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Projetos do curso de zootecnia do Campus Corrente da UESPI fortalecem o agropecuário local

Por Roger Cunha 

O curso de Zootecnia do Campus Corrente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolve programas e projetos voltados para o aprimoramento da formação acadêmica e o fortalecimento das cadeias produtivas agropecuárias da região. Com iniciativas que aliam teoria e prática, docentes e discentes realizam pesquisas e ações extensionistas para melhorar a produtividade e a sustentabilidade do setor.

Coordenado pelo professor Dr. Hermógenes Santana Júnior, com colaboração da professora Cíntia Araújo, o programa Práticas Ativas na Zootecnia tem como objetivo fortalecer o protagonismo estudantil por meio de metodologias inovadoras que conectam teoria e prática. Segundo o professor Hermógenes, o programa engloba diversos projetos e conta com o envolvimento de todos os docentes do curso.

Uma das frentes do programa é a busca pela elevação da produtividade das pastagens, aliando densidade animal e melhoramento genético. “Seguimos o conceito moderno de produtividade por área, associando produtividade da pastagem, densidade animal e ganho por animal”, explica o Prof. Hermógenes. Ele destaca ainda a colaboração do professor Gleyson Vieira, que coordena um projeto de acasalamento dirigido para aprimoramento genético.

O programa também promove capacitações e eventos que aproximam a academia dos produtores. “Tivemos uma capacitação conduzida pelo egresso João Vitor Félix sobre escrituração zootécnica, além de palestras com o professor Gurgel, da UFPI, e a professora Juliana Barros sobre atualização de cultivares”, acrescenta Hermógenes Santana.

No campo da sanidade animal, a professora Dra. Kelma Costa lidera o projeto Ações Investigativas da Sanidade do Leite e Disseminação do Saber, focado na melhoria da qualidade do leite produzido na região. O projeto visa minimizar a contaminação do leite, prevenindo zoonoses e promovendo boas práticas na ordenha.

“A compreensão sobre a melhoria da qualidade do leite foi favorecida pelo diálogo com estudantes e produtores, identificando falhas no processo de ordenha e implementando boas práticas, como higienização de equipamentos e controle da sanidade da vaca”, explica Kelma Costa.

A docente também enfatiza a relevância das ações para a saúde pública. “Métodos simples, como o teste da caneca de fundo escuro e o California Mastitis Test (CMT), podem reduzir significativamente a incidência de mastite, impactando diretamente a segurança alimentar do consumidor”, afirma. Além disso, o projeto avalia aspectos sensoriais do leite, garantindo maior aceitabilidade do produto pelo mercado.

A professora Dra. Juliana Barros lidera o projeto Avaliação Morfológica de Pastagens Submetidas à Adubação Foliar e Aminoácida na Microrregião de Corrente, que busca aumentar a produtividade e sustentabilidade das pastagens na região.

“O projeto permite que os estudantes desenvolvam habilidades técnicas em manejo de pastagens e nutrição vegetal, além de aprenderem metodologias de pesquisa e análise de dados”, ressalta Juliana. Segundo ela, os benefícios se estendem para toda a cadeia produtiva, impactando a economia local com o fortalecimento da pecuária leiteira e de corte.

Entre os principais impactos do projeto, estão o aumento da produtividade pecuária, a redução da pressão ambiental e o fortalecimento econômico da região. “Com pastagens mais produtivas, os produtores reduzem custos com suplementação alimentar e obtêm maior retorno financeiro, promovendo desenvolvimento rural sustentável”, explica a professora.

Para aproximar a academia da comunidade, o projeto investe na transferência de tecnologia por meio de cartilhas, eventos e parcerias com cooperativas e instituições locais. “A participação de produtores e a adoção de novas práticas são fundamentais para que possamos transformar a realidade do setor agropecuário na região”, conclui Juliana Barros.

A extensão universitária, nesse contexto, desempenha um papel fundamental ao estreitar os laços entre a UESPI e a comunidade. Um exemplo disso é a Expocorrente, maior evento agropecuário do interior do Piauí, onde as iniciativas acadêmicas são apresentadas ao público, possibilitando a troca de conhecimentos e o fortalecimento de parcerias. “Projetos como esses são essenciais para a evolução do setor agropecuário, pois transformam a pesquisa em soluções concretas para os desafios locais”, conclui o professor Hermógenes Santana Júnior.

A atuação do curso de Zootecnia da UESPI evidencia a importância da universidade na qualificação de profissionais e no fortalecimento do setor agropecuário no sul do Piauí. Os projetos e programas desenvolvidos consolidam a instituição como referência na geração de conhecimento e no apoio ao desenvolvimento rural sustentável.

Para conhecer mais sobre esses e outros projetos do curso, basta acessar o Instagram: https://www.instagram.com/zootecniauespi/.