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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Pedreiro de 55 anos conclui TCC em Matemática Aplicada à Construção Civil na UESPI

Por Roger Cunha

O estudante Antônio Francisco da Silva, de 55 anos, concluiu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Licenciatura em Matemática do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, em Teresina. Profissional da construção civil, ele ingressou na instituição em 2021.2 e desenvolveu uma pesquisa voltada à aplicação da matemática no contexto da construção civil.

Antônio Francisco ingressou na universidade em 2021.2, motivado pelo desejo de aprofundar os conhecimentos que já utilizava no trabalho e pela vontade de alcançar novas oportunidades. Durante toda a graduação, conciliou a rotina pesada da construção civil com as exigências acadêmicas, enfrentando longas jornadas de trabalho, deslocamentos e noites dedicadas ao estudo.

O TCC desenvolvido por ele, explora a relação entre Matemática e Construção Civil, destacando como conceitos matemáticos estão presentes em cálculos de medidas, proporções, geometria de estruturas e planejamento de obras. A pesquisa evidencia a aplicação direta dos conteúdos estudados em sala de aula no ambiente de trabalho, mostrando que a matemática é uma ferramenta fundamental para a precisão e segurança nas atividades da construção.

A decisão de entrar na universidade surgiu a partir da própria rotina de trabalho. Segundo Antônio, a necessidade de qualificação e a relação direta entre a matemática e as atividades do dia a dia influenciaram sua escolha. Como ele explica. “O que me motivou foi uma questão de necessidade, trabalho pesado e eu vi essa possibilidade, essa opção de me formar nessa área”.

Durante o curso, ele manteve sua rotina profissional como pedreiro durante o dia e frequentou as aulas no período noturno, buscando equilibrar as duas atividades. Sobre essa conciliação, ele afirma. “As aulas são à noite e eu trabalho durante o dia. Com muito esforço e me dedicando bastante, deu pra conciliar estudo e trabalho”.

O tema do TCC foi definido a partir de sua experiência profissional. Em diálogo com o orientador, chegou à proposta de analisar aplicações da matemática presentes na construção civil, como cálculos de medidas, proporções e elementos geométricos utilizados no setor.  “Eu nem pensava. Estava com muita coisa na mente e, conversando com o professor Afonso, meu orientador, ele me deu essa ideia de fazer o TCC direcionado ao meu dia a dia na construção civil”.

Com a apresentação do trabalho, Antônio finaliza uma etapa acadêmica iniciada há quatro anos. Ao avaliar o encerramento do processo, ele resume o resultado alcançado. “Uma alegria, satisfação e muita felicidade”.

O Trabalho de Conclusão de Curso de Antônio Francisco da Silva também recebeu destaque na avaliação do professor Dr. Afonso Norberto, orientador da pesquisa. Por acompanhar de perto o desenvolvimento do estudante, o docente observou como a experiência profissional do aluno contribuiu diretamente para a proposta do estudo, articulando conhecimentos acadêmicos e práticas da construção civil. Segundo o professor, o tema escolhido apresenta utilidade concreta e reforça o papel da matemática em situações reais do trabalho. “Bom, fiquei muito feliz pelo desenvolvimento, pelo trabalho dele, um trabalho bem genuíno, um trabalho bem dia-a-dia dele, um trabalho que dá a importância da matemática em aplicações concretas, em aplicações práticas. É um trabalho que vai ficar como referência e vai ficar para que as pessoas possam ter o uso da matemática”. 

O coordenador do curso de Matemática do CCN/UESPI, professor Jefferson Brito, destaca que a trajetória de Antônio Francisco da Silva ao longo da graduação refletiu os desafios comuns a estudantes que precisam conciliar trabalho e estudo, mas também demonstrou constância e adaptação ao ritmo acadêmico. Ele observa que o desempenho do aluno evidenciou esforço e capacidade de superação dentro das disciplinas. “A matemática, o curso de ciência em matemática, é permeado de histórias e situações. E a história do professor Antônio, com certeza, é uma história grandiosa. Ele teve dificuldade no curso, mas manteve força de vontade e evolução ao longo do tempo”.

O coordenador também enfatiza que o Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido por Antônio contribui para mostrar aos demais estudantes como a matemática pode ser aplicada em contextos reais, especialmente na construção civil. Para ele, a pesquisa reforça a importância de temas práticos dentro da formação e pode servir como motivação para novas turmas. “Esse trabalho dele é bastante interessante, até para motivar os alunos que estão indo para a matemática, para perceber que realmente podemos fazer aplicações práticas. Ver essa inspiração dentro do curso ocorre em diversas situações e ajuda a motivar os nossos estudantes”.

A trajetória de Antônio Francisco da Silva demonstra como experiências profissionais podem dialogar com a formação acadêmica e contribuir para pesquisas aplicadas dentro da Licenciatura em Matemática. O TCC apresentado no CCN/UESPI – Campus Torquato Neto evidencia a utilidade da matemática em contextos concretos e reforça a importância da universidade pública na formação de estudantes com diferentes perfis e históricos. Com a conclusão do trabalho, Antônio Francisco encerra mais uma etapa da graduação e deixa uma referência para outros alunos que buscam integrar teoria e prática ao longo do curso.

PREX: Chamada pública para fiscais, intérpretes de Libras e ledor do Exame de Proficiência

A Fundação Universidade Estadual do Piauí, FUESPI PI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Línguas, torna pública a Chamada Pública para Fiscais, Intérpretes de Libras e Ledor para o Exame de Proficiência com base no Edital PREX UESPI Nº 36/2025.

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PREX: Chamada pública para elaborador e corretor de questões do Exame de Proficiência

A Fundação Universidade Estadual do Piauí, FUESPI PI, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Línguas, torna pública a Chamada Pública para Elaborador e Corretor de Questões para o Exame de Proficiência com base no Edital PREX UESPI Nº 36/2025.

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CLAA: Resultado preliminar da seleção de tutor bolsista do Programa AFIRMASUS

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação, CLAA, do Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na área da Saúde, AFIRMASUS, torna público o Resultado Preliminar do Edital para seleção de tutor bolsista para o Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na área da Saúde, AFIRMASUS.

SEI_GOV-PI – 0021383813 – Edital

PREX: Termo Aditivo I ao cronograma do Programa Inclusão Social Teresina

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público o Termo Aditivo I ao Cronograma do Edital UESPI PREX DAEC SAE Nº 107/2025 referente ao processo seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social Teresina PI.

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PREX: Relação de discentes aptos para renovação do Auxílio Alimentação Estudantil modalidade I

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, considerando a manutenção da situação de vulnerabilidade socioeconômica dos ou das discentes dos cursos de graduação, na modalidade presencial, selecionados por meio dos Editais UESPI PREX DAEC SAE nº 12/2023, UESPI PREX DAEC SAE nº 03/2024, UESPI PREX DAEC SAE nº 56/2024, UESPI PREX DAEC SAE nº 12/2025, torna pública a Relação de discentes aptos para Renovação do Auxílio Alimentação Estudantil, Modalidade I, Auxílio Pecuniário, disciplinado pela Lei Estadual nº 7.536, de 29 de julho de 2021, e pela Resolução CONDIR nº 001, de 25 de março de 2021.

