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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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PREX: Resultado Preliminar da Seleção de Discentes para o Grupo AFIRMASUS UESPI

A Universidade Estadual do Piauí UESPI, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários PREX, e da Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação CLAA, torna público o Resultado Preliminar do Edital para seleção de discentes de graduação bolsistas e não bolsistas voluntários para compor o Grupo AFIRMASUS UESPI, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na Área da Saúde AFIRMASUS, visando o projeto Cuidar em Rede, Integração Ensino, Serviço, Comunidade para Acesso, Diversidade e Equidade em Saúde no Piauí.

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UESPI: Resultado Preliminar do Processo Seletivo Simplificado para Orientador de Serviço do Grupo AFIRMASUS

A Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação CLAA da Universidade Estadual do Piauí UESPI, instituída para a governança do Programa AFIRMASUS pela Portaria GR nº 999, de 19 de novembro de 2025, no uso de suas atribuições e considerando as exigências da Portaria GM MS nº 5.803 2024 Anexo CXII, torna público o Resultado Preliminar do processo seletivo simplificado para a função de Orientador de Serviço bolsista do Grupo AFIRMASUS UESPI.

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PARFOR: Resultado Preliminar do Edital nº 002/2025 para Seleção do PARFOR em parceria com a PREG

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, PARFOR, em parceria com a Pró Reitoria de Ensino e Graduação, PREG, torna público o Resultado Preliminar referente ao Edital nº 002/2025, destinado à seleção de candidatos para as ações formativas previstas no âmbito do programa.

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PREX: Resultado Preliminar do Processo Seletivo de Estágio em Direito para o Núcleo de Práticas Jurídicas no campus de Corrente

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público o resultado preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Graduação Bacharelado em Direito da UESPI, para lotação no Núcleo de Práticas Jurídicas, NPJ, no Campus Deputado Jesualdo Cavalcante, na cidade de Corrente PI.

 

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PROP: Resultado Parcial de Dezembro do Edital PROP/PREX/UESPI nº 025/2025 para Apoio à Participação em Eventos Científicos, de Extensão e de Capacitação Profissional

De ordem do Pró-Reitor, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, torna público o Resultado Parcial referente ao mês de dezembro, conforme o Edital PROP/PREX/UESPI nº 025/2025, destinado ao Apoio à Participação em Eventos Científicos, de Extensão e de Capacitação Profissional.

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O Gancho, o laboratório de jornalismo impresso da UESPI, chega às edições 50 e 51

Por Raíza Leão

“Vivenciar o jornalismo impresso é vivenciar a verdadeira experiência de contar histórias”.  A frase da estudante Isadora Santos resume o sentimento da turma que, neste semestre, deu vida às edições 50 e 51 do Gancho, o jornal laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O Gancho, que completa duas décadas de existência, retorna às salas e corredores da UESPI com duas novas edições produzidas pelos alunos do 3º período, nas disciplinas “Design Jornalístico e Redação, Produção e Edição para Mídias Impressas”, sob orientação da professora Ohana Luize. Durante semanas, a rotina acadêmica assumiu o ritmo de uma redação, aproximando os estudantes da prática real do jornalismo, com suas exigências, desafios e descobertas.

Para a professora Ohana Luize, conduzir o projeto tem um significado especial. Ela mesma foi aluna e editora do Gancho durante a graduação. Hoje, ao retornar como docente responsável, enxerga a experiência como um ciclo que se fecha e outro que se abre. “A turma produz as matérias e também a diagramação, que é o design. Acompanhei a turma anterior, quando ministrei Design, enquanto a disciplina de Redação era ministrada pela professora Sammara Jericó. Naquela ocasião, finalizamos a edição 49. Neste semestre, dentro do planejamento, couberam duas edições, então produzimos a 50 e a 51. É muito simbólico voltar ao Gancho neste outro papel, o da docência”, afirma.

Ohana Luize enfatiza que o Gancho não é apenas um exercício acadêmico, mas um espaço em que os estudantes experimentam o jornalismo no seu formato mais artesanal, exigente e detalhista. “É no laboratório que eles entendem o peso de cada escolha editorial, cada fonte e cada palavra”, complementa.

A pauta das edições se estruturou a partir de reflexões sobre o jornalismo contemporâneo e sobre o compromisso do curso com a comunidade. A orientação era pensar o local, Teresina, o Piauí e o próprio ambiente universitário.

Os estudantes definiram editorias, selecionaram temas que dialogassem com suas realidades e criaram a estética das novas edições, escolhendo cores, fontes, estilos fotográficos e padrões gráficos. Só depois disso partiram para a fase de campo, sempre com o repórter em protagonismo.

A estudante Ana Cecilia de Carvalho conta que vivenciou momentos contrastantes durante o processo de produção. “O processo de produção foi algo meio 50/50. Fiz duas matérias em colaboração com algumas colegas, e uma delas foi muito tranquila. Mas a matéria especial foi complexa porque dependíamos da resposta de terceiros, e isso atrasou muito”.

O Gancho, edição 50

Ela destaca que o trabalho a fez compreender, pela primeira vez, o ritmo real de uma redação. Da ansiedade ao realizar entrevistas à frustração diante de fontes que não respondiam, Ana Cecilia percebeu que o jornalismo é feito de imprevisibilidades e de persistência. “Esse foi um dos melhores projetos que já participei. Entendi como funciona o processo criativo de produção de pautas e o que realmente é construir um jornal do zero. Foi leve, apesar das dificuldades, e muito transformador”.

A estudante Isadora Santos, que participou da produção da matéria especial da edição 50, explica que a turma se organizou em duplas ou trios, com cada grupo responsável por uma pauta e pela diagramação de outra edição. O primeiro desafio foi a criatividade: como não poderiam trabalhar com temas factuais, já que a edição levaria meses para ficar pronta, foi necessário pensar assuntos atemporais, mas interessantes. “Meu primeiro desafio foi a criatividade. O segundo foi buscar fontes e ajustar o tempo dos entrevistados”.

A matéria especial que ela e Ana Cecília ficaram responsáveis pedia sensibilidade e rigor: contar a história do próprio jornal laboratório, desde sua criação em 2005 pela professora Ana Célia, até sua consolidação como um dos pilares da formação no curso de Jornalismo da UESPI. “Era o maior desafio de todos. Queríamos fazer jus à história do Gancho, que segue sendo essencial para os estudantes”, relata Isadora Santos.

O Gancho, edição 51

Para ela, experienciar o jornalismo impresso foi uma novidade que impactou profundamente sua visão profissional. “Aprendi a ser mais criteriosa. No impresso, não há como corrigir depois. Essa responsabilidade nos faz entender o peso de apurar com zelo, de valorizar as narrativas”.

A professora Ohana avalia que as edições 50 e 51 revelam uma turma criativa, comprometida e conectada ao seu tempo. “Eles entregaram matérias pertinentes, atuais e ligadas ao universo deles como estudantes e cidadãos”. Segundo ela, o jornalismo só se aprende fazendo e o Gancho garante justamente essa vivência integral: apuração, escrita, edição, design, tomada de decisões e responsabilidade sobre os resultados.

Ao completar duas décadas e chegar às edições 50 e 51, o Gancho reafirma seu papel como um dos projetos mais tradicionais e formadores do curso de Jornalismo da UESPI. Mais do que um produto final, ele representa um processo, uma travessia que marca a vida acadêmica dos estudantes e os prepara para a prática profissional.

Entre criatividade, inseguranças e descobertas, o jornal se torna parte da memória coletiva do curso. Cada edição registra não apenas histórias externas, mas também a própria história da turma que a produziu. E, como mostram as novas páginas do Gancho, é dessa mistura de teoria, prática e sensibilidade que surgem os jornalistas que, no futuro, irão contar as histórias do Piauí e além.

Link das edições: 50 e 51

Alunos de História da UESPI de Oeiras realizam oficina para professores da rede municipal e fortalecem debates sobre relações étnico-raciais

Por Mikael Lopes

Acadêmicos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), promoveram uma oficina para professores da rede municipal durante o Encontro Artístico de Identidade e Cultura de Oeiras, realizado na última sexta-feira (28). Na atividade, foram trabalhados temas como escravidão, resistência e literatura.

A oficina teve como propósito promover uma discussão crítica sobre as relações étnico-raciais e a herança político-cultural da escravidão em Oeiras e no Piauí, baseada na obra “Vaqueiro e Visconde” (1986), de José Expedito Rêgo. A atividade foi supervisionada pelos docentes Dr. Reginaldo Sousa Chaves e Dra. Pedrina Nunes Araújo.

“O percurso metodológico desenvolveu-se em sete etapas, englobando desde o embasamento teórico sobre ficção, política e estruturas do racismo, até o resgate histórico da escravidão no Piauí e a análise literária da obra, culminando na elaboração de material didático e aplicação da oficina”, explicou o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves.

A ação proporcionou aproximação entre a universidade e profissionais da educação, fortaleceu a troca de conhecimentos e possibilitou que os professores levem para a sala de aula leituras mais reflexivas. A aluna extensionista do curso de História, Luana Borges, participou da condução da oficina e destacou a importância do momento.

“Levar essa discussão para os professores da rede é essencial, pois evidencia como determinadas narrativas literárias podem continuar reproduzindo estruturas racistas, ainda que apresentem, em alguns momentos, uma suposta crítica social. Ao oferecer essa leitura mais sensível e atenta, contribuímos para que os docentes desenvolvam práticas pedagógicas mais conscientes, capazes de estimular reflexões profundas nos estudantes”, ressaltou Luana.

A Coordenadora de rede de História e Arte da SEMED, Valderlany Mendes, pontua que a parceria e a oficina oferecida aos educadores foram positivas e estratégicas para o fortalecimento da formação continuada dos docentes da rede municipal, com avaliação amplamente motivadora por parte dos participantes.

“A parceria com a UESPI possibilitou o acesso a pesquisas atualizadas, abordagens metodológicas contemporâneas e a um diálogo qualificado entre universidade e escola básica. O retorno dos professores foi amplamente positivo. Muitas falas destacaram que a oficina foi motivadora, reflexiva e necessária, ressaltando que o diálogo com pesquisadores da UESPI trouxe consistência teórica e inspiração para práticas pedagógicas. Os professores avaliaram a experiência como enriquecedora, formativa e de grande relevância pedagógica”, disse Valderlany.

