UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Projeto da UESPI é destaque em mesa temática internacional sobre direito e meio ambiente em Londres

Por Vitor Gaspar

Um projeto de pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus Barros Araújo em Picos, ganhou destaque na Conferência Anual de Materialismo Histórico de Londres. Coordenado pela professora Amélia Coelho, do curso de Direito e tendo como coautores Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, alunos do curso de Direito, o projeto intitulado “Economic-ecological crisis, primitive accumulation and transformation in environmental laws in Brazil” (“Crise econômico-ecológica, acumulação primitiva e transformações nas leis ambientais no Brasil”) trouxe à tona reflexões sobre como a acumulação de capital afeta diretamente as políticas ambientais e o uso de áreas de preservação.

A professora Amélia e a estudante Tayssa representando a instituição em Londres

A  pesquisa  foi apresentada ao lado de trabalhos de doutorandos em Direito e Ciências Políticas da França e da Alemanha, sendo elogiada como uma das mais impactantes do evento. Para a professora Amélia Coelho, que lidera o projeto, essa recepção positiva se deve ao aprofundamento crítico e reflexivo que a UESPI tem promovido em seus cursos. “Foi a partir das aulas e debates na matéria de Economia Política, no primeiro período de Direito, que construímos um espaço mais reflexivo e crítico sobre o Direito, indo além do positivismo”, destaca a professora, explicando que o projeto foi uma consequência dos encontros semanais de pesquisa que ela coordena.

O estudo se aprofunda em como o capitalismo busca mercantilizar áreas naturais para acumular capital, o que pode resultar em prejuízos ambientais. A professora Amélia também ressaltou que o caso específico do estado do Rio Grande do Sul foi usado como exemplo devido às mudanças recentes na legislação ambiental e os impactos das enchentes. “A gente reflete o papel do Direito nisto, especialmente com foco na legislação ambiental”, explicou, reforçando que o Direito tem um papel fundamental na mediação entre preservação ambiental e interesses econômicos.

O projeto foi construído de forma colaborativa, com a participação de Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, estudantes do curso de Direito da UESPI. Tayssa destaca que na abordagem sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, especialmente as de maio de 2024, foi uma tragédia já prevista, considerando que, em 2015, o Governo Federal encomendou estudos para prever os impactos das mudanças climáticas até 2040. Segundo ela, esses estudos projetaram um cenário com chuvas escassas no Norte e excessivas no Sul, o que é exatamente o que estamos vivenciando hoje. A pesquisadora afirma ainda que apesar dessa previsão, em 2009, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul revisou o Código Ambiental, reduzindo as proteções ambientais em favor do crescimento econômico.

“Essa crise, que é ao mesmo tempo econômica, física e ecológica, nos ofereceu uma perspectiva de análise sob o conceito de “acumulação primitiva”, revelando como tudo está interligado. O evento foi enriquecedor, repleto de conhecimento, e nosso projeto recebeu muitos elogios e reconhecimento, nos icentivando a continuar investindo nessa linha de pesquisa. Foi um grande prazer representar a UESPI e elevar o nome da instituição. Sou imensamente grata pela oportunidade que me proporcionaram para contribuir com esse debate tão atual e necessário”.

Momento da apresentação do trabalho em Londres

O financiamento e custeio da apresentação desse projeto em Londres já é fruto do Edital de Incentivo e Apoio à Participação de Eventos e Publicações da UESPI lançado em junho de 2024. O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Rauyres Alencar destaca que a internacionalização desse projeto faz parte do programa de incentivo à divulgação científica e publicações acadêmicas e recebeu financiamento por meio do edital do Edital PROP UESPI 017/2024, que visa estimular a participação de professores, pesquisadores, alunos e servidores em eventos científicos locais, nacionais e internacionais.

“Temos projetos de pesquisa de impacto em várias áreas do conhecimento. É importante acreditarmos naquilo que a universidade realiza, e continuaremos a oferecer esse apoio, através do edital, para fortalecer o processo de internacionalização. Queremos que o que produzimos aqui seja reconhecido pela comunidade científica global e tenha o potencial de gerar transformações reais”.

UESPI é a 3º maior formadora de professores pelo PARFOR do Brasil

Por Vitor Gaspar e Lívia Costa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é a terceira maior formadora de professores pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) do Brasil. De acordo com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a instituição já formou 5.258 docentes, ficando atrás apenas da Universidade Federal do Pará (UFPA) – 1º colocada com 8.480 e da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) – 2º colocada com 5.709 formados.

PARFOR/UESPI licencia novos geógrafos e matemáticos no município de Canto do Buriti

O PARFOR é um programa do Governo Federal para qualificação de professores da educação básica que tem como objetivo melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, ofertando cursos de licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica para docentes, com enfoque na formação continuada para que os professores adquiram novas competências conhecimentos atualizados.

Na UESPI, o programa foi implementado em 2009 para qualificar professores da rede pública no Piauí. Atualmente está presente em 12 municípios, com 15 turmas e 580 professores, oferecendo os cursos de Pedagogia, Educação Física, Matemática, História, Geografia, Letras Português e Educação Especial Inclusiva. O PARFOR oferece formação gratuita, com intuito de aprimorar práticas pedagógicas e aprendizagem dos alunos.

Turma de Licenciatura em Educação Física em Cristino Castro

 

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa destacou o papel significativo da instituição na formação de professores. Segundo ele, essa posição é notável considerando a menor população do Piauí em comparação com esses estados, o que ressalta a relevância da UESPI no cenário educacional.

“Nós temos orgulho de sermos protagonistas na formação de professores no Brasil, contribuindo diretamente para a educação básica no Piauí. A UESPI cumpre seu papel ao qualificar profissionais que irão atuar na rede estadual e municipal, ajudando a melhorar os índices de desenvolvimento do estado. Esse é o nosso compromisso: oferecer uma educação de qualidade e expandir ainda mais o programa, agora com o Parfor Equidade, que visa garantir oportunidades para todos”, declarou o Reitor.

Professores de Geografia e Pedagogia colam grau em Valença do Piauí

A coordenadora geral do PARFOR na UESPI, Francisca Cunha, ressaltou o impacto da universidade na formação desses professores e que esse resultado reflete o compromisso da instituição em oferecer uma formação sólida e voltada para a realidade escolar.

“Esse dado mostra que a universidade tem cumprido com maestria, com muito compromisso, com muito zelo o seu papel de formar profissionais para atuar na educação básica. Essa formação é pautada no reconhecimento do professor como profissional de saberes, nos conhecimentos atuais produzidos pela ciência e no diálogo com o contexto real da escola”, afirmou. Ela também ressaltou o papel fundamental do apoio da CAPES, das coordenações e da Administração Superior da UESPI, que tornam o PARFOR um programa realizado “a muitas mãos”.

Colação de grau do PARFOR em Cristino Castro

Lucivânia Leite, ex-aluna do PARFOR, expressou sua gratidão ao programa, destacando como ele transformou sua trajetória profissional e realizou seus sonhos. Ela compartilhou que o PARFOR foi fundamental para sua formação, permitindo que ela evoluísse de professora alfabetizadora para docente de Libras em disciplinas pedagógicas no Instituto Federal do Piauí. Para ela, o programa é muito mais do que uma simples capacitação; ele representa uma oportunidade de crescimento, uma formação de qualidade e uma verdadeira mudança de vida.

“O PARFOR é sinônimo de oportunidade, é sinônimo de felicidade, é sinônimo de realização, é sinônimo de transformação de vida,” afirmou Luna. Ela acrescentou que o programa a ajudou a concretizar seu desejo de contribuir para a formação de novos professores, ampliando o impacto positivo na educação que ela tanto valoriza.

Lucivânia atuando como professora alfabetizadora para docente de Libras no IFPI

Géssica Ferreira, professora e ex-aluna do curso de Letras do PARFOR, compartilhou como o programa transformou sua vida e ampliou seus horizontes profissionais. Graças ao PARFOR, ela pôde aprimorar suas habilidades como professora de Língua Portuguesa e alcançar novas metas, incluindo um mestrado pelo PROFLETRAS na UESPI. Recentemente, Jéssica foi aprovada no concurso da instituição e agora aguarda, com fé, sua convocação. Além disso, ela atua como formadora do PARFOR, sentimento que descreve com orgulho e admiração pelo impacto positivo do programa.

“O PARFOR é um programa organizado que abre portas e permite ao professor sonhar, enquanto aperfeiçoa suas habilidades na disciplina que ensina. Ele habilita o professor a trabalhar com sua área com propriedade e amor,” afirmou Jéssica, ressaltando o impacto do PARFOR dentro das salas de aula e na trajetória dos docentes.

Géssica Ferreira (a esquerda da imagem), egressa do curso de Letras do PARFOR

Café Tech 2024: 2° Edição do Evento de Inovação e Empreendedorismo em Timon

Divulgação UEMA

No dia 12 de novembro, o Coworking Space UEMA Timon realizará a 2ª edição do Café Tech, um evento que se destaca por fomentar o empreendedorismo, a inovação e a tecnologia na região. O evento, que acontecerá no Cocais Shopping, em Timon/MA, está concorrendo ao Digital Transformation Awards do Instituto da Transformação Digital.

A programação será diversificada, com rodas de conversa, exposições de empreendedores e startups locais, além de atividades interativas ao longo de todo o dia, proporcionando uma imersão completa em temas relevantes para profissionais, estudantes e entusiastas da inovação. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas no site oficial: https://www.even3.com.br/cafe-tech-2-edicao-503009.

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa irá participar da roda de conversa entitulada de “Construindo Futuros Inovadores: A Transformação do Ensino Superior em Hubs de Empreendedorismo”.

“Será uma oportunidade incrível para trocar ideias em rodas de conversa, conhecer startups locais e explorar o empreendedorismo social. Um espaço perfeito para networking entre profissionais e estudantes, com diversas atividades interativas. Estou muito animado para participar da roda de conversa com o tema ‘Construindo Futuros Inovadores’, onde vamos discutir a transformação do ensino superior e como hubs de inovação podem revolucionar nosso ecossistema educacional através do empreendedorismo”.

Não perca a oportunidade de participar de um evento que conecta pessoas e ideias para transformar o ecossistema de inovação e empreendedorismo da região. Para mais informações e atualizações, acompanhe o perfil oficial do Coworking Space UEMA Timon no Instagram: @coworkingspace_uema ou entre em contato pelo e-mail: coworkingspaceuema@gmail.com

Sobre o Coworking Space UEMA Timon

O Coworking Space UEMA Timon tem como missão aproximar a prática de ensino dos alunos, oferecendo um ambiente colaborativo e multidisciplinar, onde estudantes, professores, profissionais e empreendedores interagem em um contexto real. O espaço visa apoiar e desenvolver iniciativas denegócios, criando um ecossistema de suporte para aqueles que desejam empreender e inovar.

Reitor da UESPI e Coordenadora do PARFOR participam da VI Parformação em Sobral-CE

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto e a Coordenadora do PARFOR/UESPI, Profa. Dra Francisca Cunha, representaram a instituição na abertura oficial da VI PARFORMAÇÃO, no campus Betânia, da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Sobral-CE. Os dois ministraram uma palestra intitulada “A Importância do Parfor na UESPI e seus Impactos no Estado”.

Foto: Lívia Costa

Com o tema “Interiorização Universitária: o papel das universidades na promoção do desenvolvimento territorial,” o encontro visa proporcionar aos participantes uma imersão nos desafios e oportunidades da formação docente, com atividades voltadas para a pesquisa, o ensino e a extensão.

Foto: Lívia Costa

O Reitor Evandro Alberto de Sousa destacou a importância do evento para a formação docente e o fortalecimento do programa Parfor, que visa qualificar professores e impactar as comunidades atendidas. Ele elogiou a organização do evento e ressaltou a relevância de parcerias para o aprimoramento da educação inclusiva e equitativa.

“Aqui, buscamos requalificar os processos de formação, com foco em inclusão e respeito às particularidades dos estudantes. Esse é um programa que emancipa pessoas e fortalece famílias nas regiões atendidas”, declarou o Reitor.

Foto: Lívia Costa

O Parfor na UESPI iniciou suas atividades em 2009 e, atualmente, conta com 580 professores em formação, distribuídos em turmas nos cursos de Pedagogia, Educação Física, Matemática, História, Geografia, Letras Português e Educação Especial Inclusiva. Recentemente, o programa lançou o Parfor Equidade, focado na formação de educadores para atender a redes públicas com ensino inclusivo.

