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Alunos de História da UESPI de Oeiras realizam oficina para professores da rede municipal e fortalecem debates sobre relações étnico-raciais

Por Mikael Lopes

Acadêmicos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), promoveram uma oficina para professores da rede municipal durante o Encontro Artístico de Identidade e Cultura de Oeiras, realizado na última sexta-feira (28). Na atividade, foram trabalhados temas como escravidão, resistência e literatura.

A oficina teve como propósito promover uma discussão crítica sobre as relações étnico-raciais e a herança político-cultural da escravidão em Oeiras e no Piauí, baseada na obra “Vaqueiro e Visconde” (1986), de José Expedito Rêgo. A atividade foi supervisionada pelos docentes Dr. Reginaldo Sousa Chaves e Dra. Pedrina Nunes Araújo.

“O percurso metodológico desenvolveu-se em sete etapas, englobando desde o embasamento teórico sobre ficção, política e estruturas do racismo, até o resgate histórico da escravidão no Piauí e a análise literária da obra, culminando na elaboração de material didático e aplicação da oficina”, explicou o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves.

A ação proporcionou aproximação entre a universidade e profissionais da educação, fortaleceu a troca de conhecimentos e possibilitou que os professores levem para a sala de aula leituras mais reflexivas. A aluna extensionista do curso de História, Luana Borges, participou da condução da oficina e destacou a importância do momento.

“Levar essa discussão para os professores da rede é essencial, pois evidencia como determinadas narrativas literárias podem continuar reproduzindo estruturas racistas, ainda que apresentem, em alguns momentos, uma suposta crítica social. Ao oferecer essa leitura mais sensível e atenta, contribuímos para que os docentes desenvolvam práticas pedagógicas mais conscientes, capazes de estimular reflexões profundas nos estudantes”, ressaltou Luana.

A Coordenadora de rede de História e Arte da SEMED, Valderlany Mendes, pontua que a parceria e a oficina oferecida aos educadores foram positivas e estratégicas para o fortalecimento da formação continuada dos docentes da rede municipal, com avaliação amplamente motivadora por parte dos participantes.

“A parceria com a UESPI possibilitou o acesso a pesquisas atualizadas, abordagens metodológicas contemporâneas e a um diálogo qualificado entre universidade e escola básica. O retorno dos professores foi amplamente positivo. Muitas falas destacaram que a oficina foi motivadora, reflexiva e necessária, ressaltando que o diálogo com pesquisadores da UESPI trouxe consistência teórica e inspiração para práticas pedagógicas. Os professores avaliaram a experiência como enriquecedora, formativa e de grande relevância pedagógica”, disse Valderlany.

Os resultados gerados a partir dos debates apontam, segundo o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves, que todos os campi da UESPI trabalham para aproximar a produção acadêmica da sociedade.

“Os resultados da atividade são observados em diversas esferas: no âmbito social e institucional, a oficina consolidou uma importante parceria de extensão entre a UESPI e a SEMED-Oeiras, qualificando a formação continuada dos professores e levando o debate para fora dos muros da universidade; academicamente, a experiência proporcionou aos discentes o exercício prático da pesquisa, a discussão de tópicos socialmente relevantes e a integração efetiva com a comunidade, reforçando seu papel profissional”, afirmou o docente.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) de Picos recebe prêmio da Receita Federal pelo destaque dos serviços prestados à comunidade

Por Mikael Lopes

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, recebeu, na última quinta-feira (27), o Reconhecimento Regional NAF 2025, premiação concedida pela Receita Federal a iniciativas que se destacam pela qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Os Núcleos foram criados para oferecer, de forma gratuita, assistência fiscal e contábil a pessoas de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI), organizações sem fins lucrativos e pequenos proprietários rurais.

Em Picos, o NAF atua há um ano e meio, fortalecendo a cidadania e aproximando a Uespi das demandas sociais. A professora Rosiania Andrade, coordenadora do NAF de Picos, participou da premiação e destacou a importância do reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo núcleo.

“Pra nós é muito importante estar aqui nesse momento, porque é um reconhecimento do trabalho que a gente tá fazendo lá há um ano e meio. Então, nós viemos aqui mostrar o que a gente vem realizando e vamos falar também do bom relacionamento que a gente tem com a agência da Receita. E esse prêmio vai servir para nos dar mais credibilidade, para a população de Picos e região”, avalia a docente.

Os atendimentos do NAF são realizados por alunos do curso de Ciências Contábeis da Uespi, sob a supervisão de um professor. Os estudantes auxiliam na elaboração da declaração do imposto de renda, consulta de situação cadastral, inscrição e informações sobre MEI, entre outros serviços. O acadêmico de Ciências Contábeis, Carlos Eduardo, comentou sobre os impactos da experiência no NAF e o significado da premiação.

“Está sendo uma honra para a gente lá do NAF de Picos. Ter tido contato com o NAF, para a gente, foi uma experiência excelente. Principalmente vendo agora que o trabalho está sendo reconhecido aqui pelo pessoal da Receita”, ressalta o aluno.

A premiação da Receita Federal pelo serviço prestado à população de Picos e região reforça a relevância do NAF e o impacto que o projeto tem na formação acadêmica. Para o corpo acadêmico, a premiação também representa um incentivo. 

“Foi gratificante para os alunos também. E isso vai nos ajudar muito a dar notoriedade para o curso de Ciências Contábeis de Picos”, pontua a coordenadora do NAF.

Localização e contato do Núcleo

Em caso de interesse em utilizar os serviços oferecidos pelo NAF, basta se dirigir ao campus da Uespi do Junco, localizado na Rua Cícero Duarte, bairro Junco. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h, em dias letivos. O contato também pode ser feito pelo e-mail: coord.naf@pcs.uespi.br

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Campus de Picos promove evento sobre assoalho pélvico e reafirma compromisso com a saúde pública

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Enfermagem do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizou, entre os dias 27 e 28 de novembro, o evento “Assoalho Pélvico: Conhecendo a Fisiologia e Fortalecendo a Musculatura”. Durante os dois dias, a ação promoveu educação em saúde, avaliação clínica e orientações voltadas ao bem-estar e à prevenção de disfunções do assoalho pélvico.

O objetivo da atividade foi promover uma interação entre os cursos de Educação Física e Enfermagem para, de forma didática e prática, conscientizar os participantes sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico.

“Então, a gente, junto com a Educação Física, tivemos aulas práticas de como fortalecer esse assoalho e assim evitar uma incontinência urinária. E tivemos um conhecimento maravilhoso com a professora Nélida e Lailda Santos, no intuito da gente orientar os nossos alunos e profissionais sobre a importância desse assoalho pélvico para a nossa intimidade, tanto a masculina quanto a feminina. Porque ele, empoderado, ele melhora a atividade sexual masculina e feminina”, destaca a Dra. Mariluska Macedo, diretora do campus e da comissão de organização.

A abertura do evento, realizada no auditório da Uespi, contou com duas mesas-redondas que repassaram conhecimento para a comunidade acadêmica sobre o cuidado e o fortalecimento do assoalho pélvico. A enfermeira Lailda Santos, uma das palestrantes, apontou que o debate do assunto na sociedade e na universidade é o início de um progresso na saúde pública.

“O primeiro passo da incontinência urinária, que é a principal disfunção, é falar sobre ela. É saber que ela existe, que ela acomete milhares de pessoas no mundo inteiro e entre nós, e que aqui foi dado o primeiro passo. Então, quem esteve aqui teve a oportunidade de conhecer como essas enfermidades acometem as pessoas, como prevenir e como tratá-las”, pontua a enfermeira.

Além do momento na universidade, o evento contou com um olhar e cuidado especial para as mulheres da população picoense, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e espaços de exercícios físicos, trabalhando com avaliação clínica e orientação sobre exercícios que ajudam a fortalecer o corpo. A diretora e enfermeira, Dra. Mariluska Macedo, explicou como o trabalho foi realizado.

“Faz parte de uma estratégia de saúde da família, com cinco pacientes, em que a gente fez toda a avaliação. Avaliamos essas mulheres em toda a parte, tanto estática quanto dinâmica, e assim dar aquele relatório àquela mulher e orientá-la de como ela melhorar a vida dela”, aponta a Dra. Mariluska.

A realização de atividades como esta reforça o papel da universidade em promover conhecimento, cuidado e saúde para todos, aproximando a academia da sociedade. A acadêmica de Enfermagem Maria Eduarda participou da ação e avalia os impactos acadêmicos, profissionais e pessoais da oportunidade.

“Participar do evento foi uma experiência muito enriquecedora, tanto no aspecto acadêmico quanto pessoal. Os debates foram muito esclarecedores e ampliaram minha visão sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico em diferentes fases da vida da mulher. Além disso, foi um momento de troca de conhecimentos entre profissionais, estudantes e a comunidade, o que tornou o aprendizado ainda mais significativo. Pude compreender melhor a atuação da enfermagem na promoção da saúde, prevenção de problemas e orientação das mulheres, fortalecendo meu interesse pela área e minha formação profissional”, disse a aluna.

Campus de Oeiras promoverá a VIII Semana de Letras com debates contracoloniais e ética no uso da inteligência artificial

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Letras Português do campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, realizará a VIII Semana de Letras, com a temática “Vozes locais, redes globais: linguagens, tecnologias e literaturas em perspectivas inclusivas e contracoloniais”, entre os dias 24 e 27 de novembro. O evento será híbrido e gratuito, com inscrições abertas até segunda-feira (24).

A Semana de Letras tem o objetivo de promover o diálogo entre saberes, linguagens e práticas produzidas em lugares e experiências historicamente invisibilizadas, além de destacar ações inclusivas. A programação engloba palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas, comunicações individuais, atividades culturais e o sarau lítero-musical. Por meio dessas atividades, serão debatidos temas como ecologia, inclusão e o uso da língua em países africanos.

A abertura do evento se destaca por abordar uma temática em evidência nos últimos anos: a questão ética no uso da inteligência artificial no campo da pesquisa.

