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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Repositório da UESPI amplia consulta pública à produção acadêmica com 2 mil documentos

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou a marca de 2 mil documentos científicos disponibilizados em seu Repositório Institucional. A plataforma, lançada em janeiro de 2025, é gerenciada pela Biblioteca Central e tem como finalidade armazenar, preservar e divulgar a produção acadêmica da universidade de forma organizada e acessível.

Plataforma da UESPI amplia acesso à produção acadêmica com 2 mil registros

A nova marca representa a ampliação de um processo que já havia sido destacado em abril, quando o repositório alcançou os primeiros 1.000 trabalhos depositados. Em seis meses de funcionamento, a ferramenta digital passou a integrar um volume crescente de informações acadêmicas, refletindo o compromisso institucional com a sistematização e o compartilhamento do conhecimento produzido nos campi.

O acervo abrange diferentes tipos de documentos, como trabalhos de conclusão de curso (TCCs), monografias, dissertações, teses, artigos científicos, relatórios técnico-científicos, além dos anais de eventos promovidos pela universidade. Todo o conteúdo está disponível para acesso público e gratuito, por meio do link:
🔗 https://sistemas2.uespi.br

A plataforma funciona como um sistema unificado de consulta à produção acadêmica da UESPI. Permite buscas por autor, orientador, curso, campus, assunto ou área do conhecimento, o que facilita a localização de conteúdos específicos. O acesso aberto permite que pesquisadores, estudantes e o público em geral consultem e façam o download dos arquivos.

De acordo com o bibliotecário Edimar Lopes, responsável pela gestão do Repositório Institucional, a iniciativa surgiu da necessidade de organizar, preservar e ampliar o acesso à produção acadêmica da universidade. Segundo ele, a descentralização dos arquivos em unidades distintas dificultava a busca e o uso desses materiais por parte da comunidade acadêmica. “Com o repositório, os trabalhos ficam concentrados em um único ambiente virtual, o que facilita a consulta e protege os conteúdos contra perdas físicas”, afirma.

O bibliotecário também destaca que a visibilidade dos trabalhos se amplia com o alcance digital da plataforma, que pode ser acessada por qualquer pessoa, dentro ou fora do Brasil.

A submissão de trabalhos é feita por meio do SIGAA, sistema acadêmico utilizado pela universidade. Os estudantes devem preencher um formulário eletrônico, anexar o arquivo do trabalho e o termo de autorização assinado também pelo orientador. Um tutorial passo a passo está disponível na página da Biblioteca Central para orientar o envio correto. “O sistema é funcional, mas é importante que os estudantes preencham todas as etapas corretamente. Caso contrário, o envio pode ser devolvido para ajustes”, explica Edimar Lopes.

O Repositório Institucional é utilizado como fonte de consulta para diferentes finalidades:

  • Na pesquisa, possibilita a identificação de linhas de estudo, grupos de pesquisa e orientadores, além de permitir que os autores indiquem vínculos com patentes e produções técnicas.

  • No ensino, funciona como material de apoio para estudantes e professores, que podem utilizar os trabalhos como referência em disciplinas e projetos acadêmicos.

  • Na extensão, contribui com a disponibilização pública do conhecimento, alcançando comunidades, escolas, empresas e instituições externas interessadas no conteúdo produzido pela UESPI.

Edimar Lopes avalia que a ferramenta também contribui para a valorização da autoria e da produção científica dos estudantes e professores, ao reunir os trabalhos em um ambiente digital seguro e de fácil acesso.

UESPI promove treinamento sobre Scopus AI e amplia uso da inteligência artificial na pesquisa científica

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, no dia 28 de abril, às 10h, um treinamento sobre a ferramenta Scopus AI, que foi desenvolvida pela base de dados científica Scopus, da editora Elsevier. O encontro será realizado de forma online, com possibilidade de acompanhamento presencial no NEAD (Núcleo de Educação a Distância), e está aberto a toda a comunidade acadêmica da instituição. Para participar, é necessário realizar inscrição prévia. O acesso à ferramenta estará liberado para teste até o dia 28 de maio.

Universidade oferece capacitação gratuita sobre Scopus AI para comunidade acadêmica

A Scopus AI é uma funcionalidade que permite o uso de inteligência artificial generativa para a recuperação de informações científicas. Por meio dela, é possível fazer perguntas em linguagem natural e obter respostas baseadas em artigos da base, com links e referências. “As bibliotecas estão acompanhando a transformação impulsionada pela inteligência artificial. Saímos de um sistema de catálogos físicos para um ambiente digital baseado em busca booleana. Agora, com a Scopus AI, passamos a contar com a chamada pesquisa generativa”, explica o bibliotecário da UESPI, Edimar Lopes.

A ferramenta também utiliza o conceito de web semântica, o que permite identificar não apenas termos exatos, mas também os significados relacionados às palavras buscadas. Outro recurso é a geração de mapas mentais, que mostram visualmente os principais temas relacionados ao assunto pesquisado. “Você pode fazer perguntas como ‘qual a importância da inteligência artificial para o jornalismo ou para a biblioteconomia?’. A ferramenta analisa a produção técnica e científica disponível e apresenta uma resposta com base nos documentos da base de dados”, afirma Edimar.

A iniciativa da UESPI busca inserir a universidade nas discussões sobre o uso de novas tecnologias aplicadas ao ensino e à pesquisa. “A UESPI tem o papel de acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico e também de propor soluções. O uso da inteligência artificial está presente em diversas áreas e precisa ser considerado no contexto acadêmico”, destaca o bibliotecário.

Edimar também chama atenção para a responsabilidade do pesquisador no uso da ferramenta. Ele ressalta que a tecnologia pode contribuir para agilizar processos, mas não substitui a análise crítica. “A inteligência artificial pode facilitar o acesso à informação, mas cabe ao pesquisador avaliar e validar as fontes. A leitura atenta continua sendo essencial.”

A atividade reforça o princípio da biblioteconomia que defende o aproveitamento eficiente do tempo de quem busca informação. Para o bibliotecário, esse avanço tecnológico pode contribuir para tornar a pesquisa mais direcionada, sem substituir o papel reflexivo do pesquisador.

Inscrição feitas por meio de link: https://elsevier.zoom.us/meeting/register/vp1oof1wSiWbWx0p2jSBWA#/registration