UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Uespi recebe consulado do Japão e promove dia de imersão cultural e educacional

Por Danilo Kelvin 

Nesta sexta-feira (22), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vivenciou  a visita do cônsul principal do Japão em Belém, senhor Tomio Sakamoto, acompanhado do assessor Flávio Todaka e da assessora cultural Rosa Kamada. O encontro contou com a doação de livros pelo programa READ JAPAN PROJECT, da Nippon Foundation, reafirmando a posição da UESPI como um polo de desenvolvimento acadêmico e cultural.

A programação teve início com uma reunião privada no Gabinete da Reitoria, onde o reitor, professor doutor Evandro Alberto, e o vice-reitor, professor doutor Jesus Abreu, discutiram potenciais parcerias com universidades japonesas, além de estratégias para ampliar as oportunidades de intercâmbio acadêmico e cultural para os estudantes piauienses.

“Na reitoria da Universidade Estadual do Piauí, recebendo o senhor Tomio Sakamoto, o cônsul principal do consulado do Japão em Belém, bem como o assessor Flávio Todaka e a assessora cultural Rosa Kamada, tivemos a oportunidade de discutir parcerias importantes. Solicitamos o apoio do consulado para intermediar junto às universidades japonesas a possibilidade de viabilizar qualificações e intercâmbios. O cônsul foi muito solícito nesse sentido, o que nos deixa muito otimistas para futuras cooperações. Também estamos muito felizes com a doação de livros que fortalecerão nosso acervo, além de sermos um dos estados que mais enviam estudantes para o Japão, o que é motivo de orgulho para nossa universidade,” comentou o reitor Evandro Alberto.

Foto – Reitoria da Universidade Estadual do Piauí / FONTE: ASCOM

Após a reunião, aconteceu a cerimônia de entrega simbólica dos livros na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), seguida por uma palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo MEXT, ministrada pela assessora cultural Rosa Kamada. A palestra abordou as possibilidades de estudos no Japão e contou com depoimentos inspiradores de ex-bolsistas que compartilharam suas vivências no país.

Foto: Magnifico Reitor da Uespi e Consul principal do Japão em Belem. / FONTE ASCOM

“Os livros que recebemos pelo READ JAPAN PROJECT são apenas uma amostra do quanto essa parceria é significativa. Eles serão alocados em nossa biblioteca no Palácio Pirajá, que está em fase de construção e será um espaço amplo e moderno, com dois pavimentos e um acervo diferenciado, capaz de engrandecer ainda mais nossa universidade. Essa colaboração fortalece o vínculo entre nossos povos e oferece aos nossos estudantes a chance de uma formação verdadeiramente global,” destacou o vice-reitor Jesus Abreu.

A programação do evento se estendeu ao longo do dia com oficinas culturais que conectaram os participantes à rica tradição japonesa. As oficinas de Origami e Yukata Experience reuniram mais de 150 inscritos, promovendo uma imersão cultural única. O público aprendeu a criar formas artísticas com papel, enquanto experimentava o traje típico de verão japonês, registrando momentos que celebraram a integração entre as culturas brasileira e japonesa.

Tomio Sakamoto, cônsul do Japão em Belém, reforçou a importância da iniciativa:
“Essa é minha primeira visita oficial ao estado do Piauí, e fico profundamente impressionado com a receptividade e o interesse pelo Japão. A doação desses livros e a realização das oficinas culturais são exemplos de como a educação e a cultura podem transformar vidas e aproximar nações. Espero que esta seja apenas a primeira de muitas colaborações com a UESPI.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A UESPI, como a primeira instituição do estado a ser contemplada pelo READ JAPAN PROJECT, demonstra seu compromisso com a promoção de iniciativas que enriqueçam o ensino e a pesquisa, fortalecendo os laços culturais e acadêmicos entre o Piauí e o Japão.

 

V período de pedagogia realiza o projeto “Bora Constar” no centro de acolhimento casa das Samaritanas

Por Jésila Fontinele

O V período do curso de pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, promoveu o projeto “Bora constar” no Centro de acolhimento social, Casa das Samaritanas, responsável por acolher mulheres e o público LGBTQIAP+ que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Iasmin Maia, Eduardo Hérysson Andrade, Samia Cunha, Maria Clara Araújo e Laricy Fonteneles, desenvolveram o projeto por meio da disciplina práticas em espaços não escolares, na qual buscaram promover atividades recreativas, de lazer, voltadas a valorização de conquistas, compartilhamento de desafios, história de vida, além de dinâmicas, sorteios e culminância, que ocorreu no último dia. Para Iasmin Maia Brito, é importante mostrar que a educação não é feita apenas em sala de aula, mas também em ambientes externos. “ Levamos a chance de troca de conhecimentos e o desenvolvimento de atividades que talvez não fossem, no cotidiano, serem desenvolvidas’.

Iniciativas como essa reforçam o esforço ativo dos estudantes da instituição , que exercem um papel como  agentes de mudanças, ao aplicarem na prática conhecimentos adquiridos em teorias que impactaram de forma positiva o publico atendido pelo centro social, com integração por meio de danças , interações e conversas reflexivas, a fim de mostra-las de uma forma acolhedora, o avanço de estarem em um ambiente de reabilitação.

 

 

UAPI-UESPI: oficina “Produtividade e Educação a Distância” promete transformar a rotina de estudos dos participantes

Por Ana Raquel Costa

A Educação a Distância (EaD) tem se consolidado como uma alternativa eficiente e acessível para muitas pessoas que buscam qualificação. No entanto, o sucesso nesse modelo de ensino exige habilidades específicas de organização e produtividade. Pensando em atender essa demanda, o professor Danilo Borges da Silva, docente nos cursos de Bacharelado em Ciências da Computação (UESPI) e Tecnologia em Sistemas para Internet (UAPI), promoverá a oficina “Produtividade e Educação a Distância” no dia 25 de novembro de 2024. 

Promovida pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), a oficina tem como objetivo capacitar os participantes a desenvolver habilidades indispensáveis para um bom desempenho em cursos EaD. “Este curso foi planejado para quem pretende cursar ou já está cursando uma disciplina D e enfrenta dificuldades para se organizar, melhorar a produtividade e aproveitar ao máximo esse formato de ensino. Ele também é voltado para aqueles que desejam potencializar sua organização e extrair o melhor de sua produtividade”, destacou o professor Danilo Borges.  

Durante o evento, serão apresentadas estratégias práticas e ferramentas úteis para ajudar os estudantes a gerenciar melhor o tempo, criar ambientes de estudo eficientes e manter a motivação ao longo do aprendizado. “Você aprenderá a organizar seu tempo e sua rotina de estudos, além de técnicas para evitar distrações e manter a concentração. Também conhecerá ferramentas digitais que facilitam o aprendizado, estratégias para criar um espaço de estudo eficiente e ergonômico e orientações para cuidar da saúde mental, prevenindo o desgaste físico e emocional”, explicou o professor.  

A oficina será realizada de forma online, por meio do YouTube, combinando exposições teóricas e atividades práticas para estimular a aplicação imediata das técnicas abordadas. A carga horária é de 10 horas e os participantes receberão certificado mediante inscrição prévia no site, presença no evento e preenchimento do link de frequência disponibilizado durante a oficina. “Assim, você poderá receber o certificado de participação com carga horária de 10 horas”, concluiu Danilo Borges.  

Inscreva-se aqui: [Formulário de Inscrição]

Ampliação do Campus de Picos da UESPI Alcança 70% de Execução com Infraestrutura de Qualidade

Por: Danilo kelvin

Nesta terça-feira (19), o Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou uma visita técnica ao Campus Professor Barros Araújo, em Picos para acompanhar o andamento da obra de ampliação do bloco de salas de aula e áreas de convivência. O projeto, que conta com um investimento de R$ 3,6 milhões, está sendo executado pela empresa Baré Construções e já atingiu 70% de conclusão.

Tallyta Lopes, diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI, destacou a relevância do investimento e do acompanhamento técnico das obras. “Essa obra é um marco para a UESPI e para o campus de Picos, pois garante uma estrutura moderna e funcional. Estamos acompanhando de perto o progresso para assegurar que todas as etapas sejam concluídas com a qualidade que a comunidade acadêmica merece”, afirmou.

Fotos campus de Picos – fonte: ASCOM UESPI

 

Eldevan Ribeiro, chefe da Divisão de Engenharia Civil da UESPI, detalhou o andamento das etapas finais da obra, que incluem os acabamentos e instalações. “Na parte de acabamentos finais da obra, será concluída a aplicação de granilite, que já começou, além da instalação de esquadrias, como janelas e portas. Também já estamos avançando com as instalações elétricas, que serão finalizadas com a qualidade que a UESPI sempre entrega”, explicou.

A fase atual inclui acabamentos como instalação de esquadrias, aplicação de granilite e ajustes nas instalações elétricas. Fonte: ASCOM UESPI

A ampliação, que inclui a construção de salas de aula amplas e modernas, além de áreas de convivência, representa um grande avanço para a infraestrutura da UESPI no interior do estado. Com 70% já concluídos, o projeto reforça o compromisso da universidade em oferecer espaços adequados para o crescimento acadêmico e bem-estar de sua comunidade universitária.

Revista Piauiense de Enfermagem: Uma Nova Ferramenta para Incentivo à Pesquisa na UESPI

por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Enfermagem do Campus Poeta Torquato Neto, lançou oficialmente a Revista Piauiense de Enfermagem (REPEn), um projeto pioneiro que busca fortalecer a produção científica da instituição e promover a integração entre alunos, professores e a comunidade acadêmica em geral. Criada em outubro de 2024, a revista já é considerada um marco no incentivo à pesquisa e na democratização do acesso ao conhecimento.

A REPEn nasce como uma iniciativa do programa de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI, com o objetivo de divulgar trabalhos que representem uma contribuição importante para o desenvolvimento de novos conhecimentos na área da saúde e áreas afins. Segundo o coordenador do projeto, Prof. Dr. Mauro Roberto Biá da Silva, a revista foi motivada pela necessidade de oferecer aos alunos do curso de Enfermagem uma plataforma acessível para publicação científica. “O principal motivo para a criação da revista foi a necessidade de divulgar os trabalhos gerados pelos alunos dos cursos de Enfermagem da UESPI, distribuídos pelos diversos campi do estado. Como a maioria dos nossos alunos vem de famílias com poucos recursos financeiros, publicar um artigo se torna difícil. Com a revista, conseguimos criar uma plataforma gratuita e de qualidade, viabilizada pela colaboração voluntária de professores e alunos”, destacou.

Publicação gratuita

A REPEn é um exemplo de acessibilidade e compromisso com a ciência, modelo no qual a publicação é gratuita tanto para autores quanto para leitores, garantindo acesso democrático ao conhecimento. O site da revista está hospedado no portal institucional da UESPI, e todo o trabalho editorial é realizado de forma voluntária. “Nosso objetivo principal é divulgar trabalhos que contribuam para o desenvolvimento de novos conhecimentos entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais da área da saúde e áreas afins”, complementou o professor. Além disso, a revista abre espaço para publicações de outros pesquisadores, de diferentes instituições, promovendo uma integração científica ampla e fortalecendo o papel da UESPI como referência no ensino superior do Piauí.

 

Protagonismo dos Alunos Extensionistas

Um dos destaques do projeto é a participação ativa dos alunos no processo de criação e manutenção da revista. Desde a concepção do programa, 20 estudantes, principalmente do curso de Enfermagem, foram convidados a integrarem a equipe extensionista. Os alunos participaram de reuniões quinzenais, pesquisaram sobre o funcionamento de outras revistas acadêmicas e colaboraram diretamente na configuração do site e na montagem do corpo editorial.

Agora, com a revista pronta para receber submissões, os estudantes seguem envolvidos na divulgação e na produção de artigos científicos. Victor Augusto Fontenelle Ramos Monteiro, aluno de Enfermagem e membro da equipe, destacou a importância da experiência em sua jornada acadêmica. “Participar dessa revista no início da minha jornada acadêmica me incentiva não só na pesquisa, mas também na possibilidade de ser docente no futuro. Desde cedo, aprendemos como funciona uma revista, como publicar, melhorar nosso currículo e nosso network. Estou muito feliz em fazer parte disso”, afirmou.

A REPEn busca impactar a comunidade acadêmica ao oferecer uma oportunidade única de publicação científica gratuita. “Facilitar a publicação de trabalhos na área da Enfermagem e promover a integração científica entre professores e alunos da UESPI é o grande impacto inicial que esperamos. Além disso, a revista está aberta para pesquisadores de outras instituições, ampliando seu alcance”, explicou o Prof. Mauro Biá.

A primeira edição da revista já está em preparação, com submissões abertas até o dia 20 de dezembro de 2024. Os trabalhos publicados marcarão o início de uma nova fase para a UESPI, consolidando o compromisso da universidade com a disseminação do conhecimento e o incentivo à pesquisa.

Para mais informações sobre a REPEn e submissão de trabalhos, acesse o site oficial: https://revistaenfermagem.uespi.br

 

Japão – Laços Culturais na UESPI: Universidade é a Primeira do Piauí Contemplada com Doação de Livros pelo Programa Japonês READ JAPAN PROJECT

Por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será a primeira instituição do estado a ser contemplada com a doação de livros pelo programa READ JAPAN PROJECT, vinculado à Nippon Foundation. O evento, denominado “Japão – Laços Culturais na UESPI”, será realizado nesta sexta-feira, 22 de novembro de 2024, no campus do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), em Teresina. A cerimônia celebra a entrega de livros e reforça os laços culturais e educacionais entre Brasil e Japão.

Os livros doados abrangem temas diversos, como história, política, literatura, cultura pop, tecnologia e relações internacionais, e têm como objetivo promover uma compreensão mais ampla sobre o Japão. A iniciativa já beneficiou mais de 1.300 bibliotecas em universidades e institutos de pesquisa ao redor do mundo, sendo a UESPI a primeira do Piauí a integrar este grupo.

O evento contará com a presença do Cônsul Principal do Consulado do Japão em Belém, Sr. Tomio Sakamoto, da Assessora Cultural, Sra. Rosa Kamada, do vice-reitor da UESPI, Prof. Doutor Jesus Abreu, além de representantes do Centro Piauiense da Cultura Japonesa (CPCJ) e demais autoridades da Administração superior.

Programação Completa

8h: Visita ao Gabinete da Reitoria, no Palácio Pirajá.
10h: Cerimônia de entrega dos livros doados pelo programa READ JAPAN PROJECT, com exposição dos exemplares na Biblioteca do CCS-FACIME.
10h30: Palestra sobre Bolsas de Intercâmbio MEXT (Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão), no auditório do CCS-FACIME. A palestra abordará as oportunidades de intercâmbio para estudantes brasileiros e contará com depoimentos de ex-bolsistas residentes em Teresina, que compartilharão suas experiências no Japão.

13h30 às 15h e 15h às 16h30:
Oficina de Origami: Exploração da tradicional arte japonesa de dobradura de papel, reconhecida por seus benefícios educacionais e terapêuticos.

13h30 às 15h e 15h às 16h30:
Yukata Experience: Uma vivência cultural com o uso do traje típico de verão japonês, permitindo que os participantes experimentem e registrem o momento.

