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Inscrições abertas para o I Encontro de Pesquisa e IV Semana de Pedagogia da UESPI

Por Roger Cunha 

Entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai promover o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento reunirá pesquisadores, estudantes, docentes e profissionais da área para discutir avanços, desafios e perspectivas na educação e nas práticas pedagógicas. O tema central será “A Educação e a Pesquisa na Atualidade: Aspectos Políticos, Curriculares e Sócio-Culturais” , promovendo debates sobre os desafios e perspectivas da educação contemporânea.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet

Com o objetivo de fomentar discussões sobre a atualidade da educação e do processo de formação pedagógica, o evento visa integrar estudantes, professores, pesquisadores e específicos na área educacional, incentivando a troca de saberes e experiências. A programação inclui palestras, apresentações de trabalhos e workshops que abordam temas variados dentro da pedagogia.

As inscrições abertas estão para alunos, professores, servidores da UESPI e demais interessados no assunto . Os participantes podem optar pelas modalidades: ouvinte ou autor(a) , com a possibilidade de apresentar trabalhos nos formatos de Pôster e Comunicação Oral. Os trabalhos devem ser enquadrados em um dos eixos temáticos: Formação docente e práticas educativas , Educação, movimentos sociais e diversidades , Política, gestão e inclusão educacional ou Fundamentos históricos, filosóficos e psicológicos da educação .

A professora Ana Célia, organizadora do I Encontro de Pesquisa em Educação e da IV Semana de Pedagogia do Campus Clóvis Moura, explicou que o principal objetivo do evento é promover uma discussão aprofundada sobre a atualidade da educação e a pesquisa educacional. “O evento visa fomentar a discussão sobre a educação contemporânea, o processo de formação de educadores e as pesquisas na área, buscando a integração, o intercâmbio e a troca de saberes e conhecimentos entre a comunidade acadêmica do curso de Pedagogia e demais interessados”, afirmou a professora.

A coordenadora explicou como surgiu a ideia de unir o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia em uma única programação. “Nós, do curso de Pedagogia, já realizávamos as semanas de pedagogia, então, já estávamos na organização da quarta edição. E como temos produzido muitas pesquisas, decidimos unir os dois eventos para dar oportunidade às pessoas que se inscreverem de participar tanto da Semana de Pedagogia, onde se discutem os desafios e os rumos da profissão, quanto das apresentações de pesquisas que estão sendo realizadas”, afirmou a professora.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet.

Essa união, segundo ela, visa proporcionar uma experiência mais enriquecedora, permitindo que os participantes tenham acesso a discussões sobre a formação pedagógica, ao mesmo tempo em que se integram ao universo da pesquisa educacional em andamento. A ideia é promover uma programação mais dinâmica e integrada, que favoreça o intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes áreas de atuação na educação

As inscrições https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScyCGdvLVLHJ8kKrgdSgC6BwuUv08KfYckSLTJGQz1nEaXgEg/viewform podem ser realizadas até 15 de dezembro de 2024 (para ouvintes) ou até 9 de dezembro de 2024 (para submissão de trabalhos). A taxa de inscrição varia de acordo com a categoria do participante: estudantes da UESPI têm gratuidade, estudantes de outras instituições pagam R$ 20,00 e profissionais da educação pagam R$ 40,00. O formulário de inscrição está disponível no link. A inscrição será confirmada mediante envio do comprovante de pagamento ou de matrícula para o e-mail: encontropesquisapedagogia @gmail .com

CONTA PARA DEPÓSITO (TAXA DE INSCRIÇÃO) 

BANCO: BANCO DO BRASIL 

CONTA POUPANÇA 

AGÊNCIA: 5602-2 

OPERAÇÃO: 96 

CONTA: 346680-9 

Titular: Elenita Maria Dias de Sousa Aguiar

Os trabalhos deverão ser submetidos até dia 9 de dezembro de 2024 para o e-mail oficial do evento, com resumos ou textos expandidos seguindo as normas descritas no edital. Os resultados com a lista de trabalhos aceitos serão divulgados até 12 de dezembro de 2024 .

Confira o Edital do evento para mais informações: file:///C:/Users/ASCOM/Downloads/Edital%202024%20-%20Final%20(1).pdf

Programação do Evento:

Programação do evento

 

 

 

 

 

NAF UESPI oferece palestra gratuita sobre atuação contábil com empresas do Simples Nacional

Por Roger Cunha 

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 27 de novembro, a palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional”. O evento, que acontecerá às 17h no Auditório do Campus Clóvis Moura, será ministrado pela contadora, empresária e especialista tributária Carliane Queiroz. A palestra tem como objetivo capacitar estudantes e interessados na área contábil, oferecendo uma visão prática sobre o atendimento a empresas enquadradas no Simples Nacional, um dos regimes tributários mais utilizados por micro e pequenas empresas no Brasil.

Palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional”

A coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, explicou que o núcleo funciona como um elo entre a teoria e a prática. “O principal objetivo é proporcionar a prática contábil e fiscal aos alunos do curso de Ciências Contábeis, mas todos ganham com isso. O núcleo ajuda no atendimento ao cidadão de forma gratuita, auxiliando com questões relacionadas a órgãos como a Receita Federal (RFB), a Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) e a Secretaria Municipal de Finanças de Teresina (SEMF)”, afirmou a coordenadora.

A escolha do tema “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional” para a palestra promovida pelo NAF da UESPI foi motivada pela necessidade de proporcionar aos alunos de Ciências Contábeis uma compreensão ampla sobre o regime de tributação do Simples Nacional. Segundo a coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, essa modalidade abrange uma grande parte das micro e pequenas empresas, que são um dos principais públicos atendidos pelo núcleo. “O objetivo é oferecer uma visão geral sobre o Simples Nacional, já que ele impacta diretamente muitas empresas que buscam o suporte do NAF. Essa é uma oportunidade de preparar os alunos para atuar nesse segmento, que é essencial para a economia local”, explicou a professora.

A discussão sobre o Simples Nacional é de extrema importância para a formação contábil dos alunos, principalmente devido à relevância desse regime tributário para as micro e pequenas empresas, que representam uma parte significativa da economia brasileira. De acordo com a coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, essa modalidade de tributação é amplamente escolhida por empresários de pequeno porte devido à sua simplificação fiscal e tributária. “Discutir o Simples Nacional é fundamental porque ele é um regime muito utilizado pelas micro e pequenas empresas, além de trazer atualizações constantes, o que proporciona aos alunos uma formação mais completa e alinhada com as demandas do mercado”, explicou Joselita. Essa abordagem permite que os futuros contadores estejam preparados para atender a uma parcela relevante do mercado e acompanhem as mudanças legais e tributárias que impactam esse segmento.

Com ampla experiência no setor tributário, Carliane Queiroz abordará questões importantes como os primeiros passos para atuar no Simples Nacional, boas práticas na gestão tributária e dicas sobre como se destacar profissionalmente no mercado de trabalho. A palestra promete ser um espaço de troca de conhecimentos entre os participantes e a palestrante, contribuindo para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos envolvidos.

A iniciativa faz parte do compromisso do NAF em aproximar os alunos da prática contábil, promovendo eventos que conectam a teoria ensinada em sala de aula com a realidade do mercado. As inscrições para a palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional” e a certificação serão feitas de forma gratuita através do CRCPI (Conselho Regional de Contabilidade do Piauí) na plataforma de eventos. Os interessados devem realizar a inscrição no seguinte link: https://www2.cfc.org.br/sisweb/sgewebsgi/. A solicitação para a certificação gratuita foi realizada pelo NAF à Comissão do CRC Jovem, garantindo que os participantes recebam a certificação ao final do evento.

Grupo terapêutico da UESPI acolhe e orienta alunos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física

Por Roger Cunha 

A saúde mental é uma pauta cada vez mais urgente no ambiente universitário, especialmente diante dos desafios que os estudantes enfrentam para equilibrar a vida acadêmica, pessoal e emocional. Pensando nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Serviço de Psicologia vinculado ao Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX), está lançando um grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet

O grupo, desenvolvido em parceria com estagiárias do curso de Psicologia da instituição, tem como objetivo criar um espaço de acolhimento, troca de experiências e reflexão sobre questões relacionadas à saúde mental e bem-estar emocional. Com uma abordagem inclusiva e prática, a iniciativa busca atender às demandas específicas dos estudantes, promovendo ferramentas para lidar com os desafios da vida acadêmica.

Segundo Yulla Sampaio, responsável pela coordenação do grupo terapêutico, a iniciativa surgiu de uma demanda específica apresentada pelas coordenações dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física. “As coordenações identificaram questões recorrentes relacionadas às dificuldades enfrentadas pelos alunos tanto dentro quanto fora da sala de aula. Preocupadas com essas questões, as coordenadoras recorreram ao Serviço de Psicologia em busca de alternativas para oferecer suporte, e consideramos o grupo terapêutico uma abordagem adequada para trabalhar esses desafios de maneira direcionada e eficaz”, explicou.

Yulla Sampaio destacou que a parceria com as estagiárias de Psicologia é um elemento essencial para a qualidade do projeto, pois combina aprendizado prático e atendimento às demandas dos estudantes. “O projeto faz parte do estágio de Psicologia Escolar que elas realizam no Serviço de Psicologia da UESPI. Assim, essa iniciativa atende às demandas dos discentes da universidade e, ao mesmo tempo, contribui para a formação das estagiárias, inserindo-as no contexto da Psicologia Escolar no ensino superior. Essa vivência prática amplia o conhecimento das estagiárias e fortalece sua atuação em um cenário acadêmico diversificado e desafiador”, afirmou.

O grupo terapêutico conta com a participação de 20 estudantes, número que corresponde ao limite de vagas estipulado. A seleção foi feita por meio de um formulário de inscrição, com critérios claros. “Os critérios considerados foram: ser discente dos cursos de Pedagogia, Jornalismo ou Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto e ter disponibilidade para participar presencialmente dos encontros do grupo”, explicou Yulla Sampaio

Além de oferecer acolhimento e reflexões sobre saúde mental, o grupo terapêutico visa alcançar resultados significativos na vida acadêmica dos participantes. “Esperamos contribuir diretamente para o bem-estar emocional dos participantes, abordando questões como ansiedade e depressão, que podem impactar negativamente a vida acadêmica. Nosso objetivo é promover o desenvolvimento de estratégias para lidar com essas dificuldades, fortalecer habilidades de enfrentamento e proporcionar um espaço acolhedor para o compartilhamento de experiências. Assim, buscamos ajudar os participantes a reduzir o impacto desses desafios em sua rotina acadêmica e pessoal, favorecendo um equilíbrio emocional mais saudável”.

Ela também explicou que há a possibilidade de expandir o projeto futuramente, mas isso dependerá da demanda observada. A intenção é consolidar o grupo terapêutico como uma iniciativa permanente do Serviço de Psicologia, com encontros presenciais mantidos no Campus Poeta Torquato Neto. Isso significa que, caso o projeto continue a ser necessário e bem recebido, ele pode se tornar uma oferta regular para os estudantes desse campus, sem, no entanto, planos imediatos de expansão para outros cursos ou campi no momento.

A coordenadora destacou que o grupo terapêutico tem como objetivo promover uma série de benefícios tanto para os participantes quanto para a comunidade acadêmica como um todo. “Acreditamos que, por meio da troca de experiências e estratégias de autocuidado, os participantes desenvolverão habilidades para lidar com os desafios acadêmicos e pessoais de forma mais saudável. Além disso, buscamos sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância de cuidar da saúde mental, incentivando a criação de uma cultura de apoio e empatia, onde a saúde mental seja valorizada como essencial para o desenvolvimento tanto pessoal quanto acadêmico”, afirmou.

grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet

Ela ainda ressaltou que outro resultado esperado é o fortalecimento da empatia entre os discentes, criando um ambiente mais solidário e acolhedor. “Esperamos que os participantes se sintam mais preparados para enfrentar as demandas do curso e também mais atentos às necessidades emocionais dos outros. Outro resultado importante é o fortalecimento da empatia e do cuidado mútuo entre os discentes, promovendo um ambiente acadêmico mais solidário e acolhedor”, completou.

João Carlos, aluno do curso de Pedagogia, destacou a importância do grupo terapêutico para lidar com as pressões acadêmicas e profissionais: “Eu achei muito positivo a criação desse grupo terapêutico. Como estudante de Pedagogia, muitas vezes enfrentamos situações de pressão tanto na parte acadêmica quanto nas práticas de estágio. Ter um espaço para compartilhar nossas experiências e aprender estratégias de autocuidado tem sido fundamental. A troca de ideias com outros colegas de diferentes cursos também tem sido enriquecedora. Acho que iniciativas como essa deveriam ser mais frequentes na universidade”, afirmou.

Grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet

Maria Eduarda, aluna do curso de Jornalismo, comentou sobre a importância dos grupos terapêuticos para sua saúde mental: “Participar desses grupos vai ser um alívio para mim, especialmente porque o curso de Jornalismo pode ser bem exigente e estressante, principalmente em períodos de provas e prazos apertados. O grupo vem para ajudar a lidar melhor com a ansiedade e a encontrar formas de equilibrar minha vida acadêmica com o meu bem-estar emocional. Fico feliz que a universidade esteja reconhecendo a importância de cuidar da saúde mental dos alunos”, disse.

Lucas Matheus, aluno do curso de Educação Física, ressaltou a importância do grupo terapêutico para lidar com questões emocionais: “Participar desses grupos vai ser uma oportunidade única para refletirmos sobre questões emocionais que influenciam nossa vida acadêmica e pessoal. Como aluno de Educação Física, somos constantemente cobrados por nossos desempenhos, mas muitas vezes esquecemos de cuidar da nossa saúde mental. Além disso, tem sido bom saber que não estamos sozinhos nesses desafios e que podemos contar com a ajuda uns dos outros”, afirmou.

No Dia Nacional da Consciência Negra, NEPA e GEPEG fortalecem as ações da UESPI na promoção da igualdade racial

Por Roger Cunha 

No dia 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data de reflexão sobre a luta contra o racismo, a valorização da cultura afro-brasileira e a promoção da igualdade racial. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a data é marcada por ações e debates que destacam a importância da diversidade racial no ambiente acadêmico e as contribuições da população negra para a formação cultural do país.

UESPI reflete sobre racismo e cultura Afro-brasileira no Dia Nacional da Consciência Negra

Um dos grandes destaques dessa celebração na UESPI é o trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA), que tem se consolidado como um espaço fundamental para a promoção e defesa da pesquisa acadêmico-científica, com foco nas temáticas afro-brasileiras e afrodescendentes. O núcleo tem sido um catalisador para o desenvolvimento de estudos que abordam afrodescendência, literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra, temas centrais tanto na academia quanto no contexto social. O NEPA vem ganhando destaque não apenas pela sua contribuição à produção de conhecimento, mas também por sua atuação no fortalecimento da presença de estudantes e pesquisadores negros na UESPI. Ao oferecer suporte e promover a visibilidade de estudos afro-brasileiros, o núcleo se tornou um pilar essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e representativa na universidade.

O professor Feliciano José Bezerra, coordenador do NEPA, ressalta a relevância do Dia Nacional da Consciência Negra como uma data “importante para todos os segmentos da vida cidadã brasileira, principalmente onde o corpo negro esteja presente”. Ele sublinha que, no contexto da educação superior, “não poderia ser diferente”, pois é o espaço “por excelência, de formação, aprendizado, pesquisa e reflexão”. Ao abordar a urgência de lembrar e celebrar o 20 de novembro, Feliciano destaca que a data promove o entendimento histórico das “lutas por emancipação da comunidade negra e da importância de Zumbi dos Palmares”. Ele aponta ainda que essa reflexão deve funcionar como “um contraponto, com mais envolvimento crítico e participativo, à data oficial da abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio”. O professor afirma que “a UESPI não pode ficar de fora deste signo de luta, da reflexão e de denúncia às assimetrias raciais, ao avanço contra as atrocidades do racismo, contra o silenciamento das vozes e histórias negras”. Essas colocações reforçam o papel da universidade como promotora da igualdade racial e de uma formação cidadã crítica.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O coordenador destaca o impacto significativo do NEPA na UESPI e na formação de novos pesquisadores negros. Segundo ele, o NEPA “tem sido referência forte e atuante na formação de novos pesquisadores e de profissionais de ensino”, com uma atuação que engloba pesquisas em graduação, especialização e pós-graduação. Essas investigações abordam temas focados na produção afro-brasileira, abrangendo “os campos da literatura, da história, da cultura e das variantes sociológicas e antropológicas em torno das subjetividades e práticas étnicas brasileiras”. O impacto do núcleo é evidenciado pelos “resultados alcançados, tanto pelo número de novos pesquisadores e profissionais que se habilitaram nesse campo, como da comunidade acadêmica brasileira”. Além disso, Feliciano ressalta a importância do evento organizado pelo NEPA, o África-Brasil, um “grande Congresso Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas”, que ocorre a cada dois anos e já está em sua oitava edição, prevista para 2025.

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que as temáticas de literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra são centrais à existência do NEPA, sendo abordadas “de forma aguda e diligenciadas para o maior aproveitamento possível de materiais de pesquisa e levantamento analítico”. Ele destaca que todo esse trabalho é realizado com foco na formação de pesquisadores(as) e no fortalecimento do debate acadêmico sobre o universo da cultura negra. As pesquisas conduzidas no NEPA se moldam conforme “as propostas recebidas”, sendo ajustadas para se alinhar às linhas de pesquisa do núcleo, sem impedir a inclusão de novas ideias que possam ser contempladas. Essa flexibilidade permite abarcar uma variedade de abordagens, ampliando o alcance das discussões.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

A contribuição do NEPA é vasta e abrange várias frentes acadêmicas e sociais. Feliciano salienta o impacto do mestrado acadêmico em Letras da UESPI, que tem colaborado para a formação de novos docentes, além de ações voltadas à comunidade, como cursos de extensão, especializações e encontros temáticos. Um exemplo significativo é a futura oferta, em 2025, do “Curso de Especialização em Literaturas, Histórias de Culturas Afro-brasileiras, Africanas e Indígenas”, destinado a docentes da rede estadual de ensino do Piauí, fruto de uma parceria com a SEDUC-PI. O professor Feliciano José Bezerra destaca que as pesquisas sobre afrodescendência são fundamentais para a compreensão da identidade brasileira, pois ajudam a “reconhecer a herança fundamental da cultura negra”. Ele defende que esses estudos têm o potencial de desconstruir os “insistentes e insidiosos condicionantes étnicos” que perpetuam desigualdades no Brasil, promovendo uma ocupação mais ampla e inclusiva dos espaços sociais e acadêmicos. Essas pesquisas não apenas ampliam a produção de conhecimento, mas também fomentam a criação de “novas narrativas, novos saberes”, desafiando o pensamento hegemônico e promovendo uma verdadeira pluralidade. Feliciano enfatiza a urgência de tais iniciativas na construção de uma “sociedade fraterna e igualitária”, que valorize a diversidade cultural e elimine as barreiras impostas pelo racismo estrutural.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que a valorização da cultura afro-brasileira na academia não é apenas importante, mas inerente à missão universitária: “A universidade tem sua fundamentação existencial justamente na ideia de pluralidade e abrangência científica e de formação cidadã, de contemplar todos os segmentos.” Ele, no entanto, reconhece que a realidade ainda está distante dessa pluralidade ideal, já que “sua atual configuração ainda não está de acordo com a distribuição étnica da população brasileira.” Para enfrentar esse desafio, Feliciano reforça o compromisso do NEPA, que “está empenhado neste desafio, conduzindo nossas pesquisas e intervenções na perspectiva emancipadora de um letramento racial amplo e de uma maior conscientização junto aos docentes e discentes da UESPI.” Esse trabalho é crucial para fortalecer a identidade de estudantes e professores negros(as), além de impulsionar o papel transformador da universidade no combate às desigualdades raciais. Ele também destaca que o fortalecimento das identidades raciais e culturais está diretamente ligado à promoção da diversidade pela universidade, pois “é preciso que a universidade assuma o papel ao qual é destinado, de promover a diversidade”, ampliando o alcance de ações inclusivas que contemplem todos os grupos sociais.

Além disso, a UESPI também se destaca por outras ações relacionadas à cultura afro-brasileira, como o trabalho realizado pelo Grupo Esperança Garcia (GEPEG), coordenado pelo professor Elvis Gomes Marques Filho. Este grupo tem desempenhado um papel fundamental na pesquisa acadêmica e na reflexão sobre os Direitos Humanos. Vinculado ao campus de Picos, o GEPEG criou a Revista Esperança Garcia, um periódico interdisciplinar que foca na promoção dos direitos humanos, desenvolvido pela equipe editorial e pelos membros do grupo.

Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) – Campus Prof. Barros Araújo – Picos

Com sua proposta de disseminação do conhecimento sobre os direitos humanos, o GEPEG demonstra como a academia pode ser um motor de transformação social, promovendo discussões sobre a realidade das populações negras e incentivando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A revista complementa os esforços da universidade para ampliar o diálogo sobre questões raciais e colaborar na formação de uma consciência crítica entre estudantes e membros da comunidade acadêmica.

Tanto a Revista Esperança Garcia quanto as iniciativas do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiras (NEPA) evidenciam o empenho da UESPI em criar um ambiente acadêmico mais inclusivo e comprometido com a valorização das culturas afro-brasileiras. Alinhadas à celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, essas ações reforçam o papel da universidade como um espaço de resistência, promoção da diversidade e reconhecimento da história e cultura negra.

O professor Elvis Gomes Marques Filho explica que a criação do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) foi motivada por seu primeiro contato com a história de Esperança Garcia em 2017, durante uma especialização em Direitos Humanos. “Fiquei profundamente impactado ao conhecer a trajetória dessa mulher escravizada que, no século XVIII, utilizou o poder da escrita para denunciar os maus-tratos sofridos por ela e sua comunidade no Piaui”. Para o professor, o ato de Esperança Garcia, realizado em um contexto de silenciamento absoluto, destaca-se como “um símbolo do direito de petição”, marcando sua relevância histórica e cultural.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

Além disso, Elvis destaca o reconhecimento do legado de Esperança Garcia pelo Conselho Federal da OAB, que a homenageou como “a primeira advogada brasileira”. Inspirado por essa história de resistência e luta por justiça, o professor fundou, em 2020, o GEPEG, registrado oficialmente na UESPI e no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Ele reforça que o grupo não apenas presta homenagem a Esperança Garcia, mas também fortalece o compromisso da UESPI com a valorização e promoção da cultura afro-brasileira, conectando pesquisas, estudos e ações de extensão ao legado dessa figura histórica.

