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UESPI lança editais de apoio à realização e participação em eventos extensionistas e científicos

Por Roger Cunha

Na manhã desta quinta-feira (20/06), no auditório Pirajá do campus Torquato Neto, ocorreu o lançamento dos editais de Apoio à Realização de Eventos Extensionistas, Científicos e de Inovação Tecnológica da UESPI, bem como o de Apoio à Participação em Eventos, promovido pelas pró-reitorias de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, e pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

A mesa do evento contou com a presença do reitor da UESPI, do vice-reitor, da pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), e do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.

A mesa do evento contou com a presença do reitor da UESPI, professor Doutor Evandro Alberto de Sousa, do Vice-reitor, professor Doutor Jesus Antônio de Carvalho Abreu, da Pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), professora Doutora Ivoneide Pereira de Alencar, e do Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Doutor Rauirys Alencar de Oliveira.

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Doutor Rauirys Alencar de Oliveira.

O professor Rauirys Alencar destacou a importância dos projetos para a comunidade acadêmica da UESPI e ressaltou o compromisso da gestão em preparar a universidade para protagonizar o desenvolvimento do Estado. Ele enfatizou que a evolução contínua dos projetos acadêmicos é essencial, afirmando que o conhecimento deve crescer e melhorar constantemente para atender não apenas às necessidades da universidade, como também da sociedade.

Pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), professora Doutora Ivoneide Pereira de Alencar

A professora Ivoneide Pereira enfatizou a necessidade de integrar a extensão com o ensino e a pesquisa, fundamentos constitucionais da educação. Ela destacou que a extensão, por muito tempo negligenciada, deve ser trabalhada em conjunto com esses outros pilares para garantir que eventos acadêmicos ocorram de forma integrada e eficaz.

O vice-reitor, professor Doutor Jesus Antônio de Carvalho Abreu, sublinhou a importância dos editais na administração da universidade, salientando que eles promovem transparência e meritocracia na gestão. Ele enfatizou que os recursos são distribuídos de maneira justa e democrática através dos editais, refletindo o compromisso da gestão em apoiar a comunidade acadêmica.

Lançamento dos editais de Apoio à Realização de Eventos Extensionistas

O reitor da UESPI, professor Doutor Evandro Alberto de Sousa, reafirmou o compromisso da gestão em cumprir as promessas estabelecidas na carta proposta que o elegeu, destacando projetos como o UESPI TEC, que recebeu um investimento significativo e ainda anunciou futuras iniciativas para integrar ainda mais a universidade com a comunidade, incluindo um grande evento de pesquisa e extensão em todo o estado do Piauí. O reitor enfatizou que o lançamento do edital que visa proporcionar suporte financeiro tanto para pesquisadores quanto para estudantes participarem de eventos e publicações, garantindo assim o desenvolvimento contínuo da universidade.

O Reitor destacou que a UESPI segue firme na missão de formar grandes profissionais

“O evento é mais um passo significativo para a UESPI, reafirmando seu compromisso com a integração do ensino, pesquisa e extensão, e seu papel vital no desenvolvimento do Piauí”, finalizou o Reitor. 

UESPI-TECH: pesquisa pioneira em Inteligência Artificial no Piauí

Por: Danilo Kelvin 

Lançado em 21 de agosto de 2023 pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 – Chamada Interna de Incentivo à Inovação e à Pesquisa Científica e Tecnológica (UESPI-TECH) impulsionou 20 projetos de inovação.

Cada projeto contemplado recebeu R$ 25 mil, totalizando um orçamento de R$ 500 mil. O objetivo do edital é impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento dentro da Universidade.

O professor Doutor Orlando Berti, docente do curso de jornalismo, Campus Poeta Torquato Neto, na cidade de Teresina, foi contemplado com os recursos do edital. Esse valor foi utilizado para a compra de equipamentos em seu projeto “Laboratório de Inteligência Artificial em Jornalismo (LIAJ)“. O edital financia diretamente o tripé da extensão, um dos pilares do desenvolvimento do alunado da Universidade Estadual do Piauí.

Prof. Dr. Orlando Berti autor do projeto

“É mais que importante e necessário, principalmente porque instiga a produção de conhecimento e o desenvolvimento do nosso Estado e de nossos fazeres, ampliando e dando respostas à sociedade, ajudando a cumprir o papel da universidade pública”, enfatiza o pesquisador.

Os recursos do edital possibilitam que cada pesquisador faça investimentos significativos na aquisição de itens necessários para o desenvolvimento do projeto. No caso do Prof. Dr. Orlando Berti, um espaço está sendo montado para receber o grupo de pesquisa, além da aquisição de tecnologia necessária, já que o LIAJ trabalha com Inteligência Artificial e processamento de dados. “Principalmente computadores modernos, de boa velocidade e bom processamento de dados, interconectados com as mais modernas plataformas de mediações informacionais de Inteligência Artificial, colocando o LIAJ da UESPI como um dos pioneiros a fazer isso em todo o país”, comenta.

Contribuição para o Cenário comunicacional no Piauí:

De forma pioneira, o LIAJ desempenha um papel fundamental em sua pesquisa, especialmente considerando a rápida adoção de novas tecnologias pela sociedade. “Por si só, o Jornalismo é um mundo que merece ser estudado e acompanhado, principalmente em sua interface prática. Tenho todo o respeito pelas necessárias conexões teóricas, mas, na atual conjuntura, velocidade e cenário pós-pandêmico, precisamos oferecer respostas práticas sobre impactos, estratégias e vivências. Isso não só para a imprensa em si, mas para toda a sociedade”, afirma o pesquisador.

Além disso, segundo o pesquisador, os impactos serão voltados para a população e imprensa, visando utilizar a Inteligência Artificial de forma ética e inclusiva. “Principalmente oferecendo relatórios, livros, artigos científicos e interconexões com outras investigações de outros grupos de pesquisa, sempre visando o compartilhamento de informações”, comenta.

Frutos do projeto LIAJ:

Inicialmente, o grupo de pesquisa está trabalhando em dois manuais e dois livros sobre a temática de Inteligência Artificial e processamento de dados, como ponto de partida.

“Para o futuro, seja ele com mais IA ou menos IA, esperamos continuar agindo e acompanhando. Graças ao Edital UESPI Tech, ao compromisso da Administração Superior e da PROP, temos conseguido implementar o laboratório, que é um dos pioneiros do Brasil e o primeiro do tipo em todo o Piauí. Isso mostra o compromisso da UESPI em investir na pesquisa, e mesmo com os problemas que vivemos, há a possibilidade, sim, de pesquisar e agir”, comemora.

Consciência Negra: importância da ancestralidade dos povos africanos no Brasil

Por Anny Santos 

Sendo comemorado na data da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta e resistência dos negros escravizados, o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) simboliza a reflexão sobre a importância da ancestralidade dos povos africanos no Brasil. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) apoia a educação que valoriza todas as pessoas sem qualquer tipo de distinção.

A pesquisa científica, além de um dos pilares da universidade pública, é uma importante aliada no desenvolvimento pessoal e profissional dos discentes. Dentre as realizadas na instituição, o projeto de pesquisa “As Manifestações Culturais das Comunidades Quilombolas Custaneira/Tronco: Um Estudo Folkcomunicacional” é uma iniciativa da professora Jaqueline Torres, do curso de Jornalismo, no campus de Picos, que surge a partir da necessidade de observação e compreensão da visibilidade e valorização cultural da infância quilombola.

Com o objetivo de estudar os processos folkcomunicacionais que ocorrem no interior de comunidades quilombolas Custaneira/Tronco,  na cidade de Paquetá do Piauí, a iniciativa surgiu a partir da pesquisa de doutorado da docente, que abordava o processo de socialização das crianças quilombolas. Para a Professora, no âmbito do jornalismo, estudos como esse são importantes para criar, nos futuros jornalistas, a ciência da alteridade.

“Essas pesquisas contribuem para o conhecimento e a propagação sobre os processos folkcomunicacionais presentes nas comunidades quilombolas, além de aumentar a visibilidade dessas comunidades junto à sociedade de um modo geral. Esses discentes, enquanto futuros profissionais da comunicação precisam se colocar no lugar do outro, conhecê-lo, ouvi-lo para poder escrever. E entendemos que a comunidade é o ambiente propício para aprender tais habilidades”, destaca.

Inicialmente, o PIBIC 2021/2022 passou a ser um projeto de extensão 2022/2023 por se tratar de um trabalho etnográfico, que exige a experiência de se inserir em campo englobando a retratação de diários de campo, registros fotográficos e entrevistas, além da grande demanda de inscrições dos alunos.

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo, em Picos, ressalta que as comunidades Custaneira/Tronco já acolhiam a equipe de pesquisa desenvolvida por Janaína Alvarenga e Luciano Figueiredo, também professores do campus , abrindo meios para um desmembramento possibilitando o surgimento dos microprojetos.

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo em Picos

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo em Picos

“Dentre esses microprojetos é iniciada a pesquisa etnográfica com as crianças quilombolas das comunidades Custaneira/Tronco, onde durante a realização do evento anual “Encontro de casas de Terreiros de Comunidades Quilombolas” é realizada uma oficina de leitura e apresentada a obra O Pequeno Príncipe Preto”.

A obra consiste em uma releitura que pauta a representatividade das raízes africanas no povo negro do Brasil, que por conta de uma estrutura discriminatória inviabiliza o acesso da população a obras de conteúdos de valorização e representatividade negra. A abordagem literária consistiu na apresentação da história juntamente a teatralização dela por meio de “dedoches” customizados artesanalmente com material reciclado coletado no próprio campus pelos alunos envolvidos.

A oficina contou com a colaboração de 10 alunos do segundo período do curso de Jornalismo, sendo elaborada com uma linguagem simples e interativa visando prender a atenção das crianças.

“A importância dessas abordagens acadêmicas para cultura de valorização das comunidades quilombolas é a própria aproximação social e humanitária, a troca de experiências e respeito, que por sua vez desmistificam preconceitos e promovem maior compreensão da estrutura comportamental e cultural dos costumes que hoje massivamente se entendem como brasileiro, sem se dar conta da grande parcela de contribuição da cultura negra como amplamente formadora também de saberes de diversas áreas”, finaliza a aluna.