UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Uespi planeja implementação do primeiro laboratório acreditado pelo Inmetro no Nordeste

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) se reuniu com o presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Márcio André, para tratar sobre a implementação de um laboratório acreditado pelo Inmetro no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI). A iniciativa visa fortalecer a certificação de equipamentos e insumos utilizados em diferentes matrizes energéticas, com mais qualidade e segurança para o setor.

Divulgação: Ascom/UESPI

A Uespi será a primeira universidade estadual do Nordeste a contar com um laboratório acreditado pelo Inmetro. O serviço será realizado pelo NUFPERPI, com o objetivo de assegurar a qualidade dos equipamentos fotovoltaicos. A iniciativa busca certificar que esses equipamentos atendam aos padrões exigidos de segurança e eficiência, conforme as diretrizes do Inmetro.

O reitor da Uespi, Professor Doutor Evandro Alberto, ressaltou a importância desse avanço, destacando que a acreditação reforça o compromisso da universidade com a qualidade e segurança dos equipamentos testados. “Estamos trabalhando para estruturar um laboratório na nossa universidade, que funcionará dentro dos padrões exigidos para ser acreditado pelo Inmetro, garantindo qualidade, mas, principalmente, reforçando nosso compromisso com a sociedade. Sabemos que o Inmetro já desempenha esse trabalho e está presente no dia a dia da população, e nós aqui seremos parceiros nesse propósito”, afirmou.

Divulgação: Ascom/UESPI

O presidente do Inmetro, Márcio André, enfatizou que a parceria entre os governos federal e estadual fortalece os serviços prestados no Piauí e abre portas para o reconhecimento internacional da Uespi a partir dos resultados produzidos no laboratório que será implementado na universidade. “Logo, teremos a primeira universidade estadual do Nordeste com um laboratório acreditado pelo Inmetro, o que significa que os resultados produzidos nele terão reconhecimento internacional. O Inmetro tem cooperação com mais de 120 países, e isso nos orgulha muito”, concluiu.

A acreditação do laboratório da Uespi pelo Inmetro permitirá que o serviço realizado pelo NUFPERPI seja disponibilizado para todo o Brasil, garantindo que equipamentos importados ou fabricados no país passem por testes rigorosos. Além disso, possibilitará que os produtos avaliados recebam um selo oficial de qualidade, com certificado do Inmetro, assegurando que atendam aos requisitos de eficiência e segurança exigidos pelo mercado.

Divulgação: Ascom/UESPI

Segundo o coordenador do NUFPERPI, Professor Juan Aguiar, inicialmente, o foco será nas certificações de sistemas fotovoltaicos, analisando módulos solares, inversores e outros componentes para que atendam aos padrões nacionais e internacionais. No entanto, a proposta é ampliar a atuação para outras matrizes energéticas e equipamentos, consolidando um espaço de inovação e desenvolvimento tecnológico, bem como a qualidade e segurança dos insumos utilizados na cadeia produtiva das energias renováveis no país.

Divulgação: Ascom/UESPI

No contexto específico dos sistemas fotovoltaicos, esse processo envolve certificações de módulos fotovoltaicos, inversores e outros equipamentos associados à geração de energia solar, ampliando, dessa forma, a relevância no cenário tecnológico e acadêmico. A descentralização desse processo torna a acreditação mais acessível, permitindo que testes e verificações sejam realizados diretamente no Nordeste, reduzindo custos e fortalecendo o setor de energias renováveis na região.

UFPI, UESPI e FAPEPI impulsionam projeto de hidrogênio verde no Piauí

Por: Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) consolida seu papel no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis ao integrar o projeto “Tecnologias Sustentáveis para Transição Energética a partir de Fontes Renováveis do Bioma Caatinga” (H2V-PI), coordenado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e aprovado na Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT/CENTROS TEMÁTICOS 2023. Com apoio essencial da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o projeto busca transformar o Piauí em referência nacional na produção de hidrogênio verde (H2V).

Professor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI e do Núcleo de Altos Estudos em Energias Renováveis do Piauí – NAEERPI. Foto: arquivo pessoal.

O centro temático será implantado com um financiamento de R$ 14,5 milhões, permitindo a criação de estruturas que englobarão a produção e armazenamento de hidrogênio, desenvolvimento de biomassa e novas matrizes energéticas, como combustíveis e membranas para eletrolisadores utilizando recursos regionais. De acordo com o professor Dr. Jhuan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI) e representante da UESPI no projeto, “essa parceria entre as duas maiores instituições públicas do estado é estratégica, complementando expertises e consolidando uma base tecnológica para o desenvolvimento sustentável do Piauí”.

Impacto regional e acadêmico

O H2V-PI irá criar um centro multidisciplinar e interinstitucional que unificará pesquisas em engenharia, química, física, biotecnologia e energia renovável, além de oferecer formações especializadas. Para o professor Jhuan, a UESPI terá papel fundamental ao disponibilizar sua capilaridade e experiência no estado. “A UESPI contribui diretamente com a formação de recursos humanos especializados, envolvendo desde os cursos de engenharia até áreas de tecnologia e regulação. Essa é uma oportunidade ímpar de preparar nossos alunos para atuar em toda a cadeia produtiva da energia renovável”, destacou.

A implantação do centro temático vai além da produção de hidrogênio verde. Serão desenvolvidos também insumos e subprodutos, como metano, metanol e amônia, além de tecnologias de armazenamento utilizando argilas regionais. “Hoje, o Brasil importa boa parte dos insumos necessários para essas tecnologias. Com este projeto, será possível produzir materiais localmente, utilizando recursos regionais e fortalecendo a indústria piauiense”, ressaltou Jhuan.

 

Professora Dra. Josy Anteveli e professor Dr. Edson Cavalcanti, coordenadores do projeto. Foto: arquivo pessoal. Fonte: Reprodução Internet

A FAPEPI desempenhou um papel essencial na estruturação da proposta, por meio do Núcleo de Altos Estudos de Energias Renováveis. Segundo Jhuan Aguiar, “a FAPEPI foi fundamental no fomento à pesquisa e na articulação entre as instituições envolvidas, garantindo que o projeto tivesse alcance e relevância nacional”. A fundação também apoiou a captação de recursos e a organização das equipes de pesquisa.

Protagonismo piauiense

O H2V-PI é um dos 13 projetos aprovados em todo o Brasil, sendo apenas três da região Nordeste, reforçando o protagonismo da UFPI como coordenadora desse esforço regional. O centro temático visa posicionar o Piauí como líder nacional em tecnologias sustentáveis. Para o professor Jhuan, “estamos construindo os pilares de uma indústria de energias renováveis no estado, que será modelo para o Brasil. Este é um marco tanto para o desenvolvimento acadêmico quanto para a economia local”.

A expectativa é que o projeto crie oportunidades de emprego, atraia investimentos e estimule parcerias públicas e privadas, consolidando o Piauí como referência em sustentabilidade energética e produção tecnológica. “Estamos apenas no começo de um trabalho que transformará a região, aproveitando ao máximo os recursos da Caatinga e promovendo o futuro da transição energética”, concluiu.

 

PREX: Resultado Final Estágio em Engenharia e Energias Renováveis

 

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis do Departamento de Assuntos Estudantis para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

edital

Resultado Preliminar de Estágio em Engenharia Elétrica e Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna pública o Resultado Preliminar do Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014754089 – Despacho

PREX: cronograma de entrevista do Seletivo para Estágio dos Cursos de Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e
Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna público dia, horário e links das entrevistas do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014693119 – Despacho

 

PREX: alteração do cronograma do Seletivo para Estágio dos Cursos de Engenharia Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a alteração do cronograma do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia
Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014687406 – Despacho

 

PREX: Entrevistas para Estágio em Engenharia e Energias Renováveis – UESPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e
Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna público dia, horário e links das entrevistas do Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

 

SEI_GOV-PI – 014693119 – Despacho

PREX: alteração do cronograma do seletivo para Estágio dos Cursos de Engenharia Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a alteração do cronograma do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia
Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

Aditivo 02- Edital 31-2024

 

 

PREX: entrevista do seletivo para estágio do curso Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e
Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público dia, horário e links das entrevistas do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

Cronograma de Entrevista – Edital 31-2024

 

PREX: Alteração do Cronograma do Processo Seletivo para Estágio no NUFPERPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a alteração do cronograma do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos
Cursos de Bacharela do em Engenharia Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis, para lotação
no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014509934 – Despacho

PREX: Homologação das Inscrições para Estágio no NUFPERPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudanti se Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a homologação das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório
dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina(PI).

SEI_GOV-PI – 014510208 – Despacho

PREX: seletivo para estágio não obrigatório em Engenharia Elétrica e Tecnologia no NUFPERPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura de Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnologia em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 013037453 – Edital

UESPI assina memorando de entendimento com o Governo Estadual do Piauí

Por Giovana Andrade

Na tarde de terça-feira (04), a Universidade Estadual do Piauí assinou um Memorando de Entendimento com o Governo Estadual do Piauí por meio da Investe Piauí.

O objetivo dessa parceria é implementar processos através de parcerias entre as instituições de inovação tecnológica para o estabelecimento de cadeia de produção de hidrogênio verde, a fim de proporcionar o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Assinatura do memorando de entendimento entre a UESPI e o Governo Estadual do Piauí.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, explica que existe um desejo da universidade assumir um papel de liderança no planejamento estratégico para o desenvolvimento do estado do Piauí. Ele destaca a competência da equipe, que é composta por professores e pesquisadores de alto nível e que estão prontos para colaborar com diversos setores da sociedade, incluindo o governo estadual, principal mantenedor da instituição, e também para estabelecer parcerias com o setor privado.

“Nosso objetivo é implementar ações estratégicas em áreas específicas de interesse do Estado, com potencial para gerar empregos, renda e impulsionar o desenvolvimento. Este memorando de intenções simboliza exatamente isso: o alinhamento estratégico entre a universidade, suas expertises e o planejamento do governo estadual para acelerar o processo de desenvolvimento do Piauí“.

A parceria será conduzida por meio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI) e da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos do Piauí S/A. Além de visar o desenvolvimento acadêmico e tecnológico entre as duas instituições, busca-se fortalecer os laços entre seus diferentes campos, com especial ênfase na implementação de soluções tecnológicas para reduzir as emissões de CO2 e promover o uso de energia limpa.

