UESPI

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI fortalece diálogo com gestores em encontro com diretores e vice-diretores

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu, em um encontro estratégico, diretores e vice-diretores de centros e campi de todas as regiões do estado. A reunião teve como foco o fortalecimento da gestão universitária, a valorização dos gestores e a abertura de um diálogo permanente entre a administração superior e as unidades acadêmicas. O momento também foi marcado por importantes entregas simbólicas e estruturais: além das novas vans e veículos oficiais que irão reforçar a logística e o funcionamento das unidades, cada campus contemplado recebeu o selo “OAB Recomenda”, reconhecimento nacional concedido aos cursos de Direito com excelência comprovada em qualidade acadêmica.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Ao longo dos últimos anos, a UESPI tem intensificado iniciativas voltadas ao fortalecimento interno e ao desenvolvimento de ações integradas entre os campi. O encontro buscou consolidar esse movimento ao aproximar gestores que lidam diariamente com realidades distintas, desde grandes centros urbanos até municípios situados em áreas rurais ou de difícil acesso, permitindo que desafios, demandas e soluções fossem compartilhados em um espaço colaborativo.

Outro ponto fundamental foi a valorização dos gestores locais, que representam a linha de frente da instituição em cada região. São eles que acompanham a execução de projetos, o funcionamento de cursos, a manutenção de estruturas e a construção do vínculo com as comunidades acadêmicas e municipais. Reconhecer esse trabalho e oferecer um espaço de escuta ativa reforça a importância de uma gestão participativa, descentralizada e sensível às especificidades de cada campus.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

A entrega das novas vans e carros também se integra a esse processo de fortalecimento institucional. Os veículos irão apoiar deslocamentos para atividades de ensino, ações de extensão, participação em eventos científicos, visitas técnicas, assistência administrativa e demandas internas. A medida é vista como uma resposta concreta a necessidades antigas de mobilidade, especialmente em locais onde o transporte era limitado e impactava diretamente o funcionamento das atividades acadêmicas e administrativas.

A ampliação do diálogo institucional também foi destaque no encontro. A administração superior reforçou que a construção de uma universidade forte depende de comunicação clara, planejamento conjunto e cooperação entre todas as unidades. Ao estimular esse ambiente de troca, a UESPI busca garantir que as decisões estratégicas reflitam as necessidades reais dos campi, favorecendo políticas mais assertivas e uma gestão mais equilibrada em todo o território piauiense.

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto destacou a importância do momento e reforçou o compromisso com uma gestão integrada e atenta às demandas dos campi. Ele explicou que o encontro representa mais do que uma atividade administrativa: é um gesto de reconhecimento e valorização das equipes que sustentam o funcionamento da instituição no dia a dia. “Este encontro simboliza a união da nossa universidade. Reunir nossos diretores e vice-diretores é reconhecer o papel essencial que cada gestor desempenha na condução dos campi. São eles que vivenciam de perto as demandas, desafios e avanços de cada unidade, e por isso precisam estar no centro das nossas decisões”, afirmou o reitor.

Ele também contextualizou que a entrega dos veículos é parte de um planejamento maior, alinhado ao fortalecimento das estruturas e à melhoria dos serviços internos. “A entrega das vans e dos carros representa um passo importante na modernização e na eficiência da nossa instituição. Esses veículos vão ampliar a capacidade de deslocamento, facilitar ações acadêmicas e administrativas e garantir que nossos campi tenham condições mais adequadas para desenvolver suas atividades”, destacou.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

O Reitor encerrou enfatizando o compromisso da gestão com o diálogo contínuo, a valorização humana e o investimento progressivo nas condições de trabalho das unidades. “Nosso compromisso é seguir avançando. Não há universidade forte sem escuta, sem planejamento conjunto e sem valorização das pessoas que fazem a UESPI todos os dias. Este é apenas o início de um movimento que vai continuar fortalecendo nossa instituição em todas as regiões do estado”, concluiu.

O evento também se tornou espaço de participação ativa dos gestores que assumirão os rumos da universidade nos próximos anos. O Reitor eleito, Professor Dr. Paulo Henrique ressaltou a relevância da iniciativa e reforçou o papel estratégico desse diálogo no processo de transição e continuidade institucional. “Eu acho que é um momento muito importante esse momento em que o professor Evandro está reunindo todos os diretores dos campi e centros, exatamente para fazer essa análise do que foi o ano de 2025, fazer algumas entregas e, principalmente, estabelecer cada vez mais uma conexão da administração superior com quem está lá na ponta. É um momento de união e de aproximação muito salutar para toda a nossa universidade”, afirmou.

A Vice-Reitora eleita também destacou a dimensão simbólica e prática do encontro, ressaltando a gratidão à equipe gestora atual e o compromisso com uma gestão compartilhada para os próximos anos. “Esse momento foi uma oportunidade de agradecer aos diretores, recebê-los aqui na nossa casa, no Palácio Pirajá, e reconhecer a relevância da atuação deles enquanto gestores na capital e no interior. Também reforçamos nosso compromisso com a próxima gestão, que será participativa, transparente e construída a várias mãos. Não poderíamos deixar de reconhecer o papel essencial de cada diretora e diretor na composição da nossa universidade”, declarou a professora Dra. Fábia Buenos Aires.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Para os diretores presentes, o encontro representou não apenas reconhecimento institucional, mas também um espaço de troca e construção conjunta de soluções. O diretor do campus de Corrente reforçou a importância de reunir diferentes realidades da UESPI. “Esses encontros são importantes porque conseguimos juntar diretores de geografias e desafios distintos. Aqui aprendemos juntos a superar dificuldades e seguimos trabalhando para o melhor resultado da UESPI”, avaliou o professor Alcir Rocha.

A diretora do campus de Piripiri destacou que, além da troca de experiências, o momento incluiu o recebimento de equipamentos que fortalecem o trabalho administrativo e acadêmico nas unidades. “Achei muito boa essa iniciativa, inclusive para interagir com os outros diretores. Também recebemos materiais importantes, como notebook e data show, que vão ajudar muito no nosso trabalho. É um prazer estar aqui trocando ideias e melhorando cada vez mais nossa atuação”, afirmou a professora Rosa Mamede.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Já o diretor do campus de Bom Jesus destacou que o encontro reforça a unidade institucional e fortalece os laços entre a administração superior e os campi do interior. “Muito bom momento, ampliando a comunicação entre a Administração Superior e os campi do interior. Recebemos ferramentas importantes para o nosso trabalho e vimos o reconhecimento aos cursos dos campi do interior. Tudo isso demonstra uma UESPI cada vez mais unida”, avaliou o professor Gasparino Batista.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

O Reitor encerrou enfatizando o compromisso da gestão com o diálogo contínuo, a valorização humana e o investimento progressivo nas condições de trabalho das unidades. “Nosso compromisso é seguir avançando. Não há universidade forte sem escuta, sem planejamento conjunto e sem valorização das pessoas que fazem a UESPI todos os dias. Este é apenas o início de um movimento que vai continuar fortalecendo nossa instituição em todas as regiões do estado”, concluiu.

Programa Pró Equidade 2025 apresenta resultados e reforça compromisso da UESPI com inclusão e combate às desigualdades

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí realizou  o evento de encerramento do Programa Pró Equidade de Gênero, Raça e Diversidade 2025. A cerimônia, transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, reuniu docentes, técnicos, estudantes e representantes de órgãos estaduais para celebrar um ano de ações, pesquisas e formações que reafirmam o compromisso da instituição com uma cultura acadêmica mais acolhedora, inclusiva e plural.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

O encontro contou com a presença de autoridades como a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, professora Mônica Gentil, representando o reitor professor Evandro Alberto, além da Vice-Pró-Reitora de Administração e Finanças, professora Joseane Leão, e da equipe do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM). O momento também homenageou a assistente social e ativista Ayra Dias, referência na luta pela diversidade e pelos direitos da população trans e o Reitor da UESPI,  Professor Dr. Evandro Alberto.

Criado em 2024 e vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, o Pró Equidade se consolidou como um programa permanente dentro da UESPI. De acordo com a coordenadora geral, professora Samaira Souza, o encerramento do ciclo não representa um “fim”, mas sim a conclusão de uma etapa. “Falamos em ‘encerramento’, mas é apenas simbólico. As ações não se encerram, porque elas acontecem diariamente nos setores, nos serviços e na vida da universidade.”

O programa foi desenvolvido ao longo do ano por uma comissão formada por seis mulheres, docentes e técnicas que se dedicaram a estruturar, articular e acompanhar ações distribuídas em 10 eixos temáticos, desde campanhas de conscientização até formações, rodas de conversa e pesquisas sobre diversidade, raça, gênero e combate ao assédio.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Samaira Souza reforçou ainda que o ProEquidade tornou-se, na prática, uma política institucional. “Equidade de gênero, raça e diversidade tem seu lugar dentro da nossa instituição. Esse trabalho não é inventado: ele nasce das ações reais que já estão acontecendo e que precisam ser fortalecidas.”

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UESPI, professora Mônica Gentil, participou do encontro representando o Reitor, professor Evandro Alberto, e reforçou institucionalmente o compromisso da universidade com a pauta da equidade. Ao abrir sua fala, ela destacou que o momento simboliza não apenas um gesto administrativo, mas um movimento necessário para que a instituição avance em direção a práticas mais justas e alinhadas às demandas sociais. “Este é um momento essencial para que a universidade repense suas práticas e se aproxime ainda mais da sociedade”, afirmou.

A Pró-Reitora também reconheceu o trabalho das equipes envolvidas na execução do programa, ressaltando o esforço contínuo para consolidar políticas internas que enfrentam desigualdades e fortaleçam a responsabilidade social da universidade. “Parabenizo todos que têm estado à frente desse programa, que têm lutado para que a equidade avance dentro da universidade”, completou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A representante da Secretaria Estadual da Mulher, Ayra Dias, homenageada do evento, fez uma das intervenções mais significativas da manhã. Mulher trans e negra, ela iniciou sua fala com autodescrição para fins de acessibilidade e apresentou dados levantados pelo Programa Pró Equidade ao longo do ano. “Somos um estado majoritariamente negro, mas isso ainda não se reflete nos espaços de poder”, afirmou.

Ayra Dias destacou que o perfil populacional do Piauí também aparece dentro da universidade. “O Piauí tem mais de 70% da população negra. E esse cenário está refletido na UESPI, onde a maioria das servidoras são mulheres negras altamente qualificadas”, pontuou.

Apesar disso, ela chamou atenção para os desafios enfrentados por esses profissionais no cotidiano institucional.“Ainda assim, essas mulheres vivenciam violências estruturais todos os dias. Violências que vão desde o etarismo até a cobrança pelo estado civil. Frases como: ‘Você não vai ter filhos?’, isso é violência.”

Ao comentar sobre o conceito de equidade, Ayra reforçou que o tema exige reconhecimento das diferenças e das desigualdades existentes. “A equidade não é sobre tratar todos como iguais. É sobre compreender que somos diferentes e que essas diferenças precisam ser respeitadas.”

Ela também destacou que iniciativas voltadas para ambientes institucionais mais inclusivos contribuem diretamente para a administração pública. “Ambientes saudáveis geram políticas públicas bem executadas. O Pró Equidade não é só uma ação bonita, ele melhora a qualidade do serviço público”, concluiu.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A psicóloga Vitória Antão, do Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM), apresentou dados que evidenciam a demanda crescente por atendimentos relacionados a situações de assédio e violência dentro da universidade.

Segundo ela, o núcleo registrou mais de 100 atendimentos ao longo do ano, número que inclui acolhimentos iniciais, retornos e acompanhamentos contínuos. “Não são 100 mulheres. São atendimentos, retornos, acompanhamentos”, explicou.

Vitória destacou que muitos casos chegam ao núcleo após um período de dúvida e dificuldade de identificação da situação vivida. “As mulheres sabem que algo não está certo, mas não conseguem identificar. Nosso papel é acolher e orientar”, afirmou.

Ela também mencionou a cartilha “UESPI Livre de Assédio”, agora formalizada como resolução, e observou que diversos coordenadores, diretores e docentes não tinham clareza sobre os procedimentos adequados diante de denúncias.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A comissão interna apresentou dez eixos de atuação que estruturam o Programa Pró Equidade na UESPI. Cada um reúne ações e projetos com resultados já identificados ao longo do ano. São eles:

  • Eixo 1 — Cartilha de Equidade 
    • Eixo 2 — Formações presenciais e online
    • Eixo 3 — Diálogo com a CPPD sobre carreira e promoção
    • Eixo 4 — Café com a Gestão (escuta dos técnicos)
    • Eixo 5 — Mulheres na Tecnologia
    • Eixo 6 — UESPI Livre de Assédio
    • Eixo 7 — Formação cultural e institucional contínua
    • Eixo 8 — Campanha institucional de equidade
    • Eixo 9 — Extensão, pesquisa e ensino pela equidade
    • Eixo 10 — Roda de Vivências “Vozes que Inspiram”

Entre as apresentações técnicas da cerimônia, a professora Aline detalhou as ações do PET Equidade, projeto voltado à pesquisa e à formação acadêmica na área. Ela explicou que a UESPI participou de editais nacionais, estruturaram equipes de trabalho e desenvolveu grupos de pesquisa que resultaram em publicações, apresentações em eventos científicos e estudos aplicados ao tema da equidade. “A UESPI não espera que as ações cheguem. A universidade vai atrás. Hoje estamos presentes em projetos nacionais que nos colocam no debate sobre equidade na saúde”, afirmou.

O estudante Giovani, integrante do grupo, complementou a apresentação ao relatar a experiência dentro do programa. “Mostramos como a Psicologia está no centro da saúde. E como a equidade transforma nossas práticas e nossa formação”, destacou.

A professora Nadja Caroline apresentou os Eixos 1 e 2 do Programa Pró Equidade, destacando a relevância do trabalho desenvolvido pela comissão. Segundo ela, a participação no grupo tem sido fundamental para o crescimento institucional. “Crescemos muito como docentes, como mulheres, como servidoras e como pessoas”, afirmou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 1 — Cartilha de Equidade no Contexto Universitário

Nadja Caroline explicou que a cartilha está em fase final de elaboração e deve ser lançada no início de 2025. O material reunirá diretrizes, conceitos e orientações sobre equidade de gênero, raça e diversidade na universidade. “A cartilha reunirá diretrizes, conceitos e orientações gerais sobre equidade no ambiente universitário”, explicou.

Ela destacou que o documento será voltado a gestores, servidores, estudantes e coordenadores, trazendo definições e orientações sobre temas como discriminação, assédio e violência institucional. “Queremos que seja um material simples, acessível e ao mesmo tempo robusto, que possa orientar a comunidade acadêmica”, disse.

Eixo 2 — Formação Presencial e Online

Ao tratar do segundo eixo, a professora destacou as atividades formativas realizadas ao longo do ano, como rodas de conversa, palestras, oficinas, capacitações e ações com servidores e estudantes. “Este eixo reúne as formações, ações educativas e momentos de estudo referentes ao Pró Equidade”, explicou.

Ela citou como destaque a formação “Mulheres na Tecnologia e nas Profissões de Planejamento Urbano”, que buscou incentivar a presença feminina em áreas marcadas pela desigualdade de gênero. “O objetivo foi incentivar, fortalecer e valorizar a presença das mulheres, especialmente mulheres negras, nas áreas tecnológicas”, afirmou.

Eixo 3 — Diálogo com a CPPD sobre carreira e promoção

Outro ponto abordado foi a parceria com a CPPD para discutir carreira docente, promoção e progressão das mulheres na universidade. “Quando falamos em equidade, precisamos olhar para a carreira: onde as mulheres estão na docência e quais barreiras encontram?”, destacou.

A professora também ressaltou que as formações abordaram perspectivas interseccionais e refletiram sobre como estruturas como racismo, machismo, LGBTfobia e capacitismo influenciam o cotidiano acadêmico. “É nas práticas institucionais que muitas violências se escondem  na fala, na postura e na forma como os espaços são ocupados”, afirmou.

A professora Fabiana Portela apresentou os Eixos 4 e 5 do Programa Pró Equidade, explicando as ações desenvolvidas ao longo do ano. “Vou apresentar os eixos 4 e 5”, iniciou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 4 — Café com a Gestão para Técnicos Administrativos

Fabiana Portela destacou que o eixo tem como finalidade aproximar a gestão dos técnicos administrativos por meio de momentos de diálogo. Segundo ela, o encontro realizado superou as expectativas. “Tivemos um encontro que foi muito além do que inicialmente planejamos”, afirmou.

Durante a atividade, os participantes relataram experiências relacionadas ao ambiente de trabalho. “Os técnicos puderam desabafar sobre vivências, relatar situações de assédio, falar sobre sobrecarga e expor violências simbólicas”, explicou. A professora também ressaltou que o espaço permitiu reflexões sobre o papel dos servidores na estrutura institucional. “Foi um momento importante para que eles se reconhecessem como sujeitos institucionais”, completou.

Eixo 5 — Mulheres na Tecnologia e nas Profissões de Planejamento Urbano

Sobre o eixo seguinte, Fabiana informou que as ações foram desenvolvidas em parceria com o curso de Arquitetura e Urbanismo. “O professor responsável acolheu a proposta e nos ajudou a desenhar um evento que discutiu a presença feminina nesses campos”, disse.

O encontro tratou dos desafios enfrentados por mulheres nas áreas tecnológicas e de planejamento urbano, das desigualdades de gênero e raça e de estratégias para fortalecer a inserção e permanência de mulheres negras. “Discutimos desigualdades e o papel da universidade na promoção dessas mudanças”, afirmou.

Eixo 6 — UESPI Livre de Assédio

Segundo a professora, esse eixo está diretamente ligado às ações do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM). “No Eixo 6 tratamos dos canais de denúncia, da identificação de situações de assédio, dos fluxos de acolhimento e das responsabilidades institucionais”, explicou.

A professora Aline retomou a apresentação para detalhar os Eixos 7, 8, 9 e 10 do Programa Pró Equidade. “Agora apresentarei o Eixo 7, que é um dos mais extensos e importantes”, afirmou, destacando que esse conjunto de ações dialoga diretamente com mudanças culturais dentro da universidade.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 7 — Formação Cultural e Institucional Contínua e Práticas Antidiscriminatórias

Segundo Aline Menezes, o eixo reúne iniciativas voltadas à transformação das práticas institucionais. “Cultura institucional não muda apenas com uma palestra ou um evento; ela se transforma com constância”, explicou.

As ações envolveram formações com servidores, oficinas para estudantes, rodas de conversa com docentes, eventos temáticos, atividades integradas a outros programas da universidade e debates específicos sobre interseccionalidade.
“Essas práticas mostraram como a equidade está sendo incorporada no cotidiano da UESPI”, destacou.

Aline Menezes ressaltou ainda que muitas das atividades nasceram de demandas espontâneas da própria comunidade acadêmica.
“Isso mostra que estamos conseguindo provocar reflexão e movimento dentro da instituição”, afirmou.

Eixo 8 — Campanha Institucional por uma Cultura de Equidade

Na sequência, a professora apresentou o Eixo 8, voltado à comunicação institucional. “Este eixo trata de como dialogamos com a comunidade interna e externa sobre equidade”, explicou.

A campanha envolveu materiais informativos, vídeos, artes para redes sociais, cartazes, uso de linguagem inclusiva e divulgação dos fluxos de acolhimento e denúncia. Também valorizou grupos historicamente marginalizados, como mulheres negras, indígenas, quilombolas e pessoas trans. “O alinhamento com a ASCOM foi essencial para garantir que a comunicação da UESPI refletisse os valores do Pró Equidade”, afirmou.

Para Aline Menezes , sensibilizar é tão importante quanto informar. “A campanha buscou não apenas comunicar, mas promover conscientização”, reforçou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 9 — Conhecimento que Transforma: Diálogos entre Extensão, Pesquisa, Ensino e Equidade

A professora apresentou ainda o Eixo 9, que integra atividades acadêmicas ao debate sobre equidade. “O objetivo foi aproximar pesquisa, ensino e extensão dessa discussão”, explicou.

O eixo incluiu mesas-redondas, grupos de estudo, apresentações de pesquisa, eventos científicos e publicações. “Mostramos que a UESPI produz conhecimento relevante sobre equidade e tem potencial para se tornar referência nacional na pauta”, afirmou.

Cursos como Psicologia, Direito, Pedagogia, Enfermagem, Serviço Social, Arquitetura e Educação Física participaram das ações.

Eixo 10 — Roda de Vivências Intergeracionais e Interculturais: Vozes que Inspiram

Encerrando a apresentação, Aline destacou o Eixo 10, que promoveu um espaço de diálogo entre diferentes grupos da universidade. “Criamos um ambiente de escuta entre gerações e culturas distintas presentes na UESPI”, explicou.

Participaram mulheres jovens, idosas, negras, indígenas, quilombolas, mães solo, estudantes, servidoras, mulheres trans e profissionais da instituição. O objetivo foi compartilhar experiências, fortalecer vínculos e ampliar a compreensão sobre diversidade dentro da universidade.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Antes do encerramento, o evento contou com a presença de Zenaide Batista Lustosa Neta, secretária Estadual das Mulheres do Governo do Piauí, que destacou a relevância das ações apresentadas e o compromisso institucional necessário para a promoção da equidade. Em sua fala, Zenaide ressaltou que iniciativas como as desenvolvidas pela UESPI “não apenas fortalecem a política pública, mas também transformam vidas dentro e fora da universidade”. Ela enfatizou que o enfrentamento às desigualdades de gênero, raça e diversidade exige constância, articulação entre setores e sensibilidade para compreender as realidades que atravessam estudantes, servidores e docentes.

A secretária também reforçou o impacto social mais amplo das ações, destacando o papel da educação superior como agente de transformação. “Quando a universidade assume a equidade como valor institucional, toda a sociedade avança”, afirmou. Para ela, a UESPI demonstra maturidade e compromisso ao colocar o debate sobre direitos, proteção, prevenção ao assédio e valorização das diversidades no centro de sua agenda. Zenaide finalizou afirmando que “essa construção coletiva é fundamental para garantirmos um Piauí mais justo, igualitário e acolhedor para todas e todos”.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

O encerramento do encontro não marcou apenas o fim de uma apresentação, mas a consolidação de um movimento que já está em curso dentro da UESPI. Os dez eixos do Pró Equidade evidenciaram que a universidade tem avançado de forma concreta na construção de ambientes mais seguros, diversos e acolhedores e que esse avanço não depende apenas de documentos, mas de pessoas que se comprometem diariamente com mudança cultural, cuidado e responsabilidade coletiva.

O evento reforçou que equidade não é uma meta abstrata, e sim um trabalho permanente que atravessa formação, comunicação, acolhimento e produção de conhecimento. Mais do que apresentar ações, o encontro mostrou que a UESPI tem escutado sua comunidade, tem aprendido com ela e tem respondido com políticas que começam a transformar práticas e percepções

Visita de alunos do CETI Domingo Alves da Costa à UESPI destaca aproximação entre escola pública e universidade

Por Roger Cunha 

Alunos do 3º ano do Ensino Médio do CETI Domingo Alves da Costa, localizado no município de Demerval Lobão, realizaram uma visita institucional à Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A atividade teve como objetivo apresentar aos estudantes o funcionamento da universidade pública, seus cursos e áreas de atuação, contribuindo para o processo de escolha profissional dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Durante a visita, os estudantes conheceram informações sobre os cursos ofertados pela UESPI, a distribuição dos campi pelo estado e os principais auxílios e programas institucionais destinados a apoiar a permanência estudantil. Também foram apresentados projetos de pesquisa, extensão e inovação, bem como a estrutura de programas de pós-graduação e doutorado disponíveis na instituição.

A programação incluiu ainda momentos de integração com representantes dos centros acadêmicos, que explicaram como funciona a participação estudantil dentro da universidade e os espaços de atuação política e organizacional dos discentes. Os visitantes puderam se familiarizar com a dinâmica universitária e compreender melhor o papel dos centros acadêmicos na vida acadêmica.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

O grupo visitou os Centros Integrados de Ensino da UESPI, incluindo o Centro de Ciências da Natureza (CCN), o Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) e o Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECCA). Em cada percurso, a equipe responsável detalhou as áreas do conhecimento abrigadas por cada centro, seus projetos, demandas e importância para a formação acadêmica.

A visita também contou com a presença da Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, que destacou a relevância da aproximação entre a educação básica e o ensino superior público. Para ela, levar estudantes da rede estadual à UESPI fortalece o vínculo entre as instituições e amplia o horizonte formativo dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A Pró-Reitora enfatizou o compromisso da UESPI com a democratização do acesso: “A UESPI está de portas abertas para os alunos do Ensino Médio, e essa foi uma oportunidade de trazer os alunos de Demerval Lobão a pedido de uma das professoras. Foi algo muito rápido, porque eles estavam na dependência do ônibus, mas para a gente foi uma grande satisfação”.

Ela também ressaltou o impacto dessa vivência na construção das trajetórias acadêmicas: “Eles tiveram a oportunidade de ouvir um pouquinho sobre o que é o universo da Universidade, principalmente da UESPI”. Segundo ela, esse contato inicial ajuda a desmistificar a vida universitária e incentiva estudantes da escola pública a se enxergarem como futuros acadêmicos.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

o Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Prof. Ms. Allen da Costa, contribuiu ampliando a discussão sobre a importância de ações de aproximação entre a UESPI e a educação básica. O docente enfatizou que “nós temos muitos bons talentos nas escolas públicas do estado do Piauí, e essa aproximação permite que a Universidade possa apresentar-se para esses alunos, para que possamos colher esses talentos da melhor forma possível dentro da instituição e transformá-los em sucessos profissionais na carreira e no mercado aqui no Piauí e em todo o Brasil”.

A professora Maria Campelo, que acompanhou os estudantes durante toda a visita, ressaltou o impacto da experiência na vida dos jovens. Para ela, conhecer a universidade no momento em que estão prestes a tomar decisões importantes representa um apoio essencial. “Eu avalio como uma experiência importantíssima na vida desses jovens. Eles estão naquela fase em que precisam tomar decisões para a vida e conhecer esses espaços onde futuramente estarão se preparando, estudando para ter uma profissão é importantíssimo”, declarou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A docente também lembrou que muitos estudantes já participaram do Enem e em breve precisarão definir seus caminhos acadêmicos: “essas escolhas devem acontecer agora bem próximo, já que eles são alunos que já fizeram o Enem e que nos próximos meses têm que fazer essas escolhas para a vida”.

