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Feira do Conhecimento Matemático: Estudantes da UESPI levam educação e inovação à comunidade escolar de Piripiri

Por Jésila Fontinele 

Estudantes do curso de Matemática do bloco IV da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Piripiri, realizaram a Feira do Conhecimento Matemático, evento que aconteceu no CETI Sinhá Carvalho. A feira foi organizada com a orientação do professor Dr. Arnaldo, pela disciplina PPI-IV, com a iniciativa de destacar a importância da matemática no cotidiano e sua aplicação em diversas áreas do conhecimento.

A iniciativa contou com o apoio da coordenadora local do curso, professora Sandra Renata, que falou sobre a importância da feira na formação dos alunos da graduação. “Essa experiência permite que os futuros profissionais vivenciem a prática educativa fora da sala de aula, desenvolvendo habilidades de comunicação, didática e criatividade. Além disso, proporciona um ambiente de troca de saberes, onde o conhecimento acadêmico é levado à comunidade escolar, aproximando a universidade e a sociedade”, descreveu a professora. A feira ainda contou com o apoio da professora Dr. Francisca Cunha coordenadora geral do PARFOR e do coordenador do curso de Matemática, professor Dr. Alexandre Bezerra do Nascimento Lima.

O professor Dr. Arnaldo, responsável pela disciplina do projeto, falou sobre o objetivo do evento de intervenção de levar os conhecimentos para além da universidade, desenvolvendo uma feira de conhecimentos matemáticos a ser aplicada para alunos do ensino médio. “Vale destacar que esse projeto passou por várias etapas: elaboração, definição das ações, confecção do material e execução. Por fim, avaliamos que todas as etapas planejadas foram bem executadas”, ressaltou o professor, que  concluiu sobre a segurança que os alunos demonstraram em todas as áreas. “Os alunos, de forma organizada, conseguiram levar isso para a sala de aula, para a escola, e isso gerou o sucesso da feira.”

O aluno Germano dos Santos, do curso de Matemática, falou sobre as apresentações realizadas na primeira Feira de Matemática do CETI Sinhá Carvalho, na qual foram apresentadas algumas das experiências desenvolvidas ao longo do período. “Toda a nossa equipe está aqui para demonstrar essas experiências para os alunos do Sinhá Carvalho”.

Assim, a feira de conhecimento matemático organizada pelos estudantes, reforça a importância da matemática no cotidiano, além das diversas maneiras de ser trabalhada. O evento mesclou criatividade e tecnologia, destacando o papel fundamental dos futuros professores que desenvolvem alternativas na educação como um meio de transformação social.

Vídeo da feira do conhecimento matemático: 

 

Estudante da UESPI, Rafael Sidney, lança seu primeiro livro de poesia: Todas as nossas mães morrerão um dia

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) comemora hoje, dia 21 de março, o Dia da Poesia com a história do aluno Rafael Sidney Gomes Santos, do 6º bloco do curso de Letras do Campus Clóvis Moura, que se prepara para lançar seu primeiro livro de poemas, intitulado “Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia”.
O lançamento da obra, que já está em pré-venda pela Editora Libertinagem, marca um importante passo na trajetória literária do jovem autor.

“Assim como em toda jornada literária, o caminho ainda é incerto. No entanto, meu compromisso com a literatura permanece firme, e posso assegurar que novos projetos estão por vir”, ressaltou o estudante Rafael, que se prepara para lançar seu livro fruto de textos escritos ao longo de cinco ou seis anos. Rafael Sidney, desde cedo foi atraído pela poesia, especialmente por obras de grandes nomes da literatura brasileira, agora trilha sua própria jornada literária.  “Ao ler as produções destes autores, me deparei com escritas singulares, que me fizeram reconhecer e aceitar minha condição no mundo. Senti-me particularmente próximo dessas estéticas e, a partir desse contato, passei a me arriscar na poesia”.

Para Rafael, a tristeza nos marca mais profundamente do que a alegria e, a partir disso, ele se dedicou a escrever textos que abordam e exploram a melancolia, a dor e a angústia da existência. Assim, nasceu o livro Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia. “As poesias reunidas transitam por uma visão melancólica e pessimista da vida e da condição humana, o leitor encontrará versos esmorecidos, angustiantes e densos, pois tudo o que nasce do caos, da tristeza e da incerteza serviu de matéria bruta para a elaboração desses poemas” destacou o autor do livro que ainda concluiu falando sobre sua expectativa de que a obra encontre seus leitores.

O livro que já carrega um título curioso, convida os leitores a uma reflexão, com um teor mais pessimista falando sobre as condições humanas e suas fragilidades. “Desde o título, o livro já carrega um tom pessimista. Ele reflete sobre a transitoriedade da existência e a aceitação da condição humana” concluiu Rafael.

 

 

 

FAPEPI divulga resultado de edital e UESPI se destaca como a segunda instituição com mais projetos aprovados

Por Jésila Fontinele

Recentemente, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), divulgou o resultado do edital 006/2024, responsável por apoiar projetos que visam fortalecer a pesquisa e a extensão universitária para impulsionar o desenvolvimento científico e social no estado. Nessa edição, o programa registrou um crescimento de 56% no número de projetos, onde a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi a segunda instituição com o segundo maior número de aprovados.

Os projetos foram distribuídos em 11 territórios de desenvolvimento do estado, na qual a UESPI está presente em 7, com 2 projetos na área da agropecuária, 3 na educação, 2 na saúde, 2 na tecnologia da informação e 1 no meio ambiente.

A professora e pesquisadora Bárbara Olimpia, responsável pela equipe do laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica do projeto Web LEIA, descreveu o edital da FAPEPI como inovador e importante pelo apoio aos projetos de extensão. “O edital visa fortalecer a integração entre pesquisa, extensão e ensino no âmbito das instituições de ensino superior. Ele fomenta bolsas para ações extensionistas, aquisição de equipamentos e também custeio, por isso, é um dos editais mais impactantes desse ano na FAPEPI, pois busca essa integração que é desafiadora, inclusive concedendo bolsas”, afirmou a professora. O projeto Web LEIA é a primeira plataforma institucional da UESPI voltada à orientação de escrita acadêmica, vinculada ao programa de pós-graduação em Letras e ao Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica.

A professora Bárbara comemorou a aprovação do projeto que obteve a maior nota final na área de tecnologia da informação com 8.6, no edital que obteve a submissão de 243 projetos, sendo ele um dos mais concorridos. “A gente concorreu em uma área muito concorrida, que foi inovação tecnológica vinculada ao ensino e aprovamos’’.

A professora Dra. Valdiléia Teixeira falou sobre a conquista com a aprovação do projeto CONHECIMENTO POPULAR À CIÊNCIA: O PODER DAS PLANTAS MEDICINAIS, que será desenvolvido na Horta Comunitária Professora Sinhá Borges. A professora ainda destacou a importância do edital de extensão. “Este recurso financeiro nos possibilita comprar itens para a execução do projeto, além de fomentar bolsas para os alunos participarem da iniciativa”. A horta é a fonte de sobrevivência de 43 famílias, que cultivam diversos tipos de plantas, garantindo alimentação de qualidade e geração de renda.

Além disso, o projeto também firmou parceria com o Programa de Pós-Graduação em Química, do qual a professora faz parte e conta com a seleção de 3 alunos, que serão bolsistas do projeto. “Disseminar a importância do saber científico no uso das plantas na medicina popular tradicional e seus aspectos socioeconômicos para os horticultores da horta em Teresina-PI” é um dos principais objetivos da iniciativa. A professora comemorou a aprovação com o segundo lugar no território de desenvolvimento ENTRE RIOS.  “Sinto que estou evoluindo cada vez mais na minha carreira como pesquisadora. É um reconhecimento ao meu trabalho dentro da UESPI”, concluiu.

Projetos aprovados:

Carnaubais :

Pesquisador Romezio Alves Carvalho da Silva – Campo Maior – Agropecuária

Chapada das Mangabeiras :

Pesquisador Gleyson Vieira dos Santos -Corrente – Agropecuária

Cocais:

Pesquisador Anilton de Brito Vieira Filho -Piripiri  – Educação

Entre Rios:

 Pesquisadora Valdiléia Teixeira Uchôa  -Teresina – Saúde

 Pesquisadora Bárbara Olímpia Ramos de Melo  -Teresina – Tecnologia da Informação

Planicíe Litorânea:

Pesquisadora Valdinar Bezerra dos Santos -Parnaíba – Meio Ambiente

Pesquisador Carlos Alberto Monteiro Falcão  -Parnaíba – Saúde

Vale do Canidé:

Pesquisador Christopher Carlisson de Sousa Queiroz -Oeiras  – Educação

Pesquisador Thiago Reisdorfer -Oeiras  – Educação

Vale dos Rios Piauí e Itaueiras: 

Stanley Braz de Oliveira -Floriano – Tecnologia da Informação

Para ter acesso  alista de projetos aprovados acesse o site: https://www.fapepi.pi.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/RESULTADO-FINAL-PAPE.pdf

Capoeira: transformação social e cultural na UESPI e na comunidade piauiense

Por Jésila Fontinele 

A capoeira é uma manifestação cultural que carrega em seus movimentos a história, a resistência e a transformação na vida de milhares de pessoas. Recentemente, ela virou patrimônio cultural do Estado do Piauí confirmando  importância e representação da capoeira.
Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desde 2008, a capoeira faz parte das atividades acadêmicas do professor Robson Carlos da Silva, também conhecido por Mestre Bob.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Aprovado na universidade, o projeto se expandiu para fora dos muros, com incentivo das políticas da Uespi de levar as práticas institucionais para a própria comunidade. Essas práticas começaram a ser realizadas no Parque da Cidadania e na escola Florisa Silva, no Promorar, tornando-se um meio de transformação social, que acolhe alunos, professores e a comunidade externa que tem interesse.

Além disso, a capoeira passou a ser um campo de desenvolvimento de estudos. Nesse viés, a integração entre ensino, pesquisa e extensão possibilitou a criação de muitos produtos acadêmicos. ”Inserimos como abordagem de pesquisa na UESPI, no CCECA e no NUPHEB, além do curso de Pedagogia, no PIBIC e no mestrado em Sociedade e Cultura, no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura”, ressaltou o professor, que ainda destacou que a capoeira também abriu portas para levar o projeto para outros lugares.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Na UESPI, essa prática extensionista é realizada no Parque da Cidadania, às terças e quintas-feiras à noite, aberta a quem tem interesse. Na escola Florisa Silva, as práticas são realizadas nas segundas e sextas-feiras, na própria escola com os alunos, com a proposta de que a capoeira seja adotada como uma prática antirracista. ”Eles participam de aulas e oficinas, que se dividem em duas modalidades: a primeira é a oficina teórica, na qual convidamos especialistas para falar sobre temas relevantes, como a condição da mulher, a realidade do negro no Brasil, musicalidade e outros aspectos importantes da nossa cultura, já a segunda é a oficina prática, voltada para atividades culturais”, destacou o professor.

