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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Capoeira: transformação social e cultural na UESPI e na comunidade piauiense

Por Jésila Fontinele 

A capoeira é uma manifestação cultural que carrega em seus movimentos a história, a resistência e a transformação na vida de milhares de pessoas. Recentemente, ela virou patrimônio cultural do Estado do Piauí confirmando  importância e representação da capoeira.
Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desde 2008, a capoeira faz parte das atividades acadêmicas do professor Robson Carlos da Silva, também conhecido por Mestre Bob.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Aprovado na universidade, o projeto se expandiu para fora dos muros, com incentivo das políticas da Uespi de levar as práticas institucionais para a própria comunidade. Essas práticas começaram a ser realizadas no Parque da Cidadania e na escola Florisa Silva, no Promorar, tornando-se um meio de transformação social, que acolhe alunos, professores e a comunidade externa que tem interesse.

Além disso, a capoeira passou a ser um campo de desenvolvimento de estudos. Nesse viés, a integração entre ensino, pesquisa e extensão possibilitou a criação de muitos produtos acadêmicos. ”Inserimos como abordagem de pesquisa na UESPI, no CCECA e no NUPHEB, além do curso de Pedagogia, no PIBIC e no mestrado em Sociedade e Cultura, no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura”, ressaltou o professor, que ainda destacou que a capoeira também abriu portas para levar o projeto para outros lugares.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Na UESPI, essa prática extensionista é realizada no Parque da Cidadania, às terças e quintas-feiras à noite, aberta a quem tem interesse. Na escola Florisa Silva, as práticas são realizadas nas segundas e sextas-feiras, na própria escola com os alunos, com a proposta de que a capoeira seja adotada como uma prática antirracista. ”Eles participam de aulas e oficinas, que se dividem em duas modalidades: a primeira é a oficina teórica, na qual convidamos especialistas para falar sobre temas relevantes, como a condição da mulher, a realidade do negro no Brasil, musicalidade e outros aspectos importantes da nossa cultura, já a segunda é a oficina prática, voltada para atividades culturais”, destacou o professor.

É importante inferir que o projeto vai além das praticas e alcançam o viés de transformação social, na qual evidencia a importância da capoeira ser reconhecida como parte da identidade cultural brasileira, além do esporte e da arte. “Nos eventos é feito uma espécie de triagem, selecionando pais e mães que têm produtos para vender. Então eles colocam barracas e uns vendem bebidas, como refrigerantes, sucos e outros vendem comidas, açaí, bolo e assim gera uma determinada renda para a própria família e, ao mesmo tempo, articula a família com a escola”, ressaltou o professor sobre outras ações desenvolvidas dentro do projeto.

Foto cedida pelo Mestre Bob

O prof. Robson Silva, Mestre Boby, referiu-se ao projeto como de grande relevância na articulação educacional em duas vertentes: na escola e em relação ao lazer e cidadania. ”A capoeira entra como um componente curricular intercultural e antirracista, contribuindo para o cumprimento da lei que prevê o estudo da história da África, da diáspora africana e da afrodescendência”.
Ele ainda relatou que os alunos também desenvolvem senso crítico sobre outros temas, assim como a prática em espaços públicos, como parques, que serve como lazer, saúde e bem-estar. ”Essa interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade amplia a relevância do projeto para além dos muros da universidade”.

Fotos cedidas pelo Mestre Bob

 

Capoeira reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí: A luta, arte e resistência que transformam vidas

Por Jésila Fontinele

A capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí, título que, além de reforçar sua importância, também reafirma a capoeira.  como prática cultural, educativa e inclusiva no Estado. Para destacar ainda mais a importância, a capoeira está presente em atividades e projetos na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Assim, a capoeira segue sendo um elo entre o passado e o presente, uma forma de luta, arte e símbolo de resistência viva. A preservação e sua valorização por meio de atividades são fundamentais para  seu reconhecimento.