A participação dos centros acadêmicos também enriqueceu o encontro. A estudante Laura Valle, diretora do Centro Acadêmico de Direito, falou sobre a relevância dessa ponte entre escola e universidade. “A importância de aproximar a Universidade do Ensino Médio é mostrar para os alunos, desde cedo, o valor do mercado de trabalho e a interdisciplinaridade entre as disciplinas do Ensino Médio e da Universidade”, pontuou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Os alunos também compartilharam suas impressões sobre a experiência. Para muitos, a visita possibilitou esclarecer dúvidas e descobrir novas áreas de interesse.

O estudante Paulo Eduardo destacou como a atividade ampliou suas perspectivas sobre cursos e possibilidades profissionais. “O que eu mais gostei foi não só ser informado sobre diferentes cursos que eu posso me profissionalizar no futuro, mas também arrumar novos interesses. Eu estava em dúvida entre Psicologia e Direito, mas agora estou entre Psicologia, Direito e Jornalismo.”

A aluna Clara Rayana avaliou a visita como uma forma de reduzir inseguranças sobre o futuro. “É muito importante, porque a gente conhece mais, se aproxima mais e descobre várias coisas que não sabia. Antes de entrar, a gente já vai conhecendo e perdendo mais o medo.”

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Já o aluno Oslan Gabriel relatou que a visita ajudou a enxergar novas possibilidades. “É uma experiência nova, porque concluindo o terceiro ano muitas pessoas não sabem o que vão fazer. A faculdade é um dos pontos em que muitos adolescentes têm dificuldade de decidir. Na palestra, eu me identifiquei com um curso que viaja, conhece lugares e permite novas experiências. A UESPI oferece cursos ótimos, onde a gente pode adentrar no conhecimento, tanto no trabalho quanto na parte técnica.”

A atividade proporcionou aos estudantes uma vivência concreta do ambiente universitário, ampliando horizontes e estimulando reflexões sobre trajetórias possíveis após o ensino médio. Ao circularem pela UESPI, os jovens puderam visualizar caminhos, identificar afinidades e reconhecer que o ingresso no ensino superior é uma possibilidade real e próxima. A experiência também fortaleceu o diálogo entre escola e universidade, contribuindo para que as escolhas profissionais desses alunos sejam feitas com mais informação, maturidade e segurança.

Júri Simulado aproxima teoria e prática para alunos de Direito em Bom Jesus

Por Roger Cunha

No auditório do Campus de Bom Jesus, os estudantes do 3º período do Curso de Direito transformaram o espaço em um verdadeiro tribunal. A sessão simulada do Tribunal do Júri foi planejada para que os alunos pudessem vivenciar na prática conceitos estudados nas disciplinas de Direito Penal I e Hermenêutica Jurídica. A preparação envolveu não apenas o estudo das peças jurídicas, como denúncia, resposta dos réus e sentença, mas também a ambientação do local, a organização das equipes e a interpretação dos papéis de acusação, defesa e Judiciário.

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

O caso escolhido para o júri simulado abordou um duplo homicídio ocorrido após uma confusão em um bar fictício. A complexidade do processo exigiu que os estudantes aplicassem os conceitos aprendidos em sala, refletissem sobre estratégias jurídicas e raciocinassem rapidamente durante a simulação, aproximando teoria e prática em um cenário que reproduziu fielmente um julgamento real.

Além das equipes principais, a turma do 6º período participou como jurados, testemunhas e réus, colaborando ainda com a infraestrutura, garantindo que o ambiente estivesse adequado e realista. Essa integração entre turmas permitiu um aprendizado colaborativo, estimulando o engajamento e a responsabilidade dos alunos na execução da atividade.

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

Durante a simulação, a professora coordenadora da disciplina de Hermenêutica Jurídica acompanhou de perto cada etapa, observando a dedicação dos estudantes, a ambientação do espaço e a aplicação prática dos conteúdos teóricos. Ela destacou a relevância do júri simulado como ferramenta pedagógica. “O Tribunal do Júri é um dos procedimentos previstos na nossa legislação de maior complexidade. É muita técnica, é um espaço onde são julgados os crimes mais graves, que são os homicídios dolosos. A simulação representa um espaço em que os estudantes podem ter contato com as teses e com o rito utilizado, aguçando a curiosidade e o estudo do conteúdo trabalhado em sala de aula. É um simulacro do que seria um júri na vida real.”

Antes do início do julgamento, a professora explicou como a atividade integra diferentes disciplinas e permite que os estudantes utilizem seus conhecimentos de forma prática, testando suas habilidades em interpretação, argumentação e aplicação de conceitos penais. “Esse júri foi construído como uma atividade conjunta dos componentes curriculares de Direito Penal I e Hermenêutica Jurídica. A perspectiva era trabalhar os conteúdos das duas disciplinas, incluindo métodos interpretativos, técnicas de argumentação e conceitos iniciais de direito penal. A ideia era que os estudantes utilizassem esses conhecimentos nas teses de defesa e acusação durante a simulação.”

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

A professora reforçou ainda que atividades práticas tiram os alunos da rotina exclusivamente teórica e promovem o desenvolvimento de habilidades essenciais. “Atividades práticas, como o júri simulado, tiram o estudante da zona de conforto. Elas exigem mobilização, diálogo entre colegas, trabalho de oratória e raciocínio rápido, contribuindo para a construção do conhecimento e a formulação do conteúdo aprendido em sala de aula.”

Durante todo o evento, a professora acompanhou a performance dos alunos, observando desde a ambientação do auditório até a execução dos papéis, destacando o comprometimento e a dedicação da turma. “Neste júri, tivemos apoio dos estudantes do sexto período, que atuaram como jurados e réus. Foi uma grande performance. Os estudantes se dedicaram à ambientação do espaço, transformando o auditório em um verdadeiro tribunal do júri, considerando todos os elementos constitutivos de uma sessão real. O júri contou ainda com participação externa, incluindo familiares e estudantes de outros cursos, além de entrevistas e momentos formativos com profissionais da área.”

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

Por fim, Mariana Moura ressaltou a organização coletiva e a relevância pedagógica da atividade, destacando que a experiência permitiu aos estudantes vivenciar de forma prática os conceitos jurídicos. “O processo de organização contou com distribuição de papéis entre acusação, defesa e Judiciário, reprodução de todos os atos, jurados, Conselho de Sentença, infraestrutura e ambientação. Desde as vestimentas até a cenografia, tudo foi construído pelos estudantes, promovendo deslocamento de habilidades e demonstrando a potência de um trabalho coletivo dedicado. Ficamos muito satisfeitos com o resultado, tanto eu quanto os demais docentes envolvidos.”

O aluno Arão Neto, que participou ativamente do júri simulado. Ele descreveu a experiência como intensa e transformadora, destacando o quanto a atividade trouxe aprendizado que não seria possível apenas nas aulas teórica. Ele explicou que acompanhar todo o processo. desde a preparação das peças até a execução da sessão, permitiu compreender a complexidade e a dinâmica de um julgamento real, exercitando habilidades de argumentação, interpretação de papéis e tomada de decisão rápida. “Participar da sessão simulada do tribunal do júri foi uma experiência ímpar, pois envolveu conhecimento teórico e prático. Passamos por todas as etapas do júri, desde a organização até a sessão em si, e isso será lembrado durante toda a nossa carreira acadêmica e profissional.”

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

Ele ressaltou como a atividade contribuiu para a formação jurídica. “Foi possível vivenciar totalmente um júri, observar cada momento da acusação e defesa, unir o que vimos nas disciplinas e aplicar na prática. A sensação foi de realmente estar em um júri real, e isso fortalece nossa preparação para o futuro profissional.”

Além disso, Arão enfatizou a importância do aprendizado coletivo e do apoio de profissionais externos, que trouxeram dicas valiosas e aproximaram os estudantes da realidade do Tribunal do Júri. “Tudo isso só foi possível graças ao empenho dos três grupos, ao apoio dos professores e à colaboração do Ministério Público e da Defensoria Pública. Recebemos orientações que foram essenciais para nosso desempenho e aprendizado.”

Tribunal do Júri é reproduzido por estudantes em atividade pedagógica no campus de Bom Jesus

O evento foi aberto à comunidade acadêmica, permitindo que docentes, estudantes de outros cursos e familiares acompanhassem a atividade. A simulação proporcionou uma experiência completa, aproximando a prática do Direito da realidade profissional e promovendo aprendizado colaborativo, desenvolvimento de habilidades e vivência de um ambiente jurídico realista.

UESPITech II impulsiona inovação e moderniza práticas da Odontologia na UESPI

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue ampliando seu protagonismo na pesquisa científica e na inovação tecnológica. Com o lançamento do UESPITech II, uma chamada interna coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a instituição reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional e com a produção de conhecimento aplicado às demandas contemporâneas. O edital destina R$ 500 mil para o financiamento de até 20 projetos, com bolsas de até R$ 25 mil por proposta. As iniciativas devem dialogar diretamente com as diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí – Piauí 2050, priorizando áreas estratégicas como saúde, tecnologia da informação, energias renováveis, práticas pedagógicas inovadoras e modernização de ambientes acadêmicos.

UESPI fortalece Odontologia Digital com projeto selecionado no UESPITech II // Imagem gerada por IA.

Entre os projetos aprovados, uma das iniciativas de maior destaque é a proposta “Estação Digital Avançada para Otimização do Diagnóstico Radiográfico em Ambientes de Ensino, Pesquisa e Extensão Odontológica”, coordenada pela professora Dra. Ângela Ferraz, do curso de Odontologia da UESPI. A pesquisa surge em um contexto de crescente demanda por modernização das práticas clínicas dentro da universidade, especialmente diante da expansão da Odontologia Digital como área estratégica para o futuro da formação em saúde. Nos últimos anos, a Clínica Escola tem recebido um volume expressivo de atendimentos, o que evidencia a necessidade de processos mais rápidos, precisos e integrados para garantir maior qualidade assistencial e melhor experiência de aprendizagem para os estudantes.

Foi a partir dessa dinâmica real de trabalho que a equipe percebeu que muitos procedimentos ainda eram executados com recursos analógicos ou softwares restritos, dificultando o diagnóstico e limitando as possibilidades pedagógicas. Essa percepção cotidiana serviu de ponto de partida para a criação do projeto.

A docente explica que a inspiração para a proposta nasceu da própria rotina da Clínica Escola de Odontologia, onde a equipe identificou limitações estruturais que impactavam a qualidade dos atendimentos. “Percebemos que muitos dos nossos processos ainda dependiam de equipamentos analógicos ou de softwares com limitações técnicas. Isso influenciava diretamente a precisão diagnóstica e o tempo de atendimento aos pacientes”, relata a pesquisadora.

Com a nova estação digital, a clínica passará a integrar tecnologias de ponta para análise, processamento e arquivamento de imagens radiográficas, aproximando a realidade universitária do padrão tecnológico adotado nos principais centros odontológicos do país. Além disso, a proposta permite a padronização dos fluxos de diagnóstico e a ampliação da capacidade de atendimento. “O objetivo não é apenas modernizar equipamentos, mas transformar práticas. A Estação Digital vai centralizar e agilizar a análise de imagens, permitindo que nossos alunos tenham contato com ferramentas utilizadas nos centros mais avançados de Odontologia Digital do país”, complementa.

Além de promover avanços operacionais na clínica, o projeto representa também um ganho significativo para a formação dos estudantes e para o desenvolvimento científico da instituição. A iniciativa possibilita experiências mais alinhadas aos protocolos contemporâneos da área, amplia a capacidade de produção de pesquisas e fortalece as ações de extensão ofertadas à comunidade.

Segundo a professora Ângela Ferraz, o novo aparato tecnológico permitirá que os estudantes compreendam de forma mais ampla o fluxo digital aplicado ao diagnóstico, desde a captura e processamento da imagem até sua análise em softwares especializados, reforçando competências essenciais para a prática profissional atual. “Com essa infraestrutura, conseguimos integrar ensino, pesquisa e extensão de forma muito mais eficiente. Os alunos terão acesso a protocolos atualizados, os projetos científicos serão realizados com maior qualidade técnica e o atendimento à população será beneficiado por diagnósticos mais precisos e ágeis”, afirma.

A docente reforça ainda que a Estação Digital Avançada permitirá desenvolver novas linhas de investigação na universidade, incluindo estudos comparativos, análises de desempenho de sistemas radiográficos e pesquisas voltadas à melhoria de metodologias de assistência e ensino. “Nossa expectativa é ampliar a produção científica na área de radiologia odontológica e contribuir para a formação de profissionais mais preparados diante das exigências tecnológicas do mercado”, conclui.

VI Encontro PROFMAT reforça integração entre universidades e fortalece ensino de Matemática

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediou o VI Encontro do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) no Piauí, realizado no auditório do CETI “Governador Dirceu Mendes Arcoverde”. O evento reuniu professores, pesquisadores, estudantes e gestores envolvidos com a formação continuada de docentes de Matemática na educação básica.

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

Promovido pela Coordenação Institucional do PROFMAT/UESPI, em parceria com a UFPI e o IFPI, o encontro se consolidou como um dos principais espaços de divulgação científica do estado. A iniciativa tem como foco impulsionar pesquisas aplicadas ao ensino de Matemática, além de fortalecer a articulação entre universidade e escola pública.

Esta foi a segunda vez que a UESPI recebeu o encontro, reafirmando seu compromisso com a inovação educacional e com a qualificação de professores que atuam diretamente no sistema público de ensino. A programação contemplou apresentações de trabalhos, mesas de discussão, minicursos e debates voltados ao aprimoramento de práticas pedagógicas e à produção acadêmica que contribui para elevar a qualidade do ensino no Piauí.

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a relevância de o encontro ser sediado novamente pela instituição, ressaltando o impacto do PROFMAT para a educação pública e para a qualificação docente no estado. Para ele, “o PROFMAT é um mestrado profissional de excelência que tem na Universidade Estadual uma referência nacional. É um mestrado em rede com excelentes professores e egressos que se destacam como profissionais, atuando e se qualificando ainda mais por meio do programa”. O gestor enfatizou que sediar o evento representa reconhecimento institucional e reforça o papel estratégico da UESPI: “vivemos uma transformação muito grande que envolve a Matemática, a Física, a Computação e toda a ciência dos números e dos dados. Compreender essa importância é fundamental. Sediar o encontro é motivo de orgulho para a UESPI”. Ele também parabenizou a organização e celebrou a entrega dos diplomas aos novos mestres: “foi um evento de excelência, coroado com a certificação dos egressos do programa, que contribuem para fortalecer ainda mais esse quadro de profissionais qualificados”.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Prof. Dr. Rauirys Alencar, ressaltou como a universidade tem fortalecido seus programas de mestrado por meio de políticas de adesão aos programas da CAPES, especialmente no contexto do PROEB. “O PROEB, este importante programa da CAPES, tem sido reconhecido pela universidade como uma oportunidade de contribuirmos com o processo de formação e aprimoramento dos profissionais da educação, como acontece com o PROFMAT.” Ele destacou que a UESPI tem assumido o compromisso de ampliar a participação em iniciativas nacionais. “Temos adotado uma política de adesão, o máximo possível, aos projetos do PROEB, e isso inclui o PROFMAT.”

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

O Pró-Reitor também comentou a relevância estratégica da Matemática para a educação básica e superior. “Reconhecemos a importância da Matemática para todas as áreas de formação básica e seus reflexos na educação superior. Isso se reflete no desempenho de destaque do Piauí no cenário nacional, especialmente nos resultados dos nossos alunos.”

O Gerente Técnico-Científico da fundação, Dr. Ciro Sá, explicou como o órgão tem contribuído de forma direta para iniciativas voltadas ao ensino de Matemática no estado. “A FAPEPI é o órgão de fomento à pesquisa, ciência e inovação do Estado. A forma que nós temos de apoiar os projetos e programas é através dos editais”, afirmou. Ele destacou que os programas devem acompanhar os lançamentos anuais das chamadas públicas, por meio das quais concorrem a bolsas e financiamentos. “A matemática também conseguiu concorrer, apresentar seu projeto e garantir as bolsas que a FAPEPI paga mensalmente aos alunos. Todas as formas de apoio passam pelos editais, por isso é essencial acompanhar sua abertura.”

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

O Coordenador do PROFMAT/UESPI, Prof. Dr. Natã Firmino Santana Rocha, destacou o impacto direto do programa na formação docente e nos resultados da educação matemática no estado. Para ele, “o PROFIMAT desempenha um papel fundamental e é pioneiro entre os mestrados profissionais no Brasil, surgido a partir da evolução das Olimpíadas Brasileiras de Matemática”. Ele explicou que, no Piauí, UESPI, UFPI e IFPI formam juntas mais de 70 mestres por ano, o que já mostra reflexos concretos na rede pública.

O coordenador acrescentou que “o estado já conta com um egresso do programa como medalhista de ouro na Olimpíada de Professores de Matemática, além do alto desempenho dos alunos nas Olimpíadas de Matemática nos últimos anos, resultados diretamente ligados aos professores formados pelo PROFIMAT.”

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

A participação discente também teve destaque durante o encontro. O aluno do PROFMAT, Sanatiel Bernardo, relatou a dimensão pessoal e acadêmica que o programa representa em sua trajetória. Ele afirmou que “participar do PROFIMAT é a realização de um sonho, especialmente para quem vem de uma situação de vulnerabilidade social. Estar no mestrado e ajudar na organização do evento é muito gratificante e contribui para meu crescimento profissional e pessoal”. Para ele, a troca com professores, pesquisadores e colegas de diferentes instituições “é uma experiência enriquecedora que amplia horizontes e fortalece o compromisso com a educação matemática no estado”.

Entre os estudantes do programa, a participação feminina também ganhou evidência durante o evento. A aluna Maria Iara, única mulher da turma e oriunda do Ceará, relatou que sua trajetória até o mestrado foi marcada por persistência e retomada de um sonho antigo. Segundo ela, o desejo de ingressar na pós-graduação começou ainda no fim da graduação, mas acabou sendo adiado pela rotina profissional até que recebeu o incentivo decisivo para tentar novamente. “Eu sempre tive o objetivo de ingressar em um mestrado. Acabei cursando especializações e outras pós-graduações, mas, quando passei no concurso, esse sonho ficou para depois. Um dia, recebi um convite dizendo: ‘vamos tentar o mestrado, Yara, eu acredito que você consegue’. Então resolvi tentar. Cinco anos depois, vim do Ceará para o Piauí e, na minha primeira tentativa, deu tudo certo. Tornei-me a única mulher da turma e a aluna que veio de mais longe”, destacou.

Encontro do PROFMAT destaca desafios e conquistas de professores de Matemática

O VI Encontro PROFMAT do Piauí mostrou a importância do programa para a formação de professores de Matemática no estado. Reunindo estudantes, docentes e pesquisadores, o evento permitiu a troca de experiências, a apresentação de estudos e o contato direto com diferentes realidades da educação básica. As atividades também evidenciaram o impacto do mestrado na sala de aula, por meio de práticas atualizadas e projetos que já alcançam resultados positivos nas escolas públicas. Com a participação das três instituições envolvidas, o encontro encerrou-se com a expectativa de novos trabalhos, novas parcerias e mais oportunidades para quem deseja avançar na carreira acadêmica e profissional.

Pedreiro de 55 anos conclui TCC em Matemática Aplicada à Construção Civil na UESPI

Por Roger Cunha

O estudante Antônio Francisco da Silva, de 55 anos, concluiu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Licenciatura em Matemática do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, em Teresina. Profissional da construção civil, ele ingressou na instituição em 2021.2 e desenvolveu uma pesquisa voltada à aplicação da matemática no contexto da construção civil.

Antônio Francisco ingressou na universidade em 2021.2, motivado pelo desejo de aprofundar os conhecimentos que já utilizava no trabalho e pela vontade de alcançar novas oportunidades. Durante toda a graduação, conciliou a rotina pesada da construção civil com as exigências acadêmicas, enfrentando longas jornadas de trabalho, deslocamentos e noites dedicadas ao estudo.

O TCC desenvolvido por ele, explora a relação entre Matemática e Construção Civil, destacando como conceitos matemáticos estão presentes em cálculos de medidas, proporções, geometria de estruturas e planejamento de obras. A pesquisa evidencia a aplicação direta dos conteúdos estudados em sala de aula no ambiente de trabalho, mostrando que a matemática é uma ferramenta fundamental para a precisão e segurança nas atividades da construção.

A decisão de entrar na universidade surgiu a partir da própria rotina de trabalho. Segundo Antônio, a necessidade de qualificação e a relação direta entre a matemática e as atividades do dia a dia influenciaram sua escolha. Como ele explica. “O que me motivou foi uma questão de necessidade, trabalho pesado e eu vi essa possibilidade, essa opção de me formar nessa área”.

Durante o curso, ele manteve sua rotina profissional como pedreiro durante o dia e frequentou as aulas no período noturno, buscando equilibrar as duas atividades. Sobre essa conciliação, ele afirma. “As aulas são à noite e eu trabalho durante o dia. Com muito esforço e me dedicando bastante, deu pra conciliar estudo e trabalho”.

O tema do TCC foi definido a partir de sua experiência profissional. Em diálogo com o orientador, chegou à proposta de analisar aplicações da matemática presentes na construção civil, como cálculos de medidas, proporções e elementos geométricos utilizados no setor.  “Eu nem pensava. Estava com muita coisa na mente e, conversando com o professor Afonso, meu orientador, ele me deu essa ideia de fazer o TCC direcionado ao meu dia a dia na construção civil”.

Com a apresentação do trabalho, Antônio finaliza uma etapa acadêmica iniciada há quatro anos. Ao avaliar o encerramento do processo, ele resume o resultado alcançado. “Uma alegria, satisfação e muita felicidade”.

O Trabalho de Conclusão de Curso de Antônio Francisco da Silva também recebeu destaque na avaliação do professor Dr. Afonso Norberto, orientador da pesquisa. Por acompanhar de perto o desenvolvimento do estudante, o docente observou como a experiência profissional do aluno contribuiu diretamente para a proposta do estudo, articulando conhecimentos acadêmicos e práticas da construção civil. Segundo o professor, o tema escolhido apresenta utilidade concreta e reforça o papel da matemática em situações reais do trabalho. “Bom, fiquei muito feliz pelo desenvolvimento, pelo trabalho dele, um trabalho bem genuíno, um trabalho bem dia-a-dia dele, um trabalho que dá a importância da matemática em aplicações concretas, em aplicações práticas. É um trabalho que vai ficar como referência e vai ficar para que as pessoas possam ter o uso da matemática”. 

O coordenador do curso de Matemática do CCN/UESPI, professor Jefferson Brito, destaca que a trajetória de Antônio Francisco da Silva ao longo da graduação refletiu os desafios comuns a estudantes que precisam conciliar trabalho e estudo, mas também demonstrou constância e adaptação ao ritmo acadêmico. Ele observa que o desempenho do aluno evidenciou esforço e capacidade de superação dentro das disciplinas. “A matemática, o curso de ciência em matemática, é permeado de histórias e situações. E a história do professor Antônio, com certeza, é uma história grandiosa. Ele teve dificuldade no curso, mas manteve força de vontade e evolução ao longo do tempo”.

O coordenador também enfatiza que o Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido por Antônio contribui para mostrar aos demais estudantes como a matemática pode ser aplicada em contextos reais, especialmente na construção civil. Para ele, a pesquisa reforça a importância de temas práticos dentro da formação e pode servir como motivação para novas turmas. “Esse trabalho dele é bastante interessante, até para motivar os alunos que estão indo para a matemática, para perceber que realmente podemos fazer aplicações práticas. Ver essa inspiração dentro do curso ocorre em diversas situações e ajuda a motivar os nossos estudantes”.

A trajetória de Antônio Francisco da Silva demonstra como experiências profissionais podem dialogar com a formação acadêmica e contribuir para pesquisas aplicadas dentro da Licenciatura em Matemática. O TCC apresentado no CCN/UESPI – Campus Torquato Neto evidencia a utilidade da matemática em contextos concretos e reforça a importância da universidade pública na formação de estudantes com diferentes perfis e históricos. Com a conclusão do trabalho, Antônio Francisco encerra mais uma etapa da graduação e deixa uma referência para outros alunos que buscam integrar teoria e prática ao longo do curso.

UESPI fortalece acervo com processo institucional de doação de livros

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) mantém um processo estruturado para recebimento de doações de livros, adotado para garantir que somente obras em bom estado e alinhadas às necessidades acadêmicas integrem o acervo das bibliotecas. A Biblioteca Central coordena todo o fluxo, que envolve análise prévia, avaliação técnica e registro formal, assegurando organização e preservação do patrimônio bibliográfico da instituição.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

A diretora da Biblioteca Central, professora Conceição de Maria Bezerra da Silva, explica que os critérios atuais surgiram a partir de situações em que o recebimento de doações representou risco ao acervo institucional. Ela lembra que, em anos anteriores, chegaram materiais contaminados ou deteriorados, o que levou a medidas mais rigorosas. “Já recebemos livros com agentes biológicos e químicos nocivos, impossíveis de recuperar. Em muitos casos, a única solução era o descarte imediato. Para proteger o acervo, definimos critérios claros e passamos a segui-los com rigor”, afirma.

Com base nessa experiência, a primeira etapa do processo exige que o doador encaminhe uma lista detalhada dos livros que pretende doar. A Biblioteca solicita informações como autor, título, edição e ano de publicação. Esse envio deve ser feito para o e-mail institucional da Biblioteca Central, onde a triagem inicial é organizada. Segundo a diretora, essa etapa não é apenas burocrática, mas essencial para garantir uma análise eficiente. “A relação prévia das obras é indispensável porque orienta o trabalho da comissão avaliadora. Sem esses dados, não é possível verificar se o livro atende às necessidades da universidade”, explica.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

Após o recebimento da lista, o material passa por avaliação realizada por uma comissão interna de bibliotecários. Essa equipe analisa a relevância acadêmica, a atualidade e o estado de conservação dos livros. A professora Conceição destaca que determinadas áreas exigem atenção especial, principalmente quando o conteúdo precisa refletir atualizações constantes. “Nas áreas de saúde e direito, observamos se a obra está atualizada dentro de um intervalo de três a cinco anos em relação ao ano da doação. Para as demais áreas, avaliamos conforme a pertinência, exceto quando se trata de obras fundamentais, que não perdem valor mesmo sendo mais antigas”, explica.

