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O Gancho, o laboratório de jornalismo impresso da UESPI, chega às edições 50 e 51

Por Raíza Leão

“Vivenciar o jornalismo impresso é vivenciar a verdadeira experiência de contar histórias”.  A frase da estudante Isadora Santos resume o sentimento da turma que, neste semestre, deu vida às edições 50 e 51 do Gancho, o jornal laboratório do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O Gancho, que completa duas décadas de existência, retorna às salas e corredores da UESPI com duas novas edições produzidas pelos alunos do 3º período, nas disciplinas “Design Jornalístico e Redação, Produção e Edição para Mídias Impressas”, sob orientação da professora Ohana Luize. Durante semanas, a rotina acadêmica assumiu o ritmo de uma redação, aproximando os estudantes da prática real do jornalismo, com suas exigências, desafios e descobertas.

Para a professora Ohana Luize, conduzir o projeto tem um significado especial. Ela mesma foi aluna e editora do Gancho durante a graduação. Hoje, ao retornar como docente responsável, enxerga a experiência como um ciclo que se fecha e outro que se abre. “A turma produz as matérias e também a diagramação, que é o design. Acompanhei a turma anterior, quando ministrei Design, enquanto a disciplina de Redação era ministrada pela professora Sammara Jericó. Naquela ocasião, finalizamos a edição 49. Neste semestre, dentro do planejamento, couberam duas edições, então produzimos a 50 e a 51. É muito simbólico voltar ao Gancho neste outro papel, o da docência”, afirma.

Ohana Luize enfatiza que o Gancho não é apenas um exercício acadêmico, mas um espaço em que os estudantes experimentam o jornalismo no seu formato mais artesanal, exigente e detalhista. “É no laboratório que eles entendem o peso de cada escolha editorial, cada fonte e cada palavra”, complementa.

A pauta das edições se estruturou a partir de reflexões sobre o jornalismo contemporâneo e sobre o compromisso do curso com a comunidade. A orientação era pensar o local, Teresina, o Piauí e o próprio ambiente universitário.

Os estudantes definiram editorias, selecionaram temas que dialogassem com suas realidades e criaram a estética das novas edições, escolhendo cores, fontes, estilos fotográficos e padrões gráficos. Só depois disso partiram para a fase de campo, sempre com o repórter em protagonismo.

A estudante Ana Cecilia de Carvalho conta que vivenciou momentos contrastantes durante o processo de produção. “O processo de produção foi algo meio 50/50. Fiz duas matérias em colaboração com algumas colegas, e uma delas foi muito tranquila. Mas a matéria especial foi complexa porque dependíamos da resposta de terceiros, e isso atrasou muito”.

O Gancho, edição 50

Ela destaca que o trabalho a fez compreender, pela primeira vez, o ritmo real de uma redação. Da ansiedade ao realizar entrevistas à frustração diante de fontes que não respondiam, Ana Cecilia percebeu que o jornalismo é feito de imprevisibilidades e de persistência. “Esse foi um dos melhores projetos que já participei. Entendi como funciona o processo criativo de produção de pautas e o que realmente é construir um jornal do zero. Foi leve, apesar das dificuldades, e muito transformador”.

A estudante Isadora Santos, que participou da produção da matéria especial da edição 50, explica que a turma se organizou em duplas ou trios, com cada grupo responsável por uma pauta e pela diagramação de outra edição. O primeiro desafio foi a criatividade: como não poderiam trabalhar com temas factuais, já que a edição levaria meses para ficar pronta, foi necessário pensar assuntos atemporais, mas interessantes. “Meu primeiro desafio foi a criatividade. O segundo foi buscar fontes e ajustar o tempo dos entrevistados”.

A matéria especial que ela e Ana Cecília ficaram responsáveis pedia sensibilidade e rigor: contar a história do próprio jornal laboratório, desde sua criação em 2005 pela professora Ana Célia, até sua consolidação como um dos pilares da formação no curso de Jornalismo da UESPI. “Era o maior desafio de todos. Queríamos fazer jus à história do Gancho, que segue sendo essencial para os estudantes”, relata Isadora Santos.

O Gancho, edição 51

Para ela, experienciar o jornalismo impresso foi uma novidade que impactou profundamente sua visão profissional. “Aprendi a ser mais criteriosa. No impresso, não há como corrigir depois. Essa responsabilidade nos faz entender o peso de apurar com zelo, de valorizar as narrativas”.

A professora Ohana avalia que as edições 50 e 51 revelam uma turma criativa, comprometida e conectada ao seu tempo. “Eles entregaram matérias pertinentes, atuais e ligadas ao universo deles como estudantes e cidadãos”. Segundo ela, o jornalismo só se aprende fazendo e o Gancho garante justamente essa vivência integral: apuração, escrita, edição, design, tomada de decisões e responsabilidade sobre os resultados.

Ao completar duas décadas e chegar às edições 50 e 51, o Gancho reafirma seu papel como um dos projetos mais tradicionais e formadores do curso de Jornalismo da UESPI. Mais do que um produto final, ele representa um processo, uma travessia que marca a vida acadêmica dos estudantes e os prepara para a prática profissional.

Entre criatividade, inseguranças e descobertas, o jornal se torna parte da memória coletiva do curso. Cada edição registra não apenas histórias externas, mas também a própria história da turma que a produziu. E, como mostram as novas páginas do Gancho, é dessa mistura de teoria, prática e sensibilidade que surgem os jornalistas que, no futuro, irão contar as histórias do Piauí e além.

Link das edições: 50 e 51

UESPI avança em pesquisa sobre biodiversidade da Caatinga com projeto do UESPI-TECH II em São Raimundo Nonato

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) segue fortalecendo a pesquisa científica e a inovação com o lançamento da segunda edição do programa UESPI-TECH, iniciativa que investe recursos próprios em projetos aplicados de impacto social, ambiental e econômico no estado. Entre os estudos contemplados está o projeto “Identificação, catalogação e utilização biotecnológica de espécies da coleção botânica da UESPI em São Raimundo Nonato, Piauí, Brasil”, coordenado pela professora Janilde de Melo Nascimento.

Com investimento de R$24.900,00, o projeto avança na catalogação de espécies vegetais da Caatinga e na investigação do potencial biotecnológico das gomas exsudadas por angiospermas da região da Serra da Capivara. O objetivo é desenvolver sistemas de liberação de substâncias larvicidas que auxiliem no controle do mosquito Aedes aegypti, contribuindo para estratégias mais sustentáveis de combate ao vetor.

UESPI avança em pesquisa sobre biodiversidade da Caatinga com projeto do UESPI-TECH II em São Raimundo Nonato // Imagem gerada por IA

A professora Janilde de Melo Nascimento destaca que a motivação para o estudo surgiu da carência de pesquisas sobre a Caatinga, especialmente na área da Serra da Capivara, um dos biomas mais singulares e, ao mesmo tempo, menos explorados cientificamente. “A necessidade de conhecer melhor a flora da Caatinga, que ainda possui poucos estudos, principalmente na região da Serra da Capivara, motivou a pesquisa. Até o momento, já realizamos diversas identificações e a catalogação das plantas coletadas”, explica a coordenadora.

As atividades envolvem coleta de plantas e exsudatos, extração de gomas e análises laboratoriais, com apoio financeiro para aquisição de equipamentos e insumos essenciais. O trabalho reúne uma equipe formada por três estudantes e quatro professores, que atuam desde as atividades de campo até a organização e análise das amostras.

Entre os alunos envolvidos está Emanuel de Sousa Silva, do curso de Ciências Biológicas, que destaca o impacto da experiência na compreensão sobre o bioma. Antes de ingressar no projeto, Emanuel ainda carregava percepções comuns que associam a Caatinga a uma vegetação pouco diversa. A vivência prática, porém, mudou completamente sua visão: “Ver na prática como uma vegetação que muitos acreditam ser simples é, na verdade, extremamente rica, com grande diversidade morfológica e estratégias de sobrevivência únicas, foi o que mais me atraiu”.

O estudante descreve um cotidiano de trabalho que exige rigor técnico e atenção: coleta em campo, prensagem, montagem de exsicatas e identificação das espécies, comparando exemplares com herbários virtuais e consultando literatura científica quando necessário. “Isso ajuda a desenvolver atenção aos detalhes e responsabilidade com o que está sendo identificado. Não é só olhar e dizer que é planta x. Aprendemos a buscar fontes confiáveis, o que é fundamental na vida acadêmica”.

A prática também reforça conteúdos teóricos vistos em sala de aula, tornando o aprendizado mais significativo. Além disso, por estar próximo ao Parque Nacional Serra da Capivara, o projeto permite contato com espécies exclusivas da região, algumas já desaparecidas de outras áreas. “Conhecer essa diversidade, e também entender o que já foi perdido, desperta consciência sobre a preservação da flora local”.

Ele ressalta que o funcionamento adequado das atividades só é possível graças ao apoio do programa UESPITECH II: “Tudo tem um custo. Sem financiamento, não teríamos equipamentos como a lupa utilizada na análise morfológica das flores. O apoio garante desde deslocamento até materiais e reagentes”.

Para a professora Janilde de Melo Nascimento, o UESPI-TECH II tem papel fundamental na consolidação da pesquisa em biotecnologia vegetal e biodiversidade dentro da instituição: “O programa fortalece a pesquisa, porque incentiva a participação da comunidade acadêmica nas áreas de ensino, pesquisa e extensão”.

Com os avanços nas etapas de identificação e análise das espécies, a expectativa é que o estudo amplie o conhecimento científico sobre a Caatinga e contribua para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, tanto para o controle de vetores quanto para a valorização da biodiversidade regional.

Projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança” reúne alunos de Letras–Inglês da UESPI em ação humanitária e educativa

Por Raíza Leão

Os alunos das disciplinas Reading II (turnos manhã e tarde), Análise do Discurso e Prática Pedagógica III, do curso de Letras – Inglês do Campus Poeta Torquato Neto da UESPI, desenvolveram o projeto “Celebrating Emotions at Lar da Criança”, sob orientação da professora Maria Eldelita Franco Holanda.
A iniciativa reuniu estudantes de diferentes blocos para promover uma experiência de sensibilidade, acolhimento e aprendizagem junto às crianças atendidas pela instituição.

A ação integrou as atividades de extensão do curso e aproximou teoria e prática por meio de atividades lúdicas e educativas sobre emoções, proporcionando às crianças acolhidas pelo Estado momentos de alegria e convivência afetiva.

A professora Maria Eldelita Franco Holanda, responsável pela atividade, destacou que o projeto foi além da prática pedagógica e reforçou valores humanos essenciais na formação dos estudantes. “A ação humanitária de extensão tem como objetivo levar às crianças acolhidas pelo Estado um momento de alegria e emoção. Mais do que alegrá-las, buscamos mostrar aos nossos alunos a importância da inclusão, da imersão e do apoio a quem necessita de amor e carinho”, explicou.

Ela ressalta que a experiência promoveu uma reflexão profunda nos alunos. “Esse projeto sensibiliza o aluno. Promove brincadeiras, conversas, acolhimento e amor. Mostra que temos muito e precisamos dividir. Não é só levar um lanche, mas partilhar um momento de alegria”, completou.

A aluna Maria Clara Ribeiro, do terceiro período, relatou que participar da ação foi uma vivência transformadora. “Participar da ação foi muito significativo, um momento de aprendizado e sensibilidade”, afirmou.

A estudante explica que sua turma vinha estudando a temática Emotions em sala de aula, analisando os filmes Divertida Mente e Divertida Mente 2, além de uma graphic novel inspirada nas obras. A partir desses estudos, os grupos desenvolveram jogos e brincadeiras educativas voltadas às crianças. “A atividade permitiu observar na prática muitos conceitos discutidos em sala, especialmente sobre prática pedagógica, inclusão e convivência em espaços educativos”, destacou.

Para ela, iniciativas como essa fortalecem não apenas a formação acadêmica, mas também a humana. “Acredito que ações assim são fundamentais para a formação. Estimulam a empatia e desenvolvem um olhar mais sensível e responsável”, disse. Ela também destacou a importância do contato direto com as crianças acolhidas. “Pude observar situações reais e compreender melhor as necessidades delas. Isso ampliou meu olhar profissional e me mostrou a importância de agir com sensibilidade, responsabilidade e ética”, completou.

A professora Eldelita reforçou ainda o apoio da UESPI. “A UESPI nos deu todo o suporte, inclusive com o transporte da equipe. É muito importante que professores, alunos e coordenação sintam-se acolhidos para realizar ações humanitárias como essa”, afirmou.

Turmas de Pedagogia da UESPI de Piripiri desenvolvem “Calendário Afro-Indígena do Piauí” para valorizar memórias e identidades do estado

Por Raíza Leão

As turmas do bloco 3 do curso de Pedagogia (turnos manhã e noite) da UESPI, campus Piripiri, realizaram a produção do “Calendário Afro-Indígena do Piauí”, atividade desenvolvida na disciplina de “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira”, ministrada pelo professor Me. Alex Mesquita. O material reúne datas, eventos históricos e personalidades negras e indígenas piauienses, com o objetivo de ampliar o acesso a informações pouco conhecidas pela população e fortalecer o reconhecimento das contribuições afro-indígenas na formação social e cultural do estado. O trabalho foi exposto à comunidade acadêmica nos dias 24 e 25 de novembro, e também está disponível online.

Segundo o professor Alex Mesquita, a iniciativa surgiu da necessidade de aprofundar a abordagem regional dentro da disciplina. “A ideia nasceu porque a disciplina trata da história e cultura afro-brasileira e indígena, mas também direciona essas temáticas para o Piauí. Muitas dessas informações ficam à margem do conhecimento das pessoas. Queríamos trazer à tona contribuições importantes que não chegam ao grande público”, explica.

A atividade envolveu pesquisas sobre acontecimentos históricos e figuras relevantes de diferentes regiões do estado, abrangendo desde o Norte até o Sul do Piauí. “O foco foi selecionar eventos e personalidades que, geralmente, o público não conhece. Existem nomes até razoavelmente conhecidos, mas a maior parte das informações trazidas pelo calendário é inédita para a população. Buscamos contemplar diversas regiões, porque o Piauí é diverso, e queríamos representar essa diversidade”, completa.

O professor reforça ainda a importância pedagógica da experiência para os estudantes de Pedagogia, futuros docentes da educação básica: “Trazer esses conteúdos para a formação inicial é essencial. Essas questões atravessam o currículo escolar, mas ainda não estão onde deveriam estar. Queremos formar professores que compreendam a relevância da temática étnico-racial, que sigam as diretrizes e leis específicas, muitas vezes desconhecidas pelos próprios docentes”.

A proposta também gerou impacto pessoal nos alunos, que relataram surpresa ao descobrir fatos históricos relacionados não apenas ao Piauí, mas aos seus próprios municípios. “Alguns alunos comentaram que, se não fosse pela atividade, jamais saberiam dessas informações. Eles puderam conhecer realidades de suas cidades e de municípios vizinhos, inclusive acontecimentos traumáticos que não eram discutidos, apesar de fazerem parte de suas histórias locais”, relata Alex Mesquita.

O Calendário Afro-Indígena do Piauí oferece, assim, uma contribuição educativa que ultrapassa a sala de aula, fortalecendo a memória histórica do estado e ampliando o debate sobre identidade, diversidade e pertencimento.

Acesse o calendário completo:

https://drive.google.com/file/d/15LdAcH4MM8NaAw399gR9H97Z8zbe6Aeq/view?usp=drivesdk

UESPI-TECH II: Projeto EducaFloriano desenvolve acervo digital para preservar a memória histórica do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras

Por Raíza Leão

O curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Floriano, está entre os destaques da segunda edição do UESPI-TECH, com o projeto “EducaFloriano – Laboratório de Pesquisa e Preservação de Fontes Históricas do Território Vale dos Rios Piauí e Itaueiras”.

A iniciativa, contemplada com R$25 mil pelo edital, tem como principal objetivo criar um aplicativo e um sítio eletrônico que vão reunir, digitalizar e disponibilizar documentos históricos de Floriano e municípios adjacentes, democratizando o acesso à memória regional.

Coordenado pela professora Tatiana Gonçalves de Oliveira, o projeto conta com a colaboração dos docentes Valério Rosa de Negreiros, Sérgio Luiz da Silva Mendes e Gisvaldo Oliveira da Silva, além de cinco estudantes voluntários. A equipe integra o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em História (LEPEC), espaço responsável pela digitalização e catalogação das fontes que irão compor o acervo digital.

Segundo a coordenadora, a proposta nasceu da necessidade de reunir, preservar e tornar acessíveis fontes históricas que, até então, estavam dispersas e sem local adequado de armazenamento na região. “O EducaFloriano é um projeto aprovado no UESPI-TECH II, com recurso de R$25 mil. Esse recurso será utilizado para equipar nosso laboratório e desenvolver um aplicativo que vai disponibilizar documentos como jornais, fontes arquivísticas e imagéticas digitalizadas pelo LEPEC. A ideia é que toda a comunidade tenha acesso a esses materiais, que contam a história de Floriano e dos municípios do território dos Vales dos Rios Piauí e Itaueiras”, explica Tatiana Gonçalves de Oliveira.

O aplicativo também vai abrigar trabalhos acadêmicos, como TCCs, dissertações e materiais pedagógicos produzidos a partir dessas fontes, criando um ambiente integrado de preservação e divulgação histórica.

A professora destaca que a ausência de museus, centros de memória ou arquivos públicos nos municípios da região foi uma das principais motivações para idealizar o projeto. “Observamos que não há nenhum museu ou centro de memória que aloque esses documentos em Floriano e municípios adjacentes. Diferente de Teresina, que possui espaços como o Museu Odilon Nunes e o Arquivo Público, aqui nós não temos onde guardar essas fontes. Sem preservação, não há pesquisa; e sem pesquisa, as histórias desses municípios acabam apagadas”, afirma.

Com o EducaFloriano, a equipe pretende garantir que documentos importantes, muitos deles guardados em condições precárias, sejam digitalizados, organizados e disponibilizados de forma permanente.

O recurso do edital será utilizado para o desenvolvimento do aplicativo e para a compra de equipamentos essenciais ao trabalho do laboratório. Entre os itens previstos estão:

  • Scanner planetário para digitalização de documentos sensíveis;
  • Câmera fotográfica e microfones para registro de imagens e gravação de entrevistas;
  • Gravador de áudio para coleta de depoimentos e fontes orais, fundamentais para estudos sobre comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas;
  • TV para uso pedagógico em defesas de TCC e atividades didáticas.

“O investimento de R$25 mil é muito importante para equipar o laboratório de Floriano, que já vem dialogando com a comunidade, desenvolvendo projetos de digitalização de fontes da Câmara Municipal e outras iniciativas. Esse recurso vai fortalecer muito o trabalho que já fazemos”, reforça Tatiana Gonçalves de Oliveira .

Cinco estudantes voluntários vão atuar no projeto, participando das etapas de digitalização, catalogação e organização do acervo. A coordenadora ressalta que o projeto tem impacto direto na formação acadêmica e cidadã. “Um projeto como o EducaFloriano é essencial para os alunos porque permite contato direto com documentos históricos, pesquisas de campo, fontes orais e imagéticas que estão se perdendo por falta de preservação. Ele contribui para uma formação humanística e para a criação de uma consciência histórica nos municípios”, destaca.

Além da comunidade acadêmica, o aplicativo será voltado também para professores e estudantes da educação básica, que terão acesso a planos de aula, propostas pedagógicas e materiais diversos para trabalhar a história local em sala de aula. Ao disponibilizar gratuitamente documentos, fotografias, registros orais e trabalhos acadêmicos, o EducaFloriano pretende transformar o acesso à memória do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras.

