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Liga de Saúde da Mulher da UESPI abre processo seletivo para estudantes da área da saúde

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM), está com inscrições abertas para o processo seletivo de novos membros, com ingresso previsto para o segundo semestre de 2025. A iniciativa busca ampliar a atuação acadêmica e social da liga, promovendo a formação de estudantes conscientes, engajados e preparados para lidar com as complexidades do cuidado integral à saúde da mulher.

LASM abre vagas para estudantes da área da saúde com foco em ensino, pesquisa e extensão

A LASM é formada por estudantes dos cursos de Enfermagem, Medicina, Psicologia, Fisioterapia e Nutrição, e tem como base a tríade universitária: ensino, pesquisa e extensão. Sob a orientação da professora Dra. Gerdane Celene Nunes Carvalho, a Liga realiza encontros quinzenais, no período noturno, de forma remota, e desenvolve projetos que dialogam com realidades diversas, promovendo um espaço de formação técnica e humana.

Segundo a presidente da LASM, Vitória Batista, o trabalho da liga vai além da sala de aula. “A LASM desempenha um papel fundamental, pois oferece uma oportunidade única de integração entre pesquisa, ensino e extensão. Os membros, diretoria e ligantes têm a chance de desenvolver habilidades como pensamento crítico, oralidade e trabalho em equipe. Além disso, se envolvem em projetos que abordam temas relevantes para a saúde da mulher, incluindo minorias e grupos vulneráveis”, destaca.

Período de inscrições: 15 a 31 de julho de 2025
Como se inscrever: Acesse o edital e o formulário de inscrição no link: https://linktr.ee/lasm.uespi
Taxa: R$ 5,00 (via PIX)

Para se inscrever, os candidatos devem anexar:

  • Histórico acadêmico 
  • Comprovante de matrícula 
  • Carta de intenção

Poderão participar estudantes da UESPI a partir do 5º período dos cursos da área da saúde. Estão disponíveis cinco vagas para o curso de Enfermagem e uma vaga para a comunidade externa de Picos-PI, voltada aos demais cursos mencionados.

 Etapas do processo seletivo:

  1. Análise do Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) 
  2. Avaliação da carta de intenção 

Resultado final: 04 de agosto de 2025
Divulgação oficial pelo perfil da Liga no Instagram: @lasm.uespi

Vitória Batista reforça que, ao ingressarem na LASM, os novos integrantes terão uma vivência enriquecedora tanto em termos acadêmicos quanto sociais. “Ao integrar a LASM, os novos membros terão a oportunidade de participar de aulas quinzenais que abordam temas relevantes e atuais na saúde da mulher, desenvolver habilidades de pesquisa e extensão, e contribuir para projetos que têm impacto direto na comunidade. Além disso, a LASM oferece um ambiente propício para o desenvolvimento da oralidade e do pensamento crítico, habilidades essenciais para qualquer profissional da saúde”, afirma.

As atividades desenvolvidas pela Liga têm contribuído para ampliar a consciência sobre a saúde da mulher também fora dos muros da universidade. “Por meio de nossas ações, promovemos discussões e iniciativas que visam fortalecer o cuidado e o bem-estar das mulheres em diversos contextos. É uma forma de exercer nossa responsabilidade social como estudantes e futuros profissionais da saúde”, acrescenta Vitória.

Os aprovados no processo seletivo atuarão durante um semestre e receberão certificado de participação, desde que cumpram os critérios definidos pelo Estatuto da LASM.

 Dúvidas: ligadesaudedamulher.uespi@gmail.com

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI tem como missão promover a formação de profissionais da saúde mais preparados, críticos e sensíveis às questões que envolvem o universo feminino, sobretudo em relação à promoção da saúde e à equidade de gênero. Suas atividades contribuem de forma concreta para o desenvolvimento acadêmico e a transformação social.

Repositório da UESPI amplia consulta pública à produção acadêmica com 2 mil documentos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou a marca de 2 mil documentos científicos disponibilizados em seu Repositório Institucional. A plataforma, lançada em janeiro de 2025, é gerenciada pela Biblioteca Central e tem como finalidade armazenar, preservar e divulgar a produção acadêmica da universidade de forma organizada e acessível.

Plataforma da UESPI amplia acesso à produção acadêmica com 2 mil registros

A nova marca representa a ampliação de um processo que já havia sido destacado em abril, quando o repositório alcançou os primeiros 1.000 trabalhos depositados. Em seis meses de funcionamento, a ferramenta digital passou a integrar um volume crescente de informações acadêmicas, refletindo o compromisso institucional com a sistematização e o compartilhamento do conhecimento produzido nos campi.

O acervo abrange diferentes tipos de documentos, como trabalhos de conclusão de curso (TCCs), monografias, dissertações, teses, artigos científicos, relatórios técnico-científicos, além dos anais de eventos promovidos pela universidade. Todo o conteúdo está disponível para acesso público e gratuito, por meio do link:
🔗 https://sistemas2.uespi.br

A plataforma funciona como um sistema unificado de consulta à produção acadêmica da UESPI. Permite buscas por autor, orientador, curso, campus, assunto ou área do conhecimento, o que facilita a localização de conteúdos específicos. O acesso aberto permite que pesquisadores, estudantes e o público em geral consultem e façam o download dos arquivos.

De acordo com o bibliotecário Edimar Lopes, responsável pela gestão do Repositório Institucional, a iniciativa surgiu da necessidade de organizar, preservar e ampliar o acesso à produção acadêmica da universidade. Segundo ele, a descentralização dos arquivos em unidades distintas dificultava a busca e o uso desses materiais por parte da comunidade acadêmica. “Com o repositório, os trabalhos ficam concentrados em um único ambiente virtual, o que facilita a consulta e protege os conteúdos contra perdas físicas”, afirma.

O bibliotecário também destaca que a visibilidade dos trabalhos se amplia com o alcance digital da plataforma, que pode ser acessada por qualquer pessoa, dentro ou fora do Brasil.

A submissão de trabalhos é feita por meio do SIGAA, sistema acadêmico utilizado pela universidade. Os estudantes devem preencher um formulário eletrônico, anexar o arquivo do trabalho e o termo de autorização assinado também pelo orientador. Um tutorial passo a passo está disponível na página da Biblioteca Central para orientar o envio correto. “O sistema é funcional, mas é importante que os estudantes preencham todas as etapas corretamente. Caso contrário, o envio pode ser devolvido para ajustes”, explica Edimar Lopes.

O Repositório Institucional é utilizado como fonte de consulta para diferentes finalidades:

  • Na pesquisa, possibilita a identificação de linhas de estudo, grupos de pesquisa e orientadores, além de permitir que os autores indiquem vínculos com patentes e produções técnicas.

  • No ensino, funciona como material de apoio para estudantes e professores, que podem utilizar os trabalhos como referência em disciplinas e projetos acadêmicos.

  • Na extensão, contribui com a disponibilização pública do conhecimento, alcançando comunidades, escolas, empresas e instituições externas interessadas no conteúdo produzido pela UESPI.

Edimar Lopes avalia que a ferramenta também contribui para a valorização da autoria e da produção científica dos estudantes e professores, ao reunir os trabalhos em um ambiente digital seguro e de fácil acesso.

Docentes da UESPI apresentam pesquisas sobre linguagem e tecnologia no cenário lusófono

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) marca presença no V Encontro Internacional Lusófono: Todas as Artes | Todos os Nomes – Arte e Políticas para a Cultura na Era da Inteligência Artificial, que tem início nesta segunda-feira (30) e segue até quarta-feira (2), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em Portugal. O evento é considerado uma das mais importantes referências no campo dos estudos culturais contemporâneos no espaço lusófono e reúne pesquisadores de diversos países para debater os impactos da inteligência artificial nas práticas artísticas, educativas e socioculturais.

Pesquisadores da UESPI participam de encontro lusófono sobre cultura digital e inteligência artificial

A programação é marcada por um olhar interdisciplinar e crítico, abordando a presença da inteligência artificial como fenômeno não apenas tecnológico, mas cultural, ético e político. Nesse contexto, a participação da UESPI reforça o papel da universidade pública como espaço de produção de conhecimento atento às transformações do mundo digital e às dinâmicas que atravessam a linguagem, a subjetividade e os modos de existência mediados por algoritmos.

A instituição será representada na Sessão 18 – Mundos Digitais, Palavras, Textos e Identidades, agendada para a quarta-feira (2), das 14h às 16h (horário de Lisboa). A sessão é coordenada pela Profa. Dra. Márcia Edlene (ProfLetras/UESPI) e contará com apresentações de pesquisas desenvolvidas pelos(as) docentes Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva, Prof. Dr. Herasmo Brito, Prof. Dr. Luciano Ferreira e Profa. Dra. Nize Martins, todos com atuação nos programas de pós-graduação da universidade.

Entre os destaques, está o trabalho do Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva, que investiga como a inteligência artificial estrutura argumentações em textos gerados automaticamente. Em um cenário de crescente uso de ferramentas baseadas em IA em atividades acadêmicas, jornalísticas e institucionais, sua pesquisa propõe uma leitura crítica da lógica discursiva dessas produções e dos modos como elas constroem sentido. “A pesquisa que irei apresentar discute como a inteligência artificial constrói argumentos em textos, o que dialoga diretamente com o tema do evento. Trata-se de refletir criticamente sobre os impactos da IA na linguagem, na cultura e na produção de sentido, sobretudo em tempos de automação crescente do discurso”, explica o pesquisador.

Pesquisadores da UESPI participam de encontro lusófono sobre cultura digital e inteligência artificial

A relevância da pesquisa transcende a análise técnica, pois toca em uma questão central: como a linguagem mediada por IA redefine as relações humanas, a credibilidade textual e as formas de interação com o conhecimento. Nesse aspecto, a participação da UESPI representa não apenas uma inserção institucional no debate internacional, mas também a afirmação de uma abordagem crítica, enraizada no contexto educacional brasileiro. “A UESPI, por meio de seus programas de pós-graduação, tem promovido uma produção científica comprometida com questões atuais. Contribuímos com olhares críticos sobre as relações entre linguagem, tecnologia e sociedade”, pontua Franklin.

Ao integrar um evento dessa magnitude, os pesquisadores da UESPI se somam a uma rede de diálogo transnacional, valorizando o conhecimento produzido no Piauí e reafirmando a relevância das universidades do Nordeste no circuito acadêmico global. Para o professor, essa experiência fortalece a identidade científica da instituição. “É uma oportunidade de compartilhar pesquisas, dialogar com outras realidades e reafirmar que o que produzimos na UESPI também tem relevância internacional. Levo comigo o trabalho coletivo que realizamos no PPGL, especialmente nos grupos de pesquisa dos quais fazemos parte, e sei que as discussões promoverão novos aprendizados.”

Pesquisadores da UESPI participam de encontro lusófono sobre cultura digital e inteligência artificial

A pesquisa do docente também se propõe a extrapolar os limites acadêmicos, buscando provocar impactos concretos em práticas pedagógicas e culturais. Ao analisar a argumentação produzida por sistemas de IA, a proposta contribui com o desenvolvimento de um letramento digital mais consciente, capaz de instrumentalizar professores, alunos e pesquisadores para o uso ético e reflexivo dessas ferramentas. “Ela pode apoiar o desenvolvimento de práticas educativas mais críticas no uso de IA, incentivar o letramento digital e promover reflexões sobre texto, argumentação, ética e linguagem. Também pode contribuir com propostas eficientes quanto ao uso da IA em contextos educacionais”, completa.

A coordenadora da sessão, Profa. Dra. Márcia Edlene, também destaca a importância estratégica da presença da UESPI no evento. Para ela, os trabalhos apresentados refletem o compromisso da universidade com uma produção científica atualizada e conectada com os desafios da contemporaneidade. “É um protagonismo que nasce do nosso tempo e do nosso contexto, marcado pelo uso das tecnologias no ensino, tanto na educação básica quanto no Ensino Superior. A atuação integrada dos docentes do ProfLetras e do PPGL mostra o quanto a universidade está atenta aos desafios e às possibilidades do presente”, ressalta.

Campus Torquato Neto da UESPI recebe investimento de R$ 1 milhão para pavimentação interna

Por Roger Cunha

Quem caminha diariamente pelos corredores do Campus Torquato Neto sabe que cada melhoria na estrutura da universidade representa mais do que concreto e asfalto — representa avanço, permanência e dignidade para a comunidade acadêmica. Nesta semana, um novo capítulo dessa trajetória foi escrito: a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu o anúncio da destinação de R$ 1 milhão para a pavimentação das vias internas do campus, uma conquista que atende a uma demanda antiga de estudantes, técnicos e professores.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

A iniciativa resulta de uma articulação conjunta entre diferentes esferas políticas. O recurso foi assegurado por meio de emenda parlamentar da senadora Jussara Lima, com apoio do deputado federal Júlio César, do deputado estadual Georgiano Neto e do vereador de Teresina, Eduardo Draga Alana.

Durante a visita técnica que marcou o anúncio oficial, o deputado Georgiano Neto destacou a importância do investimento e a força do trabalho coletivo em prol da universidade pública. “Percorremos todo o Campus Torquato Neto e anunciamos esse aporte de R$ 1 milhão para a pavimentação. É um somatório de esforços, junto ao governador Rafael Fonteles e com o apoio do vereador Draga Alana, que havia solicitado esse pleito. A UESPI é uma instituição essencial para o desenvolvimento do Piauí e merece todo nosso apoio”, afirmou.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, reforçou que a visita foi mais do que simbólica: representou o reconhecimento do papel da instituição no cenário estadual e o fortalecimento de laços institucionais que vêm contribuindo para a modernização da universidade. “Essa destinação de recursos é reflexo do compromisso de quem acredita na educação pública. Agradecemos ao vereador Draga Alana pela mediação, ao deputado Georgiano pelo empenho constante, e ao governador Rafael Fonteles, que tem sido um parceiro fundamental na construção de uma nova UESPI”, pontuou o reitor.

Presente na articulação do pleito, o vereador Eduardo Draga Alana ressaltou que o investimento muda diretamente a realidade do campus, promovendo melhorias que impactam não apenas estudantes e servidores, mas toda a comunidade que circula pelo espaço universitário. “É uma vitória que reflete nosso compromisso com a educação superior e com a infraestrutura da cidade. A UESPI está no coração de Teresina e precisa estar à altura da sua importância”, disse.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

Acompanhando a visita, o professor Dr. Nouga Cardoso, diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e ex-reitor da UESPI, celebrou o gesto como uma demonstração clara de que os poderes públicos estão atentos às necessidades da universidade. “Toda a comunidade acadêmica agradece esse apoio. É gratificante ver esse reconhecimento se transformar em ações concretas. Isso reforça nosso sentimento de pertencimento e a esperança de seguirmos avançando”, comentou.

Encerrando a visita técnica, o deputado Georgiano Neto destacou ainda o avanço que a UESPI representa em termos de estrutura e gestão. “Confesso que fiquei impressionado com o que vi aqui hoje. A UESPI não deixa a desejar a nenhuma instituição privada. A transformação iniciada na gestão do professor Nouga está sendo continuada com equilíbrio e seriedade pela atual administração. É uma universidade que tem evoluído com responsabilidade”, concluiu.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

Com o investimento de R$ 1 milhão, essas novas transformações nas vias internas da universidade deixarão a mobilidade mais segura, eficiente e inclusiva. A pavimentação vai facilitar o deslocamento diário de toda a comunidade acadêmica, reduzir os impactos causados pelas condições climáticas e contribuir para um ambiente mais organizado e acessível. Trata-se de uma melhoria estrutural que fortalece o compromisso da UESPI com a qualidade de vida no espaço universitário e com a valorização do ensino público no estado do Piauí.

Alunos de Agronomia da UESPI – Corrente participam de congresso internacional na Bolívia

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esteve representada no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, realizado nesta semana em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Com o tema “Unidos por la Salud del Suelo”, o evento é considerado um dos mais importantes da área na América Latina e reúne especialistas, estudantes, produtores e tomadores de decisão para discutir a preservação, uso sustentável e inovação no manejo do solo.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Promovido pela Sociedade Latino-Americana e pela Sociedade Boliviana da Ciência do Solo, em parceria com o Centro de Pesquisa Agrícola Tropical e a Universidade Autônoma Gabriel René Moreno, o congresso conta ainda com o apoio da União Internacional da Ciência do Solo (IUSS). A programação inclui conferências magnas, apresentação de trabalhos científicos, painéis de discussão, feira de inovação (marketplace), visita técnica a campo, além do IX Simpósio Latino-Americano de Inovações Educativas no Ensino da Ciência do Solo.

A participação de alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em eventos científicos internacionais tem se consolidado como reflexo direto da integração entre ensino, pesquisa e extensão promovida no curso de Engenharia Agronômica, ofertado no Campus Deputado Jesualdo Cavalcante Barros, em Corrente. Para o professor e coordenador do curso, Sammy Sidney, experiências como a ida ao XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, na Bolívia, são um marco na trajetória dos estudantes e da própria universidade. “A internacionalização é essencial para ampliar os horizontes dos nossos alunos e fortalecer o curso como um todo. Quando um estudante tem contato com outras realidades acadêmicas, culturais e produtivas, ele passa a ter uma visão mais crítica e abrangente dos desafios e soluções da Agronomia”, afirma o docente.

Segundo ele, o engajamento dos alunos em projetos de pesquisa e extensão foi fundamental para garantir a aprovação dos trabalhos e a presença no congresso. As atividades extracurriculares, aliadas ao ensino em sala de aula, vêm permitindo que a UESPI produza ciência de qualidade mesmo diante das limitações enfrentadas pelo ensino superior público. “Foi justamente através desses projetos que muitos alunos desenvolveram trabalhos relevantes, os quais puderam ser submetidos e aprovados para apresentação neste importante congresso”, explica.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Para o coordenador, a experiência no exterior contribui não apenas para o conhecimento técnico dos alunos, mas também para o crescimento pessoal e acadêmico. A vivência com outros pesquisadores, o contato com novas metodologias e a troca cultural ampliam o olhar dos estudantes e incentivam a continuidade da formação científica. “Eles desenvolvem autoconfiança, autonomia e uma visão global sobre temas como manejo do solo, sustentabilidade e inovação na agricultura. É uma vivência que transforma a trajetória acadêmica”, destaca.

O curso tem adotado diversas estratégias para ampliar o engajamento discente em atividades científicas, como a criação de grupos de estudo, fomento à iniciação científica e orientação na participação em congressos. Sammy Sidney também reforça que o reconhecimento conquistado em eventos internacionais contribui diretamente para o fortalecimento institucional. “A participação em um congresso desse porte eleva o nome da UESPI no cenário acadêmico internacional. Mostra que temos competência, potencial e ciência sendo produzida com qualidade no nosso estado”, finaliza.

 A participação da UESPI no Congresso também marcou a trajetória acadêmica de seus estudantes. Para Marcus Vitório, aluno natural de Nova Santa Rita e integrante do grupo de pesquisa NUTRIAGROV, participar do XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo tem sido uma experiência transformadora. “Estar em um evento internacional, no país da Bolívia, ao lado de grandes pesquisadores e estudantes de toda a América Latina, ampliou minha visão sobre a importância do solo para os desafios ambientais e produtivos da nossa região”, afirmou o discente.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

A jornada até Santa Cruz de la Sierra foi resultado de um processo construído com incentivo do curso e orientação direta do professor Sammy Sidney, coordenador do NUTRIAGROV. Marcus explica que o interesse pela participação surgiu ainda no ano anterior, e que a preparação envolveu tanto a parte científica quanto os desafios logísticos de uma viagem de mais de 3 mil quilômetros. “Foi bem puxado. A parte acadêmica envolveu a construção dos resumos, análise de dados e revisões com o professor. Depois, veio a logística: saímos de Corrente, no Piauí, e viemos de carro até a Bolívia. Contamos com o apoio de amigos, professores e buscamos parcerias para viabilizar tudo”, relatou.

Durante o evento, Marcus apresentou dois trabalhos científicos na área de física do solo. Um deles tratou da quantificação do volume total de poros em área de pastejo com espacialização, e o outro sobre a espacialização da macro e microporosidade em solos com textura média. Ambas as pesquisas contribuem para compreender a estrutura e qualidade do solo em áreas agrícolas, com foco na conservação e uso sustentável.

O estudante também destacou a diversidade de temas discutidos no congresso e o contato direto com pesquisadores de diversos países da América Latina e da Europa. “As palestras abordaram desde mudanças climáticas até agricultura regenerativa. Foi incrível ver como a ciência conecta as pessoas, independentemente do idioma ou da origem. A vivência acadêmica e pessoal que tivemos aqui não tem preço”, afirmou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Além do aprendizado técnico, Marcus enxerga a participação como um estímulo para continuar contribuindo com a ciência e para compartilhar o que vivenciou com outros estudantes da UESPI. “Agora é hora de trazer esse conhecimento de volta, multiplicar a experiência e mostrar que é possível. Representar minha cidade, meu estado e minha universidade fora do país foi uma grande responsabilidade, mas também uma enorme alegria. Agradeço à UESPI, aos professores e aos colegas que fizeram parte dessa conquista.”

