Comentários desativados em I encontro de estudos semióticos e linguísticos aplicados ao ensino (I ESLAE) na UESPIEncontro, evento, letras, parnaíba
Por Roger Cunha
A Universidade Estadual do Piauí sediará, de 4 a 6 de setembro de 2024, o I Encontro de Estudos Semióticos e Linguísticos Aplicados ao Ensino (I ESLAE). O evento acontecerá no Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba-Piauí, e irá reunir uma diversidade de acadêmicos, pesquisadores, professores e estudantes interessados nos avanços dos estudos da Semiótica e da Linguística aplicados ao ensino. O evento está sendo coordenado pelas professoras Nize Paraguassu Martins (CCHL/UESPI), coordenadora do Dinter em Linguística da USP/UESPI, e Shenna Luíssa Motta Rocha (PNB/UESPI), professora doutora do Curso de Letras/Português, egressa do Programa.
O I Encontro de Estudos Semióticos e Linguísticos Aplicados ao Ensino será realizado no período de 04 a 06 de setembro de 2024.
De acordo com a coordenadora do evento, Professora Nize Paraguassu Martins, o I ESLAE tem entre os objetivos criar um espaço de debate e intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores, graduandos, pós-graduandos e professores de cursos de Letras, Educação Básica e áreas afins. “Queremos proporcionar um ambiente onde possamos debater nossas pesquisas e conhecer os avanços mais recentes na aplicação da Semiótica e da Linguística ao ensino”, afirma a professora. Além disso, o evento visa apresentar os resultados de pesquisa e relatos de experiências dos professores e egressos do Doutorado Interinstitucional em Linguística celebrado entre a USP e a UESPI. “Este evento é uma culminância do convênio que será finalizado em dezembro de 2024 e resultou na titulação de até 10 professores de cursos de Letras da UESPI pelo Departamento de Linguística da USP”, completa a Profa. Nize Paraguassu Martins.
A professora Nize Paraguassu Martins destaca também que o I ESLAE irá promover a formação de professores mais preparados e conscientes de sua relevância no processo educacional. “Não estamos apenas promovendo conhecimento acadêmico, mas também a aplicação prática desse conhecimento nas salas de aula. Esperamos que os participantes saiam daqui mais capacitados para contribuir com a qualidade da educação básica”, explica.
A interação entre pesquisadores e professores com diferentes formações promete ampliar as abordagens metodológicas e teóricas. “A pesquisa linguística se beneficia da aplicação prática em sala de aula, enquanto o ensino ganha embasamento teórico e atualização constante. Essa troca é fundamental para o enriquecimento das nossas práticas”, ressalta a professora.
O evento pretende influenciar as pesquisas e práticas não apenas dentro da universidade, mas também fora dela. Isso será alcançado através do desenvolvimento de recursos didáticos inovadores e adaptados à realidade educacional da área de Letras, despertando o interesse pela extensão universitária. “Os minicursos ofertados durante o encontro promovem o interesse dos participantes pela extensão universitária. Além disso, as discussões entre pesquisadores, professores e alunos possibilitam a elaboração de materiais didáticos inovadores que podem ser utilizados tanto na formação inicial de professores quanto na atualização contínua dos docentes em exercício. As discussões do I ESLAE transcenderão os limites institucionais e disciplinares, promovendo uma sinergia valiosa para o avanço da Linguística e o aprimoramento do ensino de línguas”, conclui a coordenadora.
O evento prevê dois tipos de participação: com apresentação de trabalho e sem apresentação de trabalho.
Comentários desativados em Docentes da UESPI enriquecem debates sobre literatura comparada em ManausEncontro, evento, internacional
Por Roger Cunha
Esta semana, Manaus se torna o centro internacional dos estudos em Literatura Comparada com o XIX Encontro da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC). O evento, conhecido por sua amplitude e relevância acadêmica, reúne especialistas, pesquisadores e estudiosos para discutir temas que vão desde redes literárias até diversidade cultural.