“Queremos que professores, alunos e qualquer pessoa interessada possam acessar essas fontes. O aplicativo vai democratizar o acesso à história, permitindo que a população conheça, valorize e preserve suas próprias narrativas”, resume a coordenadora.

Curso de Pedagogia da UESPI de Bom Jesus, realiza a 1ª edição do evento “VIVER”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Dom José Vázquez Díaz, em Bom Jesus, realizou nos dias 21 e 22 de novembro a primeira edição do “VIVER — Valorização da Infância e das Vozes na Educação para as Relações Étnico-Raciais”. O evento, promovido em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, reuniu estudantes, docentes, profissionais da educação e comunidade em geral para discutir práticas pedagógicas voltadas à diversidade étnico-racial, com ênfase no protagonismo infantil.

Com o tema “Infâncias que contam: Saberes, Raízes e Resistências”, o VIVER propôs uma reflexão sobre a infância não apenas como etapa da vida, mas como um espaço de produção de saberes, memórias e narrativas de resistência. O encontro destacou a criança como sujeito histórico e cultural, capaz de construir conhecimento, expressar experiências e fortalecer identidades. Inspirada na noção de escrevivência, de Conceição Evaristo, a proposta reconheceu falas, gestos e produções infantis como “textos vivos” que revelam raízes ancestrais e resistem a processos de silenciamento.

O evento surgiu de um projeto de extensão do curso de Pedagogia da UESPI, coordenado pelo professor Jeferson Gomes, que também liderou a comissão organizadora. Ele explica que a iniciativa nasceu das discussões em sala de aula sobre currículo e educação para as relações étnico-raciais na infância. “Tudo começou com um projeto de extensão que tratava da atuação de professores na educação infantil e nos anos iniciais. Quando chego à universidade, começo a trabalhar dentro da minha área de pesquisa, que são as relações étnico-raciais na educação. A proposta previa que, ao final de um ano, realizássemos um evento de extensão”, relata.

O nome, a programação e a escolha das palestras foram construídos em diálogo com uma turma da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira. “A ideia surge a partir das vivências reais dos nossos alunos e alunas, já que as discussões em sala tratavam muito sobre as primeiras percepções que temos na sociedade, ou seja, na infância”, acrescenta o professor.

As atividades do VIVER envolveram rodas de conversa, palestras, leituras compartilhadas, oficinas e ações culturais. Um dos destaques foi a “Caixa da Leitura”, que disponibilizou obras literárias para a comunidade. “O projeto se inicia com a formação dos estudantes, mas também com o acesso a obras literárias pelo público em geral. As rodas de conversa ocorreram dentro e fora da universidade, e convidamos palestrantes de diferentes espaços, fortalecendo a parceria entre instituições e professores da educação básica de Bom Jesus e de outras regiões”, explica Jeferson Gomes.

O evento também promoveu visitas técnicas a comunidades quilombolas, indígenas e escolas, ampliando o contato dos alunos com realidades que fortalecem a formação crítica, humana e antirracista dos futuros pedagogos. A interdisciplinaridade foi outra marca, com participação de docentes de diversas licenciaturas e áreas de formação. Ao destacar o papel institucional da UESPI, o professor reforça a importância da articulação entre ensino, pesquisa e extensão. “A universidade tem esse papel: oportunizar aos nossos educandos e à sociedade momentos de aquisição de conhecimento. O evento veio promover debates sobre diversidade, identidade e educação antirracista, porque é pela educação que somos capazes de transformar, seguindo o caminho da reeducação da nossa sociedade”.

UESPI encerra ciclo de avaliações do ENADE 2025 com prova dos Bacharelados

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) concluiu, neste domingo (23), o ciclo de avaliações nacionais de desempenho de 2025 com a aplicação do ENADE para os cursos de Bacharelado. Com isso, a instituição finaliza uma série de exames iniciada em outubro e considerada estratégica para o fortalecimento da qualidade do ensino superior.

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é uma avaliação do Ministério da Educação (MEC) que mede a qualidade do ensino superior no Brasil, analisando o desempenho dos estudantes ao final da graduação. O exame serve para monitorar o aprendizado, avaliar cursos e instituições, subsidiar políticas públicas e contribuir para a autoavaliação das universidades.

Segundo a coordenadora do Conecta Enade, Prof.ª Nadja Pinheiro, “a UESPI fechou com chave de ouro o ciclo de Exames de Desempenho de 2025”, destacando o compromisso institucional ao longo de todas as etapas. Ela lembrou que, antes da prova deste domingo, a universidade participou do ENAMED, em 19 de outubro, e do ENADE das Licenciaturas, no dia 26 do mesmo mês.

A professora ressalta que o conjunto de avaliações reflete um trabalho contínuo: “Esses momentos são fruto do trabalho de todo um ano, no qual a Administração Superior, a equipe do Conecta Enade, as direções de Centro, coordenações de curso, professores e alunos desenvolvem ações de orientação, engajamento e suporte logístico e psicológico a todos os envolvidos”.

O Programa “Conecta Enade”, criado pela Reitoria em julho de 2023, é uma iniciativa permanente que prepara os concluintes para todas as etapas do exame. Ele reúne três equipes: técnica, de Língua Portuguesa e pedagógica, que orientam os estudantes sobre o SINAES, a estrutura da prova, estratégias de leitura e escrita e conteúdos específicos de cada curso. O programa também reforça que o ENADE é componente curricular obrigatório para a colação de grau, aproximando o aluno do processo avaliativo. Para isso, promove oficinas, seminários, palestras e rodas de conversa que abordam a prova, metodologias de estudo e os indicadores de qualidade da educação superior.

De acordo com a coordenadora, a avaliação de desempenho é um componente curricular obrigatório e mobiliza toda a estrutura acadêmica da UESPI. Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) revisam conteúdos e discutem provas anteriores com os alunos, enquanto as coordenações e direções de curso organizam atividades de acolhimento, reflexão e apoio no dia da aplicação.

A UESPI também amplia o suporte através de suas equipes internas, incluindo o Serviço de Psicologia, garantindo atendimento integral às demandas dos estudantes.“Em 2025, os coordenadores e suas equipes foram protagonistas, se engajando em todas as etapas. Os alunos se sentiram mais dentro das propostas”, enfatiza Nadja Pinheiro. Apesar dos avanços, a professora cita que ainda há desafios operacionais nacionais. “O INEP ainda está tentando encontrar um formato que forneça suporte, com o sistema apresentando inconsistências. Porém, todos os problemas foram trabalhados em conjunto com a Procuradoria Educacional Institucional, responsável direta pelas avaliações”.

A docente reforça ainda que o Conecta Enade é coordenado pela Reitoria e Vice-Reitoria, mantendo vínculo direto com a Administração Superior e garantindo alinhamento estratégico no processo de avaliação institucional. Com o encerramento das aplicações em 2025, a UESPI aguarda agora a divulgação dos resultados, que devem contribuir para o aprimoramento dos cursos e fortalecimento dos indicadores de qualidade da universidade.

NEVIM capacita docentes e servidores durante curso “UESPI Livre de Assédio” sobre prevenção e acolhimento

Por Raíza Leão

O Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM) realizou, no Auditório Pirajá, campus Torquato Neto, o curso “UESPI Livre de Assédio”, voltado à capacitação de docentes e servidores para a aplicação da Resolução CONSUN nº 007/2024, que orienta ações de prevenção ao assédio e o acolhimento adequado de possíveis vítimas no ambiente universitário.

A iniciativa integrou as ações contínuas do NEVIM para fortalecer a rede de proteção da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), ampliando a preparação de profissionais que lidam diretamente com estudantes e com demandas sensíveis relacionadas à violência de gênero.

Segundo a psicóloga do NEVIM, Vitória Antão, o curso surgiu da necessidade identificada no atendimento às mulheres da comunidade acadêmica. “Percebemos que era preciso qualificar os professores, porque essa demanda da violência de gênero vem muito para dentro da universidade. Os docentes tinham que lidar com isso e muitas vezes tinham dificuldade de saber o que fazer, para onde encaminhar. É importante ampliar essa rede de proteção, para que além do NEVIM como equipe técnica, os professores e servidores possam auxiliar os alunos e construir uma cultura de paz, reduzindo comportamentos de assédio moral ou sexual”, explicou.

A coordenadora do núcleo, Malena Alves, destacou que a formação é essencial para garantir a segurança física e emocional das mulheres da UESPI. “Nosso principal objetivo é treinar e formar docentes e servidores para proteger mulheres que sofrem algum tipo de violência, dentro ou fora da universidade. Precisamos que essa rede de apoio funcione e que todos nós, enquanto sociedade e enquanto universidade, assumamos a responsabilidade de proteger essas mulheres”, afirmou.

O curso foi estruturado em quatro módulos, com abertura conduzida pelo Reitor Evandro Alberto. A programação contou ainda com explicações do NEVIM e da Ouvidoria da UESPI, que apresentou o fluxo de denúncias e o funcionamento dos processos institucionais relacionados ao enfrentamento do assédio.

Para conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido pelo NEVIM, acesse o Instagram @nevim.uespi ou o site: uespi.br/nevim.

 

Curso de Jornalismo da UESPI encerra ciclo de debates sobre ética, jornalismo e educação midiática com participação de profissionais

Por Raíza Leão

O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) encerrou, nesta semana, o ciclo de debates promovido pela disciplina “Ética, Deontologia, Legislação e Jornalismo”, ministrada pelo professor Daniel Solon para a turma do 2º período de Jornalismo. As atividades integraram a carga horária de Extensão Curricular (ACE) e reuniram temáticas atuais e urgentes para a prática jornalística e para a sociedade.

