UESPI

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Pré-matrícula para o PROFBIO-UESPI 2026/2028 acontece nos dias 15 a 22 de dezembro de 2025

A Coordenação Local do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia – PROFBIO informa que as matrículas para ingresso no programa serão realizadas exclusivamente de forma online (por e-mail) nos dias 15 a 22 de dezembro de 2025.

Matrículas para o Profbio 2026

Anexo 1 Convocados Candidatos aprovados UESPI 1a lista 2026

Anexo 2 Ficha de matrícula

Anexo 3 Termo de compromisso

 

 

 

 

Resultado Final – Chamada Interna PROP/UESPI nº 041/2025

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), por meio da Diretoria de Pesquisa, torna público o *Resultado Final* da Chamada Interna destinada à seleção de projetos para composição da Proposta Institucional da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) no âmbito da CHAMADA PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT – IDENTIDADE BRASIL: Recuperação e Preservação de Acervos 2025.

Após análise das submissões e apreciação de recursos apresentados, divulga-se a *classificação final* dos projetos selecionados, os quais atenderam aos critérios previstos no Edital PROP nº 041/2025.
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Campus Heróis do Jenipapo: investimentos de R$ 3,2 milhões

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) autorizou, nesta semana, o início da reforma do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior. Com investimento de R$ 3,2 milhões, a obra contempla modernização estrutural, melhorias de acessibilidade e reforço na segurança, atendendo a uma demanda histórica da comunidade acadêmica. A intervenção começa imediatamente com a instalação do canteiro de obras e a reorganização temporária dos espaços de funcionamento do campus.

Registro da reunião de autorização da reforma

A reforma integra o conjunto de ações de fortalecimento da infraestrutura dos campi da UESPI, alinhada às diretrizes da reitoria para ampliar a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão no estado. De acordo com o reitor Evandro Alberto, o projeto representa um compromisso direto com a comunidade local. “É uma obra de três milhões e duzentos mil que leva o carimbo da qualidade do governador Rafael Fonteles. Era uma obra muito desejada e, a partir de agora, já começa a mobilização para instalar o canteiro de obra. A equipe já está realocando o mobiliário para outro local onde a UESPI vai funcionar durante o período de reforma”, destacou.

A diretora do campus, Profa. Maria Pessoa, ressalta o empenho coletivo para garantir a continuidade das atividades acadêmicas durante a intervenção. “A nossa grandiosa UESPI está hoje distribuída em três espaços: no prédio da Fundação Milton Soldani, onde funcionarão a parte administrativa, direção, coordenações, salas de aula e secretaria; no espaço da EAD, com os nossos laboratórios; e neste último bloco. Toda a família Uespiana se envolveu, professores, alunos, técnicos, pessoal da limpeza e seguranças. Todo o remanejamento já foi feito para o início dessa grande obra”, explicou.

A diretora de Engenharia da UESPI, Tallyta Lopes, reforça que a reforma segue o padrão de qualidade adotado nos demais campi em modernização. “Essa reforma é mais um ganho para a nossa instituição. Ela contempla infraestrutura, superestrutura, instalações de combate a incêndio, acessibilidade, tudo pronto para atender melhor a comunidade acadêmica. A cidade de Campo Maior vai ganhar esse grande presente”, afirmou.

A obra prevê a modernização completa do prédio, adequação às normas de segurança, melhorias na climatização, reforma de salas e laboratórios, além de adaptações voltadas à inclusão e ao atendimento de pessoas com deficiência. Durante o período de execução, as atividades acadêmicas seguirão normalmente nos espaços que já foram reorganizados pela administração do campus.

Com a reforma, a UESPI reafirma seu compromisso com a formação integral, a qualidade acadêmica e o desenvolvimento regional, fortalecendo o papel da instituição como agente de transformação social, inclusão e promoção da cidadania em Campo Maior e em todo o Piauí.

UAPI orienta estudantes sobre etapas obrigatórias para início do estágio

Por Hélio Alvarenga

Para muitos estudantes, o estágio obrigatório marca a transição entre a teoria da sala de aula e a vivência prática na profissão. Mas, antes de iniciar essa nova fase, existe um processo que precisa ser concluído com atenção. O primeiro passo é o Termo de Compromisso, documento que formaliza a participação do aluno na empresa concedente e assegura que todas as atividades estejam de acordo com as normas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O prazo para entrega desse documento é até o dia 12 de dezembro. Até lá, os alunos devem cumprir três etapas fundamentais para garantir o início regular do estágio no próximo período.

A jornada começa pelo autocadastro na plataforma PRATIC Inteligência. É esse registro que habilita o estudante para a emissão do Termo de Compromisso. Sem ele, nenhuma atividade prática pode ser iniciada.

Em seguida, o documento precisa reunir todas as assinaturas obrigatórias, envolvendo quatro partes: o próprio aluno, o professor orientador, a empresa ou instituição concedente e a coordenação da UESPI. Somente com todas essas confirmações o termo passa a ter validade.

A terceira e última etapa é o envio do documento finalizado, respeitando o prazo estabelecido. O arquivo deve ser encaminhado de forma completa, permitindo que a equipe responsável realize a análise e a validação antes do início das atividades.

O estágio obrigatório exige 150 horas de carga horária total, com previsão de início entre os dias 4 e 5 de janeiro, a depender da validação do termo e da disponibilidade da empresa onde o aluno irá atuar. A rotina diária pode ser organizada de duas formas, conforme a necessidade do estudante: jornadas de 4 horas ou 6 horas por dia.

Cumprir os prazos é essencial para evitar atrasos no período letivo e garantir que o aluno usufrua plenamente das experiências formativas previstas no estágio. Durante toda essa trajetória, o estudante contará com o acompanhamento do professor supervisor, responsável por orientar e esclarecer dúvidas ao longo do processo.

A plataforma PRATIC Inteligência tem desempenhado um papel importante na modernização dos procedimentos acadêmicos, permitindo fluxos mais ágeis, seguros e integrados. O sistema tem facilitado o acompanhamento das etapas do estágio e contribuído para uma experiência mais organizada e intuitiva para a comunidade acadêmica.

Para esclarecer dúvidas ou resolver questões relacionadas ao uso da plataforma, o contato oficial é: estagiouapi@uespi.br.

Projeto UESPI-TECH II impulsiona fruticultura de precisão e fortalece a cajucultura no Piauí

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) avança em inovação e tecnologia aplicada ao agronegócio com o projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”, coordenado pela professora Melissa Oda Souza, do curso de Engenharia Agronômica. A iniciativa é um dos projetos contemplados no edital do UESPI-TECH II, programa institucional que investe recursos próprios da universidade para fomentar pesquisas de impacto social, ambiental e econômico. O edital, que ultrapassa R$1,2 milhão em investimentos, destinou mais de R$24 mil ao projeto de fruticultura de precisão, reforçando o compromisso da instituição em fortalecer práticas inovadoras no campo e promover soluções tecnológicas acessíveis para agricultores e instituições parceiras.

Projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”

Com um cenário marcado pela queda de mais de 21% na produtividade da cajucultura entre 2020 e 2021, o estado enfrenta desafios relacionados a pragas, doenças, falhas no manejo e ausência de tecnologias acessíveis de monitoramento. Foi diante desse contexto que surgiu o projeto. De acordo com a professora Melissa Oda, o objetivo central é desenvolver um modelo moderno de monitoramento adaptado à realidade do Piauí, integrando informações do solo, da sanidade das plantas e de imagens aéreas captadas por drones.

“A proposta é criar diagnósticos precisos que orientem produtores e instituições sobre as melhores práticas de manejo, aumentando a eficiência e reduzindo perdas na produção de caju”.

Projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”

A docente explica que a motivação para o desenvolvimento da pesquisa está diretamente ligada aos principais entraves da cadeia produtiva.“Há uma falta de assistência técnica contínua, pouco uso de análises de solo e inexistência de ferramentas acessíveis de monitoramento. Nosso objetivo é suprir essas lacunas com tecnologia”.

As primeiras etapas já foram iniciadas, como o levantamento histórico da área estudada, o georreferenciamento, o planejamento logístico das coletas e a execução dos voos com drone entre novembro e dezembro. Também já foram coletadas amostras de solo em 30 pontos, encaminhadas para análise laboratorial. As próximas fases incluem campanhas de diagnóstico para pragas e doenças como mosca-branca, oídio, antracnose e nematoides, além do processamento das imagens e da integração multicritério para a elaboração de mapas temáticos que orientarão recomendações de manejo. Em 2026, o projeto também oferecerá cursos de extensão em geotecnologias e agricultura de precisão, voltados para alunos, produtores rurais e técnicos agrícolas, com atividades práticas no Centro de Ciências Agrárias.

Projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”

O projeto recebeu R$ 24.962,09 do edital UESPI-TECH II, sendo R$ 4.847,20 destinados ao custeio (análises de solo, materiais e consumíveis) e R$ 20.114,89 para aquisição de itens de capital, como um drone DJI Mini 4 Pro, estufa de secagem, pHmetro portátil, datalogger climático e outros equipamentos essenciais para o monitoramento e diagnóstico. Para a professora Melissa, esse investimento é determinante para fortalecer a pesquisa aplicada na UESPI.

“O financiamento permite que o curso estruture um núcleo de pesquisa aplicada, gere dados inéditos sobre a cajucultura local e proporcione aos alunos prática com tecnologias que realmente transformam a realidade do produtor”. 

Oito alunos de Engenharia Agronômica participam diretamente da execução das atividades, atuando nas coletas de solo, avaliações fitossanitárias, operação assistida do drone, geoprocessamento e processamento de imagens. A professora destaca que essa vivência prática tem impacto direto na formação técnica e científica dos estudantes. “Os alunos vivenciam metodologias reais usadas por grandes centros de pesquisa e se aproximam da realidade do produtor. É uma formação completa, que integra teoria, prática, tecnologia e impacto social”.

Projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”

A pesquisa também ganhou uma dimensão social significativa. Após um incêndio comprometer a área inicialmente planejada, o projeto passou a ser realizado em parceria com a Fazenda da Paz, instituição referência no acolhimento e reinserção social no Piauí, que tem na produção de cajuína uma importante fonte de renda.

Projeto “Fruticultura de Precisão: Inovação no Manejo da Cajucultura com Integração de Solo, Fitossanidade e Drones”

“A presença do projeto na Fazenda da Paz permite aprimorar o manejo dos cajueiros, melhorar a qualidade dos frutos e da cajuína, e aplicar a fruticultura de precisão em um ambiente socialmente transformador.”, explica Melissa Oda.

A iniciativa aproxima ainda mais a UESPI das demandas do território, reforçando seu papel social e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. 

Projeto VIVA+: Tecnologia, cuidado integral e impacto social marcam iniciativa contemplada pelo UESPI-Tech II

Por Raíza Leão

O Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí é um dos destaques do  edital do UESPI-Tech II, programa institucional da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) que financia iniciativas de inovação com recursos próprios. Nesta edição, o edital investe R$25 mil em cada projeto selecionado, reforçando o compromisso da universidade com a produção de soluções aplicadas que geram impacto social, ambiental e econômico no estado.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

Coordenado pelo professor Dr. Vinícius Alexandre da Silva Oliveira, o VIVA+ integra tecnologia, atendimento multiprofissional e ações remotas para promover saúde, bem-estar e acompanhamento de indicadores clínicos de servidores públicos. A proposta se destaca pela abrangência: envolve 50 alunos bolsistas, 13 professores e parcerias diretas com a Secretaria de Estado da Administração (SEAD) e a Secretaria de Segurança Pública.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

Ao apresentar o projeto, o professor Vinícius Alexandre explica que a criação do VIVA+ responde a uma deficiência histórica: o acesso desigual de servidores do interior às ações de promoção à saúde. “Determinados órgãos tendem a realizar atividades focadas na capital, excluindo o servidor que está no interior. O VIVA+ incorpora tecnologia e permite trabalhar à distância, sem deixar de fora essa faixa importante da população”, afirma.

O projeto é estruturado por uma plataforma digital e um aplicativo, ambos desenvolvidos por alunos da área de TI, que permitirão monitoramento de biomarcadores e devolutivas personalizadas aos servidores. “A ideia é monitorar indicadores de saúde e oferecer feedback para melhorar condições de vida e bem-estar”, explica o professor.

Dados populacionais e de saúde pública serviram de base para justificar o projeto:

  • Envelhecimento acelerado da população brasileira;
  • Mais de 50% dos brasileiros com obesidade ou sobrepeso;
  • Sedentarismo crescente;
  • Aumento significativo de problemas de saúde mental no pós-pandemia, afetando cerca de 25% da população.

“Pensamos em um projeto abrangente, inclusivo e capaz de chegar às pessoas mais distantes”, pontua Vinícius Alexandre.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

As equipes das áreas da saúde já passaram por oficinas, treinamentos e qualificações. Alunos de Sistemas de Informação e Computação estão finalizando a plataforma e o aplicativo, aguardando apenas definição de hospedagem para iniciar o teste piloto, que contará com 100 servidores.

