UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Estudante de Medicina da UESPI desenvolve a plataforma ‘MedStudyHub’

Por Roger Cunha 

Com o avanço das tecnologias digitais e o crescimento da inteligência artificial, novas formas de aprendizagem têm emergido dentro e fora das universidades. Em meio a esse cenário, surge uma iniciativa desenvolvida no coração do ensino público piauiense: o MedStudyHub, uma plataforma criada pelo estudante de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Victor Prudêncio, com o objetivo de tornar o estudo na área da saúde mais acessível, personalizado e colaborativo.

MedStudyHub conecta tecnologia e educação na área da saúde

A ferramenta reúne recursos tecnológicos que permitem a criação e o compartilhamento de conteúdos entre estudantes, como bancos de questões, mapas mentais, simulados e resumos gerados por inteligência artificial. Voltado não apenas para estudantes de Medicina, mas para toda a área da saúde, o projeto aposta na construção coletiva do conhecimento por meio de uma rede integrada de usuários. “A plataforma não foi pensada só para Medicina. Qualquer estudante da área da saúde pode criar grupos, compartilhar questões e usar as ferramentas de IA para potencializar os estudos. É uma forma de democratizar o acesso a recursos que hoje são muito caros e limitados”, explica Victor Prudêncio.

A concepção do MedStudyHub nasceu a partir de uma inquietação pessoal diante dos altos custos das plataformas tradicionais de estudo para exames e residências médicas. Segundo Victor Prudêncio, muitos serviços disponíveis no mercado chegam a cobrar mais de R$ 1.000 por mês, o que torna o acesso desigual entre estudantes. “Vi que existia uma dependência de plataformas caras e inacessíveis. Como estudante de uma universidade pública, comecei a pensar em alternativas viáveis e percebi que poderia criar algo semelhante, utilizando as ferramentas que já estão ao nosso alcance, como a inteligência artificial”, conta.

Victor Prudêncio – Estudante de Medicina da UESPI desenvolve a plataforma ‘MedStudyHub’

O desenvolvimento do MedStudyHub durou mais de um ano, sendo intensificado nos últimos seis meses, período em que o projeto passou a ganhar forma. Sem formação em programação, ele mergulhou nos estudos por conta própria, conciliando a rotina intensa do curso de Medicina com a criação da plataforma. “Foi um processo desafiador. Aprendi o básico de programação, investi em ferramentas de IA e precisei montar toda a estrutura do site. Fiz isso praticamente sozinho, com apoio financeiro do meu pai e com sugestões pontuais de colegas que testaram a plataforma durante o processo”, afirma.

Entre os principais recursos oferecidos pelo MedStudyHub estão:

  • Criação de questões personalizadas por IA
  • Resumos automáticos de temas complexos
  • Geração de mapas mentais com base no conteúdo estudado
  • Simulados adaptados à banca de concursos ou exames de residência
  • Rede social de estudo entre estudantes de diferentes cursos da saúde

Além disso, a plataforma aposta em um modelo de acesso híbrido: uma parte gratuita, com uso vitalício para responder questões, e planos pagos com valores acessíveis para quem quiser ampliar o uso das ferramentas. “A base gratuita é vital. Questões estarão sempre disponíveis de forma livre. Já os planos pagos devem custar entre R$ 40 e R$ 50 mensais, oferecendo uso ilimitado das ferramentas de IA, simulados personalizados, entre outros recursos”, explica.

A plataforma está atualmente em fase de testes com cerca de 115 usuários, oriundos de diferentes universidades brasileiras, como UFRJ, UFF, UFBA e a própria UESPI. Os primeiros feedbacks têm contribuído para melhorias contínuas. “A ideia é que o próprio uso da comunidade alimente e fortaleça a plataforma. Questões geradas pelos usuários, por exemplo, serão reaproveitadas para enriquecer o banco de dados, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, afirma Victor Prudêncio.

Após essa etapa inicial de testes e divulgação, Victor planeja expandir o número de usuários, aprimorar as ferramentas mais utilizadas e estudar a viabilidade de registro de patente da plataforma, protegendo sua autoria e incentivando a continuidade do desenvolvimento. “Estamos ouvindo os usuários e ajustando a plataforma com base em como eles a utilizam. A intenção é focar nas ferramentas que realmente fazem diferença para quem está estudando. A longo prazo, penso em patentear a ideia e talvez levar o projeto para parcerias com instituições públicas”, projeta.

Com base no esforço individual e no uso inteligente da tecnologia, o MedStudyHub surge como uma resposta concreta aos desafios enfrentados por estudantes da área da saúde. A plataforma mostra que é possível criar alternativas acessíveis a partir da própria vivência acadêmica. Mais do que um projeto pessoal, o trabalho de Victor Prudêncio reforça como a universidade pública pode ser espaço fértil para o desenvolvimento de soluções que dialogam com as reais necessidades da formação profissional. A versão em testes da plataforma já está disponível, e qualquer estudante interessado pode acessar gratuitamente pelo link: https://medstudyhub.me/.

UESPI vai homenagear mães da comunidade acadêmica com a campanha “Palavras de Amor”

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM) realiza uma homenagem especial em alusão ao Dia das Mães com a campanha “Palavras de Amor”. A iniciativa celebra o papel das mães na vida da comunidade universitária e reforça o compromisso da instituição com a valorização da família, do cuidado e da presença materna na formação de trajetórias pessoais e profissionais.

“Palavras de Amor”: UESPI homenageia mães da comunidade acadêmica

A campanha é desenvolvida em todos os campi da UESPI e convida alunos, servidores, professores, bolsistas e colaboradores a escreverem poemas em homenagem às mães. Cada campus organizará um concurso local e o autor do poema selecionado será reconhecido com um mimo especial. Mais do que premiar um texto, a proposta é abrir espaço para que histórias, lembranças e sentimentos possam ser compartilhados em forma de palavra.

A culminância da ação vai ocorrer  na segunda-feira, 12 de maio, com uma cerimônia solene no Palácio Pirajá, em Teresina, a partir das 8h. A programação será transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, também a partir das 8h, e vai contar com leitura de poemas, falas institucionais e homenagens a mães que fazem parte da comunidade acadêmica.

A campanha “Palavras de Amor” nasceu do reconhecimento de que, por trás de cada estudante, pesquisador, técnico ou colaborador, há, muitas vezes, o apoio silencioso e constante de uma mãe. Mães que orientam, escutam, acompanham de perto ou à distância e que são parte essencial do caminho percorrido por tantos membros da universidade.

Reconhecer essas mulheres é mais do que uma ação simbólica. É afirmar o valor do cuidado em ambientes de aprendizagem e lembrar que o afeto também tem papel importante na construção do conhecimento. É olhar para a universidade como um espaço onde a vida acadêmica e as relações humanas caminham juntas.

Ao final da campanha, uma matéria especial será publicada no site da UESPI, com os poemas vencedores de cada campus e os momentos da cerimônia.

Os poemas dos campi/centros da UESPI em Teresina (Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura) devem ser enviados para o e-mail da ascom: comunicacao@uespi.br; ou para o WhatsApp – 86-99456-2054. Para os demais campi da UESPI, os participantes devem procurar a direção para entregarem seus poemas.

A ASCOM convida toda a comunidade a participar e compartilhar essa homenagem, que reforça o respeito, o carinho e a gratidão às mães presentes em tantas formas no dia a dia da UESPI.

Nova estrutura do CCHL promove conforto e integração entre estudantes na UESPI

Por Raíza Leão

“Uma estrutura digna de respeito”. É assim que Ryan Tushen, aluno do 5º período do curso de Letras – Inglês, define o novo bloco dos Centros Integrados da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que agora abriga as aulas do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL).

Com salas climatizadas, mobiliário novo e maior acessibilidade, o novo espaço tem recebido elogios de alunos e professores, que destacam o conforto e a integração proporcionados pela nova organização física.

Foto: Gabriel Paulino

O novo prédio do Centro de Ciências Humanas (CCHL) abriga quatro cursos e atenderá diretamente 941 estudantes da instituição. São 1.200 m² de área construída e faz parte de um conjunto de seis blocos previstos. O investimento entregue ultrapassa R$ 3,5 milhões, dentro de um contrato total superior a R$ 23,2 milhões. 

De acordo com o Diretor do CCHL, Professor Jorge Paula, a estrutura tem promovido avanços significativos. “A nova estrutura contribui sim para mais conforto aos alunos e maior interação, porque as salas ficam de frente umas para as outras, o que gera mais proximidade. Também auxilia ao proporcionar um espaço para atividades integrativas”, afirmou.

Foto: Gabriel Paulino

O diretor também destacou que o novo prédio abrigará as coordenações dos cursos, reforçando o potencial de organização e funcionamento do centro. “Estamos recebendo salas de aula, mas precisamos continuar recebendo outras estruturas. Apesar dessas necessidades, a percepção atual é bastante positiva. Em termos de sala de aula, está confortável. Os alunos estão gostando, os professores também”, completou.

Entre os estudantes, a recepção tem sido bastante favorável. “Está com uma estrutura digna de respeito. Tudo muito bem organizado, tudo muito novo. Se fosse para dar uma nota, com certeza, merece 10”, declarou Ryan Tushen. Ele também apontou o que mais tem agradado. “As salas. Estão bem climatizadas, com carteiras novas e um ambiente mais confortável.”

Além do conforto, a convivência entre os cursos também ganhou destaque. Para o diretor, o fato de diferentes turmas estarem reunidas no mesmo bloco facilita o contato entre os alunos e estimula a troca de experiências no cotidiano universitário.

 

Mentoria fortalece pensamento crítico e habilidades acadêmicas no curso de Turismo da UESPI

Por Raíza Leão

Na manhã da última segunda-feira (28), estudantes do curso de Bacharelado em Turismo da UESPI participaram da Mentoria de Estratégias de Leitura e Escrita para o Pensamento Crítico, realizada presencialmente no campus Clóvis Moura. A atividade integrou a disciplina Técnicas de Leitura e Escrita Acadêmica, ministrada pela professora Dra. Andréia Magalhães da Rocha e foi conduzida pelo professor Dr. John Oliveira, pesquisador da CAPES e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI (PPGL).

A ação fez parte das atividades do Laboratório de Leitura e Escrita – LEIA, coordenado pela professora Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo, e buscou desenvolver competências fundamentais para a formação crítica e acadêmica dos discentes. Durante a oficina, os estudantes foram estimulados a aprimorar a leitura e produção textual com foco na interpretação, argumentação e articulação com a realidade do turismo local.

“O LEIA funciona como um espaço de ensino, pesquisa e extensão integrados à aprendizagem. As mentorias, como a que foi ofertada ao curso de Turismo, contribuem para o desenvolvimento das habilidades básicas de leitura e escrita, mas, principalmente, para interpretar criticamente os textos e relacioná-los à realidade vivida”, destacou o professor John Oliveira.

A atividade propôs exercícios práticos com base em um método denominado “Propósito Específico”, voltado para leitura e escrita com fins definidos. A oficina contou com técnicas como leitura inspecional e analítica, estimulando a organização do conhecimento, produção de resumos colaborativos e elaboração de perguntas críticas a partir de textos relacionados ao contexto do turismo.

Foram organizados dez grupos de três alunos, que trabalharam com cinco textos distintos. As tarefas, realizadas em tempo cronometrado, exigiram a leitura dirigida, a identificação de ideias centrais, comparações entre perspectivas e escrita de resumos de até cinco linhas. “A função das tarefas foi gerar debates, o que aconteceu com bastante intensidade. Os alunos formularam perguntas críticas, identificaram diferentes visões e desenvolveram argumentos sobre pontos relevantes dos textos”, explicou o mentor.

Além da prática textual, a proposta buscou promover uma postura reflexiva entre os estudantes, com impactos diretos em sua trajetória universitária e profissional. “As estratégias de leitura e escrita críticas promovem uma postura questionadora, essencial tanto para a vida acadêmica quanto para o mercado. Trabalhamos com diferentes tipos de leitura – da literal à sintópica – cada uma com um objetivo que fortalece o processo de leitura e escrita universitária”, enfatizou o professor.

A mentoria também evidenciou os principais obstáculos enfrentados pelos estudantes na construção de textos acadêmicos, como insegurança na exposição de ideias e pouca familiaridade com a escrita crítica. “Apesar dos desafios, todos realizaram as tarefas com entusiasmo. Observar esse envolvimento foi gratificante. Acredito que uma semente foi plantada: a percepção de diferentes níveis de leitura e da necessidade de adaptar a linguagem aos gêneros acadêmicos”, concluiu John Oliveira.

