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Dia do Escritor: selecionamos livros publicados pela editora da UESPI que valem a pena a leitura

Por João Fernandes

Nesta terça-feira (25), comemora-se o Dia Nacional do Escritor, essa data foi  instituída em 1960. Pensando nisso, elaboramos uma lista com algumas obras recentes publicadas pela Editora da UESPI que abordam diversas temáticas.

Dizer por que dizer

Nesta obra, a professora Lisete Napoleão Medeiros registra Ditos Populares e Expressões, de determinadas regiões, principalmente do Piauí. A proposta é entender como nosso idioma se faz tão rico e como os ditos populares são recursos de linguagem que o povo usa para se expressar em um diálogo.

As expressões curiosas que estão neste livro fazem parte do repertório que ouvimos praticamente todos os dias. Elas estão em circulação há tanto tempo e já se tornaram parte da nossa cultura. Apesar de todo mundo conhecer os seus significados, se pararmos para pensar, ao pé da letra, essas frases não fazem muito  sentido.  Historiadores  e  escritores  sempre  tentaram descobrir a origem dessa riqueza cultural, mas essa tarefa nunca foi nada fácil. Leia.

TERESINENSES 

Esta obra, não ficcional, é de caráter totalmente jornalístico. É um compilado de textos feitos por estudantes do Quarto período do Bacharelado em Jornalismo, campus Poeta Torquato Neto, e organizados pelo Professor Orlando Berti.

Em cada capítulo desta obra aborda-se um personagem que vive e atua em Teresina, capital do Piauí. Procurou-se desvelar o mundo dos invisibilizados, das pessoas que raramente são destacadas e retratadas em matérias jornalísticas. É dado visibilidade aos silenciados, mas todos com grandes histórias a serem contadas.

Vale a pena conferir e descortinar esses personagens e suas histórias. Leia.

Vozes alternativas, comunitárias e populares do sertão do Piauí

A obra foi escrita pelo reitor da Universidade, Prof. dr. Evandro Alberto, em parceria com o professor do Curso de Jornalismo, Prof. dr. Orlando Berti. A proposta deste livro é entender como a Comunicação Comunitária é uma forma de inserir o indivíduo dentro da comunidade, lugar em que, na maioria das vezes, tem forte atuação social dado os laços de consanguinidade e proximidade com os seus concidadãos. Esse tipo de comunicação está interligada aos processos comunicacionais populares, a partir das suas estratégias destacadas, notadamente, em grupos políticos e sociais. Leia.

Da mãe que fui à mãe que não fui

Esta obra fundamenta-se em torno da maternidade a partir de suas atribuições e da não maternidade a partir de seus diversos fatores, possuindo como questão problematizadora: Como as representações de maternidade e não maternidade das mulheres brasileiras foram representadas na Revista Pais e Filhos durante o recorte temporal de 1968 até 1972?

A obra aponta as transformações vivenciadas pelas mulheres em seu cotidiano e em suas perspectivas pessoais. A revista Pais & Filhos busca evidenciar nos artigos  os novos caminhos que as mulheres já vinham traçando acerca da maternidade e não maternidade nas décadas de 1960 e 1970, ainda deixando claras as permanências trazidas de um processo cultural pautado no patriarcalismo. Leia.

Chatgpt: evolução ou fim do jornalismo?

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente e sua influência no campo do Jornalismo desperta questionamentos e reflexões sobre o futuro da profissão. Nesta obra, o Prof. Dr. Orlando Berti, pós-doutor em Comunicação, provoca debates e traz à tona uma discussão fundamental para profissionais da imprensa e a sociedade de forma geral.

Nesse sentido, o e-book vai além do universo jornalístico e se destina a todos que se interessam por novidades, mediações informacionais e as dinâmicas contemporâneas da sociedade. A proposta é trazer esses debates para a academia, a fim de proporcionar reflexões sobre o impacto do ChatGPT e dos sistemas de Inteligência Artificial Gerativa nas nossas vidas.

Vale a pena conferir como o livro aborda a temática de forma atual, trazendo exemplos práticos e estimulando a adaptação e a renovação profissional. É um convite à reflexão sobre o papel do jornalista no contexto atual e a necessidade de se reinventar para acompanhar as mudanças tecnológicas. Leia.

Francisca Trindade: o poder e a resistência da mulher negra

Esta obra é uma homenagem póstuma à líder popular e parlamentar Francisca Trindade (1966 – 2003) que nasceu e viveu em Teresina. Trindade exerceu seu ativismo em várias frentes. Iniciou como líder de comunitária, no bairro Água Mineral, e em grupos de jovens, formou-se em Teologia pela Universidade Federal do Piauí, foi participante ativa da formação e construção do movimento de jovens pobres, negros, mulheres e trabalhadores/as. Organizou e fundou grupos e organizações de luta a favor da moradia e defendeu com vigor os direitos humanos, especialmente, das mulheres e das pessoas negras. 

Quem ler este pequeno livro encontrará nos textos a existência construtiva de Trindade no campo da política e dos afetos. O livro se constitui de oito artigos inéditos, elaborados por amigas, companheiras de trabalho e de luta que buscaram  recordar suas vivências com Trindade e homenageá-la como mulher, mãe, vereadora, deputada estadual, deputada federal e militante feminista negra que teve uma passagem efêmera e singular entre nós. 

O/a leitor/a ao ler este livro, nesses tempos de guerra e desalentos, também poderá rememorar um tempo passado que revela a dimensão geopolítica da cidade de Teresina, os anseios da população do Estado do Piauí com quem Trindade seguia na contramão do percurso vicioso da política. Os jovens de hoje terão a oportunidade de conhecer um pouco de uma mulher negra em ação, voz audível de um corpo que se ergueu.  Leia.

Leitura bônus:

Memória UESPI

Nesta semana, a UESPI comemora seus 37 anos e a data serve também para aprofundarmos nossos conhecimentos sobre a origem e histórias que compõem cada campi da nossa Universidade.

Esta obra conta as histórias dos nomes dados aos 12 campi da UESPI nas cidades de Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Floriano, Oeiras, Parnaíba, Piripiri, Picos, São Raimundo Nonato, Teresina e Uruçuí.  O livro narra a vida de personalidades, momentos históricos e localidades que foram escolhidos para representar a essência de cada campus.

O projeto, originado de 12 reportagens publicadas no site da instituição, entre os anos de 2017 a 2019, é o resultado de pesquisas e entrevistas sobre legado de pessoas e fatos importantes para o Piauí no aspecto social, político, econômico e cultural. Leia.

25 de julho: no dia nacional do escritor, UESPI destaca obra feita por egressa

Por Giovana Andrade

No dia 25 de julho, comemora-se o dia Nacional do Escritor. O dia escolhido começou a ser comemorado a partir da década de 1960, com a realização do Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira dos Escritores sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, sendo o último um dos grandes nomes da literatura no Brasil.

Para homenagear os escritores em seu dia, a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), conversou com Marcela Oliveira, egressa do curso de Licenciatura em Pedagogia e autora do livro “Neurociência e práticas pedagógicas: contribuições para o ensino de crianças autistas”.

25 de julho 

O objetivo da data é ressaltar a importância do trabalho desses profissionais, que através da escrita têm o poder de transmitir conhecimento, cultura, contar histórias, criar personagens marcantes e transformar não só as pessoas, mas também o mundo. Na nossa universidade, professores e alunos têm a oportunidade de despertar seu lado “escritor” e, ainda, compartilhar com a comunidade.

O livro da egressa Marcela Oliveira é uma das obras que os nossos uespianos desenvolveram. O material apresenta o percurso histórico na busca pela autenticada da educação infantil e as inúmeras conquistas relacionadas a concepção de criança. Além da importância de educadores alicerçaram suas práticas pedagógicas a conhecimentos neurocientíficos que condizem com as singularidades de cada educando.

A egressa destaca que sempre gostou de escrever e que sua família e professores foram suas maiores inspirações . “Esse foi meu primeiro livro, o primeiro de muitos! Comecei a pensar na temática desde os meus primeiros passos na graduação e já entrei no meu curso com objetivos a serem traçados como: participar de projetos, de grupos de pesquisas, e um livro”, pontua.

O livro é resultado do seu trabalho de conclusão de curso – TCC, que foi construído antes da etapa exigida pela universidade, sendo aperfeiçoado no grupo de estudos da UESPI – GEEIDA idealizado pela  professora mestra Maria de Jesus Rodrigues.

Marcela ainda descreve que é uma mistura de sensações em ver alguém lendo seu livro. “Escrever parece fácil, mas quando você escreve sobre algo que as pessoas demonstram interesse naquilo que você escreveu, no modo como você organizou os seus pensamentos a sensação é de já não é mais sobre nós (autores) mas algo maior, algo que transcende quem somos, e de fato vemos a relevância do nosso tema, a importância da nossa escrita clara e o compromisso com a verdade escrita”.

Ela afirma que continua estudando sobre o cérebro e que ainda este mês pretende lançar um e-book também sobre neurociência e autismo pela UESPI.

Marcela Oliveira Castelo Branco, egressa do curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI.

Editora da UESPI 

Através do site da Editora da UESPI, toda a comunidade pode ter acesso a livros, e-books, artigos e publicações em geral de discentes, docentes e técnicos da universidade.

Acesse o site: https://editora.uespi.br/index.php/editora