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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI promove roda de conversa “Diversidade, Escola e Arte” na 19ª Semana do Orgulho de Ser Nós

por Filipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Extensão Educação Popular e Direitos Humanos, realiza na quinta-feira (11/09), a roda de conversa “Diversidade, Escola e Arte”, como parte da programação da 19ª Semana do Orgulho de Ser Nós.

O encontro irá acontecer na Sala de Vídeo do CCECA, no Campus Poeta Torquato Neto (Pirajá), reunindo estudantes, professores e convidados externos para debater gênero, diversidade sexual, educação e expressões artísticas como instrumentos de resistência e inclusão.

A atividade será coordenada pelo professor Me. Marcelo Reges, pesquisador nas áreas de gênero e diversidade sexual, e conta com a participação de Negra Jujuba, bacharelanda em Moda, slamer, grafiteira e organizadora de eventos culturais periféricos, e Ayra Dias, travesti negra amazônida, assistente social, poetisa e produtora cultural. O evento visa promover um espaço de diálogo interdisciplinar sobre diversidade e direitos humanos, articulando experiências acadêmicas e vivências da sociedade civil.

Segundo o professor Marcelo Reges, a discussão é essencial para repensar os discursos que naturalizam desigualdades. “É muito importante desconstruir esse discurso da normalidade, da heteronormatividade, e mostrar que tanto a heterossexualidade quanto as homossexualidades, bissexualidades e identidades de gênero são construções sociais, que variaram ao longo da história em múltiplos contextos. A ideia de heteronormatividade é extremamente recente e não faz parte de um contexto universal da nossa espécie”, destacou o docente.

Inserida no calendário da Semana do Orgulho de Ser Nós, a iniciativa consolida a universidade como espaço de diálogo democrático e de formação integral, reafirmando seu papel no fortalecimento dos direitos humanos e na construção de uma sociedade mais justa e plural.

UESPI sedia atividades da 19ª Semana do Orgulho de Ser em parceria com o Grupo Matizes

Por FIlipe Benson

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será uma das instituições parceiras na realização da 19ª Semana do Orgulho de Ser, promovida pelo Grupo Matizes entre os dias 09 e 12 de setembro, em diversos espaços da capital piauiense. Com uma programação diversificada, gratuita e aberta ao público, o evento busca fomentar debates sobre direitos humanos, diversidade e inclusão, aproximando a universidade da comunidade e fortalecendo seu papel social.

Desde 2005, a Semana do Orgulho de Ser é organizada pelo Grupo Matizes com o objetivo de ampliar o diálogo sobre direitos humanos e diversidade, reunindo estudantes, professores, servidores públicos, militantes e integrantes da sociedade civil. Neste ano, a UESPI e a UFPI, em parceria com a OAB/PI, o Conselho Regional de Psicologia e o Conselho Regional de Serviço Social, receberão parte das atividades em seus espaços acadêmicos, reforçando o compromisso das universidades públicas com a formação cidadã e integral.

A professora Bárbara Melo, do curso de Letras da UESPI, participou da organização e destaca a relevância da parceria institucional. “A UESPI ser parceira do Grupo Matizes é uma satisfação e reafirma o nosso compromisso institucional com a defesa dos direitos humanos. No Campus Clóvis Moura, por exemplo, teremos a roda de conversa ‘Jornalismo Digital: inclusão e diversidade’, cuja temática é muito necessária e atual, pois traz para reflexão a forma como as práticas comunicativas podem ser ressignificadas num contexto de forte presença de textos digitais”, afirmou a docente.

Na programação da universidade haverão rodas de conversa e debates voltados para temáticas como “Jornalismo Digital: inclusão e diversidade” no curso de Jornalismo e organizado pela Profa. Sammara Jericó e os discentes do 7 bloco e “Práticas Discursivas e Diversidade nas ondas digitais. Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade, sem necessidade de inscrição prévia.

Para Herbert Medeiros, coordenador de Mídia do Grupo Matizes, o evento tem impacto direto na formação acadêmica dos estudantes. “Esses eventos são importantes para pautar reflexões críticas sobre o papel da formação desses graduandos, no sentido de garantir ferramentas conceituais e práticas que contribuam para o exercício do trabalho com ética e responsabilidade social. Esperamos que, a partir dessas atividades, os alunos tenham uma aprendizagem mais significativa, com maior capacidade de atenção e respeito aos grupos vulneráveis”, explicou o organizador.

A parceria da UESPI com o Grupo Matizes e demais instituições demonstra o papel ativo da universidade na promoção de debates que ultrapassam os muros acadêmicos, fortalecendo a formação integral dos estudantes e contribuindo para uma sociedade mais justa e plural.

 

UESPI e SSP-PI lançam 3º Boletim de Violência Contra a Pessoa LGBTQIAPN+

Por Filipe Benson

Nessa sexta-feira (29), a partir das 8h30, no auditório do Palácio Pirajá da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), acontece o lançamento do 3° Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), que nesta edição conta a colaboração de docentes e discentes da UESPI.

O Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+ desde 2023, reúne, organiza e divulga anualmente informações sobre os diferentes tipos de violência sofridos por pessoas LGBTQIAPN+ no estado. O objetivo é dar visibilidade a essas ocorrências, enfrentar a subnotificação, subsidiar políticas públicas de proteção e promover debates sobre direitos humanos e inclusão, fortalecendo o compromisso com a cidadania e a dignidade dessa população.

A parceria entre SSP-PI e UESPI se deu por meio do projeto Mapeamento da Violência contra a população LGBTQIA+ em Teresina, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Segundo Carlos Rerisson, professor de Geografia da UESPI e coordenador do projeto, a sistematização e a publicização desses dados têm uma relevância que ultrapassa o campo acadêmico. “O levantamento de dados e a sistematização e publicização desses dados têm uma importância e um impacto bastante relevante, tanto do ponto de vista geral para a sociedade como um todo, por se tratar de um tema bastante sensível e que marca a vida cotidiana de milhares de pessoas”, destacou o docente.

O Gerente de Estatística e Análise Criminal da SSP-PI, João Marcelo Brasileiro ressaltou a contribuição da pesquisa produzida na universidade para a construção do boletim. “A parceria com a Universidade Estadual do Piauí, fortalece a qualidade dos dados que serão apresentados no terceiro boletim contra a pessoa LGBTQIA+. Essa troca de experiências com o professor Rerisson e os estudantes permitiu aperfeiçoar metodologias de coleta e nos proporcionou aprendizados importantes, garantindo dados mais confiáveis à população do Piauí”, afirmou a autoridade.

A estudante do curso de geografia, Sarah Cardoso destacou algumas dificuldades que a equipe de pesquisa enfrentou durante o processo de construção do documento.  “Um dos maiores desafios foi a questão da subnotificação, ou seja, por que muitos casos não chegam a ser registrados oficialmente. E também tem o desafio emocional, porque a gente lida com histórias duras e que exigem sensibilidade na hora de analisar”, relatou a discente.

Já o bolsista Pedro Henrique apontou como a pesquisa se conecta com sua própria trajetória de vida. “Como pesquisador, a necessidade de trabalhar um tema tão sensível e urgente nasceu de problemas familiares. Sofri preconceito dentro de casa, devido à minha orientação sexual, e fui expulso após me assumir como homem gay. Desde então, venho pesquisando a temática e buscando compreender e dar visibilidade a essas realidades”, compartilhou o aluno do oitavo período de geografia.

Com esta terceira edição, o Boletim reafirma a importância da produção de dados confiáveis para subsidiar políticas públicas e estratégias de enfrentamento à violência. A participação da UESPI reforça o compromisso da universidade com a construção de conhecimento científico aplicado à realidade social, promovendo inclusão, cidadania e o fortalecimento dos direitos humanos.

UESPI de Floriano vai realizar I Mostra LGBTQIAPN+ com foco em arte, cultura e inclusão

Por Roger Cunha 

No próximo dia 26 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove a I Mostra LGBTQIAPN+ no Colégio Técnico de Floriano (CTF). A ação é organizada pelo Professor Doutor Rodolpho Guedes com a participação de docentes, discentes e egressos da instituição, e marca uma iniciativa inédita voltada à valorização da diversidade sexual e de gênero por meio da arte e da cultura.
A programação contará com exposição de quadros, poesias, apresentações musicais e outras manifestações artísticas. O evento tem como objetivo possibilitar um espaço cultural de visibilidade dos talentos LGBTQIAPN+, fortalecendo o diálogo entre universidade e sociedade. Seus impactos se estendem às dimensões social, cultural, educacional e política, ao promover visibilidade, acolhimento, educação e conscientização, além de impulsionar novas ações de extensão e políticas de inclusão na UESPI.