A coordenadora do Parfor na UESPI, Francisca Cunha, destacou a relevância da participação da instituição no VI Parformação, onde ela e o Reitor Evandro Alberto ministraram uma palestra sobre os impactos do Parfor no Piauí. Durante o evento, a coordenadora enfatizou a trajetória da UESPI no programa, ressaltando que a universidade é hoje a terceira instituição do Brasil que mais formou alunos por meio do Parfor.

“Foi um momento de extrema importância, onde pudemos compartilhar nossas experiências e os desafios enfrentados, assim como as estratégias implementadas para superá-los”, afirmou Francisca.

Foto: Lívia Costa

Francisco Carvalho Arruda, Vice-Reitor da Universidade Estadual Vale do Acaraú, ressaltou o impacto positivo do Parfor na democratização do acesso à educação básica em cidades menores e regiões com dificuldades de acesso. Durante o evento, ele ilustrou a importância do programa com uma história pessoal sobre uma pessoa adulta que, sem ter tido acesso adequado à educação, ainda era analfabeta.

“O Parfor é fundamental para evitar situações como essa. Ele leva a formação educacional para regiões remotas, permitindo que pessoas em cidades pequenas tenham oportunidades que antes não existiam. Estamos aqui, no sexto evento do Parfor, e é impressionante ver o engajamento dos participantes e o impacto real nas comunidades locais”.

Foto: Lívia Costa

Edvalter Sena, coordenador do curso de Matemática e membro da organização do VI Parformação na UVA em Sobral, destacou a importância do programa para democratizar o acesso à educação em regiões mais remotas. Ele explicou que o Parfor permite que professores, geralmente concentrados nas capitais e áreas metropolitanas, cheguem a localidades onde o acesso ao ensino é limitado.

“O Parfor faz a diferença ao levar educação a lugares onde o estudante enfrentaria grandes barreiras para conseguir se formar. Esse evento celebra essa conquista, mostrando o impacto do programa não só no norte do Ceará, mas em todo o Brasil”.

Foto: Lívia Costa

Luan Lopes, aluno do quinto período do Parfor na Universidade Estadual Vale do Acaraú, destacou a importância de eventos formativos para ampliar sua compreensão sobre o papel do programa na educação brasileira. Ele explicou que esses encontros permitem uma experiência importante, com atividades que complementam a formação acadêmica.

“Eventos como este me ajudam a entender melhor a importância do Parfor na educação do Brasil. Participar de palestras e atividades como o evento de foguetes promovido pela CAPES, por exemplo, abre novas portas e amplia minha visão, contribuindo para o meu desenvolvimento acadêmico e pessoal”, afirmou Luan.

Foto: Lívia Costa

Reitor da UESPI participa do 72° Fórum Nacional da ABRUEM

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa e o Coordenador de Relações Internacionais (CRI), Prof. Dr. Orlando Berti, estiveram presentes no 72º Fórum da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM). Reitoras e Reitores de todo o Brasil estiveram reunidos durante 03 dias de programação em Palmas-TO nesta edição que discutiu a temática da interiorização universitária e o papel das universidades na promoção do desenvolvimento territorial.

Orlando Berti e Evandro Alberto representanto a UESPI

 

A presidente da Abruem e Reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),  Cicília Maia, destacou o papel da entidade no processo de interiorização. “Nossas universidades sustentam o crescimento regional por meio da formação de profissionais capacitados, da promoção da inovação e do empreendedorismo, e da articulação de políticas públicas que beneficiam diretamente a população. Cada câmpus localizado em uma cidade do interior, ou até mesmo nas capitais, em regiões periféricas, carrega consigo o potencial de mudar realidades locais e promover avanços sociais significativos”, pontuou.

Presidente da ABRUEM, Cicília Maia

A interiorização foi um dos temas centrais, com debates sobre a importância das universidades em cidades do interior e em regiões periféricas das capitais, mostrando como essas instituições podem transformar realidades locais por meio da formação de profissionais capacitados, inovação, empreendedorismo, e da implementação de políticas públicas.

A Universidade Estadual do Piauí desempenha um papel na interiorização do ensino superior, com campi em 11 municípios do estado, incluindo Teresina, Parnaíba, Picos, Floriano, Campo Maior, Piripiri, Oeiras, Uruçuí, Corrente, São Raimundo Nonato e Bom Jesus. Essa presença permite à universidade fomentar o desenvolvimento regional ao proporcionar acesso à educação, formando de profissionais locais e incentivando práticas que viabilizam a produção de pesquisa e realização de projetos de extensão, beneficiando diretamente as comunidades e promovendo o crescimento socioeconômico das diferentes regiões do Piauí.

O Reitor da UESPI afirmou que esse é um momento essencial para debater pautas estratégicas que impactam diretamente o futuro das  instituições de ensino superior. “Entre os principais temas em discussão, destacam-se políticas de assistência estudantil, internacionalização, além de questões relacionadas ao ensino de graduação, pós-graduação e outras áreas fundamentais para o desenvolvimento acadêmico. Estamos comprometidos com o avanço dessas discussões e otimistas em relação aos resultados que elas trarão para nossas universidades.

Cicília Maia e Evandro Alberto na abertura da programação da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS)

A internacionalização associada ao fortalecimento das universidades também foi debatida entre os membros da ABRUEM. Para falar sobre isso, o Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti, que também é Membro da Câmara de Internacionalização da ABRUEM destacou a apresentação de pesquisas e levantamentos que reforçam a relevância dessa prática. “Sobre esse tema também lançamos um livro nacional editado pela EdUESPI intitulado de Boas práticas de internacionalização: Gestão, Redes e Projetos. Um dos livros mais importantes na contemporaneidade sobre internacionalização e universidade”.

A programação do 72º Fórum da ABRUEM teve início na quarta-feira (23) na UNITINS e seguiu por mais dois dias (24 e 25) no Hotel dos Girassóis Plaza, em Palmas-TO.

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UESPI lidera em inscrições e abre IV Seminário do PROFLETRAS com debate sobre Inteligência Artificial

Por Vitor Gaspar

O auditório do Palácio Pirajá foi palco da abertura oficial do IV Seminário do PROFLETRAS, que este ano tem como tema “Inteligência Artificial e Ensino”. Organizado pelo Mestrado Profissional em Letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o evento trouxe discussões relevantes sobre as transformações que a IA tem gerado nas práticas educacionais.

Entre as 47 instituições de ensino superior do Brasil que oferecem o PROFLETRAS, a UESPI se destacou, ficando em primeiro lugar no número de inscritos em 2023, com 282 participantes no Campus Poeta Torquato Neto, dado que foi anunciado durante o evento pela coordenadora do programa na UESPI, a Profa. Dra. Lucirene Carvalho.

O seminário foi aberto com uma palestra que abordou os desafios e as oportunidades do uso da IA em sala de aula, destacando como essa tecnologia está impactando a educação e criando novas formas de interação entre alunos e docentes. A temática desperta grande interesse, já que as tecnologias emergentes têm se tornado cada vez mais presentes no cotidiano educacional, oferecendo novas ferramentas que potencializam o processo de ensino-aprendizagem.

A professora Dra. Márcia Edilene, organizadora do evento, destacou que o PROFLETRAS da UESPI já trabalha com novas tecnologias há mais de cinco anos e acompanha as transformações digitais no ensino de literatura e língua portuguesa. Para ela, este momento é ideal para intensificar as discussões sobre o impacto da inteligência artificial no ensino.

“Estamos em um momento crucial para avançar ainda mais nessa discussão sobre a importância da inteligência artificial no ensino, assim como o restante do mundo tem feito”, afirmou a professora Márcia Edilene.

Com a presença de professores e estudantes da área de Letras, além de especialistas na área de tecnologia e educação, o evento visa discutir ao longo de vários encontros como a IA pode ser integrada às práticas pedagógicas de forma ética e eficiente. A abertura do seminário também marcou o início de uma série de palestras e debates que irão se estender até novembro, com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre a utilização de novas tecnologias no ensino de literatura e língua portuguesa.

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou a importância histórica do curso de Letras e Literatura na Universidade, destacando que foi um dos pilares fundadores da instituição. Para ele, a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas que exige o uso consciente. “Se você não souber como utilizá-la corretamente, os resultados podem não ser proveitosos. No entanto, com a palavra-chave certa e a abordagem adequada, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta muito útil e eficiente”, afirmou.

O IV Seminário do PROFLETRAS visa criar um novo espaço de inovação e reflexão sobre os rumos da educação no Brasil, especialmente em tempos de transformação digital. A expectativa é que os debates contribuam para a capacitação de docentes e para a criação de novas estratégias pedagógicas, preparando os futuros profissionais da educação para os desafios trazidos pela revolução tecnológica.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância de se compreender o uso da inteligência artificial no contexto educacional, destacando a necessidade de entender não apenas a ferramenta, mas como formular as perguntas corretas para obter resultados eficazes. Ele mencionou que essa habilidade de “saber perguntar e pesquisar” já faz parte do modo clássico de pesquisa acadêmica, que envolve perguntas, análises e investigações profundas. “Hoje, é fundamental convivermos com esse processo de transformação, pois o mundo está passando por mudanças significativas, e a inteligência artificial é uma parte crucial disso”, destacou.

A programação do IV Seminário do PROFLETRAS segue nas próximas 07 quinta-feiras, nos dias 03, 07, 17, 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro de 14:00 às 17:00, sempre no auditório do Palácio Pirajá em Teresina.

UESPI recebe atleta paralímpica Keyla Barros, medalhista de bronze em Paris

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto recebeu a visita da medalhista paralímpica Keyla Barros, que recentemente conquistou o bronze nos 1500m T20 nas Paralimpíadas de Paris 2024. Keyla, natural de Água Branca-PI, fez história ao garantir o primeiro pódio do Brasil no atletismo durante o evento, marcando 4min29s40 e estabelecendo o novo recorde das Américas.

A medalhista ao lado do Reitor e da professora Luciana Saraiva

Durante a competição, ela enfrentou uma disputa acirrada contra a polonesa Barbara Zajac e a ucraniana Liudmyla Danylina, que conquistaram ouro e prata, respectivamente. A atleta piauiense se destacou com uma atuação consistente, se mantendo entre as primeiras colocadas ao longo de toda a corrida.

Keyla Barros após a prova dos 1500 metros / Foto: Wander Roberto – CPB

A relação de Keyla com a UESPI vai além da homenagem por sua conquista. Em 2011, a atleta de 29 anos deu seus primeiros passos no atletismo na própria universidade, sob a orientação do treinador Sebastião. “Foi aqui que tudo começou. Meus primeiros treinos, minha primeira competição no Nordeste… essa base foi essencial para eu alcançar o lugar onde estou hoje”, destacou a atleta.

A medalhista compartilhou detalhes sobre sua trajetória até integrar a seleção brasileira, ressaltando sua participação em competições nacionais e internacionais, além da dedicação e persistência necessárias para atingir o índice qualificatório para as Paralimpíadas. Ela destacou que o esporte trouxe inúmeros benefícios, como uma melhor qualidade de vida e uma mudança significativa em sua mentalidade.

Keyla reforça a importância do esporte para os jovens, afirmando que, embora nem todos precisem competir profissionalmente, a prática esportiva transforma o caráter e incentiva a buscar novos horizontes. “O esporte permite que os jovens sonhem mais alto, que não fiquem à mercê da sociedade, enfrentando dificuldades que podem ser evitadas. Muitos vêm de famílias humildes, onde os pais não tiveram estudo, e o esporte surge como um caminho para pensar em ir à faculdade, se tornando até mesmo uma inspiração para outras crianças que se espelham nesse exemplo”, afirma.

06.09.24 – ANTONIA KEYLA BARROS DA SILVA – Jogos Paralímpicos Paris 2024 – Prova de Atletismo no Stade de France, em Paris. Foto: Alessandra Cabral/CPB @alecabral_ale

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou o discurso da atleta de dar importância, de apoiar e abrir as portas da universidade para iniciativas esportivas. Ele destacou o papel da medalhista paralímpica como interlocutora junto confederação para que ela também possa nos ajudar especialmente no que diz respeito ao uso das instalações esportivas da UESPI, como a pista de atletismo, campo de futebol e quadras. “Ela pode nos ajudar a promover competições aqui, utilizando toda a estrutura que temos, e assim fortalecer o esporte na nossa instituição e também no nosso estado. Esse é o caminho!”, concluiu o Reitor.

