UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

3° dia do XXII Simpósio de Produção Científica, XXI Seminário de Iniciação Científica e I Seminário de Inovação Tecnológica

Por Vitor Gaspar

Na manhã desta sexta-feira (11), aconteceu o 3º dia de atividades dos eventos integrados XXII Simpósio de Produção Científica, XXI Seminário de Iniciação Científica e I Seminário de Inovação Tecnológica, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no Youtube.

Público no auditório da FACIME/ Foto: Anny Santos

Na primeira parte do encontro houve uma palestra com o tema “Reflexões sobre a prática de escrita no contexto da iniciação científica”, com a participação da Profa. Dra. Bárbara Melo, diretora do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE), a docente agradece a participação e ressalva a importância das práticas de escrita e leitura no ambiente acadêmico.

“No contexto da iniciação científica, que acredito que tenhamos um número significativo de alunos envolvidos, percebo a angústia e a dificuldade deles na hora de produzirem o relatório final. Ele é um texto produzido de forma mais restrita e que circula apenas dentro do contexto do sistema da Universidade, e alguém já se preocupou em ensinar como se escreve o relatório final?”, indaga a professora.

Palestra da Professora Bárbara Melo/ Foto: Anny Santos

A palestra sobre Bits e Neurônios: Conexões que afetam o nosso mundo foi ministrada pelo Prof. Dr. Thiago Assunção. Ele comenta que essa palestra foi idealizada em função de uma virada de chave do pesquisador. “Às vezes você começa pesquisando uma coisa e chega o tempo que você simplesmente muda e se apaixona por outro segmento. Nesse sentido eu venho fazendo um trabalho sobre como manifestam as causas materiais dos nossos comportamentos de consumo”, encerra.

Palestra do Professor Thiago Assunção/ Foto: Anny Santos

O encontro desta manhã marcou o encerramento do evento, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação (PROP) e contemplou as áreas do conhecimento de Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, além de Ciências Sociais Aplicadas.

Para falar sobre Oportunidades de Internacionalização na Pesquisa e Inovação Tecnológica na UESPI.  O Professor do Curso de Jornalismo e Diretor de Relações Internacionais da Instituição, Prof. Dr. Orlando Berti explicou o que é internacionalização, os seus desafios, as vantagens e perspectivas. “Falar de internacionalização não significa somente você sair, pode ser também quando você traz essas pessoas com outras visões e outras perspectivas, quando a gente abre intercâmbios para que colegas possam intercambiar com vocês”, explica.

Palestra do Professor Orlando Berti / Foto: Anny Santos

Apresentações de pesquisas

Dentre as apresentações de pesquisas enquadradas na área do conhecimento do dia, tivemos estava o projeto “Rede Piauí sem Covid” após a segunda onda da pandemia. O trabalho é um estudo quantitativo dos impactos no Instagram em tentar conscientizar e refletir sobre a Covid-19, produzida pela aluna do 5º bloco do curso de Jornalismo Maria Clara Guimarães e orientada pelo Prof. Dr. Orlando Berti, a estudante conta que sua pesquisa foca na repercussão na rede social Instagram durante a 2ª onda da Covid.

“O meu artigo fala sobre o impacto da rede, entrando em um contexto geral do Instagram como uma fonte de combate à desinformação durante a pandemia, principalmente voltada a Rede Piauí sem Covid. Além disso, também temos uma parte que trata sobre fake news, vimos também que houve muita intolerância nos próprios comentários da página, ou seja, fizemos uma análise por completa, onde percebemos também que quando a Covid estava em alta a própria rede estava em alta”, explica a jornalista.

A estudante de Jornalismo e bolsista do PIBIC, Maria Clara Guimarães

A aluna de Licenciatura Plena em Pedagogia, do 8º Bloco, Lizane da Silva, esteve com uma pesquisa sobre o desenvolvimento da capoeira em Teresina. A pesquisa consiste em evidenciar sobre como começou a história social da capoeira na cidade de Teresina. Ela comenta que a fonte de pesquisa é o Instagram de um mestre de capoeira que  fez uma sequência de post sobre as primeiras rodas de capoeira na cidade de Teresina nos anos de 1980 até 1999.

“A importância da nossa pesquisa para produção científica se consolida por buscar novas formas de estudo dentro da academia e nos atentar para a história social dos sujeitos culturais da nossa cidade, nos atentando as suas memórias e vivências. Na minha formação enquanto estudante de pedagogia, estudar um assunto como a Capoeira, serve para consolidar ainda mais a necessidade de expansão sobre assuntos diversos que podemos englobar dentro da educação. Capoeira é uma formação cultural e história de um povo que lutou e luta muito no Brasil. Não é apenas uma dança, é uma representação e ação pedagógica nas rodas e nas ruas”, encerra a estudante.