Por: Eduarda Sousa 

No último sábado, 16 de agosto, o projeto de extensão “Universidade em Movimento”, coordenado pela professora Hilziane Brito, realizou uma visita à comunidade Lages dos Fidélis, localizada na zona rural de Piripiri. A iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso ao saber jurídico por meio da assessoria jurídica popular, levando informação e orientação a comunidades historicamente marginalizadas.

Projeto de Extensão Universidade em Movimento realiza visita a localidade Lages dos Fidélis

A visita foi resultado de uma parceria entre o projeto e o Sindicato Rural do município, que colaborou na identificação das localidades mais necessitadas desse tipo de ação. A escolha de Lages dos Fidélis ocorreu a partir da indicação da presidente do Sindicato, que apontou a comunidade como uma das mais distantes do município e que carecia de iniciativas voltadas para a assistência jurídica e social.

Durante o encontro, foram abordados temas como, benefícios previdenciários, direito do consumidor idoso e violência contra a mulher. A recepção dos moradores foi marcada pelo acolhimento e pela participação ativa. “Nós fomos muito bem recebidos, especialmente pelos idosos, que já estavam nos esperando. Foi um momento de troca muito rico, em que eles participaram perguntando, comentando situações e relatando experiências. De 0 a 10, foi nota 10 para essa vivência na comunidade”, destacou a professora Hilziane Brito.

Palestra sobre benefícios previdenciários, direito do consumidor idoso e violência contra a mulher

A experiência representou um marco na formação acadêmica e pessoal. O primeiro contato direto com a comunidade foi considerado transformador, proporcionando a oportunidade de representar a universidade e, ao mesmo tempo, se aproximar da realidade local.  “Participar do primeiro encontro foi simplesmente transformador. Eu me senti muito realizada em poder representar a universidade e, ao mesmo tempo, estar tão próxima da comunidade. Não era só a gente levando conhecimento, mas também recebendo experiências de vida riquíssimas. Isso me fez ter ainda mais certeza de que escolhi o caminho certo ao ingressar no Direito. Levar o conhecimento jurídico para as comunidades rurais é dar voz e acesso a quem muitas vezes é esquecido pelo sistema. O Direito só tem sentido quando chega às pessoas, quando faz diferença na vida real delas. Estar lá é democratizar a justiça de verdade”, pontuou a discente Vitória Melo.

Com uma prática extensionista crítica, o projeto “Universidade em Movimento” segue fortalecendo sua proposta de aproximar o Direito da realidade concreta das pessoas, incentivando o conhecimento e a reivindicação de direitos e promovendo transformações sociais a partir do diálogo e da escuta ativa.

Por: Eduarda Sousa

No dia 03 de setembro de 2025, será realizado o I Encontro do Dia do Biólogo, promovido pelo curso de Biologia do Campus Heróis do Jenipapo, em homenagem à data dedicada aos biólogos que têm papel fundamental na preservação da vida e do meio ambiente. O evento acontece no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), em Campo Maior, com programação aberta à comunidade acadêmica.

I encontro do dia do Biólogo

A iniciativa reunirá egressos do curso para discutir oportunidades de ingresso em programas de pós-graduação stricto sensu. A programação contará ainda com uma palestra sobre a biodiversidade no Piauí e a exposição de painéis produzidos por alunos, que irão apresentar atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na instituição.

O objetivo é envolver tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo interessado na temática, oferecendo uma visão mais ampla dos projetos realizados e das possibilidades futuras na área. “Esperamos que a comunidade acadêmica participe, bem como o público externo que se interesse pela temática. Por fim, gostaríamos que os participantes tenham uma visão mais ampla dos projetos realizados na instituição, e se familiarizem com as possibilidades no futuro”, destacou a professora Thais Shinya.

A programação terá início às 9h, com uma mesa-redonda, seguida de palestra às 14h e exposição de banners das 15h às 17h. A inscrição é gratuita e pode ser realizada por meio do formulário eletrônico.

Incrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc4tpfucTVDYBl7EiAqwGWKJrFWPy0CtsYnwDMYop8lRlbttA/viewform

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA/UESPI), deu início ao curso de especialização em Especialização em Literaturas, Histórias e Culturas Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas, com o objetivo de capacitar professores e profissionais da Educação Básica para ampliar a compreensão e o ensino dessas temáticas no contexto escolar, promovendo uma educação antirracista, inclusiva e de valorização das identidades étnico-raciais.

A professora Julia Cunha, secretária da especialização, destaca que “o curso cumpre as Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, trazendo uma abordagem decolonial e antirracista, baseada na visão de mundo do negro e do indígena, com o objetivo de combater o racismo estrutural e o preconceito”.

Entre os diferenciais do curso, a professora Julia Cunha ressalta a experiência do NEPA, que atua há 19 anos na área, e o corpo docente qualificado, composto majoritariamente por doutores da UESPI e de outras universidades, além da participação de membros de comunidades quilombolas e indígenas. “O curso incentiva a produção de artigos científicos e didáticos pelos alunos, com apresentação em eventos como o ‘ÁFRICA BRASIL’, para que o conhecimento gerado tenha impacto real na educação e na sociedade”, afirma a professora. Ela também destaca a parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Piauí (SEDUC), voltada para docentes e técnicos das duas instituições.

A grade curricular inclui disciplinas como História da África, Filosofia Africana, Literatura Afro-Brasileira, Educação Antirracista, Legislação e Ações Afirmativas, Literatura Indígena e Religiões de Matriz Africana no Brasil. O professor Marcos James, aluno da especialização, relata que o curso tem sido fundamental para repensar sua prática docente. “Desconstruir nossas visões estereotipadas e reconhecer como a educação tradicional marginalizou essas culturas exigiu uma revisão crítica de conceitos internalizados. Pesquisar fontes e acervos nos permitiu compreender a riqueza das culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, bem como a luta anticolonial como ferramenta de resistência e afirmação identitária”, explica.

Marcos acrescenta que a especialização também proporciona a aplicação prática do conhecimento. “A elaboração de planos de aula interdisciplinares e os debates sobre a aplicabilidade das Leis 10.639/03 e 11.645/08 nos ajudaram a transpor a barreira entre teoria e prática. Passamos a valorizar autores como Djamilia Ribeiro e Daniel Munduruku de forma estrutural, não apenas temática, e a integrar oralidade e saberes ancestrais nas aulas”, afirma.

Além disso, os alunos têm acesso a bibliotecas físicas e digitais, incluindo o acervo do NEPA/UESPI e a Coleção ÁFRICA BRASIL, e participam de seminários, rodas de conversa e debates que enriquecem a formação. a secretária do curso professora Julia Cunha reforça que “o curso busca formar profissionais comprometidos com uma educação que valorize a identidade e a história dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, promovendo uma prática docente antirracista e inclusiva”.

A especialização é destinada a professores e profissionais da Educação Básica, bem como egressos de instituições de ensino superior das redes pública e privada do Piauí. O perfil ideal, segundo a professora, envolve interesse genuíno em aprofundar conhecimentos sobre literaturas, histórias e culturas afro-brasileiras, africanas e indígenas, além de abertura para revisão de convicções. Marcos James acrescenta que é fundamental “participar de grupos de estudo, explorar acervos digitais e presenciais, frequentar eventos culturais e se conectar com colegas e comunidades na luta antirracista e indigenista. A transformação é gradual, mas urgente”.

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, vai iniciar um novo Projeto de Extensão em Letramento Crítico: Escrita Acadêmica, coordenado pelo professor Dr. Jailson Almeida. A iniciativa, inserida no campo da Linguística Aplicada, busca fortalecer as práticas de leitura e escrita acadêmica, promovendo reflexões críticas e metodológicas sobre os processos de produção textual dentro e fora da universidade.

