O curso de Letras/Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza a VI Semana de Letras, com o tema “Língua, Literatura e Cultura Popular” acontece nos dias 07, 08 e 09 de dezembro, as atividades acontecerão de forma híbrida: oficinas, minicursos e comunicações orais serão desenvolvidas nas dependências da UESPI, campus Professor Possidônio Queiroz, palestras e mesas redondas poderão acontecer remotamente.
O evento busca despertar o interesse dos graduandos do curso de Letras para as realizações populares de língua, literatura e cultura, analisadas e discutidas a partir de prismas teórico científicos, tendo como aspecto transversal a realização que o povo faz deles.
A Profa. Dra. Ana Angélica Lima Gondim, uma das organizadoras do evento, destaca que a Semana de Letras visa incentivar os alunos a voltarem a participar de eventos após o período de aulas remotas. “Os nosso alunos estavam ansiosos por esse momento, pois passamos dois anos parados sem fazer uma semana de letras. É um momento em que nossos alunos podem divulgar suas próprias pesquisas, além de participar de discussões teóricas, literárias e culturais que irão acrescentar na construção de conhecimento, sendo uma extensão do que eles já vem aprendendo na formação regular do curso de letras “, pontua.
Inscrições
Nessa primeira circular, as inscrições serão abertas para professores e pesquisadores de forma gratuita . Os participantes ganharão certificado de 40h de carga horária podendo ser utilizado como Atividade extra curricular.
SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE MINICURSO E OFICINAS
As propostas deverão se adequar aos eixos temáticos abaixo listados:
1. Manifestações de cultura popular
2. Linguagem como prática social
3. Interseção entre literatura e outras artes
4. Ensino de Língua Portuguesa ou Literatura em diferentes contextos
5. Língua e cultura
6. Letramento e diversidade: a língua como resistência
7. Manifestações linguísticas, literárias e culturais no meio digital
8. Literatura infantil e juvenil e saberes populares
Elas têm por objetivo complementar ou ampliar conteúdos de interesse de graduandos e
profissionais que estejam atuando na Educação Básica ou no Ensino Superior. Estas atividades
devem ser realizadas por até dois proponentes, sendo professores vinculados a alguma
instituição de ensino ou estudantes vinculados a algum programa de pós-graduação. Carga
horária prevista: seis horas para minicursos, distribuídas nos dias 08 e 09 de dezembro de
2022, no turno da manhã, e de seis horas para oficinas, nos dias 07 e 08 de dezembro de 2022,
no turno da noite.
Na proposição do MINICURSO ou da OFICINA devem constar:
1. Título;
2. Indicação do eixo temático a que se vincula;
3. Identificação dos Proponentes e do(s) Grupo(s) de Pesquisa a que estão vinculado(s)
4. Plano de atividades, contendo: ementa, conteúdo, objetivos e referências básicas.
5. Número máximo de vagas
Por Giovana Andrade
O evento ” Direito e Pedagogia- interseções” acontece nos dias 9 até 11 de agosto. Idealizado pelos coordenadores do curso de Direito e Pedagogia, Professor Alcir Rocha e Marcos Vinício, do campus de Corrente, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o encontro será presencialmente no auditório do campus.
A programação contempla temas como: A importância da relação entre o direito e a pedagogia para a elaboração e melhoria das políticas públicas ; Abordagem multidisciplinar a pessoa com transtorno espectro autista (TEA); Interseccionalidade, seletividade e direito penal, dentre outros. Além de momentos lúdicos, minicurso e mesas redondas.
Para o professor e coordenador do curso de direito Alcir Rocha, destaca que o ponto mais relevante do evento é mobilizar e aproximar os discentes dos cursos. “O acontecimento irá abordar pautas voltadas para o interesse de ambos os cursos, sendo importante frisar que os temas derivaram de sugestões dos alunos”, pontua.
O momento é presencial no Auditório da UESPI, no campus Jesualdo Cavalcanti, iniciando às 18h.
Inscrições
As inscrições para o evento são gratuitas e realizadas no local. Os participantes ganharão certificado de 20h de carga horária podendo ser utilizado como Atividade extra curricular.
Confira a Programação:
09 de agosto ( Terça-Feira):
Momento lúdico: 18h
Abertura Cívica: 18h20-18h40
Palestra Abertura:18h40-20h
Palestrante: Psicóloga Liliana Sobrinho
TEMA: Abordagem multidisciplinar a pessoa com transtorno do Espectro Autista (TEA)
Minicursos( Nas salas): 20h20.
10 de agosto (Quarta-Feira):
Momento lúdico: 18h
Palestra: 18h30
Palestrante: Emerson Sammuel
TEMA: Interseccionalidade, Seletividade e Direito Penal
Minicurso( Nas salas):20h20.
11 de agosto (Quinta-Feira):
Momento lúdico: 18h
Palestra: 18h30-20h
Palestrante: Dr. Avelino Negreiros
TEMA: O papel do advogado na sociedade
Mesa redonda: 20h20-21h30
Professores Alcir Rocha e Marco Vinício
TEMA: A importância da relação entre o direito e a pedagogia para a elaboração e melhoria das políticas públicas
O I Seminário Interdisciplinar em Sociedade e Cultura e o Seminário Internacional Independências dos Brasis serão realizados nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 2022 em Teresina-PI. Os eventos simultâneos ocorrem de forma semipresencial, sendo as conferências e mesas redondas presenciais com transmissão pelo canal NEHST UESPI no Youtube e os simpósios temáticos, minicursos e oficinas de forma remota, via Google Meet, que ocorrerão no segundo e terceiro dia do evento.
Os seminários são uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura da Universidade Estadual do Piauí PPGSC/UESPI, do Centro de História da Universidade de Lisboa, do PPGHIST/UEMA, do PPHIST/UFPA e UFPI.
O objetivo é propor debates em torno do projeto de Independência dos Brasis, com ênfase nas questões relacionadas à construção de territórios e fronteiras regionais, as independências do mundo atlântico, portuguesa, espanhola e francesa, escravização e liberdade. Os artigos apresentados nas Comunicações Orais serão publicados posteriormente em um Ebook.
O acontecimento estará integrado ao Calendário de Comemoração do Trincentésimo aniversário da Capitania do Piauí e Duocentenário da Adesão do Piauí à Independência do Brasil.
O prof. Me. Daniel Solon , que também é um dos organizadores do seminário, relata que o evento visa discutir não apenas os 200 anos de independência do Brasil, mas ampliar a discursão a partir de diversos olhares e temporalidades. “A ideia é fazer com que o Brasil de ontem e hoje sejam colocados em debate, a partir de pesquisas que extrapolam diversas fronteiras”, destaca.
As mesas-redondas e conferências acontecerão no Teatro Torquato Neto (Centro Cultural Clube dos Diários): Rua Álvaro Mendes, 1270, Centro (Sul), Teresina-PI.
Confira a programação:
– 10 de Agosto, Quarta-feira:
8h30 – Mesa de Abertura
Palavras Iniciais da Comissão Organizadora
Eixo 1: Províncias do Norte: Territórios e Fronteiras
9h00 – Mesa I: Capitanias e Províncias do Norte: territórios e fronteiras
Helidacy Maria Muniz Corrêa (PPGHIST/UEMA)
Mairton Celestino da Silva (UFPI)
Rafael Chambouleyron (PPHIST/UFPA)
11h00 – Palestra
“O ‘Burlamaquismo’: a suspensão de D. José Tomás de Meneses e a extinção do Estado do Maranhão e Piauí”
Fabiano Vilaça dos Santos (PPGH/UERJ)
Eixo 2: “Independências”, Mundo Atlântico e suas reflexões nas Américas
15h00 – Mesa II: “Independências”, Mundo Atlântico e suas reflexões nas Américas
Marcelo Cheche Galves (PPGHIST/UEMA)
Adilson Junior Ishihara Brito (ProfHistória/UFPA)
Marcelo de Sousa Neto (ProfHistória/UESPI)
Alcebíades Costa Filho (PPGSC/UESPI)
17h00 – Coffee Break
18h00 – Conferência de Abertura
“O território do Brasil na Independência”
María Verónica Secreto de Ferreras (PPGH/UFF)
– 11 de Agosto, Quinta-feira
8h00 às 12h00 – Simpósios Temáticos (Google Meet)
Todos os Simpósios Temáticos.
Eixo 3: Escravidão e Liberdade: experiências dos Brasis
14h00 – Mesa III: Escravidão e Pós-abolição: experiências dos Brasis
Inscrições abertas para a oficina “Como elaborar um artigo científico” . Uma organização do Grupo de Pesquisa Estado, Sociedade, Participação Social e Garantia de Direitos Humanos (CNPQ/UESPI), coordenado pelas professoras Fábia Buenos Aires, Ivoneide Pereira de Alencar, Hilziane Layza e também os discentes da linha de pesquisa.
O evento é voltado para comunidade interna e externa à UESPI. O projeto será realizado de forma virtual, no dia 4 de agosto, às 19 horas, pelo canal do Youtube da professora Hilziane Brito.
A oficina conta com a presença das palestrantes Prof.ª Ma. Glênia Rouse da Costa, vinculada à Universidade Federal do Piauí (UFPI), e Prof.ª Ma. Julianna Moreira Reis, vinculada à Universidade de Brasília (UNB) . De acordo com uma das coordenadoras do projeto, a Profa. Dra. Ivoneide Pereira de Alencar, o evento tem como intuito sanar todas a dúvidas de como elaborar e estruturar um artigo científico, apresentando os passos para a elaboração de um, bem como sua relevância no processo de produção do conhecimento.
“Em decorrência dessas dificuldades faz-se necessária uma orientação específica aos atuais e futuros pesquisadores de forma que possam organizar melhor suas ideias e estruturar o seu texto para o objetivo pretendido”, destaca.
Os participantes podem realizar sua inscrição gratuitamente mediante o preenchimento do formulário de inscrição, requisito para a garantia do certificado de 10h de carga horária podendo ser utilizado como Atividade extra curricular.
Os materiais de estudo e demais informativos necessários serão repassados através do grupo de Whatsapp, criado especialmente para o evento. O link será disponibilizado no momento da inscrição.
O Ministério Público do Trabalho no Piauí (MPT-PI) lançou o edital para seleção de estagiários para o órgão. Estão sendo ofertadas vagas para os estudantes dos cursos de Direito, Comunicação Social/Jornalismo e Ciências Contábeis. Os estudantes interessados em se inscrever no processo seletivo deverão acessar o site da PRT/22ª Região – ww.prt22.mpt.mp.br (Informese/ Concursos e Seleções/Estagiários/Seletivo Sede 2022) e preencher o formulário eletrônico correspondente, no período de 28 de julho, a partir das 08h, até às 17h do dia 09 de agosto.
