UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

UESPI Parnaíba tem projeto aprovado em edital nacional do Ministério da Saúde

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do campus de Parnaíba, teve um projeto aprovado no Edital Conjunto SEIDIGI/SGTES-MS Nº 1/2025 do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde – Informação e Saúde Digital (PET-Saúde/I&SD), promovido pelo Ministério da Saúde. Intitulada “Informação para Ação: Desenvolvimento e implantação de soluções digitais para otimizar a comunicação e gestão da Atenção Primária à Saúde”, a proposta é coordenada pela Profa. Dra. Thatiana Maranhão e ficou classificada em 24º lugar entre os 91 projetos selecionados nacionalmente.

UESPI Parnaíba é selecionada no PET-Saúde com proposta inovadora

No estado do Piauí, apenas três iniciativas foram contempladas: uma da UESPI (Parnaíba) e duas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sediadas em Teresina e Picos. O resultado foi divulgado por meio da Portaria Conjunta nº 3, de 5 de junho de 2025, publicada no Diário Oficial da União.

Ao receber a notícia da aprovação, a coordenadora do projeto, Profa. Dra. Thatiana Maranhão, expressou entusiasmo e destacou o mérito coletivo da proposta. “Recebi com muita felicidade, com muita alegria a aprovação do projeto no edital nacional do PET-Saúde Digital. Foram apenas 91 propostas selecionadas no Brasil inteiro e apenas três no nosso estado. Nossa proposta da UESPI Parnaíba ficou em 24º lugar, e conseguimos um importante fomento: 80 bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde. Desse total, 60 serão destinadas aos estudantes dos cursos de Enfermagem, Odontologia e Computação do campus”, comemorou.

O projeto terá duração de 24 meses e propõe a construção de uma plataforma digital robusta, com foco na melhoria da comunicação entre Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a população, além da gestão inteligente dos dados produzidos pelo SUS. A ferramenta vai integrar sistemas como e-SUS e SINAN, promovendo o uso qualificado de dados, vigilância em saúde, controle de doenças e planejamento estratégico municipal.

Para a professora Thatiana Maranhão, o objetivo principal é contribuir de forma concreta para a transformação da saúde pública local. “O projeto possui vários objetivos, mas posso destacar dois principais: melhorar a comunicação entre as UBS e a população de Parnaíba e desenvolver ferramentas tecnológicas para gerenciar de forma eficiente os dados da Atenção Primária à Saúde. Isso permitirá planejar estratégias baseadas em dados reais e promover atendimentos mais eficazes e humanizados no território”, explicou.

A execução do projeto envolverá cinco Grupos de Aprendizagem Tutorial (GATs), compostos por docentes, profissionais de saúde e estudantes. Cada grupo atuará em eixos temáticos como vigilância epidemiológica, doenças crônicas, imunização, gestão da APS e formação do Núcleo de Tecnologia da Informação, como preconizado pelo Ministério da Saúde. A professora detalha como será feita a integração entre os cursos: “Cada grupo terá 16 integrantes, sendo 12 estudantes – quatro de cada curso envolvido –, dois tutores (das áreas de saúde e tecnologia), um orientador de serviço e um preceptor. Essa configuração garante a interdisciplinaridade e a troca constante de saberes entre os campos da saúde e da computação, o que é essencial para criar soluções digitais aplicáveis na prática.”

Outro ponto de destaque é o incentivo financeiro. As bolsas para os estudantes terão valor mensal de R$ 700, o que reforça a permanência estudantil e com o fortalecimento da extensão universitária. “A aprovação da nossa proposta é de fundamental importância para as políticas de permanência estudantil da UESPI. Conseguimos ampliar consideravelmente o número de bolsas em um único projeto. A universidade pública tem uma função educacional, mas também social — e o tripé ensino, pesquisa e extensão precisa caminhar de forma integrada”, destacou a coordenadora.

Comprometido com as diretrizes do SUS e com os princípios da equidade, o projeto também prevê reserva de vagas para estudantes que ingressaram por ações afirmativas, além da incorporação de práticas que respeitem as diversidades étnico-raciais, de gênero e culturais. “Estas diretrizes nos orientam na formação de profissionais mais sensíveis à diversidade e à justiça social. Também ajudam a promover ações mais eficazes na identificação de necessidades específicas da população, adotando linguagem apropriada e condutas inclusivas, concluiu a professora Thatiana.

O processo seletivo dos estudantes será dividido em duas etapas: uma entrevista, abordando a aproximação com a APS e experiências anteriores, e uma avaliação do currículo, com base em publicações, participação em eventos e projetos de extensão. As 60 bolsas para estudantes serão distribuídas entre os cursos de Enfermagem, Odontologia e Tecnologia em Sistemas de Computação do campus de Parnaíba.

A atuação será em articulação com a Secretaria Municipal de Saúde de Parnaíba, que oferecerá suporte técnico, acesso a dados e validação das soluções. O projeto também formaliza o Núcleo de Pesquisa em Inovação e Digitalização da Gestão em Saúde (NUPIDIGI), consolidando um espaço institucional voltado à pesquisa e à inovação na área. Além das ações técnicas, o cronograma contempla a formação dos profissionais das UBS, o desenvolvimento de materiais educativos e o monitoramento contínuo dos resultados, sempre em alinhamento com os princípios do SUS Digital.

A UESPI divulgará em breve o edital para seleção dos bolsistas e o cronograma de atividades. A conquista marca um avanço estratégico para a saúde pública no Piauí, com impacto direto na formação de estudantes, qualificação do SUS e melhoria dos serviços ofertados à população.

Alunos de Letras Português da UESPI transformam leitura em experiência criativa nas redes sociais

Por Raíza Leão

Os alunos do Bloco V do curso de Letras – Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, estão protagonizando uma iniciativa que une criatividade, incentivo à leitura e valorização da literatura. Como parte das atividades avaliativas da disciplina Leitura: Teorias e Práticas”, ministrada pela Professora Doutora Silvana Cardoso, os discentes estão produzindo conteúdos para divulgação de obras literárias por meio do perfil oficial do curso no Instagram.

A proposta nasceu de um hábito consolidado ao longo das aulas, a leitura coletiva de trechos ou capítulos de livros escolhidos pelos próprios alunos. “Durante toda a disciplina, o primeiro momento de cada aula foi dedicado à leitura de obras literárias de livre escolha dos estudantes. Para o encerramento, propusemos a criação de materiais criativos e atrativos para divulgar essas leituras”, explica a professora Silvana Cardoso.

Mais do que simplesmente indicar livros, o objetivo da atividade é despertar o interesse do público pela leitura e, ao mesmo tempo, oferecer aos alunos um espaço de expressão criativa e crítica. “Queremos estimular o pensamento criativo e a participação ativa na valorização da literatura, com foco em obras que os próprios alunos admiram”, destaca a docente.

A escolha das obras foi livre, o que resultou em uma produção rica e diversa. Entre os títulos selecionados estão O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Brontë), Orgulho e Preconceito (Jane Austen), Os Miseráveis (Victor Hugo), O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry), Noites Brancas (Fiódor Dostoiévski), Helena (Machado de Assis), Quarto de Despejo (Carolina Maria de Jesus) e o piauiense O Mistério das Bonecas de Porcelana (Enéas Barros).

“O fato de os alunos já terem uma relação afetiva com as obras escolhidas contribuiu para o engajamento no processo. Eles se dedicaram bastante para criar materiais que fossem instigantes o suficiente para despertar a curiosidade do público”, relata a docente. A receptividade dos estudantes à proposta tem sido extremamente positiva. “Eles abraçaram a ideia com muito entusiasmo, desde o momento das leituras até a criação dos materiais de divulgação. Demonstraram um envolvimento genuíno, queriam mesmo despertar no público o interesse pelas obras que escolheram”.

Animada com os resultados, ela já planeja a continuidade da iniciativa. “No próximo semestre, vou ministrar a disciplina de Literatura Brasileira do Século XIX”, o que será uma ótima oportunidade para novas indicações literárias. Além disso, temos um projeto de extensão aprovado “Clube de Leitura: entre páginas, reflexões e conexões” e pretendemos inserir essa proposta nele, porque acreditamos muito no potencial dessa atividade”.

Acompanhe as publicações dos alunos no Instagram: @uespiletraspcs

Aula prática na zona rural de Demerval Lobão reforça a importância da estatística aplicada na formação em Zootecnia

Por: Lucas Ruthênio

Estudantes do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram, na última semana, de uma aula de campo da disciplina de Bioestatística. A atividade foi realizada na zona rural do município de Demerval Lobão e teve como foco a coleta de dados zootécnicos em aves da raça Canela Preta. A experiência foi conduzida pela professora Débora Carvalho e proporcionou aos alunos a oportunidade de aplicar, na prática, os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula.

Estudantes da UESPI participam de atividade de campo com foco em práticas agropecuárias e extensão rural.

O objetivo central da ação, segundo a professora, foi fazer com que os estudantes entendessem, de forma concreta, como se dá a coleta de dados no campo, aprendendo a manusear equipamentos como balança, fita métrica e paquímetro, fundamentais para aferir medidas como peso, envergadura, circunferência torácica, comprimento e largura dos ovos. “Na sala de aula, a gente lança as teorias e simula dados. No campo, eles praticam em tempo real, literalmente. E essa associação da teoria com o campo é crucial para a formação do profissional”, destaca a docente.

A coleta correta dos dados é uma etapa essencial para o sucesso de qualquer análise estatística na área da produção animal, especialmente na avicultura. “O ato de tirar as medidas é crucial para o sucesso da pesquisa científica. A estatística é uma ferramenta fundamental na Zootecnia, e a base para qualquer análise está nos dados que coletamos a campo. Eles precisam ser precisos e padronizados”, explica a docente. Por esse motivo, a atividade seguiu critérios rigorosos, como a determinação de que cada medida fosse realizada por um único observador, a fim de evitar variações entre os dados coletados.

Além do domínio técnico, os estudantes também precisaram desenvolver habilidades de observação criteriosa, paciência e cuidado com o manejo dos animais. “Essas aves, mesmo sendo da mesma raça, apresentam variações entre si. Se o dado for coletado de forma incorreta, todo o resultado da análise pode ser comprometido”, reforça a professora.

Estudantes realizam pesagem e classificação de ovos como parte das atividades práticas em avicultura.

A participação dos alunos foi considerada bastante positiva. “Eles interagiram bastante, mostraram-se satisfeitos e conseguiram entender melhor os conceitos de estatística aplicada. Estar no campo, vendo os animais, medindo, percebendo que os dados coletados ali podem influenciar diretamente as decisões futuras no manejo animal, fez toda a diferença no aprendizado”, avalia Débora Carvalho.

Para os alunos, a experiência também representou um marco importante na formação acadêmica. Uma das participantes da aula prática, estudante do segundo bloco do curso, relatou como a vivência em campo deu novo sentido aos conteúdos teóricos. “Na sala tudo parece muito abstrato, mas quando fomos para o campo e começamos a aplicar com as galinhas Canela Preta, tudo fez mais sentido. Me fez ver que estatística não é só número, é algo que ajuda de verdade no manejo dos animais e nas decisões que a gente vai ter que tomar no futuro.”