O professor destaca que o GEPEG tem desempenhado um papel crucial na reflexão sobre a luta contra o racismo e a promoção dos direitos humanos dentro da UESPI. Ele afirma: “O GEPEG tem como um de seus pilares a valorização da cultura afro-brasileira, promovendo ações concretas para evidenciar as contribuições e desafios enfrentados pela população negra no Brasil, especialmente no Piauí”.
Uma das estratégias do grupo para fomentar a diversidade étnico-racial é a priorização de pesquisadores negros ou comprometidos com os direitos étnico-raciais, criando um espaço de diálogo inclusivo e representativo. Sobre essa prática, Elvis acrescenta: “Priorizamos, em nossas seleções, pesquisadores que sejam pessoas negras ou que tenham um compromisso ativo com os direitos étnico-raciais, o que possibilita uma diversidade de experiências e perspectivas no grupo”.

Essas perspectivas enriquecem as ações do GEPEG, que vão desde “rodas de conversa, congressos, reuniões acadêmicas” até “publicações em periódicos qualificados”. Essas iniciativas permitem não apenas o debate sobre questões raciais e os direitos humanos, mas também fortalecem a presença e a voz de grupos historicamente marginalizados no ambiente acadêmico, promovendo uma transformação efetiva na universidade e na sociedade.

O professor Elvis Gomes Marques Filho destaca que, no Dia Nacional da Consciência Negra, o GEPEG intensifica suas atividades voltadas para a promoção da educação e da pesquisa sobre as questões raciais. Ele explica: “Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, abordamos temas que impactam diretamente os direitos humanos da população negra, como políticas de ações afirmativas no ensino superior, as condições de encarceramento de pessoas negras, a marginalização de sujeitos negros periféricos e a intolerância contra religiões de matriz africana”.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Esses temas são explorados de maneira abrangente e aprofundada, refletindo as questões que afetam diretamente a população negra, não apenas no contexto acadêmico, mas também na sociedade. Para o professor, os debates promovidos pelo GEPEG são “construídos em diálogo com os membros do grupo e com ativistas da comunidade piauiense”, estabelecendo uma rede de colaboração e compromisso com a transformação social e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A Revista Esperança Garcia, lançada em 2024, desempenha um papel crucial no fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra, tanto no âmbito acadêmico da UESPI quanto para o público externo. Como um periódico acadêmico, ele se alinha às linhas de pesquisa do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG), com ênfase em Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis, e tem como missão promover a divulgação de trabalhos focados nos Direitos Humanos e em pesquisas interdisciplinares com abordagens críticas.

O professor Elvis Gomes Marques Filho, coordenador do GEPEG, destaca que a revista serve como “um espaço acadêmico comprometido com o fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra”. Um exemplo significativo é o artigo publicado em sua primeira edição, “Estética Negra: Discussões Envolvendo Discriminações, Exclusões e Estratégias de Enfrentamento ao Racismo,” que traz reflexões sobre as estratégias de resistência ao racismo a partir da perspectiva de uma discente e uma docente do curso de Psicologia da UESPI.

Além de publicar artigos, a revista promove “uma visão antirracista entre os estudantes” e se empenha em ampliar o acesso ao conhecimento sobre questões étnico-raciais. Como observa o professor, a revista “reforça o compromisso da UESPI com uma educação antirracista que extrapola o ambiente da sala de aula.” Ao dar visibilidade às pesquisas sobre a população negra e ao promover discussões sobre o enfrentamento ao racismo estrutural, o periódico se torna um “veículo estratégico” para o fortalecimento das questões raciais na academia e para a transformação social.

Com isso, a Revista Esperança Garcia não apenas difunde as produções acadêmicas, mas também se posiciona como uma plataforma de impacto social, ampliando a valorização e o reconhecimento das contribuições da população negra, especialmente no contexto do Piauí.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

A atuação do GEPEG tem sido fundamental para o protagonismo da população negra na universidade, ao fomentar debates que questionam as estruturas de poder e as narrativas que perpetuam desigualdades. O grupo busca, assim, transformar o ambiente acadêmico, criando um espaço mais equitativo e inclusivo para todos. Por meio de publicações científicas que abordam temas como violência racial, racismo ambiental, intolerância religiosa e direitos humanos, o GEPEG contribui para a formação de uma comunidade acadêmica mais consciente e comprometida com a promoção da justiça social.

Dentre os principais destaques estão artigos como “Discursos Racistas na Mídia e a Representatividade da Mulher Negra na Política,” publicado na revista Argumenta (2024), e “A Urgência da Prática Educacional Antirracista,” que reflete sobre a necessidade de ações pedagógicas de combate ao racismo no ambiente educacional. Além disso, o GEPEG teve um papel ativo no Programa Bolsa Extensão Universitária (PIBEU) em 2023, com a realização de eventos como “Lá na Encruza: Retratos da Umbanda Picoense,” que discutiu a intolerância religiosa e a discriminação contra religiões de matrizes africanas, resultando também na publicação do livro “A Liberdade de Crença e a Intolerância Religiosa,” lançado pela editora da UESPI.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Essas iniciativas contribuem para uma análise aprofundada das implicações sociojurídicas do racismo, especialmente no contexto de intolerância religiosa, e promovem uma reflexão crítica sobre os direitos humanos. O GEPEG, ao adotar uma postura antirracista, está não apenas desafiando as violências históricas contra a população negra, mas também criando novas possibilidades para a transformação social. Essas ações ampliam a conscientização sobre a urgência de uma abordagem antirracista e ajudam a formar uma sociedade mais

Esses esforços acadêmicos da UESPI, aliados ao fortalecimento das identidades afro-brasileiras e à promoção de um espaço universitário mais inclusivo, têm um impacto direto na criação de uma sociedade mais equitativa, desafiando as desigualdades e buscando a verdadeira transformação social. No Dia Nacional da Consciência Negra, ações como essas se tornam fundamentais não apenas para homenagear o passado, mas para construir um futuro onde a diversidade racial e cultural seja verdadeiramente valorizada e respeitada.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

In Memoriam: Elio Ferreira – O Legado de um Poeta, Educador e Líder Afro-Brasileiro na UESPI

No Dia Nacional da Consciência Negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) presta uma homenagem a Elio Ferreira, professor, poeta e líder cultural, que deixou um legado imortal para a comunidade acadêmica e para a sociedade piauiense. Elio, que faleceu em 11 de abril de 2024, dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e à promoção da cultura afro-brasileira, sendo uma referência para todos que compõem a UESPI e a sociedade.

Professor Elio Ferreira. / Imagem: Internet.

Professor decano do Curso de Letras no Campus Poeta Torquato Neto, Elio Ferreira foi muito mais do que um educador; foi um defensor incansável da valorização da história e da cultura negra. Idealizador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro – NEPA, na UESPI, Elio ajudou a construir um espaço acadêmico fundamental para a pesquisa e a reflexão sobre as questões raciais e os direitos das populações negras no Piauí. O NEPA, que ele definia como uma proposta de combate ao racismo, tornou-se um marco na Universidade, com sua atuação voltada para a promoção de pesquisadores negros e negras e para o aprofundamento dos estudos sobre a diáspora africana e a luta pela igualdade.

Sua contribuição para a UESPI vai além do ensino e da pesquisa. Elio Ferreira foi um curador importante do Projeto Roda de Poesia & Tambores, onde reuniu música e poesia para divulgar e celebrar a produção literária piauiense, dando voz a novos autores e reafirmando o papel da literatura como instrumento de resistência. Ele também foi um dos principais nomes na luta pela valorização da literatura afro-brasileira, com obras que combinam a poesia com a crítica social e racial, como Canto sem viola (1982), Poemartelos (1986), e América Negra (2004).

In Memoriam: Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet.

Além disso, Elio Ferreira foi um exemplo de dedicação ao ensino e à pesquisa, conquistando, com sua tese sobre “Poesia negra das Américas“, o título de Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Seu trabalho acadêmico e suas publicações enriqueceram o campo da literatura e cultura afro-brasileiras, tornando-o uma referência essencial para os estudos sobre a identidade negra no Brasil.

A UESPI, ao relembrar o legado de Elio Ferreira neste Dia Nacional da Consciência Negra, reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial, da diversidade e da valorização da cultura afro-brasileira. O impacto de Elio Ferreira na formação de novos intelectuais e na construção de um pensamento crítico sobre as questões raciais e sociais será sempre uma inspiração para a comunidade acadêmica da UESPI.

Neste momento de homenagem, lembramos de suas palavras: “Escrever é uma maneira de falar para o mundo, contar a história dos meus antepassados negros e a minha própria história, influindo e participando na transformação da sociedade através da denúncia contra as violências racial e social.” O exemplo de Elio Ferreira nos desafia a continuar a luta por um mundo mais justo e igualitário, e sua memória continuará viva na UESPI e na história do Piauí.

Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet

Professor da UESPI é semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 com romance sobre superação no boxe

Por Roger Cunha 

Milton Gustavo, professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do grupo de pesquisa Arcontes, foi indicado como semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 na categoria “Romance de Entretenimento” com o livro “O Deus Oculto no Canto do Córner”. A obra conta a trajetória de um treinador veterano de boxe e um jovem pugilista das periferias de São Paulo que enfrentam juntos os desafios do boxe profissional nos Estados Unidos.

Professor da UESPI é semifinalista no Prêmio Jabuti 2024 // Imagens: Instagram

Milton Gustavo revelou que sua própria experiência com o boxe serviu de base para construir o enredo e os personagens do livro. “Eu treinei boxe por nove anos. Muitas daquelas histórias que estão no livro são partes da minha experiência pessoal, de coisas que eu vi, coisas que eu ouvi, coisas que aconteceram comigo, inclusive. Então, sim, tem um fundo da minha experiência pessoal no boxe”, contou o professor, descrevendo como suas vivências no esporte influenciaram diretamente a narrativa.

O professor também compartilhou detalhes sobre seu processo criativo. Para ele, o enredo foi desenvolvido de forma planejada e paciente, o que incluiu dois anos de dedicação para concluir a obra. “Eu inventei um plot, inventei um enredo e depois eu fui escrevendo pacientemente, acrescentando algumas coisas. Mas eu criei um enredo antes de começar a escrever”, explicou Milton. No entanto, ele destacou as dificuldades de equilibrar a vida acadêmica e a criação literária, já que as demandas do trabalho frequentemente tomavam prioridade. “Você trabalhar sem chefes, sem prazo, sem objetivos predeterminados, então é necessário ter muita disciplina para escrever um romance”, acrescentou.

Ser semifinalista do Prêmio Jabuti foi uma grande surpresa para o autor, especialmente por se tratar de seu primeiro romance. “Eu fiquei estupefato, eu jamais imaginava chegar a semifinais de um prêmio tão importante, tão tradicional, que imprimiu gente como Clarice Lispector, Marques Rebelo, Jorge Amado”, disse, emocionado. Para ele, o reconhecimento é uma validação significativa, especialmente porque “a maioria das pessoas não leva a sério” o esforço de escrever um romance. “Então, o reconhecimento por parte de uma banca tão qualificada, de um prêmio tão tradicional, dá um incentivo muito grande para uma pessoa que está começando como eu”.

Livro “O Deus Oculto no Canto do Córner” // Imagens: Instagram.

Milton também compartilhou suas reflexões sobre a categoria “Romance de Entretenimento”, uma novidade no Prêmio Jabuti. “Ela parece até um pouco estranha, porque todo romance deveria ser romance e entretenimento”, disse. O professor observa que a literatura recente tem adotado temas mais densos e dramáticos, o que talvez tenha gerado a necessidade de uma categoria específica para narrativas mais leves e voltadas ao entretenimento. “Vamos ver como é que ela vai se desenvolver, como é que ela vai impactar a carreira dos autores que estão ali”, refletiu.

Empolgado com o reconhecimento, o professor revelou que já está trabalhando em seu segundo romance, que, ao contrário do primeiro, será ambientado no Piauí. “Essa indicação me deu força para continuar. Esse meu segundo romance se passa no Piauí, ao contrário do primeiro que se passa em São Paulo. Então, eu ganhei alma nova para concluir essa segunda empreitada”.

Os finalistas do Prêmio Jabuti 2024, que conta com 22 categorias divididas entre Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, concorrem à estatueta e a prêmios em dinheiro. Uma das novidades deste ano é a categoria Escritor Estreante – Poesia, no Eixo Inovação, e três novas categorias no Eixo Não Ficção: Saúde e Bem-Estar, Educação, e Negócios. Cada vencedor de categoria receberá R$ 5 mil, e o Livro do Ano será premiado com R$ 70 mil, além de uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. A cerimônia vai acontecer no dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com acesso exclusivo para convidados.

Inscrições abertas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade

Por Roger Cunha 

O V Seminário de Inovação e Sustentabilidade: Mudanças Climáticas acontecerá de 26 a 30 de novembro e oferecerá uma oportunidade única para estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e empreendedores se atualizarem sobre as inovações e práticas sustentáveis no enfrentamento das mudanças climáticas. Organizado pelo NEPIS – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Inovação e Sustentabilidade, o evento contará com uma programação híbrida, com atividades presenciais no Auditório da Reitoria, em Teresina, nos dias 26 e 27 de novembro, 100% online no dia 28 de novembro, e híbrido novamente no Auditório do Sebrae, em Floriano, no 29 de novembro, com a apresentação de trabalhos via Google Meet no dia 30 de novembro.

V Seminário de Inovação e Sustentabilidade

O seminário é voltado para estudantes universitários, professores e pesquisadores nas áreas de sustentabilidade e inovação, profissionais e empreendedores que buscam integrar práticas sustentáveis em seus negócios, e a comunidade em geral interessada em questões climáticas. A organização do evento fica por conta dos professores Adriano Olivier, Helano Diógenes e Indira Bezerra do curso de Administração da UESPI. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, com a possibilidade de submissão de resumos expandidos até o dia 18 de novembro.

O seminário proporciona aos participantes a chance de ampliar seus conhecimentos sobre os desafios das mudanças climáticas, adquirir uma visão crítica sobre as inovações aplicadas no Brasil e no mundo, fortalecer o networking com especialistas e outros participantes e adotar práticas sustentáveis em suas vidas e carreiras. Para os estudantes, o evento é uma oportunidade de atualização sobre temas relevantes e de fortalecimento do currículo acadêmico com a apresentação de pesquisas. O seminário é uma excelente oportunidade para aprender, colaborar e contribuir para o desenvolvimento de soluções sustentáveis.

A professora Indira Bezerra ressaltou a importância do V Seminário de Inovação e Sustentabilidade para ampliar o entendimento sobre as mudanças climáticas e os desafios que elas trazem para a sociedade. Segundo ela, “esse evento é importante para ampliar o conhecimento sobre as mudanças climáticas e os desafios atuais e futuros que essas mudanças representam para a sociedade.” Ela destaca que o seminário é uma oportunidade para que os alunos e demais participantes desenvolvam “uma visão mais crítica sobre as inovações e as práticas sustentáveis que estão sendo inovadoras no Brasil”.

Além disso, ela enfatizou o papel do evento no fortalecimento do networking entre os participantes: “o evento vai ter alguns momentos presenciais com o intuito de fortalecer o network, permitindo trocas de experiências com os palestrantes e os próprios participantes”. A professora acrescenta que o seminário incentiva a adoção de práticas sustentáveis não apenas no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal dos participantes, contribuindo para a criação de uma “cultura de responsabilidade ambiental”.

Para Indira Bezerra, o evento oferece uma oportunidade essencial para a atualização de alunos, profissionais e empresários sobre temas urgentes que afetam o mundo. Ela conclui: “os praticantes da área, empresários, eles possam se atualizar sobre esses temas essenciais que estão impactando o mundo, principalmente esses temas como inovação sustentável e as políticas climáticas”.

Os temas abordados durante o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem inovação sustentável, inovação social, empreendedorismo social e mudanças climáticas. Esses tópicos são essenciais no contexto atual e refletem os desafios enfrentados pela sociedade em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade.

A professora Indira Bezerra destacou a relevância de cada um desses temas, explicando que eles permitem uma reflexão sobre o papel de cada cidadão e da sociedade no combate aos problemas ambientais. “Todos esses temas são importantíssimos para o nosso contexto atual, principalmente em relação a tudo que a sociedade vem passando,” reforçando que o seminário busca conscientizar os participantes sobre a necessidade de uma atuação ativa.

As principais atividades programadas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos científicos. As palestras trarão especialistas para abordar temas como inovação sustentável, inovação social e mudanças climáticas, oferecendo uma visão aprofundada e atualizada sobre esses tópicos essenciais para o contexto ambiental e social atual.

As mesas redondas proporcionarão um espaço de discussão mais interativo, onde palestrantes e participantes poderão debater temas específicos, promover o diálogo e compartilhar diferentes perspectivas sobre os desafios e as soluções para problemas ambientais e sociais. Esse formato visa incentivar o engajamento dos participantes e ampliar o networking.

Além disso, a apresentação de trabalhos científicos permitirá que alunos e pesquisadores compartilhem seus estudos e inovações. Essa atividade não só valoriza a produção acadêmica, mas também contribui para o intercâmbio de conhecimentos e práticas que podem ser aplicados em prol da sustentabilidade e da inovação.

A professora explicou que a escolha pelo formato híbrido foi motivada pelo desejo de “incluir e interiorizar mais ainda o evento, porque geralmente a gente faz isso somente aqui em Teresina.” Ela destacou que, desta vez, foram estabelecidas “parcerias com Floriano, com o Campus de Floriano, também com Oeiras,onde temos professores que estão nos apoiando, que estão divulgando.” Segundo a professora, o objetivo é garantir que o tema da sustentabilidade “se propague, se dissemine nas diversas localidades e que não haja barreiras.” A transmissão ao vivo pelo YouTube possibilita que “profissionais, estudantes, estudantes de outros campos possam participar,” enquanto os momentos presenciais são valorizados para fortalecer o networking e o contato direto entre os participantes, o que ela considera “muito importante”.

A organização do evento espera que ele vá além da conscientização e gere um impacto prático e contínuo no enfrentamento das mudanças climáticas e na promoção da sustentabilidade. A professora explicou que o seminário é parte de um projeto maior, o Núcleo de Estudos e Projetos em Inovação e Sustentabilidade (NEPS), que visa criar “um ecossistema de atores que se interajam […] em prol de enfrentarmos juntos essas mudanças climáticas.” Para isso, o evento reúne palestrantes de diversas esferas – governo, sociedade civil, setor empresarial e universidade – promovendo discussões que vão além do evento e se traduzem em ações concretas.

Dentre as iniciativas do NEPS, a professora mencionou a elaboração de um livro sobre inovação e sustentabilidade, a realização de lives para disseminação de conhecimento e a oferta de cursos focados em questões sociais e ambientais. Ela explicou que o curso atual está finalizando, mas uma nova edição já está programada para o próximo ano, refletindo o compromisso contínuo do núcleo com esses temas. Além disso, o NEPS promove “discussões periódicas com pesquisadores e praticantes da área” para planejar os próximos passos, reforçando o compromisso de gerar impacto duradouro na área de inovação e sustentabilidade.

As inscrições já estão abertas! Os interessados podem se inscrever acessando o link na bio do NEPIS ou clicando diretamente aqui. Para quem deseja submeter resumo expandido, o prazo vai até o dia 18 de novembro às 23h59. A submissão pode ser feita através deste link.

Bibliotecária da UESPI conquista 2º lugar no Prêmio ANCIB 2024

Por Roger Cunha 

A bibliotecária Francisca Carine Farias Costa, egressa do curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e atualmente servidora da instituição, conquistou o 2º lugar na categoria dissertações dos mestrados profissionais do Prêmio ANCIB 2024, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB). A premiação reconhece as pesquisas que mais contribuem para o avanço da Ciência da Informação no Brasil. A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”, foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri (UFCA), sob a orientação da Professora Doutora Gracy Kelli Martins. O trabalho aborda a catalogação e organização de tecidos na Teciteca da UFPI, um repositório especializado, propondo novas metodologias para a catalogação e representação da informação desse acervo.

Bibliotecária da UESPI Conquista 2º Lugar no Prêmio ANCIB 2024

A pesquisa se destacou por sua contribuição prática à Biblioteconomia, oferecendo soluções para a gestão de acervos não tradicionais, como os tecidos, um desafio enfrentado por bibliotecas e centros de informação especializados. A premiação ressalta o avanço nas práticas de catalogação e gestão de acervos, além do desenvolvimento de técnicas que tornam o acesso à informação mais eficiente.

Francisca Carine Farias Costa escolheu o tema “Catalogação de tecidos” para sua dissertação a partir de uma experiência pessoal, quando sua mãe, bibliotecária, mencionou uma profissional que trabalhava com acervos de tecidos. “Minha mãe, que também é bibliotecária, comentou que conhecia uma bibliotecária que trabalhava em um acervo de tecidos e, desde então, sabia que queria fazer meu TCC sobre isso”. Ao pesquisar sobre o tema, percebeu que os trabalhos existentes eram majoritariamente escritos por profissionais da área de Moda, sem mencionar a atuação do bibliotecário. “Em poucos casos era mencionada a presença ou atuação do bibliotecário nos processos relacionados a esses acervos.” Além disso, identificou a falta de padronização na catalogação de informações sobre tecidos, como as bandeiras têxteis, o que a motivou a desenvolver sua pesquisa no mestrado para preencher essa lacuna e aprimorar a organização desses acervos. “Decidi que faria o mestrado sobre o tema, com o objetivo de preencher essa lacuna na área”.

A pesquisa de Francisca destaca a importância da atuação dos bibliotecários na catalogação e organização de acervos especializados, como os de tecidos.” A relevância dessa pesquisa para a Biblioteconomia está relacionada à importância da participação dos bibliotecários no processo de catalogação dos tecidos, pois sua atuação é fundamental para a organização, o acesso e a recuperação eficaz dessas informações.” Ela acredita que os bibliotecários devem reconhecer as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a se envolver na organização desses espaços. “Ela também visa fazer com que os bibliotecários reconheçam as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a tomar a frente da organização desses espaços”.  Além disso, a pesquisa orienta os profissionais da área, pois a catalogação de tecidos é uma prática pouco comum, mas essencial para a Biblioteconomia.

A pesquisa sobre a Teciteca da UFPI contribui para a melhoria da gestão de acervos especializados, como os de tecidos, ao abordar os desafios específicos de catalogação e organização desses materiais. Como a maioria desses acervos era “gerenciada pelos professores do curso de Moda e geralmente restrito a um laboratório ou sala de aula, onde apenas os alunos do curso têm acesso”, havia uma falta de padronização na descrição dos tecidos, o que dificultava a organização e a recuperação da informação. A proposta de integrar esses acervos à biblioteca e padronizar a catalogação dos tecidos tem o objetivo de facilitar o acesso, “não só para os alunos de Moda, mas também para estudantes e profissionais de outras áreas com interesse, como técnicos em moda, engenharia têxtil, arquitetura, design de interiores, além da comunidade externa”.