O professor Juan Aguiar, coordenador do NUFPERPI, destacou que o Memorando de Entendimento vem para consolidar diversas iniciativas já em andamento, formalizando objetivos do núcleo e aproximando a academia das demandas do mercado. Esse alinhamento abrange tanto o desenvolvimento tecnológico quanto a implementação de equipamentos e tecnologias para atender às necessidades do mercado.

“Primeiramente, destaco a visão visionária do nosso governador para dar celeridade às formações específicas dentro da cadeia de hidrogênio, energias renováveis, gestão e meio ambiente. Essas são necessárias para a industrialização que já está em curso no país. Temos empreendimentos iniciados, em andamento e projetados para os próximos anos, os quais gerarão milhares de empregos. Portanto, precisamos desenvolver mão de obra especializada e tecnológica para atender a essa demanda“.

Foto: Jorge Bastos

Victor Hugo, Presidente da Investe Piauí, expressa sua satisfação com a parceria e destaca o estabelecimento de um termo de cooperação técnica para alinhar as demandas do mercado com o potencial acadêmico da universidade. “Como Investe Piauí, estamos constantemente em diálogo com grandes investidores, buscando as melhores oportunidades de negócio no estado. Agora, formalizamos essa parceria com a universidade para explorar novos horizontes de investimento e estreitar laços”.

O reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, expressa contentamento com a assinatura do memorando de entendimento entre as instituições e destaca que o acordo, centrado em energias renováveis para qualificação, formação, cursos e projetos, reflete o compromisso em criar oportunidades.

“Estamos alinhando o potencial formativo e de qualificação da universidade para atender às demandas de mão de obra dos empreendimentos emergentes no estado do Piauí. Essa é a missão da universidade: propor, ofertar e, sem dúvida alguma, trabalhar na perspectiva das energias renováveis e dos novos empreendimentos que estão chegando ao estado do Piauí“.

Foto: Jorge Bastos

Evento CITER POP UESPI Promove Discussões sobre Energias Renováveis

Por Cássio Sousa

No próximo dia 22 de maio, das 14h às 17h30, o Auditório do NEAD, no campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí será palco do evento CITER POP UESPI. A iniciativa visa divulgar a Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (CITER) para a comunidade acadêmica, profissionais e sociedade civil organizada.

O CITER POP UESPI tem como objetivo difundir o conhecimento científico sobre energias renováveis entre o público jovem e demais interessados. O evento será um preparatório para a Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (CITER), que ocorrerá de 3 a 5 de junho, no Centro de Convenções de Teresina.

O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) está envolvido na organização do evento. O núcleo tem como objetivo apoiar todas as ações que envolvem tecnologia e inovação para a instituição, levando discussões para a comunidade acadêmica e para a comunidade civil. O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Prof. Tales Antão de Alencar Carvalho, destaca que o evento é de vasta importância, visto que é um momento crucial para que a instituição possa alavancar essas discussões devido ao potencial que o estado tem na transição energética atual.

“O evento foi moldado para que pudéssemos discutir as tecnologias das energias renováveis dentro de nossa instituição. Porém, ele também foi planejado para que pudéssemos divulgar a Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis e levar esta comunidade para a discussão no Centro de Convenções, porque entendemos que o Piauí tem um potencial energético e é um dos estados pioneiros na transição energética. Como instituição, precisamos estar à frente dessas discussões”.

O professor ainda enfatiza que os debates sobre energias renováveis possuem uma visão multidisciplinar, proporcionando que diversas áreas do conhecimento coexistam dentro da discussão e contribuam entre si.

“É uma temática bastante multidisciplinar e queremos trazer essa discussão para que possamos também visualizar a aceitação, a abertura, a disponibilidade e a possibilidade de interação com essas outras áreas de conhecimento dentro dessa perspectiva multidisciplinar.”

Por fim, o diretor do NIT compartilhou suas expectativas acerca do evento e do pós CITER POP UESPI.

“Essas discussões que serão promovidas pelo CITER POP UESPI, sem dúvida, gerarão muitos bons frutos. Serão discussões que nós também levaremos para a CITER. São discussões que, dentro deste evento, poderão gerar novas parcerias interdisciplinares com outras áreas de conhecimento, a partir das redes estabelecidas. Existe a possibilidade de novas pesquisas e projetos de extensão a partir das demandas que serão levantadas. Portanto, há muitas boas perspectivas para continuar esse trabalho depois do CITER.” finalizou Tales Antão.

O professor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), conta que o papel do NUFPERPI na promoção das discussões sobre energias renováveis na conferência é socializar as tecnologias e a ciência.

“Socializar as expertises, não só as diretamente relacionadas a energias renováveis, como também as associadas de forma indireta, é essencial, até porque o estudo das energias renováveis é uma ciência interdisciplinar. Ou seja, todas as áreas podem ser envolvidas, desde as tecnológicas, como engenharia, matemática, química e física, até direito e administração. Todas essas áreas estão, com certeza, associadas direta ou indiretamente à temática da Conferência Internacional de Tecnologia e Energias Inováveis. E o NUFPERPI vem exatamente para agregar essas contribuições.”

Ainda segundo o coordenador, o NUFPERPI vem agregando à comunidade acadêmica ao possibilitar a participação de alunos, professores e demais interessados em mesas redondas, como, por exemplo, a da CITER POP.

“Consideramos aqueles alunos que querem trazer e divulgar suas pesquisas, mas também aqueles que querem entender um pouco mais sobre energias. E não só a comunidade acadêmica, mas também a comunidade externa, incluindo alunos de escolas, de ensino técnico e ensino médio, assim como a sociedade civil, que possam agregar valor a esse evento.” finalizou Juan.

Link de inscrição para o CITER POP UESPI abaixo.
INSCRIÇÕES CITER POP

Programação: 

Com o intuito de discutir temáticas relevantes e aderentes à área, o evento é aberto ao público e contará com uma programação diversificada que inclui palestras e mesa redonda com renomados especialistas.

A abertura solene, marcada para as 14h, contará com a presença da mesa de honra composta por representantes da Reitoria, Investe-Piauí, SEMARH, Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI).

Às 14h30, será  a palestra magna “Piauí: Energias renováveis e a nova fronteira para a transição energética“, ministrada pelo Me. Juan de Aguiar Gonçalves, proporcionando insights valiosos sobre o potencial energético renovável da região.

Em seguida, às 15h, as Dras. Lilane de Araújo Mendes Brandão e Carla Ledi Korndôrfer conduzirão a palestra “Transformando o Mundo: Explorando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a interdisciplinaridade“, destacando a importância da interdisciplinaridade na promoção do desenvolvimento sustentável.

Após um breve intervalo para coffee break às 15h30, a partir das 16h, teremos uma mesa redonda sobre “As tecnologias na transição energética, pesquisas, formação, oportunidades sociais e econômicas no Piauí“, com a participação das Doutoras Artemária Coêlho de Andrade e Reginaldo da Silva Santos, juntamente com o Me. Atos Apollo Silva Borges, com o objetivo de explorar as perspectivas futuras e os desafios da transição energética no estado.

UESPI terá um Núcleo com dois complexos sobre Energias Renováveis e Telecomunicações

Por Liane Cardoso

O Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI), da Universidade Estadual do Piauí, tem como objetivo capacitar alunos para atuar em áreas que demandam mão-de-obra especializada. As obras no NUFPERPI, localizado no Centro de formação Antonino Freire, já estão em andamento e a previsão é que sejam concluídas até o final do ano.

O acordo inclui a criação de dois grandes complexos, o CER (Complexo de Energias Renováveis) e o CTEL (Complexo de Telecomunicações), além da estruturação de uma sala multiuso. “No complexo de energias renováveis teremos três laboratórios (distribuídos em duas salas): Laboratório de Práticas em Energias Renováveis e o Laboratório de Tecnologias específicas; além de um Centro de Monitoramento de estudos remotos. No complexo de Telecomunicações estão sendo realizadas obras associadas ao Laboratório de Práticas em Rede e o Laboratório de Prática em Redes ópticas passivas”, detalhou o professor Juan sobre a estrutura que está sendo implantada no local. Cada laboratório terá capacidade de comportar aproximadamente 20 pessoas.

A construção do CER é resultado de um retorno social das Concessionárias do Projeto de Energia Limpa do Estado do Piauí que são as Concessionárias BRENGE, GM ENERGIA e SPE ENERGIA SUSTENTÁVEL,  através da Superintendência de Parcerias e Concessões – Suparc. O complexo é composto por três laboratórios: LAPER (Laboratório de Práticas em Energias Renováveis), LATER (LATER – Laboratório de Tecnologias Integradas a Energias Renováveis) e CMER (Centro de Monitoramento e Estudos Remotos).

CER (Complexo de Energias Renováveis)

CER (Complexo de Energias Renováveis)

Já a construção do CTEL é oriundo do retorno social da empresa Piauí Conectado. O espaço é composto por dois laboratórios: LAPRE (Laboratório de Arquitetura e Pesquisa em Redes) e LAPON (Laboratório de Redes Ópticas Passivas).

CTEL (Complexo de Telecomunicações)

CTEL (Complexo de Telecomunicações)

O docente ainda ressalta que a intenção da nova proposta no núcleo é capacitar os alunos ainda na graduação, visto que muitas vezes os egressos necessitam fazer uma especialização após a conclusão do curso para conseguir colocação no mercado de trabalho.

Acompanhe a seguir como está o andamento das obras no local e quais são as expectativas dos alunos:

 

Extensão

O Núcleo já tem uma atuação ativa na universidade. Realizou no mês de outubro curso Princípios da Comunicação  realizado em parceria com a Piauí Conectado. Tal oferta visa suprir a demanda de profissionais na área, bem como capacitar os acadêmicos em formação. Neste mês de novembro realizou uma palestra sobre energia solar fotovoltaica, com o professor Ubirajara Zoccoli, docente na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Iniciativas como essa, segundo o professor Juan, continuarão acontecendo de forma mais frequente após a reestruturação do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis.

UESPITech II impulsiona inovação e moderniza práticas da Odontologia na UESPI

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue ampliando seu protagonismo na pesquisa científica e na inovação tecnológica. Com o lançamento do UESPITech II, uma chamada interna coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a instituição reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional e com a produção de conhecimento aplicado às demandas contemporâneas. O edital destina R$ 500 mil para o financiamento de até 20 projetos, com bolsas de até R$ 25 mil por proposta. As iniciativas devem dialogar diretamente com as diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí – Piauí 2050, priorizando áreas estratégicas como saúde, tecnologia da informação, energias renováveis, práticas pedagógicas inovadoras e modernização de ambientes acadêmicos.