Inscrições e Mais Informações

As inscrições para a palestra e as oficinas podem ser realizadas por meio dos formulários abaixo:
Formulário para a palestra “Bolsas de estudo MEXT (Monbukagakusho)”:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_ZSJQKaQRgyY6jjUPFJ64gp9Rso4RuzEI6K2Zc9ROgtrLvQ/viewform

Formulário para Oficinas Japonesas (Origami e Yukata Experience):

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTzlJlDdNsFIA2HYldVyqa6aECZJDRGBzneZs6vNGHOmGy-A/viewform

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT

 

Curso de extensão “geodiversidade na educação” é lançado na UESPI: uma nova perspectiva para o ensino

Por Ayeska Rodrigues

Em um mundo em constante transformação, o entendimento da geodiversidade e suas implicações na educação tornou-se essencial. Para atender a essa demanda, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Campus de São Raimundo Nonato, lançou o curso de extensão “Geodiversidade na Educação: Possibilidades de Abordagens no Ensino”,coordenado pela professora Helena Vanessa Maria da Silva, docente do curso de Geografia.

O curso tem o objetivo de divulgar conceitos fundamentais relacionados à geodiversidade, como Geopatrimônio, Geoconservação, Geoturismo, Geoparques e Geoeducação. Essas temáticas são essenciais para a formação de educadores e estudante, pois ajudam a compreender o papel da geodiversidade na formação da identidade local e na promoção de práticas sustentáveis.

Com uma carga horária de 30 horas, o curso incluirá exposições teóricas, leituras e discussões de trabalhos científicos, sempre com foco na perspectiva educacional. As atividades práticas previstas no currículo buscarão integrar a teoria à realidade, permitindo que os participantes vivenciem a geodiversidade em seu cotidiano.

“Nosso objetivo é criar um espaço de aprendizado que incentive não apenas a compreensão acadêmica, mas também a aplicação prática dos conceitos de geodiversidade na sala de aula,” afirma a coordenadora Helena Vanessa.

O curso é destinado a toda a comunidade acadêmica da UESPI, incluindo estudantes, professores, egressos e demais interessados na temática da geodiversidade. Com vagas limitadas a 30 participantes, o curso promete um ambiente de aprendizado dinâmico e colaborativo.

As aulas ocorrerão de forma presencial no campus de São Raimundo Nonato, proporcionando uma experiência enriquecedora e direta com o conhecimento. Ao final do curso, todos os participantes receberão certificação, que poderá ser um diferencial em seus currículos.

No Dia Nacional da Consciência Negra, NEPA e GEPEG fortalecem as ações da UESPI na promoção da igualdade racial

Por Roger Cunha 

No dia 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data de reflexão sobre a luta contra o racismo, a valorização da cultura afro-brasileira e a promoção da igualdade racial. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a data é marcada por ações e debates que destacam a importância da diversidade racial no ambiente acadêmico e as contribuições da população negra para a formação cultural do país.

UESPI reflete sobre racismo e cultura Afro-brasileira no Dia Nacional da Consciência Negra

Um dos grandes destaques dessa celebração na UESPI é o trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA), que tem se consolidado como um espaço fundamental para a promoção e defesa da pesquisa acadêmico-científica, com foco nas temáticas afro-brasileiras e afrodescendentes. O núcleo tem sido um catalisador para o desenvolvimento de estudos que abordam afrodescendência, literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra, temas centrais tanto na academia quanto no contexto social. O NEPA vem ganhando destaque não apenas pela sua contribuição à produção de conhecimento, mas também por sua atuação no fortalecimento da presença de estudantes e pesquisadores negros na UESPI. Ao oferecer suporte e promover a visibilidade de estudos afro-brasileiros, o núcleo se tornou um pilar essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e representativa na universidade.

O professor Feliciano José Bezerra, coordenador do NEPA, ressalta a relevância do Dia Nacional da Consciência Negra como uma data “importante para todos os segmentos da vida cidadã brasileira, principalmente onde o corpo negro esteja presente”. Ele sublinha que, no contexto da educação superior, “não poderia ser diferente”, pois é o espaço “por excelência, de formação, aprendizado, pesquisa e reflexão”. Ao abordar a urgência de lembrar e celebrar o 20 de novembro, Feliciano destaca que a data promove o entendimento histórico das “lutas por emancipação da comunidade negra e da importância de Zumbi dos Palmares”. Ele aponta ainda que essa reflexão deve funcionar como “um contraponto, com mais envolvimento crítico e participativo, à data oficial da abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio”. O professor afirma que “a UESPI não pode ficar de fora deste signo de luta, da reflexão e de denúncia às assimetrias raciais, ao avanço contra as atrocidades do racismo, contra o silenciamento das vozes e histórias negras”. Essas colocações reforçam o papel da universidade como promotora da igualdade racial e de uma formação cidadã crítica.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O coordenador destaca o impacto significativo do NEPA na UESPI e na formação de novos pesquisadores negros. Segundo ele, o NEPA “tem sido referência forte e atuante na formação de novos pesquisadores e de profissionais de ensino”, com uma atuação que engloba pesquisas em graduação, especialização e pós-graduação. Essas investigações abordam temas focados na produção afro-brasileira, abrangendo “os campos da literatura, da história, da cultura e das variantes sociológicas e antropológicas em torno das subjetividades e práticas étnicas brasileiras”. O impacto do núcleo é evidenciado pelos “resultados alcançados, tanto pelo número de novos pesquisadores e profissionais que se habilitaram nesse campo, como da comunidade acadêmica brasileira”. Além disso, Feliciano ressalta a importância do evento organizado pelo NEPA, o África-Brasil, um “grande Congresso Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas”, que ocorre a cada dois anos e já está em sua oitava edição, prevista para 2025.

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que as temáticas de literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra são centrais à existência do NEPA, sendo abordadas “de forma aguda e diligenciadas para o maior aproveitamento possível de materiais de pesquisa e levantamento analítico”. Ele destaca que todo esse trabalho é realizado com foco na formação de pesquisadores(as) e no fortalecimento do debate acadêmico sobre o universo da cultura negra. As pesquisas conduzidas no NEPA se moldam conforme “as propostas recebidas”, sendo ajustadas para se alinhar às linhas de pesquisa do núcleo, sem impedir a inclusão de novas ideias que possam ser contempladas. Essa flexibilidade permite abarcar uma variedade de abordagens, ampliando o alcance das discussões.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

A contribuição do NEPA é vasta e abrange várias frentes acadêmicas e sociais. Feliciano salienta o impacto do mestrado acadêmico em Letras da UESPI, que tem colaborado para a formação de novos docentes, além de ações voltadas à comunidade, como cursos de extensão, especializações e encontros temáticos. Um exemplo significativo é a futura oferta, em 2025, do “Curso de Especialização em Literaturas, Histórias de Culturas Afro-brasileiras, Africanas e Indígenas”, destinado a docentes da rede estadual de ensino do Piauí, fruto de uma parceria com a SEDUC-PI. O professor Feliciano José Bezerra destaca que as pesquisas sobre afrodescendência são fundamentais para a compreensão da identidade brasileira, pois ajudam a “reconhecer a herança fundamental da cultura negra”. Ele defende que esses estudos têm o potencial de desconstruir os “insistentes e insidiosos condicionantes étnicos” que perpetuam desigualdades no Brasil, promovendo uma ocupação mais ampla e inclusiva dos espaços sociais e acadêmicos. Essas pesquisas não apenas ampliam a produção de conhecimento, mas também fomentam a criação de “novas narrativas, novos saberes”, desafiando o pensamento hegemônico e promovendo uma verdadeira pluralidade. Feliciano enfatiza a urgência de tais iniciativas na construção de uma “sociedade fraterna e igualitária”, que valorize a diversidade cultural e elimine as barreiras impostas pelo racismo estrutural.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que a valorização da cultura afro-brasileira na academia não é apenas importante, mas inerente à missão universitária: “A universidade tem sua fundamentação existencial justamente na ideia de pluralidade e abrangência científica e de formação cidadã, de contemplar todos os segmentos.” Ele, no entanto, reconhece que a realidade ainda está distante dessa pluralidade ideal, já que “sua atual configuração ainda não está de acordo com a distribuição étnica da população brasileira.” Para enfrentar esse desafio, Feliciano reforça o compromisso do NEPA, que “está empenhado neste desafio, conduzindo nossas pesquisas e intervenções na perspectiva emancipadora de um letramento racial amplo e de uma maior conscientização junto aos docentes e discentes da UESPI.” Esse trabalho é crucial para fortalecer a identidade de estudantes e professores negros(as), além de impulsionar o papel transformador da universidade no combate às desigualdades raciais. Ele também destaca que o fortalecimento das identidades raciais e culturais está diretamente ligado à promoção da diversidade pela universidade, pois “é preciso que a universidade assuma o papel ao qual é destinado, de promover a diversidade”, ampliando o alcance de ações inclusivas que contemplem todos os grupos sociais.

Além disso, a UESPI também se destaca por outras ações relacionadas à cultura afro-brasileira, como o trabalho realizado pelo Grupo Esperança Garcia (GEPEG), coordenado pelo professor Elvis Gomes Marques Filho. Este grupo tem desempenhado um papel fundamental na pesquisa acadêmica e na reflexão sobre os Direitos Humanos. Vinculado ao campus de Picos, o GEPEG criou a Revista Esperança Garcia, um periódico interdisciplinar que foca na promoção dos direitos humanos, desenvolvido pela equipe editorial e pelos membros do grupo.

Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) – Campus Prof. Barros Araújo – Picos

Com sua proposta de disseminação do conhecimento sobre os direitos humanos, o GEPEG demonstra como a academia pode ser um motor de transformação social, promovendo discussões sobre a realidade das populações negras e incentivando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A revista complementa os esforços da universidade para ampliar o diálogo sobre questões raciais e colaborar na formação de uma consciência crítica entre estudantes e membros da comunidade acadêmica.

Tanto a Revista Esperança Garcia quanto as iniciativas do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiras (NEPA) evidenciam o empenho da UESPI em criar um ambiente acadêmico mais inclusivo e comprometido com a valorização das culturas afro-brasileiras. Alinhadas à celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, essas ações reforçam o papel da universidade como um espaço de resistência, promoção da diversidade e reconhecimento da história e cultura negra.

O professor Elvis Gomes Marques Filho explica que a criação do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) foi motivada por seu primeiro contato com a história de Esperança Garcia em 2017, durante uma especialização em Direitos Humanos. “Fiquei profundamente impactado ao conhecer a trajetória dessa mulher escravizada que, no século XVIII, utilizou o poder da escrita para denunciar os maus-tratos sofridos por ela e sua comunidade no Piaui”. Para o professor, o ato de Esperança Garcia, realizado em um contexto de silenciamento absoluto, destaca-se como “um símbolo do direito de petição”, marcando sua relevância histórica e cultural.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

Além disso, Elvis destaca o reconhecimento do legado de Esperança Garcia pelo Conselho Federal da OAB, que a homenageou como “a primeira advogada brasileira”. Inspirado por essa história de resistência e luta por justiça, o professor fundou, em 2020, o GEPEG, registrado oficialmente na UESPI e no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Ele reforça que o grupo não apenas presta homenagem a Esperança Garcia, mas também fortalece o compromisso da UESPI com a valorização e promoção da cultura afro-brasileira, conectando pesquisas, estudos e ações de extensão ao legado dessa figura histórica.

O professor destaca que o GEPEG tem desempenhado um papel crucial na reflexão sobre a luta contra o racismo e a promoção dos direitos humanos dentro da UESPI. Ele afirma: “O GEPEG tem como um de seus pilares a valorização da cultura afro-brasileira, promovendo ações concretas para evidenciar as contribuições e desafios enfrentados pela população negra no Brasil, especialmente no Piauí”.
Uma das estratégias do grupo para fomentar a diversidade étnico-racial é a priorização de pesquisadores negros ou comprometidos com os direitos étnico-raciais, criando um espaço de diálogo inclusivo e representativo. Sobre essa prática, Elvis acrescenta: “Priorizamos, em nossas seleções, pesquisadores que sejam pessoas negras ou que tenham um compromisso ativo com os direitos étnico-raciais, o que possibilita uma diversidade de experiências e perspectivas no grupo”.

Essas perspectivas enriquecem as ações do GEPEG, que vão desde “rodas de conversa, congressos, reuniões acadêmicas” até “publicações em periódicos qualificados”. Essas iniciativas permitem não apenas o debate sobre questões raciais e os direitos humanos, mas também fortalecem a presença e a voz de grupos historicamente marginalizados no ambiente acadêmico, promovendo uma transformação efetiva na universidade e na sociedade.

O professor Elvis Gomes Marques Filho destaca que, no Dia Nacional da Consciência Negra, o GEPEG intensifica suas atividades voltadas para a promoção da educação e da pesquisa sobre as questões raciais. Ele explica: “Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, abordamos temas que impactam diretamente os direitos humanos da população negra, como políticas de ações afirmativas no ensino superior, as condições de encarceramento de pessoas negras, a marginalização de sujeitos negros periféricos e a intolerância contra religiões de matriz africana”.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Esses temas são explorados de maneira abrangente e aprofundada, refletindo as questões que afetam diretamente a população negra, não apenas no contexto acadêmico, mas também na sociedade. Para o professor, os debates promovidos pelo GEPEG são “construídos em diálogo com os membros do grupo e com ativistas da comunidade piauiense”, estabelecendo uma rede de colaboração e compromisso com a transformação social e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A Revista Esperança Garcia, lançada em 2024, desempenha um papel crucial no fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra, tanto no âmbito acadêmico da UESPI quanto para o público externo. Como um periódico acadêmico, ele se alinha às linhas de pesquisa do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG), com ênfase em Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis, e tem como missão promover a divulgação de trabalhos focados nos Direitos Humanos e em pesquisas interdisciplinares com abordagens críticas.

O professor Elvis Gomes Marques Filho, coordenador do GEPEG, destaca que a revista serve como “um espaço acadêmico comprometido com o fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra”. Um exemplo significativo é o artigo publicado em sua primeira edição, “Estética Negra: Discussões Envolvendo Discriminações, Exclusões e Estratégias de Enfrentamento ao Racismo,” que traz reflexões sobre as estratégias de resistência ao racismo a partir da perspectiva de uma discente e uma docente do curso de Psicologia da UESPI.

Além de publicar artigos, a revista promove “uma visão antirracista entre os estudantes” e se empenha em ampliar o acesso ao conhecimento sobre questões étnico-raciais. Como observa o professor, a revista “reforça o compromisso da UESPI com uma educação antirracista que extrapola o ambiente da sala de aula.” Ao dar visibilidade às pesquisas sobre a população negra e ao promover discussões sobre o enfrentamento ao racismo estrutural, o periódico se torna um “veículo estratégico” para o fortalecimento das questões raciais na academia e para a transformação social.

Com isso, a Revista Esperança Garcia não apenas difunde as produções acadêmicas, mas também se posiciona como uma plataforma de impacto social, ampliando a valorização e o reconhecimento das contribuições da população negra, especialmente no contexto do Piauí.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

A atuação do GEPEG tem sido fundamental para o protagonismo da população negra na universidade, ao fomentar debates que questionam as estruturas de poder e as narrativas que perpetuam desigualdades. O grupo busca, assim, transformar o ambiente acadêmico, criando um espaço mais equitativo e inclusivo para todos. Por meio de publicações científicas que abordam temas como violência racial, racismo ambiental, intolerância religiosa e direitos humanos, o GEPEG contribui para a formação de uma comunidade acadêmica mais consciente e comprometida com a promoção da justiça social.

