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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Avaliação Institucional da UESPI: Contribua para o Aprimoramento da Universidade

Por: Cássio Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando sua avaliação institucional anual, um processo crucial para o aprimoramento contínuo da instituição. Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), essa iniciativa visa identificar pontos fortes e áreas de melhoria nos aspectos acadêmicos e administrativos da UESPI.

A CPA, criada pela Lei Federal nº 10.861/04 como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), é responsável por conduzir esse processo e garantir que a universidade atenda aos critérios exigidos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e pelo Ministério da Educação (MEC). Os resultados obtidos são fundamentais para o credenciamento ou recredenciamento da UESPI e para o reconhecimento ou renovação de cursos de graduação e pós-graduação.

Os membros da CPA se reúnem periodicamente para elaborar os instrumentos de avaliação, que abrangem os três segmentos da comunidade universitária: docentes, discentes e técnicos administrativos. Esses instrumentos são disponibilizados no SIGAA UESPI, por meio da aba Ensino > Avaliação Institucional, onde todos os membros da comunidade acadêmica podem contribuir.

 

Forma de acessar o questionário pelo SIGAA

 

A avaliação é estruturada em cinco eixos principais, cada um abordando aspectos específicos da instituição:

1.Planejamento e Avaliação Institucional: Avalia o planejamento estratégico da UESPI, a participação da comunidade acadêmica, a divulgação e a utilização dos resultados da avaliação.

2.Desenvolvimento Institucional: Analisa a missão, objetivos, diretrizes e políticas da instituição, bem como sua responsabilidade social e cultural.

3.Políticas Acadêmicas: Examina as políticas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão, incluindo incentivos à produção acadêmica e comunicação com a sociedade.

4.Políticas de Gestão: Avalia as políticas de pessoal, organização e gestão, considerando elementos de planejamento e sustentabilidade financeira.

5.Infraestrutura: Verifica as condições físicas da UESPI para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, de pesquisa, extensão e gestão.

Segundo o Presidente da CPA, Prof. Tales Antão, todos esses dados são compilados e transformados em um relatório. Esses relatórios são disponibilizados no E-MEC e, posteriormente, enviados para o Conselho Estadual de Educação (CEE), porque ele traz o diagnóstico da instituição, o que possibilita o desenvolvimento de ações de melhoria com base nesse diagnóstico.

“A avaliação institucional é um instrumento importante para que possamos, a cada ano, buscar essa excelência dentro da instituição no que tange a esses eixos de avaliação instituídos pelos SINAES. Portanto, toda a comunidade acadêmica está convidada a participar dessa avaliação institucional”, ressaltou o Presidente.

Os resultados dessa avaliação são essenciais para orientar as decisões e iniciativas da UESPI, promovendo um ambiente acadêmico cada vez mais eficiente e qualificado.

Projeto de Extensão Escola Popular de Formação Política chega à terceira edição

Por: Cássio Sousa

O projeto de extensão Escola Popular de Formação Política está de volta em sua terceira edição. Ele é coordenado pelas professoras Rosângela Assunção e Márcia Castelo Branco Santana. Com uma carga horária de 85 horas, o projeto tem como objetivo primordial construir, a partir de conceitos-chave de interpretação da história sócio-política do Brasil, líderes preparados para atuar em diversas áreas sociais.

A proposta visa capacitar lideranças para intervenções em entidades como centros acadêmicos, diretórios estudantis, sindicatos, associações, grupos esportivos, coletivos de juventudes e pastorais nas igrejas cristãs. A intenção é desenvolver um sujeito consciente da realidade política do Brasil e atuante nos diferentes contextos sociais em que se insere.

Projeto de Extensão “Escola popular de Formação Politica”

 

Podem participar do projeto estudantes e funcionários da universidade, professores da rede básica de ensino e membros da comunidade interessados em estudar a história do Brasil por meio desses conceitos fundamentais. A Escola Popular de Formação Política será dividida em módulos, ocorrendo aos finais de semana, com um intervalo mínimo de um mês entre eles.

Segundo a Coordenadora do curso, Profa. Rosângela Assunção, a metodologia do curso baseia-se na compreensão de oito conceitos-chave de explicação, incluindo Estado capitalista, acumulação capitalista, ideologia, revolução passiva, hegemonia, intelectuais, escola unitária e movimentos sociais. Após o estudo desses conceitos, os participantes poderão adaptá-los à realidade da luta social na qual estão engajados.

