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Livro interdisciplinar é lançado por docentes e discentes da UESPI em Floriano

Por: Lucas Ruthênio

Na última quinta-feira (27), o campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Floriano promoveu uma noite de autógrafos para celebrar o lançamento do livro Conexões Interdisciplinares, obra que reúne textos produzidos por professores e alunos da instituição. O evento fez parte das comemorações pelo Dia do Professor de Geografia, celebrado em 26 de junho, e contou com a presença de autoridades acadêmicas, representantes do poder público e da comunidade local.

 

Sessão de autógrafos durante o lançamento da obra “Conexões Interdisciplinares”, celebrando a produção coletiva e o protagonismo estudantil.

A noite foi marcada por momentos de celebração e reconhecimento da produção científica realizada no interior do estado. Estiveram presentes coordenadores de curso da UESPI em Floriano, representantes da direção da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o vice-prefeito do município, além de estudantes, autores e convidados.

Um dos momentos mais simbólicos da programação foi o ato coletivo de autógrafos, quando todos os 25 autores da obra assinaram exemplares que serão doados a bibliotecas públicas universitárias. Os livros autografados serão entregues a instituições como UESPI, UFPI e IFPI, além de escolas públicas e secretarias de educação, ampliando o alcance do conteúdo e fortalecendo o compromisso com a popularização da ciência.

Participantes do lançamento da obra “Conexões Interdisciplinares” celebram a escrita colaborativa e o incentivo à produção acadêmica e literária

Segundo o professor Daniel César, organizador do evento e do livro, o lançamento reforça a importância de a universidade prestar contas à sociedade sobre o que é produzido no campo do ensino, da pesquisa e da extensão. “O livro impresso concretiza esse compromisso e representa um marco importante para a divulgação científica. Ele mostra que a universidade está viva, ativa, e contribuindo com a formação crítica e social dos seus alunos e professores, principalmente no interior do estado”, destacou.

A obra Conexões Interdisciplinares aborda temas relacionados às áreas de Geografia, Pedagogia, História e Educação Física, refletindo o caráter multidisciplinar dos cursos ofertados no campus de Floriano. Para o professor, além de valorizar as pesquisas desenvolvidas, a publicação também abre caminhos para novas iniciativas e serve de inspiração para outras unidades da UESPI. “É uma forma de mostrar o potencial dos nossos alunos e professores, e de incentivar que outras produções acadêmicas ganhem forma em livros e artigos. É assim que fortalecemos o nome da UESPI no estado e no país”, finalizou.

O livro contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX).

Momento de fala durante o lançamento do livro “Conexões Interdisciplinares”, destacando a importância da valorização dos saberes locais e da escrita coletiva no ambiente acadêmico.

Aos 67 anos, Josué conclui graduação em Agronomia pela UESPI e inspira com história de superação

Por Raíza Leão

A colação de grau de Josué de Silva e Sousa, no curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Uruçuí, marca não apenas o encerramento de um ciclo acadêmico, mas a realização de um sonho cultivado por décadas. Aos 67 anos, Josué transforma sua história de vida em exemplo de perseverança, mostrando que nunca é tarde para recomeçar e conquistar o que parecia distante: o diploma de um curso superior.

Josué de Silva e Sousa

Filho de agricultores, Josué cresceu em uma família humilde e deixou os estudos ainda na 5ª série para ajudar no trabalho no campo. Ao atingir a maioridade, ingressou no serviço militar e iniciou uma longa jornada por diferentes estados do país. Viveu em São Paulo, no Pará e, desde 1985, reside em Roraima. Apesar das mudanças e das responsabilidades da vida adulta, o desejo de estudar sempre permaneceu.

Foi apenas em 1990 que retomou os estudos por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Anos depois, passou a atuar na “Secretaria de Agricultura” de Uruçuí, contribuindo com projetos importantes voltados para o desenvolvimento rural, como o projeto “Bioforte”, ligado à irrigação agrícola, e o programa “Água para Todos”, que levou dignidade a centenas de famílias.

A vontade de cursar o ensino superior, especialmente na área agrícola, nasceu ainda na juventude, mas foi adiada pelas circunstâncias. Somente em 2017, aos 59 anos, Josué decidiu dar mais um passo importante: prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e conquistou uma vaga no curso de Engenharia Agronômica da UESPI. Ele explica que a escolha da graduação foi motivada por dois fatores principais: a afinidade com a área desde a adolescência e a nota do ENEM, que o direcionou para o campus de Uruçuí.

Josué de Silva e Sousa

A trajetória acadêmica, no entanto, não foi fácil. Josué enfrentou diversos desafios, como a readaptação ao ambiente de sala de aula após tantos anos longe dos estudos e as dificuldades financeiras, que por vezes o impediram de acompanhar todas as atividades acadêmicas. “No começo quase desisti, mas sou apicultor e passei a trazer mel para vender. Devo muito a Uruçuí, tenho uma clientela fiel que me ajudou a seguir em frente”, relata.

Ele também destaca que o diploma representa mais do que uma conquista individual. “É a prova da realização de um sonho na minha vida pessoal. Na esfera profissional, é um comprovante do meu esforço e da minha dedicação. E não apenas para mim, mas para todos os cidadãos. Já dizia o célebre Rui Barbosa: ‘Uma nação se faz com homens e livros’ Isso implica em mais conhecimento e preparo para a capacitação da escolha”, afirma.

Hoje, com o diploma nas mãos e o orgulho estampado no rosto, Josué deseja que sua trajetória sirva de inspiração para os mais jovens. Mais do que concluir um curso, ele reafirma com sua história que a educação tem o poder de transformar vidas.

Professor da UESPI, Lirton Nogueira toma posse como Desembargador do TJ-PI

Por Vitor Gaspar

O professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Lirton Nogueira Santos, tomou posse como novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) em sessão solene realizada na noite desta sexta-feira (27), no Palácio da Justiça, em Teresina. A cerimônia foi prestigiada por magistrados, servidores, familiares e convidados, incluindo o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto e o Governador Rafael Fonteles.

Os professores Evandro Alberto (Reitor), Eduardo Diniz (Assessor Jurídico) e Rauirys Alencar (Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação) prestigiaram a posse do novo desembargador. Foto: Vitor Gaspar

A ascensão ao cargo se deu pelo critério de merecimento, marcando mais um capítulo na trajetória do magistrado, que possui quase 30 anos de carreira na magistratura piauiense, dos quais 22 anos foram dedicados ao interior do estado. Em 2025, o professor também assumiu a função de diretor-geral do TJ-PI.

Além da carreira no Judiciário, Lirton Nogueira também é professor assistente da UESPI, contribuindo com a formação acadêmica de novos profissionais do Direito. Foto: Gabriel Paulino

Durante o discurso de posse, o novo desembargador destacou o compromisso com uma justiça acessível e eficiente:

“Sinto-me honrado e profundamente tocado em suceder o Desembargador Antônio Soares dos Santos, recentemente aposentado, assumindo a responsabilidade e o compromisso de perseguir o ideal de uma justiça eficiente, acessível e justa, com a mesma dedicação, sinceridade e rigor que caracterizaram sua trajetória profissional”, declarou o empossado.

Foto: Gabriel Paulino

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a relevância da posse e a trajetória do magistrado.

“Foi uma solenidade prestigiada, com a presença de autoridades do Governo do Estado, do Tribunal de Justiça e da sociedade piauiense, que reconheceu sua trajetória e méritos. O doutor Lirton é um ser humano diferenciado, dedicado ao trabalho, à família e à prática da justiça com igualdade de oportunidades. Nós, da Universidade Estadual do Piauí, parabenizamos por essa conquista. Ele honra a magistratura e o Piauí”, exaltou o Reitor.

Foto: Vitor Gaspar

O Governador Rafael Fonteles também ressaltou a importância da trajetória do desembargador:

“É sempre um prazer participar da cerimônia de posse de um novo membro do Poder Judiciário do Piauí, especialmente com uma trajetória tão notável como a do doutor Lirton Nogueira. Seus colegas puderam congratulá-lo e compartilhar com o povo do Piauí a dimensão deste magistrado, sua seriedade, sua simplicidade e seu senso de justiça, qualidades que dignificam nosso Poder Judiciário”, afirmou o Governador.

Foto: Gabriel Paulino

Natural do Piauí, Lirton Nogueira é graduado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Também possui mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especializações em Direito Processual Penal e Processual Civil. Integra ainda a Academia de Letras da Magistratura Piauiense e a Academia Maçônica de Letras.

UESPI leva inovação e impacto social ao Nordeste Neon 2025

Por Jésila Fontinele

Entre os dias 3 e 4 de julho, será sediado no Centro de Convenções de Teresina o evento Nordeste Neon, que já ocorreu no Maranhão e na Paraíba, e agora chega ao Piauí.
O Neon 2025 é o maior evento de inovação, tecnologia e empreendedorismo do nordeste e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estará presente com dois projetos: a startup Neurocirai Soft e o Apoty, selecionadas através do Edital Startup Nordeste Piauí.

PROJETO APOTY: 

“A Apoty nasceu de uma dor minha, eu como mãe de um filho com deficiência, encontrei na tecnologia assistiva um divisor de águas na vida dele, proporcionando autonomia, favorecendo a independência e dando voz a crianças com apraxia de fala.” Foi dessa forma que a coordenadora do projeto Apoty, Olivia Mafra que estará presente no Nordeste Neon 2025, explicou como nasceu a iniciativa de tecnologia assistiva acessível.

 

O projeto desenvolve soluções de baixo custo, com o objetivo de promover maior independência, qualidade de vida e inclusão para pessoas com deficiência (PcD). A professora destacou a importância da tecnologia assistiva e a necessidade que percebeu de trazê-la ao Brasil, reforçando que a Apoty nasceu de uma dor que se transformou em propósito. A tecnologia assistiva compreende recursos e serviços desenvolvidos com o objetivo de promover a inclusão, a acessibilidade e a autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades do dia a dia.

A docente também descreveu a emoção de conquistar o destaque ao estar entre as 20 melhores classificadas entre as 100 startups selecionadas em todo o estado, com o projeto que reúne estudantes e pesquisadores das áreas de Fisioterapia, Engenharia, Computação e Psicologia, que colaboram no desenvolvimento de soluções integradas. “É uma emoção imensa, ficar entre os 20 reforça que é possível fazer ciência com propósito e impacto social. Nosso projeto não é apenas sobre tecnologia, é sobre dignidade, inclusão e acesso às minorias, às pessoas com deficiência. Saber que nosso produto tecnológico, que nasceu como fruto de pesquisa universitária, pode transformar a vida de milhares de pessoas nos motiva a continuar, mesmo diante dos desafios”, destacou a professora Olivia.

PROJETO NEUROCIRAI SOFT:

O projeto Neurocirai Soft, coordenado pelo professor Chicão, nasceu de uma linha de pesquisa já desenvolvida há algum tempo por professores vinculados ao programa Renorbio, Rede Nordeste em Biotecnologia, do qual fazem parte desde 2011. O professor  é o único docente da UESPI que integra o programa, em que a universidade participa desde 2006. “Esse projeto específico nasceu justamente a partir de uma linha de pesquisa que a gente já desenvolve aqui há algum tempo, voltada para o desenvolvimento de software. Até agora, já criamos cinco softwares em diferentes áreas como no Câncer de mama, destacou”.