O recurso do UESPI-Tech II tem papel decisivo no desenvolvimento da iniciativa. “O edital nos permite desenvolver soluções dessa envergadura. Ele valoriza profissionais e alunos da nossa casa que têm ideias e capacidade de criar projetos transformadores”, afirma o coordenador.

A estudante Taynara Medeiros, do 8º bloco de Educação Física, participa das ações junto aos servidores do Tribunal de Justiça e destaca a importância da vivência prática: “O VIVA+ contribui de maneira muito significativa. Vivencio na prática conteúdos que aprendo em sala e desenvolvo habilidades de planejamento, condução e avaliação. Essa experiência amplia minha visão e me dá mais segurança como futura profissional”. Para ela, o impacto do projeto é duplo: “Para os acadêmicos, abre novas possibilidades. Para os servidores, promove exercícios físicos e qualidade de vida”.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

A estudante Raiane Rodrigues, do 11º período de Psicologia, integra a equipe discente fundadora do projeto e atua em plantão psicológico, ações grupais e atividades de pesquisa. Para ela, o VIVA+ se consolida como um espaço privilegiado de formação, no qual teoria, prática e inovação tecnológica se articulam de forma orgânica.

Raiane Rodrigues explica que a experiência no projeto tem permitido compreender, na prática, as demandas reais de saúde mental dos servidores, especialmente no contexto pós-pandemia, marcado por estresse, ansiedade e desafios emocionais. “O projeto possui uma proposta abrangente, que articula teoria e prática de maneira consistente. O aprendizado ativo fortalece o desenvolvimento de competências profissionais e transforma o modo de atuar como futura psicóloga”.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

Ela ressalta que o VIVA+ cria um ambiente de cuidado contínuo, interdisciplinar e sensível às necessidades dos trabalhadores, o que amplia a compreensão sobre o fazer psicológico dentro de políticas públicas e contextos institucionais.

Outro ponto destacado por Raiane Rodrigues é o diferencial tecnológico do projeto, que fortalece a integração entre saúde e inovação: “A plataforma digital e o aplicativo desenvolvidos pelos próprios alunos ampliam o acesso dos servidores às ações de saúde, permitindo maior alcance, agilidade e personalização. Essa combinação aproxima a comunidade acadêmica dos serviços ofertados e fortalece o vínculo entre universidade e servidores”.

Ao comentar o apoio do UESPI-Tech II, ela enfatiza que a iniciativa foi determinante para consolidar as ferramentas digitais e profissionalizar o alcance do projeto. “O edital é essencial para o desenvolvimento e consolidação das ferramentas tecnológicas do projeto. Ele garante que a inovação seja incorporada efetivamente às práticas de cuidado integral e amplia o alcance das ações para além da universidade”.

Projeto VIVA+: Uma Estratégia de Cuidado de Saúde Integral para Servidores Públicos do Piauí

O UESPI-Tech é o maior programa de incentivo à inovação interna já desenvolvido pela UESPI. Em sua segunda edição, impulsiona projetos nas áreas de saúde, agro, química, energia e tecnologia, reafirmando o compromisso institucional com a pesquisa aplicada e o desenvolvimento do Piauí. “Todos os projetos aprovados são relevantes. Esperamos que essa perspectiva de editais e valorização da produção acadêmica continue”, conclui o professor Vinícius Alexandre.

Revista Piauiense de Enfermagem prorroga prazo para a última edição de 2025

Por Roger Cunha 

A Revista Piauiense de Enfermagem (REPEN), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), anunciou a prorrogação do prazo de submissão para a 5ª edição de 2025, encerrando o ciclo de publicações do ano. A decisão vem acompanhada de um movimento de fortalecimento do trabalho editorial e da ampliação do diálogo com pesquisadores, alunos e docentes que integram o projeto.

UESPI prorroga submissões para a 5ª edição da Revista Piauiense de Enfermagem

Segundo a coordenação editorial, a prorrogação se tornou necessária diante da redução no número de submissões registradas até o momento. O Prof. Dr. Mauro Roberto Biá, doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública pela Universidade Federal de Goiás (bolsista CAPES) e professor de dedicação exclusiva do curso de Enfermagem da UESPI, explica que a baixa procura nesta edição contrasta com o histórico do periódico e pode estar relacionada ao período de férias e ao afastamento momentâneo de muitos estudantes e pesquisadores das atividades acadêmicas. Ele reforça que a revista possui um compromisso com sua periodicidade trimestral e que “garantir a regularidade é essencial para que a REPEN continue sendo reconhecida como um espaço sério, organizado e comprometido com a divulgação científica”. A extensão do prazo, portanto, vem como estratégia para assegurar o volume de publicações e manter a sequência editorial planejada para o ano.

A temática da edição também passou por ajustes relevantes durante o processo editorial. Inicialmente, o tema seria voltado para Cuidado de Enfermagem e a Utilização de Inteligências Artificiais, proposta inovadora, mas que, na prática, encontrou pouca aderência entre os pesquisadores locais. O coordenador explica que “a baixa exploração dessa temática nas pesquisas desenvolvidas no Piauí fez com que a equipe editorial optasse por um tema mais consolidado, próximo da realidade profissional e formativa dos nossos alunos e professores”. Assim, a revista passa a adotar como eixo central “O Cuidado Centrado na Pessoa: A Ética da Responsabilidade e o Olhar Integral na Assistência”, tópico amplamente debatido na Enfermagem e que possibilita um leque mais diverso de abordagens investigativas.

Para o professor Mauro Biá, essa mudança não apenas amplia a participação, mas reforça a importância de se discutir a prática cotidiana da Enfermagem a partir de suas bases éticas, humanas e integradoras. Ele destaca que a edição busca unir “a atividade diária da equipe de enfermagem com os princípios éticos que norteiam a profissão”, estimulando produções que revelem reflexões sobre responsabilidade, integralidade, segurança e cuidado humanizado.

Essa construção temática se alinha diretamente à proposta de formação que orienta o projeto de extensão da REPEN. O estudante Victor Augusto Fontenelle, graduando de Enfermagem da UESPI, membro editorial da revista e fundador da Liga Acadêmica de Atenção às Doenças Pediátricas Raras, explica que o projeto proporciona uma experiência editorial intensa, formativa e, sobretudo, transformadora. Ele ressalta que integrar a equipe da REPEN permite aos extensionistas vivenciar aspectos raramente conhecidos por estudantes de graduação: a organização das submissões, o acompanhamento técnico do processo editorial, a verificação das normas e padrões científicos, a gestão dos prazos e a compreensão da importância ética e metodológica que envolve a publicação acadêmica.

UESPI prorroga submissões para a 5ª edição da Revista Piauiense de Enfermagem

Para Victor Augusto, esse contato direto com os bastidores de uma revista científica fortalece habilidades essenciais para a formação profissional e acadêmica. Ele pontua que os estudantes aprendem a lidar com responsabilidades variadas, a desenvolver rigor na escrita, a interpretar correções e avaliações, além de compreender a importância da ciência produzida localmente. Ele reforça, ainda, que a participação docente é decisiva nesse processo. Professores de diferentes campi da UESPI atuam como avaliadores e revisores, trazendo ao fluxo editorial a experiência, o olhar técnico e o compromisso com a qualidade metodológica e temática dos textos selecionados. Essa interação constante entre docentes e discentes fortalece a construção de uma cultura científica na universidade, gera novas oportunidades e incentiva a continuidade dos estudos.

Ele também adiantou que, em breve, será aberto um novo processo seletivo para estudantes extensionistas, desta vez em parceria com o Centro Acadêmico de Enfermagem Irmã Abrahíde Alvarenga (CAIAA). A ampliação da equipe editorial representa, segundo ele, mais uma forma de democratizar o acesso à pesquisa e às práticas editoriais dentro do curso de Enfermagem.

Ao comentar sobre as expectativas para esta edição, o estudante destaca que a temática proposta convida a comunidade acadêmica a refletir profundamente sobre ética e integralidade no cuidado. Ele afirma que vivemos um momento em que pensar ética “não se limita ao cumprimento de normas, mas envolve enxergar o indivíduo em sua totalidade, compreender vulnerabilidades, respeitar singularidades e promover práticas baseadas em dignidade e humanidade”. A coordenação editorial tem grande interesse em receber estudos que dialoguem com a realidade piauiense, valorizem a prática profissional e tragam contribuições para a formação e o fortalecimento da Enfermagem enquanto ciência e profissão.

Com o prazo estendido até 15 de dezembro de 2025, a REPEN reforça seu convite a pesquisadores, estudantes e profissionais da saúde para enviarem seus estudos. As submissões devem ser enviadas ao e-mail institucional: rpiauiense@ccs.uespi.br.

Com a prorrogação do prazo e a abertura para novas submissões, a Revista Piauiense de Enfermagem reforça seu objetivo de ampliar a participação da comunidade científica e de incentivar a produção acadêmica dentro e fora da UESPI. A edição final de 2025 se consolida como um espaço de circulação de conhecimento, diálogo e valorização das pesquisas em Enfermagem. Para conhecer a revista, acessar edições anteriores e conferir as normas de submissão, basta entrar no site oficial: revistaenfermagem.uespi.br.

Projeto com girassol ornamental avança no Centro de Ciências Agrárias da UESPI

Por Roger Cunha 

O Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Teresina, vem ganhando destaque nacional com sua participação no projeto de girassol ornamental de corte, uma pesquisa colaborativa que reúne 18 universidades brasileiras. A iniciativa é coordenada pelo Grupo PhenoGlad, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e busca gerar informações capazes de orientar produtores de todo o país sobre o cultivo da planta para fins ornamentais.

Projeto com girassol ornamental avança no Centro de Ciências Agrárias da UESPI / Imagem: Raíza Leão

A UESPI participa do projeto há dois anos e integra a pesquisa ao lado da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no campus de Bom Jesus. Segundo o professor Jean Paz, coordenador da etapa local, a proposta nasceu a partir de um convite da UFSM para que a universidade contribuísse com ensaios em condições climáticas do semiárido. “Esse é um projeto que já estamos participando há dois anos, agora na segunda etapa. Fomos convidados a integrar esse ensaio para gerar informações que sirvam para o Brasil inteiro”, explica o professor. Ele destaca que a participação da UESPI representa não apenas o avanço científico, mas também a possibilidade de fortalecer a agricultura ornamental no Piauí.

Um dos pontos que mais chamaram a atenção da equipe foram os resultados obtidos nos cultivos realizados em Teresina. O professor Jean Paz explica que o grupo trabalha com técnicas de manejo e análise de biofertilizantes, incluindo o uso de bactérias benéficas que impulsionam o desenvolvimento da planta. “Conseguimos girassóis com apenas 45 dias, quando a média geral das 18 instituições participantes é de 56 dias. Esse desempenho garante até dois ciclos a mais por ano”, ressalta. A equipe observou ainda plantas com mais de um metro de altura, superando o padrão comercial, o que amplia as possibilidades de comercialização e valor agregado.

Projeto com girassol ornamental avança no Centro de Ciências Agrárias da UESPI / Imagens: Raíza Leão

Segundo ele, esses resultados abrem novos horizontes para pequenos produtores da região. “O girassol é uma das plantas ornamentais mais procuradas em Teresina. Cultivá-lo em ciclos menores significa uma renda consideravelmente maior para o agricultor ao longo do ano”, argumenta.

O projeto reforça a vocação agrícola do estado e demonstra o potencial da UESPI em pesquisas de impacto social e econômico. A combinação entre clima favorável, manejo adequado e tecnologia aplicada permite que o Piauí se destaque na cadeia produtiva de flores ornamentais, setor em crescimento no país. Para o professor Jean, a iniciativa beneficia diretamente o desenvolvimento regional. “A pesquisa oferece à sociedade mais uma ferramenta de crescimento econômico. Os resultados mostram que o Piauí pode se tornar referência em girassol ornamental de corte”, destaca.

Além disso, o trabalho fortalece a formação prática de estudantes do CCA, que participam das etapas de cultivo, coleta de dados e análises, contribuindo para a consolidação dos grupos de pesquisa ligados à área de ornamentais na universidade.

Projeto com girassol ornamental avança no Centro de Ciências Agrárias da UESPI / Imagens: Raíza Leão

Os avanços obtidos nesta fase motivam a continuidade da parceria. A equipe deve ampliar os estudos para outras espécies ornamentais e também se preparar para a terceira etapa da pesquisa. “Esperamos dar sequência ao projeto no próximo ano, expandindo para outras plantas e continuando a contribuir com a floricultura nacional por meio dos avanços do Centro de Ciências Agrárias da UESPI”, explica o professor Jean. Ele reforça ainda a importância do apoio institucional e do grupo de pesquisa da universidade para o sucesso alcançado até agora.

Com resultados expressivos e crescente reconhecimento, a UESPI reafirma seu compromisso com a ciência aplicada, com a produção de conhecimento e com o desenvolvimento do Piauí, abrindo portas para novas perspectivas na agricultura ornamental do estado.