Professoras da UESPI no XIX Encontro da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC)
“A Abralic é fundamental para fomentar os estudos comparatistas no Brasil, promovendo seminários, simpósios e cursos que enriquecem tanto a graduação quanto a pós-graduação em Letras”, destaca a professora Mônica Gentil, Pró-reitora de Ensino e Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
A professora Mônica Gentil, coordenadora de um simpósio sobre literatura de expressão portuguesa contemporânea, afirma que o evento proporciona uma plataforma única para a troca de experiências e conhecimentos entre estudiosos de Literatura Comparada. “É uma oportunidade ímpar para ampliar nosso entendimento sobre temas emergentes na área, como redes literárias e diversidade cultural, além de fortalecer conexões com colegas nacionais e internacionais”, ressalta Mônica Gentil.
XIX Encontro da Abralic
A presença das professoras da UESPI no XIX Encontro da Abralic não se limita apenas à apresentação de pesquisas, mas também ao enriquecimento cultural e teórico proporcionado pela interação com estudiosos internacionais. “Estamos imersos na cultura amazônica, aprendendo e compartilhando experiências que enriquecem nosso trabalho acadêmico”, comentou a professora Mônica Gentil
O tema deste ano é “Redes, Margens e Rios” tem provocado reflexões intensas entre os participantes. “A professora Celestina desenvolveu pesquisas sobre poéticas orais na Amazônia e no Nordeste, especialmente focando na obra de Fontes Ibiapina ‘Zé Rotinho’. É uma oportunidade única de trazer a literatura piauiense para um debate tão amplo.”
Por sua vez, a professora Algemira trouxe uma perspectiva enriquecedora ao discutir sobre redes literárias e diversidade cultural, refletindo o compromisso da UESPI em promover debates profundos e intercâmbios culturais que ampliam o horizonte acadêmico e pessoal dos participantes.
O tema deste ano, “Redes, Margens e Rios”
A interação com pesquisadores internacionais também é destacada como essencial para o avanço das pesquisas. “As trocas culturais e teóricas são essenciais. Estamos imersos na cultura do norte do Brasil, aprendendo sobre a Amazônia, suas tradições e saberes, o que enriquece profundamente nosso trabalho”, explica Mônica Gentil. A participação na Abralic é uma oportunidade de ampliar horizontes acadêmicos e promover o intercâmbio cultural entre diferentes regiões do Brasil e do mundo.
Nesta quarta-feira (05/06), o auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) foi palco de um importante encontro para debater o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR). Criado como uma medida emergencial, o PARFOR visa oferecer formação superior gratuita e de qualidade aos professores da rede pública de educação básica, em colaboração com a Capes, estados, municípios, Distrito Federal e Instituições de Educação Superior (IES).
Implementado conforme o Decreto nº 6.755 de 2009, o programa oferece cursos de licenciatura para docentes sem formação superior ou que desejam se qualificar na área em que atuam, segunda licenciatura para professores que trabalham em áreas distintas de sua formação inicial, e formação pedagógica para graduados não licenciados. Desde 2010, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) implementou o PARFOR, beneficiando inúmeros professores da rede pública do estado.
Encontro de professores para discutir sobre o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR.
A Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade, Profª Dra. Nadja Carolina de Sousa Pinheiro, explicou o objetivo do encontro. “A reunião objetivava um encontro pedagógico com os professores formadores que foram selecionados para editar o PARFOR, tanto o PARFOR Regulado quanto o PARFOR Equidade para que a gente alinhe a atuação desses professores formadores das disciplinas que começam agora na semana que vem”. Ela destacou a participação dos coordenadores de curso, professores formadores e coordenadores locais, que são responsáveis por organizar e operacionalizar as turmas dos cursos nos municípios contemplados pelo PARFOR.
Encontro pedagógico com os professores formadores
Durante a reunião, foram discutidas as principais orientações da Capes sobre o funcionamento das turmas e como lidar com alunos que já possuem grande experiência, mas estão em processo de formação. “As principais orientações da Capes dizem respeito à parte didática da disciplina, documentação, material, registro, frequência e conteúdo, entre outros aspectos operacionais”, detalhou a professora Nadja Carolina.