No dia 25 de julho, comemora-se o dia Nacional do Escritor. O dia escolhido começou a ser comemorado a partir da década de 1960, com a realização do Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira dos Escritores sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, sendo o último um dos grandes nomes da literatura no Brasil.
Para homenagear os escritores em seu dia, a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), conversou com Marcela Oliveira, egressa do curso de Licenciatura em Pedagogia e autora do livro “Neurociência e práticas pedagógicas: contribuições para o ensino de crianças autistas”.
25 de julho
O objetivo da data é ressaltar a importância do trabalho desses profissionais, que através da escrita têm o poder de transmitir conhecimento, cultura, contar histórias, criar personagens marcantes e transformar não só as pessoas, mas também o mundo. Na nossa universidade, professores e alunos têm a oportunidade de despertar seu lado “escritor” e, ainda, compartilhar com a comunidade.
O livro da egressa Marcela Oliveira é uma das obras que os nossos uespianos desenvolveram. O material apresenta o percurso histórico na busca pela autenticada da educação infantil e as inúmeras conquistas relacionadas a concepção de criança. Além da importância de educadores alicerçaram suas práticas pedagógicas a conhecimentos neurocientíficos que condizem com as singularidades de cada educando.
A egressa destaca que sempre gostou de escrever e que sua família e professores foram suas maiores inspirações . “Esse foi meu primeiro livro, o primeiro de muitos! Comecei a pensar na temática desde os meus primeiros passos na graduação e já entrei no meu curso com objetivos a serem traçados como: participar de projetos, de grupos de pesquisas, e um livro”, pontua.
O livro é resultado do seu trabalho de conclusão de curso – TCC, que foi construído antes da etapa exigida pela universidade, sendo aperfeiçoado no grupo de estudos da UESPI – GEEIDA idealizado pela professora mestra Maria de Jesus Rodrigues.
Marcela ainda descreve que é uma mistura de sensações em ver alguém lendo seu livro. “Escrever parece fácil, mas quando você escreve sobre algo que as pessoas demonstram interesse naquilo que você escreveu, no modo como você organizou os seus pensamentos a sensação é de já não é mais sobre nós (autores) mas algo maior, algo que transcende quem somos, e de fato vemos a relevância do nosso tema, a importância da nossa escrita clara e o compromisso com a verdade escrita”.
Ela afirma que continua estudando sobre o cérebro e que ainda este mês pretende lançar um e-book também sobre neurociência e autismo pela UESPI.
Marcela Oliveira Castelo Branco, egressa do curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI.
Editora da UESPI
Através do site da Editora da UESPI, toda a comunidade pode ter acesso a livros, e-books, artigos e publicações em geral de discentes, docentes e técnicos da universidade.
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em História e Memória da Escravidão e do Pós-Abolição da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, coordenado pela profa. Drª. Iraneide Silva, em parceria com a Profª. Drª. Michele Alves do IFPI-Cocal e com a Universidad Santiago de Cali de Colômbia, promove o I encontro de mulheres de Améfrika Ladina e Afro-caribenhas.
O evento acontece no dia 25 de julho de 2022, a partir das 09h até 23h, de forma virtual. A programação conta com diálogos acadêmicos, culturais e de compreensão da diversidade de corporeidades das mulheres afrodiapóricas, que as permitem serem protagonistas de suas histórias de vida individual, coletiva, nacional e continental, sobretudo diaspórica. Reunindo várias mulheres negras e afros diaspóricas da Améfrika Ladina: Brasil, Costa Rica, Cuba, Honduras, Argentina, Colômbia, Venezuela e Uruguai.
A proposta do encontro é refletir sobre as condições geopolíticas atuais das mulheres afrodiaspóricas em suas particularidades de Afro-Caribenhas e de Améfrika Ladina, a partir do reconhecimento de suas identidades, homenageadas de Rosas Negras; suas “suficiências íntimas” que permitem vitórias e avanços num contexto de enfrentamento do racismo, patriarcado e machismo.
“O evento contará com debates de pautas importantes sobre questões de gênero, raça, violência contra mulheres, especialmente mulheres negras. Além dos índices de violência, as mulheres negras também foram as mais afetadas pelos impactos socioeconômicos da pandemia, com a perda de emprego e renda, impossibilitadas de trabalhar fora de casa. É um encontro que tem em sua programação, não somente as mulheres, mas também as meninas, de 5 a 13 anos, que irão está falando de suas questões, suas estéticas e dos racismos vivenciados por elas”, conta a profa. Drª. Iraneide Silva, coordenadora do SANKOFA- UESPI.
Ainda segundo a profa. Drª. Iraneide Silva, o termo “Améfrika Ladina” foi cunhado no final do século passado por Lélia Gonzalez devido às resistências das culturas afros e indígenas predominantes e comuns neste contexto.
A Profª. Drª. Michele Alves do IFPI-Cocal, destaca ainda que objetivo do dia 25 julho é uma buscar por direitos e uma construção de “insuficiências íntimas”, que são tecnologias de subsistências, ascensão e dignidade das pessoas pretas a partir dos conhecimentos ancestrais e afrodiaspóricos, que viabilizaram não só a resistência do povo negro como o seu reinventar em outro ser consciente e de ocupação de lugares não subalternos.
O encontro será aberto ao público e gratuito. Transmitido pelo canal do IFPI Campus Cocal no Youtube.
Confira a programação completa:
Manhã:
09h – Rosas negras/Mulheres negras e afrodescendentes:
Profa. Dra. Anny Ocoró Loango – (Colômbia/Argentina)
Mediação: Profa. Dra. Michele Alves (IFPI-Cocal);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
10h – Abertura – Apresentação Cultural Poética de:
Shirley Campbell Barr – Poetisa (Antropóloga e Poetisa de Costa Rica)
Apresentação por: Carla dos Santos Siqueira (Estudante do Curso de Licenciatura em Química IFPI – Cocal);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante do Curso de Agropecuária do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
10h30 – Apresentação do Evento: Professoras Organizadoras.
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
11h30 – Crianças: Sentires de las infancias negras desde el Arte y la Literatura:
Maria Flor Teixeira Carvalho – (Bahia) 11 anos; Olívia Griot Silva Nogueira & Maria Griot Silva Nogueira – (Duque de Caxias – RJ) 13 e 08 anos [Manhã: 11h30];
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez & Profa. Dra. Michele Alves
Estudante de apoio: Isac Sanos & Elisângela Sales Pereira (Estudantes de: Agropecuária e do Curso de Licenciatura em Química do IFPI-Cocal);
Tarde:
12h30 – Apresentação Cultural de:
Sônia Terra (Profa. Mestranda Sônia Maria Dias – Cantora e Poetisa de Teresina – Piauí);
Apresentação por: Geanne Silva Carvalho (Estudante da Agricultura do IFPI – Cocal);
14h – Mulheres Afro Diaspóricas e as “suficiências íntimas”:
Ativista Helena Lorac – Relação das mulheres de Hondura e Haiti (Honduras); Ativista Lourdes Rodríguez Peña – (Uruguai / Integrante UAFRO) – Mujeres AfroUruguayas e a Educación; Ativista e Profa. Dra. Ana Beatriz da Silva (Casa das Pretas – RJ/Brasil); Profa. Dra. Jhoanna Monagreda (Venezuela).
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez (Universidad de Santiago do Chile);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal) & Yasmin Marinho (Estudante de Psicologia da UESPI);
15h – Mulheres Negras Diversas – Insuficiências Íntimas:
Profa. Dra. Megg Rayara Gomes de Oliveira (UFPA) – Diversidade e LBTQ+; Profa. Mra. Jaírza – Mulheres Quilombolas; Ativista Leticia (Piauí) – Diversidade e Gênero;
Mediação: Profa. Dra. Maria do Socorro (UFPI);
Estudante de apoio: Adriana Barros (Estudante de Mestrado da UESPI);
16h – Mulheres Afro Diaspóricas na Educação:
Lyda González Orjuela – (Colômbia) – Formación Docente; Claudia Elizabete – Educação – Formação Docente Afro; Jairza – Professoras Mulheres Quilombolas e Educação; Profa. Dra. Ana Julia Hidalgo Ruiz (Universidad de Chocó – Trabajos Sociales) – Mujeres colombianas y la educación.
Mediação: Profa. Dra. Iraneide Silva (UESPI);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal) & Yasmim Marinho (Estudante de Psicologia da UESPI);
17h – Apresentação Cultural Performática de:
Mamba Negra (Profa. Dra. Stéphanie Moreira – Artista Performista (Natal – Rio Grande do Norte);
Apresentação por: Elisângela Sales Pereira (Estudante do IFPI do Curso de Licenciatura do Curso de Química do IFPI-Cocal);
17h30 – Crianças: Sentires de las infancias negras desde el Arte y la Literatura:
Kizzy Soares Melo (Teresina – Piauí) – 12 anos; Aramis e Sarai – (Chocó, Pacífico colombiano) – Guaguas Tejiendo Lecturas 9 y 10 años; Julia – (Teresina – Piauí) 10 anos?
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez (Universidad de Santiago de Cali) & Profa. Dra. Iraneide Silva (UESPI);
Estudante de apoio: Isac Sanos & Antônia Berenice Sousa (Estudantes de Agropecuária e da Agricultura do IFPI – Cocal);
Noite:
18h – Juventude Negra – o desabrochar dos botões de Rosas Negras:
Xitara: Juventude Negra Quilombola – São Raimundo Nonato – PI;
Profa. Doutoranda Aline Neves: Juventude Quilombola – FAE/UFMG;
19h – Apresentação Cultural de:
Marta Quiñónez (Marta Lucía Quiñónez – Poetisa (Colômbia)
Apresentação de: Adriana Barros (Estudante de Mestrado da UESPI);
19h30 – Conhecimentos Ancestrais de mulheres negras:
Profa. Dra. Ariane dos Santos Lima; Stéphanie Campos Paiva Moreira (Mamba Negra/Ativista e Artista de Feminismo Negro de Natal);
Mediação: Profa. Dra. Fátima Pereira de Carvalho (UEBA);
Estudante de Apoio: Geane Silva Carvalho (Estudante da Agricultura do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
21h – Encerramento – Rosas Negras Feministas:
Profa. Dra. Rosa Campo Alegre Septien (Havana – Cuba);
Mediação: Profa. Dra. Stéphanie Moreira (Natal – Rio Grande do Norte)
Estudante de apoio: Isac Sanos & Carla dos Santos Siqueira (Estudantes de: Agropecuária e do Curso de Licenciatura em Química do IFPI-Cocal;
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
22h – Encerramento e agradecimentos: professoras organizadoras;
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
22h30 – Apresentação Cultural do show Vivências de:
Cantora Dóris dos Santos – (Profa. Mestra da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte/Minas Gerais – Brasil);
Apresentação por: Antônia Berenice Sousa (Estudante da Agricultura do IFPI-Cocal).