“Para além dos cursos ministrados, teremos oficinas para prepararmos os alunos para que eles possam pensar como atuar na sua área social, então a ideia é que a pessoa ao participar da escola de política tenha uma inserção em algum movimento em que ele considera que possa contribuir”, relatou a docente.

As inscrições estarão abertas de 25 a 29 de março de 2024, por meio de um formulário eletrônico online. O resultado será divulgado de 15 a 19 de abril, através do e-mail cadastrado. O curso terá início em 18 de maio de 2024 e seguirá até 31 de março de 2025. Serão oferecidas 70 vagas, sendo 35 destinadas a professores e estudantes da UESPI e 35 para a comunidade externa.

Os encontros de formação serão realizados na Sala de Vídeo do Campus Clóvis Moura, no Dirceu.

FORMULARIO DE INSCRIÇÕES

Link: https://forms.gle/BYm6t2wXfxpZwr8p8

FOLDER COM AS INFORMAÇÔES

Link: FOLDER – ESCOLA DE FORMAÇÃO (5) (1)

INFPAC apresentará resultados no Seminário Nacional PNVS Comunidade

Por Cássio Sousa

Nos próximos dias 5 e 6 de abril, os resultados do projeto “Informação Para A Ação: Comunicação Em Saúde Como Estratégia De Enfrentamento À Agravos De Notificação Compulsória No Município De Parnaíba-PI” (INFPAC) serão destacados no Seminário Nacional PNVS Comunidade, sediado na Universidade de Brasília (UnB).

Idealizado pela professora Drª. Thatiana Araújo Maranhão, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Alexandre Alves de Oliveira (Parnaíba), o projeto conta com a participação ativa do corpo estudantil da instituição, em colaboração com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, da Vigilância Epidemiológica e das Unidades Básicas de Saúde de Parnaíba-PI, representados pela enfermeira Me. Karliane de Araujo Lima.

Projeto de extensão “Informação para Ação”

O projeto foi formado em duas etapas. Na primeira etapa, eram coletados os dados referentes à situação de saúde de Parnaíba com relação a diversas doenças de notificação compulsória, e em seguida, lapidavam-se esses dados brutos transformando-os em informação. Após isso, o projeto publicava boletins epidemiológicos.

A professora, Drª Thatiana Araújo Maranhão, relata que após a divulgação desses boletins, foram produzidos dois relatórios situacionais: um voltado às doenças de notificação compulsória em Parnaíba e outro direcionado ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), contemplando apenas a análise de doenças sexualmente transmissíveis. Após isso, a segunda etapa consistia na divulgação dos resultados para a população.

“Baseado em todas as informações produzidas através desses boletins, foram elaborados vários materiais educativos para divulgação em unidades básicas de saúde, hospitais e centros de testagens em toda a cidade. Inclusive, também foram produzidos vários livros utilizando-se dos resultados desses boletins, e publicados através da editora da UESPI para ampliarmos a divulgação”, ressaltou.

A docente também explica que os resultados apresentados por meio desse projeto abrangem várias conclusões, dentre elas a subnotificação de casos. “Durante a notificação de casos de dengue ou de arboviroses, por exemplo, algumas informações são negligenciadas durante o preenchimento de dados, como cor da pele, escolaridade, idade e outras informações que acabamos perdendo por conta de o dado constar como ignorado ou não informado. Com isso, conseguimos detectar que Parnaíba precisa direcionar seu olhar para algumas doenças específicas e também fazer, junto à população, ações voltadas à educação e saúde”, finalizou.

Participação no seminário nacional “PNVS Comunidade”

O bolsista responsável pela apresentação dos resultados no evento será Thalis Kennedy, aluno do 10° período de enfermagem e integrante da edição de 2023 do projeto. Financiado pelo Ministério da Saúde, todos os custos relacionados à viagem para participação no seminário estão sendo cobertos pelo órgão governamental.

A iniciativa visa não apenas evidenciar os avanços e impactos do projeto, mas também promover a troca de experiências e conhecimentos com outros profissionais e instituições engajadas na promoção da saúde pública e no combate a agravos de notificação compulsória.