A UESPI, que aderiu ao programa em 2009 e iniciou suas primeiras turmas em 2010, é reconhecida por sua cuidadosa implementação do PARFOR. “A UESPI é sempre muito cuidadosa. A Administração Superior tem uma preocupação muito grande com esse programa porque representa o investimento na qualidade da formação dos nossos professores, o que reflete diretamente na educação de nossas crianças e jovens”, afirmou a professora. Ela também mencionou a nova iniciativa de fornecer um curso de graduação em educação especial inclusiva, destacando a UESPI como uma instituição de vanguarda na formação de educadores especializados.
Professores Formadores do PARFOR
Sobre o PARFOR Equidade, a professora Nadja Carolina explicou que o programa faz parte das políticas de ações afirmativas do governo federal, com o princípio de tratar de forma diferente os desiguais, fornecendo estratégias para populações historicamente vulnerabilizadas alcançarem bens e serviços de forma equitativa.
Reunião realizada no auditório do NEAD
Os próximos passos após a reunião pedagógica envolvem a implementação das orientações discutidas, com foco em garantir que as políticas de ação afirmativa alcancem o público-alvo da equidade, incluindo pessoas em situação de vulnerabilidade, em um esforço contínuo de reparação histórica
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Picos, sediará o segundo encontro conversacional sobre telejornalismo no dia 23 de maio às 14h, no Campus Prof. Barros Araújo. O evento, organizado pelo Laboratório de Estudos em Telejornalismo (LABETELEJOR), visa promover discussões profundas e criativas sobre o telejornalismo audiovisual. O evento é aberto ao público, convidando todos os interessados a participarem das discussões.
A professora de jornalismo Thamyres Sousa explicou a motivação por trás do evento, destacando que a ideia surgiu da professora Rosane Martins durante um encontro do LABETELEJOR. “Dentro do laboratório são desenvolvidas algumas pesquisas sobre essa temática relacionada ao telejornalismo. E aí, o que acontece? A gente tinha uma série de pensamentos, de reflexões sobre esse processo do fazer telejornalístico, mas a gente nunca encontrava uma ponte ali mais próxima com o mercado. Com os encontros conversacionais, a ideia é que a gente reúna quem pesquisa telejornalismo com quem está no mercado desenvolvendo”, explica a Profa. Thamyres Sousa.
Programação oficial do evento.
O evento terá como temas centrais os desafios de fazer, ensinar e pesquisar telejornalismo, além de abordar as artes do fazer dentro desse campo. “A nossa ideia é que a gente reúna esses profissionais, esses professores, esses alunos que vão participar desse momento para que a gente possa falar das nossas dores e também dos nossos ganhos,” explicou Thamyres Sousa. “É interessante essa troca porque o aluno que participa, membro da comunidade que participa desse processo, ele vai entender um pouco mais do telejornalismo, ser estimulado a refletir e, de certo modo, também transformado”, complementou.
Finalizando, a docente também destacou a importância da participação dos discentes em atividades como essas. “O discente que participa de atividades como essas têm a oportunidade de ter um olhar transformador para o telejornalismo. O ensino de telejornalismo hoje é diferente da época em que nós nos formamos. Tem outra proposta, um modo de ensinar que se preocupa com as construções simbólicas que estão sendo trabalhadas ali naquele texto. A ideia é que a gente tenha uma educação transformadora no ensino de telejornalismo e que essa educação transformadora leve também para o mercado uma nova maneira de construir.”
Comentários desativados em Confira como foi o III Seminário da Antropologia da Prática e do I Encontro dos Núcleos de PesquisaEncontro, seminário
Por Giovana Andrade
Encerrou hoje (15), o III Seminário da Antropologia da Prática e do I Encontro dos Núcleos de Pesquisa, o evento foi pensado em comemoração ao mês estadual da consciência negra.
O objetivo foi reunir pensadores das temáticas das relações étnico-raciais, ações afirmativas, gênero e segurança pública e identidades emergentes no século XXI com a perspectiva de apontar cenários para as políticas públicas e a produção acadêmica para as populações indígenas, quilombolas, pretos e pardos, no tocante ao acesso à educação e seus territórios rurais e urbanos, ao mesmo tempo, pensar a questão da segurança pública e do gênero numa implicação com raça/etnia.