Projeto com girassol ornamental avança no Centro de Ciências Agrárias da UESPI / Imagens: Raíza Leão

Os resultados obtidos até o momento indicam boas perspectivas para o cultivo de flores ornamentais no Piauí. Com novas etapas previstas para o próximo ano, a pesquisa deve ampliar dados, fortalecer a participação dos estudantes e contribuir para o desenvolvimento da floricultura no estado.

Cerimonial Universitário: calendário de colação de grau em separado 2026

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Cerimonial Universitário da UESPI (CEU UESPI), torna público o calendário de Colação de Grau em Separado de 2026.

CALENDÁRIO COLAÇÃO DE GRAU EM SEPARADO 2026

Como acontece a cerimônia?

A Colação de Grau em Separado é realizada de forma simplificada, composta somente pelo juramento e leitura do termo de outorga de grau, não havendo uso de vestimenta tradicional (beca), entrega de canudos e pronunciamentos, exceto da autoridade outorgante;

Para solicitar a Colação de Grau em Separado o estudante deve:

1- Acessar o site da UESPI;

2- Na sessão “Serviços”, disponível na home do site, acessar a opção “Protocolo“;

3- Na página do protocolo acessar o link “Formulário do Aluno“;

4- O aluno deve:

• Imprimir o documento;
• Preencher;
• Digitalizar;
• Enviar para o e-mail: dcad@preg.uespi.br

Para colação de grau em separado o aluno deve anexar o histórico acadêmico atualizado, disponível no aluno online, com o comprovante de pagamento de depósito ou transferência Banco do Brasil (Agência 3791-5; Conta 7286-9), no valor de R$40,00.

A Colação de Grau em Separado também pode ser solicitada pelos coordenadores de curso quando uma turma completa, com no mínimo 10 (dez) formandos, tenha optado por não realizar a Colação Convencional. Neste caso, os coordenadores devem enviar ao DCAD, via processo SEI ou e-mail (dcad@preg.uespi.br), o nome completo e o número da matrícula curricular dos acadêmicos aptos a colarem grau. Lembrando que como se trata de um número igual ou superior a 10 (dez) formandos, estes ficam isentos da taxa de pagamento. Assim como também podem escolher uma data dentro ou fora do nosso calendário em dias úteis e em horário de funcionamento da instituição.

Reforçamos, ainda, que se a turma possuir 9 (nove) ou menos formandos é necessário que cada acadêmico, por conta própria, e individualmente faça sua solicitação. O estudante deverá pagar a taxa no valor de R$40,00.

Rio Vivo transforma pesquisa em ação e aproxima população da conservação ambiental

Por Roger Cunha 

Em Campo Maior, onde os rios influenciam diretamente o modo de vida das comunidades, preservar a água deixou de ser apenas uma preocupação ambiental. Tornou-se também uma necessidade de saúde pública e de desenvolvimento local. Nesse contexto foi criado o projeto “Rio Vivo: Conectando Ciência, Conservação e Comunidade”, coordenado pelo professor Lucas Ramos. A iniciativa, contemplada pelo edital UESPITech II, reúne pesquisadores da UESPI, IFMA e UFPI em um trabalho que pretende aproximar ciência e população para fortalecer a preservação dos rios.

Projeto financiado pelo UESPITech II transforma pesquisa em ação pela saúde dos rios / Imagem gerada por IA

O Rio Vivo nasceu da percepção de que boa parte do conhecimento produzido na universidade não chega às pessoas que convivem diariamente com os impactos da degradação hídrica. Lucas Ramos explica que a ideia surgiu da necessidade de aproximar pesquisa e comunidade, especialmente quando o tema envolve a água, que é um recurso determinante para a saúde, o sustento e a qualidade de vida de famílias inteiras. Segundo ele, o projeto foi idealizado para facilitar o acesso ao conhecimento científico e estimular nas comunidades a consciência sobre o papel dos rios na vida cotidiana. “O projeto surgiu da necessidade de promover a integração entre pesquisadores, alunos e a comunidade local, compartilhando nossas pesquisas e propondo ações educativas voltadas à preservação dos rios da região. Percebemos que muito do conhecimento produzido não chegava ao grande público, e o Rio Vivo passa a ser uma ponte para divulgar informações sobre a biodiversidade e reforçar a importância da conservação”, afirma.

O trabalho parte de uma abordagem ampla. A equipe busca compreender como a qualidade da água do Rio Surubim interfere no dia a dia da população, tanto no aspecto ambiental quanto na saúde. O monitoramento reúne dados físico-químicos, microbiológicos e biológicos, formando um diagnóstico completo sobre o rio. Essas informações servirão de base para que gestores públicos possam atuar com mais precisão no planejamento de ações de saneamento, na prevenção de doenças de veiculação hídrica e na conservação dos recursos naturais. Lucas reforça que a proposta envolve ciência e cidadania ao mesmo tempo. “Vamos associar o conhecimento da biodiversidade do Rio Surubim aos impactos na qualidade da água e na saúde humana, além de realizar ações educativas em diferentes segmentos da sociedade. O projeto também vai desenvolver um ambiente virtual interativo e um jogo digital educativo, integrando tecnologia, ciência e aprendizagem”, explica.

O monitoramento ambiental realizado pelo grupo amplia a rede de observação já existente ao incluir elementos que costumam passar despercebidos, como a fauna e a flora que vivem no rio. Além de analisar pH, turbidez, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica, o projeto estuda também macroinvertebrados e organismos indicadores da saúde do ecossistema. A equipe irá organizar os dados em relatórios a serem enviados para secretarias e órgãos de vigilância e saúde pública, fortalecendo o conjunto de informações sobre as bacias piauienses. Lucas observa que o Surubim é apenas o início. “A ideia é consolidar a metodologia em Campo Maior e futuramente expandir para outros municípios por meio de ações itinerantes”, afirma.

Projeto financiado pelo UESPITech II transforma pesquisa em ação pela saúde dos rios / Imagem: Internet.

Com o investimento recebido pelo UESPITech II, o grupo adquiriu equipamentos imprescindíveis para análises ambientais, garantindo precisão e segurança nas primeiras etapas do projeto. A estrutura inclui uma autoclave para esterilização de materiais, um microscópio biológico com sistema de vídeo digital para identificação de organismos aquáticos e, em breve, uma impressora 3D para produção de modelos didáticos utilizados nas ações educativas. “Os equipamentos permitirão identificar organismos aquáticos, produzir imagens para materiais didáticos e elaborar modelos tridimensionais para ações educativas. Tudo isso ajuda a transmitir conhecimentos básicos sobre espécies de água doce e reforçar a importância da qualidade da água na prevenção de doenças”, destaca o professor.

Mesmo em fase inicial, o projeto já começa a gerar movimento nas redes sociais e despertar interesse entre estudantes e moradores de Campo Maior. A divulgação das primeiras atividades tem motivado jovens de diferentes áreas a buscar mais informações sobre o trabalho, demonstrando que a aproximação entre ciência e comunidade está surtindo efeito. “A interação nas redes está sendo muito positiva. Alunos de diferentes cursos têm mostrado interesse e curiosidade em conhecer mais sobre nossas ações”, comenta Lucas.

Os próximos passos incluem o desenvolvimento de um jogo digital educativo, a criação de um ambiente virtual interativo e a produção de modelos didáticos em 3D para compor uma exposição itinerante que será levada a escolas e espaços públicos. Também será elaborada uma cartilha informativa com dados sobre o Rio Surubim e sobre os organismos que habitam esse ecossistema. A etapa final prevê a entrega de um relatório técnico à Secretaria Municipal de Meio Ambiente com informações detalhadas sobre os parâmetros físico-químicos, microbiológicos e biológicos da água. Esse documento oferecerá subsídios para ações de restauração ecológica e para estratégias de prevenção de doenças relacionadas à falta de qualidade da água.

O projeto Rio Vivo reforça a importância da pesquisa aplicada e do envolvimento direto com as comunidades locais. Em um cenário de mudanças climáticas, poluição e pressão crescente sobre os rios, a iniciativa mostra que preservar a água é também preservar a vida e garantir um futuro mais saudável para as cidades que dependem desses recursos. A proposta une conhecimento científico, tecnologia e participação social, promovendo uma nova forma de pensar educação ambiental e gestão hídrica no Piauí.

Retificação II: calendário de colação de grau em separado 2025

O Cerimonial Universitário da UESPI torna público a retificação do calendário de Colações de Grau em separado de 2025, com adição de nova data no mês de dezembro:

onde lê-se: 09 de dezembro;
leia-se: 09 e 16 de dezembro.

Como acontece a cerimônia?

A Colação de Grau em Separado é realizada de forma simplificada, composta somente pelo juramento e leitura do termo de outorga de grau, não havendo uso de vestimenta tradicional (beca), entrega de canudos e pronunciamentos, exceto da autoridade outorgante;

Para solicitar a Colação de Grau em Separado o estudante deve:

1- Acessar o site da UESPI;

2- Na sessão “Serviços”, disponível na home do site, acessar a opção “Protocolo“;

3- Na página do protocolo acessar o link “Formulário do Aluno“;

4- O aluno deve:

• Imprimir o documento;
• Preencher;
• Digitalizar;
• Enviar para o e-mail: dcad@preg.uespi.br

Para colação de grau em separado o aluno deve anexar o histórico acadêmico atualizado, disponível no aluno online, com o comprovante de pagamento de depósito ou transferência Banco do Brasil (Agência 3791-5; Conta 7286-9), no valor de R$40,00.

A Colação de Grau em Separado também pode ser solicitada pelos coordenadores de curso quando uma turma completa, com no mínimo 10 (dez) formandos, tenha optado por não realizar a Colação Convencional. Neste caso, os coordenadores devem enviar ao DCAD, via processo SEI ou e-mail (dcad@preg.uespi.br), o nome completo e o número da matrícula curricular dos acadêmicos aptos a colarem grau. Lembrando que como se trata de um número igual ou superior a 10 (dez) formandos, estes ficam isentos da taxa de pagamento. Assim como também podem escolher uma data dentro ou fora do nosso calendário em dias úteis e em horário de funcionamento da instituição.

Reforçamos, ainda, que se a turma possuir 9 (nove) ou menos formandos é necessário que cada acadêmico, por conta própria, e individualmente faça sua solicitação. O estudante deverá pagar a taxa no valor de R$40,00.

Direito da UESPI marca presença em livro nacional sobre Inteligência Artificial

Por Filipe Benson

Dois estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do curso de Direito do Campus Antônio Giovanni Alves de Sousa, participarão do lançamento da obra A IA e o Direito Brasileiro, publicado pela Editora Lumen Juris. O evento acontece no dia 18 de dezembro, das 14h às 18h, no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), reunindo pesquisadores de várias regiões do país. A participação dos alunos Jhonnes Matheus e Karollyne Kelly Sousa integra as ações institucionais da UESPI que fortalecem a pesquisa e ampliam o protagonismo estudantil em debates jurídicos contemporâneos.

Alunos selecionados para participar da produção do livro.

A obra integra o projeto JurisTrilha, idealizado por Paulo Schwartzman, que selecionou estudantes e pesquisadores por meio de um processo nacional rigoroso. Os universitários assinam o capítulo “Repercussões da Inteligência Artificial sobre a Liberdade de Expressão: uma análise do papel das redes sociais na formação da opinião pública no Brasil”, no qual discutem a influência dos algoritmos na circulação de informações e na construção de percepções coletivas.

Durante o lançamento, os autores participarão de uma programação que inclui apresentação dos capítulos, debate aberto com o público e sessão de autógrafos. O encontro também funcionará como espaço de diálogo entre pesquisadores experientes e jovens juristas, fortalecendo a troca acadêmica e o estímulo à pesquisa aplicada.

Para Karollyne Kelly, participar da obra foi uma oportunidade de amadurecimento acadêmico e reflexão crítica. “Contribuir para a escrita desse livro foi uma oportunidade única de refletir sobre como a tecnologia já remodela as bases do nosso sistema jurídico. Cada etapa foi um exercício de colaboração e abertura para o novo. Levo desse processo não só o orgulho de integrar uma obra relevante, mas a certeza de que estamos preparados para ocupar os espaços que moldarão o Direito nos próximos anos”, afirma a discente.

Jhonnes Matheus reforça a importância da publicação como marco formativo. “Ser coautor da obra representa a consolidação de um esforço acadêmico que dialoga com os desafios contemporâneos. A inteligência artificial já molda como as pessoas se informam, se expressam e convivem. Transformar esse estudo em uma obra nacional, publicada após um seletivo rigoroso, demonstra que jovens pesquisadores podem ocupar espaços relevantes no debate jurídico atual”, explica o aluno.

