Comentários desativados em Projeto de Extensão realiza ação voluntária para conscientização sobre cuidados com os animaisanimais, extensão
Por João Fernandes
O dia 14 de março foi escolhido pelos profissionais veterinários como data dedicada a celebrar o Dia dos Animais.
Com objetivo de conscientizar a sociedade sobre direitos dos bichos, a data foi estabelecida a partir da apresentação do Estudo dos Animais, no congresso nacional, em 2012, e reforça a necessidade dos cuidados que devem ser dados a eles, sejam domésticos ou selvagens.
Para refletir sobre o assunto, voluntários do projeto de extensão “Convivência ética entre animais humanos e não humanos: uma questão de saúde e educação” da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma ação para acompanhamento e monitoramento da saúde dos animais que vivem no campus Poeta Torquato Neto.
O grupo realizou campanha de vermifugação dos animais
Formado por professores, alunos e servidores da nossa instituição, o grupo atua desde 2013, uma década, realizando atividades de alimentação, cuidados e avaliação veterinária, campanhas de doação e castração, além de feiras para arrecadar fundos que servem diretamente para o amparo dos cuidados dos animais.
Na ação em alusão ao dia dos animais, além de avaliações da saúde dos animais, foram feitos serviços de vermifugação. Segundo o discente Marcelo Ciríaco, voluntário do Projeto, o acompanhamento veterinário é de suma importância para controle de pragas e mapeamento da população que vive no campus. “Estamos trabalhando constantemente para assegurar a saúde dos animais. Ações como esta, além de arrecadar alimentos, propicia que estes animais recebam cuidados especializados, acompanhados por veterinários. Há um esforço do nosso grupo para que, todos os dias, haja troca de água e reposição de ração”, acrescenta o aluno.
Para a professora Eline Chaves de Abreu Almendra, coordenadora do Projeto, a ação é de extrema importância, pois leva à reflexão sobre os cuidados dos animais que moram no campus. “O Dia dos Animais reforça o compromisso que devemos ter com o cuidado dos animais que vivem na UESPI. Nós já fazemos trabalhos de acompanhamento desses animais. Agora estamos trabalhando em campanhas de conscientização contra o abandono. Por meio da campanha ‘Adoção responsável’, estamos mobilizando alunos e servidores a fim de incentivar as adoções destes animais. Além disso, fazemos constante castração”, destaca a professora.
Agora o grupo passa a atuar de forma institucionalizada ao se cadastrar pela Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) como um programa contínuo, que realizará atividades de extensão para garantir certificação de horas complementares aos alunos participantes, além de contribuição social a comunidade em que vivem.
Como participar?
Alunos e professores de qualquer curso, além de técnicos, podem participar das ações enviando um e-mail para elinechaves@cca.uespi.br informando o interesse.
A Coordenação do curso de Agronomia está recebendo doações de rações e também objetos e livros para as feiras realizadas no campus.
Comentários desativados em Resultado Final do Edital PREX/PIBEU nº 004/2023
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público a homologação do Resultado Final do Edital PREX/PIBEU nº 004/2023 que seleciona discentes para substituir bolsistas no âmbito do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS EM EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (PIBEU), em conformidade à Resolução CEPEX No 029/2011 e ao Edital PREX/PIBEU Nº 031/2022. Confira:
Comentários desativados em Confira a Lista de Espera Geral SiSU/UESPI 2023.1
A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por meio da Pró-reitoria de Ensino de Graduação – PREG vem a público divulgar a Lista de Espera Geral SiSU/UESPI 2023.1, dos candidatos que manifestaram interesse junto ao site do MEC. Informamos, ainda, que o Edital e a Lista de PRIMEIRA CONVOCAÇÃO serão divulgados no dia 16.03.2023. Confira a lista completa:
Comentários desativados em Alunos do curso de Direito simulam audiência legislativa no Palácio Pirajá
Por Vitor Gaspar
Alunos do 4° bloco do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Teresina, realizaram, no início do mês, uma prática de audiência simulada de um processo legislativo no auditório do Palácio Pirajá, com base em um dossiê intitulado de “Projeto Câmara Legislativa do Campus Poeta Torquato Neto”, desenvolvido pelo professor José Octávio de Castro Melo, junto com os estudantes da turma.
Turma reunida do Palácio Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto em Teresina
O dossiê reúne boa parte dos materiais e documentos que fizeram parte da primeira edição do projeto realizado no período letivo 2022.1 pela disciplina de Direito Constitucional III. Como a tendência é a replicação em outras edições, a organização dos materiais orienta em boa parte os alunos dos próximos semestres. A ideia partiu de uma discussão, em sala de aula, quando os debates estavam envolta do processo legislativo e da redação de leis.
“Assim como já existem projetos de simulação de júri, desta vez, simulamos os caminhos e preparações acerca do poder legislativo. O trabalho tornou-se divertido com o tempo, junto com a sensibilidade de buscarmos as soluções e o desenvolvimento”, afirma o professor José Octávio Castro Melo, que atualmente faz doutorado em Direito Constitucional na Universidade de Fortaleza (Unifor).
O estudante Antônio Nascimento explicou mais detalhes sobre a prática realizada a partir da produção do dossiê. Ele disse que na disciplina de Constitucional III, os discentes estavam estudando sobre redação de leis e processo legislativo e que é comum nas graduações de Direito ter o júri simulado, mas que agora, o intuito do projeto foi simular o processo de criação, votação e apreciação de projetos de lei.
“A turma se dividiu em 3 partidos, cada um com um eixo temático a defender. Os discentes parlamentares se organizaram em comissões temáticas, elaboraram projetos de lei, pareceres e atas. Foi uma oportunidade ímpar”, afirma o discente.
Cada partido apresentou um projeto de lei correspondente ao tema
Organização das comissões
As comissões trabalharam de forma on-line com uma sessão para analisar o projeto.
Já o plenário, sediado no auditório do Pirajá, com as apreciações dos projetos de lei. As comissões favorecem a discussão acerca do tema e o estudo das conveniências de um projeto de lei.
Os ocupantes dos cargos nas comissões temáticas não podem ser integrantes do partido que trata daquele tema.
Um membro da COMISSÃO de Segurança, que é do PARTIDO da Segurança, por exemplo, não pode ser presidente, relator ou secretário.
Após o projeto ter um relatório favorável em sua comissão temática e ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é votado por todos os parlamentares no Plenário.
Registros da turma durante a audiência legislativa simulada:
Comentários desativados em Grupo de Residência Multiprofissional promove ação sobre “Saúde do Trabalhador”
Por João Fernandes
Grupo da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade
Com o tema “Saúde do Trabalhador”, o grupo de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da UESPI realizou, na manhã desta terça-feira (14), uma ação em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A atividade tinha um amplo trabalho de conscientização, por meio de ações de educação em saúde alimentar e autocuidados.
Dentre as tarefas foram pensadas dinâmicas interativas e sensoriais capazes de melhorar o entrosamento entre pessoas do mesmo grupo e, assim, promover autenticidade e reflexões sobre si mesma ou de alguma situação com propósito de proporcionar um crescimento pessoal e profissional.
Dinâmicas feitas com todos os servidores do setor da PRAD
A orientadora do grupo, Professora Andrea Lima, avalia que as metodologias adotadas são capazes de mostrar a importância que cada pessoa tem para a equipe. Além disso, as dinâmicas e conversas são essenciais para construção do eu e autoconhecimento do corpo.
“Este é um momento de autoconhecimento para nossos servidores, e, de forma especial, para as mulheres da Uespi. No dia dia, em meio a tanta correria do trabalho, estudos e tarefas domésticas é difícil refletir sobre si mesma, assim, trouxemos experiências capazes de despertar nossas diferenças, qualidades, defeitos e jeitos que são importantes para a equipe”, destaca a professora.
A Docente reforça que por ser o mês das mulheres, o grupo levou debates buscando reconhecer e homenagear as mulheres que compõem a administração superior da UESPI e que desempenham suas atividades com tanta dedicação e competência.
Comentários desativados em Professora e aluna desenvolvem projeto de pesquisa “Alfaletrar na Educação Infantil: Reflexões curriculares da BNCC”oeiras, pedagogia
Por Giovana Andrade
Professora e aluna do curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI, campus de Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, desenvolvem o projeto “Alfaletrar na Educação Infantil: Reflexões curriculares da BNCC”.
