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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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ProfHistória: inscrições abertas para Mestrado e Doutorado na UESPI

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, foi contemplada pelo edital do Doutorado Profissional em Ensino de História (ProfHistória), Seleção Nacional 2026, com 06 vagas para doutorado e 21 vagas para mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ensino de História.

O  Programa de Pós-Graduação em Ensino de História em Rede Nacional, é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC), coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o curso é presencial e ofertado simultaneamente em todo o país pelas Instituições Associadas da Rede Nacional do ProfHistória, entre elas a UESPI. As inscrições tiveram início no dia 21 de agosto e seguem até 09 de outubro, mesmo prazo estabelecido para o pagamento da taxa de inscrição. O envio do projeto de pesquisa também deve ser realizado até o dia 09 de outubro.

O professor Thiago Reisdorfer, do curso de História ressaltou a importância do programa, que fortalece o ensino de História na região, valoriza o trabalho docente e incentiva pesquisas que dialogam diretamente com a prática em sala de aula. “A abertura de novas vagas de Mestrado e Doutorado em Parnaíba representa um passo importante tanto para a UESPI quanto para toda a região. Nos últimos quatro anos, o ProfHistória da UESPI esteve entre os cinco programas mais procurados do país dentro da Rede Nacional, o que comprova a relevância do investimento contínuo em infraestrutura, corpo docente e valorização do corpo discente”, frisou o professor Thiago.

Para mais informações sobre os requisitos acesse o edital ou por meio dos números de contato: 

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E-mail para contato: profhistoria@econrio.com.br

Telefones para contato: 21 3559-2011 | 21 3900-7242

UESPI realiza curso de capacitação “Dominando o SEI 4.0” voltado para docentes no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, nos dias 13 e 20 de setembro, o curso “Dominando o SEI 4.0 – Edição para Docentes da UESPI”, uma ação de formação continuada destinada aos docentes da instituição, ofertada pela Escola de Governo de Estado do Piauí, com apoio da Direção UESPI/CCM e PRAD Adjunta e coordenada pelo Professor Damião de Cosme.

As atividades acontecem no Laboratório de Informática do Campus Clóvis Moura, em dois turnos (8h às 12h e 15h às 18h), ofertando 20 vagas. O objetivo é capacitar e atualizar os docentes no uso do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) versão 3.0, distribuído pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com foco em aplicações práticas no ambiente acadêmico-administrativo.

De acordo com o ministrante do curso, Adinael Anjos, a ação foi pensada para aliar teoria e prática, de forma objetiva, utilizando modelos reais de documentos e rotinas administrativas cotidianas dos professores. “Convido, a fazerem suas inscrições, os Docentes da UESPI que queiram embarcar nesta gratificante tarefa, a qual visa o domínio das ferramentas deste Sistema que é fundamental  em nossas rotinas administrativas”, convidou o ministrante.

A programação contempla aulas expositivas e atividades práticas no laboratório de informática, proporcionando aos participantes a vivência direta das funcionalidades mais recentes do sistema. Os docentes terão a oportunidade de simular a elaboração de documentos, solicitações e processos que fazem parte da rotina da categoria.

Com essa iniciativa, a UESPI contribui para a formação continuada e a valorização de seus docentes, alinhando práticas administrativas às demandas atuais da gestão pública.

As inscrições podem ser feitas através do link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/1zEkRD6EqotwQsGHrSDaCjTg2vXQlRczedfLFF-9soL4/

Inscrições abertas para seletivo de professores da rede estadual do Piauí

Por: Danilo Kelvin

O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), abriu nesta segunda-feira (1º) as inscrições do Processo Seletivo Simplificado da Educação – Edital SEDUC GSE nº 40/2025.

A execução é da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE).

O seletivo tem como objetivo a formação de cadastro de reserva para a contratação temporária de professores substitutos (nível superior completo e incompleto), técnicos de nível superior e técnicos de nível médio, que poderão atuar em escolas da rede estadual, nas Gerências Regionais de Educação (GREs), em centros especializados e em unidades da SEDUC .

Período de inscrições

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no site nucepe.uespi.br/seduc2025.php, a partir das 9h do dia 1º de setembro até as 13h do dia 10 de setembro de 2025.

A taxa é de R$ 110,00 para as funções de nível superior e R$ 90,00 para as de nível médio. A prova escrita objetiva está prevista para o dia 28 de setembro de 2025 e será aplicada em Teresina e em todas as cidades-sede das GREs.

Estrutura da seleção

O processo seletivo será composto por duas etapas: prova escrita objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, e análise de currículo, de caráter classificatório. São 82 funções.

“A prova objetiva será aplicada em todo o estado, tendo como polo as Gerências Regionais de Educação (GREs). Em Teresina, estão concentradas um cinco GREs, e a seleção abrangerá todos os municípios do Piauí. O NUCEPE, como de praxe, conduz o processo com rigor, selecionando os profissionais mais habilitados para a SEDUC”, explicou o diretor do NUCEPE, professor Isídio de Sousa

Credenciamento de fiscais em Teresina

Paralelamente ao seletivo, o NUCEPE também publicou o Edital NUCEPE/FUESPI nº 01/2025, que abre inscrições para o credenciamento de fiscais em Teresina.

O objetivo é formar um cadastro de colaboradores que irão atuar na fiscalização da aplicação das provas. Podem se inscrever servidores públicos, alunos regularmente matriculados na UESPI e prestadores de serviços terceirizados vinculados à FUESPI.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 2 a 17 de setembro de 2025, no site nucepefiscais.uespi.br/fiscais .

“O processo contempla servidores efetivos, alunos da UESPI e terceirizados que prestam serviços à Universidade. O credenciamento é feito pela plataforma do NUCEPE/UESPI, onde o interessado deve preencher um formulário e anexar a documentação exigida”, explicou o Diretor.

Projeto da UESPI transforma TV Boxes em computadores para inclusão digital

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolve um projeto inovador que transforma TV Boxes, antes destinadas apenas à reprodução de conteúdo, em computadores funcionais, promovendo a inclusão digital e oferecendo ferramentas tecnológicas legais e educativas à comunidade.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

O projeto consiste em descaracterizar os aparelhos, removendo o sistema Android pirata e instalando o Linux, acompanhado de softwares úteis, como ferramentas de escritório, navegadores e programas educativos. Ajustes em componentes de hardware, como placas Wi-Fi não homologadas, garantem que os dispositivos funcionem plenamente.

Os equipamentos adaptados são usados na criação de laboratórios de informática na UESPI e em escolas públicas, permitindo que estudantes e cidadãos tenham acesso a computadores completos. Além disso, o projeto prevê a desenvolução de softwares para automação de tarefas, ampliando o uso dos dispositivos em atividades educativas e no processamento de informações.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

Como parte do impacto social da iniciativa, nesta segunda-feira, 1° de Setembro, a UESPI recebeu TV Boxes doadas pela Receita Federal, que foram adaptadas para inclusão digital e entregues à Fundação Primeira Potência. Os aparelhos apreendidos por conter sistemas piratas, serão transformados em instrumentos educativos e funcionais.

Sobre a entrega, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância do projeto como instrumento de transformação social, mostrando como a tecnologia pode ser reaproveitada para atender às demandas educacionais da população e gerar oportunidades de aprendizado em diferentes contextos. “É um momento importante aqui, nós fizemos a entrega de 30 TV Box. Agora, já modificadas, elas vão ter uma atuação específica para a comunidade. A Fundação Primeira Potência, o Gil acabou de receber. Isso aqui é um trabalho que a Receita Federal vem fazendo através da Receita Cidadã, que passou esses equipamentos à Universidade para que pudéssemos fazer essa transformação e depois, mediados pela Receita, chegar à sociedade”. 

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

O delegado da Receita Federal no Piauí, Andre Luíz, reforçou a relevância da ação, destacando não apenas a entrega dos equipamentos, mas também a importância de iniciativas que promovam capacitação digital e inclusão tecnológica em um contexto de desigualdade educacional. “Fizemos hoje uma entrega junto com a parceria que temos com a Universidade do Estado do Piauí: 30 TV Boxes convertidas em minicomputadores, que serão utilizadas pela Fundação Primeira Potência para treinar jovens e crianças que estão em situação de exclusão digital. Os minicomputadores foram equipados com Linux, Firefox e LibreOffice para possibilitar o contato com o mundo digital, permitindo que esses jovens façam seus primeiros trabalhos e acessem informações, criando uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Em um mundo onde a inteligência artificial domina boa parte do conhecimento, é fundamental oferecer essa iniciação digital para que eles possam competir de forma mais justa no mercado”.

O professor José Vigno, docente do curso de Ciência da Computação do campus de Piripiri, explicou o processo técnico e o objetivo educativo do projeto, destacando a atuação da UESPI na transformação de equipamentos apreendidos em ferramentas de aprendizado. “Sobre o projeto da TV Box, o desenvolvimento foi uma parceria com a Receita. Recebemos os equipamentos que vinham com sistema Android pirata e diversos programas ilegais, e a ideia era substituí-los. Através de pesquisas, removemos o sistema pirata e instalamos o Linux com ferramentas que a maioria das pessoas precisa, como softwares de escritório, navegadores e outras aplicações educativas. São ferramentas pensadas para que o público que participa da inclusão digital possa utilizá-las plenamente. Esse foi o objetivo central do projeto”.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

Gil BV, superintendente da Fundação Primeira Potência, destacou a importância da doação para a comunidade e como os equipamentos adaptados irão contribuir para projetos sociais e educativos. “ Ao mesmo tempo em que esses equipamentos foram reciclados, eles vão fortalecer as comunidades com as quais já trabalhamos, promovendo inclusão digital, robótica e, principalmente, empreendedorismo social e cultural. Esse maquinário vem facilitar o acesso à tecnologia, preenchendo uma lacuna enorme que existe nas comunidades. Agradecemos à UESPI e à Receita Federal por essa iniciativa”. 

Esse projeto promove a inclusão digital e a capacitação tecnológica, especialmente em regiões onde o acesso a computadores e ferramentas digitais ainda é limitado. Ao transformar TV Boxes apreendidas em minicomputadores equipados com Linux, navegador Firefox e pacote LibreOffice, a universidade não apenas reaproveita equipamentos que estariam fora de uso, mas também oferece novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para jovens e crianças em situação de vulnerabilidade. A ação demonstra como a tecnologia, quando aliada a parcerias institucionais e programas sociais, pode se tornar um instrumento efetivo de transformação educativa e social no Piauí.

UESPI promove ação em comemoração ao Dia do Profissional de Educação Física

Por: Eduarda Sousa 

Em alusão ao Dia do Profissional de Educação Física, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, realizou, nesta segunda-feira, 1 de setembro, uma ação em parceria com a UBS do Saci e o Centro de Artes Marciais Sara Menezes.

Profissionais de educação física desenvolve ação voltada a prática de atividade física

O objetivo foi comemorar a data e, ao mesmo tempo, chamar a atenção da população para a importância das práticas de atividade física, do cuidado e do bem-estar. A ação também destacou a parceria existente entre o Programa de Pós-Graduação em Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UESPI e a Fundação Municipal de Saúde. Essa colaboração fortalece os atendimentos já realizados na UBS, ao agregar profissionais de diferentes áreas, como enfermagem, odontologia, nutrição, psicologia, serviço social, fisioterapia e educação física. Em conjunto com o Centro de Artes Marciais Sara Menezes, os profissionais de educação física ainda desenvolvem atividades em grupo voltadas para a saúde da mulher.

A iniciativa reuniu atendimentos de saúde e práticas corporais voltados para a população, unindo celebração e cuidado. Entre os serviços oferecidos estiveram aferição de pressão arterial, testes de glicemia, orientações sobre saúde mental, saúde bucal e nutricional, além de práticas integrativas, como ventosaterapia, e atividades físicas conduzidas por profissionais da área.

Ação voltada a prática de atividade física

A ação buscou ir além dos atendimentos de saúde, oferecendo também momentos de vivência com práticas corporais e incentivando a criação de uma rotina de cuidados voltada ao bem-estar e à atividade física. A professora Kátia Magaly, responsável pela atividade, ressaltou que a ação proporcionou uma experiência completa para a comunidade. “Além dos atendimentos de saúde, buscamos proporcionar vivências relacionadas às práticas corporais, reforçando a importância de uma rotina de cuidados e atividades físicas para a saúde integral”.

