UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Site “Jornalistas do Semiárido” fortalece prática e identidade regional entre estudantes de Jornalismo da UESPI em Picos

Por Raíza Leão

Criado inicialmente como atividade prática da disciplina “Jornalismo Digital” e “Plataformas Multimídia”, o site “Jornalistas do Semiárido” consolidou-se como uma ferramenta de formação prática e crítica para os estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus de Picos. A iniciativa, idealizada pela professora Lana Krisna, surgiu em 2021 com o domínio “Sertão de Dentro” e, dois anos depois, passou a adotar a identidade atual, ampliando a finalidade e a proposta editorial.

Site “Jornalistas do Semiárido”

“O projeto se consolidou como um espaço de práticas dos acadêmicos de Jornalismo da UESPI — Campus Professor Barros Araújo, em Picos. Nesse contexto, o domínio e as redes sociais foram alterados para “Jornalistas do Semiárido”, com o intuito de divulgar eventos, realizar coberturas jornalísticas, veicular reportagens produzidas em outras disciplinas e, especialmente, estabelecer novas narrativas sobre o semiárido brasileiro”, explica a docente.

Com a proposta de oferecer um ambiente de experimentação, o site permite que os alunos publiquem reportagens produzidas nas disciplinas do curso, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades técnicas e a valorização das vivências regionais. Segundo Lana Krisna, um dos objetivos principais é “ressignificar o pertencimento ao semiárido, distante dos estereótipos e preconceitos historicamente estabelecidos pelos grandes veículos de comunicação”.

A participação dos alunos na produção de conteúdo é constante e acompanha a programação do curso e as demandas externas. Além dos estudantes do campus de Picos, o projeto também conta com colaborações de acadêmicos da UESPI em Teresina. “Aproveitamos para reforçar o convite a outras pessoas que desejem integrar essa rede”, destaca a docente.

Alunos de Jornalismo de Picos

A estudante Thaila Vieira, do 8º período, relata que o site representa o primeiro contato com a publicação jornalística e a redação de matérias. “São feitas reportagens especiais nas disciplinas de técnica de reportagem e plataformas digitais, e após a entrega final, um aluno fica responsável por postar as matérias. É um site acadêmico voltado a temas sociais e de pesquisa, mas que nos permite a prática do mercado”, afirma.

Já para Mikael Lopes, do 7º período, a plataforma tem papel fundamental na formação profissional. “Ele amplia nossa visibilidade como estudantes, permitindo que tanto o mercado quanto a comunidade acadêmica acompanhem o que estamos produzindo dentro da UESPI. Podemos atuar em todas as etapas do processo jornalístico, da produção ao momento final da publicação”, diz.

Alunos de Jornalismo de Picos

Mikael Lopes destaca ainda que seu primeiro contato com o projeto ocorreu no quarto período, durante a disciplina de Comunicação e Design Jornalístico. A reportagem desenvolvida por ele na ocasião, “História de Cazé: da crueldade à devoção a partir de memórias bocainenses”, teve ampla repercussão e lhe rendeu uma menção honrosa na Semana de Comunicação da UESPI. “Se antes eu já compreendia a importância do site, receber esse prêmio só reforçou ainda mais essa visão. Ele funciona como um verdadeiro laboratório para nós”, completa.

Acesse o site: https://www.jornalistasdosemiarido.com.br/blog/archive/2025/07

 

Alunos de Jornalismo da UESPI promovem ação solidária com foco na pobreza menstrual

Por Raíza Leão

Alunos do 6º período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, estão promovendo uma ação solidária que alia prática acadêmica e compromisso social. A atividade faz parte da disciplina de Jornalismo Comunitário, ministrada pelo professor José Barroso, e será realizada no dia 18 de junho, na sede da Legião da Boa Vontade (LBV), em Teresina.

A proposta é desenvolver um conjunto de atividades interativas com crianças e adolescentes atendidos pela LBV, instituição reconhecida por seu trabalho com comunidades em situação de vulnerabilidade social. Entre as ações previstas, destaca-se o “Fluxo Solidário”, uma campanha de arrecadação de absorventes que tem como objetivo combater a pobreza menstrual, um problema que afeta milhares de meninas e mulheres em todo o Brasil, principalmente aquelas que vivem em regiões de baixa renda.

“Fluxo Solidário”

As doações podem ser entregues até o dia 18 de junho na coordenação do curso de Jornalismo da UESPI, no campus Torquato Neto. Qualquer quantidade é bem-vinda e todo o material arrecadado será repassado diretamente à LBV.

A estudante Vanessa de Lima Silva explica que a escolha do tema surgiu a partir de uma visita à sede da organização. “O assistente social da LBV, Alisson Barbosa, nos recebeu e, quando perguntado sobre as principais questões enfrentadas pelo público atendido pela instituição, destacou a pobreza menstrual como uma das mais relevantes. Muitas mulheres e meninas são afetadas por esse problema e, embora seja uma necessidade básica e algo tão comum, há pouca informação e recursos voltados para essa questão. Quem não precisa se preocupar com isso nem sequer pensa no assunto”.

A ação pretende sensibilizar a comunidade acadêmica e externa sobre a importância de gestos simples que podem gerar grandes impactos sociais. Além disso, a iniciativa reforça o papel do jornalismo comunitário como ferramenta de transformação e aproximação com as realidades locais.

Vanessa destaca ainda o compromisso da disciplina em incentivar projetos que extrapolam os muros da universidade. “O professor Barroso sempre se empenha em propor projetos que vão além da sala de aula, e na disciplina de Comunicação Comunitária não poderia ser diferente. É fundamental sair da bolha da universidade e ver com os próprios olhos como o mundo realmente funciona – inclusive, como o jornalismo pode impactar uma comunidade. Afinal, a UESPI é uma universidade pública, mantida com dinheiro público, e precisamos retribuir esses esforços à sociedade, ajudando a comunidade ao nosso redor”.

Mais do que uma atividade pontual, os estudantes esperam que a ação tenha continuidade: “Espero que nossa colaboração com a LBV vá além desta disciplina e que alunos de outros períodos ou cursos se interessem em participar dessa missão tão nobre, seja como voluntários ou organizando outras campanhas beneficentes”, conclui Vanessa.

 

Alunos de Jornalismo da UESPI produzem documentário sobre o jornal O Dia e ganham destaque

Por: Eduarda Sousa 

Alunos do primeiro período do curso de Jornalismo produziram um documentário sobre o Jornal O Dia, que vem ganhando grande destaque. A produção faz parte das atividades da disciplina Introdução à Comunicação, ministrada pelo professor Orlando Berti.

Três alunos de jornalismo, Alyce Santos, Rafaela Ketley e Andrey Assunção seguram uma edição do jornal impresso no arquivo da TV O Dia

Na disciplina, os discentes trabalham as diferentes interfaces comunicacionais, refletindo também sobre o papel do jornalismo na sociedade. “Como nós estávamos trabalhando as interfaces comunicacionais, também quisemos explorar as interfaces jornalísticas. Ou seja, entender o que é o jornalismo, o poder do jornalismo, o poder da mediação e como essa mediação ocorre hoje, principalmente numa realidade ligada às questões de Teresina e seus respectivos interlocutores”, destacou o professor Orlando Berti.

Intitulado “O Último Impresso do Piauí, o Jornal O Dia”, o documentário é uma produção de curta duração que resgata a memória e o impacto do último jornal impresso em circulação no estado. Com imagens de arquivo, cenas na redação e entrevistas marcantes, o filme faz uma reflexão sensível sobre o fim de uma era e a permanência da memória no papel. Mais do que contar a história de um veículo de comunicação, a obra levanta reflexões sobre as transformações no jornalismo, a identidade cultural e o valor simbólico do impresso em tempos digitais. Em meio à velocidade da informação online, o documentário convida o público a olhar para aquilo que resiste: tinta, papel e história. A produção é assinada por Rafaela Ketley, Andrey Assunção e Alyce Santos.

A ideia surgiu a partir de uma sugestão do próprio professor, que não imaginava que a turma abraçaria o desafio. “Ele não imaginava que a gente fosse comprar a ideia. Por sermos alunos do primeiro período de Jornalismo, parecia algo muito fora da caixinha. Ele não estava cobrando isso da gente, mas foi uma ideia que a gente olhou e pensou: Nossa, muito legal! A gente abraçou em grupo e correu atrás”, pontuou Rafaela Ketley, integrante do grupo.

O processo de produção foi dinâmico, bem organizado e o resultado teve repercussão extremamente positiva. “Foi muito gratificante. Não foi um trabalho difícil, e sim uma grande obra que a gente criou. Foi uma ideia muito boa, que chegou até nós, e nós abraçamos. Conseguimos trabalhar em cima dela. É muito emocionante ser visto dessa maneira. Foi muito gratificante, não tenho nem palavras pra descrever”, destacou Alyce Santos, também integrante da equipe.

Alyce Santos, Andrey Assunção e Rafaela Ketley responsáveis pela produção do documentário

Para os discentes, toda a experiência foi enriquecedora desde o acolhimento da equipe do Jornal O Dia até a repercussão do trabalho, tanto dentro quanto fora da sala de aula. “Foi muito prazeroso. Desde a recepção do pessoal do O Dia, que ajudou muito na construção desse projeto, até o apoio que recebemos. A repercussão foi muito natural, mas, ao mesmo tempo, nos deixou muito felizes. Afinal, é um trabalho acadêmico, nosso primeiro documentário na universidade. O sentimento é de muita gratidão por ter tido essa oportunidade, por ter documentado isso e por ver que o trabalho foi feito com muito carinho. E, principalmente, que a gente conseguiu realizar”, concluiu Rafaela Ketley.

O documentário, além de ser uma oportunidade de aprendizado prático, também reforça a importância de aproximar os estudantes da realidade profissional desde os primeiros períodos do curso. A produção serviu como um exercício de construção coletiva, superação de desafios e desenvolvimento de habilidades fundamentais para a prática jornalística.

O Último Impresso do Piauí, o Jornal O Dia

UESPI sedia debate com OAB sobre Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, sediou um seminário de grande relevância que reuniu acadêmicos, especialistas em segurança pública e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), no dia 26 de maio, no Auditório do NEAD.

O evento, intitulado “Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos”, teve como objetivo central promover uma reflexão crítica e interdisciplinar sobre a ética jornalística na cobertura de temas sensíveis e complexos ligados à segurança pública e aos direitos humanos.

Prof. Otoniel Bisneto durante mesa redonda no evento

O evento foi dividido em duas mesas de debate abordando diferentes perspectivas sobre a temática. A Mesa 1, realizada das 14h às 16h, discutiu o tema “Quantas curtidas vale o show? Operações policiais entre o interesse público e a espetacularização da notícia”, com mediação da Profª Samária Andrade (UESPI). Já a Mesa 2, das 16h30 às 18h30, teve como pauta “Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos ‘cajus envenenados'”, mediada pelo Prof. Daniel Solon (UESPI).

O encontro buscou fomentar uma análise profunda sobre o papel da imprensa no tratamento de assuntos como criminalidade, encarceramento e atuação das forças de segurança, destacando a imperativa necessidade de que essas temáticas sejam abordadas com responsabilidade, sensibilidade e rigor técnico pelos profissionais da comunicação.

Para o professor Daniel Solon, docente do curso de Jornalismo e um dos idealizadores do evento, a universidade desempenha um papel crucial ao oferecer espaços de discussão que transcendem os limites da academia. “A UESPI está cumprindo o papel dela, que é levar para além do muro da Universidade uma discussão sobre como deve ser o jornalismo correto. Como refletir, criticar e analisar as ações midiáticas que estão acontecendo hoje na Secretaria de Segurança Pública, que acabam por atropelar direitos humanos”, afirmou.

Prof. Otoniel Bisneto abordou as transformações do jornalismo contemporâneo diante das novas tecnologias, ressaltando o risco de que o jornalista se torne um mero reprodutor de informações impostas por forças institucionais ou pelo consumo digital. “A tecnologia nos emburrece, nos torna reprodutores do que as pessoas querem. Estamos perdendo o poder de agenda setting e gatekeeping”, pontuou, fazendo referência a teóricos como Mauro Wolf e Slavoj Žižek.

Primeira mesa redonda com ot tema Quantas curtidas vale o show?

A contribuição da OAB-PI foi evidenciada pela participação da advogada Jéssica Lima Rocha, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI. Ela enfatizou a abordagem pedagógica do evento como um ponto alto da parceria interinstitucional. “Acolhemos toda a perspectiva pedagógica que envolve a discussão dos direitos humanos a partir da segurança pública e da ética no jornalismo. Foram dias de reflexão sobre temas que precisam ser transversalizados para que possamos chegar a propostas mais justas e diversas”, destacou.