Segundo o professor Daniel Solon, o semestre foi estruturado para aproximar alunos e profissionais, permitindo vivências reais sobre questões contemporâneas. “Metade da carga horária da disciplina é dedicada às atividades curriculares de extensão. Tivemos a oportunidade de trazer várias temáticas importantes para a sociedade, desde a precarização do trabalho até coberturas de tragédias em escolas e debates sobre sensacionalismo no jornalismo”, explicou. Ele destacou ainda o encerramento das atividades com o debate sobre educação midiática e práticas jornalísticas no combate ao racismo, alinhado à Semana Nacional da Consciência Negra. “Os estudantes puderam conviver com problemas urgentes da sociedade e vivenciar falas de vários profissionais. Foi uma experiência bastante positiva, trazendo temáticas sociais relevantes e aproximando a sociedade da universidade”, completou.

Para os alunos, a experiência ampliou o olhar crítico e reforçou a importância da formação humanizada. A estudante Rafaela Ketley ressaltou o impacto da diversidade de temas e perspectivas. “A gente teve vários pontos de vista. Cada grupo trabalhou um tema específico e isso contribuiu tanto para o pessoal quanto para o profissional. Tivemos contato direto com profissionais da área, o que foi excelente para nossa formação”, afirmou.

Entre as convidadas da programação, esteve a jornalista Marta Alencar, criadora da agência nordestina de checagem COAR Notícia, que ministrou debate sobre educação midiática. Ela destacou que compreender como a notícia é produzida é essencial tanto para futuros jornalistas quanto para o público geral. “A educação midiática é fundamental. A gente explica como funciona o processo de produção da notícia, enfatizando a apuração. Muitas vezes o público desconhece esse trabalho, e nosso intuito é fazer com que ele tenha um senso crítico para analisar reportagens e conteúdos jornalísticos”, pontuou.

Marta reforçou ainda a relevância de trazer esse debate para os estudantes. “Somos a única iniciativa nordestina reconhecida como educação midiática no Brasil e produzimos materiais inéditos com linguagem regional. Isso é fundamental para o Nordeste, para o Piauí, e incentiva os alunos a serem protagonistas da própria história. Se nós conseguimos, eles também podem”, declarou.

Alunos do IEMA de Matões visitam a UESPI e conhecem o curso de Jornalismo

Por Raíza Leão

Quatro alunos do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) de Matões visitaram, nesta terça-feira, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, para conhecer de perto o curso de Jornalismo. A atividade faz parte do projeto “Conecta IEMA”, desenvolvido na escola com foco em comunicação, tecnologia e protagonismo juvenil.

A iniciativa da visita surgiu a partir de uma parceria entre o professor Jefferson, do IEMA, e a estudante do 2º período de Jornalismo da UESPI, Letícia Kelly, que articulou a programação junto à coordenação do curso. Segundo ela, proporcionar essa experiência aos alunos era uma forma de aproximá-los do ambiente universitário e dar a eles uma visão real sobre a formação em Jornalismo. “A ideia começou através do professor Jefferson, que sempre me acompanha nas redes sociais. Ele comentou que tinha alunos com muito potencial para o Jornalismo e perguntou como seria trazer esses estudantes para passar um dia na UESPI. Fui explicando, alinhamos com a coordenação e deu tudo certo. Eles estão aqui e estou muito feliz com isso”, explicou Letícia. 

Para ela, proporcionar essa vivência aos estudantes é uma forma de mostrar como funciona o ambiente acadêmico. “Acho muito importante porque abre a mente deles. São quatro alunos muito inteligentes, que sempre se destacaram quando eu estive no IEMA. Essa experiência vai ampliar horizontes e mostrar, na prática, como funciona o curso. Eles assistiram a uma ótima palestra e isso certamente abrirá portas”, completou.

Entre os visitantes estava Kaio Roney, aluno do 2º ano do Ensino Médio, que destacou a oportunidade de relacionar o que aprende no projeto escolar com a vivência universitária. “Eu faço parte do projeto de Ciberjornalismo, que integra comunicação, tecnologia e educação. A gente produz informações dentro da escola e incentiva o protagonismo juvenil. Estar aqui foi muito importante porque vivemos isso diariamente e queríamos ver como funciona o curso na UESPI. Fiquei impressionado com o nível dos debates e com o quanto tudo é estudado de forma aprofundada. Estou muito feliz por ter participado”, afirmou Caio.

Durante a programação, os estudantes também conheceram a Assessoria de Comunicação da UESPI (ASCOM) e puderam entender como funciona a rotina de produção institucional dentro da universidade.

A visita dos alunos foi acompanhada pelo professor Rikelmy dos Santos Rocha, que ressaltou o impacto da atividade para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos estudantes. “Conheço os meninos pelo projeto “Conecta IEMA” e vejo o empenho deles em praticar o saber jornalístico e informar toda a comunidade escolar. Trazer eles até aqui é muito proveitoso, porque amplia horizontes e fortalece o desejo que muitos já têm de ingressar no curso de Jornalismo. É uma experiência muito importante para o futuro deles”, destacou o professor.

UESPI encerra ciclo de intercâmbio com assistentes americanas do Programa Fulbright e PARFOR/EQUIDADE

Por Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) encerrou um importante ciclo de intercâmbio acadêmico com as assistentes  norte-americanas Christina Bertrand e Vasti Cruz, que atuaram na instituição ao longo dos últimos oito meses por meio do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR/EQUIDADE, em parceria com o Programa CAPES/Fulbright de English Teaching Assistant (ETA) 2025–2027.

Durante o período em que estiveram na universidade, as  assistentes  contribuíram diretamente com o curso de Letras/Inglês, com o PARFOR/EQUIDADE e com ações da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), promovendo um rico intercâmbio cultural e acadêmico entre Brasil e Estados Unidos. Entre as ações desenvolvidas, destacou-se o English Conversation Club (ECC), projeto de imersão linguística conduzido pelas ETAs, que ofereceu aos participantes oportunidades práticas de aprimoramento em listening, speaking e reading.

A representante da Relações Internacionais da UESPI, Adriana Reis, destacou o impacto positivo da presença das educadoras norte-americanas na instituição. Segundo ela, o ciclo encerra uma etapa importante para a internacionalização da universidade: “O programa Fulbright aqui na UESPI foi uma experiência incrível. Elas chegaram em março deste ano e desenvolveram diversas atividades com o PARFOR Equidade, coordenado pela professora Nadja Pinheiro e pela Diretora Geral, professora Francisca de Sousa. Também colaboraram com o Departamento de Relações Internacionais, dando suporte documental e atuando tanto em sala de aula quanto na organização de documentos internacionais. Elas agregaram bastante à universidade. Estamos muito felizes com os frutos dessa parceria em 2025 e temos grandes expectativas para os próximos ETAs que chegarão em março de 2026”.

A assistente  Vasti Cruz, natural do estado de Oregon (EUA), ressaltou a riqueza de viver o Piauí e compartilhar aspectos da cultura americana com estudantes de diferentes regiões: “Foi muito bom ter essa experiência junto com a Christina. A gente desbravou muita coisa que não esperava. Chegamos na capital, mas também fomos aos interiores dar palestras e aulas. Amamos compartilhar a cultura americana, comemoramos datas como 4 de julho, Halloween e Ação de Graças. Os alunos eram muito curiosos e foi um prazer enorme estar aqui”.

A Christina Bertrand, da Flórida (EUA), também destacou o acolhimento e o envolvimento com a comunidade acadêmica: “Os alunos, eu amo. Já estou com saudades. Eles eram muito curiosos e participativos. Minha experiência em Teresina e no Piauí foi muito especial. As pessoas foram muito hospitaleiras e fico feliz por tudo que vivenciei aqui”.

Curso de Letras/Inglês da UESPI realiza o I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa

Por Raíza Leão

O curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, realizou nesta segunda-feira (17) o primeiro dia do “I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa”(CRLLEI). A abertura ocorreu no auditório do NEAD, reunindo pesquisadores, professores e estudantes para discutir temas essenciais ao ensino, à literatura e à formação crítica em língua inglesa. O evento segue até 19 de novembro, com programações também na sala 2 do CCHL.

A programação reúne palestras, minicursos, apresentações orais de trabalhos e uma mostra cultural, integrando ensino, pesquisa e extensão. Entre os temas discutidos estão ensino e aprendizagem de língua inglesa, multimodalidade e letramentos, decolonialidade, literatura anglófona e crítica literária, além de outros assuntos propostos pelos acadêmicos.

O professor Dr. Adriano de Alcântara Oliveira Sousa, docente do curso e organizador do congresso, destacou os desafios de realizar a primeira edição do evento. “Desafios são muitos, porque a gente tem que mobilizar os alunos, incentivar que tragam os trabalhos que preparam e movimentar a universidade com a presença dos palestrantes. Espero que seja um excelente evento, que todos aproveitem, aprendam e produzam conhecimento. Essa é a nossa principal missão”, afirmou. Ele também detalhou os eixos das discussões: “Na palestra de abertura, trabalhamos com literatura anglófona, com foco em teoria crítica e Shakespeare. Já na palestra de encerramento, teremos linguística aplicada, discutindo formação de professores, aquisição de língua estrangeira, teoria crítica e decolonialidade”.

 

Para os alunos que ajudaram a construir o congresso, o momento representa um marco histórico para o curso. A estudante Yasmin Maria Nascimento Brito, do 7º período, relatou o processo de organização. “Foi bem desafiador. É o primeiro congresso do curso dentro da UESPI, organizado pelo professor Adriano e por nós, estudantes. Não tínhamos uma base, então todas as ideias foram surgindo e se juntando até formar o congresso que temos agora”, contou. Ela também destacou o impacto da iniciativa para a comunidade acadêmica: “É importante porque fica algo mais próximo. Muitos congressos são fora, com custos de viagem e hospedagem. Aqui na UESPI, temos oportunidades de apresentar trabalhos, conhecer novas pessoas e viver novas experiências, tudo dentro do nosso alcance”.