Prorrogação de prazo de Relatório FINAL PIBIC/PIBITI 2024-2025

A Pró-Reitoria de pesquisa e pós-graduação, através de sua Diretoria de Pesquisa (DP) resolve prorrogar até o dia 06 de setembro de 2025 o prazo para envio dos relatórios finais dos projetos aprovados no EDITAL № PROP 13/2024.

 

Governador Rafael Fonteles visita obras da UESPI em Uruçuí

Por Roger Cunha 

O governador Rafael Fonteles esteve em Uruçuí para acompanhar as obras de reforma e ampliação do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que já atingiram 88% de execução.
Com investimento superior a R$ 4,5 milhões, os serviços incluem instalação de piso intertravado, modernização da rede elétrica, pintura, forro e esquadrias, garantindo um novo padrão de infraestrutura para a comunidade acadêmica.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A iniciativa faz parte do programa estadual de modernização da UESPI, que já soma mais de R$ 100 milhões aplicados em diferentes campi, com o objetivo de fortalecer a permanência estudantil e ampliar as condições para ensino, pesquisa e extensão, representando um marco para a educação superior no sul do estado.

Na primeira etapa, em andamento, estão sendo realizados serviços de instalação de piso intertravado, revisão e modernização da rede elétrica, pintura, aplicação de forro e esquadrias. A previsão é de que essa fase seja concluída até outubro de 2025, sob responsabilidade da CAP Engenharia e supervisão do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI).

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A visita do governador Rafael Fonteles ao canteiro de obras deu peso simbólico à iniciativa. Além de inspecionar o andamento dos trabalhos, o chefe do Executivo reafirmou o papel da UESPI como instrumento de transformação regional. “Mais uma obra muito importante para Uruçuí e região, que é a nossa UESPI, nosso campus da Universidade Estadual do Piauí, como está acontecendo em todos os outros, que estão sendo reformados, ampliados e modernizados. Só este campus está recebendo quase R$ 4 milhões de investimentos”, declarou. Ao destacar o investimento, Rafael Fonteles sinalizou que o governo trata a expansão do ensino superior como prioridade estratégica de desenvolvimento.

O campus de Uruçuí possui papel central por sediar cursos de Agronomia, Pedagogia e Administração, áreas diretamente ligadas às demandas sociais e produtivas da região, além de funcionar como pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece formações em convênio com universidades estaduais e federais. Para o governador, essa diversidade é o que garante que a instituição esteja preparada para responder ao dinamismo econômico local. “Uruçuí é um dos lugares que mais cresce no Brasil. Naturalmente, a preparação do nosso povo para cursos tecnólogos, licenciaturas, bacharelados e especializações é algo fundamental para que o Piauí aproveite as oportunidades que estão surgindo. Investimento no ensino superior também é uma prioridade absoluta do nosso governo”, pontuou.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

Rafael Fonteles também ressaltou que o plano de modernização da UESPI nasceu de uma demanda apresentada pelo reitor Evandro Alberto, logo no início da atual gestão, o que reforça a sintonia entre o governo e a comunidade acadêmica. “Estou aqui com o magnífico reitor Evandro Alberto, que foi quem nos solicitou esse conjunto de obras que está chegando a R$ 100 milhões. Campus Torquato Neto e Clóvis Moura, lá em Teresina, e os outros dez campi do interior também estão recebendo investimentos. Uruçuí não podia ficar de fora”, frisou.

Durante a solenidade, o Reitor da UESPI Prof. Dr. Evandro Alberto ressaltou o caráter histórico do momento para a instituição e destacou o impacto da gestão estadual na transformação da UESPI. “Governador, este é o maior investimento da história da Universidade Estadual do Piauí, com a marca do senhor, que é arrojado. O senhor está levando dignidade para a universidade, melhorou, transformou a infraestrutura e modernizou. Então, o Piauí agradece o investimento que o senhor está fazendo no ensino superior e na educação de forma geral. Mas eu quero falar aqui, em nome da UESPI: o senhor transformou a nossa universidade”, afirmou.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

O Reitor ainda destacou que a modernização já traz resultados concretos para o interior. “Olha, aqui só no sul do estado já temos duas grandes entregas previstas para os próximos meses: o campus de Bom Jesus, que já está pronto, e, na sequência, o de Uruçuí. Vamos entregar em novembro. Viva a UESPI!”, completou, sob aplausos da comunidade acadêmica.

Paralelamente à reforma, já está em processo de licitação a segunda etapa da obra, orçada em mais de R$ 933 mil, que ampliará ainda mais a estrutura física da unidade. Com isso, o campus terá condições de consolidar-se como referência em formação acadêmica, pesquisa aplicada e extensão voltada ao desenvolvimento regional, sobretudo em áreas estratégicas como o agronegócio, motor da economia local.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A agenda em Uruçuí integrou a programação da 7ª edição do programa Diálogos pelo Piauí, iniciativa que aproxima o governo da população ao promover debates, oficinas e consultas públicas para a construção de estratégias de crescimento sustentável e inclusivo. Nesse contexto, a presença do governador e do reitor no campus da UESPI reforçou a mensagem de que educação, inovação e desenvolvimento econômico estão interligados e de que o investimento em infraestrutura acadêmica é peça-chave para garantir ao Piauí condições de competir em um cenário de transformações rápidas e constantes.

GPHENT da UESPI promove cursos gratuitos e amplia formação em História e Cultura

Por Roger Cunha 

Criado em 2019, o Grupo de Pesquisa em História, Educação e Narrativas Transnacionais (GPHENT) nasceu a partir da iniciativa de professores que passaram a lecionar no curso de Licenciatura em História da UESPI, campus de São Raimundo Nonato, em 2018. A coordenadora, professora Cristiane Maria, explica que a motivação principal foi reunir interesses de pesquisa em um espaço coletivo. “Sentimos a necessidade de criar um grupo que pudesse agregar nossos interesses de pesquisa e representar o Colegiado frente à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP)”, afirma.

Desde sua fundação, o grupo assumiu caráter interdisciplinar, estimulando o diálogo entre graduandos, pós-graduandos, docentes da UESPI, professores da educação básica e pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. “Desde o início, buscamos construir um espaço aberto, capaz de articular diferentes áreas e promover debates com a comunidade que nos cerca”, completa Cristiane Maria.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

As pesquisas desenvolvidas pelo GPHENT abrangem temáticas como História do Brasil, História do Piauí, diálogos Brasil-África, História da América, Ensino de História, História da Educação, narrativas históricas e relações étnico-raciais. Segundo a coordenadora, o objetivo é expandir a produção científica e aproximar a universidade da sociedade. “Nossos maiores interesses são contribuir para a expansão das pesquisas científicas, valorizar o diálogo constante com a comunidade e compartilhar metodologias de ensino inovadoras”, destaca.

Atualmente, o grupo conta com oito linhas de pesquisa, fruto da diversidade temática de seus integrantes. Entre elas, destacam-se: História e Estudos sobre a África e Diáspora Africana; História Social, Cultura e Política nas relações interamericanas; História, Território e Identidade; Ensino de História, História da Educação e Relações Étnico-Raciais; História e Educação Ambiental no Piauí; História, Memória, Política e Cultura Popular; Escritas da História, Cultura Histórica e Representações; e História, Cidade, Política e Memória. Cada linha é coordenada por professores da UESPI e de outras instituições, o que reforça o caráter plural e colaborativo do grupo.

A formação de novos professores também está no centro das preocupações do GPHENT. “Buscamos incentivar os licenciandos a adquirirem saberes científicos e didáticos atualizados, além de estimular a prática profissional como instrumento de transformação social”, explica Cristiane. Atualmente, cinco graduandos do curso de História desenvolvem pesquisas de iniciação científica vinculadas ao grupo, com foco em aspectos da História do Piauí.

O caráter interdisciplinar também se reflete nas parcerias já consolidadas. O grupo integra professores das áreas de História, Ciências Sociais, Antropologia e Pedagogia, vinculados não apenas à UESPI, mas também à Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), além de secretarias estaduais e municipais de Educação. “Essas parcerias fortalecem nosso trabalho. São colegas que participam ativamente das nossas atividades, ofertando cursos, oficinas e eventos, o que enriquece o grupo”, pontua a coordenadora. O próximo passo, segundo ela, é ampliar as conexões. “Temos a perspectiva de estabelecer parcerias com pesquisadores e instituições internacionais, para expandir ainda mais o alcance das nossas pesquisas”, projeta.

Para o segundo semestre de 2025, já estão previstas quatro atividades principais: o curso de formação continuada “Metodologias para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena do território Serra da Capivara”, com certificação de 120 horas; o curso gratuito “Noções Básicas de Paleografia e Diplomática”, com carga de 60 horas; um evento online coordenado pela linha de pesquisa Escritas da História, Cultura Histórica e Representações; e um minicurso virtual sobre História, Território e Identidade. Todas as atividades são abertas à comunidade acadêmica e ao público em geral. “Nosso compromisso é democratizar o acesso ao conhecimento científico e fortalecer a valorização da História, tanto no Piauí quanto em diálogo com outros contextos”, conclui Cristiane Maria.

A atuação do GPHENT também tem sido decisiva para os seus integrantes, que encontram no grupo um espaço de formação contínua, amadurecimento intelectual e prática colaborativa. O pesquisador Danilo Ferreira lembra que conheceu o grupo no final da graduação e que a motivação para integrar-se veio da percepção de que a pesquisa coletiva amplia horizontes e enriquece reflexões. “Cheguei ao GPHENT motivado pela busca de aprofundamento teórico e metodológico. O interesse em participar surgiu da compreensão de que a pesquisa coletiva potencializa reflexões e amplia horizontes”, afirma.

Atualmente, ele desenvolve pesquisas relacionadas à metodologia do ensino de História, ao ensino de História local e às relações étnico-raciais. Essas experiências, segundo Danilo, têm sido fundamentais para o seu amadurecimento intelectual e consolidação da prática docente. “O GPHENT tem sido fundamental para meu amadurecimento intelectual e consolidação da minha prática docente. Ao oferecer um espaço de debate crítico, o grupo me possibilita aprimorar minha capacidade de análise”, explica.

A interação com colegas e pesquisadores de diferentes áreas também tem contribuído para a ampliação do repertório acadêmico. Para ele, o coletivo proporciona a construção de redes de colaboração que dão maior alcance e relevância às pesquisas. “Essa interação promove não apenas a ampliação do repertório acadêmico, mas também a construção de redes de colaboração que dão maior alcance e relevância às nossas pesquisas”, destaca.

Entre os maiores aprendizados, Danilo reforça a importância da pesquisa coletiva e da compreensão da História como campo em permanente diálogo com o presente. “O maior aprendizado tem sido compreender a História como um campo em permanente diálogo com o presente. Essa experiência tem sido decisiva para afirmar meu compromisso com a História e importante para minha atualização profissional”, finaliza.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

A linha de pesquisa “Ensino de História, história da Educação e relações étnico-raciais” oferece o Curso de Formação Continuada: Metodologias para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena do território Serra da Capivara, voltado especialmente para docentes da educação básica, nos anos finais do ensino fundamental. O curso, totalmente gratuito, conta com certificação de 120 horas e busca capacitar professores/as para a aplicação de metodologias que valorizem a diversidade cultural e histórica do território. Os interessados podem acessar o edital e realizar a inscrição por meio do link: https://linktr.ee/gphent?utm_source=linktree_profile_shareCheck.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

Além disso, a linha de pesquisa “História, História da África e Diáspora Africana” oferece o Curso de Noções Básicas de Paleografia e Diplomática, aberto a todos/as os/as interessados/as e também totalmente gratuito, com certificação de 60 horas. A proposta do curso é introduzir os participantes às técnicas de leitura e interpretação de documentos históricos, contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos alunos. O formulário de inscrição pode ser acessado pelo link: https://linktr.ee/gphent?utm_source=linktree_profile_shareCheck.