UESPI e SEPLAN discutem estratégias de qualificação profissional e desenvolvimento para o setor de energias renováveis

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a Superintendência de Mineração e Energias Renováveis da Secretaria de Planejamento (SEPLAN/SUMER) para uma reunião na Reitoria. O encontro teve como objetivo alinhar a qualificação profissional e o desenvolvimento acadêmico às demandas emergentes do Estado, principalmente no setor de energias renováveis.

Reunião na Reitoria da UESPI

Estiveram presentes na reunião, representando a SUMER, o Superintendente Bruno Casanova e a Gerente de Planejamento e Relações Institucionais, Gabriela Rodrigues. Pela UESPI, participaram o Reitor, Prof. Evandro Alberto; o Coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações, Prof. Juan Aguiar; o Prof. Reginaldo Santos, do curso de Química; a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Profa. Mônica Gentil; a Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças, Profa. Joseane Leão; e a Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, Profa. Artemária Andrade.

“Abordamos diversas questões fundamentais, como as necessidades do estado em relação à formação e qualificação profissional, além de discutirmos as grandes potencialidades de determinadas áreas estratégicas. Essa reunião de alinhamento com a SEPLAN é importante para garantir que a universidade possa maximizar seu papel na formação de profissionais capacitados e na implementação de projetos que contribuam diretamente para o desenvolvimento do estado, afirmou o Reitor, Prof. Evandro Alberto.

UESPI e SEPLAN discutem estratégias de qualificação profissional e desenvolvimento para o setor de energias renováveis

Durante a reunião, foram discutidas propostas para fortalecer a formação de estudantes da UESPI, os preparando para atender às necessidades desse crescente mercado no Piauí. A parceria visa criar um plano de desenvolvimento acadêmico que contribua diretamente para o progresso econômico e social da região, destacando a importância da universidade como um agente fundamental na formação de mão de obra qualificada.

Bruno Vilanova destacou a importância desse desenvolvimento para a instituição, enfatizando o impacto positivo da parceria para o fortalecimento acadêmico e técnico da UESPI. “Esse projeto vai proporcionar um avanço significativo para a qualificação dos profissionais que vão contribuir diretamente para o crescimento das áreas estratégicas do estado. É uma oportunidade de alinharmos a formação acadêmica às demandas reais do mercado, especialmente em setores de grande potencial como as energias renováveis”.

o Superintendente Bruno Casanova e a Gerente de Planejamento e Relações Institucionais, Gabriela Rodrigues

Além disso, o encontro abordou os principais desafios e oportunidades para expandir a infraestrutura da UESPI e fomentar o desenvolvimento de cursos que atendam às necessidades específicas do mercado local, consolidando a instituição como um polo de inovação e tecnologia. Os representantes da UESPI reforçacarm o papel da instituição em apoiar a sustentabilidade e a transição energética no Estado, que desponta como um dos maiores produtores de energia renovável do país.

A Pró-Reitora Adjunta de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Joseane Leão, ressaltou que essa reunião está alinhada com o plano de monitoramento e gestão das principais ações do Governo do Estado, garantindo que a UESPI esteja preparada para colaborar com as metas de desenvolvimento regional. “Esse alinhamento é fundamental para que a universidade atenda, de forma estratégica, aos anseios da sociedade, focando em áreas prioritárias e garantindo que nossa atuação esteja diretamente conectada às necessidades do mercado e ao progresso social”.

UESPI e Inmetro alinham cooperação técnica para acreditação de laboratórios voltados a energias renováveis

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu nesta quarta-feira (25), a visita de representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), tratando sobre uma parceria que visa o desenvolvimento de infraestrutura para o setor de energias renováveis no estado.

Wagner Guedes, chefe da Divisão de Capacitação e Acreditação do Inmetro, e Andreia Melo, chefe da Divisão de Desenvolvimento de Novos Programas do Inmetro acompanharam a comitiva, que contou também com a participação de Aline Tralha, bolsista do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura de Qualidade (Prodic) do Inmetro. Representando a UESPI, estiveram presentes o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) Rauirys Alencar, os docentes de Engenharia Elétrica Patrese Veras, Mauro Clarck e de forma virtual o professor Juan de Aguiar.

O encontro marcou o início de uma cooperação técnica entre a UESPI e o Inmetro, que já resultou na assinatura de um termo de cooperação voltado para a acreditação dos laboratórios da Universidade. O objetivo é que esses laboratórios possam estar aptos a certificarem, junto ao Inmetro, tecnologias e soluções para o setor de energias renováveis — uma área em que o Piauí desponta como um dos principais polos do país, devido à sua vasta capacidade de produção de energia eólica e solar.

“A UESPI tem um papel estratégico na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nesse setor, e estamos preparando nossos laboratórios para atender às exigências e padrões de qualidade estabelecidos pelo Inmetro”, destacou o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

Durante a visita, Andreia Melo ressaltou a importância da parceria com a UESPI. “É um prazer estar aqui novamente e ver os avanços que temos alcançado. Acreditamos que esta será a primeira de muitas acreditações de laboratórios da UESPI, fortalecendo a infraestrutura de qualidade na região e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico do país”, afirmou.

Essa cooperação entre UESPI e Inmetro tem como objetivo inovar e progredir no campo científico, se alinhando às necessidades do mercado e do crescimento econômico do estado do Piauí, especialmente no campo das energias renováveis.

Ao alinhar as atividades científicas da UESPI com os padrões técnicos e de qualidade estabelecidos pelo Inmetro, a cooperação visa aumentar a competitividade da indústria local e atrair investimentos, gerando novos empregos e oportunidades no setor de tecnologia limpa. Além disso, com o foco em energias renováveis, a parceria também contribui para a transição energética, um dos pilares do desenvolvimento sustentável.

“Estamos construindo essa ideia que a universidade abraçou, que é a ideia de investir em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Estado como é a área de energias renováveis, e assim desponta não apenas na questão do curso de energias renováveis que está hoje funcionando em polos da universidade em todo o Estado, mas que também prima pela questão da qualidade desses laboratórios”, afirmou o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauirys Alencar.

Foi discutido que a formação de mão de obra qualificada e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras nessa área possibilitam que o Piauí se torne uma referência nacional na produção de energia limpa, como a solar e eólica, aproveitando suas condições climáticas favoráveis e que esse esforço conjunto entre academia e indústria irão reforçar o papel da inovação como motor do crescimento econômico e da sustentabilidade no estado.

“É um momento realmente que a gente precisa ter essa perseverança porque é um instrumento muito importante para o Estado de uma universidade que está trazendo essas pautas. Quero agradecer a toda equipe do Inmetro pela visita e por estarem nessa parceria com a UESPI”, afirmou o professor de Engenharia Elétrica da UESPI, Juan de Aguiar.

 

 

UESPI firma parceria com o Tribunal de Contas do Estado para realização de curso de Libras

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto, participou, na manhã desta quarta-feira (25), de uma cerimônia no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), para a assinatura de um termo de cooperação do Programa Permanente de Capacitação para Comunicação com Pessoas com Deficiência Auditiva, intitulado “Entenda Minhas Mãos”.

UESPI, SEAD, SEID disponibilizarão os profissionais que darão formação teórica e prática aos inscritos no curso, reforçando a cooperação técnicas dos órgãos com o Tribunal / Reprodução: ASCOM TCE

Essa formação é resultado de uma parceria entre o TCE-PI, por meio da Escola de Gestão e Controle (EGC), o Governo do Estado do Piauí, por meio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), das Secretarias de Administração (SEAD) e Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID).

Presentes ao ato, também assinaram o termo os secretários Mauro Eduardo, da SEID; Samuel Nascimento, da SEAD; o diretor-geral da EGC, conselheiro Kleber Eulálio; a diretora-executiva da EGC, Valéria Leal; e o diretor da Escola de Gestores do Governo, Carlos Alberto Júnior. A conselheira Rejane Dias, que coordena o Comitê Local de Acessibilidade e Inclusão do TCE-PI, também esteve presente e ressaltou a importância do ato.

Autoridades presentes na reunião / Reprodução: ASCOM TCE

O Reitor destaca que esse projeto é fundamental, pois facilita a comunicação com pessoas com deficiência auditiva, humanizando ainda mais os serviços prestados à sociedade. Segundo ele, o TCE ao investir nessa iniciativa, se aproxima da população e reforça seu compromisso com a inclusão e a promoção de políticas públicas acessíveis.

“A UESPI tem orgulho de participar dessa grande parceria que visa capacitar servidores para garantir que todos possam ser plenamente atendidos. Este é mais um passo importante para assegurar que os órgãos públicos estejam mais preparados para atender as necessidades da população, promovendo um ambiente mais acessível e inclusivo”, afirmou.

Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa Foto: Vitor Gaspar

Para a conselheira Rejane Dias, o TCE vem se destacando em sua atuação, sobretudo, no acompanhamento concomitante do aprimoramento das políticas públicas. “O Tribunal tem esse dever no acompanhamento, para que essa política aconteça em sua plenitude. E capacitar os nossos servidores com a Língua Brasileira de Sinais faz parte dessa política também, a fim de que possamos receber em nossa sede todas as pessoas e, em especial, aquelas com deficiência auditiva”, frisou.

Rejane Dias falando sobre a importância do projeto / Foto: Vitor Gaspar

O termo assinado na manhã de hoje garante a realização do Curso de Libras dentro do Tribunal, voltado para os servidores do TCE. As inscrições, que foram abertas no último dia 12, encerram hoje, dia 25, e já contam com 68 inscritos. As aulas serão iniciadas dia 02 de outubro e acontecerão nas dependências da EGC. Ao todo, serão 120 horas na carga horária, sendo 60 horas presenciais e 60 horas de atividades assíncronas, sendo um encontro por semana, às quartas-feiras, com 03 horas de duração, cada.

“O Tribunal quer multiplicar agentes em todas as políticas públicas. Quando ele mesmo (o Tribunal) dá o exemplo, participando ativamente, ele fala, também, de integração. A comunicação por Libras, portanto, é importante, no sentido de integrar toda a sociedade em nossa rotina de atendimento externo, além das atividades internas”, destacou o presidente do TCE-PI, conselheiro Kennedy Barros.

Conselheiro Kennedy Barros assinando o termo de cooperação / Reprodução: ASCOM TCE

UESPI alinha obras nos campi de Uruçuí, Bom Jesus e Picos com apoio do IDEPI

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou uma reunião com o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI) tratando sobre a execução das obras nos campi de Uruçuí, Bom Jesus e Picos. O objetivo foi discutir o andamento das obras e alinhar detalhes técnicos para garantir a entrega conforme o cronograma previsto, com foco em atender as demandas da comunidade acadêmica e assegurar a qualidade das construções.

Reunião na Reitoria da UESPI

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a importância da modernização das estruturas universitárias para a comunidade acadêmica. Segundo ele, as obras vão trazer melhorias fundamentais, como novos blocos de salas, áreas de vivência e acessibilidade, impactando diretamente a qualidade do ensino e a vida universitária. “Estamos trabalhando para entregar todas as obras dentro do prazo. Essas reformas irão transformar a experiência dos nossos alunos e professores, oferecendo um ambiente mais moderno e adequado às necessidades da nossa universidade. O compromisso é também de garantir a qualidade do projeto, seguindo a orientação do governador Rafael Fonteles “, afirmou o Reitor.

De acordo com o Diretor de Engenharia do IDEPI, Fabrizio Feitosa, essa reunião de alinhamento foi muito importante para que fosse definido e esclarecido alguns pontos fundamentais com o intuito de melhorar a execução das obras. “Estamos sempre tentando acelerar a entrega para que a comunidade acadêmica da UESPI possa desfrutar de um ambiente de estudos de maior qualidade”.

CAMPUS DE URUÇUÍ

As obras no campus de Uruçuí estão progredindo conforme o planejamento inicial. De acordo com Fabrício, CEO da Cap Engenharia, a equipe está focada em aumentar o ritmo de trabalho para que a entrega ocorra até o final do ano. A reunião serviu para alinhar ajustes necessários e definir estratégias que permitam acelerar a conclusão das intervenções. “Estamos buscando até aumentar o número de pessoas da nossa equipe que estão trabalhando nessa obra para que ela segue entre o mais rápido possível”, afirmou.

Obras no campus de Uruçuí

CAMPUS DOM JOSÉ VASQUEZ DIAS

No campus de Bom Jesus, a obra inclui melhorias importantes, como a instalação de sistemas de acessibilidade e combate a incêndios. De acordo com a Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG/UESPI), Tallyta Lopes, a execução está seguindo a NBR 9050, além de garantir todas as aprovações necessárias, incluindo o alvará do Corpo de Bombeiros. “Tudo isso tem como objetivo entregar a obra com toda a infraestutura necessária para que comunidade acadêmica possa desfrutar”.

