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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Programa Saúde Mental do Trabalhador chega ao Campus Clóvis Moura

Por João Fernandes e Vitor Gaspar

Com o objetivo de identificar estratégias de enfrentamento e prevenção de problemas psicossomáticos relacionados ao ambiente de trabalho, a Pró-Reitoria de Administração (PRAD) e o Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram a segunda roda de conversa do Programa Saúde Mental do Trabalhador. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (20),  no auditório do Campus Clóvis Moura, em Teresina.

Comunidade acadêmica no auditório do Campus Clóvis Moura, em Teresina

O projeto foi pensado para que as pessoas possam compreender melhor como as relações de trabalho afetam a saúde mental e física, incluindo políticas e práticas de cuidado pessoal. Ele também busca criar um espaço para os funcionários da universidade compartilharem experiências, fortalecendo o apoio entre eles e criando ambientes de trabalho mais saudáveis.

Segundo a professora Liliane Moreira, coordenadora do projeto, as discussões são importantes para os trabalhadores, devido ao impacto que o adoecimento mental pode proporcionar de sofrimento no corpo, como dores de cabeça, estômago e problemas digestivos, muitas vezes desvinculados do ambiente de trabalho.

“A intenção é construir um debate para que as pessoas reconheçam o sofrimento e busquem ajuda. Eles também abordam a necessidade de olhar para o indivíduo e o coletivo ao tratar da saúde mental no trabalho, envolvendo psicoterapia, encaminhamento médico e ações preventivas nas empresas”, destaca a professora.

Momento da fala da professora durante o encontro

O principal tema tratado durante a roda de conversa foi a questão das doenças psicossomáticas, que são problemas emocionais que afetam diretamente o corpo. Elas causam diversos sintomas mas não há doenças físicas que os justifiquem nos exames médicos.

“Acontece quando a pessoa enfrenta um sofrimento psiquíco muito grande e não consegue manifestar esse sofrimento que não seja através do seu corpo. É comum nesses casos o aparecimento de sintomas como dermatite, gastrite, dor no peito, dentre outros sintomas que não tenha uma causa biológica definida”, explica a palestrante Ana Vitória, estudante do 8º bloco do curso de Psicologia.

Momento da fala de Ana Vitória

Durante o encontro foi destacado que pessoas com essas doenças geralmente procuram ajuda médica, mas muitas vezes não recebem um diagnóstico claro. Médicos têm dificuldade em identificar a causa desses problemas. O tratamento geralmente envolve terapias para cuidar da saúde mental e evitar complicações graves.

Yulla Sampaio, discente do 8° período, destaca que  é preciso existir uma interação maior entre mente, corpo e o ambiente ao qual estão inseridos, de modo que os fatores de estresse advindos do trabalho podem afetar os indivíduos de várias formas. 

“Essa parceria com a PRAD foi essencial para desenvolver o projeto saúde mental do servidor, onde fazemos o atendimento online dos servidores, visitas domiciliares a servidores afastados, além de rodas de conversas com diversos temas, tais como, Psicologia organizacional sempre focados na saúde do trabalhador”, comenta.

Ana Vitória, Alexandre Júnior e Yulla Sampaio foram os discentes selecionados a falar sobre as temáticas

Diana Célia de Castro é estudante de Letras/Português no Clóvis Moura. Ela afirma estar muito satisfeita com o que foi apresentado pelo curso de Psicologia, pois foi uma forma de estar conectada e entender melhor um ao outro, porque muitas vezes não percebemos o que o outro está enfrentando.

“Quando nos concentramos muito em nós mesmos, às vezes isso pode parecer egoísta. É importante não esquecermos de considerar o que os outros estão passando e nos unirmos para buscar ajuda, como na psicologia, onde encontramos apoio. É por isso que muitas vezes o terapeuta apenas ouve, para entender o paciente primeiro. Conhecendo a pessoa, podemos entender melhor sua situação e, assim, fazer um diagnóstico mais preciso, levando em conta seu passado, ambiente e outros fatores. Para mim, foi uma experiência incrível”.

Esse foi o segundo de quatro encontros previstos pelo Programa

Inicialmente estiveram na composição da mesa de honra junto a professora Liliane, a Diretora do Campus Simonelly Melo, a Pró-Reitora Adjunta da PRAD, Rosineide Candeia, além da Diretora do Departamento de Gestão de Pessoal, Célia Almeida.

Para a Diretora do Clóvis Moura trabalhar essa temática é de extrema importância e deve ser ampliada e discutida para todas as esferas

A professora Rosineinde Candeia afirma que a Universidade está de parabéns por proporcionar aos seus servidores e toda a comunidade um trabalho essencial e de fundamental importância nos dias atuais

A Diretora do DGP contou sobre como surgiu o programa. Ela afirma que tudo partiu da necessidade de fazer com que a Universidade esteja mais próxima de seu servidor, entendendo seus sentimentos e suas necessidades

A transmissão completa do evento está disponível no canal Uespi Oficial no Youtube:

Passos para ser acolhido pelo Serviço de Psicologia da UESPI: 

Passo 1: Servidores acessam o site da UESPI, pagina adequada para o Atendimento psicológico on-line

Passo 2: Ao acessar a página, um questionário é disponibilizado para que ele responda.
O usuário só passará para o agendamento se responder o questionário.

Passo 3: Um aviso de que o serviço não atende as urgências psicológicas/psiquiátricas com contatos de urgência é disponibilizado

Passo 4: Os questionários respondidos serão encaminhados aos e-mails vinculados e, logo a seguir, aparecerá o telefone para agendamento.
• O agendamento será feito a partir do telefone +55 86 9421-5670.
• Agendamento apenas por mensagem de WhatsApp.
• Possíveis horários de Agendamento: segunda a sexta-feira de 8 as 11 horas e de 15 as 18 horas.

Link do questionário (para ser respondido pelos servidores)
Formulário para atendimento!

Aula inaugural do Curso de Extensão Escrita de Resumos Acadêmicos ocorre neste sábado

Por Cássio Sousa

No próximo dia 23 de março, às 8:00, o auditório do Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), será palco da aula inaugural do curso de extensão promovido pelo Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica (LEIA/UESPI). No encontro, os alunos poderão se familiarizar com o modelo de aprendizagem através da apresentação dos conteúdos práticos e teóricos.

Com uma carga horária total de 60 horas, o curso adotará um formato híbrido, combinando atividades presenciais no auditório do campus e atividades online através do aplicativo Google Sala de Aula para proporcionar  flexibilidade aos participantes.

O curso, que acontecerá de 20 de março a 5 de julho de 2024, tem como principal objetivo contribuir para a melhoria e o aprimoramento dos letramentos acadêmicos dos membros da comunidade universitária.

O curso de extensão é promovido pelo Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica – LEIA/UESPI, com o apoio da PREX/UESPI, por meio do Programa PIBEU.

De acordo com a coordenadora do projeto, Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo, a aprendizagem da escrita de resumos acadêmicos envolve habilidades que são importantes para produção de outros textos, como, por exemplo, resenhas e artigos, além disso a professora destacou a alta demanda na procura do projeto. “A procura foi muito boa. Ficando alguns alunos em cadastro de reserva para serem chamados caso ocorra desistência na primeira semana do curso”, relatou a discente.

A programação compreende diversas unidades de estudo. Inicialmente, de 20 de março a 18 de abril, serão abordadas técnicas de revisão e aprimoramento de textos escritos, explorando aspectos formais e sociointeracionais com base em dicionaristas, gramáticas e manuais eletrônicos.

Posteriormente, de 22 de abril a 15 de junho, as unidades 2 e 3 focarão no conhecimento de noções básicas de letramentos acadêmicos, com destaque para as singularidades dos resumos indicativo e informativo, bem como nas habilidades de produção conforme as regularidades esperadas pela comunidade discursiva acadêmica.

E por fim, durante o período de 15 de junho a 5 de julho, às aulas da unidade IV, que além de desenvolver habilidades fundamentais de estilização dos aspectos léxico-gramaticais e coesivos, prepararão os participantes para a produção e avaliação de resumos acadêmicos de alta qualidade.

CONFIRA O FOLDER COM A PROGRAMAÇÃO DO CURSO DE EXTENSÃO

“Psicossomática e o trabalho”: 2ª roda de conversa acontecerá no campus Clóvis Moura

Por Giovana Andrade 

“Psicossomática e o trabalho” é o tema da segunda roda de conversa realizada como parte do estágio curricular em psicologia organizacional supervisionado pela professora Liliane Moreira com a ajuda dos discentes Ana Valéria, Alexandre Junior e Yulla Evangelista em parceria com a Pró-reitoria de Administração da UESPI. O evento acontece no dia 20 deste mês de 9h às 11h no campus Clóvis Moura.

A roda de conversa tem como objetivos explorar e discutir os aspectos psicossomáticos das relações de trabalho entre os servidores da universidade, visando promover uma compreensão mais ampla dos impactos psicológicos e físicos dessas relações; identificar estratégias de enfrentamento e prevenção de problemas psicossomáticos relacionados ao ambiente de trabalho, incluindo políticas organizacionais e práticas de autocuidado; e promover um espaço de reflexão e troca de experiências entre os servidores da universidade para fortalecer o apoio mútuo e a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e colaborativos.

De acordo com Alexandre Volta Júnior, discente do curso de psicologia, é preciso destacar que existe uma interação entre mente, corpo e o ambiente ao qual estão inseridos, de modo que os fatores de estresse advindos do trabalho podem afetar os indivíduos de várias formas. “O nosso trabalho visa explicar brevemente sobre a psicossomática do trabalho, indicar como a psicologia pode auxiliar nesses casos e ouvir as principais dúvidas dos servidores a esse respeito”.

Poderá participar todos os servidores e alunos da UESPI sendo transmitido também pelo canal oficial da UESPI no Youtube para os que não puderem participar presencialmente no campus Clovis Moura.