Os resultados gerados a partir dos debates apontam, segundo o professor Dr. Reginaldo Sousa Chaves, que todos os campi da UESPI trabalham para aproximar a produção acadêmica da sociedade.

“Os resultados da atividade são observados em diversas esferas: no âmbito social e institucional, a oficina consolidou uma importante parceria de extensão entre a UESPI e a SEMED-Oeiras, qualificando a formação continuada dos professores e levando o debate para fora dos muros da universidade; academicamente, a experiência proporcionou aos discentes o exercício prático da pesquisa, a discussão de tópicos socialmente relevantes e a integração efetiva com a comunidade, reforçando seu papel profissional”, afirmou o docente.

UESPI fortalece diálogo com gestores em encontro com diretores e vice-diretores

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu, em um encontro estratégico, diretores e vice-diretores de centros e campi de todas as regiões do estado. A reunião teve como foco o fortalecimento da gestão universitária, a valorização dos gestores e a abertura de um diálogo permanente entre a administração superior e as unidades acadêmicas. O momento também foi marcado por importantes entregas simbólicas e estruturais: além das novas vans e veículos oficiais que irão reforçar a logística e o funcionamento das unidades, cada campus contemplado recebeu o selo “OAB Recomenda”, reconhecimento nacional concedido aos cursos de Direito com excelência comprovada em qualidade acadêmica.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Ao longo dos últimos anos, a UESPI tem intensificado iniciativas voltadas ao fortalecimento interno e ao desenvolvimento de ações integradas entre os campi. O encontro buscou consolidar esse movimento ao aproximar gestores que lidam diariamente com realidades distintas, desde grandes centros urbanos até municípios situados em áreas rurais ou de difícil acesso, permitindo que desafios, demandas e soluções fossem compartilhados em um espaço colaborativo.

Outro ponto fundamental foi a valorização dos gestores locais, que representam a linha de frente da instituição em cada região. São eles que acompanham a execução de projetos, o funcionamento de cursos, a manutenção de estruturas e a construção do vínculo com as comunidades acadêmicas e municipais. Reconhecer esse trabalho e oferecer um espaço de escuta ativa reforça a importância de uma gestão participativa, descentralizada e sensível às especificidades de cada campus.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

A entrega das novas vans e carros também se integra a esse processo de fortalecimento institucional. Os veículos irão apoiar deslocamentos para atividades de ensino, ações de extensão, participação em eventos científicos, visitas técnicas, assistência administrativa e demandas internas. A medida é vista como uma resposta concreta a necessidades antigas de mobilidade, especialmente em locais onde o transporte era limitado e impactava diretamente o funcionamento das atividades acadêmicas e administrativas.

A ampliação do diálogo institucional também foi destaque no encontro. A administração superior reforçou que a construção de uma universidade forte depende de comunicação clara, planejamento conjunto e cooperação entre todas as unidades. Ao estimular esse ambiente de troca, a UESPI busca garantir que as decisões estratégicas reflitam as necessidades reais dos campi, favorecendo políticas mais assertivas e uma gestão mais equilibrada em todo o território piauiense.

O Reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto destacou a importância do momento e reforçou o compromisso com uma gestão integrada e atenta às demandas dos campi. Ele explicou que o encontro representa mais do que uma atividade administrativa: é um gesto de reconhecimento e valorização das equipes que sustentam o funcionamento da instituição no dia a dia. “Este encontro simboliza a união da nossa universidade. Reunir nossos diretores e vice-diretores é reconhecer o papel essencial que cada gestor desempenha na condução dos campi. São eles que vivenciam de perto as demandas, desafios e avanços de cada unidade, e por isso precisam estar no centro das nossas decisões”, afirmou o reitor.

Ele também contextualizou que a entrega dos veículos é parte de um planejamento maior, alinhado ao fortalecimento das estruturas e à melhoria dos serviços internos. “A entrega das vans e dos carros representa um passo importante na modernização e na eficiência da nossa instituição. Esses veículos vão ampliar a capacidade de deslocamento, facilitar ações acadêmicas e administrativas e garantir que nossos campi tenham condições mais adequadas para desenvolver suas atividades”, destacou.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

O Reitor encerrou enfatizando o compromisso da gestão com o diálogo contínuo, a valorização humana e o investimento progressivo nas condições de trabalho das unidades. “Nosso compromisso é seguir avançando. Não há universidade forte sem escuta, sem planejamento conjunto e sem valorização das pessoas que fazem a UESPI todos os dias. Este é apenas o início de um movimento que vai continuar fortalecendo nossa instituição em todas as regiões do estado”, concluiu.

O evento também se tornou espaço de participação ativa dos gestores que assumirão os rumos da universidade nos próximos anos. O Reitor eleito, Professor Dr. Paulo Henrique ressaltou a relevância da iniciativa e reforçou o papel estratégico desse diálogo no processo de transição e continuidade institucional. “Eu acho que é um momento muito importante esse momento em que o professor Evandro está reunindo todos os diretores dos campi e centros, exatamente para fazer essa análise do que foi o ano de 2025, fazer algumas entregas e, principalmente, estabelecer cada vez mais uma conexão da administração superior com quem está lá na ponta. É um momento de união e de aproximação muito salutar para toda a nossa universidade”, afirmou.

A Vice-Reitora eleita também destacou a dimensão simbólica e prática do encontro, ressaltando a gratidão à equipe gestora atual e o compromisso com uma gestão compartilhada para os próximos anos. “Esse momento foi uma oportunidade de agradecer aos diretores, recebê-los aqui na nossa casa, no Palácio Pirajá, e reconhecer a relevância da atuação deles enquanto gestores na capital e no interior. Também reforçamos nosso compromisso com a próxima gestão, que será participativa, transparente e construída a várias mãos. Não poderíamos deixar de reconhecer o papel essencial de cada diretora e diretor na composição da nossa universidade”, declarou a professora Dra. Fábia Buenos Aires.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Para os diretores presentes, o encontro representou não apenas reconhecimento institucional, mas também um espaço de troca e construção conjunta de soluções. O diretor do campus de Corrente reforçou a importância de reunir diferentes realidades da UESPI. “Esses encontros são importantes porque conseguimos juntar diretores de geografias e desafios distintos. Aqui aprendemos juntos a superar dificuldades e seguimos trabalhando para o melhor resultado da UESPI”, avaliou o professor Alcir Rocha.

A diretora do campus de Piripiri destacou que, além da troca de experiências, o momento incluiu o recebimento de equipamentos que fortalecem o trabalho administrativo e acadêmico nas unidades. “Achei muito boa essa iniciativa, inclusive para interagir com os outros diretores. Também recebemos materiais importantes, como notebook e data show, que vão ajudar muito no nosso trabalho. É um prazer estar aqui trocando ideias e melhorando cada vez mais nossa atuação”, afirmou a professora Rosa Mamede.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

Já o diretor do campus de Bom Jesus destacou que o encontro reforça a unidade institucional e fortalece os laços entre a administração superior e os campi do interior. “Muito bom momento, ampliando a comunicação entre a Administração Superior e os campi do interior. Recebemos ferramentas importantes para o nosso trabalho e vimos o reconhecimento aos cursos dos campi do interior. Tudo isso demonstra uma UESPI cada vez mais unida”, avaliou o professor Gasparino Batista.

UESPI reforça integração institucional em reunião com diretores e vice-diretores dos campi

O Reitor encerrou enfatizando o compromisso da gestão com o diálogo contínuo, a valorização humana e o investimento progressivo nas condições de trabalho das unidades. “Nosso compromisso é seguir avançando. Não há universidade forte sem escuta, sem planejamento conjunto e sem valorização das pessoas que fazem a UESPI todos os dias. Este é apenas o início de um movimento que vai continuar fortalecendo nossa instituição em todas as regiões do estado”, concluiu.

Programa Pró Equidade 2025 apresenta resultados e reforça compromisso da UESPI com inclusão e combate às desigualdades

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí realizou  o evento de encerramento do Programa Pró Equidade de Gênero, Raça e Diversidade 2025. A cerimônia, transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, reuniu docentes, técnicos, estudantes e representantes de órgãos estaduais para celebrar um ano de ações, pesquisas e formações que reafirmam o compromisso da instituição com uma cultura acadêmica mais acolhedora, inclusiva e plural.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

O encontro contou com a presença de autoridades como a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, professora Mônica Gentil, representando o reitor professor Evandro Alberto, além da Vice-Pró-Reitora de Administração e Finanças, professora Joseane Leão, e da equipe do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM). O momento também homenageou a assistente social e ativista Ayra Dias, referência na luta pela diversidade e pelos direitos da população trans e o Reitor da UESPI,  Professor Dr. Evandro Alberto.

Criado em 2024 e vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, o Pró Equidade se consolidou como um programa permanente dentro da UESPI. De acordo com a coordenadora geral, professora Samaira Souza, o encerramento do ciclo não representa um “fim”, mas sim a conclusão de uma etapa. “Falamos em ‘encerramento’, mas é apenas simbólico. As ações não se encerram, porque elas acontecem diariamente nos setores, nos serviços e na vida da universidade.”

O programa foi desenvolvido ao longo do ano por uma comissão formada por seis mulheres, docentes e técnicas que se dedicaram a estruturar, articular e acompanhar ações distribuídas em 10 eixos temáticos, desde campanhas de conscientização até formações, rodas de conversa e pesquisas sobre diversidade, raça, gênero e combate ao assédio.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Samaira Souza reforçou ainda que o ProEquidade tornou-se, na prática, uma política institucional. “Equidade de gênero, raça e diversidade tem seu lugar dentro da nossa instituição. Esse trabalho não é inventado: ele nasce das ações reais que já estão acontecendo e que precisam ser fortalecidas.”

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UESPI, professora Mônica Gentil, participou do encontro representando o Reitor, professor Evandro Alberto, e reforçou institucionalmente o compromisso da universidade com a pauta da equidade. Ao abrir sua fala, ela destacou que o momento simboliza não apenas um gesto administrativo, mas um movimento necessário para que a instituição avance em direção a práticas mais justas e alinhadas às demandas sociais. “Este é um momento essencial para que a universidade repense suas práticas e se aproxime ainda mais da sociedade”, afirmou.

