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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Uespi recebe Selo Estadual de reconhecimento pelo compromisso com a equidade de Gênero, Raça e Diversidade

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi reconhecida pelo compromisso com a inclusão e a equidade ao receber o Selo Estadual do Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade. A premiação ocorreu durante a solenidade “Março Mulher”, realizada nesta sexta-feira (28) no Palácio de Karnak, e foi entregue pelo governador Rafael Fonteles e pela secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto recebendo o selo das mãos do Governador Rafael Fonteles e de Secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa . 📷: Por Gabriel Paulino – Governo do Piauí

O Programa Pró-Equidade tem como objetivo promover um ambiente mais inclusivo dentro das instituições, combatendo desigualdades e estimulando o respeito à diversidade. Na Uespi, esteve sob a coordenação da professora Samaira Souza, diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão e durante os meses de agosto e dezembro de 2024, a iniciativa envolveu uma série de ações e atividades ao longo do ano para fomentar a equidade de gênero, raça e diversidade na instituição.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, celebrou a conquista do selo, destacando a importância do reconhecimento e do trabalho coletivo dentro da instituição. “Este é um momento muito importante aqui no Palácio de Karnak. A Universidade Estadual do Piauí recebe uma comenda que reconhece o trabalho desenvolvido ao longo de 06 meses. Quero parabenizar toda a equipe envolvida, especialmente aqueles que se dedicam diariamente para tornar a universidade um ambiente melhor para se trabalhar, formar pessoas e promover uma convivência harmoniosa”, afirmou.

Equipe da Uespi (Nadja Pinheiro, Fabiana Teixeira, Evandro Alberto, Ivoneide Alencar e Samaira Sousa) exibe o selo junto ao Governador. 📷: Por Gabriel Paulino – Governo do Piauí

O Programa Pró-Equidade visa promover a equidade de gênero, raça e diversidade no ambiente de trabalho, combatendo discriminação e desigualdade, especialmente em cargos de direção. A equipe da UESPI trabalhou para conscientizar gestores sobre a importância de práticas inclusivas, contribuindo para eliminar a discriminação, garantindo igualdade no acesso, remuneração e ascensão profissional. Além disso, o programa foca em ações preventivas contra assédio moral, sexual e práticas discriminatórias.

“É um trabalho em equipe, focado na diversidade de gênero e raça, e foi um conteúdo maravilhoso ao longo de 06 meses, com o envolvimento de todo o comitê interno. Esse selo representa o papel fundamental da Universidade Estadual do Piauí, que se dedica constantemente à promoção da equidade”, destacou a professora Samaira Souza, coordenadora do projeto na universidade.

A coordenadora do projeto na Uespi, Samaira Souza. 📷: Por Vitor Gaspar – Uespi

Dentre os principais impactos do programa na UESPI, se destacam a consolidação de um ambiente acadêmico mais inclusivo, a sensibilização da comunidade universitária sobre a importância da diversidade e a realização de eventos voltados para a troca de experiências e o fortalecimento de parcerias institucionais.

A Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Profa. Ivoneide Alencar também destacou a importância do trabalho coletivo e da concretização da equidade de gênero na Uespi. “Esse selo simboliza um trabalho em equipe, um esforço para mostrar que a mulher pode ocupar qualquer espaço que desejar. A equidade de gênero, quando falamos de igualdade de oportunidades, é algo que está garantido constitucionalmente, mas que precisa ser vivido na prática. E é isso que a universidade tem feito, trazendo e promovendo esse trabalho de forma concreta”, destacou.

A Pró-Reitora da PREX, Ivoneide Alencar. 📷: Por Vitor Gaspar – Uespi

A solenidade “Março Mulher” foi marcada por importantes anúncios, incluindo o lançamento da campanha “Sem Assédio Moral e Sem Assédio Sexual”, o projeto “Maria da Penha vai às Escolas” e a sanção da lei que destina vagas para mulheres em situação de violência doméstica em contratos estaduais. Além disso, a entrega do Selo Estadual do Programa Pró-Equidade simboliza o avanço das políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero, raça e diversidade no Piauí.

Programa “Jornalismo e Trabalho” vai abordar a representação das mulheres no jornalismo

Por Roger Cunha 

No próximo dia 28 de março, vai acontecer na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) a palestra e debate “A Mulher no/a partir do Jornalismo: Desafios e Perspectivas na Construção da Narrativa Midiática”.
O evento vai ser realizado no Auditório do NEAD a partir das 08:00 da manhã e será aberto à comunidade universitária, incluindo estudantes e profissionais da comunicação. O objetivo é promover uma reflexão crítica sobre a representação das mulheres no jornalismo e as questões de gênero que permeiam a narrativa midiática. A palestra será conduzida pela Profª Drª Elizângela Costa de Carvalho Noronha, uma especialista na área, com experiência no campo da pesquisa sobre gênero e mídia, além de ser co-coordenadora do Global Media Monitoring Project (GMMP).

Palestra sobre Gênero no Jornalismo Promove Reflexões para Profissionais e Estudantes

O Prof. Dr. Daniel Solon, um dos coordenadores, destacou que o evento busca contribuir para a formação de jornalistas mais conscientes e preparados para lidar com questões de gênero. O professor destaca que o tema se alinha diretamente com disciplinas como Crítica da Mídia, Texto e Apuração Jornalística, e Ética e Legislação no Jornalismo, abordando como as desigualdades de gênero se refletem nas narrativas midiáticas. “Este evento integra discussões interdisciplinares que ajudam os estudantes a entenderem as formas como os estereótipos de gênero se reproduzem nas redações e como podemos combatê-los”, explica o professor.

O evento também abordará as transformações trazidas pelas mídias digitais que, embora tenham ampliado os espaços para vozes femininas, também perpetuam desafios como a subrepresentação de mulheres em cargos de decisão e a violência online contra jornalistas mulheres. “As mídias digitais reconfiguram a produção de notícias, e discutiremos como ferramentas digitais podem ser usadas para mitigar esses problemas”, afirma o coordenador.

Com a mediação da Profª Samária Andrade, o evento propõe uma análise profunda das mudanças que a profissão de jornalista está passando e como a construção de narrativas mais inclusivas pode ser uma resposta a essas transformações.

Programa Jornalismo e Trabalho Debate os Desafios da Mulher na Mídia na UESPI

A palestra também visa proporcionar reflexões práticas aos participantes, que sairão do evento com ferramentas para aplicar em suas futuras carreiras. “Esperamos que os participantes desenvolvam um olhar crítico para selecionar fontes de forma equitativa, desafiar enquadramentos que reduzem mulheres a estereótipos e incorporar pautas de gênero, mesmo em editorias tradicionalmente ‘neutras’, como política e economia”, destaca o Prof. Daniel Solon.

Não é necessário realizar inscrição prévia para participar do evento. Além disso, os participantes terão direito a um comprovante de duas horas de atividade de extensão concedido pelo Programa de Extensão “Jornalismo e Trabalho”, que tem como objetivo estreitar a conexão entre a teoria acadêmica e a prática profissional.
O evento promete ser uma rica oportunidade de aprendizado e reflexão sobre o papel das mulheres no jornalismo e os desafios que ainda precisam ser enfrentados.
A participação de todos é fundamental para enriquecer o debate e fortalecer o compromisso da UESPI em formar profissionais críticos e preparados para os desafios do jornalismo contemporâneo.

PARFOR Equidade: Curso de Educação Inclusiva chega a Nossa Senhora dos Remédios

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

O PARFOR Equidade da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) chegou ao município de Nossa Senhora dos Remédios-PI com o curso de Educação Especial Inclusiva. A partir de agora, 35 alunos remedienses inscritos no programa irão se qualificar para atender redes públicas e/ou comunitárias que ofereçam educação especial inclusiva para estudantes que precisam desse acompanhamento. Durante os quatro anos de curso, os estudantes irão receber bolsas mensais financiadas pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação no valor de R$ 700,00.

Estudantes do curso de Educação Inclusiva e de Pedagogia do PARFOR.

Ao todo, 140 alunos serão contemplados com bolsas por estarem dentro do perfil equidade, distribuídos nos municípios de Nossa Senhora dos Remédios, Beneditinos, José de Freitas e Currais. De acordo com a Coordenadora Geral do PARFOR, Profa. Francisca Cunha, todos os bolsistas se enquadram dentro do perfil equidade: são estudantes indígenas, pardos, pretos, quilombolas e das populações do campo assim como pessoas surdas e do público-alvo da educação especial.

“Esse curso foi criado para dar acesso ao ensino superior às comunidades que, historicamente, não o têm. O projeto visa não apenas formar professores para a equidade, mas também alcançar o público pertencente a essas comunidades para que possam formar outras pessoas. O foco do curso inclui a educação infantil, educação básica, ensino fundamental e médio, abrangendo toda a educação básica, com disciplinas voltadas também para o ensino superior. O curso oferece o que existe de mais atualizado na formação de professores para a educação especial inclusiva”.

Professora Francisca Cunha discursando na abertura da aula inaugural do PARFOR Equidade em Nossa Senhora dos Remédios.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente mais uma vez ministrando a aula Magna: A Importância do PARFOR Equidade UESPI para o Ensino, Pesquisa e Extensão no Piauí. Ele parabenizou a todos os presentes e ressaltou que os estudantes e professores estão ocupando um lugar de destaque em uma turma de alta qualidade.

“O país precisa de profissionais que trabalhem com educação inclusiva, todos aqui são privilegiados por fazerem parte de uma das quatro turmas do PARFOR. Em breve, os estudantes estarão prontos para esse mercado, que oferece muitas oportunidades de trabalho. Parabéns ao PARFOR Equidade e a todos que fazem parte desse programa aqui no município”, afirma.

Reitor discursando durante a solenidade de abertura

Segundo a coordenadora local do município, Profa. Lucinalda Carvalho, todos trabalharam para que o projeto chegasse a cidade. Ela afirma que foi criada uma política diferenciada de acolhimento dos professores e alunos, entendendo suas necessidades e flexibilizando situações como períodos de gravidez, lactância e doenças. “Tratamos todos com cuidado e empatia, como uma mãe que cuida de seus filhos. Para nós, o PARFOR é a cereja do bolo, algo essencial e especial que precisa ser cuidado e zelado. A equidade dentro do próprio programa de equidade é fundamental. Não poderia ser diferente. Precisamos aperfeiçoar cada vez mais, acolhendo e formando para que nosso município, mesmo pequeno, se destaque na educação e no calor humano”.

Representando a turma, Francisco Nascimento, pessoa com espectro autista, foi aluno da rede municipal de ensino e se destacou na matemática ganhando duas medalhas honrosas e uma de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Após concluir o ensino médio, ele se destacou e ingressou na Universidade Federal do Piauí (UFPI) no curso de Matemática. Quando surgiu o edital do PARFOR Equidade, ele perguntou a coordenadora Lucinalda se ele estava dentro do perfil do programa e recebeu uma resposta positiva. “Ele é um aluno muito querido pela turma e percebemos nele a vontade de aprender e essa era a oportunidade que ele precisava”.

Segundo Francisco, essas conquistas são uma honra, apesar das dificuldades. “Tive que estudar bastante todos os dias com muita persistência e esforço, e também vejo a chance de estudar neste curso como uma oportunidade de trabalho”.

 

O evento também foi marcado pela palestra: “A importância da Formação em Educação Especial Inclusiva”.

As professoras Nadja Carolina e Bruna Rodrigues foram as responsáveis por conduzir esse momento. Elas explicaram como os estudantes podem colocar em prática os conhecimentos que irão adquirir ao longo do curso, além de destacar as estratégias e orientações necessárias para compreender seu papel enquanto discentes e futuros profissionais dentro da sala de aula.

Professora Bruna Rodrigues, ministrando a palestra sobre Educação Especial Inclusiva.

José Lizário, que atua como professor da educação básica no município, explica que, para ele, ingressar no curso será indispensável para sua vida profissional. Além de trabalhar com o público infantil, ele estará se capacitando para dar mais atenção às crianças que necessitam de acompanhamento especial. “Essa aula inaugural e todos os momentos realizados aqui hoje foram muito importantes para nós. Tudo o que foi apresentado ajudou a esclarecer pontos necessários que serão utilizados na nossa formação, especialmente para mim, que trabalho com alunos que precisam de um cuidado mais adequado. Espero estar cada dia mais capacitado para lidar com as dificuldades e contribuir para entender e ajudar nas limitações dos nossos estudantes da rede municipal”, ressalta.

José Lizario, estudante do curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva do PARFOR Equidade – UESPI.

A Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade, Profa. Nadja Carolina, enfatiza que o Curso de Educação Inclusiva é justamente voltado para essa atuação e, por isso, contém os assuntos mais atuais da legislação e das técnicas de atuação para o aluno público-alvo da educação especial. “A UESPI está de parabéns ao trazer para Nossa Senhora dos Remédios um curso indispensável para a formação de professores. Na cidade já temos uma turma de pedagogia pelo PARFOR, ou seja, com a chegada dessa nova turma vamos poder fazer um trabalho integrado numa formação voltada para o aluno, que é o público-alvo da educação especial, na perspectiva do atendimento educacional especializado e do ensino colaborativo, que envolve o professor de ensino regular e de ensino especial trabalhando juntos”, finaliza.

Professora Nadja Carolina, ministrando a palestra sobre Educação Especial Inclusiva.

 

Registros do evento dia 11 de julho de 2024:

https://drive.google.com/drive/folders/1npNLCp8F_Qp83w0UIRRMphht6sOFnaFW?q=sharedwith:public%20parent:1npNLCp8F_Qp83w0UIRRMphht6sOFnaFW

 

Seminário sobre o Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência

Professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), estão participando do Seminário sobre o Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência – SISNADEF no Estado do Piauí, que começou dia  26 e segue até o dia  28 de junho de 2024, em Teresina.

Segundo a Profa. Dra Nadja Carolina de Sousa Pinheiro, Coordenadora Adjunta do PARFOR EQUIDADE UESPI / NUCLEO DE ACESSIBILIDADE UESPI – os docentes da UESPI foram convidados porque realizam um trabalho em parceria com a SEID – Sec. para Inclusão da Pessoa com Deficiência. “Esse evento está sendo promovido pela Fiocruz em Parceria com diversos Ministérios e organizado pela Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência do Piauí – SEID. O convite partiu da parceria que tem sido desenvolvida entre o PARFOR EQUIDADE UESPI, o Núcleo de Acessibilidade UESPI representando as Ações Afirmativas UESPI e o Núcleo de Tecnologias Assistivas UESPI com a SEID. A Universidade Estadual do Piauí tem desenvolvido ações com a SEID principalmente voltadas para o processo de avaliação do Público-alvo da Educação Especial. O Seminário é pioneiro no Brasil e o Piauí foi escolhido para sedia-lo devido o trabalho desenvolvido no Estado para atuar com Pessoas com Deficiência”, explicou a professora

 

Além da Professora Nadja Sousa, participam do evento:
– Prof Dr. Isânio Vasconcelos Mesquita – UESPI CCS / Comissão PCD UESPI;

– Prof Dra Francisca Maria Cunha da Cunha de Sousa – UESPI PIRIPIRI / COORDENADORA INSTITUCIONAL PARFOR EQUIDADE UESPI / NUCLEO DE ACESSIBILIDADE UESPI;

– Profa Dra Bruna Rodrigues da Silva Neres – UESPI CCHL / COORDENADORA DO CURSO DE EDUCACAO ESPECIAL INCLUSIVA PARFOR EQUIDADE UESPI

– Profa Ms Mara de Souza Paixão – PROFESSORA FORMADORA PARFOR EQUIDADE UESPI / UESPI PARNAIBA

– Profa Ms Edna Maria Rodrigues Moura Barros – PROFESSORA FORMADORA PARFOR EQUIDADE UESPI / UESPI PICOS

– Profa Ms Joquebede Dias dos Santos Nunes – PROFESSORA FORMADORA PARFOR EQUIDADE UESPI / UESPI BOM JESUS