Para o professor, os projetos do grupo de pesquisa do Laboratório de Química Quântica Computacional e Planejamento Racional de Fármacos têm grande significado, visto a forte concorrência no Estado no edital em que foram contemplados. “Oriundo de ideias de aluno de doutorado, que fazem parte de uma das linhas que desenvolvemos, o software é voltado para a área da saúde e tem como objetivo auxiliar o médico na tomada de decisão”, disse o professor, que falou sobre o sentimento de dever cumprido e destacou: “Eu posso dizer que o nosso trabalho está no caminho certo.”

O professor também relatou que o edital do Startup Nordeste surgiu para consolidar o que já vinha sendo construído. “Foi uma forma de potencializar e dar visibilidade a um trabalho que já tem base sólida na pesquisa e no desenvolvimento de soluções tecnológicas com impacto direto na saúde e na sociedade.” Além de ressaltar a visibilidade promovida através do evento e expressar o desejo que mais profissionais da Uespi entre nos próximos editais, sendo significativo para o programa, para universidade e para o grupo de  pesquisa e pesquisador.

 

Campus Torquato Neto da UESPI recebe investimento de R$ 1 milhão para pavimentação interna

Por Roger Cunha

Quem caminha diariamente pelos corredores do Campus Torquato Neto sabe que cada melhoria na estrutura da universidade representa mais do que concreto e asfalto — representa avanço, permanência e dignidade para a comunidade acadêmica. Nesta semana, um novo capítulo dessa trajetória foi escrito: a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu o anúncio da destinação de R$ 1 milhão para a pavimentação das vias internas do campus, uma conquista que atende a uma demanda antiga de estudantes, técnicos e professores.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

A iniciativa resulta de uma articulação conjunta entre diferentes esferas políticas. O recurso foi assegurado por meio de emenda parlamentar da senadora Jussara Lima, com apoio do deputado federal Júlio César, do deputado estadual Georgiano Neto e do vereador de Teresina, Eduardo Draga Alana.

Durante a visita técnica que marcou o anúncio oficial, o deputado Georgiano Neto destacou a importância do investimento e a força do trabalho coletivo em prol da universidade pública. “Percorremos todo o Campus Torquato Neto e anunciamos esse aporte de R$ 1 milhão para a pavimentação. É um somatório de esforços, junto ao governador Rafael Fonteles e com o apoio do vereador Draga Alana, que havia solicitado esse pleito. A UESPI é uma instituição essencial para o desenvolvimento do Piauí e merece todo nosso apoio”, afirmou.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, reforçou que a visita foi mais do que simbólica: representou o reconhecimento do papel da instituição no cenário estadual e o fortalecimento de laços institucionais que vêm contribuindo para a modernização da universidade. “Essa destinação de recursos é reflexo do compromisso de quem acredita na educação pública. Agradecemos ao vereador Draga Alana pela mediação, ao deputado Georgiano pelo empenho constante, e ao governador Rafael Fonteles, que tem sido um parceiro fundamental na construção de uma nova UESPI”, pontuou o reitor.

Presente na articulação do pleito, o vereador Eduardo Draga Alana ressaltou que o investimento muda diretamente a realidade do campus, promovendo melhorias que impactam não apenas estudantes e servidores, mas toda a comunidade que circula pelo espaço universitário. “É uma vitória que reflete nosso compromisso com a educação superior e com a infraestrutura da cidade. A UESPI está no coração de Teresina e precisa estar à altura da sua importância”, disse.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

Acompanhando a visita, o professor Dr. Nouga Cardoso, diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) e ex-reitor da UESPI, celebrou o gesto como uma demonstração clara de que os poderes públicos estão atentos às necessidades da universidade. “Toda a comunidade acadêmica agradece esse apoio. É gratificante ver esse reconhecimento se transformar em ações concretas. Isso reforça nosso sentimento de pertencimento e a esperança de seguirmos avançando”, comentou.

Encerrando a visita técnica, o deputado Georgiano Neto destacou ainda o avanço que a UESPI representa em termos de estrutura e gestão. “Confesso que fiquei impressionado com o que vi aqui hoje. A UESPI não deixa a desejar a nenhuma instituição privada. A transformação iniciada na gestão do professor Nouga está sendo continuada com equilíbrio e seriedade pela atual administração. É uma universidade que tem evoluído com responsabilidade”, concluiu.

Pavimentação das vias internas do Campus Torquato Neto vai melhorar mobilidade na UESPI

Com o investimento de R$ 1 milhão, essas novas transformações nas vias internas da universidade deixarão a mobilidade mais segura, eficiente e inclusiva. A pavimentação vai facilitar o deslocamento diário de toda a comunidade acadêmica, reduzir os impactos causados pelas condições climáticas e contribuir para um ambiente mais organizado e acessível. Trata-se de uma melhoria estrutural que fortalece o compromisso da UESPI com a qualidade de vida no espaço universitário e com a valorização do ensino público no estado do Piauí.

Primeira Exposição Entomológica do CCA promove conhecimento sobre pragas agrícolas

Por: Eduarda Sousa

Alunos do 4º bloco do curso de Agronomia vinculados à disciplina de Entomologia Geral realizaram a primeira Exposição Entomológica do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A atividade integrou a Atividade Curricular de Extensão, promovendo a troca de saberes entre os discentes do 4° bloco e a comunidade acadêmica, por meio de uma abordagem educativa e prática sobre o estudo dos insetos.

Primeira Exposição Entomológica do Centro de Ciências Agrárias

Com foco na realidade regional, a exposição teve como objetivo central aproximar a comunidade universitária e o público em geral do universo da entomologia agrícola, campo essencial para a formação de futuros engenheiros agrônomos. Através da apresentação de materiais produzidos pelos próprios estudantes, a exposição reforçou o papel da universidade como espaço de construção e compartilhamento de conhecimento científico.

Durante a exposição, foram apresentadas fotos e caixas entomológicas com aproximadamente 50 espécies de insetos, coletadas em diversas culturas agrícolas da região, como milho, arroz e feijão. A mostra proporcionou aos visitantes uma visão ampla sobre as principais pragas que afetam a agricultura local, além de suas formas de identificação e controle. “Essa é a primeira Exposição Entomológica realizada no âmbito do Centro de Ciências Agrárias. A ação, desenvolvida pelos alunos da disciplina de Entomologia Geral, apresenta à comunidade universitária e ao público em geral uma seleção de fotografias e caixas entomológicas. É uma oportunidade de compartilhar o conhecimento construído em sala de aula e aproximar a sociedade do universo da agronomia e da entomologia”, destacou o coordenador do curso de agronomia e professor da disciplina.

Exposição Entomológica

A exposição representa uma oportunidade valiosa de socialização do conhecimento técnico aprendido em sala de aula. “É muito importante mostrar para a comunidade o nosso trabalho, pois ele revela as principais pragas agrícolas da região. Como futuros agrônomos, precisamos conhecer essas espécies, suas classificações e como cada uma reage a diferentes tipos de defensivos. Esse conhecimento é essencial para um manejo eficiente e responsável”, destacou o discente Vitor Emanuel.

A exposição também reforça o compromisso da UESPI com o ensino aliado à prática, promovendo uma formação integral aos seus alunos. “A importância é conhecer mais sobre o mundo da entomologia. Essa vivência nos ajuda a compreender, na prática, como as pragas se manifestam nas plantações e como devemos atuar para combatê-las de forma segura e sustentável”, pontuou a discente Agatha Costa .

A iniciativa demonstra o potencial das atividades extensionistas na construção de uma universidade mais conectada com as demandas sociais e produtivas do estado.

Alunos de Agronomia da UESPI – Corrente participam de congresso internacional na Bolívia

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esteve representada no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, realizado nesta semana em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Com o tema “Unidos por la Salud del Suelo”, o evento é considerado um dos mais importantes da área na América Latina e reúne especialistas, estudantes, produtores e tomadores de decisão para discutir a preservação, uso sustentável e inovação no manejo do solo.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Promovido pela Sociedade Latino-Americana e pela Sociedade Boliviana da Ciência do Solo, em parceria com o Centro de Pesquisa Agrícola Tropical e a Universidade Autônoma Gabriel René Moreno, o congresso conta ainda com o apoio da União Internacional da Ciência do Solo (IUSS). A programação inclui conferências magnas, apresentação de trabalhos científicos, painéis de discussão, feira de inovação (marketplace), visita técnica a campo, além do IX Simpósio Latino-Americano de Inovações Educativas no Ensino da Ciência do Solo.

A participação de alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em eventos científicos internacionais tem se consolidado como reflexo direto da integração entre ensino, pesquisa e extensão promovida no curso de Engenharia Agronômica, ofertado no Campus Deputado Jesualdo Cavalcante Barros, em Corrente. Para o professor e coordenador do curso, Sammy Sidney, experiências como a ida ao XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, na Bolívia, são um marco na trajetória dos estudantes e da própria universidade. “A internacionalização é essencial para ampliar os horizontes dos nossos alunos e fortalecer o curso como um todo. Quando um estudante tem contato com outras realidades acadêmicas, culturais e produtivas, ele passa a ter uma visão mais crítica e abrangente dos desafios e soluções da Agronomia”, afirma o docente.

Segundo ele, o engajamento dos alunos em projetos de pesquisa e extensão foi fundamental para garantir a aprovação dos trabalhos e a presença no congresso. As atividades extracurriculares, aliadas ao ensino em sala de aula, vêm permitindo que a UESPI produza ciência de qualidade mesmo diante das limitações enfrentadas pelo ensino superior público. “Foi justamente através desses projetos que muitos alunos desenvolveram trabalhos relevantes, os quais puderam ser submetidos e aprovados para apresentação neste importante congresso”, explica.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Para o coordenador, a experiência no exterior contribui não apenas para o conhecimento técnico dos alunos, mas também para o crescimento pessoal e acadêmico. A vivência com outros pesquisadores, o contato com novas metodologias e a troca cultural ampliam o olhar dos estudantes e incentivam a continuidade da formação científica. “Eles desenvolvem autoconfiança, autonomia e uma visão global sobre temas como manejo do solo, sustentabilidade e inovação na agricultura. É uma vivência que transforma a trajetória acadêmica”, destaca.

O curso tem adotado diversas estratégias para ampliar o engajamento discente em atividades científicas, como a criação de grupos de estudo, fomento à iniciação científica e orientação na participação em congressos. Sammy Sidney também reforça que o reconhecimento conquistado em eventos internacionais contribui diretamente para o fortalecimento institucional. “A participação em um congresso desse porte eleva o nome da UESPI no cenário acadêmico internacional. Mostra que temos competência, potencial e ciência sendo produzida com qualidade no nosso estado”, finaliza.

 A participação da UESPI no Congresso também marcou a trajetória acadêmica de seus estudantes. Para Marcus Vitório, aluno natural de Nova Santa Rita e integrante do grupo de pesquisa NUTRIAGROV, participar do XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo tem sido uma experiência transformadora. “Estar em um evento internacional, no país da Bolívia, ao lado de grandes pesquisadores e estudantes de toda a América Latina, ampliou minha visão sobre a importância do solo para os desafios ambientais e produtivos da nossa região”, afirmou o discente.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

A jornada até Santa Cruz de la Sierra foi resultado de um processo construído com incentivo do curso e orientação direta do professor Sammy Sidney, coordenador do NUTRIAGROV. Marcus explica que o interesse pela participação surgiu ainda no ano anterior, e que a preparação envolveu tanto a parte científica quanto os desafios logísticos de uma viagem de mais de 3 mil quilômetros. “Foi bem puxado. A parte acadêmica envolveu a construção dos resumos, análise de dados e revisões com o professor. Depois, veio a logística: saímos de Corrente, no Piauí, e viemos de carro até a Bolívia. Contamos com o apoio de amigos, professores e buscamos parcerias para viabilizar tudo”, relatou.