Essa mudança expandiria o conhecimento sobre a existência do acervo, ampliando as possibilidades de uso e aproveitamento do material. Como ressalta Francisca Carine Farias Costa, “a integração e padronização tornam o acervo mais acessível e eficaz, promovendo o uso mais amplo desses recursos especializados, o que, por sua vez, facilita a recuperação da informação e amplia as possibilidades de uso do material, aumentando sua acessibilidade a um número maior de usuários, especialmente aos de outras áreas que podem se beneficiar desse acervo”.

A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”

A conquista do Prêmio ANCIB 2024 é de grande importância para a carreira de Francisca Carine, pois oferece visibilidade ao tema das Tecitecas, que ainda é pouco explorado na Biblioteconomia. Como ela própria destaca, “pesquisas sobre Tecitecas ou acervos de tecidos são pouco exploradas na Biblioteconomia, e, por isso, o Prêmio ANCIB 2024 se torna uma grande oportunidade para dar visibilidade a esse campo, permitindo que o trabalho realizado na Teciteca da UFPI, uma área ainda negligenciada por muitos profissionais da informação, receba o reconhecimento merecido”.

O resultado da pesquisa, um “manual de orientações para a catalogação das bandeiras têxteis”, busca padronizar esse processo e auxiliar os bibliotecários que, muitas vezes, não têm o conhecimento específico para registrar esses materiais. Segundo a própria Francisca Carine, “o manual de catalogação das bandeiras têxteis visa preencher uma lacuna na área, pois muitos bibliotecários, mesmo no contexto de acervos especializados, enfrentam dificuldades por não possuírem um treinamento específico que os capacite a lidar com acervos não tradicionais, como os de tecidos, o que torna essencial a criação de diretrizes claras para esse tipo de catalogação”.

Após a premiação, o próximo passo para Francisca Carine será colaborar com outras instituições para implementar o manual de catalogação e promover a integração dos acervos de tecidos à estrutura bibliotecária, garantindo que esses recursos informacionais “estejam acessíveis e bem organizados para os usuários”. Ela afirma: “Nosso objetivo com esse manual é garantir que a catalogação desses acervos, por sua vez, seja mais eficiente, o que tornará os materiais disponíveis para um público mais amplo e diversificado, contribuindo para que os acervos especializados ganhem mais relevância e sejam melhor utilizados em suas diversas aplicações”.

Embora não planeje continuar com novas pesquisas neste momento, ela mencionou que sua orientadora, a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins, a incentiva a seguir para o doutorado, focando em “representação temática” e na “construção de um vocabulário controlado para as Tecitecas”. Como Francisca destaca, “a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins tem me incentivado a continuar a pesquisa e avançar para o doutorado, focando na construção de um vocabulário controlado que possibilite a organização semântica mais precisa dos acervos de tecidos, mas ainda não me sinto totalmente preparada para essa nova etapa, uma vez que o doutorado exige um nível de dedicação e foco que, neste momento, me sinto incapaz de oferecer em sua totalidade”.

Esse reconhecimento reflete a qualidade da formação acadêmica da UESPI e a importância das pesquisas inovadoras no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação. A UESPI parabeniza Francisca Carine Farias Costa, cuja conquista reforça o compromisso da instituição com a excelência acadêmica.

UESPI e Consulado do Japão fortalecem laços culturais com cerimônia de doação de livros

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 22 de novembro de 2024, uma cerimônia para receber a comitiva do Consulado do Japão de Belém-PA. Na ocasião, o programa japonês “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” vai celebrar a doação de livros para a UESPI e, após, os representantes farão uma palestra no auditório do CCS-Facime sobre as bolsas de intercambio MEXT para a comunidade acadêmica e geral.

O evento contará com a presença de representantes do Consulado do Japão, em Belém, incluindo o Cônsul Principal, Sr. Tomio Sakamoto, e a Assessora Cultural, Sra. Rosa Kamada e com o apoio local do Centro Piauiense da Cultura Japonese de Teresina-PI (CPCJ) . A programação terá início às 8h, com uma visita ao Gabinete da Reitoria, no Palácio Pirajá, seguida pela cerimônia de entrega dos livros, que ocorrerá às 10h na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS – FACIME).

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

No dia 10 de maio deste ano, o Sr. Tomio Sakamoto assumiu o cargo de Cônsul Principal do Consulado do Japão, em Belém, após ser transferido da sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta é sua primeira missão na América do Sul e no Brasil. Antes disso, ele esteve em Moçambique, onde o português é também o idioma oficial, assim como no Brasil. Durante sua estadia na África, organizou o Festival do Japão em parceria com a Embaixada do Japão, a Câmara de Comércio e Indústria do Japão e o Centro Cultural do Brasil. Além disso, foi testemunha do acordo de cooperação entre Japão e Brasil, que apoiou o desenvolvimento econômico de Moçambique, proporcionando-lhe uma certa familiaridade com o Brasil. O Japão e o Brasil mantêm acordos de cooperação globais, e, com esta designação, Sakamoto sente uma forte conexão com o Brasil.

Cônsul SAKAMOTO Tomio.

A doação de centenas de livros reforça a importância da parceria entre a UESPI e o Consulado do Japão, em Belém, sendo um marco no estreitamento das relações culturais e educacionais entre Brasil e Japão. O objetivo é proporcionar à comunidade acadêmica da UESPI acesso a uma rica variedade de obras literárias e culturais japonesas, além de abrir portas para futuros intercâmbios acadêmicos e culturais entre as duas instituições.

A palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo do Governo Japonês (MEXT) será ministrada pela Sra. Rosa Kamada, às 10h30, no Auditório do CCS – FACIME.

À tarde, das 13h30 às 16h30, serão realizadas oficinas culturais, incluindo o “Ensaio de Vestimenta Yukata” no Auditório do Pirajá, e o “Exercício com Origami” na Sala de Reunião do LIAJ/NEAD.

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

A relação entre a UESPI e o Japão já colheu frutos recentemente. Em 2023, o aluno Edilson Morais Brito, do Curso de Ciências da Computação, no campus de Parnaíba, foi selecionado para um estágio internacional na cidade de Keihanna. O aluno foi encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) e contemplado com a vaga ofertada pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Tóquio, destacando o potencial da universidade em estabelecer laços internacionais e ampliar as oportunidades para seus estudantes. Você pode conferir em: https://uespi.br/uespi-e-consulado-do-japao-fortalecem-lacos-culturais-com-cerimonia-de-doacao-de-livros/

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION”

O Professor Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, explicou que o processo de articulação para a doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” é fruto de uma parceria histórica entre a universidade e as entidades consulares do Japão. “Foi um processo que nasce da relação que a UESPI tem há mais de 10 anos com as entidades consulares do Japão, principalmente através do professor Fabricio Ibiapina Tapety, que é um parceiro de longas datas das questões internacionais, junto com o senhor Seiji Nakayama, que é do Centro de Cultura Japonesa aqui no Piauí”.

O Prof. Orlando Berti também destacou que a visita de 2023 do Embaixador do Japão no Brasil e do Cônsul do Japão para o Nordeste foi fundamental para fortalecer ainda mais essa parceria: “E é uma reflexão da visita que nós tivemos em 2023 do embaixador do Japão no Brasil e do consulado do Japão aqui para o Nordeste.” Ele destacou que essa relação com o Japão tem como objetivo não somente estreitar os laços, mas também promover um maior intercâmbio cultural e educacional. “Essa relação é uma forma de estreitarmos não só os laços, mas principalmente de evoluirmos nas questões com a cultura japonesa, com a literatura japonesa”.

Por fim, ele ressaltou que a doação de livros é apenas o primeiro passo para futuros intercâmbios: “E é o primeiro de muitos outros intercâmbios que a gente vai fazer nesse sentido da interlocução de materiais. E essa parceria é interessante tanto para a UESPI quanto para o Estado do Piauí”.

O evento visa ampliar as oportunidades educacionais para os estudantes da UESPI, além de promover uma maior aproximação com a cultura japonesa. A universidade convida toda a comunidade acadêmica a participar desta programação.

Formulário de inscrição para a transmissão da palestra intitulada: Bolsas de estudo MEXT (Monbukagakusho)https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_ZSJQKaQRgyY6jjUPFJ64gp9Rso4RuzEI6K2Zc9ROgtrLvQ/viewform

Formulário de inscrição para as Oficinas Japonesashttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTzlJlDdNsFIA2HYldVyqa6aECZJDRGBzneZs6vNGHOmGy-A/viewform

6ª Semana de Audiovisual da UESPI debateu os desafios éticos e identitários da inteligência artificial nas narrativas audiovisuais

Por Roger Cunha 

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área em uma rica programação, organizada pelos alunos do curso de Jornalismo. Com o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, o evento buscou provocar reflexões sobre o papel da IA no campo audiovisual, especialmente no que se refere às representações identitárias e à ética no consumo de informações.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Ao longo do evento, palestras e mesas-redondas exploraram o impacto das novas tecnologias na criação de conteúdo. Especialistas discutiram a responsabilidade dos jornalistas e produtores ao lidar com ferramentas de IA, destacando a importância de uma postura crítica e ética na construção de narrativas e no tratamento de dados. A questão da autenticidade e do respeito às diferentes culturas e identidades foi um dos principais pontos de debate, refletindo a preocupação com os limites e potenciais riscos na utilização de IA para criar imagens, vídeos e textos.

A programação incluiu oficinas práticas de edição e uso de softwares de IA, proporcionando aos participantes uma imersão no processo criativo com essas tecnologias. As atividades foram idealizadas para não apenas ensinar o uso técnico das ferramentas, mas também fomentar a consciência ética entre os futuros profissionais, incentivando-os a refletir sobre as consequências de suas escolhas na representação de narrativas identitárias.

Palestra: “Narrativas Identitárias e as Implicações éticas na produção e consumo de conteúdos por inteligência artifical”

No dia 4 de novembro, a palestra de abertura contou com  a presença de profissionais: Nayra Figueiredo, Mestra em Ciência Política, advogada e DPO da Secretaria de Inteligência Artificial do Estado do Piauí, a Doutora em Linguística Raquel Freitag e o professor Mestre em Letras Luedo Teixeira. Com diferentes abordagens, os palestrantes discutiram o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, enfatizando a importância de um olhar ético e responsável sobre o impacto da IA na comunicação e na criação de conteúdo audiovisual.

Nayra Figueiredo, enfatizou a importância de uma abordagem ética rigorosa no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Para ela, o avanço dessa tecnologia exige que sejam definidos limites claros para a proteção dos dados dos cidadãos, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sendo tratada como uma prática efetiva, e não apenas uma formalidade. “A questão ética na Inteligência Artificial é algo que devemos abordar com extrema seriedade. O avanço dessa tecnologia exige que nos perguntemos: quais limites estamos estabelecendo para proteger os dados dos cidadãos.  A ética entra quando entendemos que a coleta e o uso de dados afetam vidas”, afirmou.

Raquel Freitag alertou sobre os impactos da Inteligência Artificial na diversidade da língua, destacando o risco de padronização excessiva das expressões culturais e regionais. Ela explicou que, embora a IA já consiga produzir textos com alta qualidade, isso pode limitar a riqueza linguística, uma vez que essas ferramentas tendem a se alinhar ao uso da “língua formal”. “A Inteligência Artificial já é capaz de criar textos tão bem quanto nós, mas o que isso significa para a diversidade da nossa língua? Observamos que as ferramentas de IA tendem a padronizar expressões, alinhando-se ao que chamamos de ‘língua formal’. Mas onde fica a nossa riqueza de variações regionais e culturais? Nós temos sotaques, gírias e nuances! É essencial que, ao usarmos IA para produzir conteúdo, não percamos essa multiplicidade que faz da língua um reflexo da nossa identidade”, afirmou.

O professor Luedo Teixeira destacou o papel da Inteligência Artificial como uma aliada e não uma substituta no processo educativo, apontando os limites da tecnologia no ensino da linguagem. Para ele, a IA pode ser útil na análise de textos e na criação de conteúdo, mas ainda é incapaz de replicar a sensibilidade e o entendimento humano das nuances linguísticas. “Com a Inteligência Artificial, estamos diante de uma nova fase na educação. Eu sempre digo aos meus alunos que as ferramentas são aliadas, não substitutas do nosso processo de ensino. Uma IA pode, sim, auxiliar na análise textual e na criação de conteúdo, mas precisamos entender que ela não substitui o olhar humano para a linguagem”, afirmou o professor.

Oficina: Prática de produção em telejornalismo com a jornalista Sayuri Sato.

Logo após a palestra de abertura, ocorreram oficinas práticas, incluindo “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, ministrada por Antônio Augusto; “Captação de Imagens com o App CapCut”, conduzida por Danilo Kelvin; e “Prática de Produção em Telejornalismo”, com a jornalista Sayuri Sato.

No segundo dia do evento, 05 de novembro, ocorreu a palestra “Produção com Inteligência Artificial no Audiovisual”, com a participação de Sérgio Rossini, Abdala Moura e Roberth Lucas.

Palestra Produção com inteligência artificial no audiovisual

Sérgio Rossini refletiu sobre os desafios que o uso da Inteligência Artificial impõe ao papel do artista e do produtor, sugerindo que o futuro da produção audiovisual pode estar em uma parceria mais estreita entre a IA e a criatividade humana. Ele explicou que, com a automação das tarefas técnicas, há mais tempo para focar naquilo que a IA ainda não é capaz de fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público. “O uso da IA nos desafia a repensar o papel do artista e do produtor. Talvez o futuro da produção esteja em uma parceria mais profunda entre IA e criatividade humana. Com a automação das tarefas técnicas, ganhamos mais tempo para investir naquilo que a IA ainda não pode fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público, dando alma e propósito ao som. O segredo é integrar a tecnologia com a sensibilidade humana”, afirmou.

Abdala Moura destacou as questões éticas e de responsabilidade envolvidas no uso da Inteligência Artificial para a produção de áudio, questionando se a tecnologia está promovendo uma padronização da produção ou, de fato, ampliando as possibilidades para artistas e produtores. Ele ressaltou que a chave está na maneira como os criadores utilizam essas ferramentas. “O uso de IA para a produção física do áudio levanta uma série de questões éticas e de responsabilidade. Vemos a IA substituindo funções que, antes, só um artista poderia fazer. Será que estamos criando uma produção de massa padronizada, ou a IA está realmente expandindo o horizonte para artistas e produtores? Eu acredito que a resposta está na forma como nós, como criadores, usamos essa tecnologia para ampliar e não limitar a criatividade”.

Roberth Lucas destacou o papel da Inteligência Artificial como uma ferramenta que aprimora a produção de áudio, tornando processos antes demorados e exigentes em estúdios mais rápidos e precisos. Ele ressaltou que, ao automatizar tarefas técnicas, a IA permite que os profissionais de áudio se concentrem no design criativo, elevando a qualidade do trabalho final. “As ferramentas de IA são fantásticas para aprimorar de uma forma que, antigamente, exigia horas de trabalho em estúdios. Se a IA pode fazer a produção mais rápida e precisa, os profissionais de áudio podem focar no design criativo, aprimorando detalhes que realmente destacam o trabalho final. Assim, a IA se torna uma parceira, e não uma competidora, da produção artesanal de áudio”, afirmou.

“6ª Semana de Audiovisual da UESPI Debateu a Influência da Inteligência Artificial nas Narrativas

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia, incluindo a prática de produção em telejornalismo, com as jornalistas Josiane Sousa (REDE CLUBE) e Nágila Alves (TV MEIO), além da oficina “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, com Antônio Augusto, e a oficina de captação de imagens pelo app CapCut, ministrada por Danilo Kelvin.

Palestra: “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro Está à Nossa Frente”

No terceiro dia do evento, 06 de novembro, ocorreu o debate “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro está a nossa frente”, com a participação de Marta Alencar, fundadora da COAR (startup jornalística e educacional de debunking e fact-checking no Nordeste), e o Doutor em Informática Cláudio Micelli. 

Marta Alencar enfatizou o papel essencial da Inteligência Artificial na análise rápida de grandes volumes de dados, especialmente na identificação de fake news. No entanto, ela destacou que a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não uma substituta. “A IA tem sido uma aliada essencial, permitindo uma análise rápida de grandes volumes de dados para identificar fake news. Mas, para mim, a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar e não uma substituta. O processo de checagem de fatos, especialmente em um contexto complexo como o nosso, envolve nuances culturais e de linguagem que só um ser humano pode entender em profundidade. O olhar humano é insubstituível quando o objetivo é buscar a verdade e interpretar a informação. A IA acelera e amplia nosso alcance, mas o trabalho final exige uma visão ética e crítica que a máquina ainda não possui”, afirmou.

Cláudio Micelli abordou o avanço da Inteligência Artificial, destacando que estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de realizar interpretações avançadas e até tomar decisões com precisão similar à humana. Ele questionou se estamos preparados para permitir que a IA assuma papéis mais complexos, substituindo certas funções humanas. “Estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de fazer interpretações avançadas e até de tomar decisões com precisão similar à humana. A questão é: queremos que a IA seja apenas uma ferramenta ou estamos prontos para permitir que ela assuma papéis complexos, substituindo certas funções humanas? O desenvolvimento de algoritmos mais sofisticados e a capacidade de aprendizado autônomo colocam a IA em um patamar onde ela pode atuar em áreas que antes considerávamos exclusivamente humanas. No campo da informática, por exemplo, já vemos IA programando outras IA. O desafio é garantir que essa autonomia seja guiada por parâmetros éticos que nós estabelecemos”, afirmou.

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia: “Entrevistas em Vídeo para Televisão e Mídias Digitais”, com a jornalista Cinthia Lages (TV MEIO); “Práticas da Fotografia Jornalística em Campo”, com o fotógrafo Thiago Amaral; e “Criação de Conteúdos para as Redes Sociais: O Poder do Real Time”, com João Marcos.

Palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”

No quarto dia do evento, 07 de novembro, ocorreu a palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”, com Marcelle Chagas, e contou com a participação dos professores Prof. Dr. Silvino Filho e Prof. Dr. Raimunda Celestina. Durante a palestra, os especialistas discutiram como a Inteligência Artificial está transformando o audiovisual, abordando as responsabilidades dos criadores de conteúdo na preservação das identidades culturais e sociais. Também enfatizaram a importância de uma abordagem ética e consciente ao utilizar IA, destacando o impacto dessa tecnologia nas representações e narrativas contemporâneas.

Marcelle Chagas destacou a transformação proporcionada pela Inteligência Artificial na produção e consumo de conteúdo, levantando questões importantes sobre as narrativas identitárias. “A Inteligência Artificial está transformando o modo como produzimos e consumimos conteúdo, o que nos leva a refletir sobre o impacto dessas mudanças nas narrativas identitárias. A IA permite criar histórias e personagens de forma rápida e com uma precisão impressionante, mas onde fica a preservação das nossas identidades culturais e sociais? É fundamental que nós, como criadores, tenhamos uma responsabilidade ética ao lidar com essas tecnologias, garantindo que as nossas histórias respeitem e reflitam a diversidade da nossa sociedade, sem estereótipos ou distorções”.

O Prof. Dr. Silvino Filho abordou o impacto da Inteligência Artificial no audiovisual, destacando suas potenciais implicações culturais. “A IA tem o potencial de reproduzir e amplificar representações culturais, mas também pode, inadvertidamente, perpetuar preconceitos ou apagar identidades. No contexto do audiovisual, precisamos de uma IA que compreenda e respeite a complexidade de nossas culturas. A responsabilidade do criador é maior do que nunca. Temos que questionar: quem está programando essas máquinas e com quais valores? Se não formos cuidadosos, a IA pode acabar impondo visões enviesadas ou superficiais, minando as narrativas autênticas que lutamos para construir ao longo dos anos”, afirmou o professor, ressaltando a importância de um olhar crítico na utilização dessas tecnologias.

 A Prof.ª Dr.ª Raimunda Celestina destacou a necessidade de reflexão sobre as implicações do consumo de conteúdos gerados por Inteligência Artificial. “Temos que pensar nas implicações do consumo desse conteúdo gerado por IA. A IA tem uma capacidade incrível de adaptar narrativas a diferentes públicos, mas ao fazer isso, ela pode deixar de lado nuances importantes das identidades locais. Como consumidores, devemos ter uma postura crítica ao consumir esses conteúdos, reconhecendo o que é autêntico e o que pode ter sido manipulado ou diluído por um algoritmo. Acredito que, ao promover uma abordagem ética e consciente, podemos ensinar o público a valorizar a diversidade e a buscar representações que realmente os representem”, afirmou, ressaltando a importância de um consumo consciente e crítico.

Foram realizadas diversas atividades como palestras, mesas redondas e oficinas.

Após a palestra, ocorreram as oficinas de Entrevistas em vídeo para televisão e mídias digitais com a jornalista Joelma Patricia (ClubeNews), Práticas da fotografia jornalística em campo com o fotógrafo Thiago Amaral e Criação de conteúdos para as redes sociais: o poder do real time com João Marcos.

Palestra “O futuro do jornalismo tradicional em contexto de IA”

Para encerrar a 6ª Semana de Audiovisual (08/11), foi realizada a palestra “O Futuro do Jornalismo Tradicional em Contexto de IA”, com a presença do diretor de tecnologia da Rede Clube, Sérgio Paiva, do diretor de jornalismo da TV Antena 10 e do Portal A10+, Marcelo Gomes, além do reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, e do professor pós-doutor Orlando Berti. A palestra abordou os desafios e as oportunidades que a Inteligência Artificial representa para o jornalismo tradicional, discutindo o impacto das novas tecnologias no modo de produção e consumo de notícias, além de explorar as possíveis transformações nas práticas jornalísticas diante da crescente presença da IA na mídia.

Sérgio Paiva, ressaltou a importância de se entender o papel da Inteligência Artificial no jornalismo.“do ponto de vista tecnológico, a IA pode ser uma grande aliada, ajudando a otimizar a coleta de informações, a análise de dados e até a personalização de conteúdo para diferentes públicos. No entanto, é fundamental compreender que a IA é uma ferramenta que depende de quem a programa e do propósito que orienta o seu uso. O desafio está em como integrar a IA sem perder a qualidade e a credibilidade do jornalismo que construímos ao longo dos anos”.

Marcelo Gomes,  destacou o papel da Inteligência Artificial no aprimoramento da produção jornalística. Ele observou que, “nós também vemos o potencial da IA em aprimorar a produção jornalística. Mas a questão é: até que ponto a IA pode substituir o trabalho do jornalista? Embora possamos usá-la para agilizar processos, como a transcrição de entrevistas e o monitoramento de redes sociais, o jornalismo vai além da automatização. É um trabalho humano, de análise crítica, de interpretação dos fatos. É fundamental que, enquanto usamos a IA, mantenhamos o compromisso de transmitir informações de maneira ética e confiável”.