Ao longo dos últimos anos, o grupo vem ampliando suas parcerias e consolidando sua presença na comunidade acadêmica, com o objetivo de tornar a pesquisa cada vez mais acessível e relevante para a sociedade. Sua atuação contribui não apenas para o avanço científico, mas também para a inserção da UESPI no cenário de debates contemporâneos sobre História, Educação e diversidade cultural.

II Semana de Biologia da UESPI destaca a importância da licenciatura na formação de professores

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza nos dias 03, 04 e 05 de setembro a II Semana de Biologia, com o tema central “A Licenciatura como Formação Profissional”.
O evento, organizado por professores e estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, tem como objetivos celebrar o Dia do Biólogo, promover a integração entre acadêmicos, egressos e docentes, e fortalecer a formação complementar por meio de minicursos, oficinas, mesas-redondas e conferências.

A coordenadora do projeto, Prof.ª Marla Arianne Almeida Silva, contextualiza a importância do evento diante do cenário educacional atual. “Os cursos de licenciatura não têm preenchido os quadros de vagas, e dos que ingressam, a permanência é baixa. A profissão, por ser desvalorizada política e socialmente, não parece ser mais uma boa opção de formação para os jovens, nem mesmo os de classes mais baixas, que costumavam ocupar essas vagas. Por isso, este é um momento de mostrar o panorama educacional atual e possibilitar a discussão sobre o futuro da profissão”.

A II Semana de Biologia foi planejada com o objetivo de fortalecer a autoestima do profissional biólogo educador e reaproximar os egressos do curso, que hoje atuam como professores e em outras áreas, contribuindo para o potencial formativo da licenciatura. “Esperamos que os impactos confluam na percepção da crise educacional que estamos presenciando, bem como na autovalorização do profissional biólogo e formador”, acrescenta a professora.

UESPI promove II Semana de Biologia com foco na carreira docente e integração acadêmica

A programação do evento contempla temas de relevância contemporânea para a educação e a Biologia, incluindo Inteligência Artificial na educação, Licenciamento ambiental, ferramentas de pesquisa acadêmica e debates sobre os desafios da formação docente em tempos de crise sociopolítica. Além de conferências e mesas-redondas, os participantes terão acesso a oficinas e minicursos que integram ensino, pesquisa e extensão, permitindo experiências práticas, contato com pesquisadores da área e intercâmbio de informações com a comunidade externa: “A II Semana de Biologia permite o intercâmbio de formações e informações, fortalecendo não apenas a aprendizagem dos acadêmicos, mas também a atuação do curso junto à comunidade”, reforça a coordenadora.

Segundo a Prof.ª Marla Arianne, o evento é uma oportunidade para discutir o papel social e profissional do biólogo educador, estimular a reflexão sobre estratégias pedagógicas inovadoras e promover a valorização da licenciatura como caminho gratificante de formação: “A iniciativa busca fomentar discussões sobre o futuro da profissão, aproximando teoria e prática, e mostrando aos estudantes que a licenciatura é uma trajetória sólida e relevante para a sociedade”.

UESPI promove II Semana de Biologia com foco na carreira docente e integração acadêmica

A II Semana de Biologia da UESPI, Campus de São Raimundo Nonato  vem como um espaço de atualização acadêmica e prática pedagógica, reunindo estudantes, professores e profissionais da área. Ao integrar ensino, pesquisa e extensão, o evento promove a troca de experiências, o desenvolvimento de competências e a reflexão sobre os desafios da formação docente, reforçando a relevância da licenciatura em Ciências Biológicas na construção de profissionais preparados para atuar na educação básica e superior.

Alunos de Pedagogia da UESPI realizam aula de campo em pontos históricos e geográficos de Piripiri

Por: Lucas Ruthênio

Na última terça-feira (26/08), os alunos do 5º bloco do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, participaram de uma aula de campo interdisciplinar que integrou os conteúdos de História e Geografia. A atividade foi promovida nas disciplinas História: Conteúdo e Metodologia e Geografia: Conteúdo e Metodologia, ministradas pelos professores Me. Alex Mesquita e Ma. Juliana Oliveira.

O objetivo principal da visita foi oferecer aos acadêmicos uma experiência prática de aprendizagem, permitindo que observassem e refletissem sobre os aspectos históricos e geográficos da cidade de Piripiri. A partir dessas observações, os alunos puderam pensar estratégias de ensino que conectem o conteúdo escolar à realidade local dos estudantes do Ensino Fundamental, tornando a aprendizagem mais concreta e significativa.

Durante o percurso, os alunos visitaram locais de destaque histórico, cultural e ambiental, como o Açude Anajás, a Antiga Estação Ferroviária, atualmente transformada em Praça de Eventos, o Mercado Público, a Casa das Letras, a Praça da Bandeira, a Igreja Matriz e o Morro da Saudade. Esses espaços oferecem um potencial pedagógico relevante, pois permitem que os futuros professores trabalhem conteúdos curriculares de forma contextualizada, utilizando a cidade como uma extensão da sala de aula.

A atividade também evidenciou a importância da interdisciplinaridade, permitindo que os alunos percebessem a relação entre História e Geografia no cotidiano e na formação escolar. Além disso, o contato direto com o patrimônio histórico e ambiental da cidade ampliou as discussões, favorecendo reflexões sobre preservação, cultura e cidadania.

O professor Alex Mesquita destacou que a aula de campo vai além da simples visitação, estimulando a percepção dos alunos sobre como o conhecimento pode ser construído fora da sala de aula: “A importância de uma aula de campo é mostrar aos alunos que o aprendizado pode ir além da sala de aula. O contexto local também pode se transformar em espaço de aquisição de conhecimento. Os locais visitados contribuem para se pensar metodologias do ensino de História e Geografia justamente por estarem ligados à realidade dos estudantes da rede municipal, além de serem espaços acessíveis e ricos em simbologias culturais”, explicou.

Ele ainda ressaltou que a experiência permitiu aos acadêmicos desenvolver estratégias pedagógicas a partir da realidade local, considerando tanto a história material quanto imaterial de Piripiri, assim como aspectos geográficos relacionados à transformação da paisagem pelo ser humano.

“O impacto foi nítido porque muitos acadêmicos não conheciam a relevância de alguns desses locais, seja em termos históricos ou geográficos. Assim, a atividade possibilitou tanto a compreensão da realidade local quanto a reflexão sobre como transformá-la em recurso pedagógico. Foi uma experiência extremamente rica, que uniu conhecimento, prática e engajamento”, completou.

A iniciativa evidencia como atividades práticas podem ampliar a formação dos futuros professores, aproximando teoria e prática e proporcionando uma compreensão mais profunda do patrimônio histórico e geográfico local.

Professor da UESPI participa de intercâmbio nos EUA

Por: Eduarda Sousa

O professor Francisco Romário Nunes, do curso de Letras Inglês do campus de Piripiri da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participou do programa Study of the U.S. Institutes (SUSI) 2025, nos Estados Unidos, iniciativa promovida pelo Departamento de Estado norte-americano. O docente participou do instituto temático sobre “Literatura Americana Contemporânea”, sediado na Universidade de Montana, na cidade de Missoula.

professor Francisco Romário Nunes, participa do programa Study of the U.S. Institutes (SUSI) 2025

O programa SUSI 2025 proporcionou uma imersão na literatura americana contemporânea, permitindo explorar novos autores, obras recentes e as principais discussões literárias em curso nos Estados Unidos. “Foi um programa extremamente enriquecedor. Estudamos literatura contemporânea americana e pudemos fazer uma ponte entre o que é ensinado aqui e o que se produz nos Estados Unidos. Essa experiência foi fundamental para conhecer novos autores, obras e discussões literárias atuais, que agora posso trazer para minhas aulas e compartilhar com os alunos”, destacou o professor Francisco Romário Nunes.

Além de contribuir para o ensino, a participação no SUSI irá trazer importantes avanços para a pesquisa acadêmica na UESPI, estimulando novas abordagens e projetos voltados à literatura e à cultura. “Na Universidade de Montana, desenvolvemos um projeto de pesquisa sobre escritores latino-americanos que escrevem em inglês e vivem nos Estados Unidos, explorando a experiência da migração e a convivência entre culturas. Pretendo dar continuidade a esse estudo na UESPI, ampliar os horizontes dos alunos e adotar metodologias de ensino mais dinâmicas, incentivando também que eles busquem oportunidades de intercâmbio e trocas culturais”, afirmou o professor Francisco Romário.

 

O coordenador de Relações Internacionais da UESPI, professor Orlando Berti, ressaltou a relevância da participação de Francisco Romário no programa, não apenas para a universidade, mas para toda a região Nordeste. “Foi um momento extremamente importante, pois o professor Romário foi o único representante do Nordeste, representando a UESPI, o Piauí e toda a região. Ele já desenvolve pesquisas e participa de atividades de internacionalização e, agora, poderá compartilhar esse conhecimento nos cursos de Letras em Inglês de Piripiri, Teresina e Parnaíba. Esperamos que ele seja o primeiro de muitos docentes da UESPI a aproveitar oportunidades como essa, oferecida a custo zero para a universidade. As experiências adquiridas certamente trarão novas perspectivas para a UESPI”, destacou.

Curso de Psicologia da UESPI realiza ação simbólica no CCN para integrar alunos

Por Raíza Leão

O curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, realizou uma ação simbólica de integração e reflexão no Centro de Ciências da Natureza (CCN), no bairro Pirajá, em Teresina. A atividade consistiu na instalação de fitinhas coloridas em uma das árvores do espaço, acompanhadas de perguntas reflexivas como “o que me faz pulsar?” e “qual é o meu maior desejo?”. A iniciativa mobilizou estudantes e ganhou repercussão entre os cursos do centro.

A professora Rafaella Coelho Sá, do curso de Psicologia e coordenadora do grupo de extensão GEPEC (Grupo de Psicologia Educacional em Contexto), explicou que a proposta surgiu da mudança temporária do curso para o CCN, em razão das reformas no Centro de Ciências da Saúde (CCS). “Quando chegamos ao novo espaço, nos deparamos com um universo totalmente novo, com vários cursos, muitas árvores e um ambiente aberto. Pensamos que precisávamos deixar o local um pouco à nossa cara. A ideia era trazer cor, leveza e autorreflexão, fazendo os alunos pensarem sobre si, sobre sua responsabilidade enquanto pessoas e futuros profissionais”, destacou a docente.

Grupo de extensão GEPEC (Grupo de Psicologia Educacional em Contexto)

Segundo a professora, embora tenha sido pensada como uma ação pontual, a atividade cresceu de forma inesperada. “Em menos de três horas tomou uma dimensão muito maior do que imaginávamos. Vários alunos se mobilizaram e querem ajudar. Já estamos nos organizando para dar continuidade, com uma temática diferente a cada mês”, completou.

Para os estudantes, a experiência foi significativa. Lorenna Alcântara, aluna do 8º período de Psicologia e integrante do GEPEC, avaliou a ação como um momento de vivência prática da Psicologia Escolar. “Foi muito importante, porque conseguimos observar a psicologia escolar em ação. A princípio apenas nós do grupo estávamos amarrando as fitinhas, mas logo outros estudantes se juntaram. Pouco tempo depois, quando voltamos da aula, vimos que o espaço estava cheio, com várias pessoas interagindo, escrevendo e refletindo. Isso mostrou que a atividade cumpriu seu propósito de integrar e colorir o Pirajá”, relatou.

Ela destacou ainda o impacto coletivo da proposta: “Essas iniciativas conectam pessoas. Quando eu leio um bilhete de alguém que escreveu o mesmo que eu sinto, percebo identificação e acolhimento. Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos no meio da rotina acadêmica, e ações como essa resgatam esse reconhecimento individual e coletivo”.

A estudante Maria Gyovanna Gomes Sales, do 7º período, também participou da iniciativa e destacou o caráter simbólico e coletivo da proposta. “Foi uma experiência incrível, pude praticar a psicologia escolar e ver como uma ideia simples pode colorir e dar vida ao espaço ao redor. Antes era só um lugar para sentar na sombra, agora virou um espaço de reflexão, de sonhos e de transformação. Acho que isso ressignifica o ambiente e vai de encontro ao que a Psicologia propõe”, afirmou.