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
O Grupo de Teatro Estudantil da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves através da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e Centro de Formação Antonino Freire (CFAF-UESPI), terá nova turma com estudantes da comunidade acadêmica da UESPI e externa. As inscrições devem ser feitas a partir do dia 25 de julho até o dia 04 de agosto, através de formulário online.
Serão disponibilizadas dez vagas. A turma um terá aulas nas segundas e quartas-feiras, de 9 até 11 horas, enquanto a turma dois realiza atividades no sábado no turno da manhã, de 9 horas até 12. As aulas serão ministradas pelo Professor Moisés Chaves, diretor e coordenador do grupo de Teatro “Kahuaham” iniciando no dia 08 de agosto e acontecem no CFAF.
O público alvo são adolescentes a partir de 16 anos. O objetivo das aulas de teatro é desenvolver a empatia, a socialização, além da melhora na qualidade da oralidade. “Durante as aulas iremos aprender sobre a linguagem corporal sua e do outro, desenvolvendo uma construção corporal, melhorando a socialização dos alunos, além de experimentar vivências profissionais ao decorrer do curso”, destaca Moisés Chaves.
Professor Moisés Chaves ministrando aula do curso de teatro. Por Fernando Castelo Branco
O curso é inteiramente gratuito e tem duração de um ano. Para se inscrever os interessados devem preencher o formulário disponível abaixo e enviá-lo através do WhatsApp do professor Moisés Chaves: (86) 99973-7459.
Os cursos oferecidos pelo Departamento de Línguas da Pró Reitoria de Ensino e Graduação (PREX) ofertados em junho estão chegando ao fim. Entre os cursos disponibilizados pelo DL estão redação, libras, preparatório para o exame de proficiência e os de idiomas como inglês, espanhol, inglês e para crianças e adolescentes e outros.
Segundo o diretor do Departamento de Línguas, Josinaldo Oliveira os cursos permitiram aos participantes a oportunidade de adquirirem conhecimentos básicos relativos ao conteúdo administrado, destacando que o feedback dos que concluíram ou estão em processo final de término do período é muito positivo. “Os nossos cursos atenderam alunos da comunidade interna de vários campi da UESPI, como também da comunidade externa, tivemos relatos de participantes de outros estados que gostaram das aulas, aprenderam a parte básica do conteúdo programado”, finaliza.
Para a coordenadora do Departamento de Línguas, Sheila Borges um dos fatores mais importantes da promoção dessas aulas foi a gratuidade disponibilizada pelo curso, ela destaca que recebeu vídeos de alunos com relatos de que não tem condições financeiras de bancar um curso como esse agradecendo pela oportunidade. “Alguns alunos já nos contataram sobre o desejo de continuar no curso avançando para os módulos seguintes que vamos oferecer nos próximos meses”.
Lucas Rafael, de 25 anos é natural de Teresina, porém está morando no Rio Grande do Sul devido a realização de seu doutorado, e destaca que teve a oportunidade de participar do curso de Leitura de Textos acadêmicos em Inglês. “As aulas foram bem legais, super dinâmicas, o professor deixou a gente bem a vontade para perguntar, sugerir, deixando o nosso aprendizado bem melhor e o mais importante é que eu percebi uma evolução da minha leitura em inglês quando comparo o meu antes com o depois. Agradeço a UESPI pela oportunidade”.
Benedito de Araújo, morador de Teresina foi aluno de prática de pronúncia em inglês e comenta que o curso trouxe para ele muito conhecimento e muitos benefícios em sua vida pessoal. “O Departamento de Línguas colocou a disposição na sociedade cursos muito bons. Eu gostei bastante e foi maravilho, espero ter a oportunidade de participar de outros e agradeço a UESPI e o Departamento pela dinâmica oferecida”.
O Departamento de Línguas da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) tem o papel de planejar, acompanhar e executar os cursos de línguas (Espanhol, Inglês, Francês, Português, Libras e outras línguas) para a comunidade interna e externa da UESPI, é uma ação de extensão de fluxo contínuo e com o intuito de melhorarmos o conhecimento nas línguas diversas. Há cursos on-line e presenciais.
Com o intuito de promover a integração dos alunos através de atividades esportivas, o curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza um torneio intitulado de “Gincana Universitária da Educação Física”. O encontro, que irá promover a integração entre os blocos do curso, acontece no setor de esporte da universidade, no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, nos dias 23 e 30 de julho.
O evento é organizado por alunos do 1° Bloco e reúne diversas competições esportivas com premiações e rankings de colocação para os vencedores. A gincana, referente a disciplina de Recreação e Lazer ministrada pelo professor Galba Coelho, objetiva preparar os alunos para as vivências do mercado de trabalho e também uma retomada das atividades após o período de aulas remotas.
Podem participar dos jogos todos os alunos matriculados regularmente nos cursos de Licenciatura ou Bacharelado em Educação Física. Marcus Sales é um dos participantes e está cursando o 6° Bloco do curso de Bacharelado em Educação Física. Ele diz que suas expectativas para a Gincana são positivas. “Estou muito animado com esse evento que está sendo organizado pelos nossos colegas do primeiro período. Acredito que vai servir para aproximar mais ainda nossas turmas, proporcionando vivências esportivas em meio os alunos de educação física”, encerra.
Os jogos ocorrem a partir das 8 horas da manhã nos dias 23 e 30 de julho.
Atenção, comunidade acadêmica. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) agora tem um novo site.
Mais dinâmico, rápido e prático, o novo site da UESPI possui o mesmo endereço eletrônico (uespi.br) e conta com um novo layout, novas páginas e mais conteúdos com o intuito de informar a comunidade acadêmica interna e externa.
De acordo com o diretor Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), Maurício Rocha, o novo site tem uma nova estrutura que permite que a comunidade acadêmica encontre com mais facilidade as informações que deseja.
“Tecnicamente, o novo site tem uma atualização da plataforma de desenvolvimento que permite novas funcionalidades, corrige falhas do site antigo e passa a ter mais segurança, além de uma performance muito mais rápida e dinâmica. Outro benefício é para Assessoria de Comunicação da UESPI, que com esse novo site passa a ter mais flexibilidade nas notícias divulgadas”, explica o diretor.
Segundo o desenvolver do site, Rildo da Silva, o processo de criação do novo site contou com uma pesquisa que mostra os assuntos mais pesquisados no site antigo e os setores e departamentos que contavam com poucas informações contidas no site.
“Durante a construção do site a gente visitou cada departamento e pró-reitoria para saber o que cada setor necessitava mostrar. Por isso, o novo site é muito mais completo e conta com uma padronização nos links e subsites contidos no sistema”, ressalta o membro do DTIC.
Profissionais da DTIC responsáveis por criar o novo site da UESPI, Maurício Rocha, Rildo da Silva e José Macedo
Para a diretora de comunicação da Ascom UESPI, Sammara Jericó, o site da UESPI é o espaço para que todos, comunidade interna e externa, possam manter-se informados sobre as atividades, ações e projetos desenvolvidos na universidade. Por isso, a atualização foi pensada e executada com o objetivo de deixar o novo site mais informativo e atraente visualmente.
“Criamos novas páginas, colocamos novos conteúdos, alteramos o layout, enfim, é um novo espaço virtual para melhorar nossa comunicação. O novo espaço é uma construção coletiva da Ascom e da DTIC e esperamos que ele cumpra seu objetivo de informar. A Ascom está feliz de ver o novo site lançado, mas ele não está finalizado, afinal, sempre temos condições de melhorar, de incrementar e de corrigir. Lançamos hoje e vamos acompanhar esses primeiros dias”, destaca a docente.
Dentro do novo site existe uma link que leva os usuários para o site antigo. Por se tratar do mesmo URL, às 11h da manhã desta quinta-feira (31), o site vai ficar fora do ar e ter o seu funcionamento aberto após cerca de 1h.
O Palácio Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, passou por uma sanitização nessa quarta-feira (19). A ação ocorreu com o objetivo de manter a segurança da comunidade acadêmica, tendo em vista que o prédio sede que tem mais circulação de pessoas e servidores trabalhando presencialmente.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que locais com muita circulação de pessoas devem ser devidamente limpas e desinfetadas para evitar transmissão subsequente. Com o aumento dos casos de Gripe e COVID-19 nos últimos dias, a UESPI segue em alerta para que os técnicos, alunos e professores fiquem em segurança.
Os protocolos de saúde seguem intensificados. O Pró-reitor de Administração e Recursos Humanos (PRAD), Professor Pedro Soares, destaca que a universidade já está adotando medidas as necessárias para todos os campi. Em novembro de 2021 foi realizado sanitização em todos os campi da instituição.
“Os técnicos e servidores tem ficado apreensivos com o surgimento de novos casos e a Administração desde sempre prioriza a segurança da comunidade. Diante disso, tomamos medidas sanitárias como a sanitização do prédio, intensificando a limpeza. Recomendamos que sigam com rigor o distanciamento, uso de máscaras, reforçar toda a higienização dos ambientes, como forma de atenuar e diminuir os riscos de contaminação nos ambientes”, ressalta.
Além disso, nos casos em que servidores apresentarem sintomas de Covid-19, devem informar a PRAD para serem encaminhados a fazerem um teste gratuito no Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (LACEN).
Cuidados com o COVID-19 e Gripe H3N2
Para vencermos essa luta contra a pandemia que nos assola e proteger quem amamos, é necessário consciência e cuidados sanitários. O uso de máscara, álcool em gel e higiene adequada ainda são essenciais mesmo após a vacina.
O professor Vinícius Oliveira, do curso de Medicina, campus Poeta Torquato Neto, e doutor em Epidemiologia, destaca que os sintomas do Coronavírus e Influenza (H3N2) são muito semelhantes.
“Febre, coriza, congestão nasal, dores musculares, dor de cabeça geralmente são os sintomas mais predominantes nas duas doenças. A forma de diferenciação acontece através dos testes, por isso a importância da observação. O tratamento geralmente é feito através de muito repouso, ingestão de líquidos e o isolamento é importante para a não proliferação do vírus. Em casos mais graves, o uso do antiviral também é recomendado”, destaca o professor.
Diante disso, é importante que se você sente alguns desses sintomas, informe ao seu setor e mantenha-se em casa! Realize os exames e cuide-se.
Fruta tradicional na mesa dos brasileiros e rica em vitaminas e prevenção de problemas de saúde, a uva também é destaque na produção de projetos e pesquisas dos cursos de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). É o caso do aluno Vinícius Araújo e do professor Cícero Nicolini.
