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Aluno de 61 anos se forma em Pedagogia na UESPI e inspira comunidade acadêmica com sua trajetória de superação

Por: Eduarda Sousa

O Campus Dom José Vasquez Diaz, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Bom Jesus, foi palco de uma conquista inspiradora, aos 61 anos, o aluno Vicente Ribeiro concluiu o curso de Pedagogia Regular, defendendo com êxito seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na última terça-feira, 29 de julho. Sua trajetória tem entusiasmado professores, colegas e toda a comunidade acadêmica pelo exemplo de perseverança.

 

 

Aos 61 anos, Vicente Ribeiro concluiu o curso de Pedagogia, no centro da foto, ele representa a força de quem nunca desistiu de aprender

Antes mesmo de ingressar no ensino superior, Vicente já demonstrava seu compromisso com a educação ao ajudar a alfabetizar alguns colegas de trabalho na obra onde atuava. Esse espírito de educador seguiu presente ao longo de sua formação acadêmica.

Marcado por coragem e superação, Vicente encontrou na educação não apenas um sonho pessoal, mas também uma missão familiar. Aos 53 anos, decidiu retomar os estudos e enfrentou os desafios do ensino superior com muita determinação. Sua principal motivação foi trazer a filha de volta à sala de aula, o que o levou a tomar uma decisão transformadora ao lado da esposa. “Eu particularmente já estava quase desistindo de voltar a estudar, mas a necessidade de trazê-la minha filha de volta à sala de aula, foi a principal motivação. Não pensamos duas vezes, eu e minha esposa. Largamos nossa vida na cidade grande e retornamos ao interior com uma meta traçada”, destacou Vicente Ribeiro.

Vicente e sua filha Pamela

O reconhecimento por sua trajetória vai além do ambiente acadêmico e reflete a admiração construída ao longo de uma vida de trabalho e dedicação à família. ” A trajetória do meu pai é uma história muito linda, de muita superação, de muitas batalhas e inúmeras vitórias. O meu pai, é um ser humano espetacular em todos os quesitos, porque ele sempre foi um excelente pai. Sempre lutou muito para dar o melhor para nós, os filhos dele, mesmo vivendo a maior parte do tempo fora de casa, no trabalho. Mas ele sempre exigiu nossa educação. Estudamos nas melhores escolas públicas graças ao incentivo dele. O que mais me impacta é que ele sempre me motivou a sonhar e acreditar que sou capaz, entramos juntos na universidade. Os meus sonhos caminharam ao lado dos dele. Ele me educou para ser uma líder, para vencer, para crescer”, destacou Pâmela Gomes, filha de Vicente.

Enfrentar os desafios do ensino superior após uma longa trajetória de vida exige coragem, determinação e, acima de tudo, vontade de aprender. Em meio às dificuldades, o acolhimento da comunidade acadêmica e o apoio dos colegas fizeram toda a diferença. “Minha experiência foi muito boa, contei com a compreensão do corpo docente e dos colegas de curso. Foi um período de grande aprendizado e grandes descobertas. Foi um pouco puxado, mas nada que fugisse do meu histórico de superação. Difícil, mas suportável com a determinação com que me propus”, pontuou Vicente.

Vicente Ribeiro ao lado da turma de Pedagogia da UESPI, no Campus Dom José Vasquez Diaz

O professor Valdeney Lima, orientador do trabalho de conclusão de Vicente, ressaltou a dedicação e a superação demonstradas ao longo do processo acadêmico, destacando o exemplo que ele representa para pessoas de todas as idades na busca pela formação. “Como orientador de Vicente, confesso que aprendi muito a partir do conhecimento de sua história de vida. Ao longo do processo, Vicente demonstrou dedicação e superação, enfrentando diversos obstáculos. Ele é um exemplo de que, em qualquer idade, é possível realizar sonhos e alcançar conquistas. Sua trajetória inspira as gerações atuais na busca por uma formação acadêmica”.

A experiência pessoal e acadêmica de Vicente evidencia a valorização da formação ao longo da vida e reforça o compromisso com a diversidade etária na educação. Seu exemplo de superação destaca a importância de ambientes inclusivos e acolhedores, capazes de respeitar trajetórias diferentes e promover a transformação social por meio da educação.

“A experiência de vida pessoal e acadêmica de Vicente representa, para nós do curso de Pedagogia e para a própria concepção de educação, a valorização da formação ao longo da vida. Isso reafirma o compromisso com a diversidade etária na formação de professores e se torna um grande exemplo de superação e inspiração. Esse momento nos alegra, pois o acolhimento fez e fará parte desse processo, impactando diretamente a prática pedagógica. Nosso estado, o Piauí, é o segundo no ranking nacional em analfabetismo, o que gera muitas histórias como a de seu Vicente, que chega ao ensino superior mais tarde, como ele bem discutiu em seu trabalho de conclusão de curso. Tudo isso representa uma conquista que evidencia a importância de termos, em nossa casa, a UESPI, um ambiente preparado para acolher estudantes de todas as idades, com metodologias acessíveis, respeitando trajetórias pessoais e promovendo ambientes inclusivos. Isso nos leva a reafirmar nosso compromisso de impactar a sociedade por meio da transformação social pela educação”, destacou o professor coordenador do curso de pedagogia Jeferson Gomes.

Alunos do Campus Josefina Demes criam cartilhas e jogos para promover diversidade nas escolas

Por Raíza Leão

Discentes do curso de Pedagogia do Campus Josefina Demes, em Floriano (PI), encerraram a disciplinaFundamentos Antropológicos da Educação” com a produção de cartilhas e jogos educativos voltados para temas essenciais como diversidade, antirracismo, combate ao bullying, sexualidade, ecologia e alimentação saudável. A proposta buscou transformar o conhecimento acadêmico em ações pedagógicas concretas, promovendo uma educação mais inclusiva e cidadã.

A atividade foi idealizada pelo professor Robson Pereira, que defende uma universidade engajada com a transformação social. “A nossa concepção de universidade transcende os muros de seus prédios e laboratórios, assumindo um papel fundamental na transformação social. […] O ensino de qualidade exige a incorporação de metodologias ativas, que estimulem o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho colaborativo”, explicou o professor.

Segundo ele, a produção de materiais didáticos como esses se alinha diretamente com os objetivos da disciplina. “A educação é uma estrutura essencial para a formação de sociedades justas e igualitárias. Nesse contexto, a produção de cartilhas e jogos torna-se uma ferramenta indispensável para contribuir com uma educação mais inclusiva e consciente”, destacou.

A proposta também se apoia em uma abordagem antropológica da educação, que reconhece a diversidade cultural como um aspecto central das práticas pedagógicas. “A antropologia mostra que cada aluno vem de uma cultura diferente, com suas próprias tradições e valores. Isso ajuda os professores a adaptar o ensino, promovendo um ambiente mais inclusivo”, afirmou Robson Pereira. Para a aluna Kailane dos Santos Severino, participar da atividade foi uma experiência transformadora. “Compreendemos que falar de diversidade, antirracismo e bullying não é só necessário, é urgente. Colocar esses temas em materiais educativos foi uma forma de tornar o debate mais acessível para as crianças. Foi gratificante saber que aquilo que estávamos produzindo poderia trazer grandes mudanças dentro do âmbito escolar”, relatou.

Durante o processo, Kailane dos Santos Severino destacou o quanto a experiência aprofundou sua visão sobre o papel social da educação. “O maior aprendizado foi perceber como a educação é uma ferramenta de mudança. Quando trabalhamos a diversidade de forma acolhedora, ajudamos a formar cidadãos mais conscientes, empáticos e críticos”, afirmou. Ela também acredita que os materiais produzidos podem ter um impacto real nas salas de aula. “As cartilhas e jogos tornam o aprendizado mais fácil, prazeroso e envolvente. Eles ajudam a abrir espaço para debates importantes, de forma lúdica e pedagógica. Esses materiais são instrumentos que, além de ensinar, conscientizam”, completou.

Com linguagem acessível, ilustrações e estratégias lúdicas, os materiais produzidos têm o potencial de ampliar o debate sobre inclusão e respeito à diversidade nas escolas, fortalecendo a formação de futuras gerações mais empáticas, críticas e preparadas para viver em sociedade.

Curso de pedagogia promove seminário sobre extensão universitária e formação docente no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Clóvis Moura, realizou o Seminário “Dialogando sobre as Ações Extensionistas na UESPI: concepção, práticas, objetivos, metodologia, programas e projetos”, uma ação integrante da Unidade Curricular Extensionista (UCE) e parte obrigatória da disciplina Ação Extensionista II (ACE II).

O evento foi coordenado pelos professores Jânio Jorge e Ana Célia de Sousa e contou com a participação ativa de estudantes do segundo bloco do curso. “O seminário teve como objetivo central promover reflexões e debates sobre o papel da extensão universitária na formação acadêmica, com ênfase nas especificidades da formação de pedagogos e pedagogas. A proposta partiu da compreensão de que a extensão não é apenas um eixo complementar da universidade, mas um pilar fundamental que fortalece a articulação entre teoria e prática, universidade e sociedade”, afirmou Jânio.

Docentes Jânio Jorge e Ana Célia palestrando durante o evento

A programação foi composta por uma variedade de atividades, como palestras, mesas-redondas, rodas de conversa, painéis, apresentações de projetos, socialização de experiências e uma mostra extensionista, que possibilitaram aos participantes vivenciar e discutir diferentes abordagens metodológicas e objetivos das ações de extensão no ensino superior. Entre as atividades houve a apresentação de um “painel antropológico cultural” com a participação dos próprios alunos caracterizados. “Esse painel busca mostrar como se constitui o ser humano a partir das mais diferentes culturas, referenciando um dos pontos mais importantes da educação que é o multiculturalismo”, explica professor Jânio.

Professor Jânio caracterizado junto dos alunos no “painel antropológico cultural”

Para a aluna Valentiny Paixão, do bloco III de pedagogia, essas trocas contribuíram para o fortalecimento do diálogo entre universidade e comunidade, apontando caminhos para uma formação docente mais engajada com as demandas sociais e educativas contemporâneas. “O seminário me marcou ao mostrar como os projetos de extensão impactam nossa formação. Acompanhar de perto as ações que saem do papel e chegam às pessoas deixou claro que o aprendizado vai além da sala de aula. Foi interessante perceber como o que estudamos pode se conectar com a realidade da comunidade”, disse a estudante.

Segundo os organizadores, a iniciativa reforça o compromisso da universidade com uma formação que ultrapasse os limites da sala de aula, incentivando o engajamento dos futuros profissionais da educação em ações que promovam transformações sociais, inclusão e cidadania.

 

Curso de Pedagogia promove feira de recursos recicláveis no campus de Piripiri

Por: Eduarda Sousa

O curso de Pedagogia do campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, irá promover no próximo dia 27 de junho uma Feira de Recursos Recicláveis, com foco na sustentabilidade e no desenvolvimento de práticas pedagógicas criativas.
A ação será realizada no corredor principal do campus e contará com a participação dos alunos do 4º bloco da disciplina de alfabetização.

Feira de recursos recicláveis

A atividade surgiu como proposta de encerramento do semestre letivo. “Sugerimos uma atividade prática para a turma diversas ideias foram debatidas, e a feira de recursos recicláveis foi a escolhida pelos próprios alunos”, destacou o professor Domingos José.

O evento une práticas pedagógicas, sustentabilidade e criatividade, proporcionando aos alunos uma oportunidade de articular os conteúdos da disciplina com ações concretas voltadas ao meio ambiente e à prática docente. Além disso, estimula os futuros professores a refletirem sobre o uso de materiais acessíveis no processo de alfabetização, aproximando a teoria da realidade das salas de aula.

A proposta da feira também está alinhada com o calendário de ações ambientais desenvolvidas ao longo do mês de junho, o que reforça seu caráter educativo e social. A atividade busca integrar os conteúdos da disciplina com temas contemporâneos e relevantes para a formação docente. “A feira foi pensada dentro do contexto da disciplina, mas também dialoga com o mês de junho, que costuma concentrar diversas ações em prol do meio ambiente. Com isso, os alunos terão a oportunidade de articular conhecimentos teóricos e práticos de forma significativa e socialmente engajada”, finalizou o professor Domingos José.

A feira reforça a importância de aliar consciência ambiental à prática pedagógica, estimulando o uso criativo de materiais recicláveis na produção de recursos voltados ao processo de alfabetização. Mais do que uma atividade expositiva, a ação convida os participantes a refletirem sobre o reaproveitamento de itens descartáveis como ferramentas didáticas acessíveis e eficazes. “A proposta da atividade, além de realizar a conscientização da reciclagem dos materiais utilizados, visa também estimular a criatividade na produção de material pedagógico, tendo em vista a disciplina de Alfabetização. Essa prática é algo já bem utilizado nos cursos de Pedagogia que utilizam materiais para o processo de aprendizagem, porém esse evento traz uma nova perspectiva, onde materiais que iriam para o lixo estão sendo transformados em recursos para o processo de alfabetização”, pontuou o discente Islano Gomes.

Embora voltada para os alunos do 4º bloco, a feira será aberta à visitação dos demais estudantes e membros da comunidade acadêmica, com o intuito de inspirar novas práticas educativas e promover a conscientização ambiental no espaço universitário.

 

UESPI realiza projeto da Semana de Ação Mundial 2025

Por: Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Oeiras, realiza durante o mês de junho o projeto de extensão “Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Comitê Piauí da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e com o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Política e Gestão da Educação da UFPI (NUPPEGE/UFPI), e visa fortalecer o debate sobre os rumos da educação pública brasileira.

“Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”

A coordenadora do projeto, professora Marina Soares, explica que a Semana de Ação Mundial (SAM) tem como foco a mobilização social em defesa do direito à educação. “Nosso objetivo é mobilizar as comunidades escolares, acadêmicas, famílias e profissionais da educação para participar ativamente das discussões sobre temas atuais da área, propondo caminhos para políticas educacionais que garantam a educação como um direito humano inalienável”, destaca.

Entre as ações previstas estão rodas de conversa, mesas redondas presenciais e on-line, visitas técnicas e articulações com comunidades locais. Uma das atividades de destaque será a mesa redonda virtual no dia 28 de junho, às 8h30, realizada pela plataforma Zoom. Além disso, está programada uma visita ao Assentamento 17 de Abril, com apoio do Fórum Piauiense de Educação do Campo, fortalecendo a conexão entre universidade e educação do campo.

Segundo a professora, o projeto ganha relevância especial em 2025, ano de encerramento do atual Plano Nacional de Educação (2014–2024) e de construção de um novo plano decenal. “É chegado o momento de refletirmos sobre os desafios que estão colocados, de articularmos a sociedade civil e buscarmos garantir que o novo PNE tenha metas e estratégias viáveis, incorporadas ao planejamento orçamentário e refletidas na ação do poder público. O PNE precisa voltar a ser a bússola da educação pública no país”, afirma Marina.

A parceria com o Comitê Piauí e o NUPPEGE/UFPI, segundo ela, reforça o caráter coletivo da mobilização. “Todos os anos nos articulamos para cadastrar nossas atividades da SAM de forma conjunta. A ideia surge da nossa participação ativa na Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o que nos permite fortalecer o diálogo com as comunidades acadêmicas, escolares e com a sociedade como um todo”, explica.

A expectativa do projeto é gerar impacto direto na formação crítica dos estudantes e na conscientização da população sobre o papel do PNE. “Queremos fomentar a participação popular na construção do novo Plano. Afinal, o que o PNE tem a ver com cada um de nós? Tudo! Ele define as diretrizes, metas e estratégias da educação pública brasileira em todos os níveis, do infantil ao superior. É fundamental que ele reflita os anseios da sociedade”, enfatiza a professora.

Todas as atividades da SAM no campus de Oeiras serão certificadas pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UESPI e são abertas à comunidade. “Esperamos que estudantes e moradores participem, proponham, questionem e contribuam para que a educação pública continue sendo um direito de todas e todos”, finaliza a professora Marina Soares.

UESPI realiza ciclo de palestras sobre Movimentos Sociais e Educação no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

“Vivemos num mundo em que a educação acontece em vários espaços, inclusive dentro dos movimentos sociais que são um espaço de formação crítica importantíssimo com os quais temos muito a aprender”, afirmou a professora Ana Célia de Sousa, organizadora do evento “Movimentos Sociais na atualidade: organização, lutas e experiências educativas”, realizado no Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), entre os dias 29/05 e 06/06.

O evento fez parte disciplina de Educação, Movimentos Sociais e Diversidade, reunindo representantes de diversos movimentos sociais para debater suas experiências de luta e práticas educativas. Nas mesas de dialogo foram representados o movimento negro, movimento de mulheres, sindicatos, movimento estudantil e movimentos ligados à luta por uma educação democrática.

Durante as falas, questões como o racismo estrutural, a luta das mulheres por equidade, os desafios enfrentados pelos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas, e o papel da juventude nas transformações sociais foram debatidas com profundidade. Além de denunciar as desigualdades históricas, os convidados também ressaltaram os caminhos de resistência, mobilização e construção coletiva do conhecimento.

Alunos e palestrantes juntos no evento

A professora Lucineide Maria, representante piauiense no Comite da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, falou sobre a relevância de espaços de dialogo entre esses grupos que atuam na sociedade civil e a universidade. “Aqui é uma oportunidade para que os alunos entendam a educação como um processo amplo e que ocorre em diversos espaços, além, de conscientizar os novos profissionais da educação sobre a importância desses movimentos para as transformações sociais, políticas e educacionais, inclusive, para as lutas em torno da educação pública, gratuita para todos”, afirmou a docente.

Professora Lucineide Maria na mesa sobre Educação Popular

O estudante Marcos Vinícius, do bloco 4 de Pedagogia, destacou a importância da iniciativa, que para ele, aproximou a teoria da vivência concreta. “Nós estávamos aprendendo mais a parte teórica, mais textos. E nessas palestras a gente teve esse acesso realmente aos movimentos sociais aqui no Estado do Piauí. Nós tivemos contato com essas pessoas, que vieram conscientizar a gente, explicar a origem, a importância dos movimentos sociais aqui no nosso estado e o papel que eles se apresentam para a sociedade”, explicou o aluno.

Alunos de Pedagogia Debatem a Importância da Educação Indígena e Quilombola

Por: Eduarda Sousa

Na manhã desta sexta-feira (06), os alunos do 3º período do curso de Pedagogia participaram da atividade intitulada “Movimentos em Defesa da Educação Indígena e Quilombola”. A ação faz parte da metodologia da disciplina Educação e Movimentos Sociais, que, em um primeiro momento, abordou as concepções de movimentos sociais  tanto clássicos quanto contemporâneos e sua relação com os processos educacionais, escolares e não escolares.

Discentes do 3° período de pedagogia debatem a importância da educação indígena e quilombola

O principal objetivo da atividade foi ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a educação indígena e quilombola, tema que ainda é pouco discutido de forma aprofundada na sociedade. A professora Lucineide Barros, responsável pela disciplina, destacou a importância do reconhecimento dessas lutas históricas. “Muitas pessoas não conhecem a construção desses movimentos. Não sabem, por exemplo, que, para chegarmos à Lei de Cotas para indígenas e quilombolas, houve um longo processo de lutas lutas no mundo, no Brasil, no Piauí e em Teresina. Hoje, mencionamos o caso do MNU (Movimento Negro Unificado), que existe desde os anos 1970 e teve forte influência na conquista das cotas. Também falamos de teóricas como Lélia Gonzalez, uma grande referência nesses estudos, e do movimento indígena brasileiro, que tem forte presença na região amazônica, além do movimento indígena latino-americano, especialmente na região andina que inclusive, nós temos dois estudantes da pós-graduação da UESPI, do programa Sociedade e Cultura, que estão fazendo mestrado sanduíche na Bolívia”, destacou a professora.

Além de proporcionar aprendizado, a atividade buscou sensibilizar os participantes sobre a relevância desses movimentos como parte integrante da sociedade. “Quando falamos dos movimentos quilombola e indígena, não estamos falando apenas de causas exclusivas desses grupos. Estamos tratando de uma luta de toda a sociedade. Se a sociedade abraçar a diversidade que a constitui, teremos muito mais possibilidades de construir uma convivência mais rica e inclusiva”, finalizou a professora.

O discente Luís Alves, participante da atividade, reforçou a importância dessas discussões dentro do ambiente acadêmico. “Acho essencial termos momentos como este na universidade, dentro da sala de aula, para compreendermos melhor como se forma a nossa identidade, a cultura, a sociedade. Também é importante para entendermos como surgem os movimentos sociais e suas lutas por direitos, por educação e pela liberdade de existir e viver plenamente”.

Em sala de aula, alunos de Pedagogia refletem sobre os desafios e a valorização da educação indígena e quilombola

Durante a atividade, os alunos também participaram da roda de conversa que incentivou a troca de experiências e reflexões sobre o papel da universidade na valorização das culturas indígenas e quilombolas. Foram apresentados dados que evidenciam os desafios enfrentados por essas comunidades na luta por acesso a uma educação de qualidade, que respeite suas identidades e saberes tradicionais.

 

Curso de Pedagogia da UESPI realiza Mostra em comemoração ao dia internacional do Brincar

Por: Rafael Rocha e Eduarda Sousa 

Em comemoração ao Dia internacional do Brincar, celebrado em 28 de maio, também conhecido como Dia Internacional do Brinquedo, o curso de Pedagogia preparou uma programação especial para toda a comunidade acadêmica. A Mostra teve como objetivo incentivar a reflexão sobre a importância do brincar no desenvolvimento humano.

Mostra de Brinquedo

A exposição contou com diversos brinquedos, jogos de tabuleiro e brincadeiras e foi aberta ao público da universidade. Visitantes foram convidados a participar e aprender sobre os desafios, como jogo da velha e arremesso de bola. À noite, uma oficina para detalhar o funcionamento de cada objeto lúdico apresentado pelos alunos.

A organizadora do projeto e professora da disciplina “Lúdico e Educação”, Osmarina de Oliveira, explicou que o evento serviu como aprendizado e diversão aos alunos do sexto bloco do curso. “A gente costuma dizer que a gente aprende brincando. No caso da nossa formação, temos alunos da educação infantil e séries iniciais, então, são seres brincantes”, pontuou.

Brinquedos artesanais

Segundo a diretora do CCECA, Valdirene Gomes, o projeto celebra a brincadeira como atividade de desenvolvimento para crianças. “É por meio da brincadeira que a criança tem possibilidade de desenvolver imaginação, de desenvolver pensamento, atividade, então que valorizemos este momento formativo e que, acima de tudo, possamos chamar toda a comunidade uespiana para refletir sobre esse dia”, destacou a diretora do setor.

Para a discente de Pedagogia, Saralia do Espírito Santo, o projeto serviu para mostrar a importância do brincar no processo de aprendizado das crianças. “A gente trouxe hoje vários brinquedos e suas histórias para que as pessoas vejam a importância e funcionalidade de cada um”, disse a aluna.

Exposição de brinquedos pedagógicos e sustentáveis

Júnior Oliveira, outro estudante do curso, destacou a possibilidade que a exposição trouxe de compreender a diversidade de brincadeiras infantis. “Como futuros professores, podemos identificar que a brincadeira é a cerne da nossa profissão. É através das séries iniciais nós conseguimos passar valores às crianças, vamos conseguir ensinar a elas as atividades de aprendizado, esquema corporal e tudo aquilo essencial à formação”, explicou.

UESPI de São Raimundo Nonato promove a V Mostra Científica de Pedagogia

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza a “V Mostra Científica de Pedagogia”, que ocorrerá de 12 a 14 de junho.
O evento, aberto ao público, tem como tema “Educação crítica e combate às Fake News: formando cidadãos informados e conscientes” e busca estimular a reflexão sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais crítica e bem informada.

Segundo a professora Herik Zednik, responsável pela organização, o principal objetivo da Mostra é “divulgar pesquisas educacionais inovadoras realizadas por nossos alunos e participantes externos, enriquecendo a troca de experiências entre os envolvidos”. Ela destaca que, ao abordar o combate às fake news, o evento amplia sua missão de promover a conscientização crítica sobre a disseminação de informações.

Consolidada como um dos principais eventos técnico-científicos do curso de Pedagogia da UESPI, a Mostra chega à sua quinta edição em formato híbrido, com atividades presenciais e remotas. A programação é direcionada a acadêmicos, pesquisadores, educadores, professores e demais profissionais da educação, além de estudantes de cursos de Pedagogia e Licenciaturas, que encontram no evento uma oportunidade para enriquecer sua formação. “A V Mostra Científica de Pedagogia se consolida como um evento essencial no calendário do curso, recebendo com entusiasmo participantes de diversas áreas da Educação”, afirma a professora Herik Zednik.

As inscrições podem ser realizadas gratuitamente até o dia 23 de maio, por meio do link: https://bit.ly/V-MOSTRA

Todos os participantes receberão certificação, emitida pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI.

Curso de Pedagogia do campus de Piripiri realiza evento alusivo ao Dia do Pedagogo

Por: Lucas Ruthênio

Na última terça-feira (21), o curso de Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, realizou um evento especial em comemoração ao Dia do Pedagogo, celebrado nacionalmente no dia 20 de maio. A ação foi promovida pela coordenação e docentes do curso e contou com a participação de acadêmicos, professores e egressos, reunindo estudantes das seis turmas ativas da graduação.

Celebração do Dia do Pedagogo, um momento de encontro e reconhecimento para os profissionais da educação.

O momento aconteceu no auditório LIFE, localizado no próprio campus, e teve como objetivo promover a valorização da profissão do pedagogo, bem como integrar os diferentes segmentos que compõem o curso. A abertura do evento foi conduzida pela diretora do campus, Profa. Dra. Rosa Mamede, e pelo coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita.

A programação contou com dinâmicas e sorteio de brindes conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, além das palestras: “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, ministrada pelo Prof. Me. Misael Carlos, e “Por que Pedagogia?”, proferida pela Profa. Janara Raquel, egressa do curso que atualmente é mestre em Educação e atua também na área da saúde, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Com alunos distribuídos em seis turmas nos turnos manhã, tarde e noite, o curso de Pedagogia do campus de Piripiri reuniu uma expressiva participação discente no evento. A diversidade entre os participantes favoreceu um ambiente rico em trocas de experiências entre estudantes de diferentes etapas da graduação. Para o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, esse aspecto foi um dos pontos altos da atividade. “Esses eventos são importantes porque promovem uma integração entre os alunos das diferentes turmas e também com os docentes. Além disso, proporcionam uma troca de experiências muito interessante entre discentes que estão nos primeiros e nos últimos blocos do curso”, destaca.

Equipe organizadora e palestrantes que contribuíram para a comemoração do Dia do Pedagogo na UESPI

Durante o evento, os participantes também puderam vivenciar momentos de integração conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, com dinâmicas e sorteio de brindes. Em seguida, a programação seguiu com a palestra “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, que trouxe reflexões sobre a importância de uma educação humanizada e crítica. Conforme destacou o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, abordar o pensamento de Paulo Freire é essencial para ampliar a compreensão sobre o papel do pedagogo na sociedade, incentivando os estudantes a enxergarem a educação como prática de liberdade e transformação social.

Para o coordenador, iniciativas como essa também contribuem diretamente para o fortalecimento do curso de Pedagogia e para uma compreensão mais ampla da atuação profissional dos pedagogos. “Esses momentos trazem o conhecimento de que a Pedagogia vai muito além da escola. O pedagogo tem uma gama de possibilidades profissionais. Então, esse tipo de evento ajuda a desfazer visões estereotipadas sobre a profissão e contribui para uma maior conscientização dos nossos estudantes”, conclui.

O Dia do Pedagogo é uma data dedicada à valorização de um profissional essencial para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento social. O pedagogo atua na formação de crianças, jovens e adultos, dentro e fora do ambiente escolar, sendo peça-chave na promoção de uma educação crítica, inclusiva e transformadora. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a formação desse profissional é conduzida com foco na qualidade acadêmica, no compromisso social e na valorização da prática pedagógica.

UESPI de Campo Maior promove evento que integra teoria e prática na formação de pedagogos

Por Raíza Leão

Nos dias 19 e 20 de maio, o campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Campo Maior, sediará o evento “Pedagogia em Ação: Agregando Conhecimento e Prática”. A iniciativa, organizada pelo corpo docente do curso de Pedagogia, tem como proposta ampliar a formação dos acadêmicos ao proporcionar momentos de reflexão e vivências práticas sobre o fazer pedagógico.


De acordo com a coordenadora do curso, Professora Doutora Mirian Abreu, o evento nasceu da necessidade de fortalecer a relação entre teoria e prática no processo formativo dos estudantes, especialmente em alusão ao Dia do Pedagogo, celebrado em 20 de maio. “O objetivo maior do evento é oportunizar momentos de reflexão e vivências sobre o agir pedagógico, tornando-o mais crítico e criativo. É uma ação de extensão universitária que busca aproximar a prática da sala de aula à formação inicial dos nossos acadêmicos”, afirma a professora.

A programação contará com palestras sobre as diversas áreas de atuação do pedagogo, a relevância da pesquisa acadêmica na área e rodas de conversa com profissionais egressos do curso, que compartilharão suas experiências no campo educacional. Também estão previstas apresentações culturais do grupo UESPIARTE, integrando arte e educação.

Um dos destaques da iniciativa será a participação de alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, que terão a oportunidade de vivenciar duas oficinas: uma sobre Libras e outra sobre confecção de brinquedos criativos, ambas conduzidas por docentes e discentes da UESPI. “O diferencial deste evento é que estaremos aproximando estudantes da rede municipal de ensino ao espaço universitário. Queremos criar pontes entre a universidade e a comunidade, mostrando aos alunos da educação básica que esse espaço também pertence a eles”, ressalta Mirian Abreu.

Embora o evento seja direcionado principalmente aos alunos de Pedagogia, há vagas disponíveis para estudantes de outros cursos, como Geografia, História e Biologia.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/Mv29LmoQacuUtfbc7. As vagas são limitadas.

Projeto da UESPI de Uruçuí fortalece alfabetização em escola pública

Por Roger Cunha 

O curso de Pedagogia da UESPI Campus de Uruçuí, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desenvolve o projeto “Alfabetização e Reforço Escolar como Sincronia da Aprendizagem no Ensino Fundamental” na Escola Municipal José Cavalcante Filho, em Uruçuí.  A iniciativa resulta de uma articulação entre formação docente, práticas pedagógicas e demandas da rede pública municipal, com foco no fortalecimento das competências de leitura e escrita em estudantes dos anos finais do ciclo de alfabetização.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

Segundo a professora Nilzene Nataniel de Santana Nascimento, responsável pelo projeto, a proposta surgiu a partir de uma observação realizada durante a supervisão de estágio de uma aluna de Pedagogia. “Ali eu descobri que alguns alunos tinham dificuldades de leitura e fiz alguns encontros voluntários com a professora. Depois, conversando com a docente da turma, surgiu a ideia de desenvolver um projeto de alfabetização de reforço para aqueles alunos, com o objetivo de sanar essa dificuldade.”

O projeto atende alunos do 4º e 5º ano do ensino fundamental, selecionados com base em critérios pedagógicos que identificam dificuldades persistentes no processo de alfabetização. As atividades são desenvolvidas em encontros semanais às segundas e quartas-feiras, no turno da tarde, com a presença de acadêmicos do curso de Pedagogia atuando como voluntários. 

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

As ações pedagógicas envolvem o uso de cartazes, práticas lúdicas, contação de histórias e literatura infantil, com foco na consolidação do processo de leitura e escrita. “Utilizamos materiais e orientações metodológicas voltadas para essa faixa etária. Nosso objetivo é que essas crianças possam se apropriar da leitura de forma funcional e compreensiva, respeitando as singularidades do processo de aprendizagem”, explica Nilzene Nataniel . A coordenadora destaca que, embora o projeto esteja em fase inicial, já é possível observar o engajamento dos estudantes nas atividades propostas.

A proposta baseia-se em referenciais teóricos da Educação como Paulo Freire e Magda Soares, cujas contribuições influenciam a organização do trabalho pedagógico e a compreensão da alfabetização como prática social. “A Magda Soares diz que a arma social de luta mais poderosa é o domínio da linguagem. A alfabetização não se limita à codificação de palavras, mas ao desenvolvimento de competências que possibilitam a leitura do mundo e a transformação da realidade”, afirma a professora.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

O projeto também reforça a dimensão formativa da universidade pública, ao integrar estudantes da licenciatura à realidade educacional do município. “Temos acadêmicos que ainda estão no primeiro bloco, mas estão envolvidos porque querem aprender como ensinar. Eles participam da produção de materiais e das atividades com as crianças”, relata a coordenadora.

A iniciativa conta com o apoio da direção do campus e integra as ações institucionais da UESPI em parceria com a Prefeitura Municipal de Uruçuí. “Esse é um projeto incentivado pela direção do campus, de autoria da professora Nilzene Nataniel , em parceria com a prefeitura. A proposta é ajudar na alfabetização de alunos que ainda não consolidaram esse processo, e ampliar a ação para outras escolas do município”, afirma o diretor do campus, professor Francisco Leonardo.

Parceria entre UESPI e rede municipal promove intervenções pedagógicas em turmas de 4º e 5º anos

A experiência atual dá continuidade a ações anteriores desenvolvidas pelo curso de Pedagogia em Uruçuí. Em 2024, foi implementado um projeto voltado ao uso do lúdico na Educação Infantil, também com participação discente e articulação com escolas da rede pública. Para a professora Nilzene Nataniel , o objetivo é consolidar uma prática pedagógica que articule teoria e intervenção social de forma contínua e responsável.

A previsão é de que o projeto em curso seja expandido para outras unidades escolares da cidade após a conclusão do ciclo atual. A coordenação aponta que a permanência e o fortalecimento da proposta dependem da continuidade do diálogo entre universidade, escolas e poder público local.

 

Curso de pedagogia promove evento no Dia Nacional da Libras

por Rafael Rocha (sob supervisão da professora Sammara Jericó)

O curso de pedagogia do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, comemora, nesta segunda-feira (5), o Dia Nacional da Libras com um evento especial que inclui batizado surdo de sinais e a divulgação de um livro. A atividade, aberta ao público, será realizada a partir das 14h no auditório do campus.

Evento comemora Dia Nacional da Libras

Conforme explicado pela professora Telma Franco, que ministra a disciplina de Libras, os discentes da graduação serão batizados durante a atividade, isto é, receberão um sinal de identificação próprio pela profª Kelly Lemos. Outro ponto durante o evento será a divulgação de um livro educacional, em formato físico e e-book, de autoria de Luan Carneiro e Mário Augusto, intitulado ‘Libras na Vida Real’. Os autores foram convidados para divulgar, presencialmente, a obra.

Para Telma Franco, a data, na realidade comemorada no dia 24 de abril, serve para lembrar e reconhecer a Libras como forma de comunicação da população surda.

“É uma forma de divulgação, de reconhecimento da língua como forma de comunicação dos surdos. É para lembrar da existência e valorizar a Libras, como forma de conscientizar as pessoas da importância da Libras”, explica a professora.

Grupo de Teatro da UESPI apresenta peça “Marcas Invisíveis”

Por Raíza Leão

No dia 25 de abril, às 9h30, o Grupo Cultural de Teatro da UESPI apresenta a peça Marcas Invisíveis” no Laboratório de Artes do Campus Torquato Neto. Com entrada gratuita e aberta ao público, a peça tem direção e adaptação de Norma Soely, a partir dos textos “Não se Pode”, de Lara Coêlho e Chiquinho Pereira.

Grupo Cultural de Teatro da UESPI apresenta a peça  “Marcas Invisíveis”

A encenação narra a trajetória de Norinha, uma jovem que sonha em viver um grande amor, mas que coloca como prioridade o desejo de se tornar uma artista plástica reconhecida internacionalmente. A história traz à tona reflexões sobre sonhos, escolhas e os desafios enfrentados por quem busca se afirmar na arte e na vida.

A atividade é promovida pela turma do 3º bloco de Pedagogia, coordenada pela professora Lucineide Barros, e que faz parte do Programa de Extensão Educação Popular e Direitos Humanos e pela Coordenação do Curso de Pedagogia do campus.

Com 21 anos de atuação, o Grupo Cultural de Teatro da UESPI é um projeto de extensão da Pró-Reitoria de Extensão (PREX) que se destaca no cenário artístico do Piauí. Fundado em 2004 pelo professor Luciano Melo, o grupo tem se dedicado à produção de peças que estimulam o pensamento crítico e o debate de temas sociais relevantes, como racismo, injustiça, desigualdade e relações de gênero.

Atualmente sob a direção da professora Norma Soely, o grupo mantém seu compromisso com a formação cultural e cidadã por meio das artes cênicas, inspirando novas gerações de artistas e espectadores.

 

Projeto de extensão da UESPI de Piripiri reúne alunos e professores para debater educação étnico-racial

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus Piripiri, através da Pró-Reitoria de Extensão – promoverá, entre os dias 17 de abril e 4 de maio de 2025, o projeto de extensão Educação das Relações Étnico-raciais: Entre Falas e Experiências.

A iniciativa é Coordenada pelos professores Alex Mesquita e Dalva Menezes e tem como objetivo estimular o debate acerca da importância das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais. O evento ocorre de maneira online, através da plataforma digital Google Meet, e terá como público alvo acadêmicos de Licenciatura, professores e gestores escolares das redes municipais e estadual com interesse na temática. “Serão debatidas temáticas acerca da Educação das Relações Étnico-raciais, com ênfase nas questões indígenas, quilombola e educação antirracista”, destacou o professor Alex Mesquita.

Outro ponto de destaque é a participação ativa de discentes do curso de Pedagogia do Campus Piripiri, que contribuirão ao projeto de extensão como membros da comissão organizadora, assim como também público alvo da iniciativa. Além disso, o Educação das Relações Étnico-raciais contará com a presença de uma série de pesquisadores e professores para abordar a temática em questão.

Confira a programação completa:
Dia 17/04: Prof. Esp. Mariazinha – A Educação Escolar Indígena: conceitos diretrizes e implementação;
Dia 23/04: Prof. Esp. Raimundo Silva – Diversidade cultural africana e brasileira na sala de aula;
Dia 30/04: Profa. Ma. Dalva Menezes – O impacto da Lei 10.639/2003 e da Lei 11.645/2008 no ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena;
Dia 7/05: Prof. Ma. Adriana Carvalho – Panorama das etnias indígenas no estado do Piauí;
Dia 15/5: Prof. Me. Alex Mesquita – Educação das Relações Étnico-raciais: uma análise dos currículos e materiais didáticos;
Dia 21/05: Prof. Dr. Leandro Castro – As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações étnico-raciais e a prática pedagógica do ensino da história;
Dia 28/05: Profa. Ma. Dalva Menezes – A Educação Escolar Quilombola: impasses da prática pedagógica do professor;
Dia 04/06: Prof. Esp. Raimundo Silva – A sala de aula como espaço para o desenvolvimento de uma educação antirracista e decolonial;

 

UESPI realiza acolhida para calouros de Pedagogia no Campus de Oeiras-PI

Por Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Prof. Possidônio Queiroz, em Oeiras, promoveu uma recepção para os novos alunos. O evento, realizado no auditório da instituição, teve como objetivo apresentar a universidade, seus programas e serviços, além de proporcionar um momento de integração entre calouros, docentes e egressos.

Recepção para os calouros de pedagogia

Durante a programação, os estudantes conheceram o corpo docente do curso, tiveram acesso ao fluxograma acadêmico e assistiram a uma palestra sobre a vivência universitária. A professora Marina Sousa destacou a importância desse momento, ressaltando que a recepção foi essencial para esclarecer as diferenças entre o ensino médio e a educação superior, além de apresentar as oportunidades disponíveis na universidade.

“Foi um momento muito proveitoso, pois permitiu aos alunos compreenderem o funcionamento da universidade, conhecerem os professores e as disciplinas que eles ministram, além das pesquisas desenvolvidas. Também houve um espaço dedicado aos egressos, que compartilharam suas experiências e informações sobre programas como bolsa de trabalho, bolsa alimentação e monitoria”, afirmou a docente.

Recepção para os calouros de pedagogia

Além das apresentações, os calouros participaram de um tour pelo campus, conhecendo espaços como a biblioteca e outros setores essenciais para a rotina acadêmica. Marina Sousa enfatizou que a recepção teve um papel acolhedor, buscando não apenas informar, mas integrar os novos estudantes ao ambiente universitário.

“A universidade pode proporcionar uma transformação na vida desses alunos, e esse momento de acolhida é fundamental para que eles se sintam bem-vindos e motivados para essa nova etapa”, concluiu.

Recepção para os calouros de pedagogia

Recepção para os calouros de pedagogia

Professora da UESPI lança livro sobre inclusão social de surdos em comunidade rural no Piauí

Por Roger Cunha

Em uma pequena comunidade rural do Piauí, a inclusão social e a diversidade linguística ganham destaque por meio da obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”, da Professora Doutora Telma Franco, docente do Curso de Pedagogia no Campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O livro, fruto de uma ampla pesquisa, aborda as especificidades de uma realidade marcada por práticas plurilíngues e iniciativas inclusivas em um dos cenários mais desafiadores do semiárido piauiense.

Obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”

A obra revela a dinâmica singular do povoado de Várzea Queimada, no qual ouvintes e surdos interagem de forma criativa e solidária, utilizando diferentes formas de comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Cena (língua de sinais nativa da comunidade) e o português. Apesar das adversidades estruturais, a comunidade se destaca pela inclusão efetiva, promovendo a participação dos surdos em diversas esferas sociais.

Segundo a autora, o ponto de partida da pesquisa foi o interesse em compreender como se dava a inclusão escolar dos surdos na comunidade. “Fiquei curiosa ao saber que eles tinham uma língua própria, a Cena, e imaginei que talvez essa língua não fosse utilizada como primeira língua na escola. Ao iniciar a coleta de dados, percebi que o cenário era ainda mais complexo, o que ampliou o escopo do estudo para a inclusão social como um todo”, destaca a professora Telma.

Durante o desenvolvimento da pesquisa, os desafios foram inúmeros, principalmente relacionados à comunicação. “Trabalhar com duas línguas de sinais e o português foi desafiador. Tivemos que contar com intérpretes fluentes em Libras e na Cena, além de enfrentar dificuldades na transcrição de depoimentos devido à falta de equivalência de sinais”, explica.

Outro obstáculo enfrentado foi a interação com alguns membros da comunidade que, mesmo familiarizados com a Cena, apresentavam níveis variados de fluência. A falta de domínio da Libras pelos professores locais e a ausência de uma abordagem pedagógica adaptada também chamaram a atenção da pesquisadora.

Entre as principais descobertas, Telma Franco destaca o papel central da Sena na vida dos surdos de Várzea Queimada. “O que mais me surpreendeu foi perceber que, mesmo os ouvintes que afirmam não dominar a Cena, conseguem se comunicar razoavelmente bem com os surdos. Essa interação reforça a solidariedade comunitária”, comenta. No entanto, a falta de progresso escolar entre os surdos mais antigos, devido à ausência de recursos linguísticos adequados, revelou a necessidade urgente de ações inclusivas no campo educacional.

Capa da obra “Inclusão Social de Surdos Plurilíngues no Povoado Várzea Queimada/PI”.

O livro surge como uma importante ferramenta para fomentar discussões sobre inclusão social. “Minha intenção é atrair o olhar para a situação real dos surdos. É preciso ouvir suas expectativas e sugestões para melhorar a qualidade da educação e promover sua cidadania de forma plena. Espero que a obra sirva de referência para repensar a inclusão em outros contextos similares.”

A autora espera que o livro desperte debates sobre inclusão e inspire ações mais efetivas. “A intenção é dar visibilidade às histórias dos surdos de Várzea Queimada e de outras comunidades semelhantes. Precisamos ouvi-los, entender suas expectativas e construir uma sociedade que realmente os inclua como cidadãos plenos”, reflete Telma.

A obra traz não apenas uma reflexão sobre inclusão, mas também um chamado para que comunidades, escolas e políticas públicas olhem com mais atenção para as necessidades reais dos surdos. O livro serve como referência para educadores, pesquisadores e gestores que desejam promover uma inclusão social efetiva, ancorada no respeito às diferenças e no protagonismo dos sujeitos.

Inscrições abertas para o I Encontro de Pesquisa e IV Semana de Pedagogia da UESPI

Por Roger Cunha 

Entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai promover o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento reunirá pesquisadores, estudantes, docentes e profissionais da área para discutir avanços, desafios e perspectivas na educação e nas práticas pedagógicas. O tema central será “A Educação e a Pesquisa na Atualidade: Aspectos Políticos, Curriculares e Sócio-Culturais” , promovendo debates sobre os desafios e perspectivas da educação contemporânea.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet

Com o objetivo de fomentar discussões sobre a atualidade da educação e do processo de formação pedagógica, o evento visa integrar estudantes, professores, pesquisadores e específicos na área educacional, incentivando a troca de saberes e experiências. A programação inclui palestras, apresentações de trabalhos e workshops que abordam temas variados dentro da pedagogia.

As inscrições abertas estão para alunos, professores, servidores da UESPI e demais interessados no assunto . Os participantes podem optar pelas modalidades: ouvinte ou autor(a) , com a possibilidade de apresentar trabalhos nos formatos de Pôster e Comunicação Oral. Os trabalhos devem ser enquadrados em um dos eixos temáticos: Formação docente e práticas educativas , Educação, movimentos sociais e diversidades , Política, gestão e inclusão educacional ou Fundamentos históricos, filosóficos e psicológicos da educação .

A professora Ana Célia, organizadora do I Encontro de Pesquisa em Educação e da IV Semana de Pedagogia do Campus Clóvis Moura, explicou que o principal objetivo do evento é promover uma discussão aprofundada sobre a atualidade da educação e a pesquisa educacional. “O evento visa fomentar a discussão sobre a educação contemporânea, o processo de formação de educadores e as pesquisas na área, buscando a integração, o intercâmbio e a troca de saberes e conhecimentos entre a comunidade acadêmica do curso de Pedagogia e demais interessados”, afirmou a professora.

A coordenadora explicou como surgiu a ideia de unir o I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia em uma única programação. “Nós, do curso de Pedagogia, já realizávamos as semanas de pedagogia, então, já estávamos na organização da quarta edição. E como temos produzido muitas pesquisas, decidimos unir os dois eventos para dar oportunidade às pessoas que se inscreverem de participar tanto da Semana de Pedagogia, onde se discutem os desafios e os rumos da profissão, quanto das apresentações de pesquisas que estão sendo realizadas”, afirmou a professora.

I Encontro de Pesquisa em Educação e a IV Semana de Pedagogia do Clóvis Moura, no campus Clóvis Moura, em Teresina. // Imagem: Internet.

Essa união, segundo ela, visa proporcionar uma experiência mais enriquecedora, permitindo que os participantes tenham acesso a discussões sobre a formação pedagógica, ao mesmo tempo em que se integram ao universo da pesquisa educacional em andamento. A ideia é promover uma programação mais dinâmica e integrada, que favoreça o intercâmbio de conhecimentos entre as diferentes áreas de atuação na educação

As inscrições https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScyCGdvLVLHJ8kKrgdSgC6BwuUv08KfYckSLTJGQz1nEaXgEg/viewform podem ser realizadas até 15 de dezembro de 2024 (para ouvintes) ou até 9 de dezembro de 2024 (para submissão de trabalhos). A taxa de inscrição varia de acordo com a categoria do participante: estudantes da UESPI têm gratuidade, estudantes de outras instituições pagam R$ 20,00 e profissionais da educação pagam R$ 40,00. O formulário de inscrição está disponível no link. A inscrição será confirmada mediante envio do comprovante de pagamento ou de matrícula para o e-mail: encontropesquisapedagogia @gmail .com

CONTA PARA DEPÓSITO (TAXA DE INSCRIÇÃO) 

BANCO: BANCO DO BRASIL 

CONTA POUPANÇA 

AGÊNCIA: 5602-2 

OPERAÇÃO: 96 

CONTA: 346680-9 

Titular: Elenita Maria Dias de Sousa Aguiar

Os trabalhos deverão ser submetidos até dia 9 de dezembro de 2024 para o e-mail oficial do evento, com resumos ou textos expandidos seguindo as normas descritas no edital. Os resultados com a lista de trabalhos aceitos serão divulgados até 12 de dezembro de 2024 .

Confira o Edital do evento para mais informações: file:///C:/Users/ASCOM/Downloads/Edital%202024%20-%20Final%20(1).pdf

Programação do Evento:

Programação do evento

 

 

 

 

 

Com nova data, entrega de certificados do curso de Formação de Brinquedistas vai acontecer na UESPI

Por Raíza Leão

A cerimônia de entrega dos certificados do curso de Formação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi remarcada para o dia 28 de novembro, às 10h, no Auditório Pirajá, localizado no Campus Torquato Neto, em Teresina. O evento celebra a conclusão de uma formação pioneira que qualifica profissionais para atuar na gestão e organização de brinquedotecas, além de outros espaços voltados à educação infantil em todo o estado.

Essa iniciativa é considerada um marco no fortalecimento da educação lúdica no Piauí. O curso, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), teve uma carga horária de 80 horas e abordou tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas relacionadas à criação, organização e gestão de brinquedotecas.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Pacto pelas Crianças e diversas instituições de ensino, com coordenação da Primeira-Dama Isabel Fonteles. Essa colaboração visa aprimorar a atuação dos profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento infantil no estado.

De acordo com a coordenadora do curso, professora Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP), as tratativas para o lançamento do curso envolveram uma colaboração estreita entre a UESPI, a Seduc e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no contexto do PPAIC (Programa Pacto pela Aprendizagem no Estado do Piauí) e com os profissionais das brinquedotecas mantidas pelo Pacto pelas Crianças. “A parceria foi fundamental para o sucesso desta formação. O curso foi uma oportunidade inédita de qualificar profissionais de diversas regiões do Piauí, com o suporte da ABRI, a única instituição no Brasil a oferecer essa formação”, destacou a professora.

A cerimônia de entrega dos certificados vai contar com a presença de autoridades da UESPI, da Secretaria de Educação, do Pacto pelas Crianças e de outras entidades parceiras. Esse evento marca a conclusão de uma etapa importante para o fortalecimento da educação lúdica no Piauí, com foco na formação de profissionais capazes de contribuir para a criação e o aprimoramento das brinquedotecas em todo o estado.

UESPI vai realizar cerimônia de entrega de certificados para formação de brinquedistas

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar,  no dia 22 de novembro, às 9h30, a cerimônia de entrega dos certificados do curso de Formação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas. O evento será realizado no Auditório Pirajá, no Campus Torquato Neto, em Teresina, e marca a conclusão da capacitação pioneira que visa qualificar profissionais para atuarem em brinquedotecas e outros espaços de educação infantil no estado.

Oferecido em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), o curso teve uma carga horária de 80 horas e abordou tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas relacionadas à organização e gestão de brinquedotecas. Segundo a professora Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) da UESPI e coordenadora do curso, os objetivos da formação foram alcançados com êxito. “O curso teve uma excelente adesão dos cursistas. Foram abordados temas teóricos e práticos, com base sólida em pesquisas da área, além de momentos específicos para esclarecimento de dúvidas. Ao final, os grupos apresentaram projetos de criação de brinquedotecas, o que demonstrou a efetiva aplicação dos conhecimentos adquiridos”, afirmou Dalva Estela.

A professora também destacou a relevância da formação para a educação no estado. “Esse curso pode resultar em novos projetos para brinquedotecas nos campi da UESPI, nas escolas públicas do Piauí e em outros espaços de educação não formal, como as brinquedotecas do Pacto pelas Crianças do Piauí. A capacitação desses profissionais é um passo importante para fortalecer a educação lúdica em várias regiões”.

Além disso, a formação teve como objetivo qualificar aqueles que já atuam ou desenvolvem projetos nas brinquedotecas. “Os profissionais formados estão prontos para atuar nessas instituições. Muitos já exerciam essa função antes e o curso veio para aprimorar suas práticas e fornecer os conhecimentos necessários para um trabalho ainda mais qualificado”, completou a coordenadora.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Pacto pelas Crianças e diversas instituições de ensino, com coordenação da Primeira Dama Isabel Fonteles. Essa colaboração visa aprimorar a atuação dos profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento infantil no estado.

De acordo com a coordenadora do curso, as tratativas para o lançamento do curso envolveram uma colaboração estreita entre a UESPI, a Seduc e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no contexto do PPAIC (Programa Pacto pela Aprendizagem no Estado do Piauí) e com os profissionais das brinquedotecas mantidas pelo Pacto pelas Crianças. “A parceria foi fundamental para o sucesso desta formação. O curso foi uma oportunidade inédita de qualificar profissionais de diversas regiões do Piauí, com o suporte da ABRI, a única instituição no Brasil a oferecer essa formação”, destacou a professora.

A cerimônia de entrega dos certificados vai contar com a presença de autoridades da UESPI, da Secretaria de Educação, do Pacto pelas Crianças e outras entidades parceiras. Esse evento marca a conclusão de uma etapa importante para o fortalecimento da educação lúdica no Piauí, com foco na formação de profissionais capazes de contribuir para a criação e aprimoramento das brinquedotecas em todo o estado.

Curso de pedagogia da UESPI lança extensão para inclusão e combate ao capacitismo

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí, através do curso de Pedagogia do Campus Torquato Neto, em Teresina, está com inscrições abertas para o curso de extensão “Desconstruindo o Capacitismo: Caminhos para a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola e na Universidade“. Com uma carga horária de 60 horas, o curso é destinado a acadêmicos e acadêmicas de Licenciatura e busca promover uma educação inclusiva e acessível e combater preconceitos e estigmas associados às pessoas com deficiência.

Curso de Extensão “Desconstruindo o Capacitismo: Caminhos para a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola e na Universidade”

O curso, coordenado pelas professoras Maria Gorete e Suênya Mourão, terá início no dia 26 de setembro de 2024, com encontros realizados às terças-feiras, sempre às 19h, por meio da plataforma Google Meet. Ao longo das aulas, os participantes serão incentivados a refletir sobre o conceito de capacitismo e a identificar práticas e atitudes que excluem ou marginalizam pessoas com deficiência nos ambientes educacionais.

Segundo a Professora e Coordenadora, Maria Goreti, o principal objetivo do curso é “analisar as formas de apresentação do capacitismo na escola e ambiente universitário e promover ações anticapacitistas nesses espaços”. Ela enfatiza que a necessidade formativa na área da inclusão é evidente, especialmente para estudantes que já vivenciam o ambiente escolar como professores em formação. “Eles observam atitudes, palavras e expressões que refletem o capacitismo. É necessária uma formação que possibilite ao futuro docente desenvolver estratégias para desconstruir o capacitismo enraizado na escola, bem como na própria universidade”, explicou.

O curso é organizado em módulos online, ministrados por especialistas na área de inclusão escolar, como professores, psicólogos e psicopedagogos. “A proposta é oferecer o suporte teórico e metodológico necessário para que os participantes possam reconhecer o capacitismo em suas várias formas e planejar práticas pedagógicas que fomentem a inclusão”, destaca a Profª. Maria Goreti.

A Docente falou ainda  que “o capacitismo é um dos principais obstáculos para a inclusão de pessoas com deficiência em ambientes escolares e universitários. Frequentemente, prevalecem concepções estigmatizantes que questionam a capacidade dessas pessoas de realizar tarefas ou tomar decisões de maneira autônoma e independente. Ela explicou que o termo capacitismo “se refere a atos de discriminação, preconceito ou opressão contra pessoas com deficiência”.

A inclusão de pessoas com deficiência nos ambientes escolares e universitários enfrenta diversos desafios, que vão além das questões estruturais e arquitetônicas. Segundo a professora Maria Gorete o capacitismo se manifesta não apenas em barreiras físicas, mas também em atitudes e preconceitos que podem levar à exclusão desses indivíduos. Ela explica que os desafios são abrangentes e incluem a necessidade de um planejamento arquitetônico que considere a acessibilidade e a superação de preconceitos manifestados em expressões e atitudes discriminatórias. “Os desafios vão desde questões estruturais, como a falta de planejamento arquitetônico numa perspectiva inclusiva, até o enfrentamento ao preconceito que se traduz em expressões, atitudes e culmina na exclusão do sujeito”, afirma a professora.

O curso de extensão é direcionado a uma ampla gama de participantes,  como estudantes de Licenciatura, professores em exercício e a comunidade em geral. A proposta é envolver tanto futuros educadores quanto profissionais já atuantes na área da educação, além de qualquer pessoa interessada em promover práticas inclusivas e combater o capacitismo nos ambientes escolares e universitários.

 Interessados podem se inscrever através do link: https://forms.gle/N2REN8CСХС2РС3Х56.

UESPI vai realizar seminário virtual para aprimorar práticas pedagógicas e gestão acadêmica

Por Roger Cunha

Nos dias 26 e 27 de agosto de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar um seminário virtual focado em discutir e aprimorar a organização didático-pedagógica do ensino e da aprendizagem, além da gestão administrativa e acadêmica da instituição.
O evento, que acontecerá via Google Meet e terá uma carga horária de 20 horas/aula, é voltado para membros da Administração Superior da UESPI e professores efetivados na carreira do magistério superior, conforme o Edital nº 001/2023.

Seminário Virtual para Aprimorar Práticas Pedagógicas e Gestão Acadêmica

O objetivo principal do seminário é promover uma reflexão crítica sobre as práticas pedagógicas e a gestão organizacional na Educação Superior. Através de palestras e discussões dirigidas, a UESPI busca identificar e propor soluções para os desafios enfrentados pela universidade, visando o aprimoramento contínuo de suas atividades acadêmicas e administrativas.

Segundo a professora Dalva Stella, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) e palestrante do seminário, a iniciativa é fundamental para apoiar os novos professores em sua integração à comunidade acadêmica da UESPI. “O seminário tem esse objetivo de acolhê-los também, embora a posse tenha sido em abril. Mas como já tínhamos enfrentado a greve, chegamos a um consenso dentro da pró-reitoria de que deveríamos fazer o seminário agora, no início do segundo semestre,” comenta a professora.

A palestra da professora vai focar nos desafios e possibilidades atuais para o ensino superior, especialmente considerando que muitos dos novos professores vêm de cursos de bacharelado, que não oferecem uma formação específica para o ensino. “O bacharelado não oferece uma formação específica para o ensino. O professor chega com o saber acadêmico de sua área — como no caso do jornalismo, por exemplo — mas não necessariamente com a didática para ensinar. Este seminário serve como uma ‘sementinha’ para despertar o interesse pela didática,” ressalta.

Além de contribuir para o desenvolvimento das práticas pedagógicas dos novos professores, o seminário também pretende apresentar a estrutura organizacional e administrativa da UESPI. Durante o evento, todas as pró-reitorias terão um momento de fala para explicar suas funções e como os professores podem acessar os serviços de cada área. “Isso é fundamental, pois cada professor pode, no futuro, assumir papéis como coordenador de curso ou diretor de centro, e é importante que ele conheça bem a estrutura da instituição,” enfatiza Dalva Stella.

A professora Dalva Stella expressou uma expectativa positiva em relação à participação dos professores no seminário. Ela está confiante porque a maioria das vagas já foi preenchida, indicando um alto nível de interesse. Além disso, ela menciona que a participação no evento é praticamente obrigatória para os novos professores, pois está vinculada ao relatório de conclusão do estágio probatório, um requisito crucial para a efetivação deles na universidade.

A docente também destacou que este já é o quinto seminário realizado para acolher novos professores na UESPI, e ele acontece sempre que um novo grupo de docentes assume suas funções na universidade. No entanto, ela compartilha uma visão mais ampla e ambiciosa: como pesquisadora em metodologia do ensino superior, ela tem o sonho de ver a criação de um núcleo de apoio pedagógico permanente na UESPI. Ela enxerga o seminário como um primeiro passo, ou uma “sementinha”, para concretizar essa ideia. Dalva Stella aponta que núcleos desse tipo já existem em muitas universidades, tanto no Brasil quanto no exterior, e acredita que a UESPI, devido à sua relevância e tamanho, também deveria ter um.

A programação do evento inicia-se no dia 26 de agosto, com a abertura oficial às 8h30min, conduzida pela Profa. Dra. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), o Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, Reitor da UESPI, e a Profa. Dra. Jesus Antônio Abreu, Vice-Reitora da UESPI. Em seguida, a Profa. Me. Dalva Stella Ferreira Dantas apresentará a primeira palestra, abordando “A Formação Docente e os Desafios Atuais na Educação Superior“. Ao longo do dia, representantes das pró-reitorias de Ensino de Graduação, Pesquisa, Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Administração e Planejamento e Finanças farão apresentações sobre suas áreas de atuação.

No dia 27, a programação segue com palestras voltadas para a organização do trabalho pedagógico e a avaliação na Educação Superior. A Profa. Dra. Eliene Maria Figueiredo Viana Pierote falará sobre a “Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Superior“, e Carlos Alberto Pereira da Silva, Presidente do Conselho Estadual de Educação do Piauí, abordará o “Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior“. O seminário será encerrado com uma discussão sobre o Sistema de Avaliação dos Cursos de Graduação (ENADE) e a experiência da UESPI nesse processo.

Confira a programação do evento

UESPI avança na qualificação da educação infantil

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dá um importante passo na formação de profissionais dedicados à educação infantil com o lançamento do curso de Formação de Brinquedista e Organização de Brinquedoteca. A iniciativa é fruto de uma parceria entre instituições de ensino  e o governo do Estado, tendo a frente da coordenação  a Primeira Dama, Isabel Fonteles.

Curso de Formação de Brinquedista e Organização de Brinquedoteca.

De acordo com a Profª Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) da UESPI, as tratativas para o lançamento desse curso pioneiro envolveram uma estreita colaboração entre diversas entidades. “As tratativas se deram entre as coordenações dos cursos de Pedagogia da UESPI e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no âmbito do PPAIC e dos profissionais que atuam nas brinquedotecas do Pacto pela Criança,” explica a professora. Ela destaca ainda que este é o primeiro curso desse tipo oferecido pela UESPI em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), a única instituição no Brasil a ofertar essa formação. “A ABRI é uma instituição sem fins lucrativos que reúne professoras de diversas universidades brasileiras dedicadas ao estudo e pesquisa das brinquedotecas, do lúdico e da educação infantil,” complementa.

O curso, que conta com 70 vagas distribuídas entre os cursos de Pedagogia da UESPI e parceiros como a SEDUC, tem um papel fundamental na capacitação de profissionais que atuarão na criação e organização de brinquedotecas. “O brincar vai além do simples entretenimento; é uma atividade fundamental para o desenvolvimento infantil. O curso capacita os profissionais com teorias e técnicas para organizar e criar brinquedotecas, além de orientar sobre como receber e interagir com as crianças nesses espaços,” ressalta a Profª Dalva. Ela reforça a importância desse conhecimento especializado para garantir que o brincar seja uma atividade enriquecedora e com base científica.

A formação também visa fomentar a continuidade desses projetos, incentivando a criação de novas brinquedotecas e a dinamização das já existentes nos campi da UESPI. “O curso vai possibilitar que esses professores dinamizem ainda mais os projetos já existentes e despertem o interesse dos estudantes da Pedagogia por essa área, que é uma das vertentes da pedagogia, ligada ao lúdico e à educação,” afirma a diretora.

O curso será iniciado oficialmente no próximo sábado, dia 10 de agosto, com uma carga horária de 80 horas, distribuídas em aulas teóricas e práticas, que ocorrerão aos sábados, das 8h às 10h, e às terças-feiras, das 19h às 22h. Além disso, a aula inaugural, marcada para segunda-feira, 12 de agosto, às 11h, no Auditório Palácio Pirajá, contará com uma palestra da Profª Maria Célia Malta, presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABRI). “A professora Maria Célia abordará a importância do brincar e das brinquedotecas, tanto nos espaços escolares quanto nos não escolares, destacando a relevância desse profissional capacitado para dinamizar e movimentar esses espaços tão essenciais para o desenvolvimento infantil,” conclui a Profª Dalva Estela.

Comunidade acadêmica de Pedagogia participa do X EPEDUC e o IV Congresso Internacional de Educação

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior-PI, participaram do X EPEDUC e o IV Congresso Internacional de Educação da UFPI. A ação aconteceu entre os dias 18 a 21 de junho.

Apresentações de trabalhos de pesquisa

O X Encontro de Pesquisa em Educação é um evento bianual, que tem por finalidade reunir pesquisadores, professores da educação básica e do ensino superior, bem como de estudantes de graduação e pós-graduação do Piauí e de outros estados circunvizinhos com o objetivo de socializar estudos em torno das questões voltadas para a pesquisa no campo da Educação. De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia, Profa. Lucineide Maria dos Santos Soares, devido ao número de trabalhos acadêmicos apresentados ao longo dos anos, e do número de pesquisadores envolvidos, a iniciativa vem se constituindo como um dos principais eventos científicos da região meio norte do Brasil.

Apresentações de trabalhos de pesquisa

“Nesta edição, o evento se uniu ao IV Encontro Internacional em Educação, que congregou também pesquisadores internacionais envolvidos nos projetos de pesquisas desenvolvidos pelo PPGEd/UFPI, em parceiras com universidades e institutos de pesquisas brasileiros e estrangeiros, por meio de convênios de cooperação internacional. Os professores e estudantes do curso de Pedagogia do campus Heróis do Jenipapo viram o evento como uma excelente oportunidade para disseminar os resultados de suas pesquisas desenvolvidas em âmbito de TCCS, projetos de extensão, pesquisas e PIBICs da UESPI, como forma de aprimorar as discussões e inserir a comunidade acadêmica do nosso curso nas discussões locais, regionais e internacionais desse evento”.

Apresentações de trabalhos de pesquisa 

Matheus Araújo Lima, aluno participante do evento, destacou o momento da apresentação do seu trabalho. Para ele, estar diante de pessoas que estão trilhando os caminhos através da pesquisa foi impactante, pois gerou um sentimento de anseio em continuar pesquisando e contribuindo para a Educação. O tema de sua pesquisa foi “A Reforma do Ensino Médio: histórico e tensões”.

Discentes e docentes participantes

“Um dos aprendizados que pude tirar desse momento é como a pesquisa científica abre possibilidades de investigação. Diversas pesquisas foram apresentadas e temas significativos, que até então eram desconhecidos para mim, aguçaram minha curiosidade para saber mais sobre o andamento das pesquisas e seus resultados. Apesar das temáticas diversificadas, achei interessante observar como a Educação é uma área vasta, que precisa de mais pesquisas e investimentos. Isso me motiva a continuar minha formação, já que sempre precisamos nos aprimorar”.

Curso de Pedagogia promove seminário com foco em Ações Extensionistas na UESPI

Por Cássio Sousa

A comunidade acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Clóvis Moura, está organizando o seminário “Dialogando sobre as Ações Extensionistas na UESPI: concepção, práticas, objetivos, metodologia, programas e projetos”. A ação acontece nos dias 17, 18 e 19 de junho, no Auditório do Campus, e será uma atividade obrigatória da Unidade Curricular Extensionista (UCE) para os alunos do segundo bloco.

Objetivando explorar as bases teóricas da extensão universitária, seus objetivos e metodologias, durante o seminário serão apresentados exemplos concretos de projetos e programas extensionistas desenvolvidos por estudantes, egressos e professores da UESPI e de outras instituições de ensino superior. A proposta é destacar práticas relevantes para a formação de pedagogos, demonstrando como a extensão pode contribuir para uma educação mais engajada com as demandas sociais.

O seminário é organizado pela Profa. Dra. Ana Célia de Sousa Santos em colaboração com o Prof. Dr. Jânio Jorge Vieira de Abreu. Segundo a docente, a iniciativa busca fomentar reflexões e discussões sobre a importância da extensão universitária na formação acadêmica, especialmente no campo da Pedagogia.

“Esta é a nossa segunda ação extensionista, sendo muito importante porque mais uma vez permitirá que os alunos e as alunas de pedagogia estendam suas ações à comunidade, aos egressos e à região do Dirceu. Esse destaque para a formação dos estudantes é fundamental, tendo em vista que nossa Universidade se sustenta no tripé pesquisa, ensino e extensão”, comenta.

A professora complementa que essas atividades proporcionarão aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, compartilhar experiências por meio de diálogos entre a universidade e a comunidade. “Comunidades, professores da rede pública e demais alunos que desejarem participar também receberão certificados e terão a oportunidade de entender melhor o que é a extensão, como ela acontece e quais são os nossos projetos desenvolvidos”, pontua.

A programação do evento inclui uma série de atividades interativas e educativas, tais como palestras, mesas redondas, rodas de conversas, grupos de discussão, painéis, oficinas temáticas, apresentações de projetos e programas, socialização de experiências de extensão e uma mostra extensionista.

Confira a programação completa: ACE II

Projeto de Extensão “Oficinas de Brincadeiras Tradicionais”

Por Clara Monte 

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, promove o Projeto de Extensão “Oficinas de Brincadeiras Tradicionais” na comunidade São Raimundo Nonato, localizada na região sudeste de Teresina.

De acordo com a coordenadora do projeto, Rosa Maria Borges, a iniciativa surgiu devido à carência de espaços de lazer para as crianças da comunidade e à falta de conhecimento e prática das brincadeiras e brinquedos tradicionais.

“O resgate das brincadeiras tradicionais dentro da comunidade ajuda a lembrar do passado no presente, permitindo que as crianças construam suas identidades ao relacionarem experiências prazerosas entre as brincadeiras antigas e novas, entre objetos velhos e novos, entre brinquedos comprados e os construídos com sucata. No processo de manipulação ou criação do brinquedo/brincadeira, a criança pode atribuir um novo significado às coisas e aos conhecimentos adquiridos. Com o aprendizado de brincadeiras, as crianças da comunidade podem preencher seu tempo com atividades que favoreçam seu desenvolvimento, afastando-as de práticas não saudáveis para o crescimento físico e psicológico”.

“Oficinas de Brincadeiras Tradicionais”

Ainda segundo a coordenadora, os momentos de lazer através das brincadeiras e jogos favorecem a educação psicomotora da criança, desenvolvendo a atenção, concentração, esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal, afetividade, comunicação e expressão. Além disso, promovem a interação social durante as brincadeiras com outras crianças.

“Sobre as habilidades psicomotoras, lembro bem do dia da primeira oficina (23/03/24), quando um menino de 6 anos ficou animado para pular corda. No início, ele não conseguia pular no momento em que a corda passava perto de seus pés, mas as voluntárias tiveram paciência e ensinaram o momento certo do pulo. O resultado foi surpreendente: o menino aprendeu a pular direitinho e participou até o fim da brincadeira”.

Para a professora organizadora, Thaís Maria de Araújo Pessoa, resgatar o conhecimento e o gosto por brincadeiras tradicionais, longe dos celulares, é fundamental para o desenvolvimento psicomotor e socioafetivo das crianças.

“Diversos estudos demonstram os aspectos negativos e o impacto na aprendizagem e desenvolvimento infantil decorrentes do esquecimento dessas brincadeiras. Projetos que promovam o brincar infantil, são essenciais para a aprendizagem, oferecem uma oportunidade de reintroduzir esse brincar orientado, tradicional e inclusivo nas escolas e na comunidade”.

Além do pula-corda, as atividades do projeto incluíram: amarelinha, passa o anel, peteca, trava-língua, adedonha, bate-palmas, telefone sem fio, cantigas de roda, mímica, corrida do saco, bambolê, corrida do limão, jogo da velha, tangram, bingo dos numerais, jogo das argolas e confecção de brinquedos de sucata (vai e vem, bilboquê, pega bolinhas).

Alunas da UESPI organizando a execução das atividades

A aluna do IV bloco de Pedagogia da UESPI, Francisca Rejane Monteiro Soares, explica que esta é a primeira vez que se envolve em atividades de extensão na comunidade, e que a experiência está trazendo novos conhecimentos e enriquecendo seu currículo. Ela atua como monitora, ajudando na confecção dos brinquedos e orientando as brincadeiras.

“A experiência tem sido de grande aprendizado, tanto na vida acadêmica quanto na profissional. Estamos aprendendo novas brincadeiras para utilizar em sala de aula e relembrando minha própria infância. Além disso, é importante ensinar às crianças o verdadeiro significado de brincar, incentivando-as a deixar um pouco as telas e desenvolver melhores relações sociais, aprendendo a dividir, colaborar e sentir a emoção de confeccionar seus próprios brinquedos”.

UESPI Campo Maior promoveu Seminário de Pedagogia 2024

Por Roger Cunha

Nos dias 20 e 21 de maio de 2024, o Campus Heróis do Jenipapo da UESPI, em Campo Maior, foi palco do Seminário de Pedagogia 2024, cujo tema central foi “A identidade do pedagogo na sociedade contemporânea“.
O evento contou com palestras, apresentação de banners, mostra interativa, relatos de experiências e rodas de conversa.

Seminário de pedagogia 2024

A professora e coordenadora do curso de Pedagogia, Lucineide Soares, explicou os principais objetivos do seminário deste ano. “Refletir sobre a atuação e a identidade do(a) Pedagogo(a) na atualidade, mobilizar a comunidade acadêmica a participar da reflexão sobre o aprimoramento e a importância da atuação do Pedagogo(a) para a qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, ofertar diversas atividades que abordem temas educacionais emergentes de interesse dos(as) alunos(as) e professores(as), comemorar o dia do(a) Pedagogo(a) com estudos e confraternização entre estudantes e professores(as) do curso de Pedagogia e demais estudantes e docentes do Campus”.

Ela pontuou que as atividades realizadas no evento deste ano foram para as ações onde o diálogo foi ponto chave entre os participantes, além de uma Mostra de modelos didáticos-pedagógicos na área da Educação Infantil do Programa Residência Pedagógica.

“As atividades propostas implicam em posturas dialógicas, críticas e reflexivas, considerando conhecimentos acadêmicos e a vivência dos diferentes espaços em que atuam os(as) Pedagogos(as), através de palestras, rodas de conversa, mesas redondas, apresentação de banners, relatos de experiência”.

O papel do pedagogo na educação infantil com a Professora Edilma Mendes

Segundo a professora Lucineide Soares o seminário deste ano se diferenciou do ano passado por ter mais atividades e maior envolvimento dos docentes e discentes do curso. “Estamos com turmas novas e sentimos necessidade dessa temática da identidade do(a) Pedagogo(a) para fortalecer a importância do curso, o papel desse profissional em nossa sociedade com os desafios atuais. Além disso, esse ano, contamos com a presença de Pedagogos(as) de outros campi da UESPI, da SEMEC-THE, do IFPI, da SEMED-Campo Maior, instituições privadas, SEDUC-PI e egressos do curso, que contribuíram nas atividades como palestrantes e fazendo relatos de experiência.”

A professora ainda destacou a importância da realização desse tipo de evento não apenas para a universidade ou acadêmicos de pedagogia. “O seminário é necessário para o fortalecimento do curso de Pedagogia no território dos carnaubais. A participação do estudante de graduação e da comunidade acadêmica no evento promove condições para uma formação integral articuladora das dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão, com consequências para o desenvolvimento de capacidades intelectuais associadas à reflexão sobre a realidade educacional em nível local e nacional, à aquisição, à produção e à sistematização de conhecimentos por meio das atividades de extensão propostas”.

Professoras durante a realização do evento

UESPI SRN: Lançamento do projeto de extensão “Meninas e mulheres encantadas”

Por Giovana Andrade

“Meninas e Mulheres Encantadas” é um projeto de extensão do campus de São Raimundo Nonato idealizado pelas professoras Marilange Ventura e Eliane Barbosa, que será lançado no dia 03 de maio, na Sala de conferência UESPI, às 19h.

O propósito é estabelecer um ambiente propício para que mulheres e participantes se reconectem com suas próprias essências, valorizando suas experiências e colaborando na construção de uma narrativa inclusiva e autêntica. Neste contexto, a literatura assume um papel fundamental como espaço de pertencimento e libertação social, permitindo que cada indivíduo encontre sua voz e se reconheça como agente ativo e autentico no mundo, capaz de contribuir significativamente para ele.

O projeto teve seu início durante uma disciplina de literatura do curso de pedagogia ministrada pela professora Marilange Ventura. Durante o curso, os alunos mergulharam em clássicos e começaram a questionar a representação feminina. Como resultado desse questionamento, as alunas se dedicaram a reescrever contos tradicionais, dando origem ao livro “História de Meninas Encantadas”. Impulsionada pela iniciativa das alunas, a professora Marilange transformou esse projeto em uma extensão, oferecendo círculos de leitura e oficinas de escrita abertas tanto à comunidade acadêmica quanto externa.

“O lançamento do projeto contará com uma roda de conversa com escritoras locais e uma apresentação musical, proporcionando um espaço para explorar a importância da vivência, leitura e escrita na desconstrução de padrões. Nosso objetivo é amplificar vozes femininas, tanto de autoras renomadas quanto locais, promovendo uma jornada de resgate e empoderamento. Nosso foco principal será a leitura de textos, especialmente aqueles de autoria feminina, com destaque para obras selecionadas que nos conduzirão através das vivências de Conceição Evaristo, uma referência tanto para mim quanto para a professora que me acompanha”.

Livro desenvolvido pelas alunas de pedagogia.

Para se inscrever basta acessar o formulário eletrônico.

As atividades que serão desenvolvidas:

Encontros mensais para discutir livros escritos por mulheres que abordem temas relevantes para o público feminino. Serão explorados diversos gêneros literários, desde ficção até biografias e livros de empoderamento feminino.

Oficinas de Escrita Criativa: Oferecer oficinas onde as participantes poderão desenvolver suas habilidades de escrita, explorando técnicas literárias e estimulando a criatividade. Serão propostos desafios e exercícios para que as mulheres possam expressar e compartilhar suas histórias.

Círculos de Leitura: Promover grupos de leitura que abordem obras literárias de autoras renomadas ou emergentes. Os círculos de leitura proporcionarão espaços para discussões e análises críticas, além de incentivar a troca de ideias entre as participantes.

Sessões de Leitura em Locais Públicos: Organizar sessões de leitura em praças, bibliotecas públicas e outros locais abertos. Essas sessões terão como objetivo chamar a atenção para a importância da leitura e democratizar o acesso aos livros, enfatizando a presença e o protagonismo feminino na literatura.

Para mais informações @mmulherencantadas

 

Evento “Reinventando às Sobras” promove conscientização sobre desperdício de alimentos e sustentabilidade

Por Clara Monte 

Na próxima terça-feira, dia 23 de abril, o campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediará o evento “Reinventando às Sobras”, organizado pela turma do 8° bloco do curso de Pedagogia, sob a orientação da professora Thais Maria de Araújo Pessoa . Esta iniciativa surge como uma proposta  para combater o desperdício de alimentos e promover a conscientização sobre sustentabilidade.

A Prof. Thaís Maria de Araújo Pessoa, idealizadora da ação, conta que este projeto faz parte do cumprimento acadêmico da disciplina de Educação Ambiental, onde os próprios alunos estão totalmente envolvidos tanto na divulgação do evento quanto na produção da sustentabilidade dos alimentos.

“Nosso intuito é abordar a questão da fome e destacar maneiras de reaproveitar alimentos. No nosso evento, os alunos estarão envolvidos na culinária, escolhendo receitas e preparando biscoitos e sucos feitos a partir de cascas.”

De acordo com o aluno colaborador, Bernardo Freitas de Oliveira,  o público-alvo do evento são os estudantes da UESPI e a comunidade do mercado do Dirceu. Para ele é importante conscientizar esses públicos sobre a problemática do desperdício de alimentos e incentivá-los a adotar práticas mais sustentáveis em seu cotidiano.

“Participar do evento “Reinventando às Sobras” é uma oportunidade única para vivenciar uma experiência gastronômica diferente, além de contribuir para a construção de um mundo mais sustentável. Ao aprender a valorizar e utilizar de forma criativa os alimentos que seriam descartados, os participantes estarão não só economizando recursos, mas também contribuindo para a redução do impacto ambiental causado pelo desperdício”.

 

Comunidade acadêmica da UESPI lança o livro “Fiando Palavras, Tecendo Saberes”

Por Clara Monte

A mais um e-book “Fiando Palavras, Tecendo Saberes” lançado  pela editora da instituição. O projeto foi realizado de forma colaborativa com alunos recém-graduados e professores do curso de Pedagogia dos campi de Campo Maior e Piripiri, reunindo pesquisas oriundas dos Trabalhos de Conclusão de Curso dos participantes e seus orientadores.

A obra é organizada pelas professoras Rebeca Hennemann e Ana Gabriela Nunes Fernandes. De acordo com Ana Gabriela Nunes Fernandes, o livro aborda discussões teóricas e práticas resultantes das produções acadêmicas dos alunos dos cursos de Pedagogia da UESPI, em colaboração com seus orientadores. As temáticas retratadas nos capítulos representam a diversidade de objetos de estudo no campo educacional, explorando questões fundamentais para refletirmos sobre a formação docente e a prática pedagógica.

“A relevância da obra está na construção de saberes que estimulam o desenvolvimento de um olhar crítico para a realidade educacional, para as relações ali desenvolvidas e para o processo formativo. Esta proposta contribui também para ampliar a visibilidade das pesquisas realizadas por discentes do curso de Pedagogia do interior do Piauí, que estão se inserindo na docência, revelando o potencial desses professores como sujeitos críticos”, finaliza a professora.

Uma das alunas participantes foi Maria Laisa Cerqueira dos Santos. Ela conta que contribuiu com a obra em seu capítulo “A prática do professor frente à ansiedade infantil nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, onde discutiu os desafios e práticas do professor diante da ansiedade dos alunos no processo de alfabetização.

“Em minha contribuição, abordo como a ansiedade pode prejudicar os alunos em seu desempenho escolar, pois muitas vezes eles não conseguem expressar o que estão sentindo. Sendo assim, é importante que o professor desenvolva atividades e práticas que trabalhem as competências socioemocionais em momentos de relaxamento, conversas e participação dos alunos. Para mim, essa foi uma experiência muito enriquecedora, pois foi um recorte do meu trabalho de conclusão de curso, resultando em ganho de visibilidade. Uma publicação científica é muito importante para nosso currículo e para adquirirmos experiência. E ainda reforço aos demais discentes que se empenhem em suas produções, dada a relevância de uma publicação científica”, finaliza a aluna.

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