UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Pesquisadores desenvolvem trabalho que ajuda identificar anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos

Por Liane Cardoso

O professor Pitágoras Pinheiro, docente do curso de matemática da Universidade Estadual do Piauí, juntamente com dois alunos do curso de Ciências da computação estão desenvolvendo uma pesquisa com o objetivo de transformar imagens de ressonância Magnética em domínios matemáticos tridimensionais. Assim, é possível estudar e simular fenômenos sanguíneos, a partir do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de processos invasivos nos pacientes.

O orientador da pesquisa utiliza um exemplo prático para explicar como funciona o trabalho. “Imagine que uma artéria está gerando ateroma, um entupimento por placas de gordura. E suponhamos que seja necessário (do ponto de vista médico) uma interferência, seja cirúrgica ou farmacológica. Quando nós trazemos uma imagem de ressonância para um ambiente matemático/computacional, podemos simular alguma interferência e daí buscar a melhor forma de tratar alguma anormalidade vascular. Então, quando falamos em processos não invasivos, estamos buscando possibilidades “pelo lado de fora” do paciente”, explicou o docente.

Vinicius Marques é aluno do 8º período do curso de Ciências da Computação e também participa dessa iniciativa. O discente detalha que a partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares de código aberto, eles constroem malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos.

Imagem da ressonância

Imagem da ressonância

Malha (que representa a aorta) feita a partir de uma imagem médica

“Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou o estudante.

Marcos Vinicius de Oliveira, discente pesquisador, destaca que esse trabalho possibilita a obtenção de informações sobre o fluxo sanguíneo, como por exemplo pressão e velocidade. “Utilizando algumas ferramentas podemos criar modelos 3d de partes do sistema vascular e com esses modelos podemos simular situações parecidas com o fluxo de sangue real”, complementou.

Ilustração referente a parte superior da artéria

Ilustração referente a parte superior da artéria carótida (vasos sanquíneos que transportam sangue e oxigênio para o cérebro)

Os estudos do grupo sobre a temática iniciaram ainda no ano passado de forma independente. Em maio desse ano, os alunos tiveram seus trabalhos contemplados no edital 002/2021 da FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí). Além disso, outros dois voluntários externos auxiliam nas pesquisas.

#ContaPraGente: alunos falam sobre saúde bucal e reforçam o hábito da higiene

Por Liane Cardoso

Nesta quarta-feira (14) aconteceu mais uma Live do #ContaPraGente no canal do Youtube da Nossa UESPI. Os três convidados eram alunos do curso de Odontologia no campus de Parnaíba. Eles falaram sobre o impacto que a alimentação tem na saúde bucal e reforçaram a importância da higiene adequada.

No início da Live, cada participante apresentou brevemente seu trabalho e comentou sobre o resultado de sua pesquisa. Em seguida, foram discutidas algumas temáticas como: as principais causas de problemas relacionados a saúde bucal, alimentos que prejudicam os dentes e impactos da pandemia no consultório odontológico.

Durante a transmissão, os discentes destacaram alguns alimentos maléficos (se consumidos em excesso), tais como sucos industrializados, iorgutes, achocolatados, dentre outros. Contudo, Andressa Santos aproveitou para ressaltar que as pessoas não precisam excluir esses produtos da alimentação. “Vocês podem consumir esses alimentos, mas com cautela. E caso queira exagerar um pouco, não esqueça da escovação, pois ela tem uma grande influência na saúde bucal”, informou a discente do 10º período.

Os estudantes compartilharam seus conhecimentos e alertaram sobre saúde bucal

No final da transmissão, os alunos contaram como foi a experiência de executar uma pesquisa através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Os acadêmicos relataram ainda que desde o início da graduação são estimulados pelos professores para o desenvolvimento de pesquisas.

Assista a Live completa no canal do Youtube UESPI Oficial.

Pesquisa: Produtos industrializados e suplementos são constatados como maléfico aos dentes

Por Liane Cardoso

Alimentos com alto teor de açúcar e baixo valor de pH, se consumidos com frequência e sem uma higiene bucal adequada, podem afetar a saúde dos dentes. Por isso, dois estudantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí, campus Alexandre Alves Oliveira, realizaram pesquisas com sucos de uva industrializados e suplementos Whey Protein, e constataram que o consumo excessivo desses produtos podem causar erosão e cárie dentária.

Ana Beatriz Aragão Nunes e Wanderson Carvalho de Almeida são alunos pesquisadores que desenvolveram seus trabalhos através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC). Os discentes realizaram produções distintas, contudo, foram orientados pela mesma docente, Professora Maria Ângela Arêa Leão.