O Prof. Dr. Evandro Alberto, reitor da UESPI, enfatizou a responsabilidade social do jornalismo, destacando que “o jornalismo tem uma responsabilidade social que transcende a simples transmissão de informações. A IA pode facilitar a produção de conteúdo, mas não pode substituir o rigor, a ética e o senso crítico que formam a base do jornalismo. O papel das universidades é preparar futuros profissionais para que saibam usar a IA como uma ferramenta, mas sempre mantendo a consciência do impacto social e da responsabilidade que cada notícia carrega”.

O Prof. Pós-Doutor Orlando Berti abordou o impacto da IA no jornalismo, destacando seu potencial para democratizar o acesso à informação, ao permitir uma cobertura mais ampla e acessível. No entanto, alertou sobre o risco de se perder a essência do jornalismo, que é questionar, investigar e interpretar. “A formação do jornalista deve ser mais crítica do que nunca, para que ele saiba diferenciar o uso positivo da IA de um uso que possa comprometer a ética e a qualidade da informação”, afirmou.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Filipe Benson, aluno da UESPI, destacou a importância de ter participado dos cinco dias de evento, ressaltando que a experiência proporcionou uma visão ampla sobre a possibilidade de criar um jornalismo em parceria com a IA. “Foi muito importante a participação nos cinco dias de evento porque ajudou a gente a ver a possibilidade de estar criando um jornalismo em parceria com a inteligência artificial e criou em nós a vontade de desenvolver esse novo tipo de jornalismo. Foram muitos conhecimentos, palestras maravilhosas, todos os palestrantes foram de parabéns, a equipe foi responsável por estar de parabéns. Foi incrível, só soma demais na nossa construção enquanto jornalista e enquanto estudante da UESPI”.

Luis Alberto Lustoza Damasceno, aluno de Jornalismo, expressou a relevância da Semana de Audiovisual, destacando que “foi essencial para aprimorar e enriquecer os conhecimentos que nossos docentes transmitem para nós diariamente em suas aulas”. Ele também abordou o impacto da inteligência artificial, ressaltando que, “quanto à inteligência artificial, acredito que tudo pode ser benefício, desde que seja usado de forma correta e sem intenção de prejudicar ou atrasar a evolução de algo”. Para ele, a IA “pode sim ajudar no cotidiano e futuramente será algo fundamental no nosso dia a dia”. A Semana de Audiovisual, segundo o aluno, “serviu para nos fazer entender um pouco mais sobre essa novidade tecnológica, como ela pode nos ajudar como jornalistas e nos fazer refletir sobre formas certas e erradas de usá-la”.

Maria Vitória, aluna do curso de jornalismo, compartilhou seu encantamento pelo evento, afirmando que a Semana do Audiovisual a fez se apaixonar ainda mais pelo jornalismo.“A Semana do Audiovisual me impactou positivamente, fazendo eu me apaixonar mais ainda pelo jornalismo. Atualmente, sei como a inteligência artificial está presente em nosso cotidiano e como afeta todas as profissões, mas a Semana do Audiovisual me fez perceber que a inteligência artificial não irá tomar o lugar dos jornalistas, e sim ser uma aliada dos profissionais de jornalismo”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Izzy Santos, também aluna do curso de jornalismo fez uma avaliação extremamente positiva, destacando como o evento impactou sua visão sobre a profissão. “Minha avaliação referente ao tema escolhido é 10, achei excelente. Impactou muito na minha visão sobre a vida profissional e ver de fato a inteligência artificial como uma ferramenta que deve ser usada como meio, mas jamais para um fim. Ela nos ajuda, mas não faz o trabalho que só um ser humano faz e não consegue passar a empatia e o sentimento que só uma pessoa humana consegue, em um texto. E entender isso ajuda também a desmistificar os rumores de que vamos ser substituídos como profissionais. As IAs já não são futuro, são o nosso presente e precisamos saber utilizá-la sem ferir a nossa ética profissional e sem nos acomodarmos diretamente na tecnologia”.

Jimmy Christian, aluno da uespi  também reforçou a relevância das discussões promovidas no evento, destacando a ideia de que as IAs, longe de serem uma ameaça, podem ser aliadas do bom jornalismo. “As discussões que tivemos no evento foram maravilhosas, porque repassaram a ideia do uso saudável e auxiliador das IAs como benéficas pro bom jornalismo, que antes dos debates víamos esse fenômeno das inteligências como ameaçador aos profissionais. No geral, foi engrandecedor por trazer uma visão palpável de um jornalismo melhor com IAs. E os diferentes profissionais envolvidos no evento trazendo essa mesma visão reforçou isso”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Gabrielle Zanin, aluna participante, compartilhou sua experiência enriquecedora, ressaltando que os temas abordados, especialmente a relação entre IA e jornalismo, foram reveladores. “Primeiramente, foi uma experiência bastante reveladora por conta dos temas abordados. Falar sobre a inteligência artificial é falar sobre o futuro, a IA traz consigo avanços, mas também apresenta desafios e riscos que precisam ser abordados com cuidado. Os professores e convidados conseguiram falar de uma forma nítida e acessível sobre os malefícios desses mecanismos tecnológicos. Nós precisamos reconhecer os prós e contras para não sermos reféns dessas tecnologias. As oficinas também foram bastante construtivas, em especial as aulas de fotografia”.

Professora Sammara Jericó, coordenadora e organizadora do evento, expressou sua satisfação com o resultado da Semana do Audiovisual. Ela destacou o esforço coletivo para a realização do evento, agradeceu aos alunos e à universidade pelo apoio e reconheceu o evento como uma oportunidade única de troca de ideias e crescimento para todos os envolvidos. “Foi uma semana que deu muito trabalho na produção, mas que enriqueceu mais ainda todos nós que participamos, isso aqui é uma demonstração da quantidade de pessoas que participaram na organização, que participaram na troca de ideias, de conhecimento. Eu estou muito feliz de ter feito essa semana com os convidados que nós chamamos para cá, com os inscritos que participaram ativamente. Agradeço de coração meus alunos do Sétimo Bloco e a universidade por me proporcionar a realização que eu tenho de ser professora aqui da universidade.”

6ª semana de Audiovisual da UESPI

A Sexta Semana de Audiovisual teve seu encerramento com uma reflexão sobre os impactos e as possibilidades da inteligência artificial no jornalismo. Durante os cinco dias de evento, a programação destacou as interações entre essas duas áreas, com ênfase na importância da ética e da responsabilidade social no uso da IA. Para concluir a semana, o grupo de dança da UESPI trouxe uma apresentação que celebrou a tradição do boi bumbá, com ritmos e movimentos que exaltaram a cultura popular brasileira, simbolizando a diversidade e a resistência das manifestações culturais locais.

Confira algumas fotos da 6ª Semana.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

EXPOMOV 2024 aborda inovações no tratamento e reabilitação do movimento

Por Roger Cunha 

No próximo dia 09 de novembro, Teresina vai receber a EXPOMOV 2024, evento focado nos avanços da terapia do movimento. O encontro, que ocorrerá no auditório do Shopping Rio Poty, é fruto de uma parceria entre os alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a MOVIT Cursos, e tem como objetivo trazer atualizações e conhecimentos relevantes para a área de reabilitação e cuidados com o movimento.

EXPOMOV 2024, evento voltado aos avanços na terapia do movimento.

A programação contará com palestras e mesas redondas, proporcionando uma rica troca de experiências entre profissionais e estudantes. Os participantes terão a oportunidade de conhecer metodologias inovadoras e explorar novas ferramentas para o tratamento e recuperação de pacientes com limitações de movimento.

Victória Karen, uma das organizadoras da EXPOMOV 2024, explicou a motivação por trás da criação do evento e sua importância para o curso de Fisioterapia da UESPI. Segundo ela, a proposta é reativar o envolvimento da comunidade acadêmica em eventos científicos, promovendo o compartilhamento de conhecimentos sobre temas atuais e relevantes para a fisioterapia.

A programação inclui palestras com especialistas e mesas redondas.

Victória Karen também ressaltou que a troca de experiências proporcionada pelo evento permitirá que alunos e profissionais da fisioterapia se atualizem sobre temas de grande impacto na área de reabilitação e movimento humano.

A parceria com a MOVIT Cursos surgiu de uma conexão direta com a UESPI, uma vez que a MOVIT é composta por ex-alunos da instituição que mantém um forte compromisso com o desenvolvimento do curso de Fisioterapia e a valorização do legado da universidade.

Evento com foco em novas abordagens e técnicas para a reabilitação do movimento

A programação da EXPOMOV 2024 contará com quatro palestras e uma mesa redonda, todas com temas atuais e relevantes para a fisioterapia e reabilitação. Entre os tópicos que serão discutidos estão:

  • Pós-operatório em lesões no vôlei
  • Reabilitação da coluna vertebral
  • Corrida de rua
  • O método Pilates
  • Empreendedorismo no campo da fisioterapia

A mesa redonda sobre empreendedorismo, especialmente relevante para a “Era do Empreendedor”, será um dos destaques do evento, porque propõe uma reflexão sobre novas possibilidades de atuação e negócios no campo do movimento e da reabilitação.

Mesa redonda sobre “Era do empreendedor”.

Ela também destacou que os alunos devem levar para casa, após o evento, a consciência da importância dos eventos científicos, não apenas para enriquecer os currículos, mas também para despertar o interesse em vivenciar as experiências que a universidade pode proporcionar.

Para mais informações acessem o Instagram do evento: https://www.instagram.com/expomov2024?igsh=cnFhZ3R6Z2NwbmM4

Alunos do curso de enfermagem da UESPI de Parnaíba conquistam prêmio RESS Evidencia 2024 com estudo sobre mortalidade materna no Nordeste do Brasil

Por Roger Cunha 

O artigo científico intitulado “Mortalidade materna no Nordeste do Brasil, 2009-2019: distribuição espacial, tendência e fatores associados”, desenvolvido pelos discentes Taynara Lais, Ianne Vitória Oliveira; Thalis Kennedy Azevedo; Maria Izabel Félix e Maria Madalena Frota sob orientação da professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi o vencedor do Prêmio RESS Evidência 2024. Instituído em 2012, o prêmio reconhece anualmente o melhor artigo original publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), com o objetivo de incentivar a produção científica em epidemiologia e fortalecer as ações de saúde pública no Brasil.

Prêmio RESS Evidência 2024

A UESPI concorreu com artigo fruto da pesquisada liderada pela professora Thatiana Maranhão com as egressas Ianne Vitória e Taynara Silva, e outras coautora e que apresentou o trabalho na sua versão final em uma sessão online no dia 2 de outubro de 2024, durante o Ciclo de Estudos da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS).

O trabalho premiado analisou a mortalidade materna no Nordeste brasileiro ao longo de uma década, identificando padrões de distribuição e tendências regionais. Ao levantar dados sobre os fatores associados à mortalidade materna, a pesquisa oferece informações essenciais para políticas públicas que visem reduzir esses índices na região, contribuindo diretamente para a melhoria da saúde materna.

A conquista foi celebrada quando Taynara Lais recebeu um contato oficial do Ministério da Saúde confirmando a premiação e o convite para apresentar os resultados no Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro. A viagem será custeada pelo Ministério da Saúde, e Taynara representará o Piauí, levando a bandeira da UESPI e dando visibilidade nacional ao trabalho científico da universidade.

O Prêmio RESS Evidência seleciona o melhor artigo entre todos os artigos originais publicados na revista anualmente, sem necessidade de inscrição, garantindo que o reconhecimento se dê pela relevância científica e impacto social dos trabalhos. Com essa conquista, a UESPI reafirma seu compromisso com a produção de conhecimento voltado para o desenvolvimento de soluções em saúde pública, demonstrando como a pesquisa acadêmica pode contribuir diretamente para políticas de vigilância, prevenção e controle de doenças no Brasil.

Taynara Lais, aluna da UESPI e vencedora do Prêmio RESS Evidência 2024, compartilhou os desafios enfrentados durante a elaboração do artigo vencedor. “Atividades acadêmicas com a escrita científica”, para uma publicação exigente como a Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), não foi uma tarefa fácil. Segundo Taynara, “um periódico científico com o rigor da RESS exige tempo, estudo, dedicação e paciência para passar pelo crivo de revisões”. O processo incluiu prazos apertados e constantes ajustes no artigo, além das demandas do curso, o que tornou difícil manter a motivação.

Em meio a essa rotina intensa, Taynara Lais destacou o apoio fundamental de sua orientadora, a professora Thatiana Maranhão, que esteve ao seu lado durante todo o processo. “Nossa orientadora foi essencial, pois ela sempre nos incentivou, falando da importância da publicação nessa revista”, relatou a discente. A professora, segundo Taynara, não apenas reforçou o valor acadêmico do trabalho, mas também o impacto que ele traria para sua formação profissional. “Ela nos mostrou como isso é importante para o nosso crescimento como futuros profissionais”, acrescentou. Esse suporte foi crucial para que a equipe persistisse até a publicação, motivada pela “relevância da pesquisa” e pela contribuição que o estudo poderia oferecer à saúde pública.

Para a discente, representar o Piauí no Congresso Brasileiro de Epidemiologia é uma experiência de grande realização e orgulho. “É extremamente gratificante poder representar o Piauí, e principalmente, um campus de uma instituição estadual do interior do estado, em um evento nacional de grande relevância para a saúde”, afirmou a estudante. Ela considera a oportunidade de levar ao congresso um trabalho desenvolvido na iniciação científica da UESPI como uma prova concreta da qualidade do ensino oferecido pela universidade.

Aluna Taynara Lais e a professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí.

Taynara Lais vê nos resultados de sua pesquisa uma oportunidade de gerar impacto significativo na saúde pública brasileira. “Apesar da redução, a mortalidade materna na região Nordeste do Brasil ainda persiste como um grave problema de saúde pública”, afirmou. Segundo ela, o estudo não apenas chama atenção para essa questão urgente, mas também indica “áreas prioritárias para o direcionamento de ações” e reforça a necessidade de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) como um passo essencial no combate a essa realidade.

Além de contribuir com dados para políticas públicas, Taynara espera que a pesquisa inspire novos trabalhos sobre o tema e motive mais pessoas a se dedicarem ao campo. “Espero que essa pesquisa inspire outras pessoas a contribuírem com a temática… para que um dia possamos acabar com a mortalidade materna como problema de saúde pública no Brasil”, finalizou, demonstrando esperança de que os estudos possam levar a mudanças concretas na assistência e nas políticas públicas voltadas à saúde materna no país.

Para a professora Thatiana Maranhão, discutir a mortalidade materna na formação dos alunos de Enfermagem é essencial, especialmente em cursos voltados para a realidade brasileira. “Falar sobre mortalidade materna para alunos de graduação em Enfermagem é uma necessidade urgente, visto que consiste em um problema característico de locais mais pobres e uma parte considerável desses óbitos poderia ser evitada”, afirmou. Segundo ela, compreender a mortalidade materna vai além de uma abordagem técnica; é uma questão de justiça social e compromisso com a saúde pública, uma vez que muitos desses casos ocorrem em comunidades vulneráveis onde o acesso a cuidados adequados é limitado.

A orientação da professora Thatiana Maranhão foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais, especialmente no que diz respeito à abordagem da saúde materno-infantil. “Trabalhei a temática da saúde materno-infantil com os meus alunos de PIBIC e TCC e tivemos alguns produtos interessantes”, relatou a professora, destacando a continuidade da pesquisa sobre mortalidade materna. Ela enfatizou que o trabalho de Taynara é parte de um esforço maior dentro de seu grupo de pesquisa, que já produziu estudos relevantes na área.

Além do artigo vencedor na Epidemiologia e Serviços de Saúde, Thatiana mencionou a publicação de um estudo sobre mortalidade materna no Brasil na Revista Ciência e Saúde Coletiva, um periódico de grande prestígio. Ela indicou que, para quem deseja ter uma visão mais ampla do problema a nível nacional, o trabalho está disponível no link:https://www.scielo.br/j/csc/a/79GdN5XdfvvQdFNPPGxkzgn/.

A professora também compartilhou outros produtos de seu grupo de pesquisa, que contribuíram para aprofundar o entendimento da mortalidade materna. “Nosso grupo de pesquisa publicou outros trabalhos importantes sobre a temática”, complementou, fornecendo links para mais estudos:

Essas publicações ilustram a abordagem abrangente da professora Thatiana Maranhão no campo da saúde materno-infantil e como sua orientação foi crucial para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais.

A professora Thatiana Maranhão espera que a apresentação do trabalho de Taynara no Congresso Brasileiro de Epidemiologia tenha um impacto significativo nos participantes, especialmente ao destacar a capacidade da UESPI e do Piauí em contribuir com pesquisas de relevância nacional. “O nosso trabalho será apresentado em um importante congresso da área de epidemiologia, que conta com pesquisadores renomados da nossa área a nível nacional e internacional. Com isso, pretendemos mostrar para o Brasil que o Piauí e, mais especificamente, a UESPI, são capazes de desenvolver pesquisas de alto impacto para a epidemiologia e saúde pública nordestina e brasileira”, explicou.

 

UESPI promove palestra sobre gestão por evidências no planejamento estratégico

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças (PROPLAN), realizou hoje, 05 de novembro de 2024, no auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), a palestra “Gestão por Evidências”. O evento, parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI, contou com a presença de Raul Wesley Leal Bonfim, Diretor de Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Planejamento do Piauí (DMPP/SUME/SEPLAN), que compartilhou sua experiência sobre a importância da gestão orientada a dados na administração pública.

Palestra “Gestão por Evidências” // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

A palestra abordou os principais desafios e oportunidades da gestão por evidências, destacando como essa metodologia pode transformar o planejamento e a tomada de decisões nas instituições de ensino superior. Raul Wesley apresentou ferramentas e práticas que auxiliam na coleta e análise de dados, tornando os processos de gestão mais assertivos. Ele também ressaltou o impacto positivo do uso de evidências para uma administração pública transparente e orientada a resultados, trazendo exemplos de políticas públicas aprimoradas por essa abordagem.

Durante sua fala, Raul Wesley explicou que “o grande desafio do setor público é promover uma mudança organizacional que permita a coleta, o armazenamento e a análise de dados por uma equipe capacitada.” Ele destacou que a transformação organizacional é essencial para adotar uma gestão baseada em evidências, o que demanda tanto infraestrutura tecnológica quanto pessoal preparado. Segundo ele, “com essas condições — sistemas que permitam a coleta e armazenamento de dados e uma equipe que consiga analisá-los — o setor público poderá gerar políticas públicas mais efetivas.” Ele frisou que a qualidade das políticas depende de uma estrutura que torne os dados acessíveis e compreensíveis, facilitando decisões bem fundamentadas e adaptadas às necessidades sociais.

Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

Raul Wesley também destacou a importância de discutir a gestão por evidências em uma universidade pública, afirmando que “a universidade, assim como outras instituições públicas, elabora políticas públicas”. Ele considera fundamental trazer esse debate para a UESPI, visando aprimorar a capacidade da instituição de formular políticas públicas eficazes para servidores e estudantes, promovendo, assim, melhorias tanto no ambiente de trabalho quanto na experiência dos estudantes.

A Pró-Reitora Adjunta, Prof.ª Ma. Joseane de Carvalho Leão, ressaltou a importância da gestão por evidências no contexto do planejamento estratégico da Universidade, explicando que essa abordagem permite direcionar ações com base em dados concretos. Segundo ela, “gestão por evidências é focar na administração baseada em dados quantitativos, qualitativos e indicadores de gestão, organizando tudo estrategicamente para alcançar os objetivos.” Esse foco permite que a universidade estabeleça prioridades e responda de forma mais eficaz às demandas da sociedade.

Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI  // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

A Profa. Joseane Leão destacou ainda que o evento faz parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico, que foca no trabalho com indicadores. Ela mencionou que Raul Wesley Leal Bonfim, com sua experiência na implementação da gestão por evidências no governo estadual, compartilhou práticas que podem ser adaptadas para a UESPI, afirmando que “ele vai mostrar como podemos aproveitar essa experiência para implementar na UESPI”.

A iniciativa é parte de um esforço contínuo da PROPLAN para alinhar a UESPI às melhores práticas de gestão universitária, contribuindo para o fortalecimento das políticas educacionais e de desenvolvimento institucional.

No dia da Ciência e Cultura veja algumas pesquisas em destaque na UESPI

Por Roger Cunha

No Dia da Ciência, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca pesquisas científicas de impacto social e ambiental realizadas por sua comunidade acadêmica e que contribuem para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no Piauí. Entre tantos projetos, vamos citar alguns e um deles explora o uso de biopolímeros no solo piauiense para potencializar o crescimento de plantas e otimizar o uso de água, sendo uma iniciativa crucial para promover uma agricultura mais sustentável em regiões de clima semiárido, onde os recursos hídricos são escassos e a preservação ambiental é urgente.

05 de Novembro Dia da Ciência e Cultura. Imagem gerada por IA

Ainda no contexto da sustentabilidade, outra pesquisa examina a eficiência energética de edificações no semiárido, investigando técnicas e materiais que possam reduzir o consumo de energia e aumentar o conforto térmico em ambientes de alta temperatura. A busca por soluções de construção adaptadas ao clima da região contribui para diminuir o impacto ambiental e os custos energéticos, alinhando-se às necessidades da população e às metas de sustentabilidade locais.

A qualidade dos recursos hídricos também está no foco das pesquisas realizadas na UESPI. Um estudo acompanha e analisa as condições da água em diversas bacias hidrográficas do Piauí, avaliando fontes de poluição e os principais contaminantes. Com esse monitoramento, é possível desenvolver ações de preservação que garantam o acesso à água de qualidade para a população, fundamental para a saúde pública e a proteção ambiental.

Na área da saúde, uma investigação desenvolve materiais biomiméticos voltados para a regeneração óssea, imitando as características de tecidos naturais. Esse avanço na medicina regenerativa pode trazer benefícios significativos para a ortopedia, oferecendo alternativas que auxiliem na recuperação óssea de forma mais eficaz e natural.

Outro estudo de relevância social analisa a cobertura vacinal contra o papilomavírus humano (HPV) entre adolescentes, explorando as barreiras que ainda limitam a adesão à vacinação. A pesquisa fornece dados essenciais para campanhas de conscientização e políticas de saúde pública, visando aumentar a proteção contra o HPV e reduzir os riscos associados ao vírus.

Pesquisas realizadas na UESPI refletem o papel da universidade em gerar conhecimento que contribui diretamente para o bem-estar e o progresso da sociedade piauiense e brasileira. // Imagem: Internet.