Na ação, foram discutidos temas como: o conservadorismo social e seus impactos nas políticas de ações afirmativas; políticas de ações afirmativas, educação e desigualdade racial no Brasil; indígenas, quilombolas e a questão das identidades emergentes; quilombolas, educação, empoderamento econômico e a questão das identidades emergentes; relações étnico-Raciais, de gênero e segurança pública; experiências/práticas no processo de acesso das populações pretas, pardas, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiências e outros grupos vulneráveis no Ensino Superior e na Pós-Graduação; Ensino de sociologia e A Lei 10.639/2003.
A Profa. Dra. Tatiana Gonçalves, juntamente com outros palestrantes, debateram sobre Indígenas, Quilombolas e a Questão Das Identidades Emergentes. Ela destaca que a temática é de importância, visto que falaram de uma discussão indenitária dentro de uma perspectiva de identidades emergentes. O que a antropologia tem chamado de ’emergências étnicas’, ‘a viagem da volta’, ou seja, esse reencontro dessas populações indígenas com sua identidade que historicamente foi invisibilidade no processo de colonização.
“E estamos falando de um lugar onde isso aconteceu de forma muito violenta, que é o Piauí, que até pouco tempo não reconhecia essas populações indígenas. Esse processo de retomada dessas identidades é marcado também por uma luta por direitos, como o direito à educação, à educação escolar indígena. É um direito garantido através da nossa constituição e outros dispositivos legais nacionais e internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção 169 da OIT. Portanto, essa mesa foi um importante espaço para que pudéssemos discutir essas questões e dar visibilidade a essa pauta e essa luta aqui no Piauí.”
Emily Dutra, curso de Ciências Sociais, do 7° período, explica que as palestras foram importantes para sua formação como cientista social e sujeito. “As colocações das mesas temáticas me fizeram refletir como indivíduo pertencente ao meio acadêmico e ao meio social. As políticas de cotas afirmativas é uma temática que não pode ser somente em um seminário, deve sempre estar sendo discutido e afirmado”.
Já estão abertas as inscrições para o VII Encontro de Casas de Terreiros de Comunidades Quilombolas, que será realizado em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Prof. Barros Araújo, em Picos.
O evento acontece entre os dias 9 a 11 de junho, no Quilombo Custaneira, e tem como objetivo promover uma rica troca de experiências entre as diversas casas de terreiro presentes em comunidades quilombolas do Piauí.
O encontro é uma oportunidade para as comunidades quilombolas discutirem sobre seus conhecimentos e debaterem sobre os desafios que enfrentam em suas lutas diárias. Além disso, o evento oferece uma série de atividades, como palestras, apresentações culturais e debates que visam fortalecer a identidade destas comunidades.
Para a aluna, Jeisy dos Santos Holanda, discente do 7° período do Curso de Administração e membro da Comunidade, a promoção do diálogo e a participação ativa da UESPI neste encontro evidenciam a importância de fortalecer a relação entre órgãos públicos, e as comunidades quilombolas, visando garantir seus direitos e o reconhecimento cultural destes territórios, como porta de entrada para outras políticas públicas.
“Vamos reunir representantes da sociedade e do Governo para darmos mais visibilidade à riqueza cultural das comunidades. É muito importante a participação de professores, estudantes, pesquisadores, e demais interessados no tema. Desta forma, a Universidade disponibilizará recursos humanos para a realização do evento, além de contribuir com suas expertises na área de estudos sobre as comunidades quilombolas”, destaca a aluna.
Ainda de acordo com os organizadores, a parceria com a UESPI é fundamental para garantir a qualidade e abrangência do encontro.
Inscrições
O evento é gratuito e com certificado de 30h para os participantes. Os interessados devem se inscrever através do Formulário Eletrônico até o dia 2 de junho.
