A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Poeta Torquato Neto, foi palco de mais uma edição da Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física, envolvendo alunos dos 1º, 3º, 4º e 5º períodos. O evento, realizado sob a orientação das professoras Patrícia Uchôa e Yula Menezes, faz parte de um programa que ocorre ao final de cada semestre, com o objetivo de socializar e integrar os conhecimentos adquiridos ao longo das disciplinas.
Mostra de trabalhos e atividades curriculares do curso de educação física do campus Poeta Torquato Neto
Para a professora Patrícia Uchôa, a mostra é um momento significativo não apenas para os alunos, mas também para o curso como um todo. “Esse projeto de extensão acontece todo o período, no final de cada semestre. É um momento especial onde os alunos compartilham os conhecimentos adquiridos durante as disciplinas e apresentam trabalhos, socializando esse aprendizado. É uma forma de integração, onde os blocos estão unidos, os alunos escutam as outras apresentações e aprendem mais, compartilhando conhecimento e fortalecendo a vivência acadêmica”, destacou.
A professora Yula Menezes reforçou a importância do programa, que está em funcionamento desde 2017. “O objetivo principal é integrar e socializar os conhecimentos adquiridos durante o período. É também uma oportunidade de confraternização acadêmica, onde os professores têm a chance de ver como seus alunos crescem e se desenvolvem para que essa prática se torne parte do futuro profissional de cada um.”
Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física
Os alunos participantes destacaram como a mostra contribui para sua formação acadêmica e profissional. Matheus Bacelar, do 1º período, ressaltou a relevância da atividade para sua trajetória profissional. “Essa mostra nos permite refletir sobre o que aprendemos e compartilhar com o público. Por exemplo, no meu trabalho, abordamos o desenvolvimento humano desde o período intrauterino até a velhice, explorando os domínios motores, físicos, cognitivos e psicossociais, mostrando a complexidade do ser humano.”
Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física
Já Raíssa Quixapa, também do curso de Educação Física, enfatizou a troca de conhecimentos como um dos aspectos mais importantes. “Futuramente, isso servirá como bagagem sociocultural para todos. Apresentamos as fases do crescimento e desenvolvimento humano e como a estimulação da atividade física é importante desde cedo. Além disso, desmistificamos o estereótipo de que Educação Física é apenas ‘jogar bola’, mostrando a profundidade dessa área.”
Klaivert Janielson, do 3º período, reforçou a importância da mostra como uma oportunidade para aprofundar os conhecimentos técnicos. “Na minha opinião, essa mostra nos permite aprofundar os estudos na área da cinesiologia, como questões de eixo e alavanca. Isso nos ajuda a adquirir mais conhecimento e também a compartilhar o que aprendemos com os colegas”, explicou.
Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física
Para Waldrian Kawm, do 5º período, a atividade se destaca pelo impacto na carreira acadêmica. “Essa mostra é superimportante porque permite observar vários temas que são de interesse social e da Educação Física como um todo. No meu caso, o trabalho que apresentei pode até ser levado para um congresso no futuro, agregando pontuação acadêmica e ampliando minhas possibilidades de pesquisa e formação”, afirmou.
A Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares terá continuidade no próximo dia 7 de janeiro, com a segunda parte do projeto, envolvendo novas atividades desenvolvidas pelos alunos. A expectativa é que mais produções sejam apresentadas, reforçando o papel do evento como uma ferramenta essencial na formação dos futuros profissionais da Educação Física.
Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física
Com apresentações de banners, integração entre períodos e uma abordagem ampla de temas relevantes para a área, a mostra se consolida como um espaço de aprendizado mútuo, valorização acadêmica e inovação no ensino de Educação Física.
No Campus Poeta Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi realizada uma aula prática especial para os alunos do curso de Biologia, abordando o manejo de BOIDAE. A atividade, conduzida pelo professor Lúcio Mattos, teve como foco a preservação dessas espécies, a importância de seu papel na ecologia e o desmonte de mitos e preconceitos em torno desses animais.
Aula prática sobre manejo de boídeos
As aulas práticas no curso de Biologia proporcionam aos estudantes momentos de aprendizado valiosos, fortalecendo a conexão entre teoria e prática. Para enriquecer a formação dos futuros biólogos, o curso realiza atividades como visitas ao Bioparque, parcerias com profissionais que possuem animais legalizados, e o manejo ocasional de espécies do ambiente local. Essas iniciativas são essenciais para fomentar a preservação e ampliar o conhecimento sobre a fauna.
“Esses animais são alvo de muito preconceito e má informação há muito tempo. Eu tento há 35 anos tirar da cabeça das pessoas esse tipo de pensamento. Quando conseguimos uma aula prática como essa, buscamos promover o contato dos alunos com um animal tão mal visto e formar futuros pesquisadores que possam dar continuidade ao trabalho de desmistificação e preservação,” destacou o professor Lúcio Mattos.
Ele enfatizou que o estado do Piauí ainda conta com poucos pesquisadores dedicados ao estudo de serpentes. “No Piauí, quantos pesquisadores com serpentes tem? Eu, Davi Pantoja, da Federal, essa professora aqui e a professora Simone Mouzinho, quatro pessoas que eu saiba estão preocupados em desmistificar um animal, quatro pessoas, num estado inteiro. O resto do estado, você sabe como é que vivem os animais, né? Se vê uma jiboia, mata uma jiboia, uma salamanta, animais que não têm uma gota de veneno. Por quê? Porque as pessoas são preconceituosas e desinformadas,” afirmou.
Essas atividades destacam o compromisso do curso com a formação de profissionais capacitados e engajados com a preservação e a conscientização ambiental.
Aula prática sobre manejo de boídeos
Jacqueline Lustosa, ambientalista e presidente do CABAR, reforçou a importância do manejo de boídeos na formação dos futuros biólogos. “É de extrema importância que o futuro biólogo tenha esse contato com as cobras, perca o medo e aprenda como fazer uma contenção. Isso é essencial não só para proteger as pessoas, mas também para salvar esses animais, que, infelizmente, são vistos como uma ameaça e muitas vezes terminam sendo mortos. Esses animais desempenham um papel fundamental na natureza,” destacou Jacqueline Lustosa.
Para os estudantes, o contato direto com os BOIDAE representa uma oportunidade valiosa de aprendizado e conscientização. Andréa Santiago, aluna do curso de Biologia, destacou a relevância da prática para sua formação profissional. “As aulas do professor Lúcio, especialmente as de ofídios, são extremamente importantes porque nos ajudam a desmistificar preconceitos que muitas pessoas têm sobre serpentes. Elas são frequentemente mortas por acharem que possuem veneno ou que são uma ameaça, mas, na verdade, fazem muito bem para o ecossistema,” explicou a estudante.
Aula prática sobre manejo de boídeos
Ela também enfatizou o caráter preventivo dessas práticas: “Vejo essa atividade como uma maneira de ajudar a mudar a mentalidade das pessoas e preservar essas espécies que são cruciais para o equilíbrio ecológico.”
A aula prática reforçou o compromisso do curso de Biologia da UESPI com a formação integral de seus alunos, promovendo não apenas o aprendizado técnico, mas também a conscientização ambiental. A atividade serviu como uma ponte entre teoria e prática, preparando os estudantes para atuar como multiplicadores do conhecimento adquirido e contribuir para a preservação da biodiversidade.
Comentários desativados em Cartilha de Saúde Bucal e Violência uma parceria entre instituições para transformar o cuidadobucal, cartilha, saúde
Por Roger Cunha
Uma nova cartilha lançada em parceria entre a Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde, o Grupo Práxis da UESPI e outras instituições nacionais promete transformar a maneira como profissionais de saúde bucal enfrentam situações de violência. Intitulada “A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências”, a publicação será apresentada durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em 25 de janeiro de 2025, na Arena Saúde Bucal.
A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências
A cartilha surge como um material essencial para capacitar equipes de saúde bucal na identificação de sinais de violência e no manejo adequado desses casos, ampliando o cuidado integral no Sistema Único de Saúde (SUS).
A ideia de criar a cartilha nasceu das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, promovidas pela Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde. Durante esses encontros, profissionais e pesquisadores discutiram a necessidade de um material que abordasse o papel da equipe de saúde bucal na identificação e enfrentamento das mais variadas formas de violência. “A cartilha foi uma ideia da Coordenação Geral de Saúde Bucal, que, através das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, convidou os membros para a elaboração do material”, explica a professora Bruna Verna, do Grupo Práxis da UESPI e uma das colaboradoras do projeto.
A cartilha destaca como os profissionais de saúde bucal podem se tornar aliados estratégicos no combate às violências. Segundo Bruna Verna, o material apresenta orientações práticas para que dentistas e demais integrantes da equipe identifiquem sinais de abuso, notifiquem os casos às autoridades competentes e, quando necessário, encaminhem os pacientes a outros níveis de atenção ou redes de apoio. “A ideia é mostrar como a equipe de saúde bucal, como parte da Atenção Primária à Saúde, pode identificar situações de violência, manejá-las adequadamente e, em casos extremos, referenciá-las para outras instâncias do sistema de saúde ou rede de proteção”, explica Bruna Verna.
A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências
Além disso, a cartilha busca fortalecer a compreensão dos profissionais sobre a importância da atuação integrada no SUS, ressaltando como a atenção à saúde bucal pode impactar diretamente a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade.
O desenvolvimento da cartilha foi possível graças a uma articulação coordenada entre diferentes instituições. A professora Bruna destaca o papel estratégico da CGSB e do Grupo Práxis, bem como o apoio do Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva da UNICAMP. “A Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde conseguiu liderar muito bem a articulação dos grupos de pesquisa, incluindo o Práxis UESPI. Minha atuação como docente no Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva também foi primordial para viabilizar colaborações dessa relevância”, afirma a professora.
Essas colaborações resultaram não apenas na cartilha, mas também em projetos de extensão e pesquisa com projeção nacional e internacional. “Estamos avançando para uma parceria com a Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, especialmente sobre violência doméstica. Isso reforça o papel da Universidade Pública na construção de políticas públicas e no enfrentamento de questões sociais tão sensíveis”, complementa a docente
A cartilha também reflete uma mudança de paradigma na abordagem da violência dentro do contexto da saúde bucal. Segundo Profª. Bruna, a publicação não apenas oferece ferramentas práticas, mas também estimula os profissionais a entenderem seu papel como agentes transformadores no cuidado integral e na proteção de pacientes. “Através desse material, esperamos capacitar os profissionais de saúde bucal para identificar sinais de violência, garantir notificações precisas e promover ações que protejam as vítimas”, pontua a pesquisadora.
A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências
O lançamento oficial da cartilha será realizado no dia 25 de janeiro de 2025, durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em um painel na Arena Saúde Bucal. Na ocasião, especialistas apresentarão os principais pontos do material e discutirão estratégias para sua implementação prática no SUS. “Acreditamos que essa cartilha será um divisor de águas na forma como os profissionais de saúde bucal abordam as violências. Além disso, ela reforça o compromisso da universidade e do SUS em construir uma sociedade mais justa e protetiva”, conclui Bruna Verna.
Para mais informações, os interessados podem acessar a cartilha no site do Ministério da Saúde ou acompanhar os detalhes sobre a palestra no CIOSP pelos canais oficiais.
Comentários desativados em Doação de materiais pela Receita Federal reforça o Laboratório de Engenharia de Software da UESPIInovações Tecnológicas, LES, piri, Software
Por Roger Cunha
O Laboratório de Engenharia de Software (LES) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é um espaço que une inovação, tecnologia e sustentabilidade, desempenhando um papel estratégico na formação prática dos alunos do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Localizado no Campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, o LES é reconhecido pelo Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq como um núcleo de excelência em pesquisa e extensão.
Laboratório de Engenharia de Software (LES)
O professor José Vigno Moura, um dos colaboradores do LES, destacou a versatilidade do laboratório, cuja atuação vai além do desenvolvimento de softwares. “Apesar de ser um laboratório de engenharia de software, estamos focados em diversas áreas, como o desenvolvimento de produtos e projetos relacionados, inclusive à rádio. O LES não está limitado apenas ao software, mas sim à criação de soluções integradas e inovadoras”, explicou.
Uma das principais atividades do LES é o desenvolvimento de aplicações e sistemas que atendam a diferentes demandas tecnológicas. Para isso, a disponibilidade de dispositivos variados é essencial. Segundo o professor José Vigno, os smartphones recebidos pela UESPI em uma recente doação da Receita Federal serão fundamentais para realizar testes e experimentos necessários ao desenvolvimento de aplicativos. “Você não pode criar um aplicativo e testá-lo apenas em um único aparelho. Precisamos de uma variedade de dispositivos, de diferentes marcas, como iPhones, para garantir que o aplicativo funcione em qualquer plataforma. Essa diversidade é crucial para a qualidade dos sistemas que desenvolvemos”, ressaltou.
O professor também mencionou a conexão entre diferentes projetos em andamento no LES, como o uso de baterias reaproveitadas para energizar sistemas experimentais. “A ideia é integrar esses projetos e criar um ambiente de inovação completo, onde possamos testar e aplicar soluções tecnológicas reais”, acrescentou.
Esse trabalho inovador ganhou reforço com a recente doação de materiais apreendidos pela Receita Federal. A UESPI foi contemplada com 267 itens, incluindo baterias de cigarros eletrônicos, celulares simples e smartphones, que serão destinados a diferentes áreas da instituição.
Parte dos materiais doados será integrada às atividades do LES. As 150 baterias de cigarros eletrônicos e os 100 celulares simples (conhecidos como “lanterninhas”) serão reutilizados em projetos voltados para a sustentabilidade, como sistemas de energia solar e recuperação de equipamentos antigos. Já os smartphones doados serão alocados às pró-reitorias da UESPI, dinamizando processos administrativos, comunicação interna e atendimento ao público.
Laboratório de Engenharia de Software (LES)
O laboratório tem inovado ao desenvolver projetos que unem tecnologia e sustentabilidade. Um exemplo é o reaproveitamento de baterias de cigarros eletrônicos para substituir baterias convencionais em sistemas de energia e equipamentos obsoletos. Segundo o professor José Vigno, essas baterias, que seriam descartadas, possuem grande potencial de reutilização devido à sua semelhança com as de smartphones e notebooks modernos. “Essas baterias de lítio são recarregáveis e não podem ser simplesmente descartadas em lixões, pois são tóxicas e perigosas. Ao analisarmos as primeiras unidades recebidas, percebemos que poderiam ser usadas em sistemas como UPS ou no-breaks”, explicou.
A ideia é criar um banco de baterias com a grande quantidade recebida. “Com essas baterias, podemos formar uma super bateria, com capacidade maior do que a atual, reativando dispositivos que estariam obsoletos. Isso evita a compra de novos equipamentos e dá uma nova vida útil a componentes que seriam descartados”, destacou o professor.
Além disso, as baterias reaproveitadas também serão integradas a sistemas de energia solar. “Recebemos pequenos painéis solares e, ao utilizá-los com essas baterias, podemos criar soluções eficientes para gerenciar energia. Embora uma única bateria gere pouca corrente, um banco de baterias permite uma carga maior, suficiente para alimentar equipamentos importantes”, explicou.
A proposta do LES não apenas contribui para a sustentabilidade, evitando o descarte inadequado de materiais tóxicos, mas também promove economia e inovação tecnológica na UESPI. “Estamos não apenas dando um destino útil a essas baterias, mas também criando possibilidades de substituir essas mesmas baterias no futuro por outras mais eficientes, mantendo um ciclo sustentável”, finalizou.
O professor destacou ainda que o projeto funciona como um guarda-chuva de iniciativas que se expandem conforme os testes e implementações avançam, permitindo o desenvolvimento de tecnologias acessíveis e inovadoras, com impactos positivos tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade.
Ele também ressaltou o compromisso do LES com a inclusão e a disseminação do conhecimento. “Uma vez concluídos, nossos projetos serão disponibilizados publicamente, permitindo que instituições, escolas e empresas os utilizem livremente. A ideia é mostrar que materiais que seriam descartados podem ter novas funções e serem aplicados em diferentes contextos”, afirmou.
Esses projetos estão alinhados a programas como o Novo Horizonte, da Receita Federal, que incentiva a reutilização de materiais apreendidos, transformando-os em ferramentas úteis para a sociedade. “Queremos desenvolver soluções que todos possam usar e aplicar, mostrando que a reutilização de materiais eletrônicos pode gerar benefícios significativos para a sociedade”, concluiu o professor.
Comentários desativados em Projeto destaca a importância da literatura afro-brasileira na formação acadêmica na UESPI Florianoafro-brasileira, projeto, Uespi Floriano
Por Roger Cunha
A literatura afro-brasileira tem desempenhado um papel central na formação acadêmica de estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), especialmente por meio do projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”. Coordenado pelo professor e sociólogo Robison Pereira, o projeto vem promovendo reflexões críticas sobre questões raciais e sociais, além de incentivar a produção acadêmica dos alunos.
Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”
Como parte das atividades, estudantes dos cursos de Pedagogia, História e Direito participaram do II evento “Quais as histórias conhecemos da África: Literatura e Arte”, promovido pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Durante o evento, o grupo apresentou comunicações orais e compartilhou os resultados preliminares de suas pesquisas, consolidando o impacto das obras literárias abordadas no projeto.
As leituras de obras como Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, e A Cor Púrpura, de Alice Walker, foram fundamentais para ampliar os horizontes culturais dos estudantes e estimular debates sobre desigualdade, resistência e identidade. Com base nessas leituras, os alunos produziram artigos como:
“Racismo, Escravidão e Feminismo em ‘Úrsula’: Lições para o Século XXI”
“Esta Terra Mora em Mim: Tensões Sociais no Campo em ‘Torto Arado'”
“Racismo e Sexismo nas Epístolas de ‘A Cor Púrpura'”.
Esses trabalhos foram apresentados no evento da UFPI, com destaque para a profundidade das análises e a conexão entre as obras literárias e a realidade brasileira.
Segundo o professor Robison Pereira, o projeto tem demonstrado como a literatura afro-brasileira enriquece o ambiente acadêmico e contribui para a formação de estudantes mais conscientes e engajados. “A representatividade de negros e mulheres como monumentos sócio-históricos é uma urgência. Trazer essas obras para a sala de aula é uma forma de recontar histórias e construir um ambiente educacional mais inclusivo e pluralista”, destacou ele durante sua palestra no evento.
O docente também aponta que a literatura afro-brasileira tem relevância significativa para o currículo acadêmico. “São obras que estimulam a crítica social e auxilia no enfrentamento do apagamento histórico das contribuições de povos negros e indígenas para a cultura brasileira. Essa abordagem pode favorecer a formação de cidadãos críticos, aptos a refletir sobre a sociedade e atuar em sua transformação”, pontua.
Os estudantes também relataram os impactos significativos do projeto em suas trajetórias acadêmicas e pessoais. Para eles, a oportunidade de apresentar artigos em um evento de relevância como o da UFPI foi transformadora, ampliando sua percepção sobre o papel da literatura na luta contra o racismo estrutural.
Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”
Além disso, o projeto prevê a publicação dos artigos sobre Torto Arado e A Cor Púrpura em formato de livro, reforçando seu compromisso com a valorização da literatura afrodescendente.
Com planos de continuidade para o próximo ano, o projeto promete consolidar ainda mais sua atuação na formação de cidadãos críticos e engajados na promoção da igualdade social. “É um trabalho que vai além da sala de aula. Ele forma indivíduos capazes de questionar, resistir e transformar a sociedade”, concluiu Robison.
O aluno Emerson Silva, que faz parte do projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”, falou sobre a importância de iniciativas como essa para o debate e a inclusão de temas cruciais na sociedade acadêmica e no cenário geral. Em sua experiência no Ensino Fundamental e Médio, ele nunca teve a oportunidade de trabalhar com obras literárias afro-brasileiras, sendo sempre exposto a textos de autores europeus ou a obras brasileiras inspiradas na cultura europeia. Em entrevista, Emerson afirmou: “Assim, podendo conhecer agora um pouco mais da literatura afro-brasileira, percebo o quanto da nossa história foi invisibilizada e identifico a suma importância de se abordar a história sob o ângulo de autores africanos ou histórias ‘realmente brasileiras’, sob o ângulo do sujeito escravo e da cultura africana.”
Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”
Ele também compartilhou como essas leituras impactaram profundamente sua visão sobre questões raciais e sociais. “Esses livros ajudam a desmistificar a visão romancista e idealizada das literaturas brasileiras, uma visão muitas vezes imposta pelo ensino regular, que enfatiza ‘a vida perfeita cheia de imperfeições da menina apaixonada e seu mancebo’, enquanto invisibiliza personagens fundamentais como a doméstica ou o vaqueiro, figuras que, na realidade, eram escravizadas”, destaca o discente.
Emerson Silva compartilhou como o projeto contribuiu significativamente para sua formação acadêmica e pessoal, promovendo uma visão crítica sobre a história do Brasil. Segundo ele, o projeto o ajudou a desenvolver uma compreensão mais profunda e não apenas analítica dos eventos históricos, principalmente no que diz respeito à maneira como os acontecimentos passados moldaram as estruturas sociais do país. “Eu percebo agora que, devido ao preconceito e à indiferença do passado, o racismo foi criado e se estruturou de uma maneira descomunal, e esse racismo persiste até hoje, de forma estrutural”, afirmou Emerson. Ele destacou que a reflexão proporcionada pelo projeto revelou como as marcas do racismo ainda influenciam a sociedade brasileira contemporânea e como esse problema continuará a afetar o país por muito tempo, devido à acomodação de uma parcela da população.
Comentários desativados em A memória da educação em debate na II Mostra da História da Educação da UESPI#educação, campus parnaiba, história
Por Roger Cunha
No dia 11 de dezembro, às 15h, o campus Alexandre Alves de Oliveira da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será palco da II Mostra De História da Educação, o evento vai abrir um importante espaço de discussão sobre o legado educacional e a construção da memória histórica. Com o tema “Espaço Documento: A voz dos sujeitos e a escola”, a mostra busca explorar a escola não apenas como um ambiente de ensino, mas como um verdadeiro “documento vivo” que guarda as experiências e vivências dos indivíduos ao longo do tempo.