UESPI fortalece Odontologia Digital com projeto selecionado no UESPITech II // Imagem gerada por IA.

Entre os projetos aprovados, uma das iniciativas de maior destaque é a proposta “Estação Digital Avançada para Otimização do Diagnóstico Radiográfico em Ambientes de Ensino, Pesquisa e Extensão Odontológica”, coordenada pela professora Dra. Ângela Ferraz, do curso de Odontologia da UESPI. A pesquisa surge em um contexto de crescente demanda por modernização das práticas clínicas dentro da universidade, especialmente diante da expansão da Odontologia Digital como área estratégica para o futuro da formação em saúde. Nos últimos anos, a Clínica Escola tem recebido um volume expressivo de atendimentos, o que evidencia a necessidade de processos mais rápidos, precisos e integrados para garantir maior qualidade assistencial e melhor experiência de aprendizagem para os estudantes.

Foi a partir dessa dinâmica real de trabalho que a equipe percebeu que muitos procedimentos ainda eram executados com recursos analógicos ou softwares restritos, dificultando o diagnóstico e limitando as possibilidades pedagógicas. Essa percepção cotidiana serviu de ponto de partida para a criação do projeto.

A docente explica que a inspiração para a proposta nasceu da própria rotina da Clínica Escola de Odontologia, onde a equipe identificou limitações estruturais que impactavam a qualidade dos atendimentos. “Percebemos que muitos dos nossos processos ainda dependiam de equipamentos analógicos ou de softwares com limitações técnicas. Isso influenciava diretamente a precisão diagnóstica e o tempo de atendimento aos pacientes”, relata a pesquisadora.

Com a nova estação digital, a clínica passará a integrar tecnologias de ponta para análise, processamento e arquivamento de imagens radiográficas, aproximando a realidade universitária do padrão tecnológico adotado nos principais centros odontológicos do país. Além disso, a proposta permite a padronização dos fluxos de diagnóstico e a ampliação da capacidade de atendimento. “O objetivo não é apenas modernizar equipamentos, mas transformar práticas. A Estação Digital vai centralizar e agilizar a análise de imagens, permitindo que nossos alunos tenham contato com ferramentas utilizadas nos centros mais avançados de Odontologia Digital do país”, complementa.

Além de promover avanços operacionais na clínica, o projeto representa também um ganho significativo para a formação dos estudantes e para o desenvolvimento científico da instituição. A iniciativa possibilita experiências mais alinhadas aos protocolos contemporâneos da área, amplia a capacidade de produção de pesquisas e fortalece as ações de extensão ofertadas à comunidade.

Segundo a professora Ângela Ferraz, o novo aparato tecnológico permitirá que os estudantes compreendam de forma mais ampla o fluxo digital aplicado ao diagnóstico, desde a captura e processamento da imagem até sua análise em softwares especializados, reforçando competências essenciais para a prática profissional atual. “Com essa infraestrutura, conseguimos integrar ensino, pesquisa e extensão de forma muito mais eficiente. Os alunos terão acesso a protocolos atualizados, os projetos científicos serão realizados com maior qualidade técnica e o atendimento à população será beneficiado por diagnósticos mais precisos e ágeis”, afirma.

A docente reforça ainda que a Estação Digital Avançada permitirá desenvolver novas linhas de investigação na universidade, incluindo estudos comparativos, análises de desempenho de sistemas radiográficos e pesquisas voltadas à melhoria de metodologias de assistência e ensino. “Nossa expectativa é ampliar a produção científica na área de radiologia odontológica e contribuir para a formação de profissionais mais preparados diante das exigências tecnológicas do mercado”, conclui.

Uespi reforça papel estratégico no desenvolvimento do Piauí ao integrar o Programa “Mais Formação, Mais Renda” e prepara expansão de novos campi

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) consolidou sua posição como uma das instituições mais estratégicas no novo ciclo de desenvolvimento educacional e econômico do estado, ao integrar o Programa Mais Formação, Mais Renda – maior iniciativa de qualificação profissional da história do Piauí, lançada pelo Governo do Estado com investimento superior a R$ 750 milhões até 2030. Com foco em ampliar o acesso à formação profissional alinhada ao mercado de trabalho, o programa estabelece a expansão da oferta de cursos técnicos, graduação, pós-graduação e qualificação nas áreas mais dinâmicas da economia piauiense, como energias renováveis, tecnologia, agro, logística, serviços e turismo.

Nesse contexto, a Uespi se destaca tanto pelo alcance territorial quanto pela capacidade de formar profissionais qualificados em todas as regiões do Piauí. A expansão anunciada pelo governo, que inclui a reabertura dos campi de Valença, Paulistana e União, além da transformação do núcleo de Barras em campus representa um novo momento para a universidade, que ampliará de 12 para 16 campi, fortalecendo sua presença no interior e contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional.

Durante a solenidade de lançamento, o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, destacou que o programa responde a uma preocupação central do governo estadual: garantir que a formação educacional seja um caminho real e concreto para a entrada no mercado de trabalho e para o aumento da renda da população. Ele enfatizou, em suas palavras, que “a qualificação profissional precisa alcançar quem mais precisa e deve ser pensada como política estratégica, não como ação pontual”. O reitor também afirmou que a proposta do Mais Formação, Mais Renda nasceu justamente da necessidade de criar oportunidades sólidas para estudantes de todo o estado, alinhando o avanço educacional à empregabilidade. Segundo ele, a expansão da UESPI foi planejada dentro dessa estratégia, de modo a permitir que mais jovens tenham acesso a cursos que dialoguem diretamente com as novas demandas econômicas. “Estamos direcionando a universidade para áreas que já movimentam a economia piauiense e para setores que crescerão ainda mais na próxima década”, afirmou.

O reitor ressaltou que o plano prevê não apenas a ampliação física da universidade, mas também a construção de um ecossistema de formação que garanta renda e empregabilidade para os piauienses. Ao mencionar a reabertura dos campi citados pelo governador, ele afirmou que a universidade já trabalha para se estruturar internamente e garantir que toda essa expansão seja incorporada ao planejamento institucional. “Nosso desafio, agora, é preparar a infraestrutura acadêmica e administrativa para que essa expansão seja sustentável e efetiva”, disse. O processo, segundo Evandro Alberto, será conduzido em diálogo contínuo com o Governo do Estado e com a gestão que assumirá a reitoria em 2026, visto que as implementações das novas unidades estão previstas para ocorrer a partir dessa data. Ele destacou ainda que, ao lado do reitor eleito, professor Paulo Henrique, a UESPI seguirá alinhada às diretrizes do programa. “Estamos construindo uma transição muito responsável e planejada, porque o impacto desse programa será sentido por muitos anos”, afirmou.

O reitor eleito, professor Paulo Henrique, reforçou essa perspectiva ao afirmar que a participação da UESPI é essencial devido ao papel histórico da universidade na formação superior do estado. Ele destacou que a UESPI tem “o Piauí no seu DNA”, por sua forte capilaridade e presença consolidada tanto na capital quanto no interior. Para ele, o anúncio da reabertura dos campi representa não apenas um avanço institucional, mas também uma grande oportunidade para ampliar o acesso à educação pública e gratuita, contribuindo de forma direta para a melhoria da renda e das condições de vida da população piauiense.

Segundo o reitor eleito, a transformação de Barras em campus e a reabertura das unidades de Valença, União e Paulistana permitirão que a universidade chegue a 16 campi distribuídos por todo o território piauiense, reforçando sua missão de interiorizar o ensino superior. Ele destacou que essa expansão é coerente com o propósito do programa estadual e abre espaço para que a UESPI amplie ainda mais sua oferta de cursos alinhados às áreas estratégicas do desenvolvimento econômico do Piauí. Paulo Henrique também mencionou que os próximos meses serão dedicados ao alinhamento institucional com o Governo do Estado, especialmente no que diz respeito ao cronograma de implementação dos novos campi e ao fortalecimento das formações que compõem o programa.

A participação da UESPI no Mais Formação, Mais Renda vai além da infraestrutura e do aumento da oferta de vagas. A universidade, por meio de seus docentes, pesquisadores, alunos e egressos, já consolida pesquisas e projetos que dialogam com demandas essenciais do estado, como energias renováveis, meio ambiente, saúde pública e tecnologias emergentes. Durante a cerimônia, esse protagonismo foi evidenciado pelo depoimento de egressos e pesquisadores que atuam em áreas inovadoras, demonstrando como a formação oferecida pela UESPI tem gerado impactos reais na vida da população e nas cadeias produtivas do estado. Ao comentar esse aspecto, o reitor Evandro Alberto acrescentou: “A universidade pública precisa mostrar resultados, e os resultados estão aqui: nossos egressos estão inseridos nas áreas estratégicas do Piauí e contribuindo para transformar a economia local”.

Entre esses relatos, o egresso Renato Sousa destacou pesquisas desenvolvidas no âmbito do grupo Greentech, envolvendo sistemas de óxidos condutores ativados pela luz solar para aplicações de interesse social. Segundo ele, o trabalho busca soluções científicas voltadas às mudanças climáticas, ao meio ambiente e à saúde pública.

Renato explicou que uma das linhas de pesquisa envolve a produção de revestimentos bactericidas para ambientes hospitalares, utilizando materiais foto catalisadores capazes de reduzir contaminações por bactérias. “São soluções que têm impacto direto na vida da população, sobretudo no cuidado com a saúde”, afirmou.

Ele também mencionou pesquisas dedicadas ao tratamento de água no semiárido, com tecnologias ativadas por luz solar para melhorar a qualidade de reservatórios em regiões que enfrentam dificuldades no acesso ao recurso. O projeto, segundo o egresso, tem apoio do Governo do Estado. Além dessas frentes, Renato citou estudos voltados à produção de hidrogênio a partir da água, reforçando a busca por alternativas sustentáveis e alinhadas ao debate global sobre transição energética e clima.

O pesquisador ressaltou a importância dos investimentos na UESPI para ampliar oportunidades e fortalecer a pesquisa aplicada. “Investir na UESPI é tornar a educação mais justa, criando novas vagas, fortalecendo a ciência e contribuindo para a inovação. A pesquisa não para. Estamos sempre buscando gerar soluções que dialoguem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e tragam melhorias reais para a sociedade”, declarou, agradecendo ao governo pela iniciativa do programa Mais Formação, Mais Renda.