 

Ela ressaltou ainda a importância do engajamento coletivo: “O que mais gostei foi ver como nós, enquanto colegas, nos divertimos e nos engajamos em conjunto para dar vida à ideia. Saber que um ato simbólico pode trazer significado para outras pessoas foi muito gratificante”.

 

A ação coincidiu com a véspera do Dia do Psicólogo (27 de agosto), embora não tenha sido planejada especificamente para a data. Para os organizadores, a mobilização mostra como pequenas práticas podem transformar o ambiente acadêmico, fortalecendo vínculos e promovendo um espaço de convivência mais humano e acolhedor.

Grupo de extensão GEPEC (Grupo de Psicologia Educacional em Contexto)

 

UESPI promove projeto de extensão sobre Produção de Podcasts

Por: Eduarda Sousa

O curso de Licenciatura em Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dom José Vasquez Diaz, em Bom Jesus, está desenvolvendo um projeto de extensão voltado para a produção de Podcasts. A iniciativa busca articular o ensino de Língua Portuguesa com as novas tecnologias, estimulando o uso desse recurso digital como ferramenta pedagógica e de comunicação.

Produção de podcasts por alunos de licenciatura em Letras Português

Entre os objetivos do projeto estão, ampliar o repertório linguístico-discursivo dos participantes, fortalecendo as práticas de oralidade, estimular o pensamento crítico a partir de discussões sobre o desenvolvimento sustentável da região de Bom Jesus, e promover a relação entre teoria e prática, com a produção de materiais didáticos que aproximam o ensino da realidade local.

A proposta nasceu no semestre 2025.1, durante a disciplina de Prática Pedagógica Interdisciplinar II, ministrada pelo professor Herbert Silva, responsável pelo projeto. A experiência em sala de aula revelou o potencial do Podcast como estratégia de ensino, motivando a ampliação da prática para um curso de extensão. “Na disciplina, apresentei uma proposta de sequência didática sobre a Produção de Podcast. Diante dos resultados positivos, propus o projeto de extensão, em que os temas das produções precisam estar relacionados ao desenvolvimento sustentável da cidade de Bom Jesus”, destacou o docente.

O projeto possibilita que os participantes desenvolvam habilidades relacionadas à cultura digital e aos multiletramentos, já que o Podcast é considerado um hipergênero, capaz de abranger diferentes formatos, como programas de debate, poesia, culinária, entrevistas e análises sociais.

O curso de extensão terá início no dia 1 de setembro de 2025 e seguirá até dezembro, com carga horária total de 60 horas, sendo ministrado de forma online pelas plataformas Classroom e Meet. São oferecidas 30 vagas, sendo 15 para a comunidade interna da UESPI e 15 para a comunidade externa, e as inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro.

Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfpp1U9khKnHyXgNCwXIIWkXsJnqHWOg1A2E8RXRgACnN0hTA/viewform

Projeto de extensão leva a UESPI para uma parceria com estudantes e professores na educação básica

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dom José Vasquez Diaz, em Bom Jesus, por meio do curso de licenciatura Letras Português, está desenvolvendo o projeto de extensão “Divulgação científica das pesquisas em estudos linguísticos e literários no ensino médio”. A iniciativa busca aproximar a universidade da comunidade externa, em especial estudantes e professores da educação básica, promovendo um diálogo acessível sobre a importância da ciência produzida na área das humanidades.

Projeto de extensão busca aproximar a universidade da educação básica

O projeto surgiu de uma preocupação em estreitar os laços entre educação básica e ensino superior, garantindo que as pesquisas realizadas na universidade cheguem de maneira democrática à sociedade. “É uma forma de combater a desinformação e o anticientificismo, mostrando que as humanidades também fazem ciência e que nossas pesquisas trazem contribuições reais para o bem-estar social. Além disso, essa aproximação fortalece a visibilidade da instituição e desperta o interesse de novos estudantes pelos cursos de Letras, que ainda são muito estigmatizados”, destacou o coordenador do projeto, professor Antônio Silva.

Outro ponto central do projeto é a formação dos estudantes de Letras, incentivando-os a desenvolver, ainda na graduação, a prática da divulgação científica e a levar esse olhar para seus futuros espaços de atuação. “Queremos que os futuros professores compreendam o ensino articulado à pesquisa e à extensão, criando uma perspectiva de formação mais crítica e transformadora”, pontuou o professor Antônio Silva.

O projeto também tem impacto direto na formação dos estudantes que integram a equipe, refletindo tanto no aspecto acadêmico quanto no pessoal. “É fato que a participação no projeto é de suma relevância, uma vez que propicia um olhar mais crítico e reflexivo acerca da relação entre estudo, pesquisa e extensão. Além de auxiliar na orientação profissional, a experiência contribui para a formação de jovens mais críticos e participativos, desconstruindo estigmas e mostrando que o profissional de Letras também é pesquisador”, destacou o discente,  bolsista do projeto Kelvin Marques.

Entre as atividades do projeto estão os clubes de leitura, já em andamento, que ocorrem em espaços dentro e fora da universidade, como a praça central da cidade, promovendo discussões abertas sobre textos acadêmicos e literários. Também estão previstos ciclos de palestras com pesquisadores locais e de outras regiões, além de cursos e oficinas voltados a estudantes do ensino médio, nos quais serão trabalhadas práticas de leitura, escrita e produção de textos de divulgação científica.

O encerramento das ações contará com a realização de uma Mostra Linguística, que reunirá os participantes para compartilhar experiências e resultados.

UESPI promove I Jornada de Estudos Linguísticos

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Letras Português, promoverá a I Jornada de Estudos Linguísticos: Linguagens em Contexto, que acontecerá de 04 de setembro a 14 de novembro de 2025, no campus Dom José Vasquez Diaz, em Bom Jesus. A programação contará com palestras, mesas-redondas e atividades de interação acadêmica, oferecendo um espaço para o diálogo e a socialização do conhecimento.

I Jornada de Estudos Linguísticos

A jornada está sob coordenação das professoras Socorro Andrade e Brígida Mônica Alves, com o objetivo de promover a reflexão crítica sobre o estudo e o ensino relacionados à linguística. O encontro contribuirá para a valorização dos estudos da linguagem na UESPI, permitindo que os estudantes do curso de Letras apresentem suas pesquisas e reflexões linguísticas de forma dinâmica, promovendo a troca de experiências e a construção coletiva do saber.

A atividade também busca fortalecer a interação entre ensino, pesquisa e extensão, integrando atividades que articulam a prática acadêmica com a comunidade universitária. “A jornada oferece uma oportunidade de aprendizagem colaborativa e interdisciplinar, promovendo o contato entre discentes, docentes e palestrantes, o que contribui para o fortalecimento das experiências acadêmicas dentro e fora do ambiente universitário”, destacou a professora Socorro Andrade.

A I Jornada de Estudos Linguísticos: Linguagens em Contexto representa um momento importante para a formação acadêmica e crítica dos estudantes, incentivando a participação ativa e o intercâmbio de conhecimento no campo da Linguística.

Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc70V1LAPT_NXexSZ-lQQCTdGqYiSzbiNtzk1XqXWGKOldI8Q/viewform?fbclid=PARlRTSAMdQ9pleHRuA2FlbQIxMQABp7jikJ9FxcEsERYfr6lp-svfroYepq1LMgbf438U21nmZrQmkqjPH-8aKJOI_aem_jx0Ft6ysIl_K6zr2Sztgpg

 

UESPI e SSP-PI lançam 3º Boletim de Violência Contra a Pessoa LGBTQIAPN+

Por Filipe Benson

Nessa sexta-feira (29), a partir das 8h30, no auditório do Palácio Pirajá da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), acontece o lançamento do 3° Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), que nesta edição conta a colaboração de docentes e discentes da UESPI.

O Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+ desde 2023, reúne, organiza e divulga anualmente informações sobre os diferentes tipos de violência sofridos por pessoas LGBTQIAPN+ no estado. O objetivo é dar visibilidade a essas ocorrências, enfrentar a subnotificação, subsidiar políticas públicas de proteção e promover debates sobre direitos humanos e inclusão, fortalecendo o compromisso com a cidadania e a dignidade dessa população.

A parceria entre SSP-PI e UESPI se deu por meio do projeto Mapeamento da Violência contra a população LGBTQIA+ em Teresina, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Segundo Carlos Rerisson, professor de Geografia da UESPI e coordenador do projeto, a sistematização e a publicização desses dados têm uma relevância que ultrapassa o campo acadêmico. “O levantamento de dados e a sistematização e publicização desses dados têm uma importância e um impacto bastante relevante, tanto do ponto de vista geral para a sociedade como um todo, por se tratar de um tema bastante sensível e que marca a vida cotidiana de milhares de pessoas”, destacou o docente.

O Gerente de Estatística e Análise Criminal da SSP-PI, João Marcelo Brasileiro ressaltou a contribuição da pesquisa produzida na universidade para a construção do boletim. “A parceria com a Universidade Estadual do Piauí, fortalece a qualidade dos dados que serão apresentados no terceiro boletim contra a pessoa LGBTQIA+. Essa troca de experiências com o professor Rerisson e os estudantes permitiu aperfeiçoar metodologias de coleta e nos proporcionou aprendizados importantes, garantindo dados mais confiáveis à população do Piauí”, afirmou a autoridade.

A estudante do curso de geografia, Sarah Cardoso destacou algumas dificuldades que a equipe de pesquisa enfrentou durante o processo de construção do documento.  “Um dos maiores desafios foi a questão da subnotificação, ou seja, por que muitos casos não chegam a ser registrados oficialmente. E também tem o desafio emocional, porque a gente lida com histórias duras e que exigem sensibilidade na hora de analisar”, relatou a discente.

Já o bolsista Pedro Henrique apontou como a pesquisa se conecta com sua própria trajetória de vida. “Como pesquisador, a necessidade de trabalhar um tema tão sensível e urgente nasceu de problemas familiares. Sofri preconceito dentro de casa, devido à minha orientação sexual, e fui expulso após me assumir como homem gay. Desde então, venho pesquisando a temática e buscando compreender e dar visibilidade a essas realidades”, compartilhou o aluno do oitavo período de geografia.

Com esta terceira edição, o Boletim reafirma a importância da produção de dados confiáveis para subsidiar políticas públicas e estratégias de enfrentamento à violência. A participação da UESPI reforça o compromisso da universidade com a construção de conhecimento científico aplicado à realidade social, promovendo inclusão, cidadania e o fortalecimento dos direitos humanos.

UESPI e CREA-PI firmam parceria para pós-graduação em Avaliações e Perícias

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) firmou uma parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI). O acordo prevê a criação de uma pós-graduação em Avaliações e Perícias, voltada à qualificação de engenheiros vinculados ao Conselho, em um momento simbólico, quando a instituição celebra 50 anos de atuação no Estado.

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O Reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, destacou a relevância do compromisso assumido pelas duas instituições. Para ele, a iniciativa marca um novo capítulo na formação de profissionais da engenharia dentro e fora da UESPI. “O CREA vive um momento histórico, vai comemorar 50 anos e procurou a Universidade Estadual do Piauí para ofertar aos engenheiros, todos aqueles que hoje fazem parte do CREA, uma pós-graduação em Avaliações e Perícias. Então, veja o tamanho desse compromisso e a importância. Por isso está aqui hoje, firmando esse compromisso, uma cooperação técnica. O dia de hoje é histórico, porque aqui, nessa mesa, está sendo escrita a história da engenharia não só do Piauí, mas do Brasil.”

O Presidente do CREA-PI, engenheiro Hércules Medeiros, reforçou que a celebração dos 50 anos do Conselho se consolida com a construção de projetos estratégicos de formação profissional. Segundo ele, a parceria com a UESPI representa uma conquista significativa para a categoria. “É um momento de grande satisfação poder celebrar meio século de história do CREA com uma ação tão concreta como essa. A Universidade Estadual do Piauí é parceira nesse compromisso e estamos convictos de que este curso trará ganhos imensuráveis para a valorização e qualificação da engenharia no Estado.”