II Mostra De História da Educação
A professora e coordenadora Maria de Jesus abordou a relevância do tema “Espaço Documento: A Voz dos Sujeitos e a Escola”, ela destacou a necessidade de reavaliarmos a forma como a história tradicionalmente foi tratada. Segundo ela, essa abordagem sempre deu ênfase ao documento escrito e às classes economicamente privilegiadas, deixando de lado as histórias de outros sujeitos.“O tema escolhido nos leva a rever o modo como a história tradicional sempre tratou os fatos históricos, dando relevo somente ao documento escrito e à ênfase às classes privilegiadas economicamente. Com base nos estudos sobre a Nova História e as reflexões feitas durante a disciplina de História da Educação, no bloco 1, do curso de Pedagogia da UESPI, em Parnaíba”, afirmou.
Ela também explicou que os principais objetivos do evento são proporcionar tanto aos acadêmicos quanto ao público em geral a oportunidade de observar, por meio de documentos, depoimentos e imagens, as transformações que ocorreram na educação ao longo do século XX. “O objetivo é refletir sobre como a educação tem transformado a vida das pessoas ao longo dos anos, evidenciando as mudanças e o impacto desses processos na sociedade”, afirmou a professora, destacando a importância de compreender o papel fundamental da educação na construção das identidades e na transformação social.
A coordenadora também destacou a importância da voz dos sujeitos na construção da história, ressaltando que a metodologia da História Oral e da História de Vida vai além dos fatos tradicionais. “Através das narrativas dos sujeitos, podemos revelar aspectos que muitas vezes não são captados pela história convencional”, afirmou. Ela também enfatizou o papel da escola, que, com seus artefatos, documentos e imagens, se torna um importante guardião da memória histórica. “Preservar essa memória é uma tarefa de todos nós”, concluiu, convidando o público a refletir sobre como a educação, e a história dela registrada, são fundamentais para o entendimento das transformações da sociedade ao longo dos anos.
Essa abordagem revela a relevância de iniciativas como a II Mostra Tratos e Retratos da História da Educação, que propõe dar voz a esses sujeitos históricos, permitindo uma visão mais ampla e inclusiva da educação, ao mesmo tempo que reforça a importância da documentação e da memória como ferramentas de aprendizado e reflexão para as futuras gerações.
A II Mostra Tratos e Retratos da História da Educação vem desempenhar um papel crucial na ampliação dos estudos sobre a História da Educação. Ao proporcionar aos acadêmicos a oportunidade de entrar em contato com uma ampla gama de fontes — como livros, estudos acadêmicos, sites especializados, museus e outros recursos —, o evento possibilita uma compreensão mais aprofundada sobre a importância da preservação da memória histórica da educação. Dessa forma, a Mostra contribui para enriquecer o conhecimento dos alunos, ao mesmo tempo em que fortalece o compromisso com a valorização e a reflexão crítica sobre o legado educacional, reconhecendo a pluralidade de vozes e perspectivas que moldaram a educação ao longo dos anos.
Comentários desativados em UESPI: eleições para diretores e coordenadores de cursocursos, eleições
Por Roger Cunha
A disputa eleitoral para os cargos de Diretor, Vice-Diretor de Centros e Coordenador de Curso da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve início, e as chapas têm até o dia 15 de dezembro de 2024 para realizarem sua propagandas eleitorais. O processo, que envolve toda a comunidade acadêmica – docentes, discentes e técnicos administrativos –, é regido pelo Edital CEC 02/2024 e segue rigorosos critérios para garantir a transparência e a justiça durante as eleições.
Disputa eleitoral para os cargos de Diretor, Vice-Diretor de Centros e Coordenador de Curso da Universidade Estadual do Piauí
A Comissão Eleitoral Central (CEC), presidida pela professora Rosineide Candeia, se preparou para organizar e fiscalizar o processo, assegurando que o pleito ocorra de maneira democrática e sem interferências externas. Em entrevista, a professora Rosineide Candeia destacou que a comissão está comprometida com a realização de um processo eleitoral livre de irregularidades e voltado para a participação ativa da comunidade acadêmica. “A universidade considera vários fatores nesse processo. Transparência e justiça são fundamentais, garantindo que as eleições sejam livres de irregularidades. A gestão democrática também é um aspecto crucial, pois envolve a participação ativa da comunidade acadêmica na escolha de seus líderes”, afirmou a professora.
As chapas inscritas têm até o dia 15 de dezembro para realizarem a propaganda eleitoral, respeitando as normas estabelecidas pelo regimento. A presidente Rosineide Candeia explicou que a transparência e a justiça são os pilares dessa fase, para garantir que todos os candidatos tenham igualdade de condições. “Estamos trabalhando para que todas as normas sejam cumpridas, garantindo que a propaganda ocorra de forma ética e sem desrespeitar os concorrentes”, afirmou.
A Comissão Eleitoral também se preocupa com a acessibilidade e a fiscalização. “É essencial que todo o processo seja claro, acessível e bem divulgado, para que a comunidade acadêmica compreenda seu papel e a importância do voto”, completou. A divulgação das normas eleitorais e os canais de comunicação disponíveis contribuem para que as eleições sejam realizadas de maneira organizada, permitindo que todos os eleitores – docentes, discentes e técnicos administrativos – possam participar de forma informada e consciente.
Rosineide Candeia também enfatizou o impacto das eleições na gestão e organização da UESPI. Segundo ela, o processo eleitoral não é apenas uma formalidade, mas um momento de fortalecimento da gestão democrática e de construção de uma universidade mais alinhada com as necessidades da comunidade acadêmica. “A escolha democrática dos gestores é uma forma de fortalecer a integração entre os segmentos da comunidade universitária e promover uma gestão que seja reflexo das necessidades e expectativas de todos”, afirmou a presidente da Comissão Eleitoral.
As eleições para os cargos de Diretor, Vice-Diretor e Coordenador de Curso têm uma grande importância para o desenvolvimento da UESPI, pois são esses líderes que terão a responsabilidade de conduzir os centros acadêmicos e as coordenações de curso, alinhando a universidade ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e promovendo a melhoria contínua da qualidade acadêmica.
Os cargos em disputa são de grande importância para o funcionamento da universidade, e seus mandatos variam conforme a função.
Diretor e Vice-Diretor de Centros: Os mandatos para esses cargos são de 4 anos, com a possibilidade de uma recondução imediata. O Diretor é responsável por administrar e representar a Unidade Universitária, enquanto o Vice-Diretor assume a direção em caso de ausência ou impedimento do titular.
Coordenador de Curso: O mandato para o cargo de Coordenador de Curso é de 2 anos, também com possibilidade de uma recondução. O Coordenador de Curso tem a responsabilidade de coordenar as atividades do curso, elaborar o planejamento anual e zelar pela qualidade do ensino, sempre em alinhamento com o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) da UESPI.
Esses mandatos são projetados para garantir continuidade na gestão e permitir uma liderança que possa implementar mudanças estratégicas de médio e longo prazo, sem prejudicar a estabilidade administrativa e acadêmica das unidades.
No campus Poeta Torquato Neto, a eleição para direção ocorrerá separadamente em cada centro de ensino, considerando que o campus não possui uma direção unificada. Discentes, docentes e técnicos-administrativos de cada centro poderão votar exclusivamente nos candidatos pertencentes ao mesmo grupo funcional e ao seu respectivo centro. Assim, cada centro realiza suas próprias eleições internas para selecionar os representantes, garantindo que os alunos votem apenas nos candidatos que concorrem dentro do seu próprio centro. Os centros são:
Centro de Ciências da Saúde (CCS)
Centro de Ciências Agrárias (CCA)
Centro de Ciências da Natureza
Centro de Tecnologia e Urbanismo
Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes
Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL)
Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
Nos campi do interior, a votação será realizada de forma geral, abrangendo todo o campus, já que não há divisão por centros e existe apenas um diretor para o campus inteiro.
A votação vai ocorrer no dia 16 de dezembro de 2024, das 8h às 20h, de forma eletrônica, garantindo o sigilo e a integridade do voto. A apuração será transmitida ao vivo no canal oficial da UESPI no YouTube, garantindo maior transparência ao processo. Os resultados preliminares serão divulgados no dia 18 de dezembro, com o resultado final marcado para 22 de dezembro de 2024.
A Comissão Eleitoral Central segue acompanhando todos os detalhes do processo, com o compromisso de garantir um pleito justo e transparente. A comunidade acadêmica da UESPI tem agora a oportunidade de escolher, de forma livre e democrática, os novos líderes que irão contribuir para o fortalecimento da universidade e o desenvolvimento de suas ações acadêmicas e administrativas.
Comentários desativados em Professor da UESPI contribui para livro sobre Perícia Psicológica ForenseFACIME, lançamento, psicologia
Por Roger Cunha
No dia 10 de dezembro, às 18h30, o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai ser palco da noite de autógrafos do livro Manual de Perícia Psicológica Forense, obra organizada pelo professor Lucas Guimarães, do curso de Psicologia da instituição. Dividida em dois volumes, a publicação atende a uma crescente demanda no campo da Psicologia Jurídica brasileira, oferecendo referenciais teóricos, técnicos e éticos indispensáveis para a prática pericial.
Manual de Perícia Psicológica Forense
Segundo o professor Lucas Guimarães, o projeto nasceu da necessidade de contribuir com os referenciais teóricos e técnicos da perícia psicológica forense no Brasil, diante das crescentes demandas para o trabalho do psicólogo jurídico. “A obra visa preencher uma lacuna na formação dos profissionais que atuam na área, fornecendo tanto o embasamento teórico quanto as orientações práticas essenciais para lidar com as complexas questões enfrentadas nas perícias psicológicas”, afirma.
Ele ainda destaca que os dois volumes apresentam abordagens distintas e complementares:
O Volume 1, intitulado Fundamentos e Metodologias, discute a história da Perícia Psicológica Forense no Brasil e no contexto internacional, além de explorar o raciocínio científico e a influência de vieses cognitivos nos diagnósticos periciais.
O Volume 2, Aplicações nos Contextos Cível e Criminal, aborda temas como multiparentalidade, violência contra idosos e gênero, além da avaliação de psicopatia em casos judiciais.
O evento de lançamento vai contar com a presença de Lucas Guimarães, professor de Psicologia da UESPI e um dos principais organizadores e colaboradores da obra, que contribuiu com capítulos significativos nos dois volumes. Guimarães destacou, em suas contribuições, aspectos teóricos e técnicos essenciais para a atuação do psicólogo forense, abordando desde os fundamentos da perícia até as metodologias utilizadas na prática pericial. Entre seus principais temas abordados, estão a análise do papel do psicólogo no contexto jurídico, a construção do raciocínio científico adotado na perícia psicológica e as limitações impostas pelos vieses cognitivos nos diagnósticos.
Professor Lucas Guimarães
Além de Lucas Guimarães, vai está presente no evento a professora Ana Valéria Lopes Lemos e de Daniel Pontes, advogado especializado na área, ambos autores que também contribuíram com capítulos relevantes. Juntos, os três autores oferecem uma visão ampla sobre os desafios enfrentados pelos profissionais que atuam na perícia psicológica, assim como as soluções e avanços necessários para que essa prática continue a se fortalecer no Brasil.
O livro Manual de Perícia Psicológica Forense surge como uma importante contribuição para a psicologia jurídica, um campo cada vez mais relevante diante das demandas do sistema judiciário. A obra oferece uma visão crítica e detalhada sobre as dificuldades e as possibilidades da perícia psicológica, ao mesmo tempo em que busca proporcionar aos profissionais da área os conhecimentos necessários para atuarem com mais eficiência e ética nas mais diversas situações.
O lançamento na UESPI não é apenas uma oportunidade para adquirir a obra, mas também para se aprofundar nas questões que envolvem a atuação do psicólogo no campo forense, discutindo as principais práticas, dilemas e perspectivas futuras dessa importante área da psicologia.
O evento é aberto ao público e promete ser uma excelente oportunidade para acadêmicos, profissionais da área e demais interessados se atualizarem sobre as principais inovações e desafios enfrentados pelos psicólogos forenses, além de promover um rico debate sobre os rumos da psicologia jurídica no Brasil. A entrada é gratuita, e todos estão convidados a prestigiar a noite de autógrafos e participar dessa troca de saberes.
Comentários desativados em Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda será realizada no campus Prof. Barros Araújo da UESPIlibras, roda de conversa, uespi picos
Por Roger Cunha
A Coordenação de Letras/Português do Campus Prof. Barros Araújo da UESPI convida toda a comunidade acadêmica e picoense para uma Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro, com a presença da Profa. Kelly Samara Pereira Lemos, professora surda e referência na comunidade surda do Piauí. O evento vai ocorrer no Auditório da UESPI – Altamira, em dois horários: 14h (tarde) e 18h (noite).
Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda
A Roda de Conversa tem como objetivo promover a interação entre os alunos da disciplina de Libras e a professora convidada, Kelly Samara, que é lotada no Campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa em Piripiri. Com vasta experiência e dedicação ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a professora compartilha suas vivências e reflexões sobre a cultura e identidade surda, trazendo à tona um tema fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.
A Profa. Dra. Silvana Alves Cardoso Lemos compartilhou que a motivação inicial para a organização da Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda era realizar o batismo dos alunos, uma prática que envolve a criação de um sinal pessoal por um surdo. Contudo, devido à grande quantidade de estudantes envolvidos, essa atividade se tornou inviável, sendo escolhidos alguns alunos para participarem do batismo. “Depois, o evento passou a ser uma oportunidade para reunir todos os estudantes do campus que estão cursando a disciplina de Libras, e como a temática Cultura e Identidade Surda faz parte da ementa, nada melhor que convidar a Profa. Kelly Lemos, que é referência na comunidade surda do Piauí, para discutir sobre o tema”, explicou. Assim, o encontro visa propiciar discussões sobre as vivências dos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, fortalecendo o aprendizado prático e teórico dos alunos.
O evento busca despertar nos estudantes de Letras e da disciplina de Libras o interesse contínuo pelo estudo da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Segundo a Profa. Silvana Alves, a expectativa é que, após a Roda de Conversa, os participantes se sintam motivados a aprofundar seus estudos, uma vez que a carga horária de 60h da disciplina de Libras é insuficiente para consolidar o aprendizado de um idioma. “Esperamos que, ao vivenciar essa troca de experiências com a comunidade surda, os alunos se sintam inspirados a continuar estudando Libras, buscando mais conhecimento sobre a língua e a cultura surda”, afirmou a professora. O evento, portanto, não só contribui para o enriquecimento acadêmico dos estudantes, mas também promove um maior engajamento com a comunidade surda.
Promover eventos como a Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda dentro da UESPI é de grande importância, pois oferece um espaço de interação entre culturas distintas, no caso, a cultura surda e a cultura ouvinte. Segundo a Profa. Silvana Alves, essa interação proporciona aos participantes a oportunidade de conhecer as experiências vividas pelos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, o que é essencial para a formação de indivíduos mais empáticos. “Ao entender a realidade da comunidade surda, os alunos se tornam mais capacitados para atuar como profissionais que poderão atender a essa comunidade nos mais diferentes espaços sociais”, afirmou a professora, destacando o papel do evento na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.
O evento não será necessária inscrição prévia. A Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda está aberta a todos os interessados, oferecendo uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências sem a exigência de formalidades para participação.
A ideia central da Roda de Conversa é discutir o que significa ser surdo em uma comunidade majoritariamente ouvinte. A cultura surda será abordada sob a ótica das experiências visuais, essenciais para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais de um grupo que, por séculos, foi marginalizado. Além disso, será possível refletir sobre a importância de incluir as comunidades surdas nas discussões sobre identidade e pertencimento.
O curso de Licenciatura em História do Campus Poeta Torquato Neto, da UESPI, promoverá, no próximo dia 5 de dezembro, das 9h30 às 10h30, uma imersão no Antigo Egito. A atividade será realizada em formato de feira temática, nas salas 3 e 4 do Setor 12, e contará com exposições interativas que explorarão a rica cultura e história egípcia. O evento oferece uma oportunidade única para estudantes e visitantes aprofundarem seus conhecimentos sobre essa icônica civilização.
Imersão no Antigo Egito
Organizada pela comunidade acadêmica do curso, a feira visa proporcionar uma experiência única, onde os participantes poderão conhecer, de forma interativa, a cultura e a sociedade egípcia, uma das civilizações mais emblemáticas da história. A atividade busca ir além da sala de aula, permitindo que os visitantes se conectem com o Egito Antigo.
A Professora Viviane Pedrazani, responsável pela organização do evento, explica que a feira é uma atividade vinculada a duas disciplinas do curso de História: História Antiga e Arqueologia. “A partir da temática do Egito Antigo, os alunos vão explorar aspectos do cotidiano dessa civilização, como a arquitetura, os hábitos alimentares, as roupas, as brincadeiras, e a medicina, além de apresentar detalhes sobre as famosas pirâmides e tumbas”, afirma.
A feira será composta por diversos espaços, permitindo que os visitantes se aprofundem nos vários aspectos da vida egípcia. Entre os destaques estão a arquitetura funerária e a arqueologia, com a exibição de pedras e artefatos relacionados à famosa descoberta da tumba de Tutankhamon.
Além do componente educativo, a professora ressalta a importância da feira para o desenvolvimento acadêmico dos alunos. “É uma atividade avaliativa das disciplinas que ministro e serve também para incentivar os alunos, nos blocos iniciais do curso, a valorizar os aspectos pedagógicos e a construir sua identidade como futuros educadores”, explica Viviane.
O evento busca não só fortalecer a formação dos alunos, mas também movimentar culturalmente a universidade. Viviane destaca que, embora o Egito Antigo seja amplamente reconhecido, muitas pessoas têm uma visão limitada, associando a civilização principalmente às pirâmides e múmias. “Nosso objetivo é mostrar o Egito de uma maneira mais abrangente, destacando aspectos do seu cotidiano, cultura e sociedade que geralmente não são abordados”, conclui a professora.
De acordo com os organizadores, a feira é uma ótima oportunidade para o público geral se aproximar de uma das culturas mais intrigantes do passado humano. O evento é aberto para toda a comunidade e pretende cativar tanto os amantes da História quanto aqueles que buscam um momento de aprendizado e diversão.
Comentários desativados em Dia de campo e mostra gastronômica destacam galinhas nativas do meio-norte na EXPOAPIgalinha canela preta, NUGAN-MN, zootecnia
Por Roger Cunha
O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Galinhas Nativas do Meio-Norte (NUGAN-MN), vinculado ao curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promoveu o Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte. O evento aconteceu na EXPOAPI, em Teresina, e reuniu produtores rurais, acadêmicos de Ciências Agrárias, pesquisadores e alunos em um encontro voltado para o fortalecimento das raças nativas da região.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
Fundado em 2017 pelo professor Firmino Barbosa, o NUGAN-MN tem desempenhado papel crucial no incentivo à pesquisa e extensão voltadas para a avicultura nativa, promovendo a valorização e desenvolvimento das raças adaptadas ao meio-norte brasileiro. O Dia de Campo, em sua segunda edição, destacou-se como uma iniciativa de grande impacto científico, social e econômico, especialmente para a agricultura familiar do Piauí.
O evento foi estruturado em duas frentes principais:
Dia de Campo: Voltado para capacitação técnica, apresentando aos participantes práticas de manejo sustentável e estratégias para potencializar a produção das galinhas nativas.
Mostra Gastronômica: Uma celebração da culinária regional, com pratos elaborados a partir de galinhas nativas, ressaltando a importância desses animais na alimentação local e na economia rural.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
A professora Dinnara Silva, do curso de Zootecnia da UESPI, ressaltou a relevância das pesquisas desenvolvidas pela universidade em prol da conservação dos ecótipos de galinhas nativas da região meio-norte, como a canela preta, a rabo de leque e a sura. Segundo a professora, a galinha canela preta é a mais conhecida, mas o Núcleo de Conservação de Recursos Genéticos Locais do Meio-Norte trabalha para preservar a diversidade genética de todas as raças nativas, que representam um importante patrimônio para a agropecuária e a agricultura familiar do Piauí. “É um momento importante para a universidade e para os alunos, para eles mostrarem as pesquisas que estão desenvolvendo. Não somente sobre a canela preta, mas sobre todos os ecótipos nativos do Piauí”, destacou.
A docente também enfatizou o protagonismo dos estudantes na organização e execução do evento, destacando a integração prática entre ensino e extensão no curso de Zootecnia do campus Poeta Torquato Neto. “Aqui quem faz é o aluno. Afinal, a universidade funciona porque os alunos estão fazendo ela acontecer, e a gente precisa valorizar o material humano que a Universidade Estadual do Piauí tem”.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
O presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), Daniel Biagiotti, ressaltou a importância do evento para a capacitação de produtores rurais e estudantes. Ele destacou o papel estratégico da UESPI em conectar o conhecimento acadêmico com as necessidades práticas do setor agropecuário no estado. “Esse dia de campo foi muito bem pensado, muito bem elaborado pelos professores da UESPI, trazendo informações valiosas para produtores da região e alunos da UESPI, da UFPI e de institutos federais. Capacitar essas pessoas sobre a criação da galinha canela preta, da rabo de leque e outros ecótipos é fundamental para o desenvolvimento da avicultura no Piauí e no Nordeste”, afirmou Biagiotti.
O presidente destacou ainda as características adaptativas e produtivas das galinhas nativas, como resistência ao clima e boa produção de carne e ovos, além de elogiar o apoio da ABZ à divulgação de tecnologias apresentadas durante o evento. Daniel Biagiotti reforçou a relevância da extensão como parte essencial do tripé acadêmico, ao lado do ensino e da pesquisa, destacando o impacto social da universidade ao transferir conhecimentos do ambiente acadêmico para o campo. “Esse momento é a extensão universitária em ação. É quando informações geradas em sala de aula e pesquisas, como as desenvolvidas pelas professoras Débora, Dinnara e Samira, são levadas ao campo, para quem vai aplicar essas tecnologias. Esse é o papel da universidade: transformar ciência em benefícios práticos para a sociedade “, destacou.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
O aluno de Zootecnia, José Manoel, destacou a relevância do evento para a sua formação acadêmica e profissional. Segundo ele, a experiência de apresentar os trabalhos desenvolvidos na universidade e aprofundar conhecimentos sobre nutrição animal é essencial para quem busca atuar no setor agropecuário. “Quando falamos em produção animal, entender a análise de alimentos é fundamental. Saber o que você está fornecendo para o seu animal, conhecer a composição e os nutrientes, e alinhar isso às exigências do animal é crucial para obter boa produtividade. Seja na produção de carne ou ovos, é importante aproveitar ao máximo a capacidade produtiva do animal”, explicou o estudante.
