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UESPI lança cartilha digital para combater a violência contra idosos com foco em educação, cidadania e transformação social

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) acaba de lançar a cartilha virtual “Um Guia Essencial Contra a Violência ao Idoso”, um material interativo que visa informar, sensibilizar e mobilizar a sociedade no enfrentamento das diversas formas de violência que atingem a população idosa.

Fruto da articulação entre ensino, extensão e direitos humanos, a cartilha é resultado do trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito e integra o Programa de Extensão “Direitos Humanos, Políticas Públicas e Participação Social: Construindo Diálogos”.

CIDADH: promovendo diálogos em direitos humanos, políticas públicas e participação social pela dignidade de todas as gerações.

A iniciativa foi coordenada pela pró-reitora Fábia Buenos Aires, que também é docente da disciplina. Segundo ela, a motivação para a criação da cartilha partiu da necessidade urgente de dialogar com uma realidade social cada vez mais preocupante. “A criação da cartilha foi motivada pela urgência em dialogar com a realidade social vivida por grupos vulneráveis, especialmente os idosos, diante do crescente número de denúncias de violência e negligência contra essa população”, afirma a pró-reitora.

Para além da denúncia, o projeto tem como foco a formação cidadã dos estudantes e o compromisso da universidade com os direitos humanos. “Ao promover a produção de conteúdos digitais sociologicamente fundamentados, a cartilha assume papel estratégico na formação cidadã dos estudantes e na missão da UESPI de contribuir com a transformação social”, reforça a professora.

A cartilha aborda, de forma clara e acessível, os principais tipos de violência sofridos por idosos, como a violência física, psicológica, financeira, institucional, além da negligência e abandono. O conteúdo apresenta exemplos, sinais de alerta e formas de enfrentamento. Também orienta sobre como e onde denunciar, destacando canais como o Disque 100 e serviços de acolhimento e proteção social. “A abordagem é fundamentada na leitura crítica do fenômeno jurídico e sociológico. Nosso objetivo foi oferecer um conteúdo acessível, mas com profundidade, que auxilie as pessoas a identificar os sinais e agir diante das situações de violação”, explica a pró-reitora Fábia Buenos Aires.

Neste Junho Violeta, reafirmamos: violência contra a pessoa idosa é crime. Denuncie e faça a diferença. Disque 100.

Para garantir que o conteúdo fosse compreendido e compartilhado por diferentes públicos, a ação extensionista foi planejada com foco na acessibilidade, no visual atrativo e na linguagem direta. Os estudantes participaram ativamente da produção de vídeos, cards, podcasts e outros materiais digitais que foram reunidos na cartilha interativa. “Os estudantes foram protagonistas no desenvolvimento do material. Tivemos ciclos semanais de produção de conteúdo, sempre pensando em formatos que dialogassem com a realidade das redes sociais e alcançassem desde jovens a cuidadores, agentes comunitários e familiares”, detalha a pró-reitora.

O engajamento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral também faz parte da estratégia de disseminação. Segundo a pró-reitora, a cartilha pode e deve ser utilizada em atividades de sala de aula, campanhas institucionais, projetos de extensão e ações educativas em escolas, centros de convivência e espaços públicos. “Queremos que a cartilha circule amplamente. Estudantes e professores são multiplicadores desse conteúdo, e a sociedade pode se apropriar dele como ferramenta educativa e de cuidado coletivo”, pontua a professora Fábia Buenos Aires.

A expectativa é de que o material contribua diretamente para a redução da naturalização da violência contra idosos e incentive a denúncia e a proteção. Para a pró-reitora, a cartilha é mais do que um produto didático: é uma expressão do papel transformador da universidade pública. “Esperamos que essa cartilha ajude a dar visibilidade a essa violência ainda tão silenciada. A ação reforça o compromisso da UESPI com a formação cidadã, a produção de conhecimento aplicado e o fortalecimento das redes de proteção social. Precisamos ser espaço de escuta, denúncia e transformação”, conclui.

A cartilha está disponível gratuitamente e pode ser acessada por meio do QR Code e também pelo link do programa no Instagram https://www.instagram.com/p/DKaB5mkRiQW/?igsh=MXU1ZXY1dG5semVtMg==.

Compartilhá-la é uma forma concreta de agir contra as diversas formas de violência e promover uma sociedade mais justa, digna e respeitosa com todas as idades.

Dignidade não tem idade. Acesse a cartilha do Junho Violeta e fortaleça a luta contra a violência à pessoa idosa.

 

CINEPSI exibe filme “Sem Coração” e promove reflexão sobre diversidade no mês do Orgulho LGBTQIAP+

Por: Lucas Ruthênio

No mês de junho, em celebração ao orgulho LGBTQIAP+, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do projeto CINEPSI, promoveu a exibição do filme nacional “Sem Coração”, no Auditório do NEAD, Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. A ação integrou a programação da universidade voltada à valorização da diversidade, da inclusão e dos direitos humanos, pilares fundamentais para a construção de um ambiente acadêmico plural e acolhedor.

O CINEPSI é uma iniciativa do curso de Psicologia que busca estimular o pensamento crítico e o debate entre os estudantes por meio da exibição de obras cinematográficas que dialogam com a realidade contemporânea. No contexto do mês do orgulho, a escolha do filme “Sem Coração” foi cuidadosamente pensada para sensibilizar a comunidade acadêmica a respeito das vivências de pessoas LGBTQIAP+, principalmente na juventude e em regiões periféricas ou interioranas.

Segundo Mariane Siqueira, integrante da organização do CINEPSI, a proposta de exibir “Sem Coração” parte do reconhecimento da potência que o cinema tem em provocar empatia e identificação. “Escolhemos o filme por ser uma produção nacional que aborda várias descobertas típicas da juventude, sendo uma delas a sexualidade. A obra traz de forma sensível e crítica a realidade vivida por muitos jovens LGBTQIAP+, especialmente em contextos de cidades pequenas, onde os dilemas e conflitos se tornam ainda mais complexos”, explicou.

A história do filme acompanha a trajetória de uma adolescente conhecida como “Sem Coração”, apelido que carrega um estigma e reflete o preconceito enfrentado por ela. Em meio às paisagens litorâneas do Nordeste brasileiro, o enredo se desenrola em torno das relações de amizade, descobertas afetivas e os desafios de assumir a própria identidade em um ambiente hostil e conservador.

Para Mariane, a escolha de filmes que tratam sobre a diversidade sexual e de gênero também é uma estratégia de psicoeducação, contribuindo para a prevenção da LGBTfobia dentro da universidade. “Ao propor especificamente esse filme, imaginamos que seria uma forma de representar e tocar pessoas que viveram e vivem situações parecidas. E, para além disso, fomentar o respeito e o reconhecimento das diversas vivências que compõem a realidade universitária”, pontuou.

A atividade também reafirma o compromisso institucional da UESPI com a defesa dos direitos humanos e da inclusão, como destacou a organização. “Essa discussão não se limita ao mês de junho. A representatividade e o debate sobre diversidade são ferramentas contínuas no processo de inclusão. E isso é algo que buscamos em todos os filmes apresentados no CINEPSI”, enfatizou Mariane.

Mais do que entretenimento, o CINEPSI busca promover espaços de diálogo e escuta. A cada sessão, estudantes são convidados a refletir sobre os temas propostos a partir de suas próprias vivências, criando um ambiente propício para trocas afetivas e intelectuais.

“O CINEPSI tem como objetivo trazer à discussão temas pertinentes para o contexto universitário por meio da exibição de filmes diversos. A escolha das obras leva em consideração a realidade dos estudantes da UESPI, que são múltiplos e plurais. Queremos que se sintam representados nas histórias e, principalmente, acolhidos para compartilharem suas próprias narrativas”, explicou Mariane.

Após a exibição do filme, foi realizado um momento de diálogo coletivo, em que os participantes puderam compartilhar suas impressões, emoções e interpretações. Essa roda de conversa é uma etapa essencial da proposta do CINEPSI. “A conversa pós-filme costuma ser um dos momentos mais enriquecedores. Mesmo que cheguemos com temas planejados para debater, os estudantes sempre trazem novas perspectivas e experiências pessoais que ampliam a análise do filme. Isso fortalece o processo de conscientização e de empatia”, afirmou Mariane.

 

Campo Maior recebe Reitoria Itinerante com ações de escuta e integração

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza nesta terça-feira (24), no campus de Campo Maior, mais uma edição da Reitoria Itinerante, iniciativa que busca promover um diálogo direto e institucional entre a administração superior e os diversos segmentos da comunidade acadêmica nos campi do interior.

Campus de Campo Maior recebe a Reitoria Itinerante com decoração especial e programação cultural.

A ação reúne estudantes, professores, técnicos, coordenadores e colaboradores em uma programação extensa, com foco na escuta qualificada, na valorização da vivência acadêmica e na apresentação de ações em andamento. A edição em Campo Maior ocorre de forma integrada à I Semana de Geografia, organizada pelo curso de Geografia do campus.

Na abertura do evento, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a importância da presença da gestão central nas unidades do interior e anunciou investimentos significativos voltados à infraestrutura da unidade.

“Aqui nós sempre somos bem acolhidos. A professora Cruzinha e sua equipe realizam um trabalho admirável, e os resultados são visíveis. Campo Maior é um campus que cresce com responsabilidade e cuidado. Estamos, neste momento, finalizando o processo de licitação de uma ampla reforma estrutural que prevê investimentos de quase R$ 4 milhões. É um campus já bonito, que se tornará ainda mais moderno, com melhores condições para ensino, pesquisa e extensão”, afirmou o reitor.

Reitor Evandro Alberto participa da Reitoria Itinerante em Campo Maior.

Acompanhado de pró-reitores e representantes de diferentes setores da universidade, o reitor participou de diversas atividades ao longo da manhã, incluindo uma conversa com os discentes no auditório, encontros com coordenadores, colaboradores técnicos e terceirizados, além do descerramento simbólico da placa do Laboratório de Geografia, que integra o conjunto de 12 laboratórios atualmente ativos no campus.