Durante o evento, Marcus apresentou dois trabalhos científicos na área de física do solo. Um deles tratou da quantificação do volume total de poros em área de pastejo com espacialização, e o outro sobre a espacialização da macro e microporosidade em solos com textura média. Ambas as pesquisas contribuem para compreender a estrutura e qualidade do solo em áreas agrícolas, com foco na conservação e uso sustentável.

O estudante também destacou a diversidade de temas discutidos no congresso e o contato direto com pesquisadores de diversos países da América Latina e da Europa. “As palestras abordaram desde mudanças climáticas até agricultura regenerativa. Foi incrível ver como a ciência conecta as pessoas, independentemente do idioma ou da origem. A vivência acadêmica e pessoal que tivemos aqui não tem preço”, afirmou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Além do aprendizado técnico, Marcus enxerga a participação como um estímulo para continuar contribuindo com a ciência e para compartilhar o que vivenciou com outros estudantes da UESPI. “Agora é hora de trazer esse conhecimento de volta, multiplicar a experiência e mostrar que é possível. Representar minha cidade, meu estado e minha universidade fora do país foi uma grande responsabilidade, mas também uma enorme alegria. Agradeço à UESPI, aos professores e aos colegas que fizeram parte dessa conquista.”

Outro estudante que representou a UESPI no congresso foi Carlos Jesus, também do curso de Engenharia Agronômica e integrante de projetos orientados pelo professor Sammy Sidney. Carlos apresentou dois trabalhos com foco na análise física do solo, contribuindo com dados técnicos voltados para a realidade agrícola regional. “O convite para participarmos deste evento foi feito pelo nosso professor Sammy Sidney, que sempre nos incentivou a buscar oportunidades além da universidade”, explicou.

A preparação para o congresso exigiu planejamento e organização, especialmente por se tratar de um evento realizado fora do país. Segundo Carlos, cada etapa — da coleta de dados à submissão dos trabalhos — foi pensada com atenção para garantir a qualidade e a clareza da apresentação. “Tivemos que alinhar tudo com muito cuidado, desde a parte prática no campo até a elaboração dos resumos científicos”, relatou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Os títulos dos trabalhos apresentados por ele foram: “Variabilidade espacial da resistência à penetração do solo em área agrícola” e “Análise granulométrica do solo em duas profundidades com variabilidade espacial”. Ambos os estudos trazem contribuições para o entendimento das propriedades físicas do solo, especialmente em áreas utilizadas para produção agrícola, e são fruto de atividades desenvolvidas dentro dos projetos de extensão da UESPI.

Para Carlos, um dos destaques do congresso foi a possibilidade de contato com profissionais de diferentes países e áreas de atuação, todos engajados em pesquisas sobre o solo. “O que mais cativou minha atenção foi ver como o evento conseguiu reunir pesquisadores de várias nacionalidades e áreas diversas, todas conectadas pelo tema do solo”, comentou.

Ele também ressaltou os ganhos para sua formação acadêmica, especialmente em relação à comunicação científica. “Apresentar nossos trabalhos para pessoas de outras nacionalidades, com clareza e objetividade, foi um desafio importante. Isso contribuiu muito para nosso desenvolvimento enquanto pesquisadores”, finalizou.

A participação dos estudantes no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo reafirma o compromisso da Universidade Estadual do Piauí com a formação acadêmica de excelência, a valorização da pesquisa e a inserção internacional do conhecimento produzido em seus campi. A presença em um evento de abrangência continental mostra que, mesmo em contextos desafiadores, a universidade pública é capaz de formar profissionais críticos, preparados e conectados com os desafios globais.

Retificação dos editais do Pet Saúde/Informação e saúde digital

A Coordenação do Projeto PET-Saúde /Informação e Saúde Digital torna público duas RETIFICAÇÕES relacionadas ao editais EDITAL Nº 01/2025 –  Processo seletivo para TUTOR, PRECEPTOR E ORIENTADOR DE SERVIÇO; e EDITAL Nº 02/2025, que diz respeito a seleção e formação de cadastro de reserva de estudantes

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UESPI de Floriano vai realizar I Mostra LGBTQIAPN+ com foco em arte, cultura e inclusão

Por Roger Cunha 

No próximo dia 26 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove a I Mostra LGBTQIAPN+ no Colégio Técnico de Floriano (CTF). A ação é organizada pelo Professor Doutor Rodolpho Guedes com a participação de docentes, discentes e egressos da instituição, e marca uma iniciativa inédita voltada à valorização da diversidade sexual e de gênero por meio da arte e da cultura.
A programação contará com exposição de quadros, poesias, apresentações musicais e outras manifestações artísticas. O evento tem como objetivo possibilitar um espaço cultural de visibilidade dos talentos LGBTQIAPN+, fortalecendo o diálogo entre universidade e sociedade. Seus impactos se estendem às dimensões social, cultural, educacional e política, ao promover visibilidade, acolhimento, educação e conscientização, além de impulsionar novas ações de extensão e políticas de inclusão na UESPI.

UESPI realiza I Mostra LGBTQIA+ no Colégio Técnico de Floriano

A proposta da Mostra surge diante da percepção da ausência de ações voltadas à comunidade LGBTQIA+ dentro do ambiente universitário. “A ideia nasceu da necessidade em dar visibilidade às pessoas LGBTQIA+ dentro da UESPI. Percebemos a ausência de espaço e atividades que fossem voltadas para esta comunidade”, afirma o professor. Segundo ele, a lacuna se tornou ainda mais evidente durante o mês do orgulho, quando sequer materiais informativos ou campanhas internas foram mobilizados para marcar a importância da data.

Com uma programação que inclui exposição de trabalhos artísticos e apresentação musical, o evento se propõe a ser um espaço de encontro entre universidade e sociedade. “O principal objetivo do evento é possibilitar um espaço cultural de valorização e visibilidade dos talentos artísticos de pessoas LGBTQIAPN+, visando fortalecer a inclusão e o diálogo”, explica Rodolpho Guedes.

A iniciativa também representa uma ação pedagógica que dialoga com a missão da universidade como promotora de conhecimento e cidadania. “A Mostra é uma forma de promover a diversidade ao destacar que a universidade deve ser um espaço plural, onde diferentes expressões de gênero e orientações sexuais devem ser reconhecidas e respeitadas”, defende o organizador. Para ele, reunir produções artísticas de diferentes estudantes é uma maneira de romper silêncios e fortalecer o sentimento de pertencimento no espaço acadêmico.

A integração entre arte, cultura e identidade de gênero é vista como um instrumento educativo. “Além de ser um espaço de produção de conhecimento, a universidade também contribui para a formação humana. Integrar arte, cultura e diversidade permite o diálogo entre a razão e a sensibilidade, ciência e vivência”, completa.

Mais do que um evento, a Mostra busca transmitir uma mensagem de reconhecimento e afirmação. “Toda forma de ser é legítima e deve ser respeitada. A mensagem é de orgulho, resistência, afeto e pertencimento”, destaca Rodolpho. Ele ressalta ainda que o direito de existir, ocupar espaços e se expressar com liberdade deve ser garantido a todos.

Para os estudantes LGBTQIA+ da instituição, a realização da Mostra carrega um impacto simbólico relevante. “Ver sua identidade representada e valorizada na universidade é um ato de reconhecimento e dignidade”, diz o professor. Ele também aponta que, ao envolver toda a comunidade acadêmica, a ação contribui para combater o preconceito e fortalecer políticas de inclusão dentro da UESPI.

A atividade é aberta ao público e acontece das 18h30 às 22h. A expectativa é que esta primeira edição da Mostra se consolide como parte do calendário institucional, estimulando novas iniciativas que fortaleçam o compromisso com os direitos humanos e a equidade.

Estudantes de História da UESPI produzem vídeos sobre trajetórias negras, indígenas e educacionais

Por Raíza Leão

Alunos do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de São Raimundo Nonato, desenvolveram uma série de vídeos biográficos com o objetivo de divulgar e valorizar as trajetórias de personagens negros, indígenas e educadores. A produção foi realizada no primeiro semestre de 2025, como parte das atividades das disciplinas “História do Brasil Monárquico” e “História da Educação Brasileira”, ministradas pela professora Cristiane Maria Marcelo.

Os vídeos estão disponíveis no canal “Ouvindo a História” no YouTube, criado em 2021 durante a pandemia para divulgar produções audiovisuais do curso. Segundo a professora Cristiane Maria Marcelo, a iniciativa surgiu da preocupação em oportunizar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades e competências úteis para sua atuação profissional futura.

Os vídeos estão disponíveis no canal “Ouvindo a História” no YouTube

“Acredito que os vídeos podem ser usados em sala de aula, pois as fontes audiovisuais são cada vez mais utilizadas como estratégia didática para chamar a atenção e mediar o processo de aprendizagem dos alunos da educação básica”, afirma.

Na disciplina sobre o Brasil Monárquico, os discentes foram incentivados a escolher personagens negros ou indígenas do século XIX. Já na disciplina de História da Educação, puderam abordar instituições ou figuras relevantes do campo educacional. Cada vídeo foi acompanhado por um trabalho escrito, promovendo a integração entre teoria e prática.

O projeto também teve impactos significativos na formação dos alunos. “A produção exigiu que os estudantes mergulhassem em pesquisas bibliográficas e buscassem fontes diversas sobre trajetórias até então desconhecidas. Além disso, eles precisaram aprender técnicas básicas de edição de vídeo e elaboração de roteiros atrativos”, destaca a docente. Para ela, essas competências são fundamentais na formação de professores preparados para os desafios da contemporaneidade, especialmente diante da crescente presença do audiovisual no ambiente escolar.

Entre os personagens retratados estão figuras como Maria Felipa de Oliveira, Maria Firmina dos Reis, Paulo Freire, Ariston Dias Lima, Damiana da Cunha e Chiquinha Gonzaga. Para Cristiane Maria Marcelo, trazer à tona essas histórias é uma forma de ampliar a representatividade no ensino de História: “Divulgar a trajetória destes homens e mulheres que ousaram romper os grilhões da dominação ou que perceberam a educação como um caminho de transformação social é essencial para que nos sintamos representados. É através de exemplos como estes que sujeitos historicamente marginalizados se enxergam, se inspiram e se sentem validados”.

Os vídeos estão disponíveis no canal “Ouvindo a História” no YouTube

A aluna Débora dos Santos, do primeiro bloco do curso de História, participou da produção do vídeo sobre o professor Ariston Dias Lima, educador reconhecido no município. Para ela, a experiência foi transformadora: “Estudar a trajetória do professor Ariston Dias Lima me fez perceber a importância de valorizar quem constrói conhecimento. Pude observar o tamanho da contribuição dele para a educação aqui no município e o quanto ele fez a diferença. Aprendi muito mais sobre ele do que conseguiria apenas lendo um texto; mergulhei na sua vida, nas suas ideias e no impacto que teve na área em que atuou”, relata.

A discente também destaca o aprendizado envolvido no processo de produção: “Aprendi a pesquisar de forma mais aprofundada, a organizar as informações e, principalmente, a olhar para a História com mais sensibilidade. Foi a primeira vez que desenvolvemos um trabalho desse tipo, então foi desafiador. Trabalhei com as colegas Sabrina Felix e Débora Almeida. Tivemos que organizar as ideias, estruturar o roteiro em ordem cronológica, selecionar as informações mais relevantes e, depois, gravar as falas, escolher as imagens e montar tudo no vídeo. A edição ficou por conta da Sabrina, que também enfrentou o desafio de editar um vídeo assim pela primeira vez. No fim, foi muito gratificante ver o resultado e perceber que aprendi uma nova forma de comunicar a História”.