É importante inferir que o projeto vai além das praticas e alcançam o viés de transformação social, na qual evidencia a importância da capoeira ser reconhecida como parte da identidade cultural brasileira, além do esporte e da arte. “Nos eventos é feito uma espécie de triagem, selecionando pais e mães que têm produtos para vender. Então eles colocam barracas e uns vendem bebidas, como refrigerantes, sucos e outros vendem comidas, açaí, bolo e assim gera uma determinada renda para a própria família e, ao mesmo tempo, articula a família com a escola”, ressaltou o professor sobre outras ações desenvolvidas dentro do projeto.

Foto cedida pelo Mestre Bob

O prof. Robson Silva, Mestre Boby, referiu-se ao projeto como de grande relevância na articulação educacional em duas vertentes: na escola e em relação ao lazer e cidadania. ”A capoeira entra como um componente curricular intercultural e antirracista, contribuindo para o cumprimento da lei que prevê o estudo da história da África, da diáspora africana e da afrodescendência”.
Ele ainda relatou que os alunos também desenvolvem senso crítico sobre outros temas, assim como a prática em espaços públicos, como parques, que serve como lazer, saúde e bem-estar. ”Essa interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade amplia a relevância do projeto para além dos muros da universidade”.

Fotos cedidas pelo Mestre Bob

 

Prefeitura Universitária da UESPI: saiba como ela funciona na universidade

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), uma instituição com 12 campi distribuídos pelo Piauí, é responsável pela formação de vários profissionais. Existem muitos departamentos e setores que auxiliam as áreas de ensino, pesquisa e extensão e, de forma geral, contribuem na manutenção e funcionamento de toda a universidade, como é o caso da Prefeitura  Universitária da UESPI. A prefeitura universitária é dirigida pelo prefeito Antônio Renato de Aragão, que atua com compromisso, trabalho e dedicação.

A prefeitura tem como responsabilidade cuidar dos interesses da instituição e de sua comunidade e a entrevista da Ascom, hoje, é com o prefeito universitário Antônio Renato de Aragão Araújo para que ele explique como funciona esse setor na UESPI.

Ascom: Qual seu papel como prefeito  universitário?

Me chamo Renato, sou prefeito universitário e cuido de toda a estrutura física da Uespi. Estou sempre à disposição para resolver qualquer problema a respeito da infraestrutura.

Ascom: Qual a responsabilidade da prefeitura na Instituição?

O papel da prefeitura universitária é exatamente cuidar do espaço físico, da estrutura física da UESPI. Além de resolver problemas relacionados a água, luz, telefone, tudo vem para prefeitura para que possamos solicitar o pagamento. Toda essa demanda vem para prefeitura.

Ascom: Qual papel da prefeitura diante das obras realizadas?

Todas as obras que estão sendo realizadas a prefeitura supervisiona, auxiliando na demanda da engenharia no que for preciso. Trabalhamos juntos, prefeitura, engenharia e DMSG, três departamentos que precisam funcionar bem conectados para que as coisas possam realmente fluir bem.

Ascom: Atividades desenvolvidas pela prefeitura? 

Conservação, telecomunicação e manutenção dos Campi, autorização de funcionamento e controle de box e trailers instalados nas dependências da Instituição. Também a autorização para venda nas dependências da Instituição e autorização para entrada e saída de pessoas  em feriados e finais de semana nas dependências da UESPI.

E-mail: prefeitura.universitaria@uespi.br

 Contato: 86-99571-9209

UESPI realiza homenagens em celebração ao Dia Internacional das Mulheres

Por Jésila Fontinele 

No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, um dia marcado por celebrações e conscientização sobre lutas cotidianas. Em celebração a esse dia, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu homenagens, como palestras que contaram com discussões sobre coragem, inteligência e resiliência, de maneira dinâmica e descontraída, com entregas de brindes. Além disso, houve a discussão sobre o importante papel da mulher na sociedade, com a temática “Falas Feministas: Quando a Literatura Encontra a Resistência”.

O dia 8 de março tem suas raízes históricas nos movimentos feministas e trabalhistas em meados do final do século XIX e início do século XX. A origem está diretamente relacionada às lutas por direitos trabalhistas, igualdade salarial, condições dignas de trabalho, além da participação política. Assim, a comunidade uespiana, além de lembrar desse dia com entrega de lembrancinhas no campus Torquato Neto, não deixou de lado as temáticas abordadas sobre a importância e a força da mulher. Dessa forma, no último sábado (8), foi realizada a Live “Falas Feministas: Quando a Literatura Encontra a Resistência”.

O debate sobre literatura e gênero ganhou voz no evento “Falas Feministas”, promovido Núcleos de Estudos Literário e Gênero-NELG coordenado pela profa. Pós-doutora Algemira Mendes e pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A live, transmitida pelo canal da instituição no YouTube, não apenas marcou o lançamento do VII Colóquio Internacional de Literatura e Gênero, mas também apresentou ao público o livro.

A conversa foi mediada pela professora Algemira Mendes, referência nos estudos sobre literatura e identidade. Logo no início, ela trouxe uma provocação necessária: “Quantas autoras lemos durante a nossa formação? Por que ainda temos que lutar tanto para que vozes femininas sejam ouvidas no campo da literatura?”.

A provocação abriu caminho para falas que escancararam desigualdades históricas e reforçaram a importância da resistência por meio da escrita. A pesquisadora Mônica Dacol (UEMA) destacou que a ausência de mulheres nos cânones literários não é uma questão de talento ou produção, mas sim de apagamento: “As mulheres sempre escreveram, mas por muito tempo suas vozes foram silenciadas. A história da literatura não nos esqueceu por acaso, ela nos apagou.”

Já Geovana Quinalha (UFMS) abordou a estratégia que muitas escritoras tiveram que adotar ao longo dos séculos para serem publicadas: “Assinar com nomes masculinos não foi uma escolha, foi uma necessidade. O que estamos fazendo agora é corrigir essa distorção histórica.”

O impacto desse apagamento na formação das novas gerações foi ressaltado por Nágila Alves (UFPI): “O que acontece quando meninas crescem sem referências de escritoras? Elas demoram a perceber que também podem ocupar esse espaço. Por isso, discutir literatura e gênero é urgente.”

Outro ponto crucial foi levantado por Marinei Almeida (UNEMAT), que chamou atenção para o papel do mercado editorial: “Não basta termos mulheres escrevendo. Precisamos de editoras, de críticas literárias, de espaços que amplifiquem essas vozes.”. Sua fala trouxe à tona um problema que persiste até hoje: o número de autoras publicadas ainda é significativamente menor do que o de homens, e suas obras muitas vezes são categorizadas de forma reducionista, como se a literatura feminina fosse um subgênero.

O evento também reservou um momento especial para falar sobre o livro lançado na ocasião. A obra reúne ensaios sobre autoras que, em diferentes momentos históricos, romperam barreiras e abriram caminho para novas gerações. Alexandra Pinheiro (UFGD) destacou o impacto desse resgate: “Ler mulheres é um ato político. Cada livro escrito por uma autora é um grito de resistência contra séculos de exclusão.”

A noite se encerrou com sorteios de exemplares do livro e um sentimento de continuidade: a luta por espaço e reconhecimento das mulheres na literatura não termina aqui. Como bem resumiu a professora Algemira Mendes, “o feminismo nos ensina que a escrita também é um campo de batalha. E nós seguimos escrevendo nossa história”.

Já na segunda-feira, 10 de março, o dia contou com a palestra sobre coragem, inteligência e resiliência, ministrada pela Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), Profa. Aline Diolindo, que ressaltou a importância do evento, que busca destacar os múltiplos papéis das mulheres na sociedade. “Em especial, a autonomia, o poder de decisão, o gerenciamento de tempo e o exercício do protagonismo feminino, que ainda sofre com a disparidade de gênero, apesar das muitas mudanças”, ressaltou a Diretora.

 

A chefe da Divisão de Documentação, Regina Lucia, relatou que o evento foi de grande importância, pois proporcionou conhecimento, autoestima, além de reconhecimento do papel da mulher. “É isso que a gente precisa, o reconhecimento do nosso papel em toda a sociedade, não só na UESPI”, concluiu a professora, que recebeu um brinde especial durante o evento.

O dia também foi marcado pela acolhida de alunas no campus Torquato Neto, com a entrega de uma lembrancinha que visa mostrar a importância da mulher, principalmente na busca por espaço e representatividade. A homenagem foi em especial a todas as mulheres que têm contribuído para o crescimento e o desenvolvimento da universidade, reafirmando o compromisso da instituição em valorizar o papel feminino em todas as áreas do conhecimento.

 

 

 

UESPI transmite live sobre Catalisa ICT: Transformando pesquisas acadêmicas em inovações de impacto

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai transmitir amanhã (28), às 10h, por meio do canal do YouTube, uma live sobre o Catalisa ICT, ministrada pela Gestora de Deeptech no SEBRAE-PI, Andreia de Araújo Fortes Cavalcante. Essa iniciativa é voltada para a transformação do conhecimento científico em soluções de alto impacto, com o propósito de impulsionar startups e deeptechs, convertendo pesquisas acadêmicas em inovações disruptivas que fomentam o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

O Catalisa ICT é uma iniciativa voltada para mestres, mestrandos, doutores e doutorandos que almejam transformar suas pesquisas em inovação e levá-las ao mercado. Trata-se de uma jornada do Sebrae que tem como objetivo acelerar pesquisas científicas e transformar conhecimento em soluções reais, deeptechs e startups.

As inscrições já estão abertas para a primeira etapa, que oferece 80 horas de capacitação gratuita em temas como atitude empreendedora, inovação aberta, gestão da inovação, além de apoio na elaboração de um Plano de Inovação. Para avançar para as próximas etapas e acessar fomento financeiro, mentorias e conexões com o mercado, é necessário ser selecionado desde a a primeira etapa.

 

Capoeira reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí: A luta, arte e resistência que transformam vidas

Por Jésila Fontinele

A capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí, título que, além de reforçar sua importância, também reafirma a capoeira.  como prática cultural, educativa e inclusiva no Estado. Para destacar ainda mais a importância, a capoeira está presente em atividades e projetos na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Assim, a capoeira segue sendo um elo entre o passado e o presente, uma forma de luta, arte e símbolo de resistência viva. A preservação e sua valorização por meio de atividades são fundamentais para  seu reconhecimento.

