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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI amplia protagonismo em tecnologia com startups premiadas no edital Startup Nordeste

Por Marcílio Cipriano (estágio supervisionado sob a orientação da profa. Sammara Jericó)

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI celebra mais uma significativa conquista no campo da inovação e do empreendedorismo científico. Três projetos vinculados à instituição foram selecionados no Edital Startup Nordeste Piauí, iniciativa que busca impulsionar ideias inovadoras com alto potencial de impacto econômico e social na região e que já está em sua segunda edição. As startups aprovadas — Neurocirai Soft, Apoty – Tecnologia Assistiva Acessível e Solar Rural — são coordenadas por professores da UESPI e, agora, passam a integrar o seleto grupo de empreendimentos apoiados pelo programa, que oferece recursos financeiros, capacitação e visibilidade para o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas às necessidades locais.

Entre as iniciativas aprovadas a startup Apoty conquistou destaque ao figurar entre as 20 melhores classificadas dentre as 100 startups selecionadas em todo o estado. O reconhecimento evidencia o potencial inovador e a relevância social da proposta, que busca transformar a vida de pessoas com deficiência. Essa colocação de destaque reforça o impacto da pesquisa desenvolvida na UESPI e consolida a Apoty como uma das promessas mais consistentes do ecossistema de inovação piauiense.

O edital

O Startup Nordeste Piauí é um programa voltado à identificação, desenvolvimento e aceleração de negócios inovadores com foco na geração de impacto econômico, social e ambiental positivo no estado do Piauí e hoje tem um papel estratégico para o ecossistema local de inovação. A iniciativa é realizada pelo Sebrae Nacional, por meio do Sebrae Piauí, e conta com a parceria da FAPEPI.

Com uma divisão em fases bem estruturadas, o edital permite o amadurecimento das propostas inscritas. O processo seletivo começa com a inscrição das ideias e projetos de startups, que são avaliados com base em critérios como inovação, viabilidade técnica, potencial de mercado e impacto para o desenvolvimento regional. As propostas aprovadas seguem para etapas de capacitação, mentorias especializadas e acompanhamento intensivo. Tudo isso com o objetivo de transformar as ideias em modelos de negócio rentáveis e sustentáveis.

A presença de docentes da UESPI entre os aprovados reforça o papel estratégico da universidade pública na promoção da pesquisa aplicada e na formação de soluções para os desafios socioeconômicos regionais. Para os professores envolvidos, a aprovação no edital representa não apenas o reconhecimento da qualidade dos projetos, mas também uma oportunidade concreta de levar as ideias acadêmicas para além dos muros da universidade.

As empresas
Neurocirai Soft: tecnologia a serviço da neurocirurgia

Professor Chicão em um dos encontros do Startup Nordeste

Sob a coordenação do professor Chicão, a startup Neurocirai Soft se destaca no cenário da inovação em saúde por sua proposta tecnológica voltada à área da neurocirurgia. Vinculada à Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a iniciativa desenvolve uma plataforma digital que integra inteligência artificial, realidade aumentada e banco de dados clínicos para apoiar médicos na tomada de decisão e na classificação de tumores.

Com a aprovação no edital Startup Nordeste Piauí, a startup ganha fôlego para avançar no desenvolvimento e validação clínica do projeto. “Essa aprovação é muito importante para a gente porque foi a primeira vez que concorremos em um edital como esse e o auxílio financeiro nos dá condições de continuar melhorando o nosso produto”, afirma o professor Chicão. Segundo ele, a expectativa é que a empresa se consolide no mercado e se torne referência em sua área de atuação. “Durante a seletiva ocorreram diversas reuniões onde foi ensinado muito sobre empreendedorismo. Como atuamos com desenvolvimento de software na área médica que é um mercado que tem crescido significativamente em todo mundo, em especial usando inteligência artificial, então nós esperamos que a nossa empresa se consolide e ganhe mercado”.