A presença dos estudantes no lançamento em São Paulo evidencia o impacto da formação oferecida pela UESPI e seu compromisso com o desenvolvimento acadêmico, a cidadania e a compreensão crítica das tecnologias que estruturam a vida social contemporânea. Com iniciativas como essa, a universidade reafirma sua missão de promover formação integral, incentivar a pesquisa qualificada e contribuir para a transformação social por meio da produção de conhecimento que dialoga com as demandas do país.

UESPI entrega van zero quilômetro ao Campus Professor Barros Araújo, em Picos

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) entregou, nesta segunda-feira (01), uma van zero quilômetro para o Campus Professor Barros Araújo, em Picos. A entrega foi realizada pelo reitor, professor Dr. Evandro Alberto, diretamente à diretora do campus, Dra. Mariluska Macedo. O novo veículo irá fortalecer atividades acadêmicas e administrativas, ampliando a mobilidade para aulas de campo, ações de extensão, projetos de ensino, assistência administrativa e demais demandas internas.

Reitor Dr. Evandro e diretora Dra. Mariluska no momento da entrega

Este é o segundo veículo recebido pelo campus no ano de 2025. Em setembro, a unidade já havia sido contemplada com um carro destinado ao suporte das atividades institucionais. Segundo o reitor, os investimentos fazem parte de um esforço contínuo de modernização da universidade.

“Nós estamos aqui com essa IVECO zero. É uma van que está sendo destinada ao campus de Picos, aqui com a posse da professora Mariluska, nossa diretora, que recebe agora uma van zero para o campus. A entrega das vans e dos carros representa um passo importante na modernização e na eficiência da nossa instituição. Essa é a nova UESPI, uma UESPI que cresce e se desenvolve em todas as áreas”, ressalta o reitor.

A diretora do campus, Profa. Dra. Mariluska Macedo, destacou a importância do novo veículo para a comunidade acadêmica e apoio da reitoria no processo de aquisição.

“E a comunidade acadêmica do campus Professor Barros Araújo agradece ao professor Evandro pelo seu empenho e pela sua dedicação. E a nossa comunidade vai ficar bastante feliz com a van”,  disse a diretora.

O reitor reforçou ainda que todos os campi da UESPI, tanto na capital quanto no interior, também estão passando por processos de aquisição de novos veículos. O objetivo é garantir que todas as unidades contem com uma infraestrutura mais moderna, eficiente e alinhada às necessidades da comunidade universitária.

“Olha, gente, ainda vem muito mais por aí. Os campi que ainda não receberam estão em processo e, aqui, a meta é que todos os campi tenham van. E ainda vêm outras surpresas por aí”, pontua Dr. Evandro.

UESPI recebe deputados estaduais em reunião institucional para fortalecer parceria

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu os deputados estaduais para uma reunião institucional realizada na Reitoria da instituição. O encontro reforçou a parceria entre a Universidade e o Parlamento Estadual, destacando a importância do diálogo contínuo para o fortalecimento da educação pública superior e para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Piauí.

Deputados e gestão da UESPI alinham prioridades para investimentos na universidade

Participaram da reunião os deputados Dr. Vinicius Nascimento (PT), Hélio Isaías (PT) e Georgiano Neto (PSD), além de um representante da deputada Elizângela Moura (PCdoB). A presença dos parlamentares reafirmou o interesse da Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) em acompanhar de perto os avanços, desafios e demandas da UESPI, que há 39 anos desempenha um papel estratégico na formação de profissionais, na produção de conhecimento e na interiorização das oportunidades de ensino no estado.

Durante o encontro, a gestão universitária apresentou um panorama das ações recentes da instituição, como a expansão da infraestrutura, a modernização de processos administrativos, o fortalecimento da pesquisa e extensão e a ampliação da pós-graduação. Também foram discutidos projetos prioritários, necessidades estruturais e possibilidades de cooperação com o Legislativo para os próximos anos.

Deputados e gestão da UESPI alinham prioridades para investimentos na universidade

O momento teve caráter especial por ocorrer em meio ao processo de transição da administração superior da universidade. Estiveram presentes o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, o reitor eleito, Prof. Dr. Paulo Henrique, e a vice-reitora eleita, Prof.ª Dr.ª Fábia Buenos Aires, além de pró-reitores e representantes da comunidade acadêmica. A participação conjunta das duas gestões simbolizou um compromisso institucional pautado pela responsabilidade, continuidade e fortalecimento da missão pública da Universidade.

A UESPI, que hoje reúne cerca de 13 mil estudantes em cursos presenciais distribuídos por todo o estado, reforçou aos parlamentares seu papel essencial na construção de políticas públicas educacionais e no impulso ao desenvolvimento regional.

Ao avaliar a importância da parceria com a Assembleia Legislativa, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou que a relação entre a Universidade e os parlamentares já vinha sendo construída ao longo dos últimos anos. Segundo ele, diversos deputados têm contribuído com emendas e ações que fortalecem o desenvolvimento da instituição. “Essa parceria já vinha. A gente já tinha aqui emendas de vários deputados que colocavam emendas. Aqueles que apostavam, que acreditavam na educação, estavam sempre investindo, porque a gente batia a porta de todo deputado. Então, isso aqui não começou agora”, afirmou. Ele lembrou ainda o apoio significativo da bancada federal e de parlamentares estaduais, ressaltando que muitos direcionaram recursos para municípios onde possuíam base política. “O que a gente está fazendo aqui é renovando esse compromisso e, agora, numa articulação maior, buscando somar a bancada do Estado”, explicou.

Deputados e gestão da UESPI alinham prioridades para investimentos na universidade

O Reitor também ressaltou que a reunião consolidou uma união estratégica entre a gestão atual, a futura administração e os deputados presentes. “Selamos um compromisso. O reitor atual com o futuro reitor, o reitor eleito que assume em janeiro junto com a vice-reitora, e com o deputado Dr. Vinícius Nascimento, com o deputado Georgiano, com a deputada Elizângela e também com o deputado Hélio Isaías, o compromisso de mobilizar a bancada e garantir um recurso que pode chegar de 3 a 5 milhões já para o orçamento de 2026 para comprar equipamentos”, destacou.

O Deputado Estadual Dr. Vinícius Nascimento destacou que a parceria entre a Assembleia Legislativa e a UESPI tem sido decisiva para os avanços recentes da instituição. O parlamentar ressaltou que o processo de reconstrução da universidade contou com o apoio direto do Legislativo, resultado de uma articulação contínua com a gestão e com a comunidade acadêmica. “É fundamental para o desenvolvimento da UESPI. Todo esse plano que foi feito de reconstrução da UESPI, o parlamento está junto”, afirmou.

 Ele lembrou ainda das visitas realizadas aos centros, prédios e estruturas que necessitavam de reforma, acompanhando de perto as demandas apresentadas pela instituição. “Eu mesmo fiz várias visitas aqui, tive com o corpo de centro, fui visitar os prédios que precisavam de reforma, e a construção junto ao governo vem disso. E hoje está aí, sendo entregue para todo o corpo docente e discente e para a nossa população, prédios reconstruídos realmente com qualidade”, destacou. 

Deputados e gestão da UESPI alinham prioridades para investimentos na universidade

Para o deputado, o alinhamento entre reitoria, parlamentares, professores e estudantes tem permitido uma atuação mais sensível e eficiente. “Esse alinhamento, não só de atividades pontuais, mas da reorganização da UESPI, é fruto dessa interligação dos parlamentares com a reitoria e com os professores e os alunos, para que a gente tenha a sensibilidade e, a partir daí, trabalhe junto ao governo para ter o resultado esperado e efetivo”, completou.

O Reitor eleito da UESPI, Prof. Dr. Paulo Henrique, também destacou a relevância estratégica da aproximação com o Legislativo Estadual. Segundo ele, a reunião marcou o início da execução de um dos principais eixos do novo plano de gestão da Reitoria: o fortalecimento do diálogo interinstitucional. “Eu e a professora Fábia, aqui com o apoio do professor Evandro, conseguimos já, com essa reunião de hoje, começar a pôr em prática um dos eixos do nosso plano de gestão, que é o fortalecimento do diálogo interinstitucional”, afirmou. 

Paulo Henrique ressaltou que a interlocução com a Assembleia Legislativa é fundamental, pois os deputados são responsáveis pela aprovação do orçamento anual, diretamente ligado às ações previstas para os próximos anos. “Como são os deputados da Assembleia Legislativa que aprovam o orçamento, e esse orçamento impacta diretamente os demais eixos do nosso plano, a gente começou exatamente por esse diálogo interinstitucional”, explicou.

Deputados e gestão da UESPI alinham prioridades para investimentos na universidade

Ele destacou ainda que a apresentação realizada durante o encontro evidenciou a necessidade de contemplar investimentos em equipamentos no orçamento do próximo ano. “A gente pôde aqui, através de uma apresentação que a professora Fábia realizou, mostrar para os deputados a necessidade de contemplar no orçamento do ano que vem a UESPI com investimentos na aquisição de equipamentos”, completou.

A Vice-Reitora eleita, Prof.ª Dr.ª Fábia Buenos Aires, reforçou o posicionamento ao lembrar que outro eixo central do plano de gestão é a modernização institucional, especialmente no que diz respeito à infraestrutura e à aquisição de novos equipamentos. Ela destacou que o apoio da Assembleia Legislativa será determinante para que a universidade avance nessa área. “Tem mais um eixo aí que o professor Paulo não esqueceu, ele deixou para mim para mencionar, que é o eixo um do nosso plano de gestão, que é justamente a modernidade. E o investimento em infraestrutura e aquisição de equipamentos”, afirmou.

As emendas parlamentares e destaques orçamentários serão essenciais para que os investimentos se concretizem em 2026. “A Assembleia Legislativa vai ser fundamental nesse processo, justamente porque nós precisamos dessas emendas, desses destaques, para que a nossa aquisição possa acontecer no ano de 2026”, destacou. Ela concluiu enfatizando o compromisso da nova gestão. “Estamos seguindo firme no propósito de fazer com que o nosso plano de gestão seja totalmente executivo. E viva a UESPI! Viva a UESPI!”.

A reunião foi encerrada com a sinalização de que novas agendas devem ocorrer ao longo dos próximos meses, permitindo que a UESPI e a Assembleia Legislativa mantenham um acompanhamento conjunto das demandas apresentadas. A expectativa é de que, a partir das discussões iniciadas nesta manhã, as propostas encaminhadas pela gestão atual e pela futura administração avancem de forma planejada no debate orçamentário de 2026, especialmente no que diz respeito à aquisição de equipamentos e ao aprimoramento da estrutura acadêmica da universidade.

O Gancho, o laboratório de jornalismo impresso da UESPI, chega às edições 50 e 51

Por Raíza Leão

“Vivenciar o jornalismo impresso é vivenciar a verdadeira experiência de contar histórias”.  A frase da estudante Isadora Santos resume o sentimento da turma que, neste semestre, deu vida às edições 50 e 51 do Gancho, o jornal laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O Gancho, que completa duas décadas de existência, retorna às salas e corredores da UESPI com duas novas edições produzidas pelos alunos do 3º período, nas disciplinas “Design Jornalístico e Redação, Produção e Edição para Mídias Impressas”, sob orientação da professora Ohana Luize. Durante semanas, a rotina acadêmica assumiu o ritmo de uma redação, aproximando os estudantes da prática real do jornalismo, com suas exigências, desafios e descobertas.

Para a professora Ohana Luize, conduzir o projeto tem um significado especial. Ela mesma foi aluna e editora do Gancho durante a graduação. Hoje, ao retornar como docente responsável, enxerga a experiência como um ciclo que se fecha e outro que se abre. “A turma produz as matérias e também a diagramação, que é o design. Acompanhei a turma anterior, quando ministrei Design, enquanto a disciplina de Redação era ministrada pela professora Sammara Jericó. Naquela ocasião, finalizamos a edição 49. Neste semestre, dentro do planejamento, couberam duas edições, então produzimos a 50 e a 51. É muito simbólico voltar ao Gancho neste outro papel, o da docência”, afirma.

Ohana Luize enfatiza que o Gancho não é apenas um exercício acadêmico, mas um espaço em que os estudantes experimentam o jornalismo no seu formato mais artesanal, exigente e detalhista. “É no laboratório que eles entendem o peso de cada escolha editorial, cada fonte e cada palavra”, complementa.

A pauta das edições se estruturou a partir de reflexões sobre o jornalismo contemporâneo e sobre o compromisso do curso com a comunidade. A orientação era pensar o local, Teresina, o Piauí e o próprio ambiente universitário.

Os estudantes definiram editorias, selecionaram temas que dialogassem com suas realidades e criaram a estética das novas edições, escolhendo cores, fontes, estilos fotográficos e padrões gráficos. Só depois disso partiram para a fase de campo, sempre com o repórter em protagonismo.

A estudante Ana Cecilia de Carvalho conta que vivenciou momentos contrastantes durante o processo de produção. “O processo de produção foi algo meio 50/50. Fiz duas matérias em colaboração com algumas colegas, e uma delas foi muito tranquila. Mas a matéria especial foi complexa porque dependíamos da resposta de terceiros, e isso atrasou muito”.