Segundo o coordenador, o projeto é estruturado em sete módulos e tem como objetivo o desenvolvimento do letramento acadêmico de graduandos e pós-graduandos de diferentes áreas do conhecimento. “O curso vai muito além do paradigma normativista. Estamos trabalhando com o ideário de letramento crítico, contemplando desde concepções decoloniais até questões mais técnicas, como a formatação de textos”, explicou Almeida.

Com duração de quatro meses e carga horária de 60 horas, os encontros acontecerão de forma híbrida, mesclando teoria e prática. Cada módulo terá quatro horas de atividades e será ministrado por docentes da UESPI e professores convidados. Ao final, os participantes receberão certificação.

O professor destaca que a proposta responde a uma necessidade observada no cotidiano acadêmico. “É comum percebermos fragilidades na produção textual de estudantes desde o ingresso na universidade até a conclusão do curso. Muitos apresentam dificuldades na construção de projetos, monografias e artigos, inclusive no uso das normas da ABNT”, comentou.

Além do estudo de referenciais teóricos, o projeto dará atenção especial à produção e análise de gêneros discursivos da esfera do argumentar, como monografia, artigo científico, resenha, ensaio, resumo, fichamento, position paper, portfólio e mapa conceitual. Haverá acompanhamento individualizado, com devolutivas sobre as potencialidades e dificuldades encontradas pelos participantes. “Queremos oferecer não só uma formação sólida, mas também orientação sobre questões contemporâneas, como o uso ético de inteligência artificial, plágio e autoplágio, além de estratégias de publicação”, acrescentou Almeida.

O corpo docente envolvido no projeto conta com nomes de diferentes áreas e níveis de formação, como a professora Ma. Karla Dayane Monteiro (coordenadora), a professora Grasyela Silva (mestranda em Letras/UESPI), a professora Maria Nascimento (coordenação de apoio), além de pesquisadores como Dra. Bárbara Melo (WebLEIA), Ludmilla Costa, Tharlisson Costa, Felipe Soares, Flaviane Carvalho e Francisco, mestrandos em Letras (UESPI/Teresina).

As inscrições serão feitas a partir do dia 20 de agosto, pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc7PyK6tx2OD4H6Q2utcNFFSTggTn9PioQPDfe_ENvgMnym2Q/viewform?usp=header, com preenchimento por ordem de chegada, e poderão ser expandidas de acordo com a demanda. Os inscritos também terão acesso a um material introdutório que servirá como base para os encontros.

Ao encerrar, o professor Jailson Almeida reforçou o convite à comunidade acadêmica: “Estamos preparando o curso com muito cuidado, desde a seleção de textos até a formação da equipe. Nosso desejo é que todos os interessados possam se inscrever e participar desse movimento de fortalecimento do letramento crítico e acadêmico na UESPI”.

Por: Sara Caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), está com inscrições abertas para o projeto de extensão “Curso de Técnicas de Transmissão e Narração de Futebol para Mulheres Empoderadas”.
A iniciativa foi aprovada pelo Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU), conforme o edital nº 026/2025, e é coordenada pela professora Sammara Jericó e pelo professor Josinaldo Oliveira, com apoio da monitora bolsista Rayrene Braga, estudante do 7º período do curso de Jornalismo.

O curso tem como objetivo capacitar mulheres para atuarem na área de narração e transmissão esportiva, oferecendo tanto fundamentos técnicos quanto experiências práticas. As inscrições estarão abertas de 20 a 30 de agosto, e o início das aulas está previsto para o dia 9 de setembro.

Mais do que ensinar técnicas, o projeto busca romper barreiras históricas e aumentar a presença feminina em espaços de destaque no jornalismo esportivo. “A expectativa é receber inscrições de mulheres de todo o país. Começamos com 50 vagas, mas, dependendo da demanda, poderemos ampliar. Queremos mostrar que o esporte está aberto às mulheres — tanto como atletas quanto como profissionais da comunicação. Essa é uma chance de qualificação importante, já que ainda são poucas as mulheres atuando como narradoras esportivas. Por isso, é fundamental um projeto como este. Nosso objetivo é oferecer ferramentas para que elas ocupem esses espaços com preparo, confiança e qualidade”, destaca a professora Sammara Jericó.