O “I Encontro Nacional de SocioAntropologia Política da Saúde”: apolítica como questão de vida e de morte” é um evento realizado pelo Núcleo Interdisciplinar em Pesquisa e Extensão em Sociologia da Saúde (NIPESS), Programa de Extensão Universitária da Universidade Estadual do Piauí em parceria com a Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Sociais, Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba.
A ação acontece na modalidade remota nos dias 25,26 e 27 de janeiro. As palestras e as mesas-redondas serão realizadas pelo canal do NIPESS no YouTube , as oficinas simultâneas, os minicursos simultâneos e os Grupos de Trabalhos (GTs) acontecem através de videochamadas do Google Meet (O link será disponibilizados por e-mail, no perfil do NIPESS no Instagram perfil do NIPESS no Instagram e no site do NIPESS: Site do NIPESS ).
E no dia 26 de janeiro de 2023, no horário de 16h às 18h, no próprio campus da UESPI/Parnaíba, haverá uma feirinha de artesanato.
A professora Lourdes Almeida, idealizadora e uma das organizadora do evento, destaca que o evento é pensado para que os discentes tenham acesso e possam vivenciar, simultaneamente, pesquisa e extensão. “O objetivo é agregar e compartilhar ideias, propostas, pesquisas e conhecimentos das humanidades na área do corpo, da saúde, da doença e da morte, em um viés Interdisciplinar”.
Ao final será emitido certificado de 40h aos participantes.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esteve presente, por meio do Reitor da instituição, Prof. Dr. Evandro Alberto, em um encontro realizado pela Representação Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na manhã desta terça-feira (08) no Auditório do Centro de Tecnologia (CT) da UFPI.
Encontro no Auditório do Centro de Tecnologia (CT) da UFPI
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente representando a instituição e reafirmando o interesse e o compromisso com o desenvolvimento da ciência em nosso estado. “Nosso estado é um rico celeiro onde podem ser encontrados e ser explorados verdadeiros talentos da ciência. Temos muito potencial, então é importante que a SBPC mantenha esse olhar atento para nossa região. Gostaria de agradecer a todos presentes e a SBPC por entender e apoiar o desenvolvimento científico no Piauí. Precisamos de uma representação fortalecida, através de assistência e manutenção para que seja possível haver cada vez mais desenvolvimento, fortalecendo a ciência por meio de links entre universidades e órgãos como a SBPC”, pontua.
Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, em abertura do evento
Com tema “A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Ciência no Piauí”, o evento contou com a presença do presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, e dos reitores da UESPI e da UFPI, dentro outras personalidades e instituições. A SBPC possui representantes oficiais em mais de 20 conselhos e comissões governamentais.
O presidente Renato Janine Ribeiro aponta que a SBPC, ao longo de sua história possui grandes conquistas. “Como principais contribuições podemos citar os diálogos para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, a luta pela qualidade e universalidade da educação em todos os níveis, a defesa dos interesses dos cientistas, a promoção a disseminação do conhecimento científico por meio de ações de divulgação da ciência e luta pela remoção dos empecilhos e incompreensão que embaracem o progresso da ciência”, enfatiza.
Presidente da SBPC como conferencista, Renato Janine Ribeiro
Olivia Cristina Perez, Representante Regional SBPC no Piauí
Representando mais de 160 sociedades científicas afiliadas e mais de 5 mil sócios ativos, entre pesquisadores, docentes, estudantes e cidadãos brasileiros interessados em ciência e tecnologia, anualmente, a SBPC realiza diversos eventos, de caráter nacional e regional, com o objetivo de debater políticas públicas e difundir os avanços da ciência.
Segundo a Profa. Hilziane Brito, Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), o evento também marca o empenho em criar uma Secretaria Regional para a SBPC no Piauí e pode ser o ponto de partida para que isso aconteça.
“Agradecemos por podermos estar presentes aqui, enquanto instituição, junto com outras universidades e institutos. Todos estamos aqui em prol da popularização e valorização das ciências no estado do Piauí. A Covid-19 nos mostrou claramente o quanto a ciência é importante para a vida humana. E essa é a nossa finalidade aqui, valorizar e ressaltar sua importância”, finaliza.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou do XIV Encontro de Coordenadores de Polo UAB, sediado no Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal do Piauí (CEAD/UFPI) com representantes das três instituições de ensino superior do Estado. O evento aconteceu na última semana, nos dias 1 e 2 de setembro.