Dentre os principais destaques estão artigos como “Discursos Racistas na Mídia e a Representatividade da Mulher Negra na Política,” publicado na revista Argumenta (2024), e “A Urgência da Prática Educacional Antirracista,” que reflete sobre a necessidade de ações pedagógicas de combate ao racismo no ambiente educacional. Além disso, o GEPEG teve um papel ativo no Programa Bolsa Extensão Universitária (PIBEU) em 2023, com a realização de eventos como “Lá na Encruza: Retratos da Umbanda Picoense,” que discutiu a intolerância religiosa e a discriminação contra religiões de matrizes africanas, resultando também na publicação do livro “A Liberdade de Crença e a Intolerância Religiosa,” lançado pela editora da UESPI.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Essas iniciativas contribuem para uma análise aprofundada das implicações sociojurídicas do racismo, especialmente no contexto de intolerância religiosa, e promovem uma reflexão crítica sobre os direitos humanos. O GEPEG, ao adotar uma postura antirracista, está não apenas desafiando as violências históricas contra a população negra, mas também criando novas possibilidades para a transformação social. Essas ações ampliam a conscientização sobre a urgência de uma abordagem antirracista e ajudam a formar uma sociedade mais

Esses esforços acadêmicos da UESPI, aliados ao fortalecimento das identidades afro-brasileiras e à promoção de um espaço universitário mais inclusivo, têm um impacto direto na criação de uma sociedade mais equitativa, desafiando as desigualdades e buscando a verdadeira transformação social. No Dia Nacional da Consciência Negra, ações como essas se tornam fundamentais não apenas para homenagear o passado, mas para construir um futuro onde a diversidade racial e cultural seja verdadeiramente valorizada e respeitada.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

In Memoriam: Elio Ferreira – O Legado de um Poeta, Educador e Líder Afro-Brasileiro na UESPI

No Dia Nacional da Consciência Negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) presta uma homenagem a Elio Ferreira, professor, poeta e líder cultural, que deixou um legado imortal para a comunidade acadêmica e para a sociedade piauiense. Elio, que faleceu em 11 de abril de 2024, dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e à promoção da cultura afro-brasileira, sendo uma referência para todos que compõem a UESPI e a sociedade.

Professor Elio Ferreira. / Imagem: Internet.

Professor decano do Curso de Letras no Campus Poeta Torquato Neto, Elio Ferreira foi muito mais do que um educador; foi um defensor incansável da valorização da história e da cultura negra. Idealizador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro – NEPA, na UESPI, Elio ajudou a construir um espaço acadêmico fundamental para a pesquisa e a reflexão sobre as questões raciais e os direitos das populações negras no Piauí. O NEPA, que ele definia como uma proposta de combate ao racismo, tornou-se um marco na Universidade, com sua atuação voltada para a promoção de pesquisadores negros e negras e para o aprofundamento dos estudos sobre a diáspora africana e a luta pela igualdade.

Sua contribuição para a UESPI vai além do ensino e da pesquisa. Elio Ferreira foi um curador importante do Projeto Roda de Poesia & Tambores, onde reuniu música e poesia para divulgar e celebrar a produção literária piauiense, dando voz a novos autores e reafirmando o papel da literatura como instrumento de resistência. Ele também foi um dos principais nomes na luta pela valorização da literatura afro-brasileira, com obras que combinam a poesia com a crítica social e racial, como Canto sem viola (1982), Poemartelos (1986), e América Negra (2004).

In Memoriam: Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet.

Além disso, Elio Ferreira foi um exemplo de dedicação ao ensino e à pesquisa, conquistando, com sua tese sobre “Poesia negra das Américas“, o título de Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Seu trabalho acadêmico e suas publicações enriqueceram o campo da literatura e cultura afro-brasileiras, tornando-o uma referência essencial para os estudos sobre a identidade negra no Brasil.

A UESPI, ao relembrar o legado de Elio Ferreira neste Dia Nacional da Consciência Negra, reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial, da diversidade e da valorização da cultura afro-brasileira. O impacto de Elio Ferreira na formação de novos intelectuais e na construção de um pensamento crítico sobre as questões raciais e sociais será sempre uma inspiração para a comunidade acadêmica da UESPI.

Neste momento de homenagem, lembramos de suas palavras: “Escrever é uma maneira de falar para o mundo, contar a história dos meus antepassados negros e a minha própria história, influindo e participando na transformação da sociedade através da denúncia contra as violências racial e social.” O exemplo de Elio Ferreira nos desafia a continuar a luta por um mundo mais justo e igualitário, e sua memória continuará viva na UESPI e na história do Piauí.

Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet

UESPI se prepara para o Enade 2024 com o Programa Conecta Enade

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está se preparando para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que vai acontecer no dia 24 de novembro de 2024. O Enade é uma avaliação obrigatória para os estudantes concluintes de cursos de graduação no Brasil. Seu objetivo é medir a qualidade dos cursos oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior (IES) e fornecer dados essenciais para o aprimoramento contínuo da educação superior no país.

Neste cenário, a UESPI oferece o Programa Conecta Enade, uma iniciativa que visa apoiar os concluintes na preparação para o exame, proporcionando suporte nas duas etapas do Enade: o questionário do estudante e a prova de conhecimentos. O programa inclui atividades como oficinas, workshops, seminários, palestras e rodas de conversa, com foco tanto nos alunos quanto nos professores da instituição, que desempenham um papel crucial no processo.

O Programa Conecta Enade se destaca por promover uma preparação personalizada. Entre os temas abordados estão a estrutura do Enade, metodologias ativas, a Plataforma UESPI e discussões sobre a formação docente e os Indicadores da Educação Superior (SINAES). 

De acordo com a coordenadora do programa, Profa. Nadja Pinheiro, a iniciativa busca integrar as diversas Pró-Reitorias e departamentos da universidade para garantir o sucesso dos estudantes. “O Conecta Enade faz a junção entre as Pró-Reitorias, administração superior, os coordenadores de curso e os setores administrativos. Os coordenadores de curso são peças chave nesse processo, especialmente neste ano, em que o Enade das Licenciaturas introduz a avaliação prática, um grande desafio para todos nós”, explicou Nadja.

Ela destacou que os coordenadores estão enfrentando a novidade da avaliação prática, que será utilizada pela primeira vez no Enade das Licenciaturas em 2024. “A avaliação prática, embora diagnóstica, exige uma integração com os estágios supervisionados e a prática acadêmica. Estamos trabalhando para orientar e capacitar os coordenadores para que possam dar o melhor suporte aos alunos”, completou.

Desde o início do ano, a UESPI tem se empenhado na organização do suporte e na capacitação dos envolvidos. A universidade tem realizado reuniões de planejamento com os coordenadores de curso, divulgando as orientações sobre o preenchimento do questionário e a preparação para a prova. Também foi elaborado um manual de instruções para garantir que todos os alunos e coordenadores recebam as orientações adequadas e em tempo real.

Nadja Pinheiro explicou que além da preparação teórica, a infraestrutura também é uma prioridade. “Temos uma equipe muito bem organizada para garantir a infraestrutura necessária no dia da prova, com apoio em todos os polos da UESPI, tanto na capital quanto no interior. A parceria com a SEDUC e as prefeituras tem sido fundamental para garantir que todos os alunos recebam o suporte necessário”, disse.

A formação dos professores também tem sido uma prioridade. A UESPI segue as orientações do INEP, que fornece materiais didáticos-pedagógicos e capacitações específicas para os docentes. “O INEP tem disponibilizado lives e materiais instrucionais, e utilizamos esses recursos para garantir que as orientações sejam fidedignas e estejam alinhadas com o que está sendo solicitado oficialmente”, afirmou Nadja.

O Enade 2024 vai trazer uma avaliação teórica e prática para os cursos de licenciatura. A prova abordará diversos aspectos do curso e permitirá uma avaliação da capacidade dos alunos de aplicar o conhecimento teórico na resolução de problemas práticos. Para a UESPI, esse exame é uma oportunidade de avaliar a qualidade da formação oferecida pela instituição e gerar dados para o aprimoramento contínuo dos seus cursos.

O Vice-Reitor da UESPI e coordenador do Programa Conecta Enade, Professor Doutor Jesus Abreu, expressou confiança no desempenho dos alunos. “Acredito que nossos alunos estão muito bem preparados. Nos últimos anos, a UESPI passou por transformações significativas, tanto em infraestrutura quanto na contratação de novos docentes, o que fortaleceu ainda mais a nossa equipe”, afirmou.

Ele também ressaltou a importância do Enade para a universidade. “O Enade é uma oportunidade de avaliação não apenas para o governo federal, mas também internamente, através das nossas Pró-Reitorias. Ele nos oferece dados essenciais para o planejamento e melhoria contínua da qualidade do ensino”, completou.

A realização do Enade é uma obrigação legal para todos os estudantes concluintes dos cursos de graduação inscritos. A ausência no exame pode acarretar consequências, como a impossibilidade de colar grau e restrições de acesso a programas de pós-graduação.

Dicas para o ENADE

IV Webinário Internacional de Turismo do Piauí e VIII Semana do Turismólogo da UESPI: conectando saberes e culturas no futuro do turismo

Por Ayeska Rodrigues

De 28 a 30 de novembro de 2024, o Piauí se tornará um ponto de convergência para especialistas, estudantes, empresários e apaixonados pelo turismo durante o IV Webinário Internacional de Turismo e a VIII Semana do Turismólogo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo (NETUR) da UESPI, em parceria com o Observatório Potiguá de Turismo (OPOTUR) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). As inscrições para participar da programação do evento podem ser feitas online através do site que pode ser acessado através do link ou pelo QR-code.

O evento será gratuito e realizado no formato híbrido. A programação online será transmitida ao vivo pelo canal da UESPI e UERN no YouTube. Já a programação presencial ocorrerá na UESPI, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina-PI, e na UERN, no campus de Natal-RN.

Este ano, o foco do evento estará em três eixos fundamentais: acessibilidade, inovação e tradições e irá reunir especialistas de países como Colômbia, Argentina, Índia, Estônia e Brasil, que irão compartilhar conhecimentos por meio de palestras, oficinas e minicursos, visando ampliar a compreensão sobre as tendências do turismo mundial e suas implicações regionais.

Os principais objetivos do evento incluem a troca de experiências sobre o setor turístico, a promoção da acessibilidade no turismo, a discussão sobre inovações em práticas turísticas e a valorização das tradições culturais dos países participantes. Este ambiente de compartilhamento se propõe a construir redes colaborativas essenciais para o avanço do setor.

Durante a programação, a UERN será sub-sede do evento e contará com uma palestra presencial da Índia, com foco no tema “Turismo e Inovação em Singapura”. Além disso, uma oficina dedicada à acessibilidade no turismo será oferecida, proporcionando uma abordagem prática sobre como tornar os espaços turísticos mais inclusivos.

A expectativa dos organizadores, incluindo a coordenação do NETUR liderada pela Profa. Msc. Ana Angélica Costa, é que o evento proporcione um rico compartilhamento de conhecimento sobre turismo global, fortalecendo a formação e capacitação dos futuros turismólogos. Desde sua primeira edição, o Webinário já contou com a participação de representantes de 20 países diferentes, o que demonstra seu alcance e relevância internacional.

Um dos minicursos oferecidos será “Como Transformar Ideias em STARTUP’s”, ministrado por consultores do SEBRAE do Piauí de forma presencial no Auditório Pirajá com transmissão ao vivo pelo canal UESPI Oficial no YouTube. Nesse espaço, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre o empreendedorismo no setor turístico, algo que se mostra cada vez mais essencial para a inovação e a sustentabilidade do turismo. “A escolha de temas como acessibilidade e startups é fundamental para o futuro do turismo, uma vez que estes aspectos promovem um ambiente mais inclusivo e estimulam soluções inovadoras que podem transformar a experiência do viajante”, afirma a professora Ana Angélica Costa.

Além disso, o lançamento do programa “Expedição TOURScience” durante o evento está projetado para fomentar a pesquisa aplicada e a discussão sobre dados levantados em campo, especialmente em atrativos turísticos do Piauí e do Rio Grande do Norte. Essa iniciativa busca integrar teoria e prática, impactando positivamente a formação acadêmica.

O IV webinário internacional de turismo do Piauí e a VIII semana do turismólogo da UESPI prometem ser um marco na discussão sobre o futuro do turismo, promovendo a diversidade de ideias e experiências que podem moldar uma indústria mais inclusiva e inovadora. A participação de uma comunidade internacional reforça a importância da troca de saberes e o compromisso com um turismo que respeite as tradições e busque incessantemente pela excelência.

QR-code que leva ao link de inscrições para o IV Webinário Internacional de Turismo e VIII Semana do Turismólogo.

Professor da UESPI é semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 com romance sobre superação no boxe

Por Roger Cunha 

Milton Gustavo, professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do grupo de pesquisa Arcontes, foi indicado como semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 na categoria “Romance de Entretenimento” com o livro “O Deus Oculto no Canto do Córner”. A obra conta a trajetória de um treinador veterano de boxe e um jovem pugilista das periferias de São Paulo que enfrentam juntos os desafios do boxe profissional nos Estados Unidos.

Professor da UESPI é semifinalista no Prêmio Jabuti 2024 // Imagens: Instagram

Milton Gustavo revelou que sua própria experiência com o boxe serviu de base para construir o enredo e os personagens do livro. “Eu treinei boxe por nove anos. Muitas daquelas histórias que estão no livro são partes da minha experiência pessoal, de coisas que eu vi, coisas que eu ouvi, coisas que aconteceram comigo, inclusive. Então, sim, tem um fundo da minha experiência pessoal no boxe”, contou o professor, descrevendo como suas vivências no esporte influenciaram diretamente a narrativa.

O professor também compartilhou detalhes sobre seu processo criativo. Para ele, o enredo foi desenvolvido de forma planejada e paciente, o que incluiu dois anos de dedicação para concluir a obra. “Eu inventei um plot, inventei um enredo e depois eu fui escrevendo pacientemente, acrescentando algumas coisas. Mas eu criei um enredo antes de começar a escrever”, explicou Milton. No entanto, ele destacou as dificuldades de equilibrar a vida acadêmica e a criação literária, já que as demandas do trabalho frequentemente tomavam prioridade. “Você trabalhar sem chefes, sem prazo, sem objetivos predeterminados, então é necessário ter muita disciplina para escrever um romance”, acrescentou.

Ser semifinalista do Prêmio Jabuti foi uma grande surpresa para o autor, especialmente por se tratar de seu primeiro romance. “Eu fiquei estupefato, eu jamais imaginava chegar a semifinais de um prêmio tão importante, tão tradicional, que imprimiu gente como Clarice Lispector, Marques Rebelo, Jorge Amado”, disse, emocionado. Para ele, o reconhecimento é uma validação significativa, especialmente porque “a maioria das pessoas não leva a sério” o esforço de escrever um romance. “Então, o reconhecimento por parte de uma banca tão qualificada, de um prêmio tão tradicional, dá um incentivo muito grande para uma pessoa que está começando como eu”.

Livro “O Deus Oculto no Canto do Córner” // Imagens: Instagram.