Ela também destacou o aprendizado técnico e humano envolvido na coleta de dados: “Foi necessário ter paciência e cuidado pra lidar com os animais sem estressá-los. Percebi que cada dado tem um valor real e pode ajudar muito nas análises depois. E que se a gente errar na hora de medir ou anotar, isso pode atrapalhar todo o resultado.”

Momento de avaliação técnica em aves: estudantes aplicam conhecimentos de manejo e sanidade animal.

Atividades como essa reforçam o compromisso do curso de Zootecnia da UESPI com uma formação completa, que alia teoria e prática, preparando os estudantes para os desafios reais do campo. “A teoria pode parecer simples, mas é na prática que os alunos realmente compreendem a importância de cada etapa. É assim que se forma um profissional mais atento, capacitado e consciente da sua responsabilidade na produção animal”.

Atividade prática com avicultura reforça o aprendizado dos estudantes da UESPI em campo.

UAPI – UESPI divulga resultado parcial da análise de currículos do edital para portador de diploma

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), divulgou o Resultado Parcial da Análise de Currículos do processo seletivo destinado a portadores de diploma de curso superior. A seleção é referente ao Edital nº 001/2025 e visa o preenchimento de vagas nos cursos superiores de Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet, ofertados na modalidade à distância com mediação tecnológica pela UAPI, com ingresso previsto para o semestre 2025.2.

Os candidatos devem conferir o resultado disponível na aba de editais do site da UAPI e no site NEAD Seletivos e acompanhar os próximos prazos e etapas do processo seletivo. A seleção segue as condições estabelecidas no edital.

UESPI Game Show movimenta campus Parnaíba com jogos criativos e imersivos desenvolvidos por estudantes

Por: Lucas Ruthênio

Na tarde do dia 11 de junho de 2025, os corredores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Parnaíba, deixaram de ser apenas espaços de passagem para se tornarem cenário de uma imersão inovadora que uniu ensino, tecnologia e ludicidade: o UESPI Game Show.

A atividade foi organizada como culminância da disciplina de Computação Gráfica, ministrada pelo professor Dario Calçada, e teve como proposta desafiar os estudantes a desenvolver jogos eletrônicos autorais inspirados na vida universitária e conectados ao conteúdo aprendido ao longo do semestre.

O projeto foi pensado para extrapolar os limites da sala de aula, proporcionando aos alunos uma vivência prática e criativa, com ênfase na construção de experiências significativas. “A ideia é sempre juntar o conhecimento acadêmico com o que tem no mercado. A parte de jogos é muito importante nisso, é um mercado amplo, com muitas oportunidades”, destacou o professor Dario, que também atua no GEDAI (Grupo de Estudo e Desenvolvimento de Aplicações Inteligentes). Segundo ele, o principal objetivo era fazer com que os conteúdos vistos em aula ganhassem vida e utilidade real. “É importante que as disciplinas tenham uma utilidade que extrapole os muros da universidade”, completou.

Entre os diversos projetos apresentados, dois se destacaram por abordagens complementares: enquanto um grupo criou um jogo narrativo inspirado diretamente no cotidiano da UESPI, outro reinventou o clássico jogo de tabuleiro Ludo, adaptando-o com elementos culturais e desafios intelectuais.

No primeiro caso, o estudante Francisco Mendes e sua equipe desenvolveram um jogo ambientado na própria universidade, no que chamaram de “último dia de faculdade”. A proposta era simples, mas potente: o jogador deveria cumprir tarefas, enfrentar obstáculos e interagir com professores para conseguir se formar — tudo isso em uma versão gamificada da rotina universitária. “Queríamos criar algo que fosse divertido, mas também representasse a realidade de quem enfrenta os desafios da graduação”, explicou Francisco.

Estudantes da UESPI testam jogos criados por eles mesmos, programação, criatividade e diversão no mesmo jogo.

O projeto envolveu o mapeamento visual do campus Parnaíba, com registro fotográfico de salas, corredores e áreas comuns, que foram convertidos para o estilo pixel art dentro do game. “Cada cenário foi pensado para que os jogadores se sentissem realmente dentro da UESPI”, disse. Além disso, personagens icônicos do cotidiano, como a Tia da Cantina, o Tio da Vitamina e os professores, foram adaptados com personalidades próprias, representando funções e obstáculos dentro do jogo.

O grupo utilizou o RPG Maker como plataforma e empregou conhecimentos de JavaScript, lógica de programação, estrutura de dados e conceitos gráficos como colisões, movimentação e manipulação de sprites. A proposta conquistou o segundo lugar no evento, com destaque para a originalidade da ideia e o impacto emocional que causou no público. “Mais do que um trabalho da disciplina, o projeto virou um ponto de virada. Mostrou que sim, é possível transformar nossas ideias em experiências reais e jogáveis”, declarou Francisco.

UESPI: Em Busca do Diploma. Estudantes transformam a vida universitária em uma aventura digital.

 

Já o grupo da estudante Hellen Jasmine adotou uma abordagem diferente, mas igualmente criativa. Inspiradas pela nostalgia do jogo de tabuleiro Ludo, duas integrantes do time, Helena e Lorena, propuseram uma reinvenção da mecânica clássica, aliando sorte, estratégia e conhecimento. “Nossa principal inspiração veio da paixão compartilhada pelo Ludo. Decidimos reimaginar essa experiência, criando um sistema de quiz com perguntas temáticas que exigem raciocínio lógico e conhecimento específico”, contou Hellen.

A versão final do jogo ganhou uma estética junina, com interface vibrante, trilha sonora animada e foco em disputas amistosas entre jogadores. “O processo de criação foi bastante iterativo. Combinamos os elementos clássicos do Ludo com a pressão do quiz e a ambientação junina para criar uma experiência de competição amigável, perfeita para jogar entre amigos”, explicou.

No aspecto técnico, o grupo utilizou scripts em Python, bancos de dados para organização das perguntas e buscou referências em UI/UX e psicologia das cores para desenvolver uma interface atraente e intuitiva. A inteligência artificial também foi usada como ferramenta auxiliar em tarefas como brainstorming de ideias e revisão de textos. “Foi um projeto multidisciplinar. A participação no UESPI Game Show nos deu uma visão real da área de desenvolvimento. Ver o público jogando e se engajando foi extremamente gratificante”, completou Hellen.

Alunos apresentam o Ludo Quiz, projeto que une diversão e aprendizado na UESPI.

Para o professor Dario, a experiência proporcionada pelo Game Show vai além da aplicação técnica. “O maior desafio foi o tempo curto de desenvolvimento, já que se tratava de uma disciplina semestral. Mesmo assim, os alunos entregaram resultados muito acima da média. A curva de aprendizado foi impressionante”, ressaltou.

Ele também pontuou o impacto humano da atividade. “Muitos alunos enfrentam dificuldades pessoais e emocionais durante a graduação. Um evento como esse renova o ânimo, gera pertencimento e autoestima. É onde a teoria se encontra com a criatividade e se transforma em motivação.”

O UESPI Game Show não apenas demonstrou o domínio técnico dos alunos, mas também serviu como uma vitrine para os múltiplos talentos que se formam dentro da universidade pública. Ao transformar os desafios da graduação em jogos imersivos, os estudantes mostraram que é possível aprender brincando e, mais ainda, ensinar enquanto se cria.

Jornalismo em Ação: Estudantes da UESPI Vivenciam na Prática a Produção Editorial com os Projetos “O Gancho” e “Candieiro”

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem sido palco de experiências transformadoras para os alunos de Jornalismo, que neste semestre se engajaram em dois projetos editoriais distintos, mas igualmente marcantes: o jornal O Gancho, no campus Torquato Neto (Teresina), e a revista Candieiro, no campus de Picos. Ambos os produtos são frutos do esforço coletivo, da prática intensa e da aplicação de conteúdos teóricos aprendidos em sala de aula, culminando em edições que revelam o amadurecimento acadêmico e criativo dos estudantes.

 

O Gancho: Imersão no Jornalismo Impresso em Teresina

No Campus Torquato Neto, os alunos do 4º período de Jornalismo enfrentaram o desafio de produzir um jornal impresso do zero. Batizado de O Gancho, o projeto integrou os aprendizados das disciplinas Comunicação e Design, ministrada por Ohana Fontenele, e Produção Textual para Mídia Impressa, sob responsabilidade da professora Samara Jericó. A proposta era clara: vivenciar o processo jornalístico de forma completa, da pauta à impressão.

Alunos do 4º período de Jornalismo da UESPI veem pela primeira vez o jornal O Gancho, produzido por eles.

Em um mundo cada vez mais digital, o trabalho com o impresso foi um reencontro com as bases clássicas da profissão. Para Maria Eduarda Marques, editora-chefe da primeira edição, a experiência exigiu outra lógica de produção: “É cansativo, mas especial. Liderar uma equipe, participar das matérias, aprender fazendo… isso muda nossa perspectiva enquanto futuros profissionais”.

A escolha das pautas foi um dos principais obstáculos enfrentados pelos alunos. “Tínhamos muitas possibilidades e pouca experiência, mas conseguimos encontrar um caminho”, relata Maria Eduarda. Uma das matérias mais impactantes foi “Envelhecer com força e voz”, que tocou a todos pela sensibilidade no tratamento do tema.

Já na segunda edição do jornal, O Gancho 2, a liderança ficou com a estudante Rayrene Braga. Segundo ela, a função de editora-chefe trouxe aprendizados inestimáveis sobre trabalho em equipe, organização editorial e revisão de conteúdo. “Mais do que ensinar, esse papel me fez observar e aprender com os outros. Cada repórter trouxe uma visão única”, afirma. Ela destaca, ainda, a matéria de Pedro Wesley sobre o apoio psicossocial da UESPI como uma das mais bem executadas da edição.

Turma do 4º período de Jornalismo da UESPI celebra a edição impressa do jornal O Gancho.

Para os docentes envolvidos, a prática editorial foi um exercício potente de formação. Ohana Fontenele observa que os alunos assumiram papéis reais em uma redação, vivenciando prazos, decisões visuais e cooperação. Já Sammara Jericó destacou a parceria interdisciplinar: “Foi uma experiência riquíssima, que uniu técnica, sensibilidade e muito profissionalismo. A diagramação ficou linda. Queremos repetir.”

Candieiro: Luz, Cultura e Design Editorial em Picos

No campus de Picos, a prática jornalística ganhou forma por meio da revista Candieiro, desenvolvida também pelos alunos do 4º período, sob orientação do professor Vinícius Coutinho, na disciplina Comunicação e Design Jornalístico. O projeto surgiu como resposta prática aos temas teóricos da disciplina, como tipografia, contraste, uso da cor, leiturabilidade e composição visual.

Estudantes de Jornalismo do campus de Picos celebram o lançamento da revista Candeeiro, produzida durante a disciplina de Design Editorial.

A temática da revista foi centrada na 7ª Semana de Comunicação da UESPI, realizada em abril de 2025. O evento serviu de base para a produção das reportagens, artigos e entrevistas presentes na publicação. Os estudantes, que também atuaram na organização da Semana, puderam experimentar um ciclo completo de cobertura editorial. “Eles estavam totalmente envolvidos com o evento. Isso fez da produção algo vivo e conectado à realidade deles”, pontua o professor Vinícius.

