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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI marca presença na Oficina de Apoio à Criação de Programas de Residência em Saúde

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou, na última quarta-feira (23), da Primeira Oficina de Apoio à Criação de Programas de Residência em Saúde, realizada em Brasília (DF). A instituição foi representada pelos professores Vinicius Oliveira, Sônia Campelo e Alisson Brito.

Oficina de apoio à criação de programas de residência

Promovida pelo Ministério da Saúde com o apoio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a oficina integra um conjunto de ações estratégicas voltadas à qualificação e expansão dos programas de residência em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo a distribuição equitativa da formação especializada em todo o território nacional.

A presença da UESPI nesse evento nacional tem grande relevância, pois fortalece o alinhamento da universidade às diretrizes do Ministério da Saúde e da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional. Essa articulação favorece a expansão e a qualificação dos programas de residência médica, multiprofissional e uniprofissional já existentes na instituição, além de viabilizar o acesso a suporte técnico e institucional. A participação também promove o intercâmbio de experiências e boas práticas com outras instituições de ensino e hospitais universitários, fortalecendo o papel da UESPI como referência regional na formação em saúde.

Durante a programação, foram discutidas estratégias para a criação e ampliação de novos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde. A proposta visa ampliar o acesso à formação qualificada no âmbito do SUS, especialmente em regiões com menor oferta de programas, e fortalecer a atuação em áreas estratégicas como saúde mental, saúde da mulher, cuidado integrado e atenção oncológica.

O professor Vinicius Oliveira, destacou que  a iniciativa também busca promover a interiorização da formação, a fixação de profissionais em territórios vulneráveis e a qualificação do processo formativo, com foco no trabalho interdisciplinar e na integração ensino-serviço. “Além disso, apoia tecnicamente as instituições na elaboração e credenciamento de projetos pedagógicos e contribui para consolidar o SUS como espaço formador, valorizando a educação permanente e a produção de conhecimento em saúde” ressaltou.

Liga de Saúde da Mulher da UESPI abre processo seletivo para estudantes da área da saúde

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM), está com inscrições abertas para o processo seletivo de novos membros, com ingresso previsto para o segundo semestre de 2025. A iniciativa busca ampliar a atuação acadêmica e social da liga, promovendo a formação de estudantes conscientes, engajados e preparados para lidar com as complexidades do cuidado integral à saúde da mulher.

LASM abre vagas para estudantes da área da saúde com foco em ensino, pesquisa e extensão

A LASM é formada por estudantes dos cursos de Enfermagem, Medicina, Psicologia, Fisioterapia e Nutrição, e tem como base a tríade universitária: ensino, pesquisa e extensão. Sob a orientação da professora Dra. Gerdane Celene Nunes Carvalho, a Liga realiza encontros quinzenais, no período noturno, de forma remota, e desenvolve projetos que dialogam com realidades diversas, promovendo um espaço de formação técnica e humana.

Segundo a presidente da LASM, Vitória Batista, o trabalho da liga vai além da sala de aula. “A LASM desempenha um papel fundamental, pois oferece uma oportunidade única de integração entre pesquisa, ensino e extensão. Os membros, diretoria e ligantes têm a chance de desenvolver habilidades como pensamento crítico, oralidade e trabalho em equipe. Além disso, se envolvem em projetos que abordam temas relevantes para a saúde da mulher, incluindo minorias e grupos vulneráveis”, destaca.

Período de inscrições: 15 a 31 de julho de 2025
Como se inscrever: Acesse o edital e o formulário de inscrição no link: https://linktr.ee/lasm.uespi
Taxa: R$ 5,00 (via PIX)

Para se inscrever, os candidatos devem anexar:

  • Histórico acadêmico 
  • Comprovante de matrícula 
  • Carta de intenção

Poderão participar estudantes da UESPI a partir do 5º período dos cursos da área da saúde. Estão disponíveis cinco vagas para o curso de Enfermagem e uma vaga para a comunidade externa de Picos-PI, voltada aos demais cursos mencionados.

 Etapas do processo seletivo:

  1. Análise do Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) 
  2. Avaliação da carta de intenção 

Resultado final: 04 de agosto de 2025
Divulgação oficial pelo perfil da Liga no Instagram: @lasm.uespi

Vitória Batista reforça que, ao ingressarem na LASM, os novos integrantes terão uma vivência enriquecedora tanto em termos acadêmicos quanto sociais. “Ao integrar a LASM, os novos membros terão a oportunidade de participar de aulas quinzenais que abordam temas relevantes e atuais na saúde da mulher, desenvolver habilidades de pesquisa e extensão, e contribuir para projetos que têm impacto direto na comunidade. Além disso, a LASM oferece um ambiente propício para o desenvolvimento da oralidade e do pensamento crítico, habilidades essenciais para qualquer profissional da saúde”, afirma.

As atividades desenvolvidas pela Liga têm contribuído para ampliar a consciência sobre a saúde da mulher também fora dos muros da universidade. “Por meio de nossas ações, promovemos discussões e iniciativas que visam fortalecer o cuidado e o bem-estar das mulheres em diversos contextos. É uma forma de exercer nossa responsabilidade social como estudantes e futuros profissionais da saúde”, acrescenta Vitória.

Os aprovados no processo seletivo atuarão durante um semestre e receberão certificado de participação, desde que cumpram os critérios definidos pelo Estatuto da LASM.

 Dúvidas: ligadesaudedamulher.uespi@gmail.com

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI tem como missão promover a formação de profissionais da saúde mais preparados, críticos e sensíveis às questões que envolvem o universo feminino, sobretudo em relação à promoção da saúde e à equidade de gênero. Suas atividades contribuem de forma concreta para o desenvolvimento acadêmico e a transformação social.

LABGENE promove curso de férias com práticas laboratoriais em genética na UESPI

Por: Eduarda Sousa 

Buscando ampliar os conhecimentos teóricos e práticos na área da genética, o Laboratório de Genética da Universidade Estadual do Piauí (LABGENE) promove o Curso de Férias LABGENE, que será realizado de 28 de julho a 1º de agosto, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Curso de férias promovido pelo LABGENE

O principal objetivo é divulgar à comunidade estudantil as linhas de pesquisa desenvolvidas no LABGENE, além de atrair novos estagiários. “É uma oportunidade de aprendizado e aprofundamento dos conhecimentos de genética de forma aplicada. O curso é destinado a alunos que tenham algum conhecimento prévio em citologia/genética”, destacou a professora Francielle Martins, coordenadora do LABGENE.

O projeto é gratuito e voltado para estudantes que desejam aprofundar seus saberes biológicos e vivenciar a prática laboratorial em genética. Durante a programação, os participantes terão a chance de realizar atividades práticas no laboratório e acompanhar palestras.

O curso é uma proposta das atuais estagiárias do LABGENE, Lívia Lorena e Lívia Maria, que também serão as ministrantes das aulas. Elas desenvolveram o formato com o apoio dos professores e da equipe do laboratório, buscando ampliar o acesso aos conhecimentos práticos e atrair novos estudantes para o grupo. “Ao percebermos a necessidade dos alunos em compreender melhor a disciplina de genética, vimos também uma oportunidade de atrair novos estagiários para o laboratório e ampliar a visibilidade do nosso trabalho”, pontuou a estudante Lívia Lorena.

Essa ação representa uma importante oportunidade para aproximar os estudantes da prática laboratorial e ampliar o conhecimento científico dentro e além do curso de Biologia. “A proposta do curso visa proporcionar conhecimentos laboratoriais para a comunidade estudantil, unindo teoria e prática. Durante o curso de Biologia, muitas vezes temos acesso apenas à teoria, e algumas experiências práticas acabam não sendo vivenciadas. Por isso, pensamos nesse curso como uma forma de apresentar aos estudantes uma visão mais ampla da área genética. A proposta não se limita apenas ao público da Biologia, mas se estende a todos os estudantes com interesse científico que queiram ampliar seu conhecimento”, acrescentou Lívia.

O curso será realizado no turno da manhã, das 8h às 12h, no Setor 16 da UESPI. Ao final da atividade, os participantes receberão certificado de 20 horas, desde que cumpram a frequência mínima de 75%.

 

Repositório da UESPI amplia consulta pública à produção acadêmica com 2 mil documentos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou a marca de 2 mil documentos científicos disponibilizados em seu Repositório Institucional. A plataforma, lançada em janeiro de 2025, é gerenciada pela Biblioteca Central e tem como finalidade armazenar, preservar e divulgar a produção acadêmica da universidade de forma organizada e acessível.

Plataforma da UESPI amplia acesso à produção acadêmica com 2 mil registros

A nova marca representa a ampliação de um processo que já havia sido destacado em abril, quando o repositório alcançou os primeiros 1.000 trabalhos depositados. Em seis meses de funcionamento, a ferramenta digital passou a integrar um volume crescente de informações acadêmicas, refletindo o compromisso institucional com a sistematização e o compartilhamento do conhecimento produzido nos campi.

O acervo abrange diferentes tipos de documentos, como trabalhos de conclusão de curso (TCCs), monografias, dissertações, teses, artigos científicos, relatórios técnico-científicos, além dos anais de eventos promovidos pela universidade. Todo o conteúdo está disponível para acesso público e gratuito, por meio do link:
🔗 https://sistemas2.uespi.br

A plataforma funciona como um sistema unificado de consulta à produção acadêmica da UESPI. Permite buscas por autor, orientador, curso, campus, assunto ou área do conhecimento, o que facilita a localização de conteúdos específicos. O acesso aberto permite que pesquisadores, estudantes e o público em geral consultem e façam o download dos arquivos.

De acordo com o bibliotecário Edimar Lopes, responsável pela gestão do Repositório Institucional, a iniciativa surgiu da necessidade de organizar, preservar e ampliar o acesso à produção acadêmica da universidade. Segundo ele, a descentralização dos arquivos em unidades distintas dificultava a busca e o uso desses materiais por parte da comunidade acadêmica. “Com o repositório, os trabalhos ficam concentrados em um único ambiente virtual, o que facilita a consulta e protege os conteúdos contra perdas físicas”, afirma.

O bibliotecário também destaca que a visibilidade dos trabalhos se amplia com o alcance digital da plataforma, que pode ser acessada por qualquer pessoa, dentro ou fora do Brasil.