Outro estudante que representou a UESPI no congresso foi Carlos Jesus, também do curso de Engenharia Agronômica e integrante de projetos orientados pelo professor Sammy Sidney. Carlos apresentou dois trabalhos com foco na análise física do solo, contribuindo com dados técnicos voltados para a realidade agrícola regional. “O convite para participarmos deste evento foi feito pelo nosso professor Sammy Sidney, que sempre nos incentivou a buscar oportunidades além da universidade”, explicou.

A preparação para o congresso exigiu planejamento e organização, especialmente por se tratar de um evento realizado fora do país. Segundo Carlos, cada etapa — da coleta de dados à submissão dos trabalhos — foi pensada com atenção para garantir a qualidade e a clareza da apresentação. “Tivemos que alinhar tudo com muito cuidado, desde a parte prática no campo até a elaboração dos resumos científicos”, relatou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Os títulos dos trabalhos apresentados por ele foram: “Variabilidade espacial da resistência à penetração do solo em área agrícola” e “Análise granulométrica do solo em duas profundidades com variabilidade espacial”. Ambos os estudos trazem contribuições para o entendimento das propriedades físicas do solo, especialmente em áreas utilizadas para produção agrícola, e são fruto de atividades desenvolvidas dentro dos projetos de extensão da UESPI.

Para Carlos, um dos destaques do congresso foi a possibilidade de contato com profissionais de diferentes países e áreas de atuação, todos engajados em pesquisas sobre o solo. “O que mais cativou minha atenção foi ver como o evento conseguiu reunir pesquisadores de várias nacionalidades e áreas diversas, todas conectadas pelo tema do solo”, comentou.

Ele também ressaltou os ganhos para sua formação acadêmica, especialmente em relação à comunicação científica. “Apresentar nossos trabalhos para pessoas de outras nacionalidades, com clareza e objetividade, foi um desafio importante. Isso contribuiu muito para nosso desenvolvimento enquanto pesquisadores”, finalizou.

A participação dos estudantes no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo reafirma o compromisso da Universidade Estadual do Piauí com a formação acadêmica de excelência, a valorização da pesquisa e a inserção internacional do conhecimento produzido em seus campi. A presença em um evento de abrangência continental mostra que, mesmo em contextos desafiadores, a universidade pública é capaz de formar profissionais críticos, preparados e conectados com os desafios globais.

UESPI de Floriano vai realizar I Mostra LGBTQIAPN+ com foco em arte, cultura e inclusão

Por Roger Cunha 

No próximo dia 26 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove a I Mostra LGBTQIAPN+ no Colégio Técnico de Floriano (CTF). A ação é organizada pelo Professor Doutor Rodolpho Guedes com a participação de docentes, discentes e egressos da instituição, e marca uma iniciativa inédita voltada à valorização da diversidade sexual e de gênero por meio da arte e da cultura.
A programação contará com exposição de quadros, poesias, apresentações musicais e outras manifestações artísticas. O evento tem como objetivo possibilitar um espaço cultural de visibilidade dos talentos LGBTQIAPN+, fortalecendo o diálogo entre universidade e sociedade. Seus impactos se estendem às dimensões social, cultural, educacional e política, ao promover visibilidade, acolhimento, educação e conscientização, além de impulsionar novas ações de extensão e políticas de inclusão na UESPI.

UESPI realiza I Mostra LGBTQIA+ no Colégio Técnico de Floriano

A proposta da Mostra surge diante da percepção da ausência de ações voltadas à comunidade LGBTQIA+ dentro do ambiente universitário. “A ideia nasceu da necessidade em dar visibilidade às pessoas LGBTQIA+ dentro da UESPI. Percebemos a ausência de espaço e atividades que fossem voltadas para esta comunidade”, afirma o professor. Segundo ele, a lacuna se tornou ainda mais evidente durante o mês do orgulho, quando sequer materiais informativos ou campanhas internas foram mobilizados para marcar a importância da data.

Com uma programação que inclui exposição de trabalhos artísticos e apresentação musical, o evento se propõe a ser um espaço de encontro entre universidade e sociedade. “O principal objetivo do evento é possibilitar um espaço cultural de valorização e visibilidade dos talentos artísticos de pessoas LGBTQIAPN+, visando fortalecer a inclusão e o diálogo”, explica Rodolpho Guedes.

A iniciativa também representa uma ação pedagógica que dialoga com a missão da universidade como promotora de conhecimento e cidadania. “A Mostra é uma forma de promover a diversidade ao destacar que a universidade deve ser um espaço plural, onde diferentes expressões de gênero e orientações sexuais devem ser reconhecidas e respeitadas”, defende o organizador. Para ele, reunir produções artísticas de diferentes estudantes é uma maneira de romper silêncios e fortalecer o sentimento de pertencimento no espaço acadêmico.

A integração entre arte, cultura e identidade de gênero é vista como um instrumento educativo. “Além de ser um espaço de produção de conhecimento, a universidade também contribui para a formação humana. Integrar arte, cultura e diversidade permite o diálogo entre a razão e a sensibilidade, ciência e vivência”, completa.

Mais do que um evento, a Mostra busca transmitir uma mensagem de reconhecimento e afirmação. “Toda forma de ser é legítima e deve ser respeitada. A mensagem é de orgulho, resistência, afeto e pertencimento”, destaca Rodolpho. Ele ressalta ainda que o direito de existir, ocupar espaços e se expressar com liberdade deve ser garantido a todos.

Para os estudantes LGBTQIA+ da instituição, a realização da Mostra carrega um impacto simbólico relevante. “Ver sua identidade representada e valorizada na universidade é um ato de reconhecimento e dignidade”, diz o professor. Ele também aponta que, ao envolver toda a comunidade acadêmica, a ação contribui para combater o preconceito e fortalecer políticas de inclusão dentro da UESPI.

A atividade é aberta ao público e acontece das 18h30 às 22h. A expectativa é que esta primeira edição da Mostra se consolide como parte do calendário institucional, estimulando novas iniciativas que fortaleçam o compromisso com os direitos humanos e a equidade.

Abertas inscrições para seleção de estudantes do PET-Saúde 2025/2027 na UESPI Parnaíba

A Coordenação do PET-Saúde informa que estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado de estudantes e cadastro de reserva do programa PET-Saúde/ Informação e Saúde Digital UESPI/PHB, referente ao período 2025/2027. A iniciativa é voltada para alunos dos cursos da área da saúde e computação.

Tigres da UESPI se classificam para a semifinal do JUPS 2025

Por Roger Cunha

Com uma campanha marcada por superação, foco coletivo e espírito competitivo, a equipe Tigres Futsal da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) garantiu vaga na semifinal dos Jogos Universitários Piauienses (JUPS 2025). Após estrear com uma derrota apertada para a Estácio Teresina por 3 a 2, o time reagiu na segunda rodada e venceu a UFPI por 3 a 1, conquistando a liderança do grupo B no critério de saldo de gols. A classificação reafirma o protagonismo da UESPI no cenário universitário estadual e fortalece o projeto esportivo liderado pelo técnico Luis Paulo.

Tigres vencem a UFPI e seguem rumo à semifinal do JUPS

Comandando a equipe pelo quarto ano consecutivo, Luis Paulo avaliou o desempenho dos Tigres com senso crítico e visão de futuro. Para ele, o time poderia ter garantido a vaga já no primeiro jogo, mas o nervosismo da estreia acabou interferindo no rendimento da equipe. “O desempenho poderia ter sido melhor, pois poderíamos ter decidido a classificação no primeiro jogo. A estreia tem sempre um nervosismo, e isso afetou nossa atuação”, explicou o treinador. A resposta veio com ajustes técnicos e mentais entre uma partida e outra. A comissão técnica soube identificar os pontos frágeis e reorganizar o grupo para o duelo decisivo contra a UFPI. “Trabalhamos muito com os atletas essa virada de chave. Corrigimos os erros, reforçamos a confiança e mostramos que a vaga ainda era possível. E eles corresponderam dentro de quadra com muita entrega”, destacou Luis Paulo.

O atleta Herik Henrique, autor de dois gols da vitória sobre a UFPI, reconheceu essa mudança de postura como fator essencial para a classificação. Segundo ele, a equipe entrou em quadra determinada a reverter o cenário e consciente da responsabilidade que tinha. “Após a derrota, o que mudou foi a nossa atitude perante o resultado que tínhamos que fazer se quiséssemos passar de fase. Mentalizamos isso e funcionou”, afirmou.

Matheus Santos, também artilheiro na partida, reforçou que a reação começou pela mentalidade. “A gente foi pro segundo jogo sabendo que era ganhar ou ganhar, não tinha outra opção. Isso fez com que o time entrasse em quadra com mais vontade, cada um dando 100% de si mesmo”, declarou.

Tigres vencem a UFPI e seguem rumo à semifinal do JUPS

A vitória por 3 a 1 trouxe alívio e emoção para os atletas, que comemoraram o resultado como fruto do trabalho coletivo. Herik Henrique descreveu o momento como um dia marcante, de alegria e gratidão a Deus. Matheus Santos também celebrou a conquista como um reflexo da preparação da equipe: “É gratificante, mostra que nossa preparação está dando resultado. Logo depois do apito final, vem o alívio e a felicidade pela classificação”.

Luis Paulo destacou que esse resultado tem um peso histórico para o futsal da UESPI. “Estamos indo para a quarta semifinal seguida. E, se chegarmos à final, será nossa terceira decisão em quatro anos. Ver o time sempre brigando por título mostra que estamos no caminho certo e que o esforço não está sendo em vão”, afirmou o treinador.

A honra de vestir a camisa da UESPI também foi destacada pelos atletas. Herik Henrique ressaltou o orgulho de representar uma universidade com histórico de conquistas e destacou o papel do técnico: “Me sinto muito honrado em representar a Universidade Estadual do Piauí, que já foi campeã e vice-campeã do JUPS com o nosso treinador Luis Paulo. Não poderia deixar de destacar a importância que ele tem para a nossa equipe”. Para Matheus Santos , a responsabilidade é ainda maior sendo o capitão. “Ver que mesmo com diversas dificuldades conseguimos chegar na semifinal mostra que, se tivermos mais apoio da nossa instituição, podemos ir ainda mais longe e levar o nome da UESPI pro topo, que é onde tem que estar”.

Sobre o estilo de jogo dos Tigres, Luis Paulo ressaltou a versatilidade da equipe e o compromisso tático com o coletivo: “Temos um grupo que sabe se adaptar. Em certos momentos, somos mais agressivos; em outros, mais estratégicos. O importante é que todos entendem o plano de jogo e respeitam os momentos de cada partida”.

Esse equilíbrio também foi ressaltado por Matheus, que destacou o preparo mental da equipe. “Acredito que temos um estilo de jogo equilibrado, sabendo a hora de ser mais agressivo, mas também entendendo o momento de recuar. Nosso diferencial está na mentalidade e no preparo para lidar com os momentos cruciais”, completou.

A próxima partida, válida pela semifinal, será contra a equipe da Estácio B, que chega com um elenco experiente e qualificado. Luis Paulo reconhece a dificuldade do confronto, mas acredita no potencial do time: “Será um jogo muito difícil, mas se colocarmos em prática o que foi treinado, temos boas chances de chegar a mais uma final”.

Herik e Matheus reforçam o pedido de apoio da torcida da UESPI nessa reta final. “Espero que possamos impor nosso ritmo desde o início. Conto com a torcida de todos nesse embate da semifinal. Será muito importante ter o apoio da UESPI”, disse Herik Henrique. “Gostaria de fazer um convite para que todos acompanhem essa fase final. Com certeza será de grande importância”, concluiu Matheus Santos.

A semifinal será realizada no próximo sábado, às 17h47, na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os Tigres Futsal seguem firmes em busca de mais uma final e do reconhecimento do seu trabalho esportivo dentro e fora das quadras. Toda a comunidade acadêmica está convidada a acompanhar, apoiar e torcer pelos nossos atletas. Para seguir de perto essa trajetória e ficar por dentro dos bastidores, treinamentos e resultados, acompanhe o time no Instagram: @tigresfutsalpi. Vamos juntos com os Tigres rumo à vitória!

Café com Química promove integração entre estudantes, egressos e docentes em edição especial

Por Roger Cunha 

O curso de Química da UESPI promoveu mais uma edição do Café com Química, desta vez com uma programação voltada à valorização da trajetória acadêmica e profissional dos estudantes, egressos e docentes da área.
O evento, que coincidiu com o Dia do Químico, foi pensado como um momento para refletir sobre o papel social da profissão, compartilhar experiências e criar pontes entre quem está iniciando a formação e aqueles que já atuam no mercado.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

A atividade foi organizada pelo grupo PET Química, programa institucional que articula ensino, pesquisa e extensão com foco na formação completa dos estudantes. O evento contou com palestras, rodas de conversa e momentos de integração, como o coffee break, promovendo não apenas o debate científico, mas também a convivência entre diferentes gerações ligadas à Química.

Segundo Kaic Oliveira, aluno do curso e integrante da organização do evento, o Café com Química é resultado de um trabalho coletivo construído ao longo dos anos com base em temáticas que dialogam com os interesses e desafios da comunidade acadêmica. “Esse evento é organizado pelo PET Química, que envolve pesquisa, ensino e extensão. Atualmente, está sob coordenação da professora Valdileia, que também é egressa do curso. Nós, alunos, participamos da organização, e todo ano desenvolvemos uma programação com palestras, sorteios, rodas de conversa e uma temática diferente. Este ano, o foco foi a carreira profissional da professora Reijani e de outros egressos que hoje atuam em diferentes áreas”, explicou Kaic.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

Ele também destacou a importância da ação como espaço de formação ampliada, para além das disciplinas do curso, estimulando a construção de uma visão mais integrada da ciência e da atuação cidadã dos estudantes. “É a quarta edição que participo e organizo. E a cada ano o evento se torna mais abrangente. Ele extrapola o ambiente acadêmico e promove a troca com a comunidade. Participam estudantes de outros cursos e de outras instituições, o que amplia nosso conhecimento e nossa vivência. É uma forma de entender como a Química está presente em diferentes dinâmicas da sociedade”.

A escolha do Dia do Químico para a realização do evento também carrega um simbolismo importante. A data, celebrada nacionalmente em 18 de junho, marca a regulamentação da profissão e reforça a necessidade de valorizar os profissionais que atuam em áreas como saúde, meio ambiente, indústria e pesquisa científica. Para o estudante Elvis Barros, o momento foi ideal para conectar saberes e inspirações. “É muito importante trazer as experiências vividas pelos químicos que já se formaram e dar essa visão para quem está chegando agora. É uma profissão essencial, que lida com o conhecimento dos produtos químicos e com a segurança das pessoas. Participar desse evento no Dia do Químico é significativo. É uma oportunidade de celebrar e também de aprender”.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

A edição também foi marcada pelo retorno de egressos, que puderam compartilhar suas trajetórias após a graduação. Entre as convidadas, a química Mislany Gonçalves, que atualmente atua como analista de qualidade em uma indústria, ressaltou o valor da formação recebida na UESPI e a emoção de retornar ao espaço onde iniciou sua carreira. “É muito gratificante voltar. A universidade foi nossa base, nossa referência. Ela ofereceu todos os mecanismos para que a gente pudesse crescer. Hoje atuo na área, sou responsável por processos industriais, e é uma realização enorme poder trabalhar com aquilo que estudei. Durante a graduação eu vivi um sonho, e hoje sigo vivendo isso como profissional”.

Mais do que uma programação comemorativa, o Café com Química reafirma o compromisso da universidade com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Ao promover o encontro entre estudantes, professores e profissionais, o evento estimula o pertencimento, valoriza trajetórias e evidencia a relevância da Química como ciência transformadora.

 

 

6º Torneio de Voleibol fortalece formação prática de estudantes no Campus da UESPI em Floriano

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do campus Floriano, realizou mais uma edição do Torneio de Voleibol, reunindo alunos dos cursos de graduação em uma experiência que vai além da prática esportiva. Coordenado pela professora Nice Maria  e organizado pelos estudantes do 4º bloco do curso de Educação Física, o evento chegou à sua 6ª edição destacando a integração universitária, o protagonismo discente e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula.

6º Torneio de Voleibol da UESPI reúne estudantes e fortalece prática esportiva no campus Floriano

Realizado em dois dias, o torneio contou com a participação de equipes masculinas e femininas. Ao longo das partidas, os estudantes tiveram a oportunidade de aplicar técnicas esportivas, atuar na arbitragem, vivenciar a gestão de eventos e lidar com imprevistos reais, desenvolvendo competências que são fundamentais para o exercício profissional na área da Educação Física.

A professora Nice Maria avalia que o crescimento do torneio ao longo dos anos é perceptível e reflete o engajamento da comunidade acadêmica com a atividade. Segundo ela, a grande procura pelas inscrições este ano foi um indicativo claro do sucesso da iniciativa. “A gente avalia esse crescimento do torneio, que está na sua sexta edição, pela procura dos times que querem participar. Então, a gente tem feito um bom trabalho, né? E o pessoal tá bem interessado. Este ano teve um aumento muito bom, que a gente teve até que não permitir mais inscrições por causa do tempo do nosso torneio, que só são dois dias. A gente tem percebido exatamente por isso, pela procura dos times para participar do nosso torneio”, relata.

6º Torneio de Voleibol da UESPI reúne estudantes e fortalece prática esportiva no campus Floriano

O torneio está diretamente ligado à proposta pedagógica do curso de Educação Física da UESPI. A ideia é proporcionar, de forma concreta, o exercício de habilidades que são estudadas teoricamente durante as disciplinas da graduação. “O objetivo do torneio é exatamente ver os objetivos alcançados da teoria dada em sala de aula para esses alunos”, explica a professora.

Essa relação entre teoria e prática é um dos principais pilares do projeto. Para a professora, o esporte não deve ser visto apenas como competição, mas como ferramenta de formação integral. “Essa prática esportiva traz benefícios inumeráveis, entre eles os benefícios físicos e mentais e também os pedagógicos, contribuindo também para a aplicação na prática dessa teoria vista em sala de aula e desenvolvendo as habilidades motoras, acadêmicas e sociais. Então, é um preparo do nosso alunado para a realidade escolar”, ressalta.

6º Torneio de Voleibol da UESPI reúne estudantes e fortalece prática esportiva no campus Floriano

A realização do torneio também proporcionou um ambiente de desenvolvimento de habilidades interpessoais e de liderança. Os estudantes se envolveram em todas as etapas da organização: elaboração do regulamento, montagem da estrutura, gerenciamento dos jogos e articulação com os demais cursos do campus. “Olha, são tantas coisas envolvidas na organização de um torneio, assim como técnicas relacionadas, no caso, por exemplo, do voleibol – o domínio dos fundamentos como saque, recepção, ataque, etc. –, e relacionadas ao jogo e à organização. E a gestão do evento de um modo geral. Nessa gestão, a gente tem que conseguir com a turma uma capacidade de comunicação e trabalho em equipe, resolução de problemas, que é o que não faltam, porque tem muita coisa envolvida”, pontua.

A professora Nice Maria também destaca a importância de ensinar os alunos a lidar com situações inesperadas e desenvolver soluções alternativas, o que, segundo ela, é parte essencial da vivência profissional. “Uma coisa muito importante é saber lidar com os imprevistos e ter sempre um plano B, porque em todos os eventos sempre acontece uma coisa que não estava nos planos”, observa.

6º Torneio de Voleibol da UESPI reúne estudantes e fortalece prática esportiva no campus Floriano

Ao final da competição, a professora fez questão de agradecer o envolvimento de todos e destacou que o sucesso do torneio é resultado do empenho coletivo. “O nosso torneio foi um processo. Tivemos times femininos e masculinos, e correu tudo na maior tranquilidade. Agradecemos a participação de todos que nos ajudaram e participaram do nosso evento”, finaliza.

Ao final da competição, a professora fez questão de agradecer o envolvimento de todos e destacou que o sucesso do torneio é resultado do empenho coletivo. “O nosso torneio foi um processo. Tivemos times femininos e masculinos, e correu tudo na maior tranquilidade. Agradecemos a participação de todos que nos ajudaram e participaram do nosso evento”, finaliza.

Tigres Futsal representa a UESPI na temporada universitária 2025

Por Roger Cunha

A equipe Tigres Futsal representa a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em competições universitárias nas modalidades de futsal. Com presença ativa em torneios estaduais, o time é composto por estudantes de diversos cursos da instituição e tem se consolidado como uma das principais seleções universitárias do estado.

Tigres Futsal representa a UESPI em estreia nos Jogos Universitários 2025

Criado com o objetivo de integrar a prática esportiva ao ambiente acadêmico, o Tigres participa, anualmente, de campeonatos como os Jogos Universitários Piauienses (JUPS) e a Liga Teresina de Futsal. A equipe foi campeã da Liga Universitária em 2016 e conquistou o título dos JUPS em 2022. Em 2025, está confirmada para mais uma edição dos jogos universitários.

O atual técnico da equipe, Luis Paulo, tem uma trajetória ligada à própria história do time. Ele explica que sua atuação como treinador começou a partir da experiência como atleta universitário. “A minha trajetória como treinador começou após jogar alguns anos na seleção da UESPI. Em 2016, recebi o convite de alunos para formarmos um novo time, pois o da minha geração havia dado uma pausa. Formamos a equipe e fomos campeões no primeiro ano, conquistando um título inédito na universidade”, relata.

