UESPI

Brasao_da_UESPI.512x512-SEMFUNDO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Governo-do-Piauí-2023_300X129

Turma 44 de Fisioterapia realiza atividades práticas com foco em saúde do trabalhador na UESPI

Por Roger Cunha 

A Turma 44 do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou mais uma etapa das atividades práticas da disciplina Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, ministrada pela professora Larissa Sales. A ação tem como objetivo aproximar os estudantes dos desafios reais vivenciados por trabalhadores que executam atividades repetitivas e fisicamente exigentes no ambiente universitário, reforçando a importância da prevenção e da promoção da saúde ocupacional.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Durante a prática, os acadêmicos aplicaram técnicas de massoterapia e conduziram orientações ergonômicas, com foco na redução de tensões musculares e na correção de posturas inadequadas que podem comprometer a saúde do trabalhador ao longo do tempo. A iniciativa busca integrar os conteúdos teóricos estudados em sala de aula com situações reais, estimulando a percepção crítica e o desenvolvimento de habilidades clínicas fundamentais na formação do fisioterapeuta.

Os profissionais da limpeza participaram ativamente da ação, recebendo instruções sobre como realizar suas atividades com mais segurança, adotando estratégias simples que podem minimizar desgastes físicos, prevenir dores e reduzir o risco de lesões repetitivas. Essa aproximação permite que os estudantes compreendam, de forma concreta, as demandas e os impactos que determinadas rotinas podem gerar na saúde musculoesquelética dos trabalhadores.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

A professora Larissa Sales, responsável pela disciplina, enfatiza que atividades como essa fazem parte de uma proposta pedagógica que valoriza o aprendizado vivencial. Ela explica que o objetivo vai além da prática técnica, abrangendo uma formação capaz de desenvolver sensibilidade, responsabilidade social e capacidade de intervenção profissional qualificada. Segundo a docente, compreender o trabalhador dentro de seu contexto é essencial para uma atuação eficaz na área de saúde ocupacional. “Correlacionar o estudo teórico com a aplicação prática de informações e conceitos que implicam nos processos de saúde e doença ocupacional capacita o aluno a investigar e intervir nesse processo”, afirma.

A professora ressalta que essa vivência fortalece competências centrais da Fisioterapia do Trabalho. “Essas atividades consolidam o conhecimento teórico estudado em Ergonomia e Saúde do Trabalhador, desenvolvendo a capacidade de análise ergonômica, diagnóstico dos locais de trabalho e autonomia para elaboração de protocolos, intervenções e desenvolvimento dessas ações”, destaca.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Ao analisar os principais problemas ergonômicos observados durante a atividade, Larissa explica que muitas queixas estão ligadas ao tipo de esforço físico desempenhado diariamente. “Os problemas posturais decorrem, principalmente, do carregamento inadequado de cargas e do manuseio incorreto das ferramentas de trabalho, o que acarreta no desenvolvimento de dorsolombalgias, tendinites e cervicalgias”, detalha.

Ela também reforça que a abordagem da equipe vai além das questões musculoesqueléticas, contemplando uma visão integral da saúde. “Olhamos o trabalhador globalmente em sua saúde. Medimos pressão arterial, sobrepeso, hábitos de vida e aspectos socioemocionais, orientando a busca por apoio médico ou psicológico quando necessário, reforçando a importância de manter uma vida ativa e alimentação saudável”, pontua.

Para a professora, promover ergonomia dentro da UESPI é essencial para criar consciência e corresponsabilidade entre os trabalhadores. “Conscientizar sobre ergonomia desenvolve o senso de autonomia e corresponsabilidade com a própria saúde. O ser humano é um todo e não uma parte”, reforça.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Além da perspectiva docente, a ação possibilitou uma experiência rica para os estudantes, que puderam vivenciar situações reais relacionadas à análise de risco, comunicação com trabalhadores e condução de orientações preventivas. O discente Guilherme Silva, que participou ativamente da atividade, explica que vivências como essa representam um ponto de virada na formação, pois permitem aplicar o conteúdo do curso em contextos reais, desenvolvendo segurança e percepção profissional. Ele avalia que participar da atividade fortaleceu sua capacidade de análise e intervenção.
“Foi uma experiência muito importante para desenvolver um olhar clínico e identificar mais facilmente riscos ergonômicos e propor ajustes na forma que essas pessoas exercem seu trabalho na instituição”, afirma.

Guilherme Silva destaca que a prática também contribui de forma significativa para o desenvolvimento de habilidades essenciais no exercício da fisioterapia. “Contribui na melhora de habilidades de comunicação e trabalho em equipe. É através da prática que conseguimos reforçar o que vimos em sala de aula e aumentar nossa segurança em conduzir avaliações, orientações e diálogo com essas pessoas”, destaca.

Ao comentar sobre o impacto das orientações posturais para os trabalhadores, o estudante ressalta o impacto a médio e longo prazo. “A longo prazo, essas orientações vão fornecer mais conforto e qualidade de vida, ajudando a prevenir lesões e reduzir desconfortos no dia a dia”, explica.

Atividade prática integra teoria e cuidado com trabalhadores em ação da Turma 44 de Fisioterapia

Para ele, a fisioterapia tem papel estratégico na promoção de saúde dentro da universidade. “A fisioterapia tem um papel importante em mapear riscos ergonômicos e promover ações educativas para evitar futuros desconfortos e lesões, melhorando a qualidade de vida desses trabalhadores”, afirma. Guilherme Silva finaliza destacando que a experiência é base para quem pretende atuar em ambientes corporativos e ocupacionais no futuro. “Vamos levar uma melhor compreensão da prevenção, comunicação efetiva e um olhar atento às necessidades de cada trabalhador, seja ajustando a forma de sentar, digitar, varrer ou levantar cargas pesadas”, conclui.

UESPI marca presença no XI Congresso Brasileiro de Educação em Fisioterapia

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) marcou presença no XI Congresso Brasileiro de Educação em Fisioterapia e no XXIV Fórum Nacional de Ensino em Fisioterapia, realizados em Salvador (BA), entre os dias 10 e 12 de setembro de 2025. A instituição foi representada pelas professoras de Fisioterapia Profa. PhD Veruska Rebêlo, Profa. Dra. Nayana Machado e Profa. Dra. Iara Shimizu. O evento reuniu especialistas de todo o país para debater a formação acadêmica e as melhores práticas de ensino em Fisioterapia.

 

As docentes apresentaram trabalhos científicos desenvolvidos a partir de projetos de pesquisa, extensão, ligas acadêmicas e programas de residência multiprofissional da UESPI. Além disso, participaram de atividades de capacitação e compartilhamento de experiências exitosas da ABENFISIO Piauí no XIV Fórum de Ensino em Fisioterapia, contribuindo para o debate nacional sobre o ensino e a formação em fisioterapia.

A participação da UESPI no congresso evidenciou o quanto esses espaços contribuem para fortalecer o debate acadêmico e incentivar o envolvimento dos estudantes em projetos e eventos nacionais. “Nossa participação impacta diretamente nas discussões sobre as Diretrizes Curriculares e incentiva outros alunos a se envolverem em projetos vinculados à UESPI, possibilitando sua participação em eventos nacionais”, destacou a Professora Nayana Machado.

A professora Veruska Rebêlo destacou a presença da UESPI no congresso como um momento de valorização das ações locais e de fortalecimento do debate coletivo em nível nacional, além de abrir espaço para a troca de experiências e o alinhamento de estratégias voltadas ao ensino em fisioterapia. “A presença da UESPI em um evento nacional dessa dimensão fortalece a ABENFISIO Piauí, valoriza ações exitosas do nosso estado e contribui para o debate coletivo em nível nacional. Também possibilita a troca de experiências sobre programas de residência, iniciativas inovadoras como a ABENFISIO Jovem, uso de metodologias ativas e inteligência artificial, além da reunião da Comissão de Desenvolvimento Científico e Educação (CDCE) dos CREFITOs de todo o Brasil, que alinhou estratégias importantes para o ensino em fisioterapia”.

As experiências vivenciadas em eventos nacionais contribuem diretamente para os estudantes da UESPI, ampliando seus horizontes acadêmicos e profissionais, fortalecendo a formação e proporcionando acesso a debates, práticas inovadoras e redes de cooperação. “Esse conjunto de experiências impacta diretamente os discentes da UESPI, ao ampliar horizontes acadêmicos e profissionais, fortalecer a qualidade da formação e garantir acesso a debates atualizados, práticas inovadoras e redes de cooperação que enriquecem sua trajetória”, pontuou a professora Veruska Rebêlo.

Projeto PARKtiva da UESPI promove fisioterapia gratuita para pacientes com Doença de Parkinson

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio do curso de Fisioterapia, está desenvolvendo o PARKtiva, projeto de extensão que oferece suporte fisioterapêutico gratuito a pacientes com Doença de Parkinson. Os atendimentos ocorrem no Núcleo de Biotecnologia e Biodiversidade, local onde o projeto é realizado. Coordenado pela professora Janaína Moraes, o PARKtiva tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos participantes por meio de atendimentos especializados e humanizados.

Atividade realizada no Núcleo de Biotecnologia e Biodiversidade

Os encontros ocorrem todas as sextas-feiras, das 16h às 17h, reunindo pacientes, e os discentes participantes do projeto. As atividades incluem exercícios e protocolos baseados em evidências científicas, adaptados conforme a evolução e necessidades de cada paciente.

Os resultados do projeto têm sido bastante positivos, refletindo avanços importantes na qualidade de vida dos pacientes e no desenvolvimento acadêmico dos discentes envolvidos. “O projeto tem gerado melhorias expressivas na qualidade de vida dos pacientes com Doença de Parkinson, refletidas em maior independência nas atividades diárias, mais confiança na mobilidade e redução do medo de quedas. Além disso, observamos um fortalecimento dos vínculos sociais, com criação de redes de apoio entre os participantes e suas famílias, contribuindo para o bem-estar emocional e para a diminuição do isolamento social”, destacou a professora Janaína Moraes.

A professora destaca ainda a importância do projeto para a formação dos alunos envolvidos, ressaltando os aprendizados práticos e o desenvolvimento de competências essenciais para a atuação profissional. “A participação no grupo de extensão proporciona aos alunos experiência prática com atendimento fisioterapêutico especializado, desenvolvendo habilidades técnicas, de comunicação e de trabalho em equipe. Eles aprendem a aplicar protocolos baseados em evidências científicas, a adaptar condutas conforme a evolução do paciente e a atuar de forma humanizada, o que enriquece tanto a formação acadêmica quanto a preparação para o mercado de trabalho”.

A participação no PARKtiva também representa uma experiência valiosa para os estudantes, que encontram no projeto a oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos na prática clínica, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades pessoais essenciais para o atendimento humanizado. “Enquanto estudante de Fisioterapia, este projeto é muito importante, pois me permite aplicar a teoria do tratamento da Doença de Parkinson na prática, desenvolvendo meu raciocínio clínico para adaptar exercícios às necessidades de cada paciente. A experiência me ensina a ser mais empática, aprimorar minhas habilidades de comunicação com os pacientes e as famílias, estimula a pensar sobre diferentes tipos de tratamento e métodos, e constrói minha resiliência e paciência ao lidar com uma doença crônica e progressiva”, pontuou a discente participante do projeto Vanessa Maria.

EXPOMOV 2024 aborda inovações no tratamento e reabilitação do movimento

Por Roger Cunha 

No próximo dia 09 de novembro, Teresina vai receber a EXPOMOV 2024, evento focado nos avanços da terapia do movimento. O encontro, que ocorrerá no auditório do Shopping Rio Poty, é fruto de uma parceria entre os alunos do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a MOVIT Cursos, e tem como objetivo trazer atualizações e conhecimentos relevantes para a área de reabilitação e cuidados com o movimento.

EXPOMOV 2024, evento voltado aos avanços na terapia do movimento.

A programação contará com palestras e mesas redondas, proporcionando uma rica troca de experiências entre profissionais e estudantes. Os participantes terão a oportunidade de conhecer metodologias inovadoras e explorar novas ferramentas para o tratamento e recuperação de pacientes com limitações de movimento.

Victória Karen, uma das organizadoras da EXPOMOV 2024, explicou a motivação por trás da criação do evento e sua importância para o curso de Fisioterapia da UESPI. Segundo ela, a proposta é reativar o envolvimento da comunidade acadêmica em eventos científicos, promovendo o compartilhamento de conhecimentos sobre temas atuais e relevantes para a fisioterapia.

A programação inclui palestras com especialistas e mesas redondas.

Victória Karen também ressaltou que a troca de experiências proporcionada pelo evento permitirá que alunos e profissionais da fisioterapia se atualizem sobre temas de grande impacto na área de reabilitação e movimento humano.

A parceria com a MOVIT Cursos surgiu de uma conexão direta com a UESPI, uma vez que a MOVIT é composta por ex-alunos da instituição que mantém um forte compromisso com o desenvolvimento do curso de Fisioterapia e a valorização do legado da universidade.

Evento com foco em novas abordagens e técnicas para a reabilitação do movimento

A programação da EXPOMOV 2024 contará com quatro palestras e uma mesa redonda, todas com temas atuais e relevantes para a fisioterapia e reabilitação. Entre os tópicos que serão discutidos estão:

  • Pós-operatório em lesões no vôlei
  • Reabilitação da coluna vertebral
  • Corrida de rua
  • O método Pilates
  • Empreendedorismo no campo da fisioterapia

A mesa redonda sobre empreendedorismo, especialmente relevante para a “Era do Empreendedor”, será um dos destaques do evento, porque propõe uma reflexão sobre novas possibilidades de atuação e negócios no campo do movimento e da reabilitação.

Mesa redonda sobre “Era do empreendedor”.

Ela também destacou que os alunos devem levar para casa, após o evento, a consciência da importância dos eventos científicos, não apenas para enriquecer os currículos, mas também para despertar o interesse em vivenciar as experiências que a universidade pode proporcionar.

Para mais informações acessem o Instagram do evento: https://www.instagram.com/expomov2024?igsh=cnFhZ3R6Z2NwbmM4

Liga Acadêmica Interprofissional do Sono (LAIS) realiza ação no Shopping da Cidade

Por Anny Santos

A Liga Acadêmica Interprofissional do Sono (LAIS), voltada aos cursos da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, realizou uma ação extensionista no último sábado (16), no Shopping da Cidade, importante ponto comercial localizado na capital do estado.

Alunas e professora durante a ação

A ação foi idealizada e organizada pela Liga com o apoio da Clínica Unissono e da Locmed, com a distribuição de panfletos contendo dicas para se ter uma boa higiene do sono. Além disso, houve conversas direcionadas para ajudar as pessoas a identificarem se estão ou não desfrutando do sono com qualidade.

A LAIS teve seu início em meados de 2017 e sua fundação tem se destacado dentro da UESPI por suas aulas teóricas e práticas, estimulando a iniciação científica e a realização de ações extensionistas, visando uma conscientização social sobre a importância do Sono. Sua idealizadora e atual coordenadora é a professora Dra. Daisy Ykeda, que possui Título de Notório Saber em Sono pela Associação Brasileira do Sono (ABS), Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR).

Ligantes durante a ação

De acordo com a coordenadora, o sono é importantíssimo para a qualidade de vida das pessoas, porém estudos mostram que mais de 40% da população não dorme bem. “Você sabia que os cursos da área da saúde não têm a disciplina do sono? Pois é, passamos 1/3 da nossa vida dormindo e ninguém ensina sobre o sono para os profissionais da saúde. Por isso, resolvi criar a Liga, temos alunos de enfermagem, Fisioterapia, psicologia e medicina. Além de várias outras instituições”.

Professora Dra. Daisy Ykeda

Wislannia Nogueira, aluna do 9° período do curso de Fisioterapia, destaca que participar das ações da Liga é de suma importância, pois a possibilita levar conhecimento à população e fazer com que os mesmos busquem por uma melhor qualidade de sono, através das dicas disponibilizadas. “Em relação à minha formação acadêmica, só tenho a engrandecer os conhecimentos durante o período participando da liga. Essas ações de forma presencial e perto do público gera uma troca e um feedback bastante positivo sobre as vivências de cada um”.

Já para Juliana Magalhães, também aluna do 9° período do curso de fisioterapia, considera que a oportunidade de participar de ações como essa traz inúmeros benefícios. “Pessoalmente, fico feliz em levar informações de saúde diretamente às pessoas, facilitando o acesso ao conhecimento, tornando as informações sobre a higiene do sono mais acessíveis. Participar de iniciativas como essa também solidifica meu conhecimento, me permitindo aplicar na prática o que aprendo em sala de aula”.

Acompanhe a Liga no Instagram @laisuespi

Confira dicas sobre o assunto:

Folder confeccionado pela aluna Jéssica Oliveira

Aluna da Uespi realiza pesquisa sobre fatores correlacionados a impactos na autoestima de gestantes hospitalizadas

Por Anny Santos

A aluna do curso de Fisioterapia, Maynara Dutra Gomes Campos, da nossa UESPI, campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Avaliação da Autoestima de Gestantes de Alto Risco Hospitalizadas em uma Maternidade Pública” como Trabalho de Conclusão de Curso.

Sob orientação da professora Maura Cristina Porto Feitosa e coorientação da professora Andréa Conceição Gomes Lima, o estudo poderá contribuir para uma melhor compreensão a respeito dos fatores correlacionados aos impactos positivos ou negativos na autoestima em gestantes hospitalizadas, por se tratar de um fator de significativa influência na construção do relacionamento materno-infantil durante a gestação e após o parto, bem como a capacidade da gestante em lidar com as mudanças decorrentes da gravidez.

Maynara Dutra destaca que o interesse pela temática surgiu no 8º período, durante o início do processo de produção do TCC, pois sempre gostou das áreas de Saúde da Mulher e Obstetrícia. “Eu já sabia que iria fazer meu projeto de TCC na maternidade, então, escolhi esse tema por se tratar de algo novo que eu nunca vi ninguém na UESPI pesquisar e também por ser de muita relevância no processo gestacional. Fiz a proposta para minha orientadora e coorientadora e então iniciamos o projeto”.

O intuito é avaliar o nível de autoestima de gestantes de alto risco hospitalizadas a partir do segundo trimestre gestacional em uma maternidade pública. Ao mesmo tempo, a pesquisa poderá fornecer, tanto a gestante e familiares, quanto a comunidade científica, dados relevantes a respeito do nível de autoestima que essa população se encontra, juntamente com os fatores de maior impacto, norteando ações que favoreçam uma melhor vivência durante e após o período gestacional, como a criação de projetos de pesquisa, extensão e ações educativas por parte da equipe profissional.

Segundo a discente, a coordenação da maternidade poderá entender melhor como suas pacientes internadas, bem como suas respectivas famílias, conseguirão associar os possíveis fatores que estão influenciando positivamente ou negativamente no bem-estar das mesmas, propiciando a criação de um ambiente de maior acolhimento, podendo refletir em uma percepção positiva da mãe a respeito do processo de criação do filho.

“Falar sobre a gestação sempre é importante, afinal é desse processo que todos nós viemos ao mundo e, durante ele, por conta das mudanças hormonais e alterações no corpo e na mente, a gestante pode apresentar quadros de baixa autoestima devido a inúmeros fatores. Me encontrei nessa área de Saúde da Mulher e foi muito agradável o ambiente da maternidade junto com as gestantes participantes, que foram muito solicitas durante a aplicação dos questionários”, finaliza.

O trabalho pode impactar diretamente na forma que a gravidez será conduzida e na experiência gestacional, bem como nos cuidados entre mãe e bebê. Estudar essas mulheres e saber como elas estão é de extrema importância para que se possa ter conhecimento de quais políticas públicas ou campanhas podem ser feitas para tornar todo o processo, da gestação ao parto, uma experiência única e agradável.

Da UESPI para o mundo: Conheça a trajetória do egresso Mayson Sousa

Por Giovana Andrade

Mayson Laércio de Araújo Sousa, egresso do curso de bacharelado em Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) ,  campus de Teresina, é mais um entrevistado do quadro “Da Uespi para o mundo”.

O egresso Mayson Sousa, ingressou na Uespi em 2007, aos 16 anos. Oriundo de José de Freitas e filho de pais comerciantes, hoje se destaca internacionalmente. Atualmente, faz pós-doutorado na Universidade de Toronto, no Canadá, e, coordena pesquisas de ventilação mecânica em modelos animais de lesão pulmonar, sobre a supervisão direta do Dr Brochard.

O egresso Mayson Sousa

Ascom: Conta um pouco sobre sua trajetória de vida, de onde você vem, quais dificuldades enfrentou até entrar no curso e depois dele?

Tenho 33 anos e sou natural de José de Freitas – Piauí. Meus pais são comerciantes, sem formação superior, mas sempre entenderam e defenderam a importância da educação em nossas vidas. Fiz todo o meu ensino fundamental e médio em José de Freitas, em uma época sem tanto desenvolvimento tecnológico quanto hoje, então as minhas maiores fontes de conhecimento científico até aquele momento foram meus professores e os livros (escolares e da biblioteca pública).

Acredito que a principal barreira para eu conseguir entrar no curso superior foi o baixo desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e cultural, da minha cidade na época. Depois do curso, as principais barreiras foram, e ainda são, um mercado de trabalho muito competitivo e a pouco valorização da profissão.

Ascom: Fisioterapia sempre foi o curso dos seus sonhos?

A Fisioterapia não foi sempre o curso dos meus sonhos. Quando eu era criança eu queria ser professor, eu queria “ensinar” / “levar conhecimento” às pessoas.  Mas com o passar dos anos, começou a crescer em mim um desejo de trabalhar na área da saúde, de cuidar das pessoas. Enquanto eu estava no ensino médio, fui avaliando as possibilidades, pesquisando e conversando com os meus professores, e optei pelo curso de Fisioterapia.

Na primeira semana do curso, fomos recebidos pelos alunos veteranos do curso de Fisioterapia em uma “Semana do Calouro”, na qual tivemos palestras de vários ex-alunos da UESPI, que trabalhavam em diversas especialidades da Fisioterapia. Naquela semana, eu tive certeza de que tinha feito a escolha certa e a Fisioterapia em Terapia Intensiva e Cardiorrespiratória se tornou um sonho para mim.

Ascom: Alguma situação marcou você dentro da UESPI?

Acredito que o que mais me marcou dentro da UESPI é sentimento de fazer parte de uma família, que desenvolvemos com os outros alunos e com os professores. Como falei anteriormente, a recepção na Semana do Calouro me marcou muito, de tal forma que logo no segundo semestre já entrei para o centro acadêmico. Queria participar mais ativamente do curso, estreitar os laços com os outros alunos e fazer com que todos se sentissem parte de uma família, como eu me sentia. Lembro com muito carinho de todos os novos alunos que recebemos nos anos seguintes.

Laércio com colegas de turma

Ascom: O que lembra com saudades da época como aluno da UESPI? E dos professores?

Como aluno, uma das coisas que mais sinto saudades são as conversas com os meus colegas de curso, das trocas de experiências, tanto pessoais quanto do processo de aprendizagem em si.

Em relação aos professores, lembro com saudades das aulas, de aprender coisas novas com eles e de ficar encantado com a paixão com que eles nos ensinavam. Uma parte importante da minha paixão pela profissão, força de vontade e determinação vem deles.

Ascom: Após a conclusão do curso, você seguiu para o mestrado? Onde foi?

Após a conclusão do curso, fui aprovado como bolsista para o curso de Aprimoramento e Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória em São Paulo, em 2012, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O curso de aprimoramento foi muito importante para a minha formação profissional. Com uma carga horária grande (cerca de 38h semanais), bem distribuída entre estágios e aulas, durante um ano, eu desenvolvi muito minhas habilidades fisioterapêuticas assistenciais. Depois do curso, prestei concurso e fui convocado para trabalhar com fisioterapeuta no InCor, onde permaneci por 8 anos.

Não fiz mestrado após o curso de aprimoramento, fui direto para o doutorado.

Premiado no “MECOR Graduated Scholarship” Congresso Internacional da Sociedade América de Tórax em 2018 e 2019

Ascom: E o pós-doutorado no Canadá? Por que a Universidade de Toronto foi atrativa para você?

No mesmo período em que trabalhei como fisioterapeuta no InCor, fiz Doutorado em Ciências na Universidade de São Paulo, pela divisão de Pneumologia. Após o aprimoramento, eu decidi que queria estudar ventilação mecânica e comecei a procurar por pesquisadores nessa área, até que cheguei à Profa. Dra. Juliana Ferreira e acompanhei as pesquisas dela por dois anos. Desenvolvi o meu projeto de doutorado nesse período, em assincronia paciente-ventilador, e me matriculei como aluno de doutorado em 2016. Durante o doutorado, além da excelente formação acadêmica, tive a oportunidade de fazer muitas colaborações e trabalhar com pesquisados renomados mundialmente, como o Prof Dr Robert Kacmarek, com quem passei um tempo na Universidade de Harvard e que me auxiliou no processo de análise de dados e escrita das minhas primeiras publicações.

Atualmente faço pós-doutorado na Universidade de Toronto, no Canadá. O principal atrativo para mim foi o Laboratório de Fisiologia Respiratória do Departamento de Medicina Intensiva, liderado pelo Dr Laurent Brochard, que é um dos maiores pesquisadores em ventilação mecânica e insuficiência respiratória no mundo. Apliquei para uma posição de pós-doutorado e fui aprovado em 2020. Hoje eu coordeno pesquisas de ventilação mecânica em modelos animais de lesão pulmonar, sobre supervisão direta do Dr Brochard.

Defesa da tese de Doutorado na Faculdade de Medicina da USP

Ascom: Quais as metas, objetivos e sonhos que você almeja a partir de agora pensando em seu futuro?

Meu sonho é ser líder e referência na área nas áreas de Fisiologia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/Cardiorrespiratória. Meu objetivo é ser um professor universitário e um pesquisador altamente produtivo. Eu quero combinar habilidades sólidas de ensino e aprendizagem com inovação em pesquisa, desenvolvendo a próxima geração de cientistas e fisioterapeutas e melhorando a formação acadêmica dos profissionais de saúde e os desfechos clínicos e qualidade de vida dos pacientes.

Palestrando no XIX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, em Manaus-AM

Ascom: Gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

A Universidade Estadual do Piauí foi de extrema importância para o desenvolvimento da minha carreira, ela me proporcionou uma boa base de conhecimento científico e raciocínio crítico que foram e são fundamentais em todas as atividades que venho desenvolvendo até hoje enquanto Fisioterapeuta, Cientista e Cidadão.

 

 

 

 

Fisioterapia UESPI: Pesquisadores desenvolvem projetos para auxiliar tratamentos Pós-Covid

Por Anny Santos e Vitor Manoel

Com título “Efeito das Práticas Integrativas e Complementares na Melhoria da Capacidade Funcional e Qualidade de Vida na Síndrome Pós-Covid-19”, o projeto de pesquisa desenvolvido pela docente da UESPI, Profa. Dra. Veruska Cronemberger Nogueira Rebêlo, durante o seu pós-doutorado na Universidade Vale do Paraíba- UNIVAP, em São Paulo, contou com a colaboração do Grupo de Pesquisa Biofotônica e Termografia Clínica e Experimental, formado por professores da nossa instituição, juntamente com a contribuição de duas alunas de Graduação em Fisioterapia.

“A pesquisa parte do projeto do meu pós-doutoramento, sob orientação da Profa. Dra. Emilia Angela Lo Schiavo Arisawa, que estou fazendo na UNIVAP em São Paulo, São José dos Campos. Nós contamos com a parceria da UESPI, através da disponibilização de equipamentos, onde eles são cedidos para as pesquisas científicas. É feito um documento, solicitado a liberação, o equipamento é calibrado, utilizado no processo e depois é devidamente calibrado e devolvido para o laboratório de pesquisa. O objetivo dessa parceria é exatamente ceder esses equipamentos”, destaca a Profa. Dra. Veruska Rebêlo.

Tratamento de Laserpuntura

Tratamento de Laserpuntura

O Hospital da Polícia Militar (HPM), em Teresina, também foiuma instituição parceria, ao disponibilizar uma sala de atendimento Pós-Covid-19, a qual serviu para os atendimentos dessa mesma pesquisa de pós-doutorado. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. No grupo 1 foram tratados com Laserpuntura e Terapia Manual e no grupo 2 com Acupuntura e Terapia Manual. Foram uma avaliação inicial, seguida de 12 atendimentos com frequência de três vezes na semana, durante uma hora. Após o termino dos 12 atendimentos os pacientes foram reavaliados e apresentaram melhora significativa no quadro geral de saúde.

Tratamento com Terapia Manual

Tratamento com Terapia Manual

Segundo a Profa. Dra. Veruska Rebêlo, a iniciativa surgiu a partir de uma inquietação Pós-Covid-19 que muitos pacientes com sintomas duradouros, alguns com mais de doze semanas, demonstravam aos alunos durante os estágios. O fenômeno começou a ser chamado inicialmente de síndrome Pós-Covid-19 e hoje é chamado de Covid Longa, com mais de cinquenta sintomas conhecidos. Foram atendidos no HPM-PI  30 pacientes com diagnóstico de Covid Longa com sintomas de dor musculoesquelética, insônia, alterações emocionais (stress, ansiedade e depressão) e alterações cognitivas (esquecimento, perda de concentração e confusão mental).

Para a pesquisadora, foi a partir dessa percepção, discutindo com os professores do Grupo de Pesquisa Biofotônica e Termografia Clínica e Experimental, que tem por Coordenador o Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira, que foi possível desenvolver uma pesquisa que pudesse beneficiar a população. “Tínhamos critérios de inclusão e exclusão, as pessoas não podiam estar fazendo outro tipo de tratamento e elas não poderiam estar tomando nenhuma medicação que interferisse nos resultados da pesquisa. Tivemos vários instrumentos validados cientificamente, de avaliação, de qualidade de vida, de sono. Duas alunas da Graduação em Fisioterapia foram convidadas para que pudessem ajudar durante os atendimentos dos pacientes, selecionados a partir da divulgação em redes sociais e grupos de professores e alunos. O trabalho de conclusão de curso (TCC) dessas alunas, Eva Silva e Mikaelli Lemos, fez parte da pesquisa”.

Alunas Eva Silva e Mikaelli Lemos e a Profa. Dra. Veruska Rebêlo

Alunas Eva Silva e Mikaelli Lemos e a Profa. Dra. Veruska Rebêlo

Veruska Rebêlo afirma que o objetivo é fortalecer as pesquisas científicas e contribuir para a saúde e o bem-estar da sociedade, pois a partir do momento que a mesma possui um grupo de pesquisa, onde vários profissionais se dedicam, fazem descobertas e publicam, fica mais fácil alcançar esse objetivo. “Como acupunturistas pensei em desenvolver um protocolo com alguns pontos de acupuntura, foram dez pontos, em que a gente pudesse gerar um bem-estar e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Foi uma experiência extraordinária pois o impacto foi enorme na vida dos pacientes. Após os primeiros atendimentos nos surpreendemos com os resultados”.

Tratamento com acupuntura

Tratamento com acupuntura

Pesquisadores da UESPI desenvolvem projeto voltado a qualidade do sono no Pós-Covid

Os discentes de pós-graduação em Fisioterapia Hospitalar, Miguel Rocha, pesquisador responsável e Thiago Silva, pesquisador participante realizam um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), com o tema voltado sobre a qualidade do sono dos pacientes no pós-covid. Eles são orientados pela professora Daisy Ykeda, professora de Fisioterapia, professora adjunta III e Tutora da Residência Multiprofissional em UTI da UESPI.

O objetivo do projeto é avaliar a qualidade do sono de pacientes pós-Covid 19, levando em conta que o sono da população em geral piorou durante a pandemia, mas estudos já vem indicando que o grupo infectado pelo novo coronavírus foi o mais afetado. Para a professora Daisy Ykeda, a pandemia reforçou a sobreposição de insônia com as doenças psiquiátricas como ansiedade e depressão. “Os pacientes com a Covid longa apresentam dores de cabeça, fadigas, náuseas e sintomas respiratórios que podem prejudicar o sono. As mulheres também são as mais acometidas, por mudanças na rotina diária, aumento da ansiedade e a tripla jornada feminina aumentada”, afirma a docente.

 O método da pesquisa científica, feita pela escala de Pittsburgh, se baseia na aplicação de uma pesquisa realizada por meio de dois questionários virtuais, sendo que o primeiro aborda aspectos relacionados a qualidade do sono no último mês com perguntas objetivas para os participantes tais como: em que horas você deita? Quanto tempo leva para dormir? Em que horas você levanta? O segundo questionário aborda aspectos voltados aos dados pessoais e sequelas da Covid-19, com perguntas como: qual a sua altura, idade, peso? Você foi internado em casa ou no hospital?

O pesquisador responsável Miguel Rocha, comenta que a qualidade do sono é extremamente importante para o equilíbrio do corpo, para a homeostase, para o aumento e a melhora da imunidade e para a profilaxia de todo o sistema do corpo humano. Ele observou através de estudos, uma queda da qualidade do sono relatadas recentemente e decidiu seguir essa linha de pesquisa em seu TCC.

“Uma das sequelas que atingiram os pacientes infectados com a Covid-19 é a piora na qualidade do sono, então é de extrema importância saber como as pessoas vem apresentando esses sintomas, tanto as que ficaram em ambiente hospitalar como as que fizeram o tratamento em casa. Já passando pelas correlações, avaliando as sequelas e também observando as questões de depressão e ansiedade, que são fatores que levam a má-qualidade do sono pensando também como essas sequelas vão afetar essas pessoas no futuro”, encerra.

O pesquisador participante Thiago Henrique afirma que essas perguntas feitas pelo questionário possuem como finalidade absorver critérios proporcionando a pesquisa uma base de como está a qualidade do sono das pessoas pesquisadas atualmente. “Muita gente não está conseguindo dormir bem, por conta desses fatores, seja por problemas respiratórios, seja por consequência mesmo de insônia prejudicando o dia-a-dia de cada pessoa”, finaliza.

Foram coletados dados de 64 participantes e os resultados apresentados revelaram que: 19/64 (30%) dorme bem, 45/64 (70%) dormem mal ou dormem mal que chega a ser distúrbio e 13/64 (20%) se caracterizam como distúrbio do sono.

Professora da UESPI ministra palestra sobre o sono nesta segunda-feira (21)

Por Arnaldo Alves

A professora Daisy Ikeda, do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), ministra uma palestra na Semana do Sono 2022, nesta segunda-feira, ás 17h, através da plataforma Google Meet.

A palestra da docente tem como tema “Importância do conhecimento do sono para os profissionais da área da saúde”.

Segundo ela, o sono é muito importante para a saúde em qualquer faixa etária e os profissionais podem melhorar a sua avaliação, perguntando sobre o sono do seu paciente, dando orientações de como dormir melhor e encaminhar o paciente para especialistas do sono, caso haja suspeita de algum distúrbio do sono.

“Há relação direta entre o sono e o sistema imunológico, do sono com hipertensão arterial sistêmica e Diabetes Mellitus tipo II. Há crianças com diagnóstico de TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade) que pode ser sono de má qualidade, pois os comportamentos são semelhantes e há doenças do sono que os profissionais desconhecem, portanto os pacientes não são diagnosticados de forma precisa”, explica Daisy Ikeda.

A Semana do Sono é organizada pela Associação Brasileira do Sono e a professora é a representante da nossa instituição. O evento acontece até o dia 24 de março. Confira a programação completa no site.