UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

I Seminário de Zootecnia da UESPI debate responsabilidade técnica e impacto no setor agropecuário

Por Raíza Leão

No dia 13 de novembro, o curso de Zootecnia da UESPI vai promover o I Seminário de Responsabilidade Técnica em Zootecnia, um evento destinado a discutir questões essenciais da profissão e seu impacto no setor agropecuário do Piauí. O seminário será realizado no Auditório Geratec, no Campus Torquato Neto, com início às 8h. Além de mesas-redondas e debates, o evento contará com certificados de participação.

A programação vai contar com uma mesa-redonda composta por especialistas e representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-PI), onde serão discutidos temas como legislação vigente, o papel do zootecnista e as perspectivas profissionais no estado. O evento visa integrar teoria e prática, contribuindo para o desenvolvimento da carreira dos futuros zootecnistas.

I Seminário de Responsabilidade Técnica em Zootecnia

A professora Dinnara Silva, coordenadora do curso de Zootecnia da UESPI, explica que o seminário é uma oportunidade para aproximar os acadêmicos dos desafios e das normas da profissão. “Os zootecnistas têm uma função técnica essencial em estabelecimentos agropecuários. Discutir as normativas e perspectivas da profissão, ao lado do CRMV-PI, é fundamental para nossa formação e para o fortalecimento da profissão no Piauí”, afirma a professora.

Organizado pelos alunos do 9º bloco do curso de Bacharelado em Zootecnia, o seminário também reflete o compromisso da UESPI com a formação de profissionais bem preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. A ação destaca o engajamento dos estudantes em promover espaços de aprendizado e atualização sobre os temas mais relevantes para a área.

Confira a programação:

I Seminário de Responsabilidade Técnica em Zootecnia

 

I Seminário de Responsabilidade Técnica em Zootecnia

O seminário, além de ser uma excelente oportunidade para atualização acadêmica, também representa uma valiosa chance de networking, reunindo estudantes, profissionais da área e representantes de órgãos reguladores para discutir o futuro da Zootecnia no Piauí.

Faça sua inscrição no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc3GziXrfBrgGwgqYmRHE26WWVUyuWndUMm8lmQjEcm5EXLew/viewform?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAaaGGC1dNUYhp2W7irn5EvaF1WesbaPRfKGskIC8TrOrp1VRREPaIKrMLZ8_aem_33mbPBwJbL_LPehYJSuTFQ&pli=1 

UESPI é a 3º maior formadora de professores pelo PARFOR do Brasil

Por Vitor Gaspar e Lívia Costa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é a terceira maior formadora de professores pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) do Brasil. De acordo com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a instituição já formou 5.258 docentes, ficando atrás apenas da Universidade Federal do Pará (UFPA) – 1º colocada com 8.480 e da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) – 2º colocada com 5.709 formados.

PARFOR/UESPI licencia novos geógrafos e matemáticos no município de Canto do Buriti

O PARFOR é um programa do Governo Federal para qualificação de professores da educação básica que tem como objetivo melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, ofertando cursos de licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica para docentes, com enfoque na formação continuada para que os professores adquiram novas competências conhecimentos atualizados.

Na UESPI, o programa foi implementado em 2009 para qualificar professores da rede pública no Piauí. Atualmente está presente em 12 municípios, com 15 turmas e 580 professores, oferecendo os cursos de Pedagogia, Educação Física, Matemática, História, Geografia, Letras Português e Educação Especial Inclusiva. O PARFOR oferece formação gratuita, com intuito de aprimorar práticas pedagógicas e aprendizagem dos alunos.

Turma de Licenciatura em Educação Física em Cristino Castro

 

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa destacou o papel significativo da instituição na formação de professores. Segundo ele, essa posição é notável considerando a menor população do Piauí em comparação com esses estados, o que ressalta a relevância da UESPI no cenário educacional.

“Nós temos orgulho de sermos protagonistas na formação de professores no Brasil, contribuindo diretamente para a educação básica no Piauí. A UESPI cumpre seu papel ao qualificar profissionais que irão atuar na rede estadual e municipal, ajudando a melhorar os índices de desenvolvimento do estado. Esse é o nosso compromisso: oferecer uma educação de qualidade e expandir ainda mais o programa, agora com o Parfor Equidade, que visa garantir oportunidades para todos”, declarou o Reitor.

Professores de Geografia e Pedagogia colam grau em Valença do Piauí

A coordenadora geral do PARFOR na UESPI, Francisca Cunha, ressaltou o impacto da universidade na formação desses professores e que esse resultado reflete o compromisso da instituição em oferecer uma formação sólida e voltada para a realidade escolar.

“Esse dado mostra que a universidade tem cumprido com maestria, com muito compromisso, com muito zelo o seu papel de formar profissionais para atuar na educação básica. Essa formação é pautada no reconhecimento do professor como profissional de saberes, nos conhecimentos atuais produzidos pela ciência e no diálogo com o contexto real da escola”, afirmou. Ela também ressaltou o papel fundamental do apoio da CAPES, das coordenações e da Administração Superior da UESPI, que tornam o PARFOR um programa realizado “a muitas mãos”.

Colação de grau do PARFOR em Cristino Castro

Lucivânia Leite, ex-aluna do PARFOR, expressou sua gratidão ao programa, destacando como ele transformou sua trajetória profissional e realizou seus sonhos. Ela compartilhou que o PARFOR foi fundamental para sua formação, permitindo que ela evoluísse de professora alfabetizadora para docente de Libras em disciplinas pedagógicas no Instituto Federal do Piauí. Para ela, o programa é muito mais do que uma simples capacitação; ele representa uma oportunidade de crescimento, uma formação de qualidade e uma verdadeira mudança de vida.

“O PARFOR é sinônimo de oportunidade, é sinônimo de felicidade, é sinônimo de realização, é sinônimo de transformação de vida,” afirmou Luna. Ela acrescentou que o programa a ajudou a concretizar seu desejo de contribuir para a formação de novos professores, ampliando o impacto positivo na educação que ela tanto valoriza.

Lucivânia atuando como professora alfabetizadora para docente de Libras no IFPI

Géssica Ferreira, professora e ex-aluna do curso de Letras do PARFOR, compartilhou como o programa transformou sua vida e ampliou seus horizontes profissionais. Graças ao PARFOR, ela pôde aprimorar suas habilidades como professora de Língua Portuguesa e alcançar novas metas, incluindo um mestrado pelo PROFLETRAS na UESPI. Recentemente, Jéssica foi aprovada no concurso da instituição e agora aguarda, com fé, sua convocação. Além disso, ela atua como formadora do PARFOR, sentimento que descreve com orgulho e admiração pelo impacto positivo do programa.

“O PARFOR é um programa organizado que abre portas e permite ao professor sonhar, enquanto aperfeiçoa suas habilidades na disciplina que ensina. Ele habilita o professor a trabalhar com sua área com propriedade e amor,” afirmou Jéssica, ressaltando o impacto do PARFOR dentro das salas de aula e na trajetória dos docentes.

Géssica Ferreira (a esquerda da imagem), egressa do curso de Letras do PARFOR

EXPOMOV 2024 aborda inovações no tratamento e reabilitação do movimento

Por Roger Cunha 

No próximo dia 09 de novembro, Teresina vai receber a EXPOMOV 2024, evento focado nos avanços da terapia do movimento. O encontro, que ocorrerá no auditório do Shopping Rio Poty, é fruto de uma parceria entre os alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a MOVIT Cursos, e tem como objetivo trazer atualizações e conhecimentos relevantes para a área de reabilitação e cuidados com o movimento.

EXPOMOV 2024, evento voltado aos avanços na terapia do movimento.

A programação contará com palestras e mesas redondas, proporcionando uma rica troca de experiências entre profissionais e estudantes. Os participantes terão a oportunidade de conhecer metodologias inovadoras e explorar novas ferramentas para o tratamento e recuperação de pacientes com limitações de movimento.

Victória Karen, uma das organizadoras da EXPOMOV 2024, explicou a motivação por trás da criação do evento e sua importância para o curso de Fisioterapia da UESPI. Segundo ela, a proposta é reativar o envolvimento da comunidade acadêmica em eventos científicos, promovendo o compartilhamento de conhecimentos sobre temas atuais e relevantes para a fisioterapia.

A programação inclui palestras com especialistas e mesas redondas.

Victória Karen também ressaltou que a troca de experiências proporcionada pelo evento permitirá que alunos e profissionais da fisioterapia se atualizem sobre temas de grande impacto na área de reabilitação e movimento humano.

A parceria com a MOVIT Cursos surgiu de uma conexão direta com a UESPI, uma vez que a MOVIT é composta por ex-alunos da instituição que mantém um forte compromisso com o desenvolvimento do curso de Fisioterapia e a valorização do legado da universidade.

Evento com foco em novas abordagens e técnicas para a reabilitação do movimento

A programação da EXPOMOV 2024 contará com quatro palestras e uma mesa redonda, todas com temas atuais e relevantes para a fisioterapia e reabilitação. Entre os tópicos que serão discutidos estão:

  • Pós-operatório em lesões no vôlei
  • Reabilitação da coluna vertebral
  • Corrida de rua
  • O método Pilates
  • Empreendedorismo no campo da fisioterapia

A mesa redonda sobre empreendedorismo, especialmente relevante para a “Era do Empreendedor”, será um dos destaques do evento, porque propõe uma reflexão sobre novas possibilidades de atuação e negócios no campo do movimento e da reabilitação.

Mesa redonda sobre “Era do empreendedor”.

Ela também destacou que os alunos devem levar para casa, após o evento, a consciência da importância dos eventos científicos, não apenas para enriquecer os currículos, mas também para despertar o interesse em vivenciar as experiências que a universidade pode proporcionar.

Para mais informações acessem o Instagram do evento: https://www.instagram.com/expomov2024?igsh=cnFhZ3R6Z2NwbmM4

Café Tech 2024: 2° Edição do Evento de Inovação e Empreendedorismo em Timon

Divulgação UEMA

No dia 12 de novembro, o Coworking Space UEMA Timon realizará a 2ª edição do Café Tech, um evento que se destaca por fomentar o empreendedorismo, a inovação e a tecnologia na região. O evento, que acontecerá no Cocais Shopping, em Timon/MA, está concorrendo ao Digital Transformation Awards do Instituto da Transformação Digital.

