Por Jésila Fontinele

O evento “Uespi sem assédio” vai ser realizado no campus Professor Barros Araújo, em Picos, no dia 11 de setembro, às 15 horas. Seu objetivo  visa esclarecer à comunidade acadêmica sobre o assédio moral e qualquer outro tipo de violência.

Debater temas como violência e tipos de assédio é  de grande importância na comunidade acadêmica, que em conjunto com o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove ações educativas para conscientizar sobre temas tabus que só são quebrados quando discutidos. Nesse contexto o papel da comunidade uespiana de Picos com participação do núcleo é essencial para a quebra de estigmas ao discutir sobre a temática assédio.

A coordenadora Malena Alves pontuou a importância da presença do núcleo no evento, na qual em conjunto com alunos do campus vão discutir o tema sobre a atuação do NEVIM, o trabalho desenvolvido nos atendimentos psicossociais e as ações educativas que promovem a igualdade no contexto universitário. “Faremos uma discussão sobre as iniciativas e estratégias adotadas em colaboração com a UESPI e instituições parceiras, como a Secretaria de Segurança Pública do Estado, para enfrentar violências e assédios dentro da Universidade. Assim, mulheres, alunas, professoras e servidoras terão segurança para denunciar e a certeza de estarem protegidas neste ambiente formador de futuras profissionais”, concluiu a coordenadora.

O núcleo, que funciona com atendimentos psicossociais de forma online (google meet) ou presencial para acolhimento e orientação aos discentes e docentes, bem como familiares quando é necessário, promovem atividades que incluem rodas de conversas, seminários acerca da violência para elaboração de projetos, ações e programas contra as mulheres no âmbito de ambientes acadêmicos.

Núcleo de enfrentamento à violência contra a mulher (Nevim)

A diretora do campus Professor Barros Araújo, Profa. Mariluska Macedo, é a organizadora do evento e ressaltou a importância da temática para mudar as estruturas sociais, quebrar estigmas e encorajar a comunidade acadêmica, discentes e docentes a combaterem qualquer tipo de assédio. “Um ganho para a comunidade é a conscientização sobre o assunto, pois discutir publicamente ajuda a quebrar o estigma e encoraja as pessoas a reconhecerem e relatarem a violência”, afirmou.