Ao integrar o Programa Mais Formação, Mais Renda, a UESPI passa a desempenhar um papel ampliado na política estadual de qualificação profissional. A expansão de campi, o reforço das ações de pós-graduação, o investimento em infraestrutura e tecnologia e a oferta de cursos alinhados a setores estratégicos da economia compõem o conjunto de medidas previstas para os próximos anos. As iniciativas têm como objetivo ampliar o acesso à formação no estado e apoiar a preparação de novos profissionais para atender às demandas de um mercado de trabalho em transformação.

Projeto do UESPITech II transforma o ensino com inovação e sustentabilidade

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue fortalecendo a pesquisa científica e a inovação tecnológica no estado. Com o lançamento do UESPITech II, uma chamada interna coordenada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a instituição busca incentivar pesquisas alinhadas às demandas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí – Piauí 2050. O edital destina um total de R$ 500 mil para financiar até 20 projetos, com bolsas de até R$ 25 mil para cada proposta aprovada.

Com foco em temas estratégicos como energias renováveis, tecnologia da informação, saúde, educação e práticas pedagógicas inovadoras, o programa visa apoiar iniciativas que promovam impacto social, desenvolvimento econômico e inovação científica na universidade e em suas áreas de atuação. Os projetos devem ser vinculados a grupos de pesquisa certificados e a laboratórios cadastrados no SIGAA, e a coordenação deve ser de professores doutores com produção científica registrada e currículo atualizado.

Entre as propostas aprovadas no edital está o projeto “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes: Plataforma Educacional Integrada para o Ensino de Energias Renováveis, IA e Robótica”, coordenado pelo professor Antônio de Macedo Filho, que visa desenvolver ferramentas pedagógicas inovadoras para o ensino de Física com foco na transição energética. A iniciativa tem como base o contexto atual de mudanças climáticas e de avanço tecnológico, propondo unir teoria e prática na formação de estudantes do Ensino Médio e professores da rede básica.

Segundo o professor, a proposta surgiu da necessidade de criar um mecanismo tecnológico que ajude a ensinar Física a partir da realidade energética do país. “A ideia surgiu da necessidade de se criar um mecanismo tecnológico para ensinar Física com base no processo de transição energética em que o Brasil e o mundo estão envolvidos”, explica. Ele destaca que o Piauí, com seu vasto potencial de produção de energias como solar e eólica, demanda a formação de profissionais e cidadãos capacitados para entender e atuar nesse cenário. Isso está diretamente ligado às metas do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável Piauí 2050, que busca integrar ciência, educação e desenvolvimento regional.

O principal objetivo do projeto é criar uma Plataforma Educacional Integrada que promova o ensino de energias renováveis, inteligência artificial, aprendizado de máquina e robótica educacional. Esse ambiente virtual permitiria que estudantes e professores tivessem acesso a experimentos físicos e simulações em um contexto interativo e inovador. “Estamos propondo algo que deve relacionar conhecimentos teóricos de Física a temas reais relacionados à vida prática de cada estudante por meio da geração de produtos tecnológicos voltados para o ensino”, pontua o professor.

A plataforma será composta por recursos como experimentos virtuais envolvendo energia renovável, roteiros de experimentação física baseada em aprendizado de máquina e kits com arduinos e linguagens de programação. A ideia é que o estudante construa seus próprios experimentos, aproximando-se da prática científica de forma contextualizada. Além disso, o projeto se integra diretamente ao Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), oferecido no campus da UESPI em Piripiri, potencializando seu alcance e aplicabilidade em sala de aula.

Para viabilizar a proposta, o recurso do UESPITech II está sendo usado na compra de equipamentos como computadores, impressora 3D, materiais de laboratório e, possivelmente, uma máquina de corte a laser. “Toda essa estrutura proporcionará e facilitará alcançar os objetivos apresentados no projeto”, resume o pesquisador.

Para o professor Antônio de Macedo Filho, iniciativas como essa representam um avanço necessário no ensino superior público. “Investir em educação é prioritário. Não há educação de qualidade sem investimento, independemente do nível. Investir em tecnologia e inovação no ensino público superior é necessário, é onde estamos formando material humano de qualidade”, defende. Ele conclui afirmando que, ao qualificar profissionais nesse contexto, a universidade contribui diretamente para o desenvolvimento social e tecnológico do estado.

O UESPITech II se confirma, portanto, como uma política estratégica da UESPI para fortalecer a cultura da pesquisa aplicada e da inovação tecnológica no Estado. Ao incentivar iniciativas como “Eco Sustentabilidade e Tecnologias Inteligentes”, a universidade reafirma seu compromisso de transformar conhecimentos acadêmicos em soluções práticas capazes de impactar positivamente a sociedade. Além de fomentar a produção científica, o edital promove o desenvolvimento de tecnologias alinhadas ao futuro sustentável do Piauí e contribui para a formação de profissionais preparados para os desafios de um mundo cada vez mais digital, energético e inovador.

NEAD/UESPI: UAPI e UAB destacam avanços da Educação a Distância no Piauí durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

por Hélio Alvarenga

O Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual do Piauí (NEAD/UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), participou, nesta quarta-feira (22), do segundo dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI, realizado no Blue Tree Hotel, em Teresina. A palestra “NEAD: UAB e UAPI — Transformando o Piauí pela EAD: Resultados e Desafios” reuniu a diretora do NEAD, Profa. Dra. Nayana Pinheiro Machado, o diretor adjunto, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho, e as coordenadoras da UAPI, Profa. MSc. Ana Angélica Fonseca Costa e Profa. MSc. Marissol Lopes Soares.

O congresso tem promovido o diálogo entre professores, estudantes, pesquisadores e gestores da UESPI sobre a integração entre ensino, pesquisa, extensão e inovação, reforçando o papel da universidade pública no desenvolvimento do estado.

Compromisso e valores que sustentam o trabalho do NEAD

A diretora do NEAD, Profa. Nayana Pinheiro, abriu o momento destacando os valores que orientam a atuação do núcleo e a força da Educação a Distância como política pública:

“Nosso trabalho é guiado por valores como compromisso, ética, respeito, valorização humana, honestidade e organização. Esses pilares dão sentido à nossa atuação e permitem que o NEAD funcione de forma integrada e eficiente”, afirmou.

Diretora do NEAD, Profa. Dra. Nayana Pinheiro Machado

Ela relembrou que, desde 2005, a UESPI vem consolidando sua atuação na modalidade a distância, inicialmente por meio da UAB, que hoje conta com quase 50 polos ativos ofertando cursos de graduação e especialização.

O diretor adjunto do NEAD, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho, destacou justamente esse impacto da EAD na fixação de profissionais e no fortalecimento das comunidades locais:

“Quando o professor tem a oportunidade de se formar e atuar em seu próprio município, o êxodo dentro do estado tende a diminuir. Isso melhora a qualidade de vida e fortalece a educação nas comunidades, porque o ensino chega à ponta”, afirmou.

Para o professor, a EAD tem um papel estratégico na redução das desigualdades regionais e na melhoria da qualidade de vida nos municípios, ao formar profissionais que permanecem contribuindo para o crescimento local, sendo instrumento de qualificação profissional e desenvolvimento regional, reduzindo o êxodo de jovens para as grandes cidades e permitindo que mais piauienses possam estudar e trabalhar onde vivem.

Diretor Adjunto do NEAD, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho

UAPI: presença em todo o estado e transformação local

Atualmente, a UAPI oferece os cursos de Bacharelado em Administração, Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet, com mais de 1.500 alunos matriculados e quase 2 mil graduados desde a sua criação.

A coordenadora geral da UAPI, Profa. Ana Angélica Fonseca Costa, apresentou as ações de inovação tecnológica desenvolvidas pelo programa, com destaque para o Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – UAPI Inova Tech, que tem o objetivo de incentivar o protagonismo estudantil e fomentar o desenvolvimento de projetos de impacto:

“O laboratório é um ambiente que estimula a criação e o protagonismo dos alunos, conectando ideias à prática. Buscamos incentivar não apenas a inovação tecnológica, mas também a produção científica e o pensamento empreendedor”, explicou a professora.

Profa. Msc. Ana Angélica Fonseca Costa, apresentou as ações do Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – UAPI Inova Tech

Entre os projetos de destaque, está a Plataforma PRATIC Inteligência, desenvolvida pelo laboratório e contemplada pelo edital UESPI Tech. A ferramenta foi criada para acompanhar o desempenho dos alunos estagiários e egressos, criando um banco de dados inteligente que conecta a formação acadêmica às demandas do mercado de trabalho. A plataforma ganhou reconhecimento nacional ao conquistar o 1º lugar na batalha de pitches da Campus Party Weekend Piauí, o que garantiu à equipe um espaço de exposição no evento internacional que será realizado em Lisboa, Portugal, em novembro deste ano.

Extensão, cidadania e inovação em rede

Além da formação acadêmica, a UAPI tem se destacado pela oferta de ações de extensão que aproximam a universidade das comunidades locais. Projetos como o Infor-MEI, voltado à formação de microempreendedores individuais, e o Programa de Saúde Mental no Ambiente Universitário, lançado em março de 2025, são exemplos de iniciativas que aliam conhecimento e compromisso social. 

O Projeto Pratic Estágio, por sua vez, oferece capacitações sobre empregabilidade e trâmites legais dos estágios obrigatórios, alcançando os 63 polos da UAPI por meio de transmissões ao vivo e orientações interativas. Nos últimos anos, o programa também tem realizado eventos relevantes, como a Primeira Jornada Científica da UAPI e o Ciclo de Palestras “Educação Fiscal: Uma Questão de Cidadania”, além de participar do NEON 2025, evento de inovação e empreendedorismo que apresentou projetos tecnológicos da universidade.

Encerrando a fala, a coordenadora adjunta Profa. Marissol Lopes Soares compartilhou experiências vividas durante as aulas presenciais e visitas aos polos da UAPI, ressaltando o impacto humano e social do programa:

“A UAPI transforma não só o aluno, mas também sua família e todo o entorno. É gratificante ver de perto, nas aulas e nas visitas, como a educação pública tem mudado realidades no interior do Piauí. São histórias reais de transformação”, destacou.

Coordenadora Adjunta da UAPI, Profa. MSc. Marissol Lopes Soares.

Desafios e novos rumos

Durante a palestra, também foram apontados os desafios e metas para os próximos anos, entre eles a ampliação da oferta de cursos, o fortalecimento das ações de pesquisa e extensão, a modernização das plataformas de ensino e a criação de um estúdio para gravações e transmissões.