O nome Candieiro carrega um simbolismo regional e poético. Inspirado na oralidade nordestina e na ideia de “lançar luz” — um dos princípios do jornalismo —, o título foi escolhido democraticamente pelos estudantes. “A luz do candieiro ilumina aquilo que está invisível. É isso que a gente quer com a revista”, explica o professor.

A diagramação da revista seguiu princípios de design editorial moderno, com variações de colunas, aplicação estratégica de cores e escolha consciente das fontes. A ferramenta utilizada foi o Canva, escolhida pela acessibilidade e facilidade de uso. “Foi uma decisão acertada. A revista ficou muito boa tecnicamente e visualmente. Eles aplicaram tudo o que estudamos na prática”, celebra Vinícius.

Além dos aspectos técnicos, a produção desenvolveu habilidades humanas essenciais, como o trabalho em equipe, a tomada de decisões coletivas e a gestão de tempo. “Eles cresceram muito. Foi um processo coletivo e produtivo, do início ao fim”, acrescenta o professor, que espera tornar o projeto interdisciplinar no próximo semestre, ampliando sua dimensão formativa.

 Prática, Identidade e Formação Jornalística

Ambos os projetos revelam a força do jornalismo universitário como espaço de criação, crítica e desenvolvimento profissional. São produtos distintos, com perfis editoriais e visuais diferentes, mas que compartilham uma essência comum: o compromisso com a formação ética, técnica e sensível dos futuros jornalistas da UESPI.

Enquanto O Gancho mergulha na prática jornalística cotidiana, revelando as dores e delícias de construir um jornal impresso com matérias de interesse humano e institucional, Candieiro convida à reflexão e ao cuidado visual, iluminando a produção científica e cultural dos alunos no contexto de um grande evento acadêmico.

Ambos os produtos estão em fase de finalização e revisão, com previsão de publicação nas próximas semanas. Mas já deixaram sua marca nos envolvidos. Mais do que edições impressas, representam conquistas coletivas, expressão de identidade e prova de que a universidade pública é espaço de excelência, criatividade e transformação.

UESPI e Secretaria Municipal de Educação de Barras realizam Socialização dos Projetos de Extensão da disciplina Prática Pedagógica Interdisciplinar

Por: Danilo Kelvin

No dia 14 de junho, aconteceu no auditório externo da Secretaria Municipal de Educação de Barras a Socialização dos Projetos de Extensão da disciplina Prática Pedagógica Interdisciplinar (PPI). O evento foi realizado pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do PARFOR, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Barras.

O encontro teve como objetivo apresentar os resultados das Práticas Pedagógicas Interdisciplinares desenvolvidas pelos estudantes dos cursos de Pedagogia, Letras Português e Educação Física, promovendo o fortalecimento do vínculo entre a universidade e a comunidade local.

Durante o evento, foram destacados projetos importantes, como o “Trabalho com o lúdico na educação”, coordenado pela professora Ivoneide Alencar, pró-reitora da PREX, que utilizou brincadeiras e jogos para promover uma aprendizagem mais criativa e significativa nas escolas da educação básica.

Na área de Educação Física, a professora Patrícia Uchôa apresentou o projeto “Agita Barras”, voltado para a organização de atividades físicas que envolvem a comunidade, com foco na promoção da saúde e do bem-estar.

O curso de Letras Português, por sua vez, trouxe o estudo da Poética Etnolinguística, desenvolvido pelo professor Antônio Arthur Cantuário, que enfatiza a importância de considerar os aspectos sociais e culturais no ensino da Língua Portuguesa.

A socialização das atividades reforça o compromisso da UESPI em aproximar a universidade da realidade local, contribuindo para a formação dos estudantes e o desenvolvimento da comunidade.

Curso de Letras Espanhol promove Congresso Internacional de Línguas e Literaturas

Por: Eduarda Sousa

O XI Congresso Internacional de Línguas e Literaturas, o VII Colóquio do Núcleo de Estudos Hispânicos do CCHL/UESPI, o VI Seminário de Prática Docente e o I Simpósio do ANGLOLIT compõem um evento acadêmico promovido pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com instituições nacionais e internacionais. Realizado anualmente desde os anos 2000, quando tiveram início as Semanas Culturais e os Colóquios do Núcleo de Estudos Hispânicos (NUEHIS), o evento tem como objetivo reunir professores, pesquisadores e estudantes para discutir temas relacionados ao ensino de línguas, à literatura, à formação docente e às novas tecnologias aplicadas à educação.

Congresso Internacional de Línguas e Literaturas

Com a proposta de oferecer um espaço de reflexão e debate sobre a literatura e a linguística como práticas sociais e culturais, o congresso incentiva a pesquisa e a formação acadêmica, além de promover a divulgação científica por meio da publicação de e-books, anais e artigos científicos.

A professora Margareth Torres ressaltou a importância do congresso, destacando que o XI CILL representa uma significativa contribuição teórico crítico e social por meio de pesquisas desenvolvidas nos campos da Literatura, da Linguística e das práticas escolares, envolvendo as línguas espanhola, portuguesa e inglesa. “As parcerias com programas de pós-graduação da UESPI, UFPI, IFTM, IFPI, além de instituições internacionais, como a Universidade de Buenos Aires (UBA) e a Universidade de Hidalgo, no México, viabilizam o colóquio de pesquisas científicas e relatos de experiências oriundos diretamente do chão da escola”, afirmou.

A edição de 2025 ocorrerá nos dias 14, 15 e 16 de agosto, em formato híbrido, combinando atividades presenciais e virtuais. A abertura será realizada presencialmente, oferecendo um momento especial de encontro entre participantes e palestrantes, com mesa solene, conferência inaugural e lançamento de livros. Nos dias 15 e 16, a programação seguirá de forma remota, garantindo maior flexibilidade e a participação de pesquisadores de diferentes regiões do Brasil e do exterior.

A programação contará com mesas-redondas, simpósios, oficinas, minicursos e atividades culturais, abordando temas como estudos literários, linguísticos e culturais; literatura e identidade; crítica literária; escrita autobiográfica; e o impacto das mídias digitais no ensino de línguas. Um dos principais focos será a formação docente, promovendo discussões sobre os desafios e práticas pedagógicas voltadas para a educação básica e o ensino superior.

A realização do evento em formato híbrido permitirá maior alcance, promovendo o intercâmbio acadêmico e fortalecendo parcerias entre universidades brasileiras e estrangeiras. As atividades serão transmitidas por plataformas digitais como YouTube e Google Meet, garantindo o acesso a todos os inscritos.

O congresso visa contribuir significativamente para a ampliação do conhecimento na área de Letras e Linguística, o fortalecimento da formação docente e a consolidação de redes de pesquisa entre instituições de ensino. A edição de 2025 reafirma esse compromisso, trazendo à tona debates atualizados e inovadores sobre os desafios e avanços no ensino de línguas e literaturas, consolidando sua trajetória de mais de 20 anos como um evento de referência na área.

https://www.congressolinguas.com.br/

Curso de Psicologia promove evento sobre riscos psicossociais no trabalho e lança cartilha com orientações práticas

Por: Eduarda Sousa

O Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Estágio em Psicologia Organizacional e do Trabalho, realiza no próximo dia 16 de junho, às 18h, um evento voltado à saúde mental e à promoção de ambientes laborais mais dignos. A ação conta com a parceria do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Piauí (SINTTEL/PI) e será realizada no auditório do sindicato, com transmissão ao vivo.

Com o tema “Riscos Psicossociais: diálogos sobre bem estar e dignidade no trabalho”, a programação inclui palestras, mesa redonda e o lançamento da cartilha “Riscos Psicossociais: disposições e orientações gerais”. O material busca orientar trabalhadores, sindicatos e gestores sobre como identificar e enfrentar situações que afetam a saúde mental no ambiente profissional, como estresse, sobrecarga e assédio.

A proposta do evento vai além da conscientização: ele possui um caráter formativo e técnico, com foco especial na atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR1), que trata da prevenção de riscos ocupacionais. Essa nova versão da norma amplia o debate sobre riscos psicossociais e destaca o papel dos profissionais da saúde, especialmente os psicólogos  na criação de ambientes de trabalho mais saudáveis.

Além de abordar aspectos técnicos da saúde e segurança no trabalho, o evento também busca fortalecer o diálogo entre a Psicologia e os movimentos sindicais, reconhecendo a importância da atuação conjunta na identificação e no enfrentamento dos riscos psicossociais que impactam diretamente o bem-estar dos trabalhadores. “O evento é também um espaço para discutir as alterações da NR1 e o papel da Psicologia e dos Sindicatos quanto ao levantamento e intervenções em relação aos riscos psicossociais no trabalho. É essencial trazer esse diálogo para perto dos trabalhadores e promover estratégias de enfrentamento baseadas em direitos e dignidade”, destacou Liliane Leite, professora responsável pelo Estágio em Psicologia Organizacional e do Trabalho.

A participação ativa dos estudantes na organização do evento reforça o compromisso do curso com uma formação crítica e socialmente engajada. Os alunos têm atuado diretamente na elaboração da cartilha e no planejamento das atividades, assumindo papel fundamental no desenvolvimento de práticas voltadas à dignidade e à saúde no ambiente de trabalho. “Nosso principal objetivo é informar o nosso público interessado sobre a Norma Regulamentadora 1, de uma maneira que seja prática e objetiva, e também capacitá-los para compreender a importância dessa norma para a saúde dos colaboradores e das empresas como um todo. Nesse evento, eu espero poder compartilhar uma visão mais saudável sobre o trabalho, em que a produtividade e o bem-estar caminhem de mãos dadas, a partir da aplicação efetiva da NR1 nas empresas”, pontuou a aluna Jessica Soares, integrante da equipe organizadora.

Programação 

Curso de psicologia promove palestras e lança cartilha sobre riscos psicossociais

O evento contará com a presença de especialistas da área da saúde e da segurança do trabalho:

  • Fernanda Lou Sans Magano – Psicóloga e presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS); 
  • Ivana Araújo Pereira Amorim – Presidente da Comissão dos Direitos Humanos do CRP21; 
  • Juliete de Sousa Leal – Enfermeira do Trabalho do Hospital Getúlio Vargas (HGV); 
  • Patrícia Meneses Monteiro – Engenheira do CEREST. 

A abertura será realizada por representantes do Conselho Nacional de Saúde e do SINTTEL/PI, seguida por uma mesa-redonda sobre saúde ocupacional e saúde mental no trabalho, com foco especial na NR1. Na ocasião, ocorrerá também a apresentação oficial da cartilha norteadora de implantação da NR1 atualizada.

Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura da UESPI promoveu o evento sobre História Ambiental e Pós-Modernidade

Por Jésila fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPSG), promoveu no auditório do campus Pirajá, a atividade de extensão intitulada História Ambiental e Pós-Modernidade, com o professor Dr. Judson da Silva como debatedor. O evento teve início com a exibição do documentário Demain (2015), que acompanha a jornada da atriz francesa Mélanie Laurent ao redor do mundo em busca de soluções para reverter os danos ambientais e construir um planeta mais sustentável.

 Após a exibição, o documentário foi debatido pelo professor Dr. Judson da Silva, do curso de Geografia da UESPI, campus de São Raimundo Nonato. Além disso, o momento contou com a participação ativa dos estudantes, que contribuíram com reflexões e críticas ao final do evento. “É uma crítica muito branda sobre os impactos da crise climática e da catástrofe ambiental, sem necessariamente apontar culpados. Em nenhum momento o documentário aborda a América Latina, em especial a América do Sul”, destacou o estudante Pedro Antônio.