A integridade física é outro critério indispensável. Livros com mofo, rasuras extensas, páginas faltando ou sinais de infestação são recusados para preservar o acervo. De acordo com a diretora, esse cuidado evita problemas maiores. “A integridade física do livro é um ponto decisivo. Um único exemplar contaminado pode comprometer prateleiras inteiras. Por isso, somos cuidadosos e seguimos protocolos de conservação”, reforça.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

Quando a avaliação é concluída, a Biblioteca Central comunica ao doador quais obras foram aceitas e informa o local e as condições de entrega. A responsabilidade pelo transporte dos livros aprovados é do próprio doador. Após a chegada do material, os livros passam por catalogação, registro e inserção no sistema da UESPI, antes de serem disponibilizados para consulta.

A diretora ressalta que as doações são fundamentais para ampliar a oferta de títulos e apoiar os cursos da universidade, mas reforça que o processo precisa ser organizado para atender aos objetivos de uma biblioteca universitária. “As doações são bem-vindas e representam um fortalecimento importante para o ensino, a pesquisa e a extensão. Nosso compromisso é aproveitar cada contribuição da melhor forma possível, garantindo que o acervo siga relevante, atualizado e seguro”, conclui.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

A direção da Biblioteca Central reforça que o fortalecimento do acervo só cumpre seu propósito quando a comunidade acadêmica utiliza os materiais disponíveis. A professora Conceição de Maria Bezerra da Silva destaca a importância desse engajamento e lembra que a UESPI dispõe tanto de acervo físico quanto de serviços digitais acessíveis aos estudantes. “Aproveitamos para convidar a comunidade acadêmica a intensificar o uso do acervo impresso da Biblioteca Central e também a acessar nossos produtos e serviços, que hoje estão totalmente disponíveis online pelo SIGAA, na página da biblioteca no site da UESPI”, afirma.

NUCEPE/UESPI vai realizar Processo Seletivo da SEMEC com 269 vagas para professores substitutos

A Fundação Universidade Estadual do Piauí (FUESPI), por meio do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE), será a responsável pela execução do Processo Seletivo da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (SEMEC), que disponibiliza 269 vagas para professores substitutos.

O Edital SEMEC nº 009/2025 estabelece todas as regras do certame, que será aplicado integralmente pelo NUCEPE, órgão da UESPI especializado em avaliações públicas e reconhecido pela condução de concursos e seleções de grande porte em todo o estado.

Com 269 vagas, seletivo da SEMEC será executado pelo NUCEPE/UESPI

Nos últimos anos, o NUCEPE tem ampliado sua atuação junto a órgãos municipais, estaduais e federais, fortalecendo a credibilidade institucional da UESPI como parceira técnica do poder público. Esse contexto de crescimento e qualificação constante também envolve a NUCEPE entidade nacional que articula instituições responsáveis por certames públicos , reforçando a profissionalização das avaliações realizadas no Piauí. É nesse cenário de cooperação e continuidade que o diretor do NUCEPE, professor Izídio de Sousa, destaca a relevância estratégica da parceria com a SEMEC. “A importância é grande porque dá continuidade às relações entre a Prefeitura Municipal de Teresina, o Governo do Estado e a Universidade, que faz a mediação da seleção por meio do Núcleo de Concursos e Eventos da UESPI. Em 2024, já havíamos realizado o concurso para pedagogo e psicopedagogo e, agora, executamos a seleção de professores que atuarão na polivalência e nas áreas do 6º ao 9º ano”.

O Edital SEMEC nº 009/2025 atribui ao NUCEPE a responsabilidade total pelas etapas avaliativas. Isso inclui planejamento, logística, definição de locais de prova, elaboração das avaliações, análise documental e condução das comissões específicas. A atuação segue protocolos internos rigorosos, alinhados a normativas nacionais para certames públicos.

É importante esclarecer que esse modelo de operação centralizada, no qual o NUCEPE conduz todas as fases possibilita maior padronização dos procedimentos, segurança jurídica e redução de falhas, fortalecendo a transparência e a confiança no processo seletivo. “Todas as etapas da seleção são feitas pelo NUCEPE. Há uma comissão da SEMEC que acompanha o processo, e as etapas consistem na Prova Objetiva, que será realizada em janeiro, seguida das análises das comissões de pretos e pardos (PNP) e, posteriormente, das pessoas com deficiência (PCD).” Explicou o diretor da NUCEPE.

A Prova Escrita Objetiva terá 40 questões e será aplicada exclusivamente em Teresina. Os candidatos classificados nessa etapa passam para a fase de análise das comissões de heteroidentificação e avaliação da documentação PCD, ambas também conduzidas pelo NUCEPE.

Uma marca consolidada dos certames realizados pelo NUCEPE é o rigor dos protocolos de segurança. O órgão trabalha com equipes internas e externas, incluindo setores administrativos, psicopedagógicos, jurídicos e de fiscalização, garantindo que o processo aconteça de forma íntegra e monitorada. Essas medidas abrangem desde o controle de acesso às salas de prova até a verificação de objetos permitidos, além da presença de forças policiais e observadores técnicos. Também recebem atenção especial os candidatos que solicitam atendimento diferenciado, como pessoas com deficiência, surdos ou indivíduos que necessitam de adaptações específicas. “A transparência está no próprio edital, com cuidados que proíbem celulares e objetos que comprometam a segurança. Também contamos com o apoio das polícias Civil e Militar em todas as etapas. Além disso, temos atenção especial aos candidatos que solicitam atendimento especializado, surdos, pessoas com deficiência — garantindo que recebam o suporte necessário durante a prova”.

O processo seletivo contempla:

  • 154 vagas para Professor de Polivalência (1º ciclo);

  • Vagas nas áreas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso (2º ciclo).

O edital prevê ainda:

  • 25% das vagas reservadas para candidatos negros e pardos (PNP);

  • 5% para Pessoas com Deficiência (PCD).

As inscrições serão realizadas exclusivamente no site do NUCEPE, no valor de R$ 90,00. O contrato dos selecionados poderá ter validade de até 48 meses, conforme a legislação municipal.

Confira o Edital Completo: EDITAL_PROC_SEL_SEMEC_009-2025

Turma 44 de Fisioterapia realiza atividades práticas com foco em saúde do trabalhador na UESPI

Por Roger Cunha 

A Turma 44 do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou mais uma etapa das atividades práticas da disciplina Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, ministrada pela professora Larissa Sales. A ação tem como objetivo aproximar os estudantes dos desafios reais vivenciados por trabalhadores que executam atividades repetitivas e fisicamente exigentes no ambiente universitário, reforçando a importância da prevenção e da promoção da saúde ocupacional.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Durante a prática, os acadêmicos aplicaram técnicas de massoterapia e conduziram orientações ergonômicas, com foco na redução de tensões musculares e na correção de posturas inadequadas que podem comprometer a saúde do trabalhador ao longo do tempo. A iniciativa busca integrar os conteúdos teóricos estudados em sala de aula com situações reais, estimulando a percepção crítica e o desenvolvimento de habilidades clínicas fundamentais na formação do fisioterapeuta.

Os profissionais da limpeza participaram ativamente da ação, recebendo instruções sobre como realizar suas atividades com mais segurança, adotando estratégias simples que podem minimizar desgastes físicos, prevenir dores e reduzir o risco de lesões repetitivas. Essa aproximação permite que os estudantes compreendam, de forma concreta, as demandas e os impactos que determinadas rotinas podem gerar na saúde musculoesquelética dos trabalhadores.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

A professora Larissa Sales, responsável pela disciplina, enfatiza que atividades como essa fazem parte de uma proposta pedagógica que valoriza o aprendizado vivencial. Ela explica que o objetivo vai além da prática técnica, abrangendo uma formação capaz de desenvolver sensibilidade, responsabilidade social e capacidade de intervenção profissional qualificada. Segundo a docente, compreender o trabalhador dentro de seu contexto é essencial para uma atuação eficaz na área de saúde ocupacional. “Correlacionar o estudo teórico com a aplicação prática de informações e conceitos que implicam nos processos de saúde e doença ocupacional capacita o aluno a investigar e intervir nesse processo”, afirma.

A professora ressalta que essa vivência fortalece competências centrais da Fisioterapia do Trabalho. “Essas atividades consolidam o conhecimento teórico estudado em Ergonomia e Saúde do Trabalhador, desenvolvendo a capacidade de análise ergonômica, diagnóstico dos locais de trabalho e autonomia para elaboração de protocolos, intervenções e desenvolvimento dessas ações”, destaca.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Ao analisar os principais problemas ergonômicos observados durante a atividade, Larissa explica que muitas queixas estão ligadas ao tipo de esforço físico desempenhado diariamente. “Os problemas posturais decorrem, principalmente, do carregamento inadequado de cargas e do manuseio incorreto das ferramentas de trabalho, o que acarreta no desenvolvimento de dorsolombalgias, tendinites e cervicalgias”, detalha.

Ela também reforça que a abordagem da equipe vai além das questões musculoesqueléticas, contemplando uma visão integral da saúde. “Olhamos o trabalhador globalmente em sua saúde. Medimos pressão arterial, sobrepeso, hábitos de vida e aspectos socioemocionais, orientando a busca por apoio médico ou psicológico quando necessário, reforçando a importância de manter uma vida ativa e alimentação saudável”, pontua.

Para a professora, promover ergonomia dentro da UESPI é essencial para criar consciência e corresponsabilidade entre os trabalhadores. “Conscientizar sobre ergonomia desenvolve o senso de autonomia e corresponsabilidade com a própria saúde. O ser humano é um todo e não uma parte”, reforça.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Além da perspectiva docente, a ação possibilitou uma experiência rica para os estudantes, que puderam vivenciar situações reais relacionadas à análise de risco, comunicação com trabalhadores e condução de orientações preventivas. O discente Guilherme Silva, que participou ativamente da atividade, explica que vivências como essa representam um ponto de virada na formação, pois permitem aplicar o conteúdo do curso em contextos reais, desenvolvendo segurança e percepção profissional. Ele avalia que participar da atividade fortaleceu sua capacidade de análise e intervenção.
“Foi uma experiência muito importante para desenvolver um olhar clínico e identificar mais facilmente riscos ergonômicos e propor ajustes na forma que essas pessoas exercem seu trabalho na instituição”, afirma.

Guilherme Silva destaca que a prática também contribui de forma significativa para o desenvolvimento de habilidades essenciais no exercício da fisioterapia. “Contribui na melhora de habilidades de comunicação e trabalho em equipe. É através da prática que conseguimos reforçar o que vimos em sala de aula e aumentar nossa segurança em conduzir avaliações, orientações e diálogo com essas pessoas”, destaca.

Ao comentar sobre o impacto das orientações posturais para os trabalhadores, o estudante ressalta o impacto a médio e longo prazo. “A longo prazo, essas orientações vão fornecer mais conforto e qualidade de vida, ajudando a prevenir lesões e reduzir desconfortos no dia a dia”, explica.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Para ele, a fisioterapia tem papel estratégico na promoção de saúde dentro da universidade. “A fisioterapia tem um papel importante em mapear riscos ergonômicos e promover ações educativas para evitar futuros desconfortos e lesões, melhorando a qualidade de vida desses trabalhadores”, afirma. Guilherme Silva finaliza destacando que a experiência é base para quem pretende atuar em ambientes corporativos e ocupacionais no futuro. “Vamos levar uma melhor compreensão da prevenção, comunicação efetiva e um olhar atento às necessidades de cada trabalhador, seja ajustando a forma de sentar, digitar, varrer ou levantar cargas pesadas”, conclui.

Projeto do UESPITech II transforma o ensino com inovação e sustentabilidade

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue fortalecendo a pesquisa científica e a inovação tecnológica no estado. Com o lançamento do UESPITech II, uma chamada interna coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a instituição busca incentivar pesquisas alinhadas às demandas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí – Piauí 2050. O edital destina um total de R$ 500 mil para financiar até 20 projetos, com bolsas de até R$ 25 mil para cada proposta aprovada.

Com foco em temas estratégicos como energias renováveis, tecnologia da informação, saúde, educação e práticas pedagógicas inovadoras, o programa visa apoiar iniciativas que promovam impacto social, desenvolvimento econômico e inovação científica na universidade e em suas áreas de atuação. Os projetos devem ser vinculados a grupos de pesquisa certificados e a laboratórios cadastrados no SIGAA, e a coordenação deve ser de professores doutores com produção científica registrada e currículo atualizado.

Entre as propostas aprovadas no edital está o projeto “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes: Plataforma Educacional Integrada para o Ensino de Energias Renováveis, IA e Robótica”, coordenado pelo professor Antônio de Macedo Filho, que visa desenvolver ferramentas pedagógicas inovadoras para o ensino de Física com foco na transição energética. A iniciativa tem como base o contexto atual de mudanças climáticas e de avanço tecnológico, propondo unir teoria e prática na formação de estudantes do Ensino Médio e professores da rede básica.

Segundo o professor, a proposta surgiu da necessidade de criar um mecanismo tecnológico que ajude a ensinar Física a partir da realidade energética do país. “A ideia surgiu da necessidade de se criar um mecanismo tecnológico para ensinar Física com base no processo de transição energética em que o Brasil e o mundo estão envolvidos”, explica. Ele destaca que o Piauí, com seu vasto potencial de produção de energias como solar e eólica, demanda a formação de profissionais e cidadãos capacitados para entender e atuar nesse cenário. Isso está diretamente ligado às metas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável Piauí 2050, que busca integrar ciência, educação e desenvolvimento regional.

O principal objetivo do projeto é criar uma Plataforma Educacional Integrada que promova o ensino de energias renováveis, inteligência artificial, aprendizado de máquina e robótica educacional. Esse ambiente virtual permitiria que estudantes e professores tivessem acesso a experimentos físicos e simulações em um contexto interativo e inovador. “Estamos propondo algo que deve relacionar conhecimentos teóricos de Física a temas reais relacionados à vida prática de cada estudante por meio da geração de produtos tecnológicos voltados para o ensino”, pontua o professor.

A plataforma será composta por recursos como experimentos virtuais envolvendo energia renovável, roteiros de experimentação física baseada em aprendizado de máquina e kits com arduinos e linguagens de programação. A ideia é que o estudante construa seus próprios experimentos, aproximando-se da prática científica de forma contextualizada. Além disso, o projeto se integra diretamente ao Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), oferecido no campus da UESPI em Piripiri, potencializando seu alcance e aplicabilidade em sala de aula.

Para viabilizar a proposta, o recurso do UESPITech II está sendo usado na compra de equipamentos como computadores, impressora 3D, materiais de laboratório e, possivelmente, uma máquina de corte a laser. “Toda essa estrutura proporcionará e facilitará alcançar os objetivos apresentados no projeto”, resume o pesquisador.

Para o professor Antônio de Macedo Filho, iniciativas como essa representam um avanço necessário no ensino superior público. “Investir em educação é prioritário. Não há educação de qualidade sem investimento, independemente do nível. Investir em tecnologia e inovação no ensino público superior é necessário, é onde estamos formando material humano de qualidade”, defende. Ele conclui afirmando que, ao qualificar profissionais nesse contexto, a universidade contribui diretamente para o desenvolvimento social e tecnológico do estado.

O UESPITech II se confirma, portanto, como uma política estratégica da UESPI para fortalecer a cultura da pesquisa aplicada e da inovação tecnológica no Estado. Ao incentivar iniciativas como “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes”, a universidade reafirma seu compromisso de transformar conhecimentos acadêmicos em soluções práticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Além de fomentar a produção científica, o edital promove o desenvolvimento de tecnologias alinhadas ao futuro sustentável do Piauí e contribui para a formação de profissionais preparados para os desafios de um mundo cada vez mais digital, energético e inovador.

Professor Dr. Paulo Henrique Pinheiro é eleito novo Reitor da Universidade Estadual do Piauí

Por Roger Cunha

Com uma trajetória marcada pela dedicação à ciência, à pesquisa e à defesa de uma universidade pública de qualidade, o professor Dr. Paulo Henrique da Costa Pinheiro foi eleito o novo Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Docente do curso de Medicina, onde ministra as disciplinas de Parasitologia Humana e Imunologia, e do curso de Enfermagem, na disciplina de Parasitologia Geral, o professor Paulo Henrique representa uma nova fase de fortalecimento institucional e avanço científico para a UESPI, reafirmando o papel da universidade como espaço estratégico para o desenvolvimento humano, social e tecnológico do Piauí.

Gestão 2026–2029: Paulo Henrique Pinheiro lidera novo ciclo de fortalecimento e inovação na UESPI

Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 1995, Paulo Henrique iniciou sua trajetória acadêmica motivado pelo desejo de compreender de forma aprofundada os processos biológicos que influenciam a saúde humana e o meio ambiente. Essa inquietação o levou a ampliar sua formação, concluindo uma segunda graduação em Ciências Biológicas, também pela UFPI, em 2005 passo que consolidou sua vocação para a docência e a pesquisa científica.

A busca por novos conhecimentos e pelo rigor metodológico o conduziu à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde cursou o Mestrado em Microbiologia e Imunologia (2002–2004), na tradicional Escola Paulista de Medicina. Sob orientação da professora Clara Lúcia Barbiéri Mestriner, desenvolveu a pesquisa intitulada “Avaliação das respostas imunes celulares em humanos e cães com leishmaniose visceral induzidas pela cisteína proteinase de Leishmania (Leishmania) chagasi”. O trabalho investigou os mecanismos de defesa imunológica em humanos e animais infectados, contribuindo para a compreensão de respostas celulares associadas à doença. A pesquisa destacou a relevância científica da imunologia aplicada à saúde pública e reforçou o compromisso do pesquisador em produzir conhecimento voltado à melhoria da qualidade de vida das populações afetadas.

Dando continuidade à sua trajetória científica, Paulo Henrique obteve o Doutorado em Microbiologia e Imunologia (2004–2009), também pela UNIFESP, sob orientação da mesma pesquisadora. Sua tese, intitulada “A cisteína proteinase de Leishmania (Leishmania) chagasi (rLdccys1): alvo para o diagnóstico e imunização protetora de cães em uma área endêmica de leishmaniose visceral, Teresina/PI”, aprofundou o estudo sobre os potenciais diagnósticos e imunoprofiláticos da proteína parasitária em regiões afetadas pela doença. O trabalho apresentou resultados inovadores e abriu caminhos para estratégias de controle da leishmaniose visceral, uma das principais endemias do Nordeste brasileiro.

Paulo Henrique e Fábia Buenos Aires vencem a eleição para Reitor e Vice-Reitora da UESPI

Desde 2006, o professor Paulo Henrique integra o quadro efetivo da Universidade Estadual do Piauí, onde vem construindo uma trajetória marcada pela dedicação à docência, à pesquisa e à gestão acadêmica. Ao longo dos anos, contribuiu para a consolidação dos cursos da área biológica e para o fortalecimento dos programas de pesquisa aplicada, atuando em projetos que articulam ciência e responsabilidade social. Reconhecido pela capacidade de liderança e diálogo, o novo Reitor defende uma universidade que une inovação científica, compromisso público e valorização da comunidade acadêmica.

Nascido no interior do Ceará e criado em Campo Maior (PI), o novo Reitor carrega consigo uma história marcada pela superação e pelo exemplo familiar de valorização do estudo. Ao relembrar suas origens, ele destaca o papel fundamental da educação em sua própria formação e como esse legado moldou sua trajetória profissional. “Sou filho de um sertanejo do interior do Ceará, que migrou para Campo Maior e construiu sua base familiar em cima da educação. Talvez por isso eu tenha já 35 anos dedicados à educação do Estado do Piauí, inicialmente na educação básica, depois na educação superior e aqui na UESPI já são, desses 35 anos, 23 dedicados ao ensino e à gestão da nossa universidade”, afirma.

Da sala de aula à Reitoria: uma caminhada marcada por dedicação e serviço público

A relação do Professor Dr. Paulo Henrique com a UESPI começou ainda em 2002, quando ingressou como professor substituto. Desde então, construiu uma trajetória sólida, ocupando cargos de destaque em diferentes gestões e contribuindo de forma decisiva para o crescimento institucional da universidade. Sua experiência abrange desde a docência até funções estratégicas na administração superior, demonstrando uma compreensão profunda dos desafios e potencialidades da instituição.

O novo Reitor eleito lembra com orgulho os diversos momentos dessa caminhada e como cada etapa fortaleceu seu compromisso com a universidade e com o ensino público. “Comecei em 2002 como professor substituto, depois em 2006 como efetivo. Em 2003, tornei-me dedicação exclusiva, e na gestão do professor Nouga Cardoso fui convidado para assumir a direção do CCS. Depois, em 2014, tornei-me pró-Reitor adjunto de Ensino de Graduação, posteriormente, em 2016 e 2017, pró-Reitor de Planejamento e Finanças, e agora, na gestão do professor Evandro, fui pró-Reitor de Ensino de Graduação. A UESPI representa para mim um propósito de vida, de dedicação à educação superior e ao povo do Piauí”.

Essa vivência diversificada fez de Paulo Henrique um profundo conhecedor da estrutura e da missão social da UESPI. Ele reforça que a instituição é um dos maiores patrimônios públicos do Estado, com presença em todas as regiões e forte identificação com o povo piauiense. “A UESPI é uma universidade de altíssima capilaridade no estado e, com certeza, a universidade pública de maior identidade com o povo do Piauí”.

Paulo Henrique e Fábia Buenos Aires vencem a eleição para Reitor e Vice-Reitora da UESPI

A crença na educação como instrumento de transformação

Entre os valores que norteiam sua trajetória profissional, a defesa da educação pública ocupa lugar central. Paulo Henrique acredita que o ensino é uma das ferramentas mais poderosas para a superação das desigualdades e para a construção de uma sociedade mais justa. Sua visão vai além da sala de aula, ele enxerga a educação como um processo emancipador, capaz de ressignificar vidas e oferecer novas perspectivas.

Ao longo de 35 anos de atuação, o novo Reitor acompanhou de perto histórias de transformação pessoal e coletiva proporcionadas pela escola e pela universidade. Essas experiências, segundo ele, são a principal fonte de inspiração para continuar servindo à educação pública.  “O que mais me inspira a trabalhar com a educação pública é a possibilidade que ela tem de transformar vidas. Ao longo desses 35 anos, vi diversas pessoas saírem de situações de extrema vulnerabilidade e alcançarem conquistas grandiosas graças à educação. Ousaria até dizer que vi vidas salvas pela educação”.

O aprendizado que nasce da convivência universitária

A jornada de Paulo Henrique dentro da UESPI também foi marcada por aprendizados humanos e institucionais. A convivência com colegas docentes, técnicos e estudantes reforçou nele o sentimento de pertencimento e o reconhecimento da importância que a universidade tem para o povo piauiense. Ele acredita que a UESPI é um reflexo da própria identidade cultural e social do Estado, construída com o esforço coletivo de gerações.

Para ele, compreender essa ligação entre universidade e sociedade é essencial para conduzir uma gestão sensível às necessidades da comunidade acadêmica e ao papel social da instituição.  “O principal aprendizado que levo é o sentimento de empatia que a sociedade do Piauí tem com a UESPI e o sentimento de unidade em torno de uma instituição que simboliza tanto para o povo desde o final da década de 1980”.

Paulo Henrique e Fábia Buenos Aires vencem a eleição para Reitor e Vice-Reitora da UESPI

A maturidade de uma candidatura construída no diálogo

A chegada de Paulo Henrique à Reitoria representa também o amadurecimento de um projeto pessoal e institucional. Sua candidatura é fruto de anos de dedicação, tentativas e aprendizados. Após duas experiências anteriores, ele conseguiu consolidar um plano de gestão baseado na escuta e na cooperação, reunindo apoios em diferentes segmentos da universidade.

Com serenidade, o novo Reitor eleito relembra essa trajetória e ressalta que o tempo e a vivência trouxeram a maturidade necessária para liderar a UESPI neste novo ciclo. “Já é a terceira vez que tento viabilizar uma candidatura. Em 2017 fui pré-candidato, em 2021 inscrevi uma chapa, mas não conseguimos a homologação. Agora, mais maduro e conhecendo melhor a universidade e as pessoas que a fazem, acredito que temos uma possibilidade concreta de construir uma gestão sólida e participativa”.

Durante todo o processo eleitoral, Paulo Henrique priorizou o diálogo e a construção coletiva de propostas, defendendo a ética e o respeito como valores inegociáveis na condução das relações institucionais. “A mensagem do diálogo como base para o planejamento institucional e para a interlocução com órgãos públicos e privados foi o que norteou toda a nossa caminhada. Também defendemos a ética, a serenidade e o respeito como pilares da nossa atuação”.

Desafios e visão de futuro para a UESPI

Ao assumir o comando da Universidade Estadual do Piauí, Paulo Henrique reconhece os desafios que o aguardam, especialmente em um contexto de transformações tecnológicas e demandas crescentes por qualidade e inovação no ensino superior. Ele reforça o compromisso de liderar uma equipe unida em torno do objetivo comum de fortalecer a universidade como referência em ensino, pesquisa e extensão.

Com olhar voltado para o futuro, ele reafirma o desejo de consolidar a UESPI como a principal universidade pública do Estado, reconhecida pela excelência acadêmica e pelo compromisso social. “O significado maior de liderar a universidade nesse momento é colocar a UESPI no patamar que todos nós sempre desejamos: ser a maior e melhor universidade pública do Piauí. Esse é um compromisso coletivo, construído por gestores, professores, técnicos e estudantes ao longo de quase quatro décadas”.