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O Vice-Presidente do CREA, Pedro Marques, também enalteceu o projeto. Como professor da área de Avaliações e Perícias, ele classificou a iniciativa como um marco para a educação e para o desenvolvimento do Estado. “Hoje nós construímos uma fundação, e essa fundação tem tudo para dar crescimento. São duas instituições respeitadas, tradicionais, que vêm mostrando força. Como entusiasta da educação, acredito que toda ideia válida, todo grupo de pessoas que tenha disposição para honrar o trabalho, desenvolver o Estado e fortalecer a educação merece ser celebrado. Esse projeto é um passo muito importante.”

Para o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UESPI, professor doutor Rauirys Alencar, a proposta reafirma o papel da universidade em atuar de forma integrada com os setores produtivos. Ele destacou que a iniciativa fortalece a dimensão acadêmica e profissional. “Aqui nós estamos afirmando um pacto, uma parceria para, junto com o CREA, qualificar profissionais em Avaliações e Perícias. Ficamos felizes em receber toda a equipe e também em participar dessa celebração de 50 anos do CREA. Esta parceria justamente vem para marcar este momento importante, e o curso de especialização já está em fase de tratativas internas, com a previsão de lançamento em breve.”

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

A Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da UESPI, professora doutora Artemária Coêlho, ressaltou a importância da aproximação entre universidade e mercado de trabalho. Para ela, o curso surge como resposta a uma demanda concreta da engenharia piauiense. “É muito importante reunir todo mundo aqui e trazer a perspectiva de formação. A academia não pode ficar desvinculada do que o mercado precisa. Temos poucos cursos no Estado voltados especificamente para essa área, e essa oportunidade que surge em parceria com o CREA representa apenas o primeiro passo de uma trajetória que tende a crescer.”

De acordo com o professor doutor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação em Pesquisa e Energias Inováveis do CREA-PI (NUFPERPI) e também coordenador da Escola Superior de Engenharia, a proposta nasceu da aproximação entre o Conselho e a UESPI, motivada pela necessidade de institucionalizar uma cooperação que já vinha sendo discutida. “O CREA, por meio do NUFPERPI, buscava uma parceria com a universidade para implementar um curso de pós-graduação em conjunto com a Escola Superior de Engenharia. Essa institucionalização é fundamental para fortalecer a engenharia do nosso estado em parceria com o órgão máximo da profissão no Piauí”, destacou.

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O novo curso terá caráter interdisciplinar, contemplando a maioria das engenharias vinculadas ao CREA. Segundo Juan Aguiar, a área de perícias é uma das mais carentes de profissionais especializados e, ao mesmo tempo, uma das mais requisitadas pelo mercado. “Esses profissionais atuam tanto em consultorias privadas quanto em demandas do Estado e do Judiciário. São atividades que exigem alto nível de especialização e que têm grande impacto nas soluções práticas e técnicas da engenharia em suas diversas áreas”, explicou.

O encontro reuniu lideranças acadêmicas e representantes da engenharia, fortalecendo um diálogo que deve repercutir em novas oportunidades de cooperação. A criação da pós-graduação em Avaliações e Perícias contribui para a formação especializada de engenheiros no Piauí e reforça a integração entre universidade e conselho profissional.

UESPI promove palestra sobre educação financeira para universitários

Por: Eduarda Sousa 

Na manhã desta quarta-feira (27), o projeto de extensão “Descomplica a Grana” realizou a palestra “Educação Financeira Universitária: estudos para melhorar escolhas que constroem o amanhã”, no Palácio Pirajá, campus Poeta Torquato Neto. A atividade foi ministrada pela Professora Joseane Leão, Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças da UESPI.

Projeto de extensão “Descomplica a Grana” realiza palestra sobre educação financeira para universitários

O projeto “Descomplica Grana” tem como objetivo disseminar a cultura da educação financeira, formando multiplicadores capazes de trabalhar o tema em diferentes contextos. O projeto prevê a realização de workshops e a participação de especialistas para discutir investimentos, comportamento financeiro e saúde financeira, considerado um tripé essencial diante do cenário em que muitos jovens apresentam endividamento e dificuldades para controlar suas finanças.

A palestra buscou reforçar essa cultura dentro da universidade, mostrando que a proposta vai além do ensino de noções básicas de finanças. “Hoje o jovem recebe muitos estímulos pelas redes sociais para gastar e viver sempre o agora. Queremos mudar essa lógica, incentivando o planejamento financeiro de longo prazo, a criação de metas e a valorização dos recursos, mesmo que sejam poucos”, destacou a Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças, professora Joseane Leão.

Palestra da professora Joseane Leão

Além de proporcionar conhecimento sobre finanças, a atividade também evidenciou a importância das bolsas oferecidas pela UESPI, que auxiliam na permanência acadêmica e representam uma oportunidade para que os alunos aprendam a administrar melhor seus recursos. “As bolsas oferecidas pela UESPI, por exemplo, já representam uma oportunidade para que o aluno comece a organizar sua renda e aprenda a administrá-la melhor” destacou a professora Joseane Leão. 

A palestra mostrou-se relevante por integrar aspectos acadêmicos, profissionais e pessoais, oferecendo aos participantes uma nova perspectiva sobre a organização e o planejamento financeiro de longo prazo. “Eu acredito que essa experiência pode contribuir tanto no meu lado acadêmico, quanto no profissional e principalmente no pessoal. A partir dessa palestra eu pude ter uma visão de futuro sobre como me organizar e planejar financeiramente a longo prazo”, pontuou a discente do curso de Administração Kaylane Leticia.

Palestra sobre educação financeira para universitários

Conviver e Cuidar: UESPI lança campanha permanente contra maus-tratos ao aderir ao programa estadual

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) aderiu oficialmente à campanha estadual “Piauí contra os maus-tratos”, promovida pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI). A partir dessa adesão, a instituição lançou sua própria iniciativa permanente, intitulada “Conviver & Cuidar: UESPI contra os maus-tratos.

A campanha da UESPI surge diante da presença significativa de cães e gatos nos campis e tem como foco principal o combate ao abandono de animais, além de promover a convivência ética, segura e responsável com eles. Coordenada pela Assessoria de Comunicação da UESPI, com apoio da Prefeitura Universitária, a Administração Superior PRAD e toda comunidade uespiana, a ação contará com ampla divulgação nos canais oficiais da instituição, instalação de placas educativas e integração com projetos de extensão.

Segundo a técnica administrativa da UESPI e integrante do grupo de proteção aos animais no campus, Raquel Rocha, a adesão da Universidade ao programa estadual fortalece o trabalho local. “Ao aderir à campanha estadual Piauí contra os maus-tratos, a UESPI lança a sua própria versão, a Conviver e Cuidar. Queremos construir uma ação permanente de conscientização. Abandono é crime, maus-tratos também. Os animais estão aqui porque foram abandonados por seres humanos. Agora, a Universidade assume um papel institucional de educar, conscientizar e promover a convivência ética entre humanos e não humanos dentro do campus.”

A iniciativa se fundamenta em legislações vigentes, como a Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), que prevê pena de até cinco anos de reclusão para casos de abandono e maus-tratos, e a Lei Estadual nº 8.598/2025, que assegura o direito ao fornecimento de alimento e água a animais em situação de rua, proibindo que agentes públicos ou privados impeçam essa prática.

Para Raquel, a instalação de placas educativas será uma das medidas mais urgentes: “Hoje não apenas estudantes e servidores circulam pela UESPI, mas também pessoas externas que utilizam o espaço para eventos e práticas esportivas. Infelizmente, já tivemos registros de atropelamentos de animais. Por isso, é essencial que as placas chamem atenção para o limite de velocidade, para os riscos e para a legislação. Precisamos garantir a vida dos animais e a segurança de todos.”

A Gerência de Proteção Animal da SSP-PI, responsável pelo programa estadual, é parceira direta da ação. Para a gerente, Raissa Barbosa, a adesão da Universidade amplia o alcance da campanha. “O programa Piauí contra os maus-tratos foi criado justamente para unir forças. A presença de animais em espaços públicos, como o campus universitário, exige cuidado. A UESPI, ao lançar a campanha Conviver e Cuidar, dá um passo importante para coibir o abandono, educar sua comunidade e ser referência no estado. Nosso objetivo é somar esforços, promover palestras e consolidar a proteção animal como pauta permanente.”

Raissa reforça ainda a importância da parceria com instituições de ensino: “A ausência de um abrigo público e de políticas municipais efetivas ainda é um desafio. Mas quando universidades, como a UESPI, assumem esse compromisso, conseguimos avançar em projetos de extensão, eventos educativos e até em discussões acadêmicas sobre direitos e bem-estar animal.”

Além das ações internas, a UESPI articula parcerias com o Ministério Público do Estado, a Secretaria de Meio Ambiente, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e entidades de proteção animal. O objetivo é fortalecer o enfrentamento ao abandono, assegurar o cumprimento das leis e fomentar uma cultura de cuidado e respeito na comunidade acadêmica.

Ao lançar a campanha Conviver & Cuidar: UESPI contra os maus-tratos, a Universidade reafirma seu compromisso com a defesa da vida em todas as suas formas.

“Esse momento prova que a UESPI está comprometida com a causa animal, com ética, respeito e responsabilidade social. É uma vitória para os animais, para os protetores e para toda a comunidade acadêmica”, conclui Raquel Rocha.

Fundação Piauí Previdência realiza atendimento itinerante no Campus Torquato Neto da UESPI

Por Roger Cunha 

A Fundação Piauí Previdência (PiauíPrev) promoveu uma ação de atendimento no Campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Teresina, destinada a servidores e beneficiários. A iniciativa integra o projeto de atendimentos itinerantes da instituição, que visa aproximar os segurados da gestão, facilitar o acesso a informações e serviços previdenciários e reforçar a transparência das ações do órgão.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

O atendimento contou com uma série de serviços essenciais para os servidores, incluindo prova de vida, aposentadoria, pensão por morte, isenção de imposto de renda, emissão de certidão de tempo de contribuição e atualização cadastral. A equipe da PiauíPrev também esclareceu dúvidas sobre processos previdenciários, prazos e direitos, promovendo um atendimento personalizado e direto, que evita deslocamentos à sede da fundação e garante mais agilidade aos beneficiários.

Para Núbia Raquel Martins, ouvidora da PiauíPrev, o principal objetivo dessas ações é aproximar os segurados da gestão e oferecer um espaço de diálogo aberto. “O objetivo da PiauíPrev com essas ações itinerantes nos órgãos, em primeiro lugar, é aproximar o cidadão piauiense, os aposentados e pensionistas da gestão da PiauíPrev. E, com isso, tirar dúvidas sobre todos os serviços prestados, como contribuição previdenciária, processos de aposentadoria, pensão por morte, isenção de imposto de renda e atualização de cadastro”, explicou.

A ouvidora ressaltou a importância da prova de vida, procedimento que garante a continuidade do pagamento dos benefícios. “A prova de vida é de fundamental importância, porque garante que o pagamento do benefício continue sendo realizado em dia. Nessas ações, orientamos também sobre como realizar o procedimento corretamente, esclarecendo todas as dúvidas dos servidores e beneficiários”.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

A ação também foi destacada pelos servidores atendidos, que aproveitaram a oportunidade para resolver pendências e esclarecer dúvidas. O professor de Ciências Contábeis Manuel Eulálio relatou que buscou atendimento para solucionar um problema relacionado ao acesso ao sistema PiauíGov, utilizado pelos servidores. “Fui muito bem atendido, de forma rápida, e estou plenamente satisfeito. É importante ter acesso às informações como servidor, e aproveitei a oportunidade para esclarecer dúvidas não apenas sobre a previdência, mas também sobre outros serviços. Recomendo que todos que precisem de atendimento venham aqui, porque é um serviço de alta qualidade”.