Conheça os trabalhos desenvolvidos.
Produção de uva no sertão piauiense
Vinícius Araújo é discente do curso de Agronomia, campus Barros Araújo, em Picos. Em uma propriedade da família, localizada no município de Jacobina do Piauí, o estudante desenvolveu uma produção de uva (em pleno semiárido), além da criação de ovelhas e uma plantação de capim.
Segundo ele, a intenção do trabalho é mostrar as potencialidades da região e incentivar o cultivo em locais com condições semelhantes. “Apesar da baixa disponibilidade de água, vamos buscar aumentar de forma significativa nossa produtividade, além de empregar novas tecnologias e incentivar as pessoas do município interessadas na fruticultura da nossa região”, ressalta Vinícius.
Em uma área de 2.500 metros quadrados, foram plantadas duas variedades de uva: BRS Núbia e Vitória. As uvas já foram colhidas e a intenção é intensificar as atividades desenvolvidas.
Pesquisa mostra que Teresina tem potencial para produção de uva
Com a participação de alunos da UESPI, o projeto é desenvolvido através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) desde 2018. Ainda segundo o docente, a uva utilizada no processo é conhecida popularmente como Isabel Precoce.
De acordo com o professor, atualmente, as uvas estão em fase de maturação. “Essa fase de maturação é importante, principalmente, para evitar danos de pássaros. Como não temos florada no entorno, os danos de pássaros atraem outros insetos como abelhas e vespas, que também se alimentam da fruta, pois a uva madura tem muito açúcar. Uma das melhores maneiras de evitar isso é através do uso da proteção, que pode ser feita com esse saco de papel pardo ou tnt, voal, entre outros mais caros. Vamos avaliar como isso funciona no tempo de chuva”, explica Cícero.
Em fevereiro os pesquisadores realizarão uma colheita para análise físico-química.
“Queremos adequar duas produções evitando coincidir com esse período, pois a uva diminui o teor de açúcar e também o excesso de água nessa fase pode ocasionar rachaduras nos frutos. O aumento da umidade relativa e molhamento das folhas também pode ocasionar daqui para abril a ocorrência de míldio, uma doença fúngica que ocorre nas folhas. Nossa previsão é que entre março e abril seja realizado uma nova indução para produzir novamente no mês de julho”, finaliza o professor.
O Programa de Pós-graduação em Letras da UESPI (PPGL/UESPI), reconhecido pela CAPES, recebe neste ano de 2022 sua 12° turma de mestrandos. A cada início de ano letivo, o PPGL realiza o Seminário de Integração e Autoavaliaçãointegrando a comunidade docente e discentes e, assim, engrandecer o programa atendendo as demandas dos que o integram. Neste ano, o evento acontece nos dias 23 e 24 de março.
O PPGL foi o primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Estadual do Piauí. É, portanto, um programa jovem e com disposição para desenvolver-se e firmar-se dentro do universo da pesquisa acadêmica em Literatura e Linguagem no Brasil, tendo já alcançado o conceito 4 da CAPES. A coordenadora do programa, Bárbara Melo, pontua que o objetivo do seminário é promover uma discussão sobre metodologias de pesquisas na área de Letras e fazer a autoavaliação da pós-graduação e rotinas acadêmicas e administrativas do PPGL.
“Convidamos alunos e professores da área de Letras, tanto da graduação, quanto da pós-graduação. Nesse encontro, divulgaremos conhecimento científico, integraremos alunos e professores do PPGL e vamos recepcionar com muita alegria os alunos da turma XII do PPGL”, explica.
As inscrições para o Seminário acontecerão no mês de fevereiro, em breve serão divulgados os links. O evento acontece online, no canal no Youtube da UESPI e conta com uma carga horária de 20 horas/aula.
As inscrições para o edital do seletivo de professor substituto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) iniciam hoje (24). No certame, serão ofertadas 190 vagas a serem distribuídas pelos 12 campi da universidade. As vagas serão divididas em 59 para 20 horas e 131 para 40 horas.
Os candidatos devem inscrever-se exclusivamente no site da NUCEPE do dia 24/08/21 a 02/09/21. As vagas serão distribuídas de acordo com a necessidade de cada campi. As áreas abrangidas serão Direito, Letras-Português, Inglês e Espanhol, Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Libras, Agronomia, Zootecnia, Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Educação Física, Enfermagem, Matemática, Ciências Sociais, Filosofia, Comunicação Social, Odontologia, Física, Química, Medicina, Psicologia, Biblioteconomia, Turismo, Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica.
O reitor Evandro Alberto alerta que os interessados devem atentar-se a todas as etapas descritas no edital. “Está tudo pronto para que os candidatos façam suas inscrições. O seletivo possui três etapas, sendo elas 17/09: Avaliação Escrita;5/10 até 11/10: Avaliação de Desempenho Didático e 5/10 até 11/10: Avaliação de Títulos. As vagas são para auxiliar, assistente e adjunto. Desejamos a todos uma boa sorte”, explica.
Procedimentos para a inscrição
Os candidatos deverão preencher o formulário eletrônico acompanhado dos documentos listados nos subitens abaixo, em um ÚNICO ARQUIVO, no formato PDF, respeitando a ordem dos mesmos:
a) Cópia do diploma do Curso de Graduação (frente e verso) ou Certidão de Conclusão de Curso, acompanhado do Histórico Acadêmico, de acordo com a classe e os requisitos mínimos exigidos a vaga pretendida;
b) Cópia do diploma ou certificado do Curso de Pós-Graduação (frente e verso) ou Declaração de Conclusão de Curso (com data de expedição inferior a seis meses da inscrição no certame), acompanhado do Histórico Acadêmico, de acordo com a classe e os requisitos mínimos exigidos;
c) Cópia do documento oficial de Identidade e CPF (frente e verso);
d) Certidão de quitação eleitoral emitida no site: Certidões — Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (tre-pi.jus.br)
e) Cópia de quitação com o serviço militar (se candidato do sexo masculino);
f) Foto digital no formato 3×4;
g) Curriculum Lattes ou Vitae, anexado juntamente com os documentos comprobatórios.
Além disso, o candidato deve pagar o valor de R$ 80,00 reais equivalente à taxa de inscrição.
Estudantes e professoras do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participam do pré-encontro: Dados no Brasilpara falar sobre pesquisas que serão apresentados no Global Media Monitoring Project (GMMP). Desde o dia 29 de setembro de 2020, pesquisadoras de todo o país analisaram dados sobre as representações de mídia no Brasil para levar à discussão amanhã (24), através do canal no YouTube Diversidade no ECA.
O Global Media Monitoring Project, é o maior e mais longo estudo longitudinal sobre gênero na mídia mundial. É também a maior iniciativa de advocacy do mundo para mudar a representação das mulheres na mídia. É único no envolvimento de participantes que vão desde organizações comunitárias de base a estudantes universitários e pesquisadores a profissionais de mídia, os quais participam voluntariamente. Em vários países pesquisadores se reúnem para analisar sobre a temática. No Brasil, foram mais de 80 voluntários.
Na UESPI, participaram das pesquisas as professoras do curso de Jornalismo, Daiane Rufino e Clarissa Carvalho e as estudantes Tauany Leal, Marielle Rodrigues, Vitória Pilar, Débora Amorim e Oceannyara da Cruz.
De acordo com a professora Clarissa Carvalho, a importância da participação da UESPI, além da questão de trazer a instituição para o cenário de uma pesquisa transnacional, está também na possiblidade de trabalhar com uma metodologia que permite analisar um grande volume de dados.
“A análise de um grande volume de dados não é comum na área do jornalismo, então a relevância de estarmos em um evento como esse é tamanha. Penso nessa importância tanto para nós, professoras envolvidas, como para as alunas. Agora estamos em processo de escrita de um artigo sobre os dados do Piauí para compor um livro”, ressalta a professora.
A docente Daiane Rufino aponta que foi muito significativo realizar essa análise. “Nós conhecemos a metodologia empregada em um estudo de nível internacional, então podemos aprender com outras estudiosas de diversas universidades do mundo. E importante também para a UESPI que aparece neste conjunto nacional e internacional de instituições de pesquisa na área de gênero e mídia”, pontua.
As pesquisadoras dividiram sua análise em representação da mulher na internet e na televisão. A estudante do quarto período, Vitória Pilar participou da análise. Ela explica que o grupo pesquisou como a mulher era retratada no Twitter e no canal SBT.
“O trabalho nos colocou como estudantes na posição de observar como a representação é feita. Aumentou muito o nosso senso crítico, além de ser de extrema importância essa representatividade tanto para a instituição quanto para o nosso curso de Jornalismo”, acrescenta.
ATENÇÃO! A Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que as matrículas curriculares para ingressantes do SISU 2021.1 iniciam dia 23 e seguem até o dia 27 de agosto.
O aluno deverá acessar o sistema matrícula Online com seus dados (número de matrícula e senha), clicar na aba “gerar matrícula” (buscar oferta), e matricular-se em disciplinas obrigatórias do curso.
As matrículas curriculares correspondem ao vínculo que o aluno deve ter com a coordenação do seu curso. Esse procedimento é feito todos os períodos, onde o estudante se matricula nas disciplinas ofertadas em cada período. A diretora do Departamento de Assuntos Acadêmicos (DAA), Adélia Leal, informa que os dados de matrícula curricular (número de matrícula e senha) serão enviados para os e-mails dos alunos do dia 23 ao dia 27 de agosto. ” Quando o aluno receber esse email ele já pode está fazendo sua matrícula online no sistema. Eles receberão esses dados no email cadastrado durante a matrícula institucional. Até o dia 27 de agosto os alunos podem fazer a matrícula nas disciplinas do curso.”
Confira o passo a passo para realiza a matrícula curricular
Para efetuar sua matrícula com sucesso, você deve seguir os seguintes passos:
2- Faça o login com o número de matrícula enviado no seu e-mail ou consulte a matrícula utilizando o CPF. A senha para o primeiro acesso é a sua data de nascimento, nesse formato: 00/00/0000;
3- Ao abrir no Menu Principal, aperte em “matrículas”;
4- Ao apertar, a aba vai lhe direcionar para uma página que diz “Matrículas ativas para o período 2021”, clique em BUSCAR OFERTAS;
5- Nesse momento, aparecerá todas as disciplinas que você irá cursar no período e logo abaixo aparece EFETUAR MATRÍCULA. Após apertar nessa opção, a matrícula será efetuada com sucesso.