Para o novo Reitor eleito, a universidade é peça indispensável para o desenvolvimento do Piauí, atuando como agente de transformação científica, cultural e econômica. Ele destaca que a estrutura técnica e humana da instituição deve ser utilizada de forma estratégica pelo Estado. “O Estado do Piauí não pode prescindir da UESPI em nenhum de seus projetos de desenvolvimento. Somos uma universidade com mais de mil professores efetivos, 365 técnicos e mais de 13 mil estudantes. Essa estrutura humana e técnica é um patrimônio público que deve ser colocado a serviço do crescimento do Estado”.

Paulo Henrique e Fábia Buenos Aires vencem a eleição para Reitor e Vice-Reitora da UESPI

Gratidão, esperança e compromisso com o futuro

Com a responsabilidade de conduzir a UESPI pelos próximos quatro anos, o professor Paulo Henrique Pinheiro expressa gratidão aos estudantes, técnicos e docentes que confiaram em seu projeto. Ele reafirma o compromisso de manter uma gestão transparente, participativa e pautada pelo diálogo. “A mensagem que deixo é de otimismo. Tudo aquilo que levamos durante a campanha, as propostas, os compromissos e as mensagens positivas serão colocados em prática com transparência e diálogo”.

Encerrando sua fala com a serenidade de quem acredita na força da esperança e no poder do planejamento coletivo, o novo Reitor cita uma das frases que marcaram sua campanha e que sintetizam sua visão sobre o futuro da universidade. “Como dizia Ariano Suassuna, o otimista é um tolo e o pessimista é um chato. Eu prefiro ser um realista esperançoso. Tenho esperança, com base na realidade, no planejamento e na ética, de que construiremos dias melhores para a nossa universidade.”

Com o início da gestão referente ao quadriênio 2026–2029, o Reitor Professor Dr. Paulo Henrique Pinheiro assume o compromisso de conduzir a Universidade Estadual do Piauí em um novo ciclo de desenvolvimento, marcado pela valorização das pessoas, pela inovação acadêmica e pela consolidação da UESPI como referência em ensino, pesquisa e extensão. Sua proposta de gestão reforça os princípios de diálogo, ética e responsabilidade pública, buscando integrar os diversos campi da instituição e fortalecer o papel social da universidade em todas as regiões do Estado. O novo Reitor eleito reafirma que cada ação do próximo quadriênio será guiada pelo propósito de ampliar oportunidades, promover a excelência acadêmica e garantir que a UESPI continue sendo um patrimônio do povo piauiense e um instrumento de transformação social duradoura.

Prof.ª Dr.ª Fábia Buenos Aires é eleita Vice-Reitora da UESPI

Por Roger Cunha 

Com uma trajetória construída entre a pesquisa, a defesa dos direitos humanos, a gestão pública universitária e a dedicação à formação de novas gerações de profissionais, a professora Dr.ª Fábia de Kássia Mendes Viana Buenos Aires foi eleita a nova Vice-Reitora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Sua presença na chapa eleita representa uma fase de consolidação institucional, modernização administrativa e fortalecimento das políticas acadêmicas, reafirmando a UESPI como patrimônio educacional, social e cultural do Estado.

Fábia Buenos Aires: trajetória acadêmica e compromisso público marcam a nova Vice-Reitora da UESPI

Doutora e Mestra em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), pós-graduada em Direito Público, Direito Constitucional e Direito Administrativo, Fábia Buenos Aires é docente efetiva do curso de Direito da UESPI, onde construiu uma carreira marcada pela ética, pelo pensamento crítico e pela atuação interdisciplinar. Com experiência consolidada em áreas como Constitucional, Administrativo, Processual, Ciências Sociais e Políticas Públicas, coordena programas e linhas de pesquisa voltadas aos direitos humanos, mediação de conflitos e justiça restaurativa, campus que se tornaram marcas de sua atuação acadêmica e institucional.

Além da docência e da pesquisa, exerce o cargo de Pró-Reitora de Administração e Recursos Humanos (PRAD), função na qual liderou processos estruturantes, modernização administrativa, revisão de fluxos internos e fortalecimento da governança pública da universidade. Sua trajetória integra o campo jurídico, a pesquisa aplicada e a gestão pública, compondo um perfil técnico e humano que agora chega à Vice-Reitoria.

Uma trajetória orientada pelo serviço público e pela missão de fortalecer a educação superior

A história de Fábia Buenos Aires com o serviço público e com o ensino superior começou muito antes de sua chegada à Universidade Estadual do Piauí. Sua formação acadêmica é marcada por uma busca constante por rigor metodológico, aprofundamento crítico e compromisso social. Bacharel em Direito pela UESPI desde 2004, ainda na graduação desenvolveu pesquisas sobre acesso à Justiça, temática que se tornaria um dos pilares centrais de sua carreira.

Com o Mestrado em Políticas Públicas (2008), analisou os Juizados Especiais como política pública de democratização do acesso à Justiça, pesquisa orientada pelo professor Washington Bonfim, destacando obstáculos, problemas e soluções para a concretização desse direito. No Doutorado (2017), aprofundou o estudo sobre participação social no controle das contas públicas, analisando a atuação da sociedade civil por meio da Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado. Seu trabalho investigou, de maneira inédita no Piauí, os mecanismos institucionais de participação cidadã e controle social, temas que influenciam diretamente sua visão de gestão.

Ao comentar como sua trajetória acadêmica e profissional a conduziu à UESPI, Fábia Buenos Aires contextualiza a relação entre sua formação, seu compromisso público e a escolha pela docência. Segundo ela, essa caminhada é resultado de anos de dedicação a políticas públicas e à gestão universitária. “Sou professora de Direito e servidora pública dedicada à gestão universitária, natural de uma trajetória construída com muito trabalho, estudo e compromisso com o serviço público. Atuar na UESPI foi um passo natural na minha missão de contribuir com a educação superior no estado do Piauí”, afirma.

Fábia Buenos Aires: trajetória acadêmica e compromisso público marcam a nova Vice-Reitora da UESPI

Da sala de aula à gestão universitária

A entrada de Fábia Buenos Aires na UESPI ocorreu inicialmente como docente, experiência que lhe permitiu estabelecer vínculo direto com estudantes, compreender as necessidades formativas dos cursos e fortalecer o compromisso com a instituição. Com o passar dos anos, a professora ampliou sua atuação para a gestão universitária, assumindo responsabilidades cada vez mais complexas.

Sua vivência em áreas como Direito Administrativo, gestão de contratos, processos estruturantes, licitações e governança pública consolidou sua atuação técnica e contribuiu para que se tornasse uma referência dentro da instituição, especialmente em temas relacionados à eficiência administrativa e responsabilidade pública.

Ao relembrar o início dessa caminhada, a nova Vice-Reitora destaca a importância da universidade para seu crescimento humano e profissional. “Minha caminhada na UESPI começou a partir da sala de aula, como docente, e rapidamente se expandiu para a gestão administrativa, onde descobri novas formas de servir à universidade e à sociedade. A UESPI representa para mim um espaço de transformação, tanto pessoal quanto coletiva”, explica.

Para ela, essa expansão de atuação exigiu não apenas técnica, mas sensibilidade, escuta ativa e compreensão do impacto social das políticas universitárias. “Aqui, aprendi que a gestão pública universitária exige, além de técnica, sensibilidade e escuta. A UESPI me ensinou sobre o poder que a educação tem de mudar realidades e me deu a chance de contribuir para isso concretamente”, reforça.

A educação pública como instrumento de justiça social

A atuação de Fábia Buenos Aires é atravessada por um eixo central: a crença na educação pública como ferramenta de transformação social. Essa convicção, construída a partir de anos de pesquisa e experiência com políticas públicas, orienta sua visão de universidade e fundamenta suas ações como gestora.

A professora explica que seu trabalho é movido pela compreensão de que cada decisão administrativa afeta diretamente a vida de estudantes, professores e técnicos.  “A convicção de que a educação pública é uma ferramenta de justiça social. Trabalhar com seriedade para que políticas públicas funcionem, que contratos sejam executados com responsabilidade, que recursos sejam aplicados de forma eficiente, tudo isso impacta diretamente na qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão”, afirma.

Para ela, atuar na gestão universitária significa influenciar a vida cotidiana da comunidade acadêmica, garantindo que a infraestrutura funcione, que os espaços estejam adequados e que os processos sejam eficientes. “Saber que cada processo que gerimos contribui para manter um laboratório funcionando, um campus bem estruturado ou um estudante com acesso ao básico, é o que me move diariamente”, completa.

Fábia Buenos Aires: trajetória acadêmica e compromisso público marcam a nova Vice-Reitora da UESPI

Aprendizados que moldaram uma visão de gestão ética, humana e inclusiva

A trajetória de Fábia Buenos Aires na UESPI também foi marcada por desafios que exigiram resiliência, criatividade e trabalho em equipe. Em um contexto de orçamento limitado, alta demanda e necessidade constante de modernização administrativa, cada avanço foi resultado de esforço coletivo e capacidade de articulação.

Ela destaca que os desafios vividos ao longo dos anos contribuíram para consolidar uma visão de gestão baseada na valorização das pessoas, no diálogo institucional e na construção coletiva. “Os desafios são muitos e não escondo isso. Trabalhar com orçamento restrito, burocracias complexas e uma estrutura que precisa de investimentos constantes exige criatividade, compromisso e, principalmente, trabalho em equipe”, comenta.

Essa experiência fortaleceu nela a convicção de que uma boa gestão é aquela que integra conhecimento técnico e sensibilidade humana. “Aprendi que a boa gestão passa pela valorização das pessoas, pela construção de soluções conjuntas e pela capacidade de ouvir e dialogar. Isso moldou minha visão: uma gestão que seja técnica, sim, mas também humana e inclusiva”, reforça.

Da PRAD à Vice-Reitoria

A decisão de compor a chapa e assumir a Vice-Reitoria é vista por Fábia Buenos Aires como a continuidade natural de um trabalho já desenvolvido com responsabilidade, ética e compromisso institucional. Sua experiência como Pró-Reitora de Administração e Recursos Humanos a aproximou dos fluxos internos, das demandas administrativas e da dinâmica cotidiana que sustenta a universidade.

Com essa bagagem, ela afirma que aceitou o convite movida pelo entendimento de que poderia contribuir de forma ainda mais integrada e estratégica. “Aceitei esse convite com o senso de missão. Compor a chapa é, para mim, a continuação de um trabalho que venho desenvolvendo com responsabilidade, mas agora com um olhar mais ampliado e estratégico sobre a universidade como um todo”, declara.

Fábia Buenos Aires acredita que este é um momento de fortalecer políticas acadêmicas, aprimorar processos e ampliar o diálogo com a comunidade universitária. “Sinto que posso contribuir com uma gestão integrada, ética e comprometida com o futuro da UESPI. E acredito que, ao lado do novo Reitor, podemos aprofundar avanços, corrigir rumos e fortalecer nossa universidade”, pontua.

 UESPI como pilar do desenvolvimento científico, cultural e social do Piauí

A nova Vice-Reitora reconhece que a UESPI é uma das instituições mais estratégicas para o desenvolvimento do Piauí. Em seus diferentes campi, a universidade fomenta oportunidades educacionais, promove cidadania e movimenta a economia local.

Ao projetar os próximos anos, Fábia Buenos Aires apresenta prioridades alinhadas à necessidade de modernização acadêmica e administrativa. “A UESPI é um pilar fundamental para o desenvolvimento do estado. Em cidades onde ela está presente, ela transforma tudo ao seu redor: gera oportunidades, qualifica pessoas, movimenta a economia local e promove cidadania”, observa.

Entre as principais metas, ela destaca valorização das carreiras docente e técnica, expansão da infraestrutura, digitalização de processos e fortalecimento das condições de ensino, pesquisa e extensão. “Para os próximos anos, acredito que nossas prioridades devem estar na valorização da carreira docente e técnica, na modernização da infraestrutura, na digitalização de processos e, sobretudo, na ampliação das condições para que o ensino, a pesquisa e a extensão floresçam com qualidade e equidade”, analisa.

Fábia Buenos Aires: trajetória acadêmica e compromisso público marcam a nova Vice-Reitora da UESPI

Mensagem à comunidade acadêmica: esperança, compromisso e construção coletiva

Ao se dirigir a estudantes, professores e técnicos, Fábia Buenos Aires adota um tom que combina realismo, esperança e responsabilidade institucional. Sua visão de futuro está ancorada na crença de que a universidade é construída coletivamente e que o fortalecimento da UESPI depende do engajamento de toda a comunidade.

De forma serena e firme, ela sintetiza seu compromisso para os próximos quatro anos. “A minha mensagem é de esperança e compromisso. Sabemos das dificuldades, mas também conhecemos o potencial da nossa universidade. Quero ajudar a construir uma UESPI mais forte, mais moderna, mais próxima das pessoas e mais preparada para enfrentar os desafios do presente e do futuro”, afirma.

Por fim, destaca o sonho coletivo que deseja ajudar a concretizar. “Uma universidade onde o estudante encontre acolhimento e oportunidade, onde o professor tenha condições de ensinar e pesquisar com qualidade, e onde os técnicos sejam reconhecidos como fundamentais para que tudo funcione. Esse é o sonho coletivo que espero ajudar a tornar realidade”, conclui.

Com a eleição da Prof.ª Dr.ª Fábia Buenos Aires para a Vice-Reitoria, a Universidade Estadual do Piauí inicia um novo ciclo administrativo que articula experiência acadêmica, visão estratégica e sensibilidade institucional. Sua trajetória polivalente que reúne pesquisa, ensino, gestão e compromisso com os direitos humanos, fortalece a condução da universidade rumo a um modelo mais moderno, participativo e alinhado às demandas da sociedade piauiense.

UESPI realiza sexta eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a)

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, na terça-feira, 12 de novembro de 2025, a sexta eleição para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição. O pleito, que definiu os nomes que estarão à frente da gestão no quadriênio 2026–2030, representa mais um marco na consolidação da democracia e da participação acadêmica dentro da universidade.

Comunidade acadêmica participa da sexta eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UESPI

A adoção do voto direto na escolha dos dirigentes da UESPI teve início em 2005, a partir da aprovação do novo Estatuto da Universidade, oficializado pelos Decretos Estaduais nº 11.830 e nº 11.831, de 29 de julho de 2005. O processo de discussão do documento ocorreu em 2004, com a participação de representantes de todos os segmentos universitários, e resultou na criação de uma estrutura administrativa mais participativa. Esse novo Estatuto permitiu, em novembro daquele ano, a realização da primeira eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição, além de instituir a eleição de Diretores(as) de Centro, de Campus e Coordenadores(as) de Curso, consolidando a cultura democrática no cotidiano da UESPI.

Desde então, a Universidade vem mantendo o regime de escolha de seus dirigentes máximos por meio de voto direto, fortalecendo a autonomia institucional e garantindo que as decisões sobre seus rumos sejam tomadas de forma coletiva e representativa. Ao longo dessas duas décadas, seis eleições foram realizadas, todas pautadas pela ampla participação de docentes, técnicos administrativos e discentes, que contribuem ativamente para o fortalecimento da gestão pública universitária.

O processo eleitoral de 2025 foi conduzido pela Comissão Eleitoral Central (CEC), instituída por meio do Edital CEC nº 001/2025, com o acompanhamento técnico e jurídico da Assessoria Jurídica da UESPI (ASSEJUR). O órgão teve papel essencial na orientação das chapas participantes, no esclarecimento de dúvidas legais e na supervisão das etapas do processo, assegurando a observância das normas institucionais e a transparência de todo o pleito.

Foram duas chapas concorrendo aos maiores cargos administativos da instituição: Chapa ” Viva a UESPI”, com os candidatos Prof. Paulo Henrique Pinheiro (reitor) e Profa. Fábia Buenos Aires (vice-reitora) e “Uespi a favor da gente” com os candidatos – Profa. Lucineide Barros e o prof. Gisvaldo Oliveira.

A votação foi realizada de forma eletrônica e remota, por meio do sistema Helios Voting, que garantiu sigilo, segurança e integridade ao processo. A ampla participação da comunidade acadêmica reforçou o engajamento coletivo com os princípios que sustentam o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão democrática. Cada voto depositado simboliza confiança, responsabilidade e compromisso com o futuro da instituição.

O resultado preliminar foi divulgado pela Comissão eleitoral ainda ontem a noite pelo site da comissão e a Chapa Viva a Uespi teve a maioria dos votos. De acordo com o edital das eleições, atẽ dia 14, amanhã, sexta-feira, a Comissão irã divugar o resultado final.

O pleito de 2025 representa, portanto, um momento de continuidade e renovação, reafirmando a UESPI como espaço de diálogo, pluralidade e construção de políticas educacionais voltadas ao desenvolvimento do Piauí. Todas as etapas seguem o cronograma previsto no edital, e o resultado final será homologado pelo Conselho Universitário (CONSUN) e publicado no portal www.uespi.br/eleicoes.

Com mais uma eleição, a Universidade Estadual do Piauí consolida sua tradição democrática e o compromisso com a participação da comunidade acadêmica, mantendo o voto como instrumento legítimo de fortalecimento da autonomia universitária e da gestão pública transparente.

Nova van amplia a mobilidade e o suporte às ações acadêmicas da UESPI em Oeiras

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, viveu um momento de celebração em dose dupla na última terça-feira, 11 de novembro de 2025. Além da inauguração do 20º Laboratório de Informática, a Administração Superior da Universidade realizou a entrega oficial de uma van para o campus, reforçando o compromisso com a mobilidade e o fortalecimento das atividades acadêmicas.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

O novo veículo representa um importante avanço para a comunidade universitária, especialmente para o transporte de estudantes em deslocamentos para atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como para participação em congressos e eventos científicos dentro e fora do estado.

De acordo com a Administração Superior, o investimento na aquisição da van faz parte de um conjunto de ações voltadas à melhoria da estrutura física e logística dos campi da UESPI, garantindo mais conforto, segurança e oportunidades aos discentes. “A entrega desse veículo é uma conquista para toda a comunidade acadêmica de Oeiras. Ele vai facilitar a mobilidade dos nossos alunos e professores, fortalecendo as ações que integram ensino, pesquisa e extensão”, destacou o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto.

Durante a cerimônia, o diretor do campus, professor João Batista da Silva Conrado, o professor João Batista destacou ainda que novas conquistas estão a caminho, reforçando o trabalho conjunto entre a direção local e a Administração Superior da UESPI. “Então, temos essa van, e com fé em Deus, sexta-feira teremos outra conversa importante sobre novas demandas que estão sendo atendidas. Seguimos confiantes e comprometidos em garantir o melhor para nossos alunos”, acrescentou.

De acordo com a professora Elimar Barbosa de Barros, a entrega representa um avanço significativo para a comunidade acadêmica e reflete o comprometimento da Universidade com a estrutura dos seus campi do interior. “Essa van vem resolver uma das nossas principais dificuldades, que é a locomoção. Temos atividades em andamento, como o projeto de extensão, e a chegada desse veículo vai facilitar muito o deslocamento dos alunos e professores. É uma conquista que vai impactar diretamente a rotina do campus e o desenvolvimento dos nossos projetos”, afirmou o diretor.

O técnico administrativo Arlam Marques também destacou a importância da chegada da nova van para o cotidiano do campus, ressaltando que o veículo representa uma ferramenta essencial para otimizar o apoio às atividades acadêmicas e de extensão desenvolvidas pela comunidade universitária. “Essa conquista vai permitir que a gente atenda com mais qualidade, com mais prestatividade a nossa comunidade, que vez ou outra tem atividades extra campos. Uma ferramenta dessa é maravilhosa. Claro que traz novas responsabilidades é mais uma demanda, mais uma atividade para a gente se articular, organizar agendamentos e controlar o uso, mas com certeza é de grande valia”. pontuou o servidor.

Os representantes da comunidade acadêmica expressaram gratidão e entusiasmo com o novo momento vivido pela UESPI.  A aluna Lara, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), destacou a emoção de ver as demandas estudantis sendo concretizadas. “A gente fica muito feliz de ver as pautas estudantis realmente sendo efetivadas, as demandas saírem do papel. A nossa UESPI passou por muita coisa, mas é muito bonito ver essa universidade crescendo dessa forma. É emocionante fazer parte desse momento e ver que o diálogo entre os estudantes e a gestão está gerando resultados concretos. Agradeço muito ao professor Evandro Alberto e a todos que contribuíram para que isso se tornasse realidade”, afirmou.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

O estudante Pedro também reforçou o sentimento de reconhecimento e valorização das necessidades dos alunos, elogiando a atuação conjunta da reitoria e da direção do campus. “Gostaria de parabenizar a iniciativa da nossa reitoria, assim como do nosso diretor, professor Conrado. Essa van vai ajudar muito na logística e na permanência estudantil. É um investimento importante para o aproveitamento dos cursos e para o fortalecimento das nossas atividades. Também quero destacar a criação do Laboratório de Matemática, que é outro passo fundamental para a melhoria da estrutura acadêmica”, destacou.

Completando as falas, o estudante Cícero reforçou o papel da conquista na garantia da permanência e no apoio à rotina acadêmica dos discentes. “Quero parabenizar o magnífico reitor e toda a administração da UESPI, além do professor João Batista Conrado, por essa conquista. Essa van é de grande importância para a gente, principalmente porque facilita a locomoção e o deslocamento dos alunos. Também parabenizo pela conquista do Laboratório de Matemática, que é mais uma vitória para o nosso campus”, finalizou.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

A Universidade já havia destinado veículos a outros campi, como o de Floriano, que recebeu uma van utilizada no transporte de estudantes e professores em atividades acadêmicas, visitas técnicas e congressos. Cada nova entrega representa não apenas uma melhoria estrutural, mas também um avanço concreto na promoção da permanência estudantil, da inclusão e do fortalecimento do papel da UESPI como universidade pública que transforma vidas e impulsiona o desenvolvimento do Piauí. Com a entrega da nova van, o Campus de Oeiras soma mais uma conquista importante em seu processo de fortalecimento institucional. A iniciativa integra o conjunto de investimentos realizados pela UESPI para ampliar a infraestrutura e garantir melhores condições de ensino, pesquisa e extensão em todas as regiões do estado.

LADIT/UESPI lança projeto de ensino sobre precedentes do Tribunal Superior do Trabalho

Por Roger Cunha 

A Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da Universidade Estadual do Piauí (LADIT/UESPI) lança um novo projeto de ensino voltado ao estudo e debate de precedentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A iniciativa desenvolvida ao longo do período letivo 2025.2, com o objetivo de promover a formação acadêmica, prática e crítica dos estudantes de Direito da instituição.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

O projeto busca integrar teoria e prática por meio da análise sistematizada de súmulas, orientações jurisprudenciais e incidentes de resolução de demandas repetitivas (IRDR), estimulando o raciocínio jurídico voltado à aplicação dos precedentes trabalhistas. A proposta pretende fortalecer a compreensão dos discentes sobre a jurisprudência do TST e destacar sua relevância para a segurança jurídica e a uniformização das decisões no âmbito do Direito do Trabalho.

As atividades ocorrerão quinzenalmente, às sextas-feiras, das 18h às 20h, com início previsto para o dia 24 de outubro de 2025, no formato presencial. A programação contará com reuniões de estudo, aulas expositivas, presenciais e remotas e seminários temáticos, voltados à discussão e contextualização prática dos temas analisados.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

De acordo com o professor Me. Carlos Wagner Araújo Nery da Cruz, juiz titular da Vara do Trabalho de Piripiri e docente do curso de Direito do Campus Clóvis Moura, a proposta surgiu do próprio movimento interno da Liga Acadêmica, fruto das discussões entre os ligantes. “A proposta surgiu a partir da criação da própria LADIT, com debates e inquietações dos próprios estudantes. O objetivo principal é estudar e debater a aplicação das novas teses vinculantes do Tribunal Superior do Trabalho, o que impacta diretamente na aplicação prática do Direito do Trabalho. Além disso, queremos valorizar a atividade prática dos futuros aplicadores do Direito, quando ingressarem no mercado de trabalho”, explica o professor.

O docente destaca que a compreensão das teses vinculantes auxilia na aplicação coerente do Direito e proporciona maior estabilidade jurídica. Segundo ele, 2025 é um ano emblemático para o estudo do tema, já que o TST tem revisado diversos entendimentos jurisprudenciais, buscando alinhar-se às transformações decorrentes da Reforma Trabalhista de 2017. “O Tribunal Superior do Trabalho, em 2025, alterou vários entendimentos jurisprudenciais, adaptando-se às novas dinâmicas e realidades do mercado de trabalho. Aos poucos, o Tribunal vem unificando sua jurisprudência em diversos temas, o que oferece parâmetros mais claros para advogados e juízes. Essa segurança jurídica beneficia tanto trabalhadores quanto empresas, e é um tema essencial de ser estudado com nossos discentes da UESPI”, acrescenta.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

A professora Me. Leyde Rene Nogueira Chaves, docente das disciplinas Direito do Trabalho I, II e III, reforça que o projeto representa um marco de integração entre ensino, pesquisa e extensão na universidade, fortalecendo a formação acadêmica e crítica dos estudantes. “O desenvolvimento desse projeto na UESPI, através da LADIT, é relevante porque fortalece a formação dos discentes, promovendo a integração entre teoria e prática trabalhista. Além disso, estimula a pesquisa e a extensão, despertando o pensamento crítico e o aprofundamento em temas como os precedentes no Direito do Trabalho”, afirma a professora.

As atividades propostas: reuniões quinzenais, aulas expositivas e seminários, segundo ela, possuem papéis complementares, proporcionando uma formação didática, pedagógica e reflexiva. “Esses encontros permitem que os estudantes compreendam, na prática, como as decisões dos tribunais influenciam diretamente o cotidiano das relações trabalhistas. São experiências que ampliam o olhar jurídico e consolidam a aprendizagem por meio do debate e da troca de conhecimentos”, destaca Leyde Rene.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

A professora também ressalta que o projeto deve gerar impactos positivos na formação cidadã e profissional dos alunos, ampliando suas perspectivas de atuação. “Esperamos que os discentes desenvolvam competências acadêmicas, protagonismo e senso crítico, integrando teoria e prática e fortalecendo a pesquisa e a extensão na comunidade uespiana”, conclui.