Diversas pesquisas exploram também temas sociais e culturais. Um exemplo é o estudo sobre a harmonia vocálica em textos antigos, que analisa mudanças nas regras vocálicas, preservando aspectos da evolução linguística. Outro projeto de relevância investiga um tema muito atual é a violência por parceiro íntimo contra mulheres na região Nordeste, analisando dados de 2009 a 2022 para compreender melhor essa realidade e apoiar políticas de combate à violência doméstica. Há também uma pesquisa voltada para a história do Piauí, explorando a criação de pequenos animais entre 1940 e 2000, que destaca a importância dessa prática para a subsistência de famílias locais, e outra que examina a agricultura familiar no Piauí entre 1900 e 1980, abordando seu papel crucial para a economia do estado.

No campo da literatura e cultura, a UESPI também desenvolve estudos que analisam escritas de resistência em autoras africanas de língua portuguesa, que exploram questões de identidade e resistência cultural, e um projeto sobre questões de gênero na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XX e XXI, destacando as reflexões de gênero presentes nas produções literárias locais. Outra pesquisa investiga o marketing invisível no mercado de moda nas redes sociais, abordando como estratégias sutis de promoção se manifestam no ambiente digital e impactam o consumidor.

05 de Novembro – Dia da ciência e cultura. Imagem: Internet

Essas iniciativas refletem o compromisso da UESPI em produzir ciência que dialogue com os desafios sociais, ambientais e culturais da região. Neste Dia da Ciência, a universidade reafirma seu papel como centro de inovação e desenvolvimento, onde o conhecimento é transformado em práticas e reflexões que impactam positivamente a sociedade e promovem o crescimento do estado.

Ciclo de palestras aborda desafios e inovações no ensino de geografia

Por Roger Cunha 

No auditório do NEAD, ocorreu o ciclo de palestras focado nas inovações e desafios do ensino de geografia nas universidades. Com o tema “Estratégias Pedagógicas e Metodologias de Aprendizagem em Geografia“, o evento reuniu interessados em discutir práticas e metodologias que podem transformar o ensino da geografia no século XXI.

Ensino na universidade: estratégias pedagógicas e metodologias de aprendizagem em geografia.

O professor Edson Osterne foi o palestrante do evento. Em sua apresentação, ele destacou a importância de incorporar novas estratégias pedagógicas no ambiente universitário, sublinhando a urgência da colaboração e da inovação no ensino.

O docente destacou a necessidade de colaboração e atualização nas práticas pedagógicas. “Essa temática é de extrema importância, pois, enquanto profissionais em formação na geografia, percebemos a necessidade de colaboração entre professores e alunos”. Ao falar sobre metodologias que podem facilitar a aprendizagem, o professor mencionou algumas práticas que têm se mostrado eficazes no ensino: “Existem diversas estratégias, como oficinas pedagógicas que promovem a prática reflexiva, o uso de trilhas de aprendizagem que conectam teoria e prática, e rodas de conversa que fomentam debates críticos.”

Além disso, o professor Edson Osterne também abordou os desafios enfrentados pelos educadores, especialmente em relação à carga horária das aulas. “Um dos principais desafios é a redução da carga horária disponível. Embora os professores tenham muitas ideias e metodologias para aplicar, o tempo é um limitador significativo”.

O ciclo de palestras veio proporcionar uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre o ensino de geografia, permitindo que educadores e estudantes explorem novas abordagens e superem os desafios atuais.

I Semana de pesquisa, extensão e pós-graduação da UESPI chega ao fim com êxito

Por Roger Cunha 

Hoje, 31 de outubro, marcou o encerramento da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), evento que reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais em um espaço de troca de experiências e fomento à integração entre ensino, pesquisa e extensão. Organizado pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (PROP), de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o evento teve três dias intensos de atividades, entre debates, apresentações de pôsteres e oficinas.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, expressou entusiasmo com o sucesso da primeira Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI, destacando a importância do evento tanto para a comunidade acadêmica quanto para a sociedade. Ele ressaltou a qualidade e o impacto das apresentações dos alunos e docentes, que demonstraram o avanço da universidade nas áreas de pesquisa e extensão. Dr. Rauirys enfatizou que a UESPI está se consolidando como uma referência na promoção de conhecimento e inovação, contribuindo de forma significativa para o cenário acadêmico e científico. “A cada dia do evento a gente se surpreende, mas não só pela dimensão do evento, mas pela qualidade do que está sendo mostrado aqui para a comunidade acadêmica. É impressionante o que os nossos colegas docentes e os nossos alunos estão desenvolvendo na área de pesquisa e extensão”.

Além disso, o professor destacou dois grandes projetos da UESPI que se sobressaíram no evento: o USP Tech e o ProSPG. O primeiro projeto, cujo lançamento da segunda edição está previsto para 2025, visa continuar promovendo inovação e pesquisa tecnológica. Já o ProSPG, lançado nesta semana, busca integrar a extensão à pós-graduação, criando uma estrutura completa que englobe pesquisa, extensão e ensino. “A novidade é o ProSPG, ou seja, o projeto que pretende trazer a extensão também para a pós-graduação… agregando a extensão na pós-graduação, nós teremos aí esse link fechado da pesquisa, a pós-graduação e a extensão em todos os aspectos do ensino”.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

O professor Me. Thales Antão, Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, expressou sua grande satisfação com o sucesso da primeira Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação. Ele destacou que o evento foi uma oportunidade de celebrar e fortalecer a conexão entre a universidade e a sociedade, permitindo que alunos, professores e egressos compartilhassem suas contribuições para o desenvolvimento acadêmico e social. O professor enfatizou a importância de integrar atividades que antes aconteciam de forma isolada, como o PIBIC, PIBEU e os encontros de inovação tecnológica, em uma única grande semana, algo que, segundo ele, mostrou a magnitude da UESPI em termos de conhecimento e pesquisa. “É um evento que realmente veio consagrar e coroar a nossa universidade com essa participação maciça de toda a academia… Foi uma ideia fantástica porque a gente conseguiu mostrar a nossa magnitude, em termos de conhecimento, de resultado, de pesquisa, de colaboração e contribuição da comunidade acadêmica também para o mercado, para a sociedade.”

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

A Pró-Reitora da PREX, a professora Pós-Dra. Ivoneide Alencar, compartilhou uma avaliação muito positiva do evento, especialmente destacando a integração dos três pilares acadêmicos: ensino, pesquisa e extensão. Ela expressou sua satisfação em ver que a comunidade acadêmica compreendeu e se engajou com o propósito da iniciativa, que visava criar um espaço onde os projetos de pesquisa e extensão pudessem ser apresentados e discutidos de forma ampla. Segundo ela, o evento superou as expectativas, com alta adesão e participação nos diversos auditórios e palestras, refletindo o interesse e o compromisso dos participantes. “Estou em êxtase no sentido positivo de dizer que nós cumprimos a nossa meta… é sinônimo de que as pessoas conseguiram entender qual era a nossa finalidade… tivemos nossa palestra magna, com muitas pessoas, muitos participantes, então estamos muito felizes por isso.”

VI Seminário PIBEU

Entre as várias atividades desta manhã, o VI Seminário PIBEU trouxe à tona a relevância das pesquisas desenvolvidas na UESPI e seu alcance fora dos muros universitários. Para a professora Samaira Souza, diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), o evento é fundamental para que a sociedade conheça os projetos que levam o conhecimento da UESPI para comunidades, escolas, hospitais e até presídios. “É extremamente importante para a comunidade acadêmica e externa conhecer esses projetos do PIBEU”, pontuou Samaira Souza. Ela explicou que o programa não só vincula alunos e professores a projetos sociais, mas também promove uma educação prática que coloca os conceitos aprendidos em sala de aula em contato direto com a realidade.

Seminário de Extensão na Pós-Graduação

O professor Vinicius Oliveira, coordenador do programa POEXT-PG e um dos organizadores do seminário de integração da pós-graduação que aconteceu nesta manhã, destacou o compromisso da UESPI com a transformação social. Ele ressaltou que o evento foi além do aprendizado teórico, propondo ações práticas em várias áreas, como química, física, biologia e saúde da família, com o objetivo de gerar benefícios concretos para diferentes setores da sociedade, especialmente para grupos em situação de vulnerabilidade. “A UESPI transforma vidas. Ela chega perto das pessoas com humanidade, e esse é o nosso compromisso, traçado a partir do planejamento de hoje”, afirmou o professor.

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC

No Auditório Safira, a Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC destacou-se como um espaço dedicado às Ciências Biológicas e Multidisciplinar, onde alunos compartilharam pesquisas em andamento e insights científicos. Emily Santos, estudante de Fisioterapia, ressaltou o valor da experiência: “Hoje estamos atuando mais na comissão organizadora, acompanhando a apresentação dos trabalhos, o que tem sido muito enriquecedor para mim, que ainda estou no segundo período. É uma oportunidade de aprender com os outros, ver como é feita essa parte da apresentação e começar a nos preparar para quando for a nossa vez. Isso amplia nossa visão e nos inspira a pensar em temas para futuros trabalhos”.

A Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), Profª Dra. Aline Martins Diolindo Meneses, elogiou a participação dos alunos no evento e ressaltou o papel do protagonismo estudantil. Para ela, a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação é uma janela para que os estudantes desenvolvam seu potencial e assumam responsabilidade sobre o conhecimento que produzem. “Os alunos assumem um protagonismo grandioso, e isso com certeza será um divisor de águas na formação dos profissionais que eles serão no futuro”, destacou Aline. Ela também enfatizou que o PIBEU representa uma grande ação de responsabilidade social, trazendo um impacto positivo para a qualidade de vida no Piauí através do conhecimento científico.

Stand do PRMATI, programa de residência multiprofissional em atenção à terapia intensiva da UESPI

Outro espaço de movimentação neste último dia de evento, foi o stand do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Terapia Intensiva (PRMATI) da UESPI, onde foram oferecidos treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Gabriel Oliveira, enfermeiro residente da UESPI, compartilhou as práticas realizadas no evento: “Hoje, estamos trazendo práticas de atendimento ao paciente com acometimento de AVE e parada cardiorrespiratória, explicando aos participantes o que é o AVE, as principais causas e a importância de identificar rapidamente os sinais para encaminhamento a uma unidade de urgência. Na parada cardiorrespiratória, enfatizamos que compressões salvam vidas, e quanto antes a reanimação for iniciada, melhor será a resposta do paciente”.

Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Carlos Eduardo, estudante de Fisioterapia que participou do treinamento de RCP e AVE, ressaltou a importância dessa capacitação para sua formação. “Achei uma experiência muito rica. Este treinamento de reanimação é essencial, pois nos prepara para situações de emergência que podem acontecer a qualquer momento. A experiência nos deu uma noção prática sobre o que fazer nessas situações e nos ajuda a sair daqui mais preparados para lidar com essas circunstâncias”.

Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).

A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI não apenas cumpriu seu objetivo de promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, mas também se consolidou como um marco na trajetória da universidade, reforçando seu compromisso com a transformação social e o desenvolvimento acadêmico. Com a participação ativa de estudantes, professores e profissionais, o evento evidenciou a riqueza de projetos e iniciativas que estão moldando o futuro da educação no Piauí.

Segundo dia da I semana de pesquisa da UESPI reforça integração acadêmica

Por Roger Cunha

O segundo dia da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destaca como um importante espaço de troca de conhecimentos, reunindo acadêmicos, pesquisadores e estudantes. Com uma programação rica em seminários, mesas temáticas e sessões de pôsteres, o evento tem como foco principal as áreas de Ciências da Saúde e Ciências Sociais Aplicadas. Dentre as atividades, um dos principais destaques foi o Seminário de Inovação Tecnológica, onde especialistas compartilharam experiências e abordagens práticas, permitindo aos alunos apresentarem seus trabalhos em um ambiente colaborativo.

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)

Durante a manhã, diversas atividades ocorreram, proporcionando um ambiente rico em aprendizado. O Seminário de Inovação Tecnológica, promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), ocorreu no Auditório Esmeralda, atraindo um público interessado em novas abordagens. Paralelamente, a Mesa Temática – Compartilhando Experiências sobre PIBEU no Auditório Opala reuniu participantes para discutir a importância do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência na formação de educadores.

No Auditório Safira, a Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I) permitiu que estudantes de iniciação científica apresentassem suas pesquisas, promovendo uma interação valiosa entre pesquisadores em formação e visitantes. Também ocorreram as Apresentações PIBIC/PIBIT Indicados para os Melhores Trabalhos – Sessão II na Sala Virtual, destacando projetos de excelência. O VI Seminário PIBEU – Ciências Sociais Aplicadas trouxe discussões relevantes sobre práticas e desafios enfrentados na área, também no Auditório Safira, seguido pela continuidade da Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-II).

Segundo dia da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

O Pró-Reitor da PROP, Professor Dr. Rauirys Alencar, comentou sobre o sucesso do primeiro dia do evento e suas expectativas para o segundo: “Estamos muito felizes pelo dia de ontem. Acreditamos que superamos nossas expectativas. Este evento mostra o que a UESPI é capaz de realizar em termos de pesquisa e extensão, com grande envolvimento da comunidade acadêmica. Tivemos momentos marcantes, como a assinatura de um acordo de cooperação com a FAPEPI, que garantiu R$ 1.038.000 para bolsas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O evento está realmente movimentado e promete crescer ainda mais”.

A Pró-Reitora da PREX, Professora Pós-Doutora Ivoneide Alencar, também compartilhou sua visão sobre a organização e o público presente no evento: “Estou muito satisfeita. O evento superou nossas expectativas em termos de público e organização. Acreditamos que esse é o caminho para integrar ensino, pesquisa e extensão. Ontem, tivemos mesas com profissionais renomados que compartilharam experiências valiosas. Hoje, teremos ações extensionistas que vão além dos muros da universidade, e estou animada para as discussões sobre a curricularização da extensão”.

Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí

O Diretor do NIT, Professor Me. Thales Antão, destacou a importância da integração de diferentes eventos: “Foi fabuloso integrar vários eventos em um único espaço. A universidade, como uma instituição multi câmbio, deve proporcionar a socialização dos resultados de pesquisas. Hoje, destaco a programação do Núcleo de Inovação Tecnológica, que traz temas relevantes como design e pesquisa aplicada, fundamentais para o nosso desenvolvimento”.

Mesa temática “Compartilhando Experiências sobre PIBEU”

A mesa temática “Compartilhando Experiências sobre PIBEU” enfatizou a relevância do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência na formação de educadores. A Professora Doutora Bárbara Melo destacou a importância dessa discussão: “É fundamental trazer essa temática para o evento. Discutimos como as ações do Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica impactam a comunidade. Também apresentamos a WebLeia, uma ferramenta que visa integrar ensino, pesquisa e extensão”.

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)

A “Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)” proporcionou um espaço vital para estudantes de iniciação científica apresentarem suas pesquisas na área da saúde. O discente de Psicologia, Edvaldo de Sousa, falou sobre o significado de participar desse evento inaugural: “É significativo apresentar meu trabalho em um evento inaugural. Estou utilizando um personagem de Jorge Amado para discutir terapia. Essa abordagem é uma forma de auxiliar outros psicólogos no atendimento.”

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)

A acadêmica de Fisioterapia, Maria Eduarda, também enfatizou a relevância do evento: “É uma iniciativa importante da universidade, pois incentiva o desenvolvimento de pesquisas que impactam a sociedade. Minha pesquisa avalia a dor em pacientes com alterações de consciência, buscando melhorar a assistência.”

As acadêmicas de Medicina, Luciana Ximenes e Suayınne Reitz, expressaram suas opiniões sobre as trocas de conhecimento proporcionadas pelo evento. Luciana comentou: “É essencial ter a oportunidade de interagir com profissionais de outras áreas, recebendo insights valiosos sobre nossos trabalhos.” Suayınne acrescentou: “Ver que nosso trabalho é valorizado é fundamental. A apresentação nos proporciona uma nova perspectiva sobre nossas pesquisas.”

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)

Debora Maria, também do curso de Medicina, ressaltou a importância do evento para a formação acadêmica: “Esse evento é crucial para nos conectar com a ciência e desenvolver habilidades que serão úteis em nossas carreiras futuras.” Sara Mariana reforçou: “A oportunidade de mostrar nosso trabalho para uma audiência diversa é enriquecedora, permitindo uma troca de ideias que pode influenciar nossas pesquisas.”

Os stands instalados durante o evento enriqueceram a experiência dos participantes. O Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) destacou os serviços disponíveis para os alunos. A psicóloga Juma Frota explicou o propósito do stand: “Estamos apresentando os setores de assistência ao estudante e estágio extracurricular, além de recursos de psicologia.”

Stand do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC)

O stand do Departamento de Línguas (DL), coordenado pela Professora Roseana Dantas, trouxe atividades que promovem o aprendizado de idiomas. Ela detalhou as iniciativas: “Oferecemos cinco cursos e trouxemos jogos interativos para incentivar o aprendizado.”

Stand do Departamento de Línguas (DL)

A nutricionista Rivanna Souza, responsável pelo stand de Alimentação, falou sobre a temática de aproveitamento integral dos alimentos e sua importância: “Estamos promovendo a redução do desperdício e ensinando como aproveitar cada parte dos alimentos. Trouxemos receitas e sugestões para conscientizar a comunidade.”

Stand de Alimentação

O aluno Matheus dos Santos, da Fisioterapia, comentou sobre a importância do evento para a troca de conhecimentos: “É importante porque incentiva os alunos a trazerem seus projetos e a espalhar conhecimento entre nós.” Jorgyanne Gonzales, também da Fisioterapia, destacou a relevância da integração entre os alunos: “A integração entre alunos e a apresentação de nossos trabalhos são fundamentais, não só para a universidade, mas para a sociedade.”

A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI se configura como um marco na promoção do conhecimento e da inovação na universidade. O evento, que promove uma rica troca de experiências e saberes, reafirma a importância da pesquisa e da extensão no desenvolvimento acadêmico e na contribuição para a sociedade.

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)

A programação da tarde segue com diversas atividades, incluindo:

  • 14:00 – 18:00: Seminário Bolsistas Produtividade UESPI/FAPEPI (Auditório Opala)
  • 14:00 – 18:00: Seminários das Residências Médicas e Multiprofissionais II (Auditório Esmeralda)
  • 14:00 – 18:00: Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra, Engenharia) (Auditório Safira)
  • 14:00 – 18:00: Video-poster PIBIC/PIBIT (Ciências Agrárias, Ciências Exatas, Engenharias) (Sala Virtual)
  • 14:00 – 17:00: VI Seminário PIBEU – Ciências da Saúde I (Auditório Safira)

Confira como foi a abertura da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

Por Roger Cunha

A Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está em pleno andamento com atividades programadas até o dia 31 de outubro. O evento, que reúne pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas, visa promover a troca de conhecimentos e experiências, fortalecendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Na abertura, autoridades da universidade e de instituições parceiras marcaram presença, destacando a importância da pesquisa e da inovação no desenvolvimento do estado.

A Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, fez uma explanação sobre os avanços da universidade, ressaltando os 66 milhões de reais investidos em infraestrutura. “A nossa UESP é a nossa maior paixão. Estamos integrados nesse conjunto de profissionais de excelência, e precisamos reconhecer os desafios que temos, mas também enxergar a evolução que estamos passando. Com investimentos de 66 milhões em infraestrutura, estamos melhorando nossa capacidade física e tecnológica. Vamos continuar transformando o ensino superior no Piauí”.

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus de Abreu, também se manifestou, celebrando a realização do 23º Congresso de Pesquisa e a importância da expansão do conhecimento. “Estamos celebrando um marco importante: o 23º Congresso de Pesquisa, o 13º de Iniciação Científica e o 1º Seminário de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. Este congresso é uma oportunidade de expandir nossas mentes e ideias. Que todos aproveitem ao máximo”.

O evento, que reúne pesquisadores, estudantes e profissionais da área.

A Pró-reitora de Extensão, Prof. Pós-Dr. Ivoneide Alencar, falou sobre a crescente relevância da extensão na UESPI, antes considerada o “patinho feio” do tripé universitário. “A extensão agora leva o conhecimento da universidade para a sociedade, cumprindo nosso papel social”, destacou, ressaltando que o objetivo é tornar a universidade acessível e acolhedora.

O Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Prof. Me Thales Antão, reforçou a importância da UESPI no ecossistema de inovação do Piauí. “Nosso papel é integrar a academia ao mercado, propondo soluções inteligentes para os desafios da sociedade”, afirmou, ressaltando a necessidade da pesquisa aplicada.

Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

A Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFPI, Profa. Dra. Regilda Saraiva, falou sobre a vitalidade da integração entre pós-graduação, pesquisa e extensão, ressaltando que isso permite aplicar o conhecimento gerado na universidade à sociedade. “Isso é fundamental para cumprirmos nossa missão”, disse.

João Xavier, presidente da FAPEPI, destacou a importância do evento ao cumprimentar as autoridades presentes e mencionar a assinatura de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI. “Hoje estamos firmando um importante acordo de cooperação, que incluirá a distribuição de bolsas e ações que visam fortalecer a pesquisa na UESPI. Este é um passo significativo para avançarmos em nossas parcerias.”

Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

Antônio Vinicius, superintendente da FADEX, destacou o caráter inovador do evento, que representa um marco para a pesquisa e a interação entre as instituições. “A interação entre as instituições é crucial para criarmos um ecossistema robusto que atenda às demandas da sociedade”, concluiu.

Breno Nascimento, como aluno da UESPI, expressou sua empolgação e entusiasmo por participar pela primeira vez da Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. O discente vê essa oportunidade como um momento valioso para trocar ideias e experiências com outros estudantes e pesquisadores. Ele está ansioso para aprender com os outros participantes e contribuir para um ambiente colaborativo, reforçando a ideia de que todos podem se beneficiar mutuamente durante a semana.

Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

Antônio José, aluno da UFPI,  expressou sua empolgação em participar dessa I Semana de Pesquisa da UESPI, destacando que esse evento é uma chance valiosa para conhecer novos projetos e trocar ideias com estudantes de outras instituições. Ele enfatizou que a variedade de pesquisas que serão apresentadas não apenas enriquece seu aprendizado, mas também o inspira a encontrar soluções criativas para problemas que enfrentam.

Rosângela Bezerra, aluna do IFPI,   contou sua satisfação em participar da Semana de Pesquisa, destacando que a interação entre alunos e pesquisadores de várias áreas é crucial para seu desenvolvimento acadêmico. Ela está empolgada para participar das discussões e mesas-redondas, onde espera explorar novas ideias e fazer conexões com profissionais relevantes. Para ela, esses momentos de troca de conhecimento são vitais para ampliar suas perspectivas e contribuir para um futuro mais colaborativo, onde as parcerias e colaborações entre instituições e indivíduos se tornam mais fortes. Em resumo, ela valoriza a importância da interação e da troca de experiências na formação acadêmica e profissional.