Milton também compartilhou suas reflexões sobre a categoria “Romance de Entretenimento”, uma novidade no Prêmio Jabuti. “Ela parece até um pouco estranha, porque todo romance deveria ser romance e entretenimento”, disse. O professor observa que a literatura recente tem adotado temas mais densos e dramáticos, o que talvez tenha gerado a necessidade de uma categoria específica para narrativas mais leves e voltadas ao entretenimento. “Vamos ver como é que ela vai se desenvolver, como é que ela vai impactar a carreira dos autores que estão ali”, refletiu.

Empolgado com o reconhecimento, o professor revelou que já está trabalhando em seu segundo romance, que, ao contrário do primeiro, será ambientado no Piauí. “Essa indicação me deu força para continuar. Esse meu segundo romance se passa no Piauí, ao contrário do primeiro que se passa em São Paulo. Então, eu ganhei alma nova para concluir essa segunda empreitada”.

Os finalistas do Prêmio Jabuti 2024, que conta com 22 categorias divididas entre Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, concorrem à estatueta e a prêmios em dinheiro. Uma das novidades deste ano é a categoria Escritor Estreante – Poesia, no Eixo Inovação, e três novas categorias no Eixo Não Ficção: Saúde e Bem-Estar, Educação, e Negócios. Cada vencedor de categoria receberá R$ 5 mil, e o Livro do Ano será premiado com R$ 70 mil, além de uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. A cerimônia vai acontecer no dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com acesso exclusivo para convidados.

II Sarau da Consciência Negra da UESPI celebra a cultura Afro-Brasileira

Por Raíza Leão

O II Sarau da Consciência Negra da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Corrente, será realizado nesta segunda-feira (18), às 18h, em celebração ao Mês da Consciência Negra. O evento tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância da cultura afro-brasileira, reunindo a comunidade acadêmica e local em uma série de atividades culturais, educativas e de valorização da cultura negra.

II Sarau da Consciência Negra

A programação inclui oficinas de jogos africanos, a prática de tranças como símbolo da cultura negra, além de uma exposição literária com destaque para autores negros. Também haverá uma roda de conversa sobre o significado da Consciência Negra, abordando sua relevância para toda a sociedade, seja ela negra, branca ou indígena.

Além das atrações culturais, o campus foi decorado com frases e imagens de personalidades negras que são referências para o Brasil. A decoração tem como objetivo reforçar a relevância da data e celebrar as contribuições do povo negro para a história do país. As atividades começam durante o dia, com a ornamentação do campus, e se encerram à noite com o sarau, que terá início às 18h.

A música  terá um papel de destaque, com apresentações de músicos do campus e da cidade. “O evento busca reunir a comunidade em torno da música, uma das maiores influências da cultura negra no Brasil”, explica a professora Maria Andréia Nunes, uma das organizadoras do evento.

A professora Maria Andréia Nunes reflete sobre o impacto da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional, criticando a hegemonia da cultura europeia, que historicamente marginalizou as contribuições da população negra. “A cultura negra, muitas vezes vista como inferior à europeia, tem sido fundamental na construção do Brasil”, afirma.

Ela destaca que o Brasil é resultado da mistura de diversas influências, sendo a cultura negra uma das mais significativas, presente na música, na linguagem e nas artes. “A cultura afro-brasileira é essencial para nossa identidade e deve ser reconhecida não apenas no Dia da Consciência Negra, mas o ano inteiro”, defende.

Utilizando o tema do evento, “Descolonizando o Pensamento”, a professora propõe que a sociedade repense a visão eurocêntrica que ainda predomina e valorize as contribuições de outras culturas, como a negra e a indígena, na construção do país. “É hora de tirar o foco da cultura europeia e reconhecer o que realmente formou nossa sociedade”, conclui.

I Jornada Científica da UAPI: aberto o prazo para inscrições de participantes

Por Ana Raquel Costa

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI) anuncia o início das inscrições para a I Jornada Científica, que será realizada de 5 a 7 de dezembro, em formato híbrido, com atividades presenciais e online. O evento, que promete reunir especialistas, acadêmicos e estudantes, tem como foco fomentar o diálogo sobre inovação, educação e tecnologia. 

Interessados em participar da I Jornada Científica da UAPI podem se inscrever através do site oficial da evento. As vagas para as atividades presenciais são limitadas e os demais participantes poderão participar de forma online.

Programação diversificada para estimular o conhecimento

A Jornada terá três dias intensos de atividades. A abertura, no dia 5 de dezembro, acontecerá no auditório do Palácio Pirajá, com capacidade para 90 pessoas. A noite inicia às 19h com a apresentação do Coral da UESPI, seguida da cerimônia de abertura oficial, com a presença do reitor, pró-reitores, coordenadores de cursos e parceiros da UAPI.  

O ponto alto do primeiro dia será a mesa-redonda “Uso das Tecnologias Aliadas à Educação”, mediada pela Profª Drª Luciana Saraiva e Silva, coordenadora adjunta da UAPI. Entre os palestrantes confirmados estão o Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva, especialista em Linguística e líder de grupos de pesquisa na UESPI, e convidados especiais do setor de tecnologia e educação.    

No segundo dia (6 de dezembro), as atividades serão transmitidas pelo Canal Educação, com palestras e discussões sobre temas emergentes, como energias renováveis, inteligência emocional no ensino superior e uso de novas tecnologias na produção acadêmica. A tarde será dedicada à apresentação de trabalhos acadêmicos, destacando a produção intelectual dos estudantes da UAPI.  

Já no terceiro dia (7 de dezembro), o evento retorna ao formato presencial, com mesas-redondas, palestras e minicursos. Entre os destaques estão:  

– Mesa-redonda UAPI/SEDUC/FAPEPI sobre a integração entre ensino, pesquisa e inovação;  

– Palestra sobre empreendedorismo e destruição criativa, com o Dr. Deusiney Robson de Araújo Farias;  

– Discussão sobre o uso de inteligência artificial e blockchain no agronegócio, com o Dr. Ricardo de Andrade Lira.  

À tarde, serão oferecidos minicursos práticos em áreas como sistemas de informação, administração e engenharia, abrangendo temas como dashboards personalizados, eficiência energética e design thinking.  

Lançamentos e encerramento

  

Além das atividades formativas, o evento contará com o lançamento dos e-books do UAPI 2 e do projeto “Farol do Egresso”, que promete ser uma ferramenta inovadora de conexão entre ex-alunos e a universidade.

Curso de história do campus Clovis Moura promovem o || encontro de “CAPOEIRA, EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTE: estudo da prática da capoeira em escolas da Educação Básica”

Vai acontecer entre os dias 18, 19 e 21 de novembro o II Encontro de “CAPOEIRA, EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTE: estudo da prática da capoeira em escolas da Educação Básica”, na qual ocorre por meio da coordenação de História do Campus Clóvis Moura, com uma programação diversificada com palestras, oficinas, rodas e batizados de capoeira. O evento é gratuito e aberto para estudantes da UESPI e comunidade de capoeirista e não capoeirista, além disso, as vagas são limitadas em 150.

O evento já está em sua segunda edição, na qual quem está na organização são os professores Marcelo de Sousa Neto e Pedro Pio Fontenele. Esse programa é registrado pela PREX-UESPI apoiado pelo edital PIBEU e PROP/PRED, onde vai reunir grandes pesquisadores e praticantes da arte da capoeira.

Segundo o professor Marcelo de Sousa, serão reunido praticantes regionais locais e nacionais, além dos estudantes de historia, graduados, professores e mestres de capoeira, que vão ser responsáveis por discutir sobre a preservação da natureza, assim como o ensino da história e cultura afrobrasileira e indígenas na educação básica. “Destacamos que a capoeira representa manifestação cultural privilegiada por nos remeter as nossas origens mais particulares, estando presente desde a nossa colonização”, concluiu o professor.

O prof. Marcelo também frisou que a capoeira permite aos praticantes desenvolverem o espírito de trabalho em equipe, exercícios de força, flexibilidade, que ajuda com o desenvolvimento de inteligência múltiplas, além do aspecto de inclusão transmitida através da arte da capoeira.

Programação:

II ENCONTRO
“CAPOEIRA, EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”
Campus Clóvis Moura Programação:
Dia 1: 18/11/2024
19h às 20h30: Palestra:
Memórias da Capoeira em Teresina: do “Quilombo Capoeira” ao “Raízes do Brasil”.
Palestrante: José Gualberto da Silva Neto (Mestre Tucano – Patrimônio Vivo da Cultura Piauiense)
20h30 às 21h: Roda aberta de Capoeira
Local. UESPI – Campus Clóvis Moura

Dia 2: 19/11/2024
19h às 20h30: Oficina de Maculelê: “História e tradição afro-brasileiras em movimento”. Oficineiro: George Fredson Rocha Serra – Mestre Touro (Associação Cultural de Capoeira Raízes do Brasil)
20h30 às 21h: Roda aberta de Maculelê e Capoeira
Local. Unidade Escolar Frei Heliodoro

Dia 3: 21/11/2024
19h às 21h: Encontro de Mestres de Capoeira para Batizado e Troca de Cordas do programa “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”.
21h às 21h30: Roda de capoeira de encerramento, aberta aos Mestres e convidados.
Local: Teatro João Paulo II

link de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdCDQkPVHJZayqSqB10_1le_likU8xLraQ3NcjcZ9rYaBRsuw/viewform

 

Professor da UESPI é premiado com o Prêmio Griots 2024

Por Raíza Leão 

Feliciano Bezerra, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi um dos vencedores do Prêmio Griots 2024, uma das maiores honrarias concedidas a intelectuais e agentes culturais que se destacam na promoção e valorização das culturas afro-brasileiras. Organizado pelo Congresso Internacional de Literaturas e Culturas Africanas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o prêmio reconhece personalidades que se dedicam à preservação e difusão da herança cultural negra, tanto no campo acadêmico quanto artístico. Feliciano Bezerra foi premiado por sua contribuição como criador artístico no segmento musical afro-brasileiro e por sua trajetória como pesquisador e educador.

Prêmio Griots

O Prêmio Griots já homenageou grandes nomes, como o poeta e professor Elio Ferreira, e se consolidou como uma referência no reconhecimento de talentos que dialogam com questões relacionadas à identidade negra e à cultura afro-brasileira. Feliciano Bezerra se destaca especialmente pela sua pesquisa acadêmica sobre identidade negra e por sua atuação artística, que une reflexão acadêmica e expressão cultural afro-brasileira.

“Esse prêmio é uma afirmação do valor da minha contribuição, tanto no campo da educação quanto na promoção da cultura afro-brasileira. É um orgulho pessoal, mas também uma validação da importância de unir pesquisa e arte”, afirmou o professor. Ele enfatizou ainda o impacto de sua atuação como educador e criador artístico, ressaltando que ambos os campos se alimentam mutuamente. “Minha pesquisa sobre identidade negra no Brasil me impulsiona a criar e difundir a cultura afro-brasileira. A arte tem o poder de transmitir essas reflexões de maneira acessível e profunda, tornando as questões acadêmicas palpáveis e visíveis”, explicou o Prof. Feliciano Bezerra.

Professor Feliciano Bezerra

A valorização da cultura afro-brasileira no Piauí é uma das principais bandeiras de Feliciano Bezerra e isso tem um impacto significativo, especialmente em espaços como o Congresso Griots. “O congresso é um evento acadêmico, mas também um espaço de celebração das expressões culturais afro-brasileiras”, comentou. “Durante o evento, fizemos uma grande homenagem ao poeta, pesquisador e professor da UESPI, Elio Ferreira, um parceiro de todas as horas nessa nossa trajetória. O Congresso Griots é um evento acadêmico, mas que dialoga com as expressões da ancestralidade oral, com os saberes não institucionalizados que movem nosso estar no mundo.”

Professor Feliciano Bezerra

Na semana que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, o professor reconhece os avanços, porém tem muitos desafios para serem enfrentados no sentido de promover a cultura afro-brasileira no contexto universitário. “Ainda existe resistência, tanto na academia quanto na sociedade, à plena valorização das culturas marginalizadas. No entanto, acredito que a universidade tem um papel central nesse processo, promovendo um ensino inclusivo e acessível a todos”, afirmou.

Para ele, tanto a universidade quanto a arte desempenham papéis essenciais na construção de uma sociedade mais plural e inclusiva. “A universidade oferece um dos maiores espaços de emancipação e mudança social, enquanto a arte tem o poder de sensibilizar e mudar a percepção do público sobre questões como a diversidade e a inclusão”, concluiu.

Professor Feliciano Bezerra

Com o Prêmio Griots 2024, Feliciano Bezerra reafirma sua trajetória como professor e artista, além de reforçar seu compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira. A premiação não apenas reconhece seu trabalho, mas também destaca a importância de uma educação mais inclusiva e de ações culturais que promovam uma sociedade mais justa e plural.

Inscrições abertas para a International Education Week (IEW) 2024

Por Raíza leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar a International Education Week (IEW) 2024 de 18 a 22 de novembro, com uma programação totalmente online. Organizado pelos Departamentos de Estado e Educação dos Estados Unidos, o evento tem como objetivo promover a internacionalização da educação e destacar os benefícios do aprendizado global, oferecendo uma oportunidade única para refletir sobre o impacto da educação internacional na formação acadêmica e profissional dos participantes.

International Education Week (IEW) 2024

A IEW 2024 visa preparar os estudantes para um mundo cada vez mais interconectado, atraindo futuros líderes internacionais e criando um espaço para aprendizado, intercâmbio cultural e troca de experiências. A programação será transmitida ao vivo, das 18h30 às 19h30, pelas plataformas YouTube e StreamYard. Durante a semana, serão realizadas palestras, painéis de discussão e sessões de perguntas e respostas (Q&A) com a participação de especialistas nacionais e internacionais.

Além de promover o conhecimento, o evento vai proporcionar aos participantes uma rede global de aprendizado e colaboração, ampliando as conexões culturais e as oportunidades educacionais. Serão oferecidos certificados digitais aos participantes, palestrantes e organizadores que atenderem aos critérios de participação, por meio de uma plataforma automatizada de certificação.

A UESPI também abriga o escritório do EducationUSA, em Teresina, proporcionando aos seus estudantes e à comunidade acadêmica acesso direto a recursos e informações sobre oportunidades de estudo nos Estados Unidos. Essa parceria facilita a internacionalização da universidade e amplia as perspectivas educacionais e profissionais para seus alunos, oferecendo suporte no processo de candidatura a universidades norte-americanas, orientação sobre bolsas de estudo e informações sobre o sistema educacional dos EUA.

A IEW 2024 é uma excelente oportunidade para estudantes e profissionais explorarem novas possibilidades educacionais e se envolverem em um diálogo global.

Link para inscrição: https://forms.gle/RXyD1fHJ48b8nqVB9

Confira a programação:

PET-QUÍMICA promove um minicurso sobre manuseio e processamento de dados experimentais utilizando software de gráficos

por Jésila Fontinele 

O PET-QUÍMICA da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai promover, entre os dias 27 e 28 de novembro, um minicurso sobre manuseio e processamento de dados experimentais utilizando software de gráficos, com aulas das 20h às 21h30. O programa é responsável por realizar mensalmente minicursos voltado para o desenvolvimento acadêmico dos estudante.

 O evento é uma oportunidade para que os estudantes desenvolvam  habilidades essenciais para suas carreiras acadêmicas e profissionais. “O aluno aprenderá a organizar os dados de sua pesquisa ou trabalho científico de forma que chame a atenção dos seus resultados”, frisou a professora Dra. Valdiléia Teixeira, tutora do PET-QUIMICA  sobre a contribuição do evento para os universitários.