 

UESPI Campo Maior: IV Colóquio do PIBID

Por Giovana Andrade

Entre os dias 20 e 21 deste mês, acontecerá a IV edição do Colóquio do PIBID, no auditório do campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior. O objetivo do evento é socializar as experiências formativas desenvolvidas nas quatro licenciaturas do campus: Pedagogia, Biologia, História e Geografia.

O evento acontecerá nos dias 20. 03 ( das 18h às 20h) e dia 21.03 das 8h às 18h.

O evento teve início em 2015, com a primeira edição abordando a interdisciplinaridade como eixo central; a segunda edição, com o tema “Desafios educacionais em tempos de crise”, ocorreu em 2018. A terceira edição, em 2019, ampliou as discussões sobre o compromisso social da docência. A ação é coordenada pelos professores Ana Gabriela Fernandes, Hermeson Cassiano, Antônio José Castelo e Francisco Atanásio, que são coordenadores de área do Projeto no campus Heróis do Jenipapo.

A Profª Ana Gabriela explica que o IV Colóquio do Pibid traz como temática central as metodologias diversificadas na construção de uma prática transformadora, oportunizando aos participantes um diálogo sobre as demandas atuais na área da educação e a necessidade de uma formação articulada a essas questões. “O evento oportunizará a realização de uma mostra didática, permitindo aos participantes conhecerem as produções dos pibidianos durante essa experiência, que tanto contribui para os seus processos formativos”.

O momento é voltado apenas para as equipes que compõem o PIBID (alunos, supervisores e coordenadores) no campus de Campo Maior, favorecendo a reflexão sobre as práticas desenvolvidas ao longo desses quase 18 meses de programa.

 

UESPI recebe a Conferência preparatória territorial de Ciência, Tecnologia e Inovação

Por Vitor Gaspar

O campus de Picos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu a Conferência preparatória territorial de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que acontece em cidade cidades sede, vai servir de ponto de partida para a 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí, que ocorrerá no dia 26, em Teresina.

A UESPI, além das outras instituições públicas de ensino superior, como a UFPI, IFPI, Faculdade R. Sá, é parceira na organização e execução das Conferências juntamente com a  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que conta ainda com o apoio de outras instituições de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRIZ-PI) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-PI) e ainda com a cooperação e participação da sociedade civil.

Os eventos são preparatórios para 5ª Conferência Nacional de Ciências, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que ocorrerá de 4 a 6 de junho em Brasília.

No Campus Barros Araújo, o evento debateu dois eixos temáticos principais, sendo o primeiro “Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos no Piauí” e o segundo, “Tecnologia para Inovação e Desenvolvimento Social”.

O Presidente da FAPEPI, João Xavier, parabenizou a comissão organizadora, destacou o evento como histórico para o Piauí. Ele afirmou que a ação vai contar com a participação de todos 12 territórios de desenvolvimento do Estado e ressaltou que essa construção envolve todo o conhecimento a temas voltadas a Ciência, Tecnologia e Inovação.

“O que estamos fazendo é histórico, pois, a partir disso, vamos elaborar um documento que vai subsidiar a Conferência Regional, que ocorrerá em Recife, no dia 24 de abril e que, posteriormente, será consolidado na Conferência Estadual”.

Cada instituição de ensino está responsável por coordenar ações em territórios específicos para garantir uma representação abrangente e participativa.

Esse documento vai construir um plano de ação e estratégia de inovação no Estado. A expectativa é que o material resultante desse encontro seja posteriormente encaminhado para análise nas esferas estadual e regional nordeste, onde serão debatidos os rumos da ciência, tecnologia e inovação.

O Coordenador do Comitê Organizador da Conferência de Picos, o Prof. Tales Antão, destacou que nessa conferência, ele conseguiu reunir representantes do Governo, das instituições de ensino superior e também do setor produtivo, como representantes de indústrias, mercados e também empreendedores.

“Esse grupo vai poder contribuir e trazer as duas demandas para que a gente possa apresentar soluções inovadoras e criativas, enquanto pesquisadores, conhecer também esse mercado e buscar essa aproximação com a universidade desse setor produtivo”, afirmou.

Representantes envolvidos na organização do evento

Com o tema “Para um Piauí justo, sustentável e desenvolvido“, a primeira conferência territorial teve início  no dia 12, na cidade de Floriano, na FAESF; hoje, dia 13 de março, na UESPI de Picos; Bom Jesus, dia 15 de março, no Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE); Parnaíba, dia 19 de março, no Auditório Central da UFDPar e, no dia 21 de março, vai ocorrer no Auditório Afonso Sena do Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP), em Teresina.

Para o coordenador da Comissão Executiva das Conferências Territoriais e Estadual, João Batista, juntar todas essas instituições de ensino no Piauí significa que todas elas entenderam a relevância e a importância de impulsionar esse desenvolvimento. “Todos esses encontros foram planejados em tempo recorde e com qualidade. Constituímos uma comissão executiva que tem sido um ponto alto em meio a todos os desafios que enfrentamos”.

As atividades serão transmitidas por meio do Canal da UESPI no Youtube

De acordo com o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, todo esse trabalho vem sendo feito com muita dedicação, principalmente, levando em consideração a importância da presença da inovação tecnológica no Estado. Segundo ele, essa já é uma realidade, tornando necessário que as instituições de ensino, como a UESPI, incorpore essas ações para se adequar bem a esse período.

“Estamos vivendo um tempo novo. O tempo da inovação, da tecnologia, da transformação social, onde o Piauí aparece como destaque na questão da produção e geração de energia eólica e solar, assim como bem avançado nos trabalhos com a tecnologia do hidrogênio verde. Essa cadeia de pesquisadores que está sendo desenvolvida vai se juntar com a cadeia produtiva para produzir esse novo momento para nosso estado”.

Em seguida, a programação seguiu com palestras que envolveram apresentações da conferência, e metodologias para formulação de propostas, projetos estratégicos para o desenvolvimento tecnológico do estado, discussões e pactuações dessas propostas, dentre outros pontos.

CONFIRA A TRANSMISSÃO COMPLETA DO EVENTO:

 

Dia Internacional da Mulher: homenagens e celebração das mulheres da UESPI

Por Vitor Gaspar

O dia 8 de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher. Essa é mais do que uma data comemorativa, ela é um lembrete de que as mulheres são poderosas, capazes e merecedoras de todas as oportunidades. Pensando nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o evento “Vozes Plurais: Mulheres na UESPI”, marcado por homenagens, entrega de presentes, discursos emocionados e uma grande confraternização no Palácio Pirajá, em Teresina.

Mulheres reunidas no Hall do Palácio Pirajá

A recepção as mulheres  contou com a apresentação do Grupo de Teatro da UESPI, agora, com novos atores e sob a direção da Profa. Norma Soely Guimarães. O grupo apresentou a peça Marcas Invisíveis, que mostra, na sequência, os 5 tipos de violência (Fisíca, Psicológica, Patrimonial, Moral e Sexual) contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha.

“Essa peça retrata a vida de Norinha, uma mulher que é artista plástica e sonha encontrar um grande amor. Mas ela não imagina que ele venha, sorrateiramente, e arrebate toda a sua energia. Essa é uma peça muito importante por mostrar os cinco tipos de violência que a mulher pode sofrer em um relacionamento e as marcas invisíveis são exatamente as que ficam na alma da mulher. Mulheres, hoje é um dia de luta! Saiam de casa, vão para os movimentos, se reúnam no seu bairro, na sua casa, na sua escola. Nós não queremos apenas flores, queremos o respeito que toda mulher deve ter”, conclui a Profª. Norma.

Grupo de Teatro saúda o público presente

O momento também contou com a entrega de materiais informativos sobre o Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher (NEVIM). Ele tem atuado em nossa instituição desde 2023, sendo um local de acolhimento e orientação para mulheres em situação de violência. A psicóloga Vitória Rosa, uma das responsáveis pelo setor falou da importância dessa data.

“No dia da mulher é importante que possamos fortalecer a rede de proteção a essas mulheres para que elas saibam que tem assistência e que existem pessoas interessadas em acolher e ajudar essas mulheres e também falar sobre a força, capacidade, a rede de apoio que essas mulheres podem ser a si próprias. Nessa data é importante falarmos sobre força, capacidade, amor, sobre saúde mental e sobre um bom relacionamento consigo mesma”.

Assistente Social Mariana Santos e a Psicóloga Vitória Rosa, representantes do NEVIM

Em um levantamento, foi constatado que das posições de direção de centro, campi e administração superior, 17 são ocupadas por mulheres, representando uma maioria em comparação aos 13 homens que ocupam cargos semelhantes. Isso reflete não apenas a presença feminina em nossa universidade, mas também sua liderança ativa e influente em diversas áreas da universidade.

 

Diretora da Assessoria de Comunicação Sammara Jericó e a Chefe de Gabinete Sônia Carvalho

Nos discursos um ponto em comum – relatos que enalteceram a jornada de todas as mulheres. Todos e todas celebraram as conquistas da mulher e renovaram o compromisso da universidade com a promoção da igualdade de gênero, como nas falas da Pró-Reitora de Administração, Profª. Fábia Buenos Aires, e da Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Profª. Samaira Souza.

“Nós temos a oportunidade de celebrar a chegada, a presença, a constância, a luta, assim como as vitórias de cada uma de nós presentes e também para aquelas que não puderam estar aqui com a gente nesse momento. Hoje é um dia de relembrar que merecemos o respeito, o reconhecimento e, acima de tudo, o fortalecimento dos nossos direitos, enquanto mulheres”, afirmou a Pró-Reitora da PRAD.