Da esquerda para a direita: Waldirene Silva (Diretora Adjunta do NEAD), Márcia Percilia (Diretora do NEAD), Prof. Evandro Alberto (Reitor da UESPI) e Marly Lopes (Coordenadora pedagógica do NEAD)
O encontro, organizado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) reúne coordenadores de polos que ofertam o ensino à distância, diretores gerais dos núcleos, além da participação de membros da Administração Superior. A ação acontece anualmente com o objetivo de proporcionar que eles possam apontar os processos, resultados e destacando detalhes do trabalho que está sendo feito em cada área de atuação.
O reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, marcou presença na abertura e destacou a importância dessa parceria. “As instituições se juntam pela melhoria do ensino no Piauí, inclusive no ensino à distância, nós temos um compromisso com a sociedade, com o programa e com a educação pública e de qualidade”, encerra.
Prof. Evandro Alberto discursando no encontro
A diretora do Núcleo de Ensino à Distância (NEAD/UESPI), Prof. Marcia Percilia destaca que a UESPI conta com mais de 1000 alunos na oferta do Ensino à Distância em mais de 20 polos espalhados pelo Estado, adiantando que no ano de 2023 mais cursos de graduação e pós graduação serão ofertados, dando ainda mais oportunidades para os estudantes. Ela ressalva a importância desse ensino para os alunos:
“O Ensino à distância é a forma mais democrática ofertada para os discentes, pois possibilita que o aluno evite um maior deslocamento de uma cidade para a outra, podendo permanecer em seu munícipio e mantendo o mesmo nível de qualidade de Ensino Superior”, finaliza.
Momento de fala da diretora do NEAD/UESPI Márcia Percília
NÚCLEO DE ENSINO À DISTÂNCIA DA UESPI (NEAD/UESPI)
O NEAD/UESPI tem como finalidade promover uma educação a distância de qualidade, gratuita e transformadora para todos os cidadãos, com atuação baseada na ética, no respeito e no compromisso, sendo uma instituição reconhecida por sua qualidade e compromisso com a educação e o Estado do Piauí, seguindo os valores de ética, respeito, valorização da pessoa, honestidade, compromisso e organização.
A Comissão Organizadora do IV ZOOMAPI convida os alunos de Bacharelado em Zootecnia da UESPI para o IV Encontro de Zootecnistas do Maranhão e do Piauí entre os dias 21 e 23 de novembro, em Bom Jesus.
O evento promove o reencontro dos cursos de graduação entre os dois estados possibilitando a presença de zootecnistas e acadêmicos do curso de forma presencial, após o período pandêmico. A ação acontece a cada dois anos e com alternâncias de sedes, dessa vez com o Piauí recebendo o encontro.
Para um dos organizadores do encontro, Professor Stelio Bezerra esse evento será importante por vários motivos: será o primeiro grande evento presencial da área na região, com palestrantes nacionais e locais que abordaram diversos temas. “Nos cabe ressaltar também que esse evento abordará a relação da zootecnia com os objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU”, encerra.
A Professora Dinara Silva destaca que os docentes do curso da UESPI estarão presentes, inclusive como palestrantes e ressalta a importância da participação dos alunos de todos os blocos do curso. “É o momento de juntarmos força da Zootecnia dos dois estados com essa parceria. Vai ter palestras, minicursos, ações de extensão, o que vai proporcionar um momento muito bom para os nossos discentes”, enfatiza.
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em História e Memória da Escravidão e do Pós-Abolição da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, coordenado pela profa. Drª. Iraneide Silva, em parceria com a Profª. Drª. Michele Alves do IFPI-Cocal e com a Universidad Santiago de Cali de Colômbia, promove o I encontro de mulheres de Améfrika Ladina e Afro-caribenhas.