O professor Marcelo de Sousa, um dos responsáveis por desenvolver o programa Capoeira: história, cultura e arte já presente  há 4 anos, descreveu o reconhecimento da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí como um gesto coerente, pois ela vem contribuindo para formação cidadã, cultural e ética da população do Piauí. “Como a capoeira já é considerada um patrimônio imaterial da humanidade, é natural que o Piauí também a reconheça dessa forma, reconhecendo como ela  tem contribuído para melhor na transformação de vidas em nossa sociedade”, destacou o professor.

O professor Marcelo destacou que, em suas pesquisas, têm identificado que a roda de capoeira, o treino da capoeira é uma porta de entrada importante para se aproximar das novas gerações, para se aproximar de crianças e adolescentes que se encantam pela plasticidade da capoeira. “A capoeira vai muito além da luta, vai muito além da sua plasticidade. Ela é um instrumento importante para se discutir temas necessários à nossa sociedade, desde a relação da sociedade com a ecologia, com a saúde, com o desporto, com a cultura, com a musicalidade. Então, por meio da capoeira, nós podemos, enquanto educadores, acessar e discutir diversos temas importantes para a formação cidadã desses jovens”, explicou.

Capoeira no Piauí não é apenas uma forma de arte e luta, mas um elo com o passado e um símbolo de resistência e liberdade que continua a fazer parte da vivência e da cultura do povo piauiense. Seu reconhecimento como patrimônio cultural e imaterial reforça a importância de preservação e valorização das manifestações culturais que contribuem para a diversidade e para o enriquecimento da nossa história.

“Para que a gente possa preservar a capoeira e fazer com que ela, em sua potência máxima, contribua com essa formação cultural, histórica e cidadã de crianças, jovens e até adultos, nós precisamos ter políticas públicas de inclusão e fomento aos mestres e aos professores de capoeira. A capoeira tem uma capilaridade enorme, pois, por não precisar de equipamentos ou estruturas mais sofisticadas, consegue chegar às periferias das grandes cidades de uma forma muito efetiva”.

O professor concluiu descrevendo que uma das maneiras de  preservar a cultura da capoeira é incentivando, por meio de políticas públicas, a sua realização nas escolas, nos grupos, nas academias de capoeira, que têm essa facilidade de chegar aos mais diversos pontos das periferias das grandes cidades.

O projeto acontece na região do  Dirceu Arcoverde, na Escola Frei Heliodorio, todas as terças e quintas, ás 17 horas da tarde.

PROJETO CAPOEIRA LUA CRESCENTE 

O projeto “Capoeira Lua Crescente” nasceu após a realização de uma apresentação no Campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato. Com alguns alunos interessados pela prática, algumas atividades começaram a ser desenvolvidas  em junho de 2023. O nome do projeto reflete algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira.

O professor Ivo Farias ministra Capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A Capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Para ter acesso à matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/capoeira-lua-crescente-transformando-vidas-e-preservando-tradicoes-em-sao-raimundo-nonato/

COMUNIDADE ACADÊMICA DE FLORIANO APRESENTA PROJETO DE LEI QUE INCLUI A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA

Já em Floriano, em setembro de 2023, o professor Robison Pereira, sociólogo, e alunas do curso de Pedagogia apresentaram um novo Projeto de Lei à Câmara Municipal: a inclusão da Capoeira como disciplina no currículo escolar.

O professor acredita que a inclusão da Capoeira no currículo escolar é uma ideia importante. Ele parte do princípio de que, ao analisar a cultura afro-brasileira, a Capoeira se destaca como uma expressão cultural e esportiva afro-brasileira única, que combina elementos de arte marcial, dança e música. Ele explica que a Capoeira é vista como um símbolo de combate e resistência, desempenhando um papel significativo na identidade cultural brasileira. Além disso, é reconhecida mundialmente como uma prática que une esporte e arte, incorporando elementos das diversas etnias africanas e originais do continente africano.

Para ler a matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/comunidade-academica-de-floriano-apresenta-projeto-de-lei-que-inclui-a-capoeira-como-disciplina/

Dessa maneira, observa-se que a presença da capoeira na UESPI reflete o compromisso da universidade com a valorização da cultura afro-brasileira, além da inclusão e a diversidade que ela proporciona. A capoeira na UESPI reafirma a importância de práticas culturais como ferramentas de transformação social e de empoderamento, ao mesmo tempo que fortalece a conexão entre o ensino, a cultura e a cidadania.

Capoeira Lua Crescente: Transformando vidas e preservando tradições em São Raimundo Nonato

Por Roger Cunha

No campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato, um projeto de extensão tem atraído alunos e interessados na prática da capoeira. Intitulado “Capoeira Lua Crescente“, o projeto vai além da atividade física, incorporando elementos históricos, filosóficos e culturais desta arte marcial afro-brasileira.

Projeto Lua Crescente

O Capoeira Lua Crescente nasceu de uma apresentação realizada no campus há pouco mais de um ano. “A ideia surgiu após uma apresentação que fizemos no campus. Alguns alunos se interessaram pela prática da capoeira, e começamos a desenvolver atividades em junho de 2023”, explica o professor Ivo Farias. O nome do projeto foi escolhido em conjunto com as alunas, refletindo o contínuo crescimento do grupo. “O nome Lua Crescente simboliza algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira”, destaca.

Professor e Alunos do projeto

Os treinos ocorrem no Campus Ariston Dias Lima da UESPI, às segundas e quartas-feiras, das 14h30 às 16h00. O professor Ivo Farias ministra capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Sobre os principais benefícios que os participantes obtêm ao se envolverem no projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou vários aspectos. Ele mencionou que os benefícios vão além da atividade física e da coordenação motora. A prática da capoeira também melhora a saúde física e mental dos praticantes. Além desses benefícios, ele enfatizou que a capoeira ajuda na vida cotidiana. Isso porque os praticantes se tornam mais atentos, espertos e antenados, o que significa estarem mais conscientes e preparados para lidar com diferentes situações. Ele também mencionou a melhoria na autoestima e na comunicação, assim como benefícios psicológicos.

Alunos do projeto

Contudo, a capoeira ainda enfrenta preconceito e desvalorização, apesar de ser mais aceita atualmente. Muitas pessoas ignoram ou menosprezam a capoeira e esse é um dos maiores desafios do projeto. Para superar isso, ele e os integrantes do projeto estão trabalhando pacientemente para mostrar os aspectos positivos da capoeira e educar o público, tentando quebrar esses preconceitos.

Quando questionado sobre os planos futuros para o projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou várias iniciativas e objetivos para a expansão e fortalecimento do grupo. O principal plano é o crescimento do grupo, com a adição de mais integrantes e uma melhor articulação entre os participantes. O objetivo é envolver mais pessoas da cidade e das comunidades vizinhas, ampliando a presença e a influência do projeto na região. O docente também mencionou a importância de estabelecer uma maior articulação que permita ao grupo viajar e participar de eventos fora do campus, o que pode enriquecer a experiência dos praticantes e aumentar a visibilidade do projeto. No entanto, ele reconheceu que há desafios estruturais significativos, especialmente relacionados ao financiamento. A falta de recursos para a compra de instrumentos e a ausência de transporte próprio no campus dificultam a participação em eventos externos e a organização de atividades que tragam convidados para São Raimundo Nonato.

Alunos na prática do projeto

Interessados em se juntar ao Capoeira Lua Crescente podem comparecer aos treinos. Não há muitas exigências quanto ao vestuário inicial; roupas folgadas são recomendadas, e é permitido treinar descalço caso não se tenha tênis. Posteriormente, os interessados podem adquirir o uniforme do grupo, conhecido como Malungos. O professor Ivo Farias finaliza incentivando os interessados a se juntarem ao projeto, destacando os diversos benefícios que a capoeira pode proporcionar: além do desenvolvimento físico, a prática melhora a coordenação motora, fortalece aspectos psicológicos como autoestima e comunicação, e enriquece o entendimento cultural ao proporcionar contato com as tradições ancestrais associadas à capoeira.

