UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Alunos de Fisioterapia e Enfermagem da UESPI promovem palestra com foco na saúde e bem-estar de idosos

por Rafael Rocha

Alunos do curso de Fisioterapia e Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram, na manhã desta última sexta-feira (11), uma palestra no Abrigo Frederico Ozanam, localizado no bairro Primavera, zona Leste de Teresina. O evento, feito em parceria com alunos do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade Uninassau, teve como foco a saúde e bem-estar da população da terceira idade, com destaque para a importância da atividade física e do cuidado integral.

Discentes participam de palestra sobre bem-estar para idosos

A palestra foi ministrada pela professora e educadora física Maria Luiza Leite, juntamente com as fisioterapeutas Larissa Sales Teles Veras e Ayri Moraes. Foi abordado o impacto positivo da atividade física na saúde de idosos, com destaque para a necessidade de um trabalho multidisciplinar para garantir a qualidade de vida de membros desta população.

“O principal objetivo da divulgação dessa ação é sensibilizar, mobilizar e dar visibilidade ao abrigo, para que outros alunos e pessoas possam se envolver e participar de iniciativas como essa”, comentou Nilde Feitosa, servidora na coordenação de Fisioterapia da UESPI.

O evento contou com a participação de discentes de diversos cursos. Jhonanthan Torres Silva, aluno de Fisioterapia na UESPI, ressaltou a importância da palestra no processo de formação dos profissionais que trabalham com a terceira idade.

Evento ainda contou com uma campanha de arrecadação de fraldas geriátricas

“Como futuros profissionais da saúde, tivemos a experiência de vivência todo  esse processo de uma casa de apoio nas limitações que a senilidade pode provocar nesses idosos, e saber como podemos ajudar enquanto estudante nesse processo de envelhecimento que afetará todos nós”, disse.

O aluno comentou ainda que eventos como esses contam sempre participação da UESPI. “A Uespi sempre abre portas nessa questão de projeto de extensão, a gente sempre tem eventos realizados pela comunidade acadêmica que leva essa prática a comunidade externa, seja em centros de convivência ou lares de idosos”, declarou.

Palestra teve participação de alunos de diversos cursos

O estudante de Enfermagem Manoel Tabosa chamou a ação de “tocante” e agradeceu a UESPI pela oportunidade de vivenciar o evento. “Gostaria de registrar minha gratidão pelo convite e pela oportunidade de fazer parte desse momento tão significativo. Além de contribuir para nossa formação acadêmica, ações como essa também nos tocam profundamente enquanto seres humanos”, disse.

Guilherme Tabosa, discente do curso de Fisioterapia, destacou como o evento aproximou os estudantes do curso da experiência profissional. “Foi um momento de muito aprendizado e empatia. Além de observar de perto como os idosos ficam animados e entusiasmados com o contato e a atenção dos profissionais nesse tipo de dinâmica”, pontuou.

Maria Eduarda, também de Fisioterapia, se mostrou emocionada com a ação ocorrida na última sexta-feira. “É importante que ações como essa tenham visibilidade, para que mais pessoas se inspirem e sintam vontade de contribuir também. Fazer o bem faz bem”, disse. Francisca Raiany, do mesmo curso, chamou o evento de “transformador”. “Para mim, foi um aprendizado enorme — uma vivência que levarei comigo com muito carinho”, lembrou a estudante.

Ainda durante o evento, foi realizada uma campanha de arrecadação de fraldas geriátricas, entregues ao Abrigo Frederico Ozanam.

Novos Laboratórios da UESPI impulsionam práticas de ensino e pesquisa para os estudantes

Por Vitor Gaspar

“Com o novo laboratório, os alunos estão colocando em prática o que estão aprendendo em sala de aula, o que facilita o aprendizado, como a resolução de problemas do cotidiano”, afirmou o Prof. Constantino Neto sobre o novo laboratório instalado no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), em fevereiro deste ano.

Para o Docente do Centro, o novo laboratório vem sendo aproveitado de forma positiva, porque os discentes podem explorar programas de simulação, softwares de análise de dados, design gráfico, programação, entre outros, que são relevantes para suas áreas de estudo. O acesso a computadores, software especializado e recursos digitais essenciais para o aprendizado e desenvolvimento dos estudantes.

Esse investimento em tecnologia e modernização dos campi e Centros está promovendo o aprendizado prático, estimulando a interação e colaboração entre alunos e professores dos cursos  e impulsionando a pesquisa científica.

Inaugurado em fevereiro deste ano no CTU e o laboratório conta com 25 novos computadores

No aprimoramento de suas instalações educacionais com a inauguração de novos laboratórios, a UESPI está dando um importante passo para a formação de sua comunidade estudantil nas esferas do ensino, pesquisa e extensão. Ao todo, a Administração Superior já inaugurou 06 dos 18 laboratórios previstos. Já foram contemplados com o novo espaço tecnológico os campi das cidades de  Floriano, Corrente, Parnaíba e, em Teresina, no Campus Torquato Neto nos Centro de Ciências da Natureza (CCN), Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

CCN – Centro de Ciências da Natureza 

Os laboratórios fornecem um ambiente de aprendizado prático, onde os estudantes podem aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula. Essa abordagem de ensino baseada em experimentação contribui para uma compreensão mais profunda dos conteúdos e promove o desenvolvimento de habilidades práticas. Os estudantes têm a oportunidade de vivenciar situações reais e enfrentar desafios práticos, preparando-os para o mercado de trabalho e para a carreira acadêmica.

No Centro de Ciências da Natureza (CCN) são realizadas atividades computacionais voltadas para pesquisas bibliográficas. Por exemplo, os alunos do Programa de Educação Tutorial (PET), na área de química, desenvolvem um trabalho no qual ensinam os alunos do primeiro período a como fazer uma revisão bibliográfica em bancos de dados e ainda os auxiliam na realização de pesquisas, navegação pelos bancos de dados e compreensão de normas específicas das revistas científicas, como as referências e as regras da ABNT.

Para falar sobre isso, o estudante do 8º bloco, Vicente Neto, integrante do PET Química e idealizador do projeto, comenta que o minicurso de relatório teve um feedback muito positivo por parte dos discentes que participaram das aulas. “Por serem do 1º período, eles não tinham muito conhecimento de como organizar um relatório, então, nós explicamos sobre como eles poderiam utilizar as normas e se referenciar. Também aprenderam sobre os bancos de dados mais utilizados”, finaliza.

Além disso, são oferecidas aulas aos estudantes de graduação, onde eles aprendem a utilizar programas computacionais tanto para o ensino, como para a pesquisa. Para o Coordenador do laboratório do CCN, Prof. Dr. Francisco das Chagas, essas ferramentas são essenciais para o desenvolvimento acadêmico. Segundo ele, o laboratório também abriga disciplinas que exploram as novas tecnologias, como recurso no processo de ensino-aprendizagem, sendo um exemplo a disciplina de Química Quântica, onde os discentes aprendem sobre interações moleculares e realizam cálculos de ligações químicas, complementando o conteúdo teórico com práticas virtuais.

“Estamos focados no ensino e planejamos oferecer projetos de extensão, onde os alunos terão a oportunidade de participar como monitores, ensinando outras pessoas a utilizarem softwares importantes para químicos e físicos. Durante as férias ou fora do período regular de estudos, eles poderão aprimorar seus conhecimentos em programas como o Excel, essencial para interpretação e criação de gráficos científicos. Essa aquisição é uma excelente contribuição para a formação dos alunos e para a execução de pesquisas em colaboração com seus professores. Estamos empolgados com essa nova oportunidade que a universidade proporciona para o crescimento dos alunos”, encerra o docente.

Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

O Professor Allen da Costa Araújo, Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), destaca que o laboratório do Centro funciona tanto para auxiliar os professores, quanto para oferecer aos estudantes um espaço de estudo. Ele fica aberto durante a manhã e quando não há reservas pedagógicas por parte dos professores, fica disponível para à comunidade. Assim, os alunos podem, tranquilamente, acessar as máquinas que estão sempre disponíveis para uso.

“O nosso laboratório está sendo utilizado para melhorar a parte pedagógica. Em vez de o professor trazer conteúdo da tela do computador dele ou acessar a internet em sala de aula, o laboratório permite que o professor faça isso junto com os alunos. Essa abordagem não se limita apenas ao ensino. Os laboratórios são abertos à comunidade quando não estão sendo utilizados para atividades pedagógicas e isso permite que os alunos do Centro, bem como outras pessoas interessadas, acessem as máquinas e utilizem-nas para estudo e pesquisa”.

O espaço também desempenha um papel importante no apoio ao ensino e aprendizado dos alunos de Ciências Contábeis, proporcionando um ambiente propício para a prática, pesquisa e aquisição de habilidades relevantes para a área. Para falar sobre isso, a discente Maria Clara Cardoso, do 6º bloco, afirma que com as atividades desenvolvidas nos computadores foi possível levar para o cenário prático as atividades do curso. O uso do laboratório para as aulas práticas é fundamental, uma vez que a utilização dos computadores ajuda a aprimorar os nossos conhecimentos adquiridos dentro da sala de aula”.

A inauguração dos novos laboratórios de informática nos Centros e Campi da UESPI mostra o compromisso da Universidade em promover um ambiente de aprendizado qualificado para os estudantes. O cronograma de inauguração é feito em parceria entre os diretores de Campi e Centros com a Administração Superior. Todos os laboratórios seguem um padrão de construção, que foi elaborado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI. Os recursos são de bancada e contrapartida do Tesouro Estadual.

Registro da atividade realizada pelo PET Química no Centro de Ciências da Natureza

Estudantes realizando práticas das disciplinas no laboratório do CNN

Os aparelhos contam com softwares que auxiliam os estudantes dos cursos de Ciências da Natureza a desenvolverem suas pesquisas

 

Registro de alunos utilizando os computadores do Centro de Tecnologia e Urbanismo

No Centro de Ciências Sociais Aplicadas os discentes conseguem visualizar melhor conteúdos da disciplina que exigem o uso dos computadores

Confira as fotos de inauguração nos Campi da UESPI

Inauguração no campus de Corrente

 

Inauguração no campus de Parnaiba, em 02 de junho

 

Laboratório do campus de Floriano, inaugurado em 2022

 

 

 

 

Alunos são destaque no XXI Seminário de Iniciação Cientifica da UESPI

Por Anny Santos

O XXI Seminário de Iniciação Cientifica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), organizado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), contou com a apresentação de 450 trabalhos científicos de diferentes áreas do conhecimento, avaliando o 1°, 2° e 3° lugar em suas respectivas categorias.

O evento, que aconteceu juntamente com XXII Simpósio de Produção Científica e o I Seminário de Inovação Tecnológica entre os dias 09 e 11 de novembro de forma hibrida (presencial e online), contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Fundação de apoio à Universidade (FUAPI).

O primeiro dia destacou trabalhos nas categorias Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra e Engenharias garantindo 1° lugar, nas respectivas áreas, para os trabalhos “Bactérias condicionadoras de solo como alternativa de manejo nutricional para cultura da soja em ambientes de produção”, da discente Maria Renata Fontenele de Araújo, do curso de Agronomia, em Parnaíba, sob orientação do professor Fernando Silva; e “Análise físico-química e microscópica do mel produzido no delta do Parnaíba” da discente Maria Madalena Cardoso da frota, do curso de Química também de Parnaíba, sob orientação do professor Francisco Artur e Silva Filho.

Já como representante da capital, na categoria de Engenharias, o trabalho “Desenvolvimento de rastreador solar para a otimização da produção de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos”, do discente Alisson mesquita da silva, do curso de Engenharia Elétrica, sob orientação do professor Juan de Aguiar Gonçalves, também conquistou o 1° lugar.

Alisson Mesquita acredita que o evento propicia oportunidade de aprender, divulgar e entender como está o desenvolvimento das pesquisas no Piauí e como elas podem contribuir para o desenvolvimento do estado. “A construção do rastreador solar e os testes mostraram a considerável diferença entre o sistema de geração com o Rastreador e sem o rastreador. A geração de energia elétrica pode aumentar em até 25% dependendo de alguns fatores climáticos, isso é uma justificativa plausível para a instalação do sistema de rastreador em sistemas solares de pequeno porte, mas que deve ser estudada mais profundamente”.

Segundo dia do evento

As categorias do segundo dia foram Ciências da saúde, Multidisciplinar e Biológicas, onde respectivamente concederam o 1° lugar, em suas áreas, aos trabalhos “Tendência e predição dos desfechos da sífilis no brasil: um estudo de séries temporais” de Thalis Kennedy, do curso de enfermagem em Parnaíba, sob orientação da professora Thatiana Araújo Maranhão; e  “Eficácia do extrato de alternanthera brasiliana (penicilina) no tratamento de dpoc” de Eduarda Rodrigues Lima, sob orientação de Luiz Martins Maia Filho e “Ciências biológicas: genética caracterização in silico da família gênica aaap (amino acid/auxin permease) em phaseolus vulgaria” de Luiz Pedro Rodrigues de Oliveira, sob orientação de Maria Fernanda Da Costa Gomes.

Thalis Kennedy destaca que sua pesquisa tinha como objetivo analisar o comportamento dos três desfechos da Sífilis no Brasil (Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita), procurando identificar suas tendências temporais e os perfis da população mais acometida pela infecção. Além disso, a parte mais inovadora do trabalho foi a utilização de técnicas estatísticas para realizar previsões de como esses desfechos se comportarão nos próximos anos.

“A iniciação cientifica mudou minha vida. Através dela descobri uma paixão que nem sabia que existia. Atualmente, não consigo imaginar um futuro sem a pesquisa, ser bolsista PIBIC-UESPI teve um grande impacto na minha formação que com certeza levarei para o resto da vida”.

Dessa forma, conhecendo o passado e o futuro da doença, é possível auxiliar na elaboração de estratégias preventivas e no direcionamento das ações assistenciais em saúde, facilitando assim a alocação de recursos para as localidades e populações mais vulneráveis.

Encerramento do evento

Para finalizar, o último dia do evento contou com as categorias Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Humanas, garantindo 1° lugar, nas respectivas áreas, para os trabalhos “Politização da justiça e lawfare: um estudo sobre a jurisdição de exceção e as suas consequências para a democracia brasileira”, de Wannya Priscila Alves Fortes de Melo, sob orientação de Clarissa Fonseca Maia; “Letras: narrativa infantil contemporânea: redes de palavras e imagens premiadas projetos do trabalho: o colecionador de chuvas, de andré neves: entrelaçamento de texto e imagem” de Jessica Nathalie Silva Lima, sob orientação de Diógenes Buenos Aires de Carvalho.

Na categoria Ciências Humanas, o trabalho “Atores privados na oferta educativa da rede pública estadual de educação do Piauí” de Tauana Tamires da Rocha Silva, sob Orientação de Samara de oliveira silva, garantiu o 1° lugar.