Serviço de psicologia da Uespi promoveu uma palestra sobre ansiedade e depressão no contexto universitário

Por Jésila fontinele 

O Serviço de Psicologia do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX) promoveu, no auditório do Pirajá, uma palestra sobre ansiedade e depressão no contexto universitário abordando a saúde mental no ambiente acadêmico.

 

O grupo psicoeducativo acontece quinzenalmente e é aberto à comunidade acadêmica, geralmente de forma online. No entanto, o encontro realizado, hoje, ocorreu de forma presencial, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O tema abordado tem grande relevância, considerando a crescente demanda dos estudantes por apoio relacionado à saúde mental.

A psicóloga Juma Frota ressaltou a crescente demanda por discussões sobre saúde mental no contexto universitário. Por isso, decidiu trazer o tema em conjunto com o grupo do qual faz parte, Terapia na Prática, ao lado das psicólogas Ananda Oliveira e Iane Mendes. “A gente resolveu falar de forma clara, aberta, para desmistificar um pouco essa ideia do adoecimento mental, que, infelizmente, ainda carrega muito tabu. Então, trouxemos esse tema por ser uma demanda frequente e também como uma forma de incentivar, cada vez mais, a busca por atendimento psicológico”, concluiu Juma Frota.

A psicóloga Iane Mendes destacou a importância de se falar sobre ansiedade e depressão, não apenas no contexto acadêmico, mas também em outras esferas da vida. “Nós somos humanos, não somos máquinas. Da hora que acordamos até a hora de dormir, é uma correria. Muitas coisas passam pela nossa cabeça”, afirmou. Iane também pontuou que apenas o próprio indivíduo sabe o que se passa dentro de si, e que, por isso, o autocontrole e o desenvolvimento da inteligência emocional têm se tornado cada vez mais desafiadores.

A psicóloga Ananda Oliveira enfatizou os impactos da ansiedade na produtividade acadêmica, destacando como isso pode afetar diretamente o desempenho dos estudantes. “A depressão é uma doença extremamente traiçoeira. Precisamos tratar o mais cedo possível, porque, se não, ela vem com mais força”, alertou Ananda.

O encontro também ressaltou os desafios enfrentados por estudantes que ingressam cada vez mais cedo na universidade, além da demanda de alunas e alunos que migram de outras cidades em busca de oportunidades de estudo. Esses fatores impactam diretamente a saúde mental. Também foi destacada a importância de desmistificar o debate sobre saúde mental e reforçada a relevância da terapia como ferramenta de cuidado e prevenção.

Governador Rafael Fonteles visita UESPI e apresenta avanços em obras

Por Roger Cunha 

Neste Dia do Trabalho (1º de maio), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) apresentou os avanços nas obras de infraestrutura que estão transformando a realidade da instituição. A visita técnica realizada pelo Governador Rafael Fonteles, acompanhado do Reitor da UESPI,  Professor Dr. Evandro Alberto, e do Secretário de Infraestrutura, Flávio Nogueira Júnior, ocorreu no novo prédio, que agora abriga o Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Governador Rafael Fonteles Reforça Compromisso com a Educação ao Anunciar Investimentos na UESPI / Foto: Gabriel Paulino

A construção faz parte de um conjunto de seis blocos previstos para o campus. Dois já estão em funcionamento, dois devem ser entregues ainda este ano, incluindo a nova Biblioteca Central, e os outros dois até 2026. Os prédios são equipados com salas climatizadas, elevadores, banheiros acessíveis e uma estrutura voltada para diferentes áreas acadêmicas.

Durante a visita, o governador afirmou que o cronograma das obras está sendo cumprido conforme o previsto e adiantou quais serão os próximos espaços a serem entregues. “Aqui será o local de Educação e Comunicação. E teremos um bloco para a Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Piauí. O cronograma está sendo seguido à risca”, declarou o governador.

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, destacou o impacto dessas obras na rotina da universidade. “A comunidade acadêmica esperava por esses avanços há bastante tempo. Ver esse projeto sair do papel e beneficiar alunos e professores é algo muito significativo.”

Governador Rafael Fonteles Reforça Compromisso com a Educação ao Anunciar Investimentos na UESPI / Foto: Gabriel Paulino

Os investimentos na Universidade Estadual do Piauí não se limitam às obras físicas. A instituição tem ampliado significativamente suas políticas de assistência estudantil e incentivo à pesquisa, duas áreas fundamentais para garantir a permanência e a excelência na formação universitária. Entre 2022 e 2025, o número de alunos beneficiados por auxílios praticamente dobrou: subiu de 2.006 para cerca de 4.700 estudantes. São auxílios que ajudam a custear alimentação, moradia e outras necessidades básicas, permitindo que mais jovens permaneçam nos cursos, mesmo em condições socioeconômicas difíceis. “Estudar em tempo integral exige muito mais do que vontade. Precisa de estrutura e apoio. Esses auxílios representam dignidade para quem está lutando por um futuro melhor”, ressaltou o governador Rafael Fonteles.

Na área da pesquisa, o avanço também é expressivo. Hoje, a UESPI conta com 233 bolsas ativas, distribuídas entre estudantes da graduação e da pós-graduação. Além do número recorde de bolsas, os valores foram reajustados já no primeiro ano da atual gestão.

Para o Reitor da UESPI,  Professor Dr. Evandro Alberto, esse fortalecimento é essencial. “Estamos formando profissionais e pesquisadores. Investir em assistência e ciência é investir no futuro do estado. O apoio tem chegado na base, onde realmente faz a diferença.”

Governador Rafael Fonteles Reforça Compromisso com a Educação ao Anunciar Investimentos na UESPI / Foto: Gabriel Paulino

O governador Rafael Fonteles anunciou importantes investimentos em infraestrutura para a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), reafirmando o compromisso com a valorização da educação pública, tanto na capital quanto no interior. Duas unidades serão completamente modernizadas: a Faculdade de Ciências Médicas (Facime), em Teresina, e o campus de Piripiri.

A Facime vai receber R$ 7 milhões para a construção de uma nova estrutura, com salas de aula, laboratórios, ambientes de convivência e total acessibilidade. A obra beneficiará diretamente os cursos de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Odontologia e Psicologia, muitos deles com desempenho de destaque no ENADE. O projeto já está concluído e a licitação será iniciada nos próximos dias. “Como egresso da Facime, fico muito feliz em dar andamento a essa obra. Vamos entregar uma estrutura moderna, com mais conforto para alunos e professores”, afirmou o governador Rafael Fonteles.

Já o campus da UESPI em Piripiri também passará por uma transformação. Serão investidos R$ 5 milhões em reformas que contemplam a renovação de salas de aula, laboratórios, áreas administrativas e espaços de convivência. A licitação já foi concluída, e as obras estão prestes a começar. O objetivo é garantir uma estrutura mais acessível, tecnológica e acolhedora para toda a comunidade acadêmica.

Governador Rafael Fonteles Reforça Compromisso com a Educação ao Anunciar Investimentos na UESPI / Foto: Gabriel Paulino

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está passando por uma grande transformação, com mais de R$ 100 milhões de investimentos, abrangendo obras em Teresina e no interior do estado. As reformas incluem novos blocos, melhorias em unidades como a Faculdade de Ciências Médicas (Facime) e o campus de Piripiri, além da ampliação de bolsas e auxílios estudantis. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino e garantir mais oportunidades para os piauienses.

A UESPI não celebra apenas as obras, mas também as conquistas e o impacto que essas mudanças que vai trazer para a comunidade acadêmica. Como disse o governador Rafael Fonteles: “Estamos construindo uma nova UESPI. Com estrutura, dignidade e excelência para formar os profissionais que vão transformar nosso estado. Viva a UESPI!”

A Facime, por exemplo, receberá R$ 7 milhões em reformas, garantindo uma estrutura moderna para os cursos da área da saúde. O campus de Piripiri também será reformado, com R$ 5 milhões sendo investidos em salas de aula, laboratórios e áreas de convivência, tudo com acessibilidade e tecnologia. Esses investimentos são uma grande aposta na educação superior pública e no desenvolvimento de todas as regiões do Piauí, preparando a UESPI para continuar formando profissionais que farão a diferença no estado.

ASCOM UESPI: divisões de cerimonial e jornalismo divulgam contatos oficiais de WhatsApp

A Assessoria de Comunicação da UESPI (ASCOM UESPI), através das divisões de Cerimonial e Jornalismo, ampliam o diálogo entre com a comunidade acadêmica através da criação de novos canais de comunicação direta através do WhatsApp. 

As duas divisões da ASCOM agora contam com contatos oficiais no WhatsApp para o envio de pautas e demandas relacionadas ao Cerimonial. É importante destacar que ambos os contatos são apenas para mensagem de texto ou áudio via WhatsApp. Os números não estão habilitados para chamadas telefônicas.

Os interessados podem se comunicar diretamente com os contatos a seguir:

Esses canais foram criados com o objetivo de facilitar e ampliar o diálogo direto com a comunidade acadêmica, permitindo o envio ágil de pautas e demandas institucionais relacionadas ao Cerimonial e ao Jornalismo da ASCOM.

Alunos de Educação Física visitam Centro de Artes Marciais Sarah Menezes

Por Raíza Leão

Estudantes do primeiro período, do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram de uma visita técnica ao Centro de Artes Marciais Sarah Menezes com o objetivo de relacionar, na prática, os conteúdos teóricos estudados em sala de aula sobre crescimento e desenvolvimento humano. Durante a atividade, foi possível identificar os estágios e conceitos defendidos por teóricos como Jean Piaget, Gallahue e Ozmun, Henri Wallon, Lev Vygotsky, Skinner e Hellen Bee.

A experiência prática proporcionou aos alunos uma oportunidade concreta de observar situações reais que ilustram as diferentes fases do desenvolvimento humano. De acordo com a professora Kátia Magaly, responsável pela atividade, esse contato direto com a prática reforçou o processo de aprendizagem. “O principal objetivo da visita técnica foi possibilitar que os alunos observassem, em situações reais, as teorias discutidas em sala de aula. Essa associação entre teoria e prática é essencial na formação do professor”, destacou.

“Durante a aula observada, eles conseguiram identificar as contribuições de vários estudiosos. Observaram o desenvolvimento cognitivo, uma teoria defendida por Piaget, diferentes níveis de desenvolvimento motor, segundo Gallahue e Ozmun, e as relações de afetividade entre professor e aluno, como defende Henri Wallon. Também perceberam aspectos da teoria sociointeracionista de Vygotsky, com destaque para a zona de desenvolvimento proximal. Além disso, notaram a presença de subjetividades nas interações, conforme Hellen Bee propõe, e elementos do comportamento observável que remetem à teoria behaviorista de Skinner. Foi uma vivência muito rica, pois os alunos conseguiram associar teoria e prática com clareza”, completou a professora.

A professora Kátia Magaly reforça que a visita superou as expectativas pedagógicas, pois permitiu aos discentes visualizar o conteúdo teórico em contextos diversos: “Eles puderam observar crianças desde a primeira infância até a adolescência e fase adulta, inclusive alunos neurodivergentes, o que proporcionou uma visão ampla sobre as metodologias aplicadas em diferentes estágios da vida.”

A docente ainda ressaltou a relevância desse tipo de atividade externa para a formação acadêmica. “A vivência prática torna o conhecimento mais significativo, facilita a compreensão e prepara o futuro professor para aplicar, de forma consciente, os princípios do desenvolvimento humano na sua metodologia de ensino”, concluiu.

Primeiro ciclo de seminários “África no Mundo” promove reflexão e valorização da cultura africana na Uespi

Por Ayeska Rodrigues

Na manhã desta quarta-feira, o Palácio do Pirajá foi palco do 1° ciclo de seminários intitulado “África no Mundo”, promovido pelo curso de Letras da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). O evento, organizado pelos alunos do 4° bloco do curso, buscou promover o conhecimento e a valorização da cultura, literatura e história africana, destacando a importância de reconhecer as próprias raízes.