Pró-Reitora de Administração, Fábia Buenos Aires

“Dedico uma saudação especial a todas as mulheres e às mulheres negras de nossa universidade, pedindo respeito, paz, união, empatia e responsabilidade. O mundo clama por paz, o mundo clama por saúde, mas nós devemos instigar e garantir que esses apelos, essas palavras de ordem se tornem parte do nosso cotidiano. Nós, mulheres, somos responsáveis e desempenhamos papéis definidores em diversos aspectos: em nossos lares, em nossos trabalhos e especialmente na UESPI, onde a maioria da gestão é composta por mulheres”, destacou a professora Samaira.

Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Samaira Souza.

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, parabenizou todas as mulheres por sua dedicação ao longo do tempo. “Nós nos associamos a vocês, reconhecendo que não poderíamos viver sem a presença e influência significativas que cada uma traz. Deixo essas palavras com o coração e o respeito que cada uma merece”.

Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, as mulheres estão ocupando posições diversas, com mais mulheres em cargos de liderança do que jamais tivemos antes. No entanto, é importante também lembrar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres, pois muitas delas têm uma segunda jornada de trabalho.

“Acredito que é nossa missão, nossa obrigação,  como homens, é promover o respeito e, assim, contribuir, na sociedade, para que as mulheres alcancem uma vida plena e igualitária, tanto no trabalho quanto na sociedade em geral. Precisamos respeitar as mulheres e promover uma cultura de paz, uma cultura de acolhimento, de justiça. É fundamental que nós, homens, conversemos uns com os outros para compreendermos o que está acontecendo e, em seguida, promover uma mudança de comportamento sempre visando o respeito e a valorização de todas as mulheres “, afirma o Reitor.

Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto entregando presente

 

Estão abertas as inscrições para o evento ” Gamificação e ensino”

Por Giovana Andrade

“Gamificação e ensino” é um evento que faz parte da formação continuada proposta pela Residência Pedagógica, Subprojeto- Letras/ Inglês , sob a organização da Docente Orientadora, Dra. Maria Eldelita Franco. O minicurso está agendado para o dia 15 deste mês, das 8h às 11h30, no CCHL-UESPI.

A palestra será ministrada pelo Prof. Dr. Francisco Wellington Borges, da UFPI, e terá como objetivo destacar a relevância dos jogos no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa, além de promover práticas de jogos para serem aplicadas em sala de aula.

Serão disponibilizado 35 vagas para residentes e preceptores dos programas de Residência Pedagógica (RP) e Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e alunos de letras inglês presencial.

A Profª. Dra. Maria Eldelita Franco explica que a gamificação, originária do inglês, refere-se à aplicação de elementos de jogos em atividades que não são necessariamente jogos, abrangendo diversas áreas de pesquisa. Tanto a ciência cognitiva quanto os jogos são capazes de criar contextos lúdicos e funcionar através de narrativas, imagens e sons para favorecer o processo de aprendizagem. Essa abordagem pode ser entendida como ação de pensar, assim como quando se está em um jogo, utilizando de sistemas de jogos fora de seu contexto original. Portanto, a aprendizagem se torna uma atitude voluntária.

“Na Educação, especificamente no ensino de línguas, essas novas perspectivas tecnológicas de ensino e aprendizagem acompanham essa realidade, incorporando a aprendizagem móvel. Após a pandemia, a gamificação tornou-se ainda mais importante, pois permite inserir o aluno em uma realidade globalizada. Atualmente, essa abordagem tem fundamentado o desenvolvimento de diversas ferramentas voltadas para o ensino de línguas, como o Carrute e o Duolingo. Essas ferramentas estimulam a aprendizagem de línguas na escola através de jogos, oferecendo uma atividade cognitiva e lúdica ao mesmo tempo”.

Link de inscrição.

 

UESPI recebe novos residentes e preceptores dos Programas de Residência Médica e Multiprofissional

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através dos Programas de Residência Médica e Residência Multiprofissional em Saúde da Família, ampliou de 31 para 59 o número de vagas para os participantes. A cerimônia de recepção dos novos residentes e preceptores aconteceu na manhã desta segunda-feira (04), no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME).

Auditório do Centro de Ciências Médicas da UESPI, a FACIME

Vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), os programas tem o propósito de oferecer treinamento avançado e prático a profissionais de saúde recentemente graduados. Na Residência Médica, médicos recém-formados aprimoram suas habilidades clínicas e adquirem experiência prática em diversas especialidades médicas. Já a Residência Multiprofissional engloba profissionais de diferentes áreas, como Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, entre outras, proporcionando uma formação integrada e interdisciplinar.

De pé, as novas preceptoras das residências

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou as parcerias que esses projetos geram, por exemplo, em hospitais como é o caso do Getúlio Vargas, o Hospital Infantil e Maternidade Dona Evangelina Rosa. Também supervisor da Residência Médica em Cirurgia Vascular, o docente afirma que essa é uma prática consolidada na instituição estabelecendo uma conexão sólida entre ensino e assistência, enriquecendo o conhecimento de alunos já graduados, que buscam especialização e aprimoramento.

“Eleva a qualidade da assistência aos pacientes nos hospitais públicos do Estado. Acreditamos que essa iniciativa é extremamente positiva, gerando impactos benéficos em diversos aspectos da sociedade, especialmente na área da saúde. O aluno que entra na residência sempre demonstra muito entusiasmo para o aporte de  conhecimento, assim como prática e somando a experiência do preceptor faz com que essa união seja muito positiva”.

O Vice-Reitor da UESPI em seu discurso

Atualmente, a universidade trabalha com 14 programas: a Residência Médica em Cirurgia Vascular, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Ginecologia, Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, além da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, destacou sua satisfação de iniciar mais um ano letivo para os programas de residências da UESPI. O docente ressaltou que os projetos englobam 07 categorias de profissionais da área da saúde e aumentar o quantitativo de participantes vai ser fundamental.

“Nós tivemos um aumento do número tanto de preceptores, quanto também um número de residentes, e isso é um motivo para a Universidade comemorar, isso significa que estamos cumprindo a sua função no ensino, na pesquisa e também na pós-graduação, formando profissionais de excelência para atuarem na área da saúde do nosso estado.

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Rauirys Alencar

Para o ano de 2025, a instituição terá o incremento para 118 residentes, com bolsas autorizadas pelo Ministério da Saúde e de acordo com a Diretora da FACIME, Profa.  Fabiana Carvalho, o Centro conta com um corpo docente com ótimo nível para orientar esses novos residentes, proporcionando uma extensão da graduação.

“Mantemos parcerias com os melhores hospitais do estado, garantindo a qualidade contínua desse ensino para diversos cursos na área da saúde, incluindo Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Medicina. Vemos com otimismo a perspectiva de lançar futuramente esses novos residentes no mercado e estamos buscamos, constantemente,  expandir o quantitativo de vagas para atender com excelência essa crescente demanda”.

Composição de mesa no palco do auditório

 

 

UESPI dá posse a mais servidores aprovados em concurso público

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu posse a mais 12 técnicos e 17 professores, aprovados no concurso realizado em 2023. Neste momento, todos os servidores estão autorizados a desempenharem suas funções na instituição.

Auditório do Palácio Pirajá

Para a professora Rosineide Candeia, Pró-Reitora Adjunta de Administração e Recursos Humanos, muitos benefícios aguardam a instituição, pois acredita no potencial de cada um, confiando que todos darão o seu melhor. Segundo ela, ao embarcar nesse processo de crescimento, nada mais gratificante do que contribuir para o desenvolvimento contínuo da Universidade, que já alcançou muito e vai continuar a prosperar com o esforço e colaboração de cada integrante.

“Expressamos nossa sincera gratidão aos técnicos e servidores que desempenharam um papel fundamental para que este momento se concretizasse. Ao Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), estendemos nosso agradecimento a cada um de seus membros, pois temos certeza de que aqueles que se unirem a vocês continuarão a promover a excelência”.

Discurso da Professora Rosineide

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto afirma que é com grande satisfação e orgulho que se dirige a todos  nesta significativa cerimônia que marca mais um passo  na jornada da UESPI. De acordo com ele, este é um momento especial, não apenas pela celebração das conquistas alcançadas, mas também pela promessa de um futuro brilhante que está sendo construído.

“Quero expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês, pois acredito que é a dedicação, o esforço coletivo e a paixão pelo conhecimento que impulsionam o sucesso de nossa instituição. Nosso comprometimento com a excelência acadêmica e a busca incessante pelo desenvolvimento têm sido a força por trás de cada avanço que celebramos hoje”.

O Reitor durante seu discurso

Egressos da UESPI voltam a universidade para continuar contribuindo com a instituição

Agora professor de Geografia no campus de Floriano, Stanley Braz de Oliveira conta que percorreu diversas etapas na universidade, desde a sua graduação até a especialização, desempenhando os papéis de professor temporário e funcionário administrativo. Para ele, este retorno é marcado pela familiaridade com o processo acadêmico, e estando consciente da importância de ser professor e da relação que mantém com a universidade, pautada na busca por oferecer o melhor para o ensino, a pesquisa e a extensão, reconhecendo a relevância da universidade na sociedade.

“Minha trajetória com esta instituição remonta a 2001, quando ingressei na graduação. Ao longo desses 23 anos, vi as transformações e agora retorno em meio a uma nova configuração. Este período de contato estabeleceu uma base de conhecimento e apreço pela universidade, me motivando a contribuir ainda mais para seu desenvolvimento e excelência acadêmica”.

O novo professor da UESPI junto com o Reitor

André Victor Pereira da Silva, técnico administrativo do campus Poeta Torquato Neto, expressa sua felicidade em compartilhar este momento com todos. Ele acredita que esta ocasião seja motivo de alegria para os familiares e amigos que estão presentes.

“A missão da nossa universidade é proporcionar uma educação de qualidade à sociedade. Fazer parte do corpo técnico desta instituição hoje representa, de certa forma, a realização de um sonho. Ao prestarmos concurso público, almejamos ingressar no serviço público com a intenção de fazer a diferença e contribuir da melhor forma possível”.