Assinatura do acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI

Durante a cerimônia de abertura, foi assinada a formalização de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI, com um aporte de R$ 1.038.000,00, que se soma a outros R$ 2.800.000,00 já existentes em ações conjuntas. Este acordo é um indicativo do compromisso de ambas as instituições em fomentar a pesquisa e a extensão, proporcionando mais oportunidades para alunos e docentes, e reforçando a relevância da UESPI na educação e na pesquisa no estado do Piauí. O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto,  enfatizou que a assinatura do acordo de cooperação com a FAPEPI é um momento importante para a UESPI e para a FAPEPI, marcando um avanço significativo nas relações entre as duas instituições e que, por meio dessa parceria, estão construindo um futuro mais inovador e com potencial para transformar o estado, indicando uma visão de progresso e colaboração mútua.

Durante a cerimônia de abertura, foi assinada a formalização de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI,

João Xavier, presidente da FAPEPI, expressou a satisfação em formalizar um acordo de cooperação com a UESPI, destacando que o novo aporte se soma a um investimento anterior e que esse acordo é um sinal claro do compromisso da FAPEPI em promover a pesquisa no Piauí. A colaboração entre a FAPEPI e a UESPI é vista como essencial para criar um ambiente que estimule a inovação e capacite os estudantes, preparando-os para enfrentar os desafios futuros.

Após o evento de abertura, houve a palestra magna:  “Oportunidades e Desafios para a Pesquisa e Extensão Universitária: Como Captar Recursos no Brasil e no Exterior” proferida pelo Prof. Dr. Anderson Gomes, especialista do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I), que abordou estratégias valiosas para a captação de recursos, tanto a nível nacional quanto internacional. O Prof.  Gomes destacou a importância de encontrar financiamento adequado para garantir a continuidade e expansão de projetos acadêmicos e de extensão. A interação com os participantes proporcionou uma troca enriquecedora de ideias, contribuindo para o fortalecimento das iniciativas de pesquisa na UESPI e em outras instituições presentes.

Confira toda a programação em: https://doity.com.br/i-semana-de-pesquisa-extensao-e-pos-graduacao-da-uespi/calendario

Homenagem a contribuição dos servidores públicos da UESPI nesta Data Especial

Por Roger Cunha 

Hoje,  28 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Servidor Público, uma data de grande importância que homenageia os profissionais dedicados que atuam nas diversas esferas do serviço público. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), essa data é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o papel essencial dos servidores na construção de um ambiente educacional de qualidade. Esses profissionais, que vão desde professores e técnicos até prestadores de serviços, são fundamentais para o funcionamento da instituição e para a formação de cidadãos preparados para os desafios da sociedade contemporânea.

28 de outubro, Dia do Servidor Público.

Atualmente, a UESPI conta com um total de 1.493 servidores, distribuídos da seguinte forma: 987 professores efetivos, 368 técnicos efetivos, 45 comissionados exclusivos, 86 prestadores de serviços, 9 cedidos/a disposição da universidade e 38 professores da SEDUC. Essa diversidade é crucial para atender às demandas acadêmicas e administrativas, garantindo a qualidade do ensino e a eficiência nos serviços prestados à comunidade acadêmica e à população piauiense.

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), professor Doutor Evandro Alberto, expressou sua profunda gratidão e reconhecimento aos servidores da instituição. Ele destacou a importância crucial que esses profissionais têm para o funcionamento e a qualidade da educação na universidade. “Hoje é dia de agradecer a essa categoria tão importante para a nossa universidade. O servidor, que sustenta com muita força e garra a nossa instituição,” afirmou o Reitor, ressaltando o compromisso e a dedicação dos servidores que contribuem diariamente para o sucesso da UESPI. Ele enfatizou que os servidores não são apenas parte da estrutura institucional, mas a “força motora” que impulsiona a universidade e garante que os serviços prestados à sociedade sejam de alta qualidade.

Servidor Público, um papel importante para a sociedade.

O Reitor  também refletiu sobre o papel transformador dos servidores: “O que seria das instituições sem o servidor? O que seria dos serviços se nós não tivéssemos pessoas tão competentes e dedicadas?” Ele reconhece que a dedicação e o amor que os servidores colocam em seu trabalho são fundamentais para a missão educacional da universidade, e agradeceu pelo zelo e esforço constantes.

O Reitor da UESPI também reafirmou o compromisso da administração em melhorar as condições de trabalho e ambiente para todos os servidores, destacando a importância de caminhar juntos na luta pela transformação da universidade e do estado. “Estamos juntos nessa luta, acreditamos que nós vamos conseguir fazer as adequações necessárias e trazer as conquistas tão importantes para todos vocês”. 

A Pró-Reitora da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), Profa. Dra. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, destacou a importância dos servidores públicos para a UESPI em ocasião do Dia do Servidor Público. “Os servidores desempenham um papel fundamental na universidade. Recentemente, realizamos um concurso que resultou na contratação de novos professores e técnicos, o que reforça a importância desses profissionais dentro da instituição”, afirmou.

Servidores Públicos que integram a instituição.

Ela enfatizou que ser servidor público é um compromisso com a comunidade: “Estamos aqui para servir, e a UESPI tem trabalhado para oferecer, de maneira gentil, os serviços que a população precisa.” Mônica também mencionou que, apesar de 85 novas vagas para professores efetivos terem sido abertas, alguns já solicitaram exoneração, levando a universidade a convocar os classificados para garantir a continuidade do atendimento. “A universidade precisa de profissionais em diversas áreas, não apenas professores, para atender adequadamente à demanda da população piauiense”, concluiu.

A Pró-Reitora Adjunta da Pró-Reitoria de Administração (PRAD), Profa. Rosineide Candeia, também enfatizou a importância do recente concurso para a contratação de professores na UESPI, sublinhando o papel crucial dos servidores públicos na educação. “Falar sobre a importância desse seletivo é essencial, especialmente porque temos vagas em aberto que precisam ser preenchidas. Esse concurso vem exatamente para cobrir essa demanda e evitar que alunos fiquem sem aulas. Disciplinas descobertas geram um grande prejuízo, não apenas para a universidade, mas, principalmente, para os alunos”, destacou.

28 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Servidor Público

Rosineide Candeia conectou essa importância ao papel mais amplo dos servidores públicos. “Os servidores são a espinha dorsal da educação pública. Eles não apenas ensinam, mas também moldam o futuro de nossos alunos. O que fazemos aqui na UESPI é um serviço público que impacta diretamente a vida da comunidade. Por isso, a presença e o comprometimento de cada servidor são vitais”, afirmou.

Ela concluiu ressaltando que esses educadores são essenciais para formar cidadãos informados e capacitados, afirmando: “Eles trazem as informações necessárias para que os alunos possam se destacar em suas carreiras. A contribuição dos servidores públicos é inestimável para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.”

Eulina Coelho, assistente social da UESPI, destaca a importância de seu papel como servidora pública na construção de uma educação mais justa e acessível. Ela acredita que sua atuação vai além do funcionamento interno da instituição, impactando diretamente a vida dos alunos. “Como servidora pública e assistente social da UESPI, acredito que minha atuação impacta significativamente não só no funcionamento e fortalecimento da instituição, mas também na vida dos discentes”.

Ela também enfatiza que seu trabalho na assistência estudantil é crucial para garantir o direito à permanência dos alunos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Isso não apenas contribui para a redução da evasão escolar, mas também transforma a vida dos estudantes que conseguem acessar e concluir o ensino superior: “Por meio da assistência estudantil, oportunizamos o direito à permanência na instituição, assegurando que os discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica tenham condições de concluir o curso com êxito”.

28 de outubro, Dia do Servidor Público

Além disso, Eulina ressalta seu compromisso com a ética, transparência e qualidade no serviço público, fatores que ajudam a fortalecer a UESPI em sua missão de promover o desenvolvimento educacional e social do Piauí e do Brasil. “Meu compromisso com a qualidade do serviço, ética, transparência e dedicação ao serviço público ajudam a fortalecer a UESPI na sua missão de contribuir para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí e do Brasil”.

Renata Teixeira, técnica administrativa, fala sobre a relevância de sua função dentro da instituição. Ela afirma que seu trabalho não se resume apenas à execução de tarefas, mas é um compromisso com valores fundamentais, como eficiência e ética. “O impacto do meu trabalho vai além da execução de tarefas, é um compromisso com os valores, eficiência e ética para o bom funcionamento da instituição”.

Esses profissionais são fundamentais para o funcionamento da instituição

Ela destaca também que essa dedicação é essencial para que os objetivos institucionais sejam atingidos e resultem em benefícios para toda a comunidade acadêmica. “…contribuição para que os objetivos institucionais sejam alcançados e refletidos de forma positiva para a comunidade acadêmica”.

Assim, o Dia do Servidor Público é uma oportunidade para reconhecer o comprometimento e a dedicação dos profissionais da UESPI. Cada servidor, em sua função, contribui significativamente para a formação de cidadãos preparados para os desafios do mercado de trabalho e para a construção de uma sociedade mais justa. Neste dia especial, é essencial que a comunidade acadêmica valorize os esforços de todos os servidores, que, com seu trabalho árduo, promovem o desenvolvimento educacional e social do Piauí, servindo com gentileza e excelência.

Projeto ‘Do interior à Capital’ investiga práticas jornalísticas no estado do Piauí

Por Arthur Sousa e  Professora Ruth Costa. 

O projeto iniciado em 2023, idealizado pela professora Ruthy Costa e desenvolvido pelas estudantes Kátia Emanuelle, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento, tem como objetivo analisar as semelhanças e diferenças nas rotinas produtivas do jornalismo da capital e do interior, destacando como fatores sociodemográficos, econômicos e educacionais influenciam nesses processos, visando uma compreensão profunda das dinâmicas comunicacionais regionais.

Projeto Do Interior à Capital – UESPI Picos.

A coordenadora do projeto, professora Ruthy Costa, menciona que o projeto tem grande importância para as comunidades acadêmicas e também para a sociedade. “O projeto tem importância, pois permite não só uma compreensão mais profunda das dinâmicas do jornalismo no estado, como também oferece um diagnóstico que pode ser útil para a melhoria dos cursos de formação de jornalistas. Para as instituições do interior, em particular, essa pesquisa traz visibilidade para os desafios e oportunidades específicas que essas regiões enfrentam. Já para as instituições da capital, é uma oportunidade de refletir sobre as diferenças regionais e contribuir para o desenvolvimento de práticas mais inclusivas e adaptadas à realidade do estado como um todo”, afirma.

O projeto tem a participação de três estudantes de jornalismo e envolve a produção de artigos científicos que ampliam as discussões centrais abordadas. Os temas escolhidos discorrem sobre as estratégias de sustentabilidade financeira no jornalismo online piauiense, o perfil sociodemográfico dos jornalistas no Piauí e o panorama da formação em jornalismo no Estado, com foco nas instituições públicas de ensino.

Ao focar seu artigo na sustentabilidade financeira da comunicação, Ingredh Maysa esclarece a sua escolha: “Eu escolhi abordar sobre a sustentabilidade financeira porque a maneira como uma empresa jornalística se mantém financeiramente pode refletir na sua prática e até mesmo nos temas abordados. Por exemplo, um jornalismo independente tem prioridade editorial diferente dos veículos patrocinados. E entender como esse aspecto pode afetar na produção jornalística é imprescindível para o profissional, estudante e população em geral.”

Grupo responsável pelo projeto de pesquisa. Da esquerda para a direita: Kátia Emanuelle, Ruthy Costa, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento

Ao permitir proximidade com as demandas locais, percebe-se a relevância das extensões e pesquisas presentes nas universidades públicas. A coordenadora do curso de jornalismo da UESPI de Picos, Mayara Ferreira, comenta sobre o assunto: “Hoje, no curso, temos projetos de pesquisa em desenvolvimento, trabalhos de professores com estudantes, além dos TCCs que favorecem reflexões sobre o campo do jornalismo de modo a pensar nas suas práticas e contribuir em sua melhoria. Principalmente porque as nossas pesquisas voltam o olhar para o campo local, para o Piaui. Com isso, conseguimos formar um profissional melhor, pois a formação de um bom jornalista passa pela pesquisa. E, além disso, colaboramos com a sociedade, melhorando o jornalismo que é feito a partir das reflexões desenvolvidas na pesquisa acadêmica.”

Dessa forma, “Do interior à capital” não só conduz uma análise detalhada sobre a função do jornalista, mas também auxilia e contribui na longevidade das pesquisas presentes no curso de jornalismo. “A ideia é que possamos identificar os perfis sociodemográficos dos jornalistas, mapear as estratégias de sustentabilidade financeira dos veículos de comunicação e fornecer um panorama sobre a formação profissional oferecida nas diversas instituições de ensino superior do estado. A partir desses resultados, queremos contribuir com informações que possam subsidiar políticas públicas e melhorias nos cursos de jornalismo e nas rotinas dos veículos, além de fomentar o debate sobre a equidade na profissão.”, comenta a coordenadora do projeto, Ruthy Costa.

Para desenvolver a pesquisa de forma abrangente, a divulgação de questionários é uma parte essencial, pois a coleta de informações é fundamental para garantir que o estudo reflita a realidade do jornalismo no Piauí, envolvendo tanto a capital quanto o interior, e oferecendo um panorama completo das práticas e condições de trabalho na área. Quanto mais respostas forem coletadas, mais informações serão sistematizadas nas pesquisas. Seguem os questionários em andamento:

Para jornalistas: https://forms.gle/JPTSqyBss9S44ZZd8

Para proprietários e/ou editores de portais: https://forms.gle/wtWvDKr9nW4F15CJ7 . Caso atue nas duas áreas, pedimos, por gentileza, que responda os dois.

Para estudantes de jornalismo: https://forms.gle/jCULZ4iPBQCwBe2T6

Projeto Murais de Poesia abre inscrições para oficina de leitura na UESPI

Por Roger Cunha

A poesia, uma das mais profundas formas de expressão humana, ganha novos horizontes na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) através do Projeto Murais de Poesia, uma iniciativa cultural e extensionista coordenado pelo professor e poeta Nilson Moura.
Aprovado pelo Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU/UESPI), o projeto busca integrar a poesia ao cotidiano da comunidade acadêmica, transformando tanto os espaços físicos da universidade quanto a percepção dos leitores e não leitores.

Projeto Murais de Poesia, uma iniciativa cultural e extensionista

Com uma trajetória literária que inclui os livros Um Minuto (2018) e Os Nomes e a Gente (2022), Nilson Moura está à frente da iniciativa que tem como colaboradora a professora Dra. Márcia Edilene, do curso de Letras Português, além de uma equipe de estudantes comprometidos com a divulgação da literatura piauiense. “O projeto nasceu de uma inquietação que se originou a partir da percepção de que poucas pessoas leem obras literárias”, explica Moura, refletindo sobre sua experiência pessoal e a importância de formar novos leitores. Essa preocupação é uma das bases do projeto, que visa não apenas expor poemas, mas também estimular o público a se envolver com a arte literária.

O Projeto Murais de Poesia tem como objetivo principal transformar espaços e pessoas por meio da poesia, promovendo a produção literária de poetas piauienses no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. Segundo Nilson Moura, “espera-se também converter pontos específicos nas estruturas físicas da universidade em espaços de exposição e divulgação de poemas e autores”, trazendo a literatura para o dia a dia da comunidade acadêmica. O projeto inclui atividades como oficinas de escrita poética, incentivo à doação de livros de poetas locais para a Biblioteca Central da UESPI e a leitura de obras de autores piauienses, criando uma dinâmica de interação entre escritores, leitores e os espaços da universidade.

O Projeto Murais de Poesia tem como objetivo principal transformar espaços e promove a produção literária de poetas piauienses

A seleção dos poetas para as oficinas de escrita poética foi feita a partir de um processo de inscrição, onde cada participante enviou um poema autoral. “A equipe de discentes do projeto selecionou 15 poetas, a partir da leitura dos poemas enviados”, detalha Moura. Esses poetas, após participarem das oficinas, terão seus trabalhos expostos nos murais do campus, criando uma nova forma de interação entre os frequentadores da universidade e a poesia. A fase atual do projeto está focada na finalização e reescrita dos textos, que em breve serão exibidos.

Além da valorização da produção literária local, o projeto tem como missão promover a cultura piauiense, dando visibilidade tanto a autores consagrados quanto a novos talentos. “Estamos trabalhando para trazer à tona nomes como Da Costa e Silva e H. Dobal, mas também queremos dar espaço para poetas que ainda não são amplamente conhecidos”, afirma Moura. Ao ampliar o acesso à poesia, o projeto espera inspirar leitores e escritores, contribuindo para o fortalecimento da cultura literária no Piauí e, de forma mais ampla, no Brasil.

A importância da poesia na cultura piauiense é destacada por Moura, que ressalta a tradição do estado na poesia popular, especialmente no cordel e no repente, além de contar com importantes poetas da poesia formal. “A poesia é uma das formas mais antigas que o homem utiliza para expressar seus sentimentos, emoções, indignações e pensamentos”, observa ele, enfatizando como a literatura pode ajudar na formação de indivíduos mais reflexivos e conscientes de seus direitos e deveres. “Uma sociedade que tem consciência de seu papel sabe escolher melhor seus representantes e cobrar deles o resultado que se espera de um gestor público”, complementa.

Além da valorização da produção literária local, o projeto tem como missão promover a cultura piauiense

O projeto Murais de Poesia está com inscrições abertas para a Oficina de Leitura – Todo dia é dia de poesia. A oficina será realizada com base na leitura de livros de poesia escritos por autores nascidos no Piauí, cujos exemplares estão disponíveis para empréstimo na Biblioteca Central da UESPI, Campus Poeta Torquato Neto. Discentes, docentes e técnicos administrativos da Universidade podem participar, assim como aqueles que tenham acesso aos exemplares das obras a serem lidas.

A relação completa dos livros está disponível no Instagram do projeto: @muraisdepoesia, onde a lista de obras é atualizada periodicamente. As atividades acontecerão de forma remota, por meio de grupos no WhatsApp e encontros virtuais.

Link para inscrição: Formulário de Inscrição.

NEVIM realiza palestra sobre violências de gênero na UESPI

Por Roger Cunha 

O Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveram um evento no auditório do GERATEC, abordando o tema “As Violências de Gênero contra as Mulheres no Contexto Universitário”. A palestra, voltada para alunos dos turnos manhã, tarde e noite do Campus Poeta Torquato Neto, visa conscientizar a comunidade acadêmica sobre as diferentes formas de violência enfrentadas por mulheres na universidade e na sociedade.

“As Violências de Gênero contra as Mulheres no Contexto Universitário”

A coordenadora do NEVIM, Malena Alves, destaca a importância do evento, ressaltando que o reconhecimento dos tipos de violência que ocorrem no ambiente universitário é essencial. “Todas as violências estão inseridas na sociedade e, infelizmente, as mulheres também sofrem violência moral e psicológica, como o assédio moral. A violência física muitas vezes é mal interpretada, sendo que situações como um puxão de braço ou um empurrão, que parecem banais, são formas de constrangimento”, afirma Malena. Ela enfatiza que a hierarquia de poder presente na sociedade reflete-se também no ambiente acadêmico, tornando fundamental a discussão sobre como essas violências se manifestam e como podem ser combatidas. A coordenadora faz um apelo aos homens para que se juntem a essa conversa, reconhecendo onde podem estar errando e como podem ajudar a denunciar e evitar situações de violência. “Um dos principais objetivos desta palestra é envolver mais os homens nessa discussão. É vital que eles reconheçam as violências que ocorrem ao seu redor e que possam intervir”, completa.

Coordenadora do NEVIM, Malena Alves.

O aluno Victor Manoel, do curso de Administração, compartilha sua visão sobre a importância do evento. “Acredito que é um tema relevante, não só no contexto acadêmico, mas também na sociedade em geral. É essencial entender essas pautas e aprender cada vez mais sobre elas”, diz. O discente reforça que a palestra não só amplia o conhecimento sobre os diferentes tipos de violência que os alunos podem enfrentar na universidade, mas também fomenta uma reflexão sobre o comportamento de todos. “Conhecer as formas de violência e suas manifestações é crucial para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional”, acrescenta.

Maria Eduarda, aluna do curso de Letras, destaca a importância das palestras para a conscientização da comunidade acadêmica: “Participar desse tipo de evento é essencial para que possamos entender a realidade das violências de gênero que muitas vezes ficam invisíveis no ambiente universitário. A palestra nos ajuda a reconhecer comportamentos que não percebemos como violentos e, mais importante, a saber como denunciar essas situações. É um passo crucial para construirmos um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.”

Comunidade acadêmica presente na palestra do NEVIM

Ana Lúcia, também do curso de Letras, complementa: “Essas discussões são fundamentais para a nossa formação não apenas como estudantes, mas como cidadãos conscientes. Ao ouvir histórias e aprender sobre os tipos de violência que podem ocorrer na universidade, nos tornamos mais empáticas e alertas. Saber que temos canais para denunciar e que podemos apoiar nossos colegas em situações difíceis nos fortalece como comunidade. Precisamos continuar essas conversas e garantir que a voz de cada um seja ouvida.”

Comunidade acadêmica presente na palestra do NEVIM

O encontro promovido pelo NEVIM se mostra uma oportunidade para o diálogo e a reflexão sobre um tema que afeta a comunidade acadêmica. Com palestras como essa, a UESPI busca não apenas informar, mas também empoderar alunos e alunas para que se tornem agentes de mudança, promovendo um ambiente mais seguro e respeitoso dentro e fora do campus. A continuidade dessas discussões e a participação ativa da comunidade são passos fundamentais na construção de uma universidade que combate as violências de gênero e promove a igualdade e o respeito entre todos os seus membros.

Inscrições abertas para a XIII semana científica da psicologia da UESPI

  1. Por Roger Cunha 

A XIII Semana Científica da Psicologia, promovida pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), acontece entre os dias 28 a 30 de novembro de 2024, com o tema “Olhares e perspectivas da Psicologia frente ao contemporâneo“. Organizado por discentes e docentes do curso de Psicologia, o evento se consolida como uma importante plataforma de discussão e troca de conhecimentos para a comunidade acadêmica e profissionais do setor em todo o Piauí.

XIII SEMANA CIENTÍFICA DA PSICOLOGIA – UESPI

Em sua 13ª edição, a Semana Científica se propõe a discutir as principais implicações que impactam a atuação da(o) psicóloga(o) na contemporaneidade, destacando a necessidade de atualização teórico-metodológica diante das mudanças sociais e culturais que permeiam o cenário atual. Além disso, o evento tem um caráter especial por coincidir com o aniversário de 25 anos do curso de Psicologia da UESPI, celebrado em 2023. Esse marco reforça o objetivo de refletir sobre a história do curso, uma das primeiras graduações em Psicologia no Estado do Piauí, e as transformações que ocorreram ao longo de sua trajetória, desde sua criação até os dias atuais.

