UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Curso de agronomia da UESPI realiza curso de tratorista agrícola

Por Roger Cunha

Com o objetivo de aprimorar as habilidades e conhecimentos dos futuros profissionais do setor agrícola, o curso de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, no campus Torquato Neto, promoveu um curso de Tratorista Agrícola. Estruturado para proporcionar uma formação completa e abrangente, o curso combina módulos teóricos e práticos. Durante a formação, os participantes adquiriram tanto o conhecimento técnico necessário para a operação eficiente de tratores quanto a experiência prática essencial para enfrentar os desafios do campo com competência e segurança.

Aluno na prática do curso de tratorista agrícola

O professor e instrutor do SENAR, Thiago Lima, esclareceu que o curso de Tratorista Agrícola, promovido pelo curso de Agronomia, tem como objetivo proporcionar aos alunos, que estão nos últimos períodos do curso, um conhecimento aprofundado sobre a operação e manutenção de tratores e outras máquinas agrícolas. “O objetivo desse curso é passar para os alunos, que a maioria são formandos, já estão nos últimos períodos do curso de Agronomia, a importância da operação e de conhecer a operação e manutenção de tratores agrícolas, das máquinas e implementos, não são somente tratores agrícolas que eles fazem, e adquirir um conhecimento mais aprofundado com relação à disciplina de máquinas e motores que é fornecida ao longo do curso para eles, e agora eles vão estar tão aptos tanto a operar como também a repassar os seus conhecimentos futuramente para novos profissionais, novas turmas, alunos”, explicou o professor.

Ele destacou que o curso busca complementar a formação dos alunos na disciplina de máquinas e motores, preparando-os não apenas para operar esses equipamentos com competência, mas também para transmitir seu conhecimento a futuros profissionais e novas turmas. “Com essa capacitação, os estudantes estarão mais bem preparados para enfrentar os desafios do setor agrícola e contribuir para a formação de novos profissionais na área”, concluiu Thiago Lima.

Experiência prática dos alunos de Agronomia no curso tratorista agrícola

O professor explicou que o curso de Tratorista Agrícola foi estruturado em em aulas teóricas e práticas. Inicialmente, os alunos participaram de 16 horas de aulas teóricas, onde adquiriram conhecimentos fundamentais sobre a operação e manutenção de tratores e implementos agrícolas. Agora, a etapa prática está prestes a começar, com atividades que incluirão a manutenção das máquinas, a regulagem dos implementos e o aprendizado prático da operação dos equipamentos. “Estamos iniciando a fase prática, que inclui a manutenção das máquinas, a regulagem dos implementos e o aprendizado prático na operação dos equipamentos. Essa abordagem prática é fundamental para que os alunos não apenas compreendam os conceitos, mas também saibam aplicá-los de forma eficaz. O objetivo é que eles estejam preparados para utilizar essas habilidades no campo e transmitir esse conhecimento a futuros profissionais após a graduação”.  Explicou o docente.

Tarcísio Wesley, aluno de Agronomia, destacou a importância do curso de Tratorista Agrícola tanto para sua vida profissional quanto pessoal. “Esse curso é importante porque, quando saímos do curso, temos a teoria sobre máquinas e implementos, mas não temos a experiência e o contato direto com as máquinas”, explicou. Ele apontou que a experiência prática é muito importante para alinhar a teoria e prática. “Aqui no curso, é importante porque vamos ter esse contato, aprender a operar, aprender como fazer a manutenção na máquina, e isso vai ajudar na vida prática”, acrescentou.

Tarcísio Wesley ressaltou que essa experiência prática é fundamental para aplicar o conhecimento teórico na vida real, especialmente quando estiver atuando em propriedades agrícolas. “Quando estivermos na fazenda, vamos saber como passar as instruções e tudo mais”, comentou, destacando que o aprendizado adquirido será um diferencial significativo tanto em sua carreira quanto na gestão de uma propriedade agrícola.

 

Integração da teoria com a prática através das atividades realizadas no Curso de Educação Física

Por Roger Cunha

As atividades do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, são conhecidas pela integração harmoniosa entre teoria e prática. Com a chegada do final do semestre, uma série de eventos proporciona aos estudantes vivências práticas das teorias aprendidas em sala de aula, consolidando, assim, o conhecimento adquirido e preparando-os para os desafios reais da profissão.

Alunos do 2° bloco de educação física

No dia 11 de junho, o campo de atletismo da universidade foi palco de uma prática especial envolvendo os alunos do 2° período, sob a orientação do professor Galba Coelho, na disciplina Fundamentos do Atletismo. O professor destacou a importância dessa atividade como preparação essencial para o mundo além dos muros da universidade. “Estamos preparando os alunos para vivenciar situações reais, especialmente nas escolas. Organizei uma gincana com etapas de atletismo, como 100 metros rasos, 400 metros, revezamento, salto em distância e salto triplo. Essa competição visa motivá-los e também desenvolver as habilidades de organização, que são essenciais para o futuro profissional”, explicou o docente.