O Gancho, edição 50

Ela destaca que o trabalho a fez compreender, pela primeira vez, o ritmo real de uma redação. Da ansiedade ao realizar entrevistas à frustração diante de fontes que não respondiam, Ana Cecilia percebeu que o jornalismo é feito de imprevisibilidades e de persistência. “Esse foi um dos melhores projetos que já participei. Entendi como funciona o processo criativo de produção de pautas e o que realmente é construir um jornal do zero. Foi leve, apesar das dificuldades, e muito transformador”.

A estudante Isadora Santos, que participou da produção da matéria especial da edição 50, explica que a turma se organizou em duplas ou trios, com cada grupo responsável por uma pauta e pela diagramação de outra edição. O primeiro desafio foi a criatividade: como não poderiam trabalhar com temas factuais, já que a edição levaria meses para ficar pronta, foi necessário pensar assuntos atemporais, mas interessantes. “Meu primeiro desafio foi a criatividade. O segundo foi buscar fontes e ajustar o tempo dos entrevistados”.

A matéria especial que ela e Ana Cecília ficaram responsáveis pedia sensibilidade e rigor: contar a história do próprio jornal laboratório, desde sua criação em 2005 pela professora Ana Célia, até sua consolidação como um dos pilares da formação no curso de Jornalismo da UESPI. “Era o maior desafio de todos. Queríamos fazer jus à história do Gancho, que segue sendo essencial para os estudantes”, relata Isadora Santos.

O Gancho, edição 51

Para ela, experienciar o jornalismo impresso foi uma novidade que impactou profundamente sua visão profissional. “Aprendi a ser mais criteriosa. No impresso, não há como corrigir depois. Essa responsabilidade nos faz entender o peso de apurar com zelo, de valorizar as narrativas”.

A professora Ohana avalia que as edições 50 e 51 revelam uma turma criativa, comprometida e conectada ao seu tempo. “Eles entregaram matérias pertinentes, atuais e ligadas ao universo deles como estudantes e cidadãos”. Segundo ela, o jornalismo só se aprende fazendo e o Gancho garante justamente essa vivência integral: apuração, escrita, edição, design, tomada de decisões e responsabilidade sobre os resultados.

Ao completar duas décadas e chegar às edições 50 e 51, o Gancho reafirma seu papel como um dos projetos mais tradicionais e formadores do curso de Jornalismo da UESPI. Mais do que um produto final, ele representa um processo, uma travessia que marca a vida acadêmica dos estudantes e os prepara para a prática profissional.

Entre criatividade, inseguranças e descobertas, o jornal se torna parte da memória coletiva do curso. Cada edição registra não apenas histórias externas, mas também a própria história da turma que a produziu. E, como mostram as novas páginas do Gancho, é dessa mistura de teoria, prática e sensibilidade que surgem os jornalistas que, no futuro, irão contar as histórias do Piauí e além.

Link das edições: 50 e 51

Alunos de História da UESPI de Oeiras realizam oficina para professores da rede municipal e fortalecem debates sobre relações étnico-raciais

Por Mikael Lopes

Acadêmicos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), promoveram uma oficina para professores da rede municipal durante o Encontro Artístico de Identidade e Cultura de Oeiras, realizado na última sexta-feira (28). Na atividade, foram trabalhados temas como escravidão, resistência e literatura.

A oficina teve como propósito promover uma discussão crítica sobre as relações étnico-raciais e a herança político-cultural da escravidão em Oeiras e no Piauí, baseada na obra “Vaqueiro e Visconde” (1986), de José Expedito Rêgo. A atividade foi supervisionada pelos docentes Dr. Reginaldo Sousa Chaves e Dra. Pedrina Nunes Araújo.

“O percurso metodológico desenvolveu-se em sete etapas, englobando desde o embasamento teórico sobre ficção, política e estruturas do racismo, até o resgate histórico da escravidão no Piauí e a análise literária da obra, culminando na elaboração de material didático e aplicação da oficina”, explicou o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves.

A ação proporcionou aproximação entre a universidade e profissionais da educação, fortaleceu a troca de conhecimentos e possibilitou que os professores levem para a sala de aula leituras mais reflexivas. A aluna extensionista do curso de História, Luana Borges, participou da condução da oficina e destacou a importância do momento.

“Levar essa discussão para os professores da rede é essencial, pois evidencia como determinadas narrativas literárias podem continuar reproduzindo estruturas racistas, ainda que apresentem, em alguns momentos, uma suposta crítica social. Ao oferecer essa leitura mais sensível e atenta, contribuímos para que os docentes desenvolvam práticas pedagógicas mais conscientes, capazes de estimular reflexões profundas nos estudantes”, ressaltou Luana.

A Coordenadora de rede de História e Arte da SEMED, Valderlany Mendes, pontua que a parceria e a oficina oferecida aos educadores foram positivas e estratégicas para o fortalecimento da formação continuada dos docentes da rede municipal, com avaliação amplamente motivadora por parte dos participantes.

“A parceria com a UESPI possibilitou o acesso a pesquisas atualizadas, abordagens metodológicas contemporâneas e a um diálogo qualificado entre universidade e escola básica. O retorno dos professores foi amplamente positivo. Muitas falas destacaram que a oficina foi motivadora, reflexiva e necessária, ressaltando que o diálogo com pesquisadores da UESPI trouxe consistência teórica e inspiração para práticas pedagógicas. Os professores avaliaram a experiência como enriquecedora, formativa e de grande relevância pedagógica”, disse Valderlany.

Os resultados gerados a partir dos debates apontam, segundo o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves, que todos os campi da UESPI trabalham para aproximar a produção acadêmica da sociedade.

“Os resultados da atividade são observados em diversas esferas: no âmbito social e institucional, a oficina consolidou uma importante parceria de extensão entre a UESPI e a SEMED-Oeiras, qualificando a formação continuada dos professores e levando o debate para fora dos muros da universidade; academicamente, a experiência proporcionou aos discentes o exercício prático da pesquisa, a discussão de tópicos socialmente relevantes e a integração efetiva com a comunidade, reforçando seu papel profissional”, afirmou o docente.

UESPI avança em pesquisa sobre biodiversidade da Caatinga com projeto do UESPI-TECH II em São Raimundo Nonato

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue fortalecendo a pesquisa científica e a inovação com o lançamento da segunda edição do programa UESPI-TECH, iniciativa que investe recursos próprios em projetos aplicados de impacto social, ambiental e econômico no estado. Entre os estudos contemplados está o projeto “Identificação, catalogação e utilização biotecnológica de espécies da coleção botânica da UESPI em São Raimundo Nonato, Piauí, Brasil”, coordenado pela professora Janilde de Melo Nascimento.

Com investimento de R$24.900,00, o projeto avança na catalogação de espécies vegetais da Caatinga e na investigação do potencial biotecnológico das gomas exsudadas por angiospermas da região da Serra da Capivara. O objetivo é desenvolver sistemas de liberação de substâncias larvicidas que auxiliem no controle do mosquito Aedes aegypti, contribuindo para estratégias mais sustentáveis de combate ao vetor.

UESPI avança em pesquisa sobre biodiversidade da Caatinga com projeto do UESPI-TECH II em São Raimundo Nonato // Imagem gerada por IA

A professora Janilde de Melo Nascimento destaca que a motivação para o estudo surgiu da carência de pesquisas sobre a Caatinga, especialmente na área da Serra da Capivara, um dos biomas mais singulares e, ao mesmo tempo, menos explorados cientificamente. “A necessidade de conhecer melhor a flora da Caatinga, que ainda possui poucos estudos, principalmente na região da Serra da Capivara, motivou a pesquisa. Até o momento, já realizamos diversas identificações e a catalogação das plantas coletadas”, explica a coordenadora.

As atividades envolvem coleta de plantas e exsudatos, extração de gomas e análises laboratoriais, com apoio financeiro para aquisição de equipamentos e insumos essenciais. O trabalho reúne uma equipe formada por três estudantes e quatro professores, que atuam desde as atividades de campo até a organização e análise das amostras.

Entre os alunos envolvidos está Emanuel de Sousa Silva, do curso de Ciências Biológicas, que destaca o impacto da experiência na compreensão sobre o bioma. Antes de ingressar no projeto, Emanuel ainda carregava percepções comuns que associam a Caatinga a uma vegetação pouco diversa. A vivência prática, porém, mudou completamente sua visão: “Ver na prática como uma vegetação que muitos acreditam ser simples é, na verdade, extremamente rica, com grande diversidade morfológica e estratégias de sobrevivência únicas, foi o que mais me atraiu”.

O estudante descreve um cotidiano de trabalho que exige rigor técnico e atenção: coleta em campo, prensagem, montagem de exsicatas e identificação das espécies, comparando exemplares com herbários virtuais e consultando literatura científica quando necessário. “Isso ajuda a desenvolver atenção aos detalhes e responsabilidade com o que está sendo identificado. Não é só olhar e dizer que é planta x. Aprendemos a buscar fontes confiáveis, o que é fundamental na vida acadêmica”.

A prática também reforça conteúdos teóricos vistos em sala de aula, tornando o aprendizado mais significativo. Além disso, por estar próximo ao Parque Nacional Serra da Capivara, o projeto permite contato com espécies exclusivas da região, algumas já desaparecidas de outras áreas. “Conhecer essa diversidade, e também entender o que já foi perdido, desperta consciência sobre a preservação da flora local”.

Ele ressalta que o funcionamento adequado das atividades só é possível graças ao apoio do programa UESPITECH II: “Tudo tem um custo. Sem financiamento, não teríamos equipamentos como a lupa utilizada na análise morfológica das flores. O apoio garante desde deslocamento até materiais e reagentes”.

Para a professora Janilde de Melo Nascimento, o UESPI-TECH II tem papel fundamental na consolidação da pesquisa em biotecnologia vegetal e biodiversidade dentro da instituição: “O programa fortalece a pesquisa, porque incentiva a participação da comunidade acadêmica nas áreas de ensino, pesquisa e extensão”.

Com os avanços nas etapas de identificação e análise das espécies, a expectativa é que o estudo amplie o conhecimento científico sobre a Caatinga e contribua para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, tanto para o controle de vetores quanto para a valorização da biodiversidade regional.

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) de Picos recebe prêmio da Receita Federal pelo destaque dos serviços prestados à comunidade

Por Mikael Lopes

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, recebeu, na última quinta-feira (27), o Reconhecimento Regional NAF 2025, premiação concedida pela Receita Federal a iniciativas que se destacam pela qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Os Núcleos foram criados para oferecer, de forma gratuita, assistência fiscal e contábil a pessoas de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI), organizações sem fins lucrativos e pequenos proprietários rurais.

Em Picos, o NAF atua há um ano e meio, fortalecendo a cidadania e aproximando a Uespi das demandas sociais. A professora Rosiania Andrade, coordenadora do NAF de Picos, participou da premiação e destacou a importância do reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo núcleo.

“Pra nós é muito importante estar aqui nesse momento, porque é um reconhecimento do trabalho que a gente tá fazendo lá há um ano e meio. Então, nós viemos aqui mostrar o que a gente vem realizando e vamos falar também do bom relacionamento que a gente tem com a agência da Receita. E esse prêmio vai servir para nos dar mais credibilidade, para a população de Picos e região”, avalia a docente.

Os atendimentos do NAF são realizados por alunos do curso de Ciências Contábeis da Uespi, sob a supervisão de um professor. Os estudantes auxiliam na elaboração da declaração do imposto de renda, consulta de situação cadastral, inscrição e informações sobre MEI, entre outros serviços. O acadêmico de Ciências Contábeis, Carlos Eduardo, comentou sobre os impactos da experiência no NAF e o significado da premiação.

“Está sendo uma honra para a gente lá do NAF de Picos. Ter tido contato com o NAF, para a gente, foi uma experiência excelente. Principalmente vendo agora que o trabalho está sendo reconhecido aqui pelo pessoal da Receita”, ressalta o aluno.

A premiação da Receita Federal pelo serviço prestado à população de Picos e região reforça a relevância do NAF e o impacto que o projeto tem na formação acadêmica. Para o corpo acadêmico, a premiação também representa um incentivo. 

“Foi gratificante para os alunos também. E isso vai nos ajudar muito a dar notoriedade para o curso de Ciências Contábeis de Picos”, pontua a coordenadora do NAF.

Localização e contato do Núcleo

Em caso de interesse em utilizar os serviços oferecidos pelo NAF, basta se dirigir ao campus da Uespi do Junco, localizado na Rua Cícero Duarte, bairro Junco. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h, em dias letivos. O contato também pode ser feito pelo e-mail: coord.naf@pcs.uespi.br

UESPI realiza entrega de veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura para fortalecer ações acadêmicas e administrativas

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta semana, a entrega de um veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura, em Teresina. A ação, fruto de emenda parlamentar da deputada federal Rejane Dias, tem como objetivo fortalecer as atividades acadêmicas, administrativas e de extensão desenvolvidas pela unidade, ampliando a mobilidade institucional e oferecendo melhores condições de trabalho à comunidade acadêmica.