DICA: Caso você queira imprimir o seu comprovante de matrícula, a opção aparece logo após a realização da matrícula em IMPRIMIR COMPROVANTE DE MATRÍCULA.
https://www.youtube.com/watch?v=92UvpbGrVDQ
As matrículas deverão ser efetuadas o obrigatoriamente no período descrito no calendário acadêmico. Para alunos veteranos sem pendência, a matrícula curricular on-line será entre os dias 8 até 15 de outubro.
Os alunos ingressantes do período 2021.2 terão as datas de matrículas curriculares disponíveis no próximo calendário acadêmico que está sendo elaborado pela UESPI, bem como a data de início das aulas, que está previsto para 2022.
De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, no ano de 2020 cerca de 105.671 denúncias de violência contra a mulher foram registradas nas plataformas do Ligue 180 e do Disque 100. Do total de registros, 72% (75.753 denúncias) são referentes a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Mais de 100 mil mulheres gritavam por socorro e, enquanto você lê essa matéria, uma mulher é vítima de agressão no Brasil dentro do seu próprio lar. O Agosto Lilás é o mês de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher e busca mitigar a realidade doentia por trás dos dados citados anteriormente.
A campanha nasceu em 2016, idealizada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), para comemorar os 10 anos da Lei Maria da Penha. A Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (ASCOM/UESPI) conversou com pesquisadoras que estão realizando um trabalho sobre os direitos das mulheres e pretendem dar uma contribuição significativa para essa realidade através da ciência e ensino.
A pesquisa
O estudo intitulado os Direitos da Mulher, na Legislação Brasileira contemporânea, à luz do marco teórico do constitucionalismo social: 1988 a 2020, está sendo realizado pela professora Jessica Telles e a estudante Gabriela Andrade, do curso de Direito, campus Prof. Antônio Giovane A. de Sousa, em Piripiri. As pesquisadoras notaram a necessidade de estudos voltados aos direitos das mulheres e a construção deles ao longo dos anos.
A professora Jessica Telles conta que o direito é um conjunto de normas fruto de um olhar masculino. “Os homens produzem o direito porque eles que estão lá no parlamento. Então, pesquisas nessa área elas trazem muitas vezes problemas ocultos e dão visibilidade para visibilizar trajetórias diferentes e interpretação do direitos das mulheres e como eles são aplicados”.
A estudante, Gabriela Andrade, afirma que a pesquisa é de fundamental importância dada as exclusões e omissões, histórica e socialmente, quanto aos direitos das mulheres.
“A violência doméstica contra a mulher é um dos principais problemas sociais contemporâneos. Dessa forma, a pesquisa acadêmica sobre o tema é fundamental para buscar formas de combater esse tipo de violência, assim como buscar medidas de proteção as mulheres vítimas de violência doméstica. A partir de estudos sobre o tema é possível entender os impasses e assim propor soluções. Na pesquisa sobre os direitos trabalhistas femininos, por exemplo, tem-se que uma das causas de permanência da mulher em situação de violência doméstica e/ou familiar é a dependência econômica, assim pesquisar e buscar formas de inserir essas mulheres no mercado de trabalho é de fundamental importância. Portanto, é preciso estudos e discussões de formas de enfrentar as desigualdades e oportuniza-las a concretização fática de seus direito”, aponta.
A professora Jéssica Telles explica alguns fatores de ocorrência de tantos casos de violência doméstica: “Quando analisamos os dados da nossa pesquisa dialogamos com a sociedade sobre os pontos que levam à violência doméstica na maioria dos casos. A trajetória que as mulheres enfrentaram para conquistar seus direitos, muitas vezes isso refletem na violência doméstica, por vezes leva à dependência econômica, se transformando em uma dependência afetiva. Todos esses fatores contribuem para a criação de uma dependência e um medo, levando as mulheres a não denunciar”, explica.
A divulgação dos direitos das mulheres é fundamental para que a mensagem de enfrentamento dessas violências cheguem em todas as pessoas, principalmente, que chegue até aquelas mais vulneráveis, em que há dificuldade de acesso a informações sobre as leis e as políticas públicas que as protegem.
“Atualmente, fruto de muitas lutas em busca de direitos, há proteção legal as mulheres vítimas de violência domésticas e mecanismos para assegurar a proteção após as denúncias e formas de punir o agressor. Assim, é preciso que as vítimas conheçam seus direitos e os meios de denúncia para encorajá-las a denunciar e, para que assim, seja efetivado a coibição a esse tipo de violência”, explica a aluna Gabriela.
Você não está sozinha!
A professora Jéssica e a aluna Gabriela, assim como toda a UESPI, fortalece a mensagem de que mulheres que estão inseridas nessa realidade não estão sozinhas.
“Essas mulheres não estão sozinhas, há uma rede de apoio para ajudá-las, deve-se denunciar as violências domésticas para que seja possível o enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher. É fundamental buscar ajuda, viver sem violência é um direito e há leis e políticas públicas para protegê-las. É preciso ter o protagonismo da propria vida. É possível recomeçar”, enfatiza Gabriela Andrade.
“A mensagem que eu deixo para as suas mulheres é: não tenham medo, busquem uma rede de apoio, busquem juntar provas contra seus parceiros, registrar essas provas, dialogar com a família, dialogar com a assistência social. É importante procurar instituições de acolhimento. O amor não se confunde com violência, amor não é isso, a gente precisa procurar as instituições, o acolhimento social pra gente sair dessa condição que muitas vezes a gente não enxerga. Além disso, mulheres em geral tem que se unir e dar as mãos. Geralmente a gente só tem umas as outras. Então, vamos nos ajudar buscar as instituições e dar voz”, pontuou a professora Jessica Telles.
Onde procurar ajuda
Para as mulheres que buscam ajuda ou para quem conhece pessoas vítimas de violência contra a mulher, existem alguns meios de apoio.
confira:
Aplicativo Salve Maria: está disponível gratuitamente na loja de aplicativos Play Store e App Store;
Centro de Referência Francisca Trindade: recebe denúncias através do WhatsApp, pelo número (86) 99433 0809;
Ouvidoria da mulher: Vítimas, vizinhos e familiares das vítimas de violência doméstica também podem dúvidas de ordem jurídica e psicossocial pelo e-mail ouvidoria.mulher@cepm.pi.gov.br;
Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar: atendimento às vítimas com medidas protetivas, fazendo visitas de fiscalização e atendendo também pelo número (86)99414-8857. Os pedidos de medidas protetivas também podem ser feitos pelo telefone.
No dia 12 de agosto de 2012 era comemorado pela primeira vez o Dia Nacional dos Direitos Humanos. A data foi instituída para relembrar a luta de Margarida Alves, defensora dos trabalhadores rurais que foi assassinada na Ditadura Militar, em 12 de agosto de 1983, por um matador de aluguel. Nessa data, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca sobre como a pesquisa e extensão universitária pode contribuir nessa luta.
Quem foi Margarida Alves
“É melhor morrer na luta que morrer de fome”, esse era o lema de Margarida Maria Alves (05/08/33 – 12/08/83). A figura importante era filha de camponeses e juntamente com seus nove irmãos cresceu em Alagoa Grande, na Paraíba. Em 1973, com 40 anos, foi eleita presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande. A ativista lutou por dez anos contra fazendeiros e senhores de engenho que dominavam a economia e a política local. Como forma de resistência e buscando conscientização, ela fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural.
Nos 12 anos de gestão, o Sindicato moveu mais de 600 ações trabalhistas. Até as vésperas da sua morte, Margarida participou de um evento público no qual denunciava as ameaças exigindo que ela parasse de “criar caso”. No dia 12 de agosto de 1983, a ativista foi brutalmente assassinada na frente do seu marido e filho de apenas dez anos. A morte de Margarida teve visibilidade e comoção internacional. Em 1988, Margarida recebeu, postumamente, o Prêmio Pax Christi (Paz de Cristo), movimento católico em defesa dos direitos humanos, justiça e reconciliação em áreas divididas por conflitos.
A temática Direitos Humanos está presente na UESPI em Núcleos, projetos e pesquisas. Professores, alunos, técnicos desenvolvem trabalhos que buscam discutir a importância da garantia de direitos. Além disso, fortalecer o debate sobre temática através de eventos, palestras, oficias e cursos.
NUPIDH
O Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos (NUPIDH) da UESPI é um programa de extensão universitária que implementa ações e debates de instância pública levado a todos os campi em parceria com a Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX/UESPI), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Ordem dos Advogados do Brasil-PI (OAB).
Em seus cinco anos de existência, o Núcleo promove cursos de extensão, palestras, debates e eventos no geral que buscam democratizar e criar uma relação entre a Universidade, Direitos Humanos e a Comunidade. Confira a fala da coordenadora do Núcleo, professora Ester Castelo Branco, sobre as principais linhas de pesquisa e ações que o programa busca contemplar:
UESPI: pesquisa, extensão e os Direitos Humanos
A melhor forma de combate à injustiças é uma sociedade crítica que tem pleno conhecimento dos seus direitos. Além do NUPIDH, a UESPI possui grupos de pesquisa que desenvolvem um trabalho de disseminação de informações através da ciência.
Nessa data especial, o professor Elvis Marques e o estudante Josenilson Rodrigues, do grupo Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis (GEPEG), pontuam sobre como a universidade tem o papel fundamental na construção de uma sociedade mais consciente dos seus direitos.
O grupo atua na discussão de estudos sobre o tema, produção de pesquisas e extensões, para, assim, promover a desconstrução de entraves e crenças discriminatórias, tanto no âmbito acadêmico, quanto na sociedade em geral. Através dessas ações, o GEPEG busca fomentar o debate acerca dos direitos humanos, focando na necessidade de se reconhecer que determinados grupos são alijados do pleno gozo desses direitos e, assim, construir instrumentos de tutela dos direitos humanos dos grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade.
O professor Elvis Marques é coordenador do grupo e explica que o trabalho no grupo Esperança Garcia é realizado através de debates mensais de artigos e livros, de autoras e autores reconhecidos por seus trabalhos e que tenham afinidade com uma das linhas de pesquisa do grupo.
“A promoção do conhecimento dos direitos humanos é essencial ultrapassar os muros da nossa UESPI. Nós devemos levar discussões acadêmicas e científicas sobre direitos humanos para a comunidade com uma linguagem acessível e com o discurso de pertencimento. Isso faz com que a universidade desenvolva um dos seus pilares, que é a extensão”, pontua.
Josenilson afirma que a importância de falar sobre Direitos Humanos na universidade pode ser traduzida na centralidade que o tema ocupa na sociedade contemporâneo. Segundo ele, os Direitos Humanos são condições existenciais mínimas de toda e qualquer pessoa.
