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Turmas de Pedagogia da UESPI de Piripiri desenvolvem “Calendário Afro-Indígena do Piauí” para valorizar memórias e identidades do estado

Por Raíza Leão

As turmas do bloco 3 do curso de Pedagogia (turnos manhã e noite) da UESPI, campus Piripiri, realizaram a produção do “Calendário Afro-Indígena do Piauí”, atividade desenvolvida na disciplina de “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira”, ministrada pelo professor Me. Alex Mesquita. O material reúne datas, eventos históricos e personalidades negras e indígenas piauienses, com o objetivo de ampliar o acesso a informações pouco conhecidas pela população e fortalecer o reconhecimento das contribuições afro-indígenas na formação social e cultural do estado. O trabalho foi exposto à comunidade acadêmica nos dias 24 e 25 de novembro, e também está disponível online.

Segundo o professor Alex Mesquita, a iniciativa surgiu da necessidade de aprofundar a abordagem regional dentro da disciplina. “A ideia nasceu porque a disciplina trata da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas também direciona essas temáticas para o Piauí. Muitas dessas informações ficam à margem do conhecimento das pessoas. Queríamos trazer à tona contribuições importantes que não chegam ao grande público”, explica.

A atividade envolveu pesquisas sobre acontecimentos históricos e figuras relevantes de diferentes regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul do Piauí. “O foco foi selecionar eventos e personalidades que, geralmente, o público não conhece. Existem nomes até razoavelmente conhecidos, mas a maior parte das informações trazidas pelo calendário é inédita para a população. Buscamos contemplar diversas regiões, porque o Piauí é diverso, e queríamos representar essa diversidade”, completa.

O professor reforça ainda a importância pedagógica da experiência para os estudantes de Pedagogia, futuros docentes da educação básica: “Trazer esses conteúdos para a formação inicial é essencial. Essas questões atravessam o currículo escolar, mas ainda não estão onde deveriam estar. Queremos formar professores que compreendam a relevância da temática étnico-racial, que sigam as diretrizes e leis específicas, muitas vezes desconhecidas pelos próprios docentes”.

A proposta também gerou impacto pessoal nos alunos, que relataram surpresa ao descobrir fatos históricos relacionados não apenas ao Piauí, mas aos seus próprios municípios. “Alguns alunos comentaram que, se não fosse pela atividade, jamais saberiam dessas informações. Eles puderam conhecer realidades de suas cidades e de municípios vizinhos, inclusive acontecimentos traumáticos que não eram discutidos, apesar de fazerem parte de suas histórias locais”, relata Alex Mesquita.

O Calendário Afro-Indígena do Piauí oferece, assim, uma contribuição educativa que ultrapassa a sala de aula, fortalecendo a memória histórica do estado e ampliando o debate sobre identidade, diversidade e pertencimento.

Acesse o calendário completo:

https://drive.google.com/file/d/15LdAcH4MM8NaAw399gR9H97Z8zbe6Aeq/view?usp=drivesdk

Curso de Pedagogia da UESPI de Bom Jesus, realiza a 1ª edição do evento “VIVER”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Dom José Vázquez Díaz, em Bom Jesus, realizou nos dias 21 e 22 de novembro a primeira edição do “VIVER — Valorização da Infância e das Vozes na Educação para as Relações Étnico-Raciais”. O evento, promovido em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, reuniu estudantes, docentes, profissionais da educação e comunidade em geral para discutir práticas pedagógicas voltadas à diversidade étnico-racial, com ênfase no protagonismo infantil.

Com o tema “Infâncias que contam: Saberes, Raízes e Resistências”, o VIVER propôs uma reflexão sobre a infância não apenas como etapa da vida, mas como um espaço de produção de saberes, memórias e narrativas de resistência. O encontro destacou a criança como sujeito histórico e cultural, capaz de construir conhecimento, expressar experiências e fortalecer identidades. Inspirada na noção de escrevivência, de Conceição Evaristo, a proposta reconheceu falas, gestos e produções infantis como “textos vivos” que revelam raízes ancestrais e resistem a processos de silenciamento.

O evento surgiu de um projeto de extensão do curso de Pedagogia da UESPI, coordenado pelo professor Jeferson Gomes, que também liderou a comissão organizadora. Ele explica que a iniciativa nasceu das discussões em sala de aula sobre currículo e educação para as relações étnico-raciais na infância. “Tudo começou com um projeto de extensão que tratava da atuação de professores na educação infantil e nos anos iniciais. Quando chego à universidade, começo a trabalhar dentro da minha área de pesquisa, que são as relações étnico-raciais na educação. A proposta previa que, ao final de um ano, realizássemos um evento de extensão”, relata.

O nome, a programação e a escolha das palestras foram construídos em diálogo com uma turma da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira. “A ideia surge a partir das vivências reais dos nossos alunos e alunas, já que as discussões em sala tratavam muito sobre as primeiras percepções que temos na sociedade, ou seja, na infância”, acrescenta o professor.

As atividades do VIVER envolveram rodas de conversa, palestras, leituras compartilhadas, oficinas e ações culturais. Um dos destaques foi a “Caixa da Leitura”, que disponibilizou obras literárias para a comunidade. “O projeto se inicia com a formação dos estudantes, mas também com o acesso a obras literárias pelo público em geral. As rodas de conversa ocorreram dentro e fora da universidade, e convidamos palestrantes de diferentes espaços, fortalecendo a parceria entre instituições e professores da educação básica de Bom Jesus e de outras regiões”, explica Jeferson Gomes.

O evento também promoveu visitas técnicas a comunidades quilombolas, indígenas e escolas, ampliando o contato dos alunos com realidades que fortalecem a formação crítica, humana e antirracista dos futuros pedagogos. A interdisciplinaridade foi outra marca, com participação de docentes de diversas licenciaturas e áreas de formação. Ao destacar o papel institucional da UESPI, o professor reforça a importância da articulação entre ensino, pesquisa e extensão. “A universidade tem esse papel: oportunizar aos nossos educandos e à sociedade momentos de aquisição de conhecimento. O evento veio promover debates sobre diversidade, identidade e educação antirracista, porque é pela educação que somos capazes de transformar, seguindo o caminho da reeducação da nossa sociedade”.

UESPI de Piripiri promove o I EDUSAT: evento interdisciplinar discute Educação Digital, saberes e meio ambiente

Por Raíza Leão

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, realiza, de 13 a 19 de novembro, o “I Evento de Educação Digital (I EDUSAT)”, com o tema “Conexões entre saberes, territórios e meio ambiente”. A programação será totalmente on-line, com início às 18h, reunindo discentes, docentes e pesquisadores em torno de debates sobre Educação Digital, interdisciplinaridade e sustentabilidade.

As inscrições estão abertas de 5 a 19 de novembro, por meio do link: https://forms.gle/CPiGStwWVGZRBvwM6, e o evento é gratuito e aberto à comunidade em geral. Podem participar estudantes e professores da UESPI e de outras Instituições de Ensino Superior, especialmente dos cursos de Pedagogia, Geografia, Biologia, História, Letras e Gestão Ambiental.

Idealizado pela Professora Ma. Juliana Oliveira e coordenado por ela em parceria com o coordenador do curso de pedagogia, Professor Me. Alex Mesquita, o I EDUSAT propõe uma reflexão sobre as transformações no processo educacional contemporâneo e o papel das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na construção de aprendizagens significativas.

Segundo o professor Alex Mesquita, o evento surge “da necessidade de modernização do processo educacional, integrando TDICs, metodologias inovadoras e reconstrução curricular para proporcionar uma aprendizagem mais significativa”. Ele acrescenta que a iniciativa “busca fomentar o diálogo interdisciplinar entre Pedagogia, Educação Digital e questões socioambientais, valorizando tanto os saberes científicos quanto os saberes tradicionais”.

A programação inclui palestras, tutoriais e workshops práticos, que pretendem aproximar teoria e prática no ensino. “As palestras trarão conteúdos pertinentes às áreas, enquanto os tutoriais funcionarão como oficinas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem de nativos e imigrantes digitais”, explica o coordenador.

O tema “Educação Digital: conexões entre saberes, territórios e meio ambiente” será abordado de forma interdisciplinar, com discussões sobre o uso ético das tecnologias digitais, a Inteligência Artificial, o ensino de Geografia e História com geotecnologias, além da preservação do patrimônio natural e cultural e do papel dos povos originários na defesa do meio ambiente.

O evento também se vincula às disciplinas de Pedagogia e Educação Digital, Ensino de Geografia e História e Cultura Indígena e Afro-brasileira, fortalecendo a relação entre teoria e prática. “Buscamos estimular o desenvolvimento de competências que vão da alfabetização ao letramento e à fluência digital, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem nos diferentes contextos educacionais”, reforça o professor Alex Mesquita.

Os participantes terão direito a certificação de 30 horas (para ouvintes) ou 40 horas (para quem submeter resumo simples), que será publicado nos Anais do evento, mediante taxa de R$30,00. As submissões podem ser realizadas até 19 de novembro de 2025.

Mais informações sobre o I EDUSAT estão disponíveis no perfil oficial do evento no Instagram: @iedusatuespi.

UESPI promove projeto “Leitura e Debate” com alunos da rede pública em Uruçuí

Por Filipe Benson

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Uruçuí, realizou o projeto “Leitura e Debate” com os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental Menor da Unidade Escolar Genésia Neiva Damasceno, em uma atividade prática desenvolvida na Praça Doracy. A ação fez parte das atividades da disciplina “Espaços Não Escolares”, com o objetivo de estimular a leitura crítica, a oralidade e a escrita dos alunos em um ambiente educativo fora da sala de aula tradicional.

De acordo com o professor Francisco Braga, responsável pela orientação do projeto, a proposta buscou integrar os conhecimentos teóricos do curso de Pedagogia à prática social e comunitária. “Durante as aulas dessa disciplina foi sugerido que os alunos do curso fizessem projetos que ampliassem o alcance das aulas, que fossem para além realmente dos muros da escola, que atingissem a comunidade e outros locais dentro dessa comunidade”, destacou o docente.

Grupo de alunos responsavel pelo projeto

Durante a atividade, os acadêmicos organizaram rodas de leitura, debates guiados, jogos literários e momentos de reflexão coletiva, incentivando as crianças a desenvolverem o pensamento crítico por meio da troca de ideias e da escuta ativa. A iniciativa contou com o apoio da direção da escola, da coordenação do curso e do Campus Cerrado do Alto Parnaíba, reforçando o compromisso da UESPI com a formação integral e cidadã.

Alunos da rede pública que participaram da iniciativa

A acadêmica Mayara Moraes de Azevedo, participante do projeto, ressaltou a importância da experiência para sua trajetória formativa. “Nosso principal objetivo era desenvolver a oralidade, a escrita e a argumentação dos alunos, aprofundando a leitura crítica e a compreensão textual. Cada encontro trouxe novas descobertas e diálogos construtivos. Foi inspirador ver a leitura ganhando vida em um espaço aberto e acolhedor, fora da sala de aula”, relatou a aluna.