O envio da documentação será realizado no período de 24 de novembro de 2025 a 05 de janeiro de 2026, mediante upload da documentação digitalizada em arquivo único, em formato pdf, preenchida manualmente e escaneada ou preenchida digitalmente com inserção de assinatura eletrônica, requerida neste Edital por meio de formulário eletrônico disponibilizado pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas, SIGAA.

Observação, para os discentes da modalidade PRILEI, a documentação deve ser enviada via formulário eletrônico, https://forms.gle/vp7LwkEzbQVNmT278

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PREX: Lista de candidatos com inscrições deferidas e indeferidas por língua no Núcleo de Exame de Proficiência

A Universidade Estadual do Piauí, Uespi, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Prex, e do Departamento de Línguas, DL, no uso de suas atribuições legais e considerando o que determina a Resolução nº 011/2025 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, Cepex, de 6 de março de 2025, que institui o Núcleo de Exame de Proficiência, torna pública a lista dos candidatos com inscrições deferidas e indeferidas por língua.

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PARFOR: Resultado da homologação do Edital nº 002/2025 com deferimentos e indeferimentos

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, PARFOR, e da Pró Reitoria de Ensino e Graduação, PREG, torna público o Resultado da Homologação das Inscrições referente ao Edital nº 002/2025, contendo a relação de candidaturas deferidas e indeferidas, conforme critérios estabelecidos no referido edital.

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UESPI participa da organização do 10º ECLAE, realizado no IFPI, e fortalece integração acadêmica entre instituições do Meio-Norte

Por Filipe Benson

O 10º Encontro das Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino (ECLAE) será realizado nos dias 1 e 2 de dezembro de 2025, no Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus Teresina Central, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O evento reúne pesquisadores, professores e estudantes para discutir o tema “Pesquisa científica no ensino de línguas e literaturas na educação básica e superior”, consolidando-se como espaço estratégico de formação e integração acadêmica no Meio-Norte do Brasil.

Organizado por instituições de ensino superior do do Piauí (UESPI,UFPI, e IFPI) e do Maranhão (UFMA e UEMA) , o encontro integra ações interinstitucionais voltadas ao fortalecimento da pesquisa e ao diálogo entre educação básica e superior. Segundo a professora Bárbara Olímpia, representante do LEIA-UESPI, a participação da universidade na organização “fortalece a integração com instituições do Meio-Norte, agregando pesquisadores, docentes e estudantes dessas IES, além de aproximar o evento da comunidade escolar. Esse é um movimento que provoca a academia para o retorno social dos investimentos públicos e privados na educação básica”, explica a docente.

Ao longo de sua programação, o 10º ECLAE contará com palestras, rodas de conversa, minicursos, lançamentos de livros e apresentações de trabalhos, abrangendo um amplo quadro de áreas temáticas: Análise do Discurso, Linguística Aplicada, Fonética e Fonologia, Sociolinguística, Ensino de Literatura, Estudos Intersemióticos, Políticas Linguísticas, Tecnologias e Multiletramentos, Estudos de Línguas Indígenas, Estudos Culturais, Literatura e Feminismos, entre outros campos fundamentais para o desenvolvimento científico da região.

Para o professor Ribamar Júnior (UFPI), coordenador geral do evento, o ECLAE reafirma um momento de retomada do investimento em pesquisa no país. “O evento traz para o centro da discussão a importância das pesquisas científicas sobre ensino de línguas no contexto escolar e universitário. Vivemos um período de recomposição da ciência em âmbito local e nacional, o que é essencial para elevar a produção científica em termos quantitativos e qualitativos”, destaca.

Integrante da equipe organizadora, o pesquisador John Hélio Porangaba de Oliveira (PPGL/UESPI) ressalta o caráter estratégico do encontro: “O ECLAE constitui um evento tático para professores e estudantes de Letras, Linguística e Literatura, pois sua abrangência interativa com pesquisas atuais potencializa o diálogo entre teoria e prática. O foco na pesquisa científica no ensino de línguas e literaturas reforça a urgência dessas discussões nas ciências da linguagem aplicadas ao ensino”. Para o pesquisador, o evento funciona como um “catalisador de reflexão crítica sobre o ensino no Nordeste”, conectando universidade e escola e promovendo metodologias capazes de transformar a prática educativa.

A participação da UESPI no 10º ECLAE reafirma o compromisso da instituição a cidadania, a formação integral e o retorno social da pesquisa. Promovendo o encontro entre diferentes realidades educacionais e ao gerando espaços de diálogo, o evento contribui para o fortalecimento da educação básica e superior, ampliando horizontes de atuação profissional e estimulando a produção científica na região.

Para mais detalhes sobre o evento acesse o site abaixo:

https://www.even3.com.br/10-eclae-636390/

PREX: Resultado preliminar do Programa Bolsa Trabalho nos campi da UESPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, torna público o Resultado Preliminar do Programa Bolsa Trabalho, nos campi Dom José Vasquez Dias, Bom Jesus, Heróis do Jenipapo, Campo Maior, Deputado Jesualdo Cavalcanti, Corrente, Doutora Josefina Demes, Floriano, Possidônio Queiroz, Oeiras, Professor Alexandre Alves de Oliveira, Parnaíba, Professor Barros Araújo, Picos, Professor Antônio Geovanne Alves de Sousa, Piripiri, Professor Ariston Dias Lima, São Raimundo Nonato, Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura, Teresina, e Cerrado de Alto Parnaíba, Uruçuí, conforme Edital UESPI PREX DAEC SAE nº 70/2025.

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CGE anuncia implantação do novo Sistema de Controle Interno a partir de dezembro

Fonte: Auditoria Interna UESPI

A Controladoria Geral do Estado do Piauí informou que implantará o novo Sistema de Controle Interno, SINCIN, a partir do dia 01 de dezembro de 2025. O comunicado é direcionado aos Fiscais de Contrato, que devem estar atentos às orientações para assegurar a continuidade dos processos de forma organizada.

De acordo com a Auditoria Interna, o link para cadastro no novo sistema será enviado diretamente para o email dos usuários. A orientação é que todos os fiscais aguardem o recebimento e realizem o procedimento dentro do prazo estabelecido.

A equipe reforça que qualquer análise em andamento no SINCIN atual deve ser concluída até o dia 27 de novembro de 2025, quinta feira. No dia 28 de novembro, sexta feira, o sistema ficará indisponível para que seja realizada a migração completa para a nova plataforma.

A Auditoria Interna destaca que a mudança tem como objetivo aprimorar os processos de controle interno e garantir maior eficiência às rotinas administrativas. Caso haja dúvidas, os fiscais podem entrar em contato pelos canais institucionais já conhecidos.

UESPI fortalece acervo com processo institucional de doação de livros

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) mantém um processo estruturado para recebimento de doações de livros, adotado para garantir que somente obras em bom estado e alinhadas às necessidades acadêmicas integrem o acervo das bibliotecas. A Biblioteca Central coordena todo o fluxo, que envolve análise prévia, avaliação técnica e registro formal, assegurando organização e preservação do patrimônio bibliográfico da instituição.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

A diretora da Biblioteca Central, professora Conceição de Maria Bezerra da Silva, explica que os critérios atuais surgiram a partir de situações em que o recebimento de doações representou risco ao acervo institucional. Ela lembra que, em anos anteriores, chegaram materiais contaminados ou deteriorados, o que levou a medidas mais rigorosas. “Já recebemos livros com agentes biológicos e químicos nocivos, impossíveis de recuperar. Em muitos casos, a única solução era o descarte imediato. Para proteger o acervo, definimos critérios claros e passamos a segui-los com rigor”, afirma.

Com base nessa experiência, a primeira etapa do processo exige que o doador encaminhe uma lista detalhada dos livros que pretende doar. A Biblioteca solicita informações como autor, título, edição e ano de publicação. Esse envio deve ser feito para o e-mail institucional da Biblioteca Central, onde a triagem inicial é organizada. Segundo a diretora, essa etapa não é apenas burocrática, mas essencial para garantir uma análise eficiente. “A relação prévia das obras é indispensável porque orienta o trabalho da comissão avaliadora. Sem esses dados, não é possível verificar se o livro atende às necessidades da universidade”, explica.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

Após o recebimento da lista, o material passa por avaliação realizada por uma comissão interna de bibliotecários. Essa equipe analisa a relevância acadêmica, a atualidade e o estado de conservação dos livros. A professora Conceição destaca que determinadas áreas exigem atenção especial, principalmente quando o conteúdo precisa refletir atualizações constantes. “Nas áreas de saúde e direito, observamos se a obra está atualizada dentro de um intervalo de três a cinco anos em relação ao ano da doação. Para as demais áreas, avaliamos conforme a pertinência, exceto quando se trata de obras fundamentais, que não perdem valor mesmo sendo mais antigas”, explica.

A integridade física é outro critério indispensável. Livros com mofo, rasuras extensas, páginas faltando ou sinais de infestação são recusados para preservar o acervo. De acordo com a diretora, esse cuidado evita problemas maiores. “A integridade física do livro é um ponto decisivo. Um único exemplar contaminado pode comprometer prateleiras inteiras. Por isso, somos cuidadosos e seguimos protocolos de conservação”, reforça.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

Quando a avaliação é concluída, a Biblioteca Central comunica ao doador quais obras foram aceitas e informa o local e as condições de entrega. A responsabilidade pelo transporte dos livros aprovados é do próprio doador. Após a chegada do material, os livros passam por catalogação, registro e inserção no sistema da UESPI, antes de serem disponibilizados para consulta.

A diretora ressalta que as doações são fundamentais para ampliar a oferta de títulos e apoiar os cursos da universidade, mas reforça que o processo precisa ser organizado para atender aos objetivos de uma biblioteca universitária. “As doações são bem-vindas e representam um fortalecimento importante para o ensino, a pesquisa e a extensão. Nosso compromisso é aproveitar cada contribuição da melhor forma possível, garantindo que o acervo siga relevante, atualizado e seguro”, conclui.

Doações ajudam a UESPI a renovar acervo e ampliar acesso ao conhecimento

A direção da Biblioteca Central reforça que o fortalecimento do acervo só cumpre seu propósito quando a comunidade acadêmica utiliza os materiais disponíveis. A professora Conceição de Maria Bezerra da Silva destaca a importância desse engajamento e lembra que a UESPI dispõe tanto de acervo físico quanto de serviços digitais acessíveis aos estudantes. “Aproveitamos para convidar a comunidade acadêmica a intensificar o uso do acervo impresso da Biblioteca Central e também a acessar nossos produtos e serviços, que hoje estão totalmente disponíveis online pelo SIGAA, na página da biblioteca no site da UESPI”, afirma.

UESPI-TECH II: Projeto EducaFloriano desenvolve acervo digital para preservar a memória histórica do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras

Por Raíza Leão

O curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Floriano, está entre os destaques da segunda edição do UESPI-TECH, com o projeto “EducaFloriano – Laboratório de Pesquisa e Preservação de Fontes Históricas do Território Vale dos Rios Piauí e Itaueiras”.

A iniciativa, contemplada com R$25 mil pelo edital, tem como principal objetivo criar um aplicativo e um sítio eletrônico que vão reunir, digitalizar e disponibilizar documentos históricos de Floriano e municípios adjacentes, democratizando o acesso à memória regional.

Coordenado pela professora Tatiana Gonçalves de Oliveira, o projeto conta com a colaboração dos docentes Valério Rosa de Negreiros, Sérgio Luiz da Silva Mendes e Gisvaldo Oliveira da Silva, além de cinco estudantes voluntários. A equipe integra o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em História (LEPEC), espaço responsável pela digitalização e catalogação das fontes que irão compor o acervo digital.

Segundo a coordenadora, a proposta nasceu da necessidade de reunir, preservar e tornar acessíveis fontes históricas que, até então, estavam dispersas e sem local adequado de armazenamento na região. “O EducaFloriano é um projeto aprovado no UESPI-TECH II, com recurso de R$25 mil. Esse recurso será utilizado para equipar nosso laboratório e desenvolver um aplicativo que vai disponibilizar documentos como jornais, fontes arquivísticas e imagéticas digitalizadas pelo LEPEC. A ideia é que toda a comunidade tenha acesso a esses materiais, que contam a história de Floriano e dos municípios do território dos Vales dos Rios Piauí e Itaueiras”, explica Tatiana Gonçalves de Oliveira.

O aplicativo também vai abrigar trabalhos acadêmicos, como TCCs, dissertações e materiais pedagógicos produzidos a partir dessas fontes, criando um ambiente integrado de preservação e divulgação histórica.

A professora destaca que a ausência de museus, centros de memória ou arquivos públicos nos municípios da região foi uma das principais motivações para idealizar o projeto. “Observamos que não há nenhum museu ou centro de memória que aloque esses documentos em Floriano e municípios adjacentes. Diferente de Teresina, que possui espaços como o Museu Odilon Nunes e o Arquivo Público, aqui nós não temos onde guardar essas fontes. Sem preservação, não há pesquisa; e sem pesquisa, as histórias desses municípios acabam apagadas”, afirma.

Com o EducaFloriano, a equipe pretende garantir que documentos importantes, muitos deles guardados em condições precárias, sejam digitalizados, organizados e disponibilizados de forma permanente.

O recurso do edital será utilizado para o desenvolvimento do aplicativo e para a compra de equipamentos essenciais ao trabalho do laboratório. Entre os itens previstos estão:

  • Scanner planetário para digitalização de documentos sensíveis;
  • Câmera fotográfica e microfones para registro de imagens e gravação de entrevistas;
  • Gravador de áudio para coleta de depoimentos e fontes orais, fundamentais para estudos sobre comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas;
  • TV para uso pedagógico em defesas de TCC e atividades didáticas.

“O investimento de R$25 mil é muito importante para equipar o laboratório de Floriano, que já vem dialogando com a comunidade, desenvolvendo projetos de digitalização de fontes da Câmara Municipal e outras iniciativas. Esse recurso vai fortalecer muito o trabalho que já fazemos”, reforça Tatiana Gonçalves de Oliveira .

Cinco estudantes voluntários vão atuar no projeto, participando das etapas de digitalização, catalogação e organização do acervo. A coordenadora ressalta que o projeto tem impacto direto na formação acadêmica e cidadã. “Um projeto como o EducaFloriano é essencial para os alunos porque permite contato direto com documentos históricos, pesquisas de campo, fontes orais e imagéticas que estão se perdendo por falta de preservação. Ele contribui para uma formação humanística e para a criação de uma consciência histórica nos municípios”, destaca.