O objetivo do minicurso é explorar ferramentas de criação de gráficos precisos, além de facilitar a interpretação e apresentação de dados. Além disso, ele vai ser transmitido ao vivo pela plataforma Google Meet, com limite de 100 vagas,  todos os participantes receberão um certificado de 10 horas.

Link para inscrição: https://forms.gle/G1KfYXnw6YBmN1Dy5

Link do minicurso: https://meet.google.com/vze-rdnx-txh

Contato pelo e-mail para petquimica@ccn.uespi.br ou Direct do Instagram @petquimicauespi

UESPI vai realizar cerimônia de entrega de certificados para formação de brinquedistas

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar,  no dia 22 de novembro, às 9h30, a cerimônia de entrega dos certificados do curso de Formação de Brinquedistas e Organização de Brinquedotecas. O evento será realizado no Auditório Pirajá, no Campus Torquato Neto, em Teresina, e marca a conclusão da capacitação pioneira que visa qualificar profissionais para atuarem em brinquedotecas e outros espaços de educação infantil no estado.

Oferecido em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedistas (ABRI), o curso teve uma carga horária de 80 horas e abordou tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas relacionadas à organização e gestão de brinquedotecas. Segundo a professora Dalva Estela, diretora do Departamento de Assuntos Pedagógicos (DAP) da UESPI e coordenadora do curso, os objetivos da formação foram alcançados com êxito. “O curso teve uma excelente adesão dos cursistas. Foram abordados temas teóricos e práticos, com base sólida em pesquisas da área, além de momentos específicos para esclarecimento de dúvidas. Ao final, os grupos apresentaram projetos de criação de brinquedotecas, o que demonstrou a efetiva aplicação dos conhecimentos adquiridos”, afirmou Dalva Estela.

A professora também destacou a relevância da formação para a educação no estado. “Esse curso pode resultar em novos projetos para brinquedotecas nos campi da UESPI, nas escolas públicas do Piauí e em outros espaços de educação não formal, como as brinquedotecas do Pacto pelas Crianças do Piauí. A capacitação desses profissionais é um passo importante para fortalecer a educação lúdica em várias regiões”.

Além disso, a formação teve como objetivo qualificar aqueles que já atuam ou desenvolvem projetos nas brinquedotecas. “Os profissionais formados estão prontos para atuar nessas instituições. Muitos já exerciam essa função antes e o curso veio para aprimorar suas práticas e fornecer os conhecimentos necessários para um trabalho ainda mais qualificado”, completou a coordenadora.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o Pacto pelas Crianças e diversas instituições de ensino, com coordenação da Primeira Dama Isabel Fonteles. Essa colaboração visa aprimorar a atuação dos profissionais que trabalham diretamente com o desenvolvimento infantil no estado.

De acordo com a coordenadora do curso, as tratativas para o lançamento do curso envolveram uma colaboração estreita entre a UESPI, a Seduc e as assessorias da Secretaria de Educação, especialmente no contexto do PPAIC (Programa Pacto pela Aprendizagem no Estado do Piauí) e com os profissionais das brinquedotecas mantidas pelo Pacto pelas Crianças. “A parceria foi fundamental para o sucesso desta formação. O curso foi uma oportunidade inédita de qualificar profissionais de diversas regiões do Piauí, com o suporte da ABRI, a única instituição no Brasil a oferecer essa formação”, destacou a professora.

A cerimônia de entrega dos certificados vai contar com a presença de autoridades da UESPI, da Secretaria de Educação, do Pacto pelas Crianças e outras entidades parceiras. Esse evento marca a conclusão de uma etapa importante para o fortalecimento da educação lúdica no Piauí, com foco na formação de profissionais capazes de contribuir para a criação e aprimoramento das brinquedotecas em todo o estado.

UAPI-UESPI publica resultado final do seletivo para tutor à distância

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) e da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG),  publica o Resultado Final do processo seletivo do edital do Processo Seletivo Simplificado de Tutor Bolsista para cursos na modalidade a distância com mediação tecnológica. A convocação dos candidatos acontece a partir do dia 14 de novembro de 2024. 

Ao todo, são ofertadas 5 vagas para atuação nos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis, Tecnologia em Sistemas para Internet e Bacharelado em Administração, todos na modalidade a distância. Além das vagas imediatas, será formado um cadastro de reserva para futuros chamamentos. Para acompanhar todas as publicações, acesse o site do NEAD/UESPI, bem como a página de editais da UAPI.

O processo seletivo será realizado por meio de análise curricular e prova de títulos, sob a responsabilidade do NEAD/UESPI e execução da Coordenação de Projetos e Documentação (COPDOC). Os tutores selecionados atuarão na mediação tecnológica, auxiliando alunos na Plataforma de Educação a Distância e participando de videoconferências e reuniões presenciais ou online, conforme a necessidade.

Projeto da UESPI é destaque em mesa temática internacional sobre direito e meio ambiente em Londres

Por Vitor Gaspar

Um projeto de pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus Barros Araújo em Picos, ganhou destaque na Conferência Anual de Materialismo Histórico de Londres. Coordenado pela professora Amélia Coelho, do curso de Direito e tendo como coautores Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, alunos do curso de Direito, o projeto intitulado “Economic-ecological crisis, primitive accumulation and transformation in environmental laws in Brazil” (“Crise econômico-ecológica, acumulação primitiva e transformações nas leis ambientais no Brasil”) trouxe à tona reflexões sobre como a acumulação de capital afeta diretamente as políticas ambientais e o uso de áreas de preservação.

A professora Amélia e a estudante Tayssa representando a instituição em Londres

A  pesquisa  foi apresentada ao lado de trabalhos de doutorandos em Direito e Ciências Políticas da França e da Alemanha, sendo elogiada como uma das mais impactantes do evento. Para a professora Amélia Coelho, que lidera o projeto, essa recepção positiva se deve ao aprofundamento crítico e reflexivo que a UESPI tem promovido em seus cursos. “Foi a partir das aulas e debates na matéria de Economia Política, no primeiro período de Direito, que construímos um espaço mais reflexivo e crítico sobre o Direito, indo além do positivismo”, destaca a professora, explicando que o projeto foi uma consequência dos encontros semanais de pesquisa que ela coordena.

O estudo se aprofunda em como o capitalismo busca mercantilizar áreas naturais para acumular capital, o que pode resultar em prejuízos ambientais. A professora Amélia também ressaltou que o caso específico do estado do Rio Grande do Sul foi usado como exemplo devido às mudanças recentes na legislação ambiental e os impactos das enchentes. “A gente reflete o papel do Direito nisto, especialmente com foco na legislação ambiental”, explicou, reforçando que o Direito tem um papel fundamental na mediação entre preservação ambiental e interesses econômicos.

O projeto foi construído de forma colaborativa, com a participação de Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, estudantes do curso de Direito da UESPI. Tayssa destaca que na abordagem sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, especialmente as de maio de 2024, foi uma tragédia já prevista, considerando que, em 2015, o Governo Federal encomendou estudos para prever os impactos das mudanças climáticas até 2040. Segundo ela, esses estudos projetaram um cenário com chuvas escassas no Norte e excessivas no Sul, o que é exatamente o que estamos vivenciando hoje. A pesquisadora afirma ainda que apesar dessa previsão, em 2009, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul revisou o Código Ambiental, reduzindo as proteções ambientais em favor do crescimento econômico.

“Essa crise, que é ao mesmo tempo econômica, física e ecológica, nos ofereceu uma perspectiva de análise sob o conceito de “acumulação primitiva”, revelando como tudo está interligado. O evento foi enriquecedor, repleto de conhecimento, e nosso projeto recebeu muitos elogios e reconhecimento, nos icentivando a continuar investindo nessa linha de pesquisa. Foi um grande prazer representar a UESPI e elevar o nome da instituição. Sou imensamente grata pela oportunidade que me proporcionaram para contribuir com esse debate tão atual e necessário”.

Momento da apresentação do trabalho em Londres

O financiamento e custeio da apresentação desse projeto em Londres já é fruto do Edital de Incentivo e Apoio à Participação de Eventos e Publicações da UESPI lançado em junho de 2024. O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Rauyres Alencar destaca que a internacionalização desse projeto faz parte do programa de incentivo à divulgação científica e publicações acadêmicas e recebeu financiamento por meio do edital do Edital PROP UESPI 017/2024, que visa estimular a participação de professores, pesquisadores, alunos e servidores em eventos científicos locais, nacionais e internacionais.

“Temos projetos de pesquisa de impacto em várias áreas do conhecimento. É importante acreditarmos naquilo que a universidade realiza, e continuaremos a oferecer esse apoio, através do edital, para fortalecer o processo de internacionalização. Queremos que o que produzimos aqui seja reconhecido pela comunidade científica global e tenha o potencial de gerar transformações reais”.

Inscrições abertas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade

Por Roger Cunha 

O V Seminário de Inovação e Sustentabilidade: Mudanças Climáticas acontecerá de 26 a 30 de novembro e oferecerá uma oportunidade única para estudantes, professores, pesquisadores, profissionais e empreendedores se atualizarem sobre as inovações e práticas sustentáveis no enfrentamento das mudanças climáticas. Organizado pelo NEPIS – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Inovação e Sustentabilidade, o evento contará com uma programação híbrida, com atividades presenciais no Auditório da Reitoria, em Teresina, nos dias 26 e 27 de novembro, 100% online no dia 28 de novembro, e híbrido novamente no Auditório do Sebrae, em Floriano, no 29 de novembro, com a apresentação de trabalhos via Google Meet no dia 30 de novembro.

V Seminário de Inovação e Sustentabilidade

O seminário é voltado para estudantes universitários, professores e pesquisadores nas áreas de sustentabilidade e inovação, profissionais e empreendedores que buscam integrar práticas sustentáveis em seus negócios, e a comunidade em geral interessada em questões climáticas. A organização do evento fica por conta dos professores Adriano Olivier, Helano Diógenes e Indira Bezerra do curso de Administração da UESPI. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, com a possibilidade de submissão de resumos expandidos até o dia 18 de novembro.

O seminário proporciona aos participantes a chance de ampliar seus conhecimentos sobre os desafios das mudanças climáticas, adquirir uma visão crítica sobre as inovações aplicadas no Brasil e no mundo, fortalecer o networking com especialistas e outros participantes e adotar práticas sustentáveis em suas vidas e carreiras. Para os estudantes, o evento é uma oportunidade de atualização sobre temas relevantes e de fortalecimento do currículo acadêmico com a apresentação de pesquisas. O seminário é uma excelente oportunidade para aprender, colaborar e contribuir para o desenvolvimento de soluções sustentáveis.

A professora Indira Bezerra ressaltou a importância do V Seminário de Inovação e Sustentabilidade para ampliar o entendimento sobre as mudanças climáticas e os desafios que elas trazem para a sociedade. Segundo ela, “esse evento é importante para ampliar o conhecimento sobre as mudanças climáticas e os desafios atuais e futuros que essas mudanças representam para a sociedade.” Ela destaca que o seminário é uma oportunidade para que os alunos e demais participantes desenvolvam “uma visão mais crítica sobre as inovações e as práticas sustentáveis que estão sendo inovadoras no Brasil”.

Além disso, ela enfatizou o papel do evento no fortalecimento do networking entre os participantes: “o evento vai ter alguns momentos presenciais com o intuito de fortalecer o network, permitindo trocas de experiências com os palestrantes e os próprios participantes”. A professora acrescenta que o seminário incentiva a adoção de práticas sustentáveis não apenas no ambiente de trabalho, mas também na vida pessoal dos participantes, contribuindo para a criação de uma “cultura de responsabilidade ambiental”.

Para Indira Bezerra, o evento oferece uma oportunidade essencial para a atualização de alunos, profissionais e empresários sobre temas urgentes que afetam o mundo. Ela conclui: “os praticantes da área, empresários, eles possam se atualizar sobre esses temas essenciais que estão impactando o mundo, principalmente esses temas como inovação sustentável e as políticas climáticas”.

Os temas abordados durante o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem inovação sustentável, inovação social, empreendedorismo social e mudanças climáticas. Esses tópicos são essenciais no contexto atual e refletem os desafios enfrentados pela sociedade em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade.

A professora Indira Bezerra destacou a relevância de cada um desses temas, explicando que eles permitem uma reflexão sobre o papel de cada cidadão e da sociedade no combate aos problemas ambientais. “Todos esses temas são importantíssimos para o nosso contexto atual, principalmente em relação a tudo que a sociedade vem passando,” reforçando que o seminário busca conscientizar os participantes sobre a necessidade de uma atuação ativa.

As principais atividades programadas para o V Seminário de Inovação e Sustentabilidade incluem palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos científicos. As palestras trarão especialistas para abordar temas como inovação sustentável, inovação social e mudanças climáticas, oferecendo uma visão aprofundada e atualizada sobre esses tópicos essenciais para o contexto ambiental e social atual.

As mesas redondas proporcionarão um espaço de discussão mais interativo, onde palestrantes e participantes poderão debater temas específicos, promover o diálogo e compartilhar diferentes perspectivas sobre os desafios e as soluções para problemas ambientais e sociais. Esse formato visa incentivar o engajamento dos participantes e ampliar o networking.

Além disso, a apresentação de trabalhos científicos permitirá que alunos e pesquisadores compartilhem seus estudos e inovações. Essa atividade não só valoriza a produção acadêmica, mas também contribui para o intercâmbio de conhecimentos e práticas que podem ser aplicados em prol da sustentabilidade e da inovação.

A professora explicou que a escolha pelo formato híbrido foi motivada pelo desejo de “incluir e interiorizar mais ainda o evento, porque geralmente a gente faz isso somente aqui em Teresina.” Ela destacou que, desta vez, foram estabelecidas “parcerias com Floriano, com o Campus de Floriano, também com Oeiras,onde temos professores que estão nos apoiando, que estão divulgando.” Segundo a professora, o objetivo é garantir que o tema da sustentabilidade “se propague, se dissemine nas diversas localidades e que não haja barreiras.” A transmissão ao vivo pelo YouTube possibilita que “profissionais, estudantes, estudantes de outros campos possam participar,” enquanto os momentos presenciais são valorizados para fortalecer o networking e o contato direto entre os participantes, o que ela considera “muito importante”.

A organização do evento espera que ele vá além da conscientização e gere um impacto prático e contínuo no enfrentamento das mudanças climáticas e na promoção da sustentabilidade. A professora explicou que o seminário é parte de um projeto maior, o Núcleo de Estudos e Projetos em Inovação e Sustentabilidade (NEPS), que visa criar “um ecossistema de atores que se interajam […] em prol de enfrentarmos juntos essas mudanças climáticas.” Para isso, o evento reúne palestrantes de diversas esferas – governo, sociedade civil, setor empresarial e universidade – promovendo discussões que vão além do evento e se traduzem em ações concretas.

Dentre as iniciativas do NEPS, a professora mencionou a elaboração de um livro sobre inovação e sustentabilidade, a realização de lives para disseminação de conhecimento e a oferta de cursos focados em questões sociais e ambientais. Ela explicou que o curso atual está finalizando, mas uma nova edição já está programada para o próximo ano, refletindo o compromisso contínuo do núcleo com esses temas. Além disso, o NEPS promove “discussões periódicas com pesquisadores e praticantes da área” para planejar os próximos passos, reforçando o compromisso de gerar impacto duradouro na área de inovação e sustentabilidade.