Tigres Futsal representa a UESPI em estreia nos Jogos Universitários 2025

A preparação do grupo para as competições deste ano envolve treinos táticos e jogos amistosos. “A preparação está sendo de treinos e amistosos. Alcançamos êxito nos quatro amistosos que tivemos até agora”, afirma. Segundo o técnico, a logística dos treinos exige flexibilidade, já que os atletas têm diferentes turnos de aula. “Temos que variar bastante nos horários dos treinos, pois temos alunos que estudam pela manhã, tarde e noite.” A convocação da atual equipe ocorreu por meio de um processo interno. “A seletiva foi por meio de indicação dos atletas remanescentes e por convite aos que vimos treinar pelas atléticas da universidade”, explica Luis Paulo.

Além do desempenho esportivo, a equipe enfrenta desafios estruturais. O técnico destaca a necessidade de apoio institucional para melhorar as condições de treino. “O futsal universitário da UESPI pode crescer bastante com o apoio da instituição, dando condições melhores para podermos treinar na nossa quadra à noite. No momento, não estamos podendo usar o espaço porque está sem iluminação”. Para a temporada de 2025, o objetivo da equipe é avançar nas etapas estaduais e conquistar o acesso nacional. “Nosso objetivo é ser campeão do JUPS e subir o Piauí para a primeira divisão nacional universitária, no JUBs”, projeta Luis Paulo.

Time que jogou em Brasília 2022 o JUBS

Ao longo de sua trajetória, a equipe Tigres Futsal já conquistou dois títulos expressivos no cenário universitário: a Liga Universitária, de 2016,  e os Jogos Universitários Piauienses, de 2022. Esses resultados representam marcos históricos para o futsal da UESPI, colocando a equipe como referência dentro da universidade e inspirando novas gerações de atletas a darem continuidade a esse caminho de superação e representatividade no esporte acadêmico.

Entre os estudantes que compõem a equipe, está o atleta Paulo Victor, aluno da UESPI que encontrou no futsal universitário uma oportunidade de crescimento dentro e fora das quadras. Ele explica que sua entrada no time foi motivada pelo desejo de representar a universidade em competições oficiais. “Quando entrei na UESPI, queria jogar alguns campeonatos. Então soube do Tigres, que é o time que disputa o maior campeonato universitário representando a UESPI”, relata.

Com uma rotina organizada entre aulas e treinos, o jogador afirma que tem conseguido manter o equilíbrio entre as atividades acadêmicas e esportivas. “Conciliar estudos e treinos tem sido bem fácil, pois tenho horários flexíveis. Sempre estudo no turno da manhã e tarde, e os treinos são sempre à noite. Já os campeonatos ocorrem nos finais de semana, o que permite que eu não precise escolher entre jogar ou estudar”.

Além do desempenho técnico, ele destaca os aprendizados adquiridos por meio do esporte universitário. “O futsal universitário me ensinou a ter mais espírito de equipe, além de permitir uma grande troca de experiências com outros jogadores e treinadores”.

Paulo Victor também fala sobre os objetivos que deseja alcançar como atleta da equipe. “Meu sonho é ser campeão no estado do Piauí e viajar representando a universidade da qual tenho orgulho de ser aluno.” Segundo ele, as competições universitárias também podem abrir caminhos para quem deseja seguir no esporte de forma profissional. “Os jogos de futsal universitário são bem visados e sempre atraem treinadores de times profissionais. Se você se destacar, pode ser chamado para jogar em algum time profissional”.

Outro atleta que integra o elenco atual é Fabrício Dantas, estudante da UESPI que vê no futsal universitário não apenas uma oportunidade de representar a instituição, mas também uma forma de equilíbrio emocional e bem-estar. “O que mais me motivou foi a vontade de jogar representando a nossa instituição. É também uma forma de me descontrair, me deixando mais feliz e mais relaxado psicologicamente”, afirma.

A rotina de Fabrício é organizada em torno das responsabilidades acadêmicas e dos treinos da equipe. “Minha rotina começa pela manhã, tendo aula das 8h às 12h quase todos os dias. À tarde, procuro sempre reforçar o que foi passado nas aulas e, após os estudos, vou para os treinos, que normalmente acontecem à noite. Em relação às competições, sempre procuro antecipar os estudos para que, no dia do jogo, eu esteja o mais concentrado e preparado possível”.

Assim como outros atletas, ele acredita que o ambiente universitário permite uma integração saudável entre estudo e esporte. “Aprendi e continuo aprendendo que é possível conciliar o estudo com o esporte, usando o futsal para relaxar mentalmente e como uma forma de fugir de uma rotina intensa”.

Entre os objetivos no time, Fabrício destaca o desejo de conquistar o título estadual e avançar para competições em nível nacional. “Tenho o sonho de conquistar o campeonato universitário piauiense (JUPS) aqui em Teresina, poder viajar para representar o Piauí no JUBs e também conquistar o título do JUBs, fazendo o estado subir de divisão”.

Ele também acredita que o esporte pode gerar impactos positivos para além das quadras. “Sim, o esporte pode sim abrir portas profissionalmente e pessoalmente. Hoje, acho que conseguir jogar profissionalmente é um sonho mais distante, mas nunca deixamos de pensar nessa possibilidade” conclui o atleta.

A equipe Tigres Futsal estreia nesta sexta-feira, dia 20 de junho, às 19h30, na quadra da UNINOVAFAPI, em partida contra o time da Estácio. A presença da comunidade acadêmica é fundamental para fortalecer o espírito esportivo e apoiar os estudantes-atletas da UESPI. A universidade convida todos a comparecerem e torcerem juntos por mais uma vitória da equipe.

UESPI Parnaíba tem projeto aprovado em edital nacional do Ministério da Saúde

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do campus de Parnaíba, teve um projeto aprovado no Edital Conjunto SEIDIGI/SGTES-MS Nº 1/2025 do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – Informação e Saúde Digital (PET-Saúde/I&SD), promovido pelo Ministério da Saúde. Intitulada “Informação para Ação: Desenvolvimento e implantação de soluções digitais para otimizar a comunicação e gestão da Atenção Primária à Saúde”, a proposta é coordenada pela Profa. Dra. Thatiana Maranhão e ficou classificada em 24º lugar entre os 91 projetos selecionados nacionalmente.

UESPI Parnaíba é selecionada no PET-Saúde com proposta inovadora

No estado do Piauí, apenas três iniciativas foram contempladas: uma da UESPI (Parnaíba) e duas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sediadas em Teresina e Picos. O resultado foi divulgado por meio da Portaria Conjunta nº 3, de 5 de junho de 2025, publicada no Diário Oficial da União.

Ao receber a notícia da aprovação, a coordenadora do projeto, Profa. Dra. Thatiana Maranhão, expressou entusiasmo e destacou o mérito coletivo da proposta. “Recebi com muita felicidade, com muita alegria a aprovação do projeto no edital nacional do PET-Saúde Digital. Foram apenas 91 propostas selecionadas no Brasil inteiro e apenas três no nosso estado. Nossa proposta da UESPI Parnaíba ficou em 24º lugar, e conseguimos um importante fomento: 80 bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde. Desse total, 60 serão destinadas aos estudantes dos cursos de Enfermagem, Odontologia e Computação do campus”, comemorou.

O projeto terá duração de 24 meses e propõe a construção de uma plataforma digital robusta, com foco na melhoria da comunicação entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a população, além da gestão inteligente dos dados produzidos pelo SUS. A ferramenta vai integrar sistemas como e-SUS e SINAN, promovendo o uso qualificado de dados, vigilância em saúde, controle de doenças e planejamento estratégico municipal.

Para a professora Thatiana Maranhão, o objetivo principal é contribuir de forma concreta para a transformação da saúde pública local. “O projeto possui vários objetivos, mas posso destacar dois principais: melhorar a comunicação entre as UBS e a população de Parnaíba e desenvolver ferramentas tecnológicas para gerenciar de forma eficiente os dados da Atenção Primária à Saúde. Isso permitirá planejar estratégias baseadas em dados reais e promover atendimentos mais eficazes e humanizados no território”, explicou.

A execução do projeto envolverá cinco Grupos de Aprendizagem Tutorial (GATs), compostos por docentes, profissionais de saúde e estudantes. Cada grupo atuará em eixos temáticos como vigilância epidemiológica, doenças crônicas, imunização, gestão da APS e formação do Núcleo de Tecnologia da Informação, como preconizado pelo Ministério da Saúde. A professora detalha como será feita a integração entre os cursos: “Cada grupo terá 16 integrantes, sendo 12 estudantes – quatro de cada curso envolvido –, dois tutores (das áreas de saúde e tecnologia), um orientador de serviço e um preceptor. Essa configuração garante a interdisciplinaridade e a troca constante de saberes entre os campos da saúde e da computação, o que é essencial para criar soluções digitais aplicáveis na prática.”

Outro ponto de destaque é o incentivo financeiro. As bolsas para os estudantes terão valor mensal de R$ 700, o que reforça a permanência estudantil e com o fortalecimento da extensão universitária. “A aprovação da nossa proposta é de fundamental importância para as políticas de permanência estudantil da UESPI. Conseguimos ampliar consideravelmente o número de bolsas em um único projeto. A universidade pública tem uma função educacional, mas também social — e o tripé ensino, pesquisa e extensão precisa caminhar de forma integrada”, destacou a coordenadora.

Comprometido com as diretrizes do SUS e com os princípios da equidade, o projeto também prevê reserva de vagas para estudantes que ingressaram por ações afirmativas, além da incorporação de práticas que respeitem as diversidades étnico-raciais, de gênero e culturais. “Estas diretrizes nos orientam na formação de profissionais mais sensíveis à diversidade e à justiça social. Também ajudam a promover ações mais eficazes na identificação de necessidades específicas da população, adotando linguagem apropriada e condutas inclusivas, concluiu a professora Thatiana.

O processo seletivo dos estudantes será dividido em duas etapas: uma entrevista, abordando a aproximação com a APS e experiências anteriores, e uma avaliação do currículo, com base em publicações, participação em eventos e projetos de extensão. As 60 bolsas para estudantes serão distribuídas entre os cursos de Enfermagem, Odontologia e Tecnologia em Sistemas de Computação do campus de Parnaíba.

A atuação será em articulação com a Secretaria Municipal de Saúde de Parnaíba, que oferecerá suporte técnico, acesso a dados e validação das soluções. O projeto também formaliza o Núcleo de Pesquisa em Inovação e Digitalização da Gestão em Saúde (NUPIDIGI), consolidando um espaço institucional voltado à pesquisa e à inovação na área. Além das ações técnicas, o cronograma contempla a formação dos profissionais das UBS, o desenvolvimento de materiais educativos e o monitoramento contínuo dos resultados, sempre em alinhamento com os princípios do SUS Digital.

A UESPI divulgará em breve o edital para seleção dos bolsistas e o cronograma de atividades. A conquista marca um avanço estratégico para a saúde pública no Piauí, com impacto direto na formação de estudantes, qualificação do SUS e melhoria dos serviços ofertados à população.

UESPI leva ações do programa Fulbright à José de Freitas para fortalecer educação bilíngue

Por Roger Cunha e Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lançou, nesta terça-feira (11), no município de José de Freitas, as primeiras ações do projeto aprovado no edital Fulbright/PARFOR Equidade. A iniciativa visa ampliar o acesso à formação docente inclusiva com apoio internacional, por meio da atuação de assistentes nativas de língua inglesa. A ação fortalece o compromisso da universidade com uma educação pública de qualidade, acessível e bilíngue.

Selecionada no edital Fulbright English Teaching Assistant Program (ETA), a UESPI recebeu duas assistentes de ensino — Vasti e Christina — para atuar em território piauiense, beneficiando diretamente estudantes e professores da rede pública. As assistentes colaboram com os estudantes do curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, ofertado pela UESPI no âmbito do Parfor Equidade. O objetivo é preparar esses futuros professores para atuarem com alunos com deficiência e, futuramente, auxiliar docentes da rede pública no ensino de inglês. Docentes de inglês dos municípios parceiros — José de Freitas, Currais, Beneditinos e Nossa Senhora dos Remédios — também serão contemplados com oficinas e capacitações conduzidas pelas assistentes, com foco na acessibilidade e na melhoria do ensino do idioma.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A chegada das profissionais da Fulbright marca um passo importante para a internacionalização da UESPI e a consolidação de práticas educacionais inclusivas. A experiência linguística e cultural das ETAs contribui diretamente para a formação de professores mais preparados para enfrentar os desafios da sala de aula inclusiva e bilíngue.

O município de José de Freitas foi escolhido para sediar o lançamento do projeto. A cidade agora se torna referência para as demais regiões participantes, com a realização de formações, encontros pedagógicos e articulações entre UESPI, gestores municipais e representantes da Fulbright, conforme pontuaram os organizadores locais.

Durante agenda institucional no município, a Universidade Estadual do Piauí apresentou uma série de ações integradas no âmbito do Parfor Equidade. A visita marcou a consolidação de parcerias entre a universidade, a prefeitura municipal e instituições internacionais, com foco na formação continuada de professores, implementação de cursos de extensão e promoção da inclusão social por meio da educação.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou que a presença no município simboliza um esforço coletivo pela qualificação de educadores e ampliação das oportunidades formativas no interior do estado. “Estamos aqui com o Parfor Equidade, trazendo formação, qualificação para os freitenses e o povo da região. Hoje, nós estamos com um projeto em que duas americanas, a Vasti e a Christina, colaboram com a formação em inglês, principalmente junto aos professores cursistas. Eles estão se qualificando por meio da UESPI, no contexto do Parfor Equidade. Além disso, teremos três cursos de extensão desenvolvidos em parceria com a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação, todos articulados pela universidade”, afirmou o reitor.

Segundo ele, a presença das educadoras estrangeiras não apenas promove o ensino da língua inglesa, mas também estabelece um intercâmbio cultural significativo. Ele ainda explicou que a ação integra um pacto internacional que insere José de Freitas em uma rede ampliada de colaboração educacional. “O que temos aqui é um pacto internacional. As professoras americanas trazem um pouco da cultura dos Estados Unidos e contribuem com o ensino de inglês dentro do Parfor Equidade. Fizemos também acordos com o município para oferecer formação no âmbito do Pacto pela Criança. Vamos garantir oportunidades a pessoas do município para que possam realizar cursos de qualificação, inclusive especializações. Esse é um compromisso da universidade com apoio do Governo do Estado e também do Governo Federal”, explicou.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A coordenadora adjunta do Parfor Equidade, Nadja Carolina, explicou que o conceito de equidade presente no programa vai além de uma política pública. “A proposta é garantir acesso real à educação a grupos historicamente em situação de vulnerabilidade, promovendo o reconhecimento e a valorização das diferenças. A equidade que trabalhamos no Parfor é uma proposta que se baseia em práticas sociais. Queremos que as populações atendidas sejam reconhecidas e incluídas. O edital da Fulbright com a CAPES reflete esse objetivo ao expandir horizontes, permitindo que professores e cursistas tenham acesso a experiências que antes pareciam distantes. Muitos de nós sequer imaginávamos a possibilidade de concluir um curso superior. Hoje, mostramos que é possível estudar, escolher caminhos e avançar”, afirmou.

Ela ressaltou ainda a importância da convivência com outras culturas e da criação de redes de aprendizagem solidária e inclusiva. “Quando um projeto promove o diálogo entre culturas, a troca de experiências e a abertura de oportunidades, ele mostra ao aluno que ele pode escolher, pode querer e pode ir. É isso que queremos para nossos cursistas e para nossos alunos da educação pública e da educação especial. Queremos que eles entrem, permaneçam, avancem e façam suas próprias escolhas”, ressaltou a professora.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A coordenadora geral do Parfor, Francisca Cunha, contextualizou que a ação em José de Freitas integra o regime de colaboração firmado entre a UESPI e os municípios piauienses participantes do Pacto de Equidade. “Recentemente, recebemos na reitoria da UESPI os prefeitos dos quatro municípios que fazem parte do pacto. Eles reafirmaram o compromisso com essa colaboração, inclusive o prefeito Pedro Gomes, a vice-prefeita Tâmara Fuente e o secretário de Educação, Romenig. Essa formação é fruto dessa parceria. Aqui em José de Freitas temos 59 alunos cursando a Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, curso criado especificamente para o Parfor Equidade, uma política pública do Governo Federal. Esses estudantes são bolsistas da CAPES e recebem R$ 700 mensais”, explicou Francisca.

Ela destacou que a formação ofertada é realizada com o envio de professores qualificados aos municípios, promovendo um modelo de interiorização da universidade. “Estamos nos preparando para iniciar um curso de avaliação biopsicossocial. Ao final dele, 100 crianças da rede passarão por essa avaliação, que ainda está sendo implantada em nível nacional. Aqui, conseguimos adiantar esse processo porque temos profissionais como a professora Nadja Carolina, doutora pela Universidade Federal de São Carlos, referência nessa área”, complementou a coordenadora.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

Francisca Cunha também explicou que a vinda das professoras americanas ao município resulta de uma proposta submetida pela própria UESPI à Fulbright, com apoio institucional da CAPES. “A professora Nadja submeteu a proposta para que duas profissionais dos Estados Unidos pudessem vir ministrar um curso de inglês. Quando apresentamos essa iniciativa ao secretário de Educação, ele reconheceu a importância e pediu que fosse expandida. Agora, além dos cursistas, as professoras também irão formar os docentes da rede municipal”, acrescentou.

A vice-prefeita de José de Freitas, Andréia Ferreira, compartilhou lembranças pessoais para ilustrar as transformações educacionais no município e destacou o investimento da gestão municipal na estrutura das escolas e na valorização do ensino. “Lembro que, na minha infância, o padre Duarte trazia os alunos para José de Freitas, e eu ficava encantada ao ouvir o inglês que ele ensinava. Hoje, aquilo que parecia distante está acessível para vocês. Nossa gestão tem investido na melhoria das escolas e na qualificação dos professores. Queremos que a educação aconteça tanto na cidade quanto na zona rural”, observou a vice-prefeita.

Ela acrescentou que a meta da gestão é eliminar as salas multisseriadas nas escolas da zona rural e garantir que todas as crianças tenham acesso à educação em condições adequadas, finalizou Andréia Ferreira.

UESPI lança Auxílio-Creche para fortalecer permanência de estudantes com filhos

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lançou o Edital nº 50/2025 para o programa Auxílio-Creche, visando oferecer suporte financeiro a estudantes com filhos, auxiliando nos custos com os cuidados enquanto se dedicam às atividades acadêmicas.

O auxílio consiste em uma bolsa mensal de R$ 300,00, com duração de até dois anos. O objetivo principal é apoiar estudantes que possuam filhos de até 5 anos, 11 meses e 29 dias. Contudo, o programa também contempla casos de filhos com deficiência comprovada, estendendo o benefício para crianças de até 11 anos, 11 meses e 29 dias. É importante notar que o benefício é concedido para apenas um(a) filho(a) por estudante. O valor recebido deve ser utilizado exclusivamente para despesas relacionadas aos cuidados da criança. O auxílio-creche pode ser acumulado com outras bolsas e auxílios oferecidos pela UESPI.

Podem se inscrever estudantes matriculados em cursos presenciais de graduação ou tecnológicos da UESPI. É indispensável estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar total de até três salários mínimos. Além disso, o estudante deve estar inscrito no Cadastro Único (CADÚNICO) 10, ter a guarda legal do(a) filho(a) e residir com ele(a)

Serão concedidos um total de 100 auxílios, distribuídos entre 12 campi da UESPI. Os campi com maior número de vagas são: Teresina (Poeta Torquato Neto): 43 vagas; Teresina (Clóvis Moura): 10 vagas; Parnaíba: 10 vagas; Floriano e Picos: 7 vagas cada. Os demais campi terão entre 2 e 4 vagas disponíveis

O processo seletivo ocorrerá em quatro etapas: inscrição online via SIGAA, com o envio da documentação necessária; análise socioeconômica; entrevista social, caso seja considerada necessária; e classificação final por menor renda per capita.

Em caso de empate ou para desempate, serão considerados os seguintes critérios de prioridade: discentes mães solo; discentes com deficiência; discentes com filhos com deficiência; discentes que ingressaram por ações afirmativas; e maior idade.

Os documentos que podem ser solicitados incluem: RG, CPF e comprovante de matrícula; certidão de nascimento da criança; comprovantes de renda e de inscrição no CADÚNICO; e declaração de guarda e/ou residência com o(a) filho(a)17. Documentação do cuidador também pode ser solicitada, se houver. A UESPI reserva o direito de solicitar novos documentos a qualquer momento.

Auxílio-Creche da UESPI: Suporte Essencial para Mães e Pais Universitários no Piauí

O Auxílio-Creche da UESPI vai além do suporte financeiro, buscando proporcionar tranquilidade e segurança para que essas mães possam focar em seus estudos. “É uma comunidade que precisa de acolhimento, mãe solo, principalmente que tem vulnerabilidade social, que está dentro da política do CadÚnico. Então nós precisamos, de fato, trazer uma segurança para essas mães, para essas pessoas que tanto precisam desse apoio”, pontuou o Professor Evandro.