A submissão de trabalhos é feita por meio do SIGAA, sistema acadêmico utilizado pela universidade. Os estudantes devem preencher um formulário eletrônico, anexar o arquivo do trabalho e o termo de autorização assinado também pelo orientador. Um tutorial passo a passo está disponível na página da Biblioteca Central para orientar o envio correto. “O sistema é funcional, mas é importante que os estudantes preencham todas as etapas corretamente. Caso contrário, o envio pode ser devolvido para ajustes”, explica Edimar Lopes.

O Repositório Institucional é utilizado como fonte de consulta para diferentes finalidades:

  • Na pesquisa, possibilita a identificação de linhas de estudo, grupos de pesquisa e orientadores, além de permitir que os autores indiquem vínculos com patentes e produções técnicas.

  • No ensino, funciona como material de apoio para estudantes e professores, que podem utilizar os trabalhos como referência em disciplinas e projetos acadêmicos.

  • Na extensão, contribui com a disponibilização pública do conhecimento, alcançando comunidades, escolas, empresas e instituições externas interessadas no conteúdo produzido pela UESPI.

Edimar Lopes avalia que a ferramenta também contribui para a valorização da autoria e da produção científica dos estudantes e professores, ao reunir os trabalhos em um ambiente digital seguro e de fácil acesso.

UAPI divulga lista de alunos pendentes de documentação para matrícula da 2ª convocatória para Portador de Curso Superior

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), torna pública a lista de estudantes com pendência de documentação necessária para a efetivação da matrícula nos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis e Sistemas para Internet, referentes à 2ª Convocatória do edital para Portador de Curso Superior. Os cursos são ofertados na modalidade a distância, com mediação tecnológica.

A divulgação segue as orientações estabelecidas no edital, disponível na página de editais da UAPI e no site NEAD Seletivos. Os candidatos listados deverão regularizar a situação, interpondo recurso até o dia 22 de julho de 2025 no portal SIGPREG.

Os convocados devem verificar atentamente as pendências indicadas e providenciar a documentação exigida, garantindo, assim, sua permanência no processo de matrícula.

Site “Jornalistas do Semiárido” fortalece prática e identidade regional entre estudantes de Jornalismo da UESPI em Picos

Por Raíza Leão

Criado inicialmente como atividade prática da disciplina “Jornalismo Digital” e “Plataformas Multimídia”, o site “Jornalistas do Semiárido” consolidou-se como uma ferramenta de formação prática e crítica para os estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus de Picos. A iniciativa, idealizada pela professora Lana Krisna, surgiu em 2021 com o domínio “Sertão de Dentro” e, dois anos depois, passou a adotar a identidade atual, ampliando a finalidade e a proposta editorial.

Site “Jornalistas do Semiárido”

“O projeto se consolidou como um espaço de práticas dos acadêmicos de Jornalismo da UESPI — Campus Professor Barros Araújo, em Picos. Nesse contexto, o domínio e as redes sociais foram alterados para “Jornalistas do Semiárido”, com o intuito de divulgar eventos, realizar coberturas jornalísticas, veicular reportagens produzidas em outras disciplinas e, especialmente, estabelecer novas narrativas sobre o semiárido brasileiro”, explica a docente.

Com a proposta de oferecer um ambiente de experimentação, o site permite que os alunos publiquem reportagens produzidas nas disciplinas do curso, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades técnicas e a valorização das vivências regionais. Segundo Lana Krisna, um dos objetivos principais é “ressignificar o pertencimento ao semiárido, distante dos estereótipos e preconceitos historicamente estabelecidos pelos grandes veículos de comunicação”.

A participação dos alunos na produção de conteúdo é constante e acompanha a programação do curso e as demandas externas. Além dos estudantes do campus de Picos, o projeto também conta com colaborações de acadêmicos da UESPI em Teresina. “Aproveitamos para reforçar o convite a outras pessoas que desejem integrar essa rede”, destaca a docente.

Alunos de Jornalismo de Picos

A estudante Thaila Vieira, do 8º período, relata que o site representa o primeiro contato com a publicação jornalística e a redação de matérias. “São feitas reportagens especiais nas disciplinas de técnica de reportagem e plataformas digitais, e após a entrega final, um aluno fica responsável por postar as matérias. É um site acadêmico voltado a temas sociais e de pesquisa, mas que nos permite a prática do mercado”, afirma.

Já para Mikael Lopes, do 7º período, a plataforma tem papel fundamental na formação profissional. “Ele amplia nossa visibilidade como estudantes, permitindo que tanto o mercado quanto a comunidade acadêmica acompanhem o que estamos produzindo dentro da UESPI. Podemos atuar em todas as etapas do processo jornalístico, da produção ao momento final da publicação”, diz.

Alunos de Jornalismo de Picos

Mikael Lopes destaca ainda que seu primeiro contato com o projeto ocorreu no quarto período, durante a disciplina de Comunicação e Design Jornalístico. A reportagem desenvolvida por ele na ocasião, “História de Cazé: da crueldade à devoção a partir de memórias bocainenses”, teve ampla repercussão e lhe rendeu uma menção honrosa na Semana de Comunicação da UESPI. “Se antes eu já compreendia a importância do site, receber esse prêmio só reforçou ainda mais essa visão. Ele funciona como um verdadeiro laboratório para nós”, completa.

Acesse o site: https://www.jornalistasdosemiarido.com.br/blog/archive/2025/07

 

Egressa da UESPI é selecionada para programa Fulbright FLTA e vai ensinar português nos Estados Unidos

Por: Lucas Ruthênio

A egressa Maria Eduarda Sousa Santos, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionada para o prestigiado programa Fulbright Foreign Language Teaching Assistant (FLTA), que oferece a professores de diversos países a oportunidade de ensinar suas línguas nativas em instituições de ensino dos Estados Unidos. O programa também promove o intercâmbio cultural e o desenvolvimento acadêmico dos participantes.

Recém-egressa do Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI, Maria Eduarda Sousa Santos concluiu seu mestrado em março deste ano, com a defesa da dissertação intitulada “Percepções leitoras sobre textos multimodais: os potenciais sócio-semióticos das cores em um livro ilustrado”, sob orientação do Prof. Dr. Francisco Wellington Borges Gomes. No momento, ela aguarda a emissão do diploma, enquanto se prepara para embarcar em uma nova etapa acadêmica nos Estados Unidos.

Segundo Maria Eduarda, a notícia da seleção foi recebida com entusiasmo e sensação de realização. “Foi incrível! O processo de application exige tempo, autoconhecimento e organização, mas receber um resultado positivo no final fez tudo valer a pena”, conta. Para ela, essa oportunidade representa um marco importante para sua carreira como professora. “Além de poder promover a cultura brasileira e a língua portuguesa internacionalmente, também terei acesso a um ambiente acadêmico diversificado, onde poderei conhecer e aplicar novas abordagens de ensino/aprendizagem.”

Comprometida com uma prática pedagógica autêntica e culturalmente sensível, Maria Eduarda Sousa Santos afirma que suas aulas nos Estados Unidos vão buscar integrar linguagem e cultura de forma indissociável. “Meu principal objetivo é trabalhar com materiais autênticos e experiências que mostrem um português real e contextualizado. Pretendo utilizar artefatos culturais como culinária, cinema, música, artesanato, bem como mídias multimodais brasileiras, como livros ilustrados, charges e obras artísticas.” Essa abordagem reflete diretamente suas práticas de pesquisa na área de Multimodalidade e Multiletramentos, já exploradas durante o mestrado.

Sobre possíveis desafios no ensino da língua portuguesa para estudantes americanos, Maria Eduarda destaca que pretende enfrentá-los com abertura e escuta ativa. “Vou encará-los como oportunidades de aprendizado e usar a troca de experiências para enriquecer o processo. A escuta, a flexibilidade e o diálogo serão fundamentais nesse caminho.”

Para além do ensino linguístico, a educadora também pretende atuar como uma ponte cultural entre Brasil e Estados Unidos. “Um dos principais objetivos do programa FLTA é promover o diálogo intercultural entre os países envolvidos. Por isso, além das atividades em sala de aula e nos eventos universitários, também quero me integrar à comunidade estadunidense, conhecer seus costumes e cursar disciplinas ligadas à cultura local. Essa vivência vai enriquecer meu olhar e será compartilhada quando eu retornar ao Brasil.”

Após o término do programa, Maria Eduarda Sousa Santos planeja continuar contribuindo com a UESPI e com a área de Português como Língua Estrangeira (PLE). “Quero atuar com mais preparo no atendimento a estrangeiros que vêm ao Piauí ou buscam aprender o idioma online. Também pretendo expandir meus estudos na área, escrever artigos, participar de eventos e incentivar novas pesquisas sobre ensino de línguas e cultura brasileira. Além disso, quero compartilhar tudo isso com a comunidade acadêmica da UESPI, mostrando como a vivência intercultural pode enriquecer o ensino e a formação de professores.”

 

UESPI marca presença na 5° Edição do Programa Pró-Equidade: Gênero, Raça e Diversidade

Por: Sara Caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou, nesta quinta-feira (17), do II Momento Formativo do Programa Pró-Equidade: Gênero, Raça e Diversidade, promovido pela Secretaria das Mulheres do Estado do Piauí, em parceria com o Comitê Gestor do programa. O evento foi realizado no auditório da Secretaria de Administração (SEAD), localizado no Centro Administrativo, e reuniu representantes de diversas instituições públicas com o objetivo de fortalecer o compromisso coletivo com práticas inclusivas e igualitárias no serviço público.

O Programa Pró-Equidade: Gênero, Raça e Diversidade é uma iniciativa que visa estimular práticas institucionais que contribuam para a superação das desigualdades no serviço público piauiense. Por meio de ações formativas e articulações entre órgãos do Estado, o programa busca criar ambientes mais justos, respeitosos e inclusivos para todas e todos.

Representando o magnífico reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente a Pró-Reitora de Extensão em exercício, Profa. Samaira Souza, acompanhada da diretora em exercício do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Nazaré Nascimento, e da professora Samylla Monte, presidente da Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD).

A programação contou com a palestra da professora egressa da UESPI Haldaci Regina abordando o tema “Letramento Racial no Serviço Público: Um Compromisso Interinstitucional”. A fala trouxe reflexões fundamentais sobre como o racismo estrutural ainda se manifesta nas instituições públicas e sobre a importância do letramento racial como ferramenta de transformação social, cidadania e equidade.