As inscrições já estão abertas! Os interessados podem se inscrever acessando o link na bio do NEPIS ou clicando diretamente aqui. Para quem deseja submeter resumo expandido, o prazo vai até o dia 18 de novembro às 23h59. A submissão pode ser feita através deste link.

Desenvolvimento da bovinocultura leiteira é tema central em reunião em Bom Jesus

Por Ayeska Rodrigues

No dia 6 de novembro, o sul do Piauí foi palco de um importante encontro que reuniu produtores rurais, agentes de extensão e representantes da indústria. Organizada pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com o SEBRAE, a reunião técnica realizada em Bom Jesus teve como foco a promoção do desenvolvimento da produção de alimentos, especialmente na bovinocultura leiteira.

Durante quatro horas de discussões, membros do corpo docente do Centro de Ciências Agrárias da UESPI, especialistas e donos de propriedades rurais abordaram as potencialidades e fragilidades do setor leiteiro na região. Temas como nutrição, genética, instalações, reprodução, gestão, planejamento, organização financeira, além de questões ambientais e oportunidades de financiamento, foram discutidos minuciosamente. O evento visa fortalecer a cadeia produtiva de leite, promovendo uma abordagem integrada e sustentável.

Um dos momentos mais emocionantes da reunião foi quando um dos produtores, conhecido como “Bahia”, compartilhou sua experiência pessoal com a produção de leite. Ele destacou a importância desta atividade não apenas para sustentar sua família, mas também para viabilizar a formação acadêmica dos filhos. Bahia enfatizou a pecuária leiteira como um verdadeiro agente de transformação social na vida dos produtores da região.

O professor Dr. Merik Rocha Silva, um dos responsáveis pela coordenação do evento, ressaltou a importância da iniciativa. “A UESPI, através do Centro de Ciências Agrárias, promoveu esta ação para fortalecer a cadeia do leite, atendendo aos piauienses que se dedicam à produção. Foi uma oficina de grande relevância, onde discutimos planejamento, nutrição, genética, sustentabilidade e organização dos produtores. O SEBRAE mobilizou os participantes, enquanto a UESPI trouxe o conhecimento técnico necessário”, explicou.

Um dos assuntos mais debatidos foi a sustentabilidade na bovinocultura, que se tornou um ponto alto da conferência. Propostas de sistemas integrados de produção foram apresentadas, incluindo consórcios de culturas, gestão da pegada de carbono e práticas de fixação de carbono. Essas abordagens inovadoras visam favorecer a inclusão de plantas e espécies animais nativas do Piauí, promovendo um modelo sustentável e eficiente.

O evento em Bom Jesus faz parte das ações do Programa de Difusão de Tecnologias do Departamento de Zootecnia da UESPI e representa um passo significativo para o fortalecimento da atividade agropecuária no estado. Ao unir conhecimento acadêmico e práticas do mercado, espera-se que os produtores rurais do sul do Piauí possam se aprimorar e expandir suas atividades, assegurando não apenas o desenvolvimento econômico da região, mas também a promoção de uma agricultura responsável e sustentável.

VI semana de história de Parnaíba promove feirinha cultural na UESPI com temática inovadora

Por Ayeska Rodrigues

Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, a UESPI (Universidade Estadual do Piauí), campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, será palco da VI Semana de História, que promete trazer uma série de atividades culturais e educativas para a comunidade acadêmica e o público em geral. Sob a coordenação do Centro Acadêmico de História, a semana temática intitula-se Protagonismos sociais, modos de vida, identidades e (re)existências” e busca explorar importantes narrativas e movimentos culturais através da arte e do conhecimento.

A aluna Sofia Rodrigues, presidente do Centro Acadêmico de História, compartilhou detalhes sobre a programação do evento. Segundo Sofia, a Semana da História tem como objetivo aproximar a comunidade acadêmica e a população em geral das diversas manifestações culturais que permeiam a história do Brasil. “A pesquisa por atrações culturais é parte fundamental do nosso trabalho e, para isso, convidamos vários artistas e grupos da região”, comentou.

Um dos destaques da programação será a “Feirinha Cultural”, que acontecerá durante os três dias do evento. Composto por uma feira de artesanato e apresentações culturais, o espaço será dedicado à valorização do que há de melhor na produção artesanal local, além de proporcionar um palco para talentosos artistas da região. Entre as atrações confirmadas, está a cantora Ítala, conhecida por sua bela voz e envolvente repertório musical; e um grupo de capoeira que prometem animar o público presente.

Sofia também destacou a importância da comunidade participar do evento, sendo que as inscrições para quem deseja expor seus trabalhos na feirinha já estão abertas. “Os interessados devem trazer seu próprio material e poderão expor sem taxas. Esta é uma ótima oportunidade para artistas locais e artesãos mostrarem seu talento e produtos”, afirmou. O espaço será montado em frente ao Auditório onde ocorrerão as apresentações culturais, criando uma atmosfera rica em arte e interação.

A programação acontecerá em três turnos: manhã, tarde e noite, permitindo que mais pessoas possam vivenciar as experiências culturais oferecidas. A expectativa é que o evento não só informe, mas também inspire o público a valorizar a história e a cultura brasileira.

Assim, a VI Semana de História de Parnaíba promete não apenas ser uma oportunidade de aprendizado, mas um verdadeiro festival de cores, sons e saberes que celebram a diversidade cultural da região. Todos estão convidados a se juntar a essa festividade cultural que homenageia a história e a arte.

link para inscrição

https://forms.gle/FU9GeJCnudi39Yzy7

Bibliotecária da UESPI conquista 2º lugar no Prêmio ANCIB 2024

Por Roger Cunha 

A bibliotecária Francisca Carine Farias Costa, egressa do curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e atualmente servidora da instituição, conquistou o 2º lugar na categoria dissertações dos mestrados profissionais do Prêmio ANCIB 2024, promovido pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB). A premiação reconhece as pesquisas que mais contribuem para o avanço da Ciência da Informação no Brasil. A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”, foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri (UFCA), sob a orientação da Professora Doutora Gracy Kelli Martins. O trabalho aborda a catalogação e organização de tecidos na Teciteca da UFPI, um repositório especializado, propondo novas metodologias para a catalogação e representação da informação desse acervo.

Bibliotecária da UESPI Conquista 2º Lugar no Prêmio ANCIB 2024

A pesquisa se destacou por sua contribuição prática à Biblioteconomia, oferecendo soluções para a gestão de acervos não tradicionais, como os tecidos, um desafio enfrentado por bibliotecas e centros de informação especializados. A premiação ressalta o avanço nas práticas de catalogação e gestão de acervos, além do desenvolvimento de técnicas que tornam o acesso à informação mais eficiente.

Francisca Carine Farias Costa escolheu o tema “Catalogação de tecidos” para sua dissertação a partir de uma experiência pessoal, quando sua mãe, bibliotecária, mencionou uma profissional que trabalhava com acervos de tecidos. “Minha mãe, que também é bibliotecária, comentou que conhecia uma bibliotecária que trabalhava em um acervo de tecidos e, desde então, sabia que queria fazer meu TCC sobre isso”. Ao pesquisar sobre o tema, percebeu que os trabalhos existentes eram majoritariamente escritos por profissionais da área de Moda, sem mencionar a atuação do bibliotecário. “Em poucos casos era mencionada a presença ou atuação do bibliotecário nos processos relacionados a esses acervos.” Além disso, identificou a falta de padronização na catalogação de informações sobre tecidos, como as bandeiras têxteis, o que a motivou a desenvolver sua pesquisa no mestrado para preencher essa lacuna e aprimorar a organização desses acervos. “Decidi que faria o mestrado sobre o tema, com o objetivo de preencher essa lacuna na área”.

A pesquisa de Francisca destaca a importância da atuação dos bibliotecários na catalogação e organização de acervos especializados, como os de tecidos.” A relevância dessa pesquisa para a Biblioteconomia está relacionada à importância da participação dos bibliotecários no processo de catalogação dos tecidos, pois sua atuação é fundamental para a organização, o acesso e a recuperação eficaz dessas informações.” Ela acredita que os bibliotecários devem reconhecer as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a se envolver na organização desses espaços. “Ela também visa fazer com que os bibliotecários reconheçam as tecitecas como uma oportunidade de atuação, incentivando-os a tomar a frente da organização desses espaços”.  Além disso, a pesquisa orienta os profissionais da área, pois a catalogação de tecidos é uma prática pouco comum, mas essencial para a Biblioteconomia.

A pesquisa sobre a Teciteca da UFPI contribui para a melhoria da gestão de acervos especializados, como os de tecidos, ao abordar os desafios específicos de catalogação e organização desses materiais. Como a maioria desses acervos era “gerenciada pelos professores do curso de Moda e geralmente restrito a um laboratório ou sala de aula, onde apenas os alunos do curso têm acesso”, havia uma falta de padronização na descrição dos tecidos, o que dificultava a organização e a recuperação da informação. A proposta de integrar esses acervos à biblioteca e padronizar a catalogação dos tecidos tem o objetivo de facilitar o acesso, “não só para os alunos de Moda, mas também para estudantes e profissionais de outras áreas com interesse, como técnicos em moda, engenharia têxtil, arquitetura, design de interiores, além da comunidade externa”.

Essa mudança expandiria o conhecimento sobre a existência do acervo, ampliando as possibilidades de uso e aproveitamento do material. Como ressalta Francisca Carine Farias Costa, “a integração e padronização tornam o acervo mais acessível e eficaz, promovendo o uso mais amplo desses recursos especializados, o que, por sua vez, facilita a recuperação da informação e amplia as possibilidades de uso do material, aumentando sua acessibilidade a um número maior de usuários, especialmente aos de outras áreas que podem se beneficiar desse acervo”.

A dissertação premiada, intitulada “Catalogação de tecidos: a representação da informação da Teciteca da Universidade Federal do Piauí”

A conquista do Prêmio ANCIB 2024 é de grande importância para a carreira de Francisca Carine, pois oferece visibilidade ao tema das Tecitecas, que ainda é pouco explorado na Biblioteconomia. Como ela própria destaca, “pesquisas sobre Tecitecas ou acervos de tecidos são pouco exploradas na Biblioteconomia, e, por isso, o Prêmio ANCIB 2024 se torna uma grande oportunidade para dar visibilidade a esse campo, permitindo que o trabalho realizado na Teciteca da UFPI, uma área ainda negligenciada por muitos profissionais da informação, receba o reconhecimento merecido”.

O resultado da pesquisa, um “manual de orientações para a catalogação das bandeiras têxteis”, busca padronizar esse processo e auxiliar os bibliotecários que, muitas vezes, não têm o conhecimento específico para registrar esses materiais. Segundo a própria Francisca Carine, “o manual de catalogação das bandeiras têxteis visa preencher uma lacuna na área, pois muitos bibliotecários, mesmo no contexto de acervos especializados, enfrentam dificuldades por não possuírem um treinamento específico que os capacite a lidar com acervos não tradicionais, como os de tecidos, o que torna essencial a criação de diretrizes claras para esse tipo de catalogação”.

Após a premiação, o próximo passo para Francisca Carine será colaborar com outras instituições para implementar o manual de catalogação e promover a integração dos acervos de tecidos à estrutura bibliotecária, garantindo que esses recursos informacionais “estejam acessíveis e bem organizados para os usuários”. Ela afirma: “Nosso objetivo com esse manual é garantir que a catalogação desses acervos, por sua vez, seja mais eficiente, o que tornará os materiais disponíveis para um público mais amplo e diversificado, contribuindo para que os acervos especializados ganhem mais relevância e sejam melhor utilizados em suas diversas aplicações”.

Embora não planeje continuar com novas pesquisas neste momento, ela mencionou que sua orientadora, a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins, a incentiva a seguir para o doutorado, focando em “representação temática” e na “construção de um vocabulário controlado para as Tecitecas”. Como Francisca destaca, “a Prof.ª Dra. Gracy Kelli Martins tem me incentivado a continuar a pesquisa e avançar para o doutorado, focando na construção de um vocabulário controlado que possibilite a organização semântica mais precisa dos acervos de tecidos, mas ainda não me sinto totalmente preparada para essa nova etapa, uma vez que o doutorado exige um nível de dedicação e foco que, neste momento, me sinto incapaz de oferecer em sua totalidade”.

Esse reconhecimento reflete a qualidade da formação acadêmica da UESPI e a importância das pesquisas inovadoras no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação. A UESPI parabeniza Francisca Carine Farias Costa, cuja conquista reforça o compromisso da instituição com a excelência acadêmica.

Evento reúne estudantes, professores e profissionais da educação para discutir formação docente, desafios e perspectivas

Por Ayeska Rodrigues

O campus Professor Ariston Dias Lima da UESPI, em São Raimundo Nonato, está executando uma atividade extensionista intitulada  “Diálogos sobre Formação Docente e os Desafios Contemporâneos da Educação e do Ato de Ensinar”. O evento, que começou ontem dia, 11, segue até o dia 14 deste mês, na sala de conferências da UESPI/SRN, sob a coordenação da professora Cristiane Maria Marcelo, do curso de Licenciatura em História.

O seminário  é a culminância de uma Atividade Curricular de Extensão que busca abordar questões essenciais na formação de professores. Durante quatro dias, três turmas do curso de História apresentarão os resultados de entrevistas realizadas com docentes da educação básica, coletadas ao longo de suas trajetórias profissionais. As discussões se concentraram em temas como os aprendizados adquiridos na formação, os desafios enfrentados pelos professores em início de carreira e as perspectivas sobre a educação no contexto atual.

“O evento proporciona uma oportunidade ímpar para que os alunos compreendam as complexidades que envolvem o ato de ensinar e a formação docente. É uma chance de ouvir as vozes de quem está atuando nas salas de aula e de discutir como a teoria se conecta à prática”, destacou a professora Cristiane. Ela enfatizou ainda a importância de refletir sobre a identidade profissional dos futuros educadores e a responsabilidade social que a docência exige.

Além dos alunos da UESPI, o evento contou com a participação de servidores da educação básica e do ensino superior, que foram convidados a compartilhar suas experiências em mesas temáticas. Entre os participantes estão egressos do curso de História e convidados de instituições como IFPI e UNIVASF. Esse intercâmbio entre diferentes atores da educação é considerado essencial para a construção de um diálogo produtivo que vise melhorias no ensino e aprendizagem.

Durante os quatro dias, os participantes terão a oportunidade de se engajar em discussões que abordam não apenas os desafios diários enfrentados na sala de aula, mas também os caminhos positivos que podem ser traçados para a educação e o processo de ensino-aprendizagem. A expectativa dos organizadores é que essa troca de experiências inspire ações e reflexões que contribuam para a formação de professores mais capacitados e conscientes de seu papel.

O evento “Diálogos sobre Formação Docente e os Desafios Contemporâneos da Educação e do Ato de Ensinar” promete não apenas iluminar os desafios enfrentados por educadores atualmente, mas também estabelecer um caminho para que futuros docentes possam se preparar melhor e, assim, impactar a educação de maneira significativa.