“A palestra de abertura ‘Inteligência artificial, ética e pesquisa científica: um debate atual e necessário’ foi escolhida porque o próprio tema geral da Semana envolve linguagens, tecnologias e redes globais; a IA é uma tecnologia que impacta profundamente o ensino, a pesquisa e as práticas de linguagem, e porque a questão ética é central quando se discute produção de conhecimento e a circulação de informações em ambientes diversos, especialmente o acadêmico”, enfatiza a professora Dra. Angélica Gondim, da organização.

A realização de ações como esta é uma forma de fortalecer os saberes dos acadêmicos e o tripé da Universidade de ensino, pesquisa e extensão, segundo a professora Dra. Angélica.

“Nossa Semana de Letras fortalece a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, possibilitando a construção de um espaço de divulgação de pesquisas, práticas pedagógicas e experiências extensionistas. O evento promove debates sobre inclusão, saberes locais, literaturas e tecnologias (temas fundamentais para a prática docente contemporânea), estimulando práticas pedagógicas críticas, inclusivas e contracoloniais”, avalia.

A aluna do curso de Letras, Flávia Borges, participará de sua terceira edição consecutiva. Para ela, o evento é sempre uma oportunidade de ampliar diálogos e complementar sua formação.

“Na minha avaliação, ter acesso a eventos como a Semana de Letras da UESPI – Professor Possidônio Queiroz é de extrema importância para a formação acadêmica e humana dos estudantes. Trata-se de um momento em que a Universidade se abre para o diálogo, para a circulação de saberes e para a ampliação das perspectivas que normalmente desenvolvemos ao longo do curso. A Semana de Letras não apenas complementa a formação oferecida em sala de aula, mas também reafirma o compromisso da Instituição com a construção crítica e plural do conhecimento, aproximando-nos de pesquisas, debates e experiências que enriquecem nossa trajetória universitária”, ressalta a discente.

O evento é aberto à comunidade. As inscrições gratuitas podem ser realizadas pelo site: https://www.even3.com.br/viii-semana-de-letras-deoeiras-633329

UESPI realiza programação alusiva ao Dia da Consciência Negra em diferentes campi

Por Mikael Lopes

O Dia da Consciência Negra no Brasil é celebrado em 20 de novembro, data definida como uma homenagem à luta, resistência e contribuições da população negra na construção do país. Em alusão à data e à sua importância, diferentes campi da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveram momentos de debate e reflexão ao longo do mês.

Em 2023, o dia 20 de novembro passou a ser oficialmente reconhecido como feriado nacional, com a sanção da Lei 14.759/2023. A escolha da data homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência contra a escravidão, reforçando a relevância de atividades que combatam o racismo e valorizem a cultura afro-brasileira.

Tributo em Floriano

No Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, o curso de Pedagogia, com o apoio do professor Me. Robison Pereira, realizará o momento “Tributo à Cultura Negra” no dia 19 de novembro, na Rua Defala Attem, no Centro da cidade, às 19h. O objetivo do evento é promover o reconhecimento, a valorização e a celebração das diversas expressões culturais afro-brasileiras, combatendo estereótipos e preconceitos.

O professor e sociólogo Robison destaca a importância da iniciativa. “Estamos promovendo a exposição e a difusão: apresentar manifestações artísticas, culturais, históricas e gastronômicas afro-brasileiras por meio de exposições. Sempre buscando, através da educação, sensibilizar o público sobre a importância da contribuição dessas culturas na formação da identidade nacional, desmistificando visões preconceituosas”, pontua o docente.

O evento é resultado da disciplina Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena e foi pensado a partir da história do Brasil, sua diversidade cultural, das contribuições da população negra e suas raízes africanas.

“Desde a chegada dos primeiros africanos ao Brasil, em meados do século XVI, até os dias atuais, a cultura afro-brasileira se manifesta em diversas áreas, como música, dança, culinária, religião e artes. Este tributo é um reconhecimento da importância do legado africano na formação da identidade brasileira e uma celebração da resistência e resiliência de um povo que, apesar das adversidades, continua a enriquecer a sociedade brasileira”, analisa.

A noite de tributos valorizará tradições e costumes de diversas etnias africanas trazidas ao Brasil, destacando música e outras manifestações culturais debatidas ao longo do semestre em sala de aula.

“Esse aprendizado foi construído nos últimos três meses e meio, por meio de aulas, palestras, mesas-redondas, entre outros. Agora, chegou o momento de socializar esses conhecimentos com colegas da universidade e com a comunidade. Portanto, vamos celebrar o conhecimento e as culturas afro-brasileiras. Em síntese, esta homenagem ao povo negro e à cultura africana e afro-brasileira é um convite à reflexão sobre a importância dessas contribuições para a formação da identidade nacional”, destaca o docente.

A aluna de Pedagogia, Vanessa Bueno, compartilha que o acesso aos debates e estudos raciais ampliou seu conhecimento sobre a cultura africana e indígena, incluindo costumes, tradições e religiosidade. Para ela, os estudantes têm papel central no fortelecimento de uma universidade inclusiva.

“Os estudantes têm um papel fundamental na construção de uma universidade mais inclusiva, crítica e consciente das questões raciais. Cabe a nós promover debates, propor projetos como o Tributo à Cultura Negra e atuar com empatia e respeito à diversidade. Ao trazer temas como a história e cultura afro-brasileira para o centro das discussões acadêmicas, contribuímos para quebrar preconceitos, valorizar identidades e fortalecer uma educação comprometida com a igualdade racial e social”, reflete a estudante.

O evento é aberto à comunidade em geral.

Palestra em Campo Maior

No Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, o auditório da instituição sediou, no dia 13 de novembro, um debate sobre a população negra, organizado pelo professor de História Reinaldo Barroso. O momento contou com solenidades, palestras e mesas-redondas com especialistas em religião afro, quilombos e escravidão.

A ação teve como objetivo promover reflexão sobre o Dia da Consciência Negra, discutindo também a trajetória e as experiências da população negra na história do Brasil e do mundo. Para o professor Reinaldo, o evento ganha ainda mais relevância devido ao perfil do campus.

“A maior parte do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, é composta por pessoas negras. Então, acaba sendo significativo para a gente parar para refletir a nossa ancestralidade com o grupo, com as pessoas que estão ali, os alunos que estão ali. Então, impacta na universidade e acaba impactando também fora da universidade, porque a maior parte desses, agora, alunos dos nossos cursos de licenciatura no Campus Heróis do Jenipapo serão futuramente professores. Então, ajuda a formar sua consciência, ajuda a valorizar sua história”, enfatiza.

Segundo o professor, momentos como esse fortalecem o vínculo com a comunidade acadêmica e ampliam a experiência social dentro e fora do campus, projetando a cultura negra para diferentes espaços.

“Quando a gente tem um participante do quilombo, um participante das religiões afro, um pesquisador que se identifica como negro, isso tudo ajuda a valorizar, reconhecer, estabelecer um mérito, um reconhecimento do passado. E, assim, a gente constrói uma trajetória de positividade, de valorização e de reconhecimento da cultura negra dentro do campus e projetando isso para experiências também que sejam fora do campus”, explica o professor.

A participação discente também marcou o momento, trazendo percepções sobre o impacto das discussões realizadas. A aluna de História Janyelly Santiago ressaltou como a programação contribuiu para ampliar sua compreensão sobre identidade, ancestralidade e pesquisa acadêmica envolvendo populações negras.

“Considero o evento profundamente enriquecedor. Tanto a palestra quanto a mesa-redonda proporcionaram reflexões amplas, contemplando não apenas a temática da Consciência Negra, mas também os distintos campos que permeiam a pesquisa acadêmica, a religiosidade e a vivência quilombola. Foi uma experiência formativa e de grande relevância sociocultural”, compartilhou a aluna.

Curso de Letras Português de Oeiras promove “IV Literatura e Vida, na Fazenda Bom Jesus dos Passos”

Por Mikael Lopes

O curso de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Prof. Possidônio Queiroz, em Oeiras, realizou, na última quinta-feira (13), a culminância do projeto de extensão “IV Literatura e Vida, na Fazenda Bom Jesus dos Passos: Poesia e Prosa Portuguesa ecoando em Histórias Brasileiras”.
O encontro, realizado na Fazenda da Esperança de Oeiras, é coordenado pela professora Dra. Elimar Barbosa.

Corpo acadêmico e acolhidos da Fazenda da Esperança

Os objetivos do projeto estão interligados – oferecer aos acadêmicos de Letras Português uma oportunidade de exercício da docência e, ao mesmo tempo, favorecer a formação de leitores em um espaço além da sala de aula. Para a professora responsável, a cada edição, as metas estão sendo alcançadas. 

“A experiência tem se mostrado particularmente significativa por criar momentos de interlocução, oferecendo leituras, temas e reflexões que incentivam os acolhidos a dialogarem entre si, fortalecendo vínculos e abrindo horizontes simbólicos de reflexão sobre a vida”, destaca a professora.

Momento de interação entre alunos e acolhidos

A realização de ações como esta aproxima a comunidade da universidade e valoriza movimentos sociais que buscam transformar vidas, como a Fazenda da Esperança, aponta a docente.

“O projeto, realizado por meio de parcerias, contribui para visibilizar e valorizar o trabalho da Fazenda da Esperança, instituição dedicada ao resgate da dignidade humana, tantas vezes ameaçada ou perdida em decorrência da drogadição”, pontua.

O responsável pela Fazenda Bom Jesus dos Passos, Flávio Nogueira, avalia que o desenvolvimento da atividade impactou positivamente os acolhidos, tanto nos saberes quanto no convívio.

“Foi muito produtivo, os acolhidos aprenderam muito. Teve uma interação muito produtiva também, fizeram músicas a respeito dos textos. Fortaleceu, melhorou a convivência, trouxe mais conhecimento, melhorou também até a espiritualidade por meio da leitura dos meninos, na evolução pessoal. Eu vejo também que foi muito edificante e produtivo. O resultado, com certeza, foi bem positivo”, ressalta Flávio.