 

Organizado com o apoio do corpo docente, o seminário contou com a participação de professores e estudantes que destacaram a relevância do tema. O professor Dr. Jorge, diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), reforçou o compromisso institucional com a iniciativa. “Dizer que o CCHL apoia essa atividade é reconhecer sua importância não só para o curso de Letras Portuguesas, mas para o estudo da nossa origem. É fundamental conhecermos as raízes africanas, os frutos que delas advêm, e cumprirmos as normativas do Conselho Nacional de Educação, que reforçam a obrigatoriedade dessas atividades integradoras e extensionistas”, afirmou.

O professor Silvino, responsável pela disciplina de Literatura Africana e Língua Portuguesa, também destacou a alegria de realizar o evento. “Estamos aqui muito felizes por promover o Primeiro Seminário África no Mundo, resultado de uma disciplina que incentiva nossos alunos a desenvolver ações dentro da universidade. Hoje, abrimos oficialmente os seminários, que pretendem expandir o conhecimento sobre a cultura africana”, comentou.

A estudante Jéssica Luane, do quarto bloco de Letras, trouxe uma reflexão sobre a importância da literatura na valorização da cultura africana. “Estamos aqui para apresentar um pouco da literatura africana de língua portuguesa. Como obra, trouxemos ‘A Última da Casa’, de Conceição Lima, uma escritora de São Tomé e Príncipe, país ao qual estamos fazendo uma homenagem. Queremos mostrar que a África não é só o que conhecemos, muitas vezes associada a aspectos negativos, mas também uma história rica, com poesia, cultura e resistência”, explicou.

Outra participante, Josiane da Silva Magalhães, estudante de Letras Portuguesas, ressaltou a importância de entender as especificidades de cada país africano. “Esse evento é fundamental para compreendermos a diversidade do continente. A África não é uma só, ela é composta por vários países, cada um com sua história, suas batalhas e sua expressão cultural. A nossa pesquisa aborda várias literaturas africanas, como as de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, para mostrar toda essa diversidade”, destacou.

O ciclo de seminários promete ampliar o entendimento sobre a África, promovendo debates e ações que contribuam para uma visão mais plural e aprofundada do continente. A iniciativa reforça o compromisso da Uespi com a formação de estudantes conscientes de suas raízes e do papel da cultura africana na formação da identidade brasileira.

Reitoria Itinerante vai para o campus de Piripiri: encontro reuniu toda a comunidade

Por Natália Sousa

Fortalecer os laços entre a Administração Superior com a comunidade de cada campus e centro. Esse é o objetivo do programa Reitoria Itinerante, que acontece desde o início da atual gestão. O programa acontece com ida da reitoria e pró-reitores, além de diretores de departamentos, para os campi/centro da universidade.

Nesta terça, 29 de abril, foi a vez do campus de Piripiri receber a Reitoria Itinerante. A Diretora, Profa. Rosa Mamede, organizou um agenda de diálogos com cada categoria da comunidade uespiana. O primeiro encontro foi entre a Pró-reitoria de Extensão, Profa. Ivonei de Alencar, com os bolsistas do programa Bolsa Trabalho. A estudante do curso de Direito, Maria Rita, ressaltou a expectativa com esse encontro, onde foi possível dialogar e tirar dúvidas importantes com a pró-reitora. “A pró-reitora trouxe um ponto muito importante e motivacional para a gente, pois o estudo é a solução das nossas vidas”, afirmou a estudante.

Discentes bolsistas participaram de um momento especial com a professora Ivoneide Alencar, da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX).

O estudante, João Pedro, também destacou a importância da reunião e reforçou a importância da educação para a comunidade acadêmica. “Sem o nosso estudo não somos nada, então o bolsa trabalho é super importante para que a gente se mantenha na universidade, e essa motivação cresça cada vez mais”.

O estudante Caio também se referiu ao ambiente acadêmico como uma grande fábrica de sonhos e destacou a importância da educação para seu crescimento pessoal e profissional. “O centro universitário o qual estudamos, é uma verdadeira máquina de sonhos, e isso é muito importante. Então nós estudantes devemos valorizar a nossa universidade”.

O reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, participou de todos os encontros e destacou a escuta ativa da Adm. Superior junto a comunidade interna da universidade. “Estamos aqui para ouvir a comunidade acadêmica e os professores. Estamos projetando a nossa universidade, dialogando com a comunidade, vendo o que é necessário fazer”, explicou o reitor.

Ainda pela manhã, os membros da gestão tiveram um encontro com os professores do campus. Na oportunidade, todos dialogaram sobre cada curso, suas necessidades e avanços ao longo da jornada.

Pela manhã, também aconteceu a reunião com o corpo docente

O Reitor pontuou que além de escutas ativas, a Reitoria Itinerante também realiza outras ações importantes como a inauguração do 17º laboratório de informática, de um total de 19 que serão entregues pela gestão; e ainda a entrega de equipamentos para a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que funciona no campus.

Durante a visita, o magnífico reitor realizou a entrega de um kit de equipamentos para a UAB (Universidade Aberta do Brasil), composto por impressora, computador e datashow.

A Universidade Aberta do Piauí (UAB) é a ação é fruto de parceria da UESPI com a SEDUC, UFPI e IFPI. A professora da UAB, Profa. Aurideia Mendes, pontuou a importância da recepção dos equipamentos que serão primordiais para o ensino dos estudantes. “Hoje, estamos recebendo esse maravilhoso Kit. Isso vai contribuir demais  para nosso trabalho, como administradores, e principalmente para os nossos alunos”, celebrou a docente.

Ao final, a diretora do campus de Piripiri, Profa.  Rosa Mamede, celebrou o encontro de toda a gestão com a comunidade local e, principalmente, os investimentos direcionados ao campus. “Essa reforma vai ser um ganho muito grande para os nossos alunos, precisamos melhorar a nossa infraestrutura, e agora estamos tendo a oportunidade de ver isso acontecer”, destacou Rosa.

Ao final do último encontro no auditório Life

À Adm. Superior retornou na noite de terça para Teresina

No turno da tarde e noite, a agenda foi com os estudantes de todos os cursos no auditório Life. Os participantes fizeram perguntas sobre todos os temas de interesse, como auxílios, novos cursos, a reforma prevista para o campus de Piripiri, contratação de professores. Todas as perguntas foram respondidas por cada gestor/gestora da pasta. Os encontros, que começaram às 10h, somente finalizaram às 20 horas.

Campus de Piripiri inaugura o 17º laboratório de informática

Por Natália Sousa (estágio supervisionado)

Nesta terça-feira (29/04), o Projeto Reitoria Itinerante da Universidade Estadual do Piauí inaugurou o 17º laboratório de informática no campus de Piripiri.

O laboratório é espaço importante para as atividades de ensino, pesquisa e extensão da comunidade de cada  campus e como este, a Adm. Superior já entregou nos campi de Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Floriano, Oeiras, Parnaíba e Picos, além dos Centros do Campus Poeta Torquato Neto e do Núcleo de Pós-Graduação (NPG) da universidade. Serão 19 laboratórios no total.

O novo espaço tem, aproximadamente, 54 metros quadrados e possui 24 computadores de última geração. Ao todo, foram investidos mais de R$268 mil reais. “É um prazer muito grande estar com toda comunidade, professores e alunos. O que a gente faz aqui é pensando realmente no melhor para todos da universidade”, afirmou o Reitor.

A Diretora do campus e o reitor comemoraram a entrega do novo espaço

Durante a solenidade de entrega, estiveram presentes além de toda a Administração Superior, a direção do campus, docentes, discentes, técnicos a terceirizados. A diretora, Professora Rosa Mamede comemorou a inauguração do laboratório. “Estamos realizando tudo isso, pois tivemos ajuda dos alunos, do Reitor Evandro Alberto, pró-reitores e professores, que tornaram possível esse momento que está acontecendo. Foi um trabalho coletivo”, afirmou.

O laboratório foi um trabalho que vinha acontecendo desde a gestão anterior da Profa. Rosa

O vice-diretor do campus, Prof. Neymar Cavalcante, também pontuou a entrega do laboratório de informática como um novo passo para fortalecer os pilares da universidade.  “Esse é mais um passo rumo ao progresso e avanço da ciência, em especial da pesquisa e extensão. De todos esses três pilares que suportam a universidade”, ressaltou.

O ex-diretor do campus, Prof. Maike Melo, também ressaltou a importância do Laboratório de Informática para impulsionar o ensino e pesquisa para os professores e estudantes. “Esse foi um sonho sonhado junto. Há muito tempo vínhamos pensando sobre um laboratório específico para o curso de informática, mas ao mesmo tempo para atender a comunidade acadêmica. E agora é realidade”, ressaltou o professor.

O Diretor da DTIC e professores do curso de computação destacaram o novo espaço

Estudantes do curso de Computação do campus que contribuíram para que o espaço estivesse pronto para o uso dos demais discentes

Curso de Educação Física promove palestra com presidente do CREF para orientar calouros sobre a profissão

Por Jésila fontinele

O curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu uma palestra com o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF), Danys Queiroz, com o apoio da coordenação do curso e do Centro Acadêmico Educativamente.

primeiro bloco de Educação Física – Foto Raíza Leão

A palestra teve como objetivo aproximar os alunos do primeiro período ao curso que estão iniciando, por meio de informações sobre a legislação, o Código de Ética e outros aspectos fundamentais da profissão, com o intuito de prepará-los para o mercado de trabalho. O coordenador do curso, professor Galba Coelho, destacou a importância desse primeiro contato dos alunos com o CREF, órgão responsável por regulamentar a profissão e definir onde e como os profissionais podem atuar. “A ideia é justamente estreitar esse laço entre os alunos e o nosso conselho estadual”, frisou o professor.

O presidente do Conselho, Danys Queiroz, ressaltou a função fundamental do CREF de orientar os futuros profissionais da área, destacando a relevância da parceria entre a UESPI e o Conselho. “Nosso objetivo é esclarecer qual é a função do CREF, que é julgar, normatizar, orientar, fiscalizar e registrar”, pontuou o presidente, que também distribuiu aos alunos materiais como o Código de Ética Profissional e Intervenção Profissional . “Para que eles possam ler e, desde já, abraçar a profissão que escolheram, com conhecimento e respaldo legal desde o início”, completou.

Código de Ética e Guia de princípios de conduta Ética

A aluna do primeiro período, Giselle Maria, comentou sobre as contribuições do evento: “Foi um evento enriquecedor, na qual podemos reconhecer a importância do CREF para a regulamentação profissional e entender como a carreira ganha mais credibilidade na nossa futura área de atuação”, concluiu. O momento, marcado pela interação entre palestrante e alunos, também contou com a entrega de camisas.

Mariana Aurélia – primeiro bloco de Educação Física

Estudantes da UESPI realizam atividade educativa na Lira Eco Parque

Por Ayeska Rodrigues

Na manhã do domingo, 27 de abril, um grupo de 12 estudantes do 7º bloco do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí UESPI, campus Floriano, realizou uma enriquecedora visita técnica às instalações da fábrica de cachaça Lira, localizada próxima à cidade. A iniciativa, que também incluiu uma visita ao Lira Eco Parque, teve como objetivo proporcionar uma experiência prática e aprofundada sobre os conteúdos abordados na disciplina de Administração da Produção e Operações.

Conduzida pela professora Ana Carolina Matos, a atividade buscou conectar a teoria aprendida em sala de aula com a realidade do mercado, valorizando a produção artesanal e a sustentabilidade. “Ao conhecerem de perto uma produção totalmente artesanal como a da Cachaça Lira, eles puderam observar como se dá o processo produtivo em todas as suas etapas”, comentou a docente.

Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de acompanhar de perto todo o ciclo produtivo da cachaça, desde a seleção e chegada da matéria-prima até o processamento final. Um dos pontos altos foi a observação do reaproveitamento integral dos resíduos gerados na produção, destacando a preocupação com a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente. Segundo Ana Carolina, “a fábrica reaproveita o bagaço, que é utilizado como fonte de energia, além de destinar de forma consciente os produtos fora dos padrões de consumo, promovendo uma produção responsável.”

Para os alunos, que até então desconheciam o funcionamento interno de uma fábrica artesanal, a visita foi uma oportunidade única de entender na prática os conceitos estudados em sala de aula, além de ampliar sua visão crítica sobre a importância de práticas sustentáveis na indústria. A atividade reforça a importância de aproximar o ensino acadêmico da realidade do mercado, estimulando futuros administradores a pensar de forma mais responsável e consciente. A integração entre teoria e prática, aliada ao contato com processos sustentáveis e tradicionais, contribui para formar profissionais mais preparados para os desafios do setor produtivo.