O projeto “Leitura e Debate” reforça a missão da UESPI de promover educação transformadora e inclusiva, incentivando práticas pedagógicas inovadoras que aproximam universidade e comunidade. Ao transformar a praça em um espaço de aprendizagem e diálogo, que promove a democratização do conhecimento e o fortalecimento dos vínculos sociais no território piauiense.

 

IV Seminário Regional de Educação debate o Novo Plano Nacional de Educação

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Pedagogia do campus Jesualdo Cavalcanti em Corrente, realizará no dia 19 de novembro, na Casa da Cultura, o IV Seminário Regional de Educação, com o tema “O Novo Plano Nacional de Educação: o debate nacional”. O evento é promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Educacionais, coordenado pela professora Raimunda Ribeiro.

Curso de Pedagogia do campus Jesualdo Cavalcanti em Corrente irá realizar o IV Seminário Regional de Educação

O seminário tem como objetivo discutir as principais temáticas do novo Plano Nacional de Educação, oferecendo um espaço de reflexão e troca de experiências entre os participantes. Podem participar estudantes de Pedagogia e de outras licenciaturas, assim como professores da educação básica e da educação superior.

A educação desempenha um papel central no desenvolvimento social e na consolidação de políticas públicas eficazes. Nesse cenário, eventos acadêmicos que promovem diálogo e reflexão sobre práticas pedagógicas e diretrizes nacionais de ensino tornam-se essenciais. “O seminário é importante para ampliar a discussão sobre a educação pública e fortalecer a formação docente, tanto inicial quanto continuada”, destacou a professora Raimunda Ribeiro.

Durante o seminário, será realizada a Palestra Magna com o tema Plano Nacional de Educação: questões do debate nacional sobre um campo em disputa, ministrada pelo Dr. Elton Luiz Nardi (Unoesc). Também haverá uma Mesa Redonda sobre a Avaliação da educação no novo PNE, com a participação da Prof. Esp. Luzia Lustosa (15° GRE), da Prof. Ma. Rosivânia Ribeiro (15° GRE) e da Prof. Esp. Socorro Amorim (Semec).

Programação do IV Seminário Regional de Educação, com o tema “O Novo Plano Nacional de Educação: o debate nacional”

O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes para debater estratégias e perspectivas de implementação do Plano Nacional de Educação, contribuindo para o aprimoramento da educação no estado e incentivando a formação crítica e qualificada de educadores.

Curso de Pedagogia da UESPI de Campo Maior promoverá roda de conversa sobre capacitismo e inclusão

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Pedagogia do campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realizará a roda de conversa “Capacitismo e Inclusão: os dois lados da mesma moeda?”, no dia 24 de outubro, às 14h, no auditório da UESPI. A ação é promovida pela professora Telma Franco e pelos alunos do bloco VI de Pedagogia.

O objetivo do momento é promover um debate sobre os impactos do preconceito voltado a pessoas com deficiência e a importância da inclusão, para incentivar a mobilização e o aprofundamento de conhecimentos sobre as temáticas entre a comunidade acadêmica e sociedade.

A roda contará com representantes de associações e instituições que realizam atendimento a pessoas com deficiência, entre elas a Associação dos Deficientes Visuais Campomaiorenses (ADVIC), o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Núcleo de Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na área de Educação Especial e Inclusiva, entre outros.

A professora Telma Franco, organizadora da ação, destaca que o acesso e a promoção de discussões como essa dentro do ambiente universitário contribuem para uma formação mais completa dos alunos.

“A importância é exatamente na perspectiva de que realizem um atendimento de qualidade aos estudantes que eles vão receber nas escolas, que tenham algum tipo de deficiência, alguma síndrome, que eles tenham competência técnica e humana para lidar com essas questões que envolvem a inclusão, tentando trabalhar de forma a enfrentar a questão do capacitismo, do preconceito, do bullying”, ressalta a professora.

Os acadêmicos de Pedagogia estão tendo um papel de destaque na realização do encontro. A aluna Letícia Sousa compartilha como as ações que vêm sendo promovidas impactam sua trajetória de aprendizagem.

“Tivemos a oportunidade de visitar algumas instituições em Campo Maior, como a APAE e a ADVIC, vivências que foram simplesmente incríveis e de grande relevância para a minha formação. Esses momentos contribuíram profundamente para minha vida pessoal e acadêmica, pois me fizeram enxergar a educação especial e as pessoas com deficiência de uma forma totalmente diferente, com mais sensibilidade, empatia e respeito”, disse a aluna.

Os interessados em participar da roda de conversa podem se inscrever através do link: Formulário de inscrição

UESPI realiza VII Semana Acadêmica e I Seminário Nacional de Pedagogia

Por: Eduarda Sousa

O curso de Pedagogia do campus Poeta Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo a VII Semana Acadêmica de Pedagogia e o I Seminário Nacional de Pedagogia, com o tema Pensar/Fazer a formação de pedagogos(as) na contemporaneidade: desafios, políticas e práticas”.

O evento, que reúne estudantes, professores e pesquisadores, busca discutir a formação docente de maneira ampla, refletindo sobre os desafios enfrentados pelos futuros pedagogos no cenário atual da educação brasileira.

Curso de Pedagogia promove VII semana de pedagogia e o I Seminário Nacional de Pedagogia

A programação conta com palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentações de trabalhos e momentos culturais, abordando temas como inclusão, diversidade étnica, questões sociais e o enfrentamento ao bullying nas escolas. O principal objetivo é promover a reflexão sobre a formação de professores, especialmente dos pedagogos, a partir de uma perspectiva crítica e alinhada às demandas contemporâneas da educação.

A semana pedagógica não apenas promove debates sobre a formação de pedagogos, mas também oferece aos estudantes a oportunidade de conhecer diferentes perspectivas sobre a profissão. A coordenadora do curso, professora Antonia Alves, destacou que essa troca de experiências é fundamental. “A importância é muito grande, porque trazemos palestrantes de outros estados e também locais, que discutem o que é ser pedagogo, desde a formação até as práticas e políticas da profissão. Isso amplia a compreensão dos nossos alunos sobre o papel e os desafios da docência”.

A participação ativa dos estudantes também se reflete na produção acadêmica apresentada durante o evento. Segundo a professora.“Fizemos uma provocação aos estudantes para inscreverem trabalhos orientados por seus professores, envolvendo pesquisa, extensão e práticas de ensino. Essa produção mostra o quanto nossos alunos estão comprometidos com a construção do conhecimento e com a realidade da educação atual”.

Os visitantes também podem conferir exposições de materiais e recursos didáticos desenvolvidos por estudantes, resultado de projetos e programas do curso, que valorizam a prática pedagógica e incentivam a construção de novas metodologias para a sala de aula.

Para a aluna de Pedagogia do 1º bloco, Maria Clara, a experiência tem sido enriquecedora. “É de suma importância porque estou conhecendo as políticas voltadas à educação, especialmente as políticas inclusivas. O tema de hoje foi sobre inclusão de alunos com deficiência, e para nós, que estamos no início da graduação, é essencial conhecer e debater esses assuntos”.

O Seminário Nacional de Pedagogia também tem se mostrado uma oportunidade de crescimento acadêmico e profissional. Conforme destaca Sâmia Brito, apresentadora de trabalho sobre metodologias contextualizadas aplicadas em escolas do meio rural. “A Semana vai agregar muito, tanto no conhecimento quanto nas práticas e pesquisas. A gente aprende, debate e reflete sobre como aplicar novas estratégias no cotidiano, enquanto futuros pedagogos. É fundamental entender quem é o aluno, como ele aprende e valorizar sua cultura e contexto social. Só assim conseguimos ensinar de forma significativa”.

Na sexta-feira (09), o evento contará com uma programação completa, aprofundando ainda mais as discussões sobre a formação de pedagogos. Entre as atividades, a Universidade de Brasília (UnB) e uma integrante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação participarão, abordando o Plano Nacional de Educação (PNE) e apresentando reflexões sobre os planos estaduais e municipais, promovendo uma análise ampla das políticas educacionais em diferentes contextos.

UESPI promove VII Semana Acadêmica e I Seminário Nacional de Pedagogia com foco na formação de docentes na contemporaneidade

Por: Eduarda Sousa

O curso de Pedagogia, campus Poeta Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI)  realizará, de 8 a 10 de outubro de 2025, a VII Semana Acadêmica de Pedagogia e o I Seminário Nacional de Pedagogia com o tema “Pensar/Fazer a formação de pedagogos(as) na contemporaneidade: desafios, políticas e práticas”.
O evento contará com palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentações de trabalhos e momentos culturais.

Curso de Pedagogia promove VII Semana Acadêmica de Pedagogia e o I Seminário Nacional de Pedagogia

A proposta é discutir a formação docente de forma ampla, abordando também os desafios enfrentados cotidianamente pelos futuros pedagogos. O principal objetivo é promover uma reflexão sobre a formação de professores, em especial dos pedagogos, considerando o contexto atual. Serão abordadas temáticas ligadas à prática profissional e aos desafios das escolas, como inclusão, questões sociais, bullying, diversidade étnica e outras diferenças presentes na realidade educacional.

A coordenadora do curso de Pedagogia, professora Antônia Alves, destacou que o evento representa uma oportunidade de enriquecimento acadêmico por meio do diálogo com especialistas da área. “Teremos palestrantes de fora e também do Piauí, trazendo reflexões fundamentadas em pesquisas e estudos sistematizados. Isso permite que os estudantes ampliem sua percepção sobre diferentes temáticas que fazem parte da formação pedagógica”.

A programação inclui palestras de destaque, como a abertura com a professora Cacilda Cavalcante, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de mesas de discussão sobre políticas públicas educacionais. Uma das mesas contará com a participação da professora Catarina Santos, docente da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que discutirá o Plano Nacional de Educação, bem como os planos estaduais e municipais.

Além das atividades acadêmicas, haverá exposições de recursos e materiais didáticos produzidos por estudantes ao longo de projetos e programas desenvolvidos no curso.

As atividades acontecerão nos auditórios do GERATEC e do Pirajá, com mesas e palestras, além das oficinas, que ocorrerão nas salas de aula do CCECA. As inscrições estão abertas à comunidade acadêmica até o dia 5 de outubro de 2025.

Formulário de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_awZ-ulmsJG79pPVbKSNPT6pVAD8MeX7sKfBN72-i_mEBCA/viewform

Curso de Pedagogia de Floriano conquista nota máxima na avaliação do Conselho Estadual de Educação do Piauí (CEE/PI)

Por: Mikael Lopes

O curso de Pedagogia do Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano-PI, conquistou nota máxima na Avaliação da Comissão do Conselho Estadual de Educação do Piauí (CEE/PI). A nota foi atribuída após uma análise dos aspectos didático-pedagógicos, do corpo docente, da infraestrutura e da gestão acadêmica, que atingiram um padrão de alta qualidade.