A Neurocirai Soft também reflete o papel estratégico da universidade pública na geração de soluções tecnológicas com impacto social. O projeto reúne alunos e pesquisadores de diversas áreas, integrando ensino, pesquisa aplicada e extensão com foco em resultados concretos. “Temos alunos de pós graduação e de graduação. É uma equipe muito qualificada onde já temos registro de software para o câncer de mama e estamos aguardando o registro no de neurocirurgia”, finaliza o professor.

Apoty – Tecnologia Assistiva Acessível: inclusão por meio da inovação

Professora Olivia Mafra coordenadora da startup Apoty

Coordenada pela professora Olivia Mafra, a startup Apoty – Tecnologia Assistiva Acessível nasce com uma missão clara: democratizar o acesso a soluções tecnológicas que ampliem a autonomia, a comunicação e a mobilidade de pessoas com deficiência. A startup atua na criação de produtos que contribuem para a autonomia nas atividades da vida diária, desde a alfabetização até o estímulo de habilidades cognitivas e motoras. “Nosso objetivo é produzir tecnologia assistiva a baixo custo, visando popularizar seu alcance e promover maior independência, qualidade de vida e inclusão social das pessoas com deficiência”, destaca a Profa. Olivia. De acordo com ela, os dispositivos desenvolvidos têm como foco não apenas o aspecto técnico, mas também a viabilidade econômica e o impacto direto na rotina dos usuários.

Para a professora, a aprovação da Apoty no programa representa um divisor de águas na trajetória da equipe e da própria universidade. “A aprovação da Apoty no programa Startup Nordeste representa um marco muito importante para a trajetória da startup, pois reafirma a validação do potencial da solução proposta, tanto no impacto social quanto na viabilidade de mercado”, avalia. Segundo ela, participar do programa abre portas para conexões estratégicas com outros empreendedores, pesquisadores, investidores e instituições públicas e privadas que atuam no ecossistema de inovação.

A proposta da Apoty também se destaca por sua construção coletiva. O projeto reúne estudantes e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, como fisioterapia, engenharia, computação e psicologia, que colaboram no desenvolvimento de soluções integradas. “A colaboração entre alunos de diferentes cursos gera soluções mais completas e inovadoras. A pesquisa vai resolver necessidades da comunidade e gerar grande impacto social”, afirma a docente.

Solar Rural: energia limpa para o campo

Professor Valdinar Bezerra

Coordenada pelo professor Valdinar Bezerra, a Solar Rural tem como foco levar energia limpa a comunidades rurais isoladas, por meio de sistemas solares off-grid, com instalação simples, manutenção acessível e componentes de alta eficiência.

Segundo o Prof. Valdinar, a tecnologia adotada é acompanhada de um modelo de negócio inclusivo, baseado no conceito pay-as-you-go — “pagou, usou” — que dispensa investimentos iniciais e torna o acesso à energia mais democrático. “Isso fortalece a permanência das famílias no campo com dignidade, produção e autonomia”, explica o professor.

As metas da startup são claras: consolidar a solução no Piauí, expandir para outras áreas do semiárido e se tornar referência em tecnologias sustentáveis. “Nosso foco inicial é consolidar a solução de energia solar em áreas rurais com tecnologia acessível e impacto direto na qualidade de vida das famílias agricultoras”, afirma. A longo prazo, o docente planeja incluir frentes como eficiência hídrica, agroecologia e educação tecnológica. “Queremos atuar sempre com base em um modelo de negócios colaborativo e territorializado”.

A equipe é formada por egressos e estudantes da UESPI. “Conversamos para que, nessa fase, a mesma fique como uma ideia incubadora dentro da UESPI e possa servir para despertar nossos educandos e educandas”, completa o professor. O projeto já inspirou novos alunos e egressos, inclusive da Empresa Júnior de Agronomia (EJAGRO), que devem participar do programa Inova Cerrado.