A Pró-Reitora também reconheceu o trabalho das equipes envolvidas na execução do programa, ressaltando o esforço contínuo para consolidar políticas internas que enfrentam desigualdades e fortaleçam a responsabilidade social da universidade. “Parabenizo todos que têm estado à frente desse programa, que têm lutado para que a equidade avance dentro da universidade”, completou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A representante da Secretaria Estadual da Mulher, Ayra Dias, homenageada do evento, fez uma das intervenções mais significativas da manhã. Mulher trans e negra, ela iniciou sua fala com autodescrição para fins de acessibilidade e apresentou dados levantados pelo Programa Pró Equidade ao longo do ano. “Somos um estado majoritariamente negro, mas isso ainda não se reflete nos espaços de poder”, afirmou.

Ayra Dias destacou que o perfil populacional do Piauí também aparece dentro da universidade. “O Piauí tem mais de 70% da população negra. E esse cenário está refletido na UESPI, onde a maioria das servidoras são mulheres negras altamente qualificadas”, pontuou.

Apesar disso, ela chamou atenção para os desafios enfrentados por esses profissionais no cotidiano institucional.“Ainda assim, essas mulheres vivenciam violências estruturais todos os dias. Violências que vão desde o etarismo até a cobrança pelo estado civil. Frases como: ‘Você não vai ter filhos?’, isso é violência.”

Ao comentar sobre o conceito de equidade, Ayra reforçou que o tema exige reconhecimento das diferenças e das desigualdades existentes. “A equidade não é sobre tratar todos como iguais. É sobre compreender que somos diferentes e que essas diferenças precisam ser respeitadas.”

Ela também destacou que iniciativas voltadas para ambientes institucionais mais inclusivos contribuem diretamente para a administração pública. “Ambientes saudáveis geram políticas públicas bem executadas. O Pró Equidade não é só uma ação bonita, ele melhora a qualidade do serviço público”, concluiu.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A psicóloga Vitória Antão, do Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM), apresentou dados que evidenciam a demanda crescente por atendimentos relacionados a situações de assédio e violência dentro da universidade.

Segundo ela, o núcleo registrou mais de 100 atendimentos ao longo do ano, número que inclui acolhimentos iniciais, retornos e acompanhamentos contínuos. “Não são 100 mulheres. São atendimentos, retornos, acompanhamentos”, explicou.

Vitória destacou que muitos casos chegam ao núcleo após um período de dúvida e dificuldade de identificação da situação vivida. “As mulheres sabem que algo não está certo, mas não conseguem identificar. Nosso papel é acolher e orientar”, afirmou.

Ela também mencionou a cartilha “UESPI Livre de Assédio”, agora formalizada como resolução, e observou que diversos coordenadores, diretores e docentes não tinham clareza sobre os procedimentos adequados diante de denúncias.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

A comissão interna apresentou dez eixos de atuação que estruturam o Programa Pró Equidade na UESPI. Cada um reúne ações e projetos com resultados já identificados ao longo do ano. São eles:

  • Eixo 1 — Cartilha de Equidade 
    • Eixo 2 — Formações presenciais e online
    • Eixo 3 — Diálogo com a CPPD sobre carreira e promoção
    • Eixo 4 — Café com a Gestão (escuta dos técnicos)
    • Eixo 5 — Mulheres na Tecnologia
    • Eixo 6 — UESPI Livre de Assédio
    • Eixo 7 — Formação cultural e institucional contínua
    • Eixo 8 — Campanha institucional de equidade
    • Eixo 9 — Extensão, pesquisa e ensino pela equidade
    • Eixo 10 — Roda de Vivências “Vozes que Inspiram”

Entre as apresentações técnicas da cerimônia, a professora Aline detalhou as ações do PET Equidade, projeto voltado à pesquisa e à formação acadêmica na área. Ela explicou que a UESPI participou de editais nacionais, estruturaram equipes de trabalho e desenvolveu grupos de pesquisa que resultaram em publicações, apresentações em eventos científicos e estudos aplicados ao tema da equidade. “A UESPI não espera que as ações cheguem. A universidade vai atrás. Hoje estamos presentes em projetos nacionais que nos colocam no debate sobre equidade na saúde”, afirmou.

O estudante Giovani, integrante do grupo, complementou a apresentação ao relatar a experiência dentro do programa. “Mostramos como a Psicologia está no centro da saúde. E como a equidade transforma nossas práticas e nossa formação”, destacou.

A professora Nadja Caroline apresentou os Eixos 1 e 2 do Programa Pró Equidade, destacando a relevância do trabalho desenvolvido pela comissão. Segundo ela, a participação no grupo tem sido fundamental para o crescimento institucional. “Crescemos muito como docentes, como mulheres, como servidoras e como pessoas”, afirmou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 1 — Cartilha de Equidade no Contexto Universitário

Nadja Caroline explicou que a cartilha está em fase final de elaboração e deve ser lançada no início de 2025. O material reunirá diretrizes, conceitos e orientações sobre equidade de gênero, raça e diversidade na universidade. “A cartilha reunirá diretrizes, conceitos e orientações gerais sobre equidade no ambiente universitário”, explicou.

Ela destacou que o documento será voltado a gestores, servidores, estudantes e coordenadores, trazendo definições e orientações sobre temas como discriminação, assédio e violência institucional. “Queremos que seja um material simples, acessível e ao mesmo tempo robusto, que possa orientar a comunidade acadêmica”, disse.

Eixo 2 — Formação Presencial e Online

Ao tratar do segundo eixo, a professora destacou as atividades formativas realizadas ao longo do ano, como rodas de conversa, palestras, oficinas, capacitações e ações com servidores e estudantes. “Este eixo reúne as formações, ações educativas e momentos de estudo referentes ao Pró Equidade”, explicou.

Ela citou como destaque a formação “Mulheres na Tecnologia e nas Profissões de Planejamento Urbano”, que buscou incentivar a presença feminina em áreas marcadas pela desigualdade de gênero. “O objetivo foi incentivar, fortalecer e valorizar a presença das mulheres, especialmente mulheres negras, nas áreas tecnológicas”, afirmou.

Eixo 3 — Diálogo com a CPPD sobre carreira e promoção

Outro ponto abordado foi a parceria com a CPPD para discutir carreira docente, promoção e progressão das mulheres na universidade. “Quando falamos em equidade, precisamos olhar para a carreira: onde as mulheres estão na docência e quais barreiras encontram?”, destacou.

A professora também ressaltou que as formações abordaram perspectivas interseccionais e refletiram sobre como estruturas como racismo, machismo, LGBTfobia e capacitismo influenciam o cotidiano acadêmico. “É nas práticas institucionais que muitas violências se escondem  na fala, na postura e na forma como os espaços são ocupados”, afirmou.

A professora Fabiana Portela apresentou os Eixos 4 e 5 do Programa Pró Equidade, explicando as ações desenvolvidas ao longo do ano. “Vou apresentar os eixos 4 e 5”, iniciou.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 4 — Café com a Gestão para Técnicos Administrativos

Fabiana Portela destacou que o eixo tem como finalidade aproximar a gestão dos técnicos administrativos por meio de momentos de diálogo. Segundo ela, o encontro realizado superou as expectativas. “Tivemos um encontro que foi muito além do que inicialmente planejamos”, afirmou.

Durante a atividade, os participantes relataram experiências relacionadas ao ambiente de trabalho. “Os técnicos puderam desabafar sobre vivências, relatar situações de assédio, falar sobre sobrecarga e expor violências simbólicas”, explicou. A professora também ressaltou que o espaço permitiu reflexões sobre o papel dos servidores na estrutura institucional. “Foi um momento importante para que eles se reconhecessem como sujeitos institucionais”, completou.

Eixo 5 — Mulheres na Tecnologia e nas Profissões de Planejamento Urbano

Sobre o eixo seguinte, Fabiana informou que as ações foram desenvolvidas em parceria com o curso de Arquitetura e Urbanismo. “O professor responsável acolheu a proposta e nos ajudou a desenhar um evento que discutiu a presença feminina nesses campos”, disse.

O encontro tratou dos desafios enfrentados por mulheres nas áreas tecnológicas e de planejamento urbano, das desigualdades de gênero e raça e de estratégias para fortalecer a inserção e permanência de mulheres negras. “Discutimos desigualdades e o papel da universidade na promoção dessas mudanças”, afirmou.

Eixo 6 — UESPI Livre de Assédio

Segundo a professora, esse eixo está diretamente ligado às ações do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM). “No Eixo 6 tratamos dos canais de denúncia, da identificação de situações de assédio, dos fluxos de acolhimento e das responsabilidades institucionais”, explicou.

A professora Aline retomou a apresentação para detalhar os Eixos 7, 8, 9 e 10 do Programa Pró Equidade. “Agora apresentarei o Eixo 7, que é um dos mais extensos e importantes”, afirmou, destacando que esse conjunto de ações dialoga diretamente com mudanças culturais dentro da universidade.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Eixo 7 — Formação Cultural e Institucional Contínua e Práticas Antidiscriminatórias

Segundo Aline Menezes, o eixo reúne iniciativas voltadas à transformação das práticas institucionais. “Cultura institucional não muda apenas com uma palestra ou um evento; ela se transforma com constância”, explicou.

As ações envolveram formações com servidores, oficinas para estudantes, rodas de conversa com docentes, eventos temáticos, atividades integradas a outros programas da universidade e debates específicos sobre interseccionalidade.
“Essas práticas mostraram como a equidade está sendo incorporada no cotidiano da UESPI”, destacou.

Aline Menezes ressaltou ainda que muitas das atividades nasceram de demandas espontâneas da própria comunidade acadêmica.
“Isso mostra que estamos conseguindo provocar reflexão e movimento dentro da instituição”, afirmou.

Eixo 8 — Campanha Institucional por uma Cultura de Equidade

Na sequência, a professora apresentou o Eixo 8, voltado à comunicação institucional. “Este eixo trata de como dialogamos com a comunidade interna e externa sobre equidade”, explicou.

A campanha envolveu materiais informativos, vídeos, artes para redes sociais, cartazes, uso de linguagem inclusiva e divulgação dos fluxos de acolhimento e denúncia. Também valorizou grupos historicamente marginalizados, como mulheres negras, indígenas, quilombolas e pessoas trans. “O alinhamento com a ASCOM foi essencial para garantir que a comunicação da UESPI refletisse os valores do Pró Equidade”, afirmou.

Para Aline Menezes , sensibilizar é tão importante quanto informar. “A campanha buscou não apenas comunicar, mas promover conscientização”, reforçou.

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Eixo 9 — Conhecimento que Transforma: Diálogos entre Extensão, Pesquisa, Ensino e Equidade

A professora apresentou ainda o Eixo 9, que integra atividades acadêmicas ao debate sobre equidade. “O objetivo foi aproximar pesquisa, ensino e extensão dessa discussão”, explicou.

O eixo incluiu mesas-redondas, grupos de estudo, apresentações de pesquisa, eventos científicos e publicações. “Mostramos que a UESPI produz conhecimento relevante sobre equidade e tem potencial para se tornar referência nacional na pauta”, afirmou.

Cursos como Psicologia, Direito, Pedagogia, Enfermagem, Serviço Social, Arquitetura e Educação Física participaram das ações.

Eixo 10 — Roda de Vivências Intergeracionais e Interculturais: Vozes que Inspiram

Encerrando a apresentação, Aline destacou o Eixo 10, que promoveu um espaço de diálogo entre diferentes grupos da universidade. “Criamos um ambiente de escuta entre gerações e culturas distintas presentes na UESPI”, explicou.

Participaram mulheres jovens, idosas, negras, indígenas, quilombolas, mães solo, estudantes, servidoras, mulheres trans e profissionais da instituição. O objetivo foi compartilhar experiências, fortalecer vínculos e ampliar a compreensão sobre diversidade dentro da universidade.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

Antes do encerramento, o evento contou com a presença de Zenaide Batista Lustosa Neta, secretária Estadual das Mulheres do Governo do Piauí, que destacou a relevância das ações apresentadas e o compromisso institucional necessário para a promoção da equidade. Em sua fala, Zenaide ressaltou que iniciativas como as desenvolvidas pela UESPI “não apenas fortalecem a política pública, mas também transformam vidas dentro e fora da universidade”. Ela enfatizou que o enfrentamento às desigualdades de gênero, raça e diversidade exige constância, articulação entre setores e sensibilidade para compreender as realidades que atravessam estudantes, servidores e docentes.

A secretária também reforçou o impacto social mais amplo das ações, destacando o papel da educação superior como agente de transformação. “Quando a universidade assume a equidade como valor institucional, toda a sociedade avança”, afirmou. Para ela, a UESPI demonstra maturidade e compromisso ao colocar o debate sobre direitos, proteção, prevenção ao assédio e valorização das diversidades no centro de sua agenda. Zenaide finalizou afirmando que “essa construção coletiva é fundamental para garantirmos um Piauí mais justo, igualitário e acolhedor para todas e todos”.

Dez eixos, um compromisso: UESPI avança na luta por ambientes mais seguros e diversos

O encerramento do encontro não marcou apenas o fim de uma apresentação, mas a consolidação de um movimento que já está em curso dentro da UESPI. Os dez eixos do Pró Equidade evidenciaram que a universidade tem avançado de forma concreta na construção de ambientes mais seguros, diversos e acolhedores e que esse avanço não depende apenas de documentos, mas de pessoas que se comprometem diariamente com mudança cultural, cuidado e responsabilidade coletiva.

O evento reforçou que equidade não é uma meta abstrata, e sim um trabalho permanente que atravessa formação, comunicação, acolhimento e produção de conhecimento. Mais do que apresentar ações, o encontro mostrou que a UESPI tem escutado sua comunidade, tem aprendido com ela e tem respondido com políticas que começam a transformar práticas e percepções

Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) de Picos recebe prêmio da Receita Federal pelo destaque dos serviços prestados à comunidade

Por Mikael Lopes

O Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, recebeu, na última quinta-feira (27), o Reconhecimento Regional NAF 2025, premiação concedida pela Receita Federal a iniciativas que se destacam pela qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Os Núcleos foram criados para oferecer, de forma gratuita, assistência fiscal e contábil a pessoas de baixa renda, microempreendedores individuais (MEI), organizações sem fins lucrativos e pequenos proprietários rurais.

Em Picos, o NAF atua há um ano e meio, fortalecendo a cidadania e aproximando a Uespi das demandas sociais. A professora Rosiania Andrade, coordenadora do NAF de Picos, participou da premiação e destacou a importância do reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo núcleo.

“Pra nós é muito importante estar aqui nesse momento, porque é um reconhecimento do trabalho que a gente tá fazendo lá há um ano e meio. Então, nós viemos aqui mostrar o que a gente vem realizando e vamos falar também do bom relacionamento que a gente tem com a agência da Receita. E esse prêmio vai servir para nos dar mais credibilidade, para a população de Picos e região”, avalia a docente.

Os atendimentos do NAF são realizados por alunos do curso de Ciências Contábeis da Uespi, sob a supervisão de um professor. Os estudantes auxiliam na elaboração da declaração do imposto de renda, consulta de situação cadastral, inscrição e informações sobre MEI, entre outros serviços. O acadêmico de Ciências Contábeis, Carlos Eduardo, comentou sobre os impactos da experiência no NAF e o significado da premiação.

“Está sendo uma honra para a gente lá do NAF de Picos. Ter tido contato com o NAF, para a gente, foi uma experiência excelente. Principalmente vendo agora que o trabalho está sendo reconhecido aqui pelo pessoal da Receita”, ressalta o aluno.

A premiação da Receita Federal pelo serviço prestado à população de Picos e região reforça a relevância do NAF e o impacto que o projeto tem na formação acadêmica. Para o corpo acadêmico, a premiação também representa um incentivo. 

“Foi gratificante para os alunos também. E isso vai nos ajudar muito a dar notoriedade para o curso de Ciências Contábeis de Picos”, pontua a coordenadora do NAF.

Localização e contato do Núcleo

Em caso de interesse em utilizar os serviços oferecidos pelo NAF, basta se dirigir ao campus da Uespi do Junco, localizado na Rua Cícero Duarte, bairro Junco. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h, em dias letivos. O contato também pode ser feito pelo e-mail: coord.naf@pcs.uespi.br

UESPI realiza entrega de veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura para fortalecer ações acadêmicas e administrativas

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta semana, a entrega de um veículo 0 km ao Campus Clóvis Moura, em Teresina. A ação, fruto de emenda parlamentar da deputada federal Rejane Dias, tem como objetivo fortalecer as atividades acadêmicas, administrativas e de extensão desenvolvidas pela unidade, ampliando a mobilidade institucional e oferecendo melhores condições de trabalho à comunidade acadêmica.

Diretora do campus recebendo oficialmente o veiculo.

A iniciativa integra o conjunto de investimentos que a universidade vem realizando para modernizar sua infraestrutura e garantir suporte logístico às rotinas de ensino, pesquisa e extensão. A entrega foi conduzida pela Reitoria da UESPI, que destacou o compromisso com a melhoria contínua das condições de funcionamento dos campi.

Durante a solenidade, o reitor Evandro Alberto ressaltou a importância do novo veículo para o desenvolvimento das ações institucionais. “Nós estamos aqui também fazendo a entrega de um veículo zero Cronos para o Campus Clóvis Moura, para atender aquela unidade e dizer que ainda vem muito mais por aí. A gente está trabalhando para que todas as unidades recebam uma van, já temos processos em andamento. Esse aqui foi oriundo de emenda da deputada federal Rejane Dias, que estamos entregando hoje ao campus Clóvis Moura”, explicou o gestor

A diretora do Campus Clóvis Moura, Simonelly Melo, celebrou o investimento e destacou o impacto direto na rotina acadêmica. “A gente fica emocionada com o resultado. É muito bom ver o quanto a reitoria trabalhou e continua trabalhando para que tenhamos qualidade administrativa e pedagógica. Isso melhora tudo: nossa autoestima, nossa organização e nos faz acreditar que tudo é possível.”

Veiculo que fortalecerá iniciartivas academicas no Campus Clóvis Moura.

O novo veículo auxiliará no deslocamento de estudantes e servidores para atividades externas, como visitas técnicas, ações de extensão, projetos de pesquisa e demandas administrativas. A previsão é de que o reforço logístico amplie a capacidade do campus de atender comunidades externas, fortalecer parcerias e apoiar eventos acadêmicos.

A entrega do veículo evidencia o compromisso da UESPI com a melhoria das condições de ensino e com a promoção da inclusão, da cidadania e da formação integral. Ao investir na mobilidade dos campi, a universidade amplia sua capacidade de atuação social e reforça seu papel como instituição pública comprometida com a transformação social.

PREX: Reabertura do Prazo de Interposição de Recursos do Programa Bolsa Trabalho

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público a reabertura do período de interposição de recursos por meio do Termo Aditivo I ao Cronograma do Edital UESPI, PREX, DAEC, SAE Nº 70/2025 referente ao processo seletivo do Programa Bolsa Trabalho.

 

interposição de recursos bt

PPGSC realiza debate sobre Epistemologias Indígenas com pesquisador boliviano e reforça diálogos entre povos andinos e amazônicos

Por: Lucas Ruthênio

O Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) realizou, na última segunda-feira (1º), no Auditório do Palácio do Pirajá, o evento “Diálogos Interdisciplinares: Epistemologias Andinas”, um encontro que marcou mais um passo do programa no fortalecimento de perspectivas pluriepistêmicas e no aprofundamento das discussões sobre conhecimentos produzidos por povos tradicionais da América Latina.

O evento teve como convidado central o professor boliviano Dr. Roger Mayta, pesquisador reconhecido internacionalmente por sua atuação na defesa dos direitos dos povos originários, pelas análises sobre justiça climática e por contribuições teóricas às epistemologias não hegemônicas. A atividade integrou a disciplina Estudos em Pesquisa Interdisciplinar, ministrada pela Profa. Dra. Lucineide Barros, em parceria com os professores Robson e Alcebíades, e se insere no conjunto de iniciativas do PPGSC voltadas ao diálogo internacional e à valorização de saberes marginalizados.

O evento “Diálogos Interdisciplinares: Epistemologias Andinas” reuniu pesquisadores, estudantes e representantes de comunidades tradicionais para discutir a importância dos conhecimentos ancestrais na formulação de políticas e na compreensão dos desafios socioambientais contemporâneos.

Durante sua exposição, o prof. Dr. Roger Mayta destacou como a crise climática reposicionou os povos indígenas no centro do debate internacional sobre meio ambiente e justiça socioambiental. Segundo o pesquisador, a visibilidade atual é consequência direta das desigualdades provocadas por um modelo econômico que pressiona territórios e modos de vida tradicionais. “Hoje, pela crise climática que toda a região está sofrendo, a visibilidade é maior justamente porque somos povos indígenas mais afetados. São nossos territórios que estão sofrendo as maiores consequências do capitalismo, desse sistema de vida consumista”, afirmou. Para o docente, essa centralidade não surge de uma concessão institucional, mas da resistência contínua. “A visibilidade vem da luta pela defesa dos territórios”.

Ao comparar o cenário atual com décadas anteriores, o professor explicou que houve uma mudança no eixo político das mobilizações indígenas. Ele lembrou que, “há 20 ou 30 anos, os povos andinos tinham uma presença muito importante na política, como na experiência boliviana, equatoriana e peruana”, porém, hoje, o protagonismo é especialmente marcante entre povos amazônicos e comunidades do Pantanal, regiões severamente afetadas pelo avanço do desmatamento, da grilagem e das mudanças no regime das águas. Para o professor Mayta, “o Brasil está tendo uma centralidade gigante pelas políticas do governo, pelos novos espaços políticos que o país tem agora”.

Sobre os desafios históricos que dificultam o diálogo entre povos indígenas de países hispano-americanos e comunidades brasileiras,  fatores linguísticos e geopolíticos contribuíram para afastamentos duradouros. “Os países hispano-americanos e o Brasil sempre tiveram muitas divisões por muitos motivos. O idioma talvez seja o principal deles. O olhar do Brasil para os vizinhos também historicamente não é grande; é muito europeizado, muito voltado aos Estados Unidos”, pontuou. No entanto, o prof. Mayta considera que esse quadro está mudando impulsionado pela urgência ambiental e pelas experiências políticas recentes em países como Bolívia e Equador, que incorporaram princípios plurinacionais em suas constituições. “Estamos tendo uma abertura para aprender com outras experiências indígenas. Bolívia e Equador estão se abrindo para dialogar e trocar saberes com os povos do Brasil, sobretudo diante da crise climática”, afirmou.

Para o pesquisador, encontros como o promovido pelo PPGSC são fundamentais para fortalecer alianças e ampliar redes de resistência. “Esse tipo de espaço é importante nesse caminho de dialogar sobre as experiências indígenas que temos para juntos lutar na defesa dos nossos territórios”, defendeu. Ele reforçou que a construção de políticas ambientais e sociais mais justas depende de reconhecer a legitimidade e a centralidade dos conhecimentos tradicionais, que historicamente foram marginalizados pelo paradigma científico eurocêntrico.

Ao final de sua fala, ele fez um apelo pela ampliação dessas trocas: “O Brasil tem que se abrir para conhecer outras lutas, outras experiências, outras resistências indígenas. Esse é um caminho de luta e defesa pela terra”.

Ao comentar a relevância da atividade para o programa, a Profa. Dra. Lucineide Barros destacou que o debate reflete o compromisso da disciplina com perspectivas pluriepistêmicas. “A atividade é um tópico da disciplina que eu, professor Robson, professor Alcebíades, ministramos do mestrado interdisciplinar do Programa em Sociedade e Cultura da UESP. Essa disciplina trata sobre pesquisa interdisciplinar e nós tentamos privilegiar as diversas epistemologias, dando ênfase para as chamadas epistemologias invisibilizadas ou às vezes subalternizadas, como é o caso dessas que estão relacionadas aos saberes e conhecimentos indígenas, quilombolas e de outras comunidades e também lugares geográficos que muitas vezes estão hierarquizados de modo negativo em relação à lógica tecnológica eurocêntrica, que tem sido predominante no modo de produzir, saber, conhecimento e ciência”.

A professora explicou ainda que a atividade também se articula com ações de internacionalização em andamento. “Eu participo de uma iniciativa que envolve a Universidade Estadual do Piauí e a Universidade Federal. A coordenação é da professora Socorro Arantes, da UFPI e é uma ação que integra o edital da CAPS, Abdias Nascimento. Essa ação pressupõe a internacionalização da ciência. E nós estamos realizando um intercâmbio Brasil-Bolívia, e nesse intercâmbio dois estudantes do programa aqui da UESPI, de Sociedade e Cultura, estiverem na Bolívia esse ano e tiveram contato com o professor convidado do nosso evento, que, no caso, está aqui conosco nessa atividade”.

Para a docente, “esse conjunto de coisas motivou a realização do evento, que foi muito importante em termos de questões suscitadas e também de possibilidade de novos diálogos envolvendo os dois países e estreitando os laços que a gente precisa cada vez mais qualificar com as experiências aqui na América Latina”.

Participação na banca de qualificação do mestrando Lucas Martins

Após o evento, o professor Dr. Roger Mayta também integrou a banca de qualificação do mestrando Lucas Martins, cuja pesquisa se debruça sobre o acesso à educação por famílias Warao que vivem em Teresina. A banca representou um momento importante de ampliação das reflexões sobre migração indígena e vulnerabilidade social no contexto urbano piauiense, articulando diretamente os debates levantados no evento com a realidade local estudada pelo pós-graduando.

A professora doutora Lucineide Barros da Silva destacou a relevância dessa participação dentro do projeto internacional que o PPGSC desenvolve em parceria com instituições latino-americanas, ressaltando que a presença do pesquisador boliviano na banca reforça tanto os objetivos do edital quanto o compromisso da universidade com uma formação crítica e voltada aos diálogos interculturais. Ela explicou que a banca não é apenas um procedimento avaliativo, mas parte estruturante do projeto de internacionalização que o programa vem fortalecendo:

“É muito importante a presença do professor, porque cumpre os objetivos desse projeto que nós integramos em parceria com a UFPE, do edital Abdias Nascimento, que trata sobre o desenvolvimento acadêmico. E, nesse contexto do desenvolvimento, é muito importante o processo de internacionalização da pesquisa, dos diálogos acadêmicos, que pressupõe compartilhamento das experiências, dos modos de produzir pesquisa, e nós damos ênfase a esse processo na América Latina. Então é muito importante que o professor, sendo da Bolívia, tendo recebido os nossos alunos lá no intercâmbio sanduíche, esteja também na banca de qualificação do Lucas”.

O trabalho de Lucas Martins examina de forma aprofundada os desafios enfrentados por famílias Warao que chegaram ao Piauí em decorrência de processos de migração forçada, trazendo à tona questões relacionadas à adaptação escolar, permanência nas redes de ensino e impacto das barreiras linguísticas e culturais no acesso aos direitos educacionais. A presença do professor Mayta na avaliação do trabalho permitiu tensionar essas questões a partir de uma perspectiva comparada entre experiências andinas e amazônicas, ampliando o escopo teórico e metodológico da discussão.

Para a coordenação da disciplina e para o programa, a participação do pesquisador internacional na banca simboliza o fortalecimento das redes de colaboração entre Brasil e Bolívia e reafirma o compromisso do PPGSC com uma abordagem interdisciplinar e intercultural. A avaliação de pesquisas que dialogam diretamente com realidades indígenas contemporâneas, como é o caso dos Warao em Teresina, reforça o interesse do programa em produzir conhecimento que ultrapasse fronteiras e contribua para compreender processos sociais complexos.

 

 

Último dia da Quitanda da Agricultura Familiar marca encerramento de um ano de fortalecimento da economia rural na UESPI

Por: Lucas Ruthênio

A movimentação começou cedo em frente ao Palácio do Pirajá, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. Em clima de despedida, mas também de celebração, a comunidade acadêmica acompanhou nesta semana o último dia da feira da Quitanda da Agricultura Familiar, iniciativa da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) que manteve presença na Universidade Estadual do Piauí ao longo de todo o ano de 2025.
Entre barracas montadas com hortaliças frescas, frutas, temperos, raízes, produtos artesanais e conversas amigáveis, os feirantes compartilharam não apenas seus produtos, mas também as histórias de um ano de trabalho e aprendizado, e as expectativas para o retorno em 2026.

A feira, que se consolidou como um espaço de convivência entre agricultores familiares e a comunidade uespiana, cumpriu ao longo do ano um papel fundamental: aproximou o produtor do consumidor, deu visibilidade aos pequenos agricultores, ampliou a renda das famílias e movimentou o cotidiano do campus. No seu último dia de funcionamento em 2025, a sensação geral entre os feirantes era de gratidão e de saudade antecipada.

Entre os que celebraram o fechamento do ciclo está Maria de Jesus Silva Souza, que, segundo ela, viveu um ano importante dentro do espaço da UESPI. “Eu trabalho aqui já há um ano. Eu gosto muito de trabalhar aqui. Dei um bom resultado”, contou. Para a agricultora, a experiência ao longo de 2025 foi marcada por bons retornos, tanto financeiros quanto de convivência. “Foi muito bom, lucrativo”, avaliou. Sobre o próximo ano, Maria de Jesus espera continuidade e estabilidade: “Que seja igual a esse ano, ou melhor.” Antes de se despedir, deixou um recado afetuoso e um pedido especial: “Eu desejo um Feliz Natal, um próximo Ano Novo para todos. E que chova muito esse ano, viu? Porque esse ano foi muito quente. É para ter mais produtos, porque os produtos morreram de seca”.

Também presente em todas as edições da feira ao longo de 2025, Wanda, responsável pela barraca Pequena Horta do Giovano Prado, relatou uma experiência transformadora. Para ela, o grande destaque foi a relação criada com os consumidores e o apoio recebido dentro da universidade. “Foi uma experiência excelente. A melhor experiência que nós temos é o contato com os nossos clientes. O aprendizado que a gente recebe.” Wanda agradeceu ainda a parceria que se consolidou ao longo do ano. “A UESPI abriu a porta juntamente com a SAF. Este ano foi muito gratificante, muito proveitoso dos dois lados, na renda da agricultura familiar e no espaço que abriram pra gente. E o contato de vocês para conosco, vocês da mídia, o tempo todo nos ajudando, foi muito importante”.

Ao falar sobre 2026, ela não escondeu o entusiasmo: “A expectativa é a mil. Hoje é o último dia por causa do recesso, mas esperamos que ela retorne, e nós estaremos ansiosos para estar de volta.” A agricultora encerrou deixando votos de celebração: “A Pequena Horta, juntamente com os colegas, deseja um Feliz Natal e um próximo Ano Novo, e que o ano que vem venha repleto de bênção, saúde, paz, felicidade e muito sucesso”.

Companheiro de barraca de Wanda, João Pedro, também da Pequena Horta, reforçou o peso positivo que 2025 teve para os pequenos produtores que ocuparam o campus semanalmente. “Foi uma experiência muito boa, teve muita presentidade, muita oportunidade também. Foi maravilhoso estar aqui acompanhando vocês, vendendo nossos produtos, demonstrando e vendendo aqui”. Ao projetar o ano seguinte, João resume o sentimento com simplicidade: “Já estamos com mil expectativas, sem limites. Ansiosos para que chegue logo o próximo ano para a gente voltar pra cá”.

O agricultor encerrou deixando um recado emocionado à comunidade uespiana: “Infelizmente aqui também é a última feira, já estamos com saudade. Feliz Natal pra todos e, no próximo ano, 2026, estamos aqui de volta”.

Quem também fez questão de avaliar o encerramento do ciclo foi Wilson, produtor do município de Altos, da comunidade Lembrada, que trouxe à UESPI uma grande variedade de produtos rurais durante o ano. Para ele, a participação na Quitanda simbolizou oportunidade e reconhecimento. “A experiência foi muito boa, porque foi mais um espaço que se abriu. A diretoria trouxe esse espaço pra gente, e a Quitanda veio expor os produtos dos nossos produtores rurais. Para a gente foi muito bom”.

Wilson destacou ainda o valor de saber que a parceria continuará em 2026. “O bom é saber que o espaço está aberto para a gente, porque o produtor precisa de espaço. Estamos nos programando para trazer mais produtos. Cada dia que passa, o agricultor expande mais o seu trabalho, e tendo um espaço para vender, para expor, é muito bom. Essa parceria foi muito legal”. Antes de se despedir, reforçou o sentimento coletivo de expectativa e gratidão: “Foi muito bom conhecer gente nova aqui. A gente deseja muita felicidade para nossos clientes e parceiros. O agricultor acredita muito no futuro, e essa presença aqui foi muito boa”.

O último dia da feira marcou o encerramento das atividades da Quitanda da Agricultura Familiar no Campus Poeta Torquato Neto em 2025. Ao longo do ano, o espaço funcionou como ponto de comercialização para agricultores familiares e de acesso direto a produtos frescos para a comunidade acadêmica. Os feirantes avaliaram o período como produtivo e destacaram o impacto da iniciativa na ampliação de renda e na divulgação do trabalho rural.

Em 2026, a Quitanda retorna ao Campus Poeta Torquato Neto com a promessa de novos produtos, novas histórias e o mesmo acolhimento que marcou sua permanência ao longo de 2025.

Até lá, fica o desejo que ecoou em todas as barracas: que o novo ano seja generoso em chuva, em saúde, em trabalho e em encontros e que a comunidade uespiana siga abraçando a produção local como parte do seu dia a dia.

Visita de alunos do CETI Domingo Alves da Costa à UESPI destaca aproximação entre escola pública e universidade

Por Roger Cunha 

Alunos do 3º ano do Ensino Médio do CETI Domingo Alves da Costa, localizado no município de Demerval Lobão, realizaram uma visita institucional à Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A atividade teve como objetivo apresentar aos estudantes o funcionamento da universidade pública, seus cursos e áreas de atuação, contribuindo para o processo de escolha profissional dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Durante a visita, os estudantes conheceram informações sobre os cursos ofertados pela UESPI, a distribuição dos campi pelo estado e os principais auxílios e programas institucionais destinados a apoiar a permanência estudantil. Também foram apresentados projetos de pesquisa, extensão e inovação, bem como a estrutura de programas de pós-graduação e doutorado disponíveis na instituição.

A programação incluiu ainda momentos de integração com representantes dos centros acadêmicos, que explicaram como funciona a participação estudantil dentro da universidade e os espaços de atuação política e organizacional dos discentes. Os visitantes puderam se familiarizar com a dinâmica universitária e compreender melhor o papel dos centros acadêmicos na vida acadêmica.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

O grupo visitou os Centros Integrados de Ensino da UESPI, incluindo o Centro de Ciências da Natureza (CCN), o Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) e o Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECCA). Em cada percurso, a equipe responsável detalhou as áreas do conhecimento abrigadas por cada centro, seus projetos, demandas e importância para a formação acadêmica.

A visita também contou com a presença da Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, que destacou a relevância da aproximação entre a educação básica e o ensino superior público. Para ela, levar estudantes da rede estadual à UESPI fortalece o vínculo entre as instituições e amplia o horizonte formativo dos jovens.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A Pró-Reitora enfatizou o compromisso da UESPI com a democratização do acesso: “A UESPI está de portas abertas para os alunos do Ensino Médio, e essa foi uma oportunidade de trazer os alunos de Demerval Lobão a pedido de uma das professoras. Foi algo muito rápido, porque eles estavam na dependência do ônibus, mas para a gente foi uma grande satisfação”.

Ela também ressaltou o impacto dessa vivência na construção das trajetórias acadêmicas: “Eles tiveram a oportunidade de ouvir um pouquinho sobre o que é o universo da Universidade, principalmente da UESPI”. Segundo ela, esse contato inicial ajuda a desmistificar a vida universitária e incentiva estudantes da escola pública a se enxergarem como futuros acadêmicos.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

o Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Prof. Ms. Allen da Costa, contribuiu ampliando a discussão sobre a importância de ações de aproximação entre a UESPI e a educação básica. O docente enfatizou que “nós temos muitos bons talentos nas escolas públicas do estado do Piauí, e essa aproximação permite que a Universidade possa apresentar-se para esses alunos, para que possamos colher esses talentos da melhor forma possível dentro da instituição e transformá-los em sucessos profissionais na carreira e no mercado aqui no Piauí e em todo o Brasil”.

A professora Maria Campelo, que acompanhou os estudantes durante toda a visita, ressaltou o impacto da experiência na vida dos jovens. Para ela, conhecer a universidade no momento em que estão prestes a tomar decisões importantes representa um apoio essencial. “Eu avalio como uma experiência importantíssima na vida desses jovens. Eles estão naquela fase em que precisam tomar decisões para a vida e conhecer esses espaços onde futuramente estarão se preparando, estudando para ter uma profissão é importantíssimo”, declarou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

A docente também lembrou que muitos estudantes já participaram do Enem e em breve precisarão definir seus caminhos acadêmicos: “essas escolhas devem acontecer agora bem próximo, já que eles são alunos que já fizeram o Enem e que nos próximos meses têm que fazer essas escolhas para a vida”.

A participação dos centros acadêmicos também enriqueceu o encontro. A estudante Laura Valle, diretora do Centro Acadêmico de Direito, falou sobre a relevância dessa ponte entre escola e universidade. “A importância de aproximar a Universidade do Ensino Médio é mostrar para os alunos, desde cedo, o valor do mercado de trabalho e a interdisciplinaridade entre as disciplinas do Ensino Médio e da Universidade”, pontuou.

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Os alunos também compartilharam suas impressões sobre a experiência. Para muitos, a visita possibilitou esclarecer dúvidas e descobrir novas áreas de interesse.

O estudante Paulo Eduardo destacou como a atividade ampliou suas perspectivas sobre cursos e possibilidades profissionais. “O que eu mais gostei foi não só ser informado sobre diferentes cursos que eu posso me profissionalizar no futuro, mas também arrumar novos interesses. Eu estava em dúvida entre Psicologia e Direito, mas agora estou entre Psicologia, Direito e Jornalismo.”

A aluna Clara Rayana avaliou a visita como uma forma de reduzir inseguranças sobre o futuro. “É muito importante, porque a gente conhece mais, se aproxima mais e descobre várias coisas que não sabia. Antes de entrar, a gente já vai conhecendo e perdendo mais o medo.”

CETI Domingos Alves da Costa realiza atividade formativa na UESPI com estudantes do 3º ano

Já o aluno Oslan Gabriel relatou que a visita ajudou a enxergar novas possibilidades. “É uma experiência nova, porque concluindo o terceiro ano muitas pessoas não sabem o que vão fazer. A faculdade é um dos pontos em que muitos adolescentes têm dificuldade de decidir. Na palestra, eu me identifiquei com um curso que viaja, conhece lugares e permite novas experiências. A UESPI oferece cursos ótimos, onde a gente pode adentrar no conhecimento, tanto no trabalho quanto na parte técnica.”

A atividade proporcionou aos estudantes uma vivência concreta do ambiente universitário, ampliando horizontes e estimulando reflexões sobre trajetórias possíveis após o ensino médio. Ao circularem pela UESPI, os jovens puderam visualizar caminhos, identificar afinidades e reconhecer que o ingresso no ensino superior é uma possibilidade real e próxima. A experiência também fortaleceu o diálogo entre escola e universidade, contribuindo para que as escolhas profissionais desses alunos sejam feitas com mais informação, maturidade e segurança.

Projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança” reúne alunos de Letras–Inglês da UESPI em ação humanitária e educativa

Por Raíza Leão

Os alunos das disciplinas Reading II (turnos manhã e tarde), Análise do Discurso e Prática Pedagógica III, do curso de Letras – Inglês do Campus Poeta Torquato Neto da UESPI, desenvolveram o projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança”, sob orientação da professora Maria Eldelita Franco Holanda.
A iniciativa reuniu estudantes de diferentes blocos para promover uma experiência de sensibilidade, acolhimento e aprendizagem junto às crianças atendidas pela instituição.

A ação integrou as atividades de extensão do curso e aproximou teoria e prática por meio de atividades lúdicas e educativas sobre emoções, proporcionando às crianças acolhidas pelo Estado momentos de alegria e convivência afetiva.

