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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Professora do curso de Pedagogia da UESPI apresenta pesquisa no 17º Congresso Brasileiro de Psico-oncologia, no Rio de Janeiro

Por: Sara Caland

A professora Aline Meneses, docente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), esteve presente no 17º Congresso Brasileiro de Psico-oncologia, realizado pela Sociedade Brasileira de Psico-oncologia (SBPO), entre os dias 6 e 8 de novembro, no Rio de Janeiro. A professora é preceptora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Oncologia, participou como apresentadora de pesquisa científica, fortalecendo a presença da instituição em um dos principais encontros nacionais da área.

Durante o congresso, a professora Aline Meneses compartilhou os resultados do estudo “Assistência psicológica a mães de crianças com autismo em contexto oncológico”, pesquisa que aborda um tema ainda pouco explorado e que evidencia a necessidade de ampliar o olhar sobre a saúde mental de familiares que enfrentam, simultaneamente, os desafios do autismo e do câncer. Sua apresentação despertou interesse de pesquisadores e profissionais de diversas regiões do país, abrindo espaço para discussões interdisciplinares sobre políticas de cuidado e novas abordagens de apoio psicossocial.

A participação da docente no evento reafirma seu compromisso com a pesquisa e o cuidado humanizado em saúde, além de destacar o papel da UESPI na produção científica voltada para problemáticas sociais relevantes. Segundo Aline Meneses, a experiência teve impacto significativo em sua atuação acadêmica e profissional:

“Como professora da Universidade Estadual do Piauí e extensionista, com o Programa de Extensão PROTEA cadastrado pela PREX em andamento, participar de um congresso nacional e compartilhar uma experiência como pesquisadora reforça a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. É um momento que garante a relevância social da extensão universitária e evidencia sua efetividade na prática.”

O Congresso Brasileiro de Psico-oncologia é reconhecido por promover debates essenciais sobre o cuidado integral ao paciente oncológico, reunindo especialistas das áreas de psicologia, medicina, serviço social, enfermagem, fonoaudiologia e outras áreas correlatas. A edição deste ano trouxe mesas-redondas, conferências, oficinas e apresentação de trabalhos científicos que abordaram desde práticas de humanização até estratégias de enfrentamento emocional no contexto do câncer.

Além disso, o evento ofereceu um ambiente de trocas intensas entre profissionais, pesquisadores e estudantes, fortalecendo redes de colaboração e incentivando o desenvolvimento de novas investigações na área. O congresso reforçou a importância da psico-oncologia como campo estratégico na promoção da saúde mental, destacando seu papel fundamental na melhoria da qualidade de vida de pacientes e familiares em tratamento oncológico.

A presença da UESPI no evento fortalece a visibilidade da universidade em espaços científicos nacionais e contribui para o aprimoramento das práticas formativas ligadas à oncologia e à psicologia. A instituição parabeniza a professora Aline Menenes por sua relevante contribuição acadêmica e por representar a UESPI em um espaço de discussão tão significativo para o avanço do cuidado psicossocial em saúde.

Campus Prof. Barros Araújo, em Picos, realizará o III Encontro de Licenciaturas para fortalecer o ensino e a aprendizagem

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo, em Picos, realizará o III Encontro de Licenciaturas entre os dias 17 e 19 de novembro, com o tema “Entre desafios e possibilidades”. O evento reunirá professores, pesquisadores e alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Letras e Pedagogia, com o objetivo de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem.

O intuito desta edição é proporcionar um ambiente de discussão sobre práticas relacionadas aos desafios e possibilidades nas licenciaturas, permitindo refletir sobre problemas e reconhecer caminhos para possíveis soluções. O professor Dr. Emanoel Pedro, membro da comissão organizadora, destaca a importância da ação para os cursos de licenciatura.

“Esse evento oferece uma oportunidade que não encontramos, uma vez que ele integra quatro cursos distintos, embora sejam cursos de licenciatura. Quem imaginaria que profissionais de letras estariam ali ouvindo as experiências de profissionais da educação física ou da biologia? Quem diria que profissionais da pedagogia estariam em contribuição com os profissionais da biologia, da educação física e vice-versa? Então é um momento interdisciplinar, interdisciplinaridade é um eixo muito importante na formação acadêmica dos estudantes e também dos profissionais, dos docentes e dos pesquisadores”, ressalta

A programação do encontro contará com palestras, mesas-redondas e apresentações orais, sendo uma oportunidade de fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão no ambiente acadêmico. Os participantes poderão compartilhar resultados de projetos, estágios supervisionados, práticas pedagógicas e experiências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).

Os eixos que serão abordados durante os três dias foram pensados de forma interdisciplinar e atual, contemplando temas como inteligência artificial, ética e ferramentas digitais na atuação docente.

“Terão discussões muito variadas, porque virão professores, pesquisadores e educadores aqui da região de Picos, bem como convidados de outros estados, de outras cidades, que vêm trazer um pouco da sua experiência enquanto educadores, para fortalecer aqueles desafios que nós temos encontrado aqui na região. Então, nós vamos ter discussões sobre uso de inteligência artificial na docência, nós vamos ter a discussão sobre a possibilidade de um código de ética profissional no campo da educação, seja uma discussão do campo do direito, uma discussão do campo da tecnologia de informação”, aponta o professor Emanoel.

A acadêmica de Letras da UESPI, Maria Regina, participará do evento com a apresentação do trabalho “Tempo Verbal na Língua Brasileira de Sinais: Reflexões sobre o Ensino da Língua Portuguesa Escrita para o Surdo”. Para ela, a oportunidade de integrar o encontro fortalece sua formação docente.

“Significa olhar para a docência com um olhar minucioso e cheio de perspectivas para o futuro, pois todas as outras formações dependem de um professor, logo, tais formadores são partes essenciais da sociedade, embora tenham que vivenciar inúmeros desafios em sala”, compartilha a aluna.

As inscrições estão abertas até o dia 16 de novembro e podem ser feitas pelo site oficial do evento.

Curso “UESPI Livre de Assédio” promove cultura de respeito e proteção às mulheres na universidade

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, no dia 19 de novembro de 2025 (quarta-feira), a aula inaugural do curso “UESPI Livre de Assédio”, das 8h às 12h, no Auditório Pirajá. A iniciativa é promovida pelo Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM/UESPI) e tem como objetivo qualificar docentes e servidores administrativos sobre a aplicação da Resolução CONSUN 007/2024, que estabelece o fluxo institucional para identificação, acolhimento e proteção de vítimas de violência e assédio no ambiente universitário.

O curso integra as ações de promoção da segurança, igualdade e bem-estar dentro da universidade, reforçando o compromisso da UESPI em garantir ambientes de trabalho e estudo livres de discriminação e violência. A formação busca orientar toda a comunidade acadêmica quanto às responsabilidades individuais e coletivas na prevenção de casos de assédio e violências de gênero, assegurando a aplicação prática da resolução e a consolidação de uma cultura de respeito e acolhimento.

A coordenadora do NEVIM/UESPI, Malena Araújo, destaca a importância da formação como um passo essencial para transformar a realidade institucional. “Queremos que essa resolução seja aplicada de fato na prática, para que todos saibam da sua responsabilidade de prevenir esses acontecimentos de assédio e outras violências de gênero dentro da UESPI. Essa transformação cultural é necessária para que o espaço universitário se torne mais seguro e acolhedor para todas as mulheres”, afirma.

O ChatGPT disse:

A aula inaugural abrirá um ciclo de formações continuadas voltadas à comunidade acadêmica, com atividades que envolvem palestras, oficinas, dinâmicas formativas e estudos de caso sobre o enfrentamento às violências de gênero e o fortalecimento das redes institucionais de apoio. A proposta é promover momentos de escuta, debate e sensibilização entre servidores e docentes, de modo a alinhar as práticas de acolhimento e encaminhamento às diretrizes da resolução. Nesta primeira aula, a transmissão será realizada pelo canal oficial da UESPI no YouTube, permitindo que a comunidade interna e externa acompanhe o momento.

A iniciativa consolida o papel da UESPI como instituição comprometida com a equidade de gênero, os direitos humanos e a construção de um ambiente universitário livre de violências, fortalecendo as políticas internas de acolhimento e proteção às mulheres.

 

UESPI realiza sexta eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a)

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, na terça-feira, 12 de novembro de 2025, a sexta eleição para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição. O pleito, que definiu os nomes que estarão à frente da gestão no quadriênio 2026–2030, representa mais um marco na consolidação da democracia e da participação acadêmica dentro da universidade.

Comunidade acadêmica participa da sexta eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UESPI

A adoção do voto direto na escolha dos dirigentes da UESPI teve início em 2005, a partir da aprovação do novo Estatuto da Universidade, oficializado pelos Decretos Estaduais nº 11.830 e nº 11.831, de 29 de julho de 2005. O processo de discussão do documento ocorreu em 2004, com a participação de representantes de todos os segmentos universitários, e resultou na criação de uma estrutura administrativa mais participativa. Esse novo Estatuto permitiu, em novembro daquele ano, a realização da primeira eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da instituição, além de instituir a eleição de Diretores(as) de Centro, de Campus e Coordenadores(as) de Curso, consolidando a cultura democrática no cotidiano da UESPI.

Desde então, a Universidade vem mantendo o regime de escolha de seus dirigentes máximos por meio de voto direto, fortalecendo a autonomia institucional e garantindo que as decisões sobre seus rumos sejam tomadas de forma coletiva e representativa. Ao longo dessas duas décadas, seis eleições foram realizadas, todas pautadas pela ampla participação de docentes, técnicos administrativos e discentes, que contribuem ativamente para o fortalecimento da gestão pública universitária.

O processo eleitoral de 2025 foi conduzido pela Comissão Eleitoral Central (CEC), instituída por meio do Edital CEC nº 001/2025, com o acompanhamento técnico e jurídico da Assessoria Jurídica da UESPI (ASSEJUR). O órgão teve papel essencial na orientação das chapas participantes, no esclarecimento de dúvidas legais e na supervisão das etapas do processo, assegurando a observância das normas institucionais e a transparência de todo o pleito.

Foram duas chapas concorrendo aos maiores cargos administativos da instituição: Chapa ” Viva a UESPI”, com os candidatos Prof. Paulo Henrique Pinheiro (reitor) e Profa. Fábia Buenos Aires (vice-reitora) e “Uespi a favor da gente” com os candidatos – Profa. Lucineide Barros e o prof. Gisvaldo Oliveira.

A votação foi realizada de forma eletrônica e remota, por meio do sistema Helios Voting, que garantiu sigilo, segurança e integridade ao processo. A ampla participação da comunidade acadêmica reforçou o engajamento coletivo com os princípios que sustentam o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão democrática. Cada voto depositado simboliza confiança, responsabilidade e compromisso com o futuro da instituição.

O resultado preliminar foi divulgado pela Comissão eleitoral ainda ontem a noite pelo site da comissão e a Chapa Viva a Uespi teve a maioria dos votos. De acordo com o edital das eleições, atẽ dia 14, amanhã, sexta-feira, a Comissão irã divugar o resultado final.

O pleito de 2025 representa, portanto, um momento de continuidade e renovação, reafirmando a UESPI como espaço de diálogo, pluralidade e construção de políticas educacionais voltadas ao desenvolvimento do Piauí. Todas as etapas seguem o cronograma previsto no edital, e o resultado final será homologado pelo Conselho Universitário (CONSUN) e publicado no portal www.uespi.br/eleicoes.

Com mais uma eleição, a Universidade Estadual do Piauí consolida sua tradição democrática e o compromisso com a participação da comunidade acadêmica, mantendo o voto como instrumento legítimo de fortalecimento da autonomia universitária e da gestão pública transparente.

VI Encontro do PROFMAT do Piauí reúne professores e pesquisadores para fortalecer o ensino de Matemática

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será sede, nos dias 27 e 28 de novembro de 2025, do VI Encontro do PROFMAT do Piauí, um evento que se consolida como um dos principais espaços de debate, formação e troca de experiências voltadas ao ensino da Matemática no estado. Reunindo professores da educação básica, mestrandos, egressos, estudantes de licenciatura e pesquisadores, o encontro busca fortalecer a prática docente e promover o diálogo entre a formação acadêmica e o cotidiano escolar.

Aberto à comunidade interna e externa da UESPI, o evento reforça o papel social da universidade pública como um espaço de integração e produção de conhecimento voltado à realidade educacional piauiense. A proposta do encontro é criar um ambiente colaborativo em que a Matemática seja discutida não apenas como uma disciplina, mas como um instrumento transformador na educação e na vida dos estudantes. Segundo o professor Natã Firmino Santana Rocha, integrante da comissão organizadora, o encontro tem um caráter inclusivo e busca envolver todos os interessados em aprimorar o ensino e a divulgação científica. “O VI Encontro do PROFMAT no Piauí é aberto à comunidade interna e externa da UESPI, reunindo professores da educação básica, mestrandos, egressos, estudantes de licenciatura, pesquisadores e demais interessados no ensino e na divulgação da Matemática”, afirmou.

O evento integra o calendário de atividades do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), programa de destaque nacional que tem como objetivo ampliar a formação de professores da educação básica e fortalecer o ensino de Matemática em diferentes níveis. Desde a sua criação, o PROFMAT tem sido fundamental para aproximar a pesquisa acadêmica das práticas de sala de aula, oferecendo aos docentes ferramentas teóricas e metodológicas que contribuem para o aprimoramento do ensino e para a valorização da profissão docente. Nesse sentido, o encontro representa mais do que uma simples reunião acadêmica — é um espaço de reflexão coletiva sobre os desafios e avanços na educação matemática.

Para o professor Natã Firmino, a realização do encontro é uma oportunidade de consolidar a integração entre docentes, discentes e pesquisadores que atuam diretamente na área, promovendo uma formação continuada que ultrapassa as fronteiras da universidade. “O evento constitui um espaço de formação, integração e troca de experiências entre docentes, discentes e pesquisadores da área de Matemática. Ele contribui para aproximar a universidade das escolas públicas, incentivando práticas inovadoras e a socialização de pesquisas aplicadas ao ensino da Matemática no Piauí”, destacou.