Stanley Oliveira assinando o termo

 

Professores da UESPI participam do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí

Por Vitor Gaspar

Os professores Luís Gonzaga e Cícero Nicolini, do curso de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participaram da solenidade de instalação do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí, na sede do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), em Teresina.

Representantes de instituições reunidos no MPPI (Foto: Assessoria MPPI)

Uma iniciativa do MPPI, do Ministério Público do Trabalho e de entidades parceiras que compõem o Fórum Estadual voltada para a formalização da atuação conjunta e integrada entre os órgãos interessados a fim de abordar o uso de agrotóxicos no Estado do Piauí e, ainda, combater o uso prejudicial destes. O evento de instalação foi realizado com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional(CEAF/MPPI).

“O Fórum é para trabalharmos no sentido de compilar as informações existentes sobre agrotóxicos, ter a ciência delas e fazermos a provocação dos órgãos pertinentes em relação às suas atuações. Para que tenhamos uma unificação de informações e para uma maior segurança da sociedade”, explica Áurea Madruga, promotora de Justiça e que coordena o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma/MPPI) e preside o Fórum Estadual.

Áurea Madruga (Foto: Assessoria MPPI)

Dada a relação direta dessa temática com a área agronômica, que emite os receituários, a participação de representantes de 27 instituições públicas e privadas, incluindo a UESPI, faz parte de uma iniciativa que visa desenvolver alternativas que otimizem, racionalizem e, por fim, minimizem o uso de moléculas prejudiciais à saúde humana.

O Prof. Dr. Cícero Nicolini destacou a relevância dessa temática para as políticas públicas dado o risco de contaminação para produtores, usuários e consumidores. Segundo ele, na esfera acadêmica, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, existe a responsabilidade de gerar conhecimento sobre estratégias que visem não apenas reduzir, mas também promover o uso correto desses produtos.

“Dentro do fórum, a cadeira que ocupamos desempenha um papel de extrema importância. Planejamos interagir com a Divisa, responsável pela fiscalização de resíduos, bem como com os profissionais da área agrícola e agropecuária, além de envolver nossos estudantes. Essa interação visa não apenas fornecer suporte e conhecimento, como também estabelecer parcerias para a pesquisa, visando a otimização do uso de agrotóxicos, a busca por alternativas inovadoras e o desenvolvimento tecnológico nesse âmbito”.

Produtor utilizando agrotóxico (Reprodução: etica-ambiental.com.br)

De acordo com o Prof . Dr. Luís Gonzaga, como representante da academia, os docentes devem contribuir de maneira significativa para as discussões, proposições e estudos de casos relacionados ao uso de agrotóxicos. O Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) afirma que enquanto profissionais da área agronômica, existe a responsabilidade crucial de formar indivíduos que vão desempenhar um papel fundamental no mercado de trabalho, especialmente na prescrição e monitoramento adequado desses produtos.

“É fundamental destacar que tais produtos podem acarretar danos ao meio ambiente, à saúde animal e humana quando utilizados de maneira inadequada ou indiscriminada. Diante dessa realidade, estamos totalmente à disposição para colaborar e oferecer nosso conhecimento”.

Segundo o Site Sustentável, que reúne conhecimentos de especialistas sobre temáticas voltadas a questão da sustentabilidade, o controle de pragas e doenças na lavoura é uma das principais vantagens do uso de agrotóxicos, pois o resultado de uma plantação saudável garante a produtividade dos produtos cultivados. Além disso, o preço dos alimentos cultivados com agrotóxicos costuma ser menor quando comparados aos produtos orgânicos. Por outro lado, o uso dessas substâncias em excesso pode trazer risco à saúde e acarretar diversos problemas ao meio ambiente e ao ecossistema, como contaminação do solo, dos recursos hídricos e também da fauna e da flora.

Tipos de agrotóxicos:

Existem diversas formas de classificar os agrotóxicos. A mais popular é a classificação segundo a natureza da praga a ser combatida, que são:

– Inseticidas: usados para controlar insetos e pragas indesejadas.

– Herbicidas: usados para matar ervas daninhas e plantas que são consideradas prejudiciais para as plantações.

– Bactericidas: usadas para controlar as bactérias que podem afetar as plantações.

– Fungicidas: usados para controlar os fungos que crescem em locais de plantio.

– Desfoliantes: usados para eliminar folhas indesejadas.

– Raticidas: usados para controlar os roedores que podem infestar as lavouras.

Programa PIBID promove oficinas e minicursos para a comunidade acadêmica

Por João Fernandes

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, do Curso de História, promove, entre os dias 04 e 09 de março, o I Webinário do PIBID. Essa iniciativa tem como objetivo integrar os bolsistas e os demais graduandos do curso com foco em apresentações de resultados dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos. O evento será totalmente online, com oferta de certificados de 4h a 30h de participação

Para isso, durante os três dias de evento ocorrerá apresentações das atividades dos “pibidianos”, como são conhecidos os membros do Programa, além de outras atividades intercaladas entre: apresentações orais, oficinas e minicursos. Os interessados podem se inscrever por meio do Formulário Eletrônico. Quem optar por participar como ouvinte, receberá certificados de 30h, já quem acompanhar as palestras e minicursos receberá certificados de 4h.

De acordo com os organizadores essa iniciativa busca debater as formas como o processo de ensino-aprendizagem pode ser aperfeiçoado e, principalmente, as possibilidades de temas e metodologias que podem ser aplicadas na prática docente.

Além de palestras e oficinas, o Webnário do PIBID terá espaços para minicursos com diferentes temas, tais como, História Oral e Memória: Narrativas de ResistênciasConstruindo Pontes entre o Presente e o Passado: Fontes documentais do Século XIX; Intelectuais, Antirracismo e Movimento Negro no Século XX.

A programação do Webnário inclui também uma apresentação sobre Politica de Ações Afirmativas e os Programas de Assistência e Permanência Estudantil da UESPI.

Para o discente Antônio Francisco, membro da comissão organizadora do Webnário, o evento é de extrema relevância para a comunidade acadêmica, tendo em vista a diversidade de temas importantes que serão abordados. Segundo o discente, há uma grande expectativa dos pidianos para ver os trabalhos que foram executados nas escolas e seus resultados de PIBID.  “O processo de ensino-aprendizagem só será efetivado quando este estiver em constante diálogo com a realidade daqueles que estamos dispostos a ensinar. Então, todo licenciando que desejar promover em sua prática verdadeiras significativas mudanças deveria participar de eventos como esse”, comenta o aluno.

Ele acrescenta que eventos como esse reforçam a necessidade de um olhar e compromisso firmes para o desenvolvimento de novas práticas e metodologias que atendam as questões urgentes da realidade brasileira.  

A coordenadora do projeto, Cristiana Rocha, explica que o I Webinário será resultado de um esforço da coordenação e dos estudantes do PIBID que vêm desenvolvendo atividades desde novembro de 2022, em três escolas de Teresina. “Nosso objetivo é oportunizar um aprofundamento na formação teórico-metodológica dos participantes. Ademais, ele tem como alvo os pibidianos dos subprojetos de História, como também os graduandos de áreas afins e docentes do ensino básico, por isso, acreditamos que ele será uma excelente oportunidade para disseminar conhecimento e experiências em diversas áreas”, destaca a professora.

Mais informações e link de inscrição

Calendário de colação de grau convencional de concluintes 2023.2

O Cerimonial Universitário da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que os alunos que irão cursar o seu último período no semestre 2023.2 devem realizar a solicitação/agendamento para a colação de grau na modalidade convencional no período de 22 de fevereiro e 19 de abril de 2024. As colações convencionais acontecerão de junho a setembro de 2024.

Confira o calendário completo:

Calendário de colação de grau 2023.2

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher promove “Tarde das Mulheres” em Picos

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, no dia 7 de março, às 14h, um encontro destinado a exposições, intervenções artísticas e divulgação de trabalhos para mulheres.

O projeto “Tarde das Mulheres” já está com INSCRIÇÕES ABERTAS e garante certificação de 10h para as participantes. O encontro acontece no campus Barros Araújo, em Picos, e vai contar com mesas de autocuidado, divulgação de informações pertinentes à saúde da mulher, exposição de arte, dentre outras atividades.

De acordo com Vitória Batista, Presidente da Liga, a LASM tem um compromisso com a educação em saúde e, pensando nisso, a ação também vai incentivar o autocuidado e divulgar a importância da prevenção contra o câncer do colo do útero, promovendo um momento de conexão e networking com as mulheres do campus.

“Essas mulheres, muitas vezes, se doam para sua casa, seus filhos, sua família, seu trabalho, sua caminhada na graduação, mas acabam que, pelas obrigações, deixam de se colocar como prioridade. Então, pensando no março lilás e no dia internacional da mulher, vamos dispor de um momento de reflexão, autocuidado, lazer e diversão voltado para as mulheres. Nosso evento também é uma oportunidade para elas exporem seus trabalhos e negócios. Já temos muitas atividades confirmadas, como música ao vivo, dança, meditação, consultoria de maquiagem, massagem e várias outras. Contamos com a presença de todas as mulheres, sejam como ouvintes ou como participante”.

 

 

“Não é não!”: Serviço de Psicologia da UESPI promove ação para combate ao assédio durante o carnaval

Por Vitor Gaspar

O Serviço de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com INSCRIÇÕES ABERTAS para uma roda de conversa virtual sobre o combate ao assédio durante o carnaval. O encontro acontece nesta terça-feira (06/02), a partir das 11h00, via Google Meet. O evento é uma ação em conjunto com o Núcleo de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, projeto criado em 2023 com o objetivo de desenvolver palestras, rodas de conversas, além de campanhas informativas e preventivas destinada a comunidade feminina da universidade.

Durante o encontro, as palestrantes planejam abordar a contextualização geral do tema, explorando a razão pela qual os assédios ocorrem com tanta frequência durante o carnaval e em outros contextos, além de ampliar a discussão para incluir aspectos socioculturais mais abrangentes.