O evento acontece no dia 25 de julho de 2022, a partir das 09h até 23h, de forma virtual. A programação conta com diálogos acadêmicos, culturais e de compreensão da diversidade de corporeidades das mulheres afrodiapóricas, que as permitem serem protagonistas de suas histórias de vida individual, coletiva, nacional e continental, sobretudo diaspórica. Reunindo várias mulheres negras e afros diaspóricas da Améfrika Ladina: Brasil, Costa Rica, Cuba, Honduras, Argentina, Colômbia, Venezuela e Uruguai.
A proposta do encontro é refletir sobre as condições geopolíticas atuais das mulheres afrodiaspóricas em suas particularidades de Afro-Caribenhas e de Améfrika Ladina, a partir do reconhecimento de suas identidades, homenageadas de Rosas Negras; suas “suficiências íntimas” que permitem vitórias e avanços num contexto de enfrentamento do racismo, patriarcado e machismo.
“O evento contará com debates de pautas importantes sobre questões de gênero, raça, violência contra mulheres, especialmente mulheres negras. Além dos índices de violência, as mulheres negras também foram as mais afetadas pelos impactos socioeconômicos da pandemia, com a perda de emprego e renda, impossibilitadas de trabalhar fora de casa. É um encontro que tem em sua programação, não somente as mulheres, mas também as meninas, de 5 a 13 anos, que irão está falando de suas questões, suas estéticas e dos racismos vivenciados por elas”, conta a profa. Drª. Iraneide Silva, coordenadora do SANKOFA- UESPI.
Ainda segundo a profa. Drª. Iraneide Silva, o termo “Améfrika Ladina” foi cunhado no final do século passado por Lélia Gonzalez devido às resistências das culturas afros e indígenas predominantes e comuns neste contexto.
A Profª. Drª. Michele Alves do IFPI-Cocal, destaca ainda que objetivo do dia 25 julho é uma buscar por direitos e uma construção de “insuficiências íntimas”, que são tecnologias de subsistências, ascensão e dignidade das pessoas pretas a partir dos conhecimentos ancestrais e afrodiaspóricos, que viabilizaram não só a resistência do povo negro como o seu reinventar em outro ser consciente e de ocupação de lugares não subalternos.
O encontro será aberto ao público e gratuito. Transmitido pelo canal do IFPI Campus Cocal no Youtube.
Confira a programação completa:
Manhã:
09h – Rosas negras/Mulheres negras e afrodescendentes:
Profa. Dra. Anny Ocoró Loango – (Colômbia/Argentina)
Mediação: Profa. Dra. Michele Alves (IFPI-Cocal);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
10h – Abertura – Apresentação Cultural Poética de:
Shirley Campbell Barr – Poetisa (Antropóloga e Poetisa de Costa Rica)
Apresentação por: Carla dos Santos Siqueira (Estudante do Curso de Licenciatura em Química IFPI – Cocal);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante do Curso de Agropecuária do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
10h30 – Apresentação do Evento: Professoras Organizadoras.
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
11h30 – Crianças: Sentires de las infancias negras desde el Arte y la Literatura:
Maria Flor Teixeira Carvalho – (Bahia) 11 anos; Olívia Griot Silva Nogueira & Maria Griot Silva Nogueira – (Duque de Caxias – RJ) 13 e 08 anos [Manhã: 11h30];
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez & Profa. Dra. Michele Alves
Estudante de apoio: Isac Sanos & Elisângela Sales Pereira (Estudantes de: Agropecuária e do Curso de Licenciatura em Química do IFPI-Cocal);
Tarde:
12h30 – Apresentação Cultural de:
Sônia Terra (Profa. Mestranda Sônia Maria Dias – Cantora e Poetisa de Teresina – Piauí);
Apresentação por: Geanne Silva Carvalho (Estudante da Agricultura do IFPI – Cocal);
14h – Mulheres Afro Diaspóricas e as “suficiências íntimas”:
Ativista Helena Lorac – Relação das mulheres de Hondura e Haiti (Honduras); Ativista Lourdes Rodríguez Peña – (Uruguai / Integrante UAFRO) – Mujeres AfroUruguayas e a Educación; Ativista e Profa. Dra. Ana Beatriz da Silva (Casa das Pretas – RJ/Brasil); Profa. Dra. Jhoanna Monagreda (Venezuela).