Diretora do campus recebendo oficialmente o veiculo.

A iniciativa integra o conjunto de investimentos que a universidade vem realizando para modernizar sua infraestrutura e garantir suporte logístico às rotinas de ensino, pesquisa e extensão. A entrega foi conduzida pela Reitoria da UESPI, que destacou o compromisso com a melhoria contínua das condições de funcionamento dos campi.

Durante a solenidade, o reitor Evandro Alberto ressaltou a importância do novo veículo para o desenvolvimento das ações institucionais. “Nós estamos aqui também fazendo a entrega de um veículo zero Cronos para o Campus Clóvis Moura, para atender aquela unidade e dizer que ainda vem muito mais por aí. A gente está trabalhando para que todas as unidades recebam uma van, já temos processos em andamento. Esse aqui foi oriundo de emenda da deputada federal Rejane Dias, que estamos entregando hoje ao campus Clóvis Moura”, explicou o gestor

A diretora do Campus Clóvis Moura, Simonelly Melo, celebrou o investimento e destacou o impacto direto na rotina acadêmica. “A gente fica emocionada com o resultado. É muito bom ver o quanto a reitoria trabalhou e continua trabalhando para que tenhamos qualidade administrativa e pedagógica. Isso melhora tudo: nossa autoestima, nossa organização e nos faz acreditar que tudo é possível.”

Veiculo que fortalecerá iniciartivas academicas no Campus Clóvis Moura.

O novo veículo auxiliará no deslocamento de estudantes e servidores para atividades externas, como visitas técnicas, ações de extensão, projetos de pesquisa e demandas administrativas. A previsão é de que o reforço logístico amplie a capacidade do campus de atender comunidades externas, fortalecer parcerias e apoiar eventos acadêmicos.

A entrega do veículo evidencia o compromisso da UESPI com a melhoria das condições de ensino e com a promoção da inclusão, da cidadania e da formação integral. Ao investir na mobilidade dos campi, a universidade amplia sua capacidade de atuação social e reforça seu papel como instituição pública comprometida com a transformação social.

PPGSC realiza debate sobre Epistemologias Indígenas com pesquisador boliviano e reforça diálogos entre povos andinos e amazônicos

Por: Lucas Ruthênio

O Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) realizou, na última segunda-feira (1º), no Auditório do Palácio do Pirajá, o evento “Diálogos Interdisciplinares: Epistemologias Andinas”, um encontro que marcou mais um passo do programa no fortalecimento de perspectivas pluriepistêmicas e no aprofundamento das discussões sobre conhecimentos produzidos por povos tradicionais da América Latina.

O evento teve como convidado central o professor boliviano Dr. Roger Mayta, pesquisador reconhecido internacionalmente por sua atuação na defesa dos direitos dos povos originários, pelas análises sobre justiça climática e por contribuições teóricas às epistemologias não hegemônicas. A atividade integrou a disciplina Estudos em Pesquisa Interdisciplinar, ministrada pela Profa. Dra. Lucineide Barros, em parceria com os professores Robson e Alcebíades, e se insere no conjunto de iniciativas do PPGSC voltadas ao diálogo internacional e à valorização de saberes marginalizados.

O evento “Diálogos Interdisciplinares: Epistemologias Andinas” reuniu pesquisadores, estudantes e representantes de comunidades tradicionais para discutir a importância dos conhecimentos ancestrais na formulação de políticas e na compreensão dos desafios socioambientais contemporâneos.

Durante sua exposição, o prof. Dr. Roger Mayta destacou como a crise climática reposicionou os povos indígenas no centro do debate internacional sobre meio ambiente e justiça socioambiental. Segundo o pesquisador, a visibilidade atual é consequência direta das desigualdades provocadas por um modelo econômico que pressiona territórios e modos de vida tradicionais. “Hoje, pela crise climática que toda a região está sofrendo, a visibilidade é maior justamente porque somos povos indígenas mais afetados. São nossos territórios que estão sofrendo as maiores consequências do capitalismo, desse sistema de vida consumista”, afirmou. Para o docente, essa centralidade não surge de uma concessão institucional, mas da resistência contínua. “A visibilidade vem da luta pela defesa dos territórios”.

Ao comparar o cenário atual com décadas anteriores, o professor explicou que houve uma mudança no eixo político das mobilizações indígenas. Ele lembrou que, “há 20 ou 30 anos, os povos andinos tinham uma presença muito importante na política, como na experiência boliviana, equatoriana e peruana”, porém, hoje, o protagonismo é especialmente marcante entre povos amazônicos e comunidades do Pantanal, regiões severamente afetadas pelo avanço do desmatamento, da grilagem e das mudanças no regime das águas. Para o professor Mayta, “o Brasil está tendo uma centralidade gigante pelas políticas do governo, pelos novos espaços políticos que o país tem agora”.

Sobre os desafios históricos que dificultam o diálogo entre povos indígenas de países hispano-americanos e comunidades brasileiras,  fatores linguísticos e geopolíticos contribuíram para afastamentos duradouros. “Os países hispano-americanos e o Brasil sempre tiveram muitas divisões por muitos motivos. O idioma talvez seja o principal deles. O olhar do Brasil para os vizinhos também historicamente não é grande; é muito europeizado, muito voltado aos Estados Unidos”, pontuou. No entanto, o prof. Mayta considera que esse quadro está mudando impulsionado pela urgência ambiental e pelas experiências políticas recentes em países como Bolívia e Equador, que incorporaram princípios plurinacionais em suas constituições. “Estamos tendo uma abertura para aprender com outras experiências indígenas. Bolívia e Equador estão se abrindo para dialogar e trocar saberes com os povos do Brasil, sobretudo diante da crise climática”, afirmou.

Para o pesquisador, encontros como o promovido pelo PPGSC são fundamentais para fortalecer alianças e ampliar redes de resistência. “Esse tipo de espaço é importante nesse caminho de dialogar sobre as experiências indígenas que temos para juntos lutar na defesa dos nossos territórios”, defendeu. Ele reforçou que a construção de políticas ambientais e sociais mais justas depende de reconhecer a legitimidade e a centralidade dos conhecimentos tradicionais, que historicamente foram marginalizados pelo paradigma científico eurocêntrico.

Ao final de sua fala, ele fez um apelo pela ampliação dessas trocas: “O Brasil tem que se abrir para conhecer outras lutas, outras experiências, outras resistências indígenas. Esse é um caminho de luta e defesa pela terra”.

Ao comentar a relevância da atividade para o programa, a Profa. Dra. Lucineide Barros destacou que o debate reflete o compromisso da disciplina com perspectivas pluriepistêmicas. “A atividade é um tópico da disciplina que eu, professor Robson, professor Alcebíades, ministramos do mestrado interdisciplinar do Programa em Sociedade e Cultura da UESP. Essa disciplina trata sobre pesquisa interdisciplinar e nós tentamos privilegiar as diversas epistemologias, dando ênfase para as chamadas epistemologias invisibilizadas ou às vezes subalternizadas, como é o caso dessas que estão relacionadas aos saberes e conhecimentos indígenas, quilombolas e de outras comunidades e também lugares geográficos que muitas vezes estão hierarquizados de modo negativo em relação à lógica tecnológica eurocêntrica, que tem sido predominante no modo de produzir, saber, conhecimento e ciência”.

A professora explicou ainda que a atividade também se articula com ações de internacionalização em andamento. “Eu participo de uma iniciativa que envolve a Universidade Estadual do Piauí e a Universidade Federal. A coordenação é da professora Socorro Arantes, da UFPI e é uma ação que integra o edital da CAPS, Abdias Nascimento. Essa ação pressupõe a internacionalização da ciência. E nós estamos realizando um intercâmbio Brasil-Bolívia, e nesse intercâmbio dois estudantes do programa aqui da UESPI, de Sociedade e Cultura, estiverem na Bolívia esse ano e tiveram contato com o professor convidado do nosso evento, que, no caso, está aqui conosco nessa atividade”.

Para a docente, “esse conjunto de coisas motivou a realização do evento, que foi muito importante em termos de questões suscitadas e também de possibilidade de novos diálogos envolvendo os dois países e estreitando os laços que a gente precisa cada vez mais qualificar com as experiências aqui na América Latina”.

Participação na banca de qualificação do mestrando Lucas Martins

Após o evento, o professor Dr. Roger Mayta também integrou a banca de qualificação do mestrando Lucas Martins, cuja pesquisa se debruça sobre o acesso à educação por famílias Warao que vivem em Teresina. A banca representou um momento importante de ampliação das reflexões sobre migração indígena e vulnerabilidade social no contexto urbano piauiense, articulando diretamente os debates levantados no evento com a realidade local estudada pelo pós-graduando.

A professora doutora Lucineide Barros da Silva destacou a relevância dessa participação dentro do projeto internacional que o PPGSC desenvolve em parceria com instituições latino-americanas, ressaltando que a presença do pesquisador boliviano na banca reforça tanto os objetivos do edital quanto o compromisso da universidade com uma formação crítica e voltada aos diálogos interculturais. Ela explicou que a banca não é apenas um procedimento avaliativo, mas parte estruturante do projeto de internacionalização que o programa vem fortalecendo:

“É muito importante a presença do professor, porque cumpre os objetivos desse projeto que nós integramos em parceria com a UFPE, do edital Abdias Nascimento, que trata sobre o desenvolvimento acadêmico. E, nesse contexto do desenvolvimento, é muito importante o processo de internacionalização da pesquisa, dos diálogos acadêmicos, que pressupõe compartilhamento das experiências, dos modos de produzir pesquisa, e nós damos ênfase a esse processo na América Latina. Então é muito importante que o professor, sendo da Bolívia, tendo recebido os nossos alunos lá no intercâmbio sanduíche, esteja também na banca de qualificação do Lucas”.

O trabalho de Lucas Martins examina de forma aprofundada os desafios enfrentados por famílias Warao que chegaram ao Piauí em decorrência de processos de migração forçada, trazendo à tona questões relacionadas à adaptação escolar, permanência nas redes de ensino e impacto das barreiras linguísticas e culturais no acesso aos direitos educacionais. A presença do professor Mayta na avaliação do trabalho permitiu tensionar essas questões a partir de uma perspectiva comparada entre experiências andinas e amazônicas, ampliando o escopo teórico e metodológico da discussão.

Para a coordenação da disciplina e para o programa, a participação do pesquisador internacional na banca simboliza o fortalecimento das redes de colaboração entre Brasil e Bolívia e reafirma o compromisso do PPGSC com uma abordagem interdisciplinar e intercultural. A avaliação de pesquisas que dialogam diretamente com realidades indígenas contemporâneas, como é o caso dos Warao em Teresina, reforça o interesse do programa em produzir conhecimento que ultrapasse fronteiras e contribua para compreender processos sociais complexos.

 

 

Último dia da Quitanda da Agricultura Familiar marca encerramento de um ano de fortalecimento da economia rural na UESPI

Por: Lucas Ruthênio

A movimentação começou cedo em frente ao Palácio do Pirajá, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. Em clima de despedida, mas também de celebração, a comunidade acadêmica acompanhou nesta semana o último dia da feira da Quitanda da Agricultura Familiar, iniciativa da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) que manteve presença na Universidade Estadual do Piauí ao longo de todo o ano de 2025.

Entre barracas montadas com hortaliças frescas, frutas, temperos, raízes, produtos artesanais e conversas amigáveis, os feirantes compartilharam não apenas seus produtos, mas também as histórias de um ano de trabalho e aprendizado, e as expectativas para o retorno em 2026. A feira, que se consolidou como um espaço de convivência entre agricultores familiares e a comunidade uespiana, cumpriu ao longo do ano um papel fundamental: aproximou o produtor do consumidor, deu visibilidade aos pequenos agricultores, ampliou a renda das famílias e movimentou o cotidiano do campus. No seu último dia de funcionamento em 2025, a sensação geral entre os feirantes era de gratidão e de saudade antecipada.

Entre os que celebraram o fechamento do ciclo está Maria de Jesus Silva Souza, que, segundo ela, viveu um ano importante dentro do espaço da UESPI. “Eu trabalho aqui já há um ano. Eu gosto muito de trabalhar aqui. Dei um bom resultado”, contou. Para a agricultora, a experiência ao longo de 2025 foi marcada por bons retornos, tanto financeiros quanto de convivência. “Foi muito bom, lucrativo”, avaliou. Sobre o próximo ano, Maria de Jesus espera continuidade e estabilidade: “Que seja igual a esse ano, ou melhor.” Antes de se despedir, deixou um recado afetuoso e um pedido especial: “Eu desejo um Feliz Natal, um próximo Ano Novo para todos. E que chova muito esse ano, viu? Porque esse ano foi muito quente. É para ter mais produtos, porque os produtos morreram de seca”.