“A ordem constitucional vigente que ordena nossa sociedade tem como fundamento central a dignidade da pessoa humana. Nesse contexto, a Universidade, os grupos de pesquisa, nós enquanto estudantes, devemos ter esse compromisso constitucional, trabalhando no sentido de disseminar este espírito constitucional para além dos muros da Universidade, fortalecendo a luta pela tutela e efetivação dos Direitos Humanos, sendo um dos instrumentos para tal, a promoção do conhecimento dos direitos humanos”, fala.
O grupo incentiva o empoderamento dos grupos vulneráveis para que eles se auto-reconheçam enquanto de detentores de direitos e que assim possam exigir, por exemplo, das autoridades a implementação de políticas públicas compatíveis e necessárias com as suas realidades e particularidades. Os pesquisadores concluem que a mudança e estruturação de uma comunidade mais ativa e entendida dos seus direitos e deveres está na educação.
Além do Grupo Esperança Garcia, a UESPI também possui outros grupos de pesquisa e extensão que atuam na promoção social dos direitos constitucionais, que realizam eventos voltados para essa temática.
“Ninguém consegue andar sozinho, mas se mantermos a humildade e a curiosidade de buscar o conhecimento podemos chegar aonde nosso pensamento não alcança”, disse João Ferreira dos Santos, recém-formado no curso de Agronomia pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) do Incra em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Ele ficou em primeiro lugar no processo seletivo para ingressar no Mestrado em Zootecnia Tropical, na Universidade Federal do Piauí (UFPI).
João dos Santos se formou na primeira turma do curso de Agronomia da UESPI, campus de Parnaíba, em junho de 2021. O jovem, que é morador da comunidade Triunfo no município de Milton Brandão, tem uma relação antiga com o campo. Ele conta que já vinha de uma Escola Família Agrícola e construiu uma experiência prática, mas foi na UESPI que teve a fundamentação teórica e a possibilidade de aprender algo novo.
“O PRONERA e a UESPI foram fundamentais pela oportunidade que me foi proporcionada , sobretudo pela qualidade dos profissionais (Professores) do Campus Alexandre Alves de Oliveira. A expectativa é muito grande, saber que venho do campo e continuar no pensamento de melhorar ainda mais as atividades desse campo, ao mesmo tempo é um desafio, pois sei das dificuldades que virão, cresce o sonho, mas as responsabilidades são muito maiores também”, relata.
O egresso afirma que as expectativas para o mestrado são as melhores
No edital que o agrônomo participou, foram ofertadas 12 vagas. João apresentou sua dissertação na linha pesquisa na linha de Nutrição de não-ruminantes (aves e caipira). Ele escolheu a essa área em busca de respostas para uma investigação científica a partir de alimentos alternativos. “Esse é um dos principais desafios dos produtores, visto que as rações se baseiam em milho grão e farelo de soja que condicionam fortes oscilação de preço durante o ano e o estudo de alimentos alternativos podem baratear os custos e não perder o desempenho das aves”, explica.
O professor Valdinar dos Santos, coordenador do curso de Agronomia, parabeniza o ex-aluno e se orgulha da sua conquista. “Esse resultado é mais uma vitória do João Ferreira, dos movimentos sociais envolvidos no projeto e da Uespi. Formamos a primeira turma de Agronomia de filhos e filhas de agricultores/agricultoras da reforma agrária, isso é um marco para a universidade. O poeta Joãozinho, como o chamamos carinhosamente, é um exemplo de incentivo para educação do campo e fonte expiradora para novos jovens oriundos de Escola Agrícola da Familia”, ressalta.
As aulas do mestrado já iniciam nesse mês de agosto de 2021, no campus da UFPI de Teresina. O, agora mestrando, João dos Santos, finaliza desejando que outras turmas possam vir e que a UESPI, em parceria com o INCRA possa continuar transformando a vida de outros jovens do campo. “Que essa tenha sido a primeira turma de muitas em Educação no Campo. São muitos jovens do campo que precisam somente de uma oportunidade para produzir, estudar, empreender e fazer a diferença no nosso estado”.
O Pronera
O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) é um programa do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em parceria com a UESPI oferece a graduação em Pedagogia, Agronomia e Geografia para pessoas do campo. A duração dos 3 cursos ofertados é de quatro anos, divididos em “Tempo Escola” (em sala de aula) e “Tempo Comunidade” (atividades na comunidade).
A ideia é que as pessoas que vivem nos espaços rurais não precisem se dirigir até a capital para ter a oportunidade de estudar e também possam ajudar a fazer crescer o local onde vivem.
A Coordenadora da Educação do Campo e do Pronera/UESPI, Waldirene Lopes, destaca que o Pronera é resultado da luta de movimentos sociais do campo e, dessa forma, traz em sua proposta de formação princípios que se referem a respeito, liberdade e humanidade.
“O Pronera combina a alternância e a itinerância de tempos e espaços proporcionando ao educando e todos os demais sujeitos envolvidos como professores, funcionários, entre outros, a oportunidade de conviver em coletividade preparando para a realidade da vida profissional e cotidiana. A UESPI tem turmas deste programa desde 2015 nas áreas de geografia, pedagogia e agronomia”, conta.
A coordenadora almeja que a história de João e sua aprovação seja replicada mais e mais vezes. “A aprovação do nosso educando da Agronomia é resultado de empenho pessoal dele próprio e do zelo da equipe pedagógica envolvida em assegurar que o povo camponês, quilombola, ribeirinhos, assentados, tenham cada vez mais, oportunidades de ter uma formação acadêmica de qualidade e capaz de reforçar suas referências de origem”, finaliza a professora.
O edital do seletivo de professor substituto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) já está disponível. As inscrições acontecem entre os dias 24 de agosto até 2 de setembro através do site do NUCEPE.
As vagas serão distribuídas de acordo com a necessidade de cada campi. As áreas abrangidas serão Direito, Letras-Português, Inglês e Espanhol, Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Libras, Agronomia, Zootecnia, Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Educação Física, Enfermagem, Matemática, Ciências Sociais, Filosofia, Comunicação Social, Odontologia, Física, Química, Medicina, Psicologia, Biblioteconomia, Turismo, Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica.
Inscrições
As inscrições serão realizadas, exclusivamente, no site da NUCEPE do dia 24/08/21 a 02/09/21. Os candidatos deverão preencher o formulário eletrônico acompanhado dos documentos listados nos subitens abaixo, em um ÚNICO ARQUIVO, no formato PDF, respeitando a ordem dos mesmos:
a) Cópia do diploma do Curso de Graduação (frente e verso) ou Certidão de Conclusão de Curso, acompanhado do Histórico Acadêmico, de acordo com a classe e os requisitos mínimos exigidos a vaga pretendida;
b) Cópia do diploma ou certificado do Curso de Pós-Graduação (frente e verso) ou Declaração de Conclusão de Curso (com data de expedição inferior a seis meses da inscrição no certame), acompanhado do Histórico Acadêmico, de acordo com a classe e os requisitos mínimos exigidos;
c) Cópia do documento oficial de Identidade e CPF (frente e verso);
Foi lançado nessa quinta-feira (5) o edital de seletivo para Professor Substituto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e o edital do Auxílio de Alimentação, através de live no canal do Youtube da UESPIOficial e do Governo do Estado. Na ocasião, estiveram presentes autoridades da Administração Superior da UESPI e do Governador do Estado do Piauí.
Para o edital de professor substituito serão ofertadas 190 vagas a serem distribuídas pelos 12 campi da universidade. O edital de Auxílio Alimentação destina 2.431 vagas para os alunos da graduação na modalidade presencial, que estejam regularmente matriculados, que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A bolsa será no valor de R$ 200,00 mensais.
Em solenidade, as autoridades ressaltaram que o lançamento dos editais traz novas oportunidades para a UESPI e para o Piauí. O reitor Evandro Alberto destacou que o momento representa uma grande conquista para a nossa universidade. “Hoje acontece o lançamento de dois editais muito importantes para toda a comunidade acadêmica da nossa instituição. É importante destacarmos que com o lançamento do edital para professor Substituto, prevemos o preenchimento de 500 disciplinas que estão sem professor”, explica.
O reitor destacou sobre a conquista que o lançamento do edital representa
Na cerimônia, o Governador do Estado, Welington Dias, acrescentou que o certame é reflexo do empenho da comunidade acadêmica da UESPI. “Todo o corpo discente e docente sempre envolvido em lutas importantes, de um lado trabalhando por soluções e de outro trabalhando por melhorias e investimentos. Ficamos felizes com mais um avanço da nossa universidade”, comemora.
O governador do Estado parabeniza o empenho da comunidade acadêmica da UESPI
Assista a cerimônia na íntegra:
Edital de Professor Substituto
Objetivando atender as necessidades dos campi universitários da UESPI, o edital foi lançado com 190 vagas, sendo 59 para 20 horas e 131 para 40 horas. As vagas serão distribuídas de acordo com a necessidade de cada campi. As áreas abrangidas serão Direito, Letras-Português, Inglês e Espanhol, Pedagogia, Ciências Biológicas, Geografia, História, Libras, Agronomia, Zootecnia, Administração, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Educação Física, Enfermagem, Matemática, Ciências Sociais, Filosofia, Comunicação Social, Odontologia, Física, Química, Medicina, Psicologia, Biblioteconomia, Turismo, Engenharia Civil, Elétrica e Mecânica.
O certame consistirá de três etapas: Avaliação Escrita, Avaliação de Desempenho Didático e Avaliação de Títulos, para todos os grupos de concorrência por área e será realizado conforme Cronograma de Execução do edital.
As remunerações para professor Auxiliar, Assistente e Adjunto:
O edital completo com vagas com distribuição por campi, documentos para inscrição e período de inscrição estará disponível no site da NUCEPE amanhã (06).
Edital do Programa de Auxílio Alimentação Estudantil
O edital viabiliza recursos para garantir aos discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica uma refeição diária. São 2.431 vagas e a bolsa será no valor de R$ 200,00 mensais.
O reitor da UESPI, Evandro Alberto de Sousa, destacou durante a transmissão que o auxílio alimentação é uma política de assistência estudantil muito importante que vai ajudar muitas famílias. “Eu queria agradecer o compromisso do Governador com a questão social, o Secretário de Fazenda Rafael Fontineles que desde que tratamos sobre a necessidade de se ter esse auxílio alimentação, pago na forma pecuniária, foi acolhido”, disse.
Estudantes do curso de Medicina promovem ações através do Instagram com o intuito de orientar a população quanto à legislação, ao financiamento e à organização do Sistema Unificado de Saúde (SUS). O projeto de extensão “Saiba+ SUS” busca mobilizar as pessoas a não somente conhecerem mais a respeito do SUS e valorizá-lo, como também, quem sabe, despertar nelas o interesse em participar mais ativamente do seu controle social, integrando os conselhos de saúde e reivindicando melhorias para o sistema.