Corpo de dança da UESPI conquista premiação na 8ª Semana Estadual de Dança

Por Roger Cunha 

A 8ª Semana Estadual de Dança do Piauí (SEDA) celebrou o talento, a diversidade e o poder transformador da arte. Em meio a espetáculos, oficinas e encontros entre artistas e comunidade, o Corpo de Dança da Universidade Estadual do Piauí (CDU UESPI) se destacou ao conquistar duas premiações: Conjunto – Estilo Livre, com a coreografia “Fuxico”, e Solo – Dança Contemporânea, com a performance da bailarina Dryele, intitulada “Sonata em Movimento”. A participação vitoriosa é resultado de meses de trabalho, entrega e superação por parte de estudantes, docentes e artistas que integram o grupo.

Com coreografia autoral, CDU da UESPI conquista premiação na 8ª Semana Estadual de Dança

A preparação do CDU para a SEDA começou em março de 2025. Para a professora Renata Batista dos Santos Pinheiro, coordenadora do grupo, mais do que ensaios, o processo foi uma verdadeira imersão na construção coletiva da identidade artística dos alunos. “Foram meses de dedicação intensa. O grupo se organizou, ensaiou, se desdobrou entre aulas, trabalhos, compromissos pessoais e a paixão pela dança. Tudo isso com um objetivo muito claro: ocupar os palcos com uma arte que expressa nossa essência, nossa cultura e nossas raízes. A premiação é um reconhecimento simbólico desse esforço coletivo e sensível.”

Segundo Renata Batista, a coreografia “Fuxico”, criada por Marcos Torres, traduz bem a proposta artística do grupo: unir tradição, memória e contemporaneidade em uma mesma cena. “É um trabalho que costura história, ancestralidade e afeto. A escolha do tema é uma homenagem às mãos que bordam e constroem o Brasil invisível, periférico, criativo”, destaca a professora.

Com coreografia autoral, CDU da UESPI conquista premiação na 8ª Semana Estadual de Dança

Autor da coreografia premiada, Marcos Torres vê a conquista como um marco na trajetória do grupo e na própria caminhada como artista. “Participar da SEDA foi uma experiência maravilhosa. Conhecer novos artistas, assistir trabalhos potentes, trocar vivências. Para o CDU, foi algo marcante. Ano passado fomos como experiência e já chegamos à final. Este ano, fomos premiados e isso é resultado do amadurecimento do grupo”, afirma Marcos.

O coreógrafo foi responsável também pela direção de outros trabalhos apresentados no festival, acumulando até sete prêmios na noite. Segundo ele, o reconhecimento público fortalece a autoestima artística dos integrantes e projeta o nome da UESPI no cenário cultural. “Ganhar essas premiações é muito mais que um troféu. É a confirmação de que estamos no caminho certo, que nossa arte tem qualidade, sensibilidade e potência. Esperamos seguir crescendo, mantendo a essência do grupo e ocupando nosso lugar no cenário dançante de Teresina.”

Com coreografia autoral, CDU da UESPI conquista premiação na 8ª Semana Estadual de Dança

Para a bailarina Allícia Nascimento, integrante do CDU, a SEDA é muito mais que um festival: é um espaço de troca, de visibilidade e de afirmação do lugar da dança dentro da universidade. “O corpo de dança foi reativado recentemente. Antes, muita gente nem sabia que existia. Depois da nossa participação no ano passado, mais pessoas passaram a conhecer o grupo, e isso fez toda diferença. Nosso espetáculo Pelas Margens lotou, teve público e visibilidade. A SEDA fez parte disso.”

Allícia Nascimento, que já dançava com Marcos Torres desde os tempos do Mais Educação, também destacou a emoção de ver o amigo e coreógrafo sendo amplamente premiado. “Ver o Marcos sendo premiado foi emocionante. Ele é brilhante, sempre foi. Quando chamaram o nome do corpo de dança e a gente subiu no palco, ele já estava lá, premiado pelo solo, pelo duo e depois ainda ganhou mais. É muito bonito ver esse crescimento coletivo, porque a gente cresce junto.”

Com coreografia autoral, CDU da UESPI conquista premiação na 8ª Semana Estadual de Dança

Ela ressalta ainda os desafios enfrentados pelos dançarinos universitários: conciliar estudos, trabalho, vida pessoal e dedicação à arte. “Muitas de nós têm jornada dupla ou tripla. Precisamos nos dividir entre a universidade, empregos e ensaios. Não é fácil, mas a paixão pela dança move tudo isso. Estar na SEDA e ser premiado é uma recompensa emocional por tudo o que nos esforçamos para fazer dar certo.”

A professora Renata reforça que o compromisso do CDU vai além das apresentações. O grupo tem como missão valorizar e divulgar a cultura piauiense, seja por meio de espetáculos, formações ou parcerias institucionais. “Nossa intenção é levar a dança como linguagem que comunica, transforma e resgata memórias. Queremos seguir com esse compromisso de formar artistas conscientes, críticos e comprometidos com o território onde vivem.”

A participação na SEDA deixa um legado simbólico: mostra que o CDU UESPI existe, resiste e transforma a universidade em um espaço fértil de produção artística. Como sintetiza Marcos Torres. “A dança que fazemos não é só sobre passos. É sobre história, sentimento, pertencimento. E estar na SEDA com esse reconhecimento é dizer ao mundo que nossa arte importa.”

 

 

No Dia Internacional da Dança, UESPI destaca grupo que preserva a cultura piauiense

Por Roger Cunha 

No dia 29 de abril, o mundo celebra o Dia Internacional da Dança, uma data criada pela UNESCO para promover a arte que transcende barreiras culturais, geográficas e sociais.

A dança, como forma de expressão e identidade, possui um poder único de unir pessoas, contar histórias e preservar tradições. No contexto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o Corpo de Dança da UESPI desempenha um papel fundamental na promoção da cultura local e na integração da comunidade acadêmica com a sociedade. Com mais de 30 anos de história, o grupo de dança da universidade se destaca por sua pesquisa, valorização e ressignificação do folclore piauiense, unindo tradição e inovação.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque / CDU DE TERESINA

O Corpo de Dança da UESPI foi criado em 1990 com o objetivo de estudar, preservar e divulgar o rico repertório cultural do folclore piauiense, integrando os alunos, professores, servidores e a comunidade externa. Com uma proposta de promover a arte da dança e dar visibilidade à cultura local, o projeto se transformou em uma das iniciativas culturais mais importantes da instituição.

A dança no Corpo de Dança da UESPI não é apenas uma prática artística, mas também um instrumento de formação humana e cidadã. Os integrantes do grupo, que recebem bolsas culturais remuneradas com recursos próprios da universidade, têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades artísticas e desenvolver uma compreensão mais profunda das tradições e valores culturais do Piauí. O projeto busca, assim, não só capacitar os participantes em termos técnicos, mas também proporcionar um ambiente de crescimento pessoal e coletivo.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque / CDU DE PICOS

O ingresso no grupo ocorre por meio de seleções semestrais, e atualmente, o projeto está presente em dois campi: o Campus Torquato Neto (Teresina) e o Campus Professor Barros Araújo (Picos). Ambos os grupos são coordenados por Renata Batista dos Santos Pinheiro, responsável por liderar o projeto desde sua criação. O trabalho do Corpo de Dança da UESPI vai além dos ensaios e apresentações, envolvendo também o resgate e a reinterpretação do folclore piauiense, tornando-o um dos grandes diferenciais do grupo.

O trabalho desenvolvido pelos membros do Corpo de Dança não se limita às apresentações culturais dentro do universo acadêmico. Ao longo dos anos, o grupo tem se apresentado em diversos eventos culturais, festivais e encontros regionais, contribuindo para a valorização da cultura local e levando o nome da UESPI a diferentes cantos do estado. Cada apresentação é uma oportunidade de celebrar as tradições piauiense e de fortalecer a identidade cultural da comunidade.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque / CDU DE TERESINA

Rony de Sousa Nascimento, assistente de coordenação do grupo, compartilha um pouco sobre o trabalho diário e a dedicação necessária para manter o grupo ativo. “Muita dedicação e compromisso são exigidos para que o Corpo de Dança da UESPI se mantenha ativo e em constante evolução. Cada integrante do grupo se compromete com esse projeto importante para a vida acadêmica e cultural de todos que dele participam”, afirma Rony.

Ele também destaca a inspiração que encontra no trabalho com os dançarinos e dançarinas do grupo: “O amor pela dança e pela cultura do Piauí é o que mais me inspira. É lindo ver como cada corpo dançante traz sua individualidade para o movimento, e como todos, ao mesmo tempo, se unem para expressar nossa cultura”.

O impacto na vida dos membros vai além da dança, e Rony percebe as mudanças no comportamento e no desenvolvimento pessoal de cada um. “Participar do Corpo de Dança transforma os participantes em mais do que dançarinos, eles se tornam pesquisadores da cultura do Piauí. Além disso, o projeto contribui para o crescimento acadêmico e profissional de cada um”, afirma Rony.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque / CDU DE PICOS

Ele também lembra com carinho de um dos momentos mais marcantes da trajetória do grupo: o espetáculo “Pelas Margens”. “Foi um projeto lindo que contou a história de cada cidade e região do nosso Piauí. Esse espetáculo não só emocionou a todos, mas também uniu o grupo em uma vivência única, promovendo uma profunda conexão com as raízes do nosso estado”, relata.

Para Rony de Sousa, o Corpo de Dança da UESPI é um projeto diferenciado por sua capacidade de resgatar e preservar a cultura piauiense. “O objetivo do projeto é preservar nossa cultura que, muitas vezes, corre o risco de se apagar. Ao mesmo tempo, transforma os integrantes em pesquisadores da nossa história e tradições, o que torna o trabalho ainda mais significativo”, afirma.

Rony de Sousa também acredita na importância do Dia Internacional da Dança para dar visibilidade ao trabalho do grupo. “Esse dia é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre como a dança é importante não só para a cultura, mas também para o desenvolvimento cognitivo e motor. Ela transforma o discente em um ser pensante e crítico, pois a dança, além de ser arte, também é pesquisa e estudo”, conclui.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque // CDU DE TERESINA

Carlos Santos, integrante do Corpo de Dança da UESPI de Picos, também compartilha sua trajetória e transformação a partir do projeto. “O que me motivou a participar do CDU foi a oportunidade de aprender e me inserir no mundo da dança. Eu entrei em 2017, sem ter formação na área, mas sempre com muito interesse. Depois dessa experiência, a dança passou a ser parte essencial da minha vida profissional e pessoal”, destaca.

Hoje, Carlos Santos define sua relação com a dança como indispensável: “A dança é meu lazer, minha terapia e também meu ganha-pão. Ela me proporcionou trabalhar como instrutor de fitdance, coreógrafo e professor de ritmos, além de abrir diversas portas na minha carreira”.

O maior marco para ele foi o desafio inicial: “Foi muito difícil no começo, pois eu não tinha experiência. Tive que estudar e praticar bastante. Esse desafio de evoluir e superar limites foi o que mais me marcou e me fez crescer”.

Sobre o impacto da dança, Carlos explica que ela é fundamental em sua vida pessoal, emocional e acadêmica. “Ela me ajuda a manter a mente saudável, combater o estresse e a depressão. No lado acadêmico, a dança também abriu caminhos: atualmente, estou no mestrado e minha pesquisa é sobre a aptidão física relacionada à dança”.

Para ele, participar de um projeto que integra pessoas de dentro e fora da universidade é enriquecedor: “É incrível! Aprendemos a conviver com as diferenças e construir algo em conjunto. É realmente uma família, com momentos bons e desafiadores, que nos fazem amadurecer muito”, completa.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque / CDU DE PICOS

Cris Sousa, integrante do Corpo de Dança da UESPI de Teresina, também enfatiza a importância da dança em sua vida. “Danço desde os cinco anos e sempre busquei oportunidades para aprender mais. Quando descobri o CDU, vi a chance de aprofundar meus conhecimentos em novos estilos e técnicas”, comenta.

A dança, para Cris Sousa, é um verdadeiro refúgio: “Ela é minha maior paixão, meu equilíbrio entre corpo e mente, e me transforma constantemente como pessoa e como artista”.