Além da comunidade acadêmica, o aplicativo será voltado também para professores e estudantes da educação básica, que terão acesso a planos de aula, propostas pedagógicas e materiais diversos para trabalhar a história local em sala de aula. Ao disponibilizar gratuitamente documentos, fotografias, registros orais e trabalhos acadêmicos, o EducaFloriano pretende transformar o acesso à memória do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras.

“Queremos que professores, alunos e qualquer pessoa interessada possam acessar essas fontes. O aplicativo vai democratizar o acesso à história, permitindo que a população conheça, valorize e preserve suas próprias narrativas”, resume a coordenadora.

Curso de Pedagogia da UESPI de Bom Jesus, realiza a 1ª edição do evento “VIVER”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Dom José Vázquez Díaz, em Bom Jesus, realizou nos dias 21 e 22 de novembro a primeira edição do “VIVER — Valorização da Infância e das Vozes na Educação para as Relações Étnico-Raciais”. O evento, promovido em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, reuniu estudantes, docentes, profissionais da educação e comunidade em geral para discutir práticas pedagógicas voltadas à diversidade étnico-racial, com ênfase no protagonismo infantil.

Com o tema “Infâncias que contam: Saberes, Raízes e Resistências”, o VIVER propôs uma reflexão sobre a infância não apenas como etapa da vida, mas como um espaço de produção de saberes, memórias e narrativas de resistência. O encontro destacou a criança como sujeito histórico e cultural, capaz de construir conhecimento, expressar experiências e fortalecer identidades. Inspirada na noção de escrevivência, de Conceição Evaristo, a proposta reconheceu falas, gestos e produções infantis como “textos vivos” que revelam raízes ancestrais e resistem a processos de silenciamento.

O evento surgiu de um projeto de extensão do curso de Pedagogia da UESPI, coordenado pelo professor Jeferson Gomes, que também liderou a comissão organizadora. Ele explica que a iniciativa nasceu das discussões em sala de aula sobre currículo e educação para as relações étnico-raciais na infância. “Tudo começou com um projeto de extensão que tratava da atuação de professores na educação infantil e nos anos iniciais. Quando chego à universidade, começo a trabalhar dentro da minha área de pesquisa, que são as relações étnico-raciais na educação. A proposta previa que, ao final de um ano, realizássemos um evento de extensão”, relata.

O nome, a programação e a escolha das palestras foram construídos em diálogo com uma turma da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira. “A ideia surge a partir das vivências reais dos nossos alunos e alunas, já que as discussões em sala tratavam muito sobre as primeiras percepções que temos na sociedade, ou seja, na infância”, acrescenta o professor.

As atividades do VIVER envolveram rodas de conversa, palestras, leituras compartilhadas, oficinas e ações culturais. Um dos destaques foi a “Caixa da Leitura”, que disponibilizou obras literárias para a comunidade. “O projeto se inicia com a formação dos estudantes, mas também com o acesso a obras literárias pelo público em geral. As rodas de conversa ocorreram dentro e fora da universidade, e convidamos palestrantes de diferentes espaços, fortalecendo a parceria entre instituições e professores da educação básica de Bom Jesus e de outras regiões”, explica Jeferson Gomes.

O evento também promoveu visitas técnicas a comunidades quilombolas, indígenas e escolas, ampliando o contato dos alunos com realidades que fortalecem a formação crítica, humana e antirracista dos futuros pedagogos. A interdisciplinaridade foi outra marca, com participação de docentes de diversas licenciaturas e áreas de formação. Ao destacar o papel institucional da UESPI, o professor reforça a importância da articulação entre ensino, pesquisa e extensão. “A universidade tem esse papel: oportunizar aos nossos educandos e à sociedade momentos de aquisição de conhecimento. O evento veio promover debates sobre diversidade, identidade e educação antirracista, porque é pela educação que somos capazes de transformar, seguindo o caminho da reeducação da nossa sociedade”.

NEAD: Resultado final das vagas remanescentes para docentes do Curso de Tecnologia em Energias Renováveis da UAPI

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por intermédio do Núcleo de Educação a Distância, NEAD, da Universidade Estadual do Piauí, UESPI, no uso de suas atribuições legais, torna público o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado de Vagas Remanescentes para Professor Formador, Professor Assistente, Professor Orientador e Professor Supervisor bolsistas do Curso Tecnologia em Energias Renováveis, modalidade a distância, da Universidade Aberta do Piauí, conforme Edital UAPI NEAD UESPI nº 003/2025, mediante as condições estabelecidas no referido Edital.

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CLAA: Retificações do Edital Simplificado CLAA UESPI nº 001/2025 para o Programa Afirmasus

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação, CLAA, do Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na área da Saúde, Afirmasus, no uso de suas atribuições legais, torna pública as seguintes retificações referentes ao Edital Simplificado CLAA UESPI nº 001/2025.

SEI_GOV-PI – 0021354281 – FUESPI-PI – ERRATA

UESPI desenvolve projeto de letramento científico para fortalecer a produção textual na educação básica através do programa UESPITech II

Por Filipe Besnon

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmicas (LEIA), iniciou o desenvolvimento do projeto “Letramento Científico no Contexto da Educação Básica – Práticas Letradas Inovadoras”, aprovado no edital UESPITEC II. A iniciativa, coordenada por docentes do LEIA, tem como objetivo incentivar a produção de textos científicos por estudantes e professores da educação básica, especialmente do ensino médio, utilizando a plataforma digital WebLEIA. O projeto envolve ações formativas, pesquisa documental e criação de ferramentas pedagógicas inovadoras voltadas ao fortalecimento da escrita acadêmica nas escolas.

Imagem ilustrativa gerada por IA

O projeto é coordenado pela professora Dra. Shirlei Marly Alves, vice-coordenadora do LEIA, que atua ao lado da professora Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Mello, líder do laboratório. Segundo a docente, o trabalho integra um conjunto de ações que visam ampliar o acesso à ciência e fortalecer práticas de leitura e escrita no ambiente escolar. “O nosso projeto tem como objetivo geral incentivar e facilitar a produção de textos pertencentes aos gêneros projeto de pesquisa e relatório científico na educação básica, com base em protocolos de escrita inseridos na WebLEIA”, explica.

Com recursos de R$ 25 mil destinados pela UESPI para custeio e aquisição de equipamentos, o projeto prevê melhorias na infraestrutura do laboratório e no desenvolvimento da própria plataforma WebLEIA, criada por quatro membros do LEIA e já registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A ferramenta será programada para orientar estudantes na produção de textos científicos, oferecendo modelos, protocolos e sugestões pedagógicas adaptadas às quatro grandes áreas do conhecimento.

A iniciativa contempla ainda minicursos, oficinas e formações para professores da educação básica, voltadas ao estudo e à prática dos gêneros científicos abordados. Essas atividades serão realizadas ao longo da execução do projeto e contarão com a participação de equipes de docentes, estudantes de pós-graduação e graduandos vinculados ao LEIA.

Ao todo, participam do projeto oito docentes da UESPI, um pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UESPI), um doutorando da Universidade Federal do Piauí (UFPI), seis mestrandos do PPGL e nove estudantes de graduação – incluindo bolsistas de iniciação científica. A equipe é responsável por pesquisas que embasarão tanto a programação da plataforma quanto o desenvolvimento das ações formativas no projeto.

De acordo com a professora Shirlei Alves, a iniciativa tem impacto previsto em duas frentes complementares: “A primeira é o incremento de conhecimento da comunidade acadêmica acerca do letramento científico na educação básica. A segunda é a qualificação do letramento científico dos professores e dos estudantes, promovendo práticas de leitura e escrita que contribuam para a iniciação científica”.

A docente também destaca o alinhamento do projeto com políticas públicas nacionais voltadas à popularização da ciência: “Nós nos situamos dentro dessa grande política pública do governo federal, que busca ampliar o alcance da ciência na escola e fomentar seu papel transformador”.

Para a mestranda participante do projeto, Elis Rebeca, as ações desenvolvidas têm grande potencial de transformação. “Fazer parte do projeto é muito gratificante. O desenvolvimento de pesquisas científicas pode mostrar o que está dando certo e o que precisa ser melhorado em nossa educação. Acredito que essa iniciativa trará grandes contribuições para o campo do letramento científico.”

Com foco na democratização do acesso ao conhecimento científico, o projeto reforça o compromisso da UESPI com a formação integral de estudantes e professores, a promoção da cidadania e a inclusão educacional. Ao fortalecer práticas de escrita e pesquisa desde a educação básica, a universidade contribui de forma direta para a transformação social e o desenvolvimento de novas gerações de pesquisadores e cidadãos críticos.

PREX: Resultado preliminar do Processo Seletivo de bolsista do Programa Inclusão Social no campus de Uruçuí

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social, Campus Cerrado do Alto Parnaíba, Uruçuí PI, conforme Edital UESPI PREX DAEC SAE nº 81/2025.

SEI_GOV-PI – 0021331443.81 – Edital

PREX: Resultado final do Processo Seletivo de bolsista do Programa Inclusão Social no campus de Uruçuí

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público o Resultado Final do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social, Campus Cerrado do Alto Parnaíba, Uruçuí PI, conforme Edital UESPI PREX DAEC SAE nº 100/2025.

SEI_GOV-PI – 0021331384.100 – Edital

PREX: Homologação das inscrições do estágio não obrigatório em Direito no campus de Corrente

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna pública a Homologação das Inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Graduação Bacharelado em Direito da UESPI para lotação no Núcleo de Práticas Jurídicas, NPJ, no Campus Deputado Jesualdo Cavalcante, na cidade de Corrente PI.

SEI_GOV-PI – 0021332012 .102- Despacho

 

PROP: Seleção interna para proposta institucional FINEP MCTI FNDCT Identidade Brasil Acervos 2025

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Pró Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, PROP, informa a abertura de seleção interna destinada à composição da Proposta Institucional no âmbito da Chamada Pública MCTI FINEP FNDCT Identidade Brasil, Recuperação e Preservação de Acervos 2025.

SEI_0021345013_Edital_041

CHAMADA_Interna_propostas_FINEP_ANEXO-I

PREX: Homologação das inscrições do Edital UESPI/PREX/DAEC/SAE nº 97/2025 para o Curso de Física no Campus Poeta Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, considerando a Resolução CONSUN nº 008/2024, que trata do Programa Inclusão Social a aluno ou aluna com deficiência e ou transtornos do neurodesenvolvimento e ou altas habilidades e ou superdotação, e a necessidade de contemplar demanda existente no Campus Poeta Torquato Neto PI, torna público a Homologação das Inscrições, referente ao Edital UESPI PREX DAEC SAE nº 97/2025, Curso de Física.

SEI_GOV-PI – 0021323141.97 – Edital

PREX: Resultado preliminar do estágio não obrigatório em Direito no Campus Poeta Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, PREX, e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários, DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório para estudantes do Curso de Graduação Bacharelado em Direito da UESPI, interessados em atuarem na Pró Reitoria de Ensino e Graduação, PREG, Campus Poeta Torquato Neto em Teresina PI.

SEI_GOV-PI – 0021342974.98- Despacho

Uespi reforça papel estratégico no desenvolvimento do Piauí ao integrar o Programa “Mais Formação, Mais Renda” e prepara expansão de novos campi

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) consolidou sua posição como uma das instituições mais estratégicas no novo ciclo de desenvolvimento educacional e econômico do estado, ao integrar o Programa Mais Formação, Mais Renda – maior iniciativa de qualificação profissional da história do Piauí, lançada pelo Governo do Estado com investimento superior a R$ 750 milhões até 2030. Com foco em ampliar o acesso à formação profissional alinhada ao mercado de trabalho, o programa estabelece a expansão da oferta de cursos técnicos, graduação, pós-graduação e qualificação nas áreas mais dinâmicas da economia piauiense, como energias renováveis, tecnologia, agro, logística, serviços e turismo.

Nesse contexto, a Uespi se destaca tanto pelo alcance territorial quanto pela capacidade de formar profissionais qualificados em todas as regiões do Piauí. A expansão anunciada pelo governo, que inclui a reabertura dos campi de Valença, Paulistana e União, além da transformação do núcleo de Barras em campus representa um novo momento para a universidade, que ampliará de 12 para 16 campi, fortalecendo sua presença no interior e contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional.

Durante a solenidade de lançamento, o reitor da UESPI, professor Evandro Alberto, destacou que o programa responde a uma preocupação central do governo estadual: garantir que a formação educacional seja um caminho real e concreto para a entrada no mercado de trabalho e para o aumento da renda da população. Ele enfatizou, em suas palavras, que “a qualificação profissional precisa alcançar quem mais precisa e deve ser pensada como política estratégica, não como ação pontual”. O reitor também afirmou que a proposta do Mais Formação, Mais Renda nasceu justamente da necessidade de criar oportunidades sólidas para estudantes de todo o estado, alinhando o avanço educacional à empregabilidade. Segundo ele, a expansão da UESPI foi planejada dentro dessa estratégia, de modo a permitir que mais jovens tenham acesso a cursos que dialoguem diretamente com as novas demandas econômicas. “Estamos direcionando a universidade para áreas que já movimentam a economia piauiense e para setores que crescerão ainda mais na próxima década”, afirmou.

O reitor ressaltou que o plano prevê não apenas a ampliação física da universidade, mas também a construção de um ecossistema de formação que garanta renda e empregabilidade para os piauienses. Ao mencionar a reabertura dos campi citados pelo governador, ele afirmou que a universidade já trabalha para se estruturar internamente e garantir que toda essa expansão seja incorporada ao planejamento institucional. “Nosso desafio, agora, é preparar a infraestrutura acadêmica e administrativa para que essa expansão seja sustentável e efetiva”, disse. O processo, segundo Evandro Alberto, será conduzido em diálogo contínuo com o Governo do Estado e com a gestão que assumirá a reitoria em 2026, visto que as implementações das novas unidades estão previstas para ocorrer a partir dessa data. Ele destacou ainda que, ao lado do reitor eleito, professor Paulo Henrique, a UESPI seguirá alinhada às diretrizes do programa. “Estamos construindo uma transição muito responsável e planejada, porque o impacto desse programa será sentido por muitos anos”, afirmou.