Durante o evento, a UESPI reforçou seu papel institucional como agente de transformação social, promovendo práticas de extensão e formação que dialogam diretamente com os temas de direitos humanos, diversidade, equidade e justiça social. Para a Profa. Samaira Souza, “A UESPI, em sua missão de promover uma educação transformadora e inclusiva, reconhece a importância do ‘Letramento Racial no Serviço Público’ para a construção de um ambiente universitário e social mais equitativo. Considerando a rica diversidade étnico-racial presente em nossos campi e entre nosso corpo discente e funcional, a participação neste Momento Formativo é um passo fundamental para garantirmos que a UESPI seja um espaço livre de preconceitos e discriminações.”

A participação da UESPI por meio da PREX integra o esforço contínuo da universidade em alinhar suas políticas internas às agendas de equidade de gênero e raça, promovendo o intercâmbio de saberes entre diferentes esferas do poder público e da sociedade civil.

UESPI inicia reforma do Campus de Corrente com investimento de R$ 5,8 milhões

Por Raíza Leão

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta semana, uma visita técnica ao Campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, marcando o início oficial das obras de reforma da unidade. Com um investimento de R$5,8 milhões, o projeto tem como objetivo modernizar por completo a infraestrutura do campus, oferecendo mais conforto, acessibilidade e funcionalidade para estudantes, professores e servidores.

Administração Superior no Campus de Corrente

A reforma inclui a instalação de telhados termoacústicos, climatização dos ambientes, novos espaços para biblioteca, auditório, laboratórios, brinquedoteca e uma quadra coberta, além de melhorias nas áreas de acessibilidade. Com execução da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Segundo o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, a transformação representa um marco para a educação superior na região. “Estamos aqui acompanhando de perto o início dessa reforma completa, que contempla troca de teto, piso e outras estruturas. É um momento histórico para o Campus de Corrente. Com o apoio do Governador Rafael Fonteles, queremos entregar essa obra com toda a modernidade e funcionalidade que a comunidade precisa e merece”, afirmou.

Campus de Corrente

A Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) da UESPI, Tallyta Sousa Lopes, destacou os aspectos técnicos da obra e a preocupação com a segurança. “A reforma trará melhorias nas instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, além da implantação de sistemas de combate a incêndio e acessibilidade. A estrutura será entregue com o certificado de conformidade do Corpo de Bombeiros, seguindo todas as normas da INBR”, explicou.

Obras no Campus de Corrente

Já o diretor do Campus de Corrente, Professor Alcir Rocha, celebrou o início das obras como a realização de um sonho coletivo. “Essa reforma é fruto de um esforço de anos. Foram muitas discussões, articulações e projetos até chegarmos aqui. Nosso agradecimento ao Reitor, que sempre esteve engajado, e ao Governador Rafael Fonteles, que garantiu o apoio necessário para concretizar essa transformação. Teremos uma estrutura moderna e totalmente equipada para atender melhor nossos alunos, professores e técnicos”.

Diretor do Campus de Corrente Alcir Rocha, Governador Rafael Fonteles e o Reitor Evandro Alberto

Alunos e Professores do Campus de Corrente agradecem o Reitor Evandro Alberto e o Governador Rafael Fonteles

Obras em Corrente

Curso de Zootecnia da UESPI recebe Comenda Marques de Paranaguá pelo impacto regional

Por: Lucas Ruthênio

Em uma cerimônia marcada por emoção e reconhecimento público, a coordenadora do Curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, no município de Corrente Profa. Dra. Juliana Barros recebeu, em nome de toda a comunidade acadêmica, a Comenda Marques de Paranaguá, concedida pela Câmara Municipal de Corrente-PI. A honraria foi entregue durante a tradicional Exposição Agropecuária da cidade e destaca a importância histórica e social do curso na região.

Foto: @abzpiaui

“Essa comenda é um reconhecimento que representa também uma chancela por sermos o curso de Zootecnia mais antigo do Piauí. Ela vem, sobretudo, para demonstrar o impacto que o nosso curso tem na sociedade de Corrente”, afirmou a coordenadora. Para a Profa. Dra. Juliana Barros, a homenagem não se dirige apenas à gestão atual, mas a todos que construíram essa trajetória ao longo dos anos. “Esse reconhecimento é fruto de um trabalho que me antecede, feito com louvor, esforço e dedicação.”

A relevância do curso vai muito além da formação acadêmica. Segundo a coordenadora, a atuação da Zootecnia tem promovido transformações significativas na economia local e na qualificação da juventude. “Essa visibilidade se deve muito aos nossos egressos, que têm deixado uma marca na comunidade pelos serviços prestados, seja por meio de consultorias técnicas, seja pela geração de renda no campo.”

A Profa. Dra. Juliana Barros também destaca o impacto direto do curso no agronegócio regional. “Tanto os nossos egressos quanto os estudantes em formação e professores estão ligados às atividades agropecuárias do extremo sul do Piauí.” Ela menciona a participação ativa em exposições e feiras de animais, além da implantação de programas de melhoramento genético e desenvolvimento de tecnologias voltadas ao setor.

Coordenadora de Zootecnia da UESPI exibe comenda de mérito recebida pelo curso.

Entre os projetos mencionados estão as ações do professor Hermógenes, com exposições de animais, e do professor Gleisson, que já iniciou um programa de melhoramento genético com experimentos de cruzamentos ligados diretamente a produtores da região. “Esses projetos têm resultado em TCCs, pesquisas de ponta e envolvimento direto dos nossos alunos com a realidade do campo”, afirma.

Na área de inovação e pesquisa, a coordenadora destaca conquistas recentes, como a aprovação de projetos pela FAPEPI, o desenvolvimento de um aplicativo em parceria com o IFPI e os trabalhos com pastagens liderados pela própria Profa. Dra. Juliana Barros. “Estamos presentes em diversas frentes: extensão, ensino e pesquisa. Nossos professores produzem ciência com reconhecimento e publicações. Isso se reflete diretamente na formação dos nossos discentes.”

Ao final, a coordenadora reforça que a conquista da comenda pertence a todos que fizeram e fazem parte do curso. “Nosso curso é feito por muitas mãos. Receber essa comenda agora é coroar um trabalho que não foi feito por mim, mas por todos que já passaram por aqui e continuam contribuindo com a Zootecnia da UESPI.”

Curso de Biologia promove recepção integrativa para calouros e veteranos na UESPI

Por Jésila Fontinele

O curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vai realizar entre os dias  4, 5 e 6 de agosto, a tradicional acolhida aos calouros no Campus Torquato Neto, em Teresina. A atividade já é uma prática tradicional realizada pelo curso que promove momentos de integração entre calouros, veteranos e professores.


A recepção organizada pelo Centro Acadêmico (CABIO), em parceria com a Atlética Mortífera e a Coordenação do Curso, tem como objetivo apresentar aos novos estudantes a estrutura do curso e seus componentes curriculares de maneira interativa e acolhedora. Essa iniciativa representa uma etapa fundamental para inserir os calouros em sua nova jornada acadêmica.

O estudante Nadilson Borges, do curso de Biologia e integrante do CABIO, ressaltou que a preparação do evento envolve desde reuniões prévias com os organizadores, levantamento de recursos e convite a professores e profissionais, até a reserva de espaços físicos e divulgação do evento, a fim de alcançar o máximo de alunos possível. “A proposta é garantir uma recepção acolhedora, informativa e integrativa para os calouros e veteranos, promovendo um ambiente de pertencimento e entusiasmo desde os primeiros dias”, concluiu.

Nadilson Gabriel ainda pontuou a importância da acolhida aos novos alunos, com dinamicidade e um roteiro leve, com a proposta de diminuir a ansiedade de quem está ingressando na universidade, além de apresentar o funcionamento do curso, a fim de sanar dúvidas. “a recepção promove a socialização entre calouros, veteranos, professores e representantes estudantis, fortalecendo o sentimento de pertencimento à comunidade acadêmica.”

A recepção promovida pelo curso de Biologia reforça o compromisso da comunidade acadêmica com a construção de ambientes participativos e integrados. Além de estimular o engajamento dos estudantes e contribuir para uma trajetória mais leve e significativa dentro da universidade.

PROGRAMAÇÃO: 

Abertura Institucional: Composição da mesa com os convidados

Campanha Solidária de doação de sangue

Integração Acadêmica: Apresentação das entidades estudantis (CABio, LAVEAPI, AAAMortífera, DCE)

Coffee break de boas-vindas

Palestras

Dinâmicas Interativas: brincadeiras e atividades na quadra

Tour pelo Campus

Mesa-redonda: Troca de experiências entre calouros e veteranos

Depoimentos de Egressos

Formação Acadêmica: Oficina de escrita científica

Tenha acesso ao formulário de inscrição para participar do evento por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdxE9B4vjffhEaIrOUqB2j6neRZn9G5LOFNdVcUIORvMt-i4A/viewform

UESPI abre inscrições para curso de extensão sobre escrita de resumos e resenhas acadêmicas com apoio da plataforma WEBLEIA

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Letras do Campus Clóvis Moura, abre inscrições para o curso de extensão Escrita de Resumos e Resenhas Acadêmicos com apoio da plataforma WEBLEIA, voltado para estudantes da graduação e pós-graduação interessados em aprimorar suas habilidades de produção textual no contexto acadêmico. As inscrições acontecem no período de 15 a 31 de julho de 2025.

Com carga horária total de 60 horas, o curso será realizado em formato híbrido, combinando atividades presenciais e on-line. Os encontros presenciais ocorrerão aos sábados, no turno da manhã, no auditório do Campus Clóvis Moura. As atividades on-line serão desenvolvidas com o apoio da plataforma WEBLEIA, que possibilita acompanhamento, produção textual e feedback individualizado.

De acordo com a professora Ermínia Maria do Nascimento Silva, responsável pela coordenação do curso, a principal motivação da iniciativa está na necessidade de fortalecer as práticas de leitura e escrita acadêmicas entre os estudantes. “Oferecemos a oportunidade de aprimorar a produção de gêneros fundamentais à vida acadêmica, como o resumo e a resenha. Além disso, o uso da plataforma WEBLEIA como recurso didático pedagógico busca integrar tecnologias digitais ao processo formativo, potencializando o acompanhamento, a autoria e a revisão textual”, afirma a docente.

O curso oferecerá 60 vagas, sendo 40 destinadas a estudantes e técnicos da UESPI e 20 para estudantes de outras instituições de ensino superior. A inscrição não garante automaticamente a matrícula: a seleção será feita por ordem de inscrição, conforme a distribuição de vagas prevista. Os inscritos que ultrapassarem o número de vagas serão inseridos em lista de espera e poderão ser convocados caso haja desistências.