Darcio Rufino, Defensor Público do Estado do Piauí e um dos debatedores, reforçou a extrema relevância do debate na atualidade. “Eu vejo com extrema relevância. Aliás, eu acho que a gente vive na distopia contemporânea. Um teste gigantesco de ética. Então, nada melhor de discutir com essas carreiras, especialmente as carreiras ligadas ao sistema de justiça, segurança pública a partir de uma perspectiva de como noticiar as coisas que dizem respeito à segurança pública”, ponderou. Ele também frisou a necessidade de discutir ética no jornalismo diante da proliferação de notícias falsas e da desinformação.

Ravena Mendes, da Comissão de Apoio à Vítima de Violência, levantou uma questão crucial sobre a exposição midiática de pessoas presas, antes mesmo do devido processo legal. “Nós vamos ter justamente essa exposição midiática das pessoas que são presas. Nós vamos ter ali uma exposição desses corpos, dessas imagens pessoais das pessoas presas, de suas famílias, inclusive hoje até de menores que também são expostos ali diante da mídia e de como isso vai refletir na vida dessas pessoas”, alertou. Ela enfatizou que essa exposição precoce passa uma falsa percepção de justiça à sociedade, uma vez que muitas vezes o processo criminal sequer foi concluído.

Segunda mesa redonda com o tema Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos cajus envenenados

Durante o debate, a importância do devido processo legal e das garantias individuais asseguradas pela Constituição foi um ponto central. O professor Daniel Solon criticou a forma como a cobertura midiática frequentemente antecipa julgamentos e contribui para a estigmatização. “A Constituição diz: é preciso investigar para depois denunciar, produzir provas, permitir a defesa, para só então condenar. Mas o jornalismo muitas vezes atropela isso. É um fetiche pela violência. Não pela complexidade do ato violento, mas pelas curtidas”, criticou.

O Prof. Otoniel Bisneto, especialista em segurança pública, trouxe uma análise baseada em dados e aprofundou a discussão sobre o jornalismo. “A tecnologia emburrece, e hoje eu vejo que nós estamos ficando burros nos dizeres de Zizek, porque nós somos vigírios, reprodutores do que as pessoas querem. Nós estamos perdendo o poder do agenda setting e do gatekeeping“, destacou, citando Mauro Wolf. Ele também levantou questionamentos sobre o orçamento destinado à segurança pública no Piauí, a partir de sua vasta experiência na área.

O Prof. Fenelon Rocha (UFPI) abordou a complexa situação ética no jornalismo brasileiro, ressaltando a cultura de dar voz ao poder e a influência disso na relação com as fontes. “A gente tem uma realidade que a ética é reflexo do seu momento e do seu contexto. Quando a gente olha o contexto brasileiro, é um país que tem uma cultura do mandanismo, do poder, de dar voz ao poder”, analisou, referenciando “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda.

Fala do Prof. Fenelon Rocha, durante a segunda mesa redonda

A discussão também se aprofundou na crise do jornalismo e na “uberização” das redações. Fenelon Rocha citou uma pesquisa de conclusão de curso que revelou que muitas redações em Teresina são mantidas por estagiários, sem a presença de jornalistas profissionais experientes. “Há redações mantidas por estudantes, muitas vezes sem noção do que é apuração, verificação, ou mesmo da conduta ética básica. Isso tem consequências graves na forma como a informação é construída e difundida”, alertou o professor.

Ao final das discussões, os participantes reafirmaram o compromisso de continuar promovendo espaços de debate e formação crítica na universidade. A parceria entre o curso de Jornalismo da UESPI e a OAB-PI foi destacada como um modelo de colaboração frutífera entre instituições que visam fortalecer os pilares democráticos, incluindo a liberdade de imprensa, os direitos humanos e o acesso à informação de qualidade.

Liga acadêmica de jornalismo promove curso de extensão sobre análise de conteúdo e análise do discurso aplicadas a produtos jornalísticos

Por: Eduarda Sousa

A Liga Acadêmica de Jornalismo JOEME está promovendo um curso de extensão sobre análise do discurso aplicada a produtos jornalísticos. O curso faz parte da curricularização da extensão no curso de Jornalismo da UESPI, campus de Picos, que agora conta com disciplinas voltadas especificamente para atividades de extensão, integradas à matriz curricular. A proposta é oferecer uma atividade que envolva tanto os alunos do curso quanto a comunidade externa.

 

A iniciativa surgiu a partir da observação de que os produtos jornalísticos possuem nuances importantes. Esses conteúdos e discursos nem sempre atendem apenas ao interesse público. A partir disso, o curso busca capacitar os participantes a analisar esses produtos utilizando dois métodos distintos: análise de conteúdo e análise do discurso.

O professor Vinícius Coutinho, ministrante do curso, destaca que a proposta surge em um contexto de alta circulação de informações e, simultaneamente, de intensa desinformação. “Nesse cenário, é fundamental que os estudantes consigam identificar as diferenças entre os diversos tipos de conteúdo que circulam, especialmente os jornalísticos. Com o uso das metodologias de análise de conteúdo e de análise do discurso, será possível entender como os produtos jornalísticos se estruturam e como se distinguem de outros materiais informativos nas redes. O curso também pretende contribuir para enfrentar esse desafio contemporâneo, o excesso de informações, ajudando os participantes a identificar o que caracteriza o jornalismo em meio a essa avalanche de conteúdos”.

A proposta é que os estudantes comecem a se ambientar não apenas com o processo de produção jornalística, mas também com os impactos do produto final na sociedade. A ideia é entender quais discursos esses conteúdos carregam, quais fontes foram utilizadas, quais enquadramentos foram escolhidos e como tudo isso influencia a recepção pública da informação.

O curso tem carga horária de 40 horas e será realizado nos dias 21 e 28 de maio, e 4 e 11 de junho, das 14h às 17h, em formato online. O público-alvo são estudantes de Jornalismo, e o curso oferece 22 vagas, sendo 12 destinadas ao público interno e 10 ao público externo.

ASCOM UESPI: divisões de cerimonial e jornalismo divulgam contatos oficiais de WhatsApp

A Assessoria de Comunicação da UESPI (ASCOM UESPI), através das divisões de Cerimonial e Jornalismo, ampliam o diálogo entre com a comunidade acadêmica através da criação de novos canais de comunicação direta através do WhatsApp. 

As duas divisões da ASCOM agora contam com contatos oficiais no WhatsApp para o envio de pautas e demandas relacionadas ao Cerimonial. É importante destacar que ambos os contatos são apenas para mensagem de texto ou áudio via WhatsApp. Os números não estão habilitados para chamadas telefônicas.

Os interessados podem se comunicar diretamente com os contatos a seguir:

Esses canais foram criados com o objetivo de facilitar e ampliar o diálogo direto com a comunidade acadêmica, permitindo o envio ágil de pautas e demandas institucionais relacionadas ao Cerimonial e ao Jornalismo da ASCOM.

Último dia da SemCom tem oficinas, premiação de concursos e palestra sobre racismo contra nordestinos e desinformação

Por Adão Francisco, Adriana Reis e Luca Luis
Revisão: Professora Ruthy Costa

A VII Semana de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, chegou ao fim na última quarta-feira (09), após três dias de debates, oficinas, homenagens e reflexões sobre o futuro do jornalismo. O evento, realizado entre os dias 7 e 9 de abril de 2025, teve como tema central “Repensando o Lugar do Jornalismo: Desafios Éticos, Tecnologias Emergentes e Educação Midiática”.

No último dia, pela manhã, os estudantes participaram de minicursos práticos, com três opções: “Social Media: Roteirização e Edição no CapCut”, com a jornalista Hynayara Melo; “Jogo da Desinformação”, com o professor Vinícius Coutinho; e “Produção para o Audiovisual”, com a jornalista Eulália Vasconcelos.

A jornalista Hynayara Melo destacou a importância de se pensar o jornalismo digital desde a formação acadêmica, apontando que o digital não substitui o tradicional, mas ganha cada vez mais protagonismo. “Antes de aprender sobre roteirização na academia, com as perguntas básicas do jornalismo — quem, o quê, quando, onde —, você aprende de forma mais interativa, voltada para o digital”, explicou. Ela enfatizou que ferramentas acessíveis, como o aplicativo CapCut, permitem aos estudantes iniciarem sua atuação ainda na graduação. “Você consegue fazer o básico, bem feito, com o celular, um tripé e o CapCut gratuito. Isso já te coloca no mercado”, pontuou. O estudante Kawhê Dheckmann Fontes Gonzaga, do 8º período, avaliou positivamente a oficina. “Já tenho certa vivência com Social Media e gravação, mas a oficina ampliou meu conhecimento técnico e trouxe novas estratégias de produção em vídeo”.

Na parte da tarde, a programação teve início com o tradicional sorteio de brindes entre os inscritos, seguido pela cerimônia de premiação dos Concursos Especiais, que homenagearam nomes importantes na história do curso:

● Concurso de Audiovisual “Clebson Lustosa”
● Concurso de Reportagem “Paula Monize”
● Concurso de TCC “Ruthy Costa”
● Concurso de Artigo Científico “Flávio Santana”
● Concurso de Fotografia “Sávio Magalhães”

A entrega das homenagens foi conduzida pela coordenadora do curso, professora Mayara Sousa Ferreira, e a cerimônia de premiação, pela jornalista e egressa Marília Rocha.

Para os homenageados, a experiência foi marcada por emoção e gratidão. O jornalista Clebson Lustosa destacou o vínculo afetivo com o curso e a alegria de ver o jornalismo se renovando. “Quem me conhece sabe do amor que nutro pelo curso de Jornalismo e pela UESPI. Ver novas turmas chegando, pessoas interessadas em estudar jornalismo, acompanhar os avanços e conquistas do curso já são motivos que me deixam muito feliz. Receber essa homenagem é uma das maiores honrarias que eu poderia ganhar — não esperava, e nem sei se mereço tanto. Estou ainda muito emocionado com esse reconhecimento.”

A jornalista Paula Monize também compartilhou o significado de ver seu nome associado à atividade que marca sua trajetória profissional. “Ser homenageada foi outra grande conquista. A UESPI sempre me trouxe muitas alegrias e aprendizados. Ter meu nome em um concurso de reportagem foi uma felicidade inenarrável. Sou muito grata a esta casa de ensino pela minha formação. Poder voltar a ela como homenageada é motivo de gratidão. Esse concurso representa minha identidade profissional. Tenho paixão por escrever, contar histórias e transformar vidas — nada mais oportuno do que ter meu nome atrelado à reportagem.”

Já a professora e também egressa Ruthy Costa, homenageada no Concurso de TCC, reforçou sua conexão com a trajetória acadêmica do curso. “É uma honra e uma emoção imensa. A Semana de Comunicação é um evento fundamental para o curso, e ter meu nome no concurso de TCC reforça essa conexão com a formação que vivi e que hoje ajudo a construir. Esse reconhecimento me motiva ainda mais a incentivar a pesquisa e a produção acadêmica no jornalismo.”

O estudante João Mikael dos Santos Lopes, premiado em 1º e 2º lugar no Concurso de Artigo Científico, celebrou o reconhecimento e destacou a importância de sua pesquisa sobre jornalismo ambiental e crítica de mídia. “Essa premiação é um incentivo enorme. Fazer pesquisa, especialmente de forma voluntária, não é fácil. Ser reconhecido motiva a continuar, levar o nome da UESPI adiante e reforçar o compromisso com um jornalismo ético e responsável”, afirmou.

O evento foi encerrado com a palestra do professor e pesquisador Vinícius Coutinho, com o tema “Ódio e Racismo contra Nordestinos nas Redes Sociais”. A fala trouxe reflexões sobre a xenofobia e o racismo estrutural presente nas plataformas digitais, especialmente durante o contexto eleitoral. Segundo ele, as representações negativas do povo nordestino nas redes reforçam desigualdades históricas e estão diretamente ligadas ao racismo. “O Nordeste tem a população mais negra do país. Quando olhamos para os discursos de ódio nas redes, percebemos que essas violências estão atreladas a esse recorte racial e histórico de marginalização”, concluiu.

A professora Ruthy Costa, integrante da comissão organizadora, destacou o envolvimento coletivo como um dos pilares do evento. “Conseguimos reunir estudantes, professores, egressos e convidados num esforço conjunto para fazer essa semana acontecer. O carinho pelo evento cresce a cada edição.” Ruthy também celebrou o sucesso da sétima edição e apontou os desafios para o futuro: “Encerrar essa edição nos traz felicidade, mas também a certeza de que a próxima exige ainda mais responsabilidade. Continuaremos discutindo o papel do jornalismo e repensando, ano após ano, o lugar que ele ocupa na sociedade.”

SemCom UESPI: segundo dia avança com debates, homenagens lançamento de livro e mesa sobre desinformação e jornalismo independente

Por Adão Francisco, Adriana Reis e João Gabriel Chaves
Revisão: Professora Ruthy Costa

Seguindo a programação da VII Semana de Comunicação, na UESPI de Picos, as atividades da manhã de terça-feira (08) foram dedicadas à finalização das apresentações dos Grupos de Trabalho (GTs), proporcionando um espaço de troca de conhecimento e valorização acadêmica.

Victória Souza Nascimento, estudante do 4° período de Jornalismo destacou a importância da apresentação dos trabalhos para sua formação acadêmica. “Para mim, é muito importante, porque além de me dar uma oportunidade melhor de abranger os meus conhecimentos e pesquisas, a academia também me dá a oportunidade de ter meus trabalhos reconhecidos, valorizados e corrigidos, recebendo dicas dos professores para continuar as pesquisas e também dar andamento ao meu curso e ao meu currículo”, ressaltou a estudante.

O professor doutor Marco Antônio de Oliveira Tessarotto destaca que considera importante e oportuno a riqueza dos trabalhos dos estudantes. Ele afirma que os alunos trazem para o debate uma preocupação muito grande com o que a mídia local anda produzindo jornalisticamente sobre a cidade. “O que foi impactante foi esse olhar para dentro, não aquela visão de olhar apenas aquilo que a grande mídia está falando, mas aquilo que em Picos está se trabalhando, se produzindo sobre o que é que está se falando sobre comunicação”, explicou.

O professor Marco Antônio enfatiza que os GTs são espaços de colaboração, que o objetivo principal, enquanto educador e formador, é ouvir os estudantes e apontar caminhos. “A nossa função dos GTs é fazer com que vocês aprofundem sobre aquilo que vocês estão pesquisando, aquilo que vocês acreditam e ao mesmo tempo como isso pode se encaminhar para artigos futuros, para outros espaços, quem sabe o Intercom, quem sabe você está representando a universidade e ao mesmo tempo apresentando o que acontece aqui na macrorregião do Vale do Rio Guaribas. E principalmente aquilo que vocês trazem quanto a objetos, dúvidas, inquietações, isso é muito importante”, declara.

Para dar continuidade ao segundo dia do evento, na parte da tarde, a partir das 14:30h, houve o momento da Láurea Acadêmica onde a egressa do curso de jornalismo, a jornalista Milene Silva, foi homenageada. A Láurea Acadêmica é um título honorífico, sob a forma de certificado, concedido a aluno de turma concluinte de cada curso de Graduação que apresentar melhor desempenho nas atividades acadêmicas. A jornalista Milene Silva explica que já esperava o resultado por ter se dedicado aos estudos e ter aproveitado todas as chances que surgiram, só não imaginava que seria tão rápido. “Isso me deixa muito feliz porque demonstra todo o meu esforço. Durante o curso, são quatro anos que a gente sabe que o curso de jornalismo, de certa forma, ele ainda requer muita luta de alunos, professores, profissionais da área. Então, demonstra todo o meu esforço e dedicação que eu tive. Não foi uma jornada fácil, mas saber que eu consegui é gratificante”, comenta.

Milene ainda deixa conselhos para os acadêmicos de jornalismo. “O conselho que eu dou, é o mesmo que alguns profissionais da área e também professores do curso já davam, que era justamente vir para cá e não ter só mais um dia de aula. Aprender de fato é tirar o máximo que a gente poderia tirar de todos os nossos trabalhos e de todos os professores e não deixar que a universidade passasse por nós alunos. Mas sim que nós podemos passar por ela, aproveitar tudo aquilo que tinha à nossa disposição. E assim eu fiz”, afirmou.

Na sequência da programação, foi realizado o lançamento do livro “Jornalismo entre Picos – Diário de memórias da UESPI”, uma obra coletiva da Liga Joeme – Jornalismo, Educação e Memória. A publicação é resultado do esforço conjunto da professora doutora, Mayara Sousa Ferreira, a professora mestra, Thamyres Sousa de Oliveira, do professor mestre, Vinícius da Silva Coutinho, a estudante do 8° período de Jornalismo, Thaila Vitória Santos Vieira e a egressa do curso, Gessyka Feitosa, dentre outros colaboradores.

A professora mestra Thamyres Sousa de Oliveira destaca a importância do livro para a construção da memória das pessoas que contribuíram e contribuem para a continuidade do curso de jornalismo. “Eu acho que o livro nos faz ver o curso de jornalismo como um curso de resistência, mas também um curso de sonhos. Eu percebi naqueles depoimentos de professores, de egressos, de alunos que ainda estavam vivenciando esse ambiente acadêmico aqui, que o curso é um lugar de resistência, mas também é um lugar de sonhos, de pessoas que vêm pra cá, muitas vezes, deixando as suas cidades na ideia de construir uma vida melhor, não só para eles e para os seus, mas também pensando numa coletividade, que eu acho que essa deve ser a missão do jornalismo”, ressaltou Thamyres. O livro foi publicado pela Editora da Uespi (EdUespi) e está disponível para download gratuito.

Fechando o segundo dia da programação, foi realizada a palestra com o tema “Jornalismo em Transformação: Independência, Curadoria e Checagem na Era da Desinformação”, conduzido pelo jornalista mestre Luan Matheus Santana e pela jornalista mestra Marta Alencar, para mediar as discussões, a mesa contou com a mediação do jornalista e professor mestre Jailson Dias de Oliveira.

Em sua fala, a jornalista mestra Marta Alencar discutiu a desinformação local e os desertos de notícias, destacando a importância do jornalismo local na promoção da informação de qualidade e na luta contra a desinformação. “O jornalismo local é tão importante que ele aproxima as pessoas das suas identidades e também contribui nesse jornalismo de proximidade para combater essa desinformação de forma mais efetiva. O jornalismo local, cobre melhor as faltas de interesse das comunidades, da ideia de pertencimento sobre determinado espaço ou rede. Além disso, o jornalismo para a cidade é mais eficaz no combate à desinformação e vazios informacionais, vazios noticiosos na defesa da democracia. Isso é um ponto-chave”, ressaltou Marta.

O jornalista Luan Matheus Santana, também participou da mesa trazendo uma reflexão crítica sobre o jornalismo independente na atualidade. Em sua fala, ele destacou que o jornalismo, historicamente, sempre esteve em crise — mas crises que apontam transformações. Luan abordou o papel das mídias alternativas e periféricas na construção de novas narrativas e enfatizou que o jornalismo independente é, sobretudo, um exercício de autonomia editorial, desvinculado de interesses econômicos ou políticos. Ele defendeu a pluralidade de vozes e modelos como elementos centrais para um jornalismo mais democrático, com ênfase na informação contra-hegemônica, na valorização das experiências locais e na liberdade editorial como ferramenta de resistência e renovação do campo jornalístico.

O último dia do evento acontece nesta quarta-feira, dia 9, com minicursos, resultados dos concursos especiais e a palestra de encerramento, com o tema “De olho nas representações: ódio e racismo contra nordestinos nas redes sociais” ministrada pelo professor mestre, Vinícius da Silva Coutinho.

VII Semana de Comunicação da UESPI é marcado por debates, apresentações de GTs e palestra sobre filtros de imagem nas redes sociais

Por Adão Francisco, Adriana Reis, Eduardo Martins
Revisão: Professora Ruthy Costa

Com o tema Repensando o Lugar do Jornalismo: Desafios Éticos, Tecnologias Emergentes e a Educação Midiática, a VII Semana de Comunicação da UESPI, campus Professor Barros Araújo, teve início nessa segunda-feira (07). O evento contou com a presença do vice-diretor do campus Emanuel Pedro Martins Gomes, do corpo docente e discente do curso de Jornalismo, da comunidade externa e de representantes da imprensa local.

As atividades começaram pela manhã com os Grupos de Trabalho (GTs), que continuarão suas discussões no segundo dia do evento. Os quatro GTs abordam os seguintes temas: Estudos de Jornalismo, Processos de Comunicação, Pesquisas Interdisciplinares no Sertão Piauiense, e Direitos, Políticas Públicas e Desenvolvimento Social. Nesses espaços, foram discutidos temas relevantes para o jornalismo e a sociedade.

A professora Lana Krisna de Carvalho Morais, docente do curso de Jornalismo da UESPI e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho “Pesquisas Interdisciplinares no Sertão Piauiense”, ressaltou a importância do GT. “A partir do momento em que a UESPI, através do curso de Jornalismo, se propõe a debater e produzir pesquisas relacionadas ao semiárido, nós estamos tendo a oportunidade de ressignificar nosso pertencimento. É uma forma de olhar com uma nova visão para o nosso espaço, de produzir pesquisas, de produzir ciência que venha discutir, problematizar e buscar novos caminhos para a comunicação no nosso território”, destacou Lana.

O estudante João Mikael dos Santos Lopes, do 6º período de Jornalismo, compartilhou suas expectativas sobre os três dias de evento e como isso pode contribuir para sua formação acadêmica. “A Semana de Comunicação sempre busca trazer temas atuais para suas discussões, então acho que já têm um preparo para a gente estar sempre atualizado quanto às questões que estão sendo discutida e traz também um olhar mais crítico aqui dentro da universidade que a gente pode aplicar no mercado de trabalho, além da oportunidade de conhecer novas pessoas que já faz essa redes de contatos. Espero que sejam três dias de bastante conhecimento, de debate, que a gente consiga realmente trazer mais visibilidade para o curso de Jornalismo da UESPI de Picos, que cada vez mais esse evento consiga se fortalecer”, ressaltou o estudante.

À tarde, às 14h30, as atividades continuaram com a abertura solene e uma apresentação cultural com o músico e egresso do curso, Jairo Leno. Em seguida, foi realizada uma palestra “A importância da comunicação no sucesso da Picos Pro Race”, com Daniel Freitas, fundador da Naativa – Eventos, Marketing e Assessoria Esportiva e da Picos Pro Race Ultra Marathon. Foi uma oportunidade de entender o papel fundamental da comunicação na área esportiva.

Em seguida, aconteceu a mesa de abertura com o tema Jornalismo e o uso de filtros de imagem nas redes: tendências de consumo e riscos étnicos. O debate contou com o professor doutor Thiago Assunção, a professora mestra Lana Krisna e o professor doutor Gabriel Kafure e foi mediado pelo professor especialista Edvan Luiz da Silva.

Em sua fala, a professora Lana Krisna explicou sobre a influência das imagens e dos filtros digitais que podem influenciar a nossa percepção sobre o mundo. “Com a popularização de redes sociais como Snapchat, TikTok e Instagram, os filtros tornaram-se elementos comuns, porém, mais do que simples adornos visuais, eles afetam a forma como nós enxergamos o mundo e a forma como o mundo é construído publicamente”, enfatizou.

O professor Gabriel Kafure também contribuiu com sua análise sobre o impacto do uso dos filtros digitais. “Eu acredito que os filtros, eles são camadas das aparências, camadas estéticas e que elas podem servir sim para você criar aparências um pouco mais adequada em determinado contexto, mas de todo jeito não esquecendo quem você é, nu e cru sem filtro e sem maquiagem, valorizando quem você é”, concluiu.

A coordenadora do curso de Jornalismo, Mayara Sousa Ferreira, enfatizou a relevância da Semana de Comunicação da UESPI. Segundo ela, o evento promove um diálogo essencial entre a Universidade e o mercado de trabalho na área da comunicação, abrangendo não apenas Picos, mas toda a região, incluindo estados vizinhos. “Nós temos participantes e pesquisadores de Petrolina ministrando palestra e, até de João Pessoa, então essa é uma oportunidade de nós que estamos na academia expormos o que está sendo construído aqui e ao mesmo tempo recebermos as experiências práticas dos profissionais que estão no campo do jornalismo”, reforçou Mayara.

O vice-diretor da UESPI de Picos, Emanuel Pedro Martins Gomes, ressaltou a importância do curso de Jornalismo mesmo diante de desafios como a desvalorização do diploma. “O curso de Jornalismo da UESPI tem 22 anos, são duas décadas de dedicação e formação de profissionais não só da cidade de Picos, mas de toda macrorregião. Nós temos alunos que hoje retornam como professor, alunos que hoje atuam em emissoras de televisão e rádio, então estamos formando profissionais de qualidade diante de um contexto em que muitas vezes um diploma de jornalismo não é muito valorizado como requisito básico”.

O evento segue até quarta-feira, 09, com mesas, palestras, minicurso e lançamento de livro, além dos resultados dos concursos especiais que fazem parte da programação.