Obras no campus de Bom Jesus

CAMPUS BARROS ARAÚJO

A obra de ampliação do campus de Picos também foi pauta da reunião. A equipe de engenharia destacou que a entrega incluirá um novo bloco de salas de aula, um anexo com espaço de vivência e uma área para eventos. As discussões giraram em torno da necessidade de resolver alguns ajustes pendentes para acelerar a conclusão da obra, prevista para o próximo ano. “Estamos trabalhando no acompanhamento da fiscalização para que seja atentida tanto a demanda do IDEPI, como a da UESPI para que a obra seja entregue o mais rápido possível”, afirmou o fiscal de obras do IDEPI Milton Júnior.

UESPI, SEDUC e Pacto Pelas Crianças iniciam curso de Formação do Brinquedista e Organização de Brinquedotecas

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Pacto pelas Crianças deram início, nesta segunda-feira (12), ao curso de formação do brinquedista e organização de brinquedotecas. Trata-se de um projeto ofertado pela Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri), com realização no Campus Torquato Neto, em Teresina.

Créditos: Alysson Dinis

O curso oferece uma formação especializada, focando nos fundamentos conceituais e técnicos necessários para a organização de brinquedotecas e a atuação de brinquedistas. Essa iniciativa visa promover uma experiência educacional dinâmica e eficiente, combinando aulas em tempo real, plantões de dúvidas e suporte técnico contínuo através de plataformas digitais como WhatsApp e Google Sala de Aula.

Créditos: Alysson Dinis

A Primeira Dama do Estado, Isabel Fonteles, coordenadora do comitê técnico de monitoramento do Pacto pelas Crianças no Piauí, agradeceu ao Reitor e a Universidade Estadual do Piauí por ter abraçado esse projeto de formação do profissional brinquedista. “Quando elaboramos o projeto, vimos que não basta apenas o acesso aos brinquedos, as crianças precisam de um brincar qualificado. Então a partir disso, surgiu a ideia de fazer a mobilização desses profissionais da educação para participar desse curso aqui no estado do Piauí”.

Créditos: Alysson Dinis

Com 70 vagas distribuídas entre a UESPI e a SEDUC, o curso visa capacitar profissionais para a criação e organização de brinquedotecas, oferecendo 80 horas de formação divididas entre aulas síncronas e assíncronas. Os participantes receberão certificados emitidos pela ABBri ao final do curso.

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, parabenizou as equipes do Pacto e da SEDUC e reafirmou o compromisso da universidade em oferecer formação de qualidade para esses profissionais. Ainda segundo o Reitor,  todos os campi têm profissionais participando da qualificação e isso vai garantir  a formação continuada, com o intuito de abraçar todos os municípios do Piauí, promovendo o bem-estar social e o desenvolvimento saudável das crianças através do brincar.

“É uma satisfação enorme saber do compromisso que o estado tem com a primeira infância. O Secretário Washigton Bandeira já mencionou os investimentos feitos, incluindo a distribuição de kits e a inauguração de brinquedotecas. A UESPI também vai revitalizar as sua brinquedotecas e trazer à comunidade para interagir por meio de projetos de extensão. A primeira-dama Isabel Fonteles têm compromisso com o bem estar social e o desenvolvimento saúdável de nossas crianças e tem o apoio do governador Rafael Fonteles. A UESPI, junto com a SEDUC, está comprometida em colaborar com esse grande projeto de transformação ainda na infância”, afirma.

Créditos: Alysson Dinis

Washington Bandeira, Secretário de Educação do Estado do Piauí, destaca que cuidar das crianças, educá-las e promover seu bem-estar social e saúde em todos os aspectos garante um futuro melhor para todos os envolvidos e também para o estado. “Nossa tarefa envolve a articulação com todos os atores envolvidos nas políticas para esse segmento tão importante. Costumo dizer que este é o investimento mais valioso e rentável que existe, pois pavimenta o caminho para o desenvolvimento social e econômico do nosso estado”.

Créditos: Alysson Dinis

A aula inaugural também contou com uma palestra da Profª Maria Célia Malta, Presidente da ABBri, que discutiu a importância das brinquedotecas nos ambientes escolares e não escolares, sublinhando o papel vital dos profissionais capacitados para enriquecer esses espaços.

Com o início das atividades, o curso tem como objetivo impulsionar a criação de novas brinquedotecas e a dinamização das já existentes, promovendo um ambiente de aprendizado lúdico e enriquecedor para as crianças piauienses.

Mais fotos da cerimônia:

Créditos: Alysson Dinis

 

 

 

 

 

 

UESPI presente na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Brasília

Por Vitor Gaspar

Após um intervalo de 14 anos, a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI) voltou a ser realizada com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”. O evento aconteceu em Brasília e teve como objetivo principal discutir o futuro da ciência no país.

A ação reuniu representantes de diversas instituições de todo o país, incluindo a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que foi representada pelo Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, o Diretor de Tecnologia e Inovação, Tales Antão, e a Prof. Dra. de Fisioterapia Nayana Pinheiro.

Delegação do Piauí presente no evento

A cerimônia de abertura contou com a presença do Secretário-geral da 5ª CNCTI, Sérgio Machado Rezende, a biomédica e pesquisadora Jaqueline Goes, a Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader, a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu o Plano Nacional de Inteligência Artificial (PBIA).

O PBIA visa promover o desenvolvimento e uso da IA no Brasil, abordando desafios econômicos, sociais, ambientais e culturais.

As recomendações do PBIA estão estruturadas em cinco eixos:

  1. Infraestrutura e Desenvolvimento de IA;
  2. Difusão, Formação e Capacitação;
  3. IA para Melhoria dos Serviços Públicos;
  4. IA para Inovação Empresarial; e
  5. Apoio ao Processo Regulatório e de Governança da IA.

Representantes das instituições de ensino e pesquisa, da sociedade civil, de setores empresariais e de governos estiveram reunidos em Brasília nos dias 4, 5 e 6 de junho.

Durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Prof. Dr. Evandro Alberto destacou a importância do evento para o fortalecimento do setor no Brasil e a relevância da presença da UESPI no cenário nacional. Ele enfatizou o papel da universidade em contribuir para a inovação e o desenvolvimento sustentável do país.

“A participação da UESPI neste evento demonstra nosso compromisso com o avanço científico e tecnológico no Brasil. Estamos aqui para trocar experiências, aprender com outros líderes e contribuir com ideias que promovam um futuro mais justo e sustentável para todos. É muito importante fazer parte de um movimento que busca integrar ciência e inovação para o desenvolvimento social e econômico do país”.

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto junto com o professor da UESPI e Superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação do Piauí, Paulo Henrique.

Na oportunidade, foi lançado o Plano Nacional de Inteligência Artificial, que tem a missão de orientar as ações do Estado brasileiro em pesquisa, inovação e desenvolvimento no campo da inteligência artificial, com o objetivo de promover um uso consciente e ético. Este plano é considerado um marco para universidades, cientistas e pesquisadores.

Governo Federal anuncia Plano Nacional de Inteligência Artificial e supercomputador brasileiro

De acordo com a Profa. Dra. Nayana Pinheiro, durante os três dias de eventos, abordaram diversos temas, como tecnologias emergentes, ciências quânticas, ciência para a educação, e educação para a ciência. “Discutimos ainda o papel das pesquisas públicas e privadas e enfrentamos grandes desafios para ampliar e implementar tecnologias assistidas nas universidades. Este evento foi muito importante para nossa instituição e para todas as universidades federais, públicas e estaduais do Brasil, pois há mais de uma década não tínhamos uma conferência desse porte para discussões tão relevantes”.

Profa. Dra.Nayana Pinheiro

PARFOR Equidade: Curso de Educação Inclusiva chega a Nossa Senhora dos Remédios

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

O PARFOR Equidade da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) chegou ao município de Nossa Senhora dos Remédios-PI com o curso de Educação Especial Inclusiva. A partir de agora, 35 alunos remedienses inscritos no programa irão se qualificar para atender redes públicas e/ou comunitárias que ofereçam educação especial inclusiva para estudantes que precisam desse acompanhamento. Durante os quatro anos de curso, os estudantes irão receber bolsas mensais financiadas pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação no valor de R$ 700,00.

Estudantes do curso de Educação Inclusiva e de Pedagogia do PARFOR.

Ao todo, 140 alunos serão contemplados com bolsas por estarem dentro do perfil equidade, distribuídos nos municípios de Nossa Senhora dos Remédios, Beneditinos, José de Freitas e Currais. De acordo com a Coordenadora Geral do PARFOR, Profa. Francisca Cunha, todos os bolsistas se enquadram dentro do perfil equidade: são estudantes indígenas, pardos, pretos, quilombolas e das populações do campo assim como pessoas surdas e do público-alvo da educação especial.

“Esse curso foi criado para dar acesso ao ensino superior às comunidades que, historicamente, não o têm. O projeto visa não apenas formar professores para a equidade, mas também alcançar o público pertencente a essas comunidades para que possam formar outras pessoas. O foco do curso inclui a educação infantil, educação básica, ensino fundamental e médio, abrangendo toda a educação básica, com disciplinas voltadas também para o ensino superior. O curso oferece o que existe de mais atualizado na formação de professores para a educação especial inclusiva”.

Professora Francisca Cunha discursando na abertura da aula inaugural do PARFOR Equidade em Nossa Senhora dos Remédios.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente mais uma vez ministrando a aula Magna: A Importância do PARFOR Equidade UESPI para o Ensino, Pesquisa e Extensão no Piauí. Ele parabenizou a todos os presentes e ressaltou que os estudantes e professores estão ocupando um lugar de destaque em uma turma de alta qualidade.

“O país precisa de profissionais que trabalhem com educação inclusiva, todos aqui são privilegiados por fazerem parte de uma das quatro turmas do PARFOR. Em breve, os estudantes estarão prontos para esse mercado, que oferece muitas oportunidades de trabalho. Parabéns ao PARFOR Equidade e a todos que fazem parte desse programa aqui no município”, afirma.

Reitor discursando durante a solenidade de abertura

Segundo a coordenadora local do município, Profa. Lucinalda Carvalho, todos trabalharam para que o projeto chegasse a cidade. Ela afirma que foi criada uma política diferenciada de acolhimento dos professores e alunos, entendendo suas necessidades e flexibilizando situações como períodos de gravidez, lactância e doenças. “Tratamos todos com cuidado e empatia, como uma mãe que cuida de seus filhos. Para nós, o PARFOR é a cereja do bolo, algo essencial e especial que precisa ser cuidado e zelado. A equidade dentro do próprio programa de equidade é fundamental. Não poderia ser diferente. Precisamos aperfeiçoar cada vez mais, acolhendo e formando para que nosso município, mesmo pequeno, se destaque na educação e no calor humano”.

Representando a turma, Francisco Nascimento, pessoa com espectro autista, foi aluno da rede municipal de ensino e se destacou na matemática ganhando duas medalhas honrosas e uma de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Após concluir o ensino médio, ele se destacou e ingressou na Universidade Federal do Piauí (UFPI) no curso de Matemática. Quando surgiu o edital do PARFOR Equidade, ele perguntou a coordenadora Lucinalda se ele estava dentro do perfil do programa e recebeu uma resposta positiva. “Ele é um aluno muito querido pela turma e percebemos nele a vontade de aprender e essa era a oportunidade que ele precisava”.

Segundo Francisco, essas conquistas são uma honra, apesar das dificuldades. “Tive que estudar bastante todos os dias com muita persistência e esforço, e também vejo a chance de estudar neste curso como uma oportunidade de trabalho”.

 

O evento também foi marcado pela palestra: “A importância da Formação em Educação Especial Inclusiva”.

As professoras Nadja Carolina e Bruna Rodrigues foram as responsáveis por conduzir esse momento. Elas explicaram como os estudantes podem colocar em prática os conhecimentos que irão adquirir ao longo do curso, além de destacar as estratégias e orientações necessárias para compreender seu papel enquanto discentes e futuros profissionais dentro da sala de aula.

Professora Bruna Rodrigues, ministrando a palestra sobre Educação Especial Inclusiva.

