UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UESPI reafirma compromisso com a inclusão ao adotar política de nome social

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reafirma seu compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade ao implementar políticas para o uso do nome social de pessoas transgêneras e travestis no ambiente acadêmico. Essa medida, além de ser um direito garantido, é um passo fundamental para promover a dignidade e a identidade de estudantes que se identificam com um gênero diferente daquele atribuído ao nascimento.

O nome social é uma ferramenta essencial para que pessoas transgêneras e travestis possam ser reconhecidas e respeitadas conforme sua identidade de gênero. No ambiente acadêmico, onde a construção do conhecimento deve caminhar lado a lado com a promoção dos direitos humanos, a UESPI destaca-se por seu empenho em criar um espaço acolhedor e livre de discriminação.

Imagem retirada da internet

A política de uso do nome social na UESPI abrange diversas esferas, incluindo matrículas, registros acadêmicos, listas de chamada, certificados e demais documentos institucionais. Ao assegurar que o nome social seja utilizado nesses contextos, a universidade promove um ambiente de respeito e inclusão, reconhecendo a importância da identidade de gênero na formação e bem-estar dos seus alunos.

Essa medida está em consonância com a legislação brasileira e com as diretrizes do Ministério da Educação, que reforçam o direito ao uso do nome social em instituições de ensino. Além disso, a UESPI busca continuamente sensibilizar sua comunidade acadêmica sobre a importância do respeito às identidades de gênero, através de campanhas educativas, palestras e formação contínua para docentes e técnicos administrativos.

Ao valorizar a diversidade e os direitos humanos, a UESPI não apenas cumpre seu papel enquanto instituição de ensino, mas também se coloca como uma referência na luta pela inclusão e respeito às diferenças. A política de uso do nome social é, portanto, mais do que um procedimento administrativo: é uma afirmação do compromisso da universidade com a construção de um ambiente acadêmico que acolhe e respeita todas as identidades.

Imagem retirada da internet

A Pró-Reitora da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), Profa. Dra. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, explicou que os estudantes da UESPI podem solicitar o uso do nome social a qualquer momento por meio de um requerimento por escrito. “O aluno pode requerer, a qualquer tempo, por escrito, a inclusão do seu nome social nos documentos escolares internos”, destacou. O pedido é feito pelo protocolo acadêmico, gerando um processo no SEI, que é então direcionado ao departamento responsável para a alteração necessária. Ela também ressaltou que a UESPI, em conjunto com a Pró-Reitoria, tem trabalhado para garantir a inclusão e o respeito ao nome social dos estudantes no ambiente acadêmico. “O nome social é garantido, com todo o respeito que ele merece”, destacou. Ela lembrou ainda que a Resolução CEPEX N° 056, de setembro de 2014, assegura essa mudança nos documentos institucionais da universidade.

Sobre a possibilidade de alterar o nome social em documentos já emitidos, como diplomas e históricos, Mônica Gentil afirmou que os estudantes podem solicitar uma nova via com a atualização. “O aluno pode fazer um processo, requerendo a mudança do nome social, mediante a apresentação da documentação civil que comprove a alteração. A segunda via será emitida já com o nome social”, explicou, reforçando o compromisso da UESPI com a política de inclusão e respeito à identidade de gênero.

O chefe da Assessoria Jurídica da instituição, Dr. Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz, destacou que o processo para essa solicitação já está regulamentado há mais de uma década. “O nome social é a forma com que uma pessoa se reconhece ou quer ser reconhecida”, explica o professor. Segundo ele, a universidade dispõe de uma resolução específica que permite aos estudantes que desejam adotar o nome social fazer um requerimento formal. “Essa informação vai para o sistema e fica registrada nos dados da universidade”, completou.

Imagem retirada da internet

O procedimento também se aplica aos servidores da instituição. “É um direito que abrange a dignidade da pessoa humana, e o processo é bem simples atualmente”, acrescentou o Dr. Eduardo Diniz, destacando a facilidade com que a solicitação pode ser feita via protocolo, tanto por alunos quanto por servidores.

Para ex-alunos que já tenham recebido diplomas ou certificados, a UESPI também oferece a possibilidade de solicitar a emissão de novos documentos com o nome social. “Ele vai pedir uma segunda via do diploma, já com o nome social, desde que apresente um documento oficial que já contenha essa mudança, como o novo RG”, explicou. O diploma anterior é retido para evitar o uso indevido, garantindo que não haja problemas com a existência de dois documentos com nomes diferentes. “A retenção do diploma antigo é para que não seja utilizado indevidamente”, frisou.

Dr. Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz ressaltou ainda que, em casos de perda do diploma original, é necessário apresentar um Boletim de Ocorrência (B.O.) antes de solicitar a reemissão com o nome social. “É uma questão bem simples, sem muita dificuldade, e já bastante consolidada na universidade”, concluiu.

Curso de pedagogia da UESPI lança extensão para inclusão e combate ao capacitismo

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí, através do curso de Pedagogia do Campus Torquato Neto, em Teresina, está com inscrições abertas para o curso de extensão “Desconstruindo o Capacitismo: Caminhos para a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola e na Universidade“. Com uma carga horária de 60 horas, o curso é destinado a acadêmicos e acadêmicas de Licenciatura e busca promover uma educação inclusiva e acessível e combater preconceitos e estigmas associados às pessoas com deficiência.

Curso de Extensão “Desconstruindo o Capacitismo: Caminhos para a Inclusão da Pessoa com Deficiência na Escola e na Universidade”

O curso, coordenado pelas professoras Maria Gorete e Suênya Mourão, terá início no dia 26 de setembro de 2024, com encontros realizados às terças-feiras, sempre às 19h, por meio da plataforma Google Meet. Ao longo das aulas, os participantes serão incentivados a refletir sobre o conceito de capacitismo e a identificar práticas e atitudes que excluem ou marginalizam pessoas com deficiência nos ambientes educacionais.

Segundo a Professora e Coordenadora, Maria Goreti, o principal objetivo do curso é “analisar as formas de apresentação do capacitismo na escola e ambiente universitário e promover ações anticapacitistas nesses espaços”. Ela enfatiza que a necessidade formativa na área da inclusão é evidente, especialmente para estudantes que já vivenciam o ambiente escolar como professores em formação. “Eles observam atitudes, palavras e expressões que refletem o capacitismo. É necessária uma formação que possibilite ao futuro docente desenvolver estratégias para desconstruir o capacitismo enraizado na escola, bem como na própria universidade”, explicou.

O curso é organizado em módulos online, ministrados por especialistas na área de inclusão escolar, como professores, psicólogos e psicopedagogos. “A proposta é oferecer o suporte teórico e metodológico necessário para que os participantes possam reconhecer o capacitismo em suas várias formas e planejar práticas pedagógicas que fomentem a inclusão”, destaca a Profª. Maria Goreti.

A Docente falou ainda  que “o capacitismo é um dos principais obstáculos para a inclusão de pessoas com deficiência em ambientes escolares e universitários. Frequentemente, prevalecem concepções estigmatizantes que questionam a capacidade dessas pessoas de realizar tarefas ou tomar decisões de maneira autônoma e independente. Ela explicou que o termo capacitismo “se refere a atos de discriminação, preconceito ou opressão contra pessoas com deficiência”.

A inclusão de pessoas com deficiência nos ambientes escolares e universitários enfrenta diversos desafios, que vão além das questões estruturais e arquitetônicas. Segundo a professora Maria Gorete o capacitismo se manifesta não apenas em barreiras físicas, mas também em atitudes e preconceitos que podem levar à exclusão desses indivíduos. Ela explica que os desafios são abrangentes e incluem a necessidade de um planejamento arquitetônico que considere a acessibilidade e a superação de preconceitos manifestados em expressões e atitudes discriminatórias. “Os desafios vão desde questões estruturais, como a falta de planejamento arquitetônico numa perspectiva inclusiva, até o enfrentamento ao preconceito que se traduz em expressões, atitudes e culmina na exclusão do sujeito”, afirma a professora.

O curso de extensão é direcionado a uma ampla gama de participantes,  como estudantes de Licenciatura, professores em exercício e a comunidade em geral. A proposta é envolver tanto futuros educadores quanto profissionais já atuantes na área da educação, além de qualquer pessoa interessada em promover práticas inclusivas e combater o capacitismo nos ambientes escolares e universitários.

 Interessados podem se inscrever através do link: https://forms.gle/N2REN8CСХС2РС3Х56.

UESPI participa do Fórum de Políticas para Pessoas com Deficiência

Por Giovana Andrade

Docente e discentes do curso de Enfermagem de Picos juntamente com o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, estiveram presentes no Fórum de Políticas para Pessoas com Deficiência, na cidade de Picos, representando a instituição. O objetivo do evento foi levar serviços e informações sobre os direitos das pessoas com deficiência e debater as políticas públicas voltadas para esse público.

A Profa. Dra. Aline Leal esteve presente e demonstrou imensa alegria em ter feito parte do evento em conjunto com os acadêmicos de Enfermagem prestando serviços, como a verificação de pressão e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, além de outros cuidados com a saúde. “Para nós é uma enorme alegria, porque a enfermagem, enquanto profissão, e nós, enquanto docentes e discentes do curso de enfermagem, temos muito a contribuir para o apoio à inclusão das pessoas com deficiência e a parceria com eventos grandiosos como esse, que buscam incluir pessoas que, muitas vezes, estão escondidas, à margem, e por isso não conseguimos alcançar. Aqui, nesse momento, nós conseguimos oferecer nosso apoio mais também estamos de mãos dadas com essas pessoas, prestando assistência, homenagem e mostrando que estamos juntos, diariamente, nesse avanço, nessa conquista pela inclusão.”

Rayla Beatriz, estudante do nono período de Enfermagem, diz que toda a turma se sentiu honrada e emocionada pelo convite em participar de um evento tão importante como este. “Assistimos a diversas palestras, ouvimos várias pessoas importantes discutindo essas questões e falando sobre as políticas públicas que são desenvolvidas aqui no estado. Considero que a cada vez que nos envolvemos em ações como essa, conseguimos expandir nossa percepção do mundo, nossa visão e nosso posicionamento dentro da nossa área profissional. Isso acontece porque, queiram ou não, são temas muito importantes sendo debatidos. Conforme interagimos com cada pessoa, cada profissional que aborda esse tema, vamos absorvendo um pouco de conhecimento de cada um e isso enriquece nossos atendimentos. Podemos dar orientações e explicar às mães e responsáveis como lidar com crianças que apresentem algum tipo de deficiência”.

O evento teve mais de mil inscritos é  foi realizado com a parceria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e contou com palestras e debates sobre assuntos como: saúde, educação, empregabilidade, transporte, assistência social e outros.

Na oportunidade, o secretário Mauro Eduardo, da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Piauí (SEID), evidenciou a importância da parceria entre governo, sociedade e universidade na inclusão e respeito as pessoas com deficiência. “Este é um momento crucial em que está sendo abordado a importância da inclusão, do respeito e dos direitos das pessoas com deficiência e entendemos que neste processo o envolvimento da educação, especialmente da universidade, é de fundamental importância, porque é nas escolas/universidades que moldamos as pessoas. Portanto, levar a pauta da inclusão para as escolas, para que quando um aluno com deficiência entre na universidade ou em qualquer outra área, ele seja recebido com respeito e dignidade é de valor inestimável”.

Através de suas políticas de cotas, programas de bolsas e iniciativas de equidade, a UESPI se esforça para tornar a educação superior acessível a todos. Contribuindo para um futuro mais inclusivo e igualitário, o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, elogiou a iniciativa e demonstrou satisfação com a parceria. Ele acredita que o trabalho certamente irá gerar muitos resultados. “Este evento marcou o ponto de partida e, a partir daqui, colheremos frutos promissores. Esses resultados reverberarão em diversos municípios, impactando positivamente suas comunidades. Juntos, estamos trabalhando para concretizar a missão da inclusão. Portanto, creio que estamos diante do começo de algo muito significativo.”

Carla Carvalho, uma das organizadoras do evento, explica que foi um trabalho árduo para organizar e estabelecer parcerias, mas que trouxe resultados muitos satisfatórios.  “Posso dizer que foi um sucesso tremendo. Ultrapassamos as expectativas com mais de mil inscritos. Superamos aquilo que esperávamos, o que é realmente gratificante. O evento transcorreu de forma excelente, tudo saiu conforme planejado. A comunidade abraçou o Fórum de maneira positiva e isso foi evidente pela grande participação e movimentação que tivemos ao longo desses dias. Recebemos um retorno muito favorável, as pessoas se envolveram e participaram ativamente. Por isso, nossa gratidão é imensa a todos que se envolveram e fizeram parte desse evento.”

Inscrições abertas para curso de educação inclusiva destinado a professores e estudantes de licenciatura

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI)está com INSCRIÇÕES ABERTAS até o dia 22 de agosto para o curso de extensão: “Tenho um Aluno com Deficiência, e Agora?“. Liderado pelas professoras Maria de Jesus Queiroz Alencar e Raquel de Oliveira Faria Lopes, a proposta busca oferecer conhecimentos práticos e teóricos em educação especial e inclusiva e é destinada a estudantes de licenciatura e professores atuantes da educação básica.

As aulas iniciam no dia 22 de agosto de forma on-line de 19h até 21h. Os encontros irão acontecer nas terças e quartas-feiras pelo Youtube, de forma quinzenal, e o curso se estende até 20 de dezembro em um total de 12 reuniões garantindo certificado de 60 horas/aulas para os participantes.

O projeto visa ajudar os futuros professores a lidar com a diversidade na sala de aula, especialmente, com discentes que têm deficiências. Ele oferecerá palestras e discussões online sobre educação inclusiva, abrangendo estudantes da UESPI, bem como de outras faculdades e professores do ensino básico.

Para atingir seus objetivos, as professoras propõem a realização de encontros online sobre temáticas relacionadas à Educação Inclusiva. Através de palestras, oficinas, depoimentos de profissionais e discussões teóricas, as aulas buscam aprofundar a compreensão sobre esse tema.

Nesse contexto, a professora Maria de Jesus expressou que o debate sobre educação inclusiva é algo que pode cada vez mais ampliado. Ela enfatiza a importância de considerar as necessidades e demandas dos estudantes com deficiência quando adentram o ambiente escolar e destaca que é fundamental fornecer uma formação sólida aos futuros educadores, de modo a capacitá-los a atuar junto a esses discentes de maneira inclusiva e não marginalizadora.

“Eu acredito que, realmente, ter esse espaço dentro da estrutura curricular nos cursos de graduação é um momento importante. O aluno com deficiência que adentra o universo escolar tem todo o direito de ter as suas necessidades e as suas demandas atendidas. Então, para isso, surge a formação, a qualificação desses profissionais que irão atuar junto a esses alunos”, afirmou a docente.

No âmbito metodológico, o projeto adota uma abordagem dinâmica. Além dos encontros online via YouTube, a plataforma Google Classroom será utilizada para fornecer materiais de leitura e promover interações. Os participantes terão a oportunidade de engajar-se em atividades que envolvem a criação de recursos didáticos, compartilhamento de pesquisas e experiências, bem como a reflexão sobre métodos pedagógicos alternativos.

Além do Google Classroom, os cursistas poderão tirar dúvidas e interagir entre si e com os organizadores do evento através de grupos de WhatsApp, que serão criados, especialmente, para divulgação de informações e lembretes do curso. As palestras/oficinas do curso acontecerão durante cinco (05) meses (de agosto a dezembro), de forma online via YouTube, pelo canal da Profa. Raquel Faria , utilizando a plataforma de transmissão StreamYard.

A professora Raquel Faria comenta que esse é um curso de curta duração, que vai discutir aspectos práticos a respeito da inclusão de alunos que possuem enfermidades como transtorno de aspecto autista, deficiência intelectual, problemas de visão e até mesmo perda auditiva ou surdez, deficiência física, dentre outras.

“É importante para o professor chegar em sala de aula sabendo trabalhar bem com toda a diversidade de públicos, pois sabemos que cada um aprende diferente e esse público de pessoas com deficiência possuem dificuldades específicas, então, esse curso permite essa capacitação de forma introdutória ajudando a capacitar os professores para isso”.

Disseminação dos Resultados:
O projeto de extensão TENHO UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA, E AGORA? prevê o aprofundamento teórico e prático de professores, acadêmicos dos Cursos de Licenciatura da UESPI e comunidade externa.

Nesta perspectiva, pretende:
• Construir um site para socializar informações sobre a área;
• Disponibilizar espaço virtual para debate e aprendizagem sobre aspectos relacionados à Educação Especial/Inclusiva e Atendimento Educacional Especializado;
• Produzir vídeos gravados durante o curso que permanecerão públicos com livre acesso a quem interessar, podendo enriquecer a formação dos licenciandos e auxiliar às práticas pedagógicas de professores em atuação que lidam diariamente com alunos com necessidades especializadas.

Inscrições abertas para a IV Mostra Científica de Pedagogia, em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Já estão abertas as inscrições para  a IV Mostra Científica de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato. O encontro  acontece entre os dias 23 e 25 de agosto e promete ser um espaço de troca de experiências e  aprendizado sobre metodologias educacionais. Os interessados podem se inscrever através do formulário eletrônico.

Este ano com a temática central será “Caminhos para Inclusão na Escola”, com discussões importantes para garantir uma educação mais inclusiva nas salas de aula. Os debates de caráter técnico-científico são destinados a acadêmicos (pesquisadores) e educadores (professores e gestores educacionais) que atuam na Educação Básica e na área da Educação Especial. Além disso, o evento também é direcionado para alunos dos cursos de Pedagogia e das Licenciaturas, contribuindo com a preparação dos futuros profissionais da Educação Básica.

A professora Herik Zednik, uma das organizadoras do evento, destaca que a programação do evento foi pensada com foco em difundir as pesquisas na área educacional, desenvolvidas no ano de 2021, pelos discentes da disciplina de Prática e Pesquisa Educacional III do bloco IX, do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia para a comunidade da UESPI.

“O evento nasceu da necessidade de dar visibilidade às pesquisas de nossos estudantes e também de oportunizar o debate de temas da área da educação. A ideia é promover a socialização das experiências de alunos, egressos e também monitores. Teremos diversas palestras, lançamentos de livros, oficinas e a expectativa é que seja um evento muito dinâmico, com bastante aprendizagem, intercâmbio de experiência”, destaca a professora. 

Oportunamente, serão contemplados nas apresentações os seguintes eixos temáticos: inclusão, avaliação, aprendizagem, arte, diversidade cultural, educação, evasão escolar, gestão, ludicidade, leitura/escrita, cultura digital, letramento digital e tecnologia educacional.

Segundo os organizadores, o evento pode ser contemplado por acadêmicos, pesquisadores, os educadores em geral, ou seja, professores, gestores educacionais que atuam na educação básica e na área da educação, para pessoas com necessidades específicas. Esse evento também é direcionado aos alunos dos cursos de pedagogia e das demais licenciaturas da UESP, também de outras universidades que queiram participar.

Inscrições

Para participar da IV Mostra Cientifica de Pedagogia os interessados de devem preencher o formulário eletrônico.

I Fórum pró acessibilidade acadêmica acontece nos dias 30 e 31 deste mês

Por Giovana Andrade

 A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), enquanto instituição estadual de ensino superior piauiense, que desenvolve trabalhos acadêmicos e científicos com base nos direitos humanos e com políticas educacionais formativas e inclusivas para todos os seus núcleos docente, discente, técnico, operacional e gestor, está na parceria com o Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí para a promoção do I Fórum pró acessibilidade acadêmica.

O evento acontece nos dias 30 e 31 deste mês na FACIME e contará com mesas temáticas para avaliação, ajustes e implantação, se necessário, de protocolos atuais, legais e fortalecedores da  prática acadêmica no cotidiano da Universidade, que visam o aprimoramento nas ações que envolvem acesso e permanência do estudante universitário nos aspectos da  equidade e inclusão social.

A Presidenta do Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí, Natália Reis, explica que a ação surgiu da avaliação das demandas entre a Instituição e o colegiado Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí.

“Com profundidade, compromisso e respeito foram elencados necessidades de implementação e adequações de protocolos e de politicas públicas que atendam às necessidades do público PCD de maneira equânime. Sendo uma sugestão da Reitoria-UESPI que as discursões, reflexões e análise chegassem a mais pessoas, construiu-se o I FIAA-UESPI( Fórum de Inclusão e Acessibilidade Acadêmica-UESPI), um evento que reflete no compromisso de toda a Gestão”.

A Diretora do Departamento de Assistência Estudantil da UESPI, Profa. Hilziane Brito, pontua este como um momento histórico para Universidade, em que toda a gestão se mostra compromissada em tornar a UESPI mais inclusiva e acessível. “Para nós que fazemos o Departamento de Assistência Estudantil foi uma grande satisfação receber a presidente do Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí e sua equipe para propor a execução do I FÓRUM DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE ACADÊMICA da UESPI. Temas muito importantes serão debatidos e esperamos que docentes, técnicos e discentes participem desse encontro para que possamos refletir em conjunto”.

De acordo com os organizadores  do evento, a programação está sendo fechada  para que todos possam participar do evento, levando debates e reflexões no sentido de aumentar a inclusão e acessibilidade acadêmica em todos os espaços, em destaque, nos espaços públicos.

Administração Superior discute ações de inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência na UESPI

Por Clara Monte 

Na manhã desta terça-feira (25), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se reuniu para discutir sobre políticas públicas para o atendimento de acessibilidade de pessoas com deficiência dentro da instituição.

A reunião foi na reitoria da Uespi

A iniciativa do encontro veio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), que ressaltaram a necessidade de medidas adequadas para a comunidade acadêmica que tenha algum tipo de deficiência. Durante o momento, a Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC da PREX, Profa. Hilziane Brito, classificou a reunião como algo histórico dentro da universidade, visto os tabus ainda presentes na pauta.

“Esse encontro é muito importante, já considero ele como um momento histórico dentro da nossa instituição. Esse assunto requer de muita discussão, precisa-se de protocolos e medidas adequadas para atender as necessidades de muitos discentes e até mesmo docentes que tenham alguma deficiência, destaco também a importância de inclusão dentro do nosso ambiente físico e também virtual (site) da universidade, como por exemplo a opção de áudio para nossos alunos com deficiência visual”.

Na oportunidade foi discutida as principais dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência dentro da instituição e discutidas medidas que possam melhorar a vida acadêmica delas, como exemplo: o maior número de interprete de libras disponíveis para auxiliar durante as aulas e apresentações.  Presente no momento, a Professora e Pró-Reitora Adjunta da Proplan, Ma. Joseane de Carvalho Leão, falou sobre sua experiência em sala de aula e destacou a importância de uma formação entre os professores.

Medidas estão analisadas para serem impactadas na Uespi

“Eu também sou professora, então entendo que muitas vezes falta preparo. Acho importante e necessário um suporte, tanto emocional, quanto de conhecimento, e especialização multidisciplinar, para sabermos adequadamente lidar em determinadas situações, ajudando também na interação do professor com o aluno”.

Na oportunidade, a Pró-reitora da Administração e Recursos Humanos, Fábia Buenos Aires, afirma a necessidade de dados quantitativos específicos de cada deficiência, de todos os campi, para poder levar ao Estado sugestões de protocolos. “Nessa pauta é de extrema importância que tudo seja formalizado, só assim podemos levar sugestões para o governo avaliar os dados e poder daí oferecer melhorias nas políticas públicas para a inclusão”.

A oportunidade também contou com a presença da Assistente Social e Psicóloga da UESPI.

 

 

 

 

 

Intérpretes de libras garantem inclusão nas colações de grau da UESPI

Por João Fernandes

Agora as solenidades de colação de grau da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) podem contar com intérprete de libras. O objetivo é trazer mais inclusão para alunos e convidados que acompanham as solenidades da instituição, a fim de assegurar o direito linguístico e a acessibilidade das pessoas surdas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020 apontam que mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez, ou seja, 5% da população brasileira é surda ou precisam de medidas para viabilizar e melhorar a comunicação. Com isso, a UESPI traz mais uma forma de inclusão. 

Maria dos Reis da Silva, egressa do curso de letras inglês, vê com empolgação a inclusão de intérpretes de libras nas cerimônias da Universidade e ressalta a importância do atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva. “É importante a presença dos intérpretes. A iniciativa deve facilitar a comunicação, gerando total autonomia para os surdos”, destaca a aluna.

Os intérpretes estarão presentes em colações de grau em separado da Universidade. Segundo Lívia Costa, chefe de cerimonial da UESPI,  a presença dos intérpretes é mais uma forma para trazer acessibilidade e eficiência na comunicação nas cerimônias. “O cerimonial agora chega aos alunos e seus familiares que tenham alguma limitação auditiva. Os intérpretes farão parte das colações de grau que acontecem em separado, quinzenalmente, em Teresina”, enfatiza.

A coordenadora do departamento de línguas, Profa. Sheila Borges, explica que a idealização da inclusão de intérpretes surgiu a partir da necessidade de prestar assistência para a comunidade interna e externa da UESPI com necessidades especiais.

“Estamos realizando grandes ações com o Departamento de línguas, mas precisamos mostrar, na prática, o quanto ainda podemos evoluir, promovendo mais inclusão, respeito e cidadania”, finalizou a coordenadora. 

Sisu 2022.2: Uespi oferta 997 vagas para Ações Afirmativas

Por Anny Santos

Na manhã desta terça-feira (21), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tornou público o Processo de Seleção de candidatos para preenchimento de 100% (cem por cento) das vagas ofertadas nos Cursos de Graduação e Licenciatura da instituição, na modalidade presencial, para ingresso no semestre letivo 2022.2, sendo 997 vagas, de um total de 1.965, para ações afirmativas, disponíveis a 56 cursos nos 12 campi da universidade.

Segundo o Prof. Dr. Georges Thales Santana, Coordenador do curso de Direito, campus Clóvis Moura, a Constituição, de 1988, entende que a Educação é um direito de todos e que deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, então, a Universidade como braço do Estado tem o dever de realizar a inclusão social das categorias de pessoas historicamente excluídas do processo de socialização. “Assim por determinação Constitucional, a UESPI tem se pautado para garantir a inclusão social daqueles que no momento se encontram em desvantagem e carregam maiores dificuldades por conta destas desigualdades sociais”, pontua o Coordenador.

As ações afirmativas objetivam acelerar o processo de igualdade, com o alcance da igualdade substantiva por parte de grupos socialmente vulneráveis. Entre as ações afirmativas presentes no Edital, pode-se dividir em três grupos, sendo AF1, AF2 e AF3, destacando o conjunto de políticas públicas para proteger minorias e grupos que, em determinado momento, tenham sido discriminados.

A AF1 é composta por pessoas negras, quilombolas e indígenas que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio. A AF2 trata de pessoas com deficiências (física, auditiva, visual, intelectual, mental – psicossocial, transtorno do espectro autista – TEA – e múltipla), que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio e a AF3 é para pessoas que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio.

Izabel Cristina de Oliveira Neves, aluna do 4° período de Licenciatura em Biologia, contemplada pela AF3, destaca a importância da ação afirmativa em seu processo de ingresso no Ensino Superior. “Visto que, estudei toda a minha vida em escola pública, não tive as mesmas oportunidades educacionais específicas em certas matérias, que geralmente no ensino particular é mais amplo, mesmo com todos os meus esforços e dedicação, seria contraditório competir de igual para igual por uma vaga no ensino superior com pessoas que tiveram todo o auxílio educacional ao longo da vida. Então, o sistema de cotas rompe essas barreiras estruturais socioeconômicas para promover de igual para igual, a oportunidade de estar inserida em uma universidade pública”.

Confira o edital:

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Professoras da UESPI lançam livro sobre Educação Especial Inclusiva nesta terça-feira (10)

Por Arnaldo Alves

As professoras Fabrícia Gomes e Cristina Menezes, ambas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, lançam o livro Educação Especial Inclusiva: práticas e subjetividade na formação docente, nesta terça-feira (10), às 20h, na plataforma Google Meet. A obra conta com alunos, egressos e docentes do curso de Pedagogia.

A proposta da obra é debater a formação docente a partir de experiências investigativas na formação inicial do pedagogo. O livro aborda a Educação Especial em uma perspectiva inclusiva, com o intuito de fomentar discussões que perpassam desde concepções a praticas vivenciadas em sala de aula de escolas comuns e de centros de atendimento educacional especializado. Também são destacados temas voltados à subjetividade e praticas na formação docente, com ressalve para experiências pedagógicas institucionais e a construção do ser professor a partir do estágio supervisionado.

De acordo com a escritora do livro, Fabrícia Gomes, o lançamento também ocorrerá no dia 13 de agosto, às 17h, no I Seminário Pibid e PRP da Região Nordeste. “A obra tem a proposta de colaborar com a formação e práticas de profissionais da educação. Seja daqueles que ainda estão conosco, academicamente no curso, seja com egressos e demais autores profissionais da educação básica e superior”, ressalta.

Professora Fabrícia com o livro Educação Especial Inclusiva

Professora Fabrícia com o livro Educação Especial Inclusiva

Veja mais detalhes sobre a obra no vídeo da docente e autora do livro, Cristina Menezes:

Professora Cristina Menezes é uma das escritoras da obra

Professora Cristina Menezes é uma das escritoras da obra

Com desconto através do código (EDUCC20), você pode comprar a versão impressa da obra no site da Editora Appris. O link de acesso ao lançamento será divulgado nas redes sociais das professoras (fabricia_gomees) e (crisprofpsi).