O Campus está passando por obras de melhoria e ampliação, que visam mais modernidade e qualidade para a comunidade acadêmica, técnica e docente. Segundo a diretora do campus, isso foi essencial na avaliação, além da qualificação do quadro de professores.

“Primeiramente, entendemos que o investimento em mão de obra qualificada, com pesquisadores, faz toda diferença, com professores com doutorado, envolvendo nossos discentes e motivando esses alunos, inclusive a criar centros acadêmicos. Além da reforma em andamento, onde os avaliadores já observaram o quanto é grandiosa e o andamento que está tendo no nosso campus, os investimentos em tecnologia, e observaram o quanto nós estávamos trabalhando com pesquisa de ponta. É o esforço de cada um envolvido, da administração superior, direção, como o empenho dos professores e discentes”, afirmou a diretora Luzinete Rodrigues.

A conquista da nota 5 foi fruto de um projeto pedagógico construído de forma coletiva, juntamente com o fortalecimento da estrutura do campus em parceria com a direção e a reitoria, como aponta o coordenador do curso de Pedagogia, Dr. Allan Figueiredo. Para ele, o marco representa um avanço para a educação.

“A nota máxima mostra o quanto a UESPI abre seus olhares e perspectivas para o interior do Estado, reafirmando que uma formação sólida e transformadora pode – e deve – acontecer em todos os cantos do nosso Estado. Mais do que atender a indicadores técnicos, alcançamos esse resultado porque vivemos, na prática, a coerência entre o que está em nosso Projeto Pedagógico de Curso e a realidade formativa cotidiana. A nota 5 não é apenas um número: é um símbolo de que estamos no caminho certo, mas também um convite para continuar sonhando, ousando e construindo”, destacou o coordenador.

O reconhecimento ao curso de Pedagogia de Floriano evidencia o compromisso da universidade com a qualidade acadêmica e fortalece a política de ensino de graduação, presente em todas as suas unidades, tanto na capital quanto no interior do Estado.

“Tal resultado reafirma o compromisso da Instituição com a qualidade acadêmica e pedagógica em todas as suas unidades, não apenas na capital, mas também no interior do Estado. Além disso, fortalece o papel da universidade como promotora do desenvolvimento regional, evidenciando que a excelência no ensino superior pode e deve ser interiorizada, contribuindo para a democratização do acesso a uma formação de qualidade e para a valorização do ensino público superior no Piauí”, pontuou a Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil.

A pró-reitora complementa que o desempenho está em sintonia com os objetivos institucionais da UESPI.

“Esse resultado reforça a missão da universidade de contribuir para a melhoria da educação básica no Estado, assegurando a preparação de profissionais capazes de atuar de forma ética, inovadora e sensível às demandas sociais, culturais e educacionais do Piauí. Assim, a conquista dialoga diretamente com as diretrizes da Instituição, que buscam consolidar uma rede de formação docente de excelência, indispensável ao fortalecimento do sistema educacional estadual”, enfatiza.

Além das melhorias estruturais e do fortalecimento pedagógico, o campus conta com o empenho dos professores em atividades de ensino, pesquisa e extensão. A professora do curso, Marina Costa, ressaltou o trabalho coletivo da equipe para garantir resultados significativos.

“Começamos a trabalhar para atualizar o Projeto Pedagógico de Curso, foram várias reuniões do Núcleo Docente Estruturante, onde discutimos as atuais resoluções e atualizamos vários aspectos do documento, principalmente a matriz curricular, as ementas e bibliografias. Atualmente, todos os professores estão envolvidos em vários projetos de extensão. Eu, por exemplo, estou desenvolvendo cinco projetos de extensão e três de pesquisa, sendo um do PIBIC”, afirmou a docente.

Vanessa Silva, estudante do sétimo período de Pedagogia, ressalta que fazer parte de um curso que recebeu nota máxima do CEE/PI representa um reconhecimento do trabalho de toda a comunidade acadêmica.

“É gratificante, pois mostra que estamos no caminho certo, além de ser um reconhecimento do esforço de todos os professores, alunos , junto com a coordenação do curso. É uma conquista que nos encheu de orgulho e emoção”, compartilha a acadêmica.

No Dia Mundial da Alfabetização, UESPI mostra como psicomotricidade fortalece a aprendizagem infantil

Por Roger Cunha 

No dia 8 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, instituído pela UNESCO, em 1967, é uma data que reforça a relevância da leitura e da escrita como instrumentos fundamentais de transformação social, inclusão e cidadania.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

De acordo com o Censo Demográfico de 2022, entre os 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, 151,5 milhões eram capazes de ler e escrever um bilhete simples, enquanto 11,4 milhões permaneciam analfabetos. Esses números correspondem a uma taxa de alfabetização de 93,0% e de analfabetismo de 7,0% nesse grupo etário (IBGE, 2024).

No âmbito estadual, o Piauí apresenta resultados expressivos em alfabetização infantil. Segundo dados recentes, 59,82% das crianças estão alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, percentual superior à média nacional. O estado registra o terceiro maior crescimento nessa área no país, demonstrando avanços consistentes, embora os desafios estruturais ainda exijam atenção contínua (IBGE, 2024)

Nesse contexto, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca-se como agente transformador, atuando em diversas frentes para fortalecer a alfabetização e promover o desenvolvimento integral das crianças. Por meio do curso de Pedagogia, a instituição desenvolve projetos voltados à leitura e à escrita em municípios variados, em articulação com escolas públicas e comunidades locais, fortalecendo a integração entre formação acadêmica e intervenção social.

Entre as iniciativas está o projeto realizado em Uruçuí, que emprega metodologias lúdicas — como jogos, brincadeiras e literatura infantil — para potencializar o processo de alfabetização e o reforço escolar. Em Oeiras, o projeto “Alfaletrar na Educação Infantil” promove reflexões e práticas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enquanto o “Pedagogia em Foco: Práticas de Leitura e Escrita” atua na formação de professores, ampliando o impacto na qualidade educacional.

Além disso, a UESPI participa do Programa Parfor Equidade, com iniciativas voltadas à formação de professores para escolas indígenas, quilombolas, do campo, inclusivas e bilíngues, todas com forte componente de alfabetização contextualizada. Essas ações consolidam o compromisso da universidade com a efetivação do direito à alfabetização no Piauí, contribuindo para a diminuição das desigualdades educacionais.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Um exemplo de destaque é o projeto “A Psicomotricidade e suas contribuições para a aprendizagem na Educação Infantil”, coordenado pela professora Mirian Folha, no campus de Corrente. A proposta busca fortalecer a aprendizagem de crianças de 4 e 5 anos, utilizando o movimento e atividades lúdicas como ferramentas de estímulo à leitura, escrita e cognição. Segundo Mirian Folha, o projeto visa ampliar as possibilidades de desenvolvimento infantil por meio de atividades que integram corpo e mente. “Os principais objetivos do projeto são proporcionar às crianças atividades que estimulem o desenvolvimento motor, ajudá-las a explorar o ambiente à sua volta através das brincadeiras, manipular objetos para aprimorar a coordenação motora e auxiliar na cognição, além de estimular a interação com seus colegas”.

As ações são planejadas e executadas por 24 alunos do curso de Pedagogia, divididos em grupos que semanalmente conduzem as atividades. “Cada quinta-feira, um grupo se responsabiliza pelas propostas, que acontecem sempre das 16h30 às 17h. Esse planejamento permite que os estudantes articulem a teoria discutida em sala de aula com a prática, ao mesmo tempo em que contribuem para a formação das crianças”, destaca Mirian Folha.

Entre as práticas desenvolvidas estão brincadeiras com bola, bambolê, dinâmicas rítmicas e exercícios de coordenação motora. Essas atividades, ao mesmo tempo em que despertam o interesse e a alegria das crianças, contribuem de maneira significativa para seu aprendizado. “Através das brincadeiras, sem que a criança perceba, o lúdico está contribuindo de forma significativa para o seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional. O brincar é um caminho fundamental para aprender e se alfabetizar”, enfatiza a professora.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

O projeto também promove integração entre a universidade, as escolas públicas e a comunidade, ampliando o impacto social da UESPI. “Quando a universidade se coloca dentro das escolas e da comunidade, cria-se um espaço de troca. Os alunos de Pedagogia aprendem ao mesmo tempo em que contribuem para a formação das crianças, e isso fortalece a educação de forma coletiva”, afirma a docente.

A experiência do projeto não tem transformado apenas a realidade das crianças, mas também a formação dos futuros pedagogos que participam diretamente das ações. A aluna Bia Macêdo, do curso de Pedagogia, destaca que a vivência tem sido um marco para sua formação. “Tem sido uma experiência muito enriquecedora, pois consigo compreender na prática a importância do movimento no desenvolvimento integral das crianças, além de aprender a lidar com diferentes situações do cotidiano escolar”, relata.

Segundo a estudante, a prática diária trouxe aprendizados fundamentais, como a capacidade de observar o ritmo e as necessidades individuais de cada criança e de criar estratégias que estimulem a coordenação motora e a socialização. “Percebi avanços significativos, como maior autonomia, melhora na socialização, mais confiança em suas habilidades e maior interesse em participar das propostas”, conta. Para ela, o maior incentivo está no impacto humano da ação: “O que mais me motiva é ver a alegria das crianças ao me encontrar e participar das atividades. É muito satisfatório perceber que elas se sentem felizes, acolhidas e entusiasmadas, ao mesmo tempo em que acompanho o progresso no desenvolvimento delas e fortaleço minha formação profissional”.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Essa percepção é compartilhada por outros participantes, como a estudante Héllen Tayane, também do curso de Pedagogia, que enxerga no projeto uma oportunidade única de aprendizado e troca. “Participar do projeto tem sido muito legal. Estar próximo das crianças, interagindo com elas por meio das atividades nos faz perceber na prática a importância da psicomotricidade para o desenvolvimento infantil. Além disso, o trabalho em grupo com os colegas tem sido muito divertido”, afirma.

Para a aluna, além da prática com as crianças, o projeto colabora diretamente na formação profissional, ajudando no planejamento de atividades e no desenvolvimento da segurança necessária para o futuro exercício da docência. “Esse projeto tem me trazido grandes aprendizados, como organizar atividades que estimulem a coordenação motora, a atenção e a criatividade, fora que tem me ajudado para que eu desenvolva mais segurança para lidar com as crianças e com situações do dia a dia escolar”, ressalta.