O que mais a marcou desde que entrou no grupo foi o acolhimento e o aprendizado: “Desde o início, fui muito bem recebida por todos, e tive uma grande ampliação de conhecimentos, principalmente sobre as danças populares do Piauí, o que foi uma experiência enriquecedora”.

Sobre o impacto da dança em sua vida pessoal e acadêmica, Cris ressalta: “A dança sempre me ajudou a lidar melhor com as emoções, canalizando sentimentos em movimento. Além disso, amigos e colegas sempre me apoiaram em todas as atividades relacionadas à dança”.

Por fim, Cris Sousa destaca a alegria de fazer parte de um projeto que une diferentes pessoas: “É uma honra conviver com pessoas incríveis no CDU e poder compartilhar nossa cultura com o público em cada apresentação. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa história”.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque // CDU DE TERESINA

Mateus Andrade, integrante do CDU de Teresina, encontrou no projeto uma forma de alimentar uma paixão antiga e manter vivo um elo afetivo com a dança que o acompanha desde a infância. Ele relata que o desejo de fazer parte do grupo nasceu da necessidade de se reconectar com essa arte que sempre o preencheu de felicidade. “O que me motivou foi a minha paixão pela dança que vem desde criança, que me traz uma felicidade imensa em todo o processo, desde o ensaio até a apresentação em palco”.

Mesmo com as exigências da vida profissional, Mateus busca equilibrar suas atividades com os compromissos do grupo, mostrando que a dança continua sendo uma prioridade em sua rotina. “Seja nos ensaios, oficinas, espetáculos ou competições, a dança está presente. Não desejo parar, porque é algo que me traz vida”.

Entre os momentos mais marcantes de sua trajetória no CDU, ele destaca a emoção vivida no palco do Teatro 4 de Setembro, em Teresina, durante a estreia de um espetáculo do grupo. “Nosso primeiro espetáculo lá, no ano passado, foi muito especial. Depois de tanto tempo preparando coreografias, pesquisando e ensaiando, ver tudo acontecer foi emocionante”.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque // CDU DE PICOS

Ele também ressalta o papel transformador da dança em sua vida emocional e pessoal, descrevendo-a como um alicerce para enfrentar os desafios do dia a dia. “Apesar do cansaço, é extremamente gratificante. A dança me ajuda nos momentos difíceis e me faz seguir em frente. Tento sempre conciliar com minha vida acadêmica e profissional porque é algo muito importante pra mim”.

Por fim, Mateus Andrade destaca o valor do convívio coletivo no CDU, onde encontrou apoio, afeto e diversidade: uma combinação que fortalece não só o grupo, mas também sua identidade como artista. “Participar do projeto do CDU é extremamente gratificante. Conheci pessoas maravilhosas, dentro e fora da universidade, que considero grandes amigos. Estar em um corpo tão diverso, em vivências e corporeidades, é algo que enriquece muito o trabalho que realizamos”.

Celebrar a Dança é Celebrar a Vida: O CDU da UESPI em Destaque // CDU DE TERESINA

O Corpo de Dança da UESPI, com mais de três décadas de atuação, mostra que a dança é um instrumento poderoso de educação, cultura e integração social. A partir do estudo e da valorização do folclore piauiense, o projeto amplia horizontes e cria novas possibilidades para seus integrantes, dentro e fora da universidade.

Histórias como as de Carlos Santos, Cris Sousa e do Mateus Andrade revelam como o projeto transforma vidas, abrindo caminhos profissionais, fortalecendo a identidade cultural e promovendo o crescimento pessoal. Em cada apresentação, o grupo leva ao público a diversidade e a riqueza do Piauí, ressignificando tradições e mostrando que a dança, além de arte, é também conhecimento, pesquisa e movimento de transformação.

Neste 29 de abril, Dia Internacional da Dança, o trabalho desenvolvido pelo Corpo de Dança da UESPI segue contribuindo para que a cultura piauiense permaneça viva, pulsante e em constante diálogo com novas gerações.

PIBEU UESPI 2025: Programa de Extensão Universitária abre 70 vagas com bolsas para alunos de graduação

Por Eduarda Sousa

O Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU) é uma iniciativa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) que visa estimular e apoiar ações extensionistas como prática acadêmica e sociocultural. Destinado a docentes e técnicos administrativos da universidade, o programa promove a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

A cada edição, são ofertadas 70 bolsas com duração de 12 meses, no valor de R$ 700,00 cada. O edital anual seleciona 70 propostas de projetos de extensão, garantindo uma bolsa para um estudante de graduação por projeto aprovado.

O objetivo principal do PIBEU é fomentar ações que gerem benefícios diretos à comunidade, alinhando as atividades acadêmicas às demandas sociais. Os projetos devem estar inseridos nas áreas prioritárias definidas em edital e são submetidos por professores ou técnicos administrativos da UESPI, que atuam como coordenadores.

Os estudantes bolsistas têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, ganhar experiência profissional, enfrentar problemas reais e desenvolver habilidades como o trabalho em equipe. As ações apoiadas pelo PIBEU fortalecem a relação entre a UESPI e a sociedade piauiense, promovendo cidadania, inovação e desenvolvimento sustentável.

 

O discente Lian Eduardo Silva, participante do programa, ressaltou a importância do PIBEU em sua vida acadêmica, “O PIBEU foi muito importante na minha vida acadêmica porque me proporcionou a oportunidade de aplicar a teoria em uma área que não é contemplada diretamente pela grade curricular do meu curso. Tive um olhar mais especializado voltado para a área de Recursos Humanos, que era o foco do projeto, e isso impactou diretamente na minha trajetória profissional. Essa experiência foi reconhecida durante um processo seletivo para um emprego na área, e com certeza fez diferença na minha aprovação. Foi uma vivência muito bem aproveitada”.

Este ano, o programa passará por uma mudança significativa, segundo o chefe da Divisão de Programas Socioculturais da UESPI, Ramalho Leite, o PIBEU deixará de ser executado na plataforma SIGPREX e será migrado para o SIGAA. Ele reforça que os técnicos administrativos e docentes deverão submeter suas propostas entre os dias 6 e 15 de maio de 2025, conforme o cronograma estabelecido. As propostas serão avaliadas, e a seleção dos estudantes bolsistas ficará sob responsabilidade dos coordenadores de curso, de acordo com os critérios definidos em edital.

Para participar, o discente deve estar regularmente matriculado e não pode estar cursando o último ano da graduação, já que o projeto tem duração de um ano. É necessário também que o estudante permaneça frequentando regularmente as atividades acadêmicas durante todo o período da bolsa.

Confire o Edital Completo : SEI_GOV-PI – 017643752 – Edital

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI prepara alunos para desafios profissionais

Por Roger Cunha 

A criação da Liga Acadêmica de Direito do Trabalho (LADIT) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) busca proporcionar aos alunos uma experiência que une teoria e prática no campo do Direito do Trabalho. De acordo com Pedro Franco, presidente da liga, a LADIT serve como uma ponte entre o aprendizado acadêmico e o mundo real da profissão. Ele afirma: “A LADIT nasce como uma ponte entre a sala de aula e o mundo real do Direito do Trabalho”, destacando que a integração entre ensino, pesquisa e extensão visa proporcionar aos alunos oportunidades de vivenciar as diferentes áreas do Direito do Trabalho.

LADIT da UESPI: Uma Nova Oportunidade para o Estudo e a Atuação no Direito do Trabalho

A missão da liga é promover um ambiente de aprendizado que prepare os alunos de maneira ampla e crítica, com foco na compreensão e aplicação das normas trabalhistas e suas implicações sociais. “Nossa missão é formar estudantes mais preparados e conscientes”, afirma Pedro. Ele acrescenta que a LADIT visa ser “um espaço dinâmico, onde teoria e prática caminham juntas”, com compromisso acadêmico e responsabilidade social.

Entre as atividades propostas pela LADIT estão grupos de estudo, eventos acadêmicos, projetos de extensão e oficinas práticas. Pedro explica que essas atividades têm o objetivo de proporcionar uma formação que se alinhe às demandas do mercado de trabalho, aproximando os alunos da realidade da profissão. “A LADIT oferecerá uma programação variada e estratégica: grupos de estudo e pesquisa, eventos acadêmicos, projetos de extensão voltados à comunidade, produção científica e oficinas práticas”, detalha o presidente da liga.

A divulgação das ações da LADIT será realizada, inicialmente, por meio de suas redes sociais, especialmente o perfil oficial no Instagram (@ladituespi). Pedro destaca que a comunicação será essencial para engajar a comunidade acadêmica, utilizando postagens interativas, vídeos e conteúdo relevante sobre temas atuais do Direito do Trabalho. “A comunicação será um dos nossos pontos fortes. Inicialmente, a divulgação será feita de forma massiva pelo perfil oficial no Instagram”, afirma.

O papel do marketing na promoção da liga será fundamental para aumentar a visibilidade de suas ações. Pedro observa que o marketing tem a função de tornar as atividades da LADIT acessíveis e atrativas para os estudantes. “O marketing é o elo entre a LADIT e a comunidade acadêmica”, explicando que essa estratégia ajuda a “impulsionar o alcance das atividades”, reforçando a identidade da liga.

Para o primeiro ano de atuação, a principal meta da LADIT é estabelecer sua presença no ambiente acadêmico da UESPI. Pedro explica que as diretorias estão focadas na estruturação de projetos que envolvem os pilares de ensino, pesquisa e extensão. “Neste primeiro ano, a principal meta da LADIT é se consolidar no ambiente acadêmico da UESPI, estruturando com solidez seus pilares de ensino, pesquisa e extensão”, afirma Pedro Franco.

Nos próximos meses, a liga espera concluir o processo de reconhecimento institucional, que já está em andamento. Após a aprovação pelos conselhos competentes da universidade, a LADIT expandirá suas ações para a comunidade acadêmica com eventos como audiências simuladas, palestras e minicursos práticos. Pedro explica: “Estamos nos organizando para iniciar atividades internas, como grupos de estudos, mesas redondas e palestras temáticas”.

A LADIT também busca firmar parcerias com outras instituições e empresas, com o intuito de ampliar as oportunidades de aprendizado prático e inserção no mercado de trabalho para seus membros. “A LADIT prevê, em seu estatuto, a possibilidade de firmar parcerias com instituições e empresas por meio de convênios”, revela o presidente da liga.

Os alunos que desejam participar da liga podem acompanhar suas atividades pelo Instagram e também se inscrever no processo seletivo aberto pela liga. Pedro destaca que a seleção envolve uma prova mista e uma entrevista avaliativa. “Estamos selecionando estudantes dos campi Clóvis Moura e Torquato Neto que tenham cursado (ou estejam cursando) Direito do Trabalho”, explica ele.

 Ele compartilha sua visão para o futuro da LADIT, que vai além da simples fundação de uma nova entidade acadêmica. “O que espero com a LADIT é acender uma chama. Queremos despertar nos alunos o interesse profundo pelo Direito do Trabalho”, afirma. Ele finaliza dizendo que a liga pretende ser um espaço de transformação, conectando teoria e prática com o objetivo de formar profissionais preparados para os desafios do Direito do Trabalho. “Nosso sonho é que a LADIT se torne referência dentro e fora da UESPI”, conclui Pedro Franco.

Para mais informações, acesse e siga a liga no Instagram: https://www.instagram.com/ladituespi/

Alunos da UESPI vivenciam experiência de inclusão ao conhecer atletas cegos em Teresina

Por Ayeska Rodrigues

Na tarde de ontem, 24 de abril, os estudantes da disciplina de Educação Especial e Inclusiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus Clóvis Moura – tiveram uma oportunidade única de vivenciar na prática os princípios de inclusão social e esportiva. A aula de campo, realizada no bairro São Pedro, proporcionou aos alunos o contato direto com atletas cegos de Teresina, além de uma emocionante partida de futebol entre jogadores com deficiência visual.

O professor Antônio Francisco Soares, responsável pela disciplina Fundamentos da Educação Especial, destacou a importância dessa experiência. “Ontem à tarde, vivenciamos uma experiência extraordinária na quadra de esportes. Conversamos com o treinador e com os jogadores de futebol de cegos, assistimos ao treino e tivemos a chance de entender na prática como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão”, afirmou.