De acordo com Vitória Rosa, psicóloga do Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher, serão discutidas medidas de autocuidado que as mulheres, ou qualquer pessoa, podem adotar para autoproteção, visando a minimização dos riscos e a promoção da segurança pessoal. Além disso, segundo a profissional, será explicado o funcionamento da rede de apoio, incluindo informações sobre como realizar denúncias, a quem recorrer e quais instituições da rede podem oferecer serviços em casos de assédio.

“Convido a todos para participar desse evento porque é um tema muito necessário e nós precisamos cada vez mais discutir, debater e também ampliar a divulgação de informações a esse respeito. É a partir dessas ações, que podemos conseguir construir uma cultura de paz, de proteção, de liberdade para que as pessoas possam curtir o carnaval ou qualquer outro evento, de forma segura e livre”, explica Vitória Rosa.

 

Mariana e Vitória durante o lançamento oficial do Núcleo em novembro de 2023

Origem da campanha “Não é não!”

Criada em janeiro de 2017 pelo grupo de amigas Bárbara Menchaise, Aisha Jacob, Julia Parucker, Luiza Borges Campos e Nandi Barbosa, o movimento teve início após mais um abuso sofrido por uma delas em um samba antes do carnaval. Naquele ano foram mobilizadas 40 mulheres que se uniram na arrecadação de R$ 2784 reais em apenas 48 horas, que foram usados para a confecção de quatro mil tatuagens com a frase “Não é não!”, distribuídas gratuitamente pelas ruas da cidade, somente às mulheres. Em seu segundo ano o movimento não ficou restrito apenas ao Rio de Janeiro e chegou a mais quatro estados, sendo eles: Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Bahia.

Daniela Freitas é atual embaixadora do movimento “Não é não!”.

Janeiro Branco: Curso de Psicologia apresenta Programa Saúde Mental do Trabalhador para os servidores

Por Kívia Braga

Em alusão ao Janeiro Branco, campanha dedicada a sensibilizar à sociedade sobre a importância da saúde mental, a Pró-reitoria de Administração da Universidade Estadual do Piauí (Prad-UESPI) apresentou nesta quarta-feira (31)  de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador, com a palestra “Ansiedade e o trabalho” visando orientar e incentivar a comunidade acadêmica a cuidar da saúde mental.

O projeto, que faz parte do estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período liderado pela Profª. Liliane Moreira, visa inserir no ambiente administrativo, rodas de conversas mensais sobre temas específicos na área da saúde do trabalhador, além de disponibilizar um canal de comunicação de forma virtual pelos discentes do curso.

Na ocasião, o Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que a saúde mental é um dos três pilares básicos da saúde, em específico, na saúde do trabalhador.

“O nosso bem-estar está ligado ao ambiente de trabalho e a iniciativa da professora Liliane Moreira, será um passo importante para que possamos desenvolver ideias, conhecimentos e conversas, tornando o nosso ambiente de trabalho melhor, mais feliz e produtivo”.

Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu esteve presente na roda de conversa

Para o Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto, é no ambiente de trabalho que nos revigoramos, pois estamos de fato produzindo para a sociedade e para nós mesmos, pois o melhor local para se viver, é onde de fato deixamos ele menos tóxico.

“É preciso que em cada setor, possamos trabalhar para deixar o ambiente mais humanizado. É importante não deixarmos que comentários negativos nos afetem, pois estamos produzindo um bem que é inigualável para a sociedade: o conhecimento. Nós estamos em uma universidade, e a universidade é diversa mas é preciso que ela seja una quando se tratar de pessoas”.

O Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto destacou a importância da saúde mental no trabalho

A roda de conversa também contou com a participação de discentes do curso de Psicologia, que estão na linha de frente do projeto juntamente com a Prof. Liliane Moreira. Dentre os presentes, a aluna Sarah Cruz enfatiza que é preciso compreender a importância de incluir a Psicologia em todos os lugares.

“As temáticas que abordamos são contemporâneas e refletem o que observamos no mundo profissional. Hoje, discutiremos também sobre ansiedade, oferecendo uma perspectiva profissional, pois sabemos que é um tema amplamente discutido, mas com muita desinformação na internet. Estamos aqui para esclarecer dúvidas dos servidores, proporcionando serviço e apoio”.

Sarah Cruz, aluna do 8º período do curso de Psicologia

O aluno Pedro Félix reitera que ofertar rodas de conversas é uma ação altamente proveitosa em termos de participação, com intervenções bem articuladas e que contribuem significativamente para o enriquecimento do diálogo.

“Houve uma expansão nas informações que trouxemos, abordando aspectos que talvez não exploraríamos com tanta profundidade. Todas as contribuições foram para fortalecer o momento. Quanto à continuidade desse projeto no curso de Psicologia, sim, nossa professora, no atual estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período, pretende manter essa iniciativa com os servidores da UESPI. O foco é contribuir, oferecer suporte tanto na Clínica do Trabalho quanto promovendo diálogos sobre questões cruciais relacionadas à saúde mental dos trabalhadores”, finaliza o discente.

Discente Pedro Félix, um dos palestrantes da roda de conversa

 

UESPI Corrente promove primeiros jogos de integração do campus

Por Clara Monte 

No próximo sábado(27) e domingo (28), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Corrente estará realizando pela primeira vez os Jogos de Integração do campus. Essa iniciativa é promovida pela diretoria do campus em conjunto com os departamentos acadêmicos de todos os cursos.

Para Luan Rodrigues Fernandes, Secretário geral do departamento acadêmico de Zootecnia e um dos organizadores da ação, o evento marca o início de uma tradição que se espera ser repetida a cada início de semestre, abrindo espaço para a participação de toda a comunidade uespiana. Ele ainda conta que todos  os cursos oferecidos no campus estão participando ativamente dos Jogos de Integração, na qual  contribui para a criação de um ambiente mais inclusivo, onde os alunos têm a oportunidade de interagir com colegas de diferentes áreas de estudo.

“Os Jogos de Integração contarão com diversas modalidades esportivas e de jogos de tabuleiro, incluindo: futsal masculino e feminino, queimada masculina e feminina, vôlei misto, dominó, xadrez e dama. Essas modalidades foram escolhidas para oferecer uma variedade de opções, permitindo que os participantes escolham aquelas que mais se alinham aos seus interesses e habilidades. Nossa principal intenção é promover a socialização dos alunos e a colaboração entre os cursos”.

Para mais informações acesse o Instagram @uespi.corrente

 

 

 

 

UESPI realiza programação para promover saúde mental para servidores

Por João Fernandes

O mês de janeiro é marcado pelo movimento “janeiro branco”, uma campanha que visa sensibilizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental. Com base nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da  Pró-reitoria de Administração – PRAD e o Curso de Psicologia do Campus Torquato Neto – CCS, apresentam, no dia 31 de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador.  A ação acontecerá no Auditório do Palácio Pirajá, a partir das 9h.

O programa será conduzido por alunos do 8º bloco sob a supervisão da professora Liliane Leite Moreira e fornecerá oportunidades para discussão de temas focados na relação Saúde mental e Trabalho como, também, atendimento psicológico individual on-line àqueles que necessitam e querem ser acolhidos. Na oportunidade, os servidores iram acompanhar uma palestra com o tema “Ansiedade e Trabalho”, que está em linha com os propósitos da campanha Janeiro Branco. Quem não puder acompanhar a palestra presencialmente, poderá assistir por meio do Canal da UESPI no Youtube.

Para a discente do Curso de Psicologia,  Maria Eduarda Araújo, a iniciativa vai além de uma campanha de promoção de cuidados e busca engajar a comunidade em uma reflexão conjunta sobre a saúde mental. Ela espera desenvolver diferentes propostas de discussão sobre essa temática. “Essa etapa de estágio supervisionado durante o curso vai explorar nosso melhor em prol das pessoas que farão proveito do projeto. Com um olhar mais humanizado, a vida no trabalho poderá ser vista por outra ótica, o que vai nos auxiliar bastante durante o decorrer desse projeto. Esperamos que seja uma iniciativa promissora para a Universidade”, destaca.

Já a discente Marina Alves lembra que o projeto tem muito potencial, tanto para os servidores quanto para os alunos. “Vai ser uma oportunidade incrível de pôr em prática o que aprendemos na universidade. Sabemos que o trabalho é um processo desafiador, que afeta diretamente a vida do indivíduo nos mais diversos âmbitos. Saber que poderemos, de alguma forma, auxiliar na saúde mental desses trabalhadores é muito gratificante”, comenta.

Segundo a Pró-reitora Adjunra da PRAD, Rosineide Candeia, o programa possibilitará a ampliação de conhecimento dos servidores, bem como maior autoconhecimento sobre sintomas psicológicos, assim como proporcionará um ambiente de trabalho acolhedor. “O objetivo é proporcionar um ambiente propício para a discussão aberta sobre sentimentos, emoções e desafios psicológicos enfrentados pelos servidores da UESPI. Essa iniciativa é também construir uma cultura que valoriza a saúde mental como parte integral do bem-estar geral, destituindo preconceitos e incentivando as práticas saudáveis”, pontua.

Curso de Extensão: Educação Especial e Inclusiva na UESPI: Desafios na Educação Básica e Superior

Por Vitor Gaspar

As docentes Kelly-Anee e Francisca Cunha da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estão promovendo o Curso de Extensão em Educação Especial e Inclusiva, que abordará desafios na educação básica e superior. Desenvolvido para profissionais da educação, estudantes e interessados, o curso acontece de forma online, com uma carga horária total de 60 horas, com inscrições abertas até hoje (17), às 20h.

A taxa de inscrição é de R$ 20,00 e será destinada ao custeio de despesas, incluindo o pagamento de intérpretes de Libras e outros serviços. O pagamento deve ser efetuado via PIX, utilizando a chave aleatória: 21eb6dd3-dc70-4c2e-a880-870fce045929.