Segundo a prof. Ana Luiza, Coordenadora do projeto, trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre o processo de alfabetização e letramento na educação infantil, analisando como ocorre esse processo e fazendo reflexões criticas sobre a Base Nacional Comum Curricular.
De acordo com a docente é de suma importância debater sobre a temática, pois muitos discentes chegam ao ensino médio com fragilidades no processo de alfabetização e letramento. “Refletir sobre isso é fundamental para a formação dos nossos futuros professores. Quando eles chegarem ao mercado de trabalho terão a consciência de que essas reflexões sobre letramento devem iniciar desde a entrada da criança na escola”.
A discente Maria Rita, voluntária do projeto e aluna do quarto bloco, explica que alfabetizar e letrar são dois processos fundamentais para o desenvolvimento humano, são a base da educação.” Eu, como estudante de Pedagogia, acho que esse projeto será essencial para minha formação. Na Educação Infantil, que é a área em que eu desejo atuar, existem muitos desafios, então nada melhor do que desde cedo já buscar compreender e entender melhor esse mundo, para que, futuramente, eu possa ser uma profissional que faça meu trabalho com excelência e da melhor forma possível”.
Ela ainda destaca que cada pesquisa feita sobre esses temas é muito importante, pois, a cada ano, a educação, as metodologias de ensino mudam e evoluem. “Este projeto contribui para que possamos entender quais os melhores métodos alfabetizadores, os métodos que podem ser desenvolvidos e qual a importância disso para se fazer e garantir uma educação de qualidade”.
O projeto conta com um perfil no Instagram (@pibic.uespi) com o intuito de divulgar todo o processo da pesquisa.
Comentários desativados em Projeto de pesquisa investiga prospecção tecnológica da cadeia de produção do cajuCaju, castanha, inovação
Por Clara Monte
A discente Samile Gomes, do 4º período do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve projeto de pesquisa sobre prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju.
O projeto propõe relação entre a área de inovação presente dentro do curso de administração, na qual, empresas e empreendedores possam desenvolver novos projetos e produtos. A aluna explica a importância de uma gestão qualificada que entenda como lidar com inovações para garantir seus direitos e fazer parcerias que agreguem valor ao negócio.
“Atualmente, estou pesquisando sobre as novas tecnologias que podem estar sendo ou vir a ser desenvolvidas a partir do pseudofruto do caju, abrangendo todas as áreas, desde alimentação a farmacêutica e, ainda, como o caju pode fazer parte dessas cadeias de produção. Por meio de uma pesquisa de base de dados e patentes, estou analisando o que está sendo desenvolvido. Até o momento, vi os diversos usos desse pseudofruto e seus benefícios e já posso perceber como essas tecnologias podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos”.
A pesquisadora explica que escolheu esse tema pois o caju, tanto a fruta quando o pseudofruto, são comuns na região do Nordeste, porém não existe o desenvolvimento do mesmo. Assim, achou interessante analisar o potencial de desenvolvimento dessa produção, com a intenção de promover maior visibilidade para o caju.
Aluna Samile Gomes, quarto período do curso de Administração
Helano Pinheiro, orientador do projeto, conta que foi feito uma pesquisa em base de dados para identificar outras pesquisas, outras tecnologias e artigos científicos que foram produzidos sobre a utilização dessa matéria prima.
“Na prospecção tecnológica, nós combinamos a pesquisa científica em bases de dados com a pesquisa em base de patentes para identificar não somente o conhecimento produzido por meio de projetos científicos, mas para identificar tecnologias industriais que possam trazer uma riqueza e agregação de valor para o produto. A pesquisa ainda está em andamento, mas nós já podemos ver o potencial de inúmeras possibilidades de desenvolver prosperidade para nosso estado, tanto em prova de produção, quanto a inserção de cadeias produtivas”.
O professor finaliza confirmando que além do caju, a castanha também é um produto promissor para a pesquisa , em destaque para o mercado vegano.
Comentários desativados em Campus de Corrente: Centro Acadêmico Esperança Garcia promove aula pública sobre Direito Criminaladvogado, Corrente, direito
Por Vitor Gaspar
Na noite dessa segunda-feira (13) , os estudantes de direito do Diretório Acadêmico Esperança Garcia, em Corrente, promoveram uma aula pública de forma on-line com o tema voltado para a prática de advocacia criminal. O evento foi destinado para estudantes e profissionais da área.
Com a participação do advogado criminalista e professor da UESPI, Alcir Rocha, e do Delegado Eujecio Coutrim, a aula pública proporcionou uma discussão aprofundada sobre o acompanhamento do investigado na Delegacia de Polícia, bem como as estratégias mais eficazes utilizadas para a defesa de seus clientes em casos criminais.
O objetivo da aula foi discutir os principais desafios enfrentados pelos advogados criminalistas no acompanhamento de seus clientes durante o processo de investigação policial. Foram abordados temas como a importância do acompanhamento do investigado na delegacia de polícia, os desafios éticos e profissionais enfrentados pelos advogados, além das estratégias e técnicas utilizadas para garantir os direitos dos clientes durante a fase investigatória.
De acordo com a Presidente do Centro Acadêmico, Maria Taislane, foi compreendido que o ambiente acadêmico precisa existir para além da sala de aula. Segundo ela, a partir desse pressuposto, percebe-se a necessidade de pensamentos e articulações extensionistas, que possibilitem o diálogo e a troca de saberes, visando uma perspectiva de transformação social e interação com a comunidade, de modo a relacionar o conhecimento em seu contexto teórico/prático com ênfase na formação do estudante de direito.
“Com isso, objetivamos aproximar a comunidade acadêmica à realidade prática vivenciada na área criminal. Estamos promovendo o ciclo de palestras, o qual dispõe de um alcance tanto interno , quanto ao público externo, que conta com profissionais já atuantes na área e que pretendem aprofundar seus conhecimentos à respeito das temáticas que são postas em pauta, com relação à atuação do advogado criminalista e também, do delegado de polícia, algo que pode afetar diretamente o processo de transformação acadêmica e profissional do público participante”, finaliza a estudante do 7° Bloco.
Durante a aula, os convidados também abordaram questões relacionadas à ética profissional e as boas práticas na advocacia criminal, enfatizando a importância do respeito aos direitos humanos e às garantias fundamentais dos investigados.
Segundo Alcir Rocha, que também é Diretor do campus Deputado Jesualdo Cavalcante em Corrente, essa iniciativa ajudou a aproximar a relação da teoria com a prática realizada no dia a dia e o contato dos profissionais que atuam em cada área, seja da delegacia, fórum ou em outro setor.
“É importante para que o aluno já possa despertar o interesse naquela área, naquela atividade e para aquele que vai ser advogado pode conhecer como se dá o procedimento na delegacia, como eles devem se comportar, quais são os direitos e o alcance deles. E para aqueles que pensam eventualmente em se tornar delegados de polícia saber também a necessidade de preservar aquilo que a lei já estabelece”.
O CADEG irá promover diversas outras ações que contemplem as demais áreas do Direito no intuito de explicitar as diversas possibilidades que o mesmo pode proporcionar, assim também, como aproximar acadêmicos e comunidade externa à suas áreas afins.
O evento gratuito deu certificado de participação para as pessoas que acompanharam a live. A aula segue disponível no canal do Youtube do Professor Eujecio Coutrim, confira:
Comentários desativados em Aluno da UESPI desenvolve pesquisa envolvendo informação, wikipédia e o litoral piauiensegeografia, pesquisa, PIBIC
Por Anny Santos
O aluno Edson Osterne, do 8º período do curso de Licenciatura Plena em Geografia e bolsista PIBIC 2022/2023 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Wikipédia como fonte de informações históricas e geográficas sobre o litoral piauiense: o município de Luís Correia em foco”.
Sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, a pesquisa possui o objetivo de analisar a qualidade e veracidade das informações sobre o município de Luís Correia presentes na Wikipédia, uma das principais fontes de informação da atualidade, especialmente para estudantes. Para isso, são realizadas pesquisas bibliográficas e análises comparativas entre as informações presentes na Wikipédia.