Com uma programação diversa, a XIII Semana Científica da Psicologia contará com palestras temáticas conduzidas por professores e ex-alunos da UESPI, especialistas em suas áreas de pesquisa, além de oficinas realizadas por Ligas Acadêmicas e Projetos de Extensão, permitindo um amplo diálogo entre ensino e prática. Sob a coordenação da professora Me. Liliane Leite Moreira, o evento também contará com a exposição de trabalhos científicos aprovados pela comissão científica, cujos resumos serão apresentados no formato de banners no hall do Centro de Ciências da Saúde – CCS/FACIME, local onde o evento será sediado.

Pedro Henrique, coordenador discente da XIII Semana Científica da Psicologia da UESPI, explica que o tema deste ano, “Olhares e perspectivas da Psicologia frente ao contemporâneo”, foi escolhido para atender à necessidade de atualização da formação acadêmica dos futuros psicólogos. “Sabemos que a grade curricular da nossa graduação é restrita, tanto em termos de carga horária quanto de conteúdos, e enxergamos os projetos de extensão como uma possibilidade de suprir essas lacunas com as quais nos deparamos”, ressalta Pedro. Ele destaca ainda que as dinâmicas contemporâneas muitas vezes destoam das descritas nas referências clássicas, o que exige dos alunos uma constante adaptação. “Queremos nos atualizar cada vez mais para que nos tornemos profissionais à altura do nosso tempo”, completa o coordenador.

O tema deste ano, “Olhares e perspectivas da Psicologia frente ao contemporâneo”, foi escolhido para atender à necessidade de atualização da formação acadêmica dos futuros psicólogos.

Pedro Henrique explica que a XIII Semana Científica da Psicologia da UESPI buscará explorar diversas áreas e abordagens da Psicologia, abrangendo tanto a atuação em diferentes contextos quanto as diversas linhas teóricas. “Pretendemos, na medida do possível, abranger o máximo de abordagens e áreas da Psicologia”, afirma o coordenador. Entre os temas, ele destaca a atuação do psicólogo em áreas como educação, esporte, clínica e organizacional. Além disso, o evento integrará diferentes correntes teóricas da Psicologia, como o behaviorismo, psicanálise, teoria cognitivo-comportamental e gestalt-terapia. “Queremos proporcionar um espaço de reflexão ampla que contemple as diferentes práticas e teorias da Psicologia”, conclui Pedro Henrique.

O coordenador confirma que a XIII Semana Científica da Psicologia da UESPI está alinhada com as questões atuais, incluindo o impacto das novas tecnologias na saúde mental e as demandas sociais emergentes. “Com certeza, toda a temática do evento e das palestras será voltada para questões do contemporâneo”, afirma. Entre os tópicos em destaque, ele menciona discussões sobre os modelos atuais de família, gênero e sexualidade, a atuação do psicólogo na clínica online, além do papel das redes sociais na divulgação da Psicologia. “O evento está recheado de conteúdos super pertinentes para a prática profissional da Psicologia hoje”, ressalta.

Pedro Henrique aponta que o evento está alinhado com as tendências mais atuais da Psicologia, destacando o crescente uso dos atendimentos online, uma prática que se intensificou após a pandemia. “Talvez uma das tendências mais atuais da Psicologia sejam os atendimentos online, algo que ainda está passando por discussões em termos de regulamentação e ética profissional”, explica o coordenador. A XIII Semana Científica da Psicologia pretende explorar essa e outras temáticas relevantes, como as novas dinâmicas do mercado de trabalho — incluindo o trabalho remoto, a jornada 6×1 e as mudanças na Previdência Social.

Além disso, o evento abordará temas relacionados ao envelhecimento e ao luto, questões que ganham cada vez mais importância diante do envelhecimento da população brasileira. “Sabemos que a tendência demográfica do Brasil, assim como a maioria dos países ocidentais, é o crescimento da população de idosos, devido ao aumento da expectativa de vida”, comenta Pedro. Segundo ele, esses tópicos são essenciais para discutir os desafios e a atuação do psicólogo no contexto contemporâneo.

Pedro Henrique ressalta que a XIII Semana Científica da Psicologia será uma oportunidade valiosa para os estudantes se atualizarem sobre as demandas do mercado de trabalho. “Vários dos momentos do evento serão presididos por palestrantes que são psicólogos formados pela UESPI, que trarão suas perspectivas sobre a atuação profissional, cada qual em sua respectiva área”, afirma o coordenador.

Além disso, o evento promoverá rodas de conversa com residentes, encontros com Ligas Acadêmicas e Projetos de Extensão, bem como a apresentação de pesquisas desenvolvidas por alunos. Também haverá palestras focadas na construção de carreira, com orientações sobre pesquisa acadêmica, mestrado e doutorado. “Acreditamos estar construindo um evento muito enriquecedor para toda a comunidade discente, docente e profissional da Psicologia piauiense”, conclui Pedro Henrique, reforçando a contribuição do evento para o aprimoramento da formação acadêmica e o alinhamento com as novas exigências profissionais.

A XIII Semana Científica da Psicologia da UESPI promete ser um evento enriquecedor, abordando temas fundamentais para a formação e atuação dos psicólogos frente às demandas contemporâneas. Com uma programação que inclui palestras, rodas de conversa, oficinas e apresentações de pesquisas, o evento é uma oportunidade imperdível para estudantes e profissionais da área se atualizarem e trocarem experiências.

XIII Semana Científica da Psicologia da UESPI – Centro de Ciências da Saúde – CCS/FACIME

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do link: https://doity.com.br/xiii-semana-cientifica-da-psicologia–uespi. Para acompanhar as novidades e atualizações, siga o perfil oficial do evento no Instagram: @xiiiscpsi_uespi.

Participe e esteja por dentro das novas tendências e desafios da Psicologia!

Estudante da UESPI selecionado para intercâmbio no caminhos Amefricanos

Por Roger Cunha 

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante de 22 anos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos, uma iniciativa que visa promover a internacionalização acadêmica e o combate ao racismo. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História, Sociedade e Trabalho (NEHST), Antônio tem se destacado em sua pesquisa sobre racismo ambiental, um dos principais focos de seu trabalho.

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos.

Orientado pela professora Drª Cristiana Costa da Rocha e coorientado pelo professor Me. Lucas Ramyro de Brito, Antônio desenvolve um estudo que se insere no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua pesquisa concentra-se na história ambiental brasileira, com um olhar atento às questões do racismo ambiental.

A motivação de Antônio Francisco para estudar racismo ambiental surgiu de sua vivência como jovem negro morador de periferia. Ele menciona que sua comunidade é frequentemente impactada por problemas ambientais graves, como alagamentos, queimadas e empreendimentos que não consideram os resíduos gerados em seus processos. No início de sua trajetória acadêmica, não refletia sobre essas questões com profundidade, pois “num processo de naturalização, incorporava-as em meu cotidiano”.

No entanto, sua percepção mudou a partir de conversas e trocas de experiências com sua orientadora do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), a professora Drª Cristiana Costa da Rocha. Ele destaca que foi “somente a partir de conversas e trocas de vivências” com ela que se conscientizou sobre temas como História Ambiental e Racismo Ambiental. Através dessas discussões, Antônio compreendeu que esses problemas ambientais não eram isolados, mas estavam diretamente relacionados às desigualdades sociais e raciais.

Com essa nova perspectiva, ele decidiu se aprofundar no tema e, juntamente com sua orientadora, “nos propusemos a somar esforços e submetemos no mesmo ano um projeto de pesquisa no Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), aprovado com financiamento desta IES em 2022”. Assim, sua formação em História e suas vivências pessoais se entrelaçaram, dando origem a uma pesquisa focada na relação entre racismo e meio ambiente, buscando discutir a luta por justiça climática.

Após o início do projeto de Iniciação Científica, Antônio se integrou ao NEHST, coordenado pela professora Cristiana Costa e coorientado pelo Me. Lucas Ramyro de Brito. O projeto envolveu visitas a órgãos e entidades da sociedade civil, além de atividades de digitalização de fontes e organização de acervos digitais. Essas ações foram fundamentais para alcançar os objetivos da pesquisa, que visava o levantamento de fontes para a História Agrária da Região do Meio-Norte e, posteriormente, para a investigação sobre as enchentes na mesma região.

De acordo com a Professora Cristiana Costa, “além de contribuir para o combate e a superação do racismo no Brasil, um dos objetivos do programa Caminhos Amefricanos, é importante para estimular a inclusão de nossos estudantes em projetos que possibilitam a internacionalização”.

Entre os principais achados, ele destaca a riqueza das fontes encontradas, que trouxeram informações valiosas sobre o cenário ambiental no Piauí e Maranhão. “A documentação encontrada foi rica em apresentar os aspectos do cenário acerca do meio ambiente no Piauí e Maranhão […] e a conjuntura de tensões que ultrapassavam as expectativas iniciais”. As fontes, localizadas em acervos como o do Centro Piauiense de Ação Cultural (CEPAC) e do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), além da bibliografia indicada pela professora Cristiana, permitiram uma análise mais aprofundada dos conflitos socioambientais que atravessam a sociedade contemporânea.

Outro aspecto importante foi o compartilhamento dos resultados parciais e finais em eventos acadêmicos, congressos e seminários, o que, segundo Antônio, “foi de suma importância para que pudéssemos aprimorar as discussões e nos situarmos num debate nacional e, agora, internacionalizarmos nossa pesquisa também”. Esses eventos possibilitaram o refinamento das conclusões e a ampliação das perspectivas, levando a pesquisa para um nível de reconhecimento internacional.

Antônio Francisco e sua orientadora e a professora Drª Cristiana Costa da Rocha

A professora Doutora Cristiana Rocha acredita que o programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo na conscientização sobre racismo e história ambiental entre os estudantes, especialmente pela aplicação prática das pesquisas que Antônio desenvolve na universidade. Seu projeto envolve intercâmbios em Cabo Verde e na Colômbia, buscando integrar a história ambiental com discussões sobre racismo e valorizando a tradição oral como uma metodologia central. Sob orientação da professora Cristiana, Antônio é incentivado a aplicar suas descobertas acadêmicas em futuras práticas docentes, com o objetivo de “instigar em meus futuros alunos que questionem o meio em que estão, as mazelas que os cercam e as questões que os provocam diariamente”.

O discente acredita que o Piauí, e mais especificamente Teresina, por ser uma região com forte presença de comunidades tradicionais e uma economia baseada em atividades do setor primário, oferece um cenário ideal para reconhecer e valorizar essas culturas, especialmente a tradição oral. “Desejo reconhecer e valorizar esses sujeitos, juntamente com suas culturas, como a tradição da Oralidade também na centralidade”, afirma. Ele vê a metodologia da História Oral como uma ferramenta poderosa para dar voz a essas comunidades, ajudando a preservar e transmitir seus conhecimentos.

A participação no intercâmbio em Cabo Verde é especialmente significativa para Antônio, pois o continente africano é conhecido por sua “tradição viva”, onde a história oral tem um papel central na preservação e transmissão de saberes. “Adeptos da metodologia da História Oral, desejo obter novos aprendizados, ensinamentos e técnicas no intercâmbio para Cabo Verde”, ressalta. Ele acredita que essas novas técnicas e ensinamentos aprimorarão sua capacidade de aplicar a História Oral em suas práticas docentes e em futuros projetos de pesquisa, enriquecendo sua compreensão sobre as relações entre cultura, racismo e meio ambiente.

Ao combinar a conscientização sobre racismo ambiental com a valorização da tradição oral, Antônio espera que os estudantes passem a refletir criticamente sobre as injustiças ambientais e sociais que os cercam, enquanto desenvolvem um respeito mais profundo pelas culturas tradicionais. Esse processo de conscientização é visto como uma forma de transformação, tanto no ambiente educacional quanto na sociedade, ao trazer à tona as experiências e histórias muitas vezes marginalizadas.

Antônio Francisco compartilha que sua reação ao ser selecionado como o único representante do Piauí para o programa Caminhos Amefricanos foi de grande felicidade. Ele destaca que a ansiedade aumentou com os adiamentos do resultado final, inicialmente previsto para agosto, mas que só foi publicado no dia 8 de outubro. “Tomei conhecimento no dia seguinte e comemorei bastante com toda minha família e namorado”, conta. Após compartilhar a notícia com seus entes queridos, comunicou sua orientadora e coorientador.

Ser o único selecionado do Piauí tem um significado especial para Antônio, não apenas como uma realização pessoal, mas também como uma responsabilidade de incentivar outros estudantes a participar de futuras edições do programa. “Me instiga a, em próximas edições, colaborar com amigos de curso e da instituição para que participem do processo de seleção do programa e aumentemos nossa presença piauiense no quadro de participantes”, afirma. Ele enxerga essa conquista como uma oportunidade de abrir portas para mais colegas, contribuindo para aumentar a representatividade do Piauí em intercâmbios acadêmicos internacionais.

Antônio Francisco e coorientado professor Me. Lucas Ramyro de Brito

Além disso, vê o programa como uma chance de promover práticas docentes que abordem questões raciais e incentivem a superação do racismo na educação. Ele valoriza a troca de experiências de vida e de pesquisa que o intercâmbio proporciona, destacando como isso contribuirá para seu aprimoramento acadêmico e pessoal. “Nos aprimorando de forma significativa, tendo a oportunidade de apresentar nossa pesquisa em instituições de ensino superior ao redor do mundo”, conclui, enfatizando a dimensão internacional do programa e o impacto positivo que espera alcançar ao compartilhar suas descobertas com uma audiência global.

Ele reconhece que o apoio do PIBIC e o financiamento do CNPq foram fundamentais para a realização de seu projeto em 2023. Ele destaca que, sem esse suporte, a viabilidade do trabalho estaria comprometida, tanto em termos práticos, como os deslocamentos necessários para acessar os acervos em diferentes órgãos, quanto na participação em eventos acadêmicos em outros estados e cidades. “Sem o apoio do PIBIC e financiamento do CNPq na proposta de 2023, a viabilidade do projeto estaria comprometida”, afirma.

Além disso, ele menciona o importante apoio do Grupo Equatorial, que também contribuiu para a realização da pesquisa. A combinação desses esforços permitiu uma ampliação das análises e contribuições do projeto, refinando os resultados que seriam compartilhados com a comunidade acadêmica. Antônio destaca que essas parcerias foram essenciais para o sucesso da pesquisa e para garantir que o projeto tivesse impacto e alcance maiores. Ele acredita que sua participação no programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo em sua trajetória acadêmica e profissional. Vê essa oportunidade como fundamental para sua formação, já que permitirá um contato direto com as práticas desenvolvidas na Universidade de Cabo Verde (UniCV) e suas interlocuções. “Conseguir participar desta edição do Programa será de suma importância para minha formação”, conclui.

II Semana da Contabilidade da UESPI aborda inovação e sustentabilidade

Por Roger Cunha 

Está acontecendo a II Semana da Contabilidade na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, nos dias 21, 23 e 25 de outubro de 2024. O evento ocorre nos turnos da manhã, das 10h às 12h, e da noite, das 20h às 22h, sendo realizado presencialmente no auditório do NEAD.

II Semana da Contabilidade – Com o tema “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”

Com o tema “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”, o evento visa promover a atualização profissional e disseminar conhecimentos essenciais sobre práticas inovadoras e sustentáveis na área da contabilidade. Em um contexto onde as novas tecnologias e as práticas responsáveis são cada vez mais demandadas, esta é uma oportunidade única para os participantes expandirem seus horizontes acadêmicos e profissionais, enriquecendo suas experiências.

Organizado pela Coordenação do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, com o apoio da Direção do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, o evento promete trazer conteúdos relevantes que atendem às necessidades do mercado atual.

Prof. Msc. David Stanhy na abertura da II Semana de Contabilidade “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”

O coordenador do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e responsável pelo evento, Prof. Msc. David Stanhy de Carvalho Silva, explicou as motivações por trás da escolha do tema e sua relevância para a formação dos futuros profissionais da área. “Escolhemos a temática de inovação e sustentabilidade na contabilidade contemporânea porque temos observado a crescente importância desses conceitos em todas as áreas. Na contabilidade, essa não seria diferente”, afirmou o professor. Ele destacou que as diretrizes curriculares do curso exigem que os alunos desenvolvam conhecimentos relacionados à sustentabilidade, visto que “os profissionais de contabilidade também são responsáveis pelos relatórios de sustentabilidade das organizações”.

Além disso, Prof. David Stanhy ressaltou que a inovação tem sido uma constante em diversas esferas. “A contabilidade não ficou atrás, e nos últimos anos, temos visto uma transformação significativa, principalmente na utilização da tecnologia. Isso tem sido crucial para acelerar processos dentro das organizações, facilitando a tomada de decisões”, comentou.

Analista ambiental Rômulo Soares – “O Impacto do ASG nas Organizações: A Importância dos Relatórios Socioambientais.”

O analista ambiental Rômulo Soares Pedrosa Neto ministrará uma palestra sobre “O Impacto do ASG nas Organizações: A Importância dos Relatórios Socioambientais.” Em sua apresentação, ele destacará a crescente relevância da sustentabilidade no setor contábil. “Primeiramente, gostaria de parabenizar a UESPI pela realização deste evento. É muito importante trazer o tema da sustentabilidade para o setor contábil”, afirmou Rômulo. Ele explicará o conceito de ASG (Ambiental, Social e Governança), que se tornou uma prioridade para empresas e organizações no mundo atual. “Essas são demandas que não podem mais ser ignoradas, pois refletem a responsabilidade das empresas com a sociedade e o meio ambiente”, ressaltou.

Abertura da II Semana de Contabilidade da UESPI no Campus Poeta Torquato Neto.

A palestra também abordará a importância dos relatórios socioambientais e de sustentabilidade. “Esses relatórios são fundamentais para os empreendimentos, permitindo que eles demonstrem seu compromisso com práticas responsáveis e transparentes”, disse Rômulo, destacando que essa transparência é crucial para estabelecer confiança com os stakeholders. Além disso, o analista oferecerá um panorama atual sobre o ASG no Brasil e no mundo. “A palestra buscará oferecer uma compreensão clara de como as organizações estão lidando com esses temas, apresentando tendências e desafios que precisam ser enfrentados”, concluiu.

Comunidade acadêmica presente na  II Semana da Contabilidade da UESPI

Cássio Moraes, estudante do terceiro período de Contabilidade, compartilhou suas reflexões sobre o impacto da sustentabilidade na sua futura profissão. Ele acredita que o tema influenciará positivamente sua carreira, afirmando: “Com certeza, ele vai influenciar positivamente, porque vai ajudar a gente a ter uma visão mais humana e social da contabilidade”.

II Semana da Contabilidade da UESPI Aborda Inovação e Sustentabilidade

O discente também destacou que a aplicação da sustentabilidade na contabilidade vai além das questões financeiras. “Quando aplicamos a questão da sustentabilidade na contabilidade, percebemos que nem tudo é uma questão de dinheiro, mas também do papel da empresa dentro da sociedade e como somos vistos enquanto empresa pela sociedade”, explicou. Para ele, essa perspectiva contribuirá para uma representação mais ética das organizações: “Isso vai ajudar a criar uma imagem mais humana da empresa em que estamos inseridos.” Assim, ele enfatiza a importância de integrar a sustentabilidade nas práticas contábeis, promovendo um compromisso social que fortaleça a reputação das empresas.

Para ficar por dentro de todas programação e atualizações do evento, siga o Instagram oficial: http://@semanadacontabilidade_uespi

No aniversário do Piauí, UESPI reafirma seu compromisso com o progresso regional

Por Roger Cunha 

Neste 19 de outubro, o Piauí comemora mais um ano de sua história (202 anos), e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destaca como um dos  motores do desenvolvimento do estado. Através de uma vasta gama de pesquisas voltadas para áreas estratégicas como saúde, culinária, música, arte, literatura, sustentabilidade e educação, a UESPI vem contribuindo ativamente para a construção de um Piauí mais próspero e inovador. Esses projetos, financiados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), revelam o compromisso da universidade em promover soluções que dialogam com as potencialidades regionais e as necessidades da população.

A UESPI é um dos pilares de desenvolvimento do estado. // Imagem: Internet.

Na área da saúde, um dos projetos mais notáveis é a pesquisa sobre “Cobertura Vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV)”, coordenada pelo professor Alberto Pereira Madeiro. Esse trabalho, ao buscar entender e aumentar a adesão à vacina contra o HPV, impacta diretamente a saúde pública, especialmente no combate ao câncer de colo de útero, um dos problemas mais graves que afetam as mulheres no estado. Paralelamente, a pesquisa sobre “Violência por Parceiro Íntimo contra Mulheres” se debruça sobre uma questão social crítica, oferecendo dados valiosos para a criação de políticas públicas que protejam mulheres piauienses em situação de vulnerabilidade.

No campo da gastronomia, os projetos da UESPI também têm causado impacto. Pesquisas que exploram o uso de ingredientes regionais, como o caju e a mandioca, demonstram o potencial de fortalecer a economia local através da inovação culinária. O desenvolvimento de novos produtos a partir desses ingredientes, tradicionalmente utilizados na culinária piauiense, abre portas para o crescimento do setor alimentício, promovendo tanto a sustentabilidade quanto a valorização da cultura gastronômica do estado.

A cultura e as artes também são áreas em que a UESPI se destaca com trabalhos que buscam preservar e revitalizar as tradições do Piauí. Pesquisas na área musical, por exemplo, documentam e analisam o forró, o samba de roda e outras manifestações culturais populares, garantindo que essas expressões não só sobrevivam, mas também floresçam. Ao preservar essas tradições e formar novos músicos, a UESPI ajuda a manter viva a identidade cultural do Piauí, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento cultural e econômico.

Outro campo de relevância para o desenvolvimento do estado é a literatura, onde a UESPI tem incentivado estudos que promovem a identidade literária local. O projeto da professora Ailma do Nascimento Silva sobre “Harmonia Vocálica em Textos Antigos” é um exemplo de como o estudo da linguística pode fortalecer o entendimento das raízes culturais e históricas do Piauí. Ao mergulhar nas particularidades da linguagem local, esse trabalho ajuda a preservar o patrimônio imaterial do estado e a valorizar as tradições linguísticas que moldam a identidade dos piauienses.

Além das contribuições no campo das ciências humanas e sociais, a UESPI está fortemente engajada na promoção da sustentabilidade. Projetos voltados para o estudo da biodiversidade e da conservação dos recursos naturais, como as pesquisas sobre a flora do cerrado piauiense e as práticas agroecológicas, demonstram como o desenvolvimento econômico do estado pode andar de mãos dadas com a preservação ambiental. Ao investigar formas de uso sustentável dos recursos naturais, a universidade se coloca na vanguarda do desenvolvimento verde no Piauí, abrindo portas para o crescimento do turismo ecológico e de práticas agrícolas sustentáveis.