Com quase duas décadas de atuação na modalidade a distância, o NEAD/UESPI, através de programas como a UAPI e a UAB, segue firme no propósito de levar educação pública e transformadora a todos os cantos do Piauí, conectando conhecimento, tecnologia a  oportunidades que mudam vidas.

UESPI recebe Ricardo Queiroz, diretor da Campus Party Brasil, em evento de ciência e empreendedorismo

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se prepara para sediar, no dia 18 de setembro, um pré-evento da Campus Party Piauí 2025, com a presença de Ricardo Queiroz, diretor da Campus Party Brasil. A atividade vai acontecer às 10h, no Auditório do Pirajá, e é aberta a professores, alunos, técnicos e comunidade em geral. O encontro tem o objetivo de apresentar detalhes do evento principal, que ocorrerá de 10 a 12 de outubro, no Centro de Convenções de Teresina, e mostrar como a UESPI se posiciona como um polo de ciência, tecnologia e inovação no Nordeste.

Campus Party Piauí 2025: UESPI estimula pesquisa, inovação e transferência de tecnologia

A Campus Party é reconhecida nacionalmente como um dos maiores festivais de tecnologia, criatividade e empreendedorismo, reunindo palestras, oficinas, atividades interativas e experiências imersivas que conectam estudantes, pesquisadores e empreendedores às tendências mais inovadoras do setor. Com foco em inovação, empreendedorismo e aplicação prática do conhecimento, o festival oferece oportunidades únicas de aprendizado e networking, fortalecendo a relação entre academia, mercado e sociedade.

Para o professor Tales Antão, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-UESPI), o pré-evento representa não apenas a divulgação da Campus Party Piauí, mas também uma oportunidade de mostrar a relevância da universidade na produção de conhecimento científico e tecnológico. Segundo ele, a participação da UESPI reforça o compromisso institucional com a pesquisa aplicada, a inovação tecnológica e a transferência de conhecimento para a sociedade. “No dia 18 de setembro nós estaremos recebendo o Ricardo Queiroz, que é o diretor da Campus Party Brasil. Ele vai estar aqui na Universidade Estadual para falar sobre o evento que acontecerá em Teresina nos dias 10, 11 e 12 de outubro. Essa é a segunda edição da Campus Party Piauí, um evento de grande importância para a academia, para os pesquisadores e para os alunos, pois estimula o empreendedorismo universitário e incentiva a apresentação de pesquisas que possam colocar a ciência e a inovação em evidência nacional”, afirmou Tales Antão.

O professor destaca que o pré-evento é também uma vitrine para projetos acadêmicos, permitindo que professores e alunos mostrem suas pesquisas em áreas estratégicas como energias renováveis, educação, tecnologias assistivas, tecnologias digitais, agronegócio, saúde e outras áreas prioritárias para o desenvolvimento do Piauí. Segundo ele, a iniciativa estimula a aplicação prática da pesquisa, promovendo a transferência de tecnologia e fortalecendo a universidade como espaço de inovação. “Esse evento é uma oportunidade de mostrar que a UESPI produz conhecimento científico, tecnológico e soluções relevantes para participação nacional. Nosso objetivo, enquanto NIT, é não apenas centralizar pesquisas, mas estimular toda a comunidade acadêmica a participar, proteger a propriedade intelectual e aplicar o conhecimento na prática”, complementou Thales.

Além disso, o professor reforça que a segunda edição da Campus Party Piauí traz desafios ainda maiores, após o sucesso da primeira edição. “A primeira edição foi um sucesso e isso nos impõe um desafio maior, uma responsabilidade ainda maior para consolidar a marca UESPI e a marca NIT-UESPI, mantendo qualidade, união e integração entre pesquisa, inovação, empreendedorismo e comunidade acadêmica. Estamos juntos, firmes e fortes, na Campus Party 2025”, concluiu.

O festival, que será totalmente gratuito e aberto ao público, promete oferecer experiências imersivas, palestras, debates e oficinas, conectando estudantes, pesquisadores e empreendedores às tendências mais recentes em ciência, tecnologia e criatividade. Com a participação da UESPI, a Campus Party Piauí 2025 reforça seu papel como espaço de integração entre academia, inovação e sociedade, contribuindo para a formação de profissionais preparados para os desafios do futuro.

Saiba mais sobre a Campus Party Piauí 2025 em https://brasil.campus-party.org/cpweekend/piaui2/

 

NUFPERPI promove curso de Pré-Cálculo

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), está promovendo o curso Pré-Cálculo Programa de Nivelamento para Acadêmicos. As aulas terão início no dia 16 de agosto, das 14h às 16h, e serão realizadas de forma remota.

Curso de Pré-Cálculo programa de nivelamento

O programa Pré-Cálculo Nivelamento para Acadêmicos foi desenvolvido para promover uma transição segura entre o ensino médio e o ensino superior, especialmente nas disciplinas iniciais de cálculo, fundamentais para cursos como Bacharelado em Engenharia Elétrica e Tecnólogo em Energias Renováveis. Embora voltado principalmente para estudantes desses cursos, o programa é aberto ao público em geral, possibilitando a participação de alunos de diversas áreas. “A ação extensionista busca reduzir os índices de evasão e reprovação, promovendo uma transição mais segura entre o ensino médio e o ensino superior, especialmente em disciplinas iniciais de cálculo”, destacou o professor coordenador Mauro Antonio Guimarães.

Com carga horária total de 60 horas, o curso tem como objetivo reforçar os conhecimentos matemáticos básicos dos estudantes ingressantes em cursos superiores que exigem uma base sólida em Matemática, contribuindo para a redução dos índices de evasão e reprovação.

As aulas remotas contarão com materiais didáticos, listas de exercícios, vídeo aulas com resolução de problemas, revisões gerais e certificação para os participantes. O curso é coordenado pelos professores Mauro Antonio Guimarães Clark e Iulle de Macedo Guerra Neves, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX).

A organização do curso conta também com o envolvimento dos coordenadores dos cursos de Engenharia Elétrica, Patrese Quelemes, e Energias Renováveis, Atos Borges, além do apoio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), coordenado pelo professor Juan Aguiar.

Inscrições:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfqtm9jX4RgasOZII_ZXcTSMW9AQ-0PJY2DFv-B7UKUQ0jgIQ/viewform

NUFPERPI promove recepção para calouros com foco em integração e permanência

Por: Eduarda Sousa

O Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), irá realizar, no dia 4 de agosto, às 14h, na sala multiuso, a recepção dos calouros dos cursos de Engenharia Elétrica e Tecnólogo em Energias Renováveis. A recepção marca o primeiro contato dos novos estudantes com a universidade, promovendo uma integração essencial para o início da vida universitária.

Recepção dos calouros dos cursos de Engenharia Elétrica e Tecnólogo em Energias Renováveis

A recepção é uma etapa fundamental para que os ingressantes compreendam o funcionamento da universidade, conheçam o curso escolhido e se conectem com a proposta pedagógica e as oportunidades oferecidas pelo NUFPERPI.

Além da ambientação ao espaço físico e institucional, o encontro também visa reduzir índices de evasão, um dos desafios enfrentados pelas instituições de ensino superior. “Já observamos que, quando o aluno entende desde o começo como funciona o curso, a universidade e quais são as possibilidades de atuação, a permanência dele aumenta consideravelmente. É um estímulo importante para que ele perceba sentido no que escolheu”, ressalta o professor coordenador do núcleo, Juan Aguiar.

Durante a recepção, os discentes terão a oportunidade de conhecer professores, egressos, grupos de pesquisa, laboratórios e a estrutura do NUFPERPI, que atua como uma plataforma estratégica de formação especializada voltada para as demandas do mercado de energias renováveis. “O núcleo surgiu exatamente para suprir uma lacuna de formação profissional no estado. Hoje, o Piauí é referência nacional em geração de energia limpa, com uma das maiores plantas da América Latina. Por isso, formar profissionais preparados para esse cenário é uma missão que levamos a sério”, destacou o professor.

A recepção também reforça o tripé universitário ensino, pesquisa e extensão ao apresentar aos calouros os projetos desenvolvidos e as oportunidades de inserção acadêmica e científica. O professor ressalta que esse acolhimento impacta diretamente no sentimento de pertencimento dos estudantes. “Quando o aluno vê que seus professores, coordenadores e colegas pesquisadores estão próximos, ele entende que faz parte de algo maior. A universidade passa a ter um significado para ele, e isso faz toda a diferença”.

WebLeia e UESPI TECH II impulsionam pesquisa e inovação na UESPI

Por Roger Cunha 

Com foco na valorização da produção científica e no estímulo à inovação tecnológica, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou o lançamento oficial da plataforma WebLeia e da segunda edição do edital UESPI TECH.
A solenidade, promovida pelo Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica (LEIA), ocorreu em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), nesta quarta-feira (04).

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Durante a cerimônia, a coordenadora do LEIA, Profª Drª Bárbara Olímpia Ramos de Melo, explicou que a ideia da WebLeia nasceu da observação recorrente sobre as dificuldades enfrentadas por estudantes da graduação e da pós-graduação em relação à escrita acadêmica. Segundo ela, embora o laboratório já ofertasse cursos de extensão voltados para essa finalidade, foi por meio do edital UESPI TECH 2023 que o projeto pôde ser estruturado como um software. “A WebLeia surgiu a partir de uma inquietação de professores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Letras e ao Campus Clóvis Moura, que percebiam dificuldades recorrentes na produção textual dos discentes. Com o edital, conseguimos financiar a construção da ferramenta tecnológica, cuja propriedade intelectual já foi registrada. A proposta é que ela funcione como um ambiente de orientação para a escrita de textos que circulam na esfera acadêmica, como resumos, resenhas, projetos e artigos”, destacou.

A plataforma, segundo a professora, se configura como um recurso pedagógico e tecnológico que pode ser incorporado às práticas formativas da universidade: “Ela fomenta os letramentos acadêmicos tanto na graduação quanto na pós-graduação. A WebLeia foi pensada para ser um instrumento de apoio contínuo ao ensino e à pesquisa”.