Entre os palestrantes convidados está o professor Dr. Jivago Araújo, do campus de Piripiri, que integra a mesa de literatura anglófona. Ele ressaltou a relevância de compartilhar pesquisas com um público mais amplo. “É muito interessante porque temos a oportunidade de fazer as ideias desenvolvidas nas pesquisas e extensões circularem para além da sala de aula. Houve boa adesão do público e hoje vamos debater literatura anglófona”, disse. Sobre sua fala específica, ele explicou: “Vou tratar do tema da tragédia, recorrente nos estudos de língua inglesa. A tragédia mobiliza conceitos como destino, sofrimento, cultura, indivíduo, dor e luto. Vamos discutir essas ideias e oferecer aos alunos uma visão mais específica sobre a tragédia inglesa renascentista”.

A aluna Dália Melo, do 6º período, que apresentou trabalho no evento, ressaltou o quanto a experiência amplia a formação acadêmica. “Ter esse tipo de evento na universidade tira a gente da zona apenas da sala de aula. Podemos ouvir outros professores falando sobre literatura, sobre perspectivas do nosso futuro como docentes. Apresentar nossos trabalhos também motiva outros estudantes a encontrarem áreas de pesquisa e atuação”, destacou.

Alunos de Turismo da UESPI promovem Recreatur com o tema “Brincadeiras Antigas” no Parque Nova Potycabana

Por Raíza Leão

Os alunos do 5º bloco do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizam, no dia 22 de novembro, das 16h30 às 19h30, o “Recreatur”, animação cultural desenvolvida como prática da disciplina de Animação Turística. O evento, que acontecerá na Quadra Poliesportiva 2 do Parque Nova Potycabana, será exclusivo para estudantes de Turismo da universidade, oferecerá certificação de 4h e contará ainda com um lanche coletivo opcional.

De acordo com o professor Fábio Teixeira, responsável pela disciplina, o Recreatur tem como principal objetivo aproximar teoria e prática no processo formativo dos alunos. “O objetivo do evento é alinhar a prática e a teoria na disciplina de Animação Turística. A ideia surgiu através de vários seminários que fizemos para escolher uma modalidade de animação, e a escolhida foi a recreadora, a recriação alinhada ao turismo”, explica.

Podem participar estudantes de todos os blocos do curso. “Quem pode participar do evento, no momento, são todos os alunos dos blocos de Turismo. Ou seja, contamos com os blocos 2, 3, 5, 6 e o bloco final, que está se formando. Todos os alunos do curso irão participar com a gente, além dos professores”, afirma o docente.

A programação terá como eixo o tema “Brincadeiras Antigas”, buscando resgatar práticas lúdicas tradicionais e incentivar a interação social. “É uma forma de deixar um pouco o meio digital de lado e resgatar essa forma de interagir com as pessoas. Teremos atividades como pega-bandeira, queimada, corrida de sacos, perguntas e respostas. Vai ser um momento de muita interação social e o intuito maior é fazer com que as turmas de Turismo possam interagir entre si e criar laços”, destaca Fábio Teixeira.

O evento contará ainda com um momento especial de zumba conduzido pela professora Joana Darc, que já participou de programa nacional apresentando seu projeto social de balé para comunidades carentes. As inscrições para o Recreatur devem ser feitas pelo formulário.

Para mais informações acesse o instagram @recreatur.uespi

Estudantes de Jornalismo da UESPI promovem roda de conversa sobre a cobertura jornalística de tragédias em escolas

Por Raíza Leão

Os alunos do 2º período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), sob orientação do professor Daniel Solon, realizaram, nesta quarta-feira (13), a roda de conversa “A cobertura jornalística de tragédias em escolas”. O encontro, realizado no auditório do NEAD, no campus Poeta Torquato Neto, reuniu estudantes, profissionais da imprensa e familiares da menina Alice, vítima de um acidente em uma escola particular de Teresina, para refletir sobre os limites entre a informação, o sensacionalismo e a responsabilidade social no jornalismo.

O evento, que contou com certificação de 4h, teve a participação de Dayana Brasil e Cláudio Sousa (pais de Alice), além das jornalistas Nayara Nádia, produtora e editora da TV Clube, e Eulália Teixeira, chefe de produção da emissora.

Durante o debate, os convidados compartilharam experiências e perspectivas sobre a cobertura de casos sensíveis envolvendo o ambiente escolar. A jornalista Nayara Nádia destacou a importância de aproximar o mercado de trabalho do ambiente acadêmico, para que os futuros jornalistas desenvolvam um olhar mais crítico sobre as práticas da profissão. “A universidade sempre traz assuntos muito factuais para dentro da sala de aula, e ver como o mercado se comporta diante deles é extraordinário. Ações assim ajudam muito para que quem está na universidade saia com outro olhar para o mercado  e também para pesquisá-lo. O que o mercado faz não quer dizer que está 100% correto. A pesquisa da universidade é que vai orientar essas ações, questionar o que é válido e o que não é, para que a gente consiga fazer um jornalismo melhor”, afirmou Nayara Nádia.

A chefe de produção da TV Clube, Eulália Teixeira, reforçou a necessidade de diálogo entre a academia e o mercado profissional, destacando que teoria e prática caminham juntas na formação de jornalistas éticos e responsáveis. “Eu acredito que o que chamam de teoria e prática, ou academia e mercado de trabalho, estão sempre de mãos dadas. Sempre procurei estar na pesquisa e no mercado, porque um puxa o outro. Isso assegura uma boa formação e garante que levemos profissionais com responsabilidade, respeito e ética, comprometidos com o papel social do jornalismo”, pontuou.

O professor Daniel Solon ressaltou que o objetivo da atividade foi justamente proporcionar esse espaço de escuta e reflexão sobre o papel do jornalismo diante de tragédias e situações delicadas, nas quais o cuidado com as vítimas e suas famílias deve estar no centro da prática jornalística. “A universidade cumpre o papel de chamar a sociedade para discutir temáticas socialmente relevantes. Trazer para esse debate pessoas que sentiram na pele a dor de uma tragédia, junto com profissionais da imprensa, nos permite refletir sobre como esses assuntos devem ser tratados. É essencial pensar em como a sociedade pode ser melhor informada e como a responsabilidade social entra no fazer jornalístico”, destacou Solon.

Para os estudantes, a roda de conversa representou uma oportunidade de aprendizado prático e ético. A aluna Lavínia Moura contou como a experiência contribuiu para desenvolver uma sensibilidade maior diante de casos que envolvem sofrimento humano. “Durante a elaboração do projeto, pesquisamos vários casos sensíveis e percebemos como diferentes veículos abordam esses temas. O modo como a notícia é apresentada pode afetar profundamente as famílias envolvidas. Ouvir os pais da Alice foi muito tocante. Isso desperta em nós uma sensibilidade que é essencial para o jornalista, a de buscar sempre a verdade, mas preservando a integridade das pessoas”, afirmou.

UESPI de Piripiri promove o I EDUSAT: evento interdisciplinar discute Educação Digital, saberes e meio ambiente

Por Raíza Leão

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, realiza, de 13 a 19 de novembro, o “I Evento de Educação Digital (I EDUSAT)”, com o tema “Conexões entre saberes, territórios e meio ambiente”. A programação será totalmente on-line, com início às 18h, reunindo discentes, docentes e pesquisadores em torno de debates sobre Educação Digital, interdisciplinaridade e sustentabilidade.

As inscrições estão abertas de 5 a 19 de novembro, por meio do link: https://forms.gle/CPiGStwWVGZRBvwM6, e o evento é gratuito e aberto à comunidade em geral. Podem participar estudantes e professores da UESPI e de outras Instituições de Ensino Superior, especialmente dos cursos de Pedagogia, Geografia, Biologia, História, Letras e Gestão Ambiental.

Idealizado pela Professora Ma. Juliana Oliveira e coordenado por ela em parceria com o coordenador do curso de pedagogia, Professor Me. Alex Mesquita, o I EDUSAT propõe uma reflexão sobre as transformações no processo educacional contemporâneo e o papel das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na construção de aprendizagens significativas.

Segundo o professor Alex Mesquita, o evento surge “da necessidade de modernização do processo educacional, integrando TDICs, metodologias inovadoras e reconstrução curricular para proporcionar uma aprendizagem mais significativa”. Ele acrescenta que a iniciativa “busca fomentar o diálogo interdisciplinar entre Pedagogia, Educação Digital e questões socioambientais, valorizando tanto os saberes científicos quanto os saberes tradicionais”.

A programação inclui palestras, tutoriais e workshops práticos, que pretendem aproximar teoria e prática no ensino. “As palestras trarão conteúdos pertinentes às áreas, enquanto os tutoriais funcionarão como oficinas para facilitar o processo de ensino-aprendizagem de nativos e imigrantes digitais”, explica o coordenador.

O tema “Educação Digital: conexões entre saberes, territórios e meio ambiente” será abordado de forma interdisciplinar, com discussões sobre o uso ético das tecnologias digitais, a Inteligência Artificial, o ensino de Geografia e História com geotecnologias, além da preservação do patrimônio natural e cultural e do papel dos povos originários na defesa do meio ambiente.

O evento também se vincula às disciplinas de Pedagogia e Educação Digital, Ensino de Geografia e História e Cultura Indígena e Afro-brasileira, fortalecendo a relação entre teoria e prática. “Buscamos estimular o desenvolvimento de competências que vão da alfabetização ao letramento e à fluência digital, ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem nos diferentes contextos educacionais”, reforça o professor Alex Mesquita.

Os participantes terão direito a certificação de 30 horas (para ouvintes) ou 40 horas (para quem submeter resumo simples), que será publicado nos Anais do evento, mediante taxa de R$30,00. As submissões podem ser realizadas até 19 de novembro de 2025.

Mais informações sobre o I EDUSAT estão disponíveis no perfil oficial do evento no Instagram: @iedusatuespi.

UESPI inaugura o primeiro Laboratório de Inteligência Artificial no Campus de Oeiras

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou nesta terça-feira (12), o primeiro Laboratório de Inteligência Artificial (IA) fora da capital, localizado no Campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras. O novo espaço é um marco histórico para a instituição e representa um avanço significativo para o curso de Matemática, ampliando as oportunidades de ensino, pesquisa e extensão voltadas às tecnologias digitais.

 

O laboratório conta com 12 máquinas modernas e um servidor DELL PowerEdge R540, equipamentos que fortalecem a infraestrutura tecnológica do campus e permitirão o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão na área de IA e Matemática Aplicada. Além disso, esta inauguração marca a entrega do 20º laboratório da UESPI, consolidando o compromisso da universidade com a modernização tecnológica em seus diversos campi.

 

Durante a solenidade, o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou que a iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à inovação e à expansão da infraestrutura tecnológica. “Estamos entregando este laboratório porque inteligência artificial é matemática aplicada. Ele será de grande utilidade para toda a comunidade acadêmica e, principalmente, para os alunos da Matemática, que vão desenvolver projetos voltados para o município, para o Estado e para o desenvolvimento de produtos de IA. A universidade está crescendo e queremos que os estudantes abracem essa causa, valorizem o que têm e ajudem a fortalecer nossa instituição”, afirmou o reitor.

 

O Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da UESPI, professor Maurício Rego Mota da Rocha, reforçou que a entrega faz parte de um amplo investimento em tecnologia realizado pela atual gestão. “É uma satisfação imensa inaugurar este laboratório, que representa nosso compromisso com a modernização tecnológica, a inovação e a pesquisa aplicada. Além deste, já entregamos 19 laboratórios e este é o 20º. Também investimos quase três milhões e meio de reais em infraestrutura tecnológica, o que eliminou problemas de congestionamento em nossos sistemas e modernizou os processos acadêmicos e administrativos”, destacou.

Para o Diretor do Campus Professor Possidônio Queiroz, Professor João Batista da Silva Conrado, a conquista beneficia a todos. “Esse laboratório não é apenas para um curso ou grupo específico, é para toda a comunidade acadêmica. Todos ganham: os alunos, a universidade e a cidade de Oeiras, que hoje conta com uma instituição cada vez mais estruturada. Parabéns a todos que acreditaram nesse projeto”, afirmou.

O Professor Doutor Gustavo de Sousa, Coordenador do curso de Matemática, ressaltou a relevância do novo espaço para o ensino e a pesquisa. “Estou muito emocionado com a vinda desse laboratório. A inteligência artificial veio para ficar e tem tudo a ver com a Matemática. Essa estrutura magnífica vai beneficiar não só nossos alunos, mas toda a comunidade, possibilitando parcerias futuras e novos projetos”, comemorou.

Já o Professor Doutor Cristopher Queiroz, Coordenador do projeto de extensão “Conexão Matemática”, enfatizou o impacto da conquista para o campus. “É a realização de um sonho. Há dois anos, quando cheguei ao campus, ainda faltava muita estrutura. Hoje, com o apoio da direção e da reitoria, inauguramos um espaço que será usado em projetos de extensão, no ensino e também em cursos de inteligência artificial abertos à comunidade”, disse emocionado.

Representando o corpo discente, o estudante Josenildo José Francisco Gonçalves de Sousa agradeceu pela conquista e destacou o impacto do laboratório para os alunos. “Nós só temos a agradecer, porque o laboratório era muito esperado. Ele vai ser essencial em disciplinas como Informática da Matemática, na iniciação científica e também para alunos que não têm computador em casa. Vai fazer toda a diferença na nossa formação”, afirmou.

A inauguração do 20º Laboratório da UESPI e o primeiro voltado à Inteligência Artificial fora da capital consolida o compromisso da universidade em expandir a presença da ciência, da tecnologia e da inovação em todo o Estado. 

Curso de Letras/Inglês vai realizar I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa na UESPI

Por Raíza Leão

O curso de Letras/Inglês da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, promove entre os dias 17 e 19 de novembro o I Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa (CRLLEI). O evento acontecerá no auditório do NEAD e na sala 2 do CCHL, reunindo pesquisadores, professores e estudantes para discutir temas ligados ao ensino, à literatura e à formação crítica em língua inglesa.

A programação contará com palestras, minicursos, apresentações de trabalhos orais e uma mostra cultural, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Os principais temas abordados serão ensino e aprendizagem de língua inglesa, multimodalidade e letramentos, decolonialidade, literatura anglófona e crítica literária, entre outros assuntos propostos pelos discentes.

De acordo com o professor Dr. Adriano de Alcântara Oliveira Sousa, docente do curso de Letras/Inglês e organizador do evento, o congresso representa um importante espaço de formação e troca de experiências entre a comunidade acadêmica. “O principal propósito do congresso é fomentar a formação dos discentes de Letras/Inglês na troca de experiências com a comunidade acadêmica, contando com a participação de professores convidados para palestras e minicursos, além das apresentações de comunicações orais que enriquecerão as pesquisas dos alunos”, explica o professor.

O evento contará com duas palestras ministradas por convidados externos, uma na abertura, sobre literatura anglófona, e outra no encerramento, voltada à linguística aplicada. Também serão realizados dois minicursos promovidos por professores da UESPI, além de duas sessões de apresentações de pesquisas desenvolvidas pelos estudantes e uma apresentação cultural elaborada pelos discentes do curso.

A estudante Yasmin Brito, integrante da comissão organizadora, destaca a relevância do congresso para a formação dos participantes. “O congresso é importante porque oferece oportunidades de compartilhar pesquisas, trocar experiências e desenvolver habilidades de comunicação. Também permite estabelecer contatos e aprender sobre as últimas tendências da área, além de enriquecer o currículo e o perfil acadêmico”, afirma.

A participação integral no congresso, seja como ouvinte ou apresentador, será requisito avaliativo para os alunos do curso. Além disso, os participantes receberão certificação de 40 horas. As inscrições podem ser realizadas pela plataforma Even3, com taxa simbólica de R$10 para ouvintes e R$20 para apresentadores. O evento também prevê a publicação de um e-book com os anais, reunindo os resumos e artigos apresentados durante os três dias de programação.

Mais Informações sobre o evento no Instagram @crlleli_uespi

Inscrições: Even3 – Congresso Regional de Linguagem, Literatura e Ensino de Língua Inglesa

UESPI incentiva participação no Programa Centelha 3, que apoia ideias inovadoras no Piauí

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), está incentivando estudantes, professores e empreendedores a participarem do “Programa Centelha 3 – Piauí”, cujo edital está aberto. A iniciativa nacional estimula o empreendedorismo inovador e a transformação de ideias em negócios de impacto. As inscrições seguem abertas até o dia 24 de novembro, pelo site programacentelha.com.br.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Finep, CNPq, Confap e Fundação CERTI, o Centelha é executado no estado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), em parceria com a Investe Piauí e instituições do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação, como universidades, incubadoras e órgãos públicos. Nesta terceira edição, o programa chega a todos os estados brasileiros e ao Distrito Federal, com a expectativa de apoiar mais de 1.100 projetos em todo o país.

No Piauí, o Centelha oferece recursos financeiros não reembolsáveis de até R$80 mil, capacitações, mentorias e suporte especializado para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores. Os participantes terão acesso a uma jornada completa de aprendizado, com formações em modelagem de negócios, propriedade intelectual, marketing, gestão financeira, captação de investimentos e elaboração de pitch, entre outros temas.

Segundo o professor Tales Antão, diretor do NIT/UESPI, o edital representa uma grande oportunidade para a comunidade acadêmica e empreendedores do estado. “É uma grande iniciativa do governo federal, capitaneada pela FAPEPI aqui no Piauí. O Centelha 3 é um programa que visa estimular o empreendedorismo e a geração de novas ideias. Estudantes que ainda não têm empresa podem participar, formando equipes de até cinco integrantes. Também podem se inscrever empreendedores que já possuem CNPJ, desde que sejam empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$4,8 milhões”, explicou o professor.

Ele ressalta que o programa está diretamente alinhado com o papel da universidade no incentivo à inovação. “A inovação é hoje um dos marcos importantes do tripé ensino, pesquisa e extensão. Com iniciativas como o Centelha, conseguimos aproximar a academia das demandas do mercado, transformando pesquisa aplicada em soluções reais. É um estímulo ao empreendedorismo e à criação de startups que geram valor para o setor produtivo e para a sociedade”, completou.

O NIT/UESPI também está promovendo ações de mobilização interna, como oficinas práticas e momentos de orientação para auxiliar interessados na inscrição e elaboração das propostas. “Estamos realizando oficinas ‘mão na massa’, tirando dúvidas e ajudando as equipes a se inscreverem com antecedência. É importante não deixar para a última hora, já que o processo será mais enxuto nesta edição, o que deve estimular ainda mais a participação”, destacou o professor Tales Antão.

Uma dessas ações será a oficina “Mão na Massa: Centelha 3”, que acontece no dia 13 de novembro (quinta-feira), às 10h, no Auditório Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto (Teresina). A atividade será ministrada por Heygler de Paula e é aberta a discentes, docentes e à comunidade em geral.

Mais informações sobre o Programa Centelha 3 no edital.

Estudante de Enfermagem da UESPI é selecionado para Curso de Verão em Genética na USP

Por Raíza Leão

O estudante Marco Antônio dos Santos Dourado, do curso de Enfermagem do campus de Parnaíba da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do “XXXI Curso de Verão em Genética” da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), que será realizado em 2026. A atividade é voltada para graduandos e recém-formados que tenham cursado a disciplina de Genética e desejam se aprofundar nas possibilidades de pesquisa e atuação nessa área.

O curso tem como objetivo divulgar as linhas de pesquisa do Departamento de Genética da FMRP-USP, oferecendo aos participantes uma imersão em palestras, visitas a laboratórios e contato direto com pesquisadores. Além disso, há a possibilidade de realização de um estágio na instituição, sob orientação de docentes da pós-graduação em Genética.