Mesmo no início da execução, ela já observa resultados concretos. “Estamos no início do projeto, mas já podemos perceber mudanças sim. Elas estão cada vez mais animadas, e demonstrando maior interesse pelas atividades. Isso mostra como a psicomotricidade impacta positivamente o desenvolvimento delas”, explica. O entusiasmo das crianças é, para a estudante, o principal combustível da participação. “É perceber justamente essas mudanças. A animação das crianças ao nos receberem, os sorrisos e o carinho delas com a gente, isso nos mostra que o projeto realmente está fazendo diferença na vida delas, além da experiência que será essencial ao decorrer do curso”, conclui.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Aluno de 61 anos se forma em Pedagogia na UESPI e inspira comunidade acadêmica com sua trajetória de superação

Por: Eduarda Sousa

O Campus Dom José Vasquez Diaz, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Bom Jesus, foi palco de uma conquista inspiradora, aos 61 anos, o aluno Vicente Ribeiro concluiu o curso de Pedagogia Regular, defendendo com êxito seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na última terça-feira, 29 de julho. Sua trajetória tem entusiasmado professores, colegas e toda a comunidade acadêmica pelo exemplo de perseverança.

 

 

Aos 61 anos, Vicente Ribeiro concluiu o curso de Pedagogia, no centro da foto, ele representa a força de quem nunca desistiu de aprender

Antes mesmo de ingressar no ensino superior, Vicente já demonstrava seu compromisso com a educação ao ajudar a alfabetizar alguns colegas de trabalho na obra onde atuava. Esse espírito de educador seguiu presente ao longo de sua formação acadêmica.

Marcado por coragem e superação, Vicente encontrou na educação não apenas um sonho pessoal, mas também uma missão familiar. Aos 53 anos, decidiu retomar os estudos e enfrentou os desafios do ensino superior com muita determinação. Sua principal motivação foi trazer a filha de volta à sala de aula, o que o levou a tomar uma decisão transformadora ao lado da esposa. “Eu particularmente já estava quase desistindo de voltar a estudar, mas a necessidade de trazê-la minha filha de volta à sala de aula, foi a principal motivação. Não pensamos duas vezes, eu e minha esposa. Largamos nossa vida na cidade grande e retornamos ao interior com uma meta traçada”, destacou Vicente Ribeiro.

Vicente e sua filha Pamela

O reconhecimento por sua trajetória vai além do ambiente acadêmico e reflete a admiração construída ao longo de uma vida de trabalho e dedicação à família. ” A trajetória do meu pai é uma história muito linda, de muita superação, de muitas batalhas e inúmeras vitórias. O meu pai, é um ser humano espetacular em todos os quesitos, porque ele sempre foi um excelente pai. Sempre lutou muito para dar o melhor para nós, os filhos dele, mesmo vivendo a maior parte do tempo fora de casa, no trabalho. Mas ele sempre exigiu nossa educação. Estudamos nas melhores escolas públicas graças ao incentivo dele. O que mais me impacta é que ele sempre me motivou a sonhar e acreditar que sou capaz, entramos juntos na universidade. Os meus sonhos caminharam ao lado dos dele. Ele me educou para ser uma líder, para vencer, para crescer”, destacou Pâmela Gomes, filha de Vicente.

Enfrentar os desafios do ensino superior após uma longa trajetória de vida exige coragem, determinação e, acima de tudo, vontade de aprender. Em meio às dificuldades, o acolhimento da comunidade acadêmica e o apoio dos colegas fizeram toda a diferença. “Minha experiência foi muito boa, contei com a compreensão do corpo docente e dos colegas de curso. Foi um período de grande aprendizado e grandes descobertas. Foi um pouco puxado, mas nada que fugisse do meu histórico de superação. Difícil, mas suportável com a determinação com que me propus”, pontuou Vicente.

Vicente Ribeiro ao lado da turma de Pedagogia da UESPI, no Campus Dom José Vasquez Diaz

O professor Valdeney Lima, orientador do trabalho de conclusão de Vicente, ressaltou a dedicação e a superação demonstradas ao longo do processo acadêmico, destacando o exemplo que ele representa para pessoas de todas as idades na busca pela formação. “Como orientador de Vicente, confesso que aprendi muito a partir do conhecimento de sua história de vida. Ao longo do processo, Vicente demonstrou dedicação e superação, enfrentando diversos obstáculos. Ele é um exemplo de que, em qualquer idade, é possível realizar sonhos e alcançar conquistas. Sua trajetória inspira as gerações atuais na busca por uma formação acadêmica”.

A experiência pessoal e acadêmica de Vicente evidencia a valorização da formação ao longo da vida e reforça o compromisso com a diversidade etária na educação. Seu exemplo de superação destaca a importância de ambientes inclusivos e acolhedores, capazes de respeitar trajetórias diferentes e promover a transformação social por meio da educação.

“A experiência de vida pessoal e acadêmica de Vicente representa, para nós do curso de Pedagogia e para a própria concepção de educação, a valorização da formação ao longo da vida. Isso reafirma o compromisso com a diversidade etária na formação de professores e se torna um grande exemplo de superação e inspiração. Esse momento nos alegra, pois o acolhimento fez e fará parte desse processo, impactando diretamente a prática pedagógica. Nosso estado, o Piauí, é o segundo no ranking nacional em analfabetismo, o que gera muitas histórias como a de seu Vicente, que chega ao ensino superior mais tarde, como ele bem discutiu em seu trabalho de conclusão de curso. Tudo isso representa uma conquista que evidencia a importância de termos, em nossa casa, a UESPI, um ambiente preparado para acolher estudantes de todas as idades, com metodologias acessíveis, respeitando trajetórias pessoais e promovendo ambientes inclusivos. Isso nos leva a reafirmar nosso compromisso de impactar a sociedade por meio da transformação social pela educação”, destacou o professor coordenador do curso de pedagogia Jeferson Gomes.

Alunos do Campus Josefina Demes criam cartilhas e jogos para promover diversidade nas escolas

Por Raíza Leão

Discentes do curso de Pedagogia do Campus Josefina Demes, em Floriano (PI), encerraram a disciplinaFundamentos Antropológicos da Educação” com a produção de cartilhas e jogos educativos voltados para temas essenciais como diversidade, antirracismo, combate ao bullying, sexualidade, ecologia e alimentação saudável. A proposta buscou transformar o conhecimento acadêmico em ações pedagógicas concretas, promovendo uma educação mais inclusiva e cidadã.

A atividade foi idealizada pelo professor Robson Pereira, que defende uma universidade engajada com a transformação social. “A nossa concepção de universidade transcende os muros de seus prédios e laboratórios, assumindo um papel fundamental na transformação social. […] O ensino de qualidade exige a incorporação de metodologias ativas, que estimulem o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho colaborativo”, explicou o professor.

Segundo ele, a produção de materiais didáticos como esses se alinha diretamente com os objetivos da disciplina. “A educação é uma estrutura essencial para a formação de sociedades justas e igualitárias. Nesse contexto, a produção de cartilhas e jogos torna-se uma ferramenta indispensável para contribuir com uma educação mais inclusiva e consciente”, destacou.

A proposta também se apoia em uma abordagem antropológica da educação, que reconhece a diversidade cultural como um aspecto central das práticas pedagógicas. “A antropologia mostra que cada aluno vem de uma cultura diferente, com suas próprias tradições e valores. Isso ajuda os professores a adaptar o ensino, promovendo um ambiente mais inclusivo”, afirmou Robson Pereira. Para a aluna Kailane dos Santos Severino, participar da atividade foi uma experiência transformadora. “Compreendemos que falar de diversidade, antirracismo e bullying não é só necessário, é urgente. Colocar esses temas em materiais educativos foi uma forma de tornar o debate mais acessível para as crianças. Foi gratificante saber que aquilo que estávamos produzindo poderia trazer grandes mudanças dentro do âmbito escolar”, relatou.

Durante o processo, Kailane dos Santos Severino destacou o quanto a experiência aprofundou sua visão sobre o papel social da educação. “O maior aprendizado foi perceber como a educação é uma ferramenta de mudança. Quando trabalhamos a diversidade de forma acolhedora, ajudamos a formar cidadãos mais conscientes, empáticos e críticos”, afirmou. Ela também acredita que os materiais produzidos podem ter um impacto real nas salas de aula. “As cartilhas e jogos tornam o aprendizado mais fácil, prazeroso e envolvente. Eles ajudam a abrir espaço para debates importantes, de forma lúdica e pedagógica. Esses materiais são instrumentos que, além de ensinar, conscientizam”, completou.

Com linguagem acessível, ilustrações e estratégias lúdicas, os materiais produzidos têm o potencial de ampliar o debate sobre inclusão e respeito à diversidade nas escolas, fortalecendo a formação de futuras gerações mais empáticas, críticas e preparadas para viver em sociedade.

Curso de pedagogia promove seminário sobre extensão universitária e formação docente no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Clóvis Moura, realizou o Seminário “Dialogando sobre as Ações Extensionistas na UESPI: concepção, práticas, objetivos, metodologia, programas e projetos”, uma ação integrante da Unidade Curricular Extensionista (UCE) e parte obrigatória da disciplina Ação Extensionista II (ACE II).

O evento foi coordenado pelos professores Jânio Jorge e Ana Célia de Sousa e contou com a participação ativa de estudantes do segundo bloco do curso. “O seminário teve como objetivo central promover reflexões e debates sobre o papel da extensão universitária na formação acadêmica, com ênfase nas especificidades da formação de pedagogos e pedagogas. A proposta partiu da compreensão de que a extensão não é apenas um eixo complementar da universidade, mas um pilar fundamental que fortalece a articulação entre teoria e prática, universidade e sociedade”, afirmou Jânio.

Docentes Jânio Jorge e Ana Célia palestrando durante o evento

A programação foi composta por uma variedade de atividades, como palestras, mesas-redondas, rodas de conversa, painéis, apresentações de projetos, socialização de experiências e uma mostra extensionista, que possibilitaram aos participantes vivenciar e discutir diferentes abordagens metodológicas e objetivos das ações de extensão no ensino superior. Entre as atividades houve a apresentação de um “painel antropológico cultural” com a participação dos próprios alunos caracterizados. “Esse painel busca mostrar como se constitui o ser humano a partir das mais diferentes culturas, referenciando um dos pontos mais importantes da educação que é o multiculturalismo”, explica professor Jânio.

Professor Jânio caracterizado junto dos alunos no “painel antropológico cultural”

Para a aluna Valentiny Paixão, do bloco III de pedagogia, essas trocas contribuíram para o fortalecimento do diálogo entre universidade e comunidade, apontando caminhos para uma formação docente mais engajada com as demandas sociais e educativas contemporâneas. “O seminário me marcou ao mostrar como os projetos de extensão impactam nossa formação. Acompanhar de perto as ações que saem do papel e chegam às pessoas deixou claro que o aprendizado vai além da sala de aula. Foi interessante perceber como o que estudamos pode se conectar com a realidade da comunidade”, disse a estudante.

Segundo os organizadores, a iniciativa reforça o compromisso da universidade com uma formação que ultrapasse os limites da sala de aula, incentivando o engajamento dos futuros profissionais da educação em ações que promovam transformações sociais, inclusão e cidadania.

 

Curso de Pedagogia promove feira de recursos recicláveis no campus de Piripiri

Por: Eduarda Sousa

O curso de Pedagogia do campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, irá promover no próximo dia 27 de junho uma Feira de Recursos Recicláveis, com foco na sustentabilidade e no desenvolvimento de práticas pedagógicas criativas.
A ação será realizada no corredor principal do campus e contará com a participação dos alunos do 4º bloco da disciplina de alfabetização.

Feira de recursos recicláveis

A atividade surgiu como proposta de encerramento do semestre letivo. “Sugerimos uma atividade prática para a turma diversas ideias foram debatidas, e a feira de recursos recicláveis foi a escolhida pelos próprios alunos”, destacou o professor Domingos José.

O evento une práticas pedagógicas, sustentabilidade e criatividade, proporcionando aos alunos uma oportunidade de articular os conteúdos da disciplina com ações concretas voltadas ao meio ambiente e à prática docente. Além disso, estimula os futuros professores a refletirem sobre o uso de materiais acessíveis no processo de alfabetização, aproximando a teoria da realidade das salas de aula.

A proposta da feira também está alinhada com o calendário de ações ambientais desenvolvidas ao longo do mês de junho, o que reforça seu caráter educativo e social. A atividade busca integrar os conteúdos da disciplina com temas contemporâneos e relevantes para a formação docente. “A feira foi pensada dentro do contexto da disciplina, mas também dialoga com o mês de junho, que costuma concentrar diversas ações em prol do meio ambiente. Com isso, os alunos terão a oportunidade de articular conhecimentos teóricos e práticos de forma significativa e socialmente engajada”, finalizou o professor Domingos José.

A feira reforça a importância de aliar consciência ambiental à prática pedagógica, estimulando o uso criativo de materiais recicláveis na produção de recursos voltados ao processo de alfabetização. Mais do que uma atividade expositiva, a ação convida os participantes a refletirem sobre o reaproveitamento de itens descartáveis como ferramentas didáticas acessíveis e eficazes. “A proposta da atividade, além de realizar a conscientização da reciclagem dos materiais utilizados, visa também estimular a criatividade na produção de material pedagógico, tendo em vista a disciplina de Alfabetização. Essa prática é algo já bem utilizado nos cursos de Pedagogia que utilizam materiais para o processo de aprendizagem, porém esse evento traz uma nova perspectiva, onde materiais que iriam para o lixo estão sendo transformados em recursos para o processo de alfabetização”, pontuou o discente Islano Gomes.

Embora voltada para os alunos do 4º bloco, a feira será aberta à visitação dos demais estudantes e membros da comunidade acadêmica, com o intuito de inspirar novas práticas educativas e promover a conscientização ambiental no espaço universitário.

 

UESPI realiza projeto da Semana de Ação Mundial 2025

Por: Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Oeiras, realiza durante o mês de junho o projeto de extensão “Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Comitê Piauí da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e com o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Política e Gestão da Educação da UFPI (NUPPEGE/UFPI), e visa fortalecer o debate sobre os rumos da educação pública brasileira.

“Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”

A coordenadora do projeto, professora Marina Soares, explica que a Semana de Ação Mundial (SAM) tem como foco a mobilização social em defesa do direito à educação. “Nosso objetivo é mobilizar as comunidades escolares, acadêmicas, famílias e profissionais da educação para participar ativamente das discussões sobre temas atuais da área, propondo caminhos para políticas educacionais que garantam a educação como um direito humano inalienável”, destaca.

Entre as ações previstas estão rodas de conversa, mesas redondas presenciais e on-line, visitas técnicas e articulações com comunidades locais. Uma das atividades de destaque será a mesa redonda virtual no dia 28 de junho, às 8h30, realizada pela plataforma Zoom. Além disso, está programada uma visita ao Assentamento 17 de Abril, com apoio do Fórum Piauiense de Educação do Campo, fortalecendo a conexão entre universidade e educação do campo.

Segundo a professora, o projeto ganha relevância especial em 2025, ano de encerramento do atual Plano Nacional de Educação (2014–2024) e de construção de um novo plano decenal. “É chegado o momento de refletirmos sobre os desafios que estão colocados, de articularmos a sociedade civil e buscarmos garantir que o novo PNE tenha metas e estratégias viáveis, incorporadas ao planejamento orçamentário e refletidas na ação do poder público. O PNE precisa voltar a ser a bússola da educação pública no país”, afirma Marina.

A parceria com o Comitê Piauí e o NUPPEGE/UFPI, segundo ela, reforça o caráter coletivo da mobilização. “Todos os anos nos articulamos para cadastrar nossas atividades da SAM de forma conjunta. A ideia surge da nossa participação ativa na Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o que nos permite fortalecer o diálogo com as comunidades acadêmicas, escolares e com a sociedade como um todo”, explica.

A expectativa do projeto é gerar impacto direto na formação crítica dos estudantes e na conscientização da população sobre o papel do PNE. “Queremos fomentar a participação popular na construção do novo Plano. Afinal, o que o PNE tem a ver com cada um de nós? Tudo! Ele define as diretrizes, metas e estratégias da educação pública brasileira em todos os níveis, do infantil ao superior. É fundamental que ele reflita os anseios da sociedade”, enfatiza a professora.

Todas as atividades da SAM no campus de Oeiras serão certificadas pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UESPI e são abertas à comunidade. “Esperamos que estudantes e moradores participem, proponham, questionem e contribuam para que a educação pública continue sendo um direito de todas e todos”, finaliza a professora Marina Soares.

UESPI realiza ciclo de palestras sobre Movimentos Sociais e Educação no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

“Vivemos num mundo em que a educação acontece em vários espaços, inclusive dentro dos movimentos sociais que são um espaço de formação crítica importantíssimo com os quais temos muito a aprender”, afirmou a professora Ana Célia de Sousa, organizadora do evento “Movimentos Sociais na atualidade: organização, lutas e experiências educativas”, realizado no Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), entre os dias 29/05 e 06/06.

O evento fez parte disciplina de Educação, Movimentos Sociais e Diversidade, reunindo representantes de diversos movimentos sociais para debater suas experiências de luta e práticas educativas. Nas mesas de dialogo foram representados o movimento negro, movimento de mulheres, sindicatos, movimento estudantil e movimentos ligados à luta por uma educação democrática.

Durante as falas, questões como o racismo estrutural, a luta das mulheres por equidade, os desafios enfrentados pelos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas, e o papel da juventude nas transformações sociais foram debatidas com profundidade. Além de denunciar as desigualdades históricas, os convidados também ressaltaram os caminhos de resistência, mobilização e construção coletiva do conhecimento.

Alunos e palestrantes juntos no evento

A professora Lucineide Maria, representante piauiense no Comite da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, falou sobre a relevância de espaços de dialogo entre esses grupos que atuam na sociedade civil e a universidade. “Aqui é uma oportunidade para que os alunos entendam a educação como um processo amplo e que ocorre em diversos espaços, além, de conscientizar os novos profissionais da educação sobre a importância desses movimentos para as transformações sociais, políticas e educacionais, inclusive, para as lutas em torno da educação pública, gratuita para todos”, afirmou a docente.

Professora Lucineide Maria na mesa sobre Educação Popular

O estudante Marcos Vinícius, do bloco 4 de Pedagogia, destacou a importância da iniciativa, que para ele, aproximou a teoria da vivência concreta. “Nós estávamos aprendendo mais a parte teórica, mais textos. E nessas palestras a gente teve esse acesso realmente aos movimentos sociais aqui no Estado do Piauí. Nós tivemos contato com essas pessoas, que vieram conscientizar a gente, explicar a origem, a importância dos movimentos sociais aqui no nosso estado e o papel que eles se apresentam para a sociedade”, explicou o aluno.

Alunos de Pedagogia Debatem a Importância da Educação Indígena e Quilombola

Por: Eduarda Sousa

Na manhã desta sexta-feira (06), os alunos do 3º período do curso de Pedagogia participaram da atividade intitulada “Movimentos em Defesa da Educação Indígena e Quilombola”. A ação faz parte da metodologia da disciplina Educação e Movimentos Sociais, que, em um primeiro momento, abordou as concepções de movimentos sociais  tanto clássicos quanto contemporâneos e sua relação com os processos educacionais, escolares e não escolares.

Discentes do 3° período de pedagogia debatem a importância da educação indígena e quilombola

O principal objetivo da atividade foi ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a educação indígena e quilombola, tema que ainda é pouco discutido de forma aprofundada na sociedade. A professora Lucineide Barros, responsável pela disciplina, destacou a importância do reconhecimento dessas lutas históricas. “Muitas pessoas não conhecem a construção desses movimentos. Não sabem, por exemplo, que, para chegarmos à Lei de Cotas para indígenas e quilombolas, houve um longo processo de lutas lutas no mundo, no Brasil, no Piauí e em Teresina. Hoje, mencionamos o caso do MNU (Movimento Negro Unificado), que existe desde os anos 1970 e teve forte influência na conquista das cotas. Também falamos de teóricas como Lélia Gonzalez, uma grande referência nesses estudos, e do movimento indígena brasileiro, que tem forte presença na região amazônica, além do movimento indígena latino-americano, especialmente na região andina que inclusive, nós temos dois estudantes da pós-graduação da UESPI, do programa Sociedade e Cultura, que estão fazendo mestrado sanduíche na Bolívia”, destacou a professora.

Além de proporcionar aprendizado, a atividade buscou sensibilizar os participantes sobre a relevância desses movimentos como parte integrante da sociedade. “Quando falamos dos movimentos quilombola e indígena, não estamos falando apenas de causas exclusivas desses grupos. Estamos tratando de uma luta de toda a sociedade. Se a sociedade abraçar a diversidade que a constitui, teremos muito mais possibilidades de construir uma convivência mais rica e inclusiva”, finalizou a professora.

O discente Luís Alves, participante da atividade, reforçou a importância dessas discussões dentro do ambiente acadêmico. “Acho essencial termos momentos como este na universidade, dentro da sala de aula, para compreendermos melhor como se forma a nossa identidade, a cultura, a sociedade. Também é importante para entendermos como surgem os movimentos sociais e suas lutas por direitos, por educação e pela liberdade de existir e viver plenamente”.

Em sala de aula, alunos de Pedagogia refletem sobre os desafios e a valorização da educação indígena e quilombola

Durante a atividade, os alunos também participaram da roda de conversa que incentivou a troca de experiências e reflexões sobre o papel da universidade na valorização das culturas indígenas e quilombolas. Foram apresentados dados que evidenciam os desafios enfrentados por essas comunidades na luta por acesso a uma educação de qualidade, que respeite suas identidades e saberes tradicionais.

 

Curso de Pedagogia da UESPI realiza Mostra em comemoração ao dia internacional do Brincar

Por: Rafael Rocha e Eduarda Sousa 

Em comemoração ao Dia internacional do Brincar, celebrado em 28 de maio, também conhecido como Dia Internacional do Brinquedo, o curso de Pedagogia preparou uma programação especial para toda a comunidade acadêmica. A Mostra teve como objetivo incentivar a reflexão sobre a importância do brincar no desenvolvimento humano.

Mostra de Brinquedo

A exposição contou com diversos brinquedos, jogos de tabuleiro e brincadeiras e foi aberta ao público da universidade. Visitantes foram convidados a participar e aprender sobre os desafios, como jogo da velha e arremesso de bola. À noite, uma oficina para detalhar o funcionamento de cada objeto lúdico apresentado pelos alunos.

A organizadora do projeto e professora da disciplina “Lúdico e Educação”, Osmarina de Oliveira, explicou que o evento serviu como aprendizado e diversão aos alunos do sexto bloco do curso. “A gente costuma dizer que a gente aprende brincando. No caso da nossa formação, temos alunos da educação infantil e séries iniciais, então, são seres brincantes”, pontuou.

Brinquedos artesanais

Segundo a diretora do CCECA, Valdirene Gomes, o projeto celebra a brincadeira como atividade de desenvolvimento para crianças. “É por meio da brincadeira que a criança tem possibilidade de desenvolver imaginação, de desenvolver pensamento, atividade, então que valorizemos este momento formativo e que, acima de tudo, possamos chamar toda a comunidade uespiana para refletir sobre esse dia”, destacou a diretora do setor.

Para a discente de Pedagogia, Saralia do Espírito Santo, o projeto serviu para mostrar a importância do brincar no processo de aprendizado das crianças. “A gente trouxe hoje vários brinquedos e suas histórias para que as pessoas vejam a importância e funcionalidade de cada um”, disse a aluna.

Exposição de brinquedos pedagógicos e sustentáveis

Júnior Oliveira, outro estudante do curso, destacou a possibilidade que a exposição trouxe de compreender a diversidade de brincadeiras infantis. “Como futuros professores, podemos identificar que a brincadeira é a cerne da nossa profissão. É através das séries iniciais nós conseguimos passar valores às crianças, vamos conseguir ensinar a elas as atividades de aprendizado, esquema corporal e tudo aquilo essencial à formação”, explicou.

UESPI de São Raimundo Nonato promove a V Mostra Científica de Pedagogia

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza a “V Mostra Científica de Pedagogia”, que ocorrerá de 12 a 14 de junho.
O evento, aberto ao público, tem como tema “Educação crítica e combate às Fake News: formando cidadãos informados e conscientes” e busca estimular a reflexão sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais crítica e bem informada.

Segundo a professora Herik Zednik, responsável pela organização, o principal objetivo da Mostra é “divulgar pesquisas educacionais inovadoras realizadas por nossos alunos e participantes externos, enriquecendo a troca de experiências entre os envolvidos”. Ela destaca que, ao abordar o combate às fake news, o evento amplia sua missão de promover a conscientização crítica sobre a disseminação de informações.

Consolidada como um dos principais eventos técnico-científicos do curso de Pedagogia da UESPI, a Mostra chega à sua quinta edição em formato híbrido, com atividades presenciais e remotas. A programação é direcionada a acadêmicos, pesquisadores, educadores, professores e demais profissionais da educação, além de estudantes de cursos de Pedagogia e Licenciaturas, que encontram no evento uma oportunidade para enriquecer sua formação. “A V Mostra Científica de Pedagogia se consolida como um evento essencial no calendário do curso, recebendo com entusiasmo participantes de diversas áreas da Educação”, afirma a professora Herik Zednik.

As inscrições podem ser realizadas gratuitamente até o dia 23 de maio, por meio do link: https://bit.ly/V-MOSTRA

Todos os participantes receberão certificação, emitida pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI.

Curso de Pedagogia do campus de Piripiri realiza evento alusivo ao Dia do Pedagogo

Por: Lucas Ruthênio

Na última terça-feira (21), o curso de Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, realizou um evento especial em comemoração ao Dia do Pedagogo, celebrado nacionalmente no dia 20 de maio. A ação foi promovida pela coordenação e docentes do curso e contou com a participação de acadêmicos, professores e egressos, reunindo estudantes das seis turmas ativas da graduação.

Celebração do Dia do Pedagogo, um momento de encontro e reconhecimento para os profissionais da educação.

O momento aconteceu no auditório LIFE, localizado no próprio campus, e teve como objetivo promover a valorização da profissão do pedagogo, bem como integrar os diferentes segmentos que compõem o curso. A abertura do evento foi conduzida pela diretora do campus, Profa. Dra. Rosa Mamede, e pelo coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita.

A programação contou com dinâmicas e sorteio de brindes conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, além das palestras: “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, ministrada pelo Prof. Me. Misael Carlos, e “Por que Pedagogia?”, proferida pela Profa. Janara Raquel, egressa do curso que atualmente é mestre em Educação e atua também na área da saúde, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Com alunos distribuídos em seis turmas nos turnos manhã, tarde e noite, o curso de Pedagogia do campus de Piripiri reuniu uma expressiva participação discente no evento. A diversidade entre os participantes favoreceu um ambiente rico em trocas de experiências entre estudantes de diferentes etapas da graduação. Para o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, esse aspecto foi um dos pontos altos da atividade. “Esses eventos são importantes porque promovem uma integração entre os alunos das diferentes turmas e também com os docentes. Além disso, proporcionam uma troca de experiências muito interessante entre discentes que estão nos primeiros e nos últimos blocos do curso”, destaca.

Equipe organizadora e palestrantes que contribuíram para a comemoração do Dia do Pedagogo na UESPI

Durante o evento, os participantes também puderam vivenciar momentos de integração conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, com dinâmicas e sorteio de brindes. Em seguida, a programação seguiu com a palestra “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, que trouxe reflexões sobre a importância de uma educação humanizada e crítica. Conforme destacou o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, abordar o pensamento de Paulo Freire é essencial para ampliar a compreensão sobre o papel do pedagogo na sociedade, incentivando os estudantes a enxergarem a educação como prática de liberdade e transformação social.

Para o coordenador, iniciativas como essa também contribuem diretamente para o fortalecimento do curso de Pedagogia e para uma compreensão mais ampla da atuação profissional dos pedagogos. “Esses momentos trazem o conhecimento de que a Pedagogia vai muito além da escola. O pedagogo tem uma gama de possibilidades profissionais. Então, esse tipo de evento ajuda a desfazer visões estereotipadas sobre a profissão e contribui para uma maior conscientização dos nossos estudantes”, conclui.

O Dia do Pedagogo é uma data dedicada à valorização de um profissional essencial para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento social. O pedagogo atua na formação de crianças, jovens e adultos, dentro e fora do ambiente escolar, sendo peça-chave na promoção de uma educação crítica, inclusiva e transformadora. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a formação desse profissional é conduzida com foco na qualidade acadêmica, no compromisso social e na valorização da prática pedagógica.

UESPI de Campo Maior promove evento que integra teoria e prática na formação de pedagogos

Por Raíza Leão

Nos dias 19 e 20 de maio, o campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Campo Maior, sediará o evento “Pedagogia em Ação: Agregando Conhecimento e Prática”. A iniciativa, organizada pelo corpo docente do curso de Pedagogia, tem como proposta ampliar a formação dos acadêmicos ao proporcionar momentos de reflexão e vivências práticas sobre o fazer pedagógico.


De acordo com a coordenadora do curso, Professora Doutora Mirian Abreu, o evento nasceu da necessidade de fortalecer a relação entre teoria e prática no processo formativo dos estudantes, especialmente em alusão ao Dia do Pedagogo, celebrado em 20 de maio. “O objetivo maior do evento é oportunizar momentos de reflexão e vivências sobre o agir pedagógico, tornando-o mais crítico e criativo. É uma ação de extensão universitária que busca aproximar a prática da sala de aula à formação inicial dos nossos acadêmicos”, afirma a professora.

A programação contará com palestras sobre as diversas áreas de atuação do pedagogo, a relevância da pesquisa acadêmica na área e rodas de conversa com profissionais egressos do curso, que compartilharão suas experiências no campo educacional. Também estão previstas apresentações culturais do grupo UESPIARTE, integrando arte e educação.

Um dos destaques da iniciativa será a participação de alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, que terão a oportunidade de vivenciar duas oficinas: uma sobre Libras e outra sobre confecção de brinquedos criativos, ambas conduzidas por docentes e discentes da UESPI. “O diferencial deste evento é que estaremos aproximando estudantes da rede municipal de ensino ao espaço universitário. Queremos criar pontes entre a universidade e a comunidade, mostrando aos alunos da educação básica que esse espaço também pertence a eles”, ressalta Mirian Abreu.

Embora o evento seja direcionado principalmente aos alunos de Pedagogia, há vagas disponíveis para estudantes de outros cursos, como Geografia, História e Biologia.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/Mv29LmoQacuUtfbc7. As vagas são limitadas.

Projeto da UESPI de Uruçuí fortalece alfabetização em escola pública

Por Roger Cunha 

O curso de Pedagogia da UESPI Campus de Uruçuí, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desenvolve o projeto “Alfabetização e Reforço Escolar como Sincronia da Aprendizagem no Ensino Fundamental” na Escola Municipal José Cavalcante Filho, em Uruçuí.  A iniciativa resulta de uma articulação entre formação docente, práticas pedagógicas e demandas da rede pública municipal, com foco no fortalecimento das competências de leitura e escrita em estudantes dos anos finais do ciclo de alfabetização.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

Segundo a professora Nilzene Nataniel de Santana Nascimento, responsável pelo projeto, a proposta surgiu a partir de uma observação realizada durante a supervisão de estágio de uma aluna de Pedagogia. “Ali eu descobri que alguns alunos tinham dificuldades de leitura e fiz alguns encontros voluntários com a professora. Depois, conversando com a docente da turma, surgiu a ideia de desenvolver um projeto de alfabetização de reforço para aqueles alunos, com o objetivo de sanar essa dificuldade.”

O projeto atende alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental, selecionados com base em critérios pedagógicos que identificam dificuldades persistentes no processo de alfabetização. As atividades são desenvolvidas em encontros semanais às segundas e quartas-feiras, no turno da tarde, com a presença de acadêmicos do curso de Pedagogia atuando como voluntários. 

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

As ações pedagógicas envolvem o uso de cartazes, práticas lúdicas, contação de histórias e literatura infantil, com foco na consolidação do processo de leitura e escrita. “Utilizamos materiais e orientações metodológicas voltadas para essa faixa etária. Nosso objetivo é que essas crianças possam se apropriar da leitura de forma funcional e compreensiva, respeitando as singularidades do processo de aprendizagem”, explica Nilzene Nataniel . A coordenadora destaca que, embora o projeto esteja em fase inicial, já é possível observar o engajamento dos estudantes nas atividades propostas.

A proposta baseia-se em referenciais teóricos da Educação como Paulo Freire e Magda Soares, cujas contribuições influenciam a organização do trabalho pedagógico e a compreensão da alfabetização como prática social. “A Magda Soares diz que a arma social de luta mais poderosa é o domínio da linguagem. A alfabetização não se limita à codificação de palavras, mas ao desenvolvimento de competências que possibilitam a leitura do mundo e a transformação da realidade”, afirma a professora.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

O projeto também reforça a dimensão formativa da universidade pública, ao integrar estudantes da licenciatura à realidade educacional do município. “Temos acadêmicos que ainda estão no primeiro bloco, mas estão envolvidos porque querem aprender como ensinar. Eles participam da produção de materiais e das atividades com as crianças”, relata a coordenadora.

A iniciativa conta com o apoio da direção do campus e integra as ações institucionais da UESPI em parceria com a Prefeitura Municipal de Uruçuí. “Esse é um projeto incentivado pela direção do campus, de autoria da professora Nilzene Nataniel , em parceria com a prefeitura. A proposta é ajudar na alfabetização de alunos que ainda não consolidaram esse processo, e ampliar a ação para outras escolas do município”, afirma o diretor do campus, professor Francisco Leonardo.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

A experiência atual dá continuidade a ações anteriores desenvolvidas pelo curso de Pedagogia em Uruçuí. Em 2024, foi implementado um projeto voltado ao uso do lúdico na Educação Infantil, também com participação discente e articulação com escolas da rede pública. Para a professora Nilzene Nataniel , o objetivo é consolidar uma prática pedagógica que articule teoria e intervenção social de forma contínua e responsável.

A previsão é de que o projeto em curso seja expandido para outras unidades escolares da cidade após a conclusão do ciclo atual. A coordenação aponta que a permanência e o fortalecimento da proposta dependem da continuidade do diálogo entre universidade, escolas e poder público local.

 

Curso de pedagogia promove evento no Dia Nacional da Libras

por Rafael Rocha (sob supervisão da professora Sammara Jericó)

O curso de pedagogia do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, comemora, nesta segunda-feira (5), o Dia Nacional da Libras com um evento especial que inclui batizado surdo de sinais e a divulgação de um livro. A atividade, aberta ao público, será realizada a partir das 14h no auditório do campus.

Evento comemora Dia Nacional da Libras

Conforme explicado pela professora Telma Franco, que ministra a disciplina de Libras, os discentes da graduação serão batizados durante a atividade, isto é, receberão um sinal de identificação próprio pela profª Kelly Lemos. Outro ponto durante o evento será a divulgação de um livro educacional, em formato físico e e-book, de autoria de Luan Carneiro e Mário Augusto, intitulado ‘Libras na Vida Real’. Os autores foram convidados para divulgar, presencialmente, a obra.

Para Telma Franco, a data, na realidade comemorada no dia 24 de abril, serve para lembrar e reconhecer a Libras como forma de comunicação da população surda.

“É uma forma de divulgação, de reconhecimento da língua como forma de comunicação dos surdos. É para lembrar da existência e valorizar a Libras, como forma de conscientizar as pessoas da importância da Libras”, explica a professora.

Grupo de Teatro da UESPI apresenta peça “Marcas Invisíveis”

Por Raíza Leão

No dia 25 de abril, às 9h30, o Grupo Cultural de Teatro da UESPI apresenta a peça Marcas Invisíveis” no Laboratório de Artes do Campus Torquato Neto. Com entrada gratuita e aberta ao público, a peça tem direção e adaptação de Norma Soely, a partir dos textos “Não se Pode”, de Lara Coêlho e Chiquinho Pereira.

Grupo Cultural de Teatro da UESPI apresenta a peça  “Marcas Invisíveis”

A encenação narra a trajetória de Norinha, uma jovem que sonha em viver um grande amor, mas que coloca como prioridade o desejo de se tornar uma artista plástica reconhecida internacionalmente. A história traz à tona reflexões sobre sonhos, escolhas e os desafios enfrentados por quem busca se afirmar na arte e na vida.

A atividade é promovida pela turma do 3º bloco de Pedagogia, coordenada pela professora Lucineide Barros, e que faz parte do Programa de Extensão Educação Popular e Direitos Humanos e pela Coordenação do Curso de Pedagogia do campus.

Com 21 anos de atuação, o Grupo Cultural de Teatro da UESPI é um projeto de extensão da Pró-Reitoria de Extensão (PREX) que se destaca no cenário artístico do Piauí. Fundado em 2004 pelo professor Luciano Melo, o grupo tem se dedicado à produção de peças que estimulam o pensamento crítico e o debate de temas sociais relevantes, como racismo, injustiça, desigualdade e relações de gênero.

Atualmente sob a direção da professora Norma Soely, o grupo mantém seu compromisso com a formação cultural e cidadã por meio das artes cênicas, inspirando novas gerações de artistas e espectadores.

 

Projeto de extensão da UESPI de Piripiri reúne alunos e professores para debater educação étnico-racial

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus Piripiri, através da Pró-Reitoria de Extensão – promoverá, entre os dias 17 de abril e 4 de maio de 2025, o projeto de extensão Educação das Relações Étnico-raciais: Entre Falas e Experiências.

A iniciativa é Coordenada pelos professores Alex Mesquita e Dalva Menezes e tem como objetivo estimular o debate acerca da importância das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais. O evento ocorre de maneira online, através da plataforma digital Google Meet, e terá como público alvo acadêmicos de Licenciatura, professores e gestores escolares das redes municipais e estadual com interesse na temática. “Serão debatidas temáticas acerca da Educação das Relações Étnico-raciais, com ênfase nas questões indígenas, quilombola e educação antirracista”, destacou o professor Alex Mesquita.

Outro ponto de destaque é a participação ativa de discentes do curso de Pedagogia do Campus Piripiri, que contribuirão ao projeto de extensão como membros da comissão organizadora, assim como também público alvo da iniciativa. Além disso, o Educação das Relações Étnico-raciais contará com a presença de uma série de pesquisadores e professores para abordar a temática em questão.

Confira a programação completa:
Dia 17/04: Prof. Esp. Mariazinha – A Educação Escolar Indígena: conceitos diretrizes e implementação;
Dia 23/04: Prof. Esp. Raimundo Silva – Diversidade cultural africana e brasileira na sala de aula;
Dia 30/04: Profa. Ma. Dalva Menezes – O impacto da Lei 10.639/2003 e da Lei 11.645/2008 no ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena;
Dia 7/05: Prof. Ma. Adriana Carvalho – Panorama das etnias indígenas no estado do Piauí;
Dia 15/5: Prof. Me. Alex Mesquita – Educação das Relações Étnico-raciais: uma análise dos currículos e materiais didáticos;
Dia 21/05: Prof. Dr. Leandro Castro – As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações étnico-raciais e a prática pedagógica do ensino da história;
Dia 28/05: Profa. Ma. Dalva Menezes – A Educação Escolar Quilombola: impasses da prática pedagógica do professor;
Dia 04/06: Prof. Esp. Raimundo Silva – A sala de aula como espaço para o desenvolvimento de uma educação antirracista e decolonial;

 

UESPI realiza acolhida para calouros de Pedagogia no Campus de Oeiras-PI

Por Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Prof. Possidônio Queiroz, em Oeiras, promoveu uma recepção para os novos alunos. O evento, realizado no auditório da instituição, teve como objetivo apresentar a universidade, seus programas e serviços, além de proporcionar um momento de integração entre calouros, docentes e egressos.

Recepção para os calouros de pedagogia

Durante a programação, os estudantes conheceram o corpo docente do curso, tiveram acesso ao fluxograma acadêmico e assistiram a uma palestra sobre a vivência universitária. A professora Marina Sousa destacou a importância desse momento, ressaltando que a recepção foi essencial para esclarecer as diferenças entre o ensino médio e a educação superior, além de apresentar as oportunidades disponíveis na universidade.

“Foi um momento muito proveitoso, pois permitiu aos alunos compreenderem o funcionamento da universidade, conhecerem os professores e as disciplinas que eles ministram, além das pesquisas desenvolvidas. Também houve um espaço dedicado aos egressos, que compartilharam suas experiências e informações sobre programas como bolsa de trabalho, bolsa alimentação e monitoria”, afirmou a docente.

Recepção para os calouros de pedagogia

Além das apresentações, os calouros participaram de um tour pelo campus, conhecendo espaços como a biblioteca e outros setores essenciais para a rotina acadêmica. Marina Sousa enfatizou que a recepção teve um papel acolhedor, buscando não apenas informar, mas integrar os novos estudantes ao ambiente universitário.

“A universidade pode proporcionar uma transformação na vida desses alunos, e esse momento de acolhida é fundamental para que eles se sintam bem-vindos e motivados para essa nova etapa”, concluiu.

Recepção para os calouros de pedagogia

Recepção para os calouros de pedagogia

Professora da UESPI lança livro sobre inclusão social de surdos em comunidade rural no Piauí

Por Roger Cunha

Em uma pequena comunidade rural do Piauí, a inclusão social e a diversidade linguística ganham destaque por meio da obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”, da Professora Doutora Telma Franco, docente do Curso de Pedagogia no Campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O livro, fruto de uma ampla pesquisa, aborda as especificidades de uma realidade marcada por práticas plurilíngues e iniciativas inclusivas em um dos cenários mais desafiadores do semiárido piauiense.

Obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”

A obra revela a dinâmica singular do povoado de Várzea Queimada, no qual ouvintes e surdos interagem de forma criativa e solidária, utilizando diferentes formas de comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Cena (língua de sinais nativa da comunidade) e o português. Apesar das adversidades estruturais, a comunidade se destaca pela inclusão efetiva, promovendo a participação dos surdos em diversas esferas sociais.

Segundo a autora, o ponto de partida da pesquisa foi o interesse em compreender como se dava a inclusão escolar dos surdos na comunidade. “Fiquei curiosa ao saber que eles tinham uma língua própria, a Cena, e imaginei que talvez essa língua não fosse utilizada como primeira língua na escola. Ao iniciar a coleta de dados, percebi que o cenário era ainda mais complexo, o que ampliou o escopo do estudo para a inclusão social como um todo”, destaca a professora Telma.

Durante o desenvolvimento da pesquisa, os desafios foram inúmeros, principalmente relacionados à comunicação. “Trabalhar com duas línguas de sinais e o português foi desafiador. Tivemos que contar com intérpretes fluentes em Libras e na Cena, além de enfrentar dificuldades na transcrição de depoimentos devido à falta de equivalência de sinais”, explica.

Outro obstáculo enfrentado foi a interação com alguns membros da comunidade que, mesmo familiarizados com a Cena, apresentavam níveis variados de fluência. A falta de domínio da Libras pelos professores locais e a ausência de uma abordagem pedagógica adaptada também chamaram a atenção da pesquisadora.

Entre as principais descobertas, Telma Franco destaca o papel central da Sena na vida dos surdos de Várzea Queimada. “O que mais me surpreendeu foi perceber que, mesmo os ouvintes que afirmam não dominar a Cena, conseguem se comunicar razoavelmente bem com os surdos. Essa interação reforça a solidariedade comunitária”, comenta. No entanto, a falta de progresso escolar entre os surdos mais antigos, devido à ausência de recursos linguísticos adequados, revelou a necessidade urgente de ações inclusivas no campo educacional.

Capa da obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”.

O livro surge como uma importante ferramenta para fomentar discussões sobre inclusão social. “Minha intenção é atrair o olhar para a situação real dos surdos. É preciso ouvir suas expectativas e sugestões para melhorar a qualidade da educação e promover sua cidadania de forma plena. Espero que a obra sirva de referência para repensar a inclusão em outros contextos similares.”

A autora espera que o livro desperte debates sobre inclusão e inspire ações mais efetivas. “A intenção é dar visibilidade às histórias dos surdos de Várzea Queimada e de outras comunidades semelhantes. Precisamos ouvi-los, entender suas expectativas e construir uma sociedade que realmente os inclua como cidadãos plenos”, reflete Telma.

A obra traz não apenas uma reflexão sobre inclusão, mas também um chamado para que comunidades, escolas e políticas públicas olhem com mais atenção para as necessidades reais dos surdos. O livro serve como referência para educadores, pesquisadores e gestores que desejam promover uma inclusão social efetiva, ancorada no respeito às diferenças e no protagonismo dos sujeitos.

Inscrições abertas para o I Encontro de Pesquisa e IV Semana de Pedagogia da UESPI

Por Roger Cunha 

Entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai promover o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento reunirá pesquisadores, estudantes, docentes e profissionais da área para discutir avanços, desafios e perspectivas na educação e nas práticas pedagógicas. O tema central será “A Educação e a Pesquisa na Atualidade: Aspectos Políticos, Curriculares e Sócio-Culturais” , promovendo debates sobre os desafios e perspectivas da educação contemporânea.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet

Com o objetivo de fomentar discussões sobre a atualidade da educação e do processo de formação pedagógica, o evento visa integrar estudantes, professores, pesquisadores e específicos na área educacional, incentivando a troca de saberes e experiências. A programação inclui palestras, apresentações de trabalhos e workshops que abordam temas variados dentro da pedagogia.

As inscrições abertas estão para alunos, professores, servidores da UESPI e demais interessados no assunto . Os participantes podem optar pelas modalidades: ouvinte ou autor(a) , com a possibilidade de apresentar trabalhos nos formatos de Pôster e Comunicação Oral. Os trabalhos devem ser enquadrados em um dos eixos temáticos: Formação docente e práticas educativas , Educação, movimentos sociais e diversidades , Política, gestão e inclusão educacional ou Fundamentos históricos, filosóficos e psicológicos da educação .

A professora Ana Célia, organizadora do I Encontro de Pesquisa em Educação e da IV Semana de Pedagogia do Campus Clóvis Moura, explicou que o principal objetivo do evento é promover uma discussão aprofundada sobre a atualidade da educação e a pesquisa educacional. “O evento visa fomentar a discussão sobre a educação contemporânea, o processo de formação de educadores e as pesquisas na área, buscando a integração, o intercâmbio e a troca de saberes e conhecimentos entre a comunidade acadêmica do curso de Pedagogia e demais interessados”, afirmou a professora.

A coordenadora explicou como surgiu a ideia de unir o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia em uma única programação. “Nós, do curso de Pedagogia, já realizávamos as semanas de pedagogia, então, já estávamos na organização da quarta edição. E como temos produzido muitas pesquisas, decidimos unir os dois eventos para dar oportunidade às pessoas que se inscreverem de participar tanto da Semana de Pedagogia, onde se discutem os desafios e os rumos da profissão, quanto das apresentações de pesquisas que estão sendo realizadas”, afirmou a professora.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet.

Essa união, segundo ela, visa proporcionar uma experiência mais enriquecedora, permitindo que os participantes tenham acesso a discussões sobre a formação pedagógica, ao mesmo tempo em que se integram ao universo da pesquisa educacional em andamento. A ideia é promover uma programação mais dinâmica e integrada, que favoreça o intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes áreas de atuação na educação

As inscrições https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScyCGdvLVLHJ8kKrgdSgC6BwuUv08KfYckSLTJGQz1nEaXgEg/viewform podem ser realizadas até 15 de dezembro de 2024 (para ouvintes) ou até 9 de dezembro de 2024 (para submissão de trabalhos). A taxa de inscrição varia de acordo com a categoria do participante: estudantes da UESPI têm gratuidade, estudantes de outras instituições pagam R$ 20,00 e profissionais da educação pagam R$ 40,00. O formulário de inscrição está disponível no link. A inscrição será confirmada mediante envio do comprovante de pagamento ou de matrícula para o e-mail: encontropesquisapedagogia @gmail .com

CONTA PARA DEPÓSITO (TAXA DE INSCRIÇÃO) 

BANCO: BANCO DO BRASIL 

CONTA POUPANÇA 

AGÊNCIA: 5602-2 

OPERAÇÃO: 96 

CONTA: 346680-9 

Titular: Elenita Maria Dias de Sousa Aguiar

Os trabalhos deverão ser submetidos até dia 9 de dezembro de 2024 para o e-mail oficial do evento, com resumos ou textos expandidos seguindo as normas descritas no edital. Os resultados com a lista de trabalhos aceitos serão divulgados até 12 de dezembro de 2024 .

Confira o Edital do evento para mais informações: file:///C:/Users/ASCOM/Downloads/Edital%202024%20-%20Final%20(1).pdf

Programação do Evento:

Programação do evento

 

 

 

 

 

Com nova data, entrega de certificados do curso de Formação de Brinquedistas vai acontecer na UESPI

Por Raíza Leão

A cerimônia de entrega dos certificados do curso de Formação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi remarcada para o dia 28 de novembro, às 10h, no Auditório Pirajá, localizado no Campus Torquato Neto, em Teresina. O evento celebra a conclusão de uma formação pioneira que qualifica profissionais para atuar na gestão e organização de brinquedotecas, além de outros espaços voltados à educação infantil em todo o estado.

Essa iniciativa é considerada um marco no fortalecimento da educação lúdica no Piauí. O curso, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), teve uma carga horária de 80 horas e abordou tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas relacionadas à criação, organização e gestão de brinquedotecas.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Pacto pelas Crianças e diversas instituições de ensino, com coordenação da Primeira-Dama Isabel Fonteles. Essa colaboração visa aprimorar a atuação dos profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento infantil no estado.

De acordo com a coordenadora do curso, professora Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP), as tratativas para o lançamento do curso envolveram uma colaboração estreita entre a UESPI, a Seduc e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no contexto do PPAIC (Programa Pacto pela Aprendizagem no Estado do Piauí) e com os profissionais das brinquedotecas mantidas pelo Pacto pelas Crianças. “A parceria foi fundamental para o sucesso desta formação. O curso foi uma oportunidade inédita de qualificar profissionais de diversas regiões do Piauí, com o suporte da ABRI, a única instituição no Brasil a oferecer essa formação”, destacou a professora.

A cerimônia de entrega dos certificados vai contar com a presença de autoridades da UESPI, da Secretaria de Educação, do Pacto pelas Crianças e de outras entidades parceiras. Esse evento marca a conclusão de uma etapa importante para o fortalecimento da educação lúdica no Piauí, com foco na formação de profissionais capazes de contribuir para a criação e o aprimoramento das brinquedotecas em todo o estado.

UESPI vai realizar cerimônia de entrega de certificados para formação de brinquedistas

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar,  no dia 22 de novembro, às 9h30, a cerimônia de entrega dos certificados do curso de Formação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas. O evento será realizado no Auditório Pirajá, no Campus Torquato Neto, em Teresina, e marca a conclusão da capacitação pioneira que visa qualificar profissionais para atuarem em brinquedotecas e outros espaços de educação infantil no estado.

Oferecido em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), o curso teve uma carga horária de 80 horas e abordou tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas relacionadas à organização e gestão de brinquedotecas. Segundo a professora Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) da UESPI e coordenadora do curso, os objetivos da formação foram alcançados com êxito. “O curso teve uma excelente adesão dos cursistas. Foram abordados temas teóricos e práticos, com base sólida em pesquisas da área, além de momentos específicos para esclarecimento de dúvidas. Ao final, os grupos apresentaram projetos de criação de brinquedotecas, o que demonstrou a efetiva aplicação dos conhecimentos adquiridos”, afirmou Dalva Estela.

A professora também destacou a relevância da formação para a educação no estado. “Esse curso pode resultar em novos projetos para brinquedotecas nos campi da UESPI, nas escolas públicas do Piauí e em outros espaços de educação não formal, como as brinquedotecas do Pacto pelas Crianças do Piauí. A capacitação desses profissionais é um passo importante para fortalecer a educação lúdica em várias regiões”.

Além disso, a formação teve como objetivo qualificar aqueles que já atuam ou desenvolvem projetos nas brinquedotecas. “Os profissionais formados estão prontos para atuar nessas instituições. Muitos já exerciam essa função antes e o curso veio para aprimorar suas práticas e fornecer os conhecimentos necessários para um trabalho ainda mais qualificado”, completou a coordenadora.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Pacto pelas Crianças e diversas instituições de ensino, com coordenação da Primeira Dama Isabel Fonteles. Essa colaboração visa aprimorar a atuação dos profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento infantil no estado.

De acordo com a coordenadora do curso, as tratativas para o lançamento do curso envolveram uma colaboração estreita entre a UESPI, a Seduc e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no contexto do PPAIC (Programa Pacto pela Aprendizagem no Estado do Piauí) e com os profissionais das brinquedotecas mantidas pelo Pacto pelas Crianças. “A parceria foi fundamental para o sucesso desta formação. O curso foi uma oportunidade inédita de qualificar profissionais de diversas regiões do Piauí, com o suporte da ABRI, a única instituição no Brasil a oferecer essa formação”, destacou a professora.

A cerimônia de entrega dos certificados vai contar com a presença de autoridades da UESPI, da Secretaria de Educação, do Pacto pelas Crianças e outras entidades parceiras. Esse evento marca a conclusão de uma etapa importante para o fortalecimento da educação lúdica no Piauí, com foco na formação de profissionais capazes de contribuir para a criação e aprimoramento das brinquedotecas em todo o estado.