Após o pagamento, o inscrito deve enviar o comprovante e seu nome completo para o e-mail do curso: extensaouespi@gmail.com. A organização recomenda que o interessado utilize o mesmo e-mail para receber informações e materiais relacionados ao curso.

As aulas serão transmitidas pelo canal da Professora Francisca Cunha, no YouTube, com início previsto para o dia 05 de fevereiro a partir das 18:30. As sessões ocorrerão quinzenalmente às segundas-feiras, com previsão de término no mês de abril. Para receber o certificado, é necessário participar e assinar pelo menos quatro das seis frequências disponíveis em cada módulo.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.

Pensando nisso, as professoras montaram seis módulos abordando temáticas como: transtorno do espectro autista, dificuldades de aprendizagem, surdez e aprendizagem da pessoa com deficiência auditiva, desenho universal para a aprendizagem, currículo adaptado e atendimento educacional especializado.

“Trata-se de um curso extremamente relevante, afinal precisamos aprender as estratégias para ensinar pessoas como deficiência e/ou transtornos globais do neurodesenvolvimento, e possibilitar a aprendizagem”, afirma a professora Kelly-Anne.

Debate sobre Perinatalidade e Saúde da Mulher

Por Clara Monte

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, está organizando um evento online com o intuito de debater e compreender as mudanças ocorridas durante o período de perinatalidade, englobando gestação e puerpério, e seu impacto na saúde mental das mulheres. A ação acontece dia 01 de fevereiro, às 19h, através do Google Meet.

Vitória Batista, Presidente da Liga Amanhã de Saúde da Mulher, explica que a perinatalidade é o período que compreende da concepção até aproximadamente o primeiro ano após o parto. Para ela, a iniciativa visa enriquecer a formação acadêmica dos estudantes da área da saúde, preparando-os para lidar com as complexidades desse período crítico que envolve transformações nos níveis biológico, psicológico e social da mulher.

“A nossa aula oferece certificado de participação e é aberta ao público em geral,  podendo ser acompanhada pelos discentes e docentes da área da saúde, profissionais formados e quem mais tiver interesse. Já temos inscritos das mais diversas áreas, enfermagem, psicologia, direito, biologia e até profissionais de enfermagem formados.  Para nos ajudar a compreender do assunto vamos ter a palestra de Larysse Melo, Enfermeira e Especialista em Saúde da Mulher”.

Aos interessados, a participação no evento requer inscrição prévia preenchendo o formulário disponível no Instagram da liga (@lasm.uespi). O link para o evento será enviado por e-mail após a inscrição.

Inscrições abertas: III Workshop do Programa de Pós-Graduação em Química

Por Giovana Andrade

Neste ano, o Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza o III Workshop com o objetivo de oportunizar aos seus discentes e docentes a socialização das pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito do Programa, assim como conhecer os dados de autoavaliação e planejamento estratégico do PPGQ.

O evento será aberto ao público em geral e acontecerá nos dias 1 e 2 de fevereiro deste ano, no auditório do Geratec-Uespi e  contará com palestras de pesquisadores convidados, apresentação dos relatórios anuais de pesquisa dos discentes, apresentação dos dados de autoavaliação (2023) e discussão do planejamento estratégico do Programa para o ano de 2024. A comissão organizadora é formada pelos professores Validelia Uchôa, Francielle Martins e Pedro Almeida e a discente Rayza Borba.

O Coordenador do Programa, Prof. Dr. Geraldo Luz, relata que desde sua implantação, em 2015, o PPGQ realiza, anualmente, um evento científico para oportunizar a socialização das pesquisas desenvolvidas por seus discentes, além de palestras com pesquisadores renomados. A partir de 2022, este evento passou a ser denominado de Workshop do PPGQ e a apresentação dos relatórios anuais de pesquisa dos discentes do Programa tornou-se obrigatória. “É um momento em que os discentes têm a oportunidade de apresentarem seus resultados de pesquisa e debaterem com os docentes das respectivas linhas de pesquisa do Programa, o que proporciona uma melhor qualificação das pesquisas”.

As inscrições para participar podem ser realizadas no site do programa por meio do formulário eletrônico até o dia 29 de janeiro.

Programação do evento

Sessão Especial no Campus: parceria da UESPI com a APL para promoção da literatura

Por Clara Monte

No próximo sábado, dia 13, às 10h, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em conjunto com a Academia Piauiense de Letras (APL), promoverá uma Sessão Especial, no campus Poeta Torquato Neto.

O Presidente da APL, Zózimo Tavares Mendes, explica que a presença da Academia Piauiense de Letras na Uespi acontecerá pela primeira vez e faz parte de um projeto intitulado “APL Itinerante”. Para ele, o projeto tem procurado levar a Academia para os espaços de cultura fora da sede, expandindo por Teresina e nos interiores do Piauí. “É uma busca por maior integração com os polos de cultura e educação. A ideia é promover um intercâmbio maior entre a academia e instituições, como a Universidade,  levando nossa experiência, além de promover maior circulação do conhecimento”.

O evento terá uma programação que dará  as boas-vindas aos participantes e, em seguida, acontecerão as palestras sobre temas, como as origens, formação e evolução da literatura piauiense; o ensino da literatura, contextualizando-o nas experiências vividas na UESPI. Além disso, haverá a participação de discentes, que realizarão leituras ou declamações de textos de autores piauienses.

A Professora Raimunda Celestina Mendes, uma das organizadoras desta Sessão Especial, destaca a importância de aproximar essas atividades do ambiente universitário, englobando não apenas os estudantes de graduação e mestrado, mas também os membros da Administração e os funcionários da UESPI. “Eu tive a oportunidade de acompanhar e participar das atividades da APL e considero importante esse tipo de envolvimento com alunos de universidade. Nosso objetivo é também divulgar nossas pesquisas, nossos grupos de pesquisa e assim cultivar nossas produções acadêmicas”.

O Vice-Reitor, Jesus Abreu, expressa sua consideração acerca da significância do projeto APL Itinerante para todos aqueles que reconhecem a importância da literatura. Ele manifesta sua honra pela participação da UESPI em uma iniciativa que busca promover a valorização da leitura, especialmente nos dias atuais. “A UESPI tem a grata satisfação de se unir como parceira a um projeto que visa estimular a leitura entre nossos estudantes. Acredito que a literatura e a pedagogia construíram muito da nossa história, merecendo uma valorização mais profunda em nossas raízes”.

Na sessão Especial da “APL Itinerante” haverá também espaço para exposição de livros de autores piauienses como mais uma forma de apresentar e divulgar os autores locais.

Campus de Picos: inscrições abertas para a VI Semana de Comunicação da UESPI

Por João Fernandes

O Curso de Bacharelado em Jornalismo, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Barros Araújo (Picos), promove, entre os dias 21 e 23 de fevereiro, a VI Semana de Comunicação da UESPI.
Os interessados em participar dos
Grupos de Trabalho têm até o dia (22) de dezembro para submeter seus trabalhos científicos. Aqueles que optarem por participar apenas como ouvintes têm até o dia (31) para se inscreverem no primeiro lote do evento. As inscrições podem ser feitas no Site Oficial do Evento

A semana de Comunicação objetiva incentivar a reflexão conjunta entre a universidade e a sociedade, além de promover um debate coletivo sobre as práticas de comunicação no cenário contemporâneo, levando em conta a realidade local da região da Cidade.

Em 2024, o evento terá atividades voltadas a temática central “Democracia e Desordem Informacional: debate sobre a regulamentação dos Meios de Comunicação”, reunindo discentes, docentes, pesquisadores, profissionais da área e de áreas afins. O evento pretende contribuir para a compreensão do que estamos vivenciando em temas como democracia, desinformação e regulamentação midiática.

Os melhores trabalhos apresentados serão premiados nas seguintes modalidades: Concurso de audiovisual – Sheila Fontenele; Concurso de fotografia – Emanoel Costa; Concurso de reportagem – Jailson Dias de Oliveira; Concurso de artigo científico – Orlando Berti; Concurso de TCC – Jaqueline Cardoso. Os três primeiros lugares de cada concurso serão notificados até 26 de janeiro de 2024. A classificação específica e geral será divulgada somente no dia 23 de fevereiro, na ocasião da premiação.

Segundo a professora Ruthy Costa, uma das coordenadoras do evento, a Semana de Comunicação já está consolidada como um evento que proporciona aos participantes atualizações sobre os desafios enfrentados no cenário midiático atual, bem como a capacidade de compreender os impactos dessas questões na democracia e na sociedade de uma maneira geral.

“Além de debates relevantes, a Semana irá proporcionar a construção de redes profissionais e acadêmicas, tendo em vista que os estudantes têm a possibilidade de dialogar com outros estudantes, com profissionais, e pesquisadores de diversas áreas. Dessa forma, será possível que montem as suas teias profissionais, inclusive saindo do evento com propostas de projetos colaborativos e até pesquisas em parceria com outras instituições, por exemplo”, destaca a professora.

As inscrições são divididas em duas modalidades, sendo uma delas exclusiva para estudantes e outra somente para professores, pesquisadores, profissionais da área e demais interessados. A programação da Semana contempla palestras, oficinas, mesas temáticas e apresentação de trabalhos e artigos científicos.

Informações para submissão dos trabalhos

Curso de Extensão: Bases Teórico-Práticas para o Ensino de Sociologia no Ensino Médio

Por Giovana Andrade

A residência pedagógica de Sociologia promoverá um curso de extensão intitulado “Bases Teórico-Práticas para o Ensino de Sociologia no Ensino Médio”. Este curso tem como objetivo principal a discussão de conceitos fundamentais das Ciências Sociais, proporcionando um diálogo com o trabalho docente no ensino médio.