De acordo com Pedro Franco, presidente da Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI e estudante do 5º período do curso, o projeto é voltado aos membros da LADIT, mas o ingresso na liga é aberto a todos os alunos do curso de Direito que tenham cursado ou estejam cursando a disciplina Direito do Trabalho I. “A participação no projeto é restrita aos ligantes, mas a Liga é aberta a estudantes regularmente matriculados que desejam aprofundar seus estudos na área trabalhista. O ingresso ocorre por meio de processo seletivo, divulgado em edital oficial, composto por prova mista e, quando previsto, entrevista”, explica Pedro.

Ele reforça que o envolvimento em iniciativas como esta contribui para o desenvolvimento técnico e crítico dos futuros profissionais do Direito, estimulando o protagonismo estudantil e a construção coletiva do conhecimento. “A LADIT estimula a participação em projetos, grupos de estudo, pesquisas e atividades extensionistas, pois essas experiências fortalecem a formação acadêmica e ampliam as perspectivas profissionais dos nossos membros”, pontua.

As inscrições e o cronograma detalhado de atividades serão divulgados em breve nos canais oficiais da LADIT e da UESPI. O projeto consolida mais um passo no fortalecimento da formação jurídica de excelência promovida pela Universidade Estadual do Piauí, reafirmando o compromisso da instituição com o ensino crítico, reflexivo e conectado às demandas contemporâneas da Justiça do Trabalho.

‘Tecendo a Vida’: projeto desenvolvido por residente da UESPI e equipe do CAPS II Sudeste é selecionado em chamada da Fiocruz

Por Roger Cunha 

Uma conquista que nasce do território, do cuidado e da arte. O projeto “Tecendo a Vida”, desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II Sudeste, em Teresina, e fortalecido pelo trabalho do residente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Ícaro Carvalho, integrante do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (PReSMAPSI), foi selecionado em chamada pública nacional promovida pela Fiocruz Brasília.

A iniciativa foi o único projeto do Piauí contemplado entre os 30 escolhidos em todo o país, se destacando pela inovação, pelo impacto social e pela capacidade de promover autonomia e reinserção social por meio da economia solidária.

Fiocruz seleciona projeto desenvolvido por residente da UESPI entre experiências de destaque nacional

A chamada nacional foi organizada pelo Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Nusmad) da Fiocruz, em parceria com o Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Desmad/SAES/MS), e teve como objetivo apoiar projetos de geração de trabalho e renda associativos, com foco em práticas colaborativas e sustentáveis em saúde mental. Entre as centenas de inscrições vindas de diferentes estados, o “Tecendo a Vida” se destacou pela força do trabalho comunitário desenvolvido no CAPS II Sudeste, onde a arte e o fazer manual se tornaram ferramentas terapêuticas e de transformação social.

Criado em 2019, o “Tecendo a Vida” nasceu dentro do CAPS II Sudeste como um espaço de cuidado, convivência e valorização dos saberes manuais. Desde então, o grupo vem desenvolvendo atividades de confecção artesanal e fortalecimento da autonomia dos usuários do serviço. Ao ingressar no CAPS como residente, Ícaro Carvalho passou a integrar as ações do projeto e foi o responsável por sistematizar, relatar e inscrever a iniciativa na chamada nacional da Fiocruz, destacando a relevância do trabalho desenvolvido coletivamente entre profissionais e usuários. “O Tecendo a Vida já existia quando cheguei ao CAPS, mas me envolvi profundamente com o grupo e percebi o quanto aquela experiência representava cuidado e pertencimento. Por isso, me dediquei a escrever e relatar o projeto para a seleção da Fiocruz, demonstrando como as oficinas funcionavam e o impacto que elas têm na vida dos participantes”, explica o residente. Segundo ele, o projeto “foi se tecendo coletivamente entre profissionais e usuários, transformando o cuidado em algo que também fosse gerador de renda e autonomia”.

O “Tecendo a Vida” envolve usuários do CAPS II Sudeste na confecção de produtos artesanais como crochê, pintura, arte em feltro, cerâmica, bijuterias, panos de prato e laços, atividades que ajudam a fortalecer vínculos, despertar potencialidades e resgatar a autoestima dos participantes. Para Ícaro, o fazer manual vai muito além do trabalho técnico ele representa também um processo de expressão emocional e subjetiva. “O fazer artesanal é, antes de tudo, um exercício de presença e de expressão”, destaca. “Cada peça carrega a marca pessoal de quem produz ela traz o sentimento, como aquela pessoa estava se sentindo, o que ela vive, quais são as marcas que ela carrega.”

Fiocruz seleciona projeto desenvolvido por residente da UESPI entre experiências de destaque nacional

Essas experiências compartilhadas durante as oficinas, segundo o residente, criam uma atmosfera de convivência e solidariedade entre os usuários. “Quando os usuários estão aqui produzindo, eles vão compartilhando as experiências, os saberes… e ali vai se criando uma rede de apoio e um grupo com um vínculo muito forte”, relata. Para ele, esse processo torna o trabalho artesanal uma ferramenta potente de reinserção social e econômica: “Quando temos a possibilidade de comercializar o fruto de tudo isso, se torna uma ferramenta concreta de reinserção social e econômica resgata a dignidade”.

Com a aprovação na chamada nacional da Fiocruz, o projeto foi contemplado com cinco bolsas, quatro no valor de R$ 900,00 e uma de R$ 1.000,00  pagas durante 12 meses, além de um incentivo financeiro de R$ 20.000,00 destinado à compra de materiais e fortalecimento das ações de geração de renda. O reconhecimento, para Ícaro, representa muito mais do que apoio financeiro é o símbolo de um trabalho coletivo construído com escuta, compromisso e sensibilidade. “O reconhecimento da Fiocruz representa o reconhecimento de um trabalho coletivo que foi construído com muito compromisso e sensibilidade”, afirma. Ele lembra que o processo de inscrição foi desafiador e exigiu um esforço conjunto entre residentes e equipe do CAPS: “Tivemos que reunir documentos, registros, depoimentos, gravar vídeos que comprovassem a existência do projeto foi um trabalho conjunto, e eu fiz a dedicação de escrever e organizar todo o material, muitas vezes à noite”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

A motivação, segundo ele, vinha do impacto real que o apoio financeiro teria na vida dos participantes. “Sabendo o poder transformador que uma bolsa teria na vida dessas pessoas era o gás que eu tinha para construir todo esse processo”, relata. A primeira reunião nacional dos projetos selecionados ocorreu no dia 3 de novembro de 2025, reunindo representantes de diferentes estados para a troca de experiências e o planejamento das ações conjuntas. “Foi emocionante perceber que, mesmo em contextos diferentes, todos compartilhamos a mesma luta por uma saúde mental mais humana, inclusiva e conectada com o território”, lembra o residente.

A experiência reforçou em Ícaro a importância do papel do residente como articulador entre universidade, serviço e comunidade. Para ele, essa mediação é fundamental para construir práticas de cuidado baseadas na realidade e nas necessidades do território. “O residente tem um papel fundamental como elo entre o serviço de saúde, a universidade e a comunidade atuamos com escuta sensível e autonomia profissional, construindo soluções a partir das demandas reais do território”, afirma. Ao refletir sobre o aprendizado pessoal, ele acrescenta: “Aprendo todos os dias sobre resiliência, criatividade e esperança o cuidado vai muito além do tratamento medicamentoso; envolve acolhimento, escuta e reconhecimento do outro como sujeito com direitos, saberes e identidade”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

O professor Emanoel Lima, coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (PReSMAPSI/UESPI). Para ele, o “Tecendo a Vida” traduz, de forma concreta, o propósito da residência multiprofissional. O coordenador explica que, ao vivenciarem o cotidiano do CAPS e acompanharem o desenvolvimento de atividades que geram pertencimento e renda, os residentes passam a compreender o impacto que o cuidado tem na vida das pessoas de maneira integral. “O projeto Tecendo a Vida, desenvolvido no CAPS II Sudeste, é muito importante para a formação dos residentes da nossa UESPI porque articula uma prática de cuidado que envolve a inserção social de usuários da Rede de Atenção Psicossocial pela via do trabalho”, destaca o coordenador. “As artesãs produzem peças que são comercializadas, gerando renda, reconhecimento e pertencimento. O trabalho é uma forma de se sentir parte do mundo, e os residentes, ao acompanharem isso, percebem que o cuidado vai muito além do biomédico, ele é singular, subjetivo e profundamente humano”.

Além de contribuir para a formação profissional, o reconhecimento nacional do projeto também representa um avanço institucional para o PReSMAPSI e para a própria universidade. De acordo com o professor Emanoel, a seleção do “Tecendo a Vida” pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, reforça o papel da UESPI na promoção de práticas inovadoras e humanizadas no campo da saúde mental. “Esse reconhecimento é muito significativo. O PReSMAPSI é o primeiro e único programa de residência em saúde mental do Piauí, e agora figura no cenário nacional entre as 30 iniciativas contempladas em todo o país”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

O coordenador também enfatiza que a residência se diferencia por manter, desde sua criação, um compromisso ético-político com a luta antimanicomial e com a reforma psiquiátrica brasileira, princípios que orientam as ações de ensino e extensão desenvolvidas pelo programa. “A mensagem que deixo é que possamos construir uma sociedade mais empática e menos excludente. Que os residentes se conectem à luta antimanicomial e compreendam que pessoas com transtornos mentais persistentes e severos podem trabalhar, cuidar de suas famílias e participar ativamente da vida em comunidade”, destaca o professor Emanoel. “Projetos como o Tecendo a Vida ajudam a romper séculos de exclusão e a afirmar novos modos de viver, pautados no respeito, no afeto e na dignidade humana”.

A iniciativa é conduzida também com o apoio da equipe multiprofissional do CAPS e tem à frente a artesã Tânia Maria Alves da Silva, que atua diretamente nas oficinas. Por meio da produção artesanal, as participantes aprendem técnicas, trocam experiências e redescobrem sentidos de convivência e autoestima.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

Para Tânia Maria, o projeto vai além da confecção de peças em crochê. Ele representa um processo de transformação e fortalecimento pessoal das usuárias que participam das atividades. “Hoje eu trabalho no CAPS como artesã responsável pelo projeto Tecendo a Vida. Foi e é muito gratificante acompanhar a evolução das usuárias, não só em relação à confecção de peças, mas também ao vê-las levar essa experiência para o cotidiano, para a vida”, destaca.

A artesã conta que o reconhecimento da Fiocruz foi recebido com alegria e surpresa pela equipe. Segundo ela, a seleção traz novas perspectivas para o grupo e reforça a importância do artesanato como ferramenta terapêutica. “A escolha do Tecendo a Vida pela Fiocruz foi uma grata surpresa e abre inúmeras possibilidades de crescimento, de apropriação de novos conhecimentos. A melhoria da autoestima e do sentimento de pertencimento faz parte do cuidado prestado no dia a dia pelo CAPS, e ser escolhido pela Fiocruz vem contribuir ainda mais para que esse objetivo seja alcançado”, afirma Tânia.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

Mais do que um projeto, o “Tecendo a Vida” vem se consolidando como uma experiência viva de cuidado e transformação, em que arte, afeto e pertencimento se entrelaçam. A iniciativa mostra, na prática, que a saúde mental também se constrói a partir da escuta, da convivência e do trabalho coletivo. Ao integrar ações de ensino, serviço e comunidade, o projeto evidencia o compromisso da UESPI e do PReSMAPSI com a formação de profissionais sensíveis às realidades do território e engajados no fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Mais do que resultados visíveis nas peças produzidas, o “Tecendo a Vida” deixa marcas de autonomia, autoestima e cidadania nas pessoas que o constroem dia após dia.

Conheça mais sobre esse projeto em https://www.instagram.com/tecendoavida.the?igsh=dTU2aDcyZTg0Y2Qy

UESPI inaugura 19º Laboratório de Informática no Centro de Tecnologia e Urbanismo

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou, na última terça-feira (04), o novo Laboratório de Informática do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), localizado no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. O espaço é o 19º laboratório entregue pela instituição dentro do projeto de modernização tecnológica que vem sendo implantado em todos os campi da universidade.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

Com 20 computadores de alto desempenho, o novo laboratório foi projetado para apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, que atualmente conta com cerca de 102 discentes. A estrutura oferece um ambiente moderno e adequado para a realização de aulas práticas, desenvolvimento de projetos e realização de cursos e oficinas voltados à área da tecnologia.

A inauguração contou com a presença da Administração Superior da UESPI, representada pelo reitor Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, por gestores, professores, coordenadores e estudantes do campus. Também participaram da solenidade a diretora do CTU, Profa. Dra. Artemária Coêlho de Andrade, o vice-diretor Prof. Me. Juan de Aguiar Gonçalves, o diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), Prof. Dr. Maurício Rocha, e o coordenador do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, Prof. Me. Moacir Orsano Pereira.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

Durante o evento, o Reitor da UESPI, Professor DR. Evandro Alberto,  ressaltou o conjunto de ações que vêm sendo desenvolvidas pela Administração Superior no fortalecimento da infraestrutura acadêmica e na criação de novos espaços de aprendizagem. Ele destacou o avanço expressivo da UESPI na ampliação dos seus laboratórios e o impacto que essas melhorias geram na qualidade da formação estudantil. “Nós conseguimos inaugurar um mega laboratório de energias renováveis, e estamos agora prontos para receber o laboratório de acreditação. A máquina já está em Teresina, custou em torno de um milhão e meio de reais para fazer a acreditação e envolver o curso de energias renováveis, TSI, todo mundo participa, porque envolve tecnologia”, afirmou.

O gestor também enfatizou que o CTU vem se consolidando como uma referência em tecnologia dentro da universidade, com projetos em constante expansão. Segundo ele, novas obras e melhorias já estão sendo planejadas para garantir melhores condições estruturais à comunidade acadêmica. “O CTU está dando um avanço espetacular. Nós vamos inaugurar outras salas que já foram construídas, mas vamos melhorar mais ainda, ou construindo um prédio novo, ou reformando. O importante é que vocês vão ficar bem acolhidos”, destacou.

Ao falar diretamente aos estudantes, Evandro Alberto reforçou a importância do engajamento e do aproveitamento das oportunidades proporcionadas pela universidade. “Vocês hoje estão em um curso que tem uma visibilidade muito grande e uma expectativa de excelente mercado de trabalho, então vocês têm que aproveitar”, afirmou. O Reitor também compartilhou informações sobre novas parcerias e investimentos anunciados pelo Governo do Estado e pelo Ministério da Educação, como o UESPI TECH, um projeto voltado à integração entre Matemática e Tecnologia. “Esse é o nosso Piauí, e a universidade tem avançado bastante. Quero que vocês saibam do compromisso da nossa equipe em fazer o melhor, porque vocês merecem o melhor”, completou.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

Durante o evento, o reitor testou, de forma descontraída, a nova rede de internet instalada no laboratório, evidenciando o salto tecnológico proporcionado pela modernização do espaço. “Esperem aí, testando… 750 megabytes por segundo! Que coisa boa!”, comemorou. Ele também anunciou novos investimentos para o conforto dos estudantes e servidores. “Nós vamos cuidar dessa climatização, já estou avisando a Artemária para se preparar quando chegarem os ar condicionados que estamos comprando”, disse.

A Diretora do CTU, a professora Dra. Artemária Coêlho de Andrade, também destacou a relevância do novo laboratório para o fortalecimento do curso de TSI e para o avanço das práticas pedagógicas do centro. Ela ressaltou que o espaço é uma conquista coletiva, fruto do empenho da comunidade acadêmica e do apoio da Reitoria. “Eu estava falando muito assim, já que é a chave do laboratório, não, a chave é nossa, mas a prioridade é do curso de TSI. O curso de vocês é extremamente prático. A partir de agora, então, o último ano é que precisa, mas ainda assim a gente fica muito feliz por ter chegado nesse momento”, afirmou.

A diretora também aproveitou o momento para agradecer à equipe gestora e reforçar o compromisso de continuar lutando por melhorias estruturais e acadêmicas. “Muito obrigada ao Ministro da Superiores, à produção Evandro, a toda a equipe que sempre nos ajuda. A gente tem que agradecer o que tem e lutar pelo que não tem, mas temos que mostrar resultado com isso. Então, acho que o 9,5 é uma boa nota”, finalizou.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

O coordenador do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, professor Me. Moacir Orsano Pereira, também fez uso da palavra e expressou gratidão à gestão superior da UESPI pelo apoio contínuo ao curso e aos projetos desenvolvidos pelo CTU. Ele destacou a parceria com o reitor e o comprometimento da universidade em atender às demandas de infraestrutura e inclusão. “Pessoal, em primeiro lugar, eu queria agradecer essa pessoa aqui. Se não fosse ele, a entidade nem o curso existia. Então, primeiro, eu gostaria de agradecer em nome de todos nós, dessa turma maravilhosa, a esse senhor aqui, que é o reitor. Tudo que eu solicitei para ele, nunca disse depois. Quando podia, resolvia na mesma hora”, afirmou.

O coordenador lembrou ainda que as melhorias conquistadas são resultado de um diálogo direto e transparente entre a coordenação e a Reitoria. “Quando eu fui solicitar cadeira de rodas, por exemplo, eu peguei ele no pátio da universidade, não foi no gabinete. Falei da necessidade, ele pegou o celular na hora e ligou. Foi assim que conseguimos cinquenta cadeiras de rodas. É uma gestão de ação, de resultado, e é por isso que estamos chegando até aqui”, concluiu.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

O Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC), professor doutor Maurício Rocha, também destacou a importância da nova estrutura e os avanços tecnológicos alcançados na gestão atual. “A gente inaugura o 19º Laboratório de Informática na gestão do professor Evandro, e hoje é um dia de alegria para mim, porque faço parte do corpo docente do CTU. Nós precisávamos muito desse espaço, já que temos vários cursos na área de tecnologia que demandam laboratórios para as aulas práticas. Além deste, já foram inaugurados outros dois durante a gestão do reitor, o que demonstra o compromisso com a modernização da universidade”. Afirmou

Ele também destacou ainda que as ações implementadas visam deixar um legado de transformação digital para a instituição, com soluções que otimizam os processos internos e fortalecem o ensino. “A modernização tecnológica é um marco para a UESPI. Esses laboratórios e os investimentos em conectividade e sistemas representam o compromisso com a inovação e com o futuro da universidade”, pontuou.

Laboratório de Informática do CTU reforça compromisso da UESPI com o ensino de qualidade

Representando o corpo discente, o estudante Vinícius Almeida Santana, do curso de Sistemas para Internet, ressaltou a importância do novo espaço para a rotina dos alunos e o quanto a entrega representa uma conquista esperada. “Ele foi prometido para a gente há algum tempo já e, graças a Deus, finalmente ele saiu. Deus sabe como a gente estava precisando, as nossas dificuldades para termos nossas aulas práticas. E, finalmente, temos essa conquista aqui”, comemorou.

O discente também fez questão de agradecer o empenho dos professores e a atenção da gestão com o curso. “Gostaria de agradecer o professor Moacir. Todo mundo sabe quanto ele luta pelo nosso curso, um profissional exemplar. Muito obrigado, professor, e a todos os profissionais envolvidos na realização deste laboratório. Muito obrigado”, finalizou.

Com a inauguração do novo espaço, a UESPI alcança a marca de 19 laboratórios de informática entregues, fortalecendo sua política contínua de modernização tecnológica e de investimento nos cursos da área. A iniciativa reafirma o compromisso da universidade em formar profissionais preparados para os desafios do mercado e contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento do Piauí.

UAPI – UESPI vai lançar plataforma PRATIC Inteligência para gestão de estágios supervisionados

Por Roger Cunha 

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI) realiza, nesta quarta-feira (5), às 11h, no auditório do Palácio Pirajá, o lançamento oficial da PRATIC Inteligência, uma plataforma digital inovadora desenvolvida para transformar a forma como os estágios supervisionados obrigatórios são acompanhados e avaliados no ensino superior.

Nova plataforma desenvolvida pela UAPI e UESPI TECH moderniza acompanhamento de estágios

O projeto é uma iniciativa do Lab UAPI Inova Tech, desenvolvido por meio do edital UESPI TECH, do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UESPI). A solução tecnológica foi idealizada e coordenada pela Prof.ª MSc. Ana Angélica Fonseca Costa, pesquisadora responsável e coordenadora do Lab UAPI Inova Tech.

Com uma estrutura moderna, interativa e responsiva, a PRATIC Inteligência conecta alunos, professores supervisores de campo e coordenadores de curso, promovendo uma gestão integrada, inteligente e baseada em dados. O sistema permite acompanhar o desempenho dos estagiários em tempo real, gerar diagnósticos rápidos, criar um banco de boas práticas e realizar o ranqueamento de desempenhos individuais e institucionais.

Nova plataforma desenvolvida pela UAPI e UESPI TECH moderniza acompanhamento de estágios

Segundo a professora Ana Angélica Costa, a PRATIC foi concebida para atender a uma necessidade crescente de modernização nos processos de acompanhamento dos estágios e de integração entre a formação acadêmica e as exigências do mercado de trabalho. “A PRATIC Inteligência é uma solução para metrificar os resultados dos estágios supervisionados sob a ótica do mercado. A partir de agora, a UAPI e a UESPI passam a contar com uma tecnologia capaz de reunir, em um só ambiente, gestão, avaliação e inovação”, explica.

Além de promover a rastreabilidade das experiências de estágio, a plataforma também reduz significativamente a burocracia nos processos de registro e avaliação. “Todos os formulários passam a ser preenchidos automaticamente, o que otimiza o trabalho dos professores e facilita o acompanhamento das práticas. Isso garante mais agilidade e precisão nas informações e torna o processo muito mais transparente”, detalha a pesquisadora.

Nova plataforma desenvolvida pela UAPI e UESPI TECH moderniza acompanhamento de estágios

O projeto, que já se destaca nacionalmente, conquistou o primeiro lugar na categoria Educação durante o Campus Party Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do país. Com essa conquista, a equipe foi convidada a representar a UAPI, a UESPI e o Piauí na edição internacional do evento, que ocorrerá entre os dias 10 e 13 de novembro, em Lisboa (Portugal).

Para a coordenadora do Lab UAPI Inova Tech, o reconhecimento é um marco para a ciência e a inovação produzidas nas universidades públicas piauienses. “A PRATIC é uma tecnologia genuinamente piauiense, desenvolvida dentro da nossa universidade. Estar entre as melhores iniciativas em educação e levar essa inovação para Lisboa é motivo de orgulho para todos nós. Mostra que a UESPI é, sim, um espaço de criação, pesquisa e transformação”, destaca.

Durante o evento de lançamento, o público poderá conhecer as funcionalidades da plataforma e vivenciar, por meio de um QR Code interativo, uma experiência em realidade aumentada que apresenta a PRATIC de forma dinâmica e imersiva. “É o futuro da universidade chegando ao presente, com uma tecnologia feita por nós e para nós. Essa é a essência da PRATIC: transformar dados em conhecimento e conhecimento em inovação”, conclui.

O lançamento da PRATIC Inteligência marca o início de uma nova fase no acompanhamento dos estágios supervisionados. A plataforma já está em fase de implantação e, nas próximas semanas, será apresentada oficialmente à comunidade acadêmica da UAPI e da UESPI. Uma oportunidade para estudantes e professores conhecerem de perto como a tecnologia pode transformar a rotina universitária.

UESPI promove oficina sobre “Discursos Racializados” com o pesquisador Dr. Rogério Modesto

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) e do Grupo de Pesquisa em Estudos da Linguagem e Discurso (GPELD), promove nos dias 3 e 4 de novembro a oficina “Discursos Racializados”, ministrada pelo professor Dr. Rogério Modesto, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), da Bahia. A atividade integra o curso de extensão “Sentidos em Disputa: Oficinas em Análise de Discurso Materialista”, e acontece de forma presencial, das 8h às 12h, no Auditório do Palácio Pirajá, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Discursos racializados são tema de oficina no PPGL da UESPI

De caráter formativo e interdisciplinar, o curso de extensão “Sentidos em Disputa” vem se consolidando como um espaço permanente de debate e aprofundamento teórico em torno das vertentes da Análise de Discurso Materialista. De acordo com a professora Dr.ª Tarcilane Fernandes, coordenadora da ação, a iniciativa busca articular pesquisa, ensino e extensão por meio de discussões que aproximam a comunidade acadêmica de temas contemporâneos. “Hoje a gente realiza mais uma edição do curso de extensão Sentidos em Disputa, com a oficina Discursos Racializados. Essa é a quarta edição e faz parte de um programa permanente, com oficinas gratuitas voltadas tanto para alunos da pós-graduação quanto da graduação”, explica a docente.

A professora destaca que o projeto vem abordando diferentes eixos teóricos dentro da Análise de Discurso. “Já discutimos temas como memória, arquivo e discurso digital. Agora, o foco é refletir sobre as questões raciais e os discursos em torno do racismo. O curso segue até o próximo ano, com novas oficinas e pesquisadores convidados de diversas universidades, fortalecendo o diálogo interinstitucional e o compartilhamento de saberes”, complementa Tarcilane Fernandes.

Discursos racializados são tema de oficina no PPGL da UESPI

A proposta  tem como objetivo discutir as múltiplas formas de manifestação do racismo e das relações raciais no campo da linguagem, analisando como os discursos refletem, naturalizam ou resistem a processos de racialização. Segundo o Professor Doutor Rogério Modesto, compreender os discursos racializados é essencial para perceber como a raça opera socialmente para além das menções explícitas. “Quando falamos de discursos racializados, pensamos em como certas noções ligadas à racialidade aparecem em outros discursos, mesmo quando não se fala diretamente sobre raça ou racismo. Muitas vezes o racismo se manifesta em formas sutis, que passam despercebidas no cotidiano”, explica o pesquisador.

Ele observa que os discursos sobre raça não se restringem a momentos em que o tema é nomeado, mas se revelam nas estruturas linguísticas, nas práticas sociais e nas ideologias que sustentam o funcionamento da sociedade. “Costumamos imaginar que só falamos de racismo quando utilizamos palavras ofensivas ou quando o tema é abordado de forma explícita. Mas o racismo pode se manifestar nas entrelinhas, em gestos, expressões e comportamentos. É o chamado racismo velado, que se expressa de modos múltiplos e variados”, ressalta Rogério Modesto.

Discursos racializados são tema de oficina no PPGL da UESPI

Ao trazer o debate para o campo da Análise de Discurso Materialista, o professor destaca que o papel dessa vertente teórica é compreender como os sentidos são produzidos, circulam e se consolidam ideologicamente. “A Análise de Discurso Materialista não busca desmascarar ou revelar uma verdade oculta, mas entender como os sentidos funcionam. Cada discurso é produzido em um lugar histórico e ideológico, e isso determina a forma como as pessoas significam o mundo”, pontua.

Para Rogério Modesto, refletir sobre o discurso racializado é também um exercício de escuta crítica e de reconhecimento da presença do racismo em diferentes esferas sociais. “O racismo não aparece apenas em debates teóricos ou em datas específicas, como o mês da consciência negra. Ele está na base da nossa sociedade. Falar de raça faz sentido no Brasil porque as relações sociais estão atravessadas por ela e compreender isso é um passo importante para transformar a forma como pensamos e agimos”, afirma.

Discursos racializados são tema de oficina no PPGL da UESPI

O professor enfatiza ainda que o trabalho com a linguagem é fundamental para a construção de uma consciência crítica sobre as desigualdades raciais e sobre as possibilidades de resistência. “A ideia é que os alunos possam refinar sua escuta discursiva, compreender os mecanismos de funcionamento da racialidade e perceber como certos sentidos se reproduzem ou são questionados. É nesse espaço de análise que também se constroem os processos de resistência e de ressignificação”, complementa.

A oficina “Discursos Racializados” integra a programação do curso “Sentidos em Disputa”, que vem se consolidando no PPGL/UESPI como um importante espaço de formação, troca de saberes e aprofundamento teórico sobre a linguagem. A iniciativa reafirma o compromisso da universidade com a pesquisa crítica, a valorização da diversidade e o enfrentamento das desigualdades sociais por meio da produção acadêmica.

Para o aluno do PPGL, Tharlissonn Costa, participar de debates como o promovido pela oficina permite compreender na prática como a linguagem e o discurso se entrelaçam com questões sociais, históricas e ideológicas. “A Análise de Discurso Materialista nasce justamente nesse entremeio entre teoria e prática. Debates como este são fundamentais para a gente refletir sobre como diferentes materialidades discursivas se articulam no cotidiano e influenciam a construção de sentidos e relações de poder. É uma experiência que conecta diretamente a formação acadêmica com a realidade social em que estamos inseridos”, explica.

Discursos racializados são tema de oficina no PPGL da UESPI

A oficina integra o curso de extensão Sentidos em Disputa e oferece aos estudantes e pesquisadores a oportunidade de discutir questões de identidade, diversidade e linguagem na prática acadêmica. A iniciativa aproxima a UESPI e o GPELD de temas sociais relevantes, estimulando reflexões sobre desigualdades e promovendo a valorização da pluralidade de vozes no ambiente universitário.

UESPI inaugura 18º laboratório de informática no Centro de Ciências Agrárias

Por Roger Cunha 

O Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) conta agora com um moderno laboratório de informática, que irá apoiar atividades de ensino, pesquisa e cursos de extensão.

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

O novo espaço foi projetado pela integração de diversos setores da universidade. O Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) foi responsável pelo projeto, enquanto o Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação cuidou da infraestrutura tecnológica. O Departamento de Materiais e Serviços Gerais contribuiu com a aquisição dos equipamentos e a organização do espaço físico. A administração superior da UESPI reforça, com a inauguração, seu compromisso com a modernização da infraestrutura universitária.

O laboratório conta com 20 computadores, projetor e lousa, e atenderá atualmente 250 estudantes, 25 docentes e três colaboradores do CCA. Esta inauguração marca o 18º laboratório de informática entregue pela UESPI, reforçando a expansão e atualização tecnológica da instituição.

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

Ao comentar sobre o planejamento e a execução da modernização tecnológica da universidade, o Reitor da UESPI, professor Doutor Evandro Alberto, destacou os desafios enfrentados desde o início da gestão e a importância de um trabalho coordenado. “Quando assumimos, tínhamos um grande desafio: melhorar a infraestrutura física e tecnológica da UESPI. Nosso objetivo era transformar prédios antigos em espaços modernos e acolhedores, e criar laboratórios que realmente oferecessem condições de aprendizado de excelência. Ninguém consegue fazer tudo de uma vez, mas com planejamento e foco estamos realizando entregas importantes como esta”.

O Reitor ressaltou ainda a dedicação das equipes envolvidas e o esforço coletivo para que a universidade alcançasse novos patamares. “Essa conquista é fruto do trabalho de toda a equipe, de diretores, coordenadores e chefes de departamentos. Cada área contribuiu para que a universidade subisse de patamar. Não se trata apenas de equipamentos ou prédios; é sobre oferecer retorno imediato à nossa comunidade acadêmica, com acolhimento e eficiência em todos os setores”. 

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

O Reitor da UESPI, professor Doutor Evandro Alberto, destacou a relevância do espaço para a comunidade acadêmica e anunciou ainda os próximos investimentos do campus. “O novo laboratório de informática representa um avanço importante para os estudantes do Centro de Ciências Agrárias, oferecendo um espaço moderno e bem equipado para o desenvolvimento de atividades práticas, pesquisas e cursos de extensão. Além disso, estamos investindo na construção do quinto prédio do campus, que será destinado ao CCA da UESPI. Esse será um espaço amplo, moderno e planejado para atender de forma ainda mais completa às necessidades acadêmicas e de pesquisa da nossa comunidade estudantil”. 

O Diretor do CCA, professor Doutor Cícero Nicolini, reforçou a relevância do laboratório para o desenvolvimento acadêmico e tecnológico do centro. “Vivemos momentos de grandes conquistas aqui no Centro de Ciências Agrárias. Este laboratório, tão aguardado, vai contribuir diretamente para o aprendizado de aproximadamente 250 alunos, distribuídos em 10 turmas, em torno de 70 disciplinas. Estamos na era da agricultura 6.0, que exige bancos de dados, análises em nuvem e ferramentas tecnológicas avançadas. Aqui, com 20 computadores de última geração e internet de alta velocidade, conseguimos atender a comunidade acadêmica e oferecer suporte também a cursos de capacitação e projetos tecnológicos, fortalecendo a formação profissional e científica dos nossos estudantes”.

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

O Vice-Diretor do CCA, professor Doutor Mérik Rocha, destacou o compromisso da universidade em oferecer infraestrutura moderna, apoiar iniciativas educacionais e fortalecer a formação prática e profissional dos estudantes, consolidando o CCA como referência em ensino, pesquisa e extensão no Campus Poeta Torquato Neto. “É uma felicidade enorme receber todos vocês na nossa unidade. Nosso Centro de Ciências Agrárias é para vocês. Ficamos muito felizes com todos aqui. Agradecemos ao Reitor, professor Evandro, pelo apoio constante e pelo diálogo aberto, que contribuiu para que o trabalho do CCA se materializasse neste laboratório. Nossa unidade segue em constante movimento, unindo cursos, docentes e estudantes em prol da qualificação e capacitação dos nossos alunos para o mercado de trabalho.”

A Coordenadora do curso de Zootecnia da UESPI, professora Doutora Samira Teixeira Leal de Oliveira, também se manifestou durante a solenidade, ressaltando a importância do novo laboratório para o ensino e para a pesquisa. Ela destacou que a estrutura proporcionará melhores condições para a realização de atividades práticas, cursos de capacitação e projetos acadêmicos, contribuindo diretamente para a formação dos estudantes do CCA: “Agradecer também a fala e agradecer essa nova estrutura que vem para melhorar essa parte tanto do ensino, da pesquisa, tanto o aprendizado dos alunos para que a gente possa realizar cursos, cursos práticos e será um grande benefício mesmo para o CCA e para o aprendizado dos nossos alunos. Aguardamos nossas novas estruturas para serem também inauguradas como esse dia de hoje, que é um dia muito feliz”.

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

A Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI, Tallyta Lopes, ressaltou como essa colaboração entre setores foi fundamental para a entrega de uma estrutura moderna e funcional. “Esse laboratório tem 45 metros quadrados, um laboratório amplo, com 20 computadores, e é uma alegria imensa estar inaugurando mais uma infraestrutura aqui na universidade. Nosso trabalho é entregar uma infraestrutura de qualidade e moderna para toda a comunidade de docentes e estudantes, e agradecer a todos que participaram dessa reforma. Graças à gestão do professor Evandro, conseguimos realizar essa entrega, que é a 18ª de laboratórios de informática, e esperamos que os alunos desfrutem dessa infraestrutura moderna e de qualidade”.

O Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, professor Doutor Maurício Rocha, destacou o compromisso da UESPI com a transformação digital e a melhoria contínua dos recursos tecnológicos, enfatizando o esforço para que todas as unidades acadêmicas tivessem acesso a laboratórios de informática modernos. “É com muita alegria que hoje inauguramos o 18º Laboratório de Informática, moderno, com máquinas de 13ª geração. No início da gestão, recebemos a demanda de que todas as unidades acadêmicas da UESPI teriam pelo menos um laboratório de informática, e graças a Deus conseguimos cumprir. Além disso, ampliamos a conectividade, implantamos novos ambientes computacionais e modernizamos o sistema acadêmico. Espero que a comunidade do CCA faça bom uso desse novo espaço e que ele contribua para melhorar todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

CCA recebe 18º laboratório de informática da UESPI

Para os estudantes, o laboratório significa um salto na qualidade do aprendizado e na autonomia para desenvolver projetos dentro da própria unidade. A estudante Joana Cardoso, representante dos discentes do CCA, destacou como o espaço vai impactar positivamente o dia a dia acadêmico e a realização de trabalhos e pesquisas. “Para a gente, esse laboratório é de suma importância, porque mostra o avanço do nosso Centro de Ciências Agrárias e será ótimo para o desenvolvimento de trabalhos e pesquisas que antes precisávamos realizar em outros laboratórios. Agora, podemos desenvolver tudo dentro do nosso centro. Então, queria agradecer e muito obrigada”.

O laboratório de informática chega como um espaço estratégico para potencializar o aprendizado e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes do CCA, permitindo a realização de cursos práticos, projetos de pesquisa e capacitação tecnológica. Além de servir aos alunos, o ambiente também vai apoiar iniciativas voltadas à comunidade externa e projetos inovadores que exigem recursos computacionais avançados. A inauguração reforça a articulação entre diferentes departamentos da universidade, destacando o trabalho conjunto em prol da excelência acadêmica e da formação profissional dos estudantes.

 

UESPI e Fundação Municipal de Saúde promovem capacitação para prevenir úlceras e amputações em pacientes diabéticos

Por Roger Cunha

Profissionais da rede municipal de saúde de Teresina participam, nesta semana, de uma capacitação voltada à estratificação de risco nos pés de pessoas com diabetes. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e acontece ao longo de dois dias, abrangendo turnos da manhã e da tarde. O treinamento tem como objetivo principal qualificar médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para identificar sinais de risco nos pés de pacientes diabéticos, prevenir complicações graves, como úlceras e amputações, e fortalecer a atuação da atenção primária à saúde.

Profissionais da atenção primária recebem treinamento sobre cuidado com pés diabéticos em parceria UESPI e FMS

A capacitação é coordenada pela professora Sandra Marina, docente da UESPI e coordenadora da Especialização em Estomaterapia, que explica a relevância dessa iniciativa: a prevenção começa com exames regulares que todos os pacientes têm direito. Segundo ela, a estratificação de risco permite classificar o nível de vulnerabilidade de cada pessoa, possibilitando ações preventivas mais efetivas.

Sandra Marina contextualiza ainda os dados nacionais e regionais sobre complicações em diabéticos: “Hoje somos o sexto país do mundo com maior número de amputações relacionadas à diabetes e, proporcionalmente ao número de habitantes, o Piauí ocupa a terceira posição no Nordeste. O objetivo é evitar que continuemos com altos índices de amputação no país”.

A professora destaca a importância da atenção primária como porta de entrada para os cuidados de saúde, aproveitando a ampla cobertura do Programa Médico da Família, que atualmente atende 98% da população: “Essa capacitação, realizada em parceria entre a UESPI e a Fundação Municipal de Saúde, visa deixar médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem preparados para a avaliação de risco. Após isso, também faremos a passagem de conhecimento para os agentes comunitários, garantindo que toda a rede de atenção à saúde trabalhe de forma integrada na prevenção de complicações nos pés de pessoas com diabetes”.

Profissionais da atenção primária recebem treinamento sobre cuidado com pés diabéticos em parceria UESPI e FMS

Durante a capacitação sobre estratificação de risco nos pés de pessoas com diabetes, os profissionais de saúde destacaram a importância do treinamento para a atualização das práticas clínicas e a prevenção de complicações. A médica Indira Castro, participante do curso, ressaltou que a iniciativa tem impacto direto na qualidade do atendimento e na segurança dos pacientes. “Essa capacitação tem sido muito importante para evitar complicações na pessoa diabética no pé, para evitar amputação, úlceros que demoram muito o tratamento e assim tem permitido que a gente possa se atualizar e conhecer novas maneiras de avaliar esse pé diabético e prevenir essas complicações”.

Segundo Indira Castro, o curso oferece orientações práticas que ampliam a capacidade dos profissionais de identificar precocemente riscos e agir de forma preventiva, fortalecendo o cuidado na atenção primária e evitando complicações graves, como amputações.

Durante a capacitação, o Dr. Jefferson Abraão, palestrante do curso, destacou a relevância do treinamento para os profissionais de saúde que atuam na atenção primária, principal porta de entrada do paciente com diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa capacitação é fundamental, pois estamos formando médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde. A Atenção Primária é a porta de entrada do paciente com diabetes no SUS, e esses profissionais precisam estar capacitados para realizar a avaliação adequada”.

Ele reforçou a importância da prevenção. “Com a avaliação correta, podemos realizar intervenções precoces e reduzir a ocorrência de amputações em membros inferiores, que são as principais complicações decorrentes do diabetes. Por isso, é essencial que os profissionais saibam identificar os riscos e intervir de forma precoce, evitando agravos da doença”.

Segundo o Dr. Jefferson Abraão, a capacitação garante que médicos e enfermeiros atuem de maneira preventiva, fortalecendo o cuidado na atenção primária e contribuindo para a redução de complicações graves nos pacientes diabéticos.

A enfermeira Adriana Sava, que atua na Estratégia de Saúde da Família, destacou a relevância do treinamento diante da grande demanda de pacientes diabéticos que acompanham diariamente. “O treinamento, sem sombra de dúvida, foi excelente, né? Tem uma importância grande para nós, que somos profissionais da Estratégia de Saúde da Família, considerando que nós temos uma demanda muito grande de pacientes com diagnóstico de diabetes e pacientes que até então não eram examinados por conta da ausência realmente de conhecimento sobre o passo a passo dessa avaliação. A gente se limitava a estar avaliando a questão só através de um olhar, sem nenhum equipamento, né? Sem nenhuma precisão como no sul. Foi repassado nesse treinamento hoje.”

Ela ainda reforçou que a capacitação permitiu que os profissionais realizem avaliações mais precisas e seguras, utilizando os protocolos e equipamentos adequados. Para ela, esse aprendizado contribui para a prevenção de complicações graves, como úlceras e amputações, e fortalece a qualidade do cuidado prestado aos pacientes diabéticos na atenção primária à saúde.

A técnica de enfermagem Viviane Rocha, que atua na atenção primária, ressaltou como o treinamento aprimora a orientação aos pacientes. “O cuidado com os pés do diabético é essencial. Se não houver atenção, podem surgir úlceras, até mesmo por pequenos acidentes, como pisar em um prego. Hoje, aprendemos formas práticas de avaliar os pés e já posso orientar os pacientes antes mesmo de eles falarem com a médica, mostrando a importância de observar os pés diariamente”.

Segundo Viviane Rocha, a capacitação permite que profissionais da enfermagem atuem de forma preventiva, fortalecendo a atenção básica e contribuindo para evitar complicações graves nos pacientes diabéticos, como úlceras e amputações.

A ação demonstra como a cooperação entre universidade e serviço público fortalece a formação continuada dos profissionais de saúde, melhora a qualidade do atendimento nas unidades básicas e reforça práticas de cuidado humanizado com os pacientes. Ao capacitar os profissionais, a iniciativa busca reduzir complicações, promover prevenção efetiva e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida de pessoas com diabetes em Teresina.

UESPI de Bom Jesus é reinaugurada com estrutura ampliada e moderna

Por Roger Cunha 

A cidade de Bom Jesus, no Sul do Piauí, recebeu neste sábado (25) uma importante obra voltada para o fortalecimento do ensino superior público. O governador Rafael Fonteles inaugurou a reforma e ampliação do Campus Dom José Vazquez Diaz, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), marcando a entrega de uma estrutura completamente revitalizada, moderna e climatizada. O investimento, que ultrapassa R$ 4 milhões, foi executado pelo Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) e representa um salto na qualidade da formação universitária oferecida na região.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

O novo campus conta com 12 salas de aula, antes eram apenas 8, além de auditório, laboratório de informática e novos equipamentos adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Fábio Novo. A modernização amplia a capacidade de atendimento da universidade e torna o ambiente mais adequado ao processo de ensino e aprendizagem, beneficiando estudantes e professores de toda a região.

Durante a inauguração, o governador Rafael Fonteles destacou o simbolismo da entrega e o papel estratégico da UESPI na formação de profissionais qualificados. Segundo ele, a revitalização do campus de Bom Jesus era uma demanda antiga da população local e reflete o compromisso do Governo do Estado com a valorização da educação pública. “É uma entrega muito importante porque ela era muito desejada pela população de Bom Jesus e região. Esse campus, que tem vários cursos, recebeu investimento da ordem de R$ 4 milhões. Está todo revitalizado, moderno, climatizado, com novas salas de aula, auditório e laboratório de informática muito mais adequado para o processo de ensino e aprendizagem”, afirmou o governador.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

Rafael Fonteles ressaltou ainda que Bom Jesus é reconhecida como um polo universitário do estado, abrigando unidades da Universidade Federal do Piauí e da própria UESPI. “A ampliação fortalece a formação superior e a especialização na região Sul do Piauí. Estamos entregando o primeiro campus do interior totalmente reformado e, em breve, anunciaremos novas unidades da UESPI dentro do nosso plano de expansão. É uma instituição que já tem muito serviço prestado e que vai continuar formando capital humano qualificado para atuar nas várias vocações produtivas do Piauí”, completou.

O governador também enfatizou que a educação tem sido um dos pilares do desenvolvimento local, lembrando que Bom Jesus se destaca por seus indicadores educacionais. O município possui os melhores resultados do Piauí em alfabetização na idade certa entre cidades de médio e grande porte, além de bons índices no IDEB do ensino fundamental e médio. No ensino superior, o município detém o maior número de doutores por habitante do Brasil, resultado direto da presença das universidades públicas.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

O Reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, também destacou a importância da entrega e a qualidade da obra realizada. Ele ressaltou que o novo campus é resultado de uma parceria entre a universidade e o IDEPI, garantindo uma estrutura moderna, funcional e acolhedora para a comunidade acadêmica. “É um momento muito importante para a UESPI. Este campus passou de oito para doze salas de aula e agora conta com biblioteca, laboratório de informática, auditório e área de descanso. Uma estrutura moderna e bem planejada, que vai proporcionar melhores condições de estudo e convivência. Parabenizo o trabalho do IDEPI e de toda a equipe envolvida, que entregaram uma obra de qualidade e com grande impacto para nossos estudantes e professores”, afirmou o Reitor.

A diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG), Tallyta Sousa, também esteve presente na inauguração e destacou o caráter técnico e simbólico da obra. Responsável pelo acompanhamento das intervenções, ela explicou que o projeto contemplou uma reforma completa, que abrangeu desde melhorias estruturais até a modernização estética e funcional do prédio.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

Segundo Tallyta Sousa, o investimento permitiu intervenções profundas na cobertura, piso, acessibilidade, instalações elétricas e hidráulicas, climatização, fachada, biblioteca, auditório, laboratório e até na brinquedoteca. “Foi uma reforma ampla e desafiadora, que exigiu várias visitas e muito trabalho da equipe técnica. É um orgulho enorme, principalmente por ser entregue no Dia do Engenheiro Civil, participar da entrega de uma obra estruturada, moderna e de alta qualidade para nossa comunidade acadêmica”, destacou.

A engenheira também reforçou que o campus de Bom Jesus é o primeiro do interior a ser completamente reformado, representando um marco para a universidade. “A UESPI tem o compromisso de entregar obras com selo de qualidade, com o melhor que podemos fazer. Essa entrega é resultado de muito esforço e dedicação, e ver o resultado final é motivo de grande satisfação”, completou.

O diretor do campus de Bom Jesus, professor Gasparino Batista, também expressou a satisfação em ver o resultado final de um projeto aguardado por mais de uma década. Ele destacou que a reforma representa a realização de um sonho coletivo e eleva a autoestima da comunidade acadêmica. “Isso aqui é um sonho realizado. Há mais de dez anos vínhamos buscando essas melhorias, e agora vemos a satisfação da sociedade ao observar o campus revitalizado, com tudo conforme os planejamentos e projetos iniciais. O mais importante é a autoestima dos nossos alunos, professores e servidores, que está lá em cima. A UESPI sempre cumpriu seu papel social, mesmo antes de ter uma estrutura ideal, e agora está ainda mais preparada para formar profissionais que contribuem com o desenvolvimento do Sul do Piauí”, afirmou.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

Representando a comunidade acadêmica, a estudante de Direito Caroline Pessoa destacou que a entrega do novo campus simboliza uma conquista coletiva dos alunos, que acompanharam de perto cada etapa da obra. Segundo ela, a transformação estrutural do espaço reflete diretamente na qualidade do ensino e na motivação dos estudantes.
“Durante todo esse tempo, a gente acompanhou a construção do início ao fim. Ficávamos em algumas salas improvisadas enquanto outras eram reformadas, e víamos o quanto a UESPI estava ficando diferente, o quanto estava evoluindo, não só na questão física, mas também com professores e estrutura”, relatou.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

Para Caroline Pessoa, o campus totalmente revitalizado representa um marco na história da universidade em Bom Jesus. “Agora a gente tem o prazer de chegar na UESPI e encontrar uma biblioteca moderna, um laboratório de informática equipado, salas climatizadas e com data show. Tudo lindo, tudo novo”, disse, emocionada. Ela completa afirmando que essa nova realidade estimula ainda mais o engajamento dos alunos: “Isso é a realização de um sonho. Agora, com uma estrutura completa, a gente tem ainda mais vontade de vir estudar e crescer aqui dentro da UESPI.”

O campus de Bom Jesus é referência como polo universitário no interior do Piauí, atraindo estudantes de diversos municípios da região. A revitalização da estrutura representa a primeira grande obra concluída entre os campi do interior que estão passando por processos de modernização e requalificação. A entrega foi celebrada com entusiasmo por autoridades locais, docentes e estudantes, refletindo a importância do investimento para toda a comunidade acadêmica. Com espaços mais modernos, funcionais e acessíveis, a UESPI reforça seu papel como agente de transformação social e educacional, ampliando a formação de profissionais qualificados e contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico, cultural e social do Sul do estado.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio do CECCA no campus Torquato Neto

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vive um momento histórico de expansão e modernização de sua infraestrutura. Nesta segunda-feira (27), o governador Rafael Fonteles participou da entrega do terceiro prédio de salas de aula no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, reforçando o compromisso do governo estadual com a educação superior e a valorização de todos os campi da universidade.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O novo prédio possui dois pavimentos e 10 salas de aula, destinados aos cursos do Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes (CCECA). A obra, executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), conta com elevador, banheiros acessíveis, sistemas elétrico e hidráulico, prevenção a incêndios e mobília que será instalada pela própria universidade. Os dois primeiros blocos do campus já estão em uso, enquanto o terceiro chega pronto para receber os estudantes, consolidando uma estrutura moderna e adequada às demandas acadêmicas.

O governador Rafael Fonteles destacou que a entrega faz parte de um amplo programa de obras que abrange toda a UESPI, tanto na capital quanto no interior, com recursos superiores a R$ 100 milhões, o maior investimento da história da universidade. “Então CCN, CCHL e agora o CECCA, depois a Faculdade de Direito, depois o Centro Ciências Agrária, as outras áreas também recebendo reforço. Daqui a pouco eu vou fazer entregas lá no Clóvis Moura, lá na Zona Sudeste, entreguei no sábado Campus de Bom Jesus, em breve vou entregar o de Corrente, o de Uruçuí, o de Picos, o de Campo Maior, de Piripiri, de Parnaíba, é obra para todo lado na nossa universidade estadual, o maior investimento da história, superando 100 milhões de reais”, afirmou.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

Segundo o governador, o campus Torquato Neto sozinho já recebeu investimentos superiores a R$ 30 milhões. “Totalizado, modernizado, com mais de 30 milhões de reais investidos só aqui. Aqui ó, o quarto bloco tá quase ficando pronto, com pintura, luminárias e climatização já instaladas. Em novembro, a previsão é de entrega do próximo bloco, incluindo a Faculdade de Direito”, detalhou.

Rafael Fonteles ressaltou ainda o impacto direto das obras na qualidade do ensino e na experiência acadêmica dos estudantes. “Olha a qualidade, por exemplo, dessa obra. Piso, revestimento, instalações elétricas, hidráulicas, climatização, mobília, parte multimídia e internet de alta velocidade. Tudo isso melhora a aprendizagem e prepara a universidade para o futuro, com ensino, pesquisa e extensão de excelência”, completou.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, reforçou que a inauguração do terceiro bloco no campus Poeta Torquato Neto representa uma nova etapa para a universidade, marcada por modernização da infraestrutura e ampliação da oferta acadêmica. Ele destacou que a instituição está vivendo um momento transformador, impulsionado pelos investimentos do governo estadual, que permitem não apenas a entrega de novos prédios, mas também a consolidação de uma universidade mais conectada às demandas educacionais e sociais do Piauí. “Com certeza, que qualidade, já disse aqui pra todo mundo, estamos vivendo uma nova fase, é uma nova UESPI, graças a esse governador arrojado. Governador, tem orgulho do nosso UESPI, da nossa Universidade.

Além da infraestrutura física, o Reitor destacou os avanços no ensino de pós-graduação, sinalizando a expansão acadêmica da universidade e o fortalecimento da formação avançada. “Estou trabalhando já também para um DINTER — o Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter) em Direito, com a Federal do Rio Grande do Sul, para fazer aqui para a Faculdade de Direito. Um doutorado, em interinstitucional em Direito, aqui em conjunto com a UESPI. Novidade também no campo do mestrado e doutorado aqui da nossa UESP. Vai funcionar nos três turnos em Direito”.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

A Diretora do Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes (CECCA) da UESPI, Profª. Dra. Valdirene Gomes, destacou a importância do novo prédio para estudantes, professores e toda a comunidade acadêmica, ressaltando que a entrega representa a realização de uma demanda histórica da instituição. “Com certeza estamos todos, estudantes, professores, técnicos e colaboradores, muito felizes com a requisição do novo CECCA. Afinal, em seus quase 40 anos de existência, a UESP, que tanto tem contribuído com o desenvolvimento do nosso estado, está sendo finalmente atendida em uma de suas grandes reivindicações, que é a reestruturação do seu espaço físico”, afirmou a diretora.

Ela reforçou o impacto direto dessa conquista na formação acadêmica: “Isso enaltece a UESP e contribui para darmos um salto qualitativo na formação de novos verdadeiros jornalistas formados neste centro. Então se ganha a UESP, ganha sobretudo a sociedade e a UESPI”.

A diretora enfatizou que o novo prédio não representa apenas ampliação física, mas também um avanço estratégico na qualidade do ensino. Com salas modernas, laboratórios equipados e infraestrutura adequada, o CECCA passa a oferecer melhores condições para o desenvolvimento acadêmico e prático dos estudantes, fortalecendo o impacto social da UESPI na formação de profissionais qualificados para atuar em jornalismo, comunicação e artes.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

Durante a solenidade, o governador Rafael Fonteles também anunciou uma iniciativa inédita que promete transformar o ensino superior no Piauí e ampliar significativamente as oportunidades acadêmicas no estado. Segundo ele, será lançado, no final de novembro, um “grande super choque educacional”, voltado para expansão de cursos, unidades e vagas, com foco especial nas áreas de tecnologia, engenharia, ciência e matemática.

“Vamos lançar mais cursos, mais unidades na capital e no interior do Estado, sobretudo na área de tecnologia, engenharia, ciência e matemática. Para fortalecer as vocações produtivas do Piauí, vamos envolver a UESPI, o PIT — Instituto de Tecnologia do Piauí —, a própria SEDUC, o sistema S, o IFPI, a UFPI e a UFDPAR, para dobrar a quantidade de vagas em cursos superiores, em especializações, mestrados e doutorados”, afirmou Fonteles.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

A medida faz parte de um esforço estratégico do governo estadual para integrar todos os níveis de ensino e instituições de formação profissional, consolidando o estado como polo de educação, inovação e desenvolvimento econômico. O projeto prevê não apenas expansão física e de infraestrutura, mas também ampliação da capacidade acadêmica da UESPI e de outras instituições, atendendo às demandas de um mercado cada vez mais tecnológico e competitivo.

Segundo Rafael Fonteles, o super choque educacional vai além da criação de vagas, pretende qualificar a mão de obra local, fortalecer cadeias produtivas estratégicas e aumentar a competitividade do estado, oferecendo formação de excelência em cursos de graduação, pós-graduação e educação tecnológica, preparando os estudantes para atender às necessidades.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O campus Torquato Neto segue em expansão, com os blocos cinco e seis em fase de fundação, sendo construídos simultaneamente. Paralelamente, a UESPI realiza obras em outros campi do interior, incluindo Bom Jesus, Corrente, Uruçuí, Picos, Campo Maior, Piripiri, Parnaíba, Paulistana, Valença e Clóvis Moura. As intervenções envolvem construção de novos blocos, revitalização de estruturas existentes e implantação de laboratórios e auditórios, fortalecendo a infraestrutura física da universidade e ampliando a capacidade de ensino em todo o estado.

A expansão faz parte de uma estratégia que alia infraestrutura moderna, conectividade e inovação pedagógica, preparando a UESPI para atender às demandas do mercado, das cadeias produtivas e da sociedade piauiense, consolidando o papel da universidade como polo de formação acadêmica, científica e profissional de referência.

Segundo dia do Congresso da UESPI reúne debates sobre IA, formação docente e programas de saúde

Por Roger Cunha, Eduarda Sousa e Lucas Ruthênio

O segundo dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizado nesta quarta-feira (22), manteve o ritmo intenso das discussões e atividades científicas que vêm marcando o evento. Realizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, o congresso tem promovido o diálogo entre docentes, discentes, pesquisadores e gestores em torno da integração entre ensino, pesquisa, extensão e inovação, reforçando o papel social da universidade pública.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Durante a manhã, as atividades se distribuíram em diferentes salas temáticas, reunindo professores convidados de diversas instituições e programas institucionais da UESPI.

Na sala Palmeiras, o Fórum de Pós-Graduação – Extensão na Pós-Graduação trouxe reflexões sobre o papel da pesquisa e da extensão como vetores de transformação social. A mesa contou com as palestras da Profa. Dra. Ana Paula Mota Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e da Profa. Dra. Solange Maria Teixeira, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A professora Ana Paula Mota Costa, docente do curso de Direito da UFRGS, destacou em sua fala que o desafio contemporâneo das universidades está em produzir conhecimento com impacto social real. “Nosso desafio é produzir um impacto na realidade social brasileira de forma a contribuir com o processo civilizatório. Se não é a educação que vai reduzir as desigualdades regionais, raciais e econômicas do país, não há outro caminho. A universidade é um espaço essencial para a universalização do conhecimento”, afirmou.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Ela ressaltou ainda que a pós-graduação brasileira tem sido convocada a integrar diferentes saberes e metodologias, promovendo ações coletivas e interdisciplinares. “Hoje, a CAPES exige que os programas de pós-graduação integrem macroprocessos: professores, estudantes de graduação e pós, atuando juntos, produzindo conhecimento novo e dialogando com a comunidade. Essa é a universidade que precisamos consolidar”, completou.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, destacou que o seminário representa um novo horizonte para o papel científico e social da pós-graduação. “Estamos consolidando uma visão de universidade que vai além da pesquisa em si: queremos desenvolver programas que também tenham impacto social direto. Esse fórum é um passo importante nessa integração entre o conhecimento acadêmico e a comunidade”, afirmou.

Ele também reforçou os avanços recentes da instituição. “Em 2022 tínhamos sete programas de pós-graduação. Hoje são 13 cursos em 11 programas, quase o dobro. Esse crescimento exige articulação e momentos de reflexão como este, que fortalecem projetos interdisciplinares e consolidam a presença da UESPI em editais nacionais, como o PROEXT-PG da CAPES”, explicou. Ele também lembrou ainda que a UESPI vem firmando parcerias estratégicas, como a cooperação com a UFRGS para a realização de um doutorado interinstitucional na área de Direito, reforçando o avanço da pós-graduação no estado.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A manhã seguiu com a palestra “A Formação de Professores no PARFOR-UESPI: Impactos, Possibilidades e Desafios”, realizada na sala Tucum, que reuniu docentes e coordenadores de programas institucionais.

A professora Francisca Cunha, coordenadora institucional do PARFOR-UESPI, destacou o papel histórico do programa na formação de professores da educação básica. “A UESPI participa do PARFOR desde 2009 e ocupa o terceiro lugar nacional entre as instituições que mais formaram professores. Já são mais de 5.200 docentes formados. Essa trajetória é fruto do regime de colaboração entre a universidade e os municípios, que garantem condições logísticas e estruturais para o funcionamento das turmas”, explicou.

Ela ressaltou também os resultados do PARFOR Equidade, programa voltado à formação de educadores inclusivos. “Temos o curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, presente em municípios como José de Freitas, Beneditinos, Currais e Nossa Senhora dos Remédios. É uma iniciativa pioneira no Piauí e representa um avanço na formação de professores voltados à educação inclusiva”, completou.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A professora Meires Ibiapino, coordenadora local do PARFOR de Pedagogia no município de Campinas do Piauí, enfatizou os impactos concretos da parceria entre a universidade e o poder público municipal. “Graças ao curso de Pedagogia do PARFOR, Campinas do Piauí conquistou o Prêmio Selo Ouro de Alfabetização e o Prêmio Alpha 10 a nível estadual. Isso demonstra o quanto a formação docente de qualidade se reflete na melhoria da educação básica. O que nossos professores aprendem nas aulas, aplicam diretamente em suas escolas, transformando práticas e resultados”, afirmou.

Para Nadja Carolina de Sousa Pinheiro, coordenadora do PARFOR Equidade, o programa simboliza o compromisso da universidade com políticas de inclusão e ações afirmativas. “O PARFOR Equidade levanta a bandeira das políticas sociais e trabalha para aperfeiçoar a formação docente junto a populações em situação de vulnerabilidade. É um projeto alinhado às políticas de acessibilidade e inclusão tanto na educação básica quanto no ensino superior”, pontuou.

A programação seguiu com atividades das Residências Multiprofissionais, na sala Buriti, e com a palestra “Desafios e Oportunidades da Pesquisa Jurídica com Inteligência Artificial”, ministrada pela Profa. Dra. Auricélia Melo, na sala Coqueiro. O encontro debateu os impactos da IA no campo jurídico e suas implicações éticas e metodológicas, seguido das apresentações do PET-Saúde, que reuniram experiências interdisciplinares voltadas à integração entre ensino, pesquisa e prática profissional.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Durante a programação, também ocorreu a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelo PET-Saúde, momento de integração entre diferentes núcleos e experiências do projeto. 

O coordenador do PET-Saúde, Saulo Araújo, destacou a importância da participação do programa no I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI e o papel da iniciativa na formação de futuros profissionais da saúde. “O PET-Saúde é um programa de educação pelo trabalho. A UESPI foi contemplada em um programa de educação federal e, diante da amplitude das ações que desenvolvemos, achamos pertinente que, em um congresso dessa magnitude, pudéssemos expor essas experiências exitosas nos cinco grupos que atuam pelo PET da UESPI aqui em Teresina. É extremamente importante que a sociedade conheça essas ações e que possamos levá-las aos trabalhadores e trabalhadoras do SUS, porque essa é a finalidade precípua do projeto aproximar as ações de campo da pesquisa e da extensão, que são o foco do nosso congresso”, explicou.

O coordenador ressaltou ainda o caráter formativo e transformador do programa, que une teoria e prática na formação de estudantes das áreas da saúde e das ciências sociais. “O PET-Saúde contribui de forma decisiva para a formação dos futuros profissionais. Ele permite que os estudantes das áreas de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Ciências Sociais estejam em campo, vivenciando o dia a dia do Sistema Único de Saúde. São dois anos de atividades em que teoria e prática se complementam. Essa experiência é fundamental, pois os prepara para entender o paciente como ser humano integral com suas realidades pessoais, familiares e de trabalho e não apenas como um caso clínico”, destacou Saulo.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A estudante de Medicina Maria Rita, integrante do PET-Saúde, destacou a importância da participação no congresso e do intercâmbio entre os diferentes núcleos do projeto. “Eu acho que para o PET é muito importante, um projeto que retornou na passagem. É essencial para a gente integrar os aprendizados dos alunos.  Nós, do nosso núcleo, com os alunos dos outros núcleos, que atuam tanto no HGV quanto na maternidade. No meu grupo, por exemplo, os pacientes são acompanhados na UBS, então as experiências são diferentes pela complexidade do serviço. Isso é muito interessante para fortalecer o PET e também para a gente aprender uns com os outros”, explicou.

Ela também ressaltou ainda que participar do congresso amplia as possibilidades de aprendizado e troca acadêmica. “Eu acho que o congresso, como um todo, é muito importante. Essa integração dos cursos, dos alunos e dos trabalhos é essencial. Como acadêmica, eu consigo apresentar o trabalho do Pibic e conhecer outros projetos de colegas. Isso é muito enriquecedor. Os recursos do PET também são fundamentais, né, para a gente entender e aprender com diferentes experiências. Acho que esse é o principal valor do congresso: aprender juntos”, destacou Maria Rita.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

As apresentações de banners da manhã reuniram trabalhos das áreas Multidisciplinar, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde, além de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.

A estudante de Psicologia Isadora Luz de Oliveira apresentou o trabalho “Construção da Bateria de Avaliação de Saúde Mental Infantojuvenil”, orientado pelo professor Dr. Lucas Danilo Aragão Guimarães, destacando a relevância da pesquisa para o avanço na área de avaliação psicológica. “A nossa pesquisa busca construir uma escala específica para identificar transtornos psicológicos em crianças e adolescentes. É um estudo importante porque contribui para diagnósticos mais precisos e, consequentemente, para uma assistência adequada. Participar do congresso é uma experiência enriquecedora, que amplia nossa visão científica e pessoal”, afirmou a estudante.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

No período da tarde, o congresso manteve o ritmo intenso de atividades. A programação incluiu o Seminário Bolsista PQ/DT, atividades da PREX, encontros da PREG com o NEAD/UAPI e o PARFOR/PRILEI, além das apresentações das Residências Multiprofissionais.

Entre os destaques, o Workshop “Inteligência Artificial na Prática Docente, Ensino e Pesquisa”, ministrado por Adelquis Stanley Monteiro Santiago, promoveu uma reflexão sobre como as novas tecnologias podem ser aliadas na construção de práticas pedagógicas mais dinâmicas e interativas.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

O dia foi encerrado com a exposição de banners das áreas multidisciplinares e de Ciências Biológicas e da Saúde, reafirmando o compromisso da UESPI em articular ciência, inovação e compromisso social em todas as suas frentes acadêmicas.

1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais reforça formação em saúde no Piauí

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o 1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais, no auditório do NEAD. O evento reuniu residentes, preceptores, docentes e gestores da saúde para debater práticas interdisciplinares e os desafios da formação multiprofissional .

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

O simpósio teve como foco a integração entre diferentes áreas da saúde, como enfermagem, fisioterapia e nutrição, reforçando a importância da atuação conjunta e da formação prática. Ao longo do encontro, os residentes apresentaram trabalhos, pesquisas e projetos desenvolvidos durante a residência, promovendo a troca de experiências entre teoria e prática.

Entre os programas apresentados, destaque para a Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, liderada pelo Prof. Dr. Emanoel Lima. Segundo ele, o programa é fundamental para especializar profissionais em saúde mental, frente aos números alarmantes de sofrimento mental no Piauí e no Brasil. “Nos últimos anos, o afastamento do trabalho via INSS por questões de saúde mental tem sido a segunda maior causa de afastamento”, explicou o professor.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

O Prof. Dr. Emanoel Lima destacou que o programa é ancorado na reforma psiquiátrica e na luta antimanicomial, priorizando o cuidado em liberdade, a inserção social e a desconstrução de estigmas relacionados a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. Além disso, o programa sensibiliza os residentes para acolher diferentes populações vulneráveis, incluindo a população negra, as classes populares e pessoas afetadas por questões de gênero.

Os residentes atuam diretamente em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), unidades básicas de saúde, serviços residenciais terapêuticos e na gestão dos serviços, fortalecendo a formação prática e a integração entre teoria e serviço. Conforme o professor, a residência “produz mão de obra para o nosso estado mais ancorada no que o SUS precisa e naquilo que a saúde mental, ancorada na luta antimanicomial, necessita”.

O programa também orienta os residentes a considerar fatores sociais e interseccionais, como raça, gênero e condição socioeconômica, na atenção aos pacientes. Conforme o professor, a residência busca “produzir mão de obra para o estado mais ancorada no que o SUS precisa e naquilo que a saúde mental, ancorada na luta antimanicomial, necessita”.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

Os residentes compartilharam suas experiências durante o simpósio, destacando o impacto da formação multiprofissional e interdisciplinar em sua prática profissional.

Flávia Alessandra, residente em Saúde Mental, ressaltou a importância da capacitação e da aplicação prática do aprendizado: “É algo que faz a gente crescer profissionalmente, tanto para melhorar nossa prática dentro do serviço, como também nos outros campos de residência. É importante conseguir colocar tudo o que a gente aprende em prática, e aplicar a teoria que estudamos”.

Jadison Serra, do Programa de Saúde da Família, destacou a integração promovida pelo evento. “A principal importância é justamente a integração. A gente está junto com todas as outras residências da UESPI, tendo acesso a conteúdo importante para todas as áreas da saúde”.

Ícaro Carvalho, da Residência em Saúde Mental, evidenciou o impacto da prática no cotidiano dos serviços. “Tem sido muito enriquecedor conhecer a realidade dos Centros de Atenção Psicossocial. A nossa residência é pautada na luta antimanicomial, trazendo mudança e atualização para os serviços de saúde”.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

Iago Herbert falou sobre a intensidade da rotina e o aprendizado diário. “A residência é muito enriquecedora. São 12 horas diárias, então aprendemos muito nos serviços de saúde do estado, tanto para a nossa formação profissional quanto para a vida pessoal.”

Ingrid Martins destacou a interdisciplinaridade e a troca de conhecimentos entre os diferentes programas. “A experiência é ótima. A residência multiprofissional permite dividir opiniões, aprender, ensinar e vivenciar a interdisciplinaridade entre as diferentes áreas. Esses eventos são importantes para unir ainda mais nossos programas de residência”.

Ao reunir residentes, preceptores e docentes de diferentes programas, o 1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais da UESPI se consolidou como um espaço de diálogo, aprendizado e integração prática, permitindo que os profissionais em formação compartilhem experiências, aprimorem habilidades técnicas e desenvolvam uma compreensão mais ampla das necessidades da população. O evento reforça o papel da universidade não apenas como espaço de ensino, mas também como agente ativo na fortalecimento do SUS, promovendo práticas de cuidado humanizado, atenção interdisciplinar e responsabilidade social, essenciais para enfrentar os desafios da saúde pública no Piauí.

I Congresso da UESPI celebra ensino, pesquisa e extensão com homenagem a docentes

Por Roger Cunha 

Com o auditório do Blue Tree Hotel lotado, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, na manhã desta terça-feira (21), ao I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI. O evento marca um momento histórico para a instituição, consolidando-se como um espaço de integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reforçando o papel da universidade pública na promoção da inclusão, inovação e desenvolvimento científico no estado.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Com o tema “Construindo caminhos de inclusão e inovação”, o Congresso, que acontece de 21 a 23 de outubro, reúne uma série de encontros científicos e acadêmicos que abrangem desde o ensino de graduação até a pós-graduação e a inovação tecnológica. Entre eles estão o XXV Simpósio de Produção Científica, o XIV Seminário de Extensão, o IV Seminário de Inovação Tecnológica e o I Simpósio dos Programas de Residência em Saúde, além de oficinas, mesas-redondas, apresentações de trabalhos e atividades culturais.

A abertura foi permeada por manifestações culturais que reforçaram a identidade da universidade. O Corpo de Dança da UESPI apresentou uma performance artística que representou a diversidade e o dinamismo da vida acadêmica, seguida pela execução dos Hinos do Piauí e da Universidade pelo Coral da UESPI. Encerrando o momento cultural, a integrante da Orquestra Sanfônica de Teresina, Ecori Nascimento, emocionou o público com uma apresentação vibrante que simbolizou o encontro entre arte, tradição e conhecimento.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, destacou o significado do congresso para a consolidação da universidade como agente de transformação social. Em seu discurso, ele ressaltou que o evento representa não apenas a valorização da produção científica, mas também a reafirmação do compromisso público da instituição com o desenvolvimento do Piauí e do país. “É uma honra estar aqui hoje, celebrando um momento de grande relevância para a nossa Universidade e para o desenvolvimento científico e social do Piauí. A UESPI tem reafirmado, ao longo dos anos, seu compromisso com a formação de qualidade, com a produção de conhecimento e com a transformação da realidade por meio da educação pública. Cada pesquisa, cada projeto de extensão e cada iniciativa acadêmica refletem o esforço coletivo de professores, estudantes e técnicos comprometidos com um ideal: o de construir um estado mais desenvolvido, humano e inclusivo”, afirmou o reitor, sob aplausos do público.

O Vice-Reitor da UESPI, professor Dr. Jesus Abreu, enfatizou a dimensão do congresso e os números que demonstram o crescimento institucional da universidade. Ele observou que o evento reúne mais de 2.200 inscritos e 800 trabalhos apresentados, o que evidencia o vigor da produção científica e a adesão da comunidade acadêmica. “Este congresso tem mais de 2.200 inscrições e mais de 800 trabalhos que serão apresentados. Tudo isso representa a grandeza da nossa instituição. A UESPI é uma universidade em crescimento, que vem ampliando sua presença e seu impacto no cenário acadêmico e científico do Piauí”, destacou o vice-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Presente na cerimônia, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz, destacou a importância das parcerias institucionais para o fortalecimento da ciência e da inovação. Ele lembrou que o apoio da FAPEPI a projetos de pesquisa tem contribuído para ampliar o alcance da produção científica piauiense e impulsionar soluções que dialogam com as necessidades da sociedade. “É uma grande satisfação participar deste momento que celebra o conhecimento, a pesquisa e o compromisso com o desenvolvimento científico do nosso estado. A FAPEPI tem como missão fomentar iniciativas que promovam inovação, transformem realidades e ampliem o alcance da ciência piauiense. A pesquisa não se faz isoladamente — ela nasce do diálogo entre universidades, instituições e comunidades. É nesse encontro de saberes que o Piauí cresce, se fortalece e se projeta nacional e internacionalmente”, ressaltou.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, ressaltou que o evento não é apenas uma mostra científica, mas também um espaço de celebração e reconhecimento do trabalho coletivo realizado dentro da universidade. Segundo ele, o congresso representa o fechamento de um ciclo de atividades e o início de uma nova fase de fortalecimento das ações acadêmicas. “É um momento importante para a divulgação dos trabalhos desenvolvidos dentro da Universidade. Vivemos um clima de muita alegria e de festa acadêmica, onde professores, alunos e gestores se reúnem para compartilhar conhecimento e fortalecer as ações de ensino, pesquisa e extensão”, afirmou o pró-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

A Pró-Reitora da PREX, professora Dra. Ivone de Alencar, também destacou o entusiasmo e a adesão da comunidade acadêmica, ressaltando que o grande número de participantes reflete o reconhecimento da importância do evento. “Tivemos mais de 2.200 inscrições e quase 800 trabalhos a serem apresentados. Este primeiro dia foi aguardado com muita expectativa e o resultado foi emocionante: um auditório cheio e uma energia contagiante. O evento é feito de pessoas, e ver a comunidade acadêmica tão envolvida é a maior recompensa. Convidamos todos a continuarem participando nos próximos dias”, declarou.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, reforçou que o congresso simboliza o compromisso da UESPI com a formação integral e com a indissociabilidade entre os três eixos fundamentais da universidade. “É com muita satisfação que iniciamos este congresso, um momento que celebra a integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reafirma o compromisso desta instituição com a formação, a pesquisa e a extensão de excelência”, completou.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da UESPI, professor Thales Antão, destacou o caráter abrangente e estratégico do congresso, que funciona como um “evento guarda-chuva”, reunindo diferentes seminários e simpósios em torno de um mesmo objetivo: promover a integração entre os eixos de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica. “Esse primeiro dia de congresso foi fantástico, casa cheia, e é fruto de uma programação diversa que contempla alunos, professores, pesquisadores e técnicos. Temos três dias de um evento riquíssimo, que vem com todo o peso e a força da nossa universidade. São mais de 2.200 inscritos e atividades acontecendo de forma concomitante, reforçando o papel da UESPI como espaço de diálogo e inovação”, explicou o professor, destacando o empenho da equipe organizadora e o apoio da gestão superior.

Reconhecimento marca o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão

O evento seguiu com uma cerimônia de reconhecimento aos docentes e pesquisadores que se destacaram nas áreas que sustentam o tripé da universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. O momento, conduzido com emoção e solenidade, foi descrito pelos organizadores como um “ato de justo reconhecimento àqueles que se dedicaram de forma exemplar a esses pilares”.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

A primeira parte da solenidade foi dedicada ao pilar do Ensino, com destaque para o trabalho desenvolvido nos Programas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Monitoria. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), representada pela professora doutora Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, entregou as homenagens aos docentes que se destacaram no biênio 2024–2025.

Os homenageados foram:

  • Professora Francimaria do Nascimento Machado, do curso de Licenciatura em Letras/Inglês do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professor Pedro Pio Fontineles Filho, do curso de Licenciatura em História do Campus Clóvis Moura, em Teresina;
  • Professora Rita Alves Vieira, do curso de Licenciatura em Letras/Português do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professora Silvana Maria Lima dos Santos, do curso de Licenciatura em Letras/Português do mesmo campus, que enviou um vídeo de agradecimento por não poder estar presente.

O reconhecimento celebrou não apenas as trajetórias individuais, mas também o impacto coletivo das ações desenvolvidas pelos docentes nos programas de formação, que têm ampliado as oportunidades de aprendizagem e fortalecido a qualidade da educação básica e superior no Piauí.

Em seguida, o congresso avançou para o pilar da Pesquisa, ressaltando o papel da investigação científica no avanço do conhecimento e na inovação. A cerimônia contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor doutor Rauirys Alencar de Oliveira, que conduziu a entrega do prêmio “Mulheres na Ciência”, voltado à valorização da produção acadêmica feminina na UESPI.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

  • Na categoria “Mais de 10 anos de doutoramento”, foi homenageada a professora Algemira de Macêdo Mendes, do curso de Letras-Português do Campus Poeta Torquato Neto.
  • Já na categoria “Menos de 10 anos de doutoramento”, a professora Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, do curso de Odontologia do Campus Alexandre Alves de Oliveira.

O prêmio destacou o protagonismo das pesquisadoras da UESPI e reforçou o compromisso institucional com a igualdade de gênero e o incentivo à participação feminina na ciência.

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Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

evento celebrou o pilar da Extensão, que representa o elo entre a universidade e a sociedade, promovendo ações transformadoras nas comunidades. A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), representada pela professora doutora Ivoneide Pereira de Alencar, conduziu a entrega das homenagens na categoria “Mulheres na Extensão”.