O Fergus Tomas, do 6º período de Medicina, é um dos estudantes que participa do projeto. Segundo ele. o Brasil tem um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, entretanto apesar de ter sido criado há mais de 30 anos, estudos apontam que boa parte da população brasileira ainda desconhece muito a respeito do seu financiamento, acesso, cobertura e sistema de referências. “Então, nesse momento de pandemia que ficou tão evidente a importância do SUS, buscou-se por meio de um projeto de extensão divulgar informações que permitam a sua devida valorização”, disse.
Ele conta que a extensão surgiu a partir de uma observação dos alunos. “Em contato com o público nas nossas experiências práticas, ainda observávamos que as pessoas não tinham tanto conhecimento acerca do SUS, que é um sistema muito importante e que precisa ser valorizado, diante disso, idealizamos esse projeto”, acrescenta.
Perfil do projeto no Instagram
O público alvo é a população em geral de Teresina, usuários de serviço de saúde, estudantes, pessoas que terão acesso as redes sociais do projeto e também as que participarem dos momentos de palestras e exposições a serem realizados em locais públicos da cidade.
A professora Lucielma Salmito, Coordenadora do projeto, explica que os alunos extensionistas, que são 9 alunos do curso de Medicina, estudam o SUS em diversas disciplinas teóricas do curso e através do projeto aprofundam seus conhecimentos, identificam as dúvidas da população, que podem ser as suas próprias, e, produzem material didático, alimentando a rede social do projeto e interagindo com o público.
“O projeto permite que os alunos conheçam a fundo o SUS, interajam entre si e com o público e, atualmente, com a pandemia, em que tem sido tão importante a tecnologia, os alunos tem aprendido sobre produção de conteúdo digital, redes sociais, interatividade, e, além disso, habilidades sócioemocionais como resiliência e empatia. Enfim, tem desenvolvido inúmeras habilidades que serão essenciais para o seu exercício acadêmico e profissional”, aponta.
No Instagram, os alunos divulgam posts dinâmicos e informativos e tiram dúvidas da população em geral, confira no perfil @saiba.maissus.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), completa hoje 35 anos de trabalho, dedicação e o oferecimento de um ensino de qualidade! Esse dia especial contou com a realização de uma live no canal Uespi Oficial que teve a participação de personalidades importantes na construção da história da nossa universidade.
O reitor falou sobre o impacto da UESPI no Piauí e Brasil
“Muitas pessoas cresceram, traçaram seu destino, mudaram de vida aqui na Universidade Estadual do Piauí. Hoje nesses 35 anos, reúne histórias de luta e dedicação!”, assim definiu o reitor Evandro Alberto, que acompanhou a evolução da nossa universidade de perto.
A vice-reitora Rosineide Candeia relembrou das pessoas que já passaram pela nossa universidade e hoje não estão mais entre nós. “Pela UESPI já passaram pessoa que foram e ainda são fundamentais para a construção dessa história de sucesso e determinação! Hoje algumas delas infelizmente nos deixaram, mas fica a nossa homenagem e lembrança boa que sempre estarão vivos na nossa memória”, ressaltou
A vice-reitora homenageia os que já se foram
UESPI e trabalho: Pró-reitores falam sobre o trabalho para melhoria do ensino na UESPI
Além da fala da Administração Superior, na ocasião os pró-reitores também destacaram como a UESPI tem transformado a educação no Piauí.
O pró-reitor de Planejamento e Finanças da UESPI, Raimundo Isidio, destaca o quão revolucionário tem sido fazer parte de uma instituição que preza pelo aluno e toda a comunidade acadêmica. “Hoje contamos com serviços de apoio ao estudante em que criamos caminhos para que ele continue na luta pela graduação. Temos a criação dos auxílios universitários e bolsas que são essenciais nessa formação”.
A professora Eliene Pierote, pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) acrescenta sobre a oferta de programas e extensões que oportunizam ao estudante ter uma formação completa. “A UESPI, através da PREX, se preocupa em atender e realizar ações que atendam a comunidade em geral. A UESPI olha para o passado, faz acontecer cotidianamente o seu presente e caminha vislumbrando dias melhores no futuro, por meio de uma gestão que foca na dimensão humana”, apontou.
Representando a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Ailma Nascimento, que também atua no Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), também participou do evento. “Hoje a UESPI se estende de norte ao Sul do Piauí, através do ensino, extensão, pesquisa e pós-graduações oferece e produz conhecimento através de profissionais qualificados. Através disso, tem-se o desenvolvimento do próprio estado do Piauí”, disse.
“Reformas e melhorias nas condições físicas, aquisições de novos laboratórios, promoção da extensão da graduação, cursos presenciais e à distância de qualidade, docentes qualificados, esses são alguns dos pontos importantes para o sucesso da nossa instituição. Desejo sempre o crescimento da nossa IES e que possamos construir essa história juntos”, afirmou a docente Nayana Pinheiro, Pró-reitora da PREG.
Já o pró-reitor da PRAD, Pedro Soares Júnior, acrescentou que são 129 cursos de graduação com oferta nos 12 campi no Piauí. Ressaltou o papel da UESPSI como uma instituição de ensino inclusiva e fundamental para a formação educacional do estado.
“É uma ação múltipla de todos os que fazem parte da comunidade acadêmica que tem construído muitos resultados. Durante a pandemia nos reinventamos e conseguimos ultrapassar as barreiras. Hoje estamos aqui! Parabéns uespi!”, conclui o professor.
Os Pró-reitores Adjuntos de Ensino e Graduação (PREG) e da Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD) estiveram presentes na celebração.
Além dos Reitoires e Pró-reitores, a Assessoria de Comunicação da UESPI, preparou uma mensagem em vídeo dos diretores de cada campi. Confira o vídeo:
Atenção! O Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que as inscrições para o Exame de Proficiência em Inglês e Espanhol estão abertas.
O candidato realizará a sua inscrição on-line, acessando o FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO até o dia 2 de agosto.
O Exame de Proficiência é uma prova para matrícula nos Programas de PósGraduação Stricto Sensu (Mestrado) no âmbito da UESPI e a nível de (Mestrado/Doutorado) de outras IES. O diploma tem duração de 2 anos.
O diretor do CCHL, Omar Albornoz, reforça que os candidatos devem atentar-se à todos os procedimentos dispostos no edital. “Iniciam hoje as inscrições do exame de proficiência através do formulário de inscrição disponibilizado pelo CCHL, e seguem até o dia 2 de agosto. As provas serão on-line e qualquer dúvida deve ser sanada através do edital ou do nosso e-mail: direcao@cchl.uespi.br”.
Como fazer sua inscrição
No ato da Inscrição o(a) candidato(a) deverá anexar a seguinte documentação ao formulário de inscrição:
– Diploma e Histórico Escolar ou Certidão/Declaração de Conclusão de Curso ou Declaração e Histórico Escolar para quem está cursando o último Bloco/Período do Curso de Graduação ;
– Cópia do Registro de Identidade (RG) ou Carteira de Habilitação ou de Trabalho e Previdência Social com foto;
– Cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
– Comprovante do pagamento da taxa de inscrição (Professor ou Servidor desta IES isento).
O candidato que necessitar no CNPJ da Uespi para realizar o pagamento deve inserir este: 07.471.758/0001-57.
A inscrição do candidato implicará na aceitação total e incondicional das disposições e instruções constantes neste Edital.
Aplicação das provas
As provas do Exame serão realizadas on-line no dia 17 de agosto. O link para acesso a sala virtual será enviado por meio do e-mail informado pelo candidato na inscrição, até um dia antes da prova.
No dia da prova, o candidato deverá estar logado apenas no seu e-mail informado no ato da inscrição e acessar a sala virtual mediante o link encaminhado. A duração da prova será de 2 horas e 30 minutos, sendo:
Língua espanhola: 8h e 30min até 11 horas;
Língua inglesa: 14:30 até 17:00 horas.
Alunos dos cursos de Medicina e Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estão desenvolvendo o projeto Drogas: informar para prevenir, que consiste na disseminação de informações nas redes sociais sobre o uso de drogas e os seus malefícios.
A atividade faz parte do Programa Institucional de Bolsas Em Extensão Universitária (PIBEU 2021-2022).
O projeto foi desenvolvido para inicialmente divulgar essas informações para os alunos do 6º ao 9º ano da Escola Estadual Atila Lira, mas com o apoio das redes sociais, os alunos resolveram utilizar deste projeto para divulgar informações relevantes para todos os demais alunos e jovens, em geral. Assim, além do Instagram, as atividades tem acontecido pelo Whatsapp e também pelo YouTube.
A iniciativa surgiu de um projeto desenvolvido pela aluna Maria Carolina Oliveira, do curso de fisioterapia da UESPI, juntamente com a professora Luciana Toltensko. Hoje, o projeto já conta com mais de 20 alunos dos cursos de Medicina e Fisioterapia.
Para a professora, a extensão universitária amplia o conhecimento tanto do professor quanto do aluno, com ela os conhecimentos aprendidos em sala de aula podem ser colocados em prática. Diante dessa afirmativa, as atividades do projeto almejam intervir no contesto social para evitar que o consumo problemático de drogas se converta em um problema social de grande magnitude.
“Deste modo, o projeto de extensão universitária tem como finalidade principal permitir uma atuação coletiva de promoção e educação em saúde”, explica.
Perfil do Instagram do projeto
Maria Carolina explica que as palestras ocorrem de 15 em 15 dias pela plataforma Google Meet e buscam falar de forma clara e didática sobre esse tema que pode ser um tabu na sociedade. “Na minha experiência como aluna participante do projeto tem sido desafiador e incrível. Por ser da área da saúde, estudamos os riscos que cada substância nociva causa no corpo do usuário além de atingir ele como um ser social. Saber que podemos contribuir com a sociedade para que esses alunos não ser tornem futuros usuários ou até mesmo serem agentes de transformação na vida de outras pessoas tem sido algo realmente especial”, ressalta.
O Mauro Fernando Filho, estudante do curso de Medicina, acrescenta que ao final de cada encontro o grupo faz o uso de um aprofundamento com questões para fixar certas informações. O intuito é de além de deixar o encontro mais dinâmico e participativo, construir um censo mais crítico nos jovens sobre os riscos do uso de drogas.
“Além da utilização deste projeto para desenvolver pesquisas e conteúdo para outros futuros outros projetos de extensão, que serão diferenciais no currículo, o projeto também possibilitou que nós, futuros profissionais da saúde, pudéssemos, desde já, atuar de forma ativa na educação e na saúde desses jovens. Desenvolvendo, assim, o principal pilar da Atenção Básica (SUS): a Educação em saúde”, finaliza.