A articulação da ação dentro da UESPI foi detalhada por Célia Dias, diretora do Departamento de Pessoas, que explicou como foi realizada a comunicação aos servidores. “A comunicação foi feita através da ASCOM e de um processo enviado pela própria PiauíPrev, informando sobre a ação. Essa iniciativa faz parte de um cronograma de atendimentos nos órgãos estaduais e hoje chegou à nossa universidade. Essa ação é de grande importância para os servidores, principalmente para aqueles que possuem dúvidas sobre aposentadoria ou outros processos que não podem ser solucionados internamente. Hoje estamos contemplados com essa ação, que está sendo um sucesso, com grande participação dos servidores tirando dúvidas e solucionando pendências”.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

Segundo Célia Dias, muitas das questões que chegam ao Departamento de Pessoas da UESPI são relacionadas a processos de aposentadoria, atualização cadastral e benefícios previdenciários. Com a presença da PiauíPrev, os servidores puderam tratar diretamente com a equipe especializada, evitando idas e vindas entre órgãos e reduzindo o tempo de espera por respostas. “Muitos servidores já estão próximos da aposentadoria e tinham dúvidas específicas que só podem ser resolvidas pela PiauíPrev. Ter essa ação aqui na universidade facilita muito e proporciona segurança e confiança para os servidores”, completou.

Além do atendimento direto, a ação também serviu como momento de orientação sobre direitos e deveres previdenciários, esclarecendo detalhes sobre processos administrativos, exigências legais e documentação necessária. A experiência foi marcada por um ambiente de escuta ativa e atendimento humanizado, com os servidores recebendo atenção individualizada e suporte para regularizar suas situações junto à Fundação.

Além do atendimento direto, a ação também serviu como momento de orientação sobre direitos e deveres previdenciários, esclarecendo detalhes sobre processos administrativos, exigências legais e documentação necessária. O atendimento personalizado permitiu que os servidores resolvessem pendências e tirassem dúvidas que, muitas vezes, só podem ser solucionadas pela equipe da PiauíPrev, evitando deslocamentos e agilizando processos. Para a UESPI, receber a Fundação Piauí Previdência no campus reforça a parceria entre a universidade e os órgãos públicos. A presença do PiauíPrev permitiu que os servidores esclarecessem dúvidas, resolvessem pendências relacionadas à previdência e tivessem orientação sobre seus direitos.

Hub de Inovação PRATIC+ é aprovado em edital UESPI TECH II e impulsionará práticas pedagógicas inovadoras

Por Hélio Alvarenga

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) anunciou os projetos contemplados no UESPI TECH II no dia 15 de agosto, esse edital prevê apoio financeiro de até R$ 25 mil para iniciativas voltadas à inovação científica e tecnológica. Entre as propostas aprovadas, destaca-se o Hub de Inovação PRATIC+, proposto por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), com foco em transformar os estágios supervisionados em espaços férteis para o desenvolvimento de soluções empreendedoras.

Idealizado pela Profa. Mestra Ana Angélica Fonseca Costa, Profa. Doutora Laura Melo Barros Bona Miranda, Prof. Dr. Mauricio Rêgo Mota da Rocha e Profa. Mestra Marissol Lopes Soares, o projeto surge como extensão do PRATIC Inteligência, plataforma já utilizada pela UAPI para metrificar e qualificar as experiências de estágio. Com o PRATIC+, os dados coletados durante essas práticas serão convertidos em insumos estratégicos para fomentar startups, novas metodologias pedagógicas e propostas inovadoras que atendam tanto às necessidades das empresas quanto às demandas sociais e econômicas do estado.

De acordo com a Professora Mestra Ana Angélica Fonseca Costa, coordenadora geral da UAPI e uma das responsáveis pelo projeto, a proposta tem como objetivo criar uma rede sólida de colaboração entre diferentes atores da universidade:

“O projeto PRATIC+ atuará como um elo prático, estabelecendo uma rede colaborativa de professores, alunos, coordenadores e supervisores de campo. Essa integração ocorrerá por meio de um ambiente digital compartilhado, onde alunos e professores interagem em tempo real com os dados de estágio.”

Ela destaca ainda que o hub será um espaço de formação e inovação contínua, articulando diferentes frentes de trabalho:

“Teremos laboratórios virtuais de inovação, vinculando os cursos da UAPI às experiências práticas do HUB; ciclos formativos online para capacitação docente em metodologias ativas; e comunidades de prática, reunindo discentes e docentes em fóruns digitais para compartilhar experiências e boas práticas acadêmicas.”

O Hub de Inovação PRATIC+ atuará como espaço de incubação de startups, oferecendo suporte técnico, mentorias e acompanhamento especializado. Além disso, prevê a criação de uma rede de empresas parceiras, a realização de oficinas de empreendedorismo e a promoção de eventos como a Jornada de Inovação, que permitirá a apresentação pública dos projetos incubados para investidores e aceleradoras.

Outro diferencial é a utilização da sala imersiva 360º, ambiente interativo equipado com tecnologia de ponta que proporcionará maior integração entre estudantes, professores e empresas parceiras, potencializando o processo de ideação e prototipagem.

A iniciativa está alinhada às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável – Piauí 2050, com impacto direto nas áreas de educação, tecnologia, energias renováveis e empreendedorismo.

Com a aprovação no edital, o Hub de Inovação PRATIC+ deverá iniciar suas atividades ainda em 2025, mobilizando estudantes e professores da UAPI em todo o estado. O projeto promete ampliar a empregabilidade dos egressos, estimular a criação de startups e consolidar a UESPI como protagonista na construção de um ecossistema de inovação voltado às necessidades locais.

Programa online e gratuito “Diz Aí Universitário” chega à UESPI, voltado à saúde mental dos universitários

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será contemplada com o programa “A Vida Universitária: Desafios e Oportunidades – Diz Aí Universitário”, uma iniciativa totalmente gratuita, desenvolvida para apoiar estudantes com idade de 18 a 30 anos de todo o Brasil em sua jornada acadêmica.

Com 125 vagas destinadas à comunidade uespiana, o programa tem abrangência nacional e conta com a participação de pesquisadores do Brasil, África do Sul e Reino Unido. A proposta é ofertada de forma online e voltada para discentes da graduação que recebem algum tipo de auxílio na Universidade, além de estudantes que são beneficiários do Bolsa Família ou já pertenceram a famílias contempladas pelo programa.

O programa tem como foco a saúde mental dos universitários. Assim, buscando garantir a participação, cada estudante inscrito receberá um plano de internet no celular e terá acesso a 10 reuniões semanais online de uma hora, lideradas por uma psicóloga. Durante essas sessões online, os estudantes terão a oportunidade de aprender habilidades simples e práticas para gerenciar o estresse, manter o foco e fortalecer sua resiliência emocional. Estudantes que tem acompanhamento com núcleo de psicologia da UESPI também podem participar se atenderem aos critérios exigidos.

A pesquisadora Carolina Ziebold, da Universidade Federal de São Paulo e coordenadora científica do programa “Diz Aí Universitário”, destacou que a iniciativa do programa nasceu a partir de um grupo de pesquisadores do Brasil, da África do Sul, do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Suíça, que tinham a proposta de criar um programa online para universitários, especificamente de baixa renda, com o objetivo de apoiá-los com estratégias eficazes para lidar com o estresse. “O programa consiste em dez sessões, que são dirigidas por uma psicóloga ou psicólogo. São dez encontros online, em grupo, nos quais a ideia é ajudar os estudantes a lidar com a vida universitária de forma mais tranquila, fornecer ferramentas para lidar com emoções intensas, manter a motivação, superar desafios e aumentar a confiança”, explicou a pesquisadora.

Além disso, a professora Carolina evidenciou o motivo de escolher o grupo de universitários de baixa renda no Brasil. Segundo ela, a vida universitária pode oferecer oportunidades para os jovens saírem de situações de pobreza e melhorar suas condições psicossociais; no entanto, existem empecilhos, como responsabilidades, preocupações financeiras e pressões acadêmicas, que influenciam nesse processo.

“Alguns estudantes podem vivenciar estresse e ansiedade que, quando acumulados, podem se intensificar e levar à perda de motivação para continuar os estudos”, concluiu a Profa. Dra. Carolina, ressaltando que o programa visa ajudar os jovens a desenvolver estratégias para lidar melhor com o estresse, melhorar o sono, aprimorar habilidades de gerenciamento de pensamentos negativos e contribuir para fortalecer a resiliência psicológica.

O professor Thiago Reisdorfer, do campus de Oeiras, explicou que a participação da UESPI no programa aconteceu a partir de um convite feito aos pesquisadores da Rede de Apoio Pode Falar, da qual ele faz parte desde 2023. A rede desenvolve, em parceria com estudantes e professores de diferentes regiões do Brasil, um trabalho de escuta ativa e acolhedora de jovens por meio do site Pode Falar. “A Rede Pode Falar foi chamada a contribuir com a pesquisa e, a partir daí, manifestamos o interesse da participação da UESPI no desenvolvimento da mesma. Felizmente, fomos contemplados com a participação nessa importante pesquisa e intervenção”, destacou o professor.

O professor também ressaltou a importância fundamental da pesquisa ao observar os desafios enfrentados pelos estudantes, como o estresse e as pressões decorrentes da vida universitária. “Trazer para a UESPI 125 vagas destinadas a estudantes para que tenham um espaço de diálogo com profissionais da área da saúde mental, com certeza, pode contribuir para um aprendizado individual, coletivo e institucional sobre o assunto”.

Para ter acesso a mais informação e garantir sua participação, acesso link: https://redcap.unifesp.br/surveys/?s=D4TWLF3DJNTCXEC3

Caso existe alguma duvida sobre o link, entre em contato com a equipe de pesquisa através da Dra. Carolina Ziebold  pelo E-mail : carolina.ziebold@unifesp.br

Mutirão no Campus da UESPI de Piripiri, mobiliza egressos, servidores e estudantes

Por Raíza Leão

O campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Piripiri, viveu um momento de união e engajamento coletivo. Um mutirão reuniu egressos, servidores e estudantes com o objetivo de organizar o espaço para o início de uma obra importante para a instituição.

A iniciativa surgiu, segundo a diretora do campus, professora Rosa Virgínia, da vontade de mobilizar a comunidade acadêmica em torno de um mesmo propósito: o cuidado com a universidade. “A ideia nasceu da vontade de unir forças em torno da nossa universidade. Percebemos que, ao reunir egressos, servidores e estudantes, poderíamos criar um movimento coletivo de cuidado e valorização do nosso espaço. Mais do que um simples mutirão, trata-se de um gesto de pertencimento e gratidão à instituição que formou tantos profissionais e que continua sendo referência para a nossa comunidade”, destaca.

Para a gestora, o envolvimento das pessoas nesse processo simboliza mais do que colaboração prática: representa reconhecimento e fortalecimento do vínculo com a universidade. “É muito gratificante testemunhar esse engajamento. Para mim, representa não apenas a força da união, mas também o reconhecimento do papel transformador que a universidade tem na vida de cada um. Quando vejo egressos e servidores mobilizados, sinto que estamos construindo uma rede de apoio e solidariedade que fortalece nossa instituição e reafirma o compromisso de todos com a educação pública de qualidade”, completa a diretora.

Entre os estudantes engajados no mutirão esteve Kaio Simeão, acadêmico do 7º período de Ciência da Computação. Ele ressalta o orgulho de participar desse momento e o impacto positivo da reforma para a comunidade acadêmica. “Foi muito legal participar desse momento histórico da nossa UESPI, que é a reforma do campus de Piripiri. Eu, como aluno, fico feliz com as mudanças e cheio de esperança no futuro”, disse.

Rosa Virgínia Diretora do campus de Piripiri ajudando no mutirão

Kaio Simeão  também contou como a mobilização foi organizada pela direção e abraçada pelos estudantes e servidores. “Houve uma comunicação através da direção, pedindo para quem pudesse ajudar com a organização dos setores para o início da reforma. Como estagiário da UESPI, vim contribuir nesse início”, explicou.

Para ele, a experiência reforça o sentimento de coletividade e parceria dentro da instituição. “Vejo que aqui foi construída uma boa relação, em que todos os funcionários e até ex-alunos buscaram ajudar a melhorar nosso campus de alguma forma”, completou. Com o mutirão, o campus de Piripiri inicia a fase de reformas estruturais, fortalecendo ainda mais o vínculo da comunidade acadêmica com a universidade.

