UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Eventos de pesquisa, inovação e tecnologia acontecem no campus Poeta Torquato Neto

Por Giovana Andrade

Elaboração de projetos para financiamento bancário. Esse foi o tema da palestra ministrada por Alisson Oliveira, Gerente de relacionamento do Banco do Nordeste, no Made in Piauí- produção, trabalho e tecnologia, que está acontecendo no auditório do NEAD desde ontem, (13) e segue até o dia 15.

Palestra com Alisson Oliveira, gerente de relacionamento do Banco do Nordeste.

Made in Piauí tem como objetivo aproximar os discentes das discursões sobre o Agronegócio. O Coordenador do evento, Prof. Márcio Pessoa, destacou que a ação tem um papel fundamental na capacitação dos alunos quanto ao tema do evento.  “Essas pessoas compartilham suas experiências e conhecimentos relacionados à gestão de empresas e produção em geral. Através dessas vivências, os alunos absorvem conhecimentos relevantes e isso resultará em um melhor desempenho no mercado. Eles estarão mais preparados e seguros, pois terão informações relevantes para atuar de forma eficaz. Essa contribuição é de grande importância para o desenvolvimento do empreendedorismo no Piauí”.

A estudante Daniely Aguiar, do sexto período de Administração, destaca que o evento tem proporcionado uma ampla gama de conhecimentos sobre os desafios enfrentados no cotidiano do empreendedorismo. “Essa iniciativa tem sido extremamente enriquecedora, pois os palestrantes têm compartilhado tanto a teoria quanto a prática sobre o funcionamento do empreendedorismo e as dificuldades encontradas.”

Comissão organizadora do evento.

Palestrante Clerton Sousa, Administrador e empresário no segmento da Ind. da panificação.

Palestrante Ticiana Silva, gerente da Agência de fomento e desenvolvimento do estado do Piauí.

 

O Made in Piauí tem uma programação logo mais à noite e amanhã também.

 

O 1° Meet Up:

Ainda no evento do Made in Piauí- produção, trabalho e tecnologia, aconteceu o 1° Meet Up  do projeto de extensão “Aceleração da Saúde Digital – STAKEHOLDER UESPI”  promovido pelo Startup Lab, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP). 

O objetivo do projeto é apoiar o ecossistema da inovação, visto que a extensão vai para além dos muros da Universidade. A temática abordada no evento foi sobre a Oportunidades de Internacionalização de Pesquisas e Negócios. O encontro contou com a participação dos palestrantes, Joe Woods, Executivo e Consultor de Tecnologia, que compartilhou sua visão sobre o tema, e a Luciana Tsukada, Coordenadora do Programa Inova Maranhão, que trouxe seu conhecimento especializado, apresentando a Aceleradora Startup Piauí.

Palestrante Joe Woods, executivo e consultor de tecnologia.

Luciana Tsukada, coordenadora do Programa Inova Maranhão.

Vanessa Alencar, professora adjunta do curso de Administração e uma das coordenadoras do projeto juntamente com Profa. Andréa Lima, pontuou que o projeto Startup Lab faz parte de uma estratégia de aceleração do ecossistema inovador na área de saúde, liderada pelo Governo do Estado. Ela ressaltou que o empreendedorismo e a inovação são responsabilidades compartilhadas por diversos atores, incluindo universidades, governo, investidores, as startups e o corporativo. Inicialmente, o foco do projeto é a área da saúde visando melhorar a qualidade dos serviços, com agilidade e redução custos.

Ainda de acordo com a professora, o projeto tem potencial e foco em ser aplicado em diferentes áreas, além da saúde, como cidades inteligentes, energias renováveis, agricultura, educação e entre outras. “O Startup Lab também é afiliado a um projeto de pesquisa sobre a incubação empreendedora, que visa promover o empreendedorismo científico e a geração de emprego e renda por meio da ciência, auxiliando no processo de transferência de pesquisas da universidade para o mercado”.

Vanessa Alencar, professora adjunta do curso de Administração.

O Diretor do NIT, Prof. Tales Antão, explica que o Núcleo tem a missão de apoiar iniciativas relacionadas à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico no âmbito da UESPI.  “O objetivo é resolver as demandas do setor produtivo e do mercado por meio de pesquisas realizadas pelos professores e alunos, resultando na criação de startups que possam atender às necessidades da sociedade no futuro próximo”.

O Vice-reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou a importância da Universidade em permitir que os indivíduos corram atrás de seus sonhos e possam montar empresas de forma fácil e ágil, seguindo o conceito de startup. Ele ressaltou que a universidade é rica em pesquisas e conhecimento, sendo de grande relevância colocá-los em prática.

“Uma startup pode ser estabelecida com recursos mínimos, como um celular conectado à internet e uma estrutura mínima e, a partir desse ponto, o céu é o limite. Através do conhecimento, iniciativa e da abertura de uma empresa é possível alçar grandes voos. Um passo inicial importante seria buscar orientação através do Lab, coordenado pela professora Vanessa e sua equipe, bem como aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional do Massachusetts Institute of Technology (MIT) incentivado pelo Governo do Estado. Eu acredito que essa abordagem pode impulsionar o crescimento do estado e transformar a realidade atual”.

Vice-reitor da UESPI, prof. Dr. Jesus Abreu.

O que é o MIT REAP PIAUÍ?

O Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional do MIT (MIT REAP) oferece oportunidades para que as comunidades em todo o mundo se envolvam com o MIT em uma abordagem prática baseada em evidências para fortalecer os ecossistemas empresariais orientados para a inovação (IDE).

A campanha apresentada pelo Estado do Piauí foi selecionada como uma das 8 (oito) regiões mundiais para o próximo programa, referente aos anos 2022/2024. O projeto selecionado deve engajar, desde o envio da proposta para seleção, os atores previstos pela metodologia: universidades, corporações, governo, empreendedores e investidores de venture capital, também conhecido como capital de risco ou capital empreendedor.

O programa é dividido em quatro fases: diagnóstico, elaboração da estratégia de ação, implementação das ações e estratégia de sustentação. No final do programa, os integrantes do grupo têm o compromisso de disseminar o conhecimento, que passa a fazer parte do REAP Global. Estão previstos, ainda, a criação do programa pesquisador empreendedor e de um espaço de interação para as startups aceleradas na iniciativa. Uma das principais oportunidades será a de criação de novas soluções tecnológicas focadas nos setores de saúde e sua sustentabilidade.