Prática do atletismo no campus Torquato Neto

Essas práticas moldam os alunos para o mercado de trabalho e proporciona situações reais que eles encontrarão em suas carreiras. “Quando os alunos se formarem e forem trabalhar, por exemplo, em Simplício Mendes, terão oportunidades para ensinar atletismo. Estamos incentivando-os a elaborar gincanas e competições para motivar os alunos, preparando-os para o ambiente escolar”, afirmou o professor.

Alunos do curso de Educação Física

Além do preparo técnico, o professor Galba Coelho destacou o impacto das atividades na formação dos alunos: “Estamos oferecendo a oportunidade para desenvolverem as habilidades naturais de correr, saltar e arremessar, ajustando aspectos técnicos para que se tornem profissionais qualificados.” O professor também compartilhou exemplos do potencial dos alguns alunos. “Algumas meninas correram com uma diferença mínima de segundos de um recorde nordestino. Isso demonstra como a técnica pode fazer diferença e como essas práticas os preparam para a profissionalização.”

Campo de atletismo da UESPI, Campus Torquato Neto

George Aguiar, aluno do segundo período, reconhece a importância dessas práticas para o futuro profissional. “Na maioria das vezes, na escola, nos deparamos apenas com esportes populares, mas, aqui, estamos aprendendo diversos esportes olímpicos e suas técnicas.”

Maria Vitória, também do segundo período, destacou a influência dessas práticas na vida acadêmica e pessoal: “Essas atividades físicas ajudam também na nossa saúde e nos preparam para enfrentar desafios fora da universidade. Pretendo me especializar em várias modalidades, aproveitando minha experiência prévia no atletismo e no voleibol.”

Mostra de trabalhos e atividades curriculares do curso de Educação Física.

Já no dia 12 de junho, foi realizada a Mostra de Trabalhos e Atividades Curriculares do curso de Educação Física, uma atividade do projeto “Conectando Movimento e Tecnologia: Explorando os Horizontes da Educação Física”, coordenado pelas professoras Patrícia Uchoa, Yula Menezes e Francilene Batista. A programação incluiu relatos de experiência, palestras, uma mostra de ginástica geral e apresentações de banners desenvolvidos pelos alunos.       

Palestra com a Prof. Me. Thanandra Priscila.

“A mostra nasceu da necessidade de socializar os saberes, os conhecimentos, as aprendizagens que acontecem durante o semestre. Dessa forma, os alunos têm a oportunidade de revisar tudo o que viram e socializar com alunos de outros períodos. Por ser um projeto de extensão, eles têm atividades acadêmicas que complementam a carga horária, incluindo algo que extrapole as disciplinas. Os alunos recebem certificação, tanto os que apresentam como os que participam, o que é valioso para seu desenvolvimento acadêmico”, explicou a coordenadora do evento, professora Yula Menezes.

Alunos do curso de educação física durante apresentação dos banners

Alunos de Educação Física apresentando seus trabalhos

A aluna Andressa Mineu, do 4° período, enfatizou a importância das atividades para o curso de Educação Física, porque permitem aos discentes visualizarem e revisarem tudo que foi aprendido ao longo do semestre. “É muito importante porque conseguimos ver tudo que foi feito e trabalhado. Isso mostra que realmente fizemos algo significativo.”

Apresentação dos trabalhos na mostra de Educação Física

O aluno José Murilo, do 5° período, avaliou positivamente a apresentação dos trabalhos do curso de Educação Física e afirmou que essas atividades proporcionam um enriquecimento científico também no curso. “Esses trabalhos são extremamente importantes para o curso. É interessante conhecer as diferentes modalidades e novos conhecimentos.” Já para os alunos Daniel Moreira Laécio Freitas, todos do 5° período do curso de Educação Física, a presença de profissionais convidados para explicar temas relacionados ao curso e a integração entre estudantes, professores e convidados acaba por promover uma troca bem atual de conhecimento. 

Mostra de trabalhos e atividades curriculares do curso de Educação Física

Apresentação dos trabalhos realizados pelos os alunos de Educação Física

Biologia Parnaíba: aula de campo em Tianguá promove conhecimento prático e integração entre alunos do curso

Por Anny Santos

Estudantes do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, tiveram a oportunidade de participar de uma aula de campo em Tianguá, no Ceará. A iniciativa se originou na Disciplina de Biologia das Criptógamas. A atividade ocorreu no último final de semana, entre os dias 08 e 09 de julho, e teve como objetivo a coleta, o reconhecimento e a identificação de espécies de plantas em seu habitat natural.