UESPI realiza I Mostra LGBTQIA+ no Colégio Técnico de Floriano

A proposta da Mostra surge diante da percepção da ausência de ações voltadas à comunidade LGBTQIA+ dentro do ambiente universitário. “A ideia nasceu da necessidade em dar visibilidade às pessoas LGBTQIA+ dentro da UESPI. Percebemos a ausência de espaço e atividades que fossem voltadas para esta comunidade”, afirma o professor. Segundo ele, a lacuna se tornou ainda mais evidente durante o mês do orgulho, quando sequer materiais informativos ou campanhas internas foram mobilizados para marcar a importância da data.

Com uma programação que inclui exposição de trabalhos artísticos e apresentação musical, o evento se propõe a ser um espaço de encontro entre universidade e sociedade. “O principal objetivo do evento é possibilitar um espaço cultural de valorização e visibilidade dos talentos artísticos de pessoas LGBTQIAPN+, visando fortalecer a inclusão e o diálogo”, explica Rodolpho Guedes.

A iniciativa também representa uma ação pedagógica que dialoga com a missão da universidade como promotora de conhecimento e cidadania. “A Mostra é uma forma de promover a diversidade ao destacar que a universidade deve ser um espaço plural, onde diferentes expressões de gênero e orientações sexuais devem ser reconhecidas e respeitadas”, defende o organizador. Para ele, reunir produções artísticas de diferentes estudantes é uma maneira de romper silêncios e fortalecer o sentimento de pertencimento no espaço acadêmico.

A integração entre arte, cultura e identidade de gênero é vista como um instrumento educativo. “Além de ser um espaço de produção de conhecimento, a universidade também contribui para a formação humana. Integrar arte, cultura e diversidade permite o diálogo entre a razão e a sensibilidade, ciência e vivência”, completa.

Mais do que um evento, a Mostra busca transmitir uma mensagem de reconhecimento e afirmação. “Toda forma de ser é legítima e deve ser respeitada. A mensagem é de orgulho, resistência, afeto e pertencimento”, destaca Rodolpho. Ele ressalta ainda que o direito de existir, ocupar espaços e se expressar com liberdade deve ser garantido a todos.

Para os estudantes LGBTQIA+ da instituição, a realização da Mostra carrega um impacto simbólico relevante. “Ver sua identidade representada e valorizada na universidade é um ato de reconhecimento e dignidade”, diz o professor. Ele também aponta que, ao envolver toda a comunidade acadêmica, a ação contribui para combater o preconceito e fortalecer políticas de inclusão dentro da UESPI.

A atividade é aberta ao público e acontece das 18h30 às 22h. A expectativa é que esta primeira edição da Mostra se consolide como parte do calendário institucional, estimulando novas iniciativas que fortaleçam o compromisso com os direitos humanos e a equidade.

UESPI PICOS: II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência

Por Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí, no campus Prof. Barros Araújo em Picos, está organizando o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero programado para acontecer entre os dias 20 e 24 de maio de 2024, no auditório da UESPI. Sob a coordenação dos discentes de Pedagogia, em parceria com a professora Édna Moura, este evento representa um espaço significativo de reflexão e diálogo sobre questões cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa.

O Seminário tem como objetivo primordial promover a formação de uma sociedade e de pedagogos conscientes, abordando de maneira integral e sensível a temática de gênero e orientação sexual, vinculada à educação em Direitos Humanos. “Nós pontuamos várias discussões, entre elas falar sobre a contribuição do pedagogo na formação dos sujeitos, temas como transgeneridades, acesso da população LBGTQIAPN+ aos serviços públicos de saúde, exposições fotográficas considerando a diversidade e vamos também discutir a organização do movimento sanitário”, afirma a professora Édna Moura.

Durante cinco dias, acadêmicos, pesquisadores, ativistas e interessados poderão participar de palestras, mesas-redondas, oficinas e debates visando não apenas compreender as nuances da diversidade sexual e de gênero, como também discutir estratégias para combater a discriminação e a desigualdade, além de fortalecer os movimentos de resistência.

“A criação de espaços dentro do seminário para a inclusão da população LBGTQIAPN+ ocorre desde a concepção do evento, que é aberto ao público em geral, com inscrições gratuitas”, explica Édna Moura.

As inscrições podem ser feitas através de um formulário disponível para o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero.

Inscreva-se gratuitamente

“Inclusive, nós vamos disponibilizar um transporte para assegurar a participação de pessoas que têm interesse em participar, mas não têm condições de se dirigir até a universidade”, complementa Édna Moura.

Além da apresentação artística que abre o evento, o II Seminário conta com uma mesa-redonda com a temática: “Contribuição do(a) pedagogo(a) na formação do sujeito na perspectiva da diversidade”, tendo o Prof. Igor Mendonça como um dos palestrantes. Este seminário reforça a importância do pedagogo estar atualizado dentro destas temáticas em sua formação, conforme afirmou o profissional:

“Inicialmente, é válido ressaltar que o pedagogo é um preceptor, sendo responsável pelo ensino, especialmente nas primeiras etapas da escolaridade. Nos dias atuais, o pedagogo lida com os meios intelectuais que possibilitam o ensino. Dessa forma, quando me refiro aos meios, quero enfatizar que não há apenas uma forma de se praticar a pedagogia. Existem diferentes abordagens pedagógicas, e a corrente que defendo é aquela alicerçada na defesa da diversidade. O que isso implica em nossa atuação? Implica em uma abordagem contemporânea, na qual a promoção de debates é fundamental para a formação cidadã. Uma formação que não tolera a discriminação, a desigualdade, nem discursos de intolerância e ódio.”

Num contexto em que os direitos das minorias sexuais e de gênero são frequentemente violados e contestados, o Seminário surge como um espaço crucial para o fortalecimento do diálogo e da solidariedade entre diferentes grupos sociais.

“Acreditamos que somente através da educação e da sensibilização podemos construir uma sociedade mais inclusiva, na qual todas as pessoas possam viver livremente, sem medo de discriminação ou preconceito”prof. Édna Moura.

Concurso Fotográfico:

Ao se inscrever, o participante já está apto a participar do concurso fotográfico, cujo objetivo é obter uma variedade de fotos que expressem a compreensão e percepção do corpo LBGTQIAPN+ .

O formulário se encontra disponível também na bio do Instagram do evento: @seminariodiversidadeuespi

“Esse momento é de muita importância, pois vai proporcionar um espaço viável para a troca dessas experiências. Destaco o concurso fotográfico, no qual incentivaremos com premiações. Depende da contribuição de todos para garantir que seja um grande seminário”, afirma Édna Moura.

Além das palestras e painéis, o II Seminário de Diversidade Sexual e de Gênero: Discriminação, Desigualdade e Resistência realizará atividades práticas para reflexão sobre a discriminação, a desigualdade e a resistência, dentro do contexto do enfrentamento à LGBTFOBIA.

“O evento tem um foco específico no último dia, quando iremos socializar e aprovar diretrizes para políticas de enfrentamento à LGBTFOBIA, baseadas nas discussões anteriores realizadas nos minicursos e grupos. Temos certeza de que este seminário contribuirá para visibilizar essas políticas dentro e fora da universidade, voltadas para toda a população do Piauí e do Brasil”, conclui a Prof. Édna Moura.

UESPI na 17° Semana do Orgulho de Ser

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está apoiando a 17° Semana do Orgulho de Ser, que, neste ano, tem como temática “Fé na vida, fé no que virá”.

 O evento será realizado entre os dias 28 de agosto e 03 de setembro e  promete ser um espaço de aprendizado, reflexão e interação. Segundo a Coordenadora do Grupo Matizes, na programação consta  palestras, rodas de conversas, lançamentos de livros, exibição de filmes e ainda uma prestação de serviços para a população LGBTQIA de Teresina.  “Através de parcerias com a Defensoria Pública e a Justiça Itinerante, teremos um mutirão de alteração de nome e gênero de pessoas trans, bem como um esforço concentrado para atendimento de LGBTQIA já assistidos pela Defensoria Pública ou que precisam demandar essa instituição ”, pontua.

 

A “Semana do Orgulho de Ser” já é uma tradição no calendário de Teresina. Sendo idealizada e desenvolvida pelo Grupo Matizes, desde 2005, o projeto tem promovido debates importantes sobre direitos humanos e diversidades para um público variado formado por estudantes, professores, servidores públicos, militantes do movimento social e, especialmente, LGBTQIAP+ (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer, intersexo, assexuais, pan). 

Sobre as parcerias com instituições de ensino, como a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Marinalva Santana  destaca a força da educação, dos projetos de extensão e pesquisa que são desenvolvidos nesses ambientes como meios para promover uma conscientização mais forte nas pessoas. “A Universidade sempre foi parceira do Matizes na realização da Semana do Orgulho de Ser. Mais uma vez o Grupo irá criar um momento memorável que ajude a construir um futuro mais inclusivo e tolerante a todos”, pontua a Coordenadora.

Todas as ações da Semana do orgulho de Ser têm como foco a promoção de direitos de grupos discriminados, especialmente, a população LGBT de Teresina. 

Dentre as pautas, serão debatidos temas relevantes como Gays em processo de envelhecimento, Mercado de Trabalho e construção de currículo; Fé na juventude negra no Ensino Superior e Interseccionalidade das lutas antirraciais; anti-lgbtfobia, anti-capacitismo e os desafios para o Movimento Social.

O movimento visa à desconstrução do preconceito e o enfrentamento da discriminação contra grupos excluídos. O evento será uma ferramenta importante na luta por mais direitos e contra as opressões de que são vítimas LGBT, mulheres, negros e outros segmentos socialmente inferiorizados.

Confira a programação completa

28 de agosto

9h – Conferência Magna: Abordagens transfeministas no Direito por uma cidadania de todes – Profª Drª Letícia Nascimento (UFPI) – Auditório Esperança Garcia (Prédio da Defensoria Pública no Bairro Noivos)

9 às 12h – Atendimento a LGBTQIA+ já assisitid@s pela Defensoria Pública em processos judiciais  e administrativos – Núcleo Central do Prédio da Defensoria Pública no Bairro Noivos

19h – Roda de diálogo: LGBTQIA de axé – Local: Tenda Espírita N. Sra. da Conceição (Bairro Monte Verde)

19h30min – Mesa-redonda on line – O processo de inscrição de Assistentes Sociais e os direitos profissionais de LGBTQIA+ – Facilitador@s: Comissão de Inscrição e Comissão de Fiscalização Profissional do CRESS22

29 de agosto

8h30min – Acolhimento e cuidado humanizado em saúde no Ambulatório Trans Makelly Castro (Ação de sensibilização com servidor@s do Ambulatório Trans) – Auditório do HEMOPI

9h – Palestra: Referências técnicas para a atuação de Psicólogas, Psicólogos e Psicólogues em políticas públicas para população LGBTQIA+ – Rafa Moon Carvalho Pires da Silva (Conselheira do CRP21) – Auditório do Conselho Regional de Psicologia – CRP21

9h às 11h e 19h às 20:30 – Workshop: Atendimento clínico à população LGBTQIAPN+ Mediadora: Rosangela Parga – Palestrantes: Ayan Trix Gomes (psicólogue e integrante do Coletivo 086) e Marvin Wallace (Consultor Educacional e integrante do Coletivo 086) – Faculdade Aespi/Unifapi/Iesti

10h – Roda de Conversa on line: Estamos envelhecendo e as nossas sexualidades seguem potentes (Atividade do Programa Terceira Idade em Ação – PTIA) – Mediador@s: Prof. Dr. Francisco Jr. (UFPI) e mestranda Josélia Brito

16h – Roda de Conversa: Bissexualidade: vivências e apagamento – Facilitadores: Gabrielly  Kayane e José Anderson – Auditório UFPI – Picos

19h – Roda de diálogo: LGBTQIA de axé – Local: Ilê Asé Ibá Ogum (Bairro Mafrense)

19h30min – Mesa-redonda on line – A interseccionalidade das lutas antirracista, antilgbtfobia,anticapacitismo e os desafios para o Serviço Social – Facilitador@s: Comissão Permanente de Ética e Comissão de Fiscalização Profissional do CRESS22

30 de agosto

14h – Mesa: As cotas abrem portas – cotas trans nas universidades piauienses já! – Facilitadoras: Vitória Luna e Daniel Victor – Auditório do Palácio Pirajá/UESPI

19h – Roda de diálogo: LGBTQIA de axé – Local: Tenda Espírita São Francisco (Bairro Monte Verde)