Segundo o professor, o deslocamento até o local foi realizado de ônibus, providenciado por meio de requerimento junto à universidade, garantindo acessibilidade e conforto aos estudantes durante todo o percurso. A atividade teve como principais objetivos reconhecer a relevância do esporte na inclusão de pessoas com deficiência e identificar o futebol de cegos como uma ferramenta de inclusão social e esportiva para pessoas com deficiência visual.

Durante a visita, os estudantes puderam acompanhar de perto o esforço e a dedicação dos atletas, além de trocar experiências com o treinador que explicou as regras específicas e as adaptações feitas para garantir a participação de todos. A experiência também reforçou a importância de práticas inclusivas no âmbito educacional e esportivo, promovendo uma compreensão mais aprofundada sobre a diversidade e os direitos das pessoas com deficiência.

Para a aluna do curso de Pedagogia, Maria Clara Silva, a vivência foi fundamental para ampliar a compreensão sobre inclusão. “Ver os atletas em ação e ouvir suas histórias nos faz refletir sobre o papel que a educação e o esporte têm na construção de uma sociedade mais justa e acessível para todos”, comentou.

A atividade é uma iniciativa do projeto pedagógico que busca aproximar a teoria da prática, sensibilizando os estudantes para a importância de promover ambientes inclusivos. Com essa experiência, os futuros educadores ganham uma perspectiva mais concreta sobre os desafios e potencialidades da inclusão de pessoas com deficiência na prática esportiva e na sociedade em geral.

Curso de Letras-Português promove I Ciclo de Seminários do projeto “África no Mundo”

por Rafael Rocha (sob supervisão da professora Samara Jericó)

O Curso de Letras-Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, nesta quarta-feira (30), o 1º Ciclo de Seminários do projeto “África no Mundo”. A atividade é organizada por discentes do turno da manhã do 4º bloco do curso. 

I Ciclo de Seminários África no Mundo

O evento aberto ao público ocorrerá a partir das 8h30, no pátio do Palácio Pirajá e abordará o livro Útero da Casa, da autora Conceição Lima. A obra trata de temas como memória, identidade nacional e os processos reflexivos do ser a partir da metáfora do útero. 

“Útero da casa é uma obra de Conceição Lima, escritora, poeta e pensadora de São Tomé e Príncipe. O Útero atua e simboliza, alegoricamente, um espaço de nação, no qual a pessoa africana constrói suas identidades”, destacou Silvino Filho, docente do curso de Letras-Português. 

A atividade também tem como objetivo ocupar o espaço acadêmico com a leitura e apreciação de obras de origem africano, já que a autora é natural de São Tomé e Príncipe. Para o Prof Dr Silvino Filho, o projeto África no Mundo auxilia na aproximação dos povos e culturas da África com os do Brasil.

“No caso dos países africanos de língua portuguesa, as heranças entre eles e o Brasil são muitas. Não por acaso, o Brasil é o país com a maior concentração de negros fora da África. Aproximar esses povos através da cultura, da história e da literatura é reafirmar nossa identidade com a África. Por isso, O I Ciclo de Seminários: África no Mundo promovido pela UESPI é mais uma forma de conexão com nossos ancestrais africanos e negros”, ressaltou o docente. 

Confira a programação completa:

  • 8h30: abertura
  • 8h40: recital acadêmicas do 4º bloco de Letras-Português
  • 8h50: fala das autoridades
  • 9h: breve biografia da autora homenageada
  • 9h15: bate-papo com a Profª Drª Geni Brito
  • 9h45: recital
  • 9h55: fala de encerramento

UESPI Oeiras Lança 2ª edição do Projeto de Extensão “Conexões Matemáticas”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Matemática do Campus de Oeiras, iniciou no dia 24 de abril a segunda edição do Projeto de Extensão Conexões Matemáticas. A abertura foi marcada pela palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva (UESPI/Instituto Dom Barreto), que atraiu um público expressivo: quase 200 alunos do ensino médio e superior marcaram presença, reunindo estudantes da UESPI, da rede pública estadual e do Instituto Federal do Piauí (IFPI) de Oeiras, evidenciando o crescente interesse pela matemática na região.

Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

Idealizado e coordenado pelo professor Christopher Carlisson, o projeto tem como missão transformar a percepção dos estudantes sobre a matemática, promovendo uma abordagem mais prática, dinâmica e conectada com o cotidiano. Segundo o coordenador do curso de Matemática, professor Gustavo de Sousa Ferreira Dias, o evento já apresenta resultados positivos. “Foi um sucesso tanto na adesão – comprovada pela casa cheia – quanto na qualidade do conteúdo ministrado e no engajamento dos participantes”, afirmou.

Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

A programação do II Conexões Matemáticas é extensa e contempla diversas atividades ao longo de 2025, como ciclos de palestras, apresentações de pôsteres e cinco minicursos práticos:

  • Minicurso I: Olimpíadas de Matemática (Maio e Junho)
  • Minicurso II: Jogos Matemáticos (Junho)
  • Minicurso III: Softwares Matemáticos (Agosto)
  • Minicurso IV: Problemas de Máximos e Mínimos (Setembro)
  • Minicurso V: Educação Financeira e Matemática

    Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

Além das oficinas, está prevista uma mesa-redonda sobre a importância da mulher na matemática, incentivando a reflexão sobre a equidade de gênero nas ciências exatas — um tema cada vez mais necessário no ambiente acadêmico. Outro destaque do projeto é o estímulo à comunicação científica dos estudantes, através da exposição de pôsteres. “A apresentação de pôsteres incentiva o desenvolvimento da capacidade de comunicação científica e dá visibilidade às iniciativas matemáticas dos próprios alunos”, pontuou o professor Gustavo de Sousa Ferreira Dias.

O projeto segue até 31 de outubro de 2025 com uma programação repleta de palestras, minicursos e mesa-redonda temática. A iniciativa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), através do Programa de Apoio a Projetos de Extensão (PAPE), que busca fortalecer projetos voltados à educação, gestão educacional, educação básica e educação inclusiva, contribuindo para o desenvolvimento científico e social do estado.

Sobre a possibilidade de uma terceira edição do evento, o coordenador demonstrou otimismo. “Acredito que sim, mas o II Conexões ainda tem muitos eventos pela frente. Nosso próximo encontro será a abertura do Minicurso de Olimpíadas de Matemática, no dia 8 de maio de 2025”, concluiu.

Mais informações sobre a programação e atualizações do projeto podem ser conferidas no site oficial do II Conexões Matemáticas e no perfil do Instagram @matematicauespioeiras.

UESPI de Floriano realiza ação para promover educação e saúde para população idosa

Por Natália Sousa

A Universidade Estadual do Piauí, de Floriano, realizou a ação social “Ativa idade: Saúde e Movimento na melhor idade”, nesta segunda-feira (28/04), com a iniciativa de promover o acesso à saúde para a população idosa. O projeto foi realizado sob a organização dos estudantes do 5 período de Enfermagem da UESPI, faculdade UNIFAESF e a Unidade Básica de Saúde, Jasmine Alencar.

De acordo com a professora de enfermagem e responsável pelo projeto, Adelzira Rodrigues Cardoso, a ação contribui diretamente para a promoção da saúde através de atividades e serviços que auxiliam as pessoas idosas. “O evento contribuirá de forma significativa para o público em questão, pois incentiva o autocuidado, a autonomia e a busca pelos serviços de saúde ofertados no município”, afirmou a professora.

A Profa Adelzira Cardoso também ressaltou a escolha do público alvo para a realização da ação, pois, a população idosa é a quem mais carece de cuidados relacionados à saúde, impactando diretamente na qualidade de vida. “A escolha do público alvo é advinda de ser uma parcela da população que cresce mundialmente e é a que mais apresenta comordidades que diminuem a qualidade de vida na ausência do cuidado”, apontou.

Serviços que foram ofertados no projeto:

– Verificação de SSVV ( PA e glicemia);
– Antropometria (peso e altura);
– Avaliação nutricional;
– Vacinação: COVID-19 e influenza.

Além dos serviços que foram promovidos, a Uespi e as demais instituições presentes também foram responsáveis por levar informações sobre educação em saúde, para reforçar os cuidados e prestar assistências de prevenção a possíveis problemas de saúde que possam afetar a qualidade de vida da população idosa.

– Prevenção da dengue;
– Prevenção de quedas em idosos;
– Covid-19;
– Prevenção de feridas em diabéticos.

UESPI promove palestras e seminários sobre Matemática, seus recursos e aplicações

Por Natália Sousa

A Universidade Estadual do Piauí, por meio do curso de matemática, vai promover um evento que contém palestras e minicursos sobre a área, seus recursos e aplicações. As palestras acontecerão a partir do dia 29/04 a 26/06, no campus Poeta Torquato Neto, com a iniciativa de explorar o papel da matemática e de suas ferramentas tecnológicas no mundo moderno, proporcionando um ambiente que contempla aprendizado e troca de experiências entre professores e estudantes.

O professor do curso de licenciatura em Matemática, Jefferson Brito, destacou os principais assuntos que serão abordados durante o evento, bem como, a importância da disciplina para o desenvolvimento da Inteligência Artificial, temática recorrente nos últimos anos no campo acadêmico. “Os principais assuntos serão os softwares utilizados na matemática e pelos matemáticos para a resolução de problemas e essa interação com outras áreas, a importância das mulheres no desenvolvimento da matemática e suas tecnologias”, afirmou Jefferson.

 

 

Evento vai receber convidado especial

Para palestrar, o evento vai recepcionar o professor PHD pela University of Albany e um dos fundadores do curso de matemática da Universidade Federal do Piauí, Geraldo Soares de Souza, que vai tratar sobre temáticas que envolvem a matemática e suas funcionalidades para à sociedade. O professor, que é referência na área, lidera projetos internacionais na África, América do Sul e Central. A palestra dele será  no primeiro dia de evento.

Palestras vão ressaltar como a matemática está inserida em diversas áreas

De acordo com o professor Jefferson Brito, as ações do evento reforçam o papel primordial da matemática não somente para a comunidade acadêmica, mas também para diversos campos que fazem parte da sociedade. “Tudo depende da matemática como ferramenta. A própria ciência, a engenharia, pesquisas científicas como projetos de engenharia civil, engenharia elétrica, os avanços na medicina. Tudo isso depende da matemática e cálculos complexos para garantir a precisão e a segurança”, finalizou o professor

USP e UESPI celebram mais um avanço na parceria pelo Doutorado Interinstitucional em Linguística

Por Ayeska Rodrigues

A colaboração entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) continua a gerar frutos acadêmicos de relevância, consolidando-se como uma das principais iniciativas de intercâmbio e desenvolvimento na área de Linguística.

Desta vez, o destaque é para a publicação do livro “Estudos Semióticos e Linguísticos: contribuições e descobertas”, uma obra que reúne parte dos resultados das teses dos professores da UESPI titulados pelo Programa de Doutorado Interinstitucional.

O ebook, que já está disponível online, representa uma síntese das pesquisas realizadas pelos docentes envolvidos no convênio, oferecendo uma visão aprofundada sobre diversos aspectos teóricos e aplicados da semiótica discursiva e dos estudos morfossintáticos, semânticos e cognitivos. A publicação ainda não possui uma data oficial de lançamento físico, mas as instituições estão alinhando com o Reitor da UESPI os próximos passos para sua divulgação oficial.

A organização do livro ficou a cargo da professora Bruna Neres, que explicou o processo de elaboração da obra: “O livro ‘Estudos Semióticos e Linguísticos, Contribuições e Descobertas’ foi organizado por mim, pela professora Nise Paraguaçu e pelo professor Demócrito. Ele surgiu a partir dos resultados das nossas teses desenvolvidas no âmbito do projeto interinstitucional, uma parceria entre a USP e a UESPI. Após a conclusão das teses, decidimos transformar os capítulos em um livro, organizado em duas partes principais: uma voltada para a teoria da semiótica discursiva e outra para estudos morfossintáticos, semânticos e cognitivos”.

A docente também destacou a diversidade de temas abordados na obra: “Dentro do livro, temos textos produzidos por colegas do doutorado que trabalham com diferentes línguas, incluindo línguas de sinais, como a Cena, que é uma língua de sinais de Várzea Queimada. Além disso, há estudos relacionados ao ensino de línguas, como o português brasileiro, espanhol e inglês, bem como contribuições semânticas aplicadas ao contexto educacional. Nosso objetivo foi criar um material que contribua tanto para o campo educacional quanto para pesquisadores interessados em metodologias de investigação linguística, especialmente no que diz respeito às línguas minoritárias e aos procedimentos metodológicos utilizados na semiótica discursiva para análise de dados, tanto em ambientes digitais quanto presenciais”.

A publicação reforça o compromisso do convênio entre USP e UESPI de fomentar a pesquisa, formação de professores e o desenvolvimento de estudos inovadores na área de Linguística. Além de representar um marco na produção acadêmica resultante do programa interinstitucional, o livro promete ser uma ferramenta valiosa para estudantes, pesquisadores e profissionais que atuam no ensino e na investigação das línguas e suas dinâmicas.

Link do ebook https://editora.uespi.br/index.php/editora/catalog/book/248

Estudantes de Física da UESPI se preparam para participar dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs)

Por Jésila Fontinele 

Dois estudantes de Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se preparam para participar dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Brasília – DF. Os dois atletas, Evely Freitas e Caio de Sousa, treinam intensamente em busca de mais um titulo, além de representar a universidade e o estado.

História no Atletismo

“Os médicos chegaram a dizer à minha mãe que com o tempo, meu braço teria que ser amputado  ou que só um milagre poderia mudar aquela situação.” Foi assim que Evely contou sobre o início de sua trajetória nos esportes, marcada desde o nascimento por complicações. Ela nasceu com dificuldades para movimentar o braço direito, e os médicos chegaram a sugerir à sua mãe a possibilidade de amputação.

“Minha mãe não desistiu, ela me levava para fisioterapia e me colocava em vários esportes para aperfeiçoar os movimentos”, destacou a atleta, que participou de diversas atividades como balé, aulas de circo, jiu-jitsu e teatro. Mas foi durante uma  caminhada com sua mãe que ela conheceu o atletismo e se apaixonou pelo esporte.

Evely teve seu primeiro contato com o atletismo aos 9 anos, mas foi aos 15 que começou a se destacar e competir com frequência. “Comecei a praticar atletismo aos 9 anos de idade, foi ali que meu treinador percebeu que eu já tinha talento, especialmente na minha prova, os 400 metros com barreira”. Em 2022, quando retornou às competições, Evely passou a se destacar nos campeonatos estaduais, tornando-se líder do ranking maranhense e piauiense.

Desde então, conquistou importantes títulos: foi duas vezes campeã maranhense e duas vezes campeã piauiense. Agora, se prepara para uma nova fase, os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), uma competição de grande importância.

Para custear os gastos com a viagem, Evely está realizando uma rifa, disponível em seu perfil no Instagram @evelyFreitas.

Caio de Sousa iniciou no atletismo aos 13 anos, durante os jogos escolares, encarando a prática como uma simples brincadeira , até que seu talento começou a se destacar. “Meu treinador percebeu meu potencial para alcançar níveis maiores e me convidou para participar do atletismo”, contou Caio.

Desde então, ele coleciona conquistas: é bicampeão piauiense, terceiro melhor maranhense em sua prova, além de ser o dono do recorde da pista da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Em meio a grande vitórias, Caio já passou por dificuldades no esporte, enfrentando algumas lesões ao longo do caminho, no entanto, segue  firme, determinado a conquistar mais um título.

Caio e Evely participaram dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) pela primeira vez, que ocorreram em Brasília (DF). Os dois demonstraram empolgação tanto por competirem em busca de mais um título quanto por estarem ao lado de outros grandes atletas. “O JUBs é uma competição muito importante para a gente, porque ela vai mostrar o nosso nível e vamos competir com os melhores do atletismo no país, mesmo sendo uma competição universitária”, concluiu Caio.

Capacitações do Catalisa ICT têm início com participação de docentes da UESPI

Por Marcílio Cipriano (estágio supervisionado sob a supervisão da Profa. Sammara Jericó)

Um grupo de professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início  a uma jornada que promete transformar pesquisas acadêmicas em soluções concretas para o mercado. O programa nacional Catalisa ICT, uma iniciativa do Sebrae nacional, abriu sua fase de capacitações e mentorias técnicas, reunindo pesquisadores de diferentes campi da instituição.

O Catalisa ICT seleciona pesquisadores de Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) cujos trabalhos demonstram elevado potencial de aplicação prática. Nesta edição, cinco docentes da UESPI conquistaram vagas no programa.

A representatividade geográfica dos selecionados – Picos,Teresina, Piripiri e Parnaíba – reflete a capilaridade da produção científica da universidade em território piauiense.

Conheça os pesquisadores e seus projetos inovadores:

Alcemir Rodrigues Santos – Campus Piripiri – Ciência da Computação

A APOTY nasce como resposta a uma realidade frequentemente ignorada: as barreiras de comunicação enfrentadas por pessoas com limitações físicas, sensoriais e cognitivas, especialmente em municípios do interior do estado, onde o acesso a tecnologias assistivas costuma ser limitado por questões geográficas e econômicas.

A proposta envolve a criação de vocalizadores de baixo custo, vestíveis e controlados remotamente, voltados à ampliação das capacidades comunicativas de pessoas com deficiência.

A startup, que foi aprovada na segunda edição do edital do Startup Nordeste entre as 20 primeiras, tem como diferencial está justamente na abordagem interdisciplinar. A APOTY reúne cinco docentes da UESPI com formações complementares, criando um ambienteonde diferentes perspectivas convergem para um objetivo comum. A equipe fundadora é composta por:

• Professora Ma. Olivia Mafra (Fisioterapia)

• Professora Dra. Nadja Pinheiro (Psicologia)

• Professor Dr. Antônio Luiz Maia (Medicina Veterinária)

• Professor Dr. Alcemir Santos (Ciência da Computação)

• Professor Dr. José Vigno Moura (Ciência da Computação)

Juntos, eles propõem soluções tecnológicas com base em vivências práticas e demandas reais da comunidade.

 

Francisco das Chagas Alves Lima (Chicão) – Campus Torquato Neto / CCN (Teresina) – Química

Da capital piauiense vem uma proposta que une dois campos aparentemente distantes: inteligência artificial e compostos químicos baseados em silício orgânico. O professor Chicão, como é conhecido nos corredores do Centro de Ciências da Natureza (CCN), campus Poeta Torquato Neto, é um dos integrantes da startup SilocoFármaco & NeurocirAI Soft, focada em aplicações neurocirúrgicas e terapias neurológicas.

“Nossa startup, a SilocoFármaco & NeurocirAI Soft, busca unir inteligência artificial e novos fármacos em soluções que otimizem procedimentos neurocirúrgicos e ofereçam terapias inovadoras para distúrbios neurológicos. É uma proposta com origem acadêmica, mas com um claro propósito social e clínico”, afirma o professor Chicão.

A startup que foi uma das selecionados no edital do Startup Nordeste, antes tinha o nome de NeurocirAI Soft, passou por ajustes no nome e agora se chama SilocoFármaco & NeurocirAI Soft para contemplar os outros produtos e áreas de atuação.

Mérik Rocha Silva – Campus Torquato Neto / CCA (Teresina) – Zootecnia

O professor Mérik Rocha Silva trabalha para democratizar o acesso à tecnologia genética no campo. Doutor em Genética pela Universidade Federal do Piauí, ele identificou um gargalo significativo: pequenos e médios produtores rurais enfrentam barreiras consideráveis para acessar avanços genômicos que poderiam transformar sua produção.

Seu projeto, provisoriamente batizado de EnbreedMax, propõe um produto biotecnológico inovador que não apenas aumenta o rendimento das partes comestíveis dos animais, mas também aprimora características sensoriais como sabor e textura – aspectos cada vez mais valorizados pelo mercado consumidor.

“Nosso intuito com a pesquisa foi difundir métodos alternativos eficientes e que não demandam tanta infraestrutura, e que possam ser aplicados no ambiente de fazenda, que é onde a gente precisa realmente estar atuando, né?”, afirma o professor Mérik Rocha.

O próximo passo do projeto envolve estabelecer parcerias estratégicas com a indústria e setores comerciais para viabilizar a produção e distribuição em escala. A expectativa é que a solução contribua significativamente tanto para a eficiência produtiva quanto para a sustentabilidade do setor agropecuário regional.

Thiago Assunção de Moraes – Campus Picos – Administração

Da região centro-sul do estado emerge uma proposta que aplica tecnologia de ponta ao turismo. O professor Thiago Assunção desenvolve uma plataforma web que utiliza inteligência artificial para analisar o que turistas compartilham nas redes sociais. O sistema coleta dados de plataformas como TripAdvisor, Google Reviews e TikTok, transformando-os em informações estratégicas para gestores, pesquisadores e empresas do setor.

A ideia ganhou corpo durante uma experiência internacional do professor no Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, onde colaborou com o laboratório UNIAG (Applied Management Research Unit) em pesquisas sobre análise de sentimentos aplicada ao turismo.

“Já temos dois anos de mercado, a gente já fez alguns serviços, pesquisa, planejamento estratégico, consultoria, e a gente fez algumas pesquisas de mercado voltado para essa área de análise de sentimentos, principalmente no período eleitoral, ano passado”, relata o professor Thiago.

Valdinar Bezerra dos Santos – Campus Parnaíba – Agronomia

Professor Valdinar Bezerra dos Santos

Completando o quinteto de inovadores, o professor Valdinar Bezerra traz do litoral piauiense um projeto com o propósito de transformar a realidade energética de comunidades rurais isoladas. A startup Solar Rural vem se destacando entre as iniciativas inovadoras e também foi aprovada na 2ª edição do edital Startup Nordeste Piauí.

O projeto, vinculado àUniversidade Estadual do Piauí (UESPI), propõe uma solução tecnológica baseada em energia solar off-grid, voltada a regiões que ainda enfrentam dificuldades no acesso à eletricidade.

A proposta vai além da tecnologia: ela está ancorada em um modelo de negócio pensado para o pequeno produtor rural. Com a adoção do sistema pay-as-you-go, os usuários podem pagar de forma proporcional ao uso, sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. O objetivo é tornar o serviço financeiramente viável para famílias agricultoras, promovendo autonomia, dignidade e permanência no campo.

A iniciativa também se configura como espaço formativo. Ex-alunos e estudantes da UESPI compõem a equipe que desenvolve e valida a tecnologia no contexto do semiárido, numa abordagem que une conhecimento acadêmico, práticas sustentáveis e empreendedorismo social.

A etapa iniciada na última  terça-feira, dia 22, representa um divisor de águas no cronograma doCatalisa ICT. Durante este período, os professores terão acesso a conhecimentos estratégicos em áreas como propriedade intelectual, desenvolvimento tecnológico, modelagem de negócios, validação de mercado e captação de recursos para inovação.

De acordo com o Sebrae, esta fase é fundamental para preparar os pesquisadores para apresentarem suas soluções de forma convincente tanto para o mercado quanto para potenciais parceiros, aceleradoras e investidores. “O início do programa Catalisa ICT marca um passo decisivo para a inovação no Piauí, impulsionando a transformação de pesquisas em soluções de mercado. Com 75 projetos aprovados, o estado se destaca nacionalmente como um celeiro de talentos científicos e empreendedores”, comenta Andreia Cavalcante, gestora de Startups Deeptechs no SEBRAE-PI.

O programa Catalisa ICT representa uma das principais iniciativas nacionais para conectar o conhecimento produzido nas instituições acadêmicas às demandas do mercado, oferecendo suporte técnico e recursos para que pesquisas possam se transformar em soluções aplicáveis. Para mais informações e detalhes de como funciona o programa clique aqui (link: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/catalisa/ictedital) para acessar a pagina do Catalisa no portal do Sebrae.

“A universidade, por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, tem estimulado a participação de docentes e também de alunos ao desenvolvimento de pesquisas voltadas à criação de novos produtos e solução de problemas, e isso traz inovação”, destaca o professor Dr. Rauirys Alencar, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

“Esta cultura de inovação fortalece não apenas nossos indicadores acadêmicos, mas contribui diretamente para o desenvolvimento regional”, concluiu.

A participação dos cinco docentes da UESPI neste programa nacional – assim como os demais profissionais envolvidos nas equipes dos 5 projetos – transcende o mérito individual e sinaliza a maturidade da produção científica da instituição e consolida seu papel como agente de transformação regional. Em um momento em que o Piauí busca diversificar sua matriz econômica e agregar valor à produção local, a universidade demonstra que a integração entre ciência, inovação e impacto social não é apenas possível, mas estratégica para o futuro do estado

 

UAPI-UESPI dá início ao 6º Bloco do UAPI 3 no dia 29 de abril

No próximo dia 29 de abril, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) inicia oficialmente o período letivo do 6º Bloco da Etapa 3, marcando mais um ciclo na formação acadêmica dos estudantes da instituição.