Com foco na energia solar off-grid, a Solar Rural oferece mais do que tecnologia: promove inclusão, autonomia e sustentabilidade para famílias do campo nordestino.

Importância estratégica da UESPI no ecossistema de inovação

A participação de docentes da UESPI na segunda edição do Startup Nordeste Piauí revela o potencial da universidade como protagonista no ecossistema de inovação do estado. Ao investir em pesquisas aplicadas com foco no desenvolvimento regional, a UESPI cumpre sua missão institucional de promover ensino, pesquisa e extensão com relevância social.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, professor Dr. Rauirys Alencar, a presença dos pesquisadores no programa representa um avanço estratégico. “A gente vê com muita alegria a aprovação dessas startups, porque elas nascem de iniciativas de pesquisa, de extensão, de vivências dentro da universidade. Isso mostra a UESPI cumprindo seu papel social: gerar conhecimento e transformá-lo em soluções concretas para a sociedade. A participação dos nossos professores nesse edital evidencia o quanto a universidade pública pode contribuir com inovação, ciência e compromisso social para o desenvolvimento do estado e do nosso povo”, afirma

Além do reconhecimento e da visibilidade, as startups selecionadas receberão apoio técnico e financeiro para estruturação dos negócios. Entre os benefícios estão mentorias especializadas, acesso a laboratórios e hubs de inovação, suporte jurídico e contábil. O edital também abre portas para parcerias com investidores e empresas do setor privado, facilitando a inclusão das soluções no mercado real.

Ao reunir soluções nas áreas de saúde, acessibilidade e energia, as startups Neurocirai Soft, Apoty e Solar Rural demonstram que a inovação nordestina tem múltiplas faces e enorme capacidade de transformação. Em comum, os três projetos têm o compromisso com a valorização da ciência, o impacto social positivo e a vontade de construir um futuro mais sustentável e justo.

A relevância dos projetos reconhecida pela aprovação no edital não apenas valida, mas também serve como base de inspiração para a formação de novos empreendedores e pesquisadores dentro da UESPI e em outras instituições do estado. O sucesso dessas startups evidencia a importância que as políticas públicas destinadas a ciência e tecnologia, principalmente em regiões menos favorecidas nos investimentos em inovação.

Para Tales Antão, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, a participação dos pesquisadores no Startup Nordeste demonstra a maturidade do ambiente acadêmico da instituição. “A seleção foi extremamente rigorosa, o que atesta a competência, o preparo e o potencial inovador das equipes envolvidas. Esse resultado reforça o papel da UESPI como uma ICT comprometida com o desenvolvimento científico, tecnológico e com a promoção do empreendedorismo de base inovadora.”, destaca.

Com o apoio do Startup Nordeste e da Universidade estadual do Piauí, as ideias que nasceram nas salas de aula e em seus laboratórios ganham agora fôlego para alcançar o mundo real, transformando vidas e consolidando o Piauí como um novo pólo emergente de empreendedorismo científico.

Eventos de pesquisa, inovação e tecnologia acontecem no campus Poeta Torquato Neto

Por Giovana Andrade

Elaboração de projetos para financiamento bancário. Esse foi o tema da palestra ministrada por Alisson Oliveira, Gerente de relacionamento do Banco do Nordeste, no Made in Piauí- produção, trabalho e tecnologia, que está acontecendo no auditório do NEAD desde ontem, (13) e segue até o dia 15.

Palestra com Alisson Oliveira, gerente de relacionamento do Banco do Nordeste.

Made in Piauí tem como objetivo aproximar os discentes das discursões sobre o Agronegócio. O Coordenador do evento, Prof. Márcio Pessoa, destacou que a ação tem um papel fundamental na capacitação dos alunos quanto ao tema do evento.  “Essas pessoas compartilham suas experiências e conhecimentos relacionados à gestão de empresas e produção em geral. Através dessas vivências, os alunos absorvem conhecimentos relevantes e isso resultará em um melhor desempenho no mercado. Eles estarão mais preparados e seguros, pois terão informações relevantes para atuar de forma eficaz. Essa contribuição é de grande importância para o desenvolvimento do empreendedorismo no Piauí”.