Foram reconhecidas:

  • Professora Artemária Coêlho de Andrade, do curso de Engenharia Civil do Campus Poeta Torquato Neto 
  • A psicóloga Mariane de Lira Siqueira, servidora da UESPI, que recebeu menção honrosa por sua atuação no Núcleo de Acessibilidade e em políticas afirmativas da instituição.

 

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Também foram homenageados os professores Erasmo Carlos Amorim (Direito – Campus Parnaíba), Neymar José Nepomuceno Cavalcante (Física – Campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa) e Lílian Melo de Miranda Fortaleza (Fisioterapia – Campus Poeta Torquato Neto).

Comissão organizadora homenageia o Reitor da UESPI durante o I Congresso

Encerrando a cerimônia de abertura, a Comissão Organizadora do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI prestou uma homenagem especial ao reitor da instituição, Professor Doutor Evandro Alberto de Sousa. O reconhecimento foi marcado pela entrega de uma menção honrosa, concedida em nome de toda a comunidade acadêmica, em gratidão ao compromisso do reitor com o fortalecimento da universidade pública e o incentivo contínuo à pesquisa, à inovação e à formação cidadã.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Durante o momento de homenagem, o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, agradeceu emocionado a menção honrosa e destacou que o reconhecimento é fruto do empenho coletivo de toda a comunidade universitária. “Esse trabalho só foi realizado e transformado graças ao esforço e à dedicação de cada pessoa que faz a nossa universidade. Nada disso seria possível sem o trabalho em equipe de professores, técnicos, alunos e colaboradores que acreditam e constroem, todos os dias, uma UESPI mais forte e mais humana”, afirmou o reitor.

Ele também ressaltou o avanço contínuo da instituição nos últimos anos. “Temos trabalhado para transformar a UESPI em cada campus, com melhorias estruturais, tecnológicas e acadêmicas que impactam diretamente a vida dos nossos estudantes e servidores. Essa homenagem me emociona e reforça o compromisso que temos com a educação pública de qualidade e com o desenvolvimento do nosso estado”, concluiu.

O I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI segue com programação diversificada, reunindo palestras, mesas-redondas, oficinas e apresentações de trabalhos que destacam a produção científica, pedagógica e social desenvolvida pela comunidade acadêmica em todo o estado.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI/Corrente marcam presença no XI CONEDU 2025

Por Roger Cunha 

Estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Corrente, participaram do XI Congresso Nacional de Educação (CONEDU), realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O evento reuniu pesquisadores, professores e estudantes de todo o país em torno de discussões sobre a educação contemporânea e seus desafios.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

O XI CONEDU teve como proposta principal “pensar a educação” a partir de múltiplas perspectivas colaborativas, criando espaços de diálogo entre o esperançar e o lutar por melhorias nas condições educacionais. O evento destacou o papel dos agentes educacionais como transformadores de realidades, principalmente em contextos marcados por desigualdades e desafios estruturais. Inspirado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — especialmente na meta de “assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” —, o congresso se consolidou como um espaço de reflexão e construção coletiva de saberes.

Durante a programação, os participantes puderam assistir a palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e lançamentos de livros, com a presença de importantes nomes da área da educação, como José Pacheco, Daniel Munduruku e Selma Garrido. As discussões envolveram temas como práticas pedagógicas inovadoras, diversidade cultural, educação inclusiva e o papel social do educador.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

Mais de 15 alunos e egressos da UESPI estiveram presentes no congresso, acompanhados pelo professor Enilson e pela professora Nilzene Nataniel, docente do curso de Pedagogia. Durante o evento, os discentes apresentaram trabalhos em formato de banner e comunicação oral, representando a universidade em um dos maiores encontros acadêmicos da área educacional.

Para a professora Nilzene Nataniel, participar do CONEDU é uma vivência transformadora tanto para os alunos quanto para os docentes. Segundo ela, “participar do CONEDU é uma experiência única. Para o curso de Pedagogia é de suma importância, pois o mesmo viabiliza conhecimentos, trocas e outras possibilidades para além do cotidiano”. A professora destaca ainda que a formação acadêmica vai muito além da sala de aula e que o congresso permite aos estudantes vivenciarem na prática o tripé que sustenta a universidade pública. “Sabe-se que a vivência acadêmica perpassa para além do ambiente da Universidade e o Congresso possibilita ao discente a prática do tripé: ensino, pesquisa e extensão”, afirma.

O tema central do CONEDU 2025, “Fazer Educação a partir das Margens: Compromissos Formativos”, estimulou debates sobre o papel do educador e os desafios de construir práticas pedagógicas inclusivas e transformadoras. Nesse contexto, os acadêmicos da UESPI, juntamente com egressos e professores, apresentaram trabalhos com abordagens voltadas para educação antirracista, educação tecnológica, educação especial, educação infantil, práticas pedagógicas, saberes ancestrais na educação e análises literárias de autores como Paulo Freire e Carolina Maria de Jesus.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

Essas temáticas, segundo Nilzene Nataniel, refletem diretamente a realidade educacional piauiense. “Essas temáticas dialogam com o Piauí em vários requisitos, pois a educação piauiense alavancou muito, mas ainda é perceptível a necessidade de alguns debates democráticos para uma escola mais justa e igualitária. O evento proporciona essa instrumentalização, através dos trabalhos que são apresentados”, destaca.

A professora também ressalta o caráter humano e coletivo da experiência, reforçando que o aprendizado ultrapassa a dimensão curricular. “Essas experiências fortalecem a formação dos futuros pedagogos, não só em questão de currículo, mas de conhecimentos agregados para a vida”, afirma. Ao citar Paulo Freire, Nilzene Nataniel reforça a importância da troca de saberes na prática docente: “Parafraseando Paulo Freire, eu aprendo enquanto ensino e ensino enquanto aprendo”.

Para a docente, incentivar a participação dos acadêmicos em eventos científicos é essencial para o fortalecimento da universidade e do curso. “Incentivar os acadêmicos, prover possibilidades para os mesmos apresentarem e apropriarem-se da essência da pesquisa é fundamental para a própria UESPI, pois somos um conjunto e o Congresso favorece os partícipes do processo de forma recíproca”, conclui.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

A egressa do curso, Mariza Ribeiro da Silva, compartilhou a experiência como particularmente enriquecedora: “A participação no CONEDU foi uma experiência extremamente enriquecedora. Esta foi a segunda edição em que estivemos presentes e, apesar dos grandes esforços logísticos e financeiros para custear passagens e demais despesas, conseguimos mobilizar um grupo significativo”. Mariza destacou o esforço coletivo de reunir graduandos e egressos, juntamente com o apoio da professora Nilzene Nataniel, e lembrou que “enfrentamos a longa distância, mas todo o sacrifício foi motivado pela pesquisa e pelo desejo de fazer parte de um evento de tal magnitude”.

Sobre a contribuição do congresso para ampliar a visão sobre o papel da Pedagogia na sociedade, Mariza ressaltou que “o congresso contribuiu de forma altamente positiva para a expansão da minha visão. Ter contato com profissionais e acadêmicos de diversas regiões do Brasil demonstrou que as dificuldades e desafios locais não são isolados, o que gera um importante sentimento de pertencimento e união”. Ela também destacou a importância de eventos científicos para o amadurecimento acadêmico: “Espero que todos os participantes retornem com um novo olhar e novas ideias. É imperativo que renovemos e aperfeiçoemos nossa prática pedagógica continuamente”.

Mariza apresentou o trabalho “A Consolidação do IDEB no Piauí: Práticas de Gestão e Avaliação em Municípios de Destaque”, resultado de pesquisa desenvolvida durante sua participação no Programa PIBIC da UESPI. O estudo, realizado em coautoria com a professora doutora Raimunda Maria, analisou os municípios que se destacaram no IDEB de 2023, investigando as práticas de gestão e avaliação que contribuíram para o sucesso das redes de ensino. Segundo Mariza, “nosso interesse surgiu ao constatar a evolução positiva da educação no Piauí. Buscamos identificar quais municípios alcançaram destaque e analisar as práticas implementadas para que suas redes de ensino se tornassem referência estadual”.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

A participação dos alunos e professores da UESPI no XI CONEDU foi uma experiência enriquecedora, que fortaleceu a prática acadêmica e a formação de futuros educadores comprometidos com a transformação social. O curso de Pedagogia agradece o apoio da direção do campus e de todos que ajudaram a viabilizar a ida ao evento, reforçando o compromisso da UESPI com o ensino, a pesquisa e a extensão, e com a construção de uma educação pública de qualidade, inclusiva e significativa para a sociedade.

UESPI celebra o Dia do Nordestino com foco na valorização da cultura e das identidades locais

Por Roger Cunha, Eduarda Sousa e Jésila Fontenele

O Nordeste é terra de muitas vozes, ritmos, cores e sabores. Composto por nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O Nordeste brasileiro é reconhecido por sua diversidade cultural, que se manifesta em festas populares, religiosidade, culinária e expressões artísticas que atravessam gerações e resistem ao tempo.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino.

Essa região guarda uma riqueza imensurável de tradições e saberes, onde cada canto, dança, verso e sabor contam histórias de resistência, fé e criatividade. É um território de identidades múltiplas, onde o sertão, o litoral, a zona da mata e o agreste se entrelaçam na construção de uma cultura que emociona e inspira o Brasil.

Hoje, 8 de outubro, celebra-se o Dia do Nordestino, uma data que homenageia o povo, a história e a cultura dessa região tão rica e plural. A data faz referência ao poeta e cantor Patativa do Assaré (1909–2002), cuja poesia popular retratou com sensibilidade as lutas, a sabedoria e o cotidiano do sertão.

No Piauí, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem um papel central na valorização e preservação dessas identidades. Por meio do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC), a instituição desenvolve pesquisas que exploram as múltiplas dimensões da vida social e cultural do Nordeste, promovendo o diálogo entre tradição, memória e modernidade. É na universidade pública que essas histórias ganham novo fôlego,  transformando cultura em conhecimento e identidade em resistência.

Entre os estudos recentes, destacam-se:

  • Casas de farinha e práticas de gênero – Jorge Vitório investiga como espaços tradicionais do sertão não são apenas locais de produção, mas também de aprendizado, socialização e fortalecimento das relações comunitárias.
  • Educação no campo e identidade local – Adilson de Apiaim evidencia como políticas públicas influenciam a cultura, a educação e a vida cotidiana das comunidades rurais, contribuindo para a construção de identidades locais.
  • Migração e redes de sociabilidade – Raiane Melo Brito mostra como piauienses que migraram para São Paulo mantêm vivas suas tradições, criando redes sociais que preservam a identidade cultural mesmo à distância.
  • Memória e resistência – Aline da Silva Campos realiza estudos sobre comunidades e relações transnacionais, demonstrando a importância da memória cultural na formação da identidade coletiva e na resistência frente a processos de marginalização social.

Essas pesquisas revelam que a cultura nordestina vai muito além de festas e culinária: ela é uma expressão viva de relações sociais, práticas educativas, memória coletiva e resiliência das comunidades. Por meio do PPGSC, a UESPI promove uma compreensão aprofundada da sociedade piauiense, contribuindo para a valorização do patrimônio cultural imaterial do Nordeste.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino. / Coordenadora do PPGSC, professora Cristiana Costa e o professor do PPGSC, Valério Negreiros.

Para a coordenadora do programa, professora Cristiana Costa, a universidade não apenas preserva as tradições, mas também forma cidadãos capazes de compreender e promover a cultura piauiense e nordestina com profundidade crítica. “O programa traz uma perspectiva de impacto direto na sociedade, na medida em que os trabalhos que produzimos têm potencial para subsidiar futuras políticas públicas e provocar reflexões sobre temas sensíveis. Trabalhamos com relações étnico-raciais, identidades, povos indígenas, quilombolas, trabalhadores e trabalhadoras. São discussões que estão na agenda atual do mundo, e que aqui ganham uma dimensão prática e regional”, explica Cristiana.

Ela reforça que essa valorização da cultura começa ainda na graduação, por meio de atividades de pesquisa e extensão. “Nosso trabalho começa na graduação. As iniciações científicas e as atividades de extensão são fundamentais para formar os alunos, despertar o interesse pela pesquisa e criar uma base para a pós-graduação. É ali que se gesta uma visão crítica, que permite aos estudantes compreender a realidade local e regional, pensar a sociedade e se preparar para contribuir ativamente, seja no mestrado, no doutorado ou na própria comunidade em que vivem”.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

A professora contextualiza ainda o impacto das pesquisas sobre a visibilidade do Piauí e do Nordeste. “Quando conseguimos produzir pesquisas que têm impacto e ganham destaque, conseguimos dar visibilidade ao nosso estado. Pesquisas sobre a farinhada, o Bumba Meu Boi e até estudos sobre migrantes de Pedro II em São Paulo mostram como a cultura piauiense é fundamental para a manutenção da identidade e para a resistência cotidiana das pessoas. Esses trabalhos evidenciam como as tradições alimentares, as festas e os encontros sociais se transformam em elementos essenciais para a construção da memória e da cultura regional, mesmo fora do estado”.

A interdisciplinaridade, segundo Cristiana, é outro pilar do programa, permitindo que diferentes áreas do conhecimento se somem em prol de uma compreensão mais ampla da sociedade. “Trabalhos interdisciplinares somam olhares distintos e enriquecem a compreensão sobre a sociedade. Quando historiadores, geógrafos, literatos e outros profissionais atuam juntos, conseguimos propor novas perspectivas, questionar paradigmas e criar produtos que impactam diretamente a sociedade. Isso é essencial para a valorização da cultura, para a formação crítica dos estudantes e para a proposição de políticas públicas mais eficazes”.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Sobre o papel do estudante na preservação e promoção da cultura, a professora é enfática. “O estudante tem um papel muito importante na sociedade. Ele precisa refletir sobre sua identidade, sobre a cultura em que está inserido, e transformar isso em prática no cotidiano, seja como jornalista, professor, médico ou em qualquer outra profissão. No Dia do Nordestino, celebramos tradições e resistências do nosso povo, mas é importante que essa valorização seja cotidiana. A universidade tem o compromisso de educar, formar e produzir pesquisas que garantam que a cultura regional seja conhecida, respeitada e perpetuada”.

O professor do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) da UESPI, Valério Negreiros, desenvolveu uma  pesquisa sobre o Bumba-meu-boi como patrimônio cultural do Piauí, destacando a importância histórica e social dessa manifestação. Segundo ele, o interesse pelo estudo surgiu a partir da trajetória do intelectual Noé Mendes, ativo nos anos 1970 e 1980, que buscou valorizar a identidade piauiense dentro de um contexto de regionalismo nacional. “O meu olhar partiu inicialmente para esse intelectual que, nas suas produções e na sua atuação social, trouxe elementos que hoje identificamos como a identidade piauiense, como o Boi, o reisado, manifestações que carregam o elemento de ser nordestino, de ser piauiense”, explica o professor.

Para Valério Negreiros, o Bumba-meu-boi representa não apenas uma expressão artística, mas um reflexo da formação social e histórica do Piauí. Ele lembra que, entre os séculos XVII e XVIII, o estado teve forte presença na pecuária, o que influenciou as dinâmicas culturais em torno das fazendas, como a vida dos vaqueiros e a produção de carne e couro. “Parte dessa dinâmica cultural da nossa formação social, que pensa essa manifestação cultural, é essencial para compreender um elemento típico que não é só piauiense, mas que se conecta com outras regiões do Brasil, como o Boi de Parintins ou o Boi de Mamão. A cultura é dinâmica, e o Bumba-meu-boi reflete essa vivência de ser nordestino e piauiense”, detalha.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

O pesquisador também aponta que, embora a cultura seja dinâmica e possa sofrer transformações, iniciativas legais e políticas públicas garantem a preservação do Bumba-meu-boi. O Estado do Piauí reconhece a manifestação como patrimônio cultural, criando mecanismos de proteção aos brincantes, incluindo bolsas e incentivos para a transmissão do saber às novas gerações. “Temos uma lei que garante às pessoas que fazem essa manifestação um registro enquanto patrimônio vivo. É uma forma de reconhecimento histórico e social, permitindo que essas pessoas, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, recebam apoio para continuar a tradição e transmitir o conhecimento a crianças e adolescentes interessados”, ressalta Negreiros.

Segundo o professor, a universidade desempenha um papel essencial nesse processo. Através do tripé ensino, pesquisa e extensão, é possível valorizar os sujeitos históricos e culturais, integrando comunidade e academia. Cursos, oficinas e a participação de fazedores de cultura em atividades acadêmicas fortalecem o vínculo entre tradição e conhecimento científico. “O papel da universidade é levar essas manifestações à comunidade e trazer a comunidade para a universidade. É fundamental delimitar espaços para que os fazedores de cultura participem de cursos de graduação e pós-graduação, fortalecendo a valorização cultural e acadêmica”, afirma.

Para estudantes interessados em estudar a cultura popular do Piauí, Valério Negreiros deixa uma mensagem clara: conhecer a história é essencial para compreender e valorizar a identidade regional. “Principalmente, procurem conhecer a nossa história. Revisitem a formação do Piauí para entender a cultura a partir da perspectiva da constituição da nossa identidade”, aconselha.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Um outro exemplo dessa valorização é o trabalho desenvolvido pela pesquisadora Raiane Melo Brito, egressa do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC/UESPI), autora da dissertação “Ser garçom na metrópole: migrações, trabalho e redes de sociabilidades de pedro-segundenses em São Paulo”, que investiga as trajetórias de vida de trabalhadores piauienses migrantes na capital paulista entre as décadas de 1980 e 2010.

Para Raiane Melo, o Dia do Nordestino vai muito além das representações simbólicas. É uma oportunidade de reafirmar a grandiosidade de uma cultura que, apesar de ter sido historicamente marginalizada, revela profundidade, criatividade e resistência. “Embora eu não tenha nascido no Piauí, meus pais e toda a minha família são oriundos do sertão, dos municípios rurais de Domingos Mourão e Pedro II, ao norte do estado. Crescendo em São Paulo, sempre convivi com migrantes nordestinos, com suas práticas sociais e culturais, que se tornaram parte do meu cotidiano e da minha formação pessoal”, conta a pesquisadora.

Segundo ela, o convívio com famílias migrantes e com as tradições nordestinas despertou o desejo de compreender academicamente essas vivências. Por isso, sua pesquisa se debruça sobre os relatos de vida e as experiências de trabalhadores piauienses que migraram para São Paulo em busca de oportunidades, buscando compreender a migração como um projeto de vida e não apenas como fuga da seca ou da pobreza. “Compreendemos a migração como um projeto de vida das famílias rurais, uma estratégia altamente organizada entre as redes familiares que se formam desde o lugar de origem até o local de destino. Buscamos valorizar as experiências e os sentidos que os trabalhadores atribuíam ao seu cotidiano, junto aos aspectos sociais e culturais que resistem e se reinventam em São Paulo”, explica Raiane Melo.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

A pesquisa também reflete sobre o papel do trabalho e da identidade, destacando que os garçons pedro-segundenses se tornaram símbolo de esforço, dignidade e pertencimento dentro do espaço urbano da metrópole paulista. “Acredito que a minha pesquisa se destaca por retratar esses indivíduos não como meros números ou cifras, supostamente fugindo do cenário da seca e da fome — abordagem comum em alguns estudos migratórios —, mas por compreender suas vivências e a agência no contexto da história social do trabalho”, destaca.

Para a pesquisadora, desenvolver esse trabalho na UESPI foi uma experiência transformadora. Ela reconhece o papel da universidade pública como espaço de construção do conhecimento a partir das realidades locais e das vozes do próprio povo nordestino. “Apesar de ter feito a graduação em Ciências Sociais também em uma universidade pública, foi somente na UESPI, no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura, que senti de forma mais profunda o privilégio de realizar pesquisa em uma instituição pública. Estudar a realidade brasileira, sobretudo por meio das narrativas dos sujeitos pesquisados, é algo extremamente inspirador e nos faz criar uma conexão mais profunda com o que estamos investigando”, afirma.

O PPGSC, segundo Raiane Melo, é um espaço que fortalece o pensamento crítico e interdisciplinar, abrindo novas perspectivas sobre a realidade do Nordeste. “O que mais me cativou durante o mestrado foram as temáticas abordadas e a competência dos professores, que promovem uma formação crítica e conectada com a realidade social. O Programa adota uma perspectiva decolonial ao buscar compreender não apenas as desigualdades e dilemas, mas também as potencialidades e as diversas formas de resistência das comunidades piauienses”, acrescenta.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Além de fomentar a produção científica sobre o Piauí e o Nordeste, a pesquisadora destaca que a UESPI tem um compromisso com a valorização da história e da cultura regionais, integrando comunidade, ensino e pesquisa. “A UESPI e o PPGSC têm fortalecido e valorizado a cultura e a história do Nordeste, pois é uma instituição pública que reconhece e valoriza a história da sua própria região. São incentivadas pesquisas, eventos e publicações que dão visibilidade à cultura nordestina e às tradições locais”, ressalta.

Para Raiane Melo, é fundamental que a universidade produza conhecimento a partir das realidades locais, reconhecendo a diversidade e a riqueza cultural do Nordeste como parte essencial do desenvolvimento do país. “Ao valorizar o conhecimento local, a universidade reconhece o potencial da sua região e reforça o papel transformador da educação pública. Acredito que o PPGSC da UESPI tem trilhado esse caminho, e é isso que dá sentido à pesquisa e justifica a existência de programas de pós-graduação”, enfatiza.

Encerrando sua fala, a pesquisadora deixa uma mensagem de incentivo a todos os estudantes e cidadãos que se orgulham de suas origens nordestinas. “A educação e a pesquisa acadêmica são ferramentas poderosas para reafirmar cultura e identidade. Por meio delas, podemos compreender as potencialidades e dilemas que nos cercam e contribuir para o conhecimento que reflete nossa realidade. Esse orgulho de ser nordestino se manifesta quando valorizamos nossa identidade e fortalecemos nossas raízes. Feliz Dia do Nordestino!”

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

As pesquisas realizadas por Raiane Melo e outros discentes do PPGSC/UESPI estão disponíveis no Repositório Institucional da Universidade Estadual do Piauí https://sistemas2.uespi.br/, que reúne produções científicas dedicadas à valorização da cultura, da história e da sociedade nordestina.

O Dia do Nordestino não é apenas uma data de comemoração, mas também uma oportunidade para refletir sobre a riqueza cultural da região e sobre a importância da pesquisa acadêmica na preservação da identidade nordestina. Ao estudar, documentar e analisar tradições, histórias de vida e práticas sociais, o PPGSC reforça o papel da universidade como guardiã e promotora da cultura regional.

E para quem quer ouvir mais sobre essa valorização da cultura e da identidade nordestina, temos uma novidade: o UESPI Podcast traz um episódio especial nesta quinta-feira, 09/10 . A professora Cristiana Rocha, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC) da UESPI, e o professor Valério Negreiros bateram um papo exclusivo com a nossa equipe sobre como a universidade promove a preservação das tradições, fortalece a memória cultural e transforma pesquisas em impacto social, explorando desde o Bumba-meu-boi até as diversas iniciativas de valorização da cultura piauiense e nordestina.

Não perca essa conversa inspiradora, cheia de histórias, descobertas e reflexões sobre cultura, identidade e resistência do povo nordestino. https://open.spotify.com/episode/0gvCLqycE9cy398qwh73pG?si=fk8_FQWpTp6P57YYEr-vBQ&nd=1&dlsi=53b5ee5c1de04b21

Você pode conferir também no Youtube Oficial da Uespi: https://www.youtube.com/watch?v=vucjZ-qGECw&list=PLhrWZO3DXBW81WT1grfA3HzNpnrvXID7f

Curso de Direito vai promover palestra sobre Direitos Autorais e Inteligência Artificial

Por Roger Cunha 

O curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro Acadêmico de Direito (CAD) e do projeto de extensão “Direito e Inteligência Artificial”, realizará no dia 23 de outubro de 2025, às 16h, no auditório do GERATEC, Campus Poeta Torquato Neto (Pirajá), a palestra “Direitos Autorais e Inteligência Artificial”, ministrada pelo Professor Dr. Éfren Cordão.

Curso de Direito da UESPI promove palestra sobre Inteligência Artificial e direitos autorais

O evento surge da necessidade de refletir sobre os novos desafios que a Inteligência Artificial impõe ao campo jurídico, sobretudo no que se refere aos direitos autorais. De acordo com o organizador e coordenador do projeto de extensão, Prof. Me. Ítalo Brandão, “hoje, a IA é capaz de criar textos, músicas, imagens e até obras literárias, o que levanta questões sobre autoria, originalidade e responsabilidade. Percebemos a importância de promover um espaço de debate acadêmico que aproximasse os estudantes dessas discussões atuais e complexas”.

O principal objetivo da palestra é despertar o olhar crítico e interdisciplinar dos estudantes de Direito, permitindo que compreendam como as inovações tecnológicas, especialmente a Inteligência Artificial, estão transformando as noções tradicionais do campo jurídico. Segundo o professor Ítalo, “queremos que eles compreendam como as tecnologias exigem novas interpretações jurídicas e até mesmo reformas legislativas. Além disso, buscamos fomentar o protagonismo acadêmico, incentivando o debate ético e jurídico sobre a proteção de criações intelectuais na era digital”.

A relevância do tema se estende além da sala de aula, já que a Inteligência Artificial está presente em praticamente todos os setores da sociedade, incluindo o jurídico. “Ela influencia desde a produção de provas até a automação de decisões judiciais e a criação de conteúdo intelectual. Os futuros juristas precisarão lidar com dilemas inéditos sobre autoria, privacidade, responsabilidade civil e até discriminação algorítmica. Entender esses impactos é fundamental para que atuem com segurança, ética e competência num mundo cada vez mais digitalizado”, afirma Ítalo Brandão.

O evento é aberto a estudantes, professores, profissionais do Direito e demais interessados. As inscrições podem ser feitas diretamente no auditório antes do início da palestra, e todos os participantes receberão certificado de participação, reforçando o caráter formativo e democrático da iniciativa.

A palestra integra o conjunto de ações do projeto de extensão e do Centro Acadêmico de Direito da UESPI, reforçando o compromisso da universidade em promover debates sobre inovação, tecnologia e legislação, preparando os estudantes para os desafios contemporâneos da profissão jurídica.