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VII Semana de Comunicação Social da UESPI em Picos reflete sobre os desafios e o futuro do jornalismo

Por Roger Cunha

A VII Semana de Comunicação Social da UESPI, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de abril de 2025, em Picos, se consolida como um dos maiores eventos acadêmicos da área de comunicação no estado. Com o tema “Repensando o Lugar do Jornalismo: Desafios Éticos, Tecnologias Emergentes e a Educação Midiática”, o evento visa promover uma discussão ampla e aprofundada sobre os impactos das transformações digitais no jornalismo e na comunicação, além de refletir sobre os desafios éticos que surgem com o avanço das novas tecnologias.

Em entrevista, a professora Ruth Costa, coordenadora do evento e docente do curso de Jornalismo da UESPI, compartilhou a motivação para a realização da VII edição e os objetivos do evento, que pretende reunir estudantes, pesquisadores e profissionais para uma troca de experiências e ideias. A professora Ruth Costa destacou a relevância do evento, que já é uma referência no debate acadêmico e profissional da área, especialmente no contexto de Picos e região. “A VII Semana de Comunicação da UESPI tem como principal motivação a necessidade de refletirmos sobre as mudanças constantes que o jornalismo está vivendo. A comunicação tem se transformado de maneira acelerada com o advento das novas tecnologias, e precisamos discutir o impacto disso no jornalismo, nas práticas de checagem de fatos, curadoria de conteúdo e, especialmente, na ética jornalística”, afirmou Ruth Costa.

A professora ressaltou que a escolha do tema “Repensando o Lugar do Jornalismo” busca abordar a adaptação do jornalismo frente à rápida evolução das tecnologias, com um olhar atento para as questões éticas que permeiam essas mudanças. “O evento propõe um diálogo profundo sobre as influências da inteligência artificial, da curadoria de conteúdo, da velocidade das informações e da necessidade de formar jornalistas éticos, responsáveis e críticos. Queremos que todos, estudantes e profissionais, saiam do evento com uma nova perspectiva sobre como o jornalismo pode se fortalecer nesse novo cenário digital”, explicou.

VII Semana de Comunicação Social da Uespi Picos

A VII Semana de Comunicação da UESPI se destaca também pela sua proposta de estreitar a relação entre a academia e o mercado de trabalho. A professora Ruth Costa enfatiza que o evento é um espaço crucial para os estudantes, pois permite a troca de experiências com profissionais atuantes na área. “A nossa intenção é criar um ambiente de integração, onde os estudantes possam conversar diretamente com os profissionais da comunicação, entender as demandas do mercado e conhecer as inovações que estão moldando a profissão”, disse Ruth.

Além de palestras e mesas temáticas, o evento contará com Grupos de Trabalho (GTs), que irão reunir pesquisadores e comunicadores para discutir tópicos emergentes e relevantes. A professora também destacou a importância dos Concursos Especiais, como o Concurso de Reportagem Paula Monize e o Concurso de TCC Ruthy Costa, como forma de estimular a produção prática e criativa dos alunos, aproximando-os da realidade do mercado. “Esses concursos são essenciais para que os alunos possam colocar em prática o que aprendem em sala de aula, além de valorizarem o talento e a produção científica dos nossos estudantes. Eles têm um papel importante na formação de jornalistas preparados para o futuro”, completou Ruth.

A VII Semana de Comunicação contará com uma diversidade de temas abordados nos Grupos de Trabalho (GTs), que foram cuidadosamente selecionados para refletir as questões mais relevantes da comunicação. A professora Ruth Costa explicou como a escolha dos temas visa fomentar a interdisciplinaridade e discutir as questões emergentes que impactam diretamente a sociedade, o jornalismo e a comunicação como um todo. “Os GTs são fundamentais para a formação crítica dos alunos, pois envolvem debates sobre áreas diversas, como a plataformização do jornalismo, o impacto dos algoritmos na produção jornalística, a inclusão digital e as políticas públicas de comunicação. Também temos um GT focado nas questões do Sertão Piauiense, que leva em conta a realidade local e as intersecções com as ciências humanas. Todos esses temas foram escolhidos pensando no contexto atual e nas necessidades da nossa formação acadêmica e prática”, explicou Ruth Costa.

Um dos tópicos centrais da VII Semana de Comunicação será a discussão sobre os desafios éticos do jornalismo diante da revolução digital. A professora Ruth Costa comentou que, atualmente, a profissão enfrenta questões inéditas, como o uso de inteligência artificial e os desafios da desinformação. “A ética no jornalismo nunca foi tão importante quanto agora. Estamos vivendo um momento de grande polarização e, ao mesmo tempo, de mudanças rápidas no campo da comunicação digital. O evento será uma oportunidade para refletirmos sobre como os jornalistas podem continuar desempenhando seu papel fundamental na sociedade, garantindo a veracidade das informações e combatendo a desinformação”, explicou Ruth.

A curadoria de conteúdo, a checagem de fatos e a relação do jornalismo com as novas ferramentas tecnológicas são temas que estarão em debate durante as palestras e mesas temáticas. “Queremos discutir como os jornalistas podem se adaptar às novas tecnologias sem abrir mão de sua responsabilidade ética. Precisamos de jornalistas preparados para usar as novas ferramentas de forma consciente, com o compromisso de oferecer à sociedade uma informação de qualidade e verdadeira”, afirmou Ruth Costa.

A VII Semana de Comunicação da UESPI é mais do que um evento acadêmico: é uma plataforma para refletir sobre o futuro do jornalismo, da comunicação e das tecnologias digitais. A professora Ruth Costa concluiu o convite para todos os estudantes e profissionais da área: “Estamos construindo um evento que será essencial para todos que desejam compreender as transformações que estão moldando a nossa profissão. Convidamos todos a participarem dessa grande troca de conhecimento e inovação. Será um evento dinâmico, com debates relevantes e experiências enriquecedoras, que contribuirão para a formação de profissionais mais críticos e preparados para os desafios do mundo digital.”

A VII Semana de Comunicação Social da UESPI – Picos se apresenta como uma oportunidade imperdível para estudantes, pesquisadores e profissionais se atualizarem, discutirem e refletirem sobre o futuro do jornalismo e da comunicação, fortalecendo o compromisso com uma prática ética, inovadora e conectada com as demandas da sociedade contemporânea.

As inscrições são feitas no site: https://doity.com.br/viisemanadecomunicacaosocialdauespipicos e para mais informações sigam o Instagram @semana.comunicacaouespi

Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda será realizada no campus Prof. Barros Araújo da UESPI

Por Roger Cunha

A Coordenação de Letras/Português do Campus Prof. Barros Araújo da UESPI convida toda a comunidade acadêmica e picoense para uma Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro, com a presença da Profa. Kelly Samara Pereira Lemos, professora surda e referência na comunidade surda do Piauí. O evento vai ocorrer no Auditório da UESPI – Altamira, em dois horários: 14h (tarde) e 18h (noite).

Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda

A Roda de Conversa tem como objetivo promover a interação entre os alunos da disciplina de Libras e a professora convidada, Kelly Samara, que é lotada no Campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa em Piripiri. Com vasta experiência e dedicação ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a professora compartilha suas vivências e reflexões sobre a cultura e identidade surda, trazendo à tona um tema fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.

A Profa. Dra. Silvana Alves Cardoso Lemos compartilhou que a motivação inicial para a organização da Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda era realizar o batismo dos alunos, uma prática que envolve a criação de um sinal pessoal por um surdo. Contudo, devido à grande quantidade de estudantes envolvidos, essa atividade se tornou inviável, sendo escolhidos alguns alunos para participarem do batismo. “Depois, o evento passou a ser uma oportunidade para reunir todos os estudantes do campus que estão cursando a disciplina de Libras, e como a temática Cultura e Identidade Surda faz parte da ementa, nada melhor que convidar a Profa. Kelly Lemos, que é referência na comunidade surda do Piauí, para discutir sobre o tema”, explicou. Assim, o encontro visa propiciar discussões sobre as vivências dos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, fortalecendo o aprendizado prático e teórico dos alunos.

O evento busca despertar nos estudantes de Letras e da disciplina de Libras o interesse contínuo pelo estudo da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Segundo a Profa. Silvana Alves, a expectativa é que, após a Roda de Conversa, os participantes se sintam motivados a aprofundar seus estudos, uma vez que a carga horária de 60h da disciplina de Libras é insuficiente para consolidar o aprendizado de um idioma. “Esperamos que, ao vivenciar essa troca de experiências com a comunidade surda, os alunos se sintam inspirados a continuar estudando Libras, buscando mais conhecimento sobre a língua e a cultura surda”, afirmou a professora. O evento, portanto, não só contribui para o enriquecimento acadêmico dos estudantes, mas também promove um maior engajamento com a comunidade surda.

Promover eventos como a Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda dentro da UESPI é de grande importância, pois oferece um espaço de interação entre culturas distintas, no caso, a cultura surda e a cultura ouvinte. Segundo a Profa. Silvana Alves, essa interação proporciona aos participantes a oportunidade de conhecer as experiências vividas pelos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, o que é essencial para a formação de indivíduos mais empáticos. “Ao entender a realidade da comunidade surda, os alunos se tornam mais capacitados para atuar como profissionais que poderão atender a essa comunidade nos mais diferentes espaços sociais”, afirmou a professora, destacando o papel do evento na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.

O evento não será necessária inscrição prévia. A Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda está aberta a todos os interessados, oferecendo uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências sem a exigência de formalidades para participação.

A ideia central da Roda de Conversa é discutir o que significa ser surdo em uma comunidade majoritariamente ouvinte. A cultura surda será abordada sob a ótica das experiências visuais, essenciais para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais de um grupo que, por séculos, foi marginalizado. Além disso, será possível refletir sobre a importância de incluir as comunidades surdas nas discussões sobre identidade e pertencimento.

Projeto ‘Do interior à Capital’ investiga práticas jornalísticas no estado do Piauí

Por Arthur Sousa e  Professora Ruth Costa. 

O projeto iniciado em 2023, idealizado pela professora Ruthy Costa e desenvolvido pelas estudantes Kátia Emanuelle, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento, tem como objetivo analisar as semelhanças e diferenças nas rotinas produtivas do jornalismo da capital e do interior, destacando como fatores sociodemográficos, econômicos e educacionais influenciam nesses processos, visando uma compreensão profunda das dinâmicas comunicacionais regionais.

Projeto Do Interior à Capital – UESPI Picos.

A coordenadora do projeto, professora Ruthy Costa, menciona que o projeto tem grande importância para as comunidades acadêmicas e também para a sociedade. “O projeto tem importância, pois permite não só uma compreensão mais profunda das dinâmicas do jornalismo no estado, como também oferece um diagnóstico que pode ser útil para a melhoria dos cursos de formação de jornalistas. Para as instituições do interior, em particular, essa pesquisa traz visibilidade para os desafios e oportunidades específicas que essas regiões enfrentam. Já para as instituições da capital, é uma oportunidade de refletir sobre as diferenças regionais e contribuir para o desenvolvimento de práticas mais inclusivas e adaptadas à realidade do estado como um todo”, afirma.

O projeto tem a participação de três estudantes de jornalismo e envolve a produção de artigos científicos que ampliam as discussões centrais abordadas. Os temas escolhidos discorrem sobre as estratégias de sustentabilidade financeira no jornalismo online piauiense, o perfil sociodemográfico dos jornalistas no Piauí e o panorama da formação em jornalismo no Estado, com foco nas instituições públicas de ensino.

Ao focar seu artigo na sustentabilidade financeira da comunicação, Ingredh Maysa esclarece a sua escolha: “Eu escolhi abordar sobre a sustentabilidade financeira porque a maneira como uma empresa jornalística se mantém financeiramente pode refletir na sua prática e até mesmo nos temas abordados. Por exemplo, um jornalismo independente tem prioridade editorial diferente dos veículos patrocinados. E entender como esse aspecto pode afetar na produção jornalística é imprescindível para o profissional, estudante e população em geral.”

Grupo responsável pelo projeto de pesquisa. Da esquerda para a direita: Kátia Emanuelle, Ruthy Costa, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento

Ao permitir proximidade com as demandas locais, percebe-se a relevância das extensões e pesquisas presentes nas universidades públicas. A coordenadora do curso de jornalismo da UESPI de Picos, Mayara Ferreira, comenta sobre o assunto: “Hoje, no curso, temos projetos de pesquisa em desenvolvimento, trabalhos de professores com estudantes, além dos TCCs que favorecem reflexões sobre o campo do jornalismo de modo a pensar nas suas práticas e contribuir em sua melhoria. Principalmente porque as nossas pesquisas voltam o olhar para o campo local, para o Piaui. Com isso, conseguimos formar um profissional melhor, pois a formação de um bom jornalista passa pela pesquisa. E, além disso, colaboramos com a sociedade, melhorando o jornalismo que é feito a partir das reflexões desenvolvidas na pesquisa acadêmica.”

Dessa forma, “Do interior à capital” não só conduz uma análise detalhada sobre a função do jornalista, mas também auxilia e contribui na longevidade das pesquisas presentes no curso de jornalismo. “A ideia é que possamos identificar os perfis sociodemográficos dos jornalistas, mapear as estratégias de sustentabilidade financeira dos veículos de comunicação e fornecer um panorama sobre a formação profissional oferecida nas diversas instituições de ensino superior do estado. A partir desses resultados, queremos contribuir com informações que possam subsidiar políticas públicas e melhorias nos cursos de jornalismo e nas rotinas dos veículos, além de fomentar o debate sobre a equidade na profissão.”, comenta a coordenadora do projeto, Ruthy Costa.

Para desenvolver a pesquisa de forma abrangente, a divulgação de questionários é uma parte essencial, pois a coleta de informações é fundamental para garantir que o estudo reflita a realidade do jornalismo no Piauí, envolvendo tanto a capital quanto o interior, e oferecendo um panorama completo das práticas e condições de trabalho na área. Quanto mais respostas forem coletadas, mais informações serão sistematizadas nas pesquisas. Seguem os questionários em andamento:

Para jornalistas: https://forms.gle/JPTSqyBss9S44ZZd8

Para proprietários e/ou editores de portais: https://forms.gle/wtWvDKr9nW4F15CJ7 . Caso atue nas duas áreas, pedimos, por gentileza, que responda os dois.

Para estudantes de jornalismo: https://forms.gle/jCULZ4iPBQCwBe2T6

Desafios e perspectivas da narrativa e subjetividade na era informacional na VI semana de letras da UESPI

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí, através do Curso de Letras/Português, Campus Prof. Barros Araújo, em Picos, organiza a VI Semana de Letras com a temática “A crise das narrativas e a produção de subjetividades na era informacional: perspectivas e desafios às práticas de linguagem”. O evento vai ocorrer nos dias 22, 23 e 24 de outubro, que visa promover um espaço de discussão e reflexão sobre as profundas transformações que a era digital impõe aos campos da educação, da narrativa e da formação de subjetividades.

VI semana de letras

O coordenador do curso de letras/português de Picos, Professor Emanoel Pedro, ressaltou que o objetivo do evento é incentivar alunos, professores e as comunidades acadêmicas da UESPI e da região a compreenderem e discutirem as diversas abordagens e possibilidades de pesquisa na área de Linguística e Letras. O evento visa apresentar caminhos e perspectivas educacionais e científicas que possam oferecer soluções e promover mudanças sociais significativas. Essas mudanças são necessárias para enfrentar os desafios e os efeitos negativos da era digital, que incluem a perda de coesão social, a fragmentação das comunidades e outros impactos promovidos pela modernidade e pelas novas tecnologias.

Ele ainda enfatizou que o evento visa analisar como a digitalização e a plataformização da vida impactam a produção de discursos, subjetividades e narrativas, bem como afetam as práticas pedagógicas. A relevância da temática é acentuada pela crescente influência das tecnologias de informação e comunicação, como a inteligência artificial, que têm o potencial de suprimir ou alterar rituais, sentimentos de comunidade e o trabalho poético. Essas inovações transformam profundamente a forma como interagimos, produzimos conhecimento e experienciamos a cultura na era digital.

O evento contará com uma variedade de atividades, incluindo palestras, mesas-redondas temáticas, minicursos, comunicações orais (presenciais e online) e exposição de banners. Entre os palestrantes confirmados estão o Prof. Dr. Carlos Eduardo Ferreira da Cruz (LABHUTE/Coletivo Terral/IFCE), o Prof. Me. Robson Campanerut da Silva (LABHUTE/Coletivo Terral/IFCE), o Prof. Dr. José Wanderson Lima Torres (PPGL/UESPI), o Prof. Dr. Douglas Rodrigues de Sousa (UEMA), a Profa. Ma. Rhusily Reges da Silva Lira (UFPI) e o Prof. Dr. Idelmar Gomes Cavalcante Júnior (UESPI). 

Professor Emanoel Pedro destacou que a escolha dos palestrantes foram por sua atuação direta com a temática central do evento, que é a influência das transformações digitais na produção de subjetividades. Essas mudanças digitais impactam profundamente a forma como nos enxergamos e percebemos os outros, afetando diretamente a produção de narrativas e rituais sobre a vida. 

As inscrições para o evento estão abertas e podem ser realizadas pelo site: https://doity.com.br/vi-semana-de-letras-do-campus-prof-barros-araujo

A programação será realizada no Auditório da UESPI, Campus Prof. Barros Araújo, com atividades programadas para manhã, tarde e noite, totalizando 30 horas de carga horária.

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da UESPI – Picos realizará oficina sobre pré-natal com transmissão ao vivo

Por Roger Cunha 

No próximo dia 18 de julho, a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI de Picos realizará sua primeira oficina dedicada ao pré-natal. Sob o tema “Interpretação e Condutas dos Exames Laboratoriais no Pré-Natal na AB“, o evento contará com a participação da renomada palestrante Amanda Gomes.

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI – Picos

A oficina, marcada para iniciar às 19 horas, será transmitida ao vivo pelo YouTube, garantindo acesso amplo e gratuito a todos os interessados. Além da oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre interpretação de exames laboratoriais essenciais durante a gestação, os participantes receberão certificados de 5 horas, validando a participação no evento.

A iniciativa da LASM visa não apenas educar e capacitar estudantes e profissionais da área de saúde, mas também promover a disseminação de informações fundamentais para a promoção da saúde materna na região. Vitória Batista, presidente da LASM, explica que o objetivo principal é celebrar o primeiro ano de existência da liga e aumentar o debate sobre o tema, facilitado pela enfermeira Amanda Gomes. “Com esse formato, pretendemos aumentar o debate sobre o tema, através da facilitação do tema pela enfermeira Amanda e pela resolução de questões ao final,” afirmou Vitória.

Oficina: Interpretação e condutas dos exames laboratoriais no pré-natal na AB.

Sobre a escolha da temática, Vitória destacou que a escolha do tema “Interpretação e Condutas dos Exames Laboratoriais no Pré-Natal na AB” foi baseada nas sugestões e pedidos feitos tanto pela diretoria da LASM quanto pelos membros da liga. Este foi o tema mais solicitado por eles, indicando um grande interesse e necessidade de abordar esse assunto específico.

Em relação aos benefícios esperados, a presidente da LASM ressaltou a capacitação profissional e a troca de experiências como pontos-chave. “A comunidade irá contar com profissionais e futuros profissionais bem qualificados,” enfatizou. Vitória também comentou sobre a importância de debater esse tema dentro da universidade e revelou planos futuros: “Existem muitas atividades planejadas para o próximo semestre, projetos de extensão, aulas abertas e eventos.”

As inscrições para a oficina podem ser feitas através do link: I Oficina da LASM e mais informações podem ser obtidas através do Instagram: @lasm.uespi

UESPI Promoverá o 2° Encontro Conversacional sobre Telejornalismo em Picos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Picos, sediará o segundo encontro conversacional sobre telejornalismo no dia 23 de maio às 14h, no Campus Prof. Barros Araújo. O evento, organizado pelo Laboratório de Estudos em Telejornalismo (LABETELEJOR), visa promover discussões profundas e criativas sobre o telejornalismo audiovisual. O evento é aberto ao público, convidando todos os interessados a participarem das discussões.

A professora de jornalismo Thamyres Sousa explicou a motivação por trás do evento, destacando que a ideia surgiu da professora Rosane Martins durante um encontro do LABETELEJOR. “Dentro do laboratório são desenvolvidas algumas pesquisas sobre essa temática relacionada ao telejornalismo. E aí, o que acontece? A gente tinha uma série de pensamentos, de reflexões sobre esse processo do fazer telejornalístico, mas a gente nunca encontrava uma ponte ali mais próxima com o mercado. Com os encontros conversacionais, a ideia é que a gente reúna quem pesquisa telejornalismo com quem está no mercado desenvolvendo”, explica a Profa. Thamyres Sousa.

Programação oficial do evento.

O evento terá como temas centrais os desafios de fazer, ensinar e pesquisar telejornalismo, além de abordar as artes do fazer dentro desse campo. “A nossa ideia é que a gente reúna esses profissionais, esses professores, esses alunos que vão participar desse momento para que a gente possa falar das nossas dores e também dos nossos ganhos,” explicou Thamyres Sousa. “É interessante essa troca porque o aluno que participa, membro da comunidade que participa desse processo, ele vai entender um pouco mais do telejornalismo, ser estimulado a refletir e, de certo modo, também transformado”, complementou.

Finalizando, a docente também destacou a importância da participação dos discentes em atividades como essas. “O discente que participa de atividades como essas têm a oportunidade de ter um olhar transformador para o telejornalismo. O ensino de telejornalismo hoje é diferente da época em que nós nos formamos. Tem outra proposta, um modo de ensinar que se preocupa com as construções simbólicas que estão sendo trabalhadas ali naquele texto. A ideia é que a gente tenha uma educação transformadora no ensino de telejornalismo e que essa educação transformadora leve também para o mercado uma nova maneira de construir.”

Alunos do Curso de Biologia (UESPI –PICOS) visitam a Unidade de Conservação da Mata Atlântica em Pernambuco

Por Roger Cunha

A Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em diversidade do mundo, despertou o interesse de estudantes de biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos. Recentemente, esses alunos embarcaram em uma jornada educativa à Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, acompanhados pela Professora Polynhanna Gomes e pelas gestoras Cinthia Lima e Heloísa Ferreira.

Originalmente cobrindo uma vasta extensão ao longo da costa atlântica do Brasil, além de partes do Paraguai e Argentina, a Mata Atlântica foi drasticamente reduzida devido ao desmatamento e urbanização, restando apenas cerca de 12,4% de sua área original. No entanto, sua importância permanece vital devido à sua biodiversidade única e aos serviços ecossistêmicos que proporciona a regulação do clima e a proteção da qualidade da água e do solo.

Docente e discentes na unidade de preservação.

“A visita teve como objetivo conhecer diferentes fisionomias da Mata Atlântica e compreender os impactos positivos e negativos da interferência humana na conservação da biodiversidade”, explica a Professora Polynhanna Gomes.

Durante a expedição, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático, como observa Marcos Antônio, aluno do 8° período de Biologia: “No primeiro contato com as fisionomias, os alunos verbalizaram o reconhecimento de conceitos que só conheciam a partir de textos, como os extratos verticais da mata, a ‘timidez da copa’ e a grande variedade de formas de vida.”

Discentes tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático.

Um dos momentos mais marcantes da visita foi a soltura de animais em seu habitat natural. “Eles trouxeram também muito entusiasmo pela oportunidade de vivenciarem outras formas de atuação do Biólogo, para além da função de professor. Porém, a soltura de animais de volta a seu habitat de origem foi o momento que todos acharam mais significativo”, acrescenta a Professora Polynhanna Gomes.

Para Marcos Antônio a importância da Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, é evidente. “É um passo positivo na proteção desse ecossistema valioso. No entanto, é essencial garantir que haja implementação eficaz, monitoramento adequado e envolvimento da comunidade local para garantir sua eficácia a longo prazo.”

Antes de ir a campo, os discentes foram orientados sobre as atividades da unidade de preservação da Mata Atlântica em Pernambuco.

Apesar das limitações impostas pela pandemia, o Projeto Pedagógico do Curso de Biologia da UESPI prevê uma abordagem prática e tangível do conhecimento. Uma próxima saída de campo para o PARNA Serra da Capivara já está em planejamento, sob a orientação da professora Waldiléia Batista. Essas iniciativas não apenas enriquecem a formação acadêmica dos alunos, como também os aproximam da realidade da conservação ambiental e da importância da preservação dos ecossistemas.

Para os alunos, essa visita representou mais do que uma simples experiência prática; foi uma oportunidade de vivenciar os desafios e práticas de conservação em um ambiente real, promovendo uma conscientização ambiental que transcende os muros da universidade.

UESPI PICOS: II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência

Por Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí, no campus Prof. Barros Araújo em Picos, está organizando o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero programado para acontecer entre os dias 20 e 24 de maio de 2024, no auditório da UESPI. Sob a coordenação dos discentes de Pedagogia, em parceria com a professora Édna Moura, este evento representa um espaço significativo de reflexão e diálogo sobre questões cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

O Seminário tem como objetivo primordial promover a formação de uma sociedade e de pedagogos conscientes, abordando de maneira integral e sensível a temática de gênero e orientação sexual, vinculada à educação em Direitos Humanos. “Nós pontuamos várias discussões, entre elas falar sobre a contribuição do pedagogo na formação dos sujeitos, temas como transgeneridades, acesso da população LBGTQIAPN+ aos serviços públicos de saúde, exposições fotográficas considerando a diversidade e vamos também discutir a organização do movimento sanitário”, afirma a professora Édna Moura.

Durante cinco dias, acadêmicos, pesquisadores, ativistas e interessados poderão participar de palestras, mesas-redondas, oficinas e debates visando não apenas compreender as nuances da diversidade sexual e de gênero, como também discutir estratégias para combater a discriminação e a desigualdade, além de fortalecer os movimentos de resistência.

“A criação de espaços dentro do seminário para a inclusão da população LBGTQIAPN+ ocorre desde a concepção do evento, que é aberto ao público em geral, com inscrições gratuitas”, explica Édna Moura.

As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível para o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero.

Inscreva-se gratuitamente

“Inclusive, nós vamos disponibilizar um transporte para assegurar a participação de pessoas que têm interesse em participar, mas não têm condições de se dirigir até a universidade”, complementa Édna Moura.

Além da apresentação artística que abre o evento, o II Seminário conta com uma mesa-redonda com a temática: “Contribuição do(a) pedagogo(a) na formação do sujeito na perspectiva da diversidade”, tendo o Prof. Igor Mendonça como um dos palestrantes. Este seminário reforça a importância do pedagogo estar atualizado dentro destas temáticas em sua formação, conforme afirmou o profissional:

“Inicialmente, é válido ressaltar que o pedagogo é um preceptor, sendo responsável pelo ensino, especialmente nas primeiras etapas da escolaridade. Nos dias atuais, o pedagogo lida com os meios intelectuais que possibilitam o ensino. Dessa forma, quando me refiro aos meios, quero enfatizar que não há apenas uma forma de se praticar a pedagogia. Existem diferentes abordagens pedagógicas, e a corrente que defendo é aquela alicerçada na defesa da diversidade. O que isso implica em nossa atuação? Implica em uma abordagem contemporânea, na qual a promoção de debates é fundamental para a formação cidadã. Uma formação que não tolera a discriminação, a desigualdade, nem discursos de intolerância e ódio.”

Num contexto em que os direitos das minorias sexuais e de gênero são frequentemente violados e contestados, o Seminário surge como um espaço crucial para o fortalecimento do diálogo e da solidariedade entre diferentes grupos sociais.

“Acreditamos que somente através da educação e da sensibilização podemos construir uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas possam viver livremente, sem medo de discriminação ou preconceito”prof. Édna Moura.

Concurso Fotográfico:

Ao se inscrever, o participante já está apto a participar do concurso fotográfico, cujo objetivo é obter uma variedade de fotos que expressem a compreensão e percepção do corpo LBGTQIAPN+ .

O formulário se encontra disponível também na bio do Instagram do evento: @seminariodiversidadeuespi

“Esse momento é de muita importância, pois vai proporcionar um espaço viável para a troca dessas experiências. Destaco o concurso fotográfico, no qual incentivaremos com premiações. Depende da contribuição de todos para garantir que seja um grande seminário”, afirma Édna Moura.

Além das palestras e painéis, o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência realizará atividades práticas para reflexão sobre a discriminação, a desigualdade e a resistência, dentro do contexto do enfrentamento à LGBTFOBIA.

“O evento tem um foco específico no último dia, quando iremos socializar e aprovar diretrizes para políticas de enfrentamento à LGBTFOBIA, baseadas nas discussões anteriores realizadas nos minicursos e grupos. Temos certeza de que este seminário contribuirá para visibilizar essas políticas dentro e fora da universidade, voltadas para toda a população do Piauí e do Brasil”, conclui a Prof. Édna Moura.