UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UESPI lidera em inscrições e abre IV Seminário do PROFLETRAS com debate sobre Inteligência Artificial

Por Vitor Gaspar

O auditório do Palácio Pirajá foi palco da abertura oficial do IV Seminário do PROFLETRAS, que este ano tem como tema “Inteligência Artificial e Ensino”. Organizado pelo Mestrado Profissional em Letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o evento trouxe discussões relevantes sobre as transformações que a IA tem gerado nas práticas educacionais.

Entre as 47 instituições de ensino superior do Brasil que oferecem o PROFLETRAS, a UESPI se destacou, ficando em primeiro lugar no número de inscritos em 2023, com 282 participantes no Campus Poeta Torquato Neto, dado que foi anunciado durante o evento pela coordenadora do programa na UESPI, a Profa. Dra. Lucirene Carvalho.

O seminário foi aberto com uma palestra que abordou os desafios e as oportunidades do uso da IA em sala de aula, destacando como essa tecnologia está impactando a educação e criando novas formas de interação entre alunos e docentes. A temática desperta grande interesse, já que as tecnologias emergentes têm se tornado cada vez mais presentes no cotidiano educacional, oferecendo novas ferramentas que potencializam o processo de ensino-aprendizagem.

A professora Dra. Márcia Edilene, organizadora do evento, destacou que o PROFLETRAS da UESPI já trabalha com novas tecnologias há mais de cinco anos e acompanha as transformações digitais no ensino de literatura e língua portuguesa. Para ela, este momento é ideal para intensificar as discussões sobre o impacto da inteligência artificial no ensino.

“Estamos em um momento crucial para avançar ainda mais nessa discussão sobre a importância da inteligência artificial no ensino, assim como o restante do mundo tem feito”, afirmou a professora Márcia Edilene.

Com a presença de professores e estudantes da área de Letras, além de especialistas na área de tecnologia e educação, o evento visa discutir ao longo de vários encontros como a IA pode ser integrada às práticas pedagógicas de forma ética e eficiente. A abertura do seminário também marcou o início de uma série de palestras e debates que irão se estender até novembro, com o intuito de aprofundar o conhecimento sobre a utilização de novas tecnologias no ensino de literatura e língua portuguesa.

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou a importância histórica do curso de Letras e Literatura na Universidade, destacando que foi um dos pilares fundadores da instituição. Para ele, a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas que exige o uso consciente. “Se você não souber como utilizá-la corretamente, os resultados podem não ser proveitosos. No entanto, com a palavra-chave certa e a abordagem adequada, a inteligência artificial pode ser uma ferramenta muito útil e eficiente”, afirmou.

O IV Seminário do PROFLETRAS visa criar um novo espaço de inovação e reflexão sobre os rumos da educação no Brasil, especialmente em tempos de transformação digital. A expectativa é que os debates contribuam para a capacitação de docentes e para a criação de novas estratégias pedagógicas, preparando os futuros profissionais da educação para os desafios trazidos pela revolução tecnológica.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância de se compreender o uso da inteligência artificial no contexto educacional, destacando a necessidade de entender não apenas a ferramenta, mas como formular as perguntas corretas para obter resultados eficazes. Ele mencionou que essa habilidade de “saber perguntar e pesquisar” já faz parte do modo clássico de pesquisa acadêmica, que envolve perguntas, análises e investigações profundas. “Hoje, é fundamental convivermos com esse processo de transformação, pois o mundo está passando por mudanças significativas, e a inteligência artificial é uma parte crucial disso”, destacou.

A programação do IV Seminário do PROFLETRAS segue nas próximas 07 quinta-feiras, nos dias 03, 07, 17, 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro de 14:00 às 17:00, sempre no auditório do Palácio Pirajá em Teresina.

Curso de Letras-Português da UAB-UESPI realiza Oficina de Leitura e Produção Textual; saiba como participar

Por Eric Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), irá promover a primeira Oficina de Leitura e Produção Textual e Iniciação à Vida Acadêmica. O evento será realizado pela Coordenação do Curso de Letras-Português da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e transmitido ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, que também disponibilizará as gravações dos encontros.

A oficina será composta por duas aulas: a primeira, marcada para 3 de fevereiro, das 16h às 18h, será ministrada pela Profª. Mestranda Rosiara Ibiapino Araújo e abordará o tema “Leitura e Produção Textual no Ensino Superior: Abordagens Iniciais”; já a segunda, com o Profº. Mestrando José Kelli Santos Ibiapino Albuquerque, tratará sobre “A Produção Textual no Ensino Superior: Características, Gêneros e Tipologias” e acontecerá em 17 de fevereiro, no mesmo horário.

Segundo a Coordenadora do Curso de Letras-Português da UAB, Profª. Dra. Lucirene da Silva Carvalho, a oficina surgiu da necessidade de introduzir possíveis novos estudantes à leitura e à produção textual, requisitos de extrema importância aos discentes e futuros profissionais da educação, e também como forma de nivelamento para turmas futuras do curso.

“Temos como objetivos a leitura, análise e produção de textos acadêmicos, visando desenvolver habilidades de elaboração de textos orais e escritos com ênfase nos gêneros utilizados ao longo do curso. Teremos estudos linguísticos e gramaticais em função dos textos em estudo, abordando o regramento referente aos direitos e deveres do discente da graduação”, aponta a professora.

Os encontros concederão certificados de participação aos alunos, os quais serão emitidos pelas coordenações de cada curso para os que tiverem assistido às aulas e realizado as atividades propostas na plataforma on-line.

Professor da UESPI lança e-book sobre o impacto da inteligência artificial no jornalismo

Por Vitor Gaspar

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente e sua influência no campo do Jornalismo desperta questionamentos e reflexões sobre o futuro da profissão.
Em seu novo livro intitulado “ChatGPT: evolução ou fim do Jornalismo?“, o Prof. Dr. Orlando Berti, pós-doutor em Comunicação, provoca debates e traz à tona uma discussão fundamental para profissionais da imprensa e a sociedade de forma geral.

O e-book vai além do universo jornalístico e se destina a todos que se interessam por novidades, mediações informacionais e as dinâmicas contemporâneas da sociedade. O Professor Berti destaca a importância de trazer esses debates para a academia, a fim de proporcionar reflexões sobre o impacto do ChatGPT e dos sistemas de Inteligência Artificial Gerativa nas nossas vidas.

Segundo o autor, o ChatGPT, assim como outros sistemas de IA, já desempenha e continuará desempenhando um papel significativo em diversas áreas. O desafio, portanto, é compreender como os profissionais de Comunicação podem aproveitar essas ferramentas e se beneficiar delas, ao invés de serem substituídos por elas. Para  o Professor, a adaptabilidade e a constante reciclagem são fundamentais para evitar que o jornalismo tradicional seja engolido pelas novas tecnologias.

O livro aborda a temática de forma atual, trazendo exemplos práticos e estimulando a adaptação e a renovação profissional. O pesquisador afirma que é um divisor de águas entre o passado e o presente, abordando não apenas o futuro do Jornalismo, mas as transformações que já estão ocorrendo. É um convite à reflexão sobre o papel do jornalista no contexto atual e a necessidade de se reinventar para acompanhar as mudanças tecnológicas.

Ao discutir o papel da Universidade nesse contexto, ele destaca a importância de estar atualizado e evoluir junto com as mudanças sociais e tecnológicas. “A universidade, lugar que faço parte e sei das nossas responsabilidades, precisa estar a par, junto e evoluir com as sociabilidades e socibilidades. Correr atrás é perder tempo. Precisamos correr juntos, trazer as temáticas para o debate, para a sala de aula, para a pesquisa, para os projetos de extensão, para mostrar a multiplicidade e, principalmente, mostrar ao nosso alunado pontos para ele aprender sobre o mercado e a sociedade em si’, encerra o docente.

Recentemente, o pesquisador teve a oportunidade de compartilhar suas ideias sobre a influência da inteligência artificial no jornalismo em um podcast realizado no canal Uespi Oficial no Youtube. Durante o episódio, foram adiantados alguns pontos que são abordados em seu novo livro e se aprofundou em reflexões sobre as transformações provocadas pela IA na prática jornalística.