O professor Marcelo de Sousa, um dos responsáveis por desenvolver o programa Capoeira: história, cultura e arte já presente  há 4 anos, descreveu o reconhecimento da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí como um gesto coerente, pois ela vem contribuindo para formação cidadã, cultural e ética da população do Piauí. “Como a capoeira já é considerada um patrimônio imaterial da humanidade, é natural que o Piauí também a reconheça dessa forma, reconhecendo como ela  tem contribuído para melhor na transformação de vidas em nossa sociedade”, destacou o professor.

O professor Marcelo destacou que, em suas pesquisas, têm identificado que a roda de capoeira, o treino da capoeira é uma porta de entrada importante para se aproximar das novas gerações, para se aproximar de crianças e adolescentes que se encantam pela plasticidade da capoeira. “A capoeira vai muito além da luta, vai muito além da sua plasticidade. Ela é um instrumento importante para se discutir temas necessários à nossa sociedade, desde a relação da sociedade com a ecologia, com a saúde, com o desporto, com a cultura, com a musicalidade. Então, por meio da capoeira, nós podemos, enquanto educadores, acessar e discutir diversos temas importantes para a formação cidadã desses jovens”, explicou.

Capoeira no Piauí não é apenas uma forma de arte e luta, mas um elo com o passado e um símbolo de resistência e liberdade que continua a fazer parte da vivência e da cultura do povo piauiense. Seu reconhecimento como patrimônio cultural e imaterial reforça a importância de preservação e valorização das manifestações culturais que contribuem para a diversidade e para o enriquecimento da nossa história.

“Para que a gente possa preservar a capoeira e fazer com que ela, em sua potência máxima, contribua com essa formação cultural, histórica e cidadã de crianças, jovens e até adultos, nós precisamos ter políticas públicas de inclusão e fomento aos mestres e aos professores de capoeira. A capoeira tem uma capilaridade enorme, pois, por não precisar de equipamentos ou estruturas mais sofisticadas, consegue chegar às periferias das grandes cidades de uma forma muito efetiva”.

O professor concluiu descrevendo que uma das maneiras de  preservar a cultura da capoeira é incentivando, por meio de políticas públicas, a sua realização nas escolas, nos grupos, nas academias de capoeira, que têm essa facilidade de chegar aos mais diversos pontos das periferias das grandes cidades.

O projeto acontece na região do  Dirceu Arcoverde, na Escola Frei Heliodorio, todas as terças e quintas, ás 17 horas da tarde.

PROJETO CAPOEIRA LUA CRESCENTE 

O projeto “Capoeira Lua Crescente” nasceu após a realização de uma apresentação no Campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato. Com alguns alunos interessados pela prática, algumas atividades começaram a ser desenvolvidas  em junho de 2023. O nome do projeto reflete algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira.

O professor Ivo Farias ministra Capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A Capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Para ter acesso à matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/capoeira-lua-crescente-transformando-vidas-e-preservando-tradicoes-em-sao-raimundo-nonato/

COMUNIDADE ACADÊMICA DE FLORIANO APRESENTA PROJETO DE LEI QUE INCLUI A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA

Já em Floriano, em setembro de 2023, o professor Robison Pereira, sociólogo, e alunas do curso de Pedagogia apresentaram um novo Projeto de Lei à Câmara Municipal: a inclusão da Capoeira como disciplina no currículo escolar.

O professor acredita que a inclusão da Capoeira no currículo escolar é uma ideia importante. Ele parte do princípio de que, ao analisar a cultura afro-brasileira, a Capoeira se destaca como uma expressão cultural e esportiva afro-brasileira única, que combina elementos de arte marcial, dança e música. Ele explica que a Capoeira é vista como um símbolo de combate e resistência, desempenhando um papel significativo na identidade cultural brasileira. Além disso, é reconhecida mundialmente como uma prática que une esporte e arte, incorporando elementos das diversas etnias africanas e originais do continente africano.

Para ler a matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/comunidade-academica-de-floriano-apresenta-projeto-de-lei-que-inclui-a-capoeira-como-disciplina/

Dessa maneira, observa-se que a presença da capoeira na UESPI reflete o compromisso da universidade com a valorização da cultura afro-brasileira, além da inclusão e a diversidade que ela proporciona. A capoeira na UESPI reafirma a importância de práticas culturais como ferramentas de transformação social e de empoderamento, ao mesmo tempo que fortalece a conexão entre o ensino, a cultura e a cidadania.

UESPI e UECE firmam parceria no campo da Zoologia

Por Jésila Fontinele 

Uma importante parceria no campo da zoologia foi estabelecida entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Universidade Estadual do Ceará (UECE). Por meio do projeto Crateús com Ciência, a equipe da instituição cearense, do campus FAEC, visitou o campus Torquato Neto para compartilhar conhecimentos sobre o processo de organização e curadoria. O objetivo foi oficializar a primeira coleção didática zoológica do campus de Teresina.

A professora Dra. Shirliane de Araújo, coordenadora do projeto Crateús com Ciência, refere-se à parceria entre as instituições como um fortalecimento interinstitucional importante para a formação dos alunos devido à troca de conhecimentos. ”O objetivo é levar alunos da UESPI para a UECE e trazer da UECE para a UESPI, fazendo esse intercâmbio de conhecimento”, afirmou a professora. Ela também relatou sobre o objetivo de fortalecer a educação superior por meio dessas parcerias interinstitucionais, além do fortalecimento na pesquisa enquanto pesquisadoras, em virtude de mulheres que se uniram afim de conseguir desenvolver suas pesquisas.

A colaboração foi intermediada pela professora Simone Mousinho, da comunidade acadêmica da UESPI, e Shirliane de Araújo, da Universidade do Ceará, ambas especializadas na área de Zoologia — ciência dedicada ao estudo dos animais, suas características, estruturas e espécies. O interesse surgiu da professora Simone Mousinho, que desejava criar uma coleção na UESPI, unindo-se a professora Shirliane, que já atua na área de coleção científica. “A colaboração entre laboratórios de diferentes instituições não apenas enriquece a pesquisa e a formação acadêmica, mas também potencializa os resultados e a inovação científica”, ressaltou a professora Dra. Simone Mousinho.

 

BioesFeira: Curso de Biologia promove primeira feira de ciências com o tema ciência e sustentabilidade para um futuro vivo

Por Jésila Fontinele 

Será realizado entre os dias 12, 13 e 14 de março, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, a 1ª Feira de Ciências da Biologia, a BioesFeira, que tem como temática ”A Ciência e a Sustentabilidade para um Futuro Vivo”.

O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Biologia, com o apoio da coordenação do curso e dos professores. Além disso, a feira é uma oportunidade para quem deseja mergulhar no mundo da ciência de maneira prática e envolvente, na qual conta com exposições científicas e minicursos.

Com o objetivo de criar um evento dinâmico, interativo e acessível, com trocas de experiências, a Feira de Ciências Biológicas é um evento aberto não apenas para alunos da UESPI, mas também para estudantes de outras instituições de ensino, profissionais e entusiastas da biologia e áreas correlatas, independentemente do curso ou nível de formação. As atividades buscam promover um espaço de aprendizado dinâmico, troca de experiências e networking entre os participantes.

Nadilson Borges, integrante do Centro Acadêmico de Biologia e membro da organização do projeto, descreveu a iniciativa como uma vontade de tornar a biologia mais acessível e interativa. “No Centro Acadêmico de Biologia, sempre pensamos em formas de trazer mais oportunidades de aprendizado e troca de experiências. Com o apoio dos professores e da Coordenação do Curso, conseguimos tirar esse projeto do papel e criar um evento cheio de atividades, minicursos e exposições”. Nadilson ainda concluiu falando sobre o desejo de que a feira seja mais do que um evento acadêmico, um momento de conexão entre estudantes, profissionais e apaixonados pela biologia.

 

Além da chance de vivenciar a biologia na prática, os participantes terão a oportunidade de expandir seu conhecimento, fazer conexões com professores, pesquisadores e estudantes de diferentes instituições, além de receber certificação pelos minicursos e atividades. O evento também será um espaço para conhecer novas tecnologias e pesquisas aplicadas à biologia, além de fomentar a reflexão sobre o impacto social e ambiental da área.

Minicursos Confirmados:

  • Manejo de Fauna Silvestre Ex Situ e Enriquecimento Ambiental como Ferramenta de Bem-estar Animal – Ministrado por Vanessa Gomes.
  • Confecção de Recipiente Isca para Abelha Sem Ferrão – Ministrado por Sandra Santos
  • A Biologia nos Estudos Ambientais – Ministrado por Francisco Soares
  • Preparação e Leitura de Lâminas Hematológicas – Ministrado por André Fernando
  • Introdução ao Geoprocessamento Aplicado aos Estudos Ambientais – Ministrado por Jesus Vênus
  • Estudos com Morcegos: Biologia, Diversidade, Métodos de Captura/Contenção e Parasitologia – Ministrado por Michael Costa

Para saber mais informações sobre o evento e ter acesso ao link de inscrição, acesse o site a seguir: https://www.even3.com.br/bioesfeira-cabio-uespi/ 

Além da inscrição, os participantes também podem adquirir a camisa oficial do
evento disponível no mesmo link.

UESPI dá as boas-vindas aos novos alunos para o início do semestre acadêmico

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dá as boas-vindas aos novos alunos que iniciam sua jornada acadêmica, além de receber os veteranos que retornam às atividades. Este novo período começa com muitas expectativas e uma acolhida calorosa aos novos uespianos.

Os alunos do primeiro bloco de Jornalismo foram recebidos com  acolhida e atividades interativas sobre o curso, com a apresentação dos professores, alunos veteranos e a participação dos estudantes do 6º bloco, com Raíza Leão e Roger Cunha, que também fazem parte da Assessoria de Comunicação da UESPI e compartilharam suas trajetórias e experiências na área.

“Foi muito gratificante recepcionar os calouros de Jornalismo, ver seus rostos curiosos e atentos a tudo. Poder compartilhar um pouco sobre nosso curso e nossa trajetória na área, de aluno para aluno, foi uma experiência incrível. Amei conhecê-los e desejo que sigam firmes nessa jornada, aproveitando ao máximo tudo o que a UESPI tem a oferecer”, descreveu Raíza Leão, Repórter da Ascom.

Roger Cunha falou sobre a experiência incrível de estar presente com os calouros do curso de Jornalismo. “Apresentar o que desenvolvemos para eles foi algo transformador. Além disso, realizar a dinâmica e acompanhar a desenvoltura de cada um foi gratificante. Sem dúvida, essa turma promete muito, cheia de talentos e potencia” concluiu Roger Cunho, Repórter da Ascom.

 

O aluno Josias, do bloco 3 de Educação Física, falou sobre a importância de escutar os professores, guardar o plano de curso, além de anotar tudo que for necessário.

Mensagem do veterano Laércio Freitas do curso de educação Física para os calouros.

Laércio Freitas, presidente do Centro Acadêmico de Educação Física da UESPI, desejou boas-vindas, além de ressaltar que a Universidade está de portas abertas aos novos alunos e a importância dos centros acadêmicos .

Calouro Alberto Jacob do curso de Educação Física:

O novo aluno uespiano falou sobre  a expectativa dos próximos 4 anos, além de esperar sair capacitado como profissional e agregar à sociedade.

A UESPI, como uma universidade multicampi com 12 unidades espalhadas pelo Piauí e forte atuação em ensino, pesquisa e extensão, está de portas abertas para proporcionar uma educação de qualidade, que forme profissionais preparados para enfrentar o mercado de trabalho e contribuir com a sociedade. A universidade deseja que todos tenham um semestre produtivo, cheio de aprendizado e crescimento pessoal.

 

 

 

 

UESPI realiza evento de abertura do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) 2024-2026

Por Jésila Fontinele 

Foi realizada a abertura do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) 2024-2026 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Essa iniciativa visa aprimorar a formação de futuros profissionais da educação, na qual contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica pública no Brasil. O PIBID desempenha um papel fundamental na capacitação dos professores em formação, ao reforçar a importância de um ensino de excelência desde os primeiros anos de escolaridade.

O programa de iniciação é uma parte importante da história da instituição, e segue com grandes avanços ao longo dos anos. Com 14 anos presentes na comunidade Uespiana, o PIBID continua a desempenhar um papel crucial na qualificação docente, onde contribui para a formação de educadores cada vez mais preparados para enfrentar os desafios da educação.

Imagem: Transmissão no youtube Uespioficial

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, comentou sobre o impacto positivo do programa na formação de licenciados. Ele ressaltou que, ao longo do tempo, foram realizadas diversas atividades que contribuíram para a capacitação de equipes, o desenvolvimento de práticas pedagógicas e a promoção de eventos que ampliam o alcance do programa. “ Temos aqui uma equipe bem articulada com a Secretaria Estadual de educação e com as secretarias municipais. Um trabalho desenvolvido por grupo de licenciados sobre a supervisão das professoras da educação básica e dos coordenadores de área, então tem sido um trabalho muito positivo”.

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Profa. Mônica Gentil, referiu-se ao PIBID como uma troca de experiências, tanto para alunos quanto para os professores, que oferece aos alunos, futuros docentes, a oportunidade de vivenciar o dia a dia das salas de aula. “Vivenciar essa experiência é fundamental para o exercício da futura profissão, a formação dos futuros professores que atuarão na área da educação”, relatou a professora, que destacou a contribuição dos alunos pibidianos da Uespi para a educação piauiense.

Coordenadoras de área de gestão e processos educacionais:

A professora Dr. Ana Gabriela Fernandes falou sobre seu cargo de coordenadora de área de gestão e processos educacionais, uma novidade do edital de 2024, que é dirigido por ela e pelas professoras Kelly Polyana e Kátia Magaly. “É um cargo que veio para somar, para auxiliar o trabalho da coordenação institucional, contribuindo para que o projeto aconteça com êxito”, concluiu a professora, que ainda falou sobre os 46 núcleos e a importância do acompanhamento de cada um deles.

A professora Dr. Katia Magali, coordenadora de área de gestão e processos educacionais, relatou sobre os objetivos e a busca pelo alcance dos resultados. “Estamos aqui para auxiliar e buscar os melhores resultados, a fim de alcançar os objetivos traçados por todos os subprojetos”, afirmou a professora,  que destacou que é importante que todos trabalhem juntos para desenvolver um PIBID diferenciado que caminhe junto com o ensino, pesquisa e extensão.

A professora Dr. Kelly Polyana, coordenadora de área de gestão e processos educacionais, falou sobre as mudanças recentes no programa. A duração passou de 1 ano e meio para 2 anos, houve um aumento significativo no valor da bolsa que corresponde a 700 reais, os  estudantes do primeiro ao último bloco podem ingressar no programa institucional, além do tempo de permanência, onde os alunos pibidianos,  que antes só poderiam permanecer em uma edição, agora podem ficar do primeiro ao último bloco. A carga horária, que antes era 30 horas, passou para 40, além da criação de uma revista nacional, que oferece a oportunidade de publicações de âmbito nacional.

 “Aqui na nossa instituição ele já está presente há 14 anos, consolidando a nossa representatividade na formação inicial desses alunos com muitas práticas, atividades e vivências no chão da escola, sempre obedecendo as metas, os objetivos do vídeo em aliar a teoria à prática,  promover essa valorização de frente, e enriquecer a educação de um modo geral, tanto a básica como a superior. Então é um programa muito importante para o estado do Piau” destacou a professora Kelly.

O encontro pedagógico também contou com a palestra sobre o uso da IA nas atividades acadêmicas, ministrada pelo professor Dr. Franklin oliveira Silva disponível no link.

Encontro Pedagógico 2025: discussões sobre Mediação de Conflitos e Metodologia de Ensino e Avaliação no contexto da Inteligência Artificial

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) vai promover, no dia 19 de fevereiro, o Encontro Pedagógico 2025, no auditório do Pirajá, com transmissão ao vivo pelo YouTube. Durante o evento, serão discutidos temas como Assédio Moral no Contexto Educacional  e Metodologia e Avaliação em tempos de IA. 

 

Segundo a Professora Mestre Dalva Stella Dantas, o objetivo do encontro é fomentar uma reflexão sobre aspectos do cotidiano no Ensino Superior. “Serão abordados dois temas principais: a mediação de conflitos, que visa capacitar a comunidade acadêmica para uma gestão mais eficiente dos conflitos no ambiente universitário”, afirmou a professora. Ela também destacou a relevância do segundo tema, “Metodologia de Ensino e Avaliação em tempos de Inteligência Artificial”, com a proposta de discutir os avanços dessa tecnologia e suas implicações no contexto educacional.

A Inteligência Artificial já é um tema bastante discutido na comunidade acadêmica devido à importância e presença na atualidade. Recentemente, a professora de biologia, Simone Mousinho, utilizou a IA com seus orientandos em uma iniciativa que buscou compreender a tecnologia e suas funcionalidades. ”A IA não é um vilão da ciência, ela veio para nos auxiliar. O importante é saber usá-la da maneira correta e ética”, concluiu a professora.

HORÁRIO: 

Abertura: 8h 

08:30 – Metodologia e Avaliação em tempos de IA:  Professor Dr. Franklin Oliveira Silva do curso de Letras Português do Torquato Neto.

09:30 – Assédio Moral no Contexto Educacional: Professora Me. Hilziane Layza de Brito – Coordenadora de Direito do campus de Piripiri.

Link do YouTube: 

Núcleo de Psicologia da UESPI vai realizar o evento “Entrei na Universidade, E Agora?”

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do serviço de Psicologia do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX), em conjunto com o coletivo Viva, promoverá o evento Entrei na Universidade, E Agora?, com palestras e rodas de conversa, que serão realizadas no dia 20 de fevereiro, às 11h, por meio do Google Meet.

Ingressar na vida universitária é um passo marcante e cheio de expectativas, mas também pode trazer consigo sentimentos de ansiedade e incerteza diante de um novo caminho. Nesse contexto, o Núcleo de Psicologia assume um papel fundamental, pois oferece suporte psicológico para os estudantes lidarem com os desafios emocionais e acadêmicos que surgem ao longo dessa jornada.

A psicóloga Juma Frota destacou a importância da temática abordada, especialmente devido às incertezas do novo ambiente acadêmico, carregado de expectativas e emoções. Segundo ela, esse é um período que requer atenção especial: “É necessário que os alunos consigam identificar suas emoções e perceber que elas são compatíveis com essa nova fase que estão vivendo. Falar abertamente sobre isso é essencial para que se sintam acolhidos e compreendam que a universidade oferece suporte psicológico”, afirmou Frota.

Ela também ressaltou a relevância de promover eventos voltados para a psicoeducação, que atuam na prevenção do adoecimento mental. “Nos grupos psicoeducativos, sempre trazemos temas que são relevantes à saúde mental. É a integração dessas pessoas que estão se inserindo nessa nova realidade acadêmica como uma forma de prevenir também a evasão, validando essas emoções para que elas consigam entender que algumas emoções são compatíveis com esse novo momento”, completou a psicóloga.

Link do formulário de inscrição para o grupo psicoeducativo disponível no Instagram @coletivovivasaudemental.

Número do serviço: (86) 99498-5419.

UESPI celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

por Jesila Fontinele

Hoje, 11 de fevereiro, comemora-se O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma data que reconhece a importância da participação das mulheres nesse campo.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra essa data com a participação de grandes pesquisadoras da instituição, que ajudam a construir e moldar a história da universidade através de seu papel fundamental como mulheres e cientistas.

A professora Dra. Francisca Lúcia, doutora em Neurobiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conta que sua trajetória na ciência começou aos 10 anos, quando, na escola pública, teve o primeiro contato com um microscópio. “Eu tenho a honra de estar aqui na universidade e de poder contribuir para o desenvolvimento da mulher na ciência. Aqui, recebemos todos que têm interesse em pesquisa, principalmente aqueles que têm compromisso”, frisou a professora.

Ariel Andrade, estudante de Biologia, representa a criança curiosa que sempre queria saber de tudo e buscava respostas. Na graduação, a estudante continua buscando essas respostas por meio de suas pesquisas, através de um ambiente que sempre almejou: o laboratório. “Agora está sendo uma experiência incrível, porque literalmente estou realizando meu sonho de infância. Sempre quis trabalhar em um laboratório, estudar microbiologia mais a fundo e aprender na prática, não apenas na teoria”, disse a estudante, que ainda destacou sua gratificação pelo trabalho como pesquisadora.

 

A estudante Maria Cardoso, do curso de Jornalismo e pesquisadora pelo PIBIC da UESPI, realizou uma pesquisa sobre “A representação do feminicídio de Janaína Bezerra em mídias alternativas e convencionais de Teresina”. Durante a pesquisa, foi analisado como o caso foi retratado em veículos como O Estado do Piauí, Revista Piauí, Cidade Verde e O Dia. “Esse estudo foi muito importante para trazer à tona uma análise sobre como temas sensíveis, como o feminicídio, são tratados pela mídia, além de contribuir para a reflexão sobre a forma como os meios de comunicação dão voz a esses assuntos”, destacou Maria, que também ressaltou que a experiência foi enriquecedora, pois permitiu-lhe entender de maneira mais clara como o jornalismo se posiciona em relação a temas tão importantes.

Dessa forma, é possível observar o papel que a pesquisa desempenha, não só dentro da instituição, mas também fora dela, alcançando diferentes meios. A pesquisa proporciona aos estudantes a oportunidade de se envolverem em projetos científicos desde a graduação, ao mesmo tempo que trabalham em pautas e lutas que não devem ser esquecidas na sociedade.

Luziane Cruz Ferreira, do curso de Educação Física e também pesquisadora pelo PIBIC, desenvolve a pesquisa “O impacto da atividade física nos sintomas climatéricos e na qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres na pós-menopausa”. A pesquisa busca compreender como a prática de exercícios pode ajudar a amenizar sintomas comuns dessa fase, como ondas de calor, insônia, ansiedade e alterações de humor, além de melhorar a saúde geral dessas mulheres. “Para mim, foi uma experiência transformadora, pois além de aprender muito, reforçou meu desejo de continuar estudando e contribuindo para a saúde feminina. Para outras mulheres que querem fazer ciência, eu digo, a ciência precisa de nós! Estudem, busquem oportunidades e ocupem seus espaços, porque nossa inteligência faz a diferença”.

A participação ativa de mulheres na pesquisa científica reforça a diversidade de perspectivas e soluções. Ela tem um papel transformador, que contribui com descobertas e inovações em áreas como saúde, educação, meio ambiente e tecnologia, que não apenas engrandecem o universo acadêmico, mas também impactam positivamente a sociedade.

Vídeo da aluna Luziane Cruz do curso de Educação Física sobre “O impacto da atividade física nos sintomas climatéricos e na qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres na pós-menopausa”.

 

Alunas do curso de enfermagem da UESPI apresentam pesquisas no II Seminário Piauiense de Hanseníase

Por Jésila Fontinele

Alunas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, foram responsáveis por apresentar suas pesquisas no II Seminário Piauiense de Hanseníase, realizado no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) em parceria com outras instituições, como Fiocruz, Morhan e Ciaten, e contou com diversas discussões sobre a temática.

“Foi extremamente importante levar para um público fora de Parnaíba, composto por autoridades de saúde e profissionais, a oportunidade de realmente conhecer o trabalho que é executado aqui no Hospital Colônia do Carpina“, pontuou Ana Paula Fontenele, estudante de enfermagem que apresentou o projeto no seminário de hanseníase.

A pesquisa foi resultado de um projeto já em execução sobre as incapacidades físicas das pessoas que moram no Hospital Colônia. Ana Paula descreveu que o hospital funcionava como um leprosário, no qual as pessoas diagnosticadas eram isoladas compulsoriamente nesses locais, em determinadas situações, de maneira tardia. Assim, alguns pacientes apresentavam um grau de incapacidade bastante elevado.

“Descobri que a Colônia é muito centrada em Parnaíba, as pessoas de fora não sabem que ela ainda existe, que funciona, e que há uma equipe multiprofissional disponível 24 horas para os pacientes e até mesmo para as comunidades externas”, frisou a estudante.

A estudante de enfermagem, Kaylane Oliveira, apresentou sua pesquisa sobre relatos de experiências vividas no Hospital Colônia do Carpina, e destacou os impactos da negligência e do preconceito sofridos por uma população que esteve em isolamento por anos, também ressaltados pela aluna Ana Paula. ”Minha participação no evento contribuiu para mostrar aos profissionais e demais ouvintes a realidade do Hospital Colônia e dos moradores”. Segundo Kaylane, os ouvintes ficaram impressionados com as histórias. Ela ainda reforça que o tema, que envolve os moradores da Colônia, foi abordado em um momento necessário.”

“A participação das alunas no II Seminário Piauiense sobre Hanseníase foi extremamente enriquecedora, pois proporcionou uma imersão em saberes atualizados, trocas de experiências exitosas e contato com profissionais experientes na área”, afirmou a professora Dra. Rayla Maria Pontes do curso de enfermagem, que também destacou a relevância dos projetos, os quais possibilitam aos discentes aprendizados práticos e reflexivos. “Essa integração fortalece a formação dos futuros enfermeiros, capacitando-os para um atendimento mais qualificado e sensível às necessidades dos pacientes”, disse a professora.

Em suas palavras, a professora Dra. Gerarlene Guimarães ratificou a contribuição das pesquisas científicas para o aprimoramento do conhecimento técnico e a sensibilização para o estigma e preconceito, permitindo que os estudantes interajam com profissionais experientes na temática.

“Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (2024), houve uma taxa de detecção de 22,73 casos novos por 100.000 habitantes no Piauí, no ano de 2022, apresentando-se endêmica no Estado. Assim, a participação das alunas da graduação de Enfermagem neste seminário foi de grande relevância, contribuindo para uma visão holística sobre a doença, diagnóstico, tratamento e cura”, concluiu a professora, que relatou que o seminário consolidou o aprendizado das alunas que estudaram sobre a doença.

Tema da pesquisa Ana Paula Fontenele: AVALIAÇÃO DERMATONEUROLÓGICA EM PESSOAS COM LIMITAÇÕES DECORRENTES DA HANSENÍASE EM UM EX-HOSPITAL COLÔNIA

Autores: Ana Paula Fontenele Sampaio, Ananda Moraes Manda, Joselyne Val de Oliveira e Rayla Maria Pontes Guimarães Costa

Tema da pesquisa: VIVÊNCIAS DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM COM PESSOAS RESIDENTES DE UM EX-HOSPITAL COLÔNIA: relato de experiência.

Autores: Kaylane dos Santos Oliveira, Clarisse Maria de Brito Oliveira, Gerarlene Ponte Guimarães Santos e Rayla Maria Pontes Guimarães Costa

NatuENEM+: estudantes do Piauí conquistam aprovações no Ensino Superior

Por Jésila Fontinele 

O programa preparatório NatuENEM+ promovido pelo Programa de Educação Tutoria (PET) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é uma importante preparação os para os alunos que desejam ingressar no ensino superior. O projeto auxilia os estudantes e, através dos seus resultados, demonstra a importância dessa iniciativa. Segundo o coordenador, Prof. Dr. Gustavo Gusmão, o NatuENEM obteve um resultado satisfatório  com um número positivo de aprovações em universidades públicas, como a UESPI, UFPI, UEMA e IFPI.

O programa é uma atividade de extensão cadastrada na PREX-UESPI,  sendo coordenado pelos tutores do PET Física prof. Dr. Gustavo Gusmão; e do PET Química profa. Dra. Valdiléia Uchôa.

 O professor Gustavo também explicou a expectativa de ampliar o alcance do projeto a fim de garantir que mais alunos se beneficiem da preparação para o ENEM. “Queremos fortalecer as aulas, envolver mais estudantes universitários na monitoria e, se possível, buscar parcerias para oferecer materiais e suporte ainda mais completos”, disse o professor, que também completou sobre o objetivo de seguir contribuindo para a democratização do acesso ao ensino superior.

A professora de Física Kacielly Lima, supervisora do preparatório do programa, destacou que o NatuENEM surgiu com o objetivo de ser um preparatório para o ENEM e vestibulares, englobando a comunidade acadêmica e externa de maneira presencial. “O projeto viabiliza uma educação de qualidade para diversos estudantes, impactando de forma positiva seus resultados pós-vestibular”, concluiu a professora.

APROVAÇÔES:

Para Maria Luiza  o processo do vestibular com auxílio de correções, material de apoio, aulas, com um cursinho gratuito somado ao esforço conjunto fez diferença, sendo fundamental para transformar sua realidade e outros colegas por meio da educação. Maria Luiza também destacou que essa coletividade promove mais esperança de ocupar esse espaço.

É um importante projeto que desejo que continue consolidado. O sonho de estar na universidade não pode ser algo distante da realidade de nós, estudantes da escola pública”.

Segundo Emilly Elizabeth o projeto foi crucial para sua aprovação minha aprovação, além da dedicação e desempenho dos professores que forma fundamentais.

“Eu estava na terceira série, então tinham muitas coisas que na escola não tinha tanto foco( como redação) e através do projeto eu consegui desenvolver certos pontos que eu tinha déficit”.

Gustavo Araújo referiu-se ao programa com importante, na qual o deu a oportunidade de ter um cursinho de vestibular.

“Minha aprovação nesse ano tem sido uma ajuda do projeto, utilizando os métodos que eles ensinaram em sala de aula, além de perceber que eles possuem alguns professores muito qualificados, como o Wellington de filosofia e língua portuguesa, a Maria de redação e o Mateus de geografia, são professores incríveis”.

 

 

Cientista piauiense da equipe do vencedor prêmio Nobel de Medicina faz visita à UESPI

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve a honra de receber a pesquisadora Joanna Lima, que integra a equipe de laboratório em Oxford liderado por Peter Ratcliffe, vencedor do prêmio Nobel de Medicina. Ela visitou o Núcleo de pesquisa em Biotecnologia e Biodiversidade (NPBio) da instituição.

A visita foi marcada por conversas produtivas, além de reforçar o potencial de futuras parcerias na área da saúde. “Nessa conversa, discutimos muitas possibilidades e ciências relacionadas à saúde. Com o Professor Figueredo, um gênio na patologia, Professor Maia e outros, discutimos o potencial de linkar nossas pesquisas”, disse a pesquisadora Joanna Lima, na qual trabalha na área de pesquisa oncológica, onde utiliza técnicas de histologia, sequenciamento da nova geração, hibridização in situ entre outros.

A cientista Joanna revelou seu desejo de ingressar na UESPI a fim de auxiliar os estudantes  da  instituição com a proposta de internacionalização. “Conversei bastante com o Professor Fabricio, que também teve essa experiência fantástica no Japão. Acredito que, se essa nossa união se tornar possível, vamos conseguir juntos democratizar esse espaço de brasileiros no exterior”. Joanna também enfatizou sua felicidade em torna-se uma referência entre brasileiros que fazem pesquisa fora do país. “Como a única brasileira na equipe do Nobel com o professor Peter Ratcliffe, sei que esse é o sonho de muitos alunos brasileiros e, com isso, tenho auxiliado alunos nas redes sociais e por meio do projeto de extensão que criei, chamado ‘Aplique no Alvo’, assim ajudo alunos na conquista de bolsas de estudo no exterior, não apenas na área da saúde, mas em diversas áreas”, concluiu.

Segundo o professor Fabricio Tapety, a cientista Joanna Lima trabalha no laboratório em Oxford com células cancerígenas em rins, a fim de descobrir o que acontece com as células. “Todas as nossa células tem um bloqueio para desenvolvimento de câncer, então o que acontece com o gene  que bloqueia a formação do câncer? Como esse gene é silenciado e deixa de aparecer o surgimento de células cancerígenas nos rins?, no caso o câncer renal”. A pesquisadora trabalha  com anticorpos, colorações específicas, a fim de detectar células precoces de câncer depois que os genes são silenciados.

O professor também explicou a possibilidade de Joana Lima retornar à Uespi como professora visitante. “ Através de um processo, de um edital aberto para professor visitante para universidades estrangeiras,  como ela está afiliada na cidade de Oxford, ela teria essa chance de concorrer e ser agraciada. Vamos trabalhar isso, já existe esse processo feito pelo setor de pesquisa, a Pró-reitoria de Pesquisa (PROP)”. Joanna ficaria em torno de  2 anos  produzindo ciência, pesquisando, ensinando e sendo remunerado pela instituição.

O prof. Tapety mencionou a contribuição para a pesquisa, além da possibilidade de parcerias com a Universidade de Oxford, permitindo a publicação de estudos, além da análise de amostras tanto no Brasil (UESPI) quanto na Inglaterra ( OXFORD).  A pesquisadora Joana também viabilizou sua vontade em concretizar essa parceria.

 

 

A cientista piauiense formou-se em Biologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), e ingressou no mestrado em São Paulo pela Universidade de São Paulo (USP), na qual iniciou sua pesquisa sobre perda de peso em pacientes em tratamento contar o câncer.

Joanna deixou um recado de incentivo  aos estudante e colaboradores da instituição. “Sei que assim como ‘eu’ do passado, não acreditava que era possível. O ‘Eu’ de hoje quer te dizer para acreditar, use as redes sociais para consumir paginas boas, de bons mentores que podem te proporcionar algo bom e mudar a vida de vocês. Se você sonha com isso, se permita a tentar, a falhar, a ser rejeitado uma, duas, três, varias vezes. Persista e essa hora vai chegar”, disse Joanna, que mostra através da sua jornada, a importância de não desistir, além de retratar através dela a importância da ciência, como um meio transformador  e essencial.

 

UESPI realiza encerramento e reflexões Pró-Equidade de gênero, raça e diversidade

Por Jésila Fontinele 

Vai ser realizado na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), amanhã, 21 de janeiro, de 09:00 às 11:30 da manhã, no Palácio do Pirajá, o  Encerramento e Reflexões Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade com uma temática voltada para a Gestão de Pessoas, dimensão de Programas de Saúde e Segurança. O encontro vai contar com a presença de representantes do programa, como Leticia Gualter Mesquita de Sousa e Allana Santana de Martins, coordenadoras vinculadas à Secretaria de Estado das Mulheres (SEMPI), além do Comitê Interno da UESPI, servidores e o Magnífico Reitor.

A Professora e Diretora Samaira Sousa, coordenadora do programa, ressaltou a importância, já que o programa busca garantir igualdade de oportunidades, além de refletir a diversidade da sociedade, promover um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo. “Essas políticas ajudam a combater desigualdades históricas, melhoram o clima organizacional e aumentam a motivação dos servidores, promovendo maior eficiência na administração pública”.

Com esse evento, será entregue o relatório final, no que se refere as ações e resultados, na qual a comunidade uespiana concorre ao Selo de qualidade do programa.

Comissão Própria de Avaliação realiza reunião para definir agenda de ações institucionais para 2025

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediou uma importante reunião da Comissão Própria de Avaliação (CPA) com o objetivo de aprovar a agenda de ações institucionais para o ano de 2025. O encontro ocorreu no dia 15 de janeiro, quarta-feira.

A CPA desempenha um papel fundamental já que ela é responsável por detectar potencialidades e fragilidades em aspectos acadêmicos e administrativos da instituição, através de processos avaliativos, onde seus resultados são sistematizados em forma de relatórios.

 O presidente da comissão, Tales Antão de Alencar, ressaltou que a reunião tinha como objetivo aprovar as ações futuras no ano de 2025, na qual envolve a aplicação de avaliações institucionais, com  questionários avaliativos para professores, alunos e técnicos administrativos. “Definir estratégias de mobilização dessa comunidade acadêmica para que eles possam responder os questionários de forma mais persuasiva, que essas respostas possam refletir de fato a realidade”.
Segundo o presidente a reunião também buscou definir agendas para aplicações desses questionários para a comunidade acadêmica, além de frisar que todos os campi e centros da UESPI possuem comissões setoriais de auto avaliação.

Em suas palavras, a professora Dr. Dayse Satomi, membro docente do CPA, descreveu a reunião como um ponta pé inicial para uma nova etapa, na qual alinham-se o calendário civil e acadêmico. “Essa comissão vai  trabalhar ainda mais para que essas avaliações sejam contínuas e alinhadas”, concluiu a professora doutora.

O encontro reforçou a importância do trabalho da CPA para a promoção da cultura de avaliação e melhoria contínua da universidade. Entre os principais pontos discutidos, estiveram a aplicação de questionários avaliativos para toda a comunidade acadêmica, a capacitação de membros das comissões setoriais e estratégias para aumentar o engajamento e a representatividade nas respostas.  A Comissão Própria de Avaliação reafirma seu compromisso com a transparência e a qualidade dos processos institucionais, buscando alinhar as metas da UESPI às expectativas da comunidade acadêmica e às exigências do Ministério da Educação (MEC).

COMISSÃO CENTRAL DA CPA

Representantes Docentes

Tales Antão de Alencar Carvalho – Presidente

Daisy Satomi Ykeda

Kely-Anee de Oliveira Nascimento

Maria de Fátima Veras Araújo

Maria Rosário de Fátima Ferreira Batista

Representantes dos Servidores Técnico-administrativos

Aline de Carvalho Amorim

Cassandra Maria Martins Veloso

Representantes Discentes

Izabel Cristina de Oliveira Neves – Curso de Ciências Biológicas

Kelvin Igor Araújo Santos – Curso de Letras Português

Representantes da Sociedade Civil Organizada

Cochise Ferreira da Silva – Representante da Central Unica dos Trabalhadores – CUT

Josivaldo de Sousa Martins – Representante da Central Única dos Trabalhadores – CUT

COORDENADORES DAS COMISSÕES SETORIAIS – CAMPUS TERESINA

Vanessa Nunes de Sousa Alencar Vasconcelos – Campus Clóvis Moura

Cícero Nicolini – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Ciências Agrárias – CCA

Constantino Augusto Dias Neto – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Tecnologia e Urbanismo – CTU

Antônia Valteria Melo Alvarenga – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Ciências Humanas e Letras – CCHL

Gina Gomes Quirino – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Ciências da Saúde – CCS

Maria Angélica Learth Cunha Meneses – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Ciências

Sociais Aplicadas – CCSA

Samária de Araújo de Andrade – Campus Poeta Torquato Neto – Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes – CCECA

Francisca Lúcia Lima – Campus Porta Torquato Neto – Centro de Ciências da Natureza – CCN

 

Culminância de projeto no primeiro bloco de educação física promove reflexão sobre os campos de atuação

Jésila fontinele 

Foi realizado na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, a culminância do projeto coordenado pelas professoras Francilene Batista e Debora Cristina, desenvolvido com a turma do primeiro bloco de educação física.

 

A professora Francilene Batista Madeira do curso de educação física, responsável pela atividade curricular de extensão (ACE), destacou que a iniciativa do projeto tinha como função possibilitar aos alunos do primeiro bloco conhecerem seus campos de atuação. Além disso, ela ainda ressaltou que o projeto contou entrevistas a profissionais da área. Vale ressaltar que a primeira parte do evento ocorreu em Timon, no teatro Municipal Maria do Socorro de Macedo Claudia, com a apresentação do musical o fusquinha-cor-de-rosa.

A Professora Débora Cristina, que trabalhou às fotonovelas com o campo de recreação, frisou o projeto como um trabalho rico, na qual eles construíram histórias diversificados, de clubes, escolas, praças, em vários lugares, além de hospitais. Em suas palavras a professora descreveu a turma como promissores e excelentes profissionais para entregar a sociedade no futuro

Além disso a culminância também integra o programa Arte, movimento e inclusão (AMI), uma das ações do programa no evento foram as fotonovelas apresentadas pelos alunos, na qual contava com premiação simbólica. “Para esse projeto do AMI, pensamos em um troféu, assim como no cinema, tem o Oscar, o Grammy, Globo de ouro, então pensamos que nossa fotonovela também pudesse ser premiada”. O troféu feito por artesãos do polo cerâmica, foi pensado em transmitir através dele as origens e cultura local, a tampa dourada representa o ouro e a fita verde representa a cor do curso de educação física.

A aluna Ana Luiza, do primeiro pontuou em sua fala a interação que o projeto propiciou, desde a peça teatral apresentada em Timon, além de ressaltar sobre as recreações no ambiente hospitalar, condomínio, clube, trabalhados em sala de aula através de seminários. “Hoje estamos apresentando as fotonovelas, voltadas para esses temas sobre recreação, em que cada grupo ficou responsável por ir atrás do profissional ou do ambiente para tirar foto e mostrar como é de fato”, concluiu Ana Luiza.

Curso de Direito do primeiro bloco promove o evento ” Os grandes julgamentos da história” no teatro 4 de setembro

Por Jésila Fontinele

Vai ser realizado no dia 16 de janeiro, às 18h, o evento “Os Grandes Julgamentos da História“, no teatro 4 de Setembro. A atividade é promovida pelo curso de Direito, 1º Bloco, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto. As peças encenadas serão O Estrangeiro, de Albert Camus, e o caso de Suzane von Richthofen, com entrada gratuita.

A aluna Ana Paula, do primeiro bloco de Direito, pontuou a importância do evento para tornar o aprendizado da área mais dinâmico e significativo. Em suas palavras, a iniciativa do professor Joseli Magalhães amplia a compreensão sobre a aplicação prática do Direito. “Essa experiência nos estimula a pesquisar, a pensar criticamente e a ser criativos, o que enriquece nossa jornada acadêmica e contribui para nos tornarmos profissionais de Direito mais completos”, concluiu Ana Paula.

