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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI realiza entrega de veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura para fortalecer ações acadêmicas e administrativas

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta semana, a entrega de um veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura, em Teresina. A ação, fruto de emenda parlamentar da deputada federal Rejane Dias, tem como objetivo fortalecer as atividades acadêmicas, administrativas e de extensão desenvolvidas pela unidade, ampliando a mobilidade institucional e oferecendo melhores condições de trabalho à comunidade acadêmica.

Diretora do campus recebendo oficialmente o veiculo.

A iniciativa integra o conjunto de investimentos que a universidade vem realizando para modernizar sua infraestrutura e garantir suporte logístico às rotinas de ensino, pesquisa e extensão. A entrega foi conduzida pela Reitoria da UESPI, que destacou o compromisso com a melhoria contínua das condições de funcionamento dos campi.

Durante a solenidade, o reitor Evandro Alberto ressaltou a importância do novo veículo para o desenvolvimento das ações institucionais. “Nós estamos aqui também fazendo a entrega de um veículo zero Cronos para o Campus Clóvis Moura, para atender aquela unidade e dizer que ainda vem muito mais por aí. A gente está trabalhando para que todas as unidades recebam uma van, já temos processos em andamento. Esse aqui foi oriundo de emenda da deputada federal Rejane Dias, que estamos entregando hoje ao campus Clóvis Moura”, explicou o gestor

A diretora do Campus Clóvis Moura, Simonelly Melo, celebrou o investimento e destacou o impacto direto na rotina acadêmica. “A gente fica emocionada com o resultado. É muito bom ver o quanto a reitoria trabalhou e continua trabalhando para que tenhamos qualidade administrativa e pedagógica. Isso melhora tudo: nossa autoestima, nossa organização e nos faz acreditar que tudo é possível.”

Veiculo que fortalecerá iniciartivas academicas no Campus Clóvis Moura.

O novo veículo auxiliará no deslocamento de estudantes e servidores para atividades externas, como visitas técnicas, ações de extensão, projetos de pesquisa e demandas administrativas. A previsão é de que o reforço logístico amplie a capacidade do campus de atender comunidades externas, fortalecer parcerias e apoiar eventos acadêmicos.

A entrega do veículo evidencia o compromisso da UESPI com a melhoria das condições de ensino e com a promoção da inclusão, da cidadania e da formação integral. Ao investir na mobilidade dos campi, a universidade amplia sua capacidade de atuação social e reforça seu papel como instituição pública comprometida com a transformação social.

UESPITech impulsiona pesquisa para tratamento sustentável de água em comunidades rurais

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Química e do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) do Centro de Ciências da Natureza (CCN), está desenvolvendo o projeto “Sistema de Tratamento Fotocatalítico de Água Voltado à Desinfecção da Água Armazenada em Cisternas da Zona Rural do Semiárido Brasileiro”, com início em 2025 e atuação no Campus Torquato Neto. A iniciativa, contemplada com R$ 25 mil pelo edital UESPITech II, tem como objetivo criar uma tecnologia sustentável e de baixo custo para melhorar a qualidade da água consumida por famílias em comunidades rurais.

Imagem ilustrativa gerada por IA.

Coordenado pelo professor Geraldo Eduardo , docente do Curso de Química e coordenador do PPGQ, o projeto integra as ações institucionais da UESPI voltadas para inovação, pesquisa aplicada e promoção da cidadania no Semiárido. A pesquisa busca oferecer alternativas seguras e eficientes para o tratamento da água, reduzindo riscos sanitários e impactos ambientais.

O cordenador explica que o sistema em desenvolvimento utilizará radiação solar direta para promover a desinfecção da água armazenada em cisternas e reservatórios domésticos.“Nosso objetivo é desenvolver um sistema fotocatalítico que utilize a radiação solar para o tratamento da água destinada ao consumo humano e animal na região semiárida. Muitas dessas comunidades consomem água de barreiros ou de caminhões-pipa, frequentemente contaminada por bactérias, fungos e vírus. A ideia é criar um método que não dependa de produtos químicos, como o hipoclorito de sódio, atualmente utilizado”, destaca o pesquisador.

De acordo com ele, o uso inadequado de hipoclorito de sódio pode causar intoxicações, além de não eliminar completamente todos os microrganismos presentes. O sistema fotocatalítico pretende reduzir doenças de veiculação hídrica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, impactando diretamente a demanda por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) dessas regiões.

O projeto envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, que atuarão no desenvolvimento dos materiais fotocatalíticos, montagem dos protótipos, testes de eficiência microbiológica e visitas técnicas às comunidades beneficiadas. A proposta está alinhada às ações de extensão tecnológica da UESPI, fortalecendo a formação científica e o compromisso social da instituição.

Entre os participantes, o doutorando Renato Sousa, aluno do Programa de Doutorado em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e integrante do Green Tech UESP, destaca a relevância formativa e social da pesquisa. “É muito gratificante estar participando desse projeto, apoiado pelo UESPITech. Buscando trazer melhorias para a sociedade piauiense, especialmente para regiões onde a distribuição de água potável é ineficiente. Esse projeto tem a capacidade de melhorar o desenvolvimento do estado do Piauí, elevar a qualidade de vida das pessoas e consolidar a UESPI como uma promotora de pesquisa científica e tecnológica” afirmou o aluno.

O sistema fotocatalítico, quando finalizado, será testado diretamente em residências rurais, permitindo adaptações conforme a realidade local. A expectativa é que a tecnologia sirva como modelo replicável para outras regiões do Semiárido brasileiro.

O projeto demonstra como a universidade pública atua de forma decisiva na promoção de conhecimento científico, na formação integral dos estudantes e na produção de soluções que beneficiam toda a comunidade.

UESPI participa da organização do 10º ECLAE, realizado no IFPI, e fortalece integração acadêmica entre instituições do Meio-Norte

Por Filipe Benson

O 10º Encontro das Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino (ECLAE) será realizado nos dias 1 e 2 de dezembro de 2025, no Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus Teresina Central, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O evento reúne pesquisadores, professores e estudantes para discutir o tema “Pesquisa científica no ensino de línguas e literaturas na educação básica e superior”, consolidando-se como espaço estratégico de formação e integração acadêmica no Meio-Norte do Brasil.

Organizado por instituições de ensino superior do do Piauí (UESPI,UFPI, e IFPI) e do Maranhão (UFMA e UEMA) , o encontro integra ações interinstitucionais voltadas ao fortalecimento da pesquisa e ao diálogo entre educação básica e superior. Segundo a professora Bárbara Olímpia, representante do LEIA-UESPI, a participação da universidade na organização “fortalece a integração com instituições do Meio-Norte, agregando pesquisadores, docentes e estudantes dessas IES, além de aproximar o evento da comunidade escolar. Esse é um movimento que provoca a academia para o retorno social dos investimentos públicos e privados na educação básica”, explica a docente.

Ao longo de sua programação, o 10º ECLAE contará com palestras, rodas de conversa, minicursos, lançamentos de livros e apresentações de trabalhos, abrangendo um amplo quadro de áreas temáticas: Análise do Discurso, Linguística Aplicada, Fonética e Fonologia, Sociolinguística, Ensino de Literatura, Estudos Intersemióticos, Políticas Linguísticas, Tecnologias e Multiletramentos, Estudos de Línguas Indígenas, Estudos Culturais, Literatura e Feminismos, entre outros campos fundamentais para o desenvolvimento científico da região.

Para o professor Ribamar Júnior (UFPI), coordenador geral do evento, o ECLAE reafirma um momento de retomada do investimento em pesquisa no país. “O evento traz para o centro da discussão a importância das pesquisas científicas sobre ensino de línguas no contexto escolar e universitário. Vivemos um período de recomposição da ciência em âmbito local e nacional, o que é essencial para elevar a produção científica em termos quantitativos e qualitativos”, destaca.

Integrante da equipe organizadora, o pesquisador John Hélio Porangaba de Oliveira (PPGL/UESPI) ressalta o caráter estratégico do encontro: “O ECLAE constitui um evento tático para professores e estudantes de Letras, Linguística e Literatura, pois sua abrangência interativa com pesquisas atuais potencializa o diálogo entre teoria e prática. O foco na pesquisa científica no ensino de línguas e literaturas reforça a urgência dessas discussões nas ciências da linguagem aplicadas ao ensino”. Para o pesquisador, o evento funciona como um “catalisador de reflexão crítica sobre o ensino no Nordeste”, conectando universidade e escola e promovendo metodologias capazes de transformar a prática educativa.

A participação da UESPI no 10º ECLAE reafirma o compromisso da instituição a cidadania, a formação integral e o retorno social da pesquisa. Promovendo o encontro entre diferentes realidades educacionais e ao gerando espaços de diálogo, o evento contribui para o fortalecimento da educação básica e superior, ampliando horizontes de atuação profissional e estimulando a produção científica na região.

Para mais detalhes sobre o evento acesse o site abaixo:

https://www.even3.com.br/10-eclae-636390/

UESPI desenvolve projeto de letramento científico para fortalecer a produção textual na educação básica através do programa UESPITech II

Por Filipe Besnon

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmicas (LEIA), iniciou o desenvolvimento do projeto “Letramento Científico no Contexto da Educação Básica – Práticas Letradas Inovadoras”, aprovado no edital UESPITEC II. A iniciativa, coordenada por docentes do LEIA, tem como objetivo incentivar a produção de textos científicos por estudantes e professores da educação básica, especialmente do ensino médio, utilizando a plataforma digital WebLEIA. O projeto envolve ações formativas, pesquisa documental e criação de ferramentas pedagógicas inovadoras voltadas ao fortalecimento da escrita acadêmica nas escolas.

Imagem ilustrativa gerada por IA

O projeto é coordenado pela professora Dra. Shirlei Marly Alves, vice-coordenadora do LEIA, que atua ao lado da professora Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Mello, líder do laboratório. Segundo a docente, o trabalho integra um conjunto de ações que visam ampliar o acesso à ciência e fortalecer práticas de leitura e escrita no ambiente escolar. “O nosso projeto tem como objetivo geral incentivar e facilitar a produção de textos pertencentes aos gêneros projeto de pesquisa e relatório científico na educação básica, com base em protocolos de escrita inseridos na WebLEIA”, explica.

Com recursos de R$ 25 mil destinados pela UESPI para custeio e aquisição de equipamentos, o projeto prevê melhorias na infraestrutura do laboratório e no desenvolvimento da própria plataforma WebLEIA, criada por quatro membros do LEIA e já registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A ferramenta será programada para orientar estudantes na produção de textos científicos, oferecendo modelos, protocolos e sugestões pedagógicas adaptadas às quatro grandes áreas do conhecimento.

A iniciativa contempla ainda minicursos, oficinas e formações para professores da educação básica, voltadas ao estudo e à prática dos gêneros científicos abordados. Essas atividades serão realizadas ao longo da execução do projeto e contarão com a participação de equipes de docentes, estudantes de pós-graduação e graduandos vinculados ao LEIA.

Ao todo, participam do projeto oito docentes da UESPI, um pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UESPI), um doutorando da Universidade Federal do Piauí (UFPI), seis mestrandos do PPGL e nove estudantes de graduação – incluindo bolsistas de iniciação científica. A equipe é responsável por pesquisas que embasarão tanto a programação da plataforma quanto o desenvolvimento das ações formativas no projeto.

De acordo com a professora Shirlei Alves, a iniciativa tem impacto previsto em duas frentes complementares: “A primeira é o incremento de conhecimento da comunidade acadêmica acerca do letramento científico na educação básica. A segunda é a qualificação do letramento científico dos professores e dos estudantes, promovendo práticas de leitura e escrita que contribuam para a iniciação científica”.

A docente também destaca o alinhamento do projeto com políticas públicas nacionais voltadas à popularização da ciência: “Nós nos situamos dentro dessa grande política pública do governo federal, que busca ampliar o alcance da ciência na escola e fomentar seu papel transformador”.

Para a mestranda participante do projeto, Elis Rebeca, as ações desenvolvidas têm grande potencial de transformação. “Fazer parte do projeto é muito gratificante. O desenvolvimento de pesquisas científicas pode mostrar o que está dando certo e o que precisa ser melhorado em nossa educação. Acredito que essa iniciativa trará grandes contribuições para o campo do letramento científico.”

Com foco na democratização do acesso ao conhecimento científico, o projeto reforça o compromisso da UESPI com a formação integral de estudantes e professores, a promoção da cidadania e a inclusão educacional. Ao fortalecer práticas de escrita e pesquisa desde a educação básica, a universidade contribui de forma direta para a transformação social e o desenvolvimento de novas gerações de pesquisadores e cidadãos críticos.

UESPI entrega nova van ao Campus Cerrado do Alto Parnaíba e fortalece ensino, pesquisa e extensão em Uruçuí

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, na noite de terça-feira (18), em Uruçuí, a entrega oficial da nova van do Campus Cerrado do Alto Parnaíba. O veículo, aguardado pela comunidade acadêmica, passa a apoiar diretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo deslocamento seguro para visitas técnicas, ações comunitárias e participação em eventos acadêmicos.

Alunos ao lado da gestão no momento da entrega.

O ChatGPT disse:

A aquisição integra as ações institucionais de fortalecimento da infraestrutura universitária e ampliará as condições de acesso às práticas formativas. Com a entrega, a UESPI reafirma seu compromisso com a formação integral, a inclusão e o desenvolvimento regional nos campi do interior do estado, como já aconteceu em Oeiras, Floriano e Corrente, seguindo o planejamento da Administração Superior.

Durante a solenidade, o diretor do campus, Francisco Leonardo, destacou o esforço coletivo para garantir o novo equipamento: “Chegou a tão esperada van. É o resultado do nosso trabalho desde o início do ano e agora somos contemplados com esse excelente investimento. Isso amplia nosso acesso à pesquisa, ao ensino e à extensão, permitindo levar os estudantes para novas experiências e transportá-los com qualidade”, afirmou o gestor.

A coordenadora do curso de Pedagogia reforçou o impacto institucional da aquisição: “Para mim, representa o avanço que estamos tendo enquanto universidade pública e gratuita. É um investimento no ensino, pesquisa e extensão. Todo o nosso alunado, corpo docente e a instituição como um todo ganham com essa conquista”, apontou a professora.

Van entregue no campi de Uruçui.

O veículo será integrado a uma programação contínua de atividades acadêmicas, incluindo aulas de campo, projetos de extensão, visitas técnicas e participação em eventos científicos. A nova estrutura ampliará as possibilidades de aprendizagem prática e fortalecerá a presença da UESPI em ações na comunidade da região.

Entre os estudantes, a chegada da van foi recebida com entusiasmo. Leonardo, discente de Pedagogia, destacou a importância do transporte para as vivências acadêmicas: “A gente estava precisando muito dessa van para realizar os trabalhos de extensão nas comunidades e garantir que possamos chegar a todos os lugares necessários. Isso fortalece o que fazemos e o que aprendemos”, explica o aluno.

A entrega da van fortalece o papel da UESPI como instituição comprometida com a cidadania, a formação integral e a transformação social. Ao investir em infraestrutura e garantir condições adequadas para atividades acadêmicas externas, a universidade reafirma sua missão de promover educação pública de qualidade e contribuir para o desenvolvimento da comunidade sul-piauiense.

 

Curso de Agronomia da UESPI avança em pesquisa sobre inseticidas de baixo impacto ambiental por meio do UESPITech II

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Agronomia do Campus Cerrado do Alto Parnaíba, em Uruçuí, iniciou um projeto de pesquisa voltado ao desenvolvimento de alternativas sustentáveis para o controle da traça-das-crucíferas (Plutella xylostella).
A iniciativa integra o segundo edital do programa UESPITech II, lançado pela instituição para fomentar inovação, tecnologia e empreendedorismo, com recursos próprios destinados a pesquisas aplicadas de impacto social, ambiental e econômico. O projeto, coordenado pelo professor Tadeu Barbosa Marquinhos Silva, recebeu investimento de R$ 25 mil e envolve estudantes de graduação em atividades práticas e laboratoriais.

O UESPITech II consolida mais uma etapa da política institucional de incentivo à ciência e ao desenvolvimento de soluções tecnológicas no estado. Nesse contexto, o estudo da Plutella xylostella contribui diretamente para o avanço de métodos agrícolas mais eficientes e menos poluentes, alinhando-se aos objetivos de inovação e responsabilidade socioambiental previstos no edital.

Segundo o professor Tadeu Barbosa, que atua há 12 anos na UESPI e desenvolve pesquisas na área de fitossanidade e toxicologia de inseticidas, o projeto analisa a resposta da traça-das-crucíferas a dois compostos de risco reduzido: a azadiractina, derivada de planta, e o Bacillus thuringiensis, bactéria amplamente utilizada em biocontrole. “A traça-das-crucíferas é o inseto com maior número de relatos de resistência a inseticidas no mundo. Nosso objetivo é testar moléculas capazes de controlar a praga com menor dependência de produtos de amplo espectro, que afetam também insetos benéficos no campo”, explica o professor.

A pesquisa se destaca por propor soluções que diminuem a persistência de resíduos no solo, na água e no ar, reduzindo riscos de contaminação ambiental e retardando o surgimento de resistência nas populações da praga. As moléculas testadas, por apresentarem rápida degradação, alinham-se às exigências de mercados internacionais que demandam produtos agrícolas com menores índices de resíduos químicos. “Esses compostos permanecem menos tempo no ambiente e representam menor risco para quem aplica. O estudo tem potencial para facilitar exportações, melhorar práticas agrícolas e fortalecer um modelo mais sustentável de produção”, afirma Tadeu Barbosa.

Professor Tadeu Barbosa, Coordendor do projeto.

A iniciativa tem potencial para gerar ganhos diretos para agricultores e consumidores, ao possibilitar práticas mais assertivas no manejo da praga. Isso pode elevar a produtividade, reduzir custos de produção e oferecer alimentos mais seguros ao consumidor final. “Esperamos contribuir com informações que ampliem a produtividade e reduzam a incidência de doenças associadas à intoxicação por resíduos químicos. Com aplicações mais precisas, o custo também diminui, beneficiando toda a cadeia produtiva”, acrescenta o coordenador.

Segundo o professor, aqueles estudantes do curso de Agronomia que participarão da execução do projeto, irão atuar em coleta de insetos no campo, manutenção das colônias em laboratório, realização dos bioensaios e análise dos resultados. Essa participação direta está entre as metas do UESPITech II, que incentiva a capacitação científica e o protagonismo estudantil nos processos de inovação.

O projeto reforça o papel da UESPI como agente de transformação social, estimulando práticas científicas que unem inovação, responsabilidade ambiental e desenvolvimento econômico. Ao integrar o UESPITech II, a pesquisa fortalece a presença da universidade em debates regionais e nacionais sobre manejo de pragas, além de promover formação integral e impacto positivo na comunidade agrícola piauiense.

UESPI entrega novo ônibus ao Campus Possidônio Queiroz e fortalece mobilidade acadêmica em Oeiras

Por Filipe Benson

O Campus Possidônio Queiroz, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu nesta semana um novo ônibus para atender estudantes e servidores da unidade em Oeiras. A entrega, contou com a presença da Administração Superior da UESPI, gestores públicos e representantes políticos, que destacaram a importância do transporte para garantir deslocamento acessível, permanência estudantil e fortalecimento das atividades acadêmicas.

Novo ônibus entregue no Campus

A iniciativa integra o conjunto de ações estruturantes que a UESPI vem realizando em seus campi no interior do estado, ampliando a infraestrutura e assegurando melhores condições para ensino, pesquisa e extensão. Durante o evento, interior do estado, o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, ressaltou que a entrega do veículo faz parte de um esforço contínuo de revitalização da unidade. “Momento histórico aqui no Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras. Aqui se juntou amigos, pessoas dedicadas ao município, que têm um compromisso também com a nossa universidade. Já entregamos uma van, estamos entregando agora o ônibus e também preparando a obra de recuperação do prédio, acessibilidade, drenagem e muro. São muitas conquistas e o apoio de vocês tem sido decisivo”, afirmou.

A entrega do ônibus foi viabilizada por meio de articulação com o ex-deputado estadual Mauro Tapety, em diálogo com a Secretaria de Educação do Estado e o senador Marcelo Castro. Para o parlamentar, a iniciativa atende uma demanda urgente da comunidade acadêmica. “Esse apoio, professor, é por causa do entusiasmo com Oeiras e do seu carinho com a nossa cidade. A gente sabe que esse ônibus era uma das coisas mais importantes que os alunos precisavam aqui”, apontou o ex-deputado.

Reitor Evandro Alberto e administradores publicos presentes na entrega

O momento também contou com a participação de estudantes, que celebraram a chegada do novo veículo. Para a aluna, Lara kermily, a melhoria na mobilidade representa mais do que conforto, significa permanência e inclusão. “Incrível, assim como foi a van. O ônibus traz uma emoção enorme. Eu falava para o reitor que reivindiquei esse ônibus, e ver essa conquista acontecendo, ver os estudantes tendo essa possibilidade, é gigantesco. Com certeza vai aumentar muito a permanência dos discentes na UESPI”, destacou a discente.

Alunos do Campus Possidônio Queiroz recebendo o novo ônibus

Com a chegada do novo ônibus, a UESPI reafirma seu compromisso com a formação integral dos estudantes, garantindo condições mais dignas e seguras para deslocamento, ampliando a participação nas atividades acadêmicas e fortalecendo a permanência estudantil. A iniciativa reforça a missão institucional de promover inclusão, cidadania e transformação social por meio de uma universidade pública presente e atuante em todo o Piauí.

Curso “UESPI Livre de Assédio” promove cultura de respeito e proteção às mulheres na universidade

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, no dia 19 de novembro de 2025 (quarta-feira), a aula inaugural do curso “UESPI Livre de Assédio”, das 8h às 12h, no Auditório Pirajá. A iniciativa é promovida pelo Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM/UESPI) e tem como objetivo qualificar docentes e servidores administrativos sobre a aplicação da Resolução CONSUN 007/2024, que estabelece o fluxo institucional para identificação, acolhimento e proteção de vítimas de violência e assédio no ambiente universitário.

O curso integra as ações de promoção da segurança, igualdade e bem-estar dentro da universidade, reforçando o compromisso da UESPI em garantir ambientes de trabalho e estudo livres de discriminação e violência. A formação busca orientar toda a comunidade acadêmica quanto às responsabilidades individuais e coletivas na prevenção de casos de assédio e violências de gênero, assegurando a aplicação prática da resolução e a consolidação de uma cultura de respeito e acolhimento.

A coordenadora do NEVIM/UESPI, Malena Araújo, destaca a importância da formação como um passo essencial para transformar a realidade institucional. “Queremos que essa resolução seja aplicada de fato na prática, para que todos saibam da sua responsabilidade de prevenir esses acontecimentos de assédio e outras violências de gênero dentro da UESPI. Essa transformação cultural é necessária para que o espaço universitário se torne mais seguro e acolhedor para todas as mulheres”, afirma.

O ChatGPT disse:

A aula inaugural abrirá um ciclo de formações continuadas voltadas à comunidade acadêmica, com atividades que envolvem palestras, oficinas, dinâmicas formativas e estudos de caso sobre o enfrentamento às violências de gênero e o fortalecimento das redes institucionais de apoio. A proposta é promover momentos de escuta, debate e sensibilização entre servidores e docentes, de modo a alinhar as práticas de acolhimento e encaminhamento às diretrizes da resolução. Nesta primeira aula, a transmissão será realizada pelo canal oficial da UESPI no YouTube, permitindo que a comunidade interna e externa acompanhe o momento.

A iniciativa consolida o papel da UESPI como instituição comprometida com a equidade de gênero, os direitos humanos e a construção de um ambiente universitário livre de violências, fortalecendo as políticas internas de acolhimento e proteção às mulheres.

 

UESPI realiza pesquisa de campo com foco em comunidades tradicionais e ancestralidade afro-brasileira

Por Filipe Benson

Entre os dias 7 e 9 de novembro, os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Sociais dos 7º e 8º períodos do Campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma pesquisa de campo etnográfica na cidade de Brejo, no Maranhão, com o objetivo de compreender as dinâmicas culturais, históricas e religiosas de comunidades com formações indígenas e quilombolas.

A atividade integrou o componente curricular de Antropologia e buscou proporcionar aos estudantes uma imersão prática nas tradições e expressões culturais locais, fortalecendo a articulação entre teoria e vivência.

Durante a pesquisa, os estudantes visitaram locais de relevância histórica e simbólica, como o Museu Macatrão, responsável por preservar a memória cultural da cidade; o casarão da família Castelo Branco, vestígio do período escravocrata; e o quilombo Saco das Almas, espaço de resistência e identidade afro-brasileira, onde conheceram o cemitério Saco das Almas, local dedicado ao Preto Velho, ambos marcados por manifestações de espiritualidade e ancestralidade. Esses encontros possibilitaram um contato direto com narrativas que expressam a memória coletiva e a resistência cultural da comunidade.

Alunos participantes da visita junto o monumento em Brejo (MA)

De acordo com a professora Lilian Gabriela, coordenadora da atividade, a aula de campo foi pensada como uma continuidade das discussões teóricas realizadas em sala de aula e teve como foco aproximar os alunos das realidades estudadas pela Antropologia. “A ideia era justamente articular o conteúdo teórico com uma experiência prática, de modo que os alunos pudessem perceber de forma mais direta a organização da sociedade brasileira e das comunidades tradicionais. Toda a atividade foi pensada de maneira colaborativa, integrando teoria e prática e valorizando o aprendizado que nasce desse contato direto com as pessoas, o espaço e as expressões culturais que compõem a história viva do lugar”, destacou a professora.

Estudantes em dialogo com lideranças locais

Para o estudante Marcus Vinícius, a vivência em Brejo foi uma oportunidade transformadora. “Uma das primeiras coisas que me chamou atenção foi a força da cultura local. Logo que chegamos, percebemos que o folclore e as tradições estão presentes na vida de todos os moradores. Eles compartilharam músicas, contos, mitos e memórias, algo que percebemos ser transmitido de geração em geração. Foi uma experiência única para compreender a profundidade dessa herança cultural”, relatou.

A pesquisa de campo representa uma das ações de formação integral promovidas pela UESPI, fortalecendo a aprendizagem ativa, o olhar crítico e a valorização das comunidades tradicionais como parte essencial da história brasileira.

UESPI promove a quinta edição da “UESPI Negra” com foco em educação antirracista e diálogo com comunidades tradicionais

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Campus Professor Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realizou entre os dias 5, 6 e 7 de novembro a V edição da “UESPI Negra: Educação Antirracista e Diálogos Transversais”. O evento reuniu estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade para discutir pautas sobre educação, diversidade, inclusão e resistência das populações negras, quilombolas e indígenas.

A programação contou com palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas, apresentações culturais e grupos de trabalho, que abordaram temas como educação pública, racismo ambiental, formação docente, empreendedorismo negro e culturas populares. A iniciativa integra o conjunto de ações institucionais da UESPI voltadas para a promoção da igualdade racial e fortalecimento de políticas educacionais inclusivas, destacando-se como um dos principais espaços de debate sobre educação antirracista no interior do estado.

Mesa com organizadores e palestrantes.

De acordo com a professora Marla Arianne, uma das organizadoras do evento, a proposta da UESPI Negra é ampliar os espaços de fala e reflexão sobre as vivências e desafios enfrentados pelas populações negras e periféricas. “O evento está sendo muito bem-sucedido. Ele trata de várias pautas que permeiam a vida do povo negro. Falamos de educação, mas também de diálogos transversais que atravessam a formação da população negra, indígena, quilombola e periférica. A conferência de abertura foi um passeio pela história da educação e mostrou como o racismo impacta até hoje o perfil da escola pública”, destacou.

Durante os três dias de programação, os participantes discutiram formas de resistência e mobilização comunitária, com foco no debate sobre racismo ambiental e os impactos de grandes empreendimentos sobre territórios periféricos e tradicionais.

Um dos momentos mais marcantes da edição foi o “Roteiro do Quilombo”, vivência realizada no Quilombo Lagoas, encerrando o evento no sábado (9). A atividade envolveu 40 participantes em uma imersão de campo que incluiu diálogo com os quilombolas, partilha de saberes e experiências culturais, além da degustação de pratos típicos locais.

“A UESPI Negra sempre tem essa preocupação de não apenas chamar a comunidade para falar ou ouvir sobre ela, mas também de ir até esses espaços, vivenciar e aprender com as pessoas que mantêm viva a memória e a resistência quilombola”, explicou a professora Marla.

Registro da visita ao Quilombo Lagoas

Para o estudante André Rodrigues de Oliveira, do quinto bloco do curso de Licenciatura Plena em História, a participação na 5ª UESPI Negra foi uma experiência marcante e inspiradora. “Foi uma experiência transformadora, porque nos cinco blocos que estou aqui, esse foi o primeiro grande evento que consegui visualizar na universidade. Pela primeira vez, vimos a UESPI cheia, com grande participação de visitantes, professores, técnicos e alunos, todos em sintonia, trabalhando juntos para entregar o melhor que podíamos. Foi um evento planejado com dedicação, e os professores estiveram conosco desde o início, orientando e ajudando a sintonizar o tom do que seria esse grande momento”, afirmou o discente.

A V edição da UESPI Negra reafirma o compromisso da universidade com a formação cidadã, a valorização da diversidade e a transformação social. Ao fortalecer o diálogo entre academia e comunidade, a UESPI consolida-se como um espaço de reflexão, inclusão e luta por uma educação verdadeiramente plural e antirracista.

UESPI promove projeto “Leitura e Debate” com alunos da rede pública em Uruçuí

Por Filipe Benson

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Uruçuí, realizou o projeto “Leitura e Debate” com os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental Menor da Unidade Escolar Genésia Neiva Damasceno, em uma atividade prática desenvolvida na Praça Doracy. A ação fez parte das atividades da disciplina “Espaços Não Escolares”, com o objetivo de estimular a leitura crítica, a oralidade e a escrita dos alunos em um ambiente educativo fora da sala de aula tradicional.

De acordo com o professor Francisco Braga, responsável pela orientação do projeto, a proposta buscou integrar os conhecimentos teóricos do curso de Pedagogia à prática social e comunitária. “Durante as aulas dessa disciplina foi sugerido que os alunos do curso fizessem projetos que ampliassem o alcance das aulas, que fossem para além realmente dos muros da escola, que atingissem a comunidade e outros locais dentro dessa comunidade”, destacou o docente.

Grupo de alunos responsavel pelo projeto

Durante a atividade, os acadêmicos organizaram rodas de leitura, debates guiados, jogos literários e momentos de reflexão coletiva, incentivando as crianças a desenvolverem o pensamento crítico por meio da troca de ideias e da escuta ativa. A iniciativa contou com o apoio da direção da escola, da coordenação do curso e do Campus Cerrado do Alto Parnaíba, reforçando o compromisso da UESPI com a formação integral e cidadã.

Alunos da rede pública que participaram da iniciativa

A acadêmica Mayara Moraes de Azevedo, participante do projeto, ressaltou a importância da experiência para sua trajetória formativa. “Nosso principal objetivo era desenvolver a oralidade, a escrita e a argumentação dos alunos, aprofundando a leitura crítica e a compreensão textual. Cada encontro trouxe novas descobertas e diálogos construtivos. Foi inspirador ver a leitura ganhando vida em um espaço aberto e acolhedor, fora da sala de aula”, relatou a aluna.

O projeto “Leitura e Debate” reforça a missão da UESPI de promover educação transformadora e inclusiva, incentivando práticas pedagógicas inovadoras que aproximam universidade e comunidade. Ao transformar a praça em um espaço de aprendizagem e diálogo, que promove a democratização do conhecimento e o fortalecimento dos vínculos sociais no território piauiense.

 

UESPI realiza III Semana Acadêmica de História em celebração aos 100 anos de Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em História do Campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, realiza, entre os dias 04 e 07 de novembro de 2025, a III Semana Acadêmica de História, com o tema “100 anos de Clóvis Moura: entre as lutas antirracista e anticapitalista”. O evento tem como objetivo discutir as contribuições intelectuais e políticas de Clóvis Moura no centenário de seu nascimento, promovendo reflexões sobre sua obra e sua importância para a compreensão da sociedade brasileira e das relações raciais.

A iniciativa integra as ações de ensino, pesquisa e extensão da UESPI e busca aprofundar o debate sobre a produção de Clóvis Moura, intelectual piauiense de destaque nacional, cuja trajetória está marcada pela luta contra o racismo e pela crítica ao sistema capitalista. O evento também pretende fortalecer o diálogo entre universidade, estudantes e comunidade, estimulando a construção de saberes comprometidos com a diversidade e a justiça social.

O professor Valério Negreiros, docente do curso de História e organizador da Semana Acadêmica, destaca a relevância do tema. “Por que discutir Clóvis Moura na Semana Acadêmica de História? Principalmente por duas pautas fundamentais: a pauta antirracista e a pauta anticapitalista. Tudo isso perpassa a produção de Clóvis Moura enquanto intelectual e enquanto entusiasta de um debate que pensa o lugar do racismo e o lugar do negro na sociedade brasileira”, explica o docente.

A programação contará com palestras, mesas-redondas, minicursos e apresentações de trabalhos acadêmicos, reunindo pesquisadores e estudantes de diferentes instituições, como a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI).

Entre os temas que serão debatidos, destacam-se: “Clóvis Moura e a luta de classes no Brasil”, “Racismo estrutural e resistência negra”, “Movimentos sociais e consciência histórica” e “O legado político e intelectual de Clóvis Moura”. Além das mesas temáticas, o evento também promoverá sessões de comunicações científicas, nas quais os estudantes poderão apresentar suas pesquisas e reflexões sobre a obra do autor e temas correlatos.

A III Semana Acadêmica do curso de História reafirma o papel da UESPI como instituição pública comprometida com a formação integral, o pensamento crítico e o fortalecimento da cidadania. Ao promover o diálogo sobre o legado de Clóvis Moura, a universidade estimula a valorização da memória, da diversidade e da inclusão social, consolidando seu compromisso com a transformação da realidade por meio da educação.

As inscrições estão abertas até o dia 24 de outubro de 2025 e estão disponíveis no link abaixo:

https://historiafrn.wixsite.com/website

UESPI avança nas obras do Campus Clóvis Moura, com 70% de execução e previsão de entrega para dezembro

Por Filipe Benson

As obras de ampliação e reforma do Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Teresina, atingiram 70% de execução, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico do Piauí (SDE-PI). Com previsão de entrega para dezembro, as intervenções seguem em ritmo acelerado e representam um importante avanço na melhoria da infraestrutura educacional da instituição.

O projeto contempla a construção de dois novos blocos, totalizando 13 novos espaços entre salas de aula, ambientes pedagógicos e banheiros adaptados, além da reforma e ampliação da biblioteca, que terá o dobro do tamanho atual. O objetivo é oferecer mais conforto, acessibilidade e qualidade estrutural para a comunidade acadêmica.

Obras já 70% concluídas no Campus Clóvis Moura

De acordo com o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, as obras atendem a uma demanda antiga da comunidade acadêmica e marcam uma nova etapa para o campus. “Estamos trabalhando intensamente para resolver o que ainda resta da obra para que essa entrega se concretize. É um desejo antigo daquela comunidade e estamos no caminho para fazer essa entrega”, afirmou.

A diretora do Campus Clóvis Moura, professora Simonelly Valéria, acompanha de perto o andamento das reformas e destaca a importância da conclusão das intervenções para o funcionamento do campus. “A direção acompanha constantemente o andamento das obras, tanto dos blocos quanto da biblioteca, que mais do que duplica em relação ao tamanho original. É visível que estamos chegando à fase final e isso é essencial para nós. Esperamos com muita animação poder usufruir desses espaços com qualidade e acessibilidade, como merecemos”, declarou.

Espaços já nas ultimas fases de construção

A expectativa é que, com a entrega das obras, o Campus Clóvis Moura tenha um ambiente mais moderno e inclusivo, fortalecendo o processo de ensino, pesquisa e extensão. O novo espaço da biblioteca, em especial, deve se tornar um centro de apoio acadêmico ampliado, beneficiando diretamente estudantes e professores.

A UESPI reforça, com essa iniciativa, seu compromisso com a formação integral, a cidadania e a transformação social, promovendo melhorias que impactam positivamente a experiência universitária e a qualidade do ensino público no Piauí.

UESPI promove 5ª edição do Programa “Ciclo de Palestras para Produção Científica” do Curso de Administração

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Administração do Campus Clóvis Moura e da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), realiza, entre os dias 20 e 27 de outubro de 2025, a 5ª edição do Programa: Ciclo de Palestras para Produção Científica.

O evento, que oferece 30 horas de certificação expedida pela PREX/UESPI, busca fortalecer a formação acadêmica e científica dos estudantes, incentivando a produção de conhecimento e a reflexão sobre temas contemporâneos da área de gestão. As inscrições seguem abertas até o dia 17 de outubro e as atividades ocorrerão de forma online, possibilitando ampla participação.

Promovido pelo Curso de Administração da UESPI/CCM em parceria com a UAPI, o Ciclo de Palestras integra o conjunto de ações institucionais voltadas à formação integral e ao estímulo à pesquisa aplicada.

Segundo o professor doutor Fabrício Brito do Amaral, coordenador do evento, o programa foi pensado como uma oportunidade de atualização e de construção de saberes práticos e científicos. “Estamos trazendo palestras incríveis. Teremos debates sobre branding e construção de marca, inteligência artificial, defesa de TCC, gestão e empreendedorismo — começando do básico, como montar uma empresa. São temas importantíssimos que o curso de Administração traz para a comunidade, tanto para professores e alunos quanto para o público em geral”, destacou o docente.

Entre os palestrantes convidados, o professor doutor Franklin Oliveira Silva apresentará a conferência “Inteligência Artificial, Ética e Pesquisa Científica: um debate atual e necessário”, que abordará os impactos das novas tecnologias sobre a produção do conhecimento e os desafios éticos que emergem nesse cenário. “Pretendo discutir como as novas tecnologias estão transformando a forma de produzir conhecimento e quais são os desafios éticos e metodológicos que precisamos enfrentar. O objetivo é estimular uma reflexão crítica e responsável sobre o uso da IA na pesquisa, especialmente entre os estudantes, que são protagonistas dessa nova era científica”, explicou o docente.

A programação contará com palestras temáticas, debates interativos e momentos de troca entre pesquisadores, professores e estudantes, abordando desde fundamentos de gestão e inovação até metodologias científicas e o papel das tecnologias emergentes na administração contemporânea.

Ao realizar mais uma edição do Ciclo de Palestras para Produção Científica, a UESPI reafirma seu compromisso com a qualidade do ensino superior público, a promoção da pesquisa acadêmica e o fortalecimento da cidadania e da inclusão social. A iniciativa consolida-se como um espaço de formação, diálogo e transformação, unindo a universidade, os estudantes e a comunidade em torno do conhecimento e da inovação.

Para mais informações e realizar sua inscrição clique no link abaixo:

https://forms.gle/wtZMqENp7onPPyLn9

UESPI realiza curso de capacitação em Sistema Eletrônico de Informações para técnicos-administrativos no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, nos dias 11, 18 e 23 de outubro, no Laboratório de Informática do Campus Clóvis Moura, o curso de Capacitação e Atualização em Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Versão 4.0, direcionado aos técnicos-administrativos da instituição. A iniciativa busca fortalecer a utilização do sistema, distribuído pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), como ferramenta estratégica para modernizar rotinas e otimizar processos internos.

O curso é ofertado de forma presencial, teórica e prática, com aulas realizadas em dois turnos: das 8h às 12h, proporcionando maior flexibilidade de participação. A proposta está alinhada às ações institucionais da UESPI voltadas para a formação continuada, valorização profissional e qualificação da gestão acadêmica e administrativa.

Segundo o responsável pelo projeto, Adinael Anjos da Costa Sobral, a ação contribui diretamente para o fortalecimento das atividades administrativas da universidade. “É bastante importante no que tange a capacitar e atualizar o técnico-administrativo da nossa instituição nas ferramentas do SEI, para que ele consiga, no seu dia a dia, instrumentalizar tanto os seus requerimentos da sua carreira profissional quanto o seu auxílio nas atividades dos gestores”, destacou.

A programação contempla módulos práticos sobre o uso do SEI 4.0, com foco em funcionalidades como abertura e tramitação de processos, inclusão de documentos, gestão eletrônica de informações e suporte às demandas da administração universitária. O curso também abre espaço para esclarecimento de dúvidas e simulações de procedimentos cotidianos, visando aproximar a teoria da prática institucional.

Para mais informações e realizar sua inscrição acesse o link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeEKXqK2A3bYl3rvS0Ib5uVHcKnEdMyzq7_e69MYfwqIql79Q/viewform

Pesquisa da UESPI resulta em livro sobre o pensamento filosófico de Garrigou-Lagrange

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da sua Editora (EdUESPI), acaba de publicar o livro “A presença filosófica em Garrigou-Lagrange”, de autoria do professor Francisco Antônio de Vasconcelos. O lançamento é resultado de uma pesquisa registrada na PROP/UESPI e se dedica a analisar a contribuição do pensador francês Réginald Garrigou-Lagrange (1877-1964), um dos principais nomes do neotomismo no século XX, conhecido por sua influência em discípulos ilustres, como o Papa João Paulo II.

A obra traz o estudo aprofundado de quatro textos fundamentais do filósofo e teólogo: De Christo Salvatore (1949), De Deo trino et creatore (1946), De unione sacerdotis cum Christo sacerdote et victima (1951) e De methodo Sancti Thomae (1928). Cada análise resultou em uma síntese que, reunida no livro, apresenta um panorama crítico sobre a verdade de Deus, do homem, da Igreja e do próprio conhecimento.

Capa da obra lançada pela EdUESPI.

Segundo o autor, o objetivo da publicação é oferecer uma ferramenta de apoio a estudiosos e interessados no pensamento neoescolástico, ressaltando o debate filosófico presente na obra de Garrigou-Lagrange, que, seguindo a tradição de Tomás de Aquino, defendia a unidade entre ser e pensar apenas em Deus. “Desejamos que este livro auxilie na compreensão tanto do legado de Garrigou-Lagrange quanto dos fundamentos da neoescolástica”, destacou o professor Francisco Antônio.

Com esta publicação, a EdUESPI reafirma seu papel em difundir pesquisas acadêmicas que contribuem para o fortalecimento da filosofia e das humanidades no cenário nacional.

UESPI reinaugura Memorial Clóvis Moura durante programação do III Saliceu

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, no próximo dia 29 de setembro, às 18h30, a reinauguração do Memorial Clóvis Moura, no Campus Clóvis Moura, em Teresina. O espaço, criado em 2017, passou por sua primeira grande reforma e será reaberto em cerimônia solene que integra a programação da terceira edição do SaliCeu (Salão do Livro do Dirceu). O evento acontece também em homenagem ao centenário de nascimento de Clóvis Moura, intelectual piauiense reconhecido nacionalmente por sua contribuição como historiador, sociólogo, jornalista, poeta e crítico literário.

Inaugurado, originalmente, em junho de 2017, durante as comemorações dos 15 anos do Campus, o Memorial é considerado o principal acervo visual e bibliográfico sobre Clóvis Moura no estado. A revitalização incluiu climatização do ambiente, pintura, troca do piso e substituição de obras deterioradas, ampliando as condições de conservação do acervo e de conforto para a comunidade acadêmica e visitantes.

Obras do autor que estarão expostas ao publico em espaço reservado na reinalguração do memorial

Para a diretora do Campus Clóvis Moura, professora Simonelly Valéria, a reforma representa um marco institucional. “O memorial foi revitalizado para atender às novas demandas, com climatização, pintura, piso novo e renovação das obras. Para a UESPI, isso mostra nossa preocupação em que o memorial seja parte integrante e viva do campus, remetendo à presença constante de Clóvis Moura, cujo legado ainda hoje faz diferença na vida das pessoas”, destacou.

O professor e historiador Pedro Pio, idealizador e coordenador do espaço, enfatizou a relevância acadêmica do memorial. “A existência e manutenção do Memorial é fundamental para toda a comunidade, que encontra nele o principal referencial de informações sobre a vida e a obra de Clóvis Moura. Agora, com a reforma e a climatização, o espaço poderá ser ainda mais aproveitado para leitura, pesquisa e estudos”, afirmou.

Já o organizador do SaliCeu, Francisco Costa, ressaltou a importância simbólica da reinauguração. “Parabenizo a instituição por reinaugurar esse espaço tão significativo para a memória da UESPI e para a preservação do legado de Clóvis Moura, um intelectual brasileiro respeitadíssimo”, disse o produtor cultural.

A programação do evento contará com a cerimônia solene de reinauguração, seguida de visitação ao espaço renovado. O Memorial reúne quadros biográficos, lista de obras, trechos de poemas, fotografias de momentos marcantes e uma coleção dos principais livros de Clóvis Moura.

Ao reinaugurar o Memorial Clóvis Moura, a UESPI reafirma seu compromisso com a cidadania, a valorização cultural e a formação integral dos seus alunos. Mais do que um espaço de preservação histórica, o memorial se consolida como lugar de estudo, reflexão e inclusão, aberto à comunidade acadêmica e às escolas da região, fortalecendo o papel da universidade como agente de transformação social.

UESPI sedia apresentação dos Programas “Acredita no Primeiro Passo” e “Paul Singer – AGEPS” do MDS no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu, na manhã do dia 26 de setembro, no Campus Clóvis Moura, a solenidade de apresentação oficial dos programas “Acredita no Primeiro Passo” e “Paul Singer – Agentes de Economia Popular e Solidária (AGEPS)”, iniciativas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O evento reuniu autoridades, gestores públicos, lideranças comunitárias, docentes, discentes e representantes de instituições parceiras, com o objetivo de debater políticas públicas voltadas à inclusão produtiva, geração de renda e fortalecimento do empreendedorismo popular e da economia solidária.

A programação integrou palestras e mesas de discussão sobre os impactos sociais das duas iniciativas. O destaque foi a fala de Luiz Carlos Everton, Secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, que apresentou oficialmente as diretrizes do programa Acredita no Primeiro Passo. O secretário explicou que a proposta surgiu da necessidade de oferecer oportunidades reais a pessoas em situação de vulnerabilidade. “A forma de dar essa oportunidade é capacitar para o emprego e para o empreendedorismo. Para isso, contamos com a Universidade Estadual do Piauí na promoção dessa formação. Assim, conseguimos enfrentar nosso grande desafio, que é retirar famílias da pobreza”, afirmou o Secretário.

Representantes dos projetos e equipe da UESPI

O programa Acredita no Primeiro Passo tem como foco a capacitação técnica, acesso ao crédito e apoio ao ingresso no mercado de trabalho formal e informal, criando oportunidades para empreendedores populares. Já o Programa Paul Singer – AGEPS, em homenagem ao economista e defensor da economia solidária, tem como missão formar agentes territoriais que irão apoiar comunidades e empreendimentos solidários em todo o país. Esses agentes atuarão na assessoria técnica, promoção do cooperativismo e articulação de redes locais de produção e comercialização.

Para a coordenadora do projeto, professora Conceição Silva, o programa fortalece um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo. “Nosso objetivo é articular empreendimentos de economia solidária que gerem não apenas renda, mas também uma economia pautada no respeito ao meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas”, explicou a coordenadora.

A diretora do Campus Clóvis Moura, professora Simonelly Valéria, destacou o papel da universidade como parceira das transformações sociais: “Participar de um programa que tem como meta a redução das desigualdades sociais pelo tripé qualificação, trabalho e empreendedorismo mostra que a UESPI está chegando até a comunidade, colocando a academia a serviço do que realmente importa”, afirmou a gestora.

O reitor da UESPI, professor Evandro Alberto de Souza, reforçou o compromisso institucional da universidade: “São projetos que colocam o foco nas pessoas que mais precisam, que valorizam o povo e oferecem oportunidades reais de mudança de vida. Ao promover inclusão produtiva, geração de renda e apoio ao empreendedorismo, essas ações contribuem para que as famílias tenham condições mais dignas e um futuro com mais esperança”, apontou o reitor.

Com a realização da solenidade, a UESPI reafirma seu compromisso com a cidadania, a inclusão e a transformação social, fortalecendo a formação integral de seus alunos e consolidando sua atuação como parceira estratégica em políticas públicas que impactam diretamente o desenvolvimento do estado.

UESPI realizará VI Seminário de Inovação e Sustentabilidade com programação híbrida e foco em conexões para o futuro

Por Filipe Benson

Entre os dias 01 e 03 de outubro, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Estudos e Projetos em Inovação e Sustentabilidade (NEPIS), realizará o VI Seminário de Inovação e Sustentabilidade (SIS). A abertura acontecerá no Auditório do NEAD e contará também com transmissão ao vivo pelo YouTube, ampliando o acesso do público. Nesta edição, a temática central será “Construindo valores e conexões para a inovação”, com o objetivo de promover debates, trocas de experiências e a construção coletiva de conhecimento sobre inovação, tecnologia e sustentabilidade.

O VI SIS, que chega à sua sexta edição, será pensado como um ambiente de formação integral, onde diferentes perspectivas dialogam. O evento pretende discutir os impactos das transformações sociais e tecnológicas em andamento, destacando o papel da inovação na construção de uma nova economia e no fortalecimento de práticas sustentáveis.

De acordo com o professor Felipe Oliveira, integrante da comissão organizadora, o evento busca unir teoria e prática. “O grande diferencial é que o evento não se limitará a debater conceitos: ele oferecerá oficinas, momentos práticos e uma programação híbrida que permitirá quebrar barreiras geográficas, ampliando o alcance e o impacto das discussões. Isso dará ao público a oportunidade de refletir, mas também de sair com ferramentas e conhecimentos aplicáveis, capazes de gerar transformações reais”, explica o docente.

Durante os três dias, a programação contará com palestras, oficinas, mesas-redondas e apresentações de trabalhos acadêmicos, reunindo pesquisadores, estudantes, profissionais do setor produtivo e representantes do poder público. Estão previstas oficinas sobre tecnologias sustentáveis, painéis sobre economia verde e rodas de conversa que aproximarão iniciativas empresariais e comunitárias.

Ao propor reflexões sobre inovação e sustentabilidade em um formato aberto e participativo, o evento fortalece a missão da universidade de preparar profissionais críticos e criativos, ao mesmo tempo em que promove o diálogo entre academia, mercado e sociedade, contribuindo diretamente para os desafios do presente e do futuro.

Para ter acesso a mais informações e realizar sua inscrição clique no link abaixo:

https://www.even3.com.br/vi-seminario-de-inovacao-e-sustentabilidade-620327/?fbclid=PAZnRzaAM-ZExleHRuA2FlbQIxMQABp4TF72PzqJ9rBQ0u1dt9iOra5MCkIzwv_nkuiG4qtsuN739RjBXx-mvb4FuL_aem_s4Cpzp91r4jr6SO-o5Vbew

UESPI Campus Clóvis Moura promove palestra sobre a importância do turismo para a economia de Teresina

Por Filipe Benson

O curso de Ciências Contábeis da UESPI realizou, na última quarta-feira (17/09), a palestra “A Importância do Turismo para a Economia de Teresina”, com o objetivo de discutir como o setor turístico pode impulsionar o desenvolvimento econômico e promover transformação social na capital piauiense. A atividade integrou a agenda de eventos acadêmicos do curso e buscou sensibilizar os estudantes para o papel estratégico da contabilidade no fortalecimento de setores emergentes da economia local.

Coordenada pelo corpo docente do curso, a palestra teve como convidado o escritor, economista e publicitário Eneas Barros, que compartilhou dados e análises sobre o impacto do turismo na geração de empregos, no fomento ao comércio e na valorização da identidade cultural da cidade.

Eneas Barros palestrando para alunos de contabilidade no auditorio Clóvis Moura

Segundo o palestrante, trazer esse debate para dentro da universidade amplia a formação dos alunos e contribui para a construção de novas perspectivas sobre a atividade turística. “Trazer um tema desse aqui para dentro da academia é muito prazeroso, porque você tem a oportunidade de discutir com o aluno, de mostrar para o aluno que ele pode ter uma visão diferenciada da atividade turística, ver mais a atividade turística como uma atividade econômica e não apenas como uma atividade de lazer”, afirmou Eneas Barros.

Durante a programação, os estudantes participaram de um momento de diálogo e troca de experiências com o palestrante, abordando temas como turismo sustentável, investimentos locais, potencial gastronômico e belezas naturais de Teresina, além de conhecer estratégias para integrar o olhar contábil à gestão de empreendimentos turísticos. A proposta foi estimular o pensamento crítico e a visão empreendedora dos futuros profissionais.

Grupo organizador da palestra e alunos do curso

Para a estudante Mirelle Rayane, do sétimo bloco de Ciências Contábeis, a experiência foi enriquecedora e trouxe novas perspectivas sobre a cidade onde vive. “A palestra foi muito enriquecedora, trouxe pontos sobre o nosso turismo em Teresina que muitas pessoas não conhecem. É uma cidade rica, para quem vem de fora, e muitas vezes a gente não valoriza isso. Temos nossos rios, que são belezas naturais muito boas para se explorar, tem nossa gastronomia e muitos lugares com ótimas refeições para ir com a família e os amigos, isso movimenta muito a economia do nosso estado”, explica a aluna.

Ao promover a atividade, a UESPI reforça seu compromisso com uma formação acadêmica conectada às demandas da sociedade e voltada para o desenvolvimento regional. A iniciativa evidencia o papel da universidade na construção de conhecimento aplicado, na valorização da cultura local e na formação de profissionais comprometidos com a cidadania, a inclusão e a transformação social.

 

UESPI realiza programa que promove a leitura popular e alimenta a memória cultural em Oeiras

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio dos cursos de Biblioteconomia (campus Teresina) e História (campus Oeiras), desenvolveu novas ações do Programa Casa Célis no Centro Histórico de Oeiras. A iniciativa, realizada nos dias 6 e 7 de setembro, reuniu estudantes, bibliotecárias e professoras na organização do acervo do Sebo Casa Célis, registrando cerca de 300 livros, um terço do total disponível, com o objetivo de formar leitores críticos e valorizar a memória histórica e cultural local.

Coordenado pela professora Arysa Cabral Barros, do curso de Biblioteconomia, o programa surge como resposta à ausência de espaços de leitura e circulação de livros em Oeiras. “O projeto nasceu da percepção de uma necessidade na comunidade de Oeiras, uma cidade histórica que não possuía um sebo ou uma livraria para circulação de livros. Então, ele busca combater essa falta de leitura, criando um espaço acessível para a circulação de livros. Além de organizar o acervo do Sebo Casa Célis, localizado no Centro Histórico de Oeiras e que homenageia a professora Celis Carvalho, o programa busca reconstruir a biografia dessa educadora e valorizar seu legado e comprometimento com a educação em Oeiras. Não se trata apenas de organizar um simples sebo, mas de construir uma ação de profundo significado simbólico que une a comunidade e a universidade”, afirma a docente.

Equipe responsavel pelo projeto

As ações envolveram a catalogação e registro técnico do acervo, oficinas formativas sobre curadoria literária, rodas de conversa sobre narrativas feministas e negras, além de apresentações culturais que destacaram a história de educadoras locais. A equipe participou de um fim de semana de trabalho intensivo, combinando atividades práticas e debates sobre a função social da Biblioteconomia e da História na valorização da memória comunitária.

A aluna Maria Rita Almeida, do curso de história do campus de Oeiras, destaca que sua experiencia no programa representou uma vivência acadêmica e social enriquecedora. “Participar da ação do Projeto Casa Célis foi uma experiência singular, marcada por aprendizado, troca de saberes e acolhimento. Por se tratar de uma iniciativa voltada para mulheres e conduzida, em sua maioria, por uma equipe feminina, a participação nesse projeto foi fundamental para minha formação acadêmica e pessoal”, afirmou a discente.

Processo de catalogação do acervo

Já a estudante de Biblioteconomia, Rayanne Oliveira relata o impacto direto das atividades em sua formação: “Tendo em vista a necessidade de vivenciar o tripé universitário (ensino, pesquisa e extensão), é muito gratificante e de grande aprendizado participar do Programa Casa Célis. Pude aplicar técnicas adquiridas no curso, além de dialogar com excelentes profissionais bibliotecárias e professores. Minha primeira visita a Oeiras foi marcante, tanto no âmbito pessoal como profissional, com trocas e experiências acadêmicas nas ações da Casa Célis.”

Ao promover o acesso à leitura, o fortalecimento da memória cultural e a valorização de educadoras e escritoras locais, o Programa Casa Célis reafirma o compromisso da UESPI com a cidadania, a inclusão e a transformação social. A iniciativa evidencia o papel da universidade como agente de desenvolvimento humano e cultural, promovendo uma formação integral que conecta saberes acadêmicos e demandas da comunidade.

Clóvis Moura é tema de documentário produzido por parceria entre UESPI e Associação Cultural Povo do Bodoque

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA), está desenvolvendo um documentário sobre a vida e obra do escritor, sociólogo e historiador piauiense Clóvis Moura.
A iniciativa é realizada em parceria com a Associação Cultural Povo do Bodoque e conta com direção do documentarista argentino Carlos Pronzato. No último domingo, 7 de setembro, a equipe esteve na cidade de Amarante, terra natal do autor, para registrar depoimentos e imagens que integrarão a produção audiovisual.

O projeto integra as ações de valorização da memória e da cultura afro-brasileira promovidas pelo NEPA/UESPI, e busca resgatar e divulgar a trajetória intelectual de Clóvis Moura para novas gerações de estudantes, professores e pesquisadores.

Equipe responsavel pela pesquisa de campo para o documentario.

Segundo o professor de Letras e líder do NEPA, Feliciano Bezerra, “o objetivo do documentário será trazer para novas gerações um pouco de quem foi Clóvis Moura e sua trajetória incansável na produção de obras imprescindíveis para o pensamento social brasileiro, notadamente no que se refere à presença do negro e suas lutas para a formação do Brasil”, afirma o pesquisador.

A professora Raimunda Celestina, membro da equipe de pesquisa para o documentário, destacou o compromisso da entidade com ações educativas e culturais. “A Associação Bodoque apoia ações em defesa e manutenção da qualidade de vida do ser humano, principalmente no que diz respeito às expressões culturais, artísticas e de educação. Como o Clóvis Moura é de Amarante, nós fomos até lá, tiramos fotos, gravamos, entrevistamos algumas pessoas, fomos à casa onde ele nasceu e encontramos alguns parentes dele”, relatou a docente.

Captação de entrevistas em Amarante para o documentario

Durante a etapa realizada em Amarante, a equipe percorreu locais históricos da cidade, coletando depoimentos de moradores, familiares e estudiosos da obra de Clóvis Moura. As gravações também incluem registros de arquivos pessoais, documentos e fotografias que ajudarão a compor o panorama da vida do intelectual.

A produção do documentário aponta o compromisso da UESPI com a preservação da memória, a promoção da cidadania e a valorização da cultura afro-brasileira, contribuindo para a formação integral de seus estudantes e para a construção de uma sociedade mais inclusiva e plural.

UESPI promove simpósios nacionais sobre literatura, memória e resistência na América Latina

Por Filipe Benson

O Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLetras) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizará, nos dias 29, 30 e 31 de outubro de 2025, em formato online, dois eventos acadêmicos de abrangência nacional: o II Simpósio Nacional do GEMETAFIC, com o tema América Latina e os esquecidos da história, e o III Simpósio Nacional do INTERLIT, que abordará Gênero, memória e resistência na literatura contemporânea. As iniciativas são promovidas em conjunto pelo Grupo de Estudos Metaficcionais em Narrativas Literárias (GEMETAFIC) e pelo Grupo Interdisciplinar de Literatura (INTERLIT).

De acordo com a professora Dra. Maria Suely de Oliveira, responsável pela organização geral dos eventos, “os simpósios têm como objetivo dar visibilidade aos sujeitos e às memórias historicamente marginalizados ou silenciados na narrativa oficial latino-americana, como povos originários, populações africanas escravizadas, mulheres, corpos dissidentes e comunidades empobrecidas, cujas experiências foram determinantes na formação da região, mas raramente recebem o devido destaque na construção da identidade latino-americana”, explica a docente.

A programação contará com conferências de pesquisadores convidados de universidades brasileiras e estrangeiras, mesas-redondas temáticas, sessões de comunicações orais e lançamentos de livros.

O II Simpósio Nacional do GEMETAFIC discutirá as potencialidades da metaficção como ferramenta crítica para revisitar os processos históricos da América Latina, explorando novas formas de narrar e questionar o apagamento de memórias coletivas. Já o III Simpósio Nacional do INTERLIT concentrará suas discussões nas relações entre gênero, memória e resistência na literatura contemporânea, analisando como diferentes autores reconstroem o passado, confrontam relações de poder e projetam novas possibilidades de futuro em contextos de crise política e social.

As inscrições para submissão de simpósios estão abertas até 19 de setembro de 2025 e podem ser realizadas por meio do site oficial do evento. A realização conjunta reforça o esforço ativo da UESPI com a produção e a difusão de conhecimento científico voltado à cidadania, à inclusão e à transformação social, contribuindo para a formação crítica e integral de seus estudantes e para o fortalecimento da pesquisa literária na região.

Para realizar sua inscrição ou buscar mais informações, acesse o link abaixo:

https://sites.google.com/view/evgemetafic2025/

 

 

Alunos de Jornalismo e História da UESPI tem acesso a inscrições gratuitas no II Encontro Internacional Mídia e Dimensões do Tempo promovido pela UFPI

Por Filipe Benson

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Piauí (PPGCOM/UFPI) promove, de 22 a 24 de setembro, o II Encontro Internacional Mídia e Dimensões do Tempo, com foco no enfrentamento à fome e à desinformação.  Uma das novidades desta edição é a gratuidade de inscrições para alunos dos cursos de Jornalismo e História da UESPI, fortalecendo a integração acadêmica entre as universidades públicas piauienses.

O evento reunirá pesquisadores nacionais e internacionais e contará com a participação de instituições como Universidade de Sevilla (Espanha), Universidade de Cabo Verde, UFRJ, UFPI, Ibict e UFF. A coordenação geral é da professora e pesquisadora Ana Regina Rêgo (UFPI), com subcoordenação de Igor Sacramento (Fiocruz, in memoriam) e Marialva Barbosa (UFRJ). A conferência de abertura será proferida pelo historiador francês Roger Chartier, referência internacional em história cultural e do livro.

De acordo com a professora Ana Regina, a proposta do encontro é conectar pesquisas e desenvolver trocas entre os palestrantes e estudantes de ambas as instituições. “É muito importante que os alunos da UESPI estejam conosco nesse momento e possam dialogar juntamente com os participantes, com os palestrantes, e nós esperamos contar com todos. Vale destacar que nós fizemos uma parceria com a UESPI e estamos oferecendo gratuidade para os alunos dos cursos de Comunicação e História”, destacou a organizadora.

A programação será composta por mesas-redondas, conferências e fóruns temáticos. Entre os destaques estão os dois Fóruns paralelos: o primeiro voltado para questões relevantes do continente africano, envolvendo debates sobre cultura, política e desenvolvimento; e o segundo focado no enfrentamento à desinformação em saúde, tema de grande relevância após a pandemia.

Com a participação de convidados do Brasil, da Europa e da África, o II Encontro Internacional Mídia e Dimensões do Tempo reforça a relevância da pesquisa em Comunicação e História para a compreensão de problemas globais e locais.

Acesse o link para realizar sua inscrição e obter mais informações :

https://encontromidiaedime.wixsite.com/midiadimensoestempo

UESPI recebe doação de mais de 600 livros para fortalecer ensino e pesquisa no Campus Clóvis Moura

por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu, no início de setembro, a doação de mais de 600 livros especializados para o Campus Clóvis Moura, em Teresina. A coleção, pertencente à professora aposentada Tanya Maria Pires Brandão (UFPI/UFPE), reúne décadas de dedicação acadêmica e agora integra o acervo do Laboratório de Pesquisa e Ensino de História “Anselmo Dias”, ampliando as possibilidades de ensino, pesquisa e extensão na área de História.

Acervo doado a biblioteca da UESPI

Segundo o professor Marcelo de Sousa Neto, coordenador do Laboratório e docente do curso de História do campus, a iniciativa representa um marco para a formação de novos historiadores. “A doação fortalece significativamente o ensino e a pesquisa em História, disponibilizando bibliografia diversificada em áreas fundamentais como História do Piauí, teoria da História e metodologia de pesquisa. Além disso, potencializa as atividades do GPHED, abrindo novas possibilidades de linhas de pesquisa e projetos de iniciação científica”, destacou o docente.

O processo contou com o apoio da Administração Superior da UESPI, que, por meio da Pró-Reitoria de Administração e do Setor de Transportes, viabilizou a coleta e o transporte do acervo da cidade de Recife, onde residia a professora Tanya, até Teresina. O esforço institucional foi essencial para garantir que o material chegasse em segurança ao campus.

Para a professora Tanya Brandão, a doação simboliza um gesto de retribuição à sociedade piauiense. “Eu sou formada pela Universidade Federal do Piauí, e queria devolver à sociedade todo o material que estudei e pesquisei ao longo da minha vida acadêmica. Esses livros representam uma tentativa de devolução, para que todos os piauienses e demais interessados possam estudar e aprender com eles”, afirmou a professora aposentada.

A doação de bibliotecas inteiras é rara e de grande valor para a universidade. Normalmente, as contribuições são de volumes menores ou avulsos, o que reforça a excepcionalidade da iniciativa da professora Tanya. Segundo o professor Marcelo, interessados em doar obras à UESPI devem procurar as bibliotecas da instituição, que orientam sobre os procedimentos e avaliam a relevância acadêmica de cada contribuição.

A chegada do acervo ao Campus Clóvis Moura reflete a relevância da UESPI na preservação do conhecimento histórico, na valorização da pesquisa regional e na formação integral dos estudantes. A iniciativa fortalece a cidadania, a inclusão e a transformação social por meio da educação pública de qualidade.

UESPI promove roda de conversa “Diversidade, Escola e Arte” na 19ª Semana do Orgulho de Ser Nós

por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Extensão Educação Popular e Direitos Humanos, realiza na quinta-feira (11/09), a roda de conversa “Diversidade, Escola e Arte”, como parte da programação da 19ª Semana do Orgulho de Ser Nós.

O encontro irá acontecer na Sala de Vídeo do CCECA, no Campus Poeta Torquato Neto (Pirajá), reunindo estudantes, professores e convidados externos para debater gênero, diversidade sexual, educação e expressões artísticas como instrumentos de resistência e inclusão.

A atividade será coordenada pelo professor Me. Marcelo Reges, pesquisador nas áreas de gênero e diversidade sexual, e conta com a participação de Negra Jujuba, bacharelanda em Moda, slamer, grafiteira e organizadora de eventos culturais periféricos, e Ayra Dias, travesti negra amazônida, assistente social, poetisa e produtora cultural. O evento visa promover um espaço de diálogo interdisciplinar sobre diversidade e direitos humanos, articulando experiências acadêmicas e vivências da sociedade civil.

Segundo o professor Marcelo Reges, a discussão é essencial para repensar os discursos que naturalizam desigualdades. “É muito importante desconstruir esse discurso da normalidade, da heteronormatividade, e mostrar que tanto a heterossexualidade quanto as homossexualidades, bissexualidades e identidades de gênero são construções sociais, que variaram ao longo da história em múltiplos contextos. A ideia de heteronormatividade é extremamente recente e não faz parte de um contexto universal da nossa espécie”, destacou o docente.

Inserida no calendário da Semana do Orgulho de Ser Nós, a iniciativa consolida a universidade como espaço de diálogo democrático e de formação integral, reafirmando seu papel no fortalecimento dos direitos humanos e na construção de uma sociedade mais justa e plural.

UESPI sedia atividades da 19ª Semana do Orgulho de Ser em parceria com o Grupo Matizes

Por FIlipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será uma das instituições parceiras na realização da 19ª Semana do Orgulho de Ser, promovida pelo Grupo Matizes entre os dias 09 e 12 de setembro, em diversos espaços da capital piauiense. Com uma programação diversificada, gratuita e aberta ao público, o evento busca fomentar debates sobre direitos humanos, diversidade e inclusão, aproximando a universidade da comunidade e fortalecendo seu papel social.

Desde 2005, a Semana do Orgulho de Ser é organizada pelo Grupo Matizes com o objetivo de ampliar o diálogo sobre direitos humanos e diversidade, reunindo estudantes, professores, servidores públicos, militantes e integrantes da sociedade civil. Neste ano, a UESPI e a UFPI, em parceria com a OAB/PI, o Conselho Regional de Psicologia e o Conselho Regional de Serviço Social, receberão parte das atividades em seus espaços acadêmicos, reforçando o compromisso das universidades públicas com a formação cidadã e integral.

A professora Bárbara Melo, do curso de Letras da UESPI, participou da organização e destaca a relevância da parceria institucional. “A UESPI ser parceira do Grupo Matizes é uma satisfação e reafirma o nosso compromisso institucional com a defesa dos direitos humanos. No Campus Clóvis Moura, por exemplo, teremos a roda de conversa ‘Jornalismo Digital: inclusão e diversidade’, cuja temática é muito necessária e atual, pois traz para reflexão a forma como as práticas comunicativas podem ser ressignificadas num contexto de forte presença de textos digitais”, afirmou a docente.

Na programação da universidade haverão rodas de conversa e debates voltados para temáticas como “Jornalismo Digital: inclusão e diversidade” no curso de Jornalismo e organizado pela Profa. Sammara Jericó e os discentes do 7 bloco e “Práticas Discursivas e Diversidade nas ondas digitais. Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade, sem necessidade de inscrição prévia.

Para Herbert Medeiros, coordenador de Mídia do Grupo Matizes, o evento tem impacto direto na formação acadêmica dos estudantes. “Esses eventos são importantes para pautar reflexões críticas sobre o papel da formação desses graduandos, no sentido de garantir ferramentas conceituais e práticas que contribuam para o exercício do trabalho com ética e responsabilidade social. Esperamos que, a partir dessas atividades, os alunos tenham uma aprendizagem mais significativa, com maior capacidade de atenção e respeito aos grupos vulneráveis”, explicou o organizador.

A parceria da UESPI com o Grupo Matizes e demais instituições demonstra o papel ativo da universidade na promoção de debates que ultrapassam os muros acadêmicos, fortalecendo a formação integral dos estudantes e contribuindo para uma sociedade mais justa e plural.

 

UESPI realiza curso de capacitação “Dominando o SEI 4.0” voltado para docentes no Campus Clóvis Moura

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, nos dias 13 e 20 de setembro, o curso “Dominando o SEI 4.0 – Edição para Docentes da UESPI”, uma ação de formação continuada destinada aos docentes da instituição, ofertada pela Escola de Governo de Estado do Piauí, com apoio da Direção UESPI/CCM e PRAD Adjunta e coordenada pelo Professor Damião de Cosme.

As atividades acontecem no Laboratório de Informática do Campus Clóvis Moura, em dois turnos (8h às 12h e 15h às 18h), ofertando 20 vagas. O objetivo é capacitar e atualizar os docentes no uso do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) versão 3.0, distribuído pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com foco em aplicações práticas no ambiente acadêmico-administrativo.

De acordo com o ministrante do curso, Adinael Anjos, a ação foi pensada para aliar teoria e prática, de forma objetiva, utilizando modelos reais de documentos e rotinas administrativas cotidianas dos professores. “Convido, a fazerem suas inscrições, os Docentes da UESPI que queiram embarcar nesta gratificante tarefa, a qual visa o domínio das ferramentas deste Sistema que é fundamental  em nossas rotinas administrativas”, convidou o ministrante.

A programação contempla aulas expositivas e atividades práticas no laboratório de informática, proporcionando aos participantes a vivência direta das funcionalidades mais recentes do sistema. Os docentes terão a oportunidade de simular a elaboração de documentos, solicitações e processos que fazem parte da rotina da categoria.

Com essa iniciativa, a UESPI contribui para a formação continuada e a valorização de seus docentes, alinhando práticas administrativas às demandas atuais da gestão pública.

As inscrições podem ser feitas através do link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/1zEkRD6EqotwQsGHrSDaCjTg2vXQlRczedfLFF-9soL4/

UESPI e SSP-PI lançam 3º Boletim de Violência Contra a Pessoa LGBTQIAPN+

Por Filipe Benson

Nessa sexta-feira (29), a partir das 8h30, no auditório do Palácio Pirajá da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), acontece o lançamento do 3° Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), que nesta edição conta a colaboração de docentes e discentes da UESPI.

O Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+ desde 2023, reúne, organiza e divulga anualmente informações sobre os diferentes tipos de violência sofridos por pessoas LGBTQIAPN+ no estado. O objetivo é dar visibilidade a essas ocorrências, enfrentar a subnotificação, subsidiar políticas públicas de proteção e promover debates sobre direitos humanos e inclusão, fortalecendo o compromisso com a cidadania e a dignidade dessa população.

A parceria entre SSP-PI e UESPI se deu por meio do projeto Mapeamento da Violência contra a população LGBTQIA+ em Teresina, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Segundo Carlos Rerisson, professor de Geografia da UESPI e coordenador do projeto, a sistematização e a publicização desses dados têm uma relevância que ultrapassa o campo acadêmico. “O levantamento de dados e a sistematização e publicização desses dados têm uma importância e um impacto bastante relevante, tanto do ponto de vista geral para a sociedade como um todo, por se tratar de um tema bastante sensível e que marca a vida cotidiana de milhares de pessoas”, destacou o docente.

O Gerente de Estatística e Análise Criminal da SSP-PI, João Marcelo Brasileiro ressaltou a contribuição da pesquisa produzida na universidade para a construção do boletim. “A parceria com a Universidade Estadual do Piauí, fortalece a qualidade dos dados que serão apresentados no terceiro boletim contra a pessoa LGBTQIA+. Essa troca de experiências com o professor Rerisson e os estudantes permitiu aperfeiçoar metodologias de coleta e nos proporcionou aprendizados importantes, garantindo dados mais confiáveis à população do Piauí”, afirmou a autoridade.

A estudante do curso de geografia, Sarah Cardoso destacou algumas dificuldades que a equipe de pesquisa enfrentou durante o processo de construção do documento.  “Um dos maiores desafios foi a questão da subnotificação, ou seja, por que muitos casos não chegam a ser registrados oficialmente. E também tem o desafio emocional, porque a gente lida com histórias duras e que exigem sensibilidade na hora de analisar”, relatou a discente.

Já o bolsista Pedro Henrique apontou como a pesquisa se conecta com sua própria trajetória de vida. “Como pesquisador, a necessidade de trabalhar um tema tão sensível e urgente nasceu de problemas familiares. Sofri preconceito dentro de casa, devido à minha orientação sexual, e fui expulso após me assumir como homem gay. Desde então, venho pesquisando a temática e buscando compreender e dar visibilidade a essas realidades”, compartilhou o aluno do oitavo período de geografia.

Com esta terceira edição, o Boletim reafirma a importância da produção de dados confiáveis para subsidiar políticas públicas e estratégias de enfrentamento à violência. A participação da UESPI reforça o compromisso da universidade com a construção de conhecimento científico aplicado à realidade social, promovendo inclusão, cidadania e o fortalecimento dos direitos humanos.

UESPI lança curso de extensão sobre escrita acadêmica com apoio da plataforma WebLeia

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica (Leia UESPI) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Prex), deu início neste sábado, dia 09/08, ao curso de extensão, escrita de resumo e resenha acadêmicos com o apoio da plataforma WebLeia. A formação terá carga horária de 60 horas-aula e será ofertada no formato híbrido.

De acordo com a professora Erminia Maria, do curso de Letras Português da UESPI e uma das responsáveis pela iniciativa, o objetivo é “contribuir para o fortalecimento dos letramentos acadêmicos da comunidade universitária, por meio de aulas teóricas e práticas voltadas ao estudo dos gêneros acadêmicos”, explicou a docente.

Equipe responsavel pela organização do curso de extensão

As atividades incluem leitura e análise de textos com apoio da ferramenta WebLeia, um recurso digital gratuito desenvolvido pela UESPI, resultado do projeto financiado pelo edital UESPI-TECH e criado pelo LEIA, vinculado ao curso de Letras e ao Programa de Pós-Graduação em Letras. Sua interface oferece suporte tecnológico à comunidade acadêmica, tanto estudantes quanto professores, para orientar a produção de textos como resenhas, resumos, artigos científicos e projetos. Entre as funcionalidades destacam-se a produção auto monitorada de textos, revisão textual, geração de portfólio individual e a constituição de um banco de textos para pesquisa acadêmica

A estudante Ayla Karine, do terceiro bloco de Letras Português e integrante da organização, destaca que a experiência tem sido enriquecedora, especialmente pelo interesse dos alunos. “Tem muitos que ainda perguntam sobre as inscrições. Isso mostra o quanto eles querem participar. Esse curso vai trazer benefícios práticos para a clareza, objetividade e qualidade dos textos, e a plataforma WebLeia vai potencializar esse aprendizado com seus recursos”, afirmou a discente.

Alunos e egressos inscritos no curso de extensão, escrita de resumo e resenha acadêmicos com o apoio da plataforma WebLeia

Já a aluna egressa de Letras Português e inscrita no curso, Maria Aurilene, reforçou a relevância da iniciativa. “Não temos uma disciplina que foque exclusivamente nesse tipo de produção, e usamos resumos e resenhas durante todo o curso e para a vida. É extremamente importante que a universidade ofereça ações assim”, disse a entrevistada apontando para necessidade desse tipo de ação.