A dinâmica do curso será dividida entre momentos teóricos e práticos. Segundo a professora Ermínia Maria do Nascimento Silva, os encontros presenciais serão destinados à introdução teórica dos gêneros, atividades de leitura e escrita, além de orientações coletivas. Já as atividades remotas contemplarão tarefas de produção textual, exercícios interativos e acompanhamento via plataforma WEBLEIA. “Essa combinação permitirá um processo formativo contínuo, que equilibra o acompanhamento próximo com a autonomia dos participantes”, destaca.

A docente também enfatiza a importância da formação para o desempenho acadêmico. “Ao trabalhar estratégias de leitura crítica, síntese e argumentação, o curso fortalece competências que impactam diretamente as atividades curriculares e científicas. O uso da WEBLEIA também estimula o letramento digital e a autonomia intelectual, qualificando a formação dos estudantes para demandas acadêmicas e profissionais”, ressalta Ermínia Maria do Nascimento Silva.

A WebLeia é uma ferramenta de apoio à produção de textos acadêmicos desenvolvida pelo Laboratório de Escrita Acadêmica, vinculado ao curso de Letras do Campus Clóvis Moura e ao Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UESPI). Com interface acessível, a plataforma oferece suporte tecnológico ao processo de escrita, permitindo a produção auto monitorada de gêneros como resumos e resenhas, revisão textual, geração de portfólio do usuário e formação de um banco de textos voltado a pesquisas sobre produção acadêmica.

Os interessados devem preencher atentamente o formulário de inscrição e garantir disponibilidade para participar integralmente das atividades presenciais e on-line. A professora reforça que a inscrição deve ser feita com atenção aos dados solicitados e dentro do prazo. “É importante compreender que a inscrição não garante automaticamente a matrícula, pois o número de vagas é limitado e seguimos critérios objetivos para seleção”, conclui.

As inscrições estão disponíveis até 31 de julho de 2025, por meio do seguinte link: https://docs.google.com/forms/d/1ls3fuojuxPS06m9s4slp2q0g1YgvYBcLqpcexNDF3tk/edit.

 

UAPI divulga 2ª convocatória do Edital para Portadores de Curso Superior

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI), vinculada à Universidade Estadual do Piauí (UESPI), divulgou nesta quarta-feira (16) 2ª convocação do edital voltado para candidatos portadores de diploma de curso superior e as orientações para matrícula. O objetivo é preencher as vagas remanescentes dos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet na modalidade à distância com mediação tecnológica.

Os candidatos convocados devem ficar atentos aos prazos estabelecidos para confirmação da matrícula e envio da documentação exigida, que inclui, entre outros, diploma ou certificado de conclusão do curso superior, histórico escolar e documentos pessoais.

A lista com os nomes dos convocados e o edital completo estão disponíveis na página de editais da UAPI e no portal NEAD Seletivos.

Cronograma da 2ª Convocatória

 

FaseDataProcedimento
116/07/2025Divulgação da 2ª Convocatória
217 a 20/07/2025Matrícula Institucional no SIGPREG/UAPI (envio de documentos pelos alunos)
321/07/2025Avaliação de documentação pela banca interna
421/07/2025Divulgação da lista de alunos pendentes de documentação
522/07/2025Período de recurso dos alunos pendentes de documentação no SIGPREG/UAPI
623/07/2025Divulgação do resultado da interposição de recurso para a Matrícula Institucional
7A partir de 24/07/2025Envio do e-mail com orientações para o primeiro acesso no sistema SIGAA

 

A UAPI reforça que esta é uma oportunidade para quem já possui formação universitária e deseja ampliar sua qualificação acadêmica ou atuar em novas áreas do conhecimento.

 

PPGL: edital de credenciamento de docentes

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP e da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL, torna pública a abertura de Edital de seleção para credenciamento de docentes permanentes para atuarem no Programa, mediante as condições estabelecidas neste Edital.

Edital de Credenciamento 2025

Professor da UESPI ministrará curso no Congresso Internacional de Matemática no Chile

Por: Lucas Ruthênio

O professor Pitágoras Pinheiro de Carvalho, do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi convidado a ministrar um curso no Congresso de Matemática Capricornio (COMCA2025),  um dos mais relevantes encontros científicos da área na América Latina.

Realizado anualmente desde 1991, o COMCA reúne pesquisadores de diversos países para discutir avanços teóricos e aplicados em diferentes campos da Matemática. A edição de 2025 ocorrerá no Chile e contará com a participação da UESPI e da UNICAMP como as únicas representantes brasileiras.

COMCA 2025 acontece nos dias 6, 7 e 8 de agosto, na Universidad de Antofagasta, no Chile.

O convite ao docente surgiu a partir de colaborações científicas anteriores com pesquisadores chilenos, especialmente com o professor Marko Rojas Medar, da Universidad de Tarapacá. “Essa proximidade científica e a temática do trabalho que desenvolvo viabilizou a oportunidade de ministrar um curso neste evento”, explica o professor Pitágoras.

No evento, o professor ministrará o curso intitulado “Soluciones Numéricas para Dinámica de Fluidos con FreeFem++”. O conteúdo abordará desde fundamentos teóricos das equações que regem a dinâmica dos fluidos até aplicações computacionais em problemas do mundo real. “Serão abordadas aplicações em áreas como resfriamento de ambientes, escoamento de sangue em artérias e turbulência do ar em modelos aerodinâmicos”, detalha.

 

Professor Pitágoras Pinheiro representará a UESPI no COMCA 2025.

A participação no COMCA marca a estreia do professor na programação do congresso, embora sua trajetória na UESPI remonte a mais de uma década. “É a minha primeira vez neste evento específico e espero poder representar com qualidade nossa UESPI e o curso de Licenciatura em Matemática, que é meu curso de atuação desde 2012”, afirma.

O conteúdo do curso é fruto de anos de pesquisa, com adaptações desenvolvidas especialmente para o evento. Segundo o docente, trata-se de um tema com grande relevância científica e industrial, mas que também pode fomentar a compreensão pública sobre as aplicações da matemática. “Embora envolva problemas bastante abstratos, o curso reforça a intuição sobre aplicações reais da matemática. Já desenvolvemos projetos semelhantes com bolsistas da UESPI/FAPEPI e é possível, sim, que graduandos avancem nesse tipo de pesquisa com dedicação”, ressalta.

Simulação do aquecimento e resfriamento do hidrogênio, modelado por equações de Convecção de Navier-Stokes.

A iniciativa reforça o papel da universidade no cenário acadêmico internacional. “Participar desse evento ajuda a inserir a UESPI em rotas científicas na área de Matemática e fortalecer parcerias com pesquisadores de outras universidades. Isso amplia a visibilidade da pesquisa que desenvolvemos e pode abrir portas para intercâmbios e projetos colaborativos em nível de pós-graduação”, pontua Pitágoras.

A pesquisa desenvolvida pelo professor, que integra o conteúdo do curso, modela cenários como o aquecimento de gás hidrogênio em uma face e resfriamento em outra, utilizando as equações de Convecção em Navier-Stokes. As imagens computacionais geradas por esses estudos ilustram a complexidade e a aplicabilidade da modelagem matemática em fenômenos físicos.

Com a presença no COMCA 2025, a UESPI consolida sua inserção em ambientes acadêmicos de prestígio internacional e reforça o compromisso institucional com a pesquisa científica e a formação de excelência.

Grupo de Teatro da UESPI apresenta três peças no Theatro 4 de Setembro e promove ação solidária

Por Jésila Fontinele

O grupo de Teatro da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vai apresentar três peças curtas no Theatro 4 de Setembro, às 19h do dia 29 de julho, dentro do projeto Terças da Casa, sob a direção de Norma Soely Guimarães. A entrada será 1 kg de alimento não perecível, que será doado aos moradores da Ocupação Marielle Franco, em Teresina (PI). Além dos espetáculos, haverá também a venda do livro Foi Assim, no valor de  70 reais, cuja renda também será revertida para a ocupação.

Sob a direção de Norma Soely Guimarães, o grupo apresenta três montagens que dialogam com identidade, resistência, violência de gênero e subjetividade feminina. A primeira peça, Tambores da Liberdade, tem direção e adaptação de Norma Soely, a partir de poemas de Elio Ferreira, do livro América Negra. A segunda peça, Marcas Invisíveis, também dirigida por Soely, é baseada no texto Não se Pode, de Lara Coêlho e Chiquinho Pereira, com referências à Lei Maria da Penha e seus cinco tipos de violência. Por fim, Espelho, Espelho Meu,  uma montagem a partir do texto de Ísis Baião.

À frente da direção das peças, a professora Norma Soely destacou o poder da primeira peça que dá vida às poesias de Elio Ferreira. “A gente dá vida às poesias do Hélio, dá corpo, dá imagem e som”.  Sobre a peça Marcas Invisíveis, a diretora ressaltou a importância de discutir os cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. “Muitas vezes a mulher está sofrendo algum tipo de violência e não reconhece como tal. Então, se sente culpada e sem condição de sair, porque sua autoestima foi minada. No teatro, eu trabalho muito a autoestima das pessoas”, concluiu.

Norma Soely também frisou sobre a construção da peça Espelho, Espelho meu de Isis Bayão, uma comedia ácida que descreve a sociedade. “Então, o Espelho e o Espelho meu mostra como é a construção desta mulher, esta mulher que só pensa no ego, só pensa na vaidade, na vaidade física, e que não enxerga que o tempo está passando e se desespera diante dessa possibilidade. Então, ela é o ego e o Espelho é o alter ego”.

É importante ressaltar a relevância do grupo de teatro, que, além de promover o espetáculo cultural com as três peças apresentadas, também gera impacto social por meio de ações que beneficiam a população. Um exemplo disso é a venda dos livros que será realizada no espaço Genu Moraes, o livro Foi Assim foi organizado por Jeanete Fortes e escrito por 13 coautores, inclusive Norma Soely, que conviveram com Sueli Rodrigues.

Destaca-se ainda que as doações arrecadadas com a venda dos livros serão destinadas à Ocupação Marielle Franco, iniciada em 2024 por mães em situação de vulnerabilidade, que não tinham condições de pagar aluguel, se alimentar adequadamente ou suprir necessidades básicas. Assim, ressalta-se que o grupo de Teatro da UESPI é mais do que um grupo de extensão da PREX — trata-se de uma entidade que se destaca pelo seu valor artístico, cultural e social.

IV SEANPRA promove debate sobre ações afirmativas

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza mais uma edição do Seminário de Antropologia da Prática (SEANPRA), promovido pelo Curso de Ciências Sociais, que neste ano chega à sua quarta edição com o tema “Sociedade desigual: mobilidade e vulnerabilidade sociais dos negros, negras e as políticas de ações afirmativas”.

IV SEANPRA

O IV SEANPRA será realizado presencialmente entre os dias 20 e 22 de agosto de 2025, no auditório do Centro de Formação Antonino Freire, no antigo Instituto de Educação, em Teresina.

Com foco nas desigualdades raciais e na avaliação das políticas de cotas, o evento integra as ações da UESPI voltadas à equidade social. A proposta se alinha às políticas públicas em vigor, como a Lei Estadual nº 7.455/2021, que estabelece cotas raciais no ensino superior do Piauí, e a Lei nº 7.676/2021, que trata das cotas para negros e negras em concursos públicos.

O seminário busca refletir criticamente sobre os impactos das políticas de ações afirmativas no Brasil, especialmente no que se refere à mobilidade social da população negra. A proposta da iniciativa é reunir pesquisadores, estudantes e representantes de movimentos sociais para fortalecer o diálogo entre universidade e sociedade civil. “O objetivo central da iniciativa é debater e sistematizar os resultados das legislações de reservas de vagas para negros e negras no Brasil, para avaliar a questão da mobilidade social, acadêmica e simbólica da população negra”, destacou o professor José Bispo, um dos organizadores do evento.

O SEANPRA também representa uma oportunidade de reavaliar as políticas atuais e propor novas ações. O evento faz parte de ações no campo da equidade que a UESPI tem se engajado enquanto compromisso social e, enquanto instituição que tem discentes e docentes oriundos das leis estaduais 7.455/2021 e 7.676/2021 e das ações do Curso de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura da UESPI.

Entre os principais resultados esperados desta edição estão a formação de discentes e docentes na temática das ações afirmativas, o intercâmbio com pesquisadores nacionais e regionais sobre o tema, a produção de um e-book que será publicado pela EdUESPI e a proposição de novas legislações que aprimorem as políticas atuais voltadas para a equidade racial.

Inscriçõeshttps://seanprauespi.wordpress.com/inscricoes/

UAPI anuncia Período Especial (PNEAD) do curso de Sistemas para Internet

O curso de Tecnologia em Sistemas para Internet da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) abre matrículas entre os dias 14 e 21 de julho para o Período Especial do Núcleo de Educação a Distância (PNEAD). A iniciativa é voltada exclusivamente para estudantes veteranos e tem como objetivo permitir que discentes que não cursaram ou não foram aprovados em disciplinas regulares possam retomá-las, evitando atrasos na conclusão do curso.

Por meio da plataforma SIGAA, cada aluno poderá se matricular em até três disciplinas. As aulas têm previsão de início no dia 28 de julho.

Disciplinas ofertadas:

  • Banco de Dados
  • Algoritmos e Programação Estruturada
  • Interface e Experiência do Usuário
  • Introdução à Computação
  • Programação Orientada a Objetos

Além disso, já estão definidas as principais datas acadêmicas do período:

  • Prova regular: 23 de agosto
  • 2ª chamada: 26 de agosto
  • Prova final: 30 de agosto
  •  

É imprescindível que os estudantes organizem sua rotina e escolham com atenção as disciplinas, priorizando aquelas em que possuem pendências ou que são essenciais para o avanço na grade curricular. Esse período é uma excelente oportunidade para os alunos retomarem o ritmo dos estudos e se manterem ativos na trajetória acadêmica.

Professora da UESPI lidera projeto premiado no Nordeste Neon e leva inovação piauiense ao Web Summit em Lisboa

Por Jésila Fontinele

O projeto Apoty, liderado pela professora Olivia Mafra, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), conquistou destaque no maior evento de inovação, tecnologia e empreendedorismo do Nordeste (Nordeste Neon),  realizado no Centro de Convenções de Teresina, nos dias 3 e 4 de julho. Além disso, o projeto será apresentado em Lisboa, Portugal, no Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo.

PROJETO APOTY:

O projeto desenvolve soluções de baixo custo, com o objetivo de promover maior independência, qualidade de vida e inclusão para pessoas com deficiência (PcD). A professora destacou a importância da tecnologia assistiva e a necessidade que percebeu de trazê-la ao Brasil, reforçando que a Apoty nasceu de uma dor que se transformou em propósito. A tecnologia assistiva compreende recursos e serviços desenvolvidos com o objetivo de promover a inclusão, a acessibilidade e a autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades do dia a dia.

Com isso, vale ressaltar que a premiação evidencia o protagonismo crescente da pesquisa acadêmica, além do esforço da equipe, que foi além das fronteiras do estado e buscou tecnologia fora do país para o desenvolvimento do projeto. Assim, a premiação e sua representação em Lisboa são fruto de um processo de trabalho e de luta por mais tecnologias de acessibilidade.

A conquista representa mais do que uma premiação, mais a validação de um de um trabalho coletivo e dedicado. “Esse reconhecimento representa a realização de um sonho coletivo. Para mim e para toda a equipe da APoTY, é a prova de que a inovação desenvolvida dentro da universidade pública tem potencial para transformar vidas. É também um sinal de que estamos no caminho certo, conectando tecnologia, inclusão e impacto social. A universidade servindo a comunidade”, ressaltou a professora Olivia Mafra.

Já a Professora de psicologia da UESPI e integrante da equipe Apoty, Nadja Caroline Pinheiro, frisou sobre o projeto em que busca um diferencial na área de comunicação alternativa e aumentativa na área de tecnologia assistiva. “Abraçamos essa causa porque já trabalhamos, claro, com a área de tecnologia e acessibilidade, mas principalmente pela possibilidade de utilizar o conhecimento que a gente adquira na universidade para ampliar a atuação junto a esse público”, relatou.

Nadja Pinheiro ainda concluiu falando sobre a internacionalização da Apoty enquanto startup, na qual representa não só a UESPI e o Piauí, mas o Brasil, além da possibilidade de trocas de conhecimentos, assim como aprender com outras experiências. “A tecnologia assistiva, durante décadas, foi conhecida como um conjunto de recursos de alta tecnologia, que realmente são recursos bons. E essa possibilidade demonstra que, com o conhecimento, com a universidade, ela consegue fornecer para a sociedade a devolutiva do conhecimento e do investimento público.”

Como parte da etapa internacional, o projeto será apresentado em Lisboa, Portugal, no Web Summit, o evento vai reunir pessoas de diversas nacionalidades que apresentam seus trabalhos nas áreas de tecnologia e inovação, entre elas estará o projeto APoTY, que nasceu na Universidade Estadual do Piauí, representando com força o ensino público, o estado e o país.

A profa. Olivia destacou que a etapa em Lisboa significa ampliar fronteiras, atrair investidores e buscar parcerias globais para acelerar o desenvolvimento e distribuição. “Esperamos conquistar aliados estratégicos que nos ajudem a tornar a comunicação acessível para crianças autistas em diferentes partes do mundo, mostrando que o Piauí também é um polo de inovação com soluções de impacto global,” pontuou.

Vale lembrar que, no processo seletivo das startups, o Projeto Apoty foi selecionado entre os 20 melhores, dentre 100 selecionados, o que já demonstrava seu destaque desde o início para o evento  que agora segue em âmbito internacional. A professora ainda frisou sobre o sentimento de representar a UESPI em um evento como Web Summit Lisboa. “Levar o nome da nossa universidade para o mundo, mostrando a força da pesquisa e do empreendedorismo que nasce dentro dela. Essa conquista é coletiva, fruto do apoio institucional. Esperamos incentivar outros professores a seguir o Empreendedorismo também” concluiu.

PAPEL DO NÚCELO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA (NIT):

O Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) é responsável pelo desenvolvimento científico, tecnológico, de inovação e empreendedorismo da universidade. Assim, ele atua incentivando a inovação, a pesquisa científica e tecnológica, além de coordenar processos de negociação e transferência de tecnologia com o  papel fundamental na criação e gestão sustentável de incubadoras de empresas, com a missão de fortalecer a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação na comunidade acadêmica.

Dessa maneira, o NIT foi um importante impulsionador do projeto Apoty, uma startup que nasceu na universidade. O programa oferece apoio aos projetos e busca promover seu desenvolvimento por meio de suportes estratégicos, especialmente durante o período de produção. O Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica, Tales Antão, ressaltou a atuação do programa, que vai além do suporte estratégico na criação de startups, oferecendo também orientação e estímulo contínuos. “Dentro desse processo, a Apoty surgiu a partir de um edital de fomento, nós divulgamos a oportunidade, acompanhamos todo o processo de criação da startup e, posteriormente, incentivamos o registro das propriedades intelectuais geradas por ela”, destacou.

Tales também compartilhou o sentimento de realização ao ver a Apoty se destacando no maior evento de tecnologia e inovação do Nordeste e representando a universidade internacionalmente, em Lisboa. “Ver a Apoty se sobressaindo no evento, estando entre as melhores, e levando o nome da UESPI e do Piauí para Lisboa é um sentimento de emoção e gratidão. Isso nos leva a refletir sobre o papel fundamental da universidade no fomento à inovação”, concluiu.

O caso da Apoty evidencia a importância de programas como os desenvolvidos pelo NIT, que promovem não apenas a criação de negócios inovadores, mas também fortalecem o papel social e científico da universidade, conectando ensino, pesquisa, tecnologia e desenvolvimento sustentável.

Integrante da equipe da Startup do Apoty:

Prof. Olívia Mafra , fisioterapeuta, Doutoranda em Engenharia Biomedica

Prof. José Vigno , Prof Alcemir Santos – tecnologia da Informação:  Uespi Piripiri

Prof. Nadja Pinheiro , psicóloga Doutora em Educação Especial

Prof Antônio Maia – Doutor em Engenharia Biomedica

 

Laboratório LEIA divulga programação para o segundo semestre de 2025

Por Jésila Fontinele 

O Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica (LEIA), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) anunciou a programação de atividades para o segundo semestre de 2025. As inscrições estarão abertas entre os dias 15 e 31 de julho, com vagas destinadas à comunidade interna e externa da universidade.

O curso de extensão: escrita de resumo e resenha acadêmicos com o apoio da plataforma WEBLEIA, vai ocorrer de maneira hibrida, com encontros presenciais e pela plataforma do google meet, na qual será realizada entre o período de agosto e novembro 2025, aberto para graduandos, pós-graduandos, docentes da UESPI e de outras instituições.

A professora Barbara Melo, integrante da equipe do LEIA, ressaltou a importância do programa na formação dos participantes. “O Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica da UESPI contribui com ações de pesquisa e extensão, buscando fortalecer os letramentos acadêmicos da comunidade interna e externa da universidade”, destacou.

Entre as novidades para o segundo semestre de 2025, estão:

O curso de extensão “Formação em Escrita Acadêmica com Apoio da Plataforma WebLeia;

A ampliação da WebLeia para incluir os gêneros projeto de pesquisa e artigo científico;

A escrita e publicação de um manual de escrita de textos acadêmicos;

 E a continuidade das atividades já realizadas, como:

Mentorias acadêmicas para estudantes de graduação e pós-graduação;

Encontros quinzenais de estudos.

Para mais informações acesse o Instagram oficial do Leia UESPI no link a seguir: https://www.instagram.com/leiauespi?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==

Projeto “Teias de Saberes” articula formação prática e política educacional com foco na inclusão

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Pedagogia, desenvolveu o Projeto de Atividade Curricular Extensionista Teias de Saberes: por uma educação inclusiva. Realizado entre os meses de maio e junho, o projeto envolveu estudantes do 4° bloco e foi coordenado pela professora Lucineide Soares, em parceria com o Fórum Municipal de Educação de Teresina e a Escola Municipal Minha Casa Wana Sara. Além da professora coordenadora, também atuaram como docentes ministrantes da ACE as professoras Dalva Braga, Valéria Madeira e Maria Gorete Sousa.

Projeto de Atividade Curricular Extensionista Teias de Saberes: por uma educação inclusiva

A iniciativa articula teoria e prática a partir da realidade da educação infantil e da política educacional, promovendo uma formação comprometida com a inclusão e a qualidade da educação pública. As atividades permitiram às alunas compreender o funcionamento das políticas públicas educacionais e vivenciar, na prática, os desafios e potencialidades da educação infantil.

Curso de Licenciatura em Pedagogia desenvolve o projeto Teias de saberes

O projeto foi idealizado com base no novo Projeto Político Pedagógico do curso de Pedagogia, que prevê a realização de Atividades Curriculares Extensionistas em blocos específicos. “No 4° bloco, três das quatro disciplinas tratam diretamente da educação infantil currículo, alfabetização e inclusão enquanto a disciplina de Política Educacional aborda todos os níveis e modalidades da educação brasileira. A proposta do projeto surgiu para integrar essas temáticas, com ênfase especial na educação inclusiva” destacou a professora e coordenadora do projeto Lucineide Soares.

Além das atividades formativas, o projeto se conectou com a atuação do Fórum Municipal de Educação de Teresina, instância responsável por acompanhar, avaliar e monitorar o cumprimento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação. “Articulamos o projeto com o Fórum Municipal de Educação para que nossos alunos conhecessem melhor esse espaço, que é responsável por acompanhar, avaliar e monitorar as metas do Plano Municipal de Educação, como forma de assegurar o direito à educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade”, pontuou a professora.

Outro eixo importante do projeto foi a aproximação com a realidade da escola pública. Por meio de uma parceria com a Escola Municipal Minha Casa Wana Sara, os discentes realizaram observações in loco e confeccionaram materiais didáticos diversos voltados à inclusão, que foram doados à escola. A ação possibilitou uma experiência concreta de como os princípios da educação inclusiva podem ser aplicados no cotidiano escolar.

Confecção de materiais didáticos voltados à inclusão

Durante o desenvolvimento do projeto, também foram promovidas reflexões sobre os desafios enfrentados atualmente pela educação pública no Brasil, como a privatização do ensino, a padronização das avaliações, o rebaixamento curricular, a desvalorização docente e a militarização das escolas. A iniciativa defende que a economia deve estar a serviço da educação, e não o contrário, reafirmando o compromisso com uma gestão democrática e com os direitos sociais garantidos pela legislação educacional vigente.

Ao longo do desenvolvimento do projeto, as reflexões acerca da importância da inclusão na educação infantil foram intensificadas pela experiência prática vivenciada nas escolas. “A maior influência é perceber a grande luta que nos cerca quando se trata da inclusão. Mas, mesmo assim, ainda penso, olho e percebo que é uma luta que não pode parar nunca. Ao olhar crianças que querem aprender e precisam de todo esse conhecimento, tenho ainda mais certeza de que o pedagogo é uma figura muito importante nessa missão. A forma como ele irá entender e dar apoio àquela criança, compreendendo ainda mais as especificidades que cada uma pode apresentar em sala de aula, é algo que precisamos sempre estar dispostos a enxergar e procurar a melhor maneira de ajudar, para que, assim, essa criança consiga se sentir parte do meio e não enfrente tamanhas dificuldades ao longo de sua passagem pela escola”, destacou a discente Maria Clara Lopes.

O Teias de Saberes fortalece o papel da extensão universitária na formação de educadores críticos, atuantes e conscientes de seu papel social, contribuindo para a construção de uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade para todos.

Atividade em Parceria com a Escola Municipal Minha Casa Wana Sara

UESPI reafirma apoio à equipe Tigres em preparação para etapa nacional dos Jogos Universitários Brasileiros

Por: Lucas Ruthênio

Após conquistar o título dos Jogos Universitários Piauienses (JUPIS) 2025, a equipe Tigres, formada por estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), se prepara para representar a instituição na fase nacional dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que acontecerá em outubro, na cidade de Natal (RN). Para fortalecer a preparação da equipe, a Reitoria da UESPI recebeu os atletas em uma reunião que selou o compromisso de apoio logístico, estrutural e institucional por parte da universidade.

Com atletas de diferentes cursos e campi da UESPI, a equipe Tigres se destacou por aliar rendimento esportivo e desempenho acadêmico. A rotina de treinos é intensa, mas o foco na formação universitária permanece. O estudante de Medicina e jogador da equipe, Luan Santana, reforça que o equilíbrio entre as duas frentes é possível por meio da organização. “Faço Medicina, então é um curso muito puxado. Mas nada que não possa ser conciliado com o esporte. A parte lúdica, como o futebol, ajuda a aliviar a pressão do dia a dia acadêmico. A gente se organizando consegue encontrar esse meio termo”, afirma.

Luan também relembra a conquista estadual com entusiasmo, destacando a dedicação coletiva da equipe: “Foi uma experiência única. A gente pôde lograr isso de ser campeão graças a muito trabalho. Não é algo que cai do céu. A gente treina rotineiramente, com esforço e apoio. É muito gratificante ver os frutos disso. E agora, com o Nacional, as expectativas são as melhores. Vamos com orgulho representar a UESPI”, pontua.

A preparação para a etapa nacional tem sido contínua e comprometida. O estudante de Fisioterapia e atleta da equipe, Mateus dos Santos, relata que mesmo com o período de recesso acadêmico, os treinos seguem firmes. “A gente não para. É uma rotina de treino constante para evoluir. Fomos campeões estaduais porque já vínhamos com uma base sólida, mas queremos chegar no Nacional ainda mais preparados”, destaca.

Sobre a conciliação entre treinos e estudos, Mateus explica que o período de férias facilita, mas a realidade muda com o retorno das aulas. “Meu curso é integral, então vai exigir ainda mais organização. A gente precisa saber dosar: às vezes focar mais nos estudos, às vezes mais no time. Mas dá certo. Com esforço e disciplina, conseguimos manter tudo equilibrado.”

A equipe também conta com o suporte técnico do professor Luiz Paulo, treinador dos Tigres, que enfatizou a importância da reunião com a Reitoria para alinhar as estratégias rumo à etapa nacional. “Foi um encontro muito importante. A gente discutiu apoio da instituição em relação à estrutura, uniforme e transporte. Esses elementos são fundamentais para preparar o time com mais qualidade”, afirmou.

O apoio institucional é um fator-chave para que os atletas se sintam respaldados em sua jornada. O estudante Fernando Marques, também jogador dos Tigres, destaca que a preparação tem sido exigente, mas a motivação é grande. “A gente está buscando o máximo possível dentro do tempo viável que temos, conciliando com os estudos. Sabemos que o nível nacional será alto, então estamos nos dedicando muito para manter a performance. Sentir o apoio da universidade, dos colegas e professores é algo muito gratificante”, comentou.

Durante a reunião, o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, parabenizou os atletas e reafirmou o compromisso da universidade com o esporte universitário. “Esses jovens são vibrantes, talentosos e têm o DNA UESPIano. Trouxeram o título piauiense com muita garra, e agora vão representar a nossa universidade em nível nacional. Eles jogam com amor à camisa e ao que fazem. A UESPI está muito feliz e orgulhosa dessa equipe”, afirmou.

O reitor também anunciou, em vídeo publicado nas redes sociais da universidade, a realização do Intercampus, campeonato universitário interno que abrangerá equipes de futsal masculino e feminino, com o objetivo de fomentar as práticas esportivas nos diversos campi da instituição. “Temos atletas de vários cursos e campi: Medicina, Agronomia, Contabilidade, Educação Física, Fisioterapia… Essa diversidade mostra o quanto o esporte pode integrar a universidade. E vamos além: com o Intercampus, vamos descobrir ainda mais talentos que poderão fortalecer nossa seleção universitária”, declarou o reitor.

Além do reconhecimento interno, a participação da equipe Tigres no JUBs é uma oportunidade de ampliar a visibilidade da UESPI no cenário esportivo nacional. A equipe enfrentará as universidades dos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul na primeira fase da competição. Mesmo diante de adversários tradicionalmente fortes, o grupo segue confiante. “A gente vai com tudo. O foco agora é manter o nível e representar a UESPI da melhor forma possível. Esse apoio institucional faz toda a diferença, nos fortalece. Vamos em busca do título nacional”, finalizou Luan Santana.

 

Docentes da UESPI integram comissão organizadora do IV Congresso de Entomologia do Piauí

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reforça seu protagonismo na pesquisa científica ao participar ativamente da organização do IV Congresso de Entomologia do Piauí, que acontecerá entre os dias 25 e 28 de novembro de 2025, no campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Bom Jesus.

Com o tema “ODS: o papel da entomologia para os desafios do MATOPIBA”, o evento reunirá pesquisadores, estudantes e profissionais técnicos para discutir biodiversidade, agricultura, saúde pública e sustentabilidade, com ênfase nos desafios enfrentados pela região do MATOPIBA, uma das principais fronteiras agrícolas do país.

“A UESPI tem participação ativa na organização do congresso, com professores contribuindo diretamente na elaboração da programação científica, seleção de palestrantes, avaliação dos trabalhos submetidos e nas mesas-redondas. Isso demonstra a força do trabalho coletivo e a qualidade das pesquisas desenvolvidas dentro da universidade”, destaca a professora Helena Onody, do Campus de Corrente, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Taxonomia de Insetos do Extremo Sul Piauiense (LABINPI).

A trajetória da UESPI na entomologia vem se consolidando há mais de uma década. De acordo com o professor Lucas Lima, do Campus de Campo Maior e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Insetos Aquáticos (NUPEIA), os pesquisadores da instituição vêm construindo um grupo sólido, atuando em diferentes vertentes da área. “Já faz cerca de dez anos que desenvolvemos trabalhos em entomologia agrícola, entomologia aquática, entomologia da saúde. Isso permitiu que a gente se organizasse como grupo e, desde 2017, passássemos a integrar a organização deste evento com mais estrutura e representatividade”, afirma.

Essa atuação se reflete também nos diversos campi da UESPI. Em Corrente, os laboratórios coordenados pelas professoras Helena Onody (LABINPI) e Maria Andreia Nunes (coordenadora do Laboratório de Acarologia do Sul do Piauí – LASPI) desenvolvem estudos com foco em ácaros e himenópteros parasitoides, abordando aspectos de ecologia, taxonomia e interações parasitoide-hospedeiro em ambientes naturais e agrícolas.

Já no Campus de Parnaíba, o professor Márcio Alves Silva lidera o Laboratório de Entomologia (LABENTO), com ênfase no manejo integrado de pragas e vetores em agroecossistemas tropicais, enquanto a professora Gerane Celly Dias Bezerra Silva pesquisa a interação entre insetos e plantas, destacando o uso de inseticidas naturais, resistência vegetal, vetores de fitopatógenos e a biodiversidade de insetos.

Para o professor Lucas Lima, a articulação entre os laboratórios da UESPI tem permitido uma atuação abrangente no estado. “Temos desenvolvido projetos em áreas como controle biológico, conservação, ecologia e monitoramento ambiental. Além disso, atuamos com insetos aquáticos que funcionam como bioindicadores da qualidade da água. Nossas pesquisas buscam compreender o impacto da expansão agrícola sobre a biodiversidade e também propor soluções sustentáveis para os ecossistemas afetados”, afirma.

A escolha do tema central do evento, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)  destaca o papel da entomologia nos grandes desafios contemporâneos. A professora Helena ressalta que “a entomologia pode contribuir com o manejo sustentável de pragas, com a conservação de espécies e com o controle de vetores de doenças, promovendo práticas mais eficazes e alinhadas às metas globais de desenvolvimento sustentável.”

Nesse sentido, o professor Lucas complementa: “As ODS têm ajudado a orientar várias pesquisas e projetos na área. Este ano, o foco do congresso será discutir como manter a produtividade agrícola sem comprometer a biodiversidade, como implementar uma gestão ambiental consciente e como evitar a degradação dos ecossistemas — o que também afeta diretamente a saúde humana. Essa abordagem integradora é essencial para os desafios do MATOPIBA”.

A colaboração entre instituições públicas também é um dos pontos fortes do congresso. Além da UFPI e da UESPI, o evento conta com apoio de outras instituições como o Instituto Federal do Piauí (IFPI) e a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). “A realização itinerante do congresso, com envolvimento das instituições estaduais e federais, amplia a capilaridade do evento e fortalece a pesquisa científica em todo o território piauiense”, enfatiza Lucas Lima.

A programação do evento será composta por palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações de trabalhos científicos, abrangendo seis áreas temáticas. As submissões podem ser feitas até o dia 30 de setembro de 2025, por meio da plataforma Even3. Podem ser submetidos resumos simples e resumos expandido, o que amplia as possibilidades de participação de pesquisadores em diferentes estágios acadêmicos. “Estudantes e pesquisadores terão a oportunidade de compartilhar seus trabalhos, trocar experiências, conhecer novas metodologias e estabelecer contatos profissionais”, explica a professora Helena. 

O professor Lucas reforça a importância da participação dos jovens pesquisadores: “Principalmente para quem está começando na área, esse é o espaço ideal para submeter trabalhos, divulgar pesquisas iniciais e integrar-se à comunidade científica. O congresso é mais do que um evento, é uma oportunidade de crescimento acadêmico e profissional.”

A participação ativa da UESPI na organização do IV Congresso de Entomologia do Piauí reafirma o compromisso da instituição com a produção de conhecimento científico voltado para a realidade do estado e da região. Por meio da colaboração entre campi, laboratórios e pesquisadores, a universidade contribui de forma significativa para o fortalecimento da ciência, da sustentabilidade e da formação de profissionais comprometidos com os desafios socioambientais do presente e do futuro.

“É um momento fundamental para fortalecer núcleos de pesquisa, criar redes de colaboração e fomentar o desenvolvimento da ciência entomológica na região”, finaliza a professora Helena.

Para os interessados em participar do IV Congresso de Entomologia do Piauí, as inscrições e submissões de trabalhos científicos estão abertas até o dia 30 de setembro de 2025. O evento é aberto a estudantes, pesquisadores, professores, profissionais técnicos e demais interessados na área da entomologia e temas correlatos.

Mais informações sobre a programação, normas de submissão e novidades do congresso podem ser acessadas nos canais oficiais:

🔗 Inscrições e submissão de trabalhos
🌐 Site oficial
📲 Instagram: @ivcep202

Residentes da UESPI promovem ação multiprofissional de saúde na UBS Adelino Matos

Por: Eduarda Sousa 

Os residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma ação especial na Unidade Básica de Saúde (UBS) Adelino Matos, localizada no bairro Mocambinho, em Teresina. O encontro, com temática junina, reuniu usuários da unidade e profissionais em formação em uma manhã de atividades educativas, culturais e de promoção da saúde.

Residência Multiprofissional em Saúde da Família realizam ação na UBS Adelino Matos

A iniciativa teve como principal objetivo aproximar os futuros profissionais da comunidade atendida, divulgando serviços e orientações de forma lúdica e participativa. Durante a programação, cada categoria preparou uma mesa temática com dinâmicas criativas. Os dentistas apresentaram um cordel sobre prevenção e conscientização do câncer de boca, enquanto a psicologia e a assistência social organizaram uma pescaria interativa que estimulava reflexões sobre saúde mental.

Além das dinâmicas educativas, a ação ofereceu testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), realizada pelas enfermeiras residentes com apoio da equipe da UBS. O público também contou com a apresentação cultural do grupo Boi Dominador do Sertão, valorizando as tradições locais e mostrando como a arte pode ser uma importante ferramenta de cuidado e fortalecimento de vínculos comunitários.

Boi Dominador do Sertão

A experiência também foi vista como uma oportunidade de refletir sobre a importância do trabalho conjunto e da construção de vínculos com a população atendida. A residência trabalha enquanto formação individual por categoria, mas essa ação de cuidado no Arraiá na UBS mobilizou principalmente nosso trabalho enquanto equipe multiprofissional. Foi muito importante, pois o trabalho coletivo nos ajuda a garantir o princípio da integralidade do SUS. Oferecer serviços e orientações de saúde aos usuários nos possibilita fortalecer nosso vínculo com a população adscrita e passar mais confiança para eles, já que vamos passar dois anos na UBS. Esse contato próximo fortalece a confiança dos usuários e contribui para transformar a forma de fazer saúde no SUS, unindo ensino, serviço e comunidade”, destacou Fransnadine Gomes, residente de Psicologia.

A iniciativa também contribui para ampliar o alcance das ações de Atenção Básica, otimizar a resolução das demandas da comunidade e fortalecer o Sistema Único de Saúde por meio do trabalho integrado entre ensino, serviço e população. “Nosso grande objetivo é promover a ampliação do escopo das ações de Atenção Básica nesses territórios. A equipe inter/multiprofissional tem essa função de ampliar o atendimento, de otimizar a resolução das demandas, transformando o SUS com o trabalho na perspectiva da tríade ensino-serviço-comunidade”, afirmou Michelle Torres, tutora do programa.

A residência multiprofissional reúne sete categorias profissionais: fisioterapia, enfermagem, nutrição, psicologia, educação física, serviço social e odontologia que atuam de forma inter e multiprofissional ao lado das equipes da Estratégia de Saúde da Família. Esses residentes desenvolvem atividades em oito UBS de Teresina, distribuídas nas zonas Norte, Sul e Leste.

Ação da residência Multiprofissional em Saúde da Família

Alunos do Campus Josefina Demes criam cartilhas e jogos para promover diversidade nas escolas

Por Raíza Leão

Discentes do curso de Pedagogia do Campus Josefina Demes, em Floriano (PI), encerraram a disciplinaFundamentos Antropológicos da Educação” com a produção de cartilhas e jogos educativos voltados para temas essenciais como diversidade, antirracismo, combate ao bullying, sexualidade, ecologia e alimentação saudável. A proposta buscou transformar o conhecimento acadêmico em ações pedagógicas concretas, promovendo uma educação mais inclusiva e cidadã.

A atividade foi idealizada pelo professor Robson Pereira, que defende uma universidade engajada com a transformação social. “A nossa concepção de universidade transcende os muros de seus prédios e laboratórios, assumindo um papel fundamental na transformação social. […] O ensino de qualidade exige a incorporação de metodologias ativas, que estimulem o pensamento crítico, a resolução de problemas e o trabalho colaborativo”, explicou o professor.

Segundo ele, a produção de materiais didáticos como esses se alinha diretamente com os objetivos da disciplina. “A educação é uma estrutura essencial para a formação de sociedades justas e igualitárias. Nesse contexto, a produção de cartilhas e jogos torna-se uma ferramenta indispensável para contribuir com uma educação mais inclusiva e consciente”, destacou.

A proposta também se apoia em uma abordagem antropológica da educação, que reconhece a diversidade cultural como um aspecto central das práticas pedagógicas. “A antropologia mostra que cada aluno vem de uma cultura diferente, com suas próprias tradições e valores. Isso ajuda os professores a adaptar o ensino, promovendo um ambiente mais inclusivo”, afirmou Robson Pereira. Para a aluna Kailane dos Santos Severino, participar da atividade foi uma experiência transformadora. “Compreendemos que falar de diversidade, antirracismo e bullying não é só necessário, é urgente. Colocar esses temas em materiais educativos foi uma forma de tornar o debate mais acessível para as crianças. Foi gratificante saber que aquilo que estávamos produzindo poderia trazer grandes mudanças dentro do âmbito escolar”, relatou.

Durante o processo, Kailane dos Santos Severino destacou o quanto a experiência aprofundou sua visão sobre o papel social da educação. “O maior aprendizado foi perceber como a educação é uma ferramenta de mudança. Quando trabalhamos a diversidade de forma acolhedora, ajudamos a formar cidadãos mais conscientes, empáticos e críticos”, afirmou. Ela também acredita que os materiais produzidos podem ter um impacto real nas salas de aula. “As cartilhas e jogos tornam o aprendizado mais fácil, prazeroso e envolvente. Eles ajudam a abrir espaço para debates importantes, de forma lúdica e pedagógica. Esses materiais são instrumentos que, além de ensinar, conscientizam”, completou.

Com linguagem acessível, ilustrações e estratégias lúdicas, os materiais produzidos têm o potencial de ampliar o debate sobre inclusão e respeito à diversidade nas escolas, fortalecendo a formação de futuras gerações mais empáticas, críticas e preparadas para viver em sociedade.

PET-Saúde / Informação e Saúde Digital UESPI/PHB: publica resultado final

A coordenação local do PET-Saúde / Informação e Saúde Digital UESPI/PHB torna público o resultado final, por ordem de classificação, referente ao Edital Nº 01/2025 de 23 de Junho de 2025, que dispõe sobre o processo seletivo simplificado para Tutores, Preceptores e Orientadores de Serviço.

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PET-Saúde / Informação e Saúde Digital UESPI/PHB: resultado da interposição de recursos

A coordenação local do PET-Saúde / Informação e Saúde Digital UESPI/PHB torna público o resultado da interposição de recursos referente ao Edital Nº 01/2025 de 23 de Junho de 2025, que dispõe sobre o processo seletivo simplificado para Tutores, Preceptores e Orientadores de Serviço.

RECURSOS_-_PROFISSIONAIS_assinado

TCU lança Prêmio Serzedello Corrêa para iniciativas que fortalecem a participação cidadã

Fonte: Divulgação TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Instituto Serzedello Corrêa, lançou o Prêmio Serzedello Corrêa com o objetivo de reconhecer ideias e práticas que geram impacto real na equidade, transparência e qualidade do setor público.

A premiação contempla duas categorias: Relato de caso inspirador e Produção técnico-científica. Podem participar cidadãos brasileiros, inclusive servidores do próprio TCU.

A premiação será em dinheiro, com valores de R$ 25.000 para o 1º lugar, R$ 12.500 para o 2º lugar e R$ 7.500 para o 3º lugar, além de certificados e menções honrosas.

As inscrições estão abertas até o dia 22 de setembro de 2025. Os interessados podem se inscrever e acessar mais informações no site: https://sites.tcu.gov.br/premio-serzedello-correa. Em caso de dúvidas, o contato pode ser feito pelo e-mail isc_secretaria@tcu.gov.br.

UESPI fortalece protagonismo na inovação e tecnologia com participação no NEON 2025

Por: Eduarda Sousa 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) marca presença no NEON 2025, o maior evento de inovação e tecnologia do Nordeste, realizado em Teresina. Com a apresentação de startups que evidenciam o potencial científico e tecnológico da instituição, a UESPI destaca seu papel no incentivo à inovação.

UESPI presente no NEON 2025

Entre as iniciativas levadas ao evento estão os projetos Neurocirai Soft, Apoty, Web Leia e o programa Viva +, que demonstram como o conhecimento científico pode se transformar em soluções reais para a sociedade. A presença da UESPI evidencia o potencial dos projetos desenvolvidos por professores, estudantes e pesquisadores nos diversos campi da instituição.

O NEON tem sido um espaço essencial para consolidar parcerias, dar visibilidade aos resultados alcançados pela universidade e fortalecer o compromisso com a inovação. “Tem sido um momento ímpar, porque é um espaço grandioso, tanto pela quantidade de pessoas quanto pela qualidade dos projetos e startups apresentadas. O evento representa uma oportunidade de sensibilizar outros docentes e pesquisadores sobre a importância de se engajarem no ecossistema de inovação e tecnologia. É um momento de comemorar, de repensar e também de convidar quem ainda não faz parte desse movimento a se aproximar. A maratona de criatividade, de novas ideias e de projetos inovadores que acontece aqui, reforça o potencial da nossa universidade”, destacou o professor Talles Antão, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

A participação no NEON também tem sido vista como uma oportunidade de aproximar o conhecimento produzido na universidade da sociedade e fortalecer o diálogo com diferentes públicos. “Nós produzimos tecnologias e adoramos que essas tecnologias sirvam para a comunidade. Este espaço é uma oportunidade de apresentar o trabalho que estamos desenvolvendo com ciência e extensão e convidar a comunidade acadêmica e interessados a conhecer novas formas de pensar e produzir conhecimento”, destacou o professor Alcemir Santos, um dos sócios fundadores da Apoty.

Estande da UESPI evidencia protagonismo em tecnologia e inovação

A relevância do trabalho realizado pela universidade no fomento a tecnologia e na criação de conexões com o mercado também foi destacada como um diferencial importante durante o evento. “A UESPI fez um trabalho muito bem feito na criação e desenvolvimento dessas startups. A universidade tem integrado pesquisas e oportunidades de fomento, conectando estudantes e pesquisadores a parceiros e investidores. Esse esforço é essencial para transformar ideias em negócios sustentáveis”, ressaltou Samuel Moraes, gerente da Unidade de Inovação do Sebrae.

Samuel também destacou o papel estratégico do NIT na consolidação desses projetos. “O NIT é quem encontra essas pesquisas, estimula o acesso a editais e apoia o pesquisador para que ele consiga levar suas criações ao mercado. Desenvolver a pesquisa é o primeiro passo, o segundo é transformar esse conhecimento em soluções que gerem impacto e retorno para quem produz”.

A participação no NEON 2025 reforça o compromisso da UESPI em promover a inovação como parte do seu projeto institucional de ensino, pesquisa e extensão, consolidando o protagonismo da universidade no cenário regional e nacional.

 

Plataforma WebLeia é um dos destaques no estande da UESPI no NEON 2025

Por: Lucas Ruthênio

Em um cenário que reuniu mais de 23 mil pessoas interessadas em inovação, ciência e tecnologia, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destacou-se no Nordeste ON (NEON) 2025, realizado nos dias 3 e 4 de julho, em Teresina, apresentando ao público uma de suas mais promissoras inovações tecnológicas: a Plataforma WebLeia.

Desenvolvida pelo Grupo Leia, vinculado ao Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica da universidade, a ferramenta teve uma estreia de grande visibilidade no evento, consolidando-se como uma das inovações acadêmicas mais comentadas entre os participantes.

Equipe WebLeia pronta para inovar no NEON 2025!

Localizado no segundo andar do Centro de Convenções de Teresina, o stand da UESPI atraiu atenção constante do público durante o primeiro dia de evento. A movimentação intensa refletia o interesse genuíno dos visitantes pela proposta da WebLeia, uma plataforma que se propõe a apoiar estudantes, professores e pesquisadores na construção de textos acadêmicos com qualidade, orientação e metodologia.

Para a professora Bárbara Melo, coordenadora do Grupo Leia e uma das idealizadoras da ferramenta, a experiência de apresentar o WebLeia em um evento com a dimensão do NEON foi mais que simbólica, foi estratégica. “Está sendo muito emocionante”, afirmou logo no início da apresentação. “Pela primeira vez, a gente apresenta a nossa ferramenta tecnológica, a WebLeia, uma ferramenta de escrita acadêmica para um público tão interativo, tão animado e tão diverso.”

A fala da professora reflete o sentimento de validação que tomou conta da equipe do projeto ao longo do evento. A oportunidade de interagir diretamente com o público-alvo, estudantes, professores, pesquisadores e profissionais da comunicação, foi um dos pontos altos da participação. “Aqui a gente tem os pesquisadores que estão mais envolvidos com a inovação e com a transferência da tecnologia. Nós interagimos com estudantes, com o nosso público-alvo, com os vários setores da comunicação”, completou.

Mais do que uma vitrine, o NEON funcionou como um verdadeiro campo de testes para a WebLeia, permitindo aferir, em tempo real, a aceitação da proposta junto a diferentes públicos. Segundo Bárbara, esse contato direto com os usuários trouxe uma percepção clara: a plataforma atende a uma demanda urgente e concreta na educação brasileira. “O mais importante para o Leia, que é o Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica, é termos aqui um termômetro do tanto que a nossa ferramenta atende a uma necessidade do mercado”, pontuou.

Professora Bárbara Melo apresenta o WebLEIA a visitantes no stand da UESPI no NEON 2025.

Ela explica que, tanto na educação básica quanto no ensino superior, há uma lacuna histórica na formação dos estudantes no que diz respeito à escrita acadêmica. “Há uma necessidade real de um instrumento que oriente e que guie a escrita do estudante e dos usuários em geral”, disse. A WebLeia, nesse sentido, surge como uma proposta pedagógica e tecnológica que alia acessibilidade, inovação e impacto social.

A plataforma foi concebida para funcionar como um ambiente digital de orientação textual, oferecendo modelos de estrutura, sugestões linguísticas e direcionamentos teóricos que ajudam o usuário a compreender e dominar os diferentes gêneros acadêmicos. A ideia, segundo o Grupo Leia, não é apenas automatizar processos, mas promover a autonomia do estudante, guiando-o com clareza e sensibilidade ao longo de seu percurso de escrita.

Durante o evento, muitos visitantes puderam conversar com os idealizadores e contribuir com feedbacks importantes para o aprimoramento do sistema. A escuta ativa fez parte da metodologia adotada pela equipe no estande, reforçando o caráter colaborativo e responsivo do WebLeia.

Plataforma WebLeia em destaque no estande da UESPI durante o NEON 2025. 📸: Divulgação/NEON

A receptividade do público e a visibilidade alcançada durante o NEON consolidam a WebLeia como uma das iniciativas de maior potencial da UESPI no campo da inovação educacional, reforçando o papel da universidade pública como espaço de desenvolvimento de soluções alinhadas às necessidades reais da sociedade.