A programação contará com uma série de atividades voltadas ao aprimoramento da prática docente e à divulgação de pesquisas científicas. Estão previstas palestras, oficinas e sessões de comunicações orais que possibilitarão a troca de experiências entre pesquisadores e professores que vivenciam, no dia a dia, os desafios do ensino de Matemática. Entre os palestrantes confirmados estão a professora mestre José Vinícius do Nascimento Silva, representante discente da Comissão Acadêmica Nacional; a professora doutora Lya Raquel Oliveira dos Santos, da Universidade Federal do Piauí (UFPI); o professor doutor Roberto Arruda Lima Soares, do Instituto Federal do Piauí (IFPI); o professor doutor Pedro Antônio Soares Júnior, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI); e o professor doutor Pedro Henrique Pereira Daldegan, representante docente da Comissão Acadêmica Nacional. As conferências e mesas temáticas abordarão temas atuais que atravessam o ensino da Matemática, desde novas metodologias de ensino até a aplicação de tecnologias educacionais e práticas interdisciplinares.

Além das atividades de formação, o encontro contará com momentos culturais e espaços de convivência voltados à integração entre os participantes, reforçando o caráter humanizado da prática docente e o papel da Matemática como ferramenta de transformação social. Durante as sessões de comunicações orais, os alunos do PROFMAT apresentarão resultados de pesquisas e relatos de experiências desenvolvidos ao longo do mestrado, promovendo um diálogo direto entre teoria e prática, entre a produção acadêmica e as necessidades reais das escolas públicas.

As inscrições para o evento seguem abertas até o dia 15 de novembro e podem ser realizadas por meio do formulário on-line disponível em https://forms.gle/zZPddSZ3hpVzL3286. O valor da inscrição regular é de R$ 30,00, e a inscrição com camisa do evento, no valor de R$ 60,00, possui número limitado a 100 unidades. Após o esgotamento, essa opção será retirada do formulário. O valor arrecadado será destinado à estruturação e à realização das atividades do encontro, que se caracteriza por ser um evento de baixo custo e de grande alcance formativo, reafirmando o compromisso das instituições organizadoras com a democratização do acesso à ciência e à formação continuada.

Organizado por docentes da UESPI, da UFPI e do IFPI, o VI Encontro do PROFMAT do Piauí busca fortalecer a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação continuada de professores e na ampliação das discussões sobre o ensino de Matemática no estado. A iniciativa pretende fomentar o intercâmbio de experiências entre diferentes instituições e profissionais da área, contribuindo para o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais alinhadas às demandas contemporâneas da educação.

A programação completa do evento será divulgada em breve no perfil oficial do PROFMAT Piauí, no Instagram @profmat.uespi, onde também serão informados prazos, atualizações e detalhes sobre as atividades previstas. O encontro se configura como uma ação acadêmica voltada à formação docente e à troca de conhecimentos, reafirmando o papel da universidade como promotora de debates científicos e educacionais no campo da Matemática.

Discentes da UNATI recebem palestra sobre segurança digital 

Por Ryan Alves

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) recebeu representantes do Banco do Brasil para uma ação educativa voltada à prevenção de golpes digitais e fraudes financeiras. A atividade integrou as iniciativas de conscientização sobre o uso seguro da internet e das tecnologias, com foco no público 60+.

Durante o encontro, foram abordados temas como corpos digitais, segurança de dados pessoais, golpes virtuais e presenciais e dicas práticas de prevenção. Os palestrantes explicaram de forma acessível como os golpistas atuam, quais estratégias utilizam para enganar as vítimas e como é possível identificar sinais de tentativa de fraude antes que ela aconteça. Foram apresentados exemplos reais de situações comuns, como mensagens falsas enviadas por aplicativos, ligações de falsos atendentes e links maliciosos que simulam páginas bancárias.

Idosos participam de atividade sobre uso seguro da internet na UNATI.

Para Alysson Haley, assessor de segurança do Banco do Brasil e palestrante da ação realizada na UNATI, a atividade foi um importante momento de aprendizado, troca de experiências e conscientização sobre o uso seguro da internet e dos serviços bancários digitais. Segundo ele, a iniciativa teve um papel essencial ao aproximar o público da terceira idade de temas atuais, como golpes virtuais e cuidados com dados pessoais. “Foi uma experiência muito positiva estar aqui na UNATI. Procuramos abordar o tema de forma acessível e dinâmica, aproximando o conhecimento técnico da realidade dos idosos e reforçando a importância da prevenção e da educação digital. É muito importante discutir esses temas com o público da terceira idade, porque eles são os que mais sofrem com golpes e precisam estar cada vez mais preparados para se proteger no ambiente digital”, confirmou o palestrante.

Palestra na UNATI ensina idosos a reconhecer e evitar golpes virtuais.

Fátima Belo, discente da UNATI, destacou que a palestra foi um momento essencial de aprendizado e alerta sobre os cuidados necessários no ambiente digital. Mesmo após ter passado por uma situação de golpe, ela afirmou que a atividade trouxe orientações valiosas para lidar com esse tipo de crime e reforçou a importância da prevenção. “Foi muito importante participar dessa palestra. A gente precisa ter muito cuidado e estar sempre atento às orientações que recebemos. Lá em casa, meu filho sempre me lembra para não abrir links desconhecidos, não atender ligações suspeitas e não passar dados pessoais. Agora, com o que aprendi aqui, vou colocar tudo em prática e repassar as dicas para os meus familiares”, afirmou a discente.

UNATI e Banco do Brasil unidos contra fraudes digitais.

Em complemento Alysson afirmou que a iniciativa de palestrar na UNATI surgiu da necessidade de compreender melhor o público idoso e fortalecer a relação de confiança entre as instituições e essa faixa etária. Ele ressaltou que muitas vezes os golpes acontecem porque as pessoas não recebem informações claras e acessíveis sobre como se proteger no ambiente digital. “Percebemos que o público idoso é um dos mais expostos a fraudes justamente por confiar nas pessoas e nas mensagens que recebem. Por isso, é fundamental levar informação de qualidade, mostrar exemplos práticos e ensinar de forma simples como identificar e evitar golpes. Nosso objetivo é que eles se sintam mais seguros e confiantes ao usar os serviços digitais, entendendo que a prevenção é sempre o melhor caminho”, explicou.

Idosos aprendem a se proteger no mundo online

A atividade evidenciou, na prática, como a educação digital pode transformar a relação das pessoas idosas com a tecnologia, promovendo segurança, autonomia e confiança no uso dos meios virtuais. O encontro também mostrou o valor do diálogo entre instituições e comunidade, fortalecendo vínculos e ampliando o acesso à informação de forma acessível e humanizada.

UESPI recebe oficina “Mão na Massa: Centelha 3” e reforça incentivo à inovação e ao empreendedorismo acadêmico

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediou, na manhã desta quinta-feira, 13 de novembro, a oficina “Mão na Massa: Centelha 3”, realizada no Auditório Pirajá. O encontro reuniu docentes, discentes, pesquisadores e membros da comunidade em geral, interessados em compreender mais sobre inovação e empreendedorismo, transformando ideias em projetos concretos com potencial de impacto social e econômico.

A atividade foi promovida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), em parceria com o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UESPI), e integra o conjunto de ações do Programa Centelha Piauí, iniciativa que busca estimular o desenvolvimento de negócios inovadores a partir da criatividade e do conhecimento científico.

O Centelha é um programa nacional que visa fomentar o empreendedorismo inovador, apoiando pessoas e equipes que desejam transformar ideias em produtos, serviços ou processos com potencial de mercado. A proposta é aproximar o ambiente acadêmico das demandas reais da sociedade e incentivar a criação de soluções que contribuam para o desenvolvimento regional e tecnológico. Em sua terceira edição, o programa reforça o compromisso de unir instituições de ensino, pesquisadores e empreendedores locais em torno de um mesmo objetivo: fazer da inovação um motor de transformação social.

Durante a oficina, os ministrantes Eiciana Vieira e Dário de Queiroz, representantes da FAPEPI, apresentaram aos participantes o funcionamento do programa, os critérios de seleção e as oportunidades oferecidas aos projetos aprovados. O público pôde acompanhar explicações detalhadas sobre os tipos de apoio financeiro disponíveis, as etapas de submissão e a importância de elaborar propostas que considerem o impacto socioambiental e a aplicabilidade prática das soluções apresentadas.

Ao abordar os objetivos e diferenciais do Centelha, Dário de Queiroz destacou que o programa tem se mostrado um importante instrumento de estímulo à cultura empreendedora no país e ressaltou o papel da UESPI como parceira na divulgação e mobilização da comunidade acadêmica. Segundo ele, “o Centelha 3 é um programa nacional de incentivo a empreendedores inovadores para processos, produtos e serviços. Este ano, nós temos a parceria com a UESPI também para essas divulgações com alunos e professores. A terceira edição traz R$ 80 mil para a subvenção econômica, um recurso que pode ser utilizado dentro do projeto, na pesquisa e na evolução do produto”.

O representante da FAPEPI explicou ainda que o programa oferece até R$ 50 mil em bolsas para os integrantes das equipes, valor que funciona como estímulo para que estudantes e pesquisadores possam se dedicar integralmente ao desenvolvimento de suas ideias. “A bolsa é para você que está na equipe produzindo e se dedicando ao desenvolvimento desse produto. É um estímulo para não desistir, tocar o projeto para frente, porque a gente sabe que empreender exige raça. Esse auxílio financeiro ajuda muito, inclusive para custear deslocamentos e resolver questões práticas do projeto”, afirmou.

Ao enfatizar o caráter formativo do programa, Dário ressaltou que a FAPEPI busca fortalecer o ecossistema de inovação no Piauí, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e mercado. Ele lembrou que o sucesso do Centelha depende da parceria com as instituições de ensino superior e do engajamento dos estudantes e professores em processos de criação. “A UESPI é uma grande parceira. Temos outros editais, como o PBIQ e o PBIIT, e o professor Thales Antão tem sido fundamental nesse processo de movimentar os alunos e incentivar novas ideias. O mais importante é que o Centelha valoriza o impacto socioambiental das soluções criadas dentro da realidade de cada participante”, destacou.

Na sequência, Eiciana Vieira reforçou o caráter acessível e democrático do programa, lembrando que as inscrições estão abertas para toda a comunidade, não se restringindo apenas a pesquisadores experientes. Ela explicou que o Centelha é voltado também a estudantes, empreendedores e profissionais que desejam colocar suas ideias em prática, oferecendo um ambiente de apoio e capacitação. “Trazer a oficina ‘Mão na Massa: Centelha 3’ para dentro da academia é uma oportunidade de esclarecer dúvidas e mostrar o quanto essa iniciativa é acessível a todos: docentes, técnicos e discentes. O Centelha apoia projetos inovadores de negócios, sejam produtos, serviços ou processos, com até R$ 130 mil em recursos, sendo R$ 80 mil destinados à execução do projeto e R$ 50 mil em bolsas para a equipe que se dedicará à sua execução”, explicou.

Ela destacou ainda que o programa tem se expandido por todo o estado com o apoio de diversas instituições parceiras. “A divulgação está acontecendo em várias frentes, com o apoio de muitos parceiros. E a UESPI tem um papel essencial nesse processo, abrindo espaço para que sua comunidade acadêmica compreenda o funcionamento e as oportunidades do programa Centelha aqui no Piauí”, completou Eiciana.

O professor Thales Antão, pró-reitor do Núcleo de Inovação Tecnológica da UESPI, destacou que a parceria entre a universidade e a FAPEPI fortalece o compromisso da instituição em incentivar a inovação e despertar o potencial criativo dos alunos e pesquisadores. Ele lembrou que a oficina teve transmissão ao vivo pelo canal da UESPI no YouTube, o que ampliou o alcance do conteúdo e permitiu que mais pessoas pudessem participar do momento formativo. “Hoje recebemos a equipe da FAPEPI divulgando o Centelha 3. Agradecemos à Eiciana Vieira e ao Dário Queiroz, que ministraram uma oficina muito esclarecedora, orientando como cada um pode participar do programa enquanto pesquisador, proponente ou membro de equipe. Foi um momento de aprendizado e de grande incentivo para nossa comunidade acadêmica”, afirmou o pró-reitor.

Ele reforçou a importância de mobilizar a comunidade universitária nos últimos dias de inscrição do programa e destacou o papel estratégico da UESPI no incentivo ao empreendedorismo acadêmico. “Estamos nos últimos dias para as inscrições e queremos que a UESPI se destaque pelo número de projetos submetidos. É um momento de união e engajamento. Vamos reforçar por e-mail e por todos os canais possíveis a importância de participar do Centelha, porque ele traz oportunidades reais para pesquisadores e empreendedores”, enfatizou o professor Thales Antão.

Ao refletir sobre a relevância do programa e sua relação com o papel da universidade, o pró-reitor destacou que o Centelha faz parte de uma jornada mais ampla de fomento à inovação e à aproximação entre pesquisa e mercado. “Hoje vivemos um contexto em que a inovação permite que pesquisadores se aproximem do mercado com soluções para problemas reais. O Centelha é o início de uma jornada que incentiva o empreendedor a trabalhar com essa perspectiva. Começamos com o Centelha, mas há outros programas de fomento que dão continuidade a esse processo. Por isso mesmo, chamamos de jornada, um caminho contínuo de aprendizado e crescimento”, completou.

A oficina foi marcada pela interação e pela troca de experiências entre os participantes, que puderam tirar dúvidas e conhecer exemplos de projetos já contemplados em edições anteriores do programa. A iniciativa também destacou o papel da universidade pública como espaço de incentivo à criatividade, à pesquisa aplicada e à transformação social, fortalecendo o ecossistema de inovação no estado.

A oficina Mão na Massa: Centelha 3 integrou as ações de incentivo à inovação realizadas na Universidade Estadual do Piauí, aproximando a comunidade acadêmica das políticas públicas voltadas ao empreendedorismo e à pesquisa aplicada. A atividade reforçou a importância do diálogo entre universidade, governo e sociedade civil na consolidação de um ecossistema de inovação no estado e na ampliação de oportunidadespara estudantes, pesquisadores e empreendedores locais.