Para o Reitor da UESPI, Professor DR Evandro Alberto, este programa é um testemunho do esforço conjunto entre diferentes esferas do governo. “Por isso, reunindo aqui, numa grande ação, o Governo do Estado e o Pacto pela Criança e a Universidade Estadual do Piauí, é mais um benefício que leva a marca do governador Rafael Fonteles, que leva a marca do pacto pela criança nesse belíssimo importante trabalho realizado pela primeira-dama do estado do Piauí, a doutora Isabel Fonteles, e a Universidade Estadual do Piauí, que vai beneficiar as mães que encontram-se dentro desta modalidade de auxílio”, declarou, enaltecendo a colaboração institucional.

A visão da universidade é clara: “Essa é a missão da universidade, acolher e acolher bem essas mães”, concluiu o Professor Evandro. Além do auxílio-creche, o Reitor mencionou outra iniciativa crucial para o desenvolvimento infantil. “Mais do que isso, eu quero também trazer aqui a informação de que a pedido da primeira-dama, doutora Isabel Fonteles, nós fizemos um curso de brinquedistas para melhorar a qualidade do brincar na infância, com a política de primeira infância, qualificamos ali 7…” A UESPI, em parceria com o Governo do Estado, reafirma seu papel social e educacional, buscando impactar positivamente a vida de seus estudantes e, por extensão, de toda a comunidade piauiense.

Auxílio-Creche da UESPI: Suporte Essencial para Mães e Pais Universitários no Piauí

A coordenadora do Pacto pelas Crianças do Piauí, Isabel Fonteles, também destacou o caráter transformador do programa. “Olha, esse programa do Auxílio Creche, que é uma bolsa no valor de 300 reais mensais para pais e mães solo que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, é uma política importantíssima para a manutenção dessas mães e desses pais aqui nos estudos, aqui dentro da universidade”, afirmou.

A parceria entre a UESPI e o Pacto pelas Crianças do Piauí é um exemplo de como a colaboração entre instituições pode gerar políticas públicas eficazes e de longo alcance. “Eu queria aproveitar essa oportunidade para agradecer essa parceria tão importante da Universidade Estadual do Piauí, com o Pacto pelas Crianças do Piauí, no compromisso, no apoio à política pública prioritária que é a política de primeira infância aqui no Estado”, disse Isabel Fonteles. Ela enfatizou o alinhamento do auxílio com as diretrizes da política de primeira infância, que reconhece a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento humano. “Então eu acredito que será uma política pública revolucionária que vai mudar a realidade socioeconômica do nosso Estado”, concluiu, expressando a expectativa de que o Auxílio-Creche da UESPI sirva como um modelo para outras iniciativas no combate à pobreza e na promoção da educação.

Auxílio-Creche da UESPI: Suporte Essencial para Mães e Pais Universitários no Piauí

A Pró-Reitora de Extensão e Ações Estudantis e Comunitárias (PREX), Professora Dra. Ivoneide Alencar, também expressou sua satisfação com o programa, descrevendo-o como um marco para a instituição. “Primeiro é dizer da nossa alegria, da nossa satisfação, de dizer que de fato isso é um marco divisor de águas na universidade, é a universidade sendo sensível, é a universidade sendo inclusiva”, declarou a Professora Ivoneide, enfatizando o caráter transformador da iniciativa. 

Ela destacou a dedicação incansável da equipe da PREX no estudo minucioso que antecedeu o lançamento do edital, um processo fundamental para garantir que o programa atendesse às reais necessidades dos estudantes. “Nós entendemos, a Pró-Reitoria de Extensão e Ações Estudantis e Comunitária, ela tem essa premissa de cuidar, de zelar, mas, acima de tudo, de ser sensível, e nós compreendemos isso, nós fizemos um estudo minucioso, que era aqui agradecer a todo o time da Prex, em nome da DAEC, da professora Aline Deolindo, da Silvane, toda a equipe que nós temos de assistentes sociais, os estagiários, todos eles compreenderam e colaboraram para que nós estivéssemos hoje realizando isso.

O Auxílio-Creche representa um avanço para a UESPI e para o estado do Piauí, ao reconhecer e responder às necessidades de um grupo de estudantes que historicamente enfrenta grandes desafios para conciliar a vida acadêmica com as responsabilidades parentais. Ao proporcionar um suporte financeiro direto para os cuidados com os filhos, o programa não apenas alivia a carga econômica de mães e pais em vulnerabilidade, mas também promove a equidade e a inclusão no ambiente universitário. É um investimento no futuro desses estudantes e de suas famílias, fortalecendo o acesso e a permanência no ensino superior. Fique atento às datas importantes: Inscrições: 16 de junho a 01 de julho de 2025; Análise socioeconômica: 03 de julho a 22 de julho de 2025; Entrevistas (se necessário): 28 e 29 de julho de 2025; Resultado final: 08 de agosto de 2025; Assinatura do Termo de Compromisso: 11 a 22 de agosto de 2025; Reunião de acolhimento online: 26 de agosto de 2025. Para mais informações e para realizar a inscrição, os estudantes devem acessar o sistema SIGAA da UESPI.

SEI_GOV-PI – 018601637 – Edital

Coral da UESPI integra apresentação da Missa de Alcaçuz em celebração à música nordestina

Por Roger Cunha 

Unindo a força da música erudita com os ritmos e sonoridades populares do Nordeste, o Coral da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participa da emocionante apresentação da Missa de Alcaçuz, obra do renomado compositor potiguar Danilo Guanais.

O espetáculo reúne também o Coral da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Madrigal Vox Populi, sob a regência do maestro Vladimir Silva e a direção artística de Cássio Martins e Pedro Furtado (UESPI). A apresentação acontece no dia 11 de junho de 2025, às 19h, no SESC Cajuína, em Teresina, prometendo ser um marco na cena cultural piauiense.

Celebração da Música Nordestina e Erudita em Teresina

A ideia de unir diferentes corais na produção de grandes obras musicais, integrando músicos de diversas instituições e movimentando o cenário erudito da cidade, é um pilar fundamental deste projeto. Essa iniciativa nasceu de uma conversa entre Pedro Furtado, diretor artístico da UESPI, e Vladimir Silva. “A ideia é unir forças colaborativas através da união entre esses corais, na produção de grandes obras musicais, integrando músicos de diferentes instituições e movimentando o cenário erudito da cidade”, explica Furtado.

No ano passado, Furtado, Silva e Cássio Martins já haviam colaborado na realização do Requiem de Gabriel Fauré, seguindo a mesma visão de trabalho conjunto. Este ano, o projeto ganha uma dimensão ainda maior com a presença do próprio compositor da Missa de Alcaçuz, Danilo Guanais, que está ministrando uma oficina de Composição no Instituto Federal de Educação Tecnológica do Piauí (IFPI). Ao seu lado, o maestro Vladimir Silva conduz a oficina de Regência Coral, aberta a alunos do IFPI e à comunidade em geral, reforçando o compromisso com a formação e a disseminação do conhecimento musical.

A Missa de Alcaçuz é uma obra contemporânea que tece uma ponte magistral entre a estrutura tradicional da missa católica e os vibrantes elementos rítmicos e melódicos da cultura popular do Nordeste. A proposta do espetáculo é valorizar a identidade cultural da região por meio da música, promovendo uma experiência artística rica, sensível e acessível.

Para Pedro Furtado, essa obra possui um encanto particular: “Eu já havia cantado a obra com o Coro de Câmara de Campina Grande, Paraíba, na cidade de Natal, RN, e fiquei encantado. Sempre quis realizá-la em Teresina”. Ele destaca o que torna a Missa de Alcaçuz tão singular: “A mistura entre o erudito (através de influências de Mozart, Bach, Vivaldi e outros) e o popular, em uma miscelânea de criatividade composicional e influências, é um diferencial com relação a essa obra. Elementos musicais, como ritmos e instrumentos nordestinos – a exemplo do triângulo, zabumba – são inseridos em uma peça cantada em latim, fortalecendo nosso caráter identitário e de pertencimento.” Essa fusão cria uma experiência sonora que transcende fronteiras, celebrando a riqueza cultural do Brasil.

A participação do Coral da UESPI neste projeto representa um momento crucial para a universidade e, em especial, para a formação artística de seus integrantes. O envolvimento com uma obra dessa dimensão proporciona um aprendizado técnico aprofundado, uma vivência coletiva enriquecedora e o contato com repertórios diversificados.

O maestro ressalta a importância desse processo para os cantores da UESPI: “Para os cantores da UESPI, esse processo é importante para seu crescimento vocal, artístico e ganho de experiência. Através da vivência com novos maestros e músicos, naturalmente, as exigências e demandas serão outras, contribuindo para agariarem uma série de novos conhecimentos musicais e sociais.” Ele também aponta o nível de exigência técnica da Missa de Alcaçuz, que é “mais complexo que o exigido pelo Requiem de Fauré, realizado no ano passado, demonstrando que o processo é sempre focado em superar barreiras e concluir um objetivo”. Essa abordagem não apenas aprimora a técnica musical, mas também incute uma noção de responsabilidade que se estende ao social, promovendo o trabalho coletivo, a superação, a atenção e a autoestima.

A montagem foi construída de forma colaborativa entre os grupos envolvidos, com semanas intensas de ensaios e preparação conjunta. Contudo, preparar uma obra com três corais diferentes apresentou seus desafios. “Foi o primeiro grande desafio, pois cada coral tem uma sonoridade e níveis técnicos diferentes, e torná-la mais homogênea foi de primeiro, o grande desafio”, revela Furtado. Além disso, a transmissão das melodias para cantores que não leem partitura e a exigência estético-vocal também foram superadas com dedicação e empenho.

A presença de solistas, orquestra instrumental e a união de diferentes vozes prometem uma apresentação potente, com forte carga simbólica e emocional. O espetáculo destaca não apenas o talento dos músicos, mas também a capacidade das instituições públicas de ensino em fomentar e produzir cultura de qualidade, acessível a todos.

Pedro Furtado conclui com uma visão apaixonada sobre o impacto no público: “Assistir a um espetáculo dessa magnitude levará o público a um estado de pertencimento, de identificação cultural e fascínio pela beleza das melodias, harmonias e ritmos.” Será uma noite memorável, onde a música transcende o palco e se conecta diretamente com a alma da cultura nordestina.

UESPI firma parceria com deputado Fábio Novo para melhorias em infraestrutura dos campi

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu, nesta segunda-feira, 09, a visita do deputado estadual Fábio Novo. A reunião, realizada na Reitoria em Teresina, resultou em novos encaminhamentos para o fortalecimento da infraestrutura da instituição, com foco na requalificação de auditórios e na aquisição de uma van para o campus de Bom Jesus. A ação é fruto da articulação entre a gestão superior da universidade e o mandato parlamentar do deputado.

Investimentos fortalecem estrutura da UESPI em diversos campi

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, destacou a importância da iniciativa dentro do esforço contínuo da gestão em modernizar os espaços acadêmicos da universidade e aproximar o poder público das reais necessidades da comunidade universitária. Segundo ele, a interlocução com o deputado estadual Fábio Novo representa um exemplo de parceria efetiva entre a universidade e o legislativo estadual, voltada para o fortalecimento do ensino superior público no Piauí. “É um grande projeto. Nós temos aqui um grande parceiro, que é o deputado Fábio Novo, um deputado que exerce um mandato popular, trabalhando para atender cultura, educação, saúde e, neste caso, com foco específico na estrutura universitária. Hoje nós firmamos com ele esse compromisso de melhorar os auditórios da universidade”, explicou o reitor.

Segundo o Reitor, os espaços serão requalificados para funcionar em modelo semelhante a salas de cinema, com infraestrutura adequada para eventos acadêmicos e culturais. “Vamos estruturar com toda a acústica, equipamento de som, imagem e projeção, para atender toda a comunidade. É uma ação que beneficia diretamente o ensino, a pesquisa e a extensão”, completou o gestor. Além dos auditórios, a visita consolidou também a destinação de recursos para a aquisição de uma van que atenderá o campus de Bom Jesus. “O deputado abraçou o projeto da van e agora vai iniciar a tratativa com o Estado para liberar esse transporte, que será essencial para as atividades acadêmicas e de extensão naquele campus”, disse o reitor.

Investimentos fortalecem estrutura da UESPI em diversos campi

O Deputado Estadual Fábio Novo reafirmou o compromisso com a educação pública superior e lembrou que os investimentos fazem parte de um plano mais amplo. “Nossa UESPI passa por uma grande transformação. Como líder do governo Rafael na Assembleia, recebi o projeto que previa investimentos na reestruturação das estruturas físicas da universidade em todas as regiões do estado. Estamos aqui para nos somarmos a esse esforço”, afirmou.

Fábio Novo destacou ainda o acompanhamento que tem feito das demandas do campus de Bom Jesus. “Sou filho de Bom Jesus, acompanho de perto. No ano passado, já tínhamos destinado R$ 300 mil para climatizar as 12 salas do campus. Agora, destinamos nova emenda para garantir a van que vai dar suporte às ações de pesquisa e extensão”, disse. “Além disso, vamos investir também na melhoria dos auditórios. Nosso compromisso é entregar espaços com climatização, boa estrutura de assentos, sistema de som e projeção”.

O deputado informou que os primeiros auditórios beneficiados serão os dos campi de Bom Jesus, Corrente, Oeiras e dois auditórios em Teresina. “Esses recursos já estão em andamento. Para o próximo ano, vamos discutir a inclusão de novos auditórios conforme indicação da própria universidade”, pontuou.

O Diretor do campus de Bom Jesus, professor Dr. Gasparino Batista de Sousa, destacou que as melhorias chegam em um momento estratégico. “Temos vários projetos de pesquisa e extensão em andamento. A van será uma ferramenta essencial para o deslocamento das equipes. Já o auditório, com padrão de sala de cinema, vai ampliar nosso alcance cultural e acadêmico, atendendo também à comunidade da região”, explicou.

Investimentos fortalecem estrutura da UESPI em diversos campi

A estudante Dartyelle Martins, do curso de Direito do campus de Bom Jesus, também reforçou a importância das iniciativas. “A nova infraestrutura do auditório será muito bem aproveitada. E a van é essencial, principalmente para os projetos de pesquisa e extensão que já temos agendados. Essas melhorias vão contribuir diretamente para um aprendizado de mais qualidade”, afirmou.

Ao final da agenda, o deputado Fábio Novo e membros da Administração Superior da UESPI realizaram uma visita aos espaços do campus Torquato Neto, em Teresina. Durante a caminhada, puderam conhecer de perto os setores recentemente revitalizados, as construções em andamento e as áreas previstas para novas instalações. A visita reforça o compromisso com a melhoria contínua da infraestrutura da universidade, que vem passando por um processo de transformação, com impacto direto na qualidade dos serviços oferecidos à comunidade acadêmica e na valorização do ensino superior público no estado.

Bolsas Internacionais da Comissão Fulbright para egressos, técnicos, professores e pesquisadores

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), anuncia a abertura de inscrições para quatro programas de bolsas oferecidos pela Comissão Fulbright. As oportunidades são voltadas para egressos, professores, técnicos administrativos, pesquisadores e demais profissionais ligados ao serviço público e ao ensino superior.

As iniciativas contemplam desde programas de aperfeiçoamento profissional até experiências de ensino e pesquisa nos Estados Unidos. Os interessados devem ficar atentos aos prazos e requisitos específicos de cada seleção.

O Programa FLTA (Foreign Language Teaching Assistant)

Voltado para jovens professores de Língua Portuguesa e/ou Inglesa, o FLTA selecionará 12 bolsistas para atuarem como assistentes de ensino de português como segunda língua em universidades norte-americanas, durante nove meses.

Inscrições até: 03 de agosto de 2025

Requisitos: Ser egresso de cursos de licenciatura ou bacharelado em Letras (Português ou Inglês); Ter até 30 anos completos até 31 de agosto de 2026; Ter proficiência em inglês e Residir no Brasil durante todo o processo seletivo

Benefícios: Passagem aérea;  Ajuda de custo mensal; Taxa de visto; Seguro de saúde e acidentes e Apoio variado conforme a universidade americana de destino

Inscreva-se em: https://fulbright.org.br/bolsas-para-brasileiros/flta-quer-ensinar-portugues-nos-eua

O Programa de Visitas de Especialistas dos EUA a Programas de Pós-Graduação no Brasil (PVCD)

Essa iniciativa apoia até 20 Programas de Pós-Graduação brasileiros que receberão especialistas norte-americanos para compartilhar experiências por um período de duas a quatro semanas. Na UESPI, os PPGs elegíveis são: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura e o Programa de Pós-Graduação em Letras

Inscrições até: 31 de julho de 2025

Benefícios: Custeio completo da visita do especialista; R$ 3.000,00 para despesas incidentais dos PPGs e Apoio financeiro para missão de trabalho do coordenador brasileiro aos EUA

Inscreva-se em: https://fulbright.org.br/bolsas-para-brasileiros/pvcd-2024

O Fulbright Visiting Scholar (Professor e Pesquisador Visitante nos EUA)

Professores doutores com dedicação exclusiva poderão atuar como pesquisadores, palestrantes ou ministrantes de cursos avançados em instituições dos EUA.

Inscrições até: 03 de agosto de 2025

Modalidades: 1 visita de 4 meses; 2 visitas de 2 meses e 1 visita de 3 meses

Requisitos: Doutorado completo; Proficiência em inglês e Estar no Brasil durante todo o processo seletivo

Benefícios: Passagens aéreas; Acomodação e manutenção nos EUA e Seguro saúde e cobertura de vistos

Inscreva-se em: https://fulbright.org.br/bolsas-para-brasileiros/professor-pesquisador-visitante-nos-eua

O Humphrey Fellowship: Aperfeiçoamento Profissional para Líderes do Setor Público

Com duração de 10 meses, o programa promove o desenvolvimento acadêmico e profissional de profissionais que atuam em organizações públicas ou do terceiro setor. Os participantes também fazem um curso intensivo de inglês antes do início do programa.

Inscrições até: 06 de julho de 2025

Requisitos: Graduação completa (mínimo de 4 anos); 5 anos de experiência profissional em tempo integral e Proficiência em inglês

Público-alvo: Técnicos, professores, pesquisadores e gestores com perfil de liderança

Áreas contempladas: Desenvolvimento institucional; Direitos humanos e liberdades civis; Sustentabilidade e Desenvolvimento comunitário

Benefícios: Curso de inglês prévio (3 meses); Auxílio manutenção, passagens, seguro saúde, anuidades e taxas acadêmicas

Inscreva-se em:
https://fulbright.org.br/bolsas-para-brasileiros/hubert-h-humphrey-fellowship-program-para-aperfeicoamento-profissional-nos-eua

Essas bolsas representam uma oportunidade concreta de crescimento acadêmico, profissional e pessoal, fortalecendo a internacionalização da UESPI e o protagonismo de seus estudantes, técnicos e docentes no cenário global.

A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) convida toda a comunidade acadêmica a conhecer mais sobre os programas e se inscrever. É hora de ampliar seus horizontes, viver uma experiência transformadora fora do país e levar o nome da UESPI ainda mais longe.

Não perca essa chance. As inscrições já estão abertas!

Em caso de dúvidas, a CRI está disponível para orientações e pode ser contatada pelo e-mail: cri@uespi.br.

Relatório CRI Programa Humphrey – Resumo (1) Relatório CRI FLTA – Resumo Relatório CRI FULBRIGHT VISITING SCHOLAR AWARD, CICLO 2026–2027 – Resumo (1) Relatório CRI PVCD 2025 Resumo (1)

WebLeia e UESPI TECH II impulsionam pesquisa e inovação na UESPI

Por Roger Cunha 

Com foco na valorização da produção científica e no estímulo à inovação tecnológica, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou o lançamento oficial da plataforma WebLeia e da segunda edição do edital UESPI TECH.
A solenidade, promovida pelo Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica (LEIA), ocorreu em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), nesta quarta-feira (04).

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Durante a cerimônia, a coordenadora do LEIA, Profª Drª Bárbara Olímpia Ramos de Melo, explicou que a ideia da WebLeia nasceu da observação recorrente sobre as dificuldades enfrentadas por estudantes da graduação e da pós-graduação em relação à escrita acadêmica. Segundo ela, embora o laboratório já ofertasse cursos de extensão voltados para essa finalidade, foi por meio do edital UESPI TECH 2023 que o projeto pôde ser estruturado como um software. “A WebLeia surgiu a partir de uma inquietação de professores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Letras e ao Campus Clóvis Moura, que percebiam dificuldades recorrentes na produção textual dos discentes. Com o edital, conseguimos financiar a construção da ferramenta tecnológica, cuja propriedade intelectual já foi registrada. A proposta é que ela funcione como um ambiente de orientação para a escrita de textos que circulam na esfera acadêmica, como resumos, resenhas, projetos e artigos”, destacou.