A reflexão sobre  possíveis soluções para os desafios ambientais contemporâneos é de grande importância para a comunidade acadêmica, pois estimula a produção de conhecimento crítico e interdisciplinar. Ao promover o debate o ambiente universitário se fortalece como espaço de pesquisa, formação cidadã e transformação social. Assim, o professor Judson iniciou sua fala ressaltando a relevância dos temas abordados no PPSG, e como debatedor da primeira parte ele enfatizou questões abordadas no documentário como o  capitalismo de sacrifício, o desenvolvimento geográfico desigual nas periferias, a invisibilização e a desvalorização dos saberes tradicionais, entre outras pautas pertinentes.

“O Programa de Sociedade e Cultura, na disciplina ministrada pela professora Vitória Maria, foi dividido em dois momentos. Em um deles, os alunos visitaram São Raimundo Nonato e um quilombo, neste segundo momento, realizamos este debate aqui. Utilizamos um filme francês como ponto de partida para discutir perspectivas de sustentabilidade ambiental, a crise climática e possíveis alternativas para enfrentá-la”, concluiu o professor, ressaltando ainda a importância de trazer esse debate para o contexto piauiense a partir das vivências das comunidades tradicionais.

A professora Vitória Barbosa também destacou a importância de compreender o momento crítico que o planeta atravessa e de discutir políticas públicas voltadas ao meio ambiente. “Precisamos refletir sobre o meio ambiente ,o lugar onde vivemos  e sobre nossa relação com a natureza. Nós fazemos parte dessa natureza,  não é algo separado de nós. Temos que repensar nossa convivência com a fauna, a flora, e com a comunidade mais ampla da qual fazemos parte, o planeta Terra,” concluiu a professora.

UESPI realiza campanha educativa sobre enfrentamento à violência contra a mulher

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, está promovendo uma campanha educativa por meio do projeto de extensão Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Lei Maria da Penha”. A iniciativa tem como objetivo destacar a importância da Lei Maria da Penha e conscientizar a população, especialmente mulheres, sobre seus direitos e as diversas formas de violência de gênero.

Campanha educativa: Enfretamento a violência contra a mulher

A ação extensionista é voltada à comunidade do território dos Carnaubais e busca, por meio da educação popular, esclarecer a população sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, abordando tipos de violência que muitas vezes são invisibilizados, como os abusos psicológico, moral, sexual e patrimonial.

A campanha também reforça o papel social da universidade, que ultrapassa os muros acadêmicos ao dialogar diretamente com a comunidade. “O aluno aprende o conteúdo teórico em sala de aula, mas também compartilha com a sociedade. Leva informação para as pessoas nas ruas e atinge justamente um público que geralmente não tem acesso a esse tipo de conteúdo, especialmente as mulheres mais pobres. Dados oficiais mostram que o perfil mais atingido em casos de violência doméstica são mulheres com baixo nível de escolaridade. É pensando nelas que a atividade de extensão sai da universidade e vai às ruas. Quanto mais mulheres receberem informação sobre a Lei Maria da Penha, maiores serão as chances de reduzir estes índices criminais. O importante é que as mulheres entendam que violência não é apenas agressão física ela pode ser também psicológica, moral, sexual e patrimonial”, destacou a professora coordenadora do projeto Mara Fernandes.

Professora Mara Fernandes na ação de panfletagem

A professora pontua ainda que a campanha fortalece a conexão entre o ensino e a extensão universitária. “A universidade também tem seu papel em discutir o problema, analisar dados e elaborar estudos sobre a violência de gênero. Mas outra resposta que podemos oferecer é ir pessoalmente até a população. Conversando de forma simples, sem palavras difíceis ou termos acadêmicos, conseguimos nos conectar com as pessoas e mostrar que a violência contra a mulher é crime e deve ser combatida. É fundamental que as mulheres saibam que existem dispositivos de proteção garantidos por lei. Quanto mais informação, menos mulheres serão vitimadas”.

A campanha teve início com uma ação de panfletagem de conscientização no dia 11 de junho, em locais públicos de Campo Maior. A iniciativa segue agora com atividades nas redes sociais, visando ampliar o alcance da mensagem.

Panfletagem de conscientização

A etapa final do projeto ocorrerá no dia 18 de junho, no campus Heróis do Jenipapo, quando os alunos apresentarão os resultados da campanha, por meio de uma mostra com painéis informativos e uma roda de conversa aberta a toda a comunidade acadêmica. A ideia é socializar o conhecimento construído ao longo da campanha e envolver outros estudantes na discussão sobre os direitos das mulheres e a importância da denúncia e prevenção da violência de gênero.

Curso de Jornalismo promove evento sobre Educação Midiática: possibilidades interativas entre os cursos de Jornalismo e Pedagogia

Por Jésila Fontinele 

Foi realizado hoje, 13 de junho, no auditório do Palácio do Pirajá, o evento “Educação Midiática: possibilidades interativas entre os cursos de Jornalismo e Pedagogia”. A atividade foi idealizada pelos estudantes do 4º bloco de Jornalismo, com apoio do professor Daniel Solon, e contou com a participação dos professores Antônio Dias e Ohana Luize como palestrantes.

 

O evento teve como objetivo integrar os alunos dos cursos de Jornalismo e Pedagogia, uma junção desafiadora, mas que possibilitou a construção de narrativas para compreender os caminhos da educação midiática em contextos interdisciplinares. A iniciativa também visou envolver docentes e servidores do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CCECA). O professor Daniel Solon, responsável pela disciplina Crítica da Mídia, destacou que a proposta partiu dos próprios alunos, com a proposta de desenvolver uma temática com alguma intervenção social. “O grupo da disciplina resolveu ampliar a discussão e trazer um debate que envolvesse toda a comunidade universitária, especialmente os cursos de Pedagogia e Jornalismo”, afirmou.

A realização do evento representa um marco importante na promoção do diálogo  dentro da universidade, ao reunir estudantes e professores de áreas distintas, a iniciativa reforça a relevância da educação midiática como ferramenta crítica para a formação cidadã e profissional.  Para o professor Antônio Dias, a aproximação entre os cursos  que compartilham uma relação próxima é essencial, sobretudo nos contextos atuais. “A mídia chegou, ficou, e não vai sair. Então o que precisamos não é ignorá-la, mas conhecê-la, para podermos participar dela de forma crítica, consciente e com uma contribuição efetiva para a sociedade”, ressaltou.

A professora Ohana Luize também comentou sobre o debate realizado, destacando as questões, conceitos e teorias desenvolvidos desde a metade do século passado. “Dentro dessa intersecção entre educação e comunicação, como é o caso do Jornalismo, percebemos cada vez mais a necessidade de promover esse diálogo”, afirmou. Já o estudante Airton do curso de jornalismo, ressaltou a importância de realizar uma conversa entre os dois cursos, promovendo o diálogo entre educação e mídia, que são temas que se complementam. “Os dois professores vão trazer as perspectivas  dos cursos, pedagogia e jornalismo, e queremos ter essa conversa de como trazer essa discussão pra sala de aula” concluiu o estudante.

 

UESPI oferece apoio gratuito em inglês para professores e pesquisadores com Assistentes da Fulbright

Por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI) e do PARFOR-EQUIDADE, divulga uma nova ação de internacionalização voltada para docentes e pesquisadores da instituição. A iniciativa é fruto da parceria com o Programa de Assistente de Ensino de Língua Inglesa (English Teaching Assistant – ETA), da Fulbright CAPES, que atualmente conta com duas assistentes atuando na UESPI.

Estão abertos os agendamentos para atendimento presencial e online com as ETAs, que ocorrerão às segundas-feiras, das 9h às 12h, na sala do PARFOR, localizada no prédio do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), no campus Torquato Neto.

Entre os serviços oferecidos estão:

  • Orientação em traduções de artigos acadêmicos;

  • Dicas e práticas para aprimorar a pronúncia em inglês;

  • Atividades planejadas conforme os interesses e necessidades dos participantes.

A ação tem como objetivo facilitar o acesso dos docentes e pesquisadores a oportunidades internacionais, além de promover o desenvolvimento de competências linguísticas essenciais para a inserção acadêmica em ambientes globais.

A CRI/UESPI dará suporte completo para mediação, articulação e emissão de documentos necessários para candidaturas internacionais.

Interessados podem agendar seu atendimento pelo e-mail: eta@uespi.br.

I Mostra de Libras do curso de Pedagogia da UESPI-Campo Maior promove valorização da cultura surda e inclusão

Por: Lucas Ruthênio

Na manhã desta quinta-feira (12), o curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realizou a I Mostra de Libras com o tema “Legenda para quem não ouve, mas se emociona”. A atividade teve como objetivo valorizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e promover a conscientização sobre os direitos e a cultura da comunidade surda.

A iniciativa partiu da disciplina de Libras, ministrada pela professora Telma Franco, que observou o grande interesse dos alunos em aprender a língua. A docente destaca que a proposta surgiu após a realização de um evento de batismo surdo, no qual estudantes do 2º e 9º blocos receberam sinais próprios com a participação de membros da comunidade surda. “Esse momento foi muito significativo e despertou ainda mais o desejo dos estudantes de se engajar na valorização da Libras. A mostra foi pensada justamente para manter essa motivação e dar visibilidade à cultura surda”, afirma.

A temática do evento remete a uma campanha nacional que defende o direito à acessibilidade por meio de legendas em conteúdos audiovisuais e em eventos. “A frase ‘Legenda para quem não ouve, mas se emociona’ foi criada a partir dessa mobilização, que envolveu várias associações da comunidade surda. Ela resume a importância de garantir o acesso à informação para todos”, explica a professora.

Durante a mostra, os alunos montaram uma exposição interativa com brinquedos, jogos e brincadeiras em Libras. O público pôde aprender, de forma lúdica, desde o alfabeto manual até sinais do cotidiano, como verbos e expressões comuns. “Os estudantes escolheram os sinais que demonstraram maior domínio e ensinaram para os visitantes. Foi um momento de troca muito rica e acessível”, conta Telma Franco.

A atividade também destacou o papel essencial da Libras no ambiente educacional, especialmente na formação de futuros professores. “Garantir a participação efetiva de pessoas surdas em espaços escolares passa pelo conhecimento e pelo uso da Libras. Mesmo uma comunicação básica já pode fazer uma grande diferença na inclusão de alunos surdos”, reforça.

Segundo a docente, o envolvimento dos alunos superou todas as expectativas. “A participação deles foi fantástica, desde o batismo até a mostra. Estão realmente engajados e conscientes da importância de promover acessibilidade. Isso nos dá esperança de um futuro educacional mais inclusivo”, conclui.

O evento teve o apoio da coordenação do curso de Pedagogia e da direção do campus da UESPI em Campo Maior.

UESPI leva ações do programa Fulbright à José de Freitas para fortalecer educação bilíngue

Por Roger Cunha e Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lançou, nesta terça-feira (11), no município de José de Freitas, as primeiras ações do projeto aprovado no edital Fulbright/PARFOR Equidade. A iniciativa visa ampliar o acesso à formação docente inclusiva com apoio internacional, por meio da atuação de assistentes nativas de língua inglesa. A ação fortalece o compromisso da universidade com uma educação pública de qualidade, acessível e bilíngue.