José Lizário, que atua como professor da educação básica no município, explica que, para ele, ingressar no curso será indispensável para sua vida profissional. Além de trabalhar com o público infantil, ele estará se capacitando para dar mais atenção às crianças que necessitam de acompanhamento especial. “Essa aula inaugural e todos os momentos realizados aqui hoje foram muito importantes para nós. Tudo o que foi apresentado ajudou a esclarecer pontos necessários que serão utilizados na nossa formação, especialmente para mim, que trabalho com alunos que precisam de um cuidado mais adequado. Espero estar cada dia mais capacitado para lidar com as dificuldades e contribuir para entender e ajudar nas limitações dos nossos estudantes da rede municipal”, ressalta.

José Lizario, estudante do curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva do PARFOR Equidade – UESPI.

A Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade, Profa. Nadja Carolina, enfatiza que o Curso de Educação Inclusiva é justamente voltado para essa atuação e, por isso, contém os assuntos mais atuais da legislação e das técnicas de atuação para o aluno público-alvo da educação especial. “A UESPI está de parabéns ao trazer para Nossa Senhora dos Remédios um curso indispensável para a formação de professores. Na cidade já temos uma turma de pedagogia pelo PARFOR, ou seja, com a chegada dessa nova turma vamos poder fazer um trabalho integrado numa formação voltada para o aluno, que é o público-alvo da educação especial, na perspectiva do atendimento educacional especializado e do ensino colaborativo, que envolve o professor de ensino regular e de ensino especial trabalhando juntos”, finaliza.

Professora Nadja Carolina, ministrando a palestra sobre Educação Especial Inclusiva.

 

Registros do evento dia 11 de julho de 2024:

https://drive.google.com/drive/folders/1npNLCp8F_Qp83w0UIRRMphht6sOFnaFW?q=sharedwith:public%20parent:1npNLCp8F_Qp83w0UIRRMphht6sOFnaFW

 

UESPI Campo Maior: curso de biologia promove jornada acadêmica

Por Danilo Kelvin

A III Jornada de Ensino de Ciências e Biologia na Universidade Estadual do Piauí, campus Heróis do Jenipapo em Campo Maior, prepara mais uma jornada de debates e inovação educacional. A última edição aconteceu em 2019 e um dos coordenadores, Prof. Hermeson Cassiano, relembrou o sucesso daquela edição. “A edição anterior, ocorrida em 2019, foi marcada por uma programação diversificada e sucesso de público. Contamos com a participação de palestrantes renomados e um ambiente rico em aprendizado e troca de experiências. Esse sucesso serviu como motivação para o retorno da Jornada em sua terceira edição, agora presencial, no período de 28 a 31 de outubro de 2024”.

As inscrições estão disponíveis no endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/3jecb com valores promocionais do 1º lote e que se encontram disponíveis até 14 de julho, onde será divulgada a programação completa de todos os dias.

Print do endereço eletrônico de inscrições

O evento já faz parte do calendário acadêmico do campus e movimenta a pesquisa, extensão e a inovação na formação de discentes da área.

“A Jornada tem como intuito promover um amplo espaço de debates sobre as ações e perspectivas relacionadas ao Ensino de Ciências e Biologia, bem como as interações entre as mais diversas áreas científicas. Objetiva-se a discussão e atualização de aspectos teóricos e metodológicos na formação de professores”, relata o coordenador.

A III Jornada de Ensino de Ciências e Biologia vai proporcionar aos inscritos debates, mesas-redondas, oficinas, minicursos e palestras voltados para os desafios enfrentados na pesquisa e no ensino da ciência e biologia, um espaço para atualizar novos processos de aprendizagem destaca o Prof. Hermeson Cassiano. “Os conteúdos ministrados na área muitas vezes são considerados complexos e desconectados da realidade do ambiente de ensino. Esses obstáculos acabam dificultando o processo de ensino e aprendizagem e precisam ser superados com novas e modernas metodologias de ensino, visando um maior engajamento e interesse por parte dos estudantes”.

Submissão de trabalho , modalidade e temáticas:

O prazo para submissão de trabalho já está disponível no mesmo site de endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/3jecb, e o tempo para o envio de trabalhos é de 13/05 a 15/08. Os pesquisadores podem submeter suas pesquisas na modalidade de resumo com as seguintes temáticas: Educação Ambiental, Ensino de Ciências da Natureza, Ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Saúde e Bem-Estar Escolar.

print do site do evento

“A escolha das áreas temáticas não foi ao acaso. Os dois primeiros temas estão ligados com a distribuição de acordo com a BNCC. Já a Educação Ambiental, e a Saúde e bem-estar escolar são temas recorrentes nos resumos anteriormente encaminhados. Nos eventos anteriores, inclusive, contamos com a premiação dos melhores trabalhos, e este ano continuaremos com essa proposta. A avaliação será feita por professores renomados da área, fora do círculo dos organizadores a fim de uma maior transparência na seleção. Estamos muito animados com o retorno do evento após um hiato de 5 anos. Entendemos a importância das práticas online, especialmente após o período pandêmico, mas a perspectiva de um evento 100% presencial nos deixa mais confiantes que os debates que vamos trazer serão mais proveitosos para a nossa comunidade”, afirma a coordenadora professora Thais Shinya.

UESPI PICOS: II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência

Por Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí, no campus Prof. Barros Araújo em Picos, está organizando o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero programado para acontecer entre os dias 20 e 24 de maio de 2024, no auditório da UESPI. Sob a coordenação dos discentes de Pedagogia, em parceria com a professora Édna Moura, este evento representa um espaço significativo de reflexão e diálogo sobre questões cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

O Seminário tem como objetivo primordial promover a formação de uma sociedade e de pedagogos conscientes, abordando de maneira integral e sensível a temática de gênero e orientação sexual, vinculada à educação em Direitos Humanos. “Nós pontuamos várias discussões, entre elas falar sobre a contribuição do pedagogo na formação dos sujeitos, temas como transgeneridades, acesso da população LBGTQIAPN+ aos serviços públicos de saúde, exposições fotográficas considerando a diversidade e vamos também discutir a organização do movimento sanitário”, afirma a professora Édna Moura.

Durante cinco dias, acadêmicos, pesquisadores, ativistas e interessados poderão participar de palestras, mesas-redondas, oficinas e debates visando não apenas compreender as nuances da diversidade sexual e de gênero, como também discutir estratégias para combater a discriminação e a desigualdade, além de fortalecer os movimentos de resistência.

“A criação de espaços dentro do seminário para a inclusão da população LBGTQIAPN+ ocorre desde a concepção do evento, que é aberto ao público em geral, com inscrições gratuitas”, explica Édna Moura.

As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível para o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero.

Inscreva-se gratuitamente

“Inclusive, nós vamos disponibilizar um transporte para assegurar a participação de pessoas que têm interesse em participar, mas não têm condições de se dirigir até a universidade”, complementa Édna Moura.

Além da apresentação artística que abre o evento, o II Seminário conta com uma mesa-redonda com a temática: “Contribuição do(a) pedagogo(a) na formação do sujeito na perspectiva da diversidade”, tendo o Prof. Igor Mendonça como um dos palestrantes. Este seminário reforça a importância do pedagogo estar atualizado dentro destas temáticas em sua formação, conforme afirmou o profissional:

“Inicialmente, é válido ressaltar que o pedagogo é um preceptor, sendo responsável pelo ensino, especialmente nas primeiras etapas da escolaridade. Nos dias atuais, o pedagogo lida com os meios intelectuais que possibilitam o ensino. Dessa forma, quando me refiro aos meios, quero enfatizar que não há apenas uma forma de se praticar a pedagogia. Existem diferentes abordagens pedagógicas, e a corrente que defendo é aquela alicerçada na defesa da diversidade. O que isso implica em nossa atuação? Implica em uma abordagem contemporânea, na qual a promoção de debates é fundamental para a formação cidadã. Uma formação que não tolera a discriminação, a desigualdade, nem discursos de intolerância e ódio.”

Num contexto em que os direitos das minorias sexuais e de gênero são frequentemente violados e contestados, o Seminário surge como um espaço crucial para o fortalecimento do diálogo e da solidariedade entre diferentes grupos sociais.

“Acreditamos que somente através da educação e da sensibilização podemos construir uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas possam viver livremente, sem medo de discriminação ou preconceito”prof. Édna Moura.

Concurso Fotográfico:

Ao se inscrever, o participante já está apto a participar do concurso fotográfico, cujo objetivo é obter uma variedade de fotos que expressem a compreensão e percepção do corpo LBGTQIAPN+ .

O formulário se encontra disponível também na bio do Instagram do evento: @seminariodiversidadeuespi

“Esse momento é de muita importância, pois vai proporcionar um espaço viável para a troca dessas experiências. Destaco o concurso fotográfico, no qual incentivaremos com premiações. Depende da contribuição de todos para garantir que seja um grande seminário”, afirma Édna Moura.

Além das palestras e painéis, o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência realizará atividades práticas para reflexão sobre a discriminação, a desigualdade e a resistência, dentro do contexto do enfrentamento à LGBTFOBIA.

“O evento tem um foco específico no último dia, quando iremos socializar e aprovar diretrizes para políticas de enfrentamento à LGBTFOBIA, baseadas nas discussões anteriores realizadas nos minicursos e grupos. Temos certeza de que este seminário contribuirá para visibilizar essas políticas dentro e fora da universidade, voltadas para toda a população do Piauí e do Brasil”, conclui a Prof. Édna Moura.

Grupo de Teatro da UESPI Estreia o Espetáculo “Tambores da Liberdade” em Homenagem ao Poeta Elio Ferreira

Por: Danilo Kelvin

O Grupo de Teatro da Universidade Estadual do Piauí  prepara-se para encantar o público com a estreia do espetáculo “Tambores da Liberdade”, uma comovente homenagem ao poeta e professor Elio Ferreira, destacado nome da cultura afro-brasileira.

Sob a direção de Norma Soely Guimarães,  diretora de teatro, a peça será apresentada no Clube dos Diários, no dia 17 de maio, às 19h, e no Campus ClÓvis Moura, durante o semiário da Pedagogia com foco em Ações Extensionistas na UESPI, no dia 17 de junho , a partir das 17h.

“Quando o professor Silvino de Letras fez o convite para a PREX, imediatamente peguei o livro ‘América Negra’ e começamos a criar cenas com o grupo”, compartilhou a  professora Norma Soely.
“A ideia foi pegar poemas que retratassem as várias faces de Hélio, como negro, como pessoa. Ele era filho do ferreiro e essa ligação com a ancestralidade e os tambores é muito forte.Então, pegamos a sonoridade dos poemas e a origem dele, o filho do Ferreiro, a ligação com a ancestralidade. Pegamos o poema do verbo ‘negra’, o da origem dele, o que ele fala sobre o som ‘negra’. Cada pessoa do elenco não vai só declamar o poema dele, vai criar a imagem corporal, uma cena de interpretação daquele poema”, explicou Soely.

Ela também explicou que a apresentação irá trazer o lado universitário do professor.

“A essência dele é preservada e trazemos esse caminhar de Hélio nessa construção, nessa verbalização, nessa visibilidade do ser negro. O ser negro na universidade, o ser negro escrevendo, o ser negro descobrindo a negritude que ele escreve sobre os quilombos. Ele não é só poeta, também faz capoeira. A gente traz também a capoeira, uma dança com música de capoeira que será cantada pelo grupo. E o boi da cara branca, que ele dá essa interpretação para aquela música que ninou tantas crianças, mas que ela é muito racista, que é aquela que fala o boi da cara preta”, concluiu.

Professora Norma Soely junto com os atores da peça de teatro, ensaiando. (Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

 

 

A sonoplastia, a cargo de Chico Borges, e a trilha sonora, composta por tambores, música de capoeira e Boi da Cara Branca, prometem ambientar o público em um universo onde a cultura e a resistência se entrelaçam.

Ensaio da peça: “Tambores da Liberdade”. (Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

 

O elenco:

Anderson Reis, Cairo Brunno, Carlos Taylan, Chico Borges, Ewerton Moraes, Kallyandro Sávio, Róger Stranger, Josy Mascarenhas e a atriz convidada Carol Henrique.

Uma das características marcantes desta produção é a inclusão, contando com tradução em LIBRAS, realizada por William Cardoso, garantindo acessibilidade a todos os espectadores.

“A mensagem que ‘Tambores da Liberdade’ transmite é que o tambor é um símbolo de alegria, de africanidade, é um símbolo nosso, da negritude, do brasileiro”, contextualizou a professora Norma Soely, diretora do Grupo de Teatro da UESPI. “Vamos levar isso junto com os poemas do Elio, porque quando ele diz ‘eu sou negro, da cor de noite escura’, ele não está falando só dele, está falando para todos nós. ‘Eu sou Esperança Garcia’, que ele pesquisou e reforçou essa pesquisa, também é muito importante. É essa essência que estamos trazendo, essa mensagem para o público. Finaliza.

