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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI Promoverá o 2° Encontro Conversacional sobre Telejornalismo em Picos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Picos, sediará o segundo encontro conversacional sobre telejornalismo no dia 23 de maio às 14h, no Campus Prof. Barros Araújo. O evento, organizado pelo Laboratório de Estudos em Telejornalismo (LABETELEJOR), visa promover discussões profundas e criativas sobre o telejornalismo audiovisual. O evento é aberto ao público, convidando todos os interessados a participarem das discussões.

A professora de jornalismo Thamyres Sousa explicou a motivação por trás do evento, destacando que a ideia surgiu da professora Rosane Martins durante um encontro do LABETELEJOR. “Dentro do laboratório são desenvolvidas algumas pesquisas sobre essa temática relacionada ao telejornalismo. E aí, o que acontece? A gente tinha uma série de pensamentos, de reflexões sobre esse processo do fazer telejornalístico, mas a gente nunca encontrava uma ponte ali mais próxima com o mercado. Com os encontros conversacionais, a ideia é que a gente reúna quem pesquisa telejornalismo com quem está no mercado desenvolvendo”, explica a Profa. Thamyres Sousa.

Programação oficial do evento.

O evento terá como temas centrais os desafios de fazer, ensinar e pesquisar telejornalismo, além de abordar as artes do fazer dentro desse campo. “A nossa ideia é que a gente reúna esses profissionais, esses professores, esses alunos que vão participar desse momento para que a gente possa falar das nossas dores e também dos nossos ganhos,” explicou Thamyres Sousa. “É interessante essa troca porque o aluno que participa, membro da comunidade que participa desse processo, ele vai entender um pouco mais do telejornalismo, ser estimulado a refletir e, de certo modo, também transformado”, complementou.

Finalizando, a docente também destacou a importância da participação dos discentes em atividades como essas. “O discente que participa de atividades como essas têm a oportunidade de ter um olhar transformador para o telejornalismo. O ensino de telejornalismo hoje é diferente da época em que nós nos formamos. Tem outra proposta, um modo de ensinar que se preocupa com as construções simbólicas que estão sendo trabalhadas ali naquele texto. A ideia é que a gente tenha uma educação transformadora no ensino de telejornalismo e que essa educação transformadora leve também para o mercado uma nova maneira de construir.”

Alunos do Curso de Biologia (UESPI –PICOS) visitam a Unidade de Conservação da Mata Atlântica em Pernambuco

Por Roger Cunha

A Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em diversidade do mundo, despertou o interesse de estudantes de biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos. Recentemente, esses alunos embarcaram em uma jornada educativa à Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, acompanhados pela Professora Polynhanna Gomes e pelas gestoras Cinthia Lima e Heloísa Ferreira.

Originalmente cobrindo uma vasta extensão ao longo da costa atlântica do Brasil, além de partes do Paraguai e Argentina, a Mata Atlântica foi drasticamente reduzida devido ao desmatamento e urbanização, restando apenas cerca de 12,4% de sua área original. No entanto, sua importância permanece vital devido à sua biodiversidade única e aos serviços ecossistêmicos que proporciona a regulação do clima e a proteção da qualidade da água e do solo.

Docente e discentes na unidade de preservação.

“A visita teve como objetivo conhecer diferentes fisionomias da Mata Atlântica e compreender os impactos positivos e negativos da interferência humana na conservação da biodiversidade”, explica a Professora Polynhanna Gomes.

Durante a expedição, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático, como observa Marcos Antônio, aluno do 8° período de Biologia: “No primeiro contato com as fisionomias, os alunos verbalizaram o reconhecimento de conceitos que só conheciam a partir de textos, como os extratos verticais da mata, a ‘timidez da copa’ e a grande variedade de formas de vida.”

Discentes tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático.

Um dos momentos mais marcantes da visita foi a soltura de animais em seu habitat natural. “Eles trouxeram também muito entusiasmo pela oportunidade de vivenciarem outras formas de atuação do Biólogo, para além da função de professor. Porém, a soltura de animais de volta a seu habitat de origem foi o momento que todos acharam mais significativo”, acrescenta a Professora Polynhanna Gomes.

Para Marcos Antônio a importância da Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, é evidente. “É um passo positivo na proteção desse ecossistema valioso. No entanto, é essencial garantir que haja implementação eficaz, monitoramento adequado e envolvimento da comunidade local para garantir sua eficácia a longo prazo.”

Antes de ir a campo, os discentes foram orientados sobre as atividades da unidade de preservação da Mata Atlântica em Pernambuco.

Apesar das limitações impostas pela pandemia, o Projeto Pedagógico do Curso de Biologia da UESPI prevê uma abordagem prática e tangível do conhecimento. Uma próxima saída de campo para o PARNA Serra da Capivara já está em planejamento, sob a orientação da professora Waldiléia Batista. Essas iniciativas não apenas enriquecem a formação acadêmica dos alunos, como também os aproximam da realidade da conservação ambiental e da importância da preservação dos ecossistemas.

Para os alunos, essa visita representou mais do que uma simples experiência prática; foi uma oportunidade de vivenciar os desafios e práticas de conservação em um ambiente real, promovendo uma conscientização ambiental que transcende os muros da universidade.

UESPI PICOS: II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência

Por Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí, no campus Prof. Barros Araújo em Picos, está organizando o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero programado para acontecer entre os dias 20 e 24 de maio de 2024, no auditório da UESPI. Sob a coordenação dos discentes de Pedagogia, em parceria com a professora Édna Moura, este evento representa um espaço significativo de reflexão e diálogo sobre questões cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

O Seminário tem como objetivo primordial promover a formação de uma sociedade e de pedagogos conscientes, abordando de maneira integral e sensível a temática de gênero e orientação sexual, vinculada à educação em Direitos Humanos. “Nós pontuamos várias discussões, entre elas falar sobre a contribuição do pedagogo na formação dos sujeitos, temas como transgeneridades, acesso da população LBGTQIAPN+ aos serviços públicos de saúde, exposições fotográficas considerando a diversidade e vamos também discutir a organização do movimento sanitário”, afirma a professora Édna Moura.

Durante cinco dias, acadêmicos, pesquisadores, ativistas e interessados poderão participar de palestras, mesas-redondas, oficinas e debates visando não apenas compreender as nuances da diversidade sexual e de gênero, como também discutir estratégias para combater a discriminação e a desigualdade, além de fortalecer os movimentos de resistência.

“A criação de espaços dentro do seminário para a inclusão da população LBGTQIAPN+ ocorre desde a concepção do evento, que é aberto ao público em geral, com inscrições gratuitas”, explica Édna Moura.

As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível para o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero.

Inscreva-se gratuitamente

“Inclusive, nós vamos disponibilizar um transporte para assegurar a participação de pessoas que têm interesse em participar, mas não têm condições de se dirigir até a universidade”, complementa Édna Moura.

Além da apresentação artística que abre o evento, o II Seminário conta com uma mesa-redonda com a temática: “Contribuição do(a) pedagogo(a) na formação do sujeito na perspectiva da diversidade”, tendo o Prof. Igor Mendonça como um dos palestrantes. Este seminário reforça a importância do pedagogo estar atualizado dentro destas temáticas em sua formação, conforme afirmou o profissional:

“Inicialmente, é válido ressaltar que o pedagogo é um preceptor, sendo responsável pelo ensino, especialmente nas primeiras etapas da escolaridade. Nos dias atuais, o pedagogo lida com os meios intelectuais que possibilitam o ensino. Dessa forma, quando me refiro aos meios, quero enfatizar que não há apenas uma forma de se praticar a pedagogia. Existem diferentes abordagens pedagógicas, e a corrente que defendo é aquela alicerçada na defesa da diversidade. O que isso implica em nossa atuação? Implica em uma abordagem contemporânea, na qual a promoção de debates é fundamental para a formação cidadã. Uma formação que não tolera a discriminação, a desigualdade, nem discursos de intolerância e ódio.”

Num contexto em que os direitos das minorias sexuais e de gênero são frequentemente violados e contestados, o Seminário surge como um espaço crucial para o fortalecimento do diálogo e da solidariedade entre diferentes grupos sociais.

“Acreditamos que somente através da educação e da sensibilização podemos construir uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas possam viver livremente, sem medo de discriminação ou preconceito”prof. Édna Moura.

Concurso Fotográfico:

Ao se inscrever, o participante já está apto a participar do concurso fotográfico, cujo objetivo é obter uma variedade de fotos que expressem a compreensão e percepção do corpo LBGTQIAPN+ .

O formulário se encontra disponível também na bio do Instagram do evento: @seminariodiversidadeuespi

“Esse momento é de muita importância, pois vai proporcionar um espaço viável para a troca dessas experiências. Destaco o concurso fotográfico, no qual incentivaremos com premiações. Depende da contribuição de todos para garantir que seja um grande seminário”, afirma Édna Moura.

Além das palestras e painéis, o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência realizará atividades práticas para reflexão sobre a discriminação, a desigualdade e a resistência, dentro do contexto do enfrentamento à LGBTFOBIA.

“O evento tem um foco específico no último dia, quando iremos socializar e aprovar diretrizes para políticas de enfrentamento à LGBTFOBIA, baseadas nas discussões anteriores realizadas nos minicursos e grupos. Temos certeza de que este seminário contribuirá para visibilizar essas políticas dentro e fora da universidade, voltadas para toda a população do Piauí e do Brasil”, conclui a Prof. Édna Moura.