Selecionada no edital Fulbright English Teaching Assistant Program (ETA), a UESPI recebeu duas assistentes de ensino — Vasti e Christina — para atuar em território piauiense, beneficiando diretamente estudantes e professores da rede pública. As assistentes colaboram com os estudantes do curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, ofertado pela UESPI no âmbito do Parfor Equidade. O objetivo é preparar esses futuros professores para atuarem com alunos com deficiência e, futuramente, auxiliar docentes da rede pública no ensino de inglês. Docentes de inglês dos municípios parceiros — José de Freitas, Currais, Beneditinos e Nossa Senhora dos Remédios — também serão contemplados com oficinas e capacitações conduzidas pelas assistentes, com foco na acessibilidade e na melhoria do ensino do idioma.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A chegada das profissionais da Fulbright marca um passo importante para a internacionalização da UESPI e a consolidação de práticas educacionais inclusivas. A experiência linguística e cultural das ETAs contribui diretamente para a formação de professores mais preparados para enfrentar os desafios da sala de aula inclusiva e bilíngue.

O município de José de Freitas foi escolhido para sediar o lançamento do projeto. A cidade agora se torna referência para as demais regiões participantes, com a realização de formações, encontros pedagógicos e articulações entre UESPI, gestores municipais e representantes da Fulbright, conforme pontuaram os organizadores locais.

Durante agenda institucional no município, a Universidade Estadual do Piauí apresentou uma série de ações integradas no âmbito do Parfor Equidade. A visita marcou a consolidação de parcerias entre a universidade, a prefeitura municipal e instituições internacionais, com foco na formação continuada de professores, implementação de cursos de extensão e promoção da inclusão social por meio da educação.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou que a presença no município simboliza um esforço coletivo pela qualificação de educadores e ampliação das oportunidades formativas no interior do estado. “Estamos aqui com o Parfor Equidade, trazendo formação, qualificação para os freitenses e o povo da região. Hoje, nós estamos com um projeto em que duas americanas, a Vasti e a Christina, colaboram com a formação em inglês, principalmente junto aos professores cursistas. Eles estão se qualificando por meio da UESPI, no contexto do Parfor Equidade. Além disso, teremos três cursos de extensão desenvolvidos em parceria com a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação, todos articulados pela universidade”, afirmou o reitor.

Segundo ele, a presença das educadoras estrangeiras não apenas promove o ensino da língua inglesa, mas também estabelece um intercâmbio cultural significativo. Ele ainda explicou que a ação integra um pacto internacional que insere José de Freitas em uma rede ampliada de colaboração educacional. “O que temos aqui é um pacto internacional. As professoras americanas trazem um pouco da cultura dos Estados Unidos e contribuem com o ensino de inglês dentro do Parfor Equidade. Fizemos também acordos com o município para oferecer formação no âmbito do Pacto pela Criança. Vamos garantir oportunidades a pessoas do município para que possam realizar cursos de qualificação, inclusive especializações. Esse é um compromisso da universidade com apoio do Governo do Estado e também do Governo Federal”, explicou.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A coordenadora adjunta do Parfor Equidade, Nadja Carolina, explicou que o conceito de equidade presente no programa vai além de uma política pública. “A proposta é garantir acesso real à educação a grupos historicamente em situação de vulnerabilidade, promovendo o reconhecimento e a valorização das diferenças. A equidade que trabalhamos no Parfor é uma proposta que se baseia em práticas sociais. Queremos que as populações atendidas sejam reconhecidas e incluídas. O edital da Fulbright com a CAPES reflete esse objetivo ao expandir horizontes, permitindo que professores e cursistas tenham acesso a experiências que antes pareciam distantes. Muitos de nós sequer imaginávamos a possibilidade de concluir um curso superior. Hoje, mostramos que é possível estudar, escolher caminhos e avançar”, afirmou.

Ela ressaltou ainda a importância da convivência com outras culturas e da criação de redes de aprendizagem solidária e inclusiva. “Quando um projeto promove o diálogo entre culturas, a troca de experiências e a abertura de oportunidades, ele mostra ao aluno que ele pode escolher, pode querer e pode ir. É isso que queremos para nossos cursistas e para nossos alunos da educação pública e da educação especial. Queremos que eles entrem, permaneçam, avancem e façam suas próprias escolhas”, ressaltou a professora.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

A coordenadora geral do Parfor, Francisca Cunha, contextualizou que a ação em José de Freitas integra o regime de colaboração firmado entre a UESPI e os municípios piauienses participantes do Pacto de Equidade. “Recentemente, recebemos na reitoria da UESPI os prefeitos dos quatro municípios que fazem parte do pacto. Eles reafirmaram o compromisso com essa colaboração, inclusive o prefeito Pedro Gomes, a vice-prefeita Tâmara Fuente e o secretário de Educação, Romenig. Essa formação é fruto dessa parceria. Aqui em José de Freitas temos 59 alunos cursando a Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, curso criado especificamente para o Parfor Equidade, uma política pública do Governo Federal. Esses estudantes são bolsistas da CAPES e recebem R$ 700 mensais”, explicou Francisca.

Ela destacou que a formação ofertada é realizada com o envio de professores qualificados aos municípios, promovendo um modelo de interiorização da universidade. “Estamos nos preparando para iniciar um curso de avaliação biopsicossocial. Ao final dele, 100 crianças da rede passarão por essa avaliação, que ainda está sendo implantada em nível nacional. Aqui, conseguimos adiantar esse processo porque temos profissionais como a professora Nadja Carolina, doutora pela Universidade Federal de São Carlos, referência nessa área”, complementou a coordenadora.

Universidade Estadual do Piauí lança projeto Fulbright para ampliar ensino de inglês e inclusão

Francisca Cunha também explicou que a vinda das professoras americanas ao município resulta de uma proposta submetida pela própria UESPI à Fulbright, com apoio institucional da CAPES. “A professora Nadja submeteu a proposta para que duas profissionais dos Estados Unidos pudessem vir ministrar um curso de inglês. Quando apresentamos essa iniciativa ao secretário de Educação, ele reconheceu a importância e pediu que fosse expandida. Agora, além dos cursistas, as professoras também irão formar os docentes da rede municipal”, acrescentou.

A vice-prefeita de José de Freitas, Andréia Ferreira, compartilhou lembranças pessoais para ilustrar as transformações educacionais no município e destacou o investimento da gestão municipal na estrutura das escolas e na valorização do ensino. “Lembro que, na minha infância, o padre Duarte trazia os alunos para José de Freitas, e eu ficava encantada ao ouvir o inglês que ele ensinava. Hoje, aquilo que parecia distante está acessível para vocês. Nossa gestão tem investido na melhoria das escolas e na qualificação dos professores. Queremos que a educação aconteça tanto na cidade quanto na zona rural”, observou a vice-prefeita.

Ela acrescentou que a meta da gestão é eliminar as salas multisseriadas nas escolas da zona rural e garantir que todas as crianças tenham acesso à educação em condições adequadas, finalizou Andréia Ferreira.

Alunos de Jornalismo da UESPI promovem ação solidária com foco na pobreza menstrual

Por Raíza Leão

Alunos do 6º período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, estão promovendo uma ação solidária que alia prática acadêmica e compromisso social. A atividade faz parte da disciplina de Jornalismo Comunitário, ministrada pelo professor José Barroso, e será realizada no dia 18 de junho, na sede da Legião da Boa Vontade (LBV), em Teresina.

A proposta é desenvolver um conjunto de atividades interativas com crianças e adolescentes atendidos pela LBV, instituição reconhecida por seu trabalho com comunidades em situação de vulnerabilidade social. Entre as ações previstas, destaca-se o “Fluxo Solidário”, uma campanha de arrecadação de absorventes que tem como objetivo combater a pobreza menstrual, um problema que afeta milhares de meninas e mulheres em todo o Brasil, principalmente aquelas que vivem em regiões de baixa renda.

“Fluxo Solidário”

As doações podem ser entregues até o dia 18 de junho na coordenação do curso de Jornalismo da UESPI, no campus Torquato Neto. Qualquer quantidade é bem-vinda e todo o material arrecadado será repassado diretamente à LBV.

A estudante Vanessa de Lima Silva explica que a escolha do tema surgiu a partir de uma visita à sede da organização. “O assistente social da LBV, Alisson Barbosa, nos recebeu e, quando perguntado sobre as principais questões enfrentadas pelo público atendido pela instituição, destacou a pobreza menstrual como uma das mais relevantes. Muitas mulheres e meninas são afetadas por esse problema e, embora seja uma necessidade básica e algo tão comum, há pouca informação e recursos voltados para essa questão. Quem não precisa se preocupar com isso nem sequer pensa no assunto”.

A ação pretende sensibilizar a comunidade acadêmica e externa sobre a importância de gestos simples que podem gerar grandes impactos sociais. Além disso, a iniciativa reforça o papel do jornalismo comunitário como ferramenta de transformação e aproximação com as realidades locais.

Vanessa destaca ainda o compromisso da disciplina em incentivar projetos que extrapolam os muros da universidade. “O professor Barroso sempre se empenha em propor projetos que vão além da sala de aula, e na disciplina de Comunicação Comunitária não poderia ser diferente. É fundamental sair da bolha da universidade e ver com os próprios olhos como o mundo realmente funciona – inclusive, como o jornalismo pode impactar uma comunidade. Afinal, a UESPI é uma universidade pública, mantida com dinheiro público, e precisamos retribuir esses esforços à sociedade, ajudando a comunidade ao nosso redor”.

Mais do que uma atividade pontual, os estudantes esperam que a ação tenha continuidade: “Espero que nossa colaboração com a LBV vá além desta disciplina e que alunos de outros períodos ou cursos se interessem em participar dessa missão tão nobre, seja como voluntários ou organizando outras campanhas beneficentes”, conclui Vanessa.

 

Projeto de Extensão leva Cidadania e Direitos Fundamentais a estudantes da rede pública com ação interativa na UESPI

Por Filipe Benson

O projeto de extensão “Fomento à Educação em Direitos Fundamentais”, desenvolvido pelo curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Clóvis Moura, realizou nesse dia 11/06 um evento especial que marcou a aproximação concreta entre universidade e comunidade.
A ação reuniu estudantes da Unidade Escolar CETI Santa Inês para uma tarde repleta de aprendizado, cidadania e interatividade, centrada em uma palestra acessível sobre os direitos básicos garantidos pela Constituição Federal.

Alunos da rede pública e palestrantes durante o evento

Sob a coordenação da professora pós-doutora Ivoneide Alencar, a iniciativa busca promover a conscientização sobre os direitos fundamentais, como liberdade, igualdade e dignidade da pessoa humana, de forma clara, envolvente e próxima da realidade dos jovens. “Essa ação tem como premissa abordar teoria juntamente da pratica e é isso que vamos fazer hoje, envolver os alunos e passar esse conhecimento tão importante”, disse a docente.