Para os estudantes que participaram da atividade, o projeto proporcionou um espaço de formação sensível, permitindo reflexões sobre diferentes realidades sociais.

“Pude vivenciar momentos que ultrapassam a teoria e tocam profundamente a prática do cuidado, da escuta e da empatia. Cada atividade, cada conversa e cada partilha me fizeram compreender ainda mais a importância do acolhimento e da presença humana. Voltei para casa transformada, com o coração mais sensível e a mente mais aberta, consciente de que a educação vai muito além da sala de aula”, compartilha a acadêmica Divina Ellen.

O acadêmico de Letras Cícero Júnior, que também esteve presente na fazenda, destaca que o momento mais marcante da culminância foi perceber que os acolhidos estavam desenvolvendo habilidades artísticas a partir das discussões conduzidas.

“O momento mais marcante, para a minha pessoa, foi quando cada um dos recuperandos, a partir da reflexão dos textos trabalhados, conseguiu assimilar e atualizar para as suas vidas e, consequentemente, apresentar excelentes trabalhos artísticos (no campo da escrita, desenho e música) que mesclavam o contato com o literário e a própria experiência adquirida através dos anos”, finalizou o discente.

Produções artísticas

Campus Prof. Barros Araújo, em Picos, realizará o III Encontro de Licenciaturas para fortalecer o ensino e a aprendizagem

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo, em Picos, realizará o III Encontro de Licenciaturas entre os dias 17 e 19 de novembro, com o tema “Entre desafios e possibilidades”. O evento reunirá professores, pesquisadores e alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Letras e Pedagogia, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem.

O intuito desta edição é proporcionar um ambiente de discussão sobre práticas relacionadas aos desafios e possibilidades nas licenciaturas, permitindo refletir sobre problemas e reconhecer caminhos para possíveis soluções. O professor Dr. Emanoel Pedro, membro da comissão organizadora, destaca a importância da ação para os cursos de licenciatura.

“Esse evento oferece uma oportunidade que não encontramos, uma vez que ele integra quatro cursos distintos, embora sejam cursos de licenciatura. Quem imaginaria que profissionais de letras estariam ali ouvindo as experiências de profissionais da educação física ou da biologia? Quem diria que profissionais da pedagogia estariam em contribuição com os profissionais da biologia, da educação física e vice-versa? Então é um momento interdisciplinar, interdisciplinaridade é um eixo muito importante na formação acadêmica dos estudantes e também dos profissionais, dos docentes e dos pesquisadores”, ressalta

A programação do encontro contará com palestras, mesas-redondas e apresentações orais, sendo uma oportunidade de fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão no ambiente acadêmico. Os participantes poderão compartilhar resultados de projetos, estágios supervisionados, práticas pedagógicas e experiências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).

Os eixos que serão abordados durante os três dias foram pensados de forma interdisciplinar e atual, contemplando temas como inteligência artificial, ética e ferramentas digitais na atuação docente.

“Terão discussões muito variadas, porque virão professores, pesquisadores e educadores aqui da região de Picos, bem como convidados de outros estados, de outras cidades, que vêm trazer um pouco da sua experiência enquanto educadores, para fortalecer aqueles desafios que nós temos encontrado aqui na região. Então, nós vamos ter discussões sobre uso de inteligência artificial na docência, nós vamos ter a discussão sobre a possibilidade de um código de ética profissional no campo da educação, seja uma discussão do campo do direito, uma discussão do campo da tecnologia de informação”, aponta o professor Emanoel.

A acadêmica de Letras da UESPI, Maria Regina, participará do evento com a apresentação do trabalho “Tempo Verbal na Língua Brasileira de Sinais: Reflexões sobre o Ensino da Língua Portuguesa Escrita para o Surdo”. Para ela, a oportunidade de integrar o encontro fortalece sua formação docente.

“Significa olhar para a docência com um olhar minucioso e cheio de perspectivas para o futuro, pois todas as outras formações dependem de um professor, logo, tais formadores são partes essenciais da sociedade, embora tenham que vivenciar inúmeros desafios em sala”, compartilha a aluna.

As inscrições estão abertas até o dia 16 de novembro e podem ser feitas pelo site oficial do evento.

Curso de Ciências Contábeis da UESPI realizará palestra online sobre mudanças e perspectivas da profissão contábil

Por Mikael Lopes

O curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizará de forma online um ciclo de palestras neste sábado (08), a partir das 14h. O encontro tem como tema “Mudanças e Perspectivas da Profissão Contábil para 2026”, e oferece certificação de 6 horas aos participantes.

O objetivo da ação, segundo Nilman Nascimento, coordenadora do curso de Ciências Contábeis, é capacitar estudantes e profissionais por meio de discussões sobre os debates mais atuais da área, fortalecendo o vínculo entre formação acadêmica e prática profissional.

“O evento foi pensado para promover um espaço de diálogo e reflexão sobre as transformações que estão ocorrendo na área contábil e os desafios que se desenham para o futuro próximo. Nosso objetivo é aproximar os estudantes e profissionais das principais discussões que impactam a profissão, permitindo que se preparem para as mudanças que a reforma tributária, a digitalização e a criação de valor nas organizações exigirão do contador contemporâneo”, destaca a coordenadora.

Os eixos abordados pelos palestrantes serão reforma tributária e os novos desafios da contabilidade, auditoria e perícia digital e criação de valor nas organizações. O encontro valoriza o debate e a troca de experiências como forma de ampliar conhecimentos e fortalecer o vínculo entre teoria e prática.

“O público pode esperar um ciclo de palestras muito rico, com profissionais experientes e atuantes nas temáticas abordadas. Teremos momentos de troca, aprendizado e debate, com convidados que trarão exemplos práticos e uma visão atualizada sobre as tendências que moldarão o exercício da profissão contábil em 2026. Será uma excelente oportunidade para quem busca atualização e novas perspectivas”, enfatiza Nilman.

A promoção desses debates é uma forma de preparar os futuros contadores para as exigências do mercado de trabalho e manter os profissionais do campo atualizados, com a adaptação às mudanças que impactam diretamente o exercício da profissão.

“Vivemos um período de transição e atualização constante na área contábil. A reforma tributária traz novas exigências e oportunidades, a auditoria e a perícia digital estão em plena expansão, e o conceito de criação de valor tem se tornado central nas organizações. Discutir esses temas agora é fundamental para que nossos alunos e profissionais estejam preparados para atuar com competência, visão estratégica e sensibilidade às mudanças tecnológicas e institucionais do mercado”, avalia a coordenadora.

O evento é aberto a alunos do curso de Ciências Contábeis, egressos, professores e profissionais da área que tenham interesse nas temáticas abordadas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio do link: https://forms.gle/GWDU3BAURzo8xsjx7 

Curso de Administração da UESPI de Floriano promove visita técnica em empresa da região

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, realizaram uma visita técnica à rede de supermercados Jorge Batista na última quinta-feira (30). O momento foi conduzido pelo professor Laércio Ramon, na disciplina de Gestão de Materiais.

Corpo docente e discente de Administração

A atividade teve como objetivo aproximar a teoria da prática a partir da vivência em campo. Em sala de aula, o docente trabalhou conteúdos sobre manejo de materiais, processos de compra e logística. Com a visita, os alunos tiveram a oportunidade de acompanhar de perto a rotina do mercado de trabalho.

Para o professor Laércio, a iniciativa é uma forma de fortalecer a relação entre universidade e sociedade.

“A importância da promoção dessa atividade é fazer esse elo da universidade, do ensino com a sociedade. Levar esses alunos para uma experiência como essa permite que as próprias instituições vejam o interesse dos alunos; eles consigam se aproximar da instituição e, consequentemente, a comunidade externa, a comunidade local, reconhece e visualiza essas ações”, avalia.

Alunos durante a visita

A escolha de um supermercado dentro da cidade de Floriano foi uma forma de valorizar a realidade local, demonstrando aos alunos as potencialidades de atuação no próprio município, aponta o professor.

“A gente tenta instigar os alunos a se motivarem e se visualizarem como um profissional já dentro do mercado. E, nesse momento, na escolha da empresa, que foi uma das do Jorge Batista, escolher ali dentro de Floriano é para que eles consigam visualizar que há oportunidade de estar ali próximo deles, que eles não precisam ir tão para fora para obter oportunidade de trabalho”, ressalta o docente.

Para a aluna de Administração Débora Borges, a experiência ampliou sua visão sobre a importância da gestão de materiais dentro de uma organização e reforçou o interesse pela área.

“A experiência foi muito enriquecedora e produtiva. Foi interessante ver na prática como os conceitos estudados em sala de aula sobre gestão de materiais são aplicados no dia a dia de uma empresa real. Pude observar de perto a organização, o controle de estoque e o cuidado com cada etapa do processo, o que tornou o aprendizado muito mais concreto e dinâmico. Essa vivência despertou ainda mais o meu interesse pela área”, compartilha.

Curso de Administração de Uruçuí promove Workshop de Sustentabilidade Ambiental para o Riacho Tibaji

Por Mikael Lopes

O curso de Administração do campus de Uruçuí realizou, na última sexta-feira (31), o Workshop de Sustentabilidade Ambiental para o Riacho Tibaji (PI), na Unidade Escolar Lourdes Cury. A ação foi promovida pelo docente Me. Felipe Moura, juntamente com os acadêmicos do terceiro período de Administração.

O encontro reuniu comunidade local, estudantes, professores, gestores públicos e parceiros institucionais, com o objetivo de estimular o diálogo e a construção coletiva de propostas sustentáveis para o Riacho Tibaji, importante corpo hídrico do município de Uruçuí. O professor Felipe explica como surgiu a ideia da realização. “A ideia nasceu do desejo de aproximar o conhecimento acadêmico da realidade local. O Riacho Tibaji é parte da história e da vida de Uruçuí, ele carrega memórias, sustenta famílias e molda o território. Mas também vem sofrendo com os impactos da urbanização e da falta de cuidado ambiental. Como professor e pesquisador, senti que a universidade precisava ouvir o território. Assim surgiu o workshop: um espaço de escuta e de construção coletiva, onde a comunidade, os alunos e os gestores pudessem pensar juntos soluções reais para a recuperação e a valorização do riacho”, destaca.