A aluna Bárbara Rodrigues, do 4º bloco, participou da produção sobre Maria Felipa de Oliveira, mulher negra e ex-escravizada que atuou na luta pela independência da Bahia. Para ela, o projeto ampliou a compreensão sobre vozes historicamente silenciadas: “Esse projeto fez com que eu e meus colegas enxergássemos essas personalidades negras e indígenas de uma forma muito mais profunda. A escola tradicional foca em figuras brancas e ligadas ao poder, e acabamos não conhecendo as trajetórias de pessoas negras, indígenas e das camadas populares que resistiram, produziram saberes e marcaram a história do Brasil”.

Acesse os vídeos:

UESPI leva cidadania e direito às comunidades por meio de projeto de extensão

Por: Eduarda Sousa

O projeto de extensão “Universidade em Movimento”, coordenado pela professora Hilziane Brito, tem como objetivo promover a democratização do saber jurídico por meio da assessoria jurídica popular em comunidades marginalizadas. A proposta busca romper com a lógica de um direito distante e inacessível, aproximando o conhecimento jurídico da realidade concreta das pessoas. Ao levar informação, orientação e escuta ativa a comunidades urbanas, rurais, quilombolas, indígenas e assentamentos de Piripiri, o projeto visa empoderar juridicamente esses grupos, incentivando o reconhecimento e a reivindicação de seus direitos, e promovendo transformações sociais a partir de uma prática extensionista crítica.

Projeto de extensão Universidade em movimento

Essa democratização se concretiza por meio de ações presenciais e dialógicas, como visitas de campo, rodas de conversa, oficinas temáticas, atendimentos jurídicos orientativos e atividades educativas coletivas. Todas essas ações são realizadas com linguagem acessível e respeito aos saberes populares. “O projeto parte do pressuposto de que o conhecimento jurídico não deve ser um privilégio técnico, mas sim uma ferramenta de cidadania. Nessa perspectiva, o papel dos estudantes e docentes é menos o de ‘ensinar’ e mais o de construir pontes de diálogo entre a teoria acadêmica e as vivências cotidianas das comunidades”, destacou a professora Hilziane Brito.

Em 2025, o projeto dará prioridade às ações voltadas para comunidades rurais, periféricas, assentamentos, populações quilombolas, povos indígenas e mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo mães solo e vítimas de violência doméstica. “São grupos que, historicamente, enfrentam barreiras estruturais de acesso à justiça e à informação jurídica. Por isso, necessitam de políticas de aproximação que respeitem suas identidades e assegurem seus direitos. O foco será construir um espaço de escuta e uma atuação que leve em conta as múltiplas formas de exclusão jurídica vivenciadas por essas populações”, concluiu a professora.

A UESPI cumpre um papel estratégico e necessário ao assumir sua função social como universidade pública. Por meio de projetos como o Universidade em Movimento, a instituição rompe muros simbólicos que a distanciam do povo, promovendo uma formação jurídica crítica, humanizada e conectada com a realidade social do Piauí. A extensão universitária, nesse contexto, torna-se um canal efetivo para colocar estudantes em contato com os desafios da prática, ao mesmo tempo em que a universidade devolve à sociedade o conhecimento que produz de forma acessível, responsável e transformadora.

Além do impacto direto nas comunidades, o projeto também contribui para a formação ética, política e técnica dos estudantes envolvidos, que vivenciam o direito em contextos reais e plurais. Essa experiência fortalece uma visão mais sensível e comprometida com a justiça social, preparando futuros profissionais mais conscientes das desigualdades e do papel transformador da sua atuação.

 

UNATI encerra semestre com alegria, música e dança

Por Ryan Alves

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), encerrou o semestre com uma grande festa junina, marcada por apresentações culturais, integração e valorização da convivência.

 

O evento reuniu atividades desenvolvidas por diferentes projetos de extensão da instituição, como o Canto Coral e o Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI), que atuam de forma complementar ao longo do ano. O Canto Coral proporciona momentos de expressão artística e fortalecimento da autoestima por meio da música, enquanto o NUTI promove ações voltadas à saúde física e bem-estar dos idosos, com atividades regulares que estimulam o movimento, a socialização e a prevenção de doenças. Além das apresentações musicais, o público também prestigiou encenações teatrais e danças juninas, que animaram a festa e valorizaram a cultura popular nordestina, encerrando o semestre com integração, emoção e muita alegria.

Apresentação teatral da UNATI.

Durante o evento, teve destaque a participação do Canto Coral, onde os discentes ensaiaram ao longo do semestre músicas que celebram a cultura popular e o espírito coletivo da UNATI. O projeto é conduzido com entusiasmo pelo professor Ailton Carneiro, que ressaltou a importância da música na vida dos idosos e destacou conquistas deste semestre. ” A música desenvolve e melhora a cognição, estimula o cérebro, ajuda a manter a memória e a atenção, além de fortalecer os laços sociais e afetivos. Fazer música é sempre um prazer em qualquer idade. E nesse neste primeiro semestre de 2025, tivemos o prazer de receber novos coralistas pra somar com nossas vozes, o que foi um ponto muito positivo. Nossa maior conquista foi receber o Natan Ferreira, cantor e multi-instrumentista que, por ser 60+, trouxe ainda mais inspiração para o grupo”, afirmou o professor.

Canto Coral durante apresentação.

Segundo o Coordenador da UNATI, o professor Doutor Moisés Mendes, o desempenho dos alunos é sempre surpreendente e reflete o forte envolvimento de todos os que fazem parte do programa. Para ele, a UNATI vai além do espaço acadêmico, promovendo bem-estar, vínculos afetivos e uma rotina mais ativa para os idosos. É uma experiência que envolve emoção, saúde, alegria e pertencimento. Os resultados positivos que vemos a cada semestre são fruto do compromisso coletivo dos alunos, professores, estagiários e familiares. Seguimos com a mesma equipe de professores voluntários e teremos a chegada de novos colaboradores que vão contribuir com o processo de aprendizagem e com o cuidado com a saúde dos nossos idosos”, relatou o coordenador.

Apresentação de dança junina.

Para Hidalci Lopes, discente da UNATI e do NUTI, esse semestre foi uma experiência de renovação e motivação constante. Ela afirma que o papel dos professores e coordenadores é fundamental para manter o entusiasmo e o comprometimento dos alunos durante as atividades.  “Com os professores, até quem chega triste nas aulas sai feliz com a animação e alegria deles. Esse semestre foi maravilhoso para mim, gosto muito da UNATI e do NUTI, que ajudam a melhorar o corpo e a saúde. Acho muito importante encerrar o semestre com essa festa, porque é um momento de união e alegria. Todos, professores e coordenadores, são muito dedicados e nos incentivam sempre”, afirmou a discente.

Familiares dos discentes da UNATI.

A estagiária de Medicina Maria Victória, que atua no NUTI, destacou a importância da vivência prática com os idosos como parte fundamental de sua formação médica. Segundo ela, o contato direto com o público da terceira idade trouxe aprendizados que vão além do conhecimento técnico, reforçando a importância da escuta sensível e do cuidado integral. “Nesse semestre, aprendi junto com os idosos que cuidar vai muito além de tratar uma doença. Aprendi que medicina também é escuta, presença e incentivo à autonomia, e estar no NUTI me mostrou o quanto espaços como esse fazem diferença na vida deles, promovendo movimento, autoestima e convivência”, confirmou a discente.

Apresentação das discentes do NUTI.

A professora Liliane Costa, que ministrou a disciplina “Felicidade” durante o semestre, destacou o quanto a experiência de ensinar e conviver com os idosos da UNATI vai além do conteúdo em sala. Para ela, a proposta da disciplina é promover reflexões profundas sobre a própria trajetória de vida dos alunos. “Conduzir uma disciplina como essa, que é tão sensível, é um grande privilégio, porque todas as vezes que entro em sala tenho a oportunidade de aprender, de conviver, de trocar experiências. Mas, acima de tudo, tenho a missão de fazer com que eles vivam suas histórias com acolhimento, amorosidade e respeito. Percebo que muitos tiveram uma transformação pessoal, passaram a valorizar suas trajetórias, a se empoderar e se enxergar como protagonistas de suas próprias vidas”, relatou a professora.

Discentes da UNATI/NUTI.

 

O encerramento do semestre da UNATI reafirma o compromisso do projeto de extensão da UESPI em promover saúde, cultura e qualidade de vida para a terceira idade. Por meio de atividades integradas como o Canto Coral, o NUTI e ações culturais, a Universidade reforça seu papel social e educativo, proporcionando um espaço de aprendizado, acolhimento e protagonismo para os idosos da comunidade.

UESPI lança cartilha digital para combater a violência contra idosos com foco em educação, cidadania e transformação social

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) acaba de lançar a cartilha virtual “Um Guia Essencial Contra a Violência ao Idoso”, um material interativo que visa informar, sensibilizar e mobilizar a sociedade no enfrentamento das diversas formas de violência que atingem a população idosa.

Fruto da articulação entre ensino, extensão e direitos humanos, a cartilha é resultado do trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito e integra o Programa de Extensão “Direitos Humanos, Políticas Públicas e Participação Social: Construindo Diálogos”.

CIDADH: promovendo diálogos em direitos humanos, políticas públicas e participação social pela dignidade de todas as gerações.

A iniciativa foi coordenada pela pró-reitora Fábia Buenos Aires, que também é docente da disciplina. Segundo ela, a motivação para a criação da cartilha partiu da necessidade urgente de dialogar com uma realidade social cada vez mais preocupante. “A criação da cartilha foi motivada pela urgência em dialogar com a realidade social vivida por grupos vulneráveis, especialmente os idosos, diante do crescente número de denúncias de violência e negligência contra essa população”, afirma a pró-reitora.

Para além da denúncia, o projeto tem como foco a formação cidadã dos estudantes e o compromisso da universidade com os direitos humanos. “Ao promover a produção de conteúdos digitais sociologicamente fundamentados, a cartilha assume papel estratégico na formação cidadã dos estudantes e na missão da UESPI de contribuir com a transformação social”, reforça a professora.

A cartilha aborda, de forma clara e acessível, os principais tipos de violência sofridos por idosos, como a violência física, psicológica, financeira, institucional, além da negligência e abandono. O conteúdo apresenta exemplos, sinais de alerta e formas de enfrentamento. Também orienta sobre como e onde denunciar, destacando canais como o Disque 100 e serviços de acolhimento e proteção social. “A abordagem é fundamentada na leitura crítica do fenômeno jurídico e sociológico. Nosso objetivo foi oferecer um conteúdo acessível, mas com profundidade, que auxilie as pessoas a identificar os sinais e agir diante das situações de violação”, explica a pró-reitora Fábia Buenos Aires.

Neste Junho Violeta, reafirmamos: violência contra a pessoa idosa é crime. Denuncie e faça a diferença. Disque 100.

Para garantir que o conteúdo fosse compreendido e compartilhado por diferentes públicos, a ação extensionista foi planejada com foco na acessibilidade, no visual atrativo e na linguagem direta. Os estudantes participaram ativamente da produção de vídeos, cards, podcasts e outros materiais digitais que foram reunidos na cartilha interativa. “Os estudantes foram protagonistas no desenvolvimento do material. Tivemos ciclos semanais de produção de conteúdo, sempre pensando em formatos que dialogassem com a realidade das redes sociais e alcançassem desde jovens a cuidadores, agentes comunitários e familiares”, detalha a pró-reitora.