A estudante Daniely Aguiar, do sexto período de Administração, destaca que o evento tem proporcionado uma ampla gama de conhecimentos sobre os desafios enfrentados no cotidiano do empreendedorismo. “Essa iniciativa tem sido extremamente enriquecedora, pois os palestrantes têm compartilhado tanto a teoria quanto a prática sobre o funcionamento do empreendedorismo e as dificuldades encontradas.”

Comissão organizadora do evento.

Palestrante Clerton Sousa, Administrador e empresário no segmento da Ind. da panificação.

Palestrante Ticiana Silva, gerente da Agência de fomento e desenvolvimento do estado do Piauí.

 

O Made in Piauí tem uma programação logo mais à noite e amanhã também.

 

O 1° Meet Up:

Ainda no evento do Made in Piauí- produção, trabalho e tecnologia, aconteceu o 1° Meet Up  do projeto de extensão “Aceleração da Saúde Digital – STAKEHOLDER UESPI”  promovido pelo Startup Lab, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP). 

O objetivo do projeto é apoiar o ecossistema da inovação, visto que a extensão vai para além dos muros da Universidade. A temática abordada no evento foi sobre a Oportunidades de Internacionalização de Pesquisas e Negócios. O encontro contou com a participação dos palestrantes, Joe Woods, Executivo e Consultor de Tecnologia, que compartilhou sua visão sobre o tema, e a Luciana Tsukada, Coordenadora do Programa Inova Maranhão, que trouxe seu conhecimento especializado, apresentando a Aceleradora Startup Piauí.

Palestrante Joe Woods, executivo e consultor de tecnologia.

Luciana Tsukada, coordenadora do Programa Inova Maranhão.

Vanessa Alencar, professora adjunta do curso de Administração e uma das coordenadoras do projeto juntamente com Profa. Andréa Lima, pontuou que o projeto Startup Lab faz parte de uma estratégia de aceleração do ecossistema inovador na área de saúde, liderada pelo Governo do Estado. Ela ressaltou que o empreendedorismo e a inovação são responsabilidades compartilhadas por diversos atores, incluindo universidades, governo, investidores, as startups e o corporativo. Inicialmente, o foco do projeto é a área da saúde visando melhorar a qualidade dos serviços, com agilidade e redução custos.

Ainda de acordo com a professora, o projeto tem potencial e foco em ser aplicado em diferentes áreas, além da saúde, como cidades inteligentes, energias renováveis, agricultura, educação e entre outras. “O Startup Lab também é afiliado a um projeto de pesquisa sobre a incubação empreendedora, que visa promover o empreendedorismo científico e a geração de emprego e renda por meio da ciência, auxiliando no processo de transferência de pesquisas da universidade para o mercado”.

Vanessa Alencar, professora adjunta do curso de Administração.

O Diretor do NIT, Prof. Tales Antão, explica que o Núcleo tem a missão de apoiar iniciativas relacionadas à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico no âmbito da UESPI.  “O objetivo é resolver as demandas do setor produtivo e do mercado por meio de pesquisas realizadas pelos professores e alunos, resultando na criação de startups que possam atender às necessidades da sociedade no futuro próximo”.

O Vice-reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou a importância da Universidade em permitir que os indivíduos corram atrás de seus sonhos e possam montar empresas de forma fácil e ágil, seguindo o conceito de startup. Ele ressaltou que a universidade é rica em pesquisas e conhecimento, sendo de grande relevância colocá-los em prática.