O professor Josinaldo Oliveira reforça que o curso foi pensado para criar oportunidades reais de inserção feminina em um campo ainda predominantemente masculino. “A cada mês teremos convidadas especiais, profissionais da área, compartilhando suas experiências e debatendo temas relevantes. Começaremos com a participação da narradora piauiense Gil Costa, atualmente a única mulher exercendo profissionalmente essa função no estado. Também receberemos convidadas de fora do Piauí e de diferentes áreas da cobertura esportiva, para ampliar o repertório das alunas”.

A monitora Rayrene Braga também compartilha suas expectativas. “Estarei no curso como monitora e confesso que estou cheia de expectativas, aquela ansiedade boa. Estou animada tanto para aprender quanto para compartilhar o que já sei. Será meu primeiro PIBEU, então tudo é novidade. Nunca participei de projetos de extensão e esta será minha primeira experiência como monitora, mas tenho certeza de que será uma vivência enriquecedora. Como jornalista, encarar novos desafios é motivador, pois cada oportunidade contribui para meu crescimento e para a construção da minha trajetória profissional. Espero que, ao final do curso, as alunas estejam preparadas para encarar o microfone com segurança, técnica e autenticidade, elementos essenciais para uma boa narração esportiva. Quero ver mais mulheres ocupando esses espaços, levando emoção, informação, representatividade e positividade para as transmissões”.

As aulas serão divididas entre momentos teóricos, abordando técnicas de narração, terminologia esportiva, postura vocal e preparação para transmissões e momentos práticos, com simulações e participação em eventos reais.

O curso está estruturado para formar duas turmas ao longo de um ano: a primeira de setembro a janeiro, e a segunda de fevereiro a maio.

Para se inscrever, as interessadas devem preencher um formulário on-line com informações como nome completo (ou nome social), CPF, e-mail, telefone, cidade e estado de residência, além de informar se já possuem alguma experiência na área. Podem participar mulheres a partir de 16 anos que desejem se qualificar na área.

O curso “Técnicas de Transmissão e Narração de Futebol para Mulheres Empoderadas” reafirma o compromisso da UESPI e da PREX com a promoção da igualdade de gênero, inclusão no mercado de trabalho e o fortalecimento da extensão universitária como ponte entre a universidade e a sociedade.

Por Jésila Fontinele 

O projeto de extensão Núcleo de Desenvolvimento de Carreiras (NUDCA), coordenado pelas professoras Marissol Soares e Ermínia Medeiros, é desenvolvido pelo curso de administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Picos. A empresa júnior está localizada na Avenida Senador Helvídio Nunes, bairro Junco, com funcionamento das 8h às 12h.

A iniciativa abraçada pelos profissionais do curso, partiu da professora Marissol Soares, por meio de suas vivências profissionais ligadas às áreas de Recursos Humanos e Psicologia Organizacional. A professora Ermínia Medeiros destacou que, ao receber o convite para integrar o projeto, imediatamente manifestou interesse,  a fim de colocar a ideia imediatamente em forma. “Esse projeto tem como foco atender em um primeiro momento os alunos do curso de Administração. Depois, será estendido a todos os cursos do campus e em uma terceira etapa, ao mercado, que é onde realmente pretendemos firmar nossas parcerias”,  ressaltou a professora.

A professora Marissol Soares falou sobre o projeto NUDCA, que busca agregar à formação acadêmica e ir além do conteúdo teórico das disciplinas, para oferecer vivências práticas aos estudantes sobre as exigências do mercado de trabalho. “Ao promover orientação de carreira, capacitação técnica, comportamental, e conexões estratégicas com empresas locais, o projeto ajuda a transformar o conhecimento adquirido em sala de aula em competências aplicáveis, fortalecendo a empregabilidade e preparando o aluno para transitar com segurança do ambiente acadêmico para o profissional.”

Além disso, ela também explicou que, no aspecto profissional, há a ampliação de oportunidades e a inserção no mercado de trabalho, além da conexão direta com empregadores locais. Já no âmbito pessoal, o projeto contribui para a construção de autoconfiança, clareza e autonomia na tomada de decisões, bem como para o desenvolvimento de fatores que refletem positivamente nas relações interpessoais e na satisfação com a própria trajetória.

O professor Thiago Assunção pontuou sobre a contribuição e impacto do projeto, na qual se propõe a fazer a mediação  entre o funcionário e o empregador de maneira mais rápida, em suas palavras ele descreveu a oportunidade no mercado de trabalho com um custo praticamente zero. ” O impacto maior vai estar na disseminação das informações sobre oportunidades de emprego e em um segundo momento nas ações de capacitação que irão ocorrer pelo NUDCA, alinhando a necessidade das organizações ao que os alunos da UESPI e demais profissionais estão dispostos a aprender” concluiu.

O NUDCA tem como objetivo atender discentes e profissionais, contribuindo para a trajetória profissional por meio de orientação de carreiras personalizada, mapeamento de perfil comportamental, elaboração de currículos, além de minicursos, oficinas e conexões estratégicas com atendimentos individuais e em equipe.

A professora Ermínia ressalta que o núcleo pretende oferecer minicursos e oficinas presenciais e virtuais, na qual tem inicio em setembro com a elaboração de currículo vídeo, promovendo a troca de experiências entre alunos e mercado, criando um banco de talentos, estabelecendo parcerias com empresas para estágios e empregos e fortalecendo a conexão com o empresariado local. “Estreitar essa relação, aproximar a universidade do mercado, o núcleo tem um papel estratégico nesse processo, tanto na formação pessoal e profissional, quanto na inserção dos alunos no mercado”, destaca.

A coordenadora do projeto Marissol, conclui enfatizando que o NUDCA fortalece a rede de apoio entre universidade, empresa e sociedade. “Para a comunidade acadêmica, é uma oportunidade de integrar ensino, extensão e prática, consolidando a missão social da UESPI. Para a comunidade externa, representa acesso ao conhecimento, mão de obra qualificada, inovação em processos de seleção e a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento econômico regional”.

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), está promovendo o curso Pré-Cálculo Programa de Nivelamento para Acadêmicos. As aulas terão início no dia 16 de agosto, das 14h às 16h, e serão realizadas de forma remota.

Curso de Pré-Cálculo programa de nivelamento

O programa Pré-Cálculo Nivelamento para Acadêmicos foi desenvolvido para promover uma transição segura entre o ensino médio e o ensino superior, especialmente nas disciplinas iniciais de cálculo, fundamentais para cursos como Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnólogo em Energias Renováveis. Embora voltado principalmente para estudantes desses cursos, o programa é aberto ao público em geral, possibilitando a participação de alunos de diversas áreas. “A ação extensionista busca reduzir os índices de evasão e reprovação, promovendo uma transição mais segura entre o ensino médio e o ensino superior, especialmente em disciplinas iniciais de cálculo”, destacou o professor coordenador Mauro Antonio Guimarães.

Com carga horária total de 60 horas, o curso tem como objetivo reforçar os conhecimentos matemáticos básicos dos estudantes ingressantes em cursos superiores que exigem uma base sólida em Matemática, contribuindo para a redução dos índices de evasão e reprovação.

As aulas remotas contarão com materiais didáticos, listas de exercícios, vídeo aulas com resolução de problemas, revisões gerais e certificação para os participantes. O curso é coordenado pelos professores Mauro Antonio Guimarães Clark e Iulle de Macedo Guerra Neves, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX).