Os discentes do curso de geografia que atuam no laboratório

A diretora do campus, professora Maria do Socorro Cruz (professora Cruzinha), ressaltou o simbolismo do momento. “Estamos felizes e honrados em receber toda a administração superior da UESPI. Esse é um dia histórico para nossa comunidade acadêmica. É uma oportunidade de mostrar o que temos construído juntos e, principalmente, de fortalecer os laços com a gestão da universidade”, declarou.

Também pela manhã, o Núcleo Psicossocial da UESPI promoveu um momento de acolhimento e orientação com foco na saúde emocional dos estudantes. Paralelamente, a Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD) conduziu um encontro com a equipe técnica e os colaboradores terceirizados, reforçando o compromisso da instituição com a escuta interna.

A diretora da ASCOM/UESPI, Sammara Jericó, também acompanha a programação diretamente do campus e tem feito transmissões ao vivo pelas redes institucionais. Em suas falas, ressaltou o papel da Reitoria Itinerante como um canal aberto de aproximação com os territórios da UESPI: “A universidade é feita por pessoas e para pessoas. Estar presente nos campi é reconhecer, valorizar e impulsionar esses espaços que fazem a UESPI crescer”.

O brasão da UESPI em destaque no campus: símbolo do compromisso institucional com o ensino, a ciência e a valorização dos territórios onde a universidade está presente.

A programação da Reitoria Itinerante em Campo Maior segue durante a tarde e a noite com mais encontros institucionais, atividades culturais, a realização do tradicional Arraiá do campus, e os Jogos da Comunidade Uespiana, que encerram a agenda com integração e espírito coletivo. Também está prevista uma assinatura simbólica de parcerias com representantes de associações comunitárias locais, fortalecendo a relação da universidade com a cidade.

 

Campus de Campo Maior realiza I Semana de Geografia com foco na interdisciplinaridade e protagonismo estudantil

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Geografia do campus de Campo Maior, realiza,  nesta terça-feira (24) a abertura oficial da I Semana de Geografia, evento que marca um momento importante para a consolidação da identidade acadêmica do curso e promove uma ampla discussão sobre a ciência geográfica a partir de uma perspectiva interdisciplinar.

Mesa de abertura decorada para a I Semana de Geografia (SEMEGEO) no campus de Campo Maior.

Com uma programação que integra mesas de debate, apresentações, oficinas, atividades culturais e momentos de integração, o evento tem como proposta central valorizar o ensino da Geografia e celebrar datas significativas para o curso, como o Dia do Geógrafo (29 de maio) e o Dia do Professor de Geografia (26 de junho).

Durante a abertura, realizada no auditório do campus, a professora Cíntia, coordenadora do evento, destacou o caráter formativo e pedagógico da iniciativa, que foi pensada e executada com participação direta dos estudantes. “Essa semana nasce do desejo de promover um espaço de reflexão e celebração da Geografia, mas também de dar aos nossos alunos a vivência prática de como se estrutura um evento acadêmico. Toda a organização – desde a concepção até a execução – foi feita pelos discentes. Eles se desafiaram, aprenderam, superaram dificuldades e entregaram algo grandioso. Isso é formação integral”, ressaltou.

Professora Cíntia, coordenadora da I SEMEGEO, durante a abertura oficial do evento no campus de Campo Maior.

A I Semana de Geografia ocorre em paralelo à edição da Reitoria Itinerante no campus de Campo Maior, o que possibilita a integração de agendas e a participação da administração superior da UESPI na programação do evento. Para a direção do campus, essa coincidência fortalece o vínculo entre as ações institucionais e o cotidiano acadêmico.

“A Semana de Geografia nos enche de orgulho porque mostra o quanto o curso está fortalecido, engajado e conectado com a realidade dos nossos estudantes. Ter esse evento acontecendo junto com a Reitoria Itinerante só amplia a visibilidade do trabalho que temos feito aqui no campus”, afirmou a professora Cruzinha, diretora da unidade.

A proposta do evento é também proporcionar um diálogo entre a Geografia e outras áreas do conhecimento, evidenciando seu papel como ciência crítica e conectada às transformações sociais, ambientais e culturais. A programação contempla temáticas ligadas ao território, ensino, meio ambiente, movimentos sociais, cultura popular e prática docente, permitindo que os estudantes visualizem a amplitude da atuação profissional dos geógrafos e professores da área.

Além das atividades acadêmicas, a Semana de Geografia inclui apresentações artísticas e culturais, como o momento musical de abertura, protagonizado pela estudante Jade Morais, e dinâmicas interativas que promovem o sentimento de pertencimento e identidade coletiva.

Estudante Jade Morais se apresenta durante o momento musical de abertura da I Semana de Geografia.

Segundo a professora Cíntia, a Semana também tem um papel de construção simbólica. “Estamos buscando criar uma tradição. A Geografia é um curso que precisa se ver, se ouvir, se expressar. E esses eventos ajudam nossos alunos a compreenderem o que é ser parte de uma comunidade científica, como se comunicar, como produzir conhecimento, como compartilhar experiências.”

A realização do evento é também um reflexo da política de incentivo à extensão e à formação prática desenvolvida no campus, que vem se fortalecendo nos últimos anos por meio de projetos, reformas e ampliação de espaços didáticos. O descerramento simbólico da placa do Laboratório de Geografia, também realizado nesta manhã, marcou mais um avanço nas condições estruturais e no apoio à formação dos discentes da área.

Discente do curso de Geografia participa da programação da I SEMEGEO

A I Semana de Geografia segue ao longo da semana com mesas temáticas, oficinas e outras atividades acadêmicas e culturais. A expectativa da coordenação é que o evento se consolide como parte do calendário institucional do curso, promovendo, a cada edição, novos olhares sobre a Geografia e seu papel na formação crítica e cidadã.

Chamada Interna nº 001/2025 – Programa de Monitoria Remunerada e Não-Remunerada (2025.2)

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), torna pública a Chamada Interna nº 001/2025 para apresentação de propostas de monitoria, referente ao Programa de Monitoria Remunerada e Não Remunerada, destinado ao segundo semestre letivo de 2025. A iniciativa visa fortalecer a formação acadêmica dos discentes por meio da atuação em projetos de ensino supervisionados por docentes.

CHAMADA INTERNA PREG/UESPI Nº 001/2025

Manual 01

Manual 02

Resultado final – Edital nº 51/2025 | Seleção de bolsista do Programa Inclusão Social (Campus Clóvis Moura)

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), divulga o Resultado Final do processo seletivo de bolsista do Programa Inclusão Social, referente ao Edital UESPI/PREX/DAEC/SAE Nº 51/2025, destinado ao Campus Clóvis Moura, em Teresina-PI.

Resultado final – Edital nº 51/2025

Convocação nº 02 referente ao Edital NEAD/UESPI/UAB nº 002/2025 – Seleção de Tutor Presencial e a Distância

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), divulga a Convocação Nº 02 referente ao Edital NEAD/UESPI/UAB Nº 002/2025 para envio de documentação dos candidatos aprovados no Processo Seletivo Simplificado para Tutor a Distância.

CONVOCAÇÃO Nº 02

Curso de Letras da UESPI em Picos visita a Academia Parnaibana de Letras e fortalece vínculos entre literatura, território e identidade

Por: Lucas Ruthênio

Acadêmicos do curso de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Barros Araújo, em Picos, realizaram uma visita formativa à Academia Parnaibana de Letras (APAL), na cidade de Parnaíba. 

A atividade, coordenada pela Professora Mônica Gentil, teve como principal objetivo aproximar os estudantes da produção literária local, explorando tanto obras clássicas quanto a literatura contemporânea produzida no litoral piauiense. A proposta também visou promover a compreensão da literatura como elemento integrante da história, cultura e identidade da cidade.

Visita à Academia Parnaibana de Letras conecta estudantes à memória literária do Piauí 

Segundo  a Professora Mônica Gentil, a visita foi pensada como uma extensão dos conteúdos trabalhados em sala de aula, com uma proposta pedagógica interdisciplinar que integrou diferentes componentes curriculares do curso de Letras. “A ideia foi integrar os componentes curriculares e, ao mesmo tempo, propiciar a interação entre as turmas. Para isso, fizemos um trabalho coletivo para alinhar os objetivos pedagógicos de cada disciplina e construir uma proposta interdisciplinar que tivesse sentido formativo para os estudantes”, explicou a docente.

Durante a programação, os estudantes participaram de momentos marcantes que ampliaram sua percepção sobre a literatura e sua relação com o território. O primeiro deles foi a visita à própria Academia Parnaibana de Letras, onde foram recepcionados por seus membros, incluindo o presidente José Luiz de Carvalho e o secretário-geral Antonio Gallas. Nesse encontro, os discentes conheceram a história da APAL e seu papel na preservação e difusão da literatura piauiense. “Esse foi, sem dúvida, o momento que mais chamou a atenção dos alunos. A origem da APAL traz consigo informações fundamentais não só sobre Parnaíba, mas sobre a história do Piauí. Houve uma troca de afetos e conhecimentos, com destaque para a entrega do Almanaque da Parnaíba, a revista da Academia. Foi um verdadeiro mergulho na memória cultural do estado”, destacou a Professora Mônica Gentil.

Outro momento de grande impacto foi a visita ao Porto das Barcas, cenário presente na obra Beira Rio, Beira Vida, do escritor piauiense Assis Brasil. A proposta foi fazer com que os estudantes reconhecessem na paisagem urbana elementos que alimentam a criação literária. “Não se tratava apenas de visitar um ponto turístico. O Porto das Barcas e outros lugares da cidade ganham nova vida quando vistos pela lente da literatura. São espaços que, na escrita de Assis Brasil, se transformam em cenário, em símbolo, em personagem. Isso nos ajuda a compreender como o território se inscreve na obra e como o autor transforma a cidade em literatura”, afirmou a Professora Mônica Gentil.

Estudantes conhecem a história da APAL em encontro com membros da Academia Parnaibana de Letras.

A experiência foi finalizada com uma visita ao campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, da UESPI em Parnaíba, onde os alunos foram recepcionados pelo professor Idelmar Cavalcante, da área de História. Para Mônica Gentil, esse momento reafirmou a importância do diálogo entre os campi e fortaleceu o espírito de comunidade acadêmica. “Foi um momento de integração e de reconhecimento da universidade como um espaço em rede. O acolhimento do professor Idelmar Cavalcante foi simbólico, pois marcou o encontro entre diferentes vivências universitárias, fortalecendo o sentimento de pertencimento institucional”, comentou.

Mais do que uma atividade externa, a visita à Parnaíba representou uma experiência formativa profunda. A Professora Mônica Gentil ressaltou que vivências como essa são fundamentais para transformar a forma como os estudantes compreendem a literatura. “Entender como autor, obra e leitor se relacionam, como a tradição literária se mantém viva por meio de instituições como as academias, é essencial para discutir o que é literatura e como ela se faz. Afinal, a obra literária nunca cessa de dialogar com seus leitores.”

Aula prática na zona rural de Demerval Lobão reforça a importância da estatística aplicada na formação em Zootecnia

Por: Lucas Ruthênio

Estudantes do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram, na última semana, de uma aula de campo da disciplina de Bioestatística. A atividade foi realizada na zona rural do município de Demerval Lobão e teve como foco a coleta de dados zootécnicos em aves da raça Canela Preta. A experiência foi conduzida pela professora Débora Carvalho e proporcionou aos alunos a oportunidade de aplicar, na prática, os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula.

Estudantes da UESPI participam de atividade de campo com foco em práticas agropecuárias e extensão rural.

O objetivo central da ação, segundo a professora, foi fazer com que os estudantes entendessem, de forma concreta, como se dá a coleta de dados no campo, aprendendo a manusear equipamentos como balança, fita métrica e paquímetro, fundamentais para aferir medidas como peso, envergadura, circunferência torácica, comprimento e largura dos ovos. “Na sala de aula, a gente lança as teorias e simula dados. No campo, eles praticam em tempo real, literalmente. E essa associação da teoria com o campo é crucial para a formação do profissional”, destaca a docente.

A coleta correta dos dados é uma etapa essencial para o sucesso de qualquer análise estatística na área da produção animal, especialmente na avicultura. “O ato de tirar as medidas é crucial para o sucesso da pesquisa científica. A estatística é uma ferramenta fundamental na Zootecnia, e a base para qualquer análise está nos dados que coletamos a campo. Eles precisam ser precisos e padronizados”, explica a docente. Por esse motivo, a atividade seguiu critérios rigorosos, como a determinação de que cada medida fosse realizada por um único observador, a fim de evitar variações entre os dados coletados.

Além do domínio técnico, os estudantes também precisaram desenvolver habilidades de observação criteriosa, paciência e cuidado com o manejo dos animais. “Essas aves, mesmo sendo da mesma raça, apresentam variações entre si. Se o dado for coletado de forma incorreta, todo o resultado da análise pode ser comprometido”, reforça a professora.

Estudantes realizam pesagem e classificação de ovos como parte das atividades práticas em avicultura.

A participação dos alunos foi considerada bastante positiva. “Eles interagiram bastante, mostraram-se satisfeitos e conseguiram entender melhor os conceitos de estatística aplicada. Estar no campo, vendo os animais, medindo, percebendo que os dados coletados ali podem influenciar diretamente as decisões futuras no manejo animal, fez toda a diferença no aprendizado”, avalia Débora Carvalho.

Para os alunos, a experiência também representou um marco importante na formação acadêmica. Uma das participantes da aula prática, estudante do segundo bloco do curso, relatou como a vivência em campo deu novo sentido aos conteúdos teóricos. “Na sala tudo parece muito abstrato, mas quando fomos para o campo e começamos a aplicar com as galinhas Canela Preta, tudo fez mais sentido. Me fez ver que estatística não é só número, é algo que ajuda de verdade no manejo dos animais e nas decisões que a gente vai ter que tomar no futuro.”

Ela também destacou o aprendizado técnico e humano envolvido na coleta de dados: “Foi necessário ter paciência e cuidado pra lidar com os animais sem estressá-los. Percebi que cada dado tem um valor real e pode ajudar muito nas análises depois. E que se a gente errar na hora de medir ou anotar, isso pode atrapalhar todo o resultado.”

Momento de avaliação técnica em aves: estudantes aplicam conhecimentos de manejo e sanidade animal.

Atividades como essa reforçam o compromisso do curso de Zootecnia da UESPI com uma formação completa, que alia teoria e prática, preparando os estudantes para os desafios reais do campo. “A teoria pode parecer simples, mas é na prática que os alunos realmente compreendem a importância de cada etapa. É assim que se forma um profissional mais atento, capacitado e consciente da sua responsabilidade na produção animal”.

Atividade prática com avicultura reforça o aprendizado dos estudantes da UESPI em campo.

UESPI Game Show movimenta campus Parnaíba com jogos criativos e imersivos desenvolvidos por estudantes

Por: Lucas Ruthênio

Na tarde do dia 11 de junho de 2025, os corredores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Parnaíba, deixaram de ser apenas espaços de passagem para se tornarem cenário de uma imersão inovadora que uniu ensino, tecnologia e ludicidade: o UESPI Game Show.

A atividade foi organizada como culminância da disciplina de Computação Gráfica, ministrada pelo professor Dario Calçada, e teve como proposta desafiar os estudantes a desenvolver jogos eletrônicos autorais inspirados na vida universitária e conectados ao conteúdo aprendido ao longo do semestre.

O projeto foi pensado para extrapolar os limites da sala de aula, proporcionando aos alunos uma vivência prática e criativa, com ênfase na construção de experiências significativas. “A ideia é sempre juntar o conhecimento acadêmico com o que tem no mercado. A parte de jogos é muito importante nisso, é um mercado amplo, com muitas oportunidades”, destacou o professor Dario, que também atua no GEDAI (Grupo de Estudo e Desenvolvimento de Aplicações Inteligentes). Segundo ele, o principal objetivo era fazer com que os conteúdos vistos em aula ganhassem vida e utilidade real. “É importante que as disciplinas tenham uma utilidade que extrapole os muros da universidade”, completou.

Entre os diversos projetos apresentados, dois se destacaram por abordagens complementares: enquanto um grupo criou um jogo narrativo inspirado diretamente no cotidiano da UESPI, outro reinventou o clássico jogo de tabuleiro Ludo, adaptando-o com elementos culturais e desafios intelectuais.

No primeiro caso, o estudante Francisco Mendes e sua equipe desenvolveram um jogo ambientado na própria universidade, no que chamaram de “último dia de faculdade”. A proposta era simples, mas potente: o jogador deveria cumprir tarefas, enfrentar obstáculos e interagir com professores para conseguir se formar — tudo isso em uma versão gamificada da rotina universitária. “Queríamos criar algo que fosse divertido, mas também representasse a realidade de quem enfrenta os desafios da graduação”, explicou Francisco.

Estudantes da UESPI testam jogos criados por eles mesmos, programação, criatividade e diversão no mesmo jogo.

O projeto envolveu o mapeamento visual do campus Parnaíba, com registro fotográfico de salas, corredores e áreas comuns, que foram convertidos para o estilo pixel art dentro do game. “Cada cenário foi pensado para que os jogadores se sentissem realmente dentro da UESPI”, disse. Além disso, personagens icônicos do cotidiano, como a Tia da Cantina, o Tio da Vitamina e os professores, foram adaptados com personalidades próprias, representando funções e obstáculos dentro do jogo.

O grupo utilizou o RPG Maker como plataforma e empregou conhecimentos de JavaScript, lógica de programação, estrutura de dados e conceitos gráficos como colisões, movimentação e manipulação de sprites. A proposta conquistou o segundo lugar no evento, com destaque para a originalidade da ideia e o impacto emocional que causou no público. “Mais do que um trabalho da disciplina, o projeto virou um ponto de virada. Mostrou que sim, é possível transformar nossas ideias em experiências reais e jogáveis”, declarou Francisco.

UESPI: Em Busca do Diploma. Estudantes transformam a vida universitária em uma aventura digital.

 

Já o grupo da estudante Hellen Jasmine adotou uma abordagem diferente, mas igualmente criativa. Inspiradas pela nostalgia do jogo de tabuleiro Ludo, duas integrantes do time, Helena e Lorena, propuseram uma reinvenção da mecânica clássica, aliando sorte, estratégia e conhecimento. “Nossa principal inspiração veio da paixão compartilhada pelo Ludo. Decidimos reimaginar essa experiência, criando um sistema de quiz com perguntas temáticas que exigem raciocínio lógico e conhecimento específico”, contou Hellen.

A versão final do jogo ganhou uma estética junina, com interface vibrante, trilha sonora animada e foco em disputas amistosas entre jogadores. “O processo de criação foi bastante iterativo. Combinamos os elementos clássicos do Ludo com a pressão do quiz e a ambientação junina para criar uma experiência de competição amigável, perfeita para jogar entre amigos”, explicou.

No aspecto técnico, o grupo utilizou scripts em Python, bancos de dados para organização das perguntas e buscou referências em UI/UX e psicologia das cores para desenvolver uma interface atraente e intuitiva. A inteligência artificial também foi usada como ferramenta auxiliar em tarefas como brainstorming de ideias e revisão de textos. “Foi um projeto multidisciplinar. A participação no UESPI Game Show nos deu uma visão real da área de desenvolvimento. Ver o público jogando e se engajando foi extremamente gratificante”, completou Hellen.

Alunos apresentam o Ludo Quiz, projeto que une diversão e aprendizado na UESPI.

Para o professor Dario, a experiência proporcionada pelo Game Show vai além da aplicação técnica. “O maior desafio foi o tempo curto de desenvolvimento, já que se tratava de uma disciplina semestral. Mesmo assim, os alunos entregaram resultados muito acima da média. A curva de aprendizado foi impressionante”, ressaltou.

Ele também pontuou o impacto humano da atividade. “Muitos alunos enfrentam dificuldades pessoais e emocionais durante a graduação. Um evento como esse renova o ânimo, gera pertencimento e autoestima. É onde a teoria se encontra com a criatividade e se transforma em motivação.”

O UESPI Game Show não apenas demonstrou o domínio técnico dos alunos, mas também serviu como uma vitrine para os múltiplos talentos que se formam dentro da universidade pública. Ao transformar os desafios da graduação em jogos imersivos, os estudantes mostraram que é possível aprender brincando e, mais ainda, ensinar enquanto se cria.

Jornalismo em Ação: Estudantes da UESPI Vivenciam na Prática a Produção Editorial com os Projetos “O Gancho” e “Candieiro”

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem sido palco de experiências transformadoras para os alunos de Jornalismo, que neste semestre se engajaram em dois projetos editoriais distintos, mas igualmente marcantes: o jornal O Gancho, no campus Torquato Neto (Teresina), e a revista Candieiro, no campus de Picos. Ambos os produtos são frutos do esforço coletivo, da prática intensa e da aplicação de conteúdos teóricos aprendidos em sala de aula, culminando em edições que revelam o amadurecimento acadêmico e criativo dos estudantes.

 

O Gancho: Imersão no Jornalismo Impresso em Teresina

No Campus Torquato Neto, os alunos do 4º período de Jornalismo enfrentaram o desafio de produzir um jornal impresso do zero. Batizado de O Gancho, o projeto integrou os aprendizados das disciplinas Comunicação e Design, ministrada por Ohana Fontenele, e Produção Textual para Mídia Impressa, sob responsabilidade da professora Samara Jericó. A proposta era clara: vivenciar o processo jornalístico de forma completa, da pauta à impressão.

Alunos do 4º período de Jornalismo da UESPI veem pela primeira vez o jornal O Gancho, produzido por eles.

Em um mundo cada vez mais digital, o trabalho com o impresso foi um reencontro com as bases clássicas da profissão. Para Maria Eduarda Marques, editora-chefe da primeira edição, a experiência exigiu outra lógica de produção: “É cansativo, mas especial. Liderar uma equipe, participar das matérias, aprender fazendo… isso muda nossa perspectiva enquanto futuros profissionais”.

A escolha das pautas foi um dos principais obstáculos enfrentados pelos alunos. “Tínhamos muitas possibilidades e pouca experiência, mas conseguimos encontrar um caminho”, relata Maria Eduarda. Uma das matérias mais impactantes foi “Envelhecer com força e voz”, que tocou a todos pela sensibilidade no tratamento do tema.

Já na segunda edição do jornal, O Gancho 2, a liderança ficou com a estudante Rayrene Braga. Segundo ela, a função de editora-chefe trouxe aprendizados inestimáveis sobre trabalho em equipe, organização editorial e revisão de conteúdo. “Mais do que ensinar, esse papel me fez observar e aprender com os outros. Cada repórter trouxe uma visão única”, afirma. Ela destaca, ainda, a matéria de Pedro Wesley sobre o apoio psicossocial da UESPI como uma das mais bem executadas da edição.

Turma do 4º período de Jornalismo da UESPI celebra a edição impressa do jornal O Gancho.

Para os docentes envolvidos, a prática editorial foi um exercício potente de formação. Ohana Fontenele observa que os alunos assumiram papéis reais em uma redação, vivenciando prazos, decisões visuais e cooperação. Já Sammara Jericó destacou a parceria interdisciplinar: “Foi uma experiência riquíssima, que uniu técnica, sensibilidade e muito profissionalismo. A diagramação ficou linda. Queremos repetir.”

Candieiro: Luz, Cultura e Design Editorial em Picos

No campus de Picos, a prática jornalística ganhou forma por meio da revista Candieiro, desenvolvida também pelos alunos do 4º período, sob orientação do professor Vinícius Coutinho, na disciplina Comunicação e Design Jornalístico. O projeto surgiu como resposta prática aos temas teóricos da disciplina, como tipografia, contraste, uso da cor, leiturabilidade e composição visual.

Estudantes de Jornalismo do campus de Picos celebram o lançamento da revista Candeeiro, produzida durante a disciplina de Design Editorial.

A temática da revista foi centrada na 7ª Semana de Comunicação da UESPI, realizada em abril de 2025. O evento serviu de base para a produção das reportagens, artigos e entrevistas presentes na publicação. Os estudantes, que também atuaram na organização da Semana, puderam experimentar um ciclo completo de cobertura editorial. “Eles estavam totalmente envolvidos com o evento. Isso fez da produção algo vivo e conectado à realidade deles”, pontua o professor Vinícius.

O nome Candieiro carrega um simbolismo regional e poético. Inspirado na oralidade nordestina e na ideia de “lançar luz” — um dos princípios do jornalismo —, o título foi escolhido democraticamente pelos estudantes. “A luz do candieiro ilumina aquilo que está invisível. É isso que a gente quer com a revista”, explica o professor.

A diagramação da revista seguiu princípios de design editorial moderno, com variações de colunas, aplicação estratégica de cores e escolha consciente das fontes. A ferramenta utilizada foi o Canva, escolhida pela acessibilidade e facilidade de uso. “Foi uma decisão acertada. A revista ficou muito boa tecnicamente e visualmente. Eles aplicaram tudo o que estudamos na prática”, celebra Vinícius.

Além dos aspectos técnicos, a produção desenvolveu habilidades humanas essenciais, como o trabalho em equipe, a tomada de decisões coletivas e a gestão de tempo. “Eles cresceram muito. Foi um processo coletivo e produtivo, do início ao fim”, acrescenta o professor, que espera tornar o projeto interdisciplinar no próximo semestre, ampliando sua dimensão formativa.

 Prática, Identidade e Formação Jornalística

Ambos os projetos revelam a força do jornalismo universitário como espaço de criação, crítica e desenvolvimento profissional. São produtos distintos, com perfis editoriais e visuais diferentes, mas que compartilham uma essência comum: o compromisso com a formação ética, técnica e sensível dos futuros jornalistas da UESPI.

Enquanto O Gancho mergulha na prática jornalística cotidiana, revelando as dores e delícias de construir um jornal impresso com matérias de interesse humano e institucional, Candieiro convida à reflexão e ao cuidado visual, iluminando a produção científica e cultural dos alunos no contexto de um grande evento acadêmico.

Ambos os produtos estão em fase de finalização e revisão, com previsão de publicação nas próximas semanas. Mas já deixaram sua marca nos envolvidos. Mais do que edições impressas, representam conquistas coletivas, expressão de identidade e prova de que a universidade pública é espaço de excelência, criatividade e transformação.

I Mostra de Libras do curso de Pedagogia da UESPI-Campo Maior promove valorização da cultura surda e inclusão

Por: Lucas Ruthênio

Na manhã desta quinta-feira (12), o curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realizou a I Mostra de Libras com o tema “Legenda para quem não ouve, mas se emociona”. A atividade teve como objetivo valorizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e promover a conscientização sobre os direitos e a cultura da comunidade surda.

A iniciativa partiu da disciplina de Libras, ministrada pela professora Telma Franco, que observou o grande interesse dos alunos em aprender a língua. A docente destaca que a proposta surgiu após a realização de um evento de batismo surdo, no qual estudantes do 2º e 9º blocos receberam sinais próprios com a participação de membros da comunidade surda. “Esse momento foi muito significativo e despertou ainda mais o desejo dos estudantes de se engajar na valorização da Libras. A mostra foi pensada justamente para manter essa motivação e dar visibilidade à cultura surda”, afirma.

A temática do evento remete a uma campanha nacional que defende o direito à acessibilidade por meio de legendas em conteúdos audiovisuais e em eventos. “A frase ‘Legenda para quem não ouve, mas se emociona’ foi criada a partir dessa mobilização, que envolveu várias associações da comunidade surda. Ela resume a importância de garantir o acesso à informação para todos”, explica a professora.

Durante a mostra, os alunos montaram uma exposição interativa com brinquedos, jogos e brincadeiras em Libras. O público pôde aprender, de forma lúdica, desde o alfabeto manual até sinais do cotidiano, como verbos e expressões comuns. “Os estudantes escolheram os sinais que demonstraram maior domínio e ensinaram para os visitantes. Foi um momento de troca muito rica e acessível”, conta Telma Franco.

A atividade também destacou o papel essencial da Libras no ambiente educacional, especialmente na formação de futuros professores. “Garantir a participação efetiva de pessoas surdas em espaços escolares passa pelo conhecimento e pelo uso da Libras. Mesmo uma comunicação básica já pode fazer uma grande diferença na inclusão de alunos surdos”, reforça.

Segundo a docente, o envolvimento dos alunos superou todas as expectativas. “A participação deles foi fantástica, desde o batismo até a mostra. Estão realmente engajados e conscientes da importância de promover acessibilidade. Isso nos dá esperança de um futuro educacional mais inclusivo”, conclui.

O evento teve o apoio da coordenação do curso de Pedagogia e da direção do campus da UESPI em Campo Maior.

UESPI lança revista científica NEXOSFERA com proposta multidisciplinar e foco em inovação acadêmica e social

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra, neste mês de junho, o lançamento oficial da Revista NEXOSFERA, um novo periódico científico de caráter multidisciplinar que nasce com a proposta de integrar diferentes áreas do conhecimento em torno de temas emergentes e relevantes para a sociedade contemporânea. 

O evento de lançamento acontece no dia 11 de junho, às 8h30, no Palácio Pirajá no campus Torquato Neto, em Teresina, com a presença de autoridades acadêmicas, professores, estudantes e convidados de instituições parceiras.

Idealizada em 2025, a NEXOSFERA é fruto de uma articulação entre docentes da UESPI e colaboradores externos que reconhecem a necessidade de um espaço de diálogo científico frente à crescente complexidade dos problemas globais. O professor Dr. Daniel César, um dos coordenadores da iniciativa, explica o contexto de criação e os propósitos do projeto. “A globalização e a crescente complexidade dos problemas contemporâneos tornaram evidente a necessidade de um espaço de diálogo entre diferentes campos do saber. Em 2025, idealizamos a NEXOSFERA para responder a esse desafio, criando um periódico multidisciplinar que articule pesquisas de humanidades, ciências exatas, biológicas, da saúde e áreas profissionais. Nosso principal objetivo é promover a disseminação de trabalhos originais que integrem perspectivas distintas, acelerando o acesso à informação e fomentando inovações acadêmicas e sociais”.

A proposta editorial da revista abrange uma ampla gama de áreas do conhecimento, entre elas Geografia, História, Pedagogia, Educação Física, Enfermagem, Ciências da Computação, Biologia, Direito, Contabilidade e Administração. A intenção é acolher estudos que dialoguem com diferentes campos e que tragam contribuições relevantes para a sociedade, o meio ambiente e a economia. De acordo com o professor Daniel César, a NEXOSFERA tem como público-alvo pesquisadores, docentes, estudantes de graduação e pós-graduação da UESPI e de outras instituições, além de profissionais que atuam com aplicação de resultados científicos em diversos setores da sociedade.

O processo de elaboração da revista envolveu docentes de diversos cursos da UESPI, bem como professores parceiros da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Essa diversidade de instituições representadas no Comitê Editorial e na equipe de pareceristas garantiu um escopo abrangente e uma perspectiva colaborativa desde os primeiros passos do projeto.

“Iniciamos com reuniões de professores dos cursos da UESPI e docentes parceiros de outras instituições para definir escopo e fluxos editoriais. Tanto o Comitê Editorial quanto a equipe de pareceristas incluíram representantes das principais unidades acadêmicas da UESPI, além de representantes da UFPI, IFPI, UNICAMP e UFMG, garantindo uma visão ampla e colaborativa”, destaca o professor.

A Revista NEXOSFERA também representa uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade dos trabalhos desenvolvidos na UESPI, especialmente pelos discentes dos cursos de graduação e pós-graduação. “Não só para os alunos da Geografia, mas para toda a comunidade acadêmica, a revista oferece um canal de visibilidade aos trabalhos produzidos, estimula colaborações internas e externas e reforça o compromisso da universidade com a produção de conhecimento relevante ao Piauí e ao Brasil”, afirma o professor Daniel César.

O periódico será disponibilizado inicialmente em formato digital e de acesso aberto, com o objetivo de democratizar o conteúdo e garantir ampla distribuição.

O lançamento da NEXOSFERA ocorrerá na manhã do dia 11 de junho, com início às 08h30, e contará com uma vasta programação. O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade universitária  (professores, estudantes e técnicos) além de convidados externos, como representantes de outras instituições de ensino. Todos os participantes receberão declaração de presença.

A NEXOSFERA será publicada semestralmente, com chamadas abertas duas vezes ao ano. Após as duas primeiras edições regulares, a equipe editorial pretende submeter o periódico a processos de indexação em bases nacionais e na rede SciELO, ampliando ainda mais sua relevância e alcance.

Acesse a revista: https://revistanexosfera.com.br

UESPI de Piripiri promove ciclo de palestras sobre Educação das Relações Étnico-Raciais

Por: Lucas Ruthênio

O curso de Pedagogia do campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Piripiri, concluiu, no último dia 04 de junho, o projeto de extensão “Educação das Relações Étnico-raciais: entre falas e experiências”, um ciclo de oito palestras transmitidas ao vivo pelo YouTube com foco no debate das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais. 

A iniciativa teve como objetivo fomentar reflexões sobre temas fundamentais para a construção de uma educação mais inclusiva, plural e antirracista.

Docentes da UESPI discutem a educação das relações étnico-raciais em live sobre currículos e materiais didáticos.

Coordenado pelos professores Alex Mesquita e Dalva Araújo, ambos docentes do curso de Pedagogia, o projeto foi realizado entre os dias 23 de abril e 04 de junho, reunindo aproximadamente 250 inscritos, entre professores da educação básica e estudantes de graduação. As transmissões, que permanecem disponíveis no canal Educação das Relações Étnico-Raciais no YouTube, alcançaram até 480 visualizações por palestra.

Segundo o professor Alex Mesquita, a concepção do projeto nasceu da articulação entre os campos de pesquisa desenvolvidos por ele e pela professora Dalva Araújo. “Eu pesquiso povos indígenas e a professora Dalva pesquisa educação quilombola. Ao longo do trabalho conjunto em disciplinas como Educação e Movimentos Sociais, Fundamentos Antropológicos da Educação e História Indígena e Afro-Brasileira, percebemos que essas temáticas fundamentais para a compreensão crítica da realidade brasileira vinham sendo tratadas de forma superficial nos espaços acadêmicos”, afirma. Essa lacuna evidenciada no cotidiano das aulas e reflexões motivou a construção do projeto, com o objetivo de aprofundar o debate sobre as relações étnico-raciais na educação e promover uma abordagem mais crítica e comprometida com a diversidade e a justiça social.

A escolha das temáticas também dialoga diretamente com a realidade local. O município de Piripiri e as cidades vizinhas possuem comunidades indígenas e quilombolas, o que torna ainda mais urgente o debate sobre as especificidades dessas populações no contexto educacional. “Temos duas etnias indígenas em Piripiri e, em Lagoa de São Francisco, município vizinho, há uma comunidade indígena e o Museu Indígena do Piauí. A UESPI de Piripiri recebe alunos de toda essa região, então tudo que trabalhamos no projeto está diretamente conectado à realidade social, cultural e educacional do nosso território”, destaca o professor Alex Mesquita.

Encontro virtual reúne docentes e discentes da UESPI para debater educação antirracista e práticas pedagógicas inclusivas.

Um dos principais diferenciais do projeto foi a diversidade de seu público. Além de estudantes das licenciaturas da UESPI, participaram também docentes de outras instituições da região, professores da educação básica, gestores escolares e até professores do ensino superior. “Recebemos retornos muito positivos dos participantes. Muitos destacaram a importância não só de discutir esses temas, mas de refletir sobre metodologias práticas para trabalhar com eles em sala de aula, especialmente no que se refere à educação antirracista”, pontua o professor.

Inicialmente, o projeto seria realizado via Google Meet, mas a alta demanda obrigou a equipe a buscar outra alternativa. “Com o número elevado de inscritos, percebemos que o Meet não comportaria o público e que também não seria tão didático. Optamos por usar o Streamyard com transmissão no YouTube, o que permitiu manter as palestras gravadas e acessíveis posteriormente”, relata.

Debate na UESPI aborda o ensino de História e as relações étnico-raciais.

O sucesso do projeto e o engajamento dos participantes reforçaram a importância de manter esse debate ativo dentro da universidade. “A nossa ideia é que esse diálogo seja permanente no campus de Piripiri. Queremos fortalecer essa abordagem por meio das disciplinas, das pesquisas orientadas no PIBIC e no TCC, além de eventos como esse e outros que estamos planejando. Também estamos estudando a criação de um grupo de estudos e pesquisas voltado para as questões étnico-raciais, com foco na educação indígena, quilombola e do campo”, conclui o professor Alex Mesquita.

Evento destaca protagonismo indígena e conquistas por representatividade e ocupação de espaços.

UESPI realiza Semana do Meio Ambiente com foco em sustentabilidade e educação ambiental crítica

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Ciências Biológicas do campus Torquato Neto, iniciou, hoje, a Semana do Meio Ambiente e  segue até sexta-feira (06).
O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Biologia e visa incentivar debates e práticas que estimulem uma visão crítica sobre os desafios contemporâneos da sustentabilidade e o papel transformador da educação ambiental.

A abertura da programação contou com a palestra da Profª Drª Carla Ledi, com o tema “Os Novos Caminhos da Sustentabilidade”. Em sua fala, a docente convidou os participantes a refletirem sobre o uso recorrente e superficial do termo “sustentabilidade” e propôs uma abordagem mais profunda e contextualizada. “A palestra, na realidade, era justamente para a gente refletir sobre o que é realmente sustentabilidade. O que nós queremos alcançar com sustentabilidade. Muitas vezes a gente fala essa palavra de forma superficial. Vamos chegar no desempenho sustentável, vamos atingir a sustentabilidade. Mas o que significa realmente todas as dimensões que estão relacionadas com o consumo? De que forma o consumo pode mudar? Porque o regulamento sustentável é praticamente agregado pelo mercado”, destacou.

A professora ressaltou ainda que o conceito de sustentabilidade deve ser pensado de maneira ampla, incluindo as dimensões sociais, culturais, ambientais e humanas. “Quando a gente fala que quer a sustentabilidade, temos que pensar se ela é possível e levar em consideração todas essas dimensões. A questão da liberdade, da cultura, do bem-viver. Foi isso que abordei na palestra: reflexões sobre o que é sociedade e como a sustentabilidade se insere nesse contexto”, explicou.

Outro ponto central da discussão foi o papel da educação ambiental como instrumento de transformação. Segundo a professora Carla Ledi, a educação ambiental deve ser compreendida como um meio e não como um fim em si. “Educação ambiental não é um objetivo. A gente não quer alcançar a educação ambiental, ela é um meio para se alcançar algo maior. Assim como a sustentabilidade, ela precisa considerar o contexto histórico, social e a realidade das pessoas. A educação ambiental precisa fazer sentido para quem a vivencia e isso exige uma abordagem crítica, reflexiva e situada”, pontuou.

Professora Dra. Carla Ledi abre a Semana do Meio Ambiente na UESPI com palestra sobre os novos caminhos da sustentabilidade.

A Semana do Meio Ambiente segue com uma programação diversificada ao longo de toda a semana, incluindo oficinas de jardinagem, pigmentação vegetal, construção de terrários e pintura com elementos naturais. Também estão previstas rodas de conversa sobre preservação da fauna silvestre, etologia animal, o papel das abelhas sem ferrão na manutenção dos ecossistemas e o uso de plantas medicinais na cultura popular.

Na sexta-feira (06), as atividades serão encerradas com a apresentação de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por estudantes do curso de Ciências Biológicas, no Laboratório de Artes do campus Torquato Neto. Os trabalhos abordarão diferentes temáticas ambientais, integrando perspectivas teóricas e práticas voltadas à construção de uma sociedade mais consciente e sustentável.

Uso do podcast como ferramenta pedagógica inova ensino de História Social da Criança no curso de Pedagogia da UESPI

Por: Lucas Ruthênio

Estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, estão utilizando o podcast como ferramenta pedagógica para tratar de temas relevantes ligados à História Social da Criança.

A atividade, desenvolvida na disciplina ministrada pela professora Juliana Oliveira Araújo, propõe a criação de conteúdos em áudio e vídeo como forma de integrar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) ao processo de ensino-aprendizagem, promovendo uma formação crítica, inclusiva e alinhada à realidade contemporânea da docência.

A proposta integra os conhecimentos adquiridos na disciplina de TDICs ao desenvolvimento de habilidades práticas na cibercultura, por meio da criação de podcasts temáticos. Segundo a professora Juliana Oliveira, o podcast foi escolhido por ser um recurso multimídia versátil, que pode contemplar tanto áudio quanto vídeo. “Optamos por esse formato para diversificar as formas de avaliação, facilitar a apreensão de conteúdos e aguçar o conhecimento dos alunos, especialmente em relação a temas ainda pouco explorados sobre a infância”, explicou.