O engajamento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral também faz parte da estratégia de disseminação. Segundo a pró-reitora, a cartilha pode e deve ser utilizada em atividades de sala de aula, campanhas institucionais, projetos de extensão e ações educativas em escolas, centros de convivência e espaços públicos. “Queremos que a cartilha circule amplamente. Estudantes e professores são multiplicadores desse conteúdo, e a sociedade pode se apropriar dele como ferramenta educativa e de cuidado coletivo”, pontua a professora Fábia Buenos Aires.

A expectativa é de que o material contribua diretamente para a redução da naturalização da violência contra idosos e incentive a denúncia e a proteção. Para a pró-reitora, a cartilha é mais do que um produto didático: é uma expressão do papel transformador da universidade pública. “Esperamos que essa cartilha ajude a dar visibilidade a essa violência ainda tão silenciada. A ação reforça o compromisso da UESPI com a formação cidadã, a produção de conhecimento aplicado e o fortalecimento das redes de proteção social. Precisamos ser espaço de escuta, denúncia e transformação”, conclui.

A cartilha está disponível gratuitamente e pode ser acessada por meio do QR Code e também pelo link do programa no Instagram https://www.instagram.com/p/DKaB5mkRiQW/?igsh=MXU1ZXY1dG5semVtMg==.

Compartilhá-la é uma forma concreta de agir contra as diversas formas de violência e promover uma sociedade mais justa, digna e respeitosa com todas as idades.

Dignidade não tem idade. Acesse a cartilha do Junho Violeta e fortaleça a luta contra a violência à pessoa idosa.

 

CINEPSI exibe filme “Sem Coração” e promove reflexão sobre diversidade no mês do Orgulho LGBTQIAP+

Por: Lucas Ruthênio

No mês de junho, em celebração ao orgulho LGBTQIAP+, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do projeto CINEPSI, promoveu a exibição do filme nacional “Sem Coração”, no Auditório do NEAD, Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. A ação integrou a programação da universidade voltada à valorização da diversidade, da inclusão e dos direitos humanos, pilares fundamentais para a construção de um ambiente acadêmico plural e acolhedor.

O CINEPSI é uma iniciativa do curso de Psicologia que busca estimular o pensamento crítico e o debate entre os estudantes por meio da exibição de obras cinematográficas que dialogam com a realidade contemporânea. No contexto do mês do orgulho, a escolha do filme “Sem Coração” foi cuidadosamente pensada para sensibilizar a comunidade acadêmica a respeito das vivências de pessoas LGBTQIAP+, principalmente na juventude e em regiões periféricas ou interioranas.

Segundo Mariane Siqueira, integrante da organização do CINEPSI, a proposta de exibir “Sem Coração” parte do reconhecimento da potência que o cinema tem em provocar empatia e identificação. “Escolhemos o filme por ser uma produção nacional que aborda várias descobertas típicas da juventude, sendo uma delas a sexualidade. A obra traz de forma sensível e crítica a realidade vivida por muitos jovens LGBTQIAP+, especialmente em contextos de cidades pequenas, onde os dilemas e conflitos se tornam ainda mais complexos”, explicou.

A história do filme acompanha a trajetória de uma adolescente conhecida como “Sem Coração”, apelido que carrega um estigma e reflete o preconceito enfrentado por ela. Em meio às paisagens litorâneas do Nordeste brasileiro, o enredo se desenrola em torno das relações de amizade, descobertas afetivas e os desafios de assumir a própria identidade em um ambiente hostil e conservador.

Para Mariane, a escolha de filmes que tratam sobre a diversidade sexual e de gênero também é uma estratégia de psicoeducação, contribuindo para a prevenção da LGBTfobia dentro da universidade. “Ao propor especificamente esse filme, imaginamos que seria uma forma de representar e tocar pessoas que viveram e vivem situações parecidas. E, para além disso, fomentar o respeito e o reconhecimento das diversas vivências que compõem a realidade universitária”, pontuou.

A atividade também reafirma o compromisso institucional da UESPI com a defesa dos direitos humanos e da inclusão, como destacou a organização. “Essa discussão não se limita ao mês de junho. A representatividade e o debate sobre diversidade são ferramentas contínuas no processo de inclusão. E isso é algo que buscamos em todos os filmes apresentados no CINEPSI”, enfatizou Mariane.

Mais do que entretenimento, o CINEPSI busca promover espaços de diálogo e escuta. A cada sessão, estudantes são convidados a refletir sobre os temas propostos a partir de suas próprias vivências, criando um ambiente propício para trocas afetivas e intelectuais.

“O CINEPSI tem como objetivo trazer à discussão temas pertinentes para o contexto universitário por meio da exibição de filmes diversos. A escolha das obras leva em consideração a realidade dos estudantes da UESPI, que são múltiplos e plurais. Queremos que se sintam representados nas histórias e, principalmente, acolhidos para compartilharem suas próprias narrativas”, explicou Mariane.

Após a exibição do filme, foi realizado um momento de diálogo coletivo, em que os participantes puderam compartilhar suas impressões, emoções e interpretações. Essa roda de conversa é uma etapa essencial da proposta do CINEPSI. “A conversa pós-filme costuma ser um dos momentos mais enriquecedores. Mesmo que cheguemos com temas planejados para debater, os estudantes sempre trazem novas perspectivas e experiências pessoais que ampliam a análise do filme. Isso fortalece o processo de conscientização e de empatia”, afirmou Mariane.

 

Curso de Pedagogia promove feira de recursos recicláveis no campus de Piripiri

Por: Eduarda Sousa

O curso de Pedagogia do campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, irá promover no próximo dia 27 de junho uma Feira de Recursos Recicláveis, com foco na sustentabilidade e no desenvolvimento de práticas pedagógicas criativas.
A ação será realizada no corredor principal do campus e contará com a participação dos alunos do 4º bloco da disciplina de alfabetização.

Feira de recursos recicláveis

A atividade surgiu como proposta de encerramento do semestre letivo. “Sugerimos uma atividade prática para a turma diversas ideias foram debatidas, e a feira de recursos recicláveis foi a escolhida pelos próprios alunos”, destacou o professor Domingos José.

O evento une práticas pedagógicas, sustentabilidade e criatividade, proporcionando aos alunos uma oportunidade de articular os conteúdos da disciplina com ações concretas voltadas ao meio ambiente e à prática docente. Além disso, estimula os futuros professores a refletirem sobre o uso de materiais acessíveis no processo de alfabetização, aproximando a teoria da realidade das salas de aula.

A proposta da feira também está alinhada com o calendário de ações ambientais desenvolvidas ao longo do mês de junho, o que reforça seu caráter educativo e social. A atividade busca integrar os conteúdos da disciplina com temas contemporâneos e relevantes para a formação docente. “A feira foi pensada dentro do contexto da disciplina, mas também dialoga com o mês de junho, que costuma concentrar diversas ações em prol do meio ambiente. Com isso, os alunos terão a oportunidade de articular conhecimentos teóricos e práticos de forma significativa e socialmente engajada”, finalizou o professor Domingos José.

A feira reforça a importância de aliar consciência ambiental à prática pedagógica, estimulando o uso criativo de materiais recicláveis na produção de recursos voltados ao processo de alfabetização. Mais do que uma atividade expositiva, a ação convida os participantes a refletirem sobre o reaproveitamento de itens descartáveis como ferramentas didáticas acessíveis e eficazes. “A proposta da atividade, além de realizar a conscientização da reciclagem dos materiais utilizados, visa também estimular a criatividade na produção de material pedagógico, tendo em vista a disciplina de Alfabetização. Essa prática é algo já bem utilizado nos cursos de Pedagogia que utilizam materiais para o processo de aprendizagem, porém esse evento traz uma nova perspectiva, onde materiais que iriam para o lixo estão sendo transformados em recursos para o processo de alfabetização”, pontuou o discente Islano Gomes.

Embora voltada para os alunos do 4º bloco, a feira será aberta à visitação dos demais estudantes e membros da comunidade acadêmica, com o intuito de inspirar novas práticas educativas e promover a conscientização ambiental no espaço universitário.

 

UAPI – UESPI abre período de matrícula institucional para aprovados no Edital para Portador de Curso Superior

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) abre o período de matrícula institucional do Edital para Portador de Curso Superior, os candidatos classificados devem realizar a matrícula entre os dias 23 e 25 de junho, exclusivamente pelo portal eletrônico SIGPREG/UAPI.

Durante o processo, será necessário o envio da documentação mencionada no edital, digitalizada no formato PDF, com tamanho máximo de 5MB por arquivo, conforme especificações do edital

Confira o passo a passo para a solicitação de matrícula:

  • Acessar o site: https://sigpreg.uespi.br/matriculauapi.
  • Clicar no botão “SOLICITAR MATRÍCULA”.
  • Selecionar o edital desejado.
  • Clicar em “INICIAR SOLICITAÇÃO”.
  • Informar CPF e data de nascimento do aluno.
  • Preencher os formulários eletrônicos e enviar as documentações solicitadas de acordo com a forma de concorrência (Ampla Concorrência ou Ações Afirmativas para cotistas).
  • Revisar todas as informações cuidadosamente antes de enviar.

O candidato classificado que realizar a solicitação de matrícula institucional deve acompanhar as fases do cronograma da publicação para verificar a efetivação da matrícula curricular na lista de alunos (Fases 6 a 8) e, posteriormente, realizar o primeiro acesso ao sistema acadêmico.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail: ctic@nead.uespi.br

Veja tutorial em vídeo de matrícula institucional similar:

Campo Maior recebe Reitoria Itinerante com ações de escuta e integração

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza nesta terça-feira (24), no campus de Campo Maior, mais uma edição da Reitoria Itinerante, iniciativa que busca promover um diálogo direto e institucional entre a administração superior e os diversos segmentos da comunidade acadêmica nos campi do interior.

Campus de Campo Maior recebe a Reitoria Itinerante com decoração especial e programação cultural.

A ação reúne estudantes, professores, técnicos, coordenadores e colaboradores em uma programação extensa, com foco na escuta qualificada, na valorização da vivência acadêmica e na apresentação de ações em andamento. A edição em Campo Maior ocorre de forma integrada à I Semana de Geografia, organizada pelo curso de Geografia do campus.

Na abertura do evento, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a importância da presença da gestão central nas unidades do interior e anunciou investimentos significativos voltados à infraestrutura da unidade.

“Aqui nós sempre somos bem acolhidos. A professora Cruzinha e sua equipe realizam um trabalho admirável, e os resultados são visíveis. Campo Maior é um campus que cresce com responsabilidade e cuidado. Estamos, neste momento, finalizando o processo de licitação de uma ampla reforma estrutural que prevê investimentos de quase R$ 4 milhões. É um campus já bonito, que se tornará ainda mais moderno, com melhores condições para ensino, pesquisa e extensão”, afirmou o reitor.

Reitor Evandro Alberto participa da Reitoria Itinerante em Campo Maior.

Acompanhado de pró-reitores e representantes de diferentes setores da universidade, o reitor participou de diversas atividades ao longo da manhã, incluindo uma conversa com os discentes no auditório, encontros com coordenadores, colaboradores técnicos e terceirizados, além do descerramento simbólico da placa do Laboratório de Geografia, que integra o conjunto de 12 laboratórios atualmente ativos no campus.