Também presente em todas as edições da feira ao longo de 2025, Wanda, responsável pela barraca Pequena Horta do Giovano Prado, relatou uma experiência transformadora. Para ela, o grande destaque foi a relação criada com os consumidores e o apoio recebido dentro da universidade. “Foi uma experiência excelente. A melhor experiência que nós temos é o contato com os nossos clientes. O aprendizado que a gente recebe.” Wanda agradeceu ainda a parceria que se consolidou ao longo do ano. “A UESPI abriu a porta juntamente com a SAF. Este ano foi muito gratificante, muito proveitoso dos dois lados, na renda da agricultura familiar e no espaço que abriram pra gente. E o contato de vocês para conosco, vocês da mídia, o tempo todo nos ajudando, foi muito importante”.

Ao falar sobre 2026, ela não escondeu o entusiasmo: “A expectativa é a mil. Hoje é o último dia por causa do recesso, mas esperamos que ela retorne, e nós estaremos ansiosos para estar de volta.” A agricultora encerrou deixando votos de celebração: “A Pequena Horta, juntamente com os colegas, deseja um Feliz Natal e um próximo Ano Novo, e que o ano que vem venha repleto de bênção, saúde, paz, felicidade e muito sucesso”.

Companheiro de barraca de Wanda, João Pedro, também da Pequena Horta, reforçou o peso positivo que 2025 teve para os pequenos produtores que ocuparam o campus semanalmente. “Foi uma experiência muito boa, teve muita presentidade, muita oportunidade também. Foi maravilhoso estar aqui acompanhando vocês, vendendo nossos produtos, demonstrando e vendendo aqui”. Ao projetar o ano seguinte, João resume o sentimento com simplicidade: “Já estamos com mil expectativas, sem limites. Ansiosos para que chegue logo o próximo ano para a gente voltar pra cá”.

O agricultor encerrou deixando um recado emocionado à comunidade uespiana: “Infelizmente aqui também é a última feira, já estamos com saudade. Feliz Natal pra todos e, no próximo ano, 2026, estamos aqui de volta”.

Quem também fez questão de avaliar o encerramento do ciclo foi Wilson, produtor do município de Altos, da comunidade Lembrada, que trouxe à UESPI uma grande variedade de produtos rurais durante o ano. Para ele, a participação na Quitanda simbolizou oportunidade e reconhecimento. “A experiência foi muito boa, porque foi mais um espaço que se abriu. A diretoria trouxe esse espaço pra gente, e a Quitanda veio expor os produtos dos nossos produtores rurais. Para a gente foi muito bom”.

Wilson destacou ainda o valor de saber que a parceria continuará em 2026. “O bom é saber que o espaço está aberto para a gente, porque o produtor precisa de espaço. Estamos nos programando para trazer mais produtos. Cada dia que passa, o agricultor expande mais o seu trabalho, e tendo um espaço para vender, para expor, é muito bom. Essa parceria foi muito legal”. Antes de se despedir, reforçou o sentimento coletivo de expectativa e gratidão: “Foi muito bom conhecer gente nova aqui. A gente deseja muita felicidade para nossos clientes e parceiros. O agricultor acredita muito no futuro, e essa presença aqui foi muito boa”.

O último dia da feira marcou o encerramento das atividades da Quitanda da Agricultura Familiar no Campus Poeta Torquato Neto em 2025. Ao longo do ano, o espaço funcionou como ponto de comercialização para agricultores familiares e de acesso direto a produtos frescos para a comunidade acadêmica. Os feirantes avaliaram o período como produtivo e destacaram o impacto da iniciativa na ampliação de renda e na divulgação do trabalho rural.

Em 2026, a Quitanda retorna ao Campus Poeta Torquato Neto com a promessa de novos produtos, novas histórias e o mesmo acolhimento que marcou sua permanência ao longo de 2025.

Até lá, fica o desejo que ecoou em todas as barracas: que o novo ano seja generoso em chuva, em saúde, em trabalho e em encontros e que a comunidade uespiana siga abraçando a produção local como parte do seu dia a dia.

Visita de alunos do CETI Domingo Alves da Costa à UESPI destaca aproximação entre escola pública e universidade

Por Roger Cunha 

Alunos do 3º ano do Ensino Médio do CETI Domingo Alves da Costa, localizado no município de Demerval Lobão, realizaram uma visita institucional à Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A atividade teve como objetivo apresentar aos estudantes o funcionamento da universidade pública, seus cursos e áreas de atuação, contribuindo para o processo de escolha profissional dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Durante a visita, os estudantes conheceram informações sobre os cursos ofertados pela UESPI, a distribuição dos campi pelo estado e os principais auxílios e programas institucionais destinados a apoiar a permanência estudantil. Também foram apresentados projetos de pesquisa, extensão e inovação, bem como a estrutura de programas de pós-graduação e doutorado disponíveis na instituição.

A programação incluiu ainda momentos de integração com representantes dos centros acadêmicos, que explicaram como funciona a participação estudantil dentro da universidade e os espaços de atuação política e organizacional dos discentes. Os visitantes puderam se familiarizar com a dinâmica universitária e compreender melhor o papel dos centros acadêmicos na vida acadêmica.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

O grupo visitou os Centros Integrados de Ensino da UESPI, incluindo o Centro de Ciências da Natureza (CCN), o Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) e o Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECCA). Em cada percurso, a equipe responsável detalhou as áreas do conhecimento abrigadas por cada centro, seus projetos, demandas e importância para a formação acadêmica.

A visita também contou com a presença da Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, que destacou a relevância da aproximação entre a educação básica e o ensino superior público. Para ela, levar estudantes da rede estadual à UESPI fortalece o vínculo entre as instituições e amplia o horizonte formativo dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A Pró-Reitora enfatizou o compromisso da UESPI com a democratização do acesso: “A UESPI está de portas abertas para os alunos do Ensino Médio, e essa foi uma oportunidade de trazer os alunos de Demerval Lobão a pedido de uma das professoras. Foi algo muito rápido, porque eles estavam na dependência do ônibus, mas para a gente foi uma grande satisfação”.

Ela também ressaltou o impacto dessa vivência na construção das trajetórias acadêmicas: “Eles tiveram a oportunidade de ouvir um pouquinho sobre o que é o universo da Universidade, principalmente da UESPI”. Segundo ela, esse contato inicial ajuda a desmistificar a vida universitária e incentiva estudantes da escola pública a se enxergarem como futuros acadêmicos.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

o Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Prof. Ms. Allen da Costa, contribuiu ampliando a discussão sobre a importância de ações de aproximação entre a UESPI e a educação básica. O docente enfatizou que “nós temos muitos bons talentos nas escolas públicas do estado do Piauí, e essa aproximação permite que a Universidade possa apresentar-se para esses alunos, para que possamos colher esses talentos da melhor forma possível dentro da instituição e transformá-los em sucessos profissionais na carreira e no mercado aqui no Piauí e em todo o Brasil”.

A professora Maria Campelo, que acompanhou os estudantes durante toda a visita, ressaltou o impacto da experiência na vida dos jovens. Para ela, conhecer a universidade no momento em que estão prestes a tomar decisões importantes representa um apoio essencial. “Eu avalio como uma experiência importantíssima na vida desses jovens. Eles estão naquela fase em que precisam tomar decisões para a vida e conhecer esses espaços onde futuramente estarão se preparando, estudando para ter uma profissão é importantíssimo”, declarou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A docente também lembrou que muitos estudantes já participaram do Enem e em breve precisarão definir seus caminhos acadêmicos: “essas escolhas devem acontecer agora bem próximo, já que eles são alunos que já fizeram o Enem e que nos próximos meses têm que fazer essas escolhas para a vida”.

A participação dos centros acadêmicos também enriqueceu o encontro. A estudante Laura Valle, diretora do Centro Acadêmico de Direito, falou sobre a relevância dessa ponte entre escola e universidade. “A importância de aproximar a Universidade do Ensino Médio é mostrar para os alunos, desde cedo, o valor do mercado de trabalho e a interdisciplinaridade entre as disciplinas do Ensino Médio e da Universidade”, pontuou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Os alunos também compartilharam suas impressões sobre a experiência. Para muitos, a visita possibilitou esclarecer dúvidas e descobrir novas áreas de interesse.

O estudante Paulo Eduardo destacou como a atividade ampliou suas perspectivas sobre cursos e possibilidades profissionais. “O que eu mais gostei foi não só ser informado sobre diferentes cursos que eu posso me profissionalizar no futuro, mas também arrumar novos interesses. Eu estava em dúvida entre Psicologia e Direito, mas agora estou entre Psicologia, Direito e Jornalismo.”

A aluna Clara Rayana avaliou a visita como uma forma de reduzir inseguranças sobre o futuro. “É muito importante, porque a gente conhece mais, se aproxima mais e descobre várias coisas que não sabia. Antes de entrar, a gente já vai conhecendo e perdendo mais o medo.”

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Já o aluno Oslan Gabriel relatou que a visita ajudou a enxergar novas possibilidades. “É uma experiência nova, porque concluindo o terceiro ano muitas pessoas não sabem o que vão fazer. A faculdade é um dos pontos em que muitos adolescentes têm dificuldade de decidir. Na palestra, eu me identifiquei com um curso que viaja, conhece lugares e permite novas experiências. A UESPI oferece cursos ótimos, onde a gente pode adentrar no conhecimento, tanto no trabalho quanto na parte técnica.”

A atividade proporcionou aos estudantes uma vivência concreta do ambiente universitário, ampliando horizontes e estimulando reflexões sobre trajetórias possíveis após o ensino médio. Ao circularem pela UESPI, os jovens puderam visualizar caminhos, identificar afinidades e reconhecer que o ingresso no ensino superior é uma possibilidade real e próxima. A experiência também fortaleceu o diálogo entre escola e universidade, contribuindo para que as escolhas profissionais desses alunos sejam feitas com mais informação, maturidade e segurança.

Projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança” reúne alunos de Letras–Inglês da UESPI em ação humanitária e educativa

Por Raíza Leão

Os alunos das disciplinas Reading II (turnos manhã e tarde), Análise do Discurso e Prática Pedagógica III, do curso de Letras – Inglês do Campus Poeta Torquato Neto da UESPI, desenvolveram o projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança”, sob orientação da professora Maria Eldelita Franco Holanda.
A iniciativa reuniu estudantes de diferentes blocos para promover uma experiência de sensibilidade, acolhimento e aprendizagem junto às crianças atendidas pela instituição.

A ação integrou as atividades de extensão do curso e aproximou teoria e prática por meio de atividades lúdicas e educativas sobre emoções, proporcionando às crianças acolhidas pelo Estado momentos de alegria e convivência afetiva.

A professora Maria Eldelita Franco Holanda, responsável pela atividade, destacou que o projeto foi além da prática pedagógica e reforçou valores humanos essenciais na formação dos estudantes. “A ação humanitária de extensão tem como objetivo levar às crianças acolhidas pelo Estado um momento de alegria e emoção. Mais do que alegrá-las, buscamos mostrar aos nossos alunos a importância da inclusão, da imersão e do apoio a quem necessita de amor e carinho”, explicou.

Ela ressalta que a experiência promoveu uma reflexão profunda nos alunos. “Esse projeto sensibiliza o aluno. Promove brincadeiras, conversas, acolhimento e amor. Mostra que temos muito e precisamos dividir. Não é só levar um lanche, mas partilhar um momento de alegria”, completou.

A aluna Maria Clara Ribeiro, do terceiro período, relatou que participar da ação foi uma vivência transformadora. “Participar da ação foi muito significativo, um momento de aprendizado e sensibilidade”, afirmou.

A estudante explica que sua turma vinha estudando a temática Emotions em sala de aula, analisando os filmes Divertida Mente e Divertida Mente 2, além de uma graphic novel inspirada nas obras. A partir desses estudos, os grupos desenvolveram jogos e brincadeiras educativas voltadas às crianças. “A atividade permitiu observar na prática muitos conceitos discutidos em sala, especialmente sobre prática pedagógica, inclusão e convivência em espaços educativos”, destacou.

Para ela, iniciativas como essa fortalecem não apenas a formação acadêmica, mas também a humana. “Acredito que ações assim são fundamentais para a formação. Estimulam a empatia e desenvolvem um olhar mais sensível e responsável”, disse. Ela também destacou a importância do contato direto com as crianças acolhidas. “Pude observar situações reais e compreender melhor as necessidades delas. Isso ampliou meu olhar profissional e me mostrou a importância de agir com sensibilidade, responsabilidade e ética”, completou.

A professora Eldelita reforçou ainda o apoio da UESPI. “A UESPI nos deu todo o suporte, inclusive com o transporte da equipe. É muito importante que professores, alunos e coordenação sintam-se acolhidos para realizar ações humanitárias como essa”, afirmou.