A programação será diversificada, com rodas de conversa, exposições de empreendedores e startups locais, além de atividades interativas ao longo de todo o dia, proporcionando uma imersão completa em temas relevantes para profissionais, estudantes e entusiastas da inovação. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no site oficial: https://www.even3.com.br/cafe-tech-2-edicao-503009.

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa irá participar da roda de conversa entitulada de “Construindo Futuros Inovadores: A Transformação do Ensino Superior em Hubs de Empreendedorismo”.

“Será uma oportunidade incrível para trocar ideias em rodas de conversa, conhecer startups locais e explorar o empreendedorismo social. Um espaço perfeito para networking entre profissionais e estudantes, com diversas atividades interativas. Estou muito animado para participar da roda de conversa com o tema ‘Construindo Futuros Inovadores’, onde vamos discutir a transformação do ensino superior e como hubs de inovação podem revolucionar nosso ecossistema educacional através do empreendedorismo”.

Não perca a oportunidade de participar de um evento que conecta pessoas e ideias para transformar o ecossistema de inovação e empreendedorismo da região. Para mais informações e atualizações, acompanhe o perfil oficial do Coworking Space UEMA Timon no Instagram: @coworkingspace_uema ou entre em contato pelo e-mail: coworkingspaceuema@gmail.com

Sobre o Coworking Space UEMA Timon

O Coworking Space UEMA Timon tem como missão aproximar a prática de ensino dos alunos, oferecendo um ambiente colaborativo e multidisciplinar, onde estudantes, professores, profissionais e empreendedores interagem em um contexto real. O espaço visa apoiar e desenvolver iniciativas denegócios, criando um ecossistema de suporte para aqueles que desejam empreender e inovar.

UESPI conclui obra do setor 18 no campus Torquato Neto, transformando espaço acadêmico e potencializando o ensino no Piauí

Por Ayeska Rodrigues

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra  a conclusão das obras do Setor 18 do campus Torquato Neto, uma conquista que promete trazer melhorias significativas para a comunidade acadêmica. Com um investimento de R$ 356 mil, o novo espaço será vital para atender a demanda crescente de alunos e proporcionar infraestrutura adequada para as atividades pedagógicas.

O projeto incluiu a construção de novas salas de aula, um laboratório de última geração, salas para professores, coordenação e banheiros, proporcionando um ambiente mais moderno e funcional. A construção do Setor 18 é resultado de uma demanda da comunidade acadêmica, que desejava mais espaço e melhores condições para suas atividades. A obra foi projetada para atender a uma série de requerimentos pedagógicos, permitindo que os cursos oferecidos no campus possam se desenvolver de maneira mais eficiente.

 

Com a entrega do Setor 18, a UESPI reafirma seu compromisso com a educação pública de qualidade e busca constantemente se adaptar às necessidades de uma sociedade em transformação. A expectativa é que as novas acomodações sejam inauguradas oficialmente nos próximos dias, permitindo que alunos e professores comecem a utilizá-las imediatamente.

A conclusão da obra é um marco que representa a melhoria estrutural desejada por todos e o compromisso da gestão superior em trabalhar para manter e ampliar as condições para uma educação superior cada vez mais avançada e de qualidade através de  investimentos contínuos e iniciativas voltadas para o aprimoramento da infraestrutura.

I Encontro de climatologia da UESPI: dialogando saberes e práticas para enfrentar as mudanças climáticas

Por Ayeska Rodrigues

O curso de Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) abre suas portas para o I Encontro de climatologia: saberes e práticas na atualidade, que promete uma programação rica e instigante. O evento será realizado no NEAD (Núcleo de Educação a Distância) das 9h às 14h30, reunindo acadêmicos, professores e especialistas para discutir temas vitais na climatologia contemporânea.

A programação do encontro será composta por três palestras ministradas por renomados especialistas na área. A primeira palestra, às 9h, será conduzida pela professora Doutora Suzete Sousa, que abordará o tema “Eventos Extremes no Contexto das Mudanças Climáticas”. A docente é referência na pesquisa sobre o impacto das mudanças climáticas e trará uma análise aprofundada das consequências que eventos extremos, como enchentes e secas, têm sobre o meio ambiente e as comunidades.

Em seguida, às 10h, a professora Mestre Sara Cardoso apresentará o tema “Uso de Ferramentas na Climatologia”, onde discutirá a importância de tecnologias e metodologias disponíveis para a análise climática. A palestra visa capacitar os participantes a utilizarem essas ferramentas em pesquisas e práticas relacionadas à climatologia, promovendo a integração entre teoria e prática.

Por fim, às 14h30, o professor Mestre Weverton Costa discorrerá sobre “Climatologia e Saberes: Comunidades Tradicionais à Abordagem Cidadã”. Neste momento, serão abordados os conhecimentos tradicionais das comunidades locais em relação ao clima e como esses saberes podem contribuir para a cidadania e o enfrentamento das mudanças climáticas.

Em relação a importância desse evento para a formação acadêmica dos alunos do curso de geografia o presidente do CAGEO(Centro Acadêmico de Geografia), Marcelo Anthonny Ferreira de Oliveira, afirmou “De acordo com que vem acontecendo na atualidade se torna necessário a gente compreender e discutir o por que que os eventos climáticos estão cada vez mais intensos e como as mudanças climáticas estão afetando, qual a relação e como podemos compreender, no curso a gente tem uma disciplina sobre climatologia essa seria uma extensão, podemos considerar  uma uma revisitação para aqueles que já passaram e um exemplo para aqueles que ainda vão cursar, então buscamos trazer uma organização aberta para o público para que todos possam participar e ficar por dentro dos assuntos”.

O evento é uma oportunidade única para promover o diálogo entre diferentes saberes e práticas, abrangendo aspectos acadêmicos e sociais da climatologia. Além de disseminar conhecimento, o I Encontro de Climatologia busca fomentar a conscientização sobre a importância das práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente.

UESPI adere à Rede Nordeste de Repositórios Digitais e fortalece a Ciência Aberta

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu um passo importante para impulsionar a Ciência Aberta no Brasil ao integrar a Rede Nordeste de Repositórios Digitais, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). O objetivo da rede é descentralizar e aprimorar a disseminação de boas práticas na criação e gestão de repositórios acadêmicos, promovendo a cooperação entre instituições de ensino superior de todas as regiões do país.

No Piauí, além da UESPI, o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) também fazem parte da rede. Com a adesão da UESPI, a universidade passa a integrar uma rede colaborativa voltada ao compartilhamento de experiências na criação de repositórios digitais, ao uso da informação científica e ao desenvolvimento de tecnologias. Segundo Edimar Lopes, bibliotecário responsável pelo repositório da UESPI, “o objetivo é compartilhar práticas e promover o uso de tecnologias para o desenvolvimento de repositórios digitais.”

Bibliotecário Edimar Lopes

A UESPI adotou o sistema DSpace, um software livre oferecido pelo Ibict, que segue padrões internacionais para a descrição de documentos científicos. Com isso, os trabalhos acadêmicos produzidos na universidade — como monografias, dissertações, artigos e livros — poderão ser compartilhados em bases de dados nacionais e internacionais, ampliando a visibilidade da produção científica da instituição.

Uma das inovações implementadas pela UESPI é o incentivo ao auto-arquivamento, permitindo que alunos e docentes publiquem diretamente seus documentos na plataforma. “Hoje, os alunos podem depositar seus TCCs e outros trabalhos após a conclusão do curso e os professores também têm acesso para publicar suas pesquisas”, explica Edimar Lopes.

Além disso, a universidade criou um processo de curadoria, no qual uma equipe de bibliotecários verifica e ajusta os dados submetidos antes de sua publicação. “A curadoria garante que os documentos atendam aos padrões de qualidade, além de assegurar que os direitos autorais sejam respeitados e que haja autorização para a divulgação científica”, complementa Edimar Lopes.

Ao adotar o mesmo software e os mesmos padrões de metadados utilizados por outras universidades brasileiras, a UESPI facilita a integração de seus dados com repositórios de outras instituições de ensino e pesquisa do país. Isso fortalece uma rede de colaboração e troca de informações, tornando a produção acadêmica da UESPI mais acessível a pesquisadores no Brasil e no exterior.

A adesão à Rede Nordeste de Repositórios Digitais representa um avanço significativo para a UESPI, ampliando a visibilidade e o impacto de sua produção científica, além de contribuir para o fortalecimento da Ciência Aberta no Brasil e no mundo.

Alunos do curso de enfermagem da UESPI de Parnaíba conquistam prêmio RESS Evidencia 2024 com estudo sobre mortalidade materna no Nordeste do Brasil

Por Roger Cunha 

O artigo científico intitulado “Mortalidade materna no Nordeste do Brasil, 2009-2019: distribuição espacial, tendência e fatores associados”, desenvolvido pelos discentes Taynara Lais, Ianne Vitória Oliveira; Thalis Kennedy Azevedo; Maria Izabel Félix e Maria Madalena Frota sob orientação da professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi o vencedor do Prêmio RESS Evidência 2024. Instituído em 2012, o prêmio reconhece anualmente o melhor artigo original publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), com o objetivo de incentivar a produção científica em epidemiologia e fortalecer as ações de saúde pública no Brasil.

Prêmio RESS Evidência 2024

A UESPI concorreu com artigo fruto da pesquisada liderada pela professora Thatiana Maranhão com as egressas Ianne Vitória e Taynara Silva, e outras coautora e que apresentou o trabalho na sua versão final em uma sessão online no dia 2 de outubro de 2024, durante o Ciclo de Estudos da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS).

O trabalho premiado analisou a mortalidade materna no Nordeste brasileiro ao longo de uma década, identificando padrões de distribuição e tendências regionais. Ao levantar dados sobre os fatores associados à mortalidade materna, a pesquisa oferece informações essenciais para políticas públicas que visem reduzir esses índices na região, contribuindo diretamente para a melhoria da saúde materna.

A conquista foi celebrada quando Taynara Lais recebeu um contato oficial do Ministério da Saúde confirmando a premiação e o convite para apresentar os resultados no Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro. A viagem será custeada pelo Ministério da Saúde, e Taynara representará o Piauí, levando a bandeira da UESPI e dando visibilidade nacional ao trabalho científico da universidade.