Estudantes de Jornalismo da UESPI promovem roda de conversa sobre a cobertura jornalística de tragédias em escolas

Por Raíza Leão

Os alunos do 2º período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), sob orientação do professor Daniel Solon, realizaram, nesta quarta-feira (13), a roda de conversa “A cobertura jornalística de tragédias em escolas”. O encontro, realizado no auditório do NEAD, no campus Poeta Torquato Neto, reuniu estudantes, profissionais da imprensa e familiares da menina Alice, vítima de um acidente em uma escola particular de Teresina, para refletir sobre os limites entre a informação, o sensacionalismo e a responsabilidade social no jornalismo.

O evento, que contou com certificação de 4h, teve a participação de Dayana Brasil e Cláudio Sousa (pais de Alice), além das jornalistas Nayara Nádia, produtora e editora da TV Clube, e Eulália Teixeira, chefe de produção da emissora.

Durante o debate, os convidados compartilharam experiências e perspectivas sobre a cobertura de casos sensíveis envolvendo o ambiente escolar. A jornalista Nayara Nádia destacou a importância de aproximar o mercado de trabalho do ambiente acadêmico, para que os futuros jornalistas desenvolvam um olhar mais crítico sobre as práticas da profissão. “A universidade sempre traz assuntos muito factuais para dentro da sala de aula, e ver como o mercado se comporta diante deles é extraordinário. Ações assim ajudam muito para que quem está na universidade saia com outro olhar para o mercado  e também para pesquisá-lo. O que o mercado faz não quer dizer que está 100% correto. A pesquisa da universidade é que vai orientar essas ações, questionar o que é válido e o que não é, para que a gente consiga fazer um jornalismo melhor”, afirmou Nayara Nádia.

A chefe de produção da TV Clube, Eulália Teixeira, reforçou a necessidade de diálogo entre a academia e o mercado profissional, destacando que teoria e prática caminham juntas na formação de jornalistas éticos e responsáveis. “Eu acredito que o que chamam de teoria e prática, ou academia e mercado de trabalho, estão sempre de mãos dadas. Sempre procurei estar na pesquisa e no mercado, porque um puxa o outro. Isso assegura uma boa formação e garante que levemos profissionais com responsabilidade, respeito e ética, comprometidos com o papel social do jornalismo”, pontuou.

O professor Daniel Solon ressaltou que o objetivo da atividade foi justamente proporcionar esse espaço de escuta e reflexão sobre o papel do jornalismo diante de tragédias e situações delicadas, nas quais o cuidado com as vítimas e suas famílias deve estar no centro da prática jornalística. “A universidade cumpre o papel de chamar a sociedade para discutir temáticas socialmente relevantes. Trazer para esse debate pessoas que sentiram na pele a dor de uma tragédia, junto com profissionais da imprensa, nos permite refletir sobre como esses assuntos devem ser tratados. É essencial pensar em como a sociedade pode ser melhor informada e como a responsabilidade social entra no fazer jornalístico”, destacou Solon.

Para os estudantes, a roda de conversa representou uma oportunidade de aprendizado prático e ético. A aluna Lavínia Moura contou como a experiência contribuiu para desenvolver uma sensibilidade maior diante de casos que envolvem sofrimento humano. “Durante a elaboração do projeto, pesquisamos vários casos sensíveis e percebemos como diferentes veículos abordam esses temas. O modo como a notícia é apresentada pode afetar profundamente as famílias envolvidas. Ouvir os pais da Alice foi muito tocante. Isso desperta em nós uma sensibilidade que é essencial para o jornalista, a de buscar sempre a verdade, mas preservando a integridade das pessoas”, afirmou.

UESPI de Piripiri promove o I EDUSAT: evento interdisciplinar discute Educação Digital, saberes e meio ambiente

Por Raíza Leão

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, realiza, de 13 a 19 de novembro, o “I Evento de Educação Digital (I EDUSAT)”, com o tema “Conexões entre saberes, territórios e meio ambiente”. A programação será totalmente on-line, com início às 18h, reunindo discentes, docentes e pesquisadores em torno de debates sobre Educação Digital, interdisciplinaridade e sustentabilidade.

As inscrições estão abertas de 5 a 19 de novembro, por meio do link: https://forms.gle/CPiGStwWVGZRBvwM6, e o evento é gratuito e aberto à comunidade em geral. Podem participar estudantes e professores da UESPI e de outras Instituições de Ensino Superior, especialmente dos cursos de Pedagogia, Geografia, Biologia, História, Letras e Gestão Ambiental.

Idealizado pela Professora Ma. Juliana Oliveira e coordenado por ela em parceria com o coordenador do curso de pedagogia, Professor Me. Alex Mesquita, o I EDUSAT propõe uma reflexão sobre as transformações no processo educacional contemporâneo e o papel das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na construção de aprendizagens significativas.

Segundo o professor Alex Mesquita, o evento surge “da necessidade de modernização do processo educacional, integrando TDICs, metodologias inovadoras e reconstrução curricular para proporcionar uma aprendizagem mais significativa”. Ele acrescenta que a iniciativa “busca fomentar o diálogo interdisciplinar entre Pedagogia, Educação Digital e questões socioambientais, valorizando tanto os saberes científicos quanto os saberes tradicionais”.

A programação inclui palestras, tutoriais e workshops práticos, que pretendem aproximar teoria e prática no ensino. “As palestras trarão conteúdos pertinentes às áreas, enquanto os tutoriais funcionarão como oficinas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem de nativos e imigrantes digitais”, explica o coordenador.

O tema “Educação Digital: conexões entre saberes, territórios e meio ambiente” será abordado de forma interdisciplinar, com discussões sobre o uso ético das tecnologias digitais, a Inteligência Artificial, o ensino de Geografia e História com geotecnologias, além da preservação do patrimônio natural e cultural e do papel dos povos originários na defesa do meio ambiente.

O evento também se vincula às disciplinas de Pedagogia e Educação Digital, Ensino de Geografia e História e Cultura Indígena e Afro-brasileira, fortalecendo a relação entre teoria e prática. “Buscamos estimular o desenvolvimento de competências que vão da alfabetização ao letramento e à fluência digital, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem nos diferentes contextos educacionais”, reforça o professor Alex Mesquita.

Os participantes terão direito a certificação de 30 horas (para ouvintes) ou 40 horas (para quem submeter resumo simples), que será publicado nos Anais do evento, mediante taxa de R$30,00. As submissões podem ser realizadas até 19 de novembro de 2025.

Mais informações sobre o I EDUSAT estão disponíveis no perfil oficial do evento no Instagram: @iedusatuespi.

Resultado Preliminar da Eleição para Reitor (a) e Vice Reitor (a) da UESPI 2025

A Comissão Eleitoral Central, no uso das atribuições conferidas pela Resolução CONSUN 002/2025, de 02 de setembro de 2025, torna público o Resultado Preliminar e o Relatório Preliminar da Votação Eletrônica por urna, organizado por segmento da comunidade acadêmica, referente à eleição para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a), realizada no dia 12 de novembro de 2025.

RESULTADO PRELIMINAR DA ELEIÇÃO – REITOR(A) E VICE-REITOR(A)

RELATÓRIO PRELIMINAR DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA POR URNA, DIVIDIDO POR SEGMENTO DA COMUNIDADE ACADÊMICA

 

Dia de Campo “Grande Teresina + Leite” promove aprendizado prático e integração entre universidade e produtores rurais

Por: Lucas Ruthênio

A consolidação da formação técnica aliada à vivência prática foi o eixo central do Dia de Campo Grande Teresina + Leite – Produção de leite a pasto, atividade curricular de extensão vinculada ao Programa de Extensão “Desenvolvimento e difusão de tecnologias com a pecuária da região Meio Norte”, realizada pelo curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O evento aconteceu na Fazenda Boa Vista, em Timon (MA), e reuniu docentes, discentes e produtores rurais em um espaço de troca de saberes, reflexão sobre a realidade produtiva da pecuária regional e aplicação prática dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

O encontro buscou promover uma aproximação efetiva entre o conhecimento científico e a realidade do campo, permitindo que os alunos pudessem observar, na prática, como as técnicas e conceitos teóricos se materializam na rotina do produtor rural. Coordenado pelos professores Dr. Francisco Araújo Machado e Dr. Mérik Rocha Silva, o Dia de Campo teve como foco o ensino voltado à produção de leite a pasto, abordando questões fundamentais sobre o manejo adequado de pastagens, eficiência produtiva e sustentabilidade na pecuária da região Meio Norte. Durante o evento, foram discutidos temas como ajuste de lotação, adubação de pastagens, sistemas de pastejo, produtividade e avaliação de bovinos para tipologia leiteira, com o objetivo de fortalecer a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Para o professor Francisco Araújo Machado, o evento foi um momento marcante tanto para o processo formativo dos alunos quanto para os produtores participantes, que puderam dialogar diretamente com a universidade e compartilhar experiências. Ele destacou que a vivência prática amplia a compreensão dos estudantes sobre a realidade do setor e complementa a base teórica adquirida nas disciplinas.

“Minha percepção do evento é que foi um sucesso. Tivemos a oportunidade de observar em campo diversos aspectos relacionados ao estabelecimento e, principalmente, ao manejo de pastagem, discutindo ajuste de lotação, adubação, sistema de pastejo e produção de leite a pasto. Foi uma oportunidade ímpar de verificar em campo conteúdos abordados em sala de aula e perceber como a teoria se conecta à prática produtiva”, afirmou o docente.

O professor ressaltou ainda que a ação de extensão não se limita à observação técnica. Ao possibilitar a participação ativa dos discentes no planejamento e execução do evento, o projeto reforça a importância da formação integral do zootecnista, que deve aliar conhecimento científico, experiência prática e sensibilidade social para lidar com as demandas do campo.

“No que diz respeito à atividade de extensão, os discentes da disciplina de Forragicultura tiveram a oportunidade de participar da preparação de um pequeno evento e também de interagir com produtores rurais. Essa ação de repassar e trocar conhecimento é fundamental, pois representa uma experiência que não conseguimos reproduzir dentro das paredes da sala de aula”, destacou.

UESPI leva teoria à prática em Dia de Campo em Timon

A dinâmica desenvolvida durante o Dia de Campo permitiu que os alunos se envolvessem em todas as etapas do processo, desde o planejamento até a execução das atividades. Essa abordagem participativa é apontada pelo professor como essencial para o desenvolvimento de competências práticas, técnicas e sociais, contribuindo para a formação de profissionais mais preparados para atuar nos diversos segmentos do setor agropecuário.

“Nós fomos até a fazenda, tivemos contato com o produtor e houve essa interação direta. Os alunos participaram do planejamento e da realização do evento, aplicando seus conhecimentos e vivenciando situações reais da prática zootécnica. Então, considero que foi uma experiência muito produtiva e coroada de êxito”, avaliou.

A experiência também foi vivenciada intensamente pelos discentes, que destacaram o impacto da atividade na compreensão dos conteúdos e na percepção do papel do profissional de Zootecnia no campo. A estudante Aniger Selec de Holanda Oliveira enfatizou que o Dia de Campo proporcionou uma ampliação da visão acadêmica e profissional, permitindo compreender de forma concreta como a teoria se traduz em resultados práticos.

“A experiência do Dia de Campo na Fazenda Boa Vista busca mostrar e proporcionar para nós, futuros zootecnistas, que a perspectiva vai além daquilo que é visto em sala de aula. Na prática, tudo se transforma e nos motiva a aplicar o que aprendemos na teoria. Avaliar o animal por completo, com base em parâmetros específicos, faz com que possamos identificar se ele se qualifica ou não para a produção. Essa vivência é enriquecedora, agrega valor e nos impulsiona a buscar constante aprimoramento, já que o mercado exige profissionais cada vez mais qualificados”, afirmou a aluna.

A estudante Gabriela Fernanda Silva também destacou o valor da interação com os produtores e a importância de integrar diferentes saberes. Segundo ela, o contato direto com a realidade do campo proporcionou um aprendizado mais profundo e contextualizado.

 “A experiência do Dia de Campo na Fazenda Boa Vista foi muito positiva. Aprendemos que nem sempre o que vemos na teoria se repete na prática. Tivemos aulas sobre pastagem, cálculo de matéria seca e bem-estar animal, e também aprendemos muito com os produtores, que vivem essa realidade diariamente. Foi um aprendizado conjunto, unindo a teoria da universidade à prática do campo, o que enriqueceu ainda mais nosso conhecimento”, relatou.

A realização do Dia de Campo Grande Teresina + Leite integra as ações de extensão desenvolvidas pelo curso de Zootecnia da UESPI, voltadas ao fortalecimento da relação entre universidade e setor produtivo. A iniciativa contribui para aproximar a formação acadêmica da realidade da pecuária regional, estimulando o diálogo entre conhecimento científico e práticas do campo, em um movimento que reforça a presença da instituição no desenvolvimento técnico e sustentável da cadeia leiteira no Meio Norte.

UESPI inaugura o primeiro Laboratório de Inteligência Artificial no Campus de Oeiras

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou nesta terça-feira (12), o primeiro Laboratório de Inteligência Artificial (IA) fora da capital, localizado no Campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras. O novo espaço é um marco histórico para a instituição e representa um avanço significativo para o curso de Matemática, ampliando as oportunidades de ensino, pesquisa e extensão voltadas às tecnologias digitais.

 

O laboratório conta com 12 máquinas modernas e um servidor DELL PowerEdge R540, equipamentos que fortalecem a infraestrutura tecnológica do campus e permitirão o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão na área de IA e Matemática Aplicada. Além disso, esta inauguração marca a entrega do 20º laboratório da UESPI, consolidando o compromisso da universidade com a modernização tecnológica em seus diversos campi.

 

Durante a solenidade, o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou que a iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à inovação e à expansão da infraestrutura tecnológica. “Estamos entregando este laboratório porque inteligência artificial é matemática aplicada. Ele será de grande utilidade para toda a comunidade acadêmica e, principalmente, para os alunos da Matemática, que vão desenvolver projetos voltados para o município, para o Estado e para o desenvolvimento de produtos de IA. A universidade está crescendo e queremos que os estudantes abracem essa causa, valorizem o que têm e ajudem a fortalecer nossa instituição”, afirmou o reitor.