Segundo o aluno, a análise busca, ainda, avaliar o papel da Wikipédia como fonte de informação para a construção da memória histórica e geográfica do litoral piauiense. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a melhoria da qualidade das informações, bem como para a valorização do litoral do Piauí.
Os benefícios do projeto de pesquisa para o bolsista e os demais integrantes do grupo incluem o desenvolvimento de habilidades importantes, como a pesquisa bibliográfica e análise crítica de fontes de informação na internet. Além disso, a pesquisa está contribuindo para a conscientização sobre o uso adequado da plataforma, desde que sejam utilizadas fontes confiáveis e sejam tomados os cuidados necessários.
“A pesquisa traz vários benefícios importantes para a sociedade. Ela contribui para o avanço do conhecimento, desenvolve habilidades importantes, valoriza a história e a cultura, melhora a qualidade das informações disponíveis em fontes públicas, promove o uso adequado de fontes de informação e fomenta a cooperação entre instituições. Todos esses benefícios podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na evolução do conhecimento em diferentes áreas do saber”, destaca o aluno e pesquisador.
Além do bolsista PIBIC e da professora orientadora, a pesquisa conta com apoio dos docentes colaboradores Marcus Pierre de Carvalho Baptista e Brenda Rafaele Viana da Silva, além dos discentes colaboradores Livya Calyne Linhares de Moura Costa, Luis Felipe de Freitas Costa e João Pedro do Amarante Santos.
Para comunidade acadêmica, o projeto pode ajudar a desenvolver novos conhecimentos e teorias sobre a confiabilidade das informações na Wikipédia e seu papel na construção de memória histórica e geográfica, além de melhorar as habilidades de pesquisa dos envolvidos. Já para a comunidade externa, o projeto pode disseminar informações confiáveis sobre o município de Luís Correia, além de conscientizar sobre a importância do uso de fontes confiáveis no mundo digital, ajudando a combater a desinformação.
Edson Osterne acredita que a pesquisa é fundamental para sua formação acadêmica, pois ela proporciona a oportunidade de desenvolver suas habilidades críticas e reflexivas, além de expandir seu conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade mais informada. “Encorajo meus colegas de graduação a se envolverem em projetos de pesquisa e a aproveitarem todas as possibilidades que essa experiência pode oferecer”.
Comentários desativados em Resultado Final do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Agronomia
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis
e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Final do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Agronomia, para lotação na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), em Parnaíba-PI, conforme Edital
UESPI/PREX/DAEC/SEE Nº 06/2023. Confira:
Comentários desativados em RESULTADO DAS ENTREVISTAS E PLANOS DE TRABALHO DO EDITAL PREX/PIBEU 004/2023
Em conformidade com o que estabelece o edital PREX/PIBEU nº 004/2023 a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o resultado das entrevistas e planos de trabalho do edital PREX/PIBEU 004/2023. Confira:
Comentários desativados em Resultado Final do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Ciências Contábeis ou Administração
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Final do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Ciências Contábeis ou Administração, para lotação na PROPLAN, em Teresina-PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 07/2023. Confira:
Comentários desativados em Batalha do Jenipapo: 200 anos da luta de Piauienses pela Independência do BrasilBatalha de jenipapo, campo maior
Por Clara Monte
O dia 13 de março é marcado pela lembrança do confronto mais sanguento da Guerra de Independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo.
Solenidade em Campo Maior
A batalha aconteceu no dia 13 de marco de 1823, onde cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. Este conflito se tornou um momento histórico para o Estado e para o país.
Como aconteceu?
A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde, atualmente, se encontra a cidade Campo Maior, no Piauí. A confronto se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.
Os brasileiros decidiram, então, impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.
Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto que do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.
A Batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
A ação dos brasileiros foi crucial para o processo de emancipação do Brasil e é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completa 190 anos em 2023.
Marcelo de Sousa Neto, docente da Uespi, campus Clóvis Moura, desenvolveu o artigo “Os filhos da Nação” sobre análises do contexto do que estava acontecendo no solo piauiense durante a organização da política do Império Português.
“No Piauí, o que se observou é que o projeto vitorioso de Independência foi o das elites locais, formadas a partir de influentes grupos familiares e que já faziam parte da administração provincial. Para essas elites, transformações político-sociais representavam uma prédica, com vistas na manutenção de seus interesses no novo arranjo político do Brasil. Contudo, no Piauí, o processo se deu de maneira árdua e prolongada, marcado por combates, alianças e contradições internas de diversos setores da sociedade, em que grupos populares, em sua maioria composta pela população empobrecida da Província, se uniram às elites em uma luta comum contra a Coroa portuguesa, àquele instante apresentada como a responsável por todos os seus males e mágoas. Em meio às lutas, os grupos dirigentes buscavam a manutenção de seus interesses, ao tempo que as camadas populares, os filhos indesejados da Nação, lutavam por sua inserção na nova ordem”.
São discutidos no artigo o processo de adesão dos grupos familiares locais a causa separatista, suas movimentações no cenário local em contraponto às movimentações em outras capitanias e na sede da Colônia, antes, durante, e depois do grande confronto, e como foram estabelecidas alianças provisórias com grupos populares locais, tomando como metodologia a revisão da literatura existente sobre o tema a partir do estudo da História das Famílias.
O professor reflete dizendo que a Batalha do Jenipapo no Piauí foi uma engrenagem muito importante no processo de separação do Brasil de Portugal. “Os povos lutaram na grande batalha por sua independência e mesmo assim foram silenciados pelas grupos de edites que comandavam o Piauí na época e que continuaram mesmo após a separação”, finaliza.
Pauliana Maria de Jesus, egressa do campus da Uespi de Campo Maior, escreveu sua monografia com o título “Polifonia sobre a Batalha do Jenipapo: A construção de uma memória”. Ela diz que sua motivação para a esse tema veio da vontade de um maior reconhecimento nacional por essa luta piauiense.
“Eu sou campo-maiorense, tenho uma motivação afetiva com esse tema, e vejo como uma forma de valorização para nosso estado promover mais artigos sobre a memória significativa para a população de Campo Maior, e piauienses. Acho importante as pessoas saberem e terem a consciência que muitas pessoas simples e humildes, quase que desarmados, mas com muita força de vontade, morreram lutando pela nossa independência, e estão na história do nosso estado como verdadeiros heróis”.
A monografia analisa a historiografia da Batalha do Jenipapo e os clássicos envolvidos com o tema, como as obras do autor Monsenhor Chaves. A egressa destaca no seu trabalho analises críticas sobre os debates, tendo como objetivo principal a construção do monumento, e como a história dessa luta é vista pela sociedade.
Um estado de coragem
Na próxima segunda-feira (13), acontece no município de Campo Maior-PI atividades comemorativas ao 200° Aniversário da Batalha do Jenipapo.
A ação é promovida pelo governo do estado, e conta com a solenidade Cívico-Militar, desfile militar, apresentação da peça teatral, e outorga da ordem estadual do mérito renascença do Piauí local: Monumento Heróis do Jenipapo.
Presidente Lula manda uma mensagem aos piauienses pelo dia da Batalha de Jenipapo
Imagens do Monumento e das festividades em Campo Maior:
Comentários desativados em Nota: Departamento de Engenharia já está trabalhando no setor 21 do Torquato Netodenge, Nota
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), ainda no último dia 11 de março, no sábado, ao tomar ciência da queda de parte do teto de uma sala no setor 21, do campus Torquato Neto, tomou as providências de isolar toda a área por questão de segurança. O Departamento de Engenharia e a Prefeitura Universitárias estiveram no local e solicitaram o isolamento para que, hoje, segunda-feira, dia 13, eles pudessem começar os trabalhos de recuperação.
Hoje, cedo da manhã, a equipe do Departamento de Engenharia já foi ao local para uma vistoria e ainda tomou as medidas necessárias para o início da reforma da cobertura do local, que ficará isolado.
A expectativa é de que tudo esteja pronto antes mesmo do início do semestre 2022.2, em 3 de abril.
Durante o período de 7 a 9 de março, o reitor da Universidade Estadual Piauí (UESPI), Professor Doutor Evandro Alberto, estava em Brasília tratando sobre demandas da instituição. O objetivo foi apresentar as solicitações que são urgentes para a UESPI no sentido de fortalecer a universidade no geral, em todos os campi e nas frentes do ensino, pesquisa e extensão.
No dia (07), o Reitor se encontrou com o Deputado Federal Merlong Solano, na Câmara dos Deputados, e na parte da tarde, foi a vez do Senador Marcelo Castro, no Senado Anexo. e concluiu o dia em uma reunião com o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na Esplanada dos Ministérios.
“Estamos dando atenção especial para projetos com a UAPI e também para nossa Universidade Estadual do Piauí. O Wellington Dias tem como uma meta a proposta do Governo Lula de garantir a emancipação das pessoas do bolsa família. Para isso é preciso se qualificar e a nossa UESPI se coloca nesse papel de formação e qualificação para ajudar as pessoas nesse processo de independência, pois sabemos que a Educação é uma ferramenta de autonomia e libertação”, afirma o Reitor Evandro Alberto.
O Ministro Wellington Dias reforçou que existe uma parceria do Min. do Desenvolvimento Social com a UESPI para “que tenhamos condições de qualificar as pessoas para o emprego e também para qualificar quanto a elaboração de projetos. Também estamos pensando na comunidade estudantil. Vamos incentivar os discentes em suas mais variadas áreas. Vamos apoiar os projetos dos discentes que eles apresentarem”, disse o Ministro.
Na quarta-feira (08), o professor Evandro começou o dia participando da reunião mensal da ABRUEM (Associação Brasileiras dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), onde o Ministério da Educação recebeu 60 representantes da ABRUEM com o objetivo de fortalecer os laços e a cooperação mútua entre as instituições.
Mas tarde, se encontrou com os deputados federais Florentino Neto e Jadyel Alencar, na Câmara dos Deputados. Na parte da tarde, fez presença na audiência com a Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e o Ministro da Educação Camilo Santana.
“Com o Ministro da Educação, tratamos sobre financiamentos, bolsas e outros investimentos voltados para a Educação. Colocamos, juntamente com outros reitores, as necessidades de cada instituição e, de forma global, tratamos sobre avanços para a educação superior de todo o País”, explicou o reitor.
Para encerrar o dia, o reitor ainda se encontrou novamente com o Ministro Wellington Dias para debater sobre a parceria com o desenvolvimento social em prol da educação pública de qualidade e promoção de vidas.
Reitor da Uespi com o Ministro da Educação
Na quinta-feira (09), foi o encerramento da agenda do reitor em Brasília. Ele teve encontros com o Deputado Federal Castro Neto, com a Professora Doutora Mercedes Bustamante, da CAPES, e com a Presidente da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Mara De Oliveira.
“Fomos muito bem recebidos pela Presidente da Capes. Aproveitamos para fazer alguns pedidos em relação a pós-graduação , formação, aos cursos de formação de professores. Foi um diálogo importante e que nos deixou muito felizes. Com a Doutora Fernanda Pacobahyba, do FNDE, tivemos o compromisso que o órgão vai dar agilidade aos processos de interesse da UESPI”, finalizou o reitor.
O governador Rafael Fonteles anunciou, neste sábado (11), que irá investir R$ 66 milhões na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) para melhorias em infraestrutura física e tecnológica, além da ampliação dos 12 campi da instituição. O gestor se comprometeu, ainda, com o reajuste das bolsas de pesquisas e anunciou o lançamento de edital de concurso para a universidade no mês de maio. No total, serão ofertadas 160 vagas, sendo 85 para professores e o restante para demais servidores.
Do valor que será investido, R$ 40 milhões são oriundos do Governo do Piauí. “O nosso objetivo com esse grande investimento é melhorar, modernizar e ampliar todos os 12 campi da Uespi, sendo dois na capital e mais dez no interior do estado. Com isso, teremos melhores condições de ensino, aprendizagem, pesquisa e extensão dentro da universidade”, destacou o governador.
Outro novidade anunciada por Rafael diz respeito à criação de novos cursos voltados para as vocações e potencialidades de cada uma das regiões do Piauí. “É uma grande meta nossa, visto que a Uespi tem papel fundamental na ligação da universidade com o mundo do trabalho, gerando cada vez mais oportunidades de emprego aos nossos estudantes”, pontuou Fonteles. Ele acrescentou que será feito um reajuste nas bolsas de pesquisa e no auxílio a estudantes em situação de vulnerabilidade.
As novidades foram discutidas e anunciadas em reunião com o reitor da Uespi, Evandro Alberto. O gestor educacional enalteceu o que considera “o maior investimento efetivo da história da Universidade Estadual do Piauí em seus 37 anos. Estamos falando em grandes investimentos em estrutura, tecnologia, na área de pesquisas e em auxílios a estudantes. Com isso, posicionaremos a Uespi como uma das melhores universidades do Brasil. Estamos muito animados e confiantes com os anúncios que foram feitos pelo governador”.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Direito, para atuação na Pró-Reitoria de Administração (PRAD), Campus Poeta Torquato Neto, Teresina – PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 01/2023. Confira:
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Agronomia, para lotação na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), em Parnaíba-PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 06/2023. Confira:
Em Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data símbolo das conquistas femininas do passado mais também representa a luta diária por justiça, igualdade e valorização. Em alusão a temática, a Ascom, durante toda a semana, fez matérias especiais sobre o protagonismo feminino na nossa UESPI e com repercussão na sociedade.
Nessa última matéria da campanha “Nossas Mulheres, nossa Uespi”, particularmente, você conhecerá um pouco mais sobre a história das personagens entrevistadas e os desafios de se estar em cargos de gestão na universidade, fazendo a diferença e contribuindo para a oferta de um ensino público qualificado para a população piauiense.
A UESPI possui 64 coordenadoras, 22 diretoras,3pró-reitoras e 3 pró-reitorasadjuntas. Isso confirma o crescimento da presença feminina atuando em cargos de gestão e liderança, um movimento diverso daquele tradicionalmente verificado na sociedade até agora. Ainda é perceptível a formação histórica voltada para um ambiente originário masculino, contudo, as mulheres conquistam cada vez mais espaço e protagonismo, como explica a Profa. Ester Castelo Branco, Coordenadora do Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos (NUPIDH).
“Historicamente falando, o início da modernidade traça o perfil de uma mulher ainda muito envolvida no círculo familiar. Nesse período a eficiência e a autonomia ainda eram atribuídas ao homem, contudo o trabalho feminino passa a se ampliar, propiciando uma dupla jornada feminina. A inteligência e a sensibilidade da mulher proporcionam uma condição de melhor resposta social as pressões recebidas, como podemos perceber, há um aumento no surgimento e formação de boas gestoras, empresárias e até políticas”, destaca.
Os desafios da dupla jornada feminina
Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI, de Piripiri, iniciou na Docência Superior em 1996 como Professora substituta na UESPI. Já em 1998, passou a atuar em cargos de gestão na instituição. Ao longo de quase 27 anos como Docente (no ensino público e privado), 25 anos deles esteve também na gestão acadêmica.
Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI de Piripiri
Para ela é muito importante que mulheres ocupem os espaços de decisão, podendo ter suas vozes refletidas por outras mulheres, que entendem os desafios enfrentados pela luta feminina. A docente conta, ainda, que a jornada dobrada, em razão da maternidade e das obrigações domésticas, é uma realidade melhor compreendida por quem também vivencia essas demandas e precisa equilibrar, com sabedoria, os afazeres do trabalho sem descuidar de outras obrigações igualmente ou mais relevantes em suas vidas.
“Ser mulher no mundo do trabalho ainda é um desafio. As mulheres ainda precisam, muitas vezes, trabalharem mais para obter o mesmo reconhecimento de seus pares masculinos nas mesmas funções, mas, entendo que muito já foi desbravado, apesar de longo ainda ser o caminho a ser percorrido para que o espaço feminino seja mais leve”, pontua.
A professora destaca dois desafios enfrentados no início de sua trajetória, como o fato de, por ter pouca idade, sua competência era colocada em dúvida; e no início da maternidade, sendo mãe de gêmeos, na primeira gestação, e trabalhando até o dia em que foi internada na maternidade. Ela conta que retornou assim que findou a licença.
“Foi um desafio ser mãe de dois bebês, ser professora, ser gestora e ser dona de casa. Diante de tudo que mencionei, sobre os desafios do equilíbrio de gênero no mundo do trabalho, as demandas plurais da maternidade e da própria feminilidade, as mulheres precisam de outras mulheres na condição de gestoras, de mulheres acolhedoras, compreensivas, que conduzam as decisões entendendo o universo próprio de ser mulher”, finaliza.
Gestão feminina e potencialidades
Esses espaços ocupados por mulheres são apenas um reflexo de uma mudança que pode estar ocorrendo a passos pequenos, mas que marca um avanço no mundo do trabalho, principalmente na contribuição para a educação piauiense, no que se refere a gestão feminina.
A Pró-Reitora Adjunta da Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), Rosineide Candeia de Araújo, aborda sua trajetória ao iniciar uma caminhada repleta de desafios, que foram enfrentados com determinação, coragem e confiança, acreditando sempre em si mesma e em seu potencial.
“Quando me formei em Agronomia formavam-se mais homens do que mulheres nessa área e esse foi meu primeiro desafio, pois nunca desisti de realizar meus objetivos. O sentir empoderada como mulher e como profissional é estar incluída na tendência global de fortalecimento, alcançando espaços cada vez mais amplos que na maior parte eram destinadas aos homens”.
Hoje, ocupando um cargo de gestora na universidade, a docente pontua que se depara com desafios e dificuldades que são vencidos pelas relações bem definidas, sem levar em conta a questão de gênero. “Vejo que em nossa instituição, a UESPI, não há diferenciação de gênero, tanto no relacionamento como em questões salariais. Somos todas e todos valorizados e por isso nossas relações pessoais e profissionais são tão prazeirosas”, finaliza.
Anarlete Ursulino, Diretora do campus de Uruçuí, acredita que a gestão feminina é essencial para estabelecer a igualdade de gênero dentro de uma universidade e, assim, contribuir para a igualdade na sociedade. Segundo ela, ainda que mulheres enfrentem muitos obstáculos, todas possuem total capacidade técnica e comportamental para lidar bem com as demandas de um cargo de gestão.
“As mulheres estão condicionadas a lidar com as adversidades que podem surgir desde cedo em suas rotinas. As gestoras femininas tendem a ser mais empáticas, pois o ato de se colocar no lugar do outro e atentar mais ao lado humano são aspectos que fazem parte da realidade feminina. É importante destacar que a educação transformou a minha vida, pois através dela pude ser inserida no mercado de trabalho e tive a oportunidade de estar contribuindo para a melhoria da sociedade, formando profissionais capacitados e qualificados”.
A mulher como gestora: desempenho e leveza
“A mulher como gestora merece ter os seus direitos, pois esse papel de gestor não é só do homem. A mulher está valorizando esse lugar quando ela atinge esse espaço e eu penso que o seu desempenho é com mais leveza”, destaca a professora e Pró-reitora da PREG, Mônica Gentil.
Atualmente é Pró-reitora de Graduação e professora do curso de Letras da UESPI, no Campus Professor Barros Araújo, em Picos. Mônica Gentil está no magistério desde 1988, tendo ingressado quando ainda fazia Faculdade de Letras Português e Francês na Universidade Federal do Ceará (UFC).
Profa. Mônica Gentil
A Pró-reitora Mônica relata que alfabetizou do ensino médio ao superior vem educando desde então. A professora conta que em 1997 prestou o concurso para o Estado do Ceará e ingressou como servidora e trabalhou até 2006, com suas duas experiências em escolas particulares e públicas. Depois desse período, ela ficou ensinando apenas na escola pública onde exerceu também a função de Coordenação Pedagógica e de Direção de Escolar, prestando concurso para a UESPI somente em 2012, sendo lotada no ano de 2014.
Enquanto professora desde a faculdade, educadora e também gestora em diferentes momentos de sua vida profissional, a Professora Mônica Gentil fala da realidade da mulher num cargo mais elevado na sociedade e enfatiza que esse espaço não é somente para homens.
“Quando a mulher exerce um papel de gestão, ela está se comprometendo com a sociedade. No caso da UESPI, com todo corpo docente, discente e técnicas, eu penso que é uma forma da mulher ser valorizada pela sociedade a exercer um papel que por muito tempo estava dispensado apenas para os homens”, finaliza a Pró-reitora.
Mulheres, conquistas e soluções de problemas sociais
“A educação sempre foi a base propulsora da minha vida. Com ela, pude galgar caminhos de vitória! Estar desempenhando um cargo na gestão superior me engrandece como profissional e como ser humano. Entendo que, enquanto mulher, a conquista desse espaço profissional nos fortalece diante das convivências e das soluções dos problemas sociais”, expressa Maria Pessoa.
Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva
A professora e doutora Maria Pessoa da Silva é, atualmente, Diretora de Campo Maior. Ela conta que sua trajetória profissional começou bem cedo, dando aulas para o ensino básico e só então é que ingressou na Universidade Estadual do Piauí.
“A minha trajetória profissional iniciou-se em 1988, quando ministrei aula durante 10 anos para o ensino básico, anos após ingressei na UESPI, em 1997, para cursar biologia no Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior. Em 2003, já egressa e com duas especializações concluídas no Campus Torquato Neto, paralelamente ministrei aula na UESPI e coordenei o curso de Ciências Biológicas no então Campus de origem. Em 2018, obtive resultado positivo no concurso para professora Adjunta na UESPI”, ressalta.
Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva
Mulher, educação e futuro
“A educação é a nossa maior garantia para um futuro promissor. Hoje, com o mundo tão competitivo, temos que nos empenhar para fazer o nosso diferencial e para ter nosso reconhecimento. Sem dúvida, se não fosse a educação e o empenho pelos estudos, eu não estaria onde estou hoje”.
Professora Daniela de Queiroz Ramos Feitosa
Daniela de Queiroz Ramos Feitosa, ex-aluna da UESPI, é hoje Coordenadora do curso de Engenharia Elétrica do campus Torquato Neto.
A coordenadora expressa sua felicidade pela confiança e reconhecimento dos colegas de trabalho, principalmente homens, pois exerce hoje um papel importante como o de coordenadora, em um curso como o de Engenharia Elétrica, que, predominantemente, sempre foi coordenado por profissionais do sexo masculino. “Fico feliz pela confiança e reconhecimento, dos colegas de curso (todos homens) em estar desempenhando esta função”.
Mulher, gestão e empoderamento
“Sinceramente, atuar como gestora, empodera homens e mulheres, empodera quem se compromete a realizar um bom trabalho; e ao comprometer-se a visibilidade da ação resulta em conquistas profissionais e conhecimento da pessoal, enquanto gestor e enquanto profissional”.
Artemária Coelho
Artemária Coelho é Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, do campus Torquato Neto. A Diretora conta que a educação foi a maior riqueza que seus pais ensinaram, e reforça que esse é de fato o bem mais valioso que os pais podem proporcionar aos filhos.
“A educação é a maior riqueza que um pai pode proporcionar a um filho, foi isso que meus pais me ensinaram e é nisso que acredito. Por quê? Porque a Educação proporciona conhecimento e conhecimento rompe fronteira, quebra preconceitos e paradigmas, o conhecimento te permite chegar a lugares nunca antes imaginados, te permite discordar de forma embasada, te permite opinar, defender. E, por isso, acredito que a educação seja a única forma de um povo evoluir”, destaca.
Artemária Andrade fala sobre a desafiadora tarefa que é gerenciar, mas também cita algumas das inúmeras possibilidades que tem como gestora e de como é possível crescer nessa área. “Gerenciar é uma tarefa desafiadora, ela permite a convivência com pessoas de diversas áreas e diversas necessidades. Gerenciar uma unidade acadêmica possibilita contato com os anseios de docentes e discentes e com a limitação de recursos e a necessidade de desenvolver atividades e buscar melhorias sempre. Quando há dedicação, há alegrias e frustrações, mas é o que nos faz crescer como pessoas e profissionais”.
Combate, equidade e superação
“O empoderamento feminino é uma prática essencial para apoiar a luta das mulheres no mercado de trabalho, combatendo preconceitos e promovendo a equidade de gênero”, afirma Ariete Benro, Diretora do campus de Floriano.
Ariete Benro
Para ela, o empoderamento é essencial para a luta das mulheres no mercado de trabalho. Ela reforça que a educação é o principio de mais importante para qualquer pessoa, sendo o que capacita o ser humano para alcançar seus objetivos de vida.
“A educação é um princípio de suma importância na minha vida, como na de qualquer cidadão. Representa um valor fundamental transmitido pela família e pela formação escolar e que também leva em consideração a índole de cada ser. É a educação que me move na sociedade, através dela pude/posso alcançar todos os meus objetivos pessoais e profissionais, desde os mais simples aos mais complexos. É a porta de entrada e saída para qualquer situação, a educação capacita e é o que nos torna mais polido. Por meio dela conseguimos nos conduzir pelos melhores caminhos, nos comunicar/interagir de forma ética e pacífica, tomar decisões com senso crítico”, destaca.
Como gestora de ensino superior, a professora Ariete carrrega consigo muitas responsabilidades e também incontáveis experiências, o que a torna uma mulher empoderada é uma também inspiração. Ela está em sua terceira gestão a frente do Campus de Floriano e conta que essa realidade a proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional.
Ariete Benro
“Participar da gestão superior da UESPI na condição de diretora do Campus Dr.ª Josefina Demes é algo que me concede aprendizados diários em vários segmentos. Estou na minha terceira gestão à frente da direção da UESPI/Campus Floriano, pelo qual tenho notável apreço! Administrar tem muito a ver comigo, uma vez que minha formação superior é Bacharelado em Administração. A oportunidade de assumir a direção deste Campus (por três gestões) me proporcionou/proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional. Sinto-me feliz em poder contribuir com a educação do nosso Estado, imprimindo de forma positiva na sociedade o nome da nossa Instituição e, simultaneamente, ajudando a fortalecer a imagem/o papel da mulher na Administração”.
Superação é o que as mulheres tem alcançado nos últimos séculos, com todas as lutas e bravezas das quais vivenciam todos os dias em diferentes meios de vida, tanto pessoais quanto profissionais. Apesar de todos os desafios, somos mais do que capazes.
“A presença das mulheres no mercado de trabalho e nos negócios denota a superação, pois para isso temos vencido uma série de desafios neste meio, como preconceito e as duplas (ou até triplas) jornadas. A força do trabalho feminino nas grandes empresas, contribui gradativamente para conscientizar a sociedade como um todo de que somos capazes de alcançar com competência qualquer posto”, finaliza a Diretora.
Em busca da capacitação sobre Nova Lei de Licitações e Contratos que entra em vigor no próximo dia 1° de abril, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) em parceria com o Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF), a Escola da Secretaria de Administração e Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE), realizará, nos dias 20 a 25 de março, o Curso de Capacitação de Agente de Contratação e Pregoeiro, com pré-inscrição que iniciaram ontem (8) e vão até o dia 15 de março.
“O diferencial do curso que iremos realizar é justamente o fato dele ser todo ministrado pelos principais agentes que atuam nos processos de contratação do Governo do Estado. Uma vertente prática das pessoas que irão cobrar e atuar nos processos de contratação pública do estado”, disse Naira Moraes, Diretora do Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF).
Serão oferecidas 50 vagas, tendo como público-alvo os servidores estaduais que desempenham funções em comissões de licitação, como pregoeiro ou na composição da equipe de apoio. O curso será realizado no auditório da PGE, localizado na avenida Arêa Leão, na zona leste de Teresina, de forma presencial, no período da tarde e durante uma semana. A carga horária é de 24 horas/aulacom certificação que será expedida pelas escolas parceiras envolvidas na realização.
“As discussões e atividades que serão aplicadas vão possibilitar a análise crítica da nova lei, a jurisprudência e as práticas administrativas. Isso sem falar na difusão de conhecimento e troca de experiências”, disse Fernando Rocha, coordenador do curso e chefe da Procuradoria de Licitações e Contratos.
No momento é possível realizar a pré-inscrição, através de link disponível. Após a pré-inscrição realizada a equipe membro da organização irá informar a quantidade de turmas formadas e a dinâmica de realização do curso.
Segundo dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, a quantidade de mulheres no Brasil corresponde a 51,1%, no entanto, apesar de representarem a maioria da população, esses números não se repetem no que diz respeito ao quantitativo de pesquisadoras nas universidades do país, pois segundo a UNESCO apenas 40,3% das brasileiras se inserem nesse contexto.
Docentes e discentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), anualmente desenvolvem projetos de pesquisas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). Atualmente, existem 348 projetos cadastrados em 2022/2023 na Instituição em Fluxo Contínuo, sendo 192 desenvolvidos por professoras, representando um total de 55%. Com relação aos estudantes, 54% do quantitativo total são de mulheres.
Esses números mostram que a maioria do corpo docente e discente da UESPI envolvidos em projetos de pesquisa são do sexo feminino, com valores acima da média nacional.
O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyres Alencar, destaca a importância da mulher também enquanto cientista, tanto as professoras como as alunas, pois desempenham seu papel com maestria e relevância, fazendo jus a criação dessa data mundial. “Na UESPI, as mulheres tem um grande destaque, pois elas já são maioria nas pesquisas desenvolvidas e nos cursos de pós-graduação da nossa instituição também. Por isso, reconhecemos o valor da participação da mulher nesse cenário, ocupando funções e posições importantes na sociedade”, finaliza.
Estudante de Engenharia trabalha com pesquisa sobre otimização de consumo de energia
Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica do 8º Bloco, desenvolve uma pesquisa atrelada à eficiência energética, tendo como objetivo desenvolver uma metodologia de gestão, através de um algoritmo, de modo a constatar consumos anômalos de energia elétrica e assim implementar soluções mais adequadas.
Esse projeto foi pensado, principalmente, pela observação feita durante o período da pandemia, onde houve uma redução do consumo energético de alguns locais, especialmente, em prédios públicos, como escolas, secretarias e também de outros prédios que tiveram que passar a adotar durante alguns meses o trabalho remoto. Com os funcionários trabalhando em casa e como a conta desse tipo de instalação acontece por meio de contratos firmados com antecedência, resultou em valores de pagamento desproporcionais ao consumo de energia real praticado naquele momento.
A pesquisadora Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica da UESPI em foto na frente do Palácio Pirajá, em Teresina.
Hizadora também é pesquisadora no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energias Renováveis e Tecnologias Sociais (GIPERTS), onde são desenvolvidas pesquisas direcionadas às energias renováveis. A pesquisadora conta que a contribuição da pesquisa científica para o desenvolvimento da sociedade, em diversos âmbitos, é fundamental e extremamente significativa.
“É uma satisfação imensa contribuir com sugestões de melhorias, otimização de processos e soluções de problemas, principalmente, no setor energético. Historicamente, a presença das mulheres nas ciências exatas, engenharias e tecnologia é reduzida. É notório que nos últimos anos essa realidade vem mudando, tendo em vista que as mulheres estão conquistando cada vez mais seu espaço. Então, eu fico bastante feliz com isso”, afirma.
Projeto resgata memória cultural da Literatura piauiense
A professora Algemira Mendes atualmente desenvolve três projetos de pesquisa dentro do programa de pós-graduação Literatura e Imprensa Piauiense rastros de memória, onde visa recuperar a história cultural piauiense por meio da imprensa e suportes essenciais. Segundo a professora, o projeto buscar contribuir para uma nova perspectiva da historiografia da literatura piauiense, onde estudam jornais, anais de poemas de escritores a partir do século XIX e XX.
A docente comenta que para falar sobre as pesquisas que desenvolve na instituição, primeiro deve-se começar pela sua trajetória acadêmica, quando ingressou no mestrado e se deparou com uma escritora piauiense, onde não havia informação sobre ela no Piauí, Amélia Beviláqua. Essa autora produziu várias obras, tendo escrito o seu primeiro livro em 1902 e sendo a primeira mulher a se escrever na Academia Brasileira de Letras, mas ela não foi aceita por ser mulher, pois havia um estatuto que somente homens poderiam se inscrever.
“Então, terminando a minha dissertação de mestrado sobre Amélia Beviláqua, onde trabalhamos três obras. Passamos a fazer pesquisas sobre outras escritoras, pois se existia ela com toda essa carga literária, com certeza, existiriam também outras que não tinha visibilidade”, conta a professora.
Somente a partir disso, a docente passou introduzir uma pesquisa sobre “A produção de mulheres escritoras nos jornais piauienses do século XIX e XX”, onde ela começou com um projeto no PIBIC CNPq. “A partir desse projeto, passamos a divulgar outras escritoras como Francisca Monte Negro, Lili Castelo Branco e uma serie de outras escritoras, muitas colhidas a partir de pesquisas feitas em jornais e livros de biblioteca“, pontua.
Outro projeto desenvolvido por ela é sobre a relação de gênero e poder na literatura piauiense produzido por mulheres no século XIX e XX.
“Esse visa fazer um levantamento de escritoras e também procura resgatar as obras das escritoras, difundir e dar visibilidade as autoras piauienses”, pontua a docente.
A egressa do curso de Licenciatura Plena em Letras Português da instituição, Brenda Araújo, conta que durante a graduação participou do PIBIC com uma pesquisa que se tratava da representação feminina e aspectos identitários na ficção de Amélia Beviláqua, sendo orientanda da professora Algemira. A pesquisa tinha como temática as “Relações de gênero e poder na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XIX e XX: Sororidade e Resistências”, onde se estudava a imagem da mulher nos livros da Amélia Beviláqua, com base nos livros Angústia, Através da Vida, e Vesta.
“A pesquisa tinha a intenção de observar de que forma a autora apresentava suas personagens femininas nas obras”, comenta Brenda Araújo.
Atualmente, a egressa estuda para cursar o mestrado em literatura, fazendo pesquisas voltadas para gênero e raça e acredita que foi através da participação em PIBIC que descobriu o seu gosto e curiosidade a respeito da presença de mulheres na literatura.
Em Corrente, pesquisadoras estudam faunas tradicionais do município
No município de Corrente, onde a UESPI está presente através do campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, a Prof. Helena Carolina Onody desenvolve pesquisas na área de Biologia com duas estudantes: Stefany César e Raianne Guedes, ambas do 8º Bloco.
As duas alunas estudam insetos pertencentes à ordem Hymenoptera (que inclui as abelhas, vespas e formigas) de grande importância ecológica e econômica. Segundo a Prof. Helena, o Brasil possui mais de 10 mil espécies registradas, entretanto, ela afirma que existem grandes lacunas de conhecimento (taxonômico e de distribuição) no país.
“O Piauí, por exemplo, possui um pouco mais de 140 espécies registradas da ordem, o que retrata a falta de conhecimento que temos sobre a ordem em nosso Estado e, especialmente, em áreas afastadas da capital, como é o caso do extremo sul piauiense, onde se insere o município de Corrente e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba”, afirma a docente.
A Prof. Helena (de blusa vermelha), apresentando projetos ao lado de seus alunos na ExpoCorrente.
Desse modo, a proposta de pesquisa das autoras visa contribuir para ampliar o conhecimento sobre essa fauna, com ênfase no gênero Trypoxylon (Cabronidae) e da subfamília Banchinae (Ichneumonidae), no sul do Piauí. Além disso, a região está inserida dentro do contexto do MATOPIBA (região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e, dessa forma, a pesquisadora entende que conhecer a diversidade de insetos na região é extremamente importante, já que muitos estão associados ao controle de pragas agrícolas e polinização de plantas.
Raianne Guedes conta que o estudo deste grupo é novo no município e contribuirá para o conhecimento da fauna. Ela diz que o interesse pela pesquisa surgiu logo no início da graduação. Segundo Raianne, isso começou devido a admiração pelos professores pesquisadores. “Ficava muito empolgada com a ideia de ser cientista, de descobrir coisas novas, no entanto, a área da botânica não era algo que me interessava, por isso entrei para a entomologia e, hoje, sei que foi a melhor decisão que tomei na graduação. Todos os dias aprendo algo novo e tenho chegado a lugares que nunca imaginei”, diz a discente.
A estudante de Biologia, Raianne Guedes conta que se sente muito feliz em pesquisar na área e faz o que gosta.
Não é a primeira vez que ela desenvolve um projeto de pesquisa na graduação. Desde 2020, trabalha com a fauna de insetos galhadores nas nascentes do Rio Parnaíba, sendo o primeiro levantamento feito no Estado que contribuiu para o conhecimento da fauna e suas relações com a flora na região.
No segundo projeto, em 2021, trabalhou com inventário da fauna de abelhas em uma reserva de Cerrado, no extremo sul piauiense. “Neste trabalho, encontramos representantes de quatro das cinco subfamílias que ocorrem no Brasil. Além disso, encontramos ocorrências de gêneros, no qual ainda não estava registrado no Estado”, finaliza.
Mais um registro de Raianne Guedes, dessa vez atuando na parte prática de seu projeto.
Stefany César está com um novo projeto de Iniciação Científica financiado pelo CNPq dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, intitulado de “Estudo Taxonômico de Banchinae (Hymenoptera, Ichneumonidade) em áreas de Cerrado, no município de Corrente-PI”. Ela destaca que apesar do seu estudo ser voltado para Banchinae (vespas parasitórias) com o intuito de contribuir com informações sobre a subfamília, a maior encontrada até agora com número de espécimes foi cryptinae (outro tipo de vespa), consequência do clima da região.
“Pessoalmente, como discente, eu busquei ir em todas as áreas para que pudesse achar algo do meu interesse, então, fui a Botânica, mas não me encontrei muito, também fui mais a área da docência e gostei. A área de entomologia veio principalmente pela admiração à professora. Então, passei a gostar da paciente tarefa de identificação de insetos. Espero contribuir de alguma forma para a entomologia aqui no Piauí com essa pesquisa”, afirma.
Stefany César no laboratório realizando o estudo de um inseto utilizando o microscópio.
A Pró-reitoria de Ensino de Graduação – PREG da Universidade Estadual do Piauí – UESPI torna público que os/as bolsistas selecionados, abaixo relacionado(as), que foram aprovados(as) ou classificado(as) no Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 004/2021, serão REMANEJADOS. Confira:
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o Cronograma com datas e horários das entrevistas dos discentes que tiveram as inscrições homologadas Edital PREX/PIBEU no 004/2023 que seleciona discentes para substituir bolsistas no âmbito do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS EM EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (PIBEU), em conformidade à
Resolução CEPEX No 029/2011 e ao Edital PREX/PIBEU No 031/2022.
Nos dias 09/03/2023 e 10/03/2023 ocorrerão as entrevistas e os horários serão marcados a critério do coordenador dentro das datas estabelecidas.
A PREX/DPPE/DPSC criará a sala no Google Meet onde serão feitas as entrevistas e o formulário para colocação das notas dos Planos de Trabalhos e Entrevistas, ambos os links serão enviados no e-mail cadastrado no SIGPREX no período de submissão da proposta, acompanhado do Plano de Trabalho do discente candidato a bolsa. Observando os itens 5.3.1 e 5.3.2 do Edital PREX/PIBEU No 004/2023. Confira:
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Cronograma de Entrevistas do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Agronomia, para lotação na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), em Parnaíba- PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 06/2023. Confira:
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão,
Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o Cronograma com datas e horários
das entrevistas dos discentes que tiveram as inscrições homologadas Edital PREX/PIBEU nº
004/2023 que seleciona discentes para substituir bolsistas no âmbito do PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE BOLSAS EM EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (PIBEU), em conformidade à
Resolução CEPEX No 029/2011 e ao Edital PREX/PIBEU Nº 031/2022.
Nos dias 09/03/2023 e 10/03/2023 ocorrerão as entrevistas e os horários serão marcados a critério do coordenador dentro das datas estabelecidas.
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 8 de março de 1975, o Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Data importante para lembrar das lutas das mulheres por igualdade de direitos em todos os setores da sociedade.
Para celebrar este dia a Assessoria de Comunicação da UESPI organizou uma de reportagem audiovisual especial na campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, contando a história de três mulheres potentes que tiveram sua vida transformada pela educação.
Em conformidade com o que estabelece o edital PREX/PIBEU no 004/2022, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudan�s e Comunitários (PREX) torna pública a Relação de Discentes Habilitados para a Entrevista.
Promover a extensão em uma universidade é conciliar teoria e prática na formação dos discentes. Mas a importância desses projetos superam os muros da própria instituição e chegam à sociedade, que ganha com ações voltadas para melhorar uma realidade social. Extensão universitária é interação entre docentes, discentes e o público através de iniciativas que visam, dentro de um tempo determinado, a promoção do bem estar de todas pessoas envolvidas.
Nesta matéria especial da campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, destacaremos projetos de extensão de mulheres para mulheres e de mulheres para toda a sociedade e que têm grande impacto social.
Professora realiza programa de extensão que objetiva estimular a leitura por meio de uma biblioteca móvel
Nos anos de 2020, 2021 e 2022, tivemos o total de 124 ações extensionistas desenvolvidas por mulheres na Universidade Estadual do Piauí-UESPI, como é o caso do projeto “Biblioteca Móvel: levando a leitura a todos os lugares”, que foi desenvolvido pela professora Ana Gabriela Nunes Fernandes e, desde então, vem trazendo impactos positivos para a população beneficiada. O projeto deu início em setembro de 2019, no Campus Heróis do Jenipapo, na cidade de Campo Maior, a partir do momento em que foi notada a ausência de bibliotecas nas escolas públicas municipais.
De acordo com a professora é um programa que mobilizou a comunidade acadêmica e estimulou o desempenho da ação. “Fomos construindo a ideia do projeto, mobilizando a comunidade acadêmica, que colaborou doando livros infantis e infanto-juvenis de gêneros variados. Começamos como um projeto de ensino ligado ao Pibid e à Residência Pedagógica, mas, em 2020, concluímos a coordenação do Pibid e, desde então, o projeto passou a ser vinculado à extensão. Temos, portanto, três anos de projeto”, disse a professora.
O público do projeto são crianças e adolescentes, estudantes de escolas públicas e privadas da cidade, que residem no entorno das praças. O programa tem como finalidade incentivar a leitura na população, em especial, as crianças que não possuem acesso aos livros, visando despertar o hábito de leitura e possibilitando a escolha livre de obras literárias, além de estimular a autonomia e o prazer no ato de ler.
O Projeto contempla ações em três níveis: formação inicial com os acadêmicos participantes, que são os alunos do campus inscritos no projeto, com leituras e discussões; e ações na comunidade, em especial nas em escolas e, por último, atividades mensais nas praças da cidade de Campo Maior. “Recentemente, também agregamos ao nosso trabalho ações que estimulam a coordenação motora das crianças. Nessas ações, realizamos contação de histórias e incentivamos a leitura livre de obras do nosso acervo”, explicou Ana Gabriela Nunes.
Desde o ano de 2021, logo após o retorno das atividades presenciais, o programa vem ganhando uma maior expansão e visibilidade, sendo divulgado nas mídias sociais como o Instagram (@bibmovel_uespi), como explicou a professora. “Conseguimos alcançar um público maior, divulgar as ações nas mídias e estar mais próximos da comunidade. Com isso, as escolas passaram a solicitar mais a participação do projeto e as ações de leitura passaram a ter maior alcance e, como consequência, recebemos também mais doações de livros para o nosso acervo, o que contribui para a continuidade do projeto”.
Para a responsável pelo projeto, professora Ana Gabriela Nunes, estar a frente de uma ação que vem se tornando cada vez mais importante para a população, é uma realização.
“Eu sinto que temos esse compromisso social, para além do acadêmico. Estar na comunidade, ouvir as crianças, saber o que elas gostam de ler, conhecer um pouco das suas vivências, isso tudo nos possibilita ter uma formação humana, que nenhuma experiência fechada entre os muros da universidade possibilita. Então, estar ali, poder proporcionar momentos de prazer com a leitura me faz acreditar que podemos semear hábitos que deem a possibilidade de novas escolhas a essas crianças. São ações que podem parecer pequenas, mas que tem o poder de impactar grandemente a vida dessas crianças, pois a leitura nos possibilita enxergar mais longe e criar novos caminhos. Então, eu me emociono e me realizo a cada vez que saímos para uma ação extensionista, porque pra mim significam novos aprendizados, novas emoções, novos encontros. E é isto que nos move na ação educativa”, ressaltou.
Projetos Extensionistas que priorizam a educação na formação das mulheres
“Educação Popular na Formação das Mulheres: sim ao Feminismo, não ao Feminicídio!”, é uma ação extensionista que foi proposta em parceria com uma organização de mulheres com denominação “Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio”, que foi criada no ano de 2018 em um momento que os casos de feminicídio no Piauí encontravam-se elevados. O Projeto é um programa que promove audiências, campanhas, manifestações em busca de direitos fundamentais que assegurem a vida, a educação, a igualdade e a liberdade da mulher na sociedade.
As professoras Ana Célia de Sousa e Lucineide Barros são as organizadoras e elas contam que entre os objetivos está o de promover processos de formação de mulheres para o enfrentamento contra as violências. Funciona em todo o estado, porém em algumas cidades teve um maior avanço, como na cidade de Floriano-PI. “Já tivemos atividades em Parnaíba, em Altos, por ocasião de julgamentos de feminicidas no Fórum Cívico desses municípios. Atuamos também realizando audiências com o poder judiciário para apressar julgamento dos processos, tratando sobre a necessidade da correta instrução dos processos desde a fase da denúncia na delegacia, para que haja de fato a caracterização do feminicídio”, explicou a professora Lucineide Barros.
É dividido em três módulos, cada um com uma temática, que envolvem desde a história do patriarcado, as raízes do machismo, movimentos de enfrentamentos ao machismo. “Nesse processo todo do ponto de vista metodológico aconteceram muitas reações interessantes, como a escritura da realidade de violência que as próprias mulheres identificam que já tiveram que enfrentar nas suas vidas, na história de vida das suas antepassadas, de suas mães, de suas avós. Também teve produção de desenhos, músicas e depoimentos de mulheres que já estão em situação de violência e mulheres que já superaram a situação de violência, depoimentos de mulheres que pertencem a organizações feministas”.
Através da informação, da educação e da ciência dos seus direitos e da igualdade de gênero no interior da sociedade, as mulheres se tornam mais empoderadas. “Trabalhamos os direitos das mulheres, os direitos de acessar a rede de enfrentamento às violências, como realizar denúncias, a quais instituições buscar no momento de realizar a denúncia. A formação é algo que não temos como objetivar, não tem como medir, mas percebemos no dia a dia como as mulheres vem se tornando cada vez mais empoderadas através da informação para poder se defenderem e buscarem os seus direitos”, destacou Lucineide Barros.
Ana Célia de Sousa, professora da Universidade Estadual do Piauí e outra coordenadora do Projeto de Extensão, afirma que o tema precisa fazer parte da vida diária de todas as mulheres, pois sabe que a educação é indispensável no processo de formação feminino e na contribuição para o conhecimento das mulheres. Para a professora Ana Célia de Sousa, essa ação extensionista contribui para que as mulheres reconheçam o seu protagonismo feminino e pode desconstruir e descolonizar corpos, mentes, afetos, e principalmente, o machismo.
“Essa temática está presente sempre na minha vida. Primeiro, porque sou uma mulher feminista desde a minha adolescência. Na juventude, através da educação popular, tomei consciência do meu lugar no mundo e depois, na graduação, me tornei pesquisadora do tema. Depois o mestrado, o doutorado e junto a isto a militância nos movimentos sociais”, finalizou.
A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lamenta o falecimento da Dona Maria Feliciana da Rocha Santos Paraguassu, mãe da Professora Nize da Rocha Santos Paraguassu Martins, Campus Torquato Neto – curso de Letras/Português e do PROFLETRAS.
A Administração Superior e a comunidade uespiana, em especial todos que fazem parte do curso de Letras/Português e do PROFLETRAS, prestamos nossas condolências e desejamos forças aos familiares e amigos.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna pública a Relação de Discentes Habilitados para a Entrevista do edital PREX/PIBEU nº 004/2022. Confira: