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Cartilha de Saúde Bucal e Violência uma parceria entre instituições para transformar o cuidado

Por Roger Cunha 

Uma nova cartilha lançada em parceria entre a Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde, o Grupo Práxis da UESPI e outras instituições nacionais promete transformar a maneira como profissionais de saúde bucal enfrentam situações de violência. Intitulada “A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências”, a publicação será apresentada durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em 25 de janeiro de 2025, na Arena Saúde Bucal.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

A cartilha surge como um material essencial para capacitar equipes de saúde bucal na identificação de sinais de violência e no manejo adequado desses casos, ampliando o cuidado integral no Sistema Único de Saúde (SUS).

A ideia de criar a cartilha nasceu das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, promovidas pela Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde. Durante esses encontros, profissionais e pesquisadores discutiram a necessidade de um material que abordasse o papel da equipe de saúde bucal na identificação e enfrentamento das mais variadas formas de violência. “A cartilha foi uma ideia da Coordenação Geral de Saúde Bucal, que, através das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, convidou os membros para a elaboração do material”, explica a professora Brunna Verna, do Grupo Práxis da UESPI e uma das colaboradoras do projeto.

Práxis- UESPI

A cartilha destaca como os profissionais de saúde bucal podem se tornar aliados estratégicos no combate às violências. Segundo Bruna Verna, o material apresenta orientações práticas para que dentistas e demais integrantes da equipe identifiquem sinais de abuso, notifiquem os casos às autoridades competentes e, quando necessário, encaminhem os pacientes a outros níveis de atenção ou redes de apoio. “A ideia é mostrar como a equipe de saúde bucal, como parte da Atenção Primária à Saúde, pode identificar situações de violência, manejá-las adequadamente e, em casos necessários, referenciá-las para outras instâncias do sistema de saúde ou rede de proteção”, explica Bruna Verna.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

Além disso, a cartilha busca fortalecer a compreensão dos profissionais sobre a importância da atuação integrada no SUS, ressaltando como a atenção à saúde bucal pode impactar diretamente a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade.

O desenvolvimento da cartilha foi possível graças a uma articulação coordenada entre diferentes instituições. A professora destaca o papel estratégico da CGSB e do Grupo Práxis, bem como o apoio do Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva da UNICAMP. “A Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde conseguiu liderar muito bem a articulação dos grupos de pesquisa, incluindo o Práxis UESPI. Minha atuação como docente no Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva também foi primordial para viabilizar colaborações dessa relevância”.

Essas colaborações resultaram não apenas na cartilha, mas também em projetos de extensão e pesquisa com projeção nacional e internacional. “Estamos avançando para uma parceria com a Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, especialmente sobre violência doméstica. Isso reforça o papel da Universidade Pública na construção de políticas públicas e no enfrentamento de questões sociais tão sensíveis”, complementa a docente

A cartilha também reflete uma mudança de paradigma na abordagem da violência dentro do contexto da saúde bucal. Segundo Profª. Brunna, a publicação não apenas oferece ferramentas práticas, mas também estimula os profissionais a entenderem seu papel como agentes transformadores no cuidado integral e na proteção de pacientes. “Através desse material, esperamos capacitar os profissionais de saúde bucal para identificar sinais de violência, garantir notificações precisas e promover ações que protejam as vítimas”, pontua a pesquisadora.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

O lançamento oficial da cartilha será realizado no dia 25 de janeiro de 2025, durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em um painel na Arena Saúde Bucal. Na ocasião, especialistas apresentarão os principais pontos do material e discutirão estratégias para sua implementação prática no SUS. “Acreditamos que essa cartilha será um divisor de águas na forma como os profissionais de saúde bucal abordam as violências. Além disso, ela reforça o compromisso da universidade e do SUS em construir uma sociedade mais justa e protetiva”, conclui Brunna Verna.

Para mais informações, os interessados podem acessar a cartilha no site do Ministério da Saúde ou acompanhar os detalhes sobre a palestra no CIOSP pelos canais oficiais.


Acesse a cartilha: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/equipe_saude_bucal_enfrentamento_violencias.pdf

Profa. Dra. Brunna Verna Castro Gondinho; Docente do Curso de Odontologia UESPI e da Residência Multiprofissional em Saúde da Família UESPI e Líder do Grupo Práxis UESPI

Professora e aluna do curso de Direito publicam cartilha informativa sobre os benefícios da Previdência Social

Por Anny Santos

Professora e aluna do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, publicam pela EdUESPI uma cartilha informativa sobre os benefícios da Previdência Social.

Elaborada pela professora Dra. Auricelia Melo e pela aluna Isabelly Silva, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (PIBEU 2023/2024), a cartilha tem o objetivo auxiliar a compreensão sobre os benefícios previdenciários através de uma leitura simples e direta.

No texto da cartilha são destacados os principais benefícios da previdência social, abordando como funciona todos os processos, quais os requisitos e como requerer esses benefícios, além de prestar orientações sobre o Benefício de Prestação Continuada, que é um benefício assistencial.

Segundo a Professora, do ponto de vista acadêmico, a pesquisa desenvolve uma atividade de extensão que possibilita levar a todas as pessoas informações relevantes para a vida delas. “Além disso, o projeto possui uma relevância social e jurídica, pois parte do ensino da disciplina de Direito Previdenciário, levando à comunidade informações imprescindíveis”.

As noções básicas do Direito Previdenciário, bem como o rol de benefícios previdenciários e assistenciais, ainda não são acessíveis à população em geral de acordo com a Docente. Sendo assim, por essa carência social, a cartilha foi idealizada de modo que conceitos e benefícios pudessem ser disseminados a partir de explicações simples e acessíveis.

Para Isabelly Silva a produção da cartilha foi muito enriquecedora, pois possibilitou um contato próximo com os benefícios previdenciários, já que para resumir cada um deles foi necessário estudar com maior amplitude e visualizar a prática. “Para minha formação, em especial, a cartilha é de grande destaque, pois é um diferencial na vida acadêmica e o início da vida profissional, já que um dos meus grandes sonhos é me tornar professora universitária”.

Sobre o Projeto de Extensão

A professora desenvolve, juntamente com alunos do 9° período do curso de Direito, o projeto de extensão “Direito Previdenciário na Comunidade”, com ações que possuem o intuito de levar esclarecimentos à população. A cartilha é produto do PIBEU, onde são desenvolvidas palestras mensais que levam  as informações sobre os benefícios.

Pesquisa: saiba quais são os hábitos que podem afetar qualidade do sono dos estudantes

Por Liane Cardoso

Aumentar o ritmo de estudos e intensificar a rotina de leituras faz parte da vida acadêmica durante o andamento do período letivo. Contudo, esse esforço, quando mal administrado pode afetar a qualidade de vida dos discentes. Para analisar questões como essa, o acadêmico de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí, Wesley Macedo, desenvolveu um estudo sobre a qualidade do sono dos universitários da UESPI.

O trabalho foi realizado através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2020-2021) e contou com orientação da professora Daisy Satomi, docente do curso de Fisioterapia e presidente da Liga do Sono da UESPI. Os dados da pesquisa foram coletados durante o recesso acadêmico – pausa das atividades da UESPI em virtude da Pandemia da COVID-19 – e o período 2020.1, que iniciou em janeiro deste ano.

De acordo com Wesley Macedo, na comparação do recesso acadêmico com o quinto período (2020.1) de estudantes da área de humanas, exatas e natureza da UESPI, o quesito qualidade de vida obteve um score razoável – 61 no recesso e 56 no período 2020.1.

Os pesquisadores também conseguiram identificar facetas positivas e negativas que influenciaram na qualidade do sono durante os dois períodos analisados. Mobilidade, autoestima, novas informações e habilidades foram características positivas destacada pelos alunos. Fatores como desconforto, dor e dependência de medicação também foram constatados no estudo.

O acadêmico de fisioterapia destaca ainda que a qualidade do sono está diretamente associada a fatores como: alimentos e bebidas ingeridas antes do período de repouso, uso de equipamentos eletrônicos (tablets, notebooks e celulares) antes de dormir e a perda de sono por atividades acadêmicas, sejam atividades obrigatórias ou extracurriculares.

“A carga horária do período letivo não influenciou diretamente na qualidade do sono, pois os níveis de sonolência foram semelhantes em ambos os períodos”, pontuou o aluno. Nesse ponto, ele enfatiza que a organização pessoal é fundamental para um repouso adequado.

A orientadora da proposta esclarece que para uma boa noite de sono, é necessário ter bons hábitos noturnos e diurnos, pois cada ação se complementa e têm repercussões no corpo e na mente. Confira a seguir alguns hábitos que a Prof.ª Daisy Satomi destacou e que podem contribuir para a melhoria do sono.

À noite: é bom evitar qualquer ação que seja estimulante, exemplos:

1. Luzes (celular, computador, televisão), pois a luz estimula o núcleo supraquiasmático e suprime a produção da melatonina, o hormônio do sono;

2. Cafeína (café, energéticos, refrigerantes escuros).

Durante o dia: é bom ter hábitos saudáveis, pois isso ajuda a qualidade do sono, exemplos:

1. Atividade física pela manhã ou início da tarde, evitar o período noturno, pois a adrenalina é estimulante e prejudica o sono;
2. Expor-se à luz do sol, principalmente pela manhã, isso regula o nosso relógio biológico;
3. Adotar rotinas, o nosso organismo trabalha muito melhor com rotinas, ter horário para levantar, dormir e para alimentar-se.

Conheça também a cartilha do sono elaborada pelos pesquisadores durante a produção do projeto.