 

O evento está agendado para ocorrer no período entre 11 de dezembro de 2023 e 8 de fevereiro de 2024, acontecerá de forma remota durante esse ano e presencial durante o ano de 2024 no auditório do NEAD.

Segundo a profª Rebeca Hennemann, as leituras prévias indicadas são obrigatórias e contabilizam carga horária do curso. “As inscrições serão gratuitas e acontecem através do preenchimento do formulário online. Serão ofertadas 30 vagas, assim distribuídas: 15 vagas para os bolsistas do Residência Pedagógica; 15 vagas para estudantes em geral do curso de Ciências Sociais/UESPI, com prioridade para bolsistas do PIBID”.

O cronograma do evento:

  • 11 de dezembro de 2023: Gestão do tempo e planejamento (autoinstrucional e online)

  • 14 de dezembro de 2023: Recursos digitais (8h às 12h; Google Meet)

  • 11 a 20 de dezembro de 2023: Atividade prática (remota)

  • 11 de janeiro de 2024 – Fundamentos de Sociologia Clássica e Noções básicas de Sociologia Brasileira (8h às 12h, presencial)

  • 18 de janeiro de 2024 – Conceitos políticos fundamentais: Poder, cidadania e democracia e Conceitos políticos fundamentais: os clássicos da ciência política (8h às 12h, presencial)

  • 25 de janeiro de 2024 – Conceitos antropológicos fundamentais: cultura e Conceitos antropológicos fundamentais: identidade e diferença (8h às 12h, presencial)

  • 01 de fevereiro de 2024 – Fundamentos históricos (8h às 12h, presencial)

  • 08 de fevereiro de 2024 – A imaginação sociológica e a produção de recursos didáticos: desafios para o planejamento (8h às 12h, presencial)

Inscrições abertas para minicurso sobre a história da saúde da população negra

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da População Negra (LASPN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo um minicurso online sobre a História da Saúde da População Negra. O evento acontece neste sábado (25), às 15h, e as INSCRIÇÕES estão abertas para interessados de todas as áreas.

Com o propósito de fomentar discussões acerca da saúde da população negra e destacar a influência da cultura negra na sociedade, o minicurso oferece uma Certificação de 05 horas para os participantes.

A iniciativa conta com a participação da Professora Doutora em História Social, Iraneide Soares e Yasmin Assis, estudante do curso de Psicologia da UESPI e Presidenta da Liga, que destaca a importância do evento como um ponto de partida essencial para os estudos sobre a saúde da população negra. Ela enfatiza que o minicurso não se destina apenas a profissionais da saúde, mas também abrange diversas outras áreas, especialmente a História.

“É fundamental compreender a história da saúde da população negra, pois só a partir do conhecimento do passado podemos discutir a saúde no presente. Vamos discutir a ideia de saúde para os povos não brancos, a luta do movimento negro unificado pelas políticas de saúde para a população negra, as especificidades da saúde dessa população, entre outras temáticas”.

Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Liga acadêmica surgiu com o propósito de ser um ponto de intercâmbio de conhecimento interdisciplinar sobre a saúde da comunidade negra. Além de funcionar como um ambiente para impulsionar o ensino, a pesquisa e a extensão, a LASPN serve como um espaço de apoio para seus membros, predominantemente compostos por estudantes afrodescendentes.

A Liga também realiza iniciativas como apresentações em escolas e outras instituições de ensino superior, diálogos com a comunidade, interações com mulheres ativistas, estudantes e mesas redondas sobre a saúde da comunidade negra. Isso inclui a produção de material informativo, treinamentos para os membros sobre os principais temas relacionados à proposta da liga, e desempenha um papel político ao participar de protestos e eventos dedicados à promoção da saúde da comunidade negra

UESPI e SSP-PI lançam Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em uma ação conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí (SSP – PI) lançam, na próxima sexta-feira (24), o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. A ideia é que este espaço seja usado para acolher mulheres que enfrentam violências dentro ou fora da Universidade.

O Núcleo será responsável por acolher, ouvir e orientar mulheres pertencentes ao corpo discente, docente, técnico administrativo e colaboradores da UESPI, que enfrentam violências no ambiente universitário, a fim de encaminhá-las para as redes de apoio necessárias.

Para isso, os trabalhos do Núcleo serão divididos em três vertentes: proteção, enfrentamento à violência e prestação de apoio. Serão realizados cursos, palestras, rodas de conversa, seminários e estudos dentro da universidade, com o intuito de educar e conscientizar a comunidade universitária sobre a violência contra as mulheres no ambiente acadêmico, bem como promover a prevenção e a denúncia.

O termo de cooperação entre a UESPI e a Secretaria de Segurança foi assinado em agosto deste ano.  Confira.

O Núcleo terá um grupo de trabalho formado por representantes da Universidade e da Secretaria, que irão elaborar os instrumentos e campanhas que guiarão os participantes dos Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da UESPI.

Segundo Vitória Antão, Psicóloga do Serviço de Psicologia da UESPI, é importante que a universidade incorpore esse trabalho para combater a violência contra a mulher e promover a conscientização. 

É fundamental que todas as instituições governamentais abordem questões ligadas à violência de gênero, tendo em vista que é uma demanda presente em todos os espaços e responsável por diversos impactos na vida das mulheres. Por isso, o Núcleo é importante para formar uma consciência crítica sobre este assunto a fim de prevenir a violência de gênero”, comenta a psicóloga. 

A iniciativa se fundamenta nos princípios da igualdade, segurança, respeito, inclusão e dignidade das mulheres. Os principais objetivos deste termo inclui também o funcionamento de um espaço de acolhimento psicossocial e jurídico para mulheres, que já está funcionando no Campus Poeta Torquato Neto, de segunda-feira à sexta-feira, entre 14h e 20h.

Brenda Alves de Carvalho, Diretora de Defesa Social da SSP-PI, acrescenta que o núcleo será essencial para integrar os campis da Universidade, com foco no desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o direito das mulheres.

“Essa é uma política muito importante porque visa a garantia de direito das mulheres de estarem estudando e não serem perturbadas. As mulheres que estão nos campi universitários querem estudar e não se preocupar com a violência ou de estar andando pelo campus e ser atacada, perseguida, assediada seja por um outro aluno ou seja por um professor. Então o Núcleo visa proteger essas mulheres de todas as violências, seja ela  psicológica, moral ou física”, acrescenta a diretora.

A Diretora ressalta que o núcleo irá promover apoio tanto para as mulheres quanto para sua família. Tendo em vista que a família dessa mulher precisa de apoio psicológico. A cerimônia de lançamento do Núcleo acontece na próxima sexta-feira (24), a partir das 10h, no auditório do Palácio Pirajá e contará com representantes da Administração Superior e da Secretaria de Segurança.  

Confira mais sobre o X Congresso Regional de História da UESPI/Oeiras

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, realizará o X Congresso Regional de História da UESPI/Oeiras: Trajetórias Silenciadas, entre os dias 30 de janeiro e 02 de fevereiro de 2024. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas no site do evento.

Gabriela Berthou, professora organizadora do Congresso, juntamente com Débora Strieder Kreuz e outros docentes e discentes, destaca que a décima edição do evento tem desempenhado um papel importante na formação de futuros pesquisadores e professores de história. Além de participar da organização, os estudantes são estimulados a apresentarem os resultados das pesquisas, ações extensionistas e projetos de ensino que participam.

“É também um momento de diálogos com educadores, pesquisadores, ativistas da cidade e do Estado. Nesta edição, vamos refletir sobre trajetórias historicamente silenciadas, sejam pelos poderes políticos e econômicos instituídos ou pelo próprio campo historiográfico. Pretendemos criar estratégias para a construção de pesquisas e de práticas de ensino comprometidas com a  diversidade e com o combate às desigualdades que marcam a sociedade brasileira”, destaca.

Segundo a professora, diversos espaços educacionais e de pesquisa permanecem invisibilizando agentes históricos fundamentais para a construção do Brasil. Além disso, muitos destes sujeitos continuam excluídos ou desproporcionalmente representados nos espaços de poder e de fala, inclusive nas Universidades, o que torna relevante a organização do Congresso com mesas redondas, conferências, minicursos e exposições que permitam refletir e elaborar estratégias de ação sobre os temas em questão.

Desde as décadas de 1960/70, estudos voltados para a história das mulheres, de gênero, do protagonismo das populações indígenas e negras em diferentes contextos já apontavam para a urgência do alargamento do campo historiográfico brasileiro. A temática central foi estabelecida a partir de um diálogo entre corpo docente e discente do curso de Licenciatura em História. A escolha expressa um esforço de formação de professores, pesquisadores e cidadãos comprometidos com a transformação da sociedade.

Para Débora Strieder Kreuz, a ideia é manter o Congresso como uma tradição do curso de história da USPI de Oeiras, já alcançando sua décima edição. “O tema escolhido para esse ano trata sobre as trajetórias silenciadas pela historiografia, pensando sujeitos que até pouco tempo estavam ausentes da produção historiográfica. Essa vai ser a discussão central do evento, que retorna com suas atividades de forma presencial”.

De acordo com João Pedro Viana, aluno do 5° bloco do curso de Licenciatura em História e um dos discentes organizadores, com o evento, pretende-se criar estratégias para a construção de pesquisas e de práticas de ensino comprometidas com a diversidade e com o combate das desigualdades que marcam a sociedade brasileira.

“Foram graças às trocas de conhecimentos proporcionados pelas palestras, minicursos e apresentações de trabalhos presentes no evento que me influenciaram a descobrir o meu interesse pela história da população afro-brasileira. Eu me encontrei no curso e grande parte por causa do evento, mais também pelos grandes profissionais que nos ensinam e nos inspiram”, finaliza.