José Manoel destacou ainda que o evento proporciona uma visão prática do que é estudado em sala de aula, conectando teoria e prática ao mostrar como a nutrição animal impacta diretamente a produtividade e a eficiência na criação de galinhas nativas, como a canela preta, a rabo de leque e a sura.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
Para o aluno de Zootecnia da UESPI, Enrryelle Gabriel, o Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte representa uma oportunidade ímpar de aprendizado e troca de experiências que contribuirá diretamente para sua formação e futuro profissional. “É um dia de muita experiência. É um projeto que vai impactar bastante no meu futuro, na minha formação. A galinha faz parte do cotidiano de todo produtor rural, e eu, como produtor, vou utilizar essas experiências na minha profissão”, afirmou Enrryelle. O estudante destacou ainda o impacto prático do evento, que conecta as pesquisas desenvolvidas em sala de aula com o dia a dia do campo, aproximando a universidade das demandas reais do setor agropecuário.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
A produtora Tereza Neusa ressaltou a importância do evento para ampliar seus conhecimentos sobre a criação de raças nativas, como a galinha canela preta, e expandir sua produção. “Foi um evento muito esclarecedor, porque eu não tenho tanta experiência. Comecei a criar a raça canela preta e quero ampliar para outras raças. Com esse conhecimento, poderei fazer uma criação melhor. Para mim, esse evento foi muito bom e muito importante”, afirmou Tereza.
O produtor Arilton Parente, que está iniciando na criação de galinhas nativas, destacou a relevância do Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte como um evento essencial para a difusão de conhecimento e capacitação técnica, especialmente sobre a criação da galinha canela preta. “Esse evento é muito bom para criadores e para quem está começando, como eu. Aprendi muito sobre ração, que é essencial para a nutrição das galinhas, sobre pastagem e como cada detalhe, como a higiene, influencia a criação. Foi muito importante para mim,” afirmou Arilton.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
Essa iniciativa reforça o compromisso do NUGAN-MN no desenvolvimento sustentável no setor agropecuário, aproximando a academia das realidades dos pequenos produtores. O evento também fortalece a importância das galinhas nativas não apenas como fonte de renda, mas como um patrimônio genético e cultural da região meio-norte.Com ações como essa, o NUGAN-MN demonstra o papel estratégico das universidades públicas na geração de conhecimento e transformação social, conectando a ciência ao campo de forma prática e inovadora.
DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI
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Comentários desativados em XVI Simpósio de Geografia celebra 30 anos do curso da UESPI30 anos, geografia, simpósio
Por Roger Cunha
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2024, no campus “Poeta Torquato Neto”, em Teresina, o XVI Simpósio de Geografia. Este evento, que marca os 30 anos do curso de Licenciatura em Geografia, traz o tema “30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios” e acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e virtuais.
“30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios”
A escolha do tema “30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios” para o XVI Simpósio de Geografia reflete uma combinação de celebração e análise crítica. Segundo a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, o tema marca um importante marco histórico do curso. “O Curso de Geografia do Campus ‘Poeta Torquato Neto’ fez neste ano de 2024 trinta anos de sua oferta. Então, o tema do Simpósio além de fazer uma referência a seu ‘aniversário’,traz uma reflexão sobre a formação docente em Geografia no contexto educacional piauiense, bem como as possibilidades de atuação dos profissionais da Geografia formados pela UESPI no decorrer deste recorte temporal”, destacou a professora.
Um dos destaques do XVI Simpósio de Geografia da UESPI é o formato híbrido, que combina atividades presenciais e virtuais. Para a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, essa abordagem traz um benefício crucial: a ampliação das oportunidades de participação. “Sem dúvida nenhuma, o formato híbrido amplia as oportunidades de participação de estudantes, professores e pesquisadores de Geografia de diferentes localidades do Brasil, visando assim promover maior articulação entre os estudiosos e suas pesquisas no âmbito da Geografia, expandindo o alcance do evento”, afirmou.
Com essa estratégia, o simpósio busca integrar pesquisadores de diferentes contextos e enriquecer os debates, fortalecendo a troca de conhecimentos e promovendo um diálogo mais inclusivo e abrangente na área de Geografia.
O simpósio visa promover debates sobre a trajetória do curso e sua relevância no cenário acadêmico piauiense e brasileiro. Os organizadores esperam estimular a troca de experiências entre profissionais e estudantes de Geografia, além de fortalecer a integração entre ensino, pesquisa e extensão na UESPI. Entre os objetivos específicos, destacam-se:
Discutir a produção científica do curso ao longo das últimas três décadas;
Refletir sobre os desafios enfrentados no cenário contemporâneo;
Aprofundar o conhecimento geográfico em diversas abordagens teórico-práticas.
A terceira edição do Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí (DIALIT) é um dos destaques do XVI Simpósio de Geografia da UESPI. Segundo a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, o DIALIT é promovido pelo Núcleo de Estudos sobre o Litoral do Piauí (NEZCPI), um grupo de pesquisa vinculado ao Curso de Geografia, com o objetivo de reunir pesquisadores, professores, estudantes e a comunidade para discutir temas relacionados ao litoral piauiense e outros espaços regionais. “O DIALIT é um evento que vem sendo realizado e promovido pelo NEZCPI, que tem por finalidade reunir pesquisadores/professores que discutem a área foco, bem como estudantes e comunidade em geral interessados no conhecimento sobre esta, e sobre outros espaços piauienses. Neste sentido, se considerou relevante integrar a terceira edição do DIALIT às atividades do XVI Simpósio de Geografia da UESPI, na perspectiva de contribuir com as discussões inerentes aos 30 anos do Curso de Geografia do Campus ‘Poeta Torquato Neto’ e otimizar a participação de interessados”, destacou.
Além do DIALIT, o simpósio também abrange workshops de Geografia Física, Geografia Urbana e Ensino de Geografia, organizados por outros núcleos de pesquisa, como o Núcleo de Estudos de Geografia Física da UESPI (NEGEO) e o Núcleo de Estudos Rurais e Regionais (NUPERRE). Esses espaços, segundo Elisabeth, são fundamentais para relatos de experiências que se consolidam a cada edição do evento, enriquecendo as discussões e fortalecendo a formação acadêmica e profissional.
XVI Simpósio de Geografia
Ao longo dos 30 anos do curso de Geografia da UESPI, importantes avanços marcaram sua trajetória, abrangendo desde o ensino até a atuação profissional e o desenvolvimento da pesquisa. A professor destacou que a ampliação e a atualização das reflexões teóricas e metodológicas foram acompanhadas por uma significativa formação de professores e geógrafos qualificados. “Se constitui importante destacar a significativa proporção de professores de Geografia formados por este curso e o desenvolvimento destes em diferentes segmentos de atuação da área, da Educação Básica ao Ensino Superior, mas também em setores de monitoramento, pesquisa e planejamento”, ressaltou.
Entre os avanços, ela pontuou o número expressivo de profissionais formados que atuam na Educação Básica e Superior, além de integrarem instituições públicas em níveis municipais, estaduais e federais, contribuindo em áreas como planejamento, desenvolvimento e meio ambiente.
Outro aspecto relevante foi o fortalecimento da pesquisa, impulsionado pelo aumento do número de docentes com titulação de doutorado. Esses professores têm liderado grupos de estudo e coordenado projetos em diversas áreas da Geografia. Esses avanços consolidam o curso como uma referência acadêmica e científica, tanto no estado do Piauí quanto no cenário nacional.
O XVI Simpósio de Geografia da UESPI desempenha um papel essencial no fortalecimento do curso e na integração da comunidade acadêmica. Para a professora Elisabeth Baptista, a iniciativa vai além da simples participação, envolvendo alunos e professores diretamente em seu planejamento e organização. “Ao reunir e congregar os discentes e docentes do Curso de Geografia, não somente na participação no evento, mas essencialmente em seu planejamento e organização, se promove maior interação entre todos, favorecendo a compreensão sobre a importância deste para a formação individual de cada um, bem como para a relação coletiva que construiu e constrói o curso ao longo de sua existência”, explicou.
Essa dinâmica colaborativa contribui para o fortalecimento do curso e também para a consolidação da comunidade acadêmica da UESPI, reforçando os laços entre seus integrantes e promovendo um espaço de aprendizado e troca de experiências. A professora aproveitou para convidar todos os interessados a participarem das atividades do evento, que celebra os 30 anos do curso de Geografia.
O evento contará com uma ampla programação, incluindo:
Workshops Temáticos: Geografia Física do Piauí, Ensino de Geografia e Geografia Urbana;
III Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí (DIALIT): socialização de estudos interdisciplinares sobre o espaço litorâneo do estado;
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: nas modalidades oral e pôster, organizados em cinco eixos temáticos, como geografia e questões ambientais, cultura, turismo e movimentos sociais;
Minicursos, Oficinas e Feira Científica;
Lançamento de Livros e Atividades Culturais;
Palestras e Mesas-Redondas com especialistas renomados.
Datas de Inscrição
Com submissão de trabalhos: 15 a 29 de novembro de 2024.
Sem submissão de trabalhos: até o início do evento, conforme disponibilidade de vagas.
Os interessados poderão submeter até dois trabalhos por inscrição, na forma de resumos simples, abordando eixos como geografia urbana, ensino, questões ambientais, e história do litoral do Piauí. Detalhes sobre a formatação estão disponíveis no site oficial do evento.
Além de celebrar as conquistas do curso, o simpósio busca fortalecer os laços entre os participantes, incentivando a colaboração e a troca de ideias. A expectativa é fomentar discussões que enriqueçam o conhecimento dos alunos e promovam avanços no ensino de Geografia.
Entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai promover o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento reunirá pesquisadores, estudantes, docentes e profissionais da área para discutir avanços, desafios e perspectivas na educação e nas práticas pedagógicas. O tema central será “A Educação e a Pesquisa na Atualidade: Aspectos Políticos, Curriculares e Sócio-Culturais” , promovendo debates sobre os desafios e perspectivas da educação contemporânea.
I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet
Com o objetivo de fomentar discussões sobre a atualidade da educação e do processo de formação pedagógica, o evento visa integrar estudantes, professores, pesquisadores e específicos na área educacional, incentivando a troca de saberes e experiências. A programação inclui palestras, apresentações de trabalhos e workshops que abordam temas variados dentro da pedagogia.
As inscrições abertas estão para alunos, professores, servidores da UESPI e demais interessados no assunto . Os participantes podem optar pelas modalidades: ouvinte ou autor(a) , com a possibilidade de apresentar trabalhos nos formatos de Pôster e Comunicação Oral. Os trabalhos devem ser enquadrados em um dos eixos temáticos: Formação docente e práticas educativas , Educação, movimentos sociais e diversidades , Política, gestão e inclusão educacional ou Fundamentos históricos, filosóficos e psicológicos da educação .
A professora Ana Célia, organizadora do I Encontro de Pesquisa em Educação e da IV Semana de Pedagogia do Campus Clóvis Moura, explicou que o principal objetivo do evento é promover uma discussão aprofundada sobre a atualidade da educação e a pesquisa educacional. “O evento visa fomentar a discussão sobre a educação contemporânea, o processo de formação de educadores e as pesquisas na área, buscando a integração, o intercâmbio e a troca de saberes e conhecimentos entre a comunidade acadêmica do curso de Pedagogia e demais interessados”, afirmou a professora.
A coordenadora explicou como surgiu a ideia de unir o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia em uma única programação. “Nós, do curso de Pedagogia, já realizávamos as semanas de pedagogia, então, já estávamos na organização da quarta edição. E como temos produzido muitas pesquisas, decidimos unir os dois eventos para dar oportunidade às pessoas que se inscreverem de participar tanto da Semana de Pedagogia, onde se discutem os desafios e os rumos da profissão, quanto das apresentações de pesquisas que estão sendo realizadas”, afirmou a professora.
I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet.
Essa união, segundo ela, visa proporcionar uma experiência mais enriquecedora, permitindo que os participantes tenham acesso a discussões sobre a formação pedagógica, ao mesmo tempo em que se integram ao universo da pesquisa educacional em andamento. A ideia é promover uma programação mais dinâmica e integrada, que favoreça o intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes áreas de atuação na educação
As inscrições https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScyCGdvLVLHJ8kKrgdSgC6BwuUv08KfYckSLTJGQz1nEaXgEg/viewform podem ser realizadas até 15 de dezembro de 2024 (para ouvintes) ou até 9 de dezembro de 2024 (para submissão de trabalhos). A taxa de inscrição varia de acordo com a categoria do participante: estudantes da UESPI têm gratuidade, estudantes de outras instituições pagam R$ 20,00 e profissionais da educação pagam R$ 40,00. O formulário de inscrição está disponível no link. A inscrição será confirmada mediante envio do comprovante de pagamento ou de matrícula para o e-mail: encontropesquisapedagogia @gmail .com
CONTA PARA DEPÓSITO (TAXA DE INSCRIÇÃO)
BANCO: BANCO DO BRASIL
CONTA POUPANÇA
AGÊNCIA: 5602-2
OPERAÇÃO: 96
CONTA: 346680-9
Titular: Elenita Maria Dias de Sousa Aguiar
Os trabalhos deverão ser submetidos até dia 9 de dezembro de 2024 para o e-mail oficial do evento, com resumos ou textos expandidos seguindo as normas descritas no edital. Os resultados com a lista de trabalhos aceitos serão divulgados até 12 de dezembro de 2024 .
Comentários desativados em NAF UESPI oferece palestra gratuita sobre atuação contábil com empresas do Simples Nacionalcontabilidade, NAF, palestra
Por Roger Cunha
O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 27 de novembro, a palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional”. O evento, que acontecerá às 17h no Auditório do Campus Clóvis Moura, será ministrado pela contadora, empresária e especialista tributária Carliane Queiroz. A palestra tem como objetivo capacitar estudantes e interessados na área contábil, oferecendo uma visão prática sobre o atendimento a empresas enquadradas no Simples Nacional, um dos regimes tributários mais utilizados por micro e pequenas empresas no Brasil.
Palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional”
A coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, explicou que o núcleo funciona como um elo entre a teoria e a prática. “O principal objetivo é proporcionar a prática contábil e fiscal aos alunos do curso de Ciências Contábeis, mas todos ganham com isso. O núcleo ajuda no atendimento ao cidadão de forma gratuita, auxiliando com questões relacionadas a órgãos como a Receita Federal (RFB), a Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) e a Secretaria Municipal de Finanças de Teresina (SEMF)”, afirmou a coordenadora.
A escolha do tema “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional” para a palestra promovida pelo NAF da UESPI foi motivada pela necessidade de proporcionar aos alunos de Ciências Contábeis uma compreensão ampla sobre o regime de tributação do Simples Nacional. Segundo a coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, essa modalidade abrange uma grande parte das micro e pequenas empresas, que são um dos principais públicos atendidos pelo núcleo. “O objetivo é oferecer uma visão geral sobre o Simples Nacional, já que ele impacta diretamente muitas empresas que buscam o suporte do NAF. Essa é uma oportunidade de preparar os alunos para atuar nesse segmento, que é essencial para a economia local”, explicou a professora.
A discussão sobre o Simples Nacional é de extrema importância para a formação contábil dos alunos, principalmente devido à relevância desse regime tributário para as micro e pequenas empresas, que representam uma parte significativa da economia brasileira. De acordo com a coordenadora do NAF, Profa. Joselita Chantal, essa modalidade de tributação é amplamente escolhida por empresários de pequeno porte devido à sua simplificação fiscal e tributária. “Discutir o Simples Nacional é fundamental porque ele é um regime muito utilizado pelas micro e pequenas empresas, além de trazer atualizações constantes, o que proporciona aos alunos uma formação mais completa e alinhada com as demandas do mercado”, explicou Joselita. Essa abordagem permite que os futuros contadores estejam preparados para atender a uma parcela relevante do mercado e acompanhem as mudanças legais e tributárias que impactam esse segmento.
Com ampla experiência no setor tributário, Carliane Queiroz abordará questões importantes como os primeiros passos para atuar no Simples Nacional, boas práticas na gestão tributária e dicas sobre como se destacar profissionalmente no mercado de trabalho. A palestra promete ser um espaço de troca de conhecimentos entre os participantes e a palestrante, contribuindo para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos envolvidos.
A iniciativa faz parte do compromisso do NAF em aproximar os alunos da prática contábil, promovendo eventos que conectam a teoria ensinada em sala de aula com a realidade do mercado. As inscrições para a palestra “Primeiros passos na contabilidade: Como atuar com empresas do Simples Nacional” e a certificação serão feitas de forma gratuita através do CRCPI (Conselho Regional de Contabilidade do Piauí) na plataforma de eventos. Os interessados devem realizar a inscrição no seguinte link:https://www2.cfc.org.br/sisweb/sgewebsgi/. A solicitação para a certificação gratuita foi realizada pelo NAF à Comissão do CRC Jovem, garantindo que os participantes recebam a certificação ao final do evento.
Comentários desativados em Grupo terapêutico da UESPI acolhe e orienta alunos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física#Saudemental, daec, grupo terapeutico
Por Roger Cunha
A saúde mental é uma pauta cada vez mais urgente no ambiente universitário, especialmente diante dos desafios que os estudantes enfrentam para equilibrar a vida acadêmica, pessoal e emocional. Pensando nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Serviço de Psicologia vinculado ao Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX), está lançando um grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
Grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet
O grupo, desenvolvido em parceria com estagiárias do curso de Psicologia da instituição, tem como objetivo criar um espaço de acolhimento, troca de experiências e reflexão sobre questões relacionadas à saúde mental e bem-estar emocional. Com uma abordagem inclusiva e prática, a iniciativa busca atender às demandas específicas dos estudantes, promovendo ferramentas para lidar com os desafios da vida acadêmica.
Segundo Yulla Sampaio, responsável pela coordenação do grupo terapêutico, a iniciativa surgiu de uma demanda específica apresentada pelas coordenações dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física. “As coordenações identificaram questões recorrentes relacionadas às dificuldades enfrentadas pelos alunos tanto dentro quanto fora da sala de aula. Preocupadas com essas questões, as coordenadoras recorreram ao Serviço de Psicologia em busca de alternativas para oferecer suporte, e consideramos o grupo terapêutico uma abordagem adequada para trabalhar esses desafios de maneira direcionada e eficaz”, explicou.
Yulla Sampaio destacou que a parceria com as estagiárias de Psicologia é um elemento essencial para a qualidade do projeto, pois combina aprendizado prático e atendimento às demandas dos estudantes. “O projeto faz parte do estágio de Psicologia Escolar que elas realizam no Serviço de Psicologia da UESPI. Assim, essa iniciativa atende às demandas dos discentes da universidade e, ao mesmo tempo, contribui para a formação das estagiárias, inserindo-as no contexto da Psicologia Escolar no ensino superior. Essa vivência prática amplia o conhecimento das estagiárias e fortalece sua atuação em um cenário acadêmico diversificado e desafiador”, afirmou.
O grupo terapêutico conta com a participação de 20 estudantes, número que corresponde ao limite de vagas estipulado. A seleção foi feita por meio de um formulário de inscrição, com critérios claros. “Os critérios considerados foram: ser discente dos cursos de Pedagogia, Jornalismo ou Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto e ter disponibilidade para participar presencialmente dos encontros do grupo”, explicou Yulla Sampaio
Além de oferecer acolhimento e reflexões sobre saúde mental, o grupo terapêutico visa alcançar resultados significativos na vida acadêmica dos participantes. “Esperamos contribuir diretamente para o bem-estar emocional dos participantes, abordando questões como ansiedade e depressão, que podem impactar negativamente a vida acadêmica. Nosso objetivo é promover o desenvolvimento de estratégias para lidar com essas dificuldades, fortalecer habilidades de enfrentamento e proporcionar um espaço acolhedor para o compartilhamento de experiências. Assim, buscamos ajudar os participantes a reduzir o impacto desses desafios em sua rotina acadêmica e pessoal, favorecendo um equilíbrio emocional mais saudável”.
Ela também explicou que há a possibilidade de expandir o projeto futuramente, mas isso dependerá da demanda observada. A intenção é consolidar o grupo terapêutico como uma iniciativa permanente do Serviço de Psicologia, com encontros presenciais mantidos no Campus Poeta Torquato Neto. Isso significa que, caso o projeto continue a ser necessário e bem recebido, ele pode se tornar uma oferta regular para os estudantes desse campus, sem, no entanto, planos imediatos de expansão para outros cursos ou campi no momento.
A coordenadora destacou que o grupo terapêutico tem como objetivo promover uma série de benefícios tanto para os participantes quanto para a comunidade acadêmica como um todo. “Acreditamos que, por meio da troca de experiências e estratégias de autocuidado, os participantes desenvolverão habilidades para lidar com os desafios acadêmicos e pessoais de forma mais saudável. Além disso, buscamos sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância de cuidar da saúde mental, incentivando a criação de uma cultura de apoio e empatia, onde a saúde mental seja valorizada como essencial para o desenvolvimento tanto pessoal quanto acadêmico”, afirmou.
grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet
Ela ainda ressaltou que outro resultado esperado é o fortalecimento da empatia entre os discentes, criando um ambiente mais solidário e acolhedor. “Esperamos que os participantes se sintam mais preparados para enfrentar as demandas do curso e também mais atentos às necessidades emocionais dos outros. Outro resultado importante é o fortalecimento da empatia e do cuidado mútuo entre os discentes, promovendo um ambiente acadêmico mais solidário e acolhedor”, completou.