Confira as redes sociais da extensão Universitária:
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) agora tem a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional, Governança e Meio Ambiente da Universidade Estadual do Piauí (Fuapi), que irá funcionar como órgão de apoio a própria universidade, pois apresenta um leque amplo de oportunidades a favor do ensino, pesquisa, extensão, além do desenvolvimento institucional, científico e tecnológico com estímulo à inovação.
Segundo o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), no Brasil mais de 94% da produção científica é realizada nas universidades públicas. As produções científicas são viabilizadas com o apoio administrativo das Fundações de Apoio, na qual permitem aos pesquisadores se decicarem as questões técnicas das pesquisas científicas e tecnológicas. Na UESPI, a fundação terá contribuição impar em fomentar os projetos de pesquisa, de ensino e de extensão.
A professora Fábia Buenos Aires, chefe da Assessoria Juridica da UESPI, explica que a criação dessa fundação de apoio à universidades públicas, se respeitada sua natureza jurídica e função social, pode ser um importante instrumento para a superação da crise da universidade pública brasileira, fortalecendo e efetivando o princípio constitucional de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como, incentivando a produção e difusão do conhecimento, a pesquisa, ciência, tecnologia e inovação no país.
“De modo geral, a comunidade acadêmica que se beneficia das ações de fundações de apoio concebe-as como mecanismos eficientes de gerenciamento de recursos materiais e humanos, com fins a fomentar programas e projetos propostos pelos docentes da universidade, ultrapassando os obstáculos burocráticos tradicionais da administração pública. Tem-se como um relevante papel da fundação de apoio prestar apoio aos projetos de docentes e alunos por meio de financiamento.”, ressalta.
Ela reforça também que a existência de uma fundação de apoio à uma universidade pública garante o papel das universidades públicas, enquanto entidades autônomas e públicas, conforme está estabelecido na Constituição Federal.
Os professores Dario Calçada e Rodrigo Baluz, do curso de Ciências da Computação, campus de Parnaíba reconhecem a importância da criação da Fundação. “Os impactos para toda a comunidade acadêmcia são de suma importância uma vez que vai possibilitar a entrada de recursos para financiar projetos, bem como ampliar o potencial que a UESPI possui diante da sociedade piauiensde por ser a Universidade de maior capilaridade no estado. O Desenvolvimento social, científico e tecnológico será intenso uma vez que as pesquisas científicas com objetivo de melhorar a vida das pessoas e do meio ambiente passassem de projetos à realidade. Um grande passo foi dado para o crescimento da UESPI e por consequência do estado do Piauí”, fala o docente Dario Calçada.
Já o professor Rodrigo Baluz, salienta que é um grande passo para a universidade. “Diante da crise orçamentária das universidades públicas, as fundações de apoio são elos estratégicos para alavancar recursos, públicos e privados, para a ciência, tecnologia e inovação do País. A UESPI dá um passo importantíssimo para aproximar sua comunidade acadêmica e científica da sociedade civil e do terceiro setor, permitindo que possamos transformar pesquisas em inovação tecnológica de referência no Estado e aproximando nossos estudantes do mercado profissional.”
Após a autorização legislativa para a criação de uma Fundação Pública de Direito Privado na universidade o próximo passo é a apresentação do seu estatuto ao Conselho Universitário da universidade a qual apoiará, onde será possível aditivar, alterar e inserir elementos que conformem esta fundação de apoio à sua missão.
“Após essa estapa, o estatuto será encaminhado ao governo do estado para aprovação e publicação por Decreto. No caso da FUAPI, existe expressa menção à essa obrigatoriedade no seu artigo 1º,§4º”, conclui a professora Fábia.
As escolas do meio rural são, em sua maioria, desprovidas de infra-estrutura, carecem de professores e passam por um processo intenso de fechamento e de nucleação, obrigando os estudantes a percorrerem grandes distâncias, geralmente em situações de vulnerabilidade. A pesquisa desenvolvida pela estudante do curso de Pedagogia, Rhayra Almeida Lima, orientada pela professora Lucineide Barros, tem como principal objetivo dar subsídios para a incidência no planejamento e na elaboração de políticas públicas que alterem positivamente o quadro existente atualmente na realidade dos estudantes de Escolas do campo.
Intitulada Escolas do Meio Rural Piauiense e Infraestrutura de Apoio Tecnológico, a pesquisa está inscrita no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2020-2021). O projeto pretende levantar e analisar dados sobre a condição desse tipo de acesso, com base em informações do Censo Escolar e, assim, contribuir para a elaboração e realização de políticas públicas de superação dessa realidade.
A estudante Rhayra afirma que a pesquisa tem o papel de tornar público as necessidades e as deficiências na oferta dessa educação para uma população que necessita. “Buscamos contribuir no oferecimento de uma educação transformadora. Para mim como aluna da área da educação tem acrescentado bastante, compreender desde já essa indiferença, essa necessidade me permite ter o senso crítico e ter também a vontade que fazer diferente”, ressalta.
A professora Lucineide Barros, aponta que a falta de estrutura de apoio tecnológico nas escolas além de expressar uma realidade mais ampla, contribui para aprofundamento do fosso entre o direito e a condição de acesso à educação das populações rurais.
“A temática da Educação do Campo tem sua importância justificada na realidade de exclusão educacional das populações residentes no meio rural, território onde estão os mais elevados índices de analfabetismo do país e do Piauí e as mais baixas taxas de escolarização. A pesquisa situada no campo das investigações sobre políticas educacionais e os impactos dependem de como os resultados serão apropriados e utilizados pelos agentes diretamente relacionados às instituições de ensino”, explica.
A pesquisa encerra nesse semestre de 2021. Além da bolsista Rhayra Vitória Almeida de Sousa Lima, as professoras colaboradoras Lorena Raquel de Alencar Sales de Morais (professora da UESPI) e a professora Jullyane Frazão Santana (doutorada pela UNICAMP) e a graduanda em Pedagogia da UFPI (Maria Clara de Sousa Costa) também estão participando da realização da pesquisa.
Reunindo a memória, história e educação o estudante Mário Sousa de Oliveira e professor Marcelo Neto do curso de História desenvolvem a pesquisa: Educação e Resistência: instituições escolares no conjunto habitacional Dirceu Arcoverde (Teresina, 1978-1985). O projeto inscrito no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2020-2021) tem como objetivo dar voz e vez aos primeiros moradores do Dirceu.
A pesquisa investiga o cotidiano e as lutas do Bairro Dirceu Arcoverde. Os pesquisadores buscaram entender como funcionava a educação entre os anos de 1978 e 1985 e qual o impacto disso na Educação hoje. Mário conta que a partir do que foi estudado o bairro não tinha condições básicas, de fato, de atender a demanda populacional de pessoas que foram direcionadas para ali habitar.
Uma das fotos analisadas pelos pesquisadores
“Observamos um deficiência muito grande na educação, pois, as primeiras unidades escolares que foram construídas no ano de 1978, e posteriormente o CSU (Centro Social Urbano), aqui entendido como uma “instituição educativa”, não conseguiram suprir de forma plena a população, que tinha até mesmo que se matricular em escolas em bairros vizinhos, ora por não ter mais vagas, ora por não ter a modalidade de ensino pretendida”, disse o estudante.
O professor Marcelo Neto é orientador da pesquisa. Ele acredita que o projeto contribui para que os moradores da região conheçam e valorizem sua própria história, representando forma de melhorar a autoestima destes e de dar visibilidade para a própria região.
“Considero que pesquisar sobre a história da cidade, seus personagens, suas formas de acesso aos espaços e a instrução de seus moradores consistem em formas de discutirmos aspectos importantes da história de Teresina e, assim, contribuirmos com a escrita de sua história. Além disso, o desenvolvimento de pesquisas de Iniciação Científica contribui com a formação de novos quadros de pesquisadores que, em meio aos processos de pesquisa, possam identificar pontos que podem contribuir com seus próprios interesses de investigação”, pontua.
O estudante finaliza destacando que tem sido gratificante resgatar essas histórias de lutas e vitórias desses moradores, em busca de uma educação de qualidade, e entender essa relação da população com as escolas públicas.
“Julgamos como importante a discussão acerca das nossas origens e de nossos lugares de memória. Como historiadores, devemos nos dispor como curiosos e responsáveis por resgatar a história desses lugares, pois somos representantes da Universidade Estadual do Piauí, portanto cumprindo o papel de servir à população que fornece a existencia da própria universidade. Esse resgate é crucial para que a população do Dirceu Arcoverde (re)lembre das suas origens, e principalmente de instituições que contribuíram muito para a criação da identidade de cada aluno que por ali passou”, ressalta.
A pesquisa encerra nesse semestre de 2021. Todo o levantamento de fontes com fotos e matérias de jornais hoje estão catalogados em um website chamado “Hemeroteca Itararé“, que é fruto de outro projeto dos estudiosos. Acesse o material.
A segunda palestra do I Ciclo de Palestras On-line da Biologia UESPIde Teresina acontece hoje (15). A transmissão acontece através do Canal do YouTube (Corvidae Uespi) às 19 horas.
O Ciclo de Palestras tem por objetivo disseminar conhecimentos das diversas áreas da biologia e áreas afins. O evento contará com 8 palestras, de duas horas cada, sendo ministradas duas a cada mês, totalizando 20 horas de evento.
No primeiro encontro, os participantes discutiram sobre o Ensaio do Micronúcleo Invitro como ferramenta de avaliação do potencial genotoxico de plantas medicinais, com o prof. José Rafael Araújo. A segunda palestra do cronograma tem como tema “O Universo em expansão do vírus gigantes de ameba: caracterizações biológicas e genéticas dos isolados” e será ministrada pelo Paulo Victor de Miranda Boratto, atualmente Doutorando em Microbiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
A professora Francielle Martins, do curso de Ciências Biológicas, está na organização do evento e conta que o evento é aberto e gratuito com o intuito de incluir toda a comunidade acadêmica e em geral.
“O evento é gratuito, convidamos todos os alunos da área ou afins para se inscreverem no evento, bem como toda comunidade. As palestras acontecem quinzenalmente sempre as quinta feiras pelo YouTube. Pesquisadores de diferentes instituições são convidados para tratar de assuntos atuais na biologia. Para realizar a inscrição e mais informações acessem a página do Instagram do centro acadêmico”, pontua.
A certificação ocorrerá de forma gratuita, sendo necessário a inscrição através do formulário e ter cumprido um total de 75% de presença do evento para garanti-lo.
A presença será contabilizada por meio de um formulário que será disponibilizado durante cada uma das palestras e deverá ser preenchido dentro do horário informado. É de suma importância sua participação e compartilhamento, o evento está sendo organizado da melhor forma para que todos tenham acesso e possam adquirir novos conhecimentos.