O Prêmio RESS Evidência seleciona o melhor artigo entre todos os artigos originais publicados na revista anualmente, sem necessidade de inscrição, garantindo que o reconhecimento se dê pela relevância científica e impacto social dos trabalhos. Com essa conquista, a UESPI reafirma seu compromisso com a produção de conhecimento voltado para o desenvolvimento de soluções em saúde pública, demonstrando como a pesquisa acadêmica pode contribuir diretamente para políticas de vigilância, prevenção e controle de doenças no Brasil.

Taynara Lais, aluna da UESPI e vencedora do Prêmio RESS Evidência 2024, compartilhou os desafios enfrentados durante a elaboração do artigo vencedor. “Atividades acadêmicas com a escrita científica”, para uma publicação exigente como a Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), não foi uma tarefa fácil. Segundo Taynara, “um periódico científico com o rigor da RESS exige tempo, estudo, dedicação e paciência para passar pelo crivo de revisões”. O processo incluiu prazos apertados e constantes ajustes no artigo, além das demandas do curso, o que tornou difícil manter a motivação.

Em meio a essa rotina intensa, Taynara Lais destacou o apoio fundamental de sua orientadora, a professora Thatiana Maranhão, que esteve ao seu lado durante todo o processo. “Nossa orientadora foi essencial, pois ela sempre nos incentivou, falando da importância da publicação nessa revista”, relatou a discente. A professora, segundo Taynara, não apenas reforçou o valor acadêmico do trabalho, mas também o impacto que ele traria para sua formação profissional. “Ela nos mostrou como isso é importante para o nosso crescimento como futuros profissionais”, acrescentou. Esse suporte foi crucial para que a equipe persistisse até a publicação, motivada pela “relevância da pesquisa” e pela contribuição que o estudo poderia oferecer à saúde pública.

Para a discente, representar o Piauí no Congresso Brasileiro de Epidemiologia é uma experiência de grande realização e orgulho. “É extremamente gratificante poder representar o Piauí, e principalmente, um campus de uma instituição estadual do interior do estado, em um evento nacional de grande relevância para a saúde”, afirmou a estudante. Ela considera a oportunidade de levar ao congresso um trabalho desenvolvido na iniciação científica da UESPI como uma prova concreta da qualidade do ensino oferecido pela universidade.

Aluna Taynara Lais e a professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí.

Taynara Lais vê nos resultados de sua pesquisa uma oportunidade de gerar impacto significativo na saúde pública brasileira. “Apesar da redução, a mortalidade materna na região Nordeste do Brasil ainda persiste como um grave problema de saúde pública”, afirmou. Segundo ela, o estudo não apenas chama atenção para essa questão urgente, mas também indica “áreas prioritárias para o direcionamento de ações” e reforça a necessidade de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) como um passo essencial no combate a essa realidade.

Além de contribuir com dados para políticas públicas, Taynara espera que a pesquisa inspire novos trabalhos sobre o tema e motive mais pessoas a se dedicarem ao campo. “Espero que essa pesquisa inspire outras pessoas a contribuírem com a temática… para que um dia possamos acabar com a mortalidade materna como problema de saúde pública no Brasil”, finalizou, demonstrando esperança de que os estudos possam levar a mudanças concretas na assistência e nas políticas públicas voltadas à saúde materna no país.

Para a professora Thatiana Maranhão, discutir a mortalidade materna na formação dos alunos de Enfermagem é essencial, especialmente em cursos voltados para a realidade brasileira. “Falar sobre mortalidade materna para alunos de graduação em Enfermagem é uma necessidade urgente, visto que consiste em um problema característico de locais mais pobres e uma parte considerável desses óbitos poderia ser evitada”, afirmou. Segundo ela, compreender a mortalidade materna vai além de uma abordagem técnica; é uma questão de justiça social e compromisso com a saúde pública, uma vez que muitos desses casos ocorrem em comunidades vulneráveis onde o acesso a cuidados adequados é limitado.

A orientação da professora Thatiana Maranhão foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais, especialmente no que diz respeito à abordagem da saúde materno-infantil. “Trabalhei a temática da saúde materno-infantil com os meus alunos de PIBIC e TCC e tivemos alguns produtos interessantes”, relatou a professora, destacando a continuidade da pesquisa sobre mortalidade materna. Ela enfatizou que o trabalho de Taynara é parte de um esforço maior dentro de seu grupo de pesquisa, que já produziu estudos relevantes na área.

Além do artigo vencedor na Epidemiologia e Serviços de Saúde, Thatiana mencionou a publicação de um estudo sobre mortalidade materna no Brasil na Revista Ciência e Saúde Coletiva, um periódico de grande prestígio. Ela indicou que, para quem deseja ter uma visão mais ampla do problema a nível nacional, o trabalho está disponível no link:https://www.scielo.br/j/csc/a/79GdN5XdfvvQdFNPPGxkzgn/.

A professora também compartilhou outros produtos de seu grupo de pesquisa, que contribuíram para aprofundar o entendimento da mortalidade materna. “Nosso grupo de pesquisa publicou outros trabalhos importantes sobre a temática”, complementou, fornecendo links para mais estudos:

Essas publicações ilustram a abordagem abrangente da professora Thatiana Maranhão no campo da saúde materno-infantil e como sua orientação foi crucial para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais.

A professora Thatiana Maranhão espera que a apresentação do trabalho de Taynara no Congresso Brasileiro de Epidemiologia tenha um impacto significativo nos participantes, especialmente ao destacar a capacidade da UESPI e do Piauí em contribuir com pesquisas de relevância nacional. “O nosso trabalho será apresentado em um importante congresso da área de epidemiologia, que conta com pesquisadores renomados da nossa área a nível nacional e internacional. Com isso, pretendemos mostrar para o Brasil que o Piauí e, mais especificamente, a UESPI, são capazes de desenvolver pesquisas de alto impacto para a epidemiologia e saúde pública nordestina e brasileira”, explicou.

Pesquisa utiliza inteligência artificial para mapear acesso digital e energético no Piauí

Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Piauí, liderada pelo Prof. Orlando Maurício de Carvalho Bert, está utilizando inteligência artificial para mapear o acesso à internet e à energia elétrica em comunidades do Piauí.

O projeto foi contemplado pelo edital UESPITECH, recebendo R$ 25 mil para a implementação de tecnologias que auxiliam na coleta e análise de dados sobre a inclusão digital no estado.

Fonte: Reprodução da Internet

O estudo revelou um paradoxo no Piauí: muitas famílias têm acesso à internet, mas não possuem eletricidade, evidenciando a necessidade de investimento em infraestrutura básica. 

“Esse mapeamento ajuda a identificar prioridades e promove um avanço importante para a inclusão digital e a melhoria das condições de vida da população,” ressalta o Prof. Orlando. Ele destaca que o apoio do edital foi essencial para estruturar o projeto e viabilizar a coleta dos dados, que agora são processados com maior precisão.

 

UESPI promove III encontro internacional de estomaterapia do Piauí

Por Jesila Fontinele

Neste mês, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se prepara para o III Encontro Internacional de Estomaterapia do Piauí, que ocorrerá entre os dias 21 a 23 de novembro, no auditório do CCS/FACIME. O evento contará com a presença de profissionais internacionais e nacionais que vão discutir ações de prevenção e tratamento de pele realizadas no estado.

A organização do evento está sob a responsabilidade da professora Dra. Sandra Marina, docente do curso de Enfermagem da UESPI e coordenadora da pós-graduação em Estomaterapia. Referência internacional na área, Dra. Sandra será a presidente do evento e traz uma vasta experiência, contribuindo significativamente para o desenvolvimento e atualização dos profissionais que atuam com pacientes ostomizados.

O III ENIESPI Feridas, Estomias e Incontinência é um evento diversificado, pois além de palestrantes internacionais e nacionais vindos de São Paulo, Fortaleza, Minas Gerais e outras localidades, o encontro contará com minicursos sobre concentrados sanguíneos, empreendedorismo e gestão de negócios, além de uma programação extensa sobre feridas, estomias e incontinência. O evento incluirá também uma feira de negócios e demonstração de produtos com empresas parceiras, em um momento que também vai promover networking.

PROGRAMAÇÃO:

DIA 21 DE NOVEMBRO

07H00
Credenciamento
Credenciamento
07H00
Credenciamento
Credenciamento
08H00
Uso da Matriz de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga (FLA)                                                                               no tratamento de feridas complexas por Enfermeiros
Minicurso
11H00
Bolsa de Estudo MEXT – Consulado do Japão
Palestra
11H30
Apresentação de trabalhos orais
Apresentação Oral
14H00
Gestão financeira e Empreendedorismo no tratamento de feridas
Minicurso
17H00
Conversando com Especialistas: Experiencias                                                                                              exitosas dos ambulatórios de estomaterapia no Serviço público Palestra

DIA 22 DE NOVEMBRO

08H00
Abertura Oficial do Evento
Abertura
09H00
Estomaterapia no Piauí: Impacto de um curso acreditado no estado
Palestra
09H30
Tomada de decisão em Casos Complexos em Estomaterapia
Palestra
10H30
Intervalo
Palestra
11H00
Perfil de resistencia bacteriana em heridas de difícil cicatrización:                                                                      la perspectiva del médico sobre el tratamiento sistémico y la indicación                                                              de oxigenioterapia hiperbárica Palestra
14H00
O papel das vacinas na prevenção de infecções                                                                                            secundárias em feridas de pacientes Imunocomprometidos:                                                                    Estratégias e Desafios para a Prática na Estomaterapia Palestra
14H30
Evidências sobre pé diabético no contexto da estomaterapia
Palestra
15H00
Osteostomia Distal Percutânea dos metatarsos                                                                                                  como método terapêutico para úlcera do antepé Palestra
16H00
Intervalo
Intervalo
17H00
Gerenciamento dos insumos no tratamento de feridas, estomias e incontinência.
Palestra
17H30
Atuação do Estomaterapeuta na cirurgia plástica funcional
Palestra