Tiago Jorge Brito, estudante do terceiro bloco de Direito e monitor da disciplina de Direito Constitucional I, destacou a importância de trazer essas informações de maneira didática e leve para os alunos do ensino médio.  “O nosso foco é trabalhar os direitos fundamentais de um jeito que faça sentido para quem está nos ouvindo, além de aprender sobre seus direitos, a proposta também inclui jogos de equipe, premiação e diversas atividades interativas. Queremos que eles se envolvam de verdade com o conteúdo, que participem, se divirtam e aprendam ao mesmo tempo,” explica o discente.

Discentes de Direito e Professora Ivoneide Alencar, coordenadora do projeto

A aluna Geovanna Sérvio, do segundo período do curso de Direito, que palestrou durante o evento, apontou para como iniciativas desse tipo possuem múltiplos benefícios tanto para os estudantes da universidade quanto para a própria comunidade em geral. “Além de contribuir para reforçar nossos conhecimentos como alunos do curso de direito, onde colocamos em pratica aquilo que aprendemos durante a disciplina, o projeto também contribui para que esses jovens conheçam melhor seus direitos e possam e consigam praticar de forma plena a sua cidadania”, afirma a estudante.

 

UESPI divulga oportunidade de bolsas integrais para pós-graduação em Oxford

Por: Danilo Kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), informa que estão abertas as inscrições para o processo seletivo das Bolsas Rhodes 2025, uma das mais prestigiadas e antigas bolsas de estudos do mundo, voltada para programas de pós-graduação na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O programa oferece financiamento integral para jovens líderes que se destacam por seu desempenho acadêmico, compromisso com o interesse público e potencial de liderança. Para a edição de 2025, estão disponíveis 100 vagas no total, sendo duas específicas para candidatos de regiões anteriormente não contempladas — como o Brasil.

As inscrições começaram no dia 2 de junho de 2025 e devem ser iniciadas até 29 de julho. O prazo final para envio do formulário de candidatura é 31 de julho, às 23h59 (horário de Greenwich). As entrevistas presenciais ocorrerão em Oxford nos dias 30 e 31 de outubro de 2025, com possibilidade de auxílio financeiro para viagem e hospedagem.

Quem pode se candidatar

Podem se inscrever candidatos com idade entre 18 e 24 anos até 1º de outubro de 2025 e com diploma de graduação completo ou com previsão de conclusão até julho de 2026. Também há exceções para candidatos com trajetória acadêmica iniciada mais tardiamente ou em cursos de Medicina com estágio obrigatório.

Entre os critérios exigidos estão:

  • Histórico acadêmico com excelente desempenho (preferencialmente com média igual ou superior a 9,25);

  • Proficiência em inglês comprovada;

  • Quatro cartas de recomendação (três acadêmicas e uma de caráter);

  • Declarações acadêmicas e pessoais;

  • Indicação formal da universidade, por meio de docente sênior.

Os interessados deverão obter uma carta de indicação da UESPI para formalizar a candidatura à bolsa. Essa carta deve ser solicitada com antecedência, junto à CRI, pelo e-mail: cri@uespi.br. A equipe também prestará suporte na tradução de documentos e no preenchimento do formulário.

A Coordenação de Relações Internacionais da UESPI reforça a importância da participação da comunidade acadêmica nesse processo e se coloca à disposição para tirar dúvidas e auxiliar os candidatos em todas as etapas da seleção.

Mais informações estão disponíveis nos sites oficiais da Universidade de Oxford e da Rhodes Trust:

UESPI realiza visita técnica à obra de expansão do campus de Picos

Por: Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta terça-feira (11), uma visita técnica às obras de expansão do campus de Picos. A inspeção contou com a presença do Reitor, Professor Doutor Evandro Alberto, e da Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), Tallyta Sousa. A obra está orçada em R$4.417.928,99, a construção está em fase final e tem como objetivo ampliar significativamente a infraestrutura da universidade na região.

Durante a visita, o Reitor destacou o andamento da obra e a qualidade do trabalho que vem sendo realizado. “Estamos aqui acompanhando de perto o andamento da obra, que já está na fase de acabamento. A estrutura conta com um bloco de salas de aula e uma ampla área de convivência. É uma obra pensada para oferecer conforto, acessibilidade e modernidade à nossa comunidade acadêmica”, afirmou.

Obras de expansão do campus de Picos.

O novo bloco contará com 14 salas de aula, cada uma com 45 m², além de uma sala para professores, banheiros femininos e masculinos e banheiros acessíveis. A área de convivência, com 200 m², inclui palco, banheiros adaptados e cobertura com telhas termoacústicas, que garantem conforto térmico e acústico. Os trabalhos seguem em ritmo acelerado, com foco na finalização da estrutura e na instalação da cobertura da área de convivência. O projeto contempla ainda a construção de uma sala para colaboradores e espaços para oficinas.

Obras de expansão do campus de Picos.

“É uma obra feita com capricho e total dedicação, sob determinação do governador Rafael Fonteles. Leva o selo do IDEPI, que executa com zelo por meio do trabalho do secretário Felipe Eulálio, e demonstra o compromisso do Estado com o fortalecimento da educação superior no interior”, reforçou o Reitor.

A previsão é que a obra seja concluída nos próximos meses, consolidando mais um avanço na estrutura da UESPI em Picos, com foco na inclusão, acessibilidade e na melhoria das condições de ensino e aprendizagem.

Obras de expansão do campus de Picos.

UESPI realiza projeto da Semana de Ação Mundial 2025

Por: Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Oeiras, realiza durante o mês de junho o projeto de extensão “Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Comitê Piauí da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e com o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Política e Gestão da Educação da UFPI (NUPPEGE/UFPI), e visa fortalecer o debate sobre os rumos da educação pública brasileira.

“Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”

A coordenadora do projeto, professora Marina Soares, explica que a Semana de Ação Mundial (SAM) tem como foco a mobilização social em defesa do direito à educação. “Nosso objetivo é mobilizar as comunidades escolares, acadêmicas, famílias e profissionais da educação para participar ativamente das discussões sobre temas atuais da área, propondo caminhos para políticas educacionais que garantam a educação como um direito humano inalienável”, destaca.

Entre as ações previstas estão rodas de conversa, mesas redondas presenciais e on-line, visitas técnicas e articulações com comunidades locais. Uma das atividades de destaque será a mesa redonda virtual no dia 28 de junho, às 8h30, realizada pela plataforma Zoom. Além disso, está programada uma visita ao Assentamento 17 de Abril, com apoio do Fórum Piauiense de Educação do Campo, fortalecendo a conexão entre universidade e educação do campo.

Segundo a professora, o projeto ganha relevância especial em 2025, ano de encerramento do atual Plano Nacional de Educação (2014–2024) e de construção de um novo plano decenal. “É chegado o momento de refletirmos sobre os desafios que estão colocados, de articularmos a sociedade civil e buscarmos garantir que o novo PNE tenha metas e estratégias viáveis, incorporadas ao planejamento orçamentário e refletidas na ação do poder público. O PNE precisa voltar a ser a bússola da educação pública no país”, afirma Marina.

A parceria com o Comitê Piauí e o NUPPEGE/UFPI, segundo ela, reforça o caráter coletivo da mobilização. “Todos os anos nos articulamos para cadastrar nossas atividades da SAM de forma conjunta. A ideia surge da nossa participação ativa na Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o que nos permite fortalecer o diálogo com as comunidades acadêmicas, escolares e com a sociedade como um todo”, explica.

A expectativa do projeto é gerar impacto direto na formação crítica dos estudantes e na conscientização da população sobre o papel do PNE. “Queremos fomentar a participação popular na construção do novo Plano. Afinal, o que o PNE tem a ver com cada um de nós? Tudo! Ele define as diretrizes, metas e estratégias da educação pública brasileira em todos os níveis, do infantil ao superior. É fundamental que ele reflita os anseios da sociedade”, enfatiza a professora.

Todas as atividades da SAM no campus de Oeiras serão certificadas pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UESPI e são abertas à comunidade. “Esperamos que estudantes e moradores participem, proponham, questionem e contribuam para que a educação pública continue sendo um direito de todas e todos”, finaliza a professora Marina Soares.

Alunos de Biologia da UESPI realizam pesquisa sobre fungos Mixomicetos em Campo Maior

Por: Eduarda Sousa

Um  projeto de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está desbravando uma área ainda inexplorada da micologia na Serra de Santo Antônio, localizada no município de Campo Maior. A pesquisa, liderada pela professora Márcia Percília, envolve alunos do curso de Biologia bacharelado e licenciatura, e tem como objetivo o levantamento de um grupo específico de fungos os Mixomicetos.

Alunos de Biologia da UESPI exploram fungos Mixomicetos na Serra de Santo Antônio

A investigação representa um marco importante para a ciência no estado, especialmente por se tratar de uma região onde ainda não há registros ou estudos na área da micologia. “Não existe nenhuma referência, nenhum estudo na área da micologia para aquela região. E aí nós seremos os primeiros nessa área a realizar esse estudo e publicar os resultados na revista científica”, afirmou a professora Márcia Percília.

As coletas estão sendo feitas diretamente na Serra de Santo Antônio, com foco em diversos tipos de substratos, lignícolas (madeira em decomposição), corticícolas (cascas de árvores) e serrapilheira (folhas e matéria orgânica no solo). Cada aluno participante do projeto está direcionando seu trabalho para entender a ocorrência e diversidade dos Mixomicetos nesses diferentes ambientes.

Investigando a natureza: alunos analisam amostras de fungos na Serra de Santo Antônio

Os discentes atuam diretamente nas coletas em campo, seguindo um protocolo específico para aumentar as chances de encontrar os fungos. “Escolhemos, prioritariamente, locais úmidos da serra, já que esse é um ambiente mais propício à vida dos mixos. Levamos lupas, lanternas, canivetes, caixinhas para armazená-los e saquinhos para coletar os substratos, que depois são levados para o laboratório, onde preparamos as câmaras úmidas para análise”, destacou a aluna Jennifer Carvalho participante do projeto.

Ela também destaca os desafios da pesquisa e a importância científica da iniciativa. “Nossa pesquisa é com o grupo de Mixomicetos, são bem pequenos e difíceis de encontrar, já existe a complexidade de trabalhos nessa área, e na Serra de Santo Antônio seríamos os pioneiros se encontrarmos esses mixos. Os objetivos principais desse projeto é encontrar os mixos, coletar, identificar e publicar artigos a respeito desses fungos na Serra de Santo Antônio”.

O projeto não só contribui para o conhecimento científico da biodiversidade local, como também estabelece uma base para futuros estudos micológicos no Piauí. “Será a primeira referência do grupo de Mixomicetos para a região”, reforça a professora Márcia Percília.

Equipe analisa amostras de fungos na Serra de Santo Antônio

Com essa iniciativa, a UESPI reafirma seu compromisso com o avanço da ciência e a valorização dos ecossistemas locais, abrindo espaço para novas descobertas e promovendo a formação de pesquisadores desde a graduação.

UESPI promove evento de extensão sobre História Ambiental e Pós-Modernidade

Por: Raíza Leão

No dia 12 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza o evento de extensão “História Ambiental e Pós-Modernidade”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC). A atividade será realizada no auditório do Palácio do Pirajá, no campus Torquato Neto, em Teresina, com início às 8h e encerramento previsto para às 20h.

História Ambiental e Pós-Modernidade

 

A participação é aberta ao público e voltada especialmente para estudantes de graduação e pós-graduação, professores e demais interessados em temas relacionados à história, meio ambiente e ciências humanas.