João Carlos, aluno do curso de Pedagogia, destacou a importância do grupo terapêutico para lidar com as pressões acadêmicas e profissionais: “Eu achei muito positivo a criação desse grupo terapêutico. Como estudante de Pedagogia, muitas vezes enfrentamos situações de pressão tanto na parte acadêmica quanto nas práticas de estágio. Ter um espaço para compartilhar nossas experiências e aprender estratégias de autocuidado tem sido fundamental. A troca de ideias com outros colegas de diferentes cursos também tem sido enriquecedora. Acho que iniciativas como essa deveriam ser mais frequentes na universidade”, afirmou.
Grupo terapêutico destinado a alunos dos cursos de Pedagogia, Jornalismo e Educação Física do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. // Imagem: Internet
Maria Eduarda, aluna do curso de Jornalismo, comentou sobre a importância dos grupos terapêuticos para sua saúde mental: “Participar desses grupos vai ser um alívio para mim, especialmente porque o curso de Jornalismo pode ser bem exigente e estressante, principalmente em períodos de provas e prazos apertados. O grupo vem para ajudar a lidar melhor com a ansiedade e a encontrar formas de equilibrar minha vida acadêmica com o meu bem-estar emocional. Fico feliz que a universidade esteja reconhecendo a importância de cuidar da saúde mental dos alunos”, disse.
Lucas Matheus, aluno do curso de Educação Física, ressaltou a importância do grupo terapêutico para lidar com questões emocionais: “Participar desses grupos vai ser uma oportunidade única para refletirmos sobre questões emocionais que influenciam nossa vida acadêmica e pessoal. Como aluno de Educação Física, somos constantemente cobrados por nossos desempenhos, mas muitas vezes esquecemos de cuidar da nossa saúde mental. Além disso, tem sido bom saber que não estamos sozinhos nesses desafios e que podemos contar com a ajuda uns dos outros”, afirmou.
Comentários desativados em No Dia Nacional da Consciência Negra, NEPA e GEPEG fortalecem as ações da UESPI na promoção da igualdade racialConsciência Negra, igualdade, luta
Por Roger Cunha
No dia 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data de reflexão sobre a luta contra o racismo, a valorização da cultura afro-brasileira e a promoção da igualdade racial. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a data é marcada por ações e debates que destacam a importância da diversidade racial no ambiente acadêmico e as contribuições da população negra para a formação cultural do país.
UESPI reflete sobre racismo e cultura Afro-brasileira no Dia Nacional da Consciência Negra
Um dos grandes destaques dessa celebração na UESPI é o trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA), que tem se consolidado como um espaço fundamental para a promoção e defesa da pesquisa acadêmico-científica, com foco nas temáticas afro-brasileiras e afrodescendentes. O núcleo tem sido um catalisador para o desenvolvimento de estudos que abordam afrodescendência, literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra, temas centrais tanto na academia quanto no contexto social. O NEPA vem ganhando destaque não apenas pela sua contribuição à produção de conhecimento, mas também por sua atuação no fortalecimento da presença de estudantes e pesquisadores negros na UESPI. Ao oferecer suporte e promover a visibilidade de estudos afro-brasileiros, o núcleo se tornou um pilar essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e representativa na universidade.
O professor Feliciano José Bezerra, coordenador do NEPA, ressalta a relevância do Dia Nacional da Consciência Negra como uma data “importante para todos os segmentos da vida cidadã brasileira, principalmente onde o corpo negro esteja presente”. Ele sublinha que, no contexto da educação superior, “não poderia ser diferente”, pois é o espaço “por excelência, de formação, aprendizado, pesquisa e reflexão”. Ao abordar a urgência de lembrar e celebrar o 20 de novembro, Feliciano destaca que a data promove o entendimento histórico das “lutas por emancipação da comunidade negra e da importância de Zumbi dos Palmares”. Ele aponta ainda que essa reflexão deve funcionar como “um contraponto, com mais envolvimento crítico e participativo, à data oficial da abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio”. O professor afirma que “a UESPI não pode ficar de fora deste signo de luta, da reflexão e de denúncia às assimetrias raciais, ao avanço contra as atrocidades do racismo, contra o silenciamento das vozes e histórias negras”. Essas colocações reforçam o papel da universidade como promotora da igualdade racial e de uma formação cidadã crítica.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
O coordenador destaca o impacto significativo do NEPA na UESPI e na formação de novos pesquisadores negros. Segundo ele, o NEPA “tem sido referência forte e atuante na formação de novos pesquisadores e de profissionais de ensino”, com uma atuação que engloba pesquisas em graduação, especialização e pós-graduação. Essas investigações abordam temas focados na produção afro-brasileira, abrangendo “os campos da literatura, da história, da cultura e das variantes sociológicas e antropológicas em torno das subjetividades e práticas étnicas brasileiras”. O impacto do núcleo é evidenciado pelos “resultados alcançados, tanto pelo número de novos pesquisadores e profissionais que se habilitaram nesse campo, como da comunidade acadêmica brasileira”. Além disso, Feliciano ressalta a importância do evento organizado pelo NEPA, o África-Brasil, um “grande Congresso Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas”, que ocorre a cada dois anos e já está em sua oitava edição, prevista para 2025.
O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que as temáticas de literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra são centrais à existência do NEPA, sendo abordadas “de forma aguda e diligenciadas para o maior aproveitamento possível de materiais de pesquisa e levantamento analítico”. Ele destaca que todo esse trabalho é realizado com foco na formação de pesquisadores(as) e no fortalecimento do debate acadêmico sobre o universo da cultura negra. As pesquisas conduzidas no NEPA se moldam conforme “as propostas recebidas”, sendo ajustadas para se alinhar às linhas de pesquisa do núcleo, sem impedir a inclusão de novas ideias que possam ser contempladas. Essa flexibilidade permite abarcar uma variedade de abordagens, ampliando o alcance das discussões.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
A contribuição do NEPA é vasta e abrange várias frentes acadêmicas e sociais. Feliciano salienta o impacto do mestrado acadêmico em Letras da UESPI, que tem colaborado para a formação de novos docentes, além de ações voltadas à comunidade, como cursos de extensão, especializações e encontros temáticos. Um exemplo significativo é a futura oferta, em 2025, do “Curso de Especialização em Literaturas, Histórias de Culturas Afro-brasileiras, Africanas e Indígenas”, destinado a docentes da rede estadual de ensino do Piauí, fruto de uma parceria com a SEDUC-PI. O professor Feliciano José Bezerra destaca que as pesquisas sobre afrodescendência são fundamentais para a compreensão da identidade brasileira, pois ajudam a “reconhecer a herança fundamental da cultura negra”. Ele defende que esses estudos têm o potencial de desconstruir os “insistentes e insidiosos condicionantes étnicos” que perpetuam desigualdades no Brasil, promovendo uma ocupação mais ampla e inclusiva dos espaços sociais e acadêmicos. Essas pesquisas não apenas ampliam a produção de conhecimento, mas também fomentam a criação de “novas narrativas, novos saberes”, desafiando o pensamento hegemônico e promovendo uma verdadeira pluralidade. Feliciano enfatiza a urgência de tais iniciativas na construção de uma “sociedade fraterna e igualitária”, que valorize a diversidade cultural e elimine as barreiras impostas pelo racismo estrutural.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que a valorização da cultura afro-brasileira na academia não é apenas importante, mas inerente à missão universitária: “A universidade tem sua fundamentação existencial justamente na ideia de pluralidade e abrangência científica e de formação cidadã, de contemplar todos os segmentos.” Ele, no entanto, reconhece que a realidade ainda está distante dessa pluralidade ideal, já que “sua atual configuração ainda não está de acordo com a distribuição étnica da população brasileira.” Para enfrentar esse desafio, Feliciano reforça o compromisso do NEPA, que “está empenhado neste desafio, conduzindo nossas pesquisas e intervenções na perspectiva emancipadora de um letramento racial amplo e de uma maior conscientização junto aos docentes e discentes da UESPI.” Esse trabalho é crucial para fortalecer a identidade de estudantes e professores negros(as), além de impulsionar o papel transformador da universidade no combate às desigualdades raciais. Ele também destaca que o fortalecimento das identidades raciais e culturais está diretamente ligado à promoção da diversidade pela universidade, pois “é preciso que a universidade assuma o papel ao qual é destinado, de promover a diversidade”, ampliando o alcance de ações inclusivas que contemplem todos os grupos sociais.
Além disso, a UESPI também se destaca por outras ações relacionadas à cultura afro-brasileira, como o trabalho realizado pelo Grupo Esperança Garcia (GEPEG), coordenado pelo professor Elvis Gomes Marques Filho. Este grupo tem desempenhado um papel fundamental na pesquisa acadêmica e na reflexão sobre os Direitos Humanos. Vinculado ao campus de Picos, o GEPEG criou a Revista Esperança Garcia, um periódico interdisciplinar que foca na promoção dos direitos humanos, desenvolvido pela equipe editorial e pelos membros do grupo.
Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) – Campus Prof. Barros Araújo – Picos
Com sua proposta de disseminação do conhecimento sobre os direitos humanos, o GEPEG demonstra como a academia pode ser um motor de transformação social, promovendo discussões sobre a realidade das populações negras e incentivando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A revista complementa os esforços da universidade para ampliar o diálogo sobre questões raciais e colaborar na formação de uma consciência crítica entre estudantes e membros da comunidade acadêmica.
Tanto a Revista Esperança Garcia quanto as iniciativas do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiras (NEPA) evidenciam o empenho da UESPI em criar um ambiente acadêmico mais inclusivo e comprometido com a valorização das culturas afro-brasileiras. Alinhadas à celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, essas ações reforçam o papel da universidade como um espaço de resistência, promoção da diversidade e reconhecimento da história e cultura negra.
O professor Elvis Gomes Marques Filho explica que a criação do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) foi motivada por seu primeiro contato com a história de Esperança Garcia em 2017, durante uma especialização em Direitos Humanos. “Fiquei profundamente impactado ao conhecer a trajetória dessa mulher escravizada que, no século XVIII, utilizou o poder da escrita para denunciar os maus-tratos sofridos por ela e sua comunidade no Piaui”. Para o professor, o ato de Esperança Garcia, realizado em um contexto de silenciamento absoluto, destaca-se como “um símbolo do direito de petição”, marcando sua relevância histórica e cultural.
A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.
Além disso, Elvis destaca o reconhecimento do legado de Esperança Garcia pelo Conselho Federal da OAB, que a homenageou como “a primeira advogada brasileira”. Inspirado por essa história de resistência e luta por justiça, o professor fundou, em 2020, o GEPEG, registrado oficialmente na UESPI e no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Ele reforça que o grupo não apenas presta homenagem a Esperança Garcia, mas também fortalece o compromisso da UESPI com a valorização e promoção da cultura afro-brasileira, conectando pesquisas, estudos e ações de extensão ao legado dessa figura histórica.
O professor destaca que o GEPEG tem desempenhado um papel crucial na reflexão sobre a luta contra o racismo e a promoção dos direitos humanos dentro da UESPI. Ele afirma: “O GEPEG tem como um de seus pilares a valorização da cultura afro-brasileira, promovendo ações concretas para evidenciar as contribuições e desafios enfrentados pela população negra no Brasil, especialmente no Piauí”. Uma das estratégias do grupo para fomentar a diversidade étnico-racial é a priorização de pesquisadores negros ou comprometidos com os direitos étnico-raciais, criando um espaço de diálogo inclusivo e representativo. Sobre essa prática, Elvis acrescenta: “Priorizamos, em nossas seleções, pesquisadores que sejam pessoas negras ou que tenham um compromisso ativo com os direitos étnico-raciais, o que possibilita uma diversidade de experiências e perspectivas no grupo”.
Essas perspectivas enriquecem as ações do GEPEG, que vão desde “rodas de conversa, congressos, reuniões acadêmicas” até “publicações em periódicos qualificados”. Essas iniciativas permitem não apenas o debate sobre questões raciais e os direitos humanos, mas também fortalecem a presença e a voz de grupos historicamente marginalizados no ambiente acadêmico, promovendo uma transformação efetiva na universidade e na sociedade.
O professor Elvis Gomes Marques Filho destaca que, no Dia Nacional da Consciência Negra, o GEPEG intensifica suas atividades voltadas para a promoção da educação e da pesquisa sobre as questões raciais. Ele explica: “Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, abordamos temas que impactam diretamente os direitos humanos da população negra, como políticas de ações afirmativas no ensino superior, as condições de encarceramento de pessoas negras, a marginalização de sujeitos negros periféricos e a intolerância contra religiões de matriz africana”.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
Esses temas são explorados de maneira abrangente e aprofundada, refletindo as questões que afetam diretamente a população negra, não apenas no contexto acadêmico, mas também na sociedade. Para o professor, os debates promovidos pelo GEPEG são “construídos em diálogo com os membros do grupo e com ativistas da comunidade piauiense”, estabelecendo uma rede de colaboração e compromisso com a transformação social e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A Revista Esperança Garcia, lançada em 2024, desempenha um papel crucial no fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra, tanto no âmbito acadêmico da UESPI quanto para o público externo. Como um periódico acadêmico, ele se alinha às linhas de pesquisa do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG), com ênfase em Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis, e tem como missão promover a divulgação de trabalhos focados nos Direitos Humanos e em pesquisas interdisciplinares com abordagens críticas.
O professor Elvis Gomes Marques Filho, coordenador do GEPEG, destaca que a revista serve como “um espaço acadêmico comprometido com o fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra”. Um exemplo significativo é o artigo publicado em sua primeira edição, “Estética Negra: Discussões Envolvendo Discriminações, Exclusões e Estratégias de Enfrentamento ao Racismo,” que traz reflexões sobre as estratégias de resistência ao racismo a partir da perspectiva de uma discente e uma docente do curso de Psicologia da UESPI.
Além de publicar artigos, a revista promove “uma visão antirracista entre os estudantes” e se empenha em ampliar o acesso ao conhecimento sobre questões étnico-raciais. Como observa o professor, a revista “reforça o compromisso da UESPI com uma educação antirracista que extrapola o ambiente da sala de aula.” Ao dar visibilidade às pesquisas sobre a população negra e ao promover discussões sobre o enfrentamento ao racismo estrutural, o periódico se torna um “veículo estratégico” para o fortalecimento das questões raciais na academia e para a transformação social.
Com isso, a Revista Esperança Garcia não apenas difunde as produções acadêmicas, mas também se posiciona como uma plataforma de impacto social, ampliando a valorização e o reconhecimento das contribuições da população negra, especialmente no contexto do Piauí.
A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.
A atuação do GEPEG tem sido fundamental para o protagonismo da população negra na universidade, ao fomentar debates que questionam as estruturas de poder e as narrativas que perpetuam desigualdades. O grupo busca, assim, transformar o ambiente acadêmico, criando um espaço mais equitativo e inclusivo para todos. Por meio de publicações científicas que abordam temas como violência racial, racismo ambiental, intolerância religiosa e direitos humanos, o GEPEG contribui para a formação de uma comunidade acadêmica mais consciente e comprometida com a promoção da justiça social.
Dentre os principais destaques estão artigos como “Discursos Racistas na Mídia e a Representatividade da Mulher Negra na Política,” publicado na revista Argumenta (2024), e “A Urgência da Prática Educacional Antirracista,” que reflete sobre a necessidade de ações pedagógicas de combate ao racismo no ambiente educacional. Além disso, o GEPEG teve um papel ativo no Programa Bolsa Extensão Universitária (PIBEU) em 2023, com a realização de eventos como “Lá na Encruza: Retratos da Umbanda Picoense,” que discutiu a intolerância religiosa e a discriminação contra religiões de matrizes africanas, resultando também na publicação do livro “A Liberdade de Crença e a Intolerância Religiosa,” lançado pela editora da UESPI.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
Essas iniciativas contribuem para uma análise aprofundada das implicações sociojurídicas do racismo, especialmente no contexto de intolerância religiosa, e promovem uma reflexão crítica sobre os direitos humanos. O GEPEG, ao adotar uma postura antirracista, está não apenas desafiando as violências históricas contra a população negra, mas também criando novas possibilidades para a transformação social. Essas ações ampliam a conscientização sobre a urgência de uma abordagem antirracista e ajudam a formar uma sociedade mais
Esses esforços acadêmicos da UESPI, aliados ao fortalecimento das identidades afro-brasileiras e à promoção de um espaço universitário mais inclusivo, têm um impacto direto na criação de uma sociedade mais equitativa, desafiando as desigualdades e buscando a verdadeira transformação social. No Dia Nacional da Consciência Negra, ações como essas se tornam fundamentais não apenas para homenagear o passado, mas para construir um futuro onde a diversidade racial e cultural seja verdadeiramente valorizada e respeitada.
UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras
In Memoriam: Elio Ferreira – O Legado de um Poeta, Educador e Líder Afro-Brasileiro na UESPI
No Dia Nacional da Consciência Negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) presta uma homenagem a Elio Ferreira, professor, poeta e líder cultural, que deixou um legado imortal para a comunidade acadêmica e para a sociedade piauiense. Elio, que faleceu em 11 de abril de 2024, dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e à promoção da cultura afro-brasileira, sendo uma referência para todos que compõem a UESPI e a sociedade.
Professor Elio Ferreira. / Imagem: Internet.
Professor decano do Curso de Letras no Campus Poeta Torquato Neto, Elio Ferreira foi muito mais do que um educador; foi um defensor incansável da valorização da história e da cultura negra. Idealizador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro – NEPA, na UESPI, Elio ajudou a construir um espaço acadêmico fundamental para a pesquisa e a reflexão sobre as questões raciais e os direitos das populações negras no Piauí. O NEPA, que ele definia como uma proposta de combate ao racismo, tornou-se um marco na Universidade, com sua atuação voltada para a promoção de pesquisadores negros e negras e para o aprofundamento dos estudos sobre a diáspora africana e a luta pela igualdade.
Sua contribuição para a UESPI vai além do ensino e da pesquisa. Elio Ferreira foi um curador importante do Projeto Roda de Poesia & Tambores, onde reuniu música e poesia para divulgar e celebrar a produção literária piauiense, dando voz a novos autores e reafirmando o papel da literatura como instrumento de resistência. Ele também foi um dos principais nomes na luta pela valorização da literatura afro-brasileira, com obras que combinam a poesia com a crítica social e racial, como Canto sem viola (1982), Poemartelos (1986), e América Negra (2004).
In Memoriam: Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet.
Além disso, Elio Ferreira foi um exemplo de dedicação ao ensino e à pesquisa, conquistando, com sua tese sobre “Poesia negra das Américas“, o título de Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Seu trabalho acadêmico e suas publicações enriqueceram o campo da literatura e cultura afro-brasileiras, tornando-o uma referência essencial para os estudos sobre a identidade negra no Brasil.
A UESPI, ao relembrar o legado de Elio Ferreira neste Dia Nacional da Consciência Negra, reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial, da diversidade e da valorização da cultura afro-brasileira. O impacto de Elio Ferreira na formação de novos intelectuais e na construção de um pensamento crítico sobre as questões raciais e sociais será sempre uma inspiração para a comunidade acadêmica da UESPI.
Neste momento de homenagem, lembramos de suas palavras: “Escrever é uma maneira de falar para o mundo, contar a história dos meus antepassados negros e a minha própria história, influindo e participando na transformação da sociedade através da denúncia contra as violências racial e social.” O exemplo de Elio Ferreira nos desafia a continuar a luta por um mundo mais justo e igualitário, e sua memória continuará viva na UESPI e na história do Piauí.
Comentários desativados em Professor da UESPI é semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 com romance sobre superação no boxeprêmio jabuti, professor uespi, romance
Por Roger Cunha
Milton Gustavo, professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do grupo de pesquisa Arcontes, foi indicado como semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 na categoria “Romance de Entretenimento” com o livro “O Deus Oculto no Canto do Córner”. A obra conta a trajetória de um treinador veterano de boxe e um jovem pugilista das periferias de São Paulo que enfrentam juntos os desafios do boxe profissional nos Estados Unidos.
Professor da UESPI é semifinalista no Prêmio Jabuti 2024 // Imagens: Instagram
Milton Gustavo revelou que sua própria experiência com o boxe serviu de base para construir o enredo e os personagens do livro. “Eu treinei boxe por nove anos. Muitas daquelas histórias que estão no livro são partes da minha experiência pessoal, de coisas que eu vi, coisas que eu ouvi, coisas que aconteceram comigo, inclusive. Então, sim, tem um fundo da minha experiência pessoal no boxe”, contou o professor, descrevendo como suas vivências no esporte influenciaram diretamente a narrativa.
O professor também compartilhou detalhes sobre seu processo criativo. Para ele, o enredo foi desenvolvido de forma planejada e paciente, o que incluiu dois anos de dedicação para concluir a obra. “Eu inventei um plot, inventei um enredo e depois eu fui escrevendo pacientemente, acrescentando algumas coisas. Mas eu criei um enredo antes de começar a escrever”, explicou Milton. No entanto, ele destacou as dificuldades de equilibrar a vida acadêmica e a criação literária, já que as demandas do trabalho frequentemente tomavam prioridade. “Você trabalhar sem chefes, sem prazo, sem objetivos predeterminados, então é necessário ter muita disciplina para escrever um romance”, acrescentou.
Ser semifinalista do Prêmio Jabuti foi uma grande surpresa para o autor, especialmente por se tratar de seu primeiro romance. “Eu fiquei estupefato, eu jamais imaginava chegar a semifinais de um prêmio tão importante, tão tradicional, que imprimiu gente como Clarice Lispector, Marques Rebelo, Jorge Amado”, disse, emocionado. Para ele, o reconhecimento é uma validação significativa, especialmente porque “a maioria das pessoas não leva a sério” o esforço de escrever um romance. “Então, o reconhecimento por parte de uma banca tão qualificada, de um prêmio tão tradicional, dá um incentivo muito grande para uma pessoa que está começando como eu”.
Livro “O Deus Oculto no Canto do Córner” // Imagens: Instagram.
