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UESPI inicia reforma do Campus de Corrente com investimento de R$ 5,8 milhões

Por Raíza Leão

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, nesta semana, uma visita técnica ao Campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, marcando o início oficial das obras de reforma da unidade. Com um investimento de R$5,8 milhões, o projeto tem como objetivo modernizar por completo a infraestrutura do campus, oferecendo mais conforto, acessibilidade e funcionalidade para estudantes, professores e servidores.

Administração Superior no Campus de Corrente

A reforma inclui a instalação de telhados termoacústicos, climatização dos ambientes, novos espaços para biblioteca, auditório, laboratórios, brinquedoteca e uma quadra coberta, além de melhorias nas áreas de acessibilidade. Com execução da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Segundo o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, a transformação representa um marco para a educação superior na região. “Estamos aqui acompanhando de perto o início dessa reforma completa, que contempla troca de teto, piso e outras estruturas. É um momento histórico para o Campus de Corrente. Com o apoio do Governador Rafael Fonteles, queremos entregar essa obra com toda a modernidade e funcionalidade que a comunidade precisa e merece”, afirmou.

Campus de Corrente

A Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) da UESPI, Tallyta Sousa Lopes, destacou os aspectos técnicos da obra e a preocupação com a segurança. “A reforma trará melhorias nas instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias, além da implantação de sistemas de combate a incêndio e acessibilidade. A estrutura será entregue com o certificado de conformidade do Corpo de Bombeiros, seguindo todas as normas da INBR”, explicou.

Obras no Campus de Corrente

Já o diretor do Campus de Corrente, Professor Alcir Rocha, celebrou o início das obras como a realização de um sonho coletivo. “Essa reforma é fruto de um esforço de anos. Foram muitas discussões, articulações e projetos até chegarmos aqui. Nosso agradecimento ao Reitor, que sempre esteve engajado, e ao Governador Rafael Fonteles, que garantiu o apoio necessário para concretizar essa transformação. Teremos uma estrutura moderna e totalmente equipada para atender melhor nossos alunos, professores e técnicos”.

Diretor do Campus de Corrente Alcir Rocha, Governador Rafael Fonteles e o Reitor Evandro Alberto

Alunos e Professores do Campus de Corrente agradecem o Reitor Evandro Alberto e o Governador Rafael Fonteles

Obras em Corrente

Alunos de Agronomia da UESPI – Corrente participam de congresso internacional na Bolívia

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esteve representada no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, realizado nesta semana em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Com o tema “Unidos por la Salud del Suelo”, o evento é considerado um dos mais importantes da área na América Latina e reúne especialistas, estudantes, produtores e tomadores de decisão para discutir a preservação, uso sustentável e inovação no manejo do solo.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Promovido pela Sociedade Latino-Americana e pela Sociedade Boliviana da Ciência do Solo, em parceria com o Centro de Pesquisa Agrícola Tropical e a Universidade Autônoma Gabriel René Moreno, o congresso conta ainda com o apoio da União Internacional da Ciência do Solo (IUSS). A programação inclui conferências magnas, apresentação de trabalhos científicos, painéis de discussão, feira de inovação (marketplace), visita técnica a campo, além do IX Simpósio Latino-Americano de Inovações Educativas no Ensino da Ciência do Solo.

A participação de alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em eventos científicos internacionais tem se consolidado como reflexo direto da integração entre ensino, pesquisa e extensão promovida no curso de Engenharia Agronômica, ofertado no Campus Deputado Jesualdo Cavalcante Barros, em Corrente. Para o professor e coordenador do curso, Sammy Sidney, experiências como a ida ao XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo, na Bolívia, são um marco na trajetória dos estudantes e da própria universidade. “A internacionalização é essencial para ampliar os horizontes dos nossos alunos e fortalecer o curso como um todo. Quando um estudante tem contato com outras realidades acadêmicas, culturais e produtivas, ele passa a ter uma visão mais crítica e abrangente dos desafios e soluções da Agronomia”, afirma o docente.

Segundo ele, o engajamento dos alunos em projetos de pesquisa e extensão foi fundamental para garantir a aprovação dos trabalhos e a presença no congresso. As atividades extracurriculares, aliadas ao ensino em sala de aula, vêm permitindo que a UESPI produza ciência de qualidade mesmo diante das limitações enfrentadas pelo ensino superior público. “Foi justamente através desses projetos que muitos alunos desenvolveram trabalhos relevantes, os quais puderam ser submetidos e aprovados para apresentação neste importante congresso”, explica.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Para o coordenador, a experiência no exterior contribui não apenas para o conhecimento técnico dos alunos, mas também para o crescimento pessoal e acadêmico. A vivência com outros pesquisadores, o contato com novas metodologias e a troca cultural ampliam o olhar dos estudantes e incentivam a continuidade da formação científica. “Eles desenvolvem autoconfiança, autonomia e uma visão global sobre temas como manejo do solo, sustentabilidade e inovação na agricultura. É uma vivência que transforma a trajetória acadêmica”, destaca.

O curso tem adotado diversas estratégias para ampliar o engajamento discente em atividades científicas, como a criação de grupos de estudo, fomento à iniciação científica e orientação na participação em congressos. Sammy Sidney também reforça que o reconhecimento conquistado em eventos internacionais contribui diretamente para o fortalecimento institucional. “A participação em um congresso desse porte eleva o nome da UESPI no cenário acadêmico internacional. Mostra que temos competência, potencial e ciência sendo produzida com qualidade no nosso estado”, finaliza.

 A participação da UESPI no Congresso também marcou a trajetória acadêmica de seus estudantes. Para Marcus Vitório, aluno natural de Nova Santa Rita e integrante do grupo de pesquisa NUTRIAGROV, participar do XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo tem sido uma experiência transformadora. “Estar em um evento internacional, no país da Bolívia, ao lado de grandes pesquisadores e estudantes de toda a América Latina, ampliou minha visão sobre a importância do solo para os desafios ambientais e produtivos da nossa região”, afirmou o discente.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

A jornada até Santa Cruz de la Sierra foi resultado de um processo construído com incentivo do curso e orientação direta do professor Sammy Sidney, coordenador do NUTRIAGROV. Marcus explica que o interesse pela participação surgiu ainda no ano anterior, e que a preparação envolveu tanto a parte científica quanto os desafios logísticos de uma viagem de mais de 3 mil quilômetros. “Foi bem puxado. A parte acadêmica envolveu a construção dos resumos, análise de dados e revisões com o professor. Depois, veio a logística: saímos de Corrente, no Piauí, e viemos de carro até a Bolívia. Contamos com o apoio de amigos, professores e buscamos parcerias para viabilizar tudo”, relatou.

Durante o evento, Marcus apresentou dois trabalhos científicos na área de física do solo. Um deles tratou da quantificação do volume total de poros em área de pastejo com espacialização, e o outro sobre a espacialização da macro e microporosidade em solos com textura média. Ambas as pesquisas contribuem para compreender a estrutura e qualidade do solo em áreas agrícolas, com foco na conservação e uso sustentável.

O estudante também destacou a diversidade de temas discutidos no congresso e o contato direto com pesquisadores de diversos países da América Latina e da Europa. “As palestras abordaram desde mudanças climáticas até agricultura regenerativa. Foi incrível ver como a ciência conecta as pessoas, independentemente do idioma ou da origem. A vivência acadêmica e pessoal que tivemos aqui não tem preço”, afirmou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Além do aprendizado técnico, Marcus enxerga a participação como um estímulo para continuar contribuindo com a ciência e para compartilhar o que vivenciou com outros estudantes da UESPI. “Agora é hora de trazer esse conhecimento de volta, multiplicar a experiência e mostrar que é possível. Representar minha cidade, meu estado e minha universidade fora do país foi uma grande responsabilidade, mas também uma enorme alegria. Agradeço à UESPI, aos professores e aos colegas que fizeram parte dessa conquista.”

Outro estudante que representou a UESPI no congresso foi Carlos Jesus, também do curso de Engenharia Agronômica e integrante de projetos orientados pelo professor Sammy Sidney. Carlos apresentou dois trabalhos com foco na análise física do solo, contribuindo com dados técnicos voltados para a realidade agrícola regional. “O convite para participarmos deste evento foi feito pelo nosso professor Sammy Sidney, que sempre nos incentivou a buscar oportunidades além da universidade”, explicou.

A preparação para o congresso exigiu planejamento e organização, especialmente por se tratar de um evento realizado fora do país. Segundo Carlos, cada etapa — da coleta de dados à submissão dos trabalhos — foi pensada com atenção para garantir a qualidade e a clareza da apresentação. “Tivemos que alinhar tudo com muito cuidado, desde a parte prática no campo até a elaboração dos resumos científicos”, relatou.

Estudantes da UESPI cruzam fronteiras e representam o Piauí em congresso na Bolívia

Os títulos dos trabalhos apresentados por ele foram: “Variabilidade espacial da resistência à penetração do solo em área agrícola” e “Análise granulométrica do solo em duas profundidades com variabilidade espacial”. Ambos os estudos trazem contribuições para o entendimento das propriedades físicas do solo, especialmente em áreas utilizadas para produção agrícola, e são fruto de atividades desenvolvidas dentro dos projetos de extensão da UESPI.

Para Carlos, um dos destaques do congresso foi a possibilidade de contato com profissionais de diferentes países e áreas de atuação, todos engajados em pesquisas sobre o solo. “O que mais cativou minha atenção foi ver como o evento conseguiu reunir pesquisadores de várias nacionalidades e áreas diversas, todas conectadas pelo tema do solo”, comentou.

Ele também ressaltou os ganhos para sua formação acadêmica, especialmente em relação à comunicação científica. “Apresentar nossos trabalhos para pessoas de outras nacionalidades, com clareza e objetividade, foi um desafio importante. Isso contribuiu muito para nosso desenvolvimento enquanto pesquisadores”, finalizou.

A participação dos estudantes no XXIV Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo reafirma o compromisso da Universidade Estadual do Piauí com a formação acadêmica de excelência, a valorização da pesquisa e a inserção internacional do conhecimento produzido em seus campi. A presença em um evento de abrangência continental mostra que, mesmo em contextos desafiadores, a universidade pública é capaz de formar profissionais críticos, preparados e conectados com os desafios globais.

Projetos do curso de zootecnia do Campus Corrente da UESPI fortalecem o agropecuário local

Por Roger Cunha 

O curso de Zootecnia do Campus Corrente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolve programas e projetos voltados para o aprimoramento da formação acadêmica e o fortalecimento das cadeias produtivas agropecuárias da região. Com iniciativas que aliam teoria e prática, docentes e discentes realizam pesquisas e ações extensionistas para melhorar a produtividade e a sustentabilidade do setor.

Coordenado pelo professor Dr. Hermógenes Santana Júnior, com colaboração da professora Cíntia Araújo, o programa Práticas Ativas na Zootecnia tem como objetivo fortalecer o protagonismo estudantil por meio de metodologias inovadoras que conectam teoria e prática. Segundo o professor Hermógenes, o programa engloba diversos projetos e conta com o envolvimento de todos os docentes do curso.

Uma das frentes do programa é a busca pela elevação da produtividade das pastagens, aliando densidade animal e melhoramento genético. “Seguimos o conceito moderno de produtividade por área, associando produtividade da pastagem, densidade animal e ganho por animal”, explica o Prof. Hermógenes. Ele destaca ainda a colaboração do professor Gleyson Vieira, que coordena um projeto de acasalamento dirigido para aprimoramento genético.

O programa também promove capacitações e eventos que aproximam a academia dos produtores. “Tivemos uma capacitação conduzida pelo egresso João Vitor Félix sobre escrituração zootécnica, além de palestras com o professor Gurgel, da UFPI, e a professora Juliana Barros sobre atualização de cultivares”, acrescenta Hermógenes Santana.

No campo da sanidade animal, a professora Dra. Kelma Costa lidera o projeto Ações Investigativas da Sanidade do Leite e Disseminação do Saber, focado na melhoria da qualidade do leite produzido na região. O projeto visa minimizar a contaminação do leite, prevenindo zoonoses e promovendo boas práticas na ordenha.

“A compreensão sobre a melhoria da qualidade do leite foi favorecida pelo diálogo com estudantes e produtores, identificando falhas no processo de ordenha e implementando boas práticas, como higienização de equipamentos e controle da sanidade da vaca”, explica Kelma Costa.

A docente também enfatiza a relevância das ações para a saúde pública. “Métodos simples, como o teste da caneca de fundo escuro e o California Mastitis Test (CMT), podem reduzir significativamente a incidência de mastite, impactando diretamente a segurança alimentar do consumidor”, afirma. Além disso, o projeto avalia aspectos sensoriais do leite, garantindo maior aceitabilidade do produto pelo mercado.

A professora Dra. Juliana Barros lidera o projeto Avaliação Morfológica de Pastagens Submetidas à Adubação Foliar e Aminoácida na Microrregião de Corrente, que busca aumentar a produtividade e sustentabilidade das pastagens na região.

“O projeto permite que os estudantes desenvolvam habilidades técnicas em manejo de pastagens e nutrição vegetal, além de aprenderem metodologias de pesquisa e análise de dados”, ressalta Juliana. Segundo ela, os benefícios se estendem para toda a cadeia produtiva, impactando a economia local com o fortalecimento da pecuária leiteira e de corte.

Entre os principais impactos do projeto, estão o aumento da produtividade pecuária, a redução da pressão ambiental e o fortalecimento econômico da região. “Com pastagens mais produtivas, os produtores reduzem custos com suplementação alimentar e obtêm maior retorno financeiro, promovendo desenvolvimento rural sustentável”, explica a professora.

Para aproximar a academia da comunidade, o projeto investe na transferência de tecnologia por meio de cartilhas, eventos e parcerias com cooperativas e instituições locais. “A participação de produtores e a adoção de novas práticas são fundamentais para que possamos transformar a realidade do setor agropecuário na região”, conclui Juliana Barros.

A extensão universitária, nesse contexto, desempenha um papel fundamental ao estreitar os laços entre a UESPI e a comunidade. Um exemplo disso é a Expocorrente, maior evento agropecuário do interior do Piauí, onde as iniciativas acadêmicas são apresentadas ao público, possibilitando a troca de conhecimentos e o fortalecimento de parcerias. “Projetos como esses são essenciais para a evolução do setor agropecuário, pois transformam a pesquisa em soluções concretas para os desafios locais”, conclui o professor Hermógenes Santana Júnior.

A atuação do curso de Zootecnia da UESPI evidencia a importância da universidade na qualificação de profissionais e no fortalecimento do setor agropecuário no sul do Piauí. Os projetos e programas desenvolvidos consolidam a instituição como referência na geração de conhecimento e no apoio ao desenvolvimento rural sustentável.

Para conhecer mais sobre esses e outros projetos do curso, basta acessar o Instagram: https://www.instagram.com/zootecniauespi/.

II Sarau da Consciência Negra da UESPI celebra a cultura Afro-Brasileira

Por Raíza Leão

O II Sarau da Consciência Negra da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Corrente, será realizado nesta segunda-feira (18), às 18h, em celebração ao Mês da Consciência Negra. O evento tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância da cultura afro-brasileira, reunindo a comunidade acadêmica e local em uma série de atividades culturais, educativas e de valorização da cultura negra.

II Sarau da Consciência Negra

A programação inclui oficinas de jogos africanos, a prática de tranças como símbolo da cultura negra, além de uma exposição literária com destaque para autores negros. Também haverá uma roda de conversa sobre o significado da Consciência Negra, abordando sua relevância para toda a sociedade, seja ela negra, branca ou indígena.

Além das atrações culturais, o campus foi decorado com frases e imagens de personalidades negras que são referências para o Brasil. A decoração tem como objetivo reforçar a relevância da data e celebrar as contribuições do povo negro para a história do país. As atividades começam durante o dia, com a ornamentação do campus, e se encerram à noite com o sarau, que terá início às 18h.

A música  terá um papel de destaque, com apresentações de músicos do campus e da cidade. “O evento busca reunir a comunidade em torno da música, uma das maiores influências da cultura negra no Brasil”, explica a professora Maria Andréia Nunes, uma das organizadoras do evento.

A professora Maria Andréia Nunes reflete sobre o impacto da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional, criticando a hegemonia da cultura europeia, que historicamente marginalizou as contribuições da população negra. “A cultura negra, muitas vezes vista como inferior à europeia, tem sido fundamental na construção do Brasil”, afirma.

Ela destaca que o Brasil é resultado da mistura de diversas influências, sendo a cultura negra uma das mais significativas, presente na música, na linguagem e nas artes. “A cultura afro-brasileira é essencial para nossa identidade e deve ser reconhecida não apenas no Dia da Consciência Negra, mas o ano inteiro”, defende.

Utilizando o tema do evento, “Descolonizando o Pensamento”, a professora propõe que a sociedade repense a visão eurocêntrica que ainda predomina e valorize as contribuições de outras culturas, como a negra e a indígena, na construção do país. “É hora de tirar o foco da cultura europeia e reconhecer o que realmente formou nossa sociedade”, conclui.

Alunos de Zootecnia da UESPI visitam fábrica Fribarreiras, na Bahia

Por Roger Cunha

No dia 6 de junho, os alunos do 7º bloco do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Corrente,  tiveram uma oportunidade única: uma visita técnica ao Fribarreiras, localizado em Barreiras, Bahia. Sob a supervisão da Prof. Dra. Juliana da Silva Barros, a atividade fez parte da disciplina de Inspeção de Produtos Cárneos e Tipificação de Carcaça, visando aprofundar o conhecimento teórico dos estudantes com uma experiência prática.

Visita técnica dos alunos do 7° Período de Zootecnia da Uespi- Corrente ao Fribarreiras

A professora Juliana da Silva Barros enfatiza a importância da conexão entre teoria e prática, bem como o entendimento dos processos, normas de segurança, higiene e regulamentos relacionados à inspeção de produtos cárneos e tipificação de carcaça. “Esta experiência é crucial para nossos alunos. Nosso objetivo é consolidar a teoria com a prática, permitindo que eles compreendam de maneira mais profunda os processos e normas envolvidos na inspeção de produtos cárneos e tipificação de carcaça.”

Ao ser questionada sobre como a visita ao Fribarreiras complementa o conteúdo teórico ensinado na disciplina, Juliana enfatizou que a observação direta, o entendimento de processos complexos e a interação com profissionais foram aspectos fundamentais. Ela explicou que os alunos tiveram acesso a uma visão prática e realista dos procedimentos discutidos em sala de aula, permitindo-lhes entender os detalhes e a complexidade dos processos envolvidos no abate de animais de produção. Além disso, a interação com os profissionais do setor proporcionou esclarecimento de dúvidas e insights valiosos sobre a prática da profissão.

Quanto ao impacto dessas visitas técnicas na formação prática dos alunos no curso de Zootecnia, Juliana ressaltou que elas ajudam os alunos a desenvolverem competências essenciais para a carreira, compreender padrões de qualidade e se familiarizarem com ambientes reais de trabalho e práticas da indústria. Além disso, incentivam a aplicação do conhecimento teórico em situações práticas, promovendo uma melhor retenção e entendimento dos conteúdos ensinados.

Mairyne S. Pinhão, uma das alunas participantes, compartilhou sua experiência. “Foi uma experiência única, pois, sendo os profissionais responsáveis pela alimentação do mundo, é muito importante aprendermos sobre as etapas desenvolvidas em um dos processos que viabiliza tal acontecimento. O que mais me chamou a atenção foi a incrível organização e sincronia entre os profissionais envolvidos em cada etapa, o que permitiu observar as diferentes áreas de atuação do Zootecnista.”

Visita técnica ao Fribarreiras, localizada em Barreiras-BA.

A aluna Mairyne S. Pinhão enfatizou que a visita técnica proporcionou uma oportunidade única de reforçar e esclarecer o conteúdo teórico aprendido em sala de aula. Ela destacou que a experiência prática permitiu que o que é visto em sala de aula fosse aplicado na prática, possibilitando uma compreensão mais profunda e concreta dos conceitos teóricos. Além disso, ressaltou a importância de desenvolver o conteúdo didático na prática, evidenciando a relevância de integrar a teoria com a prática para uma formação mais completa e eficaz.

Na opinião da aluna, a importância das visitas técnicas como essa é crucial para o desenvolvimento profissional dos estudantes de Zootecnia. Ela ressaltou que tais visitas proporcionam oportunidades essenciais, como estágios e networking, que são fundamentais para a preparação dos alunos para o mercado de trabalho. Além disso, enfatizou que essas experiências permitem aos alunos visualizarem de forma mais clara a área de atuação profissional que escolheram seguir, contribuindo assim para uma formação mais completa e direcionada.

II Simpósio de Produção Acadêmico-Científica UESPI-Corrente: Desafios e Oportunidades da Pesquisa na Era Digital

Por Roger Cunha

O aguardado II Simpósio de Produção Acadêmico-Científica da UESPI está de volta, trazendo consigo um tema crucial para os tempos modernos: “Desafios e Oportunidades da Pesquisa na Era Digital”.

A professora explica que o tema é bem atual e pode contribuir muito para a qualidade das pesquisas da comunidade acadêmica  

“O tema selecionado para o II SPAC deste ano, foi devido à influência da era digital e das tecnologias na pesquisa acadêmica que permeiam as áreas dos nossos cinco cursos. Esperamos discutir através de palestras e minicursos métodos de investigação, coleta de dados, análise de informações e compartilhamento de resultados, além de aspectos relacionados à privacidade, segurança dos dados e confiabilidade das fontes de informação”. 

Marcado para ocorrer de 08 a 10 de outubro de 2024, o evento promete ser um ponto de encontro para acadêmicos, pesquisadores e interessados em geral. O evento é aberto ao público e contará com uma abordagem híbrida para maximizar a participação.

Diferenciando-se pela sua abordagem híbrida, o Simpósio irá reunir estudantes e docentes da graduação e pós-graduação das áreas de agronomia, biologia, direito, pedagogia e zootecnia, assim como membros da comunidade.

II Simpósio de Produção Acadêmico-Científica UESPI-Corrente

Ao longo dos três dias, os participantes terão a oportunidade de imergir em discussões profundas sobre os avanços tecnológicos na pesquisa, incluindo a transformação dos métodos de coleta de dados, análises e disseminação de resultados. Além disso, temas cruciais como os aspectos legais e regulatórios relacionados à proteção de dados de pesquisa, a importância da propriedade industrial no desenvolvimento tecnológico e a transferência de conhecimento acadêmico para o mercado serão abordados de maneira abrangente e acessível.

O evento contará com uma variedade de formatos, incluindo palestras, minicursos presenciais e remotos e momentos de interação cultural.

“O I SPAC surgiu como uma das atividades de celebração do trigésimo aniversário do nosso campus Deputado Jesualdo Cavalcanti e também com o propósito de divulgar as pesquisas científicas nas áreas dos nossos cinco cursos: Agronomia, Biologia, Direito, Pedagogia e Zootecnia, além de estimular a interação entre pesquisadores, docentes e discentes. O número de participantes e de trabalhos apresentados é publicados em anais pela editora da UESPI, em dezembro de 2023, superaram as nossas expectativas iniciais e osso nos estimulou a instituir o Simpósio de Produção Acadêmico-Científica UESPI-Corrente (SPAC) como um evento anual do campus juntamente com a ampliação de sua duração”, comentou a organizadora e Professora Helena Onody sobre o início da atividade.

Para a a II edição do SPAC, a professora Helena diz que o evento terá três dias no formato híbrido. “Nesta II Edição, teremos palestras presenciais e remotas, minicursos presenciais e remotos, submissão de trabalhos nas modalidades resumo simples e trabalho completo e suas apresentações nas modalidades oral e pôster (presencialmente) e vídeo pôster (remotamente)”.

Esse ano o tema será: “Desafios e Oportunidades da Pesquisa na Era Digital”

A professora explica que a modalidade híbrida foi planejada para maximizar a participação e o engajamento dos estudantes e docentes.

“O município de Corrente está bem distante das grandes cidades e centros de pesquisa e, muitas vezes, isso dificulta a participação de alunos e docentes em eventos científicos (logisticamente e financeiramente). Tanto na primeira quanto nesta segunda edição, o evento foi pensado em ser realizado de forma híbrida para que os participantes do município e arredores pudessem vivenciar as atividades presencialmente, o que consideramos uma experiência extremamente enriquecedora. Por outro lado, o evento híbrido nos permite ter participantes de qualquer região do Brasil e, inclusive, promove e divulga nossa instituição, nossos cursos e nossas pesquisas”.

Os minicursos e suas inscrições serão divulgados mais próximo do evento. As inscrições e submissões de trabalhos iniciam no dia 1 de junho de 2024.

Para mais informações, acesse: https://sites.google.com/cte.uespi.br/iispac/ e siga as redes sociais: https://www.instagram.com/spacuespi/.

Confira a Programação:

Programação geral do evento.