A plataforma, segundo a professora, se configura como um recurso pedagógico e tecnológico que pode ser incorporado às práticas formativas da universidade: “Ela fomenta os letramentos acadêmicos tanto na graduação quanto na pós-graduação. A WebLeia foi pensada para ser um instrumento de apoio contínuo ao ensino e à pesquisa”.

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, apontou a WebLeia como um dos produtos do edital UESPI TECH que, em sua primeira edição, destinou recursos para vinte grupos de pesquisa. “É um projeto que nasce dentro de uma política de financiamento da própria universidade. Temos acompanhado iniciativas com potencial de desdobramento em startups, e a WebLeia demonstra a capacidade dos nossos pesquisadores em desenvolver soluções relevantes para o contexto acadêmico. Estamos ampliando parcerias, como a que firmamos com a FAPEPI, que hoje se compromete a cofinanciar o próximo edital com mais R$ 500 mil, totalizando um aporte potencial de R$ 1,5 milhão para novas iniciativas”, declarou.

Durante o evento, o Diretor-Presidente da FAPEPI, Prof. Dr. João Xavier, formalizou o apoio à ampliação do financiamento e ressaltou o valor simbólico e prático da WebLeia. “Essa ferramenta representa uma ação desenvolvida a partir da competência de professores, técnicos e estudantes da UESPI. Trata-se de um produto com origem no Piauí, e isso tem um significado importante quando se fala em soberania intelectual. A FAPEPI está comprometida em fortalecer ações como essa, que integram ensino, pesquisa e inovação em benefício da sociedade”, afirmou.

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Antonio de Carvalho Abreu, destacou o caráter extensionista da plataforma e sua origem colaborativa. “A WebLeia é uma iniciativa que aproxima a universidade da comunidade. Ela foi construída por discentes dos cursos de Computação e Letras, e tem como proposta contribuir com a formação escrita de quem a utilizar. Trata-se de um exemplo concreto do potencial transformador de ações que integram diferentes áreas do conhecimento”, pontuou.

Para o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira, a plataforma evidencia como áreas tradicionalmente ligadas às ciências humanas também podem responder a editais voltados à inovação. “Quando falamos em desenvolvimento, há uma tendência em se restringir o foco à tecnologia da informação, ao agronegócio, entre outros setores. No entanto, a proposta do Programa de Pós-Graduação em Letras mostra que a linguagem e a escrita são fundamentais para sustentar o avanço de qualquer área. A WebLeia se apresenta como uma ferramenta que pode qualificar a comunicação acadêmica de forma abrangente”, refletiu.

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Durante a apresentação técnica do projeto, o Prof. Dr. John Hélio Porangaba de Oliveira explicou que a plataforma opera com base na interpretação de enunciados e na estruturação retórica dos textos. “A WebLeia permite que os usuários compreendam os objetivos comunicativos dos textos acadêmicos, favorecendo uma construção textual fundamentada. Ela ajuda a interpretar o enunciado, a entender o propósito discursivo e a reconhecer movimentos retóricos característicos dos gêneros da escrita acadêmica, como resumos e resenhas. Isso é essencial para promover autonomia no processo de produção textual”, afirmou. O professor acrescentou ainda que a ferramenta, além de ser gratuita, poderá ser utilizada tanto por professores e estudantes universitários quanto por docentes e discentes da educação básica.

A WebLeia está vinculada ao grupo de pesquisa LETAC (Estudos Teóricos e Aplicados sobre Gêneros e Letramentos nos Contextos Acadêmicos e Científicos), associado ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI. A expectativa é que a plataforma se consolide como um recurso de suporte à formação acadêmica, ao mesmo tempo em que inspira novas iniciativas voltadas à inovação educacional. E a plataforma já está disponível gratuitamente no link https://webleia.uespi.br 

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Lançamento do edital UESPI TECH II

Também foi lançado o Edital UESPI TECH II, que prevê o financiamento de até R$ 25 mil para 20 projetos de inovação científica e tecnológica. As propostas devem alinhar-se às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável – Piauí 2050, abrangendo áreas como educação, saúde, energias renováveis, tecnologias da informação, turismo e práticas pedagógicas inovadoras.

O Pró-Reitor Rauirys Alencar ressaltou que o edital representa um avanço estratégico para o fomento à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento tecnológico na universidade. “A iniciativa amplia a integração entre o conhecimento acadêmico e as demandas sociais e econômicas do Piauí, posicionando a UESPI como um polo de inovação regional”, destacou.

Além do financiamento direto, o edital oferece bolsas de produtividade em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, viabilizadas por meio de parcerias com a FAPEPI. Essas bolsas contemplam pesquisadores experientes e estudantes de pós-graduação, fortalecendo a cadeia de formação científica.

Todos os editais foram publicados oficialmente durante o evento, detalhando modalidades e vagas, reafirmando o compromisso da universidade com a transparência e a ampla participação da comunidade acadêmica. Para o Pró-Reitor, o UESPI TECH II integra uma política institucional que visa consolidar a UESPI como um centro de inovação alinhado às necessidades do Piauí 2050.

Campus Parnaíba terá mestrado voltado à formação de professores de Língua Portuguesa

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve aprovada a implantação do Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), no Campus de Parnaíba. A aprovação, oficializada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), insere a UESPI entre as instituições selecionadas em ampla concorrência para integrar a Rede Nacional do PROFLETRAS, voltada à qualificação de professores de Língua Portuguesa da educação básica.

Parnaíba terá mestrado voltado à formação de professores de Língua Portuguesa

Fruto de um trabalho coletivo, a aprovação foi impulsionada pela iniciativa da Profa. Dra. Rita Alves, que liderou a submissão da proposta, e pelo engajamento do corpo docente do curso de Letras Português, sob a coordenação da Profa. Silvana dos Santos. Para a comunidade acadêmica, trata-se de um passo decisivo rumo ao fortalecimento da pós-graduação na região norte do estado.

A proposta de adesão do Campus de Parnaíba à Rede Nacional do PROFLETRAS nasceu da análise da realidade local e da ausência de um mestrado em Letras no território norte do Piauí. “Nasceu, inicialmente, da nossa observância, in loco, da carência de uma unidade do PROFLETRAS aqui no Norte do nosso Estado. Já formamos no Campus de Parnaíba uma média de 25 turmas de graduados em Letras-Português, de 2000 a 2024”, afirma a Profa. Dra. Rita Alves Vieira. Segundo ela, a ausência de oferta de pós-graduação na área, em uma cidade com esse volume de egressos, justificava a iniciativa.

A professora também aponta dados recentes do exame nacional de acesso ao programa como indicativo da demanda. “No último exame nacional de acesso ao programa, em 2024, a unidade do Piauí, em Teresina, destacou-se como a mais procurada entre as 48 unidades participantes, com 282 inscritos. Esse alto índice de interesse demonstra uma demanda reprimida por formação avançada na área de Letras”, explica. Para ela, a expansão do PROFLETRAS contribui para a formação de profissionais da educação e para a interiorização do ensino stricto sensu.

Ao comentar o significado da aprovação para o curso de Letras e para a universidade, a docente é direta. “Representa um marco histórico na trajetória do curso de Letras-Português, do campus de Parnaíba e da UESPI em geral”. Rita também lembra que muitos egressos expressaram ao longo dos anos o desejo de continuar os estudos sem precisar sair da cidade. “Essa unidade do PROFLETRAS em Parnaíba realiza esse sonho acadêmico que não é só dos referidos egressos e dos professores do curso, mas também da sociedade e das cidades circunvizinhas à Parnaíba”.

Sobre os impactos formativos, a professora Rita Alves aponta que o novo curso promoverá discussões e práticas voltadas para a atuação docente na educação básica. “Teremos um curso que vai trazer pertinentes aportes e reflexões para o ensino de língua portuguesa, literatura, produção e recepção de textos/discursos”, detalha. Para ela, o PROFLETRAS é uma oportunidade de qualificação contínua e atualizada para professores que já atuam nas redes de ensino.  As expectativas para a implantação também são claras. “É a realização de um sonho: um curso de mestrado vinculado à área de linguagem. Tudo isso alinhado à real necessidade de oportunizar à região um avançar do processo formativo de licenciados em Letras e em Pedagogia”, afirma. Ela também lembra que o programa é aberto a profissionais da Pedagogia, o que amplia ainda mais seu alcance na formação de professores.

Parnaíba terá mestrado voltado à formação de professores de Língua Portuguesa

A inclusão do campus de Parnaíba na Rede Nacional do PROFLETRAS é compreendida, pela gestão da UESPI, como parte de um processo mais amplo de expansão estratégica da pós-graduação stricto sensu. Para o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar, a aprovação do mestrado profissional em Letras consolida um projeto institucional que tem como eixos a ampliação da pós-graduação e a interiorização do ensino superior público no estado do Piauí. “É um projeto da gestão, não só a ampliação dos cursos stricto sensu da universidade, como a interiorização”, explica. Desde o início da atual administração, liderada pelo reitor Prof. Dr. Evandro Alberto, a UESPI conseguiu aprovar e implantar quatro programas de mestrado e dois de doutorado.

 Dentre esses avanços, o Pró-reitor destaca que dois programas foram implantados no interior: o mestrado profissional em Física, em Piripiri e, agora, o PROFLETRAS, em Parnaíba. “Esse é o segundo curso da universidade a integrar a Rede Nacional, somando-se ao ProfHistória, que também já funciona no campus Parnaíba e que, inclusive, teve seu doutorado aprovado e com edital previsto para breve”, completa.

Segundo Rauirys Alencar, o significado da aprovação vai além da oferta de um novo curso. Representa uma mudança concreta no acesso à formação avançada em regiões distantes da capital. “É importante chegar porque a universidade tem essa função de incentivar, estimular o desenvolvimento do estado pela capacitação dos profissionais”, afirma. Ele reforça que o mestrado precisa estar próximo do seu público-alvo, especialmente quando este é formado por professores da educação básica, que têm rotinas de trabalho intensas e nem sempre conseguem se deslocar para centros maiores. “A gente sabe que programas como mestrado e doutorado requerem uma dedicação muito grande do aluno, e considerando que esse aluno também é professor, é importante que o programa se aproxime dele”, avalia. Para ele, esse é um dos pilares da política institucional: promover qualificação continuada sem excluir docentes que vivem e atuam no interior do estado. “O interior começa a se desenvolver também nessas questões”, pontua.

O pró-reitor também destaca que o fortalecimento da pós-graduação tem impacto direto na avaliação da universidade, tanto interna quanto externamente. “Esses programas impactam porque também impactam na pesquisa. A pesquisa anda muito junto da pós-graduação”, afirma. Ele lembra que, embora a iniciação científica na graduação tenha papel relevante, a presença de programas de mestrado e doutorado permite o desenvolvimento de pesquisas mais robustas, de longo prazo, com maior potencial de captação de recursos e de qualificação do corpo docente. “Quando o docente começa a ministrar aulas na pós-graduação, orientar dissertações e teses, ele se fortalece academicamente. Isso prepara a universidade para futuras propostas de novos programas, amplia a capacidade de produção científica e melhora os indicadores institucionais, inclusive os conceitos de cursos e os resultados no ENADE”, finaliza.

União entre os campi de Oeiras e Uruçuí transforma salas de aula com oficinas artísticas

Por Roger Cunha 

Unir arte, educação e cidadania é a proposta do programa de extensão Espetáculos e Oficinas Itinerantes: desenvolvendo educação e arte em escolas públicas do ensino fundamental, idealizado por docentes e discentes dos campi da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Oeiras e Uruçuí.

A iniciativa tem transformado salas de aula em palcos de descobertas artísticas, ampliando horizontes para crianças da rede pública de ensino.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Coordenado pelas professoras Lorena Raquel de Alencar Sales de Morais (Campus de Oeiras) e Rosa Maria Borges de Queiroz Rosado (Campus de Uruçuí), o projeto visa fortalecer a formação cidadã por meio de atividades como teatro de bonecos, contação de histórias, oficinas de leitura, saraus e ações de arte com material reciclável. Com duração prevista de dois anos (de junho de 2024 a junho de 2026), o programa atua em escolas públicas de Oeiras, Teresina e Uruçuí, com carga horária anual de 200 horas.

A professora Rosa Maria explica que a ideia do projeto nasceu da observação da rotina pedagógica nas escolas. “Percebemos que as turmas do 5º ano realizam muitas atividades direcionadas aos conteúdos das disciplinas de Português e Matemática, pois as escolas se preocupam com a aprendizagem de conhecimentos dessas disciplinas, que são tão cobrados nas avaliações externas. Então, consideramos que a arte pode proporcionar momentos de comunicação, expressão e ludicidade para os(as) alunos(as) do 5º ano”, destaca.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Uma das participantes do programa, a estudante de Pedagogia Pollyana Gomes Martins, compartilha que inicialmente se interessou pela carga horária complementar, mas rapidamente se encantou pela proposta. “Desde o primeiro dia em sala com eles, já me encantei pelo projeto. Além de ensinar, aprendo muito com cada um. É gratificante poder compartilhar o pouco que sabemos e, ao mesmo tempo, aprender com eles. Está sendo uma experiência incrível! Cada história apresentada torna o processo ainda mais especial”.

Pollyana Gomes observa com entusiasmo o impacto das oficinas no desenvolvimento das crianças. “Já é possível perceber o desenvolvimento das crianças a partir das atividades realizadas. Tenho notado avanços na forma como elas se expressam, na autonomia ao criar, no cuidado com os materiais e até na colaboração com os colegas durante os momentos de produção. Cada atividade revela um pouco mais do olhar único de cada criança”.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Além disso, a vivência no projeto tem sido decisiva em sua formação como futura docente. “Ele me permite vivenciar, na prática, aquilo que aprendo na teoria, fortalecendo minha compreensão sobre o papel do educador. Aprendo a olhar para cada criança de forma única e a valorizar suas expressões, ideias e vivências. É uma experiência que reafirma minha escolha pela docência e me prepara para atuar com mais consciência, sensibilidade e responsabilidade no futuro”.

Na Escola Municipal Genésia Neiva, em Uruçuí, as ações vêm acontecendo com alunos do 5º ano, sempre às quintas-feiras, no turno da tarde. Em abril, os estudantes participaram da contação da história “Apuka”, apresentada em formato de cineminha, seguida de atividades como preenchimento de fichas de leitura. Em maio, outras histórias foram trabalhadas em sala, como “Uma estátua diferente” e “O domador de monstros”. As oficinas seguem em junho com o recontar das histórias lidas em grupos e apresentações dos contos para os colegas, incentivando a oralidade, o trabalho em equipe e o gosto pela leitura.

Para a professora Rosa Maria, a arte tem papel essencial na formação integral dos estudantes. “Durante a realização das atividades do programa, as crianças descobrem habilidades e desenvolvem novas competências. O uso da linguagem das artes visuais, do conto, da poesia e do teatro pode favorecer a aprendizagem da leitura das palavras como a leitura de mundo”, afirma.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Ela ressalta que, por meio das experiências artísticas e literárias, as crianças expandem seus horizontes para além do conteúdo curricular. “A comunicação e o conhecimento não se adquire apenas no universo dos livros, mas no contato com as artes. As diversas linguagens colaboram para a construção da subjetividade, da formação cultural e cidadã dos(as) alunos(as).”

Com planejamento semanal nos campi da UESPI e encontros quinzenais nas escolas, o projeto fortalece os laços entre universidade e comunidade escolar. Ao final de cada ciclo, as atividades culminam em apresentações abertas como feiras, saraus e espetáculos, consolidando uma experiência educacional que valoriza a expressão artística como parte do processo formativo e da cidadania.

 

 

I Seminário de História do Piauí com foco em identidade nacional e literatura

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Grupo de Pesquisa Canidé, promove o I Seminário de História do Piauí com o tema “História, literatura e identidade nacional”. O evento ocorre nos dias 28 e 29 de maio no Campus de São Raimundo Nonato, reunindo estudantes, pesquisadores e professores.

História e literatura regional são temas de seminário promovido pela UESPI em São Raimundo Nonato

Coordenado pelo professor Dr. Gustavo Vilhena, o seminário marca uma etapa da atuação do Grupo Canindé, formado por docentes dos campi de Oeiras, Floriano e São Raimundo Nonato. O grupo desenvolve pesquisas voltadas à história do Piauí, com ênfase na produção, sistematização e divulgação de conhecimento científico sobre o estado. Segundo o professor  Gustavo Vilhena, o seminário está inserido na proposta do grupo, que alia produção acadêmica à democratização de documentos históricos e à formação discente. “Criamos o Grupo Canidé com o objetivo de reunir pesquisadores da UESPI que atuam com história do Piauí. Uma de nossas metas é tornar a documentação mais acessível, não apenas aos alunos, mas a qualquer pessoa interessada na história do estado”, explica.

O evento abordará temas como a construção da identidade nacional brasileira no século XIX e a contribuição da literatura piauiense oitocentista nesse processo. Autores como Hermínio Castelo Branco, com Lira Sertaneja, e Francisco Gil Castelo Branco, com Ataliba o Vaqueiro, serão discutidos a partir de sua relevância no debate sobre brasilidade e formação do imaginário nacional. “Quando o Brasil inicia seu processo de independência, há um esforço para responder à pergunta: o que nos define como nação? Essa questão está presente tanto no campo político quanto cultural”, contextualiza o coordenador. Ele cita a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) como parte desse movimento de construção de uma memória nacional.

A escolha dos autores piauienses se justifica pelo papel que suas obras desempenharam na elaboração de imagens do sertão, da seca e da cultura popular nordestina. Para o professor Vilhena, esses textos contribuem para a compreensão de aspectos relevantes da identidade brasileira e merecem ser retomados no ambiente acadêmico. Outro objetivo do seminário é estimular o interesse dos estudantes pela história do Piauí e pela literatura regional. “Queremos apresentar esse patrimônio historiográfico aos alunos e despertar o interesse pela pesquisa. Nossa produção depende da renovação das gerações de pesquisadores”, afirma o docente. Além disso, o evento busca incentivar a leitura. “Observamos um certo distanciamento dos alunos em relação à leitura. Por isso, propomos retomar esse contato por meio de autores que tratam de temas relacionados à nossa realidade histórica e cultural”, completa.

O Seminário também está inserido em um contexto mais amplo: a consolidação dos cursos de História da UESPI nos campi do interior do estado. “Hoje temos cursos estruturados, com professores que vêm de diferentes regiões do país. Isso tem ampliado o horizonte das pesquisas e proporcionado um intercâmbio acadêmico significativo”, destaca o professor.

A programação do seminário é composta por quatro encontros presenciais, divididos entre a Sala 04 e a Sala de Conferência do campus, sempre com professores convidados que são referência em suas áreas. A abertura, no dia 29 de maio, será ministrada pelo Prof. Dr. Gustavo Henrique Ramos de Vilhena com o tema “O Segundo Reinado no Brasil e a Construção da Identidade Nacional”.

No segundo encontro, em 5 de junho, a Prof.ª Dra. Maria Regina Santos de Souza abordará “A Guerra do Paraguai e os Batalhões Patrióticos no Brasil”, destacando a participação nordestina nesse conflito. Já no dia 13 de junho, o Prof. Me. Ítalo José de Sousa, do Campus de Oeiras, tratará da “Seca de 1877: a Emergência do Sertão-problema e a Estética da Fome”, dialogando com os impactos sociais e culturais da seca mais devastadora da história nordestina.

Encerrando a programação, no dia 18 de junho, o Prof. Dr. Gustavo Vilhena retorna com a palestra “Imagens de Sertão e Cidade na Literatura Piauiense”. Com certificado de 60 horas, o evento reúne palestrantes de diferentes campi da universidade para aprofundar o debate sobre temas históricos e literários relacionados ao Nordeste e à formação da identidade brasileira.

UESPI estreia no Campeonato Metropolitano com equipe de futsal formada por alunos

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) fará sua estreia no Campeonato Metropolitano de Futsal enfrentando o time do Atlético Piauiense, às 20h30, na Arena Verdão, em Teresina, nesta terça-feira (27). A equipe universitária, formada por alunos de diversos cursos e campi da instituição, representa a UESPI pela primeira vez em uma competição de alto nível do futsal piauiense. A participação é parte de um projeto mais amplo que busca incentivar a prática esportiva e fortalecer a presença da universidade em eventos oficiais.

Universidade Estadual do Piauí entra em quadra com time oficial de futsal

O surgimento do time está diretamente ligado à recuperação da quadra poliesportiva da universidade e à articulação entre estudantes e a coordenação do curso de Educação Física. Segundo o professor Galba Coelho, coordenador do curso, a iniciativa partiu dos próprios alunos, que passaram a treinar com frequência e demonstraram interesse em representar a UESPI de forma oficial. “A universidade tem muitos talentos esportivos espalhados pelos cursos. Com a recuperação da quadra, criamos as condições para que esses alunos começassem a se reunir, treinar e se organizar. O futsal foi ganhando corpo com o engajamento deles e, agora, temos a honra de participar da elite do futsal piauiense”, explica o professor.

A formação da equipe contou com atletas principalmente do curso de Educação Física, mas também de outras áreas. A ideia, segundo Galba Coelho, é que os projetos de representação esportiva sejam abertos a estudantes de todos os cursos e de todos os campi da UESPI. “Embora este grupo tenha sido montado em um prazo curto por causa dos prazos do campeonato, nosso plano é ampliar. Temos alunos com histórico esportivo em vários campi. Queremos integrá-los, oferecendo treinos regulares para que todos tenham a chance de representar a universidade”, afirma.