19h30min – Mesa-redonda on-line – Formação e trabalho profissional em Serviço Social antilgbtfobia – Facilitador@s: CRESS22, ABEPSS, CFESS e CASS UFPI

31 de agosto

9h – Roda de Conversa: Como contribuir com a luta pelos direitos da população LGBTQIA+? – Mediadoras: Caroline Leal, Tathiana Bernades e Nathalie Ciarlini (SMPM) – Florescer Norte

16h – Roda de Conversa sobre acolhimento as negres lgbtqpn+ (UFPI) – Facilitadores: Ana Clara Porfiro, Ana Helena Monteiro e Carlos Eduardo Conceição – Auditório Profª Salomé Cabral  (CCE/UFPI)

19h – Roda de diálogo: LGBTQIA de axé – Local: Ilê Wallê Asé Iberi Odô (Bairro Monte Verde)

1° de setembro

8 às 14h – Mutirão de alteração de prenome e gênero de pessoas trans – Entrega de documentos na Sala da Justiça Itinerante (Térreo do Fórum Criminal de Teresina) 

8h – Mesa Redonda: Famílias Homoafetivas e pessoas LGBTQIA+ no SUAS – Facilitador@s: Fernanda Soares (SASC), Jaelton Jackson (SASC), Jovina Sérvulo (SEMCASPI) e Dannylo Cavalcante (SEMCASPI) – Auditório do IFPI Centro

15h – Roda de Acolhimento LGBT: Orgulho é Revolução – Facilitadores: Diego Sousa e Jadilene Moraes – Campus da UESPI de Campo Maior

16h – Roda de conversa: Lesbianidade e Negritude – Memorial Esperança Garcia

16h – Roda de Conversa sobre Assexualidade e Piquenique Não-Monogâmico – Facilitadories: Teresa Cristina e Ayan Trix Gomes – Parque da Cidadania

19h – Roda de diálogo: LGBTQIA de axé – Local: Ilê Axé Obá Orun – Quilombo do Pai Zé Pretinho (Bairro Novo Horizonte)

02 de setembro

8 às 12h – Workshop: LGBTQIAP+ – Mercado de Trabalho e Construção do Currículo – IFPI campus Zona Sul

9 às 17h – Ação Cultural e Mutirão de Grafite do Grande Vale do Gavião – Pátio do CMEI Tia Fanny

03 de setembro

21ª PARADA DA DIVERSIDADE

Semana do Orgulho LGBTQIAPN+ ocorre simultaneamente em Campo Maior e Teresina

Por Giovana Andrade

Está ocorrendo nos campi de Campo Maior e Teresina a Semana do Orgulho LGBTQIAPN+. O evento é  Coordenado pela Professora  Rebeca Vergara e pelo prof. Marcelo Reges Pereira. A ação conta com a parceria dos programas de extensão Biblioteca Móvel e Educação Popular e Direitos Humanos, bem como do Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil da UESPI, além disso, o evento, em Campo Maior, é apoiado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) através do Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica.

A Semana é aberta a todos que desejarem participar, bastando conferir a programação em cada unidade. Há atividades on-line, no canal do YouTube da ADCESP, e presenciais no Torquato Neto e Heróis do Jenipapo.

Segundo a Profa. Rebeca Vergara, o evento reconhece o papel da universidade na formação de recursos humanos capacitados para atuar em uma sociedade democrática e plural, entendendo que as diferenças são constituintes da vida social e não uma exceção a ser tolerada. “Espaços que celebrem a diversidade e a diferença e tornam visíveis a presença de pessoas LGBTQIAPN+ na UESPI contribuem para o acolhimento e para a democratização da universidade”.

Biblioteca Móvel

Ana Gabriela, coordenadora do “Bibmóvel” , destaca que o programa de extensão tem como objetivo estimular a leitura para crianças e adolescentes, levando o  acervo para a comunidade campomaiorense. “No evento “Semana do orgulho”, lançamos a edição especial do projeto, expondo obras que abordam temáticas quanto a gênero, orientação sexual, diferenças e afins, como forma de possibilitar maior conhecimento acerca dessas produções para os participantes do evento”.

Confira fotos do evento de ontem:

Feirinha da diversidade, com empreendedores LGBTQIAPN+ do município de Campo Maior.