A escuta e a participação ativa no workshop resultaram na formulação das Rotas de Sustentabilidade Ambiental, um conjunto de diretrizes com foco na educação ambiental, que será sistematizado em um livro digital coletivo, com a participação dos alunos e dos grupos envolvidos.

“As Rotas de Sustentabilidade Ambiental são o coração do projeto. Elas representam o resultado coletivo das ideias e reflexões surgidas durante o workshop. Cada rota expressa um caminho possível, seja na educação ambiental, na recuperação das margens, na gestão de resíduos ou na criação de políticas públicas locais”, explica o professor.

O aluno de Administração Gabriel Guimarães participou do workshop e destacou que a ação proporcionou aprendizados valiosos para sua formação acadêmica e pessoal. Ele ressalta que a vivência fora da sala de aula permitiu compreender, na prática, a importância da preservação ambiental. 

“Foi muito gratificante participar de um projeto tão incrível como este. O Workshop nos trouxe o aprendizado de que tal ambiente é importante sim e com o esquecimento do mesmo a gente pode sofre grandes consequências ambientais, o Network e a troca de conhecimentos obtido no nosso workshop foi um mar de novos aprendizados, aprendizados esses que não conseguiríamos obter só em sala de aula”, disse o estudante.

A promoção de momentos como esse fortalece a relação entre academia e sociedade, amplia conhecimentos e reforça a atuação da Universidade Estadual do Piauí no campo social e ambiental.

“A UESPI é mais do que uma instituição de ensino, é uma força viva dentro do Piauí. Quando a universidade desce ao território, ouve as pessoas e se envolve nas questões locais, ela cumpre sua missão mais nobre: transformar conhecimento em ação social. O Workshop do Riacho Tibaji mostrou que a UESPI é capaz de mobilizar mentes para o desenvolvimento sustentável, unindo ciência e cidadania. Esse tipo de ação reforça a imagem da universidade como um agente de transformação ambiental, social e humana, capaz de inspirar mudanças reais e duradouras”, avalia Felipe.

UESPI realizará a XVII Semana de Agronomia em Picos de 10 a 13 de novembro

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Engenharia Agronômica do campus Professor Barros Araújo e da empresa júnior AgroPec, realizará a XVII Semana de Agronomia e a V Semana do Engenheiro Agrônomo da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Macrorregião de Picos (AEAMP), entre os dias 10 e 13 de novembro.

O primeiro dia (10) será realizado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI); o segundo e o terceiro (11 e 12) ocorrerão no campus Professor Barros Araújo, e o encerramento (13) acontecerá no Piauí Shopping.

Esta edição tem como tema “Cadeias produtivas do semiárido: fortalecendo a agricultura nordestina”, com o objetivo de proporcionar aos alunos conhecimentos complementares e promover maior aproximação entre a comunidade acadêmica, produtores, técnicos e profissionais da região, além de valorizar a agricultura familiar.

Durante os dias do evento, os participantes terão acesso a mesas-redondas, palestras e minicursos, que abordarão assuntos como inovação sustentável, irrigação econômica, apicultura, incubação de ovos na avicultura, entre outros. O coordenador do curso de Agronomia, Dr. Jefrejan Souza, destaca os debates que serão realizados e sua importância dentro da área.

“Teremos mesa redonda com as principais autoridades ligadas à agricultura familiar da região e ações desenvolvidas pela AEAMP. Palestras essas que vão envolver vários assuntos dentro da agronomia, tudo com o objetivo de melhorar a cadeia produtiva do semiárido e fortalecer a agricultura nordestina. A gente vai entender um pouquinho sobre o desenvolvimento da agricultura no semiárido, sobre a apicultura, cajucultura, irrigação econômica, agroecologia e uso de remineralizadores de solo sobre melhoramento animal”, aponta o coordenador.

Ações como esta proporcionam contribuições que vão além do caráter acadêmico, promovendo também uma consciência educacional, socioambiental e econômica entre os profissionais e cidadãos que atuam na agricultura.

“O momento fortalece a agricultura nordestina e do semiárido nordestino, principalmente voltada para a agricultura familiar. Essa semana de agronomia tem uma importância social muito grande também, porque tem uma maior aproximação entre a comunidade acadêmica com a sociedade. Porque isso vai promover, de certa forma, benefícios para a comunidade. Então, tem um caráter técnico, científico, educacional e socioambiental. E essa relação para a melhoria da agricultura e a relação dos alunos e comunidade acadêmica, de uma forma geral, com a comunidade”, avalia Jefrejan.

O acadêmico de Agronomia Francisco Anderson é presidente da AgroPec, empresa júnior formada por estudantes que está à frente da organização do evento. Para ele, participar e organizar um momento que visibiliza o papel da agronomia é uma experiência importante para sua trajetória.

“O apoio dos professores e alunos veteranos de Agronomia está sendo um grande auxílio para a realização do evento. E o compromisso das comissões, em prol do evento, faz com que a Semana de Agronomia ganhe forma e destaque em nossa comunidade. A Semana de Agronomia ressalta a grande importância do agrônomo na sociedade. O evento traz novos conhecimentos e experiências que serão importantes na carreira profissional dos alunos”, finaliza Francisco Anderson.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial: https://www.even3.com.br/semana-de-agronomia-645173/

Curso de Pedagogia da UESPI de Campo Maior promoverá roda de conversa sobre capacitismo e inclusão

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Pedagogia do campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realizará a roda de conversa “Capacitismo e Inclusão: os dois lados da mesma moeda?”, no dia 24 de outubro, às 14h, no auditório da UESPI. A ação é promovida pela professora Telma Franco e pelos alunos do bloco VI de Pedagogia.

O objetivo do momento é promover um debate sobre os impactos do preconceito voltado a pessoas com deficiência e a importância da inclusão, para incentivar a mobilização e o aprofundamento de conhecimentos sobre as temáticas entre a comunidade acadêmica e sociedade.

A roda contará com representantes de associações e instituições que realizam atendimento a pessoas com deficiência, entre elas a Associação dos Deficientes Visuais Campomaiorenses (ADVIC), o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Núcleo de Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na área de Educação Especial e Inclusiva, entre outros.

A professora Telma Franco, organizadora da ação, destaca que o acesso e a promoção de discussões como essa dentro do ambiente universitário contribuem para uma formação mais completa dos alunos.

“A importância é exatamente na perspectiva de que realizem um atendimento de qualidade aos estudantes que eles vão receber nas escolas, que tenham algum tipo de deficiência, alguma síndrome, que eles tenham competência técnica e humana para lidar com essas questões que envolvem a inclusão, tentando trabalhar de forma a enfrentar a questão do capacitismo, do preconceito, do bullying”, ressalta a professora.

Os acadêmicos de Pedagogia estão tendo um papel de destaque na realização do encontro. A aluna Letícia Sousa compartilha como as ações que vêm sendo promovidas impactam sua trajetória de aprendizagem.

“Tivemos a oportunidade de visitar algumas instituições em Campo Maior, como a APAE e a ADVIC, vivências que foram simplesmente incríveis e de grande relevância para a minha formação. Esses momentos contribuíram profundamente para minha vida pessoal e acadêmica, pois me fizeram enxergar a educação especial e as pessoas com deficiência de uma forma totalmente diferente, com mais sensibilidade, empatia e respeito”, disse a aluna.

Os interessados em participar da roda de conversa podem se inscrever através do link: Formulário de inscrição

UESPI participará do VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participará do VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, que acontecerá entre os dias 28 e 31 de outubro, no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Petrônio Portella, em Teresina (PI).
Neste ano, o evento tem como tema “Mudanças climáticas e combate à fome: desafios para os bancos genéticos e comunidades rurais.”

O simpósio é o segundo maior do país sobre recursos genéticos e é promovido pela Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), vinculada à Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG). O objetivo é promover a troca de experiências e informações por meio da discussão técnica e científica entre pesquisadores, professores, especialistas, sociedade civil, estudantes e grupos interessados no tema.

A realização do evento é fruto de uma parceria entre a UFPI, a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a UESPI. A professora do curso de Engenharia Agronômica da UESPI, Dra. Aurinete Borges, que faz parte da comissão organizadora, destaca a importância da presença da instituição no simpósio.

“Esse evento é um evento que reúne nomes importantes dentro desse processo de estudo e conservação da agrobiodiversidade brasileira. Por que a gente fala de agrobiodiversidade? Porque esses recursos genéticos vegetais incluem recursos, vamos dizer assim, germoplasma de espécies agrícolas… Então, a UESPI estar participando desse coletivo de pesquisadores é muito importante, porque coloca a UESPI dentro desse ambiente que é de renome nacional, que é a Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos”, avalia a professora.

A programação do evento conta com painéis e palestras sobre agricultura familiar, mudanças climáticas e comunidades tradicionais. O acesso a essas temáticas pela sociedade e pelos estudantes desempenha um papel importante na construção de saberes.

“A gente vai trabalhar com sementes tradicionais relacionadas à agricultura familiar, ao desenvolvimento de técnicas de armazenamento de sementes oriundas do processo de melhoramento de plantas, à conservação de recursos genéticos que estão relacionados ao extrativismo vegetal. Então, esses temas são de grande importância, tanto para a agricultura patronal como para a agricultura familiar, de base menos tecnológica. O aluno vai ter consciência da importância da conservação desses recursos, inclusive como uma estratégia de segurança alimentar dentro desse cenário de mudanças climáticas”, considera a Dra. Aurinete.

A aluna do curso de Agronomia, Geyslane Magalhães, participará das palestras e cursos do simpósio, além de apresentar trabalhos sobre genética. A acadêmica compartilha suas expectativas em relação aos dias de evento.