Procedimentos

Ambos realizaram seus trabalhos no Laboratório de Pesquisa da Clínica Escola de Odontologia da UESPI (CEO-UESPI), no campus de Parnaíba. O estudo foi realizado através da análise das propriedades físico-químicas, por meio de equipamentos como o pHmetro e Refratômetro, conforme a metodologia preconizada pelo Instituto Adolfo Lutz 1985.

Aparelho pHmetro utilizado na pesquisa

A professora orientadora esclarece que a análise de sólidos solúveis e pH de líquidos é realizada para avaliação da possível relação da ingestão desses alimentos com cárie e erosão dentária. “Reiteramos que, por mais que as bebidas analisadas tenham relevante teor de açúcar e, algumas delas, considerável acidez, lembramos que a cárie é multifatorial e a higiene oral bem conduzida é fator decisivo para que tal manifestação não ocorra”, enfatizou a docente.

Whey Protein e sua relação com a Erosão e cárie dentária

Ana Beatriz, acadêmica do 6º período de Odontologia, analisou características de pH e açúcares de cinco marcas de suplemento Whey Protein. Ela constatou que todos estão acima do teor de açúcar necessário para que haja formação do biofilme cariogênico (5%), demonstrando assim, maior potencial para gerar lesões de carie dentaria.

Segundo a análise da aluna quanto aos valores de pH, constatou-se que todos ficaram acima do valor de 5,5, que é considerado o valor crítico para a dissolução do esmalte do dente. “Esse fato, associado a presença de açúcares, pode contribuir para a erosão dentária e o desenvolvimento de lesões de cárie, caso tais alimentos forem consumidos com frequência e sem adequada higiene oral”, explicou a discente sobre o estudo.

Sucos de uva industrializados e sua relação com Erosão e Cárie dentária

Wanderson Carvalho cursa o 8º período de Odontologia e analisou em sua pesquisa 05 marcas de Sucos de Uva Industrializados. “Os resultados obtidos após a coleta de dados e a análise estatística, comprovam que os sucos avaliados possuem quantidades elevadas de açúcares e baixos valores de pH, podendo assim ocasionar problemas que interferem na saúde dos dentes – erosão e cárie”, contou o aluno.

O Refratômetro foi também um dos equipamentos usados nas pesquisas

Ele destaca que é fundamental que o profissional dentista oriente seus pacientes quanto ao consumo destes alimentos. “Os resultados da pesquisa nos dá, enquanto acadêmicos e futuros profissionais de saúde, informações importantes para que possamos atuar de maneira preventiva nos cuidados de higiene bucal, diminuindo, assim, a incidência dessas condições patológicas”, concluiu o aluno sobre o assunto.

Os dois trabalhos apresentados nesta matéria fazem parte do PIBIC. O primeiro está na fase de escrita do relatório final e o segundo já está sendo encaminhado como artigo científico para periódicos indexados.

Projeto de psicologia promove encontros virtuais para tratar sobre saúde mental com estudantes da UESPI

Por Liane Cardoso

Pensando na saúde mental dos estudantes da Universidade Estadual do Piauí, o curso de Psicologia da UESPI lançou o Projeto Girassol: Acolhendo em Rede. A ação é destinada aos alunos de todos os campi da instituição e acontecerá entre os meses de julho e agosto.

A atividade é desenvolvida pelo grupo de estagiários de Psicologia comunitária e supervisionada pela professora Camila Siqueira Cronemberger Freitas, docente do curso de Psicologia. O objetivo da equipe é promover ações coletivas voltadas para a saúde mental dos estudantes universitários em tempos de pandemia, via modalidade online.

Inscreva-se e participe do projeto

“Nós entendemos que nesse período de Pandemia muitas coisas mudaram, então esse grupo de saúde mental visa discutir essas questões. Realizaremos rodas de conversa, debates e orientações aos participantes. Temas relacionados a ansiedade, procrastinação e outros apresentados pelos estudantes também serão abordados nos encontros”, informou a psicóloga Camila Siqueira, orientadora do grupo.

De acordo com Trix Gomes, discente do 8º período do curso e integrante da proposta, é urgente a necessidade de atividades e projetos que busquem fortalecer a saúde mental dos estudantes. “Queremos construir um espaço seguro de acolhimento e expressão de sentimentos para esses alunos, no qual possamos discutir em conjunto as principais queixas trazidas pelo coletivo e propor com isso intervenções psicoeducativas para melhor lidar com essas questões”, destacou Trix.

As inscrições estão abertas e disponíveis através de uma página no Google formulários.

Os interessados podem escolher entre 04 opções de horários para participar dos encontros: Terça-feira, às 19h; Quinta-feira, às 19h; Sábado, às 10h; Sábado; às 14h. Os encontros serão na plataforma Google Meet e o link será disponibilizado com antecedência via email.