Nesta fase, os discentes darão início às disciplinas de Estágio Supervisionado I e Administração Financeira e Orçamentária, ambas disponíveis a partir do dia 29/04. No dia 03 de maio teremos o primeiro encontro presencial nos polos com mediação tecnológica através do Canal Educação, com a disciplina de Estágio Supervisionado I. Já no dia 05 de maio, será liberada a disciplina Seminário Temático VI, por meio da plataforma de ensino SIGAA.

A UAPI reforça a importância da atenção ao cronograma e ao comprometimento com as atividades acadêmicas. Cada novo bloco representa uma oportunidade de aprofundar conhecimentos e se preparar para os desafios do mundo profissional.

UNATI recebe palestra sobre direitos da pessoa idosa e apresentação da Banda Escola

Por Ryan Nunes 

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) recebeu a palestra voltada ao esclarecimento dos direitos da população idosa, que foi promovida por alunos do 6º período do curso de Direito da instituição CESVALE.
A atividade integra um projeto do Ministério da Educação (MEC) que estimula a integração entre estudantes e comunidade por meio de ações educativas.

UNATI sedia atividade com foco em direitos da pessoa idosa e formação cidadã

Nilza Fernandes, uma das discentes envolvidas no “Projeto Integrador II”, explicou que a palestra foi fruto de um esforço coletivo dos estudantes para fortalecer o conhecimento jurídico entre os idosos. “A cada período, temos que trabalhar com a comunidade, e decidimos escolher o tema ‘Direito e Justiça’, com foco no público idoso. Quando a pessoa conhece seus direitos, ela passa a ter mais acesso à justiça e consegue garantir mais dignidade na velhice. Aqui na UNATI, já encontramos um grupo formado, bem cuidado e participativo, mas sabemos que em outras comunidades muitos idosos vivem em situação de vulnerabilidade, às vezes sem apoio familiar, dependendo de vizinhos ou da Pastoral do Idoso”, afirmou a discente.

Estudantes de Direito promovem ação educativa e cultural na UNATI/UESPI

O evento também contou com a participação especial da Banda Escola, que levou não apenas música, mas também alegria e emoção às alunas da UNATI/UESPI. A apresentação musical tornou o momento ainda mais especial, unindo informação e cultura em uma só atividade. A Banda Escola é um projeto da Prefeitura de Teresina idealizado e mantido pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, com o objetivo de oferecer formação musical a crianças e jovens dos bairros e povoados da capital. Além de promover o desenvolvimento artístico, o projeto desempenha um papel social e educativo fundamental, ao formar novos instrumentistas com sólida base teórica e prática, contribuindo para a preservação da tradição das bandas de música e afastando crianças e adolescentes de situações de risco. A iniciativa é realizada nas unidades escolares do município para fortalecer o vínculo entre educação e cultura.

Estudantes de Direito promovem ação educativa e cultural na UNATI/UESPI

Além da apresentação dos estudantes, o grupo convidou a acadêmica Rayra Pereira, aluna do 8º período do curso de Direito, que também atua profissionalmente nas áreas Previdenciária, Bancária e do Consumidor. Com experiência prática, a discente trouxe orientações fundamentais sobre aposentadoria e benefícios sociais. “O acesso à informação é o primeiro passo para garantir o exercício pleno da cidadania. A população idosa enfrenta barreiras para compreender ou acompanhar as constantes mudanças na legislação, especialmente na área previdenciária. Levar esse conhecimento de forma direta, acessível e acolhedora permite que os idosos se sintam mais seguros, empoderados e conscientes dos seus direitos. É também uma forma de respeito e valorização da sua trajetória”, completou a discente.

Estudantes de Direito promovem ação educativa e cultural na UNATI/UESPI

A palestra foi bem recebida pelos participantes da UNATI. A discente Luiza Adelaide destacou a importância do momento, afirmando que, muitas vezes, os idosos ouvem falar sobre seus direitos, mas não sabem exatamente como agir diante de uma situação real. “A palestra foi muito esclarecedora. Hoje, eu entendi melhor o que está no Estatuto do Idoso e também aprendi sobre a aposentadoria, que é algo que preocupa muita gente da nossa idade. A forma como explicaram, com calma e em uma linguagem que a gente entende, foi muito boa. A gente se sente mais seguro, mais respeitado. Foi um momento muito importante pra mim e acredito que para todos que estavam aqui também”, relatou a discente.

Projeto “Entenda Minhas Mãos” promove atividade sobre inclusão e Libras

Por Roger Cunha

Em comemoração aos 23 anos da Lei nº 10.436/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o evento “23 anos da Lei de Libras: conquistas e perspectivas da comunidade surda no Brasil”. A ação acontece no dia 24 de abril, a partir das 8h30, no auditório do Palácio Pirajá, campus Torquato Neto, em Teresina.

Organizada pelo projeto “Entenda Minhas Mãos”, em parceria com a Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID) e a Escola de Governo do Piauí, a programação reunirá professores, estudantes, servidores e representantes da comunidade surda em uma manhã de palestras e troca de experiências.

Universidade comemora 23 anos da Lei de Libras com debate sobre acessibilidade

Segundo Bruna Neres, uma das organizadoras do evento, o objetivo é fortalecer a identidade surda no ambiente universitário e promover uma reflexão profunda sobre os avanços e desafios enfrentados por essa população. “Neste dia 24 de abril, comemoraremos os 23 anos da aprovação da Lei de Libras com uma programação voltada à discussão sobre as conquistas e as perspectivas da comunidade surda no Brasil. O evento foi pensado como um espaço de escuta e aprendizado”, destacou.

Durante o encontro, dois palestrantes convidados vão conduzir as discussões: o professor Iago Pires, mestre e surdo, e a professora mestra Djanes Lemos, docente da própria UESPI. Ambos trarão uma análise crítica sobre o cenário atual da acessibilidade linguística no Brasil e as perspectivas de inclusão. “Eles vão discutir os avanços obtidos após a aprovação da lei e o que ainda se pretende alcançar. É uma forma de rememorar essa conquista histórica que reconheceu a Libras como língua natural da comunidade surda”, explicou Bruna Neres.

Ela também ressalta que o evento é parte de um movimento contínuo da universidade para ampliar a inclusão linguística em espaços acadêmicos e administrativos. “A capacitação de profissionais bilíngues é essencial para garantir a acessibilidade em diferentes contextos, como na educação e nos serviços públicos. Por isso, o projeto Entenda Minhas Mãos, desenvolvido pela UESPI em parceria com a SEID e a Escola de Governo, oferece cursos de Libras voltados especialmente para os servidores do estado”, acrescentou.

Esses cursos são ministrados por professores surdos e têm como foco preparar os profissionais que atuam diretamente no atendimento ao público, garantindo uma comunicação mais inclusiva e efetiva com a comunidade surda. “A iniciativa é fundamental para que servidores estejam aptos a se comunicar com pessoas surdas, promovendo um atendimento mais humanizado. No evento, os alunos do curso também estarão presentes, participando das atividades e ampliando seu contato com a realidade da comunidade surda”, pontuou a organizadora.

Além do público interno, o evento é aberto à comunidade externa e contará com a presença de pessoas surdas na mesa-redonda, o que, segundo Bruna, reforça o compromisso com a representatividade e com a escuta ativa. “Será um momento muito importante para todos, especialmente para os estudantes, que terão contato direto com a língua de sinais e com pessoas surdas falando de suas próprias experiências e conquistas. Isso fortalece a vivência acadêmica e o compromisso social da universidade”, finalizou.

UESPI e ETIPI firmam parceria para integrar serviços digitais ao Gov.pi Cidadão

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (ETIPI) estão trabalhando juntas para integrar os serviços institucionais da universidade à plataforma Gov.pi Cidadão. A iniciativa tem como objetivo centralizar, digitalizar e facilitar o acesso de estudantes, professores e servidores aos serviços públicos da instituição, promovendo mais agilidade e eficiência nos processos administrativos.

Parceria entre UESPI e ETIPI leva serviços acadêmicos ao Gov.pi Cidadão // Fotos: Gov.pi

A UESPI é a principal instituição pública de ensino superior do estado do Piauí. Por meio de seus diversos campi e centros de ensino, a universidade oferta cursos de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão em várias áreas do conhecimento. Para garantir o suporte tecnológico a essas atividades, a UESPI conta com a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), setor responsável pela manutenção da rede de computadores, suporte técnico, desenvolvimento de sistemas e estrutura digital da universidade. O DTIC é um órgão suplementar ligado diretamente à Reitoria.

Já a ETIPI – Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí – é uma sociedade de economia mista criada pela Lei nº 8017, com autonomia administrativa. A empresa é responsável por desenvolver sistemas e soluções digitais para os órgãos do governo estadual, promover segurança da informação, prestar serviços de suporte técnico e atuar como instrumento de fortalecimento da governança digital no estado. A ETIPI é presidida por Ellen Gera de Brito Moura.

Parceria entre UESPI e ETIPI leva serviços acadêmicos ao Gov.pi Cidadão // Fotos: Gov.pi

A proposta da parceria é que a UESPI passe a ter uma área específica dentro da plataforma Gov.pi Cidadão, a exemplo de órgãos como a SEDUC e o DETRAN. Dessa forma, a comunidade acadêmica poderá acessar, em um só local, serviços que antes eram realizados em plataformas separadas ou de forma presencial.

Segundo o Diretor do DTIC, Maurício Rocha, a integração envolve não apenas os serviços voltados aos estudantes, mas também procedimentos para professores e servidores. “A proposta é disponibilizar, em um ambiente unificado e digital, não apenas serviços voltados aos estudantes, mas também aos professores e servidores da instituição. A UESPI terá sua própria área na plataforma, assim como já acontece com outros órgãos do estado”, afirma o diretor.

Entre os serviços que devem ser digitalizados estão o envio de frequência de estagiários e bolsistas, a tramitação de documentos como termos de estágio e de monitoria, e outras demandas que ainda são realizadas fisicamente. A previsão é que os primeiros serviços estejam disponíveis já no mês de maio. “Queremos automatizar e dar mais agilidade a esses processos internos. Nossa equipe já participou de treinamento com a ETIPI e estamos ajustando os fluxos para essa nova etapa”, completa Maurício Rocha.

Parceria entre UESPI e ETIPI leva serviços acadêmicos ao Gov.pi Cidadão // Fotos: Gov.pi

Para a ETIPI, a parceria com a UESPI representa uma oportunidade de integrar o conhecimento técnico da universidade aos processos de inovação tecnológica em curso no estado. Rodrigo Sousa, Coordenador de Desenvolvimento da ETIPI, reforça o caráter colaborativo da ação. “A equipe da UESPI passa a contribuir de forma mais direta com o desenvolvimento dos nossos serviços. Isso trará benefícios tanto para os alunos quanto para os usuários da plataforma Gov.pi Cidadão, com a chegada de novos serviços”, avalia.

A aproximação institucional foi fortalecida com visitas técnicas e intercâmbio de experiências entre os profissionais das duas instituições. Para Hipólito Júnior, Analista DevOps da ETIPI, esse contato é essencial para alinhar metodologias e garantir a qualidade da entrega. “Pudemos apresentar nosso fluxo de trabalho e desenvolvimento, o que fortalece a qualidade dos serviços que entregamos ao cidadão. Essa integração é essencial para garantir o bom andamento dos projetos e alcançar os propósitos dessa parceria”, explica.

Já para a equipe técnica da UESPI, o intercâmbio representa um avanço no processo de modernização da universidade. Alex Clímaco, Analista de Informática do DTIC, avalia como positiva a troca de experiências. “Compartilhar conhecimentos entre as equipes é muito importante para aumentar a experiência técnica de todos os envolvidos. Isso reflete diretamente na nossa eficiência em fornecer serviços digitais à população”, destaca.

O lançamento oficial dos serviços da UESPI na plataforma Gov.pi Cidadão está previsto para o mês de maio. A iniciativa marca um novo momento na transformação digital da universidade, alinhada aos objetivos de modernização e eficiência da administração pública estadual.