Por Giovana Andrade

Na manhã desta quinta-feira (30), aconteceu o evento PIBID e RP na UESPI- edital 2022/2024, que tratou sobre o desenvolvimento das atividades tanto do PIBID quanto da Residência Pedagógica, explorando estratégias, experiências vividas pelos docentes e discentes e tudo que foi produzido durante o primeiro ano com foco nos resultados parciais.

Estiveram presente no evento a Pró-reitora da PREG, Profª Mônica Gentil, a Coordenadora Institucional do PIBID, Profª Kelly Polyana, a Coordenadora Institucional do Programa Residência Pedagógica, Profª Kátia Magaly Pires Ricarte, a Profª Eliene Pierote, a Coordenadora de área do PIBID, Profª Francisca Lima e a Profª Shirlei Marly.

A Professora Kelly Polyana, docente do curso de biologia e Coordenadora institucional do PIBID, destacou que esse ano foi intensamente dedicado ao trabalho, começando com o envio da proposta institucional, envolvendo reuniões com os coordenadores de área para organização da proposta e sua implementação após aprovação na universidade. Durante esse período, visitou diversas escolas, observando o desenvolvimento da educação em sala de aula, incentivando a formação profissional e inicial dos alunos, bem como a formação continuada dos supervisores envolvidos no projeto.

“Realizamos várias juntas técnicas em todos os campi da universidade que implementaram núcleos do PIBID, totalizando doze distribuídos em doze áreas, representando verdadeiras transformações. Além disso, estamos atualmente discutindo todo o material didático produzido, eventos realizados e tudo relacionado à formação dos professores”.

Ainda de acordo com a Professora para monitorar o gerenciamento do programa, foram empregados relatórios parciais enviados pelos professores à Coordenação Institucional a cada seis meses e, atualmente, estão caminhando para a etapa final, marcada para abril de 2024. “Já estamos prevendo as atividades para o final deste ano e para o próximo edital, que abrangerá o período de 2024 a 2026. Nossa intenção é continuar com o mesmo trabalho de zelo, dedicação e organização”.

Professora Kelly Polyana, coordenadora institucional do PIBID.

A Coordenadora do Residência Pedagógica, Profa. Dra. Kátia Magaly Pires, explica que  o programa teve como objetivo imergir os residentes na unidade escolar, conhecida como escola campo. Essa abordagem permitiu que os alunos explorassem inovações metodológicas, buscando reformular as práticas docentes, ao mesmo tempo em que se desenvolve a visão de um novo professor. O novo perfil docente é caracterizado por uma abordagem humanística e integral, com respeito à interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e heterogeneidade dos grupos nas salas de aula.

“Hoje, nossa tarefa é disseminar esses temas e proporcionar aos nossos alunos a oportunidade de publicar o que construíram em cada subprojeto.  Para isso, iniciaremos com uma mesa redonda, seguida das apresentações de trabalho. Observamos que ao concluir este projeto de um ano, os feedbacks foram bastante significativos. Em relação aos subprojetos, abraçamos 9 municípios, atendendo 510 residentes, com a participação de 34  docentes orientadores e 103 preceptores, todos engajados em seus respectivos componentes curriculares, como geografia, educação física e química. Além disso, o programa incentiva a saída do ciclo tradicional, focado apenas no conteúdo curricular, e busca envolver toda a comunidade escolar, incluindo não apenas os alunos, mas também os professores, a direção, as famílias e toda a comunidade”.

A Coordenadora do Residência Pedagógica, Profa. Dra. Kátia Magaly Pires.

 O discente do curso de Geografia, José Silva, faz parte do PIBID na escola CETI Joel Ribeiro. Ele explica que seu projeto trata sobre a sala temática, sala Geográfica, que visa promover a integração e interdisciplinaridade dentro da escola, além do engajamento dos alunos e o aprofundamento do conhecimento deles em relação ao conteúdo.

“O projeto focou nas cinco regiões do Brasil, buscando proporcionar maior compreensão sobre a cultura, economia e características geográficas de cada região. Observamos que muitos alunos não tinham esse conhecimento anteriormente e nem buscavam adquiri-lo. As atividades, como a construção de maquetes e a produção de mapas, foram interessantes, pois ao  trazer esse projeto para a escola, notamos um aumento no engajamento dos alunos em sala de aula”.