Com isso, São Raimundo Nonato se torna um palco de reflexão sobre uma das áreas mais fundamentais da sociedade: a educação. “Que esse evento inspire ações que promovam mudanças positivas e duradouras na formação docente e na qualidade do ensino em nosso país”, afirmou a coordenadora do evento.

Certificados Disponíveis para Participantes do Ciclo de Palestras ‘Educação Fiscal: Uma Questão de Cidadania

Por Hélio Alvarenga

Os participantes do Ciclo de Palestras: Educação Fiscal – Uma Questão de Cidadania já podem acessar seus certificados no ambiente virtual do evento. Para isso, basta clicar na aba “Certificado Disponível”, localizada na página inicial, onde será possível baixar o arquivo com os certificados liberados a partir de hoje (12). O certificado é concedido aos que assinaram as três listas de presença.

Promovido pelo Programa Estadual de Educação Fiscal, o ciclo busca sensibilizar universitários sobre a importância dos tributos para a sociedade e ampliar a compreensão da gestão pública. As palestras, realizadas em 18 de maio, 20 de julho e 14 de setembro, contaram com mediação tecnológica no Canal Educação e foram abertas a toda a comunidade acadêmica. A iniciativa é da Secretaria de Fazenda do Piauí (SEFAZ-PI) em parceria com a Universidade Aberta do Piauí (UAPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e Secretaria de Educação (SEDUC).

O evento incluiu apresentações sobre temas como: “Imposto de Renda e sua função social” com Andre Santos; “Orçamento público e gestão de gastos” com Willame Parente; e “Cidadania e controle social” com Kilmer Távora. Todas as palestras estão disponíveis no ambiente virtual do evento e com acesso liberado.

UESPI e Consulado do Japão fortalecem laços culturais com cerimônia de doação de livros

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 22 de novembro de 2024, uma cerimônia para receber a comitiva do Consulado do Japão de Belém-PA. Na ocasião, o programa japonês “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” vai celebrar a doação de livros para a UESPI e, após, os representantes farão uma palestra no auditório do CCS-Facime sobre as bolsas de intercambio MEXT para a comunidade acadêmica e geral.

O evento contará com a presença de representantes do Consulado do Japão, em Belém, incluindo o Cônsul Principal, Sr. Tomio Sakamoto, e a Assessora Cultural, Sra. Rosa Kamada e com o apoio local do Centro Piauiense da Cultura Japonese de Teresina-PI (CPCJ) . A programação terá início às 8h, com uma visita ao Gabinete da Reitoria, no Palácio Pirajá, seguida pela cerimônia de entrega dos livros, que ocorrerá às 10h na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS – FACIME).

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

No dia 10 de maio deste ano, o Sr. Tomio Sakamoto assumiu o cargo de Cônsul Principal do Consulado do Japão, em Belém, após ser transferido da sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta é sua primeira missão na América do Sul e no Brasil. Antes disso, ele esteve em Moçambique, onde o português é também o idioma oficial, assim como no Brasil. Durante sua estadia na África, organizou o Festival do Japão em parceria com a Embaixada do Japão, a Câmara de Comércio e Indústria do Japão e o Centro Cultural do Brasil. Além disso, foi testemunha do acordo de cooperação entre Japão e Brasil, que apoiou o desenvolvimento econômico de Moçambique, proporcionando-lhe uma certa familiaridade com o Brasil. O Japão e o Brasil mantêm acordos de cooperação globais, e, com esta designação, Sakamoto sente uma forte conexão com o Brasil.

Cônsul SAKAMOTO Tomio.

A doação de centenas de livros reforça a importância da parceria entre a UESPI e o Consulado do Japão, em Belém, sendo um marco no estreitamento das relações culturais e educacionais entre Brasil e Japão. O objetivo é proporcionar à comunidade acadêmica da UESPI acesso a uma rica variedade de obras literárias e culturais japonesas, além de abrir portas para futuros intercâmbios acadêmicos e culturais entre as duas instituições.

A palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo do Governo Japonês (MEXT) será ministrada pela Sra. Rosa Kamada, às 10h30, no Auditório do CCS – FACIME.

À tarde, das 13h30 às 16h30, serão realizadas oficinas culturais, incluindo o “Ensaio de Vestimenta Yukata” no Auditório do Pirajá, e o “Exercício com Origami” na Sala de Reunião do LIAJ/NEAD.

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

A relação entre a UESPI e o Japão já colheu frutos recentemente. Em 2023, o aluno Edilson Morais Brito, do Curso de Ciências da Computação, no campus de Parnaíba, foi selecionado para um estágio internacional na cidade de Keihanna. O aluno foi encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) e contemplado com a vaga ofertada pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Tóquio, destacando o potencial da universidade em estabelecer laços internacionais e ampliar as oportunidades para seus estudantes. Você pode conferir em: https://uespi.br/uespi-e-consulado-do-japao-fortalecem-lacos-culturais-com-cerimonia-de-doacao-de-livros/

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION”

O Professor Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, explicou que o processo de articulação para a doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” é fruto de uma parceria histórica entre a universidade e as entidades consulares do Japão. “Foi um processo que nasce da relação que a UESPI tem há mais de 10 anos com as entidades consulares do Japão, principalmente através do professor Fabricio Ibiapina Tapety, que é um parceiro de longas datas das questões internacionais, junto com o senhor Seiji Nakayama, que é do Centro de Cultura Japonesa aqui no Piauí”.

O Prof. Orlando Berti também destacou que a visita de 2023 do Embaixador do Japão no Brasil e do Cônsul do Japão para o Nordeste foi fundamental para fortalecer ainda mais essa parceria: “E é uma reflexão da visita que nós tivemos em 2023 do embaixador do Japão no Brasil e do consulado do Japão aqui para o Nordeste.” Ele destacou que essa relação com o Japão tem como objetivo não somente estreitar os laços, mas também promover um maior intercâmbio cultural e educacional. “Essa relação é uma forma de estreitarmos não só os laços, mas principalmente de evoluirmos nas questões com a cultura japonesa, com a literatura japonesa”.

Por fim, ele ressaltou que a doação de livros é apenas o primeiro passo para futuros intercâmbios: “E é o primeiro de muitos outros intercâmbios que a gente vai fazer nesse sentido da interlocução de materiais. E essa parceria é interessante tanto para a UESPI quanto para o Estado do Piauí”.

O evento visa ampliar as oportunidades educacionais para os estudantes da UESPI, além de promover uma maior aproximação com a cultura japonesa. A universidade convida toda a comunidade acadêmica a participar desta programação.

Formulário de inscrição para a transmissão da palestra intitulada: Bolsas de estudo MEXT (Monbukagakusho)https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_ZSJQKaQRgyY6jjUPFJ64gp9Rso4RuzEI6K2Zc9ROgtrLvQ/viewform

Formulário de inscrição para as Oficinas Japonesashttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTzlJlDdNsFIA2HYldVyqa6aECZJDRGBzneZs6vNGHOmGy-A/viewform

6ª Semana de Audiovisual da UESPI debateu os desafios éticos e identitários da inteligência artificial nas narrativas audiovisuais

Por Roger Cunha 

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área em uma rica programação, organizada pelos alunos do curso de Jornalismo. Com o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, o evento buscou provocar reflexões sobre o papel da IA no campo audiovisual, especialmente no que se refere às representações identitárias e à ética no consumo de informações.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Ao longo do evento, palestras e mesas-redondas exploraram o impacto das novas tecnologias na criação de conteúdo. Especialistas discutiram a responsabilidade dos jornalistas e produtores ao lidar com ferramentas de IA, destacando a importância de uma postura crítica e ética na construção de narrativas e no tratamento de dados. A questão da autenticidade e do respeito às diferentes culturas e identidades foi um dos principais pontos de debate, refletindo a preocupação com os limites e potenciais riscos na utilização de IA para criar imagens, vídeos e textos.

A programação incluiu oficinas práticas de edição e uso de softwares de IA, proporcionando aos participantes uma imersão no processo criativo com essas tecnologias. As atividades foram idealizadas para não apenas ensinar o uso técnico das ferramentas, mas também fomentar a consciência ética entre os futuros profissionais, incentivando-os a refletir sobre as consequências de suas escolhas na representação de narrativas identitárias.

Palestra: “Narrativas Identitárias e as Implicações éticas na produção e consumo de conteúdos por inteligência artifical”

No dia 4 de novembro, a palestra de abertura contou com  a presença de profissionais: Nayra Figueiredo, Mestra em Ciência Política, advogada e DPO da Secretaria de Inteligência Artificial do Estado do Piauí, a Doutora em Linguística Raquel Freitag e o professor Mestre em Letras Luedo Teixeira. Com diferentes abordagens, os palestrantes discutiram o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, enfatizando a importância de um olhar ético e responsável sobre o impacto da IA na comunicação e na criação de conteúdo audiovisual.

Nayra Figueiredo, enfatizou a importância de uma abordagem ética rigorosa no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Para ela, o avanço dessa tecnologia exige que sejam definidos limites claros para a proteção dos dados dos cidadãos, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sendo tratada como uma prática efetiva, e não apenas uma formalidade. “A questão ética na Inteligência Artificial é algo que devemos abordar com extrema seriedade. O avanço dessa tecnologia exige que nos perguntemos: quais limites estamos estabelecendo para proteger os dados dos cidadãos.  A ética entra quando entendemos que a coleta e o uso de dados afetam vidas”, afirmou.

Raquel Freitag alertou sobre os impactos da Inteligência Artificial na diversidade da língua, destacando o risco de padronização excessiva das expressões culturais e regionais. Ela explicou que, embora a IA já consiga produzir textos com alta qualidade, isso pode limitar a riqueza linguística, uma vez que essas ferramentas tendem a se alinhar ao uso da “língua formal”. “A Inteligência Artificial já é capaz de criar textos tão bem quanto nós, mas o que isso significa para a diversidade da nossa língua? Observamos que as ferramentas de IA tendem a padronizar expressões, alinhando-se ao que chamamos de ‘língua formal’. Mas onde fica a nossa riqueza de variações regionais e culturais? Nós temos sotaques, gírias e nuances! É essencial que, ao usarmos IA para produzir conteúdo, não percamos essa multiplicidade que faz da língua um reflexo da nossa identidade”, afirmou.

O professor Luedo Teixeira destacou o papel da Inteligência Artificial como uma aliada e não uma substituta no processo educativo, apontando os limites da tecnologia no ensino da linguagem. Para ele, a IA pode ser útil na análise de textos e na criação de conteúdo, mas ainda é incapaz de replicar a sensibilidade e o entendimento humano das nuances linguísticas. “Com a Inteligência Artificial, estamos diante de uma nova fase na educação. Eu sempre digo aos meus alunos que as ferramentas são aliadas, não substitutas do nosso processo de ensino. Uma IA pode, sim, auxiliar na análise textual e na criação de conteúdo, mas precisamos entender que ela não substitui o olhar humano para a linguagem”, afirmou o professor.

Oficina: Prática de produção em telejornalismo com a jornalista Sayuri Sato.

Logo após a palestra de abertura, ocorreram oficinas práticas, incluindo “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, ministrada por Antônio Augusto; “Captação de Imagens com o App CapCut”, conduzida por Danilo Kelvin; e “Prática de Produção em Telejornalismo”, com a jornalista Sayuri Sato.

No segundo dia do evento, 05 de novembro, ocorreu a palestra “Produção com Inteligência Artificial no Audiovisual”, com a participação de Sérgio Rossini, Abdala Moura e Roberth Lucas.

Palestra Produção com inteligência artificial no audiovisual

Sérgio Rossini refletiu sobre os desafios que o uso da Inteligência Artificial impõe ao papel do artista e do produtor, sugerindo que o futuro da produção audiovisual pode estar em uma parceria mais estreita entre a IA e a criatividade humana. Ele explicou que, com a automação das tarefas técnicas, há mais tempo para focar naquilo que a IA ainda não é capaz de fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público. “O uso da IA nos desafia a repensar o papel do artista e do produtor. Talvez o futuro da produção esteja em uma parceria mais profunda entre IA e criatividade humana. Com a automação das tarefas técnicas, ganhamos mais tempo para investir naquilo que a IA ainda não pode fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público, dando alma e propósito ao som. O segredo é integrar a tecnologia com a sensibilidade humana”, afirmou.

Abdala Moura destacou as questões éticas e de responsabilidade envolvidas no uso da Inteligência Artificial para a produção de áudio, questionando se a tecnologia está promovendo uma padronização da produção ou, de fato, ampliando as possibilidades para artistas e produtores. Ele ressaltou que a chave está na maneira como os criadores utilizam essas ferramentas. “O uso de IA para a produção física do áudio levanta uma série de questões éticas e de responsabilidade. Vemos a IA substituindo funções que, antes, só um artista poderia fazer. Será que estamos criando uma produção de massa padronizada, ou a IA está realmente expandindo o horizonte para artistas e produtores? Eu acredito que a resposta está na forma como nós, como criadores, usamos essa tecnologia para ampliar e não limitar a criatividade”.

Roberth Lucas destacou o papel da Inteligência Artificial como uma ferramenta que aprimora a produção de áudio, tornando processos antes demorados e exigentes em estúdios mais rápidos e precisos. Ele ressaltou que, ao automatizar tarefas técnicas, a IA permite que os profissionais de áudio se concentrem no design criativo, elevando a qualidade do trabalho final. “As ferramentas de IA são fantásticas para aprimorar de uma forma que, antigamente, exigia horas de trabalho em estúdios. Se a IA pode fazer a produção mais rápida e precisa, os profissionais de áudio podem focar no design criativo, aprimorando detalhes que realmente destacam o trabalho final. Assim, a IA se torna uma parceira, e não uma competidora, da produção artesanal de áudio”, afirmou.

“6ª Semana de Audiovisual da UESPI Debateu a Influência da Inteligência Artificial nas Narrativas

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia, incluindo a prática de produção em telejornalismo, com as jornalistas Josiane Sousa (REDE CLUBE) e Nágila Alves (TV MEIO), além da oficina “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, com Antônio Augusto, e a oficina de captação de imagens pelo app CapCut, ministrada por Danilo Kelvin.

Palestra: “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro Está à Nossa Frente”

No terceiro dia do evento, 06 de novembro, ocorreu o debate “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro está a nossa frente”, com a participação de Marta Alencar, fundadora da COAR (startup jornalística e educacional de debunking e fact-checking no Nordeste), e o Doutor em Informática Cláudio Micelli. 

Marta Alencar enfatizou o papel essencial da Inteligência Artificial na análise rápida de grandes volumes de dados, especialmente na identificação de fake news. No entanto, ela destacou que a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não uma substituta. “A IA tem sido uma aliada essencial, permitindo uma análise rápida de grandes volumes de dados para identificar fake news. Mas, para mim, a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar e não uma substituta. O processo de checagem de fatos, especialmente em um contexto complexo como o nosso, envolve nuances culturais e de linguagem que só um ser humano pode entender em profundidade. O olhar humano é insubstituível quando o objetivo é buscar a verdade e interpretar a informação. A IA acelera e amplia nosso alcance, mas o trabalho final exige uma visão ética e crítica que a máquina ainda não possui”, afirmou.