A aula de campo foi coordenada pela Professora Dra. Maria da Conceição Sampaio Alves Teixeira, juntamente com a colaboração do Monitor da Disciplina de Biologia das Criptógamas, Gabriel Bahia, e do aluno do 4° bloco e Presidente do Centro Acadêmico de Biologia, Luís Felipe Matos. Discentes do 4°, 6° e 8° bloco participaram da atividade. A integração entre diferentes blocos permitiu um ambiente propício para a troca de conhecimento e fortalecimento dos laços acadêmicos.

De acordo com a professora Dra. Maria da Conceição, a aula também contribuiu para a formação acadêmica e pessoal dos estudantes. A identificação das espécies de plantas durante a atividade permitiu o aprofundamento do conhecimento nessa área específica, fortalecendo a base de conhecimento dos participantes. “Foi um experiência muito boa. Pudemos perceber a a interação entre os discentes e como, de fato, a prática possibilitou um maior aprendizado. Estar em um local próximo a natureza possibilitou relembrar conteúdos já estudados”.

A equipe de estudantes visitou, inicialmente, a cidade de Tianguá, mais especificamente o Sítio do Bosco, conhecido por oferecer um ambiente úmido e propício para a reprodução das espécies de plantas estudadas. Durante a visita, foram observadas diversas espécies, incluindo briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. A rica diversidade de flora presente na região proporcionou uma experiência enriquecedora para os participantes.

Para o aluno do 4° bloco, Luís Felipe Matos, a realização de aulas de campo proporcionam aos alunos uma ampla gama de possibilidades de aprendizado, mostrando como os conceitos teóricos se aplicam na prática. Além disso, incentivam o desenvolvimento do pensamento crítico-científico e promovem a integração entre os colegas de turma e isso pode ser conferido. “As aulas de campo, dentro do curso de biologia, podem influenciar bastante para o desenvolvimento profissional e científico dos alunos, já que, dependendo da disciplina, nós alunos reconhecemos, identificamos e algumas vezes realizamos coletas para melhor estudar as diferentes espécies de plantas, animais e ambientes. Por isso, servem para uma melhor absorção do conteúdo e sanar dúvidas, além de possibilitar uma maior conexão dos discentes com os docentes, também dá um gás e gera mais interesse para a permanência dos alunos dentro do curso”.

Zootecnia Teresina: alunos realizam aula prática em Nazária-PI

Por Anny Santos

Alunos do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realizaram uma aula prática, na última segunda-feira (05), em uma granja de Galinhas Caipiras, no município de Nazária, Piauí.

A coordenação do curso estimula a promoção de aulas práticas para que os alunos possam associar a teoria de sala de aula com a prática no campo e assim ter uma formação acadêmica mais completa. Com isso, a atividade foi organizada pela Profa. Dra. Débora Carvalho, responsável por ministrar as disciplinas de Avicultura e Melhoramento Genético Animal 2.

De acordo com a Professora, o contato direto com campo e com o produtor, vivenciando in loco as práticas da produção de aves caipiras, tanto de linhagens especializadas como de raças locais, contribuirá para a bagagem de conhecimento do discente nessa importante área da Zootecnia, que muito tem crescido no Estado do Piauí, com perspectiva de que absorva bastante profissionais no futuro.

“Os alunos puderam vivenciar, na prática, como se formula ração para aves caipiras e suas particularidades. Também viram sobre manejo de pintos, vacinações de aves, manejo de aves poedeiras e aves de reprodução, diferenciações de grupos genéticos de aves caipiras e, até mesmo, práticas de bioseguridade em granja caipira. Todas essas ações realizadas na prática. Ações como essas somam como diferencial na vida profissional dos alunos”, destaca.

Segundo a aluna Ayrlane Cavalcante, do 6° bloco do curso, a experiência foi maravilhosa. O lugar é completo, organizado e bastante acolhedor, com o diferencial de que tudo é realizado de forma orgânica e natural. “Eu, particularmente, não me interessava muito pela área da avicultura, porém, tive uma experiência tão boa que vimos que não é um bicho de sete cabeças e me despertou bastante interesse. Acredito que não só em mim, mas na maioria da nossa turma de Zootecnia do sexto bloco”.

Jyslaine Pereira, aluna do 8° bloco, reforça a experiência como única e enriquecedora, pois trouxe um aprendizado que não pode ser adquirido apenas em sala de aula. “Essa experiência contribuiu muito para que eu, enquanto acadêmica, entendesse e visse como realmente funciona na vida real todo um sistema de criação e produção de galinhas caipiras. Mostrou que é possível utilizar e produzir, de forma satisfatória, a raça nativa do nosso estado que é a Canela-Preta. Além disso, trouxe uma maior aproximação com o produtor e mostrou como funciona toda a dinâmica da sua produção e, possivelmente, abrirá portas para que nós estudantes possamos ter oportunidades de estágio, podendo nos inserir no mercado de trabalho”.