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, apontou a WebLeia como um dos produtos do edital UESPI TECH que, em sua primeira edição, destinou recursos para vinte grupos de pesquisa. “É um projeto que nasce dentro de uma política de financiamento da própria universidade. Temos acompanhado iniciativas com potencial de desdobramento em startups, e a WebLeia demonstra a capacidade dos nossos pesquisadores em desenvolver soluções relevantes para o contexto acadêmico. Estamos ampliando parcerias, como a que firmamos com a FAPEPI, que hoje se compromete a cofinanciar o próximo edital com mais R$ 500 mil, totalizando um aporte potencial de R$ 1,5 milhão para novas iniciativas”, declarou.

Durante o evento, o Diretor-Presidente da FAPEPI, Prof. Dr. João Xavier, formalizou o apoio à ampliação do financiamento e ressaltou o valor simbólico e prático da WebLeia. “Essa ferramenta representa uma ação desenvolvida a partir da competência de professores, técnicos e estudantes da UESPI. Trata-se de um produto com origem no Piauí, e isso tem um significado importante quando se fala em soberania intelectual. A FAPEPI está comprometida em fortalecer ações como essa, que integram ensino, pesquisa e inovação em benefício da sociedade”, afirmou.

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Antonio de Carvalho Abreu, destacou o caráter extensionista da plataforma e sua origem colaborativa. “A WebLeia é uma iniciativa que aproxima a universidade da comunidade. Ela foi construída por discentes dos cursos de Computação e Letras, e tem como proposta contribuir com a formação escrita de quem a utilizar. Trata-se de um exemplo concreto do potencial transformador de ações que integram diferentes áreas do conhecimento”, pontuou.

Para o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira, a plataforma evidencia como áreas tradicionalmente ligadas às ciências humanas também podem responder a editais voltados à inovação. “Quando falamos em desenvolvimento, há uma tendência em se restringir o foco à tecnologia da informação, ao agronegócio, entre outros setores. No entanto, a proposta do Programa de Pós-Graduação em Letras mostra que a linguagem e a escrita são fundamentais para sustentar o avanço de qualquer área. A WebLeia se apresenta como uma ferramenta que pode qualificar a comunicação acadêmica de forma abrangente”, refletiu.

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Durante a apresentação técnica do projeto, o Prof. Dr. John Hélio Porangaba de Oliveira explicou que a plataforma opera com base na interpretação de enunciados e na estruturação retórica dos textos. “A WebLeia permite que os usuários compreendam os objetivos comunicativos dos textos acadêmicos, favorecendo uma construção textual fundamentada. Ela ajuda a interpretar o enunciado, a entender o propósito discursivo e a reconhecer movimentos retóricos característicos dos gêneros da escrita acadêmica, como resumos e resenhas. Isso é essencial para promover autonomia no processo de produção textual”, afirmou. O professor acrescentou ainda que a ferramenta, além de ser gratuita, poderá ser utilizada tanto por professores e estudantes universitários quanto por docentes e discentes da educação básica.

A WebLeia está vinculada ao grupo de pesquisa LETAC (Estudos Teóricos e Aplicados sobre Gêneros e Letramentos nos Contextos Acadêmicos e Científicos), associado ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI. A expectativa é que a plataforma se consolide como um recurso de suporte à formação acadêmica, ao mesmo tempo em que inspira novas iniciativas voltadas à inovação educacional. E a plataforma já está disponível gratuitamente no link https://webleia.uespi.br 

UESPI Lança Plataforma WebLeia e Novo Edital para Incentivar Inovação e Escrita Acadêmica

Lançamento do edital UESPI TECH II

Também foi lançado o Edital UESPI TECH II, que prevê o financiamento de até R$ 25 mil para 20 projetos de inovação científica e tecnológica. As propostas devem alinhar-se às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável – Piauí 2050, abrangendo áreas como educação, saúde, energias renováveis, tecnologias da informação, turismo e práticas pedagógicas inovadoras.

O Pró-Reitor Rauirys Alencar ressaltou que o edital representa um avanço estratégico para o fomento à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento tecnológico na universidade. “A iniciativa amplia a integração entre o conhecimento acadêmico e as demandas sociais e econômicas do Piauí, posicionando a UESPI como um polo de inovação regional”, destacou.

Além do financiamento direto, o edital oferece bolsas de produtividade em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, viabilizadas por meio de parcerias com a FAPEPI. Essas bolsas contemplam pesquisadores experientes e estudantes de pós-graduação, fortalecendo a cadeia de formação científica.

Todos os editais foram publicados oficialmente durante o evento, detalhando modalidades e vagas, reafirmando o compromisso da universidade com a transparência e a ampla participação da comunidade acadêmica. Para o Pró-Reitor, o UESPI TECH II integra uma política institucional que visa consolidar a UESPI como um centro de inovação alinhado às necessidades do Piauí 2050.

NUFPERPI realiza bate-papo acadêmico sobre oportunidades e desafios nas Energias Renováveis

Por: Lucas Ruthênio

O curso de Tecnologia em Energias Renováveis da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o bate-papo acadêmico “Tecnologia em Energias Renováveis: Oportunidades e Desafios”, voltado para alunos de todos os períodos do curso. O evento acontece nesta quinta-feira (22), às 16h.

A atividade será realizada na Sala Multiuso do NUFPERPI e tem como objetivo esclarecer dúvidas e ampliar a visão dos discentes sobre o percurso acadêmico e o mercado de trabalho. A ação é organizada em parceria com o Núcleo de Formação Permanente de Professores do Piauí (NUFPERPI).

Bate-papo sobre Energias Renováveis reunirá discentes e especialistas na UESPI

A ação surgiu a partir da observação do cotidiano dos estudantes e da percepção das principais dúvidas enfrentadas ao longo da graduação. A professora Jucyara Simplício, que coordena o evento, explica que a iniciativa nasceu da escuta atenta às demandas dos alunos. “Notei que havia muitas dúvidas entre os estudantes sobre os desafios internos da universidade e o mercado de trabalho”, destaca.

O bate-papo contará com a participação da convidada Manuela Dias, aluna do último período do curso de Energias Renováveis da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ela atua em estágio na área, integra grupos de pesquisa e possui artigos científicos publicados. Segundo a professora, a presença da estudante proporcionará uma troca significativa. “Será uma dinâmica interessante, pois os alunos poderão enxergar o percurso do curso com uma visão voltada para as oportunidades disponíveis”, afirma.

Durante o encontro, haverá uma apresentação inicial da convidada, seguida de um momento de interação com os discentes, promovendo o diálogo e o compartilhamento de experiências. Para a docente, eventos como esse são fundamentais para o fortalecimento da formação acadêmica. “O bate-papo acadêmico traz clareza e fundamentação sobre o tema abordado, além de promover a interação, a produção acadêmica e motivar os discentes para o mercado de trabalho”.

Essa será a primeira edição do bate-papo promovido pelo curso. A expectativa é que outras temáticas sejam abordadas em edições futuras, com abertura para o público externo da área. Para esta edição, o convite é direcionado especialmente aos alunos da UESPI. “Contamos com a participação dos discentes para tornar esse momento ainda mais especial. Tragam suas perguntas, ideias e curiosidade”, finaliza a professora.

Universidade Aberta do Piauí (UAPI) inicia curso de Tecnologia em Energias Renováveis

Por Ana Raquel Costa

Na manhã deste sábado (26/10) o curso de Tecnologia em Energias Renováveis da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) iniciou com a Aula Magna Piauí – A Nova Fronteira Energética”, ministrada pelo Professor Mestre Juan Aguiar, coordenador do curso. Com mediação tecnológica através do Canal Educação, a aula foi transmitida para todos os polos que ofertam o curso e foi acompanhada pelos discentes matriculados nas cidades de Guadalupe, Ilha Grande, Ribeira do Piauí, São Gonçalo do Gurgueia, Simões e Teresina.

Aula inaugural do curso de energias renováveis contou com a presença de representantes da UESPI, SEDUC e FAPEPI.

Com duração de dois anos e meio, a graduação em Energias Renováveis visa atender à crescente demanda por profissionais qualificados na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica provenientes de fontes renováveis. O curso será mediado tecnologicamente pelo Canal Educação da Secretaria de Estado da Educação do Piauí (SEDUC-PI). Esta iniciativa é fruto de uma parceria estratégica entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a SEDUC-PI e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), reforçando o compromisso dessas instituições com a democratização do acesso à educação de qualidade.

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou as condições propícias dos municípios piauienses para investimentos em energia renovável, especialmente solar e eólica, como um importante fator para o desenvolvimento econômico da região. Ele ressaltou que o curso na área de energias renováveis, oferecido aos estudantes em suas próprias cidades, facilita a empregabilidade local e contribui para transformar o estado do Piauí em um dos maiores polos de energia renovável do Brasil. “Vocês estão cursando algo que vai garantir empregabilidade perto de suas casas, com o apoio do estado do Piauí, que está se transformando em um dos estados mais promissores do país em energia renovável”, afirmou o reitor.

O Reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, participou de forma remota da aula inaugural devido à sua agenda em Palmas (TO) para participar do 72º Fórum Nacional da ABRUEM.

Professor Evandro também enfatizou a importância do legado do ex-governador Wellington Dias e do atual governador Rafael Fonteles, que têm contribuído significativamente para a expansão do ensino superior público no estado. Ele expressou gratidão pelo apoio contínuo dos gestores, que possibilitaram a criação e expansão da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), oferecendo cursos de qualidade para moradores de diversas cidades, sem a necessidade de deslocamento para grandes centros urbanos.

Na oportunidade, a Coordenadora Geral da UAPI, Professora Mestre Ana Angélica Fonseca Costa, aproveitou para dar as boas vindas aos novos discentes ressaltando a importância de ofertar uma graduação superior que chegue aos discentes no seu polo de origem.

Coordenadora Geral da UAPI, professora Ana Angélica Fonseca Costa, falando aos novos discentes e coordenadores de polos.

“Esse é o início de uma caminhada que deverá ser bem trilhada através do apoio dos nossos parceiros, dos professores qualificados e de toda equipe empenhada neste projeto. Agradecemos desde já o suporte que os coordenadores de polo e tutores darão aos nossos alunos durante todo esse percurso. Hoje é um dia de comemorar esse início de curso e desejar sucesso a todas e todos neste percurso”, relata a professora.

A oferta do graduação em Energias Renováveis visa atender à crescente demanda por profissionais especializados no setor energético, atendendo diretamente uma necessidade do mercado, que precisa de mão de obra qualificada próxima aos grandes empreendimentos energéticos da região. O curso pretende reduzir a importação de profissionais e fortalecer a mão de obra local. A UAPI também prevê a criação de espaços especializados e laboratórios para o desenvolvimento de pesquisas em parceria com o Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), promovendo a integração entre alunos de EAD e presenciais.