Acompanhe o projeto nas redes sociais: https://www.instagram.com/luacrescenteuespi/

 

Projeto de Extensão “Capoeira, História, Cultura e Arte: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, promovem o Projeto de Extensão do Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU) de nome “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”.

“CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”

O professor Marcelo Curinga, idealizador do projeto, destaca a relevância de introduzir o ensino da cultura afro brasileira e africana aos estudantes do curso de história. Nesse contexto, ele ressalta que o projeto, centrado na capoeira, vai além da prática em si, proporcionando uma educação profunda sobre essa cultura e sua história para as crianças das escolas públicas da rede estadual.

Projeto de Extensão “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE”

“Nosso compromisso como educador é disseminar conhecimento e esta oportunidade nos permite conduzir uma pesquisa e um projeto de extensão cujo objetivo é não apenas ensinar a capoeira, mas também transmitir os aspectos culturais afro-brasileiros e africanos para as escolas da educação básica. Contamos com a colaboração de alunos do Clóvis Moura que demonstraram grande entusiasmo pela ideia e contribuem nas aulas realizadas todas as terças e quintas-feiras, das 17h às 18h, na Unidade Escolar Frei Heliodoro. Este projeto está aberto a toda a comunidade que deseja participar”.

Projeto de Extensão “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE”

I Batizado e Troca de Cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

Os organizadores do projeto promoveram na Unidade Escolar Frei Heliodoro o evento o I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”. A ação aconteceu na última sexta-feira(03) e no sábado(04).

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

O organizador, Prof. Marcelo Curinga, contou que no primeiro dia houve uma roda de capoeira de abertura do evento, após uma aula de Maculelê.  Já no segundo, o evento iniciou com uma apresentação de capoeira aos familiares dos alunos, que seriam apresentados como novos capoeiristas do projeto.

“Seguiu-se com o batismo (sinônimo de apresentação) e troca de cordas (promoção) dos novos capoeiristas. Após, foi realizado uma grande roda de capoeira aberta aos novos capoeiristas e a todos os presentes no evento. Durante a cerimônia de troca de cordas, houve ainda uma fala do Mestre Tucano sobre a importância da capoeira para formação cidadã dos jovens e para preservação da cultura africana e afro-brasileira”.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

Italo Pequeno Santos, aluno bolsista do projeto, conta foi convidado pelo professor a participar do projeto através do incentivo à prática de capoeira. Para ele, a importância das ações vão além de possibilitar atividades físicas para crianças da região, pois promover o ensino da capoeira na escola é uma ferramenta de valorização da autoestima e de enfrentamento ao racismo.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

“A capoeira é um instrumento para abordar elementos como: história afro-brasileira, consciência da importância da prática de atividade física e disciplina. Eu nunca havia me imaginado praticando capoeira e, hoje, estou aprendendo. Descobri um gosto. E da mesma forma que as crianças que participam do projeto, eu me senti incentivado a praticar atividade física. Tenho aprendido também mais sobre história afro-brasileira”.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

 

Comunidade acadêmica de Floriano apresenta projeto de lei que inclui a Capoeira como disciplina

Por Clara Monte

O professor Robison Pereira, sociólogo, e alunas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Floriano, apresentaram, na última segunda-feira (04), um novo Projeto de Lei à Câmara Municipal: a inclusão da Capoeira como disciplina no currículo escolar.

O professor idealizador do projeto, Robison Pereira, acredita que a inclusão da Capoeira no currículo escolar é uma ideia importante. Ele parte do princípio de que, ao analisar a cultura afro-brasileira, a Capoeira se destaca como uma expressão cultural e esportiva afro-brasileira única, que combina elementos de arte marcial, dança e música. Ele explica que a Capoeira é vista como um símbolo de combate e resistência, desempenhando um papel significativo na identidade cultural brasileira. Além disso, é reconhecida mundialmente como uma prática que une esporte e arte, incorporando elementos das diversas etnias africanas e originais do continente africano.