 

O Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da UESPI, professor Maurício Rego Mota da Rocha, reforçou que a entrega faz parte de um amplo investimento em tecnologia realizado pela atual gestão. “É uma satisfação imensa inaugurar este laboratório, que representa nosso compromisso com a modernização tecnológica, a inovação e a pesquisa aplicada. Além deste, já entregamos 19 laboratórios e este é o 20º. Também investimos quase três milhões e meio de reais em infraestrutura tecnológica, o que eliminou problemas de congestionamento em nossos sistemas e modernizou os processos acadêmicos e administrativos”, destacou.

Para o Diretor do Campus Professor Possidônio Queiroz, Professor João Batista da Silva Conrado, a conquista beneficia a todos. “Esse laboratório não é apenas para um curso ou grupo específico, é para toda a comunidade acadêmica. Todos ganham: os alunos, a universidade e a cidade de Oeiras, que hoje conta com uma instituição cada vez mais estruturada. Parabéns a todos que acreditaram nesse projeto”, afirmou.

O Professor Doutor Gustavo de Sousa, Coordenador do curso de Matemática, ressaltou a relevância do novo espaço para o ensino e a pesquisa. “Estou muito emocionado com a vinda desse laboratório. A inteligência artificial veio para ficar e tem tudo a ver com a Matemática. Essa estrutura magnífica vai beneficiar não só nossos alunos, mas toda a comunidade, possibilitando parcerias futuras e novos projetos”, comemorou.

Já o Professor Doutor Cristopher Queiroz, Coordenador do projeto de extensão “Conexão Matemática”, enfatizou o impacto da conquista para o campus. “É a realização de um sonho. Há dois anos, quando cheguei ao campus, ainda faltava muita estrutura. Hoje, com o apoio da direção e da reitoria, inauguramos um espaço que será usado em projetos de extensão, no ensino e também em cursos de inteligência artificial abertos à comunidade”, disse emocionado.

Representando o corpo discente, o estudante Josenildo José Francisco Gonçalves de Sousa agradeceu pela conquista e destacou o impacto do laboratório para os alunos. “Nós só temos a agradecer, porque o laboratório era muito esperado. Ele vai ser essencial em disciplinas como Informática da Matemática, na iniciação científica e também para alunos que não têm computador em casa. Vai fazer toda a diferença na nossa formação”, afirmou.

A inauguração do 20º Laboratório da UESPI e o primeiro voltado à Inteligência Artificial fora da capital consolida o compromisso da universidade em expandir a presença da ciência, da tecnologia e da inovação em todo o Estado. 

Exposição em Parnaíba aproxima escolas da UESPI e incentiva jovens a ingressarem no ensino superior

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Parnaíba, promoveu no dia 11 de novembro de 2025 a Exposição de Atividades Extensionistas, um evento que integrou ensino, pesquisa e extensão em uma ação voltada à comunidade. A iniciativa, organizada pelos discentes dos blocos 2 e 3, reuniu mais de 60 alunos de escolas públicas da cidade e contou ainda com a participação de professores, servidores e estudantes da própria universidade.

A ação fez parte das Atividades de Curricularização da Extensão (ACEs), política institucional que tem o objetivo de incorporar práticas extensionistas à formação acadêmica, fortalecendo a relação entre a universidade e a sociedade. No curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, essas atividades estão distribuídas entre os blocos 2 e 7, somando 355 horas de carga horária, e são desenvolvidas por meio de projetos, programas, oficinas e eventos.

De acordo com a professora Lissandra Corrêa Fernandes Góes, responsável pela organização da exposição, a proposta central do evento é promover um espaço de diálogo entre a UESPI e a educação básica, aproximando os estudantes da realidade universitária e despertando vocações científicas.

“A atividade promove a aproximação entre alunos do ensino médio e a Universidade por meio das visitas e participação nas atividades. Além disso, estimula o interesse do aluno em ingressar no ensino superior. Muitos acreditam ser impossível esse caminho e, nas visitas, descobrem universitários que trilharam os mesmos caminhos que eles, às vezes até com mais dificuldade”, destacou a professora.

Durante o evento, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer e participar de experimentos e dinâmicas nas áreas de Botânica e Zoologia, planejadas e executadas pelos próprios discentes. As atividades foram pensadas para unir teoria e prática, possibilitando que o público compreendesse os conteúdos científicos de maneira mais lúdica e acessível.

 “Durante a apresentação das atividades, os discentes explicavam a teoria do que estavam apresentando como forma de introdução para que os alunos pudessem participar dos jogos e atividades interativas. Além disso, os discentes estavam preparados para responder às perguntas dos alunos”, explicou Lissandra Corrêa.

As estações da exposição abordaram temas variados, como classificação de espécies, morfologia vegetal, diversidade animal e ecossistemas regionais. Os alunos visitantes puderam observar amostras, manusear materiais e participar de dinâmicas que estimulavam o raciocínio e a curiosidade científica. Essa metodologia participativa, segundo a docente, contribui para tornar o aprendizado mais significativo e próximo da realidade dos estudantes.

“Acredito que não teve uma atividade preferida. As atividades foram nas áreas de Botânica e Zoologia. E, por serem interativas e não apenas expositivas, todas foram interessantes”, ressaltou a professora.

Mais do que uma simples mostra de trabalhos, a Exposição de Atividades Extensionistas representou um momento de formação prática para os estudantes de licenciatura, que puderam exercer o papel de mediadores do conhecimento e aplicar estratégias pedagógicas no contato direto com o público.

“Estas atividades, sem dúvida, estimulam a importância das práticas no processo de ensino e aprendizagem. Além disso, colaboram na formação de um professor com muito mais iniciativa e dinâmico”, reforçou Lissandra Corrêa.

A Curricularização da Extensão, implementada nas universidades brasileiras em consonância com as diretrizes do Ministério da Educação, tem modificado a estrutura dos cursos de graduação, ampliando a inserção dos estudantes em contextos sociais e educativos fora do ambiente acadêmico. No caso da UESPI, ações como a realizada no Campus Parnaíba buscam consolidar a extensão universitária como componente essencial da formação docente e da produção de conhecimento aplicada à realidade local.

Com a participação de escolas, professores e discentes, o evento contribuiu para integrar diferentes níveis de ensino e para reforçar o papel da universidade pública como espaço de acesso, diálogo e formação científica. A atividade encerrou-se com a avaliação das ações desenvolvidas e a discussão sobre a continuidade das práticas extensionistas nos próximos semestres letivos.

UESPI realiza pesquisa de campo com foco em comunidades tradicionais e ancestralidade afro-brasileira

Por Filipe Benson

Entre os dias 7 e 9 de novembro, os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais dos 7º e 8º períodos do Campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma pesquisa de campo etnográfica na cidade de Brejo, no Maranhão, com o objetivo de compreender as dinâmicas culturais, históricas e religiosas de comunidades com formações indígenas e quilombolas.

A atividade integrou o componente curricular de Antropologia e buscou proporcionar aos estudantes uma imersão prática nas tradições e expressões culturais locais, fortalecendo a articulação entre teoria e vivência.

Durante a pesquisa, os estudantes visitaram locais de relevância histórica e simbólica, como o Museu Macatrão, responsável por preservar a memória cultural da cidade; o casarão da família Castelo Branco, vestígio do período escravocrata; e o quilombo Saco das Almas, espaço de resistência e identidade afro-brasileira, onde conheceram o cemitério Saco das Almas, local dedicado ao Preto Velho, ambos marcados por manifestações de espiritualidade e ancestralidade. Esses encontros possibilitaram um contato direto com narrativas que expressam a memória coletiva e a resistência cultural da comunidade.

Alunos participantes da visita junto o monumento em Brejo (MA)

De acordo com a professora Lilian Gabriela, coordenadora da atividade, a aula de campo foi pensada como uma continuidade das discussões teóricas realizadas em sala de aula e teve como foco aproximar os alunos das realidades estudadas pela Antropologia. “A ideia era justamente articular o conteúdo teórico com uma experiência prática, de modo que os alunos pudessem perceber de forma mais direta a organização da sociedade brasileira e das comunidades tradicionais. Toda a atividade foi pensada de maneira colaborativa, integrando teoria e prática e valorizando o aprendizado que nasce desse contato direto com as pessoas, o espaço e as expressões culturais que compõem a história viva do lugar”, destacou a professora.

Estudantes em dialogo com lideranças locais

Para o estudante Marcus Vinícius, a vivência em Brejo foi uma oportunidade transformadora. “Uma das primeiras coisas que me chamou atenção foi a força da cultura local. Logo que chegamos, percebemos que o folclore e as tradições estão presentes na vida de todos os moradores. Eles compartilharam músicas, contos, mitos e memórias, algo que percebemos ser transmitido de geração em geração. Foi uma experiência única para compreender a profundidade dessa herança cultural”, relatou.

A pesquisa de campo representa uma das ações de formação integral promovidas pela UESPI, fortalecendo a aprendizagem ativa, o olhar crítico e a valorização das comunidades tradicionais como parte essencial da história brasileira.

Nova van amplia a mobilidade e o suporte às ações acadêmicas da UESPI em Oeiras

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, viveu um momento de celebração em dose dupla na última terça-feira, 11 de novembro de 2025. Além da inauguração do 20º Laboratório de Informática, a Administração Superior da Universidade realizou a entrega oficial de uma van para o campus, reforçando o compromisso com a mobilidade e o fortalecimento das atividades acadêmicas.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

O novo veículo representa um importante avanço para a comunidade universitária, especialmente para o transporte de estudantes em deslocamentos para atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como para participação em congressos e eventos científicos dentro e fora do estado.

De acordo com a Administração Superior, o investimento na aquisição da van faz parte de um conjunto de ações voltadas à melhoria da estrutura física e logística dos campi da UESPI, garantindo mais conforto, segurança e oportunidades aos discentes. “A entrega desse veículo é uma conquista para toda a comunidade acadêmica de Oeiras. Ele vai facilitar a mobilidade dos nossos alunos e professores, fortalecendo as ações que integram ensino, pesquisa e extensão”, destacou o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto.

Durante a cerimônia, o diretor do campus, professor João Batista da Silva Conrado, o professor João Batista destacou ainda que novas conquistas estão a caminho, reforçando o trabalho conjunto entre a direção local e a Administração Superior da UESPI. “Então, temos essa van, e com fé em Deus, sexta-feira teremos outra conversa importante sobre novas demandas que estão sendo atendidas. Seguimos confiantes e comprometidos em garantir o melhor para nossos alunos”, acrescentou.

De acordo com a professora Elimar Barbosa de Barros, a entrega representa um avanço significativo para a comunidade acadêmica e reflete o comprometimento da Universidade com a estrutura dos seus campi do interior. “Essa van vem resolver uma das nossas principais dificuldades, que é a locomoção. Temos atividades em andamento, como o projeto de extensão, e a chegada desse veículo vai facilitar muito o deslocamento dos alunos e professores. É uma conquista que vai impactar diretamente a rotina do campus e o desenvolvimento dos nossos projetos”, afirmou o diretor.

O técnico administrativo Arlam Marques também destacou a importância da chegada da nova van para o cotidiano do campus, ressaltando que o veículo representa uma ferramenta essencial para otimizar o apoio às atividades acadêmicas e de extensão desenvolvidas pela comunidade universitária. “Essa conquista vai permitir que a gente atenda com mais qualidade, com mais prestatividade a nossa comunidade, que vez ou outra tem atividades extra campos. Uma ferramenta dessa é maravilhosa. Claro que traz novas responsabilidades é mais uma demanda, mais uma atividade para a gente se articular, organizar agendamentos e controlar o uso, mas com certeza é de grande valia”. pontuou o servidor.

Os representantes da comunidade acadêmica expressaram gratidão e entusiasmo com o novo momento vivido pela UESPI.  A aluna Lara, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), destacou a emoção de ver as demandas estudantis sendo concretizadas. “A gente fica muito feliz de ver as pautas estudantis realmente sendo efetivadas, as demandas saírem do papel. A nossa UESPI passou por muita coisa, mas é muito bonito ver essa universidade crescendo dessa forma. É emocionante fazer parte desse momento e ver que o diálogo entre os estudantes e a gestão está gerando resultados concretos. Agradeço muito ao professor Evandro Alberto e a todos que contribuíram para que isso se tornasse realidade”, afirmou.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

O estudante Pedro também reforçou o sentimento de reconhecimento e valorização das necessidades dos alunos, elogiando a atuação conjunta da reitoria e da direção do campus. “Gostaria de parabenizar a iniciativa da nossa reitoria, assim como do nosso diretor, professor Conrado. Essa van vai ajudar muito na logística e na permanência estudantil. É um investimento importante para o aproveitamento dos cursos e para o fortalecimento das nossas atividades. Também quero destacar a criação do Laboratório de Matemática, que é outro passo fundamental para a melhoria da estrutura acadêmica”, destacou.

Completando as falas, o estudante Cícero reforçou o papel da conquista na garantia da permanência e no apoio à rotina acadêmica dos discentes. “Quero parabenizar o magnífico reitor e toda a administração da UESPI, além do professor João Batista Conrado, por essa conquista. Essa van é de grande importância para a gente, principalmente porque facilita a locomoção e o deslocamento dos alunos. Também parabenizo pela conquista do Laboratório de Matemática, que é mais uma vitória para o nosso campus”, finalizou.

UESPI de Oeiras celebra novas conquistas com entrega de van e inauguração do 20º laboratório de informática

A Universidade já havia destinado veículos a outros campi, como o de Floriano, que recebeu uma van utilizada no transporte de estudantes e professores em atividades acadêmicas, visitas técnicas e congressos. Cada nova entrega representa não apenas uma melhoria estrutural, mas também um avanço concreto na promoção da permanência estudantil, da inclusão e do fortalecimento do papel da UESPI como universidade pública que transforma vidas e impulsiona o desenvolvimento do Piauí. Com a entrega da nova van, o Campus de Oeiras soma mais uma conquista importante em seu processo de fortalecimento institucional. A iniciativa integra o conjunto de investimentos realizados pela UESPI para ampliar a infraestrutura e garantir melhores condições de ensino, pesquisa e extensão em todas as regiões do estado.

Curso de Letras/Inglês vai realizar I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa na UESPI

Por Raíza Leão

O curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, promove entre os dias 17 e 19 de novembro o I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa (CRLLEI). O evento acontecerá no auditório do NEAD e na sala 2 do CCHL, reunindo pesquisadores, professores e estudantes para discutir temas ligados ao ensino, à literatura e à formação crítica em língua inglesa.

A programação contará com palestras, minicursos, apresentações de trabalhos orais e uma mostra cultural, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Os principais temas abordados serão ensino e aprendizagem de língua inglesa, multimodalidade e letramentos, decolonialidade, literatura anglófona e crítica literária, entre outros assuntos propostos pelos discentes.

De acordo com o professor Dr. Adriano de Alcântara Oliveira Sousa, docente do curso de Letras/Inglês e organizador do evento, o congresso representa um importante espaço de formação e troca de experiências entre a comunidade acadêmica. “O principal propósito do congresso é fomentar a formação dos discentes de Letras/Inglês na troca de experiências com a comunidade acadêmica, contando com a participação de professores convidados para palestras e minicursos, além das apresentações de comunicações orais que enriquecerão as pesquisas dos alunos”, explica o professor.

O evento contará com duas palestras ministradas por convidados externos, uma na abertura, sobre literatura anglófona, e outra no encerramento, voltada à linguística aplicada. Também serão realizados dois minicursos promovidos por professores da UESPI, além de duas sessões de apresentações de pesquisas desenvolvidas pelos estudantes e uma apresentação cultural elaborada pelos discentes do curso.

A estudante Yasmin Brito, integrante da comissão organizadora, destaca a relevância do congresso para a formação dos participantes. “O congresso é importante porque oferece oportunidades de compartilhar pesquisas, trocar experiências e desenvolver habilidades de comunicação. Também permite estabelecer contatos e aprender sobre as últimas tendências da área, além de enriquecer o currículo e o perfil acadêmico”, afirma.

A participação integral no congresso, seja como ouvinte ou apresentador, será requisito avaliativo para os alunos do curso. Além disso, os participantes receberão certificação de 40 horas. As inscrições podem ser realizadas pela plataforma Even3, com taxa simbólica de R$10 para ouvintes e R$20 para apresentadores. O evento também prevê a publicação de um e-book com os anais, reunindo os resumos e artigos apresentados durante os três dias de programação.

Mais Informações sobre o evento no Instagram @crlleli_uespi

Inscrições: Even3 – Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa

UESPI leva extensão universitária ao campo e fortalece a criação sustentável da raça Canela-Preta no semiárido piauiense

Por: Lucas Ruthênio

No último dia 30 de outubro, o município de Wall Ferraz se transformou em um verdadeiro laboratório de saberes, práticas e trocas de experiências com a realização do III Dia de Campo Criação de Galinhas Caipiras: Experiência com a Raça Canela-Preta, uma iniciativa do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vinculada ao programa de extensão NUGAN-MN (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Nutrição e Produção de Galinhas Caipiras do Meio-Norte).

O projeto, ativo desde 2022 e cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), integra um conjunto de ações contínuas voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar e da produção animal sustentável no semiárido piauiense.

Nesta edição, o evento marcou um marco de expansão, deixando pela primeira vez a capital e chegando ao interior do estado. A sede da Associação dos Criadores da Raça Canela-Preta de Wall Ferraz foi o palco das atividades, que reuniram produtores, estudantes, pesquisadores e técnicos em torno de um mesmo objetivo: disseminar conhecimentos sobre a criação sustentável de galinhas caipiras, com foco na valorização das práticas locais e na autonomia dos agricultores. De acordo com a professora Dra. Dinnara Silva, coordenadora do projeto ao lado da Profa. Dra. Débora Carvalho, a descentralização do evento representa o compromisso da UESPI em estreitar os laços entre a universidade e as comunidades rurais.

“A ida do projeto a Wall Ferraz foi motivada pela necessidade de ampliar o alcance das ações extensionistas e fortalecer o vínculo entre universidade e comunidade rural. Além de ser a sede da Associação dos Criadores da Raça de Galinhas Caipiras da Raça Canela-Preta. Essa ação é importante para que os produtores do semiárido tenham acesso aos estudos e projetos da Universidade, assim como propicia aos alunos o conhecimento local e formas de criação dos produtores que criam a raça em condições reais, com problemas reais do dia a dia do produtor familiar”, explicou a professora Dinnara Silva.

O evento contou com a presença de aproximadamente 150 pessoas, entre agricultores, técnicos, estudantes e pesquisadores, que puderam vivenciar na prática o sistema de criação de galinhas caipiras no semiárido, com aves soltas para pastejar e se alimentando de rações alternativas que reduzem a dependência de insumos como milho e soja. O curso de Zootecnia levou um ônibus com 30 discentes de diversos períodos, que participaram ativamente da organização e das atividades, compondo a comissão responsável pela execução do evento.

“A valorização da raça Canela-Preta contribui diretamente para o desenvolvimento sustentável e para a valorização das práticas locais no semiárido piauiense. Trabalhamos com uma raça adaptada ao semiárido, com boa rusticidade e resistência a doenças. Isso reduz custos de produção, como no uso do farelo de faveira, uma alternativa alimentar local e acessível, além de preservar práticas culturais e produtivas tradicionais, fortalecendo a identidade agroecológica da região”, destacou a professora Dinnara Silva.

Durante a manhã, os participantes circularam por quatro estações temáticas interligadas, que abordaram de forma integrada os principais aspectos da criação de galinhas caipiras adaptadas ao semiárido. “A escolha das quatro estações temáticas foi estratégica”, afirmou a professora. “Na Estação 1, tratamos da Escolha de Matrizes e Reprodutores, com foco no padrão racial para a seleção de galos e galinhas da raça Canela-Preta. Na Estação 2, abordamos a Utilização de Fitoterápicos, apresentando práticas preventivas e adaptadas ao clima, com o uso de plantas medicinais. Já a Estação 3, sobre Forragens para Aves, trouxe alternativas sustentáveis de alimentação verde em determinadas épocas do ano, como o período seco, destacando espécies arbóreas como gliricídia, rami e moringa. Por fim, a Estação 4, de Rações Alternativas, apresentou soluções de baixo custo para alimentação das aves durante o período de escassez de insumos, como milho e soja, mostrando a mandioca e o feno de espécies locais como opções. Também incluímos o concurso gastronômico, que valoriza o aspecto econômico e cultural da produção.”

Encerrando as atividades, o evento promoveu o Concurso Gastronômico de Pratos Típicos, que valorizou o sabor e a tradição da galinha caipira Canela-Preta. “A culinária regional entra nessa cadeia de valorização da produção caipira ao celebrar o sabor e a tradição da Canela-Preta. Ela cria oportunidades de mercado para os produtores locais, promove o turismo gastronômico e reforça a identidade cultural do semiárido”, explicou Dinnara.

Desde sua criação em 2022, o projeto NUGAN-MN tem apresentado resultados concretos tanto para os estudantes quanto para os agricultores envolvidos. “Desde 2022 foram formados grupos de alunos e produtores que puderam conviver e trocar experiências. Essa vivência prática, o desenvolvimento de habilidades técnicas e sociais e o maior engajamento com a realidade rural são fundamentais para formar profissionais das ciências agrárias. Para os agricultores, o projeto oferece acesso a tecnologias apropriadas, melhoria na produtividade e redução de custos com alimentação”, ressaltou a coordenadora.

Além do impacto técnico, o projeto tem proporcionado uma experiência formativa profunda aos discentes. “O contato direto com os desafios reais da produção rural desenvolve empatia, comunicação e resolução de problemas. Também permite adaptar o conhecimento científico às condições locais, algo que o ambiente acadêmico isolado não oferece”, afirmou Dinnara Silva.

A realização do evento foi viabilizada pelo apoio do Edital 025/2025 de Auxílio a Eventos de Extensão, que garantiu os recursos necessários para transporte, alimentação e estrutura. “Sem o recurso do edital não seria viável realizar a ação de extensão em outra região. Os custos para deslocamento e alimentação, além da estrutura da UESPI, proporcionaram sucesso ao evento em todos os âmbitos”, completou a professora. A iniciativa também contou com a parceria de instituições como o Instituto Federal do Piauí (IFPI), representado pelo professor Santos Moura, e a Embrapa Meio-Norte, com o pesquisador Dr. Marcos Jacob, além da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) e outras entidades locais que contribuíram para a consolidação do encontro.

Para a professora Dinnara Silva, a expansão do projeto e o diálogo com os agricultores reafirmam a importância da extensão universitária como ponte entre o saber científico e a vida real do campo. “A ida da UESPI a Wall Ferraz mostra que a universidade não está confinada aos muros da instituição. Estamos levando conhecimento, trocando experiências e aprendendo com os produtores que, com sua sabedoria e práticas locais, nos ensinam diariamente sobre sustentabilidade e resiliência no semiárido”, concluiu.

O III Dia de Campo Criação de Galinhas Caipiras evidenciou o papel da extensão universitária da UESPI como instrumento de integração entre o ensino e as comunidades rurais. Ao levar suas ações a Wall Ferraz, a universidade fortaleceu o intercâmbio entre saberes acadêmicos e práticas produtivas locais, contribuindo para a difusão de tecnologias adaptadas ao semiárido e para o estímulo à produção sustentável da raça Canela-Preta. O evento também destacou a relevância de parcerias institucionais e do apoio por meio de editais de fomento para a execução de atividades extensionistas fora da capital.

 

LADIT/UESPI lança projeto de ensino sobre precedentes do Tribunal Superior do Trabalho

Por Roger Cunha 

A Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da Universidade Estadual do Piauí (LADIT/UESPI) lança um novo projeto de ensino voltado ao estudo e debate de precedentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A iniciativa desenvolvida ao longo do período letivo 2025.2, com o objetivo de promover a formação acadêmica, prática e crítica dos estudantes de Direito da instituição.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

O projeto busca integrar teoria e prática por meio da análise sistematizada de súmulas, orientações jurisprudenciais e incidentes de resolução de demandas repetitivas (IRDR), estimulando o raciocínio jurídico voltado à aplicação dos precedentes trabalhistas. A proposta pretende fortalecer a compreensão dos discentes sobre a jurisprudência do TST e destacar sua relevância para a segurança jurídica e a uniformização das decisões no âmbito do Direito do Trabalho.

As atividades ocorrerão quinzenalmente, às sextas-feiras, das 18h às 20h, com início previsto para o dia 24 de outubro de 2025, no formato presencial. A programação contará com reuniões de estudo, aulas expositivas, presenciais e remotas e seminários temáticos, voltados à discussão e contextualização prática dos temas analisados.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

De acordo com o professor Me. Carlos Wagner Araújo Nery da Cruz, juiz titular da Vara do Trabalho de Piripiri e docente do curso de Direito do Campus Clóvis Moura, a proposta surgiu do próprio movimento interno da Liga Acadêmica, fruto das discussões entre os ligantes. “A proposta surgiu a partir da criação da própria LADIT, com debates e inquietações dos próprios estudantes. O objetivo principal é estudar e debater a aplicação das novas teses vinculantes do Tribunal Superior do Trabalho, o que impacta diretamente na aplicação prática do Direito do Trabalho. Além disso, queremos valorizar a atividade prática dos futuros aplicadores do Direito, quando ingressarem no mercado de trabalho”, explica o professor.

O docente destaca que a compreensão das teses vinculantes auxilia na aplicação coerente do Direito e proporciona maior estabilidade jurídica. Segundo ele, 2025 é um ano emblemático para o estudo do tema, já que o TST tem revisado diversos entendimentos jurisprudenciais, buscando alinhar-se às transformações decorrentes da Reforma Trabalhista de 2017. “O Tribunal Superior do Trabalho, em 2025, alterou vários entendimentos jurisprudenciais, adaptando-se às novas dinâmicas e realidades do mercado de trabalho. Aos poucos, o Tribunal vem unificando sua jurisprudência em diversos temas, o que oferece parâmetros mais claros para advogados e juízes. Essa segurança jurídica beneficia tanto trabalhadores quanto empresas, e é um tema essencial de ser estudado com nossos discentes da UESPI”, acrescenta.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

A professora Me. Leyde Rene Nogueira Chaves, docente das disciplinas Direito do Trabalho I, II e III, reforça que o projeto representa um marco de integração entre ensino, pesquisa e extensão na universidade, fortalecendo a formação acadêmica e crítica dos estudantes. “O desenvolvimento desse projeto na UESPI, através da LADIT, é relevante porque fortalece a formação dos discentes, promovendo a integração entre teoria e prática trabalhista. Além disso, estimula a pesquisa e a extensão, despertando o pensamento crítico e o aprofundamento em temas como os precedentes no Direito do Trabalho”, afirma a professora.

As atividades propostas: reuniões quinzenais, aulas expositivas e seminários, segundo ela, possuem papéis complementares, proporcionando uma formação didática, pedagógica e reflexiva. “Esses encontros permitem que os estudantes compreendam, na prática, como as decisões dos tribunais influenciam diretamente o cotidiano das relações trabalhistas. São experiências que ampliam o olhar jurídico e consolidam a aprendizagem por meio do debate e da troca de conhecimentos”, destaca Leyde Rene.

Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI inicia projeto de estudos sobre jurisprudência do TST

A professora também ressalta que o projeto deve gerar impactos positivos na formação cidadã e profissional dos alunos, ampliando suas perspectivas de atuação. “Esperamos que os discentes desenvolvam competências acadêmicas, protagonismo e senso crítico, integrando teoria e prática e fortalecendo a pesquisa e a extensão na comunidade uespiana”, conclui.