O evento reunirá pesquisadores, acadêmicos e estudiosos para discutir as interações entre sociedade e natureza sob a perspectiva da pós-modernidade. A programação contará com palestras, mesas-redondas e debates ao longo do dia.

Curso de Enfermagem da UESPI promove evento com exposição sobre Práticas Integrativas em Saúde

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi palco de um evento promovido pelo curso de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS), por meio da disciplina de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), com a exposição Caminhos do Cuidar: Circuito de Práticas Integrativas.

Organizado sob a coordenação da professora Dra. Joelma Maria Costa, a iniciativa faz parte da disciplina de Práticas Integrativas em Saúde, vinculada ao Bloco 3. A docente destacou que o evento teve como objetivo construir conhecimentos e promover reflexões sobre as práticas no cuidado à saúde.  “Cerca de 85% dos terapeutas de Práticas Integrativas no Brasil são enfermeiros, ao realizar a mostra de Práticas Integrativas, os alunos se aproximam das PICS reconhecidas pelo SUS, e no futuro poderão atuar como profissionais da saúde”, pontuou a professora Joelma.

O evento contou com a presença de diversos terapeutas convidados, como Aglaênia Frota Moura Carvalho, Maria Áurea de Lima Cândido, Maria Lúcia de Fátima Barros Soares, Leonardo Silva Sena, Maria do Perpétuo Socorro Falta Silva, além da própria coordenadora, professora Dra. Joelma Maria Costa.

A docente de Enfermagem Beatriz Alves também destacou a organização do evento entre a turma e a professora, ressaltando o protagonismo dos alunos na atividade. “Cada aluno ficou responsável por apresentar uma prática, utilizando materiais que prepararam, como folders explicativos ou até mesmo trazendo profissionais da área para contribuir com a exposição”, ressaltou. Além disso, a  Profa. Joelma também enfatizou sobre os alunos não só construírem conhecimento, mas também conseguiram compreender e refletir sobre a importância das práticas.

Ao promover esse espaço de vivência, troca de saberes e construção coletiva do conhecimento, a atividade proporcionou aos alunos a oportunidade de compreender, na prática, a relevância dessas abordagens no cuidado integral à saúde. Além de fomentar o protagonismo estudantil e a articulação entre teoria e prática, o evento reforça o papel do enfermeiro como agente fundamental na implementação e disseminação das PICS, ampliando o olhar sobre o cuidado e valorizando a humanização nos serviços de saúde.

 

Alunos de Ciências Contábeis da UESPI levam educação financeira à UNATI por meio do teatro

Por Ryan Alves

Alunos do 3º período do curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Piauí transformaram teoria em prática com sensibilidade e criatividade. Com o apoio da coordenação do curso, eles encenaram a peça “Educação Financeira para Idosos: Vozes em Cena”, voltada para o público da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI). O espetáculo, baseado na metodologia do Teatro do Oprimido, foi apresentado como culminância da disciplina “Atividade Curricular de Extensão I”, ministrada pelo professor Dr. Josimar Alcântara.

Apresentação da peça “Educação financeira para idosos: vozes em cena”

A peça trouxe três histórias entrelaçadas que mostram como os idosos podem ser vítimas de manipulação, golpes financeiros e abusos emocionais, muitas vezes cometidos por pessoas próximas ou por desconhecidos que se aproveitam da sua fragilidade. O objetivo foi sensibilizar o público para a importância da educação financeira como instrumento de empoderamento e proteção.

Segundo o professor Josimar  Alcântara, o objetivo da peça não era apenas promover a educação financeira dentro da universidade, mas também alcançar a comunidade de forma mais ampla e que a atividade curricular  tem como objetivo principal capacitar os estudantes para compreender e aplicar conceitos fundamentais de educação financeira, com foco na gestão financeira pessoal e familiar. “O uso do teatro como ferramenta de ensino é estratégico, pois permite que o conteúdo seja transmitido de forma sensível, acessível e participativa. A técnica rompe com o teatro tradicional e transforma o espectador em ‘espect-ator’, alguém que participa ativamente da cena e propõe soluções para os conflitos apresentados. Diante de uma temática tão relevante como a educação financeira, é essencial que os idosos se vejam representados, ouvidos e motivados a agir sobre sua própria realidade.  O projeto estimula os alunos a vivenciarem suas relações entre o conhecimento teórico e prático sobre os diversos temas relacionados à educação financeira e aplicá-los para o público da terceira idade, considerando seu elevado grau de vulnerabilidade social.” afirmou o docente.

Discentes da UNATI assistindo a peça

Guilherme Almeida, um dos integrantes que organizou a peça teatral,  relata que a ideia da apresentação surgiu da proximidade das situações retratadas no espetáculo com o cotidiano dos alunos, além da importância de levar a educação financeira aos idosos, especialmente diante das dificuldades de acesso à informação no Piauí. “Durante a pesquisa, a gente entendeu e viu que essas situações que acontecem com os idosos é algo que já aconteceu com algum familiar, ou que a gente sabe de alguma história de vizinhança, de amigo, mas que está no nosso dia a dia. Quando a gente olha para o nosso cenário piauiense, a gente vê que os idosos são os que menos têm acesso tanto à educação quanto à informação, então é muito importante a gente abordar a educação financeira para esses idosos, porque a maioria nunca tiveram acesso a essas informações, e também a gente está num contexto mundial em que a tecnologia está evoluindo cada dia mais, então para os idosos acompanharem essa mudança é um pouco mais complicado, e às vezes é importante ter um contato mais pessoal, contato mais físico para que eles consigam compreender melhor a mensagem ou então as informações, e essa é uma forma de trazer a educação financeira através do Fórum é fundamental para que o entendimento seja mais compreensível e também que tenha uma interação mais física, mais quente, mais humana com esses idosos.” relatou o discente.

Discentes durante a apresentação da peça teatral

Segundo Ducileide Santos, aluna da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), a encenação foi mais do que uma simples apresentação cultural e se transformou em uma verdadeira aula de conscientização. Para ela, a abordagem leve e próxima da realidade dos idosos facilitou o entendimento e despertou uma atenção maior para os cuidados com a vida financeira e o cotidiano. “Eu me vi em várias situações retratadas na peça. A gente, como idoso, muitas vezes confia demais nas pessoas e acaba caindo em golpes ou sendo enganado sem perceber. A peça mostrou de um jeito claro e até divertido o que pode acontecer e, mais importante, como a gente pode se proteger. Achei maravilhoso porque foi um aprendizado leve, mas que fica na cabeça, e esse tipo de atividade deveria acontecer mais vezes, porque a gente aprende, se sente valorizado, e ainda tem a chance de conversar sobre o que viu com os colegas, trocando experiências que ajudam todo mundo.” contou a discente.

UESPI realiza ciclo de palestras sobre Movimentos Sociais e Educação no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

“Vivemos num mundo em que a educação acontece em vários espaços, inclusive dentro dos movimentos sociais que são um espaço de formação crítica importantíssimo com os quais temos muito a aprender”, afirmou a professora Ana Célia de Sousa, organizadora do evento “Movimentos Sociais na atualidade: organização, lutas e experiências educativas”, realizado no Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), entre os dias 29/05 e 06/06.

O evento fez parte disciplina de Educação, Movimentos Sociais e Diversidade, reunindo representantes de diversos movimentos sociais para debater suas experiências de luta e práticas educativas. Nas mesas de dialogo foram representados o movimento negro, movimento de mulheres, sindicatos, movimento estudantil e movimentos ligados à luta por uma educação democrática.

Durante as falas, questões como o racismo estrutural, a luta das mulheres por equidade, os desafios enfrentados pelos sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas, e o papel da juventude nas transformações sociais foram debatidas com profundidade. Além de denunciar as desigualdades históricas, os convidados também ressaltaram os caminhos de resistência, mobilização e construção coletiva do conhecimento.

Alunos e palestrantes juntos no evento

A professora Lucineide Maria, representante piauiense no Comite da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, falou sobre a relevância de espaços de dialogo entre esses grupos que atuam na sociedade civil e a universidade. “Aqui é uma oportunidade para que os alunos entendam a educação como um processo amplo e que ocorre em diversos espaços, além, de conscientizar os novos profissionais da educação sobre a importância desses movimentos para as transformações sociais, políticas e educacionais, inclusive, para as lutas em torno da educação pública, gratuita para todos”, afirmou a docente.

Professora Lucineide Maria na mesa sobre Educação Popular

O estudante Marcos Vinícius, do bloco 4 de Pedagogia, destacou a importância da iniciativa, que para ele, aproximou a teoria da vivência concreta. “Nós estávamos aprendendo mais a parte teórica, mais textos. E nessas palestras a gente teve esse acesso realmente aos movimentos sociais aqui no Estado do Piauí. Nós tivemos contato com essas pessoas, que vieram conscientizar a gente, explicar a origem, a importância dos movimentos sociais aqui no nosso estado e o papel que eles se apresentam para a sociedade”, explicou o aluno.

UESPI divulga oportunidade de Doutorado na Alemanha com bolsas integrais através do DAAD

Por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da sua Coordenação de Relações Internacionais (CRI), anuncia a abertura da chamada para o Programa DAAD de Bolsas de Doutorado na Alemanha /2025, uma oportunidade de destaque para discentes e pesquisadores da instituição interessados em avançar na carreira acadêmica em instituições alemãs de excelência.

O edital contempla duas modalidades de candidatura:

  • Doutorado Pleno: para quem deseja realizar toda a formação na Alemanha.

  • Doutorado Sanduíche ou Doutorado Sanduíche com Cotutela: ideal para quem deseja realizar parte do doutorado em instituição alemã, com possibilidade de dupla titulação.

As inscrições estão abertas até o dia 3 de setembro de 2025, e os selecionados poderão iniciar suas atividades acadêmicas na Alemanha a partir de outubro de 2026.

Benefícios oferecidos:

  • Bolsa mensal no valor de 1.400 euros;

  • Seguro de saúde;

  • Auxílio para passagem aérea;

  • Subsídio único para pesquisa (Forschungsbeihilfe);

  • Auxílios adicionais, como apoio para curso de idioma alemão, custo de aluguel em cidades com alto custo de vida e ajuda de custo para familiares (quando aplicável).

Requisitos importantes:

  • Ter concluído o último título acadêmico há, no máximo, seis anos até a data limite de inscrição;

  • Não estar residindo na Alemanha há mais de 15 meses no momento da candidatura;

  • Cumprir os requisitos de proficiência de idioma conforme a área de atuação e o idioma utilizado na instituição anfitriã (alemão ou inglês).

A CRI reforça a importância de não deixar para realizar a inscrição no último dia, evitando imprevistos com o portal do DAAD, que encerra automaticamente no horário da Alemanha (CET ou CEST) à meia-noite do dia 03/09/2025.

Como se inscrever

Os editais e detalhes completos de cada modalidade estão disponíveis nos links oficiais do DAAD. É fundamental que os interessados consultem com atenção todos os critérios exigidos, especialmente sobre o idioma e a documentação necessária para a Carta de Aceite (Betreuungszusage) da instituição alemã.
Links para inscrição e editais oficiais

Doutorado Pleno:
Clique aqui para acessar o edital e se inscrever

Doutorado Sanduíche / Cotutela:
Clique aqui para acessar o edital e se inscrever

Para mais informações, dúvidas ou apoio durante o processo de candidatura, os interessados devem entrar em contato com a Coordenação de Relações Internacionais da UESPI pelo e-mail: cri@uespi.br.

 

UESPI incentiva alunas a participarem do programa internacional “Ela Hoje, Eu Amanhã”, com foco em liderança feminina no setor público

Por: Danilo Kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), divulga e apoia a participação de suas alunas no programa nacional “Ela Hoje, Eu Amanhã”, uma iniciativa gratuita de formação e mentoria voltada exclusivamente para jovens universitárias brasileiras que aspiram atuar com propósito no setor público.

Realizado pela Rede Vocare, em parceria com a Fundación Botín (Espanha), o programa selecionará até 20 jovens líderes de todo o Brasil para uma jornada transformadora que combina formação virtual e imersão presencial, com conteúdos sobre gestão pública, políticas públicas e liderança feminina, além de uma vivência prática acompanhando a rotina de servidoras públicas.

Perfil das candidatas

Podem se inscrever mulheres com idade entre 18 e 29 anos, regularmente matriculadas em curso de graduação reconhecido pelo MEC (de qualquer área do conhecimento), desde que já tenham cursado mais de 50% da graduação no momento da inscrição. Também é necessário possuir nacionalidade brasileira, estar presente no país durante a fase presencial do programa e demonstrar interesse em atuar no setor público.

Além disso, o histórico de participação em atividades extracurriculares como voluntariado, projetos sociais ou movimentos estudantis será um diferencial.

Etapas e prazos

As inscrições estarão abertas de 09 de junho a 09 de julho de 2025, e as candidatas devem preencher um formulário online, enviar uma carta de motivação (até 300 palavras) e um vídeo de apresentação (até 1 minuto e 30 segundos) com o seguinte tema:

“Se você fosse presidente do Brasil, qual problema enfrentaria como prioridade e com qual política pública o enfrentaria?”

As interessadas devem apresentar brevemente uma política pública (existente ou proposta), justificando sua relevância e aplicabilidade para resolver o problema destacado.

Documentação exigida

  • Documento de identidade;

  • Comprovante de matrícula atualizado;

  • Histórico escolar;

  • Certificados de atividades extracurriculares;

  • Currículo Vitae ou Lattes.

Participe!

A UESPI, através da CRI, reafirma seu compromisso em fortalecer o protagonismo das mulheres piauienses e estimular a formação de líderes engajadas na transformação social do país. Estudantes interessadas podem acessar o link do formulário de inscrição e o edital completo:

🔗 Formulário de inscrição: forms.gle/o3feHXW4pzLWX3Y38
📄 Edital completo: Clique aqui

Mais informações também estão disponíveis no Instagram da iniciativa: @share/p/BAMM6iycp9

SEAD entrega micro-ônibus totalmente reformado à UESPI para reforçar transporte de alunos e professores

Por: Danilo Kelvin

A Secretaria de Administração do Estado (SEAD) realizou, nesta semana, a entrega de um micro-ônibus totalmente reformado à Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O veículo, que estava fora de circulação desde 2018, agora passa a integrar a frota da instituição, contribuindo para o transporte de estudantes, professores e técnicos em atividades acadêmicas e institucionais.

Chefe de Transporte Marcos Antônio, reitor Prof. Evandro Alberto e superintendente Pedro Alexandre durante a entrega do micro-ônibus reformado para a UESPI.

A iniciativa faz parte da política da SEAD de reaproveitamento e reestruturação de bens públicos, promovendo mais eficiência e economia para o Estado. O micro-ônibus passou por uma ampla reforma, com recuperação do motor, troca completa dos pneus e reinstalação do sistema de ar-condicionado, garantindo mais conforto para os usuários.

“Hoje é um dia de muita alegria. Estamos entregando esse micro-ônibus totalmente reformado para a nossa querida UESPI, que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso estado com professores de excelência. Agora, nossos alunos terão mais conforto para buscar novos conhecimentos e construir uma universidade ainda mais forte”, afirmou o superintendente de Gestão Administrativa da UESPI, Pedro Alexandre Cabral.

micro-ônibus totalmente reformado

A entrega contou com a presença do superintendente Pedro Cabral e do chefe do setor de transporte da UESPI, Marcos Antônio dos Santos Lima, que destacou a importância da iniciativa para a logística e o suporte às atividades acadêmicas em diferentes campi.

O reitor da UESPI, professor Evandro Alberto de Sousa, agradeceu à SEAD pelo acolhimento e destacou o impacto positivo da ação. “Há um compromisso do secretário Samuel Nascimento e do governador Rafael Fonteles com a educação pública e com a UESPI. Esse é apenas o primeiro passo. Outros dois veículos da nossa frota também passarão por manutenção e, em breve, estarão prontos para reforçar ainda mais nossas atividades”, afirmou.

 

Startup Hoteleiro: Da sala de aula ao mercado, alunos da UESPI transformam ideia em negócio inovador

Por Marcílio Cipriano (estágio supervisionado sob a supervisão da Profa. Sammara Jericó)

Projeto desenvolvido no campus de Parnaíba é aprovado no Startup Nordeste e mostra como o ambiente acadêmico pode gerar soluções reais para o mercado

No litoral do Piauí, mais precisamente no campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Parnaíba, nasceu uma iniciativa que une inovação, empreendedorismo e impacto local: a startup Hoteleiro, desenvolvida por alunos do curso de Computação e aprovada na segunda edição do programa Startup Nordeste.

A proposta surgiu da observação de um problema comum na cidade turística: a gestão de hotéis e pousadas, muitas vezes, ainda feita de forma manual ou com ferramentas pouco intuitivas. “O Hoteleiro nasceu para facilitar o dia a dia dos gestores desses empreendimentos com uma plataforma moderna e eficiente”, explica Heron Nepomuceno, um dos desenvolvedores e sócios da startup, ao lado de Katriel Monteiro e Dymas Cunha. A equipe também conta com o estagiário Breno Vasconcelos e orientação do professor Rodrigo Baluz.

 

Um projeto com raízes acadêmicas

Mais do que uma iniciativa isolada, o Hoteleiro é fruto de um ambiente fértil de inovação criado dentro da UESPI. O professor Rodrigo Baluz destaca que o curso de Computação tem incentivado fortemente a cultura empreendedora entre os estudantes. “Nós temos procurado conectar o nosso estudante a esta cultura empreendedora. Ele pode ir além do concurso público ou do emprego tradicional. Ele pode transformar as suas pesquisas em inovação que vire um CNPJ, uma empresa”, afirma.

Essa visão é fortalecida por práticas acadêmicas concretas. O projeto teve início durante a disciplina de Modelagem e Projeto de Sistemas, onde foram criados os primeiros diagramas da solução. “A vivência na empresa júnior CATI também foi essencial. Lá tivemos contato com metodologias, mercado e networking que hoje fazem diferença na startup”, conta Heron.

Caminho até o Startup Nordeste

O Hoteleiro foi aprovado no edital Startup Nordeste Piauí II, promovido pelo Sebrae Nacional, Sebrae/PI e FAPEPI. A jornada passou por várias etapas: da pré-aceleração à aceleração com fomento direto, incluindo mentorias, validações de mercado e apoio financeiro. O edital aprovou 100 startups, cada uma recebendo R$ 6.500,00 por mês durante 6 meses. Para os estudantes foi uma oportunidade de experimentar o ambiente empreendedor de forma real. “Obtivemos mentoria, avaliamos nosso projeto e tivemos acesso a recursos que viabilizaram o sistema”, comenta Heron. A expectativa agora é expandir o alcance da plataforma, aumentar o número de clientes e buscar novos parceiros e talentos – muitos deles ainda dentro da universidade.

 

A universidade como celeiro de inovação

A trajetória do Hoteleiro exemplifica como a universidade pode ser o ponto de partida para grandes ideias. “Não existe ambiente mais propício para a constituição de startups do que a academia. É onde estão os estudantes, os pesquisadores e toda a massa intelectual”, argumenta o professor Rodrigo Baluz.

Ele também chama atenção para os desafios. “O maior deles é virar a chave da mentalidade do aluno, que vem de um modelo educacional tradicional e precisa entender que também pode ser protagonista, gestor, fundador. Isso é um processo que estamos começando a plantar”.

Inspirando o futuro

Para os alunos da UESPI que desejam empreender, o recado da equipe do Hoteleiro é claro –  busquem apoio, conversem com quem já trilhou esse caminho e não tenham medo de transformar ideias em soluções reais. A universidade, com seus professores, laboratórios, eventos e disciplinas, está cada vez mais preparada para apoiar essa jornada.

“O ensino superior tem o papel de potencializar o egresso que entra no mercado. E isso passa por desenvolver competências empreendedoras, que vão além da criação de negócios. Envolve criatividade, liderança, capacidade de trabalhar em equipe e resolver problemas. São essas habilidades que fazem a diferença”, conclui Baluz.

Primeira olimpíada de direito constitucional da UESPI Parnaíba promove integração e conhecimento entre estudantes

Por Ayeska Rodrigues

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, realizou no dia 5 de junho a sua primeira Olimpíada de Direito Constitucional, uma iniciativa inovadora que buscou promover a participação ativa dos estudantes, o compartilhamento de conhecimentos e a integração entre os períodos do curso de Direito.

Organizada pela Liga Acadêmica de Direito Constitucional (LADCO), o evento aconteceu no miniauditório do campus e contou com a participação de estudantes dos blocos II, IV, VI e IX, cada um formado por equipes de quatro integrantes. Os times enfrentaram uma prova composta por 30 questões de múltipla escolha, acessadas via link online, que deveriam ser respondidas em um período de 25 minutos.

De acordo com a professora Auricelia Melo, que orienta a LADCO, a iniciativa foi pensada como uma oportunidade de aproximar os estudantes e estimular a troca de conhecimentos. “Todos que participaram são vencedores, pois o objetivo principal foi compartilhar conhecimento e promover confraternização entre as turmas.”

O resultado da competição revelou uma disputa acirrada, com a equipe do nono período conquistando o primeiro lugar, seguida pelas equipes do segundo e sexto períodos, respectivamente. A equipe do bloco IX saiu vencedora, enquanto a do bloco II ficou na segunda colocação e a do bloco VI na terceira. A equipe do bloco IV, por sua vez, conquistou o quarto lugar.

Pedro Igor Arcuri Araujo, vice-presidente da LADCO e estudante do bloco IV, destacou a importância do evento para o engajamento acadêmico. “Adotamos a ideia da Olimpíada como uma tentativa de engajar a comunidade nos debates constitucionais. Desde o planejamento, a liga abraçou a projeto, pois eventos assim incentivam os estudantes e tornam o ambiente universitário mais diverso e divertido. Foi um momento de união e celebração, com a participação de todos os períodos do curso, seja competindo ou organizando”.

A realização da Olimpíada de Direito Constitucional reforça o compromisso da UESPI em promover atividades que complementem a formação acadêmica e incentivem a integração entre os estudantes. Segundo a organização, o sucesso do evento demonstra o potencial de iniciativas similares para fortalecer o espírito de comunidade e o interesse pelo estudo do Direito Constitucional na instituição.