O reitor eleito, professor Paulo Henrique, reforçou essa perspectiva ao afirmar que a participação da UESPI é essencial devido ao papel histórico da universidade na formação superior do estado. Ele destacou que a UESPI tem “o Piauí no seu DNA”, por sua forte capilaridade e presença consolidada tanto na capital quanto no interior. Para ele, o anúncio da reabertura dos campi representa não apenas um avanço institucional, mas também uma grande oportunidade para ampliar o acesso à educação pública e gratuita, contribuindo de forma direta para a melhoria da renda e das condições de vida da população piauiense.

Segundo o reitor eleito, a transformação de Barras em campus e a reabertura das unidades de Valença, União e Paulistana permitirão que a universidade chegue a 16 campi distribuídos por todo o território piauiense, reforçando sua missão de interiorizar o ensino superior. Ele destacou que essa expansão é coerente com o propósito do programa estadual e abre espaço para que a UESPI amplie ainda mais sua oferta de cursos alinhados às áreas estratégicas do desenvolvimento econômico do Piauí. Paulo Henrique também mencionou que os próximos meses serão dedicados ao alinhamento institucional com o Governo do Estado, especialmente no que diz respeito ao cronograma de implementação dos novos campi e ao fortalecimento das formações que compõem o programa.

A participação da UESPI no Mais Formação, Mais Renda vai além da infraestrutura e do aumento da oferta de vagas. A universidade, por meio de seus docentes, pesquisadores, alunos e egressos, já consolida pesquisas e projetos que dialogam com demandas essenciais do estado, como energias renováveis, meio ambiente, saúde pública e tecnologias emergentes. Durante a cerimônia, esse protagonismo foi evidenciado pelo depoimento de egressos e pesquisadores que atuam em áreas inovadoras, demonstrando como a formação oferecida pela UESPI tem gerado impactos reais na vida da população e nas cadeias produtivas do estado. Ao comentar esse aspecto, o reitor Evandro Alberto acrescentou: “A universidade pública precisa mostrar resultados, e os resultados estão aqui: nossos egressos estão inseridos nas áreas estratégicas do Piauí e contribuindo para transformar a economia local”.

Entre esses relatos, o egresso Renato Sousa destacou pesquisas desenvolvidas no âmbito do grupo Greentech, envolvendo sistemas de óxidos condutores ativados pela luz solar para aplicações de interesse social. Segundo ele, o trabalho busca soluções científicas voltadas às mudanças climáticas, ao meio ambiente e à saúde pública.

Renato explicou que uma das linhas de pesquisa envolve a produção de revestimentos bactericidas para ambientes hospitalares, utilizando materiais foto catalisadores capazes de reduzir contaminações por bactérias. “São soluções que têm impacto direto na vida da população, sobretudo no cuidado com a saúde”, afirmou.

Ele também mencionou pesquisas dedicadas ao tratamento de água no semiárido, com tecnologias ativadas por luz solar para melhorar a qualidade de reservatórios em regiões que enfrentam dificuldades no acesso ao recurso. O projeto, segundo o egresso, tem apoio do Governo do Estado. Além dessas frentes, Renato citou estudos voltados à produção de hidrogênio a partir da água, reforçando a busca por alternativas sustentáveis e alinhadas ao debate global sobre transição energética e clima.

O pesquisador ressaltou a importância dos investimentos na UESPI para ampliar oportunidades e fortalecer a pesquisa aplicada. “Investir na UESPI é tornar a educação mais justa, criando novas vagas, fortalecendo a ciência e contribuindo para a inovação. A pesquisa não para. Estamos sempre buscando gerar soluções que dialoguem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e tragam melhorias reais para a sociedade”, declarou, agradecendo ao governo pela iniciativa do programa Mais Formação, Mais Renda.

Ao integrar o Programa Mais Formação, Mais Renda, a UESPI passa a desempenhar um papel ampliado na política estadual de qualificação profissional. A expansão de campi, o reforço das ações de pós-graduação, o investimento em infraestrutura e tecnologia e a oferta de cursos alinhados a setores estratégicos da economia compõem o conjunto de medidas previstas para os próximos anos. As iniciativas têm como objetivo ampliar o acesso à formação no estado e apoiar a preparação de novos profissionais para atender às demandas de um mercado de trabalho em transformação.

UESPI encerra ciclo de avaliações do ENADE 2025 com prova dos Bacharelados

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) concluiu, neste domingo (23), o ciclo de avaliações nacionais de desempenho de 2025 com a aplicação do ENADE para os cursos de Bacharelado. Com isso, a instituição finaliza uma série de exames iniciada em outubro e considerada estratégica para o fortalecimento da qualidade do ensino superior.

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é uma avaliação do Ministério da Educação (MEC) que mede a qualidade do ensino superior no Brasil, analisando o desempenho dos estudantes ao final da graduação. O exame serve para monitorar o aprendizado, avaliar cursos e instituições, subsidiar políticas públicas e contribuir para a autoavaliação das universidades.

Segundo a coordenadora do Conecta Enade, Prof.ª Nadja Pinheiro, “a UESPI fechou com chave de ouro o ciclo de Exames de Desempenho de 2025”, destacando o compromisso institucional ao longo de todas as etapas. Ela lembrou que, antes da prova deste domingo, a universidade participou do ENAMED, em 19 de outubro, e do ENADE das Licenciaturas, no dia 26 do mesmo mês.

A professora ressalta que o conjunto de avaliações reflete um trabalho contínuo: “Esses momentos são fruto do trabalho de todo um ano, no qual a Administração Superior, a equipe do Conecta Enade, as direções de Centro, coordenações de curso, professores e alunos desenvolvem ações de orientação, engajamento e suporte logístico e psicológico a todos os envolvidos”.

O Programa “Conecta Enade”, criado pela Reitoria em julho de 2023, é uma iniciativa permanente que prepara os concluintes para todas as etapas do exame. Ele reúne três equipes: técnica, de Língua Portuguesa e pedagógica, que orientam os estudantes sobre o SINAES, a estrutura da prova, estratégias de leitura e escrita e conteúdos específicos de cada curso. O programa também reforça que o ENADE é componente curricular obrigatório para a colação de grau, aproximando o aluno do processo avaliativo. Para isso, promove oficinas, seminários, palestras e rodas de conversa que abordam a prova, metodologias de estudo e os indicadores de qualidade da educação superior.

De acordo com a coordenadora, a avaliação de desempenho é um componente curricular obrigatório e mobiliza toda a estrutura acadêmica da UESPI. Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) revisam conteúdos e discutem provas anteriores com os alunos, enquanto as coordenações e direções de curso organizam atividades de acolhimento, reflexão e apoio no dia da aplicação.

A UESPI também amplia o suporte através de suas equipes internas, incluindo o Serviço de Psicologia, garantindo atendimento integral às demandas dos estudantes.“Em 2025, os coordenadores e suas equipes foram protagonistas, se engajando em todas as etapas. Os alunos se sentiram mais dentro das propostas”, enfatiza Nadja Pinheiro. Apesar dos avanços, a professora cita que ainda há desafios operacionais nacionais. “O INEP ainda está tentando encontrar um formato que forneça suporte, com o sistema apresentando inconsistências. Porém, todos os problemas foram trabalhados em conjunto com a Procuradoria Educacional Institucional, responsável direta pelas avaliações”.