De acordo com Pedro Franco, presidente da Liga Acadêmica de Direito do Trabalho da UESPI e estudante do 5º período do curso, o projeto é voltado aos membros da LADIT, mas o ingresso na liga é aberto a todos os alunos do curso de Direito que tenham cursado ou estejam cursando a disciplina Direito do Trabalho I. “A participação no projeto é restrita aos ligantes, mas a Liga é aberta a estudantes regularmente matriculados que desejam aprofundar seus estudos na área trabalhista. O ingresso ocorre por meio de processo seletivo, divulgado em edital oficial, composto por prova mista e, quando previsto, entrevista”, explica Pedro.

Ele reforça que o envolvimento em iniciativas como esta contribui para o desenvolvimento técnico e crítico dos futuros profissionais do Direito, estimulando o protagonismo estudantil e a construção coletiva do conhecimento. “A LADIT estimula a participação em projetos, grupos de estudo, pesquisas e atividades extensionistas, pois essas experiências fortalecem a formação acadêmica e ampliam as perspectivas profissionais dos nossos membros”, pontua.

As inscrições e o cronograma detalhado de atividades serão divulgados em breve nos canais oficiais da LADIT e da UESPI. O projeto consolida mais um passo no fortalecimento da formação jurídica de excelência promovida pela Universidade Estadual do Piauí, reafirmando o compromisso da instituição com o ensino crítico, reflexivo e conectado às demandas contemporâneas da Justiça do Trabalho.

Alunos de Fisioterapia da UESPI promovem conscientização ambiental com idosos da UNATI

por Ryan Alves

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) recebeu discentes do 2º período do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) para uma ação de extensão voltada à educação ambiental e à promoção da saúde. A atividade integrou as ações da disciplina Saúde Ambiental e teve como foco o público 60+, oferecendo orientações práticas e acessíveis sobre o manejo correto de alimentos, resíduos domésticos, descarte adequado do lixo e cuidados com a água.

Saúde e meio ambiente caminham juntos em ação da UESPI na UNATI.

 

A ação foi marcada por momentos de aprendizado e interação, onde as discentes puderam unir teoria e prática, levando o conhecimento adquirido em sala de aula para o convívio direto com a comunidade. Por meio de palestras, dinâmicas e demonstrações, as discentes buscaram aproximar o saber acadêmico da realidade dos idosos, utilizando uma linguagem clara, leve e participativa. 

Discentes de Fisioterapia da UESPI realizam ação ambiental e de saúde na UNATI.

De acordo com Tainá Soares, palestrante e discente do 2º período de Fisioterapia da UESPI, o momento foi cuidadosamente planejado para despertar nos idosos a consciência sobre práticas que unem saúde e sustentabilidade. “Nosso objetivo foi incentivar a reflexão sobre a prevenção das doenças parasitárias e apresentar cuidados simples com os alimentos, o lixo e a água. Também realizamos uma parte prática sobre o reaproveitamento de alimentos, em que utilizamos a casca da cenoura para preparar um bolo junto com os participantes, mostrando que é possível reduzir o desperdício e ainda manter uma alimentação saudável”, afirmou a discente.

Idosos da UNATI aprendem sobre reaproveitamento e práticas sustentáveis com estudantes da UESPI.

A iniciativa teve excelente recepção entre os participantes da UNATI, que destacaram o quanto ações como essa contribuem para o aprendizado contínuo, o fortalecimento dos vínculos sociais e a valorização da terceira idade. Rosileide Rios, aluna da UNATI, ressaltou que o encontro foi muito proveitoso e proporcionou momentos de troca de saberes e conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente. “A atividade serviu para relembrar práticas importantes e reforçar a responsabilidade de cada um na preservação ambiental. Foi muito importante, refrescou a nossa memória. Nós já sabíamos de muitas informações, mas é bom relembrar o que podemos e o que não podemos fazer para que o meio ambiente tenha benefícios. Vamos multiplicar esse conhecimento com outras pessoas, principalmente com os mais jovens, porque são eles que precisam mais cuidar do meio ambiente”, destacou a discente.

Troca de saberes une gerações em ação da UESPI na UNATI

Ainda segundo Tainá Soares, a experiência foi enriquecedora e significativa, tanto para os estudantes quanto para os idosos. A discente explicou que o contato direto com o público da terceira idade proporcionou uma vivência prática dos conteúdos abordados em sala de aula e permitiu compreender melhor a importância da empatia e da comunicação no cuidado com o outro. Ela destacou que momentos como esse fortalecem o vínculo entre universidade e comunidade, tornando o aprendizado mais humano e transformador. “Os participantes demonstraram grande interesse e entusiasmo com a atividade, o que mostra o quanto é importante levar informações acessíveis a esse público, que muitas vezes é visto como esquecido, mas possui enorme vontade de aprender e compartilhar experiências. Foi um momento de troca de saberes e de muita afetividade”, completou.

Aprender, ensinar e cuidar: ação da UESPI promove diálogo entre jovens e idosos.

A ação mostrou, na prática, como a extensão universitária pode aproximar o ensino da comunidade e gerar impactos positivos além da sala de aula. O encontro proporcionou aprendizado mútuo entre estudantes e idosos, estimulando a troca de experiências e a conscientização sobre hábitos saudáveis e sustentáveis. Iniciativas como essa evidenciam a importância de unir conhecimento e responsabilidade social para promover qualidade de vida e fortalecer os laços entre gerações.

UESPI conquista 2º lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno e reafirma compromisso com a transparência e a boa gestão

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reafirma sua excelência em governança e transparência na administração pública. A instituição conquistou o 2º lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno, durante o 7º Fórum Piauiense de Controle Interno, promovido pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ-PI).

Equipe da UESPI durante a entrega do 2º lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno, no 7º Fórum Piauiense.

A conquista representa a continuidade de um trabalho sólido e comprometido com a boa gestão, já que a UESPI também foi reconhecida em 2023 com o 1º lugar na 5ª edição do prêmio, destacando-se entre as instituições públicas estaduais que mais investem em controle, eficiência e responsabilidade administrativa.

O resultado é fruto do trabalho do Núcleo de Controle Interno da Universidade, vinculado à Pró-reitora de Planejamento e Administração (PROPLAN), que atua de forma integrada com diversos setores da instituição. Para o auditor interno Rodrigo Amaral, o reconhecimento é um estímulo para que a equipe continue aprimorando suas práticas e contribuindo para o fortalecimento da UESPI.

“Olha, esse prêmio de controle interno faz com que a gente fique ainda mais motivado a desempenhar as nossas funções e fazer com que a universidade cresça. Porque esse sinal de contas, quando ela tem o seu destaque, quando a gente consegue receber um prêmio sobre o nosso trabalho, só atesta que a universidade está indo para o caminho certo e o nosso trabalho também está sendo feito da melhor maneira possível”, afirma o auditor interno Rodrigo Amaral.

Ele destaca ainda que o resultado é fruto de uma atuação colaborativa, que envolve tanto a equipe interna quanto o diálogo com órgãos parceiros.

 “A gente sempre primou pelo trabalho em equipe. Nosso trabalho em equipe, a gente sempre tem uma boa relação, tanto com os servidores da UESPI quanto com a CGE, que é o órgão que trabalha juntamente com a gente aqui de apoio com o controle interno da instituição. Além da boa relação da equipe e dos órgãos, a gente também observa uma chefia competente, que está sempre apta e preparada para auxiliar todos os servidores que vêm tirar dúvidas. Isso se soma ao apoio das qualificações oferecidas pela Universidade e pela Escola Fazendária, que nos dão embasamento ainda melhor para as nossas atribuições”, completa o auditor interno.

Representantes da UESPI posam com o troféu recebido durante o evento, simbolizando o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela instituição.

A auditora interna Ana Paula ressalta que o desempenho do Núcleo está diretamente ligado ao esforço contínuo de orientar, acompanhar e capacitar os setores da Universidade para garantir que todos os processos sigam os princípios da legalidade e da transparência.

 “As ações junto aos demais setores, como a implantação de manuais de orientação, a instrução dos setores na resolução de pendências nas contratações e pagamentos, a orientação aos fiscais de contratos no acompanhamento e execução dos serviços e a aquisição de bens, além do acompanhamento dos tomadores nos gastos com suprimento de fundos, têm sido fundamentais”, explica a auditora interna Ana Paula.

Segundo ela, o trabalho do controle interno também inclui a divulgação da legislação atualizada e dos cursos de capacitação promovidos pela Controladoria Geral do Estado (CGE-PI), bem como o atendimento à comunidade universitária.

“Divulgar a legislação, suas atualizações e sua aplicabilidade, divulgar os cursos de capacitação feitos pela CGE, estar sempre à disposição para atender e orientar a comunidade são formas de garantir que todos trabalhem em conjunto para alcançar os objetivos da gestão, com transparência”, afirma a auditora interna Ana Paula.

Ela também aponta que um dos maiores desafios é fazer com que os setores compreendam o papel do controle interno como uma ferramenta de fortalecimento institucional, e não de obstáculo.

 “Conseguir que as pessoas aceitem as sugestões do controle é um desafio, pois às vezes podem ser vistas como um empecilho. Mas é importante entender que nossas decisões, sejam positivas ou negativas, são sempre impessoais e voltadas à legalidade, para proteger a gestão superior de atos que poderiam gerar prejuízos junto aos órgãos de controle”, complementa a auditora interna.

Detalhes da premiação e presença da equipe da UESPI durante o 7º Fórum Piauiense de Controle Interno.

Para o pró-reitor de Planejamento e Administração, professor mestre Lucídio Beserra, o resultado reafirma a seriedade e o rigor técnico com que a gestão universitária tem conduzido seus processos. Ele enfatiza que o prêmio reconhece o comprometimento de toda a equipe, desde o controle interno até os servidores dos diferentes setores administrativos.

“É muito importante esse reconhecimento porque ele decorre da seriedade com que a gestão vem conduzindo a universidade, sob a liderança do professor Evandro, que se cercou de pessoas competentes e engajadas, garantindo o compliance administrativo do controle interno. Quando o processo é bem instruído e corretamente autuado, facilita a execução e não gera problema para o gestor. Então, de fato, toda a UESPI está de parabéns pela execução e pela condução dos processos administrativos e financeiros”, afirma o pró-reitor.

Ele ainda destaca o papel fundamental da auditoria interna na verificação dos processos e na garantia da legalidade das ações.

 “A auditoria interna tem o papel de acompanhar os processos administrativos, verificando se todas as etapas da execução da despesa cumprem as determinações legais. O controle interno atesta que a gestão está no caminho certo. Isso decorre do compromisso da gestão e de todos os que compõem a administração da UESPI em seus diversos setores”, conclui o pró-reitor professor mestre Lucídio Beserra.

O reitor professor doutor Evandro Alberto também destacou o reconhecimento, apontando que a conquista reflete o empenho da equipe e a consolidação de uma cultura de responsabilidade na administração pública.

“Com alegria, a Universidade Estadual do Piauí recebeu o segundo lugar do controle interno. Nós estamos aqui com a equipe do controle interno para representar a dedicação e o trabalho em conjunto que tem transformado a Universidade. Parabéns a todos e, de forma especial, ao nosso controle interno pela eficiência e transparência das ações”, declarou o reitor.

A premiação evidencia o avanço da Universidade Estadual do Piauí na consolidação de práticas administrativas pautadas pela conformidade e pela transparência. Colocando a Universidade entre as instituições reconhecidas no estado por suas práticas de controle interno. O resultado integra o conjunto de avaliações realizadas no Fórum Piauiense de Controle Interno e indica a atuação dos órgãos públicos na aplicação dos critérios de conformidade e transparência previstos nas normas de gestão.

 

 

UESPI promove a quinta edição da “UESPI Negra” com foco em educação antirracista e diálogo com comunidades tradicionais

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Campus Professor Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realizou entre os dias 5, 6 e 7 de novembro a V edição da “UESPI Negra: Educação Antirracista e Diálogos Transversais”. O evento reuniu estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade para discutir pautas sobre educação, diversidade, inclusão e resistência das populações negras, quilombolas e indígenas.

A programação contou com palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas, apresentações culturais e grupos de trabalho, que abordaram temas como educação pública, racismo ambiental, formação docente, empreendedorismo negro e culturas populares. A iniciativa integra o conjunto de ações institucionais da UESPI voltadas para a promoção da igualdade racial e fortalecimento de políticas educacionais inclusivas, destacando-se como um dos principais espaços de debate sobre educação antirracista no interior do estado.

Mesa com organizadores e palestrantes.

De acordo com a professora Marla Arianne, uma das organizadoras do evento, a proposta da UESPI Negra é ampliar os espaços de fala e reflexão sobre as vivências e desafios enfrentados pelas populações negras e periféricas. “O evento está sendo muito bem-sucedido. Ele trata de várias pautas que permeiam a vida do povo negro. Falamos de educação, mas também de diálogos transversais que atravessam a formação da população negra, indígena, quilombola e periférica. A conferência de abertura foi um passeio pela história da educação e mostrou como o racismo impacta até hoje o perfil da escola pública”, destacou.

Durante os três dias de programação, os participantes discutiram formas de resistência e mobilização comunitária, com foco no debate sobre racismo ambiental e os impactos de grandes empreendimentos sobre territórios periféricos e tradicionais.

Um dos momentos mais marcantes da edição foi o “Roteiro do Quilombo”, vivência realizada no Quilombo Lagoas, encerrando o evento no sábado (9). A atividade envolveu 40 participantes em uma imersão de campo que incluiu diálogo com os quilombolas, partilha de saberes e experiências culturais, além da degustação de pratos típicos locais.

“A UESPI Negra sempre tem essa preocupação de não apenas chamar a comunidade para falar ou ouvir sobre ela, mas também de ir até esses espaços, vivenciar e aprender com as pessoas que mantêm viva a memória e a resistência quilombola”, explicou a professora Marla.

Registro da visita ao Quilombo Lagoas

Para o estudante André Rodrigues de Oliveira, do quinto bloco do curso de Licenciatura Plena em História, a participação na 5ª UESPI Negra foi uma experiência marcante e inspiradora. “Foi uma experiência transformadora, porque nos cinco blocos que estou aqui, esse foi o primeiro grande evento que consegui visualizar na universidade. Pela primeira vez, vimos a UESPI cheia, com grande participação de visitantes, professores, técnicos e alunos, todos em sintonia, trabalhando juntos para entregar o melhor que podíamos. Foi um evento planejado com dedicação, e os professores estiveram conosco desde o início, orientando e ajudando a sintonizar o tom do que seria esse grande momento”, afirmou o discente.