Além do futsal masculino, a UESPI já se prepara para expandir sua presença esportiva com a criação de novas equipes. Um projeto de treinamento para o voleibol feminino deve iniciar nas próximas semanas, com perspectiva de crescimento para outras modalidades, tanto coletivas quanto individuais. “Estamos organizando o início dos treinos da equipe de vôlei feminino e, futuramente, vamos trabalhar também com handebol, atletismo, judô, entre outros. A proposta é formar seleções universitárias, com acompanhamento técnico e pedagógico, que possam competir nos Jogos Piauienses, regionais do Norte e Nordeste e, quem sabe, até nos campeonatos brasileiros universitários”, explica Galba Coelho.

Universidade Estadual do Piauí entra em quadra com time oficial de futsal

O coordenador também destaca que o envolvimento dos alunos em projetos como esse contribui não apenas para o desempenho esportivo, mas também para o desenvolvimento de habilidades como disciplina, trabalho em equipe e liderança. “Essas experiências têm um valor formativo enorme. Os estudantes vivenciam a responsabilidade de representar uma instituição pública, aprendem a se organizar, a lidar com vitórias e derrotas, e isso tudo contribui com a formação profissional e pessoal deles”, pontua.

A estreia no Campeonato Metropolitano representa o início de uma nova fase para o esporte na UESPI. Mais do que competir, o objetivo é consolidar uma cultura esportiva dentro da universidade, com incentivo à prática contínua, intercâmbio entre os campi e valorização dos talentos da casa. “A gente não quer só participar. Queremos estruturar algo duradouro. Mostrar que a UESPI também é forte no esporte e que os nossos alunos têm talento para ir longe”, finaliza o professor Galba Coelho.

A estreia no Metropolitano representa um passo importante na valorização do esporte dentro da universidade e mostra como a infraestrutura e o engajamento estudantil podem caminhar juntos para fortalecer o nome da UESPI no cenário esportivo do estado.

Equipes da UESPI avançam na preparação para o I Julgamento Simulado do STF

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está entre as instituições selecionadas para participar do I Julgamento Simulado do Supremo Tribunal Federal (STF Moot), uma competição promovida pela Suprema Corte brasileira que envolve estudantes de Direito de todo o país.
O evento simula o funcionamento do STF, com etapas escritas e orais baseadas em um caso constitucional fictício. A UESPI é representada por equipes dos campi de Bom Jesus, Corrente, Parnaíba (Campus Prof. Alexandre Oliveira), Teresina (Clóvis Moura e Torquato Neto), sob a orientação de professores mentores.
A competição tem como proposta o desenvolvimento do raciocínio jurídico, da argumentação e da compreensão do papel institucional do Supremo Tribunal Federal.

As equipes da UESPI estão, atualmente, na fase de produção dos memoriais — documentos jurídicos que simulam os argumentos da parte recorrente e da parte recorrida — com base em um caso hipotético envolvendo temas constitucionais.

Seis campi da UESPI estão aptos a participar do I Julgamento Simulado do STF  / Imagem gerada por IA.

Cada campus da UESPI inscreveu uma equipe própria, seguindo o regulamento do STF Moot, que permite apenas uma representação por unidade universitária. Ao todo, mais de 300 equipes de instituições de todo o Brasil participam da disputa. Na primeira fase, realizada de forma online, as equipes produzem dois memoriais escritos: um defendendo a posição da parte recorrente (a ACOBEST) e outro da parte recorrida (o Governador do Estado). As peças são analisadas por uma banca formada por juristas indicados pelo Supremo Tribunal Federal e avaliadas com nota máxima de 100 pontos.

As duas equipes com as maiores pontuações em nível nacional serão classificadas para a fase presencial, em Brasília, onde irão apresentar sustentação oral do caso na sede do STF, diante de ministros e convidados. A participação da UESPI envolve atividades de pesquisa, estudo de jurisprudência e produção jurídica, coordenadas por professores orientadores.

 

Docentes responsáveis pelas equipes da UESPI:

  • Campus de Bom Jesus: Fernando Afonso Marques de Melo e Élvio Ibsen Barreto de Souza Coutinho
  • Campus de Corrente: Alexandre Bento Bernardes de Albuquerque e Julio César de Moura Luz
  • Campus de Parnaíba: Ítalo José Brandão Ivo
  • Campus de Teresina – Clóvis Moura: Eduardo Albuquerque Rodrigues de Castro Diniz e Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa
  • Campus de Teresina – Torquato Neto: Lucas Alves Silva Caland

 

Entenda o caso hipotético do I Julgamento Simulado do STF

O caso simulado gira em torno de Jairo, um brasileiro de 52 anos com uma doença degenerativa incurável. Sem mobilidade e fala, mas com plena consciência, ele decide realizar um suicídio assistido na Suíça, onde o procedimento é legal. Jairo recorre à empresa Viapaz Apoio Humanizado (VAH), que oferece suporte logístico para esse tipo de deslocamento. No entanto, antes da contratação, a empresa anuncia o encerramento das atividades após a aprovação da Lei Estadual nº 99.999/2024.

A nova norma prevê a cassação da inscrição estadual de empresas que direta ou indiretamente apoiem o suicídio assistido no exterior, além de sanções a seus sócios. A Associação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (ACOBEST) ingressa com ação no Tribunal de Justiça estadual, alegando que a lei:

  • Invade competência exclusiva da União para legislar sobre Direito Civil e Comercial;
  • Viola os princípios da livre iniciativa, autonomia privada e razoabilidade;
  • Aplica a legislação estadual de forma extraterritorial.

O Tribunal não acolhe o pedido da ACOBEST, que recorre ao STF por meio de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral reconhecida.

No âmbito do julgamento simulado, os estudantes devem elaborar memoriais com fundamentação jurídica, tese de repercussão geral e ementa conforme recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assumindo a defesa de uma das partes envolvidas no processo.

Seis campi da UESPI estão aptos a participar do I Julgamento Simulado do STF

 

Engajamento e dedicação em Corrente

O interesse do Campus de Corrente em participar do I Julgamento Simulado do STF surgiu a partir da iniciativa dos próprios estudantes, segundo o professor Júlio César de Moura Luz, um dos mentores da equipe. “Fomos procurados pelos alunos após a divulgação da competição nas redes sociais do STF. Eles nos pediram para orientá-los durante o projeto, que envolve tanto a elaboração de memoriais jurídicos quanto a sustentação oral, fases essenciais para o desenvolvimento acadêmico.”

O professor destaca que a equipe foi montada por alunos de diferentes períodos do curso de Direito, que trazem níveis variados de conhecimento e experiências. “Isso ajuda a formar um grupo multidisciplinar internamente, o que enriquece o trabalho coletivo. Como mentores, estamos orientando os estudantes nas pesquisas jurídicas e nas estratégias para a construção dos memoriais, garantindo que as peças estejam alinhadas aos critérios técnicos da competição.”

Além do trabalho prático, a participação no julgamento simulado representa para os alunos uma aproximação realista com o funcionamento do Supremo Tribunal Federal. “Para atuar diretamente no STF, profissionais normalmente têm anos de experiência. Aqui, eles já têm a oportunidade de vivenciar uma simulação do cotidiano da Corte, desde a graduação, o que é fundamental para sua formação jurídica e profissional.”

O professor também ressalta a complexidade do tema do caso, que envolve direitos fundamentais e limitações legislativas, elementos que desafiam a capacidade analítica dos estudantes. “Discutir temas como o suicídio assistido e a competência legislativa estadual exige dos alunos um aprofundamento no Direito Constitucional e na jurisprudência atual. Essa experiência prepara os estudantes para a realidade profissional, especialmente para lidar com questões controversas e relevantes.”

Sobre a expectativa em relação à competição, Júlio César enfatiza o comprometimento da equipe. “Os estudantes estão dedicados e motivados, participando ativamente das discussões e estudos. Independentemente do resultado, a experiência em si já é um ganho importante para a formação acadêmica e para a construção de uma visão crítica sobre o Direito.”

A estudante Rosivânia Oliveira, que cursa Direito no Campus de Corrente, é uma das integrantes da equipe que representa a UESPI no julgamento simulado. Ela relata que o primeiro contato com a iniciativa se deu por meio das redes sociais oficiais do Supremo Tribunal Federal, o que despertou o interesse imediato em participar de uma proposta inovadora que alia teoria e prática desde a graduação. “Eu vi a notícia através do Instagram do STF. Está sendo uma rotina um pouco corrida, porém muito enriquecedora. ” Explicou. 

Desde então, ela e os demais membros da equipe têm se dedicado a uma rotina intensa de preparação, que envolve estudo detalhado do caso hipotético proposto, discussões em grupo, encontros com os professores mentores e a elaboração das peças jurídicas que serão apresentadas na competição. Para Rosivânia Oliveira, a experiência tem ido além do conteúdo técnico, alcançando aspectos fundamentais da formação profissional. “Estou desenvolvendo principalmente a habilidade da comunicação e da escrita”. Destacou

A simulação, segundo ela, contribui significativamente para o desenvolvimento de competências que são exigidas no exercício da advocacia e de outras carreiras jurídicas. A necessidade de argumentação clara, domínio do vocabulário jurídico e estruturação lógica das peças estimula o raciocínio crítico e a autoconfiança dos estudantes, ainda em fases iniciais do curso. Participar de um exercício promovido pelo próprio STF, destaca Rosivânia Oliveira, reforça a importância de buscar experiências práticas desde cedo e amplia a compreensão sobre o funcionamento do sistema judicial brasileiro.

 

Entusiasmo em Teresina

Na capital Teresina, estudantes dos campi Clóvis Moura e Torquato Neto também estão mobilizados na preparação para o I Julgamento Simulado do STF. A competição nacional tem provocado entusiasmo entre os discentes, que vêm articulando suas equipes com o apoio de professores mentores e promovendo uma rotina intensa de estudos e reuniões desde a divulgação do edital.

Para o Professor Dr. Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa, mentor da equipe do Campus Clóvis Moura, o envolvimento dos estudantes foi espontâneo e entusiasmado, revelando um interesse genuíno pelo aprendizado prático do Direito Constitucional. “A iniciativa surgiu espontaneamente. Fui procurado pelos próprios alunos, que tinham um interesse genuíno em participar, o que me alegrou bastante”, relata. “Me procuraram com a equipe pronta, formada por membros bastante empenhados”.

A competição, na avaliação do professor, representa um momento raro de aproximação entre o universo acadêmico e a estrutura de funcionamento das instituições superiores de Justiça. “É bastante engrandecedor participar de uma atividade relacionada à função de uma Suprema Corte. Nos possibilita aprender sobre o funcionamento do processo de controle de constitucionalidade ao simular um julgamento real”.

Ao colocar os estudantes em contato com uma controvérsia jurídica inspirada em dilemas reais , neste caso, o debate sobre a constitucionalidade de uma lei estadual que proíbe empresas de oferecer serviços relacionados ao suicídio assistido no exterior, o STF Moot também amplia a consciência crítica dos futuros profissionais do Direito. Para o professor Milton, a riqueza da experiência está justamente nessa articulação entre teoria, prática e realidade institucional. “É uma grande experiência, que nos colocará em contato com outros estudantes e professores de todo o país”, afirma. “De nossos alunos da UESPI esperamos sempre um alto desempenho, tal qual o demonstrado nos mais diversos exames a que se submetem, notadamente o da Ordem dos Advogados do Brasil”. 

Um dos articuladores da equipe é Maycks Martins, estudante do 2º período do curso de Direito, que relata como se deu o processo de organização. “Primeiro fiquei sabendo pelo Instagram do STF que haveria o primeiro Julgamento Simulado. Depois eu e alguns alunos nos reunimos e convidamos dois professores, o Prof. Eduardo Diniz e o Prof. Milton Gustavo, para serem nossos mentores. Eles aceitaram na hora! Após a inscrição, recebemos a homologação da nossa equipe por e-mail e também pudemos verificar a lista de inscritos no site do STF”.

Com a homologação confirmada, a equipe passou a se dedicar à leitura do caso hipotético enviado pela organização da competição. O estudante destaca o cronograma intenso de preparação desde o recebimento do material. “Recebemos o caso no dia 15 de maio e tivemos o fim de semana para analisar. Na segunda-feira (19) participamos de uma reunião com a comissão organizadora do STF e hoje (20) vamos fazer uma reunião interna para alinhar a equipe”.

Maycks Martins ressalta que a experiência está sendo valiosa para o desenvolvimento das competências jurídicas exigidas na profissão. A elaboração dos memoriais e a preparação para a sustentação oral proporcionam uma vivência prática rara ainda nos primeiros períodos da graduação. “A prática jurídica com certeza será a mais desenvolvida, pois a confecção de peças como essas é essencial no cotidiano do Direito. O 1º Julgamento Simulado do STF agregará uma experiência considerável na vida acadêmica dos participantes”.

A participação no julgamento simulado nacional permite aos estudantes não apenas o aprofundamento técnico, mas também o fortalecimento de habilidades como trabalho em equipe, argumentação e responsabilidade diante de temas de alta relevância constitucional.

Centro Acadêmico Miguel Almeida Lira (CAMAL) vai realizar evento para impulsionar pesquisa jurídica na UESPI

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico Miguel Almeida Lira (CAMAL), do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, realiza o evento “Pesquisa Jurídica em Ação”, com uma programação voltada à discussão sobre a pesquisa acadêmica no campo jurídico. A atividade será realizada no auditório do Campus, no dia 28 de maio, a partir das 14h, e é aberta ao público.

Estudantes de Direito da UESPI terão evento para incentivar a pesquisa científica no campo jurídico

Segundo o presidente do CAMAL, Maycks Filho, a proposta do evento surgiu com o objetivo de incentivar a produção acadêmica entre os estudantes de Direito. “Pensamos esse evento como uma forma de estimular os alunos a produzirem conhecimento científico com qualidade, valorizando a pesquisa como parte essencial da formação jurídica”, explica.

A programação será composta por palestras com convidados de diferentes instituições e trajetórias acadêmicas. Estão confirmados: o Professor Doutor Maged Elgebaly, coordenador do curso de Letras da Aswan University, no Egito, doutor pela USP e pós-doutor pela Universidade do Porto; o professor Wenner Melo, advogado e diretor de ensino da ESA-PI, mestrando em Direito Constitucional pela UFPI e ex-Procurador-Geral do município de Aroazes-PI; e a professora Clarisse Araújo, advogada, presidente da Comissão de Direito das Startups da OAB-PI e mestranda em Direito na Unisinos.

O evento concederá certificado de 15 horas complementares. “Toda a carga horária será concentrada em um único dia, com palestras, debates e momentos de interação com os palestrantes”, destaca Maycks. O presidente do CAMAL também explica que não haverá espaço para apresentação de trabalhos acadêmicos nesta edição, mas os participantes poderão fazer perguntas e interagir com os convidados.

Estudantes de Direito da UESPI terão evento para incentivar a pesquisa científica no campo jurídico

A inscrição é obrigatória e deve ser realizada por meio de formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfvRQlusTaod4C0tR2rw-2OcYK88Rb2YeA6RXdQl6UqgjBarQ/viewform. É necessário anexar o comprovante de pagamento. Estudantes da UESPI pagam R$ 5,00 e participantes externos, R$ 10,00. “O valor arrecadado será utilizado para cobrir os custos do evento, viabilizar outras ações futuras e realizar melhorias que beneficiem a comunidade acadêmica do curso de Direito”, afirma o presidente.

Ele também enfatiza que a organização do evento está sob responsabilidade exclusiva da atual gestão do Centro Acadêmico. “Estamos com uma equipe mobilizada para garantir que o evento ocorra com organização e responsabilidade. Por isso, neste momento, não estamos recebendo inscrições para apoio voluntário”, acrescenta.

A expectativa da organização é que o evento reforce o papel da universidade na formação de pesquisadores. “Queremos despertar nos alunos o interesse pela pesquisa científica como uma ferramenta de transformação, crítica e fortalecimento do conhecimento jurídico. Esse é o nosso maior objetivo”, conclui Maycks Filho.

Reformas nos setores 15 e 17 são entregues com melhorias para ensino e acessibilidade

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou a solenidade de reinauguração das obras de reforma dos Setores 15 e 17 do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
O evento marcou a entrega oficial de dois setores que passaram por intervenções estruturais com foco em acessibilidade, adequações técnicas e requalificação de ambientes voltados ao ensino e à pesquisa. A iniciativa foi viabilizada com recursos do Governo do Estado do Piauí, totalizando um investimento de R$ 1.429.792,11.

Reformas estruturais transformam campus Poeta Torquato Neto

O Setor 15 passou por uma reforma integral. O prédio é composto por quatro salas de aula distribuídas em um único pavimento. A antiga cobertura foi substituída por uma estrutura metálica com telhas termo acústicas. O piso foi trocado por granilite e a iluminação foi atualizada. Os setores receberam rampas, corrimãos e banheiros adaptados, com instalação de barras de apoio, pias e vasos sanitários adequados às normas de acessibilidade. O valor aplicado neste setor foi de R$ 594.709,52.

O Setor 17, com investimento de R$ 835.082,59, abriga quatro salas de aula, um laboratório, dois banheiros coletivos e dois banheiros acessíveis. A intervenção contemplou modificações na fachada, substituição da cobertura e ajustes nas instalações sanitárias. As rampas de acesso também foram implantadas. O laboratório atenderá demandas de cursos como Agronomia e Biologia, com foco em práticas e pesquisas em botânica, ecologia, farmácia e biogeografia.

Durante a cerimônia, o Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, ressaltou que a entrega dessas obras é parte de um projeto mais amplo de revitalização de toda a estrutura física da universidade. Ele destacou o volume de recursos empregados e a importância dessas ações para garantir melhores condições de permanência e formação acadêmica. “Para vocês terem uma ideia aqui, um milhão, quase um milhão e meio investido nessas reformas. Então, colocamos aqui teto termo acústico e vocês estão vendo a qualidade que fica as salas de aulas, banheiros, baterias de banheiros para atender com mais dignidade aqui os nossos estudantes, professores e técnicos”.

Reformas estruturais transformam campus Poeta Torquato Neto

A entrega dos Setores 15 e 17 é apenas o início de uma série de obras previstas para o Campus Poeta Torquato Neto. O Reitor explicou que há um cronograma em andamento para requalificar todos os prédios do campus, com novas fases já sendo planejadas. “E aqui as reformas, elas abrangerão todos os setores da universidade. Aqui o campus, Poeta, Torquato, todo será reformado. Então, nós vamos fazer em breve a entrega do terceiro prédio, já projetando o quarto prédio e ainda tem mais dois, o quinto e o sexto prédio. Nós vamos entregar aqui para o campus Poeta Torquato Neto”, destacou.

Reitor também sinalizou a ampliação das obras para outros municípios. De acordo com ele, diferentes etapas de execução estão em andamento em todos os campi da UESPI — desde processos licitatórios até obras em fase de conclusão. Isso demonstra o esforço institucional para atender as necessidades regionais da universidade em todas as suas unidades. “São obras em todos os campi da universidade. Tem aqueles que já estão concluindo, outros que estão iniciando. Só para dizer que a gente tem agora, este mês, para iniciar a obra de Corrente — já licitada, já assinado o contrato, já vai ser dada a ordem de serviço para começar. Estamos no processo de licitação, já publicado no Diário Oficial, o aviso de licitação do campus da Facime aqui, que também é ligado ao Centro Facime, que é ligado ao Poeta Torquato Neto. Também já ocorreu agora o de Piripiri. Agora a gente vai ver aí os resultados, como é que ficou lá, para começar também essa obra no campus de Piripiri. No dia 19, o campus de Campo Maior. Então, assim, obras em todas as unidades. Aquelas em que não iniciaram ainda, temos as que já estão construindo, já finalizando, outras que estão sendo iniciadas e outras que serão licitadas. Mas tudo é para ocorrer em breve e a gente vai ter aqui obras de fato sendo realizadas em todas as unidades”, destacou o Reitor da UESPI. 

Reformas estruturais transformam campus Poeta Torquato Neto

A Pró-Reitora de Administração (PRAD), Profª Drª Fábia Buenos Aires, também participou da solenidade e falou do reconhecimento do papel coletivo na transformação da UESPI. Ela rememorou sua trajetória como ex-aluna da instituição e destacou a evolução estrutural vivenciada ao longo dos anos. “Já é o segundo momento em que a gente se alegra de fazer mais uma entrega, uma entrega que, por sinal, já está sendo bem utilizada pelos diretores, pelos professores, pelos alunos. Quando a gente entra por essa rua, especificamente, que foi a rua por onde durante muitos anos eu, como aluna, entrei para cursar direito no pré-matutino, estudando no Bloco 12, eu me sinto muito feliz em ver o quanto a universidade cresceu. De 2000 para cá, nós estamos falando aí de 25 anos, 25 anos que a universidade tem crescido, avançado e que a gente pode perceber a olhos vistos e claros e bem nítidos de que ela está crescendo”, relembrou. 