Programa “Jornalismo e Trabalho” vai abordar a representação das mulheres no jornalismo

Por Roger Cunha 

No próximo dia 28 de março, vai acontecer na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) a palestra e debate “A Mulher no/a partir do Jornalismo: Desafios e Perspectivas na Construção da Narrativa Midiática”.
O evento vai ser realizado no Auditório do NEAD a partir das 08:00 da manhã e será aberto à comunidade universitária, incluindo estudantes e profissionais da comunicação. O objetivo é promover uma reflexão crítica sobre a representação das mulheres no jornalismo e as questões de gênero que permeiam a narrativa midiática. A palestra será conduzida pela Profª Drª Elizângela Costa de Carvalho Noronha, uma especialista na área, com experiência no campo da pesquisa sobre gênero e mídia, além de ser co-coordenadora do Global Media Monitoring Project (GMMP).

Palestra sobre Gênero no Jornalismo Promove Reflexões para Profissionais e Estudantes

O Prof. Dr. Daniel Solon, um dos coordenadores, destacou que o evento busca contribuir para a formação de jornalistas mais conscientes e preparados para lidar com questões de gênero. O professor destaca que o tema se alinha diretamente com disciplinas como Crítica da Mídia, Texto e Apuração Jornalística, e Ética e Legislação no Jornalismo, abordando como as desigualdades de gênero se refletem nas narrativas midiáticas. “Este evento integra discussões interdisciplinares que ajudam os estudantes a entenderem as formas como os estereótipos de gênero se reproduzem nas redações e como podemos combatê-los”, explica o professor.

O evento também abordará as transformações trazidas pelas mídias digitais que, embora tenham ampliado os espaços para vozes femininas, também perpetuam desafios como a subrepresentação de mulheres em cargos de decisão e a violência online contra jornalistas mulheres. “As mídias digitais reconfiguram a produção de notícias, e discutiremos como ferramentas digitais podem ser usadas para mitigar esses problemas”, afirma o coordenador.

Com a mediação da Profª Samária Andrade, o evento propõe uma análise profunda das mudanças que a profissão de jornalista está passando e como a construção de narrativas mais inclusivas pode ser uma resposta a essas transformações.

Programa Jornalismo e Trabalho Debate os Desafios da Mulher na Mídia na UESPI

A palestra também visa proporcionar reflexões práticas aos participantes, que sairão do evento com ferramentas para aplicar em suas futuras carreiras. “Esperamos que os participantes desenvolvam um olhar crítico para selecionar fontes de forma equitativa, desafiar enquadramentos que reduzem mulheres a estereótipos e incorporar pautas de gênero, mesmo em editorias tradicionalmente ‘neutras’, como política e economia”, destaca o Prof. Daniel Solon.

Não é necessário realizar inscrição prévia para participar do evento. Além disso, os participantes terão direito a um comprovante de duas horas de atividade de extensão concedido pelo Programa de Extensão “Jornalismo e Trabalho”, que tem como objetivo estreitar a conexão entre a teoria acadêmica e a prática profissional.
O evento promete ser uma rica oportunidade de aprendizado e reflexão sobre o papel das mulheres no jornalismo e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.
A participação de todos é fundamental para enriquecer o debate e fortalecer o compromisso da UESPI em formar profissionais críticos e preparados para os desafios do jornalismo contemporâneo.

VII Semana de Comunicação Social da UESPI em Picos reflete sobre os desafios e o futuro do jornalismo

Por Roger Cunha

A VII Semana de Comunicação Social da UESPI, que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de abril de 2025, em Picos, se consolida como um dos maiores eventos acadêmicos da área de comunicação no estado. Com o tema “Repensando o Lugar do Jornalismo: Desafios Éticos, Tecnologias Emergentes e a Educação Midiática”, o evento visa promover uma discussão ampla e aprofundada sobre os impactos das transformações digitais no jornalismo e na comunicação, além de refletir sobre os desafios éticos que surgem com o avanço das novas tecnologias.

Em entrevista, a professora Ruth Costa, coordenadora do evento e docente do curso de Jornalismo da UESPI, compartilhou a motivação para a realização da VII edição e os objetivos do evento, que pretende reunir estudantes, pesquisadores e profissionais para uma troca de experiências e ideias. A professora Ruth Costa destacou a relevância do evento, que já é uma referência no debate acadêmico e profissional da área, especialmente no contexto de Picos e região. “A VII Semana de Comunicação da UESPI tem como principal motivação a necessidade de refletirmos sobre as mudanças constantes que o jornalismo está vivendo. A comunicação tem se transformado de maneira acelerada com o advento das novas tecnologias, e precisamos discutir o impacto disso no jornalismo, nas práticas de checagem de fatos, curadoria de conteúdo e, especialmente, na ética jornalística”, afirmou Ruth Costa.

A professora ressaltou que a escolha do tema “Repensando o Lugar do Jornalismo” busca abordar a adaptação do jornalismo frente à rápida evolução das tecnologias, com um olhar atento para as questões éticas que permeiam essas mudanças. “O evento propõe um diálogo profundo sobre as influências da inteligência artificial, da curadoria de conteúdo, da velocidade das informações e da necessidade de formar jornalistas éticos, responsáveis e críticos. Queremos que todos, estudantes e profissionais, saiam do evento com uma nova perspectiva sobre como o jornalismo pode se fortalecer nesse novo cenário digital”, explicou.

VII Semana de Comunicação Social da Uespi Picos

A VII Semana de Comunicação da UESPI se destaca também pela sua proposta de estreitar a relação entre a academia e o mercado de trabalho. A professora Ruth Costa enfatiza que o evento é um espaço crucial para os estudantes, pois permite a troca de experiências com profissionais atuantes na área. “A nossa intenção é criar um ambiente de integração, onde os estudantes possam conversar diretamente com os profissionais da comunicação, entender as demandas do mercado e conhecer as inovações que estão moldando a profissão”, disse Ruth.

Além de palestras e mesas temáticas, o evento contará com Grupos de Trabalho (GTs), que irão reunir pesquisadores e comunicadores para discutir tópicos emergentes e relevantes. A professora também destacou a importância dos Concursos Especiais, como o Concurso de Reportagem Paula Monize e o Concurso de TCC Ruthy Costa, como forma de estimular a produção prática e criativa dos alunos, aproximando-os da realidade do mercado. “Esses concursos são essenciais para que os alunos possam colocar em prática o que aprendem em sala de aula, além de valorizarem o talento e a produção científica dos nossos estudantes. Eles têm um papel importante na formação de jornalistas preparados para o futuro”, completou Ruth.

A VII Semana de Comunicação contará com uma diversidade de temas abordados nos Grupos de Trabalho (GTs), que foram cuidadosamente selecionados para refletir as questões mais relevantes da comunicação. A professora Ruth Costa explicou como a escolha dos temas visa fomentar a interdisciplinaridade e discutir as questões emergentes que impactam diretamente a sociedade, o jornalismo e a comunicação como um todo. “Os GTs são fundamentais para a formação crítica dos alunos, pois envolvem debates sobre áreas diversas, como a plataformização do jornalismo, o impacto dos algoritmos na produção jornalística, a inclusão digital e as políticas públicas de comunicação. Também temos um GT focado nas questões do Sertão Piauiense, que leva em conta a realidade local e as intersecções com as ciências humanas. Todos esses temas foram escolhidos pensando no contexto atual e nas necessidades da nossa formação acadêmica e prática”, explicou Ruth Costa.

Um dos tópicos centrais da VII Semana de Comunicação será a discussão sobre os desafios éticos do jornalismo diante da revolução digital. A professora Ruth Costa comentou que, atualmente, a profissão enfrenta questões inéditas, como o uso de inteligência artificial e os desafios da desinformação. “A ética no jornalismo nunca foi tão importante quanto agora. Estamos vivendo um momento de grande polarização e, ao mesmo tempo, de mudanças rápidas no campo da comunicação digital. O evento será uma oportunidade para refletirmos sobre como os jornalistas podem continuar desempenhando seu papel fundamental na sociedade, garantindo a veracidade das informações e combatendo a desinformação”, explicou Ruth.

A curadoria de conteúdo, a checagem de fatos e a relação do jornalismo com as novas ferramentas tecnológicas são temas que estarão em debate durante as palestras e mesas temáticas. “Queremos discutir como os jornalistas podem se adaptar às novas tecnologias sem abrir mão de sua responsabilidade ética. Precisamos de jornalistas preparados para usar as novas ferramentas de forma consciente, com o compromisso de oferecer à sociedade uma informação de qualidade e verdadeira”, afirmou Ruth Costa.

A VII Semana de Comunicação da UESPI é mais do que um evento acadêmico: é uma plataforma para refletir sobre o futuro do jornalismo, da comunicação e das tecnologias digitais. A professora Ruth Costa concluiu o convite para todos os estudantes e profissionais da área: “Estamos construindo um evento que será essencial para todos que desejam compreender as transformações que estão moldando a nossa profissão. Convidamos todos a participarem dessa grande troca de conhecimento e inovação. Será um evento dinâmico, com debates relevantes e experiências enriquecedoras, que contribuirão para a formação de profissionais mais críticos e preparados para os desafios do mundo digital.”

A VII Semana de Comunicação Social da UESPI – Picos se apresenta como uma oportunidade imperdível para estudantes, pesquisadores e profissionais se atualizarem, discutirem e refletirem sobre o futuro do jornalismo e da comunicação, fortalecendo o compromisso com uma prática ética, inovadora e conectada com as demandas da sociedade contemporânea.

As inscrições são feitas no site: https://doity.com.br/viisemanadecomunicacaosocialdauespipicos e para mais informações sigam o Instagram @semana.comunicacaouespi

Pesquisadores do curso de Jornalismo da UESPI publicam artigo na Revista Cambiassu

Financiado pela FAPEPI “Comunica Morada” é um projeto de extensão do curso de jornalismo de Picos que busca dar voz ao bairro Morada do Sol

Por Jésila Fontinele 

Idealizado em 2022, a partir do grupo de pesquisa comunicação, transformação e ação, o projeto de extensão “Comunica Morada” do curso de jornalismo de Picos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O projeto procura dar voz ao bairro Morada do Sol, a fim de atender as necessidades e mudar a imagem estereotipada da localidade.

O coordenador do projeto, professor Flavio Santana em conjunto com os alunos, buscaram por meio do jornalismo comunitário promover ações de transformação social, na qual busca desconstruir barreiras e estigmas sobre Bairro Morada do sol, localizado em Picos e estereotipado como um local resumido em  apenas marginalização, assim o comunica morada, promove através da comunicação, produções sobre potencialidades do território, matérias sobre histórias de vidas e vídeos, com objetivo de implementa-lo como uma ferramenta de transformação social, projeto esse submetido e aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), responsável por estimular por meio da concessão de auxílio financeiro, o desenvolvimento de projetos de extensão por profissionais vinculados a IES/ICT.

Segundo o coordenador, a ideia era utilizar um bairro estigmatizado, principalmente pelos meios de comunicação, assim, o bairro Morada do Sol se encaixou para ser a localidade escolhida. O projeto que reflete a importância de ações sociais utiliza-se dos meios de comunicação como uma estratégia, na qual age com o propósito de mudança. “Para que essas pessoas visualizem a possibilidade de questionar e agir diante do processo da sociedade, considerando o direito à comunicação frisou, informação e a importância da comunicação como um mecanismo que vise a cidadania”, pontuou o professor Flávio.

As atividades em desenvolvimento vão de distribuição de panfletos (atividade essa que visa que as pessoas sejam informadas sobre a importância da comunicação) até a produção de matérias, além disso, o grupo também está desenvolvendo um canal no whatsAPP, com mensagens,   vídeos curtos e imagens, os dois últimos que se destacam por contribuir com a questão da acessibilidade, pois prioriza-se  que todos tenham acesso a informação, em especial, aqueles que não sabem ler e nem escrever, além de um portal, ‘’comunica morada’’ em desenvolvimento.

Matéria feita pela aluna do sétimo período           Thaila Vitória

O egresso do curso de jornalismo, Danilo Elieser, descreveu a ação como um projeto de extrema importância para acadêmicos e egressos do curso de jornalismo. “Nos fazem entender que as formas comunicação variam de acordo com localidades e classes sociais”, o jornalista ainda pontuou os benefícios da ação para o bairro, pois além de dar voz ele também fortalece, ao mudar a imagem estereotipada da localidade.

Danilo Elieser, salientou sobre as atividades desenvolvidas em campo, na qual eles procuraram conversar com os moradores sobre  pensamento a respeito da comunicação picoense, até o desenvolvimento das atividades práticas do grupo, como atividades lúdicas em uma escola do bairro, desenvolvimento de documentário, criação de Instagram. “ Estamos buscando dar voz às pessoas que não costumam ver o bairro sendo noticiado nos meios de comunicação tradicionais, e quando veem, geralmente são notícias negativas. Fortalecer os pontos positivos do bairro são importantes para mudar a imagem negativa existente sobre o local”, concluiu Danilo Elieser.