DIA 23 NOVEMBRO

08H00
Apresentação de trabalhos orais
Apresentação Oral
09H00
Seleção de equipamento coletor para pessoa com estomia de eliminação – um desafio para o enfermeiro
Palestra
09H30
Atualidades do Consenso de Desbridamento
Palestra
10H30
Intervalo
Intervalo
11H00
Auditoria em Estomaterapia
Palestra
11H30
Protocolo de lesão por pressão e Flebite
Palestra
14H00
Prescrição de Pessários pelo estomaterapeuta
Palestra
14H30
Assistencias especializada as pessoas com estomias respiratórias: traqueostomia e laringectomias
Palestra
16H00
Mesa redonda: Terapias Adjuvantes na Estomaterapia
Mesa-redonda
17H00
Registro Fotográfico em feridas: O diferencial para as suas publicações científicas
Palestra
17H30
Encerramento e Premiação
Encerramento

Para ter acesso a mais informações e inscrição acesse o link:                                              https://doity.com.br/iii-encontro-internacional-de-estomaterapeutas-no-piaui?fbclid=PAY2xjawGV6RxleHRuA2FlbQIxMAABpjcfZKH9bWirN5r58mad1J-huTK809wLmrzvHQjGy-47O7os_ow8DVJDKQ_aem_HDywZ1pMbrjnDdYiFnN5Pg#registration

 

Departamento de línguas da UESPI lança exame de proficiência em conjunto com a UFPI

Por Ayeska Rodrigues

A Universidade Estadual do Piauí(UESPI) em parceria com a Universidade Federal do Piauí(UFPI)  acaba de abrir as inscrições para o seu aguardado curso de revisão para o exame de proficiência em línguas destinado aos aspirantes a mestrado e doutorado. O evento é uma excelente oportunidade para aqueles que buscam se preparar de forma eficaz e garantir um bom desempenho nas provas de espanhol, francês e inglês.

As inscrições podem ser realizadas de 05 a 08 de novembro de 2024, através do site oficial disponibilizado pela UESPI. O valor da inscrição é de R$ 50,00 para cada idioma e os interessados devem fazer uma inscrição e efetuar o pagamento separadamente para cada língua que desejam revisar.

Para facilitar o pagamento, a instituição oferece a opção de transferência via Pix, cujo detalhe é: departamento.linguas@cchl.uespi.br.

Alternativamente, os candidatos podem optar pelo pagamento por meio de banco, sendo os dados os seguintes:

Banco: 290 – PagBank (Pagseguro)

Agência: 0001

Conta: 11599116-8

Nome: Josinaldo Oliveira dos Santos

O dia da revisão será no dia 09 de novembro de 2024, um sábado, garantindo que os alunos possam dedicar tempo integral ao seu aprimoramento linguístico. As aulas ocorrerão em horários específicos para cada idioma: as aulas de espanhol e francês acontecem das 8h30 às 11h30, enquanto a revisão em inglês será das 14h às 17h.

De acordo com o Prof. Me. Josinaldo Oliveira dos Santos, Diretor do Departamento de Línguas da UESPI , a revisão é fundamental para aumentar a confiança e a capacidade dos alunos nas provas. “Nosso objetivo é proporcionar um ambiente de aprendizado que permita aos candidatos se familiarizarem com o formato e os conteúdos exigidos nas avaliações de proficiência, ajudando-os a alcançar o êxito desejado”, destacou.

Com a crescente exigência do domínio de línguas estrangeiras no mundo acadêmico, participar desta revisão é uma estratégia inteligente para os futuros mestres e doutores que pretendem se destacar em suas áreas de atuação.

Argila modificada desenvolvida na UESPI promete revolucionar purificação de água

Por Danilo Kelvin 

Um projeto inovador coordenado pelo Prof. Laécio Santos Cavalcante, do curso de Química da UESPI, está explorando o uso de argila modificada para purificação de água com propriedades fotocatalíticas e antimicrobianas. 

Imagem ilustrativa – Reprodução Internet

Financiado pelo edital UESPITECH, o estudo recebeu um aporte de R$ 25 mil e tem como objetivo desenvolver um filtro de baixo custo com capacidade de eliminar contaminantes e agentes patogênicos da água, beneficiando principalmente comunidades sem acesso a saneamento adequado.

A pesquisa foca na aplicação de nanocristais e compostos específicos de prata em argilas naturais que, ao serem modificadas, tornam-se capazes de remover bactérias e outras impurezas da água de forma eficaz. 

“Esse projeto traz uma solução sustentável e acessível para um problema de saúde pública e pode transformar o uso da argila na purificação de água,” afirma o Prof. Laécio. Ele ressalta ainda que o financiamento foi essencial para aprimorar o laboratório e adquirir materiais de alta tecnologia que permitiram o avanço do estudo.

Professora da UESPI em Corrente desenvolve tecnologia para controle de pragas no feijão-caupi com apoio do edital UESPITECH

Por Danilo Kelvin 

A professora Maria Andreia Nunes, do campus da UESPI em Corrente, foi contemplada pelo edital UESPI-TECH para desenvolver uma tecnologia de manejo de pragas no cultivo de feijão-caupi, cultura de grande importância para a região. O projeto recebeu R$ 25 mil em financiamento, permitindo a compra de um microscópio e outros equipamentos essenciais para a pesquisa, que antes enfrentavam limitações de infraestrutura.

Cowpea Seeds

Com o uso de inteligência artificial, a ferramenta proposta pela professora Andreia identifica pragas de forma precisa, o que facilita o controle direcionado e reduz a necessidade do uso de agrotóxicos. 

Além de promover uma agricultura mais sustentável, a tecnologia beneficia diretamente os agricultores locais, oferecendo um método mais seguro e eficaz de manejo. “Esse financiamento foi fundamental para que pudéssemos avançar na pesquisa, suprindo a carência de equipamentos no campus e viabilizando um projeto com grande impacto social e ambiental para a nossa região,” destaca a professora Andreia.

UESPI promove palestra sobre gestão por evidências no planejamento estratégico

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças (PROPLAN), realizou hoje, 05 de novembro de 2024, no auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), a palestra “Gestão por Evidências”. O evento, parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI, contou com a presença de Raul Wesley Leal Bonfim, Diretor de Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Planejamento do Piauí (DMPP/SUME/SEPLAN), que compartilhou sua experiência sobre a importância da gestão orientada a dados na administração pública.

Palestra “Gestão por Evidências” // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

A palestra abordou os principais desafios e oportunidades da gestão por evidências, destacando como essa metodologia pode transformar o planejamento e a tomada de decisões nas instituições de ensino superior. Raul Wesley apresentou ferramentas e práticas que auxiliam na coleta e análise de dados, tornando os processos de gestão mais assertivos. Ele também ressaltou o impacto positivo do uso de evidências para uma administração pública transparente e orientada a resultados, trazendo exemplos de políticas públicas aprimoradas por essa abordagem.

Durante sua fala, Raul Wesley explicou que “o grande desafio do setor público é promover uma mudança organizacional que permita a coleta, o armazenamento e a análise de dados por uma equipe capacitada.” Ele destacou que a transformação organizacional é essencial para adotar uma gestão baseada em evidências, o que demanda tanto infraestrutura tecnológica quanto pessoal preparado. Segundo ele, “com essas condições — sistemas que permitam a coleta e armazenamento de dados e uma equipe que consiga analisá-los — o setor público poderá gerar políticas públicas mais efetivas.” Ele frisou que a qualidade das políticas depende de uma estrutura que torne os dados acessíveis e compreensíveis, facilitando decisões bem fundamentadas e adaptadas às necessidades sociais.

Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

Raul Wesley também destacou a importância de discutir a gestão por evidências em uma universidade pública, afirmando que “a universidade, assim como outras instituições públicas, elabora políticas públicas”. Ele considera fundamental trazer esse debate para a UESPI, visando aprimorar a capacidade da instituição de formular políticas públicas eficazes para servidores e estudantes, promovendo, assim, melhorias tanto no ambiente de trabalho quanto na experiência dos estudantes.

A Pró-Reitora Adjunta, Prof.ª Ma. Joseane de Carvalho Leão, ressaltou a importância da gestão por evidências no contexto do planejamento estratégico da Universidade, explicando que essa abordagem permite direcionar ações com base em dados concretos. Segundo ela, “gestão por evidências é focar na administração baseada em dados quantitativos, qualitativos e indicadores de gestão, organizando tudo estrategicamente para alcançar os objetivos.” Esse foco permite que a universidade estabeleça prioridades e responda de forma mais eficaz às demandas da sociedade.

Segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico da UESPI  // Fotos: Raíza Leão (ASCOM)

A Profa. Joseane Leão destacou ainda que o evento faz parte da segunda etapa do Workshop de Planejamento Estratégico, que foca no trabalho com indicadores. Ela mencionou que Raul Wesley Leal Bonfim, com sua experiência na implementação da gestão por evidências no governo estadual, compartilhou práticas que podem ser adaptadas para a UESPI, afirmando que “ele vai mostrar como podemos aproveitar essa experiência para implementar na UESPI”.

A iniciativa é parte de um esforço contínuo da PROPLAN para alinhar a UESPI às melhores práticas de gestão universitária, contribuindo para o fortalecimento das políticas educacionais e de desenvolvimento institucional.

Rotary Club de Teresina Sul vai promover uma palestra na UESPI sobre a oportunidade de intercâmbio para os universitários

Por Jésila Fontinele

Vai ser realizado no dia 21 de novembro, o evento que tem como temática:  OPORTUNIDADE DE INTERCÂMBIO – SEJA UM CIDADÃO DO MUNDO. Ele é promovido pelo Rotary Club de Teresina Sul e tem como objetivo divulgar oportunidades de intercâmbio para universitários. O palestrante responsável será o professor de inglês George Alex Pereira Lopes e a palestra irá acontecer na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, no Palácio do Pirajá, das 9h às 11h da manhã.

O presidente do Rotary Club, Prof. Dr. Márcio Vinicius Pessoa, reforçou que o programa busca proporcionar aos estudantes a oportunidade de aprender de perto sobre novas culturas, idiomas, gastronomia e áreas profissionais de interesse. “Estamos trazendo para a UESPI a oportunidade de oferecer um intercâmbio mais acessível para os interessados, os universitários, com idades entre 18 e 30 anos”, pontuou o presidente Márcio Vinícius.