Milton também compartilhou suas reflexões sobre a categoria “Romance de Entretenimento”, uma novidade no Prêmio Jabuti. “Ela parece até um pouco estranha, porque todo romance deveria ser romance e entretenimento”, disse. O professor observa que a literatura recente tem adotado temas mais densos e dramáticos, o que talvez tenha gerado a necessidade de uma categoria específica para narrativas mais leves e voltadas ao entretenimento. “Vamos ver como é que ela vai se desenvolver, como é que ela vai impactar a carreira dos autores que estão ali”, refletiu.
Empolgado com o reconhecimento, o professor revelou que já está trabalhando em seu segundo romance, que, ao contrário do primeiro, será ambientado no Piauí. “Essa indicação me deu força para continuar. Esse meu segundo romance se passa no Piauí, ao contrário do primeiro que se passa em São Paulo. Então, eu ganhei alma nova para concluir essa segunda empreitada”.
Os finalistas do Prêmio Jabuti 2024, que conta com 22 categorias divididas entre Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, concorrem à estatueta e a prêmios em dinheiro. Uma das novidades deste ano é a categoria Escritor Estreante – Poesia, no Eixo Inovação, e três novas categorias no Eixo Não Ficção: Saúde e Bem-Estar, Educação, e Negócios. Cada vencedor de categoria receberá R$ 5 mil, e o Livro do Ano será premiado com R$ 70 mil, além de uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. A cerimônia vai acontecer no dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com acesso exclusivo para convidados.
Comentários desativados em Inscrições abertas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidadeinovação, seminário, sustentabilidade
Por Roger Cunha
O V Seminário de Inovação e Sustentabilidade: Mudanças Climáticas acontecerá de 26 a 30 de novembro e oferecerá uma oportunidade única para estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e empreendedores se atualizarem sobre as inovações e práticas sustentáveis no enfrentamento das mudanças climáticas. Organizado pelo NEPIS – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Inovação e Sustentabilidade, o evento contará com uma programação híbrida, com atividades presenciais no Auditório da Reitoria, em Teresina, nos dias 26 e 27 de novembro, 100% online no dia 28 de novembro, e híbrido novamente no Auditório do Sebrae, em Floriano, no 29 de novembro, com a apresentação de trabalhos via Google Meet no dia 30 de novembro.
V Seminário de Inovação e Sustentabilidade
O seminário é voltado para estudantes universitários, professores e pesquisadores nas áreas de sustentabilidade e inovação, profissionais e empreendedores que buscam integrar práticas sustentáveis em seus negócios, e a comunidade em geral interessada em questões climáticas. A organização do evento fica por conta dos professores Adriano Olivier, Helano Diógenes e Indira Bezerra do curso de Administração da UESPI. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, com a possibilidade de submissão de resumos expandidos até o dia 18 de novembro.
O seminário proporciona aos participantes a chance de ampliar seus conhecimentos sobre os desafios das mudanças climáticas, adquirir uma visão crítica sobre as inovações aplicadas no Brasil e no mundo, fortalecer o networking com especialistas e outros participantes e adotar práticas sustentáveis em suas vidas e carreiras. Para os estudantes, o evento é uma oportunidade de atualização sobre temas relevantes e de fortalecimento do currículo acadêmico com a apresentação de pesquisas. O seminário é uma excelente oportunidade para aprender, colaborar e contribuir para o desenvolvimento de soluções sustentáveis.
A professora Indira Bezerra ressaltou a importância do V Seminário de Inovação e Sustentabilidade para ampliar o entendimento sobre as mudanças climáticas e os desafios que elas trazem para a sociedade. Segundo ela, “esse evento é importante para ampliar o conhecimento sobre as mudanças climáticas e os desafios atuais e futuros que essas mudanças representam para a sociedade.” Ela destaca que o seminário é uma oportunidade para que os alunos e demais participantes desenvolvam “uma visão mais crítica sobre as inovações e as práticas sustentáveis que estão sendo inovadoras no Brasil”.
Além disso, ela enfatizou o papel do evento no fortalecimento do networking entre os participantes: “o evento vai ter alguns momentos presenciais com o intuito de fortalecer o network, permitindo trocas de experiências com os palestrantes e os próprios participantes”. A professora acrescenta que o seminário incentiva a adoção de práticas sustentáveis não apenas no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal dos participantes, contribuindo para a criação de uma “cultura de responsabilidade ambiental”.
Para Indira Bezerra, o evento oferece uma oportunidade essencial para a atualização de alunos, profissionais e empresários sobre temas urgentes que afetam o mundo. Ela conclui: “os praticantes da área, empresários, eles possam se atualizar sobre esses temas essenciais que estão impactando o mundo, principalmente esses temas como inovação sustentável e as políticas climáticas”.
Os temas abordados durante o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem inovação sustentável, inovação social, empreendedorismo social e mudanças climáticas. Esses tópicos são essenciais no contexto atual e refletem os desafios enfrentados pela sociedade em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade.
A professora Indira Bezerra destacou a relevância de cada um desses temas, explicando que eles permitem uma reflexão sobre o papel de cada cidadão e da sociedade no combate aos problemas ambientais. “Todos esses temas são importantíssimos para o nosso contexto atual, principalmente em relação a tudo que a sociedade vem passando,” reforçando que o seminário busca conscientizar os participantes sobre a necessidade de uma atuação ativa.
As principais atividades programadas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos científicos. As palestras trarão especialistas para abordar temas como inovação sustentável, inovação social e mudanças climáticas, oferecendo uma visão aprofundada e atualizada sobre esses tópicos essenciais para o contexto ambiental e social atual.
As mesas redondas proporcionarão um espaço de discussão mais interativo, onde palestrantes e participantes poderão debater temas específicos, promover o diálogo e compartilhar diferentes perspectivas sobre os desafios e as soluções para problemas ambientais e sociais. Esse formato visa incentivar o engajamento dos participantes e ampliar o networking.
Além disso, a apresentação de trabalhos científicos permitirá que alunos e pesquisadores compartilhem seus estudos e inovações. Essa atividade não só valoriza a produção acadêmica, mas também contribui para o intercâmbio de conhecimentos e práticas que podem ser aplicados em prol da sustentabilidade e da inovação.
A professora explicou que a escolha pelo formato híbrido foi motivada pelo desejo de “incluir e interiorizar mais ainda o evento, porque geralmente a gente faz isso somente aqui em Teresina.” Ela destacou que, desta vez, foram estabelecidas “parcerias com Floriano, com o Campus de Floriano, também com Oeiras,onde temos professores que estão nos apoiando, que estão divulgando.” Segundo a professora, o objetivo é garantir que o tema da sustentabilidade “se propague, se dissemine nas diversas localidades e que não haja barreiras.” A transmissão ao vivo pelo YouTube possibilita que “profissionais, estudantes, estudantes de outros campos possam participar,” enquanto os momentos presenciais são valorizados para fortalecer o networking e o contato direto entre os participantes, o que ela considera “muito importante”.
A organização do evento espera que ele vá além da conscientização e gere um impacto prático e contínuo no enfrentamento das mudanças climáticas e na promoção da sustentabilidade. A professora explicou que o seminário é parte de um projeto maior, o Núcleo de Estudos e Projetos em Inovação e Sustentabilidade (NEPS), que visa criar “um ecossistema de atores que se interajam […] em prol de enfrentarmos juntos essas mudanças climáticas.” Para isso, o evento reúne palestrantes de diversas esferas – governo, sociedade civil, setor empresarial e universidade – promovendo discussões que vão além do evento e se traduzem em ações concretas.
Dentre as iniciativas do NEPS, a professora mencionou a elaboração de um livro sobre inovação e sustentabilidade, a realização de lives para disseminação de conhecimento e a oferta de cursos focados em questões sociais e ambientais. Ela explicou que o curso atual está finalizando, mas uma nova edição já está programada para o próximo ano, refletindo o compromisso contínuo do núcleo com esses temas. Além disso, o NEPS promove “discussões periódicas com pesquisadores e praticantes da área” para planejar os próximos passos, reforçando o compromisso de gerar impacto duradouro na área de inovação e sustentabilidade.
As inscrições já estão abertas! Os interessados podem se inscrever acessando o link na bio do NEPIS ou clicando diretamenteaqui. Para quem deseja submeter resumo expandido, o prazo vai até o dia 18 de novembro às 23h59. A submissão pode ser feita através destelink.
Comentários desativados em Bibliotecária da UESPI conquista 2º lugar no Prêmio ANCIB 2024Biblioteconomia, prêmio
Por Roger Cunha
A bibliotecária Francisca Carine Farias Costa, egressa do curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e atualmente servidora da instituição, conquistou o 2º lugar na categoria dissertações dos mestrados profissionais do Prêmio ANCIB 2024, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB). A premiação reconhece as pesquisas que mais contribuem para o avanço da Ciência da Informação no Brasil. A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”, foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri (UFCA), sob a orientação da Professora Doutora Gracy Kelli Martins. O trabalho aborda a catalogação e organização de tecidos na Teciteca da UFPI, um repositório especializado, propondo novas metodologias para a catalogação e representação da informação desse acervo.
Bibliotecária da UESPI Conquista 2º Lugar no Prêmio ANCIB 2024
A pesquisa se destacou por sua contribuição prática à Biblioteconomia, oferecendo soluções para a gestão de acervos não tradicionais, como os tecidos, um desafio enfrentado por bibliotecas e centros de informação especializados. A premiação ressalta o avanço nas práticas de catalogação e gestão de acervos, além do desenvolvimento de técnicas que tornam o acesso à informação mais eficiente.
Francisca Carine Farias Costa escolheu o tema “Catalogação de tecidos” para sua dissertação a partir de uma experiência pessoal, quando sua mãe, bibliotecária, mencionou uma profissional que trabalhava com acervos de tecidos. “Minha mãe, que também é bibliotecária, comentou que conhecia uma bibliotecária que trabalhava em um acervo de tecidos e, desde então, sabia que queria fazer meu TCC sobre isso”. Ao pesquisar sobre o tema, percebeu que os trabalhos existentes eram majoritariamente escritos por profissionais da área de Moda, sem mencionar a atuação do bibliotecário. “Em poucos casos era mencionada a presença ou atuação do bibliotecário nos processos relacionados a esses acervos.” Além disso, identificou a falta de padronização na catalogação de informações sobre tecidos, como as bandeiras têxteis, o que a motivou a desenvolver sua pesquisa no mestrado para preencher essa lacuna e aprimorar a organização desses acervos. “Decidi que faria o mestrado sobre o tema, com o objetivo de preencher essa lacuna na área”.
A pesquisa de Francisca destaca a importância da atuação dos bibliotecários na catalogação e organização de acervos especializados, como os de tecidos.” A relevância dessa pesquisa para a Biblioteconomia está relacionada à importância da participação dos bibliotecários no processo de catalogação dos tecidos, pois sua atuação é fundamental para a organização, o acesso e a recuperação eficaz dessas informações.” Ela acredita que os bibliotecários devem reconhecer as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a se envolver na organização desses espaços. “Ela também visa fazer com que os bibliotecários reconheçam as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a tomar a frente da organização desses espaços”. Além disso, a pesquisa orienta os profissionais da área, pois a catalogação de tecidos é uma prática pouco comum, mas essencial para a Biblioteconomia.
A pesquisa sobre a Teciteca da UFPI contribui para a melhoria da gestão de acervos especializados, como os de tecidos, ao abordar os desafios específicos de catalogação e organização desses materiais. Como a maioria desses acervos era “gerenciada pelos professores do curso de Moda e geralmente restrito a um laboratório ou sala de aula, onde apenas os alunos do curso têm acesso”, havia uma falta de padronização na descrição dos tecidos, o que dificultava a organização e a recuperação da informação. A proposta de integrar esses acervos à biblioteca e padronizar a catalogação dos tecidos tem o objetivo de facilitar o acesso, “não só para os alunos de Moda, mas também para estudantes e profissionais de outras áreas com interesse, como técnicos em moda, engenharia têxtil, arquitetura, design de interiores, além da comunidade externa”.
Essa mudança expandiria o conhecimento sobre a existência do acervo, ampliando as possibilidades de uso e aproveitamento do material. Como ressalta Francisca Carine Farias Costa, “a integração e padronização tornam o acervo mais acessível e eficaz, promovendo o uso mais amplo desses recursos especializados, o que, por sua vez, facilita a recuperação da informação e amplia as possibilidades de uso do material, aumentando sua acessibilidade a um número maior de usuários, especialmente aos de outras áreas que podem se beneficiar desse acervo”.
A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”
A conquista do Prêmio ANCIB 2024 é de grande importância para a carreira de Francisca Carine, pois oferece visibilidade ao tema das Tecitecas, que ainda é pouco explorado na Biblioteconomia. Como ela própria destaca, “pesquisas sobre Tecitecas ou acervos de tecidos são pouco exploradas na Biblioteconomia, e, por isso, o Prêmio ANCIB 2024 se torna uma grande oportunidade para dar visibilidade a esse campo, permitindo que o trabalho realizado na Teciteca da UFPI, uma área ainda negligenciada por muitos profissionais da informação, receba o reconhecimento merecido”.
O resultado da pesquisa, um “manual de orientações para a catalogação das bandeiras têxteis”, busca padronizar esse processo e auxiliar os bibliotecários que, muitas vezes, não têm o conhecimento específico para registrar esses materiais. Segundo a própria Francisca Carine, “o manual de catalogação das bandeiras têxteis visa preencher uma lacuna na área, pois muitos bibliotecários, mesmo no contexto de acervos especializados, enfrentam dificuldades por não possuírem um treinamento específico que os capacite a lidar com acervos não tradicionais, como os de tecidos, o que torna essencial a criação de diretrizes claras para esse tipo de catalogação”.
Após a premiação, o próximo passo para Francisca Carine será colaborar com outras instituições para implementar o manual de catalogação e promover a integração dos acervos de tecidos à estrutura bibliotecária, garantindo que esses recursos informacionais “estejam acessíveis e bem organizados para os usuários”. Ela afirma: “Nosso objetivo com esse manual é garantir que a catalogação desses acervos, por sua vez, seja mais eficiente, o que tornará os materiais disponíveis para um público mais amplo e diversificado, contribuindo para que os acervos especializados ganhem mais relevância e sejam melhor utilizados em suas diversas aplicações”.
Embora não planeje continuar com novas pesquisas neste momento, ela mencionou que sua orientadora, a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins, a incentiva a seguir para o doutorado, focando em “representação temática” e na “construção de um vocabulário controlado para as Tecitecas”. Como Francisca destaca, “a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins tem me incentivado a continuar a pesquisa e avançar para o doutorado, focando na construção de um vocabulário controlado que possibilite a organização semântica mais precisa dos acervos de tecidos, mas ainda não me sinto totalmente preparada para essa nova etapa, uma vez que o doutorado exige um nível de dedicação e foco que, neste momento, me sinto incapaz de oferecer em sua totalidade”.
Esse reconhecimento reflete a qualidade da formação acadêmica da UESPI e a importância das pesquisas inovadoras no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação. A UESPI parabeniza Francisca Carine Farias Costa, cuja conquista reforça o compromisso da instituição com a excelência acadêmica.
Comentários desativados em UESPI e Consulado do Japão fortalecem laços culturais com cerimônia de doação de livros
Por Roger Cunha
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 22 de novembro de 2024, uma cerimônia para receber a comitiva do Consulado do Japão de Belém-PA. Na ocasião, o programa japonês “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” vai celebrar a doação de livros para a UESPI e, após, os representantes farão uma palestra no auditório do CCS-Facime sobre as bolsas de intercambio MEXT para a comunidade acadêmica e geral.
O evento contará com a presença de representantes do Consulado do Japão, em Belém, incluindo o Cônsul Principal, Sr. Tomio Sakamoto, e a Assessora Cultural, Sra. Rosa Kamada e com o apoio local do Centro Piauiense da Cultura Japonese de Teresina-PI (CPCJ) . A programação terá início às 8h, com uma visita ao Gabinete da Reitoria, no Palácio Pirajá, seguida pela cerimônia de entrega dos livros, que ocorrerá às 10h na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS – FACIME).
Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “
No dia 10 de maio deste ano, o Sr. Tomio Sakamoto assumiu o cargo de Cônsul Principal do Consulado do Japão, em Belém, após ser transferido da sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta é sua primeira missão na América do Sul e no Brasil. Antes disso, ele esteve em Moçambique, onde o português é também o idioma oficial, assim como no Brasil. Durante sua estadia na África, organizou o Festival do Japão em parceria com a Embaixada do Japão, a Câmara de Comércio e Indústria do Japão e o Centro Cultural do Brasil. Além disso, foi testemunha do acordo de cooperação entre Japão e Brasil, que apoiou o desenvolvimento econômico de Moçambique, proporcionando-lhe uma certa familiaridade com o Brasil. O Japão e o Brasil mantêm acordos de cooperação globais, e, com esta designação, Sakamoto sente uma forte conexão com o Brasil.
Cônsul SAKAMOTO Tomio.
A doação de centenas de livros reforça a importância da parceria entre a UESPI e o Consulado do Japão, em Belém, sendo um marco no estreitamento das relações culturais e educacionais entre Brasil e Japão. O objetivo é proporcionar à comunidade acadêmica da UESPI acesso a uma rica variedade de obras literárias e culturais japonesas, além de abrir portas para futuros intercâmbios acadêmicos e culturais entre as duas instituições.
A palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo do Governo Japonês (MEXT) será ministrada pela Sra. Rosa Kamada, às 10h30, no Auditório do CCS – FACIME.
À tarde, das 13h30 às 16h30, serão realizadas oficinas culturais, incluindo o “Ensaio de Vestimenta Yukata” no Auditório do Pirajá, e o “Exercício com Origami” na Sala de Reunião do LIAJ/NEAD.
Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “
A relação entre a UESPI e o Japão já colheu frutos recentemente. Em 2023, o aluno Edilson Morais Brito, do Curso de Ciências da Computação, no campus de Parnaíba, foi selecionado para um estágio internacional na cidade de Keihanna. O aluno foi encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) e contemplado com a vaga ofertada pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Tóquio, destacando o potencial da universidade em estabelecer laços internacionais e ampliar as oportunidades para seus estudantes. Você pode conferir em: https://uespi.br/uespi-e-consulado-do-japao-fortalecem-lacos-culturais-com-cerimonia-de-doacao-de-livros/
Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION”
O Professor Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, explicou que o processo de articulação para a doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” é fruto de uma parceria histórica entre a universidade e as entidades consulares do Japão. “Foi um processo que nasce da relação que a UESPI tem há mais de 10 anos com as entidades consulares do Japão, principalmente através do professor Fabricio Ibiapina Tapety, que é um parceiro de longas datas das questões internacionais, junto com o senhor Seiji Nakayama, que é do Centro de Cultura Japonesa aqui no Piauí”.
O Prof. Orlando Berti também destacou que a visita de 2023 do Embaixador do Japão no Brasil e do Cônsul do Japão para o Nordeste foi fundamental para fortalecer ainda mais essa parceria: “E é uma reflexão da visita que nós tivemos em 2023 do embaixador do Japão no Brasil e do consulado do Japão aqui para o Nordeste.” Ele destacou que essa relação com o Japão tem como objetivo não somente estreitar os laços, mas também promover um maior intercâmbio cultural e educacional. “Essa relação é uma forma de estreitarmos não só os laços, mas principalmente de evoluirmos nas questões com a cultura japonesa, com a literatura japonesa”.
Por fim, ele ressaltou que a doação de livros é apenas o primeiro passo para futuros intercâmbios: “E é o primeiro de muitos outros intercâmbios que a gente vai fazer nesse sentido da interlocução de materiais. E essa parceria é interessante tanto para a UESPI quanto para o Estado do Piauí”.
O evento visa ampliar as oportunidades educacionais para os estudantes da UESPI, além de promover uma maior aproximação com a cultura japonesa. A universidade convida toda a comunidade acadêmica a participar desta programação.
Comentários desativados em 6ª Semana de Audiovisual da UESPI debateu os desafios éticos e identitários da inteligência artificial nas narrativas audiovisuaisaudiovisual, Inteligência artificial, jornalismo
Por Roger Cunha
A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área em uma rica programação, organizada pelos alunos do curso de Jornalismo. Com o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, o evento buscou provocar reflexões sobre o papel da IA no campo audiovisual, especialmente no que se refere às representações identitárias e à ética no consumo de informações.
6ª semana de Audiovisual da UESPI
Ao longo do evento, palestras e mesas-redondas exploraram o impacto das novas tecnologias na criação de conteúdo. Especialistas discutiram a responsabilidade dos jornalistas e produtores ao lidar com ferramentas de IA, destacando a importância de uma postura crítica e ética na construção de narrativas e no tratamento de dados. A questão da autenticidade e do respeito às diferentes culturas e identidades foi um dos principais pontos de debate, refletindo a preocupação com os limites e potenciais riscos na utilização de IA para criar imagens, vídeos e textos.
A programação incluiu oficinas práticas de edição e uso de softwares de IA, proporcionando aos participantes uma imersão no processo criativo com essas tecnologias. As atividades foram idealizadas para não apenas ensinar o uso técnico das ferramentas, mas também fomentar a consciência ética entre os futuros profissionais, incentivando-os a refletir sobre as consequências de suas escolhas na representação de narrativas identitárias.
Palestra: “Narrativas Identitárias e as Implicações éticas na produção e consumo de conteúdos por inteligência artifical”
No dia 4 de novembro, a palestra de abertura contou com a presença de profissionais: Nayra Figueiredo, Mestra em Ciência Política, advogada e DPO da Secretaria de Inteligência Artificial do Estado do Piauí, a Doutora em Linguística Raquel Freitag e o professor Mestre em Letras Luedo Teixeira. Com diferentes abordagens, os palestrantes discutiram o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, enfatizando a importância de um olhar ético e responsável sobre o impacto da IA na comunicação e na criação de conteúdo audiovisual.
Nayra Figueiredo, enfatizou a importância de uma abordagem ética rigorosa no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Para ela, o avanço dessa tecnologia exige que sejam definidos limites claros para a proteção dos dados dos cidadãos, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sendo tratada como uma prática efetiva, e não apenas uma formalidade. “A questão ética na Inteligência Artificial é algo que devemos abordar com extrema seriedade. O avanço dessa tecnologia exige que nos perguntemos: quais limites estamos estabelecendo para proteger os dados dos cidadãos. A ética entra quando entendemos que a coleta e o uso de dados afetam vidas”, afirmou.