UESPITech impulsiona pesquisa para tratamento sustentável de água em comunidades rurais

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Química e do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) do Centro de Ciências da Natureza (CCN), está desenvolvendo o projeto “Sistema de Tratamento Fotocatalítico de Água Voltado à Desinfecção da Água Armazenada em Cisternas da Zona Rural do Semiárido Brasileiro”, com início em 2025 e atuação no Campus Torquato Neto. A iniciativa, contemplada com R$ 25 mil pelo edital UESPITech II, tem como objetivo criar uma tecnologia sustentável e de baixo custo para melhorar a qualidade da água consumida por famílias em comunidades rurais.

Imagem ilustrativa gerada por IA.

Coordenado pelo professor Geraldo Eduardo , docente do Curso de Química e coordenador do PPGQ, o projeto integra as ações institucionais da UESPI voltadas para inovação, pesquisa aplicada e promoção da cidadania no Semiárido. A pesquisa busca oferecer alternativas seguras e eficientes para o tratamento da água, reduzindo riscos sanitários e impactos ambientais.

O cordenador explica que o sistema em desenvolvimento utilizará radiação solar direta para promover a desinfecção da água armazenada em cisternas e reservatórios domésticos.“Nosso objetivo é desenvolver um sistema fotocatalítico que utilize a radiação solar para o tratamento da água destinada ao consumo humano e animal na região semiárida. Muitas dessas comunidades consomem água de barreiros ou de caminhões-pipa, frequentemente contaminada por bactérias, fungos e vírus. A ideia é criar um método que não dependa de produtos químicos, como o hipoclorito de sódio, atualmente utilizado”, destaca o pesquisador.

De acordo com ele, o uso inadequado de hipoclorito de sódio pode causar intoxicações, além de não eliminar completamente todos os microrganismos presentes. O sistema fotocatalítico pretende reduzir doenças de veiculação hídrica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, impactando diretamente a demanda por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) dessas regiões.

O projeto envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, que atuarão no desenvolvimento dos materiais fotocatalíticos, montagem dos protótipos, testes de eficiência microbiológica e visitas técnicas às comunidades beneficiadas. A proposta está alinhada às ações de extensão tecnológica da UESPI, fortalecendo a formação científica e o compromisso social da instituição.

Entre os participantes, o doutorando Renato Sousa, aluno do Programa de Doutorado em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e integrante do Green Tech UESP, destaca a relevância formativa e social da pesquisa. “É muito gratificante estar participando desse projeto, apoiado pelo UESPITech. Buscando trazer melhorias para a sociedade piauiense, especialmente para regiões onde a distribuição de água potável é ineficiente. Esse projeto tem a capacidade de melhorar o desenvolvimento do estado do Piauí, elevar a qualidade de vida das pessoas e consolidar a UESPI como uma promotora de pesquisa científica e tecnológica” afirmou o aluno.

O sistema fotocatalítico, quando finalizado, será testado diretamente em residências rurais, permitindo adaptações conforme a realidade local. A expectativa é que a tecnologia sirva como modelo replicável para outras regiões do Semiárido brasileiro.

O projeto demonstra como a universidade pública atua de forma decisiva na promoção de conhecimento científico, na formação integral dos estudantes e na produção de soluções que beneficiam toda a comunidade.

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Turmas de Pedagogia da UESPI de Piripiri desenvolvem “Calendário Afro-Indígena do Piauí” para valorizar memórias e identidades do estado

Por Raíza Leão

As turmas do bloco 3 do curso de Pedagogia (turnos manhã e noite) da UESPI, campus Piripiri, realizaram a produção do “Calendário Afro-Indígena do Piauí”, atividade desenvolvida na disciplina de “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira”, ministrada pelo professor Me. Alex Mesquita. O material reúne datas, eventos históricos e personalidades negras e indígenas piauienses, com o objetivo de ampliar o acesso a informações pouco conhecidas pela população e fortalecer o reconhecimento das contribuições afro-indígenas na formação social e cultural do estado. O trabalho foi exposto à comunidade acadêmica nos dias 24 e 25 de novembro, e também está disponível online.

Segundo o professor Alex Mesquita, a iniciativa surgiu da necessidade de aprofundar a abordagem regional dentro da disciplina. “A ideia nasceu porque a disciplina trata da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas também direciona essas temáticas para o Piauí. Muitas dessas informações ficam à margem do conhecimento das pessoas. Queríamos trazer à tona contribuições importantes que não chegam ao grande público”, explica.

A atividade envolveu pesquisas sobre acontecimentos históricos e figuras relevantes de diferentes regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul do Piauí. “O foco foi selecionar eventos e personalidades que, geralmente, o público não conhece. Existem nomes até razoavelmente conhecidos, mas a maior parte das informações trazidas pelo calendário é inédita para a população. Buscamos contemplar diversas regiões, porque o Piauí é diverso, e queríamos representar essa diversidade”, completa.

O professor reforça ainda a importância pedagógica da experiência para os estudantes de Pedagogia, futuros docentes da educação básica: “Trazer esses conteúdos para a formação inicial é essencial. Essas questões atravessam o currículo escolar, mas ainda não estão onde deveriam estar. Queremos formar professores que compreendam a relevância da temática étnico-racial, que sigam as diretrizes e leis específicas, muitas vezes desconhecidas pelos próprios docentes”.

A proposta também gerou impacto pessoal nos alunos, que relataram surpresa ao descobrir fatos históricos relacionados não apenas ao Piauí, mas aos seus próprios municípios. “Alguns alunos comentaram que, se não fosse pela atividade, jamais saberiam dessas informações. Eles puderam conhecer realidades de suas cidades e de municípios vizinhos, inclusive acontecimentos traumáticos que não eram discutidos, apesar de fazerem parte de suas histórias locais”, relata Alex Mesquita.

O Calendário Afro-Indígena do Piauí oferece, assim, uma contribuição educativa que ultrapassa a sala de aula, fortalecendo a memória histórica do estado e ampliando o debate sobre identidade, diversidade e pertencimento.

Acesse o calendário completo:

https://drive.google.com/file/d/15LdAcH4MM8NaAw399gR9H97Z8zbe6Aeq/view?usp=drivesdk

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Campus de Picos promove evento sobre assoalho pélvico e reafirma compromisso com a saúde pública

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Enfermagem do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizou, entre os dias 27 e 28 de novembro, o evento “Assoalho Pélvico: Conhecendo a Fisiologia e Fortalecendo a Musculatura”. Durante os dois dias, a ação promoveu educação em saúde, avaliação clínica e orientações voltadas ao bem-estar e à prevenção de disfunções do assoalho pélvico.

O objetivo da atividade foi promover uma interação entre os cursos de Educação Física e Enfermagem para, de forma didática e prática, conscientizar os participantes sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico.

“Então, a gente, junto com a Educação Física, tivemos aulas práticas de como fortalecer esse assoalho e assim evitar uma incontinência urinária. E tivemos um conhecimento maravilhoso com a professora Nélida e Lailda Santos, no intuito da gente orientar os nossos alunos e profissionais sobre a importância desse assoalho pélvico para a nossa intimidade, tanto a masculina quanto a feminina. Porque ele, empoderado, ele melhora a atividade sexual masculina e feminina”, destaca a Dra. Mariluska Macedo, diretora do campus e da comissão de organização.

A abertura do evento, realizada no auditório da Uespi, contou com duas mesas-redondas que repassaram conhecimento para a comunidade acadêmica sobre o cuidado e o fortalecimento do assoalho pélvico. A enfermeira Lailda Santos, uma das palestrantes, apontou que o debate do assunto na sociedade e na universidade é o início de um progresso na saúde pública.

“O primeiro passo da incontinência urinária, que é a principal disfunção, é falar sobre ela. É saber que ela existe, que ela acomete milhares de pessoas no mundo inteiro e entre nós, e que aqui foi dado o primeiro passo. Então, quem esteve aqui teve a oportunidade de conhecer como essas enfermidades acometem as pessoas, como prevenir e como tratá-las”, pontua a enfermeira.

Além do momento na universidade, o evento contou com um olhar e cuidado especial para as mulheres da população picoense, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e espaços de exercícios físicos, trabalhando com avaliação clínica e orientação sobre exercícios que ajudam a fortalecer o corpo. A diretora e enfermeira, Dra. Mariluska Macedo, explicou como o trabalho foi realizado.

“Faz parte de uma estratégia de saúde da família, com cinco pacientes, em que a gente fez toda a avaliação. Avaliamos essas mulheres em toda a parte, tanto estática quanto dinâmica, e assim dar aquele relatório àquela mulher e orientá-la de como ela melhorar a vida dela”, aponta a Dra. Mariluska.

A realização de atividades como esta reforça o papel da universidade em promover conhecimento, cuidado e saúde para todos, aproximando a academia da sociedade. A acadêmica de Enfermagem Maria Eduarda participou da ação e avalia os impactos acadêmicos, profissionais e pessoais da oportunidade.

“Participar do evento foi uma experiência muito enriquecedora, tanto no aspecto acadêmico quanto pessoal. Os debates foram muito esclarecedores e ampliaram minha visão sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico em diferentes fases da vida da mulher. Além disso, foi um momento de troca de conhecimentos entre profissionais, estudantes e a comunidade, o que tornou o aprendizado ainda mais significativo. Pude compreender melhor a atuação da enfermagem na promoção da saúde, prevenção de problemas e orientação das mulheres, fortalecendo meu interesse pela área e minha formação profissional”, disse a aluna.

UAPI convoca selecionados do processo seletivo de professores do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), divulgou, nesta terça-feira (02), a 1ª Convocação referente ao Edital UAPI/NEAD/UESPI nº 003/2025 – Retificado II, destinada ao preenchimento de vagas para as funções de professor do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis, ofertado na modalidade a distância.

A convocação segue as diretrizes da Lei nº 7.443/2021 e dos Decretos nº 17.306/2017 e nº 17.548/2017, e apresenta a lista de candidatos que deverão enviar documentação comprobatória para efetivar a convocação. Os candidatos poderão acompanhar as publicações no Portal NEAD Seletivos e na página de editais da UAPI.

Projeto de Extensão da UESPI fortalece ações em oncologia com o lançamento de guia orientador para pacientes no HGV

Por: Sara Caland

O Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Oncologia (PRMAO) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que tem como um de seus principais cenários de prática o Hospital Getúlio Vargas (HGV), realizou nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, uma ação integrada que marcou o lançamento oficial do Guia Oncológico de Quimioterapia, material inédito produzido por docentes e residentes da instituição.

O guia, disponível em versão impressa e digital com QR Code, possui registro ISBN pela UESPI e foi elaborado inteiramente por profissionais da universidade. A produção reforça o compromisso institucional com o protagonismo na promoção da saúde pública no Piauí, unindo ensino, assistência e extensão em uma iniciativa que qualifica o cuidado prestado ao paciente oncológico.

A ação realizada no HGV está diretamente alinhada ao Programa de Extensão “Educação e Cuidado Multiprofissional em Oncologia: Ações Extensionistas para Promoção da Saúde”, cadastrado na PREX. O programa prevê, entre seus eixos centrais, a educação em saúde, a elaboração de materiais educativos, a integração ensino-serviço-comunidade e o fortalecimento do cuidado multiprofissional — todas diretrizes plenamente contempladas no evento.

De acordo com a coordenadora do PRMAO, Profa. PhD. Veruska Rebêlo, o guia nasce como um produto concreto da integração entre a universidade e os serviços de saúde, reafirmando a relevância do papel formativo e social da UESPI no enfrentamento ao câncer no estado.

“Esse material é fruto de um trabalho coletivo, construído com muito cuidado por docentes e residentes que vivenciam diariamente a realidade do paciente oncológico. É extremamente significativo lançar esse guia justamente no Dia Nacional de Combate ao Câncer, pois simboliza nosso compromisso com a educação em saúde, a humanização do cuidado e o fortalecimento do SUS. Temos um programa de extensão robusto, cadastrado na PREX, que prevê exatamente ações como esta: produzir conhecimento acessível, dialogar com a população e oferecer suporte aos serviços. O que estamos realizando hoje no HGV mostra como a universidade pode transformar vidas por meio da ciência, da prática multiprofissional e da responsabilidade social”, destacou a professora.

Além da professora Veruska, estiveram presentes na ação a coordenadora do Programa de Extensão e preceptora do PRMAO, Profa. Dra. Aline Amaral; a coordenadora do Programa de Extensão, Profa. Aline Diolindo; e as preceptoras do PRMAO, Aline Diolindo e Iara Shimizu, além dos residentes envolvidos na organização das atividades.

As ações desenvolvidas no HGV incluíram orientações, distribuição do guia, atividades de educação em saúde e diálogo direto com pacientes e familiares, em consonância com a metodologia do programa de extensão, que prevê palestras, oficinas, seminários, rodas de conversa e intervenções educativas voltadas para a oncologia.

A iniciativa reafirma o papel da UESPI como instituição formadora comprometida com o desenvolvimento científico e com o cuidado integral à população, fortalecendo a integração entre ensino, serviço e comunidade e contribuindo para a melhoria contínua da atenção oncológica no estado do Piauí.