Comunidade de Oeiras promove mesas de debates no dia da Consciência Negra

Por Clara Monte 

No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, docentes do campus da UESPI, em Oeiras, irão realizar uma mesa de debates centrada em temas de valorização e reconhecimento do povo negro. Essa iniciativa representa o compromisso contínuo do campus em promover a divulgação construtiva, destacando a importância da diversidade e buscando fortalecer a compreensão sobre as questões que afetam a comunidade negra.

De acordo com o Diretor do campus, Prof. Harlon Lacerda, através deste evento, o campus reafirma seu papel ativo na promoção da igualdade, proporcionando um espaço vital para reflexões sobre a importância do pensamento e da comunidade negra no Brasil. “A comunidade negra é cotidianamente vilipendiada em todos os espaços da sociedade brasileira. Assim, pessoas negras, intelectuais e pesquisadores e pesquisadoras negras precisam usar seus espaços de fala para transformar a sociedade. O debate é sempre fundamental nesse sentido”.

Para o professor organizador, Leandro Nassoza, a cidade de Oeiras tem uma relação forte com a história e cultura afro-brasileira, sendo visível o quanto a cidade tem representantes afros nos seus espaços públicos, além de várias manifestações culturais e comunidades quilombolas que precisam de visibilidade. Para ele, este evento tem como principal objetivo ofertar visibilidade a temática na cidade, trazer discussões e iniciar um processo de reparação social.

“O impacto desse tipo de ação pode ser de curto, médio e longo prazo. Iniciando com uma transformação na autoestima dos estudantes negros, reforçando sua identidade e sua ancestralidade. Fazendo com que eles cada vez mais busquem espaços sociais e de poder, levando a representatividade afro nas várias esferas sociais. Além de buscar na sociedade de uma forma geral o debate sobre o tema “racismo”, o quanto ele é atual e necessário na formação docente, buscando equilíbrio e justiça social no ofício”.

Ainda de acordo com Prof. Leandro Nassoza, após o projeto de extensão “História e Cultura Afro-brasileira Oeirense”, em 2022, muitas questões relacionada a temática afro começaram a ser desenvolvidas, tanto na universidade como na sociedade de uma forma geral. Algumas delas, foram:  parceria com o Movimento Negro da cidade de Oeiras, produção de eventos temáticos, e  pesquisas acadêmicas que resultaram em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

“Espero que esse evento contribua para a continuidade do desenvolvimento da temática na cidade e na universidade, dando visibilidade as manifestações históricas e culturais dos grupos afro-brasileiros, resgatando identidades e protagonismos sociais”.

 

Curso de Psicologia promove ” Painel: Justiça Restaurativa na Educação”

Por Giovana Andrade

O curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí juntamente com a equipe do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí organizam “Painel: Justiça Restaurativa na Educação“, no dia 20 deste mês, às 18h no auditório do CCS da UESPI.

O curso de Psicologia tem em seu programa de curso estágios básicos e um deles, ofertado a partir do 6º bloco, é o Estágio Básico em Psicologia Jurídica. O campo de psicologia jurídica é bem amplo e abarca desde prestar assessorias/assistências às instituições jurídicas até atuações e estudos na interseção entre os aspectos jurídicos e psicossociais.

A Profª Liliane Leite Moreira explica que durante o estágio, que envolveu 11 alunos do 7º bloco de Psicologia da UESPI, surgiu a ideia de se fazer um evento para concretizar a iniciativa de caráter nacional do Conselho Nacional de Justiça  (CNJ)  que, no Piauí, se dá por meio de parceria entre a CGJ, o COJUR e a SEDUC e, Ensino Superior, no caso a UESPI.

“O evento Justiça Restaurativa na Educação é uma campanha nacional promovida pelo Conselho Nacional de Justiça para todos os Tribunais do país, que teve lançamento pela Ministra do CNJ, Rosa Weber, no início do ano de 2023. O Painel Justiça Restaurativa na Educação inicia as ações do Núcleo de Justiça Restaurativa-NUJUR/TJPI na Semana Internacional da Justiça Restaurativa no Brasil”.

O evento, no formato de painel está direcionado para docentes e discentes da UESPI, mais especificamente dos cursos de Direito, Psicologia e Pedagogia. Os temas envolvem a Justiça Restaurativa e serão apresentados pelas Juizas Dra. Maria Luiza de Moura Mello e Freitas e Dra. Lisabeth Maria Marchetti – representante do comitê gestor de Justiça Restaurativa.

 Justiça Restaurativa

A Educação é um dos alicerces da Justiça Restaurativa por compreender que o ser está em constante mudança. A Educação é uma ferramenta de base para alcançar o reequilíbrio, a harmonia e a solução dos conflitos internos consigo e com o outro em relação contínua. A Justiça Restaurativa acolhe todas as histórias vividas pelas pessoas, por entender que a pessoa humana possui múltiplas faces nas situações em convivência consigo, com o outro e com o meio que está inserido, o que traz várias dimensões de conflitos a serem vistas, ouvidas e cuidadas.

O ponto forte da Justiça Restaurativa é o próprio ser humano, quando em convivência comunitária, pois é aqui o lugar que as histórias humanas são geradas e colocadas em evidência. A Justiça Restaurativa se desenvolve no círculo de conversas, no coletivo, com apoio de entidades sociais e da comunidade de pessoas diretamente relacionada ao conflito dando oportunidade de todos envolvidos no conflito dizerem o que é justo para a melhor solução do problema e assim todos estarem de acordo, todos a contento.

A Justiça Restaurativa trabalha com o Princípio da Voluntariedade, ou seja, a pessoa que vai dizer se quer participar, dando assim destaque à vontade de cada pessoa envolvida e todos os facilitadores são capacitados pela equipe do Comitê Gestor.

Minicurso apresenta as contribuições, à literatura, cultura e as histórias de autoras africanas

Por João Fernandes

Compreender a literatura, a cultura e as histórias africanas é um dos objetivos do minicurso que será ministrado pela professora Dr. Algemira Mendes, docente do curso de Letras Portugues, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O minicurso acontece online e conta com a participação de professores do Ensino Básico, alunos de graduação e pós- graduação da área de Letras de diversas instituições.

Trabalhando a temática “Escritas de Resistência Produzidas por Mulheres nas Literaturas”, o minicurso explora textos narrativos e poéticos de escritoras Moçambicanas, Cabo Verdianas e Santomenses. O objetivo é  identificar a presença de vozes de resistências, marcas identitárias e questões memorialistas que estejam presentes nas obras das escritoras africanas de língua portuguesa.

Para isso, as aulas foram divididas em duas partes, a primeira, aconteceu nesta segunda-feira (13), e alcançou um público de 90 participantes. Durante o primeiro encontro, foram discutidos aspectos ligados à ancestralidade, resistências sobre a questão política, questões ligadas ao colonialismo, questões de gênero, identitárias, além de outras  subjugações vivência no período de domínio português.

Todo o referencial teórico do minicurso foi pensado para oferecer uma visão geral das literaturas africanas de língua portuguesa e entender questões ligadas aos colonialismos e suas dependências. Estão sendo usadas as obras de Maria Nazareth Soares Fonseca (2015); Afeto e Poesia, de Carmen Lúcia Tindó Secco (2014); A Magia das Letras Africanas, Angola e Moçambique, de Tindó Secco (2021).

A professora Dr. Algemira Mendes, explica que as obras dialogam entre si, sendo possível identificar nelas as questões que estão sendo trabalhadas, observando como as personagens vivenciam essas experiências e como eles se ressignificam todos esses questionamentos, as guerras e os processos de independência das colônias.

“Uma das autoras apresentadas é Paulina Chiziane, primeira escritora moçambicana a escrever um romance, ganhadora de prêmios, como o prêmio Camões. Através destas perspectivas, debatemos como a língua do colonizador foi imposta e a língua natural, a língua dos povos que habitavam nesses países foram subjugadas”, comenta a professora. 

O segundo encontro acontece, hoje, dia 14 de novembro, com discussões voltadas a questões de gênero e identidade, além de questões de resistência ao patriarcado e resistência ao poder político.

Campus de Corrente da UESPI promove Sarau da Consciência Negra

Por Vitor Gaspar

O campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promove no dia 14 de novembro o Sarau da Consciência Negra, que vai trazer diversas atividades voltadas para a discussão sobre as questões que envolvem a comunidade negra.

A ação faz parte de um projeto de extensão denominado “Democracia Racial”, que têm como objetivo promover discussões sobre o racismo estrutural e a valorização da população negra na sociedade. O projeto é coordenado pela professora Maria Andreia Nunes em parceria com o professor Alcir Rocha, que é o Diretor do campus.

Apesar de estar denominado como sarau, a proposta conta com uma variedade de atividades, incluindo oficinas de turbante e abaione, um desfile que destaca a beleza dos traços africanos, declamação de poesias, falas sobre a importância da inclusão do negro na sociedade, abordando também a política de cotas utilizada pela UESPI e a relevância da branquitude antirracista.

 

Para a professora Andreia o entendimento é de que a escolha do mês do projeto é propício, devido a data de proximidade com o dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20/11. A docente afirma que o Piauí é um Estado onde a maioria da população se declara preta ou parda e que, a partir disso, veio o entendimento da criação de um espaço que discuta essas questões e promova um espaço onde essa população possa se expressar.

“Esse evento é bastante integrador e nós convidamos todos e todas que queiram se expressar e realizar alguma atividade. Terão momentos onde pessoas vão falar e o evento também vai contar com momentos musicais. A gente espere que esse projeto se expanda para a sociedade como um todo para que tenha uma visibilidade maior”, afirma a professora de Biologia do campus.

Importância do mês da Consciência Negra

Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, há uma data para celebrá-la – 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.

 

Na UESPI, as políticas de inclusão são trabalhadas desde a sua fundação. O sistema de cotas é uma dessas políticas. A instituição reserva, em cada seleção para ingresso nos cursos de graduação, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita de até 1,5 (um e meio) salários mínimos. Destas reservas, 45% serão destinadas a pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas.