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I Congresso da UESPI celebra ensino, pesquisa e extensão com homenagem a docentes

Por Roger Cunha 

Com o auditório do Blue Tree Hotel lotado, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, na manhã desta terça-feira (21), ao I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI. O evento marca um momento histórico para a instituição, consolidando-se como um espaço de integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reforçando o papel da universidade pública na promoção da inclusão, inovação e desenvolvimento científico no estado.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Com o tema “Construindo caminhos de inclusão e inovação”, o Congresso, que acontece de 21 a 23 de outubro, reúne uma série de encontros científicos e acadêmicos que abrangem desde o ensino de graduação até a pós-graduação e a inovação tecnológica. Entre eles estão o XXV Simpósio de Produção Científica, o XIV Seminário de Extensão, o IV Seminário de Inovação Tecnológica e o I Simpósio dos Programas de Residência em Saúde, além de oficinas, mesas-redondas, apresentações de trabalhos e atividades culturais.

A abertura foi permeada por manifestações culturais que reforçaram a identidade da universidade. O Corpo de Dança da UESPI apresentou uma performance artística que representou a diversidade e o dinamismo da vida acadêmica, seguida pela execução dos Hinos do Piauí e da Universidade pelo Coral da UESPI. Encerrando o momento cultural, a integrante da Orquestra Sanfônica de Teresina, Ecori Nascimento, emocionou o público com uma apresentação vibrante que simbolizou o encontro entre arte, tradição e conhecimento.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, destacou o significado do congresso para a consolidação da universidade como agente de transformação social. Em seu discurso, ele ressaltou que o evento representa não apenas a valorização da produção científica, mas também a reafirmação do compromisso público da instituição com o desenvolvimento do Piauí e do país. “É uma honra estar aqui hoje, celebrando um momento de grande relevância para a nossa Universidade e para o desenvolvimento científico e social do Piauí. A UESPI tem reafirmado, ao longo dos anos, seu compromisso com a formação de qualidade, com a produção de conhecimento e com a transformação da realidade por meio da educação pública. Cada pesquisa, cada projeto de extensão e cada iniciativa acadêmica refletem o esforço coletivo de professores, estudantes e técnicos comprometidos com um ideal: o de construir um estado mais desenvolvido, humano e inclusivo”, afirmou o reitor, sob aplausos do público.

O Vice-Reitor da UESPI, professor Dr. Jesus Abreu, enfatizou a dimensão do congresso e os números que demonstram o crescimento institucional da universidade. Ele observou que o evento reúne mais de 2.200 inscritos e 800 trabalhos apresentados, o que evidencia o vigor da produção científica e a adesão da comunidade acadêmica. “Este congresso tem mais de 2.200 inscrições e mais de 800 trabalhos que serão apresentados. Tudo isso representa a grandeza da nossa instituição. A UESPI é uma universidade em crescimento, que vem ampliando sua presença e seu impacto no cenário acadêmico e científico do Piauí”, destacou o vice-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Presente na cerimônia, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz, destacou a importância das parcerias institucionais para o fortalecimento da ciência e da inovação. Ele lembrou que o apoio da FAPEPI a projetos de pesquisa tem contribuído para ampliar o alcance da produção científica piauiense e impulsionar soluções que dialogam com as necessidades da sociedade. “É uma grande satisfação participar deste momento que celebra o conhecimento, a pesquisa e o compromisso com o desenvolvimento científico do nosso estado. A FAPEPI tem como missão fomentar iniciativas que promovam inovação, transformem realidades e ampliem o alcance da ciência piauiense. A pesquisa não se faz isoladamente — ela nasce do diálogo entre universidades, instituições e comunidades. É nesse encontro de saberes que o Piauí cresce, se fortalece e se projeta nacional e internacionalmente”, ressaltou.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, ressaltou que o evento não é apenas uma mostra científica, mas também um espaço de celebração e reconhecimento do trabalho coletivo realizado dentro da universidade. Segundo ele, o congresso representa o fechamento de um ciclo de atividades e o início de uma nova fase de fortalecimento das ações acadêmicas. “É um momento importante para a divulgação dos trabalhos desenvolvidos dentro da Universidade. Vivemos um clima de muita alegria e de festa acadêmica, onde professores, alunos e gestores se reúnem para compartilhar conhecimento e fortalecer as ações de ensino, pesquisa e extensão”, afirmou o pró-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

A Pró-Reitora da PREX, professora Dra. Ivone de Alencar, também destacou o entusiasmo e a adesão da comunidade acadêmica, ressaltando que o grande número de participantes reflete o reconhecimento da importância do evento. “Tivemos mais de 2.200 inscrições e quase 800 trabalhos a serem apresentados. Este primeiro dia foi aguardado com muita expectativa e o resultado foi emocionante: um auditório cheio e uma energia contagiante. O evento é feito de pessoas, e ver a comunidade acadêmica tão envolvida é a maior recompensa. Convidamos todos a continuarem participando nos próximos dias”, declarou.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, reforçou que o congresso simboliza o compromisso da UESPI com a formação integral e com a indissociabilidade entre os três eixos fundamentais da universidade. “É com muita satisfação que iniciamos este congresso, um momento que celebra a integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reafirma o compromisso desta instituição com a formação, a pesquisa e a extensão de excelência”, completou.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da UESPI, professor Thales Antão, destacou o caráter abrangente e estratégico do congresso, que funciona como um “evento guarda-chuva”, reunindo diferentes seminários e simpósios em torno de um mesmo objetivo: promover a integração entre os eixos de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica. “Esse primeiro dia de congresso foi fantástico, casa cheia, e é fruto de uma programação diversa que contempla alunos, professores, pesquisadores e técnicos. Temos três dias de um evento riquíssimo, que vem com todo o peso e a força da nossa universidade. São mais de 2.200 inscritos e atividades acontecendo de forma concomitante, reforçando o papel da UESPI como espaço de diálogo e inovação”, explicou o professor, destacando o empenho da equipe organizadora e o apoio da gestão superior.

Reconhecimento marca o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão

O evento seguiu com uma cerimônia de reconhecimento aos docentes e pesquisadores que se destacaram nas áreas que sustentam o tripé da universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. O momento, conduzido com emoção e solenidade, foi descrito pelos organizadores como um “ato de justo reconhecimento àqueles que se dedicaram de forma exemplar a esses pilares”.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

A primeira parte da solenidade foi dedicada ao pilar do Ensino, com destaque para o trabalho desenvolvido nos Programas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Monitoria. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), representada pela professora doutora Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, entregou as homenagens aos docentes que se destacaram no biênio 2024–2025.

Os homenageados foram:

  • Professora Francimaria do Nascimento Machado, do curso de Licenciatura em Letras/Inglês do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professor Pedro Pio Fontineles Filho, do curso de Licenciatura em História do Campus Clóvis Moura, em Teresina;
  • Professora Rita Alves Vieira, do curso de Licenciatura em Letras/Português do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professora Silvana Maria Lima dos Santos, do curso de Licenciatura em Letras/Português do mesmo campus, que enviou um vídeo de agradecimento por não poder estar presente.

O reconhecimento celebrou não apenas as trajetórias individuais, mas também o impacto coletivo das ações desenvolvidas pelos docentes nos programas de formação, que têm ampliado as oportunidades de aprendizagem e fortalecido a qualidade da educação básica e superior no Piauí.

Em seguida, o congresso avançou para o pilar da Pesquisa, ressaltando o papel da investigação científica no avanço do conhecimento e na inovação. A cerimônia contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor doutor Rauirys Alencar de Oliveira, que conduziu a entrega do prêmio “Mulheres na Ciência”, voltado à valorização da produção acadêmica feminina na UESPI.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

  • Na categoria “Mais de 10 anos de doutoramento”, foi homenageada a professora Algemira de Macêdo Mendes, do curso de Letras-Português do Campus Poeta Torquato Neto.
  • Já na categoria “Menos de 10 anos de doutoramento”, a professora Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, do curso de Odontologia do Campus Alexandre Alves de Oliveira.

O prêmio destacou o protagonismo das pesquisadoras da UESPI e reforçou o compromisso institucional com a igualdade de gênero e o incentivo à participação feminina na ciência.

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Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

evento celebrou o pilar da Extensão, que representa o elo entre a universidade e a sociedade, promovendo ações transformadoras nas comunidades. A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), representada pela professora doutora Ivoneide Pereira de Alencar, conduziu a entrega das homenagens na categoria “Mulheres na Extensão”.

Foram reconhecidas:

  • Professora Artemária Coêlho de Andrade, do curso de Engenharia Civil do Campus Poeta Torquato Neto 
  • A psicóloga Mariane de Lira Siqueira, servidora da UESPI, que recebeu menção honrosa por sua atuação no Núcleo de Acessibilidade e em políticas afirmativas da instituição.

 

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Também foram homenageados os professores Erasmo Carlos Amorim (Direito – Campus Parnaíba), Neymar José Nepomuceno Cavalcante (Física – Campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa) e Lílian Melo de Miranda Fortaleza (Fisioterapia – Campus Poeta Torquato Neto).

Comissão organizadora homenageia o Reitor da UESPI durante o I Congresso

Encerrando a cerimônia de abertura, a Comissão Organizadora do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI prestou uma homenagem especial ao reitor da instituição, Professor Doutor Evandro Alberto de Sousa. O reconhecimento foi marcado pela entrega de uma menção honrosa, concedida em nome de toda a comunidade acadêmica, em gratidão ao compromisso do reitor com o fortalecimento da universidade pública e o incentivo contínuo à pesquisa, à inovação e à formação cidadã.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Durante o momento de homenagem, o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, agradeceu emocionado a menção honrosa e destacou que o reconhecimento é fruto do empenho coletivo de toda a comunidade universitária. “Esse trabalho só foi realizado e transformado graças ao esforço e à dedicação de cada pessoa que faz a nossa universidade. Nada disso seria possível sem o trabalho em equipe de professores, técnicos, alunos e colaboradores que acreditam e constroem, todos os dias, uma UESPI mais forte e mais humana”, afirmou o reitor.

Ele também ressaltou o avanço contínuo da instituição nos últimos anos. “Temos trabalhado para transformar a UESPI em cada campus, com melhorias estruturais, tecnológicas e acadêmicas que impactam diretamente a vida dos nossos estudantes e servidores. Essa homenagem me emociona e reforça o compromisso que temos com a educação pública de qualidade e com o desenvolvimento do nosso estado”, concluiu.

O I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI segue com programação diversificada, reunindo palestras, mesas-redondas, oficinas e apresentações de trabalhos que destacam a produção científica, pedagógica e social desenvolvida pela comunidade acadêmica em todo o estado.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI/Corrente marcam presença no XI CONEDU 2025

Por Roger Cunha 

Estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Corrente, participaram do XI Congresso Nacional de Educação (CONEDU), realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O evento reuniu pesquisadores, professores e estudantes de todo o país em torno de discussões sobre a educação contemporânea e seus desafios.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

O XI CONEDU teve como proposta principal “pensar a educação” a partir de múltiplas perspectivas colaborativas, criando espaços de diálogo entre o esperançar e o lutar por melhorias nas condições educacionais. O evento destacou o papel dos agentes educacionais como transformadores de realidades, principalmente em contextos marcados por desigualdades e desafios estruturais. Inspirado nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — especialmente na meta de “assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” —, o congresso se consolidou como um espaço de reflexão e construção coletiva de saberes.

Durante a programação, os participantes puderam assistir a palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e lançamentos de livros, com a presença de importantes nomes da área da educação, como José Pacheco, Daniel Munduruku e Selma Garrido. As discussões envolveram temas como práticas pedagógicas inovadoras, diversidade cultural, educação inclusiva e o papel social do educador.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

Mais de 15 alunos e egressos da UESPI estiveram presentes no congresso, acompanhados pelo professor Enilson e pela professora Nilzene Nataniel, docente do curso de Pedagogia. Durante o evento, os discentes apresentaram trabalhos em formato de banner e comunicação oral, representando a universidade em um dos maiores encontros acadêmicos da área educacional.

Para a professora Nilzene Nataniel, participar do CONEDU é uma vivência transformadora tanto para os alunos quanto para os docentes. Segundo ela, “participar do CONEDU é uma experiência única. Para o curso de Pedagogia é de suma importância, pois o mesmo viabiliza conhecimentos, trocas e outras possibilidades para além do cotidiano”. A professora destaca ainda que a formação acadêmica vai muito além da sala de aula e que o congresso permite aos estudantes vivenciarem na prática o tripé que sustenta a universidade pública. “Sabe-se que a vivência acadêmica perpassa para além do ambiente da Universidade e o Congresso possibilita ao discente a prática do tripé: ensino, pesquisa e extensão”, afirma.

O tema central do CONEDU 2025, “Fazer Educação a partir das Margens: Compromissos Formativos”, estimulou debates sobre o papel do educador e os desafios de construir práticas pedagógicas inclusivas e transformadoras. Nesse contexto, os acadêmicos da UESPI, juntamente com egressos e professores, apresentaram trabalhos com abordagens voltadas para educação antirracista, educação tecnológica, educação especial, educação infantil, práticas pedagógicas, saberes ancestrais na educação e análises literárias de autores como Paulo Freire e Carolina Maria de Jesus.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

Essas temáticas, segundo Nilzene Nataniel, refletem diretamente a realidade educacional piauiense. “Essas temáticas dialogam com o Piauí em vários requisitos, pois a educação piauiense alavancou muito, mas ainda é perceptível a necessidade de alguns debates democráticos para uma escola mais justa e igualitária. O evento proporciona essa instrumentalização, através dos trabalhos que são apresentados”, destaca.

A professora também ressalta o caráter humano e coletivo da experiência, reforçando que o aprendizado ultrapassa a dimensão curricular. “Essas experiências fortalecem a formação dos futuros pedagogos, não só em questão de currículo, mas de conhecimentos agregados para a vida”, afirma. Ao citar Paulo Freire, Nilzene Nataniel reforça a importância da troca de saberes na prática docente: “Parafraseando Paulo Freire, eu aprendo enquanto ensino e ensino enquanto aprendo”.

Para a docente, incentivar a participação dos acadêmicos em eventos científicos é essencial para o fortalecimento da universidade e do curso. “Incentivar os acadêmicos, prover possibilidades para os mesmos apresentarem e apropriarem-se da essência da pesquisa é fundamental para a própria UESPI, pois somos um conjunto e o Congresso favorece os partícipes do processo de forma recíproca”, conclui.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

A egressa do curso, Mariza Ribeiro da Silva, compartilhou a experiência como particularmente enriquecedora: “A participação no CONEDU foi uma experiência extremamente enriquecedora. Esta foi a segunda edição em que estivemos presentes e, apesar dos grandes esforços logísticos e financeiros para custear passagens e demais despesas, conseguimos mobilizar um grupo significativo”. Mariza destacou o esforço coletivo de reunir graduandos e egressos, juntamente com o apoio da professora Nilzene Nataniel, e lembrou que “enfrentamos a longa distância, mas todo o sacrifício foi motivado pela pesquisa e pelo desejo de fazer parte de um evento de tal magnitude”.

Sobre a contribuição do congresso para ampliar a visão sobre o papel da Pedagogia na sociedade, Mariza ressaltou que “o congresso contribuiu de forma altamente positiva para a expansão da minha visão. Ter contato com profissionais e acadêmicos de diversas regiões do Brasil demonstrou que as dificuldades e desafios locais não são isolados, o que gera um importante sentimento de pertencimento e união”. Ela também destacou a importância de eventos científicos para o amadurecimento acadêmico: “Espero que todos os participantes retornem com um novo olhar e novas ideias. É imperativo que renovemos e aperfeiçoemos nossa prática pedagógica continuamente”.

Mariza apresentou o trabalho “A Consolidação do IDEB no Piauí: Práticas de Gestão e Avaliação em Municípios de Destaque”, resultado de pesquisa desenvolvida durante sua participação no Programa PIBIC da UESPI. O estudo, realizado em coautoria com a professora doutora Raimunda Maria, analisou os municípios que se destacaram no IDEB de 2023, investigando as práticas de gestão e avaliação que contribuíram para o sucesso das redes de ensino. Segundo Mariza, “nosso interesse surgiu ao constatar a evolução positiva da educação no Piauí. Buscamos identificar quais municípios alcançaram destaque e analisar as práticas implementadas para que suas redes de ensino se tornassem referência estadual”.

Alunos e professores de Pedagogia da UESPI participam do XI CONEDU em Pernambuco

A participação dos alunos e professores da UESPI no XI CONEDU foi uma experiência enriquecedora, que fortaleceu a prática acadêmica e a formação de futuros educadores comprometidos com a transformação social. O curso de Pedagogia agradece o apoio da direção do campus e de todos que ajudaram a viabilizar a ida ao evento, reforçando o compromisso da UESPI com o ensino, a pesquisa e a extensão, e com a construção de uma educação pública de qualidade, inclusiva e significativa para a sociedade.

UESPI celebra o Dia do Nordestino com foco na valorização da cultura e das identidades locais

Por Roger Cunha, Eduarda Sousa e Jésila Fontenele

O Nordeste é terra de muitas vozes, ritmos, cores e sabores. Composto por nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O Nordeste brasileiro é reconhecido por sua diversidade cultural, que se manifesta em festas populares, religiosidade, culinária e expressões artísticas que atravessam gerações e resistem ao tempo.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino.

Essa região guarda uma riqueza imensurável de tradições e saberes, onde cada canto, dança, verso e sabor contam histórias de resistência, fé e criatividade. É um território de identidades múltiplas, onde o sertão, o litoral, a zona da mata e o agreste se entrelaçam na construção de uma cultura que emociona e inspira o Brasil.

Hoje, 8 de outubro, celebra-se o Dia do Nordestino, uma data que homenageia o povo, a história e a cultura dessa região tão rica e plural. A data faz referência ao poeta e cantor Patativa do Assaré (1909–2002), cuja poesia popular retratou com sensibilidade as lutas, a sabedoria e o cotidiano do sertão.

No Piauí, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem um papel central na valorização e preservação dessas identidades. Por meio do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC), a instituição desenvolve pesquisas que exploram as múltiplas dimensões da vida social e cultural do Nordeste, promovendo o diálogo entre tradição, memória e modernidade. É na universidade pública que essas histórias ganham novo fôlego,  transformando cultura em conhecimento e identidade em resistência.

Entre os estudos recentes, destacam-se:

  • Casas de farinha e práticas de gênero – Jorge Vitório investiga como espaços tradicionais do sertão não são apenas locais de produção, mas também de aprendizado, socialização e fortalecimento das relações comunitárias.
  • Educação no campo e identidade local – Adilson de Apiaim evidencia como políticas públicas influenciam a cultura, a educação e a vida cotidiana das comunidades rurais, contribuindo para a construção de identidades locais.
  • Migração e redes de sociabilidade – Raiane Melo Brito mostra como piauienses que migraram para São Paulo mantêm vivas suas tradições, criando redes sociais que preservam a identidade cultural mesmo à distância.
  • Memória e resistência – Aline da Silva Campos realiza estudos sobre comunidades e relações transnacionais, demonstrando a importância da memória cultural na formação da identidade coletiva e na resistência frente a processos de marginalização social.

Essas pesquisas revelam que a cultura nordestina vai muito além de festas e culinária: ela é uma expressão viva de relações sociais, práticas educativas, memória coletiva e resiliência das comunidades. Por meio do PPGSC, a UESPI promove uma compreensão aprofundada da sociedade piauiense, contribuindo para a valorização do patrimônio cultural imaterial do Nordeste.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino. / Coordenadora do PPGSC, professora Cristiana Costa e o professor do PPGSC, Valério Negreiros.

Para a coordenadora do programa, professora Cristiana Costa, a universidade não apenas preserva as tradições, mas também forma cidadãos capazes de compreender e promover a cultura piauiense e nordestina com profundidade crítica. “O programa traz uma perspectiva de impacto direto na sociedade, na medida em que os trabalhos que produzimos têm potencial para subsidiar futuras políticas públicas e provocar reflexões sobre temas sensíveis. Trabalhamos com relações étnico-raciais, identidades, povos indígenas, quilombolas, trabalhadores e trabalhadoras. São discussões que estão na agenda atual do mundo, e que aqui ganham uma dimensão prática e regional”, explica Cristiana.

Ela reforça que essa valorização da cultura começa ainda na graduação, por meio de atividades de pesquisa e extensão. “Nosso trabalho começa na graduação. As iniciações científicas e as atividades de extensão são fundamentais para formar os alunos, despertar o interesse pela pesquisa e criar uma base para a pós-graduação. É ali que se gesta uma visão crítica, que permite aos estudantes compreender a realidade local e regional, pensar a sociedade e se preparar para contribuir ativamente, seja no mestrado, no doutorado ou na própria comunidade em que vivem”.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

A professora contextualiza ainda o impacto das pesquisas sobre a visibilidade do Piauí e do Nordeste. “Quando conseguimos produzir pesquisas que têm impacto e ganham destaque, conseguimos dar visibilidade ao nosso estado. Pesquisas sobre a farinhada, o Bumba Meu Boi e até estudos sobre migrantes de Pedro II em São Paulo mostram como a cultura piauiense é fundamental para a manutenção da identidade e para a resistência cotidiana das pessoas. Esses trabalhos evidenciam como as tradições alimentares, as festas e os encontros sociais se transformam em elementos essenciais para a construção da memória e da cultura regional, mesmo fora do estado”.

A interdisciplinaridade, segundo Cristiana, é outro pilar do programa, permitindo que diferentes áreas do conhecimento se somem em prol de uma compreensão mais ampla da sociedade. “Trabalhos interdisciplinares somam olhares distintos e enriquecem a compreensão sobre a sociedade. Quando historiadores, geógrafos, literatos e outros profissionais atuam juntos, conseguimos propor novas perspectivas, questionar paradigmas e criar produtos que impactam diretamente a sociedade. Isso é essencial para a valorização da cultura, para a formação crítica dos estudantes e para a proposição de políticas públicas mais eficazes”.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Sobre o papel do estudante na preservação e promoção da cultura, a professora é enfática. “O estudante tem um papel muito importante na sociedade. Ele precisa refletir sobre sua identidade, sobre a cultura em que está inserido, e transformar isso em prática no cotidiano, seja como jornalista, professor, médico ou em qualquer outra profissão. No Dia do Nordestino, celebramos tradições e resistências do nosso povo, mas é importante que essa valorização seja cotidiana. A universidade tem o compromisso de educar, formar e produzir pesquisas que garantam que a cultura regional seja conhecida, respeitada e perpetuada”.

O professor do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) da UESPI, Valério Negreiros, desenvolveu uma  pesquisa sobre o Bumba-meu-boi como patrimônio cultural do Piauí, destacando a importância histórica e social dessa manifestação. Segundo ele, o interesse pelo estudo surgiu a partir da trajetória do intelectual Noé Mendes, ativo nos anos 1970 e 1980, que buscou valorizar a identidade piauiense dentro de um contexto de regionalismo nacional. “O meu olhar partiu inicialmente para esse intelectual que, nas suas produções e na sua atuação social, trouxe elementos que hoje identificamos como a identidade piauiense, como o Boi, o reisado, manifestações que carregam o elemento de ser nordestino, de ser piauiense”, explica o professor.

Para Valério Negreiros, o Bumba-meu-boi representa não apenas uma expressão artística, mas um reflexo da formação social e histórica do Piauí. Ele lembra que, entre os séculos XVII e XVIII, o estado teve forte presença na pecuária, o que influenciou as dinâmicas culturais em torno das fazendas, como a vida dos vaqueiros e a produção de carne e couro. “Parte dessa dinâmica cultural da nossa formação social, que pensa essa manifestação cultural, é essencial para compreender um elemento típico que não é só piauiense, mas que se conecta com outras regiões do Brasil, como o Boi de Parintins ou o Boi de Mamão. A cultura é dinâmica, e o Bumba-meu-boi reflete essa vivência de ser nordestino e piauiense”, detalha.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

O pesquisador também aponta que, embora a cultura seja dinâmica e possa sofrer transformações, iniciativas legais e políticas públicas garantem a preservação do Bumba-meu-boi. O Estado do Piauí reconhece a manifestação como patrimônio cultural, criando mecanismos de proteção aos brincantes, incluindo bolsas e incentivos para a transmissão do saber às novas gerações. “Temos uma lei que garante às pessoas que fazem essa manifestação um registro enquanto patrimônio vivo. É uma forma de reconhecimento histórico e social, permitindo que essas pessoas, muitas vezes em situação de vulnerabilidade, recebam apoio para continuar a tradição e transmitir o conhecimento a crianças e adolescentes interessados”, ressalta Negreiros.

Segundo o professor, a universidade desempenha um papel essencial nesse processo. Através do tripé ensino, pesquisa e extensão, é possível valorizar os sujeitos históricos e culturais, integrando comunidade e academia. Cursos, oficinas e a participação de fazedores de cultura em atividades acadêmicas fortalecem o vínculo entre tradição e conhecimento científico. “O papel da universidade é levar essas manifestações à comunidade e trazer a comunidade para a universidade. É fundamental delimitar espaços para que os fazedores de cultura participem de cursos de graduação e pós-graduação, fortalecendo a valorização cultural e acadêmica”, afirma.

Para estudantes interessados em estudar a cultura popular do Piauí, Valério Negreiros deixa uma mensagem clara: conhecer a história é essencial para compreender e valorizar a identidade regional. “Principalmente, procurem conhecer a nossa história. Revisitem a formação do Piauí para entender a cultura a partir da perspectiva da constituição da nossa identidade”, aconselha.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Um outro exemplo dessa valorização é o trabalho desenvolvido pela pesquisadora Raiane Melo Brito, egressa do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC/UESPI), autora da dissertação “Ser garçom na metrópole: migrações, trabalho e redes de sociabilidades de pedro-segundenses em São Paulo”, que investiga as trajetórias de vida de trabalhadores piauienses migrantes na capital paulista entre as décadas de 1980 e 2010.

Para Raiane Melo, o Dia do Nordestino vai muito além das representações simbólicas. É uma oportunidade de reafirmar a grandiosidade de uma cultura que, apesar de ter sido historicamente marginalizada, revela profundidade, criatividade e resistência. “Embora eu não tenha nascido no Piauí, meus pais e toda a minha família são oriundos do sertão, dos municípios rurais de Domingos Mourão e Pedro II, ao norte do estado. Crescendo em São Paulo, sempre convivi com migrantes nordestinos, com suas práticas sociais e culturais, que se tornaram parte do meu cotidiano e da minha formação pessoal”, conta a pesquisadora.

Segundo ela, o convívio com famílias migrantes e com as tradições nordestinas despertou o desejo de compreender academicamente essas vivências. Por isso, sua pesquisa se debruça sobre os relatos de vida e as experiências de trabalhadores piauienses que migraram para São Paulo em busca de oportunidades, buscando compreender a migração como um projeto de vida e não apenas como fuga da seca ou da pobreza. “Compreendemos a migração como um projeto de vida das famílias rurais, uma estratégia altamente organizada entre as redes familiares que se formam desde o lugar de origem até o local de destino. Buscamos valorizar as experiências e os sentidos que os trabalhadores atribuíam ao seu cotidiano, junto aos aspectos sociais e culturais que resistem e se reinventam em São Paulo”, explica Raiane Melo.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

A pesquisa também reflete sobre o papel do trabalho e da identidade, destacando que os garçons pedro-segundenses se tornaram símbolo de esforço, dignidade e pertencimento dentro do espaço urbano da metrópole paulista. “Acredito que a minha pesquisa se destaca por retratar esses indivíduos não como meros números ou cifras, supostamente fugindo do cenário da seca e da fome — abordagem comum em alguns estudos migratórios —, mas por compreender suas vivências e a agência no contexto da história social do trabalho”, destaca.

Para a pesquisadora, desenvolver esse trabalho na UESPI foi uma experiência transformadora. Ela reconhece o papel da universidade pública como espaço de construção do conhecimento a partir das realidades locais e das vozes do próprio povo nordestino. “Apesar de ter feito a graduação em Ciências Sociais também em uma universidade pública, foi somente na UESPI, no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura, que senti de forma mais profunda o privilégio de realizar pesquisa em uma instituição pública. Estudar a realidade brasileira, sobretudo por meio das narrativas dos sujeitos pesquisados, é algo extremamente inspirador e nos faz criar uma conexão mais profunda com o que estamos investigando”, afirma.

O PPGSC, segundo Raiane Melo, é um espaço que fortalece o pensamento crítico e interdisciplinar, abrindo novas perspectivas sobre a realidade do Nordeste. “O que mais me cativou durante o mestrado foram as temáticas abordadas e a competência dos professores, que promovem uma formação crítica e conectada com a realidade social. O Programa adota uma perspectiva decolonial ao buscar compreender não apenas as desigualdades e dilemas, mas também as potencialidades e as diversas formas de resistência das comunidades piauienses”, acrescenta.

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

Além de fomentar a produção científica sobre o Piauí e o Nordeste, a pesquisadora destaca que a UESPI tem um compromisso com a valorização da história e da cultura regionais, integrando comunidade, ensino e pesquisa. “A UESPI e o PPGSC têm fortalecido e valorizado a cultura e a história do Nordeste, pois é uma instituição pública que reconhece e valoriza a história da sua própria região. São incentivadas pesquisas, eventos e publicações que dão visibilidade à cultura nordestina e às tradições locais”, ressalta.

Para Raiane Melo, é fundamental que a universidade produza conhecimento a partir das realidades locais, reconhecendo a diversidade e a riqueza cultural do Nordeste como parte essencial do desenvolvimento do país. “Ao valorizar o conhecimento local, a universidade reconhece o potencial da sua região e reforça o papel transformador da educação pública. Acredito que o PPGSC da UESPI tem trilhado esse caminho, e é isso que dá sentido à pesquisa e justifica a existência de programas de pós-graduação”, enfatiza.

Encerrando sua fala, a pesquisadora deixa uma mensagem de incentivo a todos os estudantes e cidadãos que se orgulham de suas origens nordestinas. “A educação e a pesquisa acadêmica são ferramentas poderosas para reafirmar cultura e identidade. Por meio delas, podemos compreender as potencialidades e dilemas que nos cercam e contribuir para o conhecimento que reflete nossa realidade. Esse orgulho de ser nordestino se manifesta quando valorizamos nossa identidade e fortalecemos nossas raízes. Feliz Dia do Nordestino!”

Pesquisas da UESPI fortalecem a cultura e a identidade nordestina no Dia do Nordestino / Foto: ASCOM-UESPI

As pesquisas realizadas por Raiane Melo e outros discentes do PPGSC/UESPI estão disponíveis no Repositório Institucional da Universidade Estadual do Piauí https://sistemas2.uespi.br/, que reúne produções científicas dedicadas à valorização da cultura, da história e da sociedade nordestina.

O Dia do Nordestino não é apenas uma data de comemoração, mas também uma oportunidade para refletir sobre a riqueza cultural da região e sobre a importância da pesquisa acadêmica na preservação da identidade nordestina. Ao estudar, documentar e analisar tradições, histórias de vida e práticas sociais, o PPGSC reforça o papel da universidade como guardiã e promotora da cultura regional.

E para quem quer ouvir mais sobre essa valorização da cultura e da identidade nordestina, temos uma novidade: o UESPI Podcast traz um episódio especial nesta quinta-feira, 09/10 . A professora Cristiana Rocha, coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC) da UESPI, e o professor Valério Negreiros bateram um papo exclusivo com a nossa equipe sobre como a universidade promove a preservação das tradições, fortalece a memória cultural e transforma pesquisas em impacto social, explorando desde o Bumba-meu-boi até as diversas iniciativas de valorização da cultura piauiense e nordestina.

Não perca essa conversa inspiradora, cheia de histórias, descobertas e reflexões sobre cultura, identidade e resistência do povo nordestino. https://open.spotify.com/episode/0gvCLqycE9cy398qwh73pG?si=fk8_FQWpTp6P57YYEr-vBQ&nd=1&dlsi=53b5ee5c1de04b21

Você pode conferir também no Youtube Oficial da Uespi: https://www.youtube.com/watch?v=vucjZ-qGECw&list=PLhrWZO3DXBW81WT1grfA3HzNpnrvXID7f

Curso de Direito vai promover palestra sobre Direitos Autorais e Inteligência Artificial

Por Roger Cunha 

O curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro Acadêmico de Direito (CAD) e do projeto de extensão “Direito e Inteligência Artificial”, realizará no dia 23 de outubro de 2025, às 16h, no auditório do GERATEC, Campus Poeta Torquato Neto (Pirajá), a palestra “Direitos Autorais e Inteligência Artificial”, ministrada pelo Professor Dr. Éfren Cordão.

Curso de Direito da UESPI promove palestra sobre Inteligência Artificial e direitos autorais

O evento surge da necessidade de refletir sobre os novos desafios que a Inteligência Artificial impõe ao campo jurídico, sobretudo no que se refere aos direitos autorais. De acordo com o organizador e coordenador do projeto de extensão, Prof. Me. Ítalo Brandão, “hoje, a IA é capaz de criar textos, músicas, imagens e até obras literárias, o que levanta questões sobre autoria, originalidade e responsabilidade. Percebemos a importância de promover um espaço de debate acadêmico que aproximasse os estudantes dessas discussões atuais e complexas”.

O principal objetivo da palestra é despertar o olhar crítico e interdisciplinar dos estudantes de Direito, permitindo que compreendam como as inovações tecnológicas, especialmente a Inteligência Artificial, estão transformando as noções tradicionais do campo jurídico. Segundo o professor Ítalo, “queremos que eles compreendam como as tecnologias exigem novas interpretações jurídicas e até mesmo reformas legislativas. Além disso, buscamos fomentar o protagonismo acadêmico, incentivando o debate ético e jurídico sobre a proteção de criações intelectuais na era digital”.

A relevância do tema se estende além da sala de aula, já que a Inteligência Artificial está presente em praticamente todos os setores da sociedade, incluindo o jurídico. “Ela influencia desde a produção de provas até a automação de decisões judiciais e a criação de conteúdo intelectual. Os futuros juristas precisarão lidar com dilemas inéditos sobre autoria, privacidade, responsabilidade civil e até discriminação algorítmica. Entender esses impactos é fundamental para que atuem com segurança, ética e competência num mundo cada vez mais digitalizado”, afirma Ítalo Brandão.

O evento é aberto a estudantes, professores, profissionais do Direito e demais interessados. As inscrições podem ser feitas diretamente no auditório antes do início da palestra, e todos os participantes receberão certificado de participação, reforçando o caráter formativo e democrático da iniciativa.

A palestra integra o conjunto de ações do projeto de extensão e do Centro Acadêmico de Direito da UESPI, reforçando o compromisso da universidade em promover debates sobre inovação, tecnologia e legislação, preparando os estudantes para os desafios contemporâneos da profissão jurídica.

UESPI lança edital para eleição de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) 2026-2030

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Comissão Eleitoral Central (CEC), divulgou nesta segunda-feira (6), no Auditório do Palácio Pirajá, o Edital nº CEC 001/2025, que regulamenta o processo eleitoral para escolha dos cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição, referentes ao quadriênio janeiro de 2026 a janeiro de 2030. O lançamento marca o início de um dos momentos mais significativos da vida universitária, reafirmando os princípios de gestão democrática, transparência e participação da comunidade acadêmica.

Edital das eleições para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UESPI é lançado em solenidade no Palácio Pirajá

O documento define regras, prazos e critérios que asseguram a ampla participação de docentes, técnicos administrativos e discentes. As eleições ocorrerão de forma remota e eletrônica, por meio do Sistema Helios Voting, garantindo sigilo, integridade e confiabilidade em todas as etapas do pleito. As inscrições das chapas estarão abertas entre os dias 10 e 13 de outubro, por meio de formulário eletrônico disponível no site oficial www.uespi.br/eleicoes. Cada chapa deverá ser composta por um(a) candidato(a) ao cargo de Reitor(a) e outro(a) ao de Vice-Reitor(a), acompanhada de documentação específica e de um Plano de Gestão com projeções administrativas e financeiras.

À frente da condução do processo está a professora doutora Ivoneide Pereira de Alencar, representante do conselho universitário (CONSUN), que ressaltou a relevância institucional e o compromisso da equipe com a ética e a lisura do processo. Segundo ela, o lançamento do edital simboliza não apenas o início de uma eleição, mas também a consolidação de uma cultura participativa dentro da UESPI. “Nossa atuação tem como base a transparência, o zelo e o cuidado com os protagonistas desse processo — docentes, discentes e técnicos. Esse é um momento democrático, no qual todos podem exercer um papel essencial dentro da Universidade Estadual do Piauí”, destacou a professora Ivoneide Alencar.

A presidente também enfatizou que o trabalho da Comissão Eleitoral vem sendo conduzido com rigor técnico, clareza de informações e diálogo constante com a comunidade acadêmica, a fim de garantir que todas as etapas sejam conduzidas com isonomia e respeito às normas institucionais. “Tivemos o compromisso de garantir total transparência desde o lançamento do edital. Conclamamos a comunidade acadêmica a acessar o site oficial da UESPI, conferir cada ponto do documento e conhecer o cronograma. É fundamental que cada votante, candidato ou interessado em formar chapa conheça as regras, os prazos e suas responsabilidades”, reforçou.

A professora lembrou ainda que o edital traz orientações detalhadas sobre quem pode votar e se candidatar, além das etapas de inscrição, campanha e votação. “Nós deixamos de forma clara no edital os pontos principais: quem pode votar, quem não pode, quais os prazos e as condições para inscrição. É um processo pensado com muito cuidado e que reafirma o compromisso da UESPI com a democracia e a transparência”, pontuou Ivoneide Alencar.

Edital das eleições para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UESPI é lançado em solenidade no Palácio Pirajá

A Assessoria Jurídica da universidade – ASSEJUR também desempenha um papel essencial na condução legal e ética das eleições. A Doutora Conceição Oliveira, representante da ASSEJUR na Comissão Eleitoral, destacou que o processo está sendo conduzido dentro dos mais rigorosos parâmetros legais e constitucionais. “Todo o corpo que compõe a Universidade Estadual pode ficar tranquilo. A Comissão Eleitoral Central vai trabalhar dentro dos princípios constitucionais que guiam nossas atitudes. Nossos atos serão transparentes, éticos e realizados com a maior lisura possível. O processo será conduzido dentro da mais estrita legalidade”, assegurou Conceição Ribeira.

Representando a comunidade estudantil dentro da Comissão Eleitoral, o mestrando Lucas Martins, integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), destacou a importância de os discentes se engajarem ativamente neste processo. Para ele, a eleição é também um exercício de aprendizado cívico e de amadurecimento político dentro da universidade. “Vejo este momento como muito oportuno para discutirmos o futuro da nossa universidade. É um processo que vai desde as inscrições até a votação, conduzido com zelo e transparência, mas que só se torna completo com a participação da comunidade acadêmica. É uma oportunidade para os estudantes compreenderem o que é a democracia dentro do espaço universitário”, destacou Lucas Martins.

Ele acrescentou que participar das eleições é um gesto de fortalecimento coletivo e de construção de uma UESPI cada vez mais democrática. “A eleição é também um processo pedagógico, um aprendizado para nós, estudantes, sobre cidadania e corresponsabilidade. É importante que todos participem, especialmente aqueles que vão votar pela primeira vez, para ampliarmos a representatividade e o diálogo dentro da nossa instituição”, completou.

A campanha eleitoral será realizada de 20 de outubro a 9 de novembro, e a votação ocorrerá no dia 12 de novembro, das 7h às 19h, com o resultado final previsto para o dia 14 de novembro. O processo contará com o acompanhamento de observadores externos de instituições públicas de ensino superior do Piauí e do Conselho Estadual de Educação (CEE-PI), o que reforça ainda mais a legitimidade e a credibilidade do pleito.

Confira o edital completo:

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UESPI divulga Edital que regulamenta o processo eleitoral para escolha do(a) Reitor(a) e Vice-Reitor(a) 2026-2030.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga o Edital nº CEC 001/2025, que regulamenta o processo eleitoral para escolha do(a) Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição para o quadriênio janeiro de 2026 a janeiro de 2030.

A Comissão Eleitoral Central (CEC) da UESPI, em conformidade com a Resolução CONSUN 002/2025, de 4 de setembro de 2025, e com o Estatuto da universidade, torna públicas as regras e procedimentos para que os interessados possam se inscrever e concorrer aos cargos.

O edital estabelece todos os critérios de elegibilidade, prazos e documentos necessários para a inscrição, garantindo transparência e ampla participação da comunidade acadêmica no processo eleitoral.

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III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí discute desafios e soluções para o agro piauiense

Por Roger Cunha

O Curso de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro de Ciências Agrárias (CCA), realiza o III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí, nos dias 30 e 31 de outubro, no auditório do Geratec e na área em frente à horta didática do CCA, em Teresina. O evento se consolida como um dos principais espaços de debate sobre inovação e sustentabilidade no campo, reunindo universidade, profissionais do agro, estudantes e o setor produtivo em uma agenda voltada à construção de soluções para os desafios do agronegócio piauiense.

III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí discute desafios e soluções para o agro piauiense

Com o tema “Produzir com inteligência: desafios e soluções para o agro piauiense”, o seminário propõe uma reflexão sobre os caminhos para o desenvolvimento agrícola sustentável, em sintonia com as transformações tecnológicas e ambientais que marcam o cenário atual. De acordo com a professora Francineuma Arruda, organizadora do evento, a proposta central é promover um ambiente de integração e aprendizado contínuo. “O seminário busca unir universidade, profissionais do agro, estudantes e setor produtivo em torno de práticas sustentáveis, tecnologias emergentes e soluções inovadoras para os desafios do agronegócio no estado, com foco na produtividade eficiente, inovação e sustentabilidade”, explica.

Ao abordar o tema da produção inteligente, a iniciativa destaca a importância de alinhar a atividade agrícola às demandas contemporâneas — como eficiência, inovação e adaptação às mudanças climáticas. Para Francineuma Arruda, esse debate é essencial para fortalecer o papel da ciência na transformação do setor. “Discutir esse tema é fundamental para alinhar a produção agrícola às demandas atuais, permitindo compartilhar experiências, identificar desafios locais e apresentar soluções tecnológicas que aumentem a produtividade e a competitividade do agro”, pontua.

A programação reúne palestras, feira agro, mostra científica e tecnológica, exposição de estandes, o Espaço AgroInova e uma roda de conversa com egressos do curso, promovendo um ambiente de troca entre pesquisa acadêmica e prática profissional. Segundo a professora, esse é um dos diferenciais do evento. “O seminário aproxima a academia do setor produtivo por meio de palestras, debates e demonstrações práticas. Essa interação possibilita a aplicação de pesquisas, a troca de conhecimentos e o fortalecimento da relação entre ensino, pesquisa e extensão”, destaca.

Com uma expectativa de ampla participação de estudantes, professores, técnicos, produtores e representantes de instituições e startups, o evento reafirma o compromisso da UESPI em formar profissionais capazes de atuar de forma inovadora e responsável diante dos desafios do campo. “Queremos estimular o protagonismo discente, ampliar a visibilidade dos cursos de Agronomia e Zootecnia da UESPI e gerar oportunidades de networking e aprendizado sobre boas práticas do agro piauiense”, acrescenta a professora.

Mais do que um encontro acadêmico, o III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí representa um momento de integração entre ensino, pesquisa e inovação, fortalecendo o papel da UESPI como espaço de formação crítica e aplicação prática do conhecimento científico voltado à sustentabilidade e ao desenvolvimento do estado.

III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí discute desafios e soluções para o agro piauiense

Essa proposta tem sido vivenciada de perto pelos estudantes que compõem a comissão organizadora do evento. Para Fabiano Santos, o seminário funciona como uma verdadeira ponte entre o aprendizado acadêmico e a vivência prática da profissão. “O nosso seminário é uma forma de vermos como se aplica na prática o conhecimento que adquirimos diariamente em sala, não deixando esse conhecimento se perder no campo das ideias. O nosso seminário faz a teoria ganhar vida”, afirma.

Ao participarem da organização, os discentes têm a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais ao exercício profissional, como gestão, planejamento e trabalho em equipe. “Na organização do evento assumimos responsabilidades parecidas com as que teremos no mercado de trabalho: planejamento, divisão de tarefas, articulação com terceiros e tomada de decisões. Ao integrarmos pesquisadores e produtores, exercitamos o papel extensionista da nossa profissão, levando o conhecimento para a sociedade”, destaca Fabiano.

O estudante Hugo Miguel Rodrigues Martins também ressalta a importância do seminário como ferramenta de aproximação entre academia e campo. Para ele, o evento “fortalece a relação entre pesquisadores, produtores e egressos, ajudando os estudantes a entenderem as diferenças entre o ambiente prático e o acadêmico”. Hugo acrescenta que a experiência da organização estimula o desenvolvimento pessoal e profissional, “pois exige lidar com divergências, imprevistos e trabalho em grupo, além de oferecer a chance de vivenciar de perto como atua o engenheiro agrônomo em diferentes contextos”.

A dimensão formativa do evento se estende a todos os participantes, sejam ouvintes ou organizadores. “Portas são abertas em diversas frentes. Para os ouvintes, é uma oportunidade de aprender e trocar experiências com profissionais do agro; para quem está na organização, há um grande crescimento pessoal e profissional, pois somos desafiados a ultrapassar as barreiras da rotina acadêmica”, complementa Fabiano.

Já Vitor Emanuel, que também integra a equipe organizadora, destaca o impacto do seminário para os alunos que estão iniciando no curso. “O evento vai oferecer muito conhecimento, especialmente para as turmas que estão começando, pois elas vão conseguir entender como produzir de maneira sustentável e eficiente”, explica. Para ele, a participação proporciona uma vivência prática indispensável à formação: “É uma oportunidade de ver como funciona na prática aquilo que aprendemos em sala de aula e também de conhecer profissionais renomados e técnicas aplicadas à produção agrícola no semiárido piauiense”.

Entre palestras, feira agro, mostra científica e rodas de conversa, o III Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí consolida-se como um espaço de aprendizado e integração entre universidade, estudantes e setor produtivo. A iniciativa aproxima teoria e prática e incentiva o protagonismo acadêmico na construção de soluções para o campo.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do QR Code disponível no banner oficial do evento ou link: https://doity.com.br/iii-seminrio-de-agricultura-sustentvel-do-piau-em-comemoracao-ao-dia-do-engenheiro-agronomo-12-de-ou

No Dia Mundial do Dentista, alunos da UESPI destacam formação e impacto da clínica-escola em Parnaíba

Por Roger Cunha

Hoje, 3 de outubro, é celebrado o Dia Mundial do Dentista, data dedicada a valorizar a contribuição desses profissionais para a saúde e a qualidade de vida da população. No caso brasileiro, a data é comemorada no dia 25 de outubro. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Parnaíba, a comemoração ganha um significado especial, já que é lá funciona o  curso de Odontologia da instituição.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

Mais do que um espaço de formação acadêmica, o curso se consolida como um elo entre a universidade e a sociedade, ao envolver seus estudantes em experiências que unem teoria, prática e compromisso social. A trajetória dos alunos de Odontologia da UESPI é marcada por uma formação sólida, que integra conhecimentos técnicos, científicos e humanos. Desde os primeiros períodos, os discentes têm contato com atividades que os preparam para atuar de forma ética e responsável, reforçando tanto a qualidade da grade curricular quanto a inserção em práticas reais de atendimento.

Além da formação em sala de aula, os projetos de pesquisa e extensão ampliam a vivência acadêmica e permitem que os estudantes conheçam diferentes realidades sociais. Essas iniciativas fortalecem o senso de responsabilidade cidadã e mostram, na prática, como o cirurgião-dentista pode contribuir para a promoção da saúde coletiva e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades atendidas.

Os relatos dos próprios estudantes traduzem a verdadeira dimensão da formação oferecida pela UESPI. Cada experiência vivida em sala de aula, nos laboratórios e nas atividades de extensão molda não apenas o profissional, mas também o cidadão que a universidade ajuda a formar.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

Hilário de Paulo descreve a graduação como um processo de crescimento técnico e humano. Ele destaca que a estrutura curricular, somada ao acompanhamento próximo dos professores, cria um ambiente de aprendizado completo. “O curso tem me proporcionado uma base teórica sólida, com ótimos profissionais da área. Ao mesmo tempo, consigo vivenciar na prática os conhecimentos adquiridos na clínica-escola”, afirma. A experiência na extensão, segundo ele, é um divisor de águas: “A extensão muda nossa visão de vida, porque nos coloca diante de realidades diferentes. Aprendemos não apenas a parte técnica, mas também questões sociais, de empatia e de responsabilidade com a comunidade”.

Assim como Hilário, Vinícius Paiva vê na prática e na extensão grandes diferenciais da UESPI. Para ele, a vivência acadêmica é enriquecida pela estrutura curricular e pelo corpo docente. “O curso tem uma grade curricular muito rica em aulas práticas, em laboratório e na clínica. Isso nos deixa à frente de muitas outras instituições, inclusive particulares”, avalia. Envolvido no projeto de Prevenção ao Câncer de Boca, Vinícius reforça como o contato com a comunidade dá sentido à profissão: “Atendemos pescadores, que são os mais suscetíveis à doença. Conseguimos ajudar essas pessoas e suas famílias, muitas vezes evitando que a doença se instale. Essa troca não tem preço”.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

A presidente do Centro Acadêmico, Melyssa Mara, acrescenta que a formação vai além da técnica, fortalecendo também a dimensão humana do futuro dentista. “Os professores demonstram notável dedicação, não apenas transmitindo conhecimento, mas incentivando o desenvolvimento crítico e humano dos alunos. Participar de projetos de extensão nos coloca em contato com diferentes realidades e nos faz enxergar a Odontologia em sua dimensão social”, explica.

O estudante Sérgio Manoel também ressalta a importância dessa formação completa. Ele lembra que os desafios do curso se transformam em aprendizado contínuo. “A experiência tem sido muito positiva. O curso é exigente, mas percebemos a evolução a cada semestre. Os projetos ajudam a desenvolver senso crítico e empatia, fundamentais para nossa formação”, diz. Para ele, a clínica-escola é um elo essencial: “É um espaço especial, que nos dá segurança no aprendizado e ao mesmo tempo garante à comunidade um atendimento gratuito e de qualidade”.

Kilvia Magalhães, avalia a experiência como um verdadeiro marco em sua vida pessoal e profissional. Ao longo da graduação, ela já participou de diversos projetos de extensão e chegou a coordenar o Esperança Odonto UESPI, voltado para crianças em situação de vulnerabilidade. “A cada sorriso devolvido, a gente também crescia como pessoa e como profissional. Isso mostra o quanto a clínica-escola transforma tanto a comunidade quanto a vida dos estudantes”, destaca.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

Um dos espaços que simboliza essa integração entre aprendizado e impacto social é a clínica-escola de Odontologia da UESPI, em Parnaíba. O local alia formação de qualidade e compromisso comunitário, oferecendo atendimentos gratuitos de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e da tarde, para adultos, crianças e idosos em regime de demanda espontânea. A partir do quarto período, os estudantes passam a realizar procedimentos supervisionados de perto pelos professores, que acompanham desde o plano de tratamento até a execução de cada etapa. Essa dinâmica garante segurança e qualidade no atendimento, ao mesmo tempo em que promove a vivência prática essencial para a formação profissional.

Em média, mais de três mil pacientes são atendidos anualmente na clínica-escola e cada discente chega a acompanhar cerca de 50 casos por semestre. Os serviços ofertados vão desde exames clínicos, diagnósticos e radiografias até procedimentos mais complexos, como restaurações, endodontias, próteses, cirurgias orais e atendimentos de urgência, além da orientação em higiene bucal. Todos os pacientes passam por uma triagem inicial e só recebem alta após a conclusão integral do tratamento. O público beneficiado é formado, em grande parte, por famílias em situação de vulnerabilidade social dos bairros próximos e de microrregiões do Norte do Piauí. Assim, o serviço cumpre uma dupla função: ampliar o acesso à saúde bucal e reduzir desigualdades, enquanto garante aos alunos uma formação prática, técnica e humanizada.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

A clínica-escola de Odontologia da UESPI é um dos pilares da formação dos acadêmicos. O espaço atende a comunidade de forma gratuita, garantindo acesso a procedimentos odontológicos que vão desde avaliações preventivas até tratamentos mais complexos. Ao mesmo tempo, funciona como um grande laboratório de prática, onde os estudantes vivenciam os desafios da profissão em contato direto com pacientes de diferentes perfis.

Para Hilário de Paulo, essa vivência é indispensável para transformar a teoria em prática. “A clínica-escola é onde conseguimos aplicar o que aprendemos em sala de aula. Atendemos pacientes reais, acompanhamos diagnósticos e tratamentos, e isso nos dá segurança para atuar no futuro”, relata.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

O estudante Sérgio Manoel reforça que o ambiente é ao mesmo tempo de aprendizado e de responsabilidade social. “É um espaço especial, porque garante à comunidade um atendimento gratuito e de qualidade, mas também nos oferece a chance de crescer profissionalmente. Cada atendimento traz um novo desafio, e isso nos deixa mais conscientes da importância do nosso trabalho”, explica.

Para Vinícius Paiva, a clínica-escola representa um diferencial competitivo em relação a outros cursos. “A estrutura que temos nos coloca à frente de muitas instituições, inclusive particulares. Ter a oportunidade de vivenciar a prática clínica desde cedo é algo que faz muita diferença”, observa.

Já Kilvia Magalhães guarda lembranças marcantes da rotina no espaço, onde descobriu a relevância do atendimento humanizado. “Foi na clínica-escola que aprendi a lidar com pacientes de realidades muito diferentes. Esse contato me mostrou que ser dentista não é apenas tratar dentes, mas cuidar de pessoas. Essa experiência marcou a minha vida pessoal e profissional”, destaca.

UESPI celebra Dia do Dentista com protagonismo de alunos e atendimentos gratuitos à comunidade

A experiência da Odontologia na UESPI demonstra como a formação universitária pode transcender os limites da sala de aula. Ao unir ensino, pesquisa, extensão e prática clínica, o curso não apenas prepara profissionais altamente qualificados, mas também fortalece a saúde coletiva. Mais do que devolver sorrisos, a clínica-escola de Odontologia em Parnaíba mostra que cada atendimento é um exercício de cidadania, consolidando o compromisso da UESPI com o desenvolvimento humano e social do Piauí.

CABIO promove campanha solidária de doação de brinquedos na UESPI

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico de Biologia (CABIO) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início a uma campanha solidária que promete transformar o Dia das Crianças em um momento especial para aqueles que mais necessitam. A ação, voltada para arrecadação de brinquedos, nasce com o intuito de envolver a comunidade acadêmica em uma corrente de solidariedade e empatia, ampliando o papel social da universidade para além dos muros da instituição.

Brinquedos que transformam: ação do CABIO leva solidariedade ao Dia das Crianças

De acordo com o presidente do CABIO, Gabriel Nadilson, a proposta vai muito além da simples entrega de presentes: “O objetivo principal é despertar o espírito de solidariedade e proporcionar um Dia das Crianças mais feliz para crianças em situação de vulnerabilidade social, especialmente aquelas que vivem em abrigos e não têm o amparo de uma família”.

A campanha é resultado de um movimento que já vinha sendo construído por gestões anteriores do centro acadêmico, que buscavam incentivar práticas de cidadania entre os estudantes. O presidente reforça que essa continuidade fortalece o papel transformador da universidade. “A iniciativa teve início desde a gestão anterior do CABIO, a partir do desejo de engajar a comunidade acadêmica em ações sociais e solidárias com o intuito de fortalecer o vínculo entre a universidade e a sociedade,” destaca.

Todo o material arrecadado será cuidadosamente selecionado para garantir que chegue às mãos das crianças em boas condições de uso. A destinação será feita a instituições locais de apoio social, que já atuam no acolhimento de meninos e meninas em situação de vulnerabilidade. “Após a triagem dos brinquedos arrecadados, será realizado contato com instituições locais de apoio social para a destinação adequada das doações,” explica Gabriel Nadilson.

Brinquedos que transformam: ação do CABIO leva solidariedade ao Dia das Crianças

A campanha aceita brinquedos novos ou usados, desde que estejam conservados. O prazo para doação vai até o dia 10 de outubro, pouco antes da data comemorativa. Para facilitar a participação, o CABIO organizou diversos pontos de coleta distribuídos pelo campus. “Os pontos de coleta estão localizados no Setor 18, na entrada da Rua Ceará (Setor 17), no prédio do CCN, no prédio do CCHL e na entrada do Palácio da Reitoria,” informa.

Mais do que um gesto simbólico, cada brinquedo doado representa a chance de transformar a realidade de uma criança. Por isso, o CABIO convida toda a comunidade acadêmica a participar da campanha. A ideia é simples: aquele brinquedo novo ou semiusado que você tem guardado em casa e que já trouxe momentos de alegria pode, agora, despertar o mesmo sorriso em outra criança. Afinal, a felicidade compartilhada se multiplica e a solidariedade é capaz de mudar histórias.

Nova Carteira de Identidade Nacional pode ser emitida no Campus Torquato Neto da UESPI

Por Roger Cunha 

O Núcleo de Prática Jurídica e Direitos Humanos (NUPIDH) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no Campus Torquato Neto, em Teresina, conta com um posto do Instituto de Identificação Félix Pacheco para a emissão da Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O serviço está disponível tanto para a comunidade acadêmica quanto para a população em geral, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30.

NUPIDH da UESPI oferece emissão da CIN para comunidade acadêmica e externa

Uma das novidades é que os piauienses não precisam mais atualizar a certidão de nascimento ou casamento para solicitar o documento. A medida, anunciada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), busca agilizar o processo e reduzir a burocracia. A certidão pode ser utilizada mesmo após 10, 20 ou 30 anos de emissão, desde que esteja legível, sem rasura, autenticada e em bom estado.

O NUPIDH oferece atendimento com acesso facilitado pela Rua João Cabral ou pela Rua Ceará, no bairro Pirajá, em Teresina. O posto proporciona praticidade e agilidade na emissão da Nova Carteira de Identidade. A primeira via do documento é gratuita, garantindo amplo acesso, enquanto a segunda via custa R$ 23,70, permitindo que todos renovem seu documento de forma rápida e segura.

NUPIDH da UESPI oferece emissão da CIN para comunidade acadêmica e externa

Para a emissão, é necessário apresentar a certidão (nascimento ou casamento), CPF e comprovante de residência. Além dos documentos obrigatórios, os cidadãos podem apresentar documentos opcionais para inclusão na nova carteira, como CNH, título de eleitor, cartão do SUS, carteira profissional, certificado de reservista, tipo sanguíneo e NIT/PIS/PASEP. No caso de pessoas com deficiência, é necessário apresentar laudo médico para registro específico.

O prazo para entrega da nova Carteira de Identidade é de sete dias úteis, com retirada realizada diretamente no próprio NUPIDH. Para mais informações, a população pode entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (86) 9 9957-6051, pelo e-mail nupidh@prex.uespi.br ou pelo Instagram @nupidhuespi, garantindo fácil acesso a esclarecimentos e orientações sobre o serviço.

UESPI recebe Ricardo Queiroz, diretor da Campus Party Brasil, em evento de ciência e empreendedorismo

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se prepara para sediar, no dia 18 de setembro, um pré-evento da Campus Party Piauí 2025, com a presença de Ricardo Queiroz, diretor da Campus Party Brasil. A atividade vai acontecer às 10h, no Auditório do Pirajá, e é aberta a professores, alunos, técnicos e comunidade em geral. O encontro tem o objetivo de apresentar detalhes do evento principal, que ocorrerá de 10 a 12 de outubro, no Centro de Convenções de Teresina, e mostrar como a UESPI se posiciona como um polo de ciência, tecnologia e inovação no Nordeste.

Campus Party Piauí 2025: UESPI estimula pesquisa, inovação e transferência de tecnologia

A Campus Party é reconhecida nacionalmente como um dos maiores festivais de tecnologia, criatividade e empreendedorismo, reunindo palestras, oficinas, atividades interativas e experiências imersivas que conectam estudantes, pesquisadores e empreendedores às tendências mais inovadoras do setor. Com foco em inovação, empreendedorismo e aplicação prática do conhecimento, o festival oferece oportunidades únicas de aprendizado e networking, fortalecendo a relação entre academia, mercado e sociedade.

Para o professor Tales Antão, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-UESPI), o pré-evento representa não apenas a divulgação da Campus Party Piauí, mas também uma oportunidade de mostrar a relevância da universidade na produção de conhecimento científico e tecnológico. Segundo ele, a participação da UESPI reforça o compromisso institucional com a pesquisa aplicada, a inovação tecnológica e a transferência de conhecimento para a sociedade. “No dia 18 de setembro nós estaremos recebendo o Ricardo Queiroz, que é o diretor da Campus Party Brasil. Ele vai estar aqui na Universidade Estadual para falar sobre o evento que acontecerá em Teresina nos dias 10, 11 e 12 de outubro. Essa é a segunda edição da Campus Party Piauí, um evento de grande importância para a academia, para os pesquisadores e para os alunos, pois estimula o empreendedorismo universitário e incentiva a apresentação de pesquisas que possam colocar a ciência e a inovação em evidência nacional”, afirmou Tales Antão.

O professor destaca que o pré-evento é também uma vitrine para projetos acadêmicos, permitindo que professores e alunos mostrem suas pesquisas em áreas estratégicas como energias renováveis, educação, tecnologias assistivas, tecnologias digitais, agronegócio, saúde e outras áreas prioritárias para o desenvolvimento do Piauí. Segundo ele, a iniciativa estimula a aplicação prática da pesquisa, promovendo a transferência de tecnologia e fortalecendo a universidade como espaço de inovação. “Esse evento é uma oportunidade de mostrar que a UESPI produz conhecimento científico, tecnológico e soluções relevantes para participação nacional. Nosso objetivo, enquanto NIT, é não apenas centralizar pesquisas, mas estimular toda a comunidade acadêmica a participar, proteger a propriedade intelectual e aplicar o conhecimento na prática”, complementou Thales.

Além disso, o professor reforça que a segunda edição da Campus Party Piauí traz desafios ainda maiores, após o sucesso da primeira edição. “A primeira edição foi um sucesso e isso nos impõe um desafio maior, uma responsabilidade ainda maior para consolidar a marca UESPI e a marca NIT-UESPI, mantendo qualidade, união e integração entre pesquisa, inovação, empreendedorismo e comunidade acadêmica. Estamos juntos, firmes e fortes, na Campus Party 2025”, concluiu.

O festival, que será totalmente gratuito e aberto ao público, promete oferecer experiências imersivas, palestras, debates e oficinas, conectando estudantes, pesquisadores e empreendedores às tendências mais recentes em ciência, tecnologia e criatividade. Com a participação da UESPI, a Campus Party Piauí 2025 reforça seu papel como espaço de integração entre academia, inovação e sociedade, contribuindo para a formação de profissionais preparados para os desafios do futuro.

Saiba mais sobre a Campus Party Piauí 2025 em https://brasil.campus-party.org/cpweekend/piaui2/

 

CAMAT da UESPI promove curso de Nivelamento em Matemática Básica para reforço de conteúdos

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT), do Campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está promovendo o curso de Nivelamento em Matemática Básica, voltado principalmente para estudantes de graduação em Matemática que desejam reforçar conteúdos fundamentais da disciplina. A iniciativa surge como resposta a uma necessidade identificada entre os alunos nos primeiros períodos do curso, em que lacunas no aprendizado da matemática básica podem impactar o desempenho acadêmico nos períodos seguintes.

Curso de Nivelamento em Matemática busca fortalecer base acadêmica dos estudantes da UESPI

Segundo Danilo Machado, vice-presidente do CAMAT, a criação do curso de Nivelamento em Matemática Básica surge em resposta a um problema recorrente observado ao longo dos últimos semestres: muitos estudantes enfrentam dificuldades devido a lacunas na aprendizagem da matemática básica, o que compromete o desempenho em disciplinas mais avançadas e aumenta a probabilidade de abandono. A iniciativa do CAMAT busca, portanto, fortalecer a base dos alunos desde os primeiros períodos, oferecendo suporte acadêmico para reduzir essas deficiências e melhorar o aproveitamento ao longo de toda a graduação. “Quando você observa os períodos mais antigos, sexto, sétimo, oitavo período, são poucos alunos comparados aos primeiros e segundos períodos, por conta justamente dessa deficiência na matemática básica. E por conta disso a gente realizou, está realizando, né? Esse nivelamento matemático é justamente para eliminar algumas deficiências que nossos alunos nos primeiros períodos possuem.”

O curso abordará tópicos essenciais como funções, logaritmos, polinômios, trigonometria, matrizes e determinantes, com o objetivo de fornecer aos estudantes uma base sólida que contribua para o desempenho em disciplinas futuras. Danilo destaca a importância desse reforço. “Esse recurso, justamente, ele vai contribuir para eliminar essa deficiência que nossos alunos têm, porque uma coisa que nossos professores pegam muito no nosso pé é que a gente faz um bom cálculo, outras disciplinas, justamente com a nossa matemática base. Então, quanto melhor for a sua base, melhor você vai ter um aproveitamento dos cursos.”

O formato EAD foi escolhido para garantir acessibilidade a todos os estudantes, permitindo que aqueles com outras atividades acadêmicas ou profissionais possam acompanhar as aulas. Danilo explica. “O formato EAD vai abranger praticamente todas as pessoas, quem estiver ocupado realizando algum tipo de outra atividade também poderá assistir e a gente está vendo a possibilidade de quem trabalha nesse turno da tarde, porque a hora dos nossos cursos é de manhã e à noite e o curso será realizado à tarde justamente para todos poderem participar. E quem estiver trabalhando pode assistir e a gente vai ter a possibilidade também de botar gravação, ou seja, gravar as aulas para quem quiser assistir depois.”

O curso possui 80 vagas prioritárias para alunos de Matemática, mas poderá ser aberto para estudantes de outros cursos, como Engenharia, Biologia, Química e Física, caso não sejam preenchidas todas as vagas. “Bem, a gente já realizou a divulgação em todas as salas, tanto no turno da manhã como no turno da tarde, e a gente já teve várias inscrições também. Se caso os alunos de matemática não cobrem todas as vagas, que são as 80 vagas, a gente vai abrir também para outros cursos, justamente para também pegar parte da comunidade da UESPI, não só de matemática em si.”

As inscrições para o curso são gratuitas e limitadas, e podem ser realizadas até o dia 17 de setembro por meio do formulário disponível neste link.

O Nivelamento em Matemática Básica representa uma oportunidade para que os estudantes revisem conteúdos essenciais, desenvolvam segurança acadêmica e estejam melhor preparados para enfrentar os desafios da graduação em Matemática e em cursos que exigem base sólida na disciplina.

Curso de Zootecnia da UESPI organiza atividades do “Fauna em Foco” em Teresina

Por Roger Cunha 

Em alusão ao Dia da Fauna, celebrado em 22 de setembro, o curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) prepara uma programação especial para discutir a conservação da biodiversidade e o papel da ciência na proteção das espécies. O evento, batizado de Fauna em Foco, acontece no Campus Torquato Neto, em Teresina, e reúne palestras, sorteios, coffee break e emissão de certificados. Mais do que uma atividade acadêmica, a iniciativa busca aproximar estudantes, especialistas e a comunidade em torno de uma causa urgente: a preservação da fauna piauiense e brasileira.

Campus Torquato Neto recebe programação do “Fauna em Foco” no Dia da Fauna / Imagem gerada por IA.

A ideia surgiu dentro da sala de aula, a partir da sensibilidade da professora Amélia Passo, bióloga e responsável por disciplinas como zoologia e manejo de animais silvestres. A docente lançou o desafio de organizar uma ação que marcasse a data de forma educativa e transformadora. A proposta foi rapidamente abraçada pelos estudantes, que passaram a se mobilizar para construir a programação. Lethycia Brito, aluna de Zootecnia e integrante da comissão organizadora explica que a escolha do dia não é aleatória. “Ela viu a necessidade de trazer à tona discussões sobre a proteção da nossa fauna, especialmente a silvestre, em um ambiente acadêmico. A data escolhida para a realização do evento, 22 de setembro, não é por acaso. Ela faz alusão ao Dia de Proteção aos Animais Silvestres, uma data importante para conscientizar sobre a conservação e a preservação das espécies nativas, um tema central para nós”, contextualiza.

A programação contempla palestras com especialistas de diferentes áreas ligadas à proteção animal. Entre os convidados estão Fabiano Pessoa (IBAMA), que abordará “O papel do CETAS na reabilitação e soltura da fauna silvestre no Piauí”; o Tenente-Coronel Teixeira (Batalhão de Policiamento Ambiental), que falará sobre “Atuação policial na prevenção e combate aos crimes contra a fauna silvestre”; Maria Clara Santos Barros (Bioparque Zoobotânico de Teresina), com a palestra “Educação ambiental e conservação da fauna: a experiência do Bioparque Zoobotânico”; além de representantes do Instituto Tartarugas do Delta, que apresentarão estratégias de conservação das tartarugas marinhas no litoral do Piauí.

Para a organização, esse olhar amplo reforça a importância da formação em Zootecnia. Ela destaca que a profissão vai além da criação de animais de produção, e o evento é uma oportunidade de mostrar essa abrangência. “É importante ressaltar que a atuação do zootecnista não se limita aos animais de produção. Ela se estende também aos animais silvestres. Por meio de projetos de pesquisa, auxiliamos na compreensão dos ecossistemas locais, enquanto na extensão, levamos esse conhecimento à comunidade. Nossos alunos são capacitados para atuar em diversas frentes, incluindo manejo de fauna e gestão de ambientes de conservação, contribuindo de forma direta para a proteção de espécies nativas”, explica.

Outro ponto de destaque é a abertura ao público externo, já que as inscrições foram disponibilizadas online e, em menos de 24 horas, as 120 vagas se esgotaram. Isso demonstra não apenas a adesão dos estudantes de áreas como Zootecnia e Biologia, mas também o interesse da sociedade em debater a preservação da fauna. “Trazer a comunidade acadêmica e externa para a discussão é crucial, pois a conservação da fauna não pode ser responsabilidade de apenas um grupo. O envolvimento de todos fortalece as ações de proteção e cria uma consciência coletiva sobre a importância de respeitar e cuidar da nossa biodiversidade. A educação ambiental é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças reais de comportamento”, completa.

Com a primeira edição do Fauna em Foco, os organizadores esperam consolidar uma tradição dentro da UESPI. Mais do que uma atividade pontual, a intenção é criar um espaço contínuo de debates e práticas sobre meio ambiente, como projeta Lethycia Brito. “Nosso maior impacto esperado é que o evento sirva como um ponto de partida para a criação de um debate contínuo sobre a fauna dentro da universidade. Queremos que o Fauna em Foco se torne um evento anual, uma referência para a discussão de temas ambientais e um espaço onde a comunidade possa aprender, trocar experiências e se engajar em projetos de conservação. A longo prazo, a nossa expectativa é que o evento inspire a formação de novos projetos de pesquisa e extensão voltados à proteção dos animais silvestres”.

Aluna do Curso de Matemática do Campus Torquato Neto é a primeira mulher a receber Láurea Acadêmica

Por Roger Cunha

No gabinete da Reitoria da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a cerimônia de entrega da Láurea Acadêmica reuniu professores, gestores e colegas em um clima de emoção e reconhecimento. Entre tantos nomes que já passaram pelos corredores da instituição, teve um destaque especial: Alice Fonseca da Silva, que entrou para a história como a primeira mulher do curso de Matemática do Campus Torquato Neto, em Teresina,  a receber a honraria. O feito ganha ainda mais relevância porque, desde a criação da graduação, apenas dois alunos conquistaram o título.

Trajetória de Alice Fonseca simboliza conquista feminina na Matemática da UESPI

A Láurea Acadêmica é a mais alta distinção concedida pela universidade e não se trata de uma tarefa simples. Para recebê-la, é preciso manter um Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) acima de 9, além de ter participado ativamente de monitorias, projetos de pesquisa e extensão. Em um curso tradicionalmente reconhecido pela exigência e pelo rigor nas avaliações, o desafio é ainda maior. Alice Fonseca venceu essa etapa, mas também enfrentou outro obstáculo: o de representar as mulheres dentro de um espaço marcado, historicamente, pela predominância masculina.

Em sua fala, a estudante fez questão de destacar o quanto a representatividade feminina foi importante em sua caminhada e relembrou as dificuldades que sentiu logo no início da graduação. “No meu primeiro período, comentei com minha mãe que não havia professoras mulheres nem muitas alunas no curso. Quando, no terceiro período, encontrei a professora Leilane, fiquei muito feliz. Ela já era doutora, uma inspiração. Assim como a professora Rosário, que também me marcou muito. Essa láurea mostra que todo o meu esforço valeu a pena e que nós, mulheres, também temos espaço nas ciências exatas”, afirmou Alice, emocionada.

Alice também compartilhou seus planos futuros, deixando claro que a conquista não encerra sua trajetória, mas abre novas portas. “Agora quero seguir para o mestrado, depois iniciar o doutorado e, com fé em Deus, passar em concurso público para poder voltar à minha cidade e atuar como pesquisadora e professora”, projetou.

Trajetória de Alice Fonseca simboliza conquista feminina na Matemática da UESPI

A entrega da honraria foi feita pela Pró-Reitora de Ensino e Graduação, professora Dra. Mônica Gentil, que acompanhou de perto a cerimônia. Para ela, não se tratava apenas de um título entregue, mas de um reconhecimento da universidade a uma trajetória marcada por dedicação, disciplina e excelência. “É uma honra entregar essa láurea para a Alice, a primeira mulher do curso de Matemática a receber essa distinção. O desempenho dela é reflexo de compromisso e zelo durante toda a graduação. Participou de monitorias, de projetos de pesquisa e extensão e manteve um IRA exemplar. Esse momento simboliza o fortalecimento do curso e a valorização do papel das mulheres na ciência”, destacou.

O coordenador do curso de Matemática, professor Jefferson Brito, reforçou em sua fala o caráter de superação da aluna. Ele lembrou que, além das exigências acadêmicas, Alice lidou com o desafio da distância, já que vinha do interior do estado para frequentar as aulas em Teresina. “A Alice merece essa honraria não apenas pelas notas, mas pela história de superação. Vinha de ônibus do interior, o que já exigia tempo e esforço extra. Apesar disso, manteve desempenho elevado, participou de pesquisa e extensão e cumpriu todos os requisitos. No curso de Matemática, alcançar um IRA acima de 9 é um desafio enorme. Alice conseguiu e, por isso, se torna uma motivação para nossos alunos”, afirmou.

Entre os presentes, a emoção também foi compartilhada por quem a inspirou. A professora Leilane Brandão, uma das duas únicas docentes mulheres do curso, destacou o impacto que a conquista tem não apenas para Alice, mas para todas as futuras gerações de alunas. “Desde o início, Alice teve uma trajetória brilhante. Mas o fato de essa láurea ser concedida a uma aluna mulher, em um curso onde nós somos minoria, dá a esse momento um peso ainda maior. Para mim e para a professora Rosário, é gratificante saber que servimos de inspiração. Essa conquista mostra o quanto a presença feminina na Matemática precisa ser valorizada”, destacou.

Trajetória de Alice Fonseca simboliza conquista feminina na Matemática da UESPI

Além dos professores, os colegas de Alice também fizeram questão de marcar presença. Entre eles estava Thalisson Ricardo, que ressaltou o quanto a conquista da colega serve de motivação para a comunidade acadêmica. “É motivo de felicidade para todos nós. Ver a dedicação e competência dela sendo reconhecidas inspira não só os estudantes de Matemática, mas toda a comunidade acadêmica da UESPI”, comentou.

A emoção também foi partilhada por Giovana Carvalho, amiga desde o primeiro período, que viu de perto a dedicação da colega. “A Alice sempre foi uma colega excelente e muito dedicada. Essa conquista nos mostra que outras mulheres também podem alcançar esse espaço. É uma honra estar aqui ao lado dela nesse momento histórico”, afirmou.

Já para Francisco Hermeson, a solenidade foi um momento de celebração coletiva. “Foram quatro anos de luta, de dedicação silenciosa. Estar aqui celebrando com ela é motivo de muito orgulho e emoção”, declarou.

A cerimônia terminou em aplausos, abraços e olhares orgulhosos. Mais do que um reconhecimento individual, a láurea entregue a Alice Fonseca se converteu em símbolo de persistência e inspiração coletiva. No rosto da estudante, a emoção de quem transformou obstáculos em conquistas; nos olhos dos presentes, a certeza de que aquele momento ultrapassa os limites de uma sala de aula e projeta novos caminhos para outras jovens que sonham em ocupar espaços na ciência. A partir de agora, a história da Matemática na UESPI guarda o nome de Alice não apenas como referência acadêmica, mas como marco de representatividade.

Inscrições abertas para curso de extensão sobre Redução de Danos e Emancipação

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro de Ciências da Saúde (CCS), lançou o edital  para a seleção de participantes do Curso de Extensão “Redução de Danos: Drogas e Emancipação”, coordenado pelos professores doutores Emanoel José Batista de Lima e Maria Zilda Silva Soares. O curso terá início em 23 de outubro e é voltado para estudantes dos cursos de Psicologia, Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física da UESPI.

Curso de extensão aborda drogas, saúde mental e políticas de cuidado – Imagem gerada por IA.

Com oito encontros semanais, o curso será realizado de forma remota e síncrona, por meio da plataforma Google Meet, contemplando grupos de discussão, seminários e produções textuais. A iniciativa visa oferecer aos alunos uma introdução às discussões sobre drogas, saúde, direitos humanos e redução de danos, promovendo reflexão crítica e interdisciplinar.

O Professor. Dr. Emanoel José Batista de Lima, coordenador do curso, explicou o conceito de redução de danos e sua relevância para a saúde pública e mental. Ele destacou que esta abordagem surge como alternativa ao modelo tradicional de cuidado, que muitas vezes impõe a abstinência como condição para tratamento. “A redução de danos para o cuidado das pessoas que têm dificuldade com o uso, decorrentes do uso de álcool e outras drogas, é uma forma de cuidado recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Ela se apresenta como uma antítese à forma de cuidado tradicional baseada na abstinência. Além disso, está preconizada na política nacional de saúde mental brasileira, ancorada na reforma psiquiátrica, na luta antimanicomial, nos direitos humanos e no cuidado em liberdade.”

O professor também explicou que o curso tem como objetivo modificar paradigmas presentes na formação dos futuros profissionais de saúde, incentivando uma visão mais humanizada sobre o cuidado. “Os futuros profissionais precisam, já desde a formação, desconstruir a ideia de que a pessoa só pode ser cuidada se parar de usar drogas. Na redução de danos, existem propostas de cuidado para aqueles que não conseguem, não querem ou não podem parar de usar. É uma ética de acolhimento, que valoriza a identidade de cada sujeito e busca formas específicas de cuidado de maneira singular.”

Sobre a interdisciplinaridade do curso, Emanoel José ressaltou que todos os profissionais de saúde têm papel na atenção à saúde mental. “Todo profissional de saúde é um profissional de saúde mental. A escuta qualificada é uma ferramenta fundamental, independentemente da área. Saúde mental não é exclusividade de determinada especialidade, e a questão do uso de álcool e drogas deve ser compreendida pelo viés da saúde e das questões sociais, não apenas jurídico ou policial. Por isso, envolver todos os profissionais é essencial.”

Ao falar sobre os impactos que espera alcançar com a formação, o coordenador enfatizou a necessidade de combater preconceitos e estigmas, promovendo cuidado humanizado. “O principal impacto é desconstruir uma cultura de preconceito e estigmatização em relação às pessoas que usam drogas. Queremos construir uma visão mais próxima da realidade, reconhecendo que esses sujeitos enfrentam questões de saúde e sociais complexas. A ideia é afastar perspectivas conservadoras e moralizantes e promover um cuidado humanizado.”

Serão disponibilizadas 30 vagas, e a participação em todas as atividades com áudio e vídeo é obrigatória. As inscrições vão até 5 de outubro e devem ser realizadas por e-mail, enviando nome completo, curso de origem, número de contato e uma carta de intenção de até 500 caracteres explicando o interesse em participar do curso, para os endereços: emanoeljose@ccs.uespi.br e/ou mariazilda@ccs.uespi.br. O processo seletivo consistirá na análise das cartas de intenção enviadas pelos candidatos, e os aprovados serão contatados por e-mail.

O curso representa uma oportunidade para os estudantes da área da saúde aprofundarem seus conhecimentos em saúde mental, direitos humanos e políticas de redução de danos, promovendo debates que contribuem para a formação acadêmica e para a atuação profissional responsável e humanizada.

O edital completo você confere aqui: Edital 02_2025 – Curso de Extensao reducao de danos (1)

No Dia Mundial da Alfabetização, UESPI mostra como psicomotricidade fortalece a aprendizagem infantil

Por Roger Cunha 

No dia 8 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, instituído pela UNESCO, em 1967, é uma data que reforça a relevância da leitura e da escrita como instrumentos fundamentais de transformação social, inclusão e cidadania.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

De acordo com o Censo Demográfico de 2022, entre os 163 milhões de brasileiros com 15 anos ou mais, 151,5 milhões eram capazes de ler e escrever um bilhete simples, enquanto 11,4 milhões permaneciam analfabetos. Esses números correspondem a uma taxa de alfabetização de 93,0% e de analfabetismo de 7,0% nesse grupo etário (IBGE, 2024).

No âmbito estadual, o Piauí apresenta resultados expressivos em alfabetização infantil. Segundo dados recentes, 59,82% das crianças estão alfabetizadas ao final do 2º ano do ensino fundamental, percentual superior à média nacional. O estado registra o terceiro maior crescimento nessa área no país, demonstrando avanços consistentes, embora os desafios estruturais ainda exijam atenção contínua (IBGE, 2024)

Nesse contexto, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destaca-se como agente transformador, atuando em diversas frentes para fortalecer a alfabetização e promover o desenvolvimento integral das crianças. Por meio do curso de Pedagogia, a instituição desenvolve projetos voltados à leitura e à escrita em municípios variados, em articulação com escolas públicas e comunidades locais, fortalecendo a integração entre formação acadêmica e intervenção social.

Entre as iniciativas está o projeto realizado em Uruçuí, que emprega metodologias lúdicas — como jogos, brincadeiras e literatura infantil — para potencializar o processo de alfabetização e o reforço escolar. Em Oeiras, o projeto “Alfaletrar na Educação Infantil” promove reflexões e práticas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enquanto o “Pedagogia em Foco: Práticas de Leitura e Escrita” atua na formação de professores, ampliando o impacto na qualidade educacional.

Além disso, a UESPI participa do Programa Parfor Equidade, com iniciativas voltadas à formação de professores para escolas indígenas, quilombolas, do campo, inclusivas e bilíngues, todas com forte componente de alfabetização contextualizada. Essas ações consolidam o compromisso da universidade com a efetivação do direito à alfabetização no Piauí, contribuindo para a diminuição das desigualdades educacionais.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Um exemplo de destaque é o projeto “A Psicomotricidade e suas contribuições para a aprendizagem na Educação Infantil”, coordenado pela professora Mirian Folha, no campus de Corrente. A proposta busca fortalecer a aprendizagem de crianças de 4 e 5 anos, utilizando o movimento e atividades lúdicas como ferramentas de estímulo à leitura, escrita e cognição. Segundo Mirian Folha, o projeto visa ampliar as possibilidades de desenvolvimento infantil por meio de atividades que integram corpo e mente. “Os principais objetivos do projeto são proporcionar às crianças atividades que estimulem o desenvolvimento motor, ajudá-las a explorar o ambiente à sua volta através das brincadeiras, manipular objetos para aprimorar a coordenação motora e auxiliar na cognição, além de estimular a interação com seus colegas”.

As ações são planejadas e executadas por 24 alunos do curso de Pedagogia, divididos em grupos que semanalmente conduzem as atividades. “Cada quinta-feira, um grupo se responsabiliza pelas propostas, que acontecem sempre das 16h30 às 17h. Esse planejamento permite que os estudantes articulem a teoria discutida em sala de aula com a prática, ao mesmo tempo em que contribuem para a formação das crianças”, destaca Mirian Folha.

Entre as práticas desenvolvidas estão brincadeiras com bola, bambolê, dinâmicas rítmicas e exercícios de coordenação motora. Essas atividades, ao mesmo tempo em que despertam o interesse e a alegria das crianças, contribuem de maneira significativa para seu aprendizado. “Através das brincadeiras, sem que a criança perceba, o lúdico está contribuindo de forma significativa para o seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional. O brincar é um caminho fundamental para aprender e se alfabetizar”, enfatiza a professora.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

O projeto também promove integração entre a universidade, as escolas públicas e a comunidade, ampliando o impacto social da UESPI. “Quando a universidade se coloca dentro das escolas e da comunidade, cria-se um espaço de troca. Os alunos de Pedagogia aprendem ao mesmo tempo em que contribuem para a formação das crianças, e isso fortalece a educação de forma coletiva”, afirma a docente.

A experiência do projeto não tem transformado apenas a realidade das crianças, mas também a formação dos futuros pedagogos que participam diretamente das ações. A aluna Bia Macêdo, do curso de Pedagogia, destaca que a vivência tem sido um marco para sua formação. “Tem sido uma experiência muito enriquecedora, pois consigo compreender na prática a importância do movimento no desenvolvimento integral das crianças, além de aprender a lidar com diferentes situações do cotidiano escolar”, relata.

Segundo a estudante, a prática diária trouxe aprendizados fundamentais, como a capacidade de observar o ritmo e as necessidades individuais de cada criança e de criar estratégias que estimulem a coordenação motora e a socialização. “Percebi avanços significativos, como maior autonomia, melhora na socialização, mais confiança em suas habilidades e maior interesse em participar das propostas”, conta. Para ela, o maior incentivo está no impacto humano da ação: “O que mais me motiva é ver a alegria das crianças ao me encontrar e participar das atividades. É muito satisfatório perceber que elas se sentem felizes, acolhidas e entusiasmadas, ao mesmo tempo em que acompanho o progresso no desenvolvimento delas e fortaleço minha formação profissional”.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Essa percepção é compartilhada por outros participantes, como a estudante Héllen Tayane, também do curso de Pedagogia, que enxerga no projeto uma oportunidade única de aprendizado e troca. “Participar do projeto tem sido muito legal. Estar próximo das crianças, interagindo com elas por meio das atividades nos faz perceber na prática a importância da psicomotricidade para o desenvolvimento infantil. Além disso, o trabalho em grupo com os colegas tem sido muito divertido”, afirma.

Para a aluna, além da prática com as crianças, o projeto colabora diretamente na formação profissional, ajudando no planejamento de atividades e no desenvolvimento da segurança necessária para o futuro exercício da docência. “Esse projeto tem me trazido grandes aprendizados, como organizar atividades que estimulem a coordenação motora, a atenção e a criatividade, fora que tem me ajudado para que eu desenvolva mais segurança para lidar com as crianças e com situações do dia a dia escolar”, ressalta.

Mesmo no início da execução, ela já observa resultados concretos. “Estamos no início do projeto, mas já podemos perceber mudanças sim. Elas estão cada vez mais animadas, e demonstrando maior interesse pelas atividades. Isso mostra como a psicomotricidade impacta positivamente o desenvolvimento delas”, explica. O entusiasmo das crianças é, para a estudante, o principal combustível da participação. “É perceber justamente essas mudanças. A animação das crianças ao nos receberem, os sorrisos e o carinho delas com a gente, isso nos mostra que o projeto realmente está fazendo diferença na vida delas, além da experiência que será essencial ao decorrer do curso”, conclui.

Psicomotricidade e alfabetização: experiências que promovem inclusão e cidadania

Professor Antônio Michel é o de número 1000 no quadro de docente efetivo da UESPI

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebe o professor Antônio Michel, recém-integrado ao quadro efetivo da instituição. Graduado em Pedagogia, Letras e Libras, Michel perdeu a audição em 2014, mas seguiu sua trajetória acadêmica e profissional, tornando-se referência em educação inclusiva. Ele é o professor de número 1000 da universidade, marcando o crescimento do quadro efetivo em um momento em que a UESPI amplia sua infraestrutura e aumenta também o número de docentes. 

Posse de Antônio Michel marca crescimento do quadro docente e reforça diversidade na UESPI

Antônio Michel possui formação em diferentes áreas da educação, o que permite atuar de forma abrangente no ensino inclusivo, contribuindo para práticas pedagógicas que consideram a diversidade e a acessibilidade, oferecendo aos estudantes novas perspectivas no processo de aprendizagem.

A chegada do professor foi celebrada  na UESPI, que contou com a presença de familiares e autoridades. O Reitor da universidade, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou a superação pessoal de Antônio Michel e seu papel na promoção da inclusão e da diversidade no ambiente acadêmico: “Uma alegria muito grande estar aqui recebendo hoje o professor Antônio Michel, que é graduado em Pedagogia, em Letras Libras, e agora passa a fazer parte do quadro efetivo da Universidade Estadual do Piauí. É um momento em que a família também celebra. A esposa aqui presente acompanha este momento com muita alegria.  Vocês imaginem uma pessoa que, acostumada em um contexto, ia passar a enfrentar esse outro desafio. Então, é um vencedor, é um batalhador que traz as suas experiências e vai contribuir muito para a formação de tantas pessoas que precisam desta inclusão. Michel, parabenizá-lo aqui, dizer que a UESPI está feliz com a sua chegada à Universidade Estadual do Piauí”, ressaltou o Reitor da UESPI. 

A chegada do professor Antônio Michel ao quadro efetivo da UESPI também foi destacada pela Pró-Reitora adjunta de Administração, professora Rosineide Candeia, que acompanhou a trajetória do docente desde seu início na instituição. “Hoje é um dia muito especial porque nós participamos dessa caminhada aqui do professor Michel, para hoje estarmos aqui recebendo e na felicidade maior ainda de saber que ele hoje está aqui como professor efetivo. Sabemos também a contribuição, mas desejamos ao professor Michel parabenizá-lo pela superação, pela determinação e isso mostra todo o compromisso que ele está vindo assumir aqui na UESPI”.

Posse de Antônio Michel marca crescimento do quadro docente e reforça diversidade na UESPI

A Pró-Reitora lembrou que Antônio Michel já atuou como professor substituto e agora retorna como docente efetivo, destacando a importância de sua atuação para o curso de Libras: “Isso vai certamente dar um grande avanço para o curso tão necessitado de Libras que hoje nós temos. É uma obrigação, uma obrigatoriedade. Hoje os cursos apresentaram professores de Libras e hoje o professor Michel está aqui assumindo essa grande missão e a universidade só tem a agradecer a ele por tantas lutas e hoje está realizando esse sonho”. 

A diretora do Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), Célia Maria, destacou o significado da posse e o impacto que o professor terá na formação dos estudantes. “Um momento incrível é o que a gente observa na gestão do professor Evandro. Cada posse é uma alegria para a gente que fazemos parte desse contexto de recepcionar os docentes, os técnicos administrativos. Mas a posse aqui do professor Michel está sendo, assim, uma grande felicidade pelo esforço, pela contribuição que ele dará para as pessoas que necessitam de aprender os sinais do curso de Libras. Então, a gente parabeniza o professor Michel e é com grande alegria que nós recebemos e desejamos a ele todo sucesso em sua carreira aqui na UESPI e uma grande contribuição que nós temos certeza que ele fará”.

Posse de Antônio Michel marca crescimento do quadro docente e reforça diversidade na UESPI

Antônio Michel fez questão de agradecer publicamente a todos que contribuíram para sua caminhada, destacando a família, colegas e orientadores que estiveram ao seu lado durante os desafios acadêmicos e pessoais. “É muito difícil eu conseguir me expressar nesse momento porque estar junto aqui é muito emocionante e, quando a gente pensa na Língua Brasileira de Sinais, a gente tem esse reforço de emoção e tudo. Quero agradecer primeiramente a Deus, à minha esposa, por estarmos aqui juntos nessa caminhada, e a toda a minha família que colaborou comigo”.

O professor também ressaltou a contribuição de colegas, intérpretes e orientadores que o acompanharam durante sua formação acadêmica. “Agradeço à professora Rosineide, aos intérpretes de Libras, à Kelly, à professora Sura e ao meu orientador do doutorado, professor Luiz, que acreditou no meu perfil de conseguir o doutorado. Hoje estar aqui nesse momento de festividade é um sonho verdadeiro, resultado de muita luta e de muitas influências que me trouxeram até aqui”.

Ele falou ainda sobre o significado de sua atuação como docente surdo na universidade e a importância da inclusão. “É um desafio estar na universidade para ter surdos nesse ambiente, e eu como surdo estar nesse processo é muito gratificante. É muito interessante ver essa igualdade entre professores surdos e ouvintes. Agradeço também aos professores Heitor e Evandro, por estarem juntos nessa caminhada, divulgando e fortalecendo essa relação. Estou extremamente emocionado e grato pelo apoio da sociedade e da universidade”.

Posse de Antônio Michel marca crescimento do quadro docente e reforça diversidade na UESPI

A cerimônia de posse também com a presença de sua esposa, Kessiane Menezes, que acompanhou de perto toda a trajetória e esforço do marido. Ela destacou os desafios enfrentados e a alegria de ver Michel concretizar seu sonho de se tornar professor efetivo da UESPI. “Foi uma luta muito grande. A gente está há dois anos juntos e eu estou vendo a luta dele, o esforço dele. Ele sempre atrás para conseguir essa posse aqui para ele vir para a UESPI, que era o sonho dele. E ele até, enfim, conseguiu, graças a Deus. Maravilha, gente”.

Projeto da UESPI transforma TV Boxes em computadores para inclusão digital

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolve um projeto inovador que transforma TV Boxes, antes destinadas apenas à reprodução de conteúdo, em computadores funcionais, promovendo a inclusão digital e oferecendo ferramentas tecnológicas legais e educativas à comunidade.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

O projeto consiste em descaracterizar os aparelhos, removendo o sistema Android pirata e instalando o Linux, acompanhado de softwares úteis, como ferramentas de escritório, navegadores e programas educativos. Ajustes em componentes de hardware, como placas Wi-Fi não homologadas, garantem que os dispositivos funcionem plenamente.

Os equipamentos adaptados são usados na criação de laboratórios de informática na UESPI e em escolas públicas, permitindo que estudantes e cidadãos tenham acesso a computadores completos. Além disso, o projeto prevê a desenvolução de softwares para automação de tarefas, ampliando o uso dos dispositivos em atividades educativas e no processamento de informações.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

Como parte do impacto social da iniciativa, nesta segunda-feira, 1° de Setembro, a UESPI recebeu TV Boxes doadas pela Receita Federal, que foram adaptadas para inclusão digital e entregues à Fundação Primeira Potência. Os aparelhos apreendidos por conter sistemas piratas, serão transformados em instrumentos educativos e funcionais.

Sobre a entrega, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância do projeto como instrumento de transformação social, mostrando como a tecnologia pode ser reaproveitada para atender às demandas educacionais da população e gerar oportunidades de aprendizado em diferentes contextos. “É um momento importante aqui, nós fizemos a entrega de 30 TV Box. Agora, já modificadas, elas vão ter uma atuação específica para a comunidade. A Fundação Primeira Potência, o Gil acabou de receber. Isso aqui é um trabalho que a Receita Federal vem fazendo através da Receita Cidadã, que passou esses equipamentos à Universidade para que pudéssemos fazer essa transformação e depois, mediados pela Receita, chegar à sociedade”. 

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

O delegado da Receita Federal no Piauí, Andre Luíz, reforçou a relevância da ação, destacando não apenas a entrega dos equipamentos, mas também a importância de iniciativas que promovam capacitação digital e inclusão tecnológica em um contexto de desigualdade educacional. “Fizemos hoje uma entrega junto com a parceria que temos com a Universidade do Estado do Piauí: 30 TV Boxes convertidas em minicomputadores, que serão utilizadas pela Fundação Primeira Potência para treinar jovens e crianças que estão em situação de exclusão digital. Os minicomputadores foram equipados com Linux, Firefox e LibreOffice para possibilitar o contato com o mundo digital, permitindo que esses jovens façam seus primeiros trabalhos e acessem informações, criando uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Em um mundo onde a inteligência artificial domina boa parte do conhecimento, é fundamental oferecer essa iniciação digital para que eles possam competir de forma mais justa no mercado”.

O professor José Vigno, docente do curso de Ciência da Computação do campus de Piripiri, explicou o processo técnico e o objetivo educativo do projeto, destacando a atuação da UESPI na transformação de equipamentos apreendidos em ferramentas de aprendizado. “Sobre o projeto da TV Box, o desenvolvimento foi uma parceria com a Receita. Recebemos os equipamentos que vinham com sistema Android pirata e diversos programas ilegais, e a ideia era substituí-los. Através de pesquisas, removemos o sistema pirata e instalamos o Linux com ferramentas que a maioria das pessoas precisa, como softwares de escritório, navegadores e outras aplicações educativas. São ferramentas pensadas para que o público que participa da inclusão digital possa utilizá-las plenamente. Esse foi o objetivo central do projeto”.

Do apreendido ao educativo: UESPI adapta equipamentos para escolas e comunidades

Gil BV, superintendente da Fundação Primeira Potência, destacou a importância da doação para a comunidade e como os equipamentos adaptados irão contribuir para projetos sociais e educativos. “ Ao mesmo tempo em que esses equipamentos foram reciclados, eles vão fortalecer as comunidades com as quais já trabalhamos, promovendo inclusão digital, robótica e, principalmente, empreendedorismo social e cultural. Esse maquinário vem facilitar o acesso à tecnologia, preenchendo uma lacuna enorme que existe nas comunidades. Agradecemos à UESPI e à Receita Federal por essa iniciativa”. 

Esse projeto promove a inclusão digital e a capacitação tecnológica, especialmente em regiões onde o acesso a computadores e ferramentas digitais ainda é limitado. Ao transformar TV Boxes apreendidas em minicomputadores equipados com Linux, navegador Firefox e pacote LibreOffice, a universidade não apenas reaproveita equipamentos que estariam fora de uso, mas também oferece novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para jovens e crianças em situação de vulnerabilidade. A ação demonstra como a tecnologia, quando aliada a parcerias institucionais e programas sociais, pode se tornar um instrumento efetivo de transformação educativa e social no Piauí.

Governador Rafael Fonteles visita obras da UESPI em Uruçuí

Por Roger Cunha 

O governador Rafael Fonteles esteve em Uruçuí para acompanhar as obras de reforma e ampliação do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que já atingiram 88% de execução.
Com investimento superior a R$ 4,5 milhões, os serviços incluem instalação de piso intertravado, modernização da rede elétrica, pintura, forro e esquadrias, garantindo um novo padrão de infraestrutura para a comunidade acadêmica.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A iniciativa faz parte do programa estadual de modernização da UESPI, que já soma mais de R$ 100 milhões aplicados em diferentes campi, com o objetivo de fortalecer a permanência estudantil e ampliar as condições para ensino, pesquisa e extensão, representando um marco para a educação superior no sul do estado.

Na primeira etapa, em andamento, estão sendo realizados serviços de instalação de piso intertravado, revisão e modernização da rede elétrica, pintura, aplicação de forro e esquadrias. A previsão é de que essa fase seja concluída até outubro de 2025, sob responsabilidade da CAP Engenharia e supervisão do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI).

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A visita do governador Rafael Fonteles ao canteiro de obras deu peso simbólico à iniciativa. Além de inspecionar o andamento dos trabalhos, o chefe do Executivo reafirmou o papel da UESPI como instrumento de transformação regional. “Mais uma obra muito importante para Uruçuí e região, que é a nossa UESPI, nosso campus da Universidade Estadual do Piauí, como está acontecendo em todos os outros, que estão sendo reformados, ampliados e modernizados. Só este campus está recebendo quase R$ 4 milhões de investimentos”, declarou. Ao destacar o investimento, Rafael Fonteles sinalizou que o governo trata a expansão do ensino superior como prioridade estratégica de desenvolvimento.

O campus de Uruçuí possui papel central por sediar cursos de Agronomia, Pedagogia e Administração, áreas diretamente ligadas às demandas sociais e produtivas da região, além de funcionar como pólo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece formações em convênio com universidades estaduais e federais. Para o governador, essa diversidade é o que garante que a instituição esteja preparada para responder ao dinamismo econômico local. “Uruçuí é um dos lugares que mais cresce no Brasil. Naturalmente, a preparação do nosso povo para cursos tecnólogos, licenciaturas, bacharelados e especializações é algo fundamental para que o Piauí aproveite as oportunidades que estão surgindo. Investimento no ensino superior também é uma prioridade absoluta do nosso governo”, pontuou.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

Rafael Fonteles também ressaltou que o plano de modernização da UESPI nasceu de uma demanda apresentada pelo reitor Evandro Alberto, logo no início da atual gestão, o que reforça a sintonia entre o governo e a comunidade acadêmica. “Estou aqui com o magnífico reitor Evandro Alberto, que foi quem nos solicitou esse conjunto de obras que está chegando a R$ 100 milhões. Campus Torquato Neto e Clóvis Moura, lá em Teresina, e os outros dez campi do interior também estão recebendo investimentos. Uruçuí não podia ficar de fora”, frisou.

Durante a solenidade, o Reitor da UESPI Prof. Dr. Evandro Alberto ressaltou o caráter histórico do momento para a instituição e destacou o impacto da gestão estadual na transformação da UESPI. “Governador, este é o maior investimento da história da Universidade Estadual do Piauí, com a marca do senhor, que é arrojado. O senhor está levando dignidade para a universidade, melhorou, transformou a infraestrutura e modernizou. Então, o Piauí agradece o investimento que o senhor está fazendo no ensino superior e na educação de forma geral. Mas eu quero falar aqui, em nome da UESPI: o senhor transformou a nossa universidade”, afirmou.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

O Reitor ainda destacou que a modernização já traz resultados concretos para o interior. “Olha, aqui só no sul do estado já temos duas grandes entregas previstas para os próximos meses: o campus de Bom Jesus, que já está pronto, e, na sequência, o de Uruçuí. Vamos entregar em novembro. Viva a UESPI!”, completou, sob aplausos da comunidade acadêmica.

Paralelamente à reforma, já está em processo de licitação a segunda etapa da obra, orçada em mais de R$ 933 mil, que ampliará ainda mais a estrutura física da unidade. Com isso, o campus terá condições de consolidar-se como referência em formação acadêmica, pesquisa aplicada e extensão voltada ao desenvolvimento regional, sobretudo em áreas estratégicas como o agronegócio, motor da economia local.

Reforma e ampliação do campus da UESPI em Uruçuí avançam e fortalecem ensino no interior // Imagem: Lívia Costa

A agenda em Uruçuí integrou a programação da 7ª edição do programa Diálogos pelo Piauí, iniciativa que aproxima o governo da população ao promover debates, oficinas e consultas públicas para a construção de estratégias de crescimento sustentável e inclusivo. Nesse contexto, a presença do governador e do reitor no campus da UESPI reforçou a mensagem de que educação, inovação e desenvolvimento econômico estão interligados e de que o investimento em infraestrutura acadêmica é peça-chave para garantir ao Piauí condições de competir em um cenário de transformações rápidas e constantes.

GPHENT da UESPI promove cursos gratuitos e amplia formação em História e Cultura

Por Roger Cunha 

Criado em 2019, o Grupo de Pesquisa em História, Educação e Narrativas Transnacionais (GPHENT) nasceu a partir da iniciativa de professores que passaram a lecionar no curso de Licenciatura em História da UESPI, campus de São Raimundo Nonato, em 2018. A coordenadora, professora Cristiane Maria, explica que a motivação principal foi reunir interesses de pesquisa em um espaço coletivo. “Sentimos a necessidade de criar um grupo que pudesse agregar nossos interesses de pesquisa e representar o Colegiado frente à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP)”, afirma.

Desde sua fundação, o grupo assumiu caráter interdisciplinar, estimulando o diálogo entre graduandos, pós-graduandos, docentes da UESPI, professores da educação básica e pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. “Desde o início, buscamos construir um espaço aberto, capaz de articular diferentes áreas e promover debates com a comunidade que nos cerca”, completa Cristiane Maria.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

As pesquisas desenvolvidas pelo GPHENT abrangem temáticas como História do Brasil, História do Piauí, diálogos Brasil-África, História da América, Ensino de História, História da Educação, narrativas históricas e relações étnico-raciais. Segundo a coordenadora, o objetivo é expandir a produção científica e aproximar a universidade da sociedade. “Nossos maiores interesses são contribuir para a expansão das pesquisas científicas, valorizar o diálogo constante com a comunidade e compartilhar metodologias de ensino inovadoras”, destaca.

Atualmente, o grupo conta com oito linhas de pesquisa, fruto da diversidade temática de seus integrantes. Entre elas, destacam-se: História e Estudos sobre a África e Diáspora Africana; História Social, Cultura e Política nas relações interamericanas; História, Território e Identidade; Ensino de História, História da Educação e Relações Étnico-Raciais; História e Educação Ambiental no Piauí; História, Memória, Política e Cultura Popular; Escritas da História, Cultura Histórica e Representações; e História, Cidade, Política e Memória. Cada linha é coordenada por professores da UESPI e de outras instituições, o que reforça o caráter plural e colaborativo do grupo.

A formação de novos professores também está no centro das preocupações do GPHENT. “Buscamos incentivar os licenciandos a adquirirem saberes científicos e didáticos atualizados, além de estimular a prática profissional como instrumento de transformação social”, explica Cristiane. Atualmente, cinco graduandos do curso de História desenvolvem pesquisas de iniciação científica vinculadas ao grupo, com foco em aspectos da História do Piauí.

O caráter interdisciplinar também se reflete nas parcerias já consolidadas. O grupo integra professores das áreas de História, Ciências Sociais, Antropologia e Pedagogia, vinculados não apenas à UESPI, mas também à Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), além de secretarias estaduais e municipais de Educação. “Essas parcerias fortalecem nosso trabalho. São colegas que participam ativamente das nossas atividades, ofertando cursos, oficinas e eventos, o que enriquece o grupo”, pontua a coordenadora. O próximo passo, segundo ela, é ampliar as conexões. “Temos a perspectiva de estabelecer parcerias com pesquisadores e instituições internacionais, para expandir ainda mais o alcance das nossas pesquisas”, projeta.

Para o segundo semestre de 2025, já estão previstas quatro atividades principais: o curso de formação continuada “Metodologias para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena do território Serra da Capivara”, com certificação de 120 horas; o curso gratuito “Noções Básicas de Paleografia e Diplomática”, com carga de 60 horas; um evento online coordenado pela linha de pesquisa Escritas da História, Cultura Histórica e Representações; e um minicurso virtual sobre História, Território e Identidade. Todas as atividades são abertas à comunidade acadêmica e ao público em geral. “Nosso compromisso é democratizar o acesso ao conhecimento científico e fortalecer a valorização da História, tanto no Piauí quanto em diálogo com outros contextos”, conclui Cristiane Maria.

A atuação do GPHENT também tem sido decisiva para os seus integrantes, que encontram no grupo um espaço de formação contínua, amadurecimento intelectual e prática colaborativa. O pesquisador Danilo Ferreira lembra que conheceu o grupo no final da graduação e que a motivação para integrar-se veio da percepção de que a pesquisa coletiva amplia horizontes e enriquece reflexões. “Cheguei ao GPHENT motivado pela busca de aprofundamento teórico e metodológico. O interesse em participar surgiu da compreensão de que a pesquisa coletiva potencializa reflexões e amplia horizontes”, afirma.

Atualmente, ele desenvolve pesquisas relacionadas à metodologia do ensino de História, ao ensino de História local e às relações étnico-raciais. Essas experiências, segundo Danilo, têm sido fundamentais para o seu amadurecimento intelectual e consolidação da prática docente. “O GPHENT tem sido fundamental para meu amadurecimento intelectual e consolidação da minha prática docente. Ao oferecer um espaço de debate crítico, o grupo me possibilita aprimorar minha capacidade de análise”, explica.

A interação com colegas e pesquisadores de diferentes áreas também tem contribuído para a ampliação do repertório acadêmico. Para ele, o coletivo proporciona a construção de redes de colaboração que dão maior alcance e relevância às pesquisas. “Essa interação promove não apenas a ampliação do repertório acadêmico, mas também a construção de redes de colaboração que dão maior alcance e relevância às nossas pesquisas”, destaca.

Entre os maiores aprendizados, Danilo reforça a importância da pesquisa coletiva e da compreensão da História como campo em permanente diálogo com o presente. “O maior aprendizado tem sido compreender a História como um campo em permanente diálogo com o presente. Essa experiência tem sido decisiva para afirmar meu compromisso com a História e importante para minha atualização profissional”, finaliza.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

A linha de pesquisa “Ensino de História, história da Educação e relações étnico-raciais” oferece o Curso de Formação Continuada: Metodologias para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena do território Serra da Capivara, voltado especialmente para docentes da educação básica, nos anos finais do ensino fundamental. O curso, totalmente gratuito, conta com certificação de 120 horas e busca capacitar professores/as para a aplicação de metodologias que valorizem a diversidade cultural e histórica do território. Os interessados podem acessar o edital e realizar a inscrição por meio do link: https://linktr.ee/gphent?utm_source=linktree_profile_shareCheck.

GPHENT consolida prática docente e amplia horizontes de pesquisadores

Além disso, a linha de pesquisa “História, História da África e Diáspora Africana” oferece o Curso de Noções Básicas de Paleografia e Diplomática, aberto a todos/as os/as interessados/as e também totalmente gratuito, com certificação de 60 horas. A proposta do curso é introduzir os participantes às técnicas de leitura e interpretação de documentos históricos, contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos alunos. O formulário de inscrição pode ser acessado pelo link: https://linktr.ee/gphent?utm_source=linktree_profile_shareCheck.

Ao longo dos últimos anos, o grupo vem ampliando suas parcerias e consolidando sua presença na comunidade acadêmica, com o objetivo de tornar a pesquisa cada vez mais acessível e relevante para a sociedade. Sua atuação contribui não apenas para o avanço científico, mas também para a inserção da UESPI no cenário de debates contemporâneos sobre História, Educação e diversidade cultural.

II Semana de Biologia da UESPI destaca a importância da licenciatura na formação de professores

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza nos dias 03, 04 e 05 de setembro a II Semana de Biologia, com o tema central “A Licenciatura como Formação Profissional”.
O evento, organizado por professores e estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, tem como objetivos celebrar o Dia do Biólogo, promover a integração entre acadêmicos, egressos e docentes, e fortalecer a formação complementar por meio de minicursos, oficinas, mesas-redondas e conferências.

A coordenadora do projeto, Prof.ª Marla Arianne Almeida Silva, contextualiza a importância do evento diante do cenário educacional atual. “Os cursos de licenciatura não têm preenchido os quadros de vagas, e dos que ingressam, a permanência é baixa. A profissão, por ser desvalorizada política e socialmente, não parece ser mais uma boa opção de formação para os jovens, nem mesmo os de classes mais baixas, que costumavam ocupar essas vagas. Por isso, este é um momento de mostrar o panorama educacional atual e possibilitar a discussão sobre o futuro da profissão”.

A II Semana de Biologia foi planejada com o objetivo de fortalecer a autoestima do profissional biólogo educador e reaproximar os egressos do curso, que hoje atuam como professores e em outras áreas, contribuindo para o potencial formativo da licenciatura. “Esperamos que os impactos confluam na percepção da crise educacional que estamos presenciando, bem como na autovalorização do profissional biólogo e formador”, acrescenta a professora.

UESPI promove II Semana de Biologia com foco na carreira docente e integração acadêmica

A programação do evento contempla temas de relevância contemporânea para a educação e a Biologia, incluindo Inteligência Artificial na educação, Licenciamento ambiental, ferramentas de pesquisa acadêmica e debates sobre os desafios da formação docente em tempos de crise sociopolítica. Além de conferências e mesas-redondas, os participantes terão acesso a oficinas e minicursos que integram ensino, pesquisa e extensão, permitindo experiências práticas, contato com pesquisadores da área e intercâmbio de informações com a comunidade externa: “A II Semana de Biologia permite o intercâmbio de formações e informações, fortalecendo não apenas a aprendizagem dos acadêmicos, mas também a atuação do curso junto à comunidade”, reforça a coordenadora.

Segundo a Prof.ª Marla Arianne, o evento é uma oportunidade para discutir o papel social e profissional do biólogo educador, estimular a reflexão sobre estratégias pedagógicas inovadoras e promover a valorização da licenciatura como caminho gratificante de formação: “A iniciativa busca fomentar discussões sobre o futuro da profissão, aproximando teoria e prática, e mostrando aos estudantes que a licenciatura é uma trajetória sólida e relevante para a sociedade”.

UESPI promove II Semana de Biologia com foco na carreira docente e integração acadêmica

A II Semana de Biologia da UESPI, Campus de São Raimundo Nonato  vem como um espaço de atualização acadêmica e prática pedagógica, reunindo estudantes, professores e profissionais da área. Ao integrar ensino, pesquisa e extensão, o evento promove a troca de experiências, o desenvolvimento de competências e a reflexão sobre os desafios da formação docente, reforçando a relevância da licenciatura em Ciências Biológicas na construção de profissionais preparados para atuar na educação básica e superior.

UESPI e CREA-PI firmam parceria para pós-graduação em Avaliações e Perícias

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) firmou uma parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI). O acordo prevê a criação de uma pós-graduação em Avaliações e Perícias, voltada à qualificação de engenheiros vinculados ao Conselho, em um momento simbólico, quando a instituição celebra 50 anos de atuação no Estado.

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O Reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, destacou a relevância do compromisso assumido pelas duas instituições. Para ele, a iniciativa marca um novo capítulo na formação de profissionais da engenharia dentro e fora da UESPI. “O CREA vive um momento histórico, vai comemorar 50 anos e procurou a Universidade Estadual do Piauí para ofertar aos engenheiros, todos aqueles que hoje fazem parte do CREA, uma pós-graduação em Avaliações e Perícias. Então, veja o tamanho desse compromisso e a importância. Por isso está aqui hoje, firmando esse compromisso, uma cooperação técnica. O dia de hoje é histórico, porque aqui, nessa mesa, está sendo escrita a história da engenharia não só do Piauí, mas do Brasil.”

O Presidente do CREA-PI, engenheiro Hércules Medeiros, reforçou que a celebração dos 50 anos do Conselho se consolida com a construção de projetos estratégicos de formação profissional. Segundo ele, a parceria com a UESPI representa uma conquista significativa para a categoria. “É um momento de grande satisfação poder celebrar meio século de história do CREA com uma ação tão concreta como essa. A Universidade Estadual do Piauí é parceira nesse compromisso e estamos convictos de que este curso trará ganhos imensuráveis para a valorização e qualificação da engenharia no Estado.”

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O Vice-Presidente do CREA, Pedro Marques, também enalteceu o projeto. Como professor da área de Avaliações e Perícias, ele classificou a iniciativa como um marco para a educação e para o desenvolvimento do Estado. “Hoje nós construímos uma fundação, e essa fundação tem tudo para dar crescimento. São duas instituições respeitadas, tradicionais, que vêm mostrando força. Como entusiasta da educação, acredito que toda ideia válida, todo grupo de pessoas que tenha disposição para honrar o trabalho, desenvolver o Estado e fortalecer a educação merece ser celebrado. Esse projeto é um passo muito importante.”

Para o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da UESPI, professor doutor Rauirys Alencar, a proposta reafirma o papel da universidade em atuar de forma integrada com os setores produtivos. Ele destacou que a iniciativa fortalece a dimensão acadêmica e profissional. “Aqui nós estamos afirmando um pacto, uma parceria para, junto com o CREA, qualificar profissionais em Avaliações e Perícias. Ficamos felizes em receber toda a equipe e também em participar dessa celebração de 50 anos do CREA. Esta parceria justamente vem para marcar este momento importante, e o curso de especialização já está em fase de tratativas internas, com a previsão de lançamento em breve.”

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

A Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da UESPI, professora doutora Artemária Coêlho, ressaltou a importância da aproximação entre universidade e mercado de trabalho. Para ela, o curso surge como resposta a uma demanda concreta da engenharia piauiense. “É muito importante reunir todo mundo aqui e trazer a perspectiva de formação. A academia não pode ficar desvinculada do que o mercado precisa. Temos poucos cursos no Estado voltados especificamente para essa área, e essa oportunidade que surge em parceria com o CREA representa apenas o primeiro passo de uma trajetória que tende a crescer.”

De acordo com o professor doutor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação em Pesquisa e Energias Inováveis do CREA-PI (NUFPERPI) e também coordenador da Escola Superior de Engenharia, a proposta nasceu da aproximação entre o Conselho e a UESPI, motivada pela necessidade de institucionalizar uma cooperação que já vinha sendo discutida. “O CREA, por meio do NUFPERPI, buscava uma parceria com a universidade para implementar um curso de pós-graduação em conjunto com a Escola Superior de Engenharia. Essa institucionalização é fundamental para fortalecer a engenharia do nosso estado em parceria com o órgão máximo da profissão no Piauí”, destacou.

Universidade Estadual do Piauí e CREA-PI anunciam curso especializado para engenheiros

O novo curso terá caráter interdisciplinar, contemplando a maioria das engenharias vinculadas ao CREA. Segundo Juan Aguiar, a área de perícias é uma das mais carentes de profissionais especializados e, ao mesmo tempo, uma das mais requisitadas pelo mercado. “Esses profissionais atuam tanto em consultorias privadas quanto em demandas do Estado e do Judiciário. São atividades que exigem alto nível de especialização e que têm grande impacto nas soluções práticas e técnicas da engenharia em suas diversas áreas”, explicou.

O encontro reuniu lideranças acadêmicas e representantes da engenharia, fortalecendo um diálogo que deve repercutir em novas oportunidades de cooperação. A criação da pós-graduação em Avaliações e Perícias contribui para a formação especializada de engenheiros no Piauí e reforça a integração entre universidade e conselho profissional.

Fundação Piauí Previdência realiza atendimento itinerante no Campus Torquato Neto da UESPI

Por Roger Cunha 

A Fundação Piauí Previdência (PiauíPrev) promoveu uma ação de atendimento no Campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Teresina, destinada a servidores e beneficiários. A iniciativa integra o projeto de atendimentos itinerantes da instituição, que visa aproximar os segurados da gestão, facilitar o acesso a informações e serviços previdenciários e reforçar a transparência das ações do órgão.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

O atendimento contou com uma série de serviços essenciais para os servidores, incluindo prova de vida, aposentadoria, pensão por morte, isenção de imposto de renda, emissão de certidão de tempo de contribuição e atualização cadastral. A equipe da PiauíPrev também esclareceu dúvidas sobre processos previdenciários, prazos e direitos, promovendo um atendimento personalizado e direto, que evita deslocamentos à sede da fundação e garante mais agilidade aos beneficiários.

Para Núbia Raquel Martins, ouvidora da PiauíPrev, o principal objetivo dessas ações é aproximar os segurados da gestão e oferecer um espaço de diálogo aberto. “O objetivo da PiauíPrev com essas ações itinerantes nos órgãos, em primeiro lugar, é aproximar o cidadão piauiense, os aposentados e pensionistas da gestão da PiauíPrev. E, com isso, tirar dúvidas sobre todos os serviços prestados, como contribuição previdenciária, processos de aposentadoria, pensão por morte, isenção de imposto de renda e atualização de cadastro”, explicou.

A ouvidora ressaltou a importância da prova de vida, procedimento que garante a continuidade do pagamento dos benefícios. “A prova de vida é de fundamental importância, porque garante que o pagamento do benefício continue sendo realizado em dia. Nessas ações, orientamos também sobre como realizar o procedimento corretamente, esclarecendo todas as dúvidas dos servidores e beneficiários”.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

A ação também foi destacada pelos servidores atendidos, que aproveitaram a oportunidade para resolver pendências e esclarecer dúvidas. O professor de Ciências Contábeis Manuel Eulálio relatou que buscou atendimento para solucionar um problema relacionado ao acesso ao sistema PiauíGov, utilizado pelos servidores. “Fui muito bem atendido, de forma rápida, e estou plenamente satisfeito. É importante ter acesso às informações como servidor, e aproveitei a oportunidade para esclarecer dúvidas não apenas sobre a previdência, mas também sobre outros serviços. Recomendo que todos que precisem de atendimento venham aqui, porque é um serviço de alta qualidade”.

A articulação da ação dentro da UESPI foi detalhada por Célia Dias, diretora do Departamento de Pessoas, que explicou como foi realizada a comunicação aos servidores. “A comunicação foi feita através da ASCOM e de um processo enviado pela própria PiauíPrev, informando sobre a ação. Essa iniciativa faz parte de um cronograma de atendimentos nos órgãos estaduais e hoje chegou à nossa universidade. Essa ação é de grande importância para os servidores, principalmente para aqueles que possuem dúvidas sobre aposentadoria ou outros processos que não podem ser solucionados internamente. Hoje estamos contemplados com essa ação, que está sendo um sucesso, com grande participação dos servidores tirando dúvidas e solucionando pendências”.

PiauíPrev realiza atendimento itinerante com serviços previdenciários para servidores da UESPI

Segundo Célia Dias, muitas das questões que chegam ao Departamento de Pessoas da UESPI são relacionadas a processos de aposentadoria, atualização cadastral e benefícios previdenciários. Com a presença da PiauíPrev, os servidores puderam tratar diretamente com a equipe especializada, evitando idas e vindas entre órgãos e reduzindo o tempo de espera por respostas. “Muitos servidores já estão próximos da aposentadoria e tinham dúvidas específicas que só podem ser resolvidas pela PiauíPrev. Ter essa ação aqui na universidade facilita muito e proporciona segurança e confiança para os servidores”, completou.

Além do atendimento direto, a ação também serviu como momento de orientação sobre direitos e deveres previdenciários, esclarecendo detalhes sobre processos administrativos, exigências legais e documentação necessária. A experiência foi marcada por um ambiente de escuta ativa e atendimento humanizado, com os servidores recebendo atenção individualizada e suporte para regularizar suas situações junto à Fundação.

Além do atendimento direto, a ação também serviu como momento de orientação sobre direitos e deveres previdenciários, esclarecendo detalhes sobre processos administrativos, exigências legais e documentação necessária. O atendimento personalizado permitiu que os servidores resolvessem pendências e tirassem dúvidas que, muitas vezes, só podem ser solucionadas pela equipe da PiauíPrev, evitando deslocamentos e agilizando processos. Para a UESPI, receber a Fundação Piauí Previdência no campus reforça a parceria entre a universidade e os órgãos públicos. A presença do PiauíPrev permitiu que os servidores esclarecessem dúvidas, resolvessem pendências relacionadas à previdência e tivessem orientação sobre seus direitos.

Centro Acadêmico de Educação Física abre inscrições para a G.U.E.F. 2025.2

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) abriu inscrições para a Gincana Universitária de Educação Física (G.U.E.F.) referente ao semestre 2025.2. O evento, exclusivo para estudantes do curso, integra a programação acadêmica e tem como objetivo promover a integração entre calouros e veteranos, substituindo práticas tradicionais de recepção que se tornaram agressivas ao longo dos anos por atividades esportivas e culturais organizadas pelo Centro Acadêmico.

Gincana promove integração de calouros e veteranos por meio de atividades esportivas e culturais

A gincana permite aos estudantes iniciantes vivenciar, de forma prática, as atividades que compõem a grade do curso, promovendo aprendizado e socialização. Conforme explica o presidente do CAEF, Laercio Freitas, a G.U.E.F. “proporciona uma receptividade aos novos alunos por meio de disputas de voleibol, futsal, handebol e corridas, mostrando o que o curso tem a oferecer durante toda a graduação”. Segundo ele, o evento serve como uma introdução à rotina acadêmica, permitindo que os calouros compreendam a organização do curso, participem ativamente das atividades e desenvolvam competências sociais e esportivas desde o primeiro contato com a instituição.

As inscrições seguem até o dia 28 de agosto e devem ser realizadas pelo formulário já disponível no grupo geral do curso de Educação Física. Para mais informações sobre a gincana, os interessados podem acompanhar o Instagram oficial do curso, @ed.fisicauespi.

Gincana promove integração de calouros e veteranos por meio de atividades esportivas e culturais

A programação deste semestre inclui corridas de 100 e 400 metros, revezamento 4×4, voleibol masculino e feminino, futsal, handebol e queimada. A gincana não apenas incentiva a prática esportiva, mas também oferece aos participantes a oportunidade de compreender a dinâmica de organização e competição presente no curso. “A forma de competição, de organizar a competição e de participar mostra aos estudantes, desde o início, o funcionamento do curso. Eles passam de coadjuvantes a protagonistas nas atividades desenvolvidas ao longo da graduação”, acrescenta Laercio Freitas.

Além de promover a integração dos calouros, a G.U.E.F. envolve toda a comunidade acadêmica, incluindo docentes, discentes, coordenação e o próprio centro acadêmico. A expectativa é que a participação seja ampla, consolidando o evento como uma prática institucional de socialização, aprendizado e fortalecimento da vivência acadêmica dentro do curso de Educação Física.

O evento será realizado no dia 13 de setembro, no Setor de Esporte do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, reunindo estudantes de Educação Física em uma programação esportiva e cultural organizada pelo Centro Acadêmico.

Programa “Viva +” integra tecnologia, educação e cuidado com servidores

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com o Centro Integrado de Atenção ao Servidor Público do Piauí (Ciaspi/Sead), deu um passo inovador na promoção do bem-estar do funcionalismo estadual com o lançamento do Programa “Viva +”. A iniciativa, coordenada pelo professor Vinícius Oliveira, alia tecnologia de ponta a um cuidado humanizado, fortalecendo a saúde física, mental e emocional dos servidores.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

O projeto é pioneiro ao oferecer ferramentas digitais, como um aplicativo com prontuário eletrônico e um “termômetro emocional”, capazes de monitorar, em tempo real, indicadores de saúde e bem-estar. Essas tecnologias serão operadas com o suporte de bolsistas da UESPI, provenientes de diferentes áreas do conhecimento, que também estarão à frente de atendimentos presenciais.

Na primeira fase, o “Viva +” atenderá servidores das Secretarias de Segurança Pública e Administração, com previsão de expansão gradual para todos os órgãos do Estado. Entre os serviços oferecidos estão monitoramento de saúde, psicoterapia breve, plantões psicológicos, práticas integrativas e ações educativas voltadas à prevenção de doenças e à promoção de hábitos saudáveis.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

Para a gestão da UESPI, a iniciativa vai muito além de um projeto de saúde: representa uma ampliação concreta da presença da universidade na vida das pessoas e um exemplo de como a extensão universitária pode gerar impactos diretos para a comunidade. O vice-reitor, professor doutor Jesus Abreu, destaca que a ação reafirma o compromisso institucional com o desenvolvimento do Piauí e o fortalecimento do papel social da universidade. “É um projeto muito importante, que amplia a extensão das atividades da universidade para a comunidade, no caso, os servidores do Estado. Lançamos uma plataforma de saúde digital para acompanhar a saúde dos servidores. Dessa forma, a universidade contribui para o desenvolvimento do Estado e, por meio da extensão, oferece bolsas para professores e alunos, consolidando ainda mais sua atuação”, afirmou.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

O programa “Viva +”, coordenado pelo professor Vinícius Oliveira, nasceu da necessidade de integrar a expertise acadêmica da UESPI à gestão pública estadual, promovendo saúde, bem-estar e monitoramento contínuo dos servidores. Segundo ele, a iniciativa busca unir conhecimento técnico e cuidado humanizado, utilizando tecnologias digitais para acompanhar indicadores clínicos e promover ações de saúde integradas. “Estamos utilizando todo o potencial do nosso Centro de Ciência da Saúde, aliado a outros centros, trabalhando de forma conjunta no desenvolvimento de um ecossistema digital, com aplicativo e plataforma, para monitoramento de mil marcadores. Os dados clínicos enviados pelos servidores serão avaliados por profissionais, professores e alunos da UESPI, das áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Ciência da Computação. Todos contribuíram na construção deste projeto”, explicou Vinícius Oliveira.

O professor também destacou a importância da parceria com o Ciaspi/Sead, responsável pelo cuidado direto dos servidores. “A parceria com a CEAD foi fundamental. Quando pensamos em olhar para o servidor, alinhamos isso com tecnologia, aproveitando a expertise de nossos professores e alunos. Nasceram daí as primeiras ações do projeto, que começará envolvendo a CEAD e a Secretaria de Segurança Pública.”

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

Para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, o “Viva +” integra um conjunto de ações que reforçam o papel social da universidade e ampliam sua presença nas políticas públicas do Estado. O pró-reitor, professor doutor Rauirys Alencar, destaca que o programa fortalece o vínculo entre a instituição e a comunidade, ao mesmo tempo em que gera novas oportunidades para professores e alunos. “É mais uma atividade de integração do papel social da UESPI com o plano de desenvolvimento do Estado. O projeto se soma a outras experiências de sucesso que já realizamos em parceria com órgãos estaduais e representa um avanço importante na oferta de bolsas de pesquisa e extensão, fortalecendo a atuação da universidade e contribuindo para o desenvolvimento do Piauí”, pontuou.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

A diretora do Ciaspi, Aline Mello, considera o “Viva +” um avanço estratégico na política de cuidado com o servidor público estadual. Ela ressalta que a iniciativa reforça ações já desenvolvidas e amplia a capacidade de acompanhamento por meio de dados concretos e indicadores de impacto. “Já é competência institucional do Ciaspi propor ações de cuidado e promoção da qualidade de vida. Com a plataforma Viva Mais, vamos integrar esses projetos e contabilizar indicadores que comprovem o impacto positivo na vida dos servidores”, afirmou.

Carlos Alberto Mouras, diretor da Escola de Governo do Piauí, destaca o papel da instituição na ampliação do programa, capacitando servidores para replicar as ações e consolidar o cuidado com a saúde e o bem-estar como política contínua do Estado. “A Escola de Governo se coloca à disposição para replicar e ampliar essas ações, utilizando nossos servidores como multiplicadores e reforçando o cuidado com a saúde, integrando tecnologia e acompanhamento contínuo”, disse.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

A participação dos estudantes da UESPI no programa vai muito além da experiência prática: representa a materialização do compromisso da universidade com a sociedade, unindo ensino, pesquisa e extensão em prol da saúde e do bem-estar dos servidores públicos do Estado. Ao atuar no projeto, os alunos aplicam conhecimentos adquiridos em sala de aula, desenvolvem habilidades interdisciplinares e contribuem para a construção de políticas públicas que promovem qualidade de vida.

O aluno Rodrigo Paiva, do curso de Fisioterapia, ressalta a aprendizagem e a troca de saberes proporcionadas pelo projeto. “É gratificante saber que estamos cuidando da saúde de pessoas que cuidam da gente. O projeto é muito importante para nós, estudantes, principalmente de Fisioterapia, mas também de outros cursos da área da saúde, pois proporciona troca de conhecimento e experiências práticas em benefício do bem-estar do servidor público do Estado”, afirmou.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

Victor Prudencio, responsável pelo desenvolvimento do sistema digital da plataforma, destaca a responsabilidade de atuar em um projeto de grande impacto social. “Foi uma honra participar deste projeto, trabalhar na arquitetura do sistema e no aplicativo. Sinto uma grande responsabilidade ao lidar com servidores que contribuem para o desenvolvimento do Piauí, e é muito gratificante ver o impacto do nosso trabalho”, disse.

O professor Alcimir Rodrigues, do curso de Ciência da Computação, ressalta a complexidade e a relevância da plataforma. “Foi um grande desafio construir uma plataforma dessa magnitude, mas encaramos com coragem, porque ela vai beneficiar muito o serviço público e os servidores do Estado”, afirmou.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

Para os estudantes da área de saúde, a participação no projeto também tem forte relação com a promoção da saúde mental e emocional. A aluna Raiane Rodrigues, do curso de Psicologia, destaca: “Buscamos trazer para a sociedade tudo que aprendemos na universidade, trabalhando para a saúde mental dos servidores que necessitam de atenção e cuidado”.

Outros alunos, como Auzira Maria, enfatizam o impacto pessoal e social de atuar no programa. “É muito gratificante saber que, como acadêmica, posso ajudar de alguma forma a população e os servidores do Estado. É muito bom fazer parte de tudo isso”, disse.

Projeto da UESPI alia ciência, tecnologia e atenção à saúde do funcionalismo

A atuação interdisciplinar dos estudantes demonstra como o “Viva +” proporciona experiência prática e desenvolvimento profissional, ao mesmo tempo em que contribui diretamente para a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos servidores públicos do Estado.

Processo seletivo da UAPI/UESPI para professores formadores

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS REMANESCENTES PARA PROFESSOR FORMADOR, PROFESSOR ASSISTENTE, PROFESSOR ORIENTADOR BOLSISTAS DO CURSO TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET, NA MODALIDADE À DISTÂNCIA, DA UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ – UAPI/UESPI.

UAPI02.25

Capacitação da Bloomberg em São Paulo tem participação de estudante de Jornalismo da UESPI

Por Roger Cunha

Victória Nascimento, estudante do 5º período de Jornalismo no campus de Picos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionada para integrar o Bloomberg Journalism Programs – Brazil, um programa nacional que promove uma imersão exclusiva no jornalismo econômico e financeiro. Realizado entre os dias 1 e 3 de agosto de 2025, em São Paulo, o evento reuniu jovens comunicadores de todo o país para uma capacitação intensa que alia teoria e prática, com foco no mercado financeiro — um dos setores mais desafiadores e estratégicos do jornalismo contemporâneo.

Estudante da UESPI de Picos é selecionada para programa exclusivo de jornalismo econômico da Bloomberg

A Bloomberg, empresa global referência em tecnologia e informação financeira, é reconhecida pela precisão e profundidade de sua cobertura jornalística, que impacta diretamente a economia mundial e as decisões de investidores e governos. O programa oferecido pela Bloomberg busca formar profissionais aptos a compreender e traduzir conteúdos complexos para o público geral, tornando a informação econômica mais acessível, transparente e relevante.

Victória Nascimento conta que descobriu a oportunidade por meio da professora Thamyres, que compartilhou o link das inscrições no grupo da turma. “Decidi me inscrever porque, apesar de ter interesse em jornalismo, eu ainda não tinha muita familiaridade com a economia. Como quero atuar como correspondente, sei que é fundamental entender esses temas para interpretar o que acontece no mundo, fazer previsões e estar preparada para os desafios que a profissão exige”, explica.

Estudante da UESPI de Picos é selecionada para programa exclusivo de jornalismo econômico da Bloomberg

O processo seletivo foi altamente competitivo, exigindo análise detalhada de currículos e entrevistas em grupo via videoconferência. “Quando me perguntaram sobre minha experiência com economia, fui sincera: não tinha noção alguma, mas demonstrei interesse e muita vontade de aprender. Achei que não seria selecionada, pois buscavam pessoas já com conhecimento na área, mas para minha surpresa, fui escolhida e sou muito grata por isso”, relata. Para Victória, a confirmação da seleção foi um momento de alegria e surpresa. “Só acreditei de verdade quando estava a caminho de São Paulo para participar dos três dias intensos no escritório da Bloomberg. Foi uma experiência transformadora”, destaca.

Estudante da UESPI de Picos é selecionada para programa exclusivo de jornalismo econômico da Bloomberg

Durante o programa, ela participou de workshops e aulas ministradas por especialistas, entre eles Matt Winkler, editor-emérito e cofundador da Bloomberg, que reforçou uma visão humanizada do jornalismo. “Ele nos lembrou que, além de transmitir informações, lidamos com pessoas que são diretamente afetadas pelo que publicamos. Essa reflexão trouxe um novo significado para o meu trabalho como futura jornalista”, afirma Victória.

Outro ponto marcante da imersão foi o desafio do idioma, já que a maior parte das aulas foi ministrada em inglês pela coordenadora do programa, Sonali Pathirana, que não fala português. “Isso me ajudou muito a aprimorar o inglês, um diferencial indispensável para quem pretende atuar no jornalismo internacional e econômico. A experiência me mostrou que o jornalismo econômico, apesar da complexidade, é acessível e despertou meu interesse em aprofundar essa área”, comenta.

Projeto Acolher aproxima estudantes da estrutura de apoio da UESPI

Por Roger Cunha

No dia 21 de agosto de 2025, será realizado no Auditório Palácio Pirajá, no Campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), um evento dedicado ao acolhimento dos estudantes da instituição. Com início às 9h e término previsto para as 11h30, a atividade será transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, abrangendo todos os campi da universidade. Os participantes receberão certificado, com inscrições presenciais na capital no dia do evento e inscrições online disponibilizadas para os demais campi.

Projeto Acolher: UESPI promove acolhimento e apresentação da assistência estudantil

O assistente social da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Rubens Dias, explica que essa aproximação é estratégica para garantir que nenhum estudante percorra a graduação sem conhecer as ferramentas que asseguram sua permanência e êxito acadêmico. “Nosso principal objetivo é socializar a Política de Assistência Estudantil da UESPI, apresentando os programas, projetos, serviços e auxílios oferecidos pela PREX. Dessa forma, os discentes poderão ter acesso a essas informações e compreender que é possível contar com suporte durante todo o período da graduação, garantindo uma educação superior de qualidade”, afirma.

Durante a programação, os estudantes terão uma visão ampla da estrutura da PREX e de como a política de assistência se materializa no cotidiano acadêmico. Rubens destaca que não se trata apenas de listar benefícios, mas de explicar como cada um deles pode impactar positivamente a trajetória dos alunos. “Vamos explanar o funcionamento da PREX como um todo, destacando seus departamentos e aprofundando a Política de Assistência Estudantil, que se materializa por meio de iniciativas como Bolsa Trabalho, Auxílio-Moradia, Auxílio-Alimentação, Auxílio-Creche, Bolsa Inclusão Social e o serviço de psicologia”, detalha.

Além da apresentação institucional, o Projeto Acolher proporcionará um espaço dedicado à escuta ativa, elemento valorizado pela PREX. Rubens reforça que a construção de políticas assistenciais eficazes depende do diálogo constante com os estudantes. “Ao abrir um momento como o Projeto Acolher, criamos oportunidades para ouvir as demandas dos discentes e realizar uma avaliação de processo. Isso nos permite aperfeiçoar e personalizar cada vez mais a oferta dos nossos serviços, levando em consideração as necessidades reais”, destaca.

Projeto Acolher: UESPI promove acolhimento e apresentação da assistência estudantil

A escolha de realizar o evento no início do semestre visa evitar o acúmulo de dúvidas, inseguranças e dificuldades que podem afetar o desempenho acadêmico. “Queremos que os discentes se sintam acolhidos desde o primeiro momento e entendam a dinâmica de funcionamento da Política de Assistência Estudantil. É essencial que saibam que têm o direito de participar dessa política, que é fundamental para o sucesso acadêmico de muitos”, conclui.

A programação inclui o acolhimento com orientações sobre transporte, material didático, alimentação, moradia estudantil, bolsas e apoio acadêmico; espaços para manifestação de demandas e sugestões dos estudantes; diálogo com representantes estudantis; e apresentações institucionais da PREX e da Diretoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC). O evento será dividido em três momentos principais: abertura, apresentação da PREX e DAEC, e a sessão “Descomplicando a assistência estudantil”, encerrando-se às 11h30. A realização é da UESPI, por meio da PREX, DAEC e Secretaria de Assistência Estudantil (SAE).

Biblioteca Central da UESPI conduz projeto de manual técnico para trabalhos acadêmicos

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) instituiu, por meio da Portaria GR nº 761, de 28 de julho de 2025, a Comissão para Elaboração do Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos. A medida estabelece diretrizes voltadas à padronização formal e técnica da produção científica nos cursos de graduação e pós-graduação.

Produção científica da UESPI terá manual próprio elaborado por comissão da Biblioteca Central

A presidência da comissão está sob responsabilidade do bibliotecário Edimar Lopes, da Biblioteca Central. Segundo ele, o manual buscará organizar as orientações já existentes e adaptá-las à realidade da UESPI. “Cada instituição desenvolve o seu próprio manual para atender também, além da questão da padronização técnico-científica, descrever as formas de elaboração dos trabalhos científicos dentro da instituição: monografia, artigos, projetos de pesquisa, resumos e outros”, explica.

Para Edimar Lopes, o manual pretende tornar mais acessível a aplicação das normas técnicas na elaboração de trabalhos acadêmicos. “A gente já tem as normas da ABNT, mas elas são meio que pulverizadas e muitas vezes não são articuladas entre si, e isso causa uma grande dificuldade no discente. Nem sempre o exemplo que é dado na norma para um aluno iniciante na pesquisa é claro”, avalia. A proposta é reunir essas normas de forma integrada, com exemplos mais próximos da realidade institucional.

A comissão já iniciou seus trabalhos, com reuniões e divisão das responsabilidades entre seus membros. “Comissão já se reuniu, já foi montada, é formada por vários membros de várias áreas do conhecimento, incluindo docentes e bibliotecários. Nós estamos na etapa de construção do conteúdo, depois vai passar pela revisão, diagramação, normalização e, em seguida, será disponibilizada a boneca para a consulta pública”, detalha.

A expectativa é de que o documento seja disponibilizado à comunidade após as etapas de finalização, que incluem a análise das sugestões da consulta pública, a publicação pela Editora da UESPI com ISBN e, por fim, a produção de templates. “Posteriormente será feito o que a gente chama de template, modelos quase prontos dos trabalhos acadêmicos. Vai ter modelo de monografia, projeto de pesquisa, projeto de intervenção, dissertação, tese, relatório técnico-científico, entre outros”, explica. Os arquivos serão disponibilizados em múltiplos formatos (.doc, .odt, .pdf, .latex), com estrutura padronizada e orientações inseridas diretamente no corpo dos arquivos.

Edimar Lopes destaca que o manual terá impacto direto na visibilidade das produções acadêmicas da UESPI. “Ajudará muito na visibilidade das produções da UESPI, no acesso, a partir do momento que as informações forem produzidas com maior qualidade. Isso permitirá que as fontes de informação possam ser verificadas, que é um dos pontos importantes do processo de construção da ciência”, afirma.

Outro aspecto importante citado por Edimar Lopes é a relação entre normalização e prevenção de plágio. “Fora também as questões que envolvem a redução do risco de plágio, já que dentro do manual traz as questões que envolvem como citar as fontes de informações que são utilizadas e como referenciar essas fontes”, diz. Ele acrescenta que a padronização facilita a atribuição correta dos créditos autorais e conecta as produções à teia da ciência, permitindo a verificação pelos pares.

Com a consolidação do Repositório Institucional e a digitalização dos TCCs, a padronização torna-se ainda mais relevante. “Com o advento do repositório institucional e a digitalização dos documentos dos TCCs, nossos trabalhos acadêmicos já estão disponíveis no nosso repositório, na internet, para pesquisa para comunidades, empresas, universidades. Inclusive o nosso repositório é indexado no Google Acadêmico, está disponível para o Brasil e para o mundo”, contextualiza. Diante disso, ele afirma que “houve a necessidade de padronizar os documentos técnico-científicos da universidade, tanto nos aspectos técnicos quanto estéticos”.

Edimar Lopes também ressalta que normalização não é apenas uma formalidade: “Sempre é um problema essa questão da normalização e tem toda uma importância. Não é um simples capricho. A padronização de documentos é uma necessidade para garantir a verificação, para que possa também haver a localização de informações dentro do próprio documento”.

O manual trará ainda seções específicas com orientações sobre glossários, sumários e estruturas que facilitam a navegação e leitura dos documentos. Além disso, abordará temas contemporâneos como o uso da inteligência artificial. “A gente vai mostrar a importância dessa temática, quais são as consequências, quais são os tipos de plágio, como evitar o plágio e também as situações que envolvem o uso de inteligência artificial. Como isso pode ajudar e quando pode ser considerado uma fraude ou plágio acadêmico”, adianta.

A comissão prevê a criação de subcomissões específicas para tratar das diferentes categorias de documentos. “São criadas subcomissões que irão trabalhar pedaços dessas normas: um vai trabalhar projeto de pesquisa, outro TCC, outro resumo, artigo, enfim. Depois será feita a juntada, diagramação e aplicação das normas da ABNT dentro do nosso manual”, explica.

Por fim, Edimar Lopes destaca que os exemplos utilizados ao longo do manual irão priorizar materiais disponíveis na Biblioteca Central e na Editora da UESPI. “Os exemplos que serão dados dentro do manual irão priorizar principalmente exemplos regionais e se utilizar principalmente de obras que a gente tem disponível na biblioteca central como também na editora da UESPI”, conclui.

UESPI vai estar presente na Street Piauí 2025 com ações de incentivo ao empreendedorismo e inovação

Por Roger Cunha 

Com foco na criação de conexões, incentivo à inovação e valorização de negócios locais, a cidade de Teresina receberá, entre os dias 15 e 17 de agosto de 2025, a primeira edição da Street Piauí Negócios. O evento será realizado no Parque da Cidadania e promete transformar o local em um grande ecossistema de empreendedorismo, reunindo startups, investidores, estudantes, profissionais autônomos e o público em geral.

Street Piauí 2025 contará com participação institucional da UESPI

Com o tema central “Empreendedorismo e Inovação para um Futuro Sustentável”, a feira tem como objetivo fomentar a criação e o fortalecimento de empresas piauienses, por meio de uma programação variada que inclui talk shows, workshops, rodadas de negócios, exposição de produtos, pitchs de startups e consultorias personalizadas.

O evento contará com a presença de docentes de diversos cursos, entre eles o professor Dr. Márcio Vinícius Brito Pessoa, do curso de Administração da UESPI. Segundo ele, a participação da universidade nesse tipo de iniciativa é fundamental para preparar os alunos para o mercado com uma visão empreendedora. “A importância é a máxima. Por quê? Porque muitos dos profissionais que são formados pela UESPI, não só pelo curso de Administração, mas por todos os outros cursos, podem empreender nos seus segmentos, nas suas áreas de atuação. Então a UESPI, apoiando um evento desse de empreendedorismo, ela, de uma certa maneira, colabora com o sucesso desses futuros alunos que irão atuar no mercado”, afirmou o professor.

A realização do evento surge como resposta à crescente demanda por visibilidade e apoio a pequenos negócios no estado. Somente em 2024, foram registradas mais de 7 mil novas microempresas no Piauí, das quais 3.089 na capital, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Piauí (JUCEPI). Para os organizadores, apoiar esses empreendimentos é fundamental para garantir sua permanência no mercado e evitar consequências como desemprego, redução na arrecadação e enfraquecimento da economia local.

Durante os três dias de evento, a UESPI terá um estande institucional e promoverá ações voltadas à educação empreendedora, valorizando o protagonismo estudantil e o papel da ciência e da inovação no desenvolvimento regional. A feira contará com espaços para stands de 4x2m, voltados a negócios já em operação, e balcões expositores de 1x1m para pequenos empreendedores em fase inicial. Também haverá praça de alimentação, área de networking, talk shows e apresentações públicas de ideias e produtos.

Destaques da programação geral:

  • Exposição de produtos e serviços;

  • Rodas de conversa com temáticas empreendedoras;

  • Pitchs de startups para investidores;

  • Orientações sobre elaboração de plano de negócios;

  • Banco de fornecedores para novos empreendedores;

  • Lançamento de soluções e produtos inovadores;

  • Matchmaking entre empreendedores e investidores;

  • Histórias inspiradoras de sucesso.

Horários de funcionamento da Street Piauí 2025:

  • 15/08 (sexta-feira): 18h às 22h

  • 16/08 (sábado): 17h às 22h

  •  17/08 (domingo): 17h às 22h