Para participar do intercâmbio, é necessário preencher um formulário, aberto anualmente, e informar a cidade de origem, bem como o interesse pessoal, profissional ou cultural. Após essa etapa, será realizada uma entrevista e, caso aprovado, o próximo passo será a organização da passagem e do visto, se necessário. Com mais de 200 opções de destinos, o local de escolha do universitário poderá ser mais acessível financeiramente. Vale ressaltar que os interessados deverão arcar com os custos de passagem, seguro e despesas pessoais, enquanto o programa cobrirá hospedagem e refeições.

Vale ressaltar que a palestra vai ser transmitida para todos os campis e a inscrição pode ser feita por meio do QR Code ou pelo formulário disponível a seguir:

https://forms.gle/VnuLjtdxFp5dgVeU8

No dia da Ciência e Cultura veja algumas pesquisas em destaque na UESPI

Por Roger Cunha

No Dia da Ciência, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca pesquisas científicas de impacto social e ambiental realizadas por sua comunidade acadêmica e que contribuem para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no Piauí. Entre tantos projetos, vamos citar alguns e um deles explora o uso de biopolímeros no solo piauiense para potencializar o crescimento de plantas e otimizar o uso de água, sendo uma iniciativa crucial para promover uma agricultura mais sustentável em regiões de clima semiárido, onde os recursos hídricos são escassos e a preservação ambiental é urgente.

05 de Novembro Dia da Ciência e Cultura. Imagem gerada por IA

Ainda no contexto da sustentabilidade, outra pesquisa examina a eficiência energética de edificações no semiárido, investigando técnicas e materiais que possam reduzir o consumo de energia e aumentar o conforto térmico em ambientes de alta temperatura. A busca por soluções de construção adaptadas ao clima da região contribui para diminuir o impacto ambiental e os custos energéticos, alinhando-se às necessidades da população e às metas de sustentabilidade locais.

A qualidade dos recursos hídricos também está no foco das pesquisas realizadas na UESPI. Um estudo acompanha e analisa as condições da água em diversas bacias hidrográficas do Piauí, avaliando fontes de poluição e os principais contaminantes. Com esse monitoramento, é possível desenvolver ações de preservação que garantam o acesso à água de qualidade para a população, fundamental para a saúde pública e a proteção ambiental.

Na área da saúde, uma investigação desenvolve materiais biomiméticos voltados para a regeneração óssea, imitando as características de tecidos naturais. Esse avanço na medicina regenerativa pode trazer benefícios significativos para a ortopedia, oferecendo alternativas que auxiliem na recuperação óssea de forma mais eficaz e natural.

Outro estudo de relevância social analisa a cobertura vacinal contra o papilomavírus humano (HPV) entre adolescentes, explorando as barreiras que ainda limitam a adesão à vacinação. A pesquisa fornece dados essenciais para campanhas de conscientização e políticas de saúde pública, visando aumentar a proteção contra o HPV e reduzir os riscos associados ao vírus.

Pesquisas realizadas na UESPI refletem o papel da universidade em gerar conhecimento que contribui diretamente para o bem-estar e o progresso da sociedade piauiense e brasileira. // Imagem: Internet.

Diversas pesquisas exploram também temas sociais e culturais. Um exemplo é o estudo sobre a harmonia vocálica em textos antigos, que analisa mudanças nas regras vocálicas, preservando aspectos da evolução linguística. Outro projeto de relevância investiga um tema muito atual é a violência por parceiro íntimo contra mulheres na região Nordeste, analisando dados de 2009 a 2022 para compreender melhor essa realidade e apoiar políticas de combate à violência doméstica. Há também uma pesquisa voltada para a história do Piauí, explorando a criação de pequenos animais entre 1940 e 2000, que destaca a importância dessa prática para a subsistência de famílias locais, e outra que examina a agricultura familiar no Piauí entre 1900 e 1980, abordando seu papel crucial para a economia do estado.

No campo da literatura e cultura, a UESPI também desenvolve estudos que analisam escritas de resistência em autoras africanas de língua portuguesa, que exploram questões de identidade e resistência cultural, e um projeto sobre questões de gênero na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XX e XXI, destacando as reflexões de gênero presentes nas produções literárias locais. Outra pesquisa investiga o marketing invisível no mercado de moda nas redes sociais, abordando como estratégias sutis de promoção se manifestam no ambiente digital e impactam o consumidor.

05 de Novembro – Dia da ciência e cultura. Imagem: Internet

Essas iniciativas refletem o compromisso da UESPI em produzir ciência que dialogue com os desafios sociais, ambientais e culturais da região. Neste Dia da Ciência, a universidade reafirma seu papel como centro de inovação e desenvolvimento, onde o conhecimento é transformado em práticas e reflexões que impactam positivamente a sociedade e promovem o crescimento do estado.

O curso de letras da UESPI foi destaque no Ranking Universitário Folha

Por Jesila Fontinele 

Curso de letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destacou no Ranking Universitário Folha (RUF) 2024. A graduação está posicionada na trigésima sétima colocação do ranking geral da folha, um resultado que reforça o empenho dos docentes, discentes e da instituição que comemora essa conquista na educação.

Os critérios que contabilizam na composição da avaliação do RUF é a pesquisa, mercado, ensino, inovação e internacionalização. Nos critérios de mercado, o curso obteve a posição 11° com a pontuação 34,03 e no critério de qualidade de ensino o curso obteve 37,08 ficando na posição 48°, dessa forma, a colocação geral foi 37°, ficando à frente de outras instituições locais, que ocupou a posição geral de número 61 no ranking geral de letras.

Ranking geral curso de letras

Assim, vale ressaltar os componentes que são fundamentais na construção do ranking, como: índices de qualidade das pesquisas científicas realizadas pelas instituições; internacionalização, que observa aspectos de acordos de operações internacionais, dessa forma, são universidades que tendem a ter mais facilidade para intercâmbio em outros países; inovação, que avalia o número de novas patentes registradas pela instituição, por meio das pesquisas, que são úteis para a sociedade; qualidade de ensino, avaliou a forma que os conteúdos do curso são transmitidos aos alunos e como eles saem aptos para atuar no mercado e mercado, que avalia como os alunos conseguem entrar no mercado de trabalho, o processo e a velocidade, além da opinião dos empregadores.

POSIÇÃO GERAL DOS CURSO AVALIADOS DA UESPI:

Administração de empresas  (201-250°)

Agronomia (165°)

Biologia (84°)

Ciências Contábeis (112°)

Ciências Sociais (56°)

Computação (88°)

Comunicação (104°)

Direito (251-300°)

Educação Física (102°)

Enfermagem (106°)

Engenharia Civil (54°)

Engenharia Elétrica (94°)

Física (57°)

Fisioterapia (50°)

Geografia (53°)

História (57°)

Letras (37°)

Matemática (67°)

Medicina (98°)

Odontologia (160°)

Pedagogia (106°)

Psicologia (86°)

Química (62°)

Zootecnia (48°)

POSIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO NO RANKING:

Posição geral: 157°

Para mais informações acesse o link que da acesso aos dados da folha: https://ruf.folha.uol.com.br/2024/

Reitor da UESPI e Coordenadora do PARFOR participam da VI Parformação em Sobral-CE

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto e a Coordenadora do PARFOR/UESPI, Profa. Dra Francisca Cunha, representaram a instituição na abertura oficial da VI PARFORMAÇÃO, no campus Betânia, da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral-CE. Os dois ministraram uma palestra intitulada “A Importância do Parfor na UESPI e seus Impactos no Estado”.

Foto: Lívia Costa

Com o tema “Interiorização Universitária: o papel das universidades na promoção do desenvolvimento territorial,” o encontro visa proporcionar aos participantes uma imersão nos desafios e oportunidades da formação docente, com atividades voltadas para a pesquisa, o ensino e a extensão.

Foto: Lívia Costa

O Reitor Evandro Alberto de Sousa destacou a importância do evento para a formação docente e o fortalecimento do programa Parfor, que visa qualificar professores e impactar as comunidades atendidas. Ele elogiou a organização do evento e ressaltou a relevância de parcerias para o aprimoramento da educação inclusiva e equitativa.

“Aqui, buscamos requalificar os processos de formação, com foco em inclusão e respeito às particularidades dos estudantes. Esse é um programa que emancipa pessoas e fortalece famílias nas regiões atendidas”, declarou o Reitor.

Foto: Lívia Costa

O Parfor na UESPI iniciou suas atividades em 2009 e, atualmente, conta com 580 professores em formação, distribuídos em turmas nos cursos de Pedagogia, Educação Física, Matemática, História, Geografia, Letras Português e Educação Especial Inclusiva. Recentemente, o programa lançou o Parfor Equidade, focado na formação de educadores para atender a redes públicas com ensino inclusivo.

A coordenadora do Parfor na UESPI, Francisca Cunha, destacou a relevância da participação da instituição no VI Parformação, onde ela e o Reitor Evandro Alberto ministraram uma palestra sobre os impactos do Parfor no Piauí. Durante o evento, a coordenadora enfatizou a trajetória da UESPI no programa, ressaltando que a universidade é hoje a terceira instituição do Brasil que mais formou alunos por meio do Parfor.

“Foi um momento de extrema importância, onde pudemos compartilhar nossas experiências e os desafios enfrentados, assim como as estratégias implementadas para superá-los”, afirmou Francisca.

Foto: Lívia Costa

Francisco Carvalho Arruda, Vice-Reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú, ressaltou o impacto positivo do Parfor na democratização do acesso à educação básica em cidades menores e regiões com dificuldades de acesso. Durante o evento, ele ilustrou a importância do programa com uma história pessoal sobre uma pessoa adulta que, sem ter tido acesso adequado à educação, ainda era analfabeta.

“O Parfor é fundamental para evitar situações como essa. Ele leva a formação educacional para regiões remotas, permitindo que pessoas em cidades pequenas tenham oportunidades que antes não existiam. Estamos aqui, no sexto evento do Parfor, e é impressionante ver o engajamento dos participantes e o impacto real nas comunidades locais”.

Foto: Lívia Costa

Edvalter Sena, coordenador do curso de Matemática e membro da organização do VI Parformação na UVA em Sobral, destacou a importância do programa para democratizar o acesso à educação em regiões mais remotas. Ele explicou que o Parfor permite que professores, geralmente concentrados nas capitais e áreas metropolitanas, cheguem a localidades onde o acesso ao ensino é limitado.

“O Parfor faz a diferença ao levar educação a lugares onde o estudante enfrentaria grandes barreiras para conseguir se formar. Esse evento celebra essa conquista, mostrando o impacto do programa não só no norte do Ceará, mas em todo o Brasil”.

Foto: Lívia Costa

Luan Lopes, aluno do quinto período do Parfor na Universidade Estadual Vale do Acaraú, destacou a importância de eventos formativos para ampliar sua compreensão sobre o papel do programa na educação brasileira. Ele explicou que esses encontros permitem uma experiência importante, com atividades que complementam a formação acadêmica.

“Eventos como este me ajudam a entender melhor a importância do Parfor na educação do Brasil. Participar de palestras e atividades como o evento de foguetes promovido pela CAPES, por exemplo, abre novas portas e amplia minha visão, contribuindo para o meu desenvolvimento acadêmico e pessoal”, afirmou Luan.

Foto: Lívia Costa

Alunos de Pedagogia promovem o projeto “Ciência para a Vida” em escolas municipais de Picos

Por Davi Petrola

Estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Professor Barros Araújo, estão implementando o projeto Ciência para a Vida. A iniciativa, que faz parte da disciplina de Ciências Naturais: Conteúdo e Metodologia, leva temas científicos a escolas municipais por meio de atividades lúdicas voltadas para crianças. O projeto busca introduzir tópicos como saúde, natureza, animais e preservação ambiental nas primeiras etapas da educação infantil, visando desenvolver a consciência ambiental desde cedo.

A professora responsável pelo projeto, Fabrícia Gomes, explica que, para facilitar a absorção dos conteúdos, são utilizados métodos lúdicos, como brincadeiras, jogos e contação de histórias. “Acreditamos que é essencial para a formação das crianças que esses temas sejam abordados, mesmo que de forma lúdica, desde a pré-escola”, afirma. Com essa abordagem, assuntos complexos tornam-se acessíveis, e o aprendizado, mais eficaz.

O projeto não apenas explora temas de ciências naturais, mas também trabalha questões relevantes para o contexto local, como as queimadas que afetam a região. Nessas atividades, as crianças são incentivadas a compartilhar com suas famílias o impacto ambiental das queimadas e a importância de economizar água nas atividades do dia a dia.

Os alunos que participam da iniciativa escolhem voluntariamente as escolas onde atuarão, geralmente optando por aquelas onde já realizam estágio, o que facilita a integração com a comunidade escolar. Até o momento, o projeto foi realizado em três escolas, com quatro intervenções em uma delas, e duas em outra. A próxima atividade está prevista para ocorrer no dia 4 de novembro, em uma nova escola municipal.

Destacando a importância de estimular a curiosidade natural das crianças, a professora explica que esse traço é também uma característica científica. “Elas fazem muitas perguntas, querem saber o ‘porquê’ de tudo, o que é algo que também define o cientista, alguém movido pelo desejo de entender e explorar o mundo. Então, é muito natural que comecemos a trabalhar ciências desde cedo”, conclui.

Confira aqui a galeria de fotos do projeto.

UESPI realiza pesquisa inédita para quantificação de carbono no Cerrado Piauiense

Por Danilo Kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está conduzindo um estudo inédito para quantificar o carbono armazenado no solo do Cerrado Piauiense, com foco no impacto das atividades agrícolas na região. O projeto, liderado pelo Prof. Dr. Francisco de Assis Pereira Leonardo, do campus de Uruçuí, foi contemplado pelo edital UESPI TECH e conta com financiamento de R$ 25 mil, destinado à aquisição de equipamentos e insumos necessários para o avanço das pesquisas.

O estudo avalia a capacidade do solo do Cerrado de acumular carbono em áreas cultivadas e preservadas, analisando como o uso agrícola afeta o sequestro de carbono, crucial para a sustentabilidade ambiental. “A expansão agrícola vem acompanhada de emissões de carbono, e é essencial mensurar o que está sendo acumulado no solo, além de propor práticas agrícolas que reforcem o sequestro de carbono”, comenta o Prof. Francisco Leonardo.

Ele acrescenta que o aporte do edital foi fundamental para dar continuidade à pesquisa, estruturando melhor o laboratório e garantindo recursos para as amostragens de campo.

A pesquisa é uma contribuição valiosa para a preservação do Cerrado e para o desenvolvimento de práticas agrícolas que auxiliem no combate às mudanças climáticas, promovendo um uso do solo mais sustentável e compatível com a conservação ambiental.

Ciclo de palestras aborda desafios e inovações no ensino de geografia

Por Roger Cunha 

No auditório do NEAD, ocorreu o ciclo de palestras focado nas inovações e desafios do ensino de geografia nas universidades. Com o tema “Estratégias Pedagógicas e Metodologias de Aprendizagem em Geografia“, o evento reuniu interessados em discutir práticas e metodologias que podem transformar o ensino da geografia no século XXI.

Ensino na universidade: estratégias pedagógicas e metodologias de aprendizagem em geografia.

O professor Edson Osterne foi o palestrante do evento. Em sua apresentação, ele destacou a importância de incorporar novas estratégias pedagógicas no ambiente universitário, sublinhando a urgência da colaboração e da inovação no ensino.

O docente destacou a necessidade de colaboração e atualização nas práticas pedagógicas. “Essa temática é de extrema importância, pois, enquanto profissionais em formação na geografia, percebemos a necessidade de colaboração entre professores e alunos”. Ao falar sobre metodologias que podem facilitar a aprendizagem, o professor mencionou algumas práticas que têm se mostrado eficazes no ensino: “Existem diversas estratégias, como oficinas pedagógicas que promovem a prática reflexiva, o uso de trilhas de aprendizagem que conectam teoria e prática, e rodas de conversa que fomentam debates críticos.”

Além disso, o professor Edson Osterne também abordou os desafios enfrentados pelos educadores, especialmente em relação à carga horária das aulas. “Um dos principais desafios é a redução da carga horária disponível. Embora os professores tenham muitas ideias e metodologias para aplicar, o tempo é um limitador significativo”.

O ciclo de palestras veio proporcionar uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre o ensino de geografia, permitindo que educadores e estudantes explorem novas abordagens e superem os desafios atuais.

Valorização da cultura africana no Brasil: um desafio contemporâneo em debate no ENEM e no NEPA

Por Ayeska Rodrigues

No último domingo, o tema das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) trouxe à luz um debate essencial sobre os desafios da valorização da cultura africana no Brasil. Neste contexto, o Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro da Universidade Estadual do Piauí (NEPA), fundado em 2005, assume uma relevância crucial ao promover reflexões e ações voltadas para a educação e a conscientização sobre a rica herança cultural africana.

Reprodução da página de redação do Enem — Foto: Reprodução internet

A patrimônio cultural africano é uma das mais significativas influências na formação da identidade brasileira. Entretanto, sua valorização enfrenta obstáculos como o racismo estrutural, a falta de representação adequada nas mídias e a resistência em se aceitar a diversidade cultural como parte integrante da sociedade. Essas barreiras foram discutidas no ENEM, onde os participantes foram desafiados a pensar criticamente sobre como a cultura africana pode ser melhor integrada e valorizada em um país que possui profundas raízes africanas.

O NEPA se destaca neste cenário ao atuar como um espaço de pesquisa e formação, promovendo estudos sobre literaturas africanas e afro-brasileiras. Com uma estrutura que envolve alunos e professores do curso de Licenciatura Plena em Letras Português da UESPI, o núcleo busca não apenas cumprir a Lei 10.639, sancionada em 2023, mas também ir além, capacitando discentes e pesquisadores a engajar-se na luta contra a discriminação e a valorização da diversidade étnico-racial.

O coordenador  do NEPA, professor Feliciano José Bezerra, ressaltou a importância de iniciativas que envolvem a comunidade acadêmica e escolar. “A valorização da cultura africana não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas como uma oportunidade de enriquecimento cultural e educacional para todos. Nossos projetos estão voltados para integrar essa temática de forma prazerosa e educativa, buscando despertar a curiosidade e o respeito pela diversidade que nos compõe”, afirmou.

Além de desenvolver pesquisas, o NEPA também organiza eventos científicos, palestras e workshops que visam fomentar a discussão sobre a presença da cultura africana nas salas de aula e na sociedade. Recentemente, o núcleo promoveu uma jornada de estudos que abordou a literatura africana contemporânea e suas influências na formação de identidades. O evento contou com a participação de experts da área e atraiu estudantes de diferentes cursos, evidenciando um interesse crescente pela temática.

“O NEPA desempenha um papel crucial ao promover o debate sobre essa temática. Tornou-se cada vez mais essencial engajar a juventude em reflexões que promovam o letramento racial e o reconhecimento da diversidade cultural do Brasil. Isso não apenas amplia a consciência histórica e social dos jovens, mas também contribui para a construção de uma identidade cultural mais inclusiva e emancipatória”, destaca o professor Feliciano José.

A Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas, é uma conquista significativa no combate ao apagamento da contribuição africana na formação cultural do Brasil. Contudo, a implementação efetiva dessa legislação ainda enfrenta desafios práticos nas instituições de ensino, seja pela falta de materiais didáticos apropriados, seja pela resistência por parte de alguns educadores em abordar a temática.

O NEPA, com sua atuação proativa, busca atuar como um agente de transformação, propondo práticas pedagógicas inovadoras que valorizem a cultura africana e promovam a diversidade dentro da sala de aula. O núcleo enfatiza que, ao educar sobre a cultura africana, não apenas se faz justiça à história, mas também se constrói uma sociedade mais justa e equitativa.

Este esforço conjunto entre instituições de ensino, pesquisadores e a sociedade civil é fundamental para garantir que a valorização da cultura africana no Brasil não seja apenas um tema sazonal, mas uma realidade contínua e celebrada em todas as esferas sociais. Assim, a luta pela valorização da cultura africana é um desafio permanente que exige a atenção e o envolvimento de todos.

Obras na universidade estadual do Piauí: NUPIDH está em fase final de revestimento

por Ayeska Rodrigues

As obras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus Torquato Neto ,seguem em ritmo acelerado com a construção do novo prédio da NUPIDH (Núcleo de Práticas Interdisciplinares de Tecnologias e Humanidades) já na fase de revestimento. A obra, orçada em R$ 269 mil, representa um passo significativo na melhoria da infraestrutura da instituição e no fortalecimento da formação acadêmica dos alunos.