Professor Juan Aguiar, coordenador de curso, e professor José de Oliveira Brito Neto apresentaram o curso e suas especificidades.

Segundo o professor Juan Aguiar, coordenador do curso e do NUFPERPI, essa iniciativa é estratégica, já que o estado do Piauí é um dos principais polos de produção de energia solar fotovoltaica e eólica do Brasil, e está expandindo para novas modalidades, como o hidrogênio verde. “Esse curso é de grande importância para o nosso Estado, já que possuímos uma vocação natural para as energias renováveis”, destacou o professor, ressaltando a relevância do programa para a economia local.

A UAPI tem o compromisso de oferecer o que há de melhor na área, com os mais qualificados professores do Estado, como menciona a Coordenadora Adjunta da UAPI, Professora Doutora Luciana Saraiva. Ela destacou a importância do início do curso na área de energias renováveis, marcando esse momento como o começo de uma trajetória que culminará na colação de grau dos estudantes.

Coordenadora Adjunta da UAPI, professora Luciana Saraiva.

“Aproveitem cada etapa! Estamos aqui, irmanados, torcendo para que vocês tenham a melhor qualidade de ensino possível”, declarou Luciana. Ela ainda enfatizou que, nos momentos de cansaço e insegurança, os alunos podem se lembrar dessa aula inaugural, que ficará gravada, como um incentivo para seguir em frente e concluir a jornada.

Para o Coordenador de Tutoria do curso de Tecnólogo em Energias Renováveis, Professor Mestre José de Oliveira Brito Neto, este é o momento de dar as boas vindas aos novos discentes que foram aguardados ansiosamente para o início das aulas.

Coordenador de Tutoria do curso de Tecnólogo em Energias Renováveis, Professor Mestre José de Oliveira Brito Neto.

“Este momento é extremamente importante para nós e para os alunos, pois é um prévio contato com o que encontrarão ao longo do curso e, futuramente, no mercado de trabalho. Isso gerará grandes expectativas, confiança e autoestima. Esperamos que estejam motivados e alegres com o início desta nova jornada”, ressalta o professor.

Por fim, a Coordenadora Pedagógica do curso, Professora Especialista Rejanne Alves de Melo, deixou um recado importante para os discentes, pontuando que a aula inaugural do curso de Tecnologia em Energias Renováveis representa um marco importante na formação de profissionais para o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica.

A equipe UAPI composta por membros da UESPI, SEDUC e FAPEPI está empenhada em ofertar ensino superior gratuito em todo o Piauí.

“O mercado de trabalho nessa área está em expansão, e as expectativas para o futuro são promissoras, pois há uma demanda crescente por soluções renováveis. O evento inicial não apenas introduz os alunos ao conteúdo, mas os posiciona como futuros protagonistas em um setor estratégico para a economia e o meio ambiente. Oferecido na modalidade de Educação a Distância (EAD) pela UAPI, o curso promove a inclusão educacional, permitindo que alunos de diversas regiões do estado tenham acesso à formação superior”, pontua a professora.

Além da discussão sobre o fomento e aproveitamento das riquezas naturais, o evento também apresentou as coordenações de curso e abriu espaço para esclarecimento de dúvidas sobre o primeiro bloco do curso. Foi um momento de boas-vindas aos estudantes, coordenadores e tutores, além de ser uma oportunidade para disseminar o conhecimento sobre como o Piauí vem se consolidando como um polo energético sustentável.

Acesso às disciplinas pela plataforma SIGAA

A partir do dia 31/10/2024 (quinta-feira), o conteúdo do curso será inserido no ambiente virtual acadêmico SIGAA, e os estudantes terão acesso às disciplinas “Legislação e Direito Ambiental” e “Cálculo Diferencial e Integral”. No dia 09 de novembro, o encontro presencial nos polos, com mediação tecnológica, ficará a cargo da disciplina “Legislação e Direito Ambiental”.

O cronograma de aulas do 1º bloco inclui as disciplinas: Metodologia e Pesquisa Científica, Empreendedorismo, Física Aplicada, Química Tecnológica, Programação, Desenho Técnico e Eletricidade. Acesse o Cronograma para verificar todas as datas de inserção de conteúdo e as aulas com mediação tecnológica de cada disciplina.

Através do Manual do Aluno, o estudante consegue obter informações sobre o funcionamento da instituição, o calendário acadêmico, normas e procedimentos, direitos e deveres, orientações sobre disciplinas, avaliações, recursos institucionais e formas de acesso a plataformas de apoio. Esse guia é fundamental para que o aluno compreenda suas responsabilidades e aproveite ao máximo sua jornada acadêmica.

O primeiro acesso do estudante ao conteúdo das disciplinas, a partir do dia 31 de outubro, ocorrerá após o autocadastro e a criação do e-mail institucional. Em seguida, o estudante deverá retornar à página inicial de login, inserir seu CPF ou matrícula e a senha cadastrada, e clicar em “Entrar”.

Na interface principal do aluno, deve-se buscar a opção Minhas Turmas ou Minhas Disciplinas. Em seguida, acessar a aba de Educação a Distância (EaD), onde será possível navegar pelas disciplinas da modalidade a distância, acessar conteúdos, cronogramas, atividades e fóruns disponíveis para cada matéria.

Para dúvidas e informações adicionais, os estudantes podem entrar em contato com a secretaria do curso através do e-mail:

Secretaria do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis

E-mail: secretaria.energia.renov@nead.uespi.br

PREX: Alteração no Cronograma de Estágio em Engenharia e Energias Renováveis – UESPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários
– PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna pública a alteração do
cronograma do Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Engenharia
Elétrica e Curso Superior de Tecnologias em Energias Renováveis, para lotação no Núcleo de Formação e
Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí – NUFPERPI, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014687406 – Despacho

UESPI e SEPLAN discutem estratégias de qualificação profissional e desenvolvimento para o setor de energias renováveis

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a Superintendência de Mineração e Energias Renováveis da Secretaria de Planejamento (SEPLAN/SUMER) para uma reunião na Reitoria. O encontro teve como objetivo alinhar a qualificação profissional e o desenvolvimento acadêmico às demandas emergentes do Estado, principalmente no setor de energias renováveis.

Reunião na Reitoria da UESPI

Estiveram presentes na reunião, representando a SUMER, o Superintendente Bruno Casanova e a Gerente de Planejamento e Relações Institucionais, Gabriela Rodrigues. Pela UESPI, participaram o Reitor, Prof. Evandro Alberto; o Coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações, Prof. Juan Aguiar; o Prof. Reginaldo Santos, do curso de Química; a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Profa. Mônica Gentil; a Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças, Profa. Joseane Leão; e a Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, Profa. Artemária Andrade.

“Abordamos diversas questões fundamentais, como as necessidades do estado em relação à formação e qualificação profissional, além de discutirmos as grandes potencialidades de determinadas áreas estratégicas. Essa reunião de alinhamento com a SEPLAN é importante para garantir que a universidade possa maximizar seu papel na formação de profissionais capacitados e na implementação de projetos que contribuam diretamente para o desenvolvimento do estado, afirmou o Reitor, Prof. Evandro Alberto.

UESPI e SEPLAN discutem estratégias de qualificação profissional e desenvolvimento para o setor de energias renováveis

Durante a reunião, foram discutidas propostas para fortalecer a formação de estudantes da UESPI, os preparando para atender às necessidades desse crescente mercado no Piauí. A parceria visa criar um plano de desenvolvimento acadêmico que contribua diretamente para o progresso econômico e social da região, destacando a importância da universidade como um agente fundamental na formação de mão de obra qualificada.

Bruno Vilanova destacou a importância desse desenvolvimento para a instituição, enfatizando o impacto positivo da parceria para o fortalecimento acadêmico e técnico da UESPI. “Esse projeto vai proporcionar um avanço significativo para a qualificação dos profissionais que vão contribuir diretamente para o crescimento das áreas estratégicas do estado. É uma oportunidade de alinharmos a formação acadêmica às demandas reais do mercado, especialmente em setores de grande potencial como as energias renováveis”.

o Superintendente Bruno Casanova e a Gerente de Planejamento e Relações Institucionais, Gabriela Rodrigues

Além disso, o encontro abordou os principais desafios e oportunidades para expandir a infraestrutura da UESPI e fomentar o desenvolvimento de cursos que atendam às necessidades específicas do mercado local, consolidando a instituição como um polo de inovação e tecnologia. Os representantes da UESPI reforçacarm o papel da instituição em apoiar a sustentabilidade e a transição energética no Estado, que desponta como um dos maiores produtores de energia renovável do país.

A Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Joseane Leão, ressaltou que essa reunião está alinhada com o plano de monitoramento e gestão das principais ações do Governo do Estado, garantindo que a UESPI esteja preparada para colaborar com as metas de desenvolvimento regional. “Esse alinhamento é fundamental para que a universidade atenda, de forma estratégica, aos anseios da sociedade, focando em áreas prioritárias e garantindo que nossa atuação esteja diretamente conectada às necessidades do mercado e ao progresso social”.

Futuro de alunos do estado do Piauí pode estar na energia renovável

Divulgação CITER

Uma das instituições mais renomadas no campo de estudo e desenvolvimento das energias renováveis do país, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) se prepara para apresentar aos participantes da Conferência Internacional de Tecnologia das Energias Renováveis – CITER, que ocorre entre os dias 3 e 5 de junho, no Centro de Convenções de Teresina, no Piauí, novas possibilidades para o mundo acadêmico e para o mercado.

De acordo com o professor Juan de Aguiar, chefe do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí, a CITER pode ser um divisor de águas para os próprios alunos, que terão contato com as novidades do setor. “Os alunos da nossa instituição estão sendo incentivados a participarem desses debates, desses momentos, porque será a partir dele que eles vão direcionar suas carreiras.  Nós sabemos que por meio da academia, da formação os alunos podem ser direcionados para as especialidades que serão, de fato, fomentadas nos próximos anos no estado do Piauí, no Brasil e no mundo”, explica.

“Aqui, já temos trabalhos, no sentido de formação em tecnologias de energias renováveis, engenharia elétrica, química, física, matemática, todos voltados para alguma parte de energias renováveis de forma direta ou indireta. Mas não apenas nos cursos de tecnologias, mas também em cursos básicos de administração, de direito. Esse tema tem vindo muito à tona para ser discutido, com o direcionamento das próximas carreiras”, completa o docente.

Tanto para o estado do Piauí quanto para as instituições de ensino, a CITER é uma oportunidade de colocar em prática o debate acerca do futuro energético e ambiental do planeta. Por isso, o professor Juan de Aguiar defende que este seja o momento de pensar nos benefícios que a conferência pode trazer. “A transição energética traz uma mudança social, econômica, cultural e daquilo que as tecnologias que serão implementadas dentro do estado, dentro de uma cadeia produtiva que será trazida juntamente com os empreendimentos.  O debate sobre elas é importante, nesse momento, porque direcionarão tanto a formação, como aquilo que precisa ser tratado do ponto de vista regulatório, do ponto de vista ambiental, como irá contribuir para a sociedade, além do ponto de vista econômico, do bem-estar, da questão do meio ambiente.”

Vantagens

Por fim, para o pesquisador, é importante definir como as diversas cadeias de produção devem ser implementadas, isso porque o processo possui custos, que devem ser reduzidos ao máximo, para não impactar o consumidor final. “Embora estejamos falando de transição energética para descarbonização, muitas vezes os recursos que utilizamos têm suas vantagens e desvantagens. Então, isso precisa ser exaurido para que as vantagens sejam sempre superiores, o que de fato são, mas, que a gente possa trazer algo consolidado para que essa conferência seja referência no setor”, conclui.

Participe

CITER ocorre nos dias 3, 4 e 5 de junho e as inscrições podem ser feitas no site do evento (citer.com.br). Durante os três dias, serão apresentados painéis e projetos, além da realização de feira de negócios na área de energias renováveis.

Cônsul-Geral da Alemanha visita a UESPI para conhecer potencialidades da instituição

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a visita do Cônsul-geral da Alemanha para o Nordeste, Johannes Bloos, acompanhado por sua esposa, Beatrice Bloos, para saber mais sobre as potencialidades da instituição, traçar futuras parcerias e acordos entre as partes.

Membros da Administração Superior reunidos com o cônsul

Durante o encontro, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou as áreas de excelência acadêmica, pesquisa e extensão, que têm contribuído para o desenvolvimento educacional no Estado do Piauí e destacou o objetivo de estreitar uma parceria com o Consulado, mirando uma possível abertura de um escritório semelhante ao realizado, neste ano, com o Programa EducationUSA.

“Precisamos promover intercâmbio, qualificar mão de obra e, sobretudo, aproximar o Piauí dessa grande nação, que é a Alemanha. Nós temos uma missão muito importante, que é promover a educação que transforma a vida das pessoas. Ao observarmos o cenário atual, vemos que os órgãos de controle e os órgãos estaduais estão alinhados com essa visão. É a hora do Piauí brilhar, e todos precisamos aproveitar esse momento. Nosso estado está destinado a ser o protagonista desse cenário, e é fundamental capitalizar essa oportunidade”.

Johannes Bloos e Reitor conversam sobre potencial do estado e da universidade

A proposta levanta a perspectiva de fortalecimento das relações diplomáticas e comerciais entre as duas nações, abrindo portas para parcerias estratégicas em diversas áreas. O Cônsul-geral, Johannes Bloos, expressou seu entusiasmo em relação ao potencial de cooperação entre a Alemanha e o Piauí.

“Na minha apresentação inicial não imaginei que tantas pessoas estariam aqui para nos receber. Agradeço sinceramente pelo interesse e pela presença de todos. É uma responsabilidade notável para uma representação diplomática alemã, considerando que somos a menor no Brasil em termos de equipe, mas abrangemos uma extensa área geográfica”.

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu ressaltou o potencial significativo do corpo docente. da universidade que conta com cerca de mil professores , nos quais mais de 500 são doutores e mais de 300 são mestres, representando aproximadamente 90% do corpo docente com formação avançada, afirmando que esses profissionais possuem um grande potencial para desenvolver pesquisas e interagir de maneira produtiva., de forma que a parceria com o governo alemão tem todas as condições para prosperar e beneficiar ambas as partes.

“No que diz respeito ao núcleo de interação que temos interesse em estabelecer, o objetivo é assegurar que haja disponibilidade para identificar as universidades na Alemanha com as quais podemos estabelecer convênios, explorar possibilidades e estabelecer conexões com empresas. Essa abordagem vai proporcionar uma interação direta e transparente, servindo como a porta de entrada para a relação entre nosso Estado e a Alemanha.

Dr. Jesus valorizou o potencial dos docentes da universidade

Foram discutidos diversos temas de relevância para a cooperação entre a UESPI e instituições alemãs. Essa troca de ideias promete oportunizar avanços significativos em três grandes áreas:

O primeiro destaque é a parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) fortalecendo a promoção do ensino da língua alemã na UESPI. Essa colaboração, somada ao já existente EducationUSA, pode ajudar a ampliar as oportunidades para estudantes e profissionais interessados em aprimorar suas habilidades linguísticas.

De acordo com o Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti a expectativa, a partir de agora, é que essas tratativas permitam, no primeiro semestre de 2024, avançar nas discussões sobre a possível instalação de um escritório alemão no Piauí.

“A negociação com Departamento de Ensino do Governo Alemão é um processo que a Universidade já iniciou. Até fevereiro do próximo ano, teremos a visita do representante geral do Brasil na UESPI. Caso não seja possível estabelecer o escritório imediatamente, ao menos, poderemos encaminhar as tratativas para que alcancemos esse objetivo até o fim do próximo ano”.

O Prof. Orlando Berti ao lado do Cônsul

O segundo ponto foca na área da saúde, onde a UESPI já estabelece colaborações com instituições alemãs. A iniciativa visa estreitar os laços por meio de convênios e intercâmbios de profissionais e alunos, contribuindo para o desenvolvimento do setor no Estado, especialmente, em Teresina, reconhecido como um polo de saúde.

O terceiro ponto estratégico envolve o campo das energias renováveis, alinhando-se com as prioridades do governo estadual. A UESPI foi procurada por instituições alemãs interessadas em promover intercâmbios entre profissionais de ambos os países, destacando o potencial do estado nessa área.

O professor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERI), falou sobre a área de energias renováveis, que compreende as inovações energéticas, destacando que estamos vivenciando um momento de transição na matriz energética. Segundo o docente, no Estado do Piauí, temos um parque consolidado de produção de energias renováveis, resultando em um excedente significativo de energia, praticamente exportando mais do que o dobro do necessário.

“Com o advento do Plano Nacional de Hidrogênio (PNH2), notamos um foco especial em duas câmaras temáticas: a primeira aborda o reforço acadêmico e o desenvolvimento de tecnologias, enquanto a segunda está voltada para a capacitação. Estamos totalmente abertos e disponíveis para colaborar nesse sentido, buscando consolidar as tecnologias que podem ser desenvolvidas na universidade”.

Coordenador do NUFPERI, o Prof. Juan de Aguiar falando sobre o potencial energético do Estado

Inovação Sustentável: UESPI desenvolve protótipo para geração de hidrogênio verde

Por Clara Monte

Em busca de matrizes energéticas mais eficazes com o mínimo de agressão ao meio ambiente,  a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Engenharia Elétrica do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), está desenvolvendo um protótipo de nano central para a geração de hidrogênio verde. Esse protótipo é produzido a partir de um sistema de rastreamento solar desenvolvido internamente pela instituição. A iniciativa visa explorar as opções da construção de rastreadores solares de baixo custo para uso residencial.

Protótipo de geração de H2V da UESPI

De acordo com o Professor Juan Aguiar, Coordenador do NUFPERPI, o Núcleo está empenhado em explorar e desenvolver soluções tecnológicas que promovam o uso eficiente e sustentável dos recursos naturais. Neste contexto, o projeto atual concentra-se na investigação da viabilidade de construção de rastreadores solares de baixo custo para uso residencial. Dado o alto custo desses dispositivos no mercado, a intenção é desenvolver modelos mais compactos, economicamente viáveis e tecnicamente eficientes.

“A meta é torná-los acessíveis para comunidades de baixa renda e residências, uma vez que esses rastreadores proporcionam uma significativa melhoria na produção de energia solar, indo além da simples captação de energia. Esse projeto é uma peça fundamental, servindo como plataforma para a segunda etapa do processo, que envolve o eletrolisador. É neste estágio que o hidrogênio é produzido, dando origem ao chamado “hidrogênio verde”. Este tipo de hidrogênio é gerado a partir de uma matriz energética limpa, que tem sua origem no rastreador solar”.

Protótipo de geração de H2V da UESPI

Segundo o Professor, o protótipo surgiu de um projeto PIBIC cujo objetivo era avaliar e associar a eficiência dos eletrolisadores à produção de energia solar. De acordo com ele, atualmente, na UESPI, diversos cursos estão colaborando em parceria com o Curso de Engenharia Elétrica, vinculado ao Núcleo de Formação em Pesquisa de Energias Renováveis do Piauí.

“Essa colaboração visa a condução de pesquisas com foco na melhoria dos eletrolisadores e dos eletrodos utilizados nesses dispositivos. Especialmente os cursos de Química e outras áreas, como Física e tecnologia, estão trabalhando em conjunto para aprimorar essa tecnologia. Assim, o equipamento não apenas agrega valor aos cursos da universidade, facilitando a disseminação da tecnologia, mas também contribui substancialmente para o avanço das pesquisas e aprimoramentos em diversos campos“.

Protótipo de geração de H2V da UESPI

Glenerson Vieira da Silva Santos, aluno participante do projeto, conta que poder contribuir nesse protótipo é de extrema relevância para a sua formação em Engenharia Elétrica. Para ele, a experiência prática e a imersão no campo das energias renováveis não só complementam o aprendizado teórico em sala de aula, mas também oferecem uma visão prática sobre como aplicar os conhecimentos adquiridos.

“O hidrogênio verde é crucial para a produção de energia mais limpa. Ele é gerado por meio da eletrólise da água, usando fontes renováveis de energia, o que o torna uma alternativa ecológica. Entender seu potencial e sua importância na transição para fontes de energia mais sustentáveis tem sido um dos pontos mais fascinantes desse projeto. Ver de perto como a tecnologia pode contribuir para um futuro energético mais limpo é muito motivador”, finaliza o aluno.

O que é hidrogênio verde?

 

hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, exigindo fontes limpas como solar, hídrica ou eólica. No Brasil, o hidrogênio verde pode ser usado para armazenar energia renovável em períodos de alta produção e baixa demanda elétrica.