A professora Maria Eldelita Franco Holanda, responsável pela atividade, destacou que o projeto foi além da prática pedagógica e reforçou valores humanos essenciais na formação dos estudantes. “A ação humanitária de extensão tem como objetivo levar às crianças acolhidas pelo Estado um momento de alegria e emoção. Mais do que alegrá-las, buscamos mostrar aos nossos alunos a importância da inclusão, da imersão e do apoio a quem necessita de amor e carinho”, explicou.

Ela ressalta que a experiência promoveu uma reflexão profunda nos alunos. “Esse projeto sensibiliza o aluno. Promove brincadeiras, conversas, acolhimento e amor. Mostra que temos muito e precisamos dividir. Não é só levar um lanche, mas partilhar um momento de alegria”, completou.

A aluna Maria Clara Ribeiro, do terceiro período, relatou que participar da ação foi uma vivência transformadora. “Participar da ação foi muito significativo, um momento de aprendizado e sensibilidade”, afirmou.

A estudante explica que sua turma vinha estudando a temática Emotions em sala de aula, analisando os filmes Divertida Mente e Divertida Mente 2, além de uma graphic novel inspirada nas obras. A partir desses estudos, os grupos desenvolveram jogos e brincadeiras educativas voltadas às crianças. “A atividade permitiu observar na prática muitos conceitos discutidos em sala, especialmente sobre prática pedagógica, inclusão e convivência em espaços educativos”, destacou.

Para ela, iniciativas como essa fortalecem não apenas a formação acadêmica, mas também a humana. “Acredito que ações assim são fundamentais para a formação. Estimulam a empatia e desenvolvem um olhar mais sensível e responsável”, disse. Ela também destacou a importância do contato direto com as crianças acolhidas. “Pude observar situações reais e compreender melhor as necessidades delas. Isso ampliou meu olhar profissional e me mostrou a importância de agir com sensibilidade, responsabilidade e ética”, completou.

A professora Eldelita reforçou ainda o apoio da UESPI. “A UESPI nos deu todo o suporte, inclusive com o transporte da equipe. É muito importante que professores, alunos e coordenação sintam-se acolhidos para realizar ações humanitárias como essa”, afirmou.

PREX: Prazo para interposição de recursos do Edital PREX/UESPI nº 88/2025, Interposição de Recursos da Análise de Mérito

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, informa que, conforme o cronograma do Edital PREX/UESPI nº 88/2025, o dia 03 de dezembro de 2025 corresponde ao prazo final para a interposição de recursos referentes à Análise de Mérito. Os recursos deverão ser protocolados exclusivamente pelo SIGAA, por meio da funcionalidade Solicitação de Reconsideração.

Os participantes deverão seguir o procedimento indicado no sistema e anexar todos os documentos comprobatórios necessários em formato eletrônico. Somente serão analisados os recursos enviados dentro do prazo e conforme as orientações previstas no edital.

A PREX reforça que o não cumprimento das normas e prazos estabelecidos implicará na não aceitação do recurso. Dúvidas adicionais devem ser consultadas diretamente no Edital PREX/UESPI nº 88/2025 ou encaminhadas aos canais oficiais da Pró Reitoria.

 

Solicitação de Reconsideração

UAPI: Convocação de Aprovados no Processo Seletivo do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis modalidade a distância

A Universidade Estadual do Piauí UESPI, por meio da Universidade Aberta do Piauí UAPI, do Núcleo de Educação à Distância NEAD e da Pró Reitoria de Ensino e Graduação PREG, em conformidade com a Lei nº 7.443, de 08 de janeiro de 2021, o Decreto nº 17.306, de 08 de agosto de 2017, art. 6º, XV, e o Decreto nº 17.548, de 18 de dezembro de 2017, no uso de suas atribuições legais e em consonância com o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado Edital UAPI NEAD UESPI nº 003/2025 para as funções de Professor Formador e Assistente do Curso Tecnologia em Energias Renováveis, na modalidade a distância, da Universidade Aberta do Piauí UAPI UESPI, convoca os candidatos aprovados, classificados e cadastro de reserva, abaixo relacionados, no referido processo seletivo, para enviar a documentação solicitada no período de 02 12 2025 a 05 12 2025.

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UESPITech impulsiona pesquisa para tratamento sustentável de água em comunidades rurais

Por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Curso de Química e do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) do Centro de Ciências da Natureza (CCN), está desenvolvendo o projeto “Sistema de Tratamento Fotocatalítico de Água Voltado à Desinfecção da Água Armazenada em Cisternas da Zona Rural do Semiárido Brasileiro”, com início em 2025 e atuação no Campus Torquato Neto. A iniciativa, contemplada com R$ 25 mil pelo edital UESPITech II, tem como objetivo criar uma tecnologia sustentável e de baixo custo para melhorar a qualidade da água consumida por famílias em comunidades rurais.

Imagem ilustrativa gerada por IA.

Coordenado pelo professor Geraldo Eduardo , docente do Curso de Química e coordenador do PPGQ, o projeto integra as ações institucionais da UESPI voltadas para inovação, pesquisa aplicada e promoção da cidadania no Semiárido. A pesquisa busca oferecer alternativas seguras e eficientes para o tratamento da água, reduzindo riscos sanitários e impactos ambientais.

O cordenador explica que o sistema em desenvolvimento utilizará radiação solar direta para promover a desinfecção da água armazenada em cisternas e reservatórios domésticos.“Nosso objetivo é desenvolver um sistema fotocatalítico que utilize a radiação solar para o tratamento da água destinada ao consumo humano e animal na região semiárida. Muitas dessas comunidades consomem água de barreiros ou de caminhões-pipa, frequentemente contaminada por bactérias, fungos e vírus. A ideia é criar um método que não dependa de produtos químicos, como o hipoclorito de sódio, atualmente utilizado”, destaca o pesquisador.

De acordo com ele, o uso inadequado de hipoclorito de sódio pode causar intoxicações, além de não eliminar completamente todos os microrganismos presentes. O sistema fotocatalítico pretende reduzir doenças de veiculação hídrica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, impactando diretamente a demanda por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) dessas regiões.

O projeto envolve estudantes da graduação e da pós-graduação, que atuarão no desenvolvimento dos materiais fotocatalíticos, montagem dos protótipos, testes de eficiência microbiológica e visitas técnicas às comunidades beneficiadas. A proposta está alinhada às ações de extensão tecnológica da UESPI, fortalecendo a formação científica e o compromisso social da instituição.

Entre os participantes, o doutorando Renato Sousa, aluno do Programa de Doutorado em Química da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e integrante do Green Tech UESP, destaca a relevância formativa e social da pesquisa. “É muito gratificante estar participando desse projeto, apoiado pelo UESPITech. Buscando trazer melhorias para a sociedade piauiense, especialmente para regiões onde a distribuição de água potável é ineficiente. Esse projeto tem a capacidade de melhorar o desenvolvimento do estado do Piauí, elevar a qualidade de vida das pessoas e consolidar a UESPI como uma promotora de pesquisa científica e tecnológica” afirmou o aluno.

O sistema fotocatalítico, quando finalizado, será testado diretamente em residências rurais, permitindo adaptações conforme a realidade local. A expectativa é que a tecnologia sirva como modelo replicável para outras regiões do Semiárido brasileiro.

O projeto demonstra como a universidade pública atua de forma decisiva na promoção de conhecimento científico, na formação integral dos estudantes e na produção de soluções que beneficiam toda a comunidade.

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Turmas de Pedagogia da UESPI de Piripiri desenvolvem “Calendário Afro-Indígena do Piauí” para valorizar memórias e identidades do estado

Por Raíza Leão

As turmas do bloco 3 do curso de Pedagogia (turnos manhã e noite) da UESPI, campus Piripiri, realizaram a produção do “Calendário Afro-Indígena do Piauí”, atividade desenvolvida na disciplina de “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira”, ministrada pelo professor Me. Alex Mesquita. O material reúne datas, eventos históricos e personalidades negras e indígenas piauienses, com o objetivo de ampliar o acesso a informações pouco conhecidas pela população e fortalecer o reconhecimento das contribuições afro-indígenas na formação social e cultural do estado. O trabalho foi exposto à comunidade acadêmica nos dias 24 e 25 de novembro, e também está disponível online.

Segundo o professor Alex Mesquita, a iniciativa surgiu da necessidade de aprofundar a abordagem regional dentro da disciplina. “A ideia nasceu porque a disciplina trata da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas também direciona essas temáticas para o Piauí. Muitas dessas informações ficam à margem do conhecimento das pessoas. Queríamos trazer à tona contribuições importantes que não chegam ao grande público”, explica.

A atividade envolveu pesquisas sobre acontecimentos históricos e figuras relevantes de diferentes regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul do Piauí. “O foco foi selecionar eventos e personalidades que, geralmente, o público não conhece. Existem nomes até razoavelmente conhecidos, mas a maior parte das informações trazidas pelo calendário é inédita para a população. Buscamos contemplar diversas regiões, porque o Piauí é diverso, e queríamos representar essa diversidade”, completa.

O professor reforça ainda a importância pedagógica da experiência para os estudantes de Pedagogia, futuros docentes da educação básica: “Trazer esses conteúdos para a formação inicial é essencial. Essas questões atravessam o currículo escolar, mas ainda não estão onde deveriam estar. Queremos formar professores que compreendam a relevância da temática étnico-racial, que sigam as diretrizes e leis específicas, muitas vezes desconhecidas pelos próprios docentes”.

A proposta também gerou impacto pessoal nos alunos, que relataram surpresa ao descobrir fatos históricos relacionados não apenas ao Piauí, mas aos seus próprios municípios. “Alguns alunos comentaram que, se não fosse pela atividade, jamais saberiam dessas informações. Eles puderam conhecer realidades de suas cidades e de municípios vizinhos, inclusive acontecimentos traumáticos que não eram discutidos, apesar de fazerem parte de suas histórias locais”, relata Alex Mesquita.

O Calendário Afro-Indígena do Piauí oferece, assim, uma contribuição educativa que ultrapassa a sala de aula, fortalecendo a memória histórica do estado e ampliando o debate sobre identidade, diversidade e pertencimento.