Os estudantes tiveram liberdade para escolher o formato de apresentação dos podcasts, o que permitiu que desenvolvessem suas habilidades tecnológicas de forma autônoma e criativa. A atividade também visou promover a autoria discente e a conexão entre teoria e prática, elementos essenciais para uma formação docente comprometida com a realidade social.

A professora Juliana destaca que o uso das TDICs no ensino superior vai além da inovação tecnológica. Trata-se de uma estratégia para ampliar o repertório teórico dos estudantes, fomentar discussões sobre inclusão e exclusão — seja ela social, econômica ou digital e incentivar o protagonismo dos futuros pedagogos. “Os podcasts possibilitam o contato com múltiplas perspectivas, o que contribui diretamente para a formação crítica dos discentes e os prepara para lidar com temáticas delicadas em sala de aula”, afirma.

As produções desenvolvidas pelos alunos abordam temáticas que atravessam realidades complexas e urgentes. O racismo e a escravidão são tratados a partir de uma análise crítica sobre injustiças históricas e a importância da luta antirracista para garantir uma infância mais justa. A transexualidade é discutida com foco nas vivências de crianças e adolescentes, contribuindo para o enfrentamento de preconceitos e a valorização da diversidade de identidades de gênero.

A temática da religião contempla o papel da religiosidade na vida das crianças, levando em conta diferentes contextos históricos e culturais. Já o episódio sobre crianças refugiadas explora os desafios enfrentados por aquelas que vivem em deslocamentos forçados, destacando sua resiliência e os impactos que essas experiências geram em seu desenvolvimento. As crianças em contexto circense também são retratadas, com ênfase nas dificuldades de adaptação ao processo de ensino e aprendizagem, em função da constante mobilidade. Por fim, o tema das necessidades específicas traz reflexões sobre inclusão, exclusão, direitos e abordagens pedagógicas voltadas para crianças que enfrentam barreiras no acesso à educação.

Para conhecer os podcasts produzidos pelos estudantes e acessar os conteúdos na íntegra, visite o perfil oficial do curso de Pedagogia no Instagram:

🔗https://www.instagram.com/pedagogia_pi/

UESPI sedia debate com OAB sobre Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, sediou um seminário de grande relevância que reuniu acadêmicos, especialistas em segurança pública e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), no dia 26 de maio, no Auditório do NEAD.

O evento, intitulado “Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos”, teve como objetivo central promover uma reflexão crítica e interdisciplinar sobre a ética jornalística na cobertura de temas sensíveis e complexos ligados à segurança pública e aos direitos humanos.

Prof. Otoniel Bisneto durante mesa redonda no evento

O evento foi dividido em duas mesas de debate abordando diferentes perspectivas sobre a temática. A Mesa 1, realizada das 14h às 16h, discutiu o tema “Quantas curtidas vale o show? Operações policiais entre o interesse público e a espetacularização da notícia”, com mediação da Profª Samária Andrade (UESPI). Já a Mesa 2, das 16h30 às 18h30, teve como pauta “Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos ‘cajus envenenados'”, mediada pelo Prof. Daniel Solon (UESPI).

O encontro buscou fomentar uma análise profunda sobre o papel da imprensa no tratamento de assuntos como criminalidade, encarceramento e atuação das forças de segurança, destacando a imperativa necessidade de que essas temáticas sejam abordadas com responsabilidade, sensibilidade e rigor técnico pelos profissionais da comunicação.

Para o professor Daniel Solon, docente do curso de Jornalismo e um dos idealizadores do evento, a universidade desempenha um papel crucial ao oferecer espaços de discussão que transcendem os limites da academia. “A UESPI está cumprindo o papel dela, que é levar para além do muro da Universidade uma discussão sobre como deve ser o jornalismo correto. Como refletir, criticar e analisar as ações midiáticas que estão acontecendo hoje na Secretaria de Segurança Pública, que acabam por atropelar direitos humanos”, afirmou.

Prof. Otoniel Bisneto abordou as transformações do jornalismo contemporâneo diante das novas tecnologias, ressaltando o risco de que o jornalista se torne um mero reprodutor de informações impostas por forças institucionais ou pelo consumo digital. “A tecnologia nos emburrece, nos torna reprodutores do que as pessoas querem. Estamos perdendo o poder de agenda setting e gatekeeping”, pontuou, fazendo referência a teóricos como Mauro Wolf e Slavoj Žižek.

Primeira mesa redonda com ot tema Quantas curtidas vale o show?

A contribuição da OAB-PI foi evidenciada pela participação da advogada Jéssica Lima Rocha, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI. Ela enfatizou a abordagem pedagógica do evento como um ponto alto da parceria interinstitucional. “Acolhemos toda a perspectiva pedagógica que envolve a discussão dos direitos humanos a partir da segurança pública e da ética no jornalismo. Foram dias de reflexão sobre temas que precisam ser transversalizados para que possamos chegar a propostas mais justas e diversas”, destacou.

Darcio Rufino, Defensor Público do Estado do Piauí e um dos debatedores, reforçou a extrema relevância do debate na atualidade. “Eu vejo com extrema relevância. Aliás, eu acho que a gente vive na distopia contemporânea. Um teste gigantesco de ética. Então, nada melhor de discutir com essas carreiras, especialmente as carreiras ligadas ao sistema de justiça, segurança pública a partir de uma perspectiva de como noticiar as coisas que dizem respeito à segurança pública”, ponderou. Ele também frisou a necessidade de discutir ética no jornalismo diante da proliferação de notícias falsas e da desinformação.

Ravena Mendes, da Comissão de Apoio à Vítima de Violência, levantou uma questão crucial sobre a exposição midiática de pessoas presas, antes mesmo do devido processo legal. “Nós vamos ter justamente essa exposição midiática das pessoas que são presas. Nós vamos ter ali uma exposição desses corpos, dessas imagens pessoais das pessoas presas, de suas famílias, inclusive hoje até de menores que também são expostos ali diante da mídia e de como isso vai refletir na vida dessas pessoas”, alertou. Ela enfatizou que essa exposição precoce passa uma falsa percepção de justiça à sociedade, uma vez que muitas vezes o processo criminal sequer foi concluído.

Segunda mesa redonda com o tema Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos cajus envenenados

Durante o debate, a importância do devido processo legal e das garantias individuais asseguradas pela Constituição foi um ponto central. O professor Daniel Solon criticou a forma como a cobertura midiática frequentemente antecipa julgamentos e contribui para a estigmatização. “A Constituição diz: é preciso investigar para depois denunciar, produzir provas, permitir a defesa, para só então condenar. Mas o jornalismo muitas vezes atropela isso. É um fetiche pela violência. Não pela complexidade do ato violento, mas pelas curtidas”, criticou.

O Prof. Otoniel Bisneto, especialista em segurança pública, trouxe uma análise baseada em dados e aprofundou a discussão sobre o jornalismo. “A tecnologia emburrece, e hoje eu vejo que nós estamos ficando burros nos dizeres de Zizek, porque nós somos vigírios, reprodutores do que as pessoas querem. Nós estamos perdendo o poder do agenda setting e do gatekeeping“, destacou, citando Mauro Wolf. Ele também levantou questionamentos sobre o orçamento destinado à segurança pública no Piauí, a partir de sua vasta experiência na área.

O Prof. Fenelon Rocha (UFPI) abordou a complexa situação ética no jornalismo brasileiro, ressaltando a cultura de dar voz ao poder e a influência disso na relação com as fontes. “A gente tem uma realidade que a ética é reflexo do seu momento e do seu contexto. Quando a gente olha o contexto brasileiro, é um país que tem uma cultura do mandanismo, do poder, de dar voz ao poder”, analisou, referenciando “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda.

Fala do Prof. Fenelon Rocha, durante a segunda mesa redonda

A discussão também se aprofundou na crise do jornalismo e na “uberização” das redações. Fenelon Rocha citou uma pesquisa de conclusão de curso que revelou que muitas redações em Teresina são mantidas por estagiários, sem a presença de jornalistas profissionais experientes. “Há redações mantidas por estudantes, muitas vezes sem noção do que é apuração, verificação, ou mesmo da conduta ética básica. Isso tem consequências graves na forma como a informação é construída e difundida”, alertou o professor.

Ao final das discussões, os participantes reafirmaram o compromisso de continuar promovendo espaços de debate e formação crítica na universidade. A parceria entre o curso de Jornalismo da UESPI e a OAB-PI foi destacada como um modelo de colaboração frutífera entre instituições que visam fortalecer os pilares democráticos, incluindo a liberdade de imprensa, os direitos humanos e o acesso à informação de qualidade.

Curso de Pedagogia do campus de Piripiri realiza evento alusivo ao Dia do Pedagogo

Por: Lucas Ruthênio

Na última terça-feira (21), o curso de Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, realizou um evento especial em comemoração ao Dia do Pedagogo, celebrado nacionalmente no dia 20 de maio. A ação foi promovida pela coordenação e docentes do curso e contou com a participação de acadêmicos, professores e egressos, reunindo estudantes das seis turmas ativas da graduação.

Celebração do Dia do Pedagogo, um momento de encontro e reconhecimento para os profissionais da educação.

O momento aconteceu no auditório LIFE, localizado no próprio campus, e teve como objetivo promover a valorização da profissão do pedagogo, bem como integrar os diferentes segmentos que compõem o curso. A abertura do evento foi conduzida pela diretora do campus, Profa. Dra. Rosa Mamede, e pelo coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita.

A programação contou com dinâmicas e sorteio de brindes conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, além das palestras: “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, ministrada pelo Prof. Me. Misael Carlos, e “Por que Pedagogia?”, proferida pela Profa. Janara Raquel, egressa do curso que atualmente é mestre em Educação e atua também na área da saúde, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Com alunos distribuídos em seis turmas nos turnos manhã, tarde e noite, o curso de Pedagogia do campus de Piripiri reuniu uma expressiva participação discente no evento. A diversidade entre os participantes favoreceu um ambiente rico em trocas de experiências entre estudantes de diferentes etapas da graduação. Para o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, esse aspecto foi um dos pontos altos da atividade. “Esses eventos são importantes porque promovem uma integração entre os alunos das diferentes turmas e também com os docentes. Além disso, proporcionam uma troca de experiências muito interessante entre discentes que estão nos primeiros e nos últimos blocos do curso”, destaca.