NEVIM: Promovendo um ambiente acadêmica mais seguro e inclusivo na UESPI

Por: Danilo Kelvin

“Estamos começando por cursos que, às vezes, têm menos acesso aos conteúdos de direitos e discussões sociais, como os de tecnologia e ciências da natureza,” explicou Vitória Rosa, uma das psicólogas do NEVIM.

O Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da UESPI (NEVIM) está dando início a uma série de encontros direcionados aos estudantes e professores e começaram pelo curso de Física. A iniciativa visa discutir estratégias de prevenção e identificação das diversas formas de violência contra a mulher no ambiente universitário. Essa abordagem inicial busca alcançar cursos que muitas vezes têm menos acesso a conteúdos sobre direitos e discussões sociais. O NEVIM tem como objetivo abordar os impactos dessas violências e fornecer ferramentas para reconhecê-las e combatê-las, visando à construção de um ambiente acadêmico mais seguro e inclusivo.

Com seis meses de funcionamento, o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da UESPI (NEVIM) já alcançou significativos objetivos, como ressaltou Vitória Rosa. “Apesar de ser um projeto ainda embrionário, os resultados têm sido progressivamente alcançados, refletindo o planejamento e a estruturação cuidadosa do núcleo. Desde o lançamento do protocolo de enfrentamento à violência contra a mulher até a implementação do atendimento psicossocial as bases foram estabelecidas”.

Para o Coordenador do curso de Física, Prof. Macedo Filho, a ação é muito positiva para uma cultura de paz dentro e fora da universidade. “Eu vejo com uma coisa positiva pelo setor de psicologia. É uma iniciativa deles e eu acertei aqui, como coordenação, de bom grado, porque eu acho que isso vai ter um impacto positivo para os estudantes e eu diria também que para os professores, porque é um tema importante, violência, especialmente contra a mulher”.

Malena Alves, coordenadora do NEVIM, comentou a importância da parceria entre a Secretaria de Segurança Pública do Estado e a Universidade Estadual do Piauí, afirmando que essa união visa formar cidadãos capazes de enfrentar a violência contra a mulher. “O NEVIM ajuda a criar um ambiente mais seguro e inclusivo, além da aplicação do formulário diagnóstico na universidade, que serve como base para relatórios a serem apresentados às autoridades públicas, demonstrando nosso compromisso com políticas públicas eficazes de combate à violência de gênero.”

Coordenadora do NEVIM, Malena Alves reforçando as importância desses momentos do núcleo dentro das salas.

Alex Fonseca, aluno do sétimo período de Física, compartilhou sua visão sobre a palestra do NEVIM e a importância do núcleo permanente na instituição. “A palestra foi esclarecedora e serviu para alertar os participantes sobre questões relevantes da sociedade. Além da importância do núcleo como um espaço de apoio e empoderamento para as mulheres, contribui para o desenvolvimento dos alunos como docentes mais conscientes e sensíveis às questões de gênero”.

“A existência desse núcleo é fundamental para oferecer suporte às mulheres que podem enfrentar situações constrangedoras, tanto dentro quanto fora da instituição. Ter esse espaço de diálogo e apoio é crucial para o desenvolvimento acadêmico das estudantes e contribui para a construção de um ambiente mais inclusivo e seguro dentro da universidade,” complementou Maria Ruthy, aluna do sétimo período de Física.

O NEVIM entregou folhetos ao final da palestra.

 

 

 

 

 

 

O planejamento teve início no campus Torquato Neto, em Teresina, mas a demanda não ficará somente na capital. O núcleo de enfrentamento já tem iniciativas de viajar aos campi do interior da UESPI. “Além disso, estamos organizado estender essa iniciativa para outros campi da universidade, garantindo que mais cursos e comunidades acadêmicas sejam contemplados e tenham acesso a essas discussões tão importantes,” concluiu a psicóloga Vitória.

A psicóloga Vitoria já mencionou que existe um planejamento em conjunto com a diretoria para expandir para outros campi da UESPI.

Gov.pi Cidadão vai ofertar serviços digitais da Uespi

Divulgação: SECOM

A tecnologia auxilia diversas áreas na vida dos piauienses. Na educação, os estudantes e servidores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) contarão com serviços educacionais ofertados de forma digital na plataforma Gov.pi Cidadão, desenvolvida pela Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi).

A ação foi alinhada, nesta segunda-feira (29), durante reunião entre o presidente da Etipi, Ellen Gera, o reitor da Uespi, Evandro Alberto, e o diretor de tecnologia da informação e comunicação da Uespi, Maurício Mota.

Segundo o reitor da Uespi, a ideia é integrar uma série de serviços na plataforma digital, como o diploma digital, matrícula institucional, declaração de matrícula, dentre outros serviços.

“Vamos trabalhar para ter o diploma digital, que será um grande serviço, acompanhando a orientação do nosso governador Rafael Fonteles de transformação digital. Nós também iremos trabalhar com uma cartela de serviços, como a matrícula, declaração, dentre outros serviços que são comuns para os nossos estudantes, professores e para os nossos técnicos”, afirmou o reitor Evandro Alberto.

Presidente da Etipi, Ellen Gera, e o Reitor da Uespi, Professor Evandro Alberto (Foto: Thanandro Fabrício/Etipi)

O presidente da Etipi avaliou positivamente a integração que irá potencializar a transformação digital na universidade. Todo o processo acontece de forma segura, por meio da interoperabilidades de sistemas.

“Estamos recebendo o nosso magnífico reitor da Uespi, falando sobre a modernização das plataformas e ficamos felizes com a dedicação e a vontade de trazer para o Gov.pi Cidadão, a possibilidade de um estudante e o servidor poder acessar informações como o diploma, a confirmação de matrícula, vários serviços que hoje eles têm acesso em outras plataformas, vindo aqui para a plataforma central do governo, que é o Gov.pi Cidadão”, relatou Ellen Gera.

Além disso, o diretor de tecnologia da informação e comunicação da Uespi informou que a Etipi irá realizar um treinamento com os servidores para que estejam preparados para a integração dos serviços na plataforma.

Gov.pi Cidadão vai ofertar serviços digitais da UESPI (Foto: Thanandro Fabrício / Etipi)

“A comunidade acadêmica tem muito a ganhar com essa parceria. Além da integração, vamos treinar a nossa equipe para que a gente possa trabalhar com esses serviços também dentro da Uespi”, informou Maurício Mota.

Desse modo, o Governo do Piauí reforça o compromisso em utilizar a tecnologia de forma transversal para facilitar a vida dos cidadãos, tornando os serviços públicos mais acessíveis.

O Gov.pi Cidadão conta com mais de 100 serviços públicos ofertados de forma digital.  A plataforma está disponível para download nos sistemas iOS, por meio da AppStore, e para Android, na PlayStore. O acesso também pode ser feito pelo site: https://pidigital.pi.gov.br/app/catalog

 

UESPI destaca impacto dos programas PIBID e Residência Pedagógica na educação pública do Piauí

Por: Danilo Kelvin

Na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, o auditório do NEAD foi palco do evento “Perspectiva PIBID/RP/UESPI: Ações e Impactos na Educação Pública do Piauí”. Na ocasião, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu educadores, coordenadores e alunos para discutir os resultados e impactos dos programas PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e Residência Pedagógica. Essas iniciativas, iniciadas em 2022, têm sido cruciais para a formação inicial de professores e para aprimorar a qualidade do ensino público no estado.

O objetivo principal desses programas é promover a inserção dos estudantes de licenciatura nas escolas de educação básica, permitindo que eles vivenciem o ambiente escolar desde cedo, contribuindo assim para uma formação mais completa e alinhada com as demandas reais da sala de aula.

Durante 18 meses de atividades intensas, os participantes dos programas PIBID e Residência Pedagógica desenvolveram diversas ações educacionais em nove municípios do Piauí. Metodologias ativas, projetos integradores e abordagens de temas como respeito às diferenças culturais e sociais, descoberta de talentos, cuidados com a saúde, escrita e leitura foram implementados, demonstrando o compromisso com uma educação mais inclusiva e abrangente.

“Essa experiência foi fundamental para nossa formação. Estar presente nas escolas desde a graduação nos proporcionou uma visão real do que é ser professor e como podemos contribuir para a educação de qualidade”, destacou Ana Clara, residente Pedagógica.

A Coordenadora Institucional do PIBID na UESPI, Professora Doutora Kelly Polyana Pereira dos Santos, também enfatizou o impacto do programa, afirmando que “com mais de 1.200 alunos envolvidos entre bolsistas e voluntários, o PIBID demonstrou seu impacto significativo na formação de futuros educadores. Estamos ansiosos para continuar esse trabalho e expandir ainda mais as oportunidades para nossos estudantes”.

A Coordenadora Institucional da RP (Residência Pedagógica) na UESPI,  a Professora Doutora Kátia Magaly Pires Ricarte, destacou que “com mais de 500 alunos envolvidos ao longo desses 18 meses, a Residência Pedagógica foi uma oportunidade única para os estudantes vivenciarem a prática docente e integrarem teoria e prática de forma efetiva. Estamos orgulhosos do trabalho realizado”.

fotos: Danilo Kelvin

Ao longo desses 18 meses, foram realizado atividades muito intensas, contemplando todas as ações educacionais no “chão da escola”. “Os residentes tiveram a oportunidade de desenvolver as elaborações docentes na prática, aliando teoria e prática”, acrescentou a coordenadora de Residências Pedagógicas, Professora Kátia Magaly .

A Pró-reitora de Ensino de Graduação, Professora Mônica Gentil, expressou seu contentamento com os resultados alcançados. “É um momento de parabenizar todos os envolvidos nesse processo. Os pibidianos, os residentes, os preceptores, coordenadores e todos que contribuíram para o sucesso desses programas. Aguardamos com expectativa as próximas edições e continuaremos apoiando iniciativas que fortaleçam a formação de nossos futuros educadores.”

O Reitor da UESPI, Professor Evandro Alberto, reforçou o compromisso da instituição com a qualidade da educação no Estado: “Esses programas são essenciais para a formação de professores qualificados e para a melhoria da educação pública. Agradecemos a todos os envolvidos e reiteramos nosso compromisso em continuar investindo em iniciativas que promovam a excelência no ensino.”

Ao todo, mais de 1700 alunos estiveram envolvidos nos programas e isso demonstrou o alcance e a relevância dessas iniciativas para a comunidade acadêmica e escolar.

O evento, que contou com transmissão pelo Canal Educação, representou um momento de reflexão e celebração dos avanços alcançados até o momento. A UESPI reafirma seu compromisso com a formação de professores qualificados e com a melhoria.

 

Reabertura da Cozinha Comunitária no campus Torquato Neto

Por: João Fernandes e Danilo Kelvin

Na manhã desta segunda-feira (22), no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, através da Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional, reinauguraram a Cozinha Comunitária do Campus. A novidade é que a partir de agora as refeições são preparadas e servidas no local, que antes era realizado através da distribuição de quentinhas.

O espaço para funcionamento da Cozinha Comunitária da SASC foi cedido pela universidade e a Secretaria é responsável pela manutenção, controle de pessoal, preparação e distribuição da alimentação. Segundo Janaína Mapurunga, Superintendente de Assistência Social da SASC, a parceria entre a Secretaria e a Universidade visa oferecer refeições de qualidade, com horários específicos para cada grupo e prioridade para estudantes de baixa renda. A iniciativa faz parte de um esforço para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos estudantes da UESPI.

Reabertura da cozinha comunitária. foto: Danilo kelvin

“Nós queremos proporcionar uma melhor qualidade ao estudante da UESPI. A gente estava trabalhando desde a pandemia com a entrega de quentinhas, agora a refeição vai ser feita aqui mesmo na cozinha comunitária para que a gente tenha também um controle maior da qualidade, do alimento que vai ser servido. Outra coisa que foi definida é o horário. Primeiro a gente atende no horário de 11h até às 12h a comunidade externa e no horário de 12h até 13h30 os estudantes”, explicou a Superintendente.

Para Natanael Soares, um dos dirigentes do Diretório dos Estudantes, a reabertura traz benefícios para a comunidade, oferecendo alimentação saudável para os estudantes e a expectativa de ampliar o atendimento.

“É muito positivo porque traz de volta para os estudantes a oportunidade de ter uma alimentação saudável. Cumprindo o objetivo de garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma alimentação adequada e acessível. Hoje, vemos a volta desse serviço essencial que já funcionava antes da pandemia e tinha até uma previsão de aumentar a questão do atendimento para o estudante e a comunidade em geral”, comenta.