 

 

 

6ª Semana de Audiovisual da UESPI debateu os desafios éticos e identitários da inteligência artificial nas narrativas audiovisuais

Por Roger Cunha 

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área em uma rica programação, organizada pelos alunos do curso de Jornalismo. Com o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, o evento buscou provocar reflexões sobre o papel da IA no campo audiovisual, especialmente no que se refere às representações identitárias e à ética no consumo de informações.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Ao longo do evento, palestras e mesas-redondas exploraram o impacto das novas tecnologias na criação de conteúdo. Especialistas discutiram a responsabilidade dos jornalistas e produtores ao lidar com ferramentas de IA, destacando a importância de uma postura crítica e ética na construção de narrativas e no tratamento de dados. A questão da autenticidade e do respeito às diferentes culturas e identidades foi um dos principais pontos de debate, refletindo a preocupação com os limites e potenciais riscos na utilização de IA para criar imagens, vídeos e textos.

A programação incluiu oficinas práticas de edição e uso de softwares de IA, proporcionando aos participantes uma imersão no processo criativo com essas tecnologias. As atividades foram idealizadas para não apenas ensinar o uso técnico das ferramentas, mas também fomentar a consciência ética entre os futuros profissionais, incentivando-os a refletir sobre as consequências de suas escolhas na representação de narrativas identitárias.

Palestra: “Narrativas Identitárias e as Implicações éticas na produção e consumo de conteúdos por inteligência artifical”

No dia 4 de novembro, a palestra de abertura contou com  a presença de profissionais: Nayra Figueiredo, Mestra em Ciência Política, advogada e DPO da Secretaria de Inteligência Artificial do Estado do Piauí, a Doutora em Linguística Raquel Freitag e o professor Mestre em Letras Luedo Teixeira. Com diferentes abordagens, os palestrantes discutiram o tema “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por Inteligência Artificial”, enfatizando a importância de um olhar ético e responsável sobre o impacto da IA na comunicação e na criação de conteúdo audiovisual.

Nayra Figueiredo, enfatizou a importância de uma abordagem ética rigorosa no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Para ela, o avanço dessa tecnologia exige que sejam definidos limites claros para a proteção dos dados dos cidadãos, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) sendo tratada como uma prática efetiva, e não apenas uma formalidade. “A questão ética na Inteligência Artificial é algo que devemos abordar com extrema seriedade. O avanço dessa tecnologia exige que nos perguntemos: quais limites estamos estabelecendo para proteger os dados dos cidadãos.  A ética entra quando entendemos que a coleta e o uso de dados afetam vidas”, afirmou.

Raquel Freitag alertou sobre os impactos da Inteligência Artificial na diversidade da língua, destacando o risco de padronização excessiva das expressões culturais e regionais. Ela explicou que, embora a IA já consiga produzir textos com alta qualidade, isso pode limitar a riqueza linguística, uma vez que essas ferramentas tendem a se alinhar ao uso da “língua formal”. “A Inteligência Artificial já é capaz de criar textos tão bem quanto nós, mas o que isso significa para a diversidade da nossa língua? Observamos que as ferramentas de IA tendem a padronizar expressões, alinhando-se ao que chamamos de ‘língua formal’. Mas onde fica a nossa riqueza de variações regionais e culturais? Nós temos sotaques, gírias e nuances! É essencial que, ao usarmos IA para produzir conteúdo, não percamos essa multiplicidade que faz da língua um reflexo da nossa identidade”, afirmou.

O professor Luedo Teixeira destacou o papel da Inteligência Artificial como uma aliada e não uma substituta no processo educativo, apontando os limites da tecnologia no ensino da linguagem. Para ele, a IA pode ser útil na análise de textos e na criação de conteúdo, mas ainda é incapaz de replicar a sensibilidade e o entendimento humano das nuances linguísticas. “Com a Inteligência Artificial, estamos diante de uma nova fase na educação. Eu sempre digo aos meus alunos que as ferramentas são aliadas, não substitutas do nosso processo de ensino. Uma IA pode, sim, auxiliar na análise textual e na criação de conteúdo, mas precisamos entender que ela não substitui o olhar humano para a linguagem”, afirmou o professor.

Oficina: Prática de produção em telejornalismo com a jornalista Sayuri Sato.

Logo após a palestra de abertura, ocorreram oficinas práticas, incluindo “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, ministrada por Antônio Augusto; “Captação de Imagens com o App CapCut”, conduzida por Danilo Kelvin; e “Prática de Produção em Telejornalismo”, com a jornalista Sayuri Sato.

No segundo dia do evento, 05 de novembro, ocorreu a palestra “Produção com Inteligência Artificial no Audiovisual”, com a participação de Sérgio Rossini, Abdala Moura e Roberth Lucas.

Palestra Produção com inteligência artificial no audiovisual

Sérgio Rossini refletiu sobre os desafios que o uso da Inteligência Artificial impõe ao papel do artista e do produtor, sugerindo que o futuro da produção audiovisual pode estar em uma parceria mais estreita entre a IA e a criatividade humana. Ele explicou que, com a automação das tarefas técnicas, há mais tempo para focar naquilo que a IA ainda não é capaz de fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público. “O uso da IA nos desafia a repensar o papel do artista e do produtor. Talvez o futuro da produção esteja em uma parceria mais profunda entre IA e criatividade humana. Com a automação das tarefas técnicas, ganhamos mais tempo para investir naquilo que a IA ainda não pode fazer sozinha: criar uma conexão genuína com o público, dando alma e propósito ao som. O segredo é integrar a tecnologia com a sensibilidade humana”, afirmou.

Abdala Moura destacou as questões éticas e de responsabilidade envolvidas no uso da Inteligência Artificial para a produção de áudio, questionando se a tecnologia está promovendo uma padronização da produção ou, de fato, ampliando as possibilidades para artistas e produtores. Ele ressaltou que a chave está na maneira como os criadores utilizam essas ferramentas. “O uso de IA para a produção física do áudio levanta uma série de questões éticas e de responsabilidade. Vemos a IA substituindo funções que, antes, só um artista poderia fazer. Será que estamos criando uma produção de massa padronizada, ou a IA está realmente expandindo o horizonte para artistas e produtores? Eu acredito que a resposta está na forma como nós, como criadores, usamos essa tecnologia para ampliar e não limitar a criatividade”.

Roberth Lucas destacou o papel da Inteligência Artificial como uma ferramenta que aprimora a produção de áudio, tornando processos antes demorados e exigentes em estúdios mais rápidos e precisos. Ele ressaltou que, ao automatizar tarefas técnicas, a IA permite que os profissionais de áudio se concentrem no design criativo, elevando a qualidade do trabalho final. “As ferramentas de IA são fantásticas para aprimorar de uma forma que, antigamente, exigia horas de trabalho em estúdios. Se a IA pode fazer a produção mais rápida e precisa, os profissionais de áudio podem focar no design criativo, aprimorando detalhes que realmente destacam o trabalho final. Assim, a IA se torna uma parceira, e não uma competidora, da produção artesanal de áudio”, afirmou.

“6ª Semana de Audiovisual da UESPI Debateu a Influência da Inteligência Artificial nas Narrativas

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia, incluindo a prática de produção em telejornalismo, com as jornalistas Josiane Sousa (REDE CLUBE) e Nágila Alves (TV MEIO), além da oficina “Produção de Documentário: do Roteiro à Prática”, com Antônio Augusto, e a oficina de captação de imagens pelo app CapCut, ministrada por Danilo Kelvin.

Palestra: “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro Está à Nossa Frente”

No terceiro dia do evento, 06 de novembro, ocorreu o debate “Inteligência Artificial: Ferramenta ou Substituta? O Futuro está a nossa frente”, com a participação de Marta Alencar, fundadora da COAR (startup jornalística e educacional de debunking e fact-checking no Nordeste), e o Doutor em Informática Cláudio Micelli. 

Marta Alencar enfatizou o papel essencial da Inteligência Artificial na análise rápida de grandes volumes de dados, especialmente na identificação de fake news. No entanto, ela destacou que a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar, e não uma substituta. “A IA tem sido uma aliada essencial, permitindo uma análise rápida de grandes volumes de dados para identificar fake news. Mas, para mim, a IA deve ser vista como uma ferramenta complementar e não uma substituta. O processo de checagem de fatos, especialmente em um contexto complexo como o nosso, envolve nuances culturais e de linguagem que só um ser humano pode entender em profundidade. O olhar humano é insubstituível quando o objetivo é buscar a verdade e interpretar a informação. A IA acelera e amplia nosso alcance, mas o trabalho final exige uma visão ética e crítica que a máquina ainda não possui”, afirmou.

Cláudio Micelli abordou o avanço da Inteligência Artificial, destacando que estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de realizar interpretações avançadas e até tomar decisões com precisão similar à humana. Ele questionou se estamos preparados para permitir que a IA assuma papéis mais complexos, substituindo certas funções humanas. “Estamos cada vez mais próximos de um cenário onde a IA será capaz de fazer interpretações avançadas e até de tomar decisões com precisão similar à humana. A questão é: queremos que a IA seja apenas uma ferramenta ou estamos prontos para permitir que ela assuma papéis complexos, substituindo certas funções humanas? O desenvolvimento de algoritmos mais sofisticados e a capacidade de aprendizado autônomo colocam a IA em um patamar onde ela pode atuar em áreas que antes considerávamos exclusivamente humanas. No campo da informática, por exemplo, já vemos IA programando outras IA. O desafio é garantir que essa autonomia seja guiada por parâmetros éticos que nós estabelecemos”, afirmou.

A 6ª Semana de Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu estudantes, professores e profissionais da área

Após a palestra, ocorreram as oficinas do dia: “Entrevistas em Vídeo para Televisão e Mídias Digitais”, com a jornalista Cinthia Lages (TV MEIO); “Práticas da Fotografia Jornalística em Campo”, com o fotógrafo Thiago Amaral; e “Criação de Conteúdos para as Redes Sociais: O Poder do Real Time”, com João Marcos.

Palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”

No quarto dia do evento, 07 de novembro, ocorreu a palestra “Narrativas Identitárias e as Implicações Éticas na Produção e Consumo de Conteúdos por IA”, com Marcelle Chagas, e contou com a participação dos professores Prof. Dr. Silvino Filho e Prof. Dr. Raimunda Celestina. Durante a palestra, os especialistas discutiram como a Inteligência Artificial está transformando o audiovisual, abordando as responsabilidades dos criadores de conteúdo na preservação das identidades culturais e sociais. Também enfatizaram a importância de uma abordagem ética e consciente ao utilizar IA, destacando o impacto dessa tecnologia nas representações e narrativas contemporâneas.

Marcelle Chagas destacou a transformação proporcionada pela Inteligência Artificial na produção e consumo de conteúdo, levantando questões importantes sobre as narrativas identitárias. “A Inteligência Artificial está transformando o modo como produzimos e consumimos conteúdo, o que nos leva a refletir sobre o impacto dessas mudanças nas narrativas identitárias. A IA permite criar histórias e personagens de forma rápida e com uma precisão impressionante, mas onde fica a preservação das nossas identidades culturais e sociais? É fundamental que nós, como criadores, tenhamos uma responsabilidade ética ao lidar com essas tecnologias, garantindo que as nossas histórias respeitem e reflitam a diversidade da nossa sociedade, sem estereótipos ou distorções”.

O Prof. Dr. Silvino Filho abordou o impacto da Inteligência Artificial no audiovisual, destacando suas potenciais implicações culturais. “A IA tem o potencial de reproduzir e amplificar representações culturais, mas também pode, inadvertidamente, perpetuar preconceitos ou apagar identidades. No contexto do audiovisual, precisamos de uma IA que compreenda e respeite a complexidade de nossas culturas. A responsabilidade do criador é maior do que nunca. Temos que questionar: quem está programando essas máquinas e com quais valores? Se não formos cuidadosos, a IA pode acabar impondo visões enviesadas ou superficiais, minando as narrativas autênticas que lutamos para construir ao longo dos anos”, afirmou o professor, ressaltando a importância de um olhar crítico na utilização dessas tecnologias.

 A Prof.ª Dr.ª Raimunda Celestina destacou a necessidade de reflexão sobre as implicações do consumo de conteúdos gerados por Inteligência Artificial. “Temos que pensar nas implicações do consumo desse conteúdo gerado por IA. A IA tem uma capacidade incrível de adaptar narrativas a diferentes públicos, mas ao fazer isso, ela pode deixar de lado nuances importantes das identidades locais. Como consumidores, devemos ter uma postura crítica ao consumir esses conteúdos, reconhecendo o que é autêntico e o que pode ter sido manipulado ou diluído por um algoritmo. Acredito que, ao promover uma abordagem ética e consciente, podemos ensinar o público a valorizar a diversidade e a buscar representações que realmente os representem”, afirmou, ressaltando a importância de um consumo consciente e crítico.

Foram realizadas diversas atividades como palestras, mesas redondas e oficinas.

Após a palestra, ocorreram as oficinas de Entrevistas em vídeo para televisão e mídias digitais com a jornalista Joelma Patricia (ClubeNews), Práticas da fotografia jornalística em campo com o fotógrafo Thiago Amaral e Criação de conteúdos para as redes sociais: o poder do real time com João Marcos.

Palestra “O futuro do jornalismo tradicional em contexto de IA”

Para encerrar a 6ª Semana de Audiovisual (08/11), foi realizada a palestra “O Futuro do Jornalismo Tradicional em Contexto de IA”, com a presença do diretor de tecnologia da Rede Clube, Sérgio Paiva, do diretor de jornalismo da TV Antena 10 e do Portal A10+, Marcelo Gomes, além do reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, e do professor pós-doutor Orlando Berti. A palestra abordou os desafios e as oportunidades que a Inteligência Artificial representa para o jornalismo tradicional, discutindo o impacto das novas tecnologias no modo de produção e consumo de notícias, além de explorar as possíveis transformações nas práticas jornalísticas diante da crescente presença da IA na mídia.

Sérgio Paiva, ressaltou a importância de se entender o papel da Inteligência Artificial no jornalismo.“do ponto de vista tecnológico, a IA pode ser uma grande aliada, ajudando a otimizar a coleta de informações, a análise de dados e até a personalização de conteúdo para diferentes públicos. No entanto, é fundamental compreender que a IA é uma ferramenta que depende de quem a programa e do propósito que orienta o seu uso. O desafio está em como integrar a IA sem perder a qualidade e a credibilidade do jornalismo que construímos ao longo dos anos”.

Marcelo Gomes,  destacou o papel da Inteligência Artificial no aprimoramento da produção jornalística. Ele observou que, “nós também vemos o potencial da IA em aprimorar a produção jornalística. Mas a questão é: até que ponto a IA pode substituir o trabalho do jornalista? Embora possamos usá-la para agilizar processos, como a transcrição de entrevistas e o monitoramento de redes sociais, o jornalismo vai além da automatização. É um trabalho humano, de análise crítica, de interpretação dos fatos. É fundamental que, enquanto usamos a IA, mantenhamos o compromisso de transmitir informações de maneira ética e confiável”.

O Prof. Dr. Evandro Alberto, reitor da UESPI, enfatizou a responsabilidade social do jornalismo, destacando que “o jornalismo tem uma responsabilidade social que transcende a simples transmissão de informações. A IA pode facilitar a produção de conteúdo, mas não pode substituir o rigor, a ética e o senso crítico que formam a base do jornalismo. O papel das universidades é preparar futuros profissionais para que saibam usar a IA como uma ferramenta, mas sempre mantendo a consciência do impacto social e da responsabilidade que cada notícia carrega”.

O Prof. Pós-Doutor Orlando Berti abordou o impacto da IA no jornalismo, destacando seu potencial para democratizar o acesso à informação, ao permitir uma cobertura mais ampla e acessível. No entanto, alertou sobre o risco de se perder a essência do jornalismo, que é questionar, investigar e interpretar. “A formação do jornalista deve ser mais crítica do que nunca, para que ele saiba diferenciar o uso positivo da IA de um uso que possa comprometer a ética e a qualidade da informação”, afirmou.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Filipe Benson, aluno da UESPI, destacou a importância de ter participado dos cinco dias de evento, ressaltando que a experiência proporcionou uma visão ampla sobre a possibilidade de criar um jornalismo em parceria com a IA. “Foi muito importante a participação nos cinco dias de evento porque ajudou a gente a ver a possibilidade de estar criando um jornalismo em parceria com a inteligência artificial e criou em nós a vontade de desenvolver esse novo tipo de jornalismo. Foram muitos conhecimentos, palestras maravilhosas, todos os palestrantes foram de parabéns, a equipe foi responsável por estar de parabéns. Foi incrível, só soma demais na nossa construção enquanto jornalista e enquanto estudante da UESPI”.

Luis Alberto Lustoza Damasceno, aluno de Jornalismo, expressou a relevância da Semana de Audiovisual, destacando que “foi essencial para aprimorar e enriquecer os conhecimentos que nossos docentes transmitem para nós diariamente em suas aulas”. Ele também abordou o impacto da inteligência artificial, ressaltando que, “quanto à inteligência artificial, acredito que tudo pode ser benefício, desde que seja usado de forma correta e sem intenção de prejudicar ou atrasar a evolução de algo”. Para ele, a IA “pode sim ajudar no cotidiano e futuramente será algo fundamental no nosso dia a dia”. A Semana de Audiovisual, segundo o aluno, “serviu para nos fazer entender um pouco mais sobre essa novidade tecnológica, como ela pode nos ajudar como jornalistas e nos fazer refletir sobre formas certas e erradas de usá-la”.

Maria Vitória, aluna do curso de jornalismo, compartilhou seu encantamento pelo evento, afirmando que a Semana do Audiovisual a fez se apaixonar ainda mais pelo jornalismo.“A Semana do Audiovisual me impactou positivamente, fazendo eu me apaixonar mais ainda pelo jornalismo. Atualmente, sei como a inteligência artificial está presente em nosso cotidiano e como afeta todas as profissões, mas a Semana do Audiovisual me fez perceber que a inteligência artificial não irá tomar o lugar dos jornalistas, e sim ser uma aliada dos profissionais de jornalismo”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Izzy Santos, também aluna do curso de jornalismo fez uma avaliação extremamente positiva, destacando como o evento impactou sua visão sobre a profissão. “Minha avaliação referente ao tema escolhido é 10, achei excelente. Impactou muito na minha visão sobre a vida profissional e ver de fato a inteligência artificial como uma ferramenta que deve ser usada como meio, mas jamais para um fim. Ela nos ajuda, mas não faz o trabalho que só um ser humano faz e não consegue passar a empatia e o sentimento que só uma pessoa humana consegue, em um texto. E entender isso ajuda também a desmistificar os rumores de que vamos ser substituídos como profissionais. As IAs já não são futuro, são o nosso presente e precisamos saber utilizá-la sem ferir a nossa ética profissional e sem nos acomodarmos diretamente na tecnologia”.

Jimmy Christian, aluno da uespi  também reforçou a relevância das discussões promovidas no evento, destacando a ideia de que as IAs, longe de serem uma ameaça, podem ser aliadas do bom jornalismo. “As discussões que tivemos no evento foram maravilhosas, porque repassaram a ideia do uso saudável e auxiliador das IAs como benéficas pro bom jornalismo, que antes dos debates víamos esse fenômeno das inteligências como ameaçador aos profissionais. No geral, foi engrandecedor por trazer uma visão palpável de um jornalismo melhor com IAs. E os diferentes profissionais envolvidos no evento trazendo essa mesma visão reforçou isso”.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Gabrielle Zanin, aluna participante, compartilhou sua experiência enriquecedora, ressaltando que os temas abordados, especialmente a relação entre IA e jornalismo, foram reveladores. “Primeiramente, foi uma experiência bastante reveladora por conta dos temas abordados. Falar sobre a inteligência artificial é falar sobre o futuro, a IA traz consigo avanços, mas também apresenta desafios e riscos que precisam ser abordados com cuidado. Os professores e convidados conseguiram falar de uma forma nítida e acessível sobre os malefícios desses mecanismos tecnológicos. Nós precisamos reconhecer os prós e contras para não sermos reféns dessas tecnologias. As oficinas também foram bastante construtivas, em especial as aulas de fotografia”.

Professora Sammara Jericó, coordenadora e organizadora do evento, expressou sua satisfação com o resultado da Semana do Audiovisual. Ela destacou o esforço coletivo para a realização do evento, agradeceu aos alunos e à universidade pelo apoio e reconheceu o evento como uma oportunidade única de troca de ideias e crescimento para todos os envolvidos. “Foi uma semana que deu muito trabalho na produção, mas que enriqueceu mais ainda todos nós que participamos, isso aqui é uma demonstração da quantidade de pessoas que participaram na organização, que participaram na troca de ideias, de conhecimento. Eu estou muito feliz de ter feito essa semana com os convidados que nós chamamos para cá, com os inscritos que participaram ativamente. Agradeço de coração meus alunos do Sétimo Bloco e a universidade por me proporcionar a realização que eu tenho de ser professora aqui da universidade.”

6ª semana de Audiovisual da UESPI

A Sexta Semana de Audiovisual teve seu encerramento com uma reflexão sobre os impactos e as possibilidades da inteligência artificial no jornalismo. Durante os cinco dias de evento, a programação destacou as interações entre essas duas áreas, com ênfase na importância da ética e da responsabilidade social no uso da IA. Para concluir a semana, o grupo de dança da UESPI trouxe uma apresentação que celebrou a tradição do boi bumbá, com ritmos e movimentos que exaltaram a cultura popular brasileira, simbolizando a diversidade e a resistência das manifestações culturais locais.

Confira algumas fotos da 6ª Semana.

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

6ª semana de Audiovisual da UESPI

Projeto ‘Do interior à Capital’ investiga práticas jornalísticas no estado do Piauí

Por Arthur Sousa e  Professora Ruth Costa. 

O projeto iniciado em 2023, idealizado pela professora Ruthy Costa e desenvolvido pelas estudantes Kátia Emanuelle, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento, tem como objetivo analisar as semelhanças e diferenças nas rotinas produtivas do jornalismo da capital e do interior, destacando como fatores sociodemográficos, econômicos e educacionais influenciam nesses processos, visando uma compreensão profunda das dinâmicas comunicacionais regionais.

Projeto Do Interior à Capital – UESPI Picos.

A coordenadora do projeto, professora Ruthy Costa, menciona que o projeto tem grande importância para as comunidades acadêmicas e também para a sociedade. “O projeto tem importância, pois permite não só uma compreensão mais profunda das dinâmicas do jornalismo no estado, como também oferece um diagnóstico que pode ser útil para a melhoria dos cursos de formação de jornalistas. Para as instituições do interior, em particular, essa pesquisa traz visibilidade para os desafios e oportunidades específicas que essas regiões enfrentam. Já para as instituições da capital, é uma oportunidade de refletir sobre as diferenças regionais e contribuir para o desenvolvimento de práticas mais inclusivas e adaptadas à realidade do estado como um todo”, afirma.

O projeto tem a participação de três estudantes de jornalismo e envolve a produção de artigos científicos que ampliam as discussões centrais abordadas. Os temas escolhidos discorrem sobre as estratégias de sustentabilidade financeira no jornalismo online piauiense, o perfil sociodemográfico dos jornalistas no Piauí e o panorama da formação em jornalismo no Estado, com foco nas instituições públicas de ensino.

Ao focar seu artigo na sustentabilidade financeira da comunicação, Ingredh Maysa esclarece a sua escolha: “Eu escolhi abordar sobre a sustentabilidade financeira porque a maneira como uma empresa jornalística se mantém financeiramente pode refletir na sua prática e até mesmo nos temas abordados. Por exemplo, um jornalismo independente tem prioridade editorial diferente dos veículos patrocinados. E entender como esse aspecto pode afetar na produção jornalística é imprescindível para o profissional, estudante e população em geral.”

Grupo responsável pelo projeto de pesquisa. Da esquerda para a direita: Kátia Emanuelle, Ruthy Costa, Ingredh Maysa e Lorraine Nascimento

Ao permitir proximidade com as demandas locais, percebe-se a relevância das extensões e pesquisas presentes nas universidades públicas. A coordenadora do curso de jornalismo da UESPI de Picos, Mayara Ferreira, comenta sobre o assunto: “Hoje, no curso, temos projetos de pesquisa em desenvolvimento, trabalhos de professores com estudantes, além dos TCCs que favorecem reflexões sobre o campo do jornalismo de modo a pensar nas suas práticas e contribuir em sua melhoria. Principalmente porque as nossas pesquisas voltam o olhar para o campo local, para o Piaui. Com isso, conseguimos formar um profissional melhor, pois a formação de um bom jornalista passa pela pesquisa. E, além disso, colaboramos com a sociedade, melhorando o jornalismo que é feito a partir das reflexões desenvolvidas na pesquisa acadêmica.”

Dessa forma, “Do interior à capital” não só conduz uma análise detalhada sobre a função do jornalista, mas também auxilia e contribui na longevidade das pesquisas presentes no curso de jornalismo. “A ideia é que possamos identificar os perfis sociodemográficos dos jornalistas, mapear as estratégias de sustentabilidade financeira dos veículos de comunicação e fornecer um panorama sobre a formação profissional oferecida nas diversas instituições de ensino superior do estado. A partir desses resultados, queremos contribuir com informações que possam subsidiar políticas públicas e melhorias nos cursos de jornalismo e nas rotinas dos veículos, além de fomentar o debate sobre a equidade na profissão.”, comenta a coordenadora do projeto, Ruthy Costa.

Para desenvolver a pesquisa de forma abrangente, a divulgação de questionários é uma parte essencial, pois a coleta de informações é fundamental para garantir que o estudo reflita a realidade do jornalismo no Piauí, envolvendo tanto a capital quanto o interior, e oferecendo um panorama completo das práticas e condições de trabalho na área. Quanto mais respostas forem coletadas, mais informações serão sistematizadas nas pesquisas. Seguem os questionários em andamento:

Para jornalistas: https://forms.gle/JPTSqyBss9S44ZZd8

Para proprietários e/ou editores de portais: https://forms.gle/wtWvDKr9nW4F15CJ7 . Caso atue nas duas áreas, pedimos, por gentileza, que responda os dois.

Para estudantes de jornalismo: https://forms.gle/jCULZ4iPBQCwBe2T6

VI Semana Audiovisual da UESPI com inscrições abertas

Por Roger Cunha

A VI Semana Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se aproxima trazendo uma oportunidade para reflexões e debates sobre um tema de grande relevância: “Narrativas identitárias e as implicações éticas na produção e no consumo de conteúdos por IA“. Agendada para os dias 04 a 08 de novembro, no Campus Torquato Neto, a semana contará com uma programação diversificada que incluirá palestras, debates, oficinas e exibições audiovisuais.

VI SEMANA AUDIOVISUAL DA UESPI De 04 e 08 de novembro, no Campus Torquato Neto.

A relação entre identidade e tecnologia se torna cada vez mais complexa. As narrativas identitárias, que refletem a diversidade cultural e social da sociedade, são frequentemente influenciadas por algoritmos e ferramentas de inteligência artificial que, embora tragam avanços significativos, também levantam questões éticas fundamentais.

Ana Ilza Medeiros, estudante do 7° bloco de Jornalismo e uma das organizadoras da VI Semana Audiovisual da UESPI, expressou a importância do evento, especialmente no contexto de retorno após a pandemia. “A semana audiovisual retorna pela primeira vez após a pandemia, o que sugere um anseio por retomar a convivência e as interações sociais que foram interrompidas”.

Ela destacou que para a turma que está quase concluindo o curso, participar deste evento é uma oportunidade valiosa: “é muito importante que a nossa turma tenha a oportunidade de participar de algo tão interessante para a UESPI”.  A organizadora também enfatizou o valor da colaboração e do trabalho em equipe, afirmando que a Semana Audiovisual serve para “fortalecer os laços da turma”. A ideia de “colocar a criatividade em prática, idealizando tudo juntos” reforça a importância da interação e da união entre os estudantes, mostrando que o evento é uma oportunidade para desenvolver habilidades coletivas e estimular a criatividade.

Ela concluiu que a programação está sendo planejada para ser “muito especial” e que, certamente, “vai agregar muito tanto para estudantes calouros quanto para veteranos”.

Pedro Lima, estudante do 7° bloco de Jornalismo e organizador da VI Semana Audiovisual da UESPI, destacou a importância do evento para a inclusão de diferentes públicos. “É importante destacar que essa semana é feita não apenas para a comunidade interna, mas também para a comunidade externa. Queremos atingir todos os públicos”, afirmou.

A IV Semana vai acontecer na UESPI campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI

Ele explicou que a temática deste ano une dois tópicos atuais: “Inteligência Artificial e Representatividades”. Segundo o organizador, essa abordagem visa promover uma discussão crítica sobre como a tecnologia impacta a narrativa midiática, especialmente em um contexto marcado por casos de intolerância. “Ainda sofremos com casos de intolerância dentro e fora do Jornalismo, com isso, nos surgiu a dúvida, ‘como as I.A’s estão nesse processo de produção?'”, questionou.

Além disso, ele reforçou a missão da universidade como um espaço de aprendizado e troca. “Afinal, a universidade é isso, ‘ensino, pesquisa e extensão’, feita de todos, para todos”, concluiu, enfatizando a importância de um diálogo que beneficie tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo.

A Coordenadora do Programa de Extensão, a Profa. Sammara Jericó, ratificou que a Semana Audiovisual é um importante evento do curso de Jornalismo e também para todos e todas que gostam de fazer e debater a cultura audiovisual. “Convido todos os apaixonados pelo audiovisual. Será uma semana muito rica de trocas de ideias e conhecimentos. As inscrições já foram liberadas, agora, é você fazer e confirmar sua presença”.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do link: Inscrições VI Semana Audiovisual. Não perca essa oportunidade de enriquecer seu conhecimento e fortalecer suas conexões!

Para mais informações, siga o Instagram: @audiovisualuespi.

PREX: cronograma de entrevista para estágio em Jornalismo

Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público dia, horário e links das
entrevistas do Selevo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo, interessados em
atuar na Universidade Aberta a Terceira idade –
UNATI, Campus Poeta Torquato Neto – Teresina-PI.

CRONOGRAMA DE ENTREVISTA – EDITAL 50-2024

Novos calouros do curso de jornalismo da UESPI recebem boas-vindas de professores e veteranos

Por Roger Cunha 

Nesta segunda-feira (09/09), o curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, no campus Poeta Torquato Neto, realizou a recepção dos novos calouros. O evento contou com a participação da coordenação do curso, professores e estudantes dos demais períodos, que se reuniram para dar as boas-vindas aos novos ingressantes. A iniciativa tem como objetivo integrar os calouros à vida acadêmica, proporcionando um ambiente acolhedor e informativo para o início dessa nova etapa.

Recepção a nova turma de jornalismo do Campus Torquato Neto

A professora e coordenadora do curso de Jornalismo da UESPI, Rosane Martins, deu as boas-vindas aos novos calouros e durante a recepção, em sua fala, a coordenadora destacou a importância da integração entre alunos e docentes, além de apresentar os setores e a estrutura que estarão à disposição dos estudantes ao longo da graduação.

A Profa. Rosane Martins enfatizou o compromisso do curso com a formação de profissionais qualificados e reforçou o papel do corpo docente na jornada acadêmica dos estudantes. “Estamos sempre juntos em prol de um jornalismo de excelência”, destacou a professora, reforçando a importância da dedicação dos alunos e da união em busca de uma formação sólida e atualizada.

O professor Edvan Luiz compartilhou sua trajetória e reforçou seu compromisso com a UESPI. Ex-aluno da primeira turma de Jornalismo no campus de Picos, ele destacou a importância de escolher a profissão com paixão. “O curso de Jornalismo é realmente para quem gosta”, afirmou. O professor ressaltou ainda a qualidade do curso, enfatizando que “o curso está aqui para proporcionar a vocês boas aulas para que saiam daqui bons profissionais, preparados para os desafios do mercado.”

Professores e Veteranos na recepção da nova turma de jornalismo

José Barroso, professor do curso de jornalismo, com muita empolgação, destacou seu amor pela docência e pela troca de experiências com os alunos. Em suas palavras, ele enfatizou o prazer em estar presente no ambiente acadêmico, compartilhando conhecimentos e convivendo com novas gerações de futuros jornalistas. “Amo estar entre essas quatro paredes. Amo dar aula. Amo estar com pessoas”, declarou reforçando seu compromisso com a formação dos estudantes e sua alegria em fazer parte dessa jornada. Prof. Barroso também aproveitou o momento para dar as boas-vindas aos calouros, expressando sua satisfação em recebê-los e reafirmando que o curso será um espaço de aprendizado constante e crescimento profissional.

O docente Orlando Berti também compartilhou uma reflexão pessoal sobre sua trajetória acadêmica e profissional e ele destacou a importância do jornalismo em sua vida, mesmo sem ter planejado seguir essa carreira desde o início. Em um discurso descontraído e sincero, o Prof. Berti relatou como, inicialmente, havia pensado em cursar Direito, mas logo percebeu que essa não era sua vocação. “Eu não queria ser jornalista. Sou filho de família humilde do interior e, como muitos, a expectativa era que eu seguisse carreiras tradicionais, como Direito, Medicina ou Engenharia. Tentei Direito, mas não gostei. Isso gerou uma grande confusão em casa, pois todos esperavam que eu me tornasse um ‘doutor’. No entanto, acabei me apaixonando pelo jornalismo, mesmo sem querer.” O professor Berti incentivou os novos alunos a aproveitarem ao máximo a experiência universitária, valorizando cada momento de aprendizado e a diversidade de perspectivas oferecidas pelo curso e pela convivência acadêmica.

Recepção aos novos alunos do curso de Jornalismo – Campus Torquato Neto

Samária Andrade, professora do curso de jornalismo, destacou a importância de aproveitar ao máximo a vivência universitária. “A universidade é um espaço de mistura, de diferentes experiências e realidades”, afirmou, incentivando os alunos a se envolverem em todas as oportunidades oferecidas, como ensino, pesquisa e extensão. Ela também ressaltou o valor da interação presencial após o período de ensino remoto. “Venham para as aulas, não percam essa oportunidade de estarem presentes”, disse. Samária e finalizou sua fala encorajando os estudantes a conhecerem os diversos setores da universidade e participarem ativamente da vida acadêmica. “Quanto mais vocês se envolverem, melhor será a experiência universitária”, concluiu.

Durante a recepção aos calouros, a professora Sammara Jericó enfatizou a importância de aproveitar ao máximo as oportunidades que a universidade oferece. Ela descreveu a instituição como uma “janela aberta para um mundo completamente diferente”, incentivando os novos alunos a abordarem o curso com seriedade e compromisso. “Ninguém está aqui para perder tempo, estamos aqui para estudar, aprender e compartilhar”, afirmou, destacando que a sala de aula será um espaço para o crescimento pessoal e acadêmico.

Novos calouros do curso de jornalismo.

A docente Sônia Maria deu as boas-vindas aos novos alunos e destacou a importância da jornada acadêmica que eles estão prestes a iniciar. “Sejam muito bem acolhidos”, iniciou, expressando seu entusiasmo e desejo de conhecer cada um dos alunos individualmente. Ela ressaltou a relevância do curso de Jornalismo e o impacto significativo que ele pode ter na vida das pessoas, afirmando que a experiência acadêmica oferece uma oportunidade para transformar a realidade e contribuir para a construção social. Incentivando os calouros a se engajarem plenamente e a aproveitarem cada momento da trajetória universitária. “Estou ansiosa para ouvir a voz e a história de cada um de vocês. O jornalismo é uma ferramenta poderosa para mudar vidas e criar novas perspectivas.” A professora também enfatizou a importância do trabalho em equipe e da colaboração, sublinhando que o curso é um espaço de aprendizado contínuo e troca de experiências. “Vamos trabalhar juntos para transformar e construir algo significativo. O futuro está nas suas mãos, e cada um de vocês tem o potencial de fazer a diferença”, concluiu, motivando os estudantes a se dedicarem ao máximo ao longo da sua formação.

Representantes dos outros períodos do curso de jornalismo da UESPI

Os representantes do terceiro, quinto e sétimo período do curso de Jornalismo deram calorosas boas-vindas aos novos alunos, destacando o ambiente acolhedor e enriquecedor que os espera. Eles enfatizaram que a universidade oferece um espaço de aprendizado e crescimento com professores dedicados e qualificados. Os veteranos incentivaram os calouros a explorar todos os recursos e programas disponíveis na instituição e a aproveitar cada oportunidade ao máximo, pois o tempo na universidade passa muito rapidamente. Com entusiasmo, reforçaram a importância de se envolver ativamente na vida acadêmica e aproveitar cada momento da jornada universitária para maximizar a experiência e o aprendizado.

Maria Júlia Borges Martins, uma das novas alunas do curso de Jornalismo da UESPI, compartilhou suas motivações e expectativas para a trajetória acadêmica que está prestes a iniciar. Em sua declaração, Maria Júlia revelou que sua escolha pelo curso foi impulsionada pelo desejo de atuar em uma área fundamental para a sociedade, que possui um grande potencial de transformação e evolução. “O que me motivou foi a vontade de atuar e adquirir conhecimento sobre uma área tão abrangente, que é fundamental na sociedade e tem um grande poder de transformação e evolução. Espero alcançar bons resultados, explorar as oportunidades oferecidas e investir continuamente em meu conhecimento”, afirmou.

Docentes durante a recepção dos novos alunos do curso de Jornalismo

Quanto às expectativas em relação ao impacto do curso em sua visão de mundo e desenvolvimento pessoal, Maria Júlia acredita que o Jornalismo proporcionará experiências valiosas e uma compreensão mais ampla das diversas realidades. Ela destacou que, ao vivenciar novas perspectivas, espera ampliar sua visão sobre o mundo e impulsionar seu crescimento tanto pessoal quanto profissional. “O curso de Jornalismo me dará a oportunidade de vivenciar novas experiências e conhecer realidades diferentes da minha. Isso ampliará minha visão sobre o mundo e contribuirá para meu crescimento pessoal e profissional, despertando meu desejo de evoluir como ser humano e como profissional”, completou.

PREX: resultado preliminar do Seletivo para Estágio do Curso de Jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o resultado preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Jornalismo da UESPI, para lotação no Assessoria de Comunicação – ASCOM na cidade de Picos-PI.

SEI_GOV-PI – 014138586.42 – Despacho

PREX: cronograma de entrevista para o seletivo de estágio em jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública o cronograma de entrevista do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo para lotação no Gabinete da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 014021580 – Despacho

 

PROP: seleção para estagiário de jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura de Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Comunicação Social (Jornalismo) para lotação na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) da Universidade Estadual do Piauí, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 013953524 – Edital

PREX: seletivo para estágio não-obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a homologação das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo para lotação no Gabinete da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX, em Teresina (PI). 

SEI_GOV-PI – 013938259 – Despacho

PREX: Resultado preliminar do seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, com lotação na ASCOM, em Teresina (PI).

SEI_GOV-PI – 013755478 – Despacho

UESPI Promoverá o 2° Encontro Conversacional sobre Telejornalismo em Picos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Picos, sediará o segundo encontro conversacional sobre telejornalismo no dia 23 de maio às 14h, no Campus Prof. Barros Araújo. O evento, organizado pelo Laboratório de Estudos em Telejornalismo (LABETELEJOR), visa promover discussões profundas e criativas sobre o telejornalismo audiovisual. O evento é aberto ao público, convidando todos os interessados a participarem das discussões.

A professora de jornalismo Thamyres Sousa explicou a motivação por trás do evento, destacando que a ideia surgiu da professora Rosane Martins durante um encontro do LABETELEJOR. “Dentro do laboratório são desenvolvidas algumas pesquisas sobre essa temática relacionada ao telejornalismo. E aí, o que acontece? A gente tinha uma série de pensamentos, de reflexões sobre esse processo do fazer telejornalístico, mas a gente nunca encontrava uma ponte ali mais próxima com o mercado. Com os encontros conversacionais, a ideia é que a gente reúna quem pesquisa telejornalismo com quem está no mercado desenvolvendo”, explica a Profa. Thamyres Sousa.

Programação oficial do evento.

O evento terá como temas centrais os desafios de fazer, ensinar e pesquisar telejornalismo, além de abordar as artes do fazer dentro desse campo. “A nossa ideia é que a gente reúna esses profissionais, esses professores, esses alunos que vão participar desse momento para que a gente possa falar das nossas dores e também dos nossos ganhos,” explicou Thamyres Sousa. “É interessante essa troca porque o aluno que participa, membro da comunidade que participa desse processo, ele vai entender um pouco mais do telejornalismo, ser estimulado a refletir e, de certo modo, também transformado”, complementou.

Finalizando, a docente também destacou a importância da participação dos discentes em atividades como essas. “O discente que participa de atividades como essas têm a oportunidade de ter um olhar transformador para o telejornalismo. O ensino de telejornalismo hoje é diferente da época em que nós nos formamos. Tem outra proposta, um modo de ensinar que se preocupa com as construções simbólicas que estão sendo trabalhadas ali naquele texto. A ideia é que a gente tenha uma educação transformadora no ensino de telejornalismo e que essa educação transformadora leve também para o mercado uma nova maneira de construir.”

“Vozes UESPI” iniciativa de estudantes de Picos propõe Comunicação Comunitária no Campus

Por Cássio Sousa

Alunos do 6º período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus Prof. Barros Araújo, em Picos, estão desenvolvendo o projeto “Vozes UESPI”. O principal objetivo desse projeto é promover a comunicação comunitária dentro do campus, informando e conectando a comunidade acadêmica às atividades realizadas na Universidade.

O conceito de comunicação comunitária vai além da simples disseminação de informações. Segundo o professor da disciplina de Comunicação Comunitária, Edvan Luiz, essa abordagem visa estimular os moradores a analisar os problemas de sua comunidade e se desafiarem a enfrentá-los. Através da elaboração de projetos coordenados por representantes comunitários, os alunos aprendem a propor ações concretas, contribuindo significativamente para sua formação.

“Partindo desse pressuposto, a disciplina de Comunicação Comunitária contribui para o crescimento profissional dos alunos, destacando a importância de uma comunicação alternativa e popular. Além disso, ajuda a desmistificar esse tipo de comunicação”, afirma o docente.

 

PROJETO “Vozes UESPI”

@vozes.uespi

O projeto “Vozes UESPI” surgiu de uma atividade prática com alunos do 6º período de Jornalismo, com a intenção de ampliar a circulação de informações entre os estudantes do campus Prof. Barros Araújo. “A ideia nasceu para dar visibilidade e chamar a atenção da comunidade acadêmica para a importância de um meio alternativo de comunicação que reflita a identidade da universidade, superando diversos desafios”, explica o professor.

Equipe do “Vozes UESPI” podcast

A iniciativa é coordenada por três grupos divididos entre os alunos: digital, rádio e impresso. A divulgação do projeto é feita através do Instagram (@vozes.uespi), podcasts e materiais impressos.

A aluna participante, Thaila Vitória, enfatizou a contribuição que a iniciativa promove dentro do campus. “O nosso projeto vem contribuindo com a divulgação de outros projetos, informando sobre o que acontece dentro do campus e as iniciativas que acontecem aqui, lutas e reivindicações que muitas vezes não são vista pela comunidade uespiana geral”, enfatiza

Thaila também aponta que o objetivo do projeto é facilitar a comunicação entre os estudantes. “Queremos unir a classe estudantil do interior por meio do Instagram, abordando temas acadêmicos e externos. A UESPI é nossa prioridade, mas nosso objetivo é promover uma comunicação comunitária, popular e alternativa, trazendo realidades externas e informando sobre elas”, conclui a aluna.

 

1° Simpósio em Jornalismo e Alternativas de Comunicação Promoverá Reflexões e Debates em Teresina

Por Roger Cunha

Nos dias 22 e 23 de maio, a Universidade Estadual do Piauí, através do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Trabalho e Mídia: Teoria e Práxis Noticiosa (TRAMPO), sediará o primeiro Simpósio em Jornalismo e Alternativas de Comunicação. O evento, organizado pelos alunos do 4° período do curso de jornalismo, ocorrerá no auditório do Palácio Pirajá, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Sob a coordenação dos Professores Samária Andrade e Daniel Solon, o Simpósio vai debater o jornalismo e a comunicação no momento atual. 

Simpósio de jornalismo acontece nos dias os dias 22 e 23 de maio.

“Aproximar a academia e iniciativas de comunicação e jornalismo num momento de muitas mudanças na comunicação e no jornalismo. Vamos refletir juntos sobre o que isso tem permitido, que significados podem ter e desdobramentos, tentando refletir criticamente também sobre o campo de trabalho dos jornalistas em um cenário em transformação”, afirmou a Professora Samária Andrade.

Com palestras, mesas-redondas e oficinas distribuídas ao longo de dois dias, o Simpósio oferece uma oportunidade única de aprendizado e reflexão. No primeiro dia, em 22 de maio, o evento terá início às 14:30 com a apresentação da pesquisa “Experiências Alternativas nas Margens: Iniciativas Comunicativas Contra-Hegemônicas em Teresina (PI)” e será conduzida pelo grupo Trampo Pesquisa. Em seguida, uma mesa-redonda reunirá representantes de algumas das principais mídias contra-hegemônicas da região, prometendo oferecer insights valiosos sobre os desafios e as conquistas enfrentadas no jornalismo comprometido com a verdade e a inclusão.

Já no segundo dia, em 23 de maio, às 14h30, a oficina “O Mercado das Agências” proporcionará uma abordagem prática e dinâmica sobre os desafios e oportunidades presentes no universo das agências de comunicação, ministrada por profissionais experientes da Panda Comunicação.

“Pela possibilidade de abrir espaço na academia para discutir o campo de trabalho e suas mudanças, discutindo junto a agentes que participam desse momento, acredito que esse evento seja muito positivo para nossos estudantes. Precisamos unir reflexão crítica e experiências práticas”, disse a Profa. Samária Andrade

O tema do Simpósio reflete os desafios e oportunidades enfrentados pelo jornalismo e comunicação alternativa na atualidade. “O maior desafio da atualidade para as experiências alternativas em comunicação é operarem dependentes de plataformas digitais que são poderosas e operam desreguladas. Isso também tem que fazer parte das discussões”, disse a professora

O professor Daniel Solon destaca a relevância de discutir o jornalismo e as alternativas de comunicação na atualidade, ressaltando o papel fundamental da universidade e do curso de jornalismo nesse contexto. “A nossa universidade tem um papel importante e o curso de jornalismo nesse sentido de discutir os fenômenos da comunicação, os processos comunicativos, os agentes envolvidos no jornalismo, seja o jornalismo dito tradicional, seja o jornalismo alternativo”.

Ele também reforça a importância da comunicação alternativa. “O evento reforça essa importância da comunicação alternativa no Piauí, que praticamente tem um oligopólio das empresas privadas de comunicação, que já estão alinhadas a determinados projetos políticos e econômicos no Estado. E por outro lado existem outras opções de comunicação, no caso os coletivos de comunicação alternativa, que tem um perfil mais crítico, uma leitura mais crítica da sociedade, da realidade e que isso é muito importante para garantir, portanto, mais debate sobre temas importantes que os grandes meios de comunicação se recusam a tratar.”

Ainda de acordo com os organizadores do evento, espera-se que, ao final do simpósio, os participantes estejam mais conscientes da importância das alternativas de comunicação no contexto atual, capacitados para enfrentar os desafios do jornalismo comprometido com a verdade e a inclusão e inspirados a colaborarem ativamente na construção de um cenário midiático mais diverso e democrático. 

Link de Inscrição (vagas limitadas)

Confira a Programação:

Programa do simpósio de jornalismo.

PREX: resultado preliminar para seleção de estagiário de jornalismo no Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo interessados para lotação na Assessoria de Comunicação-ASCOM no campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI.

SEI-GOV-PI – 011395944 – Despacho

 

PREX: homologação das inscrições para o estágio na Ascom UESPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público a homologação das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo interessados para lotação na Assessoria de Comunicação-ASCOM no campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI.

SEI-GOV-PI – 011246204 – Despacho

Estudante de jornalismo é um dos vencedores da competição internacional de vídeos da ONU

Por Giovana Andrade

“Meu objetivo era mostrar como as desigualdades de oportunidades afetam os sonhos de crianças como João, que almejam uma vida melhor. A produção explora o futebol e a educação como ferramentas de transformação social. O vídeo é um grito contra as barreiras sociais que limitam o potencial de muitas pessoas” destaca Carmo Neto, estudante de jornalismo e ganhador da quarta edição do ‘Human Rights Youth Challenge’, realizado, anualmente, pelo setor de água e saneamento do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Carmo Neto, estudante de Jornalismo.

Carmo Neto é um estudante de jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, localizada no campus de Picos. Ele reside a 78 km do campus, na cidade de São Julião. O vídeo premiado é intitulado “O Sonho de João,” uma criação de Carmo que aborda a desigualdade no acesso a oportunidades e como isso pode afetar os sonhos e aspirações de pessoas socialmente vulneráveis.

O curta-metragem foi produzido em inglês e narra a história de João, um menino de nove anos. O vídeo captura momentos nos quais João joga futebol em uma quadra no povoado Mandacaru, além de outras cenas de sua rotina diária.

Ao assistir o vídeo, o espectador é levado a conhecer João, um garoto que aspira a um mundo mais vasto, onde os sonhos ganham asas, o futebol se transforma em arte e poesia, a educação é a chama da esperança e a região semiárida se torna um lugar repleto de oportunidades. Segundo o criador do curta-metragem a ideia foi mostrar a importância de enfrentar as desigualdades de acesso as oportunidades e como isso pode desempenhar um papel crucial na promoção dos direitos humanos e na busca por uma sociedade mais justa.

Carmo Neto explica que produziu o documentário no passado, enquanto cursava a disciplina de Comunicação Comunitária. A partir de algumas conversas que teve com o professor Orlando Berti sobre a importância e a necessidade de internacionalizar a comunicação gerada a partir do seminário e como apresentar esses trabalhos ao mundo, Carmos decidiu fazer o documentário. “Fiquei muito feliz com a premiação. O Plural + é uma competição muito prestigiada e que com certeza vai propagar a mensagem do meu vídeo. Fiquei muito honrado e contente com o resultado”, finaliza o discente

O vídeo já está disponível no Youtube.

PREX: seleção para estágio não obrigatório de jornalismo na Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI)

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura de Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí – Campus Poeta Torquato Neto, Teresina-PI – interessados em atuarem na Universidade Aberta a Terceira idade – UNATI (01 vaga).

EDITAL PREX/DAEC/SEE Nº 54/2023