Os discentes do curso de geografia que atuam no laboratório

A diretora do campus, professora Maria do Socorro Cruz (professora Cruzinha), ressaltou o simbolismo do momento. “Estamos felizes e honrados em receber toda a administração superior da UESPI. Esse é um dia histórico para nossa comunidade acadêmica. É uma oportunidade de mostrar o que temos construído juntos e, principalmente, de fortalecer os laços com a gestão da universidade”, declarou.

Também pela manhã, o Núcleo Psicossocial da UESPI promoveu um momento de acolhimento e orientação com foco na saúde emocional dos estudantes. Paralelamente, a Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD) conduziu um encontro com a equipe técnica e os colaboradores terceirizados, reforçando o compromisso da instituição com a escuta interna.

A diretora da ASCOM/UESPI, Sammara Jericó, também acompanha a programação diretamente do campus e tem feito transmissões ao vivo pelas redes institucionais. Em suas falas, ressaltou o papel da Reitoria Itinerante como um canal aberto de aproximação com os territórios da UESPI: “A universidade é feita por pessoas e para pessoas. Estar presente nos campi é reconhecer, valorizar e impulsionar esses espaços que fazem a UESPI crescer”.

O brasão da UESPI em destaque no campus: símbolo do compromisso institucional com o ensino, a ciência e a valorização dos territórios onde a universidade está presente.

A programação da Reitoria Itinerante em Campo Maior segue durante a tarde e a noite com mais encontros institucionais, atividades culturais, a realização do tradicional Arraiá do campus, e os Jogos da Comunidade Uespiana, que encerram a agenda com integração e espírito coletivo. Também está prevista uma assinatura simbólica de parcerias com representantes de associações comunitárias locais, fortalecendo a relação da universidade com a cidade.

 

Campus de Campo Maior realiza I Semana de Geografia com foco na interdisciplinaridade e protagonismo estudantil

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Geografia do campus de Campo Maior, realiza,  nesta terça-feira (24) a abertura oficial da I Semana de Geografia, evento que marca um momento importante para a consolidação da identidade acadêmica do curso e promove uma ampla discussão sobre a ciência geográfica a partir de uma perspectiva interdisciplinar.

Mesa de abertura decorada para a I Semana de Geografia (SEMEGEO) no campus de Campo Maior.

Com uma programação que integra mesas de debate, apresentações, oficinas, atividades culturais e momentos de integração, o evento tem como proposta central valorizar o ensino da Geografia e celebrar datas significativas para o curso, como o Dia do Geógrafo (29 de maio) e o Dia do Professor de Geografia (26 de junho).

Durante a abertura, realizada no auditório do campus, a professora Cíntia, coordenadora do evento, destacou o caráter formativo e pedagógico da iniciativa, que foi pensada e executada com participação direta dos estudantes. “Essa semana nasce do desejo de promover um espaço de reflexão e celebração da Geografia, mas também de dar aos nossos alunos a vivência prática de como se estrutura um evento acadêmico. Toda a organização – desde a concepção até a execução – foi feita pelos discentes. Eles se desafiaram, aprenderam, superaram dificuldades e entregaram algo grandioso. Isso é formação integral”, ressaltou.

Professora Cíntia, coordenadora da I SEMEGEO, durante a abertura oficial do evento no campus de Campo Maior.

A I Semana de Geografia ocorre em paralelo à edição da Reitoria Itinerante no campus de Campo Maior, o que possibilita a integração de agendas e a participação da administração superior da UESPI na programação do evento. Para a direção do campus, essa coincidência fortalece o vínculo entre as ações institucionais e o cotidiano acadêmico.

“A Semana de Geografia nos enche de orgulho porque mostra o quanto o curso está fortalecido, engajado e conectado com a realidade dos nossos estudantes. Ter esse evento acontecendo junto com a Reitoria Itinerante só amplia a visibilidade do trabalho que temos feito aqui no campus”, afirmou a professora Cruzinha, diretora da unidade.

A proposta do evento é também proporcionar um diálogo entre a Geografia e outras áreas do conhecimento, evidenciando seu papel como ciência crítica e conectada às transformações sociais, ambientais e culturais. A programação contempla temáticas ligadas ao território, ensino, meio ambiente, movimentos sociais, cultura popular e prática docente, permitindo que os estudantes visualizem a amplitude da atuação profissional dos geógrafos e professores da área.

Além das atividades acadêmicas, a Semana de Geografia inclui apresentações artísticas e culturais, como o momento musical de abertura, protagonizado pela estudante Jade Morais, e dinâmicas interativas que promovem o sentimento de pertencimento e identidade coletiva.

Estudante Jade Morais se apresenta durante o momento musical de abertura da I Semana de Geografia.

Segundo a professora Cíntia, a Semana também tem um papel de construção simbólica. “Estamos buscando criar uma tradição. A Geografia é um curso que precisa se ver, se ouvir, se expressar. E esses eventos ajudam nossos alunos a compreenderem o que é ser parte de uma comunidade científica, como se comunicar, como produzir conhecimento, como compartilhar experiências.”

A realização do evento é também um reflexo da política de incentivo à extensão e à formação prática desenvolvida no campus, que vem se fortalecendo nos últimos anos por meio de projetos, reformas e ampliação de espaços didáticos. O descerramento simbólico da placa do Laboratório de Geografia, também realizado nesta manhã, marcou mais um avanço nas condições estruturais e no apoio à formação dos discentes da área.

Discente do curso de Geografia participa da programação da I SEMEGEO

A I Semana de Geografia segue ao longo da semana com mesas temáticas, oficinas e outras atividades acadêmicas e culturais. A expectativa da coordenação é que o evento se consolide como parte do calendário institucional do curso, promovendo, a cada edição, novos olhares sobre a Geografia e seu papel na formação crítica e cidadã.

Grupo “Malungos Piauí” celebra dois anos de atividades na UESPI de São Raimundo Nonato

Por Raíza Leão

No dia 30 de junho, a partir das 15h, o pátio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de São Raimundo Nonato, será palco de uma “Roda de Capoeira Angola” em comemoração aos dois anos do grupo “Malungos Piauí” na cidade.
O evento é gratuito, aberto ao público e convida capoeiristas e simpatizantes a celebrar a cultura afro-brasileira.

Roda de Capoeira Angola

A iniciativa é liderada pelo professor Ivo dos Santos Farias, conhecido na capoeira como professor Maré, que há dois anos desenvolve atividades com o grupo Malungos no campus. O grupo tem origem em Maceió (AL) e atua no Piauí como parte de projetos de extensão e ensino, como o PIBEU (Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária).

“Nosso objetivo é fortalecer a relação entre os alunos da universidade e a comunidade da região. Vamos reunir pessoas de São Raimundo Nonato, de Caracol e de outros grupos parceiros. É uma roda aberta, para todos que quiserem participar, seja jogando, tocando, cantando ou assistindo”, explica o professor.

Grupo “Malungos Piauí”

A roda de capoeira será também um momento para apresentar o que vem sendo desenvolvido nas aulas ao longo dos últimos dois anos. “A prática da Capoeira Angola envolve o corpo, a música e o conhecimento ancestral. É uma forma de aprendizado que vai além da técnica: ensina a respeitar o outro, a hierarquia, a entrar e sair de situações, como na vida”, destaca o professor.

Além do aspecto cultural, o evento reforça a importância de integrar a comunidade ao espaço universitário. “Realizar dentro da UESPI é importante porque aproxima a comunidade da universidade, e mostra que ela não é um lugar estranho, reservado apenas à produção intelectual. Muitos que estão na capoeira ou envolvidos com a cultura afro-brasileira não estiveram historicamente dentro da universidade. Essa é uma forma de ocupá-la e torná-la mais diversa”, afirma.

Grupo “Malungos Piauí”

Reconhecida desde de 2014 pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a roda de capoeira é um momento de troca, aprendizado e expressão coletiva. Segundo Ivo dos Santos Farias, “é raro haver problemas nesse tipo de encontro, pois a roda pressupõe respeito mútuo. Todos são bem-vindos, desde que venham com respeito”.

Curso de Letras da UESPI desenvolve projeto audiovisual para adaptar obras da literatura clássica

Por Filipe Benson

Em uma proposta inovadora que alia literatura, linguagem audiovisual e práticas pedagógicas contemporâneas, estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram de um projeto que adaptou contos de Eça de Queiroz para o formato de vídeos curtos. A iniciativa foi idealizada pela professora Débora Lívia, doutoranda em Linguística pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), durante o desenvolvimento da disciplina Literatura Portuguesa II.

O projeto nasceu da necessidade de tornar o estudo de obras clássicas mais acessível e significativo para os alunos ao aproximar a linguagem literária do autor português, considerado um dos maiores expoentes do Realismo, de formatos mais dinâmicos e familiares ao público jovem. “A proposta surgiu como uma forma de aproximar os alunos das obras do Eça de Queiroz por meio de uma linguagem mais contemporânea, mais dinâmica”, explica Débora.

Ao transformar contos de Eça de Queiroz em roteiros audiovisuais, os estudantes não apenas se debruçaram sobre a riqueza estilística e crítica social da obra do autor, como também desenvolveram competências práticas relacionadas à escrita criativa, produção, direção e atuação. A experiência proporcionou uma leitura mais engajada e colaborativa, além de favorecer uma compreensão mais ampla das características do Realismo e da escrita de Eça.

A estudante Nayara Aguiar comentou sobre a experiencia de produzir um curta-metragem. “Um dos maiores desafios foi justamente conseguir trazer para as imagens para as falas, tudo aquilo que na literatura é, muitas das vezes, sutil, cheio de símbolos, cheio de subjetividades. A linguagem do cinema é uma linguagem diferente da linguagem presente no texto escrito. Então tudo foi pensado, dos cenários ao figurino, para manter o estilo e o tom da obra, sem perder a essência do próprio autor”, explicou a docente.

Segundo Wallynton dos Santos, também estudante do curso de letras, o projeto também contribuiu para o desenvolvimento de habilidades interpessoais e criativas dos discentes, além de enriquecer o aprendizado teórico e abrir novas possibilidades do ensino de literatura. “Nos divertimos bastante, tivemos momentos incríveis que ficaram gravados na nossa memória afetiva e na nossa memória enquanto alunos da academia. E pensando na questão de como isso pode influenciar em nossa vida como futuros professores de letras, de língua portuguesa, percebemos que é possível quebrar aquele ensino tradicional de literatura e sobre como questão do visual pode trazer um aprendizado mais efetivo”, afirmou Wallynton.

Equipe de alunos responsaveis pela produção dos curtas

Propostas como essa desenvolvida no Campus Clovis Moura. evidencia como a transversalidade entre literatura e tecnologias pode transformar o ensino universitário, tornando-o mais inclusivo, participativo e alinhado às demandas do século XXI.

 

Tigres da UESPI se classificam para a semifinal do JUPS 2025

Por Roger Cunha

Com uma campanha marcada por superação, foco coletivo e espírito competitivo, a equipe Tigres Futsal da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) garantiu vaga na semifinal dos Jogos Universitários Piauienses (JUPS 2025). Após estrear com uma derrota apertada para a Estácio Teresina por 3 a 2, o time reagiu na segunda rodada e venceu a UFPI por 3 a 1, conquistando a liderança do grupo B no critério de saldo de gols. A classificação reafirma o protagonismo da UESPI no cenário universitário estadual e fortalece o projeto esportivo liderado pelo técnico Luis Paulo.