A pró-reitora de Extensão, Professora Ivoneide Alencar, destaca o compromisso da Secretaria em assegurar a qualidade e a distribuição das refeições. “Foi trocada toda a modalidade das refeições, agora a SASC sai do patamar de quentinhas e passa a servir a comida feita no local e isso, com certeza dá mais qualidade e garante uma alimentação saudável para nossa comunidade acadêmica”, pontua.

Para o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, a cozinha garante a segurança alimentar e é uma pauta importante para o Estado.
“A alimentação será feita em um espaço servido pela UESPI. A cozinha fortalece a parceria entre a Universidade e a Secretaria, em nome da secretária Regina Souza, que tem como prioridade atender esse tipo de caso e atender a nossa Comunidade. A UESPI está preocupada em manter o bem estar dos estudantes e se alegra com essa parceria”

 

Como ter acesso a cozinha
As fichas são vendidas, diariamente, por 2 reais. Podem comprar toda comunidade acadêmica em geral.

 

Alunos de Pedagogia da UESPI exploram tecnologias de realidade virtual em Visita ao Museu da Natureza

Por: Danilo Kelvin

Os alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí, campus Prof. Ariston Dias Lima, tiveram a oportunidade única de mergulhar nas maravilhas da tecnologia de realidade virtual durante uma visita educacional ao Museu da Natureza. Sob a orientação da Professora Herik Zednik, essa experiência marca a quarta vez que exploram as possibilidades oferecidas pela interseção entre educação e tecnologia, dentro do contexto da disciplina de Educação e Tecnologia, ministrada no terceiro bloco de pedagogia voltado para a integração das novas ferramentas tecnológicas no cenário educacional.

Essa série de visitas não só amplia o horizonte dos alunos, mas também solidifica a abordagem inovadora da docente no ensino, colocando em prática os conceitos discutidos em sala de aula e promovendo uma aprendizagem mais dinâmica e imersiva.

Docentes e Discentes do Campus São Raimundo Nonato visitando o Museu da Natureza no último sábado (20). Arquivo Pessoal

Essa não é a primeira vez que os alunos têm a chance de explorar esse mundo fascinante. De acordo com a professora responsável pela disciplina, essa é a quarta que planeja e visitam o museu com o intuito de enriquecer o conteúdo teórico com experiências práticas. “O objetivo é complementar o conteúdo que trabalhamos em sala de aula, que são as ferramentas de imersão virtual. O museu, além de sua importância histórica, apresenta também muita tecnologia”, explicou.

Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de experimentar uma simulação incrível: um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. “Sempre destaco aos meus alunos durante a visita um parêntese, que é um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. Eles experimentam todas as sensações de sobrevoar a Serra da Capivara de asa delta. É uma simulação muito próxima da realidade, onde eles sentem como se estivessem realmente voando”, descreveu a professora Herik.

Alunas do Terceiro Bloco de Pedagogia durante a visita: Ana Carolina e Samara. Arquivo Pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A experiência proporcionada pela tecnologia de realidade virtual foi descrita pelos discentes como surpreendente e imersiva. Eles puderam sentir todas as sensações de estar voando sobre a Serra da Capivara, uma experiência que trouxe não apenas conhecimento, mas também emoção.

“Foi uma experiência maravilhosa!! Eu já tinha ido anteriormente no museu, porém, não tinha tido as experiências que vivenciamos esse final de semana. Foi algo incrível e bastante enriquecedor, principalmente na asa delta, onde nunca tinha ido e presenciado a realidade virtual de pertinho. Tive medo por incrível que pareça. Mas foi incrivelmente maravilhoso”, conta sorrindo a estudante Ana Carolina Ribeiro, do terceiro bloco de pedagogia.

Além da simulação de voo, os alunos tiveram a oportunidade de explorar outras tecnologias de realidade visual presentes no museu, enriquecendo ainda mais seu aprendizado sobre as aplicações práticas da tecnologia na educação.

Avanços na UESPI: Novos ar-condicionados fortalecem infraestrutura do Campus de Corrente

Por: Danilo Kelvin

O campus de Corrente recebeu 10 novos ar-condicionados como parte do compromisso da Administração Superior em equipar e mobiliar todos os campi da Universidade Estadual do Piauí. Os novos aparelhos de refrigeração foram destinados ao auditório, laboratórios de informática, botânica e zoologia.

“O compromisso foi assumido pelo Magnífico Reitor, Professor Evandro, durante uma colação de grau, mas ele superou as nossas expectativas ao climatizar não apenas o auditório, como também os laboratórios”, afirmou o Diretor do campus, Prof. Alcir Rocha.

Novos Ar-condicionados que chegam ao Campus de Corrente

 

Esses novos equipamentos fazem parte da modernização e melhorias na infra-estrutura da UESPI para garantir um melhor ambiente educacional. “A chegada dos equipamentos trouxe alegria à comunidade acadêmica, que, certamente, fará uso dos ambientes com mais qualidade”, relatou o Diretor do campus.

Tainá Ferreira, aluna do curso de Direito, vê a chegada dos novos ar-condicionados como um passo importante para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.

“Com imensa alegria, recebemos esses novos equipamentos – ar-condicionado – que têm aprimorado e continuam aprimorando o desenvolvimento das atividades acadêmicas”, afirmou um representante da comunidade acadêmica”.

 

Imersão Prática: Alunos de Administração conhecem a cadeia produtiva da Vale do Leite

Por: Danilo Kelvin

Na última terça-feira (16), os alunos do 8º bloco de Administração, liderados pelo Prof. Dr. Marcio Vinicius Brito Pessoa, embarcaram em uma jornada educativa rumo à fábrica Vale do Leite, localizada na região sudeste de Teresina. Os alunos, que pagam a disciplina de Agronegócio como parte de seu curso de Administração, tiveram uma experiência diferente ao adentrarem na cadeia produtiva do leite e seus derivados.

“Essa experiência direta na cadeia produtiva do leite e seus derivados é essencial para a formação dos futuros administradores. É aqui que eles podem realmente compreender a complexidade e os desafios desse setor em ascensão,” comenta o professor, destacando a relevância da visita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante a visita técnica, os alunos, incluindo Danielly Aguiar, do 8º bloco, foram apresentados aos fornecedores envolvidos na cadeia produtiva do leite, onde puderam entender os processos de produção de forma detalhada.

“Observamos como cada elo dessa cadeia é fundamental para garantir a qualidade do produto final. A integração entre os fornecedores, os processos de produção e a logística de distribuição é o que mantém essa indústria em movimento,” relata Danielly, que refletiu sobre a importância da colaboração entre os diferentes atores do setor.

Turma de Administração 8º Bloco

Essa imersão não apenas enriqueceu o conhecimento dos alunos sobre os processos do agronegócio leiteiro, como também ressaltou a importância da segurança e da qualidade em todas as etapas da produção.

“É importante que os futuros administradores compreendam que a qualidade não é um opcional, mas sim um requisito fundamental para o sucesso neste mercado altamente competitivo,” destaca o professor Marcio.

Prof. Marcio e turma do 8º bloco de Administração

À medida que absorvem essas experiências práticas, os futuros administradores estão mais bem preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo dinâmico mercado do agronegócio.

“Essa visita não é apenas uma atividade educacional, mas sim um investimento no futuro desses alunos e no desenvolvimento sustentável do agronegócio em nossa região,” conclui Danielly, enfatizando a importância do aprendizado prático para a formação profissional.

Prof. Harlon da UESPI Lança Dois Livros Após 25 Anos de Escrita

Por: Danilo Kelvin

O professor Harlon Homem de Lacerda Sousa, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutorando do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, “tomou coragem” para publicar duas obras literárias que estavam guardadas há mais de duas décadas. Intitulados “O Anônimo Professor de Português para Gregos e Outras Estórias” e “A Civilização Apócrifa”, os livros prometem cativar o público com narrativas envolventes e cheias de mistério. Ambos os títulos, repletos de narrativas cativantes e misteriosas, agora estão disponíveis para busca e aquisição na internet.

Origem e Proposta:

As obras foram escritas ao longo de 25 anos e refletem a jornada intelectual e criativa do autor. Como Harlon Homem explica:

—Faz 25 anos que eu escrevo e reescrevo essas histórias. Agora eu criei coragem de publicar.

“O Anônimo Professor de Português para Gregos e Outras Estórias” apresenta uma série de narrativas curtas, médias e longas, inspiradas no cotidiano, na história, na literatura e em outros aspectos da vida. Já “A Civilização Apócrifa” mergulha em uma trama de milhões de anos, envolvendo mistério e fantasia histórica, a partir da descoberta corajosa de Katarina Silva, uma intrépida jornalista.

Motivação para a Publicação:

O escritor revela que a decisão de lançar os livros agora foi motivada por um sentimento de maturidade intelectual.

—Acredito que eu alcancei certa maturidade intelectual para expor minhas obras literárias ao público.

Temáticas e Abordagens:

Ambos os livros são voltados para o grande público e buscam proporcionar entretenimento e diversão. O professor destaca:

—São jogos literários com a própria literatura, a história, mas também retratos do cotidiano, como uma visão sobre lugares, pessoas e cenários do Nordeste e do Sertão.

Convite à Leitura:

Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, os livros de Harlon Homem prometem levar os leitores a uma viagem única por mundos imaginários e reflexões sobre a vida. Ele convida:

—A proposta é de fruir e se divertir. São livros de ficção para o grande público.”

 

 

Dia Mundial da Arte: Da Academia ao Palco

Por: Danilo Kelvin

“A transformação de uma pesquisa acadêmica em uma peça de teatro é um reflexo do papel da universidade em servir à sociedade de forma ampla”, comenta o professor Marcelo de Sousa Neto, autor do livro escrito em coautoria com a professora Cláudia Cristina da Silva Fontineles, que foi adaptado para uma peça teatral.

O Docente da Uespi explica que suas pesquisas e da professora Claudia Fontineles, ex-professora do curso de História do campus Clóvis Moura, deram origem ao livro intitulado “Nasce um bairro, renasce a esperança: história e memória de moradores do conjunto habitacional Dirceu Arcoverde” e este foi a inspiração para a peça de teatro apresentada no último domingo, dia 14 de abril, às 19h, no Theatro 4 de Setembro, Teresina, chamada ‘Itararé: Dos Desvalidos às Ruas Vazias’,

As duas obras recontam história do emblemático bairro Grande Dirceu. Sob a direção de Clodomir Junior, o espetáculo de teatro transportou o público para uma jornada emocionante através das vivências e transformações deste importante cenário urbano.

Espetáculo adaptado de um trabalho acadêmico

“Em 2019, o diretor de teatro Ferreira Júnior, diretor do grupo de teatro Shangri-La, também sediado na região do Itararé, hoje Dirceu Arcoverde, nos procurou para começarmos uma discussão sobre a peça. Fizemos a leitura e discussão do trabalho e eles tomaram a iniciativa de adaptar o texto da pesquisa para uma peça de teatro. Esse trabalho espelha aquilo que a universidade precisa fazer, divulgar as pesquisas que realizamos no interior das universidades e devolvidas a sociedade de diversas maneiras. No caso específico, é uma pesquisa acadêmica influenciando o teatro, influenciando as subjetividades das pessoas da forma que só a arte pode fazer”, afirma o professor Marcelo Neto.

Imagens da peça de teatro

 

 

 

“A noite de ontem foi muito emocionante para mim. Foi importante perceber como uma pesquisa acadêmica influencia e é recepcionada pelo mundo das artes. A companhia de Teatro Shangri-La conseguiu transferir os desafios enfrentados pelos moradores do Grande Dirceu em forma de arte. A pesquisa, que antes encontrava-se restrita ao público acadêmico, hoje se transforma e se propaga através de uma peça de teatro, que conta uma parte importante da história de Teresina”, fala o professor Marcelo.

Autores, atores e atrizes da peça

“Transmitir poeticamente esses desafios, apresentando-os através de uma peça de teatro, foi uma forma poderosa de mostrar como esses moradores lidaram com as dificuldades nos primeiros anos do Dirceu e como se posicionaram politicamente na defesa de moradia de qualidade e acesso a serviços na região. Em um sentido amplo, a peça é uma grande homenagem aos homens e mulheres que, em seu trabalho diário, construíram essa importante região da cidade de Teresina, hoje conhecida como Grande Dirceu,” finaliza o pesquisador.