A docente reforça ainda que o Conecta Enade é coordenado pela Reitoria e Vice-Reitoria, mantendo vínculo direto com a Administração Superior e garantindo alinhamento estratégico no processo de avaliação institucional. Com o encerramento das aplicações em 2025, a UESPI aguarda agora a divulgação dos resultados, que devem contribuir para o aprimoramento dos cursos e fortalecimento dos indicadores de qualidade da universidade.

UESPI desenvolve projeto GIMMEVOX por meio do edital UESPITECH II, com foco em tecnologias assistivas inclusivas

Por: Lucas Ruthênio

O GIMMEVOX, projeto desenvolvido no âmbito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e contemplado pelo edital UESPITECH II, desponta como uma das iniciativas mais promissoras no campo das tecnologias assistivas voltadas à comunicação aumentativa e alternativa (CAA) no estado.

A proposta integra a segunda edição do programa que financia soluções científicas e tecnológicas alinhadas às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável Piauí 2050, fortalecendo ações inovadoras que impactam diretamente realidades sociais sensíveis. Com investimento de até R$ 25 mil para cada uma das propostas selecionadas, o edital incentiva o desenvolvimento de projetos que reforçam o papel da universidade pública como agente transformador, sobretudo em áreas como educação, saúde, tecnologia, inclusão social e inovação digital.

Tecnologia assistiva que nasce da vivência e da necessidade real

O GIMMEVOX surgiu a partir de uma necessidade real identificada por docentes e pesquisadores que lidam cotidianamente com crianças que enfrentam dificuldades complexas de comunicação, um público para o qual o acesso a recursos especializados ainda é significativamente limitado no Piauí.

O professor Alcemir Rodrigues explica que a concepção do projeto nasceu dentro do doutorado da professora Olívia Mafra, mãe atípica que vivencia diretamente os desafios vividos por crianças que não conseguem emitir voz, embora compreendam plenamente o ambiente ao redor. Segundo ele, “a ideia surgiu durante o doutorado da Profa. Olívia Mafra. Ela, mãe atípica, resolveu pesquisar sobre tecnologias assistivas durante o seu doutorado, que ainda está em andamento. No contexto piauiense, identificamos a partir da vivência da Profa. Olívia e da experiência da Profa. Nadja, na educação especial, que educadores e terapeutas têm dificuldade de acesso a esse tipo de tecnologia assistiva para educação e terapia de crianças com dificuldades complexas de comunicação”. Essa união entre vivência pessoal, prática profissional e pesquisa acadêmica moldou os alicerces da proposta, evidenciando a importância de soluções tecnológicas pensadas a partir da escuta da comunidade e das demandas concretas de quem convive com essas barreiras diariamente.

A construção do aplicativo foi orientada por critérios técnicos e pedagógicos cuidadosamente planejados para atender diferentes níveis de limitação comunicacional. O professor Alcemir Rodrigues destaca que a equipe optou por uma abordagem focada no essencial, concentrando o aplicativo em uma funcionalidade central de acesso imediato para o usuário. Ele explica que “o aplicativo gira em torno de uma única funcionalidade: emitir voz. Que é de onde vem o nome do mesmo. Crianças com necessidades complexas de comunicação, apesar de entenderem, não conseguem emitir voz. Pedagogicamente, o app deverá poder se adaptar ao nível de comunicação da criança”. Em vez de construir uma plataforma complexa e multifacetada, a equipe priorizou uma solução simples, direta e intuitiva, capaz de vocalizar frases digitadas ou selecionadas pela criança, facilitando sua interação com professores, familiares, terapeutas e colegas.

Usabilidade como eixo central da inovação

Para isso, o GIMMEVOX se fundamenta em tecnologias acessíveis, como o recurso nativo de smartphones conhecido como Texto-to-Speech, que transforma texto em áudio. Esse mecanismo permite que frases montadas no aplicativo sejam vocalizadas de forma clara e funcional, promovendo autonomia e independência para crianças que enfrentam barreiras comunicacionais. A proposta também se diferencia por considerar, desde o início, o contexto socioeconômico das famílias piauienses, reconhecendo que soluções inclusivas devem ser adaptáveis, configuráveis e sensíveis à realidade local. Como afirma o professor Alcemir Rodrigues, “o GIMMEVOX é uma aplicação que busca amadurecer a ideia de um dispositivo dedicado à vocalização de frases. Além disso, a ideia é que o aplicativo possa ser configurado pelas famílias atípicas e/ou terapeutas que supervisionarem o processo terapêutico e educacional”.

Embora o aplicativo ainda esteja em fase de desenvolvimento e não tenha sido finalizado, a equipe já planeja a etapa de validação em parceria com terapeutas, profissionais da educação especial e famílias atípicas. O professor Alcemir Rodrigues ressalta que essa etapa será decisiva, pois permitirá ajustes finos na usabilidade, na adaptação do conteúdo e na experiência geral do usuário. Ele explica que “o aplicativo ainda não está finalizado. Espera-se, como passos seguintes, contar com o apoio de terapeutas e famílias atípicas para a validação e refinamento do aplicativo”. Essa fase também envolve desafios importantes, especialmente no que diz respeito à modelagem do conteúdo e à adequação da ferramenta às diferentes particularidades comunicacionais de cada criança. De acordo com o docente, “o principal desafio tem sido a modelagem do conteúdo, de maneira a melhor se adequar às necessidades dos usuários. Temos tido contato recorrente com terapeutas e recorrido à literatura científica para detalhes específicos do aplicativo”.

A construção do GIMMEVOX também envolve uma forte articulação interdisciplinar que integra áreas como tecnologia, linguística, educação especial e design. Essa integração é fundamental para garantir que o aplicativo seja, ao mesmo tempo, funcional, claro, acessível e acolhedor. O professor Alcemir Rodrigues explica que “enquanto a linguística e a educação moldam o conteúdo do aplicativo, o design busca melhorar a apresentação do mesmo”, reafirmando que a eficácia de tecnologias assistivas depende de uma combinação multidisciplinar que leve em conta aspectos técnicos, pedagógicos, visuais e emocionais.

Os impactos sociais esperados com a implementação do GIMMEVOX são amplos e profundos. O professor Alcemir Rodrigues destaca que o objetivo central do projeto é democratizar o acesso a tecnologias assistivas no Piauí, ampliando a autonomia e a qualidade de vida de crianças que dependem de alternativas comunicacionais para expressar desejos, emoções e necessidades básicas. Ele afirma que “espera-se dar acesso a tecnologia assistiva a mais pessoas. Assim como toda tecnologia assistiva, a nossa pretende melhorar a qualidade de vida daqueles que dependem dela e de seus responsáveis, dando, principalmente, uma maior independência a eles”. A vocalização de frases simples pode transformar a rotina dessas crianças e seus cuidadores, reduzindo frustrações, fortalecendo vínculos e abrindo novas possibilidades de desenvolvimento cognitivo, educacional e socioemocional.