A V edição da UESPI Negra reafirma o compromisso da universidade com a formação cidadã, a valorização da diversidade e a transformação social. Ao fortalecer o diálogo entre academia e comunidade, a UESPI consolida-se como um espaço de reflexão, inclusão e luta por uma educação verdadeiramente plural e antirracista.

Nota Informativa: Acesso ao E-mail Institucional e Procedimentos de Autogestão

Comissão Técnica da Eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vinculada à Comissão Eleitoral Central (CEC), informa que não será realizado, por esta Comissão, qualquer procedimento manual de alteração de e-mail institucional ou redefinição de senha.

As credenciais de votação serão enviadas a partir do dia 10 de novembro de 2025 para todos os eleitores aptos que possuírem e-mail institucional ativo e devidamente cadastrado no SIGAA até dia 09 de novembro de 2025, conforme Nota Informativa da Comissão Técnica publicada em https://uespi.br/eleicoes.

A alteração de senha de e-mail institucional é de responsabilidade exclusiva e intransferível do próprio eleitor, devendo ser realizada de forma autônoma, conforme o manual de instrução disponibilizado pela Universidade. Esta medida é fundamental para garantir que apenas o usuário legítimo, através do SIGAA, tenha controle sobre sua credencial, conforme disponibilizado abaixo:

· Redefinição de Senha: https://uespi.br/wp-content/uploads/2025/05/Redefinicao_de_senha.pdf

Reitera-se que, conforme o disposto no Art. 23 do Regimento Eleitoral (Resolução CONSUN nº 002/2025), o e-mail institucional será o único canal utilizado para o envio das credenciais de acesso à cabine de votação.

Dessa forma, é imprescindível que todos os eleitores verifiquem, com a devida antecedência, o pleno funcionamento de suas contas institucionais, a fim de garantir o recebimento das informações necessárias para participação no pleito.

Esta orientação visa assegurar a integridade, a lisura e a fluidez do processo eleitoral, prevenindo contratempos técnicos que possam comprometer o acesso ao sistema de votação ou a autenticidade dos votos.

Comissão Técnica da Comissão Eleitoral Central – CEC/UESPI

Processo Eleitoral 2025 – Reitor (a) e Vice-Reitor (a)

 

NOTA INFORMATIVA – ASSINADA

UESPI incentiva participação no Programa Centelha 3, que apoia ideias inovadoras no Piauí

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), está incentivando estudantes, professores e empreendedores a participarem do “Programa Centelha 3 – Piauí”, cujo edital está aberto. A iniciativa nacional estimula o empreendedorismo inovador e a transformação de ideias em negócios de impacto. As inscrições seguem abertas até o dia 24 de novembro, pelo site programacentelha.com.br.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Finep, CNPq, Confap e Fundação CERTI, o Centelha é executado no estado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), em parceria com a Investe Piauí e instituições do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação, como universidades, incubadoras e órgãos públicos. Nesta terceira edição, o programa chega a todos os estados brasileiros e ao Distrito Federal, com a expectativa de apoiar mais de 1.100 projetos em todo o país.

No Piauí, o Centelha oferece recursos financeiros não reembolsáveis de até R$80 mil, capacitações, mentorias e suporte especializado para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores. Os participantes terão acesso a uma jornada completa de aprendizado, com formações em modelagem de negócios, propriedade intelectual, marketing, gestão financeira, captação de investimentos e elaboração de pitch, entre outros temas.

Segundo o professor Tales Antão, diretor do NIT/UESPI, o edital representa uma grande oportunidade para a comunidade acadêmica e empreendedores do estado. “É uma grande iniciativa do governo federal, capitaneada pela FAPEPI aqui no Piauí. O Centelha 3 é um programa que visa estimular o empreendedorismo e a geração de novas ideias. Estudantes que ainda não têm empresa podem participar, formando equipes de até cinco integrantes. Também podem se inscrever empreendedores que já possuem CNPJ, desde que sejam empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$4,8 milhões”, explicou o professor.

Ele ressalta que o programa está diretamente alinhado com o papel da universidade no incentivo à inovação. “A inovação é hoje um dos marcos importantes do tripé ensino, pesquisa e extensão. Com iniciativas como o Centelha, conseguimos aproximar a academia das demandas do mercado, transformando pesquisa aplicada em soluções reais. É um estímulo ao empreendedorismo e à criação de startups que geram valor para o setor produtivo e para a sociedade”, completou.

O NIT/UESPI também está promovendo ações de mobilização interna, como oficinas práticas e momentos de orientação para auxiliar interessados na inscrição e elaboração das propostas. “Estamos realizando oficinas ‘mão na massa’, tirando dúvidas e ajudando as equipes a se inscreverem com antecedência. É importante não deixar para a última hora, já que o processo será mais enxuto nesta edição, o que deve estimular ainda mais a participação”, destacou o professor Tales Antão.

Uma dessas ações será a oficina “Mão na Massa: Centelha 3”, que acontece no dia 13 de novembro (quinta-feira), às 10h, no Auditório Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto (Teresina). A atividade será ministrada por Heygler de Paula e é aberta a discentes, docentes e à comunidade em geral.

Mais informações sobre o Programa Centelha 3 no edital.

CPPD da UESPI lança novo site com informações atualizadas sobre procedimentos docentes

Por: Danilo kelvin

A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), órgão de assessoramento da Reitoria e da Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), lançou um novo site com todas as informações atualizadas sobre os procedimentos relacionados à carreira docente.

A CPPD tem como missão supervisionar, avaliar e fiscalizar os processos referentes ao art. 45 da Lei Complementar nº 061, de 20 de dezembro de 2005, e suas alterações. Entre as principais atribuições estão a análise de processos de afastamento para cursar pós-graduação ou pós-doutorado, alteração de regime de trabalho, estágio probatório, licença capacitação, licença prêmio, progressão e promoção funcional.

O novo espaço digital foi criado para facilitar o acesso às informações e garantir mais transparência na tramitação dos processos. Para acessar, basta entrar no site oficial da UESPI (https://uespi.br/), clicar em Conselhos e Comissões e, em seguida, em CPPD. O acesso também pode ser feito diretamente pelo link: https://uespi.br/cppd/.

A CPPD solicita que todos os docentes fiquem atentos às orientações disponíveis no site. Em caso de dúvidas, o atendimento deve ser realizado junto à CPAD do respectivo Campus ou Centro.

‘Tecendo a Vida’: projeto desenvolvido por residente da UESPI e equipe do CAPS II Sudeste é selecionado em chamada da Fiocruz

Por Roger Cunha 

Uma conquista que nasce do território, do cuidado e da arte. O projeto “Tecendo a Vida”, desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II Sudeste, em Teresina, e fortalecido pelo trabalho do residente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Ícaro Carvalho, integrante do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (PReSMAPSI), foi selecionado em chamada pública nacional promovida pela Fiocruz Brasília.

A iniciativa foi o único projeto do Piauí contemplado entre os 30 escolhidos em todo o país, se destacando pela inovação, pelo impacto social e pela capacidade de promover autonomia e reinserção social por meio da economia solidária.

Fiocruz seleciona projeto desenvolvido por residente da UESPI entre experiências de destaque nacional

A chamada nacional foi organizada pelo Núcleo de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Nusmad) da Fiocruz, em parceria com o Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (Desmad/SAES/MS), e teve como objetivo apoiar projetos de geração de trabalho e renda associativos, com foco em práticas colaborativas e sustentáveis em saúde mental. Entre as centenas de inscrições vindas de diferentes estados, o “Tecendo a Vida” se destacou pela força do trabalho comunitário desenvolvido no CAPS II Sudeste, onde a arte e o fazer manual se tornaram ferramentas terapêuticas e de transformação social.

Criado em 2019, o “Tecendo a Vida” nasceu dentro do CAPS II Sudeste como um espaço de cuidado, convivência e valorização dos saberes manuais. Desde então, o grupo vem desenvolvendo atividades de confecção artesanal e fortalecimento da autonomia dos usuários do serviço. Ao ingressar no CAPS como residente, Ícaro Carvalho passou a integrar as ações do projeto e foi o responsável por sistematizar, relatar e inscrever a iniciativa na chamada nacional da Fiocruz, destacando a relevância do trabalho desenvolvido coletivamente entre profissionais e usuários. “O Tecendo a Vida já existia quando cheguei ao CAPS, mas me envolvi profundamente com o grupo e percebi o quanto aquela experiência representava cuidado e pertencimento. Por isso, me dediquei a escrever e relatar o projeto para a seleção da Fiocruz, demonstrando como as oficinas funcionavam e o impacto que elas têm na vida dos participantes”, explica o residente. Segundo ele, o projeto “foi se tecendo coletivamente entre profissionais e usuários, transformando o cuidado em algo que também fosse gerador de renda e autonomia”.

O “Tecendo a Vida” envolve usuários do CAPS II Sudeste na confecção de produtos artesanais como crochê, pintura, arte em feltro, cerâmica, bijuterias, panos de prato e laços, atividades que ajudam a fortalecer vínculos, despertar potencialidades e resgatar a autoestima dos participantes. Para Ícaro, o fazer manual vai muito além do trabalho técnico ele representa também um processo de expressão emocional e subjetiva. “O fazer artesanal é, antes de tudo, um exercício de presença e de expressão”, destaca. “Cada peça carrega a marca pessoal de quem produz ela traz o sentimento, como aquela pessoa estava se sentindo, o que ela vive, quais são as marcas que ela carrega.”

Fiocruz seleciona projeto desenvolvido por residente da UESPI entre experiências de destaque nacional

Essas experiências compartilhadas durante as oficinas, segundo o residente, criam uma atmosfera de convivência e solidariedade entre os usuários. “Quando os usuários estão aqui produzindo, eles vão compartilhando as experiências, os saberes… e ali vai se criando uma rede de apoio e um grupo com um vínculo muito forte”, relata. Para ele, esse processo torna o trabalho artesanal uma ferramenta potente de reinserção social e econômica: “Quando temos a possibilidade de comercializar o fruto de tudo isso, se torna uma ferramenta concreta de reinserção social e econômica resgata a dignidade”.

Com a aprovação na chamada nacional da Fiocruz, o projeto foi contemplado com cinco bolsas, quatro no valor de R$ 900,00 e uma de R$ 1.000,00  pagas durante 12 meses, além de um incentivo financeiro de R$ 20.000,00 destinado à compra de materiais e fortalecimento das ações de geração de renda. O reconhecimento, para Ícaro, representa muito mais do que apoio financeiro é o símbolo de um trabalho coletivo construído com escuta, compromisso e sensibilidade. “O reconhecimento da Fiocruz representa o reconhecimento de um trabalho coletivo que foi construído com muito compromisso e sensibilidade”, afirma. Ele lembra que o processo de inscrição foi desafiador e exigiu um esforço conjunto entre residentes e equipe do CAPS: “Tivemos que reunir documentos, registros, depoimentos, gravar vídeos que comprovassem a existência do projeto foi um trabalho conjunto, e eu fiz a dedicação de escrever e organizar todo o material, muitas vezes à noite”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

A motivação, segundo ele, vinha do impacto real que o apoio financeiro teria na vida dos participantes. “Sabendo o poder transformador que uma bolsa teria na vida dessas pessoas era o gás que eu tinha para construir todo esse processo”, relata. A primeira reunião nacional dos projetos selecionados ocorreu no dia 3 de novembro de 2025, reunindo representantes de diferentes estados para a troca de experiências e o planejamento das ações conjuntas. “Foi emocionante perceber que, mesmo em contextos diferentes, todos compartilhamos a mesma luta por uma saúde mental mais humana, inclusiva e conectada com o território”, lembra o residente.

A experiência reforçou em Ícaro a importância do papel do residente como articulador entre universidade, serviço e comunidade. Para ele, essa mediação é fundamental para construir práticas de cuidado baseadas na realidade e nas necessidades do território. “O residente tem um papel fundamental como elo entre o serviço de saúde, a universidade e a comunidade atuamos com escuta sensível e autonomia profissional, construindo soluções a partir das demandas reais do território”, afirma. Ao refletir sobre o aprendizado pessoal, ele acrescenta: “Aprendo todos os dias sobre resiliência, criatividade e esperança o cuidado vai muito além do tratamento medicamentoso; envolve acolhimento, escuta e reconhecimento do outro como sujeito com direitos, saberes e identidade”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

O professor Emanoel Lima, coordenador do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (PReSMAPSI/UESPI). Para ele, o “Tecendo a Vida” traduz, de forma concreta, o propósito da residência multiprofissional. O coordenador explica que, ao vivenciarem o cotidiano do CAPS e acompanharem o desenvolvimento de atividades que geram pertencimento e renda, os residentes passam a compreender o impacto que o cuidado tem na vida das pessoas de maneira integral. “O projeto Tecendo a Vida, desenvolvido no CAPS II Sudeste, é muito importante para a formação dos residentes da nossa UESPI porque articula uma prática de cuidado que envolve a inserção social de usuários da Rede de Atenção Psicossocial pela via do trabalho”, destaca o coordenador. “As artesãs produzem peças que são comercializadas, gerando renda, reconhecimento e pertencimento. O trabalho é uma forma de se sentir parte do mundo, e os residentes, ao acompanharem isso, percebem que o cuidado vai muito além do biomédico, ele é singular, subjetivo e profundamente humano”.

Além de contribuir para a formação profissional, o reconhecimento nacional do projeto também representa um avanço institucional para o PReSMAPSI e para a própria universidade. De acordo com o professor Emanoel, a seleção do “Tecendo a Vida” pela Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, reforça o papel da UESPI na promoção de práticas inovadoras e humanizadas no campo da saúde mental. “Esse reconhecimento é muito significativo. O PReSMAPSI é o primeiro e único programa de residência em saúde mental do Piauí, e agora figura no cenário nacional entre as 30 iniciativas contempladas em todo o país”.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

O coordenador também enfatiza que a residência se diferencia por manter, desde sua criação, um compromisso ético-político com a luta antimanicomial e com a reforma psiquiátrica brasileira, princípios que orientam as ações de ensino e extensão desenvolvidas pelo programa. “A mensagem que deixo é que possamos construir uma sociedade mais empática e menos excludente. Que os residentes se conectem à luta antimanicomial e compreendam que pessoas com transtornos mentais persistentes e severos podem trabalhar, cuidar de suas famílias e participar ativamente da vida em comunidade”, destaca o professor Emanoel. “Projetos como o Tecendo a Vida ajudam a romper séculos de exclusão e a afirmar novos modos de viver, pautados no respeito, no afeto e na dignidade humana”.

A iniciativa é conduzida também com o apoio da equipe multiprofissional do CAPS e tem à frente a artesã Tânia Maria Alves da Silva, que atua diretamente nas oficinas. Por meio da produção artesanal, as participantes aprendem técnicas, trocam experiências e redescobrem sentidos de convivência e autoestima.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

Para Tânia Maria, o projeto vai além da confecção de peças em crochê. Ele representa um processo de transformação e fortalecimento pessoal das usuárias que participam das atividades. “Hoje eu trabalho no CAPS como artesã responsável pelo projeto Tecendo a Vida. Foi e é muito gratificante acompanhar a evolução das usuárias, não só em relação à confecção de peças, mas também ao vê-las levar essa experiência para o cotidiano, para a vida”, destaca.

A artesã conta que o reconhecimento da Fiocruz foi recebido com alegria e surpresa pela equipe. Segundo ela, a seleção traz novas perspectivas para o grupo e reforça a importância do artesanato como ferramenta terapêutica. “A escolha do Tecendo a Vida pela Fiocruz foi uma grata surpresa e abre inúmeras possibilidades de crescimento, de apropriação de novos conhecimentos. A melhoria da autoestima e do sentimento de pertencimento faz parte do cuidado prestado no dia a dia pelo CAPS, e ser escolhido pela Fiocruz vem contribuir ainda mais para que esse objetivo seja alcançado”, afirma Tânia.

Arte, cuidado e inclusão: projeto da UESPI promove autonomia e ganha reconhecimento nacional

Mais do que um projeto, o “Tecendo a Vida” vem se consolidando como uma experiência viva de cuidado e transformação, em que arte, afeto e pertencimento se entrelaçam. A iniciativa mostra, na prática, que a saúde mental também se constrói a partir da escuta, da convivência e do trabalho coletivo. Ao integrar ações de ensino, serviço e comunidade, o projeto evidencia o compromisso da UESPI e do PReSMAPSI com a formação de profissionais sensíveis às realidades do território e engajados no fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Mais do que resultados visíveis nas peças produzidas, o “Tecendo a Vida” deixa marcas de autonomia, autoestima e cidadania nas pessoas que o constroem dia após dia.

Conheça mais sobre esse projeto em https://www.instagram.com/tecendoavida.the?igsh=dTU2aDcyZTg0Y2Qy

UESPI promove projeto “Leitura e Debate” com alunos da rede pública em Uruçuí

Por Filipe Benson

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Uruçuí, realizou o projeto “Leitura e Debate” com os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental Menor da Unidade Escolar Genésia Neiva Damasceno, em uma atividade prática desenvolvida na Praça Doracy. A ação fez parte das atividades da disciplina “Espaços Não Escolares”, com o objetivo de estimular a leitura crítica, a oralidade e a escrita dos alunos em um ambiente educativo fora da sala de aula tradicional.

De acordo com o professor Francisco Braga, responsável pela orientação do projeto, a proposta buscou integrar os conhecimentos teóricos do curso de Pedagogia à prática social e comunitária. “Durante as aulas dessa disciplina foi sugerido que os alunos do curso fizessem projetos que ampliassem o alcance das aulas, que fossem para além realmente dos muros da escola, que atingissem a comunidade e outros locais dentro dessa comunidade”, destacou o docente.

Grupo de alunos responsavel pelo projeto

Durante a atividade, os acadêmicos organizaram rodas de leitura, debates guiados, jogos literários e momentos de reflexão coletiva, incentivando as crianças a desenvolverem o pensamento crítico por meio da troca de ideias e da escuta ativa. A iniciativa contou com o apoio da direção da escola, da coordenação do curso e do Campus Cerrado do Alto Parnaíba, reforçando o compromisso da UESPI com a formação integral e cidadã.

Alunos da rede pública que participaram da iniciativa

A acadêmica Mayara Moraes de Azevedo, participante do projeto, ressaltou a importância da experiência para sua trajetória formativa. “Nosso principal objetivo era desenvolver a oralidade, a escrita e a argumentação dos alunos, aprofundando a leitura crítica e a compreensão textual. Cada encontro trouxe novas descobertas e diálogos construtivos. Foi inspirador ver a leitura ganhando vida em um espaço aberto e acolhedor, fora da sala de aula”, relatou a aluna.

O projeto “Leitura e Debate” reforça a missão da UESPI de promover educação transformadora e inclusiva, incentivando práticas pedagógicas inovadoras que aproximam universidade e comunidade. Ao transformar a praça em um espaço de aprendizagem e diálogo, que promove a democratização do conhecimento e o fortalecimento dos vínculos sociais no território piauiense.

 

Curso de Ciências Contábeis da UESPI realizará palestra online sobre mudanças e perspectivas da profissão contábil

Por Mikael Lopes

O curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizará de forma online um ciclo de palestras neste sábado (08), a partir das 14h. O encontro tem como tema “Mudanças e Perspectivas da Profissão Contábil para 2026”, e oferece certificação de 6 horas aos participantes.

O objetivo da ação, segundo Nilman Nascimento, coordenadora do curso de Ciências Contábeis, é capacitar estudantes e profissionais por meio de discussões sobre os debates mais atuais da área, fortalecendo o vínculo entre formação acadêmica e prática profissional.

“O evento foi pensado para promover um espaço de diálogo e reflexão sobre as transformações que estão ocorrendo na área contábil e os desafios que se desenham para o futuro próximo. Nosso objetivo é aproximar os estudantes e profissionais das principais discussões que impactam a profissão, permitindo que se preparem para as mudanças que a reforma tributária, a digitalização e a criação de valor nas organizações exigirão do contador contemporâneo”, destaca a coordenadora.

Os eixos abordados pelos palestrantes serão reforma tributária e os novos desafios da contabilidade, auditoria e perícia digital e criação de valor nas organizações. O encontro valoriza o debate e a troca de experiências como forma de ampliar conhecimentos e fortalecer o vínculo entre teoria e prática.

“O público pode esperar um ciclo de palestras muito rico, com profissionais experientes e atuantes nas temáticas abordadas. Teremos momentos de troca, aprendizado e debate, com convidados que trarão exemplos práticos e uma visão atualizada sobre as tendências que moldarão o exercício da profissão contábil em 2026. Será uma excelente oportunidade para quem busca atualização e novas perspectivas”, enfatiza Nilman.

A promoção desses debates é uma forma de preparar os futuros contadores para as exigências do mercado de trabalho e manter os profissionais do campo atualizados, com a adaptação às mudanças que impactam diretamente o exercício da profissão.

“Vivemos um período de transição e atualização constante na área contábil. A reforma tributária traz novas exigências e oportunidades, a auditoria e a perícia digital estão em plena expansão, e o conceito de criação de valor tem se tornado central nas organizações. Discutir esses temas agora é fundamental para que nossos alunos e profissionais estejam preparados para atuar com competência, visão estratégica e sensibilidade às mudanças tecnológicas e institucionais do mercado”, avalia a coordenadora.

O evento é aberto a alunos do curso de Ciências Contábeis, egressos, professores e profissionais da área que tenham interesse nas temáticas abordadas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio do link: https://forms.gle/GWDU3BAURzo8xsjx7 

Estudante de Enfermagem da UESPI é selecionado para Curso de Verão em Genética na USP

Por Raíza Leão

O estudante Marco Antônio dos Santos Dourado, do curso de Enfermagem do campus de Parnaíba da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do “XXXI Curso de Verão em Genética” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), que será realizado em 2026. A atividade é voltada para graduandos e recém-formados que tenham cursado a disciplina de Genética e desejam se aprofundar nas possibilidades de pesquisa e atuação nessa área.

O curso tem como objetivo divulgar as linhas de pesquisa do Departamento de Genética da FMRP-USP, oferecendo aos participantes uma imersão em palestras, visitas a laboratórios e contato direto com pesquisadores. Além disso, há a possibilidade de realização de um estágio na instituição, sob orientação de docentes da pós-graduação em Genética.

Para Marco Antônio, a aprovação representa um marco importante em sua trajetória acadêmica e uma oportunidade de valorizar o papel da Enfermagem no campo da pesquisa científica. “Recebi a notícia com muita alegria e surpresa. É uma oportunidade que eu realmente desejava, e ver meu nome entre os selecionados foi extremamente gratificante. Fiquei bastante emocionado, pois sei da relevância do curso e do quanto ele é concorrido”, relata o estudante.

Ele destaca ainda o significado dessa conquista para sua formação e para o reconhecimento da Enfermagem como uma área com grande potencial científico. “Participar de um curso desse porte em uma instituição como a USP amplia minhas perspectivas sobre a interface entre a genética e o cuidado em saúde. Além disso, é uma forma de mostrar que a Enfermagem pode e deve ocupar espaços de pesquisa e aprofundamento científico, inclusive em áreas tradicionalmente vistas como biomédicas”, afirma.

O estudante acredita que seu envolvimento com a pesquisa foi decisivo para a aprovação. Durante a graduação, ele participou de dois projetos de iniciação científica na área de genética, ambos sob orientação da professora Dra. Alessandra Torres. “Ao longo da minha trajetória universitária, busquei participar ativamente das diversas dimensões do tripé acadêmico. Desenvolvi projetos que despertaram em mim um novo olhar sobre a genética e me prepararam para oportunidades como essa”, explica Marco Antônio.

O estudante ressalta que o curso proporcionará uma experiência única de aprendizado e troca científica, contribuindo para sua formação crítica e interdisciplinar. “Espero ampliar minha compreensão sobre os fundamentos genéticos das doenças, conhecer novas metodologias laboratoriais e entender como a genética pode ser aplicada na prática clínica e na saúde pública. Também pretendo aproveitar o contato com professores e estudantes de diferentes áreas para construir redes de aprendizado e colaboração”, comenta.

Apesar do entusiasmo, Marco Antônio destaca que as questões financeiras ainda representam um desafio para viabilizar a viagem e a estadia durante o curso, mas mantém-se confiante em encontrar soluções.“Sigo confiante em tornar essa oportunidade possível, pois acredito que experiências como essa transformam não apenas a trajetória acadêmica, mas também a visão que temos sobre o papel da Enfermagem na pesquisa científica”, conclui.

O Curso de Verão em Genética da FMRP-USP é reconhecido nacionalmente por estimular o interesse de jovens pesquisadores pela área da genética e pela pós-graduação, consolidando-se como um dos principais espaços de formação científica do país.

NOTA DE ESCLARECIMENTO sobre o regramento do debate e a revogação do Edital CEC nº 002/2025

A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, no uso de suas atribuições legais e regimentais, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos à comunidade acadêmica e às chapas concorrentes ao processo de consulta para os cargos de Reitor(a) e Vice-Reitor(a).

NOTA DE ESCLARECIMENTO – Sobre o regramento do debate e a revogação do edital CEC n. 002-2025

Ao mesmo tempo, divulga também a Revogação do Edital:

Revogação do Edital CEC nº 002-2025 por perda superveniente de objeto

Na oportunidade, a Comissão Eleitoral informa que o debate na Rádio Meio Norte será retransmitido pelo canal Uespi Oficial no YouTube.
A responsabilidade da retransmissão será da própria emissora de rádio, pois os dados serão repassados ao veículo de comunicação

 

 

UESPI realiza ciclo de palestras de Geografia com foco em estratégias para o ensino no século XXI

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Geografia do Campus Poeta Torquato Neto, realiza nesta quinta-feira, 7 de novembro, às 10h, no auditório do NEAD, o Ciclo de Palestras de Geografia – Tópicos Especiais 2025.2, que traz como eixo temático “Estratégias para o ensino de Geografia no século XXI: desafios e novas possibilidades”. O evento é organizado pelos alunos do 8º bloco do curso, sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, responsável pela disciplina Tópicos Especiais em Geografia.

Com o tema “Entre a cidade que se vive e a cidade que se ensina: reflexões sobre a formação inicial do professor de Geografia”, a palestra de abertura propõe discutir as relações entre o espaço urbano e o processo de formação docente, refletindo sobre os desafios e possibilidades do ensino de Geografia na contemporaneidade.

De acordo com a professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, o ciclo tem como objetivo “possibilitar reflexões sobre temáticas geográficas contemporâneas”, aproximando os estudantes das discussões atuais da área. Ela explica que o tema de cada palestra é sugerido pelo professor convidado, com base em suas experiências e pesquisas. “Sempre se solicita que sejam temas voltados a proporcionar aos participantes debates relacionados às questões socioambientais atuais”, destaca.

Além de ser um espaço de diálogo e aprendizado, o evento também contribui para o desenvolvimento acadêmico dos licenciandos. “Esses espaços são importantes porque permitem, além da aquisição de informações sobre temas pertinentes à Geografia, contribuir para complementar a formação dos estudantes participantes”, ressalta a docente.

A professora enfatiza ainda o protagonismo dos alunos na condução das atividades. “Cada palestra é organizada por um grupo: desde o convite ao palestrante até a logística do espaço, equipamentos e condução da atividade no dia do evento”, explica. O Ciclo de Palestras de Geografia ocorre semestralmente, com dez encontros ao longo do período letivo, sendo organizada pelos próprios alunos do 8º bloco, tendo como público-alvo os estudantes de Geografia, mas sendo aberto à comunidade em geral, já que as temáticas abordadas dialogam com diferentes áreas do conhecimento.

Segundo a docente, a participação é gratuita e não requer inscrição prévia, basta comparecer ao local e horário do evento.