Equipe organizadora e palestrantes que contribuíram para a comemoração do Dia do Pedagogo na UESPI

Durante o evento, os participantes também puderam vivenciar momentos de integração conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, com dinâmicas e sorteio de brindes. Em seguida, a programação seguiu com a palestra “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, que trouxe reflexões sobre a importância de uma educação humanizada e crítica. Conforme destacou o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, abordar o pensamento de Paulo Freire é essencial para ampliar a compreensão sobre o papel do pedagogo na sociedade, incentivando os estudantes a enxergarem a educação como prática de liberdade e transformação social.

Para o coordenador, iniciativas como essa também contribuem diretamente para o fortalecimento do curso de Pedagogia e para uma compreensão mais ampla da atuação profissional dos pedagogos. “Esses momentos trazem o conhecimento de que a Pedagogia vai muito além da escola. O pedagogo tem uma gama de possibilidades profissionais. Então, esse tipo de evento ajuda a desfazer visões estereotipadas sobre a profissão e contribui para uma maior conscientização dos nossos estudantes”, conclui.

O Dia do Pedagogo é uma data dedicada à valorização de um profissional essencial para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento social. O pedagogo atua na formação de crianças, jovens e adultos, dentro e fora do ambiente escolar, sendo peça-chave na promoção de uma educação crítica, inclusiva e transformadora. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a formação desse profissional é conduzida com foco na qualidade acadêmica, no compromisso social e na valorização da prática pedagógica.

UESPI celebra o Dia do Físico com evento marcado por palestras, oficinas e atividades culturais

Por: Lucas Ruthenio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura em Física, realiza entre os dias 22 e 23 de maio uma programação especial em comemoração ao Dia do Físico, celebrado no último dia 19.

A iniciativa busca valorizar a atuação dos profissionais da área e promover um espaço de integração acadêmica e cultural entre discentes, docentes e a comunidade externa.

UESPI celebra o Dia do Físico com programação especial.

A abertura do evento aconteceu no campus Torquato Neto e contou com a presença de professores, estudantes e convidados. A coordenadora do curso de Física, Profa. Dra. Edina Luz, explicou que o evento foi idealizado com o objetivo de ir além das discussões científicas.

“Pensamos em um evento que não fosse apenas voltado à Física, mas que também abordasse temas relevantes à nossa formação cidadã. A proposta é diversificar os conteúdos, promovendo momentos de socialização do conhecimento, integração entre os estudantes e a comunidade, além de atividades culturais. A comemoração do Dia do Físico é a desculpa perfeita para essa troca de saberes”, destacou.

Como parte da proposta extensionista, a programação inclui a participação de estudantes do ensino médio do Liceu Piauiense. Os alunos foram convidados para participar de uma oficina de robótica oferecida pelo grupo PET Física. “Essa aproximação com o ensino básico é essencial. Mantemos contato com o Liceu por meio de nossos estagiários e, com o apoio da supervisão de lá, articulamos essa atividade. Os alunos se interessam bastante pela robótica e essa é uma excelente oportunidade de despertar vocações”, completou a professora.

Abertura do Dia do Físico

Durante o primeiro dia de atividades, realizado nesta quarta-feira (22), os participantes acompanharam palestras que evidenciaram a importância da ciência na sociedade contemporânea. O Prof. Dr. Pimentel deu início às discussões com a palestra “Por que o mundo precisa, cada vez mais, de físicos?”, destacando o impacto da Física no desenvolvimento tecnológico e na formação do pensamento científico. Em seguida, a palestra promovida por representantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM), que tratou sobre igualdade de gênero e enfrentamento à violência contra a mulher no ambiente acadêmico. Na parte da tarde, encerrando o ciclo de debates do dia,  o Prof. Dr. Marcelo abordou o tema “Do Quadro Negro ao Mundo Verde: o professor de Física como agente de sustentabilidade”, tratando do papel dos educadores na promoção de práticas sustentáveis.

A programação segue nesta sexta-feira (23), com novos momentos de debate e integração. Um dos destaques do segundo dia é O evento também abre espaço para a arte e a cultura, com apresentações musicais, leitura de cordel e a encenação da peça teatral “A Vida é o que É”, pelo grupo Teatro Piau, sob a coordenação do professor Luciano. o Prof. Dr. Hillysson conduziu a palestra “A Jornada da Astronomia: do passado à era moderna”, com um panorama histórico sobre a evolução da astronomia e suas contribuições ao conhecimento humano.

Presença em peso no Dia do Físico

Além das palestras e atrações culturais, o evento conta com sorteios, coffee breaks e oficinas, como a oficina de robótica promovida pelo grupo PET Física, que continua no segundo dia. A proposta é oferecer um ambiente descontraído e enriquecedor, fortalecendo os vínculos entre ensino, pesquisa, extensão e cultura.

A professora Edina Luz reforçou o convite à comunidade acadêmica para participar do encerramento da programação. “Ainda temos muitas atividades nesta sexta-feira. As palestras continuam, assim como as oficinas e os momentos culturais. Será uma experiência divertida, enriquecedora e aberta a todos”, finalizou.

NUFPERPI realiza bate-papo acadêmico sobre oportunidades e desafios nas Energias Renováveis

Por: Lucas Ruthênio

O curso de Tecnologia em Energias Renováveis da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o bate-papo acadêmico “Tecnologia em Energias Renováveis: Oportunidades e Desafios”, voltado para alunos de todos os períodos do curso. O evento acontece nesta quinta-feira (22), às 16h.

A atividade será realizada na Sala Multiuso do NUFPERPI e tem como objetivo esclarecer dúvidas e ampliar a visão dos discentes sobre o percurso acadêmico e o mercado de trabalho. A ação é organizada em parceria com o Núcleo de Formação Permanente de Professores do Piauí (NUFPERPI).

Bate-papo sobre Energias Renováveis reunirá discentes e especialistas na UESPI

A ação surgiu a partir da observação do cotidiano dos estudantes e da percepção das principais dúvidas enfrentadas ao longo da graduação. A professora Jucyara Simplício, que coordena o evento, explica que a iniciativa nasceu da escuta atenta às demandas dos alunos. “Notei que havia muitas dúvidas entre os estudantes sobre os desafios internos da universidade e o mercado de trabalho”, destaca.

O bate-papo contará com a participação da convidada Manuela Dias, aluna do último período do curso de Energias Renováveis da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ela atua em estágio na área, integra grupos de pesquisa e possui artigos científicos publicados. Segundo a professora, a presença da estudante proporcionará uma troca significativa. “Será uma dinâmica interessante, pois os alunos poderão enxergar o percurso do curso com uma visão voltada para as oportunidades disponíveis”, afirma.

Durante o encontro, haverá uma apresentação inicial da convidada, seguida de um momento de interação com os discentes, promovendo o diálogo e o compartilhamento de experiências. Para a docente, eventos como esse são fundamentais para o fortalecimento da formação acadêmica. “O bate-papo acadêmico traz clareza e fundamentação sobre o tema abordado, além de promover a interação, a produção acadêmica e motivar os discentes para o mercado de trabalho”.

Essa será a primeira edição do bate-papo promovido pelo curso. A expectativa é que outras temáticas sejam abordadas em edições futuras, com abertura para o público externo da área. Para esta edição, o convite é direcionado especialmente aos alunos da UESPI. “Contamos com a participação dos discentes para tornar esse momento ainda mais especial. Tragam suas perguntas, ideias e curiosidade”, finaliza a professora.

Curso de Zootecnia realiza evento em comemoração ao Dia do Zootecnista

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Zootecnia, promoveu nos dias 13 e 14 de maio um evento em comemoração ao Dia Nacional do Zootecnista. A programação contou com palestras, minicursos e apresentações voltadas à valorização da profissão, à formação técnica e à inserção dos estudantes no mercado de trabalho.

Participantes atentos durante palestra no evento, com foco na excelência em Zootecnia

O evento aconteceu no campus Torquato Neto, em Teresina, e teve como foco principal temas relacionados ao bem-estar animal, comportamento, bioclimatologia e, no segundo dia, nutrição de cães e gatos. A iniciativa reforça o compromisso do curso com uma formação atualizada e alinhada às demandas do agronegócio e do setor pet, em constante crescimento.

Segundo a coordenadora do curso, professora Samira Teixeira, a atividade surge da necessidade de mostrar o papel fundamental do zootecnista dentro do agro-business. “O setor de pequenos animais e pets é um mercado que demanda muitos profissionais qualificados. Queremos que nossos alunos estejam preparados para atuar com competência e responsabilidade em todos os ramos do agro. Esse evento é uma oportunidade de mostrar isso, justamente na semana em que celebramos o Dia do Zootecnista”.

Ela destaca ainda o papel histórico da universidade na formação de zootecnistas no estado. “A UESPI tem um legado consolidado com a Zootecnia. Temos formado profissionais que atuam em diversas áreas, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor agropecuário do Piauí”.

Além das atividades acadêmicas, o evento também destacou iniciativas de protagonismo estudantil, como a atuação da empresa júnior EZAGRO que integra os cursos de Zootecnia e Agronomia. Fundada por estudantes da instituição, a EZAGRO tem como missão fomentar o avanço técnico e científico, promovendo a sustentabilidade e a inovação. “Ela insere o estudante no mercado de trabalho com o apoio dos professores, que orientam tecnicamente as atividades desenvolvidas. Isso garante segurança, qualidade e excelência nos serviços prestados, mesmo por quem ainda está na graduação”, afirma Jose Manoel, do 4 ° período, um dos alunos da equipe da empresa júnior.

EZAGRO: “Cultivando Excelência em Zootecnia e Agronomia”

A EZAGRO é uma oportunidade prática para que os discentes se familiarizem com demandas reais, aplicando os conhecimentos adquiridos em sala de aula em projetos, consultorias e atendimentos. “Nosso slogan é cultivando excelência em Zootecnia e Agronomia. O estudante que participa da empresa júnior ganha experiência e confiança para atuar com profissionalismo desde o início do curso”.