O papel do UESPITECH II no avanço da pesquisa

Imagem ilustrativa gerada por IA

O edital UESPITECH II foi determinante para o avanço do projeto, permitindo que a equipe tenha acesso a recursos essenciais para o desenvolvimento técnico da proposta. O financiamento viabiliza a aquisição de equipamentos necessários à prototipagem, modelagem e testes práticos, bem como acessórios voltados à ergonomia e adaptação dos dispositivos que serão utilizados na validação. O professor Alcemir Rodrigues destaca que “o edital permitirá a aquisição de equipamentos para a prototipagem e modelagens dos dispositivos dedicados, bem como de acessórios para a ergonomia dos smartphones a serem utilizados para o desenvolvimento e validação da aplicação”. Sem esses recursos, muitas etapas estruturais seriam inviáveis, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de um hardware próprio uma das metas do projeto.

Com relação ao futuro, a equipe enxerga perspectivas positivas de continuidade e expansão, com possibilidades de parcerias institucionais e aplicação prática em escolas, clínicas multidisciplinares e programas de educação especial. O professor Alcemir Rodrigues afirma que o objetivo é levar o GIMMEVOX para além dos muros da universidade e torná-lo uma ferramenta disponível em diferentes contextos terapêuticos e educacionais. Ele explica que “o aplicativo deverá ser comercializado, para escolas, clínicas, profissionais de terapia e educação especial de crianças com tais necessidades especiais. Pretende-se ainda construir um dispositivo dedicado, para não depender de smartphones”. A ideia é que a tecnologia desenvolvida na UESPI seja capaz de atender não apenas à demanda local, mas também se tornar uma referência regional e potencialmente nacional no campo das tecnologias assistivas de comunicação.

Assim, o GIMMEVOX se consolida como um projeto que sintetiza os objetivos do UESPITECH II: inovação alinhada à realidade local, pesquisa aplicada com impacto social e fortalecimento da UESPI como produtora de conhecimento comprometido com inclusão e desenvolvimento humano. O projeto, atualmente em fase de desenvolvimento, propõe um recurso de comunicação assistiva voltado a crianças com dificuldades complexas de fala, e segue avançando conforme as etapas técnicas previstas pela equipe responsável. Com a continuidade das pesquisas e dos testes de validação, a iniciativa poderá subsidiar futuras aplicações em contextos educacionais e terapêuticos, dependendo dos resultados obtidos ao longo do processo.

UNATI encerra disciplina com Workshop que resgata memórias afetivas

Por Ryan Alves

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) encerrou as atividades da disciplina “Felicidade e Bem-Estar” em um clima de emoção e celebração com o “Workshop da Saudade”, evento dedicado ao resgate afetivo das memórias da infância e da juventude.

UNATI celebra memórias e encerra semestre com o emocionante “Workshop da Saudade”.

Durante o workshop, a programação reuniu brincadeiras antigas, comidas típicas, um desfile inspirado nos anos 70, músicas marcantes e uma mostra de objetos que fizeram parte das vivências dos participantes. A proposta fortaleceu os vínculos do grupo e reafirmou o papel da UNATI como espaço de convivência, acolhimento e reconstrução de histórias.

UNATI valoriza histórias de vida em evento especial de encerramento.

 

Para a discente da UNATI Rosileide Rios, o encontro foi ainda mais especial, pois a proposta do workshop trouxe à tona memórias profundas da infância, reavivadas pelas dinâmicas, objetos, músicas e comidas que marcaram época. Segundo ela, revisitar esse passado é também revisitar a própria identidade. “Recordar a infância por meio das atividades de hoje despertou lembranças muito fortes. Nós voltamos para um tempo em que as brincadeiras eram simples, mas cheias de significado. Corríamos na rua, inventávamos jogos, criávamos histórias e usávamos muito da imaginação, porque era isso que nos guiava. Hoje, muitas crianças estão deixando de viver esse período tão precioso muito cedo. E com esse workshop eu pude sentir tudo de novo, a alegria, a inocência, a simplicidade. Foi como reencontrar a criança que ainda existe dentro de mim”, confirmou a discente.

 

Afeto e memória guiam encerramento de disciplina na Universidade Aberta à Terceira Idade.

A professora Majaci Sousa, que administrou a disciplina durante todo o semestre, destacou que o encerramento traduz a essência da UNATI ao promover experiências que fortalecem a autoestima, a socialização e a recuperação de memórias afetivas. “Com o encerramento da disciplina, eu quis trazer um momento que realmente tocasse cada um dos nossos estudantes, despertando lembranças, emoções e histórias da infância e da juventude. A UNATI nos permite reviver experiências únicas, que muitas vezes não vivemos nem mesmo com a família ou em outros grupos sociais. Aqui a gente dança, estuda, lê e cria amizades, o que é fundamental para a terceira idade. Nos faz sentir vivos e viver essa fase de forma integrada. E com esse workshop nós conseguimos trazer essas lembranças de forma leve e afetiva, resgatando brincadeiras, músicas, objetos e sabores que marcaram gerações. Foi um reencontro com quem fomos e com quem continuamos sendo”, relatou a docente.

Memória afetiva marca encerramento da disciplina Felicidade e Bem-Estar na UNATI.

A discente da UNATI Socorro Braga, que participa do programa há mais de 10 anos, também comentou sobre a importância do evento e sobre como a UNATI transforma o cotidiano dos idosos ao oferecer vivências marcadas pelo afeto, pela troca e pelo sentimento de pertencimento. Para ela, o encerramento da disciplina sintetizou a energia, o acolhimento e a alegria que o programa proporciona diariamente. “Esse encerramento foi maravilhoso, porque trouxe à tona tudo aquilo que vivemos ao longo da disciplina, a alegria, o acolhimento e aquela vontade boa de reviver nossa história. Foi um momento preparado com muito carinho, que fez a gente lembrar da infância, da juventude e de tudo o que nos marcou. E a UNATI é isso. Aqui a gente encontra oportunidades que nos fortalecem e dão sentido ao nosso dia a dia”, afirmou a aluna.

UNATI encerra disciplina com Workshop especial de resgate de memórias.

A atividade evidenciou, na prática, como momentos de partilha e memória coletiva fortalecem a autoestima, o pertencimento e as conexões afetivas entre os participantes. O encontro também mostrou o valor do diálogo entre instituições e comunidade, criando vínculos e ampliando espaços de convivência acolhedora.

NEAD: Convocação referente ao Processo Seletivo de Tutores Presenciais e a Distância conforme Edital NEAD UESPI UAB Nº 007/2023

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por intermédio da Coordenação de Projetos e Documentação do Núcleo de Educação a Distância, NEAD, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado para Tutor Presencial e Tutor a Distância para os polos do NEAD UESPI UAB, com vista a atender os cursos de Licenciaturas em Letras Espanhol, Letras Português, Letras Inglês, Pedagogia, História e Matemática, e Cursos de Especialização em Língua Portuguesa e Especialização em Ensino de Matemática no Ensino Médio, Edital NEAD UESPI UAB Nº 007/2023.

CONVOCACAO_N__12_EDITAL_007_2023

CLAA: Seleção de tutor bolsista para o Programa AFIRMASUS

A Universidade Estadual do Piauí, UESPI, por meio da Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação, CLAA, do Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na área da Saúde, AFIRMASUS, considerando a necessidade de contemplar demanda existente, torna público o presente Edital para seleção de tutor bolsista para o Programa Nacional de Apoio à Permanência, Diversidade e Visibilidade para Discentes na área da Saúde, AFIRMASUS.

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