 

Professores da UESPI tomam posse como sócios efetivos do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí (IHGPI)

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se prepara para um momento de destaque na agenda acadêmica e cultural do estado: a posse da Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga e de Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho como sócios efetivos do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí (IHGPI).

A solenidade está marcada para 29 de agosto de 2025 (sexta-feira), às 15h, na Academia de Ciências do Piauí, e integra o ciclo de conferências e diplomações definido pelo Instituto para o segundo semestre de 2025.

A incorporação dos docentes da UESPI ao quadro efetivo do IHGPI representa, ao mesmo tempo, reconhecimento de trajetórias acadêmicas consolidadas e afirmação pública do compromisso da Universidade com a preservação da memória, a produção de conhecimento e o diálogo entre ensino, pesquisa e sociedade. Ao lado de outros nomes das áreas de História e Geografia, a presença dos professores reforça a missão do Instituto de fortalecer a identidade piauiense por meio da historiografia e da geografia do estado.

Significados da posse e trajetórias acadêmicas

Para o Prof. Dr. Pedro Pio Fontineles (CCHL/História – Campus Clóvis Moura), a eleição para o quadro efetivo do IHGPI significa assumir uma missão. “Ser eleito como sócio efetivo é, antes de tudo, aceitar o chamado e a missão para dar continuidade e contribuir com essa tarefa de responsabilidade tamanha”, afirma Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho. Ele ressalta que o IHGPI é uma instituição centenária, fundada em 1918, e lembra a proximidade histórica com a Academia Piauiense de Letras, fundada em 1917. Ao relacionar a conquista à sua trajetória, o docente descreve uma caminhada que começa em 2000 como discente do Curso de História da UESPI, passa pela docência na educação básica e, a partir de 2006, consolida-se no ensino superior, no Campus Clóvis Moura. “É a honraria e o reconhecimento de minha trajetória como professor e pesquisador da área da História”, reforça Professor.

A dimensão pessoal também é central no testemunho do professor, que associa a conquista à própria história de vida: “Vindo de família humilde, trabalhando desde criança como feirante no Mercado Público do Dirceu Arcoverde I, conseguir tal reconhecimento é mais uma prova de vitória minha e de minha família”, destaca Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho, sublinhando o papel da educação e do trabalho como motores de transformação social.

Para Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga (CCHL/História – Campus Poeta Torquato Neto), a notícia da eleição foi recebida com um duplo sentimento: “Foi uma grata surpresa receber a indicação e o aceite para integrar, como sócia efetiva, o IHGPI”, relata. Ao mesmo tempo em que percebe “a alegria pelo reconhecimento” por uma trajetória dedicada ao conhecimento histórico, ela frisa “um profundo senso de responsabilidade” com tudo o que a define como profissional da área. “Estar entre os membros de uma instituição centenária como o IHGPI significa honrar a memória de quem construiu sua história e assumir o compromisso de representar aqueles que se reconhecem em sua missão”, afirma Professora.

Marco institucional para a UESPI e para o Piauí

A posse dos docentes é também um marco institucional. Na avaliação de Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho, a presença de professores da UESPI no IHGPI aproxima a universidade de espaços tradicionais de intelectualidade e reconhece a qualidade do corpo docente. Ele enfatiza que a UESPI “sempre esteve muito bem representada no Instituto e em outros ambientes de produção intelectual”, e que a posse de novos docentes “confirma a qualidade e o compromisso” de quem se dedica ao ensino, à pesquisa e à extensão. “Quem tem a ganhar com essa troca entre gerações é a sociedade”, resume Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho, ao tratar da pluralidade de abordagens que a renovação do quadro traz para o debate historiográfico e geográfico.

Na mesma direção, Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga enxerga na posse o reconhecimento e a valorização de profissionais que preservam a memória e estudam a realidade social, cultural e territorial do estado. “Assumimos o papel de guardiões da memória, intérpretes da realidade e protagonistas na construção de um saber plural e democrático, profundamente enraizado na vida social e cultural do Piauí”, afirma Professora Drª Antonia Valtéria.

Contribuições acadêmicas e propostas de atuação no IHGPI

Comprometido com a interface entre ciência e educação, Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho destaca que pretende dar continuidade às pesquisas sobre História, Literatura, Artes e Intelectualidade piauienses e suas relações com o cenário nacional, conforme desenvolvidas desde a iniciação científica e na pós-graduação. Ele também articula sua atuação ao Memorial Clóvis Moura, no Campus Dirceu, projeto do qual é responsável desde 2017: “Meu projeto mais recente é ampliar o acervo físico e digital, para manter viva a memória e a história desse importante intelectual piauiense”, explica Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho, associando o esforço à prática docente e ao ensino de História.

Professora Drª Antonia Valtéria Melo Alvarenga aponta sua formação em História e Direito, com continuidade em Educação, como marca de uma trajetória interdisciplinar. Seus interesses de pesquisa abrangem Políticas Públicas (no Direito e na História), com especial atenção ao Ensino de História, às Políticas Públicas de Saúde e, mais recentemente, às políticas desenvolvimentistas implementadas a partir da segunda metade do século XX. “Minha atuação se caracteriza pela flexibilidade, o que me possibilita estabelecer parcerias com colegas da História e de outros campos das Ciências Humanas e Sociais que integram o IHGPI”, afirma Professora.

História, Geografia e identidade piauiense

Ao refletir sobre o papel das áreas no debate público, Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho ressalta a indissociabilidade entre memória e identidade. “História e Geografia são disciplinas primas-irmãs”, observa, lembrando que “não há identidade sem memória” e que a memória se faz na conscientização histórica e geográfica. Para ele, a pluralidade de olhares que chega com novos sócios efetivos impulsiona a pesquisa e fortalece o ensino, numa dinâmica de aprendizagem entre gerações.

Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga define o IHGPI como “guardião de memória, relatos, pesquisas e interpretações sobre o passado”, salientando que a instituição ajuda a compreender quem somos, de onde viemos e quais caminhos seguimos como sociedade. Ela reconhece desafios de recursos e de atualização diante de novos cenários acadêmicos e tecnológicos, mas sublinha o caráter de resistência e continuidade: “Instituições seculares como o IHGPI mantêm viva a memória coletiva, dialogam com diferentes gerações de pesquisadores e ampliam a visibilidade de histórias locais e regionais”, afirma Professora Drª Antonia Valtéria Melo Alvarenga.

Mensagem à comunidade acadêmica

No momento em que assume o compromisso de integrar uma instituição histórica de grande prestígio, Prof. Dr. Pedro Pio Fontineles deixa um recado que sintetiza sua visão sobre o papel social do conhecimento: “Promover a cultura histórica e geográfica do Piauí é, antes de tudo, promover a luta contra as desigualdades sociais várias. E esse combate começa, sustenta-se e se fortalece por meio do acesso à Educação digna, democrática, com equidade de oportunidades”.

Ao lado de Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga, cuja trajetória combina consistência intelectual, interdisciplinaridade e compromisso público, a posse desta sexta-feira simboliza a continuidade de um trabalho que ultrapassa a sala de aula e se projeta no fortalecimento da memória, da ciência e da cultura do Piauí. A UESPI parabeniza seus docentes e convida a comunidade a acompanhar as conferências de posse, reconhecendo nesse gesto a afirmação de valores que sustentam a universidade pública: rigor acadêmico, compromisso social e valorização da identidade piauiense.

No dia 29 de agosto de 2025, às 15h, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) marcará presença em um importante momento acadêmico no Instituto Histórico e Geográfico do Piauí (IHGPI), durante a cerimônia de posse de novos membros. O evento será realizado na sede da Academia de Ciências do Piauí e contará com a diplomação de dois docentes da instituição como sócios efetivos: a Professora Doutora Antonia Valtéria Melo Alvarenga, do curso de História do Campus Poeta Torquato Neto, e o Professor Doutor Pedro Pio Fontineles Filho, também do curso de História, lotado no Campus Clóvis Moura.

A posse dos novos integrantes acontecerá no formato de conferências públicas, em que cada empossando terá entre 15 e 25 minutos para expor suas reflexões e perspectivas, reafirmando o compromisso com a pesquisa histórica e com o fortalecimento da produção de conhecimento no Piauí.

UESPI realiza Projeto Acolher com foco no bem-estar, permanência e integração estudantil

Por: Sara Caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Setor de Assistência ao Estudante (SAE), promoveu nesta quinta-feira (21/08), no Auditório Palácio Pirajá, do Campus Torquato Neto, mais uma edição do Projeto Acolher. A iniciativa reuniu estudantes, professores e gestores da instituição em um momento marcado pelo acolhimento e apresentação dos programas de assistência estudantil que fortalecem a permanência universitária.

O Projeto Acolher tem como propósito principal criar um espaço de proximidade entre a universidade e seus discentes, especialmente aqueles que ingressam na instituição. O evento é pensado como um momento de boas-vindas, escuta ativa e orientação sobre os diversos auxílios e bolsas oferecidos, como forma de garantir que os estudantes tenham condições de seguir sua trajetória acadêmica com mais tranquilidade. Além disso, a programação foi transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, ampliando o acesso e permitindo que alunos de diferentes campi participassem virtualmente. Todos os participantes receberam certificado de participação.

Durante o encontro, a pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Profa. Ivoneide Alencar, enfatizou o significado e o impacto da iniciativa dentro da universidade. “Acolher os calouros, acolher a universidade como um todo. A ideia é que os alunos que estão entrando na nossa universidade se sintam de fato acolhidos, que percebam que estão em um ambiente onde há cuidado. O nome foi pensado justamente com esse significado, porque envolve não só a PREX, mas também o DAEC e outros setores. Queremos que o estudante conheça os programas, auxílios e bolsas, saiba o que a universidade pode oferecer, e, acima de tudo, sinta-se bem-vindo. Estamos aqui não apenas para acolhê-los em suas demandas, mas também para ajudar no que for possível, seja na condição institucional, seja na condição humana”.

Já a chefe do Setor de Assistência Estudantil, Silvana Cunha, reforçou o caráter informativo e formativo da iniciativa, ao esclarecer sobre os programas institucionais voltados para o suporte ao estudante:  “O Projeto Acolher tem por objetivo central não apenas apresentar a Política de Assistência Estudantil, mas também aproximar os estudantes da Universidade desse importante conjunto de ações voltadas para a permanência. Dentro desse contexto, o projeto busca dar visibilidade e esclarecer o funcionamento dos Programas de Assistência Estudantil, como o Programa Bolsa Trabalho, o Auxílio Moradia, o Auxílio Alimentação, o Auxílio-Creche e a Bolsa de Inclusão Social, instrumentos fundamentais para garantir que estudantes em situação de vulnerabilidade social tenham condições de permanecer com qualidade na universidade. Além disso, o projeto tem como meta publicizar de forma clara e acessível todo o funcionamento do setor, apresentando detalhadamente quais são os critérios de acesso, os procedimentos necessários e os impactos que cada benefício pode trazer à vida acadêmica”.

Com ações como o Projeto Acolher, a UESPI reafirma seu compromisso em proporcionar não apenas ensino de qualidade, mas também condições de permanência, apoio psicológico, social e acadêmico. A iniciativa reforça a importância de pensar a universidade como um espaço humano, inclusivo e transformador, que prepara seus alunos para os desafios profissionais e sociais, sem esquecer das dimensões emocionais e comunitárias que fazem parte da vida universitária.

 

CinePsi exibe Vidas Partidas na UESPI

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Coletivo Viva UESPI, promove no dia 26 de agosto, às 14h, no auditório do Palácio Pirajá, mais uma edição do CinePsi, Especial Agosto Lilás, em alusão ao mês de enfrentamento à violência contra a mulher. A atividade contará com a exibição do filme Vidas Partidas (2016).

CINEPSI apresenta: Vidas Partidas

O CinePsi, promovido pelo coletivo Viva UESPI, vinculado ao Serviço de Psicologia da universidade, busca contribuir para a formação crítica, a sensibilização social e o fortalecimento de práticas de prevenção e enfrentamento da violência de gênero, tanto dentro quanto fora do ambiente acadêmico.