A organização do curso conta também com o envolvimento dos coordenadores dos cursos de Engenharia Elétrica, Patrese Quelemes, e Energias Renováveis, Atos Borges, além do apoio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), coordenado pelo professor Juan Aguiar.

Inscrições:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfqtm9jX4RgasOZII_ZXcTSMW9AQ-0PJY2DFv-B7UKUQ0jgIQ/viewform

Por: Danilo Kelvin

A Coordenação de Relações Internacionais (CRI), em parceria com o PARFOR/EQUIDADE, está promovendo ações de imersão na língua inglesa por meio do projeto English Conversation Club (ECC). A iniciativa é conduzida pelas Assistentes de Ensino de Língua Inglesa (English Teaching Assistants – ETAs) da Fulbright, Vasti Cruz, do estado de Oregon (EUA), e Christina Bertrand, da Flórida (EUA), lotadas no PARFOR/EQUIDADE da UESPI.

O ECC oferece encontros semanais gratuitos destinados a discentes, técnicos e funcionários de todos os cursos e campi da instituição. Os participantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais da língua inglesa — como listening, speaking e reading — e de vivenciar um rico intercâmbio cultural entre Brasil e Estados Unidos.

📌 Para toda a comunidade acadêmica
Os encontros on-line acontecem todas as terças-feiras, a partir das 18h, pelo Google Meet, no link: bit.ly/onlineecc

📌 Para estudantes de Licenciatura em Letras Inglês (Campus Poeta Torquato Neto)
De forma exclusiva, os encontros presenciais ocorrem todas as quintas-feiras, das 12h30 às 14h, na Sala 02 do CCHL, com atividades práticas para estimular o aprendizado e a imersão no idioma.

📧 Informações e contato: eta@uespi.br

Sara caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Letras Português e do Grupo de Pesquisa em Ensino, Leitura e Discurso na Contemporaneidade (GPELD), está oferecendo um curso de extensão presencial, intitulado “Sentidos em Disputa: Análise Materialista do Discurso”. Com carga horária de 60 horas e duração aproximada de um ano, o curso visa aprofundar os estudos na área da análise do discurso, uma vertente teórica que tem ganhado destaque recentemente no mestrado acadêmico em Letras.

Segundo a professora Tarsilane Fernandes, docente do Curso Letras Português da UESPI, o projeto é estruturado em 10 oficinas mensais, cada uma com 8 horas de duração. As oficinas serão ministradas por 10 pesquisadores especializados, sendo cinco deles do Piauí e cinco vindos de diferentes estados e instituições de renome, como a Unicamp, a Universidade Federal de Santa Cruz da Bahia, entre outras.

“O curso traz temáticas diversas, abrangendo diferentes frentes da análise do discurso, como discurso político, discurso digital e discursos racializados, proporcionando um amplo panorama das discussões contemporâneas nessa área”, explica a professora. O formato das oficinas permite um equilíbrio entre teoria e prática. Os participantes terão acesso a materiais disponibilizados previamente em ambiente virtual (Google Classroom) e poderão realizar atividades durante as aulas, fortalecendo a compreensão dos conteúdos.

“A Análise Materialista do Discurso é uma teoria que dialoga com várias áreas, como psicanálise, filosofia, história e linguística. Ela desperta muita curiosidade, mas também gera dúvidas pela sua complexidade. Por isso, um curso estruturado em oficinas é fundamental para facilitar a aprendizagem”, comenta. A professora ressalta ainda a importância das parcerias interinstitucionais: “A colaboração entre a UESPI e outras universidades brasileiras fortalece a troca de saberes e amplia a qualidade do ensino e da pesquisa no nosso estado.”

A diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão da UESPI, professora Samaira Souza, destaca o papel estratégico desse tipo de iniciativa para o fortalecimento da extensão universitária, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários.