Tigres vencem a UFPI e seguem rumo à semifinal do JUPS

Comandando a equipe pelo quarto ano consecutivo, Luis Paulo avaliou o desempenho dos Tigres com senso crítico e visão de futuro. Para ele, o time poderia ter garantido a vaga já no primeiro jogo, mas o nervosismo da estreia acabou interferindo no rendimento da equipe. “O desempenho poderia ter sido melhor, pois poderíamos ter decidido a classificação no primeiro jogo. A estreia tem sempre um nervosismo, e isso afetou nossa atuação”, explicou o treinador. A resposta veio com ajustes técnicos e mentais entre uma partida e outra. A comissão técnica soube identificar os pontos frágeis e reorganizar o grupo para o duelo decisivo contra a UFPI. “Trabalhamos muito com os atletas essa virada de chave. Corrigimos os erros, reforçamos a confiança e mostramos que a vaga ainda era possível. E eles corresponderam dentro de quadra com muita entrega”, destacou Luis Paulo.

O atleta Herik Henrique, autor de dois gols da vitória sobre a UFPI, reconheceu essa mudança de postura como fator essencial para a classificação. Segundo ele, a equipe entrou em quadra determinada a reverter o cenário e consciente da responsabilidade que tinha. “Após a derrota, o que mudou foi a nossa atitude perante o resultado que tínhamos que fazer se quiséssemos passar de fase. Mentalizamos isso e funcionou”, afirmou.

Matheus Santos, também artilheiro na partida, reforçou que a reação começou pela mentalidade. “A gente foi pro segundo jogo sabendo que era ganhar ou ganhar, não tinha outra opção. Isso fez com que o time entrasse em quadra com mais vontade, cada um dando 100% de si mesmo”, declarou.

Tigres vencem a UFPI e seguem rumo à semifinal do JUPS

A vitória por 3 a 1 trouxe alívio e emoção para os atletas, que comemoraram o resultado como fruto do trabalho coletivo. Herik Henrique descreveu o momento como um dia marcante, de alegria e gratidão a Deus. Matheus Santos também celebrou a conquista como um reflexo da preparação da equipe: “É gratificante, mostra que nossa preparação está dando resultado. Logo depois do apito final, vem o alívio e a felicidade pela classificação”.

Luis Paulo destacou que esse resultado tem um peso histórico para o futsal da UESPI. “Estamos indo para a quarta semifinal seguida. E, se chegarmos à final, será nossa terceira decisão em quatro anos. Ver o time sempre brigando por título mostra que estamos no caminho certo e que o esforço não está sendo em vão”, afirmou o treinador.

A honra de vestir a camisa da UESPI também foi destacada pelos atletas. Herik Henrique ressaltou o orgulho de representar uma universidade com histórico de conquistas e destacou o papel do técnico: “Me sinto muito honrado em representar a Universidade Estadual do Piauí, que já foi campeã e vice-campeã do JUPS com o nosso treinador Luis Paulo. Não poderia deixar de destacar a importância que ele tem para a nossa equipe”. Para Matheus Santos , a responsabilidade é ainda maior sendo o capitão. “Ver que mesmo com diversas dificuldades conseguimos chegar na semifinal mostra que, se tivermos mais apoio da nossa instituição, podemos ir ainda mais longe e levar o nome da UESPI pro topo, que é onde tem que estar”.

Sobre o estilo de jogo dos Tigres, Luis Paulo ressaltou a versatilidade da equipe e o compromisso tático com o coletivo: “Temos um grupo que sabe se adaptar. Em certos momentos, somos mais agressivos; em outros, mais estratégicos. O importante é que todos entendem o plano de jogo e respeitam os momentos de cada partida”.

Esse equilíbrio também foi ressaltado por Matheus, que destacou o preparo mental da equipe. “Acredito que temos um estilo de jogo equilibrado, sabendo a hora de ser mais agressivo, mas também entendendo o momento de recuar. Nosso diferencial está na mentalidade e no preparo para lidar com os momentos cruciais”, completou.

A próxima partida, válida pela semifinal, será contra a equipe da Estácio B, que chega com um elenco experiente e qualificado. Luis Paulo reconhece a dificuldade do confronto, mas acredita no potencial do time: “Será um jogo muito difícil, mas se colocarmos em prática o que foi treinado, temos boas chances de chegar a mais uma final”.

Herik e Matheus reforçam o pedido de apoio da torcida da UESPI nessa reta final. “Espero que possamos impor nosso ritmo desde o início. Conto com a torcida de todos nesse embate da semifinal. Será muito importante ter o apoio da UESPI”, disse Herik Henrique. “Gostaria de fazer um convite para que todos acompanhem essa fase final. Com certeza será de grande importância”, concluiu Matheus Santos.

A semifinal será realizada no próximo sábado, às 17h47, na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Os Tigres Futsal seguem firmes em busca de mais uma final e do reconhecimento do seu trabalho esportivo dentro e fora das quadras. Toda a comunidade acadêmica está convidada a acompanhar, apoiar e torcer pelos nossos atletas. Para seguir de perto essa trajetória e ficar por dentro dos bastidores, treinamentos e resultados, acompanhe o time no Instagram: @tigresfutsalpi. Vamos juntos com os Tigres rumo à vitória!

UESPI de Picos realiza Workshop sobre criatividade e inteligência artificial

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, promove hoje, dia 23 de junho, às 18h30, o workshop “Criando com a Inteligência Artificial: o futuro da criatividade na palma da sua mão”. O evento será realizado no auditório do campus, localizado no bairro Altamira, e é aberto a toda a comunidade acadêmica e ao público interessado. As inscrições serão realizadas no momento da atividade, e os participantes receberão certificado.

Workshop “Criando com a Inteligência Artificial: o futuro da criatividade na palma da sua mão”

A proposta do workshop é discutir o impacto da inteligência artificial (IA) no campo da criatividade, promovendo reflexões sobre como essas ferramentas podem ser utilizadas de forma ética, inovadora e responsável. O palestrante convidado é Dalson Carvalho, mestre em Empreendedorismo e Marketing, e especialista em Neurociência do Comportamento.

De acordo com o coordenador do curso de Administração da UESPI em Picos, professor Thiago Assunção, a universidade é um espaço essencial para o debate crítico e interdisciplinar sobre os avanços tecnológicos. “A IA está transformando diversas áreas do conhecimento e do mercado de trabalho, e entender sua relação com a criatividade ajuda a preparar os estudantes para usar essas tecnologias de forma ética e eficaz, sem usá-las como um fator de dependência. A IA não deve tolher a criatividade, mas impulsioná-la”, destaca.

Ainda segundo o coordenador, discutir esse tema no ambiente acadêmico contribui para a formação de profissionais conscientes e preparados para os desafios de um mundo cada vez mais digital e automatizado. “A discussão sobre IA e criatividade estimula o pensamento interdisciplinar, pois envolve aspectos técnicos, filosóficos, éticos e sociais. Isso amplia a visão dos alunos sobre como a criatividade humana pode ser potencializada ou desafiada pela automação e pelos algoritmos inteligentes”, explica.

O professor também ressalta que eventos como esse promovem a construção de uma cultura de inovação responsável dentro da universidade. “Debater e aprender esses temas na universidade contribui para a construção de um ambiente de inovação responsável, onde se busca não apenas o avanço tecnológico, mas também a reflexão sobre o impacto dessas tecnologias na sociedade, na cultura e na própria definição do que é ser criativo”.

 

Errata do Anexo do Edital PROP/CNPq nº 14/2025 – Retificação no Campo de Descrição do Projeto

Onde se lê:
“Descreva o projeto/pré-projeto de dissertação, demonstrando relação com o tema selecionado acima (até 500 caracteres)”

Leia-se:
“Descreva o projeto/pré-projeto de dissertação, demonstrando relação com o tema selecionado acima (até 500 palavras)”

Edital para o programa PET-Saúde

A Coordenação do Projeto PET-Saúde /Informação e Saúde Digital torna público o PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE VAGAS PARA SELEÇÃO E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA DE TUTORES, PRECEPTORES E ORIENTADORES DESERVIÇO PARA O PET-SAÚDE / INFORMAÇÃO E SAÚDE DIGITAL – UESPI/PHB 2025/2027

EDITAL-TUTORES, PRECEPTORES, ORIENTADORES DE SERVIÇO – PET SAUDE – UESPI – PHB

Café com Química promove integração entre estudantes, egressos e docentes em edição especial

Por Roger Cunha 

O curso de Química da UESPI promoveu mais uma edição do Café com Química, desta vez com uma programação voltada à valorização da trajetória acadêmica e profissional dos estudantes, egressos e docentes da área.
O evento, que coincidiu com o Dia do Químico, foi pensado como um momento para refletir sobre o papel social da profissão, compartilhar experiências e criar pontes entre quem está iniciando a formação e aqueles que já atuam no mercado.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

A atividade foi organizada pelo grupo PET Química, programa institucional que articula ensino, pesquisa e extensão com foco na formação completa dos estudantes. O evento contou com palestras, rodas de conversa e momentos de integração, como o coffee break, promovendo não apenas o debate científico, mas também a convivência entre diferentes gerações ligadas à Química.

Segundo Kaic Oliveira, aluno do curso e integrante da organização do evento, o Café com Química é resultado de um trabalho coletivo construído ao longo dos anos com base em temáticas que dialogam com os interesses e desafios da comunidade acadêmica. “Esse evento é organizado pelo PET Química, que envolve pesquisa, ensino e extensão. Atualmente, está sob coordenação da professora Valdileia, que também é egressa do curso. Nós, alunos, participamos da organização, e todo ano desenvolvemos uma programação com palestras, sorteios, rodas de conversa e uma temática diferente. Este ano, o foco foi a carreira profissional da professora Reijani e de outros egressos que hoje atuam em diferentes áreas”, explicou Kaic.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

Ele também destacou a importância da ação como espaço de formação ampliada, para além das disciplinas do curso, estimulando a construção de uma visão mais integrada da ciência e da atuação cidadã dos estudantes. “É a quarta edição que participo e organizo. E a cada ano o evento se torna mais abrangente. Ele extrapola o ambiente acadêmico e promove a troca com a comunidade. Participam estudantes de outros cursos e de outras instituições, o que amplia nosso conhecimento e nossa vivência. É uma forma de entender como a Química está presente em diferentes dinâmicas da sociedade”.

A escolha do Dia do Químico para a realização do evento também carrega um simbolismo importante. A data, celebrada nacionalmente em 18 de junho, marca a regulamentação da profissão e reforça a necessidade de valorizar os profissionais que atuam em áreas como saúde, meio ambiente, indústria e pesquisa científica. Para o estudante Elvis Barros, o momento foi ideal para conectar saberes e inspirações. “É muito importante trazer as experiências vividas pelos químicos que já se formaram e dar essa visão para quem está chegando agora. É uma profissão essencial, que lida com o conhecimento dos produtos químicos e com a segurança das pessoas. Participar desse evento no Dia do Químico é significativo. É uma oportunidade de celebrar e também de aprender”.

Evento celebra o Dia do Químico com integração entre ensino, pesquisa e vivências

A edição também foi marcada pelo retorno de egressos, que puderam compartilhar suas trajetórias após a graduação. Entre as convidadas, a química Mislany Gonçalves, que atualmente atua como analista de qualidade em uma indústria, ressaltou o valor da formação recebida na UESPI e a emoção de retornar ao espaço onde iniciou sua carreira. “É muito gratificante voltar. A universidade foi nossa base, nossa referência. Ela ofereceu todos os mecanismos para que a gente pudesse crescer. Hoje atuo na área, sou responsável por processos industriais, e é uma realização enorme poder trabalhar com aquilo que estudei. Durante a graduação eu vivi um sonho, e hoje sigo vivendo isso como profissional”.