Para ele a inclusão da capoeira no currículo escolar traz muito ensino e aprendizagem tanto para os estudantes, quantos aos professores, porque pode contribuir para a saúde, transmite uma nova cultura, observa-se o desenvolvimento de companheirismo e o respeito entre os participantes, além de ser um esporte que envolve luta e musicalidade. Além disso, o idealizador destaca que desenvolvimento cognitivo das crianças é um dos grandes benefícios da capoeira.

“A experiência do grupo ABADÁ Capoeira reflete que o desenvolvimento cognitivo das crianças é um dos grandes benefícios da capoeira. Por exigir atenção, disciplina e ritmo, a prática tem o potencial de melhorar o desempenho na vida escolar, já que as crianças ficam mais focadas em suas atividades. As nossas pesquisas nos levam a compreender que a capoeira pode ser uma ferramenta de inclusão, significativamente possível de ser trabalhada na escola e nas aulas de educação física, pois nela se abrange além da cultura corporal outros aspectos artísticos, culturais e esportivos que contribuem para esse fim”.

A iniciativa seguirá o protocolo interno da Câmara passando por todos os Vereadores no plenário, onde os projetos são aprovados. Após a aprovação, o projeto seguirá para o prefeito, que terá a responsabilidade de sancioná-lo e colocá-lo em prática.

 

Colunistas UESPI: professor destaca pesquisas e projetos sobre Gênero e Práticas Femininas: mulheres negras e capoeiristas

Por Arnaldo Alves

No sexto artigo de opinião dos Colunistas UESPI, o professor Robson Carlos da Silva, do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, traz o texto intitulado Gênero e Práticas Femininas: mulheres negras e capoeiristas de Teresina/PI.

O artigo faz uma análise sobre estudos de gênero feminino, com ênfase no feminismo negro, além da atuação de mulheres negras, venezuelanas e capoeiristas, a partir de suas próprias concepções e experiências, tendo como palco o cenário da capoeira teresinense, desde 2005.

O texto do professor Robson Carlos da Silva também relata suas pesquisas e projetos da área. Por exemplo: o projeto atual que se detém sobre as Histórias em Quadrinhos (HQ) nacionais para investigar o protagonismo de personagens mulheres, negras e capoeirista, além das pesquisas “História Social e Trajetórias de Vida de Mulheres na Capoeira Teresinense” e “Mulher, Negra, Mãe, Capoeirista: tessituras de memórias e o legado educacional e social da capoeirista Têra de Teresina/PI”.

Confira o artigo de opinião completo:

COLUNA VI

Projeto Colunistas UESPI

Mensalmente são divulgados artigos de opinião e ensaios sobre diversos temas da atualidade. Por exemplo: economia, educação, saúde, clima, diversidade, cidadania, tecnologia, direito, comunicação, entre outros, no site da universidade.

O projeto busca dar visibilidade aos pesquisadores que contribuem com análises e reflexões para a sociedade.

Veja também outras colunas publicadas anteriormente:

Produzido pela professora do curso de Administração e pró-reitora adjunta de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Joseane Leão, a primeira edição trouxe à tona o tema “O Impasse nos preços dos combustíveis”.

O segundo texto, intitulado “Eventos Atmosféricos Severos: perspectivas para educação para o risco”, do professor do curso de Geografia e climatologista, Werton Costa, analisou como os fenômenos climáticos tem ocasionado problemas nas cidades e como podem ser encarados pelas autoridades.

O terceiro artigo é de autoria da professora do curso de Administração (campus Clóvis Moura) e diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica da UESPI, Vanessa Alencar. O texto fala sobre Era do Caos; Adeus mundo Vuca, bem vindo mundo Bani.

No quarto artigo dos Colunistas UESPI, a professora do curso de Enfermagem e coordenadora da especialização em Estomaterapia, Sandra Marina Bezerra, presta uma homenagem aos profissionais da área na batalha contra a Covid-19.

A coordenadora do curso de Jornalismo de Teresina, Samária Andrade, fez na quinta coluna uma análise sobre mídia alternativa e as manifestações do dia 29 Maio.