“Uma startup pode ser estabelecida com recursos mínimos, como um celular conectado à internet e uma estrutura mínima e, a partir desse ponto, o céu é o limite. Através do conhecimento, iniciativa e da abertura de uma empresa é possível alçar grandes voos. Um passo inicial importante seria buscar orientação através do Lab, coordenado pela professora Vanessa e sua equipe, bem como aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional do Massachusetts Institute of Technology (MIT) incentivado pelo Governo do Estado. Eu acredito que essa abordagem pode impulsionar o crescimento do estado e transformar a realidade atual”.

Vice-reitor da UESPI, prof. Dr. Jesus Abreu.

O que é o MIT REAP PIAUÍ?

O Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional do MIT (MIT REAP) oferece oportunidades para que as comunidades em todo o mundo se envolvam com o MIT em uma abordagem prática baseada em evidências para fortalecer os ecossistemas empresariais orientados para a inovação (IDE).

A campanha apresentada pelo Estado do Piauí foi selecionada como uma das 8 (oito) regiões mundiais para o próximo programa, referente aos anos 2022/2024. O projeto selecionado deve engajar, desde o envio da proposta para seleção, os atores previstos pela metodologia: universidades, corporações, governo, empreendedores e investidores de venture capital, também conhecido como capital de risco ou capital empreendedor.

O programa é dividido em quatro fases: diagnóstico, elaboração da estratégia de ação, implementação das ações e estratégia de sustentação. No final do programa, os integrantes do grupo têm o compromisso de disseminar o conhecimento, que passa a fazer parte do REAP Global. Estão previstos, ainda, a criação do programa pesquisador empreendedor e de um espaço de interação para as startups aceleradas na iniciativa. Uma das principais oportunidades será a de criação de novas soluções tecnológicas focadas nos setores de saúde e sua sustentabilidade.

Lançamento do projeto Startup Lab da UESPI apresenta inovações na área da saúde

Por Kívia Braga Vitor Gaspar

Na manhã desta terça-feira (25), o auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi palco do lançamento do Startup Lab, que tem como objetivo acelerar a saúde digital e melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

O evento contou com a presença de docentes e coordenadores da Uespi, que destacaram a importância do desenvolvimento deste projeto na Universidade, alem de também reunir toda a comunidade acadêmica dos cursos do Centro.

Segundo o Reitor da UESPI, Prof. Dr Evandro Alberto, esse programa vai trazer uma grande contribuição para os piauienses. O professor afirma que todos estão juntos nesse grande projeto de transformação. “Acredite na inovação, acredite nos trabalhos que estão sendo demandados no nosso Estado do Piauí, porque vamos viver um agora um período de desenvolvimento, que une a tecnologia e a transformação”.

O Reitor da UESPI discursando para os presentes

O programa de aceleração empreendedora da UESPI é um projeto multidisciplinar que conta com a participação de diversos profissionais da área da saúde, tecnologia e empreendedorismo. A expectativa é que a iniciativa possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social do estado do Piauí e do país como um todo.

Durante o lançamento foi apresentado o trabalho desenvolvido pela equipe responsável pelo programa, que participou do programa de aceleração empreendedora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A equipe também apresentou as etapas e os desafios que serão enfrentados durante o processo de aceleração da saúde digital.

O Vice Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que através das startups é possível alcançar soluções inovadoras e com a agilidade necessária. Segundo ele, essas empresas possibilitam a superação dos obstáculos que a burocracia e os entraves atrapalham.

“É interessante a gente comentar que grandes empresas do mundo começaram a partir de startups com estrutura mínima, como a Apple, Amazon, a Microsoft e o próprio Google. Então, acreditamos que a startup é um caminho viável e pode ser uma grande solução”, afirma.

Figura reconhecida no cenário da saúde digital no Brasil, Rafael Figueroa, esteve presente no evento com a palestra sobre “Revolução em P&D e Machine Learning na Saúde”. Ele é formado em Engenharia Elétrica e tem vasta experiência em desenvolvimento de negócios, marketing e vendas em empresas de tecnologia, incluindo a IBM, Oracle e HP e, atualmente, é CEO do Portal Telemedicina, uma empresa brasileira que utiliza a tecnologia para fornecer soluções em diagnóstico médico a distância e telemedicina. Sua participação no evento trouxe a expertise e visão sobre como a tecnologia pode ser aplicada na saúde para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente, através do uso de P&D e Machine Learning.

O PROJETO

O Startup Lab começou a ser desenvolvido, em 2021, quando a UESPI apresentou uma proposta para participar do Programa de Aceleração Empreendedora do MIT. Após ser selecionada, a Universidade iniciou o processo de aceleração,  em 2022, com atividades remotas e presenciais, em Boston.

O programa é dividido em três etapas, sendo a primeira delas o diagnóstico, onde todas as partes interessadas no projeto foram ouvidas. Foram realizadas pesquisas com mais de 200 pesquisadores para entender as intenções empreendedoras e os projetos focados nas necessidades do setor.

Após a análise dos dados foram definidos desafios e linhas de atuação para o projeto, que foram apresentados em um encontro presencial no MIT, onde estavam as maiores autoridades mundiais em empreendedorismo. A partir daí, foi desenvolvido um projeto de inovação e um projeto de extensão chamado Startup Lab, que é um coletivo de ações com a participação de pesquisadores e alunos de diversas áreas.

Segundo a Profa. Vanessa Alencar o evento marcou o início de uma nova etapa no desenvolvimento da saúde digital no estado do Piauí. A partir de agora, a equipe trabalhará em conjunto com pesquisadores, alunos e empreendedores para desenvolver soluções inovadoras que possam contribuir para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população.

“O Startup Lab é a primeira batalha do projeto e envolve trabalhar com batalhas de curto, médio e longo prazo. O próximo passo é um processo de formação com a disciplina do Centro de Empreendedorismo do MIT, que abrange os 24 passos para uma startup de sucesso. O projeto também prevê a participação da comunidade em ações multidisciplinares”.

Professora Vanessa Alencar (de macacão) explicando os principais pontos do projeto

Evento estimula mais inovação e tecnologia dentro da nossa UESPI

O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT UESPI, prof. Tales Antão, também esteve presente no lançamento do projeto. O professor ressalta que a participação do NIT-UESPI no evento proporciona, de forma expressiva, a inclusão da tecnologia dentro da nossa UESPI.

“As ações geradas por esse projeto só contribuem para a valorização de ideias inovadoras e de como podemos executá-las”, diz o diretor do NIT UESPI.

Ainda de acordo com o diretor do NIT-UESPI, o Startup Lab é fruto de um projeto de extensão que desenvolve ações em conjunto com outras instituições de ensino.

“Para a UESPI, o lançamento do projeto Startup Lab é a semente de todos os projetos de inovação que serão desenvolvidos a partir de agora, a partir de ações que possam fortalecer uma parceria com o mercado e com o setor produtivo no estado do Piauí, especialmente, em Teresina”, pontua Tales Antão.

A iniciativa do projeto partiu de um grupo de professores da UESPI que desenvolvem projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para incentivar soluções inovadoras voltadas para a área da saúde.

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP, prof. Dr. Rauirys de Alencar, aponta que essa parceria representa o fortalecimento da relação entre Universidade, Empresa e Estado e deve estimular projetos inovadores e novas técnicas para a melhoria da saúde no estado.

“ O projeto busca trazer informações e preparar nosso corpo docente e discente em relação ao mundo das startups, já que, em alguns momentos, temos uma ideia interessante, mas não sabemos explorá-las, então, o Startup Lab vem para oferecer esse suporte em conjunto também com a PROP, para que possamos casar essas ideias com a tecnologia e colocar isso à disposição da iniciativa privada e das empresas”, finaliza o Pró-reitor da PROP.

Da esquerda para a direita: O Pró-Reitor Rauyres Alencar, a professora Vanessa Alencar e o Diretor do NIT, Tales Antão