Ela também enfatizou que esse crescimento é resultado de uma gestão coletiva, articulada com o Governo do Estado e com o comprometimento técnico da equipe da UESPI. “É bom a gente ver a nossa universidade crescer, é bom ver como aluno, é bom ver como professor, é bom ver como coordenador, como diretor, como pró-reitores, como diretor do departamento de engenharia, lembrando aqui que a nossa diretora, ela também é aluna e egressa da UESPI. […] É uma família que se organiza, uma família que planeja, que projeta, que vai atrás dos recursos e que recebe do Governo do Estado esse olhar, esse suporte, esse aporte financeiro”.

Na sequência, o Pró-Reitor de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Prof. Me. Lucídio Beserra Primo, reforçou o sentimento de satisfação pelas entregas e apontou que as melhorias estruturais são resultado de um esforço coordenado da administração superior, que tem conseguido mobilizar recursos junto ao Governo do Estado. “É uma satisfação muito grande quando a administração vem aqui e entrega uma obra reformada, boa, moderna. Aqui a gente tem um prazer imenso de fazer parte da equipe do professor Evandro, numa luta incansável. Ele conseguiu sensibilizar o governador, e o governador destinou os recursos para que a UESPI pudesse fazer essas reformas”. enfatizou.

O Pró-Reitor ressaltou também que o maior beneficiado é o estudante, que passa a contar com estruturas mais adequadas para o processo de ensino-aprendizagem e para as práticas de pesquisa e extensão. “Quem ganha com isso são os alunos, que passam a ter uma estrutura renovada, uma estrutura confortável para que possam ter suas aulas e desenvolver suas pesquisas, suas extensões e a área de ensino”.

Reformas estruturais transformam campus Poeta Torquato Neto

A Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), Tallyta Sousa Lopes, reforçou o compromisso técnico da equipe de engenharia com a execução das reformas em toda a universidade. Ela destacou que a entrega de mais um bloco estruturado representa uma etapa importante dentro de um plano maior de requalificação dos espaços acadêmicos. “É uma alegria, uma satisfação, estar inaugurando mais um bloco de salas, laboratórios e banheiros. E dizer para os alunos acalmarem o coração, que todos os blocos serão reformados. O professor [Evandro] tem projeto para todo mundo”, pontuou.

Tallyta Lopes também valorizou o papel da comunidade acadêmica no processo de construção das melhorias, especialmente os estudantes e professores, que têm contribuído com sugestões e apontamentos técnicos para o aperfeiçoamento dos projetos. “O Departamento de Engenharia está aqui, com toda a equipe técnica, trabalhando e lutando para que essas reformas aconteçam com qualidade. Agradecemos o apoio de todos os professores e alunos, que trazem esse feedback do que precisa ser contemplado nas reformas”.

Reformas estruturais transformam campus Poeta Torquato Neto

O Diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), Professor Jorge Paula, que algumas turmas no bloco 15, ressaltou o impacto positivo das reformas na rotina de estudantes, professores e técnicos. Ele destacou que as melhorias já entregues representam um avanço concreto nas condições de ensino e trabalho no campus. “O CCHL, compondo um dos centros da universidade, se sente muito feliz por ter sido contemplado por essa reforma. É algo que auxilia os alunos, auxilia os professores. Como o professor colocou, o ambiente de trabalho é um ambiente que, para a gente, é importante se sentir bem – e isso tem acontecido”.

O Diretor também compartilhou que a recepção dos novos espaços tem sido positiva entre os alunos, gerando inclusive uma expectativa de uso dos setores reformados, o que demonstra o reconhecimento da comunidade universitária pelas mudanças. “É um ambiente que, muitas vezes, é até disputado pelos alunos, cada um querendo estar no setor novo. Mas a gente sabe que essas reformas devem beneficiar, à frente, a todos”, finalizou.

O Coordenador do curso de Educação Física da UESPI, professor Galba Coelho, pontuou que a revitalização dos espaços físicos do campus impacta diretamente na qualidade da permanência dos estudantes, docentes e técnicos, reforçando o sentimento de pertencimento à universidade. Segundo ele, as reformas traduzem um cuidado necessário com o ambiente de ensino, que precisa ser acolhedor e funcional para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. “Esse conforto físico, proporcionado por meio dessas reformas, nos dá uma certa acolhida. É mais do que melhorar a estrutura, é oferecer dignidade a quem passa horas por aqui estudando, trabalhando e construindo conhecimento. A gente se sente mais valorizado quando percebe que o espaço foi pensado com atenção às nossas necessidades”.

Ao comentar a transformação visível do campus Poeta Torquato Neto, o professor Galba Coelho destacou o impacto que a nova arquitetura exerce não apenas sobre os usuários da estrutura, mas também sobre a imagem da universidade perante a sociedade. “Eu até estava comentando com colegas: quando a gente passa pela João Cabral, fica impressionado ao ver o prédio novo surgindo. Dá orgulho. Quando tirarem o tapume, vai ficar ainda mais bonito. E isso mostra o quanto a universidade está mudando, crescendo, e como essa mudança é perceptível para quem vive e para quem observa de fora também”.

O Diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN), professor Dr. Nouga Cardoso, que tens discentes no bloco 17, ressaltou que o conjunto de reformas e entregas realizadas no campus Poeta Torquato Neto representa mais do que melhorias estruturais — trata-se de um movimento institucional que eleva o moral e fortalece os vínculos da comunidade com a universidade. Para o docente, os avanços promovidos pela gestão atual são perceptíveis tanto no ambiente físico quanto no ânimo coletivo de quem vive a rotina acadêmica. “Eu usaria três palavras para sintetizar tudo aquilo que a gente vive hoje na universidade: satisfação, motivação e autoestima. A Universidade Estadual do Piauí, hoje, com esse volume de entregas que a administração superior tem colocado à disposição da comunidade acadêmica, tem elevado significativamente a autoestima de professores, técnicos e alunos”.

O Professor Nouga Cardoso também destacou que a transformação do espaço universitário reflete um esforço coletivo que envolve gestão, planejamento e sensibilidade às demandas reais dos campi, reforçando o papel do Estado como parceiro estratégico da educação pública superior. “Esse engrandecimento e essa visibilidade que a UESPI tem conquistado são frutos da articulação entre o Governo do Estado e a administração superior da universidade. Cada departamento, cada setor está dando sua contribuição, e o resultado é uma universidade mais estruturada, mais acolhedora e mais forte institucionalmente. A comunidade está atenta a essas mudanças e, sem dúvida, vai valorizar e usufruir disso tudo em sua vivência cotidiana”.

A Representante discente Sarah Lago, aluna do 6º período do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, expressou sua satisfação com as melhorias promovidas nas salas de aula, destacando o impacto positivo tanto na infraestrutura quanto na inclusão. Ela ressaltou que as intervenções têm contribuído diretamente para a qualidade do ensino. “Eu queria agradecer por essa reforma. Com certeza ajudou bastante, tanto na estrutura quanto na acessibilidade da sala, com a implementação de novos data shows, o quadro também. E isso ajudou bastante para que tenhamos aulas melhores”, expressou a discente. 

Ambos os blocos foram equipados com mobiliários e recursos técnicos. As obras integram a política institucional de manutenção e expansão da infraestrutura universitária com vistas ao suporte das atividades acadêmicas e à garantia de condições operacionais para estudantes, professores e servidores.

UESPI entrega novo espaço do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG)

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) entregou à comunidade acadêmica o novo espaço do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), após a conclusão das obras de reforma e ampliação. O projeto integra o conjunto de ações voltadas à reestruturação dos ambientes físicos da instituição, com foco na melhoria das condições de trabalho e da infraestrutura técnica dos setores vinculados à universidade. O Deng fica no campus Poeta Torquato neto, em Teresina.

Reforma e ampliação do DENG fortalecem infraestrutura da UESPI

Com valor estimado em R$ 91.816,23, a intervenção resultou na requalificação de 93,10 m² de área total, sendo 33,87 m² reformados e 59,23 m² ampliados. Entre as principais melhorias, destacam-se a instalação de telhas termoacústicas, a construção de novos banheiros, copa e almoxarifado, além da substituição do piso por revestimento em porcelanato. Também foram modernizados os sistemas elétrico, de climatização e de internet, com adequações de acessibilidade conforme a norma ABNT NBR 9050, incluindo a execução de rampas e a instalação de corrimãos.

Outras intervenções incluíram a instalação de novas esquadrias, pintura geral, forro e a atualização das instalações hidráulicas e sanitárias. As mudanças buscam atender às exigências técnicas e institucionais, ampliando a funcionalidade e a segurança dos espaços utilizados diariamente por servidores, professores e estudantes.

Reforma e ampliação do DENG fortalecem infraestrutura da UESPI

O Departamento de Engenharia e Arquitetura desempenha papel central na condução de obras e na fiscalização de reformas em todos os campi da UESPI. A atuação do setor está ligada diretamente ao planejamento físico da universidade, garantindo o acompanhamento técnico de cada etapa dos projetos em execução.

Durante a solenidade, o Reitor da Universidade Estadual do Piauí, Professor Dr. Evandro Alberto, destacou o papel do setor na modernização da infraestrutura da instituição e relembrou o início da proposta que resultou na obra entregue. Segundo o Reitor, a demanda foi apresentada de forma direta pela própria diretora do departamento, Tallyta Sousa Lopes, que apontou as limitações estruturais do espaço. “A Thallyta, ela reclamava com muita razão. ‘Professor, mas ali está muito apertado, pequeno’. E aí ela me trouxe aqui e  disse: ‘olha aqui, professor. Tem infiltração, aqui está ruim, é pequeno, é escuro. Não tem iluminação’”, relatou. Diante da situação, o professor Evandro Alberto relatou que estimulou a apresentação rápida de um projeto para viabilizar as melhorias. “Eu disse, ‘Thallyta, faça o projeto para gente fazer’. Ela: ‘tá, eu vou conversar com a equipe pra fazer’. Eu digo: ‘não, você tem que apresentar amanhã para poder dar certo e a gente encaminhar’. ‘Não, professor, não pode ser tão rápido assim, não’. Mas está aí, fez”, contou.

Ao fazer a entrega oficial da obra, o Reitor ressaltou a importância do trabalho realizado pelo DENG para o crescimento físico e institucional da universidade. “Hoje a gente tem aqui o prazer imenso de fazer essa entrega para aqueles que estão cuidando da nossa universidade com os projetos, projetando a nova UESPI. É justamente pelas mãos aqui do DENG que a gente tem essa grande projeção da nossa universidade”, declarou.

Ele ainda enfatizou o compromisso da gestão com a modernização da universidade por meio de novos investimentos e ações em andamento. “Se a nossa universidade está ficando bonita, se a nossa universidade tem essa projeção, tem ali a mão de cada um de vocês que compõe esse departamento. Então, parabéns. E aqui os aplausos são para vocês por projetar a universidade do futuro, a nossa universidade”, disse.

Trabalhadores que contribuíram para a reforma e ampliação do DENG

O Reitor também adiantou que novas obras estão previstas, como a construção de um auditório, uma academia de saúde e a reestruturação do paisagismo do campus. “Vamos entregar já, já o anexo de descanso do patrimônio. Mas nós também estamos projetando um auditório de 750 lugares, que vai ser ali na frente. Vamos trazer uma academia de saúde para implantar ali naquela área da Rua Ceará. Estamos mudando todo o paisagismo da UESPI, que já está com a equipe montada de trabalho”, acrescentou.

O Vice-Reitor da Universidade Estadual do Piauí, Professor Dr. Jesus Antônio de Carvalho Abreu, também participou da solenidade de inauguração da obra do DENG e destacou o simbolismo da entrega para o atual momento institucional da UESPI. Durante seu pronunciamento, ele reconheceu a atuação da diretora do DENG, Tallyta Sousa Lopes, e relacionou sua trajetória à qualidade da formação oferecida pela universidade. “A Tallyta é um exemplo da competência da UESPI. Nosso curso de Engenharia é nota 5 e a Tallyta é egressa do curso de Engenharia. E aqui, essa é uma amostra do que está acontecendo na UESPI, da transformação que estamos passando”, afirmou.

O professor ressaltou ainda que o próprio espaço físico do departamento reformado comunica, por si só, os princípios de organização e planejamento que norteiam a atuação do setor. “Quem vem procurar o DENG para um auxílio, para uma reforma, para uma construção, quando chega aqui ele já vê uma demonstração dessa competência. Aqui tudo é clean, iluminação natural, os espaços bem planejados, as pessoas trabalham observando o trabalho das outras. Então, tudo isso aí demonstra um planejamento, uma competência, um comprometimento com a instituição”, declarou.

Ao destacar o processo de renovação que a universidade está vivenciando, o Vice-Reitor refletiu sobre o contraste entre as estruturas antigas e os novos espaços, simbolizando a transição que está em curso. “Hoje é um dia de celebrar tudo isso. Nós temos aqui, na vista da gente, a UESPI nova que está sendo construída ali e também aqui.  Estamos em período de transformação e essa construção, essa transformação, é fruto de um pensamento positivo, de um trabalho, de uma atitude de todos nós”, pontuou.

Reforma e ampliação do DENG fortalecem infraestrutura da UESPI

A Pró-Reitora de Administração da UESPI, a Professora Dra. Fábia Buenos Aires, resgatou a trajetória de crescimento do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) e destacou a simbologia do momento como um marco de valorização institucional. Ao mencionar o histórico de evolução da equipe, ela fez referência à diretora Tallyta Sousa Lopes e às transformações que ocorreram ao longo dos últimos anos. “Que momento emblemático e feliz, não éTallyta?. Chegamos, enfim, a esse momento, que é a inauguração de um espaço que era tão desejado e que já foi até ocupado. A gente já tem a ocupação do DENG por um tempo. Olhar para o passado é importante para a gente ver o quanto a gente cresceu e evoluiu”, iniciou.

A professora relembrou o início da atuação do setor, ainda em 2018, quando a equipe contava com apenas três profissionais para atender a uma demanda estadual. “Tallyta com uma equipe de três pessoas muito eficientes, mas uma equipe de três pessoas que precisava dar conta de uma demanda de todo um estado, porque a nossa universidade, graças a Deus, está em todas as regiões. E ela conseguia mobilizar e incentivar sua equipe”, afirmou.

Ela também refletiu sobre o impacto social do trabalho realizado pelo setor, destacando que o comprometimento da equipe vai além das funções técnicas. “Já chegaram sabendo que o trabalho era árduo, mas que também era socialmente muito importante. Quando eu vejo vocês hoje, penso na responsabilidade social que cada um de vocês leva para casa”.

Reforma e ampliação do DENG fortalecem infraestrutura da UESPI

Ao citar obras já realizadas em diferentes setores e campi da universidade, a profa. Fábia Buenos Aires destacou o crescimento da equipe e o fortalecimento da estrutura institucional. “De três, são 16 agora. Eu estou aqui olhando para a Tallyta e vendo uma equipe boa. Hoje, a gente tem um departamento de engenharia equipado, com bons computadores, impressoras, mesas de trabalho, bases de reunião. É um espaço muito bonito, mas acima de tudo é um espaço que representa o novo tempo da universidade”, pontuou.

Responsável pela condução técnica das reformas e obras em andamento na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), Tallyta Sousa Lopes, enfatizou a inauguração do novo espaço como um reflexo da transformação estrutural vivida pela instituição. “O objetivo é que o espaço reformado inspire as novas gerações de estudantes e profissionais a criarem projetos ainda mais transformadores para a nossa universidade”, destacou.

Para ela, a entrega do novo setor marca o início de uma nova etapa. “Esse momento é um momento único da universidade e a reforma desse espaço representa uma nova fase da UESPI, porque ela está um verdadeiro canteiro de obras”, pontuou. Ao citar o alcance das intervenções estruturais, a diretora mencionou que os principais campi estão passando por processos de reestruturação. “A gente tem obras no campus Torquato Neto, no campus Clóvis Moura, no campus de Uruçuí, no campus de Bom Jesus, no campus de Floriano. Todos os campi da universidade passaram por reforma”, afirmou.

Reforma e ampliação do DENG fortalecem infraestrutura da UESPI

Ela explicou ainda que o DENG é o setor responsável por coordenar e fiscalizar essas intervenções, com foco em garantir espaços mais acessíveis, modernos e adequados ao funcionamento universitário. “Acompanhamos essas obras com o objetivo de entregar campi reformados, ampliados, com infraestrutura de qualidade, moderna e acessível.”

Tallyta Sousa Lopes finalizou com um sentimento de entusiasmo e expectativa: “É uma honra muito grande participar da inauguração desse novo departamento da UESPI. O meu sentimento é que esse espaço novo, funcional e moderno inspire toda a equipe a criar projetos ainda mais funcionais para a nossa universidade”. 

Mais do que uma entrega física, a reforma e ampliação do espaço do DENG simbolizam o compromisso da UESPI com a valorização de seus quadros técnicos e a consolidação de uma infraestrutura alinhada às diretrizes contemporâneas de acessibilidade, funcionalidade e modernização. A iniciativa reflete a importância de ambientes administrativos bem estruturados para o bom andamento das ações acadêmicas e institucionais. Ao promover melhorias que envolvem desde adequações normativas até recursos que favorecem o desempenho técnico das equipes, a universidade reafirma sua política de investimento contínuo na qualificação de seus espaços e no fortalecimento da gestão pública do ensino superior.

UESPI reafirma compromisso com a inclusão ao aderir à 5ª edição do Programa Pró-Equidade

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou do lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, promovido pela Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (SEMPI), nesta segunda-feira, no campus Torquato Neto. Durante o evento, a instituição formalizou sua adesão à nova edição do programa e recebeu o Selo Estadual de Reconhecimento pelo compromisso com ações voltadas à inclusão e à valorização da diversidade em seu ambiente acadêmico e institucional.

A iniciativa faz parte de uma política pública estadual iniciada em 2021 e alinhada a um programa nacional existente desde 2005. O objetivo é incentivar organizações públicas e privadas a desenvolverem ações estratégicas que promovam a equidade de gênero, raça e diversidade nos seus espaços de atuação.

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, reforçou que a universidade já desenvolve ações concretas voltadas à promoção da equidade. Ele destacou a atuação do Núcleo de Direitos Humanos (NUPID), com o Programa de Formação Política para Mulheres coordenado pela professora Ester Castelo Branco, e a criação do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM), que já lançou uma cartilha com orientações para docentes, estudantes, técnicos e colaboradores. “O que nós fazemos aqui não é apenas uma peça de apresentação. São núcleos que funcionam com atividades permanentes. Temos atuação direta com o PARFOR, com foco na equidade de gênero, raça e etnia. Nossa equipe realiza visitas às unidades, prestando assistência jurídica, psicológica e social. Esse trabalho é real e precisa ser conhecido”, afirmou o reitor.

Ele também reforçou a importância da parceria com a Secretaria das Mulheres para ampliar as ações nos campi da universidade, com palestras, eventos e campanhas educativas. “É uma construção coletiva, um trabalho de mão dupla. Estamos abertos ao diálogo e queremos que as ações cheguem de forma concreta à comunidade acadêmica. Nosso compromisso é contribuir para um ambiente mais acolhedor, respeitoso e com equidade em todas as dimensões”, concluiu.

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

O Vice-Reitor, Professor Dr. Jesus Abreu, também participou da solenidade e destacou a importância do PARFOR Equidade, programa institucional voltado à construção de ambientes mais justos e igualitários na UESPI. Em sua fala, ele lembrou que a ação é uma continuidade do Programa de Ações Formativas, com foco em justiça social. “O PARFOR Equidade é uma extensão do Pafó Reconhecimento, que busca reparar uma dívida histórica com grupos menos favorecidos, menos observados e menos acolhidos da nossa sociedade, especialmente as mulheres, as pessoas trans e outras identidades de gênero”, afirmou.

O Vice-Reitor também ressaltou o papel das universidades como espaços de transformação social. “A universidade é um ambiente de oportunidade. É daqui que saem as ideias que transformam a sociedade. Por isso, é nossa obrigação institucional promover ações afirmativas e formativas que fortaleçam a equidade e o respeito à diversidade”. Ele ainda parabenizou as equipes envolvidas na gestão do programa, como o reitor Evandro Alberto, a professora Nádia Carolina e a professora Ivoneide Alencar, da Pró-Reitoria de Extensão (PREX), reconhecendo o trabalho coletivo desenvolvido dentro da universidade.  

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

Durante a solenidade, a professora Aline Martins Diolindo Menezes, representante do Comitê Interno do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI, destacou o significado do engajamento da comunidade acadêmica nesse processo, reforçando que a adesão ao programa vai além da busca por reconhecimento institucional. Em sua fala, ela contextualizou o envolvimento de docentes e servidores que, mesmo diante de rotinas sobrecarregadas, aceitaram o desafio de participar ativamente da construção de um espaço universitário mais justo e acolhedor. “Existe sempre o questionamento: mais uma atividade a fazer? Mas como vamos quebrar realidades, como vamos buscar o que está fora de nós se não fizermos e não vivermos esse momento?”, refletiu.