“Fiquei ainda mais animada ao ver que o evento abordará temas voltados à Caatinga, que por sua vez tem meu coração. Então, participar e adentrar mais nesse mundo será uma excelente oportunidade para aprender e ampliar meus conhecimentos. O simpósio irá me permitir um contato direto com pesquisadores experientes que tenho grande curiosidade em conhecer, além de ampliar minha compreensão sobre a importância da conservação e do uso sustentável dos recursos genéticos”, disse Geyslane.

As inscrições podem ser feitas pelo site oficial do evento:  https://7simposiorgvnordeste.recursosgeneticos.org/apresentacao/

UESPI intensifica preparativos para o Enade 2025 com ações do programa Conecta Enade

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) intensifica os preparativos para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que acontece em diferentes datas ao longo do semestre. O primeiro momento será o Enamed, no dia 19 de outubro, seguido pelo Enade das Licenciaturas, com prova teórica no dia 26 de outubro, e, por fim, o Enade dos cursos de Bacharelado, marcado para 23 de novembro de 2025.

O Enade é uma avaliação obrigatória para estudantes concluintes de cursos de graduação e tem como objetivo medir a qualidade do ensino superior oferecido pelas Instituições de Ensino Superior (IES) em todo o país. O exame é composto por quatro etapas: questionário do estudante, questionário do(a) coordenador(a) de curso, prova escrita com questões de conhecimentos gerais e específicos e questionário de impressões sobre a prova.

Para apoiar os alunos nesse processo, a UESPI conta com o programa Conecta Enade, criado pela Reitoria em 2023, que reúne uma série de ações voltadas à orientação, preparação e engajamento dos concluintes. A coordenadora do Conecta Enade, Dra. Nadja Pinheiro, destaca o auxílio que o programa vem realizando na preparação do corpo docente e discente.

“Todas as coordenações foram orientadas, receberam o material que foi produzido para cada perfil, o material para o Enamed, para Licenciatura e para Bacharelado, que o Conecta Enade produziu. Foram feitas reuniões, orientações e e-mails ilustrativos. Nós ainda fizemos uma cartilha para cada um dos perfis, para que eles pudessem utilizar de modo a direcioná-los nessa preparação”, aponta a coordenadora.

Durante esta semana, a coordenação do Conecta Enade encerra o ciclo de atividades voltadas ao curso de Medicina, que será o primeiro a passar pela avaliação. A partir da próxima semana, o foco será direcionado às reuniões com os cursos de Licenciatura e, posteriormente, com os Bacharelados. Segundo a coordenação, todos os cursos vêm sendo acompanhados e orientados desde o final do ano passado, como parte do planejamento contínuo de preparação para o exame.

O trabalho ativo do programa, juntamente com as coordenações dos cursos, impacta positivamente para que o aluno que irá realizar a prova tenha o suporte adequado, acesso a informações e materiais sobre o exame. Para a Dra. Nadja, os uespianos estão aptos a realizar a prova com segurança.

“Os resultados do programa é que os alunos, eles passam a entender o papel da avaliação no cotidiano desse aluno, na sua prática, ele passa a compreender que, enquanto aluno da UESPI, o Enade é só mais um item curricular. Então, o nosso aluno é muito preparado, é um aluno muito capaz, é um aluno muito habilidoso. A presença dele é mais do que suficiente e necessária para que ele tenha um bom desempenho. Fazer a prova é essencial”, avalia Nadja.

Por se tratar de um exame obrigatório para alguns alunos, a ausência na prova pode implicar na obtenção do diploma de formatura. Em casos excepcionais de ausência, é preciso apresentar uma justificativa com documentação ao INEP.

“O INEP abre um prazo em janeiro para que seja feita a justificativa de ausência, mas essa justificativa tem que ser feita com documento, e nem todo documento é aceito. Então, a coordenação junto com o aluno faz a justificativa no sistema, anexa a documentação, por exemplo, atestados cirúrgicos ou outras demandas. No caso do INEP avaliar que aquela documentação comprova uma condição que justifica a ausência, tudo ok, mas se ele não identificar essa comprovação como válida, o aluno fica bloqueado”, orienta a coordenadora do Conecta Enade.

Em caso de dúvidas sobre o exame ou sobre as ações do programa Conecta Enade, os estudantes podem procurar a coordenação do curso ou entrar em contato pelo e-mail: enade@uespi.br.

Acadêmicos de Jornalismo da UESPI, em Picos, vivenciam prática em Audiovisual durante oficina

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Jornalismo do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizou na manhã desta quarta-feira (08) uma oficina sobre Audiovisual ministrada pelo produtor Grasiane Sá. O momento foi idealizado pelo professor Clebson Lustosa, responsável pela disciplina de Comunicação Audiovisual.

Acadêmicos de jornalismo, professor Clebson Lustosa e o produtor Grasiane Sá

Durante a atividade, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre produção de roteiro, direção de vídeo, técnicas de iluminação, além de como realizar um audiovisual mais humano, entre outros temas. Segundo o professor Clebson Lustosa, a proposta da oficina foi fortalecer as discussões teóricas por meio da prática.

“A gente debate aqui na sala de aula a parte teórica. Todas as discussões com base nos autores, artigos. Às vezes, um olhar mais para o campo da pesquisa de forma teórica. Mas é importante também a gente observar, conhecer e debater a parte prática. E quando falo técnica, a gente tem um braço da parte prática também, que seria um olhar humano para fazer a captação de uma imagem”, destacou o professor.

A proposta da atividade também foi trazer um olhar sensível para as produções audiovisuais realizadas no sertão nordestino. O palestrante Grasiane Sá, que possui experiência na área, compartilhou vivências e destacou a importância da humanidade nesse processo.

“Eu busquei abordar a realidade da região em que a gente mora e trabalha. A realidade do trabalho a partir das possibilidades que a gente tem. A gente fala da vida porque, primeiro, pra você ser um bom profissional, tem que ser uma pessoa que tem um coração aberto”, disse o produtor.

Atividades práticas como essa, com a presença de profissionais experientes, contribuem para que os acadêmicos ampliem seus conhecimentos sobre o campo e fortaleçam sua formação. A aluna do sétimo período de Jornalismo, Camylla Sousa, afirma que participar da oficina foi uma nova forma de aprendizado.

“Foi uma forma diferente de aprender. A parte prática foi a que mais achei interessante, porque deu pra entender melhor como funciona o processo de produção, com as dicas de iluminação, entrevista, ângulos e tudo mais. Com certeza, foi um momento que acrescentou muito no aprendizado”, avaliou a acadêmica.

Curso de Jornalismo da UESPI de Picos promove roda de conversa sobre empreendedorismo

Por: Mikael Lopes

O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Prof. Barros Araújo, em Picos, realizou, na manhã desta terça-feira (07) uma roda de conversa com a temática “Empreendedorismo na comunicação: Desafios e oportunidades no jornalismo e marketing digital”.

No encontro, estiveram presentes os jornalistas Jailson Dias, Marta Soares e Bruna Moura Fé, que compartilharam suas vivências profissionais com os acadêmicos do curso.

A atividade foi promovida pela disciplina Gestão e Empreendedorismo em Jornalismo, ministrada pelo professor Me. Isael Pereira. A roda de conversa teve como objetivo apresentar as possibilidades do campo do empreendedorismo aos estudantes, a partir das experiências dos convidados que atuam de forma independente nas redes sociais e em sites jornalísticos.

“O objetivo é proporcionar, de fato, esse espírito empreendedor e que os nossos alunos tenham essa ideia de poder sair da universidade com essa possibilidade, não só de atuar em veículos tradicionais, mas também, de certa forma, poderem montar o seu próprio negócio e começarem a empreender na área”, compartilha o professor Isael.

Esse tipo de debate contribui para que os futuros jornalistas desenvolvam conhecimentos e habilidades que vão além da sala de aula, auxiliando-os na inserção no mercado de trabalho. O jornalista Jailson Dias, proprietário do site Boletim do Sertão, avalia a importância da troca de experiências.

“É sempre muito bom voltar à UESPI e poder debater com os alunos, contribuir e continuar aprendendo. Os estudantes precisam saber dos êxitos, para seguir o exemplo, como das falhas, para evitar os erros. É um momento em que se pode falar bastante e levar um pouco sobre o que o mercado está pedindo”, disse o jornalista.

A estudante do quinto período de Jornalismo, Brenda Ester, ressalta que a oportunidade ampliou sua visão sobre comunicação e marketing digital, além de aproximá-la de aspectos práticos do mercado de trabalho.

“Esses debates tem um impacto muito positivo, porque complementam o que aprendemos em sala de aula. Eles nos fazem refletir sobre como aplicar na prática o que estudamos e incentivam a pensar de forma mais criativa e empreendedora. Além disso, é uma oportunidade de fazer conexões com profissionais da área e fortalecer a nossa formação para o mercado de trabalho, que está cada vez mais dinâmico e exigindo novas competências”, destaca a estudante.

No Dia da Abelha, pesquisas da UESPI reforçam importância da data

Por: Mikael Lopes

No dia 3 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Abelha. Esses insetos são fundamentais para a polinização, contribuem para a reprodução de grande parte das plantas silvestres e para a manutenção da biodiversidade. Além do papel essencial no meio ambiente, as abelhas também impactam diretamente o setor econômico. 

Em 2024, o Piauí alcançou a marca de 8.614,2 toneladas de mel produzidas, conquistando a liderança regional no Nordeste, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Picos, conhecida como “Capital do Mel”, e onde está localizado o Campus Prof. Barros Araújo, nascem pesquisas sobre abelhas que trazem contribuições relevantes para a ciência e para a sociedade piauiense. A professora do curso de Agronomia, Dra. Milena Vaz, explica que o interesse em estudar as abelhas surgiu ainda na sua graduação em  engenharia agronômica na UESPI e a acompanhou em toda a trajetória acadêmica e de pós-graduação.

Como docente, a pesquisadora já orientou cinco alunos em trabalhos relacionados às abelhas, sendo três em áreas de cultivo e dois em ambientes urbanos e periurbanos, todos em parceria com a instituição. Sua tese de doutorado, defendida na Universidade Federal da Paraíba, também abordou a temática em colaboração com a UESPI.

“Os estudos desenvolvidos tiveram como foco compreender a diversidade de abelhas nativas em áreas de cultivo, especialmente em plantações de caju e em sistemas de agricultura familiar. O estado do Piauí é um dos menos amostrados no Brasil quando se trata de abelhas; por isso, levantamentos sobre a fauna local são fundamentais para subsidiar planos de manejo e estratégias de conservação desses insetos. A partir das informações obtidas, é possível orientar políticas públicas de proteção e manejo adequadas aos ambientes agrícolas do semiárido”, destacou a professora.

Triagem e identificação das abelhas no Laboratorio de Biologia da UESPI

Uma das pesquisas realizadas em Picos registrou cinco gêneros de abelhas nativas, Centris spp., Augochlora spp., Trigona spp., Xylocopa spp. e Eulaema spp., número que, em sua pós-graduação, foi expandido para 432 tipos catalogados. Esses estudos enriquecem o debate sobre a relevância das abelhas tanto para a sociedade quanto para a formação acadêmica dos estudantes.

Foto: Milena Vaz (acervo pessoal). Registro de abelhas coletadas no Semiárido do Piauí, 2023.

Mesmo sem uma disciplina específica no curso de Agronomia dedicada às polinizadoras, os docentes trabalham o tema em sala de aula, especialmente em disciplinas ligadas às culturas agrícolas.

“Estudos mostram que esses insetos são responsáveis pela polinização de mais de 50% das plantas das florestas tropicais e que, no Cerrado brasileiro, podem chegar a polinizar mais de 80% das espécies vegetais. Quando se trata de espécies cultivadas e diretamente relacionadas à alimentação humana, as abelhas são responsáveis pela polinização de 73% das plantas cultivadas e de 42% das 57 principais espécies agrícolas do mundo. No entanto, eu procuro falar desses temas especialmente na disciplina de Agroecologia e de animais não ruminantes”, explicou a agrônoma.

Coleta de abelhas

O debate sobre a data e sobre as pesquisas desenvolvidas na UESPI contribui para reforçar a conscientização popular quanto ao valor ecológico e econômico das abelhas.

“Esse é um dia muito importante, e fico feliz em poder falar sobre as abelhas, especialmente sobre os trabalhos que desenvolvi na UESPI, a instituição onde me formei e que marcou minha trajetória acadêmica. Falar sobre o Dia da Abelha é uma forma de sensibilizar a sociedade para a relevância ecológica e econômica desses insetos, que vão muito além da produção de mel. Ao destacar essa data, reforçamos a importância de proteger os polinizadores, especialmente em regiões como o semiárido, onde as mudanças no uso da terra e a falta de políticas de conservação colocam em risco a biodiversidade local”, concluiu a professora.

XX Jornada Acadêmica de Odontologia de Parnaíba acontece em novembro

Por: Mikael Lopes

O curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, está com inscrições abertas para a XX Jornada Acadêmica de Odontologia de Parnaíba (JOPAR), que será realizada nos dias 21 e 22 de novembro. Na sua vigésima edição, a JOPAR tem como tema “Odontologia com Propósito: inovar para humanizar”.

O evento tem como objetivo promover a atualização científica e a qualificação profissional, oferecendo a estudantes, docentes e cirurgiões-dentistas um espaço de aprendizado e reflexão sobre as novas tendências da Odontologia, além de incentivar a produção acadêmica por meio de pesquisas. A professora Dra. Maria Ângela Arêa, presidente da JOPAR, destaca que o marco de duas décadas de realização reafirma a contribuição significativa para o campo da Odontologia.

“Ao longo de duas décadas, o evento consolidou-se como um espaço científico de referência, contribuindo de maneira decisiva para a formação acadêmica, a valorização da pesquisa e a integração entre universidade, profissionais e sociedade. Sua continuidade reafirma o compromisso da UESPI com a excelência no ensino superior e com o fortalecimento da Odontologia piauiense”, afirma a presidente.

A programação contempla pontos teóricos e práticos da profissão, com palestras e atividades de participação ativa (hands on), que abrangem diferentes áreas, como empreendedorismo, clínica, estética, presença online e muito mais. Esses momentos contribuem para a construção de conhecimento em múltiplos campos.

“Vai ser uma agregação de conhecimento, como participante terei a oportunidade de assimilar e ampliar minha experiência teórica e habilidade praticada através das palestras ministradas no evento, terá um intercâmbio de conhecimento e pessoas, por esses diferentes nomes, todo o intercâmbio de conhecimento vai me proporcionar a oportunidade conhecer novas áreas da odontologia”, avalia a estudante de Odontologia, Raissa Veras.

Além dessas discussões, a JOPAR contará com a apresentação de trabalhos científicos por acadêmicos e profissionais da área, com publicação nos anais eletrônicos do evento. As inscrições para a XX JOPAR podem ser feitas através deste link:  odontouespi.com.br

UESPI promove projeto de Educação Física voltado para a terceira idade em Picos

O curso de Bacharelado em Educação Física do campus Professor Barros Araújo, em parceria com o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social de Picos, promoveu na manhã desta terça-feira, 30, uma programação voltada para a terceira idade. A iniciativa contou com a articulação da coordenadora do curso de Pedagogia, Edna Moura, e da professora de Educação Física, Patrícia Ribeiro.

O projeto, intitulado “UESPI – Educação Física: um olhar para a pessoa da terceira idade”, reuniu cerca de 120 idosos no campus, com o propósito de incentivar a integração, fortalecer a saúde e proporcionar momentos de lazer. A agenda incluiu uma palestra sobre cuidados com a saúde da pessoa idosa, ministrada pela professora e enfermeira Janaina Aragão, além de dinâmicas de socialização e exercícios físicos conduzidos pelo educador físico Denis Costa e pelos acadêmicos de Educação Física.

De acordo com a professora Patrícia Ribeiro, a proposta foi pensada para proporcionar experiências práticas ao público idoso e, ao mesmo tempo, preparar os estudantes para atuar com essa faixa etária.

“Os alunos têm que vivenciar todo o universo e todos os públicos porque, na verdade, a universidade é uma construção. Quanto mais vivência e experiência se tiver dentro da universidade, melhor preparo terá aquele profissional. Muitas vezes, a pessoa não tem contato nenhum com uma pessoa da terceira idade. Já coloca até o aspecto limitante, acha que uma pessoa da terceira idade não consegue executar um exercício, não tem disposição. Então, na verdade, a gente tira esse véu, a gente traz com a vivência, a gente traz esse sentido”, explicou a professora.

A área da Educação Física contempla todas as fases da vida, infância, juventude, fase adulta e, sobretudo, a terceira idade, por ser um público que necessita de atenção especial. Com essa visão, as ações planejadas buscaram estimular exercícios simples, que podem ser incorporados à rotina dos idosos e colaborar para uma vida mais ativa.

“A gente preparou essas danças, esses educativos pensando no dia-a-dia deles, porque a educação física não é só um movimento focado só no músculo,  mas sim na funcionalidade do dia-a-dia. Tanto é que para fazer um agachamento, o idoso precisa tanto para ir ao banheiro, para sentar, para levantar de uma cadeira. Então a gente pensou em um exercício que abrange o cotidiano deles”, disse o aluno Tiago Oliveira.

A coordenadora do SCFV, Lara Carvalho, destacou que a parceria entre a universidade e o serviço tem um papel fundamental no fortalecimento dos vínculos sociais e no acolhimento das pessoas atendidas.“Essa parceria é muito boa, porque quando a gente tira eles do ambiente deles, até da comunidade em que eles moram, eles se sentem prestigiados, eles se sentem mais cuidados e acolhidos.  São momentos de integração que valem muito a pena, você sai daqui, além do conhecimento, a cabeça sai diferente”.

Entre os participantes estava Júlia Lustosa, que ressaltou a importância da atividade para sua vida pessoal. 

“Essa manhã foi maravilhosa e agradável, um momento inesquecível. Aqui ouvi palestra, fiz atividade física, dancei. O que eu ouvi aqui vai me ajudar bastante. Me deram experiência e conhecimento para a gente ter uma vida mais saudável”, afirmou a idosa.

 

Acadêmicos de Direito de Floriano realizam visita técnica à Penitenciária de Vereda Grande

Acadêmicos de Direito dos blocos IV e V do campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, participaram de uma visita técnica à Penitenciária de Vereda Grande, na última terça-feira. A atividade foi conduzida pela professora Jackeline Cardoso, com o objetivo de aproximar a teoria discutida em sala de aula da prática vivenciada no ambiente prisional. 

Durante a visita, os estudantes puderam compreender de perto o funcionamento do sistema carcerário, desde a entrada do indivíduo até o cumprimento da pena. A experiência contribui para preparar os futuros profissionais para atuar em diferentes áreas do Direito.

“Nossos acadêmicos serão futuros operadores do Direito, seja como advogados, assessores, promotores, defensores ou magistrados. Vivenciar momentos como esse torna a formação mais completa, associando teoria e prática pautadas nos temas trabalhados em aula. A experiência prática mostra que a aprendizagem é dinâmica e está viva, não se restringindo às paredes da sala de aula”, destacou a professora Jackeline.

Segundo ela, atividades de campo como essa permitem dialogar diretamente com os conteúdos das disciplinas, desenvolvendo nos alunos a capacidade de compreender os direitos presentes no sistema prisional.

“O conhecimento da realidade carcerária guiará a atuação profissional dos nossos acadêmicos. A visita mostrou que o preso tem sua liberdade restringida, mas seus direitos e sua dignidade devem ser preservados.”

A estudante do quinto período de Direito, Maria Izadora, ressaltou que a visita foi fundamental para reforçar os debates já realizados em sala e para sua preparação profissional.

“Foi uma experiência esclarecedora e muito gratificante ver a Lei de Execução Penal aplicada na prática. Isso me deu mais confiança em perceber que o que aprendemos diariamente em sala de aula não é em vão. Como futura profissional do Direito, acredito que seja também um incentivo a respeitar os policiais que atuam no sistema e a exercer meu trabalho com dignidade e dedicação” afirmou a estudante.