Foto ASCOM – Danilo Kelvin

Atualmente, a equipe de engenharia está focada na finalização do revestimento interno e na execução da parte elétrica da unidade, que está prevista para ser concluída em breve. Com isso, a expectativa é que a NUPIDH possa ser entregue o quanto antes, oferecendo novos espaços e recursos tanto para professores quanto para alunos.

O novo espaço acadêmico contará com diversas salas pensadas para atender às necessidades dos estudantes e profissionais da área, incluindo uma sala de mediação, sala de advogados, sala multiuso, sala de estudos, sala de professores, recepção e banheiros acessíveis. Essa infraestrutura é projetada para promover a inclusão e facilitar o aprendizado, permitindo que os alunos tenham acesso a ambientes adequados para suas atividades práticas e teóricas.

Foto ASCOM – Danilo Kelvin

Além da estrutura física, a NUPIDH visa proporcionar um espaço de interação e desenvolvimento, incentivando a troca de conhecimentos entre as diversas áreas do conhecimento abordadas na universidade. A intenção é integrar ainda mais os cursos oferecidos pela UESPI, promovendo a interdisciplinaridade e preparando os estudantes para os desafios do mercado de trabalho.

Com a obra avançando, a expectativa é de que em breve a comunidade acadêmica da UESPI possa desfrutar das novas instalações, que irão complementar a oferta educacional da universidade e enriquecer a experiência dos estudantes. A UESPI reafirma seu compromisso com a educação de qualidade e com a promoção de um espaço inclusivo e inovador para todos os seus usuários.

Foto ASCOM – Danilo Kelvin

I Semana de pesquisa, extensão e pós-graduação da UESPI chega ao fim com êxito

Por Roger Cunha 

Hoje, 31 de outubro, marcou o encerramento da I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), evento que reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais em um espaço de troca de experiências e fomento à integração entre ensino, pesquisa e extensão. Organizado pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação (PROP), de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o evento teve três dias intensos de atividades, entre debates, apresentações de pôsteres e oficinas.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, expressou entusiasmo com o sucesso da primeira Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI, destacando a importância do evento tanto para a comunidade acadêmica quanto para a sociedade. Ele ressaltou a qualidade e o impacto das apresentações dos alunos e docentes, que demonstraram o avanço da universidade nas áreas de pesquisa e extensão. Dr. Rauirys enfatizou que a UESPI está se consolidando como uma referência na promoção de conhecimento e inovação, contribuindo de forma significativa para o cenário acadêmico e científico. “A cada dia do evento a gente se surpreende, mas não só pela dimensão do evento, mas pela qualidade do que está sendo mostrado aqui para a comunidade acadêmica. É impressionante o que os nossos colegas docentes e os nossos alunos estão desenvolvendo na área de pesquisa e extensão”.

Além disso, o professor destacou dois grandes projetos da UESPI que se sobressaíram no evento: o USP Tech e o ProSPG. O primeiro projeto, cujo lançamento da segunda edição está previsto para 2025, visa continuar promovendo inovação e pesquisa tecnológica. Já o ProSPG, lançado nesta semana, busca integrar a extensão à pós-graduação, criando uma estrutura completa que englobe pesquisa, extensão e ensino. “A novidade é o ProSPG, ou seja, o projeto que pretende trazer a extensão também para a pós-graduação… agregando a extensão na pós-graduação, nós teremos aí esse link fechado da pesquisa, a pós-graduação e a extensão em todos os aspectos do ensino”.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

O professor Me. Thales Antão, Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, expressou sua grande satisfação com o sucesso da primeira Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação. Ele destacou que o evento foi uma oportunidade de celebrar e fortalecer a conexão entre a universidade e a sociedade, permitindo que alunos, professores e egressos compartilhassem suas contribuições para o desenvolvimento acadêmico e social. O professor enfatizou a importância de integrar atividades que antes aconteciam de forma isolada, como o PIBIC, PIBEU e os encontros de inovação tecnológica, em uma única grande semana, algo que, segundo ele, mostrou a magnitude da UESPI em termos de conhecimento e pesquisa. “É um evento que realmente veio consagrar e coroar a nossa universidade com essa participação maciça de toda a academia… Foi uma ideia fantástica porque a gente conseguiu mostrar a nossa magnitude, em termos de conhecimento, de resultado, de pesquisa, de colaboração e contribuição da comunidade acadêmica também para o mercado, para a sociedade.”

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

A Pró-Reitora da PREX, a professora Pós-Dra. Ivoneide Alencar, compartilhou uma avaliação muito positiva do evento, especialmente destacando a integração dos três pilares acadêmicos: ensino, pesquisa e extensão. Ela expressou sua satisfação em ver que a comunidade acadêmica compreendeu e se engajou com o propósito da iniciativa, que visava criar um espaço onde os projetos de pesquisa e extensão pudessem ser apresentados e discutidos de forma ampla. Segundo ela, o evento superou as expectativas, com alta adesão e participação nos diversos auditórios e palestras, refletindo o interesse e o compromisso dos participantes. “Estou em êxtase no sentido positivo de dizer que nós cumprimos a nossa meta… é sinônimo de que as pessoas conseguiram entender qual era a nossa finalidade… tivemos nossa palestra magna, com muitas pessoas, muitos participantes, então estamos muito felizes por isso.”

VI Seminário PIBEU

Entre as várias atividades desta manhã, o VI Seminário PIBEU trouxe à tona a relevância das pesquisas desenvolvidas na UESPI e seu alcance fora dos muros universitários. Para a professora Samaira Souza, diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), o evento é fundamental para que a sociedade conheça os projetos que levam o conhecimento da UESPI para comunidades, escolas, hospitais e até presídios. “É extremamente importante para a comunidade acadêmica e externa conhecer esses projetos do PIBEU”, pontuou Samaira Souza. Ela explicou que o programa não só vincula alunos e professores a projetos sociais, mas também promove uma educação prática que coloca os conceitos aprendidos em sala de aula em contato direto com a realidade.

Seminário de Extensão na Pós-Graduação

O professor Vinicius Oliveira, coordenador do programa POEXT-PG e um dos organizadores do seminário de integração da pós-graduação que aconteceu nesta manhã, destacou o compromisso da UESPI com a transformação social. Ele ressaltou que o evento foi além do aprendizado teórico, propondo ações práticas em várias áreas, como química, física, biologia e saúde da família, com o objetivo de gerar benefícios concretos para diferentes setores da sociedade, especialmente para grupos em situação de vulnerabilidade. “A UESPI transforma vidas. Ela chega perto das pessoas com humanidade, e esse é o nosso compromisso, traçado a partir do planejamento de hoje”, afirmou o professor.

Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC

No Auditório Safira, a Sessão de Pôster PIBIC/PIBIT/SPC destacou-se como um espaço dedicado às Ciências Biológicas e Multidisciplinar, onde alunos compartilharam pesquisas em andamento e insights científicos. Emily Santos, estudante de Fisioterapia, ressaltou o valor da experiência: “Hoje estamos atuando mais na comissão organizadora, acompanhando a apresentação dos trabalhos, o que tem sido muito enriquecedor para mim, que ainda estou no segundo período. É uma oportunidade de aprender com os outros, ver como é feita essa parte da apresentação e começar a nos preparar para quando for a nossa vez. Isso amplia nossa visão e nos inspira a pensar em temas para futuros trabalhos”.

A Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), Profª Dra. Aline Martins Diolindo Meneses, elogiou a participação dos alunos no evento e ressaltou o papel do protagonismo estudantil. Para ela, a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação é uma janela para que os estudantes desenvolvam seu potencial e assumam responsabilidade sobre o conhecimento que produzem. “Os alunos assumem um protagonismo grandioso, e isso com certeza será um divisor de águas na formação dos profissionais que eles serão no futuro”, destacou Aline. Ela também enfatizou que o PIBEU representa uma grande ação de responsabilidade social, trazendo um impacto positivo para a qualidade de vida no Piauí através do conhecimento científico.

Stand do PRMATI, programa de residência multiprofissional em atenção à terapia intensiva da UESPI

Outro espaço de movimentação neste último dia de evento, foi o stand do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Terapia Intensiva (PRMATI) da UESPI, onde foram oferecidos treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE). Gabriel Oliveira, enfermeiro residente da UESPI, compartilhou as práticas realizadas no evento: “Hoje, estamos trazendo práticas de atendimento ao paciente com acometimento de AVE e parada cardiorrespiratória, explicando aos participantes o que é o AVE, as principais causas e a importância de identificar rapidamente os sinais para encaminhamento a uma unidade de urgência. Na parada cardiorrespiratória, enfatizamos que compressões salvam vidas, e quanto antes a reanimação for iniciada, melhor será a resposta do paciente”.

Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Carlos Eduardo, estudante de Fisioterapia que participou do treinamento de RCP e AVE, ressaltou a importância dessa capacitação para sua formação. “Achei uma experiência muito rica. Este treinamento de reanimação é essencial, pois nos prepara para situações de emergência que podem acontecer a qualquer momento. A experiência nos deu uma noção prática sobre o que fazer nessas situações e nos ajuda a sair daqui mais preparados para lidar com essas circunstâncias”.

Treinamentos em RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e atendimento ao paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE).

A I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI não apenas cumpriu seu objetivo de promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, mas também se consolidou como um marco na trajetória da universidade, reforçando seu compromisso com a transformação social e o desenvolvimento acadêmico. Com a participação ativa de estudantes, professores e profissionais, o evento evidenciou a riqueza de projetos e iniciativas que estão moldando o futuro da educação no Piauí.

Errata: Edital Nº 18/2024 – PIBID/UESPI

RETIFICA O EDITAL Nº 18/2024 O EDITAL nº.18/2024, referente à SELEÇÃO DE PROFESSOR/A SUPERVISOR/A PARA OPROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) – UESPI, publicado no Site Oficial da Instituição na segunda-feira, 21 de outubro de 2024.