A professora Dinnara Silva reforça que o curso tem investido em ações práticas e metodologias ativas para garantir uma formação completa. “Temos ofertado estágios, ações de extensão, visitas técnicas e eventos como este para que o aluno compreenda as diversas possibilidades da carreira. Levamos nossos estudantes a propriedades rurais, promovemos práticas laboratoriais e incentivamos o empreendedorismo, para que saiam da universidade não apenas aptos a ingressar no mercado, mas também a criar novas oportunidades dentro dele”.

Para Enryele Gabriel, estudante do 2º período de Zootecnia, participar do evento foi um momento marcante. “É muito importante, pois temos contato direto com profissionais especializados na área. Assim, conseguimos entender como aplicar, na prática, tudo aquilo que estamos aprendendo no curso”.

A celebração do Dia do Zootecnista foi também um momento de reconhecimento e valorização da carreira. Ao longo das atividades, ficou evidente o compromisso da UESPI com a formação de zootecnistas éticos, preparados e engajados com os desafios da produção animal, do bem-estar animal e da inovação no setor agropecuário.

Demonstração de cuidados estéticos em animais de pequeno porte durante as atividades práticas do evento

Equipe da ASCOM-UESPI realiza palestra sobre jornalismo para alunos do Ensino Fundamental

Por: Lucas Ruthênio

A Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (ASCOM-UESPI) promoveu, na última semana, uma palestra voltada para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Instituto de Educacional Barretos (IEB), em Teresina.  A ação foi conduzida pelos repórteres Roger Cunha e Raiza Leão, que compartilharam suas experiências profissionais e abordaram a prática do jornalismo universitário desenvolvido na UESPI.

Alunos do IEB com repórteres da ASCOM-UESPI após palestra sobre jornalismo.

A atividade fez parte da programação do projeto “Jornal IEB”, iniciativa educacional que visa estimular o interesse dos estudantes pela comunicação, ampliando suas habilidades de oratória, escrita e análise crítica da informação. A palestra teve como foco desmistificar o exercício do jornalismo, mostrar os desafios da profissão e aproximar os alunos do cotidiano de um jornalista.

Durante o encontro, os estudantes participaram de uma dinâmica prática, em que simularam a atuação como repórteres. Ao final da atividade, os jornalistas convidados concederam uma entrevista especial para o próprio Jornal IEB, conduzida pelos alunos.

Para Roger Cunha o momento foi uma oportunidade de relembrar a importância da profissão. “Compartilhar um pouco do nosso cotidiano na ASCOM da UESPI, desde os bastidores até a produção de conteúdos, me fez lembrar por que escolhi o jornalismo. Ver o interesse e a curiosidade dos alunos renova nossa motivação”, afirmou.
Raiza Leão também destacou a relevância da ação. “Foi gratificante aproximar esses jovens de uma área tão importante para a sociedade. É motivador perceber que podemos despertar neles a curiosidade e até o desejo de seguir essa carreira”, pontuou.

Alunas do IEB entrevistam repórter da ASCOM-UESPI durante atividade prática.

Segundo a professora Hyana Bruna Brito, responsável pelo projeto no IEB, a palestra cumpriu plenamente seu objetivo. “Nosso maior intuito era mostrar para os alunos que o jornalismo não é um bicho de sete cabeças. Profissionais da área também enfrentam desafios, sentem insegurança, erram, e isso é parte do processo. A ideia é mostrar que errar também é aprender. As crianças gostaram muito e interagiram bastante. No final, vários pediram fotos e manifestaram o desejo de receber a equipe novamente”, destacou.

A docente também explicou que o convite à equipe da ASCOM surgiu da necessidade de ampliar as metodologias aplicadas no colégio. Desde 2021, o Instituto tem desenvolvido estratégias voltadas não apenas para avaliações, mas também para a preparação para o ensino superior, priorizando competências como pesquisa, postura e oratória.

A ação também foi celebrada pela gestão do colégio, a professora e diretora Remédio Barretos, destacou a importância da parceria com a UESPI e elogiou a atuação da equipe da ASCOM. “O jornalismo traz uma cultura de conhecimento, de muita leitura, interpretação e formação crítica. Quero parabenizar a equipe, pela dinâmica e envolvimento com os nossos alunos. Foi um momento lúdico e enriquecedor para todos”, afirmou. A gestora também ressaltou sua ligação com a UESPI, onde além de aluna, atuou como professora substituta e coordenadora do NEAD. “A UESPI é uma casa de apoio. Sempre digo que ela prepara para o mundo, para a profissão e para a sociedade”, completou.

UESPI receberá edição semanal da Quitanda da Agricultura Familiar

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) e com organização da Pró-Reitoria de Administração (PRAD), irá realizar o lançamento da Quitanda da Agricultura Familiar, no campus Torquato Neto, em Teresina, no dia 13 de maio de 2025, a partir das 8h.

O evento irá acontecer em frente à Reitoria e marcará o início de uma ação que será realizada todas as terças-feiras.

Quitanda na UESPI: parceria entre UESPI e SAF traz produtos da agricultura familiar para a comunidade acadêmica.

A iniciativa tem como objetivo aproximar produtores da agricultura familiar da comunidade acadêmica, oferecendo alimentos saudáveis, frescos e de origem local, como frutas, hortaliças e legumes. A Quitanda é resultado de uma parceria institucional que visa promover práticas sustentáveis, incentivar o comércio justo e fortalecer o vínculo entre universidade e sociedade.

Em entrevista, Ilan Silveira, superintendente de Comercialização da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), destacou a importância do projeto. “Convidamos a todos, professores, estudantes e toda a comunidade da UESPI, a conhecerem o novo espaço da Quitanda da Agricultura Familiar. A partir do dia 13, toda terça-feira, estaremos no campus Torquato Neto com produtos direto do campo, fortalecendo a economia local e a alimentação saudável”.

A comunidade universitária está convidada a participar, consumir e divulgar a Quitanda, que além de alimentos, também leva para dentro da universidade um compromisso com o desenvolvimento regional e a inclusão social.

UESPI promove II Simpósio Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Liga Acadêmica Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva (LAMUTI), realiza o II Simpósio Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva, nos dias 06 e 07 de junho.

O evento acontecerá no Centro de Ciências da Saúde (CCS) com o objetivo de proporcionar uma experiência imersiva na prática intensivista a estudantes e profissionais da área da saúde.

A ação é promovida pela Liga Acadêmica Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva (LAMUTI), sob orientação da professora Drª Sônia Maria de Araújo Campelo.

Sob orientação da professora Drª. Sônia Maria de Araújo Campelo, o simpósio reunirá uma equipe multiprofissional composta por doutores, residentes e especialistas em Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Medicina. A programação conta com minicursos, palestras e apresentações científicas, promovendo o intercâmbio de saberes e fortalecendo a abordagem multiprofissional na atenção ao paciente crítico.

Entre os temas abordados estão: Ressuscitação Cardiopulmonar, Terminalidade da vida e luto na UTI, Manejo de PICC no RN, Mobilização precoce na UTI e Comunicação de más notícias. O evento também contará com a mesa-redonda “Cuidados com RN prematuro: desafios e intervenções multiprofissionais”, que será conduzida pelo trio de residentes R2 da PRIMATI-UESPI e mediação de Thayrine Brandão.

As inscrições estão abertas até o dia 05 de junho e podem ser realizadas pelo link disponível na bio do Instagram oficial da LAMUTI (@lamuti_uespi).

Estudantes do curso de História da UESPI realizam visita técnica a instituições de memória e pesquisa em Teresina

Por: Lucas Machado 


Estudantes do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus
Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, participaram, no último dia 7 de maio, de uma visita técnica a três importantes instituições de memória e pesquisa localizadas em Teresina: o Museu do Piauí, o Arquivo Público do Estado do Piauí e o Núcleo de Pesquisa em Memória (NUPEM), da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

A atividade foi coordenada pelos professores Mara Lígia Fernandes Costa, coordenadora do curso, e Felipe Cunha Lopes, docente das disciplinas envolvidas na ação.

A visita, que contou com a participação de 30 estudantes dos 1º e 5º blocos do curso, integrou as disciplinas “Introdução aos Estudos Históricos” e “Iniciação à Pesquisa Histórica”. O objetivo da atividade foi proporcionar aos alunos uma experiência prática de contato com diferentes acervos relacionados à história do Piauí, além de apresentar os processos de preservação, organização, análise e digitalização das fontes históricas.

Durante a manhã e a tarde, os alunos tiveram a oportunidade de explorar o acervo do Museu do Piauí, que abriga uma significativa exposição sobre a cultura material dos povos indígenas. A mostra, composta por artefatos produzidos por diversas populações originárias que habitaram o território piauiense antes da colonização portuguesa, possibilitou aos estudantes refletirem sobre a presença e a influência desses povos na formação histórica do estado.

No Arquivo Público e no NUPEM, os estudantes conheceram de perto os documentos preservados, como jornais, revistas e arquivos administrativos, além de aprenderem sobre técnicas de conservação e digitalização de acervos. Para os estudantes do 1º bloco o foco foi compreender, de maneira introdutória, como as fontes históricas são tratadas. Já os alunos do 5º bloco tiveram a oportunidade de identificar materiais relevantes para seus próprios projetos de pesquisa em andamento.

De acordo com o professor Felipe Cunha Lopes, a atividade reafirma o compromisso do curso de História da UESPI com a formação crítica e prática dos futuros profissionais da área. “Com a visita técnica, os alunos não apenas conhecem os espaços de preservação e investigação histórica, mas também compreendem a dinâmica e a importância do trabalho do historiador no seu ambiente profissional”, destaca. 

A professora Mara Lígia Fernandes reforça que experiências como essa aproximam o conteúdo teórico da realidade prática do campo da História, contribuindo para uma formação mais sólida e significativa. “Ao observarem diretamente os processos de identificação, classificação e análise das fontes históricas, os alunos conseguem assimilar de forma mais concreta os conhecimentos discutidos em sala de aula”, pontua.

A visita técnica representa, assim, uma etapa essencial na formação do historiador, ao integrar teoria e prática e promover o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a atuação docente e investigativa no campo das ciências humanas.