A professora também enfatizou que a iniciativa não se resume à obtenção de um selo institucional, mas representa uma provocação e uma tomada de consciência coletiva. “Esse programa nos traz o repensar da dignidade humana dentro da universidade. Mais do que um selo, ele é um ambiente de informação, de construção, de bem-estar”, afirmou. Segundo a docente, pensar em equidade no ambiente de trabalho é reconhecer a condição humana dos profissionais da universidade, considerando suas emoções, fragilidades e desejos. “Ser feliz no trabalho exige uma completude. E, sendo felizes nesse ambiente, com certeza seremos mais produtivos. A UESPI ganha, e nós ganhamos como seres humanos.”

Ao concluir sua participação, a professora citou Clarice Lispector para ilustrar a dimensão subjetiva e afetiva da luta por equidade: “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome”. A citação serviu como convite à comunidade acadêmica para se engajar na escuta, no diálogo e na construção coletiva de um ambiente universitário mais inclusivo e respeitoso.

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

Representando a Secretaria das Mulheres do Estado do Piauí, a diretora de Articulação, Ações Temáticas e Participação Política, Ivana Amorim, fez um discurso incisivo sobre a importância de ambientes institucionais comprometidos com a transformação social, destacando o papel da universidade nesse processo. Ela alertou para o fato de que, apesar da redução dos casos de mortes violentas de mulheres fora do ambiente doméstico no estado em 2024, o lar ainda se apresenta como o lugar mais perigoso para muitas delas. “O que a UESPI tem a ver com isso? Tudo. Porque nós, enquanto Estado, fazemos as ações fora do ambiente. Mas dentro é a transformação, através da educação, que pode mudar pensamentos e comportamentos humanos de homens e mulheres”, declarou. 

A dirigente pontuou que o enfrentamento da violência e a construção de ambientes equitativos demandam mais do que ações pontuais. “Não é só a independência financeira que salva a mulher das relações violentas e abusivas. É também a independência emocional, a psíquica. Quando o ambiente de trabalho respeita a mulher e todos os gêneros, principalmente no recorte racial, ele ajuda a restaurar a dignidade de quem, muitas vezes, não teve oportunidade de perceber o próprio valor”, afirmou.

Para Ivana Amorim, mais do que buscar um selo institucional, iniciativas como o Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI devem provocar uma mudança contínua no comportamento social e afetivo. “Esse programa é uma provocação ao amor, ao afeto, à construção de relações humanas baseadas no respeito. É sobre garantir que mulheres possam existir plenamente — não só como referência dentro de casa, mas como sujeitos autônomos em todos os espaços”, concluiu.

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

Como parte da programação, foi realizada a palestra “Projeto Equidados – Diversidade em foco no serviço público”, com a advogada Almiralice Santos de Gayoso. A palestrante apresentou reflexões sobre práticas institucionais voltadas à diversidade e os desafios para a consolidação dessas políticas no serviço público. A advogada Almiralice Santos de Gayoso, ex-aluna da UESPI e integrante ativa das ações em prol da equidade no serviço público, trouxe uma contribuição direta e inspiradora durante o evento, destacando o papel transformador de iniciativas voltadas à igualdade de gênero, raça e diversidade. Ex-participante do Comitê do Pró-Equidade por três anos consecutivos, ela compartilhou como a vivência nesse espaço impactou sua sensibilidade e seu engajamento com temas estruturantes da política pública. “Desde que participei do comitê, muita coisa mudou na minha vida. Fiquei muito mais sensível a essas temáticas que nos envolvem no dia a dia. Isso é um despertar”, afirmou.

Lançamento da 5ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade na UESPI

Durante sua fala, Almiralice Santos Gayoso apresentou o projeto EQUIDADOS, uma iniciativa surgida no âmbito do Pró-Equidade, com foco em aprofundar a discussão sobre diversidade e inclusão na gestão pública do Estado do Piauí. “Parece com o Pró-Equidade, mas o EQUIDADOS nasceu do desejo de ir além. Ele busca construir um retrato mais detalhado da equidade racial, de gênero e das diversas identidades no serviço público”, explicou.

Segundo a advogada, o projeto consiste na aplicação de um questionário direcionado aos servidores, com o objetivo de gerar dados para um diagnóstico preciso da composição étnico-racial e de gênero dos quadros públicos. Esse mapeamento servirá como base para o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e justas. “É uma ferramenta de escuta e análise. E, para isso, mobilizar as pessoas a responder também é parte do desafio. Mas é por meio dessas ações concretas que a transformação começa a acontecer”, reforçou.

Professores da UESPI Uruçuí palestram sobre Marketing em escola técnica

Por Roger Cunha 

Com o objetivo de aproximar o ensino superior da educação técnica e fomentar o pensamento empreendedor entre jovens estudantes, professores do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) ministraram uma palestra com o tema “Introdução ao Marketing e Mídias Sociais” na Escola Maria Pires Lima. A atividade foi direcionada às turmas do 1º ano do curso Técnico em Administração com ênfase em Empreendedorismo e ao 3º ano do Técnico em Administração, reunindo dezenas de alunos interessados em compreender o papel estratégico do marketing no mundo dos negócios.

Professores de Administração da UESPI incentivam jovens a explorar o potencial das Mídias Sociais

A palestra foi conduzida pelos professores Stefanni Maria, Felipe Oliveira e Fernanda Raquel, que apresentaram aos estudantes noções básicas sobre marketing digital, comportamento do consumidor, branding e o uso das redes sociais como ferramentas de fortalecimento de marcas e relacionamento com o público. De maneira didática e interativa, os docentes utilizaram exemplos práticos e atuais para conectar a teoria à realidade vivenciada pelos jovens nas plataformas digitais.

Além de enriquecer o conteúdo que os alunos já estudam no curso técnico, a iniciativa também teve como foco despertar o interesse pelo empreendedorismo e pelo uso consciente das mídias sociais em projetos futuros. A atividade representa mais uma ação de extensão promovida pelo curso de Administração da UESPI, que busca ampliar seu papel social, incentivando a troca de saberes entre universidade e comunidade.

O professor Felipe Oliveira, um dos responsáveis pela palestra, destacou que a iniciativa surgiu a partir de um convite do professor Rafael Franco, do curso técnico de Administração da Escola Maria Pires Lima. “Nós, professores de Administração da UESPI de Uruçuí, Stéfanni Lopes, Felipe Oliveira e Fernanda Raquel, fomos convidados a promover uma palestra sobre Introdução ao Marketing Digital. A escolha do tema foi sugerida pelo próprio professor da escola técnica, tendo em vista a demanda dos estudantes pelo mundo digital”, explicou Oliveira.

Professores de Administração da UESPI incentivam jovens a explorar o potencial das Mídias Sociais

O docente também destacou o propósito mais amplo da ação. “Estamos motivados a fortalecer parcerias locais e incentivar os estudantes adolescentes a perceberem o potencial de diferentes negócios da região, utilizando ferramentas digitais que possam contribuir para o crescimento e sustentabilidade de pequenas empresas locais”, complementou.

De acordo com o professor Felipe Oliveira, ações como essa são de grande importância, pois oferecem aos jovens a oportunidade de entender como fazer uso adequado e consciente das plataformas digitais. “Essas ações são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes, pois permitem que eles aproveitem o potencial das ferramentas digitais de forma otimizada, o que pode ser crucial para a criação e o fortalecimento de negócios locais. Estamos falando de um público jovem, altamente digital, que está constantemente conectado e pronto para aplicar o que aprende de forma prática e inovadora”, afirmou o docente.

Professores de Administração da UESPI incentivam jovens a explorar o potencial das Mídias Sociais

A palestra, que se deu no formato de uma ação voluntária e sem fins lucrativos, também levantou discussões sobre a possibilidade de novas parcerias com escolas públicas. “Essa palestra é parte de uma ação voluntária, mas já despertou nos professores envolvidos o interesse em promover mais projetos de extensão voltados para este público, buscando aproximar cada vez mais a universidade da realidade das escolas de ensino técnico”, explicou o professor Felipe Oliveira.

Sobre os resultados da atividade, Felipe Oliveira ressaltou a importância de levar o ensino da UESPI para fora da universidade. “Na minha avaliação, ações externas à universidade são de suma importância para entendermos a realidade do ensino em outras instituições da cidade e minimizar possíveis distâncias entre a Educação Básica e a Superior. Isso contribui para a construção de parcerias mais sólidas e projetos de extensão que possam agregar valor às comunidades envolvidas”, comentou.

Professores de Administração da UESPI incentivam jovens a explorar o potencial das Mídias Sociais

Além disso, o professor enfatizou o impacto positivo nos estudantes, que puderam perceber a aplicabilidade da teoria aprendida em sala de aula na construção de negócios reais. “Para os estudantes, a palestra foi muito interessante, pois os ajudou a entender que a teoria aplicada à prática pode potencializar desde pequenos até grandes negócios. Além disso, conseguimos estimular os alunos a pensarem em suas futuras profissões e nas inúmeras possibilidades que o mercado digital oferece”, concluiu.

A professora Stéfanni Lopes, que também participou da palestra, reforçou a relevância da atividade para a formação dos estudantes e a aproximação entre os níveis de ensino. “Ações externas à universidade são fundamentais para entendermos a realidade de outras instituições e minimizar possíveis distâncias entre a Educação Básica e a Superior. Os estudantes puderam reconhecer que a teoria aplicada à prática potencializa negócios e amplia as possibilidades de atuação profissional”, destacou.

A professora Fernanda Raquel complementou que iniciativas como essa criam um ciclo positivo de aprendizagem. “Os estudantes ganham acesso ao conhecimento aplicado, se sentem valorizados e passam a compreender melhor o mercado atual. Eles percebem como as redes sociais são usadas por pequenas empresas como ferramentas de venda e comunicação. Para nós, professores, é uma vivência prática e transformadora, que reafirma o compromisso social da universidade pública”, finalizou.

Parceria entre UESPI e ALEPI fortalece investimentos e aproxima Legislativo da universidade

Por Roger Cunha

A Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (ALEPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deram mais um passo importante na construção de uma aliança estratégica voltada para a promoção da educação superior, da comunicação pública e do desenvolvimento regional. Em reunião realizada hoje, no Palácio Pirajá, gestores das duas instituições discutiram caminhos para ampliar as colaborações já existentes e estabelecer novos compromissos conjuntos.

ALEPI visita UESPI e amplia diálogo sobre educação, comunicação e infraestrutura

Participaram do encontro o Presidente da ALEPI, Deputado Severo Eulálio; a Deputada Ana Paula; o Secretário Geral da Mesa Diretora, Luciano Nunes; o Diretor de Comunicação da ALEPI, Robson Araújo; e a Diretora da TV e Rádio Assembleia, Nadja Rodrigues. Representando a UESPI, estiveram presentes o reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto; o Pró-Reitor de Planejamento (PROPLAN), Prof. Lucídio Bezerra Primo; a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Profa. Dra. Mônica Gentil; e a Diretora da Assessoria de Comunicação (ASCOM), Profa. Sammara Jericó e a Chefe de Gabinete, Profa. Sônia Carvalho.

Durante a visita, foram abordados temas como o fortalecimento da comunicação pública, o apoio da ALEPI por meio de emendas parlamentares e a aproximação institucional entre a universidade e o legislativo estadual. Um dos pontos centrais da discussão foi a parceria com o curso de Jornalismo da UESPI, com vistas à ampliação das atividades junto à TV Assembleia, incluindo oportunidades de estágio supervisionado e produção conjunta de conteúdos jornalísticos.

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a relevância do momento, classificando-o como um marco na relação entre a universidade e o parlamento estadual. Segundo ele, a visita do presidente Severo Eulálio à UESPI representa mais do que um gesto simbólico. “É um deputado que sempre destina emenda para a universidade. Hoje, é um momento histórico para a universidade, porque isso ocorre aqui pela primeira vez, do ponto de vista da proposição de parcerias. Não é só uma visita, mas um compromisso real de colaboração”, afirmou o reitor.

O professor ressaltou ainda que a iniciativa de buscar o diálogo partiu do próprio presidente da ALEPI, demonstrando interesse direto em identificar como a Assembleia pode contribuir mais efetivamente com o fortalecimento da instituição e da educação superior. “Chegar com essa proposição de estabelecer parcerias e indagar: ‘o que vocês precisam?’, ‘como a Assembleia pode ajudar?’… Isso mostra o entendimento de que a melhoria da qualidade de vida das pessoas passa também pela educação”, completou.

ALEPI visita UESPI e amplia diálogo sobre educação, comunicação e infraestrutura

Outro ponto abordado pelo reitor foi a importância de pensar a parceria em múltiplas frentes, não apenas na área da comunicação, mas também em ações estruturantes. Ele citou os investimentos em infraestrutura feitos pelo Governo do Estado e destacou a articulação com a bancada federal e deputados estaduais. “Já estamos chegando a cerca de cem milhões de reais em investimentos em infraestrutura na universidade. A visita do presidente Severo vem somar-se a esse momento, e ele se comprometeu em mediar novas contribuições junto à Assembleia”, disse.

O Reitor também mencionou a participação da deputada Ana Paula, que esteve presente na reunião e reafirmou o compromisso com o campus de Uruçuí. “A deputada é egressa da UESPI e assumiu aqui o compromisso de buscar melhorias para o campus, inclusive articulando a chegada de uma van para o transporte dos estudantes”, afirmou.

Segundo o Reitor, o encontro demonstra o fortalecimento do elo entre a universidade pública e o parlamento estadual como caminho para políticas públicas mais efetivas. “É esse projeto coletivo que transforma a sociedade por meio das políticas, dos projetos e das emendas parlamentares. E a universidade está nesse processo como agente que forma e transforma vidas nos municípios”, concluiu.

ALEPI visita UESPI e amplia diálogo sobre educação, comunicação e infraestrutura

O presidente da ALEPI, deputado Severo Eulálio, ressaltou a relevância da universidade para o Estado do Piauí e reafirmou o compromisso do Legislativo com sua consolidação como instituição formadora. “A UESPI é uma instituição extremamente importante e necessária para o povo piauiense. O professor Evandro vem fazendo esse trabalho na reitoria e já conversamos aqui sobre diversas obras no interior do Estado em parceria com o Governo. É um investimento que consideramos o maior da história, e que vai dotar a nossa universidade de estrutura e condições para receber os alunos e para que o corpo técnico e docente possam ministrar suas aulas com dignidade”, declarou o parlamentar.

Severo Eulálio destacou que a visita teve como finalidade não apenas conhecer as demandas da universidade, mas também aprofundar compromissos. “Tivemos essa visita junto com a deputada Ana Paula e estamos evoluindo em algumas parcerias com a UESPI, como na área do Jornalismo, através da TV Assembleia. Estamos dialogando para fornecer materiais e apoio que ajudem a desenvolver ainda melhor o trabalho acadêmico e profissional dos estudantes”, afirmou. O deputado enfatizou que grande parte dos profissionais de comunicação do Estado é formada pela UESPI, o que reforça a importância de ampliar essa relação.

ALEPI visita UESPI e amplia diálogo sobre educação, comunicação e infraestrutura

Além da área da comunicação, o presidente da ALEPI também pontuou os investimentos já realizados e os que estão em andamento nos campi da universidade em diferentes municípios do estado. “Estamos falando de quase R$ 100 milhões em investimentos em diversas cidades. O campus de Uruçuí está sendo reformado, assim como os de Picos, Oeiras e aqui mesmo em Teresina, onde estão sendo construídos novos espaços. Isso é resultado de uma articulação entre a universidade, o Governo do Estado e as secretarias e reforça a importância de manter esse diálogo permanente com a Assembleia Legislativa”, explicou.

ALEPI visita UESPI e amplia diálogo sobre educação, comunicação e infraestrutura

A deputada estadual Ana Paula também participou da visita institucional e concentrou sua fala nas ações voltadas ao campus da UESPI em Uruçuí, município onde é egressa da universidade. Segundo a parlamentar, a visita representou uma resposta a uma demanda antiga dos estudantes da região. “São investimentos muito importantes. Já há bastante tempo os alunos esperam isso, principalmente desde o incêndio ocorrido no campus de Uruçuí. Fiquei muito feliz de estar com o reitor e saber que em breve o campus será entregue aos alunos, assim como a van, que tanto aguardavam”, afirmou.

Ana Paula reiterou o compromisso de continuar contribuindo com emendas e articulações políticas para que a estrutura da UESPI avance também em outras regiões. “Sempre me coloco à disposição para destinar recursos não só para Uruçuí, mas para outros campi. Tenho certeza de que outros deputados também vão abraçar essa causa. Vamos atrás de novos cursos e continuar trabalhando para que a universidade estadual cresça e chegue a mais pessoas”, concluiu.

A visita institucional reforça o papel da UESPI como parceira estratégica do Legislativo na construção de políticas públicas que impactam diretamente a educação superior no estado. Mais do que um encontro protocolar, o momento marca novas articulações concretas entre a universidade e a Assembleia Legislativa, com foco em infraestrutura, formação profissional e comunicação pública.

O diálogo segue aberto, e a expectativa, tanto da reitoria quanto dos parlamentares, é de que os próximos passos avancem com ações efetivas, capazes de responder às demandas históricas da universidade e da população piauiense.

UESPI de Piripiri vai promover o I Ciclo de Palestras da Área de Química

Por Roger Cunha 

Com o objetivo de tornar a ciência mais acessível e estimular o interesse pela Química entre diferentes públicos, o curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Piripiri, lança o I Ciclo de Palestras da Área de Química – Conectando Universidade e Sociedade. A iniciativa, que prevê encontros mensais com pesquisadores e profissionais da área, é aberta à comunidade e propõe uma jornada de conhecimento em formato presencial e/ou online, valorizando o diálogo entre a universidade pública e a sociedade.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

Sob a coordenação do professor Edinilton Muniz, o ciclo é uma resposta ao desafio de ampliar o alcance da produção científica universitária para além dos muros institucionais. “A ideia surgiu da necessidade de aproximar a universidade da sociedade, mostrando como a Química está presente no cotidiano e como a pesquisa científica impacta a vida das pessoas. Queremos criar um espaço de diálogo mais contínuo entre estudantes, pesquisadores e comunidade”, afirma o docente.

A programação conta com palestras mensais ministradas por convidados do Nordeste que atuam na Química e em áreas afins, permitindo múltiplas abordagens sobre a aplicação do conhecimento científico em contextos sociais, econômicos e ambientais. A carga horária total será de 20 horas, com certificação emitida pela PREX/UESPI aos participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades previstas.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

O evento é mais do que uma sequência de palestras técnicas. Segundo o professor Edinilton Muniz, a proposta carrega um sentido de engajamento social: “O tema Conectando Universidade e Sociedade foi escolhido porque acreditamos que também é dever da ciência estabelecer esse diálogo. Muitas vezes, o conhecimento produzido na academia não chega ao público em geral, e esse ciclo busca quebrar essa barreira, mostrando como a Química transforma realidades e contribui para o bem-estar coletivo”.

Entre os objetivos destacados pela organização estão: Divulgar o conhecimento científico Estimular o interesse pela Química; Incentivar a iniciação científica entre os estudantes;Ampliar o diálogo entre universidade e comunidade.

Além da troca de saberes, o evento funciona como incentivo à formação científica dos estudantes da UESPI. “Esses momentos ampliam o repertório acadêmico dos alunos, promovem o contato com diferentes áreas da pesquisa, incentivam a iniciação científica e abrem espaço para networking com profissionais experientes. É também uma oportunidade para que desenvolvam uma visão crítica sobre o papel social da ciência”, ressalta Edinilton Muniz.

O ciclo é voltado tanto para a comunidade acadêmica da UESPI quanto para estudantes e interessados externos, fortalecendo o caráter público e integrador da iniciativa. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio do link: Formulário de inscrição

A flexibilidade do formato, que contempla atividades presenciais e online, amplia o alcance do projeto, especialmente entre participantes de outras cidades. “A depender da disponibilidade dos palestrantes, os encontros poderão acontecer também durante a semana, entre segunda e sexta-feira, além dos sábados”, informa o coordenador.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

A primeira atividade será no dia 17 de maio de 2025, às 9h, com a participação do Prof. Dr. Antônio Leonel de Oliveira, docente da UESPI – Campus Piripiri e pesquisador na área de Química Inorgânica e Ensino de Química. Com uma sólida trajetória acadêmica, incluindo doutorado pela UFPE e período sanduíche em Portugal, o professor abrirá o ciclo compartilhando suas experiências em ensino, pesquisa e extensão. A palestra será transmitida de forma híbrida, com acesso pelo Google Meet (código: mcz-oysd-unj) e pelo canal no YouTube Química em Rede.

O I Ciclo de Palestras da Área de Química reforça o papel da universidade pública como agente de transformação e ponte entre o saber acadêmico e as demandas sociais. Ao valorizar a produção científica nordestina e promover o acesso ao conhecimento, a ação se alinha às diretrizes de extensão e inclusão da UESPI. “Queremos mostrar que a ciência produzida aqui no Piauí, especialmente no interior, tem qualidade, relevância e compromisso social. O evento pode, inclusive, ser uma fonte de inspiração para jovens cientistas e futuros pesquisadores da região”, finaliza o professor Edinilton Muniz.