A educação também é uma prioridade para a UESPI, que vem investindo em novas metodologias de ensino que preparam os alunos para os desafios do futuro. A aplicação de metodologias ativas, que tornam o ensino mais dinâmico e participativo, tem sido foco de várias pesquisas da universidade. Além disso, projetos que valorizam a história e a cultura afro-brasileira, como o estudo sobre figuras históricas negras do Brasil, promovem um ensino inclusivo e transformador, que prepara as próximas gerações para um Piauí mais justo e diverso.

No campo das ciências sociais aplicadas, a UESPI também tem gerado impactos significativos no empreendedorismo local. Um exemplo é o estudo liderado por Hilarina Feitosa Gonçalves sobre “A Influência das Mídias Digitais nos Micro e Pequenos Empreendimentos Femininos no Setor Alimentício”. Essa pesquisa não só fomenta o empreendedorismo feminino, mas também analisa como as novas tecnologias podem ser aliadas no crescimento dos pequenos negócios no Piauí, oferecendo alternativas de inclusão econômica e social para mulheres empreendedoras.

Dessa forma, a UESPI reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Piauí através de pesquisas que estão alinhadas com as necessidades e potencialidades do estado. Da saúde à gastronomia, da cultura à sustentabilidade, os projetos realizados pela universidade ajudam a criar um futuro mais próspero, inclusivo e sustentável para a população piauiense. No aniversário do Piauí, fica claro que o conhecimento produzido pela UESPI é uma das principais forças motrizes para o crescimento contínuo do estado.

PARABÉNS PIAUÍ: 

 

Coral da UNATI leva música em ‘passeio musical’ no metrô de Teresina

Por Roger Cunha

Na manhã desta sexta-feira (18/10), o metrô de Teresina foi tomado por uma onda de música e alegria protagonizada pelo coral da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Em um “passeio musical”, o grupo encantou os passageiros, demonstrando o compromisso da UESPI em valorizar e promover a inclusão ativa da terceira idade em suas iniciativas.

Coral da UNATI-UESPI, realiza passeio musical no metrô de Teresina.

Durante a apresentação, as discentes do coral, todas da faixa etária que supera os 60 anos, encantaram os teresinenses com suas vozes e carisma. Maria Silva, uma das participantes, não escondeu sua alegria ao falar sobre o coral: “É porque, na verdade, o coral é uma qualidade de vida. Ajuda muito o nosso cognitivo e o professor é muito paciente. Ele poderia ser nosso filho, mas é um pai, porque ele tem muita paciência, é uma pessoa maravilhosa. Graças a Deus que apareceu esse anjo da guarda para nos salvar”, declarou emocionada.

UNATI-UESPI realiza um passeio musical no metrô de Teresina

O professor Ayrton Carneiro, responsável pelo coral, explicou a motivação por trás do passeio musical. “Estamos sempre pela universidade durante as aulas. E por que não fazer uma aula diferente? Recentemente, soubemos que um artista local realiza atividades musicais no metrô. E a pergunta que surgiu foi: por que não trazer nossas idosas para apresentar sua arte?”, contou. O docente também destacou ainda a importância de mostrar o trabalho realizado na UESPI com a terceira idade, já que muitas pessoas desconhecem as iniciativas voltadas para esse público.

Além das aulas de música, o programa da Unati inclui diversas atividades físicas e artísticas, como dança do ventre, que, segundo Maria, contribuem para o desenvolvimento tanto físico quanto mental. “A Unati é uma mãe pra gente, graças a Deus, que posso participar dessa coisa maravilhosa que é a Unati”, afirmou.

Coral da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O passeio musical no metrô de Teresina teve um duplo impacto: levou alegria e cultura aos passageiros e serviu para informar a comunidade sobre as oportunidades que a UESPI oferece para os idosos. “A terceira idade não está apenas aqui para ser um público passivo. Nós temos atividades que envolvem conhecimento, arte e socialização”, finalizou Ayrton, convidando todos que têm mais de 60 anos a se matricularem e desfrutarem das atividades oferecidas pela universidade.

II Dia do COLES fortalece práticas pedagógicas e discussões sobre letramento

Por Roger Cunha e Raíza Leão.

O segundo dia do I Congresso Nacional de Letramentos da UESPI, realizado hoje, dia 17 de outubro, conta com uma programação diversificada, que iniciou com a mesa-redonda “Letramentos Literários”. O debate trouxe reflexões sobre a importância do letramento na formação cultural e social dos indivíduos, abordando como a literatura pode ser uma ferramenta poderosa para ampliar horizontes de leitura e interpretação.

II dia do I COLES da UESPI com Mesas-redondas, palestras e oficinas

Na sequência, a palestra “Gêneros (ainda) oclusos no contexto acadêmico”, das 10h às 11h30, também no Auditório 1, levantou questões sobre os desafios enfrentados por gêneros textuais menos prestigiados na academia, propondo estratégias para sua valorização. Este debate reforçou a importância de dar voz a produções textuais marginalizadas e promover a equidade no espaço acadêmico.

Lucas Almeida, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), enfatizou a importância do I Congresso Nacional de Letramentos como uma plataforma valiosa para a troca de ideias e experiências entre educadores. “Estou ansioso pelos minicursos, que certamente vai enriquecer minha prática docente”, afirmou. Ele também destacou que a diversidade de participantes de todo o Brasil evidencia a força do letramento na educação, reforçando a relevância do evento para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e colaborativas.

Mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Após o almoço, servido no Salão Central, os participantes vão ter a oportunidade de acompanhar uma sessão de comunicação temática online, das 14h às 16h, onde diversas pesquisas foram apresentadas, promovendo o intercâmbio de ideias e soluções inovadoras.

Mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Ana Paula Souza, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirmou que sua participação no I Congresso Nacional de Letramentos tem sido “transformadora”. Ela ressaltou a importância das discussões sobre gêneros oclusos e letramento para sua formação. “Estou animada para aplicar o que vou aprender nos minicursos e trazer novas perspectivas para minha sala de aula.” Com isso, Ana Paula destaca como o congresso está contribuindo para o seu desenvolvimento profissional e o enriquecimento de suas práticas pedagógicas.

Colizeiros, a mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Para encarar o segundo dia do evento, os participantes vão participar de minicursos e oficinas voltados ao letramento e à prática pedagógica, que ocorrerão de forma híbrida, no Auditório 1 e online, das 16h às 18h. Essas atividades proporcionam um espaço enriquecedor para os participantes aprimorarem suas habilidades e aplicarem de maneira prática os conceitos discutidos ao longo do congresso, estimulando a troca de experiências e a construção de conhecimentos relevantes para o contexto educacional.

O COLES 2024 segue até o dia 18 de outubro, com mais palestras, debates e sessões interativas programadas. Acesse: https://doity.com.br/i-coles/calendario e veja a programação completa.

Letramentos em debate no I Congresso Nacional de Letramentos na UESPI

Por Roger Cunha e Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dá início ao seu primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES), que ocorre de 16 a 18 de outubro e reúne participantes de 23 estados brasileiros. Com a temática “Inovação e diversidade nos letramentos e gêneros textuais/discursivos”, o congresso visa promover um debate profundo sobre como a diversidade e a inovação podem transformar as práticas de leitura e escrita, levando a uma educação mais inclusiva e abrangente.

Primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES)

O I COLES se destaca como um espaço fundamental para discutir letramentos em diversos contextos, como a formação de professores e o uso de tecnologias emergentes. Entre os eixos centrais do evento estão os letramentos em inteligência artificial e suas implicações no ensino, ressaltando a importância de preparar educadores e alunos para um mundo cada vez mais digital. Com 613 inscritos do Piauí e uma ampla representação de outras regiões do Brasil, o congresso evidencia a necessidade de diálogo e troca de experiências sobre práticas educativas.

A diversidade de participantes é um dos grandes destaques do congresso, com inscrições de 23 estados e uma significativa representatividade: 36 participantes do Rio de Janeiro, 56 do Maranhão, 50 de Pernambuco e 14 do Paraná, entre outros. Essa variedade reflete o crescente interesse em aprofundar os estudos sobre letramentos em diferentes contextos educativos. O evento é híbrido, com sessões transmitidas ao vivo pelo canal da UESPI no YouTube, garantindo que o conhecimento alcance um público ainda maior.

Além das palestras e oficinas, o congresso conta com a presença de renomados especialistas de várias partes do país. Entre os convidados confirmados estão Dr. Benedito Gomes Bezerra (UPE/UNICAP) e Drª. Amanda Cavalcante de Oliveira Lêdo (UPE), ambos de Pernambuco; Dr. Wagner Rodrigues Silva (UFT) do Tocantins; e Drª. Tânia Guedes Magalhães (UFJF) de Minas Gerais, entre outros.

I COLES, com a temática “Inovação e diversidade nos letramentos e gêneros textuais/discursivos”

Durante a cerimônia de abertura, o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, enfatizou que o I COLES veio para promover um ambiente de troca de conhecimentos onde pesquisadores, professores e alunos possam compartilhar experiências e descobertas, oferecendo oportunidades únicas para ampliar a visão sobre os desafios e oportunidades trazidos pela tecnologia. O Reitor também fez questão de reconhecer o empenho da equipe organizadora, especialmente da Professora Doutora Bárbara Olímpia, cujo esforço foi fundamentais para a realização deste evento.

O Vice-Reitor, Professor Doutor Jesus Abreu, expressou sua satisfação ao celebrar o I COLES, ressaltando seu pioneirismo e ousadia. Ele destacou que o congresso é uma plataforma essencial para discutir temas relevantes, como inovação e inteligência artificial. O Vice-Reitor também agradeceu  à Professora Doutora Bárbara Olímpia, bem como a todos os alunos, orientadores e organizadores que contribuíram para a realização do evento, enfatizando que “hoje é um dia de celebração e alegria para todos nós.”

A professora doutora Bárbara Olímpia, idealizadora do evento, expressou sua gratidão ao reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, e ao vice-reitor, professor doutor Jesus Abreu, que desempenharam um papel fundamental no suporte ao projeto COLES, iniciado em fevereiro. Ela destacou como eles a ajudaram a superar desafios e a concretizar a iniciativa. Além disso, a professora agradeceu aos demais convidados da mesa do evento, enfatizando a importância do momento para a inovação e transformação do conhecimento. Ela também ressaltou a relevância da integração e do debate sobre letramento e gêneros textuais, afirmando que a realização do evento demonstra o crescimento dos espaços dedicados à discussão dessas temáticas.

O I COLES acontece de 16 a 18 de outubro e reúne participantes de 22 estados brasileiros

Max Rocha, doutorando pela UFPI natural do município de Igaci em Alagoas, expressou sua empolgação ao chegar à capital piauiense. “Peguei o avião e estou aqui para participar do COLES. Além de coordenar um simpósio temático, também vou apresentar meu trabalho e participar de um minicurso. Pense num evento bom! Estou realmente animado por estar no primeiro congresso nacional de letramentos.”

João Benvindo, professor da UFPI na graduação em Letras, destacou a importância do evento: “É um prazer estar aqui e encontrar pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo. Temos três dias de aprendizado e compartilhamento de experiências. Junto com o professor Max, estou coordenando o simpósio temático número 35, que abordará discurso, argumentação e retórica. As apresentações serão online, das 14 às 16 horas, hoje, amanhã e depois de amanhã. Convido todos a participarem e a engrandecer este evento, que é uma iniciativa importante da UESPI. Os estudos sobre letramento estão em alta na linguística e é fundamental que a sociedade compreenda melhor o mundo ao seu redor por meio da linguagem e dos discursos.”

Entre os eixos centrais do evento estão os letramentos em inteligência artificial e suas implicações no ensino

O professor Diógenes Buenos Aires, doutorando em Linguística e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), ressaltou a relevância do evento: “Estamos aqui na abertura do I COLES, uma iniciativa do PPGL e do LEIA. Este congresso é crucial para a difusão do conhecimento produzido não apenas no nosso programa, mas em toda a comunidade acadêmica, representada por convidados de destaque e variados simpósios.”

Antônio Franklin Bastos, estudante do curso de Letras Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e pessoa com deficiência auditiva, destacou a importância da acessibilidade no Congresso de Letras e Educação (COLES), que foi pensado para garantir a inclusão de todos os participantes. “Eu vim prestigiar as palestras e estou muito feliz por estar aqui. Gostaria de agradecer, porque é muito importante que eventos como este contemplem a acessibilidade. Muito obrigada e sejam bem-vindos”, afirmou Antônio Franklin, ressaltando a relevância de espaços acessíveis e inclusivos.

O I COLES também se destaca por garantir que todos os participantes, incluindo aqueles com deficiência, possam acompanhar as palestras e atividades do evento, reforçando o compromisso com a inclusão e a acessibilidade no ambiente acadêmico.

Noádia Silva, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Serra Talhada, e coordenadora da Comissão de Linguística na Educação Básica da Abralim, compartilhou seu entusiasmo com a cidade de Teresina e a importância do Congresso de Letras e Educação (COLES) para a região Nordeste. “É a minha primeira vez em Teresina, estou adorando a cidade, e o primeiro COLES é um evento muito importante para a região. Esperamos que ele tenha vida longa e que se torne itinerante, passando por cidades como Serra Talhada e Recife”, afirmou a professora, destacando o desejo de que o evento amplie sua presença em outras localidades.

Ainda se familiarizando com o evento, a docente elogiou a organização e o potencial do COLES. “Tenho certeza que o evento está maravilhoso. E venham todos para as próximas edições”, concluiu, reforçando o convite para que o congresso continue atraindo participantes em suas futuras edições.

Joseane da Silva, aluna do curso de Letras do Campus Torquato Neto e monitora do evento, também compartilhou sua empolgação: “ Todos os organizadores estão muito empolgados, e os monitores também. Esperamos que o evento seja muito grande e que todos gostem, com a expectativa de que ocorram muitos mais no futuro.”

Alunos/Monitores do I COLES

Nathália Pereira, outra monitora do evento, ressaltou a importância da diversidade de participantes: “É o nosso primeiro congresso nacional. Temos 23 estados presentes nesse primeiro contato, que é de suma importância, tanto para os participantes quanto para os congressistas. Mostramos a relevância do letramento na educação e na educação básica.”

Anderson Diolindo, estudante de Letras Português do Campus Clovis Moura e monitor do evento, também comentou sobre sua experiência: “Como é meu primeiro congresso, dá aquele nervoso que todos sentem. Mas está sendo uma experiência muito boa e está gerando muito aprendizado, especialmente para quem nunca participou de um evento científico dessa forma. Acredito que isso será importante não só para minha formação, mas também para minhas capacidades como pesquisador e professor.”

Primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES)

O I COLES se posiciona como um convite à reflexão sobre as práticas educativas e a importância de uma educação que respeite e promova a diversidade. Em um mundo em constante transformação, é essencial que educadores e estudantes se sintam preparados para enfrentar os desafios contemporâneos, utilizando a inovação como aliada. O I COLES se afirma como um espaço vital para a discussão e o avanço dos estudos sobre letramento, promovendo um diálogo enriquecedor que busca compreender e transformar a realidade linguística e social.

A programação completa do evento você encontra em:https://doity.com.br/i-coles/calendario

Convênio garante acesso a materiais práticos para alunos de saúde

Por Roger Cunha 

As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI), assinaram um convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. O acordo prevê a doação de materiais essenciais para o estudo e pesquisa, beneficiando alunos de medicina e de outros cursos relacionados.

Convênio entre As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI) // Imagens: Instagram da policia cientifica do Piauí.

O convênio foi celebrado com o objetivo de proporcionar aos estudantes acesso a recursos que irão enriquecer sua formação prática e teórica. A iniciativa é vista como um passo importante para melhorar a qualidade do ensino nas instituições de ensino superior do estado, promovendo uma integração entre teoria acadêmica e prática científica.

O Departamento de Polícia Científica do Piauí reafirma seu compromisso com a sociedade, ressaltando a importância da educação para o desenvolvimento regional. “Estamos muito felizes em poder contribuir para a formação de futuros profissionais de saúde. Este convênio é uma prova de que a colaboração entre diferentes setores pode trazer benefícios significativos para todos”, destacou um representante da Secretaria de Segurança Pública.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME), será uma das  beneficiadas pela doação. Com a chegada dos materiais, a instituição vai aprimorar suas atividades de ensino e pesquisa, oferecendo aos alunos melhores condições de aprendizado.

Fabiana Teixeira, diretora da FACIME, enfatizou a importância da parceria entre a academia e as instituições de segurança pública. Em sua visão, “é muito importante para a comunidade acadêmica, pois irá fornecer opções de estágios em laboratórios modernos”. Ela destacou que essa colaboração não apenas contribui para o ensino nas instituições de educação superior, mas também “teremos oferta de ensino mais qualificada”.

O convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. // Imagem: Instagram da policia cientifica do Piauí

Além disso, a Profa. Fabiana mencionou que a parceria abrirá possibilidades para “pesquisas científicas, projetos de pesquisas e/ou extensão”, permitindo que os alunos se envolvam em experiências práticas que enriquecem sua formação. Para ela, a integração entre academia e segurança pública representa um passo crucial para o desenvolvimento profissional e científico na área da saúde, alinhando o aprendizado às necessidades da sociedade.

A Diretora da FACIME também destacou o impacto significativo que a doação de corpos não reclamados terá na formação prática dos alunos dos cursos da área da saúde. Ela explicou que “com a doação de corpos, os alunos terão acesso ao estudo natural”, o que é essencial para uma formação mais completa. Segundo ela, “apesar da tecnologia ser nossa aliada, a visão natural é de fundamental importância”, ressaltando que essa experiência proporciona uma vivência mais real aos estudantes. A professora enfatizou que essa abordagem é “a continuidade da ciência”, pois permite que os alunos desenvolvam habilidades práticas fundamentais, aprofundando seu entendimento sobre a anatomia e os processos biológicos humanos. Essa integração entre teoria e prática é crucial para a formação de profissionais bem-preparados e capacitados.

Fabiana Teixeira assegurou que diversas medidas estão sendo implementadas para garantir a ética e a transparência no uso dos materiais doados. “Todos os processos foram acompanhados pelo setor jurídico, garantindo a legalidade do processo e a ética”. Além disso, ela destacou que essas diretrizes e procedimentos “serão repassados a todos que tiverem acesso”, assegurando que todos os envolvidos estejam cientes das normas e práticas que regem o uso dos materiais. Essa abordagem visa criar um ambiente de confiança e responsabilidade, fundamental para a integridade da formação acadêmica e do respeito aos direitos dos indivíduos envolvidos.

A diretora da FACIME revelou que haverá um processo de integração para garantir o uso adequado dos materiais doados. “A Polícia Científica irá entrar em contato agora com as IES para fazer a doação para os laboratórios, que já possuem professores e técnicos capacitados”. Isso significa que, embora não tenham sido mencionados treinamentos específicos, as instituições contarão com profissionais qualificados para orientar os alunos sobre o manuseio e uso dos materiais. Essa estrutura de apoio é crucial para assegurar que os estudantes possam aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, sempre com responsabilidade e segurança.

Esse convênio representa uma importante vitória para a educação e saúde no Piauí, demonstrando que a união de esforços entre instituições pode resultar em avanços significativos para a formação de profissionais qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade.

VI Semana Audiovisual da UESPI com inscrições abertas

Por Roger Cunha

A VI Semana Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se aproxima trazendo uma oportunidade para reflexões e debates sobre um tema de grande relevância: “Narrativas identitárias e as implicações éticas na produção e no consumo de conteúdos por IA“. Agendada para os dias 04 a 08 de novembro, no Campus Torquato Neto, a semana contará com uma programação diversificada que incluirá palestras, debates, oficinas e exibições audiovisuais.

VI SEMANA AUDIOVISUAL DA UESPI De 04 e 08 de novembro, no Campus Torquato Neto.

A relação entre identidade e tecnologia se torna cada vez mais complexa. As narrativas identitárias, que refletem a diversidade cultural e social da sociedade, são frequentemente influenciadas por algoritmos e ferramentas de inteligência artificial que, embora tragam avanços significativos, também levantam questões éticas fundamentais.

Ana Ilza Medeiros, estudante do 7° bloco de Jornalismo e uma das organizadoras da VI Semana Audiovisual da UESPI, expressou a importância do evento, especialmente no contexto de retorno após a pandemia. “A semana audiovisual retorna pela primeira vez após a pandemia, o que sugere um anseio por retomar a convivência e as interações sociais que foram interrompidas”.

Ela destacou que para a turma que está quase concluindo o curso, participar deste evento é uma oportunidade valiosa: “é muito importante que a nossa turma tenha a oportunidade de participar de algo tão interessante para a UESPI”.  A organizadora também enfatizou o valor da colaboração e do trabalho em equipe, afirmando que a Semana Audiovisual serve para “fortalecer os laços da turma”. A ideia de “colocar a criatividade em prática, idealizando tudo juntos” reforça a importância da interação e da união entre os estudantes, mostrando que o evento é uma oportunidade para desenvolver habilidades coletivas e estimular a criatividade.

Ela concluiu que a programação está sendo planejada para ser “muito especial” e que, certamente, “vai agregar muito tanto para estudantes calouros quanto para veteranos”.

Pedro Lima, estudante do 7° bloco de Jornalismo e organizador da VI Semana Audiovisual da UESPI, destacou a importância do evento para a inclusão de diferentes públicos. “É importante destacar que essa semana é feita não apenas para a comunidade interna, mas também para a comunidade externa. Queremos atingir todos os públicos”, afirmou.

A IV Semana vai acontecer na UESPI campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI

Ele explicou que a temática deste ano une dois tópicos atuais: “Inteligência Artificial e Representatividades”. Segundo o organizador, essa abordagem visa promover uma discussão crítica sobre como a tecnologia impacta a narrativa midiática, especialmente em um contexto marcado por casos de intolerância. “Ainda sofremos com casos de intolerância dentro e fora do Jornalismo, com isso, nos surgiu a dúvida, ‘como as I.A’s estão nesse processo de produção?'”, questionou.

Além disso, ele reforçou a missão da universidade como um espaço de aprendizado e troca. “Afinal, a universidade é isso, ‘ensino, pesquisa e extensão’, feita de todos, para todos”, concluiu, enfatizando a importância de um diálogo que beneficie tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo.

A Coordenadora do Programa de Extensão, a Profa. Sammara Jericó, ratificou que a Semana Audiovisual é um importante evento do curso de Jornalismo e também para todos e todas que gostam de fazer e debater a cultura audiovisual. “Convido todos os apaixonados pelo audiovisual. Será uma semana muito rica de trocas de ideias e conhecimentos. As inscrições já foram liberadas, agora, é você fazer e confirmar sua presença”.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do link: Inscrições VI Semana Audiovisual. Não perca essa oportunidade de enriquecer seu conhecimento e fortalecer suas conexões!

Para mais informações, siga o Instagram: @audiovisualuespi.