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez (Universidad de Santiago do Chile);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal) & Yasmin Marinho (Estudante de Psicologia da UESPI);
15h – Mulheres Negras Diversas – Insuficiências Íntimas:
Profa. Dra. Megg Rayara Gomes de Oliveira (UFPA) – Diversidade e LBTQ+; Profa. Mra. Jaírza – Mulheres Quilombolas; Ativista Leticia (Piauí) – Diversidade e Gênero;
Mediação: Profa. Dra. Maria do Socorro (UFPI);
Estudante de apoio: Adriana Barros (Estudante de Mestrado da UESPI);
16h – Mulheres Afro Diaspóricas na Educação:
Lyda González Orjuela – (Colômbia) – Formación Docente; Claudia Elizabete – Educação – Formação Docente Afro; Jairza – Professoras Mulheres Quilombolas e Educação; Profa. Dra. Ana Julia Hidalgo Ruiz (Universidad de Chocó – Trabajos Sociales) – Mujeres colombianas y la educación.
Mediação: Profa. Dra. Iraneide Silva (UESPI);
Estudante de apoio: Isac Sanos (Estudante de Agropecuária do IFPI-Cocal) & Yasmim Marinho (Estudante de Psicologia da UESPI);
17h – Apresentação Cultural Performática de:
Mamba Negra (Profa. Dra. Stéphanie Moreira – Artista Performista (Natal – Rio Grande do Norte);
Apresentação por: Elisângela Sales Pereira (Estudante do IFPI do Curso de Licenciatura do Curso de Química do IFPI-Cocal);
17h30 – Crianças: Sentires de las infancias negras desde el Arte y la Literatura:
Kizzy Soares Melo (Teresina – Piauí) – 12 anos; Aramis e Sarai – (Chocó, Pacífico colombiano) – Guaguas Tejiendo Lecturas 9 y 10 años; Julia – (Teresina – Piauí) 10 anos?
Mediação: Profa. Dra. Lyda Gonzalez (Universidad de Santiago de Cali) & Profa. Dra. Iraneide Silva (UESPI);
Estudante de apoio: Isac Sanos & Antônia Berenice Sousa (Estudantes de Agropecuária e da Agricultura do IFPI – Cocal);
Noite:
18h – Juventude Negra – o desabrochar dos botões de Rosas Negras:
Xitara: Juventude Negra Quilombola – São Raimundo Nonato – PI;
Profa. Doutoranda Aline Neves: Juventude Quilombola – FAE/UFMG;
19h – Apresentação Cultural de:
Marta Quiñónez (Marta Lucía Quiñónez – Poetisa (Colômbia)
Apresentação de: Adriana Barros (Estudante de Mestrado da UESPI);
19h30 – Conhecimentos Ancestrais de mulheres negras:
Profa. Dra. Ariane dos Santos Lima; Stéphanie Campos Paiva Moreira (Mamba Negra/Ativista e Artista de Feminismo Negro de Natal);
Mediação: Profa. Dra. Fátima Pereira de Carvalho (UEBA);
Estudante de Apoio: Geane Silva Carvalho (Estudante da Agricultura do IFPI-Cocal);
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
21h – Encerramento – Rosas Negras Feministas:
Profa. Dra. Rosa Campo Alegre Septien (Havana – Cuba);
Mediação: Profa. Dra. Stéphanie Moreira (Natal – Rio Grande do Norte)
Estudante de apoio: Isac Sanos & Carla dos Santos Siqueira (Estudantes de: Agropecuária e do Curso de Licenciatura em Química do IFPI-Cocal;
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
22h – Encerramento e agradecimentos: professoras organizadoras;
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);
22h30 – Apresentação Cultural do show Vivências de:
Cantora Dóris dos Santos – (Profa. Mestra da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte/Minas Gerais – Brasil);
Apresentação por: Antônia Berenice Sousa (Estudante da Agricultura do IFPI-Cocal).
Tradução de Libras: Elisete Aparecida Rocha Gomes (Estudante de Letras Libras da UFMG);