Cláudio Micelli abordou o avanço da Inteligência Artificial, destacando que estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de realizar interpretações avançadas e até tomar decisões com precisão similar à humana. Ele questionou se estamos preparados para permitir que a IA assuma papéis mais complexos, substituindo certas funções humanas. “Estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de fazer interpretações avançadas e até de tomar decisões com precisão similar à humana. A questão é: queremos que a IA seja apenas uma ferramenta ou estamos prontos para permitir que ela assuma papéis complexos, substituindo certas funções humanas? O desenvolvimento de algoritmos mais sofisticados e a capacidade de aprendizado autônomo colocam a IA em um patamar onde ela pode atuar em áreas que antes considerávamos exclusivamente humanas. No campo da informática, por exemplo, já vemos IA programando outras IA. O desafio é garantir que essa autonomia seja guiada por parâmetros éticos que nós estabelecemos”, afirmou.

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia: “Entrevistas em Vídeo para Televisão e Mídias Digitais”, com a jornalista Cinthia Lages (TV MEIO); “Práticas da Fotografia Jornalística em Campo”, com o fotógrafo Thiago Amaral; e “Criação de Conteúdos para as Redes Sociais: O Poder do Real Time”, com João Marcos.

Palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”

No quarto dia do evento, 07 de novembro, ocorreu a palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”, com Marcelle Chagas, e contou com a participação dos professores Prof. Dr. Silvino Filho e Prof. Dr. Raimunda Celestina. Durante a palestra, os especialistas discutiram como a Inteligência Artificial está transformando o audiovisual, abordando as responsabilidades dos criadores de conteúdo na preservação das identidades culturais e sociais. Também enfatizaram a importância de uma abordagem ética e consciente ao utilizar IA, destacando o impacto dessa tecnologia nas representações e narrativas contemporâneas.

Marcelle Chagas destacou a transformação proporcionada pela Inteligência Artificial na produção e consumo de conteúdo, levantando questões importantes sobre as narrativas identitárias. “A Inteligência Artificial está transformando o modo como produzimos e consumimos conteúdo, o que nos leva a refletir sobre o impacto dessas mudanças nas narrativas identitárias. A IA permite criar histórias e personagens de forma rápida e com uma precisão impressionante, mas onde fica a preservação das nossas identidades culturais e sociais? É fundamental que nós, como criadores, tenhamos uma responsabilidade ética ao lidar com essas tecnologias, garantindo que as nossas histórias respeitem e reflitam a diversidade da nossa sociedade, sem estereótipos ou distorções”.

O Prof. Dr. Silvino Filho abordou o impacto da Inteligência Artificial no audiovisual, destacando suas potenciais implicações culturais. “A IA tem o potencial de reproduzir e amplificar representações culturais, mas também pode, inadvertidamente, perpetuar preconceitos ou apagar identidades. No contexto do audiovisual, precisamos de uma IA que compreenda e respeite a complexidade de nossas culturas. A responsabilidade do criador é maior do que nunca. Temos que questionar: quem está programando essas máquinas e com quais valores? Se não formos cuidadosos, a IA pode acabar impondo visões enviesadas ou superficiais, minando as narrativas autênticas que lutamos para construir ao longo dos anos”, afirmou o professor, ressaltando a importância de um olhar crítico na utilização dessas tecnologias.

 A Prof.ª Dr.ª Raimunda Celestina destacou a necessidade de reflexão sobre as implicações do consumo de conteúdos gerados por Inteligência Artificial. “Temos que pensar nas implicações do consumo desse conteúdo gerado por IA. A IA tem uma capacidade incrível de adaptar narrativas a diferentes públicos, mas ao fazer isso, ela pode deixar de lado nuances importantes das identidades locais. Como consumidores, devemos ter uma postura crítica ao consumir esses conteúdos, reconhecendo o que é autêntico e o que pode ter sido manipulado ou diluído por um algoritmo. Acredito que, ao promover uma abordagem ética e consciente, podemos ensinar o público a valorizar a diversidade e a buscar representações que realmente os representem”, afirmou, ressaltando a importância de um consumo consciente e crítico.

Foram realizadas diversas atividades como palestras, mesas redondas e oficinas.

Após a palestra, ocorreram as oficinas de Entrevistas em vídeo para televisão e mídias digitais com a jornalista Joelma Patricia (ClubeNews), Práticas da fotografia jornalística em campo com o fotógrafo Thiago Amaral e Criação de conteúdos para as redes sociais: o poder do real time com João Marcos.

Palestra “O futuro do jornalismo tradicional em contexto de IA”

Para encerrar a 6ª Semana de Audiovisual (08/11), foi realizada a palestra “O Futuro do Jornalismo Tradicional em Contexto de IA”, com a presença do diretor de tecnologia da Rede Clube, Sérgio Paiva, do diretor de jornalismo da TV Antena 10 e do Portal A10+, Marcelo Gomes, além do reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, e do professor pós-doutor Orlando Berti. A palestra abordou os desafios e as oportunidades que a Inteligência Artificial representa para o jornalismo tradicional, discutindo o impacto das novas tecnologias no modo de produção e consumo de notícias, além de explorar as possíveis transformações nas práticas jornalísticas diante da crescente presença da IA na mídia.

Sérgio Paiva, ressaltou a importância de se entender o papel da Inteligência Artificial no jornalismo.“do ponto de vista tecnológico, a IA pode ser uma grande aliada, ajudando a otimizar a coleta de informações, a análise de dados e até a personalização de conteúdo para diferentes públicos. No entanto, é fundamental compreender que a IA é uma ferramenta que depende de quem a programa e do propósito que orienta o seu uso. O desafio está em como integrar a IA sem perder a qualidade e a credibilidade do jornalismo que construímos ao longo dos anos”.

Marcelo Gomes,  destacou o papel da Inteligência Artificial no aprimoramento da produção jornalística. Ele observou que, “nós também vemos o potencial da IA em aprimorar a produção jornalística. Mas a questão é: até que ponto a IA pode substituir o trabalho do jornalista? Embora possamos usá-la para agilizar processos, como a transcrição de entrevistas e o monitoramento de redes sociais, o jornalismo vai além da automatização. É um trabalho humano, de análise crítica, de interpretação dos fatos. É fundamental que, enquanto usamos a IA, mantenhamos o compromisso de transmitir informações de maneira ética e confiável”.

O Prof. Dr. Evandro Alberto, reitor da UESPI, enfatizou a responsabilidade social do jornalismo, destacando que “o jornalismo tem uma responsabilidade social que transcende a simples transmissão de informações. A IA pode facilitar a produção de conteúdo, mas não pode substituir o rigor, a ética e o senso crítico que formam a base do jornalismo. O papel das universidades é preparar futuros profissionais para que saibam usar a IA como uma ferramenta, mas sempre mantendo a consciência do impacto social e da responsabilidade que cada notícia carrega”.

O Prof. Pós-Doutor Orlando Berti abordou o impacto da IA no jornalismo, destacando seu potencial para democratizar o acesso à informação, ao permitir uma cobertura mais ampla e acessível. No entanto, alertou sobre o risco de se perder a essência do jornalismo, que é questionar, investigar e interpretar. “A formação do jornalista deve ser mais crítica do que nunca, para que ele saiba diferenciar o uso positivo da IA de um uso que possa comprometer a ética e a qualidade da informação”, afirmou.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Filipe Benson, aluno da UESPI, destacou a importância de ter participado dos cinco dias de evento, ressaltando que a experiência proporcionou uma visão ampla sobre a possibilidade de criar um jornalismo em parceria com a IA. “Foi muito importante a participação nos cinco dias de evento porque ajudou a gente a ver a possibilidade de estar criando um jornalismo em parceria com a inteligência artificial e criou em nós a vontade de desenvolver esse novo tipo de jornalismo. Foram muitos conhecimentos, palestras maravilhosas, todos os palestrantes foram de parabéns, a equipe foi responsável por estar de parabéns. Foi incrível, só soma demais na nossa construção enquanto jornalista e enquanto estudante da UESPI”.

Luis Alberto Lustoza Damasceno, aluno de Jornalismo, expressou a relevância da Semana de Audiovisual, destacando que “foi essencial para aprimorar e enriquecer os conhecimentos que nossos docentes transmitem para nós diariamente em suas aulas”. Ele também abordou o impacto da inteligência artificial, ressaltando que, “quanto à inteligência artificial, acredito que tudo pode ser benefício, desde que seja usado de forma correta e sem intenção de prejudicar ou atrasar a evolução de algo”. Para ele, a IA “pode sim ajudar no cotidiano e futuramente será algo fundamental no nosso dia a dia”. A Semana de Audiovisual, segundo o aluno, “serviu para nos fazer entender um pouco mais sobre essa novidade tecnológica, como ela pode nos ajudar como jornalistas e nos fazer refletir sobre formas certas e erradas de usá-la”.

Maria Vitória, aluna do curso de jornalismo, compartilhou seu encantamento pelo evento, afirmando que a Semana do Audiovisual a fez se apaixonar ainda mais pelo jornalismo.“A Semana do Audiovisual me impactou positivamente, fazendo eu me apaixonar mais ainda pelo jornalismo. Atualmente, sei como a inteligência artificial está presente em nosso cotidiano e como afeta todas as profissões, mas a Semana do Audiovisual me fez perceber que a inteligência artificial não irá tomar o lugar dos jornalistas, e sim ser uma aliada dos profissionais de jornalismo”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Izzy Santos, também aluna do curso de jornalismo fez uma avaliação extremamente positiva, destacando como o evento impactou sua visão sobre a profissão. “Minha avaliação referente ao tema escolhido é 10, achei excelente. Impactou muito na minha visão sobre a vida profissional e ver de fato a inteligência artificial como uma ferramenta que deve ser usada como meio, mas jamais para um fim. Ela nos ajuda, mas não faz o trabalho que só um ser humano faz e não consegue passar a empatia e o sentimento que só uma pessoa humana consegue, em um texto. E entender isso ajuda também a desmistificar os rumores de que vamos ser substituídos como profissionais. As IAs já não são futuro, são o nosso presente e precisamos saber utilizá-la sem ferir a nossa ética profissional e sem nos acomodarmos diretamente na tecnologia”.

Jimmy Christian, aluno da uespi  também reforçou a relevância das discussões promovidas no evento, destacando a ideia de que as IAs, longe de serem uma ameaça, podem ser aliadas do bom jornalismo. “As discussões que tivemos no evento foram maravilhosas, porque repassaram a ideia do uso saudável e auxiliador das IAs como benéficas pro bom jornalismo, que antes dos debates víamos esse fenômeno das inteligências como ameaçador aos profissionais. No geral, foi engrandecedor por trazer uma visão palpável de um jornalismo melhor com IAs. E os diferentes profissionais envolvidos no evento trazendo essa mesma visão reforçou isso”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Gabrielle Zanin, aluna participante, compartilhou sua experiência enriquecedora, ressaltando que os temas abordados, especialmente a relação entre IA e jornalismo, foram reveladores. “Primeiramente, foi uma experiência bastante reveladora por conta dos temas abordados. Falar sobre a inteligência artificial é falar sobre o futuro, a IA traz consigo avanços, mas também apresenta desafios e riscos que precisam ser abordados com cuidado. Os professores e convidados conseguiram falar de uma forma nítida e acessível sobre os malefícios desses mecanismos tecnológicos. Nós precisamos reconhecer os prós e contras para não sermos reféns dessas tecnologias. As oficinas também foram bastante construtivas, em especial as aulas de fotografia”.

Professora Sammara Jericó, coordenadora e organizadora do evento, expressou sua satisfação com o resultado da Semana do Audiovisual. Ela destacou o esforço coletivo para a realização do evento, agradeceu aos alunos e à universidade pelo apoio e reconheceu o evento como uma oportunidade única de troca de ideias e crescimento para todos os envolvidos. “Foi uma semana que deu muito trabalho na produção, mas que enriqueceu mais ainda todos nós que participamos, isso aqui é uma demonstração da quantidade de pessoas que participaram na organização, que participaram na troca de ideias, de conhecimento. Eu estou muito feliz de ter feito essa semana com os convidados que nós chamamos para cá, com os inscritos que participaram ativamente. Agradeço de coração meus alunos do Sétimo Bloco e a universidade por me proporcionar a realização que eu tenho de ser professora aqui da universidade.”

6ª semana de Audiovisual da UESPI

A Sexta Semana de Audiovisual teve seu encerramento com uma reflexão sobre os impactos e as possibilidades da inteligência artificial no jornalismo. Durante os cinco dias de evento, a programação destacou as interações entre essas duas áreas, com ênfase na importância da ética e da responsabilidade social no uso da IA. Para concluir a semana, o grupo de dança da UESPI trouxe uma apresentação que celebrou a tradição do boi bumbá, com ritmos e movimentos que exaltaram a cultura popular brasileira, simbolizando a diversidade e a resistência das manifestações culturais locais.

Confira algumas fotos da 6ª Semana.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Curso de letras da UESPI realizou o recital “Noite Conceição Lima” na última sexta-feira em homenagem a escritora Conceição Lima

Por Jésila Fontinele 

Foi realizado no dia 8 de novembro, às 19 horas, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), um recital em homenagem à escritora Conceição Lima. O evento foi dirigido pelo professor Silvino Filho, que o desenvolveu em conjunto com os alunos do bloco IV do curso de Letras – Português.

O projeto surgiu na disciplina de Literatura Africana de Língua Portuguesa, ministrada pelo professor Silvino Filho, onde nasceu a ideia da “Noite Conceição Lima”. Segundo o professor, o recital teve como objetivo oferecer dentro do ambiente universitário a obra da autora africana para o maior número possível de pessoas,  na qual possibilitou que os alunos entrassem em contato com a literatura africana de língua portuguesa. “Pensamos em um recital que poderia ser uma noite dedicada a um autor africano, no caso, Conceição Lima, que é de São Tomé e sua obra O Útero da Casa, uma obra poética que tem nos ajudado muito a compreender a literatura africana”, disse o professor Silvino.

As alunas Milena Sousa e  Karoline Tamires reforçaram que o projeto surgiu em conversa com o professor, onde houve a proposta de ir além da sala de aula a fim de levar a representatividade africana a um público mais amplo, na qual inclui alunos de outros cursos e professores, dessa forma, nasceu a “Noite Conceição Lima”. As alunas ainda destacaram que esperaram muito por esse momento  e que  apesar de ser de pequeno porte, ele é muito relevante pela riqueza de detalhes e informações sobre a poeta homenageada, Conceição Lima, e sua contribuição para a literatura africana e de língua portuguesa.

Período de recursos contra a análise curricular do edital de Tutor a Distância

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) e da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG),  está com período de interposição de recursos contra a análise curricular do Processo Seletivo Simplificado de Tutor Bolsista para cursos na modalidade a distância com mediação tecnológica, até 23h59 do dia 11 de novembro (segunda-feira).

O resultado final será divulgado no dia 13 de novembro. Para interpor o recurso, acesse o site do NEAD/UESPI, através da página editais da UAPI é possível acompanhar todas as publicações

Ao todo, são ofertadas 5 vagas para atuação nos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis, Tecnologia em Sistemas para Internet e Bacharelado em Administração, todos na modalidade a distância. Além das vagas imediatas, será formado um cadastro de reserva para futuros chamamentos.

O processo seletivo será realizado por meio de análise curricular e prova de títulos, sob a responsabilidade do NEAD/UESPI e execução da Coordenação de Projetos e Documentação (COPDOC). Os tutores selecionados atuarão na mediação tecnológica, auxiliando alunos na Plataforma de Educação a Distância e participando de videoconferências e reuniões presenciais ou online, conforme a necessidade.