“Os projetos de extensão são essenciais para aproximar a universidade da sociedade, levando o conhecimento acadêmico para além dos muros da instituição e gerando impacto real nas comunidades. No DPPE, nosso papel é orientar, acompanhar e assegurar que cada ação extensionista esteja alinhada às diretrizes institucionais e à legislação vigente, garantindo qualidade, relevância e efetividade. Dessa forma, fortalecemos a missão social da UESPI e contribuímos para a formação cidadã dos nossos estudantes”, afirma a diretora Samaira.

Filipe Eduardo, aluno do Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI, destaca a importância do curso para sua formação: “Eu sou associado do GPELD e, quando a professora Tarsilane propôs que o curso iria acontecer, todo mundo ficou super animado. Para nós que estamos inseridos dentro da análise do discurso, esse curso é muito importante porque, como a professora já falou, ele abarca muitas frentes de pesquisa na área do discurso — desde o discurso político até o discurso relacionado ao ensino. É uma oportunidade tanto para quem está no mestrado e precisa aprofundar suas pesquisas, quanto para aqueles que desejam conhecer mais e começar a pesquisar nessa área. Como o curso tem duração de um ano, a oportunidade é realmente única para se familiarizar, inserir e conhecer profundamente a análise materialista do discurso.”

Atualmente, cerca de 100 pessoas estão inscritas, entre estudantes de Letras, formandos, mestres, doutorandos e pesquisadores que têm interesse em aprofundar seus estudos sobre a Análise Materialista do Discurso. A professora Tarsilane Fernandes reforça o convite para interessados: “Quem deseja se especializar nessa área inovadora, construir uma base sólida para futuras pesquisas e participar de um ambiente de aprendizado dinâmico e colaborativo não pode perder essa chance. O curso é também uma forma de fortalecer redes de contato e estimular o intercâmbio de ideias entre profissionais de diferentes lugares.”

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Corrente, realizou recentemente a Cerimônia da Bota, evento tradicional que marca a iniciação dos calouros no curso de Zootecnia. Mais do que uma simples recepção, a cerimônia simboliza a integração dos novos alunos à “família Zootecnia” e reforça os valores essenciais da profissão.

Novos alunos de Zootecnia participam da tradicional Cerimônia da Bota no campus de Corrente da UESPI.

Para a coordenadora e professora Juliana Barros, a cerimônia representa um momento de acolhimento e simbolismo profundo para os estudantes. “A Cerimônia da Bota representa um rito de iniciação dos alunos, que deixam de ser apenas calouros do ensino médio para se tornarem parte de algo maior, que é a nossa família Zootecnia aqui em Corrente. É o nosso jeito de dar as boas-vindas e incluí-los na simbologia da profissão, que exige força, tradição e resistência”, explicou Juliana.

O uso da bota na cerimônia tem um significado especial, pois remete à resistência do homem do campo diante das adversidades climáticas e das dificuldades do trabalho rural. “Essa resistência simbolizada pela bota é um reflexo do que esperamos dos nossos alunos: resiliência, dedicação e comprometimento com o curso e com a profissão”, complementou a coordenadora.

O momento também é importante para envolver os familiares dos estudantes, um dos poucos eventos em que os pais acompanham essa etapa inicial da vida acadêmica. “Queremos que eles saibam que seus filhos serão bem recebidos e que farão parte de uma construção não só de conhecimento, mas de valores e pessoas”, destacou Juliana Barros.

A estudante Andreia Brandão, presidente do Centro Acadêmico de Zootecnia (CAZOO), ressaltou a importância da cerimônia para a integração dos calouros. “Para mim, a Cerimônia da Bota é um momento muito especial e simbólico. Ela marca o início da nossa fase na vida dos calouros e os recebe de verdade na nossa família Zootecnia. Quando entrei no curso, essa recepção não era tão calorosa como é hoje, e isso me faz valorizar ainda mais essa tradição”, afirmou Andreia.