Mais do que uma programação comemorativa, o Café com Química reafirma o compromisso da universidade com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Ao promover o encontro entre estudantes, professores e profissionais, o evento estimula o pertencimento, valoriza trajetórias e evidencia a relevância da Química como ciência transformadora.

 

 

UESPI alinha estratégias com FAPEPI para fortalecer investimentos em pesquisa

Por: Eduarda Sousa

Em um esforço conjunto para fortalecer a ciência e tecnologia no Piauí, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e a Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN) realizaram na última quarta-feira (18), uma reunião  voltada para a identificação e evidência dos gastos com Pesquisa e Desenvolvimento no orçamento da universidade.

Equipes da PROPLAN, PROP, FAPEPI E SEPLAN

O encontro, que reuniu equipes da PROP, PROPLAN, FAPEPI e da SEPLAN, teve como objetivo mapear os investimentos já realizados pela UESPI em áreas relacionadas à pesquisa científica, inovação e pós-graduação.

A reunião também teve como foco principal a necessidade de organizar e evidenciar, de forma mais precisa, os investimentos que a UESPI já realiza em pesquisa e desenvolvimento. A proposta é garantir que esses gastos estejam corretamente alocados no orçamento, refletindo os esforços da instituição em ciência e tecnologia. “Trata-se de uma ação articulada para evidenciar com mais clareza os investimentos da UESPI em ciência e tecnologia. A instituição já realiza aportes significativos nessas áreas como pagamento de bolsas de mestrado e iniciação científica, aquisição de equipamentos laboratoriais e agora o foco é realocar essas despesas nas ações corretas, para que sejam refletidas nos indicadores oficiais de P&D”, destacou o pró-reitor da PROPLAN, professor Lucídio Beserra.

A iniciativa contribuirá diretamente para a construção de ferramentas de planejamento estratégico, como a peça orçamentária anual. Com isso, será possível não apenas mensurar o volume de recursos destinados à pesquisa, mas também avaliar a qualidade e os impactos desses investimentos.

Além da identificação dos gastos, o encontro teve um papel estratégico na definição de diretrizes para o aprimoramento dos indicadores institucionais da UESPI. A iniciativa busca transformar os avanços recentes da universidade em pesquisa e pós-graduação em dados concretos que subsidiem o planejamento das próximas ações. “Essa reunião é essencial para alinharmos estratégias e melhorarmos nossos indicadores institucionais. A UESPI tem avançado significativamente nos últimos anos em pesquisa e pós-graduação, e precisamos traduzir esse avanço em dados concretos que orientem o futuro da universidade”, destacou o pró-reitor da PROP, professor Rauirys Alencar.

Essa iniciativa reforça a importância da transparência e da organização dos dados orçamentários como instrumentos de fortalecimento da política pública de ciência e tecnologia no estado. Os dados levantados servirão de base para novas ações, planejamentos e projetos que visem ampliar ainda mais os investimentos na área.

Reunião  voltada para a identificação e evidência dos gastos com Pesquisa e Desenvolvimento no orçamento da universidade

Coleção “Sertões dos Brasil” valoriza produção acadêmica e diversidade regional em oito volumes publicados pela EDUESPI

Por: Eduarda Sousa

A Editora da Universidade Estadual do Piauí (EDUESPI) lançou a coleção “Sertões dos Brasil”, composta por oito volumes que reúnem pesquisas interdisciplinares voltadas à compreensão da pluralidade social, cultural e política dos chamados “sertões” do país.
A coleção é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) da UESPI e tem como objetivo principal divulgar a produção científica de pesquisadores em formação e consolidados, ampliando os diálogos entre diferentes regiões e áreas do conhecimento.

Coleção Sertões dos Brasil

A proposta da coleção surgiu a partir de um evento internacional realizado em 2022, promovido em parceria com a Universidade de Lisboa, em alusão aos 200 anos da Independência do Brasil. A partir dos eixos temáticos discutidos durante o evento, foram selecionados trabalhos enviados no formato de capítulos, os quais passaram por um criterioso processo de revisão para compor os primeiros volumes da coleção.

Inicialmente planejada com quatro volumes, a coleção cresceu e hoje conta com oito publicações, cada uma com um recorte temático específico, abrangendo desde questões políticas e culturais até estudos sobre o mundo do trabalho e o espaço rural. Todos os temas dialogam diretamente com as linhas de pesquisa do programa de pós-graduação da UESPI, reforçando o vínculo entre ensino, pesquisa e extensão.

A coleção também se destaca por sua proposta de integração acadêmica, ao reunir contribuições de diferentes níveis e trajetórias da pesquisa científica. O objetivo não é apenas valorizar a produção interna do programa de pós-graduação da UESPI, mas também abrir espaço para trabalhos desenvolvidos em outras instituições, promovendo o intercâmbio de saberes. “Mais do que divulgar a produção do nosso programa, a coleção tem como propósito estabelecer pontes com pesquisas em andamento ou já concluídas, vindas também de outros programas de pós-graduação. Reunimos dissertações, teses e estudos desenvolvidos por pesquisadores em formação, mas também por autores já consolidados em suas áreas, o que confere à coleção um caráter profundamente interdisciplinar e colaborativo”, destacou a professora Cristiana Rocha.

Outro destaque é o caráter amplo e plural da iniciativa, que não se restringe ao Piauí. O nome “Sertões do Brasil” reflete a intenção de pensar o Brasil em sua diversidade e complexidade regional. A coletânea conta com a participação de autores de diferentes estados e instituições, buscando refletir as múltiplas realidades do país.

Além de fortalecer a produção científica da UESPI, a coleção também contribui para a democratização do conhecimento, ao tornar acessíveis reflexões atuais e relevantes sobre o Brasil profundo seus sujeitos, suas lutas, suas memórias e suas culturas.

UESPI sedia pela primeira vez Congresso da FIEPS e fortalece a Educação Física no Piauí

Por Jésila Fontinele

Pela primeira vez, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sedia o Congresso da Federação Internacional de Educação Física (FIEPS), que promove o 17º Encontro Interdisciplinar: Descobrindo caminhos através da música, das atividades físicas, recreativas e cognitivas, além do XVII Congresso Piauiense Científico da FIEPS, com o tema integrado: Tecnologia, movimento humano e inteligência artificial na Educação Física. O evento acontece entre os dias 19 e 21 de junho, no setor 21. 

O momento que promove aprendizados, reflexões e discussões sobre temas ligados à Educação Física e áreas afins,  conta com uma equipe de professores e alunos na organização, que desempenham funções de grande importância para a sua realização. O coordenador Galba Coelho destacou que o congresso já foi sediado no SESC e em outras universidades, e mencionou o desejo de trazê-lo para a UESPI,  objetivo esse concretizado no 17º Encontro, com diversas atividades realizadas no Setor.

 O aluno João Guilherme, do 6º período, que faz parte da organização, ressaltou a alegria de participar de um evento tão importante para a área da Educação Física, sediado pela primeira vez na Universidade. “ Fico muito grato de ter sido escolhido pela coordenação para auxiliar os palestrantes e os estudantes. O FIAPS está acontecendo aqui pela primeira vez e conta com mais de 100 alunos vindo do interior do Piauí e alguns outros participantes aqui da nossa universidade, do Campo Socorro Neto. E é enriquecedor para o currículo deles, para o nosso currículo no geral e é uma oportunidade muito boa”,  concluiu o estudante.

 

A professora Yula Meneses, Delegada Adjunta da FIEPS, destacou as funções da equipe de organização do evento, ressaltando que o professor Galba Coêlho, também Delegado Adjunto, foi responsável por conseguir o espaço físico necessário para viabilizar o congresso. Já o professor José Carlos, Delegado Regional da FIEPS no estado do Piauí, ficou encarregado da divulgação e trouxe comitivas de diversos municípios, como Barras, Codó e Floriano. “Então, a FIEPS trabalha em conjunto com professores e alunos, realizando um congresso sem fins lucrativos. A IMAPCTA, nossa grande parceira, junto com o Governo do Estado do Piauí, tem contribuído para que este congresso ganhe reconhecimento ano após ano, crescendo e aumentando o número de profissionais que participam e se capacitam conosco”, afirmou a professora.

Com a realização do congresso na UESPI, a FIEPS reafirma seu compromisso com a promoção do conhecimento, da integração acadêmica e do fortalecimento da Educação Física no estado do Piauí. A participação ativa de estudantes, professores e instituições parceiras demonstra o potencial transformador de eventos como este, que não apenas capacitam profissionais, mas também inspiram novas práticas e perspectivas para o futuro da área.

UESPI realiza reunião pedagógica do PARFOR com orientações sobre o período 2025.2

Por Jésila Fontinele 

Ocorreu hoje, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a reunião pedagógica de orientações do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), desenvolvida pela CAPES em parceria com as secretarias de educação e instituições públicas de ensino superior. A reunião teve como objetivo promover orientações aos professores para o novo período letivo de 2025.2.

Com orientações sobre o início das aulas, o momento reuniu 99 professores formadores, coordenadores de cursos e coordenadores do PARFOR local, para debater sobre o semestre. A Professora do curso de Pedagogia do Campus de Corrente e Professora Formadora do Parfor, Mirian Folha “O professor que não tem ensino superior tem a oportunidade de se inscrever e cursar, além disso o PARFOR é um programa de alta qualidade, com uma seleção rígida, porque atualmente exige mestrado e um bom currículo”, concluiu.

Durante o encontro, os participantes também discutiram estratégias para garantir a qualidade da formação e o fortalecimento do vínculo entre universidade e municípios parceiros. A troca de experiências entre os professores formadores e a coordenação institucional foi essencial para alinhar expectativas, esclarecer dúvidas e reforçar o compromisso coletivo com o sucesso do programa.

Já a professora Maria Mêres Ibiapino, do município de Campinas do Piauí, destacou o impacto da reunião, na qual os professores puderam conhecer melhor suas atribuições, deveres e os direitos dos alunos. “A gente conhece tudo isso aqui hoje, na nossa formação, com a coordenadora do curso de Pedagogia, professora Marielene.”

A coordenadora institucional do PARFOR, Francisca Cunha, também destacou a acolhida aos  professores formadores que irão atuar no período 2025.2. “Está tudo muito forte, bem estruturado, com uma organização de ponta. Isso se deve ao cuidado institucional com a gestão do programa, ao apoio da reitoria e ao trabalho da coordenação institucional, dentro de um regime de colaboração com os municípios. Temos dialogado diretamente com os prefeitos, assinando os termos de cooperação técnica, nos quais estão expressas as necessidades que temos para executar o convênio em cada município”, concluiu.

O encontro reafirma o compromisso da UESPI e de seus parceiros com a valorização da educação básica por meio da qualificação de professores em exercício. A expectativa é de que, com planejamento, cooperação e investimento contínuo, o PARFOR continue sendo uma importante ferramenta de transformação da realidade educacional no estado do Piauí.

UAPI – UESPI divulga resultado final do edital para portador de curso superior

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), divulgou o Resultado Final do processo seletivo destinado a portadores de diploma de curso superior. A seleção é referente ao Edital nº 001/2025 e visa o preenchimento de vagas nos cursos superiores de Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet, ofertados na modalidade à distância com mediação tecnológica pela UAPI, com ingresso previsto para o semestre 2025.2.

Os candidatos devem acompanhar os próximos prazos e etapas do processo seletivo na página de editais no site da UAPI e no site NEAD Seletivos. A seleção segue as condições estabelecidas no edital.