UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Ações acadêmicas marcam Setembro Amarelo na UESPI

Por Raíza Leão

Setembro é um mês marcado pela conscientização sobre a saúde mental, e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) aproveita esta oportunidade para intensificar suas ações em apoio à campanha Setembro Amarelo, que visa à prevenção do suicídio. Diversas atividades, palestras e rodas de acolhimento foram organizadas nos campi da universidade, envolvendo a comunidade acadêmica e local em reflexões e debates fundamentais sobre a valorização da vida.

 

 

No Campus Floriano, uma palestra com o tema “A Importância do Apoio para a Saúde Mental de Mães Atípicas” foi realizada no dia 26 de setembro pelas discentes do bloco IV do curso de Pedagogia. O evento contou com a participação de especialistas em psicologia e educação especial, trazendo uma abordagem inovadora ao discutir o impacto emocional vivido por mães de crianças com autismo e a necessidade de criar redes de apoio. 

Palestra “A Importância do Apoio para a Saúde Mental de Mães Atípicas”

A professora Sheila Borges, mediadora do encontro, destacou que o foco foi em questões específicas, como a saúde mental dessas mães. “É crucial que olhemos para as mães e discutamos como apoiá-las nessa jornada”, afirmou Sheila, ressaltando que, frequentemente, as questões relativas à saúde mental dessas mães são ignoradas, mesmo em campanhas de grande visibilidade como o Setembro Amarelo. Motivada por uma aluna do curso de Pedagogia, a palestra foi uma oportunidade valiosa para discutir a criação de redes de apoio. “A UESPI deve tratar de temas que extrapolam o currículo, contribuindo para a formação humanística e social dos nossos alunos”, enfatizou.

Palestrante psicóloga Dra. Evelyne Carvalho

Ação do setembro amarelo realizada em Floriano

 

 

Dando continuidade às iniciativas, no Campus Torquato Neto, as atividades foram marcadas por uma série de dinâmicas de ginástica laboral conduzidas pela aluna Thaís Souza e outros estagiários de Educação Física, sob a orientação da professora Renata Batista. Essas dinâmicas não apenas abordaram o bem-estar físico, mas também focaram na saúde mental, com ênfase na prevenção ao suicídio. “Nosso objetivo não é apenas promover o desenvolvimento físico, mas também focar na saúde mental”, explicou Thais, ressaltando a importância de criar um ambiente de trabalho colaborativo e saudável. 

ASCOM da UESPI em ação realizada na campanha do setembro amarelo

As dinâmicas incluíram discussões sobre a importância de estar atento aos sinais de sofrimento emocional e a necessidade de apoio mútuo. “Estamos aplicando essas dinâmicas em todos os setores da UESPI. Todos os estagiários participam desse processo”, afirmou Thaís, destacando que as atividades foram bem recebidas e que a comunidade acadêmica demonstrou interesse em participar. Essas iniciativas foram um convite à empatia e ao cuidado, lembrando que “ninguém está sozinho em suas lutas emocionais”.

No mesmo campus, outra iniciativa de destaque foi a Roda de Acolhimento “Poesia Salva Vidas”, promovida pelo Programa de Educação Popular e Direitos Humanos da UESPI em parceria com o projeto CORAJE. O evento, realizado no dia 27 de setembro, trouxe a arte da palavra como uma forma de acolher e dialogar sobre a saúde mental, contando com as apresentações do Slam da Salvação. O discente Fabrício, organizador do evento e poeta, destacou a importância do encontro. “O Slam, geralmente em formato de competição, também realiza encontros com o objetivo de apresentar as poesias desses poetas ao público. Vejo esse espaço de recitação como um local onde as pessoas vão para ouvir e, muitas vezes, se sentem aliviadas por se identificarem com as poesias. Neste mês, com o Setembro Amarelo, queremos acolher e compartilhar essas poesias que, em várias ocasiões, salvam vidas”.

 

Fabrício enfatizou que as discussões sobre saúde mental não devem se limitar a um único mês, como setembro, mas devem ser contínuas. Ele acredita que a poesia, por sua profundidade emocional, pode abordar temas relevantes do cotidiano, oferecendo um espaço de conforto e reflexão. “Estamos acostumados a ver rodas de conversa sobre esse tema apenas no mês de setembro, com foco direto na saúde mental. As poesias, por serem carregadas de sentimentos, acabam tocando nas mesmas questões e reflexões do cotidiano das pessoas. O Slam acontece o ano todo, e conhecer essa forma de arte dentro da universidade cria um espaço onde se pode buscar conforto através das palavras, que muitas vezes são uma saída em momentos difíceis”.

Roda de Acolhimento “Poesia Salva Vidas”

 

Além dessas ações, o Programa de Pós-graduação em Residência Multiprofissional em Saúde da Família da UESPI promoveu, através do grupo “Mais Saúde”, diversas atividades em alusão ao Setembro Amarelo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Teresina. Criado por residentes de Educação Física e integrando profissionais de diferentes áreas, como Nutrição, Enfermagem, Odontologia e Psicologia, o grupo visa promover a saúde no SUS por meio de práticas corporais e atividade física.

 

Grupo Mais Saúde, realizam atividades em alusão ao Setembro Amarelo

Os participantes do grupo, composto por adultos e idosos, são incentivados a adotar hábitos de autocuidado e aproximar-se dos serviços de saúde oferecidos nas UBS. Durante o mês de setembro, os residentes organizaram dinâmicas que valorizam a vida, reforçando o papel do autocuidado e da saúde mental. No encerramento das atividades, os usuários receberam flores amarelas com cartões que simbolizavam a importância de cada um dentro do grupo e do programa.

Grupo Mais Saúde, realizam atividades em alusão ao Setembro Amarelo

A professora doutora Kátia Magaly Pires Ricarte destaca que as atividades desenvolvidas pelo grupo “Mais Saúde” têm gerado impactos diretos e positivos na qualidade de vida dos participantes. “As ações desenvolvem positivamente os domínios físicos, cognitivos e psicossociais dos usuários, que estão mais envolvidos e motivados a manter hábitos saudáveis”. Além disso, os participantes relatam “maior independência física entre aqueles que tinham dificuldades de locomoção, além de melhorias significativas no equilíbrio, atenção e memória”. No aspecto social, ressalta-se o desenvolvimento de habilidades sociais, com os participantes expressando um sentimento de pertencimento ao grupo, felicidade ao participar e amizades que formam. O grupo, que se reúne duas vezes por semana, integra a estrutura da Unidade Básica de Saúde (UBS), permitindo que os participantes recebam atenção integral da equipe multiprofissional da Atenção Básica em Saúde.

O grupo “Mais Saúde” atua desde maio de 2024 nas UBS Parque Piauí, Dirceu, Buenos Aires e Vila Bandeirantes, e é supervisionado por preceptores da UESPI. As atividades realizadas pelos residentes são fundamentais para promover um estilo de vida saudável e fortalecer os vínculos afetivos e sociais, essenciais para a saúde mental dos participantes.

 

No campus de Parnaíba, o projeto de extensão “INFPAC – Informação para a Ação como Estratégia de Enfrentamento às Doenças e Agravos de Notificação Compulsória no Município de Parnaíba” também realizou atividades em alusão ao Setembro Amarelo, com foco na conscientização sobre a violência interpessoal e autoprovocada. As ações incluíram a divulgação do INFPAC nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), com o objetivo de compartilhar dados do Relatório Situacional de Parnaíba de 2023, que destaca o agravo “Violência Interpessoal/Autoprovocada”, além de promover debates sobre a importância de identificar e prevenir situações de violência e destacar o papel da informação e do acolhimento no enfrentamento desses problemas.

 

 

 

 

 

O Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) da UESPI também promoveu atividades em alusão ao Setembro Amarelo, reforçando a importância da saúde mental e da prevenção ao suicídio.

Atividades em alusão ao Setembro Amarelo

 

Atividades em alusão ao Setembro Amarelo

Essas iniciativas da UESPI no Setembro Amarelo evidenciam o compromisso da instituição em promover o bem-estar emocional da comunidade acadêmica, integrando ações que vão além do currículo tradicional e abordam temas urgentes e essenciais para a saúde mental. 

Discentes do curso de ciências sociais realizam atividade em prol da campanha Setembro Amarelo

Por João Fernandes

Com o objetivo de incentivar a conversa e conscientizar à comunidade acadêmica sobre a temática do suicídio, a turma do primeiro período do curso de Ciências Sociais, campus Poeta Torquato Neto, está promovendo uma serie de ações sobre a saúde mental e  prevenção ao suicídio.

O grupo espera conscientizar a comunidade acadêmica sobre a temática do suicídio

Inicialmente, os discentes fizeram uma abertura simbólica com um vídeo sobre a origem do Setembro Amarelo, na ocasião, toda a turma foi estimulada a se vestir com uma peça de roupa da cor amarela. Na última segunda-feira (12), os alunos preparam uma “caixa do elogio”. Essa iniciativa teve como objetivo estimular o cotidiano das relações e buscar refletir sobre a importância de tecermos elogios como uma forma de reconhecer  a importância do outro em nossos processos de existência. 

Segundo os organizadores, todas as ações foram articuladas para gerar acessibilidade informativas sobre a abordagem do setembro amarelo e de serviços disponibilizados pela UESPI, através do atendimento clínico, mediante a rede de psicólogos da instituição e outras formas que possam assegurar e ampliar a cultura de cuidado no ambiente acadêmico.

Para Jean Michel Alves, discente do primeiro período, as ações são pertinentes para nossa comunidade acadêmica já que mobiliza os estudantes universitários a serem agentes multiplicadores nesse processo de informação sobre o papel das instituições e da sociedade quando se busca refletir sobre à abordagem referente da prevenção ao suicídio.

“Acreditamos que pequenos gestos neste tempo tão frenético, iniciativas como essas que visam o comprometido de valorizar a nossa importância nesta vida, seremos capazes de ressignificar o valor da vida mesmo  quando somos desafiados pelas  tempestades da nossa existência. E a atividade em alusão ao setembro amarelo é para reconhecer o valor da nossa importância nesta vida”, comenta o aluno.

João Francisco da Silva definiu estas primeiras ações como “reconfortantes” já que os encontros buscam criar um espaço compartilhado para conscientização e reflexão sobre o sentido da vida. “Sou novo na turma. Então, a iniciativa foi importante para estreitar laços com a turma. Recebi abraços calorosos, carinhosos e reconfortantes e pude mostrar o quanto eles são especiais para mim. Saí de lá com a sensação de leveza”, comentou o aluno.

O  grupo pretende ainda fomentar as pesquisas e a construção de subsídios que possam ser processos de intervenção acadêmica nos espaços de diálogos que visam a construção de políticas públicas. 

 

Próximas ações da Turma

Para a terceira semana de setembro, a turma está organizando uma paródia em alusão ao setembro amarelo para ser compartilhada com outros alunos.  Na última semana do mês, o grupo está preparando uma pequena roda de conversa com as psicólogas da instituição para dialogar sobre as redes de apoio.

Setembro Amarelo: docentes do curso de psicologia destacam a importância da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental

Por João Fernandes

No dia 10 de setembro, o mundo se une em uma campanha de conscientização que visa sensibilizar e informar sobre a prevenção ao suicídio e a promoção da saúde mental. Este dia é oficialmente reconhecido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) não fica de fora dessa iniciativa reforçando a importância da divulgação de cuidados com a saúde mental  

Para discutir esse assunto tão relevante, a Ascom entrevistou duas professoras do curso de psicologia da UESPI, que compartilharam suas perspectivas sobre a importância da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental.

Setembro Amarelo: por que é importante falarmos sobre prevenção ao suicídio?

A professora. Dr. Nadja Carolina de Sousa, é doutora em Educação Especial e especialista em saúde pública, ela reforça a ideia de que a prevenção ao suicídio não deve ser limitada a um único dia, mas sim ser um compromisso constante com nossa saúde. 

“A importância do Setembro Amarelo se dá por conta do mês ser um lembrete sobre a atenção que devemos dar a nossa saúde mental, que precisa ser trabalhada o ano inteiro, em todas as condições. Logo, essas ações não podem ficar esquecidas, que elas precisam ser contínuas ao longo do ano. Para isso, é fundamental estarmos atentos aos sinais para alertar as pessoas que estejam precisando de apoio”, destaca a professora.

A professora também destaca a importância de debatermos este tema na Universidade, tendo em vista a necessidade de estarmos atentos a quaisquer sinais de risco em todas as esferas. Ela comenta que os cuidados com a saúde mental tem que passar por uma estratégia de comunicação, estratégia de pertencimento,  que possa nos orientar para a compreensão da saúde como um todo. 

“No ambiente acadêmico e profissional, as melhores estratégias que a gente pode lançar, é trabalhar a perspectiva da comunicação não violenta, do autocuidado de modo a nunca permitir situações nas quais nos sintamos desconfortáveis, invadir o nosso espaço, o nosso limite, estar sempre atento para a perspectiva profissional das relações e sempre pontuar quando isso estiver infringindo os nossos limites emocionais”, pontua a professora.

A docente reforça a ideia de que precisamos difundir os cuidados com a saúde mental para além do período da Campanha Setembro Amarelo. Para ela, saúde mental é sinônimo de qualidade de vida.

“Em nossas rotinas cada vez mais agitadas é importante termos sempre  um horário para desenvolver uma atividade física que nos dê prazer ou que nos relaxe, nem que seja ficar parado. Sempre escutar os nossos sinais, procurar auxílio físico e psicológico quando necessário, manter uma rotina de exames, de auto cuidados, e uma rotina de alimentação minimamente possível”, pontua a profissional.

Cuidados que precisamos ter com nossa saúde mental

Para entender melhor como promover o bem-estar emocional e prevenir o suicídio, entrevistamos a Professora Patrícia Moreira, docente do curso de Psicologia da UESPI. 

Para a Professora os cuidados com a saúde mental passam pela  importância de favorecer o bem-estar no dia a dia. Isso envolve cuidar do ambiente em que vivemos. Ela explica que para cada indivíduo, o que proporciona bem-estar pode variar. Alguns encontram conforto na natureza, outros em práticas de atividades no dia a dia.

“Cuidar da nossa saúde mental envolve diferentes estratégias desde estar sempre praticando atividade física orientada por um profissional, ou  seja também uma caminhada, danças das diversas formas, trabalhos também ligados aos controle da respiração, se envolver em trabalhos ligados à redução de estresse, tais como, yoga, meditação, mindfulness, que é uma prática de se mantendo aqui e agora”, destaca a profissional.

A docente nos diz que essa jornada envolve uma combinação de fatores, desde a personalização das estratégias de bem-estar até a criação de ambientes que nos façam sentir bem. 

“Para quem enfrenta ansiedade ou estresse no ambiente acadêmico e profissional é de suma importância gerenciar o tempo, evitar acumular trabalho, trabalhar em equipe, intercalar tarefas estressantes com momentos de relaxamento e cuidar das relações interpessoais. Com atenção e compreensão, podemos construir uma sociedade mais saudável emocionalmente e apoiar aqueles que precisam de ajuda”, finaliza a professora.

 

Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da UESPI promove campanha em alusão ao Setembro Amarelo

Por Vitor Gaspar

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizou durante o mês de setembro ações em comunidades em bairros da cidade de Teresina-PI em alusão a campanha do Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio.

Idosos segurando faixa do Setembro Amarelo

A equipe desenvolveu várias ações em comunidades, por meio de rodas de conversa, vivências, discussões e reflexões acerca da temática. Os locais onde foram realizadas as ações foram no Centro Social Padre Pedro Arrupe, com a participação dos idosos, no Centro Social Cristo Rei, com pessoas da comunidade, além de atividades nos espaços comunitários das unidades básicas de saúde dos bairros Cristo Rei e Monte Castelo, onde as ações contemplaram os usuários das respectivas UBS.

A Preceptora Camila Siqueira destaca que em todos os anos a equipe desenvolve ações em comunidades, pois a Residência está vinculada a algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS), na cidade de Teresina. Em cada UBS são desenvolvidas atividades relacionadas as temáticas desenvolvidas ao longo do ano. Ela destaca a recepção positiva das pessoas que estavam nos locais acompanhando o trabalho.

Ações sendo desenvolvidas em uma comunidade

“As pessoas nos recebem muito bem, se engajam nessas atividades e os resultados são muito positivos porque percebemos que esse acesso a informação ajuda a prevenir questões relacionadas ao suicídio. Essas pessoas podem ser consideradas como multiplicadoras, pois elas acabam levando essas informações para dentro de casa e para a vizinhança, além de realizar algumas orientações sobre que tipo de rede procurar, já que apresentamos tudo isso a elas durante as nossas rodas de conversa”.

Para o psicólogo residente Felipe Braga, as ações foram realizadas seja especificamente na categoria de psicologia, seja de forma multiprofissional. “Graças a Deus tudo correu muito bem, tivemos boa recepção por onde passamos! Cada um dos momentos criados foi importante para levar às pessoas a importância do autocuidado, dos fatores de proteção para uma boa saúde mental e também para divulgar a Rede de Atenção Psicossocial de nossa cidade e nosso estado”.

Os encontros contam com entrega de presentes para os participantes

Segundo Rose Batista, Preceptora do Programa, as pessoas são conhecedoras do trabalho e isso garante uma boa receptividade e participação nas ações desenvolvidas. Segundo ela, no Programa, a categoria de Psicologia se organiza realizando atividades em grupos, atendimento psicológico na modalidade de plantão psicológico. “Temos também visitas domiciliares, educação em saúde e saúde mental, psicoeducação e atualmente com atuação em estágio na Gerência de Saúde Mental do Estado e projeto também versando sobre saúde mental numa escola do território a ser executado em breve com alunos do 7° ano do Ensino Fundamental Maior”, finaliza a professora.

UESPI promove palestra “Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio”

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção ao suicídio e valorização à vida. Com o intuito de conscientizar as pessoas em relação aos cuidados com a saúde mental, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pro-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Serviço de Psicologia, promove palestra em apoio a iniciativa.

No dia 27 de setembro, terça-feira, ocorre a palestra “Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio” ministrada por Késia Mesquita, formada em Letras, especialista em Prevenção e Posvenção do Suicídio, escritora, palestrante e idealizadora da ONG Centro Débora Mesquita.

A palestrante será a segunda convidada para participar do programa de qualificação e formação continuada promovido pela PRAD e que tem a entrega de certificados pela PREX. O bate papo está marcado para às 10h, no Auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD). Segundo a professora Rosineide Candeia de Araújo,  Pró-reitora Adjunta de Administração, ações como essa se fazem socialmente necessárias e também são importantes para o desenvolvimento das habilidades dos colaboradores no tocante à formação continuada.

“Acreditamos que, como sociedade, uma ação como esta se faz necessário para incentivar e promover o diálogo entre todos nós e, assim, buscar auxiliar na prevenção desta questão do suicídio, além de outros desafios que  vêm assolando a saúde emocional de pessoas de todas as idades, classe sociais e crenças. E como seres humanos, não estamos imunes aos sofrimentos psíquicos e de angústias. Daí a importância de divulgar a valorização da vida, acolhendo e falando sobre o suicídio”, destaca.

A primeira palestra ministrada ocorreu em agosto, com o tema “Conversa sobre Inteligência Emocional e Trabalho”, integrando os servidores com assuntos que sejam do interesse do trabalho e desenvolvendo as habilidades que eles necessitam.