O longa foi escolhido por retratar de forma fiel a realidade da violência de gênero, destacando os “pequenos” sinais muitas vezes naturalizados nas relações e o pacto social que contribui para que esses indícios sejam silenciados ou minimizados. Além disso, a obra é inspirada, ainda que de forma livre, na história real de Maria da Penha Maia Fernandes, bioquímica que enfrentou anos de violência doméstica e sobreviveu a duas tentativas de feminicídio.

O papel da Psicologia vai além do atendimento individual, sendo também social e político, com foco na prevenção. Nesse sentido, abrir espaços de debate dentro da universidade é uma forma de promover reflexão e conscientização. “Em espaços como esses, situações que muitas vezes não eram reconhecidas como violência podem ganhar nome, gerando conscientização e fortalecendo a luta contra as opressões. Será também um momento de muito aprendizado. Esta é a nossa terceira edição desde o retorno do CINEPSI, e esperamos que o público se interesse pelo tema, não somente as mulheres, mas todas as pessoas, já que a violência de gênero é um problema que afeta a sociedade como um todo e cujo combate deve ser uma responsabilidade coletiva”, destacou a estagiária de Psicologia, Yasmim Assis.

O evento é aberto à comunidade acadêmica, com direito a certificação de participação.

UESPI vai realizar primeira edição dos Jogos Universitários – JUESPI 2025

Por: Sara Caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), torna público o edital da primeira edição dos Jogos Universitários da UESPI (JUESPI). O evento marca um passo importante na valorização do esporte universitário, reunindo estudantes, docentes e técnicos administrativos em um momento de integração, saúde e fortalecimento da identidade acadêmica.

O JUESPI 2025 terá início com a modalidade de futsal masculino e feminino, envolvendo a participação de equipes representativas de todos os campi da universidade. A proposta vai além da prática esportiva, incentivando a socialização e a vivência coletiva, reforçando o papel do esporte como ferramenta de inclusão, cidadania e desenvolvimento humano.

A diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), professora Samaira Souza, também celebrou a abertura do evento: “Hoje é um dia emocionante para a comunidade acadêmica da UESPI! O JUESPI está abrindo as pré-inscrições para a primeira edição dos Jogos Universitários, com a modalidade de futsal para times masculino e feminino. Aguardamos ansiosamente a participação de discentes, docentes e técnicos. Para participar, basta acessar o link de pré-inscrição e obter mais informações no site da UESPI e nas redes sociais. Vamos juntos celebrar a paixão pelo esporte e pela universidade!”

A iniciativa amplia o alcance das ações extensionistas da UESPI ao promover não apenas o esporte, mas também o bem-estar físico e emocional dos participantes. Nesse sentido, o JUESPI representa uma oportunidade de estimular hábitos saudáveis e mostrar o potencial transformador das atividades esportivas dentro do ambiente universitário.

O professor de Educação Física Tony Veras destacou a importância do momento para a instituição: “Neste ano, a nossa universidade faz 39 anos, é um momento especial. A UESPI está numa crescente, numa evolução maravilhosa, e hoje está sendo anunciado o JUESPI, os Jogos Universitários da UESPI. É a primeira competição com a intenção de integrar e promover a boa interação entre todos os campi, de Corrente a Parnaíba. Dentro dessa competição poderão participar funcionários, professores e alunos devidamente matriculados no período 2025.2. O JUESPI será uma competição de futsal, masculino e feminino, que busca fortalecer a boa interação entre toda a comunidade universitária.

As pré-inscrições já estão abertas para estudantes regularmente matriculados no semestre 2025.2, nos cursos de graduação e pós-graduação presenciais, além de docentes e técnicos administrativos. Nesta edição, cada curso poderá inscrever apenas um time masculino e um time feminino. O processo de inscrição será realizado em duas etapas. Primeiro, é necessário efetuar a pré-inscrição, entre os dias 20 e 30 de agosto de 2025, utilizando obrigatoriamente o e-mail institucional. Após a pré-inscrição, as equipes deverão confirmar oficialmente sua inscrição junto à organização do evento.

O magnífico reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, reforçou o caráter institucional e o impacto do evento para a comunidade acadêmica: “Os Jogos Universitários da UESPI têm um objetivo, que é justamente prover a integração dos estudantes através do esporte. Nós escolhemos, inicialmente, duas modalidades: o futsal masculino e o futsal feminino, envolvendo todas as unidades administrativas, todos os campi e centros da universidade, para que possamos realizar um grande campeonato. A nossa intenção é ampliar para outras modalidades, mas começamos com essas duas, trazendo motivação e integração através do esporte. Os estudantes já vinham nos procurando para que pudéssemos promover atividades esportivas, e o JUESPI vem consolidar esse desejo coletivo. Queremos fortalecer a nossa seleção universitária, a exemplo do Tigres, que já representa a UESPI em competições. Parabenizo a PREX pela realização deste grande evento e convido toda a comunidade acadêmica a participar: professores, técnicos e alunos. Que seja um marco na história da UESPI.”

A realização do JUESPI representa um marco no esporte universitário piauiense, sendo mais do que uma atividade de lazer: é um espaço de construção de identidade coletiva, de fortalecimento da cidadania e de reconhecimento do papel do esporte como ferramenta de transformação social.

SEI_GOV-PI-0019766580-Edital

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UESPI sediará o VII Colóquio Internacional de Literatura e Gênero, que já conta com mais de 600 inscritos e 300 trabalhos submetidos

Por Jésila Fontinele

O VII Colóquio de Literatura e Gênero: “Feminismos e Discursos Interdisciplinares” já conta com mais de 600 inscritos e mais de 300 trabalhos submetidos. O evento, que vai ocorrer entre os dias 3 a 5 de setembro, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Centrado nos Estudos de Literatura e Gênero (NELG) e do Núcleo de Estudos Literários Piauienses (NELIPI).

O Colóquio será realizado de forma totalmente presencial, e as inscrições permanecem abertas apenas para ouvintes, visto que as outras modalidades já foram encerradas. Para fazer parte desse momento, basta acessar o site do evento:https://doity.com.br/vii-icilgque contém informações sobre os convidados, cronogramas e inscrições.

O evento irá debater temas de grande relevância relacionados à literatura e às relações de gênero, incluindo lutas e resistências femininas e feministas, memórias, ancestralidades, decolonialidade, interseccionalidade, além de questões étnico-raciais e diaspóricas.

A professora Dra. Algemira de Macêdo destacou que a abertura do evento será realizada no Cine Teatro do SESC Cajuína, e nos dias 4 e 5 de setembro as atividades ocorrerão na UESPI, Campus Torquato Neto, com mesas-redondas, palestras, apresentações de trabalhos e simpósios. O encerramento contará com a presença da escritora Aline Bei. “Estamos em contagem regressiva para o sétimo Colóquio Internacional de Literatura e Gênero. É um momento em que estamos protagonizando a escrita de autoras brasileiras, latino-americanas e portuguesas. Pretende-se, sobretudo, fomentar pesquisas na área dos estudos literários brasileiros e latino-americanos”, ressaltou.

O VII Colóquio de Literatura e Gênero representa um marco significativo para o fortalecimento dos estudos acadêmicos sobre literatura e questões de gênero no Piauí e no Brasil, reunindo pesquisadores, estudantes e especialistas de diversas regiões para promover reflexões e debates sobre lutas e resistências femininas.

Instagram do evento: https://www.instagram.com/p/DG_Lb3YulBC/

EmpreenderTur: Empresa Júnior de Turismo da UESPI impulsiona formação prática e desenvolvimento do setor no Piauí

Por Jésila Fontinele

O curso de Turismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) conta com sua empresa júnior na área, a EmpreenderTur, uma associação formada por graduandos, professores, mestres e doutores do curso, por meio da supervisão da professora Mestre Ana Angélica Costa.

Criada em 2017, a EmpreenderTur é uma associação sem fins lucrativos e de caráter privado, vinculada ao curso de Turismo da UESPI. Seu propósito é unir teoria e prática, proporcionando aos estudantes a oportunidade de vivenciar experiências reais no mercado turístico, além de contribuir para o fortalecimento do setor por meio da educação.

A prof. mestre Ana Angélica descreve a empresa como uma oportunidade ímpar de transformar teoria em prática, pois ela é responsável pela integração de profissionais já formados e graduandos reunidos no mesmo espaço. “Gera impacto positivo no desenvolvimento do setor turístico, fomenta o crescimento econômico e incentiva a inovação, consolidando-se como um ambiente de aprendizagem, cooperação e transformação social”.

Em meio a conquistas e avanços desde 2017, a EmpreenderTur se destacou pelo edital nacional para a biodiversidade (FUNBIO), em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), a fim de realizar a capacitação de 37 condutores de visitantes do Parque Estadual do Cânion do Rio Poti. A ação foi realizada em Buriti dos Montes, entre os dias 07 e 09 de agosto, com o objetivo de qualificar esses profissionais para atuarem no parque.

A professora ressaltou que essa conquista representa um marco significativo não apenas para a associação, mas também para a comunidade uespiana, evidenciando o compromisso da UESPI em transformar conhecimento em ações, com impacto que ultrapassa os muros da instituição e beneficia a sociedade e o desenvolvimento econômico do estado. “Ao conduzir essa formação, levamos a excelência do ensino que caracteriza a UESPI para além das salas de aula, aplicando metodologias inovadoras e fundamentação científica na qualificação de profissionais do turismo”.

Além disso, em parceria com a Editora da Universidade, a Eduespi, será lançado o Manual do Condutor de Visitantes, Parque Estadual do Cânion do Rio Poti. A obra conta com três autores responsáveis, sendo uma deles a professora da UESPI, Ana Angélica, coordenadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo ( NETUR/UESPI). Destaca-se, assim, a contribuição da Universidade Estadual do Piauí, por meio da empresa júnior, para a elaboração do manual.

Responsáveis pela capacitação dos 37 profissionais e elaboração do Manual do condutor de visitantes:

Professora Mestre Ana Angélica Costa (supervisora da EmpreendeTur)
Profa. Dra. Kaíse Canuto (IFPI)
Biólogo Francisco Sousa (DNA Selvagem)
Presidente da EempreendeTur, Vanessa Benvido (7º período de Turismo – UESPI), que coordenou toda a logística e organização técnica do projeto.

UESPI está em 6º no ranking nacional de interações nas redes sociais

por: Danilo Kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou um importante reconhecimento no cenário nacional da comunicação pública. De acordo com o ranking da plataforma @socialmediagov, a UESPI está em 6º lugar entre as universidades estaduais do país com maior número de interações nas redes sociais no primeiro trimestre de 2025.

Esse resultado não é apenas um número. Ele reflete o engajamento e a participação de cada pessoa – estudantes, professores, técnicos, adm. superior e também toda a comunidade piauiense. A confiança e a interação diária que a Ascom Uespi recebe nas plataformas virtuais “são o que nos move e nos inspira a continuar trabalhando para levar informação de qualidade e dar visibilidade às conquistas da nossa universidade”, afirmou a Assessoria de Comunicação da UESPI.

Atualmente, os canais oficiais da universidade somam milhões de interações e visualizações mensais. Somente no Instagram, a UESPI possui quase 99 mil seguidores, com uma média de 2,5 milhões de visualizações por mês.

Além disso, a instituição vem diversificando seus meios de comunicação:

  • YouTube: mais de 14 mil inscritos

  • Canal no WhatsApp: 3.500 inscritos

  • Canal no Instagram (transmissões): 8.600 inscritos

  • Facebook: 36 mil seguidores

  • TikTok: 1.929 seguidores

Esses números evidenciam o compromisso da UESPI em ampliar o alcance de suas ações de ensino, pesquisa e extensão, garantindo que a produção científica, cultural e social que nasce no Piauí chegue cada vez mais longe.

“Esse reconhecimento mostra a força da nossa comunidade e reforça a importância de manter uma comunicação próxima, transparente e conectada com a sociedade. É motivo de orgulho para todos nós. Agradecemos de coração a cada curtida, comentário e compartilhamento. Continuem conosco nessa jornada “, destacou a Assessoria de Comunicação da UESPI.

A Ascom Uespi reafirma que seguirá investindo em estratégias inovadoras para dar ainda mais visibilidade à #NossaUESPI, fortalecendo a imagem da instituição e levando sua voz para todo o Brasil.