Andreia também destacou a relevância da prática de campo na formação acadêmica dos futuros zootecnistas. “É no campo que a teoria ganha vida. Enfrentamos situações reais, aprendemos a trabalhar em equipe e desenvolvemos habilidades que vão além dos livros. A cerimônia simboliza o ponto de partida para essa nova fase”, disse a estudante.

Como presidente do CAZOO, Andreia Brandão tem como meta fortalecer essa tradição que valoriza a união e o aprendizado. “Quero manter e fortalecer essa cerimônia para que todos os calouros se sintam parte da família Zootecnia desde o início, vivendo um ciclo de união e aprendizado”, finalizou.

A Cerimônia da Bota é uma tradição que integra os calouros ao curso de Zootecnia e simboliza os valores da profissão. O evento reforça a importância da formação acadêmica aliada ao desenvolvimento pessoal dos estudantes, marcando o início de uma nova etapa na trajetória dos futuros zootecnistas.

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irá lançar, na próxima segunda-feira, 11 de agosto, a segunda turma do curso de Brinquedistas, ofertado pela Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri), no Palácio Pirajá, localizado no Campus Torquato Neto.

Primeira turma do curso de brinquedistas

O curso oferece formação especializada para capacitar profissionais a planejar e desenvolver atividades lúdicas em brinquedotecas, escolas, hospitais e outros espaços voltados ao público infantil. Na primeira edição, foram ofertadas 70 vagas, das quais 59 pessoas receberam o certificado.

O reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, ressaltou a relevância do curso de Brinquedistas para o desenvolvimento social e educacional do estado. “A formação vai muito além da capacitação técnica, estamos qualificando profissionais que não só irão impactar diretamente a vida de crianças, mas também ampliar o alcance das políticas públicas de primeira infância em nosso estado. O brincar qualificado é um alicerce para o desenvolvimento humano”.

A UESPI foi a primeira instituição a conseguir capacitar, de uma só vez, 59 pessoas, junto com o Pacto pelas Crianças e a Secretaria de Educação (Seduc). A Seduc teve um avanço significativo na área da educação básica, enquanto, no ensino superior, os professores com essa especialização passaram a desenvolver mais projetos extensionistas.

A primeira dama do Estado e coordenadora do Pacto pelas Crianças, Isabel Fonteles, destacou o compromisso da UESPI com a educação infantil e a importância do curso para o futuro das crianças piauienses. “A UESPI abraçou esse projeto com excelência. Essa formação é mais do que capacitação, é um compromisso com o futuro das nossas crianças”.

Nesta segunda edição, estão sendo ofertadas 80 vagas, sendo 20 destinadas à UESPI e 60 para professores da educação básica, por meio do Pacto Seduc Alfabetização. A formação possui certificação da ABBri.

Com a realização desta segunda edição, a UESPI, o Pacto pelas Crianças e a Seduc reforçam a importância de formar profissionais preparados para promover experiências educativas e recreativas que estimulem a criatividade, a socialização e o desenvolvimento das crianças, com certificação pela ABBri.

O impacto da formação já é perceptível nos espaços de atuação dos brinquedistas, contribuindo para o desenvolvimento de projetos nas brinquedotecas do Piauí em diversos locais. “Depois desta formação dos brinquedistas, o retorno é que a formação tem contribuído para o desenvolvimento de projetos nas brinquedotecas do Piauí e por todos os espaços, e passa a ter olhar diferente, porque antes da formação é uma coisa, e depois outra, porque cientificamente vai ter esse embasamento de como lidar com os tipos de brinquedos, brinquedos com as faixas etárias, organização, cuidados, todos esses aspectos que envolvem o funcionamento das brinquedotecas”, destacou a diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos, professora Dalva Estela.

A cerimônia de lançamento acontecerá no auditório do Palácio Pirajá, às 10h, com a presença da administração superior da UESPI e da primeira dama do Estado, Isabel Fonteles, que é coordenadora do Pacto pelas Crianças.