SEI_GOV-PI – 015216417 – Errata

 

Universidade Estadual do Piauí lança novo vídeo institucional durante a semana de pesquisa e extensão

Por Ayeska Rodrigues

Na primeira semana de pesquisa, extensão e pós-graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a instituição surpreendeu a comunidade acadêmica com o lançamento do seu novo vídeo institucional, que já pode ser visualizado no YouTube.
A produção traz à tona a importância da UESPI para o desenvolvimento humano, social e econômico do Estado ao longo de seus 38 anos de trajetória.

O vídeo enfatiza que a Universidade Estadual do Piauí não é apenas uma instituição de ensino superior, mas um verdadeiro patrimônio do povo piauiense. Com o compromisso de formar pessoal e profissionalmente milhares de cidadãos, a universidade tem desempenhado um papel vital no crescimento do Piauí, ao preparar profissionais qualificados e promover pesquisas que contribuem para a transformação da realidade local.

Com uma comunidade acadêmica robusta, a UESPI conta com 987 professores efetivos, 12 mil alunos de graduação e 368 técnicos administrativos. Essa diversidade e riqueza de talentos são apresentadas no vídeo como motor propulsor para inovação e progresso, consolidando a universidade como uma referência na educação superior no estado.

Presente em 12 campi espalhados por todo o Piauí, a UESPI oferece 104 cursos de graduação, expandindo o acesso ao ensino superior de qualidade. A parceria com a Secretaria Estadual de Educação e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí viabiliza o programa Universidade Aberta do Piauí, que disponibiliza cursos com mediação tecnológica em mais de 83 polos do estado.

Para garantir a excelência no ensino, a UESPI implementou, em 2022, o programa CONECT ENADE , que já mostra resultados promissores. Em uma recente avaliação, 85% dos 20 cursos avaliados apresentaram crescimento nos conceitos de 3 a 5, refletindo a eficácia das estratégias adotadas pela universidade. O vídeo também destaca a evolução dos laboratórios modernizados e os novos projetos de ensino que asseguram uma formação de qualidade para os estudantes.

Com um olhar voltado para o futuro, a UESPI reafirma sua posição como uma força vital no avanço e na inovação do estado do Piauí. O novo vídeo institucional não só apresenta os feitos da universidade, mas também inspira a comunidade a continuar participando ativamente de sua missão de transformar vidas e realidades. Para aqueles que desejam conhecer mais sobre a universidade e suas conquistas, o vídeo já está disponível no YouTube e pode ser acessado por todos.

Confira:

Alunos do bloco 7 de administração realizaram uma visita técnica a fábrica Qualypet

Por Jésila Fontinele 

Alunos do bloco 7 do curso de administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, realizaram uma aula prática na fábrica Qualypet. O objetivo da visita era colocar em prática os assuntos que foram discutidos em sala de aula.

Visita técnica do curso de administração à fábrica Qualypet

A aula reforçou temas como: processo produtivo, setup, manutenção industrial, mercado, incentivos fiscais, fornecedores, matéria-prima, mão-de-obra, desperdícios, e perspectivas de crescimento. O proprietário da empresa, Sr. Jailton Silva, apresentou  a rotina fabril. O professor Dr. Marcio Vinicius Pessoa, responsável por ministrar a disciplina de administração de produção, pontuou sobre a importância da vivência no campo trabalho. “Faz toda a diferença para a formação do perfil profissional do administrador”.

A aluna Mariana Silva, do bloco 7 de administração,  também reforçou a importância da visita, na qual conseguiu ter acesso à prática já vista em sala. “Essa aula me proporcionou conhecimento e me levou a uma área da administração que eu ainda não havia tido oportunidade de conhecer”, disse Mariana, que também ressaltou que a aula foi importante para despertar  ainda mais seu interesse pela disciplina.

Já a aluna Samile Gomes, relatou que as visitas permitem visualizar os conteúdos expostos em sala de aula, tornando essas vivências enriquecedoras. “Aprendi muito porque percebi, na prática, os assuntos ministrados em aula. Essas visitas nos ajudam a escolher nossa carreira profissional e áreas de interesse, realmente muito enriquecedor,” concluiu a estudante de administração.

Halloween na UESPI: alunos do curso de letras em inglês celebram cultura e literatura em evento especial

Por Ayeska Rodrigues

Nesta manhã (31), o auditório da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus Torquato Neto, foi palco de uma celebração marcada pela criatividade e aprendizado. O evento, parte de um projeto de extensão registrado na Pró-Reitoria de Extensão (PREX), foi organizado pelo professor Mário Eduardo Pinheiro, do curso de Letras em Inglês, e teve como tema central o Halloween, festividade que representa um importante aspecto da cultura anglófona.

O professor Mário, que há anos se dedica à introdução de elementos culturais nos estudos de língua inglesa, explicou que o intuito deste evento é muito mais do que apenas comemorar a data. “O objetivo é aproximar o aluno do curso de Letras em Inglês e da cultura dos povos de língua inglesa. Os estudantes participam de seminários, têm aulas sobre literatura de horror, terror e thriller, e, com isso, buscamos ampliar o conhecimento deles sobre o papel do terror e do horror na literatura e no cinema”, ressaltou.

O evento incluiu discussões sobre a origem do Halloween e sua evolução ao longo dos anos, destacando sua importância nas culturas contemporâneas. Os estudantes puderam explorar o significado da festividade, além de participarem de concursos de fantasia que estimularam a criatividade e o engajamento. “Acredito que quando falamos sobre essas culturas, favorecemos a compreensão dos alunos sobre a língua e suas nuances”, completou o professor.

Entre os alunos presentes, Yasmim Maria , uma estudante do 5º bloco do curso de Letras em Inglês, compartilhou sua empolgação em participar do evento. “Acho muito interessante essa experiência de Halloween, pois conseguimos nos aproximar mais da cultura dos países de língua inglesa. Entender a história do Halloween e a cultura dos povos nos ajuda a compreender melhor a língua em si”, afirmou.

O sucesso do evento já gerou interesse por parte de outros cursos na instituição, que manifestaram desejo de realizar atividades semelhantes. “O Halloween se mostrou uma oportunidade única de aprendizado e interação entre os alunos. A demanda foi tão grande que já estamos planejando a realização do evento no centro da UESPI”, revelou o professor Mário, animado com a adesão crescente.

Confira o Álbum de fotos: 

 

III Encontro de filosofia da UESPI: uma reflexão sobre educação e in(tolerância)

Por Ayeska Rodrigues

Entre os dias 11 e 13 de novembro de 2024, o Campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Parnaíba, será o cenário do III Encontro de Filosofia, com o tema central “Educação e (In)tolerância: perspectivas transformadoras através da filosofia”. O evento não só celebra a trajetória de dez anos do curso de Licenciatura em Filosofia da instituição, mas também se propõe como um importante espaço de reflexão e diálogo sobre os desafios contemporâneos da intolerância.

A programação do encontro contará com a presença de educadores, estudantes e pensadores que irão  debater como a educação filosófica pode atuar na construção de um mundo mais justo e inclusivo. “O evento oferece uma oportunidade única de expandir nossos horizontes acadêmicos além das fronteiras do nosso estado e do nosso país, promovendo um intercâmbio de ideias e experiências”, declarou a professora Adriana Alves, responsável pelo curso de Filosofia da UESPI.

Entre os destaques do evento estão previstas duas conferências que abordarão os impactos da intolerância na educação moderna. As professoras doutoras Renata Andrade de Oliveira e Lucineide Barros de Araújo irão liderar uma mesa redonda que discutirá a interseção entre intolerância e formação educacional, promovendo um debate sobre a relevância da filosofia na construção de valores inclusivos e na superação de preconceitos.

Os participantes do encontro terão a oportunidade de se inscrever em quatro minicursos que oferecem uma imersão prática nas questões que serão debatidas, permitindo uma formação mais aprofundada sobre os temas em pauta. Além disso, as sessões de comunicação proporcionarão um espaço para que estudantes e pesquisadores compartilhem suas investigações e reflexões, contribuindo para a construção de um conhecimento coletivo.

O evento também incluirá momentos culturais, com apresentações artísticas que dialogam com a filosofia, enriquecendo a experiência dos participantes. A programação busca, assim, não apenas promover um espaço de aprendizado, mas também celebrar a diversidade através da arte.

A realização do III Encontro de Filosofia é viabilizada com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que possibilitou a vinda de renomados nomes do cenário filosófico estadual, regional e nacional. Esse investimento reafirma o compromisso da UESPI-Parnaíba em se consolidar como um importante centro de discussão e desenvolvimento da filosofia, não só em nível local, mas também no contexto nacional.

O III Encontro de Filosofia promete ser um marco na promoção do diálogo entre a educação e a filosofia, propondo uma construção de saberes que se articule contra a intolerância e a favor de uma sociedade mais inclusiva. As inscrições já estão abertas e os interessados podem garantir sua participação e contribuírem para essa discussão essencial nos dias atuais.

link para inscrição

https://bit.ly/filosofia_10_anos

Os caminhos da profissão contábil

Por Jésila Fontinele

Foi realizada no dia 30 de outubro, às 17 horas, no campus Clóvis Moura, a palestra “os caminhos da profissão contábil”, com o objetivo de mostrar aos alunos as oportunidades e os desafios da área. O evento foi organizado pela Comissão da Mulher Contadora do CRCPI, juntamente com o NAF/UESPI/CCM. Além disso, os estudantes que participaram serão contemplados com certificados pelo CRCPI.

Segundo a coordenadora do NAF, profa. Joselita Chantal, o evento foi importante porque contribuiu para o aprendizado que os futuros profissionais de contabilidade poderão aplicar, além de estimular os alunos a não desistirem dos sonhos e a acreditarem que é possível. “Foi importante para demonstrar a vivência prática do palestrante, que é uma referência na área contábil, e estimular os alunos do curso de ciências contábeis a planejar e atingir seus objetivos na área profissional”, pontuou a professora.

A estudante Mirelle Rayane, do bloco 5 de ciências contábeis, reforçou que a palestra  proporcionou uma ampla visão sobre as diversas possiblidade e desafios que os profissionais da área encontram. “A experiência foi enriquecedora, pois abordou desde aspectos técnicos e tendências da profissão até habilidades interpessoais essenciais, como comunicação e adaptabilidade em um ambiente em constante mudança”, a estudante ainda reforçou sobre as necessidades de estar atualizadas as novas tecnologias, regulamentações, habilidades analíticas e ética.