O aprendizado também marcou a aluna Dinizia Araújo, do bloco IV, que destacou a relevância da vivência para compreender a dinâmica do sistema penitenciário.

“Considero ter sido uma experiência muito significativa para entender, na prática, o funcionamento do sistema prisional. Durante a visita, pudemos observar de perto a rotina da penitenciária e acompanhar atividades voltadas para a remição de penas” , completou a acadêmica

Oficina de Elaboração de Currículo em Vídeo será realizada pelo curso de Administração em Picos

Por: Mikael Lopes

O Núcleo de Desenvolvimento de Carreira (NUDCA), juntamente com o curso de Administração do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, está ofertando a oficina Elaboração de Currículo em Vídeo. A ação será realizada no dia 29 de setembro, na sala 09 do campus, das 19h às 21h.

A iniciativa nasceu a partir da disciplina Ações Extensionistas, ministrada pela professora Marissol Soares, com a colaboração dos discentes de Administração e do NUDCA. O objetivo principal da oficina é capacitar alunos e comunidade acadêmica para a construção do currículo em vídeo como ferramenta estratégica de apresentação profissional. Os participantes serão preparados para futuros processos seletivos que utilizem esse formato.

“O currículo em vídeo tem uma pegada jovem, moderna, rompe barreiras tradicionais e é uma realidade nos processos de recrutamento e seleção de várias empresas. A nossa oficina pretende de forma prática, instruir os participantes a estruturar sua narrativa pessoal e profissional, utilizar recursos de linguagem verbal e não verbal, além de técnicas de gravação simples com o celular. A proposta é que cada participante finalize a oficina já com um currículo em vídeo pronto”, explica a professora Marissol Soares.

Esses momentos são importantes para a preparação profissional ainda dentro da universidade e estimulam a segurança e a experiência que o mercado exige. Priscilla Costa, uma das alunas responsáveis pela ideia da oficina, considera a iniciativa uma oportunidade de crescimento para os estudantes.

“Para mim é muito gratificante estar à frente dessa iniciativa, porque além de ser algo inovador dentro da universidade, é uma oportunidade que vai contribuir para a formação dos meus colegas e, ao mesmo tempo, para o meu crescimento pessoal e profissional”, disse a aluna.

Durante a capacitação, será desenvolvido um ambiente prático de experimentação, avaliação e autoconfiança, alinhando teoria e prática em tempo real. Os participantes poderão praticar oratória e aprender a utilizar ferramentas digitais para a produção de vídeo, o que pode ser um diferencial em uma seleção de trabalho.

“A oficina amplia as possibilidades de ingresso dos candidatos no mercado de trabalho, porque vai além do papel (formato tradicional). Permite que o candidato demonstre suas habilidades de comunicação, criatividade, postura e autenticidade logo no primeiro contato com a empresa. Em um cenário cada vez mais competitivo, esse formato, que é tão atual, pode ser decisivo para despertar o interesse do recrutador, gerar conexão imediata e destacar o candidato em meio a tantos currículos tradicionais”, avalia Marissol Soares.

As inscrições estão abertas para toda comunidade acadêmica de forma gratuita e seguem até amanhã (25), através do link: Oficina de Elaboração de Currículo. Os participantes devem levar obrigatoriamente o celular para a gravação do vídeo.

Nota à Comunidade Acadêmica – Retorno das aulas presenciais no Campus Professor Barros Araújo

A Direção do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, informa que as aulas no formato presencial serão retomadas nesta terça-feira, 23 de setembro, após o anúncio oficial da empresa KB Transportes sobre o retorno da circulação dos ônibus na cidade.

Em função da paralisação dos transportes coletivos, comunicada na última quinta-feira, dia 18, por decisão do Conselho de Campus, as atividades acadêmicas tinham sido suspensas no dia 19 de setembro e Direção do campus solicitou à Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) a alteração do formato das atividades para ensino remoto, garantindo que a comunidade acadêmica não fosse prejudicada e pudesse dar continuidade às aulas a distância.

Com a regularização do serviço de transporte coletivo na cidade de Picos, as atividades de ensino, pesquisa e extensão retornarão de forma presencial ao campus amanhã, 23, garantindo prazo adequado para que docentes, discentes e demais membros da comunidade acadêmica possam se organizar para o deslocamento e participação.

Universidade Estadual do Piauí- UESPI

Campus Poeta Torquato Neto oferece curso de extensão online em Escrita e Pesquisa Científica

Por: Mikael Lopes

A graduação em Ciência da Computação do campus Poeta Torquato Neto está ofertando a III edição do curso online de Ferramentas de Escrita e Pesquisa Científica. A formação contará com 20 aulas, realizadas às terças e quintas-feiras, sempre às 20h, no período de 23 de setembro a 27 de novembro.

O objetivo é auxiliar estudantes que enfrentam dificuldades relacionadas à escrita e à produção científica. Ao final do curso, os participantes terão desenvolvido habilidades para a criação de projetos de pesquisa, trabalhos de conclusão de curso (TCC) e plataformas digitais.

“É uma revisão do que o aluno viu na  disciplina metodologia científica, mais prática e é ideal para aquele aluno que está ali querendo fazer a iniciação científica, relembrar os conceitos e que está iniciando o seu TCC.  Esse curso é importante para fazer com que o aluno tenha essa reciclagem, relembre conceitos importantes e melhore a sua capacidade científica”, destaca o professor Thiago Carvalho, orientador da iniciativa.

A aluna Loíze Coutinho, do curso de Ciência da Computação, será responsável pela primeira aula, voltada para a elaboração de projetos de pesquisa. Para ela, a formação amplia as oportunidades de aprendizado.

“ O curso torna acessível e reforça o conhecimento para a comunidade sobre a produção científica e as ferramentas utilizadas e agrega no aprimoramento de gestão, organização, oratória e desenvolvimento pessoal e profissional”, afirmou.

Os encontros abordarão temas como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mapeamento sistemático, análise de resultados e planejamento de pesquisa. Também serão exploradas ferramentas como Google Docs, Zotero, LaTeX, BibTeX e Overleaf. As aulas serão transmitidas pelo YouTube, com interação em tempo real por meio do chat ao vivo.

O calendário do curso está dividido em quatro eixos temáticos:

-Eixo 1 (23, 25 e 30 de setembro):conceitos relacionados a projetos de pesquisa, TCC e normas da ABNT.

-Eixo 2 (02, 07, 09, 14, 16 e 21 de outubro): ferramentas de escrita, como Google Docs, Zotero, LaTeX, BibTeX e Overleaf.

-Eixo 3 (23, 28 e 30 de outubro; 04 e 06 de novembro): métodos de pesquisa, incluindo mapeamento sistemático, planejamento, Parsifal, execução e análise.

-Eixo 4 (11, 13, 18, 20, 25 e 27 de novembro): survey, seleção de amostras, elaboração de questionários, Google Forms, aplicação e análise de resultados.

A inscrição é gratuita, e os participantes terão direito a certificado de 20 horas emitido pela universidade. Interessados podem se inscrever por este link: Curso de Ferramentas de Escrita e Pesquisa

Campus Dra. Josefina Demes promove podcast acadêmico “PapoGestão” para aproximar universidade e sociedade

Por Mikael Lopes

O curso de Administração e Geografia do Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, desenvolve o projeto de extensão “PapoGestão – Conectando Saberes e Práticas Científicas”, que tem como objetivo aproximar a universidade da sociedade e promover o diálogo entre pesquisadores, estudantes, professores e profissionais de diferentes áreas.

O projeto é uma ação interdisciplinar, aberta a acadêmicos de vários cursos interessados em participar do podcast. A ideia de criar o PapoGestão surgiu da necessidade de tornar o conhecimento acadêmico mais acessível, dinâmico e conectado aos desafios contemporâneos. A primeira temporada contará com seis episódios.

“Serão 6 episódios no total, sendo o primeiro dedicado ao lançamento e apresentação do programa, no qual explicamos a proposta, os idealizadores e o formato do podcast. Os demais episódios serão dimensionados em temáticas específicas, abordando conteúdos como métodos e técnicas de pesquisa, além de discutir tendências emergentes, como o uso da inteligência artificial na academia”, explica o professor do curso de Administração, Laércio Ramon.

Os profissionais envolvidos no podcast fornecem orientação e supervisão para garantir a qualidade e a precisão do conteúdo científico apresentado. Os discentes podem participar como convidados, oferecer informações sobre temas específicos ou contribuir diretamente para a produção do conteúdo.

A produção do podcast exige criatividade na elaboração de roteiros e na edição de áudio, permitindo aos participantes desenvolver habilidades práticas voltadas  para gravação, divulgação e publicação dos episódios na plataforma Spotify e utilização de ferramentas digitais como e-mail institucional, Google Drive, Instagram e plataformas de streaming. 

“Os participantes aprendem a comunicar conceitos científicos de forma clara e acessível ao público em geral. A produção de um podcast educativo também exige colaboração e trabalho em equipe, desenvolvendo competências de comunicação, organização e gestão do tempo. Além disso, os participantes pesquisam e analisam informações científicas para criar conteúdo de qualidade e estimular a própria criatividade”, ressalta a professora Jéssica Frota, responsável por parte da organização.

A realização de projetos de extensão como este contribui para divulgar a ciência e fortalecer a alfabetização científica na sociedade. Os interessados em participar do PapoGestão podem se inscrever clicando neste link e receberão certificado de 60h de atividade extensionistas.

Curso de Pedagogia de Floriano conquista nota máxima na avaliação do Conselho Estadual de Educação do Piauí (CEE/PI)

Por: Mikael Lopes

O curso de Pedagogia do Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano-PI, conquistou nota máxima na Avaliação da Comissão do Conselho Estadual de Educação do Piauí (CEE/PI). A nota foi atribuída após uma análise dos aspectos didático-pedagógicos, do corpo docente, da infraestrutura e da gestão acadêmica, que atingiram um padrão de alta qualidade.

O Campus está passando por obras de melhoria e ampliação, que visam mais modernidade e qualidade para a comunidade acadêmica, técnica e docente. Segundo a diretora do campus, isso foi essencial na avaliação, além da qualificação do quadro de professores.

“Primeiramente, entendemos que o investimento em mão de obra qualificada, com pesquisadores, faz toda diferença, com professores com doutorado, envolvendo nossos discentes e motivando esses alunos, inclusive a criar centros acadêmicos. Além da reforma em andamento, onde os avaliadores já observaram o quanto é grandiosa e o andamento que está tendo no nosso campus, os investimentos em tecnologia, e observaram o quanto nós estávamos trabalhando com pesquisa de ponta. É o esforço de cada um envolvido, da administração superior, direção, como o empenho dos professores e discentes”, afirmou a diretora Luzinete Rodrigues.

A conquista da nota 5 foi fruto de um projeto pedagógico construído de forma coletiva, juntamente com o fortalecimento da estrutura do campus em parceria com a direção e a reitoria, como aponta o coordenador do curso de Pedagogia, Dr. Allan Figueiredo. Para ele, o marco representa um avanço para a educação.

“A nota máxima mostra o quanto a UESPI abre seus olhares e perspectivas para o interior do Estado, reafirmando que uma formação sólida e transformadora pode – e deve – acontecer em todos os cantos do nosso Estado. Mais do que atender a indicadores técnicos, alcançamos esse resultado porque vivemos, na prática, a coerência entre o que está em nosso Projeto Pedagógico de Curso e a realidade formativa cotidiana. A nota 5 não é apenas um número: é um símbolo de que estamos no caminho certo, mas também um convite para continuar sonhando, ousando e construindo”, destacou o coordenador.

O reconhecimento ao curso de Pedagogia de Floriano evidencia o compromisso da universidade com a qualidade acadêmica e fortalece a política de ensino de graduação, presente em todas as suas unidades, tanto na capital quanto no interior do Estado.

“Tal resultado reafirma o compromisso da Instituição com a qualidade acadêmica e pedagógica em todas as suas unidades, não apenas na capital, mas também no interior do Estado. Além disso, fortalece o papel da universidade como promotora do desenvolvimento regional, evidenciando que a excelência no ensino superior pode e deve ser interiorizada, contribuindo para a democratização do acesso a uma formação de qualidade e para a valorização do ensino público superior no Piauí”, pontuou a Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil.

A pró-reitora complementa que o desempenho está em sintonia com os objetivos institucionais da UESPI.

“Esse resultado reforça a missão da universidade de contribuir para a melhoria da educação básica no Estado, assegurando a preparação de profissionais capazes de atuar de forma ética, inovadora e sensível às demandas sociais, culturais e educacionais do Piauí. Assim, a conquista dialoga diretamente com as diretrizes da Instituição, que buscam consolidar uma rede de formação docente de excelência, indispensável ao fortalecimento do sistema educacional estadual”, enfatiza.

Além das melhorias estruturais e do fortalecimento pedagógico, o campus conta com o empenho dos professores em atividades de ensino, pesquisa e extensão. A professora do curso, Marina Costa, ressaltou o trabalho coletivo da equipe para garantir resultados significativos.

“Começamos a trabalhar para atualizar o Projeto Pedagógico de Curso, foram várias reuniões do Núcleo Docente Estruturante, onde discutimos as atuais resoluções e atualizamos vários aspectos do documento, principalmente a matriz curricular, as ementas e bibliografias. Atualmente, todos os professores estão envolvidos em vários projetos de extensão. Eu, por exemplo, estou desenvolvendo cinco projetos de extensão e três de pesquisa, sendo um do PIBIC”, afirmou a docente.

Vanessa Silva, estudante do sétimo período de Pedagogia, ressalta que fazer parte de um curso que recebeu nota máxima do CEE/PI representa um reconhecimento do trabalho de toda a comunidade acadêmica.

“É gratificante, pois mostra que estamos no caminho certo, além de ser um reconhecimento do esforço de todos os professores, alunos , junto com a coordenação do curso. É uma conquista que nos encheu de orgulho e emoção”, compartilha a acadêmica.

UESPI de Oeiras celebra 25 anos com XI Congresso Regional de História, inscrições seguem até 01 de outubro

Por: Mikael Lopes

Estão abertas as inscrições para o XI Congresso Regional de História, que será realizado no Campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, entre os dias 01 e 03 de outubro. O evento tem como tema “Ensino de História, Direitos Humanos e Educação: 25 anos da UESPI/Oeiras”.

O congresso tem como objetivo discutir os desafios do ensino de História diante do cenário de desinformação e das lutas sociais por memória, democracia e direitos humanos. A programação contará com mesas-redondas e minicursos interdisciplinares que dialogam com trajetórias historicamente silenciadas, como mulheres, comunidades indígenas, quilombolas, LGBTQIAPN+ e afro-brasileiras.

O marco dos 25 anos da UESPI em Oeiras e a consolidação da graduação em História na cidade foram elementos centrais para a realização do evento. A professora do curso de História, Yomara Feitosa, destaca que as datas merecem ser celebradas.

“Esses congressos regionais, de História especificamente, coroam uma década de edições realizadas anteriormente e também marcam os 25 anos da UESPI em Oeiras. São dois momentos importantes que queremos aprofundar, ressaltando a complexidade do que o curso de História fez e continua fazendo”, disse a professora.

Com o intuito de abranger diferentes áreas, serão promovidos minicursos variados. Um deles terá como proposta incentivar a reflexão crítica sobre direitos humanos, oferecendo aos participantes instrumentos teóricos e críticos que podem ser aplicados tanto em práticas pedagógicas quanto em discussões sociais mais amplas.

“Ao compreender os direitos humanos não apenas como um conjunto de normas universais, mas também como construções históricas permeadas por disputas de poder, os estudantes e futuros profissionais podem estimular em sala de aula debates mais profundos sobre colonialismo, imperialismo e desigualdades globais. Isso contribui para formar cidadãos mais conscientes, capazes de problematizar discursos hegemônicos”, aponta a professora de Direito Amélia Coelho, que ministrará um dos minicursos.

Além da comunidade Uespiana, o congresso contará com a participação de docentes e discentes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI). As inscrições seguem até o dia 1º de outubro, por meio do site do evento. Já o prazo para submissão de trabalhos nos Simpósios Temáticos será de 16 a 23 de setembro.

Autores que desejarem realizar o lançamento de livros durante o congresso devem enviar sua proposta para o e-mail congressohistoria@ors.uespi.br, até o dia 22 de setembro. Já aqueles que tiverem interesse em propor minicursos e simpósios temáticos podem submeter suas propostas até o dia 13 de setembro, por meio deste formulário.

Para o acadêmico de História Ismael Gonçalves, que já garantiu sua participação, o congresso será uma oportunidade única de aprendizado.

“Tem uma importância enorme para o campus da UESPI em Oeiras . E não somente para a própria UESPI, como também para novas trocas de conhecimento que a gente pode inserir durante todo o processo”, disse o estudante.

Acadêmicos de Ciências Contábeis da UESPI de Picos recebem treinamento sobre Imposto Territorial Rural (ITR)

Por: Mikael Lopes

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Picos, se tornou o primeiro do estado do Piauí a receber treinamento diretamente de auditores fiscais da Receita Federal sobre a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). A capacitação, realizada nos dias 03 e 04 de setembro, reuniu mais de 50 alunos do curso de Ciências Contábeis em palestras sobre cidadania fiscal e aspectos legais, atendimentos à comunidade no NAF e uma oficina prática sobre a declaração do ITR 2025.

 

O ITR é um imposto sobre a propriedade rural, que deve ser declarado todos os anos e tem como finalidade estimular a produtividade no campo. A prestação de serviço à população surgiu a partir da observação do NAF de Picos sobre a alta demanda por declarações do imposto na região.

O auditor fiscal da Receita Federal, Fábio Chaves, acompanhou os atendimentos realizados pelos alunos durante o plantão fiscal da manhã desta quinta-feira (04) e destacou a competência dos futuros contadores. “Você já vê que os alunos aqui do NAF estão com um nível de conhecimento para atender essa população, um grande serviço que prestam para a comunidade. É uma grande honra e prazer estar aqui repassando conhecimento”, afirmou o auditor.

Professores do curso de ciências contábeis, auditores fisciais e responsáveis pelo NAF

A aluna do terceiro período de Ciências Contábeis, Marta Ferreira, foi uma das acadêmicas que teve a oportunidade de realizar a declaração do imposto. Para ela, o momento foi marcante na trajetória estudantil. “Foi uma experiência enriquecedora. Estou no início da graduação e já saio com essa vivência do que acontece no dia a dia de um contador. Com certeza vou levar para minha vida profissional esses ensinamentos”, relatou a estudante.

O contato prático proporcionado pelo evento, com foco nas habilidades do campo da contabilidade, é uma forma de gerar mais segurança quando os estudantes estiverem no mercado de trabalho. É o que avalia a coordenadora do NAF e professora do curso, Roseania Andrade.

“Deixa os alunos mais aptos a atuar na área, porque eles estão se preparando. A partir do momento em que treinam e aplicam na prática, principalmente prestando serviço à comunidade, ficam mais ativos e capacitados para resolver problemas. Isso traz segurança ao aluno que participa de um evento desses”, ressaltou a professora.

Alunos praticando a declaração do ITR

Já Maria Amélia Ramos, responsável pelo Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) no Piauí, destacou a importância do projeto na integração entre comunidade acadêmica, profissionais e sociedade. “O projeto NAF é uma transformação social. Uma vez que o aluno passa por ele, leva uma bagagem muito grande de cidadania fiscal e repassa conhecimento para a sociedade. Ele não fica restrito à universidade, vai muito além”, explicou.

Os contribuintes têm até o dia 30 de setembro para enviar a declaração do ITR. Em Picos, o serviço é oferecido gratuitamente pelo NAF, localizado no campus da UESPI, no bairro Junco, na Rua Cícero Duarte. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h, sendo necessário levar a documentação referente ao terreno e a senha Gov.br.