Acesse o calendário completo:

https://drive.google.com/file/d/15LdAcH4MM8NaAw399gR9H97Z8zbe6Aeq/view?usp=drivesdk

Projeto “Rádio Cajueiro” é desenvolvido por alunos de Jornalismo da UESPI de Picos e chega ao Spotify

Por Mikael Lopes

Acadêmicos de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, desenvolveram o projeto “Rádio Cajueiro” durante a disciplina de Radiojornalismo, ministrada pelo professor Me. Clebson Lustosa. A iniciativa, dividida em duas temporadas, reúne radiojornais e podcasts que já estão disponíveis na plataforma Spotify.

Com 14 episódios produzidos, os trabalhos sonoros, além do caráter prático da disciplina, têm o propósito de criar um espaço de memória e preservar as produções acadêmicas. A escolha das temáticas, como segurança, interesse público, economia, entre outras, teve como critério tornar o radiojornalismo e o podcast um ambiente socialmente plural.

“A ideia era que a gente tivesse um rádiojornal plural, que a gente pudesse, em uma edição, falar do maior número de assuntos possíveis, diversos, que envolvessem temas que vão desde segurança, interesse público, cultura, economia, religiosidade, fé, história. Então eu convidei que eles lançassem um olhar para as rádios aqui de Picos e até mesmo para as rádios de Teresina e analisassem o que é que tem no espelho de um rádiojornal, uma edição de um rádiojornal, e, com base nesse olhar, trazer para a nossa realidade”, disse o professor.

A realização da atividade permite que os estudantes coloquem em prática habilidades jornalísticas fundamentais para o mercado e adquiram conhecimentos sobre plataformas digitais em crescimento.

“A ideia era que, para além de entenderem a parte teórica de um podcast, que eles pudessem praticar, que eles pudessem saber como se comportar durante uma entrevista, como produzir um podcast, como fechar um roteiro de um podcast, e assim eles fizeram. Então, eles produziram, convidaram os entrevistados. É importante que eles cheguem no mercado pelo menos com uma base ali, com o mínimo, e eu acho que foi muito importante eles vivenciarem isso de forma prática mesmo” , avalia o docente Clebson Lustosa.

Além da produção sonora, o professor e os alunos também definiram o nome da rádio e a identidade visual, buscando representar elementos importantes de Picos e região e transmitir a ideia de prosperidade.

“O nome Rádio Cajueiro nasceu da representatividade do pé de caju para a região de Picos, para a cidade de Picos. Picos é conhecida como a capital do mel, mas aqui tem um beneficiamento, uma produção grande de caju, de castanha de caju. Santo Antônio de Lisboa é uma cidade aqui vizinha a Picos e é conhecida como a capital do caju. E o cajueiro tem uma representatividade muito grande para o semiárido piauiense, para o sertão do Piauí e para o Nordeste de um modo geral”, pontuou o professor.

Entre os episódios, um deles abordou a escala trabalhista 6×1 e como ela impacta diretamente a rotina e a qualidade de vida de diversos profissionais. A temática foi desenvolvida pela aluna Maria Clara, que entrevistou especialistas e trabalhadores.

“Escolhi esse tema porque percebi que, apesar de fazer parte do cotidiano de diversas categorias, ele ainda gera dúvidas, interpretações diferentes e pouco debate aprofundado. Entre os critérios que considerei estavam a relevância social, a atualidade do tema e a possibilidade de explicar de forma clara algo que impacta tanto trabalhadores quanto empregadores”, explicou Maria Clara.

Para a estudante, a experiência foi fundamental para sua evolução na elaboração de roteiros, na condução de entrevistas e na edição, além de ajudá-la a compreender como cada escolha sonora, da entonação à montagem final, influencia o entendimento da mensagem.

A acadêmica Adriana Reis decidiu explorar o debate sobre a possível mudança da feira e do mercado municipal de Picos e avalia a experiência como positiva para o seu processo de aprendizagem.

“No meu trabalho, busquei trazer a fala de todos os lados, desde os comerciantes que dependem dessa fonte de renda até especialistas que destacaram os impactos que essa mudança pode gerar. Eu amei a experiência, desde o desafio de conseguir as fontes até o processo de edição da reportagem”, ressaltou Adriana.

Para ouvir os episódios, basta pesquisar “Rádio Cajueiro” no Spotify ou acessar o link do perfil:

https://open.spotify.com/episode/7nO91kcRahgu99PrbnyYmI?si=TYfkb1FATxmId_gLIZ3K0A%0A

Campus de Picos promove evento sobre assoalho pélvico e reafirma compromisso com a saúde pública

Por Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Enfermagem do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizou, entre os dias 27 e 28 de novembro, o evento “Assoalho Pélvico: Conhecendo a Fisiologia e Fortalecendo a Musculatura”. Durante os dois dias, a ação promoveu educação em saúde, avaliação clínica e orientações voltadas ao bem-estar e à prevenção de disfunções do assoalho pélvico.

O objetivo da atividade foi promover uma interação entre os cursos de Educação Física e Enfermagem para, de forma didática e prática, conscientizar os participantes sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico.

“Então, a gente, junto com a Educação Física, tivemos aulas práticas de como fortalecer esse assoalho e assim evitar uma incontinência urinária. E tivemos um conhecimento maravilhoso com a professora Nélida e Lailda Santos, no intuito da gente orientar os nossos alunos e profissionais sobre a importância desse assoalho pélvico para a nossa intimidade, tanto a masculina quanto a feminina. Porque ele, empoderado, ele melhora a atividade sexual masculina e feminina”, destaca a Dra. Mariluska Macedo, diretora do campus e da comissão de organização.

A abertura do evento, realizada no auditório da Uespi, contou com duas mesas-redondas que repassaram conhecimento para a comunidade acadêmica sobre o cuidado e o fortalecimento do assoalho pélvico. A enfermeira Lailda Santos, uma das palestrantes, apontou que o debate do assunto na sociedade e na universidade é o início de um progresso na saúde pública.

“O primeiro passo da incontinência urinária, que é a principal disfunção, é falar sobre ela. É saber que ela existe, que ela acomete milhares de pessoas no mundo inteiro e entre nós, e que aqui foi dado o primeiro passo. Então, quem esteve aqui teve a oportunidade de conhecer como essas enfermidades acometem as pessoas, como prevenir e como tratá-las”, pontua a enfermeira.

Além do momento na universidade, o evento contou com um olhar e cuidado especial para as mulheres da população picoense, em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e espaços de exercícios físicos, trabalhando com avaliação clínica e orientação sobre exercícios que ajudam a fortalecer o corpo. A diretora e enfermeira, Dra. Mariluska Macedo, explicou como o trabalho foi realizado.

“Faz parte de uma estratégia de saúde da família, com cinco pacientes, em que a gente fez toda a avaliação. Avaliamos essas mulheres em toda a parte, tanto estática quanto dinâmica, e assim dar aquele relatório àquela mulher e orientá-la de como ela melhorar a vida dela”, aponta a Dra. Mariluska.

A realização de atividades como esta reforça o papel da universidade em promover conhecimento, cuidado e saúde para todos, aproximando a academia da sociedade. A acadêmica de Enfermagem Maria Eduarda participou da ação e avalia os impactos acadêmicos, profissionais e pessoais da oportunidade.

“Participar do evento foi uma experiência muito enriquecedora, tanto no aspecto acadêmico quanto pessoal. Os debates foram muito esclarecedores e ampliaram minha visão sobre a importância do cuidado com o assoalho pélvico em diferentes fases da vida da mulher. Além disso, foi um momento de troca de conhecimentos entre profissionais, estudantes e a comunidade, o que tornou o aprendizado ainda mais significativo. Pude compreender melhor a atuação da enfermagem na promoção da saúde, prevenção de problemas e orientação das mulheres, fortalecendo meu interesse pela área e minha formação profissional”, disse a aluna.

PREX: Resultado da Análise de Mérito do Edital nº 88 2025 apoio financeiro a ações de extensão

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, por meio de sua Comissão de Extensão, torna público o Resultado da Etapa II, Análise de Mérito das propostas submetidas ao Edital PREX UESPI nº 88 2025. O presente edital é destinado à concessão de apoio financeiro, por meio de bolsas, a docentes efetivos da Universidade Estadual do Piauí que possuem ações extensionistas devidamente cadastradas.

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PREX: Resultado parcial de dezembro do Edital PROP PREX UESPI Nº 025/2025 sobre apoio à participação em eventos

A Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, torna público o Resultado Parcial, competência dezembro, do Edital PROP PREX UESPI Nº 025/2025 referente ao Apoio à Participação em Eventos Científicos, de Extensão e de Capacitação Profissional.

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PREX: Aditivo II do Programa Inclusão Social Ciências Contábeis Campus Clóvis Moura Teresina

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, considerando a Resolução CONSUN Nº 008/2024 que trata do Programa Inclusão Social a aluno com deficiência e ou transtornos do neurodesenvolvimento e ou altas habilidades e ou superdotação e a necessidade de contemplar demanda existente no Campus Clóvis Moura em Teresina PI no curso de Ciências Contábeis, torna público o Aditivo II.

Aditivo II

PREX: Cronograma de entrevistas do Programa Inclusão Social Física Campus Poeta Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, considerando a Resolução CONSUN Nº 008/2024 que trata do Programa Inclusão Social a aluno com deficiência e ou transtornos do neurodesenvolvimento e ou altas habilidades e ou superdotação e a necessidade de contemplar demanda existente no Campus Poeta Torquato Neto, PI, torna público o Cronograma de Entrevistas referente ao Edital UESPI PREX DAEC SAE Nº 97/2025 do Curso de Física.

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PREX: Chamada pública para elaborador e corretor de questões do Exame de Proficiência

A Fundação Universidade Estadual do Piauí, FUESPI PI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Línguas, torna pública a Chamada Pública para Elaborador e Corretor de Questões para o Exame de Proficiência com base no Edital PREX UESPI Nº 36/2025.

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PREX: Chamada pública para fiscais intérpretes de Libras e ledor do Exame de Proficiência

A Fundação Universidade Estadual do Piauí, FUESPI PI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Línguas, torna pública a Chamada Pública para Fiscais, Intérpretes de Libras e Ledor para o Exame de Proficiência com base no Edital PREX UESPI Nº 36/2025.

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