 


No Dia Mundial da Arte, a UESPI tem outro exemplo de como a cultura, o teatro especificamente, faz parte da universidade.  
O musical “A VIDA É O QUE É” está volta aos palcos do Laboratório de Artes, do Campus Poeta Torquato Neto, para uma curta temporada durante os meses de abril e maio. As apresentações também voltam aos dias habituais, sempre nas noites de quinta-feira, às 19h, com entrada gratuita.

O espetáculo está em cartaz há um ano e já foi reconhecido em diferentes premiações locais.

O projeto foi idealizado pelo professor de Ciências Sociais da instituição, Luciano Melo, e o egresso do curso, João Pedro Veloso. O professor Doutor Luciano Melo, antropólogo da Universidade Estadual do Piauí, relembra a importância que a arte tem no desenvolvimento social e humano e sua contribuição para a ciência.

“Uma das grandes dificuldades que temos é tornar públicos os resultados de nossas pesquisas. Além dos periódicos e seminários científicos, é importante transpor os diversos conhecimentos em informações e saberes acessíveis ao grande público. O teatro pode e deve ser um meio de comunicação dos conhecimentos. No campo das ciências humanas, que estuda as relações humanas, o teatro pode reinventar artisticamente esses saberes em espetáculos. Essa reinvenção só enriquece o teatro e as ciências,” explica o professor antropólogo, ator e pesquisador.

Nova temporada do musical “A VIDA É O QUE É”

 

 

PROP lança edital para fomentar pesquisa científica e tecnológica

 Por: Danilo Kelvin

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lança  o Edital PROP Nº 13/2024, com o objetivo de dar mais incentivo à pesquisa científica e tecnológica na instituição.
O edital visa promover a formação de recursos humanos qualificados por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

Os critérios de elegibilidade para os candidatos são: Os orientadores devem possuir experiência compatível com a função, demonstrar produtividade científica nos últimos 5 anos, pertencer a grupos de pesquisa certificados pela UESPI e não apresentar pendências na Pró-Reitoria.
Já os discentes devem estar regularmente matriculados na UESPI, ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes, não possuir vínculo empregatício e ter disponibilidade de até 20 horas semanais para dedicar-se ao programa.

Datas, processos e documentação:

As inscrições para o edital estarão abertas a partir de 19 de abril de 2024 e encerrarão em 17 de maio de 2024. O resultado final será divulgado até 15 de julho de 2024.

Documentos como dados cadastrais do orientador, currículo Lattes, planilha de produção acadêmica e projeto de pesquisa são necessários para a inscrição.

O processo de seleção dos candidatos envolve análise criteriosa da documentação apresentada, da planilha de produção acadêmica e do projeto de pesquisa, levando em consideração aspectos como relevância técnico-científica, viabilidade do projeto e clareza das atividades propostas.

Os benefícios concedidos aos selecionados incluem bolsas de diferentes tipos e valores, conforme especificado no edital. Os candidatos selecionados terão responsabilidades como a execução do projeto e a participação em eventos relacionados à pesquisa.

De acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (PROP),o edital envolve o desenvolvimento de novas tecnologias e auxilia  os estudantes para atuarem de forma criativa e empreendedora no cenário tecnológico. 

UESPI-TECH lança projeto para o ensino de História do Piauí

Por: Danilo Kelvin 

“Vamos contribuir para a construção de uma memória histórica mais completa e acessível do Piauí, utilizando as ferramentas digitais para promover a inovação no ensino de História”, explica o Professor Dr. Fernando Bagiotto, Coordenador do Projeto  “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro”, que foi contemplado no Edital UESPI-TECH da Universidade Estadual do Piauí.

O UESPI-TECH é um edital para impulsionar a pesquisa e a inovação na Universidade. Ele contemplou 20 projetos, cada um recebendo um financiamento de 25 mil reais.

Com o objetivo de resgatar, preservar e disponibilizar documentos e memórias regionais, além de promover subsídios pedagógicos digitais para o ensino de História do Piauí, a iniciativa promete revolucionar a educação e a preservação da história local. “Este investimento representa um marco na busca por uma memória histórica mais abrangente e acessível, utilizando tecnologia para inovar no ensino. Este projeto não apenas beneficia a comunidade piauiense, mas também exemplifica o compromisso da universidade com o progresso e o desenvolvimento da região”, conclui o pesquisador.

Acervos históricos e materiais didáticos:

Os pesquisadores irão coletar, digitalizar e preservar acervos históricos por meio do Laboratório de Documentação, Digitalização e Pesquisa Histórica (LADIPH) do campus Professor Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba. O material digitalizado será disponibilizado no Repositório Digital da UESPI, que já conta com um amplo acervo de entrevistas, documentos, livros, revistas, jornais e registros históricos.

A partir desses materiais, a equipe de cientistas irá produzir subsídios pedagógicos digitais como jogos interativos, quizzes, podcasts, blogs, redes sociais e instrumentos avaliativos digitais.

“Esses materiais serão disponibilizados gratuitamente para professores e alunos de todo o estado, com o objetivo de dinamizar as aulas de história e tornar o aprendizado mais lúdico e interessante”, destaca o Dr. Fernando Bagiotto, coordenador.

Estrutura do Projeto e Impactos:

O ensaio conta com a participação de quatro doutores em História, que desempenham papéis fundamentais na pesquisa, coleta de fontes documentais, produção de materiais de apoio pedagógico e orientação de trabalhos acadêmicos relacionados ao tema. A presença desses doutores contribui para a qualidade e aprofundamento das atividades desenvolvidas no projeto.

Projeção 3D do laboratório. Imagens: Arquivo pessoal

O projeto “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro” da UESPI pretende impactar principalmente no âmbito social, a história e a memória do Piauí e da Planície Litorânea. Além disso, busca qualificar, aprofundar e introduzir novas metodologias no ensino de História regional, ampliando a consciência social e comunitária. A proposta também visa fortalecer a comunicação entre a produção científica e acadêmica, as demandas das comunidades escolares e universitárias, e as empresas, criando um elo de comunicação.

Benefícios para a comunidade piauiense:

A pesquisa “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro” tem potencial para beneficiar toda a comunidade piauiense, contribuindo para a preservação da memória e da história da região, e oferecendo novas ferramentas para o ensino de História nas escolas públicas e privadas.

“Acreditamos que estes estudos irão contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e críticos, que reconhecem a importância da história local para a construção de um futuro melhor para o Piauí”, comenta o professor.

Relembre o Edital UESPI-TECH:

O Tesouro Estadual do Piauí liberou R$ 500 mil para os beneficiários do edital de financiamento de projetos de grupos de pesquisa denominado Uespi-Tech, cujo resultado foi anunciado no final do ano 2023.

Cada projeto selecionado recebeu a quantia de R$ 25 mil. Esta iniciativa contempla 20 grupos, abrangendo todos os campi da universidade. O principal propósito do Uespi-Tech é promover o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de incentivar a pesquisa na universidade, essa ação irá contribuir para o progresso do estado.

Confira o edital completo na página do SIGPROP.

UESPI TECH Impulsiona Inovação: Projeto EDUPI Eleva Educação com Gamificação e Tecnologia

Por: Danilo Kelvin

Plataforma de Educação Piauí (EDUPI) faz parte dos 20 projetos selecionados no Edital UESPI-TECH que foi comtemplado com o  aporte financeiro de R$ 25 mil reais, que serão aplicados no espaço físico do laboratório e no desenvolvimento do grupo de pesquisa.

O Prof. Dr. Vinicius Oliveira, coordenador do projeto, utilizará a inteligência artificial e língua inglesa na aplicabilidade do estudo. A proposta do estudo é que essa tecnologia chegue aos dispositivos móveis mediante uma plataforma pedagógica, onde seja possível compartilhar materiais, textos, imagens, buscas e pesquisas correlacionadas através das API’s da inteligência artificial (ChatGPT).

“Estar criando uma plataforma pedagógica em que possamos compartilhar conteúdo, trabalhando com imagens, pequenos textos e de modo que possamos trabalhar com ‘gamificação’, a inteligência artificial entra para acelerar esse processo e dinamizá-lo. Assim, podemos trabalhar com mais e mais pessoas. Especificamente com essa solução tecnológica do EDUPI, a ideia é que possamos realizar provas, fazer testes, avaliações e que elas possam ser corrigidas num tempo muito mais rápido, dado que a inteligência artificial vai entrar nesse processo de correção e melhorar o fornecimento de feedbacks, de retornos a partir dessas avaliações que foram feitas”, comenta.

Laboratório EDUPI:

Para que tudo isso seja possível e as primeiras pesquisas piloto comecem, o Professor explica que parte desse investimento já foi aplicada em quatro computadores modernos, impressoras, uma mesa que contempla todo o grupo de pesquisa para as reuniões, além de uma televisão de 75 polegadas adaptada para ser usada com tecnologia Touch Screen. “Todo esse investimento só foi possível graças a esse edital interno de fomento à pesquisa, o UESPI-TECH, que contemplou esses 20 projetos selecionados, no caso o meu, e que busca ideias inovadoras que vão impactar diretamente a inovação e novas tecnologias. Graças ao edital está sendo possível”, afirma o pesquisador.

Material montado atráves dos investimentos UESPI-TECH. Arquivo Pessoal

Onde EDUPI pretende chegar e impactar:

A Plataforma de Educação Piauí (EDUPI) utilizará o espaço virtual como maneira de alcançar um público que necessita da Universidade Estadual do Piauí e que, por vezes, enfrenta dificuldades geográficas para chegar em localidades e públicos mais diversos.

“Nos precisamos chegar nas localidades mais afastadas do nosso Estado, nós precisamos chegar nas comunidades tradicionais que temos. Queremos fazer isso. Se a chegada presencial fica difícil, a tecnologia facilitará. O principal impacto é exatamente diminuir uma coisa que chamamos de iniquidade, que é apesar de termos tecnologias e estruturas para isso, mesmo assim não conseguimos chegar em muitas pessoas que necessitam da academia e da nossa universidade, um impacto extremamente positivo que é trabalhar com essas ferramentas de tecnologia e informação, isso faz quebrar barreiras geográficas e a gente pode alcançar pessoas que, em um passado,  jamais pensaríamos nisso”, finaliza.

Os frutos chegarão por meio de um aplicativo que começa a ser desenhado pelo grupo da EDUPI e que já tem como base alcançar um público jovem, tornando a língua inglesa algo mais dinâmico e intuitivo, onde essas características são a chave para o grupo. “São características que atraem a juventude, então é desenvolver um aplicativo que carregue isso, que é um desafio, mas, é um recorte inerente a essa nova dinâmica, que necessita ser um espaço sedutor onde atraia a juventude, através do uso da gamificação, linguagem acessível e criação de uma plataforma totalmente intuitiva”, finaliza o pesquisador.

Enfermagem da UESPI Realiza Projeto de Extensão Focado em Medicamentos Seguros no Parque da Cidadania

Por: Danilo kelvin

A XXV turma de Enfermagem da UESPI promove, no dia 27 de Abril, no Parque da Cidadania em Teresina, às 17h, a primeira ação do projeto de extensão “Medicamentos Seguros“, em parceria com a Professora Doutora Rosemarie Brandim. Os docentes realizarão atividades como educação em saúde, aferição de pressão arterial e distribuição de brindes para a comunidade presente no parque.

A ideia do projeto surgiu durante o terceiro período da turma de enfermagem, na disciplina de Farmacologia com a Profª. Dra° Rosemarie Brandim. A graduanda Maria Eduarda, do quinto período, explica que a atenção foi voltada para a interação dos medicamentos no dia a dia da população. Segundo ela, muitas pessoas se automedicam, o que pode ser prejudicial. Além disso, destaca a importância de conscientizar sobre a interação medicamentosa, como o consumo de chá seguido do uso de medicamentos.

Para alcançar um público mais amplo, o Parque da Cidadania foi escolhido como local para a ação. Os acadêmicos esperam atingir diversas faixas etárias da população em geral, além de abordar a aplicabilidade de medicamentos comuns. A intenção é estimular a prática de atividades físicas e educar sobre a automedicação, especialmente em relação aos medicamentos durante surtos de dengue.

“Tanto crianças, adultos, jovens, idosos principalmente, queremos atingir todos os públicos sobre o tema, além de estimular eles a realizarem atividades físicas e educá-los em saúde na questão da automedicação e, principalmente, a gente vai frisar quanto a medicação que não pode tomar agora nesse aumento de casos de dengue que estamos passando. Precisamos ter cuidado com porque nem todo medicamento pode se tomado quando tem essa suspeita de dengue”, comenta.