É importante ressaltar que o evento tem como objetivo promover um ambiente de reflexão sobre questões essenciais como a justiça e a ética, temas fundamentais para a formação de futuros juristas. Assim, esse tipo de evento demonstra o comprometimento da UESPI com a formação integral de seus alunos, ao incentivar não apenas o aprendizado teórico, mas também a prática, por meio de atividades que aproximam os estudantes da realidade jurídica e social.

Uespi de Parnaíba realizou o Demoday Estudante Empreende com os alunos do curso de tecnologia em sistema de computação

Por Jésila fontinele

Ocorreu na Universidade Estadual do Piauí, campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, o Demoday Estudante Empreende sob a coordenação do professor Rodrigo Baluz, da disciplina Carreira e Mercado em Sistemas de Computação, com a colaboração dos discente do primeiro período.

O professor Dr. Rodrigo Baluz ressaltou a importância de construir uma visão na qual os jovens universitários podem adentrar ao mercado de trabalho como empreendedores. “Eles podem transformar a ciência em que estudam, a computação, na construção de ferramentas de aplicativos que sejam negócios inovadores  para que eles  possam entrar no campo profissional com seu próprio negócio”.

O professor ainda falou sobre importância de trabalhar dentro do ensino superior a formação empreendedora e essa a proposta da disciplina, a construção das múltiplas carreiras na área da tecnologia e como esse mercador se posiciona dentro da área da computação.

Os alunos desenvolveram nove negócios, correspondentes ao número de equipes, na qual os projetos foram apresentados a uma banca de avaliadores composta por Ana Cláudia Freitas, CEO da healthtech IHealth Brasil; Ariny Fonteneles, consultora de inovação do Sebrae Piauí; e Daniel Guimarães, diretor-presidente do Cais Hub, hub de inovação de Parnaíba.

Os três primeiros colocados do Demoday Estudante Empreende foram:

  1. IARATECH – ideia de negócio na área do agronegócio;
  2. ESTIGMA – ideia de negócio na área da saúde;
  3. PETCENTER – ideia de negócio na área pet.

O aluno José Wilk Souza Lima, integrante da equipe que ficou em primeiro lugar, reforçou que os projetos foram  enriquecedores para sua carreira profissional e para a de seus colegas, além de contribuírem para a preparação para o mercado de trabalho. “Creio que não apenas para mim, mas para minha equipe e toda a turma, foi um grande aprendizado ao longo de toda a jornada do bootcamp”. O aluno ainda comentou sobre sua surpresa com o resultad. “Sabíamos do potencial do nosso trabalho, mas também acreditávamos fielmente no trabalho dos nossos colegas”, concluiu.

Iniciativas como essas permitem que os alunos apliquem seus conhecimentos em projetos práticos, na qual fortalece as competências profissionais e estimulam a  criatividade, além da inovação. Os resultados alcançados, somados ao aprendizado adquirido, mostram a importância de preparar futuros profissionais não apenas para o mercado de trabalho, mas também para assumirem papéis de liderança e empreendedorismo em suas áreas de atuação.

O programa Pró-Equidade promoveu uma ação em conjunto com o NUTI sobre os direitos dos idosos

Por Jésila Fontinele

O programa Pró-Equidade encerrou hoje (20) de dezembro suas atividades de 2024, com uma ação realizada em parceria com o  O Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI) , abordando temas importantes como etarismo e o estatuto do idoso. A atividade contou com a presença da professora e diretora do DPPE, Samaira Souza, da psicóloga Aline Menezes e da assistente social Eulina Coelho, que compartilharam informações sobre os direitos dos idosos conforme estabelecido no Estatuto do Idoso.

 

O Programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade é uma  iniciativa federal que tem como objetivo promover igualdade e a diversidade nas instituições. Assim, esse momento  foi de fundamental importância ao  proporcionar trocas de experiências e esclarecimento de dúvidas sobre a temática discutida.

 

A professora Samaira Souza falou sobre o  programa Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, na qual é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Mulheres e a Universidade Estadual do Piauí. “Fomos agraciados por aqueles que possuem a verdadeira história para contar.” A professora ainda falou sobre estarem concorrendo a um selo de qualidade, ao realizar todas essas ações que serão apresentadas em janeiro.

A psicóloga Aline Menezes, responsável pelo departamento de Assistência Estudantil e Comunitária, falou sobre a ideia primordial de trabalhar a experiência do idoso em uma relação de protagonismo. “Realizamos uma roda de escuta ativa para que possamos vivenciar coletivamente esse processo de valorização, de protagonismo e de uma vida com qualidade para o idoso”, relatou a psicóloga.

 

Além dela, a assistente social Eulina Coelho, presente no evento, destacou que o momento não se limitou a falar sobre a discriminação do idoso em decorrência da idade (etarismo), mas também buscou salientar os direitos da pessoa idosa, como os direitos à participação, à educação, ao esporte, ao lazer e à saúde. “É fundamental que eles tenham esse conhecimento, e o disseminem não só na família, mas também na comunidade, para que se sintam pertencentes a esse processo”, relatou.

 

Maria dos Milagres, uma das integrantes do NUTI, pontuou em sua fala: “Eu adorei o evento e acho muito importante, porque há essa socialização com pessoas mais idosas, o que é muito bom para elas”. Maria também falou sobre a importância do programa e frisou que muitos colegas já relataram casos de depressão.

Jamile Ferreira, estagiária do NUTI, falou sobre a organização do evento, na qual os estagiários do NUTI organizaram o espaço com uma confraternização de Natal. “É muito importante esse contato, que elas tenham essa socialização, é muito importante para elas”, afirmou.

cartilha do estatuto do idoso disponível para download:

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Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebe o estudante de Medicina Sebastián Alejandro González Cassanga, da Universidad Católica del Norte, no Chile

Por Jésila Fontinele

Por meio da parceria entre a IFMSA Brazil e a Coordenadoria de Relações Públicas (CRI), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está recebendo o estudante de Medicina Sebastián Alejandro González Cassanga, da Universidad Católica del Norte, no Chile. O intercâmbio de um mês, que visa promover o compartilhamento de experiências acadêmicas e culturais, oferece ao estudante a oportunidade de expandir seus conhecimentos e vivências no contexto universitário brasileiro no campo da medicina.

Sebastián González é estudante do 5º ano de Medicina (10º período) e ressaltou que, por meio do intercâmbio, busca entender como é a prática da medicina em outros países, além de aprender sobre a cultura, os lugares, as pessoas e o idioma. O estudante falou sobre as diferenças culturais e destacou o famoso calor piauiense. “Aqui faz muito calor”, disse, acrescentando que ficou impressionado com a simpatia das pessoas e com a recepção calorosa que recebeu. “As pessoas são muito simpáticas, gosto daqui, estou muito feliz por me receberem tão bem”, ressaltou.

Sebastián González também mencionou sua participação na Fundação Maria Carvalho Santos, em Teresina, onde está atuando sob a orientação do professor Ayrton Santos Júnior. “Também participei de algumas cirurgias com o Dr. Ayrton, obviamente relacionadas a câncer, não necessariamente câncer de mama, mas de patologias mamárias”, explicou o estudante, referindo-se à experiência como muito enriquecedora. Ele destacou a importância da experiência  não apenas no nível teórico, mas também na prática, observando e ajudando em cirurgias, o que tem grande relevância para sua formação como profissional.

O coordenador de Relações Internacionais da UESPI, professor Orlando Berti, enfatizou a importância da vinda de Sebastián, pois ele contribui com o compartilhamento de conhecimentos acadêmicos, culturais e sociais do Chile. “Além de aprendermos com ele, também podemos enviar nossos alunos não só para o Chile, mas para outros países. A partir do momento que o Sebastián vem para cá e a Andressa vai para outro lugar, e que recebemos pessoas do Chile e de outros lugares, estamos ajudando a compartilhar conhecimentos”, destacou o professor.

Andressa Lima, presidente da IFMSA Brazil UESPI, falou sobre a federação e os processos pelos quais o intercambista passou.  “A IFMSA é uma federação internacional, e como existe a IFMSA no país dele, ele conseguiu estabelecer essa comunicação conosco para estar aqui hoje”, explicou Andressa.

Ela ainda comentou sobre os processos seletivos pelos quais Sebastián passou. “Primeiro, ele participou de um processo seletivo no Chile, foi aprovado, e, em seguida, passou por outro processo aqui no Brasil”, explicou. Andressa também destacou como funciona o processo para os intercambistas: “Ele procurou, primeiramente, o comitê local no país dele para conseguir chegar ao Brasil, aqui, nós estudantes de Medicina da UESPI, também podemos procurar nosso comitê local e conversar com o diretor de intercâmbios internacionais para obter informações sobre prazos e requisitos.”

Aluno de História da UESPI retornou de um intercâmbio na África

Além de receber intercambistas, recentemente o aluno de História da UESPI retornou de um intercâmbio na África, em Cabo Verde, por meio do Ministério da Igualdade Racial do MEC e da CAPES. Segundo o aluno, o programa “Caminhos AmeFricanos” foi desenvolvido para pessoas matriculadas em cursos de licenciatura, com base na Lei nº 10.639, que estabelece o ensino sobre África e a cultura afro-brasileira.

“Esse programa foi criado com foco na questão do ensino antirracista, e estudantes de todo o Brasil puderam se inscrever, fui o único representante do Piauí, representando a UESPI, desenvolvi pesquisa na área de História, que é a minha área de atuação, e foi uma experiência muito enriquecedora. Durante esses 15 dias, ficamos na Unicv que é a Universidade de Cabo Verde, na cidade da Praia, a capital, onde realizamos pesquisas e aprendemos mais sobre a realidade do povo africano a partir da perspectiva deles”, destacou o aluno Antônio.

SOBRE A COORDENAÇÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CRI): 

A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) é um órgão executivo suplementar componente da estrutura da Universidade Estadual do Piauí. Ela tem a função de assessorar a Administração Superior, docentes, discentes e servidores técnico-administrativos em articulações de relações internacionais.

Para ter acesso a informações sobre intercâmbios:

E-mail: cri@uespi.br

Curso de direito do primeiro período do campus Clovis Moura promove Júri simulado

Por Jésila Fontinele 

Vaia acontecer hoje (17) de dezembro, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clovis Moura, o Júri simulado: 1 período com certificado de 10 horas. O simulado é uma atividade desenvolvida por meio da disciplina “linguagem e comunicação jurídica” do curso de direito, com a coordenação da professora Ivoneide Alencar com a organização da monitora Maria Luiza, onde ocorrerá às 14h:30.

A monitora da disciplina, Maria Luiza, destacou que o projeto se iniciou desde a primeira aula de linguagem e comunicação Jurídica, junto com sua apresentação como monitora da disciplina. “Com a orientação da professora Ivoneide Pereira de Alencar, desenvolvemos atividades voltadas para o desenvolvimento da comunicação dos alunos, sempre no objetivo de prepará-los para a atividade final, que é o Júri Simulado”, a aluna ainda frisou que  esses projetos eram observados em muitas faculdades ou universidades, mas desenvolvidos por alunos de períodos mais à frente. “Acreditamos no desenvolvimento do protagonismo dos alunos desde cedo, eles são perfeitamente capazes”, concluiu Maria Luiza.

As atividade tem como foco os estudantes do 1° período de Direito do Campus Clóvis Moura, porém é livre para quem estiver interesse em assistir, não possui limite de vagas e é gratuito para todos que querem prestigiar o evento, para fazer a inscrição acesse o QR CODE na imagem.

 

UESPI de são Raimundo Nonato promove I seminário do território quilombola lagoas na UESPI

Por Jésila fontinele

Nos dias 16 e 17 de dezembro, o campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, sediará o I Seminário do Território Quilombola Lagoas, com a temática: “A mediação alimentar na construção do território”.

O evento é fruto de uma parceria entre o Colegiado do Curso de Geografia e as mulheres da Cozinha Comunitária Raízes do Quilombo. Ele visa destacar a importância da alimentação no fortalecimento das identidades territoriais quilombolas, promovendo discussões em quatro mesas temáticas.

De acordo com o professor David Barbosa, a iniciativa do seminário nasceu do trabalho de conclusão de curso de Witney Marques, aluna do curso de Geografia do campus de São Raimundo Nonato. Witney faz parte do projeto Cozinha Comunitária Raízes do Quilombo, situado no povoado Moisés, dentro do território. Sua pesquisa abordou o papel da cozinha comunitária no fortalecimento das identidades quilombolas. “Pensamos que o evento seria uma ótima oportunidade de trazer um pouco da cozinha, dos seus produtos e dos seus conhecimentos para a universidade’’, destacou o professor Barbosa.

”A ideia do evento deu se através da minha pesquisa, que busca compreender, como a Cozinha Comunitária Raízes do Quilombo atua para o resgate da cultura quilombola e das identidades territorial na comunidade Moisés e no Território Lagoas”, reforçou Witney que ainda falou sobre suas expectativas para o primeiro seminário, na qual buscar demostrar a importância dos alimentos, onde integra a cultura quilombola e tem influência na formação do território.

O professor também ressaltou a relevância do seminário para a comunidade acadêmica, que terá a oportunidade de refletir sobre os elementos constitutivos da cultura quilombola e sua relação com a organização do território no semiárido piauiense. “O evento contribui para que docentes, discentes e técnicos, assim como a comunidade geral, compreendam a importância dessa cultura e sua contribuição para a leitura do território’’, afirmou David Barbosa,  que ainda pontou que o seminário busca aproximar a universidade da comunidade do território Quilombola Lagoas, fortalecendo estratégias educacionais que valorizem a diversidade sociocultural e promovam uma educação antirracista.

PROGRAMAÇÃO: 

Primeiro dia (16/12)

Último dia (17/12)

 

INSCRIÇÃO: https://forms.gle/ymK9oLBBYUhTiZav9

PPGSC UESPI realiza 1ª mostra de filmes: Cinema, Resistência e Representação Africana

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura (PPGSC), realizará a 1ª Mostra de filmes: Cinema, Resistência e Representação Africana. O evento acontece na sala de conferência do PPGSC, localizada no Centro de Educação Antonio Freire, às 16h, entre os dias 11, 12 e 13 de dezembro. 

O projeto é uma iniciativa dos professores da UESPI Gustavo Durão, que faz parte do PPGSC, e da professora Lucineide Barros, que também integra o programa de pós-graduação. Segundo o prof. Gustavo as escolhas dos filmes tem como base os conhecimentos de cada professor-debatedor, em conjunto com a possibilidade de dialogo com as temáticas sobre o evento, a fim  de expandir ainda mais os diálogos de histórias da África para realidade afrobrasileira. “Os três filmes em questão abordam narrativas da representação africana sensíveis a nossa sociedade atual”, frisou o professor.

O professor ainda destacou  que  a iniciativa do projeto nasceu pela vontade de integrar a comunidade acadêmica da Uespi ligado ao programa de pós-graduação de sociedade e cultura da universidade, entre professores, alunos e educares de outros espaços de Teresina. “Essa mostra de cinema foi pensada para trazer novas mídias e formas de educação para o espaço de diálogo da Universidade Estadual do Piauí”, concluiu. 

Não será necessária inscrição prévia para participar do evento, os certificados serão emitidos referente a presença dos participantes em cada dia que participar da mostra.

A programação inclui exibições e debates que promovem reflexões sobre cultura, história e resistência. Confira: 

11/12: A abertura será com o filme “Língua: Vidas em Português” (2001), dirigido por Victor Lopes. O debate será conduzido pela professora Natasha Karenina, doutoranda em Políticas Públicas, com mediação do professor Gustavo Durão.

 

12/12: Será exibido o documentário “Deus Ama Uganda” (2013), dirigido por Roger Ross Williams. A discussão contará com o professor Gustavo Durão e mediação da professora Dra. Lucineide Barros.

13/12:  O encerramento terá o filme “Terecô: A Força que Vem da Raiz”, dirigido por Werbert Saraiva. A mesa de debate contará com o professor Eloy Abreu, Mayra Silva e será mediada pelo professor Dr. Robson Carlos.

O projeto tem parceria com o Núcleo de estudos e documentação em História, sociedade e trabalho, coordenado pela professora Cristina Rocha, coordenadora do PPGSC.

Curso de turismo promove colóquio: perspectivas críticas da prática turística

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Turismo, realizou um colóquio com o tema “Perspectivas críticas da prática purística”. O evento teve como objetivo discutir os desafios enfrentados pelo turismo em destinos globais, com destaque a questões sobre dinâmica social, assim como suas implicações éticas no contexto da hospitalidade.

 

 

A professora Dra. Andréa Magalhães enfatizou, em sua fala, a importância de abordar a dinâmica social no contexto do turismo e suas implicações na hospitalidade. Além disso, destacou a necessidade de enfrentar problemáticas sociais para promover melhorias na prática turística. “Nós, como aspirantes a turismólogos, precisamos ter um olhar mais acurado e detalhado, de forma a trabalhar a dinâmica social e trazer benefícios tanto para a estrutura administrativa quanto para o turismo como um todo”, concluiu a professora.

 

O evento também contou com a palestra “O turismo e sua interface com a dinâmica social”, ministrada pela professora Kaíse Canuto, do Instituto Federal do Piauí (IFPI). Durante sua apresentação, a professora destacou grande diversidade de conteúdos para os alunos sobre o respectivo contexto, incluindo uma pesquisa realizada no centro de fortaleza, na qual inclui as questões de éticas, culturais em uma perspectiva latino-americana, entrevistando locais e turistas sobre aspectos que aproximam e os afastam.  “Trouxe esses pontos para reflexão, para pensarmos em como melhorar a experiência turística sob uma perspectiva mais ampla”, explicou a professora Kaíse.

O segundo momento contou com a roda de conversa ‘Ética, hospitalidade e suas implicações para a prática do turismo” ministrado pela professora Ivanise Borges, do curso gestão de turismo da UNFT.

Financiado pela FAPEPI “Comunica Morada” é um projeto de extensão do curso de jornalismo de Picos que busca dar voz ao bairro Morada do Sol

Por Jésila Fontinele 

Idealizado em 2022, a partir do grupo de pesquisa comunicação, transformação e ação, o projeto de extensão “Comunica Morada” do curso de jornalismo de Picos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O projeto procura dar voz ao bairro Morada do Sol, a fim de atender as necessidades e mudar a imagem estereotipada da localidade.

O coordenador do projeto, professor Flavio Santana em conjunto com os alunos, buscaram por meio do jornalismo comunitário promover ações de transformação social, na qual busca desconstruir barreiras e estigmas sobre Bairro Morada do sol, localizado em Picos e estereotipado como um local resumido em  apenas marginalização, assim o comunica morada, promove através da comunicação, produções sobre potencialidades do território, matérias sobre histórias de vidas e vídeos, com objetivo de implementa-lo como uma ferramenta de transformação social, projeto esse submetido e aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), responsável por estimular por meio da concessão de auxílio financeiro, o desenvolvimento de projetos de extensão por profissionais vinculados a IES/ICT.

Segundo o coordenador, a ideia era utilizar um bairro estigmatizado, principalmente pelos meios de comunicação, assim, o bairro Morada do Sol se encaixou para ser a localidade escolhida. O projeto que reflete a importância de ações sociais utiliza-se dos meios de comunicação como uma estratégia, na qual age com o propósito de mudança. “Para que essas pessoas visualizem a possibilidade de questionar e agir diante do processo da sociedade, considerando o direito à comunicação frisou, informação e a importância da comunicação como um mecanismo que vise a cidadania”, pontuou o professor Flávio.

As atividades em desenvolvimento vão de distribuição de panfletos (atividade essa que visa que as pessoas sejam informadas sobre a importância da comunicação) até a produção de matérias, além disso, o grupo também está desenvolvendo um canal no whatsAPP, com mensagens,   vídeos curtos e imagens, os dois últimos que se destacam por contribuir com a questão da acessibilidade, pois prioriza-se  que todos tenham acesso a informação, em especial, aqueles que não sabem ler e nem escrever, além de um portal, ‘’comunica morada’’ em desenvolvimento.

Matéria feita pela aluna do sétimo período           Thaila Vitória

O egresso do curso de jornalismo, Danilo Elieser, descreveu a ação como um projeto de extrema importância para acadêmicos e egressos do curso de jornalismo. “Nos fazem entender que as formas comunicação variam de acordo com localidades e classes sociais”, o jornalista ainda pontuou os benefícios da ação para o bairro, pois além de dar voz ele também fortalece, ao mudar a imagem estereotipada da localidade.

Danilo Elieser, salientou sobre as atividades desenvolvidas em campo, na qual eles procuraram conversar com os moradores sobre  pensamento a respeito da comunicação picoense, até o desenvolvimento das atividades práticas do grupo, como atividades lúdicas em uma escola do bairro, desenvolvimento de documentário, criação de Instagram. “ Estamos buscando dar voz às pessoas que não costumam ver o bairro sendo noticiado nos meios de comunicação tradicionais, e quando veem, geralmente são notícias negativas. Fortalecer os pontos positivos do bairro são importantes para mudar a imagem negativa existente sobre o local”, concluiu Danilo Elieser.