Raquel Freitag alertou sobre os impactos da Inteligência Artificial na diversidade da língua, destacando o risco de padronização excessiva das expressões culturais e regionais. Ela explicou que, embora a IA já consiga produzir textos com alta qualidade, isso pode limitar a riqueza linguística, uma vez que essas ferramentas tendem a se alinhar ao uso da “língua formal”. “A Inteligência Artificial já é capaz de criar textos tão bem quanto nós, mas o que isso significa para a diversidade da nossa língua? Observamos que as ferramentas de IA tendem a padronizar expressões, alinhando-se ao que chamamos de ‘língua formal’. Mas onde fica a nossa riqueza de variações regionais e culturais? Nós temos sotaques, gírias e nuances! É essencial que, ao usarmos IA para produzir conteúdo, não percamos essa multiplicidade que faz da língua um reflexo da nossa identidade”, afirmou.
O professor Luedo Teixeira destacou o papel da Inteligência Artificial como uma aliada e não uma substituta no processo educativo, apontando os limites da tecnologia no ensino da linguagem. Para ele, a IA pode ser útil na análise de textos e na criação de conteúdo, mas ainda é incapaz de replicar a sensibilidade e o entendimento humano das nuances linguísticas. “Com a Inteligência Artificial, estamos diante de uma nova fase na educação. Eu sempre digo aos meus alunos que as ferramentas são aliadas, não substitutas do nosso processo de ensino. Uma IA pode, sim, auxiliar na análise textual e na criação de conteúdo, mas precisamos entender que ela não substitui o olhar humano para a linguagem”, afirmou o professor.
Oficina: Prática de produção em telejornalismo com a jornalista Sayuri Sato.
Logo após a palestra de abertura, ocorreram oficinas práticas, incluindo “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, ministrada por Antônio Augusto; “Captação de Imagens com o App CapCut”, conduzida por Danilo Kelvin; e “Prática de Produção em Telejornalismo”, com a jornalista Sayuri Sato.
No segundo dia do evento, 05 de novembro, ocorreu a palestra “Produção com Inteligência Artificial no Audiovisual”, com a participação de Sérgio Rossini, Abdala Moura e Roberth Lucas.
Palestra Produção com inteligência artificial no audiovisual
Sérgio Rossini refletiu sobre os desafios que o uso da Inteligência Artificial impõe ao papel do artista e do produtor, sugerindo que o futuro da produção audiovisual pode estar em uma parceria mais estreita entre a IA e a criatividade humana. Ele explicou que, com a automação das tarefas técnicas, há mais tempo para focar naquilo que a IA ainda não é capaz de fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público. “O uso da IA nos desafia a repensar o papel do artista e do produtor. Talvez o futuro da produção esteja em uma parceria mais profunda entre IA e criatividade humana. Com a automação das tarefas técnicas, ganhamos mais tempo para investir naquilo que a IA ainda não pode fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público, dando alma e propósito ao som. O segredo é integrar a tecnologia com a sensibilidade humana”, afirmou.
Abdala Moura destacou as questões éticas e de responsabilidade envolvidas no uso da Inteligência Artificial para a produção de áudio, questionando se a tecnologia está promovendo uma padronização da produção ou, de fato, ampliando as possibilidades para artistas e produtores. Ele ressaltou que a chave está na maneira como os criadores utilizam essas ferramentas. “O uso de IA para a produção física do áudio levanta uma série de questões éticas e de responsabilidade. Vemos a IA substituindo funções que, antes, só um artista poderia fazer. Será que estamos criando uma produção de massa padronizada, ou a IA está realmente expandindo o horizonte para artistas e produtores? Eu acredito que a resposta está na forma como nós, como criadores, usamos essa tecnologia para ampliar e não limitar a criatividade”.
Roberth Lucas destacou o papel da Inteligência Artificial como uma ferramenta que aprimora a produção de áudio, tornando processos antes demorados e exigentes em estúdios mais rápidos e precisos. Ele ressaltou que, ao automatizar tarefas técnicas, a IA permite que os profissionais de áudio se concentrem no design criativo, elevando a qualidade do trabalho final. “As ferramentas de IA são fantásticas para aprimorar de uma forma que, antigamente, exigia horas de trabalho em estúdios. Se a IA pode fazer a produção mais rápida e precisa, os profissionais de áudio podem focar no design criativo, aprimorando detalhes que realmente destacam o trabalho final. Assim, a IA se torna uma parceira, e não uma competidora, da produção artesanal de áudio”, afirmou.
“6ª Semana de Audiovisual da UESPI Debateu a Influência da Inteligência Artificial nas Narrativas
Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia, incluindo a prática de produção em telejornalismo, com as jornalistas Josiane Sousa (REDE CLUBE) e Nágila Alves (TV MEIO), além da oficina “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, com Antônio Augusto, e a oficina de captação de imagens pelo app CapCut, ministrada por Danilo Kelvin.
Palestra: “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro Está à Nossa Frente”
No terceiro dia do evento, 06 de novembro, ocorreu o debate “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro está a nossa frente”, com a participação de Marta Alencar, fundadora da COAR (startup jornalística e educacional de debunking e fact-checking no Nordeste), e o Doutor em Informática Cláudio Micelli.
Marta Alencar enfatizou o papel essencial da Inteligência Artificial na análise rápida de grandes volumes de dados, especialmente na identificação de fake news. No entanto, ela destacou que a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não uma substituta. “A IA tem sido uma aliada essencial, permitindo uma análise rápida de grandes volumes de dados para identificar fake news. Mas, para mim, a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar e não uma substituta. O processo de checagem de fatos, especialmente em um contexto complexo como o nosso, envolve nuances culturais e de linguagem que só um ser humano pode entender em profundidade. O olhar humano é insubstituível quando o objetivo é buscar a verdade e interpretar a informação. A IA acelera e amplia nosso alcance, mas o trabalho final exige uma visão ética e crítica que a máquina ainda não possui”, afirmou.
Cláudio Micelli abordou o avanço da Inteligência Artificial, destacando que estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de realizar interpretações avançadas e até tomar decisões com precisão similar à humana. Ele questionou se estamos preparados para permitir que a IA assuma papéis mais complexos, substituindo certas funções humanas. “Estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de fazer interpretações avançadas e até de tomar decisões com precisão similar à humana. A questão é: queremos que a IA seja apenas uma ferramenta ou estamos prontos para permitir que ela assuma papéis complexos, substituindo certas funções humanas? O desenvolvimento de algoritmos mais sofisticados e a capacidade de aprendizado autônomo colocam a IA em um patamar onde ela pode atuar em áreas que antes considerávamos exclusivamente humanas. No campo da informática, por exemplo, já vemos IA programando outras IA. O desafio é garantir que essa autonomia seja guiada por parâmetros éticos que nós estabelecemos”, afirmou.
A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área
Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia: “Entrevistas em Vídeo para Televisão e Mídias Digitais”, com a jornalista Cinthia Lages (TV MEIO); “Práticas da Fotografia Jornalística em Campo”, com o fotógrafo Thiago Amaral; e “Criação de Conteúdos para as Redes Sociais: O Poder do Real Time”, com João Marcos.
Palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”
No quarto dia do evento, 07 de novembro, ocorreu a palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”, com Marcelle Chagas, e contou com a participação dos professores Prof. Dr. Silvino Filho e Prof. Dr. Raimunda Celestina. Durante a palestra, os especialistas discutiram como a Inteligência Artificial está transformando o audiovisual, abordando as responsabilidades dos criadores de conteúdo na preservação das identidades culturais e sociais. Também enfatizaram a importância de uma abordagem ética e consciente ao utilizar IA, destacando o impacto dessa tecnologia nas representações e narrativas contemporâneas.
Marcelle Chagas destacou a transformação proporcionada pela Inteligência Artificial na produção e consumo de conteúdo, levantando questões importantes sobre as narrativas identitárias. “A Inteligência Artificial está transformando o modo como produzimos e consumimos conteúdo, o que nos leva a refletir sobre o impacto dessas mudanças nas narrativas identitárias. A IA permite criar histórias e personagens de forma rápida e com uma precisão impressionante, mas onde fica a preservação das nossas identidades culturais e sociais? É fundamental que nós, como criadores, tenhamos uma responsabilidade ética ao lidar com essas tecnologias, garantindo que as nossas histórias respeitem e reflitam a diversidade da nossa sociedade, sem estereótipos ou distorções”.
O Prof. Dr. Silvino Filho abordou o impacto da Inteligência Artificial no audiovisual, destacando suas potenciais implicações culturais. “A IA tem o potencial de reproduzir e amplificar representações culturais, mas também pode, inadvertidamente, perpetuar preconceitos ou apagar identidades. No contexto do audiovisual, precisamos de uma IA que compreenda e respeite a complexidade de nossas culturas. A responsabilidade do criador é maior do que nunca. Temos que questionar: quem está programando essas máquinas e com quais valores? Se não formos cuidadosos, a IA pode acabar impondo visões enviesadas ou superficiais, minando as narrativas autênticas que lutamos para construir ao longo dos anos”, afirmou o professor, ressaltando a importância de um olhar crítico na utilização dessas tecnologias.
A Prof.ª Dr.ª Raimunda Celestina destacou a necessidade de reflexão sobre as implicações do consumo de conteúdos gerados por Inteligência Artificial. “Temos que pensar nas implicações do consumo desse conteúdo gerado por IA. A IA tem uma capacidade incrível de adaptar narrativas a diferentes públicos, mas ao fazer isso, ela pode deixar de lado nuances importantes das identidades locais. Como consumidores, devemos ter uma postura crítica ao consumir esses conteúdos, reconhecendo o que é autêntico e o que pode ter sido manipulado ou diluído por um algoritmo. Acredito que, ao promover uma abordagem ética e consciente, podemos ensinar o público a valorizar a diversidade e a buscar representações que realmente os representem”, afirmou, ressaltando a importância de um consumo consciente e crítico.
Foram realizadas diversas atividades como palestras, mesas redondas e oficinas.
Após a palestra, ocorreram as oficinas de Entrevistas em vídeo para televisão e mídias digitais com a jornalista Joelma Patricia (ClubeNews), Práticas da fotografia jornalística em campo com o fotógrafo Thiago Amaral e Criação de conteúdos para as redes sociais: o poder do real time com João Marcos.
Palestra “O futuro do jornalismo tradicional em contexto de IA”
Para encerrar a 6ª Semana de Audiovisual (08/11), foi realizada a palestra “O Futuro do Jornalismo Tradicional em Contexto de IA”, com a presença do diretor de tecnologia da Rede Clube, Sérgio Paiva, do diretor de jornalismo da TV Antena 10 e do Portal A10+, Marcelo Gomes, além do reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, e do professor pós-doutor Orlando Berti. A palestra abordou os desafios e as oportunidades que a Inteligência Artificial representa para o jornalismo tradicional, discutindo o impacto das novas tecnologias no modo de produção e consumo de notícias, além de explorar as possíveis transformações nas práticas jornalísticas diante da crescente presença da IA na mídia.
Sérgio Paiva, ressaltou a importância de se entender o papel da Inteligência Artificial no jornalismo.“do ponto de vista tecnológico, a IA pode ser uma grande aliada, ajudando a otimizar a coleta de informações, a análise de dados e até a personalização de conteúdo para diferentes públicos. No entanto, é fundamental compreender que a IA é uma ferramenta que depende de quem a programa e do propósito que orienta o seu uso. O desafio está em como integrar a IA sem perder a qualidade e a credibilidade do jornalismo que construímos ao longo dos anos”.
Marcelo Gomes, destacou o papel da Inteligência Artificial no aprimoramento da produção jornalística. Ele observou que, “nós também vemos o potencial da IA em aprimorar a produção jornalística. Mas a questão é: até que ponto a IA pode substituir o trabalho do jornalista? Embora possamos usá-la para agilizar processos, como a transcrição de entrevistas e o monitoramento de redes sociais, o jornalismo vai além da automatização. É um trabalho humano, de análise crítica, de interpretação dos fatos. É fundamental que, enquanto usamos a IA, mantenhamos o compromisso de transmitir informações de maneira ética e confiável”.
O Prof. Dr. Evandro Alberto, reitor da UESPI, enfatizou a responsabilidade social do jornalismo, destacando que “o jornalismo tem uma responsabilidade social que transcende a simples transmissão de informações. A IA pode facilitar a produção de conteúdo, mas não pode substituir o rigor, a ética e o senso crítico que formam a base do jornalismo. O papel das universidades é preparar futuros profissionais para que saibam usar a IA como uma ferramenta, mas sempre mantendo a consciência do impacto social e da responsabilidade que cada notícia carrega”.
O Prof. Pós-Doutor Orlando Berti abordou o impacto da IA no jornalismo, destacando seu potencial para democratizar o acesso à informação, ao permitir uma cobertura mais ampla e acessível. No entanto, alertou sobre o risco de se perder a essência do jornalismo, que é questionar, investigar e interpretar. “A formação do jornalista deve ser mais crítica do que nunca, para que ele saiba diferenciar o uso positivo da IA de um uso que possa comprometer a ética e a qualidade da informação”, afirmou.
6ª semana de Audiovisual da UESPI
Filipe Benson, aluno da UESPI, destacou a importância de ter participado dos cinco dias de evento, ressaltando que a experiência proporcionou uma visão ampla sobre a possibilidade de criar um jornalismo em parceria com a IA. “Foi muito importante a participação nos cinco dias de evento porque ajudou a gente a ver a possibilidade de estar criando um jornalismo em parceria com a inteligência artificial e criou em nós a vontade de desenvolver esse novo tipo de jornalismo. Foram muitos conhecimentos, palestras maravilhosas, todos os palestrantes foram de parabéns, a equipe foi responsável por estar de parabéns. Foi incrível, só soma demais na nossa construção enquanto jornalista e enquanto estudante da UESPI”.
Luis Alberto Lustoza Damasceno, aluno de Jornalismo, expressou a relevância da Semana de Audiovisual, destacando que “foi essencial para aprimorar e enriquecer os conhecimentos que nossos docentes transmitem para nós diariamente em suas aulas”. Ele também abordou o impacto da inteligência artificial, ressaltando que, “quanto à inteligência artificial, acredito que tudo pode ser benefício, desde que seja usado de forma correta e sem intenção de prejudicar ou atrasar a evolução de algo”. Para ele, a IA “pode sim ajudar no cotidiano e futuramente será algo fundamental no nosso dia a dia”. A Semana de Audiovisual, segundo o aluno, “serviu para nos fazer entender um pouco mais sobre essa novidade tecnológica, como ela pode nos ajudar como jornalistas e nos fazer refletir sobre formas certas e erradas de usá-la”.
Maria Vitória, aluna do curso de jornalismo, compartilhou seu encantamento pelo evento, afirmando que a Semana do Audiovisual a fez se apaixonar ainda mais pelo jornalismo.“A Semana do Audiovisual me impactou positivamente, fazendo eu me apaixonar mais ainda pelo jornalismo. Atualmente, sei como a inteligência artificial está presente em nosso cotidiano e como afeta todas as profissões, mas a Semana do Audiovisual me fez perceber que a inteligência artificial não irá tomar o lugar dos jornalistas, e sim ser uma aliada dos profissionais de jornalismo”.
6ª semana de Audiovisual da UESPI
Izzy Santos, também aluna do curso de jornalismo fez uma avaliação extremamente positiva, destacando como o evento impactou sua visão sobre a profissão. “Minha avaliação referente ao tema escolhido é 10, achei excelente. Impactou muito na minha visão sobre a vida profissional e ver de fato a inteligência artificial como uma ferramenta que deve ser usada como meio, mas jamais para um fim. Ela nos ajuda, mas não faz o trabalho que só um ser humano faz e não consegue passar a empatia e o sentimento que só uma pessoa humana consegue, em um texto. E entender isso ajuda também a desmistificar os rumores de que vamos ser substituídos como profissionais. As IAs já não são futuro, são o nosso presente e precisamos saber utilizá-la sem ferir a nossa ética profissional e sem nos acomodarmos diretamente na tecnologia”.
Jimmy Christian, aluno da uespi também reforçou a relevância das discussões promovidas no evento, destacando a ideia de que as IAs, longe de serem uma ameaça, podem ser aliadas do bom jornalismo. “As discussões que tivemos no evento foram maravilhosas, porque repassaram a ideia do uso saudável e auxiliador das IAs como benéficas pro bom jornalismo, que antes dos debates víamos esse fenômeno das inteligências como ameaçador aos profissionais. No geral, foi engrandecedor por trazer uma visão palpável de um jornalismo melhor com IAs. E os diferentes profissionais envolvidos no evento trazendo essa mesma visão reforçou isso”.
6ª semana de Audiovisual da UESPI
Gabrielle Zanin, aluna participante, compartilhou sua experiência enriquecedora, ressaltando que os temas abordados, especialmente a relação entre IA e jornalismo, foram reveladores. “Primeiramente, foi uma experiência bastante reveladora por conta dos temas abordados. Falar sobre a inteligência artificial é falar sobre o futuro, a IA traz consigo avanços, mas também apresenta desafios e riscos que precisam ser abordados com cuidado. Os professores e convidados conseguiram falar de uma forma nítida e acessível sobre os malefícios desses mecanismos tecnológicos. Nós precisamos reconhecer os prós e contras para não sermos reféns dessas tecnologias. As oficinas também foram bastante construtivas, em especial as aulas de fotografia”.
Professora Sammara Jericó, coordenadora e organizadora do evento, expressou sua satisfação com o resultado da Semana do Audiovisual. Ela destacou o esforço coletivo para a realização do evento, agradeceu aos alunos e à universidade pelo apoio e reconheceu o evento como uma oportunidade única de troca de ideias e crescimento para todos os envolvidos. “Foi uma semana que deu muito trabalho na produção, mas que enriqueceu mais ainda todos nós que participamos, isso aqui é uma demonstração da quantidade de pessoas que participaram na organização, que participaram na troca de ideias, de conhecimento. Eu estou muito feliz de ter feito essa semana com os convidados que nós chamamos para cá, com os inscritos que participaram ativamente. Agradeço de coração meus alunos do Sétimo Bloco e a universidade por me proporcionar a realização que eu tenho de ser professora aqui da universidade.”
6ª semana de Audiovisual da UESPI
A Sexta Semana de Audiovisual teve seu encerramento com uma reflexão sobre os impactos e as possibilidades da inteligência artificial no jornalismo. Durante os cinco dias de evento, a programação destacou as interações entre essas duas áreas, com ênfase na importância da ética e da responsabilidade social no uso da IA. Para concluir a semana, o grupo de dança da UESPI trouxe uma apresentação que celebrou a tradição do boi bumbá, com ritmos e movimentos que exaltaram a cultura popular brasileira, simbolizando a diversidade e a resistência das manifestações culturais locais.
Comentários desativados em EXPOMOV 2024 aborda inovações no tratamento e reabilitação do movimentoavanços, expomov, fisioterapia
Por Roger Cunha
No próximo dia 09 de novembro, Teresina vai receber a EXPOMOV 2024, evento focado nos avanços da terapia do movimento. O encontro, que ocorrerá no auditório do Shopping Rio Poty, é fruto de uma parceria entre os alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a MOVIT Cursos, e tem como objetivo trazer atualizações e conhecimentos relevantes para a área de reabilitação e cuidados com o movimento.
EXPOMOV 2024, evento voltado aos avanços na terapia do movimento.
A programação contará com palestras e mesas redondas, proporcionando uma rica troca de experiências entre profissionais e estudantes. Os participantes terão a oportunidade de conhecer metodologias inovadoras e explorar novas ferramentas para o tratamento e recuperação de pacientes com limitações de movimento.
Victória Karen, uma das organizadoras da EXPOMOV 2024, explicou a motivação por trás da criação do evento e sua importância para o curso de Fisioterapia da UESPI. Segundo ela, a proposta é reativar o envolvimento da comunidade acadêmica em eventos científicos, promovendo o compartilhamento de conhecimentos sobre temas atuais e relevantes para a fisioterapia.
A programação inclui palestras com especialistas e mesas redondas.
Victória Karen também ressaltou que a troca de experiências proporcionada pelo evento permitirá que alunos e profissionais da fisioterapia se atualizem sobre temas de grande impacto na área de reabilitação e movimento humano.
A parceria com a MOVIT Cursos surgiu de uma conexão direta com a UESPI, uma vez que a MOVIT é composta por ex-alunos da instituição que mantém um forte compromisso com o desenvolvimento do curso de Fisioterapia e a valorização do legado da universidade.
Evento com foco em novas abordagens e técnicas para a reabilitação do movimento
A programação da EXPOMOV 2024 contará com quatro palestras e uma mesa redonda, todas com temas atuais e relevantes para a fisioterapia e reabilitação. Entre os tópicos que serão discutidos estão:
Pós-operatório em lesões no vôlei
Reabilitação da coluna vertebral
Corrida de rua
O método Pilates
Empreendedorismo no campo da fisioterapia
A mesa redonda sobre empreendedorismo, especialmente relevante para a “Era do Empreendedor”, será um dos destaques do evento, porque propõe uma reflexão sobre novas possibilidades de atuação e negócios no campo do movimento e da reabilitação.
Mesa redonda sobre “Era do empreendedor”.
Ela também destacou que os alunos devem levar para casa, após o evento, a consciência da importância dos eventos científicos, não apenas para enriquecer os currículos, mas também para despertar o interesse em vivenciar as experiências que a universidade pode proporcionar.
Comentários desativados em Alunos do curso de enfermagem da UESPI de Parnaíba conquistam prêmio RESS Evidencia 2024 com estudo sobre mortalidade materna no Nordeste do Brasilpesquisa, prêmio, votação
Por Roger Cunha
O artigo científico intitulado “Mortalidade materna no Nordeste do Brasil, 2009-2019: distribuição espacial, tendência e fatores associados”, desenvolvido pelos discentes Taynara Lais, Ianne Vitória Oliveira; Thalis Kennedy Azevedo; Maria Izabel Félix e Maria Madalena Frota sob orientação da professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi o vencedor do Prêmio RESS Evidência 2024. Instituído em 2012, o prêmio reconhece anualmente o melhor artigo original publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), com o objetivo de incentivar a produção científica em epidemiologia e fortalecer as ações de saúde pública no Brasil.
Prêmio RESS Evidência 2024
A UESPI concorreu com artigo fruto da pesquisada liderada pela professora Thatiana Maranhão com as egressas Ianne Vitória e Taynara Silva, e outras coautora e que apresentou o trabalho na sua versão final em uma sessão online no dia 2 de outubro de 2024, durante o Ciclo de Estudos da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS).
O trabalho premiado analisou a mortalidade materna no Nordeste brasileiro ao longo de uma década, identificando padrões de distribuição e tendências regionais. Ao levantar dados sobre os fatores associados à mortalidade materna, a pesquisa oferece informações essenciais para políticas públicas que visem reduzir esses índices na região, contribuindo diretamente para a melhoria da saúde materna.
A conquista foi celebrada quando Taynara Lais recebeu um contato oficial do Ministério da Saúde confirmando a premiação e o convite para apresentar os resultados no Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro. A viagem será custeada pelo Ministério da Saúde, e Taynara representará o Piauí, levando a bandeira da UESPI e dando visibilidade nacional ao trabalho científico da universidade.
O Prêmio RESS Evidência seleciona o melhor artigo entre todos os artigos originais publicados na revista anualmente, sem necessidade de inscrição, garantindo que o reconhecimento se dê pela relevância científica e impacto social dos trabalhos. Com essa conquista, a UESPI reafirma seu compromisso com a produção de conhecimento voltado para o desenvolvimento de soluções em saúde pública, demonstrando como a pesquisa acadêmica pode contribuir diretamente para políticas de vigilância, prevenção e controle de doenças no Brasil.
Taynara Lais, aluna da UESPI e vencedora do Prêmio RESS Evidência 2024, compartilhou os desafios enfrentados durante a elaboração do artigo vencedor. “Atividades acadêmicas com a escrita científica”, para uma publicação exigente como a Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), não foi uma tarefa fácil. Segundo Taynara, “um periódico científico com o rigor da RESS exige tempo, estudo, dedicação e paciência para passar pelo crivo de revisões”. O processo incluiu prazos apertados e constantes ajustes no artigo, além das demandas do curso, o que tornou difícil manter a motivação.
Em meio a essa rotina intensa, Taynara Lais destacou o apoio fundamental de sua orientadora, a professora Thatiana Maranhão, que esteve ao seu lado durante todo o processo. “Nossa orientadora foi essencial, pois ela sempre nos incentivou, falando da importância da publicação nessa revista”, relatou a discente. A professora, segundo Taynara, não apenas reforçou o valor acadêmico do trabalho, mas também o impacto que ele traria para sua formação profissional. “Ela nos mostrou como isso é importante para o nosso crescimento como futuros profissionais”, acrescentou. Esse suporte foi crucial para que a equipe persistisse até a publicação, motivada pela “relevância da pesquisa” e pela contribuição que o estudo poderia oferecer à saúde pública.
Para a discente, representar o Piauí no Congresso Brasileiro de Epidemiologia é uma experiência de grande realização e orgulho. “É extremamente gratificante poder representar o Piauí, e principalmente, um campus de uma instituição estadual do interior do estado, em um evento nacional de grande relevância para a saúde”, afirmou a estudante. Ela considera a oportunidade de levar ao congresso um trabalho desenvolvido na iniciação científica da UESPI como uma prova concreta da qualidade do ensino oferecido pela universidade.
Aluna Taynara Lais e a professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí.
Taynara Lais vê nos resultados de sua pesquisa uma oportunidade de gerar impacto significativo na saúde pública brasileira. “Apesar da redução, a mortalidade materna na região Nordeste do Brasil ainda persiste como um grave problema de saúde pública”, afirmou. Segundo ela, o estudo não apenas chama atenção para essa questão urgente, mas também indica “áreas prioritárias para o direcionamento de ações” e reforça a necessidade de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) como um passo essencial no combate a essa realidade.
Além de contribuir com dados para políticas públicas, Taynara espera que a pesquisa inspire novos trabalhos sobre o tema e motive mais pessoas a se dedicarem ao campo. “Espero que essa pesquisa inspire outras pessoas a contribuírem com a temática… para que um dia possamos acabar com a mortalidade materna como problema de saúde pública no Brasil”, finalizou, demonstrando esperança de que os estudos possam levar a mudanças concretas na assistência e nas políticas públicas voltadas à saúde materna no país.
Para a professora Thatiana Maranhão, discutir a mortalidade materna na formação dos alunos de Enfermagem é essencial, especialmente em cursos voltados para a realidade brasileira. “Falar sobre mortalidade materna para alunos de graduação em Enfermagem é uma necessidade urgente, visto que consiste em um problema característico de locais mais pobres e uma parte considerável desses óbitos poderia ser evitada”, afirmou. Segundo ela, compreender a mortalidade materna vai além de uma abordagem técnica; é uma questão de justiça social e compromisso com a saúde pública, uma vez que muitos desses casos ocorrem em comunidades vulneráveis onde o acesso a cuidados adequados é limitado.
A orientação da professora Thatiana Maranhão foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais, especialmente no que diz respeito à abordagem da saúde materno-infantil. “Trabalhei a temática da saúde materno-infantil com os meus alunos de PIBIC e TCC e tivemos alguns produtos interessantes”, relatou a professora, destacando a continuidade da pesquisa sobre mortalidade materna. Ela enfatizou que o trabalho de Taynara é parte de um esforço maior dentro de seu grupo de pesquisa, que já produziu estudos relevantes na área.
Além do artigo vencedor na Epidemiologia e Serviços de Saúde, Thatiana mencionou a publicação de um estudo sobre mortalidade materna no Brasil na Revista Ciência e Saúde Coletiva, um periódico de grande prestígio. Ela indicou que, para quem deseja ter uma visão mais ampla do problema a nível nacional, o trabalho está disponível no link:https://www.scielo.br/j/csc/a/79GdN5XdfvvQdFNPPGxkzgn/.
A professora também compartilhou outros produtos de seu grupo de pesquisa, que contribuíram para aprofundar o entendimento da mortalidade materna. “Nosso grupo de pesquisa publicou outros trabalhos importantes sobre a temática”, complementou, fornecendo links para mais estudos:
Essas publicações ilustram a abordagem abrangente da professora Thatiana Maranhão no campo da saúde materno-infantil e como sua orientação foi crucial para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais.
A professora Thatiana Maranhão espera que a apresentação do trabalho de Taynara no Congresso Brasileiro de Epidemiologia tenha um impacto significativo nos participantes, especialmente ao destacar a capacidade da UESPI e do Piauí em contribuir com pesquisas de relevância nacional. “O nosso trabalho será apresentado em um importante congresso da área de epidemiologia, que conta com pesquisadores renomados da nossa área a nível nacional e internacional. Com isso, pretendemos mostrar para o Brasil que o Piauí e, mais especificamente, a UESPI, são capazes de desenvolver pesquisas de alto impacto para a epidemiologia e saúde pública nordestina e brasileira”, explicou.
Comentários desativados em UESPI promove palestra sobre gestão por evidências no planejamento estratégicoestratégias, governo do estado, proplan
Por Roger Cunha
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças (PROPLAN), realizou hoje, 05 de novembro de 2024, no auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), a palestra “Gestão por Evidências”. O evento, parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI, contou com a presença de Raul Wesley Leal Bonfim, Diretor de Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Planejamento do Piauí (DMPP/SUME/SEPLAN), que compartilhou sua experiência sobre a importância da gestão orientada a dados na administração pública.
Palestra “Gestão por Evidências” // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)
A palestra abordou os principais desafios e oportunidades da gestão por evidências, destacando como essa metodologia pode transformar o planejamento e a tomada de decisões nas instituições de ensino superior. Raul Wesley apresentou ferramentas e práticas que auxiliam na coleta e análise de dados, tornando os processos de gestão mais assertivos. Ele também ressaltou o impacto positivo do uso de evidências para uma administração pública transparente e orientada a resultados, trazendo exemplos de políticas públicas aprimoradas por essa abordagem.
Durante sua fala, Raul Wesley explicou que “o grande desafio do setor público é promover uma mudança organizacional que permita a coleta, o armazenamento e a análise de dados por uma equipe capacitada.” Ele destacou que a transformação organizacional é essencial para adotar uma gestão baseada em evidências, o que demanda tanto infraestrutura tecnológica quanto pessoal preparado. Segundo ele, “com essas condições — sistemas que permitam a coleta e armazenamento de dados e uma equipe que consiga analisá-los — o setor público poderá gerar políticas públicas mais efetivas.” Ele frisou que a qualidade das políticas depende de uma estrutura que torne os dados acessíveis e compreensíveis, facilitando decisões bem fundamentadas e adaptadas às necessidades sociais.
Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)
Raul Wesley também destacou a importância de discutir a gestão por evidências em uma universidade pública, afirmando que “a universidade, assim como outras instituições públicas, elabora políticas públicas”. Ele considera fundamental trazer esse debate para a UESPI, visando aprimorar a capacidade da instituição de formular políticas públicas eficazes para servidores e estudantes, promovendo, assim, melhorias tanto no ambiente de trabalho quanto na experiência dos estudantes.
A Pró-Reitora Adjunta, Prof.ª Ma. Joseane de Carvalho Leão, ressaltou a importância da gestão por evidências no contexto do planejamento estratégico da Universidade, explicando que essa abordagem permite direcionar ações com base em dados concretos. Segundo ela, “gestão por evidências é focar na administração baseada em dados quantitativos, qualitativos e indicadores de gestão, organizando tudo estrategicamente para alcançar os objetivos.” Esse foco permite que a universidade estabeleça prioridades e responda de forma mais eficaz às demandas da sociedade.
Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)
A Profa. Joseane Leão destacou ainda que o evento faz parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico, que foca no trabalho com indicadores. Ela mencionou que Raul Wesley Leal Bonfim, com sua experiência na implementação da gestão por evidências no governo estadual, compartilhou práticas que podem ser adaptadas para a UESPI, afirmando que “ele vai mostrar como podemos aproveitar essa experiência para implementar na UESPI”.
A iniciativa é parte de um esforço contínuo da PROPLAN para alinhar a UESPI às melhores práticas de gestão universitária, contribuindo para o fortalecimento das políticas educacionais e de desenvolvimento institucional.
Comentários desativados em No dia da Ciência e Cultura veja algumas pesquisas em destaque na UESPIciência, cultura, inovação, pesquisas
Por Roger Cunha
No Dia da Ciência, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca pesquisas científicas de impacto social e ambiental realizadas por sua comunidade acadêmica e que contribuem para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no Piauí. Entre tantos projetos, vamos citar alguns e um deles explora o uso de biopolímeros no solo piauiense para potencializar o crescimento de plantas e otimizar o uso de água, sendo uma iniciativa crucial para promover uma agricultura mais sustentável em regiões de clima semiárido, onde os recursos hídricos são escassos e a preservação ambiental é urgente.
05 de Novembro Dia da Ciência e Cultura. Imagem gerada por IA
Ainda no contexto da sustentabilidade, outra pesquisa examina a eficiência energética de edificações no semiárido, investigando técnicas e materiais que possam reduzir o consumo de energia e aumentar o conforto térmico em ambientes de alta temperatura. A busca por soluções de construção adaptadas ao clima da região contribui para diminuir o impacto ambiental e os custos energéticos, alinhando-se às necessidades da população e às metas de sustentabilidade locais.
A qualidade dos recursos hídricos também está no foco das pesquisas realizadas na UESPI. Um estudo acompanha e analisa as condições da água em diversas bacias hidrográficas do Piauí, avaliando fontes de poluição e os principais contaminantes. Com esse monitoramento, é possível desenvolver ações de preservação que garantam o acesso à água de qualidade para a população, fundamental para a saúde pública e a proteção ambiental.
Na área da saúde, uma investigação desenvolve materiais biomiméticos voltados para a regeneração óssea, imitando as características de tecidos naturais. Esse avanço na medicina regenerativa pode trazer benefícios significativos para a ortopedia, oferecendo alternativas que auxiliem na recuperação óssea de forma mais eficaz e natural.
Outro estudo de relevância social analisa a cobertura vacinal contra o papilomavírus humano (HPV) entre adolescentes, explorando as barreiras que ainda limitam a adesão à vacinação. A pesquisa fornece dados essenciais para campanhas de conscientização e políticas de saúde pública, visando aumentar a proteção contra o HPV e reduzir os riscos associados ao vírus.
Pesquisas realizadas na UESPI refletem o papel da universidade em gerar conhecimento que contribui diretamente para o bem-estar e o progresso da sociedade piauiense e brasileira. // Imagem: Internet.
Diversas pesquisas exploram também temas sociais e culturais. Um exemplo é o estudo sobre a harmonia vocálica em textos antigos, que analisa mudanças nas regras vocálicas, preservando aspectos da evolução linguística. Outro projeto de relevância investiga um tema muito atual é a violência por parceiro íntimo contra mulheres na região Nordeste, analisando dados de 2009 a 2022 para compreender melhor essa realidade e apoiar políticas de combate à violência doméstica. Há também uma pesquisa voltada para a história do Piauí, explorando a criação de pequenos animais entre 1940 e 2000, que destaca a importância dessa prática para a subsistência de famílias locais, e outra que examina a agricultura familiar no Piauí entre 1900 e 1980, abordando seu papel crucial para a economia do estado.
No campo da literatura e cultura, a UESPI também desenvolve estudos que analisam escritas de resistência em autoras africanas de língua portuguesa, que exploram questões de identidade e resistência cultural, e um projeto sobre questões de gênero na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XX e XXI, destacando as reflexões de gênero presentes nas produções literárias locais. Outra pesquisa investiga o marketing invisível no mercado de moda nas redes sociais, abordando como estratégias sutis de promoção se manifestam no ambiente digital e impactam o consumidor.
05 de Novembro – Dia da ciência e cultura. Imagem: Internet
Essas iniciativas refletem o compromisso da UESPI em produzir ciência que dialogue com os desafios sociais, ambientais e culturais da região. Neste Dia da Ciência, a universidade reafirma seu papel como centro de inovação e desenvolvimento, onde o conhecimento é transformado em práticas e reflexões que impactam positivamente a sociedade e promovem o crescimento do estado.
Comentários desativados em Ciclo de palestras aborda desafios e inovações no ensino de geografiaaprendizagem, geografia, palestras
Por Roger Cunha
No auditório do NEAD, ocorreu o ciclo de palestras focado nas inovações e desafios do ensino de geografia nas universidades. Com o tema “Estratégias Pedagógicas e Metodologias de Aprendizagem em Geografia“, o evento reuniu interessados em discutir práticas e metodologias que podem transformar o ensino da geografia no século XXI.
Ensino na universidade: estratégias pedagógicas e metodologias de aprendizagem em geografia.
O professor Edson Osterne foi o palestrante do evento. Em sua apresentação, ele destacou a importância de incorporar novas estratégias pedagógicas no ambiente universitário, sublinhando a urgência da colaboração e da inovação no ensino.
O docente destacou a necessidade de colaboração e atualização nas práticas pedagógicas. “Essa temática é de extrema importância, pois, enquanto profissionais em formação na geografia, percebemos a necessidade de colaboração entre professores e alunos”. Ao falar sobre metodologias que podem facilitar a aprendizagem, o professor mencionou algumas práticas que têm se mostrado eficazes no ensino: “Existem diversas estratégias, como oficinas pedagógicas que promovem a prática reflexiva, o uso de trilhas de aprendizagem que conectam teoria e prática, e rodas de conversa que fomentam debates críticos.”
Além disso, o professor Edson Osterne também abordou os desafios enfrentados pelos educadores, especialmente em relação à carga horária das aulas. “Um dos principais desafios é a redução da carga horária disponível. Embora os professores tenham muitas ideias e metodologias para aplicar, o tempo é um limitador significativo”.
O ciclo de palestras veio proporcionar uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre o ensino de geografia, permitindo que educadores e estudantes explorem novas abordagens e superem os desafios atuais.
Comentários desativados em I Semana de pesquisa, extensão e pós-graduação da UESPI chega ao fim com êxitoNit, prex, prop
Por Roger Cunha
Hoje, 31 de outubro, marcou o encerramento da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), evento que reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais em um espaço de troca de experiências e fomento à integração entre ensino, pesquisa e extensão. Organizado pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (PROP), de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o evento teve três dias intensos de atividades, entre debates, apresentações de pôsteres e oficinas.
I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, expressou entusiasmo com o sucesso da primeira Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI, destacando a importância do evento tanto para a comunidade acadêmica quanto para a sociedade. Ele ressaltou a qualidade e o impacto das apresentações dos alunos e docentes, que demonstraram o avanço da universidade nas áreas de pesquisa e extensão. Dr. Rauirys enfatizou que a UESPI está se consolidando como uma referência na promoção de conhecimento e inovação, contribuindo de forma significativa para o cenário acadêmico e científico. “A cada dia do evento a gente se surpreende, mas não só pela dimensão do evento, mas pela qualidade do que está sendo mostrado aqui para a comunidade acadêmica. É impressionante o que os nossos colegas docentes e os nossos alunos estão desenvolvendo na área de pesquisa e extensão”.
Além disso, o professor destacou dois grandes projetos da UESPI que se sobressaíram no evento: o USP Tech e o ProSPG. O primeiro projeto, cujo lançamento da segunda edição está previsto para 2025, visa continuar promovendo inovação e pesquisa tecnológica. Já o ProSPG, lançado nesta semana, busca integrar a extensão à pós-graduação, criando uma estrutura completa que englobe pesquisa, extensão e ensino. “A novidade é o ProSPG, ou seja, o projeto que pretende trazer a extensão também para a pós-graduação… agregando a extensão na pós-graduação, nós teremos aí esse link fechado da pesquisa, a pós-graduação e a extensão em todos os aspectos do ensino”.
I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
O professor Me. Thales Antão, Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, expressou sua grande satisfação com o sucesso da primeira Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação. Ele destacou que o evento foi uma oportunidade de celebrar e fortalecer a conexão entre a universidade e a sociedade, permitindo que alunos, professores e egressos compartilhassem suas contribuições para o desenvolvimento acadêmico e social. O professor enfatizou a importância de integrar atividades que antes aconteciam de forma isolada, como o PIBIC, PIBEU e os encontros de inovação tecnológica, em uma única grande semana, algo que, segundo ele, mostrou a magnitude da UESPI em termos de conhecimento e pesquisa. “É um evento que realmente veio consagrar e coroar a nossa universidade com essa participação maciça de toda a academia… Foi uma ideia fantástica porque a gente conseguiu mostrar a nossa magnitude, em termos de conhecimento, de resultado, de pesquisa, de colaboração e contribuição da comunidade acadêmica também para o mercado, para a sociedade.”
I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
A Pró-Reitora da PREX, a professora Pós-Dra. Ivoneide Alencar, compartilhou uma avaliação muito positiva do evento, especialmente destacando a integração dos três pilares acadêmicos: ensino, pesquisa e extensão. Ela expressou sua satisfação em ver que a comunidade acadêmica compreendeu e se engajou com o propósito da iniciativa, que visava criar um espaço onde os projetos de pesquisa e extensão pudessem ser apresentados e discutidos de forma ampla. Segundo ela, o evento superou as expectativas, com alta adesão e participação nos diversos auditórios e palestras, refletindo o interesse e o compromisso dos participantes. “Estou em êxtase no sentido positivo de dizer que nós cumprimos a nossa meta… é sinônimo de que as pessoas conseguiram entender qual era a nossa finalidade… tivemos nossa palestra magna, com muitas pessoas, muitos participantes, então estamos muito felizes por isso.”
VI Seminário PIBEU
Entre as várias atividades desta manhã, o VI Seminário PIBEU trouxe à tona a relevância das pesquisas desenvolvidas na UESPI e seu alcance fora dos muros universitários. Para a professora Samaira Souza, diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), o evento é fundamental para que a sociedade conheça os projetos que levam o conhecimento da UESPI para comunidades, escolas, hospitais e até presídios. “É extremamente importante para a comunidade acadêmica e externa conhecer esses projetos do PIBEU”, pontuou Samaira Souza. Ela explicou que o programa não só vincula alunos e professores a projetos sociais, mas também promove uma educação prática que coloca os conceitos aprendidos em sala de aula em contato direto com a realidade.
Seminário de Extensão na Pós-Graduação
O professor Vinicius Oliveira, coordenador do programa POEXT-PG e um dos organizadores do seminário de integração da pós-graduação que aconteceu nesta manhã, destacou o compromisso da UESPI com a transformação social. Ele ressaltou que o evento foi além do aprendizado teórico, propondo ações práticas em várias áreas, como química, física, biologia e saúde da família, com o objetivo de gerar benefícios concretos para diferentes setores da sociedade, especialmente para grupos em situação de vulnerabilidade. “A UESPI transforma vidas. Ela chega perto das pessoas com humanidade, e esse é o nosso compromisso, traçado a partir do planejamento de hoje”, afirmou o professor.
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC
No Auditório Safira, a Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC destacou-se como um espaço dedicado às Ciências Biológicas e Multidisciplinar, onde alunos compartilharam pesquisas em andamento e insights científicos. Emily Santos, estudante de Fisioterapia, ressaltou o valor da experiência: “Hoje estamos atuando mais na comissão organizadora, acompanhando a apresentação dos trabalhos, o que tem sido muito enriquecedor para mim, que ainda estou no segundo período. É uma oportunidade de aprender com os outros, ver como é feita essa parte da apresentação e começar a nos preparar para quando for a nossa vez. Isso amplia nossa visão e nos inspira a pensar em temas para futuros trabalhos”.
A Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), Profª Dra. Aline Martins Diolindo Meneses, elogiou a participação dos alunos no evento e ressaltou o papel do protagonismo estudantil. Para ela, a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação é uma janela para que os estudantes desenvolvam seu potencial e assumam responsabilidade sobre o conhecimento que produzem. “Os alunos assumem um protagonismo grandioso, e isso com certeza será um divisor de águas na formação dos profissionais que eles serão no futuro”, destacou Aline. Ela também enfatizou que o PIBEU representa uma grande ação de responsabilidade social, trazendo um impacto positivo para a qualidade de vida no Piauí através do conhecimento científico.
Stand do PRMATI, programa de residência multiprofissional em atenção à terapia intensiva da UESPI
Outro espaço de movimentação neste último dia de evento, foi o stand do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Terapia Intensiva (PRMATI) da UESPI, onde foram oferecidos treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Gabriel Oliveira, enfermeiro residente da UESPI, compartilhou as práticas realizadas no evento: “Hoje, estamos trazendo práticas de atendimento ao paciente com acometimento de AVE e parada cardiorrespiratória, explicando aos participantes o que é o AVE, as principais causas e a importância de identificar rapidamente os sinais para encaminhamento a uma unidade de urgência. Na parada cardiorrespiratória, enfatizamos que compressões salvam vidas, e quanto antes a reanimação for iniciada, melhor será a resposta do paciente”.
Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Carlos Eduardo, estudante de Fisioterapia que participou do treinamento de RCP e AVE, ressaltou a importância dessa capacitação para sua formação. “Achei uma experiência muito rica. Este treinamento de reanimação é essencial, pois nos prepara para situações de emergência que podem acontecer a qualquer momento. A experiência nos deu uma noção prática sobre o que fazer nessas situações e nos ajuda a sair daqui mais preparados para lidar com essas circunstâncias”.
Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).
A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI não apenas cumpriu seu objetivo de promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, mas também se consolidou como um marco na trajetória da universidade, reforçando seu compromisso com a transformação social e o desenvolvimento acadêmico. Com a participação ativa de estudantes, professores e profissionais, o evento evidenciou a riqueza de projetos e iniciativas que estão moldando o futuro da educação no Piauí.
Comentários desativados em Segundo dia da I semana de pesquisa da UESPI reforça integração acadêmicaNit, prex, prop
Por Roger Cunha
O segundo dia da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destaca como um importante espaço de troca de conhecimentos, reunindo acadêmicos, pesquisadores e estudantes. Com uma programação rica em seminários, mesas temáticas e sessões de pôsteres, o evento tem como foco principal as áreas de Ciências da Saúde e Ciências Sociais Aplicadas. Dentre as atividades, um dos principais destaques foi o Seminário de Inovação Tecnológica, onde especialistas compartilharam experiências e abordagens práticas, permitindo aos alunos apresentarem seus trabalhos em um ambiente colaborativo.
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)
Durante a manhã, diversas atividades ocorreram, proporcionando um ambiente rico em aprendizado. O Seminário de Inovação Tecnológica, promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), ocorreu no Auditório Esmeralda, atraindo um público interessado em novas abordagens. Paralelamente, a Mesa Temática – Compartilhando Experiências sobre PIBEU no Auditório Opala reuniu participantes para discutir a importância do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência na formação de educadores.
No Auditório Safira, a Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I) permitiu que estudantes de iniciação científica apresentassem suas pesquisas, promovendo uma interação valiosa entre pesquisadores em formação e visitantes. Também ocorreram as Apresentações PIBIC/PIBIT Indicados para os Melhores Trabalhos – Sessão II na Sala Virtual, destacando projetos de excelência. O VI Seminário PIBEU – Ciências Sociais Aplicadas trouxe discussões relevantes sobre práticas e desafios enfrentados na área, também no Auditório Safira, seguido pela continuidade da Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-II).
Segundo dia da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI
O Pró-Reitor da PROP, Professor Dr. Rauirys Alencar, comentou sobre o sucesso do primeiro dia do evento e suas expectativas para o segundo: “Estamos muito felizes pelo dia de ontem. Acreditamos que superamos nossas expectativas. Este evento mostra o que a UESPI é capaz de realizar em termos de pesquisa e extensão, com grande envolvimento da comunidade acadêmica. Tivemos momentos marcantes, como a assinatura de um acordo de cooperação com a FAPEPI, que garantiu R$ 1.038.000 para bolsas em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O evento está realmente movimentado e promete crescer ainda mais”.
A Pró-Reitora da PREX, Professora Pós-Doutora Ivoneide Alencar, também compartilhou sua visão sobre a organização e o público presente no evento: “Estou muito satisfeita. O evento superou nossas expectativas em termos de público e organização. Acreditamos que esse é o caminho para integrar ensino, pesquisa e extensão. Ontem, tivemos mesas com profissionais renomados que compartilharam experiências valiosas. Hoje, teremos ações extensionistas que vão além dos muros da universidade, e estou animada para as discussões sobre a curricularização da extensão”.
Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí
O Diretor do NIT, Professor Me. Thales Antão, destacou a importância da integração de diferentes eventos: “Foi fabuloso integrar vários eventos em um único espaço. A universidade, como uma instituição multi câmbio, deve proporcionar a socialização dos resultados de pesquisas. Hoje, destaco a programação do Núcleo de Inovação Tecnológica, que traz temas relevantes como design e pesquisa aplicada, fundamentais para o nosso desenvolvimento”.
Mesa temática “Compartilhando Experiências sobre PIBEU”
A mesa temática “Compartilhando Experiências sobre PIBEU” enfatizou a relevância do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência na formação de educadores. A Professora Doutora Bárbara Melo destacou a importância dessa discussão: “É fundamental trazer essa temática para o evento. Discutimos como as ações do Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica impactam a comunidade. Também apresentamos a WebLeia, uma ferramenta que visa integrar ensino, pesquisa e extensão”.
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)
A “Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)” proporcionou um espaço vital para estudantes de iniciação científica apresentarem suas pesquisas na área da saúde. O discente de Psicologia, Edvaldo de Sousa, falou sobre o significado de participar desse evento inaugural: “É significativo apresentar meu trabalho em um evento inaugural. Estou utilizando um personagem de Jorge Amado para discutir terapia. Essa abordagem é uma forma de auxiliar outros psicólogos no atendimento.”
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)
A acadêmica de Fisioterapia, Maria Eduarda, também enfatizou a relevância do evento: “É uma iniciativa importante da universidade, pois incentiva o desenvolvimento de pesquisas que impactam a sociedade. Minha pesquisa avalia a dor em pacientes com alterações de consciência, buscando melhorar a assistência.”
As acadêmicas de Medicina, Luciana Ximenes e Suayınne Reitz, expressaram suas opiniões sobre as trocas de conhecimento proporcionadas pelo evento. Luciana comentou: “É essencial ter a oportunidade de interagir com profissionais de outras áreas, recebendo insights valiosos sobre nossos trabalhos.” Suayınne acrescentou: “Ver que nosso trabalho é valorizado é fundamental. A apresentação nos proporciona uma nova perspectiva sobre nossas pesquisas.”
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)
Debora Maria, também do curso de Medicina, ressaltou a importância do evento para a formação acadêmica: “Esse evento é crucial para nos conectar com a ciência e desenvolver habilidades que serão úteis em nossas carreiras futuras.” Sara Mariana reforçou: “A oportunidade de mostrar nosso trabalho para uma audiência diversa é enriquecedora, permitindo uma troca de ideias que pode influenciar nossas pesquisas.”
Os stands instalados durante o evento enriqueceram a experiência dos participantes. O Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) destacou os serviços disponíveis para os alunos. A psicóloga Juma Frota explicou o propósito do stand: “Estamos apresentando os setores de assistência ao estudante e estágio extracurricular, além de recursos de psicologia.”
Stand do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC)
O stand do Departamento de Línguas (DL), coordenado pela Professora Roseana Dantas, trouxe atividades que promovem o aprendizado de idiomas. Ela detalhou as iniciativas: “Oferecemos cinco cursos e trouxemos jogos interativos para incentivar o aprendizado.”
Stand do Departamento de Línguas (DL)
A nutricionista Rivanna Souza, responsável pelo stand de Alimentação, falou sobre a temática de aproveitamento integral dos alimentos e sua importância: “Estamos promovendo a redução do desperdício e ensinando como aproveitar cada parte dos alimentos. Trouxemos receitas e sugestões para conscientizar a comunidade.”
Stand de Alimentação
O aluno Matheus dos Santos, da Fisioterapia, comentou sobre a importância do evento para a troca de conhecimentos: “É importante porque incentiva os alunos a trazerem seus projetos e a espalhar conhecimento entre nós.” Jorgyanne Gonzales, também da Fisioterapia, destacou a relevância da integração entre os alunos: “A integração entre alunos e a apresentação de nossos trabalhos são fundamentais, não só para a universidade, mas para a sociedade.”
A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI se configura como um marco na promoção do conhecimento e da inovação na universidade. O evento, que promove uma rica troca de experiências e saberes, reafirma a importância da pesquisa e da extensão no desenvolvimento acadêmico e na contribuição para a sociedade.
Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC (Ciências da Saúde-I)
A programação da tarde segue com diversas atividades, incluindo:
Comentários desativados em Confira como foi a abertura da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPIextensão, pesquisa, pós-graduação
Por Roger Cunha
A Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está em pleno andamento com atividades programadas até o dia 31 de outubro. O evento, que reúne pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas áreas, visa promover a troca de conhecimentos e experiências, fortalecendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Na abertura, autoridades da universidade e de instituições parceiras marcaram presença, destacando a importância da pesquisa e da inovação no desenvolvimento do estado.
A Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, fez uma explanação sobre os avanços da universidade, ressaltando os 66 milhões de reais investidos em infraestrutura. “A nossa UESP é a nossa maior paixão. Estamos integrados nesse conjunto de profissionais de excelência, e precisamos reconhecer os desafios que temos, mas também enxergar a evolução que estamos passando. Com investimentos de 66 milhões em infraestrutura, estamos melhorando nossa capacidade física e tecnológica. Vamos continuar transformando o ensino superior no Piauí”.
O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus de Abreu, também se manifestou, celebrando a realização do 23º Congresso de Pesquisa e a importância da expansão do conhecimento. “Estamos celebrando um marco importante: o 23º Congresso de Pesquisa, o 13º de Iniciação Científica e o 1º Seminário de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. Este congresso é uma oportunidade de expandir nossas mentes e ideias. Que todos aproveitem ao máximo”.
O evento, que reúne pesquisadores, estudantes e profissionais da área.
A Pró-reitora de Extensão, Prof. Pós-Dr. Ivoneide Alencar, falou sobre a crescente relevância da extensão na UESPI, antes considerada o “patinho feio” do tripé universitário. “A extensão agora leva o conhecimento da universidade para a sociedade, cumprindo nosso papel social”, destacou, ressaltando que o objetivo é tornar a universidade acessível e acolhedora.
O Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Prof. Me Thales Antão, reforçou a importância da UESPI no ecossistema de inovação do Piauí. “Nosso papel é integrar a academia ao mercado, propondo soluções inteligentes para os desafios da sociedade”, afirmou, ressaltando a necessidade da pesquisa aplicada.
Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI
A Pró-Reitora de Pós-Graduação da UFPI, Profa. Dra. Regilda Saraiva, falou sobre a vitalidade da integração entre pós-graduação, pesquisa e extensão, ressaltando que isso permite aplicar o conhecimento gerado na universidade à sociedade. “Isso é fundamental para cumprirmos nossa missão”, disse.
João Xavier, presidente da FAPEPI, destacou a importância do evento ao cumprimentar as autoridades presentes e mencionar a assinatura de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI. “Hoje estamos firmando um importante acordo de cooperação, que incluirá a distribuição de bolsas e ações que visam fortalecer a pesquisa na UESPI. Este é um passo significativo para avançarmos em nossas parcerias.”
Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI
Antônio Vinicius, superintendente da FADEX, destacou o caráter inovador do evento, que representa um marco para a pesquisa e a interação entre as instituições. “A interação entre as instituições é crucial para criarmos um ecossistema robusto que atenda às demandas da sociedade”, concluiu.
Breno Nascimento, como aluno da UESPI, expressou sua empolgação e entusiasmo por participar pela primeira vez da Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. O discente vê essa oportunidade como um momento valioso para trocar ideias e experiências com outros estudantes e pesquisadores. Ele está ansioso para aprender com os outros participantes e contribuir para um ambiente colaborativo, reforçando a ideia de que todos podem se beneficiar mutuamente durante a semana.
Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI
Antônio José, aluno da UFPI, expressou sua empolgação em participar dessa I Semana de Pesquisa da UESPI, destacando que esse evento é uma chance valiosa para conhecer novos projetos e trocar ideias com estudantes de outras instituições. Ele enfatizou que a variedade de pesquisas que serão apresentadas não apenas enriquece seu aprendizado, mas também o inspira a encontrar soluções criativas para problemas que enfrentam.
Rosângela Bezerra, aluna do IFPI, contou sua satisfação em participar da Semana de Pesquisa, destacando que a interação entre alunos e pesquisadores de várias áreas é crucial para seu desenvolvimento acadêmico. Ela está empolgada para participar das discussões e mesas-redondas, onde espera explorar novas ideias e fazer conexões com profissionais relevantes. Para ela, esses momentos de troca de conhecimento são vitais para ampliar suas perspectivas e contribuir para um futuro mais colaborativo, onde as parcerias e colaborações entre instituições e indivíduos se tornam mais fortes. Em resumo, ela valoriza a importância da interação e da troca de experiências na formação acadêmica e profissional.
Assinatura do acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI
Durante a cerimônia de abertura, foi assinada a formalização de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI, com um aporte de R$ 1.038.000,00, que se soma a outros R$ 2.800.000,00 já existentes em ações conjuntas. Este acordo é um indicativo do compromisso de ambas as instituições em fomentar a pesquisa e a extensão, proporcionando mais oportunidades para alunos e docentes, e reforçando a relevância da UESPI na educação e na pesquisa no estado do Piauí. O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou que a assinatura do acordo de cooperação com a FAPEPI é um momento importante para a UESPI e para a FAPEPI, marcando um avanço significativo nas relações entre as duas instituições e que, por meio dessa parceria, estão construindo um futuro mais inovador e com potencial para transformar o estado, indicando uma visão de progresso e colaboração mútua.
Durante a cerimônia de abertura, foi assinada a formalização de um acordo de cooperação entre a FAPEPI e a UESPI,
João Xavier, presidente da FAPEPI, expressou a satisfação em formalizar um acordo de cooperação com a UESPI, destacando que o novo aporte se soma a um investimento anterior e que esse acordo é um sinal claro do compromisso da FAPEPI em promover a pesquisa no Piauí. A colaboração entre a FAPEPI e a UESPI é vista como essencial para criar um ambiente que estimule a inovação e capacite os estudantes, preparando-os para enfrentar os desafios futuros.
Após o evento de abertura, houve a palestra magna: “Oportunidades e Desafios para a Pesquisa e Extensão Universitária: Como Captar Recursos no Brasil e no Exterior” proferida pelo Prof. Dr. Anderson Gomes, especialista do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCT&I), que abordou estratégias valiosas para a captação de recursos, tanto a nível nacional quanto internacional. O Prof. Gomes destacou a importância de encontrar financiamento adequado para garantir a continuidade e expansão de projetos acadêmicos e de extensão. A interação com os participantes proporcionou uma troca enriquecedora de ideias, contribuindo para o fortalecimento das iniciativas de pesquisa na UESPI e em outras instituições presentes.
Hoje, 28 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Servidor Público, uma data de grande importância que homenageia os profissionais dedicados que atuam nas diversas esferas do serviço público. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), essa data é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o papel essencial dos servidores na construção de um ambiente educacional de qualidade. Esses profissionais, que vão desde professores e técnicos até prestadores de serviços, são fundamentais para o funcionamento da instituição e para a formação de cidadãos preparados para os desafios da sociedade contemporânea.
28 de outubro, Dia do Servidor Público.
Atualmente, a UESPI conta com um total de 1.493 servidores, distribuídos da seguinte forma: 987 professores efetivos, 368 técnicos efetivos, 45 comissionados exclusivos, 86 prestadores de serviços, 9 cedidos/a disposição da universidade e 38 professores da SEDUC. Essa diversidade é crucial para atender às demandas acadêmicas e administrativas, garantindo a qualidade do ensino e a eficiência nos serviços prestados à comunidade acadêmica e à população piauiense.
O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), professor Doutor Evandro Alberto, expressou sua profunda gratidão e reconhecimento aos servidores da instituição. Ele destacou a importância crucial que esses profissionais têm para o funcionamento e a qualidade da educação na universidade. “Hoje é dia de agradecer a essa categoria tão importante para a nossa universidade. O servidor, que sustenta com muita força e garra a nossa instituição,” afirmou o Reitor, ressaltando o compromisso e a dedicação dos servidores que contribuem diariamente para o sucesso da UESPI. Ele enfatizou que os servidores não são apenas parte da estrutura institucional, mas a “força motora” que impulsiona a universidade e garante que os serviços prestados à sociedade sejam de alta qualidade.
Servidor Público, um papel importante para a sociedade.
O Reitor também refletiu sobre o papel transformador dos servidores: “O que seria das instituições sem o servidor? O que seria dos serviços se nós não tivéssemos pessoas tão competentes e dedicadas?” Ele reconhece que a dedicação e o amor que os servidores colocam em seu trabalho são fundamentais para a missão educacional da universidade, e agradeceu pelo zelo e esforço constantes.
O Reitor da UESPI também reafirmou o compromisso da administração em melhorar as condições de trabalho e ambiente para todos os servidores, destacando a importância de caminhar juntos na luta pela transformação da universidade e do estado. “Estamos juntos nessa luta, acreditamos que nós vamos conseguir fazer as adequações necessárias e trazer as conquistas tão importantes para todos vocês”.
A Pró-Reitora da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), Profa. Dra. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, destacou a importância dos servidores públicos para a UESPI em ocasião do Dia do Servidor Público. “Os servidores desempenham um papel fundamental na universidade. Recentemente, realizamos um concurso que resultou na contratação de novos professores e técnicos, o que reforça a importância desses profissionais dentro da instituição”, afirmou.
Servidores Públicos que integram a instituição.
Ela enfatizou que ser servidor público é um compromisso com a comunidade: “Estamos aqui para servir, e a UESPI tem trabalhado para oferecer, de maneira gentil, os serviços que a população precisa.” Mônica também mencionou que, apesar de 85 novas vagas para professores efetivos terem sido abertas, alguns já solicitaram exoneração, levando a universidade a convocar os classificados para garantir a continuidade do atendimento. “A universidade precisa de profissionais em diversas áreas, não apenas professores, para atender adequadamente à demanda da população piauiense”, concluiu.
A Pró-Reitora Adjunta da Pró-Reitoria de Administração (PRAD), Profa. Rosineide Candeia, também enfatizou a importância do recente concurso para a contratação de professores na UESPI, sublinhando o papel crucial dos servidores públicos na educação. “Falar sobre a importância desse seletivo é essencial, especialmente porque temos vagas em aberto que precisam ser preenchidas. Esse concurso vem exatamente para cobrir essa demanda e evitar que alunos fiquem sem aulas. Disciplinas descobertas geram um grande prejuízo, não apenas para a universidade, mas, principalmente, para os alunos”, destacou.
28 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Servidor Público
Rosineide Candeia conectou essa importância ao papel mais amplo dos servidores públicos. “Os servidores são a espinha dorsal da educação pública. Eles não apenas ensinam, mas também moldam o futuro de nossos alunos. O que fazemos aqui na UESPI é um serviço público que impacta diretamente a vida da comunidade. Por isso, a presença e o comprometimento de cada servidor são vitais”, afirmou.
Ela concluiu ressaltando que esses educadores são essenciais para formar cidadãos informados e capacitados, afirmando: “Eles trazem as informações necessárias para que os alunos possam se destacar em suas carreiras. A contribuição dos servidores públicos é inestimável para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.”
Eulina Coelho, assistente social da UESPI, destaca a importância de seu papel como servidora pública na construção de uma educação mais justa e acessível. Ela acredita que sua atuação vai além do funcionamento interno da instituição, impactando diretamente a vida dos alunos. “Como servidora pública e assistente social da UESPI, acredito que minha atuação impacta significativamente não só no funcionamento e fortalecimento da instituição, mas também na vida dos discentes”.
Ela também enfatiza que seu trabalho na assistência estudantil é crucial para garantir o direito à permanência dos alunos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Isso não apenas contribui para a redução da evasão escolar, mas também transforma a vida dos estudantes que conseguem acessar e concluir o ensino superior: “Por meio da assistência estudantil, oportunizamos o direito à permanência na instituição, assegurando que os discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica tenham condições de concluir o curso com êxito”.
28 de outubro, Dia do Servidor Público
Além disso, Eulina ressalta seu compromisso com a ética, transparência e qualidade no serviço público, fatores que ajudam a fortalecer a UESPI em sua missão de promover o desenvolvimento educacional e social do Piauí e do Brasil. “Meu compromisso com a qualidade do serviço, ética, transparência e dedicação ao serviço público ajudam a fortalecer a UESPI na sua missão de contribuir para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí e do Brasil”.
Renata Teixeira, técnica administrativa, fala sobre a relevância de sua função dentro da instituição. Ela afirma que seu trabalho não se resume apenas à execução de tarefas, mas é um compromisso com valores fundamentais, como eficiência e ética. “O impacto do meu trabalho vai além da execução de tarefas, é um compromisso com os valores, eficiência e ética para o bom funcionamento da instituição”.
Esses profissionais são fundamentais para o funcionamento da instituição
Ela destaca também que essa dedicação é essencial para que os objetivos institucionais sejam atingidos e resultem em benefícios para toda a comunidade acadêmica. “…contribuição para que os objetivos institucionais sejam alcançados e refletidos de forma positiva para a comunidade acadêmica”.
Assim, o Dia do Servidor Público é uma oportunidade para reconhecer o comprometimento e a dedicação dos profissionais da UESPI. Cada servidor, em sua função, contribui significativamente para a formação de cidadãos preparados para os desafios do mercado de trabalho e para a construção de uma sociedade mais justa. Neste dia especial, é essencial que a comunidade acadêmica valorize os esforços de todos os servidores, que, com seu trabalho árduo, promovem o desenvolvimento educacional e social do Piauí, servindo com gentileza e excelência.