Para Marco Antônio, a aprovação representa um marco importante em sua trajetória acadêmica e uma oportunidade de valorizar o papel da Enfermagem no campo da pesquisa científica. “Recebi a notícia com muita alegria e surpresa. É uma oportunidade que eu realmente desejava, e ver meu nome entre os selecionados foi extremamente gratificante. Fiquei bastante emocionado, pois sei da relevância do curso e do quanto ele é concorrido”, relata o estudante.

Ele destaca ainda o significado dessa conquista para sua formação e para o reconhecimento da Enfermagem como uma área com grande potencial científico. “Participar de um curso desse porte em uma instituição como a USP amplia minhas perspectivas sobre a interface entre a genética e o cuidado em saúde. Além disso, é uma forma de mostrar que a Enfermagem pode e deve ocupar espaços de pesquisa e aprofundamento científico, inclusive em áreas tradicionalmente vistas como biomédicas”, afirma.

O estudante acredita que seu envolvimento com a pesquisa foi decisivo para a aprovação. Durante a graduação, ele participou de dois projetos de iniciação científica na área de genética, ambos sob orientação da professora Dra. Alessandra Torres. “Ao longo da minha trajetória universitária, busquei participar ativamente das diversas dimensões do tripé acadêmico. Desenvolvi projetos que despertaram em mim um novo olhar sobre a genética e me prepararam para oportunidades como essa”, explica Marco Antônio.

O estudante ressalta que o curso proporcionará uma experiência única de aprendizado e troca científica, contribuindo para sua formação crítica e interdisciplinar. “Espero ampliar minha compreensão sobre os fundamentos genéticos das doenças, conhecer novas metodologias laboratoriais e entender como a genética pode ser aplicada na prática clínica e na saúde pública. Também pretendo aproveitar o contato com professores e estudantes de diferentes áreas para construir redes de aprendizado e colaboração”, comenta.

Apesar do entusiasmo, Marco Antônio destaca que as questões financeiras ainda representam um desafio para viabilizar a viagem e a estadia durante o curso, mas mantém-se confiante em encontrar soluções.“Sigo confiante em tornar essa oportunidade possível, pois acredito que experiências como essa transformam não apenas a trajetória acadêmica, mas também a visão que temos sobre o papel da Enfermagem na pesquisa científica”, conclui.

O Curso de Verão em Genética da FMRP-USP é reconhecido nacionalmente por estimular o interesse de jovens pesquisadores pela área da genética e pela pós-graduação, consolidando-se como um dos principais espaços de formação científica do país.

UESPI realiza ciclo de palestras de Geografia com foco em estratégias para o ensino no século XXI

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Geografia do Campus Poeta Torquato Neto, realiza nesta quinta-feira, 7 de novembro, às 10h, no auditório do NEAD, o Ciclo de Palestras de Geografia – Tópicos Especiais 2025.2, que traz como eixo temático “Estratégias para o ensino de Geografia no século XXI: desafios e novas possibilidades”. O evento é organizado pelos alunos do 8º bloco do curso, sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, responsável pela disciplina Tópicos Especiais em Geografia.

Com o tema “Entre a cidade que se vive e a cidade que se ensina: reflexões sobre a formação inicial do professor de Geografia”, a palestra de abertura propõe discutir as relações entre o espaço urbano e o processo de formação docente, refletindo sobre os desafios e possibilidades do ensino de Geografia na contemporaneidade.

De acordo com a professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, o ciclo tem como objetivo “possibilitar reflexões sobre temáticas geográficas contemporâneas”, aproximando os estudantes das discussões atuais da área. Ela explica que o tema de cada palestra é sugerido pelo professor convidado, com base em suas experiências e pesquisas. “Sempre se solicita que sejam temas voltados a proporcionar aos participantes debates relacionados às questões socioambientais atuais”, destaca.

Além de ser um espaço de diálogo e aprendizado, o evento também contribui para o desenvolvimento acadêmico dos licenciandos. “Esses espaços são importantes porque permitem, além da aquisição de informações sobre temas pertinentes à Geografia, contribuir para complementar a formação dos estudantes participantes”, ressalta a docente.

A professora enfatiza ainda o protagonismo dos alunos na condução das atividades. “Cada palestra é organizada por um grupo: desde o convite ao palestrante até a logística do espaço, equipamentos e condução da atividade no dia do evento”, explica. O Ciclo de Palestras de Geografia ocorre semestralmente, com dez encontros ao longo do período letivo, sendo organizada pelos próprios alunos do 8º bloco, tendo como público-alvo os estudantes de Geografia, mas sendo aberto à comunidade em geral, já que as temáticas abordadas dialogam com diferentes áreas do conhecimento.

Segundo a docente, a participação é gratuita e não requer inscrição prévia, basta comparecer ao local e horário do evento.

UAPI-UESPI lança plataforma PRATIC Inteligência para modernizar acompanhamento de estágios supervisionados

Por Raíza Leão

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI), vinculada à Universidade Estadual do Piauí (UESPI), lançou oficialmente, nesta quarta-feira (5), às 11h, no auditório do Palácio Pirajá, a PRATIC Inteligência, uma plataforma digital inovadora que promete transformar a forma como os estágios supervisionados obrigatórios são acompanhados e avaliados no ensino superior.

Desenvolvida pelo Lab UAPI Inova Tech, a ferramenta é fruto do edital UESPI TECH, promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UESPI), e foi idealizada e coordenada pela professora MSc. Ana Angélica Fonseca Costa, pesquisadora responsável pelo laboratório. Com estrutura moderna, interativa e responsiva, a PRATIC Inteligência conecta alunos, professores, supervisores e coordenadores, permitindo uma gestão integrada e baseada em dados.

A plataforma oferece recursos como acompanhamento em tempo real do desempenho dos estagiários, diagnósticos rápidos, banco de boas práticas e ranqueamento de desempenhos individuais e institucionais. Segundo a professora Ana Angélica, o projeto representa um avanço significativo para a universidade e o ensino superior público. “Hoje é um dia histórico para a UESPI e para a UAPI. A PRATIC Inteligência vem com a proposta de dinamizar toda a parte burocrática do estágio supervisionado, digitalizando formulários e, principalmente, metrificando o resultado da avaliação que o mercado de trabalho faz dos nossos alunos. Assim, teremos dados em tempo real sobre o desenvolvimento dos estudantes por setor produtivo, curso ou polo, permitindo aprimorar a qualidade do ensino”, destacou.

Além do lançamento oficial, o projeto já vem se destacando nacionalmente. A PRATIC Inteligência conquistou o primeiro lugar na categoria Educação durante o Campus Party Brasil 2025, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do país. Como reconhecimento pelo resultado, a equipe foi convidada a representar a UAPI, a UESPI e o estado do Piauí na edição internacional do evento, que ocorrerá entre os dias 10 e 13 de novembro, em Lisboa (Portugal), durante o Web Summit 2025, considerado o maior encontro de tecnologia e inovação do mundo.

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou o orgulho institucional com o desenvolvimento da plataforma e ressaltou o potencial da iniciativa para fortalecer a inovação dentro e fora da universidade. “A PRATIC Inteligência é uma ferramenta criada dentro da nossa universidade, por professores e estudantes, que agora retorna para beneficiar a própria academia. É uma solução uespiana, feita na UAPI, que tem potencial para ser aplicada em diversas instituições e programas. Esse é o tipo de iniciativa que nasce da pesquisa e pode se transformar em uma startup, levando o nome da UESPI e do Piauí para o mundo”, afirmou.

O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), professor Tales Antão, ressaltou que a PRATIC Inteligência é resultado da consolidação de uma política de inovação que vem sendo construída na UESPI desde 2022. “Inovação não é invento, é trilha. Essa plataforma representa um marco dessa trajetória. Desde a aprovação da política de inovação e o lançamento dos editais UESPI TECH, a universidade tem incentivado professores, alunos e pesquisadores a desenvolverem projetos voltados para inovação e empreendedorismo. Hoje, colhemos os frutos dessa caminhada”, afirmou.

Já o diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC) da UESPI, professor Maurício Rego Mota da Rocha, enfatizou que a PRATIC Inteligência é uma solução 100% desenvolvida dentro da universidade, desde a concepção até a execução técnica. “É uma plataforma genuinamente uespiana. Foi concebida no laboratório da UAPI, idealizada por uma professora da casa e desenvolvida por um egresso do curso de Ciência da Computação do CTU. O sistema automatiza todo o acompanhamento dos estágios, integra-se aos sistemas acadêmicos da UESPI e gera indicadores para orientar decisões e aperfeiçoar currículos”, explicou.

Representando a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Eliciana Vieira destacou a importância da parceria institucional e o impacto da iniciativa. “A parceria da FAPEPI com a UESPI tem gerado oportunidades significativas para a comunidade acadêmica. O lançamento da PRATIC Inteligência é um exemplo concreto de como o conhecimento e o empreendedorismo se transformam em soluções reais, beneficiando a própria universidade e toda a sociedade”, afirmou.

Remanejamento de bolsistas – Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 004/2024

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), informa o remanejamento de bolsistas selecionados para as funções de Professor Formador, Assistente e Orientador do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, na modalidade a distância. O procedimento segue o disposto no subitem 3.10 do Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 004/2024.

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Convocação Nº 13 referente ao Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 004/2024

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), convoca os candidatos aprovados, classificados e em cadastro de reserva no Edital Nº 004/2024 para as funções de Professor Formador, Assistente e Orientador do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet.

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UESPI divulga Aviso de Remanejamento Nº 01 referente ao Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 002/2025

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), Núcleo de Educação à Distância (NEAD) e Pró Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), em conformidade com a Lei Nº 7.443, de 08 de janeiro de 2021, o Decreto nº 17.306, de 08 de agosto de 2017, art. 6º, XV, e, Decreto nº 17.548 de 18 de Dezembro de 2017, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado EDITAL UAPI/NEAD/UESPI Nº 002/2025, para as funções de Professor Formador, Assistente e Orientador do CURSO TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET, na modalidade a distância, da Universidade Aberta do Piauí – UAPI/UESPI, torna público que os/as bolsistas selecionados, abaixo relacionado(as), que foram aprovados(as) ou classificado(as) serão REMANEJADOS, conforme o subitem 3.10.

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UESPI convoca aprovados para cargos na UAPI referente ao Edital Nº 002/2025

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), convoca os candidatos aprovados, classificados e em cadastro de reserva no Processo Seletivo Simplificado (Edital UAPI/NEAD/UESPI Nº 002/2025) para as funções de Professor Formador, Assistente e Orientador do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet.

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UESPI de Floriano leva conhecimento para a praça com o projeto “CampoFlor”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professora Josefina Demes,em Floriano, prepara mais uma ação de aproximação entre academia e a comunidade: o “CampoFlor: Centro de Assessoria Multidisciplinar Popular de Floriano”, que será realizado no dia 14 de novembro, pela manhã, na Praça da Igreja Matriz de Floriano.

O evento, aberto ao público, tem como propósito levar a universidade para fora dos muros do campus, promovendo o diálogo entre o conhecimento científico e a realidade social. A proposta é fortalecer a integração entre os cursos de graduação da UESPI e apresentar à população os resultados de projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pelos estudantes e professores.

De acordo com o professor Daniel César, organizador da iniciativa, o projeto nasceu da necessidade de ampliar a articulação entre as áreas do conhecimento e aproximar a instituição da sociedade. “O CampoFlor surgiu da necessidade de integrar ainda mais os cursos superiores da Universidade Estadual do Piauí em Floriano. A partir dos princípios da multidisciplinaridade, é importante apresentar os resultados de estudos, ensino, pesquisa e extensão para a comunidade em geral”, destaca o docente.

O CampoFlor contará com estandes representando os dez cursos do campus de Floriano, onde serão expostas ações e projetos acadêmicos voltados à população. Além disso, escolas públicas municipais e estaduais também foram convidadas a participar, promovendo um ambiente de troca de saberes entre universidade, estudantes e comunidade.

Mais informações sobre o evento e suas atividades podem ser acompanhadas pelo perfil @nuglobo no Instagram, onde estão disponíveis detalhes sobre as ações que serão desenvolvidas durante o encontro.

UESPI participa do VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) marcou presença em um dos mais importantes encontros científicos do país voltados à agrobiodiversidade: o VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE). O evento foi realizado na Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, reunindo pesquisadores, professores, estudantes, agricultores familiares e comunidades tradicionais de várias regiões do Brasil.

Com o tema “Mudanças climáticas e combate à fome: desafios para os bancos genéticos e comunidades rurais”, o simpósio discutiu o papel estratégico da conservação dos recursos genéticos vegetais diante das mudanças climáticas e da insegurança alimentar. A programação contou com palestras, mesas-redondas, minicursos, visitas técnicas e a realização da I Feira da Biodiversidade e Encontro de Saberes da Fartura: Sementes, Territórios e Resistência, que promoveu a troca de experiências entre a ciência e os saberes populares, reunindo agricultores familiares de diferentes regiões do Piauí.

A UESPI, por meio do curso de Agronomia do campus Parnaíba, teve participação ativa na organização e nas apresentações científicas. A professora Aurinete Borges do Val, integrante da comissão organizadora, destacou a relevância do encontro para o fortalecimento da segurança alimentar e das práticas sustentáveis. “O simpósio reúne pesquisadores, professores, estudantes e produtores rurais para discutir como as espécies vegetais irão se comportar diante do aumento das temperaturas e de que forma isso impacta as comunidades tradicionais e a agricultura comercial. Trabalhamos aqui com segurança alimentar, soberania dos povos e alternativas produtivas, como o sorgo, o caupi e o algodão”, afirmou.

 

A docente também ressaltou o envolvimento das instituições públicas e parceiras na realização do evento. “Nós, professores da Agronomia de Parnaíba, participamos da organização desde o início. Estou na secretaria do evento e o professor Valdinar Bezerra coordena a Feira da Agrobiodiversidade, que aconteceu simultaneamente às palestras. É um momento de integração entre as universidades públicas e as unidades da Embrapa de todo o Nordeste”, explicou.

Para os estudantes, o simpósio foi uma oportunidade de aprendizado e vivência científica. O aluno Roberto Vinícius Carneiro, do 7º período de Agronomia da UESPI/Parnaíba, destacou a importância da participação discente. “Esse evento é de extrema importância porque abrange uma área essencial da agronomia, que são os recursos genéticos. É uma experiência muito enriquecedora, que mostra a riqueza genética presente no nosso planeta. Participar e apresentar trabalhos nos faz crescer como futuros profissionais, porque é uma forma de estar em campo, aprendendo na prática e se preparando para o futuro”, relatou.

Promovido pela Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), em parceria com a Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG), UFPI, UESPI, UFDPar e Embrapa, o simpósio reforçou o compromisso das universidades públicas com a conservação da biodiversidade, a soberania alimentar e a sustentabilidade.

Comunidade da UESPI se prepara para eleições de reitor e vice-reitor e destaca importância da participação democrática

Raíza Leão

A Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (ASCOM/UESPI) percorreu os campi da instituição para ouvir alunos, professores e técnicos sobre a importância da eleição para reitor e vice-reitor, que acontece no dia 12 de novembro, das 7h às 19h, em formato online. O processo eleitoral definirá os gestores da universidade pelos próximos quatro anos e representa um momento de fortalecimento da democracia e da participação coletiva dentro da instituição. O resultado final será divulgado no dia 14 de novembro.

Durante as entrevistas, a comunidade acadêmica destacou a relevância do voto como instrumento de voz e representatividade dentro da universidade. Entre os estudantes, o sentimento predominante é de entusiasmo e curiosidade, especialmente entre os que irão participar do processo pela primeira vez. Muitos destacaram que a eleição é uma oportunidade de compreender melhor como funcionam as decisões internas da UESPI e de exercer o papel de cidadão dentro do ambiente acadêmico.

Os professores, por sua vez, reforçaram a importância de momentos como esse para consolidar a cultura democrática. Eles ressaltaram que a eleição permite que todos os segmentos da comunidade universitária participem das decisões que orientam o futuro da instituição, fortalecendo o compromisso coletivo com a gestão pública e transparente.

Para a professora Mônica Gentil, integrante da comissão eleitoral, a votação representa um exemplo concreto de democracia universitária. “Estamos vivendo um momento de eleição para reitor, e é uma demonstração de democracia quando professores, alunos e técnicos têm a oportunidade de escolher o seu gestor, que vai gerir a instituição durante quatro anos. É importante que os alunos fiquem atentos: a votação será online e todas as orientações serão enviadas por e-mail institucional”, explica a professora.

A votação acontece no dia 12 de novembro, das 7h às 19h, pela plataforma Helios Voting. Mais informações sobre a elaição acesse o link:  https://sites.google.com/uespi.br/uespi-eleicoes-2025/in%C3%ADcio. Participe, vote consciente e ajude a construir o futuro da UESPI!

UESPI se destaca entre as universidades com maior número de inscritos no Exame Nacional de Acesso ao PROFLETRAS 2025

Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destacou entre as instituições com maior número de inscritos no Exame Nacional de Acesso ao Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) 2025. Foram 7.180 candidatos confirmados em todo o país, com destaque para as unidades da USP e da UESPI – Teresina, que registraram os maiores números de inscrições. Entre as novas unidades, chamaram atenção a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Petrolina e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

O Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (PROFLETRAS) tem como objetivo capacitar professores de Língua Portuguesa para o exercício da docência na Educação Básica (Ensino Fundamental), contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino no país. O curso é semipresencial, com oferta simultânea em todo o território nacional no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), e conduz ao título de Mestre em Letras.

O programa tem como área de concentração “Linguagens e Letramentos”, com duas linhas de atuação: Estudos da Linguagem e Práticas Sociais e Estudos Literários. A UESPI oferta o PROFLETRAS desde 2013, quando o programa foi criado.

De acordo com a professora Lucinere da Silva Carvalho, coordenadora do PROFLETRAS na UESPI em Teresina, o exame é uma oportunidade fundamental para professores da rede pública que desejam aprimorar sua formação. “O Exame Nacional de Acesso ao Mestrado é um concurso público voltado para professores de Letras/Português e Pedagogia ingressarem no Mestrado Profissional em Letras. O processo envolve questões objetivas e discursivas, em que o candidato precisa dissertar e argumentar sobre temas específicos da área”, explica.

O PROFLETRAS tem como público-alvo docentes da rede pública estadual e municipal, e busca promover uma formação continuada de qualidade em nível de Mestrado.“Essa formação oportuniza aos professores um crescimento profissional e pessoal na carreira docente”, destaca a coordenadora.

O interesse pela UESPI é reflexo do reconhecimento e da credibilidade do programa no estado. Segundo Lucinere da Silva Carvalho, a ampla divulgação do edital contribuiu para o alto número de inscrições. “A unidade de Teresina fez uma divulgação junto às secretarias de Educação do Estado e do Município e à APPM (Associação Piauiense de Municípios). Nossa procura é sempre muito boa. No ranking das universidades da rede PROFLETRAS, nossa unidade costuma ficar em primeiro ou segundo lugar”, afirma.

Neste ano, a UESPI em Teresina registrou mais de 400 inscritos, dos quais 281 confirmaram a participação com o pagamento da taxa, mantendo a instituição entre as mais procuradas do país. Já o campus de Parnaíba, que ofertou vagas pela primeira vez, teve 135 inscrições. “Esse interesse se deve à credibilidade do PROFLETRAS UESPI, que existe desde 2013 e já qualificou muitos professores, alguns dos quais hoje estão cursando o Doutorado”, completa Lucinere.